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Não procura passear para não despertar curiosidade. E' in- calculavel o numero de pessoas quo chegam a esta cidade afim dc assistirem á sensacional luta re* vanche entro Dempsey e Tunney. Tunney, conversando com um dos seus amigos Íntimos, decla- rou: Dempsey, afigura-se-mo um homem mais perigoso do que nunca. Para não ser derrotado empregará todos os meios. E'. a vaidade de quem foi rei... Terei pela fronte um leão ver- dadeiramente esfomeado, mas te- rei o cuidado de afastar as suas •garras adunc-js. : [i ./'^ÈÈ:W:-' ¦'*S ti 9V?^-ÇSI! I Kl*, A palavra de Tunney, um dia antes do encontro CHICAGO. 20 (Do nosso corre&pcndenw) Tunney mos- tJs "'uuíios de Gane Ttr.i-jpy parecem de aço... Har- rj'* Greb, Tom. Gihbons e7-áçk. Bempsey.*,hão de ter na memerja as sensações deliciosas que tiveram filiando o enfrentaram... E'jfav(;rito da pugna de Hinariitã*. ¦'.¦¦¦¦¦-—.. . -^..t-..*****.,-¦*••¦ De.,j.i\). de ii horas .viio cn- tirar-se; frente aVfreííté os. d.iis ;visMii!„'.--:'J;U'k Deni|i-iijy q üóh-ri Timncy. •. -'''. ,-.•¦ l)í'.-o<\s .punhos di.^ tèrrp dc- pcuiiii nesto ínonienLiru-de-iaTo- fro de milhões de iilmas, transi- tiit-r pela ansiedade da vietoria fsitipenila. ' ' ' . _ A pugna vac.ser de hércules. 'OV dois terríveis adversários estãp dispostos' á; conquista do mesmo sceplro —*, e Dem psey leyli nos pulsos uma energia maior:'a da "revanche". Elle quer vencer! clie preci- su vencer! eis o iliíetuma sein pontas em o>ie o meUeu.o sou destino dc forra. Ou vence ou está morto definitivamente o femivel "Leão de Utah". Tunney tem sido o seu pe-a- dêl.ò desde a pugna titaniça em quo llie arrebatou dos punho-, de garra a coroa de campeão, o escudo da nova heráldica dos destinos modernos: "O mais forte". Dempsey tem,visto 'ultima- mente a sua soberania pcricli- tar, como cslrella que ameaça apagar-se num céo glorioso. Jti a lula.com Sharkey não •lli:.' deu íiíiia vjetoria-* limpida, llliuvti protesto.-'. Allegou-se até .a sua illegalidadc pelo re- i*iir-n extremo, dos golpes pro- liibidos. .. -;*: * . ¦. .: '• !'n;' um triz Dempsey não 'enfrentaria amapliã o famoso rival'.— .'e Bl.iarkey o substitui- ria deante de Tímriey.! Assim, o encontro de amanhã se . revtü.le .de característicos sensticionnes, que estão angus- 'liando iodos os peitos. Quem vencerá?- A duvida se equilibra. Se por ventura *Gene Tunney é o, ía- vorito da graiíde pugna, tam- bem rJátílc Dempsey ainda pos- sue'do ferro os'seus músculos, T.unn.ey teme-ro. Temu-üie a desl,rc/a,'a resistência dc aço, o furor dos seus embates. i Serão, como ; dissemos, dois gigantes face á face.. Ambos tem um desejo: abater o outro. A luta será uma luta sem I transigencias, uma luta acirra- .^..«..?..•..-•«••.••'«•«'•«'•««•«•'•••'••«•'••''•'¦•l'''»''t<<»«t'«* ARCA DE NOE'... XIII Góes Calmon (l'ara ser cantado e ndoittado nit* eimltit bahiann.s, i-oin a ' nniskn llymno da Baadclra). I Salve lindo pendão «das comidas, Ratazana de immenso buraco, com tua presença convidas Tcda gente a fechar o casaco!.., :ESTRIB1LH0 Avança, que é eese o teu officio, se pões a burra cheia; Mas toma cuidado que esse vicio Te sapeca ainda na cadeia!. .. 1 Sobre a irrrn-r.isa Naçiio Brasileira, Rato velho, voraz roedor, Não ha farca nem ha bandalheira Que não tenha o teu voto a favor],. (Bis) ¦STRIBILHO Avança, que c esae. etc. . . v (Bis) ARY PAVÃO A PADL1N0 A MANHà palestra, em Chicago, m o terrível pugilista (Do nosso corrcsnondcntc ClinrlcM HarriNon) CHICAGO, Setombro de 1927. E' sempre interes- sante palestrar-se com um campeão tle box. Paulino Uzcutlum, o terrível basco, idolo do publico sportivo da Hespanha, é, apezar do seu physlco de gigante, um ho- mem amável, acostumado a usar luvas... de pellica nos "footings". Consorcla-se em seu todo a robusta harmonia dos seus nervos do athlota ás linhas do um perfeito "gcntleman". Parece um joven de vinte annos. ²Nio tenho necessidade do pensar nem de amor disse-nos Paulino Uzcudum, pousando a sua enorme mão sobro os nossos hombros. ²No cmtanto, não desde? nho as mulheres. Não me preoecupam os assurnptos públicos. Vivo, apenas, para os sports.- Assim eram os jovens gre. gos em épocas remotas. Paulino Uzcudum falou- nos, sem reservas, do gran- de rnatch revanche entre Jack Dempsey o Gene Tun- ney. O terrível vencedor do ne. gro Harry Wills, embora não olvido o revez que lhe in- flingiu nempsey, admira-o pela alma feroz que elle pos- sue quando sobo ao tablado. ²Dempsey não parece o mesmo homem quando luta. JS' uma verdadeira pnnüíera humana, essa panthera quo derrubou o cotv-boy Jess ^Mllard, cujo peso è do 270 libras! Conheci uma vez os pu- nhos dc aço de Dempsey que se não me fizeram grande mal, todavia, mo deixaram um tanto abalado... Mas, penso, que a "revan- che" será uma coisa brutal. A combatividaile do "Leão de Utali", as suas arremet- tidas, o desejo que tem do arrebatar o titulo cm poder de Gene Tunney, tudo isso trará ú luta momentos do maior #moção. Jtfis so Dempsey não ven- ucr dessa vez poderá consi- ilorar-sc uni homem perdi- dn. Penso que se Uempsey conseguir supportar o seu adversário até round, d ifflci.l mérito pcnlerá. B' uma questão dc lionra a re- habilitação de Dempsey. Entretanto, a maioria dos críticos acha que Tunney será. ii vencedor. Esperemos pelo resultado. —'Charles ilarrison. Dempsey continua a nr.o ter medo de caretas... CHICAGO, 20 (Do nosso cerrespondente) -— Jack Dempsey fez, esta.manhã, um longo passeio pelos arredores da cidade. A sua figura é alvo de attenções espe* ciaes. "Leio de Utah,, mostra-se bem humorado. Não receia o seu an- tagonlstá. Falando a um riijtí. seus ""sp-Si1*^ ring praters", declarou: Não preciso de um milhão do argumentos para provar de que fui da outra vez vencido por acaso por Tunney. Sharkei era um far- do de carne que eu me vi livre no oabo do round. Se eu vencer amanhã, quero ver o que dirá de mim essa mela dúzia de Interessa- dores que me acoimam de desleal. Formidável renda do matei} Pelos cálculos do empresário Tcx Rickard, a renda do match revanche Dempsey-Tunney, a roali- zar-se amanhã no amplo "Soldior's field,, de Chicago, excederá a cin- co milhões de dollares, ou seja, em nossa moeda, cerca de quarenta e dois mil duzentos e cincoenta con- tos de réis, E'i não ha duvida, um bello re- cord... de dollares. Um milhão de dollares! A bolsa do vencedor do grande prélio th amanhã, no " Soldier's field;,-, de Chicago, será de um mi- llião <le dollares, ou em nossa moe- da, cerca dc oito mil quatrocentos d cincoenta contou, no cambio de hontem. Estão virtualmente ter- minados os treinos CHICAGO 20 (Do nosso cor- réspondenté) Dempsey e Tun- ney os dois antagonistaa que se vão defrontar amanhã no A ESPOSA DEMPSEY Como ÔtcIIa Taylor aguarda as vicíorias do famoso "boxeur" {Do nosso correspondente CHARLES HARRISON)'. NOVA YORK, setembro de 1927.. Por que se teria apaixonado Stclle Taylor? Pelo boxeur, o extraordinário Dempsey, pela robustez, pela bravura do sportmwt, ou pelo seu sorriso o sor- riso do homem paníl-eira mansa, deante do olhar da corsa que o adora? ' Ü A eSse respeito, •interrogaram a linda espoisa do bo- lxeur.-. Os jornalistas aqui assediam Stelle Taylor. A' pergunta sobre os .motivos da sua paixão, ella res- pondeu numa phrase curta, que é itudo: ²Eu goisio dei lo-.. O amor de Stelle Taylor é um romance, diariamente tipfesicrutado pela cklade, *e se o casal viaja, segue com l^teHo *e -Dempsey a curiosidade de Nova York, dc Chicago, e ;íl'a Virgínia. *a\ Stelle Taylor é um deslumbramento.' : 11! A sua belleza, a sua graça faziam surfar,, de emoções venenosas, os corações das oütrais americanas, lindas •támbom. Tendo sido preferida pelo boxeur y famoso, aquellas féinoções inconfessáveis augmentaram de um modo sin- Aguiar. ²Ella não é tão bonita assim...- j|. lato é um commentario commum, nas strcets das gran- ;|des cidades vanlcees, quando uma mulher sincera elogia, de- ante de outras, a belleza rara de Stelle -que Dempsey des- posou... E Stelle Taylor soffre? . Agora ella vao «offrer.. .* Md-quer assistir ao -encontro de Dempsey com Tunney. E' sempre assim."¦''. ' ;* * '" Quando a multidão freme de enthusiasmo nos dias sèn- sacionaes das lulas de Dempsey, Stelle Taylor foge "ao rumor da multidão... E soffre, ansiando pela victoria dos pulses colossaes daquelle homem que seria um modelo excellenle para Rodin. O autor de Le pensettr imaginou o physico do boxeur na estatua que o Louvre recolheu. ¦Stelle Taylor adara o seu gigante. E quer contemplal-o* depois das lutas, para sorrir, com elle, gosando a victoria, ou para victorial-o, após uma derrota, a sós, num delírio de beijos que valem uma glo- rificaeão... CHARLES HARRISON., L Jzctidua Soldiers .Field" terminaram se- Kunda-feira virtualmente os seus ensaios. Agora, do preferencia, á noite, com luz artificiai; aquelles purí- listas entregam-se a exercícios moderados quo são assistidos aliienâs, pelos seus "sparrin partners". Tunney exercita-se e re- pousa CHICAGO-— 20 (Do nosso cor- respondonte) Comquanto pou- co, fale sobre o encontro -do amanhã, Gene Tunney preoc- cupa-ee -demasiadamente comsi- go. Chega a ter excesso de cuidados, Hontem, á noite após o exer- cicio moderado sob luz artificial, Tunney leu os jornaes, recolhen- do-se -depois aos seus apparta- mentos Íntimos para repousar. Ao seu "bungalow no Hotro Shermau vão poucas pessoas. Tunney está curado CHICAGO 20 (Do nosso cor- 0 general Nepomu- ECOS DO 5 DE andou rn? Segue o exemplo do mi- nislro da Guerra... Uma decisão do Supremo Tribunal Militar nâo acatada por S. Ex. i , Xão nos devemos surprehender com o gesto quixotesco do general Nepomuceno Costa, investindo contra o Poder Judiciário e que- rendo intervir ostensivamente na administração do Estado de Mi- nas, O general de Juiz de Fora não seguo senão o exemplo do minis- tro da Guerra que, ate hoje, não acatou a decisão do Supremo Tri- bunal Militar quando, provocado a se pronunciar sobre o acto que afastou o coronel Luiz Raniôa da direcção do Laboratório Chimi- co o Pharmaceutlco Militar, £ul- minou o acto do ministro. Até agora, apesar da insisten- cia do coronel Ramôa, a quem aliás não defendemos, o ministro não o mandou reassumir o car- go e despachando um requeri- mento do advogado Dunsheo do Abriinches, assim so externou: "O signatário desto requeri- monto, não provou ter poderes para fazer o pedido do que aqui se cogita. Âleni disso, mesmo que os tenha._não sendo admissível a intervenção de terceiros, sem fun- eeão, determinada em Lei, nas relações de serviço dos militares com as autoridades a que estão elles subordinados, deixo do to- mar em consideração y requeri- mcnio,"- ., . MI Apresentou-se hontem á prisão, no comman- do da Região de São Paulo, o tenente Oriondo Leite Ribeiro S. PAULO, «0 (A. B.) Apresentou-se. hontem ao Çom- mando da Região Militar do Es- tado de S. Paulo, o tenente de Cavallaria Oriondo Leito Ribei- ro, um dos officiaee do exercito envolvidos na revolução de 1924, e que, por esse motivo, foi con- demnado pelo Juiz Federal desta secção a dois annos de reclu- são em uma fortaleza.- O tenente Leite Ribeiro, que chegou da Argentina, apresen- tou-so A prisãjD espontaneamente, tendo sido acompanhado ao Quartel General pelps seus an- tigos advogad"ou c amigos, Sr. Plinio Barreto e Antônio Men- donca. As inundações México ii :•#*. ILEGÍVEL* 25.000 pessoas sem abrigo MÉXICO, 20 (Havas) ~ São calculados em 23.000 o numero de pessoas que ficaram sem iiiirigo, cm conseqüência das ': inundações do Lcrnía. Milhares %, 0 campeão Gene Tuone? rece berá a quantia Uoiianíe de nm mílúão de dollars... A alma do "Leão de Utah" adormece na hora da pt> leja. Em cima da lona, o c orpo quasi nu, Jack Demp- sey não é esse homem que sorri... Dentro de poucas horas, diante de Gene Tunney, a alma do "Leão de Utah" vae adormecer! .i'.. . \ : falando á imprensa sobre as in* sinuacões levantadas, nor D.cm- psey a respeito dc mr/projectado golpe de esperteza contra elle, an- tes do: seu encontro conT'Tunncy em Philadeiphia, disse que se trata de "uma campanha insiaiosn, desti- nada, apenas, a irritar Tunney,,.. Um protesto contra a re- alização do match no; Campo do Soldado: 'OHIOA-GiÓ,* 20 (Americanav"-*-- As autoridades poliéiacs o imiiiici- pães de Chicago receberam violen. to protesto de um rgícrciuio du ci« w respondonte especial). OS te- clínicos . qiio . cuidam do ferimen- to que Tunney recebeu no olho direito, accidontalmente num trei- no, declararam quo esse feri- mento está. inteiramente curado. A mancha roxa .conseqüência de um soeco de 'Williams, num treino da semana passada, está quasi desappareclda. Dempsey alimenta-se bem CHICAGO 20 (Do nosso cor- respondente) Dempsey tem bom appetite. Alimenla-eo bem. Prefere chocolate pela manhã o A posição em í^j cahiu Sharkey,. quando venci*» > por Dempsey dade, contra a realização do match ' Dempsey x Tunney, sob a allegaçãt» de que o Soldier's Field (campo do soldado) não foi construído para taes espectaculps. pão de Int. À esposa do treina- dor Flynn desveln.-so nesse mis- ter, Quem será o juiz? CHICAGO 20 (Do nosso cor- respondente^ Até a hera em que telegrjujho não estava defini- tivamente escolhido o juiz. En- tretanto, é poasivel que a es- colha recaia no archl-milliona- rio George Lytheu, um dos aba- usados technicoa novayorquinos. Declarações do "mena- ger" de Tunney CHICAGO, 20 (Americana) Gibson, o "menager" de Tunney, t«.^W»«^.lS>».#N»t-^MÍ..f*^0*..S>»tHt«'t«MI»««t«t««^ 0 80° anniversario de Hindenburg BERLIM, 20 (Americana) Picou assentado, declarar-se íe- riado nacional o. dia 2 de outu- bro próximo, em que passa o 80" anniversario natalicio do pre- sidente Hindenburg. O regulamento para o desenvolver da luta CHICAGO, 20. (Americana) —A, Commissão Atliletica de Illinois assumiu o pleno controle do match de depois de amanhã, entre Dem- psey e Tunney, a realizar-se no Sordier's Fi_eld. Ainda hoje, aqucl- ia commissão organizará e dafá pn« blicidade ao regulamento que será obedecido no desenvolver da gran-* de luta pugilistica. *Hfl»t >•••••» .«fi.. •-•.>•..•¦¦•.«•..•..#.. •««•«•#« de i>es«oas soffreram prejuízos consideráveis, havendo, no em- tanto até agora apetiíVs (seis mortos. A cidade do Acambaro aeha-se em grande parto des- truida. O presidente Callcs enviou um trini do provisão ft soccorro i>s victiwis. As autoridades, feor seu lado* lem-so mostrado soli- (•'taff, provendo os desamparados do necessário. ¦*«<*««i't»w«S>«*»«l|ll|lltll»llt>l'>lltl.tl.tllS)ll<|*^.,tH<llS>sS completou o circuito aéreo do Mediter raneo i -..>' PARIS, 20 (A. A.) •— 0s'-avli« dorea Pelletier d'Oisy e Conl», que hontem chegaram ao aerfl'» dromo de La Bourget. em v*3ò directo do Casa Branca, realiza- ram o ojrcuito completo do Mo- dlterraueo, numa distancia da •1LJ..I0 kilometjaa em 85 haras.- ¦¦¦'¦'-¦m ¦'¦¦•S.VÍJ m

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da pelo ódio de vencer .sob pe-na do morrer".'

Quaito a Dcmpsey, parti-culaniicntc, este dilemma soimpõe, .

O "Leão dc Ula!v",.sc Tor aba-tido amanhã, passará definiu-vamcnle ao rol dos velhos emansos leões do jardim zoolo-ico...

tra-se mais amigo de ficar emcasa do que seu antagonista, Dem-psey. Não procura passear paranão despertar curiosidade. E' in-calculavel o numero de pessoasquo chegam a esta cidade afim dcassistirem á sensacional luta re*vanche entro Dempsey e Tunney.

Tunney, conversando com umdos seus amigos Íntimos, decla-rou:

— Dempsey, afigura-se-mo umhomem mais perigoso do quenunca. Para não ser derrotadoempregará todos os meios. E'. avaidade de quem já foi rei...

Terei pela fronte um leão ver-dadeiramente esfomeado, mas te-rei o cuidado de afastar as suas•garras adunc-js.

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A palavra de Tunney, umdia antes do encontro

CHICAGO. 20 — (Do nossocorre&pcndenw) — Tunney mos-

tJs "'uuíios de Gane Ttr.i-jpy parecem de aço... Har-rj'* Greb, Tom. Gihbons e7-áçk. Bempsey.*,hão de terna memerja as sensações deliciosas que tiveramfiliando o enfrentaram... E'jfav(;rito da pugna deHinariitã*. ¦'.¦¦¦¦¦- —.. . -^..t-..*****.,-¦*••¦

De.,j.i\). de ii horas .viio cn-• tirar-se; frente aVfreííté os.d.iis ;visMii!„'.--:'J;U'k Deni|i-iijy qüóh-ri Timncy. •. -'''. ,-.•¦

l)í'.-o<\s .punhos di.^ tèrrp dc-pcuiiii nesto ínonienLiru-de-iaTo-fro de milhões de iilmas, transi-tiit-r pela ansiedade da vietoriafsitipenila. ' ' ' . _A pugna vac.ser de hércules.

• 'OV dois terríveis adversáriosestãp dispostos' á; conquista domesmo sceplro —*, e Dem pseyleyli nos pulsos uma energiamaior:'a da "revanche". •

Elle quer vencer! clie preci-su vencer! eis o iliíetuma seinpontas em o>ie o meUeu.o soudestino dc forra. Ou vence ouestá morto definitivamente ofemivel "Leão de Utah".

Tunney tem sido o seu pe-a-dêl.ò desde a pugna titaniça emquo llie arrebatou dos punho-,de garra a coroa de campeão, oescudo da nova heráldica dosdestinos modernos: "O maisforte".

Dempsey tem,visto 'ultima-mente a sua soberania pcricli-tar, como cslrella que ameaçaapagar-se num céo glorioso.

Jti a lula.com Sharkey não•lli:.' deu íiíiia vjetoria-* limpida,llliuvti protesto.-'. Allegou-seaté .a sua illegalidadc pelo re-i*iir-n extremo, dos golpes pro-liibidos. .. • -;*: * . ¦. .:

'•

!'n;' um triz Dempsey não'enfrentaria amapliã o famosorival'.— .'e Bl.iarkey o substitui-ria deante de Tímriey.!

Assim, o encontro de amanhãse . revtü.le .de característicossensticionnes, que estão angus-'liando iodos os peitos.

Quem vencerá?-A duvida se equilibra. Se por

ventura *Gene Tunney é o, ía-vorito da graiíde pugna, tam-bem rJátílc Dempsey ainda pos-sue'do ferro os'seus músculos,

T.unn.ey teme-ro. Temu-üie adesl,rc/a,'a resistência dc aço, ofuror dos seus embates.

i Serão, como ; dissemos, doisgigantes face á face..

Ambos tem um só desejo:abater o outro.

A luta será uma luta semI transigencias, uma luta acirra-.^..«..?..•..-•«••.••'«•«'•«'•««•«•'•••'••«•'••''•'¦•l'''»''t<<»«t'«*

ARCA DE NOE'...XIII

Góes Calmon(l'ara ser cantado e ndoittado

nit* eimltit bahiann.s, i-oin a' nniskn dò llymno da Baadclra).

I

Salve lindo pendão «das comidas,Ratazana de immenso buraco,Só com tua presença convidasTcda gente a fechar o casaco!..,

:ESTRIB1LH0

Avança, que é eese o teu officio,Vê se pões a burra cheia;Mas toma cuidado que esse vicioTe sapeca ainda na cadeia!. ..

1

Sobre a irrrn-r.isa Naçiio Brasileira,Rato velho, voraz roedor,Não ha farca nem ha bandalheiraQue não tenha o teu voto a favor],.

(Bis)

¦STRIBILHO

Avança, que c esae. etc. . .

v

(Bis)

ARY PAVÃO

A

PADL1N0A MANHÃ palestra,em Chicago, m o

terrível pugilista(Do nosso corrcsnondcntc

ClinrlcM HarriNon)CHICAGO, Setombro de

1927. — E' sempre interes-sante palestrar-se com umcampeão tle box. PaulinoUzcutlum, o terrível basco,idolo do publico sportivo daHespanha, é, apezar do seuphyslco de gigante, um ho-mem amável, acostumado ausar luvas... de pellica nos"footings".

Consorcla-se em seu todoa robusta harmonia dos seusnervos do athlota ás linhasdo um perfeito "gcntleman".

Parece um joven de vinteannos.

Nio tenho necessidadedo pensar nem de amor —disse-nos Paulino Uzcudum,pousando a sua enorme mãosobro os nossos hombros.

No cmtanto, não desde?nho as mulheres. Não mepreoecupam os assurnptospúblicos. Vivo, apenas, paraos sports.-

Assim eram os jovens gre.gos em épocas remotas.

Paulino Uzcudum falou-nos, sem reservas, do gran-de rnatch revanche entreJack Dempsey o Gene Tun-ney.

O terrível vencedor do ne.gro Harry Wills, embora nãoolvido o revez que lhe in-flingiu nempsey, admira-opela alma feroz que elle pos-sue quando sobo ao tablado.

Dempsey não parece omesmo homem quando luta.JS' uma verdadeira pnnüíerahumana, essa panthera quoderrubou o cotv-boy Jess^Mllard, cujo peso è do 270libras!

Conheci uma vez os pu-nhos dc aço de Dempsey quese não me fizeram grandemal, todavia, mo deixaramum tanto abalado...

Mas, penso, que a "revan-che" será uma coisa brutal.

A combatividaile do "Leãode Utali", as suas arremet-tidas, o desejo que tem doarrebatar o titulo cm poderde Gene Tunney, tudo issotrará ú luta momentos domaior #moção.

Jtfis so Dempsey não ven-ucr dessa vez poderá consi-ilorar-sc uni homem perdi-dn. Penso que se Uempseyconseguir supportar o seuadversário até aó 7° round,d ifflci.l mérito pcnlerá. B'uma questão dc lionra a re-habilitação de Dempsey.

Entretanto, a maioria doscríticos acha que Tunneyserá. ii vencedor.

Esperemos pelo resultado.—'Charles ilarrison.

Dempsey continua a nr.oter medo de caretas...CHICAGO, 20 — (Do nosso

cerrespondente) -— Jack Dempseyfez, esta.manhã, um longo passeiopelos arredores da cidade. A suafigura é alvo de attenções espe*ciaes."Leio de Utah,, mostra-se bemhumorado. Não receia o seu an-tagonlstá.

Falando a um riijtí. seus ""sp-Si1*^ring praters", declarou:

— Não preciso de um milhãodo argumentos para provar de quefui da outra vez vencido por acasopor Tunney. Sharkei era um far-do de carne que eu me vi livreno oabo do 7° round. Se eu venceramanhã, quero ver o que dirá demim essa mela dúzia de Interessa-dores que me acoimam de desleal.

Formidável renda domatei}

Pelos cálculos do empresárioTcx Rickard, a renda do matchrevanche Dempsey-Tunney, a roali-zar-se amanhã no amplo "Soldior'sfield,, de Chicago, excederá a cin-co milhões de dollares, ou seja, emnossa moeda, cerca de quarenta edois mil duzentos e cincoenta con-tos de réis,

E'i não ha duvida, um bello re-cord... de dollares.

Um milhão de dollares!A bolsa do vencedor do grande

prélio th amanhã, no " Soldier'sfield;,-, de Chicago, será de um mi-llião <le dollares, ou em nossa moe-da, cerca dc oito mil quatrocentosd cincoenta contou, no cambio dehontem.

Estão virtualmente ter-minados os treinos

CHICAGO — 20 (Do nosso cor-réspondenté) — Dempsey e Tun-ney — os dois antagonistaa quese vão defrontar amanhã no

A ESPOSADEMPSEYComo ÔtcIIa Taylor aguarda

as vicíorias do famoso"boxeur"{Do nosso correspondente CHARLES HARRISON)'.

NOVA YORK, setembro de 1927.. — Por que se teriaapaixonado Stclle Taylor?

Pelo boxeur, o extraordinário Dempsey, pela robustez,pela bravura do sportmwt, ou pelo seu sorriso — o sor-riso do homem — paníl-eira mansa, deante do olhar da corsaque o adora? '

Ü A eSse respeito, já •interrogaram a linda espoisa do bo-lxeur.-.Os jornalistas aqui assediam Stelle Taylor.A' pergunta sobre os .motivos da sua paixão, ella res-

pondeu numa phrase curta, que é itudo:Eu goisio dei lo-..

O amor de Stelle Taylor é um romance, diariamentetipfesicrutado pela cklade, *e se o casal viaja, segue coml^teHo *e -Dempsey a curiosidade de Nova York, dc Chicago, e

;íl'a Virgínia.*a\ Stelle Taylor é um deslumbramento.'

: 11! A sua belleza, a sua graça já faziam surfar,, de emoçõesvenenosas, os corações das oütrais americanas, lindas•támbom.

