revista nabaroneza nº44

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CASAS VERDES Bioarquitetura alia charme e sustentabilidade BENEFÍCIOS DO HIPISMO Prática favorece a postura e dá força aos músculos RENOVAÇÃO Golfe Clube apresenta nova diretoria NO CAMINHO DA ESTRADA REAL Desvendamos os segredos de Cunha, no interior de SP # 44//2011

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Publicação bimestral da Quinta da Baroneza

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Page 1: Revista Nabaroneza Nº44

Casas verdesBioarquitetura alia charme e sustentabilidade

BenefíCios do hipismoPrática favorece a postura e dá força aos músculos

renovaçãoGolfe Clube apresenta nova diretoria

no Caminho da estrada realDesvendamos os segredos de Cunha, no interior de SP

# 44//2011

Page 2: Revista Nabaroneza Nº44

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Page 3: Revista Nabaroneza Nº44
Page 4: Revista Nabaroneza Nº44

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C

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Page 5: Revista Nabaroneza Nº44

Rua Luiz Scavone, 711. Fones: 11 4524 5575 / 4538 5455. Itatiba.

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Brumas da Baroneza

Page 7: Revista Nabaroneza Nº44

Foto

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”You are my sunshine, my only sunshine You make me happy, when skies are greyYou’ll never know dear, how much I love you Please don’t take my sunshine away.”

Jimmy Cliff, em “You are my sunshine”

\\ 7 OlharnaBaroneza #44

Page 8: Revista Nabaroneza Nº44

AL. GABRIEL MONTEIRO DA SILVA, 2045

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Page 9: Revista Nabaroneza Nº44

AL. GABRIEL MONTEIRO DA SILVA, 2045

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Page 10: Revista Nabaroneza Nº44

Todo o charme e requintena cidade e no campo.

Lareiras: a Gás, Artfi re (Álcool 92,8° Inpm) • Elétricas Dimplex • Salamandras ecológicas AmestiChurrasqueiras: portáteis Gás Grill • Patio Heater • Fogões • Fornos à lenha e acessórios

Tel.: (11) 3842 - 0105www.chamabruderlareiras.com.br

e-mail: [email protected] Av. dos Bandeirantes, 499/509 – Vila Olímpia - SP

Page 11: Revista Nabaroneza Nº44

Todo o charme e requintena cidade e no campo.

Lareiras: a Gás, Artfi re (Álcool 92,8° Inpm) • Elétricas Dimplex • Salamandras ecológicas AmestiChurrasqueiras: portáteis Gás Grill • Patio Heater • Fogões • Fornos à lenha e acessórios

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Page 12: Revista Nabaroneza Nº44

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Produção e publicação: Fontpress ComuniCação av. pavão, 955, Cj. 85, moema – são paulo, sp – Cep 04516-012 • Tel.: (11) 5044-2557 • E-mail: [email protected]

• Jornalista responsável: márCio padula Carile (mtb 30.164) • Editora-chefe: luana GarCia (mtb 43.879) • Reportagem: alessandro Gonçalves, luana GarCia, márCio padula Carile, paula iGnáCio • Fotografia: Chema llanos, edson Foto e mariana l. Gatti • Colaboração: andré soares • Direção de arte e editoração eletrônica: WaGner Ferreira • Secretária de redação: vanessa almeida • Diretora comercial: anGela Castilho • Executivo de negócios: paulo zuppa • Impressão:

Para anunciar: Tels.: (11) 5044-2557 e 5041-4715 • e-mail: [email protected]

navegue pelas versões on-line da naBaroneza: WWW.quintadabaroneza.Com.br

Publicação bimestral, custeada integralmente por anunciantes.

É proibida sua reprodução total ou parcial, sem autorização por escrito da editora. a Fontpress Comunicação

não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios e mensagens publicitárias, bem como dos artigos assinados

inclusos nesta edição.

Conselho Editorial: euriCo villela, josé julio aGuiar de Cunto, renata alves lima, riCardo Campos Caiuby ariani e sérGio lulia jaCob

Superintendência: soCiedade residenCial quinta da baroneza - eduardo eiChenberGer

Page 13: Revista Nabaroneza Nº44

As brumas da Baroneza

Londres é conhecida por suas brumas, o famoso fog londrino. os densos

nevoeiros que se formam na cidade, ao entardecer e ao amanhecer, são

um das atrações da capital inglesa. mas, de tempos para cá, as famosas

brumas vêm desaparecendo da cidade devido a mudanças nas condições cli-

máticas. Antes um evento rotineiro, hoje fica cada vez mais difícil curtir Londres

envolta em suas brumas.

Porém, para os privilegiados condôminos e visitantes da Quinta da Baroneza,

neste período do ano, basta abrir as janelas ou portas ao amanhecer ou no final do

dia para que o clima de outono/inverno se faça presente, alimentado pelos leves

nevoeiros que tornam o residencial ainda mais bonito e elegante do que já é.

Para que os leitores pudessem ver e “sentir” um pouco das brumas da

Baroneza, a equipe da revista passou uma noite no condomínio e, ao amanhecer,

circulou pelas alamedas, matas e clubes para registrar este fenômeno climático. o

resultado desse trabalho, captado pelas lentes do fotógrafo espanhol Chema Llanos,

você confere na seção Olhar e na Capa.

navegando pelas demais seções da revista naBaroneza, chegamos até a

seção Mundo, que traz uma deliciosa viagem por Cunha (sP), terra das cerâmicas e

das trutas. na seção Galeria, outra jornada, um pouco mais visionária, pelo mundo

mágico do holandês, m. C. escher. e que tal um interessante passeio pela onda da

bioarquitetura? É o que propomos na seção Meio Ambiente.

Para finalizar, uma viagem pragmática, mas não menos importante, pelos

caminhos que nos levam à Baroneza. na seção Infraestrutura, fique por dentro das

novidades sobre a duplicação da rodovia Constâncio Cintra (sP-360), via de chegada

ao residencial.

É isso, caros leitores. Viajem conosco nesta edição!

Um grande abraço,

Equipe naBaroneza

Brumas envolvem o Espaço Ecumênico da Quinta da Baroneza

mundO

galEria

Cidadania

Última Página

CluBE híPiCO

gOlfE CluBE

mEiO amBiEntE

infraEstrutura

aCOntECEClube Hípico

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naBaroneza #44\\ 13 Carta dO EditOr

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Força hípica

Page 15: Revista Nabaroneza Nº44

Fortalecimento muscular, correção da postura do cavaleiro... são vários os benefícios físicos proporcionados pela prática regular do hipismo. Alguns cuidados na execução dos movimentos permitem que se tire o máximo de proveito da atividade

Por aLessandro GonçaLVes

1

Especialistas em cuidados com o corpo

são unânimes: quando exercido de

forma correta e aliado a uma alimen-

tação balanceada, o hipismo fortalece a mus-

culatura e favorece a postura. E os benefícios

do esporte não param por aí. Wagner Favale,

graduado em Educação Física e pós-graduado

em Fisiologia do Exercício e Biomecânica da

Atividade Física e Saúde, afirma que a prática

também traz uma melhora da força, da mo-

bilidade e da propriocepção, que, em linhas

gerais, consiste no treinamento do sistema

motor, que permite a compreensão e o ajuste

do corpo para um equilíbrio perfeito. “Por

meio dela, alcança-se a postura neutra, que

é a posição de melhor acomodação de so-

brecarga pelo sistema músculo-esquelético, o

que faz o hipismo ser muito utilizado também

como recurso de reabilitação”, diz.

ele explica que o bom desempenho

sob quatro patas depende de uma técnica

\\ 15 CluBE híPiCOnaBaroneza #44

Page 16: Revista Nabaroneza Nº44

correta de execução de movi-

mentos, por parte do cavaleiro,

aliada a uma base física adequa-

da. “em todo esporte, busca-se

a maior eficiência com o menor

desgaste mecânico da estrutura

corporal. Isso significa que o

desportista quer ter o melhor

desempenho, sem entrar em

quadro de lesão.”

