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N-2688 CONTECComisso de Normalizao Tcnica

REV. A

02 / 2010

Teste de Presso em Servio de Vasos de Presso e Caldeiras1a Emenda

SC-23Inspeo de Sistemas e Equipamentos em Operao

Esta a 1a Emenda da PETROBRAS N-2688 REV. A e se destina a modificar o seu texto nas partes indicadas a seguir: NOTA 1 As novas pginas com as alteraes efetuadas esto colocadas nas posies correspondentes. NOTA 2 As pginas emendadas, com a indicao da data da emenda, esto colocadas no final da norma, em ordem cronolgica, e no devem ser utilizadas.

- Subseo 3.7: (1 Emenda) Alterao do texto.

- Subseo 5.6: (1 Emenda) Alterao do texto.

- Subseo 5.6.1: (1 Emenda) Alterao do texto.

- Figura 1: (1 Emenda) Alterao do ttulo.

- Subseo 5.6.3: (1 Emenda) Excluso.

- Figura 6: (1 Emenda) Alterao do ttulo.

_____________

PROPRIEDADE DA PETROBRAS

1 pgina

N-2688

REV. A

06 / 2009

Teste de Presso em Servio de Vasos de Presso e Caldeiras

ProcedimentoEsta Norma substitui e cancela a sua reviso anterior. Cabe CONTEC - Subcomisso Autora, a orientao quanto interpretao do texto desta Norma. O rgo da PETROBRAS usurio desta Norma o responsvel pela adoo e aplicao das suas sees, subsees e enumeraes.

CONTECComisso de Normalizao Tcnica

Requisito Tcnico: Prescrio estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resoluo de no segui-la (no-conformidade com esta Norma) deve ter fundamentos tcnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo rgo da PETROBRAS usurio desta Norma. caracterizada por verbos de carter impositivo. Prtica Recomendada: Prescrio que pode ser utilizada nas condies previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (no escrita nesta Norma) mais adequada aplicao especfica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo rgo da PETROBRAS usurio desta Norma. caracterizada por verbos de carter no-impositivo. indicada pela expresso: [Prtica Recomendada]. Cpias dos registros das no-conformidades com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomisso Autora. As propostas para reviso desta Norma devem ser enviadas CONTEC Subcomisso Autora, indicando a sua identificao alfanumrica e reviso, a seo, subseo e enumerao a ser revisada, a proposta de redao e a justificativa tcnico-econmica. As propostas so apreciadas durante os trabalhos para alterao desta Norma. A presente Norma titularidade exclusiva da PETRLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reproduo para utilizao ou divulgao externa, sem a prvia e expressa autorizao da titular, importa em ato ilcito nos termos da legislao pertinente, atravs da qual sero imputadas as responsabilidades cabveis. A circulao externa ser regulada mediante clusula prpria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.

SC - 23Inspeo de Sistemas e Equipamentos em Operao

ApresentaoAs Normas Tcnicas PETROBRAS so elaboradas por Grupos de Trabalho - GTs (formados por Tcnicos Colaboradores especialistas da Companhia e das suas Subsidirias), so comentadas pelas Unidades da Companhia e das suas Subsidirias, so aprovadas pelas Subcomisses Autoras - SCs (formadas por tcnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as suas Subsidirias) e homologadas pelo Ncleo Executivo (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das suas Subsidirias). Uma Norma Tcnica PETROBRAS est sujeita a reviso em qualquer tempo pela sua Subcomisso Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Tcnicas PETROBRAS so elaboradas em conformidade com a Norma Tcnica PETROBRAS N-1. Para informaes completas sobre as Normas Tcnicas PETROBRAS, ver Catlogo de Normas Tcnicas PETROBRAS. PROPRIEDADE DA PETROBRAS 13 pginas, ndice de Revises e GT

N-26881 OBJETIVO

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1.1 Esta Norma fixa as condies mnimas exigveis para a execuo de teste de presso em servio de vasos de presso e caldeiras.

1.2 Esta Norma define os critrios para seleo e aplicao de teste hidrosttico, pneumtico e hidropneumtico.

1.3 Esta Norma define os critrios para determinao das condies a serem utilizadas na execuo de testes de presso em vasos e caldeiras no cumprimento das Inspees de Segurana Inicial, o Peridica e Extraordinria previstas na Norma Regulamentadora n 13 (NR-13) (ver Manual Tcnico de Caldeiras e Vasos de Presso).

