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Manaus, Segunda-feira, 01 de junho de 2020 Nº 1904 ATOS DA DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS Interessado: Eurico Telles de Macêdo A DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS, no uso de suas atribuições legais, autoriza o gozo de 10 dia(s) de férias ao(à) servidor(a) em epígrafe, relativos ao período aquisitivo 2020, originalmente previstas para o período de 11/05/2020 a 20/05/2020, para fruição no período de 01/06/2020 a 10/06/2020. Marlon André Mendes Bernardo CHEFE DA DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS REQUERIMENTO Nº 125514/2020 Interessado: Armystrong Costa de Carvalho A DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS, no uso de suas atribuições legais, autoriza o gozo de 10 dia(s) de férias ao(à) servidor(a) em epígrafe, relativos ao período aquisitivo 2020, originalmente previstas para o período de 29/06/2020 a 08/07/2020, para fruição no período de 20/07/2020 a 29/07/2020. Marlon André Mendes Bernardo CHEFE DA DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS REQUERIMENTO Nº 125728/2020 Interessado: Aline Matos Saraiva A DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS, no uso de suas atribuições legais, autoriza o gozo de 10 dia(s) de férias ao(à) servidor(a) em epígrafe, relativos ao período aquisitivo 2020, originalmente previstas para o período de 08/07/2020 a 17/07/2020, para fruição no período de 08/09/2020 a 17/09/2020. Marlon André Mendes Bernardo CHEFE DA DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS REQUERIMENTO Nº 125809/2020 ATOS DO CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO PAUTA DA REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO COLENDO CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO, A SER REALIZADA POR VIDEOCONFERÊNCIA EM 03 DE JUNHO DE 2020, ÀS 9 HORAS. I – Abertura, conferência de “quorum” e instalação da reunião; II – Leitura, votação e assinatura da ata da reunião anterior; III – Leitura do expediente e comunicações do Presidente: IV – Comunicações dos Conselheiros; V – Leitura da ordem do dia: VI – Discussão e votação das matérias constantes da ordem do dia; A) PROCESSOS PARA DELIBERAÇÃO 1. Procedimento de Gestão Administrativa (PGA) n.º 001.2019.000224. Assunto: Procedimento de verificação de PAUTA/CSMP capacidade de membro ministerial e requerimento de retorno as atividades laborais do Promotor de Justiça de Entrância Inicial, Dr. R. N. Proponente:Corregedoria-Geral do Ministério Público. Relatora: Exma. Sra. Procuradora de Justiça, Dra. Karla Fregapani Leite. 2. Processo Administrativo Disciplinar (PAD) n.º 001.2018.000048. Assunto: Processo Administrativo Disciplinar, em consonância com o art. 143, inciso II, da LOEMP, em face do Promotor de Justiça, Dr. G. de C. C. em razão de infração disciplinar contida no art. 118, inciso XXVII c/c art. 121, inciso II, todos da LOEMP. Proponente: Dra. Jussara Maria Pordeus e Silva, Corregedora-Geral do Ministério Público. Interessado: Dr. G. de C. C., Promotor de Justiça. 3. Processo Administrativo Disciplinar (PAD) n.º 001.2018.00083. Assunto: Processo Administrativo Disciplinar em face do Promotor de Justiça, Dr. Gérson de Castro Coêlho, decorrente de apuração, em sede de Sindicância, de irregularidades detectadas em inspeção em Lábrea. Proponente: Dra. Jussara Maria Pordeus e Silva, Corregedora-Geral do Ministério Público. Interessado: Dr. G. de C. C., Promotor de Justiça. 4. Sindicância (SIND) n.º 040.2018.002578. Assunto: Apurar conduta funcional do Promotor de Justiça, por possível descumprimento de dever funcional previsto no artigo 118, VIII e XXVII c.c. art. 121, II da Lei Complementar Estadual no. 011/93. Interessada: Corregedoria-Geral do Ministério Público. Relatora: Exma. Sra. Procuradora de Justiça, Dra. Karla Fregapani Leite. VII – Encerramento da reunião. ATOS DA CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO EDITAL DE CORREIÇÃO ORDINÁRIA A Excelentíssima Senhora Doutora JUSSARA MARIA PORDEUS E SILVA, Corregedora-Geral do Ministério Público do Estado do Amazonas, no uso do que prescreve o artigo 34 e ss. do Regimento Interno da Corregedoria-Geral do Ministério Público (aprovado pela Resolução nº 006/2014 – CSMP), bem como o Ato 005.2020.CGMP, que dispõe sobre a realização de correições e inspeções virtuais, comunica a realização do procedimento de CORREIÇÃO ORDINÁRIA a ser efetuada pelo(a) Exmo(a) Sr(a) Corregedor(a)-Auxiliar, Dr(a) JORGE MICHEL AYRES MARTINS, auxiliado(a) pelo(a) Agente Técnico-Jurídico, André Luiz Rocha Pinheiro, de maneira virtual, na PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE SÃO SEBASTIÃO DO UATUMÃ, no dia 10/6/2020, com início a partir das 9 horas. Ficam convocados a acompanhar a presente Correição, o membro do Ministério Público Titular, Exmo(a) Sr(a) Dr(a) PRISCILLA CARVALHO PINI e órgãos auxiliares da respectiva unidade Ministerial, os quais deverão estar disponíveis remotamente através de seu telefone na ocasião dos trabalhos EDITAL PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA Procuradora-geral de Justiça: Leda Mara Nascimento Albuquerque Subprocurador-geral de Justiça Para Assuntos Jurídicos e Institucionais Carlos Fábio Braga Monteiro Subprocurador-geral de Justiça Para Assuntos Administrativos Mauro Roberto Veras Bezerra Corregedora-geral do Ministério Público: Jussara Maria Pordeus e Silva Secretário-geral do Ministério Público: Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior Câmaras Cíveis Karla Fregapani Leite Sandra Cal Oliveira Jussara Maria Pordeus e Silva Pedro Bezerra Filho Suzete Maria dos Santos Antonina Maria de Castro do Couto Valle Maria José da Silva Nazaré Câmaras Criminais Carlos Lélio Lauria Ferreira Rita Augusta de Vasconcellos Dias Mauro Roberto Veras Bezerra Flávio Ferreira Lopes Aguinelo Balbi Júnior Liani Mônica Guedes de Freitas Rodrigues Adelton Albuquerque Matos Nicolau Libório dos Santos Filho Câmaras Reunidas Públio Caio Bessa Cyrino Sílvia Abdala Tuma Noeme Tobias de Souza Neyde Regina Demósthenes Trindade CONSELHO SUPERIOR Leda Mara Nascimento Albuquerque (Presidente) Jussara Maria Pordeus e Silva Públio Caio Bessa Cyrino Liani Mônica Guedes de Freitas Rodrigues Sílvia Abdala Tuma Karla Fregapani Leite Adelton Albuquerque Matos OUVIDORIA Nicolau Libório dos Santos Filho Av. Cel. Teixeira, 7995 - Nova Esperança - CEP: 69037-473 - Manaus/AM - Fone: (92) 3655-0500 PROCURADORES DE JUSTIÇA

