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Leituras ESCOLA PROFISSIONAL CIOR Abril 2014 #47 CIOR na QUALIFICA

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Abril 2014 #47

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S U M Á R I OFICHA TÉCNICA

TÍTULOLeituras CIOR

PROPRIEDADE

Cooperativa de Ensino de Vila Nova de Famalicão, C.R.L.(Escola Profissional CIOR)

DIRETORACarla Oliveira

RECOLHA DE INFORMAÇÃO / IMAGEM / FOTOGRAFIAArcélio SampaioCristina Ferreira

REVISÃO DE PROVASAndreia AraújoCarla Susana AzevedoJoaquim Meneses

DESIGN GRÁFICO E PAGINAÇÃOPedro Veloso

DATA DE PUBLICAÇÃOAbril de 2014

NÚMERO47

PERIODICIDADEQuadrimestral

TIRAGEM1100 Exemplares

INÍCIO DE PUBLICAÇÃO1998

DISTRIBUIÇÃOGratuita

MORADARua Amélia Rey Colaço, 106Apartado 484764 - 901 V. N. de FamalicãoGPS:lat: 41.399684 | lon: -8.522847Tel: 252 301 210Fax: 252 301 219http://[email protected]

DEPÓSITO LEGAL290782/09

L e i t u r a sE S C O L A P R O F I S S I O N A L C I O R

04 Linhas Mestras

05 Em Foco

22 Livre-Trânsito

33 Daily English

34 InternaCIORizando

51 ADN

(In)Confidências 51

Bilhete de Identidade 51

Vencemos osConcursos ADN

P. 07

P. 08

Artistas da CIOR

P. 15F1 In Schools

Parlamento dos Jovens

P. 18P. 19

Representamos a CIOR na Feira “Qualifica”

Microgeração Fotovol-taica - É Rentável?

P. 27

P. 9

BP Segurançaao Segundo

P. 11

O POW_Dá POWer e TWIST EDP

ProgramasInrenacionais

P. 34

P. 13Estágios em França

P. 17

Intercâmbio na Roménia

50 Em Alta/Em Baixa

HemocromatoseHereditária

P. 24

Edição Online

37 Entretanto

40 Check-List

Bem Escrever 37

Sabias Que 39

Última Fila 42

Entre Capas 40

Hot Point 45

Raíz Quadrada 38

Cartoons 38

Anedotas 37

Testemunhos de Ex-Alunos

P. 26

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Antecâmara

EditorialA CIOR prepara-se, como sempre, para fa-

zer frente à realidade dos nossos alunos… Por isso, aos professores vão sendo atribuídos pa-péis cada vez mais alargados, sem fronteiras. Tendo em conta a faixa etária dos alunos, os professores deveriam ocupar a maior parte do tempo a ensinar, a proporcionar momentos de desenvolvimento de competências técnicas, científicas, profissionais. A escola, que deveria ser um complemento na educação dos estu-dantes, está a ter um papel cada vez mais ativo e interventivo.

Ora tal parece que não acontece. Muito do tempo é empregue a ensinar regras básicas de educação, de convivência, de respeito por si e pelos outros, formas de saber-estar e sa-ber-ser, ou seja, aquilo que, supostamente, já deveria estar interiorizado, trabalhado, apren-dido, mas, efetivamente, não está.

Para colmatar estas brechas, os professo-res, nos últimos anos letivos, têm frequentado

ações de formação sobre Indisciplina, Educa-ção sexual, Programa Concelhio de Educação Parental…

E, se do ponto de vista de formação e co-nhecimento, professores e alunos acabam por beneficiar com estas formações, é lamentável que muito do trabalho não tenha já sido feito pelas famílias. Algumas demitiram-se, já não querem ou não conseguem educar os filhos, passando a bola aos professores. Estes que os ensinem a cumprimentar as pessoas, a não cuspir no chão, a respeitar pessoas e bens, a tomarem banho! Pois! Algo está mal e os pa-péis de pais e professores estão a ficar muito confusos. Urge clarificar e corrigir! Assobiar para o lado, fazendo de conta que “isto passa”, “é da idade”, “fruto dos tempos”, das famílias e alunos que temos, da escola e sociedade a que pertencemos, seria cómodo(?), mas não resul-ta. Não! Esse não é o caminho!

A CIOR procura estar atenta a estes e outros

problemas. Sendo uma escola familiar e muito próxima dos alunos, procura ajudá-los a encon-trar soluções e ultrapassar as dificuldades de formação, integração, aprendizagem. Contudo, é necessário que os encarregados de educação não fiquem de fora neste processo, pois estes são os primeiros responsáveis pela educação dos seus educandos.

Por isso, aqui ficam algumas sugestões: um diálogo franco, aberto, construtivo entre pro-fessores, encarregados de educação e alunos; assunção dos papéis de cada um destes atores; decisão e definição de limites que passem pela responsabilidade, pela ética, pela disciplina e pela justiça.

Queremos uma escola onde se ensine, for-me, positiva, motivadora, ativa, exigente, pa-cífica.

Deixar andar, não! Desistir, nunca!

CR

O movimento na CIOR é muito, como sem-pre! Estão em curso inúmeros projetos, pro-gramas, concursos e participações, que se estendem a todo o país e ao estrangeiro, que envolvem todos os cursos, alunos, professores, funcionários, ou quase todos! Uns, em fase inicial; outros, em desenvolvimento. Uns, com maior destaque, outros com destaque mais tímido, mas a todos é dada igual importância, empenho e dedicação. Ao desfolhar o nosso Leituras descobrirás mais sobre eles…

Neste período, foi a vez dos alunos de Insta-lações Elétricas de 12º ano (IE13) realizarem a sua formação em contexto real de trabalho (es-tágio). A quatro alunos desta turma foi dada a oportunidade de estagiar em França, na região da Normandia. Também as turmas de 10º ano de Energias Renováveis (ER8) e de Mecatrónica Automóvel (MA5) estiveram em estágio. Para muitos destes alunos foi o primeiro contacto com o mercado de trabalho. Desejamos que tenham sorvido tudo o que vos poderá ser útil… Daqui a pouco… O mercado do trabalho espera-vos! E não está fácil!

Sentem-se desapoiados? Temos a solução! A professora Carla Susana Azevedo está de mangas arregaçadas para ajudar a ultrapassar as dificuldades na disciplina de português. As aulas já começaram e parece que a adesão foi boa. Já não há desculpas para terem módulos em atraso a português. Além disso, a professo-ra está a ajudar os alunos na preparação para realização do exame nacional de acesso ao en-sino superior. Ouvimos dizer que outras disci-plinas lhe seguirão as pisadas. Estejam atentos às novidades!

Somos uma escola com Qualidade Certifica-da. Nos dias 29, 30 e 31 de janeiro decorreu na nossa escola a auditoria de renovação da certi-ficação do sistema de gestão da qualidade. Na generalidade decorreu conforme o previsto, e parece que continuamos no bom caminho! Com o empenho e colaboração de todos sere-mos ainda melhores!

Neste momento, os alunos João Noronha e

o José Diogo Oliveira, na companhia do profes-sor Luís Bessa, estão num encontro na Turquia

a participar na segunda fase do projeto Co-mennius 2013-15: Water, every drop counts. Temos a certeza que estão a viver experiência inesquecíveis e que nos darão conta de tudo no próximo número do Leituras. Ficamos a aguardar por mais notícias!

Se ainda não deram por nada, devem estar mais atentos, pois temos na nossa escola uma cara nova. A Cristiana Campos escolheu a CIOR para realizar o seu estágio. É aluna do curso de Gestão da Qualidade, Ambiente e Segurança, do ISMAI, e vai ficar connosco até maio. Dese-jamos-lhe um bom trabalho e esperamos que se sinta integrada na família CIOR!

O pequeno Vicente ainda agora nasceu e já dá muito que fazer aos pais, principalmente de noite… Ouvimos dizer! Desde que nasceu o ca-traio, o professor Arcélio Sampaio tenta recu-perar do efeito JET LAG. Parece que ainda não conseguiu, dizem as más-línguas! Enquanto lhe damos tempo para se habituar à ideia de que a vida dele nunca mais será a mesma, damos-lhe também os parabéns pelo trabalho bem feiti-nho. O Vicente é lindo!

CR

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Oradores? Atores? Encantadores de serpentes? Os novos comunica-dores utilizam estratégias infalíveis, falam em público, como génios, ins-piram quem os ouve, convencem clientes a comprarem determinados produtos, ou conquistam, numa entrevista de emprego, a necessidade de a empresa os contratar. Tudo com bom humor à mis-tura. O acrónimo TED signifi-ca Techology, Entertainment, Design. O conceito nasceu nos Estados Unidos, depres-sa chegou à Europa e a Por-tugal, e o objetivo primeiro é disseminar uma ideia, a par-tir de apresentações em pú-blico, tipo stand up comedy, com vídeos divulgados no

YouTube. Um dos mais conhecidos oradores portugueses

desta modalidade – o imperador da comunicação TED portuguesa – é o psicólogo Miguel Gonçal-ves. É sempre um desafio interessante vê-lo e ouvi-lo a propósito de qualquer tema. Detentor

de uma oratória vieiriana com novas roupagens –assente na persuasão formal, suportada por uma voz grave, gutural, estridente e lesta, pontua o

seu discurso com gestos, embora um pouco ao arrepio do docere (ensinar), do delectare (de-leitar) e do movere (mobilizar), do imperador da língua portuguesa. A garra, a determina-ção, o dinamismo, a capacidade de resiliência são as armas utilizadas para a consecução dos objetivos traçados. Para ele, vencer é sempre possível! Tem é que se trabalhar para isso! Com um discurso inusitado e motivador, Miguel Gonçalves anima a plateia, retratando o perfil desanimado com que os jovens, por vezes, encaram o futuro. A propósito da pa-lavra empreendedor – termo muito em voga nos tempos que correm –, Miguel Gonçalves expõe o seguinte raciocínio: “Já repararam que a palavra empreendedor termina em -dor?” (Já nos tinham explicado – aquando

da aprendizagem da formação das palavras por prefixação e sufixação, que os sufixos (d)or

– (t)or podiam designar agente, instrumento de ação, profissão: como inspetor, corredor, leitor,

formador, legislador, etc). “E não é por acaso!” La-cónica mas convictamente, conclui, assim, sobre a semântica e origem da palavra: “Empreendedor é a coisa mais dura que há no mundo!” Será...

Pelo menos para ele, pelo jeito que lhe dá!

Ora, decidimos comunicar como TED’s, procurando, desta forma, com-

preender melhor as dores do orador TED, mas reconhecendo-lhe a sua capacidade comunicacional, documentada em raciocínios engenhosos, concetistas; sublinhando a sua habilidade e sagacidade em persuadir o interlocutor. Aos nossos jovens alunos, lançamos aqui o desafio para

se instruírem nestas novas linguagens, tendo em vista uma conceção comunica-cional mais arrojada, que os ajude a lançar um projeto, criar uma empresa, apren-der a redigir um C.V. auda-cioso e inovador, preparar uma entrevista criativa de emprego, assentes também e sobretudo em bases só-lidas de conhecimentos e competências apreendidos

na escola, por meios ditos mais formais.Se o empreendedorismo é um dos principais moto-

res do desenvolvimento social, económico e cultural de uma região e de um país, devemos atualizar o paradigma da nossa formação. É benfazeja a inicia-tiva “O meu projeto é empreendedor”, promovida pela Rede Famalicão Empreende, em colaboração com a ACIF – Associação Comercial e Industrial de Famalicão, e que tem como objetivo fomentar o empreendedorismo, destacando as Provas de Ap-tidão Profissional (PAP) mais empreendedoras e inovadoras, passíveis de serem integradas e/ou desenvolvidas nas empresas/instituições da região.

Talvez com a propalada autonomia, as es-colas possam vir a incluir, nos seus conteúdos programáticos, aprendizagens, técnicas e ativi-dades associadas à educação para o empreen-dedorismo e ao perfil do empreendedor, volta-das para o desenvolvimento de competências e habilidades relacionadas com a criação de um projeto empresarial (técnico e/ou científico). Há governantes que consideram importante que os jovens, desde cedo, tenham formação na área do empreendedorismo, almejando a dinamização do setor empresarial. O conhecimento é fator deter-minante, como o são também o saber estar; comu-nicar, fazer e empreender. Através de um ensino mais pró-ativo e proficiente, intrinsecamente ligado às ne-cessidades do tecido económico e social, incrementa-remos nos jovens um espírito criativo que os capacite de competências e de ferramentas. Autonomamente, saberão identificar oportunidades, agarrá-las e diligenciar os recursos para as transformar em negócio lucrativo. Com ou sem dor, esse é o papel do formador e do empreendedor! Essa é a nossa missão. A.D & J.P

L I N H A S M E S T R A S

Aprender como um

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E M F O C O

Por Debaixo da Barragem

No dia 19 de março as turmas de Energias Renováveis, ER7, e de Ins-talações Elétricas, IE14, acompanhadas pelos professores Arcélio Sam-paio e Pedro Rocha, respetivamente, arrancaram de manhã cedo, pelas 08.30h, rumo às deslumbrantes paisagens rurais de Terras de Bouro, no sopé da Serra do Gerês.

O destino foi o aproveitamento hidroelétrico da Caniçada, uma barragem de média dimensão cuja albufeira é frequenta-da, vejam só, por Cristiano Ronaldo, com acesso direto a esta a partir da sua casa de campo na encosta da montanha.

A barragem tem uma altura de 76 m e um comprimento do coroamento de 246 m. Tem um volume de betão de 90 000 m³ e uma capacidade máxima de descarga de 1 700 m³/s. É uma barragem do tipo arco, produzindo em média 346 GWh/ano, para uma potência instalada de 60 MW.

Uma vez chegados fomos acolhidos por uma equipa de téc-nicos especializados da EDP que, após terem dividido o grupo em três, cada qual com um técnico, nos conduziram para o interior deste aproveitamento, utilizando para o efeito (feliz-mente) um elevador que desempenha esta tarefa desde os anos 50 do século passado.

Uma vez no subsolo, o grupo pode observar bem de perto todos os equipamentos envolvidos na geração de energia elétrica a partir da ener-gia cinética (ou hidráulica) criada pelo movimento da água em queda. Vi-sitamos as turbinas, o alternador e rotor, constituintes do grupo gerador.

Ainda no subsolo vimos a saída de emergência a utilizar em caso de ne-cessidade de evacuação do aproveitamento. Esta saída apro-veita o primeiro túnel aberto aquando do início da construção da barragem.

De volta à superfície, visitamos a sala do gerador de emer-gência e a sala de controlo, muito embora atualmente a bar-ragem seja monitorizada remotamente a partir de um Centro de Telecontrolo.

Finalizamos a visita percorrendo externamente a barragem, deliciando-nos com a albufeira com que o Rio Cávado nos pre-senteou, ali bem perto e, para muitos, uma das mais bonitas de Portugal.

Já ao final da manhã, bem dispostos e satisfeitos com o que pudemos testemunhar e aprender, iniciamos a viagem de re-gresso à escola.

Arcélio Sampaio e Pedro Rocha, professores

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Em F

oco

Dia de São ValentimComo surgiu o dia de S. Valentim? Há várias

teorias relativas à origem deste dia.Uma das lendas refere que um sacerdote

chamado Valentim teria sido preso, torturado e condenado à morte por celebrar o casamento de muitos casais, o que era proibido pelo impe-rador Romano Claudius II, que queria angariar mais soldados para as frentes de batalha. Na prisão teria deixado um bilhete de despedida à filha do carcereiro, cujo título era “DO TEU VALENTIM”.

Valentim foi morto no dia 14 de fevereiro de 269 d.C.

A partir desta lenda, ao longo do tempo passou a ser tradição a troca de bilhetes entre apaixonados. O culto a S.Valentim percorreu a Europa, cruzou o Atlântico e chegou aos Esta-dos Unidos.

Na CIOR, foi criado o Correio do Amor. Foram enviadas mensagens e sabemos, de fonte se-gura, que houve revelações, emoções e muitas paixões… CR

TWIST EDPA Tua Energia Faz a Diferença

A EDP lançou mais uma edição do Pro-jeto Twist – A tua energia faz a diferen-ça, desafiando a nossa escola a participar nesta iniciativa.

O projeto foi desenhado para envolver a comunidade escolar e familiar. Tem em vista a sensibilização para as temáticas relacionadas com a Eficiência Energética e as Alterações Climáticas. Nesta edição, o projeto vai ainda lançar as bases para o tema “Desenvolvimento Sustentável“ que está a ser destacado pela UNESCO, através da iniciativa “Educação para o

“Desenvolvimento Sustentável”, motivando os alunos a adotar compor-tamentos mais responsáveis na escola, em casa e em todo o seu quoti-diano.

