n. §6 mi m h m mmemoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1911_00015.pdf · 2012-05-08 · a...

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Anoto I :so -¦,.:./;>.- neiror..4 de Agosto mm L^iK&ia&jm&ViEml «¦n^nn N. §6 IVotue úteis.—O dia amanheceu nublado ê nublado persistiu até pouco depois das 3 1/2, hora eni que começou a chover uns pingos grossos e espaçados que amiudaram e persistiram. A; tem- peratura máxima até essa hora foi de 24.2 e a mi- niina de l.Q.ft. mi I Jmffl A.''-',-: 1, M H m m . Tijeuíroa. Recreio. A- opereta .V->;V(e . Viennense, Pavilhão Internacional'— Vitiitdú- des e attracções..,"''.' ',. /'. ,;• '¦''.- .-. : Cisternas. Maisoh Mòdcrne Vários fdms e novidades.¦'¦-..,. ' ASSIGNATURAS Por anno Por semestre. 1%'uiiiero avulso lüü ris. 22Í000 125000 Redacçâo, Largo da Carioca 14, sobrado -- Oíficiuas, rua Júlio Çesar (Carmo), ôt ¦ l 'TELEPHONES: REDACÇÃO, 523; ÒKKICIlNrAS1." 852 TSÊSSSSSS^SSS^ÈSSSSS^^^s'll^^S!B!St^í!!^K^ hbum -«- A ARGENTINA NÃO TEM RAZÃO -is- £' ,9 BB volver o Brmsii ®m $§§ã@s° ASSIGNATURAS Por anno... 3-2soóÒ ( Por semestre;....'. 12Í000 . 2Viiitiei'o avulso ifoo «•»'. ——mm—111 wii—iíi ninMum iiiimi»iniiiiiTT DUAS PONTES QUE APODIIECÉM AO AR LIVRE UMA HISTORIA QOASS COMPLICADA A-. Republica Argentina, colhida por uma grave pendência com a lia- lia, começa a querer envolver o Bra- síl, 'no v caso das medidas sanitárias tomadas por cila contra o cho- lera. ..Era de-prever qye isso aconte- cesse. um dos jornaes de Buenos Aires, La Argentina, teve o topete de dizer que «a Republica Argen- tina. deve romper immcdiatámente com o Brasil, impondo-lhe a obser- vancia'do< convênio*/idernacional». A própria Naciòn\ cuja circum- specção e cuja sympathia pelo Bra- sil não podem ser postas emduvidíK arriscou opiniões no mesmo .sentido, embora sem a mesma extremada violência. E' que a Argentina suppõe que o Brasil tem o maior interesse cm qun seja mantida a resolução do governo italiano, suspendendo a emigração para esse paiz. Os manejos são vi- siveis. Chegou-se a inventar um te- legramma que dava a Itália como disposta a prohibir a emigração livre para e nosso.paiz, telegramma que o ministro italiano, Sr. Romano Avezzano, desmentiu hontem, cate- goricamente, a um redactor d'A j.Voíte. . Parece-nos improficuo todo esse esforço da Argentina. Ainda neste caso o Brasil está cumprindo serena- mente o seu dever, em face dostra- tadosque assignou. * . A Argentina, em suas insinua- ções, appella para o convênio sani- tario. Devç-se tratar da Convenção Sanitária Internacional firmada cm 1904 entre as RepublicasArgentina, do Brasil, do Paraguay c do Uru- guay. Essa convenção estabelece a crea- ção de inspectores sanitários inter- nacionaes, cujas funeções, durante a. travessia dos navios, partidos de portos contaminados, estão deter- minadas pelo art. 4-1: v Durante a travessia, o Inspector Sanitário de fíiiyiò deverá proceder a uma minuciosa yigilíincia'sÒlSi:è a saude dos pássagéh-ps eni- jpolantcs è colher todos os elementos de jui/.o pára,poder fixar da fóihia mais precisa pos- siyèl.o estado sanitário do navio. » ¦'Mas— c é isso que a Argen- tina precisa ver essa conven- ção não obriga, nem podia obri- gar senão os paizes que nella entra- ram, e isso mesmo para os casos de apparecimento de moléstias nos por- tos desses paizes. Não é isto o que se dá. Não baralhemos as cousas. O Brasil não pode metter-sc na embrulhada em que se encontram os nossos gentis amigos do Prata. Os nossos deveres, nesta gravíssima questão, estão nitidamente delimita- dos pela Convenção de Paris, cm que, aliás, não entrou a Argentina. E a titulo de informação ao pu- Mico, para que se conheça ampla- mente o que compete á Directoria de Saude Publica, vamos transcrever as disposições da Convenção rela- tivas ao eho/era. São as seguintes: Art, 26. Os navios inficionador. de cliolera saijeiiatii-sc ao réginiòn seguinte: 1",visita medica; 2", os doentes são immediatamente desem- Ijarcados e isolados;\:~] 3",~.as demais pessoas, sendo possível, devem igualmente ser desembarcadas e sujeitas, des- de o dia de chegada, a uma observação 011 vi- gilaneia cuja duração variará segundo o esta- do sanitário do navio e em vista da data do ultimo caso, uão podendo exceder de cinco dias;. 4", desinfçclam-se a roupa suja, os objectos de uso c os da tripulação e dos passageiros t|iic, 110 entender da auetoridade do porto, se- jam considerados contaminados; 5",desinfectam-se os lugares do navio que te- nham sido habitados pelos doentes afTectados de cliolera ou considerados iniicionados pela aiiçiüridade sanitária; 6", cyaçua-se a água do cavername depois de desinfectado. ,'A auetoridade sanitária- pôde ordenar a substituição por uma boa água potável da que se acha armazenada a bordo. Pódc-se prohibir o escoamento nas águas do porto das deje.cçòes humanas, a menos que não sejam antes desinfeetndas. Art. 27. Os navios suspeitos de cliolera estai adstríetos ás medidas exaradas sob os nume- ros 1", ¦4'f, 5" e 6" do art. 26. A tripolação e passageiros pod?m ser por,- tos sob uma vigilância, que não deve ultrapas- sai- de cinco dias depois da chegada do na vio. Recominenda-se de obstar, durante- essi mesmo tt-nipo, 'desembarque da tripolaçáu. salvo por motivo de serviço. Art. 28. Os navios indemnes de cliolera sai* admittidos á livre pratica immedialn, qualquer que seja a categoria de sua patente. Ounico regimen que á auetoridade do porto de chegada é licito prescrever a seu respeito consiste nas medidas previstas nos ns. 1", a-1, e G-'do ürfT2G. A tripolação e os passageiros podem, sob o ponto de vista de seu estado de saude, ser submettidos a uma vigilância, que não deve exceder de cinco dias a contar da data que c o navio partiu do porto contaminado. Recommendn-se obstar, durante esse mes- mo tempo, o desembarque tripolação, salvo por motivo de serviço. Pode em todo o tempo a auetoridade com- petente do porto de chegada reclamar, sob juramento, um certificado do medico de bordo ou, em sua falta, do capitão, attestando que não houve desde a partida caso de cholc- ra a bordo do navio. 0 seguinte telegramma que rebe- bemos hoje mostra claramente o in- tuito da Argentina de nQS:^.nyoJvi.a'. na sua questão; ' BUENOS AIRES, 3.-Numaen- trevista que concedeu a um jornli lista, o Dr. Carlos Penha, director geral de Saude Publica, desmentiu categoricamente a noticia, honlcrr, publicada por um jornal da tarde, de que pensava om pedir a sua cie- missão. Accrescentou o Sr. Carlos Penha que o Brasil não está cumprindo as cláusulas da ConvençãoInteniácioháJ Sanitária de .1904,entre aÁígèhtina, Brasil, Paraguay e Uruguay, ppíq que o governo argentino espera ap.. nas informações mais precisas :do Rio de Janeiro para declarar sujos os portos brasileiros, em virtude dás facilidades sanitárias que no Brasil se concedem aos vapores italiano:; procedentes de portos onde grassa o chülera-niorbus. Af-recto títs citas pcníes Ce ferro em tht.Kdc.E.0 na praia cie Santa Luz^a N'a antiga praia de Santa Luzia lia niuifo tempo que um amontoado de columnãs ferro, de parafusos; de clíapás, .às vergões, vigas, tudo de ferro, eiifèrrúja e se estrágario neio do çapin/al que ainda ha alli. Toda a gente, ao passar por lá, inierroga, na- turalmente curiosa . ¦ ²Para que diabo é tanto ferro ao aban- dono ?! A resposta é simples : ²São duas pomes, ou por outra : é o mate- rial para a construcção lie du;;s pontes mau- mias vir pela Prefeiiura, iva í'poça do Dr. - ereira Passos, para serem mutiladas naquelie , ,..,....,.,i... .. .,, i .-•;' ^.umieu;;íunuMuej-se,as?pqirtes-abandona- ' ;'..-1 das-na ípraia^le Sjm'ia i.u/.ia pertencem á itiri as pontes, que representam um valor de | p.-trjcuhir.íem.haviiio, por parte dos ágeriçeS •i<i a Soo contos de réis, vieram, foram iftscnr- j .nt):iivípaes, 'jtjj|á incúria éonçlcmhaveT; por ¦ .sígíi.díi.ven.i..frente qi;;,:-! á egreja ile mvfcti Kfc3 d'.'ixat-L'm-.ttniiío<!.i'ar]ouro público alravíujctt"á"ò ,1 e íicarnm e c-slàu.' | por tanto ferro velho i . ¦ passaram varias administrações da Pre- feitura, as duas pohttts não passaram do lo- gar ontiee.-U-rioaiioclreeetKlojComo ferro velho qiie se destina á fundição, Agora o caso das pontes ainda se apresenta mais éscahdaldsp. ila poucos annos o Moinho Fluminense,por informações que nos prestaram, adquiriu as duas pontes por..... ' Avaliem ! B, , . Por 32,contos.de. réis ! - : Assim se verifica que o município, no negocio das pontes, teve 111:1 prêjuuo quasi total. Acontece -ainda qiièVse ásjpbrkes abati ¦ ilí í> ">•* 1 11111 llí-v^:;'í-' «ysii fPh, W\ ui!i9e©caiiis 'o m:omento RiTfc í!f!w iiliiillPlSFI^ BLS' s §j> a %Jt> m Si ia pa «L, 1 $3 Qú'ém'foí que disse que a diplomacia era uma profissão que exibia educação e g-erti- leia, bütis maneiras e córrecção? iNiileria ser que noutro tempo diplomata fo.-.se um homem ou formidável tn.i.s edticaidó.ou itiiiiissimo, mas gentil."Agora, poréni, não, Nós damos lições, nós somos sempre os primei- ios, enósque reformámos tanta cousa riifor riiíimos também os moldes díplomnticosi . iNão 6 nas roupas, 110 snióc-kinig; \eviv.e- 'lio, spioçlçing que faz o conselheiro Fròjde- rico de Carvalho assim com ares de sócio dos Tenentes do Diabo ; não é.só no talento, pófr que menino secretario de leijaçãoé pelo me- nos um gênio com dez volumes, é lambem nos modo-.-, na educação. O esty.ló üigórá nas relações diplomáticas põe nbarbadó o Figueiredp.Piindritel e a ano do bom tom. Nada de palavras suaves, de circumlhqliiOs" O diplomata não quer ser trar.s- ferido ou aposentado e escreve ao ministro ; «Cachorro, chefe de bandidos, vou ahi des- moralisar-te!» O diplomata é chamado cavador pelo col- lega e escreve: «Cavalgada™, rebento-te a cara a chico te se tens o topete de apparecer!» Eu tenho um amigo, o das Couves do Mercado Novo, que, apezar de ser das Couves enriqueceu no commercio de peixe fresco. das Couves ha três annos metteu-sc na cabe- ça ser diplomata; Neste paiz todas as aspira- ções são rèaiisaveis; estudou francez, copiou o chapéo do Dr. Ariigão; o monoculo do Sr. Teifé, e as calças brancas do Bnrãói sabia diser mesmo: ²Fardou, excusez... etc. Mas a diab'0 era as inieqancias.essa bode- ga de não fallar no positivo, seu doutor. Hontem, das Couves appareceu-me ra- diante: ²Poisse é assim que elles se faliam, então lem um cabra sarado para arrebentar-lhes a phisiolostria quando a cachorrada não an- dar direito. Dei-lhe razão. das Couves vai ser um ge 11 tle m a 11. ZOG . «¦ tk. II fmk .Igipsí m S?*íífi»í ^íS-SiÃT' U'-»íil ;/i r.í'" m -''.'-. .IA ,%v<ti&si!}.«')4.ú m ¦f, H-rí Í) '¦' i X .1 <;11<- Vi BíASif.» v? '• «*v a votii niiE'"i!;"ííal i!'?sL, A cÒrainisRfio do> niariulm 15 gíi,úcra do üiimara dos llej/iitndo-i «si,*l tnltániio (Ia '{UOnI.Ad ihiírr.MUtIiMiii.vsãoo.sifaligíiifa |.i;ir;i ., iiussíi niiiVinlu iÍií p;m-fia. - 0 iiisiiorítio cÍe'S3ü projecto na Gaindrapé -). ROgiíhitt1:' '.' 0" t!ei'!itudo ain.fzóiióiíSj? Sr. Antoní<¦ Noguc-i"ir. oónío rolaüM' da comínissfi" \.\>' nafitiha o tfiiorr;!,'incluiu''iiò projp.cío tljí m 'Í'Í! >m tis ¦*¦%¦§ r% «TB 5 ^ro^i^íJi ;s:H?eosíso (| SJ.Í$$êlíH'É !e;:i .-.iiio rei-ebii.!» inicif-iíivã d'.-l Noi! meámpo de aviação (lc.-;i'!iai.!;i á eiitrád-íi isatlia íh:ií'.;:-.i.-i, dos ço.rn j^eraes sympatriii] eíií fundar, entre . que seja a pori:! abei p"àni'a ;>r;inde'viiida í.'.-:i.;-tiaiiien!o.s ode -.-,-: tios se-rmizeven) deüicar 't b n p;in ií^o léni P í'.%;VJ'í't a arte ihJhc to ile. y.istí lílYlh iliÍDi paíi- ótico, o i'.-' fali 10 i pi'. r que p«> ejp.erciti fraEsçit e da'!t:iiüi tóm éoíhjiárihfos de ('ores a qiie à aviação, tio exercito, tini ijui cie p.-<i'.a o de um - ¦•: (jii iviii- MO ESTRANGEIRO v A DEVASFADOSiA DOS IMS PSiMHElSlISTA OU SEABRISTA ? Porque não esteve o Ceará no balanço po- litico «Seabra vérsus Pinheiro»? Deputados! cearenses andaram ainda hoje um tanto intrigados com o caso. O Sr. Grac- cho Cardoso, candidato do Sr. Accioly á pre- sidenci.Vdo Estado, procurava, porém, expli- cal-o. ¦A gente do Ceara é fina. Desde cedo per- cc-beti a situação e soube mantci-se em uma discreta e' prudente neutralidade. Nós c o Accioly, ou antes, ó Accioly e nós, estamos com o Pinheiro, com pfSeabrn, com o coronel Pessoa e como tenefiti; Mario Herriics. O deputado.Graccho está, porém, inteira- mente enganado. Elle e o governo do Ceará podem estar- com esta gente- toda, mas nin- guem que do conimendador Accioly. O Sr. tenente"'Mario Hermes é de opinião que o tenente-coronel Benjainin Liherato Bar- ¦si está muito tios casos de ser governador doCeará.- Iiill titã 0 PROJECTO JOÃO LUIZ &ssaa $3Shseias!a poSStlca Como so víit,'em nessa edição de hontem, o Sr. senador João Luiz Alves apresentou um projecto que -manda. ííidoptaf o Código Civil i-".'igido jjelò IJr. Govis Bevilp.cgiia, tal qual está. Isso coiifcmou jilenamenie ti noticia que em primeira mão foi publicada a respeito pela A Ãoi/e. Ouvimos hoje o seguinte dialogo, entre dous conhecidos polkicos: —Vamos ter então, brevemente, um Código Civil?!B¦ ,. ' ²O projecto João Luiz Alves passará? ²Passa. Foi. apresentado pára irritar o Ruy, que se tem desobrigado todos os annos de estudar o projecto Clovis. ²Mas, a inconscitucionaüdade? ²Isso é uma cousa de somenos importar.- cia. ' . |l^^ -.,,;| esta com o governo do Ceará.W^i^^^wlÉ-i^S^^^^Mp O caso deste listado é mesmo talvez o único M>: . -0^^V^^^â^^.'^^^j^mÊÊm'í ' que está definitivamente resolvido, de accordo ;:; ,M^'?;í^íâ|i^0SíH!;^| com o Sr. Seabra e o Sr. Pinheiro.à:BÍÍ'^^^^^^mW^Ê I O futuro governador do Ceará será pessoalJrliiiii;;^ não continue nem represente a influencia*J ^'^^Í^SftfeSÍTO ^^.r—.—..j..^-—,—.— . .,-.¦•• —_. . . M i \ 0 Or. ;vf1ire(ii! dos. Te!^! \m . üiairaküii' jnjjii ?iti Commtiiiarlos de cõrrenores vieram para n rua e cahiram afinal nos ouvidos da repor- i-t?ein d'/3 Noite, Trata-se de itlfi grande escândalo produíàdò pelo tViCt.i> d;.- vuijni*eni clé çraiçii iiinulnertis pés- ¦'ms. nos t-aqu-.t.fvs do Lloyd. De graça eo mudo de dií-iír porqü'. as passagens eram requisitadas pelo secretario ís-parli-.âo Giiral dos Ti-lcgraphos, Sr. Eduardo Del- vinque. Alé mulheres, dizem, viajavam assim. Q iiiaióivpiíhhstiuiUláp Paiiiploná maivdott abril ri'.;<i-.'<)s<) itK\.uerii.o so!>r<- taes 1'actos, e va! iKVm.éar lioje t-.uia cointnissáo ;.va:';i us re- feridos trabmlvoT-t, Carrie Nation, de que damos o retrato, tor- nou-se famosa eni todo mundo ém li)U. Ar- mada de um machado começou a sua guerra contra os bars no Kánsr.s en r.iva e, sem di- zer quatro palavras, desrechavá machadadas para a direita e para a esquerda, quebrando mesas, espelhos, cadeiras, tudo emfini. Onde passava Carrie era como se tivesse passad.» um cyclone. Presa e denunciada, Carrie Nation defeh» dia-se com uma especial interpretação da léi, No Kansas a venda de bebidas alcoólicas é illicita e a toleram mascarada por ficçõès originaes. Carrie sustentava que se 0,s bars são illicitos, qualquer cidadão pode des- trtdl-os. A sua iniciativa suscitou uma verdá- deira cruzada feminina contra os bars, «o Kansas;. Ultimamente ella era a directóra do movimenlo e agia pela palavra. Acaba de morrei- agora. Os sócios de bote- qiiins devem ter dado vários suspiros de sà- ilstaçãp! .._ ÍWMiíílIOl 0 lií 1IIÜ B ss iiirpiiíü ím 'hombarilieío evitado. nor -dinioiniUa.s W» :u!i> lipp que ll-XilÇUÍHlü I 01 tfiu ijü'': ;-c di/. i|i:t- íir|tuvj i'À0 '.¦do;-' OÍlIciil.P» lin f|U Ia A.rniiif.h iiti.iii òl;ríií lU.i roreas gover-iip epiun ¦0 jírojitQlt) tiifiíi èn)oii'tla.(; çansta iiü ü tios t^te d cíüi ívi) õslraiigéifcn, òi a'jip.i'0'víi.tlt'i, |)oj'Ó!ii fjoiíi ti nVnm.liiró da iiiustiia com- 'iii:'Siio,'titji)!it'tdo ThòhniK Cavíilca.uíi, vo> jftitfiitdd. ;i,<|tioiki üu;.il—(-o dos i[iteo go- ','i.:rno, í.!Í.<:.>>. Cl (Jr-piUiulo Jnfio Vospnoi'), petliu visín «Io piiTtitier do relato." o ;ipn;.s>i)Uii! pan1. cer "nccoitaiído a eincinh Tltòiniiz 6áv;i»lí caiij.il Ha, pois, dons pnn-c^ros : p ilíj relator, Sr. Anloiiiy N'í;',iii-mVm, ftíiuliiíutjtijiníulb li neci-'.ssidaile e coiivi-iiir-ncin (lá minsãu --s-, iraiiííoirfi. i;. o ilo Sr. .lóãil Vcspn-.-i,) ac-.i-i laudo a iMimiida cliiniuat-jria du Sr. Tho- iiitf-z Cavalcanti. 0 p;irnct'rdo Sr. Anlonin Nogueira pfilá ihais bii. nioiios bjistíiMló no rul/ítririp ijií Si', liiiiii.siro tlii Mariiília e longiiiiitiiilü -InffHiIo a missão c.stranpyira, ciii.u argu t.-cntos digtius de poiii!'.'i a^ão e dn es-. tudo. Ií' niosmo cejto qiie.ò doptifado aníaVü" n^iise, que (^ capitão do çiiíyeta o Itfiii ¦ •XviT.ido variiis oiuiiiiiirisfifs do iiiiii-iulia, i'cz o smi paii-CHi- ib>. ,-i"('t.) ilò c mi as idéas io Sr. iiiiiii:-;(.i'o tia Mãt iiilia'. A Cl»ílKUIfiSÍip do I) 1 .*I' illll-i f fruiMTa C0.'U- ;-õi!-st) liiis (leptiliuios Roilulplin p.fixãp, ieziM-ril, Caiado, [''rancisco Ihcssam', Aniiijo Pinheiro, AiUqnio NÒRiíçirii; Tho. niíiil Cnvalcaiil.i, Jnfiõ Vespncio, Alftodo Ruy Birljosa o El--y Chaves. Deslos, os Srs. Ruy Barbosa o Kloy Chaves esíã.< .'icíiialttieiilu ans;;ii|,t's ; « os iiijlros, i',nni:i (ixçepjjiií) iinica do Sr. An- Innio NogiiPÍfil, sàu a favor ila "monda TlioiipiZCavalcanti isto é, contia ;. fíiicUirisaçíiò no goyBÍ'ii() para cmlraclai a gfaudo ini^ãti nstrangeira. !i'io brilhantes Vesuii.ados qüe íi" casa K se preoceunou eni construir canhões imüüisi-m a aéção observadora dos'aei;o<lla- in.-. pairando por/cima dos evercitos ém con- si antes investigações., Ora, :i proxiiii:i provardó avhiçãó.nrnvorada pelti A Ni'iii'.y.n\ que voará o célebre aviador lrnn.ee/ 1'laucljuí, -a-rá o fjriineirò piíssp para o eahippillé' avi:icfió.-.'qMç.'i--s?á,"ieiidt> . O rnais syinpal.liiçb iicõlln'iritHtó1'"até.'íiiÍ£ :-!': pnasro- tias litlíciac í».i rtiÊíi ffí1 gçsssisiis&fW). ííÊí.awâ i ,1 f 1 Í', * ' ' ASSUftlP.Ç/AO, 3.-0 presidente da Câmara dos Di.pui idos, na sessão de .hpnteiíí;-justi- licou tihin moção pedinilo o comp-irecimento do ministro das Relações Exteriores na- quel.la casa do Cdngi'essõ para que possa dar precisas explicações sobre as negociações ehfabpl.ndas pelo governo como < ni arregado <!c negócios rio Hntsil ò cota o ministro argenr tino, que tomaram a iniciativa de evitar que a cidade fosse bombardeada pelos navios da enquadra no dia.>t de julho ttndo. iiTüt- *f; '% '», |S U % _. ES y%! ÍMm %$%$ l#|::.Í-l-:l 1111 i 1 gp lli. ifl' mim I 8 w a iinu^iSà^a- asse;0}íri2:i:'a' esííi cm ense tm w&GB cie hmoh (üüe b Br consumir! ; .—¦».._^...,,— H'ã-í I"H m m ÇOJttl pode A ísi-rí O tnirii.síerio.ictirou o pêdiíló de \ltt >."í i v -•• /: t>j. U-iih.Í .i .i ¦-.;•,! j, *. i.í '..im clényç.sãfj çpllecüya que havia apresimtu.tíO anni.çjos niiiustros poderén) lespondèr no Con- gresso á-> iníerpL-)i.-.:i;òt.-i qué. lltfritôljl í! foram feitas *L s; í*y ciffliera lliiiii e ffl.Èfi 'riM> ff^iiãíiís JÍÜNTEVIDliO, -3. O ministro das Rela- ções íixtcriores, Sr. Jõsê I-iomeu, em resposta ao mcviiorandum do ministro da Itália, Sr. Çòbianchi, que lhe perguntava quaes as me- ilidas sanitárias que o governo do Uruguay ia pôr em pratica contra os vapores italianos disseque o Uruguay cumpriria lielmciue as clausuias Consenção Sanitária de 150.). impondo quarentena aos vapores procedemos i!e portos italianos onde está grassando o cho- lera-morlnis. í-'m vista desta resposta do mini- tio das R< l içôes liXttSriores, não restam, mttis duvluas cie que o governo italiano prohibirá a emjgra- ção para o Uruguay, tal q.tal fez com a Ar- gentir.n.. MONIT.VIDÉO. 3.— Foi falsa a noticia, pu- bliçnda por alguns jornaes da noite de-hon- tem, de ter partido para Santos o cruzador italiano Etruria. O çommandante desse vaso de guerra rece- beu, de facto, ordem inesperada de' marchar logo que pudesse para aquelle porto, o que fará amanhã de manha. Cóntitnia-sé, entretanto, a afllrmar que n partida inesperada do Etruria tem qualquer ligação com o incidente ilalü-uragiiay. AçttiafníCntc o Uras esta entregue a iiitia rjse-lormidiiv;:! --:i cri,sc.' do assíicar. Os nossos campos (j^errimos do norte è do Esfado iiü Riu, estão,pr'odt-:'.:i!do qiiauiiíládés j expprtai 1 ne.111 cohtesíaye.i-r,: tur. esced<-nte coastderavel dtí gênero. p;-od.iiíi<lo. íin iciação ao consti- impi-L-.scindivel de mo mterni lect assuçaij ntiscria, sty com- tr.eiiiènclíts tie catina q;ic rcídtiziiL. ¦sm.ve/. ili- írii/çrcni a.larínra, trazem ; ns difficui.i--.dcs, os énijiççilhoiii-pi'irá c riièrcio (-• parti essa iadjisirla, ha tçrnpòs qué se desenha a crise, que ngoi'a òjsfá toii.-a-ifio um ctiractèr tigiuio pòrqué os ti-.inciros prclsímltm itjrgàniáar um emigres- so no intuito de 'iíjèjhprají a situação eni qué se-deUníçití, sit-iiação afiljetijishiiá. Devido a isr.o fonios otr. iv um dos maiores interessado.- üú caso do ávsucar, £' l-UF.CISO BXPOilTAR O ASSUCAR ! E'. lMtICeiSO AklíANJAR CM MI-IO DE ESl'OI;TAL-0 ! —A sua opinião sobre a actual crise do assu- car ? —Estamos estonteados coma ph tinira de assucar. Calcule, que, com a.safra actual, o Hrasil vai ficar com um lotai de seis milhões e lião mil saccos de assucar... E' a ruina com a depreciação do gênero! —Como são feitos esses cálculos ? _—Mearam da safra passada, em stock em dtyersos mercado: nr.cion::;-., t'on.000 saccos. A safrV actual é calculada cm 5.85o.coo saccos, assim discriminados: Pernanibuco,dous milhões de sacces: Alagoas.um milhão: Sergi- pe, tico mil: Rio Cnmde do Norte, IO.) mil; Parahyba do Norle, 15o mil; Bahia, buo mil; Campes, 800 mil, e S. Paulo, 400 ir.il. SantaCatltariria é Minas também produzem assucar, mas o assucar que produzem gastam- 110 sempre. Todavia ficam esses dous merca- dos entupidos para servirem de cscadouio a esse augniento exlruordiiiario de prodiução. —- Então, acha que o meio de evitar a crise... -—Olha. Através das varias opiniõt-s emitti- das s br.; o problema do assucar, três cousas I se apuram como verdades não contestadas \ ¦: 1 -. absoluta sulaclc dt-iue; a impossibilidade nsegiifr a exportação sem. o auxilio de medidas legishitivas que assegurem q çmiiprinieátò dos accordos que fizerem os sntçrefísàdoS, !Ííh!ião ha dj.vgrgbnçiã.s sobre esses pontos e, por isso, o s<rob|i-ir;a assttcareiro ha. de girar, até coinp!-.:lti.solução,cm torno de uma fórinti- Ia p.-aiica de Intervenção ofliciai destinada a as.sçtçirar, como dissemos, a exportação dos çontfngentes distribuídos aos Estados, produ- dores. ²Rara isso ?...., '. ²Os Icadcrs da industria assucareira de' Pernambuco vão organisar um projecto con- substanciando ns idéas que esbocei acima, ahm ile servirem de base para os trabalhos da 4". conierencia assucareira, que não se deve demorar.,. A SITUAÇÃO ACTfAl. COMO - ESTAMOS DE ASSUCAR. \ ²Mas a siluação actual, comparada cora as anteriores? _ —E'horrivel? O anno passado foi'sen» importância a exportação, que estava num crescendo brilhante. Essa exportarão, em 1907, 01 de I2.ívã7.8()i) kilos: em iqoSfoide 31.576*701» kilos, e em 11)09 foi de 68483l33i kilos. augmentado sempre do dobro! Ora. o anno passado quasi não houve exportação e por isso cresceu, para este anno, dii nada menos de 48 milhões ile kilos, exactamente o que se devia exportar! ²Rortnnto?... ²Esta ¦ r.s amos nas seguintes condições: temo» 39Í) milhões de! kilos de assucar quando gastamos, 011 por òutí mos iicar cora -.14 niilhoe porta:-,lo, nada menos los de assucar que ' fór tra, quando podere- liõeit de kilos. Sobraín, l.xi nulhoí-s cie kl- incciso mandar párs» ira; para o exterior, custe o que custar! E e essa a crise assucareira. 4 •Kic&tiíâ ¦;' ".. t !- #

