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JARDIM DA RESIDÊNCIA SÉNIOR DE LOURES N.º 2 IV série Ano XX Mar./Abr. 2016 www.cofre.org PVP €1,00 cofre Revista do Cofre de Previdência dos Funcionários e Agentes do Estado

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jardim da residência sénior de Loures

N.º 2IV sérieAno XX

Mar./Abr. 2016www.cofre.org

PVP €1,00

cofrerevista do cofre de Previdência dos Funcionários e agentes do estado

FicHa TécnicaPRESIDENTE: Tomé Jardim • [email protected] | DIRECTORA: Luísa Paiva Boléo • [email protected]ÇÃO: Cofre de Previdência | CONSELHO REDACTORIAL: Tomé Jardim, Elder Fernandes, Norberto Severino, Manuela Charrua, Catarina Santos, Vitor Luz, Susana Inácio, Sónia Ferreira | EDITOR: Francisco Pinteus • [email protected] | IMAGEM DE CAPA: Cláudia Peres | FOTOGRAFIA: Cláudia Peres | DIRECÇÃO CRIATIVA E DESIGN: Átomo, Cooperativa Cultural e Social, CRL | PUBLICIDADE: Sara Ferreira | SECRETÁRIA: Sara Ferreira | COLABORADORES DESTE NÚMERO: Máximo Ferreira, António Valdemar, Rui Meireles, Gonçalo Nogueira Santos, Carla Filipe, Dalila Espírito Santo, Paulo Borges, Mafalda Bacalhau, Maria Delfina Machado, Teresa Azevedo CONTACTOS DO COFRE: Rua do Arsenal, Letra E, 1112-8O3 - Lisboa e Rua dos Sapateiros, 58, 11OO-579- -LisboaTelefone: 213 241 O6O | Fax: 213 47O 476 • [email protected] | NIF: 5OO969442 | IMPRESSÃO: MULTIPONTO, S.A.ISSN 2182-1437 | DEPÓSITO LEGAL: 324664/11 | REGISTO ERC: 119146 | PERIODICIDADE: Bimestral | TIRAGEM: 44.0OOPVP: 1,OO€ | *A redacção da revista Cofre não obedece ao novo Acordo Ortográfico

1 ediToriaL | a PaLavra do PresidenTe

3 ProTocoLo | reaL seguros acTividade | núcLeo de divuLgação do coFre

4 carTas dos LeiTores

5 oFerTas ao coFre | Livros Força Restante

6 PeLo mundo | cidades caPiTais euroPeias da cuLTura 2016 San Sebastian e Wroclaw

8 cenTenário | mário de sá-carneiro Entre Paris e Lisboa

10 agenda do coFre | acTividades na quinTa de sanTa iria

11 agenda do coFre | vai aconTecer

12 consuLTório médico | osTeoPaTia inFanTiL De pequenino é que se corrige o corpinho

14 à mesa | receiTa da cHeF 2016 – Ano Internacional das Leguminosas

16 visiTa guiada | no jardim Jardim Botânico da Ajuda

20 ciência | coLuna de asTronomia Mercúrio

23 eFemérides

24 TeaTro | ProjecTo arTísTico Companhia Maior

26 PerFiL | novo sócio Paulo Borges

28 quem é quem | quinTa de sanTa iria

29 consuLTório veTerinário | Cuidados de Primavera

31 inFormações úTeis | o que Há de novo em 2016

32 noTícias | o coFre visTo Por denTro

34 residências seniores | viLa Fernando

35 as Pensões e a PouPança em PorTugaL

36 assembLeia geraL ordinária

39 conversas no coFre

40 residências seniores | Primavera em Loures

42 excursão ao aLenTejo | rui meireLes

sumário

www.cofre.org 1

editorial a PaLavrado PresidenTeTomé jardim

Como vos disse, quando tives-se notícias dar-vos ia nota de-las. Em termos gerais já o fiz na A. G. de 28 de Abril, sen-do meu dever, neste grande

palco que é a nossa Revista, fazê-lo igual-mente. Estamos a mais de metade do nosso mandato, por isso, vamos fazer uma peque-na síntese destes 2 anos e 3 meses. Na altu-ra própria, no dia da vitória nas eleições, agradeci em nome do C. A. e dos restantes Corpos Sociais, a todos os Associados a confiança, demonstrada na nossa lista, bem expressiva de 70,56%. Apesar da lista opo-sitora ter cometido vários actos ilegais, ter mostrado não olhar a meios para atingir os seus fins como a apropriação indevida dos endereços electrónicos e a intrusão no gabi-nete do Sr. Subdirector Geral do IVA, Mi-guel Silva Pinto difundindo por toda a Ad-ministração Fiscal um comunicado, onde a maldicência imperou com consequências disciplinares para quem a praticou como, em tempo falámos. As participações à Polí-cia Judiciária, ao Ministério Público e à Ins-pecção Geral de Finanças, permitirnos-ão saber, com a conclusão dos processos, quem foram os seus autores. Mas, também disse ser uma lição a tirar e a ter presente no pen-samento de todos, em futuras eleições, principalmente daqueles que se esquece-ram do momento, onde a razão e a ética aglutinam um conjunto de valores morais recebedores da adesão de uma comunidade que tem esses princípios como é a família Cofre, em detrimento daqueles que actuam na ilegalidade e por interpostas pessoas para atingir um fim. Serão sempre, mais cedo ou mais tarde, desmascarados e irão naturamente ser penalizadas por isso. E, ao contrário do dito por todos, entendemos não accionar civil e criminalmente o Man-datário da lista nem os respectivos Mem-bros efectivos e suplentes, onde nem todos souberam da estratégia delineada por al-guns - por se tratar de uma campanha elei-toral com excessos - foram muitos mas em democracia deveremos desculpá-los – e foi o que aconteceu. Na altura não estava em causa a Instituição Cofre, mas sim as pes-soas hoje titulares dos Órgãos Sociais, efec-tivos e suplentes. Naturalmente com todo este tipo de atitutes ficámos à espera de

outras surpresas e elas foram chegando em vários momentos. Tudo se tem tentado por parte de quem perdeu as eleições livres e transparentes. Para muitos terão sido sur-presas desagradáveis, para nós não – co-nhecemos bem os envolvidos em todo o processo – temos estado sempre à espera e em Janeiro de 2014, dias depois da nossa tomada de posse recebemos a primeira. A visita da Inspecção Geral de Finanças. Apesar de parte dos Órgãos Sociais enten-der da ilegitimidade daquela Instituição em efectuar a auditoria entendemos no seio do C. A., não obstar à sua realização, colabo-rar em tudo e a determinar a todos os De-partamentos da sede a fazerem-no igual-mente. Porém no seu decurso deparou- -se-nos outra surpresa a auditoria era só re-ferente ao período do nosso mandato, mas apenas reuniram com os Órgãos Sociais C. A. e C. F. uma vez porque nas demais, que foram muitas, fizeram-no com o cabeça da lista opositora e trabalhador do Cofre, ac-tualmente Tecnico Superior, João Paulo Malheiro, cuja comissão de serviço como Director de Serviços/Coordenador Geral, este Conselho não renovou no decurso do ano de 2012 por ilegalmente ocupar aquele cargo há 8 anos. Exercia-o há 18 e só o po-dia ter feito durante dez anos. Mas volte-mos à Inspecção, a auditoria segundo o des-pacho far-se-ia: “ao quadriénio 2010/2013 ou a outros períodos quando tal se justifi-car” mas quando se aperceberam da dura-bilidade de três anos – 2011/2013 – do nos-so mandato foram apenas estes os auditados. Apesar da chamada de atenção feita quanto às anomalias detectadas nos abates de bens e nos pagamentos efectua-dos para a Qta de Sta Iria, terminaram os trabalhos sem se despedirem do C. A., do C. F. e dos trabalhadores do Cofre que com aquela Instituição colaboraram. Até hoje ninguém nos enviou o relatório da audito-ria como determina o CPA, publicaram-no em síntese no seu sítio dias depois do 10 de Julho de 2015, dia da visita da Polícia Judi-ciária e do Ministério Público ao Cofre e quando tudo já estava calmo, o País voltou a ouvir de novo falar do Cofre e do seu Pre-sidente, negativamente. Os Autores do rela-tório e os superiores que o subscreveram ultrapassaram a sua legitimidade, classifi-

cando per se as várias condutas com os ti-pos de crime, até aqui tivemos a originali-dade de se substituirem, nessa classificação, à autoridade judiciária. A ética e o respeito que uma Instituição centenária e quem nela trabalha devem merecer, ficou àquem. Mas a conduta acusatória formulada por aquela Instituição no que se referia a empréstimos para a aquisição de habitação própria, obras e outras finalidades de assistência so-cial, alvo de participação pela Inspecção Geral ao M.P. e ao Banco de Portugal, caíu de harmonia com a notificação efectuada em 11/04/2016, por esta Instituição, no pa-recer com a referência CRI/2016/00011528 que em síntese nos diz não existir qualquer ilegalidade pela prática de tais actos por parte do Cofre, ou seja, não são ofendidas quaisquer normas contidas no Decreto Lei nº 298/92 de 31 de Dezembro que regula o Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras. E sabem? Na A. G. os Associados presentes regozijaram-se com esta notícia à excepção dos Senhores Associados Jorge Ferraz, João Pinto e João Malheiro, nem uma palavra disseram e sa-bem como é de vital importância tal deci-são para o Cofre, para a sua sobrevivência e enquanto principal veículo de apoio So-cial aos nossos Associados. Mas, como dis-se, quando da parte do cabeça de lista e naturalmente dos demais, se permite aque-le tipo de actuações, é de esperar outras de idêntica natureza ou piores. Mais tarde, uti-lizando indevidamente os meios informáti-cos do Cofre, agora como trabalhador, o técnico superior João Malheiro no seu com-putador, propriedade do Cofre, divulgou o mesmo tipo de discurso, a mesma actuação agora no período laboral. Aqui, por ter sido no local de trabalho e dentro das horas de expediente caíu na alçada do Dto. Discipli-nar com a instauração de um processo o qual culminou com a sua demissão, regres-sando mais tarde ao serviço, até à decisão da acção principal devido a uma providên-cia cautelar onde invocava carência econó-mica. São estas pessoas que têm colocado em causa, desde a saída do aludido traba-lhador do cargo de Director de Serviços/Coordenador-Geral, todo o trabalho de-senvolvido tentanto até substituir-se à deci-são dos tribunais o foi caso do Associado

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editorial a PalaVrado PreSideNte

Jorge Ferraz ao tentar forçar uma A. G. para derrubar os actuais Órgãos Sociais e tomar posse da gestão do Cofre. Devia preocupar-se sim com a sua gestão pessoal e respeitar a Instituição Cofre que o tem ajudado. Todavia, assim não tem aconteci-do e o mesmo Associado tem, através de providências cautelares aos negócios de compra e venda de imóveis, tentado criar obstáculos à gestão sabendo tratar-se – ao que consta o Sr. Trabalha numa imobiliária – de negócios de excelência para o Cofre e podendo com tais actos criar graves prejuí-zos, não às pessoas, mas ao Cofre sendo que todos estes actos são patrocinados pe-los mesmos Advogados de outras acções onde estiveram envolvidos o aludido técni-co superior Paulo Malheiro ou o antigo prestador de serviços Joaquim Silva. Por isso não nos admirámos que quando foi a julgamento a rescisão do contrato do Vau, por quebra de confiança, onde o referido trabalhador do Cofre, cabeça da lista B e mais dois elementos, um da nossa primeira direcção, Carlos Galrão e um antigo traba-lhador do Cofre José Beiroco também par-ticipantes na referida lista, defendessem o privado Joaquim Silva, o primeiro em de-trimento da Instituição que o promoveu socialmente e lhe paga a remuneração, o segundo dizendo o contrário do escrito num relatório que assinou a criticar o de-sempenho do antigo prestador de serviços na Quinta, o terceiro a testemunhar a assi-natura do Dr. Móscas num documento, cujo original nunca apareceu, nem existe ne-nhuma acta da então Direcção a fazer refe-rência à autorização para o Sr. Joaquim Silva utilizar, em proveito próprio, o trac-tor do Cofre, na sua Quinta situada na loca-lidade da Sortelha que dista da nossa Quin-ta de Santa Iria, 30 Km. Estes depoimentos foram cedidos pelo Tribunal Cível de Lis-boa e estão arquivados no Cofre para me-mória futura. Voltando à Inspecção, estra-nhamos o facto de passarem por documentos de abate e outros onde não existiu intervenção no local por parte dos trabalhadores do Cofre com essas funções, mas sim entre o prestador de serviços Joa-quim Silva em Sta Iria e o Director de Ser-viços de então, em Lisboa. Este e muitos mais documentos estão na posse do M.P. da

Covilhã. E ao contrário do que disse no Tri-bunal Cível de Lisboa, a sua delegção de competências para efectuar pagamentos não era ao tempo de 800€ mas sim bem maior, pagamentos que, nos anos de 2010 e 2011, foram de 167 925,05€ e 154 651,30€, respectivamente. É esta a verdade dos fac-tos, os quais só conseguimos ultrapassar por termos trabalhado com seriedade. É certo que nos enganamos e erramos e ire-mos voltar a fazê-lo por sermos humanos, mas temos a nossa consciência tranquila de que se o fizemos foi sem qualquer intenção. Como referi a confiança expressa na vota-ção pelos Associados aumentou ainda mais a nossa responsabilidade e por isso, têm existido dias de total disponibilidade da nossa parte na prossecução dos objectivos propostos e assim vai continuar apesar do trabalho a dobrar que a resposta às acções originadas pelas querelas nos dão. Mas como disse na mensagem do relatório e contas, “quem não deve não teme” e o estar bem com a nossa consciência é fundamen-tal para olhar de frente para todos, nomea-damente para aqueles que, procurando difi-cultar a nossa gestão agem apenas com um intuito, atingir os seus fins sem olhar a meios, mesmo que para isso se beneficiem os interesses privados em detrimento dos do Cofre. Todavia soubemos ter a serenida-de necessária para continuar com a nossa gestão e terminar o exercício com uma re-dução substancial do prejuízo verificado no ano anterior como se constata nos números apresentados e comentados no balanço. Não fora a constituição de uma provisão pela indemnização ao anterior prestador de serviços da Quinta, a quem denunciámos em tempo o contrato e o rescindimos no Vau por quebra de confiança, no valor de 202.500,00€, os custos de patrocínio judi-cial a ele adjacentes a rondar os 250 mil €, e a outros processos; o reforço da provisão para a responsabilidade dos “Gastos de previdência social” de 1.067.324,29€, aquele resultado seria naturalmente positi-vo. Como sabem este montante de benefí-cios de previdência social tem influência no resultado do exercício, não sendo todavia, resultante directo da actividade. Finalmen-te, não podemos deixar de lembrar a apro-vação por duas vezes, nas Assembleias Ge-

rais de 26/01/2015 e de 14/12/2015 dos Orçamentos, respectivamente, dos anos 2015 e 2016, onde se encontrava a aliena-ção da Rua dos Sapateiros e nesta última a aquisição do edifício da Estrada das Laran-jeiras, as quais permitiram dar seguimento por parte do CA às acções de venda e com-pra, objecto de uma providência cautelar e de uma acção principal de anulação dos contratos, como referi, por parte do Asso-ciado Jorge Ferraz. A nossa Revista para além do que vos acabo de contar tem muito mais para ler nas quatro páginas a mais, sem custos de expedição, por exigência dos nossos leitores mais fiéis que já são muitos. Tínhamos programado para o primeiro nú-mero desta Série a estreia desta novidade mas, guardámo-la para a Revista coinci-dente com a Primavera, o dia 1 de Maio e o dia da Mãe. Como podem verificar os nos-sos associados/as colaboraram mais com a revista, a Carla Flipe na receita, o Rui Mei-reles no passeio ao Alentejo, o sócio novo e as várias cartas, as habituais rubricas dos Consultórios Médico e Veterinário, com in-formação sempre de grande utilidade. Da-mos espaço para as actividades do Cofre desta vez com relevo para as Residências seniores de Loures e Vila Fernando, da sua ida ao teatro O Baile que esteve em cena no Villaret, a visita guiada ao Jardim Botânico da Ajuda pela Eng.ª Dalila Castelo Branco, a quem pessoalmente e em nome do C.A. agradeço, o projecto de teatro para senio-res Companhia Maior, damos a conhecer os nossos trabalhadores da recepção da Quin-ta em «Quem é Quem», a coluna de Astro-nomia com sugestões para olhar Mercúrio no céu de Maio, as Efemérides, a biografia de Mário de Sá-Carneiro, as nossas viagens Cofre/Abreu, os protocolos assinados, as Cidades Europeias da Cultura e a apresen-tação do livro de Paulo Mira Coelho, «Os Meus Pés Descalços», no nosso auditório em Lisboa, e muito mais. Lembre-se, aju-dando a angariar novos Associados ajuda na acção social que fazemos todos os dias para os mais e os menos novos hoje, ama-nhã seremos nós. Continue a enviar-nos artigos e fotos com imagens dos seus mo-mentos. Com consideração pessoal. •O Autor, por opção, não aderiu ao acordo ortográfico.