Na turma de Instalações Elétricas, IE14, foi criada uma equipa que as-sumiu o compromisso de sensibilizar a comunidade para os temas pro-postos.

As atividades são compostas por 4 Quiz com 5 perguntas de escolha múltipla, a elaboração de uma “Carta de Compromisso com o Futuro”, com os princípios que a Equipa considere importantes, e um exercício de análise de cenários futuros.

Este é um projeto aprovado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), no âmbito da 5ª edição do Plano de Promoção de Eficiência no Consumo de Energia Elétrica (PPEC),e implementado pela EDP Serviço Universal com o apoio da iWays.

Carla Oliveira, professora

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Ve n c e m o s oC o n c u r s o A D N

No passado dia 13 de janeiro, teve lugar a apresentação dos finalistas dos Prémios “ADN – Mostra do que és feito”, no auditório da Casa da Juventude de Vila Nova de Famalicão, numa organização conjunta entre a Plataforma de Animadores Socioeducativos e Culturais (PA-SEC) e o Pelouro da Educação da Câmara Muni-cipal de Famalicão.

Na categoria de “Projetos sociais ou culturais da comunidade escolar”, a CIOR concorreu com

o projeto da “Feira Medieval de Famalicão dois mil e treze” protagonizado pelos formandos do Curso Profissional de Animação Sociocultural.

Na categoria de “Jovem Protagonista dois mil e treze”, a concurso esteve a ex-aluna An-dreia Machado, da turma ASC7, pelo seu teste-munho de vida e talento, mas sobretudo pela sua relevante atuação cívica, social e cultural.

Os resultados, divulgados no dia 6 de feve-reiro, na Casa das Artes, superaram as expec-

tativas, tendo a Escola profissional CIOR obtido o primeiro prémio em ex aequo na categoria de “Jovem Protagonista dois mil e treze”, bem como o primeiro prémio na categoria “Projetos sociais ou culturais da comunidade escolar”, com o projeto “Feira Medieval de Famalicão dois mil e treze”.

Luís Bessa, professor

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Em F

oco Aqui

TambémHá Artistas

Foi por acaso que descobri que o Marcos é um artista, no meio dos números e gráficos e ao pegar no caderno, caíram os dese-nhos por acaso, como quem quer ser visto.

Não resisti a pedi-los, o Marcos timidamente acedeu, quando disse que estavam muito bons, respondeu-me que tinha mais e que gostava muito de desenhar quando precisa de pensar.

Como gostei muito, vou partilhá-los com vocês. Pessoalmente, acho que está de parabéns e que se deve orgulhar dos seus de-senhos e continuar a rabis-car. Eu por cá, fico à espera de uma exposição. Está de parabéns!

MC

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O Desafio BP Segurança ao Segundo é uma iniciativa da BP Portugal, criado em 2011, em parceria com o Automóvel Club de Portugal, o Fo-rum Estudante, a Associação Salvador, e conta com o apoio institucional da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, com o objetivo de pro-mover a prevenção e segurança rodoviária.

É destinado a estudantes entre o 9º e o 12º ano de escolaridade ou que frequentem o ensino profissional, residentes em Portugal.

Formam-se equipas com dez elementos de estudantes da mesma escola, coordenados por um professor. Cada escola pode inscrever no máximo três equipas, que podem ou não ter o mesmo professor coor-denador.

Para concorrer, cada equipa deverá criar um cartaz com um slogan sobre prevenção e segurança rodoviária, subordinada a um dos cinco temas chave:

- Condução sob o efeito de álcool ou drogas;- Velocidade excessiva;- Uso de telemóvel;- Uso de cinto de segurança;- Fadiga ou cansaço.

No âmbito deste concurso, a CIOR apresentou-se com dois cartazes, um elaborado por 10 alunos da turma de Mecatrónica Automóvel, MA4, subordinado ao tema uso do telemóvel, e o outro por 10 alunos da tur-ma de Energias Renováveis, ER8, sobre a utilização do cinto de seguran-ça. Foi uma tarefa divertida e geradora de ideias, passadas ao papel, no sentido de se alertarem as consciências dos que andam na estrada.

Estes cartazes estiveram à votação na página da internet: http://www.bpsegurancaaosegundo.pt/

O número de votos obtido permite passar à fase seguinte.Estamos com esperança!

Manuel Vieira e Pedro Silva, professores

Segurançaao SegundoB P

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Em F

oco A Imaginação Foi o Limite

Como tem sido hábito, o Núcleo de Física e Química assinalou o Natal. Desta vez com a elaboração de Árvores de Natal enfeitadas com materiais recolhidos na Natureza. Recolhemos folhas e cascas de árvore, paus, feno, pinhas, entre outros, e demos-lhes nova vida. A ima-ginação foi o limite… Os alunos participantes nesta atividade foram os criadores e, modéstia à parte, conseguiram coisas muito bonitas. O laboratório de Física e Química ficou quase in-transitável por algumas semanas… Mas valeu a pena!

O Núcleo de Física e Química continua em

ação... Uma vez mais fica um agradecimento a todos os alunos que se envolveram no desen-volvimento de cada uma das atividades. Carla Oliveira e Ilda Dias, professoras

Famalicão é uma cidade com tradição carnavalesca, basta sair à rua na noite de segunda-feira, véspera de carnaval, para se perceber isso. Não se sabe muito bem quando começou, mas de ano para ano cres-ce visivelmente, assumindo cada vez mais uma posição privilegiada no roteiro das melhores festas carnavalescas do norte do país.

Sendo a CIOR famalicense, não poderia deixar passar em branco esta festividade. Apontamentos de carnaval estavam espalhados pela escola, muito alegres e bonitos. Parabéns aos autores dos trabalhos!

CR

Carnaval

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O POW_Dá POWer ao Electrão

O concurso O POW_Dá POWer ao Electrão é um projeto de educação social e ambiental que terá como embaixadores as figuras públicas João Manzarra, Carolina Torres e Pedro Fernan-des. Esta iniciativa procura sensibilizar as pes-soas para a questão de manter o planeta limpo

e saudável, através do correto encaminha-mento dos REEE (Resí-duos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos).

A nossa escola foi de-safiada com este proje-to, realizando um vídeo criativo e um manifesto que enumera todas as suas boas práticas am-bientais!

Participamos neste concurso com o projeto Hospital dos Monstros, já implementado na CIOR e que representa

muito mais que um Ponto Eletrão.Os alunos Carlos Silva e Agostinho Costa,

da turma de Instalações Elétricas, IE14, com a colaboração de outros elementos da mesma turma, abraçaram este desafio e criaram um

vídeo que mostra, de forma divertida e original, como podemos contribuir para o correto enca-minhamento dos REEE. E é tão fácil ser amigo do ambiente!

Carla Oliveira, professora

No nosso curso de Animação Sociocultural, deparamo-nos com um módulo intitulado Ani-mação de Bibliotecas, cujo objetivo é incenti-var as pessoas de todas as idades a ler e a ga-nhar o gosto pela leitura. A turma foi dividida em quatro grupos para desenvolver quatro in-tervenções diferentes.

No dia 27 de janeiro, decorreu uma interven-ção no auditório da nossa escola realizada pe-los alunos Miguel Silva, Miguel Moreira, Vera Silva, Joana Silva e Magda Barbosa. Convida-ram o escritor Hélder Ferreira, de Arnoso Sta. Maria, que já editou dois livros, apesar das di-ficuldades que enfrentou por ser tetraplégico.

Ao longo da intervenção, o escritor contou a história da sua vida e como gostava de música, inclusive tocava viola de arco numa orquestra. O escritor deixou uma mensagem de coragem e de amor incondicional à vida, de força de vontade e de contornar sempre os obstáculos.

No dia 6 de fevereiro, a escola Dr. Nuno Simões, em Calendário, foi o alvo esco-lhido pelas alunas Rafaela Silva, Tanita Freitas, Soraia Oliveira, Natália Silva e Ana Raquel Martins. Esta inter-

venção foi dirigida a crianças do 5º e 6º anos de escolarida-de. Numa primeira fase, os alunos refe-riram um livro que os marcou. De seguida apresentamos/inter-pretamos algumas cenas da obra “Auto da Barca do Inferno” de Gil Vicente, adap-tadas para crianças.

No dia 11 de fevereiro, a intervenção rea-lizou-se no Polo da Biblioteca de Riba de Ave pelos alunos Catarina Files, Catarina Castro, Soraia Silva, Fernando Moreira e André Frei-tas. O público-alvo foi uma turma do 2º ano da

escola EB1/JI Avenida de Riba D’Ave, assim tiveram a oportunidade de passar uma manhã diferente, di-vertindo-se a ouvir contos infantis e com uma caça ao livro.

No dia 18 de fevereiro, na Biblioteca Municipal de Vila Nova de Famalicão, as alunas Eva Teixeira, Sandra

Cruz, Daniela Sousa, Bruna Silva e Vera Torres proporcionaram aos alunos uma visita guiada à biblioteca. Desta forma, os alunos puderam conhecer os vários compartimentos, desde o local onde se separam os livros, onde se faz a seleção, entre outras coisas. No final da visita guiada, houve a apresentação do livro “A mu-dança” da autora Teresa Silva.

Conclusão, fizemos estas pequenas inter-venções para incentivar e promover o gosto pela leitura. Escolhemos crianças e jovens, mas podiam ter sido dirigidas a qualquer faixa etá-ria. Desenvolver a literacia e o gosto pela leitu-ra são aspetos fundamentais para o desenvol-vimento humano. A leitura é a chave mestra da aprendizagem!

ASC10

Animação de Bibliotecas

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Em F

oco

Atenta às problemáticas que envolvem diretamente as famílias, mais uma vez a Escola Profissional CIOR associou-se à Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, nomeadamente no projeto concelhio de Edu-cação Parental.

Assim, desde o passado dia 11 de janeiro, as professoras Carla Salda-nha e Eugénia Mendes encontram-se a frequentar uma ação de forma-ção designada “Mais Família - Mais Jovem”, a qual finda no próximo mês de maio.

O objetivo principal desta formação será capacitar a nossa escola com conselheiros parentais preparados para apoiarem os pais e encarregados de educação na resolução de problemáticas relacionadas com o desen-volvimento dos seus filhos, numa idade que coloca tantos desafios: a adolescência.

Eugénia Mendes e Carla Saldanha, professoras

Educação Parental

Durante o mês de janeiro, decorreu uma oficina de formação “Indis-ciplina em contexto escolar: Prevenção e Resposta” com um grupo de professores da Escola Profissional CIOR. Os objetivos desta oficina foram: atualizar a reflexão e o conhecimento sobre as variáveis e fatores relacio-

nados com a Indisciplina em contexto escolar, desenvolver competências que permitam a promoção de atitudes e comportamentos saudáveis nos alunos, desenvolver nos formandos competências de planificação, reali-zação e avaliação de atividades de promoção de condutas sociais positi-vas. Esta ação surgiu da necessidade manifestada pelos professores nas reuniões de trabalho no âmbito da elaboração do Plano de Melhoria da Escola, com a equipa do Observatório de Melhoria e Eficácia da Escola, da Universidade Lusíada do Porto, e Serviço Educativo do Município de Vila Nova de Famalicão. De destacar o envolvimento e a participação ati-va de todo o grupo de professores da CIOR que permitiu que esta oficina de formação fosse, também, um momento de reflexão sobre as priorida-des e constrangimentos que a Escola, atualmente, enfrenta, procurando através da partilha das boas práticas, entre o grupo de professores, levar à uniformização de procedimentos, de forma a diminuir situações poten-ciadoras de indisciplina.

Adelaide Dias, professora da Universidade Lusíada do Porto

Indisciplina em Contexto EscolarProfessores em Formação

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Estágios em França Notícias da Normandia

A turma Instalações Elétricas de 12º ano, IE13, cumpriu o seu período de estágio. Quatro alunos desta turma foram selecionados para o fazerem em França, na região da Normandia, mais especi-ficamente numa cidade chamada Caen.

Os alunos Marco Couto e Jacob Cruz estiveram alocados na empresa Langelec, situada em Cour-seulles sur Mer; o Ricardo Pousado e o Rui Faria ficaram a estagiar na empresa Cabléo, em Caen, e contaram à nossa redação as suas aventuras.

“Apesar das sedes das empresas serem nos lo-cais já referidos, nós nunca estávamos lá, pois an-dávamos a trabalhar em obras, espalhadas pela região.

Durante este estágio, fizemos um pouco de tudo, instalações elétricas em habitações, lojas e outros edifícios; colocamos tomadas e interrup-tores, fizemos passagem de cabo e passagem de cabo subterrâneo, colocamos postes de luz, insta-lamos portas elétricas, tratamos de manutenções, entre outras coisas.

As aulas de francês, fundamentais para podermos comunicar melhor, incidiram mais no vocabulário técnico mais utilizado no trabalho. Tive-mos também aulas práticas para aprendermos algumas das normas fran-cesas de instalações elétricas.

Ficamos hospedados numa residência para universitários, situada em Cité u Lebisey. As compras para casa foram feitas por todos. Como cozi-nheiro tivemos o “transmontano”, Pousado, o “ajudante de cozinha” foi

o Jacob. Na limpeza e arrumação da cozinha todos participam. Tinhamos lavandarias comuns, que eram pagas, onde lavamos e secamos a nossa roupa.

Visitamos o castelo de Caen, praias da Normandia, perto da Langelec, percorremos parte da cidade, conhecemos a noite e nem Paris nos es-capou.

À tout à l´heure…”Marco Coutinho, Filipe Cruz, Rui Faria e Ricardo Pousado, IE13

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Em F

oco Fórum dos Média

A turma de Animação Sociocultural de 11º ano, ASC11, apresentou no passado dia 24 de janeiro um programa na rádio Digital e uma entrevista na Fama TV, integrados no pro-grama Fórum dos Media, promovido pela Editave. Nesta ini-ciativa tivemos a colaboração de dois colegas da turma ASC 10, o Fernando e o Miguel.

Com o objetivo de proporcionar uma tarde diferente aos ouvintes da Rádio Digital, elaborámos uma programação va-riada: momentos musicais, poesia, adivinhas.

Na Fama TV, entrevistamos o Diretor da nossa escola, Dr. Amadeu Dinis, um ex-aluno, Nuno Araújo, e, ainda, a Dr.ª Li-liana Moreira e a Dr.ª Carolina Pinto, da instituição Mais Plu-ral.

ASC11

Foram muitas as atividades realizadas no fi-nal do período anterior:

- Espetáculo de Natal realizado pela turma de Animação Sociocultural ASC11. Houve dra-matização do Natal e todos foram convidados a assistir: familiares, amigos, pais e encarrega-dos de educação, bem como professores, fun-cionários e diretores da escola. O ginásio foi o

palco e, por ele, foram desfilando músicas, dra-matizações, acrobacias, humor, muito humor. Momentos alegres, felizes que tornaram a vida dos presentes mais risonha, mais leve.

- Mais uma vez foi organizado um torneio de futebol, houve muita disputa e desportivismo. A turma de Energias Renováveis, ER6, levou a taça, e todos se divertiram.

- Jantar e convívio de Natal com os colabo-radores (docentes e não docentes) da escola. Houve troca de prendas e manjares a condizer com a quadra. Não faltou a diversão e a con-fraternização.

CR

No Final do 1º Período

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Chegamos ao mês de março e, com ele, chegamos também à altura em que se trata da elaboração dos documentos necessários ao apuramento para a Final Regional de mais uma edição da competição F1 In Schools, que voltará a contar com a presença de algumas equipas da Escola Pro-fissional CIOR.

Depois de, na Final Regional 2013, se ter sagrado vice-campeã, sendo também a melhor classificada entre as equipas do Concelho de Vila Nova de Famalicão, a equipa Dragway, que este ano terá algumas novidades, apresenta-se como uma das favoritas, pretendendo chegar, novamente, à Final Nacional da competição.

A Escola Profissional CIOR estará representada por cinco equipas, sen-do lideradas pelos Dragway, da turma de Mecatrónica Automóvel, MA4, que este ano mantêm três elementos e recebem outros tantos “refor-ços”, sendo dois deles da mesma turma e o terceiro elemento “recruta-do” ao Curso Técnico de Instalações Elétricas. As restantes quatro equi-pas serão compostas por alunos da turma de Mecatrónica Automóvel do 10º ano, MA5.

A lista das equipas apuradas para a Final Regional 2014 será conhecida no próximo dia 15 de abril.

Fiquem a conhecê-las um pouco melhor:

DRAGWAY- João Aleixo Andrade;- Miguel Alves;- Marco Ribeiro;- Luís Mendes;- Rui Teixeira;- Carlos Silva (IE14).

CAJAPL- António Azevedo;- Alexandre Santos;- João Pereira;- Diogo Castro;- Luís Saldanha;- Pedro Martins.

