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Na Sala de Estar, o arquiteto Ricardo Julião fala sobre a importância da racionalização dos sistemas construvos e das principais mudanças ocorridas na arquitetura nos úlmos anos

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Na Sala de Estar, o arquiteto Ricardo Julião fala sobre a importância da racionalização dos sistemas construtivos e das principais mudanças ocorridas na arquitetura nos últimos anos

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Soluções modernas para demandas em alta escalaEng. Günter Leitner – Diretor geral

edito

rial

Knauf do BrasilEsta é uma publicação da Gerência de Marketing da Knauf do Brasil

Edição e Coordenação: Fernanda Mattos SAK - 0800 7049922 www.knauf.com.br

Expediente Projeto editorial: Priorité Comunicação Telefones: (21) 2284-2189 | (21) 3124-1030 [email protected] www.prioritecomunicacao.com.br

Edição e Redação: Anna Luisa Carvalho Fernanda Rocha

Fotos: Capa: João Luiz OliveiraEditorial: Danny DantasMais Estilo: Windsor Atlântica, Novotel e Copacabana Palace (Moretson Tavares de Freitas), Hotel Vitória e Royal Palm Plaza (Ivan Delábio) e Hotel Cataratas (Valdecir Souza). Espaço em Ação: Rádio Disney (Igor Oliveira), Polo Cinematográfico de Paulínia (João Luiz Oliveira) e Estúdios da Record (Moretson Tavares de Freitas). Sala de Estar: Fotos do Ricardo Julião (João Luiz Oliveira), Fotos e detalhes de projetos do Ricardo Julião (divulgação Ricardo Julião Arquitetura e Urbanismo). Obras em Destaque: ESPM (Danny Dantas), Centro Cultural de Jerusalém (Moretson Tavares de Freitas). Artigo Técnico: Fotos da Sara Pareira Guimarães e do Centro Cultural de Jerusalém (Moretson Tavares de Freitas).Case Knauf Aquapanel: (Vinicius Costa)Antes e Depois: Moretson Tavares de FreitasEspecial Residencial: Fotos (Divulgação Pedro Camargo Projetos)Tecnotas: EcoHaus (Gerson Lima – parte)

Projeto gráfico:40graus Design e ComunicaçãoTelefones: (21) 3936-6135 | (21) [email protected]

Editoração:Eleonora BallistaMitzi Magalhães

Esta edição contém uma série de matérias com o propósito de promover uma refle-xão sobre a situação atual e as perspectivas da indústria hoteleira no país.

De um lado, observa-se que cresce a cada dia a necessidade de vagas para hospeda-gem nos grandes centros urbanos, devido à evolução dos negócios, e nos principais destinos turísticos brasileiros. Esse quadro deve manter-se por prazo muito longo. Ao mesmo tempo, e de forma mais urgente, o setor precisa estar preparado para atender à demanda que será gerada pelos grandes eventos esportivos programados para 2014 e 2016.

O problema não é apenas quantitativo, mas também qualitativo. A FIFA e o Comitê Olímpico Internacional consideram a qualidade dos hotéis brasileiros, em geral, infe-rior à que exigem. A opinião dos usuários brasileiros não é menos crítica, em especial no que diz respeito à conservação e renovação das instalações dos estabelecimentos existentes.

Atender aos desafios que esse cenário impõe requer a adoção de métodos constru-tivos que reúnam qualidade, velocidade, praticidade, economia, valorização do ser humano (tanto o profissional quanto o usuário) e sustentabilidade ambiental. Nesse sentido, a Knauf pode contribuir de forma significativa com seus diferentes sistemas já consagrados no exterior e que, ano após ano, ampliam sua presença e comprovam sua eficiência no mercado brasileiro. O Manual de Hotéis que acabamos de lançar oferece uma visão abrangente das soluções oferecidas pela Knauf e sua aplicação em algumas das maiores e mais prestigiosas redes hoteleiras nacionais e internacionais.

Esta edição também traz outros exemplos em que o emprego dos sistemas Knauf, além de valorizar a criatividade de arquitetos e designers de interiores, revela de for-ma expressiva a união dos atributos citados acima. E merece realce muito especial, nesse conjunto de informações, a entrevista com o arquiteto Ricardo Julião, compar-tilhando seu conhecimento e sua experiência no setor de hotelaria.

Fachadas

Outro importante destaque deste número é o lançamento no Brasil dos sistemas de fachada Knauf Aquapanel®, que representam um passo à frente nas vedações exter-nas de quaisquer tipos de edifício. Possibilitando diferentes configurações, de acordo com as necessidades e peculiaridades de cada situação, esses sistemas preenchem os vários requisitos da construção moderna no que diz respeito a desempenho técnico, segurança, impacto ambiental e qualidade visual.

Em resumo, com os temas citados e as demais matérias que enriquecem esta edição, mais uma vez procuramos oferecer a cada leitor informações atualizadas, permitindo que incorporem novos avanços ao seu dia a dia profissional.

Boa leitura!

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Mais Estilo

Vitória Hotel Concept - Campinas - SP

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Vitória Hotel Concept - Campinas - SP

Hotéis: ampliações, reformas e novas construções ganham flexibilidade e agilidade com drywall

O setor hoteleiro brasileiro está vivendo um bom momento. Segundo pesquisa anual do Ministério do Turismo (MTur), a estabilidade econômica e a exposição midiática do Brasil, principalmente por conta dos megaeventos esportivos que serão realizados aqui, favo-recerão cada vez mais o aumento dos inves-timentos estrangeiros no país, do fluxo de turistas e das taxas de ocupação hoteleira.

Estudo da Ernst & Young com mais de 60 in-vestidores internacionais, incluindo fundos de private equity, bancos de investimento e fundos especializados no segmento imobiliá-rio, mostra que o Brasil deve receber recur-sos de US$ 1 bilhão no setor hoteleiro nos próximos dois anos, em função deste bom

momento econômico e das perspectivas de desenvolvimento dos negócios com a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.De acordo com a pesquisa do MTur, a previ-são é de uma elevação de 10%, em média, do faturamento dos meios de hospedagem em 2011. Esta projeção é atribuída, em grande parte, à expansão da oferta, com a construção de novas unidades habitacionais e aquisição de novos empreendimentos, e à atual situação de crescente demanda.

Diante deste cenário positivo, as empresas precisam estar prontas para atender ao fluxo de turistas com eficiência e agilidade. Para isso, além da construção de novos hotéis, o setor também se prepara para reformar e

ampliar a estrutura já existente. Dentro des-te contexto, o drywall tem se mostrado um ótimo aliado para a execução das obras.

Além da rapidez, leveza e redução da mão de obra, é possível fazer quase tudo em drywall neste tipo de empreendimento: desde a fa-chada, com o sistema Knauf Aquapanel®, aos quartos, recepção, salas de convenções, cor-redores, casas de máquinas, restaurantes, áreas sociais, academias e spas.

Outras vantagens proporcionadas pelos sis-temas da Knauf do Brasil são a facilidade nas instalações elétricas e hidráulicas, a pra-ticidade na pintura, alteração de layout e o excelente conforto acústico.

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Retrofit

Os investimentos na hotelaria carioca, por exemplo, têm feito jus ao momento que a cidade atravessa. No fim de dezembro de 2010, o antigo Le Méridien, em Copaca-bana, reabriu as portas - em sistema de soft opening - como Windsor Atlantica. A missão dos engenheiros e arquitetos era renovar completamente o prédio, erguido há mais de 30 anos. Depois de dois anos de obras, a tarefa foi cumprida à risca e a impressão é que um novo edifício foi construído.

Entre os materiais usados na reforma, destaca-se o drywall. De acordo com Jorge Craveiro, diretor da Becran Engenharia e Construções, responsável pela construção e instalação dos sistemas da Knauf do Bra-sil, os principais benefícios do uso deste produto foram a agilidade e a diminuição dos resíduos de obra.

“Isso resultou numa melhor performance para atendimento do prazo exíguo para execução da obra”, destaca o diretor. “Além disso, a parceria com empresas res-ponsáveis em relação à preservação do meio ambiente e que oferecem soluções verdes foi um critério estabelecido desde o início da obra e tido como imprescindí-vel para seu andamento. O prédio é uma referência em sustentabilidade no ramo hoteleiro”, completa.

Ao todo, foram utilizados cerca de 24 mil m2 de chapas Knauf drywall. Entre os produtos escolhidos estão os sistemas de paredes Knauf W111 e Knauf W112 e os de tetos Knauf D112. “Todos os sis-temas foram aplicados de alguma forma nos quartos, nos restaurantes, nos salões de convenções, na recepção e no SPA. Já nos corredores, foram aplicados apenas no teto”, explica Craveiro, ressaltando que somente a estrutura do antigo Le Méridien foi aproveitada. “Todo resto foi objeto de retrofit”.

A arquiteta Paola Ribeiro, responsável pelo projeto arquitetônico, explica que o processo de intervenção, que a princípio seria uma “maquiagem” na estrutura exis-tente, se transformou em modificações de toda a parte de infraestrutura e replane-jamento de andares, devido ao estado de-teriorado em que se encontrava o edifício.“Antes da reforma, os vidros não abriam e absorviam grande parte do calor inci-dido. A fachada foi toda remodelada de maneira em que cada apartamento tenha

ao menos um pano de vidro que possa ser aberto”, exemplifica.

De acordo com a arquiteta, onde anterior-mente abrigava áreas técnicas, hoje está implantado um SPA e novo terraço com pis-cina. Andares de apoio e serviços deram lu-gar a apartamentos vips e as suítes imperial e presidencial, a antiga escada do pavimen-to foi relocada, permitindo o acréscimo de dois apartamentos por andar.

Para realizar estas modificações, o drywall foi essencial, segundo a arquiteta. “Ele foi utilizado, principalmente, em andares que ganharam um novo layout, como por exemplo, pisos que eram ocupados por restaurantes e agora são apartamentos, e no SPA, onde anteriormente era a casa de máquina”, lembra.

Outra preocupação foi com a acústica dos espaços internos. “Tivemos ambientes em que foi necessária a utilização de recur-so isolante, como nos salões de eventos, apartamentos e restaurantes, para que os ruídos de outros andares e fluidos hi-dráulicos não se propagassem”, explica.

Para isso, foram utilizados os sistemas de parede Knauf W116, cujo isolamento acústico pode atingir níveis superiores a 60 dB. Além disso, também é indicado para paredes hidráulicas, pois facilita a in-corporação de instalações em seu interior. No total, o Windsor Atlantica, que está em pleno funcionamento desde março deste ano, conta com uma área de 37 mil m². São 39 andares e três subsolos, que abri-gam 545 quartos, três restaurantes, duas piscinas, oito salões de conferência e um SPA de 600 m2.

A compra do antigo Le Méridien faz parte dos planos de expansão da Rede Windsor no Rio de Janeiro, que deve inau-gurar mais um hotel em Copacabana, com 145 quartos, em fevereiro de 2012, além de começar as obras de mais duas unida-des na Barra da Tijuca. “Os hotéis da Bar-ra devem estar concluídos às vésperas da Copa de 2014 e o plano de expansão con-templa ainda a reforma total do Windsor Miramar, na Avenida Atlântica, e do Win-dsor Flórida, na Rua do Catete, os quais terão a área útil e o número de quartos aumentados”, antecipa Craveiro.

Hotel Windsor Atlantica - Rio de Janeiro - RJ

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Novotel - Rio de Janeiro - RJ

Já a rede francesa Accor inaugurou, em agos-to de 2010, sua primeira unidade da marca Novotel no Rio de Janeiro. Localizado ao lado de uma unidade Ibis - categoria econômica da rede - e a apenas 400 metros do aeropor-to Santos Dumont, o hotel possui 149 quar-tos, sendo uma suíte presidencial, distribuí-das em um edifício de 15 andares e com uma garagem maior que o comum: quatro anda-res inteiros, totalizando 160 vagas.

A construção do novo prédio, que levou dois anos e meio para ser concluída, utilizou drywall na recepção, nos quartos, corredo-res, salas de convenções e fitness center. De acordo com Marcellus Andrade dos Santos, diretor comercial da Dramm Drywall, respon-sável pela instalação dos produtos da Knauf do Brasil no Novotel, foram utilizadas mais de 12.300 m2 de chapas Knauf drywall.

Entre os produtos utilizados estão os siste-mas de paredes Knauf W111 e Knauf W112 entre as unidades autônomas e na área co-mum do hotel, os sistemas de forros removí-veis Knauf AMF nos corredores, os sistemas de tetos Knauf D112 na recepção e sistema

de proteção ao fogo Knauf Fireboard entre os andares (parte interna do peitoril das ja-nelas).

Além da instalação rápida, Santos destaca outras vantagens na utilização do drywall no projeto. “Este tipo de construção proporcio-na alívio de carga das paredes sobre a es-trutura, facilidade nas instalações elétricas e hidráulicas, praticidade na pintura, econo-mizando na aplicação de massa corrida nas paredes de drywall, e um ótimo isolamento acústico”, destaca.

Para Viviane Vallim e Paulo Pires, da Pontu-al Arquitetura, escritório responsável pelo projeto arquitetônico do Novotel Rio, outra vantagem no uso do drywall foi a precisão na execução da obra.

“O projeto privilegia os espaços internos do hotel, atendendo aos requisitos e padrões da Accor Hotels, já conhecidos pelo público geral. Um exemplo disso é a integração en-tre as áreas comuns do hotel destinadas ao hóspede: lobby, bar, restaurante e centro de convenções, que ficam nos três primeiros

pavimentos do prédio. Assim como a inte-gração visual do espaço do fitness center ao primeiro andar de quartos, sem prejudicar o conforto acústico do hóspede”, explicam.

Já o engenheiro Felipe Bugarim, da Galwan, construtora responsável pela obra, ressaltou a utilização da mão de obra altamente qua-lificada, o atendimento e a limpeza na obra como outros pontos positivos da utilização do drywall. Além do Novotel, a rede Accor, em parceria com a Galwan, pretende lançar pelo menos outros quatro hotéis no Rio de Janeiro antes da Copa de 2014.

“A nossa previsão é inaugurar um Ibis em Co-pacabana e outro em Botafogo, além de um Ibis e um Mercure na Barra da Tijuca, ambos na Praia do Pepê. Todos antes de 2014”, diz o engenheiro da construtora, que atua com a Accor definindo terreno, projeto e executan-do o planejamento por meio de um investi-dor. “A Galwan busca os melhores terrenos e mercados, procurando alcançar o melhor resultado para seus investidores. Sempre em parceria com a Accor, líder mundial em hote-laria”, completa.

Nova Unidade

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Desde que foi adquirido, em 1989, pela rede britânica Orient-Express Hotels, o famoso Copacabana Palace tem passado por constantes modernizações. De frente para a Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, o luxuoso hotel teve sua boate, o Bar do Copa, reformada recente-mente.