1.4 Esta Norma no se aplica ao teste de presso de fabricao, que deve ser realizado de acordo com as normas de projeto, fabricao e montagem do equipamento.

1.5 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edio.

1.6 Esta Norma contm Requisitos Tcnicos e Prticas Recomendadas.

2 Referncias NormativasOs documentos relacionados a seguir so indispensveis aplicao desta Norma. Para referncias datadas, aplicam-se somente as edies citadas. Para referncias no datadas, aplicam-se as edies mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas). Norma Regulamentadora no 13 (NR-13) - Caldeiras e Vasos de Presso; Manual Tcnico de Caldeiras e Vasos de Presso; PETROBRAS N-253 - Projeto de Vaso de Presso; PETROBRAS N-1807 - Medio de Recalque de Fundaes no Teste Hidrosttico de Equipamentos; PETROBRAS N-2162 - Permisso para Trabalho; ABNT NBR 12177-1 - Caldeiras Estacionrias a Vapor - Inspeo de Segurana - Parte 1: Caldeiras Flamotubulares; ABNT NBR 12177-2 - Caldeiras Estacionrias a Vapor - Inspeo de Segurana - Parte 1: Caldeiras Aquotubulares; API 510 - Pressure Vessel Inspection Code: Maintenance Inspection, Rating, Repair and Alteration; API 579 - Fitness for Service; ASME SEC I - Power Boilers; ASME SEC VIII - Boiler and Pressure Vessel Codes; NATIONAL BOARD -The National Board of Boiler and Pressure Vessel Inspectors Board of Trustees. 2

N-26883 Termos e Definies

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Para os propsitos desta Norma so adotados os termos e definies indicadas em 3.1 a 3.7.

3.1 inspeo de segurana inicial inspeo realizada em vasos de presso e caldeiras novos, antes de sua entrada em operao, no local definitivo de instalao, devendo compreender exame externo, interno e teste hidrosttico, conforme definido na Norma Regulamentadora no 13 (NR-13) (ver Manual Tcnico de Caldeiras e Vasos de Presso)

3.2 inspeo de segurana peridica ou extraordinria inspeo realizada em vasos de presso e caldeiras que j se encontram em operao, devendo compreender exame externo, interno e teste hidrosttico, quando requeridos.

3.3 NR-13 Norma Regulamentadora que estabelece regras compulsrias a serem seguidas no projeto, operao, inspeo e manuteno de caldeiras e vasos de presso instalados em unidades industriais e outros estabelecimentos pblicos no Brasil, como definido no corpo da norma.

3.4 Profissional Habilitado (PH) aquele que tem competncia legal para o exerccio da profisso de engenheiro nas atividades referentes a projeto de construo, acompanhamento de operao e manuteno, inspeo e superviso de inspeo de caldeiras e vasos de presso, em conformidade com a regulamentao profissional vigente no Pas.

3.5 teste de presso teste por meio de fluido compressvel ou incompressvel ou uma mistura de ambos, at um dado valor de presso, com a finalidade de aliviar as tenses residuais, alm de avaliar a integridade, estanqueidade e a resistncia estrutural dos componentes sujeitos presso, dentro das condies estabelecidas para a sua realizao.

3.6 PMTA (Presso Mxima de Trabalho Admissvel) presso manomtrica mxima de trabalho permitida, definida pelo PH e medida no topo do equipamento na sua posio de operao para uma dada temperatura especificada.

3.7 grupo de risco classificao do potencial de danos de um teste hidrosttico de um determinado sistema, sendo que, o maior potencial de risco o grupo 1 e menor, o grupo 3.

4 Condies Gerais4.1 Prazos mnimos recomendados para execuo do teste de presso aps soldagem ou tratamento trmico em partes pressurizadas: a) imediatamente aps - para aos-carbono de baixa e mdia resistncias e aos inoxidveis austenticos srie 300;

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b) 24 horas aps - para aos de baixa liga com teor de cromo < 5 %; c) 48 horas aps - para aos de alta resistncia - carbono micro ligado. NOTA Estes prazos podem ser redefinidos a critrio do PH. [Prtica Recomendada]

4.2 As caractersticas do fluido de teste no devem provocar a deteriorao do equipamento, devendo ser adequada a sua qualidade e/ou realizada uma descontaminao posterior. NOTA O teor mximo de cloretos permitido na gua deve ser conforme definido pelo projeto, porm sempre igual ou inferior a 50 ppm para equipamentos fabricados com aos inoxidveis austenticos, duplex, super duplex ou com revestimento interno desses materiais.