MA5 (2)- Rui Azevedo;- Daniel Silva;- Paulo Ferreira;- Leandro Gomes;- João Pedro Santos;- José Freitas.

MA5 (3)- Hélder Martins;- Pedro Rodrigues;- Nuno Dias;- Pedro Oliveira;- Diogo Teixeira;- Joel Barros.

FAST TEAM- Daniel Rodrigues;- António Ferreira;- Nélson Gonçalves;- Paulo Costa;- Renato Neto;- Tiago Freitas.

Pedro Silva, professor

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Em F

oco

Reciclar é Dar e Receber

No dia 12 de fevereiro as turmas de Higiene e Se-gurança no Trabalho e Ambiente, HSTA7; Animação Sociocultural, ASC10, e Energias Renováveis, ER7, reuniram-se no auditório da nossa escola para parti-ciparem numa Eco-aula ministrada pela Engª. Marisa Lima, da Resinorte – Valorização e Tratamento de Re-síduos Sólidos, S.A.

Numa altura em que o conceito de desenvolvimen-to sustentável e as preocupações ambientais ganham uma notoriedade crescente, esta iniciativa permitiu aos alunos conhece-rem o que se faz em termos de gestão de resíduos no concelho de Vila Nova de Famalicão, bem como apresentar algumas soluções válidas e reforçar a necessidade de uma consciência ambiental global.

Durante a exposição foram abordados temas como a importância do tratamento e valorização dos resíduos nas sociedades atuais e diferentes tipos de tratamento e valorização de resíduos.

Com um discurso adequado ao público alvo, a palestrante conseguiu fazer passar para os alunos importantes informações relativas à valori-zação e tratamento de resíduos, permitindo aos alunos compreender o processo da triagem de resíduos e do tratamento mecânico biológico de resíduos, bem como conhecer outras formas de valorização de resíduos orgânicos como, por exemplo, a vermicompostagem.

No final houve lugar a uma espaço dedicado ao debate e colocação de

questões e dúvidas. Como complemento a esta

iniciativa, a Resinorte facultou à escola conjuntos de ecopon-tos portáteis, prontamente dis-tribuídos pelos espaços esco-lares permitindo a todos con-tribuir para um planeta mais sustentável com uma nova… melhor, reciclada mentalidade face à problemática da acumu-lação de resíduos.

Arcélio Sampaio, professor

Como Prova de Aptidão Profissional, PAP, a turma finalista do curso Técnico de Animação Sociocultural, ASC10, realizará um evento destinado a jovens. Mi-xing Art é o nome do evento que decorrerá nos dias 30 e 31 de maio e 1 de junho, no parque D. Maria II, em V.N. de Famalicão.

A turma foi dividida por áreas de trabalho, de for-ma a facilitar/organizar o trabalho. As áreas referidas são: planeamento e secretariado/promoção e divul-gação; espectáculos; animações; mercado e gastro-nomia; oficinas e workshops.

Serão três dias recheados de atividades: concertos, workshops, gastronomia variada e muita animação. Pretendemos assim que a nossa PAP seja inovadora, algo diferente daquilo a que os jovens estão habitua-dos.

Assim, como a Feira Medieval Quinhentista teve um grande impacto na região, pretendemos que este Mixing Art seja uma referência e tenha continuidade no reportório artístico famalicense.

ASC10

Mixing Art

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Estivemos na RoméniaPrimeiro Encontro do Projeto Comennius 2013-15:

Water, Every Drop Counts

Pela primeira vez, fomos os primeiros a che-gar à CIOR! Eram 5:30h quando saímos da es-cola, com destino ao aeroporto, para iniciar a nossa grande aventura.

O primeiro voo que apanhamos foi tranqui-lo, o seu destino era Roma, onde passamos a maior parte do dia. E como estávamos em Itália, terra da pizza, foi o que comemos no nosso primeiro almoço. De seguida apanha-mos outro voo para Iaşi, na Roménia, o nosso destino final. A viagem foi calma, mas quando estavamos prestes a aterrar, fomos desviados para Bucareste, capital da Roménia, por causa das condições meteorológicas adversas. A ex-periência de não conseguir aterrar foi, no míni-mo, inesquecível! Estavamos assustados e não sabíamos o que iria acontecer. A viagem para

Iaşi teve que ser concluída de autocarro, o que demorou mais 7 horas.

Apesar de termos dormido muito pouco e de termos feito uma viagem cansativa, mal che-gamos, participamos nas atividades. Aprovei-tamos o resto do dia para nos juntarmos aos parceiros do projeto e com eles visitar igrejas católicas e ortodoxas, bem como um teatro.

De regresso ao hotel, depois de jantarmos, pela primeira vez, com os nossos novos amigos e parceiros neste projeto, pusemos o sono em dia.

No dia seguinte, visitamos um dos castelos da região, o mosteiro ortodoxo de Agápía e um museu com ícones dos séculos XVI e XVII. Pu-demos assistir ao trabalho manual das freiras nos teares que se tornou famoso em toda a Ro-

ménia. Por fim, pudemos ainda desfrutar de um passeio a cavalo na Royal Stud Form Dumbrava Ti-misesti, cujos estábulos estão recheados com vá-rias raças de cavalos.

O quarto dia foi pas-sado na Escola que nos acolheu. Aí, participamos em alguns workshops, a saber: uma aula de músi-ca, onde a professora de-monstrou como controlar a respiração, e todos jun-tos cantamos uma música de Natal em inglês; algu-

mas experiências quí-micas; uma pequena aula de dança com uma coreografia que depois de ensaiada foi apresentada aos professores. Por fim, recebemos um diplo-

ma de participação, seguindo-se o almoço. A tarde foi livre para uma ida ao centro comer-cial.

A noite terminou com o jantar oficial de encerra-mento do projeto e, como não podia deixar de ser, o grupo português foi a alma da festa.

As professoras que nos acompanharam, Olívia Paula Pereira e Nilza Jar-dim, receberam um galar-dão de mérito de excelên-cia pelo trabalho desen-volvido e pelo número de alunos que levaram para o

encontro.No último dia da nossa aventura, fizemos a

viagem de regresso, desta vez sem incidentes!Foi com satisfação e orgulho que todos nós

participamos nesta experiência que não vamos esquecer e que esperamos repetir.

Joana Vilaça, ASC11

Frederico Silva, EL19

Marco Ribeiro, MA4

Hugo Araújo, IE14

João Ferreira, ER7

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Em F

oco Deputado da Assembleia

da República na CIORNo dia 20 de janeiro, no âmbito do progra-

ma Parlamento dos Jovens, a nossa Escola recebeu a visita do deputado Dr. Jorge Paulo Oliveira.

O deputado pertence ao Grupo Parlamen-tar do PSD e foi eleito pelo círculo de Braga.

Durante a sessão os alunos tiveram a opor-tunidade de conhecer vários aspetos ineren-tes à organização e ao funcionamento do Parlamento e questionar o deputado sobre o tema definido para o presente ano letivo: “Crise Demográfica: Emigração, Natalidade e Envelhecimento”.

O programa Parlamento dos Jovens é uma iniciativa da Assembleia da República que tem como “objetivo promover a educação para a cidadania e o interesse dos jovens pelo debate de temas de atualidade”.

Carla Saldanha, professora

À semelhança dos anos anteriores, a nossa escola inscre-veu-se no programa Parlamento dos Jovens, uma iniciati-va da Assembleia da República.

Assim, no dia 22 de janeiro, em Assembleia Escolar, os alunos debateram um conjunto de medidas relativas ao tema proposto: “Crise Demográfica: Emigração, Natali-dade e Envelhecimento”.

Determinado o Projeto de Recomendação que repre-sentará a Escola na Sessão Distrital (Braga), realizou-se a 18 de março, tendo sido eleitos os seguintes deputados:

- André Freitas (ASC10)- André Mota (EL19)

Foi eleita como deputada suplente a aluna:- Rafaela Silva (ASC10)

Carla Saldanha, professora

Deputados à Sessão Distrital

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Teve lugar na Exponor, entre 13 e 16 de março, a Qualifica – Feira de Educação, For-mação, Juventude e Emprego, com uma série de opções de educação, formação e diversão, principalmente dirigida aos jovens e preten-deu responder às suas dúvidas e inquietações apresentando todo um leque de oportunida-des para os que estão à procura de novos ru-mos e saídas profissionais.

O Secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário (SEEBS), João Grancho, esteve no dia 14 de março em visita, à Qualifica, Exponor no Porto.

A Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional (ANQEP) participou com um espaço próprio na feira Qualifica dedicado exclusivamente ao ensino profissional e à mos-tra, ao vivo, das múltiplas aprendizagens que os jovens adquiram nas componentes práticas do ensino profissional (entendido aqui como qualquer modalidade, de dupla certificação, que confere o nível 4 de qualificação). Estas mostras incidiram em especial nas áreas consideradas estratégicas para o desenvolvimento do país, correspondentes a 4 setores:

- Energias e Tecnologias; - Agricultura, Mar e Pescas; - Turismo e Ambiente; - Restauração.Através da DGESTE a CIOR foi sele-

cionada entre as Escolas da área de abrangência do Centro e do Norte para participar nesse espaço, durante os dias 13 e 14 com a exposição/mostra de práticas e pro-jetos desenvolvidos nos percursos educativos de nível secundário que conferem o nível 4 de qualificação.

O nosso stand devida-mente preparado pelos responsáveis dos cursos de Instalações Elétricas; Eletró-nica Automação e Coman-do; Mecatrónica Automó-vel e Energias Renováveis, inserido no setor Energias e Tecnologias ficou bastante apelativo e suscitou a curio-sidade dos visitantes. O nosso visitante mais ilustre foi o Secretário de Estado João Grancho que foi con-vidado a realizar dois pontos de solda numa placa de circuito impresso. No final agradeceu e levou-a com ele como recordação da CIOR. Convém referir que as alunas do curso de Ani-mação Sociocultural tiveram um desempenho

relevante na divulgação e animação do espaço.Este ano, subordinada ao tema “Mentes

Brilhantes”, a feira contou, com conferências, workshops, castings, exposições e algumas for-mas de entretenimento digital, com a atuação

ao vivo de artistas urbanos como Mr. Dheo, Go Mes, Maniaks e Eky One, dos DJs-Nuno Carneiro e Skinnies ou Blackjackers. Apresentou-se como um grande momento para a juventude escolher conscientemente um per-curso académico, preparar a carreira profissional ou adaptar-se às novas condi-cionantes do emprego. Para isso concorreu um painel

reforçado de expositores, superiores às seis dezenas, entre os quais estão alguns dos me-lhores estabelecimentos de ensino particular, cooperativo e público, tanto do secundário como do superior. Juntamente com centros de

investigação, empresas de formação e de recursos humanos e entidades tão diversas como o Instituto do Empre-go e Formação Profissional, Instituto Português do Desporto e Juventude, Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino, Direção-Geral da Educação e muitos outros agentes, esclareceram os jovens sobre as múltiplas opções que se lhes deparam e pretenderam ajudá-los numa das mais importantes decisões que terão de tomar ao longo das suas vidas.

Neste sentido a Escola apostou em promover a visita de estudo à qualifi-

ca, de 5 turmas dos cursos envolvidos, custean-do todas as despesas.

Para complemento, a arte urbana, concer-tos, workhops tão variados como de skate, surf, esgrima, escalada, slide e slacklinesão, DJing, street art, desportos radicais e muita diversão animaram os 2000 m2 do evento e contribuíram para estimular as “Mentes Bri-lhantes”, tema escolhido para a Qualifica de 2014 - Ano Europeu do Cérebro.

A edição deste ano apostou, assim, na im-portância da arte e das atividades lúdicas no desenvolvimento da mente e, como tal, na preparação da carreira académica e do futuro profissional dos jovens.

Manuel Vieira, professor

R e p r e s e n t a m o s a C I O R n a

Q U A L I F I C A

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Em F

oco

No âmbito da participação da CIOR no Seminário Cidadania Empreen-dedora, em dezembro passado, na Escola Secundária Camilo Castelo Branco, duas alunas da nossa escola foram convidadas a participar no seminário final do projeto, que decorrerá em Braga. Houve uma dinâmi-ca/jogo para a seleção do aluno que iria participar no seminário final e a aluna Ana Rafaela Carvalho, do curso de Animação Sociocultural, ASC11,

foi a vencedora. Assim, entre os dias 25

e 27 de abril, no Seminá-rio Final do projeto Cida-dania Empreendedora, a CIOR estará representa-da pela aluna Ana Rafae-la Carvalho que se fará acompanhar da colega Cláudia Marques, do Cur-so de Energias Renová-veis, ER7.

Esta é uma iniciativa promovida pela Funda-

ção Bracara Augusta com a parceria dos pelouros da Juventude, Educa-ção e Empreendedorismo. O objetivo da atividade é: promover a discus-são do processo democrático e do empreendedorismo, da participação

dos jovens na cidadania portuguesa e europeia e, ainda, incrementar a participação dos mesmos em estruturas sociais e organizações juvenis. No encontro de dezembro estiveram presentes cerca de 50 jovens.

No seminário final estarão presentes representantes de todos os mu-nicípios envolvidos. Estas alunas da CIOR representarão o Município de Famalicão. E bem, achamos nós!

Ana Carvalho, ASC11 e Cláudia Marques, ER7

Cidadania EmpreendedoraAlunas da CIOR Representam o Município

A turma do curso modular de Apoio à Infância, pós-laboral, planificou, organizou e executou uma peça de teatro, refletindo assim as competên-cias trabalhadas ao longo do curso.

“Visita ao Zoo” foi apresentada ao público, no dia 24 de janeiro, no auditório da Escola Profissional CIOR. Perante mais de 60 pessoas, entre adultos e crianças, as formandas representaram os seus papéis e cumpri-ram as suas funções de forma muito profissional.

A peça retrata uma visita guiada de duas estudantes a um jardim zoo-lógico. As estudantes deparam-se com vários animais, estando cada um a passar por um momento me-nos bom, apresentando várias di-ficuldades e sentimentos menos positivos. Neste “jardim zoológico” existe uma tartaruga de muita idade e muito sábia, a quem os diferentes animais pedem ajuda. A tartaruga com os seus sábios conselhos con-tribui para a resolução dos proble-mas dos animais e para o seu bem-estar.

O público, nomeadamente as crianças, foi convidado a interagir e a participar ao longo da peça, crian-do-se uma dinâmica muito interes-sante entre todos os presentes.

O sucesso desta atividade só foi possível com o empenho e o espírito de equipa desenvolvidos pelas formandas, assim como com o apoio dos formadores de todos os módulos.

As formandas mostraram que é possível ousar e arriscar, contornar as contrariedades e sair da sua zona de conforto, mostrando que a motiva-ção e a persistência fazem a diferença!

Ana Catarina Silva, formadora

CIOR à Noite

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No dia 27 de fevereiro a turma de Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente, HSTA7, visitou a Clorosol, Lda., uma empresa sediada em Mouquim e que se dedica à produção de substâncias químicas, mais con-cretamente hipoclorito de sódio, mais conhecido por lixívia, bem como outros detergentes.

À nossa espera estava o Sr. Rui, o responsável pela segurança do traba-lho na empresa, que nos guiou através das instalações, explicando tudo o que havia a explicar e respondendo às questões colocadas pelas alunas.

Como é óbvio, atendendo a que esta visita se enquadrou no módulo Contaminação Química da disciplina de Segurança e Higiene no Traba-lho, o principal enfoque da visita centrou-se nos postos de trabalho que envolviam o manuseamento de produtos químicos. Foi com alguma sur-presa que as alunas constataram que muitas marcas de lixívia presentes nos supermercados nacionais são ao fim e ao cabo produzidas bem per-

to de nós.Também as áreas de

preparação, armazena-mento e descarga de produtos químicos me-receram o olhar atento das nossas futuras téc-nicas que não se ini-biram de questionar o nosso guia acerca de algumas situações mais pertinentes.

Colocadas todas as dúvidas e tiradas todas as notas e apontamentos, deu-se por finalizada esta visita de estudo que se revelou bastante inte-ressante e significativa para a consolidação de conhecimentos.

Arcélio Sampaio, professor

Quimicamente Falando!

As turmas do 12º ano: ASC10, ER6, HSTA7, E13, e MA3, da Escola Pro-fissional CIOR, foram à Casa das Artes assistir à peça de teatro Diálogo na Sombra, baseada em textos de Fernando Pessoa, que foi representada pelos alunos do 2º ano da Escola de Teatro do Externato Delfim Ferrei-ra, numa encenação de Ana Lucena, directora artística da companhia de Teatro Bruto, do Porto.