3www.cofre.org

ProTocoLo

acTividade

reaLseguros

núcLeo de divuLgaçãodo coFresara Ferreira

Foi no início de 2014 que o Conselho de Ad-ministração, presidido pelo Dr. Tomé Jardim, deliberou promover

uma campanha de angariação de novos sócios. Para o efeito foi cria-do um Núcleo de Divulgação com colaboradores empenhados na mis-são Cofre. Fomos contactando di-versos institutos públicos por todo o país com o objectivo de dissemi-nar os princípios e valências desta instituição.

As sessões decorrem sempre de forma muito participativa com o envolvimento de todos os interve-

nientes, por vezes assistidas por só-cios curiosos em perceberem quais as novas regalias que o Cofre tem para oferecer. Após a exposição ge-ra-se um pequeno debate onde se sistematizam todas as ideias trans-mitidas e abre-se espaço para o diálogo e para o esclarecimento de dúvidas.

O Cofre, consciente das actuais di-ficuldades que os funcionários públi-cos passam e, num contexto global de crise, trabalha arduamente para as colmatar e minimizar através de uma vasta oferta de regalias, um apoio permanente em cada fase da vida do associado. No entanto, não

só de apoio financeiro e social se estrutura o Cofre, cada vez mais apostamos numa vasta oferta na área do lazer e da cultura. Os nos-sos centros de lazer cada vez mais dinâmicos, com programas adap-tados a todas as idades e em todas as épocas do ano, as encantadoras viagens Abreu e as propostas cul-turais do Cofre criam um valor inegável na admissão de novos só-cios.

Iremos continuar a nossa missão deixando desde já a quem nos re-cebeu um sincero agradecimento e aos nossos futuros sócios um breve até já. •

No dia 28 de Abril o Pre-sidente do Conselho de Administração do Co-fre de Previdência, Dr. Tomé Jardim e o Admi-

nistrador da Real Vida Seguros, Dr. Joaquim Branco, celebraram uma par-ceria entre as duas entidades, na pre-sença do Dr. João Santos, na qualidade de mediador. A assinatura teve lugar no Museu do Oriente, em Lisboa. Em breve divulgaremos os pormenores deste novo protocolo e todos os bene-fícios para os nossos associados.

Na próxima revista entrevistare-mos o Dr. Joaquim Branco que nos vai contar a história desta presti-giada Companhia de Seguros bem como as diversas vantagens dos se-guros que foram protocolados. Este-ja atento! •

4 www.cofre.org

cartas dosleitoresA revista Cofre reserva-se o direito de seleccionar e eventualmente reduzir os textos não solicitados e não prestará informação postal sobre eles. Os textos publicados são da inteira responsabilidade dos autores.

Rua do Arsenal, Letra E1112-803 Lisboa

[email protected] facebook.com/cofredeprevidenciafae

❱❱ Sou o José Abílio Batista Moura-to associado do Cofre com o núme-ro 61460. A última revista do Cofre trazia uma entrevista sobre Astro-nomia à Dr.ª Maria Natália Botelho. Como sou interessado pela matéria, procurei um endereço e-mail da Dr.ª Natália para a contactar mas o endereço que encontrei estava desactivado. Se o Cofre tiver um endereço de correio electrónico da Dr.ª Natália e quiser fazer o favor de lhe perguntar se ela não se im-porta de mo enviar, fico muito agra-decido ao Cofre.José Abílio Mourato, Sócio n.º 61460 Com autorização da astrofísica foi-lhe cedido o seu e-mail pessoal.

❱❱ Boa noite e continuação de um excelente final de fim-de-sema-na para todos/as associados, bem como para todos/as, funcionários do mesmo, sem deixar de manifes-tar iguais votos para a administra-ção em geral, e na pessoa do Sr. Dr. Tomé Jardim. «Quem busca, sempre encontra», eis que me si-tuo num espaço, para sem muitos rodeios, pretender manifestar os serviços de atendimento telefóni-co, sito, Rua do Arsenal. Ora, con-tactados estes serviços, como refe-ri, em que por escassos minutos e após uns «blá blás», em gravação não muito bem-vindos (especial atenção para chamadas efectua-das de telemóveis por associados/ /as com menor limite de créditos, me senti «chutada», para qualquer um(a), que se disponibilizasse a atender-me. Eis quando fui atendi-da por uma funcionária, creio que jovem, pela voz, tom, educação e amabilidade. Soube, questionando a funcionária, tendo ficado deveras

regozijada pelo facto da mudança de Seguradora, referente ao car-tão de Saúde, situação que desde o início com a anterior C.ª me fez bloquear a aderência ao mesmo. Não me encontrando em Lisboa, solicitei o envio dos documentos inerentes à adesão por via «CTT». Com todas as questões que formu-lei, sem velocidades desmedidas, tive o acesso pretendido. É, pois, manifestamente impossível da mi-nha parte como ex-funcionária de 40 anos, de um serviço público, cidadã, «obrigada», a pagar todas as minhas despesas e forçada a contribuir para as de outros (as), mulher civil, filha e mãe, sensível, sem pretensões e exageros, deixar de evocar por este espaço, comum a todos (as), que por aqui possam e queiram saber do outro lado (bastidores), do que se passa den-tro de um serviço como o Cofre, congratular-me pela forma como fui atendida, não obstante a con-tinuação e conclusão do processo, que me terá levado a contactar o Cofre, apesar de há muito tempo atrás, o ter tentado, sem êxito. Saliento, desta forma, o nome da funcionária, que desconheço pes-soalmente, mas de cujo nome cer-tamente tentarei sempre que me for necessário contactar, solicitar o atendimento de «Sónia Abreu», cujo apelido não esqueci, dado o protocolo existente há muitos, muitos anos, com esta nossa Ins-tituição. Bem-haja, Sónia Abreu, pelo brio profissional e humano demonstrado e aplicado. À administração do Cofre, nomea-damente ao seu presidente, ma-nifesto neste espaço os parabéns merecidos e a continuação da sabe-doria na escolha, para o desenvolvi-mento do serviço e das pessoas em geral, novas, «cotas», idosas! Gos-

taria de saber publicado este meu manifesto em qualquer que seja o número da revista que entenderem.Paula Luísa Dias Rodrigues Valente, Sócia n.º 62799

❱❱ Foi através do Protocolo do Cofre/ /Abreu, que passei umas mini-férias de Páscoa fantásticas em Paris com visita ao mundo encantado da Dis-ney. Aconselho todos os associados a viajar até à «Cidade Luz». A cidade é linda, adorei visitar a Torre Eiffel mas aconselho os que quiserem su-bir a mesma que comprem o bilhete online para não estar nas filas, aliás o melhor é comprar online todos os ingressos para todos os monumen-tos porque as filas são uma perda de tempo. Vão visitar o Arco do Triun-fo, o Museu do Louvre e subam até ao Sacré Coeur para terem uma vista fantástica de Paris. Existe algo que não poderão deixar de fazer – é o passeio de barco pelo Sena. Fantás-tico! E claro visitar a Torre Eiffel que à noite é linda. Aproveitem e comam um crepe de Nutella junto à mesma. É magnífico. Em relação à Disney não existe muito mais a dizer. É «Um Mundo Encantado». Assim que se entra perde-se a noção da realidade. Um conselho em relação à Disney: se puderem vão durante a semana porque estão menos pessoas e as filas para os entretenimentos, para comi-da, etc. são muito menores e terão mais tempo para desfrutar de tudo o que aquele mundo de fantasia nos poderá dar. Obrigado ao Cofre pelo magnífico protocolo com a Agência Abreu e por esta viagem maravilho-sa. Obrigado à Agência Abreu por toda uma atenção fantástica.

Helena Guerreiro, Sócia n.º 99968

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Força resTanTe de joaquim chito rodrigues ed. Âncora, 2015

O autor que foi recen-temente entrevistado para a nossa revista na qualidade de pre-sidente da Liga dos

Combatentes mostra neste livro oferecido ao Cofre, a sua faceta de poeta, nesta que é já a sua quinta in-cursão nesta arte. O livro é dedicado «à Vida», com prefácio de António Salvado, poeta seu conterrâneo.

Joaquim Chito Rodrigues nasceu em Castelo Branco em Março de 1935 e seguiu a carreira militar, tendo desem-

oFerTas ao coFre

Livros

penhado funções em diversas áreas nomeadamente como governador de Macau. Foi atleta olímpico e docente universitário. Este é o seu sétimo li-vro. O título um pouco surpreendente é-nos explicado pelo próprio:

«Em determinado momento da vida, em especial se se aproxima da chamada esperança de vida, pode-mos afirmar que o ser humano pas-sa a tentar reger-se por uma força a que chamo “força restante”.» Os poemas estão divididos em capítu-los com outras forças: força terrena;

força terrena real; força espiritual, força patriótica, força anímica e for-ça final. Do capítulo Força Anímica escolhemos este poema.

desejo

Porque por vezes chamoE não respondes?Sinal de vida adultaPor onde andasOnde te escondes?Outrora eras tu que despertavasTransmitias ondasDe potência permanente e duraA desfazer em praiaDe mar doce e ternura.Hoje, sou eu que clamoPara por vezes te encontrar.Como outrora,Bastando um mero toqueUm simples olharPara que um eterno desejoSignifique despertar.

A ponte Zwierzyniecki e a cisterna de Wroclaw, duas imponentes estruturas desenhadas pelo arquitecto local Karl Klimm no início do século xx.

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cidades caPiTaiseuroPeias da cuLTura 2016

PeLomundo

San Sebastian e Wroclaw

Aideia da Capital Eu-ropeia da Cultura foi instituída, em 1983, sob iniciativa conjunta dos então ministros da

Cultura da Grécia, Melina Mercou-ri (1920-1994), e de França, Jack Lang (1939). «A principal preocu-pação era dar à cultura europeia o mesmo peso que a economia e a política no seio das estratégias para a consolidação da União Europeia e, com isso, numa lógica que não fosse de contracorrente promover as culturas europeias na sua diver-sidade.»

O evento Capital Europeia da Cultura era designado até 1999 por Cidade Europeia da Cultura. Este tí-tulo só pode ser atribuído pelo Con-selho de Ministros da União Euro-peia. Desde 2005, a nomeação das cidades passou a estar englobada no âmbito comunitário. Actualmente podem ser designadas como Capital Europeia da Cultura uma cidade de um Estado-membro da UE, seguin-do uma ordem prevista ou uma ci-dade indicada por outro país euro-peu. «Tem por objectivos valorizar a riqueza e a diversidade das cultu-ras europeias, assim como as carac-

terísticas comuns, e contribuir para um maior conhecimento mútuo dos cidadãos europeus.»

Como tem acontecido desde 2001, neste ano de 2016, serão duas as Capi-tais Europeias da Cultura: San Sebas-tian/Donostia no País Basco em Espa-nha e Wroclaw na Polónia.

San Sebastian foi escolhida pela «capacidade da cidade basca de su-perar o passado violento através da cultura» e a cidade polaca por ser um cruzamento de culturas tendo pertencido também a checos, aus-tríacos, húngaros e alemães. Cidade com cem pontes. •

A Igreja de Santa María del Coro e vista panorâmica de San

Sebastian com o Estádio de Anoeta em primeiro plano.

7www.cofre.org

Lista das Capitais Europeias da Cultura 1985 – 20191985 Atenas (Grécia)1986 Florença (Itália)1987 Amesterdão (Países Baixos)1988 Berlim (Alemanha)1989 Paris (França)1990 Glasgow (Reino Unido)1991 Dublin (Irlanda)1992 Madrid (Espanha)1993 Antuérpia (Bélgica)1994 Lisboa (Portugal)1995 Luxemburgo (Luxemburgo)1996 Copenhaga (Dinamarca)1997 Salonica (Grécia)1998 Estocolmo (Suécia)1999 Veimar (Alemanha)2000 Avinhão (França) | Bergen

(Noruega) | Bolonha (Itália) | Bruxelas (Bélgica) | Helsínquia (Finlândia) | Cracóvia (Polónia) | Reiquiavique (Islândia) | Praga (República Checa) | Santiago de Compostela (Espanha)

2001 Porto (Portugal) | Roterdão (Países Baixos)

2002 Bruges (Bélgica) | Salamanca (Espanha)

2003 Graz (Áustria)2004 Génova (Itália) | Lille (França)2005 Cork (Irlanda)2006 Petras (Grécia)2007 Luxemburgo (Luxemburgo)

| Sibiu (Roménia)2008 Liverpool (Reino Unido)

| Stavanger (Noruega)2009 Linz (Áustria) | Vilnius (Lituânia)2010 Essen (Alemanha) | Pécs

(Hungria) | Istambul (Turquia)2011 Turku (Finlândia) | Tallinn

(Estónia)2012 Guimarães (Portugal)

| Maribor (Eslovénia)2013 Marselha (França)

| Košice (Eslováquia)2014 Umeå (Suécia) | Riga (Letónia)2015 Mons (Bélgica)

| Plzen (República Checa)2016 Donostia-San Sebastián (Espanha)

| Wroclaw (Polónia)2017 Aarhus (Dinamarca)

| Paphos (Chipre)2018 Leeuwarden (Países Baixos) |

Valleta (Malta)2019 Matera (Itália) | Plovid (Bulgária)

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cenTenário mário de sá-carneiroTexto antónio valdemar*

Entre Lisboa e Paris

Mário de Sá-Car-neiro é um dos grandes poetas de Lisboa. Porque é natural de Lisboa;

porque referiu e assinalou Lisboa na sua obra; porque frequentou o antigo Liceu do Carmo e o Liceu Camões, no início do seu funcionamento; por-que ficou ligado a tertúlias em cafés e restaurantes, em teatros e livrarias que fazem parte da memória e da his-tória.

Nasceu em plena baixa pombalina. Foi a 19 de Maio de 1890 – na Rua da Conceição. Ainda havia a fregue-sia de São Julião. Revive numa lápide na casa onde nasceu, na toponímia da cidade e outros locais.  Deu o nome a algumas escolas.

