nabaroneza

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BALÃO AZUL A Quinta da Baroneza vista do céu ÁRVORE SÍMBOLO O pau-ferro nas alamedas da fase 1 AGORA VAI? Retomadas as obras de duplicação na SP-360 ANDANDO NA LINHA A relação entre pais e filhos adolescentes #47//2011

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Revista da Quinta da Baroneza Nº 47

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Page 1: naBaroneza

Balão azulA Quinta da Baroneza vista do céu

Árvore símBoloO pau-ferro nas alamedas da fase 1

agora vai?Retomadas as obras de duplicação na SP-360

andando na linhaA relação entre pais e filhos adolescentes

#47//2011

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Page 4: naBaroneza

Na nossa loja ou na sua casa,o atendimento é especial.Agende, com nossa equipe, uma visita.

Rua Luiz Scavone, 711. Fones: 11 4524 5575 / 4538 5455. Itatiba.

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Na nossa loja ou na sua casa,o atendimento é especial.Agende, com nossa equipe, uma visita.

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OrganizandO

Guirlanda no portão

de entrada, árvores

de Natal nos clubes,

caixinha de correio do Papai

Noel na Conveniência... muito

além dos enfeites tradicionais,

a Quinta da Baroneza respira,

todos os dias do ano, o clima

de harmonia e paz caracterís-

ticos da época. “Não parece

O natal

\\ 7 OlharnaBaroneza #47

Page 8: naBaroneza

absurdo imaginar que, pelo

desenvolvimento da linha, e

pela melhoria do homem, o ano

inteiro se converta em Natal,

abolindo-se a era civil, com

suas obrigações enfadonhas ou

malignas. Será bom”, almeja

o poeta Carlos Drummond de

Andrade no livro “Cadeira de Ba-

lanço”. Ah! Será ótimo se os so-

nhos do poeta se transformem

em realidade...

FotoS: ChemA LLANoS

8 // OlharnaBaroneza #47

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40 52

Produção e publicação: Fontpress ComuniCação av. pavão, 955, Cj. 85, moema – são paulo, sp – Cep 04516-012 • Tel.: (11) 5044-2557 • E-mail: [email protected]

• Jornalista Responsável: márCio padula Carile (mtb 30.164) • Editora-Chefe: luana GarCia (mtb 43.879) • Reportagem: Kathlen ramos, luana GarCia e márCio padula Carile • Fotografia: Chema llanos, jamile torso e mariana l. Gatti • Colaboração: andré soares e marCo ruberti • Direção de Arte e Editoração Eletrônica: WaGner Ferreira • Secretária de Redação: miChele rodriGues • Diretora Comercial: anGela Castilho • Executivos de Negócios: alyne Calado e paulo zuppa • Impressão:

Para anunciar: Tels.: (11) 5044-2557 e 5041-4715 • e-mail: [email protected]

veja a ínteGra da revista naBaroneza no site:WWW.quintadabaroneza.Com.br

Publicação bimestral, custeada integralmente por anunciantes.

É proibida sua reprodução total ou parcial, sem autorização por escrito da editora.

A Fontpress Comunicação não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios

e mensagens publicitárias, bem como dos artigos assinados inclusos nesta edição.

Conselho Editorial: paulo Cleto, josé julio aGuiar de Cunto, josé roberto d’aFFonseCa Gusmão, norberto armando jannuzzi raFFo e sérGio lulia jaCob

Executivos: Clube hípiCo quinta da baroneza – FranCisCo CamarGo; e quinta da baroneza GolFe Clube – josé Carlos soares

Superintendência: soCiedade residenCial quinta da baroneza – eduardo eiChenberGer

Page 13: naBaroneza

Crescendo na Baroneza

Há 11 anos, as primeiras residências eram construídas na Quinta

da Baroneza, transformando uma imensidão de terras em local

de convívio. O que era então um projeto transfigura-se, cresce,

evolui e envolve um número cada vez maior de indivíduos.

Junto com as mudanças, percebemos que, para tudo ser como

imaginávamos, é preciso ordenar e ajustar todas as demandas e anseios

de um grupo com pensamentos e ideias convexas.

Alguns percalços trazem à tona que é inevitável corrigir e ajustar

a rota. É necessário colocar em discussão algumas pautas relevantes do

empreendimento e entendê-las. Citando Freud: “o pensamento é o ensaio

da ação”.

Para tanto, nesta edição, abordamos um desses assuntos polêmi-

cos, em uma matéria especial: falamos sobre a adolescência e todas as

transgressões, questionamentos e descobertas desta fase. entrevistamos

especialistas, colaboradores do empreendimento e proprietários.

Depois dessa ‘atenção muito especial’ para com os adolescentes, fa-

lamos também de balões, carrões, bicicletas, Natal, pau-ferro, adestramento,

hole in one, cuidados com o jardim, saladinhas para o verão, e muito mais.

É isso caro leitor! Feliz Natal e um 2012 de muita alegria, paz e

conquistas!

Equipe naBaroneza

Voo de balão na Quinta da Baroneza

acOntEcEClube hípico

na Estrada

gOurmEt

paisagismO

cidadania

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EspEcial

EntrEvista

cluBE hípicO

gOlfE cluBE

mEiO amBiEntE

cOnvEniência

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*Correção: na edição 45, no primeiro parágrafo da “Entrevista”, chamamos, erroneamente,

a Fazenda Longa Vista de Fazenda Boa Vista. A equipe da revista lamenta o equívoco.

naBaroneza #47\\ 13 carta dO EditOr

índicE

Page 14: naBaroneza

Dez anos de experiência no mercado imobiliário de Miami • Profundo conhecimento de Miami, do seu mercado imobiliário e suas oportunidades • US$20M em imóveis vendidos, sómente em 2011 • Acesso a todo e qualquer imóvel à venda no sul da Flórida • Residente de Miami há 20 anos • Disponível 7 dias por semana

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Page 15: naBaroneza

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Afinal, é nesse período inter-

mediário entre a infância e

a idade adulta que os filhos

tendem a manifestar vontade própria,

expressando suas opiniões e perso-

nalidade com mais força. “É quando

se acentuam um maior senso crítico

e necessidade de afirmação”, atesta

Blenda de oliveira, psicóloga clínica

da Sociedade Brasileira de Psicanálise

de São Paulo.

Na Quinta da Baroneza, em-

preendimento recente e ainda em

fase de expansão, o número de

jovens é relativamente baixo. mas

já há incidentes envolvendo esta

faixa etária, fato que justifica uma

atenção especial por parte dos pais

e da administração do residencial.

“esporadicamente, recebemos casos

de adolescentes que se envolvem em

batidas de carros ou motos, acidentes

Para os jovens, um momento de questionamentos e descobertas; para os pais, por vezes, uma fase de rebeldia e de difícil controle

Por KAthLeN rAmoS

\\ 17 EspEcialnaBaroneza #47

Page 18: naBaroneza

2

com carrinhos de golfe, nas

piscinas ou quedas”, diz marcos

Chaves, um dos coordenadores

do posto médico Quinta da

Baroneza e médico do hospital

Albert einstein, em São Paulo.

Segundo estatísticas do

posto médico, as ocorrências se

devem, sobretudo, à falta de su-

pervisão por parte dos responsá-

veis. “em 99% dos casos em que

jovens se envolveram em algum

acidente por imprudência, não

existia o acompanhamento de

um adulto no local”, diz Chaves.

“e, na maioria das vezes, essas

ocorrências estão relacionadas à

alteração no discernimento por

conta do consumo de bebida

alcoólica”, completa.

o momento certo de

se conferir liberdade total ao

adolescente, ou restringi-lo de

alguma atividade, é um ponto

nevrálgico na relação pai e

filho. Especialistas afirmam que

o melhor é afrouxar o laço aos

poucos já que, por mais que o

jovem se mostre responsável,

certas situações exigem habi-

lidades que ele ainda não tem.

“Considero que os filhos podem

ser grandes orientadores na

própria educação. Para isso, é

preciso trazê-los para o centro

da discussão, ouvindo suas

posições e avaliando o ‘grau

de soltura’ que pode ser dado.

A liberdade requer uma noção

muito bem internalizada de

responsabilidade”, avalia Blenda

de oliveira. “A capacidade de se

autoproteger e cuidar de si serão

formadas durante toda adoles-

cência, e depende bastante da

atuação presente da família.”

Para renato Cardoso,

proprietário com dois filhos ado-

lescentes, há uma tendência dos

pais pensarem que, sobretudo

em um ambiente seguro como

o da Baroneza, problemas como

os descritos pelo médico marcos

Chaves nunca vão atingir a sua

prole. “especialmente em um

condomínio, onde se sobressai o

comportamento da coletividade,

é fundamental que sejam esta-

belecidos limites e se ensine até

aonde vai o seu direito e quando

chega o do próximo”, diz.

Cardoso pondera ainda

que, no caso do álcool, por

exemplo, é importante que os

pais sejam os orientadores sobre

o seu uso, já que ele costuma

gerar curiosidade nos jovens.

“Geralmente, é na adolescência

que se tem o primeiro contato

com a bebida. então, para que

o consumo seja responsável,

vale os responsáveis orientarem

sobre os diferentes tipos, ocasi-

ões e quantidades. Se os pais se

omitirem, outros assumirão esse

papel, e isso pode acontecer da

18 // EspEcialnaBaroneza #47

Page 19: naBaroneza
Page 20: naBaroneza

pior forma possível.”

Já a proprietária maria

Ivete Gimenes, mãe de um

adolescente, prefere dizer que

os problemas envolvendo essa

faixa etária na Quinta da Baro-

neza são bastante pontuais e

que, de modo geral, as queixas

convergem sempre para um

mesmo grupo, segundo ela, já

reconhecido pelos demais mo-

radores. “Peço sempre que meu

filho mantenha distância dessas

pessoas”, conta, salientando que

os problemas mais corriqueiros

provocados por esses jovens são

arranhões em carros, retirada de

placas ou degradações nas áreas

comuns do empreendimento.

Para evitar eventuais

Atendimento imediAto

Em ocorrências envolvendo jovens, as equipes de segurança e do

pronto-atendimento da Quinta da Baroneza são orientadas a comunicar,

imediatamente, os responsáveis. Isso acaba levando alguns adolescen-

tes a não buscar auxílio médico, temendo a atitude dos pais diante

da descoberta. “Muitos também chegam a fugir dos guardas”, diz a

proprietária Maria Ivete Gimenes.

Vale lembrar, porém, que a equipe de segurança não tem ação policial.