Tendo sido preferida pelo boxeur y famoso, aquellasféinoções inconfessáveis augmentaram de um modo sin-Aguiar. Ella não é tão bonita assim...-j|. lato é um commentario commum, nas strcets das gran-;|des cidades vanlcees, quando uma mulher sincera elogia, de-ante de outras, a belleza rara de Stelle -que Dempsey des-posou...

E Stelle Taylor soffre?. Agora ella vao «offrer.. .* •

Md-quer assistir ao -encontro de Dempsey com Tunney.E' sempre assim. "¦''. ' ;* * '"

Quando a multidão freme de enthusiasmo nos dias sèn-sacionaes das lulas de Dempsey, Stelle Taylor foge "ao rumorda multidão...

E soffre, ansiando pela victoria dos pulses colossaesdaquelle homem que seria um modelo excellenle para Rodin.

O autor de Le pensettr imaginou o physico do boxeurna estatua que o Louvre recolheu.

¦Stelle Taylor adara o seu gigante. •E só quer contemplal-o* depois das lutas, para sorrir,

com elle, gosando a victoria, ou para victorial-o, após umaderrota, a sós, num delírio de beijos que valem uma glo-rificaeão... — CHARLES HARRISON.,

L

Jzctidua

Soldiers .Field" terminaram se-Kunda-feira virtualmente os seusensaios.

Agora, do preferencia, á noite,com luz artificiai; aquelles purí-listas entregam-se a exercíciosmoderados quo são assistidosaliienâs, pelos seus "sparrinpartners".Tunney exercita-se e re-

pousaCHICAGO-— 20 (Do nosso cor-

respondonte) — Comquanto pou-

co, fale sobre o encontro -doamanhã, Gene Tunney preoc-cupa-ee -demasiadamente comsi-go. Chega a ter excesso decuidados,

Hontem, á noite após o exer-cicio moderado sob luz artificial,Tunney leu os jornaes, recolhen-do-se -depois aos seus apparta-mentos Íntimos para repousar.

Ao seu "bungalow no HotroShermau vão poucas pessoas.

Tunney já está curadoCHICAGO — 20 (Do nosso cor-

0 general Nepomu- ECOS DO 5 DEandou rn?

Segue o exemplo do mi-nislro da Guerra...

Uma decisão do Supremo TribunalMilitar nâo acatada por S. Ex.

i ,Xão nos devemos surprehender

com o gesto quixotesco do generalNepomuceno Costa, investindocontra o Poder Judiciário e que-rendo intervir ostensivamente naadministração do Estado de Mi-nas,

O general de Juiz de Fora nãoseguo senão o exemplo do minis-tro da Guerra que, ate hoje, nãoacatou a decisão do Supremo Tri-bunal Militar quando, provocadoa se pronunciar sobre o acto queafastou o coronel Luiz Raniôa dadirecção do Laboratório Chimi-co o Pharmaceutlco Militar, £ul-minou o acto do ministro.

Até agora, apesar da insisten-cia do coronel Ramôa, a quemaliás não defendemos, o ministronão o mandou reassumir o car-go e despachando um requeri-mento do advogado Dunsheo doAbriinches, assim so externou:

"O signatário desto requeri-monto, não provou ter poderespara fazer o pedido do que aquise cogita. Âleni disso, mesmo queos tenha._não sendo admissível aintervenção de terceiros, sem fun-eeão, determinada em Lei, nasrelações de serviço dos militarescom as autoridades a que estãoelles subordinados, deixo do to-mar em consideração y requeri-mcnio," - ., .

MIApresentou-se hontemá prisão, no comman-

do da Região de SãoPaulo, o tenente

Oriondo Leite RibeiroS. PAULO, «0 (A. B.) —

Apresentou-se. hontem ao Çom-mando da Região Militar do Es-tado de S. Paulo, o tenente deCavallaria Oriondo Leito Ribei-ro, um dos officiaee do exercitoenvolvidos na revolução de 1924,e que, por esse motivo, foi con-demnado pelo Juiz Federal destasecção a dois annos de reclu-são em uma fortaleza.-

O tenente Leite Ribeiro, quechegou da Argentina, • apresen-tou-so A prisãjD espontaneamente,tendo sido acompanhado aoQuartel General pelps seus an-tigos advogad"ou c amigos, Sr.Plinio Barreto e Antônio Men-donca.

As inundaçõesMéxicoii

:•#*.ILEGÍVEL*

25.000 pessoas semabrigo

MÉXICO, 20 (Havas) ~ Sãocalculados em 23.000 o numerode pessoas que ficaram semiiiirigo, cm conseqüência das': inundações do Lcrnía. Milhares

%,

0 campeão Gene Tuone? receberá a quantia Uoiianíede nm mílúão de dollars...

A alma do "Leão de Utah" adormece na hora da pt>leja. Em cima da lona, o c orpo quasi nu, Jack Demp-sey não é esse homem que sorri... Dentro de poucashoras, diante de Gene Tunney, a alma do "Leão de

Utah" vae adormecer!.i'.. . \ :

falando á imprensa sobre as in*sinuacões levantadas, nor D.cm-psey a respeito dc mr/projectadogolpe de esperteza contra elle, an-tes do: seu encontro conT'Tunncyem Philadeiphia, disse que se tratade "uma campanha insiaiosn, desti-nada, apenas, a irritar Tunney,,..

Um protesto contra a re-alização do match no;

Campo do Soldado:'OHIOA-GiÓ,* 20 (Americanav"-*--

As autoridades poliéiacs o imiiiici-pães de Chicago receberam violen.to protesto de um rgícrciuio du ci«w

respondonte especial). — OS te-clínicos . qiio . cuidam do ferimen-to que Tunney recebeu no olhodireito, accidontalmente num trei-no, declararam quo esse feri-mento está. inteiramente curado.A mancha roxa .conseqüênciade um soeco de 'Williams, numtreino da semana passada, já estáquasi desappareclda.

Dempsey alimenta-sebem

CHICAGO — 20 (Do nosso cor-respondente) — Dempsey tembom appetite. Alimenla-eo bem.Prefere chocolate pela manhã o

A posição em í^j cahiu Sharkey,. quando venci*»> por Dempsey

dade, contra a realização do match 'Dempsey x Tunney, sob a allegaçãt»de que o Soldier's Field (campo dosoldado) não foi construído parataes espectaculps.

pão de Int. À esposa do treina-dor Flynn desveln.-so nesse mis-ter,

Quem será o juiz?CHICAGO — 20 (Do nosso cor-

respondente^ — Até a hera emque telegrjujho não estava defini-tivamente escolhido o juiz. En-tretanto, é poasivel que a es-colha recaia no archl-milliona-rio George Lytheu, um dos aba-usados technicoa novayorquinos.

Declarações do "mena-

ger" de TunneyCHICAGO, 20 (Americana) —

Gibson, o "menager" de Tunney,t«.^W»«^.lS>».#N»t-^MÍ..f*^0*..S>»tHt«'t«MI»««t«t««^

0 80° anniversario deHindenburg

BERLIM, 20 (Americana) —Picou assentado, declarar-se íe-riado nacional o. dia 2 de outu-bro próximo, em que passa o80" anniversario natalicio do pre-sidente Hindenburg.

O regulamento para odesenvolver da luta

CHICAGO, 20. (Americana) —A,Commissão Atliletica de Illinoisassumiu o pleno controle do matchde depois de amanhã, entre Dem-psey e Tunney, a realizar-se noSordier's Fi_eld. Ainda hoje, aqucl-ia commissão organizará e dafá pn«blicidade ao regulamento que seráobedecido no desenvolver da gran-*de luta pugilistica.

*Hfl»t >•••••» .«fi.. •-•.>•..•¦¦•.«•..•..#.. •««•«•#«

de i>es«oas soffreram prejuízosconsideráveis, havendo, no em-tanto até agora apetiíVs (seismortos. A cidade do Acambaroaeha-se em grande parto des-truida.

O presidente Callcs enviou umtrini do provisão ft soccorro i>svictiwis. As autoridades, feor

seu lado* lem-so mostrado soli-(•'taff, provendo os desamparadosdo necessário.

¦*«<*««i't»w«S>«*»«l|ll|lltll»llt>l'>lltl.tl.tllS)ll<|*^.,tH<llS>sS

completou o circuitoaéreo do Mediter

raneo i-..>'

PARIS, 20 (A. A.) •— 0s'-avli«dorea Pelletier d'Oisy e Conl»,que hontem chegaram ao aerfl'»dromo de La Bourget. em v*3òdirecto do Casa Branca, realiza-ram o ojrcuito completo do Mo-dlterraueo, numa distancia da

•1LJ..I0 kilometjaa em 85 haras.-

¦¦¦'¦'-¦m¦'¦¦•S.VÍJ

m

Page 2: NAS VÉSPERAS DA RWHE - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00543.pdf · Terei pela fronte um leão ver-dadeiramente esfomeado, mas te-rei o cuidado de afastar as

A HfANWA-^uarta-fcira, 21 de Setembro de 1!K7

ii

m.

A Manhã "¦ Dlrector — MARIO RODRIGUES.

,. Rctlnctur-cliclt* — Milton Ro-IdrIg-teN.t^Sfccretntio -r' Omiti». Joliln.-

-I Gerente — Mnrlii KtittrlBue» Pt*Vllio.

Totlii n vorreHponiIcncIn com-1 de

ííènclu.'

jtiia-i-cliil ilcverA aer dirigida * «o-

! AtlmInlK|ríi.-ii<>, retli.cçiio e offl.íçlnits, run 111 de Mnlo, 41,

UA-.Kl„iutltirnstr.\n.v o miAsii.t

....... S8S0OOre . . ..... _0$O0O

j'''PARA O ESTRANGEIRO.,*?Anno ,<:::-. 00*000' _e»*u»trc 3Bf000

Vim... .til'llll'S|t

' TclPiihiuiea. -r Director, Cen-¦|.tral 5591 — Gerente. 5596 — Se-Jcretario, 5595 e Official.

^Endereço telographico AmnnhA,

para à " coragem

ar wm Aos nossos annúnciantes_, O nosso único cobrador 6 o Sr.

/% T. do Carvalho, que tem pro-.uração para este fim. Outrosim,

tBÒ serão validos os recibos pas-Sádos no talão •'Forimiln n. 9".

• ¦f*«_'*i»i*>t.»..»¦.».»»«¦»¦¦¦••««*¦.»••>«•».—»•-_¦ **>..«'i>n|n> ¦>'*

EDIÇÃO DE HOJE:8 PAGINAS

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0

TreMi lello escrípto pelo capitão Dirmando Mido de Assis, m serviu

a Éamada ii

_^_-__j______._M__M__Ma_,MMBM-w^jMi^p^aMMi^^

oliOIIN o lil OU 8 BiiPlOHÜI US IIIII11I6160!______„__, ¦ --

Validade-ooooo-

Unia historia que precisa ser bem contada...

uemé bom não semistura...

, O professor Miguel Coutonâo quer ser intendenteem hypothese alguma

• ¦' - ¦ Em carta ao senador" Frontin; o illustre clinico

desiste formalmente "'de

sua candidatura' O senador Frontin recebeu,homem ;'i noitt;,. do professor¦J-tigiiçl Couto, uma.carta em quo'u

illustrò i-liiiico declara, for-«•.alniçnte; qiia não acceitará asua Indicação pnra intendente

"immifi; a.!, cm hjipptfièsé algd-,,mn, dando o-s motivos dessa attl-

ilude, que ó definitiva..l-.iti vtstii disso o senador' ca-

..iòcíi ròiihlrft, • hoje, os' seusamigos, afim' tle escolher outronome paru sor apresentado i.sliroxiinas eleít;õCK municipíies

' doIo districto.

5~~nÍTi~~~fnTí. íT"TTn mini í< i~^ram^rn'in~Ti~iT! íHfrní ui ~n~c_~~,r~if3!'~|jj

| CONTRAIRHEUMÂTISMQ;"NEVRALGIA

í ^IlNFLUENZA

__ ?vYíwM/ ' 1

DORES íde 1

CABEÇA\

DIPIMÂLKontem, na Câmara

0 caso Nepomuceno con-tinua em foco

No expediente. 0 Sr. Borgami-ni tratou do caso Nepomuceno

.Conto. Achavam-se também ins-'qrlptbs para falar sobre o assum-

¦'•pio os Srs. Moraes e Barros ejiiárréy Júnior, que proferiram'.ádiàr

os seus discursos pnra hoje."Na 'ordem do din,' faltou nume--

ro' 'para"as votações.- ¦'ifórápi encerradas ns. .discas-

sõos dos seguintes pro.iec.tos-:"X. .173 A, de 111.7. do Senado,. autorizando á abrir o credito pa-

ra pagar a D. Claudina Noguel-"i;_ 'Xlilrtins "a pensão concedida

'polo decreto legislativo n. -.570,de, li'!-!', com parecer favorávelifla Commissão de, Finanças; nu-mero- _Í*S 'B. dé 1927, autorizandon abrir, polr. Ministério da Ma-Tinha, o credito cspçoial para. pa*

¦ par. ar, cambio dò din; a impor-' tancia de tlollars 4.113.ltí5,46. ao1 sroverno americano para ooncer-•tos nos encoüraçados "S. Pau-;Iti" o "Minas Geraes"': n. «170,-.(Io 1!)27, autorizando a abrir, pe*

_6 Ministério da Fazenda, o cro-r)!.t0 especial Cie 51:8001000. para':*iijgar a. Vicente dos Santos Ca-

[neco: n.- 101 A,'•'de.-1927; abrln-['do uni credito de 710:000.000. pa-ira pagamento ao Estado do Cea-\ rá _.p empréstimo feito á Inspe-«etní-ia do Obras contra as Soe-\c.ti tendo parecer, com substitu-th;o, da Commissão de Finanças..

O general Nepomuceno Costa,tão desastrado o tão "brabo" lon-ge do fogo, na ultima revoluçãoviu as refregas de longe, mettl-do em bons pitéos, e em boas ca-mas, deixando no fogo — no fogoé o termo — os seus commanda-dos. notadamento o commandan-te de um regimento provisório,o capitão de cavallaria Dilerman-do Cândido de Assis.

Abandonado pelo general Ne-pomüceno, o exposto' ao fracas-so em Guahyra, o capitão Diler-mando, engenheiro militar, e lau-reado da Missão Franceza, nãonegou aquelle desastre, masapontou, em pagina» impressas,o procedimento desse general queacaba (le insultar o Estado deMinas e a magistratura do paiz.

Na Câmara, o deputado Azove-do Limo, teve oceasião de denun-ciar a. verdade sobre as lutas doParaníi, fazendo um discurso ve-hemente, ao saber que o mlnis-tro Setembrino, a serviço do"Me", negava ãquelle official odireito de publicar a sua defesaquando aceusado do capitulação.

Vamos dar agora a palavra aocapitão Dilermando de As-sis.

E' uma palavra insuspeita, por-que se trata de um official lo-galista, que affronta a prisão ao-cusando, de um modo amplo, ofamoso general.

Alludindo íl correspondênciamentirosa que lhe enviava parao theatro das operações o Sencral Nepomuceno, diz, no seu li-vro do narrativas o capitão Dl-lermándp:

"ííntrelanto, de que o Sr. go-ncral Ncponuiccno não linhaforças sufficicntcs para barrara passagem dos rcvoltosos fazcerteza não só a sua própriadeclaração últcrior, — exiicti-mente quando me mandava di-zer achai' conveniente que eufosse "fazer demonstraçõesdeante de Por Io Quinze" — co-mo os factos posteriores, quetudo vieram demonstrai! emcontrario de sua asseveração._~~lasl.il lombra,y quecu era ala-èádo a 'IO de agosto em SãoJosé por uma coliinma (pie oSr. general Nepomuceno nãohavia barrado iiem_ presen! idosigucr seu embarque, na mar-gem opposla ú oecupada poi'suas tropas, precisa e irônica*mente no dia em que ellc cs-crevia, tranqitillizaiido-me, umalacônica missiva onde assevera-va "em poucos dias liquidare-mos.esto caso".

Em outro capitulo do seu li-vro "Nas barrancas do -Alto Pa-ranCL", diz o capitão Dilerman-do, depois de alludir á surprozáde um ataque, dada a tranqüilll-dades dos telegrammtis que lheenviava o commodista que delonge gozava o soldo e a ami-zade do "Me":

são para o interior c sul deItltitto (irosso.o que deveras soverificou. E foi assim que semanteve a integridade desseEstado, muito embora o Sr.general Nepomuceno chame asi todas as glorias dessa invio-labilidade, no relatório por sipublicado cm livro, sem a me-nor referencia á minha inicial!-va o ás forças que, sob meuconluiando, ulli foram operar."

Ferindo do fronte o mâo proce*der do sou superior, que o aban-donou, o atacando incisivamentea farra da "legalidade", diz, napagina 115 do seu livro, o capi-tão Dilermando do Assis:

"Si, aqui, ainda não logreidescobrir qual a causa do com*plcto esquecimento cm que peloAlto Paraná nos vimos, afron-(ando riscos c vicissitudes, quedaqui, dos gabinetes, ou doscafés chies, ou dos "troloirs"das avenidas repletas de sedase perfumes, não se imagina si-quer, de lá, limito menos, meera possível divulgar a razãoporque, cm quarenta c cincodias de espera, nada me chega-ra ás mãos para facilitai' a mi-nha tarefa.

Conforta-me a explicação dese dever attribuir á mesmacausa o facto dos revoluciona-rios terem logrado retirar dacapital paulista sem serem cor-

»

lados ou envolvidos... Um mys-lerio impenetrável...

Não tentarei desvcndal-o."E' eloquento !Agora, poróm, nesta pagina

218, do seu livro, o capitão Di-leniiando agarra mesmo pelo cósda calça o general Nepomuceno,quando diz:

"Eu não sei si magòo comesta verdadeira denuncia o Sr.general Nepomuceno.

Todavia, essa é u verdade,pela qual ainda não fui chama-do á responsabilidade. Semprec coisa muito grave um simplescapitão denunciar um gene-ral..."

O capitão Dilermando, nessa ai-tura do seu relatório ao maré-ehal Setembrino do Carvalho,chamou a atenção para o factodo ser um capitão e estar a de-nunciar o a escalpellar um gene-ral. Sotembrino, deanto das pro-vas dos feitos do seu .amigo Ne-pomüceno, não abriu inquéritonem puniu o capitão... E re-ceiando o escândalo da rvirratl-va que aqui damos, próhibiú apublicação do alludido relatório,cio onde extrahimos os trechosque hoje publicamos n'A MA-*NHÃ.

Todo o volume escrlpto pelocapitão Dilermando, que so os-tendeu em 500 pagina, compa-ctas, 6 um tremendo libell0 &farra legalista, destacando-se,nosta opportunidade, vários tro.-chòsj os quaes dizem bem o ge-neral Nepomuceno quem é.

Affirmam-no a imprensa platina e oConselhoMunicipal de Buenos Aires

Até hoje, nenhuma contestação do aventureiro

ÉIÉil 8 dnn0 Sr. Florentino Ávidos gasta 1.200 contosdo erário espirito-santeose em Metas

e propinas a amigosTudo por conta de uma estrada de

ferro apenas em projecto

A JIANTIA tem demonstrado,documentadamente, todas as íal-catruas de Ottavio Scotto, aquiaportado o affagado polo. faltade vergonha, de certos homensdeste paiz.

Do que Scotto tem feito noBrasil, publicámos uma resenhacopiosa. da qual vamos recordar,em synthese, algumas quo valempor um tremendo llbello acoúsa-torio desse aventureiro at. aquilivro das investigações do dele-gado Renato Bittencourt.

Obtendo, pelos processos maisindecorosos, o theatro Municipal— bandalheira que o prefeitoAntonico Meningite quer, por

jjkirça, dilatar, Scotto principioulogo rompendo o contraeto comuma cantora brasileira, demons-trundo logo o sou desprezo pela

terra onde veiu manejar a

gazúa; certo da tolerância poli-ciai.

Entre as áccusàções gravissi-mas que temos feito a esse la-rapio audacioso, narramos a pa-ti.arla do festival ao maestrobrasileiro Assis Republicano, issodepois de. demonstrarmos, citan-do trechos da Lei Orgânica do¦Districto, que o prefeito infriii-giu o Código Penal quando en-tregou a um indivíduo sem meiosicçlviiícos e SEM IDONEIDADE,o theatro mais importante do

paiz! 1

venios ate aqui, culminou o queconsta nas paginas dos grandes¦jormies plátlnos, onde a honrado Brasil andou do mistura comas piratagenfi desso guitarristasensacional.

A imprensa platina nfto tevemeias-palavras.

Do envolta com a acç.ito ver-

gõnhosa do nosso embaixador,disso que Scotto mobilisou mu-lhcrcs na conquista de favores,levantando ° caso grande agi-tação na opinião publica daquel-le paiz.

Scotto foi proclamado caften.E, como se não bastasse a

grita © a documentação dos jor-riaes do Buenos Aires, o Conse-lho Municipal da capital Argen-tina travou sérios debates, exa-minando e. combatendo os gol-

•t..#MÍM«..«HtM#..tt^.-*«#.*«»«»«M»«'«*'»»t»«»«»t,'»-^«»''«"'~,,,»,,»-«"»'

Na revelarão dus series do fal-catruas de Scotto, não esquece-mos os factos que mais eviden-ciaram o protegido de HenriqueLago, o, entre tudo quanto escre-

pes audaciosos do Fuão K.-otti»a quem Antonico Meningite en*trogaria por quatro annos o Mu*nieipal, sem concurrencla pu-bllca si não fora a grita destajornal, que abalou a facçãoirine.u no Conselho o levantou aopinião popular.

Também no Conselho Muniol-pai do Buenos Aires, ondo osdebates muito feriram u dignl-,dade do Brasil, Scotto foi cha-mudo do gatuno sem reservas,havendo referencias a, sou baixoçommercio empregado na con-quista das suas cavações.

Scotto, atô hoje, não desmen-tlu nem a imprensa nem o?•parlamentares do paiz vizinho.

Nós o desafiamos a que ofaçn, num supremo esforço dedignidade pessoal!

OS TEMPQRAESNO 110

ÍOÜRO E'0 QUE OUROjv VALE...

Po 'quer sclehtífiòàr-se da ver-Vdtido deste d lotado, vá á •

| CASA GUIMARÃES

na rua do Kosario n. 71, e habl-1 llto.-so para os sorteios abaixo:

Hoje BO CONTOS por 4f500

"Eu já (iiilui inforiiiaçõcs dajunc.ão feita, da Colunina _la-Ian, possuidora de muita ai'ti-lliaria, com a do ymioi'ul Ne-pomüceno e, assim, traiHjiiilIi-/ei o meu pessoal alarmado di-zendo que era a nossa artilha-ria pesada de Porto Quinze ipicatacava os revolucionários. Naverdade, porém, era grande aminha duvida, pois nada meautorizava a adiiullir que osantaijonistas estivessem lãopróximos de mim, já com arli-lliaria de calibre superior a 75.

Como transporlal-a? Km jau-nadas? Pois si vinham sendodcrroUidos em todos os coinha-tes desde S. Paulo, e, em Iodosos travados em ilíatto Grosso,'haviam sido batidos pelas tro-pas do general Nepomuceno,que até haviam posto a piquea sua embarcação!..."

Este ultimo período é de umaIronia atroz !

Que o general Nepomuceno êum, alím de tudo, um gabola,diz, á pagina 101, do sou livro,o capitão Dilermando de Assis:

"Com essa descoberta fortelançada na direcção c arredo-res de Joaquim Nogueira, visa-va eu, também, antevendo apossibilidade de desembarquede revolucionários nessa região,embargar-lhes a fácil progres-

)la -lt 100 Contos por .10*000« is.. soo iiwkk,« -4 tOO ••'-.'• 1S.(KM>«• :so so» ¦«' -O0$ooo

A historia dos negócios escusosrealizados pelo Sr. Florentino

Ávidos no governo do F.spiritoSanto oecnparia coluiniins c eolu-ninas deste jornal, se. porventuraos tiuizessenios denunciar a todoscqniiintnmçnte. Homem de prin-cipios .rióráês do couiproincttedoraelasticidade, a sim passagem pelaadininistração cnpichaba ha de fi-ear nssignnladft fortemente, poruma série interminável de banda-liieiras que fizeram a prospiaridadcdos seus amigos mais chegados catí de lim seu filho, ditoso pimpo-lho,, que os «arinlios paternostransformaram nôtabilidnda emcônstriicçõés íorroviarias. Dada,liois. a imposshilidade material dotiiviilgal-os u todos de uma sdvez, tão numerosos c polpudos são,A MANHA vae iniciar a publica-ção de pormenorizadas informa-(;õos sobre as principaes e_ mais,-ignificativas negociatas realizadas,no Espirito Santo, sob o patroci-nio do Sr. Florentino Ávidos.Em quasi todas, conforme so verá,figura o joveh .uoacyí Ávidos, cir-cumstaucia qitó & muito de notarporque afinal tudo indica quo essemoço seja apenas o testa de ferrodo pae.

Para começar, vamos tratar dajfi famosa Estrada de Ferro doLitloral, .oin cujos estudos preli--.nimircs já foram postos mais demil c duzentos contos. Mas, por-gmitar-so-ii.em que constituirão es.sos tão dispendiosos estudos?

Vamos vêr:A ESTRADA DE FERRO DO

LITTORALA Estrada de Forro do Littorul,

que por emquanto não passa deprojecto apenas, representa, semduvida, uma aspiração e uma ver-dadeira necessidade da populaçãocapichaba, pois será o meio de li-gação, ha muito reclamado, entrfcas zonas produetoras do Estado co porto tle Victonu.

Homem de poucos escrúpulosadministrativos, o Sr. Ávidos, mal

A enchente do lermaalarma os habitantes

de.AcambaroMÉXICO, 20 (A. A.) — Con-

tinuam a chefiar noticias alar-rriantès sobre a situação na ei-dade de Acambaro, no Estado deOuanajuato, inundada em conse-quencia da enchente do rio Ler-ma.'

Aileznr de ii3o se' ter ailidaverificado nerda dè vidas, osprejuízos matoriaes eram de altamonta, achando-se Acambarosemi-deetruida.

O fioverno federal fez sefiuirum comboio levando soecorrosurgentes a localidade.

,«¦/-'

Os bilhetes da Casa Guimarãesvalem ouro. Os Srs. revendedorosKosarfio de condições especiaes

fedidos o informações a

F. Guimarães & Filho Ltda.

lliio do n.isrtrlo, 7t —¦ Cnixs1'i.stnl 1273

¦

Proí. Eduardo RabelloNa sede da Inspectoria de Pro-

phylaxia da Lepra e das Doen-. ças Vencreas, será inaugurado,ainàtihã. íis 14 horns. o roti-ato<t> professor Eduardo Rabello.Pará esta cerimonia, não íoramfeitos convites especiaes, espe-rando, porém, os fiinccioimrios da.lüspet-torla! quo a cila compare-i,am os amigo'si e admiradores doprofessor Eduardo Rabello.

ACIDUROLLIBERTARA' V'.EX.

deste soffrimento porque sendo o mais enérgico dis-solvente do ácido urico, previne e cura rheumatismo,arthritismo, obesidade, areias, cálculos, arlero-scle-

rose e nevralgias

Representantes geraes:Rua do Gattete. 29-1/'

J. C. SILVA & Ca

RIO DE JANEIRO

assumiu o governo, descobriu quepodia, mentindo ao Congresso lo-cal, impunemente enriquecer osseus apaniguados, fornecendo-lhosgenerosamente gordas propinas ácusta da somente projoctadn f.er-rovia.