A escolha dos textos recaiu sobre parte da obra de Fernando Pessoa em que a ironia, o sarcasmo, o humor, o absurdo, a perversão e a inteligência são os ingredientes principais. Neste projecto assistiu-se a um desfile en-tremeado de fábulas, contos e novelas, passando pelo género publicitá-rio, num discurso que se revela muito actual. A encenação mostrou-nos

as inquie-tações, os mistérios e os desejos, revelando-nos o universo Pessoano que vive em todos nós.

Esta peça pretende levar ao palco o carácter interventivo e libertário do autor, mostrando ao espectador o retrato implacável que Fernando Pessoa faz da política e da sociedade da sua época bem como dos aspec-tos mais peculiares dos portugueses

Foi uma peça muito interessante, que permitiu aos alunos observarem uma outra faceta da obra de Fernando Pessoa.

Augusta Salgado, professora

Diálogo na Sombra C a s a d a s A r t e s

A YUPI - Youth Union of People with Initiati-ve - está a desenvolver um projeto interna-cional, Empowerment Youth European Re-search Project, EYERP, em parceria com or-ganizações da Alema-nha, Eslováquia e Áus-

tria, que tem como finalidade a promoção do empowerment/capacita-ção de jovens, de modo a torná-los membros mais ativos e participativos na sociedade em que vivem/comunidade em que se inserem.

O EYERP está a decorrer desde março de 2013 e em janeiro deste ano foram iniciadas sessões na Escola Profissional CIOR, no sentido de im-plementar com os jovens um método de capacitação selecionado numa fase anterior do projeto. Estas sessões foram dinamizadas, ao longo de quatro semanas, com a turma Mecatrónica Automóvel do 11º ano, MA4, e com a colaboração do professor Joaquim Meneses.

Na primeira sessão, o assunto foi a “Cooperação e o Trabalho em Equi-pa”.

Na segunda sessão, o tema foi “Preconceitos, Estereótipos e Discri-minação” e os jovens foram desafiados a “vestir a pele” de pessoas de contextos sociais, culturais, económicos e religiosos diferentes dos seus. O resultado foi uma discussão construtiva em torno de diferentes etnias, culturas, religiões, opções e percursos de vida.

O tema da terceira sessão foi “(Des)Igualdade de Género”, esta foi uma sessão muito participativa e construtiva, na qual os jovens tiveram a oportunidade de debater estereótipos, comportamentos e atitudes as-sociados a ambos os géneros, assim como partilhar as suas experiências pessoais relacionadas com o tema.

A última sessão do projecto EYERP foi dedicada à “Cidadania, Partici-pação e Direitos Humanos”, onde foram partilhados momentos de re-flexão e opiniões em torno de como construir uma vila ideal, em que os direitos e deveres dos cidadãos, as funções do Estado e as estruturas a criar são decididos por todos.

Esta segunda fase do projecto EYERP terminou com o encontro de par-ceiros e jovens em Dornbirn, na Áustria, entre os dias 18 e 22 de feverei-ro, onde as opiniões, interesses, motivações, perspetivas e contributos de todos os jovens da turma MA4 foram levados pela YUPI.

Cláudia Peixoto e Daniela Marques, educadoras da YUPI

A YUPI na CIOR

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L i v r e - Tr â n s i t oPrémio Nobel da Paz de 2013

O Prémio Nobel da Paz de 2013 foi atribuí-do à Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ).

No comunicado divulgado no dia 11 de ou-tubro, o Comité Nobel justifica a escolha com “o extenso trabalho” desta organização inter-governamental “para a eliminação das armas químicas”.

A organização foi criada, em 1997, para co-locar em prática a Convenção para a Proibição das Armas Químicas, assinada a 13 de janeiro de 1993.

Com sede na cidade holandesa de Haia, a OPAQ reúne quase todos os países do mundo, exceto a Coreia do Norte, a Somália, o Sudão do Sul e Angola.

A OPAQ tem como principal missão verificar a destruição de todo o tipo de armas químicas e de tomar as medidas necessárias para pôr

fim ao seu fabrico. A OPAQ oferece assistência e proteção aos Estados-membros se estes fo-rem atacados ou ameaçados com armas químicas e promove a cooperação in-ternacional para o uso pacífico de produtos químicos.

O último país a entrar na lista da OPAQ foi a Síria, a 14 de setembro de 2013, após o acordo alcançado com a comunidade internacional para a destruição do arsenal quí-mico existente no país.

A cerimónia de entrega do Nobel da Paz decorreu no dia 10 de dezembro de 2013, data de aniversário da morte do criador do prémio, Alfred Nobel, falecido em 1896.

Carla Saldanha, professora

Pelo menos dois fabricantes de relógios aderiram à tecnologia solar para recarga de uma minúscula bateria secundária, recarregável, de iões de lítio que garante o funcionamento do mesmo. Assim, com a ajuda das mais variadas fontes de luz poderá garantir-se um funcionamento contí-nuo por períodos próximos dos vinte anos. O curioso é que o mostrador parece-nos opaco como o de um vulgar relógio, mas, na realidade, pos-sui filtros especiais para permitir a passagem da radiação luminosa. Esta radiação luminosa é convertida em energia elétrica numa placa fotos-sensível que se encontra imediatamente por baixo do mostrador.

Naturalmente que como não haverá necessidade de substituição da bateria, elimina-se o risco de contaminação do meio ambiente.

Manuel Vieira, professor

A Indústria Relojoeira Aproveita a Tecnologia Solar Para Conseguir Vantagens Competitivas

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O Mundo... ÚltimasEUA: A Fúria da Tempestade HérculesNo início do mês de janeiro, a tempestade Hércules atingiu em força o

nordeste dos Estados Unidos e causou pelo menos 16 mortes. Em Nova Iorque, os termómetros registaram, de um dia para o ou-

tro, uma descida de 28 graus (de 13 positivos para 15 negativos). O mau tempo levou ao encerramento das escolas e milhares de voos foram can-celados.

Portugal: Morreu EusébioO antigo jogador do Benfica e figura lendária do futebol português

morreu no dia 5 de janeiro, vítima de paragem cardiorrespiratória. Eusébio, igualmente conhecido como o “Pantera Negra”, tinha 71

anos. O Governo decretou três dias de luto nacional.

Espanha: Referendo Sobre a Independência da CatalunhaO Parlamento catalão aprovou, no dia 16 de janeiro, uma resolução

que solicita ao Parlamento espanhol competências para organizar um referendo sobre a independência da Catalunha.

Os separatistas desejam que o referendo seja realizado a 9 de novem-bro de 2014, mas o Governo central já afirmou que este não se vai rea-lizar.

Portugal: Referendo à CoadoçãoA Assembleia da República aprovou, no dia 17 de janeiro, a proposta

de referendo sobre a coadoção e adoção de crianças por casais do mes-mo sexo.

O Tribunal Constitucional, ao qual recorreu o Presidente da República, pronunciou-se, a 19 de fevereiro, pela inconstitucionalidade da consulta popular. Os juízes consideram que as duas perguntas propostas podem ser de difícil entendimento para os eleitores.

Suíça: Síria em GenebraAs negociações entre o Governo sírio e a oposição, com vista a alcan-

çar uma solução política para o conflito, foram retomadas a 10 de feve-reiro, em Genebra. Contudo, as conversações bilaterais, mediadas pelas Nações Unidas, terminaram sem acordo.

A revolta na Síria começou em março de 2011 e transformou-se numa guerra civil que continua sem fim à vista. Para além dos mais de 130 mil mortos, o conflito obrigou milhares de habitantes a refugiarem-se nou-tros países da região.

Ucrânia: Manifestações em KievAs manifestações violentas nas

ruas de Kiev conduziram à destitui-ção do Presidente, Viktor Ianukovi-ch, a 22 de fevereiro. O Parlamento ucraniano convocou eleições presi-denciais antecipadas para o dia 25 de maio.

Os protestos na Ucrânia começa-ram, em finais de novembro, quan-do Ianukovich abandonou a nego-ciação de um acordo comercial com

a União Europeia e optou por um re-forço das relações com a Rússia. A ten-são agravou-se com a aprovação da lei contra a liberdade de expressão e de manifestação.

Suíça: Restrições à EmigraçãoNo dia 9 de fevereiro, os suíços decidiram,

em referendo, limitar a entrada de cidadãos da União Europeia no seu mercado laboral, através da imposição de quotas anuais. Esta medida deverá entrar em vigor dentro de três anos.

A iniciativa “Contra a Imigração em Massa” foi aprovada com o apoio de 50,3% dos eleitores suíços.

Venezuela: Protestos Contra MaduroDesde o dia 12 de fevereiro que se registam protestos, em várias cida-

des da Venezuela, contra o Governo de Nicolás Maduro.Os estudantes e os líderes da oposição manifestam-se contra a falta

de produtos básicos, a inflação e a insegurança no país. Exigem, ainda, a libertação de dezenas de opositores, presos desde que começaram os protestos.

Bélgica: Eutanásia em CriançasFoi aprovado pelo Parlamento belga, no dia 13 de fevereiro, um di-

ploma que alarga o direito à eutanásia a menores de idade, em estado terminal e em grande sofrimento, com o consentimento dos pais.

A eutanásia é legal na Bélgica desde 2002, mas até aqui era apenas autorizada para maiores de idade. O país tornou-se o primeiro a permitir a sua aplicação a pessoas de qualquer idade.

Ucrânia: Aumenta a Tensão na CrimeiaAumenta a tensão militar na península da Crimeia, no sul da Ucrânia.

O Parlamento russo aprovou, no dia 1 de março, o reforço das forças mi-litares na região autónoma ucraniana da Crimeia, onde a Rússia possui uma base naval. Mais de 16 mil soldados russos estão na região.

Os cidadãos da Crimeia estão divididos entre apoiantes e opositores ao novo Governo ucraniano.

Carla Saldanha, professora

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HEMOCROMATOSE HEREDITÁRIA

HEMO... QUÊ?Como se diagnostica?

O diagnóstico pode ser realizado através de uma simples análise ao sangue, a saturação da transferrina. Se este valor estiver elevado deve-rá fazer-se outra análise ao sangue para conhe-cer o valor de outro parâmetro, a ferritina. Se as duas análises apresentarem valores elevados o médico deverá requisitar um teste genético específico para a doença.

Quais os sintomas?

Os sintomas tendem a ocorrer na vida adulta e dividem-se em dois grupos: sintomas preco-ces e sintomas tardios.

Os sintomas precoces mais frequentes são o cansaço, a fraqueza, dores abdominais e dores nas articulações.

São sintomas tardios a cirrose hepática, a diabetes, a pigmentação acinzentada da pele, distúrbios sexuais e a artrite. Estes sintomas são, geralmente, irreversíveis mas poderão ser controlados com tratamento adequado.

A ausência de sintomas não significa que não estejam a ocorrer lesões nos órgãos provoca-das pelo excesso de ferro.

O que é?

A Hemocromatose Hereditária (HH) é uma doença genética que se caracteriza por uma absorção exagerada de ferro, devido a uma mu-tação num gene, o HFE. Devido a esta alteração o mecanismo que regula a absorção do ferro no intestino é modificado e o ferro ingerido quan-do nos alimentamos é absorvido mesmo que não seja necessário, o que conduz a um exces-so deste elemento no organismo. O ferro em excesso pode acumular-se em diversos partes do corpo (fígado, coração, pâncreas, hipófise e articulações) causando doenças graves.

Esta doença é frequente na população de origem europeia (principalmente no norte da Europa) e estima-se que possa afetar 1 em cada 500 portugueses.

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Emerência TeixeiraElemento do Projeto “Processos Colaborativos

na Sensibilização Pública para a Hemocromatose Hereditária”

Núcleo de Cultura Científica | Instituto de Biologia Molecular e Celular

HEMOCROMATOSE HEREDITÁRIA

HEMO... QUÊ?Porquê divulgar?

O diagnóstico e o tratamento da doença numa fase inicial permitirão prevenir as com-plicações e lesões nos órgãos associadas à HH. Assim, os indivíduos diagnosticados e tratados precocemente terão uma saúde e uma espe-rança de vida normais.

Como se trata?

A HH trata-se extraindo ferro através da rea-lização de sangrias (designadas cientificamen-te flebotomias). Neste tratamento é retirado sangue tal como se faz numa dádiva de sangue, para que os níveis de ferro desçam para valores seguros.

Numa primeira fase (fase de tratamento in-tensivo) a sangria é realizada semanalmente até ser eliminado o excesso de ferro acumula-do.

Na segunda fase (fase de manutenção) as sangrias são realizadas apenas 3 a 4 vezes por ano, durante toda a vida, para prevenir uma nova acumulação de ferro no organismo.

Onde encontrar mais informações?

Associação Portuguesa de Hemocromatose www.aphemocromatose.org

www.facebook.com/aphemocromatoseFederação Europeia das Associações de

Doentes com Hemocromatosewww.efaph.eu

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Testemunhosde Ex-Alunos

Chamo-me Roberto Barreiro, tenho 28 anos, e em 2001, abandonei o ensino secundário regular e decidi frequentar um curso profissional.

Informei-me junto de amigos, e todos eles me aconselharam a Escola Profissional CIOR, como a melhor em termos de cursos profissionais. Então decidi matricular-me no curso de Eletrónica, Automação e Comando.

Confesso que, no início, foi difícil, porque tinha saído do secundário, e quando iniciei as aulas na CIOR, apercebi-me que a convivência entre alunos e professores e funcionários era totalmente diferente das outras escolas, mas facilmente me adaptei ao ambiente.

Adorei o tempo que lá andei, foi simplesmente fantástico.

As aulas eram como em qualquer outra escola, mas com os professores era totalmente diferente, eram muito melhores. Claro, sem esquecer aqueles conselhos que os professores davam e que não ouvia, mas se fosse hoje certamente seria diferente.

A relação entre professor e aluno foi a melhor que tive até hoje, muito bom. Belos tempos lá passei, com a EL10, a minha turma.

No segundo ano, juntamente com um colega, decidimos escrever um artigo para o jornal escolar, fizemos o TOP TEN, que consistia em questionar os alunos de todas as turmas sobre a música que mais gostavam, e no fim escolhíamos as 10 mais votadas.

Já no último ano, fiz parte da Associação de Estudantes da escola, onde fizemos várias atividades.

Decidi cumprir o serviço militar, então, em 2005, ingressei na Escola de Tropas Paraquedistas, onde durante seis meses estive em instrução para depois poder fazer os saltos de paraquedas.

O primeiro salto, assim como os outros, mas em especial o primeiro foi simplesmente espetacular, uma sensação única e nada fácil de explicar, mas aconselho vivamente a experimentarem.

Em 2006, estive quase para ir em missão para o Afeganistão, mas fiquei lesionado num salto, e tive de ficar bastante tempo sem poder fazer esforços físicos, devido a problemas no joelho.

Acabado o serviço militar, entrei para uma empresa. A minha função era controlar peças em plástico e montar moldes para a injeção plástica.

Entretanto, fiz as provas de acesso para a GNR. Em 2009, fui selecionado para frequentar o Curso de Formação de Guardas no Agrupamento de Instrução de Portalegre, onde estive durante 9 meses.

Quando acabei a formação, fui colocado em Olhão para realizar estágio e por lá fiquei durante dois anos. Atualmente, encontro-me a desempenhar funções em Esposende.

Esqueci-me de referir, que desde os meus

16 anos fui Bombeiro na Real Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de V.N. de Famalicão, onde desempenhei várias funções e frequentei vários cursos na área de saúde. Infelizmente a minha profissão não me permite ser Bombeiro, com muita pena minha. De qualquer forma visito várias vezes o quartel para “matar” saudades.

Ter frequentado a CIOR foi marcante, tanto que de vez em quando lá faço uma visita à escola.

Se podia viver sem ter ido à CIOR? Podia, mas não era a mesma coisa...

Roberto Barreiro, EL10

Em setembro de 2002, estava a frequentar a área de Humanidades na escola D. Sancho I, e sem nada que o fizesse prever, fui convocada pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional para ingressar no Curso Profissional que iria começar na CIOR a 31/10/2002 – Técnico de Serviços Pessoais e à Comunidade – TSPC. No início, fiquei um pouco confusa, pois já tinha feito algumas amizades e não estava disposta a abandonar tudo, mas depois de alguns conselhos, principalmente dos meus pais, resolvi arriscar. Posso dizer-vos que foi a melhor escolha que alguma vez podia ter feito! Foram, sem dúvida, os melhores anos da minha vida... Hoje voltaria a fazer tudo igual...

Apesar de pequenas desavenças, a minha turma sempre foi muito unida e quando era para trabalhar estávamos todos lá. Eramos uma força de trabalho e naqueles anos, nós tratámos de quase todas as festas, convívios, lanches e receções que aconteceram na CIOR. Esta escola tem um tipo de ensino muito diferente das outras escolas, é muito mais vocacional e as relações interpessoais são muito mais fortes...