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Page 1: N. §6 mi M H m mmemoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1911_00015.pdf · 2012-05-08 · a phisiolostria quando a cachorrada não an-dar direito. Dei-lhe razão. Zé das Couves vai ser

Anoto I :so

-¦,.:./;>.-

neiror..4 de Agosto

mm L^iK&ia&jm&ViEml «¦n^nn

N. §6

IVotue úteis.—O dia amanheceu nublado ênublado persistiu até pouco depois das 3 1/2, horaeni que começou a chover uns pingos grossos eespaçados que amiudaram e persistiram. A; tem-peratura máxima até essa hora foi de 24.2 e a mi-niina de l.Q.ft.

mi

I • JmfflA.''-',-: 1,

M Hm m . Tijeuíroa. — Recreio. — A- opereta .V->;V(e

. Viennense, Pavilhão Internacional'— Vitiitdú-des e attracções. .,"''.' ',.

/'. ,;• '¦''.- .-.

: Cisternas. — Maisoh Mòdcrne — Vários fdmse novidades. ¦'¦-.., . '

ASSIGNATURASPor annoPor semestre.

1%'uiiiero avulso lüü ris.

22Í000125000

Redacçâo, Largo da Carioca 14, sobrado -- Oíficiuas, rua Júlio Çesar (Carmo), ôt¦

l 'TELEPHONES: REDACÇÃO, 523; ÒKKICIlNrAS1." 852

TSÊSSSSSS^SSS^ÈSSSSS^^^s'll^^S!B!St^í!!^K^ hbum

-«-

A ARGENTINA NÃO TEM RAZÃO-is-

£' ,9 BB

volver o Brmsii ®m $§§ã@s°

ASSIGNATURASPor anno... 3-2soóÒ (Por semestre ;....'. 12Í000

. 2Viiitiei'o avulso ifoo «•»'.——mm— 111 wii—iíi ninMum iiiimi»iniiiiiTT

DUAS PONTES QUE APODIIECÉM AO AR LIVRE

UMA HISTORIA QOASS COMPLICADA

A-. Republica Argentina, colhidapor uma grave pendência com a lia-lia, começa a querer envolver o Bra-síl,

'no v caso das medidas sanitáriastomadas por cila contra o cho-lera...Era de-prever qye isso aconte-

cesse. •Já um dos jornaes de Buenos

Aires, La Argentina, teve o topetede dizer que «a Republica Argen-tina. deve romper immcdiatámentecom o Brasil, impondo-lhe a obser-vancia'do< convênio*/idernacional».

A própria Naciòn\ cuja circum-specção e cuja sympathia pelo Bra-sil não podem ser postas emduvidíKarriscou opiniões no mesmo .sentido,embora sem a mesma extremadaviolência.

E' que a Argentina suppõe que oBrasil tem o maior interesse cm qunseja mantida a resolução do governoitaliano, suspendendo a emigraçãopara esse paiz. Os manejos são vi-siveis. Chegou-se a inventar um te-legramma que dava a Itália comodisposta a prohibir a emigração livrepara e nosso.paiz, telegramma queo ministro italiano, Sr. RomanoAvezzano, desmentiu hontem, cate-goricamente, a um redactor d'Aj.Voíte. .

Parece-nos improficuo todo esseesforço da Argentina. Ainda nestecaso o Brasil está cumprindo serena-mente o seu dever, em face dostra-tadosque assignou.

* .A Argentina, em suas insinua-

ções, appella para o convênio sani-tario. Devç-se tratar da ConvençãoSanitária Internacional firmada cm1904 entre as RepublicasArgentina,do Brasil, do Paraguay c do Uru-guay.

Essa convenção estabelece a crea-ção de inspectores sanitários inter-nacionaes, cujas funeções, durantea. travessia dos navios, partidos deportos contaminados, estão deter-minadas pelo art. 4-1:

v Durante a travessia, o Inspector Sanitáriode fíiiyiò deverá proceder a uma minuciosayigilíincia'sÒlSi:è a saude dos pássagéh-ps eni-jpolantcs è colher todos os elementos de jui/.opára,poder fixar da fóihia mais precisa pos-siyèl.o estado sanitário do navio. »¦'Mas— c é isso que a Argen-

tina precisa ver — essa conven-ção não obriga, nem podia obri-gar senão os paizes que nella entra-ram, e isso mesmo para os casos deapparecimento de moléstias nos por-tos desses paizes. Não é isto o quese dá. Não baralhemos as cousas.

•O Brasil não pode metter-sc na

embrulhada em que se encontram osnossos gentis amigos do Prata. Osnossos deveres, nesta gravíssimaquestão, estão nitidamente delimita-dos pela Convenção de Paris, cmque, aliás, não entrou a Argentina.

E a titulo de informação ao pu-Mico, para que se conheça ampla-mente o que compete á Directoria deSaude Publica, vamos transcreveras disposições da Convenção rela-tivas ao eho/era.

São as seguintes:Art, 26. Os navios inficionador. de cliolera

saijeiiatii-sc ao réginiòn seguinte:1",visita medica;2", os doentes são immediatamente desem-

Ijarcados e isolados; \:~]3",~.as demais pessoas, sendo possível, devem

igualmente ser desembarcadas e sujeitas, des-de o dia de chegada, a uma observação 011 vi-gilaneia cuja duração variará segundo o esta-do sanitário do navio e em vista da data doultimo caso, uão podendo exceder de cincodias; .

4", desinfçclam-se a roupa suja, os objectosde uso c os da tripulação e dos passageirost|iic, 110 entender da auetoridade do porto, se-jam considerados contaminados;

5",desinfectam-se os lugares do navio que te-

nham sido habitados pelos doentes afTectadosde cliolera ou considerados iniicionados pelaaiiçiüridade sanitária;

6", cyaçua-se a água do cavername depoisde desinfectado.

,'A auetoridade sanitária- pôde ordenar asubstituição por uma boa água potável da quese acha armazenada a bordo.

Pódc-se prohibir o escoamento nas águasdo porto das deje.cçòes humanas, a menosque não sejam antes desinfeetndas.

Art. 27. Os navios suspeitos de cliolera estaiadstríetos ás medidas exaradas sob os nume-ros 1", ¦4'f, 5" e 6" do art. 26.

