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O T[ &*^41(«_rw K___ll)M_! O PREÇOS: No Rio $500 Nos Estados. .. . $600 ANNO XXIH SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA.SE AS QUARTAS FEIRAS RIO DE JANEIRO. 24 DE OUTUBRO DE 1928' fi; Fuga da Liam pari NUM V203 ,\mí(f] * *•••^^Êr^mi/^^^^1 na fugiu, como vocês devem vstar lembrados. I ugiu c ; erfétri _ no matio espesso hospitaleira de Carrapicho. Mas, o matto i a casa grande dos animaes ferozes e appareceu um tigre. **ii Lii-|| Lamparins arrependcu-w c voltou, berrando, chfia ue pavor. A fira, entretanto, deu alguns passos moljes e u lambem num galopç/verliginoso airnz dc. L a ra>p a r i n a. ¦ -iw-án üÉ>il>iiiii-Ü'ÍTn Depc.ilos aiíliciivos e o ruido da carrtira G,re comeu a Lampanna

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O T[&*^41(«_rw

K___ll)M_!

O PREÇOS:

No Rio $500Nos Estados. .. . $600

ANNO XXIH

SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA.SE AS QUARTAS FEIRASRIO DE JANEIRO. 24 DE OUTUBRO DE 1928'

fi; Fuga da Liam pariNUM V203

\mí(f] * *•••^^Êr^mi/^^^^1

na fugiu, como vocês devem vstar lembrados. I ugiu c ; erfétri _ no matio espessohospitaleira de Carrapicho. Mas, o matto i a casa grande dos animaes ferozes e appareceu um tigre.

** ii ii- ||

Lamparins arrependcu-w c voltou, berrando, chfia ue pavor. A fira, entretanto, deu alguns passos moljes eu lambem num galopç/verliginoso airnz dc. L a ra>p a r i n a.

¦ -iw-án üÉ>il>iiiii-Ü'ÍTnDepc. ilos aiíliciivos e o ruido da carrtira ,re comeu a Lampanna

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O TICO-TICO - 2 —. 24 — Outubro — 1!»2S

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24 — Outubro - 1928 — 3 — O TICO-TICO

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O TICO-TICO — 4 — 2í - Outubro — 192S

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(PROPRIEDADE DA SOCIEDADE ANONYMA O MALHO)Redactor-Chefc: Carlos Manbães — Director-Gorcnie: Antônio A. de Souza c Silva

Asals-nafnrna — IJrn>.l!i 1 anno, 25*000: O rorif", 13SOO0 _ Katrnngelroí 1 nnno, CO*OOOi 6 mezra, 33*000As nsslgnaturns começam sempre no dia i do mez em <*u» f orem tomadas e serão acceltas annual ou semestralmente.TODA A CORRESPONDÊNCIA, como toda a remessa de dinheiro, (que pôde ser telta por vale postal ou carta registradacom valor declarado), deve ser dirigida & Sociedade Anonyma O MAI.HO — Rua do Ouvidor, 164. Endereço telegraphico'O MALHO — Rio. Telephones: Gerencia: Norte, 5402. Escrlptorlo: Norte: 6818. Annunclus: Norte, 6181. Oftlclnas: Villa, 6247

Succursal em S. raulo, dirigida pelo Dr. Plínio Cavalcanti — Rua Senador FeiJÔ n. 27. 8* andar. Salas SS e 87.,^^-v*'Ar"^j".v%v-.,v-j-.l-yvv.rwv.%r^w-.-^

LIÇÕES D E VOVÔ

NO FUNDO MARAVILHOSO DOS MARES

Meus netinhos:

Nem um só de vocês deixa de admi-rar o encanto majestoso das nossaspraias, beijadas pelas ondas espumosasque vêm e vão cantando a musica dosmarulhos. Adorando as praias, vocêsadoram o mar, a superficie crespa daságuas», por onde deslisam as embarca-ções.

A maravilha maior, porém, meusnetinhos, que encheria deespanto a todos vocês,era, se pudessem, descera<> fundo dos oceanos eolhar, deslumbrados, asmajestosas flora e fauna «—'marítimas. Hoje, graças __aos aperfeiçoados appá"relhos de escaphandría ede photographia, o lio-mem não só vê comop hot ogr apha milhares'de espécies de animaes e plantas.

Mas não é só no fundo dos mares,dentro de apparelhos dc borracha como osusados pelos escaphandristas, que o ho-mem vê as maravilhas do mar. A' flor daságuas, no alto mar, apparecem para des-lumbramento dos viajantes muitas plan-tas e muitos animaes curiosos.

^ -7^ ^B_<íL-

Ôs%1a

No Oceano Indico, por exemplo, hamuitos peixes curiosos, de fôrmas extra-vagantes.

Os indígenas nos dias quentesque precedem ás calmarias, ali muitocommuns, têm visto os mais estranhosanimaes.

Ora é o peixe veleiro, impo-nente animal cuja nadadeira dorsal, detrês a quatro metros de altura, dá, á dis-tancia, a impressão de ser um barco á

vela desusando á flor daságuas, ora o tubarãogigantesco, os peixes detalhe cyclopico, a salta-rem, como se fossemmonstros a morderem oespaço.

O mundo maravilho-so das algas, dos coraes,dos peixes, dos crusta-c e o s , dos animaes

pequeninos que habitam o fundodos oceanos é bem semelhante a umconto de fadas e vocês já o podem vêr eadmirar nas fitas cinematographicascxhibidas pelos cinemas que se preoc-cupam com a cultura do povo.

VOVÔ

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O TICO-TICO — G — 2i _ Outubro — 1028

OTICOTICONASCIMENTOS

? O lar do Sr. Io tenente Orlando Moreira Torre3e de sua esposa D. Dalila Mendonça Torres, foi augnien-U<lo com o nascimento da primogênita Léa.

? No dia 5 do corrente, nasceu João, filho do Sr.,Manoel Vicente da Lavôr e de sua senhora D. Nadyr Nie-meyer de Lavór.

' v As alumnas do Curso Andrew, 2" Anno Gymna-sial. série B, re-o!verani repartir, entre as suas excedentesdirectoras Mrs. Andrews c D. Alice Flexa Ribeiro o je»guinte ramo dc flores: Maria Helena, uni nryosotis; Elza,um amor perfeito; Helena M., uma camelia; Maria deLourdes, uma margarida; Emilia, um lyrio; Helena R.,uma tulipa; Celita, um crysanthemo; Lenita, uma azaléa;Anna, unia perpetua; Maria da Conceição, uma dhalia,'

* * Nasceu no dia 8 do corrente um galante menino, Maria da Penha, uma angélica; Maria B., um cravo; Auzy,que na pia baptismal receberá o nome de Ilton, filho do um gira-sol; Marietta, um jasmin; Déa, uma papoula.

G> Q Desejando fazer uma "corbeilie", escolhi as se-guintes flores em Terra Nova: Nadyr, uma hortencia; Car-lota, uma açucena; Sylvina, uma saudade; Armando, umprincipe negro; Alcinda, uma magnolia; Hcloiza, uma per-petua; Victoria, uma accacia; Daurea, uma camelia; Alber-

Festeja hoje a sua data natalicia a menina Ci- tino, um lyrio; Plinio, um cravo; Geraldo, um beijo de frade;

tenente Sr. Archimedes Moreira, empregado no alto commercio e d^ sua Exma. esposa D. Zuleika Moreira.

ANNIVERSARIOS

nira, filha do Sr. Marcos Vieira."- * Fez annos hontem o estu-

dioso joven Alberto Heitor, filhodo Dr. Orlando de Carvalho.

-> * Maria Célia, linda filhinhado Sr. capitão Fernando Lopes, com- <_pletou cinco annos no sabbado ultimo. 4

? ? Passou a 18 deste mez a <_data natalicia da graciosa Hiltair, íi- <flha do Sr. Emygdio Vasconcellos.

».<.??

-

«. ¦$ <$> •$•

O Presepe do Natalde _928

EM LEILÃO.

Zizinha, uma espirradeira; Oscarlinda,». «> 3> <$• .uma dhalia; Rosa, uma maravilha;

<$> Maria, uma papoula; Nini, uma ma-<£ dre-silva; Nair, uma margarida; The-<j> reza, uma sempre-viva; Iracema, uma^ violeta; Maria José, uma flor de la-<£ ranja; Nelson, um amor-perfeito;Ç, Joaquim, um cravo de Petropolis;

Irene, uma parasita; José, um myoso-tis; Magdalena, uma rosa chá; Alzi-ra, uma crista dc gallo; Carmmha,uma avenca.