E começa a solicitar créditos emais créditos paru a realização tiosestudos preliminares da Estradade Ferro do Littoral. Todos osseus amigos, inclusive, já se vê,

Ávidos Júnior, ívçccbcrnni, então,cxccllontos eoimuissões regiamenteremuneradas, já se tendo consu-mido, atô hoje, só nesses estudos,mais de mil e duzentos contos.

MAIS DE 1.200 CONTOS GAS-TOS INUTILMENTE

Sim. inutilmente; pois ninguémsabe dos resultados práticos ob-tidos atí agora. Sube-sc apenas,que o Sr. Moacyr Ávidos de vozcm quando, acompanhado de doisauxiliarei, um carregado com aprancheta de desenho e ínstru-mentos de topographia, o outro comum vasto guarda-sol sob o braçodeixa o sou doce e farto aconchegodo palácio governamental o em-preende umas viugens complicadase algo mysteriosas polo interior,seguindo, mais on menos, o rumoque deverá -ser percorrido — sabelá Deus quando -- pelos trilhosda sonhada Estrada do Littoral.E' tudo o qne se conhece. Entre-tanto, ninguém ignora que innü-meros engenheiros e outros cm-pnegados recebem, mensalmente,avultadas quantias, a titulo docommigsões por serviços presta-dos á Estrada. Que ¥as! essa gen-te toda? O próprio governador decerto não sabe. Muito menos osaberá o nobre povo capichaba,que com o suor do seu rosto équem paga a farra admiuistrativaque está arra.ando as finançasdo Estado.

MENTIROSO E DESHONESTONáo exaggeramos responsabili-

dades o nem, tampouco, somos de-masiadamento severos, chamando oSr. Florentino Ávidos de menti-roso o deshonesto. 13" mentirosoporque se aproveita da servil boafé do Congresso Legislativo es-tadoal e delle obtém créditos espe-ciaes -para um fim especificado e osdesbarata em gorgetas e propinasa amigos e correligionários politi-cos; 6 deshonesto, porque dessasgorgetas e propinas com partilha,representado pelo filho. Mil e du-zentos contos representam umasonnnn npreciiuwl e, de certo, coma metade só desse dinheiro, pode-riam ser executados integralmcn-te os estudos necessários para oimniiediatò inicio do assentamentodos trilhos da Estrada de Ferrodo Littoral. Se. gasto esse dinheirotodo, nada appitrecé — 6 claro cinnègávèl nue elle não foi consu-mido eserupulosament.e, servindoentão a interesses outros de na-tureza facilmente verificável. V, é.de facto, o que se tem dado. Osciwditos concedidos pelo Congressoostadoal têm sido gastos còm os

| amigos do governador. Para co-: honestar um pouco a coisa, de vezi em quando', como dizíamos há bo-; cádo, o jòvcn rebento Ávidos vaei dar um passeio bucólico pelo in-

lerior, seguido espc.rtacuiosa-mente de dois auxiliares. um que

I kvu o guarda-sol que o deve

Esquecido num bondeRop-nmos ao cavalheiro que cn-

controu um livro com dedicatórianum bonde de "Fabrica" a finezade delxal-o, como prometteu, como Caixa do Café Mundial — Lar-go do S. Francisco.

Não Io mais assombrações!...Doido a policia descobriu que as pedras a p se reiere

a reportagem da "A Manha" eram jogadas da casado despachante Cordeiro

?—

A rua Marecbal Floriano voltou á normalidade,¦ Xão ha mais assombrações narua Marechal Floriano... Hon-tom, á tarde, horas depois da pu-blicação da nossa interessante re-portagem, um negociante daqucllarua telephonava-nos, para dizerquo us pedras haviam cessado decair, como por encanto. A rua.vol-tava á normalidade. Como vestígiodos apedrejamentos, lá estão, po-rém, nas elnraboias c nos telhados,os rombos soffridos nesses últimosdias. e por onde entra a água dachuva, causando prejuízos.

A POLICIA EM ACÇÃOA queixa relativa aos factos a

que nos referimos em nosso uuine.ro de houtein foi dada ao Dr. Sã

Ozorio, delegado do 4° districto.Esta autoridade, não tendo pes-

soai sufficientc na sua dcle-cacia,communicou-se eòiii o Dr. Espo-sol .Coutinho, li0 delegado auxiliar.que requisitou um investigador dasecção de Segurança Pessoal da 4adelegacia auxiliar.

UM INVESTIGADOR NO SCE-NARIO DOS ACONTECI-

MENTOSIncumbido de descobrir o myste.

rio dos constantes apedrejamentos,uin investigador da 4* delegacia au-xiliar dirigiu-se ao local das oceor-rência s, fazendo, então, minuciosoexame uos prédios do quarteirãoque estuva sendo assolado pelas

•l*tH«.««.*«MS..«»«M«MC*.t-té.*t<*«*<»»tll«««Ht.>*.-|tt«..tt*'«UI ..f.|llt««« |..|..tt<t>l|»»«l |ll|ll|*l«Mf«*llIll|l**l'|.lt«l»ll<|.'tl'l«|l.|«l>'4«l»l'l|t<»>'»»l

GRAVE!Um fuzileiro naval, querendofugir aos máos tratos de seus

superiores, pôz fim á vidaTem A MANHA dado curso,. queixo, o que lhe causou morto

cm varias opportunidades, a de- ímmediata.r.unciíis de graves factos oceorri- j Ao geíto de desespero dessedon r.o Regimento Naval, a infeliz militar nüo se attrlbue(Vsciplinada unidade àquartèlla-da na .ilha das Cobras,

Dizem os nossos informantesque, ali, so passam scenas do!o-rcros, sujeitam-se os y.alontos fu-Zileiros a castigos tremendos.

Não têm faltado desmentidosa esses informes, comtudo nãodeixaremos de dar guarida a

quantas denuncias nos sejamtrazidas, nr> desejo tão sú dodefender süppostas vlctinias de

perseguiç«5es iníquos.

O facto de limitem não po-dera. ser contestado,, acredita-mos: a praça ni 24, da S* com-

panhia daquella corporação, donome Vicente Rodrigues, pòztermo ü vida, cerca das 9 horas,detonando, para isso, um fusilcontra a cabeça,, il altura do

<„„.a a.,«.....• •'•

abrigar dos ardores do dia, tãodesagradáveis á sua macia epider-me, tr outro carregando a prau-clieta e os instrumentos do topo-gíaphia. Esquceiamo-nos do dizerque esse moço é engenheiro...

TRILHOS DE OURO

Mas, pensando bem. talvez sojamelhor para o Tliosouro do Espi-rito Santo que o gowiio Floren-tino Ávidos não inicie a' coristru-cçãò dn Estrada! de Ferro do Lit-toral. Se a voracidade dos que ocercam e auxiliam a raspar aseconomias do Estado já absorveu,só a titulo de estudos proibiu-nares, mais de 1.200 contos, una-_ihc-sè quanto não .enguliria se de"facto começassem os trabalhos.Então é que seria uma verdadeiraorgia com os dinlieiros estadoáes.

() Sr. Florentino Ávidos orahome_i parn empregar trilhos d.eouro nu ferrovia e-.n i]iicstão eassim, virar do avesso os cofres doEspirito Santo. Entretanto, esseêtíCaiidíilosó negocio da Estrada deFerro do Littoral não é ainda oivror de sua adininistração. o Sr.Florentino Ávidos tem feito coi-sas muito inuitj eubelludiis...

nenhum romance de amor, apon-tando-sc-o, sim, como' consequen-cia ' de terríveis castigos .e per-Btguições por parte de seus su-periores hierarcliicòs.

E' necessário que o suicídio deVicente Rodrigues encontre daparte dás altas autoridades daArmada o cuidado de verificaremo que de verdade existe no Regi-monto naval, onde as praças sãolevadas ao extremo de se matarpara fugir aos martyrios quelhes são impostos...

ÍIMiniciou hontemo "raid"

Berlim-Pekin-TokioBERLIM, 20 (A. A.) — O

aviador Otto Koenneckc, quohoje ás 14 e 24 levantou vôo deColônia para o raid a Pekin eToldo, declarou que a sua pri-meira etapa será Colonia-Angorá.

suecesso da rerêlaque appreie"

Dr. Castro AraújoCirurgião.,Director do H. Hvan-

érellóo; Tolephone Villa 2201

Ás promoções de ofíi-ciaes do Exercito

Reunido íiontem o C. de I3ro-moções do Exercito, approvou aseguinte iiroposta:

Na cavallaria. a capitão, o 1°tenente Mario Fernandes de Oli-veira; na artilharia, a coronel, ograduado Aristides Theodorico dePinho; a capitães contadores, ograduado Victor Pinto e o 1° te-nente Lumack Cavalcante.

Graduando, nos postos imme-diatos, o tenente coronel TobiasCoelho o o 1° tenente Oscar Be-zorra.

Raul Gomes de MattosOlavo Canavarro Pereira

ADVOGADOSRosário, W'2, sob. — Tel. X. _G02

Conferências no CatteteCohferenciafám, Íiontem, com

o Sr. presidente da Republica, osSrs. senadores Buénp do Paiva eArnolphò Azevedo o d deputadoManoel Villalioim, "loadér" dogoverno, na Câmara.

Audiência aos conaressistasO Sr. presidente da Republica;

deu, hontein, no Cattete. audiçn-cia publica aus Srs, congressis-taa.

íí

A policia deteve o bovo hontemna poria úo S. José

Foi índescrlptlvel a affluenciade espectadores, Íiontem, em ma-tiriée e & noite no Theatro SãoJosé.

A policia conteve a massa quedisputava localidades para assis-tir a revista O oitro aiiparece, deOrestes Barbosa e Martins Iteys,redactores d'A MANHÃ.

0 Senado em folgaNão houve, hontem, sessão no

Senado, por falta de numero.Compareceram apenas dez "pãesda Pátria".

Pró-saude

Uma conferência interes-sante

O Dr. Savino Gasparinl reali-sa, hoje, íis 10 horas, no saguãoda sedo da Associação Christãdo Moços, uma suggestiva confe-rencia sob o titulo — "O melhorcarvão para a machina Htíma-na".

pedras. Assim, observou logo f Jvariedade de projectis, uns gran- ;des, outros pequenos, todos de na-',turéza tjiffcrente.

O PIVOTEntre os projectis arrecadado! '

pelo investigador, havia um blocode cimento, que caíra, na clàraboiada alfaiataria Americana, no pre- /dio n. 117 daquella rua. De posse *"da pedra, o policial, desconfiado jí

'<•de que a pessoa que causara dam-nos devia agir na casa mais altodo quarteirão, a de n. 131, para ai. •'se dirigiu.

ONDE APPARECE UMA LAVA-. DEIRA

No 2° andar do prédio n. 131. o,-investigador encontrou unia lava- 'deira, que trabalhava num pateo.aos fundos. Ali, hiinia das pare-'des, o policial notou unia pequena

'

falha nn camada de cimento do re-vestiinento externo.

"Desejando cor.

tificar-s'o de que a falha era exa-ctnmcntc a proveniente da retirada ,«do bloco encontrado no prédio nu- -mero 117, o investigador pediu álavadeira que lhe fosse buscar um Icopo com água...

TUDO DESCOBERTO!Aproveitando-se, então, da au-

'sencia da mulher, retirou o bloco

'

do bolso e approximou-se da pare- ;de. A camada de concreto njus- {tou-se perfeitamente ao buraco. A ;côr do cimento era tnnihem, a mes. inia da do bloco ali introduzido.

Assim, estava descoberto, afinal, ,o logar de onde fora retirado o pro-jectil que partiu a clarahoiu da «I-faialaria do prédio .«, m&,\

UMA EVASIVAQuando a lavadeira voltou, tra-

zendo a água pedida, o investigadorinterrogou-a sobre a falha encon-trada na parede. A mulher res-poudeu, então, que a casa estavaem obras...

O INQUÉRITO

O investigador encarregado dnserviço já coimnunicou ao Dr. SáOzorio o rcsiíltudó de suus dilige.n-cias. Por esses dias. o delegado do4° districto deve iniciar o inqueri-,to sobre os factos, intimando aprestar declarações o despachanteCordeiro, que c quem reside noprédio n. 131, de onde, segundo o.quo apurou a policia, eram atira-das «s pedras.

As melhores gravatas eroupas brancas são as dafabrica Confiança do Bra-sil, a casa que melhor ser-ve e mais barato vende.

87, rua da Carioca, 87—y.

lllirl.is JIBo mundo... é^^m

NOVELLA DE

fcio liOliPiSiS FioOUTUBRO

. '..--;¦£. ._,;. .

.TI1 ILEGÍVEL- Iè'èb.

Page 3: NAS VÉSPERAS DA RWHE - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00543.pdf · Terei pela fronte um leão ver-dadeiramente esfomeado, mas te-rei o cuidado de afastar as

A MAMM.-jftiiarla-fcii',*>, 21 dc Setembro de 1927

PretlÉiiNòmirialriiente eiláclò na su-

hsfanciosii entrevista c|up, so-bro o assüiripto, A MANHA doV-> do corrente divulgou, corre-me o dever de expeçider ulgu-mas considerações, que se meafiguram do lodo o ponto op-portuftas. Ar-osüimado u dosem-penliáí minhas fúnoçõés jorna-listfens cs.lüüando eom dedica-\-fio os faéfo. sólíroqüé mo heide pronunciar, acompanhei osplanos de reforma do montepiocivil, desde o anl.eprojcc.to of-feréciclo á Câmara dos Deputa-dos, em mensagem presidencialde O de julho de 1920.

Varias foram as proposiçõeslenclõules a substituir o citadoimlc-projecto, cm todas asquaes, o traço dominante era asubversão do regimen institui-do em 1890, por decreto-lei doGoverno Provisório. Admiravaque, justamente, no período go-vemamontái em que mais seáçcentuaya a politica do desha-rato dos dinheiros públicos,empenhados em concessões econtratos de duvidoso interessegeral, no desvio dos empresti-mos externos dos.objeetivos pa-ra que eram contraídos, nasdêspezas as mais sumptuosas epositivamente desnecessárias,admirava que, de então paracá, emquanto que a politica *fi-nanceira, longe do mudar derumo, mais se aggravava — sóos dinheiros gastos; c a gastar,com o funecionalismo publicocivil constituíam, aos olhos dogoverno e do lecrislàdòr, o sor-vcddiro injustificável das ren-das orçamentarias.

flnnyerh accentuar que, des-*» princípios do 1919, afastadotiro quadro dos serventuáriospúblicos effcctivos, não possodeixar de falar com absolutaisenção de animo. Em 1922, nes-sa memorável lei de provi men-to orçamentário, de 10 de agos-fo, a mesma em cujo texto, en-tre outros, se gerou o ruidosocaso da "Revista do SupremoTribunal", os funecionarios ci-vis só lograram a chamada"Tabeliã Lyra", graças á pro-Melosa attitude do Jeader mili-tar na Gamara, o ontão deputa-do Octavio Rocha.*

Sabendo que era pensamen-io do governo, conforme as or-dens já transmiüidas aos lea-ders de sua politica, concede'*somente o augmento de venci-mentos militares e deixar osserventuários civis, anenas,com a chamaria "Gratificaçãoda fome", de 20 °|°. vigente des-do 1920 — aquelle representam-te sul riograndense, e patronodos interesses da classe mili-tar, levantou-se o declarou, emmemorável discurso, que osseus collegas dc farda lhe ha-viam autorizado a desistir dapretensão, desde que ao func-cionalismo civil se quizesse no-gar egual aspiração, para dei-xal-o curtindo as agruras dacrescente carestia da vida, quea todos asphyxiava egualmente.A essa nobre attitude, compre-henderarn o governo e a suadócil maioria, os pc**igos que aíituação poderia gerar e, assirr.vingou a sfilvadoura "TabeliãLyra". A historia repete-se. eainda agora estamos vendo' asnégaças que se estão fazendo,em torno á promettida melho-ria de vencimentos oivis, nãoobstante, a largucza com quo.rm alguns casos, adS contra aletra expressa da Constituição,tiveram augmento do? ^rpvoh-tos funecionaes o presidente eo vice-presidente da Republica,os ministros de Estado o do Su-premo Tribunal, os deputadose senadores, as classes arma-das e alguns civis, dentre osmais chegados á .situação go-vernameiltal que findou e á quese iniciou no anno passado.

Mas, se a considerável classede serventuários públicos nãoabteve qualquer melhoria desua remuneração, teve por con-frapezo, além dos sacrifíciosimpostos pela perigosa expe-riencia da "estabilização", oInstituto de Previdência, com«s suas onerosissimas tabellas"actuaríaes",

pSra mais aggra-var-lhe a clamorosa angustia«ni que, em sua grande maio-ria, se debate.

A le! que oreou o Institutonão ê perfeitamente egual aôprojecto de autoria do ex-3ena-dor Sampaio Corrêa. Em suaslinhas geraes e nas tabellas,não ha, porém, differença entreas duas iniciativas. Desde aapresentação do projecto ao Se-nado, om editoriaes e em arti-gos de minha responsabilidadeindividual, publicadas na popu-lar A MANHÃ o em outros or-gãos de publicidade, louvei otrabalho do embaixador cario-ca pola sua perfeita organiza-ção technica, mas affirmei quenão resolvia o problema dosmontepios officiaes, apontan-do-lhe os inconvenientes que,agora, surgem nos mais justose angustiados protestos de suasyictimas compulsórias.

Se os projectos, anteriores ilproposição a quo me estou re-ferindo, e que tiveram origemno palácio do Catlete e no re-cinto das casas legislativas, sub-vertiam por completo o syste-ma creado pelo Governo Provi-sorio, onerando grandemente aremuneração funçciohàl doscontribuintes e deixando semas mesmas garantias as pensõesa legar a suas famílias, o pro-jeclo Sampaio Corrêa e a leique, afinal, foi sanecionadã,requintaram nesse improbidosoóbjéctivò.

Não sou eu quem affirma,nem a pratica que demonstra

quão prejudicial é o Institutodo Previdência aos contribuin-tes e as seus legatarios. Foramo próprio Congresso Nacional eo presidente da Republica quoreconheceram e, desde logo,proclamaram solemncmenté es-sa grande verdade.

De facto, sanecionadã em 31de dezombro de 1926 a lei créouaquelle Instituto, cinco dias de-pois, om 5 de janeiro de 1927,era sanecionado o decreto le-gislativo n. 5.137 que, galvani-zando o montepio civil de 1890,extineto pola lei le 31 de de-zembro, autorizava os minis-tros do Supremo Tribunal acontinuarem a inscrever-se noresuscitado montepio civil I

Não fossem os enorrties pro-juízos que o novo apparclho deprovidencia acarreta aos' con-tribuintes o a seus legatarios,nem os ministros do SupremoTribunal teriam pleiteado a ex-cepção, nem o Congresso e opresidente da Republica se ani-mariam a lhes fazer semelhan-te presente de gregos, cOllooan-do-os em situação exquisita, emface do artigo 72, nar&grapho2o, dá Constituição. O que é cer-to é que a "emenda" da loi de31 de dezembro diz claramente"reorganiza o montepio dosfunecionarios públicos civis daUnião", ficando, portanto, o an-terior, de 1890, destinado a ex-tinguir-se aújL.ómalicarns n t,ealiás, como dizia a justificaçãodo projecto, pelo fallecimentodo ultimo contribuinte e do ul-timo pensionista. Cinco diasdepois, o Poder Legislativo, cmtoda a plenitude de seus or-gãos, Veiu o disse, muito displi-centemento: como o novo Insti-tuto o consideravelmente pre-judicial aos intero93ados, ficamos ministros do Supremo Tri-bunal isentos da inscripçãocompulsória, continuando omontepio de 1890, em plenaactividade, exclusivamente, pa-ra garantir a subsistência desuas famílias, no caso do falle-cimento de cada um.

Sempre a odiosa excepeão,em detrimento da generalidadedo funecionalismo publico ci-vil. Já em 1912 e 1916, os poli-ticos profissionaes, que empol-garam discricionariamente as-posições do mando na Ropu-blica suspenderam as inseri-pções do montepio civil, masdeixaram.em plena actividadeo montepio da guerra, tambémcreado, em 1890, polo GovernoProvisório, sob bases perfeita-mente idênticas. Para a dosas-trada providencia, contribuiu oassombro com quo viam au-gmentar a despeza orçamenta-ria com as pensões a pagarpelo Thesouro. Deblaterava-seentão que o déficit do institutoera avultadamente progressivo,mas o que ó certo é que essedéficit nunca foi determinado,;mesmo porque nunca houve es- jcripta regular do respectivo'movimento financeiro e nuncase levantou uma conta corren-te do montepio com o Thesou-ro, como .se affirmou official-mente na elaboração do actolegislativo de 1926.

Mas, se.havia déficit e se es-se déficit progredia, -*- porquegoverno e Congresso, ao emvezde porem em pratica as diver-sas fontes de rendas especifica-das na lei orgânica de monte-pio pelo menos até que se pro-cedesse a sua reforma, prefe-riram estancar a única receitaque estava sendo arrecadada,proveniente da jóia o contribui-ção dos mutuários? Porquísuspenderam as inscripçõos, di-minuindo progressivamente asrendas do instituto, pelo falle-cimento de cada contribuinte, eacerescendo a despeza do The*souro, polo augmento da pen-são resultante? São absurdosque não se compreende se pos-sam gerar entre homons cons-cientes de suas responsabilida-des politico-administrativas.

Agora, uma ligeira rectifica-ção ao preclaro entrevistado daA MANHA.

Nãô me equivoquei quando,em meu artigo "O montepio ea Constituição",, aqui mesmopublicado, referi o período decarência de tres annos, para osministros do Supremo Tribu-nal terem o direito de legaruma pensão approximada a quodeixarão pelo montepio de1890.

No projecto Sampaio Corrêa,o período do carência, aliás,conforme a justificação queacompanhou a iniciativa, attin-gia a todos os contribuintes, emsubstituição á jóia quô ficarasupprimida. Na lei que vingou,oriunda de novo projecto daGamara, nenhuma referência sefaz ao contribuinte còmpulso-rio, mas no caso das insoripçõftifacultativas, hypothese dos mi-nistros do Supremo Tribunal,na formação de pecúlio supe-rior aos quinze contos obriga-torios, o artigo 18 diz o seguin-te:

"Fallecendo o contribuinteantes de decorridos ires annosde sua inscripção facultativa,serão devolvidos aos seus be-neficiarios os prêmios pagospela mesma inscripção, extin-guindo-se as responsabilidadesdo Instituto. Vencido aquelleprazo (periodo de carência)são asseguradas, em sua pleni-tude, as vantagens da inseri-pção."

Emfim, como estabelecimeh-to industrial, do inscripção fa-cullativa, se afigura accoitavelo Instituto do Previdência. Des-tinádo a substituir o montepiocivil de 1890, com inscripçãocompulsória, sobre ser deshu-mana, a vigência do Instituto,nos moldes ãctuaès, é positiva-mente impronidosa, no pontode vista politico-administrati-vo.

PEDRO LIHORtO

Sil l lisLIBERDADE DE OPINIÃO

Esta folha, que nasceu com umprogramma de absoluto, radical li-barallsmo, affirmou aos seus coi-laboradores, em gorai, a maiscompleta liberdade para se mani-festarem em suas columnas. As-sim, uniformo de orientação na suaparte editorial, é uma tribuna ondetodas as opiniões encontram aoo-Ihida franca, sem censura, aindaas fundamentalmente contrariasaos nossos pontos de vista.

Convém reiterar esta declaração,afim de que não se doem mal en*tendidos.

O «aMo e os porcosPor informação do ultima hora

soubemos que o eminente Sr. Ml*guel Couto, numa carta ao SrPaulo de Frontin, declarou o seufirme, o seu Irrevogável proposi-to de não acoeitar a indicação deseu nome á candidatura do Con-selho Municipal.

Taea seriara os tormos catego-ricos do Mestre qua o Sr. Fron-tln teria combinado o problem.de um novo candidato.

Problema fácil, do resto. Can*didatos ao Conselho não faltutr.nos beccos excusos da cidade.

E o que admira, justamente,a ousadia dos politiqueiros quotiveram a coragem de convidar aMiguel Couto para so sentar aolado de Alberto Sllvares, OliveiraMenezes o outros suínos.

Dlr-nos-âo que aotualmento sesentam ali algumas figuras res-peltaveis. E' certo. Mas essaspersonagens, náo obstante illus-tres, são políticos pi-oflsslonaes,espoliados dos seus direitos darepresentação nacional, tendo sidoforçados a penetrar o Conselhocomo quem entra em qualquer es-trebaria quando ahi so acha iunlco refugio de uma tempestade.

Logo que a tempestade amai-ne, esses lllustres cidadãos fugi-rão 3a cochelra com o lenço nonariz...

Mas pensar-se em iniciar napolítica, pela porta fecal do Con-selho, a vultos da expressão so-olal do Miguel Couto, ou 6 inju-ria, ou senilidade.

Imaginem só a violência do con-traste: descer da aerenkiadeolymplca da sclencla para umatasqueiro de porcos!

Trocar a túnica apostólica desábio pelo avental de açougueiro— e açougueiro da consciêncianacional, que no Conselho é biteque se vende aos kllos...

O eminente Miguel Couto queos perdoe, porque elles nâo sa-bem o que fazem...

O que houve, portanto, foi umpasso do esperteza do Sr. Ávidos.Nada mais.

Banquete» e collaresMestre Epitaclo pareço que fez

oscola. Pelo menos é o que sedevo suppor, diante da noticia,agora divulgada por despachostelegraphlcos ultimamente recorWdos, de quo o Sr. Adolpho Kon-der, governador de Santa Catha-»-Ina, vai papàr um louto almoçoo, ainda por cima, receber ummimo — tudo offerecldo, pelosamigos politicos o membros doCongresso Estadoal. O Sr. Adol-pho Konder dovo pertencer áquel-Ia engraçada "renascença repü-blicana", tão falada: pelo monosfaz parto da nova geração de t'u-turosos estadistas que agora inl-ela o assalto aos altos postos ele-ctlvos. Acceltando, entretanto,essa prosaica hoiuenagem dc tunacpmcsaina regada a vinhos finorcom os indispensáveis brindes .sobremesa pronunolados em vo-.,embargada pela emoção, e, so-bretudo.i .recebendo, num abraçofinal, um presente precioso, ojoven governador se revela emi-nontemente passadlsta o filiado auma escola que não devia subsls-tlr, ao seu criador. Réferlmo-nos,está claro, ao Sr. Epitaclo Pes-soa o homem que, na presidênciada Ropubllca, mais banquetes di-geriu e, no fim, não tendo maisnada quo comer, engullu um coi-lar Inteiro do pérolas caríssimas.Naturalmente o mimo a quo ostelegrammas se referem não hade ser um cOllar de pérolas, jóiaimprópria e perigosa — nestomomento em que os Febroniosandam assanhados o fumegantes— para um homem; será, talvez,um Pateck de 24 linhas, typo ce-boula. Em todo caso, relógio oucollar, acceltando qualquer mimoproveniente de pessoas que estãosob sua dependência ao menospolitica, o Sr. Adolpho Konderfilia-se ao "epitacismo" devora-dor...

