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[email protected] ou ligue para 11 99832 3766 Revista AutoBus www.revistaautobus.com.br “O ônibus deve ser inovador, inteligente e ter prioridade” Edição 251 - 10 de novembro 2016 www.revistaautobus.com.br Não é o ônibus...* Editor - Antonio Ferro Jornalista responsável - Luiz Neto - MTB 30420/134/59-SP https://www.facebook.com/pages/Revista-AutoBus/723249597767433?fref=ts Agora você pode acompanhar a revista AutoBus no Facebook Não é o ônibus, o principal meio de transporte coletivo brasileiro, que está fi- cando obsoleto, e sim a forma como ele esta sendo tratado. O ônibus é, dentro do conceito de mobilidade, o que mais se aproxima dos des- locamentos a pé ou de bicicleta, pois chega onde nenhum outro modal alcança, ou seja, as vezes passando literalmente na porta de casa, atuando em qualquer bairro ou lugarejo da cidade. Quase sempre é o primeiro modal de transporte a ser inserido no espaço urbano, seja para atender um novo empreendimento, como um shopping center ou novas áreas residenciais. O transporte por ônibus faz parte da vida de todos os brasileiros. Quem não o usou, pelo menos uma vez? É amado e odiado em função de suas particularidades, que não agradam, perdendo adesão. Nas novas comunidades que surgem, muitas vezes não possuem vias de aces- so pavimentadas, porém o ônibus já esta lá atendendo. Calçamento, saneamen- to e iluminação podem chegar muitos anos depois, entretanto, o ônibus pela sua versatilidade é o primeiro a estar inserido, transportando cidadania. Quando comparamos os investimentos necessários e as cifras envolvidas para implantação de outros modais (metrô, trem de superfície, VLT, aeromóvel, etc), vemos que são valores absurdamente maiores e quase sempre impagáveis se levarmos em conta somente a tarifa social cobrada. Quase sempre são custea- dos a fundo perdido e custos operacionais subsidiados, por isto, não estão dis- poníveis para qualquer governante público. Por que os responsáveis por melho- rar as cidades não destinam uma pequena parte do orçamento público para re- almente transformar o sistema por ônibus em um modelo atrativo? E olha que mesmo com investimentos em veículos de última geração; motores movidos a energia limpa, piso baixo, suspensão pneumática e transmissão eletrônica, tele- metria, ar-condicionado, informação aos usuários em tempo real, vias preferen- ciais, semáforos inteligentes, trânsito com prioridade ao transporte coletivo, projetos de alta categoria custariam bem menos que o custo de um sistema me- tro-ferroviário. No modal ônibus, as paradas podem ser um poste com uma placa ou uma pla- taforma sofisticada e confortável, o que é muito positivo em termos de mobili- dade sustentável. Nas estações dos corredores e BRT’s podemos alcançar con- forto, informação e segurança semelhantes aos do metrô, porque não? Numa escala de custo, se o investimento em frota, equipamentos urbanos, corredores, estações e terminais forem públicos e a operação privada, teríamos tarifas bem sociais, pois o custo do investimento de capital, depreciação e custo energético sairiam da tarifa, levando-se em conta o mesmo raciocínio do “fundo perdido” aplicado aos modais mais caros. Em países da Europa, como Inglaterra, Alemanha, França e Portugal, os siste- mas de ônibus não sucumbiram, pelo contrário, foram modernizados e agrega- dos as redes integradas de transporte público. Concluindo, posso afirmar que possuímos toda tecnologia necessária para in- cluir o ônibus aos mais modernos conceitos de mobilidade urbana, com qualida- de e respeito aos consumidores, os verdadeiros usuários do transporte coletivo. *Flávio Caldasso Engenheiro e especialista em mobilidade urbana. É proprietário da Caldasso Assessoria e Serviços de Engenharia Menos poluente A Thermo