E' possível que alguns pe. *ijiunos leitores desta tcvisla es- ®tejam aborrecidos por não terem ®

« completa a collecção d'0 TICO- ^<& TICO, do numero que começou *

* * Estão cm leilão as seguin- <5> _ publicar parcelladamcnte <3> SECÇAO DA DOCEIRA...tes alumnas do 4o anno da Escola <_ grandioso Presepe do Natal <S>Barão de Macahubas (Inhaúma): <. próximo. Prevendo isto, esta- -> ** Querendo fazer um boloQuanto dão pela sympathia de Onelia? <_ mos reservando de cada numero P^a dar de presente a uma tia, resolvipela bondade de Maria Sabbado? pela ® jos que estão publicando arranjar os seguintes meninos e me-meiguice de Georgette? pela belleza de «. Presepe, alguns exemplares, que ninas da rua Montevidéo, na Penha:Beatriz? pela linda bocea de Nadyr? _> serão enviados immediatamente <- 100 grammas da meiguice da Zaidi-pela altura de Maria de Lourdes Sab- <. aos que nos remetterem em sellos "ha; M^ küo do gênio de Ruy; 500bado? pela sinceridade de Elza Coelho? 3> do Correio ou como mais facü -> Brs» do socego dc Maria; 900 grs. dapela intelligencia de Dulce? pela gor- <S> lhes pareça 700 réis por cada <$• elegância de Annita; 30 grs. do risodura de Hilda? pelas brincadeiras de <8> exemplar. de Sylvio; 1|2 gramma das idéas deIsabel Barbosa? pelo comportamento de «• Leonor; 600 grs. da tagarellice dcMarianna? pelo modo dc falar de El- ? ????^??????<8>'í><- Amélia; 300 grammas da graça dezir;i :•- pelo cabello de Zaira? pelo olhar Zulmira; 40 grs. da graciosidade deattrahente de Guilherme? pelas risadas de Harcy? pelas Arminda; 20 grs. do olhar de Jandyra; 200 grs. da côrmeias curtas de Ignez? pelos lindos dentes de Elza Ma- de Odette, e, finalmente, tenho 1 kilo de gulodicc.galhães? pelas graças de Odette? pelos lindos olhos de Lu-ciada? pela elegância dc Rosa? pela curiosidade dc Noemia? NO C I M A . . .

de Elza Soarei, pelos estudos dc>'¦ pela gentileza de -Mar

N O J A R D l M

? ? Querendo organisar um lindo film com o tituloAltraiiidos pelo amor, contractei os seguintes alumnos da

ola Republica da Colômbia, 4" anno: Alfredo, o inesque-eive! Rudulpli Valentino; Odair, o delicado Jack Mui

lucrcndo organisar uma linda "corbeilie" para Coar, o esplendido Rod Ia Rocque; Affonso, o engraçadoser oííerccida a um moreno dc São Ji ilarreiro, c.v Ha nplcs Lon Chaney; Deoclecio,colhi as seguintes moças e rapazes: Henedina M., por ser o Ricardo Cort» kmar, o John Gilbcrt; Fernando,uma camelia; Jacyra F., por ser uma rosa encarnada; o sympathico Gcorge O* Brien; Alice, a loura Laura

S., por ser um perfumoso jasmin do Cabo; Sinha Maria P., a bella Estelle Taylor; Fernanda, a fas-N., por ser uma margarida: I., ,,n, li„,lo amor cinante Colleen Moore; Isabel, a quieta Ilillie Dove; IIperfeito; Eulina R., uma hortencia; Eudardo I., um bello a \urora, a tagarella Ruth CR., um lindo cálice da pureza; Luiz C, unia roxa saudade; íord; Cacilda, a impagável Clirc : Rosa. a gci.cravo; Olga F.. uma margarida do prado; Heitor Betty Bronson: Irene, a elegante Pola Negri; Julia. a que-Durvalino, um visto-o copo dc leite; Mirthi--, uma azaléa; rida Norma Shearer; Yolanda, a gentil Camilla Horn, eJ. F., um brinco de princeza, e eu, um mimo de Venus. eu. a operadora deste film.

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24 — Outubro — 1928 — 7 — O. TICO-TICO

BorboletasNão sei por que não consegui ainda apanhar, pelo

menos uma só, das lindas borboletas do jardim. Entre asflores e rosas, na grama verde e na folhagem íubra, á beirado repuxo, ellas pousam, serenas, para encanto dos olhos,dos desejos que tenho de prendel-as. Quando quero alcan"cal"as, eil-as que voam, fogem, e então diviso na côr desuas azas irriquietas uma tal confusão de riscos e de man-chás que recordo uma lenda, uma historia bonita, que ai"guem já me contou. E' a historia dos sonhos, dos anceiosde todo mundo quando quer alcançar aquillo que deseja.A historia é pequenina e principia assim: — Quando a fe-licidade andava pe!o mundo tinha o formato de uma bor-boleta. E .no ouro das azas encantadas moravam asmiragens e os sonhos — filhos dilectos da felicidade..Quando alguém, na viagem pelo mundo, via o sonho e amiragem, sorridentes, corria cm busca da felicidade. Masesta é tão esquiva, tem medo dc quem a procura, que agi*tava as azas encantadas, fartando aos olhos de quem a

mia toda a miragem e todo o sonho lindo.¦— Todas as borboletas do jardim, que eu não possoapanhar. são nem iguaj utra da bella historia quealguém me contou. . .

CARLOS MANHÃ S

N. ^ÍT^J-Í ^* áM

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O TICO-TICO - 8 — 2i — Outubro — 1928

Historia de um Boneco de PóuO boneco, perdendo a cora-

gem, já se ia dar por vencido,quando, muito ao longe, divisouuma casinha branca como a ne-ve. "Se tiver fôlego para che-ga até aquella casa. estarci"tal-vez salvo", pensou comsigo.

Sem perder um segundo, co-meçou a correr pela floresta tàodepressa quanto podia. Os as-sassinos estavam sempre atrazdelle. Finalmente,, d e p o I s'deuma • carreira desesperada deduas horas, sem fôlego, logroualcançar a casinha e bateu á por-ta. Ninguém respondeu¦ Bateuoutra vez com mais insistência,porque já ouvia os passos dosseus perseguidores. O mesmosilencio. Vendo que as pança-das não davam resultado, come-cou a dar ponta-pés na portaangustiosamente. Appareceuentào á porta uma linda Fada de cabellos azues.Quando a Fada viu Pi-noechio. d i s s e-lhe:

."' Ninguém habita'aqui, todos se foramembora " " Abra aporta ao menos pa-.ra mim" disse Pi-noechio.' chorando,"'Lu também me vouembora". Mal a Fadapronunciou estas pa-,lavras, desappa-»y.receu, fechou-se a por-ta sem o menor ruido,'"Ah! linda Fada de ca-bellos azues". gemeuPinocchio, "Abra aporta por favor! Temcompaixão de um po-bre menino perseguidopor a^assinos!" Lnire-

10, Pinocchio n â opoude acabar de falar,.porque sentlu-te a^ar-'rado pelo pescoço éviu as vozes dos seusperseguidores que lhediziam: "Agora vocênáo pôde fugir" Oboneco, v e n d o-s'e ásportas da morte, tremiatanto que as juntas fa-ziam ruido e as moedasde ouro tilintavam na

(Desenhode Cicero Valia-

dares)

CAPITULO XV

bocea. "Agora você abre abocea? Sim ou não? Você náoresponde? Está bem: nós abri-remos a tua bocea".

Os assassinos então pega-

ram duas facas amoladas comonavalhas e bateram com ellasnas costas de Pinocchio comtoda força.

Felizmente o boneco erafeito de madeira muito dura eas lâminas se partiram em va-rios pedaços e elles ficarampasmados, segurando somente ocabo das facas."Comprehcndo". disse umassassino, "devemos enfor-cá-lo"."Vamos enforcá-lo", repli-cou o outro.

Amarraram os pés e as mãosdo boneco e o penduraram nogalho de uma arvore chamada aPeroba Grande.

Assentaram-se no chão pa-ra esperar até que o boneco

morresse. Depois de tres ho-ras ainda o boneco tinha os

olhos abertos, a bocea fe-chada c esperneava mais

que nunca.Finalmente, cansadosde tanto esperar, dis-

scram a Pinocchio.ridicularisando-o: —"Até amanhã cedo..Quando voltar-mos, esperamos quetenha sido bastantedelicado para já termorrido c estar Coma bocea aberta"

E foram-sc embora.Ventava muito c Pi-noechio era balança-do de um lado para ou-tro como se fosse unigrande sino.Apezar de sentir quea morte se approxima-va, linha ainda espe-rança de que alguém ohavia de salvar, masquando viu que nin-guera vinha, murmu^rou:"O' meu papae, se vo-cê estivesse aqui ago-ra..."Mas náo poude'dizermais.

(Continua)

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m\m\m\m\KÍ^ QÍWf<fAlayde e Irene

Pires.

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Rico e Xatal, filhos do Sr.Spirito Rossi.

;*

Flavio de Oliveirae Almiro Daltro.

M®SS@SRoldão, Guy e Lino dos Santos,

ÂMOGIÜIDINIHOS

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¦ . 'é»x \1 B" 'V

Pepito, filho do SrR. Ranii.

— Jaboticabal —

ifêtÂSDG, PiÂMAMIKIÂ

^¦a j MM

Li] • "

Therczinha, filha do SrR. Rami.

.— Jaboticabal —

¦ ir A M

Arthur Braz.

ifc : _M

M íl

Glacy Ribeiro Newton Braz. Ângelo Ribeiro Fivatto.