4.3 O equipamento a ser testado deve ser isolado eletricamente de qualquer parte em que se realizem servios que possam induzir a passagem de corrente eltrica e por em risco os trabalhadores e a instalao.

4.4 O equipamento ou a tubulao a ser testado deve ser isolado com raquetes ou Figura 8 dos equipamentos que no fazem parte do teste. No caso que no tenha local apropriado para instalar raquete ou Figura 8, deve ser realizada uma Anlise de Riscos para liberao do teste.

4.5 As seguintes condies devem ser verificadas quando da realizao de teste de presso em um sistema composto por mais de um equipamento e/ou tubulaes conectadas: a) a presso de teste deve ser limitada pelo componente de menor presso mxima admissvel; b) a presso de teste do sistema deve ser estabelecida de forma a atender isoladamente os valores exigidos para qualquer dos equipamentos interligados, considerando o nvel de tenso aplicada e a resistncia mecnica de cada parte do conjunto.

4.6 A medio do recalque durante o teste de presso deve ser realizada a critrio do PH. Neste caso utilizar a PETROBRAS N-1807.

4.7 A localizao e quantidade de manmetros e registradores utilizados para a realizao do teste devem ser definidas pelo PH em funo, do perodo de teste, acesso e das dimenses do equipamento ou conjunto a ser testado.

4.8 Os manmetros e/ou registradores devem apresentar identificao indelvel e estar em condies fsicas adequadas. A calibrao dos instrumentos deve ser efetuada usando-se padres rastreveis a Rede Brasileira de Calibrao.

4.9 Um dos manmetros utilizados no teste deve estar situado em local e a uma distncia segura do equipamento e visvel ao inspetor durante todo o tempo de teste.

4.10 A menos que seja utilizado manmetro digital, o valor mximo da escala do manmetro ou registrador deve ser preferencialmente o dobro da presso de teste ou estar compreendido entre 1,5 a 4 vezes a presso de teste.

4.11 A menor diviso da escala no deve exceder a 5 % da indicao mxima da escala.

4.12 Para evitar risco de fratura frgil durante o teste, devem ser respeitadas as seguintes condies de temperatura do metal: 4

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b) equipamentos com espessura de parede maior ou igual a 50,8 mm (2): a temperatura do metal deve ser mantida a, pelo menos, 17 C acima da temperatura de projeto mnima do metal ou, no mnimo, a 15 C, o que for maior; c) equipamentos com espessura de parede menor que 50,8 mm (2): a temperatura do metal deve ser mantida a, pelo menos, 6 C acima da temperatura de projeto mnima do metal ou, no mnimo, a 15 C, o que for maior. NOTA O 4.12 refere-se apenas a ao-carbono e baixa liga. Para os demais casos a temperatura deve ser estabelecida pelo PH em funo das propriedades dos materiais utilizados.

4.13 A temperatura de teste deve ser igual ou superior aos valores estabelecidos no 4.12, a menos que existam informaes sobre caractersticas frgeis do material do equipamento, indicando que uma temperatura de teste diferente da recomendada seja aplicvel.

4.14 Deve ser previsto acesso s partes a serem inspecionadas durante o teste.

4.15 A remoo do isolamento trmico do equipamento deve ser feita a critrio do PH.

4.16 Deve ser analisada a necessidade de instalao de dispositivo de proteo contra vcuo.

5 Requisitos de Segurana e Ambientais5.1 Devem ser considerados os aspectos de riscos e impactos ambientais causados pelo teste de presso em servio de vasos de presso e caldeiras.

5.2 Deve ser emitida a permisso de trabalho de acordo com a PETROBRAS N-2162. Em caso de no-conformidades, comunicar ao rgo gestor de segurana industrial.

5.3 Devem ser utilizados os Equipamentos de Proteo Individual (EPIs) necessrios para execuo do servio.

5.4 A execuo dos servios deve ser realizada com acessos, andaimes e iluminao suficientes, adequados e seguros.

5.5 Deve ser verificado se os trabalhos de manuteno em paralelo no oferecem riscos segurana.

5.6 Antes da realizao do teste de presso devem ser previstas todas as precaues de demarcao e isolamento da rea de teste. A determinao da rea de isolamento deve ser definida em funo do grupo de risco do equipamento, para testes hidrostticos, e conforme a Figura 2 para testes pneumticos e hidropneumticos.