Mário de Sá-Carneiro – cujo cen-tenário da morte está a ser evocado em Portugal e em França – foi com Fernando Pessoa, Almada Negreiros, Alfredo Guisado, Luís de Montalvor

Capa da segunda edição, de 1939, da recolha de poemas de Mário de Sá-Carneiro Dispersão com ilustração de Júlio.

Génio na arte, não teve Sá-Car-neiro nem alegria nem felicidade nesta vida. Só a arte, que fez ou que sentiu, por instantes o turbou de consolação. São assim os que os Deuses fadaram seus. Nem o amor os quer, nem a esperança os busca, nem a glória os acolhe. Ou morrem jovens, ou a si mes-mos sobrevivem, íncolas da in-compreensão ou da indiferença. Este morreu jovem, porque os Deuses lhe tiveram muito amor.

Mas para Sá-Carneiro, génio não só da arte mas da inovação

nela, juntou-se, à indiferença que circunda os génios, o escárnio que persegue os inovadores, profetas, como Cassandra, de verdades que todos têm por mentira. In qua scri-bebat, barbara terrafuit. Mas, se a terra fora outra, não variara o destino. Hoje, mais que em outro tempo, qualquer privilégio é um castigo. Hoje, mais que nunca, se sofre a própria grandeza. As ple-bes de todas as classes cobrem, como uma maré morta, as ruínas do que foi grande e os alicerces desertos do que poderia sê-lo. O

mário de sá-carneiro nas PaLavras de Fernando Pessoa

e outros intelectuais e artistas, um dos nomes mais representativos da revista Orpheu que promoveu a pri-meira grande transformação literária e cultural, em Portugal, no tempo da Primeira Guerra Mundial e das per-turbações políticas que atingiram o percurso da República.

circo, mais que em Roma que morria, é hoje a vida de todos; porém alargou os seus muros até os confins da terra. A glória é dos gladiadores e dos mimos. Decide supremo qualquer soldado bár-baro, que a guarda impôs impe-rador. Nada nasce de grande que não nasça maldito, nem cresce de nobre que se não definhe, crescendo. Se assim é, assim seja! Os Deuses o quiseram assim.

(Fernando Pessoa na Athena – Revista de Arte, vol. I, n.º2, de Novembro de 1924)

Mário de Sá-Carneiro esteve em Coimbra para frequentar Direito. Apenas uns meses. Tal como António Nobre foi para Paris. Também não conseguiu tirar o curso na Sorbonne. Contudo, apaixonou-se pela cidade que se tornou outra componente da sua criação literária.

Viviam então em Paris outros por-tugueses. Conheceu e conviveu, por exemplo, com o escultor Francisco Franco e com os pintores Amadeu Sousa Cardoso, Guilherme Santa Rita.

Num acto de desespero, suicidou-se, no hotel Nice, onde residia. Existe uma lápide que recorda ali a presença do grande poeta português que inter-veio, decisivamente, na introdução de novos rumos na literatura, no diálo-go com as vanguardas europeias que, além da poesia, da ficção e do teatro incidiu nas artes plástica •* Sócio efectivo da Academia das Ciências

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1890 (19 de maio) ❱ Nasce em Lisboa numa família da

alta burguesia, o pai é engenheiro militar.

1892 ❱ Perde a mãe e fica aos cuida-

dos de uma ama e dos avós.

1902 ❱ Escreve os primeiros versos em

cadernos da escola.

1912 ❱ Conhece Fernando Pessoa e nasce

uma forte amizade que dura até à morte de Sá-Carneiro.

1911-1912 ❱ Inscreve-se na Faculdade de Direi-

to da Universidade de Coimbra, mas desinteressa-se do curso.

1912 ❱ Parte para Paris onde faz a vida

boémia dos cafés, espectáculos e faz amizades com artistas como Picasso e Modigliani.

❱ Publica a peça Amizade e as no-velas Princípio.

1913-1914 ❱ Regresso a Lisboa.

1914 ❱ Publica os doze poemas Dispersão

e A Confissão de Lúcio (novela).

❱ Com o início da Grande Guerra o pai parte para Moçambique o que dificulta a chegada da mesada a Paris.

1915 ❱ Publica as doze novelas Céu em Fogo.

❱ Regresso a Paris.

❱ Com Fernando Pessoa e outros está na origem da revista Orpheu, deci-siva na introdução ao Modernismo.

1916 (26 de abril) ❱ Pôs termo à vida em Paris.

1946 ❱ São publicadas as Poesias Comple-

tas e Cartas a Fernando Pessoa.

2016 ❱ Diversas editoras lançam publicações

da correspondência trocada com Fer-nando Pessoa e Obras Completas.

ExPOSIÇõES EM 2016

Exposição em Paredes de Coura com o título - Mil Anos me Separam de Amanhã, no Parque de Estacionamento Central, Largo Hintze Ribeiro, Paredes de Coura  até 22 de Maio. De Segunda-feira a Sábado das 10h00 às 18h00 - Gratuito.

Biblioteca Nacional de Lisboa - Exposição dividida em oito secções: «Publicações em vida», «Publicações na primeira metade do centenário da morte», «Publicações na segunda metade do centenário da morte», «Correspondência», «Prosa», «Poesia», «Orpheu» e «Miscelânea». Até 31 de Agosto.

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agendado coFre

acTividades na quinTa de sTa. iria

A Quinta de Sta. Iria irá acolher duas peças de teatro pela companhia Byfurcação, em cena no nosso auditório no mês de Maio, «O Principezinho» e os «Os 3 Mosqueteiros».

data: Os 3 Mosqueteiros – 15 de maio (aberto ao público); O Principezinho – 16 de maio - público geral e escolar

marcações e informações: [email protected] ou 93 646 00 30

A Quinta de Sta. Iria tem à disposição um roteiro para a realização de visitas escolares ao Observatório e Planetário da Quinta.

aberto todo o ano.

informações e marcações: [email protected]

275 920 170

verão radicaL na Praia azuLA colónia de férias em Torres Vedras está cheia de adrenalina! Com actividades como a iniciação à prática do surf, slide, escalada, cama elástica, escor-rega na água, espa-ço aventura na mata, futebol, basquetebol, voleibol, ténis de mesa, petanca, matra-quilhos, iniciação à prática da «Capoeira», ateliers de cerâmica e Cinemateca.

vamos ao TeaTro !

visiTas de esTudo ao PLaneTário

Praia AzulPraia AzulInscreve-te já!! Inscreve-te já!!

TORRES VEDRASTORRES VEDRAS(d� 9 a� 15 an�)

4 a 13 de Julho

250.00 eur�Preço por participante

data da actividade: 4 a 13 Julho

inscrições: [email protected]

agendado coFre

vai aconTecer

animação e acTividades de verão em LisboaConheça as actividades de ocupação de tempos livres em Lisboa. O Cofre irá abrir as suas portas para actividades com as nossas crian-ças. Não perca!A 1.ª semana será dedicada ao conhecimento.A 2.ª semana será dedicada ao teatro e ence-naremos uma pequena peça para apresentar no final da semana.A 3.ª semana será dedicada à descoberta da zona histórica da cidade de Lisboa.

data: de 14 de Junho a 1 de Julho

inscrições: [email protected]

animação e acTividades de verão

À semelhança do que tem aconteci-do nos dois úl-timos anos, este ano durante uma parte do verão vão decorrer activi-dades na Quinta. Estas englobarão visitas ao pla-netário, quinta pedagógica (horta e alimentação e tratamento dos animais), ateliers de gastronomia, expressão plásti-ca, jogos, despor-to, caminhadas, actividades aquá-ticas, arraiais e muito mais!

Participe na caminhada pela Mata de São Lourenço, Covão da Ponte e a Mata de Leandres. Inclui almo-ço, seguro de acidentes pessoais, guias e entra-das no Centro de Interpretação do Vale Glaciar.

data: 14 de Maio

Preço: 35€ por pessoa

idade mínima: 12 anos

FLoresTas encanTadas

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mais informações: [email protected]

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De pequenino é que se corrige o corpinho

osTeoPaTiainFanTiLTexto gonçalo nogueira santos

consuLTório médico

Os bebés e crianças so-frem dores de todos os tipos: cabeça, arti-culares, órgãos, stres-sam-se, deprimem-se,

padecem quase das mesmas patolo-gias que o adulto. O único problema é que não falam, «simplesmente» choram, não dormem bem, têm có-licas, regurgitam, não comem, vomi-tam, têm alergias e problemas res-piratórios, etc. Sinais que, ao serem ignorados, vão marcar a infância, a adolescência e a vida adulta.

O bebé está sujeito a sucessivas compressões durante os últimos meses de gestação, uma vez que à medida que vai crescendo, o espaço na barriga da mãe vai diminuindo. Depois, vem o trabalho de parto, onde as compressões se intensificam principalmente quando é necessá-rio o recurso a fórceps ou ventosa. No parto de cesariana, o bebé não é obrigado a movimentar-se, estando ausentes muitas das manipulações naturais que acontecem no parto vaginal. Todos estes acontecimentos podem provocar pequenas seque-las no bebé que, embora não sendo graves, podem estar na origem de muitos dos habituais problemas dos bebés nos primeiros meses de vida.

A osteopatia infantil é um concei-

to relativamente recente em Portu-gal que representa uma adaptação da osteopatia à estrutura e cresci-mento do bebé ou da criança. Se-gundo o seu fundador, o conceito osteopático defende que o mais importante é a mobilidade de qual-quer tecido no corpo, e o facto de esta possibilitar que todas as estru-turas funcionem sem obstáculos.

Se realmente há algo que dife-rencia o trabalho de osteopatia no adulto e num bebé ou criança é que estes estão em plena fase de cres-cimento e de formação. Qualquer indício de que algo se está a formar mal, é uma oportunidade de o cor-rigir com a ajuda de técnicas ma-nuais de baixa intensidade. Podem ser corrigidas, na medida do possí-vel, as deformações vertebrais que produzem uma escoliose, o mau alinhamento dos joelhos e dos pés e, talvez as mais importantes em termos futuros, as deformações dos ossos do crânio que produzem, en-tre outras, uma plagiocefalia (apla-namento oblíquo da cabeça), altera-ções na convergência/divergência visual, otites de repetição, dificul-dades na amamentação, refluxo, al-terações no padrão de sono e com-portamentais ou, simplesmente, no alinhamento dentário.

A osteopatia infantil representa um avanço importantíssimo na for-ma como se entende o bebé, pois os seus sinais gestuais e sonoros levam-nos a identificar a causa do problema. Por exemplo, um bebé que está com algum incómodo na cabeça, puxa o cabelo ou as orelhas, um bebé que tem cólicas chora en-colhendo as pernas e fazendo força na barriga. Um bebé que gatinha com um pé debaixo das nádegas re-presenta uma pequena disfunção na sua pélvis e há que corrigir essa arti-culação para que o seu crescimento seja harmonioso. Este tipo de sinais de alerta têm de estar presentes no conhecimento geral da população e conduzem o osteopata infantil a fa-zer um raciocínio clínico específico

A osteopatia infantil representa

um avanço importantíssimo

na forma como se entende o bebé,

pois os seus sinais gestuais e

sonoros levam o terapeuta a

identificar a causa do problema!

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Nota biográficaGonçalo Nogueira Santos, fisiotera-peuta licenciado, Osteopata pela Es-cola de Osteopatia de Madrid, Reedu-cação Postural Global (R.P.G.) e ainda a 1.ª Pós-Graduação em Osteopatia Infantil em Portugal.Actualmente desenvolve o seu traba-lho em adultos e em crianças, na cli-nica Kinetic-Fisioterapia/Osteopatia, em Lisboa.Contacto [email protected]

e executar o seu tratamento sempre com o objectivo de repor a mobilida-de e o alinhamento às articulações, permitindo que o desenvolvimento seja natural e sem pressão.

Um tratamento de osteopatia in-fantil tem normalmente a duração de 30-45 minutos, onde são usadas essencialmente técnicas articulares suaves, adaptadas à idade do bebé ou criança. É aconselhável fazer um check-up durante o primeiro mês de vida do bebé e ir acompanhando o seu crescimento com 4 consultas durante o primeiro ano de vida. Após este período, é aconselhável fazer entre 2-4 consultas por ano durante o crescimento da criança, para garantir que tudo está a ir no caminho certo.

A sociedade está a desenvolver-se a uma velocidade vertiginosa, onde o conhecimento acompanha a tecnologia e, nos dias de hoje, já não podemos ficar indiferentes a um bebé que tenha a cabeça «tor-ta» e não fazer nada, ficando à es-pera que o tempo corrija tudo. Tal não irá acontecer, pois o tempo só trará novas adaptações corporais, novos sinais. A osteopatia infantil existe e deverá ser praticada por profissionais com formação espe-cífica. •

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à mesa

A Assembleia Geral das Nações Uni-das declarou o Ano de 2016 como o Ano Internacional das Leguminosas. A Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (FAO)

foi nomeada para facilitar a execução do Ano em colaboração com os gover-nos, organizações relevantes, organi-zações não-governamentais e demais partes interessadas. Nesse sentido a

revista Cofre alia-se a esta iniciativa, apresentando sempre que possível, e com a colaboração dos sócios, receitas com leguminosas e vegetais. Espera-mos que goste das nossas propostas. •

ingredienTes350 gr. de grão cozido1 chuchu3 cenouras2 cebolas2 courgettes sem casca1 batata-doce pequenasal marinho a gostoágua q.b.1 fio de azeite1 molho de espinafres frescos (preferível biológicos)PreParaçãoLave e corte os legumes em pedaços uniformes de for-ma a que o tempo de cozedura seja aproximadamente o mesmo. Coloque-os num tacho, cubra com água e leve ao lume até estarem cozidos.Entretanto, lave e arranje os espinafres. Dê-lhes uma fer-vura num tacho com água. Escorra-os e reserve.Quando os legumes estiverem quase cozidos, adicione o grão (reserve alguns grãos para o final) deixe-os aquecer um pouco com os restantes legumes. Depois de cozidos, tempere com o sal marinho e um fio de azeite e, com a ajuda de uma varinha mágica, triture até obter um creme.Adicione agora os espinafres e o grão que reservou.

Sopa de grão com espinafres

receiTa da cHeFPor carla Filipe, sócia n.º 104807

2016 - Ano Internacional das Leguminosas

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ingredienTes1 placa de massa folhada fresca1 lata pequena de feijão branco escorrido150 gr. de amêndoa laminada sem casca80 gr. de farinha80 gr. de margarina à temperatura ambiente225 gr. de açúcar fino para bolos5 ovosaçúcar em pó q.b. para polvilharPreParaçãoForre uma tarteira com a massa folhada e pique o fundo com um garfo.Triture 100 gr. de amêndoa e reserve a restante.Reduza o feijão a puré. Bata todos os ingredientes até formar uma massa homogénea e verta na tar-teira.Disponha as restantes amêndoas sobre a massa e polvilhe com um pouco de açú-car para que caramelizem ao cozer a tarte. Leve a forno pré-aquecido a 180oC, cerca de 35 minutos.Deixe arrefecer um pouco e polvilhe com o açúcar em pó.

ingredienTes(para 6 pessoas)250 gr. de feijão-frade cozido200 gr. de filetes de atum em azeite1 cebola roxa picada12 ovos de codorniz cozidos 12 tomates-cherry coloridos cortados em quatrotomilho fresco a gostoazeite e limão a gosto para temperarPreParaçãoColoque todos os ingredientes numa saladeira, tempere com azeite, limão e tomilho fresco a gosto.