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24 — Outubro — 192S — 11 — 0 TICO-TICO

HISTORIASDE

NOSSA PÁTRIA

0 Banimento ia

O major Solon entrega a mensa-gem a D. Pedro, no dia 16 de no-

vembro de 1889.

No dia 16 de novembro de1889. mandou o Governo Provi-

sorio que o major Sol*-" ^esse

entrega a D. Pedro II de uma

mensagem intiraando-o a deixar

o Brasil com toda a sua familia no

prazo de 24 horas e enviando-lhe

um cheque de cinco mil contos

para as despezas do seu estabe-

lecimcnto no estrangeiro e a ma-

nutençào da dotação que tinham

no orçamento do Império aie

que a Constituinte resolvesse a

esse respeito. Respondeu o vc-

lho monarcha que partiria no dia

seguinte para a Europa com io-

da a sua familia. cedendo ao im-

perio das circumstancias e queconservaria do Brasil a mais

saudosa lembrança, fazendo ar-

dentes votos pela grandeza e

prosperidade dc sua Pátria que-rida. Quanto ás concessões pc-cuniarias nâo foram por elle ac-

ceitas.

A Familia Imperial embarcoude madrugada no cruzador Par-

nahyba, que a transportou paraa Ilha Grande, seguindo depois

para Lisboa no" vapor Alagoas.comboiado pelo encouraçado

Riachuelo até as águas equato-

riaes. E logo que chegaram aLisboa, em 28 de Dezembro, fal-lecia a ex-Imperatriz D. There-

za Christina Maria, denominada

a Mãe dos Brasileiros.

O Governo Provisório man te-

Ve sempre a ordem em todo o

paiz. Reformou grande parte da

legislação, pondo-a de accordo-

com o novo regimen e convocou

uma assembléa constituinte,

cuja eleição se effectuou a 15 de

setembro de 1890.

A Constituinte, reunida, no

antigo Palácio da Boa Vista, em

S. Christovão. a 15 de novembro

e a 24 de fevereiro de 1891, pro-mulgou a Constituição da Repu-

Primeiros diasda

Republica

(Desenhode Cicero Valia-

dares)

blica. Elegeu no dia ses-uinte

picsidente da Republica o maré-

chal Deodoro da Fonseca e vice-

presidente o marechal Floriano

Peixoto, e. dando por terminada a

sua missão constituinte, separou*se em Câmara e Senado.

Os membros do Governo Pro-visorio nào acompanharam até ofim o marechal Deodoro. Benja-

min Constam pediu demissão a

18 de janeiro, gravemente enfer-

mo e fallecendo a 22. os outrosministros a 20 do mesmo mez.,

obtendo-a no dia seguinte.

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O TICO-TICO — 12 - 21 — Outubro — 1ÍI28

^0W^%^^^^^^^^^^^L. 'xjv^^^^^^'

A li V E Jfrernando estava um dia muito quietinho, seníado na varanda da bella casa

dc um seu amiguinho, lá no alto da Tijuca, uma casa grande, com um lindojardim, aonde elle Viera passar o dia.

Em torno a elle tudo respirava tranqüilidade, e paz, e Fernando pensàtivofitava o arvoredo, denso, copado, onde as sombras repousavam.

Ahi apenas os passarinbos saltitando, quebravam o silencio da matla!O pequeno pensava: como seria bom alli viver* e a brisa morna que u Spm-

bras acariciavam, passar boras esquecidas, «lescançamlo do ar abafado que exis-tia sempre, lá, na i>eqiicnina ca.sa aonde elle morava, numa rua do Cattete, na-quella casita de avenida, onde o calor era tal, que elle ás vezes mal podia cs-tudar as lições, e mesmo á noite, não podia descansar!

Como deveria ser feliz, o seu amiguinho, sendo o dono de uma casa tãoliada, e daquelle mágico pomar !..t

Como elle o invejava...

Mas, lembrando-se, que sua mãezinha lbc dizia sempre, que não devia lerinveja de ninguém, que a inveja é uma má conselheira, que o invejoso nunca

pôde ser feliz. Resolveu ir brincar, aproveitar os momentos cm «|uc podia gosarc encanto que o cercava...

Brincou durante a tarde toda, a correr e a saltar... E a comer ricas fru-ctas, que encontrava escondidas, entre o verde da folha

A' noitinha voltou para a casa sentindo-se tio cansado, que bem cedo ador-meceu, e durante o somno, leve um sonho, que o deixou entliusiasmado.

-liou que era estudante, que tirara o seu diploma, e que a mãe muitocontente não sabia 0 que fazer para agradal-o.

Depois, que era um grande medico, de muita fama e dinheiro, c que comjirára uma casa, uma casa com jardim, e que passeava com a mãe á BOtnbrs.das bellas arvores que formavam o seu pomar c nisso... "rdou, e cor-rendo a ver a mãe, á ella o sonho contou, c prometteu desde então a ninguémmais invejaria, pois estudando bastante havia dc se formar, c linda casa comprar.

Por i^o, meus amiguinhos, 1'unzo vem aqui «li/er, que inveja não deveuter. (Jue ser invejoso é ser máo. (Jue se fõrdci bons meninos, vos lia dc abes-coar c sempre vos ajudar.

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2í — Outubro — 1928 — 13 — O TICO-TICO

F A U S T I N A N O CIRCO

ZE'. l/OU EA ZER ^^_^feMí^f_^____f6_^^^pê erctuenr/s s/ma Tantao rooT/rrç *o VAE PELA ^^^A^EEEATv^cEE^^A^

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o I I C O - T I C 0 ¦» li -

P, £* í%24 — Outubro — 1928

*•£>-•'

UM MENINO MAU QUE SE REGENERAO Bruno era um menino mau. Seu maior prazer

era maltratar os animaes caseiros, desmanchar ninhos depassarinhos, brigar com os companheiros de escola, jogarpedras nos transeuntes e não respeitava as pessoas maisvelhas.

Na escola seu comportamento era péssimo. Não es-tudava suas lições e ainda atrapalhava seus collegas.

O professor punha-o de castigo; mas era tempo per-dido. Não se corrigia. Os collegas evitavam-no.

A tarde, quando terminava a aula, o professor deixava-o ser o ultimo a sahir, afim de não brigar com osoutros meninos.

Mas tão perverso era que no dia seguinte vinhamais cedo para provocal-os no caminho.

Sua mãe, uma senhora viuva, muito bondosa, dava-lhe conselhos e pedia que se corrigisse, que não fossemau para os companheiros, que não maltratasse os ani-maes e nem desmanchasse os ninhos dos passarinhos, por-que isso era uma malvadeza.

O menino ria-se e continuava a fazer diabruras.Um dia, sahindo de casa, foi procurar ninhos de pas-

sarinhos para desmanchal-os. Descobriu um ninho de sa-biás cm uma figueira frondosa.

Como as figueiras, geralmente, têm galhos baixosfoi um instante para pegar um delles e começar a subirafim dc alcançar o ninho.

Com a pressa de fazer aquella malvadeza, não repa-rou que um dos galhos tinha uma casa de vespas.

Tocando no galho as vespas sc alvoroçaram c cahi-ram sobre elle dando-lhe ferroadas. Para se defender ti-rou o chapéu e começou a bater daqui c dalli, e perden-do o equilíbrio cahiu no chão quebrando uma perna e umbraço.

A seus gritos, a mãe correu afim dc ver o que haviaacontecido, encontrando-o deitado no chão sem poder le-vantar-se.

Trouxeram-no carregado e puzeram-no em umacama. e mandaram chamar um medico.

Este veiu e fez os curativos, applicando os appare-lhos necessários e disse ser preciso o menino ficar pelomenos um mez na cama.

A noticia do desastre chegou logo á escola, e nesso

mesmo dia todos os meninos vieram visital-o lamentandoo oceorrido e desejando-Ihe rápido restabelecimento.

O menino que não contava com amigo algum na es-cola, ficou muito admirado de receber as visitas dos col-legas que o detestavam, pediu á mãe que lhe desse umaexplicação do procedimento daquelles, pois no seu enten-der elle não merecia essas visitas.

A mãe, dando um suspiro, disse: — Meu filho, osteus collegas vieram visitar-te porque são bons meninos;em vez de se alegrarem com o teu soffrimento. tiveramcompaixão de ti, vieram confortar-te.

Assim procedem todas as pessoas de bom cora-ção. que temem a Deus; que procuram imitar Jesus per-doando as faltas de seus semelhantes, em vez de viu-gal-as! Segue o exemplo de teus collegas; aprende comelles a ser bom!

Mas... como poderei aprender com elles a serbom, si logo quc eu sahir, elles fugirão dc mim?

Como poderei conquistar a sua amizade e o seuperdão?!Mui facilmente, meu filho! Quando voltares áescola pedirás desculpas a teu mestre e aos teus collegasdas más acções quc tens praticado e prometterás que deora cni diante te corrigirás dos maus costumes; serásbondoso para com todos c cumprirás todos os teus dc-veres na escola.

Si fores bom e cumprires tudo que prometteres nin-guem fugirá de ti. Todos te estimarão.