King, referência na fabricação de aparelhos de ar-condicionado para ônibus, lançou o seu novo modelo CF-1000, equipamento com uma das menores cargas de gás refrigerante do mercado, baixo nível de ruído, peso reduzido e facilidade de operação. De acordo com a empresa, a nova solução reúne, em um único equipamento, todas as especificidades técnicas para atender diversas a- plicações, como ônibus urbanos, rodoviários e de fretamento. A fabricante ainda destaca que o novo sistema possui design compacto, com a estrutura do equi- pamento - antes feita em alumínio - composta de fibra de vidro reforçada com plástico, resultando em um equipamento 33% mais leve. Pensando na sustentabilidade ambiental, a Thermo King utiliza o gás refrige- rante HFC R-134a, o que, segundo ela, é uma alternativa ecológica cuja ação não emite gases nocivos à camada de ozônio, tornando o equipamento ideal pa- ra clientes que buscam eficiência energética, sustentabilidade, diminuição de gastos com combustível e redução do custo operacional do ar-condicionado. “O CF-1000 possui alta eficiência e design compacto, o que o torna uma excelente opção para empresas de ônibus de qualquer segmento. O equipamento também possui um painel de comando simples e fácil de operar, simplificando seu manuseio”, disse Gustavo Oliveira, coordenador de produto para as operações da Thermo King na América Latina. A carga de gás do equipamento é 63% mais baixa em comparação aos produ- tos anteriores da marca, resultando em menores custos operacionais e de ma- nutenção. Ônibus híbrido Volvo na Argentina O portal argentino Infobae informou recentemente que a cidade de Buenos Ai- res iniciará seus primeiros esboços para uma mobilidade sustentável por meio de um ônibus com tração híbrida (diesel/elétrica) fornecido pela Volvo Bus Latin America. O modelo será utilizado em rotas turísticas na capital argentina, no serviço denominado de Ecobus. De acordo com o portal, o ministro de Modernização, Inovação e Tecnologia do Governo da Argentina, Andy Freire, o ônibus híbrido é uma excelente oportuni- dade para o desenvolvimento de experiências que convivam harmonicamente com o espaço público e que gerem menores impactos negativos ao ambiente de Buenos Aires. “Temos a convicção e o compromisso de substituir gradativamen- te a frota de ônibus urbanos com a tecnologia mais amigável ao meio ambiente”, disse Freire ao Infobae. Imagem - Infobae Novos mercados para a Allison As transmissões xFE e Torqmatic® da fabricante Allison Transmissions foram mostradas na Euro Bus Expo 2016, feira de ônibus que aconteceu na cidade de Birmingham (Inglaterra). De acordo com a fabricante, suas transmissões xFE apresentam a mais avançada tecno- logia em economia de combustível. A- lém de otimizar os pontos de troca de marchas, no que são auxiliadas pelo pacote FuelSense® Max, elas também permitem a antecipação da entrada do lock-up, operando em rotações mais baixas para maior economia de com- bustível. Já a sua linha de produtos Torqmatic® inclui os novos modelos de transmis- sões totalmente automáticas T1000™, T2100™ e T2200™ que incorporam e- quipamentos e softwares com tecnolo- gia de maior eficiência de combustível. Contam também com os mais recentes avanços tecnológicos, inclusive a 5ª Ge- ração de Softwares de Controles Eletrô- nicos e pacote de eficiência de combus- tível FuelSense®. Novo ônibus da fabricante Optare equipado com uma transmissão T3270R xFE™ e pacote de funções FuelSense® Max. De acordo com a Allison, ele apresentou uma economi- a de combustível de 8% sobre o mo- delo anterior. Imagem - Divulgação/Allison Imagem - Divulgação Volvo apresenta novo chassi com tração híbrida Durante a Euro Bus Expo 2016, a Volvo Buses apresentou o seu novo chassi urbano com tração elétrica híbrida desenvolvido para