“O tratamento deve ser educado e cortês, sempre orientando, preser-

vando e respeitando todos os envolvidos, mas sem deixar de ser justo

e firme. A informação dos fatos aos responsáveis deve ser objetiva,

clara e imediata, prestando sempre todos os esclarecimentos necessá-

rios”, explica Antonio Osvaldo Silvano, consultor de gerenciamento de

riscos da Quinta da Baroneza. “Os problemas de vandalismo tendem a

diminuir daqui para frente, já que estão em curso novos investimentos

na segurança eletrônica do empreendimento”, acrescenta.

distanciamentos no período da

adolescência, Ivete procura in-

vestir no diálogo aberto. “Confio

muito no meu filho e ele sabe

até aonde pode ir. essa relação

de confiança é fundamental. Se

vejo que ele passou dos limites,

não faço vistas grossas. Gosto de

todos os problemas resolvidos”,

afirma.

Diálogo é tudo

mesmo apontado como o

melhor caminho para a solução

de conflitos, o diálogo entre pai e

filho se mostra ainda mais com-

plicado na fase da adolescência.

“É importante, nesse momento,

uma atitude de confiança e

a atenção dos responsáveis,

que não signifique meramente

controle, mas um compromisso

de fazê-los se sentir amados e

valorizados. mas, muitas vezes,

amor e valorização implicam

em restrições”, explica Blenda

de oliveira.

Adilson Garcia, diretor do

Colégio Vértice, reforça, portan-

to, que não basta impor limites.

É preciso explicar para que ser-

vem as regras. “o adolescente

precisa entender que limite é um

espaço de proteção”, diz.

trata-se de uma ação

que não deveria ser buscada ou

forçada entre as duas partes. o

ideal é que ela seja inerente e

natural. “Não adianta querer

dialogar apenas porque os filhos

se tornaram adolescentes. o

hábito da conversa inicia-se em

casa, quando eles ainda são pe-

quenos. e surge principalmente

da observação que os filhos

fazem da maneira como pai e

mãe conversam”, opina a psi-

cóloga. “Para que haja uma boa

conversa, é preciso ser capaz de

ouvir e aceitar as diferenças de

opiniões, as críticas e, em alguns

momentos, o silêncio.”

outro ponto crucial é que,

no momento do diálogo, o papel

de pai fique claro para o adoles-

cente. essa orientação não deve

ser confundida com o conselho

de um colega. Nessas horas,

assumir a postura de amigo,

20 // EspEcialnaBaroneza #47

Page 21: naBaroneza
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estAtísticAs AlArmAntes

A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), em parceria com o Grupo Interdisciplinar de Estudos

de Álcool e Drogas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (GREAFMUSP), publicou, em

2010, os resultados do 1º Levantamento Nacional Sobre o Uso de Álcool, Tabaco e Outras Drogas entre Universitários das 27 capitais brasileiras. Os dados apresentados apontam para uma realidade preocupante:

quase 49% dos pesquisados já experimentaram alguma droga ilícita pelo menos uma vez na vida, e 80%

dos que se declararam menores de 18 anos alegam já ter ingerido algum tipo de bebida alcoólica.

O levantamento também indica que a idade de início para o consumo do álcool se dá, em mais de 50% dos

estudantes, antes dos 16 anos de idade. E conclui que, quanto mais precoce for o uso da bebida, maiores

as chances de se desenvolver dependência, especialmente pela maléfica interferência do mesmo nesta

etapa da vida, em que acontece o processo de maturação do sistema nervoso central e da personalidade.

“O álcool, muitas vezes, é tratado dentro da família como sinônimo de prazer, de desafio, de afirmação.

Um adolescente que cresce sob esse tipo de visão cria a expectativa de poder consumi-lo”, diz Silmara

Stringhini, coordenadora pedagógica de Ensino Médio do Colégio Elvira Brandão.

E, embora muitos imaginem que os problemas com álcool e drogas ocorram, principalmente, entre jovens

pertencentes a famílias de baixo poder aquisitivo, algumas pesquisas mostram o contrário. O 1º Levantamento Nacional Sobre o Uso de Álcool, Tabaco e Outras Drogas entre Universitários das 27 capitais brasileiras destaca, por exemplo, que entre os universitários que relataram dirigir sob efeito do álcool nos últimos 12

meses (18%), aqueles de IES (Instituições de Ensino Superior) privadas registram esse tipo de comportamento

com mais frequência (19%), quando comparados aos de instituições públicas de ensino (16%).

ao invés de responsável, pode

ser uma forma de negligenciar

a educação. “Não explicitar a

distinção entre pais e amigos

deixa os adolescentes sem pa-

râmetros para pensar o futuro.

Ao nos recusarmos a assumir o

lugar de adulto, podemos criar

um vazio e uma sensação de

grande insegurança para os

mais jovens”, acrescenta Dirce

Djanira Pacheco e Zan, doutora

em educação pela Unicamp e

pesquisadora do grupo Violar

(Laboratório de estudos sobre

Violência, Imaginário e Juventu-

de), vinculado ao programa de

pós-graduação da Faculdade de

educação Unicamp.

Caso a indisciplina acon-

teça, a recomendação é que o

assunto seja discutido o mais

rápido possível. “Dizer que

chegou cansado do trabalho e

não resolver a questão na hora

é uma falha grave. Quando os

filhos percebem que podem

fazer qualquer coisa, crescem

sem limites e sem referências”,

afirma Adilson Garcia.

Por mais que lidar com

adolescentes seja um momento

delicado para muitas famílias,

é fundamental que os pais não

abram mão de estar presen-

tes e assumir a educação dos

filhos. Dizer não, impor regras,

sempre com muito diálogo, e

dar bons exemplos em casa,

respeitando os limites do outro,

pode fazer toda a diferença no

comportamento desses jovens.

especialmente em condomínio,

onde coletividade é a palavra

de ordem.

22 // EspEcialnaBaroneza #47

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COmO COmpreender e eduCar um adOlesCente?

Por KAthLeN rAmoS

Page 25: naBaroneza

Em entrevista à naBaroneza,

o professor Antonio Carvalho

de Ávila Jacintho, psiquiatra

e psicanalista, professor do Depar-

tamento de Psiquiatria da Faculdade

de Ciências Médicas da Unicamp, tira

dúvidas recorrentes sobre como lidar

com filhos adolescentes. Ele avalia

que, apesar de ser um momento em

que os jovens pedem por espaço e

privacidade, eles não deixam de pre-

cisar do carinho, atenção e ajuda dos

pais. Portanto, o especialista defende

que a proximidade, mesmo que em

silêncio, e bons exemplos familiares

são fundamentais para garantir um

desenvolvimento sadio. Antonio

Jacintho também é coordenador

do Ambulatório de Psiquiatria de

Adolescentes e do serviço de Inter-

consulta Psiquiátrica de Crianças do

HC (Hospital de Clínicas) da Unicamp.

naBaroneza (nB): Como se explica

a presença da rebeldia no período

da adolescência?

Prof. Antonio Carvalho de Ávila

Jacintho (ACAJ): O adolescente é um

rebelde por natureza, e há razões

para isso. Adolescentes conformados

demais com suas vidas, extrema-

mente passivos diante do mundo e,

portanto, diante de seus pais, não

são adolescentes padrão. Algo de

errado pode estar acontecendo com

eles. Obviamente que faço aqui uma

caricatura, visando tornar mais clara

a compreensão do processo. Mas é

necessário que os pais compreendam

que o tratamento que os filhos lhes

dispensam nesse momento da vida

não deve ser tomado como uma

comunicação de que esses filhos não

precisam mais de seus pais. Aliás,

é bem o contrário. O adolescente

necessita muito da presença cons-

tante dos pais. Quando pede para

que o pai ou a mãe, subitamente

transformados em motoristas, lhes

deixem uma quadra antes da balada,

ou da festa de aniversário do melhor

amigo, a fim de evitar “pagar mico”, o

jovem está sinalizando que quer, sim,

os pais por perto, mas que também

quer e precisa viver a vida sozinho,

caminhando essa quadra de distância

com seus próprios pés.

nB: Como os pais devem agir para

que os filhos não se distanciem

nesse período?

ACAJ: Mantendo-se próximos, ainda

que, muitas vezes, ocupando um

papel coadjuvante. Mas é claro que,

inúmeras vezes, o adolescente vai

preferir a companhia dos amigos,

onde consegue se reconhecer, se

identificar, ter ideias em comum,

compartilhar valores e comporta-

mentos que contribuirão para seu

senso de identidade.

nB: De certa forma, os pais também

devem mudar ou fazer adaptações

nos seus comportamentos para

lidar com um filho adolescente?

ACAJ: Certamente, inúmeros ajustes

devem ser feitos pelos pais durante

o processo de adolescência dos

filhos. É óbvio que essa demanda por

mudanças deveria ocorrer de ambos

os lados. Educar é muitas vezes cor-

rigir condutas inadequadas, reprimir

desejos incontroláveis, estipular

horários, cobrar as lições do colégio,

checar as companhias, prevenir o uso

de drogas... enfim, educar pode ser

uma tarefa que transforma os pais

em “chatos”. Mas isso já era de se

esperar, pois faz parte do “pacote”

de criar um filho. Um pai que realiza

todos os desejos do filho pode ser

tão danoso quanto aquele que nunca

promove gratificações.

nB: Como agir para que o filho

tenha um bom comportamento

também longe de casa?

ACAJ: Transmitindo a ele bons valo-

res, ajudando-o a se tornar um sujeito

de bem. Às vezes é difícil transmitir

valores que não são praticados nem

mesmo pelos próprios pais. Um pai

que suborna o guarda de trânsito

certamente terá enorme dificuldade

quando tiver de ensinar o valor da

honestidade para o filho – flagrado,

por exemplo, ao copiar um texto

da Internet para apresentá-lo como

de sua autoria no dia da entrega da

tarefa escolar.

nB: Muitos imaginam que jovens

de uma boa classe social, que

podem ter tudo o que querem, não

têm motivos para ter problemas

com álcool ou drogas, por exem-

plo. Qual a sua análise em relação

a esse tema?

ACAJ: Vivemos em um mundo capi-

\\ 25 EntrEvistanaBaroneza #47

Page 26: naBaroneza

talista, onde o dinheiro certamente

pode facilitar a vida. É claro que é

muito bom poder colocar o filho na

melhor escola, propiciar passeios

inesquecíveis nas férias escolares,

ou oferecer lindos presentes de

Natal. mas isso não é tudo, pois não

vivemos apenas de bens materiais.

É necessário o alimento para a alma,

e isso não pode ser comprado no

mais luxuoso dos mercados. Além

disso, é necessário que o jovem saiba

que houve esforço para se conseguir

aquilo, e que nem todas as suas

vontades poderão ser saciadas. Um

pai que deixa o filho menor de idade

dirigir o carro, por exemplo, pode não

se dar conta de que transmite ao

filho a ideia de que para ele tudo é

possível e, portanto, ele está acima

do bem e do mal.

nB: A Quinta da Baroneza é um

empreendimento fechado, e al-

guns pais podem imaginar que,

por estarem em um ambiente se-

guro, nada de mal pode acontecer

a seus filhos. Qual a importância

da supervisão constante de um

adulto?