5.6.1 Para definir o grupo de risco para testes hidrostticos em vasos de presso, entrar no grfico 3 da Figura 1 com a presso do teste em bar e o volume em m .

5

N-2688150 140 130 120 110 Presso de teste (bar) 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 v < 0,25 Grupo de risco 3 1 4 8 16 32 Grupo de risco 2

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Grupo de risco 1

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128

256

512

1024

Volume (m)

Figura 1 - Grfico para Definio dos Grupos de Risco para Testes Hidrostticos em Vasos de Presso5.6.2 O grupo de risco para caldeiras sempre 1. 5.6.3 CANCELADO - EMENDA 02/2010. 5.6.4 Nos clculos das reas de risco para teste de presso foram desconsiderados alguns eventos, tais como: a) gerao de onda de choque, de efeito destrutivo e demolidor a grandes distncias; b) projtil de uma parte (bocal, chapa ou componentes como tampos etc.) lanado durante a falha. 5.7 Isolamento de rea para Testes Hidrostticos 5.7.1 Grupo de Risco 1 Os equipamentos devem ser isolados em um raio mnimo de 4 m, durante todo o teste de presso.

5.7.2 Grupo de Risco 2 Os equipamentos devem ser isolados em um raio mnimo de 1 m, durante todo o teste de presso.

5.7.3 Grupo de Risco 3 Os equipamentos no requerem isolamento durante todo o teste de presso.

6

N-26885.8 Isolamento de rea para Testes Pneumticos

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No grfico apresentado na Figura 2, partindo-se da presso de teste em bar e o volume do vaso de presso em m3, encontra-se a distncia mnima de isolamento r, em metros. Observar que o eixo de volume est em escala logartmica.1000 r = 256 m 100 r = 128 m

10 Volume (m) r = 32 m 1 r = 16 m

r = 64 m

r=8m 0,1 r=4m 0,01 r=2m

0,001 0,5

1

2

4 Presso (bar)

8

16

32

64

Figura 2 - Grfico para Definio da Distncia de Isolamento para Teste Pneumtico5.9 A anlise de riscos deve ser elaborada previamente ao incio das atividades. Dependendo desta anlise o teste pode no ser executado.

6 Teste Hidrosttico de Vaso de Presso6.1 Presso de Teste Hidrosttico Os seguintes aspectos devem ser considerados quando da definio de presso de teste pelo PH: a) b) c) d) e) f) g) h) NOTA cdigo e norma de projeto de fabricao; cdigo de inspeo em servio aplicvel; relao entre as condies de projeto e condies de operao; potencial de risco e localizao do vaso na unidade industrial; histrico de resultados das inspees de segurana internas e externas anteriores; histrico de resultados de testes de presso anteriores; possibilidade da existncia de defeitos subcrticos; avaliao da PMTA na condio atual do equipamento.

Quando o teste hidrosttico for realizado para garantir a integridade fsica do vaso na condio mxima de operao, em atendimento a Inspeo Peridica da Norma Regulamentadora no 13 (NR-13) (ver Manual Tcnico de Caldeiras e Vasos de Presso), a definio da presso pode ser baseada na presso de abertura da vlvula de segurana e alvio que protege o vaso mais 20 %. [Prtica Recomendada] 7

N-26886.2 Execuo do Teste

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Para execuo do teste hidrosttico, deve-se seguir a seqncia mostrada nos grficos apresentados nas Figuras 3 e 4, conforme o grau de risco.120 110 100 90 80 Presso de teste % 70 60 Inspeo inicial 50 50 40 30 20 10 0 0 Tempo 0 Pressurizao 20 % pt /minuto 50 Despressurizao 20 % pt /minuto Pressurizao 5 % pt /minuto Estabilizao presso - 5 min. 80 Pressurizao 10 % pt /minuto 80 Estabilizao sem inspeo - 30 min. 100 100 Despressurizao 20 % pt /minuto Inspeo final 77

Figura 3 - Grfico de Teste Hidrosttico do Grupo de Risco 1

120 110 100 90 80 Presso de teste % 70 60 Inspeo inicial 50 50 40 30 20 10 0 0 Tempo 0 Pressurizao 20 % p t /minuto 50 Despressurizao 20 % pt /minuto Pressurizao 20 % p t /minuto Estabilizao sem inspeo - 30 min. 100 100