Com uma área aproximada de 250 m², o Bar do Copa foi desenhado e decorado pelo sul-africano Graham Viney e traz uma mistura moderna de elementos e acabamentos, como a pista de dança, confeccionada em latão estampado po-lido e o mosaico de pastilhas douradas que ornamenta as paredes do bar. A de-coração inclui ainda forro curvo azul noite com estrelas em fibra ótica, colunas de luz cambiante, balcão de bar luminoso em alabastro e outros requintes.

Como o conceito é um bar de hotel, com uma programação de música variada, con-forme o dia da semana, uma das maiores preocupações da reforma, que levou cer-ca de um ano para ser concluída, foi com a acústica do ambiente.

“Nossa maior preocupação era o isola-mento acústico da operação em relação ao corpo do hotel e imóveis residenciais vizinhos. Além da qualidade acústica in-terna do ambiente, é claro”, lembra o engenheiro mecânico Moysés Zindeluk, consultor em Acústica e Vibrações e res-ponsável pelo projeto acústico do Bar, que foi entregue no início de 2009.

Zindeluk explica que para obter um me-lhor desempenho acústico foi construído um “box-in-box” parcial, com piso em laje flutuante e sistema de parede Knauf

W116, que atinge níveis de isolamento acústico superiores a 60 dB. “Além disso, utilizamos portas e janelas isolantes, for-ro isolante e estético em multicamadas de drywall, antecâmaras de entrada, de acesso a serviços (copa e cozinha) e aos sanitários”, explica o engenheiro.

Ele destaca ainda que a escolha do drywall aconteceu devido à “construção rápida e leve e ao bom isolamento acústico do pro-duto quando adequadamente dimensio-nado e executado”, afirma.

“Tanto a qualidade acústica interna quan-to o isolamento acústico são fundamentais para a adequada operação de hotéis. Am-bientes com som amplificado devem ser isolados, tanto em hotéis quanto em outros empreendimentos em que há ambientes rui-dosos e outros a proteger”, completa.

Preocupação Acústica

Copacabana Palace - Rio de Janeiro- RJ

06 - 07

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ModernizaçãoÚnico complexo hoteleiro dentro do Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, no Paraná, o Hotel das Cataratas passou recen-temente por uma reforma completa. Inaugu-rado originalmente há 51 anos, o hotel é ad-ministrado hoje pela Orient-Express Hotels. A rede britânica, que também administra, no Brasil, o hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, ganhou, em 2007, a licitação do governo federal para administrar o Hotel das Cataratas por 20 anos.

Durante os dois anos e meio de reformas, concluídas em outubro de 2010, todas as instalações do hotel passaram por obras de modernização e foram adaptadas aos novos padrões de qualidades da rede. De acordo com Claudio Roberto Dotto, gerente de ma-nutenção do Hotel das Cataratas, a única coi-sa que foi mantida foi a estrutura predial. “As demais instalações e decoração foram todas reformadas”, diz.

Acompanhada pela equipe técnica da Orient--Express, as obras foram executadas pelas JotaElle Construções Civis e gerenciadas pela Vieira Sampaio Projetos e Consultoria. Já o projeto arquitetônico ficou a cargo do arqui-teto francês Michel Jouannet, que também coordenou a renovação do Copacabana Pa-lace. A arquiteta Fernanda Dillenburg foi a responsável pela compatibilização do proje-to com as demais especialidades.

Além do prédio principal, que contém a re-cepção, o lobby, o bar Tarobá, o restauran-te Itaipu, o SPA, a lareira, as salas de estar

aquecidas e as salas de leitura, existem dois anexos - construídos após a abertura origi-nal, em 1971 e 1982, que também foram modernizados.

“Por condição contratual, o estilo Colonial Português deveria ser mantido, portanto foi feito uma pesquisa pelo nosso arquiteto so-bre os materiais da época que poderiam ser desenvolvidos ou adquiridos atualmente”, ressalta o gerente. “Logo, muitos materiais e móveis foram desenhados por ele e desen-volvidos junto às empresas conhecidas da gerenciadora dos projetos. Parte dos móveis foi comprada em Tiradentes, em Minas Ge-rais, para complementar a decoração”, com-pleta Dotto.

Dos 203 quartos que existiam antes da refor-ma, agora há 193. A diminuição foi necessá-ria para criar suítes especiais e uma área ad-

ministrativa. Além disso, foram renovadas as áreas comuns, tais como piscinas, restauran-tes e jardins, além da criação de duas novas áreas: um SPA e uma academia, onde foram utilizados os sistemas de tetos Knauf D112 e os de paredes Knauf W111 (só no SPA).

De acordo com Renato Devilla da Costa, diretor Comercial da New Exportec, responsável pela instalação dos produtos da Knauf, também fo-ram utilizados os sistemas de tetos Knauf D112 e os de paredes Knauf W111 e Knauf W112 nos quartos, corredores e áreas sociais do hotel. “Dentre as vantagens do uso do drywall nesta reforma, podemos citar a rapidez e a versatili-dade oferecidas”, destaca Costa.Com vista para as Cataratas do Iguaçu, o hotel é cercado por 185mil hectares de florestas tro-picais e espécies incríveis de fauna e flora do parque nacional, que foi declarado como Patri-mônio Natural Mundial pela Unesco.

Hotel das Cataratas - Foz do Iguaçu - PR

Hotel das Cataratas - Foz do Iguaçu - PR

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Para atender ao fluxo do turismo de ne-gócios na Região Metropolitana de Cam-pinas, que cresce a cada dia, as redes hoteleiras já se mobilizam para viabilizar mais leitos e espaços para eventos corpo-rativos. É o caso do Vitória Hotel Concept Campinas, localizado no luxuoso bairro de Cambuí. Inaugurado em fevereiro 2003, o hotel acaba de passar por uma ampliação, que durou dois anos. Além dos 138 apar-tamentos que já possuía, o Vitória Hotel ganhou um novo prédio com mais 115 quartos, disponibilizando 253 apartamen-tos aos seus hóspedes.

Para o engenheiro civil Ricardo Soares, das Empresas Nogueira Porto – que com-preende a construtora Nogueira Porto, responsável pelas obras, e a empresa M. N. Porto Hotéis, que administra a rede Vitória Hotéis -, a ampliação também vis-lumbra a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

“Certamente estes foram e serão moti-vos que também estão norteando os in-vestimentos do grupo. No entanto, acre-ditamos muito no potencial da Região

Metropolitana de Campinas, que cresce economicamente acima da média nacio-nal e apresenta um grande potencial de demanda para o setor”, afirma Soares, adiantando que a rede Vitória Hotéis tem planos para construir novos empreendi-mentos na região, com inauguração pre-vista para até 2014.

Além dos 115 apartamentos, o novo pré-dio, entregue em agosto de 2011, também abriga seis salas de convenções, um salão de festas, um restaurante, um bar e um SPA. Em todos os espaços foram utiliza-dos drywall. De acordo com Maria Julieta Cavedini, sócia da Kiplaca-Gecil, empresa responsável pela instalação dos produtos da Knauf, foram usados, ao todo, 12.500 m² de chapas de drywall.

Entre as soluções utilizadas estão os sis-temas de parede Knauf W111 e Knauf W112. Já os sistemas de teto Knauf D112 foram aplicados em todos os apartamen-tos, corredores, salas de reuniões, salão de festa e hall. Segundo Cavedini, neste último ambiente, em especial, o sistema de tetos mostrou maior facilidade para se

adequar ao projeto do arquiteto Luis Por-to e da designer de interiores Andrea Bar-roso. “A princípio, tinha-se a ideia de rea-lizar o teto decorativo em madeira, o que durante a execução mostrou-se inviável. O drywall, então, foi uma ótima opção”, diz Cavedini.

A designer de interiores Andrea Barroso também destaca a preocupação com a acústica dos espaços internos. No bar, por exemplo, foram usados os sistemas de tetos Knauf Cleaneo Acústico D127. Além do conforto acústico, este tipo de siste-ma conta ainda com o diferencial do tra-tamento Cleaneo que neutraliza odores, melhorando continuamente a qualidade do ar dos ambientes em que é aplicado.

Após a ampliação, o Vitória Hotel Concept Campinas passou a contar com 253 luxuo-sos apartamentos, distribuídos em 19 an-dares, academia de ginástica com moder-nos equipamentos, salas de convenções, heliponto, piano bar, SPA, estacionamento e três restaurantes internacionais: o Bellini, de comida italiana, o japonês Kindai, e o Es-quinica - Cozinha Ibérica, além do bar Iff!.

Turismo de Negócios

08 - 09

Vitória Hotel Concept - Campinas - SP

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Também localizado em Campinas, o com-plexo hoteleiro Royal Palm Resort passou recentemente por uma ampliação. As novas instalações, inauguradas entre 2009 e 2010, fazem parte do projeto de expansão do gru-po Royal Palm Hotels & Resorts, que iniciou suas operações em hotelaria em 1997 e tor-nou-se referência em eventos, turismo para negócios e lazer.

De acordo com o engenheiro José Marcos Ziggiatti e o arquiteto Álvaro Dias de Toledo, que atuam na área de planejamento, coor-denação de projetos e fiscalização das obras realizadas nas áreas do complexo Royal Palm Resort, as construções mais recentes foram o hotel boutique The Palms, localizado ao lado do Royal Palm Plaza Resort Campinas, e o espaço gastronômico Terraço Gourmet.

De acordo com Ziggiatti, o The Palms foi cria-do com o conceito de um novo hotel dentro do complexo, ocupando uma construção

que antes se destinava ao centro de proces-samento de dados de uma instituição ban-cária, e que passou por um completo retro-fit, se adequando ao projeto do novo hotel boutique.

“O grupo optou pela não demolição do an-tigo imóvel, também como uma maneira de não se gerar entulhos. O planejamento e o projeto levaram um ano para serem desen-volvidos. A obra, que teve início em maio de 2008, foi entregue em junho de 2009”, lem-bra o engenheiro.

De acordo com ele, o The Palms foi total-mente arquitetado para oferecer conforto e comodidade aos hóspedes, que passaram a contar com mais 116 apartamentos, além dos 384 do Royal Palm Plaza.

Além disso, o complexo Royal Palm Resort também ganhou um novo restaurante, o Terraço Gourmet, inaugurado em agosto de

2010. O espaço gastronômico foi construído em frente ao complexo, em uma área utili-zada anteriormente como estacionamento. Quem assina o projeto arquitetônico tanto do Terraço, quanto do novo hotel é o arqui-teto Sérgio de Oliveira. Já a decoração ficou a cargo de Stella Crissiuma, da Brick Deco-rações.

Tanto no Terraço Gourmet, como nos no-vos quartos, corredores de circulação, lo-bby e recepção do The Palms foram usados drywall. Segundo Maria Julieta Cavedini, sócia da Kiplaca-Gecil, empresa responsá-vel pela instalação dos produtos da Knauf, foram utilizados aproximadamente 20.000 m² de chapas de drywall em toda a obra do complexo. Entre os sistemas escolhidos es-tão os de parede Knauf W111 e os de teto Knauf D112.

Os sistemas de paredes da Knauf também fo-ram utilizados nas divisões entre os diversos departamentos do novo edifício inaugurado ao lado do The Palms, em área independen-te, e que abriga os escritórios administrati-vos do complexo: comercial, eventos, reser-vas, A&B, marketing, compras e patrimônio.Em outubro de 2010, o complexo ganhou mais uma opção gastronômica, o bistrô La Palette. Com capacidade para 50 pessoas, o novo espaço, que teve projeto do arquiteto Álvaro Dias de Toledo e decoração do escri-tório de Camila Dias Domingues, também contou com os sistemas de parede Knauf W112, com maior desempenho acústico, e os de teto Knauf D112.

Ao todo, o complexo hoteleiro Royal Palm Resort conta hoje com 500 acomodações e uma ampla área de lazer. São três piscinas climatizadas, sendo uma com hidromassa-gem ao ar livre, ginásio poliesportivo coberto e climatizado, quatro quadras de tênis, sau-nas, sala de jogos, fitness center com ampla área de musculação, cinema, biblioteca, sala de TV e SPA. O resort ainda oferece 5.400 m² de salas e foyers para eventos, que atendem até 3.700 pessoas em um total de 36 salas.

Além do Royal Palm Plaza Resort Campinas e o The Palms, a rede hoteleira é composta por mais dois empreendimentos localizados em Campinas: o Royal Palm Residence e o Royal Palm Tower. Em 2009, o Royal Palm Plaza foi o primeiro hotel do Brasil a receber a certi-ficação da Preferred Hotels® & Resorts, selo de qualidade internacional atribuído apenas aos estabelecimentos de mais alto padrão de luxo. Em 2010, o complexo hoteleiro foi elei-to o Melhor Hotel de Luxo do ano pelo Guia Quatro Rodas. Com esta indicação, o empre-endimento passou a integrar a seleta lista dos 17 melhores hotéis de luxo do Brasil.

Resort

Royal Palm Resort - Campinas - SP

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Novotel - Rio de Janeiro - RJ

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Contatos - Mais Estilo

• HOTÉIS

Windsor Atlanticawww.windsorhoteis.com.brConstrução: Becran Engenharia e ConstruçõesArquitetura e Interiores: Paola Ribeiro Interiores

Novotel Rio de Janeirowww.novotel.comConstrução: Galwan Arquitetura e Interiores: Pontual ArquiteturaInstalação: Dramm Drywall

Copacabana Palacewww.copacabanapalace.com.brProjeto Acústico: Moysés Zindeluk Arquitetura e Interiores: Graham VineyInstalação: Saraiva

Hotel das Catarataswww.hoteldascataratas.com.brConstrução: Jota-Elle Construções e Vieira SampaioArquitetura e Interiores: Michel JouannetFernanda Dillenburg (Compatibilização)Instalação: New Exportec

Vitória Hotel Concept Campinaswww.vitoriahoteis.com.brConstrução: Nogueira PortoArquitetura e Interiores: Andréa Barroso ArquiteturaInstalação: Kiplaca-Gecil

Royal Palm Resortwww.royalpalm.com.brArquitetura: Sérgio de OliveiraInteriores: Brick DecoraçõesInstalação: Kiplaca-Gecil e Digyfor

Sistemas e produtos Knauf utilizados em hotéis

Windsor Atlantica - Rio de Janeiro - RJ

Paredes

Sistema Knauf W111• Divisão interna mesmo ambiente, como quarto e banheiro. Sistema Knauf W112• Divisão entre unidades distintas e áreas comuns, como entre quartos e corredor. Sistema Knauf W115• Divisão entre unidades distintas ou áreas comuns, como entre quartos. Sistema Knauf W116• Compartimentação de áreas como centro de convenções, auditórios, halls, recepção. Tetos e Forros

Teto Knauf D112 Unidirecional• Aplicação em quartos, corredores, áreas de serviço e comuns. Knauf Cleaneo Acústico• Aplicação em recepções, restaurantes e centros de convenções. Forros Removíveis Knauf Danoline, Knauf AMF e Knauf Techniforro • Aplicação em corredores, recepções, cozinha, centros de convenções e locais para facilitar o acesso às instalações.

