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Revista da Quinta da Baroneza Nº 47TRANSCRIPT
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Balão azulA Quinta da Baroneza vista do céu
Árvore símBoloO pau-ferro nas alamedas da fase 1
agora vai?Retomadas as obras de duplicação na SP-360
andando na linhaA relação entre pais e filhos adolescentes
#47//2011
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Na nossa loja ou na sua casa,o atendimento é especial.Agende, com nossa equipe, uma visita.
Rua Luiz Scavone, 711. Fones: 11 4524 5575 / 4538 5455. Itatiba.
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OrganizandO
Guirlanda no portão
de entrada, árvores
de Natal nos clubes,
caixinha de correio do Papai
Noel na Conveniência... muito
além dos enfeites tradicionais,
a Quinta da Baroneza respira,
todos os dias do ano, o clima
de harmonia e paz caracterís-
ticos da época. “Não parece
O natal
\\ 7 OlharnaBaroneza #47
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absurdo imaginar que, pelo
desenvolvimento da linha, e
pela melhoria do homem, o ano
inteiro se converta em Natal,
abolindo-se a era civil, com
suas obrigações enfadonhas ou
malignas. Será bom”, almeja
o poeta Carlos Drummond de
Andrade no livro “Cadeira de Ba-
lanço”. Ah! Será ótimo se os so-
nhos do poeta se transformem
em realidade...
FotoS: ChemA LLANoS
8 // OlharnaBaroneza #47
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40 52
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veja a ínteGra da revista naBaroneza no site:WWW.quintadabaroneza.Com.br
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Conselho Editorial: paulo Cleto, josé julio aGuiar de Cunto, josé roberto d’aFFonseCa Gusmão, norberto armando jannuzzi raFFo e sérGio lulia jaCob
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Superintendência: soCiedade residenCial quinta da baroneza – eduardo eiChenberGer
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Crescendo na Baroneza
Há 11 anos, as primeiras residências eram construídas na Quinta
da Baroneza, transformando uma imensidão de terras em local
de convívio. O que era então um projeto transfigura-se, cresce,
evolui e envolve um número cada vez maior de indivíduos.
Junto com as mudanças, percebemos que, para tudo ser como
imaginávamos, é preciso ordenar e ajustar todas as demandas e anseios
de um grupo com pensamentos e ideias convexas.
Alguns percalços trazem à tona que é inevitável corrigir e ajustar
a rota. É necessário colocar em discussão algumas pautas relevantes do
empreendimento e entendê-las. Citando Freud: “o pensamento é o ensaio
da ação”.
Para tanto, nesta edição, abordamos um desses assuntos polêmi-
cos, em uma matéria especial: falamos sobre a adolescência e todas as
transgressões, questionamentos e descobertas desta fase. entrevistamos
especialistas, colaboradores do empreendimento e proprietários.
Depois dessa ‘atenção muito especial’ para com os adolescentes, fa-
lamos também de balões, carrões, bicicletas, Natal, pau-ferro, adestramento,
hole in one, cuidados com o jardim, saladinhas para o verão, e muito mais.
É isso caro leitor! Feliz Natal e um 2012 de muita alegria, paz e
conquistas!
Equipe naBaroneza
Voo de balão na Quinta da Baroneza
acOntEcEClube hípico
na Estrada
gOurmEt
paisagismO
cidadania
Última página
EspEcial
EntrEvista
cluBE hípicO
gOlfE cluBE
mEiO amBiEntE
cOnvEniência
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*Correção: na edição 45, no primeiro parágrafo da “Entrevista”, chamamos, erroneamente,
a Fazenda Longa Vista de Fazenda Boa Vista. A equipe da revista lamenta o equívoco.
naBaroneza #47\\ 13 carta dO EditOr
índicE
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Dez anos de experiência no mercado imobiliário de Miami • Profundo conhecimento de Miami, do seu mercado imobiliário e suas oportunidades • US$20M em imóveis vendidos, sómente em 2011 • Acesso a todo e qualquer imóvel à venda no sul da Flórida • Residente de Miami há 20 anos • Disponível 7 dias por semana
Os melhores investimentos em imóveis de MIAMI!
Por que investir no mercado imobiliário de Miami? • Altíssimo preço dos imóveis no Brasil versus preço local extremamente atraente, devido à baixa do mercado imobiliário e do dólar • Diversificação do seu investimento em algo seguro • Opção de aproveitar o imóvel para férias, ou alugá-lo • Possibilidade de financiamento de até 50% do valor da propriedade com juros baixos • Viagens a Miami mais baratas que dentro do Brasil
Luís Felipe VieiraDeSouza
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Dez anos de experiência no mercado imobiliário de Miami • Profundo conhecimento de Miami, do seu mercado imobiliário e suas oportunidades • US$20M em imóveis vendidos, sómente em 2011 • Acesso a todo e qualquer imóvel à venda no sul da Flórida • Residente de Miami há 20 anos • Disponível 7 dias por semana
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Luís Felipe VieiraDeSouza
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Afinal, é nesse período inter-
mediário entre a infância e
a idade adulta que os filhos
tendem a manifestar vontade própria,
expressando suas opiniões e perso-
nalidade com mais força. “É quando
se acentuam um maior senso crítico
e necessidade de afirmação”, atesta
Blenda de oliveira, psicóloga clínica
da Sociedade Brasileira de Psicanálise
de São Paulo.
Na Quinta da Baroneza, em-
preendimento recente e ainda em
fase de expansão, o número de
jovens é relativamente baixo. mas
já há incidentes envolvendo esta
faixa etária, fato que justifica uma
atenção especial por parte dos pais
e da administração do residencial.
“esporadicamente, recebemos casos
de adolescentes que se envolvem em
batidas de carros ou motos, acidentes
Para os jovens, um momento de questionamentos e descobertas; para os pais, por vezes, uma fase de rebeldia e de difícil controle
Por KAthLeN rAmoS
\\ 17 EspEcialnaBaroneza #47
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2
com carrinhos de golfe, nas
piscinas ou quedas”, diz marcos
Chaves, um dos coordenadores
do posto médico Quinta da
Baroneza e médico do hospital
Albert einstein, em São Paulo.
Segundo estatísticas do
posto médico, as ocorrências se
devem, sobretudo, à falta de su-
pervisão por parte dos responsá-
veis. “em 99% dos casos em que
jovens se envolveram em algum
acidente por imprudência, não
existia o acompanhamento de
um adulto no local”, diz Chaves.
“e, na maioria das vezes, essas
ocorrências estão relacionadas à
alteração no discernimento por
conta do consumo de bebida
alcoólica”, completa.
o momento certo de
se conferir liberdade total ao
adolescente, ou restringi-lo de
alguma atividade, é um ponto
nevrálgico na relação pai e
filho. Especialistas afirmam que
o melhor é afrouxar o laço aos
poucos já que, por mais que o
jovem se mostre responsável,
certas situações exigem habi-
lidades que ele ainda não tem.
“Considero que os filhos podem
ser grandes orientadores na
própria educação. Para isso, é
preciso trazê-los para o centro
da discussão, ouvindo suas
posições e avaliando o ‘grau
de soltura’ que pode ser dado.
A liberdade requer uma noção
muito bem internalizada de
responsabilidade”, avalia Blenda
de oliveira. “A capacidade de se
autoproteger e cuidar de si serão
formadas durante toda adoles-
cência, e depende bastante da
atuação presente da família.”
Para renato Cardoso,
proprietário com dois filhos ado-
lescentes, há uma tendência dos
pais pensarem que, sobretudo
em um ambiente seguro como
o da Baroneza, problemas como
os descritos pelo médico marcos
Chaves nunca vão atingir a sua
prole. “especialmente em um
condomínio, onde se sobressai o
comportamento da coletividade,
é fundamental que sejam esta-
belecidos limites e se ensine até
aonde vai o seu direito e quando
chega o do próximo”, diz.
Cardoso pondera ainda
que, no caso do álcool, por
exemplo, é importante que os
pais sejam os orientadores sobre
o seu uso, já que ele costuma
gerar curiosidade nos jovens.
“Geralmente, é na adolescência
que se tem o primeiro contato
com a bebida. então, para que
o consumo seja responsável,
vale os responsáveis orientarem
sobre os diferentes tipos, ocasi-
ões e quantidades. Se os pais se
omitirem, outros assumirão esse
papel, e isso pode acontecer da
18 // EspEcialnaBaroneza #47
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pior forma possível.”
Já a proprietária maria
Ivete Gimenes, mãe de um
adolescente, prefere dizer que
os problemas envolvendo essa
faixa etária na Quinta da Baro-
neza são bastante pontuais e
que, de modo geral, as queixas
convergem sempre para um
mesmo grupo, segundo ela, já
reconhecido pelos demais mo-
radores. “Peço sempre que meu
filho mantenha distância dessas
pessoas”, conta, salientando que
os problemas mais corriqueiros
provocados por esses jovens são
arranhões em carros, retirada de
placas ou degradações nas áreas
comuns do empreendimento.
Para evitar eventuais
Atendimento imediAto
Em ocorrências envolvendo jovens, as equipes de segurança e do
pronto-atendimento da Quinta da Baroneza são orientadas a comunicar,
imediatamente, os responsáveis. Isso acaba levando alguns adolescen-
tes a não buscar auxílio médico, temendo a atitude dos pais diante
da descoberta. “Muitos também chegam a fugir dos guardas”, diz a
proprietária Maria Ivete Gimenes.
Vale lembrar, porém, que a equipe de segurança não tem ação policial.
“O tratamento deve ser educado e cortês, sempre orientando, preser-
vando e respeitando todos os envolvidos, mas sem deixar de ser justo
e firme. A informação dos fatos aos responsáveis deve ser objetiva,
clara e imediata, prestando sempre todos os esclarecimentos necessá-
rios”, explica Antonio Osvaldo Silvano, consultor de gerenciamento de
riscos da Quinta da Baroneza. “Os problemas de vandalismo tendem a
diminuir daqui para frente, já que estão em curso novos investimentos
na segurança eletrônica do empreendimento”, acrescenta.
distanciamentos no período da
adolescência, Ivete procura in-
vestir no diálogo aberto. “Confio
muito no meu filho e ele sabe
até aonde pode ir. essa relação
de confiança é fundamental. Se
vejo que ele passou dos limites,
não faço vistas grossas. Gosto de
todos os problemas resolvidos”,
afirma.
Diálogo é tudo
mesmo apontado como o
melhor caminho para a solução
de conflitos, o diálogo entre pai e
filho se mostra ainda mais com-
plicado na fase da adolescência.
“É importante, nesse momento,
uma atitude de confiança e
a atenção dos responsáveis,
que não signifique meramente
controle, mas um compromisso
de fazê-los se sentir amados e
valorizados. mas, muitas vezes,
amor e valorização implicam
em restrições”, explica Blenda
de oliveira.