Depois de um mez e tanto o Bruno voltou á escolae logo que entrou foi cumprimentar o professor e depoisaos collegas agradecendo-lhes as visitas e os votos de res-tabelccimento que recebera durante a sua permanência noleito, pedindo desculpas de todas as faltas e promettendoser desse dia cm diante um dos bons alunmos da escola.

O Bruno cumpriu fielmente a promessa.Um dia o professor lhe disse:Si não tivesses soffrido aquelle desastre não te re-

generarias; é caso de dizer-se:Ha males que vêm para bem!

LÉO PARDO,

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24 — Outubro — 1928 15- O. Tiiü-TICO

B É B É " PEGOU O PATO

& h ^y- t, D RflTvl •

mJúEstá chovendo e /?«?&<? sahiu â rua

para brincar com o barquinho de)papel

Eis que Bêbí vê uni patinh»mergulhar na agua que a chuvajuntou.

E julgando que o bíchí-nho fosse morrer ?. Togado,corre a salval-o.

a

A agua já está á altura

dos joelhos do heróico Bebe.

crsf-^.Mas a chuva augmenta. i.iunda tudo. A tempestade dej

encadeia-se, violenta. Mamãe só aso-a vê Bebe nadando •braçadas vigorosas.

mM-í-f¦\M\ i/ •

* .» 7^/

Que susto teve Mamãe! Pediu soecorro. chamou o?vi-iuho dizendo-lhes que o filhinho querido estava sealugando.

Bebi, tranquillo, nadava como um peixe etanto nadou, que conseguiu apanhar opato..

^ZTTC^hríi^^â^

B ei'-o, victorioso c alegre, de volta á casa, car-regando o patinhot

Bebê não sabia, po*-em,que e<;a traquinada ia lhe

- severa reprehen^ãod.i Mareie.

s

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O TICO-TICO 16 - 2i — Outubro - li>2S

O PÊNDULO ABORRECIDOl*in relógio velho, que durante a metade dc uni século trabalhava na co-

zinha de um lavrador, sem nunca ter dado a seu dono um motivo dequeixa, parou de repente, numa formosa alvorada de estio, antes que desper-1;i-nc o pessoal da casa.

O mostrador, assustado, sentiu-se mal, ficando com a physionomia tians--« ternada.

Os ponteiros se a fadigavam, em esforços imiteis para proseguir na sua tra-jéctoria.

As rodas, sob o choque, ficaram desmaiadas. Os pesos, sem fala!...Depois, começaram a brigar e a discutir, querendo cada uni advinlnr e

aceusar o culpado.Afinal, o pêndulo pedio silencio, e falou:

Quem parou, fui eu... Estou cansado e aborrecido de viver escraví-sado, fazendo sempre a mesma cousa!

Anarchistal gritaram as outras peças do relógio. Que deshonrn paraa familia!

Que malandro! gritou o mostrador.Quem fala?! retorquio o pêndulo. Emquanto eu trabalho, ha mais dc

cincoenta annos, ^m um minuto dc folga, você tem passado a vida a olhar paramoscas.

Então você acha que é muito divertido ser obrigado a estar aqui semfa7er um movimento, para servir «le mira de todos os olhos que passam?

E nós, exclamaram a um tempo os dous ponteiras, temos dc andarsempre a compasso, não podendo nem correr, si nos der ha vontade, nem re-laxar si estamos cansad

Já vê, Snr. pêndulo, disse o mostrador, conlorme-sc cada um com a•tia sorte.

Mas confesse que o meu serviço é de todos o peior. Quando parei, foipoi ter passado toda a noite a calcular, dando trato á bola, para saber quantaspancadas tenho de dar cm cada vinte c quatro horas...

Oitenta c seis mil e quatrocentas, respondeu o ponteiro dos minutos,qne era forte cm algarismos.

Pois então! exclamou o pêndulo. Acham pouco?! E quantas pança-da nana, quantas por mez, quantas por anno?!

Ora, meu amigo, replicou o mostrador, que era um velho muito cala) >C pacato.

Nenhum dc r>$ tem de fazer em um da o que faz em um anno; e o quefazemos cm um min 'o não pôde ter o peso do que tizermos em todo o dia.

mos o noi;j serviçozinho do momento, sem estarmos a parafusar sobreo futuro incerto.

A nossa gloria, neste mundo, deve ser tecida com os tios dourados daleverança quotidiana, no cumprimento do dever. Es:a gloria é a única que

não nos será tirada, porque as nossas obras nos seguirão até na eternidade.,ApoiadoI apoiado! clamaram todos os membro» do velho relógio.

E o pêndulo, convencido, recomeçou o seu "tic-tac", do qual dependiatodo o trabalho da cozinha, do engenho, da roça, e da fazenda inteira.

Af. R. /f.

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2í — Outubro — Jí)28 — 17 O TICO-TICO

"PIPOCA coRfte Al PHAR \ ^ / vTkT^' ) I DEPRE.S/-'. 0 PATRÃONAO^ COMPRAR UMfpitW^/ *'M,_ J I KAXlHB0VC/r4 VA\ MORR-R-^JVOHlTOR.i_O.COMtSAf4\C^ y/

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O TICO-TICO 20 — -!¦ Outubro 1928

UM MENINO BOM

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Bebê é um lindo menino. O seu nome é Kurico, mas todos gostam mais•Je chamal-o: Bebê. JA intelligente, tem modos bonitos, é amável com todos.Tem um ar sério demais para a sua idade. Parece um lioniensinho! Elle estudacm casa, portuguez, francez, allemão e piano. Adora o "O Tico-Tico" e todasas quartas-feiras espera pressurosò que o jornaleiro lhe traga •* sua revistaí i edilecta.

A irmãsinha que é mais velha que elle chama-se Sylvia; é bonita, morena,(]c olhos avelludados e cabellos muito negros, o contrario dc Bebê que é lourot tem os olhos azues.

A' mesa, na hora das refeições é um encanto ver-sc a educação aprimorada

què lhe dá a sua outra mãesinha que substituio aquella que foi p'ra o Céo.D. Ernestina é um anjo de bondade. Dedica-se com tanto fervor áquelles

tcies e os ama como se fossem seus filhos.Ella é tão bôa que acalenta na alma dos seus filhos adoptivos a lembrai.»

ça da mão querida que partiu.De fôrma que as creanças crescem amando-a muito e vendo no seu carinhe

o reflexo da outra que Deus, levou e que nunca será esquecida.Bebê gosta de flores e dc musica, tem alma de artista mas. quando se lhenita o que deseja ser, responde:

Quero estudar mechanica! Hei de ser uni engenheiro! Elle faz perguntasque assombram.

Tem idéas tão engraçadas que o papae e a mamãe não podem deixar desorrir, embevecidos com a sua precocidade.

Elle é muito ponderado c a sua carinha gentil na expressão meiga dos seusolhos profundamente azues, assume ás vezes, a attitude dc um anjo pintado ;pincel de um grande artista.

Bebê é lindo e bom! Adora a sua gentil priminha, a "Eilhinha" c gosta depbsequial-a, c, como já sabe, que a única maneira de agradar as mulheres é cmlhes offereccr cousas que as envaideçam diz á mamãe: — estou guardando di-nheiro no meu cofresinho e quando tiver o sufficicntc ifei comprar um bonito

!c meias para a Filhinha. Todos acham graça da sua extravagância...Dar um par dc meias quando poderia .nr uma boneca!Mas, Bebê é ajuizado c econômico sabe dar valor ao que é mil c a

agrada a priminha que é muito vaidosa.Bebê moca cm Petropolis! A sua casa é um lindo palacete cercado de hor-

ttncias mas, elle tem pena das creanças pobres da redondeza e procura tambemauxilial-as.

De fôrma, que no seu jardim tem ás vezes uma quantidade enorme decreanças que vêem buscar das suas mãos a esmola que conforta. Bebê assimesmoler e altruísta, recebe bênçãos do Céo.

Rachel Prado..

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2\ _ Outubro — 1928 «-21 O TICO-TICO

A L P H A B E TO DA H Y G 1 E N E

mm \ K^

o"Casa onde não entra o sol entra a

doença", diz o provérbio. O sol illumi-na, alegra c dá saúde. Elle é a fontede toda a energia do mundo, o vitaliza-dor, o creador de tudo, sem o qual nadaexistiria <le vivo.

T3 ^

TUBERCULOSE

A tuberculose, no Rio de Janeiro, é adoença que mata maior numero depessoas; mata o anno inteiro, todos osannos. todos os dias c todas as horas.De duas em duas horas, dia ou noite,morre um tuberculoso.

qjpiptí^M_-JííI

Ama o sol, deixa-o entrar livremente Ajuda a combater a tuberculose. Se-no teu quarto. Evitando o excesso, anda gue os conselhos que te dão para isso.ao sol, banha-te dc sol. ensina-os aos que não o sabem ainda.

UNHAS

O cairei das unhas é constituide

pelas sujidàdes que se accumulam entrtas suas extremidades e a polpa dojdedos. Por ahi. podem ir todos os mi-

crobios á bocea ou aos alimentos.