Trouxe amizades para vida e além disso, foi também na CIOR que conheci a cara-metade com quem partilho a minha vida há 9 anos.

O último ano foi, sem dúvida, o melhor e o que mais contribuiu para a minha formação a nível pessoal. Fui presidente da Associação de Estudantes, facto de que muito me orgulho e em conjunto com os meus colegas, porque não trabalhei sozinha, orgulho-me de ter feito tudo para integrar os novos alunos na escola. Desde o início ao fim daquele ano letivo trabalhamos para fazer da CIOR um sítio melhor para os alunos.

Não posso deixar de referir a direção, os professores e os funcionários que sempre nos apoiaram e sempre nos ajudaram em tudo o que precisamos, de uma forma muito amável e terna. São, sem dúvida, pessoas especiais que não vou esquecer.

Apesar de não estar a trabalhar na minha área, estou feliz, principalmente porque nos tempos que correm tenho um emprego e isso já é bom.

O conselho que deixo aos atuais alunos é que

aproveitem bem a vossa “estadia” nesta escola e que tirem partido do que de bom nela há. No final, com certeza, irão embora com uma lágrima no olho...

Vânia Maril ine, TSPC1

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Introdução

Quando pretendemos avançar com determinado projeto, face às dúvidas que se instalam, já que vamos desem-bolsar uma quantia ao longo do tempo previsto para a sua exploração, preten-demos saber, antes de mais, se o mesmo será viável, ou, por outras palavras, ao fim de quanto tempo poderei recuperar o investimento feito e se o rendimento obtido será mais vantajoso relativamen-te a uma vulgar aplicação bancária. Não devemos esquecer também que qual-quer investimento tem riscos associa-dos.

Neste artigo, pretende-se mostrar como ao utilizar 3 técnicas de análise de investimento: Ponto de Equilíbrio (Payback), Valor Atualizado Líquido (VAL) e Taxa Interna de Rentabilidade (TIR), se pode chegar a uma conclusão

sobre a decisão de investir ou não. Para tornar o caso mais real, vamos

analisar o investimento numa micro-produção fotovoltaica, de 3.68 KW de potência.

Análise da viabilidade eco-nómico-financeira

Na viabilidade económico-financei-ra observa-se se o projeto atende aos requisitos económico e financeiros, tais como:

• Se há disponibilidade de recursos financeiros suficientes para realizar o projeto e manter o produto/serviço do projeto operacional.

• Se o fluxo de receitas esperado do projeto é plausível.

• Se o retorno esperado com o pro-duto/serviço do projeto é adequado ao investimento realizado no projeto.

O Investimento numa

Microprodução Fotovoltaica é

Rentável?

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Instalação da microgeração, na placa de cobertura da CIOR

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1. O fluxo de caixa de um projeto (Cash flow)

A saída e entrada de recursos financeiros (dinheiro) no projeto é chamado de fluxo de caixa.

Durante o projeto, o fluxo de caixa é negati-vo. Isto é, há somente saída de recursos finan-ceiros.

Quando o produto ou serviço está pronto e operacional, em tese, o fluxo de caixa é positi-vo. Há entrada de dinheiro.

Resumindo, durante o projeto, melhor di-zendo: durante o ciclo de vida do projeto, há despesa/investimento; e durante o ciclo de vida do produto/serviço há receita ou recupe-ração do investimento feito no projeto.

2. O ponto de equilíbrio (Payback)Payback, ou ponto de equilíbrio do investi-

mento, é uma das técnicas de análise de inves-timento mais utilizadas. Esta técnica calcula o período (prazo) que o investidor irá precisar para recuperar o capital investido. Sob o ponto de vista do payback, o projeto é considerado viável quando o prazo encontrado como resul-tado do cálculo for menor que o prazo deseja-do para a recuperação do investimento.

3. VAL – Valor Atualizado LíquidoO VAL é obtido descontando o fluxo de caixa

a uma taxa especificada, trazendo, dessa for-ma, todos os valores para a situação inicial – a um valor atualizado líquido.

Essa taxa especificada pode corresponder à taxa de rentabilidade de um projeto concor-rente ou à de uma aplicação bancária.

Sob o ponto de vista do VAL, o projeto é con-siderado viável quando o resultado do cálcu-lo for maior do que zero, pois isso quer dizer que o projeto dará um retorno maior do que o equivalente a uma taxa especificada.

4. TIR – Taxa Interna de RentabilidadeA TIR tem a sua incidência na variável taxa,

enquanto o Payback simples incide sobre a va-riável tempo e o VAL no valor do fluxo de caixa tendo em linha de conta uma data de referên-cia.

O cálculo da TIR implica calcular a taxa de ju-ros que tornaria nulo o VAL.

A TIR é um número obtido internamente no projeto a partir dos fluxos de caixa esperados.

A TIR tem que ser maior do que a taxa de remuneração recebida pela aplicação do valor do orçamento do projeto em outra aplicação.

Exemplo:Se, hipoteticamente, a taxa de remuneração

de mercado for de 2%, como a TIR de um proje-to foi de 3.59%, ele é considerado viável.

Resumindo:

Se a TIR for maior do que a taxa de remune-ração de mercado, o projeto é viável.

Se a TIR for igual a taxa de juros de mercado, o projeto é indiferente, pois a rentabilidade é nula.

Se a TIR for menor do que a taxa de juros de mercado, o projeto é inviável.

Investimento numa microprodu-ção fotovoltaica

A microprodução fotovoltaica de energia, ao dispor do consumidor doméstico, tem sofrido ao longo do tempo vários ajustes ao nível do tarifário e ao nível da disponibilidade de potên-cia para novas instalações. Estão previstos dois regimes de exploração:

O Regime geral;O Regime bonificado;

Face à última atualização do tarifário, do re-gime bonificado, pelo Despacho DGEG de 26 de dezembro de 2013, a tarifa de referência, em 2014, é de 66 €/MWh durante o primeiro período de 8 anos e de 145€/MWh durante o segundo período de 7 anos. Este tarifário deixa de ser aliciante.

O regime geral começa a ser uma hipótese a considerar para muitos consumidores parti-culares, porque o preço das soluções fotovol-taicas tem vindo a descer e a tarifa de venda

Instalação da microgeração, na placa de cobertura da CIOR

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de energia é semelhante à de compra, acom-panhando anualmente as evoluções do preço.

O regime geral para microprodução apre-senta outras vantagens. O processo de adesão é menos burocrático (é exigido o registo no portal Renováveis na Hora, mas após a apro-vação é possível proceder à instalação), não é necessária auditoria energética nem instalação de solução térmica (traduzindo-se em menores custos) e é possível injetar na rede uma potên-cia até 5.75 kW.

Uma instalação de microprodução, de ins-talação simples, com cerca de 4.3 kW de po-tência instalada, poderá negociar-se por €8100 com IVA incluído.

Despesas de manutenção do sis-tema

Trata-se de uma tecnologia “madura” e de fiabilidade comprovada e, desde que correta-mente instalada por profissionais habilitados, poderá assegurar a produção de energia para além dos 25 anos expectáveis. Convém frisar que os módulos fotovoltaicos vão perdendo rendimento ao longo dos anos, sendo garanti-do por alguns fabricantes uma degradação má-xima de 20%, ao fim de 25 anos de exploração.

A manutenção deste tipo de instalações é relativamente simples e é possível negociar um contrato anual por cerca de €100 anuais. A limpeza dos módulos fotovoltaicos é rela-tivamente fácil e poderá ser assegurada pelo proprietário desde que convenientemente ins-truído.

Seguro contra riscos

Os receios quanto a imprevistos podem ser salvaguardados por um seguro específico que compensará o microprodutor das possí-veis perdas financeiras decorrentes de danos provocados por agentes externos tais como: desastres naturais, tempestades, relâmpagos, granizo, fogo, roubos, vandalismo, efeitos dire-tos e indiretos das descargas atmosféricas, etc. Um seguro deste tipo poderá ter um encargo para o microprodutor de €50 anuais.

Rentabilidade energética

Naturalmente, a rentabilidade energética será proporcional ao número médio de horas de insolação anual do local de instalação. É também importante que a instalação não seja afetada pelo sombreamento causado por obs-táculos.

Pode ver-se, no seguinte mapa, a distribui-ção das zonas de maior insolação em Portugal

continental. Assim, as zonas de maior insola-ção média anual estão representadas por or-dem crescente das letras e por manchas colori-das que vão desde o cinzento até ao vermelho.

À medida que avançamos para o sul do país a rentabilidade energética aumenta e com isso o prazo para o retorno do investimento será mais curto.

No caso presente, situaremos o estudo no concelho de V. N. de Famalicão que está abran-gido pela mancha referenciada com a letra B.

Pressupostos técnicos da insta-lação

• O investimento contempla as medi-das previstas Decreto-Lei nº 363/2007, de 2 de novembro (Republicado pelo Decreto-Lei nº 118-A/2010, de 25 de outubro e pelo Decreto-Lei nº 25/2013, de 19 de fevereiro);• O estudo diz respeito a uma instala-

ção nova, em cobertura plana, com todos os materiais elétricos necessários à instalação e respetiva certificação.

A instalação, de base, possui as seguintes caraterísticas:• Módulos Fotovoltaicos BOSCH ou

equivalente, com 10 anos de garantia contra

defeito de fabrico e 25 anos de produção com a potência instalada de 4.32 kW;• Inversor com 7 anos de garantia;• Estrutura para telhado plano em alu-

mínio com 12 anos de garantia;• Contador SIEMENS ou equivalente;• Todos os acessórios e materiais elé-

tricos necessários a instalação e respetiva cer-tificação.

Análise financeira do investi-mento

Pressupostos financeiros:

• Foi considerada a tarifa do regime geral em vigor em 2014: 0,142 €/kWh vendi-do;• Foi considerada a radiação média

anual, para o local de instalação, de acordo com dados obtidos no endereço http://re.jrc.ec.europa.eu, e calculada a produção da ins-talação, tendo em conta todas as perdas as-sociadas;• Foi considerada uma quebra de ren-

dimento progressiva, dos módulos fotovoltai-cos ao fim de 25 anos, até ao limite de 80%; • Foi considerada uma taxa de inflação

anual de 2,5% para os serviços de manuten-ção e prémio de seguro. Prevê-se que a tarifa de energia elétrica acompanhe a inflação de 2,5%;• Foi considerado um contrato de ma-

nutenção anual com o valor de €90 para o 1º ano, atualizável para os seguintes;• Foi considerado um seguro contra

riscos com o prémio de €50 no ano de 2014, atualizável para os seguintes;

Nota final: • Os valores máximos de investimento

foram obtidos após consulta de mercado, no entanto deve ser sempre ser solicitada infor-mação junto dos profissionais do setor, dada a constante oscilação dos preços;

Metodologia de análise

Foi elaborada uma folha de cálculo, em EX-CEL, que integra as funções de análise finan-ceira, o que facilita a interação com os dados de referência e permite uma rápida análise dos resultados.

Para facilitar a visualização do ponto de equi-líbrio, recorreu-se a um gráfico de colunas que espelha a amortização do investimento em função do cashflow acumulado.

Mapa da insolação média anual em Portugal Continental

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Conclusão da análise

A instalação de microprodução terá um in-vestimento inicial de €8100.

Foram consideradas as variáveis suscetíveis de afetar o rendimento energético e financeiro da instalação.

O VAL obtido, contra uma aplicação con-corrente, com uma taxa de 4% anual, é de 4 €284,37, ao fim de 25 anos.

A TIR calculada é de 8,4% e, portanto, bas-tante maior que a taxa de remuneração do mercado.

O ponto de equilíbrio (Payback) é consegui-do ao fim de 10 anos e 10 meses de exploração da instalação.

Pelo exposto, pode concluir-se que uma ins-talação de microprodução fotovoltaica consti-tui um investimento seguro e ainda atrativo, desde que se recorra a capitais próprios.

Manuel Vieira, professorFontes:

Castro, Rui M.G. (2008). Introdução à avaliação técnica de investimentos. Instituto Superior Técnico.

http://www.renovaveisnahora.pt/http://re.jrc.ec.europa.eu

http://www.certiel.pt/

Gráfico do Payback relativo à análise do investimento

Quadro Resumo dos resultados da análise financeira do investimento (folha de cálculo do EXCEL)

Quadro de uma folha de cálculo do EXCEL, relativa à análise do investimento

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Some students from CIOR have been asked to think about the meaning of being a teenager and to express their feelings as teenagers.

Let’s find out what they have to say…

D a i l y - E n g l i s h

THOUGHTS ABOUTBEING A TEENAGER

For me being a teenager is to be free.Teens should enjoy themselves to the maximum because adolescence

is temporary and lasts for a really short time.The adolescence is a stage situated between being a child and an

adult, it is the time when we begin to have to be responsible and to distinguish right from wrong.

In adolescence we sometimes let ourselves be carried away by adren-aline and we don´t think about the consequence of our actions

The adolescence leads us to be curious about new things. And then comes the part of maturity when we have to be adults and not make mistakes.

All the teens in the world are identical. Only the edu-cation and customs change. This is what differentiates us from each other.

Ricardo Carvalho, ER7

I am like the other teenagers who like to enjoy life to the fullest. Today being a teenager is the moment of our life when we fight for our dreams. It is the time of life when for five, six years we start growing up and maturing and under-standing what life is and what we have to face when we will be older, it is when we leave behind childhood.

Me, as a teenager, I like to be with my friends, to go out and drink a coke and sleep till late. I think it is normal teenagers to behave like that because we don’t have our own respon-sibilities and then we can enjoy life more than an adult who has to work to sup-port the children and the house.

What distinguishes a teenager in Por-tugal and in other countries in Europe is that we think about emigrating in adolescence. The big difference is that at sixteen or seventeen we are thinking that we have to leave our country, get-ting away from family and friends, all for a better life, a life that our country can-not give us.

Pedro Milhazes, ER7

For me, among all the physical and psy-chological changes that we go through, there are good things that make this tuff

road a little softer. In my opinion, this is the most difficult and amazing period of our life,

such a short time to think about so much!First of all, we have to adapt to a new body, after that there’s the chal-

lenge to create our personality, to think about what we want to do in the future… I think that all these thoughts are the main reason of the need to go out and have fun… it’s too much to think about.

Aside that, I personally never had all those problems; I’m a calm and wise teenager and I don’t need to make some mistakes, as the others, to understand most of the problems of this time of our life.

What I really like about this is the energy we have, our hopes and dreams, the way we surely live feelings, because in our age everything is intense and important till we reach the next phase of our life.

Rui Guimarães, MA4

Right now I’m at a stage in my life that I consider is more “relaxed”, I’m a teenager. Adolescence for me is

the time for young people to have fun and to do what they love, to do stupid things and everything else, so no worries. This phase also serves to prepare young people for the future as adults. As a teenager what I like to do is hanging out with my friends, playing football, being on the internet (social networks) and mountain biking. How to live adolescence

varies greatly from country to country. Each country adopts a different way of living, for example young people from less developed and poorest countries such as Africa are not so happy and do not have as many things as young peo-ple in most developed and economically more stable countries in Europe. In my opinion, young people from European countries have more opportunities to at-tend a school and start to build a future.

Luís Areal, ER7

For me the adolescence is a stage in our life when everything seems easy, we know everything and we own the world… but it is also a phase of decision

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in relation to what will be our adulthood, this because it is in adolescence that we choose what we want to be and the path we want to follow.

Adolescence can be a very decisive phase as I have said, but it is also the funniest and most interesting; in my opinion, it is in adolescence that we enjoy everything that life has to offer, it is also when changes occur in our body and our mind.

As a teenager, I like to have the freedom that allows me to try every-thing I want.

João Ferreira, ER7

All humans have a great number of steps, and being a teenager is one of them. For me this is one of the most important steps - when we are a teenager we have to make choices, and we need to plan our life; if we choose a wrong way or a wrong job we will have to handle it for the rest of our life.

For example, there are many things that I want to do in the future, but I need to choose one, because I can’t do all of them.

When we grow up we forget to enjoy ourselves and be happy, we are bored with the money and bills issues; that’s why this step is complicat-ed, because sometimes we need to forget our likes, and our friends and start to think like an adult; being a teenager in Portugal is complicated nowadays, we know that we won’t have a job here, we know that the prices of the things are getting worse and the salary and the incomes are decreasing, so there are days when I wish I was a teenager in another country, just because I suppose I would have more opportunities.

José Diogo Oliveira, ER7

A teenager is a young person whose age falls within the range from thirteen until nineteen years old (13-19). People aged 18 or 19 are also considered young adults.

During puberty, rapid mental and physical development occurs. Ado-lescence is the name for this transition period from childhood to adult-hood.

For me, the teenage years are a very important phase, called the phase of play.