A tripolação e passageiros pod?m ser por,-tos sob uma vigilância, que não deve ultrapas-sai- de cinco dias depois da chegada do navio. Recominenda-se de obstar, durante- essimesmo tt-nipo, 'desembarque da tripolaçáu.salvo por motivo de serviço.

Art. 28. Os navios indemnes de cliolera sai*admittidos á livre pratica immedialn, qualquerque seja a categoria de sua patente.Ounico regimen que á auetoridade do portode chegada é licito prescrever a seu respeitoconsiste nas medidas previstas nos ns. 1", a-1, eG-'do ürfT2G.

A tripolação e os passageiros podem, sob oponto de vista de seu estado de saude, sersubmettidos a uma vigilância, que não deveexceder de cinco dias a contar da data que co navio partiu do porto contaminado.

Recommendn-se obstar, durante esse mes-mo tempo, o desembarque dá tripolação, salvopor motivo de serviço.

Pode em todo o tempo a auetoridade com-petente do porto de chegada reclamar, sobjuramento, um certificado do medico debordo ou, em sua falta, do capitão, attestandoque não houve desde a partida caso de cholc-ra a bordo do navio.

0 seguinte telegramma que rebe-bemos hoje mostra claramente o in-tuito da Argentina de nQS:^.nyoJvi.a'.na sua questão;' BUENOS AIRES, 3.-Numaen-trevista que concedeu a um jornlilista, o Dr. Carlos Penha, directorgeral de Saude Publica, desmentiucategoricamente a noticia, honlcrr,publicada por um jornal da tarde,de que pensava om pedir a sua cie-missão.

Accrescentou o Sr. Carlos Penhaque o Brasil não está cumprindo ascláusulas da ConvençãoInteniácioháJSanitária de .1904,entre aÁígèhtina,Brasil, Paraguay e Uruguay, ppíqque o governo argentino espera ap.. •nas informações mais precisas :doRio de Janeiro para declarar sujosos portos brasileiros, em virtude dásfacilidades sanitárias que no Brasilse concedem aos vapores italiano:;procedentes de portos onde grassa ochülera-niorbus.

Af-recto títs citas pcníes Ce ferro em tht.Kdc.E.0 na praia cieSanta Luz^aN'a antiga praia de Santa Luzia lia niuifo

tempo que um amontoado de columnãs déferro, de parafusos; de clíapás, .às vergões, düvigas, tudo de ferro, eiifèrrúja e se estrágarioneio do çapin/al que ainda ha alli.

Toda a gente, ao passar por lá, inierroga, na-turalmente curiosa . ¦

Para que diabo é tanto ferro ao aban-dono ?!

A resposta é simples :São duas pomes, ou por outra : é o mate-

rial para a construcção lie du;;s pontes mau-mias vir pela Prefeiiura, iva í'poça do Dr.- ereira Passos, para serem mutiladas naquelie , ,..,....,.,i... .. ., , i.-•; ' ^.umieu;;íunuMuej-se,as?pqirtes-abandona-' ;'..- 1 das-na ípraia^le Sjm'ia i.u/.ia pertencem á itirias pontes, que representam um valor de | p.-trjcuhir.íem.haviiio, por parte dos ágeriçeS•i<i a Soo contos de réis, vieram, foram iftscnr- j .nt):iivípaes, 'jtjj|á incúria éonçlcmhaveT; por¦ .sígíi.díi.ven.i..frente qi;;,:-! á egreja ile mvfcti Kfc3 d'.'ixat-L'm-.ttniiío<!.i'ar]ouro público alravíujctt"á"ò

,1 e lá íicarnm e lá c-slàu. ' | por tanto ferro velho i . ¦

Já passaram varias administrações da Pre-feitura, só as duas pohttts não passaram do lo-gar ontiee.-U-rioaiioclreeetKlojComo ferro velhoqiie se destina á fundição,

Agora o caso das pontes ainda se apresentamais éscahdaldsp.

ila poucos annos o Moinho Fluminense,porinformações que nos prestaram, adquiriu asduas pontes por.... .

'Avaliem ! • , , .Por 32,contos.de. réis ! -

: Assim se verifica que o município, no negociodas pontes, teve 111:1 prêjuuo quasi total.

Acontece -ainda qiièVse ásjpbrkes abati

¦ ilí í> ">•*

1 11111 llí-v^:;'í-'«ysiifPh, W\ui!i9e©caiiis

'o m:omento

RiTfc *¦ í!f! wiiliiillPlSFI^BLS' s §j> a %Jt> m Si ia pa «L, 1 $3

Qú'ém'foí que disse que a diplomacia erauma profissão que exibia educação e g-erti-leia, bütis maneiras e córrecção?

iNiileria ser que noutro tempo diplomatafo.-.se um homem ou formidável tn.i.s edticaidó.ouitiiiiissimo, mas gentil."Agora, poréni, não, Nósdamos lições, nós somos sempre os primei-ios, enósque reformámos tanta cousa riiforriiíimos também os moldes díplomnticosi

. iNão 6 só nas roupas, 110 snióc-kinig; \eviv.e-'lio, spioçlçing que faz o conselheiro Fròjde-rico de Carvalho assim com ares de sócio dosTenentes do Diabo ; não é.só no talento, pófrque menino secretario de leijaçãoé pelo me-nos um gênio com dez volumes, é lambemnos modo-.-, na educação.

O esty.ló üigórá nas relações diplomáticaspõe nbarbadó o Figueiredp.Piindritel e a anodo bom tom. Nada de palavras suaves, decircumlhqliiOs" O diplomata não quer ser trar.s-ferido ou aposentado e escreve ao ministro ;

«Cachorro, chefe de bandidos, vou ahi des-moralisar-te!»

O diplomata é chamado cavador pelo col-lega e escreve:

«Cavalgada™, rebento-te a cara a chico tese tens o topete de apparecer!»

Eu tenho um amigo, o Zé das Couves doMercado Novo, que, apezar de ser das Couvesenriqueceu no commercio de peixe fresco. Zédas Couves ha três annos metteu-sc na cabe-ça ser diplomata; Neste paiz todas as aspira-ções são rèaiisaveis; Zé estudou francez, copiouo chapéo do Dr. Ariigão; o monoculo doSr. Teifé, e as calças brancas do Bnrãói

Já sabia diser mesmo:Fardou, excusez... etc.

Mas a diab'0 era as inieqancias.essa bode-ga de não fallar no positivo, seu doutor.

Hontem, Zé das Couves appareceu-me ra-diante:

Poisse é assim que elles se faliam, entãocá lem um cabra sarado para arrebentar-lhesa phisiolostria quando a cachorrada não an-dar direito.

Dei-lhe razão. Zé das Couves vai ser umge 11 tle m a 11.

ZOG

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A cÒrainisRfio do> niariulm 15 gíi,úcra doüiimara dos llej/iitndo-i «si,*l tnltániio (Ia'{UOnI.Ad ihiírr.MUtIiMiii.vsãoo.sifaligíiifa |.i;ir;i., iiussíi niiiVinlu iÍií p;m-fia.- 0 iiisiiorítio cÍe'S3ü projecto na Gaindrapé-). ROgiíhitt1:' '.'

0" t!ei'!itudo ain.fzóiióiíSj? Sr. Antoní<¦Noguc-i"ir. oónío rolaüM' da comínissfi" \.\>'nafitiha o tfiiorr;!,'incluiu''iiò projp.cío tljí

m 'Í'Í!>m tis¦*¦%¦§ r% «TB

5 ^ro^i^íJi ;s:H?eosíso (|SJ.Í$$êlíH'É

!e;:i .-.iiio rei-ebii.!»inicif-iíivã d'.-l Noi!meámpo de aviação(lc.-;i'!iai.!;i á eiitrád-íi

isatlia íh:ií'.;:-.i.-i, dos

ço.rn j^eraes sympatriii]• eíií fundar, entre nó. que seja a pori:! abei

p"àni'a ;>r;inde'viiida ;¦í.'.-:i.;-tiaiiien!o.s ode -.-,-:

tios se-rmizeven) deüicar't

b n p;inií^o léniP í'.%;VJ'í't

a arte ihJhc

to ile. y.istílílYlh iliÍDi

paíi- ótico, o i'.-'

fali10 i

pi'. r que p«> ejp.ercitifraEsçit e da'!t:iiüi tóm já éoíhjiárihfos de('ores a qiie à aviação, tio exercito, tini

ijui ciep.-<i'.a ode um

- ¦•: (jiiiviii-

MO ESTRANGEIRO v

A DEVASFADOSiA DOS IMS

PSiMHElSlISTA OU SEABRISTA ?'¦ Porque não esteve o Ceará no balanço po-

litico «Seabra vérsus Pinheiro»?Deputados! cearenses andaram ainda hoje

um tanto intrigados com o caso. O Sr. Grac-cho Cardoso, candidato do Sr. Accioly á pre-sidenci.Vdo Estado, procurava, porém, expli-cal-o.

— ¦A gente do Ceara é fina. Desde cedo per-cc-beti a situação e soube mantci-se em umadiscreta e' prudente neutralidade. Nós c oAccioly, ou antes, ó Accioly e nós, estamoscom o Pinheiro, com pfSeabrn, com o coronelPessoa e como tenefiti; Mario Herriics.

O deputado.Graccho está, porém, inteira-mente enganado. Elle e o governo do Cearápodem estar- com esta gente- toda, mas nin-guem

quedo conimendador Accioly.

O Sr. tenente"'Mario Hermes é de opiniãoque o tenente-coronel Benjainin Liherato Bar-

¦si está muito tios casos de ser governadordoCeará.-

Iiilltitã

0 PROJECTO JOÃO LUIZ

&ssaa $3Shseias!a poSStlca •Como so víit,'em nessa edição de hontem, o

Sr. senador João Luiz Alves apresentou umprojecto que -manda. ííidoptaf o Código Civili-".'igido jjelò IJr. Govis Bevilp.cgiia, tal qualestá. Isso coiifcmou jilenamenie ti noticiaque em primeira mão foi publicada a respeitopela A Ãoi/e.

Ouvimos hoje o seguinte dialogo, entredous conhecidos polkicos:

—Vamos ter então, brevemente, um CódigoCivil?! ¦ ,.

'

O projecto João Luiz Alves passará?Passa. Foi. apresentado pára irritar o

Ruy, que se tem desobrigado todos os annosde estudar o projecto Clovis.

Mas, a inconscitucionaüdade?Isso é uma cousa de somenos importar.-

cia.

' . |l^^

-.,,;|

esta com o governo do Ceará. W^i^^^wlÉ-i^S^^^^MpO caso deste listado é mesmo talvez o único >: . -0^^V^^^â^^.'^^^j^mÊÊm'í '

que está definitivamente resolvido, de accordo ;:; ,M^'?;í^íâ|i^0SíH!;^ |com o Sr. Seabra e o Sr. Pinheiro. à:BÍÍ'^^^^^^mW^Ê I

O futuro governador do Ceará será pessoal Jrliiiii;;^não continue nem represente a influencia* J ^'^^Í^SftfeSÍTO

^^.r—.—..j..^-—,—.— . .,-.¦•• —_. . . M i \

0 Or. ;vf1ire(ii! dos. Te!^! \m. üiairaküii' jnjjii ?iti

Commtiiiarlos de cõrrenores vieram paran rua e cahiram afinal nos ouvidos da repor-i-t?ein d'/3 Noite,

Trata-se de itlfi grande escândalo produíàdòpelo tViCt.i> d;.- vuijni*eni clé çraiçii iiinulnertis pés-¦'ms. nos t-aqu-.t.fvs do Lloyd. De graça eomudo de dií-iír porqü'. as passagens eramrequisitadas pelo secretario dá ís-parli-.âoGiiral dos Ti-lcgraphos, Sr. Eduardo Del-vinque.

Alé mulheres, dizem, viajavam assim.Q iiiaióivpiíhhstiuiUláp Paiiiploná maivdott

abril ri'.;<i-.'<)s<) itK\.uerii.o so!>r<- taes 1'actos, eva! iKVm.éar lioje t-.uia cointnissáo ;.va:';i us re-feridos trabmlvoT-t,

Carrie Nation, de que damos o retrato, tor-nou-se famosa eni todo mundo ém li)U. Ar-mada de um machado começou a sua guerracontra os bars no Kánsr.s en r.iva e, sem di-zer quatro palavras, desrechavá machadadaspara a direita e para a esquerda, quebrandomesas, espelhos, cadeiras, tudo emfini. Ondepassava Carrie era como se tivesse passad.»um cyclone.

Presa e denunciada, Carrie Nation defeh»dia-se com uma especial interpretação da léi,No Kansas a venda de bebidas alcoólicas éillicita e só a toleram mascarada por ficçõèsoriginaes. Carrie sustentava que se 0,s barssão illicitos, qualquer cidadão pode des-trtdl-os. A sua iniciativa suscitou uma verdá-deira cruzada feminina contra os bars, «oKansas;. Ultimamente ella era a directóra domovimenlo e só agia pela palavra.

Acaba de morrei- agora. Os sócios de bote-qiiins devem ter dado vários suspiros de sà-ilstaçãp! .._

ÍWMiíílIOl

0 lií 1IIÜBss iiirpiiíü

ím 'hombarilieío

evitado.nor -dinioiniUa.s

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lippque

ll-XilÇUÍHlü I 01tfiu ijü'': ;-c di/. i|i:t- íir|tuvji'À0 '.¦do;-' OÍlIciil.P» lin f|U

Ia A.rniiif.h iiti.iii òl;ríií lU.iroreas

gover-iip epiun¦0 jírojitQlt)

tiifiíi èn)oii'tla.(;

çanstaiiü ü tios t^te d

cíüi ívi) õslraiigéifcn,òi a'jip.i'0'víi.tlt'i, |)oj'Ó!ii fjoiíiti nVnm.liiró da iiiustiia com-

'iii:'Siio,'titji)!it'tdo ThòhniK Cavíilca.uíi, vo>jftitfiitdd. ;i,<|tioiki üu;.il—(-o dos i[iteo go-','i.:rno, í.!Í.<:.>>.

Cl (Jr-piUiulo Jnfio Vospnoi'), petliu visín«Io piiTtitier do relato." o ;ipn;.s>i)Uii! pan1.cer "nccoitaiído a eincinh Tltòiniiz 6áv;i»lícaiij.il

Ha, pois, dons pnn-c^ros : p ilíj relator,Sr. Anloiiiy N'í;',iii-mVm, ftíiuliiíutjtijiníulb lineci-'.ssidaile e coiivi-iiir-ncin (lá minsãu --s-,iraiiííoirfi. i;. o ilo Sr. .lóãil Vcspn-.-i,) ac-.i-ilaudo a iMimiida cliiniuat-jria du Sr. Tho-iiitf-z Cavalcanti.

0 p;irnct'rdo Sr. Anlonin Nogueira pfiláihais bii. nioiios bjistíiMló no rul/ítririp ijiíSi', liiiiii.siro tlii Mariiília e longiiiiitiiilü-InffHiIo a missão c.stranpyira, ciii.u argut.-cntos digtius de poiii!'.'i a^ão e dn es-.tudo.

Ií' niosmo cejto qiie.ò doptifado aníaVü"n^iise, que (^ capitão do çiiíyeta o Itfiii¦ •XviT.ido variiis oiuiiiiiirisfifs do iiiiii-iulia,i'cz o smi paii-CHi- ib>. ,-i"('t.) ilò c mi as idéasio Sr. iiiiiii:-;(.i'o tia Mãt iiilia'.

A Cl»ílKUIfiSÍip do I) 1 .*I' illll-i f fruiMTa C0.'U-;-õi!-st) liiis (leptiliuios Roilulplin p.fixãp,ieziM-ril, Caiado, [''rancisco Ihcssam',

Aniiijo Pinheiro, AiUqnio NÒRiíçirii; Tho.niíiil Cnvalcaiil.i, Jnfiõ Vespncio, AlftodoRuy Birljosa o El--y Chaves.

Deslos, os Srs. Ruy Barbosa o KloyChaves esíã.< .'icíiialttieiilu ans;;ii|,t's ; « osiiijlros, i',nni:i (ixçepjjiií) iinica do Sr. An-Innio NogiiPÍfil, sàu a favor ila "mondaTlioiipiZCavalcanti — isto é, contia ;.fíiicUirisaçíiò no goyBÍ'ii() para cmlraclaia gfaudo ini^ãti nstrangeira.

!i'io brilhantes Vesuii.ados qüe íi" casa Kjá se preoceunou eni construir canhõesimüüisi-m a aéção observadora dos'aei;o<lla-in.-. pairando por/cima dos evercitos ém con-si antes investigações.,

Ora, :i proxiiii:i provardó avhiçãó.nrnvoradapelti A Ni'iii'.y.n\ que voará o célebre aviadorlrnn.ee/ 1'laucljuí, -a-rá o fjriineirò piíssp parao eahippillé' avi:icfió.-.'qMç.'i--s?á,"ieiidt> . O rnaissyinpal.liiçb iicõlln'iritHtó1'"até.'íiiÍ£ :-!': pnasro-tias litlíciac

í».i rtiÊíiffí1 gçsssisiis&fW). ííÊí.awâ

i ,1 f 1 Í', * ' '

ASSUftlP.Ç/AO, 3.-0 presidente da Câmarados Di.pui idos, na sessão de .hpnteiíí;-justi-licou tihin moção pedinilo o comp-irecimentodo ministro das Relações Exteriores na-quel.la casa do Cdngi'essõ para que possa darprecisas explicações sobre as negociaçõesehfabpl.ndas pelo governo como < ni arregado<!c negócios rio Hntsil ò cota o ministro argenrtino, que tomaram a iniciativa de evitar que acidade fosse bombardeada pelos navios daenquadra no dia.>t de julho ttndo.

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*L s; í*ycifflieralliiiiie ffl.Èfi

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ff^iiãíiís

JÍÜNTEVIDliO, -3. — O ministro das Rela-ções íixtcriores, Sr. Jõsê I-iomeu, em respostaao mcviiorandum do ministro da Itália, Sr.Çòbianchi, que lhe perguntava quaes as me-ilidas sanitárias que o governo do Uruguayia pôr em pratica contra os vapores italianosdisseque o Uruguay cumpriria lielmciue asclausuias dá Consenção Sanitária de 150.).impondo quarentena aos vapores procedemosi!e portos italianos onde está grassando o cho-lera-morlnis.