Salada de feijão-frade

Tarte de amêndoa

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Conforme agendado fo-mos recebidas pela Eng.ª Dalila Espírito Santo que nos apresen-tou a sua equipa antes

de iniciarmos a visita guiada. Eng.ª Dalila – Após o terramoto

de 1755 a reconstrução de Lisboa contemplou a construção do Colégio dos Nobres, e entre muitos dos pro-fessores que foram chamados veio de Pádua o arquitecto Domingos Vandelli que, devido ao atraso das obras sugeriu a criação de um Jar-dim Botânico nos terrenos ocupados por horta, na Quinta de Cima, ante-riormente comprada por D. João V.

Em 1764 Vandelli começa a deli-near o futuro Real Jardim Botânico numa área de quatro hectares.

Cofre – Vemos três pavões que se passeiam livremente e que ostentam as suas penas em leque, e ali um gru-po de crianças com a vossa guia.

Eng.ª Dalila – Por causa deles (pa-vões) há muitos canteiros com plan-

visiTaguiada

nojardimTexto Luísa Paiva boléo e sónia Ferreira

Fotos cláudia Peres

Jardim Botânicoda Ajuda

tas baixas que temos de proteger pois são tentados a comer folhas e frutos.

Este foi o 15.º Jardim Botânico da Europa. Vandelli, em 1791, foi no-meado director do Real Jardim Bo-tânico da Ajuda, Laboratório Quí-mico, Museu de História Natural e Casa do Risco. A colecção chegou a mais de 5000 espécimes.

Vandelli seguiu o sistema natural de Lineu para classificar as plantas. Martinho de Mello mandou cons-truir duas estufas destinadas a plan-tas exóticas, vindas do Brasil, An-gola e Cabo Verde. João VI mandou abrir o jardim ao público. Com as invasões francesas em 1807 foram roubadas muitas espécies e remeti-das para Paris. O botânico Félix de Avelar Brotero foi empossado como administrador e director em 1811.

Os jacarandás hoje espalhados por Lisboa vieram com certeza do Brasil e Brotero oferecia as suas sementes a quem os quisesse cultivar.

17www.cofre.org

Em 1834 foi nomeado director o Dr. José de Sá Ferreira e Santos do Valle. Posteriormente, o Real Museu e Jardim Botânico da Ajuda foi con-fiado à administração da Academia das Ciências.

A Eng.ª Dalila foi-nos falando de nomes de plantas e da organização das mesmas por regiões de prove-niência: das Américas, de África, da Ásia e as autóctones.

Em 1840 a direcção científica do Jardim Botânico foi confiada ao Dr. José Maria Grande.

Damos um salto no tempo para nos falar da importância da arqui-tecta paisagista Prof.ª Cristina Cas-tel-Branco (directora do Jardim en-tre 1993-2001) que fez o restauro do tabuleiro superior como se pensa que tenha sido originalmente conce-bido.

Eng.ª Dalila – Este é um ácer com 20 anos. Sabemos a idade das arau-cárias pelos andares que os ramos formam. Em Portugal havia a tradi-

Os jacarandás hoje espalhados

por Lisboa vieram com certeza do Brasil e Brotero oferecia as suas

sementes a quem os quisesse cultivar.

1755Família real foi viver para uma residência provisória conhecida por «Real Barraca» que ardeu 1768

Vandelli, após ter trabalhado dois anos no Jardim Botânico de Coimbra foi nomeado director do Real Jardim Botânico da Ajuda

1726 D. João V compra a Quinta Real de Cima, ao cimo da encosta da Ajuda

1811Felix Avelar Brotero é nomeado director do Jardim Botânico e introduziu grandes melhoramentos

1910Desde a República passou a denominar-se Jardim Botânico da Ajuda 1976

Após o 25 de Abril de 1975, uma comissão de gestão dirigiu o Jardim 1993

A arquitecta paisagista Cristina Castel-Branco é nomeada directora do Jardim tendo criado o Jardim dos Aromas no ano seguinte 2002

A Eng.ª Dalila Espírito Santo dirige o Jardim Botânico da Ajuda

1840A direcção científica do Jardim Botânico foi confiada ao Dr. José Maria Grande

Fonte das Quarenta Bicas

acTividades

Diversos eventos e actividades de-correm no Jardim, podendo-se des-tacar o Halloween (considerado um dos melhores de Lisboa) e a festa da Primavera. Existem também ateliers e workshops para escolas e público geral de todas as idades. As visitas guiadas decorrem todo o ano e são adaptadas aos participantes de todas as idades.Das actividades ocupacionais desen-volvidas em período de férias, nasceu o grupo de teatro Animarte que anima os diversos eventos que decorrem no Jardim.

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A obra de recuperação

e manutenção do dragoeiro é da autoria

do especialista em árvores

monumentais, o belga Bruno de

Grunne.

TabuLeiro suPerior

Neste, onde outrora se localizava a es-cola de taxonomia existem hoje 1600 exemplares provindos de vários recan-tos do mundo, com especial incidência nos trópicos. Destaca-se o Dragoeiro de Vandelli que era já um exemplar adulto quando chegou ao Jardim Botânico em 1768. Hoje encontra-se escorado por uma estrutura em aço de onde saem vá-rios cabos em polietileno que abraçam todos os ramos, segurando toda a sua opulência. Para além deste pode ainda passear pela alameda de Jacarandás al-guns que já contam com mais de dois séculos de vida.

TabuLeiro inFerior

Da parte inferior do jardim pode salien-tar-se a Fonte das Quarenta Bicas elabo-rada por artesãos da Ajuda e ornamen-tada por diversos elementos e monstros marinhos. Aqui observam-se também várias plantas aquáticas. Mas para além de várias árvores, algumas das quais sobreviveram ao furacão de 1941, pode percorrer o passeio ornamental contor-nando os 12 quilómetros do sexagenário Buxo que respeita o desenho original concebido por Brotero em 1868 e que tem apenas um cuidador (podemos ima-ginar quanto tempo demora a cuidar e aparar toda esta extensão).

ção de os pais plantarem uma arau-cária quando nascia um filho. Cada ano, um andar.

Em 1874 o jardim foi entregue à administração da Casa Real, tendo decaído progressivamente. Desde a República, em 1910, passou a deno-minar-se Jardim Botânico da Ajuda. Sucederam-se várias direcções, até que foi entregue ao Instituto Superior de Agronomia, em 1918. Neste ano o Prof. Joaquim Rasteiro fez a reconsti-tuição do tabuleiro inferior, dando-lhe o aspecto que tinha na planta de 1869.

Em Fevereiro de 1941 houve um furacão em Lisboa que poupou o Jardim Botânico da Escola Politéc-nica, mas aqui arrancou pela raiz árvores com mais de 200 anos.

Cofre – Houve problemas no 25 de Abril?

No 25 de Abril o Jardim foi van-dalizado, mas em 1975 e 1976, uma comissão de gestão dirigiu o Jardim e actualizaram-se as identificações de mais de 100 espécies de plantas ornamentais cultivadas aqui. Entre 1993 e 1997, com o apoio do Prémio de Conservação do Património Eu-ropeu e do Fundo de Turismo, sob

visiTaguiada

esTuFa das orquídeas

Nesta estufa reside uma bonita coleção de orquídeas de diferentes espécies. Um casal Finlandês apadrinhou este projecto e cuida das actuais 5000 orquídeas aqui presentes. Nesta construção são ainda vi-síveis vestígios do edifício original como o Brasão desenhado pelo Rei D. Luis.

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a orientação da arquitecta paisagista Cristina Castel-Branco, procedeu-se a um restauro do Jardim com a re-cuperação da colecção botânica e a instalação do Jardim dos Aromas.

Eng.ª Dalila – Em 2001 apresentei nas provas públicas de Habilitação à Coordenação Científica um pro-grama para conservação de plantas raras e endémicas em Portugal e pouco depois, com grande surpresa minha, fui convidada para dirigir este Jardim. Aqui estou desde 2002.

Cofre – Quantas pessoas traba-lham aqui? De quem depende o JBA?

Eng.ª Dalila – Temos quatro jar-dineiros, porém, contamos com os voluntários como a Mar, o Joseph, a Mariagiovana e a Patrícia. Os guias são normalmente alunos de Agrono-mia. Depende do ISA – Instituto Su-perior de Agronomia, e propriedade da Universidade de Lisboa. Agora são horas de almoço. Temos o res-taurante do Jardim para continuar-mos a conversa.

E assim terminou esta visita. •Os nossos agradecimentos à Eng.ª Dalila Espírito Santo.

Investigadora Coordenadora do Institu-to Superior de Agronomia, é diretora do Jardim Botânico da Ajuda desde 2002, sendo desde então a representante dos jardins botânicos portugueses no Con-sórcio Europeu de Jardins Botânicos. Foi presidente da Associação Ibero-Ma-caronésica de Jardins Botânicos entre 2004 e 2007 e da Associação de Her-bários Ibero-Macaronésicos de 2009 a 2015. É a investigadora responsável pelo grupo de investigação em Arqui-tectura Paisagista, Biodiversidade e Conservação do Centro de Investigação em Alimentação, Agricultura, Ecologia e Paisagem (LEAF) e membro consul-tor do Colégio F3 - Farming, Food and Forest, da Universidade de Lisboa. Desde 1994 participou na implementa-ção da Directiva Habitats em Portugal, prestando informação sobre tipos de habitats necessária para o Plano Sec-torial da Rede Natura 2000 em Portu-gal (em 2004), incluindo a caracteriza-ção e medidas de gestão. A sua área de investigação centra-se em aspectos de conservação de plantas e conhecimen-to sobre a vegetação e flora, incluindo a identificação de espécies de plantas ameaçadas, detecção de ameaças e de-lineamento de planos de gestão para re-verter o processo de declínio e garantir a sustentabilidade futura. Interessam-lhe em particular as espécies endémi-cas e ameaçadas, bem como plantas invasoras e exóticas que exercem pres-são sobre os ecossistemas naturais. Al-gumas espécies de plantas envolvem a conservação ex-situ de germoplasma selvagem. Estudos de vegetação com o objectivo de produzir tipologias directa-mente utilizáveis em políticas e gestão de conservação têm sido realizados, sendo os últimos dedicados às comu-

nidades com Limonium spp. Questões relevantes incluem a relação entre as comunidades e os factores ambientais, as perturbações e as mudanças climá-ticas. Ao nível tipológico, é importante a contribuição para as Checklist da Flora de Portugal (co-editora) e da Vegeta-ção de Portugal e de Espanha. Outras linhas de investigação incluíram a iden-tificação de padrões de composição de espécies de plantas e diversidade em pastagens submetidas a diferentes usos no leste continental português e em charcos temporários no sudoeste. Participou nos trabalhos de base para a execução da lista vermelha dos ha-bitats europeus (em curso), para um consórcio europeu. Procura, também, fomentar entre os Jardins Botânicos Portugueses a contribuição que os mesmos podem dar para os objectivos da conservação da biodiversidade até 2020 designadamente na conservação ex-situ e na educação.

Maria Dalila Paula Silva Lourenço do Espírito Santo

A AAJBA é uma Associação sem fins lucrativos que surgiu em 2000 com a finalidade de colaborar e apoiar a Direcção do Jardim Botânico da Ajuda nas acções necessárias à protecção e conservação

deste notável património da cidade de Lisboa, bem como de desenvolver actividades para os Associados e público em geral que visem a promoção e divulgação do espaço do Jardim.

http://www.aajba.com

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Estatueta de bronze do século xvi representando o deus romano Mercúrio.

ciência coLuna de asTronomiaTexto Prof. máximo Ferreira

O planeta Mercúrio re-cebeu o seu nome do deus romano, men-sageiro dos deuses, muitas vezes repre-

sentado com asas nos tornozelos para que pudesse deslocar-se mais rapidamente, como convinha a uma rápida transmissão de recados. Tal facto resultou de aos planetas terem sido atribuídos nomes de deuses da mitologia (primeiramente da grega, da qual resultariam corresponden-tes na romana) e teve relação com o rápido deslocamento do planeta em relação às estrelas, observação efec-tuada desde há séculos, muito antes de se saber que, na verdade, gira em volta do Sol como todos os outros.

É certo que a sua visibilidade ocor-re durante períodos curtos (pouco mais de uma semana), com intervalos de cerca de um mês e meio – ou seja, metade do seu período orbital – a se-guir ao pôr-do-sol, e quarenta e cin-co dias depois, de madrugada, cerca de uma hora antes de o Sol aparecer. O seu brilho é sempre consideravel-mente superior ao da Estrela Polar e, por vezes, a luz reflectida por Mer-cúrio torna-o mais brilhante do que a estrela de maior luminosidade em todo o céu, que, como se sabe, é Sí-rio, da constelação do Cão Maior. As diferenças de brilho resultam da distância entre o planeta e a Terra, a qual pode variar entre 90 e 210 milhões de quilómetros, correspon-dendo o segundo valor à ocasião em

que Mercúrio está «do outro lado do Sol» e os 90 milhões de quilómetros às ocasiões em que se encontra entre a Terra e o Sol. Obviamente, nestas circunstâncias extremas não é possí-vel observá-lo, dado que a luz solar o ofusca, sendo necessário esperar por ocasiões em que, visto da Terra, ele se encontre à esquerda do Sol (será avistável ao fim do dia) ou à direita, sendo então visível de madrugada.

Ainda antes do início da nossa era, nos tempos em que se supunha a Terra no centro do universo – com todos os astros a girarem à sua volta – existiram astrónomos que afirma-vam que, tal como a Lua se interpu-nha, por vezes, entre a Terra e o Sol de modo a produzir eclipses, tam-bém os planetas Mercúrio e Vénus deveriam passar na frente do Sol. E, se tal acontecimento não era ob-servado, isso dever-se-ia ao facto de tais planetas serem transparentes!

Só depois de se ter percebido a imensidão das distâncias entre os componentes do sistema solar e se ad-quirirem capacidades para avaliar os diâmetros dos planetas, é que foi pos-sível ter ideia de que um trânsito de Mercúrio (nome dado à passagem do planeta na frente do Sol) não pode-ria ser visto a partir da Terra, mesmo que se olhasse para o Sol através de recursos que diminuíssem a luz que chega aos olhos. Ainda não havia te-lescópios e o planeta é demasiado pe-queno para que a sua projecção sobre o disco solar pudesse ser percebida!

Mercúrio passa em frente do Sol

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Sequência do trânsito de Mercúrio de 27 de Maio de 2003, captada por Dominique Dierick.