ACAJ: os adultos devem estar sem-

pre por perto, pois os filhos podem

precisar dele. É claro que, muitas

vezes, eles reclamarão de invasão

de sua privacidade, e aí entra o bom

senso dos pais. Uma mãe não precisa

escutar a conversa telefônica da filha

com a melhor amiga, mas pode sim

se oferecer para uma escuta atenta

quando perceber que esta é a sua

maior necessidade. Não há problema

algum em um pai acompanhar o

filho no passeio de bicicleta pelo

condomínio, mas ele também precisa

aceitar que às vezes o filho pode

querer andar sozinho. É difícil, pois se

trata muitas vezes de uma presença

silenciosa dos pais, que terão de acei-

tar que, em determinadas situações,

serão guarda-costas ou coadjuvantes

dos filhos.

nB: Como os pais devem orientar

os filhos dentro de um ambiente

coletivo, como um condomínio

fechado? Como mostrá-los que

nesse ambiente é mais impor-

tante o interesse comum do que

o individual?

ACAJ: mais do que sinalizar por

meio da fala, os pais devem orientar

seus filhos por meio de suas ações.

então, é fundamental que respeitem

os interesses em comum, sendo

solidários e cumprindo as regras.

em suma, os pais devem: agir de

acordo com os padrões de conduta

aceitáveis, evitando comportamento

hostil em relação a outros morado-

res; fazer as reparações necessárias

quando cometerem alguma falha; e

responsabilizarem-se por seus atos,

sabendo que seus direitos terminam

onde começa o direito do outro. Por

meio de palavras e ações, os pais po-

dem sinalizar para o filho adolescente

que há interesses individuais, mas,

sobretudo, há interesses em comum.

Se vivemos em grupos, devemos

amar e aceitar as regras do grupo

em que vivemos.

nB: E como agir em situações em

que os jovens querem fazer suas

atividades sociais sozinhos? Quais

orientações devem ser dadas para

que eles não corram riscos, e até

que ponto essa liberdade deve ser

concedida?

ACAJ: Isso vai depender de cada caso,

mas, de modo geral, os pais devem

respeitar os momentos em que os

jovens querem fazer suas atividades

sociais sozinhos. Na adolescência

isso se torna algo muito comum,

ao contrário do que acontecia na

infância. há um certo ‘luto’ nesse pro-

cesso. Na adolescência, nem todas as

atividades serão feitas em conjunto,

como era rotina na vida dos pais com

as crianças. Aí entra o bom senso e

a sabedoria dos responsáveis, que

devem analisar cada situação, a fim

de permitir que o jovem exerça sua

liberdade, busque sua independência

e possa de fato se desenvolver e

caminhar nas trilhas da vida. Isso

tudo deve ser feito sem que os pais

se esqueçam de criar mecanismos

de proteção, sabendo aonde vão os

filhos, com quem vão, se há adultos

responsáveis no local, o horário da

atividade, enfim, os pais têm o direito

e, sobretudo, o dever, de saber por

quais caminhos andam seus filhos.

Um pai ou uma mãe que não se

preocupa para onde e com quem

vai seu filho está sendo negligente,

além de criar na mente do jovem

uma ideia de desamparo.

26 // EntrEvistanaBaroneza #47

Page 27: naBaroneza
Page 28: naBaroneza

Nos nossos dias o que de mais precioso se pode oferecer a alguém é o tempo.Em um mundo com tantas demandas, fazemos continuamente opções de ao que vamos nos

dedicar, ao que ou a quem vamos dar o nosso tempo.O tempo mais bem aplicado é aquele dedicado as pessoas. É o tempo doado a nós mesmos, a

família, aos amigos, enfim aos nossos queridos.A nossa casa pode e deve ser um lugar onde aplicar o nosso tempo. O desenho da casa pode envolver os usuários e convidá-los ao convívio. Algumas residências

nos envolvem em sua magia, ao entrarmos misteriosamente nos sentimos “em casa” ou em um paraíso particular. Essa atmosfera encantadora e envolvente pode ser criada, pode ser conquistada através do projeto de arquitetura.

Nas faculdades de arquitetura os professores ensinam aos alunos que a arquitetura pode direcionar o modo de vida das pessoas, essa colocação que pode parecer muito forte, se obser-vada com atenção mostra-se séria e verdadeira.

Alguns espaços de lazer e convívio são tão convidativos que as pessoas passam a se reunir mais, mais vezes e com mais pessoas. O convívio pode ser tão favorecido de modo a não ser necessário viajar para longe para descansar a vista e a mente do corrido do modo de vida contemporâneo.

O desenho da casa acompanha o modo de vida das pessoas, e a busca pela segurança e pelo convívio está desenhando cada vez mais casas providas de ambientes de encontro e diversão. Cada um a seu modo, os moradores vão incorporando em suas casas possibilidades de interação entre as pessoas e desta nova dinâmica despontam novos talentos ligados a esse lazer, como culinária, jogos, esportes, som e imagem, enfim um universo de possibilidades que a tecnologia e atualidade oferecem e que a arquitetura organiza e planeja.

Lugar de convívio

informe pubLicitário

a arquitetura como veículo para a conquista do lugar de convívio

Esse sonho de uma área de convívio pode ser alcançado a partir do sincero desejo de seus moradores e do empenho e talento da arquitetura.

É claro que tal tesouro não é fácil de ser conquistado, essa vitória pressupõe certas exigências.

E neste ponto voltamos novamente a questão TEMPO.Quando se decide construir uma casa, por princípio, já

está nas entrelinhas que um bom tempo será dedicado a esse sonho. Desde escolher o terreno, o arquiteto, os materiais, a construtora, a decoração etc.

É um “ bom “ caminho até o dia em que as flores apare-cem dentro do vaso na linda peça do hall. Mas é um caminho a ser percorrido, de preferência desfrutando do que cada eta-pa oferece de possibilidades.

É como ter filhos, trabalhoso, mas muito recompensador. E assim vão se seguindo as etapas rumo a essa

CONQUISTA.Uma vez escolhido o terreno, ali já está impresso o clima,

o sol, assim como o círculo de convivência que será fortale-cido ali.

Abordando dessa forma percebe-se o quão sério e impor-tante é cada passo, podendo atribuir uma conotação sagrada

para cada passo dado na direção da realização do sonho da CASA.Nessa sequência, um outro passo muito importante é a escolha do arquiteto.

O arquiteto apresenta-se como o parceiro nessa empreitada.

O arquiteto acompanhará todos os passos dessa cami-nhada, apresentando-se inicialmente como o co-criador dessa idéia e em todos os momentos seguintes como um confiável conselheiro.

Arquiteto e cliente se escolhem e, se este acordo estiver em harmonia, então está pressuposto que vão dedicar um tempo um ao outro e juntos vão materializar o sonho: a obra.

A obra pronta é vitoriosa quando se parece com o dono e contém a linguagem do arquiteto. É um velado “ acordo de cavalheiros” .

Dessa relação sairá uma obra personalizada, única e por isso tão valiosa.

A1 Arquite turaArq. Alessandra Pires

Page 29: naBaroneza

Nos nossos dias o que de mais precioso se pode oferecer a alguém é o tempo.Em um mundo com tantas demandas, fazemos continuamente opções de ao que vamos nos

dedicar, ao que ou a quem vamos dar o nosso tempo.O tempo mais bem aplicado é aquele dedicado as pessoas. É o tempo doado a nós mesmos, a

família, aos amigos, enfim aos nossos queridos.A nossa casa pode e deve ser um lugar onde aplicar o nosso tempo. O desenho da casa pode envolver os usuários e convidá-los ao convívio. Algumas residências

nos envolvem em sua magia, ao entrarmos misteriosamente nos sentimos “em casa” ou em um paraíso particular. Essa atmosfera encantadora e envolvente pode ser criada, pode ser conquistada através do projeto de arquitetura.

Nas faculdades de arquitetura os professores ensinam aos alunos que a arquitetura pode direcionar o modo de vida das pessoas, essa colocação que pode parecer muito forte, se obser-vada com atenção mostra-se séria e verdadeira.

Alguns espaços de lazer e convívio são tão convidativos que as pessoas passam a se reunir mais, mais vezes e com mais pessoas. O convívio pode ser tão favorecido de modo a não ser necessário viajar para longe para descansar a vista e a mente do corrido do modo de vida contemporâneo.

O desenho da casa acompanha o modo de vida das pessoas, e a busca pela segurança e pelo convívio está desenhando cada vez mais casas providas de ambientes de encontro e diversão. Cada um a seu modo, os moradores vão incorporando em suas casas possibilidades de interação entre as pessoas e desta nova dinâmica despontam novos talentos ligados a esse lazer, como culinária, jogos, esportes, som e imagem, enfim um universo de possibilidades que a tecnologia e atualidade oferecem e que a arquitetura organiza e planeja.

Lugar de convívio

informe pubLicitário

a arquitetura como veículo para a conquista do lugar de convívio

Esse sonho de uma área de convívio pode ser alcançado a partir do sincero desejo de seus moradores e do empenho e talento da arquitetura.

É claro que tal tesouro não é fácil de ser conquistado, essa vitória pressupõe certas exigências.

E neste ponto voltamos novamente a questão TEMPO.Quando se decide construir uma casa, por princípio, já

está nas entrelinhas que um bom tempo será dedicado a esse sonho. Desde escolher o terreno, o arquiteto, os materiais, a construtora, a decoração etc.

É um “ bom “ caminho até o dia em que as flores apare-cem dentro do vaso na linda peça do hall. Mas é um caminho a ser percorrido, de preferência desfrutando do que cada eta-pa oferece de possibilidades.

É como ter filhos, trabalhoso, mas muito recompensador. E assim vão se seguindo as etapas rumo a essa

CONQUISTA.Uma vez escolhido o terreno, ali já está impresso o clima,

o sol, assim como o círculo de convivência que será fortale-cido ali.

Abordando dessa forma percebe-se o quão sério e impor-tante é cada passo, podendo atribuir uma conotação sagrada

para cada passo dado na direção da realização do sonho da CASA.Nessa sequência, um outro passo muito importante é a escolha do arquiteto.

O arquiteto apresenta-se como o parceiro nessa empreitada.

O arquiteto acompanhará todos os passos dessa cami-nhada, apresentando-se inicialmente como o co-criador dessa idéia e em todos os momentos seguintes como um confiável conselheiro.

Arquiteto e cliente se escolhem e, se este acordo estiver em harmonia, então está pressuposto que vão dedicar um tempo um ao outro e juntos vão materializar o sonho: a obra.

A obra pronta é vitoriosa quando se parece com o dono e contém a linguagem do arquiteto. É um velado “ acordo de cavalheiros” .

Dessa relação sairá uma obra personalizada, única e por isso tão valiosa.