Pnra assceurar a Impunl-dadeA vlctòrla, neste momento tão

alvlçarolramento propalada pelaImprensa amiga, do candidato es-colhido pelo Sr. Florentino Avi-dos para succedel-o no governodo Estado do Espirito Santo, vemconfirmar t^udo quanto, ultima-mente, nestas columnas temos di-to; Resistindo ás Insinuações doÇattetô e, por conseguinte, deS. Paulo, o Sr. Ávidos agiu mo-nôa por independência política doque por cautela. De facto esta êque o levou a fazer pé firme naescolha agora homologada offi-cialmente. Não lhe convinha, defôrma alguma, quo para o gover-no do Estado, ascendesse, depoisda sua salda, um candidato quonão fosse da intimidade dos se-gredos da 6ua administração. Es-se candidato podia, por levianda-de OU perfidia, não vem ao ca-so, descobrir depois as maroteirase as negociatas indecorosas queestão arrasando as finanças es-tadoaes emquanto, por um mlla-gro talvez, de fácil explicação,prosperam as finanças pessoaese familiares do Sr. FlorentinoÁvidos. O que convinha era, exa-ctamente um' suecessor camaradae de confiança, como é, sem du-vida, o que foi, em fim escolhido.

¦ -

SA xadrez...Aquelle mocinho gordinho,

muito coradlnho, que o gatunoOttavio Scotto collocou no logardo 1° secretario do Conselho, nodia em que houve a traição a Irl-neu, diz que vai moralisar a se-cretaria do Conselho Municipal eajustar contas som o Sr. HortaBarbosa, respectivo dlrector.

Desse Sr. Horta Barbosa os In-tendentes dizem cobras e lagar-tos, mas, não só deixam de ex-hibir as provas das aceusações,como também estão sempre aca-marádados com elle.

Naquella bandalheira da cm-baixada ao Uruguay, a facçãoFrontin metteu dois mombros: osSrs. Clapp Filho e Oliveira deMenezes.

Agora o Sr. Nelson Cardoso dizquo vai pôr a secretaria do Con-selho nos eixos.

,0 Sr. Costa Pinto dizia hon-tem:

Se mandarem chamar para otrabalho todos os funecionarios dasecretaria eu sô quero ver ondeé que elles vão sentar para es-crover... Ha muito mais funcclo-narlos do que mesas e cadeiras.

Uma nota sensacional,Um dos funecionarios cha-

mados para asslgnar o ponto,está, ha multo, na Europa, semlicença, percebendo remunera-ção.

Sr. Dr. Coriolano de Góes:aquella gente só no xadrez!

O nnnlvei-íiurlo delia...Hontem, fez annos a Lei Or-

ganlca.Quem asslgnou a Constituição

dosta cidade foi o actual Inten-dento J. 3. Seabra, então minis-tro do Interior.

Dizem que Seabra será eloitohoje presidente do Conselho Mu-nlclpal.

Nós não acreditamos muito naascenção do velho político á pre-sidencia desse legislativo.

Mas, so tal se der, a Lei Orga-

1 •'1 ^'V*fc&r -S — ' • t\

Mais automóveis,em todo o mundo,rodam sobre pneus

Adversários politicos do Sr. Washington Luis,nunca oppuzemos reservas á sua illibada honestidadepessoal. Com innumeros desvios de justiça, S. Ex.mostra em todos os actos uma grande sinceridade,que lhe minora as culpas, nos assumptos defesos ápaixão facciosa. Queremos dizer: como administra-dor propriamente dito, como homem de Estado, ojuízo que formamos de S. Ex. é de um caracterinteressado em acertar, através do bem publico, oque não obsta aos desmandos do partidário, irredu-ctivel e truculento... Em boa analyse, no final dascontas, sobrelevam-se aos erros de um as virtudesdo outro, culminando de notável saldo.

Por isso mesmo, surprehende-nos a teimosiaattribuida ao presidente no caso do Sr. RodolphoAmbronn, do Banco do Brasil. Diz-se que S. Ex.ecusa ao in justiçado pão e água... Af firma-se que

S. Ex. não lhe admitte sequer a defesa... Nãoconhecemos o director da Carteira Commercialdaquelle instituto de credito. Ignoramos se é alto,se é baixo, se é magro, se é gordo. Nenhum obséquiolhe devemos. A" MANHÃ ou quem escreve estaslinhas não teve jamais qualquer transacção com oBanco. Assim nos collocamos á vontade para fixaro gesto iniquo que obrigou ao afastamento doSr. Ambronn, do alto cargo que, segundo as infor-mações mais fidedignas, colhidas por nós, honravae exalçava. Ao que sabemos, o Sr. Ambronn éfunecionario do Banco ha vinte e seis annos.Começou do nada. De "vassoura" attingiu ao altoposto onde mesquinhas intrigas o colhem agora.Fez-se á custa de muito trabalho, de inatacávelhonradez, de qualidades preciosíssimas, que seapuraram num tirocinio exhaustivo. Verdadeirotechnico, familiar aos problemas que affectam a vidado Banco, neste o Sr. Ambronn limitou a suaprópria existência. Ninguém mais fiel. Ninguémmais probo. Quantos nos falam desse trabalhador— todos, pessoas do commercio — referem-lhe asympathia irradiante, ainda na negativa. Cumpriaos mais árduos deveres, impunha intangíveis as suasresponsabilidades, sem um choque, sem um attricto.Dahi a consternação que rodeia o seu caso. Ora,por que se ha de consummar o sacrifício do servidor,cujo passado offerece tamanhos títulos, mediante osimples murmúrio subrepticio de interesses mísera-veis e inconfessáveis, de origem fácil de apprehen-der, apezar da covardia com que se embuçam?Quem o aceusa? De que o aceusam? Os que oaceusam poderão exhibir a mesma folha de servi-ços? Esses taes não serão, ao contrario, filhos doacaso, empenhados em ir desfrutar as vantagensdaquillo que o Sr. Ambronn conquistou numaexistência de labor, de esforços, 1 de abnegação,de pureza e decoro?

Se o Sr. Washington Luis nos permittisse,solicitaríamos a S. Ex. melhor exame do caso doSr. Ambronn. Invista-se do papel de juiz o chefedo Estado, exerça a sua probidade apurando osfactos, e verificará como o despeito, a cupidez ainfâmia de officiaes do mesmo officio visam nodirector da Carteira Commercial do Banco doBrasil, só e só, o homem cuja substituição pre-tendem...

MARIO RODRIGUES.

nica, tão prostituída até aqui.terá um fiscal na pessoa do ho-mem que a sanecionou.

Mas, Seabra será. eleito presi-dente do Conselho Municipal?

Vamos esperar.A esperança 6 um grande bom..

do que sobre qual-quer outra marca.

^ MBBBB—5

Mun é nliKurdo!Vae a galope. Já passou em

2' discussão, na Câmara, o pro-jecto absurdo que so mostra soba lnnocento npparencla do "re-

guiar a escriptla commercial ea profissão do guarda-livros".

A respeito do mais esse favorIrritante quo o Congresso estávotando com a tranqulllldado fe-Hz que põo ém todos os seus at-tentados aos direitos aJheios, mui-to temos nós o a imprensa to-da. Elle, no entanto, marcha vt-ctorioso. E, se não houver ai-gum milagro, dentro em pouco,teremos lnstallado aqui, mais ummonopólio.

Ao que nos avulsos da ordemdo dia se chama "regular a pro-fissão e guarda-livros", é restrln-glr o seu exercício aos diplomadospor uma Academia de Commercio.Se. porém, interrogarmos- oscompetentes na. matéria sobro acapacidade profissional de umdolles, ouviremos que é nenhu-ma. Trata-se do alguns mocl-nhos que decoram meia dúzia depreceitos, destituídos por comple-to de pratica e aos quacs só umlouco entregaria a escripta de-um estabelecimento qualquer.

Não temos opiniões idênticasás do Sr. Borges de Medeiros notocante á necessidade dc dlplo-mas. Mas, do mesmo modo que adoutrina positivista da liberdadeprofissional 0 descabido, na pra-tica, —o procedimento contrario,se levado ao extremo, resulta ain-da mais absurdo, talvez. De umconhecedor do assumpto que aCâmara "regula" com tanta In-consciência, soubemos quo asAcademias de Commercio nãomandam para a vida, entro osseus alumnos formados, l"!0 queseja capaz tio trabalhai- com ra-zpayel proficiência.

E o projecto vaò .'

iM«fw»i»»tii|m.iHH»»H

nema, dos poucos theatros cxls-tentes nesta Capital. Para con-cortar medidas do reacção o de-íesa, varias reuniões estão mar-cadas para estes dias mais pro-ximos, o que equivalo a, dizer-seque toda a classe afinal se agi-ta o procura, na solidariedade,forças para enfrentar a situa-ção difficll que so esboça. De res-to, parece que os poderes muni-cipaes deviam, nessa emergência,ir a0 encontro o cm auxilio dosartistas theatraes, pois do con-trario não terão multas probabi-lidades de poder vencer a lutaquo se trava. Os poderosos"tmsts" americanos que hoje ex-pioram a industria cinematogra-phica, se não encontrarem obs-tacuios muito sérios e baseados,sobretudo, em dispositivos sevo-ros do uma regulamentação pro-teccionista dos artistas theatraes,com a maior facilidade so apode-rarão dos últimos estabelecimen-tos daquelle gênero de dlversSesexistentes e, mediante rápidasadaptações, transformal-os-ão emnovos cinemas. A situação 6mesmo mais séria do que, á prl-meira vista., sa pôde suppor. Enaturalmente muito concorre pa-ra, aggraval-a a circumstanciade jO. possuir o Rio de Janeiroum nuihero tão insignificante dotheatros, o quo é um attestadocompromettedor do nosso grãodo cultura.

O tlirntro e o i-int-maAndam alarriiados os artistas

theatraes com o perigo, quo osameaça e até já ameaça a se fa-zer sentir, da ubaorpçüo, pelo ci-

<lunn<;iN leis quer?Já é coisa velha, cançada de

velha, a lei que manda equipa-rar os músicos militares do 1"2- o 31 classes, para effeitos devencimentos, aos primeiros, so-gundos e terceiros sargentos, pro-movendo, ao mesmo tempo, osmestres e contra-mestres, a 2° te-nente e sargento-ajudante. Foisanecionadã, sob o n. 5.073, nodia 11 de novembro d© 1926. NaMarinha, no Corpo do Bombeiroso na Policia Militar, desde mui-to, vem sondo posta em pratica.

No Exereito, entretanto, atéagora, só a primeira parte, a quose refero aos músicos, foi nppll-cada. Mestres o contra-mestresaguardam, inutilmente, o seucumprimento, sem quo o minis-tro se digne fazcl-o.

Por que ? E' interessante o quesc pasaa no Poder Executivo, ro-latlvamentc íis resoluções do Con-

grosso. Quando so trata do umaprovidencia condemnavel ou exe-cravol, ella vôa através dos tur-nos regimentaes o assim que re-cebo a ultima benção entra lo-go -em exercício. Desta vez, po-rém, quo se cogita de uma leilouvável, embora nada lho faltepara a Inteira vlgonoia, sô vlgo-ra aos pedaços. Um ministro, se-Ja elle'qual fôr, dá-se ao luxo desó obedecer ás leis quando acharmelhor lá no seu lntangivel con-celto.

Quo espora o general Sezefre-do ? Quororá duas leis ? Uma nãobasta 71

O *'I,e*o da K-strelIn"Um dos maiores suecessos quo

o nosso theatro tem conhecidonestes últimos annos, foi a co-media O Leão da, Estreita, leva-da à, scená do Lyrlco, pela Com-panhla Leopoldp Frôes-Chaby Pi-nhelro.

O protagonista da peça, defen-dldo pelo artista lusitano, era umtal de Anastácio Silva, appelll-dado do Leão da Estreito, quetrazia a platéa em constantesgargalhadas, pela maneira prom-pta e oíflcaz, com que conseguiatirar vantagem de todas as si-tuações o opportunldades.

Olutão e interesselro, o Leãousava do todos os recursos pos-siveis e Imagináveis, contantoque pudesse embrulhar alguém,e consequentemente, tirar em seuproveito qualquer resultado com-pensador.

Leão da Estrélla, era nadamais, nada menos, que um altovantaglsta..,

O golpe sabido do general Ne-pomueeno Costa, em Juiz deFora, manda a verdade dizer, ti-nha outra finalidade muito di-versa, do que a que todo o mun-do pensa.

Não íoi somente por fanfarro-nlce, que o terrível ameaçadordo poder judiciário, e critico car-navalesco da nossa Constituição,pretende chamar sobre o seu no-me desconhecido, a attenção po-pular.

Não. O truculento insultadorda livre Minas,, que aspira mui-to subir na vida, e que faz mes*mo boquinha na pasta da Quer-ra do futuro quadrleimio, quan-do arregaçou as mangas e In-vestiu contra a autoridade dopresidente Antônio Carlos, sô ti-nha em mente, demonstrar ser-vlços 6. política que se esboçapara a renovação presidencial, eassim estar em condições de ti-rar vantagens, no caso de umacampanha partidária, como tudofaz prever, quando for da súbstl-tulçâo do actual presidente,

Nâo foi com outro motivo, abombardeante attitude do generalNepomuceno.

VIDA POMA riAGEit DO sn. ES-

TAOIÒNão é somente a idéa de vir

assistir a posse do Sr. Rego Bar-ros, no Ministério que se vagarcom a salda do Sr. Getullo Var-gas, que motiva a viagem proxi-ma do Sr. Estado Coimbra a estaCapital. Outro poder mais alto selevanta... Enxergando posslblli-dades de uma luta politica entreMinas o S. Paulo, o ex-vlce-presi-dente da Republica, vem se pôrâ mostra, para o que dér o vier..

Já hontem, no Senado, um velhoconhecedor do partidarismo na-cional dizia, com a sua notável \sabedoria: — "Não tenham du-vida; se houver o choque entreas duas grandes unidades federa-tlvas, o Estacio é quem lucrar,...Elle será o tcrtlns, na certa. Mas,duvido muito quo se effectúe adesharmonia em apreço.

Não é do interesse, nem de Mi-nas nem de S. Paulo, empenha-rem-se ambos em campanha. An*tes pelo contrario, o desejo dosdois Estados parece que é viverna melhor cordialidade, comoquasi sempre têm vivido atéagora.

Comtudo, se o acaso contribuirpara a realização do desentendi-mento 6 o Estacio quem vemsair ganhando na questão. O ter-tíus sô pode rávir do norte, e, nonorte, não ha um político repro-séntativo mais em evidencia quoo governador de Pernambuco.

Ahi fica a opinião que hontemOuvimos no Senado, caso se rea-lizo 0 palpite, futuramente dare-mos o nome do seu autor. O seu,a seu dono.

DESISTIU O SR. .MONIZ ?

O Sr. Antônio Moniz 6 um po-lltico de habilidade reconhecida.E' o que se pôde chamar, no as-siimpto, um macaco velho. Hadias, vem ellc com um discursoengatllhado sobre o caso do ge-neral Nepomuceno, não podendo,entretanto, pronunclal-o, devidoá circumstancia da maioria nãodar numero para o funcclonamen-to daquella casa do Congresso.

Como 6 natural, S. Ex. attri-buc essa "falta de numero" nofacto de estar inscripto para fa-lar sobre uma questão quo des-agracia ao governo.

Pois bem, hontem, o senadorbahlano saiu-se com esta: nãopronunciará mais o discurso, afimdo que não esteja a impedir oSenado de trabalhar...

Dianto dessa promessa, é certoque haverá sessão hoje e é pos-

INSTANTÂNEOSRecebi com profunda sympathia

a noticia do Theatro de Brinquedoe do Instituto dó Cultura Drama-ttoa.

São duas Iniciativas optimas,quo poderão trazer Incalculáveis,beneficiog á nossa futura arte tira.mittea.

O theatro é uma arte quo estápor fazer-se. Só os gregos tive-ram um theatro. Dahi para cánada mais temos feito senão do-calcar. A opera deu o golpe mor-tal na concepçã-D h.ollonica de umtheatro, Isto é, do uma arte thea-trai.

Dopois disso, houve a invasão dáliteratura. Pouco a pouco sem;-tava no espirito das massas o Idealdramático. Foi-se reduzindo otheatro ás elites — e data destaépoca a sua definitiva agonia. Con-fundiu-se a poesia com o drama,

poeta com o dramaturgo. AFrança aoambaroou o espiritotheatral do mundo. Deu-se umaespécie de imperialismo artístico.Tudo era theatro franoez, toda aarte dramática vinha da França,em calxotees oom esta marca: —-"Adultério,,. Foi um horror. Toéaa senhora honesta quiz ter umamante para ser "chie,,. O apo-geu dessa decadência culminou emBataille — o sensualista maxlm»do theatro francez, continuador daobra de Parto-Richo, embora maisdelicado, mais "raffiné,,. por issomesmo que mais decadente. H.Booque e Curei tinham fracassa-do. Hervleu tentara egualmente emvão um movimento reaocionarlooontra o "vaudeville,,. Donay abri-ra os horizontes finaes dos ultl-mos trinta annos — até Caillavet,a ultima personagem. O seeul»vinte veiu armar a câmara tuna-bre do theatro francez, que esgo-tara as fontes inspiradoras nos po.bres tanques Incessantemente re*novades de Augier e Dumas.

E hoje, na Europa, nSo ha thea-tro Pirandello e Schaw, ao con-trario de renovadores, estão ape-'nas dissecando o cadáver para a \autópsia.

Quem quizer que se engane.Ha tentativas esparsas, muito

vagas. Parece que a Rússia estáfazendo coisa nova e tecendo un.berço de arte. Com certeza a Rus-,sla está forjando o primeiro actordo >mundo contemporâneo.

Da tradição é que náo podemos 1esperar mais nada, absolutamente -

nada -mais.A rotina Impediu um renasci-

mento ha mais tempo.O theatro surgirá com a idéa

nova e o artista novo. Principiardo principio. Abaixo o "panno de 'booca,, e quo nunca mais elle suba.Enterremos no hospício todos os"contra-regras,,, "pontos,,, "damas

galas,,, "centros,, e "Ingênuas" —estas principalmente.

De "theatro de brinquedo,, e*dt"cultura dramática,, é que nés pre-cisamos. A época do brinquedo 4a prodigiosa época da Infância,quando as tendências ainda não seperverteram e podem soffrer o con-trole 4o ideal da condueta e dabelleza.

Craig nos assegura que o theatrode arte é uma creaçSo do futuro.

Portanto, um trabalho subeen-sefente do presente.

Brincando oom a arte, encami-nharemos as nossas tendências pa-ra uma educação artística. ^

E dessa educação é que surgiráa humanidade futura, mais perfeitae mais bella.

RENATO VIANNA.

slvel que o Sr. Antônio Moniz oc- :cupê a tribuna.,.

O Senado'anda agora t8u EO'vernláta, quo o simples facto deum membro da esquerda se ins-crever para discursar, 4 bastantepara quo não haja i-iumero. Ossenadores não querem ouvircommentarioB desfavoráveis a. si-tuação, e, por isso, lá não com-parecem, desde que saibam estarcom a palavra qualquer daquelleusobrerestantes da Reacção Repu-bllcana...

O RETRATO DO REI \ALBERTO

B' hoje, ás 15 horas, que seiinaugura, officlalmcnte, no Sena-*do, o retrato do Rei Alberto, daBélgica, offerta do Parlamento 1daquelle palz ao nosso.

Pará a solemnidade, foram con-vidados, pelo Sr. Azeredo, a de»'ligação belga á Conferência In-terparlamentar o o embaixadordaquella Nação junto ao nossOjgoverno.

LA' TEM' BESTEIRA...O Sr. Fernandes Dima cst4l

Inscripto para falar, amanhã, no jexpediente do Senado, sobro a si- 1tuação alagoana, respondendo, na- ;turalmente, ao Sr.. MendonçaMartins, de quem fora amigo atêbem pouco tempo e com quemrompera pelo facto dc não ter en-contrado, naquelle seu collega,um instrumento de auxilio á suacampanha de difamação contra aprobidade do Sr. Costa Rego. Ovelho ex-sõba alagoano vai pôrem movimento, outra vez, o seurealejo. B1 o caso dc se dizer —lá vem besteira...

O PARTIDO NACIONALO Sr. Assis Brasil lera, hoje, na

Câmara, o manifesto de fundaçãodo Partido Nacional, peça serena,da autoria do Sr.Francisco Moratoe approvada pelos fundadores da,nova instituição, que terá comochefes os deputados eleitos livre-mente no ultimo deito.

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Page 4: NAS VÉSPERAS DA RWHE - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00543.pdf · Terei pela fronte um leão ver-dadeiramente esfomeado, mas te-rei o cuidado de afastar as

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A SIANHA-#uí.r.a-fe,ras 21 dc Setembro dc 1927

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"Ouro que apparece", acritica e os artistas

I Sou multo grato, pela parteque mo toca, as referencias da"A Noticia", o brilhante vesper-tino de Cândido de Campos, que,cora'"A Vanguarda", "O Paiz","A Pátria", "A Gazeta", "O GIo-

.ho", foram generosos para o tra-,balho despretencloso que escrevi,com o Martins Roys para o Süo«Tose.

"O Paiz" accentuou que a "re-

. . vuettV Ouro que àpparecè "não

, tem pornogrephla nem phrases;'tamblquas".¦':'",' Apegas o "Jornal do Commer*.

', èlo", porque eu, ha tempos, fa-lei no umbigo da Marthet, que o

i pae expõe ao ridículo num livro

J de versos -rag.-1-undisslmos, fez' -tom* perfídia.1.. Ora, o Pé edtocxtt

:.\ "Deitei estar quo eu --ouvfazer

tan shetoh sobre aquella historia

nue ha tempos Medeiros e Albu-«juerqne apenas esboçou...

Fica, pois, adiado o umbigo,causa da minha prisão no 5 de

Julho de 1924....'. E eu termino a-gt-adecando aqui• desempenho que FH*to FHho,Marlska, Edlth Falcão, WandaRooms, Rita Ribeiro, Sylvia deAlmeida, Arnaldo Coutinho, Oeta-

§0» Fraaça, José Aranha e as-bál-tarlnaa magníficas deram & "re-

yuette" que, sô pelo mérito dosartistas agradou.

Esta é a minhal opinião.' Quero ainda abraçar Eduardo

Vieira e Assis Pacheco, aquelle

onscenador e este o maestro demérito real. —> O. B."Ouro que apparece" e a

,; "A Noite".! SSo da "A Noite", estas pala-

. nu sobre "O ouro apparece...",dos nossos companheiros': OestesBarbosa e Martins Reys:

. PRIMEIRAS — "O ouro appa-reco...",, no S. José — Foi comêxito que os Srs. Orestes Barbo-

¦ sa e Martins Reys, hontem, es-trearam no cartaz da "Zig-Zag".

A "revuette" quo apresenta-tam, n0 São «Tose, agradou pie-nomente â, platêa, mesmo porque

. se afastou bastante da rotina docertos revistographos quo cuidamde fazer humorismò • exclusiva-

..mente com surrados assumptospolíticos e insinuações mallclo-

.. nas.Os Srs. Orestes Barbosa e Mar-

tins Reys, inspirando-se em acon-tecimentos que ora preoccupam

' a opinião publica, fizeram umapeça levo o interessante, quetrouxe a sala em boas gargalha-das.

Todos os números — "ske-tches", cortinas e bailados, dei-xaram agradável impressão.

Wanda Rooms tomou parte emdiversos números, sempre se ha-vendo com* graça- e subtileza.Edith Falcão ainda participou dasrepresentações, cantando a "Mar-quitta" o a, "Lagrima". Foi mui-to applaüdída. Rita Ribeiro eSylvia de Almeida também tira-ram apreciável partido dos papeisque lhes couberam.

o. máximo contentamento o seuprimeiro tylumpho,

. E este, se nao é definitivo,promotte por certo, uma nova ebrilhante estrella, para, o velhopalco portuguez.

E' o que desejamos sincera-mente.

UMA ENTREVISTA COM CHA-RITO MORENO, A FASCI-

NANTE ESTRELLA DO CASINO

¦).

*a*mm*mm-_ ^-*ma***m*m*am

*\ d-í X- < ' <' »,% ,. *.

RÍ-5.% \ *¦ VV* >

llillli-^illl I

Charito Moreno, vedeta doCasirio

Marlska, com as suas gracio-sas "girls", concorreu para o exi-to de "O ouro apparece...", em"Moriska-Fox" e "Black-Bot-tom", sendo este ultimo bailadobisailo sob palmas da platêa'.'Pinto Filho, no. "compere", eArnaldo. Coutinho, em "Cardoso",defenderam a parte cômica comvantagem. José Aranha e Octa-vio França, finalmente, merecemtambém referencias llsonjelras.BEATRIZ DELGADO E A SUA

ESTRE'A NA COMPANHIAPORTUGUEZA DE REVIS-TASA Companhia Portugueza de

Revistas que estreou, ha pou-co, no "Republica", com tantoêxito, conta em seu elenco comuma dos figuras,"mais eympathi-cfis ,da literatura portugueza.

E a senhora Beatriz Delgado.Beatriz Delgado, a poetiza jo-

ven que chegou ao. Brasil, tra-zondo um livro admirável e umaalma profundamente encantado-ra'.

Quem 16 aquelle punhado deversos lyricos e pagãos de"Meus vicjos" onde vivem en-carcerados todos os seus senti-doe, entre sedas e perfumes, ca-ricias,. e velludos. sentirá fácil-mente aqulllo que sentimos —Beatriz Delgado é artista.

Comprehende-se* pois, como an.daram bem. os emprezarios do"Republica", coritratando parao seu elenco essa artista.'

Beatriz se fez actriz: já em"Torre de marfim" ella se mos-tra bastante conhecedora do novogênero de arte que abraçou.

Os seus amigos saudaram com

SUSTBSTAND»ANOTA

-> PATHÉ -:-TOM na

UMA TOLICE LEGAL

GLEN TRYON

HOJEJTm ctrc-alo adntravel

-de atMtetismo

Levados por curiosidade pro-flssional, fomos hontem entrevis-tar Charito Moreno,. a elegamovedette da "Roulien . Frivolity",que actunlmente ¦ trabalha, comverdadeiro suceesso, no TheatroCasino.

Sabendo que Charito viera aoRio pela primeira vez, quisemosconhecer ae suas impressõesacerca da nossa terra, da nossagèrite e do gênero theatral emque brilha.

Recebidos gentilmente pelaformosa estreila, que reúne auma belleza notável um grandetalento artístico, entramos logono assumpto.

— Que impressão lhe causou oRio? foi a nossa primeira per-gunla.'— Já ouvira falar muito destnlinda cidade, mas confesso queexcedeu em tudo a minha espe-ctativa, discordando assim dosque dizem que a realidade ésempre inferior á fantasia.

Acreditava que. fosse extraordi-nariamento beija; mas a minhaImaginação .ficou muito aquémda verdade. O Rio reúne todosoe requisltos.de uma grando cn-pitai,, e ao mesmo tempo de umacidade de recreio. E não se ilevngabar apenas a jiatnreza .maravl-lhoaa desta terra. O trabalho dohomem aqui realizado 6 digno douma racp.. forte.

E do nosso povo, quo nosdiz?, Como achou o publico ca-rioca por oceasião dc sua cs-tfléa?