í-'m vista desta resposta do mini- tio dasR< l içôes liXttSriores, não restam, mttis duvluascie que o governo italiano prohibirá a emjgra-ção para o Uruguay, tal q.tal fez com a Ar-gentir.n..

MONIT.VIDÉO. 3.— Foi falsa a noticia, pu-bliçnda por alguns jornaes da noite de-hon-tem, de ter partido para Santos o cruzadoritaliano Etruria.

O çommandante desse vaso de guerra rece-beu, de facto, ordem inesperada de' marcharlogo que pudesse para aquelle porto, o quefará amanhã de manha.

Cóntitnia-sé, entretanto, a afllrmar que npartida inesperada do Etruria tem qualquerligação com o incidente ilalü-uragiiay.

AçttiafníCntc o Uras esta entregue a iiitiarjse-lormidiiv;:! --:i cri,sc.' do assíicar.

Os nossos campos (j^errimos do norte è doEsfado iiü Riu, estão,pr'odt-:'.:i!do qiiauiiíládés j expprtai

1ne.111 cohtesíaye.i-r,: tur. esced<-nte coastderaveldtí gênero. p;-od.iiíi<lo. íin iciação ao consti-

impi-L-.scindivel demo mterni lect

assuçaijntiscria,

sty com-

tr.eiiiènclíts tie catina q;ic rcídtiziiL.¦sm.ve/. ili- írii/çrcni a.larínra, trazem ;ns difficui.i--.dcs, os énijiççilhoiii-pi'irá criièrcio (-• parti essa iadjisirla,

Já ha tçrnpòs qué se desenha a crise, quengoi'a òjsfá toii.-a-ifio um ctiractèr tigiuio pòrquéos ti-.inciros prclsímltm itjrgàniáar um emigres-so no intuito de 'iíjèjhprají a situação eni quése-deUníçití, sit-iiação afiljetijishiiá.

Devido a isr.o fonios otr. iv um dos maioresinteressado.- üú caso do ávsucar,

£' l-UF.CISO BXPOilTAR O ASSUCAR !E'. lMtICeiSO AklíANJAR CM MI-IO DEESl'OI;TAL-0 JÁ !

—A sua opinião sobre a actual crise do assu-car ?

—Estamos estonteados coma ph tinira deassucar. Calcule, que, com a.safra actual, oHrasil vai ficar com um lotai de seis milhões elião mil saccos de assucar... E' a ruina com adepreciação do gênero!

—Como são feitos esses cálculos ?_—Mearam da safra passada, em stock em

dtyersos mercado: nr.cion::;-., t'on.000 saccos.A safrV actual é calculada cm 5.85o.coo

saccos, assim discriminados: Pernanibuco,dousmilhões de sacces: Alagoas.um milhão: Sergi-pe, tico mil: Rio Cnmde do Norte, IO.) mil;Parahyba do Norle, 15o mil; Bahia, buo mil;Campes, 800 mil, e S. Paulo, 400 ir.il.

SantaCatltariria é Minas também produzemassucar, mas o assucar que produzem gastam-110 sempre. Todavia ficam esses dous merca-dos entupidos para servirem de cscadouio aesse augniento exlruordiiiario de prodiução.—- Então, acha que o meio de evitar acrise...

-—Olha. Através das varias opiniõt-s emitti-das s br.; o problema do assucar, três cousas Ise apuram como verdades não contestadas \

¦: 1 -.

absoluta

sulaclcdt-iue; a impossibilidade

nsegiifr a exportação sem. oauxilio de medidas legishitivas que asseguremq çmiiprinieátò dos accordos que fizerem ossntçrefísàdoS,!Ííh!ião ha dj.vgrgbnçiã.s sobre esses pontos e,por isso, o s<rob|i-ir;a assttcareiro ha. de girar,até coinp!-.:lti.solução,cm torno de uma fórinti-Ia p.-aiica de Intervenção ofliciai destinada aas.sçtçirar, como dissemos, a exportação dosçontfngentes distribuídos aos Estados, produ-dores.

Rara isso ?... ., '.Os Icadcrs da industria assucareira de'Pernambuco vão organisar um projecto con-substanciando ns idéas que esbocei acima,ahm ile servirem de base para os trabalhos da

4". conierencia assucareira, que não se devedemorar.,.

A SITUAÇÃO ACTfAl. — COMO- ESTAMOS DE ASSUCAR. \Mas a siluação actual, comparada coraas anteriores?

_ —E'horrivel? O anno passado foi'sen»importância a exportação, que estava numcrescendo brilhante. Essa exportarão, em 1907,01 de I2.ívã7.8()i) kilos: em iqoSfoide 31.576*701»kilos, e em 11)09 foi de 68483l33i kilos. lãaugmentado sempre do dobro! Ora. o annopassado quasi não houve exportação e por issocresceu, para este anno, dii nada menos de 48milhões ile kilos, exactamente o que se deviaexportar!

Rortnnto?...Esta¦ r.s amos nas seguintes condições: temo»39Í) milhões de! kilos de assucar quando sú

gastamos, 011 por òutímos iicar cora -.14 niilhoeporta:-,lo, nada menoslos de assucar que

'fór

tra, quando só podere-liõeit de kilos. Sobraín,l.xi nulhoí-s cie kl-

incciso mandar párs»ira; para o exterior, custe o que custar!E e essa a crise assucareira.

4

•Kic&tiíâ

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Page 2: N. §6 mi M H m mmemoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1911_00015.pdf · 2012-05-08 · a phisiolostria quando a cachorrada não an-dar direito. Dei-lhe razão. Zé das Couves vai ser

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a«m«Mtf.tf»M-ii»TaMtfWri^^

STE-Quinta-feira, 3 de Agosto de I91ÍaaaaaBiBaBiwwMiaaaiiwne

I O -INCIDENTE

O Sr. ministro das Relações Exteriores fez,hoje, no diário do governo, uma publicaçãosobre o incidente Piza.

O Sr. ministro começa desmentindo os boa-tos de desfalque na legação em Paris. Equanto á'disponibilidade do Sr. Piza, ella loimotivada por não ter esse diplomata aecei-tado fim outro posto que lhe loi oHerccido edesejar a sua aposentadoria.

Nos telegrainmas trocados entro o Sr.Gabriel de Piza e o Sr. barão do Rio-Branco, a linguagem daquelle vai num cre-scendo interessante. Os primeiros são muitocordeaes, até que o ultimo, elos agora trazidosá publicidade, já demonstram que o nossoex-rtiinistro em Paris começava a perder acalma.

A publicação ele hoje oecupa-se também elaanimosidade existente entre os Srs. Gabriel elePiza e Eelix Bocavuva. r secretario da lega-ção em Paris.

A correspondência trocaei.t entre o barão

w

.';¦•¦

i^MMaMB8SiBi!STOSK^8^J>.@^áyiBSB8M

JfflãMattt^Kala^aMawBawfiEMClílllOT . VtfãjflMiLlflS JUHK»

Hkv -ili

I W 3.Vj~:.'.. -!

«3

Retirou-sc da redacção dVl Noticia, ondetrabalhava ha longos annos, o nosso compa-nheiro Borja Reis. Este éum dosnpvos jorna-listas que cedo se revelou no nosso meioAc.oinpanhando-nos desde o primeiro numerodV! Aoite Borja Reis, para melhor se dedica!ao nosso serviço* inlensissinio de informaçãoresolveu sabir ilVI Noticia.

Moç'0, e de-talento, Borja Reis tem um lar-go futuro de esperanças deante de si e tem umpassado pontilhado cie triumphos ma vida in-tensa do jornalismo contemporâneo.

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dos *: X

l}.-.'-r^"y\.:*fi§\\ -v;v:''¦$ *V v'* "'****'? ;-->V.-;.-..;,,/¦; ;'.'-V'iíÀ.>- ¦ * -wm A- I- i-tv*t"^ ¦"*¦ • '¦'¦ ¦¦yí'í:*i.',,'"'*'"í*i

Di*. PiZfádo RioBranco e aquelles diplomatas é iivleressnntemenic escandalosa.

O Sr. Eelix Bocavuva chega a contar queuma oceasião o Sr. Piza, acompanhado deum funecionario da delegação e de um ser-ralhciro, entrou no seu gabinete para ai"rombar as gavetas delle r secretario.

irCbhfa também o caso elo dinheiro da ro-

gatoria do príncipe D. felippe cie Bourbon,que é como já foi noticiado.

Quanto ás dividas de que o acçusa o mi-nisTro, diz o Sr. Eelix Bocavuva, textual-mente:

iiÇpnsla.-mc vagamente que o Dr. Piza te-ílógraplíou a V. Ex sobre uma questão de di-vicias Tenho cffcctivnmcnte algum atrasonas ..minhas 1'mançns, devido principalmenteás debilidades elo meti coração, elo que mehonro, e não a motivos ele outra ordem Emtodos os postos que tenho percorrido nunca

patrício meu deixou de ser atlcndido nummomento ele penúria.

tiEm qualquer hypolhc.se. den.lro de) meus

próprios rccuisos, deixarei Paris sem atlenlnr.contra os direitos e os interesses de nin-

guem."Uma carta do Sr. Piza ao Sr. Eelix sobre: a

questão do dinheiro do príncipe D. Fctippe,lermina assim , ,

uPcço-lhe quente dê uma urgente satisla-ção a este respeito c que tranquillise a minhaconsciência de: homem ele oielem, que não

pódc admittil' na Legação os processos daitnarchia.

«Deseja-lhe saúde e juiü.o o seu chele Insteeimirtyrisaelo ha mais de um anno— Gabrielde Piza».

Acha-se em mãos do Sr. Pedro Moacyr oprojecto apresentado, no anuo transado, peloSr. Eduardo Sócrates, concedendo amnistiaaos Revolucionários do Amazonas.

S. Ex. apresentará, na qualidade de relatoro respectivo parecer na semana próxima vin-doura.

Consta que o parecer é favorável á amnis-tia.

* « -

Afiirmayn.se Hoje que o Sr. Álvaro ele Tefíésó fez publicar o seu telegramma ao Sr. Ga-briel de Piza depois que o mostrou aos Srspresidente chi Republica e ministro das Rela-ções Exteriores.

Se ambos não concordaram com a língua-gemdoSr. Teffc, pelo menos não a desap-provaram.

, * »

O Sr J. J Seabra. ministro ela Viação, temrecebido muitas felicitações- pelo bom gostoque presidiu á compra do seu novo autonio-vel, sem contestação o. mais belloe o mais lu-xuoso carro dei Rio de.laneiro.

Por toda a parte, se') se ouve dizer,quandopassa o magriifico auto:

— E' um assombro, uma maravilha.

Parece que duas companhias de seguro; seempenharão brevemente em uma luta inter-essante.

Pelo menos uma deltas está muito disposta.Emquanto isto, o inspector de seguros. Dr.

Pedro Vergue, está r.a Bahia cavando unia ca-cleira no;Congresso Federal c escrevendo vo-lumòsas obras para provar a «elegibilidade»elo Sr. Seabra.

•SíswííSiIo Btaiiios Eihua — Ccnstructorcivil — Avenida Central. J43.

©s rec©iiiii©s êêm

vsmm

Pecam o Whisky ü» C 1.

Não foi muito satisfeito que o Sr. ministrodo interior deixou, lambem, o edifício do Col-legio Pedro II, depois de haver assistido á1* sessão elo Conselho Superior ele Ensino.

E scdizemosaSsim quanto a S- Ex , nem bomé fatiar no Sr Azevedo Sodré. diiector da Es-cola de Medicina.

Em presença do primeiro,foi bastante franco,resolvido e enérgico o Sr. Paulo de Fròtilin

quando em altos gritos reputava incapaz, o \er-dadeiro dislatea reforma do ensino

Quanto ao segundo, foi mais longe a vehe-mencia do Sr. Erontin.

Já no saguão do edilicio, quando todos sa-hiam, em calorosa discussão que chamoumesmo a altenção de ii.miinie.ros transeuntes,entre outras disse o Sr. Fronlm ao Sr. AzevedoSodré:

—«Sim, porque eu não mercadejo o ensino :

procuro preparar meus alumiios!»

Procurando a íiíliíiEra i '. |2 da manhã de hoje e o hotel Delle

i'ie estava em silencio quando alli appareceu,exaltiidissima, .ludith Tamagno. que promo-\eu um formidável escândalo.

A pobre senhora, epie demonstrava signaesevidentes de alienação mental, pedia, cm altosbrados, a restituição ele sua (ilha. que, diziaem délirio, feia laptada e conduzida áquelleestabelecimento.

E'fnc:.l calculai: o alarma produzido entreos hospedes.

jiidilh, em seguida, vendo partir autonio-veis em deinar.da d.i çidade. gritava aos seuspàssngêjios qúe parassem e lhe lestituissem a(ilha.: - ã ., „,, á

O faclo foi. então,Cummtiniçado..ao comuns-"ario Barcellos, declia ;*,io ;i'-V;efistrict'o.A nucloriclnele ccn'p'Vrect;ti':"íô Icícíil, levando

um cano forte, demro de qual, -i muito custo,conseguiu nictter a pebre mulher e leval-apara a policia.

Ahi .ludith conimelteu vários desatinos,sendo ctiainada a Assistência Municipal, cujomedico de serviço, çompniecer.do prorn.pta-mente, applicou á infeliz alguns calmantes, cieefleitos quasi nullos.

O cotniiiissario Barcellos syndicando, con-seguiu saber que .ludith Taniagnc lem.de la-eto, uma filha, ele nome Aida, que se estáeducando no Instituto Profissional Feminino

.ludith. que é italiana,.costureira, viuva, tem

46 annos de idade e reside á rua do Ria-cliuclo n. -'So, vai ser mandada submelter í.exame de sanidade.

Bebam ÃntarcticaA melhor de todas as cervejas-

Mascagni em Sm PauloS. PAULO, a—E' espantoso o entliusiasmo

que reina no bairro do Brazj onde o maestroMascagni dará hoje um espectaculo popularcoma siiaoperaAihicti,110 Theatro Colombo.

S. PAULO,3.—O maestro Mascagni ciará,com a companhia lyrica que dirige, um espec-taculo na cidade de Santos, com a Boliême.

O "bis9" ahoEieiaNo theatro Colou, de Buenos Aires, foi sup-

primido o bis devido a razões de arte e eleordem, segundo advertem os cartazes collc-caídos na platéa, com o lint tle coinmunicaressa resolução ao publico.

'Esse decreto da clirecção do theatro foicaliir sobre uma terra em que a claque era umainstituição formidável, cuja tyrannia era dif-fieilimo de vencer alguns annos atrás, segundodizem os jornaes argentinos.!

Entre nós a mania do bis é communi, quernas revistas de anno, quer 110 Lyrico.

'íi Ainda ultimamente a Companhia Lyrica

Infantil fazia notar ao publico que os peque-nos cantores não podiam hisar todas as áriascomo o Caruso ou o Tamagno.

O bis não é bem o suecesso: é antes o pre)-cesso com que a platéa barateia os seus bi-lltetes, ouvindo duas vezes uma cousa epie pa-gou para ouvir uma única vez !

Bellsh de Andraden. Comediu, tia Paris, dâ a seguinte noti-

iicia sobre a nossa gentil patrícia, ex-alum-na do Conservatório ele S. Paulo:

«Os concertos de gala se succeelem na ex-

posição internacional ele Turim. Nó ele sexta-feira ultima, pela seccão brasileira, foi acela-macia uma joven cantora. Mlle. Bellab cieAndrade, á qual parece reservada Um magiii-iico faturo.

Esta artista cuja brilhante vocalisação lem-braa ele Adeliiia Palti, cantou a grande áriado Barbeiro deSevilba, ele Rossini, e elive-r-.sas e empolgantes melodias nacionaes. Foiella mandada á França pelo seu governo eomti.id.i á alia direcção de M. lrribart de IaTuur, o reputado prolrssoi.»

{j\w,\ acçilo \aiiosti

Explicarão do ácívogadoO Sr Dr. Ernesto Cohu escre.ve-nos a se-

gtiinte carta'11 Li em vossa gazeta uma noticia referente ao

pleito entre ei Dr. Eduardo Santiago e a lie-rança elo visconde Antunes Braga, Como, po-rém. a informação que vos foi levada não éexacta, rogo a sua correcção.

O Dr Eduardo Santiago propoz contra aherança uma acção para cobrar delia çp con-tos e louvou-se no . Dr Fernando de Maga-lliãese a herança de quem fui e sou advoga-elo indicou o Dr. Erico Coelho, como perito,sendo peio Dr juiz da 1a Vara nomeado o Dr.Atbavde para desenipatador,

O Dr. Fernando de Magalhães arbitrou oshonoraiosdo auetor em 9.) contos e o Dr EricoCoelho eni.7:86o$OÒO. O desenipatador con-cordou com o Dr. F. Magalhães e o juiz lio-mologou o arbitramento, fazendo a penhorapor Ç)3 contos.

Em nome da herança embarguei a penho-rae tendo seguido os embaigos os seus ter-mos proferiu agora o juiz. Dr Francelinp (iui-marães, sentença julgando provados os em-bargos Pnra adoptaro voto divergente do Dr.Erico Coelho, isto é, para reduzir o arbitramen-to a 7;86o5ooo.

Desculpai-mc a impertinencia, acceitandoos protestos de minha alta consideração,etc».

Asstuctn- relSnndo,—Dias Tavares & C.-Telephone, 1)91.—-Rua Senador Euzebio, 74.

i\ SSalíiactn TurimO governo elo Estado da Bahia convidou o

Sr. Jaynie Argollo Ferrão Filho para repre-sehtal-0 na Exposição Internacional de Tu-

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«A Noite»- '. |«| iniDOiiHiitc

-1

OCiub Mil

reade :cMilitar aa estação que *".•»! tícc.

rr. dndíi em setjs !:cios_ jaiãíímagnificas ceçepçõe.j N5.C iVa Üijiò b <;aaí:ama reunião intima .lá c Síinç pn-satio icram uma nota especial ac* reg:s::c- ir.ur.cl:inos ás recepções desse cl::b Casa ^e hcitienscie guerra é admirável como sv 1 errem àr.mnj

que não sejam as de Manulic1.'." <¦¦'•'¦ LoniLVainA guerra nc Club Militar nas r.cites e.ceie

poetem chamar, noites do Club Militar, <-• atristeza. Alli só se batem pela libeidade elo

combatensc lidependeiicia da graçaporliaeio em nj 3.l;.)d.i graç db piso é dado

O"ALASTRIMO Dr. Floria no de Lemos

fará íiojcumaronferencia sobre essa

com um, denedo cncantaclor e;ue Ia/ ctas ic-cepçõés as inai*beilas scirécs da época

Na de hoje será ouvido um deliciosoconcerto. A confecção de programmn estevesob o cuidado das directoras do aetual mezSras. Armando Jorge c-Ernèülo César e delleconstam nomes de artistas sempie applaudi-elos.