Adilson Garcia, diretor do
Colégio Vértice, reforça, portan-
to, que não basta impor limites.
É preciso explicar para que ser-
vem as regras. “o adolescente
precisa entender que limite é um
espaço de proteção”, diz.
trata-se de uma ação
que não deveria ser buscada ou
forçada entre as duas partes. o
ideal é que ela seja inerente e
natural. “Não adianta querer
dialogar apenas porque os filhos
se tornaram adolescentes. o
hábito da conversa inicia-se em
casa, quando eles ainda são pe-
quenos. e surge principalmente
da observação que os filhos
fazem da maneira como pai e
mãe conversam”, opina a psi-
cóloga. “Para que haja uma boa
conversa, é preciso ser capaz de
ouvir e aceitar as diferenças de
opiniões, as críticas e, em alguns
momentos, o silêncio.”
outro ponto crucial é que,
no momento do diálogo, o papel
de pai fique claro para o adoles-
cente. essa orientação não deve
ser confundida com o conselho
de um colega. Nessas horas,
assumir a postura de amigo,
20 // EspEcialnaBaroneza #47
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estAtísticAs AlArmAntes
A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), em parceria com o Grupo Interdisciplinar de Estudos
de Álcool e Drogas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (GREAFMUSP), publicou, em
2010, os resultados do 1º Levantamento Nacional Sobre o Uso de Álcool, Tabaco e Outras Drogas entre Universitários das 27 capitais brasileiras. Os dados apresentados apontam para uma realidade preocupante:
quase 49% dos pesquisados já experimentaram alguma droga ilícita pelo menos uma vez na vida, e 80%
dos que se declararam menores de 18 anos alegam já ter ingerido algum tipo de bebida alcoólica.
O levantamento também indica que a idade de início para o consumo do álcool se dá, em mais de 50% dos
estudantes, antes dos 16 anos de idade. E conclui que, quanto mais precoce for o uso da bebida, maiores
as chances de se desenvolver dependência, especialmente pela maléfica interferência do mesmo nesta
etapa da vida, em que acontece o processo de maturação do sistema nervoso central e da personalidade.
“O álcool, muitas vezes, é tratado dentro da família como sinônimo de prazer, de desafio, de afirmação.
Um adolescente que cresce sob esse tipo de visão cria a expectativa de poder consumi-lo”, diz Silmara
Stringhini, coordenadora pedagógica de Ensino Médio do Colégio Elvira Brandão.
E, embora muitos imaginem que os problemas com álcool e drogas ocorram, principalmente, entre jovens
pertencentes a famílias de baixo poder aquisitivo, algumas pesquisas mostram o contrário. O 1º Levantamento Nacional Sobre o Uso de Álcool, Tabaco e Outras Drogas entre Universitários das 27 capitais brasileiras destaca, por exemplo, que entre os universitários que relataram dirigir sob efeito do álcool nos últimos 12
meses (18%), aqueles de IES (Instituições de Ensino Superior) privadas registram esse tipo de comportamento
com mais frequência (19%), quando comparados aos de instituições públicas de ensino (16%).
ao invés de responsável, pode
ser uma forma de negligenciar
a educação. “Não explicitar a
distinção entre pais e amigos
deixa os adolescentes sem pa-
râmetros para pensar o futuro.
Ao nos recusarmos a assumir o
lugar de adulto, podemos criar
um vazio e uma sensação de
grande insegurança para os
mais jovens”, acrescenta Dirce
Djanira Pacheco e Zan, doutora
em educação pela Unicamp e
pesquisadora do grupo Violar
(Laboratório de estudos sobre
Violência, Imaginário e Juventu-
de), vinculado ao programa de
pós-graduação da Faculdade de
educação Unicamp.
Caso a indisciplina acon-
teça, a recomendação é que o
assunto seja discutido o mais
rápido possível. “Dizer que
chegou cansado do trabalho e
não resolver a questão na hora
é uma falha grave. Quando os
filhos percebem que podem
fazer qualquer coisa, crescem
sem limites e sem referências”,
afirma Adilson Garcia.
Por mais que lidar com
adolescentes seja um momento
delicado para muitas famílias,
é fundamental que os pais não
abram mão de estar presen-
tes e assumir a educação dos
filhos. Dizer não, impor regras,
sempre com muito diálogo, e
dar bons exemplos em casa,
respeitando os limites do outro,
pode fazer toda a diferença no
comportamento desses jovens.
especialmente em condomínio,
onde coletividade é a palavra
de ordem.
22 // EspEcialnaBaroneza #47
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COmO COmpreender e eduCar um adOlesCente?
Por KAthLeN rAmoS
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Em entrevista à naBaroneza,
o professor Antonio Carvalho
de Ávila Jacintho, psiquiatra
e psicanalista, professor do Depar-
tamento de Psiquiatria da Faculdade
de Ciências Médicas da Unicamp, tira
dúvidas recorrentes sobre como lidar
com filhos adolescentes. Ele avalia
que, apesar de ser um momento em
que os jovens pedem por espaço e
privacidade, eles não deixam de pre-
cisar do carinho, atenção e ajuda dos
pais. Portanto, o especialista defende
que a proximidade, mesmo que em
silêncio, e bons exemplos familiares
são fundamentais para garantir um
desenvolvimento sadio. Antonio
Jacintho também é coordenador
do Ambulatório de Psiquiatria de
Adolescentes e do serviço de Inter-
consulta Psiquiátrica de Crianças do
HC (Hospital de Clínicas) da Unicamp.
naBaroneza (nB): Como se explica
a presença da rebeldia no período
da adolescência?
Prof. Antonio Carvalho de Ávila
Jacintho (ACAJ): O adolescente é um
rebelde por natureza, e há razões
para isso. Adolescentes conformados
demais com suas vidas, extrema-
mente passivos diante do mundo e,
portanto, diante de seus pais, não
são adolescentes padrão. Algo de
errado pode estar acontecendo com
eles. Obviamente que faço aqui uma
caricatura, visando tornar mais clara
a compreensão do processo. Mas é
necessário que os pais compreendam
que o tratamento que os filhos lhes
dispensam nesse momento da vida
não deve ser tomado como uma
comunicação de que esses filhos não
precisam mais de seus pais. Aliás,
é bem o contrário. O adolescente
necessita muito da presença cons-
tante dos pais. Quando pede para
que o pai ou a mãe, subitamente
transformados em motoristas, lhes
deixem uma quadra antes da balada,
ou da festa de aniversário do melhor
amigo, a fim de evitar “pagar mico”, o
jovem está sinalizando que quer, sim,
os pais por perto, mas que também
quer e precisa viver a vida sozinho,
caminhando essa quadra de distância
com seus próprios pés.
nB: Como os pais devem agir para
que os filhos não se distanciem
nesse período?
ACAJ: Mantendo-se próximos, ainda
que, muitas vezes, ocupando um
papel coadjuvante. Mas é claro que,
inúmeras vezes, o adolescente vai
preferir a companhia dos amigos,
onde consegue se reconhecer, se
identificar, ter ideias em comum,
compartilhar valores e comporta-
mentos que contribuirão para seu
senso de identidade.
nB: De certa forma, os pais também
devem mudar ou fazer adaptações
nos seus comportamentos para
lidar com um filho adolescente?
ACAJ: Certamente, inúmeros ajustes
devem ser feitos pelos pais durante
o processo de adolescência dos
filhos. É óbvio que essa demanda por
mudanças deveria ocorrer de ambos
os lados. Educar é muitas vezes cor-
rigir condutas inadequadas, reprimir
desejos incontroláveis, estipular
horários, cobrar as lições do colégio,
checar as companhias, prevenir o uso
de drogas... enfim, educar pode ser
uma tarefa que transforma os pais
em “chatos”. Mas isso já era de se
esperar, pois faz parte do “pacote”
de criar um filho. Um pai que realiza
todos os desejos do filho pode ser
tão danoso quanto aquele que nunca
promove gratificações.
nB: Como agir para que o filho
tenha um bom comportamento
também longe de casa?
ACAJ: Transmitindo a ele bons valo-
res, ajudando-o a se tornar um sujeito
de bem. Às vezes é difícil transmitir
valores que não são praticados nem
mesmo pelos próprios pais. Um pai
que suborna o guarda de trânsito
certamente terá enorme dificuldade
quando tiver de ensinar o valor da
honestidade para o filho – flagrado,
por exemplo, ao copiar um texto
da Internet para apresentá-lo como
de sua autoria no dia da entrega da
tarefa escolar.
nB: Muitos imaginam que jovens
de uma boa classe social, que
podem ter tudo o que querem, não
têm motivos para ter problemas
com álcool ou drogas, por exem-
plo. Qual a sua análise em relação
a esse tema?
ACAJ: Vivemos em um mundo capi-
\\ 25 EntrEvistanaBaroneza #47
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talista, onde o dinheiro certamente
pode facilitar a vida. É claro que é
muito bom poder colocar o filho na
melhor escola, propiciar passeios
inesquecíveis nas férias escolares,
ou oferecer lindos presentes de
Natal. mas isso não é tudo, pois não
vivemos apenas de bens materiais.
É necessário o alimento para a alma,
e isso não pode ser comprado no
mais luxuoso dos mercados. Além
disso, é necessário que o jovem saiba
que houve esforço para se conseguir
aquilo, e que nem todas as suas
vontades poderão ser saciadas. Um
pai que deixa o filho menor de idade
dirigir o carro, por exemplo, pode não
se dar conta de que transmite ao
filho a ideia de que para ele tudo é
possível e, portanto, ele está acima
do bem e do mal.
nB: A Quinta da Baroneza é um
empreendimento fechado, e al-
guns pais podem imaginar que,
por estarem em um ambiente se-
guro, nada de mal pode acontecer
a seus filhos. Qual a importância
da supervisão constante de um
adulto?
ACAJ: os adultos devem estar sem-
pre por perto, pois os filhos podem
precisar dele. É claro que, muitas
vezes, eles reclamarão de invasão
de sua privacidade, e aí entra o bom
senso dos pais. Uma mãe não precisa
escutar a conversa telefônica da filha
com a melhor amiga, mas pode sim
se oferecer para uma escuta atenta
quando perceber que esta é a sua
maior necessidade. Não há problema
algum em um pai acompanhar o
filho no passeio de bicicleta pelo
condomínio, mas ele também precisa
aceitar que às vezes o filho pode
querer andar sozinho. É difícil, pois se
trata muitas vezes de uma presença
silenciosa dos pais, que terão de acei-
tar que, em determinadas situações,
serão guarda-costas ou coadjuvantes
dos filhos.
nB: Como os pais devem orientar
os filhos dentro de um ambiente
coletivo, como um condomínio
fechado? Como mostrá-los que
nesse ambiente é mais impor-
tante o interesse comum do que
o individual?