Revestimentos

• Aplicação em shaft’s, nivelamento de superfícies irregulares, acabamentos, revestimentos de pilares: Revestimentos Knauf W611 (colado), Knauf W623 (estruturado com fixação em estrutura existente), Knauf W625 (estruturado autoportante,

fixado somente no piso e laje superior, constituído de uma chapa drywall), Knauf W626 (estruturado autoportante, formado por duas chapas drywall).

Pisos Elevados

• Aplicação em centros de convenções e auditórios

Obs.: A Knauf do Brasil atualmente comercializa somente os painéis de piso elevado.

Fachadas

Sistemas Knauf Aquapanel®• Utilização em fachadas, spas, saunas, áreas úmidas, lavanderias e tetos de piscinas aquecidas. Outros

Knauf Hardboard• Aplicação em ambientes internos com alta concentração de pessoas. Knauf Flexboard• Utilização em molduras, sancas, cúpulas em todo tipo de ambiente. Knauf Fireboard• Proteção ao fogo das vigas e pilares da estrutura do hotel, saídas de emergência e escadas enclausuradas. Knauf Soundboard• Indicado para lobby, centro de convenções, corredores, quartos e restaurantes.

Knauf Safety Wall ® • Sistema utilizado para áreas de extrema segurança, tais como joalherias e casas de câmbio.

Novotel - Rio de Janeiro - RJ

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Espaço em Ação

Rádio Disney FM - São Paulo - SP

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Construir um estúdio de cinema, rádio ou TV envolve não somente projetos de engenharia e arquitetura elaborados, mas principalmen-te uma acústica bem planejada. Para atender a todos os requisitos técnicos são necessários materiais específicos e técnicas especiais de construção. É o caso da Rádio Disney FM, cujo estúdio foi implemen-tado no 11º andar do edifício World Trade Center, na cidade de São Paulo, no final de 2010.

O principal desafio do projeto acústico, elaborado e executado pela Giner Sound and Vibration, foram os ruídos que outros escritórios, dos andares acima e abaixo, poderiam gerar, causando incômodo para a rádio. Grande parte do estúdio, com 405 m2 de área constru-ída, está de frente para a Marginal Pinheiros, via de tráfego intenso. Mas todos os ambientes, incluindo oito estúdios, três salas adminis-trativas, uma sala de reunião e um “open Office”, deveriam receber isolamento e condicionamento acústico. Por isso, foram escolhidos os sistemas Knauf drywall.

“Conseguimos conciliar as diversas exigências técnicas e o curtíssimo prazo de 60 dias utilizando drywall associado à técnica de desacopla-mento Box in Box”, diz José Carlos Giner. “Para isso, desenvolvemos pisos elevados, de alto isolamento sonoro, com mantas acústicas

Rádio Disney FM - São Paulo - SP

Estúdios de cinema, rádio e TV exigem projetos de acústica elaborados

Rádio Disney FM - São Paulo - SP

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compostas. Em cima desse piso, construímos as paredes, que se apoiam na estrutura do prédio através de molas, e os forros fi-cam a 6 cm de distância do teto”, explica ele. Para melhorar a eficiência do sistema, pisos, paredes e tetos con-tam com até três chapas de Knauf Drywall, de 12,5 mm e 15 mm, que vibram em diferentes frequências. Foram usados 1.815 m2 de chapas Knauf Standard, sempre intercaladas com camadas de ar e lã mineral entre elas, atingindo uma curva critério de ruído inferior a NC 30 dentro do estúdio.

“O mesmo projeto em alvenaria levaria de seis a oito meses para ficar pronto”, compara Giner. As peças abauladas nas paredes e tetos são difusores, que melhoram a acústica da sala. Como se trata de uma rádio infanto-juvenil, as peças foram pintadas com cores fortes, tornando-se parte do projeto arquitetônico, realiza-do pelo escritório CFS Arquitetos Associados.

“Uma arquitetura inusitada foi o que buscamos para a Rádio Dis-ney Brasil, pois a marca Disney teria de estar impressa de ma-neira muito subjetiva, para se diferenciar dos demais escritórios

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da empresa pelo mundo”, conta o arquiteto Caio Salinas, Sócio--Diretor do CFS Arquitetos Associados.

Uma das particularidades do projeto era um estúdio de transmis-são com um pequeno auditório interno para recepção de uma plateia. Outro ponto interessante é que do setor administrativo se pode ver as instalações da Rádio, que é o foco principal.

“O uso das chapas Knauf drywall no projeto foi fundamental prin-cipalmente por causa do peso reduzido, já que todos os pisos são flutuantes”, ressalta Salinas.

Já para a Construtora Guavira Wissenbach, o prazo extremamen-te curto, de 60 dias, exigiu um cronograma especial de execução da obra. “A cada etapa de construção concluída, verificávamos o desempenho acústico e a qualidade dos acabamentos, e em seguida liberávamos as áreas para a ocupação e instalação dos equipamentos. Dessa forma, conseguimos atender aos prazos dos projetos acústico e arquitetônico e de implantação e opera-ção da Rádio”, explica Alexandre Wissenbach, Sócio-Diretor da empresa.

Rádio Disney FM - São Paulo - SP

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Amortecedores de vibração isolam ruídosO Polo Cinematográfico da cidade de Paulínia, em São Paulo, é com-posto por quatro estúdios de filmagem, sendo um de 1.200 m2, outro de 960 m2 e dois de 600 m2, além de área para camarins, recepção, casa de máquinas e escritórios. Todos os estúdios e camarins foram entregues até julho de 2010 e utilizaram chapas Knauf drywall na construção, com o objetivo de criar um maior isolamento acústico.

Jean Freitas, sócio da Plano Forte, responsável pela distribuição e ins-talação de todos os forros e revestimentos do Polo, explica que era necessário impedir a entrada de ruídos externos e reduzir a vibração interna. “A solução foi construir os estúdios com drywall, dentro de uma caixa de alvenaria (Box in Box), mas sem que a estrutura de con-creto tivesse contato direto com as paredes, forros e revestimentos Knauf. Usamos amortecedores de vibração entre as estruturas, para não deixar nenhum tipo de ruído ser captado pelos aparelhos de gra-vação em cena”, diz Freitas.

A obra do Polo Cinematográfico de Paulínia foi realizada pela Telem Iluminação e Cenotecnia, que também ergueu passarelas metálicas de manutenção, grids de alumínio ajustáveis, distribuição elétrica dimerizada, backup de energia e portas acústicas com clausuras de acesso. Já o projeto acústico dos estúdios ficou sob a responsabilidade da Acústica & Sônica, que teve como principais desafios, o alto nível de isolamento acústico exigido, mínima perda de espaço e controle de custos.

“Os sistemas Knauf drywall conseguiram eliminar a necessidade de paredes duplas de concreto, que significariam muito mais peso e te-riam grande impacto nos prazos e nos custos. E no caso da cobertura, o teto especial de drywall tem alto nível de isolamento contra ruídos externos ou de transmissão de som para salas adjacentes”, diz José Augusto Nepomuceno, Consultor Principal da Acústica & Sônica.

O arquiteto explica que o teto foi composto de dois níveis: teto de blin-dagem, com três chapas fixadas em perfis metálicos e atirantados com isoladores flexíveis de vibração no telhado; e outro forro instalado a cer-ca de 40 cm de distância do teto de blindagem, modular acústico com película de véu preto. Sobre o forro foi instalado material de absorção acústica. Os revestimentos Knauf W626, compostos por duas chapas de drywall, foram executados com isoladores flexíveis, de forma a não ter contato direto, evitando assim a criação de pontes acústicas.

Polo cinematográfico de Paulínia - São Paulo - SP

Polo cinematográfico de Paulínia - São Paulo - SP

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Estúdio da Record - Rio de Janeiro - RJ

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Contatos - Espaço em Ação

• Acústica

Giner Áudio (Rádio Disney FM)www.giner.com.br

Acústica & Sônica (Polo Cinematográfico)www.acusticaesonica.com.br

Sara P. Guimarães (Estúdios da Record)[email protected]

Silentium (Estúdios da Record)www.silentium.com.br

• Arquitetura

CFS Arquitetos Associados www.cfsarquitetos.com.br

• Engenharia

Guavirá Wissenbach Arquitetura e Gerenciamentowww.gwarq.com.br

Telem Iluminação e Cenotecniawww.telem.com.br

• Instalação

Plano Forte Drywallwww.planofortedrywall.com.br

Sistemas e produtos Knauf utilizados em Estúdios (fotográficos, de música ou de filmagem)

• Sala de estúdio Paredes: Knauf W115 Especial Tetos: Knauf D112 Bidirecional com 02 chapas de forro Knauf AMF

• Sala de espera / Recepção Paredes: Knauf W111 ou W112 Tetos: Knauf D112 Unidirecional, D112 Bidirecional ou Knauf Cleaneo Acústico Forros: Knauf AMF ou Knauf Danoline

• Banheiro / Lavabo Paredes: Knauf W111 ou W112 com chapa RU Tetos: Knauf D112 Unidirecional

• Almoxarifado Paredes: Knauf W111 Tetos: Knauf D112 Unidirecional

• Copa Paredes: Knauf W111 / W112 com chapa RU Tetos: Knauf D112 Unidirecional ou Knauf Cleaneo Acústico

Estúdio da Record - Rio de Janeiro - RJ

Equipamentos de gravação precisam de isolamentoEm Benfica, no Rio de Janeiro, inauguram até novembro os novos estúdios de televisão do jornalismo da Record. Com quatro andares e área total de 1.300 m2, o prédio abriga a redação, a diretoria e o setor técnico do jornalismo da emissora. O estúdio do news room, no quarto andar, tem 130 m2 e tanto o projeto como a obra foram desenvolvidos, em parceria, por Sara P. Guimarães, arquiteta de acústica e designer, e a empresa Silentium.

Dentre os principais desafios para a construção deste estúdio, a arquiteta destaca a proximida-de com as casas de máquinas do ar condicionado, chillers, que emitem ruído alto, a poluição sonora dos próprios equipamentos de gravação, o funcionamento da redação de jornalismo, que fica no mesmo ambiente, e o curto prazo. “Os sistemas Knauf drywall foram fundamentais, principalmente pelo índice de redução sonora que precisávamos alcançar e também pela velo-cidade da execução, pois obra de televisão exige prazos apertados”, explica ela.

“Isolamos o ruído aéreo com sistemas de paredes Knauf W115, além do próprio tratamento da casa de máquinas. No total, o projeto contou com 550 m2 de sistemas de paredes Knauf W111 e Knauf W115 e mais 500 m2 de forro removível Knauf AMF”, diz a arquiteta. O engenheiro Luvercy Azevedo Filho, diretor técnico da Silentium, lembra que o tráfego intenso na vizinhança também é fonte de ruídos altos.

“A fachada envidraçada foi emparedada com tijolo maciço, mas para que o estúdio fosse ainda mais silencioso, criamos paredes com quatro camadas de chapas de Knauf drywall e lã mineral. A praticidade de instalação e a possibilidade de especificar uma barreira de isolamento acústico diferenciado trouxeram grandes vantagens para o projeto”, diz o engenheiro.

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Ateliê

Jardim de casa em Itaipava - Petrópolis - RJ

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Jardim no corredor de residência na Gávea - RJ

Jardins dentro de casa humanizam e alegram ambientes

Um jardim charmoso e alegre é uma fonte de relaxamen-to e satisfação. Mas se as plantas ficam distantes do dia a dia, numa área longe da casa, onde raramente os mora-dores passam, os benefícios se perdem.

A boa notícia é que com soluções bem criativas, é possí-vel aproximar o jardim das pessoas e até mesmo trazê-lo para dentro de casa, deixando os ambientes ainda mais cheios de vida.

O projeto de paisagismo de uma casa no bairro carioca do Leblon integrou as áreas interna e externa ao criar um jardim que começa na varanda e segue para dentro da sala de música.

O ambiente, onde fica o piano da família, ganhou mais cor e brilho com as plantas, que foram cultivadas próximo às paredes de vidro, para receberem luz solar diariamente.

Varanda de casa em Itaipava - Petrópolis - RJ

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Atel

“Para cultivar em áreas internas, é preciso preparar a planta des-de sua produção. Elas precisam de um período de pelo menos seis meses de adaptação sob tela de sombreamento antes de se-rem plantadas em jardins internos”, conta Suzi Barreto, sócia do escritório de paisagismo Landscape, que tem produção própria de plantas, com mais de 15 mil exemplares de duas mil espécies diferentes, em um sítio em Vargem Pequena, no Rio de Janeiro.

Outro toque especial deste projeto são as paredes espelhadas, que dão amplitude à sala e fazem com que o jardim pareça ainda maior. Já do lado de fora, as plantas criam uma sombra especial na passagem e emolduram um dos ambientes de estar do jardim. “Quem se senta ao piano para tocar fica rodeado por Dracenas e Pacovás, uma inspiração”, diz Barreto.

Na Barra da Tijuca, uma área de destaque na sala de estar da casa foi reservada para o jardim. O próprio morador sentia falta de uma proximidade maior com as plantas e por isso solicitou um projeto que as trouxesse para dentro de casa. Entre outras espécies do jardim interno, está a Palmeira Macártur, cultivada no térreo, próximo à parede de vidro e que chega até o segundo andar da casa.

Já numa casa de veraneio na cidade fluminense de Angra dos Reis, o ambiente que reúne sala de estar, jantar e área de sinuca conta com um jardim de Nolinas, mais conhecidas como Pata-de-

-Elefante. Localizadas bem embaixo do teto de vidro, as plantas dão um toque natural à arquitetura rústica. A decoração com pe-ças simples, parece reforçar a beleza do jardim interno. “O princi-pal cuidado com as plantas que ficam em ambiente interno deve ser a limpeza periódica das folhas, pois, assim como nos móveis da casa, a poeira também se acumula nas plantas, impedindo que elas respirem bem”, explica ela.

Em Itaipava, no Rio de Janeiro, o piso da varanda, de pedrinhas, é totalmente integrado ao jardim, que também invade a casa. No centro da construção, onde o pé direito é duplo, as plantas cultivadas no térreo alcançam o segundo piso, para deleite de quem observa de cima. Até mesmo no corredor é possível criar um espaço para contemplar a natureza.

Uma casa no bairro carioca da Gávea ganhou exemplares de Palmeira Chamaedorea na área de passagem. As plantas foram cultivadas no espaço entre a parede de vidro da casa e o muro externo. Do corredor, pode-se apreciar a vista, que ganhou um toque especial.

“O jardim mais próximo do dia a dia das pessoas torna os am-bientes da casa ou do escritório mais humanos, oferece sensação de bem-estar e serve de inspiração a quem estiver por perto. Do ponto de vista arquitetônico, é uma bela forma de criar uma in-terseção das áreas internas e externas”, afirma Barreto.