carroçarias com dois pa- vimentos, visando atender os mercados britânico e asiático. O modelo B5LHC vem equipado com um propulsor elétrico mais potente e bateria de lítio com maior capacidade (19 kW/h), capazes de promover uma autonomia de até sete quilômetros apenas no modo elétrico. O chassi foi inspirado no modelo 7900 elétrico híbrido (com um pavimento) lançado em 2014. Como já é de conhecimento, a Volvo tem seu projeto de eletromobilidade dis- posto a ajudar aquelas áreas urbanas que buscam equilíbrio ambiental com planos de gestão que ofereçam sistemas de transporte público sustentável. Ho- je, mais de 2.900 ônibus híbridos ou elétricos híbridos já foram comercializados pela montadora sueca no mundo todo. O novo chassi exposto na mostra inglesa foi encarroçado com a marca Wright- bus, no padrão de operações de Londres. O veículo tem capacidade para trans- portar 87 passageiros e será avaliado pelas ruas londrinas no ano que vem. Imagem - Volvo Buses Ouro e Prata com novos ônibus Marcopolo Com constante programa de renovação da frota para manter um alto padrão de qualidade em seus serviços, a Viação Ouro e Prata, uma das mais conceitua- das do transporte gaúcho de passageiros, adquiriu 10 novos veículos equipados com carroçarias Paradiso 1350 (seis unidades) e Viaggio 1050 (quatro unida- des) para suas linhas intermunicipais e interestaduais. Destaque para o Viaggio 1050 com visual diferenciado por ser 100 mm mais alto em função da região em que atuará (no sul do Pará). O diretor de operações comerciais e marketing da Marcopolo, Paulo Corso, en- fatizou que a Viação Ouro e Prata tem como objetivo oferecer serviços de ele- vado padrão de qualidade, conforto e segurança para os passageiros nas diver- sas rotas em que opera. “Os modelos de ônibus escolhidos apresentam impor- tantes diferenciais para maior comodidade, segurança e conforto. Essas carac- terísticas foram fundamentais para a escolha, além da parceria de mais de 60 anos que temos com a operadora gaúcha”, afirmou. Internamente, as carroçarias contam com poltronas do tipo semileito 1060 com descansas pernas, DVD com entrada USB, monitores, sistema de monitora- mento com gravador de imagem, internet sem fio 4G (Wi-Fi) e tomada USB pa- ra carregamento de aparelhos eletrônicos em todas as poltronas (Paradiso 1350) e poltronas do modelo semileito 1060, tendo tomadas USB para carrega- mento de aparelhos eletrônicos, vidros colados, sistema de ar-condicionado, DVD e gravador de imagem (Viaggio 1050). O Paradiso 1350 possui bagageiros com altura de 1.350 cm de saia lateral e capacidade volu- métrica de até 20,75 metros cúbicos. Imagem - Gelson Mello da Costa Chilena EME Bus recebe 32 ônibus DD Um dos principais operadores de ônibus rodoviários do Chile recebeu recentemen- te 32 novas unidades equipadas com car- roçarias Paradiso 1800 DD (Double Deck) da Marcopolo. Os veículos contam com duas marcas de chassis (Scania K440 8X2 e Volvo B450 8X2), tendo 14 metros de comprimento total e capacidade para transportar 57 passageiros, com 48 poltronas semileito de 1090 mm de largura no piso superior e nove poltronas leito no piso inferior. Pos- suem também duas geladeiras, aquecedor de líquidos, 13 tomadas com entrada USB para carregar aparelhos eletrônicos, com- putador de bordo, dois renovadores de ar, calefação, sistema de ar-condicionado e preparação para sistema de monitora- mento e audiovisual com cinco monitores, aparelho de DVD e rádio AM-FM. “O Chile é um dos países que mais com- pram ônibus de dois andares da América Latina. Os operadores locais investem em veículos mais luxuosos e com grandes re- cursos tecnológicos. O foco é sempre ofe- recer mais benefícios para os passagei- ros”, disse Ricardo Portolan, gerente de exportação da Marcopolo. Imagem - Douglas de Souza Mello