Conserva as unhas aparadas c sem

cairei.

HiilKiifVV E X T I L A Ç A O

O ar que se respira deve ier semprerenovado e substituido por ar puro e

CO.

Em casa onle estiveres, vi que a-,•„.'. ''".>,7. Evita d> atmos-pheras confinadas. Não temas o vento;o ar em movimento é bom para asaúde.

De Iodes os remeaios, o ar puro êsempre o mais barato c o mais seguro.

XEQUE

Xo jogo do xadrez é a posição de

ameaça ao rei. "Xeque-mate" é a po-

sição de q«eni vence.

em ekeque-mate as doenças c,

principalmente, a tuberculose, a maior

destruidora de vidas, seguindo para isso

os preceitos da Hygiene.

TV A X K E E

Foi um appellido que os inglezes de-ram aos norte-americanos. O appcllidcficou e hoje é uni nome glorioso. Os

yankees são dos povos mais fortes do

mundo.

Imitemos o seu exemplo, ponhamos a

taude e o z-igor acima de tudo, para

conseguirmos tudo depois.

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O TICO-TICO 22 - 2í — Outubro — 1928

W^ffGJFW^È^i IÀTM G)

•^¦''¦''i/N^^-^tt^S/S/S^^WN/V^^W-V/V^/Vt O N rO 'Ssvw%**^\S*»>*^*a*N'S'i>-'*>*-*t-ak^'^''*

Ar cy»r í>í escoteiros aprendem osnós? — Porque os escoteiros vivem aoar livre c dc!'cs têm necessidade acada passo. Porque desde que o num-

do é mundo e desde que o homem sen-tiu a necessidade dc se abrigar com

pcllcs dc animaes, contra as intempe-ries, de fabricar um arco com0 anna,

ou unia barricada de defesa, elk; tevenecessidade de fazer nós.

O cipó, a corda, o cordel, a correu-

te, o cabo, o maçame — foram, antes

mesmo da roda e da alavanca, os pre-cursores da civilisaçãc.

Valor pratico dos nós na 'ida 1.10-

derna — O conhecimento dos nós dá

ao escoteiro:

a) uma destreza intelligente;

b) o sentimento de q»c depende me-

nos dos outros que os outros delle;

c) opportunidades diárias dc prestarserviços.

Como ensinar os nós—a) Material:

— Cabo da grossura de um dedo

com 2 a 3 metros dc comprimento (um

por escoteiro, se possivel) ;II — Cabos dc 10, 20 ou 30 metros

para trabalhos práticos;

III — Caixa de cordéis de todas as

grossuras e tamanhos.b) Treinamento progressivo:

— Os passos para o treinamentosão os das provas dc classe;

II — Como progressão no treina-mento de cada nó:

saber o porque (usos c indica-

ções) ;observar c reproduzir com o cabo

individual o desenho do nó;aprender os processos rápidos de

dar o nó;fazer o nó sem o'har, depois só

com uma das mãos, depois nas costas;identificar uni 116 cochado.

*s ».

Nó ds escola 1 da Ribrir.i Volta do fiel Nó torto

Nó direito

^+ .^—^ -^"^

Caláo Nó de pescadas

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2. — Outubro 1928 — 23- O TICO-TICO

0 pequeqo Vendedor de jjalasNão sei se alguém ao ler esta historia para as crianças ouvirem, lembra-se ainda, de um rapazinho, vende-

dor de balas, que diariamente, ali no canto da praia de Botafogo de manhã e á tarde assaltava os bondes offere-cendo o tabuleiro cheinho de ricas balas e apregoava... Altéa, chocolate... Balas... balas...

Durante muitos annos, esse rapazinho vendia ás crianças que por nbi passavam, balas envoltas em papeisdc cores, e arrumadas em uni saquinho também de papel.

A' tarde quando elle exhausto de tanto apregoar, e de pular de bonde em bonde voltava á casa, uma mulherde rosto macilento, enfraquecida pela má alimentação, ávida, contava os totões que elle lhe entregava e dizia-lhe:trabalha, trabalha meu filho. Já bem pouco falta para seres um doutor. Para eu poder te mandar a escola estudarI

O pequenito ao ouvir a mãe, sorria, e beijando-a dizia: que idéa minha mãe, eu estudar? ser uni dia umdoutor ?!...

Por que não? Outros menos intelligentes do que tu, se formam, e mesmo pobres, chegam a posição eleva-da... Porque não ha-de acontecer o mesmo comtigo?..-,

Passaram assim muitos annos, até que um dia, ao voltar á noite para a casa, o pequenito encontrou a mãeno leito, quasi a expirar, e quando afflicto delia se approximou, ella, a pobresinha, numa voz muito débil lhedisse: filho, toma esta bolsa, corre á casa daquelle medico que mora na casa grande da praia, e conta-lheque a veUia Maria está a morrer, e que precisa lhe falar... Vae depressa meu amor...

O pequeno foi a correr, e ao chegar á casa do medico, encontrou-o prompto para saliir_Pediu-lhe que fosse ver a sua mãe que parecia tão fraquinha, que soffria tanto.O medico acompanhou-o, e vendo a misera mulher que num velho catre expirava , delia teve dó, ouviu-a con

attenção.Ella, beijando-Ihe as mãos pediu que olhasse pelo pequeno, que o puzesse na escola, e que mais tarde o fi

lesse doutor...O velho medico era bom, caridoso, isso prometteu fazer... Dahi a momentos a abraçar o filhinho a pobre

mulher expirava, e o medico penalizado ao ver tamanha miséria, levou comsigo o pequeno.Era um velho solteirão, que exercia a medicina quasi por compaixão... por caridade, por se condoer di

miséria que encontrava pelo mundo!Ao chegar á casa abriu a bolsa que do pequeno recebera, e contando o dinheiro que nella havia, ficou adtui-

rado por ahi achar 4 contos!...Pensando na miséria que vira naquella casa, consternado, imaginou a luta insana, que a pobre mulher tivera

para guardar tal quantia!... Só o coração de uma rnãe, isso conseguiria!... Ella tinha um ideal, ver seu ti-lho formado. Tinha ao pequeno muito amor, queria vel-o doutor!... O menino era muito intelligente.

Commovido ante o sacrifício da mãe, resolveu ser applicado. estudar, estudar muito.Foi interno para o eollegio militar, e depois dos preparatórios, cursou a academia. Era um

gosto vel-o. applicado aos estudos, estimado dos collegas. e dos lentes, foi um distineto es-tudante. Um curso teve brilhante, e depois... ficou doutor...

Hoje é um medico de nome, muito amado e respeitado. Tem o seu autonio-vel. mas, se na rua vê um pequeno a vender balas, pára o carro, e compra;

as todas e sente enorme prazer, ao ver o contentamento do pequeno y.dedor, lembra-se daquelle tempo qie também vendia balas...

Se alguém o vê fazer isso, elle conta a sua historia.com os olhos humidos diz: se hoje sou quem eu sou, foi

mãe que assim o quiz! Quantas mães talvez existam quesacrifícios grandes façam para seus filhos formar.

Por isso elles devem sempre ás suas mães ajudar.

Bonzo aconselha aos petizes que estu-dem com attenção, pois nada ha mais

precioso neste mundo dó queunia boa educação.

BÉBÉ II ISLOP

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O TICO-TICO — 24 — 24 — Outubro 1.I2S

O dragão.d a florestaEra um <lia, um menino muito teimoso. Não ouvia

a ninguém. Sua mãe era uma Bôa mulher, e b amava loa-camcnte. Vivia do seu trabalho

Juvenal era preguiçoso, vatfio c incorrigivel. Não pa-rava era casa, nem ajudava á pobre mãe em cousa algu:tua. Só queria brincai.

Aos primeiros alvores da aurora a pobre Rosalina,in .se chamava ella, levantava- <. fazia o café, toma-

o e sahia para 0 matto a cortar lenha, emquanto oocioso Juvenal ficava commòdamcntc deitado até oalto.

Ao meio dia, piais ou menos, chegava á casa a pobreRosalina com um grande braçado de lenha, puro esforçodo seu trabalho, mais morta do que viva, de fome e decansaço.

fuvenal, mal acordava, ganhava os campos comseus collegas, atraz dos pássaros e das juritis, que comsua espingarda assassina, ia abatendo, assim como toda-as aves que encontrava em seu caminho, e âs vezes, nãosatisfeito ainda ia matal-as nos próprios ninhos!...

Xão lhe pesava a consciência ver sua mãe tão fracae abatida, morrendo no trabalho árduo, emquanto elleo iosatnente passava a vida, dando expansão somente aos

iustinctoi máos, perversos,.Todos por ali falavam na existência de um grande

palácio encantado, abandonado no meio da floresta e deum grande dragão de enormes olhos de fogo e de enor-ini*--iina bocea.