* « *

Outra bella festa já se annuncia no Club

dos Diários, Será nc dia 10 elo correntee será um five-ó-cloch-tca, olíereciclo ás fanii-lias dos sócios, .A julgar pelo qtietém sido nsreuniões passadas eles Diários, esta se ~ ' '¦loeiera

' contar como um formoso encontro, cia nossaelegância social, O numero, ciue felizmentejá vai crescendo

terrível molesliaiDes.de o anno passado se (em observado,

em vários Estados, a irrupção ele uma mo-lestia erupliva muito parecida com a vario-

Ia chi qual. todavia, se distingue, a pnmei-ra vista, pela grande benignidade. Na \h-

,.•:¦<¦ ¦¦, ¦:,¦:¦>;, ¦!;¦¦¦!¦':'«¦¦.-yyyy ¦:¦¦¦¦¦ ¦¦¦¦

/.!:íw::,:.^:;-!*;«•¦::¦::¦:¦:::.¦>. :-,.:•.::¦¦!¦:¦.¦::.¦ :¦-.¦¦:¦,

/t--ú<-.:--y ;+;.';¦>¦•.¦•¦•. :--y ¦:<<:-¦¦:¦:-:¦ :* .../mmm-mm&myym-rymmmmmymyyyym^:

le freqüentadores das re-1 uniões chies ela alta sociedade lá estará, com

(certeza. Seria leviandade dar com_ antecedeu-cia o nome elos que comparecerão .' Não seria

Jeliflieil. Apenas faltaria espacei para unia lista

| tão grande, pois é sem duvida que e salão elos1 Diários senlir-se-á pequeno nesse cha. BaslaIque se avise que será .1 10 o chá dá fidalga so-I ei cila cie.

F> osicler e'Vésper, ás duas irmãs tão foi- j*. niosas. elegantes e uistinetas. que se en-

(contram em visita ao liio. teclo esti\ ei am he>.,<lha cidade. Viriam a compras V A passei.-j .') A visitar as muitas amiguinhas que já possuem ¦'-Não sei. Vi-as. Acompanhei-as. Para tei i)m1 sorriso.um simples cumprimento de tão viçovasl flores foi uni custo, que considerei compen-.sacio pela ventura indizivel que flui,

............................,.....,,,..,:¦,,¦...:,...,.,,,:à

(*j> t-'í , % VJmm

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X :¦: ;V "xX-Sy x «¦'• ¥. ífe'ií W XXMâifitfyyyyiy\ yx-Wi^xy ¦

lllpteíllili:I .i^w^^Mss^^^s^^Êx^^^Ê^M^'^ ¦'¦¦¦

'(MANUFESTAÇÒES

Ao alto—O insecto transmissor da moléstia «Carlos Chagas».—Uni grupo de eloentes:S, com ti) annos, feminino, com 1 metro e 12 de altura: yV. /•"¦, tS annos, ieminino,

1 metro e n; /> . II annos, iiiiisculiijo, ')S centimetros; //•¦ 8 annos. masculino,e,!) centimetros; G. 10 annos, masculino, çp centimetros; ./., t(> annos, lenu-

nino, 1 metro c |5, e A„ 1). annos, feminino, 1 metro e i(i.Em baixo—O enfermo, /?:'; de 11 annos de idade e com Ç)S centimetros ele altura.—O

micróbio da moléstia «Carlos Chagas»

Deve ser muito interessante n conferência

que o Sr Dr Carlos Chagas vai fazei' na pro-xima segunda-feira, ás íi horas chi noite, naAcademia de Medicina.

O Di;:'Cliagas vai apreseliiar aos seus col-legas os quatorze eloentes que se acham ala-caeios da moléstia que S S descobriu e quepor isso tem o seu nome O seu nome scien-tiíico é «schyzòtrypnnose) e é vulgarmente co-tibecidíi nointencr por «barbeiro»;

Pelas nossas gravuras pocler-se-á ver ocffeilo da terrível moíestia.

Os doentes c.uejphotogiaphamos são:S, sexi) feminino, V;) aimcs—1 metro e 12

ce nii metros.

M l'„ sexo feminino, i8 annos—l metro el5 centimetros

B, sexo masculino 11 annos—98centímetrosII, Sexo masculino, Saímos — çjtí centimelrosG, .sexiji íiiasçijiiuo, 10 anuos—o.) cáiHime-

tros. 'I. sexo feminino, 16 annos —1 metro e rj

centimelros,A. sexo feminino, t.| annos— 1 metro e 16

centimetros.Como mais curioso, destacamos em uma

photographia isolada o doente I!.No

"hospital de S Sebastião têm estado

muitos médicos observando cs doentes epievieram cio sul cie Minas

i A professora D Alzira Santos foi alvo. liolelia 29 do passado, de carinhosa manifestação>A's ej ip horas ela manhã, presentes muitas

[professoras e ahnimas, foi a estimada educaídora recebida com palmas e flores A graciosasenhorita Alayde elo Nascimento leu um ex-pressivq discurso cm nome de suas alumnas.O menino Pendes da Graça e Latira Adelaidede Araújo Silva lizer.im entrega ele ramos elellores :': manifestada.

A professora D Alzira Santos, commoviela,agradeceu a manifestação de seus alumnos,offerecendo-llies chá, doces e biscoutos.

Depois, entre risos e moita alegria, os alum-nos fizeram diversos jogos. Houve ainda re-citativcs. cânticos, etc

Entre tis pessoas presentes notámos asprofessoras DD. Alzira Santos Edina Barbosa,Hercilia (Àista Lima, Violeta Jnnsen Va/, Ire-ne Taveira, Francisca Borges, Cioconda Me>-raes. Maria Francisca ele OJiveira; Maria AliceDantas. Rittn Olga Vasconcellos, Elisa Vaz..Maria Ascençíio, Artiobella Frederico.e no nu-mero das manifestantes, as senborilas: Alcinaele Castro Dias. Martha Jansen Vaz, \Valde-miro Meira ele Vasconcellos; Esther Guima-lãcs. Ce:y de Siqueira Menezes. Coriha deOliveira, Edith Vv.rgas, Maria Adelaide deArauia Silva. Aracy Mendes. Vvonne Moreira,Isulína Santos, Isaura Freitas, -Wanila e'-' A tle'*iade Chagas- Leite. Edelyira Siqueira, Carmen:l-j Andrade. Mercedes Barbosa, Guiomnr eleAndrade, Marietla Carvalho, Alayde de Oli-veira. Pericles da Graça, litith Morena Nu-nes Maria Unibeliiia Souza e muitas outras.F STAS E BANQU TES

A p

mIMITA-WOS

rotecoao aoseve

índios

I IillHitl Illl i Hil

Em maio deste anno foi crendo, nablica da Bolívia, um departamento danistraçfio publica,còni o lim de protegervilisar ns ppjiu

íííSfig oecupado por\m dSteMs

Ticaco perlcnee ao 8*01*0LIMA, 3.—Os jornaes continuam a commeii-

tar largamente a noticia da oecupacão ele Ti-caco por forças chilenas. A região de Ticaco.conforme já reconheceu o governo elo Chile,não ha muitos mez.es, pertence no Peru. Os

jornaes julgam que esse incidente talvez, pro-yoque unia guerra entre e)s dous paizes,

SANTIAGO, 3.—Nos centros políticos geral-mente bem informados assegura-se que a (ai-lada oceupação da região de Ticaco por loi-

çnt! chilenas não lem a iuiportancia que seliie qiler emprestar. As forças chilenas estãoalli íia mezes, sem que o facto tivesse provo-cado protesto do governo tio Peru,

Repti-;•• ;i:ili

r ei-ições indigenas de _seu terri-

nino, análogo ao fundado entre nós no go-verno dos Srs; Nilo Peçanha e RódolphoMi.saneia.

Na Republica Argentin.i, igualmente, este

problema vern, ha muito,preoc^cupandoantigosdos Índios c conhecedores da sua valia eco-nomica na luta com a natureza inculta Estemovimento mclianista. rellexo do que se rcalisouno Brasil, produziu em junho próximo passadoa visita do professor do Museu de Buenos Aires.Sr Arriebalzaga.íio Serviço ele Protecção aosíndios e Localisação de Trabalhadores Nacio-unes. no Ministério da Agricultura, onde S. Sóbfeve.todts esclarecimentos sobre a questãoindígena no nosso paiz cos melhodos c-mpre

gados pelo governo para a sua solução O Sr.Ãrricbalzaga levou comsigo vários exempla-res dos regulamentos desse serviço, maniles-tando, por oceasião dessa visita, a sua espe-rança ele ser fundado serviço semelhante cmseu paiz. Talvez cm çqnsequcncja elo movimen-to dessa corrente generosa ele ieléas e do ex-emplo brasileiro primeiro, e depois boliviano,a Republica Argentina tenha resolvido fun-dar ollicialmente uma reparlição para prole-gere civilisaros indios de seu paiz. E'oque sedeprebende do telegramma de Buenos Aireshoje publicadoe assim concebido:

«Buenos Aires. 2.— Foi apresentado no Par-lamento um projecto de lei sobre a civilisaçãodos indios, mandando distribuir-lhes leri as eelementos agro-pecuarios».

Congresso JurídicoO "i" Congresso Jurídico Brasileiro, que

devia reunir-se em S. Paulo no próximo diali, adiou a sua sessão de installação por seresentirem de algum atraso os trabalhos pie-paralorios. __.

Esta resolução foi tomada pelo secreta-rio geral daquelle Congresso. Dr. AntônioCarlos de Saltes .lunior, por proposta eleidirector e dos lentes dá Faculdade de S. Pau-Io c de accordo como presidente do Institutoda Ordem do^ Advogados, Dr Xavier ci:iSilveira.

Corpo de BombeirosServiço para amanhã:Oflicial de estado, alteres Alcebiades; premi-

ptielão, tenentes Adelino e Moraes, ronda aostheatros, capitão Coelho; manobras de legis-tios, fón-jél Torres: medico de dia. major DrVianna; emergência, tenente Dr, Graça', te-neiile Allonso e ãlfefes Carlos.

Uniforme "".

Cominaiidante tia guarda, forriel Aramo:inferior ele dia, sargento Eiirypedes; leíorço,sargento

'feixeira: lomia externa, salientoJòào Guimariies e forriel Lemos.

Uniforme, ..'•

O aceusíjiílo é preso na Pa-rahyba do Sul c trazido

para '.\q\ú e rec.ò-nlrccidó

Com o titulo acima, noticiámos ha dias óconte do vigário cie que fo; victima o nego-r:ante José Luiz, estabeleeido-a rua Dr Lea'n. t3S.no Engenho de Dentro, que por umdespacho falso de toe saccos de milho e comuma carta, também lalsa. apresentando o con-lista como irmão de Manuel Ferreira da Silva,com quem o mesmo mantinha relações com-mereiaes. pago-.i n quantia de 371S0OO,

Apresentada queixa á policia 20" districto, odelegado, Dr. Seabra Júnior, ordeno:: a aber-(ura de um inquérito, ofliciando á- auctori-elades de Parahyba do Sul pedindo a suacooperação.

Agindo eie accordo com a policia daqui, aele Parahyba conseguiu descobrir que oauclorela malandragem era o guarda dn estação deWerneclc. da linha auxiliar, Cypnano PassosPinto,que foi preso.

Remcttiilo hoje para esta capital, onde:chegou ás 1' horas ela manhã, Cvpriano foilevado para o 2(>" districto, onde lei reco-nhecido pelo negociante lesado e per duastestemuuhas que assistiram á transacção.

Interrogado, Cvpriano nega o crime deque é accíisndo

Em seu poder foi encontrada a quantia det90?ooo em dinheiro e uma caderneta da Cai-xa Econômica com os seguintes depósitos"SoSooocni iyiae ..oofoooein i.| de julho desteanno.

O delegado, como tem provas robustas con-Ira Cvpriano, inclusive, uma certidão de querio dia em que praticou elle o conto se ausen-tara da localidade onde trabalha, vai ped;r asua prisão preventiva

>h O* *3PAs maiores provas turfistas do Uama-

r.ity — os gfíinde.s-prcmios «Dr, Frontihse «D.érby Club», aqtiellc reservado aos re-presentantes iritcrii.1ci0nr.es da turma tle 1iinnos c esse aos nacionaes, cífécttialn-scno próximo doitiingo com a grandiosapompa de todos os annos.

A reálisaçno destas duas grandes provasimporta na maior festa do nosso Dcrbyj qual coinparc-cetn o Sr. presidente da Republica e as demais auetoridades elo paiz

A illustre directoria rcalisa sempre cssâsprovas cm commemõração de seu anuiver-no de fundação, engálanaiitlo o seu pradocom uma festividade enorme. O povo te:v.sabido sempre corresponder ;i grandiosida-ele da festa' comparecendo em massa, 110-ta-.latnente formada pelas farinhas cariocas.

Acontece (jiiq para maior altraqtiVO dafesta, este anno, foi conseguido uni magni-fico programma, afora as duas grandes pro-ias que serão disputadas por valorosos pa-fclljeiros, muita conhecidos dos nosso;:;portrnen>.

Alguns amigos e antigos eollegas do Dr. Mi-guc! líosa. i'.:dirado ao cargo de governadorelo Piauhy, vão oflevecer-lhe um almoço in-limo, 1:0 próximo í.tbb.xcíc á 1 hora ei.i iarde110 Restauran». Lctiáres.

A festa dc\e ser piesi.lida pelo Dr Eugênioele líartns. actutigo lente clj Drcia Recife.

de ausente e an-Miguel Rosa, n.i Academia

ANNIVERSARIOS

¦¦;¦.-• Xxy?íX'mxwxf:xíí ¦¦xxmtmtxxixxxxxsx x. 'ymmmm^mmmmmrm: jyMm^m&Mm^Mxxy-''

X?:XXXX\ sXXyXXyXyy \xXx'XX,yV:':';";:':. XyXXXxxxX:/

Fazem annos hoje:D Alice Castra, esposa do nosso collega

Cândido Casrto, do Correio da Manhã;D, Anca Marianna de Oliveira, niãi do poetaAlberto tle Oliveira; o desembargador Ro-drigo de Araújo Jjrge coronel Annibal doAzambuja Villanova e Sra. João Lusj.VIAJANTES

Segiie boje para a Europa o Sr RodolphoAmoedo,NOTAS DE LUCT0

Telegrammas de Paris communicam o fal-Icçiniento repentino da Exma. Sra. D. Bran-ca de Azevedo Moreira, digna esposa elo ca-pilão tenente da Armada Leopoldo NobregaMoreira e filha da Exma viuva Carvalho Azc-vedo.

A Sra. Branca Moreira ha pouco mais dedous annos contrahiu matrimônio nesta eapi-tal. partindo em seguida para a Etn opa, emviagem de recreio.

O passamento de D. Branca Moreira vemcausar 0 mais profundo pezar na alta socieda-de carioca onde ppssuia um vasto circulo derelações.

O corpo ela finada foi enibalsamado. deveu-do se effeetuar o enterramento amanhã nocemitério Père Lcchaise.

*Victimado por pneumonia grippal finou-se

hontem ás ,| horas da tarde o estudante depreparatórios Henrique Zamitb, filho do Sr.coronel Antônio José Marques Zamitb, chefeda Contabilidade do Thesouro Nacional. Osrestos mortaes do desditoso joven foram hojeinhumados ás 5 beiras da tarde em um carriei-ro elo cemitério de S: Ei ancisco Xavier, tendosabido o feretro da rua do Senado ii)S.

—Eoi hoje sepultado no cemitério da Pcríi-tencia o Sr. Oscar José de Azevedo O fina-do era brasileiro, contava 3'J annos de idadee residia na casa 11 41Í da rua Progresso.

—A iniiocente Diva. filha do Sr. Victorinoda Silva Brito, foi hoje sepultada ás 5 horasda tarde no cemitério de S. Francisco X.t-vier

—Os restos mortaes do Sr. Manuel Anto-nio Teixeira, funccionaiio publico, residenteá rua Barão de L'bá 11. >);), foram hejje inhu-maelos á 1 hora ela tarde 110 cemitério de S.Francisco Xavier.

Realisou-se hoje, ás 5 horas da tarde, oenterro do Sr. Joaquim ele Souza Ennes. Osseus restos mortaes foram inhumados 110 ce-rniterio de S. João Baptista.

No cemitério ele S. Francisco Xavier, foram hoje sepultados ao meio-dia os icslo;-mortaes do menino Alcides, filho elo Sr. AÍfre-elo Carlos Ehrieh.MISSAS

Na igreja de S.-Francisco de Paula foi ceie-brada hoje a missa de 7" dia, por atina doSr. Manuel Magalhães Soares de Mesquitaantigo coinmanelante do Lloycl Brasileiro. Oacto foi muito concorrido.

v :

Dr. FIoHíüiõ de Lemos

feia, ás margens do S. Francisco, onde pareceque a doença primeiro se manifestou, deram-lhe os sertanejos o nome de alastrirn, devi-elo ao seu caracter de alastrar, correndo lo-elas as pessoas de uma casa e até de umacidade.

Da Bahia, o mal propagou-se a S. Paulo,Minas, Paraná, Goyaz e outros Estados dosul, fazendo ahi grandes devastações.

Em S. Paulo, o Dr, Eniilio Ribas estudoudetidamente a doença e denominou-a mi/k-/}0.v, separando-:i da verdadeira variola, pelofacto. não só da maior beriignidade, como Iam-bem da occürrcncia ele alguns dados clínicosmais. Todavia, o Dr. Carini, elo Instituto Pas-tetir, levantou-se contra esse modo ele inter-pretar a doença reinante nesses Estados e,baseado em estudos de laboratório, aftirnioutratar-se da verdadeira variola.