ACAJ: mais do que sinalizar por
meio da fala, os pais devem orientar
seus filhos por meio de suas ações.
então, é fundamental que respeitem
os interesses em comum, sendo
solidários e cumprindo as regras.
em suma, os pais devem: agir de
acordo com os padrões de conduta
aceitáveis, evitando comportamento
hostil em relação a outros morado-
res; fazer as reparações necessárias
quando cometerem alguma falha; e
responsabilizarem-se por seus atos,
sabendo que seus direitos terminam
onde começa o direito do outro. Por
meio de palavras e ações, os pais po-
dem sinalizar para o filho adolescente
que há interesses individuais, mas,
sobretudo, há interesses em comum.
Se vivemos em grupos, devemos
amar e aceitar as regras do grupo
em que vivemos.
nB: E como agir em situações em
que os jovens querem fazer suas
atividades sociais sozinhos? Quais
orientações devem ser dadas para
que eles não corram riscos, e até
que ponto essa liberdade deve ser
concedida?
ACAJ: Isso vai depender de cada caso,
mas, de modo geral, os pais devem
respeitar os momentos em que os
jovens querem fazer suas atividades
sociais sozinhos. Na adolescência
isso se torna algo muito comum,
ao contrário do que acontecia na
infância. há um certo ‘luto’ nesse pro-
cesso. Na adolescência, nem todas as
atividades serão feitas em conjunto,
como era rotina na vida dos pais com
as crianças. Aí entra o bom senso e
a sabedoria dos responsáveis, que
devem analisar cada situação, a fim
de permitir que o jovem exerça sua
liberdade, busque sua independência
e possa de fato se desenvolver e
caminhar nas trilhas da vida. Isso
tudo deve ser feito sem que os pais
se esqueçam de criar mecanismos
de proteção, sabendo aonde vão os
filhos, com quem vão, se há adultos
responsáveis no local, o horário da
atividade, enfim, os pais têm o direito
e, sobretudo, o dever, de saber por
quais caminhos andam seus filhos.
Um pai ou uma mãe que não se
preocupa para onde e com quem
vai seu filho está sendo negligente,
além de criar na mente do jovem
uma ideia de desamparo.
26 // EntrEvistanaBaroneza #47
![Page 27: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/27.jpg)
![Page 28: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/28.jpg)
Nos nossos dias o que de mais precioso se pode oferecer a alguém é o tempo.Em um mundo com tantas demandas, fazemos continuamente opções de ao que vamos nos
dedicar, ao que ou a quem vamos dar o nosso tempo.O tempo mais bem aplicado é aquele dedicado as pessoas. É o tempo doado a nós mesmos, a
família, aos amigos, enfim aos nossos queridos.A nossa casa pode e deve ser um lugar onde aplicar o nosso tempo. O desenho da casa pode envolver os usuários e convidá-los ao convívio. Algumas residências
nos envolvem em sua magia, ao entrarmos misteriosamente nos sentimos “em casa” ou em um paraíso particular. Essa atmosfera encantadora e envolvente pode ser criada, pode ser conquistada através do projeto de arquitetura.
Nas faculdades de arquitetura os professores ensinam aos alunos que a arquitetura pode direcionar o modo de vida das pessoas, essa colocação que pode parecer muito forte, se obser-vada com atenção mostra-se séria e verdadeira.
Alguns espaços de lazer e convívio são tão convidativos que as pessoas passam a se reunir mais, mais vezes e com mais pessoas. O convívio pode ser tão favorecido de modo a não ser necessário viajar para longe para descansar a vista e a mente do corrido do modo de vida contemporâneo.
O desenho da casa acompanha o modo de vida das pessoas, e a busca pela segurança e pelo convívio está desenhando cada vez mais casas providas de ambientes de encontro e diversão. Cada um a seu modo, os moradores vão incorporando em suas casas possibilidades de interação entre as pessoas e desta nova dinâmica despontam novos talentos ligados a esse lazer, como culinária, jogos, esportes, som e imagem, enfim um universo de possibilidades que a tecnologia e atualidade oferecem e que a arquitetura organiza e planeja.
Lugar de convívio
informe pubLicitário
a arquitetura como veículo para a conquista do lugar de convívio
Esse sonho de uma área de convívio pode ser alcançado a partir do sincero desejo de seus moradores e do empenho e talento da arquitetura.
É claro que tal tesouro não é fácil de ser conquistado, essa vitória pressupõe certas exigências.
E neste ponto voltamos novamente a questão TEMPO.Quando se decide construir uma casa, por princípio, já
está nas entrelinhas que um bom tempo será dedicado a esse sonho. Desde escolher o terreno, o arquiteto, os materiais, a construtora, a decoração etc.
É um “ bom “ caminho até o dia em que as flores apare-cem dentro do vaso na linda peça do hall. Mas é um caminho a ser percorrido, de preferência desfrutando do que cada eta-pa oferece de possibilidades.
É como ter filhos, trabalhoso, mas muito recompensador. E assim vão se seguindo as etapas rumo a essa
CONQUISTA.Uma vez escolhido o terreno, ali já está impresso o clima,
o sol, assim como o círculo de convivência que será fortale-cido ali.
Abordando dessa forma percebe-se o quão sério e impor-tante é cada passo, podendo atribuir uma conotação sagrada
para cada passo dado na direção da realização do sonho da CASA.Nessa sequência, um outro passo muito importante é a escolha do arquiteto.
O arquiteto apresenta-se como o parceiro nessa empreitada.
O arquiteto acompanhará todos os passos dessa cami-nhada, apresentando-se inicialmente como o co-criador dessa idéia e em todos os momentos seguintes como um confiável conselheiro.
Arquiteto e cliente se escolhem e, se este acordo estiver em harmonia, então está pressuposto que vão dedicar um tempo um ao outro e juntos vão materializar o sonho: a obra.
A obra pronta é vitoriosa quando se parece com o dono e contém a linguagem do arquiteto. É um velado “ acordo de cavalheiros” .
Dessa relação sairá uma obra personalizada, única e por isso tão valiosa.
A1 Arquite turaArq. Alessandra Pires
![Page 29: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/29.jpg)
Nos nossos dias o que de mais precioso se pode oferecer a alguém é o tempo.Em um mundo com tantas demandas, fazemos continuamente opções de ao que vamos nos
dedicar, ao que ou a quem vamos dar o nosso tempo.O tempo mais bem aplicado é aquele dedicado as pessoas. É o tempo doado a nós mesmos, a
família, aos amigos, enfim aos nossos queridos.A nossa casa pode e deve ser um lugar onde aplicar o nosso tempo. O desenho da casa pode envolver os usuários e convidá-los ao convívio. Algumas residências
nos envolvem em sua magia, ao entrarmos misteriosamente nos sentimos “em casa” ou em um paraíso particular. Essa atmosfera encantadora e envolvente pode ser criada, pode ser conquistada através do projeto de arquitetura.
Nas faculdades de arquitetura os professores ensinam aos alunos que a arquitetura pode direcionar o modo de vida das pessoas, essa colocação que pode parecer muito forte, se obser-vada com atenção mostra-se séria e verdadeira.
Alguns espaços de lazer e convívio são tão convidativos que as pessoas passam a se reunir mais, mais vezes e com mais pessoas. O convívio pode ser tão favorecido de modo a não ser necessário viajar para longe para descansar a vista e a mente do corrido do modo de vida contemporâneo.
O desenho da casa acompanha o modo de vida das pessoas, e a busca pela segurança e pelo convívio está desenhando cada vez mais casas providas de ambientes de encontro e diversão. Cada um a seu modo, os moradores vão incorporando em suas casas possibilidades de interação entre as pessoas e desta nova dinâmica despontam novos talentos ligados a esse lazer, como culinária, jogos, esportes, som e imagem, enfim um universo de possibilidades que a tecnologia e atualidade oferecem e que a arquitetura organiza e planeja.
Lugar de convívio
informe pubLicitário
a arquitetura como veículo para a conquista do lugar de convívio
Esse sonho de uma área de convívio pode ser alcançado a partir do sincero desejo de seus moradores e do empenho e talento da arquitetura.
É claro que tal tesouro não é fácil de ser conquistado, essa vitória pressupõe certas exigências.
E neste ponto voltamos novamente a questão TEMPO.Quando se decide construir uma casa, por princípio, já
está nas entrelinhas que um bom tempo será dedicado a esse sonho. Desde escolher o terreno, o arquiteto, os materiais, a construtora, a decoração etc.
É um “ bom “ caminho até o dia em que as flores apare-cem dentro do vaso na linda peça do hall. Mas é um caminho a ser percorrido, de preferência desfrutando do que cada eta-pa oferece de possibilidades.
É como ter filhos, trabalhoso, mas muito recompensador. E assim vão se seguindo as etapas rumo a essa
CONQUISTA.Uma vez escolhido o terreno, ali já está impresso o clima,
o sol, assim como o círculo de convivência que será fortale-cido ali.
Abordando dessa forma percebe-se o quão sério e impor-tante é cada passo, podendo atribuir uma conotação sagrada
para cada passo dado na direção da realização do sonho da CASA.Nessa sequência, um outro passo muito importante é a escolha do arquiteto.
O arquiteto apresenta-se como o parceiro nessa empreitada.
O arquiteto acompanhará todos os passos dessa cami-nhada, apresentando-se inicialmente como o co-criador dessa idéia e em todos os momentos seguintes como um confiável conselheiro.
Arquiteto e cliente se escolhem e, se este acordo estiver em harmonia, então está pressuposto que vão dedicar um tempo um ao outro e juntos vão materializar o sonho: a obra.
A obra pronta é vitoriosa quando se parece com o dono e contém a linguagem do arquiteto. É um velado “ acordo de cavalheiros” .
Dessa relação sairá uma obra personalizada, única e por isso tão valiosa.
A1 Arquite turaArq. Alessandra Pires
![Page 30: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/30.jpg)
Balé
Pelo equilíbrio, leveza e harmonia de movimentos, o ades-
tramento – uma das três modalidades equestres olímpicas
– é equiparado ao balé. Nas competições, o cavalo pratica
movimentos dificílimos, que exigiram meses (ou anos) de treinos,
aparentemente sem esforço algum. obedece a um comando inicial
do cavaleiro e, a partir daí, executa uma determinada figura (movi-
mento próprio do adestramento) por conta própria. Parece flutuar
na pista de areia. Uma beleza.
mas, mesmo longe das pistas de competição, a prática agrega
tantos benefícios que é dada como primordial para qualquer cavalo
de sela. “Considero o adestramento como sendo a base de tudo na
vida de qualquer cavalo. Seja para aqueles que saltam, competem,
em qualquer atividade. Doda miranda (cavaleiro olímpico Álvaro
de Miranda Neto), por exemplo, tem um adestrador que prepara
diariamente o seu parceiro de torneios”, afirma Wilson Pereira de
Almeida, encarregado da Vila hípica Quinta da Baroneza. tudo
porque o treino, segundo especialistas, torna o animal mais dócil,
obediente e atento à condução. “também funciona como uma gi-
nástica – alonga, confere força e equilíbrio –, fora o aspecto positivo
do cavalo ter uma atividade externa para exercer todos os dias”, diz
o cavaleiro de adestramento ricardo Nardy.