A partir de 1609, Galileu construiu telescópios de lentes, progressiva-mente mais perfeitos e, pouco de-pois, Newton realizou instrumentos idênticos, com espelhos. Em 1676, Edmund Halley – então um jovem de vinte anos, interessado por astro-nomia, decidiu-se partir para a ilha de Santa Helena com o objectivo de elaborar um catálogo de estrelas do hemisfério celeste sul. Durante a sua permanência na ilha, observou um trânsito de Mercúrio, em 7 de No-vembro de 1677, tendo efectuado medições de tempos com um rigor que o levou a concluir que os trân-sitos de Mercúrio e de Vénus pode-riam ser utilizados – se observados de latitudes consideravelmente dife-rentes – para (pelo efeito de parala-xe) determinar o valor da Unidade Astronómica (UA). Esta unidade de medida, que já havia sido adoptada, tomava como referência a distância entre a Terra e o Sol – designando-a por «uma Unidade Astronómica» – do que resultava a expressão das distâncias entre o Sol e Mercúrio ou Vénus por um número inferior a 1, enquanto para os planetas mais distantes do Sol (Marte, Júpiter e

Saturno), as distâncias eram referi-das por 1,5 UA, 5,2 UA e 9,5 UA, respectivamente. No entanto, não se sabia a quantos quilómetros corres-pondia 1 UA! Dados os tamanhos e as velocidades orbitais de Mercúrio e de Vénus, seria este último o esco-lhido para concretizar a intuição de Halley e, uma vez obtido o valor de 1 UA, foi fácil estabelecer a tabela de distâncias de todos os planetas conhecidos e completá-la à medida que outros foram sendo descobertos. Depois disso, os «trânsitos» contêm apenas o interesse de detectar al-guns pormenores que conduzam a maior rigor na previsão dos momen-tos em que ocorrem as diversas fases do fenómeno e experimentar novas técnicas de observação e registo. Tendo em conta a excentricidade da órbita de Mercúrio bem como a sua inclinação relativamente ao plano orbital da Terra, deduziu-se que, em cada século, ocorrem cerca de uma dúzia de trânsitos com intervalos de 3, 7, 10 ou 13 anos, numa sequência quase regular e que acontecem sem-pre em Maio ou Novembro, ocasiões em que Mercúrio atravessa o plano da órbita da Terra. •

O trânsito de Mercúrio de 9 de Maio de 2016 começa cerca das 12h13 momen-to favorável à observação dado que o Sol se encontra bem alto. Mais de três horas e meia depois, às 15h56, o pon-to escuro de Mercúrio estará quase no centro do disco solar mas não se apro-ximará mais, prosseguindo depois para a periferia, onde chegará às 19h40, me-nos de uma hora antes do pôr-do-sol.A observação e registo de um fenó-meno destes é sempre aliciante e fácil, tornando-se apenas indispensável ter os cuidados necessários no manusea-mento de telescópios, filtros solares e máquinas fotográficas. Como se sabe, são graves as consequências de olhar o Sol directamente e muito mais graves se isso se fizer através de um instru-mento com lentes ou espelhos, como binóculos ou telescópios.Uma técnica simples e segura consiste na projecção da imagem para um pe-queno ecrã, contemplando ou fotogra-fando então o disco solar com o peque-no ponto preto (perfeitamente circular) que se vai deslocando sobre o Sol, ao contrário de eventuais «manchas sola-res» que, para além de aspecto quase sempre irregular, manterão pratica-mente as suas posições no disco solar, no período em que decorre o trânsito.

Mercúrio captado pela sonda Messenger em 2008.

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eFemérides

500 anos da beaTiFicação da rainHa sanTa isabeL

No Museu Nacional de Arte Antiga está patente a exposição «O Tesouro da Rainha Santa: Imagem e Poder», de 4 de Março a 19 de Junho de 2016.

A rainha D. Isabel de Aragão casou com o rei D. Dinis. A sua vida está envolta em ge-nerosidade e santidade e na lenda do Milagre das Rosas, mas os cronistas dizem-nos que esta era uma monarca interventiva nos assuntos de Estado. Evocamos aqui os 500 anos da beatificação da Rainha Santa Isabel em 1516. Depois de enviuvar em 1325 D. Isabel foi viver para Coimbra onde mandou erigir, sobre as ruínas de um outro

mosteiro, a igreja e mosteiro de Santa Clara, na margem es-querda do rio Mondego. A pri-meira pedra foi lançada em 28 de Abril de 1286 e a igreja sa-grada em 1330. A Rainha Santa faleceu em Estremoz em 4 de Julho de 1336 tendo sido o seu corpo transportado para Coim-bra o que desde logo atraiu muitos devotos. O processo de beatificação da rainha deve-se ao Papa Leão X em 1516 e a sua canonização ocorreu por bula de Urbano VIII, em 1625.

A Real Biblioteca Pública da Corte, antepassada da Biblio-teca Nacional de Portugal foi criada por alvará da rainha D. Maria I em 29 de Fevereiro de 1796 e veio colmatar a per-da de outra grande biblioteca criada por D. João V no tor-reão Ocidental do Terreiro do Paço que ardeu no terramoto de 1755. Esta biblioteca esteve no Convento de São Francisco antes de ser inaugurado o ac-tual edifício em Entrecampos que data de 1969, tendo sofri-do ampliações já neste século xxi. Tem na entrada uma está-tua da rainha fundadora.

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400 anos da morTe de migueL de cervanTesAcontece por vezes a obra ser mais conhecida que o autor. É talvez o caso de Mi-guel de Cervantes Saavedra (1547-1616) autor de Dom Quixote de La Mancha como passou para a posteridade. Escrito em duas partes com um intervalo de dez anos: 1505 e 1515, o êxito foi ime-diato. Cervantes foi militar e combateu na famosa Bata-lha de Lepanto. A sua vida é, ela mesma, uma aventura fascinante. Na passagem dos 400 anos da sua morte em 22 de Abril de 1616 mui-to mais podemos ficar a sa-ber deste personagem Dom Quixote. O livro é uma longa viagem durante a qual Dom Quixote e Sancho Pança, dialogam sobre a vida. Nes-tas personagens estão con-densados todos os valores da humanidade entre o so-nho e a realidade.

William Shakespeare, um dos fundadores do teatro inglês, é considerado universalmente como um dos maiores e mais inspirados autores de todos os tempos. Nasceu em Abril de 1564. Festejamos este ano os 400 anos da sua morte em Abril de 1616. Muitos de nós leram, e quem não leu já terá visto em teatro, ópera, bailado ou cinema peças como Hamlet, Otelo, Macbeth, Romeu e Julie-ta, Rei Lear, Ricardo III, A Fera Amansada ou Sonho de uma Noite de Verão para nomearmos apenas as peças mais conheci-das do grande público, embora se contem em cerca de quaren-

400 anos da morTe de wiLLiam sHakesPeare

A actual Constituição da Re-pública Portuguesa, a sexta na nossa História, fez 40 anos no dia 2 de Abril pas-sado e foi assinalada um pouco por todo o país. Teve sete revisões. O presidente da República, Prof. Marce-lo Rebelo de Sousa disse na ocasião que o país está muito afastado das institui-ções e que seria tempo de ensinar a Constituição nas escolas.

as ouTras consTiTuições 1822 Constituição Política da Monarquia Portuguesa jurada

por D. João V, entrou em vigor em Setembro de 1822 e continha 240 artigos. No artigo 121.º determinava-se que: «A autoridade do rei provém da Nação, e é indivível e inalienável.»

1826 Carta(*) Constitucional da Monarquia Portuguesa decre-tada pelo rei D. Pedro, imperador do Brasil em 29 de Abril de 1826. No artigo 86.º explicita-se que reinará, devido à abdicação do pai (D. Pedro) a rainha D. Maria II.

(*) Carta enviada do Brasil e jurada em Lisboa.

1838 Constituição Política da Monarquia Portuguesa jurada pela rainha D. Maria II em 4 de Abril de 1838 com 139 artigos.

Em 5 de Outubro de 1910 foi instaurada a República em Portugal

1911 Constituição da República Portuguesa, votada em 21 de Agosto de 1911 com 87 artigos.

1933 Constituição da República Portuguesa aprovada pelo Plebiscito Nacional em 19 de Março de 1933 com 142 artigos. Vigorou até Abril de 1974.

1976 Aprovada em 2 de Abril de 1976. Contém actualmente 296 artigos.

ta as obras deste inglês nascido em Stratford-upon Avon. Tudo, ou quase tudo já foi dito e es-crito sobre Shakespeare, daí darmos aqui notícia da estreia do drama Otelo no nosso país, mais precisamente no dia 23 de Novembro de 1882 conforme notícia em O Ocidente de 11 de Dezembro desse ano. O actor Eduardo Brazão (1851-1925) não poupou esforços para mon-tar a peça no Teatro Nacional D. Maria II, tendo demorado dois anos a preparar-se, tendo estado em Londres em escolas de teatro para desempenhar este difícil papel dramático. O êxito foi enorme.

TeaTro ProjecTo arTísTicoTexto sónia Ferreira e susana inácio Fotos bruno simão

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A Companhia Maior dis-tancia-se de uma mera ocupação de tempos li-vres e afirma-se como um projecto profis-

sional abraçado com a dedicação de quem suporta intensas horas de ensaio que levam o corpo e a men-te ao limite da sua destreza. É uma luta contra o corpo. No seu íntimo, estão impressas a arte, a experiência de vida e uma imensa vocação para os palcos. Cristina Gonçalves e João Silvestre elementos deste elenco e o produtor Luís Moreira receberam-nos para dois dedos de conversa.

Sediados no CCB – Centro Cultu-ral de Belém (Lisboa), esta Compa-nhia, onde artistas com menos de 60 anos não entram, enquadra-se nas tendências artísticas contemporâ-neas. Surgiu em 2010 impulsionada por Luísa Taveira, actual directora artística da Companhia Nacional de Bailado (CNB), inspirando a sua gé-nese num projecto similar existente no Reino Unido. Mas foi uma série

Companhia Maiorde workshops que ditaram a sua criação, impelindo os participantes, todos com algum tipo de vínculo (profissional, emocional ou vocacio-nal) ao teatro, à música ou à dança, a mergulharem mais intensamente no mundo das artes cénicas.

As suas criações quebram o estig-ma da idade e abraçam novas estéti-cas e abordagens de palco que têm mais em comum com o Teatro Expe-rimental do que com a encenação de temas clássicos. Não será de estra-nhar encontrar no seu elenco nomes como Carlos Nery (actor), Kimberly Ribeiro (bailarina) ou Michel (mú-sico e bailarino de sapateado) ou outros que já partiram, como Luna Andermatt (bailarina e coreógrafa).

Estes espectáculos, maioritaria-mente físicos, desafiam as rugas que até hoje não se têm retraído. «É um trabalho muito desafiante» partilha Cristina, que usou a dança em inú-meros projectos em paralelo com a sua profissão de professora. «É um processo por vezes doloroso, mais

emocional do que físico», acrescenta João Silvestre, antigo bancário que manteve o teatro presente no seu tempo pós-laboral e que aguardou pelos 60 anos para integrar o elen-co, sentindo-se nas suas palavras, o orgulho nesta pertença.

Confidenciam que «zona de con-forto» é uma rede segura negada. O mais assoberbante no processo

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de criação dos seus espectáculos é o reviver de memórias, que obrigam a uma exposição de fragilidades e ao reconhecimento do «eu» tantas ve-zes distónico das vontades do alter-ego. Os textos nascem desta nova consciência de si mesmos. Descons-troem-se momentos e fragmentam-se memórias até incidirem nos nú-cleos emocionais, para então serem reconstruídas num todo maior do que a soma das partes. Aqui, fala-se de guerras, de revoluções, de debili-dades humanas vividas na primeira pessoa que serão espelhadas num

público que as partilha, compreende ou questiona.

Ainda assim, é o corpo que mais precisa de trabalhar para correspon-der às encenações propostas. É nes-ta aproximação entre desequilíbrios automáticos e desequilíbrios con-sentidos que o actor dá corpo ao es-paço que o cerca. E depois a memo-rização das falas, das coreografias, das sincronias, tudo encerra uma dificuldade que é aumentada a cada novo projecto. Mas aqui a união e entreajuda, funcionam como ímpeto à concretização e ao sucesso.

Entre música e dança, numa lírica nem sempre melódica, a narrativa que nasce na Companhia Maior é complexa e nem sempre a aproxima-ção é fácil para aqueles que assistem. Mas, nas suas peças, o divertimento, a melancolia e a ironia tocam-se em perfeita simbiose.

O produtor deste grupo de artistas maiores é Luís Moreira. Ex-bailarino da Companhia Nacional de Bailado tem no seu currículo passagem pelo Ballet Nacional de Cuba, colabora-ções em espectáculos de Filipe La Féria, sendo hoje, entre outras fun-ções, director artístico dos tradicio-nais Casamentos de Santo António.

Com estatuto de Associação Cul-tural, autodenominam-se essencial-mente como «um projecto de criação artística». Assim são os nossos anfi-triões que, numa conversa carrega-da de boa disposição, nos sublinham que a vocação desvenda um imenso profissionalismo. Preparam novo es-pectáculo a estrear em Dezembro que será sem dúvida imperdível. •

www.facebook.com/ Companhiamaiorassociacaocultural

Nas fotografias pode ver imagens de ensaios e do espetáculo “MAIOR” (2011), com coreografia de Clara Andermatt e o “O melhor e o mais rápido, o pior e o mais triste, o mais longo, o mais complexo, o mais difícil e o mais divertido” (2014) com texto de Tim Etchells e encenação de Jorge Andrade.

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Sonhava ser cineasta

PerFiL novosócioPaulo borges, sócio n.º 105345

Chamo-me Paulo Borges e nasci na bonita cidade do Porto a 4 de Agos-to de 1969. Da minha infância recordo-me

muito pouco, a não ser a forte liga-ção que sempre tive com a minha avó materna. Tive aquilo que se pode di-zer uma infância normal e feliz.

Sempre fomos uma família muito unida. O meu pai infelizmente fale-ceu vítima de cancro, ainda muito novo, tinha na altura 50 anos de idade e isso marcou-nos muito como família. Contudo, em 2013 casei-me e com isso a família aumentou bastante. As duas famílias dão-se optimamente, o que faz delas prati-camente uma só.

Amo a cidade onde nasci, o Porto, cidade encantadora,

moderna mas ao mesmo tempo

antiga.

Desde pequeno que o meu sonho era ser cineasta, pois adoro cinema em especial o cinema português. Sou coleccionador de artigos de cinema português, um dos meus maiores sonhos era expor ao pú-blico parte do meu espólio, o que consegui no ano passado ao montar uma exposição dedicada ao cine-ma português nos seus anos dou-rados. De entre os filmes que mais me marcaram destaco: O Pátio das Cantigas e O Pai Tirano entre os filmes portugueses e nos estran-geiros a minha selecção vai para O Diário da Nossa Paixão, Grease, Mamma Mia ou a Bela e o Mons-tro da Disney. Gosto praticamente de todo o género de cinema, desde

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Vasco Santana e Ribeirinho em O Pai Tirano, de António Lopes Ribeiro, de 1941.

A Rapariga no Comboio, Paula

Hawkins, Top Seller, 2015.

a comédia ao drama, passando pela ficção científica ou suspense.

O meu segundo sonho era escrever um livro, o que fiz recentemente e que será editado dentro dos próxi-mos meses.

A leitura é outra paixão, embora o tempo não me permita ser leitor as-síduo. Terminei recentemente de ler A Rapariga no Comboio de Paula Hawkins e adorei. Quanto a música adoro o fado. Acho o único género musical que nos fala à alma, mas é a minha opinião.

A minha viagem de sonho é ao Brasil, em especial o Rio de Janeiro, pois adoro praia e o Brasil sempre me fascinou, sem mesmo saber bem porquê. Se Deus quiser hei-de cum-prir esse sonho ainda este ano.

Apesar disso, amo a cidade onde nasci, o Porto. Cidade encantadora, moderna mas ao mesmo tempo an-tiga. Oferece assim de forma harmo-niosa a todos os que a visitam um leque diverso de atrações desde as antigas às mais modernas. O Porto está por isso repleto de belos monu-mentos e edifícios históricos a visi-tar, tais como a Torre dos Clérigos, o Mercado do Bolhão, o Palácio da Bolsa ou o edifício da Sé do Porto. Não foi um acaso esta cidade ter sido classificada pela UNESCO como Pa-trimónio Mundial.