Assim, a controvérsia é formal, nas rodasmédicas. Eo assumpto é palpitante, porquese dá o seguinte :

Se se verificar que a doença é'mesmo avariola. as providencias do governo devem sermuito mais rigorosas elo que se ella lor de ou-tra natureza. No primeiro caso, cumpre isolar,hospitalisarosepfcrinos, —o que poderá, tal-vez, dispensar a segunda hypotliese.

Não admira, entretanto, que os médicosbrasileiros não se entendam ainda sobre .1nova moléstia: mesmo lá no Velho Mundo es-sas questões referentes a varíola c doençaspróximas (como varicella, variola heniorrha-giça, etc.) ainda estão á esperado uma sola-ção definitiva.

A escola viennense, por exemplo, sustentaque a catapóia (varicella) e a bexiga são amesma doença em diflerentes gráos de gravi-dade, já .1 escola françeza sustenta a com-pleta, formal, dualidade clinica das referidasmoléstias

E entenda-se cá a gente que está tle fora eque não cursa os liospitaes!

E'sobre esses curiosos é importantes assimi-pios que. o Dr. Eloriano de Lemos faráhoje, ás 8 horas tia noite, uma conferência naAcademia Nacional ele Medicina, lendo sidopara isso especialmente convidado pela dire-ctoria daquella associação.

O Dr Eloriano de Lemos, actualmente re-sidente em Botelhos, sul de Minas, teve ocea-sião de assistir a uma grande epidemia dealastrirn nos niunicipios clé Calelas e CaboVerde e é o resultado de seus estudos chni-cos que elle, de passagem por esta capital, vaihoje levar ao conhecimento da Academia deMedicina.

Bom café, chocolate e bonbons, só Moinhode Ouro.—Cuidado ros!» ws imitações.

Ouereis apreciar bom e puro café? Com-prai o

CAPE' PAPAGAIO

1ou criminoso polstioo ?

No uruguayD; estado

MONTEVIDÉO, 3.-0 indivíduo FranciscoRabunal, ferido por uni tiro de: earabinaquando tentava saltar o mino da quinta dasMedras Blaiiéas, onde esta residindo o presi-dente da Republica, Dr. Ballle v Ordonez,continua ein estado grave, havendo poucasesperanças tle o salvar.

Os jornaes noticiam que Rabunal estavaebno quando tentou escalar o intuo, sendo,portanto, um inconsciente.

CHULOS MOREIRA E flLFREí:0 BARGALHOADVOGADOS

Assembléa, 123, r andar. Custeiam causas,•wonlractp prévio.

©s teiipsraesna ânfeiíina

. As inundaçõesBUENOS -tffrSS, 3.-TeleSrapham de En-"•e-Kios mlorinando;qúe quasi toda áquella

província se encontra inundada. Muitos riosriachos transbordaram é as suas águas ce,-... a... longas extensões. .Na villa Cualeguavclu.pereceram afogadas. 19 pessoas '

ãntarcticaHííMWtü,fll;t.ifal_B.et5i ioda o parte

:\ ..'i ^'í>^;;-

Page 3: N. §6 mi M H m mmemoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1911_00015.pdf · 2012-05-08 · a phisiolostria quando a cachorrada não an-dar direito. Dei-lhe razão. Zé das Couves vai ser

..- , '!"»-' ¦ ¦ ¦¦

mim ¦**--¦--3 de Acosto de 3

jj. E A ITÁLIA nrnPPilÉDDl Resp-onde ao n ¦ i i

lTlMA> INfOK{W(0£MPÍftA> t MifiUOOjAj.d?

BUENOS AIRES, 3. — Noticias agora clie-gadas informam que a Companhia de Navfttn-Ão Italiana «Lu Vclocco, suspendeu a. s

Logo que lindou ria Câmara a hora do ex-pecíiente, teve começo a votação da interyen-ção no listado do Rio.

O Sr. Soares dos Santos, em longo discurso,justificou o seu voto contra essa intervenção.

S. Ex. terminou dizendo que votava contrapor considerar a intervenção um atteritádo aoart. fi" da nossa Constituição, o que não que-ria dizer que estivesse de accordo com o actodo Supremo Tribuna) nessa questão, pois queo considera maior attentado ainda aos princi-pios básicos da mesma Constituição.

O Sr. Paula Ramos fallou longamente di-/endo que a Gamara não podia substituir umprojecto vindo do Senado e sim cmendal-oou rcgeital-o. !.,"'

S. Ex. pediu que o presidente informassesobre se eslava em discussão o projecto ouo substiitutivo.

O Sr. presidente declarou que estavam oprojecto do Senado e o substitutivo da Cama-ra e que se estava procedendo de accordocom o que se tem feito em casos idênticos. .

Paliou lambem o Sr. Antunes Maciel apoi-ando os Srs. Paula Ramos e Paulino deSouza.

O Sr. presidente disse mais que o procedi-mento da Mesa, de accordo com as córiside-rações que já fizera c com o que está consi-gnado na praxe uniforme, seria submetter ávotação em primeiro logar o substitutivo e de-pois o projecto.

Sendo, então, posto a votação o substiluli-vo, foi elle rejeitado.

Em vista disto entrou em votação o projectodo Senado n. 19 A, sendo approvado.

Ao ser posto em votação o projecto, o Sr.Paulino de Souza pediu que o fizessem nonii-nahnente, não sendo approvado o seu reque-limento. .

O Sr. Paulino de Souza disse que era deestranhar não ser feita votação nominal deum caso tão importante. E assim foi approavado o projecto de intervenção no Estado d irRio de Janeiro.

A afiBicgnatura do tleeretioA's 5,5 da tarde o Sr. presidente da Câmara

assignou o decreto legislativo que manda in-

lervir no Estado do Rio.Logo depois todos os papeis foram remei-

tidos ao Sr. presidente da Republica para a

saneção.¦ Foi lambem feita, hoje mesmo, communi-cação ao Senado da approvação pela Ca-

m ua.

hida do v:\por Argentina que se destinava aesla capiial.

Também se sabe que o Lloyd Italiano sus-pendeu a sabida do seu vapor Indiana,também com destino a esta capital.

femmm &mm®$

Um rapazinho ébrulalmenlcagredido a sóceos cpoiila-pcs achando-.se emeslado jjrave

Sebastião Luiz de Carvalho, de 1" annos, cm-pregado no comniercio e residente no largo doOçtaviano, em Madureirã, com sua mãi MariaFulgencia da Conceição e cunhado Pernan-dó de Oliveira, ás in 1)2 da noite de domin-go próximo passado, dirigia-se para casaquando foi victima de uma brutal aggressão.

Agapilo Comes de figueiredo, vulgo/*/////'-nho, indivíduo conhecido como desordeiro, cum seu primo Gustavo de tal, tendo umavelha rixa com Sebastião, segurarniii-n'o aquel-Ia hora e p aggredirani a soecos e ponta-pés,terminando por aliral-o num valladp.

Com me ilida a aggressão. os dous fugiram,arrastando-se Sebastião até á sua casa, onderecolheu-se ao leito, sem nada dizer a pessoaalguma.

Procurando levantar-se na segunda-feira,Sebastião não o ponde fazer, pois sentia for-tes dores no peito e costas.

Interrogado varias vezes por pessoas dafamilia, Sebastião nada dizia do que lhe haviaacontecido, pois queria evitar inconiniodos.

Aggrnvsuido-se cie clia para dia o seu és-tado, hoje Sebastião resolveu confiar a suadesdita á sua progenitora e ao seu cunhado,Fernando de Oliveira.

Receando uni desfecho fatal, Fernando di-rigiu-se á delegacia do 2.3- districto e narrouo suecedido ao comniissario Teixeira de Car-valho, que por sua vez o transmittiu ao dele-gado, dr. Thomaz de Oliveira.

E;«a aiicforiclade,dirigindo-se,em companhiado escrivão, capitão Vespasiano, e daquellecomniissario, á casa de Sebastião ouvio-omandando tomaras suas declarações, que emsummitlasão as linhas que acima damos.

Iniciado o inquérito, foram tomados os de-poiiiK-ntos da mãi de Sebastião, do seu cunha-do e de Luiz Marques da Silva e FranciscoLuiz, que foram testemunhas de vista da ag-gressão.

AMK

Agentes de policia aguardarem o Ingá

Chegam-nos de Nictheroy, á ultima bo-ra, noticias sobre desusado inoviineiito.

Em uma enseada permanece ancorada atorpedeira «Goyaz».

Patrulhas dé cavallaria percorrem as ruase estacionam nos ponlos mais concorridos,ostentando armas de fogo.

Os agentes de policia, bem conhecidos,são vistos em diversos lugares.

Desta capitai foram tamheln irittjlós agen.-tes, que sé acham no palácio do Ingá, ádisposição do presidente do Estado.

Ao que nos disseram, todo esse liiovimcn-to foi motivado pela ida a Nictheroy doSr. Modesto de Mello e de alguns dosdeputados á assembléa, favorável ao Sr.Alfredo Baçkcr.

O Sr. Modesto de Mello esteve effectiyainen-te em Nictheroy, tendo tido uma conferênciacom o br. Kelly, juiz federal.

Depois da conferência o Sr. Modesto deMello c um deputado que o acompanhou vierampara esta capital.

No Senado, por occasião do expediente, oi Sr. Pires Ferreira pediu a palavra para fallar

a respeito do que no seu ultimo discurso disseo Sr. Ruv Baibusa. —— —

O orador começa fazendo votos pelo prom-pio restabelecimento do Sr. senador pelaBahia.

Para elle o facto de ter o Sr. Ruy Barbosasubido á tribuna, não para verberar novoseventos, mas tão somente para repisnraconte-cimenlos, mostra que a administração do Sr.presidente da Republica não lhe tem dadomargem a outras censuras. O que o integrosenador sentencia contra o governo é-lhe tra-zido e cotrimuhicadp por amigos que abusamda sua confiança adulterando a verdade.

Continua o prãclor :fPé.rgunto agora aos le-gistas se o Sr. presidente da Republica devia,conforme pensa o senador Ruy Barbosa, eu-viar também ao Senado a mensagem que jámandara á (".amara, relatando os Cactos oceor-ridos durante o estado de sitio.

Sou de opinião, diz o Sr. Pires Ferreira,epie essa mensagem foi com muito acerto di-rígida á Gamara' deis Deputados que, sobre elladevia pronunciar-se; sendo depois coniuiuni-cada ao Senado. O orador refere-se agora aocaso cio Saiellite. Tem sido apenas cm consi-deracão .ao Poder Legislativo ,ji_çujo_esUujoestão confiados todos os documentos relativos

Acnreslia de gêneros

Carece de fundamento o boalo de que 4usina da Companhia Assucareira, na praia duSaudade, ia paralysar seu trabalho.

Aquella empresa tem continuado a funccio-nar. nem pretende suspender seus trabalhosde fabricação de assacar.

TüWMlMfíAWOS

DKSMTAS Dl "MA «APAIUGAO Dr.Ec1

loi, hoje, ' járdPahl, delegado do 18" districto,Santa ("asa dçí Misericórdia, ouvir a

menor'Dónaria de Medeiros, que honteni ten-tara suicidar-se com lysol, na casa 11. Gto darua Sr Luiz Gonzaga.

Visivelmente constrangida com as perguntasquea auetoridade lhe fazia, Donaria dcelar.quepie fora levada ao suicidio por ter a sua pa-troa ralhado com ella cm virtude de um ser-viço que fizera mal. '

Não se conformando com as dedai/ações damenor, que está grávida, o delegado vai con-tintiar o inquérito a respeito do facto.

Ha muito que uma providencia vi

in

A ílistwbiiifíií-0 ida cerres-mu

nha sendo1 eciamada para que a'correspondência proce-ciente da Europa fosse immediatamente clis-tribuida nesta capital, sem a demora a que ti-nha de ser sujeita.

De facto. os paquetes-corrcios da KoyalMail, da Pacific e da Messageries Manh-mes, companhias estas que têm contracto como governo da Republica, dantes despejavamno' correio uma quantidade excessiva de 111:1-Ias que ainda tinham de soffrer uma vistoriados empregados postaes, carimbngem, sele-cção, etc, serviço este que atrasava de seishoras a distribuição da correspondência.

Agora, segundo proposta apresentada pejoSr. Raul de Castro, chefe da primeira secçaodo Trafego.em Pernambuco,permanecera umaturma de funecionarios encarregados destesserviços, de modo a será Correspondência en-viada ao seu destino, logo após a chegadados paquetes ao nosso porto.

Este melhoramento, que depende da appro-vaeão do Sr. ministro da Viacção, será apre-

!,„;,. ., <s Fv n^r-.i seu conheci-

Um lenlc substitutoda Escola Maval

que queria ser eíTeetivoO Sr. almirante ministro da Marinha resol-

veu hoje indeferir a pretenção do lente sub-stitnlo da Escola Naval, capitão de corvetahonorário Roberto de Barros. reclamando oseu provimento no logar de lente da terceira

do 3" aiino i|aq.ue|la escola, ,cacle.r.i

sentado,inento.

SP B a1" et. I

TaaiftSami

Um joven temia siiicse por mo li vos

lar-

ignorados«Mamai, peço perdão pela minha

soffrer mais.»—foi

Os «excessos» da com-missão brasileira

Deaiite dos escândalos praticados pormem-faros da representação brasileira na ExposiçãoInternacional de Turim-Roma e trazidos a pu-blicidade.o governo sentiu-se na iiec£ssictaclcde fazer alguma cousa. .

Os c scWulalos existem "lá e aqui. Gastou-se

um dinheiro fabuloso, aqui e lá; os resultados,porém, não aproveitarain ao Brasil,

O governo vai fazer recolher agora ao Mi-nisterio da Agricultura todo o material com-

prado pela commissão executiva que funccio-nou, material bastante numeroso, poistvpe-writlier compraram-se i5o somente.

so

O Sr. Toledovai ao Ceará

O Sr. ministro da Agricultura recebeu umtelegramma da Gamara Municipal de Alarnn-

guapo, no Ceará, convidando S. Ex. a visitaraquella cidade por occasião de sua visita nonorte. O Sr. ministro acceitou, devendo lixaropportunnniente a data da visita.

O caes do portoe as reclamações

O Sr. miliisiro da Fazenda recebeu a com-missão da Associação Commercinl que loi

pedir a S. Ex. providencias sobre a irregu-íaridade tle serviço do caes do Porto.

Esta commissão pediu também que os na-vios portadores de passageiros atraquem norclerido caes.

lím ooml, 110 Alio da BoaVista, choca-se com

lima carroça, sa-hindo do cncosiiro duas

pessoas feridasEm marcha regular subia hoje, ás 2 horas

da tarde, a Tijuca, o bond n. 3o 1, linha Altocia Boa Vista, guiado pelo motorneiro .loa-quim Gomes dos Santos, regulamento nume-10 i-.-3l5.

Em sentido contrario, isto é, descendo aBoa Vista, corria uma carroça do desinlecto-rio, que tinlia como cocheiro Francisco de SáVianna.

Passando por uma curva sem haver o me-nor cuidado por parte do cocheiro e do mo-torneiro os dous vehiculos chocaram-se vio-lentamente, do que resultou graves avarias nacarroça e subirem feridos dous passageiros.

São estes o cocheiro Francisco de Sá Vian-na e o chefe de turma da Saúde PublicaArthur Octavio Leite, o primeiro na cabeça ena ultima costella do lado esquerdo e o se-gunclo c-m varias partes do corpo.

Os feridos foram medicados na AssistênciaMunicipal, recolhendo-se depois ás respecti-vas residências, que são, de Leite, á rua doAlcântara n. 39, e de Vianna, á

asneira,mas 11:10 podia sonrer mais.»—101 n únicacousa que Octavio de Almeida deixou á suaprogenitora justificando o aclo que elle mes-mo julgou ser uma asneira.

A' 1 hora da tarde, conseguindo ilhuhr avi«ilant- :. cie seus companheiros, como elleempregados na casa ri. 289 da rua de S. Pedro,trancoii-se em um quarto e' ingeriu unia gar-rafa de tinta. .

Chamada a Assistência, foi elle medicadoe removido em estado grave para a SantaCasa, sem ter explicado a causa da tentativade suicídio.

Octavio reside á travessa Carvalho Alvimn. 2.1 e de ha muito andava triste.

A policia do 4" districto tomou conheci-mento do fado.

[EíiOSAS PRISÕESLISBOA. 3.— Foram recolhidos á cadeia de

Limoeiro para mais de 40 indivíduos, presosrio largo cias Cortes quando protestavam con-tra a carestia de gêneros de primeira neces-sidade, promovendo tumulto.

A guarda republicana inleryeiu para dis-pcrsnr o povo, tendo dado motivo a um serioconfliçto, pois os manifestantes receberamos soldados a pedrada.

O çòmmissariado geral da policia foi tam-bem apedrejado por manifestantes que pro-testavam contra as prisões elfectuadas.

CAS^MÍOS FINOS -e de velludo de todas as cores no

BIJÒXJ DE LA MODETeleplinnn IlfiíiO — Ri'1.1 il.t CRi-ioca n. 80

§r.f.Gi9ffi Moléstias genito-üririarias doshomens c das senhoras. RuaSenador Dantas, 4. Das 12 ás 3.

CLUB DOS DIÁRIOSA directoria avisa que dará a sua

meira recepção no clia 10, das 7tarde,

Só terão ingresso os sócios.Rio, 2 de'agosto de 1911.—O secretario,

Octavio de Souza Leão.

pri-6:1/2 du

mMài

ao caso, quiyião foi processado o çommandári-te do Satelíile. Esses documentos não chega-ram ainda ao Poder Executivo.

Em seguida, o orador alludc á apresentaçãono Senado, pelo Sr. Ruy Barbosa, do projectoconcedendo amnistia aos marinheiros da es-quadra revollsoa.

O Sr. llercilio Luz diz que hão loi o sena-dor pela Bahia, mas a maioria, que apresen-tou o dito projecto.

Com essa apresentação, continua o apartea-dor, o Sr. Ruy Barbosa mostrou o seu pátrio-tismo.

Acha V. Ex. que o senador pela Bahia deviaacceilàr a sua opinião V — pergunta o Sr.Hereilio Luz. , .

Elle ficou com a opinião da maioria c eucom a minha,respondo o Sr.Pires ferreira.