1
equinO
30 // cluBE hípicOnaBaroneza #47
![Page 31: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/31.jpg)
![Page 32: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/32.jpg)
A prática, também conhecida como dressage
– termo originário da palavra francesa dresser, que
significa “treinar” –, é centrada no equilíbrio do animal,
e pensada para que ele execute seus movimentos
naturais, mesmo com o peso do cavaleiro. tem início
no nível elementar, o mais básico, passando por outros
vários, como o São Jorge (intermediário), até chegar no
Grande Prêmio, o máximo em competições.
No elementar, trabalham-se figuras como o
trote, o passo e o galope. No São Jorge, por exemplo,
é inserida a chamada “mudança de pé no ar”. o Grande
Prêmio, por sua vez, apresenta o chamado piaffer e a
passagem. De um modo geral, a preparação envolve
exercícios diários de 40 minutos a uma hora de duração.
“A escala de treinamento é traçada a partir da idade
do animal e do nível em que ele vai começar”, explica
Nardy.
2
3
Acima, Ricardo Nardy e Xangô; ao lado, nesta mesma pág., Wilson Almeida inicia adestramento de Zumbi Itapuã, na Baroneza
32 // cluBE hípicOnaBaroneza #47
![Page 33: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/33.jpg)
4
![Page 34: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/34.jpg)
recomenda-se que o cavalo se inicie na prática por volta
dos três anos e meio de idade. “mas mesmo os mais idosos podem
começar sem problemas, não há restrições”, afirma o cavaleiro.
“Basta que o adestrador e o cavaleiro tenham muito boa vontade,
paciência e realmente gostem da atividade.”
Para a naBaroneza, fotografamos Nardy com Xangô, seu
parceiro em competições internacionais. ele tem oito anos e pratica
a dressage desde cedo. Já está no nível média 2. observando o
animal desempenhar o apoio, o galope, com tamanha desenvoltura
e elegância, fica difícil de imaginar o nível de empenho e persistência
necessários para se atingir esse resultado. “o adestramento exige
uma tremenda dedicação e esforço, tanto da parte do profissional
responsável quanto do proprietário. trabalha a harmonização do
conjunto e, portanto, exige que o cavaleiro também aprenda”,
5
34 // cluBE hípicOnaBaroneza #47
![Page 35: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/35.jpg)
![Page 36: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/36.jpg)
explica Wilson Almeida. “Em
hipismo, considero a atividade
como a mais difícil de todas,
mas também a mais prazerosa.”
Para justificar a afirma-
ção, ele cita como exemplo o
Pensamento Filho do Vento,
primeiro cavalo que adestrou na
Quinta da Baroneza. “Na época,
havia apenas dois animais na
Hípica – hoje há setenta. Pensa-
mento era um desses dois. ele
começou no nível elementar,
passou para o São Jorge e
chegou no Grande Prêmio. o
treinador da equipe de hipismo
dos estados Unidos veio comprá-
-lo pessoalmente na Quinta da
Baroneza, e o seu preço havia
subido mais de seis vezes por
conta da dressage. ele hoje
6 7
níveis principAis
Elementar
Preliminar
Média 1
Média 2
Forte 1
Forte 2
São Jorge
Reprise Intermediária
Grande Prêmio (Grand Prix)
![Page 37: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/37.jpg)
nA frente dos juízes
Em competições, o cavaleiro de adestramento é apelidado de pinguim, já que deve se apresentar de casaca
– ou fraque, nos níveis mais altos –, cartola e botas de montaria pretas, culote branco e luvas.
Antes de iniciar a reprise, o conjunto dá uma volta ao redor da pista para ambientação do cavalo e reconhe-
cimento, por parte dos juízes. Há cinco deles, analisando – simultaneamente, porém de ângulos diferentes
– quesitos como andadura, impulsão, submissão do animal e a postura do cavaleiro.
As letras na pista servem de referência na execução das figuras impostas naquele determinado nível de reprise.
8
9
\\ 37 cluBE hípicOnaBaroneza #47
![Page 38: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/38.jpg)
está na Califórnia, é famoso, o
que me dá muito orgulho. Sei
que tenho uma pontinha de
participação no sucesso dele.”
Recentemente, Wilson ganhou
um novo pupilo na Quinta da
Baroneza: Zumbi Itapuã, com seis
anos de idade. “Acredito que ele
tem potencial para se destacar na
modalidade”, garante. “Na minha
opinião, o cavalo adestrado é
ainda mais feliz do que os outros,
já que ele passa mais tempo fora
da baia. E ver essa felicidade é,
por si só, uma enorme satisfação.”
10
FotoS - 1, 2, 4, 5, 6, 7, 8 e 9: ChemA LLANoS; 3, e 10: mArIANA L. GAttI
38 // cluBE hípicOnaBaroneza #47
![Page 39: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/39.jpg)
![Page 40: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/40.jpg)
a taCada perfeita
![Page 41: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/41.jpg)
Um hole in one é raro. Agora imaginem dois, no mesmo mês! As boas regras de jornalismo pedem que um texto tenha, em seu primeiro, até no segundo parágrafo, o lead, que nada mais é que o desenvolvimento dos elementos informativos da matéria. Mas, neste caso, pelo inusitado, seria interessante começar pelo grande momento – ou o clímax.
No ano retrasado, mais precisamente no mês de
dezembro, Abraham Graicar, sócio do Quinta da
Baroneza Golfe Clube (QBGC), conseguiu a proeza
de dar a tacada perfeita. e não somente uma, mas duas
vezes. A primeira bola foi direto para o buraco no dia 6, e
a segunda, no dia 28.
o quadro de hole in one do QBGC ostenta alguns
nomes – alguns jogadores têm a satisfação de ter o seu
nome grafado mais de uma vez –, mas a façanha de Graicar
é única. “Um hole in one é algo fantástico, na verdade uma
grande surpresa. Você dá a tacada e fica procurando a bola,
é difícil acreditar que foi direto para o buraco”, diverte-se.
“o mais inacreditável foi fazer dois no mesmo mês.”
A tradição universal do golfe manda que quem faz
um hole in one pague a bebida para todos os presentes.
FotoS: ChemA LLANoS e tAtyANA ANDrADe
\\ 41 gOlfE cluBEnaBaroneza #47
![Page 42: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/42.jpg)
No caso de Graicar, suas tacadas renderam muitas risadas. “Na
primeira vez, tinha apenas cinco pessoas no clube. Já na segunda,
foi na semana entre as festas de final de ano, então não tinha
ninguém no QBGC”, conta.
Agora o assunto tabu: o hole in one causa também “sérios
danos” nas amizades e muita inveja nos amigos? Graicar mais uma
vez responde com bom humor: “eles não dizem nada, mas nós
sabemos que causa muita inveja sim”.
Quando um jogador do QBGC ou convidado executa a tacada
perfeita, deve, como já explicamos, abrir o bar do clube e normal-
mente pagar champanhe para os amigos e colegas presentes. “o
clube, por sua vez, é incumbido de confeccionar a placa que fica no
quadro de hole in one existente na sede”, explica José Carlos Soares,
gerente-geral do Quinta da Baroneza Golfe Clube.
42 // gOlfE cluBEnaBaroneza #47
Abaixo, o quadro de hole in one que fica na sede do QBGC; ao lado, Abraham Graicar
![Page 43: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/43.jpg)
![Page 44: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/44.jpg)
Um dos mais antigos hole in one do QBGC foi de um convi-
dado, mais conhecido por suas raquetadas do que por suas tacadas.
o tenista Jaime oncins já há algum tempo abraçou o golfe como o
seu esporte favorito, logo atrás do tênis que o fez famoso mundo
afora. mas deixou sua marca em nosso clube.
incentivo extrA
Até 1º de novembro de 2012, os
golfistas do QBGC têm um incen-
tivo extra para fazer um hole in
one no clube. Aquele que mandar
uma bola direto para o buraco
leva, de presente, uma máquina
de café Nespresso para casa.
44 // gOlfE cluBEnaBaroneza #47
![Page 45: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/45.jpg)
![Page 46: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/46.jpg)
o QBGC tem suas representantes femininas no hall da fama.
A sócia Bia Valle é uma das que têm seu nome grafado no mural
do hole in one. ela nos concedeu uma breve entrevista em que fala
da alegria de dar a tacada perfeita.
naBaroneza (nB): Qual é a emoção de dar uma tacada e fazer
um hole in one?
Bia Valle (BV): Uma surpresa e uma tremenda alegria.
nB: O hole in one talvez seja a jogada mais interessante de
todos os esportes. Para muitos, mais emocionante que um gol
ou uma cesta, por ser algo raro. Concorda?
BV: Concordo. Poucas coisas são comparáveis no esporte, talvez um
gol decisivo numa Copa do mundo.
nB: O golfe é um esporte machista. Como foi para os “marman-
jos” da Baroneza presenciarem uma mulher acertar o buraco
de primeira? Teve muita brincadeira?
BV: eu estava jogando com meu marido, muito cedo, antes de um
shot gun que aconteceria às 11h. Só ele presenciou e gostou muito de
assistir. Quanto à reação dos “marmanjos”, só perguntando para eles.
nB: Você foi “obrigada” a pagar uma rodada de bebida?
BV: Nesse dia a sede estava vazia, pois os jogadores estavam no
campo. O bar ficou aberto para que quando chegassem pudessem
brindar o meu hole in one. Foi com muita alegria e satisfação que
ofereci os drinques.
nB: A tacada perfeita é sorte ou competência?
BV: Muita competência... com um pouquinho de sorte. Já fiz seis.
este na Baroneza e cinco no São Paulo Golf Club.
nB: Pode passar uma mensagem divertida para os que ainda
não tiveram o prazer de fazer um hole in one?
BV: treinem bastante. Concentrem-se. Apontem a direita da bandeira
e fechem o grip da mão esquerda. Prendam a respiração na hora
de bater na bola. Boa sorte! Vocês conseguirão!
46 // gOlfE cluBEnaBaroneza #47
![Page 47: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/47.jpg)
![Page 48: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/48.jpg)
Comentário do head pro*: Procure ter o seu livro de regras, que
pode ser adquirido no Pro Shop.
As regras são absorvidas quanto mais se joga. Em caso de
dúvidas, jogam-se duas bolas: uma da posição que o jogador
tem como certa, e a outra da posição de seu marcador.
Importante: a comissão (Departamento Esportivo) deve ser
consultada após o jogo para dirimir os questionamentos.