Trabalho no que gosto, atendi-mento ao público numa Unidade de Saúde Familiar e sinto-me realizado pessoal e profissionalmente. Conhe-ci o «Cofre» através do contacto de uma associada por meio da minha página pessoal na internet. •

Nota biográfica Nasceu na cidade do Porto a 4 de Agosto de 1969. Aos 14 anos de idade, sentiu despertar em si uma enorme e profunda paixão pelo cinema, teatro e rádio portuguesas. Passou a desen-volver extensas pesquisas, em espe-cial sobre a história do cinema por-tuguês das décadas de 1930 a 1960 e sobre os artistas portugueses que nele trabalharam, bem como os canto-res da rádio e artistas do teatro portu-guês dessa época, que posteriormen-te colocou em páginas pessoais na internet. Tem colaborado activamente na elaboração de obras de outros es-critores dentro da temática do cinema português. Estreou-se recentemente como autor, escrevendo um livro de-dicado à rádio portuguesa e ao trio vocal português, único no seu género que marcou uma geração – As Irmãs Meireles. Trabalha na administração pública des-de 2000, exercendo funções de secre-tário clínico numa Unidade de Saúde.

Palácio da Bolsa, no Porto

quemé quem

cenTro de Lazer da quinTa de sanTa iria

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Beatriz Nabais

Entrei para o Cofre em De-zembro de 2012 onde integro a equipa do centro de lazer da Quinta Santa Iria exercendo funções de assistente técnica.Trabalho na recepção e ao lon-go destes três anos tenho co-nhecido associados do Cofre de norte a sul do país, alguns que chegam pela primeira vez, ou-tros adeptos e fiéis deste sos-sego que aqui se faz sentir. Mas é gratificante quando os sócios regressam à Quinta quer com familiares quer com amigos, salientando o ambiente familiar que se faz sentir.É com muito respeito e com um sorriso no rosto que abro as portas da Quinta para vos receber.Venham visitar-nos!

Rui Mendes

Caros associados sou o Rui Mendes e comecei a trabalhar nesta instituição, mais con-cretamente no centro de lazer da Quinta de Santa Iria, no dia 13 de Setembro de 2013.Comecei na secção de manu-tenção e em Março de 2014 iniciei funções na recepção, com as quais me identifico pelo facto de poder estar em contacto mais directo com os nossos associados.Ao longo destes quase dois anos e meio de Cofre tenho-me valorizado em áreas em que nunca, durante o meu percurso profissional, tinha trabalhado. Dar a conhecer a Quinta de Santa Iria aos nos-sos associados é um privilé-gio enorme e gratificante num ambiente de sossego natural e pelas infra-estruturas que a nossa quinta possui. É muito gratificante fazer parte desta família e deste modo con-tribuir para a dignificação desta prestigiada instituição.

Joana Nabais

Chamo-me Joana Nabais, tenho 25 anos e venho da zona de Al-mada, na margem sul do Tejo.Comecei a trabalhar na Quin-ta de Santa Iria em Junho de 2014, na secção das limpezas. Em Dezembro iniciei o meu percurso como recepcionista, tendo sempre presente a po-livalência e cooperação com todas as secções da Quinta. Brevemente vou iniciar uma formação básica em Astrono-mia com o Professor Máximo Ferreira. Procuro dar o meu melhor contributo para que o Campus de Ciência possa tor-nar-se exemplar a nível pe-dagógico, cultural e científico, criando oportunidades muito proveitosas para o Cofre de Previdência, os sócios e a re-gião envolvente.Sou licenciada em Artes Plás-ticas na ESAD-CR, nas Caldas da Rainha.Gosto de fazer voluntariado, principalmente com crianças e usando a expressão artística como forma de comunicação. Gosto de viajar, de estar com os amigos e com a família.

Daniela Marques

Nascida e criada na vila do Tei-xoso, fiz 32 anos no passado mês de Novembro.Os meus pais, pessoas humil-des e trabalhadoras, já com um filho primogénito de 12 anos, tiveram a feliz ideia de lhe ar-ranjar uma maninha. E assim, baptizada com o nome de Da-niela do Carmo, aqui estou para contar a minha história.Nutri sempre uma grande pai-xão pelos animais, sonhando desde pequena poder trabalhar junto dos mesmos. Assim, li-cenciei-me na Escola Superior Agrária de Castelo Branco em Engenharia Zootécnica, tive várias experiências de trabalho nesta área, diversificando des-de a bovinicultura à piscicultu-ra, mas a vida foi-me direccio-nando mais para um contacto com o público. Experiências como a de directora comercial e de atendimento ao público em lojas de Agropet permiti-ram-me aproximar-me mais de outras vertentes e foi assim que, de certa forma, vim traba-lhar para a Quinta de Santa Iria como recepcionista. Ironia do destino, a Quinta de Santa Iria tem vários animais que posso visitar e acompanhar no seu desenvolvimento.

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consuLTórioveTerinário

conseLHosúTeisTexto mafalda bacalhau, médica veterinária

Com a chegada do sol e o consequente aumen-to da temperatura, há uma maior preocu-pação por parte dos

donos na procura de soluções para combater os parasitas externos do seu animal.

Existe uma grande variedade de antiparasitários e a abertura da ven-da destes produtos em diferentes canais (farmácias, lojas, online) tem levado a uma «desinformação» cres-cente, conduzindo por vezes a aci-dentes graves.

Para nós, médicos veterinários, o grande desafio passa por fazer che-gar esses produtos aos animais com toda a informação e aconselhamen-to necessários sempre na regularida-de precisa, por forma a minimizar as ocorrências graves e a maximizar a sua actuação.

Uma desparasitação externa regu-lar, de acordo com as indicações do produto – mensal (spot on), 4 a 8 me-ses (coleiras) – é fulcral para o bom funcionamento do produto e a pro-tecção do animal. Surgiram recente-mente outras «armas» de adminis-tração oral e que actuam durante 1 ou 3 meses na pulga e na carraça. É importante que a este tipo de pro-duto seja sempre associado um ou-tro que seja repelente do mosquito (por forma a prevenir dirofilariose e leishmaniose).

Uma questão importante é que, qualquer que seja a escolha do dono, o produto usado não actue apenas na forma adulta do parasita, mas também nos seus estádios mais «pri-mitivos», ovos e larvas.

Cuidados de Primavera

tozoário transmitido pelo mosquito flebótomo) é de relevância extrema a utilização de spot on ou coleira com a finalidade de evitar a picada do mos-quito (esta doença já foi abordada numa publicação anterior da revista).

Também a dirofilariose (doença parasitária do cão e do gato causada por um parasita transmitido pela pi-cada do mosquito) pode ser preveni-da pela utilização de spot on, coleira ou com formas orais.

Em jeito de conclusão, poderemos dizer que é sempre necessário que a compra de um desparasitante seja acompanhada de um aconselhamen-to técnico e que a aplicação do mes-mo seja feita da forma e regularida-de correctas.

A prevenção é sempre o melhor re-médio! •

No que concerne ao tratamento efectivo e tomando como exemplo a pulga, é importante actuar em to-das as frentes: tratar durante todo o ano (especialmente em períodos de maior risco, Primavera e Outono) e assegurar que todas as fontes de infestação estão controladas (tratar outros animais que partilhem o mes-mo espaço, tratar todo o ambiente).

A carraça, que mais assusta os donos, é um parasita externo que se alimenta do sangue do hospedei-ro, sendo responsável também pela transmissão de doenças graves.

Não só rastejam, como voam e saltam. Também aqui é importante tratar todos os animais e desinfestar todo o espaço envolvente.

Para prevenção da leishmaniose (doença grave causada por um pro-

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inFormaçõesúTeis

o que Há de novo em 2016recolha de L. P. b.

Mais dias de licença parental para o pai

As várias alterações ao Código do Trabalho têm como objectivo reforçar os direitos de maternida-de e paternidade. O di-ploma prevê que «o gozo pelo pai de uma licença parental de 15 dias úteis, seguidos ou interpolados, nos 30 dias seguintes ao nascimento do filho, cinco dos quais de modo conse-cutivo logo após o parto». Assim, o número de dias de subsídio inicial exclusi-vo do pai passa de 10 para 15 dias úteis.

Pai e mãe podem go-zar em simultâneo a li-

cença parental inicial de 120 ou 150 dias consecu-tivos. Até agora a lei es-tabelecia que esta licença (apenas seis semanas são obrigatoriamente da mãe) podia ser partilhada pe-los progenitores, mas não previa que ambos pudes-sem estar com o bebé ao mesmo tempo em casa.

Há excepções: «O gozo da licença parental inicial em simultâneo, de mãe e pai que trabalhem na mesma empresa, sendo esta uma micro-empre-sa, depende do acordo do empregador.»

Alteração à idade da reforma Com a aprovação da Lei da Convergência de Pensões, a idade da reforma em Portugal passou a ser igual para os sectores público e privado: 66 anos e 2 meses de idade em 2016 para usufruir da pensão completa. Da mesma forma, todos os trabalhadores passam a estar sujeitos à mesma fórmula de cálculo da pensão.

A partir de 2016, deverá mudar todos os anos, tendo por base a evolução da esperança média de vida. Em causa está o chamado factor de sustentabi-lidade. Em 2019, deverá estar nos 67 anos.

reFormar-se anTes dos 66. é PossíveL?Em alguns casos, continua a ser possível pedir a reforma antes dos 66 anos, sem penalização, con-soante a duração da carreira contributiva.

A regra é simples: por cada ano de descontos acima dos 40 anos de contribuições, o trabalhador reduz quatro meses à idade de acesso à reforma. Quem mesmo assim quiser optar pela reforma an-tecipada (cuja suspensão foi levantada pelo actual governo) terá a penalização de 0,5% por cada mês de antecipação à idade da reforma em vigor.

Nota — Este aumento da idade de reforma não se aplica a trabalhadores legalmente impedidos de continuar actividade além dos 65 anos como é o caso de pilotos e condutores de pesados que tenham exercido estas funções nos últimos cinco anos. Outras profissões consideradas de desgaste rápido têm condições diferentes para aceder à pensão de velhice – mineiros, traba-lhadores marítimos, profissionais de pesca, controladores de tráfego aéreo, bailarinos, trabalhadores portuários e bordadeiras da Ma-deira. Quem já reunia condições para aceder à pensão em 2013 mas não o fez, beneficia do regime aplicável naquela altura.

Manuais escolares gratuitos

No ano lectivo 2016/2017 (com início em Setembro) os ma-nuais escolares nas Escolas Públicas serão gratuitos para todos os alunos do 1.º ano do 1.º ciclo do ensino básico.

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ida ao teatromaria delfina machado, sócia n.º 58483

Pela Folha Informativa n.º 63, to-mei conhecimento do acordo en-tre o Teatro Municipal Joaquim Benite e o Cofre de Previdência no sentido de os seus associados poderem beneficiar de descontos muitos vantajosos na aquisição de bilhetes para assistirem, no dia 03/04/2016, à peça de teatro Frei Luís de Sousa.Era minha intenção assistir ao cita-do espectáculo e ao saber da exis-tência daquele acordo, de imediato procurei não perder a oportunidade.Fui acompanhada de meu marido e ambos ficámos deliciados, não só com a peça de teatro, que é mara-vilhosa, mas também com a inter-pretação de todos os actores.Foi uma tarde diferente, muito di-vertida e mais rica culturalmente, pois pudemos conhecer um pouco mais do pensamento e da escrita do «nosso» Almeida Garrett, tão ilus-tre escritor da língua portuguesa.Por esta iniciativa e pelos bons momentos proporcionados, deixo o meu sincero agradecimento, es-perando poder usufruir de outras propostas apresentadas pelo Cofre. Por último, também uma palavra de apreço ao pessoal do teatro que presta apoio na recepção aos es-pectadores, pelo cuidado que tive-ram para com o meu marido, que é deficiente motor, na entrada e na saída da sala, como da sua acomo-dação para assistir ao espectáculo.Bem-hajam.

noTícias o coFre visTo Por denTro

melhores acessos e piscinas mais seguras

A pensar em todos os associados e fa-miliares, as piscinas da Quinta de Sta. Iria estão maiores e mais seguras cum-prindo as normas em vigor. Acrescen-tou-se ainda uma entrada directa para a água, adaptada aos nadadores com mobilidade reduzida.Quanto aos acessos contamos ago-ra com uma nova passadeira en-tre o parque de estacionamento (à

entrada da Quinta) e a recepção e entre esta e os apartamentos, faci-litando a passagem de cadeiras de rodas, carrinhos de bebés, tróleis e outros equipamentos de ajuda à mo-bilidade ou transporte de bagagens. Cada vez mais harmonizados com as necessidades dos nossos associa-dos vislumbra-se um Verão pleno de mergulhos e refrescantes braçadas.

ucema na quintacatarina rijo

sessão de autógrafos

Na passagem dos 200 anos da morte da rainha D. Maria I (1816-2016) ocor-rida em 20 de Março, as Livrarias Férin (R. Nova do Almada) e Aillaud & Lellos (R. do Carmo) em Lisboa associaram-se à efeméride expondo nas suas montras o livro D. Maria I - A Rainha Louca de au-toria da directora da nossa revista Cofre, Luísa V. de Paiva Boléo, que incluiu ses-sões de autógrafos.

Um grupo da Universidade Sénior de Mafra (UCEMA) esteve na Quinta de Sta. Iria. Correu tudo muito bem e com muita animação. A opinião de todos foi unânime, desde a recepção à co-zinha, a simpatia e o profissionalismo estiveram sempre presentes. Resta-nos agradecer-lhes pela disponibilidade e atenção, bem como à excelente equipa da Quinta de Sta. Iria, pelos fantásticos momentos que nos proporcionaram. O nosso bem-haja a todos!

• 1816 - 2016 •

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Fomos ao Teatro!Teresa azevedo sócia n.º 102900

A pequena Laura, de 4 anos, gosta de ir ao teatro. Desta vez foi de mão dada com a mana Marta de apenas 1 ano. Sabia que ia ver a Dona Raposa e os outros animais e já conhecia o espaço, a sala experimental do Teatro Munici-pal Joaquim Benite, em Almada. Ia contente! A sala estava cheia, com lugares adicionais e tudo!Reservada e observadora, dizia que só não queria ficar na fila da frente. Mas no final, quis entrar no palco e procurar a Ratinha da última história – a actriz Vera Santana, com quem tirou uma fotografia. Veio para casa radiante e com mais uma experiência para contar aos amigos da Sala Mági-ca no primeiro dia da semana. A sala experimental do Teatro Muni-cipal Joaquim Benite é confortável e acolhedora. Desta vez calhou-nos a última fila, tal como a pequena Laura desejava e não perdemos o espectácu-lo. Num cenário simples e dinâmico, os três actores em cena, com máscaras e adereços bem conseguidos prenderam a atenção do público mais exigente,

livrando o público graúdo da elabo-ração de um qualquer plano de fuga repentina da sala, por inquietudes in-fantis que pudessem ser mais constran-gedoras embora próprias da idade.No fim, os famosos protagonistas da cena teatral, A Cigarra e a Formiga, A Lebre e a Tartaruga, A Rã e o Boi e, O Corvo e a Raposa divertiram os mais pequenos e reavivaram a me-

A arte pode contribuir imensamente para

esse desenvolvimento, pois é na interacção

entre a criança e seu meio que se inicia a

aprendizagem.Lowenfeld, v. & brittain, w. L.

mória dos mais crescidos de certos valores morais e sociais, que La Fon-taine tão bem soube retratar através dos animais.E no primeiro dia da semana, a pro-fessora Clarice do pré-escolar disse-nos «fico tão contente quando os ouço dizer que no fim-de-semana fo-ram ao teatro e não andaram a pas-sear no centro comercial».