nesse processo, a parce-

ria entre técnico e preparador

físico ganha relevância. “O trei-

nador tem, como função, zelar

pelo ensino e o aperfeiçoamento

da parte que lhe compete,

procurando evidenciar a necessi-

dade da manutenção da postura

adequada”, destaca Favale.

o condicionamento res-

palda o trabalho do instrutor,

cujo objetivo é estruturar melhor

os movimentos do aprendiz ou

desenvolver uma reprograma-

ção da postura, visando à ação

desportiva correta. também

possibilita que o treino seja

otimizado e, consequentemente,

privilegie o aproveitamento

do praticante. “desta forma,

2

2

Como aqueCer antes de pratiCar o hipismoO preparador físico Wagner Favale recomenda que o aquecimento seja sempre orientado por um especialista, já que depende das atividades a serem exercidas no dia. “O praticante nunca deve alongar os músculos previamente. Para aquecer, geralmente indico exercícios com posturas básicas em baixa intensidade, ou seja, posturas fundamentais para que a equitação seja exercida de forma correta”, explica Favale. A seguir, o técnico exemplifica alguns movimentos a serem executados antes do treino. - Agache e permaneça na postura por dois segundos;

levante, finalizando o exercício na ponta dos pés;- Abaixe e eleve o tronco, mantendo o mesmo ereto –

como em uma saudação japonesa;- Sente-se e coloque uma toalha entre as pernas. Pressione

e relaxe, simultaneamente, ambas as pernas;- Sentado e com a postura ereta, execute uma expiração

forçada, enquanto “encolhe” o umbigo.De acordo com Favale, cada um dos exercícios acima propostos deve ser realizado quinze vezes.

16 // CluBE híPiCOnaBaroneza #44

Page 17: Revista Nabaroneza Nº44

A execução correta dos movimentos, aliada à uma base física adequada, garante bom desempenho por parte do cavaleiro

Page 18: Revista Nabaroneza Nº44

cavaleiro e amazona podem

desfrutar do prazer de realizar

uma atividade que une desafio,

coragem, força, resistência,

flexibilidade, autoconhecimento,

concentração, a singular intera-

ção com o cavalo e também o

benefício estético”, acrescenta o

preparador físico.

Preparação eficiente

o treinamento deve

trabalhar inúmeros pontos,

como o alongamento da cadeia

posterior do corpo; a força de

membros inferiores, sobretudo

da panturrilha; de adução, que

é a aproximação das pernas,

com equilíbrio do músculo

opositor (o glúteo médio) e a

força estabilizadora do tronco,

dando atenção especial à

musculatura paravertebral e

aos músculos do cinturão ab-

dominal, que são o longíssimo

do dorso, o quadrado lombar,

os multífedos, o transverso, os

oblíquos e o reto do abdômen.

“deve-se treinar também a

mobilidade das articulações

do tornozelo, do quadril e da

coluna”, recomenda Favale.

Quando esse trabalho

deixa de ser realizado de forma

satisfatória, a consequência é o

surgimento de dores na coluna

lombar. Por isso, a orientação

é um fator relevante desde

os primeiros passos. “alunos

de hipismo me procuram com

dores na coluna pela falta de

compreensão da técnica ou

pela incapacidade de realizar

a atividade por não terem fle-

xibilidade, mobilidade articular

e força estabilizadora, que são

os pré-requisitos físicos para o

hipismo.”

Para desenvolver essas

atividades de forma eficaz,

Wagner Favale explica que é

necessário fazer uma planifi-

cação, levando-se em conta

a individualidade biológica,

que é a condição específica

de cada praticante, o histórico

clínico e físico dele e a interação

desses fatores com a moda-

lidade de hipismo. “Faz-se,

para tanto, uma avaliação física

com o intuito de reconhecer

o padrão postural e, a partir

daí, traçar a estratégia que

melhor ajuste para o sucesso

do treinamento.”

questão de segurança

Como em qualquer outra modalidade esportiva, os cavaleiros e amazo-

nas devem usar uniforme. Este assunto já foi abordado anteriormente

aqui, na naBaroneza, mas nunca é demais reforçar que as vestimentas

e acessórios não têm função meramente estética. Se, por um lado,

devem conferir beleza, por outro precisam oferecer conforto e, sobre-

tudo, segurança.

Nos treinos, o praticante deve usar culote, camisa polo ou blusa com

gola padre, botas de couro, que podem ser substituídas por perneiras,

luvas, meias e capacete. O material usado nas provas é praticamente

idêntico, mas demanda um pouco mais de cuidado na escolha das cores.

As calças devem ser claras, de preferência brancas ou bege; a casaca,

preta, cinza, vermelha ou azul-marinho. Em competições internacionais,

pode-se usar as cores das bandeiras de seus países na casaca.3

18 // CluBE híPiCOnaBaroneza #44

Page 19: Revista Nabaroneza Nº44

4

Page 20: Revista Nabaroneza Nº44

Ponte lateral- Principais músculos trabalhados: longíssimo

do dorso, quadrado lombar, oblíquos;- Como fazer: mantenha-se na posição por,

no mínimo, 20 segundos; aumente o tempo, gradativamente (máximo: 40 segundos);

- Frequência: três séries por dia; três vezes por semana.

Glúteos- Principais músculos trabalhados: lange lateral, adutores da coxa, tríceps sural (panturrilha),

paravertebrais;- Como fazer: agache lateralmente e mantenha-se na posição entre 12 e 15 segundos; aumente a carga,

gradativamente;- Frequência: três séries por dia; três vezes por semana.

Ponte ventral- Principais músculos trabalhados: multífedos,

transverso do abdômen, reto do abdômen;- Como fazer: mantenha-se na posição por,

no mínimo, 20 segundos; aumente o tempo, gradativamente (máximo: 40 segundos);

- Frequência: três séries por dia; três vezes por semana.

diCas de exerCíCios para melhor desempenho no hipismo

4

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5

7

20 // CluBE híPiCOnaBaroneza #44

Page 21: Revista Nabaroneza Nº44

Alongamento da cadeia posterior- Principais músculos trabalhados: da planta do pé, bem como da perna e da

coxa (em especial glúteo, bíceps femural, semitendineo e semimembranáceo);- Como fazer: mantenha-se na posição por, no mínimo, 20 segundos; aumente

o tempo, gradativamente (máximo: 40 segundos); - Frequência: três séries por dia; três vezes por semana;- Importante: deve vir sempre ao final de uma determinada sequência de

exercícios, ou em dias alternados.

parCeiro na reabilitação

Chamada no Brasil de equoterapia, a técnica de reabilitação global (neuropsicomotora) e reintegração

social por meio da utilização do cavalo é mais conhecida como hipoterapia em outros países, segundo o

fisioterapeuta Fernando Guimarães, especialista e introdutor do tratamento no Brasil, em 1989. “O uso do

animal como meio de reabilitação data de antes de Cristo, mas a terminologia hipoterapia surgiu na década

de 1960, na cidade suíça de Basel”, conta. A atividade também induz as pessoas à prática esportiva.

Guimarães explica que a hipoterapia é indicada a quem sofre de qualquer patologia ligada ao sistema

nervoso central e a pessoas que tenham déficit de atenção ou sofram de hiperatividade, rebaixamento

mental e males da coluna, entre outros problemas. Ela vale-se dos movimentos promovidos pelo cavalo

para proporcionar ao paciente um favorecimento no quadro neuropsicomotor.

Para o especialista, as vantagens oferecidas ao praticante são muitas, tais como melhora da postura, da

simetria, da qualidade do tônus; diminuição da espasticidade e os reflexos patológicos; aumento das reações

de proteção e equilíbrio; alongamento e fortalecimento de diversos grupos musculares, além do incremento

da marcha, do controle cervical e do tronco pelo lado motor. “Cada caso é um caso. Existe, sim, um padrão,

que, no entanto, pode ser modificado de acordo com a necessidade de cada paciente”, conclui.