A1 Arquite turaArq. Alessandra Pires

Page 30: naBaroneza

Balé

Pelo equilíbrio, leveza e harmonia de movimentos, o ades-

tramento – uma das três modalidades equestres olímpicas

– é equiparado ao balé. Nas competições, o cavalo pratica

movimentos dificílimos, que exigiram meses (ou anos) de treinos,

aparentemente sem esforço algum. obedece a um comando inicial

do cavaleiro e, a partir daí, executa uma determinada figura (movi-

mento próprio do adestramento) por conta própria. Parece flutuar

na pista de areia. Uma beleza.

mas, mesmo longe das pistas de competição, a prática agrega

tantos benefícios que é dada como primordial para qualquer cavalo

de sela. “Considero o adestramento como sendo a base de tudo na

vida de qualquer cavalo. Seja para aqueles que saltam, competem,

em qualquer atividade. Doda miranda (cavaleiro olímpico Álvaro

de Miranda Neto), por exemplo, tem um adestrador que prepara

diariamente o seu parceiro de torneios”, afirma Wilson Pereira de

Almeida, encarregado da Vila hípica Quinta da Baroneza. tudo

porque o treino, segundo especialistas, torna o animal mais dócil,

obediente e atento à condução. “também funciona como uma gi-

nástica – alonga, confere força e equilíbrio –, fora o aspecto positivo

do cavalo ter uma atividade externa para exercer todos os dias”, diz

o cavaleiro de adestramento ricardo Nardy.

1

equinO

30 // cluBE hípicOnaBaroneza #47

Page 31: naBaroneza
Page 32: naBaroneza

A prática, também conhecida como dressage

– termo originário da palavra francesa dresser, que

significa “treinar” –, é centrada no equilíbrio do animal,

e pensada para que ele execute seus movimentos

naturais, mesmo com o peso do cavaleiro. tem início

no nível elementar, o mais básico, passando por outros

vários, como o São Jorge (intermediário), até chegar no

Grande Prêmio, o máximo em competições.

No elementar, trabalham-se figuras como o

trote, o passo e o galope. No São Jorge, por exemplo,

é inserida a chamada “mudança de pé no ar”. o Grande

Prêmio, por sua vez, apresenta o chamado piaffer e a

passagem. De um modo geral, a preparação envolve

exercícios diários de 40 minutos a uma hora de duração.

“A escala de treinamento é traçada a partir da idade

do animal e do nível em que ele vai começar”, explica

Nardy.

2

3

Acima, Ricardo Nardy e Xangô; ao lado, nesta mesma pág., Wilson Almeida inicia adestramento de Zumbi Itapuã, na Baroneza

32 // cluBE hípicOnaBaroneza #47

Page 33: naBaroneza

4

Page 34: naBaroneza

recomenda-se que o cavalo se inicie na prática por volta

dos três anos e meio de idade. “mas mesmo os mais idosos podem

começar sem problemas, não há restrições”, afirma o cavaleiro.

“Basta que o adestrador e o cavaleiro tenham muito boa vontade,

paciência e realmente gostem da atividade.”

Para a naBaroneza, fotografamos Nardy com Xangô, seu

parceiro em competições internacionais. ele tem oito anos e pratica

a dressage desde cedo. Já está no nível média 2. observando o

animal desempenhar o apoio, o galope, com tamanha desenvoltura

e elegância, fica difícil de imaginar o nível de empenho e persistência

necessários para se atingir esse resultado. “o adestramento exige

uma tremenda dedicação e esforço, tanto da parte do profissional

responsável quanto do proprietário. trabalha a harmonização do

conjunto e, portanto, exige que o cavaleiro também aprenda”,

5

34 // cluBE hípicOnaBaroneza #47

Page 35: naBaroneza
Page 36: naBaroneza

explica Wilson Almeida. “Em

hipismo, considero a atividade

como a mais difícil de todas,

mas também a mais prazerosa.”

Para justificar a afirma-

ção, ele cita como exemplo o

Pensamento Filho do Vento,

primeiro cavalo que adestrou na

Quinta da Baroneza. “Na época,

havia apenas dois animais na

Hípica – hoje há setenta. Pensa-

mento era um desses dois. ele

começou no nível elementar,

passou para o São Jorge e

chegou no Grande Prêmio. o

treinador da equipe de hipismo

dos estados Unidos veio comprá-

-lo pessoalmente na Quinta da

Baroneza, e o seu preço havia

subido mais de seis vezes por

conta da dressage. ele hoje

6 7

níveis principAis

Elementar

Preliminar

Média 1

Média 2

Forte 1

Forte 2

São Jorge

Reprise Intermediária

Grande Prêmio (Grand Prix)

Page 37: naBaroneza

nA frente dos juízes

Em competições, o cavaleiro de adestramento é apelidado de pinguim, já que deve se apresentar de casaca

– ou fraque, nos níveis mais altos –, cartola e botas de montaria pretas, culote branco e luvas.

Antes de iniciar a reprise, o conjunto dá uma volta ao redor da pista para ambientação do cavalo e reconhe-

cimento, por parte dos juízes. Há cinco deles, analisando – simultaneamente, porém de ângulos diferentes

– quesitos como andadura, impulsão, submissão do animal e a postura do cavaleiro.

As letras na pista servem de referência na execução das figuras impostas naquele determinado nível de reprise.

8

9

\\ 37 cluBE hípicOnaBaroneza #47

Page 38: naBaroneza

está na Califórnia, é famoso, o

que me dá muito orgulho. Sei

que tenho uma pontinha de

participação no sucesso dele.”

Recentemente, Wilson ganhou

um novo pupilo na Quinta da

Baroneza: Zumbi Itapuã, com seis

anos de idade. “Acredito que ele

tem potencial para se destacar na

modalidade”, garante. “Na minha

opinião, o cavalo adestrado é

ainda mais feliz do que os outros,

já que ele passa mais tempo fora

da baia. E ver essa felicidade é,

por si só, uma enorme satisfação.”

10

FotoS - 1, 2, 4, 5, 6, 7, 8 e 9: ChemA LLANoS; 3, e 10: mArIANA L. GAttI

38 // cluBE hípicOnaBaroneza #47

Page 39: naBaroneza
Page 40: naBaroneza

a taCada perfeita

Page 41: naBaroneza

Um hole in one é raro. Agora imaginem dois, no mesmo mês! As boas regras de jornalismo pedem que um texto tenha, em seu primeiro, até no segundo parágrafo, o lead, que nada mais é que o desenvolvimento dos elementos informativos da matéria. Mas, neste caso, pelo inusitado, seria interessante começar pelo grande momento – ou o clímax.

No ano retrasado, mais precisamente no mês de

dezembro, Abraham Graicar, sócio do Quinta da

Baroneza Golfe Clube (QBGC), conseguiu a proeza

de dar a tacada perfeita. e não somente uma, mas duas

vezes. A primeira bola foi direto para o buraco no dia 6, e

a segunda, no dia 28.

o quadro de hole in one do QBGC ostenta alguns

nomes – alguns jogadores têm a satisfação de ter o seu

nome grafado mais de uma vez –, mas a façanha de Graicar

é única. “Um hole in one é algo fantástico, na verdade uma

grande surpresa. Você dá a tacada e fica procurando a bola,

é difícil acreditar que foi direto para o buraco”, diverte-se.

“o mais inacreditável foi fazer dois no mesmo mês.”

A tradição universal do golfe manda que quem faz

um hole in one pague a bebida para todos os presentes.

FotoS: ChemA LLANoS e tAtyANA ANDrADe

\\ 41 gOlfE cluBEnaBaroneza #47

Page 42: naBaroneza

No caso de Graicar, suas tacadas renderam muitas risadas. “Na

primeira vez, tinha apenas cinco pessoas no clube. Já na segunda,

foi na semana entre as festas de final de ano, então não tinha

ninguém no QBGC”, conta.

Agora o assunto tabu: o hole in one causa também “sérios

danos” nas amizades e muita inveja nos amigos? Graicar mais uma

vez responde com bom humor: “eles não dizem nada, mas nós

sabemos que causa muita inveja sim”.

Quando um jogador do QBGC ou convidado executa a tacada

perfeita, deve, como já explicamos, abrir o bar do clube e normal-

mente pagar champanhe para os amigos e colegas presentes. “o

clube, por sua vez, é incumbido de confeccionar a placa que fica no

quadro de hole in one existente na sede”, explica José Carlos Soares,

gerente-geral do Quinta da Baroneza Golfe Clube.

42 // gOlfE cluBEnaBaroneza #47

Abaixo, o quadro de hole in one que fica na sede do QBGC; ao lado, Abraham Graicar

Page 43: naBaroneza
Page 44: naBaroneza

Um dos mais antigos hole in one do QBGC foi de um convi-

dado, mais conhecido por suas raquetadas do que por suas tacadas.

o tenista Jaime oncins já há algum tempo abraçou o golfe como o

seu esporte favorito, logo atrás do tênis que o fez famoso mundo

afora. mas deixou sua marca em nosso clube.

incentivo extrA

Até 1º de novembro de 2012, os

golfistas do QBGC têm um incen-

tivo extra para fazer um hole in

one no clube. Aquele que mandar

uma bola direto para o buraco

leva, de presente, uma máquina

de café Nespresso para casa.

44 // gOlfE cluBEnaBaroneza #47

Page 45: naBaroneza
Page 46: naBaroneza

o QBGC tem suas representantes femininas no hall da fama.

A sócia Bia Valle é uma das que têm seu nome grafado no mural

do hole in one. ela nos concedeu uma breve entrevista em que fala

da alegria de dar a tacada perfeita.

naBaroneza (nB): Qual é a emoção de dar uma tacada e fazer

um hole in one?

Bia Valle (BV): Uma surpresa e uma tremenda alegria.

nB: O hole in one talvez seja a jogada mais interessante de

todos os esportes. Para muitos, mais emocionante que um gol

ou uma cesta, por ser algo raro. Concorda?

BV: Concordo. Poucas coisas são comparáveis no esporte, talvez um

gol decisivo numa Copa do mundo.

nB: O golfe é um esporte machista. Como foi para os “marman-

jos” da Baroneza presenciarem uma mulher acertar o buraco

de primeira? Teve muita brincadeira?

BV: eu estava jogando com meu marido, muito cedo, antes de um

shot gun que aconteceria às 11h. Só ele presenciou e gostou muito de

assistir. Quanto à reação dos “marmanjos”, só perguntando para eles.

nB: Você foi “obrigada” a pagar uma rodada de bebida?

BV: Nesse dia a sede estava vazia, pois os jogadores estavam no

campo. O bar ficou aberto para que quando chegassem pudessem

brindar o meu hole in one. Foi com muita alegria e satisfação que

ofereci os drinques.

nB: A tacada perfeita é sorte ou competência?

BV: Muita competência... com um pouquinho de sorte. Já fiz seis.

este na Baroneza e cinco no São Paulo Golf Club.

nB: Pode passar uma mensagem divertida para os que ainda

não tiveram o prazer de fazer um hole in one?

BV: treinem bastante. Concentrem-se. Apontem a direita da bandeira

e fechem o grip da mão esquerda. Prendam a respiração na hora

de bater na bola. Boa sorte! Vocês conseguirão!