Venha V. Ex. com o seu tiroteio que eu cáfico, como puder, com os meus tiros de caça.

E o orador prosegue defendendo o tenente-coronel Rego Barros, que fora eommandar oforte deS. Marcello, em franco atraso, provi-do de material imprestável.

O Sr. Pires Ferreira considera um crime oserem utilisados mesmo para salvas os archai-cos canhões daquelle forte, ao que responde oSr. llercilio Luz dizendo que o crime está 110descaso do governo, que não vê as condiçõesem que se acha o referido forte.

Tendo decorrido a bota do expediente, oorador lembra que ao senador pela Bahia foiconcedido concluir o seu discurso na ordemdo dia. ,

O Sr. Francisco Glyceno adverte que ha aordem do dia a ser votada.

E' a primeira vez que a opposição não querouvir um govcrn.ista fallar, diz sorrindo o se-nador Pires Ferreira.

Eu não sou opposição—respondeu o Sr. Cly-cerio, .

Os Srs. Hereilio Lu/.e Francisco Glyceno pe-ciem licença para seretiiar, compiioincltendo-se o primeiro a responder amanhã ao discar-so do Sr. Pires Ferreira.

O orador concilie dizendo que também vol-tara á tribuna para discutir com vantagem oprocedimento cortez, democrata e honesto doSr. presidente da Republica em relaçãoaos seus amigos, como lambem aos seus op-

positores, que de todos os meios lançam mãocontra um soldado honesto que chegou a um

posto elevadíssimo porque lutou na paz.p araa grandeza da pátria.

Por aviso de hoje o Sr. ministro daJusti-ça recomihendou ao Sr. director geral interi-110 da Saúde Publica que seja cancellada, paratodos os efleitos, a nota de suspensão impôs-ia aos Srs. Drs. Francisco da Costa Barros,Pereira das Neves e Joaquim Fernandes daCosta Lima, médicos daSaúde Publica.

Directoria Geral de

Mvai a

Tendo o delegado do 18" districto represen-tadojunto ao prefeito contra a existência domercado existente em plena rua, próximo áestação S. Francisco Xavier, este mandou que0 agente fiscal informasse a respeito.

Da informação do fünccionario municipalresulta a inconveniência de tal mercado que,por este motivo, deverá ser em breve extineto.

íi iS

A commissão incumbidade or^anisai-a

O Sr. ministro da Marinha resolveu hojedesignar o V> tenente maehinista Alfredo Au-gustode Faria para fazer parte da coinmis-são presidida pelo capitão de corveta HcnoekRamidotf, incumbida de elaborar programmae apresentar parecer sobre 0 local e installaçãoda escola de foguistàs.

THUATr.O RECREIOTournée-IPAIi-tSYS&A BA§TOSCOMPANHIA TAVEIRA. do T.íjeatro ila Trinda-

de do Lisboa.HO.U:—Qnintn-foira,.'! da Agosto—HOJE

__ ' A's 8 "i'l i'.a noite. .UHíiaia ÍJfiilâssaa Ultimaiiqirtistmtitção da mimosa opereta frm ,'t actos,dos mesmos autores '!a popular VIUVA ALK-GUE, irailuziila por Eduardo Oárriilp e Aeca-*cio Anititma, musica de J. Slrauss.SANGUE VIENNENSE

Con.lossa Galiriella-PALMYkA BASTUSA empreza vê-se obrigada ii retirar ile scena

e 111 jilisiiò «iíueessd, 11 opereta Suii^iie Vien-iicüso, em vista d« só dispor elo corrente mezpara nxhibit' n tosto do seu reperlòiio o tambémpara poder nttender ás recitas dos Srs. assi-gmitU.s.Aixianlaa- BOCCACIOEm S* HliSitu de assignutura.

Billiiitéà á venda das 10 da manhã em deante.N-io so Iieeeiíniíi fliicómmõridas pf-lo telephono.

Bichos e palpitesRecebemos a seguinte charada do mágico

Bien-Venu: \

UsOTlfa^© deho|o

€®Bn®i°®

ís issirsÉi portogmmim k Èim

MADRID, 3 — Os Srs. Homem Christo eHomem Christo Filho foram hontem intima-dos para deixar esta capital dentro de vintee quatro horas.

Os outros emigrados serão também expul-SOS.

Os jornaes conservadores criticam severa-1 mente a intransigência e a parcialidade do go-verno hespahhol para com osmonarehicospor-túguezes.

rua Aguinela

O commissnrio Sylvi.o Leal da Costa, dedia ao !/• districto, compareceu ao local,dando as providencias que o caso requeria.

j Qiialro grandes reboca-•es e uma barcaasruá para a Ma-

11 n lia

Vai ser aberta cóncurrenciapublica

O Sr. ministro da Marinha.desejando adqui-rir quatro grandes rebocadores, vai abrir con-Currericia publica para esse fim.

Essas novas embarcações vão servir nas ca-pitanias dos portos do Pará, Bahia, S. Pauloe Rio Grande do Norte.

Para o serviço do pharol de Bragança vaiser também contractada a construcção de urnabarca cfagua.

A sessão debino Barroso.

Approvada

hoje foi presidida pelo Sr. Sa-

a acta, teve logar a leitura doexpediente- Nessa hora o Sr. José Carlos deCarvalho enviou á mesa uni projecto regulandoa reforma dos ofiiciaés inferiores da Ar-mada.

O Sr. Generoso Ponce tratou, mais umavez, da navegação feita pelo Lloyd para MattoGrosso.

•Foram approvados vários projectos que ca-recém de importância.

Quando estava cm votação o projecto nu-mero 61, o Sr. Bueno de Andrada pediu veri-licação de votação, oque loi feito.

Sendo verificado, então, que não havia mais- i- ¦'»membros para votações, a sessão loi suspensa.

Antigo 3;S PeruModerno 848 ElephanteRio 87U PorcoSalteado Burro2P Prêmio...,.. 260 Jacaré3" 9S2 Touru

«ic

Loteria Federal1.378 iG:ooo$4260 2:000$43982 1:20t)f35104 1:000$U8942 1:000$

Prêmios de 200S0004S988 iofa'01 2849.3 408047138 23953 30442 30823

49993 694GSh* ¦'¦ -.-i-nnn'*' 1

Tres crianças viclimadas.As três crianças, Nair, de 10 annos, Alberto,

de 8, Maria da Conceição de 3, filhas do Sr. Ar-thur Vasques Guimarães, residentes á Villa Al-liança n. (>2, que boje ás 10 horas da manhã sen-tiranisvmplomas de intoxicação após o almoço,estão fora de perigo. Ao que parece mesmo, ofacto não passou de uma perturbação gástrica.

1 LONDRES, 3.—Ossuperior a quinze mil

grevistas, cm numerofizeram hoje manifes-

taçpes tumultuosas, percorrendo as ruas combandeiras revolucionárias e gritos sedicio-

A policia é secundada pela cavallaria, tentoudispersal-os, sendo recebidos pelos grevistasa pedradas.

Alguns soldados ficaram feridos.Com :i chegada da infantaria do exercito os

grevistas dissolveram-se.A' hora em que telegrapho, 4 da tarde, rei-

na completo socego,Até agora o numero total de grevistas é de

trinta mil.A greve tende a estender-se.

okisYPJO"OSvi-ioiauealé ao meio-dia não havia trans-

posto a barra, entrou Imalniente em nosso por-tòási horas da tarde, procedente dos portos

Oceasionou o atrazò da chegada a forte cer-ração com que lutou o navio a.» tran.spüi abarra, não lendo, porém, havido novidadenenhuma abordo, sevundo se presumia.

0 assassinato damcrelriz Sarah

0 preso ele Jacavépaguánão é o assassino

O indivíduo preso hoje cm Jacarepaguá sus-peito de ser o assassino da meretriz Sarahchama-se Antenor José do Amaral.

O 1" delegado auxiliar acareando-o com astestemunhas verificou a suspeita não ter funda-mento.

E' elle empregado na praça do mercado eempreliendia uma aventura amorosa em Ja-cárepaguá tornando-se para isso suspeito epreso.

ais 11psra a

O serviço de hydrographia

Os pianos para a nova uni-dade já eslao promplos

Ouvimos hoje que o Sr. almirante ministroda Marinha vai adquirir um navio para o ser-viço especial de hydrographia,

Soubemos maisque os planos da nova uni-dade já se acham promplos na Inspeetoriade Engenharia Naval,organisados segundo da-dos da Superintendência de Navegação.

wMAEtíUERM

A jyranrtcr.c

missãocilada

O Paraguayrevolucionário

Um projectodo presidente

ASSUNCION, 3—Diz-se em rodas bem in-

formadas que ó actual presidente da Repu-blica projecta uma reforma do exercito para-guayo. .

Com essa reforma Iodos os olliciaes queentraram nas ultimas sedicçqes serão exone-rados dos seus postos.

0 projecto doDr. AlvnroBapüstti

Sabemos que está prompta a reforma dahislrucção municipal, elaborada pelo Sr. Dr.Álvaro Baptísta, que mandou tirar delia co-pias n maehiiia.

A reforma, entre outras medidas, estabelecemais cem escolas primarias, distribuídas peloDistricto federa!.

Ao que parece, a Escola Nonnal não soílre-rá modificações quanto á sua actual organi-sação.

O programma do ensino será, porém, com-pletainente alterado nesse estabelecimento.

Reuniu-se, hoje, na Câmara a commissãode marinha e guerra, sob a presidência doSr. Bezerril Fontenelle, estando presentes osSrs. Antônio Nogueira. Ramos Caiado, JoãoVespucio, Francisco Brèssane e Araújo Pi-nheiro.

O Sr. João Vespucio apresentou voto ch-vergente ao parecer do Sr. Antônio Nogueira,que é favorável á vinda da grande missão,ciando deste modo a entender que é rejeitadaa missão naval estrangeira.

O Sr. Francisco Brèssane pediu vista de to-dos os papeis a respeito, o que foi concedido.

/'A commissão é de parecer que sejam iji.de;feridos os requerimentos em que o capitão-temente Luiz Senelle e o 1" tenente CarlosSouza Rocha, este do Exercito e' aquece daArma,cja, pedem melhoria de reforma.

O Sr. Rodolpho.Paixão deu parecer favo-ravel a 11111 projecto sobre os actuaes medi-cos e pharmaceuticos adjuntos do Exer-cito.

Constou o expediente de um cartão da Exma.familia do Sr. general Marciano de Magalhãesagradecendo a attitude do Senado por ocea-sião dp fallecimento do illustre general.

O Sr. Pires Ferreira mandou á mesa umrequerimento em que o tenente-coronel refor-tnndo Arsenio da Silveira pede melhoria deréíÒfriia.

Foi ainda lido um oflicio da Câmara com-municando a rejeição do projecto que elevade lOüSooOa pensão de que gosa D. GabriellaFrança.

A ordem do dia espera numero.Reuniu-se a commissão de marinha e guerra

para concluir sobre o projecto de reforma daGuarda Nacional.

Loteria da Candelária•2397 20:oooS1933 -i:oooS4i3 5oo$

Prêmios de 200$0002290 1440 96 n32

1719 177S!«iaim..iniimiiniumuj——»——1—'is nus

Arthur Thimothéo, de volta da Europa,onde eetsve em estudo, por ser prêmio deviagem, inaugurará na primeira quinzena docorrente mez a sua exposição de pintura.

Arthur apresentará ao publico nesta exposi-ção oitenta estudos, todos feitos na Europa.

SOES E EXONERAÇÕESTSA

Por actos de hoje do Sr. ministro da Mari-nha foram nomeados: o capitão de corvetaManuel Caetano de Gouvêa Coutinho, para ocargo de immediato do scout Bahia; os pri-niciros tenentes Joaquim Carneiro Nunes Leal,para inslructor da Escola de Aprendizes deMatto Grosso; Mario Emilio deCarvalho.paraencarregado da estação radiogrnphiea da ilhadas Cobras, e comniissario Paulo Franciscode Oliveira Barroso, secretario da capitaniado porto de Matto Grosso; os segundos te-nentes Manuel de Araújo Cortez, instruetordaEscola de Aprendizes cia Parahyba; VirginiusBrito de Lamare, para igual cargo da Escolade Aprendizes do Piauhy, e Washington Perryde Almeida,para se encarregar dá telegraphiasem fio e signaes a bordo do Benjamin Con-stanl.

Foram exonerados os eapilães-lenentes Ri-cardo Dias Vieira, de assistente do comrnnndo,da divisão mixta : Octavio Tácito de Carvalho,de ajudante dé ordens do mesmo commandoc- Alfredo de Sá Rabello, tle encarregado daradiographiada ilhadasCòbrasj o i" tenenteManuel Augusto de Vascoricellos, de ajudantede ordens da divisão naval niixta, e o 2" tenentecomniissario Alfredo Carlos da Conceição,de secretario da Capitania do Porto de MattoGrosso.

CambioApresenlou-se ainda hoje firme, sacando a

maioria dos bancos estrangeiros á taxa deijSi/8 d, como ha muito faz; o Banco do Bra-sil e outros sacavam a 16 3/32 d.

Houve alguns negócios de letras particularesá taxa de 1 3/16 d. (

Curso oííiciai ile cambio e moeda metallicaPraças PO d/v A' vistaSobre Londres.... 103/32 lá 15/lfl

.. Paris 83^2 $!i98o llaniliingo.. S731 S":t7.. Itália — $597» l'oi'lu;;iil.... — S323.. No.viiYoik. — 3S10P

Libra esterlina, «111 moeda.. láSOãi)Ouro nacional eth vales,por IS 1SC87

('amara Sj-ndlcnlExtremas:

Bancário Iü 1/10 1C 11/61Cuixu matriz — —

Caüé' O mercado abriu mais sortido e animadado que de véspera; os compradores mostrarram melhor desejo em adquirirem café. Nessascondições compraram elles li.424 saccas aospreços de 10SG00 e toS/00 por arroba, resis-tindo os vendedores no preço de 108700,preço a que foram negociados os melhoreslotes.

Na primeira bolsa dos mercados estrangeí-ros foram denunciadas as baixas de 1/4 nOHavre c 1 ponto em New York e inalterado ade Hamburgo, oque foi repetido na 2;l bolsa,não só pela de Hamburgo, como também a daHavre.

No correr do dia até ás 3 horas, foram ven-didas mais 2.040 saccas aos mesmos preços daabertura.

As entradas do diasonimaram 8.117 saccas,sendo 113 por barra dentro, 4.842 pela Leo-poldina e3.it>2 pela Central.

O mercado fechou sustentado aos preços detoStioo a 108700 por arroba.

BolsaHouve regulares negócios em apólices ge-

raes, estadoaes e municipaes, tendo sido ven-dido um lote de 822 apólices do empréstimode 1909 a 99ÜS000. Entre as accões salienta-ram-se as das Docas da Bahia a 4(1:000.

As outras vendas foram feitas para accõesdos Bancos do Commercio, do Brasil, dasDocas cie Santos, dos d-bentures da Indus-trial CÜinpistn, dos TetátiOS Paulistana, Cel-lose (i;l serie), Tecidos Corcovado, ConliançaIndustrial e por alvará foram vendidas 2 apo-licesgeraes dei:ooo$:a 1:011$ e 4 do empres-limo de 1897, por i:ü04?ooo.

jirv

Page 4: N. §6 mi M H m mmemoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1911_00015.pdf · 2012-05-08 · a phisiolostria quando a cachorrada não an-dar direito. Dei-lhe razão. Zé das Couves vai ser

• ' ''¦ . ' \ * \ .. í *y^ , !^?i- !-r-.- iIJSSfíW^ mwm. ~.\-

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fe' ' .

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SHSfiA'N0ITE-QuíntaBfeira,-3 de Agosto de I9IJ ZzãL-

™.*VT'"~~ ^ISSSSSSSSSSSSigiB!!!!"^^

O PAQUETE

¦ (Tem n hordri telngrapltià seni fin)Sáliii-ãno d>a 0 d"çíirratite, paia W.in-

riu, Bahia; Mareio, R.-cifo, Ciilipiliilln.-Nii-ial; Çeariti '1'ntoya, MÍiiiiuiliãn, Parti, San-íiuéin. Chulos, Patmtui--, liaeoai-aia oi\! .¦111:1(1.1.

O PAQUETE

(Servifo-ile luso)Sahirá no dia VI do corrente, ás

10 horas da máuliã, p/irâ Victoria,BáHÍa, Maceió, Recifo,. Cabeilello,"Natal, Ceará, Maranhão, Pará-oMatutos.

O PAQUETEALAGOAS

Tema bordo telograpbia-sem fio

ünhádoRioda PrataO paquete SlfêBO

Unha de-Sergipe, iliíin ã nofdíj (elegrapliia áfilii lio

Kaliir.-í na Sv-f<?ii'n;, " do corrente, ãt hora díi l.iircíò, pura Satiiiis, i-araiia^iui,Áijlõtiiiiíi,':S; Priuíbiscui liiiinlfv, l'lnri:i-nopnlis, Rio ftríiiVilo, (PeInitis o Pm IoAlpgr^ i-rmi IratisliiiiMnj Afoilt.ivviifi-i.) 1;LIiihikis Auv.s.

l-lsl,^ 11 j 1 íj 1 -«:• i.» roeoliiíi á pas^a^piroií nCaljfifs |>:ir.-i unlns os pnfjos ila esciiifí.í!iiiii-í |i:na os ili> M;iit,i Orosio, (|:uii!o-si!o transbordo è-ih .Múnieviilén.

Sátíirá no dia 1S do correnTe. ;tslOhora?? da' manhã, para Vieloria,Bahia, -Maceió, Recife, Cabeilello,Natal, Ceará, Tt.1f.0ya, Maranhão,Pará, Santarém. Óbidos, Páriütitis.ltacoatiara e Manáos:

O PAQUETEACRE(McrvifO áe luto)

Tem a bordo leiegraphia sem fioSiab.irá, no dia Qil <\o corrente, ás

10 horas da manha, para Victoria,Bahia, .Macei'.', Recife. Cabodello,Natal, Ceará, .Maranhão. Pará cManáos.