O Dr. Tomé Jardim, na qualidade de Presiden-te do CA do Cofre e tendo este uma impor-tante unidade de lazer e cultura na Covilhã, esteve presente no dia 3 de Março passado, na inauguração de novas instalações da Associa-ção Portuguesa de Pais

o Presidente do cofre na aPPacdm – covilhãe Amigos do Cidadão Deficiente Mental (AP-PACDM). A cerimónia foi presi-dida pela secretária de Estado, Dr.ª Ana Sofia Antunes que frisou: «agora esta solução ino-vadora vai permitir o cumprimento daqueles que são os verdadeiros

corolários da Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência da ONU». Presentes, entre outros, os presiden-tes da Câmara Municipal da Covilhã, Dr. Victor Pinheiro Pereira, Dr. Paulo Fernandes da C. M. do Fundão e o Eng.º António S. Robalo da C. M. do Sabugal. O presidente da APPACDM, Dr. António Marques salientou que o novo equipamento permite duplicar a capacidade do centro de activida-des ocupacionais, que de 30 passou para 60 utentes.

Pode ajudar a APPACDM - Covilhã, sem qualquer encargo para si! Assim, pode decidir doar 0,5% do seu IRS, bastando preencher o quadro 11, do modelo 3 da sua declaração de rendimentos, com o número de contribuinte 507 587 138.

507 587 138

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Os residentes de Vila Fernando gos-tam de passear e conhecer espaços culturais. Para além da visita ao Mu-seu da Fotografia em Elvas, muitos foram os que participaram em cami-nhadas.Este ano, todos foram convidados a recordar o 25 de Abril e as mudan-ças posteriores que ocorreram nas suas vidas, compondo um quadro de memórias que ficou exposto para leitura de todos os residentes e fa-miliares. Nesta actividade que aqui retratamos cada um escreveu o seu

apontamento e depois construi-se um mural que estimulou o trabalho da memória e motivou a partilha en-tre residentes. Numa viagem um pouco mais exten-sa alguns residentes acompanhados por Adélia Caixas, Iglantina Malha-do e Jorge Badalo rumaram a Lisboa para assistir à peça de teatro O Bai-le. Do elenco fazia parte o Henrique, neto do nosso querido amigo Ruy de Carvalho, que pousou connosco para a posteridade. Foi um serão teatral muito agradável.

Adélia Caixas e Iglantina Malhado no Teatro Villaret com o actor Ruy de Carvalho

As várias etapas do quadro de memórias sobre o 25 de Abril

reflexões e passeatas

residências seniores

viLaFernando

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noTícias

as Pensões e a Poupança em PortugalL. P. b.

Na manhã do passado dia 18 de Mar-ço teve lugar na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa (Auditório 3) o debate em torno do nível de conhe-cimento da população portuguesa no que respeita aos sistemas de pensões, às suas escolhas, atitudes e comporta-mentos em termos de poupança, ten-do por base os resultados da 3.ª Son-dagem do Instituto BBVA de Pensões, sob o lema «As Pensões e a Poupança em Portugal». Estiveram presentes, a convite do Instituto BBVA de Pensões o Presidente do CA do Cofre de Pre-vidência, Dr. Tomé Jardim e a directo-ra da revista Cofre, Dr.ª Luísa Paiva Boléo que seguiram com interesse o estudo e conclusões.

Na primeira parte a Dr.ª Adelaide Marques Cavaleiro do Instituto BBVA de Pensões, fez a apresentação dos da-dos da referida sondagem, que procu-rou saber quais os conhecimentos da população portuguesa sobre a temáti-ca das pensões de reforma. A conclusão geral dos dados apresen-tados aponta para uma elevada indife-rença ou desconhecimento no que se refere ao funcionamento dos sistemas de pensões ou mesmo da própria si-tuação contributiva, bem como uma fraca propensão à poupança.Na segunda parte participaram na dis-cussão dos resultados da sondagem, moderada pelo professor universitário Dr. Jorge Bravo da Universidade Nova de Lisboa, o antigo ministro da Eco-nomia Dr. Miguel Cadilhe, o professor da Universidade de Lisboa, Dr. Pedro Magalhães e o economista e ex-secre-tário de Estado, Dr. Fernando Alexan-dre, da Universidade do Minho.

O Dr. Miguel Cadilhe comentou que nem sempre podemos levar à letra as respostas inadequadas dos inquiridos tendo em conta que «num contexto como o actual e depois de anos a atra-vessar o “desfiladeiro da troika”, estas respostas reflectem mais uma “atitude de protesto” do que uma verdadeira falta de cultura financeira».O Dr. Pedro Magalhães fez questão de ressaltar que a iliteracia financei-ra é ainda significativa na população portuguesa e que uma formação base nessa área seria importante para que as pessoas pudessem fazer melhores opções de poupança. O Dr. Fernan-do Alexandre destacou que a pou-pança global em Portugal tem vindo a crescer, mas está em decréscimo a poupança das famílias. Teceu con-siderações sobre poupança versus investimento e como Portugal está nos níveis mais baixos dos países da OCDE.

a PouPança – números

11%

30%

44%

4,2€

35ANOs

dos portugueses conseguiram poupar em 2015, mas paralelamente diminuiu a média mensal de poupança relativamente ao resultado de 2014.

indica que deixará de trabalhar quando atingir a idade da reforma.

tem como opinião que ao atingir a reforma continuarão a trabalhar, mas a um ritmo mais moderado.

Por cada 100 euros de rendimento disponível, os portugueses poupam

é considerada ainda como idade muito jovem para começar a poupar.

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noTícias assembLeiageraL ordinária

Teve lugar no dia 28 de Abril a Assembleia Geral Ordinária com a seguinte ordem de tra-balhos:- Apresentação, discussão e votação do Rela-tório e Contas de 2015- InformaçõesA Assembleia teve início pelas 20,25 horas tendo presidido aos trabalhos o Dr. Norberto Severino, na qualidade de 1.º Secretário, em substituição do presidente da Mesa da Assem-bleia Geral, Dr. João Adelino Marques Pereira por se encontrar em convalescença*, integrou também a mesa o Dr. Artur Freire, na quali-dade de suplente, e em substituição do Dr. Laudelino Pinheiro, bem como os presidentes do C. A. e do C. F., Drs. Tomé Jardim e Elder Fernandes, respectivamente.O sócio nº 41034, João M. Alves Neves apre-sentou dois requerimentos à Mesa que o pre-sidente em exercício leu e colocou à votação, como não obtiveram maioria, não foram apre-ciados, mas no decorrer da assembleia soube-se que tinham a ver com sugestões sobre pro-cedimentos nestas assembleias. Ainda antes do início da Assembleia o sócio Carlos Vieira denunciou aquilo que considerou um abuso de confiança o sócio Jorge Ferraz ali presente usar no Facebook o logotipo do Cofre como se fosse porta-voz desta Instituição, deixando à consideração da Mesa se, se deve proceder cri-minalmente ou apenas com uma advertência.Teve início a Assembleia propriamente dita pelas 20,50 horas. Foi dada a palavra ao Dr. Tomé Jardim que dado este Conselho de Ad-ministração estar «a meio do mandato» fez uma síntese do que considerou mais relevante durante esse tempo, fazendo menção à audito-ria realizada pela Inspecção Geral de Finanças, aos acontecimentos de 10 de Julho de 2015, quando da visita às instalações do Cofre pela Polícia Judiciária e do Ministério Público como foi divulgado em vários órgãos de comunica-ção, ao julgamento no Tribunal Cível de Lisboa accionado pelo antigo prestador de serviços da Quinta de St.ª Iria e ao seu efeito para o gan-ho da causa para aquele prestador. Segundo a sentença do tribunal, dos depoimentos das tes-temunhas trabalhadores do Cofre João Paulo Malheiro Alves este em pleno exercício de fun-ções e o aposentado José Beiroco, que defen-deram um privado em detrimento do Cofre.O associado João Gonçalves Pinto comentou que esta era uma assembleia para discutir o Relatório e Contas e não para se fazerem con-siderações sobre esses assuntos. O Dr. Tomé Jardim respondeu ser essencial falar neles an-tes de o fazer sobre as Contas apresentadas por aqueles assuntos terem influenciado o seu resultado. Resumiu a carta recebida do Banco de Portugal onde este esclarece que o Cofre de Previdência não comete qualquer ilegali-dade quando faz empréstimos aos sócios nas suas várias modalidades, como a Inspecção

Geral de Finanças sustentava.A Dr.ª Gisela Martins apresentou o Relatório e Contas. Seguiram-se as intervenções dos as-sociados que vamos resumir:Preocupações com a perda de associados, apesar de em 2015 ter havido um significativo número de novos sócios (824) que não con-seguem colmatar os que desistem (222) por problemas materiais e pelos que pereceram em número de 788.Preocupação do associado João Pinto acerca dos montantes elevados constantes das verbas salariais, assim como os valores referenciados em rubricas do Balanço, o não aumento das rendas, das residências e dos Centros de Lazer, onde só se beneficiam os sócios que as utilizam.O Associado Rodrigues Lopes fez uma pro-longada exposição a que chamou de “reflexão sobre o Cofre” onde mostrou a preocupação pelos parcos rendimentos de alguns espaços dizendo; «Temos de ter cuidado com os au-mentos dada a nossa dificuldade remunerató-ria, temos de reflectir e ter cuidado devendo analisar os contras quando avançamos com uma providência cautelar e saber quem esta-mos a prejudicar, neste caso poder-se-á pre-judicar em muito o Cofre.» Mostrou ainda preocupação pelas várias unidades do CPFAE em continuarem a não dar o rendimento mais próximo das despesas, embora as Residências Universitárias estejam completas e ter havido mais ocupantes nos centros de lazer. Temos de reflectir como ajudar a dar a conhecer o Cofre. Foi perguntado pela sócia Luísa Boléo se as residências de estudantes não terão preços «demasiado baixos». A Dr.ª Gisela informou que se baseiam no IRS dos pais e encarrega-dos de educação. O sócio nº 57504, Jorge Fer-raz diz-se continuar preocupado com o rumo do Cofre e do aumento das despesas.O Dr. Tomé Jardim lembrou ser a Economia Social aquela onde o Cofre se insere e se hoje ajudamos uns amanhã naturalmente outros. É assim a vocação do Cofre. Por não obtermos lucro nas nossas contas temos o dever de saber aproveitar as melhores ocasiões para vender imobiliário como aconteceu com a venda do edifício da Rua dos Sapateiros e como irá acon-tecer com a Rua da Prata, onde os preços de venda atingem já valores superiores ao indica-do para o m2. Os prédios da Rua da Prata com valor considerado bastante bom, assim como o do edifício da Rua dos Sapateiros vendido por 2 milhões de euros, a aguardar o resultado da providência cautelar.O Dr. Tomé Jardim mais uma vez explicou, que desde a entrada das administrações a que preside (2011), com a quebra do dinhei-ro vivo, tivemos de adquirir activos como o edifício do Porto com um lote de terreno para construção, o edifício de Lisboa para a resi-dência Universitária, a construção do Campus de Ciência Viva, o lote no Vau onde foram

construídas as piscinas e o campo multiusos efectuados melhoramentos em todas as uni-dades como caixilharias duplas e ar condicio-nado em todos os quartos do edifício do Vau, piscinas novas ou renovadas, obras de recu-peração e melhoramentos cujo retorno, como sabemos, não é imediato. Lembrando ter sido esta Administração aquela que ainda não ven-deu qualquer património. Relativamente aos valores salariais e ao número de trabalhado-res lembrou o Sr. Presidente que a legislação relativamente às Residência Seniores obriga ao aumento de trabalhadores face ao número de dependentes. É o que acontece nas nossas residências.O sócio Paulo Malheiro quis saber porque se tinha feito uma fusão referenciando a alínea n) do art.º 97 dos Estatutos com a IBIS da Bei-ra Interior sem passar pela Assembleia Geral. O Dr. Tomé Jardim questionou se o Associado, sendo jurista, sabia o que era uma fusão, ao que o Associado não respondeu; adiantou o Sr. Presidente não se tratar de nenhuma fusão, mas sim de um protocolo com um conjunto de instituições da Beira Interior do qual o Cofre faz parte para defender os interesses daquela Região junto de outras instituições, sendo esta parceria importante para a dinamização da Quinta de Sta. Iria.Os sócios João Nunes e Rodrigues Lopes fo-ram muito críticos em relação ao facto de os sócios, trabalhadores do Cofre, não serem por vezes «menos livres» a votar por estarem pe-rante decisões dos seus «patrões» (dirigentes e CA). O associado Artur Freire elogiou os sócios/trabalhadores que conhece há muitos anos. Três trabalhadores do Cofre, João Má-ximo, Carlos Vieira e Alves da Silva confirma-ram que votam em consciência e de harmonia com os seus interesses, ora contra ora a favor sem constrangimentos. Perante considera-ções de que algo está a falhar na divulgação do Cofre um associado que veio do Alentejo disse que, na sua opinião, quem tem culpa de não estarem mais pessoas presentes são os próprios Associados, que sabem das reuniões e não aparecem não se devendo imputar «cul-pas» a ninguém, nem falta de comunicação.Houve sugestões para uma nova estrutura de estudantes no Centro (Coimbra, Leiria e Avei-ro e Viseu) visto somarem cerca de 4000 só-cios. Os associados entre os 19 e 40 anos são apenas 6,65% e entre os 41 e os 60, 44,26%, Como chegar aos mais novos?O relatório e Contas foi votado no final das intervenções com 30 votos a favor, 3 contra e 6 abstenções. Foi votado o louvor proposto, no Relatório do Conselho Fiscal, ao Conselho de Administração com 27 votos a favor e 5 contra. A Assembleia foi dada por encerrada já passava das 24,15 horas, dado o adiantado da hora com menos alguns sócios.O texto integral desta Assembleia estará, logo que possível à disposição no sítio do Cofre.

(*) O Dr. Norberto Severino fará chegar ao Presidente da Mesa, em nome de todos os presentes, votos de rápidas melhoras.

ProPosTa de admissãoFormuLário de inscrição de sócio do coFre de Previdência

A Identificação

1 Nome completo (em maiúsculas) __________________________________________________________________________________________________________________________________________2 B.I./C.C.* _________________ 3 Data de nascimento ___/___/___ 4 NIF* ___________________5 Naturalidade _____________________________ 6 Concelho ______________________________7 Filiação (pai) ______________________________________________________________________8 Filiação (mãe) _____________________________________________________________________9 Estado civil ________________ 10 Cônjuge ______________________________________________11 Morada ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________12 Localidade ____________________________ 13 Código postal _____________________________14 Telefone _______________ 15 Telemóvel _______________ 16 E-mail _______________________

* Anexar fotocópia do documento

B Declara que pretende inscrever-se como sócio

nos termos da alínea a) b) c) do nº 1 do art. 19º dos Estatutos aprovados pelo Decreto Lei 465/76, com o subsídio por morte de ___ ___ ___ ___ ___, ___ €

nos termos da alínea c) do nº 3 do art. 4º dos Estatutos aprovados pelo Decreto Lei 465/76, sem subsídio por morte**.categoria _________________________________________ vencimento ___ ___ ___ ___, ___ €serviço ___________________________________________ ministério _______________________________________serviço processador do vencimento ____________________________________________________________________morada ____________________________________________________________________________________________local e data ______________________ ___/ ___/ ___ assinatura do candidato ________________________________

** Anexar fotocópia do último recibo de vencimento/pensão

C Declaração dos Serviços do Candidato a SócioConfirmo as declarações prestadas.assinatura do responsável autenticada com o selo em uso _________________________________________________

D Reservado aos Serviços do Cofre

sócio nº ________________________ admitido em ___/ ___/ ___ nos termos da alínea ___do nº___ do art.___dos estatutosidade __________________________ subsídio inscrito ___ ___ ___ ___, ___ € quota mensal ___ ___ ___ ___ €

o funcionário o coordenador o secretário-adjunto do cofre

_______________________________ ________________________________ _______________________________

regaLias dos associados

ABONO REEMBOLSÁVELOs associados, com pelo menos 1 ano de vida associativa, podem usufruir de um abono reembolsá-vel para acorrer a despesas com melhoramentos da habitação per-manente ou, ainda, para saúde do próprio ou dos seus familiares.O abono máximo é de 5.000€ desde que não ultrapasse 5 meses de vencimento e é amortizável até 60 prestações mensais, à taxa de 8%. Este limite de financiamen-to pode ser ultrapassado em ca-sos devidamente comprovados e justificados que possam envolver risco de vida ou deficiência per-manente.