Jardim em residência no Leblon - RJ

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Projeto paisagístico integrado à sala de música - Leblon - RJ

Contatos - Ateliê

Landscapewww.landscapejardins.com.br

Casa de veraneio em Angra dos Reis - RJ Casa na Barra da Tijuca - RJ

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Em PerspectivaEm Perspectiva

Windsor Atlântica - Rio de Janeiro - RJ

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Grandes redes hoteleiras investem alto em cidades-sede da Copa de 2014

Alguns dos mais altos investimentos que estão sendo feitos no Brasil para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 são de grandes redes hoteleiras nacionais e internacionais. A consultoria de investimentos Jones Lang La Salle Hotels, especializada no setor, es-tima que serão aportados cerca de R$ 2,5 bilhões para a construção de quase 20 mil quartos, distribuídos pelas cidades-sede do Mundial de Futebol. A maior concentração de novos empreendimentos é no Rio de Janeiro, onde também acontecerão as Olimpíadas, com inves-timentos de aproximadamente R$ 707 milhões e 17 hotéis previstos.

O aumento do número de leitos em hotéis, pousadas e albergues, é altamente necessário, pois, nesse momento, o Brasil ainda não tem capacidade para receber os 600 mil turistas estrangeiros e os 3 mi-lhões de brasileiros que viajarão durante a Copa do Mundo de 2014. Por isso, o Ministério do Turismo, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), abriu a linha de crédito ProCopa Turismo, destinando mais de R$ 1 bilhão para finan-ciar a construção, ampliação e reformas de hotéis

Um dos maiores desafios dos grupos hoteleiros é avaliar a capacida-de turística de cada região para antes e depois dos eventos interna-cionais, pois os novos hotéis precisam ser financeiramente sustentá-veis. Por outro lado, a geração de empregos locais é um dos grandes

benefícios. Estima-se que, até 2014, serão criados 381 mil empregos temporários além de outros 333 mil permanentes. As vagas terão impacto não somente nas economias regionais e do país como tam-bém na qualidade de vida da população, que ganhará experiência de trabalho em diversos ramos.

Investimentos das grandes redesDentre os principais grupos hoteleiros em ação no país está o fran-cês Accor, que pretende erguer 34 empreendimentos até 2012, nas cidades que sediarão jogos da Copa, além de reformar outras dez unidades no Brasil. “Todo mundo gosta de passear pelo país que será sede dos jogos, e por isso estamos modernizando diversos ho-téis para atender nossos clientes ainda melhor”, afirma o presidente do grupo, Roland Bonadona. Dona das marcas Sofitel, ibis, Novotel, Mercure, Formule 1 e Pullman, a Accor vai investir cerca de R$ 1 bi-lhão em sua expansão no Brasil e é um dos primeiros grupos a obter financiamento da linha ProCopa Turismo.

Os investimentos contemplarão ainda cidades que não serão palco

Orla da Barra da Tijuca - RJ

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Mapa dos InvestimentosEstudo de Jones Lang LaSalle Hotels mapeia os novos projetos hoteleiros previstos nas cidades-sede da Copa de 2014

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de jogos da Copa. O primeiro hotel da rede Accor no Acre foi anun-ciado recentemente, terá bandeira ibis e demandará investimentos de R$ 12 milhões. O empreendimento será construído na capital Rio Branco e deve ser inaugurado no segundo semestre de 2013. Belém e Santarém (PA), Palmas (TO) e Porto Velho (RO) também receberão aportes da rede para a construção de novos hotéis até 2015. No to-tal, serão mais de cem novos empreendimentos em todo o país.

A rede hoteleira britânica Intercontinental Hotels Group (IHG), uma das maiores do mundo em número de apartamentos, quer dobrar de tamanho na América Latina e construir 37 novos empreendimentos no Brasil. Uma de suas metas é administrar mais 50 hotéis no Brasil, além dos 13 atuais. Para alcançar seus objetivos, o grupo pretende obter R$ 1,2 bilhão com fundos de investimentos, sendo que R$ 750 milhões serão destinados ao Brasil, principalmente para a bandeira Holiday Inn.

Responsável pela marca Golden Tulip na América do Sul, a rede Brazil Hopitality Group (BHG) prevê a reforma de oito hotéis e a criação de 1.500 apartamentos para os próximos cinco anos. O grupo fará investimentos de R$ 600 milhões, que virão do caixa da empresa, de empréstimos do BNDES e de investidores. Pieter van Voorst Vader, presidente da BHG, declara: “O objetivo é continuar crescendo e che-gar a ser a maior rede hoteleira do Brasil. Hoje estamos em terceiro”.

O grupo Hilton Hotels Corporations, que tem dois hotéis no país, em São Paulo e em Belém (PA), escolheu o Brasil para seus próximos in-vestimentos. Presente em 82 países, a empresa projeta novos em-preendimentos em Salvador e Itacimirim (BA), Brasília (DF), e Belo Horizonte (MG). “O Brasil é a economia mais importante da América do Sul e uma das maiores economias em desenvolvimento do mundo. Isso, combinado com a falta de hotéis de bandeiras internacionais no mercado, traz uma oportunidade muito atraente para a rede Hilton expandir seus negócios”, afirma Ted Middleton, vice-presidente sê-nior de Desenvolvimento para as Américas.

Outros 36 hotéis, com 6.200 apartamentos, devem ser construídos pela rede brasileira Atlantica Hotels em diversos estados até 2014. Destes, 18 já têm contratos assinados, somando R$ 1 bilhão, capta-dos junto a investidores. O grupo, que tem 76 empreendimentos das bandeiras Go Inn, Comfort, Sleep Inn, Park Suites, Quality, Radisson, Four Points e Clarion, tem como principal foco o turismo de negócios, mas considera que a Copa e os Jogos Olímpicos agregam oportunida-des, principalmente pelos investimentos previstos em infraestrutura até 2014.

O grupo carioca Windsor, com 3 mil quartos em dez hotéis pela cida-de, vai construir mais dois empreendimentos, com mil unidades no total, na Barra da Tijuca. Um deles terá perfil corporativo e o outro será full service, com serviços para turistas, famílias e clientes corpo-rativos. Ambos estarão prontos até a Copa de 2014. Além dos novos hotéis, o grupo também está reformando e ampliando algumas de suas unidades e tem planos de expansão fora do Rio de Janeiro, ten-do como principais metas chegar a São Paulo e a Brasília.

O Hotel Glória, de frente para a Baía de Guanabara, no Rio, está sen-do completamente reformado pela EBX, do empresário Eike Batista, e reabrirá em 2013 com novo nome: Gloria Palace Hotel. Além da ampliação do número de quartos, criação de um Centro de Conven-ções para mil pessoas, dois restaurantes, spa, fitness center e salão de beleza, a fachada será restaurada à semelhança da original, de arquitetura eclética. Com investimentos de R$ 200 milhões, o projeto

de reforma do hotel atende aos padrões internacionais de seguran-ça e sustentabilidade, além de gerar 400 empregos diretos e 2 mil indiretos.

Rio de Janeiro e São PauloConsiderando os projetos licenciados, em construção ou reforma, a cidade sede da final da Copa e das Olimpíadas deve superar a meta do Comitê Olímpico Internacional (COI), que é 27,8 mil quartos até 2016. As novas projeções da Prefeitura do Rio de Janeiro estimam que até 2013 a cidade terá 31.722 apartamentos, 26,9% acima do número atual. Se até 2016 novos projetos forem anunciados, o que é muito provável, será desnecessário o aluguel de navios como hotéis provisórios.

Já a cidade de São Paulo, a maior do Brasil, tem hoje 42 mil aparta-mentos e até 2014 devem ser inaugurados mais 2 mil quartos, além de reformados muitos dos já existentes. Trata-se da maior rede ho-teleira da América do Sul, com 430 hotéis na capital e cerca de 2.500 pelo estado, segundo a Associação Brasileira de Hotéis. A estimativa da São Paulo Turismo é que o número de funcionários permanentes do setor passe de 40 mil para 47 mil, com um pico de 60 mil profis-sionais atuando na época da Copa, somente na capital. Em todo o Estado, deverão ser 160 mil funcionários na área de turismo, 60% mais que o número atual.

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Sala de Estar

Arquiteto Ricardo Julião

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Fundado em 1978, o escritório de arquitetu-ra “Ricardo Julião Arquitetura e Urbanismo” (RJAU) se reafirma como um dos mais con-ceituados da atualidade. Com trabalhos reco-nhecidos no Brasil e no exterior, o RJAU conta com uma equipe de mais de 50 profissionais desenvolvendo projetos nas áreas de edifícios comerciais e residenciais, além de hotéis, es-colas, centros de esporte, lazer, hospitais e bancos, entre outros.

Este, inclusive, é o grande diferencial do es-critório: a capacidade de desenvolver proje-tos em diferentes segmentos da arquitetura, buscando sempre linhas e formas inovadoras, com aspectos contemporâneos e critérios es-senciais de funcionalidade.

Arquiteto Ricardo Julião destaca a importância da racionalização dos sistemas construtivos

São mais de 500 projetos, construídos em aproximadamente dois milhões de m2, como o Hotel Transamérica, o primeiro resort bra-sileiro erguido na Ilha de Comandatuba, na Bahia, o CTI – Centro de Tecnologia da Infor-mação do Bradesco, em Osasco (SP), e o Sho-pping Madureira, no Rio de Janeiro. Na área da saúde, o escritório tem o Hospital do Cân-cer “A.C. Camargo” e o Hospital “Santa Hele-na”, em São Paulo, como referências.

Já no exterior, o edifício residencial “AcquaVil-le – Residencial Talatona”, na cidade de Luan-da (Angola, na África), é referência entre os projetos do RJAU, pelo requinte e respeito à cultura local, características comuns nas resi-dências projetadas pelo escritório.

A Espaço K conversou com o arquiteto Ricardo Julião, fundador, presidente e sócio principal do escritório que leva seu nome.

Formado em Arquitetura e Urbanismo, pela Universidade Mackenzie (São Paulo - SP), e com especializações em “Desenho Urbano e os Problemas das Grandes Me-trópoles Contemporâneas”, pela Universi-dade de Sorbonne (na França), e em “Ad-ministração e Planejamento Hospitalar”, pela AMI – American Medical Internatio-nal (nos Estados Unidos), o arquiteto falou um pouco sobre sua trajetória profissional, dos desafios enfrentados nos mais de 40 anos de carreira e das principais mudanças na arquitetura nos últimos anos.

Arquiteto Ricardo Julião

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Espaço K: Como começou sua carrei-ra na arquitetura?

Ricardo Julião: Antes mesmo de me formar, em 1969, comecei a trabalhar em um escritório de arquitetura de dois pro-fissionais muito significativos na época, o Roberto Bratke e o Marcos Tomanik. Eles tinham também uma construtora e come-cei a trabalhar lá. Quando estava me for-mando, já em 1970, eles se separaram e eu fui convidado a adquirir uma parte des-se escritório. Foi muito precoce a oportu-nidade que a vida me trouxe. Eu era um menino de 23 anos e pude ser sócio de um escritório já em funcionamento. Fui sócio do Marcos Tomanik durante oito anos, de 1970 a 1978. E a construtora que nós tí-nhamos foi uma grande escola.

Espaço K: O escritório realizava pro-jetos de construção e arquitetura?

Ricardo Julião: Sim, era de Projetos e Construção. Na época, por exemplo, nós projetamos o edifício Dacon (centro finan-ceiro e comercial localizado na movimen-tada Avenida Faria Lima, em São Paulo).

Resort Transamérica - Comandatuba - BA

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Hotel Pullman, antigo Mercure - São Paulo - SP

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Então, aos 29 anos, pude fazer um prédio de 80 mil m2 numa das esquinas mais importan-tes de São Paulo. Nessa fase, as coisas acon-teceram de uma forma um pouco precoce na minha vida. Em 1978, o Marcos preferiu apos-tar mais no segmento residencial, em que ele atua muito bem, e eu resolvi criar um escri-tório com outro foco. Aí nasceu, em 1978, o “Ricardo Julião Arquitetura e Urbanismo”.

Espaço K: E o foco deste novo escritório seria só arquitetura?

Ricardo Julião: Primeiro, só arquitetura, mas com projetos abrangentes a várias áre-as, não tão específico no segmento residen-cial como eu vinha fazendo com o Marcos. Na verdade, já iniciamos com alguns clientes que me acompanharam na nova empreita-da. Mas com o passar do tempo, acabamos formatando o escritório para realizar todo e qualquer tipo de projeto. Nós já fizemos desde projetos urbanísticos, como a Cida-de Nova de Manaus, até projetos de hotéis, hospitais, mercados residencial e comercial, escolas, centros de esporte, lazer, bancos e saúde, entre outros.

Espaço K: E como consegue atender a essa diversidade de projetos?

Ricardo Julião: Na verdade, é um pouco a história do nosso país. O Brasil viveu e vive crises muito complexas nestes últimos 34 anos. Nós tivemos inflação altíssima, Plano Collor, Plano Verão, Plano Sarney. E com a grande inconstância da economia, poucos escritórios conseguiram sobreviver. O meu segredo é que eu estava disposto a fazer tudo. Então, o mercado dizia ‘não tem di-nheiro para nada, mas tem dinheiro para fazer escolas’, então eu fazia escolas. ‘Não tem dinheiro, mas a saúde será preservada’, então fazia projetos de hospitais. Foi uma questão de sobrevivência.

Espaço K: Os primeiros projetos foram em que área?

Ricardo Julião: Eu ainda tinha muitos pro-jetos residenciais, o que foi uma ótima esco-la. Quando você faz residências de alto pa-drão, você tem que atender a um certo nível de exigência de um cliente, um casal ou uma família, que não é diferente de um clien-

te institucional. O projeto da casa própria é, muitas vezes, o mais importante da vida daquele cliente. E quando ele fica satisfeito, indica seu trabalho e volta a te contratar. Quando ele tiver o poder de decisão de fazer a sede da empresa, um hospital, um labora-tório, vai te procurar. Então a residência foi, sim, importante para nosso escritório.

Espaço K: Com a proximidade da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016, o mercado hoteleiro brasileiro está no centro das atenções. Como o seu escri-tório, que tem projetos hoteleiros im-portantes, entrou neste segmento?

Ricardo Julião: No início da década de 80, um empresário importante me pediu que fizesse um projeto bem diferenciado: um shopping com um hotel em cima, na cidade de Bebedouro, em SP. Esse foi o primeiro ho-tel realizado por nosso escritório e também na cidade, que é uma das grandes produto-ras de laranja. O diferencial deste projeto é que meu cliente não tinha a pretensão de explorar um hotel. Ele queria dar para a cida-de que o acolheu no início dos seus negócios um equipamento que a região não tinha, que era um shopping e um hotel. Ele fez um investimento para a cidade. O empreendi-mento existe até hoje e é um sucesso.

Espaço K: Quantos projetos de hotéis o escritório tem hoje?