Fotos: 1 e 2 - Chema LLanos; demaIs - arQUIVo FontPress ComUnICação

8 9

FOntE: PrEPArAdOr FíSiCO WAgnEr FAvALE

Page 22: Revista Nabaroneza Nº44

QBGc tem nova diretoria

O Quinta da Baroneza

Golfe Clube (QBGC)

tem novo corpo di-

retor, empossado no dia 1º de

maio, com mandato bienal,

finalizando no dia 31 de abril

de 2013. a revista naBaroneza

parabeniza e reitera que este

espaço é, e sempre será um

canal de comunicação do clube

com os leitores.

Veja a relação dos diretores e Capitães:

DIRETORIADiretor presidente - Norberto Armando Jannuzzi Raffo

Diretor vice-presidente - Antonio Jacinto Caleiro Palma

Diretor social - Marcelo Roberto Giorgi Monteiro

Diretor administrativo-financeiro - Renato Opice Sobrinho

CAPITANIACapitão - Carlos Eduardo Villela

Vice-capitão - Guilherme de Albuquerque Maranhão Biscaia

Capitã - Vera Lúcia Quaresma

Vice-capitã - Mariangela Fabiane Melcher

Head Pro - Marco Ruberti

Gerência geral - José Carlos Soares

1

Page 23: Revista Nabaroneza Nº44

No mês de julho, a

equipe do QBGC da-

rá espaço para a 7ª

escolinha de Golfe, com aulas

para crianças e jovens de cinco

a 15 anos. os kids terão noções

de movimento (swing), inicia-

ção, princípios que norteiam o

esporte, o respeito como outros

jogadores e com o campo,

honestidade na contagem, as

regras do jogo, desenvolvimento

da mecânica do movimento para

se bater na bola, além de outras

premissas básicas.

as aulas serão ministra-

das no driving range (área de

treinamento), aos sábados das

10h às 11h; e no campo, de

quarta a sexta-feira, das 10h

às 11h. as bolas e tacos serão

oferecidos pelo clube.

todas as crianças, de

cinco a 15 anos, filhos e filhas

de golfistas e sócios do QBgC

estão convidadas para participar.

tacadas nas Férias de julho

Fotos: 1 - © IstoCkPhoto.Com / datareC; 2 - Chema LLanos

2

\\ 23 gOlfE CluBEnaBaroneza #44

Page 24: Revista Nabaroneza Nº44
Page 25: Revista Nabaroneza Nº44
Page 26: Revista Nabaroneza Nº44

na onda da BioarQuitetura

26 // mEiO amBiEntEnaBaroneza #44

Page 27: Revista Nabaroneza Nº44

É possível conciliar projetos arquitetônicos sofisticados à utilização de materiais como o barro, palha ou revestimentos naturais. As paredes e telhados verdes também estão em alta, e conferem charme às residências

Por PaULa IGnaCIo

Mais do que uma

simples tendência,

criar novas manei-

ras de se conciliar o consumo e

o estilo de vida à preservação

do meio ambiente consiste,

para muitos, no grande desafio

da arquitetura moderna. nesse

cenário, ganha força o termo

bioarquitetura, que congrega

todos os tipos de construção

que priorizam o uso de materiais

naturais – ou mesmo recicláveis

–, proporcionando economia de

recursos e menores prejuízos ao

meio ambiente.

“a chamada ‘casa sus-

tentável’ é uma tentativa de se

amenizar os problemas intrínse-

cos aos sistemas já consolidados

do modo de construir. estas

visões geram arquiteturas bem

diferentes: a linha ecológica se

inicia com um uso adequado de

materiais naturais locais, sem

causar impacto e buscando har-

monia com o meio natural onde

se insere; já a linha sustentável

pode resultar em uma casa

feita totalmente de materiais

industrializados, porém com tec-

nologias para autossustentação

– como uma pequena estação

para tratamento de esgoto,

captação de energia eólica e 1

Page 28: Revista Nabaroneza Nº44

grandes janelas de vidro, que permitem

uma boa iluminação, por exemplo”, explica o

bioarquiteto paulista César augusto da Costa.

muitos profissionais aderiram ao

conceito de uma vida sustentável e procu-

ram transformar seus projetos de casas e

edifícios em verdadeiros exemplos de como

é possível conciliar beleza e sofisticação

com atitudes conscientes de preservação

ambiental.

o arquiteto marcelo todescan, sócio

da todescan siciliano arquitetura, não só

aderiu ao conceito de sustentabilidade, como

tem empregado em muitos dos seus projetos

a utilização de materiais não agressivos

ao meio ambiente. muito requisitado, já

coordenou projetos na Quinta da Baroneza

e atualmente é um dos participantes do

Transition Towns no Brasil.

o Transition Towns é focado na

harmonização das grandes cidades com o

meio ambiente, bem como em ações de

conscientização sobre o consumo consciente,

descarte de lixo e construções de baixo

impacto ambiental, entre outras questões.

“essas, entre outras ideias, devem ser co-

muns a todos os setores da sociedade para

que, de fato, as cidades iniciem um processo

de transição capaz de beneficiar a todos os

habitantes”, afirma todescan.

Earthships

há diversas maneiras de se reciclar

materiais como o plástico, o alumínio, o

vidro e o papel, e uma delas é o reaprovei-

tamento dos mesmos como matéria-prima

em construções. o arquiteto norte-americano

michael reynolds, por exemplo, criou um

conceito de vida sustentável a partir da edifi-2

28 // mEiO amBiEntEnaBaroneza #44

Page 29: Revista Nabaroneza Nº44

3

Nestas páginas, “paredes verdes” assinadas pelo francês Patrick Blanc

Page 30: Revista Nabaroneza Nº44

cação de casas totalmente independentes, as chamadas Earthships.

a construção se dá a partir de pneus descartados cobertos

com barro do próprio local onde a casa será construída. Os vãos

entre os pneus são preenchidos com barro e outros materiais des-

cartados, como latinhas e garrafas pet. após secagem, as paredes

ficam prontas para receberem revestimento.

a impermeabilização do chão, por sua vez, é feita com pneus

velhos picados misturados com cimento ecológico. e todas as casas

têm seu aquecimento e energia garantidos pela luz solar.

Dome House

as Dome House, ou casas-cúpula, são habitações construídas

com o mais inusitado de todos os materiais: o poliestireno expandido,

mais conhecido como isopor. o formato de cúpula contribui para

uma melhor circulação do ar em seu interior, dispensando o uso de

aquecedores ou aparelhos de ar condicionado.

elas são mais comuns no Japão – principalmente porque

resistem a terremotos por conta do seu formato circular –, mas

também são encontradas em países como China e Estados Unidos.

o curto tempo de construção e o isolamento térmico que as

Dome House oferecem são alguns dos benefícios que incentivam

sua disseminação pelo mundo. Alguns estudiosos chegam a afir-

mar, inclusive, que este tipo de residência contribui para a cura de

Abaixo, interior de casa-cúpula (Dome-House); à dir.,

projeto de César Augusto da Costa executado com

materiais naturais e/ou reaproveitados

54

30 // mEiO amBiEntEnaBaroneza #44

Page 31: Revista Nabaroneza Nº44
Page 32: Revista Nabaroneza Nº44

doenças como rinite e asma. Por

ser uma solução antioxidante,

o poliestireno expandido evi-

taria desgastes estruturais na

construção, contribuindo para

amenizar os sintomas desses

males.

Uma das maravilhas da

bioarquitetura é justamente a

possibilidade de se criar dese-

nhos diferentes em construções

que poderiam ser mais sóbrias.

algumas casas se apre-

sentam como verdadeiras obras

de arte, seja em meio à natureza

ou nas grandes cidades. as re-

sidências projetadas pelo arqui-

teto mexicano Javier senosiain,

por exemplo, são absolutamente

inconfundíveis.

