o grande urso esfomeado -...

2
pp.4-5: Olhe aí a ilustração se desenvolven- do. Agora dá pra ver que é mesmo a casa do ratinho. Observem com calma todos os detalhes do belíssimo desenho. Onde está o morango? E o que o ratinho vai fazer com aquela escada? pp.6-7: Ah, já descobrimos! Observem a expressão do ratinho e como ela vai mudar na próxima página. pp.8-9: Agora o que parece que o ratinho está sentindo? pp.10-11: A expressão de medo se intensifica. Observem como parece que o medo ficou concentrado, assim como a ilustração. pp.12-13: E agora, por que será que o desenho ficou tremido? A leitura, também com voz tremida, pode aumentar o suspense... pp.14-15: O morango já foi colhido, mas o ratinho está com problemas. Peça para que as crianças proponham soluções. pp.16-17: BUM! BUM! SNIF! SNIF! Brinque com essas onomatopeias. É um excelente recurso para as crianças que ainda não leem associarem os sons às letras. Escreva na lousa, junto com elas, outros exemplos: o barulho de bater na porta, TOC, TOC!, de engolir, GLUM!, de assobiar, FIIIU... Lembre que não há apenas uma possibilidade de escrita, pois não são palavras, apenas tentativas de reproduzir os sons. pp.18-19: Observem que o terror faz o ratinho suar. pp.20-21: Agora estamos dentro da casa do ratinho. Quantos detalhes! Até guarda-chuva ele tem! E qual foi o meio que ele imaginou para proteger seu morango? Ele não parece um soldado guardando seu tesouro? E a chave que ele segura parece o quê? pp.22-23: E esse recurso, será eficiente? As crianças conhecem esse tipo de máscara? Seria muito divertido se o professor já tivesse uma preparada, para usá- la no momento da leitura! p.24-33: Veja se as crianças percebem, à medida que a leitura pro- gride, qual é a intenção desse narrador-personagem. E será que o urso existia mesmo? p.34: Agora sim, o Ratinho pode usar aquela rede! Após a leitura • O ratinho precisou da escada para fazer seu trabalho. Mas como é um pé de morango? Nós precisamos de escada para colher morango? E se um grande urso esfomeado quisesse roubar o seu morango? Muitas vezes nos sentimos ameaçados justo naquilo que mais queremos preser- var. O ratinho desta história pensa em todos os meios para se livrar da grande ameaça, mas acaba descobrindo que a melhor maneira de salvar o que se tem é... aproveitando o que se tem! Motivação para a leitura O próprio título já é uma grande motivação para a leitura. Não é um título com- prido? Faz a gente ficar imaginando a história, pois as personagens nós já temos. Mostre a capa do livro e deixe espaço livre para as crianças dizerem o que a ilus- tração sugere: esse morango parece apetitoso? E o ratinho, não estaria muito pensativo? Pensando em quê? Agora mostre a quarta capa, em que a ilustração deixa claro que o ratinho quer proteger a todo custo seu morango da sombra ameaçadora. Sombra do quê? Lendo juntos o pequeno texto que acompanha a ilustração, confirmaremos que a sombra é do grande urso. Alguém quer arriscar um palpite para a pergunta: quem será o mais esperto? Abrindo o livro Leia com os alunos o nome dos autores e do ilustrador. Perceberam que o sobre- nome é o mesmo? Por que será? Depois da leitura do livro, leiam juntos a biografia, que esclarece que os dois são casados. Professor: o narrador não conta propriamente uma história, mas faz o papel de uma personagem de fora conversando com o ratinho e querendo a sua parte no morango. Portanto, a leitura deve ser bem dramatizada, como se fosse uma per- sonagem dialogando com o ratinho, que não fala, mas se exprime muito bem pela sua fisionomia, gestos e atitudes. pp.1-3: Como o título se repete, na capa e nas pp. 1 e 2, faça um exer- cício de leitura com os leitores iniciantes: onde está escrito ratinho? E urso? Talvez os menores achem estranho que a palavra ratinho seja maior do que a palavra urso! Ainda na p.3: Esse desenho parece estranho, não? Seria uma casa? Avise que a ilustração vai se repetir e ficar mais completa; convide-os a observar isso. O Ratinho, o Morango Vermelho Maduro e O GRANDE URSO ESFOMEADO

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pp

.4-5

: Olh

e aí

a ilu

stra

ção

se d

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volve

n-do

. Ago

ra d

á pr

a ve

r que

é m

esm

o a

casa

do

ratin

ho.

Obs

erve

m c

om c

alma

todo

s os d

etalh

es d

o be

líssim

o de

senh

o.