Ricardo Julião: Não temos uma grande quantidade de projetos de hotéis, mas te-mos projetos importantes. Não repetimos projetos, o que chamo de corta e cola, ‘Ctrl+C Ctrl+V’. Isso existe muito no mercado imobiliário: ‘pega esse modelo aqui e usa no outro projeto ali’. Os apartamentos se repe-tem e os prédios acabam ficando um pouco parecidos. Nós não fazemos isso. O nosso escritório sempre trabalhou com uma visão mais de alta costura e não “Pret-à-Porter”.

Espaço K: Vocês dão ênfase a projetos mais personalizados...

Ricardo Julião: Sim, cada desenho é muito específico para aquele projeto, não dá para usar em outro lugar.

Espaço K: É o caso do inovador Transa-mérica, o primeiro resort do Brasil, loca-lizado na Ilha de Comandatuba, na BA, e que foi projetado pelo seu escritório?

Hotel Pullman, antigo Mercure - São Paulo - SP

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Ricardo Julião: Com certeza. Esse proje-to tinha tudo a ver com a gente. Ir para o exterior, pesquisar, estudar e criar um modelo brasileiro de coisas que estavam acontecendo lá fora. Com o resort Tran-samérica, não inovamos só na arquitetu-ra, criamos a cultura deste tipo de hotel, que não existia há 25 anos. Era um hotel grande, de 300 quartos, e era um modelo absolutamente novo em termos de Brasil.

Espaço K: Podemos destacar este pro-jeto como sendo o mais desafiador?

Ricardo Julião: Acredito que sim. Ele fica em uma ilha, que não possuía estrutura alguma, não tinha água, luz, nada, e nós trouxemos toda a infraestrutura. Foi um projeto que nasceu do nada.

Espaço K: E como foi sua concepção?

Ricardo Julião: O projeto propôs toda a logística de implantação, inclusive as so-luções sociológicas e ecológicas, já que o local era uma vila de pescadores. Tivemos inúmeros problemas, mas que foram sa-nados um a um. Falo com muito entusias-mo desse projeto, porque foi absoluta-mente inovador num lugar onde não tinha nem água potável e, a partir das obras, ga-nhou estação de tratamento própria. Não foi só a arquitetura do hotel, o escritório cuidou de toda a infraestrutura e de toda a logística. Foi um projeto extremamente interessante.

Espaço K: Essa é uma característica do escritório, trabalhar com projetos diferenciados?

Ricardo Julião: A gente acaba trabalhan-do em projetos muito especiais e alta-mente particulares. Um exemplo disso foi o projeto que fizemos para um hotel, de grande sucesso até hoje, na Avenida 23 de Maio, em São Paulo. Ele foi absolutamen-te inovador, porque não foi construído vi-sando uma bandeira de operação, ele não ficou preso a uma rede desde o início. Por isso, tivemos que criar todo um modelo ideal, que atendesse a várias bandeiras. Além disso, é incrível falar sobre esse ho-tel porque foi a primeira vez, pelo menos no Brasil, em que se usou drywall. Esse prédio é absolutamente racionalizado. E estamos falando de uns 12 anos atrás.

Espaço K: Nesta época, o drywall es-tava chegando ao Brasil...

Resort Transamérica - Comandatuba - BA

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Ricardo Julião: Sim e nossa maior dificuldade era que o drywall de alta performance ainda não estava estabelecido aqui. E neste caso em especial, fizemos uma série de especificações técnicas. O drywall deveria ter alto desempe-nho ao fogo e acústica e uma espessura rela-tivamente pequena, pois isso importava no projeto como um todo. Nosso fornecedor, na época, foi buscar um parceiro lá fora e produ-ziu as chapas com as especificações solicitadas. Está lá até hoje. Acredito que tenha sido uma das primeiras introduções do drywall com alta performance aqui no Brasil.

Espaço K: Este foi o primeiro projeto em que o escritório utilizou drywall?

Ricardo Julião: Nós já tínhamos experiên-cia em drywall, mas para montagem de es-

critórios, por conta da flexibilidade do pro-duto. Mas no caso do hotel, foi a primeira vez que utilizamos o drywall com alta perfor-mance e o resultado foi tão bom, que está lá há 12 anos e funciona muito bem.

Espaço K: A partir desse momento, em que obtiveram uma performance de alta qualidade, vocês começaram a es-pecificar mais o drywall?

Ricardo Julião: Vamos ser claros, né? No Brasil, nós construímos à lá século XVIII. A gente põe tijolo por tijolo, um por um, tira o excesso da massa e já virou entulho. De-pois vem o encanador, quebra, põe o cano, dá massa e já virou outro monte de entulho. Aí vem o eletricista, quebra, faz a instalação e temos outra pilha de entulho. É o máximo

da estupidez a forma artesanal com que até hoje nós construímos. Ainda tem muita construtora que reluta em usar sistemas pré--fabricados, pré-moldados e racionalizados de construção.

Espaço K: A resistência em relação ao drywall ainda é muito grande?

Ricardo Julião: Muitas construtoras até hoje, e olha que estamos falando do século XXI, querem me convencer de que é melhor fazer uma parede de escritório em alvena-ria do que em drywall. Estamos tocando numa questão cultural muito complexa. É importante que as pré-fabricações, a racio-nalização estejam presentes na cabeça do arquiteto desde já. Se nós não mudarmos a cultura, vamos continuar construindo à la século XVIII.

Espaço K: Mas o senhor acredita que este cenário está evoluindo? Ricardo Julião: Sim. Sem dúvida. Mas esta questão das técnicas racionais ainda tem muito a crescer. Eu vejo que essa indústria aqui no Brasil ainda está muito defasada, tecnologicamente falando, em relação a ou-tras indústrias. A cultura do piso elevado em escritório, por exemplo. Demorou uma déca-da para que as pessoas entendessem a alta tecnologia aplicada neste sistema. E ainda há resistência. Estamos enfrentando isso com a racionalização como um todo. Essa mudan-ça tem que começar pelo arquiteto, que é quem oferece soluções.

Espaço K: Na sua opinião, quais foram as principais mudanças na arquitetura brasileira e mundial durante os seus mais de 40 anos de carreira?

Ricardo Julião: Toda a arquitetura se modi-ficou na forma de desenvolver projetos com o advento do computador. Foi uma revolução silenciosa, da qual ninguém fala, mas que foi muito importante. É o momento do antes e depois. Uma coisa era desenhar um projeto totalmente artesanal e de repente, ter uma máquina para fazer esse trabalho. Junto com o desenvolvimento do computador e dos programas, veio a internet, que facilitou não só as informações, mas o contato entre escri-tórios. Isso tem seus prós e contras.

Espaço K: Quais foram as vantagens?

Hotel Pullman, antigo Mercure - São Paulo - SP

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Contatos - Sala de Estar

Ricardo Julião Arquitetura e Urbanismowww.ricardojuliao.com.br

Ricardo Julião: A arquitetura hoje está mais globalizada em função desses dois fatores: a chegada do computador e da internet. Os es-critórios passaram a influenciar um ao outro. É uma troca de informações que não existia. Acho que esse advento é muito importante na arquitetura. Com maior informação, o ar-quiteto e seus clientes passaram a ser mais exigentes em relação aos materiais e às tec-nologias de construção.

Espaço K: E, na sua opinião, como isso ocorreu?

Ricardo Julião: A vinda de indústrias mun-diais para cá trouxe tecnologias que nós não usávamos até então, resolvendo alguns pro-blemas de construção. Além disso, tendo mais acesso a novas tecnologias de constru-ção, você começa a fazer coisas diferentes e isso movimenta o mercado.

Espaço K: Quais dicas o senhor daria para os arquitetos que estão iniciando a carreira agora?

Ricardo Julião: Até uns anos atrás, talvez uns 20, o arquiteto era visto um pouco como uma marca. Um Oscar Niemeyer, um costurei-ro. Isso já não é mais assim. O que eu posso dar de conselho é: se fixe, faça parte de uma equipe e cresça dentro dela. Hoje, o show de um homem só não existe mais. Para você perdurar como arquiteto em uma carreira, só fazendo parte de uma equipe. E é preciso es-colher uma que te ofereça plano de carreira, porque, caso contrário, você fica como dese-nhista o resto da vida, não tem como subir. É um casamento entre as duas coisas, aque-la equipe que possa te trazer uma certa se-gurança, em vista de você ser o melhor que puder. Vá aprender, fazer cursos. Inspiração é 1%, os outros 99% são transpiração.

Hotel Angola

Projeto do Resort Transamérica - Comandatuba - BA

Resort Transamérica - Comandatuba - BA

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Obras em Destaque

Centro Cultural de Jerusalém - Rio de Janeiro - RJ

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Uma maquete de 736 m2 da antiga cidade de Jerusalém foi erguida inteiramente com pedras trazidas de Israel, em plena Zona Norte do Rio de Janeiro. Com réplicas bastante fieis de casas, ruas, templo, palácio, montes e rios, o projeto repro-duz de forma fidedigna os bairros e regiões de Jerusalém, por volta do século I. A maquete da cidade, que está no centro das três maiores religiões monoteístas da atualidade, levou cinco anos para ser concluída, foi inaugurada em 20 de maio de 2008 e, após o início da construção, ganhou um projeto completo para seu entorno. Assim nasceu o Centro Cultural Jerusalém, que já se tornou ponto turístico da cidade, com auditório para 195 pessoas sentadas, área para exposições temporárias, batistério, teatro e vestiários.

Esta obra impôs diversos desafios, pois não foi planejada da forma tradicional. A ideia inicial era construir somente a maquete, que ficaria a céu aberto, e só depois decidiu-se

erguer todo o complexo ao seu redor. Por isso, as vantagens proporcionadas pelo drywall, como acústica, estética, leveza, rapidez, precisão e limpeza da obra foram essenciais na cons-trução. Tanto na área interna do Centro Cultural Jerusalém quanto nas salas auxiliares, como camarins, cafeteria, salas administrativas e loja de souvenirs, foram usados sistemas de paredes Knauf W111 e W112, com chapas Knauf ST e RU, teto D112 unidirecional e forros removíveis Knauf AMF.

Para a área da maquete, onde o pé direito é de 8,76 m, foi escolhido o forro acústico de alta performance, Thermofon Knauf AMF. “Queríamos um ambiente bem silencioso, que per-mitisse aos visitantes se distanciarem da correria e dos proble-mas, um lugar com uma atmosfera de calma e paz”, explica Marcos Bordalo, Diretor do Centro Cultural Jerusalém. O forro Thermofon era perfeito, pois além da redução de ruído, sua cor azul o transformou no céu da cidade de Israel.

Centro cultural e faculdade com drywall ganham em estética e pós-obra

Centro Cultural de Jerusalém - Rio de Janeiro - RJ

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“Instalamos 12 mil lâmpadas LED no forro, além da ilumi-nação indireta, para criar o efeito da iluminação natural ao longo do dia. De manhã, usamos lâmpadas claras, à tarde, luzes mais fortes, ao anoitecer, já é possível ver as estrelas no céu e a muralha da cidade velha ganha iluminação dou-rada, como acontece com a construção real atualmente”, conta a arquiteta responsável pelo projeto acústico, Sara P. Guimarães. Durante uma visita guiada à maquete, é possí-vel presenciar o amanhecer algumas vezes.

O Centro Cultural Jerusalém não recebe apenas religiosos, mas estudantes de diversas áreas, como História e Antro-pologia, além de turistas brasileiros e estrangeiros. “A ma-quete reproduz tudo que não pode faltar em uma cidade antiga: muralha cercando a área, palácio e templo. Todo semestre vem uma turma inteira de universitários passar uma manhã aqui – não imaginávamos que a maquete se tornaria alvo de estudo acadêmico”, conta Bordalo.

A maquete foi construída sob a coordenação do engenhei-ro Henry Chervet e está na proporção de 1:50. Já o projeto arquitetônico do complexo, com área construída de três mil m2, ficou sob a responsabilidade da Salles Arquitetura. O local fica aberto à visitação todos os dias, das 9h às 18h, mas para grupos grandes, recomenda-se agendar com an-tecedência. Ao chegar, basta solicitar um guia para explicar a maquete e contar um pouco da história da cidade.

Centro Cultural de Jerusalém - Rio de Janeiro - RJ

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Acústica e manutenção são privilegiadas em escolaA ESPM já tem uma nova sede no Rio de Janeiro, dedicada ex-clusivamente aos cursos de pós-graduação. O prédio, localiza-do a menos de um quarteirão de distância do campus antigo, no Centro, tem dez andares e um subsolo onde funcionavam diversos escritórios.

“A reforma foi completa, somente a estrutura, a fachada, o te-lhado, a escada e os elevadores continuaram como eram. Re-desenhamos o hall de entrada, todos os andares, instalações elétrica, de iluminação, rede lógica, hidráulica e de esgoto e os sistemas de ar condicionado, ventilação e anti-fogo”, conta Marco Aurélio Vasconcellos, sócio da MC2 Arquitetos, respon-sável pelo projeto arquitetônico da obra.

As demolições começaram em maio e a reforma ficou pronta em setembro, com projeto de engenharia e execução da Cons-trutora Plural.

No térreo, paredes curvas e círculos de vidro, que conectam o hall à biblioteca, humanizam o espaço, tornando os ambien-tes menos rígidos. Logo na entrada, local de alto tráfego e ba-rulho constante, a escolha do teto privilegiou o desempenho acústico: foram instalados os sistemas de teto Knauf Cleaneo Acústico D127, modelo retilíneo redondo, que tem melhor ín-dice de absorção acústica. “Foi preciso criar diferentes níveis de teto, pois havia vigas rebaixadas. O pé direito no hall é de 3,30 m. A partir daí, vai diminuindo em cada trecho, conforme a estrutura. Na área dos elevadores e da escada, a altura é de 2,25 m”, explica Vasconcellos. O Cleaneo também tem a pro-priedade exclusiva de melhorar continuamente a qualidade do ar no ambiente, transformando partículas nocivas e odores em substâncias inofensivas.

A área de consultas e estudos da biblioteca, cujo acervo fica no subsolo, ganhou sistemas de forros removíveis Knauf AMF, modelo Feinstratos, assim como o auditório, para 80 pessoas, e as salas da direção e coordenação, consumindo, no total, cerca de 300 m2 do material. No piso da biblioteca e da sala de reuniões, ao lado, o carpete tem cores neutras, cujos traços formam letras. Nas paredes, erguidas com 900 m2 de siste-mas Knauf W111, prevalece o vermelho da instituição, mas em cada andar uma cor diferente se destaca. “Escolhemos co-res mais quentes e sóbrias, pois as turmas são compostas por alunos mais maduros, porém, queríamos criar um ambiente arejado, propenso à criatividade e à reflexão, já que são cur-sos de Comunicação, Marketing, Gestão do Entretenimento e Design”, diz o arquiteto.