Os meus collesas. que co-nheclam o Rio. af firma vam s*;m-pre que o povo carioca era ortials hospitaleiro, -mais 'amávele mais sincero do mundo. Eu ocreio appra pleníamente. Rece-bida com fldalguia, percebi im-medialtamente que . me' achavadeante de lima platêa culta, dis-tlncta, e extremamente bondo-sa, E as atrapalhaqõeo do mo-mento, naturaes em todas asestréas e motivadas pela adapta-ção de scenarios e falta de tre-np do pessoal, foram comprehen-didas e desculpadas pela platêaque mio regateou os seus applnu-sos toda a vez que um numeroapresentado era digno delia.Roulien, como acontece em Bue-nos Aires, logo ficou senhor dasituação, agradando em cheiq,Quanto a mim, creio que nãodesgostei, apezar do nervosis-mo que me dominava naquellemomento. O resto da troupe,fiel a seu programma de apre-sentar coisas sem pretenção degrandiosas, fçz o posei vel paraquo o espectaculo corresse bem.

O gênero frivclldade é o seugênero preferido?

E' um dós que mais meagradam, si bem que prefirofazer a opêreta. O gênero íriyo-lidade, por<5ni, permitte ao o.r-tista manifestar melhor o seutemperamento sob varias formas,sendo-lhe, portanto, mais favo-ravel. . .

E que noe diz de stias pre-ferencias - como mulher? Gostadas flores, da musica?

Gosto immenso de todas asflores, mas prefiro os cravosvermelhos que são as flores deminha terra, a Andaluzia. Ado-ro a musica, 'principalmente amusica regional porque exprimemelhor a .alma de cada povo.Ainda hontem, ouvindo uma can-ção brasileira, senti-me profun-damente emocionada. Quanto acores, acho a rosa a mais bella.

E ainda continuaríamos a im-portunar com as noatsas per-guntas Charito Moreno, se otempo não fosse escasso e pre-cios para ella. Terminamosassim. Antes, porém, de nosdespedirmos, Charito quiz aindadizer quo acha tão meiga, tãodoce. tão harmoniosa a linguaportugueza, que faz questão deaprendel-a emquanto estiver noRio, Nem quo sejam poucas pa-lavras apenas.

O RUIDOSO SUCCESSO DE"PEQUETITA,, NOTRIANON

"Pqquetita", a eiigraçadissimucomedia de Vii-into Correu, con-tinúii a esgotar lotações no ç-H-gnnte Triauon.

.Taymc Cóstn, o sympnthico oquerido galã, tem uma brilhantecreuçüo cômica no "Botiventui-a,,,um typo de íaphz bem do nossoambiente, accommodutieio e inca-[ia*/, do qualquer trabalho.., A eom-

A noticia, que damos em pri-meira mão, vue, certamente, ale-grar os admiradores dos sympn-thicos artistas — que lhes devemalegres horas de arte c bom hu-mor.

"FUMANDO ESPERO!Está por poucos dias, no thcii-

tro Recreio, a subida á scenu tianova e siiper-n-vista "Fumandoèsiiprò!;.,,,,; original clu VictorPiijol c Luiz Rocha, com partiturados maestros Júlio Cristobul e Sá

*m*mmtmm*w*m***w*mm**m*MÊ*m*am*****m*m*»**mm**^*^*m ¦nn ¦

Estampamos hoje o "clichê dos artistas Fortilna e Carelli, ex-oentricos mu-slcaes actnalmente -n o Dcmocrata-Circo a populareasa de diversões da cidade nova.' Tatuna e Carelli, estão ali

obtendo grande, suceesso sendo de esperar a sua longa,permanência no cartas

pnnhin, toda ella, está, como sediz, "afiadissima,,, cooperando ga-líiardamente .para o bello dosem,-penhó que mereceu da critica e dopublico os mais sinceros elogios.

Em vista do grande suceesso queveiii tendo "Pcquetita.,, a empresaresolveu não retiral-a tão oe'dó docartaz,' sendo que as lotações .para

Büaíris Delgado, talentosa lite-rata e actriz portugueza

commodidade do grande publico se-rão postas á venda de véspera.NOVA COMPANHIA PORTU-

GUEZA PARA O RE-PUBLICA

Fomos informados de que visi-tara o Brasil, eiii nowmbro proxi-mo, uma nova companhia de re-vistas, trazendo á frente as flgu-ras de Laura Costa e Carlos Leal.

A primeira 6 a actriz encanta-dora e bregeira que as platCas doBrasil consagraram na sua pri-meira "tournée,, a terras de San-ta Cruz; o segundo -6 o cômico derevista mais popular em Portugal,muito querido entre n6s. que suboalliar ao seu indoscutivel valor ar-tistico, as qualidades de perfeito"gcntleman,,.

Pereira. São dois actog de graçaesfusiante, cheios de skecths", .cmque as situações cômicas têm o seuponto culminante, e ein que haquadros u cortinas de fantasiamagníficos. A esta peça, cuja"mise-eu-scene„ trará novos tri-umplios u João <ie Deus, .está aempresa Neves imprimindo deslum-brautissinia montagem, tanto' doponto de vista de scenarios, nomode guarda-roupa. Resumindo: "Fu-mando espero!..." marcará épocacm uosso theatro de revista.

AS ULTIMAS REPRESENTA-ÇÕES DA REVISTA '¦-

DO RECREIO EM FESTA, A IM.-.PRENSA CARIOCA

No theatro Recreio rnalizam-sehoje as ultimas representações darevista "A Favella vao abnixo!...,,,em esçeotaculos, especiaes e queenvolvem homenagem á imprensacarioca, na pessoa de seus ehro-nistas tlieatraes. 'Para este fim aempresa Neves distribuiu convitesespeciaes aos homenageados.

UMA REPRISE NO RECREIOAmanhã, quinta-feira, não lia-

verá espectaculo nó theatro Re-creio, afim de se prooeder a ex-periencfas.de effeitos de luz e ma-quinaria da nova revista "Fumando

um contas,, são admiravelmentefeitos e cheios de muita gráfiii.fiua ironia c grande '"'te, o quesignifica dizer aue será mais umarevista de suceesso da famosa pai-ci-i-in de Carlos Betteucourt, Mar-i-iws Porto e Luiz Peixoto.

Ricardo Nemiuioff, n famoso bai-laiiiio, com o seu admirável grupode girlí*. íim "Muito me contas,,,apresentará vários quadros de bai-liiddc- c fantasias. Mamielimi Tí!í-xeira, rio portuguez João do Grão,vae proporcionar estupendas gar-gtilhndus ao publico. Luiz BafJrelrii,.o elegnnte chausonier da Ra-Ta-Plnn, além dos admiráveis figuri-nos que api-ii-sentará, vae ciintarvários números de publico, bellis-simas canções, que serão o sue-cesso do mino. Emfiiii, todos oselemento^ da Ra-Til-1'lan vão bri-Ihar solirciiiaueira nessa nuvu rç-vista.

Hoje. a lia-Ta -Pia u dará as ul-tiiniis ivjpi-esentitções da revista"Nuo quero saber muis delia!,,

UM ESTABELECIMENTO DEBERTA SINGERMAN

Pura desfazer boatos -menosverdadeiros, que Lêm circuladosnestes dias, em relação á cml-nente deólamádora argentinaBortaVSiiigermaíi', que jã se aeliaem S. raulo, onde tem sido ro-oelJída ouni todo o carinho e ad-mlrãijao pela sua, arte insupe-nível, o Sr. Ruben Stolek, ospo-so da Sra» Sirigèrman', dirigiua seiíulnte carta ao directqr da"Tribuna!*, de Santos, que haviaregistado lactos mal informardos:"Senhor director de i "A Trl-buna" -^ Santos— De mi inásalta estimaclori: — 101 articulopublicado hoy en su diário "ATrilmna" ha causado a ml es-posai íã Sonora Bertã Slnger-man, y a ml un profundo doLor,por lo injusto y porque ei malen-tendido habido con ei Senor Fal-cão lia tomado uma resonanciaínimeioceida.-

Senor director, yo nunca hepodido pedir retribucion por unaparlccipacion' de Ia Senora Siri-german on una fiesta, tampocoes posible que Berta Singermanhaya contestado en esa forma.Berta Siiifrorman desgraciada-mente dispone do poças tradu

clones do poesias brasileiras,pero a los poetas que tiene ensu repertório: Olavo Bilac, Vi-conte Carvalho, Álvaro Moreyra,Guilherme de Almeida, OlegarloMarlano, Alphonso Guimarães yotros, los ha incluído slempro ensus programmus y recitado congran oxito en sus giras por eimundo. Ultimamente, y lo «sabomui bien oi Senor Falcão, Ber-ta Sinserman hlzo en BuenosAires una temporada con unoxito improcedero y nunca hafaltado en sus programmas unpoeta, brasileiro. Adornas estolo ha dicho ei mlsmo Sonor Fal-cão en un cable dlrljldo ai Se-nor Viiíglani.

13n todas Ias entrevistas, tan-to on Europa como on América,Berta Singerman hlzo siempre ycon profundo carino menclón aiBrasil.

Lo quo ha passado con ei Se-nor Falcão es un malentendído.Yo lo pedi que esperara unosdias para darme tlompo do arro-glar con mis empròzasi quo IaSenora Singerman estuvlora li-bre aquel dia. Y oi Senor Fal-cão lo tomo por negativa. Estoes todo. Ultimamente cn Ia aclti-racion quo tuve con ei SonorFalcão, oi mlsmo so dló quentaquo asi fué. .

Berta Singerman ha regressa-do a su pátria (Berta Singor-man es argentina hija de ru-sos), despuds de dos anos de nu-soncla y solo estuvo dos mesos,por eso fué tan ocupada pormúltiplos comrpromisos. I Y yomostre ai Senor Falcão un plando Ias audlclones para acerca dedos meses y ei mlsmo vló queoi dia siete estaba marcado paraei Cervantcs. Y mientras no hu-biera arroglaão esto no podícontestar afirmativamente. Yodespues motré ai Senor Falcãolos telegrammas que abla man-dado con este fln y cuando to-do estaba arreglado y faltandoann para 'Ia fiesta cerca de ISdias, me dijo ei Senor Falcãoquo ya era tardo porque ei pro-grama estaba hecho.

Suplico ai Senor director darlugar a esta acelaraclon en sudiário.

Mui agradecido desde ya, sa-luda a usted en nombre de IaSenora Singerman y miô, reite-randole Ia manlfcstaclon de mimás alta estlmaclon. Ass. R.Stolek".

LOTERIA DE

SlÉ HÊifiiiAmanhã Jj

òInteiro, 15$000 «

nas prinelnaes 8

líboocxxDooood

miStSmPecn no «en íornci-cilot

^ÊMLÍS1ae todo.** o mclhoB

A. MagalhãesOirurgiao-Dentista

Cons: Eamalho Ortigão, 0 — 1*andar — Sala 11

Te* O. 1456 -- Das 10 1|2 ás 3

espero! cuja subida á scenaueste tlieatro está por poucos dias.Nos dias 23, 24 e 2'j volverá aocartaz do Recreio a revista dcgrande suceesso "Paulista de Ma-cahé...„i original de Marques Por-to e Luiz Peixoto, attéridendb avários e insistentes pedidos rece-bidos pela empresa para tal fim."MUITO ME CONTAS,,, DEPOIS

DE AMANHÃ, NARA-TA-PLAN

E' já depois de amanhã que aCompanhia do Ra-Ta-Plan apre-aentará a nova revista, de CarlosBetteucourt, Luiz Peixoto e Mar-quês Porto, "Muito me conta6,,,no theatro Carlos Gomes. Essarevista, que tem 32 quadros e 2actos, foi eseripta com o fito único[•exclusivo de fazer rir, apresen-tando varias novidades c, estréasinteressantíssimas, como * NelyFlor, Sônia Bottgen, Edith Pai-cão, Vicente Marehelli e Diva Nnl-dy. Todos os quadros de "Muito

FOX PILM apresonta o campeão extraordinário que ultra-passa neste espectaculo todas as espectativas e aventuras fel-ias anteriormente:

TOM MIXAudacioso, ágil no pulo e veloz como o ralo, o grande

atbleta desafia vinte vozes a morto, nos 6 actos de

Sustentando a notaO "lazzo", a dynamito e mil proezas de forças, vence tor-

pes expedientos e traições, e sempre entre risos e notas co-inicias, obriga ao trlumpho da verdade e justiça,, a recompensado grande TOM MIX.

PATliâ JVlíW YORK apresenta o novo suceesso do grandecômico

GLEN TRYONna sua, ultima croaçiXo de gargalhadas

Uma tolice legal2 actos em que se condensam as maiores avonturas hila-

rlantcs. Opapagaio causador da máxima balburdla num trem— O patrão camara'da — A titia rabugenta — Um novo systemarto casamento. Gl.UN TRYON faz despertar cm todos a alegria.

E m p r e x, a A NEVESHOJE ás 7 3|4 e 9 3|4

— NO -

THEATRO RECREIO

& c

representações ^*df* --ilili l^****^ representações

ESPECTACULOS ESPECIAES EM HOMENAGEM Á IMPRENSA CARIOCA

Amanhã não haverá espe-ctaculo, para experiênciade effeitos de luz e machi-naria da super-revista FU-MANDO ESPERO!... —

prestes a subir á scena

SO' 3 DIAS! — Sexta, N.-iM.nilo c ilominco: — ríprisc dnrcvta.n ilr ruidoso succe.swo, orisinul dc Mnrqncf-—— Porto c Imlz Telxoto '

wniisia ae «aue~~ R I A L T O ~ ~

HO.TE ULTIMO DIA HOJE

ÈUú 118É-Bi« OrcSiestra WtJoriOMÍBÍ

(Sft na Vesperal — (is 4 horas!)A famosa ".Irfr.r." nr«ra norlc-aau-rU-aaa, cm ih-spi-rlida ao publico carioca, por ler de sicsuir

lliojc mesmo, íi nnllc, para Suo Paulo.Juitlmn opportiinidniic ———— On7,p prelo» cndinhradns!

Pkj.Va tela — < HVIIMK MÜÍIIIAY c CHBSTKR COMvLIA*. cm O EMPREITEIROIfma hilariante comedia FUIST (TATIOIfAt

fi Amanliü — Anun Q- Nllsson, cm •A DAMA DA MASCARA*'. — (Vide nnnnncio especial).

I COPACABANA EAS1N0 THEATRO IV.V ; K

—HOJE»l» K O .1 EPIÜ

— Quarta-feira, 'J.í de setembro —Na tola. As 21,30 horas

MARIDO SOLTEIRO Seis actos da FoxPERDENDO A LINHA Dois actos da Fox

GRIT.I.-ROOM Dincr e soupers dansanls todns as noites8*5

ss*i1....

Nota — A's quarlas c salilindos, é obrigatório o smokiu**; ouW casaca uo restaurante.í- ¦ £

I 5%flÉPi1"-S<*-íft>'':*'V.-*'''i*Wi"'-''i*a>,-" ''.*^V'"i*W\¦ ''Jáí^^ \r£?,'' '/AV"/é\ :'***&*''v-*»i- "¦.''4^.*"".*^. 41 Ví*lvX*MmS*^^^

A PERITIVOS DANSANTESDomiiiKos e dias feriados, dns 1(1,30 As 18,30

apcrltivos dansantes no GRÍIjX-ROQM do CopacnbnnaPATMlIAHCÓritT «t NltlOLÁSNa pista: "R01.I.V DOIiI.VS"

uàiAui .,'.-.<!- V- í

Page 5: NAS VÉSPERAS DA RWHE - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00543.pdf · Terei pela fronte um leão ver-dadeiramente esfomeado, mas te-rei o cuidado de afastar as

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a OTAMfA—Quarla-relra, 21 de SctemDro dc 1527

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Pessoas

Para curar efficazmente a anemia eindispensável aproveitar todo o ele-mento de nutrição e fazer sanguenovo. Isto consegue-se com a legi-*tima preparação dé óleo de fígadode bacalhao aincoraparavel EmúlsAode Scott.

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ATOGRAPHICAS____ 3S —¦'¦¦¦ n —_-.—_. ¦

lH-i

fa feira das vaidades£'COS

Desde que o publico cariocaconheceu, cm um dos nossostlwatros, o admirável ¦ Randalhcmiçonetista original que fez ui-Irar Paris, 0 gene.ro alegre e fu-tilissimo de cspcctaculos invadiuo Kio de maneira assustadora...

Chegamos a ter Randall de to-do grito, até pretos...

Agora, depois de alguns annos,npparecen, entre nós, Roulíen.qua cm Buenos Aires é constde-rtutp o "bcgulm." tias a-rgen.tl-nas... Esse artista dansa lindos••fox-trotts" e barulhentos "char-Iston"... E uma figura interes-santo que desperta curiosidade.

A nossa Capital, é, hoje, em.dia. uma das principa.es cidades doinundo. Por isso nada lhe devefaltar. Temos o "footlng", d tar-dc, nas praias dç banhos; as ca-sns de chá sempre repletas; ¦ oscinemas com numerosa concur-renda, e senhoras e senhorinhas,trajando lindas "tollctlcs" da cs-tação, fazendo diariamente d Ave-vida...

Aa dansas mais modernas sãoapreciadas nos salões, onde a fl-na. sociedade carioca costuma sereunir cm encantadoras c sele-cias festas mundanas.

Ha ainda a novidade dos "par-tidos" organizados por gentis se-nhorlnhas admiradoras dc Ran-dali, Roullen e Luiz Barreira.

0 primeiro encontra-se em Pa-ris, fazendo suecesso; Roullen,no Casino e Barreira, na Ra-ta-

.phin.Os "partidos" a meu vêr não

devem, existir mais. Roulien ébrasileiro e .Luiz Barreira portu-gues.

Estando Randall ausente, .nãose justifica mais á existência de

t "partidos",

principalmente, cm se¦ tratando dc duas Pátrias irmãs.Ambos são dignos dos applau-

| sos das senhoras e senhorinhascariocas.

CÉSAR BRITO

de_ Avlla Monteiro,' filha dp Sr.João Antônio Monteiro, negocian-te nesta capital, oom o Sr. Dr.Moacyr Durval de Andrade, enge-nhelro civil de Minas.NOIVADOS

Estão noivos, a sonhorinhaLeonor Cortes Biê, irmã do Sr.Hèlmiro COrtes Blé, da MarinhaMercante. 0 0 Sr. Almiro Dal-tro Ramos.NASCIMENTOS

O lar do Sr. Dr. Tlehôa Cavai-cante, offlcial do gabinete do Sr.ministro da' Viação o de ' suaExma. esposa D; Edith LageTJçhôa Cavalcante, acha-se enrl-quecido com 0 nascimento dauma galante menina que tomouo nome de Heliana.

Dln» n. 118 —M. D. Lelirilo.

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300:000$100:000$100:000$

5:'000$25:000$20:000$

ANNIVERSARIOS,' Faz annos, hoje, o Sr. Arls-tides Travako. O anniversarian-

te que é muito estimado em nos-1 sas rpdns sociaes, receberá, porj esse motivo, grande' numero de' felicitações.

1 CASAMENTOSRenllsa-so, hoje, 0 casamento

da sonhorinha Anadyr do Nasci-mento Silva, professora munlci-1 ral e filha do Dr. João Baptlstado Nascimento Silva, inspector

,1-las Rendas do Estado do Rio eda Sra. Dallla Gonçalves Nasci-. mento Silva, com o Sr. Pedro

Brotas Bastos, funecionario daLeopoldina Railway.No acto civil, que será effe-ctundo na residência dos pães danoiva, á rua Professor Gabizon. 18(5, serão testemunhas, o ma-

Jor Barbosa Gonçalves, officialdc prabinete -da presidência daRepublica o Sra. Gabrlela Brêtas,Por parte do noivo; par parte danoiva, 0 coronel João Joaquim

, Gonçalves e senhora.Na cerimonia religiosa, que se-

! T1 celebrada na matriz do Enge-• nho Velho, ás 17 horas, serão pa-idrinhos o Sr. José Victorino doi Nascimento Silva e senhora porParte da noiva, e o Sr. Paulo No-i ronha Brêtas e senhora, por partedo noivo.— Realisa-se. hoje, 0 enlacematrimonial da senhorinha Zêlia

SO' NOS POUCOS DIAS* DESTE MEZ

Ante-hontem, 10, 7.521Quinta-feira, 15, 12.204Terçli-feira, 13, 42.201•Sexta-feira, 0, 4.081Sexta-fòira, 9, 40.505Terça-feira, 6, 1.980 .»....,

Vendidos no Ao Mundo lyotericn.rua do Ouvidor, 139, no total deRs. 550:000.?, que sommado"8 comos 3.722:800$, dos mezes p. p..attinge a importante cifra dc 92grandes prêmios num toai de Rs,4.272:800?000!! Que foram pararnos cofres dos felizardos que acer-tadamente têm preferido a casaque incontcstavelniente iVo "•Inian,,das sortes. Hoje 50:0001? por 5$,fracções 1$. Amanhã 20:000$ por2$, meios 1$; dev.enas sortidas ouseguidas 20$; 50:000$ por 15$,fracções 1$500 e 25:000$ por 8$cm fracções de 800 réis', depois deamanhã cnveloppcs com 60 coutospor 5$200 e 500 eontosyle réis por160$, meios 80$, quartos 40$ e vi-gesimos a 8$ com direito aos finaesde reclame para o mesmo dinheiro.Sabbado 100 contoss só 30 mil bi-lhctcs c sabbado Io de outubro200:000$ por 20$, meios 10$, quar.tos 5$^e fracções 1$ com dez finaesdo mesmo dinheiro.

UM DOS MAIORES TRIUMPHOSDE EMIL JANNINGS

A Paramount começará a exhi-'bir hoje, no Império, um dramaformidável, uma da« maiores cren-ções de Emil Jannings, 0 mago daexpressão, o artista admirável quetom revelado ns plutéas (lo todoo inundo o aue de mnis completose pódc encontrar nessa arte dif-ficilima que é o cinema.

O .film que o programma Mata-rnzzo offerece ao publico no ele-gante cinemn dn Paramount, é "Aultima gargalhada,., jfilm do qualse .pódc dizer que fi umn das mniscompletas maravilhas já feitas pnrna scena muda. Nuo ha, que se co-nheça, trabalho em que mais for-temente ee possa apreciar o poderformidnvel da expressão quo temesse artista maravilhoso, inegim-Inv.al, que tem sido motivo de en-tlitisiasmo paru os próprios ame-ricanos, em cujo meio as suas pro-ducções são reccbidns com essefervor só justificável c «ó visto,(inundo se fra.tn de admirar verda-deiras obras primas.

O nosso publico verá, qunndohoje se fizer u primeira apresen-tnçüo de "A ultima gargalhada,,,a maneira como Jannings é capazde fazer vibrai1,; ainda mesmo semquo lho emprestem o auxilio .denp-pnrntos dispendiosos,, as maisfrias e as mais indifferDnt.es pln-lf'u.s, e isso porque, com esse film,elle levou a um éxtromb nuncaantes alcançado, a linguagem mn-rayilhósn da sua expressão fina-nticnto estudndn, dos seus rcíur-sos de artista perfeito e inegua-lavei.

Não importa o enredo do tra-balho, que se resumo nos soffri-mentos-passados por um homem aquem roubam n gala simples doprestigio qiic outr'ora possuiu co-mo porteiro de um hotel do luxo.Importa sim,' apreciar o' que è acreneão monumental, •fantustiçil,desse artista que parece não reco-nhecèr impossíveis sempre que setrata de pôr em agitação a almahumana, fazendo-a sentir, tradii-zindo para elln, com a mascarasimples, ns emoções mais fortes cas mais absorventes impressões."A ultima gargalhada,, será, comcerteza absoluta, o grande suecessodesta' semana, e com cila o nossopublico poderá ver um trabalhoque não foi aindn igualado por ou-tro qualquer e que, com certeza,(lifficilmcute o sorii.O SUCCESSO DAS "IRMÃS

BINCHI,,, NO ODEONDesde segundn-feirn que os es-

portadores do Odcon tem-se de-leitado com a visão de íim espe-

\ \ l ::

LOtS WILSON ín.- PARAMOUNT PICTURES'

•'.'•'>' '...''Lols Wilson, é a doce apaixonada

qué contrascehá co-ni RicardoCortez em, "Nova Yorjc" I

da Paramount

ctnculo '.encantador: as ' "Irmãs

Binnchi,,, i no palno daquelle ele-•janto.cinema. Cinco figuras gra-ciosas que bailom c cantam, qiiese -apresentam, com tóilettes lu-,xuosas, c principalmente porbellase'graciosas dnnsnu.--Um numeroelegante e de arte,' multo própriopaia a platfia do Odeon.CONSTANCE TALMADGE EM'"O PEIXINHO DOURADO,,(NO CASINO, HOJE) TEM UMABEL.LA OPPORTUNIDADÉ

PARA A SUA GRAÇA EINTELLIGENCIA

A,clássica -facilidade dc -costa-mos da America do Norte. — com-montada no não menos "clássico,,"divorcio,, — prodigaliza a muitaspessoas vários liynwncus, eo re-sultado 6 que ha creaturas , (cora-josas, já se vê!) que não casam:duas ou três vezes, mas cinco eseis!

Uma. creatura elegantíssima c'linda — Teggy Joycer—por ,éxem-plo,.cousta que já casou sete vé-zes! A's vezes, caprichosas éncan-tadorjjs, casam uma yez, divorciam,casam mais duas-, ou três vezes,aturam'os respectivos divórcios...•e despresnm 'mais unia' vez o pri-inciro marido!

Tal como fez Constnnce Tal-madgo em "O peixinho douraiV»,,,

essa ' nlta-comedia deliciosa daFirst National Pictures, que o Ca-sino apresentará hoje. t/m enredo'delicioso de "verve,, o Observação

satyrica, cm que Constnnce, napelle de uma pianistasinha casa-da, 6 de opinião que uni casamen-to- apcnaa não enclie uma existen-ei.a, e, por isso, divorcia, casaa, di*vorcia novnmcnbe, fica viuva, noi-va... e abandona o noivo pelo ma-rido, o primeiro que aturou as ca-lamidades da veutoinTiii.

Conetance Talmndgt» ô simples-mente encantadora, todos nós jáo sabemos. Mas em "O peixinhodourudo,, ,ella é ultra-eucantadora,porque o seu "role,, tem opportunidades especiaes para a. sua gra-ça e encanto dc expressão. Jack' Mi-Ihal, o primeiro maridinho, tauí-bem tem umn boa "perfomance,,.

Seria injusto esquecer „n SuPitts. A interprete ideal da "gnu-cherie,, feminina, tem' cm "O poi-xinho ('-^rado" uma opportunida-da- estupenda; ella é grande partedo motivo do riso que "O peixinhodourado,, provoca. Jean Hersholt,Leo Whitc e outros mais são osInterpretes todos do film de agrn-do seguro que o Casino hoje apre-senta. f.

Não içsqueçam, sobretudo, • qile"O peixinho dourndo,, (venhamsaber.o que. significa esse titulo),dá a ópiiortimulúde ile rever Cons-tance Talmadge... '

UMA BELDADE DA SCANDI-NAVIA — ANN NILSSON

INTERPRETA "A' DAMA DA•' MASCARA,,, UM LlNDOROMANCE CINEGRAPHICO

. APRESENTADO PELAFIRST NATIONAL — ESTRE'A,. AMANHÃ NO RIALTO

e joine! Jóias e di-. Dinheiroulieiro!