What I like most in this phase of adolescence is going out with friends, playing computer games, meeting new friends etc. The stage of adoles-cence is the best phase of a person’s life.

Teens from other countries have more freedom and are more likely to spend more time away from home and to go to certain places.

André Oliveira, MA4

In my opinion the best thing about be-ing a teenager is the quality of life. We can hang out with friends.

From my experience as a tourist, I can compare teens in two countries, Germany and Scotland. In Germany young people can go out with friends without any prob-lem, and the same happens in Scotland. They are very different countries but with many similarities. The way of life, in my opinion is the same. Parents give full free-dom to the young but when something goes wrong, they take the responsibility. So we need to think about the consequences of our acts.

José Ricardo, MA4

For me being young is to know new things, knowing the limits of the things, being young is the time of discovery.

There are two types of youth: Responsible youth and not responsible youth.

Responsible youth already think about taking the driving license, find-ing a job and start working hard to fulfill their goals.

The not responsible youth do not respect parents, and they always have an answer for everything, even not being right, they just want to have fun without any responsibility and sometimes they go on drugs be-cause they feel cool.

Youth is not a time of life; it is a state of mind, an effect of the will, a quality of imagination, an emotional intensity, the taste of adventure about love.

What I like about being young is having the time of choices, which are many…

The Portuguese youth is totally different compared to African youth:In terms of education

In terms of behaviorIn terms of freedom of expressionIn almost everything.

Carlos Santos, MA4

Being a teenager means freedom, dis-covering new things, dating people; it also means difficult times for the parents and for the teenagers too. As a teenager the thing I enjoy the most is freedom. I think there are differences between being a teenager in Portugal and in other countries but it depends, for example in countries like England and the United States of Amer-ica teenagers have much more freedom than in Portugal but in countries where the culture is more restricted, teenagers don´t have as much freedom as in Portugal.

Marco Marques, EL19

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PROGRAMALEONARDO DA VINCI PARCERIAS

Meeting em Chester, País de Gales

Paula Pereira e Nilza Jardim, gabinete de projetos

I n t e r n a C I O R i z a n d o

O ano de 2014 começa com novidades ao nível dos pro-jetos Europeus. De agora em diante deixaremos de falar no Programa Aprendizagem ao Longo da Vida e nas Ações Leo-nardo da Vinci, Comenius e Grundtvig; passaremos a usar uma terminologia comum para todas as iniciativas – Pro-grama “ERASMUS +” – programa da União Europeia para a educação, a formação, a juventude e o desporto. Este pro-grama será executado no período compreendido entre 1 de janeiro de 2014 e 31 de dezembro de 2020.

No domínio da educação e formação, o Programa “ERAS-MUS +” visa melhorar o nível das competências e aptidões criando mais oportunidades de mobilidade para fins de aprendizagem e simultaneamente reforçar a ligação da educação e formação com o mercado de trabalho. Tem também por objetivo fomentar a cooperação transnacio-nal, com vista ao aumento da qualidade, inovação, exce-

lência e internacionalização das instituições de educação e formação.

No âmbito deste novo programa, o Gabinete de projetos procurou desenvolver uma estratégia de internacionaliza-ção e apresentou uma primeira candidatura à ação-chave 1 – mobilidades individuais para fins de aprendizagem e destinada aos alunos das turmas finalistas 2014-2015, aos alunos recém-graduados em 2013-2014, bem com à equipa docente da Escola Profissional CIOR. Caso esta candidatura seja aprovada, prevemos aumentar o número de mobilida-des, para a meia centena no próximo ano letivo. Queremos continuar a reforçar a dimensão internacional da CIOR e le-var mais longe o bom nome da nossa Escola.

Enquanto aguardamos pelo resultado desta candidatura, procuramos promover a excelência nas atividades dos pro-jetos em curso.

A Escola Profissional CIOR participou de 3 a 7 de fevereiro num novo encontro do projeto Leonardo da Vinci – Parcerias – do Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida, que tem por tema a Harmonização das Instalações Elétricas Industriais Europeias. Além de Portugal e do país anfitrião Gales, através do pólo de Deeside Cambria College, estiveram presentes repre-sentantes do Chipre e da Alemanha.

Este encontro foi marcado por múltiplas reuniões e visitas a locais relacionados com o projeto, das quais se destacam a apresentação dos oito módulos elaborados para os cursos de Instalações Elétricas e que passarão a ser apli-cados já a partir deste e do próximo período numa turma-piloto deste curso; foi estruturado também o teste para a verificação dos conhe-cimentos adquiridos e que se pretende que seja comum a todos os países que integram esta parceria; foram ainda realizadas visitas a uma escola profissional com cursos nas áreas de mecânica e instalações elétricas, à empresa Prysmian (líder mundial de produção de cabos elétricos), bem como à “Eletric Mountain”, um dos maiores projetos de engenharia do século XX na Grã-Bretanha.

A Prysmian produz inúmeros tipos de cabos elétricos, desde comunicações até cabos espe-ciais de alta tensão. A visita da empresa situada em Gales incidiu sobre os cabos de média ten-são com diversos tipos de especificações para aplicações em instalações industriais.

Por sua vez, a “Eletric Mountain” permite produzir energia através do aproveitamento hídrico do desnível existente entre dois lagos. Tem a particularidade de se poder ligar à rede elétrica nacional inglesa em apenas 12 segun-dos. Esta construção iniciou-se em 1974 e foi inaugurada pelo Prín-cipe Carlos em 1984. Esta central hídrica rea-liza um processo que se pretende implementar em Portugal para a re-generação de energia através da bombagem de água.

Durante este encon-tro, o pólo de Deeside Cambria College apre-sentou um novo progra-

ma de reinserção de jovens em risco, patroci-nado pelo governo britânico, para promover a empregabilidade e formação dos jovens com necessidades educativas especiais.

Para esta parceria está previsto, para o pró-ximo mês de maio, um último encontro de parceiros, no Chipre, onde, entre outras ativi-dades, se fará a avaliação final do projeto e a reflexão sobre a transferência de boas práticas com o objetivo comum de melhorar continua-mente o processo educativo dos jovens.

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PROGRAMALEONARDO DA VINCI

Depois do estágio das alunas do curso de Animação Sociocultural em Rimini – Itália no primeiro período, chegou a vez de quatro alu-nos do curso de Instalações Elétricas, IE13, – Marco Coutinho, Filipe Cruz, Ricardo Pousado e Rui Faria – rumarem à cidade de Caen, em Fran-ça para realizarem a sua formação em contexto de trabalho em empresas da sua área de for-mação. Esta ação Mobilidade, Programa Leo-

nardo da Vinci será, sem dúvida, uma excelente oportunidade para estes alunos contactarem com novas realidades laborais e, com certeza, melhorarem as suas competências pessoais e profissionais.

Entretanto, o Gabinete de Projetos já está a preparar os próximos fluxos do 3º período, nomeadamente para os alunos do curso de Mecatrónica Automóvel, MA3, que farão o es-

tágio em Leipzig, na Alemanha e para os alunos dos cursos de Energias Renováveis, ER6, e de Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente, HSTA7, que vão estagiar em Málaga, Espanha. Estas duas últimas turmas já iniciaram a pre-paração linguística e cultural com a professora Paula Santos.

Ação Mobilidade FPI (Formação Profissional Inicial) – Projeto “GPS – GET PROFESSIONAL SKILLS IN EUROPE”

PROGRAMA COMENIUS – PARCERIAS MULTILATERAIS

Projeto “Water – every drop counts”

Tendo em perspetiva a melhoria das metodologias de ensino/aprendizagem e o reforço dos níveis de motivação e su-cesso, a CIOR procura proporcionar aos seus alunos e docentes espaços de de-bate a nível internacional, de partilha de experiências e de exposição de trabalhos que refletem as competências adquiri-das. Nesse sentido, a CIOR associou-se a outras sete entidades educativas num projeto Comenius Parcerias Multilaterais intitulado “Water – every drop counts”. Este projeto junta escolas da Roménia, da Grécia, da Croácia, da Bulgária, da Turquia, de Espanha e de Portugal e tem por objetivo desenvolver um conjunto

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do

de atividades que sensibilizem os alunos e a comunidade para a utilização racional dos re-cursos naturais, nomeadamente a água como um bem finito.

A primeira reunião de trabalho teve lugar em laşi , na Roménia entre os dias 9 e 13 de dezembro, e contou com a participação de 5 alunos das turmas do 11º ano da Escola Pro-fissional CIOR – Frederico Silva, João Ferreira, Marco Ribeiro, Joana Vilaça e Hugo Araújo, acompanhados das duas professoras Olívia Pe-reira e Nilza Jardim.

Ao longo dos cinco dias do encontro, os par-ticipantes realizaram diversos workshops e ex-periências laboratoriais; também usufruíram de um programa cultural que incluiu a visita a igrejas católicas e ortodoxas, e monumentos locais, bem como ainda espetáculos natalícios, preparados pelos alunos das escolas de acolhi-mento (Palatul Copiilor Iaşi - Children’s Palace e Colgiul Tehnic de Transporturi Si Constructii

- Iaşi). Pelo trabalho desenvolvido no pro-jeto, a Escola Profissional CIOR recebeu um certificado de excelência, que reflete o grau de envolvimento desta escola nas parcerias transnacionais.

De regresso a casa, foi tempo, ao longo do 2º período, de preparar as atividades relacionadas com a temática do projeto.

Foram realizadas algumas experiências para perceber melhor a importância da água na ciência e na ecologia, tema a que está subordinado o próximo encontro de parceiros a realizar em Beysehir, na Turquia entre 31 de março e 6 de abril.

Neste encontro, os alunos de cada escola parceira irão proceder às apresentações dos trabalhos desenvolvidos e participar no pro-grama de atividades e visitas culturais, orga-nizadas pela escola de acolhimento “UZUMLU CENGİZ TOPEL SECONDARY SCHOOLL”. Neste encontro, a Escola Profissional far-se-á re-

presentar por dois alunos do 11º ano: João Marcelo Noronha, da turma de Instalações Elétricas, IE14, e José Diogo Oliveira, da turma de Energias Renováveis, ER7, e pelo professor acompanhante Luís Bessa.

O terceiro encontro de parceiros realizar-se-á em Portugal, de 23 a 28 de junho de 2014, cabendo à CIOR organização das atividades em torno do tema “A Água na História e na Geo-grafia” e o acolhimento dos parceiros.

Projeto “Just Fall in Love with Art”O projeto “Just Fall in Love with Art”, que visa

despertar entre as gerações mais novas o inte-resse e gosto pelas artes, encontra-se na sua reta final. O último encontro de parceiros, orga-

nizado pela Escola coordenadora, está previsto para o início de junho em Chorzów na Polónia. Para o efeito serão selecionados, no início do 3º período os alunos que terão o privilégio de

integrar a comitiva de representantes da CIOR. Lembrem-se que esta seleção terá sempre em atenção o bom desempenho escolar.

PROGRAMA GRUNDTVIG – PARCERIAS DE APRENDIZAGEM

Projeto “JOT - Jobs on Trial”Coube à CIOR a organização e o acolhimen-

to do primeiro encontro do projeto Grundtvig intitulado “Jobs on Trial”. Coordenado pelo par-ceiro francês GIP- FCIP, da Normandia, este pro-jeto europeu pretende promover a empregabi-lidade dos adultos desempregados e estudar a relação entre as competências dos adultos e as necessidades do mercado de trabalho nos diversos países participantes, nomeadamente Portugal, França, Itália, Alemanha, Reino Uni-do, Polónia e Turquia.

Para o efeito, os representantes das diferen-tes entidades parceiras reuniram, nos dias 16 e 17 de dezembro 2013, em Vila Nova de Fama-licão. O projeto, com a duração de dois anos, iniciou-se com a apresentação dos objetivos e dos participantes.

Neste seminário, os formadores e técnicos das instituições foram recebidos pela direção da Escola Profissional CIOR, na pessoa do Dr. Amadeu Dinis, que lhes apresentou a escola e as diversas modalidades de formação ministra-das nesta escola. Os parceiros puderam discutir e comparar os diferentes sistemas educativos

dos países parceiros bem como os programas disponíveis, ten-do em conta os públicos-alvo e o tipo de qualificações. Con-tactaram ainda diretamente com os formandos do curso EFA de Refrigeração, Ar Con-dicionado e Climatização, que deram o seu testemunho pes-soal em termos de percurso profissional e educacional, realçando a impor-tância dos cursos de Educação e Formação de Adultos para pessoas desempregadas que pro-curam novas opções para um regresso bem-su-cedido ao mercado de trabalho.

No segundo dia, os parceiros tiveram a opor-tunidade de visitar o Centro de Emprego de Vila Nova de Famalicão e inteirarem-se dos serviços prestados em termos de acompanhamento e apoio disponibilizado aos desempregados. Foi ainda debatida a temática dos trabalhadores com baixas qualificações e da igualdade dos gé-neros no que respeita ao acesso às profissões. Com esta parceria, a CIOR irá adaptar uma nova

ferramenta de trabalho destinada à orientação profissional de adultos, que é utilizada em França e que se intitula “O Tribunal das Profis-sões”. A próxima reunião de trabalho decorrerá em abril, na cidade de Florença.

Entretanto, a CIOR foi a entidade responsável pela criação do logótipo deste projeto, o qual foi desenhado pelo nosso colega Pedro Veloso e mereceu os melho-res elogios de todos os parceiros.

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E n t r e t a n t o

Bem Escrever

Anedotas

Completa as frases com a palavra que te parece adequada aos diferen-tes grupos apresentados.

1. __________ (se não/senão) estivesses aqui, quem poderia ajudar-me?2. Fale devagar, por favor, ___________ (se não/senão) não entendo o que diz.3. A mãe perguntou __________ (onde/aonde) estiveste todo este tem-po.4. ____________ (onde/aonde) trabalhas?5. Eu não sei___________ (porque/por que) vais lá.6. ______________ (porque/por que) estás triste?7. Tu é que estiveste lá, és uma boa testemunha dos acontecimentos; __________ (viste/vistes) bem o que se passou?8. E vós também ___________ (viste/vistes) tudo?9. _______________ (fala-se/falasse) muito sobre os problemas sociais que afligem a Humanidade, mas pouco se faz.10. Quer ele ____________ (fala-se/falasse) quer não, o resultado seria o mesmo.11. Ponte de Lima é uma vila bonita, Armandina, ____________ (hás de/ás de) ir lá um dia.12. O ____________ (hás de/ás de) copas ainda não foi jogado, pois não?13. Ele é alto ______________ (de mais/demais)14. Eles falaram ______________ (demais/de mais) sobre o assunto.15. Antigamente ______________ (haviam/havia) menos carros.16. Eles procederam mal, portanto _______________ (haviam/havia) de ter um castigo.17. Por favor, ________________ (dê-me/ deia-me/deem-me) um quilo de açúcar.18. Desculpem, meninos, _____________________ (dê-me/deem-me/ deiam-me) esses papéis que estão aí.

Todas as frases que se seguem apresentam incorreções sintáticas.Corrija-as.1. Da última vez em que viemos a este restaurante, fomos muito melhor

servidos.2. Estamos convictos que o nosso projeto vai ser aceite.3. A Graciete tirou o bebé da cama e pegou-lhe ao colo.4. Alguns voos foram cancelados derivado ao furacão.5. Esses são alguns dos países onde está armazenado grande parte do

poder nuclear.6. Prestamos todos os cuidados que os idosos necessitam vinte e quatro

horas por dia, sete dias por semana.7. Os delinquentes são perseguidos e mortos, como se de animais irra-

cionais se tratassem.8. No caso da suspensão se verificar num período superior a 30 dias, a

inscrição do utente será anulada. 9. Ninguém faltou à reunião onde se elegeu o novo presidente.10. Devemos cumprir com as nossas obrigações.

Soluções:

1. Se não2. Senão3. Aonde4. Onde5. Por que6. Porque 7. Viste8. Vistes9. Fala-se10. Falasse11. hás de12. ás de13. demais 14. de mais 15. havia16. haviam17. dê-me18. deem-me

1. Da última vez em que viemos a este restaurante, fomos muito mais bem servidos.2. Estamos convictos de que o nosso projeto vai ser aceite.3. A Graciete tirou o bebé da cama e pegou nele ao colo.4. Alguns voos foram cancelados devido ao furacão.5. Esses são alguns dos países onde está armazenada grande parte do poder nuclear.6. Prestamos todos os cuidados de que os idosos necessitam vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana.7. Os delinquentes são perseguidos e mortos, como se de animais irracionais se tratasse.8. No caso de a suspensão se verificar num período superior a 30 dias, a inscrição do utente será anulada. 9. Ninguém faltou à reunião em que se elegeu o novo presidente. 10. Devemos cumprir sempre as nossas obrigações.