ESPM - Rio de Janeiro - RJ

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O projeto da MC2, que também tem como sócias Carla Hühne e Cristina Tar-tarelli, foi elaborado com base no uso do drywall, para que pudesse atender ao prazo curto e outras exigências. Den-tre os motivos enumerados por Vascon-cellos, estão: velocidade de execução, conforto acústico, flexibilidade, facilida-de de manutenção e menos sujeira na sua execução.

De acordo com ele, é fundamental que o projeto de arquitetura pense no pós--obra: “Com os forros, conseguimos es-conder as instalações elétricas, de lógica e iluminação, mas se for preciso passar um novo cabo até o último andar, basta acessar a rede através do forro e depois recolocá-lo, evitando até mesmo o cheiro de pintura, que resultaria do pós-obra”.

O sétimo piso do prédio da escola é um andar experimental, baseado no concei-to Design Thinking, projetado para aulas com diferentes configurações, como de-bates, apresentações, trabalhos em gru-pos, entre outros.

Primeiro, um ambiente de convivência e os banheiros do andar, depois a sala de aula, com quadro inteligente e data show, que expõe o que o professor digi-

Contatos - Obras em Destaque

• Arquitetura

Sara P. Guimarães – Arquiteta Acústica [email protected]

Salles Arquitetura www. sallesarquitetura.com.br

MC2 Arquitetos [email protected]

• Engenharia

Construtora Plural [email protected]

ta em seu computador, salva trabalhos e compartilha dados na internet. As car-teiras coloridas, mesas e cadeiras com rodízios foram projetadas para permitir a reconfiguração do espaço a cada aula.

Quatro quadros brancos móveis e com suporte para papel estão disponíveis para estudos. Já no ambiente de convi-vência, além de mesas e cadeiras, está um equipamento preparado para per-mitir trabalhos em grupo com até qua-tro laptops plugados numa mesma tela, simultaneamente.

Quem chega ao corredor do sétimo an-dar, se depara com um carpete diferente e uma porta protegida por uma película que impede de ver o que acontece dentro. “A ideia é que o aluno, ao chegar à por-ta, deixe suas preocupações para se con-centrar em sua atividade lá dentro”, diz Vasconcellos.

Como o andar experimental deverá reunir vários alunos, possivelmente em tarefas diferentes e que exigem concen-tração, optou-se pelos sistemas de teto Knauf Cleaneo Acústico, como o do hall, somando 100 m2 de material.

“Aplicamos o conceito do Design Thinking,

com espaços mais abertos, claros, flexí-veis, coloridos e conceituais”, afirma o ar-quiteto. Nas outras salas de aula, corre-dores, banheiros e nos dois laboratórios de Mac, foram usados aproximadamen-te 800 m2 de forros removíveis Knauf AMF, modelo Ecomin.

Nos laboratórios, e algumas salas de aula, foram instalados quadros brancos de 6 m por 1,2 m, pesando cerca de 110 kg. Para que o peso fosse suportado, os sistemas de parede Knauf W111 foram previamente preparados com instalação de estrutura metálica atrás das chapas de drywall.

ESPM - Rio de Janeiro - RJ

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Por dentro do Drywall

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Chapa Knauf ST

1- Sempre utilizar estrutura bidirecional com espaçamento nos perfis a cada 800 mm e secundários a cada 400 mm.

2- Observar o espaçamento entre os tirantes que deverão ser colocados, no máximo, a cada 400 mm, com o objetivo de garantir a estabilidade do sistema.

3- Atenção especial para a fixação das chapas de drywall de modo que as três chapas estejam sempre desencontradas.

4- Utilizar os parafusos corretos, sendo na primeira chapa o TA-25, na segunda, o TA-35 e na terceira, o TA-55.

5- É importante reforçar que três é o número máximo de chapas permitido na mesma estrutura.

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OBS: Essa tipologia de tetos de alto isolamento não poderá ser executada com quatro chapas de drywall fixadas diretamente à estrutura.

Parafuso com bucha ou fincapino

Tirante

Suporte Nivelador CD 60/27

Parafuso TA 55 mmParafuso TA 25 mm

Parafuso TA 35 mm Chapa Knauf ST

Perfil Primário CD 60/27Suporte de Conexão Rápida CD 60/27

Perfil Secundário CD 60/27

por transmissão aérea. E um meio de conseguir esta perfor-mance é a utilização de um sistema de teto monolítico bidire-cional com três chapas de drywall. Alguns cuidados necessá-rios devem ser observados na execução deste teto:

Tetos com três chapas de drywall

Existem situações onde é importante isolar acusticamente o ambiente, para que os ruídos internos não saiam do espaço e os ruídos externos não entrem no ambiente. Nesses casos, é fundamental fazer um teto com alto isolamento aos ruídos

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Artigo Técnico

Arquiteta Maria Sara Pereira Guimarães

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Centro Cultural de Jerusalém - Rio de Janeiro - RJ

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Situado entre os dois principais shop-pings da Zona Norte do Rio de Janeiro, o Nova América e o NorteShopping, o Centro Cultural Jerusalém é uma obra primorosa e inédita, que visa à preservação da memória e da cultura judaica.

O espaço, que transporta o visitante à história mais lida pelos cristãos e tem atmosfera apropriada para meditação, criou vários desafios na concepção do projeto acústico que foram soluciona-dos com drywall.

A construção da maquete da cidade de Jerusalém durou oito anos e tem 736 m2 de área construída. Outra ma-quete como essa só existe em Israel.

Para se criar um dos efeitos mais boni-tos da ambientação do local, o céu de estrelas, foram utilizadas 12 mil lâmpa-das de Led instaladas cuidadosamente nos 1800 m2 do forro acústico de alta performance, Thermofon Knauf AMF. Além do eficiente desempenho acústi-co, este foi o único produto capaz de

atender à especificação estética e téc-nica ao mesmo tempo, com uma colo-ração azul profundo.

A arquitetura lançou o desafio de não utilizar as paredes para corrigir o tem-po de reverberação do ambiente, daí a necessidade de um forro com alta performance de absorção, aliado a painéis que além de ressonantes tam-bém formam as montanhas da ceno-grafia no local.

O complexo de apoio à maquete, com 2.438,66 m2 de área construída, rece-beu rebaixamento em teto de Knauf drywall nas composições de cada am-biente.

Quanto ao desempenho acústico ge-ral, a escolha do isolamento levou em conta o nível de pressão sonora pro-duzida internamente em dB(A), reco-mendado pela normas técnicas, como também o nível de ruído máximo per-mitido pela legislação local. Através desses paramentos, foi possível pre-ver a necessidade de isolação de cada

parâmetro e fazer a escolha adequada de cada componente.

Os fechamentos externos foram fei-tos em blocos de concreto conven-cionais revestidos internamente com 951,34 m2 de sistemas de paredes Knauf W112 e W625 com lã mineral e fita banda acústica Knauf, e também com 195,36 m2 de sistemas de pare-des Knauf W111 com lã mineral e fita banda acústica Knauf com 749,15 m2 de sistemas de paredes Knauf W112 duplicadas com lã mineral.

Para os tetos das salas auxiliares, como camarim, cafeteria, salas ad-ministrativas, vestiários e loja de sou-venirs, foram utilizados rebaixo de 1.800 m2 de sistemas de tetos Knauf D112 unidirecional e forro Knauf AMF Thermofon NRC= 0,80 e peso= 2,4 Kg/m3, por ter elevado coeficiente de ab-sorção sonora e poder ser fornecido em diversas cores.

Acredito que a grande vantagem do drywall nesse projeto foi a combina-

Por Maria Sara Pereira Guimarães Arquiteta e Urbanista, Especialista em Acústica, Pós graduada em designer e interiores, Analista e Projetista de projetos acústicos.

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ção de leveza com alto desempenho acústico. Para alcançar a atenuação projetada, foi necessário colocar uma sobrecarga na estrutura de aproximada-mente 41 kg/m2.

Se tivéssemos utilizado alvenaria con-vencional, teríamos que sobrecarregar a base da maquete com aproximadamen-te 450 kg/m2, inviabilizando a inserção do tratamento acústico, pois qualquer reforço nas fundações colocaria em ris-co a integridade da maquete que já es-tava praticamente concluída.

Realizar este projeto de acústica foi, para mim, como projetar uma bela cai-xa para uma obra de arte. A maquete foi construída com pedras vindas da Cida-de de Israel que chegaram ao Brasil em forma bruta. Uma oficina foi montada in loco, onde as pedras foram aparelhadas, tratadas e cortadas em escala.

Inicialmente, a maquete ficaria a céu aber-to, circundada por um grande jardim, mas anos depois do início de sua construção, surgiu a ideia de erguer o Centro Cultural

Jerusalém, com todas as suas atividades. Por isso, a estrutura e as fundações não poderiam receber muita sobrecarga. Este foi o primeiro desafio que o projeto acús-tico teve de ultrapassar.

Sendo feito todo o trabalho de topogra-fia de Israel, conforme o local original, as cidades começaram a ser erguidas.

O segundo desafio foi o de projetar uma acústica que permitisse acontecerem diversas atividades em um mesmo lo-cal: palestras, eventos, exposições com música ambiente, visita guiada por his-toriadores, gravação de CD, aulas da língua hebraica e lançamento de livros. O espaço seria multiuso e totalmente integrado.

O terceiro desafio foi o de isolar o ruído de um tráfego intenso do lado direito e do trem de carga do lado esquerdo, com atenuação capaz de evitar que tais ruídos fossem percebidos durante as atividade, que precisam acontecer em um espa-ço com atmosfera apropriada de con-centração, beneficiando o raciocínio e

entendimento, além de discussões nas dinâmicas. O entorno era ruidoso.

O quarto desafio, já mencionado ante-riormente, foi da exigência de espaço estético das paredes que funcionariam como cenografia limitando a utilização da área para os revestimentos acústicos. Os materiais acústicos não poderiam ser fixados nas paredes.

Portanto, nossa meta de projeto foi o de criar um espaço com nível de pressão sonora adequado para palavra falada amplificada, música com shows e apre-sentações com conversação no mesmo ambiente, tendo que isolar um ruído de fundo alto da linha férrea e do alto tráfego sem utilizar grande sobrecarga na estrutura e com restrição de uso das paredes internas.

Para tanto, considerando a especificida-de da obra e todos os desafios expostos, optamos pelos sistemas de drywall da Knauf, como aliado. Toda a dedicação técnica resultou num espaço com at-mosfera de paz.

Centro Cultural de Jerusalém - Rio de Janeiro - RJ

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el®Especial Knauf Aquapanel®

Casa em Lagoa Santa - MG

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A Knauf do Brasil está lançando no mer-cado brasileiro os sistemas de fachadas Knauf Aquapanel®. Desenvolvido para a construção e recuperação de fachadas, o novo sistema reúne todos os elementos necessários para a montagem das pare-des externas de vedação: chapas cimen-tícias, perfis metálicos e acessórios, além das chapas Knauf drywall e suas respecti-vas massas, fitas e parafusos.

O sistema, que utiliza o princípio da cons-trução a seco, tem por objetivo inspirar arquitetos, engenheiros e construtores a criar vantagens construtivas em proje-tos de fachadas. Para isso, oferece vários benefícios, entre eles, leveza, rapidez de execução, versatilidade e flexibilidade, possibilitando a criação de curvas com raio de até 1 m. Além disso, seu desem-penho varia de acordo com a opção de fachada escolhida, de modo a se adequar aos requisitos do cliente. As espessuras finais das paredes externas podem variar a partir de 100 mm.

Além do uso em fachadas, as chapas Knauf Aquapanel® também são indicadas para tetos e paredes internas de ambien-tes muito úmidos ou com grande quan-tidade de vapor d’água, pois são 100% resistentes à umidade e às intempéries.

“O sistema é estanque à água prove-niente de chuvas e outras fontes, con-siderando-se a ação dos ventos com pressões estáticas superiores a 50Pa, o que atende a todas as regiões do país”, explica Omair Zorzi, gerente técnico da Knauf.

Ele ressalta ainda que as fachadas são dimensionadas para resistir a ventos

com intensidades de até 200 km/h, além de resistir aos impactos normais de cor-po mole, duro e carga suspensa. “Além disso, as chapas Knauf Aquapanel® são Incombustíveis (Classe I). O tempo de re-sistência ao fogo do sistema pode variar de 30 a 120 minutos, dependendo da ti-pologia utilizada”, afirma o gerente.

As chapas também possuem ótimo de-sempenho térmico e acústico. “Tanto o desempenho térmico das fachadas, como a performance acústica das pa-redes variam conforme o sistema uti-lizado. No caso do desempenho térmi-co, pode-se atingir isolamentos de até 0,18W/m²K, enquanto a performance acústica alcança isolamentos Rw de 45dB a 65dB”.

Em comparação com a alvenaria con-vencional, o sistema Knauf Aquapanel® promove uma economia de até 30% do tempo necessário até o final da fase de acabamento da superfície.

SustentabilidadeAo contrário dos sistemas e materiais existentes hoje no mercado, o Knauf Aquapanel® não possui material orgâ-nico em sua composição, como fibra de celulose ou fios sintéticos. “Devido ao menor uso de recursos naturais, temos um menor impacto ambiental, contri-

Novo sistema para fachadas chega ao Brasil

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buindo para uma construção susten-tável”, afirma o gerente técnico da Knauf.

Além disso, a necessidade de energia primária é até 50% menor e, por ser um produto industrializado, a chapa cimentícia Knauf Aquapanel® libera 30% menos gás carbônico que a alve-naria tradicional e gera menos resídu-os durante a obra.

O Knauf Aquapanel® também é ideal para a recuperação de fachadas, pois não exige reforços na estrutura do edi-fício em função de seu peso reduzido – 5 vezes mais leve que a alvenaria tradi-cional. Além disso, permite a aplicação de qualquer tipo de revestimento.

Por isso, o sistema tem se mostrado uma excelente escolha para os proje-tos de fachada de hotéis, por exemplo. “Com a economia, durabilidade e pos-sibilidade de criar projetos personali-zados, as chapas Aquapanel® podem contribuir de forma substancial para a qualidade não só de construções no-vas, mas também de reformas e revita-lizações de fachadas”, diz Zorzi.

Características TécnicasA gerente de produto da Aquapa-nel® no Brasil, Fernanda Nunes, explica que o sistema consiste em uma estrutura metálica, composta por guias e montantes, na qual se-rão aparafusadas chapas cimentí-cias (na face da parede voltada para o exterior) e chapas de drywall (na face voltada para o interior). Entre a camada de chapas cimentícias e a estrutura, deverá ser colocada uma manta Tyvek (membrana que funciona como uma barreira para a água). É também essencial, segundo ela, a colocação de uma lã mineral no interior da parede.

“A instalação procede com o tra-tamento das juntas (massa e fita), aplicação de massa superficial e co-locação de malha de reforço. A pa-rede finalizada está pronta para re-

ceber qualquer tipo de revestimento ou acabamento”, afirma.