Concebidas a partir de

formas orgânicas, suas cria-

ções atuam como esculturas e

algumas parecem flutuar em

meio à paisagem. na Nautilus,

além das formas arredondadas,

senosiain criou jardins internos

que se integram muito bem aos

ambientes. Pedaços de vidro de

diferentes cores aplicados nas

paredes conferem um colorido

e uma iluminação toda especial

aos ambientes. Um luxo.

Paredes e telhados verdes

Pensando em inovações

que favorecessem a qualidade

de vida em cidades onde as

6

32 // mEiO amBiEntEnaBaroneza #44

Page 33: Revista Nabaroneza Nº44
Page 34: Revista Nabaroneza Nº44

construções de concreto são mais

comuns, o francês Patrick Blanc

desenvolveu uma pesquisa sobre

as chamadas “paredes verdes”.

Partindo do princípio da criação

de jardins verticais, o botânico

se dedicou a encontrar plantas

que se adaptassem a uma vida

“vertical”, além de terem o

crescimento das raízes mais

controlado.

depois de estudar as

plantas mais adequadas para

um determinado local, Patrick

utiliza em suas criações uma

armação de metal, uma cama-

da de PVC e, por último, uma

camada de feltro. a armação de

metal pode ser “pendurada” nas

paredes ou ser completamente

independente, o que confere

mobilidade ao trabalho. “algu-

mas plantas, se observadas com

mais atenção, costumam crescer

e se desenvolver em terrenos

verticais. sem qualquer tipo de

solo, o sistema planta-suporte

é muito leve e, portanto, pode

ser implementado em qualquer

parede, seja qual for o seu tama-

nho” diz Patrick que, em 2004,

participou de uma exposição no

maB-FaaP, em são Paulo.

ainda pouco comuns

no Brasil, os telhados verdes

também vão muito além da

beleza. eles ajudam a manter

a temperatura da casa mais

amena e contribuem para conter

o aquecimento global, já que

diminuem os prejuízos das

construções ao meio ambiente.

além de todos os be-

nefícios que oferece, o telhado

verde pode ser adotado em

qualquer tipo de casa, contanto

que a estrutura suporte o peso

das instalações e das plantas.

“temos de pensar na insolação,

no tipo de manutenção desejado

e no efeito paisagístico que cada

7

Nesta página, o exterior de uma Dome-House; ao lado, mais uma criação de Patrick Blanc

34 // mEiO amBiEntEnaBaroneza #44

Page 35: Revista Nabaroneza Nº44

8

permaCultura e eduCação ambiental

Em São Paulo, César Augusto da Costa aproveita sua experiência na área para realizar oficinas educativas

para grupos individuais, condomínios e escolas, oferecendo a oportunidade de aprendizagem sobre alguns

princípios fundamentais de ecologia e utilização de materiais não prejudiciais ao meio ambiente. “Muitos

têm se interessado pelo projeto, pois além de aprenderem mais sobre o aproveitamento consciente dos

materiais disponíveis, também participam da construção de uma pequena escultura ou canteiro para o

jardim”, conta o bioarquiteto.

Crianças e adolescentes, por sua vez, têm a oportunidade de aprender sobre técnicas de construção de

maneira mais consciente, o que futuramente poderá se refletir na maneira como pensam a qualidade de

vida e a necessidade de preservação dos recursos naturais.

O IDHEA (Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica), na capital paulista, procura educar leigos

e profissionais da área, promovendo e divulgando novas tecnologias e o desenvolvimento de materiais

para construção que não prejudicam o meio ambiente. Segundo Márcio Araújo, sócio-fundador do Instituto,

é preciso reconhecer a importância da permacultura. “Esta é uma palavra que surgiu da união de outras

duas: permanência e agricultura. Ela não diz respeito apenas a um modo de se construir, mas a um modo

de se viver, de maneira cada vez mais sustentável, partindo da integração de diversos ramos da economia

e atividade humanas com a própria natureza”, diz.

Page 36: Revista Nabaroneza Nº44

pessoa pretende obter. alguns

clientes optam pela grama, que

demanda maior manutenção de

poda e rega, e outros preferem

espécies de baixa manuten-

ção. mas sempre encontramos

soluções interessantes”, afirma

manuela Feijó, da ecotelhado.

“o ideal é que se chegue a

uma mistura de espécies colo-

nizadoras, de forma que se crie

um consórcio entre as plantas.

elas podem colaborar entre si”,

acrescenta.

Sistemas para captação de energia eólica e de água da chuva em residências

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Fotos: dIVULGação

36 // mEiO amBiEntEnaBaroneza #44

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Page 37: Revista Nabaroneza Nº44

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Page 38: Revista Nabaroneza Nº44

caminho renovado

Tema já abordado di-

versas vezes na re-

vista naBaroneza, a

duplicação da rodovia enge-

nheiro Constâncio Cintra (sP-

360) contará com investimentos

de r$ 98,4 milhões, totalmente

custeados pela concessionária

rota das Bandeiras, adminis-

tradora da via.

as intervenções bene-

ficiarão todos os visitantes e

moradores do residencial que

transitam pela estrada, resultan-

do em redução de tempo, mais

segurança, atendimento com

socorro mecânico e ambulância,

monitoramento, serviço de

atendimento ao Usuário (saU),

radares que inibem a velocida-

de, entre outras melhorias.

É evidente que, nesta

fase inicial de obras, em que

a rodovia terá vários desvios,

máquinas e operários na pista,

além do asfalto irregular, o cui-

dado por parte dos motoristas

deverá ser redobrado.

ao término das obras de

duplicação, a sP-360 receberá

outros importantes investi-

mentos. no trevo de acesso do

bairro Caxambu à sPa-067/360,

serão construídos três viadutos.

Já no acesso ao bairro mato

dentro, no quilômetro 70,1,

será implantada uma passagem

inferior para melhorar o tráfego

de veículos. Para oferecer mais

segurança aos pedestres que

circulam pela região, também

será construída uma passarela,

no quilômetro 72,1.

a rota das Bandeiras

vai erguer ainda um viaduto no

acesso ao residencial Parque Fa-

zenda, no quilômetro 74,6, outro

na ligação das marginais norte e

sul, no quilômetro 77,9, e mais

um no quilômetro 78,9, também

entre as marginais norte e sul.

Já entre os quilômetros 77,4 e

81, nos dois sentidos da pista,

serão implantadas avenidas

marginais para facilitar o acesso

dos usuários à rodovia.

Por intermédio de sua

assessoria de imprensa, a con-

cessionária informou que não há

prazo para conclusão das obras

de duplicação da sP-360, uma

vez que as mesmas encontram-

-se em fase de remoção de

interferências, tais como dutos

da Comgás, CPFL, entre outras

Duplicação da SP-360, já em andamento, cria expectativa para uma viagem mais segura e rápida até a Quinta da Baroneza

38 // infraEstruturanaBaroneza #44

Page 39: Revista Nabaroneza Nº44

Trecho da rodovia SP-360 ainda não duplicado; obras na pista exigem cuidado redobrado no volante

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companhias. a naBaroneza se-

gue acompanhando de perto os

trabalhos e trará mais detalhes

nas próximas edições.