Carla Azevedo, professora

Um homem estava em coma há algum tempo. A sua esposa ficava à cabeceira dele dia e noite até que um dia o homem acorda, faz um sinal para a mulher para esta se aproximar, e sussurra-lhe:

- Durante todos estes anos estiveste ao meu lado. Quando me licenciei, ficaste comigo. Quando a minha empresa faliu, só tu ficaste lá e me apoiaste. Quando perdemos a casa tu ficaste perto de mim. E desde que fiquei com todos estes problemas de saúde, nunca me abandonaste. Sabes uma coisa?

Os olhos da mulher encheram-se de lágrimas:- Diz amor.- Acho que tu me dás azar!

O Presidente dos EUA ouviu falar de alentejanos e da sua peculiar inteligência, então convidou um grupo a visitar a Casa Branca.Mandou o seu Air Force 1 para os transportar até aos States. O Avião aterrou e havia na pista

uma grande recepção com cartazes boas vindas. A porta abre-se, apa-rece hospedeira e mais ninguém saiu de lá de dentro.O Secretário foi saber o que se passava. Regressa com uma cara estra-nha e diz:- Os Alentejanos não querem descer Sr. presidente, estão a dizer que têm medo do Well.- Quem é Well? Questiona o Presidente Obama a olhar para o chefe de segurança!O Secretário volta novamente, agora com uns seguranças e pergunta a um alentejano:- Mas quem é o Well?- Ná sei. Mas aquele cartaz diz “WELL COME ALENTEJANOS”

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Raíz QuadradaAndreia Araújo, professora

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Confúcio, um filósofo chinês, que viveu entre 551 e 479 a.C, defendida que “Aprender sem raciocinar é tempo perdido”.

Hoje, muitos dos nossos alunos contrariam este princípio, porque pensar dá trabalho, é cansativo, é pouco aliciante, não encontram utilidade no raciocí-nio, no pensar e, sobretudo, não têm tempo a perder, porque um mundo bem mais aliciante, simples e à dis-tância de um clique espera-os.

É quase geral o medo e o desagrado da maioria dos nossos jovens em relação à matemática, pois persiste e subsiste o mito da ciência difícil, hermética e sem grandes atrativos. Tendem a vê-la como uma discipli-na à parte, sem significado e utilidade. Aprendem-na apenas para passar de ano ou não ficar com o módu-lo em atraso. E frases como “nunca tive positiva” ou “nunca entendi” ou “para que é que isto me serve?” são lugares comuns.

A resolução de problemas e desafios matemáticos testa as nossas capacidades de aprender, de descobrir, de raciocinar, de questionar, de solucionar, de errar, de tentar de novo e de acertar.

Os jogos e os desafios permitem o desenvolvimen-to de competências como a rapidez da decisão ou a velocidade de raciocínio, mas, sobretudo, dão largas à imaginação e à criatividade.

Assim, proponho que te permitas testar as tuas capacidades, que desafies o teu raciocínio, que sejas criativo e persistente, porque com um pouco de esfor-ço, hás de conseguir encontrar a solução dos seguintes problemas. E não te esqueças “Aprender sem racioci-nar é tempo perdido”.

Desafio 1 – As amêndoas da Páscoa

Três amigos, X, Y e Z, compraram uma em-balagem de amêndoas. X contou as amêndoas e comeu um terço. De seguida, Y contou as amêndoas que resta-vam e comeu um terço. Depois, Z contou nova-mente as amêndoas restantes e comeu também um terço. No final restaram 8 amêndoas.

Com os dados anteriores tenta responder às seguintes questões: 1. Quantas amêndoas tinha a embalagem?2. Quantas amêndoas comeu cada amigo?3. Quantas amêndoas deviam comer os 3 amigos para comerem a mesma

quantidade?

Desafio 2 – A aranha e a teia

Uma aranha, enquanto constrói a sua teia, usa as linhas A, B, C, D, E, F, G e H como fios de apoio, como podes observar na figura. Su-pondo que a teia aumenta, sobre que fio de apoio estará o número 118?

Sugestões: Desafio 1: O melhor caminho para solucionar este problema é usar as operações inversas.Desafio 2: Observa que os fios se repetem a cada 8 números.

Raciocina, Desafia-te, Supera-te...

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Sabias Que...

As sete cores do arco-íris: Na mitologia grega, Íris era a mensageira da deusa Juno. Como descia do céu num facho de luz e vestia um xaile de sete cores, deu origem à palavra arco-íris. A divindade deu origem tam-bém ao termo íris, do olho.

226 soldados morre-ram, em 1850, quando atravessavam uma pon-te em França. Enquanto eles marchavam, cau-saram uma ressonância (vibração) muito grande na ponte, levando esta a partir. Desde então, as tropas são proibidas de marchar nas pontes.

Antigamente, os Euro-peus chamavam “camelo-pardo” às girafas, pensan-do que os seus antepassa-dos seriam um camelo e um leopardo.

A pelagem do urso polar não é branca, já que os seus pelos são transparentes. Pare-cem brancos porque têm pequenas bolhas de ar para o seu iso-lamento térmico, que dispersam a luz.

Antes de 1800, os sapatos para os pés direito e esquerdo eram iguais.

Após um período de sede, os dromedários são capazes de beber, de uma vez só, entre 60 e 100 litros de água.

Nas primeiras cartas envia-das pelo correio, quem paga-va o selo era o destinatário.

O animal mais prolífico da natureza é o rato. As fêmeas têm entre três e seis ninhadas por ano. Um só casal, ao fim de três anos, pode dar ori-gem a dez gerações. É por isso que o rato é o animal preferido nas pesquisas genéticas de laboratórios.

O CD foi concebido para comportar 74 minutos de música, porque essa é a dura-ção da Nona Sinfonia de Beethoven.

Cruzar os braços aju-da a pensar melhor... Precisas de resolver um problema difícil? Cruza os braços! Segundo uma pesquisa publicada no European Journal of So-cial Psychology, o simples ato de cruzar os braços causa uma reação sub-consciente no cérebro que aumenta até 30% a capacidade de concentra-ção.

Ilda Dias, professora

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C h e c k - L i s tEntre-Capas

“Inferno” de Dan Brown

Neste novo e fascinante thriller Dan Brown retoma a mistura magis-

tral de história, arte, códigos e símbolos que o consagrou em O códi-

go Da Vinci, Anjos e demónios e O símbolo perdido e faz de Inferno

a sua aposta mais alta até ao momento. No coração da Itália, Robert

Langdon, o professor de Simbologia de Harvard, é arrastado para

um mundo angustiante centrado numa das obras literárias mais du-

radouras e misteriosas da história: O Inferno, de Dante Alighieri.

Numa corrida contra o tempo, Langdon luta contra um adversário as-

sustador e enfrenta um enigma engenhoso que o arrasta para uma clás-

sica paisagem de arte, passagens secretas e ciência futurística. Tendo

como pano de fundo o sombrio poema de Dante, Langdon mergulha

numa caçada frenética para encontrar respostas e decidir em quem

confiar, antes que o mundo que conhecemos seja destruído.

Biografia de Dan Brown

Dan Brown nasceu a 22 de junho de 1964, em Exeter, E.U.A. É um es-

critor norte-americano, que escreveu o polémico best-seller “O Código

da Vinci” e também “Anjos e Demónios”, que já foram adaptados ao ci-

nema. Tem mais duas obras que também tiveram uma grande tiragem:

“Fortaleza Digital” e “A Conspiração”.

Dan Brown é o mais velho de três filhos. A sua mãe, Constance (Connie),

dedicou-se à música ao longo da sua vida. O seu pai, Richard G. Brown,

ensinava matemática no Ensino Secundário. Como os professores do

colégio, onde o pai lecionava, foram requisitados a viver no campus

por diversos anos, Brown e os seus irmãos foram, literalmente, criados

na escola. Na maior parte, o ambiente social era o cristão. Frequentou

a escola dominical, cantando no coro da igreja e passou os verões no

acampamento da igreja. Brown inspirou-se em Jean Pierre Santiago,

que é considerado um alquimista moderno.

Depois da sua graduação na Phillips Exeter, em 1982, Brown entrou

para o Amherst College, onde foi membro da Fraternidade Psi Upsilon.

Durante o seu primeiro ano em Amherst, foi à Europa para estudar

História da Arte na Universidade de Sevilha, Espanha, onde começou a

estudar seriamente os trabalhos de Leonardo Da Vinci, que mais tarde

teriam importância crucial num dos seus romances.Augusta Salgada, professora

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“Um Refúgio Para a Vida”de Nicholas Sparks

Katie, uma jovem reservada e bonita, vai vi-ver para a cidade de Southport, na Carolina do Norte, onde todos se interrogam sobre o seu passado. Que mistérios esconderá aque-la mulher que parece determinada em en-cobrir os seus encantos e evitar novos laços afetivos? No entanto, e apesar de todas as suas reservas, Katie começa a criar raízes na-quela pequena comunidade, à medida que uma nova amizade e um novo amor lhe vão fazendo baixar as defesas. Nicholas Sparks traz-nos uma protagonista fragilizada por um amor que se desvirtuou e que tem de aprender a lidar com as suas sequelas se quiser voltar a amar.

Biografia de Nicholas Sparks

Nicholas Sparks Charles é um escritor norte-americano, consagrado no mundo inteiro. Nasceu em Omaha, no estado do Nebraska, EUA, a 31 de dezembro de 1965. É o se-gundo filho de Patrick Michael (1942-1996) e Emma Jill Marie (Thoene) Sparks (1942-1989). Os seus irmãos são Michael Earl Sparks (dezembro 1964), e Danielle Sparks (dezembro 1966 – junho, 2000). Em criança viveu em Minnesota, Los Angeles e Grand Island, Nebraska, estabelecendo-se em Fair Oaks, Califórnia, com oito anos de idade. Começou a escrever com 19 anos, altura em que escreveu o primeiro livro. Estudou na Universidade de Notre Dame, onde se for-mou em Economia, em 1998.Nicholas Spark foi durante algum tempo delegado de informação médica, até que a agente literária Theresa Park passou a me-diar a publicação dos seus livros. Theresa Park vendeu os direitos do romance “The Notebook” (O Diário da Nossa Paixão) à Warner Books, que permaneceu durante 56 semanas consecutivas no top de vendas americano. Seguiram-se livros como “Message in a Bottle” (As Pala-vras que Nunca te Direi), “A Walk to Remember” (Um Momento Ines-quecível) e “The Rescue” (Corações em Silêncio), todos eles sucessos editoriais, tendo o primeiro sido adaptado para o cinema pelo próprio autor. Outros livros foram também adaptados ao cinema.

Augusta Salgado, professora

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The Frozen Ground (Sangue e Gelo)

Baseado na história verídica de Robert Hansen, um predador que sequestrava mulheres, soltava-as nas florestas e depois caçava-as por desporto, The Frozen Ground - Sangue e Gelo é mais uma obra rotineira onde todos os mecanismos são derivativos e familiares, não sobressaindo assim em qualquer aspeto no que toca a filmes sobre serial killers.

Na obra, John Cusack interpreta o papel de um respeitável homem de família que, pela calada, conduz ao rapto, violação e morte de várias mulheres, embora nunca tenham existido provas contra ele. As coisas mudam quando Cindy Paulson (Vanessa Hudgens), uma prostituta, se revela a única sobrevivente do assassino em série e dá esperança ao Sargento Jack Halcombe (Nicolas Cage), que há muito tenta caçar o criminoso.

Se Cusack já provou em outros filmes ser um assassino eficaz e Nicolas Cage um polícia competente (quando não tem adições como em Polícia Sem Lei), nenhuma destas prestações consegue ainda assim elevar a obra para além de uma entediante monotonia de procedimentos, até porque a sua fórmula rígida e pouco propensa ao risco criativo

sobrepõem-se a qualquer outra questão. E quando o único elemento refrescante de tudo é o carregado e intenso cenário de inverno rigoroso- que dá ao filme todo um ambiente de triste fado - então percebe-se o quão descartável e “domingueiro” este thriller é.

Uma última nota para a prestação de Vanessa Hudgens, frequentemente a cair no overacting e falhando no charme, química e credibilidade que podia ter com o seu “predador” ou “salvador”.

Última FilaPedro Veloso, professorAdaptado de c7nema.net

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Non-Stop

Após o competente Unknown: Sem

Identidade em 2011, Jaume Collet-Ser-

ra volta a pegar na mesma fórmula de

sucesso em Non-Stop, um thriller onde

as influências hitchcockianas e a estrela

de ação, Liam Neeson, voltam a dar car-

tas. Decorrido maioritariamente dentro

de um avião com o trajeto Nova Iorque

– Londres, onde o nosso protagonista

tenta impedir um sequestro aéreo. Esta

é uma obra de momentos passageiros,

envolvendo inicialmente num clima de

suspense bem arquitectado que vai per-

dendo “gás” perante as incoerências da

sua própria intriga.

Assim, o filme revela-se um novo ensaio

de Neeson no seu ego adquirido desde

Taken: Busca Implacável, de Pierre Morel, um sensato, mas ao mes-

mo tempo frágil, herói de um intelecto invejável e habilidades de luta

difíceis de ultrapassar, que são os mesmo ingredientes que compõem

as diversas obras de ação que o cinema sempre nos presenteou. Con-

tudo, o ator cinquentão possui carisma suficiente para dar e vender.

Infelizmente, Liam Neeson não consegue salvar este filme de “se

despenhar”, confluindo todas as potenciais vertentes de um thriller

engenhoso e transformando-as numa veneração à sua pessoa. Vene-

ração essa, que é motivo que baste para que Non-Stop se torne num

êxito garantido, sacrificando a sua matéria prima (que até demons-

tra um eficiente estudo à matriz do thriller mais clássico) e tornando

o restante elenco em descartável e por vezes inútil, como Julianne

Moore no seu pior desempenho e a recentemente galardoada Lupita

Nyong’o reduzida a um mero adorno figurante.

Resumidamente, Non Stop de Jaume Collet-Serra ilude e desilude.

Não é o exercício hiperativo que se prometia nem tem astúcia. É sim

outra episódica aventura de Liam Neeson, que após experimentar a

ação não quer outra coisa.

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Need For Speed: O Filme

Mesmo antes de se ver Need for Speed: O Filme, as comparações com Velocidade Furiosa são legítimas – desde a forma como foi apresentado, até aos cartazes publicitários. Mais que isso, a questão da relevância também pode ser alvo de escrutínio (ao fim de mil e tal velocidades furiosas, criar um filme que fale sobre o mesmo é uma entrada a pés juntos). No entanto, no fim das duas horas de filme chega-se a uma conclusão: Need for Speed tem Swag (ainda que pouca gente saiba definir swag).

A história é do mais simples possível: Tobey (Aaron Paul) é um menino com talento, mas sem oportunidade, que vê o malvado Dino (Dominic Cooper) tramá-lo, colocando-o atrás das grades, por um crime que não cometeu. Depois temos tempo para uma loira bonita com sotaque inglês para “ornamentar” o filme, interpretada pela bela Imogen Poots, e uma equipa de especialistas em tunning, com destaque para a hilariante personagem de Scott Mescudi. Com um enredo tão previsível e básico era de expetar que isto fosse somente mais um filme, e é exatamente isso, mas com estilo.

A narrativa baseia-se na demanda pela vingança de Tobey e essa parte não ficará na memória, pois não acrescenta nada. Porém, o elenco funciona bem, conseguindo agarrar a audiência, tirando mesmo algumas gargalhadas. As interpretações, no geral, são competentes. Aliás, os nomes mencionados acima, e apesar de estereotipados, têm personagens relativamente bem conseguidas. Aqui, curiosamente, o elo mais fraco é Aaron Paul, que não parece encaixar.

Todavia, o ponto forte do filme, e talvez a única caraterística que rivaliza (e até certo ponto melhora, em relação a Velocidade Furiosa) são as coreografias das corridas. Aqui, ao contrário da outra franquia, (quase) todas as manobras feitas com os carros são realistas. Mais, Scott Waugh (que realiza o filme) tem a inteligência de perceber que a melhor banda sonora para uma corrida de automóveis é o barulho dos motores – nesse sentido, a banda sonora foi usada com mestria.

No final tem-se entretenimento q.b., com alguns bons momentos de comédia e bons carros. Certo é que a história é previsível e simples, mas também era exatamente isso que se esperaria. Desta forma, Need for Speed não quis ser mais do que entretenimento puro e duro e, apesar de não ser um Velocidade Furiosa, contém alguns momentos interessantes.

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Hot Point - PlayZone

THIEF (PC/PS4/XBOX360)

Thief é um dos primeiros jogos de séries de longa data a chegar às novas consolas, não deixando de lado o PC onde dormiu muitos anos e de onde é originária a geração anterior. Dez anos passaram desde o terceiro jogo da série e muita coisa mudou no cenário dos videojogos.