46 // gOlfE cluBEnaBaroneza #47

Page 47: naBaroneza
Page 48: naBaroneza

Comentário do head pro*: Procure ter o seu livro de regras, que

pode ser adquirido no Pro Shop.

As regras são absorvidas quanto mais se joga. Em caso de

dúvidas, jogam-se duas bolas: uma da posição que o jogador

tem como certa, e a outra da posição de seu marcador.

Importante: a comissão (Departamento Esportivo) deve ser

consultada após o jogo para dirimir os questionamentos.

* Marco Ruberti é jogador e treinador profissional, filiado à

ABPG (Associação Brasileira dos Profissionais de Golfe) e head

pro do QBGC.

1. Ao procurar uma bola em um azar coberto por

impedimentos soltos ou areia; uma bola em

condições anormais de terreno; ou uma bola que

se acredita estar na água, em um azar de água

(regra 12-1);

2. Ao reparar marcas de posições anteriores de

buraco ou marcas de piques de bola (regra 16-1c);

3. Ao medir (regra 18-6);

4. Ao levantar uma bola (regra 20-3a);

5. Ao retirar impedimentos soltos no green (regra

23-1);

6. Ao retirar obstruções imóveis.

As exceções são:

regra 18Bola em repouso deslocada

Se uma bola é deslocada

por um agente externo,

não há penalidade e

a mesma deve ser recolocada

em sua posição original (ou o

perto dela).

Se o adversário (ou o

seu caddie) ajudar a procurar

uma bola e, acidentalmente,

mexer em sua posição, ela deve

voltar à posição original sem

penalidade.

Se o jogador ou o seu

caddie (ou o seu parceiro) des-

locarem uma bola em jogo,

seja no fairway, no rough ou

em um azar, a mesma deve

ser recolocada em sua posição

original com a penalidade de

uma tacada (inclusive se a bola

afundar).

Penalidades por infração à regra: jogo por tacadas – duas tacadas; jogo por buracos – perda do buraco.

Nesta edição, publicamos a versão completa da regra 18, com comentários:

48 // gOlfE cluBEnaBaroneza #47

Page 49: naBaroneza
Page 50: naBaroneza

infOrmE puBlicitáriO

O edifício St. Regis é um dos mais procurados

VIVA NOS EUA Investimentos de imóveis

Que tal ser dono de um loft de frente para a Dysney

ou uma mansão na marina de Key Biscane, com direito

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Com o dólar em baixa e com o mer-cado imobiliário norte-americano repleto de boas oportunidades no

pós-crise, nunca foi tão oportuno investir em imóveis nos Estados Unidos. Hoje é possível adquirir desde lofts a mansões com descontos de até 50% e com fi nancia-mento a estrangeiros a juros baixíssimos.

Os preços nas alturas do metro qua-drado no Brasil, passagens aéreas mais acessíveis para Miami são outros fatores que tornam o investimento cada vez mais atrativo. O brasileiro que sonha com uma bela casa para passar as férias, mandar um fi lho para estudar ou fazer um investimento já pode contar com uma assessoria profi ssional.

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Ambas empresas atuam no mer-cado de luxo, possuem uma robusta infraestrutura para melhor atender os clientes e são constituidas por ex-altos executivos que possuem conhecimento e opiniões formadas sobre economia internacional, nacional, tendências, estratégias e processos.

A America Imovel, possui uma infra-estrutura sólida no Brasil, com um exce-lente “networking” e conhecimento em âmbito nacional e a Faccin Investiments é uma empresa norte-americana com mais de dez anos de experiência internacional, especializada em imóveis nos Estados Unidos voltada para estrangeiros, prin-cipalmente brasileiros.“Cada cliente

é orientado desde a procura pela casa perfeita até as questões fi scais, jurídicas e burocráticas. Depois damos suporte na administração do imóvel, no aluguel e até em uma futura venda para deixar o comprador tranquilo”, diz Cassio Faccin. Segundo ele, há facilidades de fi nancia-mento para estrangeiros, com prazo de 30 anos a taxas de 5,5% ao ano. “Um imóvel tende a valorizar de 7% a 10% ao ano e o aluguel dá uma média de 0,8% a 1,3% de liquidez ao mês”, garante Cassio.

Apesar de toda imobiliária americana ter acesso ao cadastro de imóveis na Flórida, a Faccin se diferencia por con-seguir identifi car o perfi l e sintonizar com as expectativas de cada comprador. “O primeiro perfi l é um investidor que almeja retorno no aluguel. Nesse caso recomendamos imóveis de baixo valor, entre US$ 60 mil a US$ 100 mil, com con-domínio baixo. Se ele estiver interessado em residir no imóvel, recomendamos regiões afastadas dos grandes centros ou de praias. O segundo perfi l é de investidor que almeja aproveitar os descontos de até 50% dos imóveis para capitalizar na venda futura. Nesse caso, recomendamos imóveis próximos a centros comerciais e praias, como Miami, Miami Beach, Aventura e Sunny Isles”, defi ne Cássio.

Segundo ele, há certos edifícios mais procurados por brasileiros, como o Jade Beach e o Ocean, em Sunny Isles (a partir de US$ 1milhão); o Santa Maria, em Miami (a partir de US$ 1milhão); o Icon e o Murano Porto Fino, em Miami Beach (a partir de US$ 900 mil); o Trump Towers, em Sunny Isles (a partir de US$ 600 mil) e o 900, em Miami, (a partir de US$ 400 mil).

Os brasileiros que adquirem imóveis de luxo já representam mais de 40% dos estrangeiros que estão comprando

no Sul da Flórida. “Isso se deve a preço, proximidade entre os países, facilidades de compra e, principalmente, a segurança. Também conta o ótimo clima da Flórida e as excelentes opções de moradias, para carros luxuosos na garagem e ‘brinquedi-nhos náuticos’ na marina”, afi rma Cássio.

Segundo ele, os mais procurados pelos brasileiros são casas em marinas em re-giões como Fort Lauderdale, Key Biscayne e Miami, a preços em torno de US$ 2.5 milhões, e edifícios de luxo na região de Miami, como o Apogee (a partir de US$ 5.7 milhões), e o St. Regis, na região de Bal Harbor (a partir de US$ 3.5 milhões).

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Page 52: naBaroneza
Page 53: naBaroneza

Você sabia que cada fase da Quinta da Baroneza é representada por uma árvore? Na fase 1, por exemplo, a espécie plantada pelas alamedas foi o pau-ferro.

O pau-ferrO na BarOneza

FotoS: ChemA LLANoS

\\ 53 mEiO amBiEntEnaBaroneza #47

Page 54: naBaroneza

A responsável pelo projeto paisagístico do empreendimento,

Cecília Berlinck, proprietária da Vento Verde – localizada no

Centro de Conveniência da Quinta da Baroneza –, explica

que o início do plantio das mudas se deu em novembro de 1999.

“Foram cultivadas mais de 900 unidades da Caesalpinia ferrea, nome

científico do pau-ferro”, explica.

Segundo Cecília, a árvore foi escolhida por uma comissão, que

avaliou suas características. “eu apresentava algumas espécies a este

grupo, que tinha a palavra final para definir qual delas representaria

a fase em questão.”

Dentre as características que levaram o pau-ferro a ser o

escolhido da fase 1, destacam-se sua grande estatura – que chega a

ultrapassar os 20 metros de altura; sua madeira densa e tronco com

escamações, que o tornam marmorizado (criando um efeito muito

bonito); pequenas flores amarelas, que florescem de novembro a

janeiro; sua utilidade no paisagismo, por seu belo porte; e ainda

por não ser muito exigente quanto ao solo, desde que este seja

bem drenado.

Pau-ferro enfeita alameda da fase 1 da Baroneza; no detalhe, à dir., as folhas da árvore

54 // mEiO amBiEntEnaBaroneza #47

Page 55: naBaroneza
Page 56: naBaroneza

Lembrando que a ne-

cessidade de um solo drenado

pode ser uma das razões de

encontrarmos alguns exem-

plares frondosos e em franco

crescimento, e outros de porte

menor, mesmo sendo planta-

dos ao mesmo tempo. “Além

disso, lugares em que o solo

está compactado atrapalham

o crescimento da raiz. É como

se a espécie estivesse plantada

dentro de um vaso, dificultando

o desenvolvimento da árvore”,

conclui Cecília.

e se um condômino de-

tectar algum problema com o

pau-ferro, ou mesmo se achar

necessária uma poda? “em

qualquer árvore plantada nas

calçadas, ou seja, naquelas que

são de responsabilidade da

Sociedade residencial, deve ser

feita a manutenção, poda, etc.

somente pelos encarregados do

setor de meio ambiente do em-

preendimento”, esclarece Ciro

Dias, responsável pela conser-

vação ambiental da Baroneza.

Ciro explica que, sempre

que o condômino perceber

algo errado com estas árvores,

seja o pau-ferro ou qualquer

outra, deve recorrer ao setor,

que tomará as medidas possí-

veis. (Contato meio Ambiente:

telefone 11.4892.2800, ramal:

251; e-mail: meioambiente@

quintadabaroneza.com.br).

Page 57: naBaroneza

Pau-ferro, um paulistano por adoção

A árvore mais elegante

da arborização paulistana – esta

pode ser uma boa definição

para o pau-ferro. Seu tronco,

como já citado, descamante e

malhado, é facilmente iden-

tificado, mesmo por aqueles

que pouco conhecem árvores.

Longeva, existem exemplares

enormes na cidade de São Pau-

lo, principalmente nos bairros

mais antigos, como o Jardim

América.

“embora seja uma das

‘caras’ da metrópole, ela é na

verdade uma ‘emigrada’ de

terras mais ao norte da mata

Atlântica, a partir do rio de

Janeiro, não sendo nativa de

nossas florestas. Os paus-ferro

do Parque trianon, na região da

Avenida Paulista, por exemplo,

mesmo parecendo nativos, fo-

ram plantados há mais de cem

anos. muito cultivadas desde

o começo do século XX, suas

mudas ainda são amplamente

encontradas em projetos pai-

sagísticos e de arborização de

ruas, onde se prestam muito

bem, graças às enormes copas

que fornecem muitos serviços

ambientais para todos os pau-

listanos”, diz ricardo Cardim,

botânico e ambientalista, que

apresenta no programa Metró-

pole (Rádio Estadão ESPN – FM

92,9 e Am 700 / SP) o quadro

Natureza Urbana, falando sobre

árvores centenárias, espaços

verdes públicos e com dicas pa-

ra cuidar da natureza em casa.

Cardim explica ainda que

o nome pau-ferro se deve à

dureza da madeira, com o cerne

de cor castanho bem escuro,

quase preto. De tão forte, nas

tempestades de verão é difícil

ver a queda de galhos grandes

da espécie.

outro dado interessante

é que o pau-ferro é parente

muito próximo do pau-brasil,

cujo nome científico é Cae-

salpinia echinata. mas esta é

uma outra árvore e uma outra

história.