Despressurizao 20 % p t /minuto Inspeo final 77

Figura 4 - Grfico de Teste Hidrosttico do Grupo de Risco 2

8

N-2688120 110 100 90 Presso de teste % 80 70 60 50 40 30 20 10 0 0 Pressurizao 20 % pt /minuto Estabilizao sem inspeo - 30 min. 100 100

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Despressurizao 20 % p t /minuto Inspeo final 77 77

Despressurizao 20 % p t /minuto

Tempo

0

Figura 5 - Grfico de Teste Hidrosttico do Grupo de Risco 36.2.1 Os preparativos e a execuo do teste de presso devem ser executados de acordo com um procedimento especifico

6.2.2 O teste hidrosttico deve ser feito com a superfcie do equipamento totalmente seco.

6.2.3 Por motivo de segurana, nenhuma inspeo deve ser executada na presso de teste. Pessoal e equipamentos devem permanecer afastados, em local seguro. 6.2.4 Reduzir a presso gradativamente, conforme os grficos, at a presso atmosfrica e abrir os drenos e respiros, para efetuar a drenagem. 6.2.5 Quando a presso for mantida por um perodo de tempo durante o qual o fluido possa sofrer expanso trmica devido insolao, devem ser tomadas precaues para o alvio da presso, por meio da abertura de respiros.

6.2.6 No caso de deteco de defeitos no teste de presso, o sistema deve ser despressurizado, drenado, e o local do defeito secado, antes do incio do reparo.

6.3 Inspeo aps o Teste

6.3.1 Deve ser realizada uma inspeo visual observando deformaes, vazamentos e recalques.

6.3.2 Para equipamentos cladeados ou revestidos com tiras soldadas (strip lining), recomenda-se a realizao de inspeo visual interna para a avaliao da integridade do revestimento. [Prtica Recomendada]

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6.4 Principais Razes de Inviabilidade Tcnica da Execuo de Teste Hidrosttico O PH pode decidir pela inviabilidade tcnica da execuo de teste hidrosttico pelas razes descritas em 6.4.1 a 6.4.10.

6.4.1 Resistncia estrutural da fundao ser incompatvel com o peso de lquido a ser usado no teste.

6.4.2 Efeito prejudicial do fluido de teste a elementos internos dos equipamentos (cloretos, necessidade do aquecimento de gua etc.).

6.4.3 Impossibilidade tcnica da purga do sistema aps o teste hidrosttico e onde traos de fluido no so tolerados.

6.4.4 Influncia prejudicial do teste sobre defeitos subcrticos existentes.

6.4.5 Risco de fratura frgil do material de construo do equipamento na temperatura do fluido disponvel para a realizao do teste.

6.4.6 Inviabilidade do aquecimento da quantidade de fluido necessria para a realizao do teste.

6.4.7 Qualidade inadequada ou quantidade insuficiente de fluido disponvel para a realizao do teste.

6.4.8 Casos em que o fluido de teste seja gua contaminada ou outro lquido de descarte problemtico.

6.4.9 Para equipamentos em que: a) a existncia de revestimento interno higroscpico possa ser afetado pela gua (refratrio, fibra de vidro etc.); b) h possibilidade de deteriorao do catalisador em contato com o ar atmosfrico.

6.4.10 Vasos interligados diretamente por solda e com presses de testes diferentes.

7 Teste Pneumtico ou Hidropneumtico em Vaso de Presso7.1 Cabe ao PH avaliar as condies de risco e aprovar ou no a alternativa de aplicao do teste com fluido compressvel. No caso de aplicao, o teste deve ser supervisionado por PH. NOTA A aplicao de teste de presso com fluido compressvel (teste pneumtico) ou mistura de fluidos compressveis e incompressveis (teste hidropneumtico) permitida, porm deve ser considerado que um equipamento submetido a teste com fluido compressvel possui uma energia armazenada muito maior que o mesmo vaso submetido a teste hidrosttico na mesma presso. Como o potencial de risco numa eventual liberao no controlada dessa energia muito maior, a aplicao de teste pneumtico ou hidropneumtico deve ser restrita quelas condies em que um fluido lquido invivel.