'Juvenal, porém, não acreditava nisso; quando Miamãe, ás vezes lhe repetia essa historia, elle, inrcdulo,d zia:

Nunca hei de deixar de ir á floresta caçar meus

passarinhos.Meu filho não atrevesse*" i floresta, porque sei

qife ha lá um grande dragão. Não é mentira, nem Insto-ria da carochinha; sei também que todos os dias, ao meio«lia cm ponto, ide vae até ao lago saciar sua sede c fome,<• ai daquellc, — querido filho, — que lhe apparecer m> ião!...

Não creias nisso, minha mãe; são lendas phanla--los antigos para intimidar as creanças. Tanto não

acredito nisso que amanhã irei lá para l< i a ertezá se.t não.

Não, querido filhoI Não quero que através»floresta; embora não acredites não teime-* em querervel o. Lembra-te sempre destas palavras de tua n

Tenho um presentimenu* horrível... 0 coraçãomc avisa qualquer COUSa de mal.

Dias e dias se pagaram e Rosalina sempre na huaf iua do trabalho, horas ao sol ardente, de ma-i ido em punho, devastando a matta, porém sempre com

jaquella idéa fixa e aldar o cérebro.Pensara no filho e no draga".Ella não queria que o fill. i Juvenal, — li-

ve-.-c o mesmo fim triste do Chiquinho, do Jucá, do Ma-rio, tio Carlinhos c do TX-cio lão!

, podia trabalhar .. Seu COfalava, avisava-lhe que o filho estava em peri

A's 11 horas, mais ou irgou o machado ccorreu até a casa. Juvenal já não estava...

Era meio dia. A primeira badalada das 12 soava naegreja da aldeia. . .

Rosalina, como louca, corria indagando de casa cmcasa se sabiam do seu filho. ¦

Ninguém sabia...Ella não podia perdei tempo, e continuava a cami-

-lhar e a gritar:Juvenal! Juvenal 1...

Xinguem respondia...

.Momentos depois chegam seus collegas de vadiaçãoassustados apavorados, a correr pela estrada em fora agritar:

Depressa!... Üepressat..'. () dragão... O Ju-venal...

Rosalina comprehendeu tudo e certificou-se maisuma vez de que um coração de mãe não se engana...que seu filho tinha sido tragado pelo monstro da flores-ta, e, como louca, com os cabellos desgrenhados, os pésdescalços c sem medir perigos correu até a casa apanhou0 facão da cozinha e sahiu a correr por onde tinha vindo,cm direcção á floresta.

Tinha certeza de que o dragão havia engulido seu fi-lho c com a sua dor de mãe, amargurada, encorajou-se cfoi enfrentar o monstro, o temor da floresta, o pesadelodos viajantes e o pavor das creanças.

'Toda a aldeia estava admirada daquella mulher fran-zina e calma, bôa < dócil, se tivesse revestido de tanta co-(agem para enfrentar *j dragão!. ..

Eil-a que chega.O monstro não a presente e Calmamente com a me-

tade do corpo mergulhado no rio, bebe água.Rosalina, resoluta, e sem tardança, atira-se ás aguas

límpidas e crystalinas do rio.De repente a> aguas data- e límpidas tingem-se de

rubroEra Rosalina, aquella figurinha de mulher frágil c.

franzina, que com o facão abrira 0 ventre do <lr;<Saciara a sua vingançaMatara aquelle que lhe roubava 0 filho Es-

(ava consolada.n forças e exhausta deixou-se levar pela correnteza.

Juvenal, porem, não estava morto e unia vez o dracom a barriga aberta, elle estava livre c liberto. Yio cnt.ioque sua mãe tinha razão no que dizia. — Agora eu <'

iNo- momentos de grandes afflicçõcs de nós filho '<

mães tios salvam embora com riscO de suas próprias vidLigeiro e solicito Juvenal nadou até onde estava Mia mãee com bastante esforço e força de vontade a salvou dasaguas.

Hoje vivem mãe c filho um para o outro. Nuncamais Juvenal COnsentio que sua mãe trabalha

Elle agora é quem vai para a malta ao amanhecer, ale-gte e cantarolando, emquanto Rosalina fica, conunmente, deitada au n .i tarde.

Ha males qu .ia bem.amiguinhos sigam o exemplo do Juvenal,

trabalhando alegres e > itisfeho. para que não falte nada ásmãestnh

C. C,

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2't — Outubro — 1928 — 25 — <> T I C o - T I C O

É^A". <C / ¦ ?vL__i___^c^V^^r * r ^-J I

colorir l^n^^^^mÍ\\ ¦DESENHO PARA

ft

creanças pude,,, enviar écscnkos para serem M//fmfoj ^ ^ ^ rf< ._nados. Os écsenkos ane se desti ,,„ á (,ltl,!lco^ ,,. _ ^ ^ . ^ ^¦

COMO SE PINTA UM CHlíNEZ

O Ô o TRABALHO INFANTIL

O \^/\

ti— "^A COZINHA - Desenho de Leomria

Sealtol,,,.

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O TICO-TICO — 20 - 2. — Outubro — 1028

M B I O

NDAVA a explorar na Cos-ta d'Africa um inglez. Am-bicioso, não levava compa-nheiro algum, porque nâoqueria repartir com outroos lucros que, por ventura,

encontrasse nessa exploração.Era ouro que elle procurava e, talvez,

pedras preciosas si encontrasse.Assim, pois, tendo apenas, como com-

panheiro o camello que cavalgava, o inglezvarava o deserto. Mas a sorte avara fize-ra com que elle levasse muito tempo semencontrar cousa alguma.

Um dia porém já enfastiado daquel-le isolamento elle lastimou a falta dc umcompanheiro. E, nesse mesmo dia come-çou elle a encontrar ouro, pedras preciosas,assim accumulando uma bella fortuna

Então já não se sentia só e achava queem bôa hora havia dispensado compa-nhias..

E lá ia elle de regresso com a sua for-tuna atravessando o deserto quando sen-tiu um urro aterrador. Era uma leoa. Fu-gir era impossível. Lembrou-se do seuouro, de suas pedrai Ah! se eu tivesse unscompanheiros!

Era tarde! os leões delle e do camellose apossaram deixando para outros maisfelizes, já colhida e junta, a fortuna doambicioso.

A. ROCHA

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MBIÜIM ONIFAWirDIL

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Irene, Raphael e o fiel"Castello"— Espirito Santo —

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1 Ip /- í\1 v/

Jayme Adalberto Meneghini— Porto Alegre —

Eda, filhinho do Dr.Antônio Gonçalves Latina,

Ponte Xova —

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J a c k Silva— Bahia —

Armando José de Almeida— Pernambuco —

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©S A^USTAS ©tUJg|gDP@g DA INFÂNCIAÊÈmm^^^^mmm* mmw I ^^^^ —^^m^m

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¦¦¦¦¦¦¦ü-^i...^"...^^-*^ «^^ ^ * ST*%Tw

^^j ir J«nP~ i '"',:m

LASSIE LOU AHERN /•

LASSIEE SEUir ''flWl b>UM SEU GARBOSO hV WPUk COMPANHEIRO DE

AMIGUINHO VÃO |^ GLORIAS P R E P A-TOMAR PARTE RANDO-SE PARA

C^ «W- Tflj ^B^L imNUMA CORRIDA ' % £ Bl)]L TOCAR UM "FOX-

DE AUTOMÓVEIS fe»-^«A TROT"

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2i Outubro — 192S — -20 — O TICO-TICO

Collaboracão injantil fllOS PASSARINHOS

Aprec;o muito os innocentcs passari-nlios, porque têm bastante paciência parafazerem os ninhos!...

Certa vez um menino muito travessoviu um bando de passarinhos e co;n aatiradeira matou alguns.

Como fiquei compungida ao presen-ciar esta triste scena!

Este menino foi muito imprudente, enão reflectiu no mal que praticou, poisos nossos professores nos aconselham anão fazer mal aos passarinhos. Elles de-vem ser tratados com todo carinho cnão devemos matal-os nem destruir seusninhos!...

Deus que protege as creanças não fi-ca satisfeito com estas más acçõesl...

Por oceasião de seu anniversario tiniamenina que muito apreciava os pássaros,recebeu de seu padrinho um lindo pin-tasilgo. Quando chegou o primeiro an-niversario do passarinho, cila offeieceuum baile ás suas collegas. - i

Xestc dia houve muita alegria, docese fruetas, e a menina lembrou-sc de le-var um fruclinha ao passarinho. Esteficou tão satisfeito, que cantou em si-Riial de agradecimento; mas, pouco de-pois. a menina voltará a contenip!al-o, eisque fica surprchendida por não encon-tral-o na gaiola, pois se esquecera de fe-char a portinha c o lindo pintasilgo ha-via voado! ..

1 •" que elle preferira a sua liberdade atodo o carinho da bondosa menina,

Odette Pcnncr de Magalhães.

TRISTE FIM DE MENINOS VADIOS

Triste fim de meninos vadios,Era uma vez uma menina que se cha-

mava Maria e tinha um irmão de nomeMario? Ella não estudava.