» ' Era o qu*: esperavam aquellaslindas, mulheres, presentes a um•ruidoso banquete em estylo romã-ho:—uma verdadeira bacehanal —offerocido pelo bnrão de Tolento.

Umu fortuna fiiespcrada pòr to-dna às beldades que nli estão. To-.das são bellas, muito bellas, muspeccadoras...; menos uma que estáaparte, com o coração ópprcsso,angustiada. Uma cretina talvezmais linda do que ás .-outros, quetem. o. rostp vendado por uma te-nue mascara de renda negra...

.Sobne nquella — que ali estáporque fora victima de uma cila-da— o barão Libertino não esten-dera as suns paixões, porque rsllasobe defender com bravura a suahonra. E ali, diante de todas aqúcl-ms bellas peccadoras, a "Dama damascara,, .6 uma excejTção porquese affirma superior áquelle am.b:ente de dissipação o'orgias.

- .. S

pHBiliiilillI^ 1

-__ ¦*-' » ...¦¦•¦¦¦¦•¦• • • ¦ __. ./riUma suspeita, entretanto, fere

a sensibilidade da digna creatura.O mando, um inedico que áquellâshoras restnva em Paris, retorua aNice c' sabe da' presença, de'' sua

^~~~——-—-—¦»-_———_—____»_____

Hcair medicoDR. SÉRGIO SABOYA

Oijwis, ouvidos, nsríz e carean-ta, õ Rnnos de pratica em Berlim.?*-£ ?^F-,.de.pan,a-9*a** is nam 17 1|2, diariamente. Tel. C. 509.

GONORRHÉACTTRA HADICAI»

IMPOTÊNCIATratamento rnplrta e moder-no. Por proeeNNo nlndn nfloprntlendo no Brasil. Dr. RT7-PKIIT PERBIIIA, UodrlBoSilva, 42, 4» nndnr (elevn-dor) •— 8 á«i 11 e 2 o» O

Dr. Giovanni InfanteTuberculose (tratada pelo me-thoflo Marasliano), Syphllls,

mol. de senhoras, venereas, (go-norrhéa aguda ou chronlca, os-treltamento da uref.hra, cystltemoléstias da Pelle, Impotência'Trav. S. Francisco, 9 (1» ar.dsalas 14 e 15). Das 9 ág il tí !jem diante — Ph. C. 609.

TRIANON8 e 10 HORAS

Companhia de comedia*-JAYMB COSTA . ItELMUtA—— DB ALMEIDA .

HOJE, AMANHÃE SEMPRE!

Continuneflo do ruidoso suo-ccitKo de snrKiilhnila! .

com a nltrn-cngrnçnda co-media brasileira

Peanetitade Virinto Corrêa, o vlcto-

rioso nntor de "'/.V7,V">

Duas horan de hllaridadecontinua!!!

O maior auecesso de riso sn-dio destes últimos tempos

Notável creaçüo cômica deJayme Costa, no Bonvenrura

PrílBiflliopüsOlciaDio)Clinica de moléstias dos ..lhos —

Cons.. Sete de Setembro, 94

IMPOTÊNCIATratamento cfflcaz pelos pro-cessos alleniao c Voronoff, Mo-

thodo especial na cura da GO-NORRHE-A, SYPHÍIifS é suascomplicações — DR. LEMOSDUARTE, do Hospital Captista,

R. Rodrigo Silva, 2b, ás 2 ho-

THEATROREPUBLICACompanhia Portuguezade Revistas e Operetas

EspcctaculoH por .sessõesHoje - AN 7 3|4 e D 3|4 - Hoje

A revista portugueza em 2netoa e 17 quadros

TORRE DEMARFIM

. GRANDE SUCCESSOGrande êxito das bailarinasI.olila Bcltran (hcspanhola),e Miss IiUird (norte-amerl-

cana)

Amanhã e todas as noites "Torre de Marfim"

A seguir — A linda operetaportugueza — MOl.HAHl.V

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1 s 0 MÀSOP ÔEhlC^DO KRÂMr I

I n;m tí?abaiÍ4o de püqá-^ I1 AR!TE,DEDI<^ADO AOS VÊH». I

| DAPEIRO^^rrEíiDEPORESÍ I

pfSrS J7 JS faroSliak ^SS/ JRH ^^^ wmími' nl -S-_nl Br j_o_i b9p_-9_. ^^__ 18 P^-_B__ Vb W ^^ V i^J9 w ^^ %í B_t ¦ ^^ wpfl

^^n^^Xi^JKlMHw^ffi ^^^^nStmrW^^ry^r^^^^M ^íi»_^^^iÊr^^fiK Sf___3 "" ' ^ ->*^ J» j- JBmBSspHÍJJ^^-.S.BÉÍ^^^^'^

esposa naquella rumorosa festa. Adespeito, do procedimento imma-eiilado. da "Dama da Mascara,,,tudo seria -contra ella, se nãofora, afinal, a declaração justa deuma .das.. mariposas . presentesáquella festa.que originara tantaslagrimas.

. Esse, é um dos momentos cul-minaiites de' "A Dama da Masca-ra,,, um romance."que a.First Na-'tional riqtures editou, com elegim-cia, finura e belleza de direcíjâo. interpretação,- justa o convin-éerite,' esteve á cargo dc Ann''NiIs-sou, Einar Hanson, Ruth Uolland,Holbrook Blinn, Charlie Murray,;Ctc. •- . .

O Rialto apresentará, amanhã,"A Dama da Mascara,,. (>-•)ANNA" NILSÜÍf»!,' FtOBERT. FRA-

2ER E LEONEL BARRY-MORE, .EM "ÚMA GRANDEAVENTURA,, '

- Uma -trindade de-valor essa queahi está. Anna Nilson,; a lmda -es-cnndinava que' s'd tornou uma' dasestrellas mais brilhantes dii cons-tclação americana; -Leonel, quepossue não sòiiícrite fo' nome de'Barrymojie, famoso, por elle c porseu' irmão, mas' também por sua.grande arte; Robertt.F-razer, o ele-gante - galã que , vem apparecendoao l.ido das grandes artistas, como

.por exemplo no. grand-efilm "Umagrande aventura,,.

E' mais íim grande trabalho devalor da First National que vaeser apresentado, pelo. ProgrammaSerrador; na próxima ségundu-fei-ra, no. Odeon, ie :pàrece não. serpreciso diaer maiB para termos acerteza de que, se trata de maisum .triumphq cinetnatographico.

'^TAXl-TAXI„, NO PATHE'i Marian Nixon. 6 uma defisas. de-

licioeas garotas que parecem ter odiabo- nós olhos:: -os seus olhosamendoados de andaluza riem cohrigam a gente a rir coin clles.Edward Everett Norton ,é um des-se», cômicos qjie. quasi não riem,mas que têm tanta

"graça e encar-

nam com tanta verdade uma per-sonagem risível que provocara ir-rçeistivcjmente a gargalharia doifispectadòr. Pois esse par mara-vilhoso -por obra e graça da Uni-Versai se reuniram; num sõ filmque 6 uma só risada. Para fugir aopatrão, que fi o tio da'pequena,naquclle cabaret chie, o herôe ne-cessita de um taxi que não existenaquella noite de chuva. Dc comoconseguiu,o vehiculo e acabou ca

Ao Indo' de Bnrrymore figiiruin:Marceline Day, Jane Wintou, Itosé.Diouc, sConi-nd Védit, Dick Suther.laiid, Nigcl Brullier, Linvsòn Butt,Henry Victor è'outros. '

A VICTÒRIA DO GÊNEROFRIVOLIDADE

Como havíamos previsto, o ge-ncro ' frivoiidadc, apresentado «o

publico carioca,' pela mugnificuiroupe dc líaur-Rqulien e Ch.aritoMoreno] agradou em cheio tendo lo-go conquistado as 'syinpnthifls

dadiffeilplatfia do Rio. E não ura dtesperar outra coisa.

E' uma pequena troupe. Não amove desejo' dc apresentar coisasimponentes, nunca vistas pelo nos.so publico. Almeja somente exhi-bif; coisas bellas, a cuja confecçãopresida ao bom gostb e arte.

E assim 0 compreendeu o publl-co que desde- quinta-feira passadatem affluido ao Theatro Casino pa.ra admirar e appiaudir a "RoulienFrivolity". 'i

ij No palco, ainda apresenta o Oa.sino. "The. Abbcy.'s .Black. BottomOrcnesti-a", um punhado de' ohzenegros americanos que faz prodi-gios em matéria dc jnzz, executan.dp estupendos foxss,- blackbottons,charléstons b todas as dansas mo-dernas. .

Pela ultima vez, o Casino exhi-be hoje "Elias querem brilhantes,,um film lindo da First National, epromotte para amanhã "Peixinhodourado", uma deliciosa «Ita come-din da mesma fabfica, com a irre.quieta e seduetora Constnnce Tal.madge.

sando" futurista mente,, com a me-njna será o leitor informado pelopróprio film. que ,infallivelmenteverá' quinta-feira, no Fnthe, poisestamos oertos dc que o leitor pre-ea fiIms.cheios.de elegância e jo-vialidade como esta linda comediaUniversal Jewel.AGORA E' A VEZ DE JOHN

BARRYMORE. Depois de 'íResurreiçao"

que foio maior suecesso obtido pela cine-matographia americana, entre nõs,no correr destes seis mezes, chegaa vez de outro grande film, quetem como figura principal o astroquerido que é John' Barrymore, ar-tista másculo e de innumeras syiri-pathias por parte do nosso publico.John Barrymore, que se firmou nocéu cineinatographieo mundial co-mo um nome dc valor, que traduzarte, belleza e personalidade, esco.lh'eu para argumento da suã pri-meira- pelliculu na United Artistsuma narrativa interessante do se-culo XV, que conta com graça erealidade as aventuras do maiorpoeta da velha França, FrançoisVillon, o alegre vate de Paris, quepercorria as ruas entre a algazarrada creançada, as caricias das mu-lheres e os olhares invejosos doshomens e as imprecações dos ma-ridos... pois que elle, é sabido, erao phantasma dos lares, sempre ásvoltas como movos "casos" deamor... François Villon fi uma fi.gura que legou- á historia romanti-ca desse século de lutas políticasuma. serie enorme de casos jocosos,momentos de extrema comieidadecomo narram os chronistns' da fipo.ca e tudo isso passará pelos olhosdo espectador de "Amor de Bohe-mio,,, a super-producção que .TohnBarrymore confeccionou para aUnited Artists, de onde elle 6 umdos gloriosos elementos."Amor do Bohemio" irá na tfilado Cinema Gloria, no din 8 de ou-tubro, com musica própria e eiype-cialmente adaptada ao film, como Isempre tem apresentado a UnitedArtists _s suas niaravniiosas pclli-^uJas. 1

O SÉTIMO CE'0" CONSAGRA.DO COMO FILM DE DELI.

CADEZA E EMOÇÕESO theatro São Josfi tem^extraor.

dimina "chance" nn organização deseus programmns. Todas as sema-ws se verifica ali a passagem de,'pelo menos, uma producção de va-Ior, que deixa na memória de to-dos a mais ngrndevcl de quantas tvariadas impressões -nos pôde cau.saro cinema moderno. Enorme temsido .i lista dos "grandes sueces-sos"' do São Josfi e agora cabe álox-Filnu a vez de merecer oitrniinphos, com o delicado, emocio-nante t» heróico film que está emcartaz, '\Setiino Cfio,,. A que sedeve ^suecesso de "Sétimo Ceo"é. coisa"diffieil do se.dizer logo £primeirtí > vista. São tantos os at-tractivorf, os motivos de êxito des-te. trabalho... A historia enterrie-eedora de "Dir,na", a soffrcdoracreança /ias .lobrigas ruas de Montinartre, n vida dc martyrios destapobre ereançn, subjugada aos mnl-tratos dc uma impeiedosa megera,sua irmã desnaturnda, depois a suaelevação, por simples misericórdia'de um limpador dc esgotos, á águafurtada .fe um pardiciro, doiide sedivisavam ás scintillacões do céono alto d das ruas, lá em bnixo, oamor q<,< pouco e pouco invadeiiquellnsdúas nlinns. tornando-asmais humanas e sensíveis, a medi-da' que mnis sç nffeiçoám um pelooutro... A guerrn, a terrível ca-tastrophe que mim vcndnval desangue' /íestróe tantas felicidades...E por alii vão as emoções do "Se-timo Céo", cada vez mais empol-gantes, cada voz mais bellas. Ooutro fijm do programmn do SãoJosfi é "Viuva dc ninguém", comLeatriec Joy e Charles Ray. Nopalco,' a Companhia Zig-Zag. daránas sessões da noite a "revueüe,,

O ouro apparece". um suecessonunca visto, original de MartinsRcys e Crestes Barbosa, com mu-siea de Assis Pacheco.

_ DO ESTADO DE- _

fc__HO J E "¦"]

SfBI cowfõs't-BI__l INTEIRO 4ÍJDICI-0 4?JOGAM 5.000 BILHETES

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1 UEE*1" os- UM INTEIROIDiQUINTOZ»¦jOGAH 3.000 BILHETFS

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Page 6: NAS VÉSPERAS DA RWHE - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00543.pdf · Terei pela fronte um leão ver-dadeiramente esfomeado, mas te-rei o cuidado de afastar as

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0 America, apus estar perdeilinar "ii

o para o Santos; qaasiempatar a pelejo, nama daquellas famosas "viradas".

•*•>-

O Vasco venflu a preliminar por 3 x 1Fazia parte «das festas com-

momorativas do 23" antilversariodo fundação do" America F. C,a partida interestadóai de, foot-bali que hontem se realizou na

i campo da rua Caninos Saltos,entre a.? equipes prltjcipaes doSantos f. Ç., do S. Paulo o¦America F. C. dj&ta Capital, i

i Todus as deponàenctae do eta»dinho do campeão do centenárioapanharam hontem iima concur*rencla bastante numerosa, ondese destacava a earrullco das nos..«as Rontis patrícias.

O jogo em si, caracterizou-se5>or duas phiu-os completamentedkitintotas: uma. no primeirotempo, om que os rapaaeé do* Santos, mais experimentados em¦jréllos de tanta responsabilidadedesenvolveram uma técnicaapreciável, conseguindo marca-rem três góals a "nihll" do clubcarioca. No segundo tièmpo,após a conquista do 4* pontopaulista, o om seguida a retl»-tida de Joel de campo, o quadrocarioca reage e exerce forte pres-'ào sobre ás barras confla-ias aperícia dia Tuffy, conseguindo

(-marcar os seus tros goals, em-£8 quanto, que os rapaees dó Santos,m iJurprezos" ante a -«eacc&o formi-™.

davel empregada pelo "on*ie"rubro, caiu na defesa, empe»nhando-se seriamente para que O¦core nüo fosse modificado.

Um facto lartíentavel entre-tanto veiu turbar por momentos obrilho e ardor' com que eatavase desenrolando a partida, devi*do porém, a sua inteira casua*lidado náo teve elle maiores pio»porçfies. Queremos nos referir ao¦iccidento do . que foi victima oguardião amerjeano.

Ao aparar um shoot de Fel-tico. joéi cao com o bola nasmS-oe; Evangelista que vinhacorrendo de traz. ao procurartirar a pelota das mâós do keépercarioca, o faz com infelicidade,machucando-o seriamente, Joel-í carregado para fora de campo¦sem sentidos, sendo o jogo inter-rómWdo por 11 minutos, findo osquaes continua o jogo notando-•je então a forto reacsao doAmerica.

Passemos a descrever.O JOGO» • n

Apôs as saudações de eatyioa troca de corbeUles entre oscaptains d-?e dois teams, ouve-ât.o trilar do apito do arbitro Stlauiz Vijihaes, que se faz aoum-HS-nhí'.*; ò\o chronometrista ' Sr.Gilberto de Almeida Rego, am-bo-* do S. Chrietovâo A. C.

Formam os teams que estãoassim constituídos:

A-MBRICA F. ofimJoel — Pennttforte^ Hlldegar-

do — Ife-moffeiM», Oí#al($Ini?o -aWalter — Jyppe** Cfllpijrto. Manofinto, Mineiro o ptlso.- ¦18ÁNTQS F. Ò;...§§, '¦''

. Twtty -*»- Davi-J o'Ju 10 e AlfredoFeltloo Araken

Favorecendotos, que escolhe,yonealvwi «->ei Jás 1$ hora*,«nelo minuto dodo Feitiço reçebeirde Ornar aninha «1 pplota' na rede„,—i— — m

|lu',*-,]rfUgOCamarfto

gelista.ao Man*

da ruaAmerica

apen-tsleio quán*

ílhri centro

ÍA$fíos .e Felttçi?(festeohaa trave,

inutos doirté prèe*

sltantes,do passe«urdo o

americana mal" (SOAL

Saem os doapoderawdo-seviolento t)ro qSâ<> passadosfeito paulista c!•W» dou íowlquando Camar&ó-de tr«t* driblaconslgpa ás 16. "

3* QQAL JKjiyèAÜiOaDecorridos apenas-seis minutos

d« í-W-a de Camaráo, Feltro,nipodera-se da bola e apôs drl-blap tre* adver-*rloc. envla*a a

5oaI, burlando a vigilância de

oel. Bram 16.26 o estava mar.cado o

8* qqMj Dçi^Áisrroses» pta-veths carie>ea#^nteo,re*

sultado que o ptacar«li.accu*sa, es*merecem um poúofií.'-íiáo quo sovaiem os paultstíWrjSSía; exerce»rem forte press&o üo goa.\ ame»rlcano, pondo em *«**q«ie a de»foza rubra. Nesta oceasláo OU-berto é substituído, entrando emseu logar Jonas do 2*:'team paracenter-half e passando Oswaldi*nho pára a meia direita. -Passam,se rnals alguns minutos, e ás16.45 o juiz dá, por terminado oprimeiro tempo.

Sae o Santos ás 17 horas parainicio do segundo tempo e ameio minuto de jogo. Camaráoescapa centrando, Pcqlvforte de-fende traço de cabeça dó que seaproveita Araken páía aninhara pelota nas redes, cònqulstan-do assim o

4« E DOÚl/UIMO . GO ALSANTOS ..

Atacam os sárttip.tae e joelpratica emocionariteido. Evangelistarar-lhe a boladentalmente sendó^ftrompido welo esminutos, findo osy*.Sylvlo, goal-keepéí'1

Sports em Nictheroy0 grande festival spor-

tivo, domingo; do. nictheroyense

O scratch fluminense joflaráa prova principal

Terá logar, domingo, no campoda rua Dr. Paulo Cezar, o grandefestival sportivo do valoroso Ni-cthieroyense F. 0., o qual destina-sea satisfazer os adeptos do queridosport.

Será iniciado com o encontro «n»tre aB equipes secundarias do Ni-ctheroyense o do Byrou, em dispu-ta da tai;a "Dr. Orfnci Dohesty,sendo provável reunir a preliminaros quadros do Rio Crickct e doTpiranga.

Na prova principal tomarão par-te o scratch Fluminense contra umcombinado de jogadores do Nicthe-royenso e do Gragoatá.

Salvo modifiedfcões, o combinadoactuarú assim organizado: China;Epnminoncbs <> Sampaio; AlIynSo,Germauo e Tcniotheo; Paulo, Grll.Io, Darcy, Ribeiro e SeixaB.

FALOU A VERDADE?Em nota publicada num matu-

tino da visinlui capital, dinse umÃrector da entidade não ter a ex-pressão officlal a nota da secre-taria da Alllança protestando aattitiide do Fonseca em esboçaruma Liga dc Amadores.

Será?A GRANDE ASSEMBLE'A HOJE

NO YPIRANGAVão se reunir, hoje, em as-

»«*niih'a gerai os associados doIpii-angà, para resolverem assum-ptos que agitam os horizontes dogrêmio rubro-negro.

Na esperada assembléa, dev-eri•er discutido o acto do presjden»te, "ad reíerondum", da direçjo-ria, annullando os actos deliberados¦a ultima assembléa realiiada.

Discordando alguns elementosprestigiosos . no festejado grêmiodn rua de São Lourenço, soubemosque irão pleiteiar novamente a que-stSo ventilada, quo nesiiltou oviHo inesperado do presidente.

Havendo carfroo a ser preen-chitlos, soubemos que um grupo deassociados pleitearão a candidatu-' ra do sportman Claudino do 011-veira, ao cargo de Io secretario,«pczai* desse desportista- apoiar ocandidato official.0 GRANDE FESTIVAL SPOR-

TIVO, DOMINGO, DO NIC-THERÓYENSE

Na prova de honra, jojaráo scratch fluminense

Promoverá, domingo, no bemtratado "ground" do Dr. PauloCezur, grandioso f-ostival sportivo*> valoroso Nictheroyen.se F« O*

Três excelelntcs provas farãoparte dn attracntc tarde sportiva.

Em partida inicial bater-se-ãoos segundos quadros do Nicthe-roy.snse c do Byron, na prelimi-nar serão antagonistas os festeja-dos clubs Ipiranga e Rio Cricket,•rlevcndo nesse embate estrear ogrêmio inglcz elemientos. aqui, depassagem.

Fecharão a luta, sem duvida,movimentada, o scratch fluminense«i'uc enfrentará um combinado deelementos do Nictheroyensg e doGragoatá.A ASSEMBLÉA GERAL DA AL-

LIANÇA, PROMETTE...Com visos dc verdade, corria,

houteni, que a representação denm grêmio d« A. .S. N\, fará oseu reheruente protesto em faceda attjt.ude do Fonseca, esboçandofundar :i Li, A. F., em Nictheroy,«cm (kslÍ5;u*-sc da entidade.

újsfesa

ÜJÈSO

iáSp.'*

cam-urar ti--o accl-

Inter-onzeentrateam

em seu lógar. Verifica-se entãoa íqrmi-d,avel vlra»3a do Arncrt-ca. O qtjlptéto rubro avai-ça,Ripper centra e Hugo procuran-rjo tirar a Bola de catoca anl-iiha*a na redo de s<!u própriaclub, marcando assim sob deli*rantes acclamações da assisten*cia o

1* GOAL DO AJilERICA .Volvem oa americanos ao ata»

que obrigando Tuffy á intervirquttro Veçes seguidao. MineiroshiDOta tocando a esphera nasmios de pavid dentro da área.O Juiz conslgha o penaltj". Bate-oOswaldlnho que marca ás 17.35o

2<- GOAIa DO AMERICAOs paulistas tontam reagir,

porém a defesa carioca porta-secom bravura. Penaforte tira' abola do» pé» de AraKert quandoeste «o diante do goál ia elwotar,passapdo-a a Mineiro (lue invés-te célere sobro o goal adversario, desfechando violento tiroque Tuífy ao proeufar apararcae, Os.TOjdinho entra entAo econdigna o

í» GOAL DO AMERICAMais algumas investidas do

quadro campeão do centenário,e As 18 horaa pt-ecisamonto o Juizdà por terminada a liça interês-tadial, aceusandb o "placard" oseguinte resultado:

í Santos —, 4.America —- 9,

§'i MOVt'MEÍm) TECHNICOIo tstripo

SAÍÍTOS:Oorners _. S„Fouls — 4.Offsids — 7.Hands — 2.Defezas — jj,

AMERICA!Cornòrs — 0.Fôuls — 11.Offsids — 2,Deferas —- is.Jlands — 2.

2" toíiipeSANTOS:

Corners — 7.Fouls — a.Offsids — 3.Hahds — 'J,Defezas — 9.Penalty — 1,

AKERICA:Corners — 1«Fouls — (i.Offsids — 2.Hánds — 3.Defezas —¦ 3.

O JOCO PRELIMINARA prova preliminar que tam-

bem foi interestadOal, foi joga'da entre o scratch fluminensepara o próximo campeonato bra-sileito e o 1J team d<S C. B,Vasco da Gama.

Arbitrou este jogo o *t. Vlr-wgilio Fr«3dHgbi. do Apièrltâ. F.C. e os teams estavam as»imconstituídos:FLUMINENSES:

Álvaro — Congo o Lute •>-Allema.0, Oscarlno e Seraplilm —•Poly, Paulo, Darcy, Soloft e Ca»marinha.VASCO:

Amaral — Lino e Itália -•Brilhante, jNeei e Rainho -- Pas.choal, Claudionor Russlnho, Ba*du' e Alvarò.

Venceu esta partida a equipevascaina pola contagem de 3x1.

O 'primeiro tempo tiermihoucom o resultado de 2x0, sendo osfeoals feitos um por Ruselnho ôoutro por PasciHoal. No oe-gundo tèpipo , Solon marca ounlòo goal de suáe cotes e Rue-elnho o terceiro da equipe cruz-maltina.

0 LUNCH DO AMERICA AOSCHRONISTAS

No intervallo do prim*iro parao segundo tempo, do jogo prln»clpal, a dlreotorla. Jío cartipeâodó centenário oftóreceu aos chro-nistas presentes um fino lunch.UMA SAUDAÇÃO DO RÉPRE»SENTANTE DO AMERICA

EM S. PAULO

O Dr. Lourenço de Campos.representante do America F.C, em Sa Paulo, enviou por In»termedlo da embaixada paulista,o seguinte offtcto ao seu club."Motivos imperiosos me Impe-dem de acompanhar a embaixadasantleta a essa bella capital ede pessoalmente 4bracat os meusbons amigos do Àmerlra F.. C.Intimamente, porém,' siilto esaéprazer, e faeo votos para o on*grandeciment» constante dssseclub, gloria dos seus adeptos 9

^rgulho dó eport bíaelleiró! Lu*tar e vencer, tem. sido a sua

idivisa e assim continuará pario desvanecimento da nossa gran-de ConfedenvRáo Brasileira deDesportos.

As minhas saudaçfíes, iAésmode longe, a quem t«?m sabido,¦pelo ^eu c.avalhelrlsmov mantera união no sport nacional.

— Salve! America. Fj. C.Salve!» ... •'«

l¦»¦¦¦ VI

Tmtnado-se da uma questão sé-ria, não acreditamos' que Be au-sentarão as representações acre-ditadas e também do club alviojadopelo protesto.

Haverá mesmo protesto ou serátapeação?,.. r-,

TOURAMACHIAPRAÇA DE TOUFTÍsfe.:"ALFRE-

DO TINOCO,,, KAS NE*VES, NlCTHfRdY

Para o publico poder avaliar dasegurança da «-onstrúcção destanora praça, é franca ,a entrada,pois assim sergo .desfeitas asatordoadas que algrms individuó-smal intencionados falham, emdesabono da mesmá.m '

Ha grande animajB pela pro-xima corrida que ¦>¦$£ effectuaráno próximo dia 2 -igMutubro. .

Os touros foram awítaMos a ca»prioho, e, apesar de úfa serem deraça, promettem chitòprir, deiran-do assim luzir os cavkllciros Pirese João Gama, que se- apresentam¦excellentemente montados.

á pé, além do espada Serrnnito,temos os bandarilhíároo F. Cruz,R. Largo, Leopoldo e JoaquimSilva. '•:>-„¦

Forcados, ean>$ij$j!t, e casecas,compSem o brilh$"^.-jfapo de li-dadores. :;*W'W%

Abrilhantará ¦l»*^:,-.WvÍipectaculouma dss exc«11«n^vÍá|H(ás de mu-sica da colônia póítífíReza.