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conta to@rev is taau tobus .com.br ou l i g ue para 11 99832 3766

Revista AutoBus www.revistaautobus.com.br

“O ônibus deve ser inovador, inteligente e ter prioridade”

Edição 251 - 10 de novembro 2016

www.revistaautobus.com.br

Não é o ônibus...*

Editor - Antonio Ferro Jornalista responsável - Luiz Neto - MTB 30420/134/59-SP

https://www.facebook.com/pages/Revista-AutoBus/723249597767433?fref=ts

Agora você pode acompanhar a revista AutoBus no Facebook

Não é o ônibus, o principal meio de transporte coletivo brasileiro, que está fi-cando obsoleto, e sim a forma como ele esta sendo tratado.

O ônibus é, dentro do conceito de mobilidade, o que mais se aproxima dos des-locamentos a pé ou de bicicleta, pois chega onde nenhum outro modal alcança,

ou seja, as vezes passando literalmente na porta de casa, atuando em qualquer bairro ou lugarejo da cidade. Quase sempre é o primeiro modal de transporte a ser inserido no espaço urbano, seja para atender um novo empreendimento,

como um shopping center ou novas áreas residenciais. O transporte por ônibus faz parte da vida de todos os brasileiros. Quem não o usou, pelo menos uma vez? É amado e odiado em função de suas particularidades, que não agradam, perdendo adesão.

Nas novas comunidades que surgem, muitas vezes não possuem vias de aces-so pavimentadas, porém o ônibus já esta lá atendendo. Calçamento, saneamen-to e iluminação podem chegar muitos anos depois, entretanto, o ônibus pela sua versatilidade é o primeiro a estar inserido, transportando cidadania.

Quando comparamos os investimentos necessários e as cifras envolvidas para implantação de outros modais (metrô, trem de superfície, VLT, aeromóvel, etc),

vemos que são valores absurdamente maiores e quase sempre impagáveis se levarmos em conta somente a tarifa social cobrada. Quase sempre são custea-dos a fundo perdido e custos operacionais subsidiados, por isto, não estão dis-poníveis para qualquer governante público. Por que os responsáveis por melho-rar as cidades não destinam uma pequena parte do orçamento público para re-almente transformar o sistema por ônibus em um modelo atrativo? E olha que mesmo com investimentos em veículos de última geração; motores movidos a

energia limpa, piso baixo, suspensão pneumática e transmissão eletrônica, tele-metria, ar-condicionado, informação aos usuários em tempo real, vias preferen-ciais, semáforos inteligentes, trânsito com prioridade ao transporte coletivo, projetos de alta categoria custariam bem menos que o custo de um sistema me-tro-ferroviário.

No modal ônibus, as paradas podem ser um poste com uma placa ou uma pla-taforma sofisticada e confortável, o que é muito positivo em termos de mobili-

dade sustentável. Nas estações dos corredores e BRT’s podemos alcançar con-forto, informação e segurança semelhantes aos do metrô, porque não?

Numa escala de custo, se o investimento em frota, equipamentos urbanos, corredores, estações e terminais forem públicos e a operação privada, teríamos tarifas bem sociais, pois o custo do investimento de capital, depreciação e custo energético sairiam da tarifa, levando-se em conta o mesmo raciocínio do “fundo

perdido” aplicado aos modais mais caros. Em países da Europa, como Inglaterra, Alemanha, França e Portugal, os siste-

mas de ônibus não sucumbiram, pelo contrário, foram modernizados e agrega-dos as redes integradas de transporte público.

Concluindo, posso afirmar que possuímos toda tecnologia necessária para in-cluir o ônibus aos mais modernos conceitos de mobilidade urbana, com qualida-de e respeito aos consumidores, os verdadeiros usuários do transporte coletivo.