A mãe.cansava-se de a mandar estudare Maria não ia.

lin dia a mãe de Maria cahiu doente,m muitos (médicos e nenhum me-

dico a curou; cila tinha muita febre. Ca-da vez augim-utava a febre I Os médicosdisseram que aquella doença era muitograve! Um dia morreu a mãe e os me-ninos nada sabiam. Por isso foram

oaVa o matlo e passaram muita fome emorreram devorados pelos bichos 1

José Paz Ferreira. (7 annos)

O^NAUFRAGIO .... 4

Num bello dia de Maio um navio dei-xava a Itália, para vir para o Brasil.,Neste navio vinham muitas senhoras,creanças e homens. Ultimamente o céocobriu-se de um azul escuro que borro-rizou todos os emigrantes e a chuvacahiu impetuosamente. O mar jogavacom fúria suas endas e o navio pnnci-piou a estalar.

Foi um verdadeiro horrorI De rjpen-te abrem-se duas taboas do navio, for-nando-se mais horrível aquelle quadro.As mães apertavam os filhos nos braços,cobrindo-os de beijos e de lagrimas, ho-mens vendo-se perdidos arrojavam-se aomar:

Dentre 0s emigrantes ia tim sacerdote,que, com muita calma, abençoava todos osinfelizes que só ¦ esperavam a morte. De'repente

collocaram uma lancha para o ir.!-vamcnlo. Tendo ordem de salvar primeiroas senhoras'e os filhos, depois o resto.-Quando isso se dava 0 "navio naufragoucompletamente, deixando o coração dos6alvàdos. coberto de eterno luto.

\A CIGANA

Era unia voz uma cigana. Um diaLaura padhl-Ihe que lhe lesse a sinaF. c!ta. a cigana, 'le rontín'e ria

Ante a míoz.nÜa oòlicada e fina.

II

Fita-lhe o olhar e débil e franzinaLinha por linha attentamente liaUm futuro de rosas á meninaTudo o que Laura desejar podia.

mE disse aos p.vs: — "Tres vezes, meus

senhores,Aquelle ipê sc cobrirá de flores,Fará a men:na sc cobrir de um vêo.

IV

Laura riu-se e corou. E um anno correuOutro, e mais um terceiro. E Laura morrrHFoi com certeza se casar co céo.

Noemia Bchi-cnds.

A MEDROSA

A Eulina se ufanavaDi ser muito corajosa,Quando era conhecidaSob o titulo: nvdrusa*

Certo dia ao reunir-seCom as suas camaradasLcmbiou-se logo contarSuas conversai fiadas.

Olhando p'ras camaradasDisse-lhes: prestem attençãoE depois logo respondamSe sou valeu; j ou não.

Narrou pois mil aventurasSem haverem acontecido,E nas listas dos jornaesTamb m nunca.Jiaver sahido.

Disse que vira um dia. bra a'um jardim

E por ser mui corajosaCoai um pio dera-lhe fim.

n n-j meio ;!o contoIa a coragem .v.cstrou,

Quando bem pcr!o à? si,Om s-'mplcs raro avistou.

_A pqbrç, e medrosa EulinaQue tanta prosa contou,I» bcou um grito escaparQue a casa toja a'armotl.

E o cc>nto não terminoul).i valentia c.:ada,

»he logo a Eirüna,Correndo sempre espantada.

Ficaram as suas amigasMomentos bem assustadasli I •' i raso pagadoDeram gostosas risadas .

Armando ?,laIhc;ro Filho.

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O T I C O - T I G O — 30 - 24 _ Outubro — 1.28

•tÍQum ^_____Solucionistas- — Edith da Moita c Sil-

va, Orchidéa Pereira de Oliveira, MiltonWerneck, Maria Amélia Bclfort, Nilo daSilva Pessoa, Yedda Regai Possolo, Au-xelio Bispo, Carlos Hyppolito M. de Sou-za, Wüson Rossi Gibson, Octaviano Gal-vão, Helena Torres Galvão, Antônio Guc-des Marques, Yolanda Dias, Maria AmaliaGonçalves, José da Cruz e Silva, Custo-dio de Almeida, Paulo Belfort, AntônioCarlos Belfort, José da Silva Mangualde,Humberto Portocarrero, Aurelia Wüchcs,Dulce Corrêa de Castilho, Zoroastro S.:Firme,- Dina Maria das Neves, OctavioMauricio de Magalhães, Reynaldo Feijó dePontes, Júlio S. Vasconcellos, Maria Ap-parecida B. Santos, Izaura Alves Rosa,Flavio Guimarães Silva, Maria Thereza SáBandeira, Heloysa de Carvalho.

Foi o seguinte o resultado final do con-curso;

I» Premio:

MARIA THEREZA SÂ BANDEIRA

de 8 annos de idade e residente á Ave-da Archimedes de Oliveira n°. 878, emRecife, Estado de Pernambuco.

2° Premio r

OCTAVIO MAURÍCIO DE MA-GALHÂES

de 10 annos de idade e residente á ruaJoão Fernandes n°. 219. cm Barbacena,Estado de Minas Geraes.

RESULTADO DO CONCURSO N. 3272

Respostas certas:

1» — Jacaré.2* — Dó.3a — Perna.4* — Chave.5» — Alho.

^araunliasímíras

RESULTADO-DO CONCURSO N. 3269

A solução exacta do concur.o

Solucionistas: — Fernando Gomes Cor-rêa, Hamilton da Silva c Costa, Leda Pa-gane, Felicio dos Santos, Cassio Cunha,

Walter Ramos Barbosa da Silva, Fernan-

_____ f^ ^^*^lll.lll___l

_\ T|_S_11 Únicoa m iíll_\ queI /!___ tfllttvA cura:__'^__) --»—*»'«p X V^__rTs_t=f^^Sr^^

TossesBronquitesAsthma

Rouquidão

Desafia serenamente a todos os seussimilares — Não acceiteis melhor enem tão bom porque não lia outro queo iguale. Fabrica: Barão dc Itaipú, 17— Rio. Agentes Geraes: ARAÚJOFREITAS & C. — R- dos Ourives,88-go — Rio de Janeiro.

òmstnosdo Ribeiro, Buju' dc Mello, José de SouzaNcgrciros, Francisco Alberto Santos, Pli-nio Walter de Oliveira, Antônio AlmeidaNeves, Maria Thereza Sá Bandeira, Ju-racy Alves Baracho, José Lima Sandinha,Ney. Rodopiano Corrêa, Lucia Leal, Pau- ¦lino Machado, Peral Cid, Osmar Soaresda Gama, Yolanda dc Mello, Ataliba Ca-bral Neves, Maria José de Mattos, Ciei-,da Oliveira Rabello, Zelia Marques Cam-pos Guimarães, Sebastião Moreira, YeddaRegai Possolo, Maria Apparecida B. San-,tos, Eugenia Meuser, Heitor Luz, WilsonPereira, Antônio Dias Rebelló, WalterFreire Capiberibe, Dulcelina Lopes de Al-meida, Rosa Teitel, Carlos Mostaert Sei-xas, Rodovalho Souto, Palmira dos San-tos Machado, Lenio de Azevedo Machado,Carlos Augusto Gunther, Maria de Lour-des Moraes, Dulce M. Moraes, PauloBclfort, José Carlos Martins, Cyrano deNiemeyer Portocarrero, Waldemiro deCastro Nápoles, Ayrton Sá dos Santos,A. Cordeiro, Nilza da Silva Lima, DivaSerio de Mattos, Nelly Keller, Antônio

Carlos Belfort, Rubem Dias Leal, Custodiode Almeida, Carmelia Silva, José CarlosOliva, Maritza Dias, Emma Helfreichi, Ro-berto d'ArLey, Dalmo Gildo Pontual, Jes-sy Marques Simões, (Murillo Marcondes,Maria Noemia da Costa Bento, Maria An-

gela Barbalho Uchôa Cavalcanti, Angeli-na Albate, Yolanda Nelson Süviano Bran-dão, Gilberto Augusto Mayorga, ZucchiDiniz Gonçalves, Déa Moraes, Felix Pe-ral Percl Junior, Maria Celeste RamosFerrreira, Octavio Mauricio de Magalhães,Nancy Guahyba, Juarez Galvão Ferreira,Laura Ramos, Edu' Schlaepfer, NewtonBraz, Luiz Philippe de Carvalho, HélioBorges Ribeiro, Aida Montalto, DulseCampos dc Oliveira, José Valente Filho,Alice de Vasconcelos Chaves, Dina Mariadas Neves, Daniel Borges, Maria AmaliaGonçalves, José Thiago Mangini, AlbertoGrunalcto, Elza Gucmin Lima, José daSilva Mangualde, Rinaldo Mentoni, Car-men Dolores Escovedo, Walter Lucas, Al-berto Costa Pinho, Osmarino P. de Oli-

CASA WALDEMARBRINQUEDOS

Velocípedes 36$000 — Automóveis 30$00041. RUA DA QUITANDA, 41

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24 _. Outubro — 1.2S 31 — O TICO-TICO

AntiTebril

__^_r^___i r A ti v_____f 1 * M-__9 WT*W OT ' ^_B_.

_wiarT^_-Lã_______ Íamar _0_fll I l__ _B_H _H

^^BTfÕ\lta de W ifl APPETiTE T

fl & IMPALLUDISMOX^ A CONVALE/CENCAr\^^ ___________________________________

_____

lÉÉs___fAnti-Grippal

PARA:AMENORRHEA

(FAtTA DE FLUXO)