Compensação ambiental

o Plano de Compensação

ambiental da rota das Bandeiras

destinará cerca de 15 mil mudas

para o município de itatiba. Está

previsto o plantio de 25 mudas

para cada árvore nativa suprimi-

da nas intervenções realizadas

pela concessionária; e a com-

pensação média de uma área

equivalente ao dobro daquela

suprimida no caso das Áreas de

Preservação Permanente (aPP).

no caso do trevo de Lou-

veira, todas as ações já realiza-

das foram aprovadas pela Com-

panhia ambiental do estado de

São Paulo (Cetesb). O início dos

trabalhos no local que receberá

o novo viaduto e as quatro alças

de acesso exigiu a intervenção

da concessionária em uma

área total de 15.354 hectares,

incluindo uma área com 5.240

ha em aPP e a remoção de 164

árvores nativas isoladas e de 84

árvores exóticas.

a concessionária destaca

que 24 dessas árvores nativas,

entre elas jerivás e jabuticabei-

ras, foram transplantadas para o

quilômetro 107 da rodovia dom

Pedro I, em Itatiba.

Page 40: Revista Nabaroneza Nº44

diversão e muito chocolate Fotos: edson Foto

40 // aCOntECE Clube HípiconaBaroneza #44

Page 41: Revista Nabaroneza Nº44

A Páscoa é um dos feriados

mais aguardados do ano,

sobretudo pelas crianças. e

este ano, a data foi ainda mais doce,

em razão do feriado prolongado de

tiradentes. na Quinta da Baroneza,

a época é um convite à diversão em

família. A naBaroneza selecionou

alguns cliques de duas atrações, entre

várias, propostas pelo Clube Hípico: a

apresentação do adestrador de cavalos

antônio Luiz, no picadeiro coberto da

vila Hípica, e a oficina de Páscoa com

a nutricionista kátia negretti. saboreie!

Page 42: Revista Nabaroneza Nº44

42 // aCOntECE Clube HípiconaBaroneza #44

Page 43: Revista Nabaroneza Nº44

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Page 44: Revista Nabaroneza Nº44

44 // aCOntECE Clube HípiconaBaroneza #44

Page 45: Revista Nabaroneza Nº44
Page 46: Revista Nabaroneza Nº44

O novo picadeiro coberto do Clube Hípico segue com programação a todo vapor. No dia 22 de maio, foi palco da segunda etapa do Ranking Interno Quinta da Baroneza. Um dia ensolarado, com muitas boas surpresas no circuito. A naBaroneza esteve presente, e selecionou alguns momentos.

disputa acirrada

Fotos: marIana L. GattI

46 // aCOntECE Clube HípiconaBaroneza #44

Page 47: Revista Nabaroneza Nº44
Page 48: Revista Nabaroneza Nº44

48 // aCOntECE Clube HípiconaBaroneza #44

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Page 50: Revista Nabaroneza Nº44

50 // aCOntECE Clube HípiconaBaroneza #44

Page 51: Revista Nabaroneza Nº44
Page 52: Revista Nabaroneza Nº44

É importante destacar que

construir uma residência não

consiste no simples trabalho de

erguer uma estrutura de cimento,

tijolos e concreto. Mais do que

isso, é entender as necessidades

e os desejos de cada cliente e

de sua família, transmitindo uma

visão clara da casa fi nalizada. Isso

porque, na maioria das vezes, o

cliente não consegue perceber

todos os detalhes no projeto

inicial.

Nossa equipe técnica, com grande

experiência no segmento, procura

interagir com o arquiteto e o

cliente, apresentando sugestões

que vão desde a espaçabilidade

das áreas interna e externas

da residência – procurando

dimensioná-las de forma

agradável e aconchegante

para o uso no dia-a-dia –, até

acabamentos que poderão trazer

difi culdades ou facilidades para a

manutenção diária da mesma.

É como “caminhar” pela casa,

visualizando cada cômodo ainda

no “papel”. Efetuar ajustes nesse

momento assegura, sem dúvida,

o melhor resultado fi nal.

É evidente que não podemos

deixar de lado os processos

construtivos, introduzindo

constantemente novos materiais

e novas tecnologias, com uma

mão de obra treinada e capaz

de executar obras de forma

organizada e planejada.

Grande parte do reconhecimento

que temos no mercado se deve

à perfeita interação com nossos

parceiros e fornecedores que,

ao longo do tempo, absorveram

nosso conceito de QUALIDADE

TOTAL, criando um diferencial, um

detalhe, em cada item fornecido.

São detalhes que fazem toda

a diferença, sobretudo na fase

de acabamentos, e contribuem

tanto para a beleza quanto para

a funcionalidade da casa. Mas,

como são inúmeros os detalhes

envolvidos na construção de uma

residência, a INhouse criou, ao

longo do tempo, um chek list de

acabamentos, com mais de 300

itens a serem analisados no início

e no transcorrer da obra.

Com projetos realizados em São

Paulo, litoral e interior, a INhouse

se orgulha de ter, em seus

clientes, a principal referência de

seu trabalho!

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Page 53: Revista Nabaroneza Nº44

É importante destacar que

construir uma residência não

consiste no simples trabalho de

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É evidente que não podemos

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Page 54: Revista Nabaroneza Nº44

Pela Estrada Real...

54 // mundOnaBaroneza #44

Page 55: Revista Nabaroneza Nº44

Em meio ao vai e vem

frenético de caminhões

da via dutra, iniciamos

nossa viagem até a estância

Climática de Cunha, destino

bucólico e hospitaleiro que, ano

após ano, reafirma-se como

importante roteiro de charme

em são Paulo. da capital, são

cerca de 250 quilômetros de

carro até a cidade. os encantos

do passeio se iniciam ainda na

estrada, mais precisamente em

Guaratinguetá, ao acessarmos

a sP-171. trata-se da histórica

estrada real, antiga rota dos

exploradores do ouro, que liga o

interior de minas Gerais ao litoral

carioca. rodovia estreita e sinu-

osa, mas com asfalto impecável,

digno de rei. a cada quilômetro,

percorremos os passos dos an-

tigos exploradores, envolvidos

pelas nuances da paisagem.

Pela Estrada Real... ...chegamos a Cunha, estância climática rodeada pelas serras do Mar, da Bocaina e do Quebra Cangalha. Terra da cerâmica, das trutas e dos fuscas!

Por LUana GarCIa

Vista exuberante da Pedra da Macela: trilha imperdível

Page 56: Revista Nabaroneza Nº44

Os caminhões da dutra ficaram para trás, e

araucárias, castanheiras e carvalhos despontam

na paisagem. alguns fuscas cruzam a estrada,

e sugerem que estamos bem perto de Cunha.

os “destemidos” automóveis sobrepõem, de

maneira eficiente, ruas de terra e ladeiras

revestidas de paralelepípedos. E ganharam

status de atração entre os turistas, junto com a

cerâmica local, o verde ímpar e o clima rústico

e reconfortante da cidade.

Localizada entre as serras do mar, da

Bocaina e do Quebra Cangalha, Cunha é o

cenário perfeito para quem busca conforto e

tranquilidade, cultura e tradição em cerâmica

e gastronomia, aventura e contato pleno com

a natureza. nossa primeira parada é a Barra

do Bié, 2,5 alqueires de mata preservada em

meio ao Parque estadual da serra do mar. a

pequena estrada de terra que leva à pousada

reflete a proposta do empreendimento: um local

pensado para que o turista curta ao máximo o

silêncio e do verde deslumbrante do entorno,

se desligando completamente do relógio e do

ritmo impiedoso da cidade grande.

Chegada em Cunha

Saindo de São Paulo: pela rodovia Pres. Dutra ou

Carvalho Pinto, seguir até a saída para a cidade

de Taubaté. Neste trecho, acessar a rodovia Pres.

Dutra, sentido Rio de Janeiro. Na saída do km. 65

(Guaratinguetá), manter-se à direita em direção à

Cunha/Paraty (Estrada Real).