7.2 O sistema para pressurizao deve conter, no mnimo: 10

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a) dispositivo de controle de presso instalado montante do sistema sob teste, ajustado para a presso de ensaio, de modo a impedir que haja sobrepresso; b) vlvulas de acionamento rpido, instaladas montante e jusante do sistema sob teste. NOTA Recomenda-se a utilizao de dispositivo de alvio automtico contra sobrepresso adequado ao sistema sob teste. [Prtica Recomendada]

7.3 Os seguintes aspectos devem ser considerados quando da definio de presso de teste pelo PH: a) b) c) d) e) f) g) h) cdigo e norma de projeto de fabricao; cdigo de inspeo em servio aplicvel; relao entre as condies de projeto e condies de operao; potencial de risco e localizao do vaso na unidade industrial; histrico de resultados das inspees de segurana internas e externas anteriores; histrico de resultados de testes de presso anteriores; possibilidade de existncia de defeitos subcrticos; avaliao da PMTA na condio atual do equipamento.

NOTA

Quando o teste pneumtico for realizado para garantir a integridade fsica do vaso na condio mxima de operao, em atendimento a Inspeo Peridica da Norma o Regulamentadora n 13 (NR-13) (ver Manual Tcnico de Caldeira e Vasos de Presso), a definio da presso pode ser baseada na presso de abertura da vlvula de segurana e alvio que protege o vaso mais 10 %. [Prtica Recomendada].

7.4 Execuo do Teste

7.4.1 Para a execuo do teste pneumtico, seguir a seqncia mostrada no grfico apresentado na Figura 6.120 Estabilizao sem inspeo - 30 min. 100 Degraus de pressurizao de 10 % pt com estabilizao de 5 minutos 80 Presso de teste % 70 60 Inspeo inicial 50 40 Pressurizao 10 % p t /minuto 20 60 Despressurizao 20 % p t /minuto 80 90 100 Inspeo final 91

0 0 Tempo 0

Figura 6 - Grfico de Teste Pneumtico7.4.2 Quando a presso for mantida por um perodo em que o fluido possa sofrer expanso trmica devido insolao, deve ser providenciado alvio da presso, por meio da abertura de respiros.

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7.5 Testes pneumticos ou hidropneumticos em equipamentos reparados ou modificados, cuja presso de teste for superior a 50 kgf/cm2, podem ser acompanhados de emisso acstica. [Prtica Recomendada]

8 Teste Hidrosttico de Caldeiras8.1 As caldeiras devem ser submetidas a teste hidrosttico aps reparos que exijam soldas em componentes de presso. 8.2 Os seguintes aspectos devem ser considerados quando da definio de presso de teste pelo PH: a) b) c) d) e) f) g) h) i) cdigo e norma de projeto de fabricao; cdigo de inspeo em servio aplicvel; relao entre as condies de projeto e condies de operao; potencial de risco e localizao da caldeira na unidade industrial; histrico e qualidade do tratamento da gua; histrico de resultados das inspees de segurana internas e externas anteriores; histrico de resultados de testes de presso anteriores; possibilidade da existncia de defeitos subcrticos; avaliao da PMTA na condio atual do equipamento.

8.3 A quantidade e localizao de manmetros devem ser definidas de acordo com o 4.7. Na ausncia de indicadores de presso locais, devem ser utilizados manmetros posicionados no topo da caldeira. Havendo superaquecedor, um manmetro deve ser posicionado na sada do mesmo.

8.4 Execuo do Teste Recomenda-se o procedimento de teste estabelecido para o grupo de risco 1 (conforme 6.2). [Prtica Recomendada]

9 Registro de ResultadosAps a realizao do teste, devem ser registradas, no mnimo, as informaes descritas em 9.1 a 9.3.

9.1 Identificao a) b) c) d) e) TAG do equipamento; local de instalao; tipo de equipamento; categoria do equipamento; classe do fluido de servio.

9.2 Dados Gerais a) b) c) d) data do teste; tipo do teste; fluido de teste; presso de teste.

9.3 Realizao do Teste de Presso a) durao; b) identificao dos manmetros com nmero dos respectivos certificados; c) faixa de utilizao do manmetro (escala de fundo); 12

N-2688d) e) f) g)

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data e validade da calibrao dos manmetros do teste; procedimento ou norma utilizada; resultado do teste; profissional que acompanhou o teste - nome legvel e assinatura.

NOTA

O PH deve avaliar e validar o teste de presso.