Avisa-se o pnWi^rWim de senão deixar ludlbridpjfqiíe a novapraça de touros í!«-í^rj«dò Tinoco,,é nas Neve», BtjiJbondes, junto ásJ|

,1 Hi

<inal dósàs Hime.

pela«&*. Do*li Bessa,'•Soares e

-Jttx,,, e oa.ttnsnoo Na*

YACHT!auda:

Foram escalaicommiseâo tech:mingos TeixeiraFernando Durie,'.^Rsul Barbeitoe, s ,Srs. Jayme Xaviêrí'.vejs, Ernani Berrarlirer,:i aintOnioBraga e Alfnedo Barbosa.

LIGA NÁUTICAReun6-se, em 23 do corrente, ás

10 horas, o conselho fiscal da Liga,para eleição do relactór, quo de-verá dar parecer ao rGaw-a SportClub. ,,'.•REMOUMA VESPERAL.-0ANSANTE

NO BOQUEIRÃOA directoria do !0wò dc Rega-

tas Boqueirão do Passeio, por nos*so intermédio, leva.-ao conheci*mento dos seus associados' quofará reaüijir, ao próximo dia 25,domingo, uma vesperál .dansante,no salão do R. S. ClubGymnae*tico Portuguez, d»a 17 ás ÜS ho*rã», com o concurso de duas ex-celientes "jaait-bauds,,.

O ingresso parada referida ves»peral far-se-á com o recibo do

corrente mez, 9, acompanhado dacarteira, podendo cada associadofazer-se acompanhar de pessoasde sua família, a saber: «Se, cs-posa, filhas ou irmãs solteiras..

TURF0 JOCKEY CLUB REALISOU

HONTEM MAIS UMAREUNIÃO

A corrida realizada hontem noPrado da Gávea teve o seguln-te resultado: .•'„.-, »

1» Carreira — Prêmio "Licasia- 1.000 metros — 4:000$000 e

1» Lontra, alazâ, 4 annos, 53Uilos, Paraná, por Stramboll eZelle, do Espolio Alberto Kosop(.1. Gomes); 2» Bonlna, C3.,(D.Suarez); 3o Sans Tache, 55 (J.Salfate). >,

Também correram: Bruxa, 51(W Siqueira), Gávea 53 (C. Fer-pandez) e Danaido 51 (J. Po-

Tempo 61" 3|5. Ganho firme,por um corpo; o 3» a dous cor-pos da 2«. ,,.

Criador da vencedora: Alber»to Kosop. Entralneur: FernandoSohnelder.

Apostas 6:630$000.Poule simples, 44$; dupla, réis

75*800; placé do Io, 17Í500; do2», 13$500.

Bonipa despontou pouco depoisda partida, seguida do Lontra,que no final a derrotou sem luta,obtendo a vldtòria por um corpo.

Saps Tache foi 3o, a dous, da2», tendo apparecido na chega-da. Bruxa terminou em 4", sen-do ultimas Gávea e Danaide.

2*C Carreira — Prêmio "CondoLucanor" — 1.600 metros —4:000$ e 800*000.

1* Saca Bolhas, castanho, 5annos, 56 kllos, Districto Fe-deral, por Saca Chispas e Ws-terbar, do Sr. Fernando Brocha-do de Oliveira (C. Fernandez);2» Emboaba, 66 (D. Suarea); 3»

Também correram: Ancora, 54Capanga, 51 (A- Rosa).(J. Salfate) o Miki, 62 (J. Bs-cobar).

Nio correram: Donga e Dofni-nador.

Tempo 105" 3|6 — Ganho flr-me, por meto corpo; o 3» a douscorpos do 2o.

Criador do vencedor: AlfredoSilV* Rooha. : Entralneur: Al-berto Fcljô.

Apostas, 14:850*000,Poule simples, 43*600; dupla,

33*700; plací db Io, 18*400; do'2», 16*000.

Emboaba acompanhou Capanga,até o meio da recta final, quan-do o substituiu na vanguarda.Pouco depois, porém, surgiu Sa-ca Rolhas, que correra na espe-ctativa e que atropelou firme, atempo do obter a vlatorta pormoto corpo sobre Emboaba, quodeixou Capanga a dous corpos.

Ancora c Ivllij ocouparam osúltimos postos.

3» Carreira — Prêmio "Miau"— 1,000 metros -»- 4:000*000 osoo*ooo. :

t° Consols, alazão, 4 annos, 55ktlos, Inglaterra, por Amadls eCrown Gem, do Sr. FerdinandoJ. de Almeida (J. Gomes); 2°

¦sas

«RE¥EMENTEí^.'i :: s BREVEMENTEUm sensacional torneio interestadual

ÒiÇrRANDE "PARTIDO"

RI Oi-SÃO PAULO

BREVE

Um.tíhpolgante encontro sportivoM POU€OS DIAS

NO BREVEMENTE

ELEfffRO-BALLR. Wemúz do Rio Branco, 51

• ¦ " a^B '.' JÊw ^^. V ¦a^fl »\WW^ ' '' Bm ^^H ^^. ^H ^ft

MT ^Êk ' mmáiè " '¦« «t\W* ^ W' mm. wmf T- m 1

\-d Tndbor, como lb« prowaranos^ /^mmsv Mmw> MtuSBr

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La Mer Bgée, 48 »<N. Plrdp); 3*Oranee, 53 (F. Bfernasczkjó.

Também correrann: Jandyr\ 53(B. Cruz), Bdisoti, 53 O, Salfa»te), Book, 53 (J. Sfi&faU), Pau*Una, 62 (C. Fernandez) e Nio,61 (W. Siqueira).

Nao correram: ArgentinoGalliope.

Tempo 62". Ganho com esfor-1Co, por meto corpo; o 3°, a umcorpo do 2o.

Importador do vencedor: Wll-liam Martin Maddoek. Entrai-neur: José Lourenço.

Apostas, 23:740*000.Poule simples, 67*306; dupla,

214*506; placé do 1», 36*206, «Jo2», 47*300,

La Mer Bf*ée correu na fren-te, seguida de Rook e Consola,até em fronte á tribuna espe.ciai, quando esmoreceu Rook,avançando o cavallò do Stud Fui"-dinando de Almeida, que logroubater a tordilha, no derradeiromomento triumphando por melocorpo.

Orànge collocou-se em 3° nachefiada, a um corpo de La MirEgréc, seguido dê Jandyra, Gdi-son, Rook, Paullna e Nilo.

4« Carreira — Prêmio Clássico"Conde da Estrella" — 1.400 me-tros —- 8:000*. 1:660* e 400*600.

1' Sapho, alazâ,- 3 annos, 68kllos, Süo Paulo, por Sin Rumboe Harpla, do Dr. Linneu de P.Machado (J. Salfate); 2» SemRumo, 58 (G. Guerra); 3» Ultt»rr.atum 56 (F. Biernasczky); **Loinbardo 58 (T. Batista).

Também correu Sonsa, 62 (J,Escobar).

Tempo: 90" 2|5. Ganho f&Ctl-mente, por um corpo; o S0 ameio corpo do 2a.

Criador da vencedora: o pro-prietario. Entralneur: ErnaniFreitas.

Apostas: 29:050*000.Poule simples, 24*800; dupla,

46*100; placé do V>, 16*300; r)o2°, 31*300.

Ultipiatum, antes da partida»cuspiu da sellà o seu jockey edisparou pela pista, pulando aceroa do •paddook" e focjnhando

.nessa oceásiâo. Voltou, porém,ao "startine-gate" e, dado o 61-gnal de salda, incumbiu-se de rè*guiar o "tratn\ seguido de sa-

\pho, que, com a máxima táctil-Mude, o derrotou na chegrad», paratKjumphar por um corpo sobreSem Rumo, que no ultimo mo-mento ainda arrebatou o 9* lograrao filho de Condi) Lucanor, pormeio' corpo, Lombardo foi 4»acompanhado de Sonsa,

5* Carreira — Prêmio "Bon«jardim" v— 1.600 metros —* 4:000*e. 800*OOOV

i°> TinyV alazão, 5 annos, 54kllos, Argentina, por tlny eEgoísta, do Sr. C Machado <B.Cruz); 2» Peter Pan. 54 (C. Fer-nandez): 3' S*ilta.na, 53 (J. Es.oobar).

Também correram: La Prtnoe-na, 52 (R, Rosa); Marreco, 65 (P.ZaUala), e Sotlirt», 54 (D. Sua»rez). •

Não correu Harmonia.Tempo 104". Gü^tio íaotlmen-

te. por um corpo; & 3» a vartoecorpos do 2°.

Importador do vèrfipedòr: Car*los Coutinho. EntraSnèur: Ma-noel de ,Mello.

Apostas, 35:780*000,Poule simples, 32*20ft,; dupla,

39*800; placé, do 1», 17*500} do2°, 17*900.

Sultana correu na froní» atépouco depois da tribuna \popu-lar, ponto cm que foi alcançadab balida por Petcr Pan, qife semantinha em 2° desde a grandecurva.

Tiny, porém, depois de dirigi*do de alcance, fcz.se presente iM>final e, sem o menor enforco, do»minou a eituaçUo ganhando ponum corpo.

Sultana fleou a. vários corposdo 2». na frente de La Prlnceza,Marreco e Sollno.

6« Carreira -* Prêmio "Prin-tc-r" — 1.S06 metros *-- 4:000* e800*000.

Primeiros, empatados. Menino,castanho, (i annos. 51 kilos, Uru-guay, por Arazatl e Olada. do

$r.'Álvaro M. Cathárino (M. SUqueira), e plchliman, castanho, 6annos, G4 Klto», Argentina, porMelik e Farotera, dó Sr. Rodol-bho OreSpl (J. Gomes); 3» Vlsl.godô, 66 (A. Rosa).

Também correu Patusco, 52 (D.Suarei).

Nâo correram Chantllly e Del-gado.

Tompo 1181* 2|5. Empate em Xatogar; o 3* a um Corpo doa ven-cèijores. _ ,Importador de Mehino, CarlosCoutinho; d* Plchiman, Fábiofradô. Entratneqr de Menino, O.Pinto: do Plchiman, Paulo Rosa.

Apostas, 39:050*000.l Roulè do Menino, 10*; de pi-

cNlhun, 10*: dupla. 26*000. •Patusco esteve fta vanguarda,

seguido de Menino, Vtaigodo ePlçhtrtiat. até os duzentos metrosftnaee, quahdo Menino o gubstl»tutu, ao meâmo temlpo em qüéavançava pelo centro da pista aparelha 4o Stud Crespi. /

Ni Chegada, em que a «linha"nio foi ríspoltada, Plchiman ai-cancou M«nlno e com elle dividiua vlotorla, ficando Vlelgodo aujn corpo do vencedor, "enóer-rwjo* pelo' próprio companheirode coudelarta.

Patusco finallseu em ultimo.T* Carreira — Prêmio "Metro-

pole" — l.íOi) metros — 4:000*800*600.

1* Andromnda, zaina, 7 annos.kllOS, Sâé Paulo, por Perlclcs

eVMeda, dò Sr. Alberto Cathari-nt* <À. Ro*a)í 2* obelisco, 56 (F.BlArnasctiky)! 3» íiln«a;«|*, 52 (D.Sü4'éa>.

TAnbem correrdm: Irapuru'. 54re. Vernande»): Dogma, 63 (J.èa,lfat\);Tlta Ruffo.66 (O. Guer-rà); ÃtUlUh, 51 (W. Siqueira),e VènoAi, 6> (J. Pereira).

N&o -cÃrreram: Boreas e Baro-ne2ai

Tempo\ 104" 415. Ganho comesforço, pVr. cabeça»; o 3o a dousCorpos tla\2'. ¦ „•;

Crihaór (*¦. vencedora: Dr. Lm-reu tlfe B. \íaoha>io. Entralneur:Alberto Fei.*'. .... '

ApóstãSi tt\:T30-$000.Poule slmnào3. 46*100: dupla,

00*300; placé\do' Io, 14*600; do2», 20*; do 3«,\16»000.•rtlndu', irkpuV-u', Tlta Ruffo eTalullah estiveram nós primeirospostes «té àè niiio da granderecta, quando aápareceram Do-gma atropelando Vt-or junto ácerca Interna * Anüromeda eObelisco n«lo c«nt*o da pista.Clncoenta m*trór« «á-tes do dtscofinal, Anflron»*-»* \«

'Obellseoavantajarâm»?*. -cbnsVguindo afilha d* Per-ielís1, trl-àmpltáü' porcabeia. . \ *.

A dAm*. oorirtí dê',OI*»'Isco ohe.góu Hindu.*, pre^denA» Irapu-ru^.-Oogm». TM» n-J«0,ATalullahe Veron», e*t*. B«mPi*e ta»n ul-tirnoi *jl

S* Carreira — prêmio» "Tin»»«»»" •»»*¦ iMt motfòs ~.V:00()1e 80(>»(MI0, > .

I* Quito, tordllho, S AnnoA. 50ikilós, sio Paulo, pór N»veitV oM» Vout*. do Sr. M. J.\ BarVosJuíilor ti. Pereira); 2» Culln56 (C. Fernandes); 3«'Rlachue4» (O. Guerra).

Também correram: T»ttereat,Ü3 (F« Biernauozky), e Rhodeíla,'83 (J. Salfate). Ndo- corr»r*miCâlepino e Çfnderella.

Tempo! 116" ?|5. Ganho firme,por um oorpot o 3* a ègual «tis*taneta do 2*.

Criador do venoeder: Dr, Lin*r.eu de p. Machado. Entralneur:Franotsoo Btbait,

Apontas, 61iT3»*600.Poule ílmples. 117*600;. duplo,

33*600; placé do l*, 23*30o; do2*, 1«J*6»0.

Aposeando-ao da ponta 200 me-troa apóí n, partida, Quito niomaio se deitou alcançar e v«n-ceu firme, por um corpo BObreCullpani «.ue nó final bateu Ria*chuelo per egual vantagem.

Tatttrsal-foi 4°, deixando Rho,desta em ultimo.

9» Carreira •— Grande Prêmio"T-.C*. Nacional" (prova offtclai)— 2.400 metros— 20:000*, 4:000*e 3:000*000.

l* Middle West (BierhasoaUy);2» Spahys (J. Escobar); 3» Dol-ly (Guerra). Só correram essestreS anlmaes.

Tempo; 168". Apostas, 37:200*.Poule simples, 13*800; dupla, réis12*400.

10* CarrMra.— Prêmio "Mehe.met AH" — 1.600 metros —-4:660* t 800*000.

1* Barba Azul (J. Gomes): 2»Peccador (Suarez): 3» Krug (L.Souza). N&o correu Paskard.

Tempo: 104" 3|6. Apostas, réis44:870*000. Poule simples, 4S*t00:dupla, 34*400.

Movimento total da.i apúntau:{,329:610*000,

Noticias FúnebresFALLECIMENTOS

Folleeeu aute-hontem, c foi se-pultado hontem, nu cidade de Pai-myra, B. de Minas, onde se acha-va em tratamento, o jovsn intelle-ctudl Rüy de aMmeidn Novaes, fi-lho do coronel A. de Almeida No-vaes.

O extineto, que ora funecionariodo Banco do Brasil c bastante re-lacionado uestu cidade, oxorcetltambém, durante muito tempo, suaactividade, na redaccão do "Jornaldo Brasil".

A' familia do nosso ex-collega deimprensa A MANHA apresentasqas sentidas condolências.

P|DRDKV*Mji uma earUIru. entreBa^riia-; I>S>ina»>anema a Henrl-qtís- Lette, Ipanema, contendo do-cume.ntôs; grattflea-sc a quementregal-a na rua João n. 141,botequim. Não i*e fàis questão do.,dinheiro t, aira, dos documento-t.

AMANDA QUEIROZ(A. A. DE aVEIROZ)

+

Álvaro Augusto de Quel.roz, filhos, genro e nora,Mathllde Augusta de Quel-roz e netos; Alzira deQueiroz Leal, filhos, gen*

ros e nora, Anna Lulza Nçves doMoraes, Trajano Lul? de Moraes,esposa e filhos, Amélia NevesFerreira, filhos, noras, netos eirmãos- e Oscar Ferreira Cám»pello o familia, agradecem, pe-rthoradlssimoB, aos demais pa-refttes e amigos que os conforta-ram com a sup. presença no dolo-roso transe por que passaram,com o fatlccimènto de sua idola-trada filha, Irmã, neta, sobrinhae prima AMANDA, o os convi-dam para assistir .1 missa de Vodia que em suffràgio de sua ai-ma fazem celebrar, amanhtt, 22do corrente, ás 10 horas, nó altar*mór da igreja de S. Francisco doPiula, pelo quo desde já. hypo-lliecam a sua eterna gratidão.

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Page 7: NAS VÉSPERAS DA RWHE - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00543.pdf · Terei pela fronte um leão ver-dadeiramente esfomeado, mas te-rei o cuidado de afastar as

-*1^*f!1r~" V''"".

côld

elUilt

CHANGAI, 20 (Havas) — Telerrrapham âe Tslng-*fao: "O navio motor japonez "Gentoku Maru", quetransportava a bordo 400 chinezes, sossobrou na bahiade Kiao-Chcu', em 17 Ido corrente. Um cruzador ameri-cano e grande numero de embarcações, que ali se acha-vam, conseguiram salvar 120 pessoas. Director-proprietarto MARIO RODRIGUES

CAIEO, 20 (Havas) *- Os .iornaes de ho.ie trazempormenores emocionantes do crime praticado pelo no-bre egypcio Sabry Bey, filho do ex-governador tayum,que assassinou a tiros de revólver a esposa, de naciona-lidade austríaca e que ultimamente se havia convertidoao islamismo.

***v?refi^:

inevitável t_reu uma barreira do morro do Corcovado, quelevou de roldão uma secção dá fabrica do mesmonome, soterrando quatro operários, um dos quáes,e -=-— apenas, foi salvo "~

•'. *>

A grande desidia da Prefeitura causou áquelle estabelecimento fabril prejuízos calculados em mais de 500:000$0OOl —-—-

0 iseiifflOS £11

rá, hoje, o repeiiHH sobreí sm aHH

Uma curiosa palestra cem o ioíendenle Paclie fe Faria sobre a crise aoe o"piiDgoista" interoacional oceasioflon no Conselho Nonicipai

8c nus déssemos uo trabalhodn i-étauaum* ás collecçõos doajuni''t'K, eiicòriíi;ti'rlamoa um semriuinei-o de desastres Ointjetissi-mos causados polo desleixo, aincompetência, a criminosa ae-tiriciio daa nossas autoridades•mmicipneü que, menores e mais¦faitliiii-V-js, constituem esse 'ca-

rissinio uppui-elho burocrático quetem seu quartel general no ea-am-ao du praça cia Republica,onde pontifica, hoje, a activl-dado nefflitlva do Sr. AntônioPrado o ciuo teve, antot-ioi-mente.a infelicitar a cidade ièuaes ou

pclores o miils lamentáveis man-(liiliiiios, como esse conde doFrontin — o engenheiro — ter-remoto, para não falar de outro!-politiqueiros que desmoralizavama administração do Districto Fo»deral.

Kw-oi-domoe, por exemplo, aderrocado, do arranhá-céò que sejovuiila á esquina da travessadn, Barreira', onde ia ser Instai-Indo o York Hotel, estabeleci-tiionto esse que tomou o n°n-"-de Rio Hotel. Foram ali ceifadaspor culpa da Brefeli ura, Ique

• pão fiscalizou convenientementeas obras gigantescas, dezenas,quasi uma centena de honradosoperários, cujas famílias aindahojo soffrem os rigores dessaBrando desdita.

Quo sttecedéu aos responsáveispor ejsa enorme catastrt>phe?Quantos foram os funcclomifiosmcltidns na cadeia ou. pelo me-

' nos, punidos adniinislrativamen-te'.' Que nos conste, nenhum!

No dbíõrosissimo desastre dehontcni, pecorrido na' fralda do

•WJ»-'-.-^tmtm^^mmtmmmma»fSltBÊm^Êa\ammmaaM^^

As falcatruas de Ottavio Scot-to, bafejado por Henriquo Lage eAntonico Meningite, movimenta-ram certos piratas do Conselhoquo logo viram dois pretextos ex-ccllentes: bajular o governadormaluco da cidade c entrar nascomidas de Scotto, celebro gatu-no internacional.

Assim, o requerimento CostaPinto deu niai-çr-jm aos manejosda facção Frontin. que bafejadapelo Sr. Jeronymo Pérfido, cujatraição ao senador Irineu foi an-nunçiada pela A MANHA, elegeuo Sr. Nelson Cardoso para o lo-gar de Io secretario, suffragioque oceasionou a renuncia totaldos partidários do senador victi-ma do me, os quaes oecupavam,além dos logares da meza, váriospostos nas commissões.

Entre os partidários do sena-dor Frontin, ha uma figura quose destaca pela honradez pessoal.

E' o Sr. Paejje de Faria.Medico g militar, esse inten-

dento não transige cm questõesdo honra, o ...ssim, sabedores deque elementos da. fawião Fron-tiii .pretendiam votar contra «» re-queíjmento quo hoje seré. postoom discussão, fomos ouvil-o hon-tom.

A' nossa pergunta o br. Pacliedo Faria respondeu com decisão:

—- Sou contra a qualquer, coisasuspeita ou mesmo que apenaspareça suspeita. Já 11 d t-equeri-mérito do Sr. Costa Pinto o pôdedeclarai- n' A MANHA que euvoto a favor.

Fm seguida palestrámos sobrea eíeição de presidente do Con-selho, e o Sr. Pache do Farianos disse:

—• Entendo quo de.ve ser eleitoo St*. Seabra, mesmo quo_ fique,partidário da outra facção. J0'um homem limpo, e, para. vel-ona presidência do Conselho, nãoquero indagar a política a que ellopertence. Sei, apenas, juo elle éum homem moralisado 0 morali-

sador. Quem presa a dignidadedeve suffragal-o para o mais alt.oposto do Conselho Municipal.

Dizia-se, hontem, nas rodas po-liticas que se Seabra não accei-tasso os suffragios da facçãoFrontin, levaria á tribuna o Sr.Paclie, num discurso do sensação.

So é assim, o Sr- Pache prr-pa-re o discurso, pórq,ue Seabra nãoacceitará os votos de Frontin,Mondes Tavares, Henriquo Mag-gioli, Silvares o outros...

A sessão de hoje no Conselhoprpmette coisas sensacionaes.

O requerimento sobre as co-¦mida-s de . Scotto scrã approvadocom os seguintes votos:

Maurício de Lacorda, Pache deFaria, (Frontin), .T. J. Seabra,Baptista Pereira, Costa Pinto,Vieira do •'Moura, Felisdoro Gaya,LourençòV-VIega, Pio Dutra(Frontin) Malcher de Bacellar,Lul-/, de

'Oliveira, João Clapn

O estado cm que ficou a secção

Isso foi feito, porém, "pous nfio é desanimador, estando o in-

Tim im n—m ¦¦»nTirnr-i 1*

!El-iiesto Oliveira, que se sali-oumilagrosamente, mau está

gravemente feridomorro do Corcovado. onde trêsmíseros obreiros perderam a vida,foi ainda, a Municipalidade a

[granido culpada!, 10 dlzor-so que tudo isso acon-toco mima cidade civilizada, sem

.quo os prejudicados possam, si'tanto; reclamai; -nela. responsabi-,lidado dos criminosos os magna-tas insensíveis a esse cruentoaüaclró de clOr, caftens eternosdo trabalho honesto do proletíí-rindo!

A MANHA não pôde ser in-irjiffçrentc; porque reflete o RPT>~tir da opinião publica a esse novo

.crime o consigna aqui o seu in-[•dignado protesto, clamando comvohèmencja para que sn ponha'cobro,

de uma vez por todas, aosldesmandos que se notam nos ser-

viçós dá Prefeitura.Parn conclusão' do aterro da

• lagôií Rodrigo do Freitas, 'ps em-'. preiteiros desse trabalho obtive-! ram permissão do retirai' barro'

do uioiM-o situado nus fundos daFabrica do Tecidos Corcovado.

Uma voz atacado esse serviço,fl administração daquelle estabe-leciniouto fabril, cppstatpu o nen-Ti um cuidado, porque era feita'a

•..retirada, do barro, deixando-se_de, fazer a necessária "amarração"' dos grandes blocos que, ameaça-dorrs, punham em risco uma dasmais importantes dependênciasdn fabrica, áquellá om que estavalnstallada' a secção de flanclla-gom.

domprehendendo essa situaçãograve, o gerente da fabrica. Sr.

1'Arnp Cl. Nielsen, appellòii paracr crapreitéirbs; primeiro o de-pois para o engenheiro da Pre-

. feitura no sentido de que pro-videnclas fossem tomadas iriime-diaUimonte.

Tal foi a insistência por essamedida, que o chefe do serviçorecebeu ordem do fazei- umarampa, no intuito do evitai- aqueda da, barreira.

opató lo bourgeois", pois, diasdepois, o trabalho proseguira denovo, sem o menor cuidado, pos-tá de parto a rampa, quo do-sap-pareceu por completo...

As repetidas chuvas fizeramcom quo ha mezes, um grandebloco do terra caisse, impondogrande susto aos operários.

Ainda uma vez, voltou o ge-rente da Corcovado a reclamardos emprolteiros e do engenhei-ro municipal, dizendo-lho este,que nada podia fazei- cm vir-tudo da paralysação do serviço,por falta do verba !

E o perigo lá estava immi-nente. E o Sr. Nlelsen continua-va a clamar, sem cessar, masnada conseguia.

Hontem, afinal, rcalizou-so *-»mão vaticinio.

Era já alta madrugada, cercade 4 l|2 horas.

Entregues a0 seu trabalho, nasecção de flanellagem, cinco ope-rarlos so se preoecupavam comproduzir o máximo.

Um delles, tendo que ir buscarqualquer coisa, lá fora, sairá.

Foi quando oceorreu o sinistro.Súbito, ouvlu-so um enorme

fragor. Era a derrbcadá.^era abarreira ameaçadora; ha váriosmezes, quo ruia e descia, sinistrao violentamente, morro abaixo !

Com o estrepido das machinas,os outros operário», no primeiromomento, não so aperceberam daimminoncia do desastre. Um dei-les, no emtanto, que estava maisaflastvido, cómpréhéndeu rápida-mente o que occoriia o gritou pa-ra os companheiros:

— Fujam, se não querem mor-rer !

E saltou cm dlrecção a umadas portas. Os outros três pre-tenderam imital-o, mas não pu-deram, porque, mal deram algunspassos, ficaram completamenteesmagados pelos escombros da

dc flanèllãgem, vendo-se os oom leiros e operários a trabalharemna remoção do entulho

Acto continuo, Duarte voltou,indo providenciai-, com seus com-pajiheiros, para a salvação dasvictimas.

Uma operaria, felicitando-o porvel-o salvo, disse-lhe: .

— Não tinha ainda chegado seudia, "seu" Duarte!

Esse homem • ficou, natural-mente, excessivamente nervoso,com o facto, lamentando o que

feliz muito abatido e sob forteimpressão nervosa.

Çom igual presteza da Assis-toricia compareceu ao local dosinistro o material do Corpo . deBombeiros pertencente á estaçãodo Humaytk sob o commando dotenente HJarínari.

Verificaram logo os heróicossoldados que os trabalhos seriamárduos e difficeis o que so torna-va necessário reforço da estaçãocentral, solicitando-o. Dahi ainstantes, comparecia uma outraturma, sob a chefia do capitãoFilguoiras, quo assumiu a dire-cção do serviço.