56 // mundOnaBaroneza #44

Page 57: Revista Nabaroneza Nº44
Page 58: Revista Nabaroneza Nº44

encantados pelo local, os

proprietários, ana rosa e Ciro

Calfat, optaram por redirecionar

sua vida e negócios para lá há

cerca de cinco anos, deixando

para trás mais de quinze anos

de rotina estressante na capital

paulista. os próprios nos recep-

cionam na entrada na Barra do

Bié, junto com seus simpáticos

– e educadíssimos – companhei-

ros de quatro patas, Gurê, Bié

e dino, cães das raças golden

retriever e são bernardo. “Cui-

damos pessoalmente de nossos

hóspedes e de cada detalhe da

pousada como faríamos com

amigos hospedados em nossa

casa. seguindo o conceito de

hotel butique, optamos por

manter apenas seis chalés de

forma a garantir um atendimen-

to personalizado e de extrema

qualidade”, explica Ciro Calfat.

Cuidado este que se reflete em

mimos como bolsas de água

quente colocadas estrategica-

mente sob os lençóis nos dias

mais frios – no dia 5 de junho,

por exemplo, a temperatura

chegou a 0,9ºC; os chalés de-

corados individualmente, todos

com lareira e espaço para leitu-

ra; ou a oportunidade de provar

delícias preparadas pela própria

ana rosa, como o estrogonofe

A natureza intacta da Barra do Bié: oásis de tranqulidade

58 // mundOnaBaroneza #44

Page 59: Revista Nabaroneza Nº44

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Page 60: Revista Nabaroneza Nº44

de pinhão e o risoto de shiitake.

tudo elegantemente servido em

louças Limoges, talheres Cris-

tofle e copos de cristal tcheco,

herança de família do casal.

na pousada, a tranqui-

lidade é total. Ali, é possível

desfrutar do silêncio absoluto,

interrompido vez ou outra por

pássaros ou pelo barulho de rios,

coisa rara para quem mora em

uma metrópole. mas aqueles

que gostam de aventura logo

ficam tentados a explorar a re-

gião e movimentar o esqueleto.

no Parque estadual da serra do

mar, uma boa pedida são as

caminhadas pelas trilhas do rio

Paraibuna, com 1.700 metros de

extensão, e do rio Bonito, que

tem 7.600 metros. também vale

visitas às cachoeiras do desterro,

Pimenta, Jericó, mato Limpo e

Gabiroba. mas o caminho mais

procurado e, sem dúvida, imper-

dível, é o que leva à Pedra da

Macela. A subida é íngreme, e

são cerca de 45 minutos, ou dois

quilômetros, de caminhada (veja

mais informações no quadro).

Mas a vista incrível recompensa

todo o esforço: em dias claros, é

possível avistar, inclusive, a Baía

de Ilha Grande e as cidades de

angra dos reis e Paraty – esta

última distante apenas 47 qui-

lômetros de Cunha, pela estrada

real.

Apurando o paladar

a viagem a Cunha aguça

todos os sentidos, incluindo o

mais delicioso deles, o paladar.

além de lindo, o caminho para a

Pedra da macela reserva ótimas

surpresas também na gastrono-

mia. À apenas 500 metros da

SP-171, fica a taberna Coração

da terra, restaurante charmoso

cujas estrelas do cardápio são

os cogumelos – cultivados pelo

dono, no sítio ao lado, de forma

cuidadosa e essencialmente na-

tural. no inverno, experimente o

“ravioli de shiitake ao gorgonzo-

la e passas”, acompanhado de

um dos bons vinhos servidos na

casa. os pratos do dia reservam

outras boas surpresas, tais como

o “fetuccini ao pesto negro de

funghi, peras glaceadas e lascas

de provolone”. Para fechar o

banquete com chave de ouro,

não deixe de provar os pêssegos

em calda, também da horta

orgânica, acompanhados de

creme de leite. Uma sobremesa

delicada e saborosíssima.

Interior do restaurante e de um dos chalés da pousada: proprietários cuidam pessoalmente dos detalhes

60 // mundOnaBaroneza #44

Page 61: Revista Nabaroneza Nº44

1

Page 62: Revista Nabaroneza Nº44

seguindo por mais 1,5

quilômetro na estrada cascalha-

da que leva à macela, desvenda-

mos outro precioso segredo da

cidade, a cervejaria Wolkenburg.

“castelo nas nuvens”, signifi-

cado da palavra alemã que dá

nome ao negócio, é a tradução

perfeita da propriedade man-

tida em Cunha pelo alemão e

mestre cervejeiro thomas rau

e sua esposa, a brasileira heike.

thomas produz suas cervejas

de forma 100% artesanal e or-

gânica no topo das montanhas,

literalmente. “anos atrás, me

apaixonei pelo vale e escolhi

esse local para me estabelecer

com minha família por conta do

clima, da beleza e da qualidade

da água – fundamental para a

qualidade da cerveja. também

estamos bem próximos da praia,

o que é ótimo”, conta o alemão.

a visita à microcervejaria,

aberta ao público aos sábados,

domingo e feriados desde 2008,

é conduzida pelo próprio thomas

e inclui uma degustação dos

tipos produzidos na casa – são

quatro, no total. mesmo com vá-

rios convites, o proprietário não

autoriza a comercialização fora

da cidade. Cuida, pessoalmente,

da produção de cada exemplar,

e não quer que isso mude. “o

que importa é a qualidade, e não

Page 63: Revista Nabaroneza Nº44

inClua no roteiro

Pedra da Macela: o caminho começa no km 65 da rodovia Cunha/Paraty (Estrada Real). Dalí, são quatro

quilômetros de estrada cascalhada, até a porteira de Furnas. Deixe o carro estacionado próximo à porteira e

siga a pé por mais dois quilômetros. Você chegará em uma estrada asfaltada, bem íngreme, onde caminhará

por cerca de 45 minutos até a Pedra da Macela. Não deixe de levar muita água e protetor solar.

Cachoeira do Mato Limpo: entrada no km 67 da rodovia Cunha/Paraty, na beira do asfalto.

Parque Estadual da Serra do Mar: acesso pela rodovia Cunha/Paraty (km 56,5). Entre à direita na estrada

de terra que dá em Paraibuna. A partir do bairro, são mais 10 quilômetros até a entrada do parque.

Parque Nacional da Serra da Bocaina: rodovia Cunha/Campos Novos – 31 quilômetros do caminho são

asfaltados. De Campos Novos até o Campo da Bocaina, são mais 30 quilômetros. O parque também permite

acesso pela cidade de Silveiras (SP).

Mais informações: www.cunha.sp.gov.br

(da esq. para dir.) A cerveja WolkenbuG; o centro da cidade, rodeado por paralelepípedos; e a Taberna Coração da Terra: encantos de Cunha

\\ 63 mundOnaBaroneza #44

Page 64: Revista Nabaroneza Nº44

em abril, com trutas – o peixe faz

muito sucesso em Cunha –, entre

outros; a Bretzelfest, em julho,

com pratos típicos da Alemanha

e o irrecusável bretzel feito por

dona Frederick, mãe de heike; e,

em julho, a versão cunhense da

tradicional Oktoberfest, a festa

do chope.

deixando um pouco o

Forno Noborigama do ateliê Suenaga & Jardineiro: tradição centenária

a quantidade”, garante. em data

especiais, a Wolkeburg promove

também festivais gastronômicos

para atrair os turistas, como a

Fischerfest (festa do pescador),

caminho que leva à Pedra da

macela, rumo ao centro da cida-

de, chegamos a outro excelente

restaurante da região, o Quebra

Cangalha. ali, como em diversos

64 // mundOnaBaroneza #44

Page 65: Revista Nabaroneza Nº44
Page 66: Revista Nabaroneza Nº44

CerâmiCa em Cunha

suenaGa e jardineiro

Próxima fornada aberta ao público: 02 de julhowww.ateliesj.com.brE-mail: [email protected]

ateliê Flávia santoro

www.flaviasantoro.com.brE-mail: [email protected]

ateliê mieko e mario

miekoemario.sites.uol.com.brE-mail: [email protected]

Carvalho CerâmiCa

Tels.: (12) 3111.2483 / 3742.0785E-mail: [email protected]