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NDICE DE REVISES

REV. APartes Atingidas Todas Revisadas Descrio da Alterao

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GRUPO DE TRABALHO - GT-23-59 MembrosNome Durval Rodrigues dos Reis Guilherme Donato Jair Beuren Victor Peixoto Lotao REGAP/IE CENPES/PDP/TMEC UN-AM/ENGPO/EMI UN-BA/ENGP/EMI UN-RIO/ENGP/EMI E&P-ENGP/IPMI/EMI UN-ES/ENGP/EMI Telefone 815-4585 812-7064 845-6918 821-3958 817-9468 814-2253 865-4441 Chave RG2R BR46 CSM7 QS02 CTM6 BW51 CTMS

Joo Nazareth L. de Mello Mac-Culloch Joaquim Smiderle Corte Marcus Vinicius Martins Otaclio Arildo Lucht Maciel

Secretrio TcnicoLuciana Farias Horlle ENGENHARIA/SL/NORTEC 819-3068 HXA6

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N-26883 Termos e Definies

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Para os propsitos desta Norma so adotados os termos e definies indicadas em 3.1 a 3.7.

3.1 inspeo de segurana inicial inspeo realizada em vasos de presso e caldeiras novos, antes de sua entrada em operao, no local definitivo de instalao, devendo compreender exame externo, interno e teste hidrosttico, conforme definido na Norma Regulamentadora no 13 (NR-13) (ver Manual Tcnico de Caldeiras e Vasos de Presso).

3.2 inspeo de segurana peridica ou extraordinria inspeo realizada em vasos de presso e caldeiras que j se encontram em operao, devendo compreender exame externo, interno e teste hidrosttico, quando requeridos.

3.3 NR-13 Norma Regulamentadora que estabelece regras compulsrias a serem seguidas no projeto, operao, inspeo e manuteno de caldeiras e vasos de presso instalados em unidades industriais e outros estabelecimentos pblicos no Brasil, como definido no corpo da norma.

3.4 Profissional Habilitado (PH) aquele que tem competncia legal para o exerccio da profisso de engenheiro nas atividades referentes a projeto de construo, acompanhamento de operao e manuteno, inspeo e superviso de inspeo de caldeiras e vasos de presso, em conformidade com a regulamentao profissional vigente no Pas.

3.5 teste de presso teste por meio de fluido compressvel ou incompressvel ou uma mistura de ambos, at um dado valor de presso, com a finalidade de aliviar as tenses residuais, alm de avaliar a integridade, estanqueidade e a resistncia estrutural dos componentes sujeitos presso, dentro das condies estabelecidas para a sua realizao.

3.6 PMTA (Presso Mxima de Trabalho Admissvel) presso manomtrica mxima de trabalho permitida, definida pelo PH e medida no topo do equipamento na sua posio de operao para uma dada temperatura especificada.

3.7 grupo de risco classificao do potencial de danos de um teste de presso de um determinado sistema, sendo que, o maior potencial de risco o grupo 1 e menor, o grupo 3.

4 Condies Gerais4.1 Prazos mnimos recomendados para execuo do teste de presso aps soldagem ou tratamento trmico em partes pressurizadas: a) imediatamente aps - para aos-carbono de baixa e mdia resistncias e aos inoxidveis austenticos srie 300; 3

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a) equipamentos com espessura de parede maior ou igual a 50,8 mm (2): a temperatura do metal deve ser mantida a, pelo menos, 17 C acima da temperatura de projeto mnima do metal ou, no mnimo, a 15 C, o que for maior; b) equipamentos com espessura de parede menor que 50,8 mm (2): a temperatura do metal deve ser mantida a, pelo menos, 6 C acima da temperatura de projeto mnima do metal ou, no mnimo, a 15 C, o que for maior. NOTA O 4.12 refere-se apenas a ao-carbono e baixa liga. Para os demais casos a temperatura deve ser estabelecida pelo PH em funo das propriedades dos materiais utilizados.

4.13 A temperatura de teste deve ser igual ou superior aos valores estabelecidos no 4.12, a menos que existam informaes sobre caractersticas frgeis do material do equipamento, indicando que uma temperatura de teste diferente da recomendada seja aplicvel.

4.14 Deve ser previsto acesso s partes a serem inspecionadas durante o teste.

4.15 A remoo do isolamento trmico do equipamento deve ser feita a critrio do PH.

4.16 Deve ser analisada a necessidade de instalao de dispositivo de proteo contra vcuo.

5 Requisitos de Segurana e Ambientais5.1 Devem ser considerados os aspectos de riscos e impactos ambientais causados pelo teste de presso em servio de vasos de presso e caldeiras.