O tronco da espécie tem no aspecto “marmorizado” sua principal característica

\\ 57 mEiO amBiEntEnaBaroneza #47

Page 58: naBaroneza

1

COmO manda a tradiçãO

Reza a lenda que o costume de se decorar a casa nos meses

de novembro e dezembro nasceu muito antes de Cristo,

na Alemanha. Nesta época do ano, tinha-se por hábito,

naquele país, enfeitar o interior das residências com muitas velas e

galhos verdes, sobretudo de pinheiros – bastante frondosos nesta

época –, acreditando que, assim, o inverno seria mais brando.

o cristianismo somou novos elementos à esta tradição e, por

sua vez, ajudou a propagá-la mundo afora. As folhagens, pinhas e

velas ganharam a companhia de presépios. A guirlanda, por sua

vez – símbolo de celebração desde a antiga Grécia, quando era

oferecida aos vencedores de eventos esportivos –, foi incorporada às

comemorações do Advento de Jesus Cristo. A guirlanda tradicional do

FotoS: ChemA LLANoS

A paisagista Cecilia Berlinck, proprietária da Vento Verde: arranjos e serviços diferenciados para a época de festas

58 // cOnvEniêncianaBaroneza #47

Page 59: naBaroneza

Advento (ou coroa do Advento)

é composta por ramos verdes,

em sinal de esperança; fitas

vermelhas, que representam a

felicidade; e quatro velas de co-

res diferentes, sendo cada uma

delas acesa nas quatro semanas

que antecedem o nascimento do

menino Jesus.

De colonização católica,

o Brasil assimilou todas essas

tradições, e as mantém vivas

até os dias de hoje. Na Quinta

da Baroneza, por exemplo,

uma bela guirlanda natalina

recepciona a todos já na por-

taria principal. Sem contar os

inúmeros outros símbolos espa-

lhados, estrategicamente, pelo

empreendimento.

Para os proprietários que

curtem celebrar a época, e apro-

veitam a ocasião para deixar a

residência ainda mais bonita,

a Vento Verde – floricultura do

Centro de Conveniência Quinta

da Baroneza – oferece diversos

ornamentos típicos natalinos

com um diferencial importante:

a personalização.

A loja mantém uma va-

riada gama de enfeites e pre-

sentes já prontos. Mas Cecília

Berlinck gosta mesmo é de

receber pedidos específicos. “Os

centros de mesas e as guirlandas

natalinos, montados de acordo

com o gosto do cliente e com a

decoração do ambiente em que

ficarão expostos, são diferenciais

Page 60: naBaroneza

nossos e estão entre os produtos

de época mais procurados na

Vento Verde”, conta Cecília.

“estas últimas fazem, inclusive,

bastante sucesso entre os pro-

prietários que não costumam

passar os festejos natalinos

no empreendimento, mas que

gostam de manter a casa bonita

e no clima da data”, diz.

A pedido do proprietário,

a paisagista também se dispõe

a visitar a residência para captar

a personalidade da família, e

sugerir arranjos harmonizados

com os ambientes, ou para oca-

siões específicas – como no caso

das festas de Natal e Ano Novo.

“Além dos produtos especiais, a

Vento Verde pode ficar encarre-

gada da decoração da residência

para o final do ano”, acrescenta

Cecília Berlinck.

serviÇo

vento verde – Centro de ConveniênCia quinta da baroneza

Tels.: (11) 4892.2768 e 9980.2444E-mail: [email protected] de quinta a domingo, incluindo feriadosNo dia 24.12, abre das 9h30 às 17h30No dia 25.12, funciona das 9h30 ao meio-diaNo dia 31.12, abre das 9h30 às 17h30No dia 1º de janeiro, não haverá expediente

Detalhes de guirlandas e centros de mesa com design exclusivo à venda na Vento Verde

60 // cOnvEniêncianaBaroneza #47

Page 61: naBaroneza
Page 62: naBaroneza

Fotos: tatyana andrade

Rito de passagemTêm novidades no Centro de Con-

veniência Quinta da Baroneza. a

La Fattoria Pizzeria vive, neste

início de dezembro, uma nova etapa com

a chegada das sócias Juliana trad Jonet

e Vera Helena aleixo, que, já do ramo,

afirmam que grande parte do sucesso de

suas pizzas vem da excelente matéria-

-prima que utilizam.

Vera e Juliana assumem a La

Fattoria Pizzeria com a intenção de

surpreender seus clientes não somente

enriquecendo o cardápio de pizzas, mas

também propondo vinhos diferenciados a

cada estação. “a pizza e o vinho tornam a

vida mais saborosa e atraente, respecti-

vamente. Essa é a nossa intenção”, afirma

Juliana trad.

além da pizzaria, o restaurante

japonês e o café também deixam as

mãos dos empreendedores da Quinta

da Baroneza e passam a ser conduzidos

por profissionais já estabelecidos. Assim,

como ocorreu com outras lojas do Centro

de Conveniência inicialmente viabilizadas

pelo empreendedor, as mesmas passam

agora a ser administradas por especialis-

tas de cada ramo. Confira mais novidades

nas próximas edições da naBaroneza.

a La Fattoria funciona de sexta

a domingo, no Centro de Conveniência

Quinta da Baroneza, das 19h às 23h.

também atende a pedidos especiais,

como festas e entregas nas residências.

SERVIÇO

La Fattoria Pizzeria

Centro de ConveniênCia Quinta da Baroneza

Tels.: (11) 6725.5687 ou 7366.1663Aberta de sexta a domingo, das 19h às 23h

62 // ConveniênCianaBaroneza #47

Page 63: naBaroneza
Page 64: naBaroneza

No último fim de semana de novembro, os condômi-

nos e visitantes que estiveram no empreendimento

puderam curtir um voo de balão – para muitos, uma

das maneiras mais românticas e ecológicas de se voar.

Vista dO altOFotoS: ChemA LLANoS e mArIANA L. GAttI

64 // acOntEcEnaBaroneza #47

Page 65: naBaroneza
Page 66: naBaroneza

A modalidade apresen-

tada foi o voo cativo, onde o

balão fica amarrado por cordas

e sobe até 50 metros de altura.

66 // acOntEcEnaBaroneza #47

Page 67: naBaroneza
Page 68: naBaroneza

Um modo seguro e muito in-

teressante, já que quem subiu

no cesto pôde apreciar toda a

Quinta da Baroneza do alto.

68 // acOntEcEnaBaroneza #47

Page 69: naBaroneza
Page 70: naBaroneza

pininfarina na BarOneza

No dia 20 de outubro, a Quinta da Barone-

za recebeu Paolo Pininfarina, presidente

da Pininfarina – ícone da indústria auto-

mobilística, responsável por desenhos de carros

históricos da Ferrari, Maserati, entre tantos outros.

Pela primeira vez no Brasil, Pininfarina

brindou os convidados como uma mini palestra,

em que desenhou o esboço de uma residência,

inspirado pela beleza natural do empreendimen-

to, e ainda conversou com os presentes sobre

design, arquitetura, criatividade, funcionalidade

e inovação.

Após o encontro, no dia 22, os profis-

sionais do Grupo Pininfarina permaneceram

na Baroneza e atenderam os interessados

em informações sobre o desenvolvimento

de projetos.

1

FotoS: mArIANA GAttI

70 // acOntEcEnaBaroneza #47

Page 71: naBaroneza
Page 72: naBaroneza
Page 73: naBaroneza
Page 74: naBaroneza

O luxO e sOfistiCaçãO de um CarrO e uma BiCiCletaA Quinta da Baroneza realizou, no feriado de 15 de novembro, uma ação de marketing com ícones da mobilidade: os carros da Bentley e as bicicletas da Velorbis.

FotoS: mArIANA L. GAttI

74 // acOntEcEnaBaroneza #47

74 // acOntEcEnaBaroneza #47

Page 75: naBaroneza

A fabricante de carros inglesa Bentley,

famosa por seus carrões luxuosos e

velozes; e a dinamarquesa Velorbis,

considerada uma das melhores bicicletas

clássicas de luxo do mundo, disponibiliza-

ram test-drives para os condôminos e seus

convidados.

o evento aconteceu durante todo o

feriado, no estande de vendas do empre-

endimento, e propiciou aos interessados um

passeio a bordo dos bólidos da Bentley e

descontraídas pedaladas nas “magrelas” da

Velorbis - marca que acaba de desembarcar

no Brasil.

Page 76: naBaroneza

esq

uen

tan

dO

as

Bate

ria

s

Page 77: naBaroneza

Como “aquecimento” para a festa de virada do ano, o Clube

Hípico realiza, no dia 30 de dezembro, a 1ª Corrida e Cami-

nhada de Confraternização Quinta da Baroneza. Trata-se

de um evento comemorativo, pensado para que os condôminos se

reúnam e se divirtam entre amigos e familiares.

A ideia partiu do presidente e da diretora social do Clube

Hípico – Sergio Lulia Jacob e Andrea Robortella, respectivamente.

A largada da corrida e da caminhada acontecerá, nesta ordem,

a partir das 8h30 do dia 30, no Clube Hípico, com chegada na sede

do Golfe Clube, em um percurso de cinco quilômetros. Ao longo do

trecho haverá ponto com fornecimento de água e, após a linha de

chegada, um café da manhã recepcionará a todos. Ambas serão

divididas nas categorias masculina e feminina, e os participantes

serão condecorados com medalhas.

Paralelamente, uma pista será demarcada perto da Casa

das Crianças, ao redor do Lago da Fase I, para que também sejam

realizadas atividades de corridas para os pequenos.

As inscrições podem ser feitas até a véspera do evento, na

sede do Clube Hípico, mediante a doação de uma lata de leite em

pó. Ao efetuar sua inscrição, o participante receberá uma camiseta

e o chamado “número de peito”. No dia do evento, retirará um

microchip com a organização para registro do tempo.

A data foi definida para uma época com alto movimento,

visando proporcionar às muitas famílias e amigos especial oportu-

nidade de confraternização e deleite das belas paisagens da Quinta

da Baroneza. Participe!

SERVIÇO

1ª Corrida e Caminhada de Confraternização Quinta da Baroneza

Quando: 30.12, às 8h30Largada: Clube HípicoChegada: Golfe ClubeInformações: (11) 4892.2590

\\ 77 Clube Hípico acontecenaBaroneza #47

Page 78: naBaroneza

mOnstrinhOs...

78 // acOntEcE Clube HípiconaBaroneza #47

Page 79: naBaroneza

Na festa de halloween da Quinta da Baroneza, realizada no final de semana do dia 31 de

outubro, os simpáticos monstrinhos, bruxas, vampiros e fantasmas que rondaram as alamedas

do empreendimento foram recepcionados com muitas guloseimas na sede do Clube hípico.

mas, como pede a tradição, a festa ganhou as ruas, e os pequenos foram se abastecendo de doces de

residência em residência. Uma farra só.