* Marco Ruberti é jogador e treinador profissional, filiado à
ABPG (Associação Brasileira dos Profissionais de Golfe) e head
pro do QBGC.
1. Ao procurar uma bola em um azar coberto por
impedimentos soltos ou areia; uma bola em
condições anormais de terreno; ou uma bola que
se acredita estar na água, em um azar de água
(regra 12-1);
2. Ao reparar marcas de posições anteriores de
buraco ou marcas de piques de bola (regra 16-1c);
3. Ao medir (regra 18-6);
4. Ao levantar uma bola (regra 20-3a);
5. Ao retirar impedimentos soltos no green (regra
23-1);
6. Ao retirar obstruções imóveis.
As exceções são:
regra 18Bola em repouso deslocada
Se uma bola é deslocada
por um agente externo,
não há penalidade e
a mesma deve ser recolocada
em sua posição original (ou o
perto dela).
Se o adversário (ou o
seu caddie) ajudar a procurar
uma bola e, acidentalmente,
mexer em sua posição, ela deve
voltar à posição original sem
penalidade.
Se o jogador ou o seu
caddie (ou o seu parceiro) des-
locarem uma bola em jogo,
seja no fairway, no rough ou
em um azar, a mesma deve
ser recolocada em sua posição
original com a penalidade de
uma tacada (inclusive se a bola
afundar).
Penalidades por infração à regra: jogo por tacadas – duas tacadas; jogo por buracos – perda do buraco.
Nesta edição, publicamos a versão completa da regra 18, com comentários:
48 // gOlfE cluBEnaBaroneza #47
![Page 49: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/49.jpg)
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infOrmE puBlicitáriO
O edifício St. Regis é um dos mais procurados
VIVA NOS EUA Investimentos de imóveis
Que tal ser dono de um loft de frente para a Dysney
ou uma mansão na marina de Key Biscane, com direito
à vaga para seu iate e tudo mais...
Com o dólar em baixa e com o mer-cado imobiliário norte-americano repleto de boas oportunidades no
pós-crise, nunca foi tão oportuno investir em imóveis nos Estados Unidos. Hoje é possível adquirir desde lofts a mansões com descontos de até 50% e com fi nancia-mento a estrangeiros a juros baixíssimos.
Os preços nas alturas do metro qua-drado no Brasil, passagens aéreas mais acessíveis para Miami são outros fatores que tornam o investimento cada vez mais atrativo. O brasileiro que sonha com uma bela casa para passar as férias, mandar um fi lho para estudar ou fazer um investimento já pode contar com uma assessoria profi ssional.
A Faccin Investiments e a America Imovel se uniram para prover um serviço ainda mais diferenciado e personalizado para os clientes brasileiros. “Nosso obje-tivo é passar o máximo de credibilidade possível para os nossos clientes, e obter o índice de 100% ‘Customer Satisfaction’ ou satisfação do Cliente”, afi rma Cassio Faccin, diretor da empresa.
Ambas empresas atuam no mer-cado de luxo, possuem uma robusta infraestrutura para melhor atender os clientes e são constituidas por ex-altos executivos que possuem conhecimento e opiniões formadas sobre economia internacional, nacional, tendências, estratégias e processos.
A America Imovel, possui uma infra-estrutura sólida no Brasil, com um exce-lente “networking” e conhecimento em âmbito nacional e a Faccin Investiments é uma empresa norte-americana com mais de dez anos de experiência internacional, especializada em imóveis nos Estados Unidos voltada para estrangeiros, prin-cipalmente brasileiros.“Cada cliente
é orientado desde a procura pela casa perfeita até as questões fi scais, jurídicas e burocráticas. Depois damos suporte na administração do imóvel, no aluguel e até em uma futura venda para deixar o comprador tranquilo”, diz Cassio Faccin. Segundo ele, há facilidades de fi nancia-mento para estrangeiros, com prazo de 30 anos a taxas de 5,5% ao ano. “Um imóvel tende a valorizar de 7% a 10% ao ano e o aluguel dá uma média de 0,8% a 1,3% de liquidez ao mês”, garante Cassio.
Apesar de toda imobiliária americana ter acesso ao cadastro de imóveis na Flórida, a Faccin se diferencia por con-seguir identifi car o perfi l e sintonizar com as expectativas de cada comprador. “O primeiro perfi l é um investidor que almeja retorno no aluguel. Nesse caso recomendamos imóveis de baixo valor, entre US$ 60 mil a US$ 100 mil, com con-domínio baixo. Se ele estiver interessado em residir no imóvel, recomendamos regiões afastadas dos grandes centros ou de praias. O segundo perfi l é de investidor que almeja aproveitar os descontos de até 50% dos imóveis para capitalizar na venda futura. Nesse caso, recomendamos imóveis próximos a centros comerciais e praias, como Miami, Miami Beach, Aventura e Sunny Isles”, defi ne Cássio.
Segundo ele, há certos edifícios mais procurados por brasileiros, como o Jade Beach e o Ocean, em Sunny Isles (a partir de US$ 1milhão); o Santa Maria, em Miami (a partir de US$ 1milhão); o Icon e o Murano Porto Fino, em Miami Beach (a partir de US$ 900 mil); o Trump Towers, em Sunny Isles (a partir de US$ 600 mil) e o 900, em Miami, (a partir de US$ 400 mil).
Os brasileiros que adquirem imóveis de luxo já representam mais de 40% dos estrangeiros que estão comprando
no Sul da Flórida. “Isso se deve a preço, proximidade entre os países, facilidades de compra e, principalmente, a segurança. Também conta o ótimo clima da Flórida e as excelentes opções de moradias, para carros luxuosos na garagem e ‘brinquedi-nhos náuticos’ na marina”, afi rma Cássio.
Segundo ele, os mais procurados pelos brasileiros são casas em marinas em re-giões como Fort Lauderdale, Key Biscayne e Miami, a preços em torno de US$ 2.5 milhões, e edifícios de luxo na região de Miami, como o Apogee (a partir de US$ 5.7 milhões), e o St. Regis, na região de Bal Harbor (a partir de US$ 3.5 milhões).
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Você sabia que cada fase da Quinta da Baroneza é representada por uma árvore? Na fase 1, por exemplo, a espécie plantada pelas alamedas foi o pau-ferro.
O pau-ferrO na BarOneza
FotoS: ChemA LLANoS
\\ 53 mEiO amBiEntEnaBaroneza #47
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A responsável pelo projeto paisagístico do empreendimento,
Cecília Berlinck, proprietária da Vento Verde – localizada no
Centro de Conveniência da Quinta da Baroneza –, explica
que o início do plantio das mudas se deu em novembro de 1999.
“Foram cultivadas mais de 900 unidades da Caesalpinia ferrea, nome
científico do pau-ferro”, explica.
Segundo Cecília, a árvore foi escolhida por uma comissão, que
avaliou suas características. “eu apresentava algumas espécies a este
grupo, que tinha a palavra final para definir qual delas representaria
a fase em questão.”
Dentre as características que levaram o pau-ferro a ser o
escolhido da fase 1, destacam-se sua grande estatura – que chega a
ultrapassar os 20 metros de altura; sua madeira densa e tronco com
escamações, que o tornam marmorizado (criando um efeito muito
bonito); pequenas flores amarelas, que florescem de novembro a
janeiro; sua utilidade no paisagismo, por seu belo porte; e ainda
por não ser muito exigente quanto ao solo, desde que este seja
bem drenado.
Pau-ferro enfeita alameda da fase 1 da Baroneza; no detalhe, à dir., as folhas da árvore
54 // mEiO amBiEntEnaBaroneza #47
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Lembrando que a ne-
cessidade de um solo drenado
pode ser uma das razões de
encontrarmos alguns exem-
plares frondosos e em franco
crescimento, e outros de porte
menor, mesmo sendo planta-
dos ao mesmo tempo. “Além
disso, lugares em que o solo
está compactado atrapalham
o crescimento da raiz. É como
se a espécie estivesse plantada
dentro de um vaso, dificultando
o desenvolvimento da árvore”,
conclui Cecília.
e se um condômino de-
tectar algum problema com o
pau-ferro, ou mesmo se achar
necessária uma poda? “em
qualquer árvore plantada nas
calçadas, ou seja, naquelas que
são de responsabilidade da
Sociedade residencial, deve ser
feita a manutenção, poda, etc.
somente pelos encarregados do
setor de meio ambiente do em-
preendimento”, esclarece Ciro
Dias, responsável pela conser-
vação ambiental da Baroneza.
Ciro explica que, sempre
que o condômino perceber
algo errado com estas árvores,
seja o pau-ferro ou qualquer
outra, deve recorrer ao setor,
que tomará as medidas possí-
veis. (Contato meio Ambiente:
telefone 11.4892.2800, ramal:
251; e-mail: meioambiente@
quintadabaroneza.com.br).
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Pau-ferro, um paulistano por adoção
A árvore mais elegante
da arborização paulistana – esta
pode ser uma boa definição
para o pau-ferro. Seu tronco,
como já citado, descamante e
malhado, é facilmente iden-
tificado, mesmo por aqueles
que pouco conhecem árvores.
Longeva, existem exemplares
enormes na cidade de São Pau-
lo, principalmente nos bairros
mais antigos, como o Jardim
América.
“embora seja uma das
‘caras’ da metrópole, ela é na
verdade uma ‘emigrada’ de
terras mais ao norte da mata
Atlântica, a partir do rio de
Janeiro, não sendo nativa de
nossas florestas. Os paus-ferro
do Parque trianon, na região da
Avenida Paulista, por exemplo,
mesmo parecendo nativos, fo-
ram plantados há mais de cem
anos. muito cultivadas desde
o começo do século XX, suas
mudas ainda são amplamente
encontradas em projetos pai-
sagísticos e de arborização de
ruas, onde se prestam muito
bem, graças às enormes copas
que fornecem muitos serviços
ambientais para todos os pau-
listanos”, diz ricardo Cardim,
botânico e ambientalista, que
apresenta no programa Metró-
pole (Rádio Estadão ESPN – FM
92,9 e Am 700 / SP) o quadro
Natureza Urbana, falando sobre
árvores centenárias, espaços
verdes públicos e com dicas pa-
ra cuidar da natureza em casa.
Cardim explica ainda que
o nome pau-ferro se deve à
dureza da madeira, com o cerne
de cor castanho bem escuro,
quase preto. De tão forte, nas
tempestades de verão é difícil
ver a queda de galhos grandes
da espécie.
outro dado interessante
é que o pau-ferro é parente
muito próximo do pau-brasil,
cujo nome científico é Cae-
salpinia echinata. mas esta é
uma outra árvore e uma outra
história.