Zorzi ressalta que o início dos servi-ços deve ser precedido de proteções, para evitar, desta forma, a queda de pessoas ou materiais. De acordo com ele, o uso das EPIs se faz necessário na execução de serviços como os tra-balhos em alturas superiores a 2 m, em que é necessário o uso de cintu-rão de segurança tipo paraquedista.

“Já em qualquer situação de transpor-te vertical, a carga máxima suportada pelo equipamento tem de ser respei-

Qualidade e CertificaçõesOs produtos fornecidos pela Knauf passam por rígido controle de quali-dade na etapa de fabricação e são ga-rantidos quanto ao seu desempenho. Em relação à instalação dos sistemas, em todo o Brasil, existem Centros de Treinamento através dos quais a mão de obra é treinada, qualificada e certi-ficada para executar os serviços.

Além disso, o sistema Knauf Aquapa-nel® foi avaliado internacionalmente

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tada, além de serem tomadas todas as cautelas necessárias para que não haja queda de materiais”, alerta. “O projeto, dimensionamento e monta-gem dos andaimes devem obedecer às determinações da Norma Regula-mentadora do Ministério do Trabalho NR 18”, completa.

O primeiro empreendimento a receber o sistema Knauf Aquapanel® no Brasil é um hotel de sete pavimentos, que está sendo construído em tempo re-corde na cidade de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

A obra é uma parceria entre a Knauf e o Grupo Medabil, de sistemas constru-tivos metálicos.

e atende a todas as normas do seg-mento, além de ser certificado para a construção sustentável pela WESS-LING através do Certificado de Siste-ma Ambiental.

As chapas possuem a certificação CE--ETA (European Technical Approval) de acordo com a norma ETA-07/0173; e o DAU (Documento de Adecuación al Uso), obtido através do ITEC (Insti-tuto Técnico de La Edificación), além de outras certificações.

São também reconhecidas pela MPA Stuttgart quanto a sua resistência e rigidez e pelo German Building Biolo-gical Institute Rosenhein, que garante serem as chapas 100% resistentes à água e totalmente inorgânicas.

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Opções de acabamento externo

Revestimento de pedras ou rochas Revestimento de alumínio

Revestimento de vidro

Acabamento externo AQUAPANEL® (sob consulta)

Cerâmica

A Fachada Knauf Aquapanel® permite qualquer tipo de acabamento como pintura, revestimentos cerâmicos, pedras ou rochas aplicados diretamente. Alguns exemplos são mostrados aqui.

Acabamento aplicado diretamente

Revestimento decorativo

Pintura Revestimento de tijolo

Observar as recomendações do fabricante quanto aos componentes (adesivos, massas, primer, etc).

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Tipos de solução construtiva

Instalação na frente das lajes Instalação entre as lajes

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Chapa Aquapanel®

Suportes para fixação

Detalhe A Encontro com a

estrutura

AncoragemTyvek®

Montante

da largura da guia

Chapa Aquapanel®

Perfil angular estrutural

Isolamento

Guia

Detalhe A

Estrutura

Montante

Perspectiva

Tyvek®

Chapa Aquapanel®

Fita para tratamento de juntas Aquapanel®

Massa superficial Aquapanel®

BasecoatMassa para tratamento de juntas Aquapanel®

Perfil Guia Steel FramePerfil Montante Steel Frame Acabamento finalLã mineralChapa Knauf drywall

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Construção e acabamento completo de paredes exteriores:

• Um avanço significativo na tecnologia de chapas cimentícias.• Não se deteriora com a água – não incha ou perde estabilidade.• Resistente à umidade e às intempéries.• Construção em cimento Portland estável e resistente.• Pode ser curvado.• Alta resistência a impacto.• Material seguro e asséptico.• Incombustível.

Benefícios na produtividade:

• Sem necessidade de métodos ou processos construtivos excessivamente longos ou ferramentas especiais.• EasyEdge – a borda lisa à prova de choque.• Tecnologia de construção a seco também significa tempo de secagem reduzido.• Menor tempo de trabalho necessário, menores custos de instalação in loco.

Opções de acabamento externo:

• A Fachada Knauf Aquapanel® permite qualquer tipo de acabamento como pintura, revestimentos cerâmicos, pedras ou rochas aplicados diretamente.

Sistema completo:

• Disponível no tamanho 1200 x 2400 mm.• Suporte técnico nacional e internacional.• Um sistema completo testado ecomprovado, de uma única fonte.

Detalhes de proteção de canto Aquapanel®

Planta Perspectiva

Montante

Chapa Aquapanel®

Basecoat e malha superficial Aquapanel®

Acessório em PVC para proteção de cantos

Perfil Montante Steel Frame

Tyvek®

Chapa Aquapanel®

Acessório em PVC para proteção de cantos

Basecoat e malha superficial Aquapanel®

Primer

Pintura

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Case Knauf Aquapanel®

no Brasil

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O primeiro empreendimento a receber o sistema Knauf Aquapanel® no Brasil está na reta final. Toda a montagem da estrutura e a vedação dos sete pavimentos do Hotel Ibis da cidade de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, foi finalizada no dia 29 de outubro de 2011 em tempo recorde: foram 67 dias ao todo.

Durante as nove semanas e quatro dias de trabalho, toda a estrutura metálica dos sete pavimentos foi finalizada, incluindo a concretagem de lajes, montagem das escadas

e instalação da estrutura e das chapas cimentícias Knauf Aquapanel® que compõem a fachada do prédio em toda a sua extensão (exceto nas áreas de escadas).

Agora, a obra, que é uma parceria entre a Knauf e o Grupo Medabil - de sistemas construtivos metálicos – passa para as etapas subsequentes, tais como instalações e divisões inter-nas, além da execução de tetos, pisos, esquadrias e demais itens de acabamento da obra. O desenvolvimento deste pro-jeto é, sem dúvida, um marco na construção civil brasileira.

Já é possível ver dois níveis de pilares e um nível de vigas concluídos, o que corresponde a altura de 3 andares do hotel.

Dia 26.08.2011

Toda a estrutura do terceiro andar foi concluída. Também foi finalizado o steel deck do primeiro andar, ficando o trabalho de acabamento e soldagem.

Dia 31.08.2011

O segundo pavimento recebeu o tratamento de concretagem e está pronto para os acabamentos. É possível ver as vigas do resto do pavimento.

Dia 08.09.2011

A esta altura dois prédios estão sendo construídos ao mesmo tempo: a ala direita do hotel, que já está em um estágio mais avançado, rumo à conclusão e a ala esquerda, em que foram fixados os primeiros pilares na anterior.

Dia 15.09.2011

5º dia de obra 9º dia de obra

10º dia de obra 24º dia de obra

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Instalação da estrutura de sustentação para as chapas Knauf Aquapanel® da ala direita do hotel, além do início da estrutura do restaurante. O terceiro tramo de pilares e a laje do primeiro pavimento da ala esquerda foram concluídas.

Dia 22.09.2011

As duas alas formam um único prédio. As vigas do sex-to pavimento da parte esquerda estão lá, assim como os pilares do quarto tramo. Foi feita a concretagem no segundo piso e o steel deck do terceiro. No primeiro pavimento do lado direito há espera para colocação das chapas Knaul Aquapanel® na fachada.

Início da aplicação das chapas Knauf Aquapanel® na ala direita do hotel. No começo da tarde a fachada avançava para o terceiro andar da mesma ala. Às 17h00 a fachada já chegara ao quinto andar.

33º dia de obra

Dia 28.09.2011 37º dia de obra Dia 06.10.2011 45º dia de obra

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A montagem dos sistemas de fachada Knauf Aquapanel® é feita em três etapas:

• Colocação dos perfis estruturais• Instalação das chapas• Tratamento de juntas de superfície das chapas

Nesta data todas as etapas aconteceram em paralelo no hotel Ibis, em Canoas. Na ala esquerda foi concluída a co-locação dos perfis. Na ala direita a colocação das chapas Knauf Aquapanel® estão sendo finalizadas, prontas para o acabamento. A laje que faltava do sétimo pavimento da segunda etapa está concretada.

Foram feitos os ajustes finais na ala direita. A fachada lateral dessa mesma ala já foi concluída e, nos fundos, o revestimento está sendo aplicado.

Na ala esquerda, a parte da frente da fachada já está completa e a lateral chega ao quinto pavimento.

Conclusão da obra. Foram 67 dias e 8 horas. A última chapa Knauf Aquapanel® foi instalada no sábado dia 29 de outubro.

Dia 13.10.2011 52º dia de obra

Dia 21.10.2011 60º dia de obra

Dia 29.10.2011

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Antes e Depois

Residência em Petrópolis - RJ

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Casa em Petrópolis sofre reforma simples e com muitos ganhos

Casa em Petrópolis - RJ

Pequenas modificações no segundo piso de uma casa em Petrópolis fizeram uma grande diferença para toda a família. Ao conhecer o local, o arquiteto Antônio Barreto decidiu fazer melhorias na disposição de algumas portas e alterar ambientes. Porém, havia um problema: ele não tinha o projeto estrutural da casa e não sabia se uma carga extra seria suportada pela construção. Assim, a solução foi usar os siste-mas de parede Knauf drywall, que têm peso e espessura muito menor e maior desempenho acústico e térmico.

O segundo andar da casa era composto pelo vão da escada, uma sala de passagem de 3 m por 4 m, de onde se podia ir para a suíte do casal e, do lado oposto, para o hall, de 3 m por 2 m, que antecedia dois outros quartos e um banheiro. “A sala de passagem estava subutilizada, pois em cada parede havia uma das três portas e a janela. O hall também era um espaço perdido”, diz o arquiteto.

A solução foi colocar a porta da suíte direto para a área da escada e transformar o hall em um banheiro, voltado para o primeiro quarto, que também se tornou uma suíte. Com isso, o ba-

nheiro existente no andar, que passaria a ser utilizado somente pelo segundo quarto, também foi aberto para dentro do cômodo, deixando a casa com três suítes. As portas dos dois quartos, que anteriormente davam para o hall, foram abertas para a área da escada, permitindo ganhar mais alguns metros quadrados em cada quarto.

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Contatos - Antes e Depois

• Designer de interiores Carina Seelig

• Arquiteto Antônio Barreto [email protected]

“Precisávamos apenas prolongar a parede que separava os dois quartos, formando uma emenda de cerca de um metro. Esta parede era de alvenaria e tinha 13 cm de espessura. Por isso, nesta parte, utilizamos montantes de 70 mm com duas chapas Knauf ST de 12,5 mm de cada lado, que, além de igualar a espessura da parede existente, de 12 cm, conferiu um isolamen-to acústico entre os cômodos de 50 db. Ou seja, ganhamos mais 50 mm, que comple-taram a espessura da parede de alvenaria, deixando o acabamento perfeito”, explica o arquiteto.

Além de todas as melhorias, com as mudanças, a sala de passagem ganhou duas paredes livres e foi transformada em home theater para toda a família. Dentro da suíte do casal, que já tinha

um closet pequeno ao lado do banhei-ro, também foram feitos alguns ajustes. “Criamos um closet maior, conectado ao antigo, usando parte da área do quarto. O closet ficou em formato de L”, explica Barreto. O arquiteto aproveitou que ha-via uma viga passando de forma trans-versal embaixo do quarto para determi-nar a posição dos sistemas de parede Knauf W111.

O novo closet ficou com uma área total de 13 m² e, como a porta da suíte foi mudada de lugar, o banheiro também ganhou mais espaço. As mudanças fo-ram pequenas, mas resultaram em uma nova sala, duas novas suítes e um closet espaçoso. A decoração da casa ficou a cargo da designer de interiores Carina Seelig.

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Especial Residencial

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Moderna. Assim é o estilo de uma luxuosa residência num condomínio fechado no bairro Vila Frezzarin, na cidade de Americana, em São Paulo. Cuidadosamente projetada pelo arquiteto Pedro Camargo para atender aos moradores nos mínimos detalhes, a casa, de dois andares e 18 ambientes distribuídos em uma área de 790 m2, levou pouco mais de um ano para ficar pronta. O resultado é uma residência com muito estilo e espaços bem aproveitados.

“A casa tem estilo moderno e foi concebida para receber ami-gos. A cozinha gourmet, por exemplo, é toda voltada para o lazer. Ela fica de frente para a piscina, a sauna e o jardim, criando um círculo de convivência entre os que frequentam esses espaços”, explica a designer Silmara Camargo, respon-sável pelo projeto de interiores.

Para que tudo saísse como planejado e dentro do prazo, um dos materiais especificados foi o drywall. A rapidez de exe-cução, a limpeza na obra e o acabamento foram alguns dos motivos que levaram o arquiteto e o proprietário a escolhe-

rem o material, que foi utilizado em todos os ambientes da casa. A otimização dos custos de obra e a beleza-estética, criando formas diferentes e flexíveis para o projeto, também foram outras vantagens destacadas pelo engenheiro Rogério Candiotti, diretor Comercial da Piragesso, responsável pela instalação dos produtos da Knauf do Brasil.

“Além disso, por se tratar de uma residência de alto padrão, há muita tubulação de água, esgoto, elétrica e de ar-con-dicionado, entre outras, a serem escondidas e o drywall foi essencial para o cumprimento desta tarefa”, afirma o diretor.

De acordo com ele, foram usados aproximadamente 1.300 m² de chapas de drywall. Entre os sistemas escolhidos es-tão os de paredes Knauf W111 e Knauf W112 e os de tetos Knauf D112 unidirecional e Knauf Cleaneo Acústico D127. “Além das paredes de drywall em todos os dormitórios, divi-dindo o closet, também foram executados painéis para cor-tineiro dos quartos e painel decorativo na sala de almoço”, lembra Candiotti.

Sistemas drywall dão toque especial à residência em Americana

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Mínimos detalhesDe fato, a riqueza de detalhes fica bem visível quando observamos alguns dos cômodos da casa, como a sala de almoço. Totalmente envidraçado, o espaço está em total harmonia com o jardim. O destaque fica por conta do lago, que avança por dentro da sala e fica visível devido ao chão de vidro.

No quarto da menina, percebemos a preocupação em adequar o ambiente às mais diferentes necessidades de sua ocupante. Logo ao entrar, encontramos uma prática escrivaninha para estudos. À frente, uma barra de balé com dois enormes espelhos na parede dão diferencial ao quarto, que conta ainda com um espaço para maquiagem, um closet e um banheiro muito bem decorado. Acima da cama, um painel com flores em diferentes tons de rosa dá o toque final ao ambiente muito feminino.

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Residência em Americana - SP

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do produto. Criou-se uma surpresa visu-al”, conta a designer de interiores Silma-ra Camargo, ressaltando que a utilização do drywall também foi fundamental para compor o projeto luminotécnico de toda a residência.