...à sOltaFotoS: JAmILe torSo

Page 80: naBaroneza

80 // acOntEcE Clube HípiconaBaroneza #47

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82 // acOntEcE Clube HípiconaBaroneza #47

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Page 84: naBaroneza

Mesmo com um pouquinho de atraso, por conta das fortes

chuvas que atingiram a região no dia 12 de outubro, o

Dia das Crianças não passou em branco na Quinta da

dia de ser CriançaFotoS: mArIANA L. GAttI

84 // acOntEcE Clube HípiconaBaroneza #47

Page 85: naBaroneza
Page 86: naBaroneza

Baroneza. os pequenos ganha-

ram do Clube hípico uma festa

toda especial no dia 23, repleta

de doces e brincadeiras. teve

até parede de escalada. Confira.

86 // acOntEcE Clube HípiconaBaroneza #47

Page 87: naBaroneza
Page 88: naBaroneza

agOra Vai?

Rota das Bandeiras retoma as obras de duplicação da rodovia Engenheiro Constâncio Cintra (SP-360), um dos caminhos que levam à Quinta da Baroneza. Cobrança do pedágio completa um ano

Page 89: naBaroneza

Uma matéria de 28 de junho de 2004, publicada em uma das

primeiras edições da naBaroneza, chamava a atenção dos

leitores para a abertura do processo licitatório referente às

obras de duplicação da rodovia Constâncio Cintra (SP-360). A revista é

antiga, mas o projeto é mais ainda: trata-se de uma reivindicação de

mais de 30 anos, por parte dos moradores da região.

o plano, porém, só começou a deixar o papel sete anos de-

pois do anúncio oficial, mais precisamente no segundo semestre de

2010, mediante contrato firmado com a Rota das Bandeiras. Além da

colocação de uma segunda faixa de rolamento em cada sentido da

rodovia, o acordo – que agrega investimentos na ordem de R$ 98,4

\\ 89 na EstradanaBaroneza #47

Page 90: naBaroneza

milhões – prevê o término dos

pontos de cruzamento em nível

na rodovia, além de passarela,

viadutos e novos trevos de aces-

so. Na ocasião, o chamado Poder

Concedente (a União, o Estado, o

Distrito Federal ou o Município,

em cuja competência se encon-

tre o serviço público) colocou a

duplicação como prioridade para

os primeiros anos de concessão.

As obras começaram,

segundo a rota das Bandeiras,

antes mesmo do prazo estipula-

do em contrato, atendendo à so-

licitação do Governo do estado.

mas, no primeiro semestre de

2011, elas foram interrompidas

por conta de “interferências

das concessionárias de serviços

públicos, como energia elétri-

ca, água, gás e telefonia, que

comprometiam a segurança dos

trabalhadores”. A boa notícia

é que, no início de novembro,

os trabalhos foram retomados.

“Atualmente, as obras estão an-

dando em dois trechos em que

houve acordo para desvio de

dutos de gás ou autorização do

Der (Departamento de estradas

de rodagem) para construção da

malha viária sobre eles”, informa

a empresa, pela assessoria.

em Itatiba, uma equipe

de cerca de 60 pessoas atua

hoje em um trecho com 1,8

quilômetro de extensão, pró-

ximo ao trevo de Louveira, do

km 81+500 ao km 83+350 da

SP-360. o outro ponto em obras

está localizado no km 68 da

mesma rodovia, próximo ao

trevo do Caxambu, em Jundiaí.

“Para os demais trechos parali-

sados, a concessionária segue

Local com obras de duplicação em andamento na SP-360

90 // na EstradanaBaroneza #47

Page 91: naBaroneza
Page 92: naBaroneza

negociando com as companhias

de energia elétrica e telefonia

para retirada das demais inter-

ferências que podem vir a ser

impeditivas da continuação das

obras”, diz a concessionária.

Pedágio

As obras começam, pa-

ram, não têm prazo para acabar,

mas a praça de pedágio da Cons-

tâncio Cintra já está “um brinco”,

funcionando a todo vapor desde

dezembro de 2010. tal fato

levou a juíza da 1ª Vara Cível de

Itatiba, roberta Nascimento, a

suspender a cobrança em 25 de

maio de 2011, após pedido de

liminar do ministério Público. “o

que se verifica é que os usuários

da rodovia SP-360 não tiveram

nenhuma melhoria na trafegabi-

lidade da via, o que pressupõe a

conservação. o usuário não tem

um serviço adequado que legi-

time o pagamento do pedágio

e encontra vários transtornos

como: ausência de pista com-

patível com o tráfego intenso;

ausência de acostamentos em

vários trechos e precariedade

dos acostamentos existentes;

acessos à rodovia esburacados”,

afirmou a juíza à época, em sua

decisão.

A rota das Bandeiras re-

correu, e a cobrança foi reativada

em 7 de junho deste ano. em

sua defesa, a concessionária ale-

ga já ter colocado em prática um

Programa Intensivo Inicial (PII)

no valor de R$ 4 milhões, que

envolve desde a recuperação

da rodovia como um todo, além

de serviços de atendimento ao

usuário – como resgate, guincho,

caminhão pipa e inspeção de

Outro trecho da rodovia em que a Rota das Bandeiras pôde retomar os trabalhos

92 // na EstradanaBaroneza #47

Page 93: naBaroneza
Page 94: naBaroneza

Rod. Anhanguera

Rod. Anhanguera

Rod. Bandeirantes

SP 83

Rod. Bandeirantes

Rod. Fernão Dias

Rod. Presidente Dutra

Rod. Ayrton Senna

Rod. Dom Pedro I

Rod. Castelo Branco

Rod. Raposo Tavares

Saída 86

Saída 59

Saída 61

Saída 71

Salto

São Paulo

Atibaia

Amparo

Campinas

Valinhos

LouveiraItatiba

Jundiaí

Vinhedo

BragançaPaulista

Itu

tráfego. Vale destacar que o valor da tarifa – de

R$ 2 – é definido pelo Poder Concedente, na

elaboração do contrato.

Quanto à conclusão dos trabalhos, a

concessionária mais uma vez prefere não falar

em prazos. Como justificativa, alega indefinição

nas tratativas com as concessionárias de serviços

públicos. “o prazo de conclusão das obras está

diretamente relacionado à remoção de todas as

interferências ao longo da rodovia”, diz a empre-

sa. Extraoficialmente, as obras de duplicação da

Constâncio Cintra teriam previsão de término em

2013. mas vamos aguardar o próximo capítulo

desse folhetim.

rotA AlternAtivA: louveirA

Para economizar tempo e se poupar dos transtornos ocasionados pelas obras de duplicação da SP-360, o

motorista que vai para a Quinta da Baroneza pode optar pelo chamado “caminho de Louveira”. Este consiste

em seguir, de São Paulo, pela rodovia Anhanguera, até a saída 71, e dela acompanhar as placas que levam

a Louveira, Itatiba e Bragança Paulista. Entre Louveira e Itatiba, a rodovia não é duplicada, mas apresenta

uma terceira faixa em alguns trechos. É pedagiada – a tarifa é de R$ 1,30, cobrada na ida e na volta. Por

este trajeto, o motorista só acessa a SP-360 após o posto da Polícia Rodoviária, já bem próximo ao centro de

Itatiba. As obras ficaram para trás. Mas atenção: ela tem vários radares e a velocidade alterna de somente

60 a 80 km/h, sem nem sempre nos avisar. E o descuido pode sair caro.

94 // na EstradanaBaroneza #47

Page 95: naBaroneza

progrAme-se pArA As festAsComo o proprietário da Quinta da Baroneza pode se programar para pegar a estrada no final do ano? Quais os me-

lhores dias e horários, na época de Natal e Ano Novo, para trafegar pelas rodovias que levam ao empreendimento?

José Carlos Guimarães, gestor de tráfego da concessionária Rota das Bandeiras, dá dicas aos leitores da naBaroneza.

naBaroneza (nB): Quais as recomendações para os motoristas da Quinta da Baroneza, sobretudo na época de festas?José Carlos Guimarães (JCG): A Rota das Bandeiras recomenda que se evite viajar em horários de pico, previstos

para os dias 23 e 30 de dezembro, entre 15h e 22h; dias 25 de dezembro e 1º de janeiro, das 15h às 22h; e dias 26

de dezembro e 2 de janeiro, das 7h às 12h.

nB: Quais os principais cuidados com segurança?JCG: A principal orientação é que o motorista, em hipótese alguma, misture bebida e direção. Por isso, especialmente

neste período de festas, se for dirigir, não beba. Também orientamos o motorista a respeitar a sinalização, não exceder

os limites de velocidade e não realizar ultrapassagens em locais proibidos.

A manutenção preventiva do veículo também é muito importante. Por isso, antes de iniciar sua viagem, o motorista

deve verificar itens básicos como freios, faróis, pneus e bateria para não ter nenhuma surpresa desagradável em

seu trajeto.

Em caso de chuvas, comuns nesta época do ano, a primeira orientação é que o motorista reduza sua velocidade e

aumente a distância do veículo que trafega à sua frente. Evite freadas bruscas para minimizar o risco de derrapagens

ou aquaplanagens.

É importante também que o motorista sempre trafegue com os faróis acesos e não utilize o pisca alerta. Este tipo

de iluminação só deve ser acionado se o veículo estiver parado. Outra dica é que o motorista mantenha o parabrisa

de seu veículo limpo e as borrachas das palhetas do limpador em bom estado de conservação. Estas últimas devem

ser substituídas uma vez por ano.

FotoS: FerNANDo mAIA / DIVULGAção

Page 96: naBaroneza

saladinhas para O VerãO

96 // gOurmEtnaBaroneza #47

Page 97: naBaroneza

saladinhas para O VerãO

Aproveitando que o

verão é a estação

mais quente do ano

e é época de comemorações,

pedimos ao casal de chef’s

mais famoso de São Paulo,

helena rizzo e Daniel redondo,

do premiado restaurante Maní,

duas saladinhas especiais para

os leitores da naBaroneza – uma

para o Natal e outra para o Ano

Novo.

Como no ano passado

as dicas dos chef’s henrique

Fogaça e Carlos Siffert eram um

tanto quanto calóricas (costela

suína e tender), pensamos em

um final de 2011 mais light, com

a pedida das sempre convida-

tivas saladas. Que podem ser

charmosas e apetitosas entradas

para os pratos principais, ou até

mesmo as estrelas das festas.

Para o Natal, helena ri-

zzo sugere a Waldorf, com uma

receita que serve oito pessoas.