Abaixo, detalhe da queima do raku; na pág. ao lado, clique de ateliê de cerâmica

outros locais, as trutas ocupam

posto de destaque no cardápio,

já que a região é forte na cultura

do peixe. de junho a julho, a

estância sedia, inclusive, a “Fes-

ta Gastronômica da truta”. no

Quebra Cangalha, prove a “truta

com purê de abóbora e amên-

doas ao vinho do porto”. mas o

principal atrativo do restaurante

ainda são os pratos inspirados na

cozinha mineira, como a dispu-

tada “leitoa à pururuca”. encerre

a refeição experimentando um

66 // mundOnaBaroneza #44

Page 67: Revista Nabaroneza Nº44
Page 68: Revista Nabaroneza Nº44

outras atrações

Pousada Barra do Bié

Rodovia SP-171, km 58,8 + 5,8 km de estrada de terraReservas: (12) 3111.1477www.pousadabarradobie.com.brE-mail: [email protected]

restaurante QueBra Cangalha

Rua Manoel Prudente de Toledo, 540, CajurúTels: (12) 3111.2391 / 3111.2357www.quebracangalha.com.br

taBerna Coração da terra

Rodovia Cunha/Paraty, km 65 + 500 metros de estrada de terraTel.: (12) 9763.8554E-mail: [email protected]

Cervejaria WolkenBurgRodovia Cunha/Paraty, km 65 + 2 km de estrada de terrawww.cervejariawb.com.brE-mail: [email protected]

tudo da roça

Estrada SP-171, km 24Tel.: (12) 9785.7975www.tudodaroca.com.br

dos “doces de tacho” vendidos

ali. Uma delícia.

Cerâmica

Boa parte da fama de

Cunha no cenário do turismo se

deve à tradição centenária da

cerâmica. no centro da cidade

e arredores, os apreciadores da

arte têm acesso a uma diversi-

dade enorme de ateliês, como

os dos artistas Leí galvão, Kimiko

Suenaga, gilberto Jardineiro, Luís

toledo, mieko Ukeseki, Benedita

Olímpia e Sandra Bernardini –

dentre tantos outros.

a cerâmica cunhense

data da época em que a região

ainda era ocupada por índios,

mas ganhou força em torno do

ano de 1975, com a chegada

de artesãos japoneses e por-

tugueses. Com eles, vieram a

cerâmica de alta temperatura e

duas técnicas muito singulares

de queima das peças: o forno

noborigama e o raku.

no noborigama, o fogo

percorre um caminho seme-

lhante ao de um dragão ondu-

lante: vai passando de câmara

a câmara em uma graduação

crescente de temperatura. ela

chega a surpreendentes 1400ºC,

o que resulta em peças com

68 // mundOnaBaroneza #44

Page 69: Revista Nabaroneza Nº44
Page 70: Revista Nabaroneza Nº44

superfícies vitrificadas, de muito

requinte e beleza. no raku,

por sua vez, os artefatos são

retirados do forno ainda incan-

descentes, e colocados sobre

serragem de madeira, que

pega fogo. Logo em seguida,

as peças são lavadas em água

fria. esse choque cria efeitos

interessantes e imprevisíveis,

e é também responsável pelo

craquelado escuro característico

do raku.

além de mergulhar de

cabeça em diferentes técnicas

aprimoradas durante séculos,

o visitante tem a oportunidade

de levar para casa peças únicas,

muitas delas saídas diretamente

Fotos: dIVULGação e arQUIVo FontPress ComUnICação

Ateliê Flávia Santoro de cerâmica

do forno. Isso porque alguns

ateliês, como o suenaga & Jar-

dineiro – que tem um fantástico

forno noborigama logo na en-

trada –, promovem as chamadas

“aberturas de forno” em datas

pré-programadas.

Com a bagagem rica em

cultura e bons momentos, ini-

ciamos nosso retorno à capital.

mas antes, vale uma paradinha

estratégica no tudo da roça. nas

prateleiras, tradições do campo

produzidas com carinho e bom

gosto, tais como biscoitos, bolos,

geleias, compotas salgadas, de

pimenta, doces e agridoces,

como chutneys e relish. delícias

de dar água na boca.

70 // mundOnaBaroneza #44

Page 71: Revista Nabaroneza Nº44
Page 72: Revista Nabaroneza Nº44

o mundo mÁGico de escher

Por PaULa IGnÁCIo

Exposição ajuda o visitante a compreender truques de ilusão de ótica do artista holandês1

72 // galErianaBaroneza #44

Page 73: Revista Nabaroneza Nº44

Após uma temporada de

sucesso em Brasília e rio de

Janeiro, O Mundo Mágico de

Escher, mostra que celebra o legado

do artista holandês maurits Cornelius

escher, desembarcou em abril na

cidade de são Paulo. as 95 peças ori-

ginais, pinceladas do acervo da Haags

Gemeentemuseum, mantenedora do

museu escher, permanecem expostas

até o dia 17 de julho, no Centro Cultural

Banco do Brasil, com entrada franca.

o curador da exposição, Pieter

tjabbes, esteve no museu dedicado

ao artista, na holanda, e organizou

as obras de acordo com um recorte

cronológico – entre 1919 e 1960. “são

trabalhos raros e muito procurados

para exposições. só existem três co-

leções no mundo. as gravuras, todas

Mostra comemorativa apresenta 95 desenhos, entre litografias e xilogravuras, de um dos artistas mais matemáticos de todos os tempos

Page 74: Revista Nabaroneza Nº44

Por meio do acúmulo de gor-

dura na pedra, o desenho é

fixado em papel, madeira ou

tecido. as xilogravuras, por sua

vez, são desenhos criados por

meio de entalhes em madeira,

que podem ser transferidos

para o papel.

o artista holandês estu-

dou arquitetura e artes, mas te-

ve de abandonar os estudos em

razão de problemas de saúde.

mesmo assim, dominou técnicas

como a xilogravura e a litografia,

À esq., litografia inspirada na teoria do matemático Augustus Möbius; à dir., mais uma instalação exposta na mostra itinerante

elas originais, são muito frágeis

e o Haags Gemeentemuseum

não poderá exibi-las por mais

de quatro anos após a exposição

brasileira”, conta tjabbes.

escher nasceu na cidade

holandesa de Leeuwarden e

viveu entre os anos de 1898

e 1972. Sua obra é constituída

principalmente por litografias

e xilogravuras. A litografia é

uma espécie de gravura que

utiliza como materiais a pedra

calcária e um lápis gorduroso.

2 3

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e trabalhou com princípios de

desenhos tridimensionais.

exercitando desenhos,

escher subverteu a noção de

perspectiva. ele dividiu os mes-

mos em várias partes regulares,

criando formas geométricas

que se metamorfoseiam em

animais, homens e objetos. o

mesmo princípio também foi

utilizado para a construção de

imagens impossíveis de serem

pensadas ou construídas no

mundo real.

após uma visita a cidade

de Granada, no sul da espanha,

escher passou a fazer desenhos

onde tentava seguir os padrões

geométricos encontrados nas

paredes do palácio de La alham-

bra, local de moradia de antigos

sultões árabes.

os árabes tinham gran-

de conhecimento de mate-

mática, e cr iaram padrões

de triângulos, quadrados e

hexágonos para conseguir

preencher todos os espaços

À esq.: em desenhos que se dividem sucessivamente, o

artista explora a ilusão de repetição infi nita; na obra Stars

(à dir.), fi guras de poliedros auxiliam na construção de

imagens tridimensionais

4 5

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Escher subverteu as noções clássicas de perspectiva

Desenhos geométricos encontrados em ornamentos árabes inspiraram série de

litografias de metamorfoses

em paredes, por exemplo. À

sua maneira, representavam

a beleza por meio de imagens

geométricas, já que a religião

islâmica não permite a criação

de representações figurativas.