O tronco da espécie tem no aspecto “marmorizado” sua principal característica
\\ 57 mEiO amBiEntEnaBaroneza #47
![Page 58: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/58.jpg)
1
COmO manda a tradiçãO
Reza a lenda que o costume de se decorar a casa nos meses
de novembro e dezembro nasceu muito antes de Cristo,
na Alemanha. Nesta época do ano, tinha-se por hábito,
naquele país, enfeitar o interior das residências com muitas velas e
galhos verdes, sobretudo de pinheiros – bastante frondosos nesta
época –, acreditando que, assim, o inverno seria mais brando.
o cristianismo somou novos elementos à esta tradição e, por
sua vez, ajudou a propagá-la mundo afora. As folhagens, pinhas e
velas ganharam a companhia de presépios. A guirlanda, por sua
vez – símbolo de celebração desde a antiga Grécia, quando era
oferecida aos vencedores de eventos esportivos –, foi incorporada às
comemorações do Advento de Jesus Cristo. A guirlanda tradicional do
FotoS: ChemA LLANoS
A paisagista Cecilia Berlinck, proprietária da Vento Verde: arranjos e serviços diferenciados para a época de festas
58 // cOnvEniêncianaBaroneza #47
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Advento (ou coroa do Advento)
é composta por ramos verdes,
em sinal de esperança; fitas
vermelhas, que representam a
felicidade; e quatro velas de co-
res diferentes, sendo cada uma
delas acesa nas quatro semanas
que antecedem o nascimento do
menino Jesus.
De colonização católica,
o Brasil assimilou todas essas
tradições, e as mantém vivas
até os dias de hoje. Na Quinta
da Baroneza, por exemplo,
uma bela guirlanda natalina
recepciona a todos já na por-
taria principal. Sem contar os
inúmeros outros símbolos espa-
lhados, estrategicamente, pelo
empreendimento.
Para os proprietários que
curtem celebrar a época, e apro-
veitam a ocasião para deixar a
residência ainda mais bonita,
a Vento Verde – floricultura do
Centro de Conveniência Quinta
da Baroneza – oferece diversos
ornamentos típicos natalinos
com um diferencial importante:
a personalização.
A loja mantém uma va-
riada gama de enfeites e pre-
sentes já prontos. Mas Cecília
Berlinck gosta mesmo é de
receber pedidos específicos. “Os
centros de mesas e as guirlandas
natalinos, montados de acordo
com o gosto do cliente e com a
decoração do ambiente em que
ficarão expostos, são diferenciais
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nossos e estão entre os produtos
de época mais procurados na
Vento Verde”, conta Cecília.
“estas últimas fazem, inclusive,
bastante sucesso entre os pro-
prietários que não costumam
passar os festejos natalinos
no empreendimento, mas que
gostam de manter a casa bonita
e no clima da data”, diz.
A pedido do proprietário,
a paisagista também se dispõe
a visitar a residência para captar
a personalidade da família, e
sugerir arranjos harmonizados
com os ambientes, ou para oca-
siões específicas – como no caso
das festas de Natal e Ano Novo.
“Além dos produtos especiais, a
Vento Verde pode ficar encarre-
gada da decoração da residência
para o final do ano”, acrescenta
Cecília Berlinck.
serviÇo
vento verde – Centro de ConveniênCia quinta da baroneza
Tels.: (11) 4892.2768 e 9980.2444E-mail: [email protected] de quinta a domingo, incluindo feriadosNo dia 24.12, abre das 9h30 às 17h30No dia 25.12, funciona das 9h30 ao meio-diaNo dia 31.12, abre das 9h30 às 17h30No dia 1º de janeiro, não haverá expediente
Detalhes de guirlandas e centros de mesa com design exclusivo à venda na Vento Verde
60 // cOnvEniêncianaBaroneza #47
![Page 61: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/61.jpg)
![Page 62: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/62.jpg)
Fotos: tatyana andrade
Rito de passagemTêm novidades no Centro de Con-
veniência Quinta da Baroneza. a
La Fattoria Pizzeria vive, neste
início de dezembro, uma nova etapa com
a chegada das sócias Juliana trad Jonet
e Vera Helena aleixo, que, já do ramo,
afirmam que grande parte do sucesso de
suas pizzas vem da excelente matéria-
-prima que utilizam.
Vera e Juliana assumem a La
Fattoria Pizzeria com a intenção de
surpreender seus clientes não somente
enriquecendo o cardápio de pizzas, mas
também propondo vinhos diferenciados a
cada estação. “a pizza e o vinho tornam a
vida mais saborosa e atraente, respecti-
vamente. Essa é a nossa intenção”, afirma
Juliana trad.
além da pizzaria, o restaurante
japonês e o café também deixam as
mãos dos empreendedores da Quinta
da Baroneza e passam a ser conduzidos
por profissionais já estabelecidos. Assim,
como ocorreu com outras lojas do Centro
de Conveniência inicialmente viabilizadas
pelo empreendedor, as mesmas passam
agora a ser administradas por especialis-
tas de cada ramo. Confira mais novidades
nas próximas edições da naBaroneza.
a La Fattoria funciona de sexta
a domingo, no Centro de Conveniência
Quinta da Baroneza, das 19h às 23h.
também atende a pedidos especiais,
como festas e entregas nas residências.
SERVIÇO
La Fattoria Pizzeria
Centro de ConveniênCia Quinta da Baroneza
Tels.: (11) 6725.5687 ou 7366.1663Aberta de sexta a domingo, das 19h às 23h
62 // ConveniênCianaBaroneza #47
![Page 63: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/63.jpg)
![Page 64: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/64.jpg)
No último fim de semana de novembro, os condômi-
nos e visitantes que estiveram no empreendimento
puderam curtir um voo de balão – para muitos, uma
das maneiras mais românticas e ecológicas de se voar.
Vista dO altOFotoS: ChemA LLANoS e mArIANA L. GAttI
64 // acOntEcEnaBaroneza #47
![Page 65: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/65.jpg)
![Page 66: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/66.jpg)
A modalidade apresen-
tada foi o voo cativo, onde o
balão fica amarrado por cordas
e sobe até 50 metros de altura.
66 // acOntEcEnaBaroneza #47
![Page 67: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/67.jpg)
![Page 68: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/68.jpg)
Um modo seguro e muito in-
teressante, já que quem subiu
no cesto pôde apreciar toda a
Quinta da Baroneza do alto.
68 // acOntEcEnaBaroneza #47
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pininfarina na BarOneza
No dia 20 de outubro, a Quinta da Barone-
za recebeu Paolo Pininfarina, presidente
da Pininfarina – ícone da indústria auto-
mobilística, responsável por desenhos de carros
históricos da Ferrari, Maserati, entre tantos outros.
Pela primeira vez no Brasil, Pininfarina
brindou os convidados como uma mini palestra,
em que desenhou o esboço de uma residência,
inspirado pela beleza natural do empreendimen-
to, e ainda conversou com os presentes sobre
design, arquitetura, criatividade, funcionalidade
e inovação.
Após o encontro, no dia 22, os profis-
sionais do Grupo Pininfarina permaneceram
na Baroneza e atenderam os interessados
em informações sobre o desenvolvimento
de projetos.
1
FotoS: mArIANA GAttI
70 // acOntEcEnaBaroneza #47
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![Page 74: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/74.jpg)
O luxO e sOfistiCaçãO de um CarrO e uma BiCiCletaA Quinta da Baroneza realizou, no feriado de 15 de novembro, uma ação de marketing com ícones da mobilidade: os carros da Bentley e as bicicletas da Velorbis.
FotoS: mArIANA L. GAttI
74 // acOntEcEnaBaroneza #47
74 // acOntEcEnaBaroneza #47
![Page 75: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/75.jpg)
A fabricante de carros inglesa Bentley,
famosa por seus carrões luxuosos e
velozes; e a dinamarquesa Velorbis,
considerada uma das melhores bicicletas
clássicas de luxo do mundo, disponibiliza-
ram test-drives para os condôminos e seus
convidados.
o evento aconteceu durante todo o
feriado, no estande de vendas do empre-
endimento, e propiciou aos interessados um
passeio a bordo dos bólidos da Bentley e
descontraídas pedaladas nas “magrelas” da
Velorbis - marca que acaba de desembarcar
no Brasil.
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esq
uen
tan
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as
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![Page 77: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/77.jpg)
Como “aquecimento” para a festa de virada do ano, o Clube
Hípico realiza, no dia 30 de dezembro, a 1ª Corrida e Cami-
nhada de Confraternização Quinta da Baroneza. Trata-se
de um evento comemorativo, pensado para que os condôminos se
reúnam e se divirtam entre amigos e familiares.
A ideia partiu do presidente e da diretora social do Clube
Hípico – Sergio Lulia Jacob e Andrea Robortella, respectivamente.
A largada da corrida e da caminhada acontecerá, nesta ordem,
a partir das 8h30 do dia 30, no Clube Hípico, com chegada na sede
do Golfe Clube, em um percurso de cinco quilômetros. Ao longo do
trecho haverá ponto com fornecimento de água e, após a linha de
chegada, um café da manhã recepcionará a todos. Ambas serão
divididas nas categorias masculina e feminina, e os participantes
serão condecorados com medalhas.
Paralelamente, uma pista será demarcada perto da Casa
das Crianças, ao redor do Lago da Fase I, para que também sejam
realizadas atividades de corridas para os pequenos.
As inscrições podem ser feitas até a véspera do evento, na
sede do Clube Hípico, mediante a doação de uma lata de leite em
pó. Ao efetuar sua inscrição, o participante receberá uma camiseta
e o chamado “número de peito”. No dia do evento, retirará um
microchip com a organização para registro do tempo.
A data foi definida para uma época com alto movimento,
visando proporcionar às muitas famílias e amigos especial oportu-
nidade de confraternização e deleite das belas paisagens da Quinta
da Baroneza. Participe!
SERVIÇO
1ª Corrida e Caminhada de Confraternização Quinta da Baroneza
Quando: 30.12, às 8h30Largada: Clube HípicoChegada: Golfe ClubeInformações: (11) 4892.2590
\\ 77 Clube Hípico acontecenaBaroneza #47
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mOnstrinhOs...
78 // acOntEcE Clube HípiconaBaroneza #47
![Page 79: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/79.jpg)
Na festa de halloween da Quinta da Baroneza, realizada no final de semana do dia 31 de
outubro, os simpáticos monstrinhos, bruxas, vampiros e fantasmas que rondaram as alamedas
do empreendimento foram recepcionados com muitas guloseimas na sede do Clube hípico.
mas, como pede a tradição, a festa ganhou as ruas, e os pequenos foram se abastecendo de doces de
residência em residência. Uma farra só.