5.2 Deve ser emitida a permisso de trabalho de acordo com a PETROBRAS N-2162. Em caso de no-conformidades, comunicar ao rgo gestor de segurana industrial.

5.3 Devem ser utilizados os Equipamentos de Proteo Individual (EPIs) necessrios para execuo do servio.

5.4 A execuo dos servios deve ser realizada com acessos, andaimes e iluminao suficientes, adequados e seguros.

5.5 Deve ser verificado se os trabalhos de manuteno em paralelo no oferecem riscos segurana.

5.6 Antes da realizao do teste de presso devem ser previstas todas as precaues de demarcao e isolamento da rea de teste. A determinao da rea de isolamento deve ser definida em funo do grupo de risco do equipamento.

5.6.1 Para definir o grupo de risco para testes de presso em vasos de presso, entrar no grfico da Figura 1 com a presso do teste em bar e o volume em m3.

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N-2688150 140 130 120 110 Presso de teste (bar) 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 v < 0,25 Grupo de risco 3 1 4 8 16 32 Grupo de risco 2

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Grupo de risco 1

64

128

256

512

1024

Volume (m)

Figura 1 - Grfico para Definio dos Grupos de Risco para Vasos de Presso5.6.2 O grupo de risco para caldeiras sempre 1.

5.6.3 O grupo de risco para testes pneumticos ou hidropneumticos sempre 1.

5.6.4 Nos clculos das reas de risco para teste de presso foram desconsiderados alguns eventos, tais como: a) gerao de onda de choque, de efeito destrutivo e demolidor a grandes distncias; b) projtil de uma parte (bocal, chapa ou componentes como tampos etc.) lanado durante a falha.

5.7 Isolamento de rea para Testes Hidrostticos

5.7.1 Grupo de Risco 1 Os equipamentos devem ser isolados em um raio mnimo de 4 m, durante todo o teste de presso.

5.7.2 Grupo de Risco 2 Os equipamentos devem ser isolados em um raio mnimo de 1 m, durante todo o teste de presso.

5.7.3 Grupo de Risco 3 Os equipamentos no requerem isolamento durante todo o teste de presso. 6

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a) dispositivo de controle de presso instalado montante do sistema sob teste, ajustado para a presso de ensaio, de modo a impedir que haja sobrepresso; b) vlvulas de acionamento rpido, instaladas montante e jusante do sistema sob teste. NOTA Recomenda-se a utilizao de dispositivo de alvio automtico contra sobrepresso adequado ao sistema sob teste. [Prtica Recomendada]

7.3 Os seguintes aspectos devem ser considerados quando da definio de presso de teste pelo PH: a) b) c) d) e) f) g) h) NOTA cdigo e norma de projeto de fabricao; cdigo de inspeo em servio aplicvel; relao entre as condies de projeto e condies de operao; potencial de risco e localizao do vaso na unidade industrial; histrico de resultados das inspees de segurana internas e externas anteriores; histrico de resultados de testes de presso anteriores; possibilidade de existncia de defeitos subcrticos; avaliao da PMTA na condio atual do equipamento.

Quando o teste pneumtico for realizado para garantir a integridade fsica do vaso na condio mxima de operao, em atendimento a Inspeo Peridica da Norma o Regulamentadora n 13 (NR-13) (ver Manual Tcnico de Caldeiras e Vasos de Presso), a definio da presso pode ser baseada na presso de abertura da vlvula de segurana e alvio que protege o vaso mais 10 %. [Prtica Recomendada]

7.4 Execuo do Teste

7.4.1 Para a execuo do teste pneumtico, seguir a seqncia mostrada no grfico apresentado na Figura 6.120 Estabilizao sem inspeo - 30 min. 100 Degraus de pressurizao de 10 % pt com estabilizao de 5 minutos 80 Presso de teste % 70 60 Inspeo inicial 50 40 Pressurizao 10 % p t /minuto 20 60 Despressurizao 20 % p t /minuto 80 90 100 Inspeo final 91

0 0 Tempo 0

Figura 6 - Grfico de Teste Pneumtico (Grupo de Risco 1)7.4.2 Quando a presso for mantida por um perodo em que o fluido possa sofrer expanso trmica devido insolao, deve ser providenciado alvio da presso, por meio da abertura de respiros.

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