Para tentar compreender

como funciona a divisão regular

do plano, tomemos como exem-

plo as mandalas árabes. elas

são circulares ou quadradas, e

divididas internamente em

partes iguais. Cada parte é

preenchida com um desenho

geométrico.

escher, por sua vez, usou

esse mesmo princípio para pre-

encher os espaços com desenhos

6

7

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de perspectivas tridimensionais.

Esse exercício é interessante,

pois causa a impressão de que

existe movimentação da figura.

Poliedros, espelhos e Faixa de Möbius

além das imagens mou-

ras, escher se inspirou em es-

tudos das formas de minérios

– como o cristal – para criar

desenhos de mundos impossí-

veis. seu irmão era geólogo, e

por isso ele teve contato com

manuais de cristalografia (estu-

dos das formas e propriedades

dos cristais). esses minerais pos-

suem o formato de um poliedro.

Imaginemos um diaman-

te lapidado ou a figura de um

quadrado tridimensional trans-

parente. dentro dele, uma estre-

la tridimensional. o artista então

criava desenhos dentro de cada

uma dessas partes. explorava

quais imagens poderiam ser

admitidas dentro dos poliedros,

o que causava a impressão de

tridimensionalidade. A litografia

8

Nesta página, instalação de “O Mundo Mágico de Escher”

80 // galErianaBaroneza #44

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Page 82: Revista Nabaroneza Nº44

9

stars mostra exatamente como

funciona esse princípio.

outras ideias surgiram a

partir da Faixa de möbius, forma

desenvolvida pelo matemático

alemão augustus möbius. trata-se

de uma construção simples: uma

fita ou pedaço de papel, em que

as duas pontas são coladas, dando

a impressão de que há dois lados –

mas, na realidade, só existe um. a

ilusão de ótica provocada chamou

a atenção de escher, que criou du-

as xilogravuras denominadas Laço

de Moebius I e Laço de Moebius II.

desta forma, para criar a

sensação visual de tridimensio-

nalidade em desenhos, o artista

holandês fez uso não somente

das formas dos cristais, mas

também de espelhos côncavos

e convexos, que distorcem as

imagens reais e causam efeitos

óticos interessantes.

Noção de infinito e construção de mundos impossíveis: elementos marcantes

82 // galErianaBaroneza #44

Page 83: Revista Nabaroneza Nº44
Page 84: Revista Nabaroneza Nº44

em várias imagens, po-

de-se perceber figuras maiores

que se dividem em menores,

causando a sensação de que

a divisão não acaba nunca.

a exploração de construções

infinitas pode ser percebida em

obras como Menor e Menor e

Cascata, e é tema recorrente na

obra do artista.

durante visita à mostra,

com a ajuda de espelhos côn-

cavos e convexos e o posicio-

namento correto de espelhos

planos, é possível vivenciar

diferentes experiências que uti-

lizam os mesmos princípios da

tridimensionalidade impossível

encontrada na obra do artista.

serViço

exposição: O Mundo Mágico de Escheronde: Centro Cultural Banco do BrasilRua Álvares Penteado, 112, Centro, São Paulo – SPquando: De 19/04 a 17/07Aberto de terça a domingo, das 9h às 20hinFormações: (11) 3113-3651 / (11) 3113-3652Entrada franca

Acima, a obra “Subindo e Descendo”; Abaixo, “Côncavo e Convexo”

10

11

84 // galErianaBaroneza #44

Page 85: Revista Nabaroneza Nº44
Page 86: Revista Nabaroneza Nº44

o visitante também tem

a oportunidade de assistir a um

filme em 3d, e de participar

de uma viagem por dentro

de alguns de seus principais

desenhos.

É realmente impressio-

nante em escher que este

não tivesse pleno domínio

ou conhecimento de teorias

complexas da geometria e da

matemática. suas criações são

até hoje analisadas e utilizadas

por matemáticos e educadores

do mundo todo, ajudam a

compreender noções de pers-

pectiva e convidam a brincar

com a “existência mágica” de

mundos impossíveis.

Acima, nesta pág., Céu e Água, um de seus trabalhos mais conhecidos. Ao lado: jogos óticos

proporcionados por espelhos côncavos e convexos também serviram de inspiração ao artista. Abaixo, imagens impossíveis que passam a ideia de infinito

13

12

Fotos 2, 4, 5, 6, 7, 10, 11, 12, 13 e 14: © the m.C. esCher ComPany B.V. Baarn, the netherLands e Fotos 1, 3, 8 e 9: dIVULGação

86 // galErianaBaroneza #44

Page 87: Revista Nabaroneza Nº44

14

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É antigo o projeto de se ter próximo ao

residencial uma área própria destinada ao

lazer dos empregados e seus familiares

residentes na Quinta da Baroneza.

Pois, neste ano, esse lugar tão sonhado por

todos começa a sair do papel.

em uma área doada pelos empreendedores

do loteamento, próxima à portaria II, está tomando

forma uma praça de lazer. Lá, crianças, jovens e

adultos encontrarão, em meio ao verde, mesas e

bancos para piquenique, quiosques, churrasquei-

ras, parquinho infantil, tanque de areia, campo

de futebol gramado e uma quadra de vôlei de

areia. tudo isso dentro de um espaço seguro e

organizado.

trata-se de uma área pensada com carinho

para aqueles que, com seu trabalho e dedicação,

fazem da Quinta da Baroneza nosso lugar predileto.

e, por outro lado, as novas instalações vêm para

distinguir e engrandecer ainda mais a Quinta

da Baroneza, que se reafi rma como modelo de

cidadania e admiração.

Contribua com a Comissão de Cidada-

nia. envie seus comentários e sugestões para

[email protected].

sua participação é muito bem-vinda!

Comissão de Cidadania [email protected]

saindo do papel

88 // CidadanianaBaroneza #44

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criatividade e experiência

membros dos Conselhos deliberatiVos para

o biênio 2011/2013:

José Roberto d´Affonseca Gusmão (Presidente)

Carlos Jorge Loureiro (Vice-presidente)

Alberto Jacobsberg

Andre Pinheiro de Lara Resende

Carlos Mario Siffert de Paula e Silva

Eliane Consentino

Fernanda Zocchio Semeoni

Rafael Marques Canto Porto

Renato Velloso Dias Cardoso

Ricardo Ermírio de Moraes

Ricardo Uchoa Alves de Lima

Silvio Steinberg

Após 24 meses de gestão, os Conselhos deliberativos da sociedade residencial e do Clube

Hípico Quinta da Baroneza, presididos por ricardo Campos Caiuby Ariani, tiveram concluídos,

no dia 18 de maio, os mandatos que lhes foram conferidos.

os Conselhos deliberativos foram parcialmente renovados, com a entrada de sete novos asso-

ciados. Passam, a partir de agora, a ser presididos por José roberto d’affonseca Gusmão.

A Sociedade residencial e o Clube Hípico agradecem o empenho dos Conselheiros que deixam

suas atribuições e dão as boas-vindas aos novos, desejando-lhes muito sucesso no aprimoramento da

Quinta da Baroneza.

A cada ano é maior o desafio de manter o padrão de qualidade de atendimento: o maior número

de residências prontas acarreta a necessidade de aumentar a infraestrutura disponível e de mantê-la

em adequado funcionamento; equipamentos e estruturas, alguns já com mais de 10 anos, devem

ser renovados ou substituídos; finalmente, a conclusão de novas instalações (restaurantes, picadeiros,

fitness) e a necessidade de um novo padrão de segurança são parte dos desafios a serem enfrentados.

a combinação de ideias novas dos recém-chegados com a experiência dos antigos conselheiros

certamente resultará no encontro de soluções para os desafios que se apresentam.

Sergio Lulia Jacob Eduardo Eichemberger

Presidente Diretor Superintendente

Clube Hípico Sociedade Residencial

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90 // Última PáginanaBaroneza #44

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Page 92: Revista Nabaroneza Nº44