Ond

e es

tá o

mor

ango

? E

o qu

e o

ratin

ho v

ai fa

zer c

om a

quel

a es

cada

? p

p.6

-7: A

h, já

des

cobr

imos

! Obs

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m a

expr

essã

o do

ratin

ho

e co

mo

ela va

i mud

ar n

a pró

xima p

ágin

a.p

p.8

-9: A

gora

o q

ue p

arec

e qu

e o

ratin

ho e

stá s

entin

do?

pp

.10

-11

: A e

xpre

ssão

de

med

o se

inte

nsifi

ca. O

bser

vem

com

o pa

rece

que

o

med

o fic

ou c

once

ntra

do, a

ssim

com

o a i

lust

raçã

o.p

p.1

2-1

3: E

ago

ra, p

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ue s

erá

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o de

senh

o fic

ou t

rem

ido?

A le

itura

, ta

mbé

m c

om v

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a, po

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men

tar o

susp

ense

...p

p.1

4-1

5: O

mor

ango

já fo

i col

hido

, mas

o ra

tinho

está

com

pro

blem

as. P

eça

para

que

as c

rianç

as p

ropo

nham

solu

ções

.p

p.1

6-1

7: B

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M! S

NIF

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IF! B

rinqu

e co

m e

ssas

ono

mat

opei

as. É

um

exc

elent

e re

curs

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ra a

s cria

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que

ain

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em a

ssoc

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ons à

s let

ras.

Escr

eva

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junt

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m e

las, o

utro

s exe

mpl

os: o

bar

ulho

de

bate

r na

port

a, TO

C, T

OC

!, de

eng

olir,

GLU

M!,

de a

ssob

iar, F

IIIU

... Le

mbr

e qu

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o há

ap

enas

um

a po

ssib

ilidad

e de

esc

rita,

pois

não

são

palav

ras,

apen

as t

enta

tivas

de

repr

oduz

ir os

sons

. p

p.1

8-1

9: O

bser

vem

que

o te

rror f

az o

ratin

ho su

ar.p

p.2

0-2

1: A

gora

est

amos

den

tro

da c

asa

do r

atin

ho. Q

uant

os d

etalh

es!

Até

guar

da-c

huva

ele

tem

! E q

ual f

oi o

mei

o qu

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imag

inou

par

a pro

tege

r seu

m

oran

go? E

le nã

o pa

rece

um

sold

ado

guar

dand

o se

u te

sour

o? E

a c

have

que

ele

segu

ra p

arec

e o

quê?

pp

.22

-23

: E e

sse

recu

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será

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ient

e? A

s cria

nças

con

hece

m e

sse

tipo

de

más

cara

? Ser

ia m

uito

dive

rtid

o se

o p

rofe

ssor

já ti

vess

e um

a pre

para

da, p

ara u

sá-

la no

mom

ento

da l

eitu

ra!

p.2

4-3

3: V

eja s

e as

cria

nças

per

cebe

m, à

med

ida q

ue a

leitu

ra p

ro-

grid

e, qu

al é

a in

tenç

ão d

esse

nar

rado

r-pe

rson

agem

. E se

rá q

ue o

urs

o ex

istia

mes

mo?

p

.34

: Ago

ra si

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Rat

inho

pod

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ar aq

uela

rede

!

Após

a le

itur

a• O

ratin

ho p

reci

sou

da e

scad

a pa

ra fa

zer s

eu t

raba

lho.

Mas

com

o é

um p

é de m

oran

go? N

ós p

reci

sam

os d

e esc

ada p

ara c

olhe

r mor

ango

?

E se

um g

rand

e ur

so e

sfom

eado

qui

sess

e ro

ubar

o s

eu m

oran

go?

Mui

tas v

ezes

nos

sent

imos

amea

çado

s jus

to n

aqui

lo q

ue m

ais q

uere

mos

pre

ser-

var. O

rati

nho

dest

a hist

ória

pen

sa e

m to

dos o

s mei

os p

ara s

e liv

rar d

a gra

nde

amea

ça, m

as ac

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esco

brin

do q

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mel

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anei

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e salv

ar o

que

se te

m é.

.. ap

rove

itand

o o

que

se te

m!

Mot

ivaç

ão p

ara

a le

itur

aO

pró

prio

títu

lo já

é um

a gra

nde m

otiv

ação

par

a a le

itura

. Não

é um

títu

lo co

m-

prid

o? Fa

z a g

ente

fica

r im

agin

ando

a hi

stór

ia, p

ois a

s per

sona

gens

nós

já te

mos

. M

ostr

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apa d

o liv

ro e

dei

xe e

spaç

o liv

re p

ara a

s cria

nças

diz

erem

o q

ue a

ilus-

traç

ão su

gere

: ess

e m

oran

go p

arec

e ap

etito

so?

E o

ratin

ho, n

ão e

star

ia m

uito

pe

nsat

ivo?

Pens

ando

em

quê

? Ago

ra m

ostr

e a q

uart

a cap

a, em

que

a ilu

stra

ção

deix

a cl

aro

que

o ra

tinho

que

r pro

tege

r a t

odo

cust

o se

u m

oran

go d

a so

mbr

a am

eaça

dora

. Som

bra d

o qu

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endo

junt

os o

peq

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o qu

e ac

ompa

nha a

ilu

stra

ção,

con

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arem

os q

ue a

som

bra é

do

gran

de u

rso.