DYSMENORRHEA(FLUXO COM DÔR)

MENORRHAGIA(FLUXO EXCESSIVO);

IDADE CRITICA(TERMINAÇÃO DO FLUXO)

LEUCORRHEA(FLORES BRANCAS)

DEBILIDADE NERVOSAQUANDO CAUSADA

PELO MAO FUNCCIONAMENTO ORGÂNICODA MULHER.,

\ Indicam-se com excellentes resul"tados,

GRANTILHAS~^mmmag33IS3zz3mmmmW'(Formulü do Dr. Rob_rt Milton CranlJ

i, i....... i.. I...I..I. ¦." ¦'¦-

lfiveira, Zoei Cracel, Yolanda ,dc Mello,Emydio de A. Trilha, A. tonio Togni,Milton Werneck. Fernando Pereira dosSantos, Auxibio de Souza Valente, WillyMeyer, Hilário José C. Cavelt, Helia daFonseca Rodrigues Lopes, Newton LisboaLemos, Gualter Monteiro Leão, Lucy Ri-beiro Sobral, Waldemar Portugal Freixo,Manoel Leite Fernandes, Maria G. Oli-veira Botelho, Uma Bandeira, Lúcia He-lena de Souza, Henry Gaspar, Lahmcyer,Alvaio Celso da Silveira, Fscragnolli Fi-lho, Margarida Falcão, Guiomar de PaivaReis, Francisco Inaba, Ernesto Gannam,Amadeu Francisco da Silva, Iracema daSilva, Roque Alencar, Luiz Francisco daSüva, Júlio Pinto Duarte, Moacyr AIen-car, Jorge dc Barros Barreto, Joaquina daOliveira, Ivanise Carneiro Leão, AlfredoHeitor de Carvalho, Ivonne Tavares, Ru-nato Coimbra Velloso, Maria de LourdesSpada, João Hernani Bettegi, Mario Sou-to Lyra, Francisquinha de Paulo S. Tri-go, Armando Valle Leão, Alice GarciaBarros, Paulo de Carvalho Armando, Ira-cema Pedroso, Carlos dos S. Souza Fi'lho, Maria de Lourdes Carvalho Taveira,Nina Franco, Cid Pontos de Souza, Achil-les Haslcmcster, Eunice Velloso Barroso.Luiz Villasbòas Telles Ferreira.

Foi premiada a concorrente:

A. CORDEIRO

de io annos de idade e morador á ruaDomingos Lopes n". 6o, nesta Capital.

Alphabeto da Hygièné(Conclusão)

mmZELO

Quer dizei cuidado, capriche, diligen-cia em fazer uma cousa. Pois é isso.,

Põe o maior zelo cm seguir estes

conselhos c cusinal-os a outros.

(DO SERVIÇO DE PROPAGANDOE EDUCAÇÃO SANITÁRIA)

CONCURSO N. 3.2S..

Fará os leitores desta capital í dosEstados próximos

Perguntas:

1* — Se estamos sempre juntos!No mar, na terra e no ar,.No rio, no céo e no chão,Não nos encontrarão.Que é?

Cicero Gomes

AMEAÇAVOSSOSFILHOS!//dae-ih.sxísem demora

tamamillinaO UlliCO REMÉDIO OO. EVITA.E cura as doenças.» dentiçao,como. G ASTRO-ENTE RITE. FEBRE.lnsomnia,Diarrhéa,_olíc_s.tti_.

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O TICO-TICO — 32 — 2í — Outubro — 1928

2" — Quem era o rei de Porlug.il quan-do se descobriu o Brasil?

Olguinha Vcnancio

3« — Qual a ave que sem a inicial édifficil dc se encontrar?

(3 syllabas)

4* — Em que dia, mez e anno foi de-cretada a abolição da escravatura no Bra-sil?

Oswaldo Silva

5* — Que precisa ter o perito para serperfeito,

Luiz Vaz

C O N C U R S

Para os i.r.rronr.s desta

\s soluções devem ser envrada*> n reda-cção d'0 Tico-Tico devidamente assigna-

e acompanhadas do vale 3.282.Para este concurso, que serr. encerrado

no dia 18 dc Novembro, daremos como pre-mio, por sorte, entre as soluções certas,nm rico livro de leituras infantis.

P\KA OCONCURSOw* 3.282

O X . 3.283

CAriTAL E dos Estados

O desenhista cá de casa affinnou que.com os traços do clichê junto seria bemíacÜ fazer uma cabeça de menino. Vãover se vocês podem formar a cab*ça doincn;no:

no dia 1 de Dezembro, daremos comomios, dc I* e 2» logarcs, por sorte.livros illustrados para a

pre-dois

infanca.

As soluções devem ser enviadas á reda-4'0 Tico-Tico devidamente assigna-

das, separadas das de outros quaisquerconcursos e acompanhadas não só da de-claração dc idade e residência do conce-rente, como tambem do vale que vae pu-blicado a seguir e tem o n". 3.283.

Para (ítc concurso, que será encerrado

VALEI* VI> .V oCOtWClJRfO

^fr*"^©to>-; <¦* ? Pmagazine mensal

que publica um pouco de tudo e queportanto, a todos interessa, sendo o prefe*

£Z~Z*m^?z^% rido dos viajantes pelas suas lindas novellas. 1

PARA A SYPHILIS E

SUAS TERRÍVEIS CON-

SEQÜÊNCIAS

USAE OPODEROSO DEPURA-

TIVO DO SANGUE

ELIXIR OE NOGUEIRADO PHAÍU. CaiJI.

JOÃO DA SILVA SILVEIRAMilhares de attestados médicos e de

curados!50 annoi de prodígios!

GrandeDEPURATIVO DO SANGUE

4SE!

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JOÃO DA SILVA SILVEIRA¦^Wy-*M^*M*M»t^^r*l* * »»»» — — ——*^.ataa*\imammtém,m\m*m*m*lm?

PÍLULAS

&Q^^^[(PÍLULAS DE PAPAINA E PODO-

PHYLINA)

Empregadas com suecesso na5 moléstiasdo citomago, fígado ou intestinos. Esíaipílulas além de tônicas, são indicadas naidyspepsias, dores de cabeça, moléstias dofígado e prisão de ventre. Sio ura pode-roso digestivo e regularisador das fun-cções gastro-intestinaes.

A' venda era todas as pharmac:aj. De-positariDs: J. FOXSECA & IRMÃO. —Kua Acre, 38 — Vidro 2$soo, pelo correio3$ooo — Rio de Janeiro.

TALC0B0R0ASSI,

'/Paraassadurasdas creanças

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2Í — Outubro 192S — 33 — O TICO-TICOV,

<l1gS»N mm(Concurso de Natal)

:¦ ) Orzearte-Albuml•Hlixüosissima pubfiea?ao |

eoro eortercas do mpatosaeôppjjdos artolas nzais trotavois.da teta err? iodos 05 paizes. (t^Wf Ê

Silva Apaujo

^awnma uctea phospÍ^^;9ecommendada as chancas

frQS DÉBEIS E AOS CONVAL£scJtNTÊs

NA AVENIDA

(ENTRE DUAS MOÇAS)

Psni,%psiu... Rosital Já ni. meconheces mais?

Confesso que não me lembro, souI' na pliysionomista.

Sou a Nitoclys, sua collega ^eturma, de 1920.

!... como estás mudada! I".*tásmais moça dez annos que naquellaépoca. Eras franzina, anêmica, e, hoje,

! robusta; tua pelle, então meio en-carquilhada, com rugas prematuras,com manchas e espinhas, agora se os-tenta tão .i--etiuada que justiiica plena-mente o facto de eu não te haver re-conhecido. Que clima maravilhoso des-fruetaste, por que alchimia consegui-tc

espécie de rejuvenescimento?A' parte a tua liondade, digo que

não foi clima nem alchimia: foi meroD, . .

—Deparou-sc-mc aos ollios, um dia,

cm determinada revista scientifica, umaconuiiunicação dc certo medico fran-ccz, cm que se consagrava o arsênicocomo o melhor agente therapeuticopara as doenças da pelle, ao mesmotempo que se aconselhava o mercúriocomo o mais poderoso depurativo dosangue.

— A que medico íoste?.— A nenhum. A fortuna trouxe-me

ás mãos a noticia da existência de umpreparado, de cuja base chimica fazem

parle justamente o mercúrio e o arse-nica, juntos a um outro, também recom-méndado — o iodureto de potássio.Toméi-o. Seu patadar é esplendido,visto que o correctivo é o mel de abe-lhas. Com tal composição, teria de ser,como é, o mais poderoso destruidor do"spirocheta pallida". Foi esse prepa-rado que realisou em mira o milagre quete causou estranheza.

E' preparado nacional?Sim. E' o Elixir de lnhame.

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AS AVENTURAS DO CHIQUINHO - MÁO CARACTER

...mães é indicio de mio caracter.Chiquinho prometteu emendar-se.