...à sOltaFotoS: JAmILe torSo
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80 // acOntEcE Clube HípiconaBaroneza #47
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82 // acOntEcE Clube HípiconaBaroneza #47
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Mesmo com um pouquinho de atraso, por conta das fortes
chuvas que atingiram a região no dia 12 de outubro, o
Dia das Crianças não passou em branco na Quinta da
dia de ser CriançaFotoS: mArIANA L. GAttI
84 // acOntEcE Clube HípiconaBaroneza #47
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Baroneza. os pequenos ganha-
ram do Clube hípico uma festa
toda especial no dia 23, repleta
de doces e brincadeiras. teve
até parede de escalada. Confira.
86 // acOntEcE Clube HípiconaBaroneza #47
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agOra Vai?
Rota das Bandeiras retoma as obras de duplicação da rodovia Engenheiro Constâncio Cintra (SP-360), um dos caminhos que levam à Quinta da Baroneza. Cobrança do pedágio completa um ano
![Page 89: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/89.jpg)
Uma matéria de 28 de junho de 2004, publicada em uma das
primeiras edições da naBaroneza, chamava a atenção dos
leitores para a abertura do processo licitatório referente às
obras de duplicação da rodovia Constâncio Cintra (SP-360). A revista é
antiga, mas o projeto é mais ainda: trata-se de uma reivindicação de
mais de 30 anos, por parte dos moradores da região.
o plano, porém, só começou a deixar o papel sete anos de-
pois do anúncio oficial, mais precisamente no segundo semestre de
2010, mediante contrato firmado com a Rota das Bandeiras. Além da
colocação de uma segunda faixa de rolamento em cada sentido da
rodovia, o acordo – que agrega investimentos na ordem de R$ 98,4
\\ 89 na EstradanaBaroneza #47
![Page 90: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/90.jpg)
milhões – prevê o término dos
pontos de cruzamento em nível
na rodovia, além de passarela,
viadutos e novos trevos de aces-
so. Na ocasião, o chamado Poder
Concedente (a União, o Estado, o
Distrito Federal ou o Município,
em cuja competência se encon-
tre o serviço público) colocou a
duplicação como prioridade para
os primeiros anos de concessão.
As obras começaram,
segundo a rota das Bandeiras,
antes mesmo do prazo estipula-
do em contrato, atendendo à so-
licitação do Governo do estado.
mas, no primeiro semestre de
2011, elas foram interrompidas
por conta de “interferências
das concessionárias de serviços
públicos, como energia elétri-
ca, água, gás e telefonia, que
comprometiam a segurança dos
trabalhadores”. A boa notícia
é que, no início de novembro,
os trabalhos foram retomados.
“Atualmente, as obras estão an-
dando em dois trechos em que
houve acordo para desvio de
dutos de gás ou autorização do
Der (Departamento de estradas
de rodagem) para construção da
malha viária sobre eles”, informa
a empresa, pela assessoria.
em Itatiba, uma equipe
de cerca de 60 pessoas atua
hoje em um trecho com 1,8
quilômetro de extensão, pró-
ximo ao trevo de Louveira, do
km 81+500 ao km 83+350 da
SP-360. o outro ponto em obras
está localizado no km 68 da
mesma rodovia, próximo ao
trevo do Caxambu, em Jundiaí.
“Para os demais trechos parali-
sados, a concessionária segue
Local com obras de duplicação em andamento na SP-360
90 // na EstradanaBaroneza #47
![Page 91: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/91.jpg)
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negociando com as companhias
de energia elétrica e telefonia
para retirada das demais inter-
ferências que podem vir a ser
impeditivas da continuação das
obras”, diz a concessionária.
Pedágio
As obras começam, pa-
ram, não têm prazo para acabar,
mas a praça de pedágio da Cons-
tâncio Cintra já está “um brinco”,
funcionando a todo vapor desde
dezembro de 2010. tal fato
levou a juíza da 1ª Vara Cível de
Itatiba, roberta Nascimento, a
suspender a cobrança em 25 de
maio de 2011, após pedido de
liminar do ministério Público. “o
que se verifica é que os usuários
da rodovia SP-360 não tiveram
nenhuma melhoria na trafegabi-
lidade da via, o que pressupõe a
conservação. o usuário não tem
um serviço adequado que legi-
time o pagamento do pedágio
e encontra vários transtornos
como: ausência de pista com-
patível com o tráfego intenso;
ausência de acostamentos em
vários trechos e precariedade
dos acostamentos existentes;
acessos à rodovia esburacados”,
afirmou a juíza à época, em sua
decisão.
A rota das Bandeiras re-
correu, e a cobrança foi reativada
em 7 de junho deste ano. em
sua defesa, a concessionária ale-
ga já ter colocado em prática um
Programa Intensivo Inicial (PII)
no valor de R$ 4 milhões, que
envolve desde a recuperação
da rodovia como um todo, além
de serviços de atendimento ao
usuário – como resgate, guincho,
caminhão pipa e inspeção de
Outro trecho da rodovia em que a Rota das Bandeiras pôde retomar os trabalhos
92 // na EstradanaBaroneza #47
![Page 93: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/93.jpg)
![Page 94: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/94.jpg)
Rod. Anhanguera
Rod. Anhanguera
Rod. Bandeirantes
SP 83
Rod. Bandeirantes
Rod. Fernão Dias
Rod. Presidente Dutra
Rod. Ayrton Senna
Rod. Dom Pedro I
Rod. Castelo Branco
Rod. Raposo Tavares
Saída 86
Saída 59
Saída 61
Saída 71
Salto
São Paulo
Atibaia
Amparo
Campinas
Valinhos
LouveiraItatiba
Jundiaí
Vinhedo
BragançaPaulista
Itu
tráfego. Vale destacar que o valor da tarifa – de
R$ 2 – é definido pelo Poder Concedente, na
elaboração do contrato.
Quanto à conclusão dos trabalhos, a
concessionária mais uma vez prefere não falar
em prazos. Como justificativa, alega indefinição
nas tratativas com as concessionárias de serviços
públicos. “o prazo de conclusão das obras está
diretamente relacionado à remoção de todas as
interferências ao longo da rodovia”, diz a empre-
sa. Extraoficialmente, as obras de duplicação da
Constâncio Cintra teriam previsão de término em
2013. mas vamos aguardar o próximo capítulo
desse folhetim.
rotA AlternAtivA: louveirA
Para economizar tempo e se poupar dos transtornos ocasionados pelas obras de duplicação da SP-360, o
motorista que vai para a Quinta da Baroneza pode optar pelo chamado “caminho de Louveira”. Este consiste
em seguir, de São Paulo, pela rodovia Anhanguera, até a saída 71, e dela acompanhar as placas que levam
a Louveira, Itatiba e Bragança Paulista. Entre Louveira e Itatiba, a rodovia não é duplicada, mas apresenta
uma terceira faixa em alguns trechos. É pedagiada – a tarifa é de R$ 1,30, cobrada na ida e na volta. Por
este trajeto, o motorista só acessa a SP-360 após o posto da Polícia Rodoviária, já bem próximo ao centro de
Itatiba. As obras ficaram para trás. Mas atenção: ela tem vários radares e a velocidade alterna de somente
60 a 80 km/h, sem nem sempre nos avisar. E o descuido pode sair caro.
94 // na EstradanaBaroneza #47
![Page 95: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/95.jpg)
progrAme-se pArA As festAsComo o proprietário da Quinta da Baroneza pode se programar para pegar a estrada no final do ano? Quais os me-
lhores dias e horários, na época de Natal e Ano Novo, para trafegar pelas rodovias que levam ao empreendimento?
José Carlos Guimarães, gestor de tráfego da concessionária Rota das Bandeiras, dá dicas aos leitores da naBaroneza.
naBaroneza (nB): Quais as recomendações para os motoristas da Quinta da Baroneza, sobretudo na época de festas?José Carlos Guimarães (JCG): A Rota das Bandeiras recomenda que se evite viajar em horários de pico, previstos
para os dias 23 e 30 de dezembro, entre 15h e 22h; dias 25 de dezembro e 1º de janeiro, das 15h às 22h; e dias 26
de dezembro e 2 de janeiro, das 7h às 12h.
nB: Quais os principais cuidados com segurança?JCG: A principal orientação é que o motorista, em hipótese alguma, misture bebida e direção. Por isso, especialmente
neste período de festas, se for dirigir, não beba. Também orientamos o motorista a respeitar a sinalização, não exceder
os limites de velocidade e não realizar ultrapassagens em locais proibidos.
A manutenção preventiva do veículo também é muito importante. Por isso, antes de iniciar sua viagem, o motorista
deve verificar itens básicos como freios, faróis, pneus e bateria para não ter nenhuma surpresa desagradável em
seu trajeto.
Em caso de chuvas, comuns nesta época do ano, a primeira orientação é que o motorista reduza sua velocidade e
aumente a distância do veículo que trafega à sua frente. Evite freadas bruscas para minimizar o risco de derrapagens
ou aquaplanagens.
É importante também que o motorista sempre trafegue com os faróis acesos e não utilize o pisca alerta. Este tipo
de iluminação só deve ser acionado se o veículo estiver parado. Outra dica é que o motorista mantenha o parabrisa
de seu veículo limpo e as borrachas das palhetas do limpador em bom estado de conservação. Estas últimas devem
ser substituídas uma vez por ano.
FotoS: FerNANDo mAIA / DIVULGAção
![Page 96: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/96.jpg)
saladinhas para O VerãO
96 // gOurmEtnaBaroneza #47
![Page 97: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/97.jpg)
saladinhas para O VerãO
Aproveitando que o
verão é a estação
mais quente do ano
e é época de comemorações,
pedimos ao casal de chef’s
mais famoso de São Paulo,
helena rizzo e Daniel redondo,
do premiado restaurante Maní,
duas saladinhas especiais para
os leitores da naBaroneza – uma
para o Natal e outra para o Ano
Novo.
Como no ano passado
as dicas dos chef’s henrique
Fogaça e Carlos Siffert eram um
tanto quanto calóricas (costela
suína e tender), pensamos em
um final de 2011 mais light, com
a pedida das sempre convida-
tivas saladas. Que podem ser
charmosas e apetitosas entradas
para os pratos principais, ou até
mesmo as estrelas das festas.
Para o Natal, helena ri-
zzo sugere a Waldorf, com uma
receita que serve oito pessoas.
Já para o Ano Novo, Daniel
redondo prepara uma salada
com muitas folhas verdes, a
Mata Atlântica, que serve quatro
pessoas.
sAlAdA WAldorf(oito pessoas)
- 2 kg de maçã Golden Gala
- 1 maçã verde
- 1 maço de aipo
- 500 ml de suco de aipo centrifugado
- 100 g de dextrosa (tipo de açúcar) - 100 g de açúcar invertido
- 4 folhas de gelatina
- 10 g de gema pasteurizada
- 100 ml de óleo de girassol
- 40 g de gorgonzola
- 100 g de nozes pecan picadas
- 30 g de açúcar
- 30 ml de água
- Sal e sal maldon (sal com cristais em formato de pequenas pirâmides ou escamas triangulares)- Ágar-ágar (espécie de gelatina de algas marinhas) - Flores, ervas e brotos
FotoS: DIVULGAção
![Page 98: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/98.jpg)
Como fazer
Lavar as maçãs e passá-las
pela centrífuga. Depois, levar
o suco obtido numa panela, a
fogo lento, e, com uma colher,
retirar os resíduos que subirão
à superfície. Quando começar
a ferver, coar o suco por um
chinoix, com um guardanapo de
pano. Reservar. Lavar o aipo e
cortar uma brunoise bem miúda.