Algu

ém q

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rrisc

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um p

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par

a a

perg

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: que

m se

rá o

mais

esp

erto

?

Abrind

o o

livro

Leia

com

os a

luno

s o n

ome

dos a

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es e

do

ilust

rado

r. Per

cebe

ram

que

o so

bre-

nom

e é o

mes

mo?

Por q

ue se

rá? D

epoi

s da l

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ra d

o liv

ro, le

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ntos

a bi

ogra

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que

escl

arec

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cas

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r não

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ropr

iamen

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ória,

mas

faz

o pa

pel d

e um

a pe

rson

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de

fora

con

vers

ando

com

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tinho

e q

uere

ndo

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a pa

rte

no

mor

ango

. Por

tant

o, a

leitu

ra d

eve

ser b

em d

ram

atiz

ada,

com

o se

foss

e um

a pe

r-so

nage

m d

ialog

ando

com

o ra

tinho

, que

não

fala,

mas

se e

xprim

e m

uito

bem

pela

su

a fisi

onom

ia, ge

stos

e at

itude

s.p

p.1

-3: C

omo

o tít

ulo

se re

pete

, na

capa

e n

as p

p. 1

e 2,

faça

um

exe

r-cí

cio

de le

itura

com

os l

eito

res i

nici

ante

s: on

de e

stá

escr

ito ra

tinho

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urso

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lvez

os m

enor

es a

chem

est

ranh

o qu

e a

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ra ra

tinho

seja

maio

r do

que

a pa

lavra

urs

o!A

inda

na

p.3

: Ess

e de

senh

o pa

rece

est

ranh

o, n

ão?

Seria

um

a ca

sa?

Avise

que

a ilu

stra

ção

vai s

e re

petir

e fi

car m

ais c

ompl

eta;

conv

ide-

os a

obse

rvar

isso

.

O R

ati

nh

o,

o M

ora

ng

o V

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elh

o M

ad

uro

e

O GR

ANDE

URS

O ES

FOM

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O

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Se a

s cr

iança

s nu

nca

vira

m u

m, t

ente

mos

trar

com

o é,

mos

tran

do f

igura

s ou

m

esm

o le

vand

o um

vasin

ho p

ara a

clas

se. E

xplo

re o

tem

a e vã

o le

mbr

ando

os o

u-tr

os t

ipos

de

pés d

e fr

uta

(incl

usiv

e pa

ra a

mpl

iar o

voc

abul

ário

e p

erce

ber q

ue

há t

erm

inaç

ões

que

se re

pete

m, p

or e

xem

plo:

lara

njei

ra, m

acie

ira, b

anan

eira

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ra c

olhe

r qua

is fr

utas

pre

cisa

ríam

os d

e um

a es

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amão

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o, b

anan

a, lar

anja

etc.

). E

para

col

her a

baca

xi?

• O ra

tinho

com

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met

ade

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m m

oran

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prov

eite

e e

stud

em a

noç

ão d

e m

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e. Q

uand

o a g

ente

divi

de ao

mei

o, q

uant

as p

arte

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rinqu

e tam

bém

co

m a

relat

ivida

de d

as co

isas:

para

um

ratin

ho, u

m p

é de m

oran

go é

com

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ra nó

s um

a arv

orez

inha

; um

a cha

ve é

do ta

man

ho d

e um

a esp

inga

rda.

E a c

olhe

r, da p

. 18,

qu

e pa

ra e

le é

eno

rme,

de q

ue ta

man

ho se

rá q

ue e

la é

de v

erda

de?

• Pa

ra c

omem

orar

a le

itura

do

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, um

a bo

a pe

dida

é u

m la

nche

che

io d

e m

oran

gos:

com

açú

car,

com

cre

me,

tor

ta d

e m

oran

go, s

orve

te d

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oran

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e fo

r pos

sível

, org

anize

um

a at

ivid

ade

na c

ozin

ha fa

zend

o co

m a

s cr

iança

s um

a re

ceita

sim

ples

, com

o ge

latin

a de

mor

ango

. Se

não,

peç

a qu

e os

pais

col

abor

em.

Bom

apet

ite!

Indi

caçõ

es d

e le

itur

a do

s mes

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aut

ores

:R

ápi

do

com

o u

m g

afa

nh

oto.

Tra

d. G

ilda

de A

quin

o.

São

Paul

o: B

rinqu

e-Bo

ok, 2

007.

Faz

endo

his

tór

ias,

est

reit

ando

laç

os

BRIN

QU

E-BO

OK

Edito

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os L

tda.

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o d

e qu

ali

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para

tod

os e

, a

ssim

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rmit

ir a

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ma

ção

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ad

ult

os a

lfa

beti

zad

os e

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paze

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ocie

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ara

ma

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ução

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Tra

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