Os dois officiaes contando comdedicação do seus spldados e oauxilio de operários da Fabrica;entraram logo a remover o en-tulho, com cuidado, á procura doscadáveres.

Esse serviço durou longas ho-ras, u.ols os corpos dos infelizesempregados da Corcovado esta-vam sob ferros, machinas,.,tijo-los, páos, telhas,, mateiiaes, va-rios, etc.

Apôs algumas horas, foram cn-contrados. dois corpos. Eram osdc dp.is homens que tinham pro-curado fugir e estavam proxi-mos ás portas.

Um apenas não fflra encontra-do ê, mais algum esforço des-pendido pelos soldados do fogo,apparecia o terceiro e ultimo ca-daver, já ás 11 horas da ma-nha.

Foram, eomo ficou dito, três.Coni cuidado, os bombeiros reti-raram os seus corpos, collocando-os sobro taboas, da lado do es-criptorio.

riahi, om "rabecão", foram' ei-les, com guia do commissario Ce-sai- do Souza, do 21° distt-icto, rc-movidos pára o necrotério UoInstituto Medico Legal.

^+.,m+,»,.».t..t..t.-t-*»—m-t"*-——"———•——"• ¦*——-+"*'l^f•^*9tt^tt^Si*^%»•»•^^^"*"*t,^t*^,,^"^,t^,

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Euotyâes Mendes, qit-csoterrado

vi-orreu

0 crime do Eduardo es-tava incubado!...

Tentou matar a esposa, porelle abandonada, ha 3 an-

nos, a golpes de navalhaEduardo Alexandre do Rosário,

cozinheiro, empregado na casa darua S. Clemente n. 27!>, em Bo-tufogo, casado com Maria Etilalia.Mendes da Silva, parda, de 20 au-nos de idade, delia se separou, liacerca de ires anuos, por inc-om-patibilidndc de gieuio.

Durante todo esse tempo Edu-ardo não ligou a mínima impor-tancin tt esposa, mas, -ultimauieu-te, sabendo-a amante de VirgílioThoinaz, mandou avisal-a de que,mais dia, menos dia, liquidal-a-ia.

Maria Enlalia, que. tinlia paixãopelo Virgílio, deu de lioinbros,mostrou-se indiffcrente á ameaça.

Hontem, porém, mestre Cucaentendeu de levar avante n amea-ça e. munido dc uma navalha, va-rou a casa de connnodos em quereside Maria Eulalin. á mesma ruan. »M0, e, encontrnndo-a, desferiucontra a infeliz mulher vários gol-pes, attiugindo-llic o rosto e osbraços.

Aos gritos da vietima, necudi-rain alguns moradores, ainda ntempo de impedir o assassinato daesposa de Eduardo, que foi pnesoem flagrante e apresentado ás au-toridades do 7" districto pelo sol-dado n. 116, da 3* companhia do2o batalhão da Força Policial.

Na delegacia, o criminoso rela-tou a sua desdita, tendo confessa-do o delicto.

Maria Eulalin, depois de medi-eijda na Assistência, rccollicu-sc ápása.

À Um é separação levou-oso desespero

? -¦—¦

Dspis de navalhar a amante, tentou fieiolar-se!Para quantos assistiam as

brigas quotidianas dos doisamantes, a situação parecia por

suocedera aosros. -,

seus companhei-

BéhkSShSSSSSS¦•-¦¦¦¦.¦«¦«¦¦••«•¦•¦•¦¦•¦¦¦«•«¦¦¦SKa

l||g|Í%^ \

lílfl-niliol fwíimfijio

A rcnioção de um, dos

casa, sobro à qual acabava docair a barreira enorme.

O outro, o quo avisara os com-panlieiros, esse, conseguira che-gar até á porta, mas, ali mesmocaiu, oom as pernas presas o fra-duradas por uma peça de -umadas machinas da secção, que ha-via sido arrastada até ali.

Conhecida, a desgraça, oucorreuao local uma multidão de ope-rários e pessoas do povo. ¦

.1 louvo certa estupefaeçâo, gri-tos,' correrias, sendo, por fim,chamados a Assistência, o Corpode 1-iombeii'Os, a Policia.

A primeira ambulância do PostoCentral, das três que para ali se-guiram, soecorreu o operário quetinha as pernas piosas aos es-cpmbros.

Era o operário Ernesto de Oli-veii-a Soares. Seus companheirosprocuravam retirai-o dali, o quenão foi feito com facilidade, poiso infeliz tinha sobre ás pernaspeças de ferro de maciilnas; páos,etc.

Logo que foi retirado dá posi-ção em que estava e que poudepronunciar algumas palavras,Oliveira disso tios companheiros:

—• Soecon-am lá dentro! Hapelo monos tros pessoas nos es-còmbròs!

Apresentava o infeliz frácturiida perna esquerda, grave feri*mento ná direita e múltiplas os-coriaçÇos c contusões peio cor-po.

So Posto Central forám-lhe nu-lustrados os primeiros soecorrosmédicos, depois do que Ernesto deOliveira. Soares foi removido parao Hospital Evangélico, onde fi-con em tratamento.

K' elle, brasileiro, casado, tem42 annos do idade e reside n ave-nida Angélica ti. 26, á rua JardimBotânico n. 34(3.

O seu estado, a-Mlo quo grave,

opri-orios viclvmados

victi-São as seguintes essasmas:

Annlbal Cruz, portu-ruez, ope-rari.o, casado, com 20 annos deidade, e morador á rua JardimBotânico n. 457.

Euclydcs Mendes, brasileiro,operário, solteiro, com 29 annosdo idade e morador á avenidaBangu' n. S7.

João Ferreira de Oliveira, bra-sileit-o, casado, com 34 annos deidade e morador á rua Humay-tá n. 233. I

Todos elles ficaram cheios defracturás o deformados.

Estava escripto que dois dosoperários da secção de flanclla-gem haviam de se livrar da grau-do desgraça.

Eram elles Francisco Garcia eManoel Corrêa Duarte.

O chefe dispensou-o do serviçoda fabrica, seria meia noite!

Por que motivo, não se sabe.Eca o destino; não chegara a suahora...

Dispensado, Garcia, que traba-lháva.. até o momento do sair dafabrica, num dos peores pontos dasecção, isto é, aquèlle sobre oqual caiu quasi toda a casa, re-tirou-se para a sua residência,quo é nas proximidades do localdo sinistro.

Pela manhã, elle lá estava tam-bem. procurando auxiliar » tra-balhi-i de seus antigos compa-nheiros.

-- A sorte o salvou! —- disseum operário, ao vel-o.

Manoel Corrêa Duarte era qencarregado da secção.

Moruontos antes do desastreteve elle necessidade de sair dasecção pára ir a outro comparti-mento. Mal elle entrou neste, ou-viu o tremendo fragor: era a bar-relra que riiip. e soterrava seuscompanheiros de trabalho.

Fácil é calcular os grandes pre-juízos da fabrica Corcovado. •'

Segundo o Sr. Arno G. Niejsèn,gerente, que esteve durante .-todoo tempo que durou o traball/o dosbombeiros no local, providencian-do, inclusive, para que. o operárioErnesto de Oliveira 1'ossq inter-nado no Hospital Evangélico,orça, de prompto, no mínimo, em500:000$000, pois o pavilhão fi-cou completamente destruído edas machinas muito' pouco seaproveitará.

Isso tudo, acerescentou n ge-rente, sem levar em conta as en»commendas que o 'éstabelecimen-to recebera e qúè-j para attender,sentir-se-á em serias difficuldades.

Para o Sr. Anib Nielsen, a Pré-feitura o seus empreiteiros são osprinclpaes responsáveis pelo de-sastre, pelos motivos acima ex-postos. ;'

A policia /do 21° districto, poronde correra o inquérito, tomouas providencias que lho cabia,tendo estado no local o respectivodelegado, assim eomo o 3" delega-do auxiliar.

No necrotério do Instituto Me-dico Iiégal, foram, autopsiados, átarde,- os cadáveres de dois opè-rários mortos no..desastre da Fa-bricá Corcovado. Como "causa-mortis"-, attestou o Dr. Bergallo,o seguinte: de João Ferreira deOliveira, asphyxia por compres-são do thorax, e de Annlbal. Cruz,asphyxia por penetração de ter-ra nas vias respiratórias inferio-res".

Sô ao entardecer chegou á mor-gnc o cadáver de Etíclydes Men-des, a terceira vietima da tenc-brosa catastrophe.

A directpria da Fabrica Cor-covado, custeará os funeraes dosoperários mortos.

As famílias destes solicitaramdas autoridades a remoção doscadáveres do necrotério para asrespectivas residências.

AO COMMERCIOGuarda livros habilitado encar-

regs-se dc todos os trabalhos res-pcitantes ti sua pfiofissão, iiiclu-sive peritagens, contractos, distrn.ctos, etc. Cartas a esta redaccãopara Carlos Soares.

...*T?. . ! . . I " ' "^^'.'."'.TT**'*"*^

ÉP ; ÍM

ltat*ii* rrr^ ¦ —

0 auto-caminhão cahiuno riacho, morrendo oajudante do motorista

O auto-caminhão ri'. T18G, dafirma J. Kastrup & Comp., guia-do peio "cháiiffeur" Josó da Sil-va Peixoto Filho, tendo comoajudante Bertolino Pimenta, tire-to, de 33 annos de idade, regres-sava da Tijuca para onde trans-portara pesada viga de ferro.

Corria velozmente o vehicu.lo,pela estrada da Barra da Tijuca,em demanda da cidade, quandoem dado momento, por um acei-dente qualquer, galgou um bar-ranço, indo cair de borco em umriacho.

Passado p primeiro -instante depavor, o "chauffe>if", que esca-para milagrosamente, tratou deprocurar o seu companheiro; OInfeliz estava morto sob o velai-culo.

Foi dado aviso, rpelo próprio"chauffeur" Peixoto, a policia do17* districto, e, momentos de-pois, o cadáver do desditoso aju-dante era retirado e removidopara o Necrotério.

José da Silva Peixoto Filho, foipreso o autoado pelas autorida-des do 17".__ ? Ò carroceiro foi vietima de

uma explosãoO carroceiro Macario Leoncio,

preto, de 34 annos, morador emum barracão, nas obras do Cácsdo Porto, foi vietima de uma ex-plosão, hontem. na praia de SãoChristovRo em frente ao Arso-nal de Guerra, recebendo feri-mentos, contusões e queimadu-ras generalisadas.

A Assistência soecorreu o po-bro homem, interna ndo-o depoisno Hospital da Cruz Vermelha.

A policia do 10° districto nãosabo explicar o facto.

Precisa de dinheiro?Na Tinturaria Alliança. como

garantia do trabalho, todos oafreguozes podem receber, no actoda entrega da roupa, o valor damestQti.

N. B. — Esse dinheiro nosserá restituído quando lhe fizer-mos a entrega da roupa. Vae adomicilio. Rua da Lapa. 40 e Ave-nida Gomes Freire, 3 Tels. Cen-trai 4S4C e 5551.

Essa communicação fel-a Ma-ria a Francisco no momento em

que este lho dizia, atrevldamen-te que. "ee não estava satis-feita, pegasse da mala e desse ofora".

Francisco, fingindo indlfferen-ça pela altitude*-* da amante, con-cordou com ella, offerecondo-sopara custear a despeza da pas-sag.çm. ' „'.

Os dias se passaram sem queFrancisco tornasse effectiva asua promessa.

Hontem, aproveitando-se de umincidente forte com o compa-nheifo quo a esbot-doou covarde-mé-ite, Maria metteu-o em brios:

— E' melhor que vocQ tenhapalavra!! Dô-me o dinheiro paraa passagem, que eu me vou em-bora deste inferno!

A resposta de Francisco nãose fez esperar, tremendamente

trágica: pegando de uma nava-lha, o máo iseieito avançou par.aMaria l gblpèarido*a cotn violeri-cia, a'espio, tittinglndo-lhe pro-fundamente, o pescoço e o abdo-men. . -í ' "

Feito o crime, na persuasão,provável, de que matara a iiraan-te, Francisco voltou a laminaassassina contra o próprio pes»coco, tentando degollar-so.

Alcançado na carótida, talcomo acontecera a Maria, ocriminoso caiu banhado emsangue, sendo soccorldo o maisa sua amante pelos vizinhos, queos removeram para a estação deMagno, onde os foi buscar umaambulância da Assistência, doMeyet-, levando-os para o Prom-pto Soccorro.

O estado de ambos os feridosfoi considerado muito . gravedesde o primeiro momento

Maria Pereira de Mattos,a vietima

'demais seria, preveiido-se parabreve um desfecho violento.

Unidos, como so casados fos-sem, constituíram o ecu "me-nage", na rua Júlio do Abreu,em S. Matheus, ha cerca deoito mezes, Francisco Lopes, dfe27 annos de idade, solteiro, bra»sileiro, tintureiro, e Maria Fer-reii-a de Mattos, de 2S annos doidade, também brasileira o sol-teira, de cot- parda, domestica.

Desde logo, porém, surgiram usbrigas entre os amantes, sendoMaria vietima das desconfian-ças e conseqüentes mãos tratosde Francisco, até que, agora,cansada de aturar o companhei»ro, a rapariga se dispor» a vol-tar ao seio de sua fa.milla, ro-sidente em logar distante do Es-tado do Rio.»n|iiintf»' .tMt»».tB.tt..t..«M».^»t..«..t»«»n«i».»»<. »*»»..» H^^..a^.a,.»o.ms).'t^n^•»y^^*^"^^'••'^•••t'Ot'^'•*',*,•*'t*,,**

Sardinha em lata, ás ve-zes, é veneno...

O CASAL E UM FILHINHODESTE TIVERAM

DE IR A' ASSISTÊNCIAA fiscalização dos gêneros ali-

menticios que, diga-se tle passagem,é defficientissima entre nós, deviafazer sentir-se, também, nas con-servas que, deterioradas, perma-necem annos e annos nas pratelci-ras á espera da primeira vietima.,.

O caso, hontem oceonido noMeyet-, é bem a prova disso. <-)Sr. Isidoro Sich, dc 32 annos deidade; sua esposa D. Helena Sich,dc 31 annos, e um filliinho do ca-sal, Ângelo, de. 8 annos. residentesii rua José Bonifácio n. OS. casa f»,se serviram do sardinhas em lata,adquiridas numa vendn próximo,para, logo depois, sentirem sym-ptomas (le envenenamento.

As eólicas horríveis de que fo-rsm iiceommettidíiíj essas pessoas,levaram os seus visinhos a nc-cndil-as, ao mesmo tempo em quea Assistência era chainada a nie-dical-íis.

Augielo, pela sua tenra idade, fi-cou em estado mais grave.

Àpoliciá (lo 1!)° districto se in-teirou do íacto, tendo aberto in-querito.

0 1.205 entrou nas "co-

midas ...Um grupo de motoristas se di-

vertia a jogar, num banco da praiade Botafogo, quando delle se acer-cou o guarda-civil n. 1205 que, ar-rognnte, lhes disse:

Vamos acabar essa "bagun-

ça.„ do contrario...—- Estávamos matando o tempo,

"seu,, guarda...Não quero saber dc "po-

réns,,! Se duvidam...O 1205 não acabou n plirase, foi

"malhado,, pelos motoristas, queo deixa ram com o corpo magoado,evadindo-se, depois.

A vietima, no triste estado emque se achava, foi apresentar quei-xn ao commissario do 7° districto,adiantando que, no numero de seusaggressones, estavam Antônio detal c "Vassourinha,,.

Foi aberto inquérito."

Contra o lenocinio

0 aperto levou-o a "ma*

tar" o filho!Antônio Duarte do Nascimento,

rcsidcnle á rua Cásêniirp dc Abreun. 50, casa 2, cm Inhaúma; ha cer-ca de dois annos abandonou a os-posa, Maria Dnkw, e um íilhinhò.

Agora, veudo-se atrapalhado davida. occorrctt-llie que aquellns suasvictimas bem podiam servir db pre-texto n uma ignóbil exploração.

Escreveu Nascimento tio padri-n.liú da esposa, Sr. José Biontoda Cosia, dizendo-lhe. que o filhodeste, o seu filho lambem, haviafàllccidõ; pedindo-lhe 1003000 paracustear o seu enterro.

Hôntóm dc boa fé, o Sr. Costaattendeu ao pedido, vindo a sabor,plissados alguns dias. que, o petizgozava perfeita saúde!

O facto foi levado" no irohlteci-monto da -policia do 10° diletoc esta procura dsccobrir o paru-deii-o do chantagista:

joüo Fcrrcirfl dr Almeida, mortonu desastre

Dois desilludidosHontem, tentaram abandonar a

vida, que não é tão ruim assim:et trabalhador João Lopes daSilva, de 40 annos, morador á. tr.i-vossa Máthilde n. ê-, atirando-sõA frente de um auto dò MÍnistç-rio da Justiça, na Avenida doMangue e Ernesto dos Santos,empregado -,r- commerçio, mora-dor & Avèní-iJ 2S de Setembron. 2S7, fazendo ligeiro corte nopulso com uma lâmina "Güetus''.

Desesperada, tomou ve-neno

A Assistência soecorreu, á nei-te. Oíiróliri.a Silvai de 1-S annos deiutídõ, solteira, residente á rua 3 ti-(ia do Carmo n. 1S5, u qunl.iiuiiimonioúto do allucihiíção, niótiyiillrinão se sulv ainda por (íue, ingeriugrande quantidade de pci-mangu-nato de potássio.

Depois de m<Hlic.tíl.i. Cnrohnafui recolhida ao Hospital de Prohl-pto Sôcçoi'1'0 •

0 que resolveu a Assembléaida Sociedade das Nações

GENEBRA, 20 (Havas) — AAssembléa da Sociedade das Na-ções, ouvido c examinado o relato-rio do delegado cubano Portela, re-solvcu por unanimidade de votosaconselhai' ns mais severas provi-(lencias contra os exploradores dolenocinio e os proxenetas.

Resolveu mais í-ecoinmcndar aoComitê do Trafico branco que exa-mine a opportunidade dc pedir atodos os governos o fechamento dascasas de tolerância.

-»?_—

Confraternização franco-yankee

PARTS. 20 (A. A.) — Os cx-combatentes francezes da GrandeGuerra pfferèceram hontem á noiteum banquete de 4.600 talheres aoslegipriarios americanos, no patcoprincipal dos Inválidos.

O coinmandante da Legião Ame-ricana, Sitvagc, proferiu importai.le discurso, no qual saudou os ca-maradíis de armas da França, ten-(Io, em seguida, enthüsiastiças ;>n-lavras para a obra de ícstaiirnçãófinanceira • operada polo governofrancez depois da guerra.

Aceita definitivamente ademissão do cardeal

Billot

.. ¦ ¦:-.

(Frontin) Caldeira de Alvareng*(Frontin) Henriquo .Lagden, An-tonio Teixeira, Jeronymp Penid»(16), 'votarão provavclmonte conrtra: Oliveira Menezes, que «vende u\no prefeito, pelo empreg*do um Kilho: Alberto Silvarescaxelro (V> senador companheirjdo Quinotts Bombeiro e Joio a»Estivo,; Maàlio Barbosa, cuja capi;de honesto j£ caiu; Nelson Car-doso, caixeiro de Geremarlo Dan-tas, que paga\tüdp quanto «legal-monto o prefeito manda pagar;Henrique Magáioli, ejaixeiro densem» Loureiro. Voprlnho do me;Mario Crespo, um cidadão qu»>nunca deu uma paVavra no Cpn-selho. mas vota ti\do quanto émedida duvidosa o \Iarlo Antu-nes, o tal do automoUjd... y)-

Esta é a ítírtttfl de a<5ott«. queinteressa ao Dr. Rehaft- Bltton-court. -. • -

Maurício do Lacerda requerer*votação nominal, obrigando •

pessoal do Scotto a se descobrir.

«-?¦¦¦.«.•A-*»*

BOXOS COMBATES DE HON-

TEM A' NOITE

Briekmann venceu RosaBrilo pela segunda

vezTransferido, de sabbado ultlm*><

tev logar hontem, à noite, o an-nunciado espectaculo pugltotloque tinha por base a luta re-vanche Briekmann x Rosa Brt-to. ,

Do primeiro combato travadoentre os doie pugilistas havia6aido vencedor o brasileiro em.bello estyllo, aos pontos.

Em virtude do contrato ter sioc-feitõ para duos lutas effectuou-se a í-evancho que. foi, apezarda transferencia, aesistida pornumero regular de pessoas.

Realizada em 10 rounds, a pele-ja teve (regular movimentação,-dominada sempre pelo boxeur pa-trlclo que, comquanto não liou-vesse actuado tão bem quanto»da outra vez, sempre conseguiuportar-se de maneira brilhante,aproveitando bem a falta de fo-lego do adversário.

Rpisa Brito teve alguns desll*ses; não só praticou "fouls" re-petldos como escarneceu da as-sistenç.ia qüe se manifestava fa-voi-ayel ao adversário.

No 8o round, quosl ao final,a um "crochet" forte da dlrelt*do eau'clio. o boxeur português:vacillou o foi ao chão por tre*segundos.

O seu jogo, do 6" round cm dl-ante evidenciou muita fadiga,o procurou Hvrar-so dos golpe»do contendor encostando-ee •empurrando*o.

Em summa, a victoriade BrI-ckmann foi nitida. o insophisma-,vel; não fosse a sua precipitaçãonos tros rounds flnaes e o re-aultado da luta .talvez fosse mais .decisivo...

Eis os resultados de toda« a»lutas realizadas:

1* luta — Edmundo Esteve»(5S kllos) x Luclano Bonaglia.(6G ks), venceu Esteves, folga-damente, aos pontos.

2' luta — Kld SimOes (60 kl-.los) x José Victorino (00 kilos)—•'venceu Kld Simões por aban-dono, ao 5o round.

3*- luta (demonstração) — JohnWalter x JSrvln Klauener. Esta.demonstração quasi quo ia sain-do a serio... Klausner castigoudemais no primeiro round; nãofosse a intervenção de terceirose poderia ter havido um knouck-out. .

A prova foi violenta e Walterenthusiasmou os assistente» coma sua agilidade.

4* luta — Bruno Spalla (6SIdlos) x.. Humberto Blois (61 ki-los,600) — Venceu Bruno Spallt»,aos pontos.

Blols jogou visivelmente do-ente. Ao aue se diz os médicosda Commissãó do Box. não at-tenderam á sua queixa e ás suasponderações.

5" luta — José Briekmann (7*5kilos) x. Rosa Brito (73 ki-loe,400))— Venceu Briekmann,como dissemos acima, aos pontos.

A Commissãó não fez procederao prévio exame medico ném ftpesagem doe pugilistas. •

¦vi:*;- .i

¦.'!*:

0 luxuoso paquete"Ávila" esteve, hontem,

a na Guanabara

Alguns importantes passa-... geiros em transito

O movimento marítimo do hon-tem, na bahia de Guanabara, foiregular.

O luxuoso paquete "Ávila", da'Blue Star Lino para aqui trans-'portou elevado npmero de pas-sageiros, entre os quaes notámosos seguintes: Georgc Flamann,R. Millaro familia, o diplomataargentino José Paloman o o Dr.Bernardo Meyer Pclegrinl, tio dodo ex-presidente da RepublicaArgentina.

O TI SCO NDF. BERTIE VE TH A-' ME, REGRESSOU A

LONVHES

Entre, os passageiros que o"Ávila" leva para Londres, estfto visconde Bertie do Thamo umdos mais illustre:'. naturalistas ir.-glozes o homem de grande pres-tigio rio seu paiz.

O "Ávila" zarpoupara Pernambuco.

ar> anoitecer

POMA. 20Papa íetílih; domente, a demi:lul.

(Americana) — Oaceitar, definitiva-

.-ã» du oarutul Bil-

O "Cap Polônio", fundear.'».,bojo, ao moia-dia, ria bahia dGÜoriabarà»

Page 8: NAS VÉSPERAS DA RWHE - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00543.pdf · Terei pela fronte um leão ver-dadeiramente esfomeado, mas te-rei o cuidado de afastar as

à MANHA—Quarta-feira, 21 tle Setembro de 1927^«««^«h-*»»*.^,.

•»*• «***' COMPANHIA BRASIL CINEMATOGRAPH1CA

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IfiSH-s—^^ U"Jrr^ kRkehAi ii

m VM\Í Nk<4.

HOJE — continua o programma triumphante — ofilm adorável — e o numero de variedades de arte

No PALCO — as aldoraveis10 si «•

amon Novarro Irmãs BwdiALICE TERRY — na obra prima da .

METRO GOLDWYN MAYERi... ,...„„ s..s-s..s..«.<..s-«..«..«~«..«..«..s-s»s..«..s..«..«..s..«..i..s..«..s..«..s..S"«--«-«>.s.<~—

HORÁRIO SEGUNDA-FEIRAJORNAL, etc. — 2.00 — 4.20 — 6.00 — 8.00 -- 9.50 ANN ^ Q NILSSONAMANTES - 2.50 - 5.00 - 6.50 — 8.50 .— 10.40 - „* PT pp , 7nnPALCO - 4.00 - 8.30 - 10.20 - t ROBERT FRAZhR

wf LIONEL -BARRYMOREbailados e canções typicas e ex- SESSÃO DAS MOÇAS'

centricas | POLTRONAS, 3$000 — CAMAROTES, 15$000UM NUMERO DE LUXO A' NOITE—- 5$000 e 25$000 em

••»#.•«*-?•.• -?•?¦.•..§•»•.••"••-•»•?*••.-#>#¦¦•' .^Mt»**» >t *•¦•••••••»•<••••#••«•»•••«•••••«••••-«•••••*) I\*m**»»*a)H»)«a»*»&<s»»)Ha)*f»)»»^wS)^^- j Uma grande

St aventura

. First National

1 P. SERRADOR

HOJE — o programma da GARGALHADA — na tela e no palco

| Na tela: - A comedia esplendida da FIRST NA-

j No palco, pela COMPANHIA GARRIDO j SECÇÃO PAS MOÇAS

TIONAL •—com Larry Semon, Charlie Murray a burleta .II MUI IIÜD ' llfl IUIÜ1I ILfltlFSIIlfl Poltronas, Stf —¦ Camarotes, l.*i$flOs

c Claire Adams.

E' UM PROGRAMMAI illu-iltlu!, IU IlillilU A' .\OITE — 5? e Hr-tfOOO

I

SERRADOR } grande suecesso de AL D A GARRIDO I .,*.........*..^.,.<,..s...^***...-..*......*...*..

EM POLVOROSA

SEGUNDA-FEIRA

4s°

| MANDA*I MENTO

-¦ . -

I (Umversal Pictures)

I

AQUI ESTÃO5 GRANDES NOMES

DE SUCCESSO!PROGRAMMAS

- SERRADOR 'DL mm(IVAN MOSJOUKINE)

SEGREDOS(NORMA TALMADGE)

Dia 30 no Gli1L.ft.fl HADDOGK LOBO (S. CHAPLIN)

IM DI CÃRUTO Quo Vadis?(EMIL JANING)

Dia 30 no AMERICANO

0. HOMEM-QE.flÇO( MILTON SILLIS)- Dia 26 no ÍRIS

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JIUltAKIU:

| •! __ :|.tu _ .-..UO — 7 — 8.40A Abrir |ir«itiriini 111:1:

—mm IIMPERIOIO.UI)

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