Cobrir um dos lados de moldes
cilíndricos com diâmetro de 5
centímetros. Acomodá-los num
recipiente plano, com o filme
para baixo, e acrescentar uma
colher de sopa da brunoise de
aipo em cada cilindro. Pesar o
suco de maçã. Colocar metade
do suco numa panela e, para
cada 200 ml do volume total
de suco, agregar 1,5 g de ágar-
ágar. Ferver, mexendo sempre
com um fuet. Juntar o restante
do suco. Amornar e derramar
sobre os cilindros, de modo que
atinjam 1,5 centímetro de altura.
Levar à geladeira para coagular
e reservar.
Para fazer o sorbet de aipo,
colocar numa panela 100 ml
do suco do aipo com o açúcar
invertido e a dextrosa. Ferver.
Retirar do fogo e acrescentar as
folhas de gelatina previamente
amolecidas em água e gelo.
Colocar o restante do suco.
Mexer bem e deixar descansar
por 12 horas, em geladeira.
Mixar e passar pela sorveteira.
Guardar no congelador.
Para a emulsão de gorgonzola,
amornar por alguns segundos no
micro-ondas a gema, com um
pouco de água e o queijo. Mixar
bem e acrescentar uma pitada
de sal. Continuar mixando, e
acrescentar em fio o óleo de
girassol até obter uma emulsão
firme e cremosa. Reservar.
Para caramelizar as nozes,
levar uma panela ao fogo com
a água e o açúcar. Quando
ferver, acrescentar as nozes
picadas e mexer sem parar até
caramelizar. Acrescentar flocos
de sal maldon e deixar esfriar
sobre tapete de silicone. Guardar
em recipiente hermético com
sílica.
montagem
Fazer no prato uma lágrima de
emulsão de gorgonzola. Retirar
o aspic de maçã do cilindro
com a ajuda de uma faca e
colocar sobre a emulsão. Cortar
cubinhos de maçã verde e jogar
por cima. Colocar as nozes e
fazer uma quenelle de sorbet de aipo. Distribuir pelo prato
algumas flores, ervas e brotos.
Temperar com um fio de azeite
de oliva, flor de sal e alguns
pontos de redução de vinagre de
Modena.
A chef Helena Rizzo, do Maní
98 // gOurmEtnaBaroneza #47
![Page 99: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/99.jpg)
![Page 100: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/100.jpg)
- 80 g de rúcula selvagem
- 80 g de folhas de acelga roxa
- 80 g de machê (variedade de alface)
- 80 g de mini rúcula
- 40 g de azedinha
- 1 manga cortada em Juliana
- 1 coração de pupunha cortado em Juliana
- 40 g de ervilhas tortas
- 40 g de brócolis ninja
- 5 g de sementes de maracujá
- 10 g de aipo em cubinhos confitados*
- 50 ml de azeite de carvão*
- 50 ml de azeite de manjericão*
- 40 g de brotos e ervas frescas
- Pétalas de calêndula e flor de sal para finalizar
sAlAdA Mata atlântica (quatro pessoas)
100 // gOurmEtnaBaroneza #47
![Page 101: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/101.jpg)
Como fazer
* Aipo confitado: 100 g de aipo,
40 g de açúcar e água (quanto
baste).
Limpar bem os talos de aipo
e cortá-los em cubinhos.
Acrescentar o açúcar e cobrir
com água. Cozinhar em fogo
lento até confitá-los.
* Azeite de carvão: um pedaço
pequeno de carvão, 250 ml de
óleo de castanhas do Pará.
Colocar o pedaço de carvão
sobre uma chama de fogo.
Quando estiver em brasa,
mergulhá-lo no óleo de girassol
(dentro de um ball) e tapar com um
prato. Deixar o óleo defumar por alguns
minutos. Quanto mais tempo, mais forte
ficará.
* Azeite de manjericão: um maço de
manjericão, 250 ml de óleo de girassol.
Retirar as folhas de manjericão e escaldá-
las em água fervente por 10 segundos.
Retirar com uma escumadeira e mergulhá-
las em água e gelo. Retirar bem o
excesso de água e bater no liquidificador
com o óleo de girassol. Levar ao fogo até
atingir a temperatura de 80 graus. Coar
por um pano e reservar.
montagem
Misturar as folhas num ball e temperá-
las com os dois azeites e a flor de sal.
Dispor as folhas nos pratos e acrescentar
a manga, a pupunha, poucas sementes
de maracujá e alguns dadinhos de aipo.
Colocar pedacinhos de brócolis e ervilha
torta, previamente branqueados. Finalizar
com ervas, brotos e as pétalas de
calêndula.
Daniel Redondo, que assina as criações em parceria com Helena
![Page 102: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/102.jpg)
CuidadOs COm
por daniel nunes – www.danielnunes.com.br
Vem chegando o ve-
rão, época do ano tão
esperada por todos.
tempo de festas, de renovação,
de encontros. tempo também
de preparar seu jardim para
receber os amigos, e desfrutar
da alegria de compartilhar com
a natureza os bons momentos
do ano. Pensando nisso, prepa-
ramos algumas dicas para ajudar
você a deixar os espaços verdes
de sua residência mais bonitos
e prontos para iniciar os festejos
do mês de dezembro!
o primeiro passo para
O seu jardim nO VerãO
garantir a qualidade do seu
jardim é uma boa adubação.
As plantas necessitam de adu-
bação orgânica e química. Para
adubação orgânica, incorpore
20 litros de composto orgânico
por metro quadrado de canteiro,
e 10 litros por planta, no caso
de árvores e palmeiras. esta
adubação é recomendada pelo
menos duas vezes ao ano. Já
a adubação química deve ser
feita nos meses de dezembro e
fevereiro, respeitando o tipo de
planta para a quantificação do
material químico e de acordo
com as especificações técnicas
do fabricante.
Falando em irrigação,
este é outro importante aspecto
para que seu jardim se mante-
nha bonito em todas as épocas
do ano. No período de dezembro
e janeiro, que costuma ser chu-
voso, a irrigação deve ser feita
apenas no caso de ausência de
chuvas e, preferencialmente, no
período da manhã. recomenda-
-se um sistema de irrigação
automatizado, que resulta em
uma maior economia e melhor
desenvolvimento das espécies.
outro importante aspecto
a ser considerado é a poda das
espécies. ela deve atender duas
funções principais: a primeira é a
poda de limpeza, que deve ser
efetuada no caso de ataque de
pragas e doenças. A segunda é
a poda de formação, que visa
obter o resultado estético e o
porte desejado para a espécie.
Como muitas plantas florescem
nesta época, o ideal é aguardar
o final da floração para realizar
este tipo de poda.
Algumas pragas e doen-
ças costumam surgir no verão.
o importante é combatê-las no
início, evitando assim a perda
de mudas.
esperamos que estas
dicas os ajudem a manter seus
jardins bem bonitos para apro-
veitar, ao máximo, o calor do
verão que se aproxima!
Foto: DIVULGAção
102 // paisagismOnaBaroneza #47
![Page 103: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/103.jpg)
![Page 104: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/104.jpg)
Comissão de Cidadania [email protected]
CeleBrandO
Em mais um ano de realizações, a Comissão
de Cidadania compartilha com a Sociedade
residencial Quinta da Baroneza suas ativi-
dades do segundo semestre de 2011.
o último curso ministrado, intitulado “edu-
cação Financeira”, atingiu os objetivos desejados
e foi muito bem sucedido. Vale aqui registrar
a gentileza da sra. Neiva Carmo que, com sua
magnífi ca experiência na área fi nanceira, soube
traduzir e organizar uma aula de como fazer um
planejamento econômico para se ter boa saúde
fi nanceira. Seus conhecimentos, associados à sua
generosidade em colaborar com os trabalhos da
comissão, fi zeram desta oportunidade um grande
momento de aprendizado para a vida.
Ainda para celebrar, lembramos da praça
dedicada ao lazer das crianças – fi lhos dos funcio-
nários do residencial –, que foi simbolicamente
inaugurada em 12 de outubro com o plantio de
mudas, e estará funcionando para o lazer nas
férias.
A tradicional confraternização de Natal, por
sua vez, celebra este período de importantes con-
quistas e avanços. Nosso sentimento é que, mais
uma vez, o ano foi produtivo, e aproveitamos o
ensejo para desejar um ótimo fi nal de ano a todos.
Foto: mArIANA L. GAttI
COnquistas
104 // cidadanianaBaroneza #47
![Page 105: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/105.jpg)
![Page 106: naBaroneza](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042608/568bd4ec1a28ab2034969558/html5/thumbnails/106.jpg)
membros do Conselho deliberativo da soCiedade residenCial Quinta da baroneza e Clube hípiCo Quinta da baroneza: José Roberto D´Affonseca Gusmão (Presidente); Carlos Jorge Loureiro (Vice-Presidente); Alberto Jacobsberg; Andre Pinheiro de Lara Resende; Carlos Mario Siffert de Paula e Silva; Eliane Consentino; Fernanda Zocchio Semeoni; Rafael Marques Canto Porto; Renato Velloso Dias Cardoso; Ricardo Ermírio de Moraes; Ricardo Uchoa Alves de Lima e Silvio Steinberg
É provável que, em muitos momentos, nem tenha-
mos percebido o esforço delas. Que, para tudo
o que foi primorosamente realizado, não tenha
sido dado o devido valor. mas elas não se eximiram em
agir – silenciosas, dinâmicas, sérias e competentes. As
‘damas de ferro’ da Comissão de Cidadania se ajustaram
às demandas e, em seis anos de trabalho, presentearam
todos os envolvidos com resultados.
o Conselho Deliberativo da Quinta da Baro-
neza, sempre observando de perto a lida incansável
das nossas senhoras, vem por este pequeno texto
(pequeno, mas grandioso na intenção) reconhecer e
destacar os trabalhos da Comissão de Cidadania e seus
frutíferos efeitos.
Gestos como os das nobres senhoras somam,
agregam e contribuem, de maneira incontestável, para
a real valorização do empreendimento. e servem de
inspiração para que todos nós “arregacemos as mangas”,
e nos disponhamos a cooperar.
Cordialmente,
Conselho Deliberativo
reCOnheCendO um traBalhO
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106 // Última páginanaBaroneza #47
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