Outro espaço que contou com a preocu-pação acústica foi o home theater. Segun-do a designer, no ambiente, totalmente despojado e com espaço para adultos e

Já no quarto do menino, a preocupação foi com a acústica. Por isso, optou-se pela utilização dos sistemas de teto Knauf Cle-aneo Acústico D127 Aleatório, que além de oferecer um melhor conforto acústico, também possibilita um diferencial estéti-co. “Escolhemos o Cleaneo não só porque o menino utiliza instrumentos musicais e gosta de som alto, mas também para dar uma linguagem visual diferenciada ao quarto. Os clientes amaram o resultado

• Alteração layout (Inclusão de novas divisões) Parede Knauf W111 e W112 Revestimentos Knauf W611 e W623

• Rebaixo de teto Knauf D112 Unidirecional, D112 Bidirecional, D127 Knauf Cleaneo

• Decoração de ambientes Knauf Flexboard: detalhes curvos e sancas. Pode ser usado em paredes ou tetos Knauf Trilaje: mobiliário e nichos decorativos

Pedro Camargo Projetoswww.pedrocamargo.com.br

Piragessowww.piragesso.com.br

crianças, foram trabalhados diferentes níveis de forro, formando canaletas para melhorar a acústica. “Além disso, o piso recebeu carpete de nylon e as paredes ganharam revestimento Knauf W623, preenchido com lã de vidro 50 mm, para melhor conforto acústico do ambiente”, completa.

Contatos - Especial Residencial

Sistemas e produtos Knauf utilizados em residências

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Tecnotas

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Blog Espaço K

A Knauf do Brasil acaba de criar o Blog Espaço K (www.knauf.ind.br/blog), com navegação intuitiva e fácil, interação e muito conteúdo, dedicado a profissionais de arquitetura, engenharia, decoração e design de interiores. Dentre as opções do menu, es-tão dicas de decoração, sugestões de eventos em todo o Brasil, notícias, entrevistas e cases interessantes. Os posts dão destaque às fotos e todos os vídeos inseridos no canal da Knauf no Youtube serão disponibilizados no blog.

Quem tiver interesse em obter informações sobre um determi-nado assunto, poderá esclarecer as dúvidas na seção de per-guntas frequentes ou poderá solicitar um artigo técnico através do blog. Os internautas também poderão divulgar fotos de suas obras com sistemas Knauf drywall, além de conferir os modernos projetos criados com a ferramenta Soluções Knauf. Outra novi-dade são as edições da revista Espaço K, que ficarão disponíveis para download no blog.

Manual de Hotéis

O Manual de Hotéis, mais completo guia para a utilização dos sis-temas Knauf drywall voltado para a rede hoteleira, é o lançamen-to da Knauf do Brasil. Ricamente ilustrado com fotos e detalhes técnicos, a publicação traz como referência projetos diferencia-dos assinados por importantes nomes da arquitetura mundial.

Mais que um simples manual, o material passeia por diversos es-tilos arquitetônicos mostrando as diferentes maneiras de uso dos sistemas Knauf drywall em hotéis, além de explicar as especifica-ções dos ambientes nos quais estão sendo aplicados. Para isso, a publicação é dividida em duas partes: aplicação dos sistemas Knauf drywall e informações técnicas.

Na primeira parte, o manual mostra todas as possibilidades de uso dos sistemas de paredes, tetos, forros removíveis, revesti-mentos, fachadas e pisos elevados em hotéis. Esta parte do guia é dividida pelos ambientes do empreendimento, como recepção e espaço público, salas de eventos e restaurantes, apartamentos e corredores, SPA e áreas de lazer, áreas funcionais e fachadas. Os exemplos que ilustram a seção são de hotéis de todo o Brasil e também no exterior.

Já o índice técnico traz todas as características de cada tipo de sistema e explica em detalhes, com figuras para auxiliar o enten-dimento, como deve ser feita a instalação dos produtos Knauf drywall. Paredes, tetos, Knauf Cleaneo Acústico, forros remo-víveis Knauf, Hardboard, Flexboard, Fireboard, pisos elevados

Knauf, sistemas de fachadas Knauf Aquapanel®, Soudboard, Knauf Safety Wall®, além de chapas Knauf Standard, Resistente à Umidade e Resistente ao Fogo fazem parte do manual de 82 páginas.

O conteúdo do Manual de Hotéis é inspirado no guia produzido pelo Grupo Knauf e inclui ainda um texto explicando como os produtos e sistemas da Knauf contribuem com o meio ambiente, ao reduzir as emissões de CO2 durante a construção.

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Folder Paredes

O novo folder dos sistemas de paredes Knauf já está dis-ponível para download gratuito no site www.knauf.com.br. O material reúne soluções com os sistemas Knauf drywall, que oferecem estabilidade, resistência a impactos, proteção térmica e acústica, entre outras vantagens. O material, que visa a dar suporte aos projetos, mostra que tipos de paredes Knauf são mais adequados para cada situação, de acordo com o ambiente, seu uso e necessidades específicas. As ilus-trações de cada sistema facilitam a compreensão das carac-terísticas e de como deve ser feita a instalação para se obter os resultados desejados. Além de fotos dos ambientes pron-tos, o manual ainda traz tabelas com informações técnicas e índices de cada material.

Folder Tetos e Forros Removíveis

A Knauf do Brasil acaba de desenvolver o folder Tetos e Forros Removí-veis com informações técnicas sobre todos os sistemas de tetos e forros removíveis da marca, inclusive perfis e acessórios específicos. Gráficos de desempenho acústico e espaçamentos, tabelas com dimensões, peso, espessura, índice de proteção ao fogo, entre outros, fotos e figuras ilus-trativas constam do manual. Com 16 páginas, o folder apresenta soluções que correspondem à criatividade dos projetos arquitetônicos e ainda ofe-recem acabamento impecável, facilidade de uso e rapidez de instalação, que elevam a qualidade e conforto dos ambientes. Para obter o material, basta fazer o download do folder pelo site www.knauf.com.br.

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Prêmio Pini

Pelo segundo ano consecutivo, a Knauf do Brasil ganha o Prêmio PINI - pesquisa realizada anualmente pela editora PINI para identificar, junto aos seus assinantes, os melho-res fornecedores da indústria da construção civil brasileira. Com 40,46% dos votos de todo Brasil, a Knauf ficou em pri-meiro lugar, como melhor fornecedor na categoria “Parede de Chapa de Gesso”.

O júri é composto por profissionais do mercado de cons-trução civil, como engenheiros, arquitetos e construtores, além de estudantes, técnicos e consultores. Entre as razões

técnicas que levaram a Knauf ao primeiro lugar, os profis-sionais destacaram as referências e documentações técni-cas, o isolamento acústico e o desempenho mecânico dos sistemas da empresa. Já entre as razões comerciais, os des-taques ficaram para o atendimento comercial e a assistên-cia técnica da Knauf.

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Folders Aquapanel®

O mais recente lançamento da Knauf do Brasil são os sistemas de fachada Knauf Aquapanel®, que aca-bam de ganhar dois folders para apresentar as ca-racterísticas e vantagens e os detalhes técnicos dos sistemas. No total, são 60 páginas repletas de fotos e ilustrações dos mais diversos modelos de Knauf Aquapanel® e vários projetos prontos, onde se con-segue perceber o efeito final do produto.

O folder Aquapanel® Credenciais explica que o lan-çamento reduz o tempo de construção em até 30% e oferece ganho de área útil de até 5% em compa-ração à alvenaria, o que representa uma economia na obra. Também tem melhor desempenho acústi-co, térmico e de resistência ao fogo, facilita o aces-so à infraestrutura e às instalações do prédio, além de ser sustentável. Além de descrever os benefícios dos sistemas de fachada Knauf Aquapanel® para a construção e para o meio ambiente, o guia traz ain-da diversas possibilidades de resultados surpreen-dentes, com exemplos de projetos reais em vários países.

Já o guia sistema de fachada Aquapanel® aponta as principais indicações de uso dos sistemas de acordo com as diversas variáveis do projeto. E re-úne as informações técnicas de cada tipo de siste-ma, como índices de absorção acústica e térmica, além de explicar como deve ser feita sua instala-ção. Modelos de revestimentos decorativos e dife-rentes acabamentos fazem parte do material. Os dois folders estão disponíveis para download no site www.knauf.com.br.

ProAcústica

Em 2011 foi oficializada a criação da ProAcústica, Associação Brasileira para a Qualidade Acústica, que promoveu seu primeiro encontro de associados no dia 20 de outubro, no Instituto de Engenharia de São Paulo. A Knauf do Brasil é uma das fundadoras da Associação, que já reúne outras 30 empresas e está aberta a novos associados. Podem fazer parte da ProAcústica empresas dos setores de construção, incorporação, instalação e distribuição, fabricantes de produtos acústicos, escritórios de arquitetura e engenharia, laboratórios e consultorias em acústica.

O engenheiro Davi Akkerman, presidente da ProAcústica, fez a abertura do primeiro encontro, no dia 20 de outubro. Na ocasião, também aconteceu a palestra “Norma de desempenho: status, seus impactos e um case ilustrativo”, apresentada pelo engenheiro Luiz H. Manetti, da Tecnisa. O evento também mostrou as Atualidades Acústicas de feiras, congressos e fóruns internacionais de acústica que ocorreram durante o ano.

Associação Brasileira para aQualidade Acústica

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A série de eventos Architektag, que foi promovida ao longo dos meses de setembro, outubro e novembro pela Knauf do Brasil, teve edições em cinco cidades: Curitiba, Rio de Janeiro, Brasília, Belém e Fortaleza. As palestras gratuitas reuniram arquitetos e designers de interiores. O objetivo da Knauf do Brasil ao produzir a série de eventos é contribuir para a constante atualização dos profissionais que atuam no setor, de forma diferenciada, interessante e acessível.

As edições do Architektag foram conduzidas pelo engenheiro Luiz Augusto Barreto, da Knauf do Brasil, que apre-sentou os produtos e soluções de alta performance para o uso dos sistemas Knauf drywall em diversos projetos. Um dos principais temas da série de eventos foram os novos sistemas de fachadas Knauf Aquapanel® e alguns assuntos abordados foram blindagem de radiação, proteção ao fogo, acústica e mecânica.

Architektag

Nova versão do Manual de InstalaçãoA nova versão do Manual de Instalação da Knauf do Brasil está mais comple-ta, com conteúdo aprofundado, informações técnicas detalhadas e figuras ilustrativas de cada tipo de produto e sistema Knauf. O guia traz ainda uma lista com as principais ferramentas e instrumentos necessários e a forma correta de utilizá-los para realizar as instalações de drywall com precisão e segurança. O Manual tem 60 páginas e explica em detalhes e com fotos do passo a passo como deve ser feita a instalação de cada um dos diversos pro-dutos e sistemas da Knauf.

As diversas imagens presentes no guia facilitam a identificação e posiciona-mento correto das peças e chapas, também fornecem dicas para um melhor aproveitamento do material e ainda ensinam métodos de melhorar o de-sempenho do diversos tipos de sistemas. O Manual é dedicado aos profis-sionais capacitados a fazer instalação de drywall e tem como objetivo servir como um guia simples e prático para uso constante. Através do site www.knauf.com.br é possível baixar o material de forma gratuita.

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Curso Avançado de Drywall

Em julho de 2011, a Knauf do Brasil realizou o Curso Avançado de Projetos nos Sistemas Drywall no próprio escritório da empresa, na Cinelândia, no Rio de Janeiro. Foram abertas duas turmas gratuitas, em que foram entre-gues apostilas com conteúdo para os dois módulos. Os tópicos abordados foram: especificação de sistemas e produtos, nova tecnologia alemã para fachadas, normas brasileiras sobre drywall, desempenho dos sistemas quanto ao isolamento e absorção acústico, proteção ao fogo, proteção radiológica e desempenho mecânico e prevenção de patologias. Cada módulo teve duração de três horas e o público-alvo era de engenheiros civis, arquitetos e técnicos em edificação.

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Ecos Haus

A Ecos Haus, empresa alemã de construção civil, traz para o Bra-sil a tecnologia Wood Frame, um método construtivo diferente do convencional, que dispensa o uso de tijolos e cimento. O sho-wroom da empresa, uma casa em Curitiba, no Paraná, é um exem-plo de construção erguida com a tecnologia Wood Frame, que por ser um sistema automatizado, reduz consideravelmente o risco de erros. A Ecos Haus utiliza os produtos e sistemas Knauf drywall em seus projetos.

área da construção. O baixo peso da estrutura permite fundações menos elaboradas.

O método construtivo da Ecos Haus oferece diversas vantagens, entre elas, o maior conforto térmico e acústico das construções, devido às propriedades físicas dos produtos utilizados. A tecnolo-gia também reduz consideravelmente o desperdício de materiais, pois os sistemas são fabricados sob medida para cada projeto – o que, por sua vez, diminui a quantidade de resíduos e sujeira na obra, melhorando as condições de trabalho dos operários.

Obras com a tecnologia Wood Frame podem ter tempo de exe-cução até 60% menor que o de uma construção em alvenaria. “Dependendo do projeto, uma casa simples pode ficar pronta em até dois ou três meses, o que reduz custos”, diz Ott, que acres-centa: “O orçamento de um projeto automatizado não varia ao longo da construção, pois tudo precisa ser previsto antes do início das obras”.

Independente do modelo arquitetônico escolhido e dos fecha-mentos, a manutenção de prédios construídos com esta tecnolo-gia é sempre mais prática, já que não é necessário quebrar pare-des, pisos e tetos para realizar consertos.

Todas estas vantagens – menor desperdício de material, tempo reduzido de construção e maior desempenho acústico e térmi-co, o que diminui o consumo de energia elétrica durante o uso – torna o Wood Frame um método construtivo mais sustentável em relação ao meio ambiente. “A principal matéria prima utiliza-da nas casas da Ecos Haus é a madeira, um material renovável. Assim, esse tipo de construção atende às necessidades de habi-tação, preservando o meio ambiente e os recursos naturais, ga-rantindo qualidade de vida para as gerações atuais e futuras”, conclui Ott.

Sistemas Knauf utilizados na Ecos Haus

Knauf drywall: Utilizado na divisão interna de paredes e tetos

Knauf Isopor: Utilizado na parede externa e no entrepiso, com a função de isolante térmico e acústico

Contra piso auto nivelante Knauf: Utilizado para obter uma superfície nivelada para receber o acabamento final (porce-lanato, laminados, etc)

“Todo o processo de construção acontece dentro de uma fábrica, onde cada parte da casa é produzida com controle de qualidade e segurança”, explica o engenheiro Tobias Ott, diretor da Ecos Haus.

O sistema Wood Frame é composto por perfis de madeira de re-florestamento autoclavado, que além de oferecerem resistência estrutural, sequestram carbono, em vez de emiti-lo.

Chapas cimentícias e diversos sistemas de paredes Knauf drywall fazem parte dos projetos, que já vêm com toda a parte de enca-namentos, fiação, isolantes térmico e acústico e esquadrias pron-ta de fábrica. As cargas da estrutura são transmitidas pelo radier, uma laje contínua de concreto armado que se estende em toda a

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Tecn

otas

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• Primeiro dia de obra • Segundo dia de obra

• Terceiro dia de obra • Quarto dia de obra

• Quinto dia de obra

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