FINANCIAMENTO DE CASA PRÓPRIAFinanciamento para aquisição de casa, construção ou transferência de hipoteca, para o Cofre, para habitação própria e permanente. O montante máximo de financia-mento a cada sócio é de 125.000€, à taxa de 3,25%, a amortizar até 30 anos em regime de prestações constantes ou progressivas.

FINANCIAMENTO PARA OBRAS DE BENEFICIAÇÃOPode ser concedido empréstimo, até ao montante de 20.000€, a amortizar até 15 anos, para obras de beneficiação a efectuar em casa própria dos sócios, destinada a habitação permanente, desde que não estejam hipotecadas ou cuja hipoteca seja transferida para o

Cofre. Neste último caso o valor do financiamento não pode ultra- passar os 125.000€.

REEMBOLSO DE VENCIMENTOS PERDIDOS POR DOENÇAOs sócios podem usufruir do reembolso de vencimentos per-didos por doença, não podendo exceder a parte do vencimento base perdido pelo sócio, durante noventa dias em cada ano, nem exceder o produto da percenta-gem de 7,5% sobre o subsídio ins-crito, excepto para os sócios que não tenham subsídio inscrito, para os quais será considerado o valor equivalente à soma de 10 quotas (Acta n.º 35/12 de 3 de Julho).Para ser concedido o reembolso é necessário que o sócio o solicite até ao último dia do terceiro mês seguinte ao do desconto no ven-cimento.

RENDA VITALÍCIAO subsídio por morte, que é ins-crito no acto da admissão, poderá ser transformado em renda vitalí-cia, a favor do próprio desde que tenha completado 35 anos de vida associativa e 65 de idade ou à pes-soa nomeada em Declaração Tes-tamentária.

CARTÃO DE SAÚDE COFRE PREVIDÊNCIAFoi criado em 2012 o Cartão de Saúde Cofre Previdência que permite aceder à rede médica de

prestadores «Future Healthcare» a preços convencionados.

SUBSÍDIO POR MORTEO subsídio por morte é inscrito no acto da admissão.No acto da inscrição, o proponente a sócio define um valor que será entregue, por morte, aos herdeiros ou a quem ele indicar em Decla-ração Testamentária. Este valor – Subsídio Inscrito – será a base para o cálculo das quotizações mensais.Esta forma de inscrição tem ori-gem na fundação do Cofre, em 1901, uma vez que este foi consti-tuído para «fazer face às despesas de funeral».

BOLSA DE ESTUDO / BOLSA SÉNIORO Cofre atribui anualmente bol-sas de estudo aos filhos e netos dos sócios, e ainda bolsas seniores, igualmente anuais, aos associados, cônjuges, pais e sogros.

IMÓVEIS PARA ARRENDAMENTOO Cofre oferece condições vanta-josas, em termos de prioridade de acesso e preços, no arrendamento do seu parque imobiliário.

OUTRAS REGALIAS: ❱ Centros de Lazer

❱ Residências Sénior

❱ Residências Universitárias

❱ Protocolos

mais esclarecimentos para se fazer associado contacte: Tel.: (+351) 210123008 e/ou [email protected]

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noTícias conversas no coFre

os meus Pés descaLçosde Paulo mira coelho

Retomámos esta Primavera as «Conversas do Cofre», no dia 14 de Abril, num fim de tarde pluvioso. No auditório do Cofre na Rua do Arsenal teve lugar o lançamento de mais uma obra de Paulo Mira Coe-lho, Os Meus Pés Descalços. O Pre-sidente do CA do Cofre, Dr. Tomé Jardim manifestou o seu gosto em ter de novo oportunidade de ter en-tre nós o autor, com um livro «di-fícil» de ler mas que vai cativar os leitores. Sónia Silveira em nome da editora Apolo 70 falou do entusias-mo em editar o livro e a prefaciado-ra, Paula Carvalho, mulher de Paulo Mira Coelho disse conhecer bem os seus anseios e o que pensa sobre a vida. No prefácio interroga-se: «Existirá mesmo um plano para a vida? […] Esse plano é afinal um ri-tual diário de combate, de conquista do tal Criador que temos em nós, dessa força inebriante que ilumina o acordar e o deitar […].»Paulo Mira Coelho tomou a pala-vra para falar dos mistérios da vida humana, o cruzamento das três reli-giões monoteístas – Cristianismo, Is-lamismo e Judaísmo – e a caminha-da do homem na Terra e o momento que vivemos que, no seu entender, vai ser de uma viragem importan-te. Recorrendo ao Power Point foi apresentando no ecrã o começo da vida desde um simples ponto até à complexidade da vida humana. Fa-lou das origens do pensamento de Euclides de Alexandria, filósofo e geómetra grego que faleceu cerca do ano 300 a. C. e que escreveu Os Elementos uma obra filosófica e matemática de extrema importância onde se aborda a ordem do próprio

universo, tendo sido impresso logo após a Bíblia, aquando da invenção da imprensa no século xv. Um dos livros de maior circulação até aos tempos medievais. «Somos todos representantes do “antes” e “depois”, com os dons que a vida contém, as capacidades que a vida traz e os códigos que a mente encerra. Somos um Todo!»Os protagonistas da obra Artur e Maria Ana vivem e dialogam com di-versas figuras de ficção e reais onde o autor fala também de coisas bem concretas como o poder dos homens e das instituições. Cremos ser um li-vro especialmente destinado aos lei-tores que apreciam a temática dua-

lista da vida/morte; luz/trevas; fogo/ /água; divino/profano bem como problemas dos nossos dias. Como frisou o autor trata-se afinal de «um livro de esperança». E confes-sou que este é um tema recorrente nas suas obras, algo que o fascina há cinquenta anos. «Estamos numa época de escolhas.»No final do evento tivemos mais uma vez o momento musical com três temas da dupla de mestres de música e compositores, Ricardo Gama em guitarra portuguesa e João Correia guitarra clássica, en-tusiasticamente aplaudida. Seguiu-se a sessão de autógrafos e conver-sas com o autor.

Título: Os Meus Pés Descalços

Autor: Paulo Mira Coelho

Editora: Apolo 70

O 1.º volume desta trilogia será disponibilizado no site da editora Apolo 70www.livapolo.ptcom acesso gratuito.

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residências seniores

Primaveraem Loures

Iniciamos com as palavras da tera-peuta Mariana que nos deixa uma breve descrição da actividade «Toca a Mexer».

Muitas são as actividades que se realizam na Residência Sénior de Loures, mas não podíamos deixar de destacar uma que foi iniciada este ano. O «Toca a Mexer» é uma actividade com periodicidade men-sal, tem o objectivo de proporcio-

nar uma maior socialização entre os residentes bem como melhorar a sua condição física e cognitiva. Em tom de brincadeira e boa dis-posição vamos ao longo das várias actividades exercitar os músculos e melhorar a coordenação moto-ra e a atenção. Temos vários jogos programados durante o ano. Jogos mais antigos para relembrar o pas-sado, mas também jogos mais mo-dernos para abrir portas ao futuro.

A Residência Sénior de Loures enche-se novamente de acção. Desde a plantação de árvores, às actividades físicas, cognitivas, emocionais, culturais ou de sensibilização para a saúde, de todos houve uma pitada.

Toca a mexer

Continuando, o Sr. Fernando Sil-va (residente) presenteia-nos com um bonito poema de sua autoria especialmente redigido para a ce-lebração do Dia da Árvore e da Poesia.

recordar é viverE sabendo que por vezes voltar atrás é andar para frente, a psicóloga Ana Jardim, desenvolve as sessões do «Recordar é viver» que acontecem semanalmente com o objectivo de relembrar momentos de vida guar-dados nos baús de memórias, que possam ser partilhados e revividos em grupo, enfatizando momentos que compõem toda uma história de vida, desde a infância aos nossos dias.

dia da árvore A árvore hoje aqui plantadacom toda a nossa alegriapor Deus é abençoadauma graça por magia.

Árvore ora plantadacheia de brilho e de corpor Deus abençoadanum poema de amor.

Linda planta radiosa da vida és um destinolindos botões de rosao amanhecer de um hino.

Planta cheia de alegriaque tanto nos faz pensaruma terna sinfonia para a vista contemplar.

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dia mundial da saúdePor último fica o bonito teste-munho deixado pela D. Maria da Luz Barreto, também residente, sobre a ida a O Baile, peça de teatro em cena no Teatro Villa-ret.

«Fomos ao teatro! E que dizer? Que foi uma noite inesquecível!

Éramos seis – a carrinha não comportava mais ninguém – vie-ram certamente tão contentes como eu. Foi uma noite diferen-te, sentimo-nos “crescidos”, por irmos assistir a um espectáculo nocturno. E tudo correu muito bem, como é apanágio do nos-so lar, da nossa casa. As nossas assistentes, as nossas amigas, Mafalda Queiroz e Mariana Moita, sempre incansáveis com o nosso bem-estar.

À nossa espera estava o nosso Presidente do Cofre, uma sur-presa agradável, com que eu não contava, confesso.

E depois a peça, tão levezinha, tão engraçada, tão bem repre-sentada que a todos certamente cativou.

Por fim, mais uma surpresa: tirámos uma fotografia com o Sr. Ruy de Carvalho, esse actor excelente com quem me cruzei várias vezes enquanto estive na minha casa em Benfica.

E foi o final de uma noite muito bem passada. Que hajam mais!

Não posso deixar de agradecer a quem planeou a realização des-te evento com que nos brindaram.

Estou eternamente agradecida pelos mimos recebidos ao longo destes nove anos.»

o baile

Sendo o comportamento para a saú-de um elemento fulcral das nossas vidas, as enfermeiras Marta Silva e Elsa Costa partilham o que idealiza-ram:No dia 7 de Abril assinalámos o Dia Mundial da Saúde com uma activi-dade preparada pelas nossas en-fermeiras. Debatemos o tema «Ser Saudável» e partilhámos várias ex-periências e ideias sobre o mesmo. Realizámos um pequeno jogo que nos permitiu através de imagens e/ /ou frases, distinguir entre o que é bom para a saúde e o que é prejudi-cial. Este espaço de diálogo foi mui-to importante para mudar alguns hábitos, mas também para relem-brar alguns cuidados que devemos ter e ainda para tirar algumas dú-vidas. Não se esqueça, cuide de si… Seja saudável!

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excursãoao aLenTejo

aLenTejo da minH'aLma Tão Longe me vais FicandoTexto rui meireles, sócio n.º 44164

Fotos álvaro rosa, sócio n.º 35967 e Filomena santos, sócia n.º 103721

Eram 7 horas do dia 8 de Abril. Pon-tualidade dos excursionistas e do au-tocarro junto ao Jardim Zoológico. Embarcámos um grupo de 34 rumo ao Alentejo com uma agenda meti-culosamente programada e um guia amante de história e sábio nas des-crições da paisagem, da monumen-talidade e dos factos históricos do registo biográfico daquela parcela de Portugal desde o antes e o depois de Cristo com incidência na ocupação romana e islâmica. Foram três bons dias de convívio e aprendizagem da história dos sítios e das coisas, dos costumes e das tradi-ções das gentes e do acervo arqueo-lógico e artístico. O Alentejo evidenciou-nos a riqueza do seu património artístico dos estilos mudéjar e gótico das igrejas e con-ventos, testemunhando a sua história de conquista e reconquista islâmica e cristã. De salientar a decoração bar-roca no interior das igrejas e basílicas com destaque para a igreja do Con-vento da Conceição em Beja, hoje transformado em Museu Rainha D. Leonor e a rica colecção de azulejos historiados dos séculos xvii e xviii que revestem o interior de igrejas, conven-tos, de inestimável valor artístico.Para cada monumento o Nuno (nos-so guia) tinha um esclarecimento que «passava a explicar» sobre as várias lendas que constam ou constavam à margem dos compêndios escolares. Mas voltemos à marcha da viagem. Saídos de Lisboa, parámos em Tróia para um breve olhar sobre o plano urbanístico daquele paradisíaco pro-montório, rumando de seguida para Santiago de Cacém onde se situam as ruínas romanas de Miróbriga classifica-das como Imóvel de Interesse Público desde 1940. Trata-se de um aglomera-do urbano habitado desde a Idade do Ferro até ao século iv d. C. São visíveis

vestígios da estadia de romanos atra-vés das ruínas do fórum, zona comer-cial «tabernae», praça pública, templo e casas de habitação. E daí até Castro Verde desfrutámos da contemplação da paisagem e das estevas floridas que marginam a estrada. Nesta localidade visitámos a basílica que exibe uma rica colecção de azulejos historiados e aí jantámos e pernoitámos. No 2.º dia, o destino último foi Beja, com passagem pela «vila museu de Mértola», centro de confluência de culturas e civilizações, com o rio Guadiana a seus pés, o castelo de atalaia na parte cimeira, a igreja de arquitectura mudéjar no sopé do mesmo e a alcáçova onde se pode ver o conjunto monumental de Mirtilis, parte de um possível fórum romano. Aí almoçámos na margem esquerda do Guadiana com vista para a bran-ca vila defendida pela torre de me-nagem de 30 metros de altura e por uma cintura muralhada.

O nosso próximo paradeiro foi no complexo das Minas de S. Domingos. Estação de extracção essencialmente de pirite foi uma desilusão. O aban-dono das minas, não justifica a degra-dação a que estão devotadas as ofi-cinas, autênticos esqueletos mortos. As entradas das toupeiras humanas nem se enxergam. Aquele complexo poderia ser explorado turísticamen-te com acesso seguro às galerias que atingem uma profundidade de 400 metros, garantindo postos de traba-lho com guias classificados. Como está, é uma vergonha nacional.Dali rumámos a Beja por entre searas convertidas em vinhedos e olivais. Beja surpreendeu-nos com o seu Mu-seu D. Leonor, antigo Convento da Conceição, cuja igreja é uma jóia do barroco português e os corredores da quadra de S. João Batista e sala do capítulo deslumbram-nos pela sober-ba colecção de azulejos e pinturas murais.

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Na manhã do terceiro e último dia, visitámos, em Serpa, o Museu do Relógio com um acervo de 2600 relógios de um coleccionador par-ticular com espécies raras e quase únicas destas máquinas de contar o tempo. Um museu com a particu-laridade de possuir oficina própria dedicada ao conserto e criação de relógios com projecção internacio-nal.A visita ao Alqueva, onde almoçá-mos e navegámos naquele lago ar-tificial, o maior da Europa, com a área de 250 km quadrados, foi um dos pontos altos desta digressão.De Monsaraz a Évora foi o des-frutar de uma planície verde onde sobressaíam os vinhedos e os oli-veirais alinhados a fio de prumo. A economia alentejana está real-mente a mudar. Jantámos em Évo-ra e daí regressámos ao sítio de onde partimos para esta inesquecí-vel viagem por terras alentejanas.

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