*Flávio Caldasso Engenheiro e especialista em mobilidade urbana. É proprietário da Caldasso Assessoria e Serviços de Engenharia

Menos poluente

A Thermo King, referência na fabricação de aparelhos de ar-condicionado para ônibus, lançou o seu novo modelo CF-1000, equipamento com uma das menores cargas de gás refrigerante do mercado, baixo nível de ruído, peso reduzido e facilidade de operação. De acordo com a empresa, a nova solução reúne, em um

único equipamento, todas as especificidades técnicas para atender diversas a-plicações, como ônibus urbanos, rodoviários e de fretamento. A fabricante ainda destaca que o novo sistema possui design compacto, com a estrutura do equi-pamento - antes feita em alumínio - composta de fibra de vidro reforçada com plástico, resultando em um equipamento 33% mais leve.

Pensando na sustentabilidade ambiental, a Thermo King utiliza o gás refrige-rante HFC R-134a, o que, segundo ela, é uma alternativa ecológica cuja ação

não emite gases nocivos à camada de ozônio, tornando o equipamento ideal pa-ra clientes que buscam eficiência energética, sustentabilidade, diminuição de gastos com combustível e redução do custo operacional do ar-condicionado. “O CF-1000 possui alta eficiência e design compacto, o que o torna uma excelente opção para empresas de ônibus de qualquer segmento. O equipamento também possui um painel de comando simples e fácil de operar, simplificando seu

manuseio”, disse Gustavo Oliveira, coordenador de produto para as operações da Thermo King na América Latina.

A carga de gás do equipamento é 63% mais baixa em comparação aos produ-tos anteriores da marca, resultando em menores custos operacionais e de ma-nutenção.

Ônibus híbrido Volvo na Argentina

O portal argentino Infobae informou recentemente que a cidade de Buenos Ai-res iniciará seus primeiros esboços para uma mobilidade sustentável por meio de um ônibus com tração híbrida (diesel/elétrica) fornecido pela Volvo Bus Latin America. O modelo será utilizado em rotas turísticas na capital argentina, no

serviço denominado de Ecobus.

De acordo com o portal, o ministro de Modernização, Inovação e Tecnologia do Governo da Argentina, Andy Freire, o ônibus híbrido é uma excelente oportuni-dade para o desenvolvimento de experiências que convivam harmonicamente com o espaço público e que gerem menores impactos negativos ao ambiente de Buenos Aires. “Temos a convicção e o compromisso de substituir gradativamen-te a frota de ônibus urbanos com a tecnologia mais amigável ao meio ambiente”,

disse Freire ao Infobae.

Imagem - Infobae

Novos mercados para a Allison

As transmissões xFE e Torqmatic® da fabricante Allison Transmissions foram mostradas na Euro Bus Expo 2016, feira de ônibus que aconteceu na cidade de

Birmingham (Inglaterra). De acordo com a fabricante, suas transmissões xFE apresentam a mais avançada tecno-logia em economia de combustível. A-lém de otimizar os pontos de troca de marchas, no que são auxiliadas pelo pacote FuelSense® Max, elas também

permitem a antecipação da entrada do lock-up, operando em rotações mais baixas para maior economia de com-bustível.

Já a sua linha de produtos Torqmatic® inclui os novos modelos de transmis-

sões totalmente automáticas T1000™, T2100™ e T2200™ que incorporam e-quipamentos e softwares com tecnolo-gia de maior eficiência de combustível. Contam também com os mais recentes avanços tecnológicos, inclusive a 5ª Ge-ração de Softwares de Controles Eletrô-

nicos e pacote de eficiência de combus-tível FuelSense®.

Novo ônibus da fabricante Optare equipado com uma transmissão T3270R xFE™ e pacote de funções FuelSense® Max. De acordo com a Allison, ele apresentou uma economi-a de combustível de 8% sobre o mo-delo anterior. Imagem - Divulgação/Allison

Imagem - Divulgação

Volvo apresenta novo chassi com tração híbrida

Durante a Euro Bus Expo 2016, a Volvo Buses apresentou o seu novo chassi urbano com tração elétrica híbrida desenvolvido para carroçarias com dois pa-vimentos, visando atender os mercados britânico e asiático. O modelo B5LHC vem equipado com um propulsor elétrico mais potente e bateria de lítio com

maior capacidade (19 kW/h), capazes de promover uma autonomia de até sete quilômetros apenas no modo elétrico. O chassi foi inspirado no modelo 7900 elétrico híbrido (com um pavimento) lançado em 2014.