Já para o Ano Novo, Daniel

redondo prepara uma salada

com muitas folhas verdes, a

Mata Atlântica, que serve quatro

pessoas.

sAlAdA WAldorf(oito pessoas)

- 2 kg de maçã Golden Gala

- 1 maçã verde

- 1 maço de aipo

- 500 ml de suco de aipo centrifugado

- 100 g de dextrosa (tipo de açúcar) - 100 g de açúcar invertido

- 4 folhas de gelatina

- 10 g de gema pasteurizada

- 100 ml de óleo de girassol

- 40 g de gorgonzola

- 100 g de nozes pecan picadas

- 30 g de açúcar

- 30 ml de água

- Sal e sal maldon (sal com cristais em formato de pequenas pirâmides ou escamas triangulares)- Ágar-ágar (espécie de gelatina de algas marinhas) - Flores, ervas e brotos

FotoS: DIVULGAção

Page 98: naBaroneza

Como fazer

Lavar as maçãs e passá-las

pela centrífuga. Depois, levar

o suco obtido numa panela, a

fogo lento, e, com uma colher,

retirar os resíduos que subirão

à superfície. Quando começar

a ferver, coar o suco por um

chinoix, com um guardanapo de

pano. Reservar. Lavar o aipo e

cortar uma brunoise bem miúda.

Cobrir um dos lados de moldes

cilíndricos com diâmetro de 5

centímetros. Acomodá-los num

recipiente plano, com o filme

para baixo, e acrescentar uma

colher de sopa da brunoise de

aipo em cada cilindro. Pesar o

suco de maçã. Colocar metade

do suco numa panela e, para

cada 200 ml do volume total

de suco, agregar 1,5 g de ágar-

ágar. Ferver, mexendo sempre

com um fuet. Juntar o restante

do suco. Amornar e derramar

sobre os cilindros, de modo que

atinjam 1,5 centímetro de altura.

Levar à geladeira para coagular

e reservar.

Para fazer o sorbet de aipo,

colocar numa panela 100 ml

do suco do aipo com o açúcar

invertido e a dextrosa. Ferver.

Retirar do fogo e acrescentar as

folhas de gelatina previamente

amolecidas em água e gelo.

Colocar o restante do suco.

Mexer bem e deixar descansar

por 12 horas, em geladeira.

Mixar e passar pela sorveteira.

Guardar no congelador.

Para a emulsão de gorgonzola,

amornar por alguns segundos no

micro-ondas a gema, com um

pouco de água e o queijo. Mixar

bem e acrescentar uma pitada

de sal. Continuar mixando, e

acrescentar em fio o óleo de

girassol até obter uma emulsão

firme e cremosa. Reservar.

Para caramelizar as nozes,

levar uma panela ao fogo com

a água e o açúcar. Quando

ferver, acrescentar as nozes

picadas e mexer sem parar até

caramelizar. Acrescentar flocos

de sal maldon e deixar esfriar

sobre tapete de silicone. Guardar

em recipiente hermético com

sílica.

montagem

Fazer no prato uma lágrima de

emulsão de gorgonzola. Retirar

o aspic de maçã do cilindro

com a ajuda de uma faca e

colocar sobre a emulsão. Cortar

cubinhos de maçã verde e jogar

por cima. Colocar as nozes e

fazer uma quenelle de sorbet de aipo. Distribuir pelo prato

algumas flores, ervas e brotos.

Temperar com um fio de azeite

de oliva, flor de sal e alguns

pontos de redução de vinagre de

Modena.

A chef Helena Rizzo, do Maní

98 // gOurmEtnaBaroneza #47

Page 99: naBaroneza
Page 100: naBaroneza

- 80 g de rúcula selvagem

- 80 g de folhas de acelga roxa

- 80 g de machê (variedade de alface)

- 80 g de mini rúcula

- 40 g de azedinha

- 1 manga cortada em Juliana

- 1 coração de pupunha cortado em Juliana

- 40 g de ervilhas tortas

- 40 g de brócolis ninja

- 5 g de sementes de maracujá

- 10 g de aipo em cubinhos confitados*

- 50 ml de azeite de carvão*

- 50 ml de azeite de manjericão*

- 40 g de brotos e ervas frescas

- Pétalas de calêndula e flor de sal para finalizar

sAlAdA Mata atlântica (quatro pessoas)

100 // gOurmEtnaBaroneza #47

Page 101: naBaroneza

Como fazer

* Aipo confitado: 100 g de aipo,

40 g de açúcar e água (quanto

baste).

Limpar bem os talos de aipo

e cortá-los em cubinhos.

Acrescentar o açúcar e cobrir

com água. Cozinhar em fogo

lento até confitá-los.

* Azeite de carvão: um pedaço

pequeno de carvão, 250 ml de

óleo de castanhas do Pará.

Colocar o pedaço de carvão

sobre uma chama de fogo.

Quando estiver em brasa,

mergulhá-lo no óleo de girassol

(dentro de um ball) e tapar com um

prato. Deixar o óleo defumar por alguns

minutos. Quanto mais tempo, mais forte

ficará.

* Azeite de manjericão: um maço de

manjericão, 250 ml de óleo de girassol.

Retirar as folhas de manjericão e escaldá-

las em água fervente por 10 segundos.

Retirar com uma escumadeira e mergulhá-

las em água e gelo. Retirar bem o

excesso de água e bater no liquidificador

com o óleo de girassol. Levar ao fogo até

atingir a temperatura de 80 graus. Coar

por um pano e reservar.

montagem

Misturar as folhas num ball e temperá-

las com os dois azeites e a flor de sal.

Dispor as folhas nos pratos e acrescentar

a manga, a pupunha, poucas sementes

de maracujá e alguns dadinhos de aipo.

Colocar pedacinhos de brócolis e ervilha

torta, previamente branqueados. Finalizar

com ervas, brotos e as pétalas de

calêndula.

Daniel Redondo, que assina as criações em parceria com Helena

Page 102: naBaroneza

CuidadOs COm

por daniel nunes – www.danielnunes.com.br

Vem chegando o ve-

rão, época do ano tão

esperada por todos.

tempo de festas, de renovação,

de encontros. tempo também

de preparar seu jardim para

receber os amigos, e desfrutar

da alegria de compartilhar com

a natureza os bons momentos

do ano. Pensando nisso, prepa-

ramos algumas dicas para ajudar

você a deixar os espaços verdes

de sua residência mais bonitos

e prontos para iniciar os festejos

do mês de dezembro!

o primeiro passo para

O seu jardim nO VerãO

garantir a qualidade do seu

jardim é uma boa adubação.

As plantas necessitam de adu-

bação orgânica e química. Para

adubação orgânica, incorpore

20 litros de composto orgânico

por metro quadrado de canteiro,

e 10 litros por planta, no caso

de árvores e palmeiras. esta

adubação é recomendada pelo

menos duas vezes ao ano. Já

a adubação química deve ser

feita nos meses de dezembro e

fevereiro, respeitando o tipo de

planta para a quantificação do

material químico e de acordo

com as especificações técnicas

do fabricante.

Falando em irrigação,

este é outro importante aspecto

para que seu jardim se mante-

nha bonito em todas as épocas

do ano. No período de dezembro

e janeiro, que costuma ser chu-

voso, a irrigação deve ser feita

apenas no caso de ausência de

chuvas e, preferencialmente, no

período da manhã. recomenda-

-se um sistema de irrigação

automatizado, que resulta em

uma maior economia e melhor

desenvolvimento das espécies.

outro importante aspecto

a ser considerado é a poda das

espécies. ela deve atender duas

funções principais: a primeira é a

poda de limpeza, que deve ser

efetuada no caso de ataque de

pragas e doenças. A segunda é

a poda de formação, que visa

obter o resultado estético e o

porte desejado para a espécie.

Como muitas plantas florescem

nesta época, o ideal é aguardar

o final da floração para realizar

este tipo de poda.

Algumas pragas e doen-

ças costumam surgir no verão.

o importante é combatê-las no

início, evitando assim a perda

de mudas.

esperamos que estas

dicas os ajudem a manter seus

jardins bem bonitos para apro-

veitar, ao máximo, o calor do

verão que se aproxima!

Foto: DIVULGAção

102 // paisagismOnaBaroneza #47

Page 103: naBaroneza
Page 104: naBaroneza

Comissão de Cidadania [email protected]

CeleBrandO

Em mais um ano de realizações, a Comissão

de Cidadania compartilha com a Sociedade

residencial Quinta da Baroneza suas ativi-

dades do segundo semestre de 2011.

o último curso ministrado, intitulado “edu-

cação Financeira”, atingiu os objetivos desejados

e foi muito bem sucedido. Vale aqui registrar

a gentileza da sra. Neiva Carmo que, com sua

magnífi ca experiência na área fi nanceira, soube

traduzir e organizar uma aula de como fazer um

planejamento econômico para se ter boa saúde

fi nanceira. Seus conhecimentos, associados à sua

generosidade em colaborar com os trabalhos da

comissão, fi zeram desta oportunidade um grande

momento de aprendizado para a vida.

Ainda para celebrar, lembramos da praça

dedicada ao lazer das crianças – fi lhos dos funcio-

nários do residencial –, que foi simbolicamente

inaugurada em 12 de outubro com o plantio de

mudas, e estará funcionando para o lazer nas

férias.

A tradicional confraternização de Natal, por

sua vez, celebra este período de importantes con-

quistas e avanços. Nosso sentimento é que, mais

uma vez, o ano foi produtivo, e aproveitamos o

ensejo para desejar um ótimo fi nal de ano a todos.

Foto: mArIANA L. GAttI

COnquistas

104 // cidadanianaBaroneza #47

Page 105: naBaroneza
Page 106: naBaroneza

membros do Conselho deliberativo da soCiedade residenCial Quinta da baroneza e Clube hípiCo Quinta da baroneza: José Roberto D´Affonseca Gusmão (Presidente); Carlos Jorge Loureiro (Vice-Presidente); Alberto Jacobsberg; Andre Pinheiro de Lara Resende; Carlos Mario Siffert de Paula e Silva; Eliane Consentino; Fernanda Zocchio Semeoni; Rafael Marques Canto Porto; Renato Velloso Dias Cardoso; Ricardo Ermírio de Moraes; Ricardo Uchoa Alves de Lima e Silvio Steinberg

É provável que, em muitos momentos, nem tenha-

mos percebido o esforço delas. Que, para tudo

o que foi primorosamente realizado, não tenha

sido dado o devido valor. mas elas não se eximiram em

agir – silenciosas, dinâmicas, sérias e competentes. As

‘damas de ferro’ da Comissão de Cidadania se ajustaram

às demandas e, em seis anos de trabalho, presentearam

todos os envolvidos com resultados.

o Conselho Deliberativo da Quinta da Baro-

neza, sempre observando de perto a lida incansável

das nossas senhoras, vem por este pequeno texto

(pequeno, mas grandioso na intenção) reconhecer e

destacar os trabalhos da Comissão de Cidadania e seus

frutíferos efeitos.

Gestos como os das nobres senhoras somam,

agregam e contribuem, de maneira incontestável, para

a real valorização do empreendimento. e servem de

inspiração para que todos nós “arregacemos as mangas”,

e nos disponhamos a cooperar.

Cordialmente,

Conselho Deliberativo

reCOnheCendO um traBalhO

magnífiCO

106 // Última páginanaBaroneza #47

Page 107: naBaroneza

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