nas ruas agitadas ou desertas, na manhã orvalhada, nas portas abertas, ainda que para o nada

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Page 1: Nas ruas agitadas ou desertas, Na manhã orvalhada, Nas portas abertas, Ainda que para o nada
Page 2: Nas ruas agitadas ou desertas, Na manhã orvalhada, Nas portas abertas, Ainda que para o nada

Nas ruas agitadas ou desertas,Na manhã orvalhada,Nas portas abertas,

Ainda que para o nada.

Page 3: Nas ruas agitadas ou desertas, Na manhã orvalhada, Nas portas abertas, Ainda que para o nada

No lápis de cores,Nas cores vivas da vida,

Na vida de intensos labores,No encontro – na despedida.

Page 4: Nas ruas agitadas ou desertas, Na manhã orvalhada, Nas portas abertas, Ainda que para o nada

Nos acordes da canção,Na procura por um eu

feliz,No sim, no talvez, no

não,No que o meu coração

diz.

Page 5: Nas ruas agitadas ou desertas, Na manhã orvalhada, Nas portas abertas, Ainda que para o nada

Na simplicidade do ser,Na terra sob o domínio do

arado,No rio calmo a correr...

No velho barco ancorado.

Page 6: Nas ruas agitadas ou desertas, Na manhã orvalhada, Nas portas abertas, Ainda que para o nada

No pão ausente na casa do lado,Na criança que implora um abraço,No ancião que me olha triste, calado,Vencido pelo enorme cansaço.

Page 7: Nas ruas agitadas ou desertas, Na manhã orvalhada, Nas portas abertas, Ainda que para o nada

No amor verdadeiro – sofredor,Nas mãos que oferecem um buquê,Na perfeição absoluta do criador,

No tudo que sinto por você.

Page 8: Nas ruas agitadas ou desertas, Na manhã orvalhada, Nas portas abertas, Ainda que para o nada

Em cada verso que vem...Na espontaneidade do tema,Agora e no horizonte além...

Transpiro emoção – sou poema.

Formatação: Angela Conde