Como já é de conhecimento, a Volvo tem seu projeto de eletromobilidade dis-posto a ajudar aquelas áreas urbanas que buscam equilíbrio ambiental com planos de gestão que ofereçam sistemas de transporte público sustentável. Ho-je, mais de 2.900 ônibus híbridos ou elétricos híbridos já foram comercializados

pela montadora sueca no mundo todo. O novo chassi exposto na mostra inglesa foi encarroçado com a marca Wright-

bus, no padrão de operações de Londres. O veículo tem capacidade para trans-portar 87 passageiros e será avaliado pelas ruas londrinas no ano que vem.

Imagem - Volvo Buses

Ouro e Prata com novos ônibus Marcopolo

Com constante programa de renovação da frota para manter um alto padrão de qualidade em seus serviços, a Viação Ouro e Prata, uma das mais conceitua-das do transporte gaúcho de passageiros, adquiriu 10 novos veículos equipados

com carroçarias Paradiso 1350 (seis unidades) e Viaggio 1050 (quatro unida-

des) para suas linhas intermunicipais e interestaduais. Destaque para o Viaggio 1050 com visual diferenciado por ser 100 mm mais alto em função da região em que atuará (no sul do Pará).

O diretor de operações comerciais e marketing da Marcopolo, Paulo Corso, en-fatizou que a Viação Ouro e Prata tem como objetivo oferecer serviços de ele-vado padrão de qualidade, conforto e segurança para os passageiros nas diver-sas rotas em que opera. “Os modelos de ônibus escolhidos apresentam impor-

tantes diferenciais para maior comodidade, segurança e conforto. Essas carac-terísticas foram fundamentais para a escolha, além da parceria de mais de 60 anos que temos com a operadora gaúcha”, afirmou.

Internamente, as carroçarias contam com poltronas do tipo semileito 1060 com descansas pernas, DVD com entrada USB, monitores, sistema de monitora-mento com gravador de imagem, internet sem fio 4G (Wi-Fi) e tomada USB pa-

ra carregamento de aparelhos eletrônicos em todas as poltronas (Paradiso 1350) e poltronas do modelo semileito 1060, tendo tomadas USB para carrega-mento de aparelhos eletrônicos, vidros colados, sistema de ar-condicionado, DVD e gravador de imagem (Viaggio 1050).

O Paradiso 1350 possui bagageiros com altura de 1.350 cm de saia lateral e capacidade volu-métrica de até 20,75 metros cúbicos. Imagem - Gelson Mello da Costa

Chilena EME Bus recebe 32 ônibus DD

Um dos principais operadores de ônibus rodoviários do Chile recebeu recentemen-te 32 novas unidades equipadas com car-roçarias Paradiso 1800 DD (Double Deck)

da Marcopolo. Os veículos contam com duas marcas de

chassis (Scania K440 8X2 e Volvo B450 8X2), tendo 14 metros de comprimento total e capacidade para transportar 57 passageiros, com 48 poltronas semileito de 1090 mm de largura no piso superior e

nove poltronas leito no piso inferior. Pos-suem também duas geladeiras, aquecedor de líquidos, 13 tomadas com entrada USB para carregar aparelhos eletrônicos, com-putador de bordo, dois renovadores de ar, calefação, sistema de ar-condicionado e

preparação para sistema de monitora-mento e audiovisual com cinco monitores, aparelho de DVD e rádio AM-FM.

“O Chile é um dos países que mais com-pram ônibus de dois andares da América Latina. Os operadores locais investem em veículos mais luxuosos e com grandes re-

cursos tecnológicos. O foco é sempre ofe-recer mais benefícios para os passagei-ros”, disse Ricardo Portolan, gerente de exportação da Marcopolo.

Imagem - Douglas de Souza Mello