Thief é um jogo sombrio, onde a escuridão, o frio, a chuva e humidade aliam-se ao estado de alerta para com inimigos que farejam cada canto da The City.

Garret, a personagem principal, está de volta à sua cidade, mas encontra-a gerida por um novo tirano, o The Baron, que para além de subjugar a cidade com os seus capangas, também deixa os seus cidadãos morrerem devido a uma praga. Thief traz-nos de volta os ambientes negros num ambiente Vi-toriano, transformado com a nossa passagem pois podemos apagar velas, tochas e luzes para nosso proveito.

Após alguns acontecimentos no início do jogo, Garret vê-se perante uma nova missão, maior que a de simples cumprir com pequenos roubos, algo que está na sua natureza. Garret apenas trabalha por dinheiro e recompensas. O roubo é a sua obra de arte, e é o melhor no seu ofício. Mas perante a ameaça do Barão, algo mais alto se levanta, pois ameaça toda a sua cidade e a feliz vida de ladrão.

Fonte: www.eurogamer.pt

TOMB RAIDER DEFINITIVE EDITION (PS4/ONE)

Um dos melhores jogos de sempre, com uma apresentação gráfica fantástica. Neste título, mais do que aventureira, Lara veste a pele de náufraga, de sobrevivente. A ação inicia-se com o acidente do Endurance e os primeiros momentos na ilha de Yamatai, as consequências do frio que a levam a acender a primeira fogueira, até à primeira vez que é obrigada a matar um veado para se alimentar. Esta ideia de sobrevivência está muito presente inicial-mente, mas vai desaparecendo aos pou-cos, até se tornar absolutamente imperce-tível tanto nas motivações da protagonista, como nas próprias mecânicas do jogo.

Como é óbvio não estamos sozinhos na ilha. Existem vários perigos, desde a vida selvagem a outros humanos com a sua própria agenda.

A ilha é enorme! Num momento esta-mos a explorar a natureza, no outro a ma-tar lobos de arco e flecha, a percorrer a ilha em modo camuflado, depois em instantes mais típicos onde temos que eliminar uma vaga de inimigos, ou aquelas cenas de tra-pezismo em que saltamos de saliência em saliência sempre com os valores de produ-

ção clássicos de estruturas a ruir em nosso redor. Esta alternância vai fazendo com que a caminhada nunca se torne repetitiva e por isso, que o jogo se mantenha um prazer até ao final.

A ilha adota implicitamente contornos sobrenaturais, mas Lara é uma cientista, uma mulher que precisa “ver para crer”, e que tem toda aquela coragem desmedida, aliada a alguma inocência e à irreverencia próprias

Arcélio Sampaio, professor

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da idade. Já muito se discutiu acerca da quantidade de pancada que leva ao longo da aventura, e realmente, al-gumas quedas davam direito a meia dúzia de fraturas expostas, no mínimo.

A jogabilidade é muito competente em termos de execução, embora sobretudo alguns saltos pareçam impossíveis de realizar, aliás uma imagem de marca da nossa “Indiana Jones”. Outra imagem de marca da sé-rie foi ligeiramente negligenciada: os puzzles. Até cer-ca de metade do jogo a existência destes momentos é praticamente nula, e depois surgem algumas salas que oferecem uns puzzles de dificuldade ligeira, sempre sem grande urgência para a sua execução.

Visualmente o jogo é lindíssimo, não tanto pelo deta-lhe dos cenários, mas pela profundidade, pela qualidade das texturas e pela fantástica utilização da luz. O bom desenho dos níveis dá a ilusão de estarmos inseridos num mundo aberto, e depois o facto de os cenários esconderem recur-sos para melhorar as armas e capacidades de Lara, acaba por incentivar a vasculhar os caminhos por onde passamos. E não se pense que é apenas

vegetação, a ilha tem uma longa história para contar, e por isso exis-tem vários tipos de estruturas que garantem alguma variedade estética à aventura.

Fonte: www.eurogamer.pt

SOUTH PARK THE STICK OF TRUTH (PC, PS3, XBOX 360)

Este jogo não é recomendável para quem fica facilmente ofendido e/ou prefere ficar afastado de temas sensíveis como, entre outros, liberta-ção espontânea de gases. Aliás a Obsidian Entertainment não podia ter feito um melhor trabalho em adaptar esta série de televisão ao mundo dos videojogos. O jogo, à semelhança da série, goza com tudo e com to-dos e não olha a limites no humor negro, que em casos limite pode ferir suscetibilidades. Mas para aqueles que adoram a série e compreendem o seu humor, The Stick of Truth é um paraíso com uma digna quantidade de momentos engraçados do princípio ao fim.

O jogo começa inofensivamente com uma brincadeira de crianças mas cresce pouco a pouco a proporções épicas com reviravoltas no enredo completamente inesperadas. Somos o novo miúdo no bairro, a nossa família acabou de se mudar para South Park e somos ordenados pelos nossos pais para ir brincar com outros miúdos. Rapidamente conhece-mos Butters, que por sua vez nos apresenta a Cartman, que está disfarça-da de feiticeira e nos convida para a brincadeira. O propósito é defender o Stick of Truth, quem o detém é capaz de controlar o universo e rede-finir as regras…

Fonte: www.eurogamer.pt

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Negócio AstronómicoÉ oficial!!!O Facebook comprou a popular aplicação WhatsApp, que serve para

troca de mensagens através da Internet, permitindo à rede social aces-so ao tempo e atenção dos milhões de pessoas que usam ativamente a ferramenta.

O negócio envolveu números astronómicos: 11,6 mil milhões de eu-ros! Este montante seria repartido em cerca de 3 mil milhões de euros em dinheiro mais aproximadamente 8,7 mil milhões de euros em ações da empresa de Mark Zuckerberg, totalizando cerca de 7,9% do capital do Facebook.

Segundo noticia o jornal Público, este valor é muito superior ao que a Microsoft pagou pelo famoso Skype – 6,1 mil milhões de euros – ou ao que a japonesa Rakuten desembolsou pelo Viber – aproximadamente 650 milhões de euros – uma aplicação muito semelhante.

O Facebook vê o WhatsApp como uma valiosa plataforma com 450 milhões de utilizadores por mês, quase o dobro do Twitter. Destes, 70% estão ativos todos os dias. O volume de mensagens partilhadas aproxi-ma-se já do volume global dos tradicionais SMS via telemóvel.

Depois da compra em 2012 do também conhecido Instagram (apli-cação de partilha de fotos online) por “apenas” 700 milhões de euros, quando confrontado com notícias desta nova aquisição, Mark Zucker-berg afirmou que “A nossa estratégia para os próximos anos é focarmo-

nos em crescer e ligar pessoas em todo o mundo (…) o WhatsApp está prestes a ligar mil milhões de pessoas e um serviço que consegue atingir esta meta é incrivelmente valioso”, acrescentou.

Zuckerberg não deverá ter errado muito ao considerar o WhatsApp uma ótima oportunidade de negócio já que Bill Gates admitiu numa re-cente entrevista à conceituada revista Rolling Stone que a sua Microsoft também tentou adquirir esta aplicação ainda antes do anúncio da aqui-sição por parte do Facebook. Gates afirmou que apesar de acreditar que o WhatsApp é de facto uma companhia extremamente valiosa, a quantia paga pelo Facebook está acima do que ele esperava desembolsar.

O WhatsApp foi criado em 2009 por Brian Acton e Jan Koum, antigos funcionários dos quadros do Yahoo. Curiosamente, ambos estavam de-sempregados e ambos foram rejeitados quando se candidataram a um emprego no Facebook. A aplicação começou por servir para os utilizado-res de iPhone definirem um estado, que seria visível para todas as pes-soas da lista de contactos, indicando, por exemplo, que estavam numa reunião ou com pouca bateria. Foram os próprios utilizadores que co-meçaram a usar esta funcionalidade como um serviço de troca de men-sagens. O WhatsApp decidiu mudar o seu próprio conceito e ir atrás do que as pessoas estavam a fazer. A popularidade disparou. Atualmente, a aplicação está disponível para iPhone e para telemóveis com sistema operativo Android. O primeiro ano de utilização é gratuito. A partir daí, custa a quantia simbólica de 72 cêntimos por ano, embora os utilizado-res mais antigos possam usar o WhatsApp sem qualquer pagamento.

A empresa agora adquirida será uma unidade de negócio autóno-ma do Facebook e mantém todos os trabalhadores, tal como sucedeu aquando a aquisição do Instagram. O Facebook vai também manter a sua própria aplicação de mensa-gens, o Facebook Messenger, que é mais popular nos EUA do que no resto do mundo.

Fontes: www.publico.pt;

www.jn.pt; www.tudocelular.com

Arcélio Sampaio, professor

Hot Point - iTek

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IntercomImagina que vais andar de bicicleta

e queres ir em constante comunicação (por voz) com o teu colega.

Por que não usar o Bluetooth ou Wifi (criando um hotspot) para comunicar?

Tal ideia aplica-se, também, aos mo-tociclistas, praticantes de ski, funcio-nários da construção, em concertos, campismo, comunicação entre pes-soas em carros distintos, entre muitas outras situações ou profissões.

Para fazer tudo isto sem gastar di-nheiro, e mesmo sem acesso à Inter-net, vamos conhecer o Intercom.

Há uns largos anos atrás os Walkie-Talkies eram gadgets de extrema uti-lidade para estabelecer comunicação

nas actividades, principalmente, de exterior. De-pois veio o hype dos “bips” que permitiam trocar mensagens entre equipamentos, até que se deu o “boom” dos telemóveis.

O Intercom faz uso das tecnologias Bluetooth ou Wifi e permite o estabelecimento de chama-das entre equipamentos sem a necessidade de uma ligação à operadora ou ISP.

Principais características:• Não necessita de acesso à Inter-

net;• Fácil de configurar;• Não há registos, contas;• Publicidade.

Fonte: pplware - no comments

Hot Point - AppDroid

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Telegram MessengerPara Quem Abandonou o WhatsApp e Não Só

As verdades, no mundo da tecnologia, são eféme-ras. O que ontem era um dado concreto, que o What-sApp dominava num segmento de comunicação por chat gratuito, hoje já é diferente, quem domina é o Facebook.

Isto porque a milionária aquisição do WhatsApp pelo Facebook alterou vontades, alterou perspectivas de utilização e, acima de tudo, colocou o futuro deste serviço numa incógnita.

O Telegram Messenger é uma app que pretende ocupar o espaço do WhatsApp mas com mais rigor na segurança e na oferta de opções.

Trata-se de uma app de mensagens focada na se-gurança e na rapidez de serviço. Os seus responsá-veis dão ênfase à simplicidade, rapidez e segurança

para posicionar esta nova app num patamar acima do que o mercado conhece de apps gratuitas para comunicar.

Para que o utilizador não tenha de usar várias apps, esta reúne um grande leque de serviços.

Uma das opções disponíveis, bandeira, é a possibilidade de criar um grupo de até 100 contactos e poder estar em contacto com todos de uma só vez. Isto é muito interessante, pois abre portas e vários seg-mentos comerciais e empresariais que usam as mensagens para comunicar com os seus clientes e colaboradores.

Pedro Veloso, professor

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Um livro que gostaste de lerA Lua de Joana

A música da tua vidaNas feat Damian Marley -Patience

A frase que mais te irrita“André, acorda!”

O filme que mais te marcouProfissão de Risco

Cinema ou teatro?Teatro

Fast-food ou comida tradicional?Comida tradicional

Disciplina preferidaAnimação Sociocultural

Artista de cinema preferidoJohnny Depp

Animal de estimaçãoCão

Sobremesa preferidaSalada de Fruta

De quem gostarias de ler as memóriasBob Marley

A viagem de sonhoIrlanda, Brasil, Jamaica e Amesterdão

Mulher IdealEspecial para mim…

Qualidades que mais apreciasAmizade e boa disposição

O que não dispensarias numa ilha desertaCompanhia

(In)Confidências

O Leituras é com certeza das melhores fontes de informação da

CIOR. Com ele ficamos atualizados sobre as diversas atividades da

escola, e não só, todos os projetos nos quais a CIOR participa, e

sempre com sucesso! O jornal é também uma recordação de tudo

que foi vivido durante o nosso percurso escolar, e é com gosto e

satisfação que leio e releio cada edição.Joana Vilaça, ASC11

O jornal da escola, o nosso Leituras, é muito informativo, pois mostra todas as atividades em que as turmas estão envolvidas, como visitas de estudo, intercâmbios, projetos, concursos, en-tre outros. Gosto especialmente de ver as fotografias dos alu-nos com os professores, sempre com um sorriso na cara, o que demonstra bem a felicidade vivida nesta escola.Pedro Salgado, ER7

E m A l t aB a i x a

O Leituras é o jornal da nossa escola. Não é um simples jornal, pois

mostra às pessoas todas as atividades realizadas na escola pela

comunidade educativa durante os vários períodos letivos.

O Leituras mostra-nos um pouco de tudo: os intercâmbios, os vá-

rios projetos e as visitas de estudo realizados pelos alunos e pro-

fessores. O Leituras contribui para a união de todos que fazem parte desta

escola. Desejo ao grupo que elabora o jornal muito sucesso e que

continuem a desenvolver este trabalho como até aqui.Ivo Matos, MA4

O Leituras é um jornal que, no fundo, até faz os alunos “descan-sar” um pouco, pois tem artigos interessantes e que mostram o verdadeiro significado da escola. Uma das partes que cativa mais a minha atenção, e talvez a atenção de muitos outros alunos, é a parte dedicada aos testemunhos dos ex-alunos da escola. É muito interessante ficar a saber como correu a vida de pessoas que já estiveram aqui e perceber o que nós poderemos vir a ser. Acho que faz falta no Leituras um cantinho destinado ao desporto, sendo uma escola jovem e com um maioritário número de alunos rapazes.

Frederico Silva, EL19

André Freitas, ASC10

O Leituras é um grande jornal, não só podemos encontrar vários artigos

de diferentes temas, assim como podemos encontrar artigos com uma

qualidade de edição enorme. Desde já, quero dar os parabéns à equipa

técnica do jornal. Acho que podiam publicar alguns artigos relaciona-

dos com o desporto. Quando recebo o Leituras os primeiros artigos

que procuro são os da minha turma, os intercâmbios, os estágios no

estrangeiro, entre outros.Carlos Silva, IE14

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Um livro que gostaste de lerA Lua de Joana

A música da tua vidaNas feat Damian Marley -Patience

A frase que mais te irrita“André, acorda!”

O filme que mais te marcouProfissão de Risco

Cinema ou teatro?Teatro

Fast-food ou comida tradicional?Comida tradicional

Disciplina preferidaAnimação Sociocultural

Artista de cinema preferidoJohnny Depp

Animal de estimaçãoCão

Sobremesa preferidaSalada de Fruta

De quem gostarias de ler as memóriasBob Marley

A viagem de sonhoIrlanda, Brasil, Jamaica e Amesterdão

Mulher IdealEspecial para mim…

Qualidades que mais apreciasAmizade e boa disposição

O que não dispensarias numa ilha desertaCompanhia

O meu nome é Mónica Oliveira.

Moro na Freguesia de Calendário.

Nasci no dia 14 de maio de 1977.

No dia do meu aniversário gosto de estar com a família e amigos.

As pessoas dizem que tenho jeito para ouvir.

Produzo muito mais quando me sinto feliz.

Sinto-me feliz quando os outros são felizes.

Comovo-me quando alguém não está bem.

Adoro viver.

Detesto desorganização e engomar roupa.

Num filme interpretaria a personagem de avarenta.

Um dos meus sonhos é ganhar o Euromilhões.

Acredito que um dia as pessoas vão mudar.

O Leituras para mim é a informação da nossa escola.

Se fosse um animal seria um pássaro.

Por um dia gostava de ser fada madrinha.

Se ganhasse o Euromilhões percorria o mundo.

Os computadores para mim são um instrumento de trabalho.

O que faltou perguntar foi se gosto do que faço.

Um livro que gostaste de lerAuto da Barca Do Inferno

A música da tua vidaAvicii - Wake Me Up

A frase que mais te irrita“Ah bom!”

O filme que mais te marcou300

Cinema ou teatro?Cinema

Fast food ou comida tradicional?Comida Tradicional

Disciplina preferidaEducação Física

Artista de cinema preferidoVin Diesel

Animal de estimaçãoCão

Sobremesa preferidaBolo de bolacha

De quem gostarias de ler as memóriasDa minha cadela

A viagem de sonhoMiami

Mulher IdealGira, simpática, amigável, sincera

Qualidades que mais apreciasRosto e olhos

O que não dispensaria numa ilha desertaUma boa companhia

Nuno Pereira, ER6

A D NBilhete de Identidade

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