Saliirá nn dia 13 do cóiriuitç,;i 1 librada laidii. para S.-iriiiiR.l^aiiiíi.ngiúí,Antoniiia, S. Pràne.tsco". luija-li.y, ¦ Floria-nopolis, Rio Grande (IVIiHa-i o furtoÀlõy.r.ô com liarislínrdò] Montevidéu eHilénos Aires. Para Matto 0 russo este pa-fjtic-ti; só recebe cargas.

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TSalnrã semanalmente do ftib Grande

para Pelotas o Porto AÍcyrr;, ;i eliiigádudos luinnclcs ila linlia iln "

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dando-se o transbordo iin.ui.otliáliiinenceúcJièyutIa dos p"ar|(iole's.

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Saliitá no dia 10 dr> corrente, ás 1D lioraaila iiianliã, para Vicioria, , Cai.awIUs,H.ónt.i d'Ai,'i-i, p.iliii, K-umeia, Arauj<i{Peneilo '• Vill.vNovn;

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VICTORIA. Saltirá no dia o do.agosto, á 1

hora da larde, puraViçosa,Caravelas, Ponta iVAroia,

Alcoluiça,* 1'niilo, Porto Seguro,Ctiiinavieiras, Uhéos o Baliin.

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Saliira no dia ã do ron-eiil", rfs.'J4 liorasda I.ikI.', piini ('.Im Frio, !ta|i<'iiiiiiiii,IMiiiita. lírnovrlilr. ( nar.ipai-v, Vi-Cliiria, üar.a ç Ciilatio ile S .llnllieiis.

Itucelm |iii.s.".',i'ífÕ,it''o)i b riit^ns ICsio |ja-rjuclu mclie caiita-i pai a CacliOuiro epara a !¦'.. F. do Itiipbiijirjiii;

UHHA DE GUAPE-LAGUHAO fAljül-.TIC

MAYRINKSiihirá no dia \'i do con-fiiili', ás ¦{ lio-

.asila l.-iiil.-, paro A11 ü 1 a. ilo^ Hoi<. S.-in-tns, l'aliailf-.i. ImfllpP, l';u:ili:i^iia. SáoKiancisi:o, liaialiy, l-'.loriajlçpo)Í3 ej.a-{iiiiia

l^....-j>i.,i cargas e passa^ííio.í süii; liai-ilt'ái?.io

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\ iiurem rapiaa(Dotado do especiaos appnrellios de

telegraphia sem fio)R.-thirá no dia 28'do corrente,ás

<l hoi-ris da tarde, partiNOVA itofíh:com escalas por Bahia, Pernambii'co, Ceará. P;uá o Biirliailos:

Serviço especial de câmara.

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Snhii-áno dia 6 do corrciu, ara

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AÍÉÍÍMífllTE"OS NOSSOS AfiliNTES- -,-

A difliculdade para se obter um jornal danoite, em alguns arrabaldes da cidade, é enor-me, ... ,, .

Para facilitar ao publico a acquisiçao d ANoite, constituímos agentes em vários pontose pretendemos aiigmcntal-òs á proporção quefor sendo necessário.

Por emquanto são nossos agentes as seguiu-tes casas couimerciaes:

Mever (listação) — Serafim J. Pinto Mon-tèiroV—Chaf utaria.

Rua 24 DE Maio, esquina dado Bom Retiro.Fnceniio Novo—Botequim —Amarais Tei-

xeira.Tonos os Santos- — Rua Árduas Cor-

deií-o, 45o.'— Confeitaria—. Q. líouvado.Senador lüsiano, 234— Café e Bilhares—

Ventura & Ormana.Larcü Fstacio. 77—Café da Porta Larga —

Gonçalves & Iglezias.Il.\ni>. Louo, 104-

Costa Barbosa.Chartitaria — Balbino

Ru.v S. CitiíisrovÃo, 225—Largo do Mata-touro—(Fngraxiidôr) Paschoal Mauro.

Rua S. Luiz Gonzaga, S2—Bòlequim e Bi-lliaresda Cancella—Pedro Lobiana.

Rua S. Fr, Xavier, 4S4—Largo Maracanã—Agencia Loterica de Francisco Martins.

Boui.uvAiii) 2S di: Siítií.mbro; 239—Bazar—Octiiviano Souza.

Boi i.i:v.\iii) 28 de Si:it:.mi:ro, 420—Botequim—J. Fonseca Braga.Rua J.ockev Ci.ui:, 3GS—Bilhares—José dos

Santos iü C.Rua Jockev Ci.uií, 2y3—Botequim—Manuel

Pacheco Mello.Lngeniio di: Dentro—Cale e Bilhares —

Antônio Bernardino Peres Felippe.Rua 24 Di: Maio, esquina da de Marechal

Bittencourt—listação do Riaehuelo—Pa-daria e Confeitaria — Garcia & Alves.

Rua I). A.nna Nekv, esquina da de MagalhãesCastro—-Botequim — J. Caridoso.

Rua S. Clemente, 7—J. Pereira da Silva.Rua S. Clemente, 37.—Piitlié Cinema.Av. Salvador de Sa', 224—Botequim e Bi-

Ijiares—Álvaro Antônio Costa,Senador Iíisi.uio, í-8 — Cate e i-jii -e-;--

Francisco Costa Brãgi*.;(íi:nerai. Pedra, J2—Cale e Bilhares—Tei-

xeiia & Tei seira.Av. Salvador de Sa', 56—Botequim e Bi-

llíares — Silva Aratijo.Frei Caneca, i3o — Chartilaria —Rodri

gues & G.IIadd. Lpno, 467.—Cliarutaria e Bilhares |

Francisco Carlos.Visconde de Itauna, 126 — Agencia de

jornaes — Vicente Coavo.Ru.v IIu.maytá, i33— ArmazémS. Cypriano

—César 1'ernandes & C.CouACAiiANA— Praça Malvino Reis. 22—An

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riu —Rezende &C.

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lCiuJíl-Bço t.oleginjiliioo «Baõiiocio»—Caixa úo Ciinoio, liiu.

Pa; iodas as operaçõesbancafias

Knrairi-g.n-sd do cobranças n pa-n-anieiilosBiii f|ii.-ilf|iitír jiriiçn iio in-Uiiioroit d,i

'extiii-ior, onde iam cor-

1-OMpoiiili'iitoR, da compra e vondniio litulos dá ruiidn, do l'(icobi:iii'niode juros, dividiiiiilo.i o aliignuis dupi ciltos no cfltilro lia cidade.

lii-ctilio diiiln-iio a preiiiio ria"*cyiiiii.ies çoíidióCos:'Conta coironto i'o riiovirneuto.. 2-/.

.'! ínoítis.. ;-)•/,Loiras o contas li » \-j,

corrontes ai) 11 ;i-'/.prazii lixo 12 11 t;-/.

0 sidlo for conta do Manco.—'Di-i-(jctovi.'s: i'o;)dP da AvcUar.—Ocla-vió Monletvó ilcis.

iBH'li>a

(Pu»agí»aiitiss Ftrtí luúx.

A dlrccloria dá Companhia FiatLux sente-se muitíssimo grata atodos quantos lhe têm trazido oconforto sincero de cooparticipa-ção no desgosto motivado peloincêndio que se deu hoje eni tunadas sceçôes de sita fabrica na tia-vessa de S:ini'Anna (Nictheroy).Muito especialmente ao destaca-;mento dos bravos marinheiros docruzador Almirante Tamandaré,espontaneamente enviado eni nos-so auxilio; ao digno Corpo deBombeiros da capital do F.siado,toda a nossa gratidão, li não secala a mesma directoria ante oconcurso valioso de seus dedica-dos operários, que todos meie-cem o seu mais extenso louvor.

O accidente, porém, em ílbso-luto não prejudica os trabalhosdas fabricas que continuarão a sup-priro mercado, de phosphoros ciemadeira, da mesma fôrma comotem feito até aqui.

Rio de Janeiro, 2 de agosto de1911.

A direciona.

fífftllMCompram-se livros novos e usa-

dos, recebem-se assignaluras paraleitura de romances a 3$,0pp meu-saesedistribuc-se gratuito o ca-talogo;r,a rua dos Andradas n. 71,telépliòiie n. 3.890.

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tia moda e euxovae;; para casauíènloAssim como custumes Tailletir. — £*aví/w?» tíaosíScos

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Não pode soffrer de nervosismo, impotência, anemia, palpita-ções, phosphaturia, bysierismo e fraqueza geral-; quem usar o

.^am^v.rc;^^^a preparação mais rica em glyccropliosphatos.

As pessoas magras sentem-se felizes usando o DilSíÀiMtOQÉ-.VOSj, pois ternam-se gordas e sadias.

Nas senhoras os seios desenvolvem-se e reconstituem-se consei-vand.o a conformação primitiva.

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A'.i R 3|-l da noite -LlíS MAMÀSeilüW—cantoras eliaf-

laíina.i russasCHARLES 1'RMLK — com seus lò

c.-utliof.tiis -.ni.>*iradosTH 13 XKSI/i.S — ei-.' ' ' !s c;ynitias-

t.is trnpoistaaCAPITAN DüHN.iniiiiiUaiislas equi-

lilifislasAMKRY AN't) JOANID — saltado*

n's sul)..• íoiuieis'TiH.i.0 DARNlOTi — comediantes ex-

, e.''ii! ricos'.VTIR 51 ARIZONAS — jofros indiano»n-Tl.llKRT OlilAKD— imiiador de

aniniaes n msli nnienlosAm udifi— si'iis-c.ím|i;i(<s esíróiiH DOL-1/iiS AN'i R0.S1K—catitoias a bai-i.-iniv; i-.gl.iza-,

'.;'S IVANoVlTCll, afamados um-labhHstiis, ¦,fissoç© fy&e®

FOLHETIM 11

Oscar "Wilciè

0 retratoÉüerânSraj

.'.'— A não ser a temperatura,' eu nadadesejo reformar na Inglaterra, respondeu;sinto-me perfeitamente satisfeito com^ acontemplação philosophica. Como, porém,o século dezenove extingue-se pela bancar-rota coin seu exaggeraclo dispendio de sym-

patliia, eu proporia uin appello á seiencia

para nos indicar o caminho direito. O' mérito das emoçcff; éo de liesvairar-nosc n nieriio ila scieni-ia está em não emocio-nar.

— Nós, porém, temos tamanhas respon-1 que- eu a jiorilm em pratica.

sabiiidadcs... itisitiüpti ühiiclamenic a se-nhora V.-tndclctir.

r-- luimciisiiincnie graves! repeliu ladyAffathá.

Lord Harry olhou Mr. Etskine:A humanidade sujeita-se muito aos sé-

rios; c o peccado oriiíinal <ld iiuindo. Scos homens dás cavernas soubessem rir, ahistoria teria sido bem dii'i'crcnfc.

-- O senhor c deveras confortante, inui-riuirou a duque/a; eu me sentia sempre, umpouco culpada quando vinha ver sua caratia, pois rião düscubrb ò menor interesseeni Last-Ciid. De hoie em deánle. serei c.i-

paz de olh.il-a de face sem conir.t.) rtibor c ímiiló dpi)or'íi;ri'0, rliunic-

za, observou lord llturv.Sóinertte. quando se é moça. respnn-

deu- cila; mas, quando uma velha, como eu.cimtbcce, c máo sijíital. Ah! lortl Harry.

quanto de:-.ciaria que ti:c eiisinasse a yol-lar á juventude.

Elle reflectiu uni instante.-- Poderá a senhora lembrar-se de uni

grande peccado une haja cpmmcttido nosseus primeiros anríos? consultou elle, mi-rando-a por sobre a mesa.

Um grande numero, receio, exclamouella.

Pois bem! commetta novos ainda, pro-poz elle gravemente. Para nos remoçarmoso melhor é recomeçarmos as nesías lou-curas.

L' uma deliciosa thcori.i. Será precioso

--- Uma perigosa tliepria', opinou sir Tho-mas franzindo os beiços.

Lady Atalha nicncoti a cabeça"; mas nãoconseguiu nioslrar-se divertida. Mr. Erski-ne escutava.

— Sim, pr.ósegtiiit lord I larty, é 11111 dósgrandes prazeres da vida. Hoje, muita yen-te morre desse bom senso esparramado c sómuito tarde percebe que as únicas cousassaudosas são Os seus próprios erros.

Espalhou-se 11111 riso pela niisa...-- lord Hanv recreiavá-sc com a idéa,

lançanilo-a, traiisfontiarido-a, deixando.»» cs-capar-se pára rccolhcl-a no vóo, irisandp-;t, com sua i.inagitiaçãn c alcinçaiulo-a nosparadoxos. O elogio da iotjciira aitifigiu ápintõsopliiif, tiliiii pliilpsophiã mpdernisada,cheia da estonteante musica do prazer, ves-tida de phahtasia', a tiiriicti mactiláda elevinho e gtiariieçida de lieras, daiisamlocoino11111:1 Haceli;ii|tc sobre as colunas da vidae nioUjaiido o «oi-dii Silcno pela sua so-briedíuié. Os fttetos fugiam dearite deliacouto as nymphas ariscas. Seus pés bran-cos pisavam o enorme logar onde o sabieOrnar se assentava; uma onda' purpiirea cferveute inundava seus membros miY., der-ramando-se como uma lava espumante pc-los negros flancos da tina. Foi um >-•provisò extraordinário. Elle percebeu , ecos olhares de Dorian Oray nelic se fix/ra/'"-d a consciência de qílc no meio (fcfVsctiauditório havia um ente que ellcíajíicriarasciiiar parecia aguçar-lhe o esp.iri cem-pregar maior colorido á sua irnagirj^çào

Lord Harry esteve brilhante, phantasticp,inspirado. Encantou os seus próprios ouviu-tcs.q ue escutaram ate ao fim essa alegreária de flauta. Dorian Oray não lhe tiraraus- olhos cie cima, como sob um fcitii.-o,os sorrisos emctidavam-se-Hie nos lábios eo espatifo aggrávayâ-sc nos seus olhos som-brios.

Einfiiii, a realidade, em libre moderna, vo!-tiiu á sala de jantar sob o aspecto dç umcriado, vindo anmmciar á diiqüezá que acarniiigciii a esperava. Ella torceu os lira-Cos uniu cômico desespero.

— Que massada! disse ella. IV precisoque. eu parla, pois devo juntar-me a ineiimarido 110 club, afim de íriiYòs a um abstir-do ciiieetiúg», que ollc presidirá em Wil-lis' Rooms. Sé üfe deníorar, elle ficará cer-lameiile furioso, e eu nao posso provocaruma sçena com este chapéu. I:' íraiiilliiiioA menor palavra o poria em pedaços. Não,é preciso partir, cara Agatlia. Até nos ver-trios, lord Harry; o senhor é francamentedelicioso c íoríemente eonfimdidor. Não seib que dizer de suas idéas. E' preciso quevenha jantar em nossa casa. Terça-feira,por exemplo, estará livre?

— Duquczá, abandonarei por vós todo oinundo, aííirmou lord Harry com uma revê-

junto delle uma cadeira, poz-lhe a mão j èxpbrdçs a vossa philosophia do prazer-num dos braços. | saboreando um admirável Bourgogne quelivro, disse; e por | tcnil° a felicidade de possuir.—- IJallaes como uni

que não escreveis? j -Irei com ntiiiío gosto; uma \i.ita a—.Gosto muito de ler os outros pa-

Tl'°'uli.V & »«» grande favor. O ti(W da ca-ra pensar, eu próprio5, cm escrever, .Mr. jsa

u,P^rft',l° '' a bi.hliotlie-a i;-i:-linente.Irskinc. feria, eífecüvainentc, prazer em ~" (-<"nplcfarcis o cunjuuio, acereseentouprepai-ár um romance, mas uiii romance |

° velho «gciii.leni:in:> com iima> saudaçãoque fosse tão adorável quanto uin tapeie i C01'ez- ^ agora é preciso queeu ine <h!i-da Pérsia e também irreal. Infelizmente, I PeC:i ('e vossa excedente tia! Sou;espera-não existe publico luterano tia Inglaterra, 11'° »° Ailieiueum. AV a hora ems|ÍH>' nó;íexccplo para jornaes, bíblias c encyclP-jiedias; o sentido da bcllcza littcíària psihgle/.es o possuem menos do que iodos ospovos do mundo,

- Oi cio qtie hão Icn.deS Âz.àp, replicouMr, l-j-slíine; eu próprio já tive nina atu-biçáo litlcraiia, mas tibandonei-a, ha muitoIcnipo. E tigora, meu caro e joven aini-go, se me perniitiis qttc assim vos trate,posso consultar-vos se realmente pensaesiudo o qtie nos dissestes alnioçando. '

Esqueci-me totalmente do que disse,respondeu sorrindo lord Harry". Protiun-ciei alguma cousa de mal?

Muito, mas, certamente; eu vos con-sidero extremamente perigoso e, se qual-

reu,'::i. (I11lT incidente umlesta:- a nossa boa du-Ah1 sois muito gentil, mas podeis quez.a, nós Iodos vos tomaremos como ò

prejudicarmos; pensa.c, poij, em vir! e ella j-iiiiiordiaiiuetité resporisavcl. Sim, eu gos-sahht majestosamente, acompanhada de Ia 1 laria de conversar eotnvosco sobre a\i-|(iv Agstii.íi c das outras damas. [da. A geração a que pertenço é aborre- i'Quando

lord Harry tornou a assentar-se. 1 tida; Um dia, quando vo; íati^ardes da vi-.\\r. Ltíkir.e torneou a mesa c, tòmãnUpfda de Londres, virtdc a Treadley para me

alli dormimos.-- — Todos vós, Mr. rrskinc?•-- Quarenta d'entre nós, em quarenta

poltronas. Trabalhamos em urna academialitferaria ihgieza. -

lonl Harry Siirriu e ergueu-se.-- Vou ao parque, disse elle."Como fri.sse sahindo, Dorian Oray tocou-lhe no braço:-- D.eixe-me ir coiíisigó, murmurou.

Pensei que houvessesBasil Hallward ir vel-o.

Quero, porém, acompanhal-oi 'orimei-10; sim, sinto que preciso acompanhal-o,-otiscnte ?.-.. E espero quc me íalle cons-tan.temente. Ninguém falia como você.

Ah! mas, já fallci hoje bastante, ob-servou lord Harry sorrindo. O que desejoagora e examinar. Podes vir còhtmigò'; ob'servaremos juntos, se quiícres;

(Continua).

promeitido »