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Page 1: Nº 1904 Manaus, Segunda-feira, 01 de junho de …...2020/06/01  · Nº 1904 Manaus, Segunda-feira, 01 de junho de 2020 ATOS DA DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS Interessado: Eurico Telles

Manaus, Segunda-feira, 01 de junho de 2020Nº 1904

ATOS DA DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS

Interessado: Eurico Telles de MacêdoA DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS, no uso de suas atribuiçõeslegais, autoriza o gozo de 10 dia(s) de férias ao(à) servidor(a) emepígrafe, relativos ao período aquisitivo 2020, originalmente previstaspara o período de 11/05/2020 a 20/05/2020, para fruição no período de01/06/2020 a 10/06/2020.Marlon André Mendes BernardoCHEFE DA DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS

REQUERIMENTO Nº 125514/2020

Interessado: Armystrong Costa de CarvalhoA DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS, no uso de suas atribuiçõeslegais, autoriza o gozo de 10 dia(s) de férias ao(à) servidor(a) emepígrafe, relativos ao período aquisitivo 2020, originalmente previstaspara o período de 29/06/2020 a 08/07/2020, para fruição no período de20/07/2020 a 29/07/2020.Marlon André Mendes BernardoCHEFE DA DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS

REQUERIMENTO Nº 125728/2020

Interessado: Aline Matos SaraivaA DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS, no uso de suas atribuiçõeslegais, autoriza o gozo de 10 dia(s) de férias ao(à) servidor(a) emepígrafe, relativos ao período aquisitivo 2020, originalmente previstaspara o período de 08/07/2020 a 17/07/2020, para fruição no período de08/09/2020 a 17/09/2020.Marlon André Mendes BernardoCHEFE DA DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS

REQUERIMENTO Nº 125809/2020

ATOS DO CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO

PAUTA DA REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO COLENDO CONSELHOSUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO, A SER REALIZADA PORVIDEOCONFERÊNCIA EM 03 DE JUNHO DE 2020, ÀS 9 HORAS.

I – Abertura, conferência de “quorum” e instalação da reunião;

II – Leitura, votação e assinatura da ata da reunião anterior;

III – Leitura do expediente e comunicações do Presidente:

IV – Comunicações dos Conselheiros;

V – Leitura da ordem do dia:

VI – Discussão e votação das matérias constantes da ordem do dia;

A) PROCESSOS PARA DELIBERAÇÃO

1. Procedimento de Gestão Administrativa (PGA) n.º 001.2019.000224.Assunto: Procedimento de verificação de

PAUTA/CSMP

capacidade de membro ministerial e requerimento de retorno asatividades laborais do Promotor de Justiça de Entrância Inicial, Dr. R. N.Proponente:Corregedoria-Geral do Ministério Público.Relatora: Exma. Sra. Procuradora de Justiça, Dra. Karla FregapaniLeite.

2. Processo Administrativo Disciplinar (PAD) n.º 001.2018.000048.Assunto: Processo Administrativo Disciplinar, em consonância com oart. 143, inciso II, da LOEMP, em face do Promotor de Justiça, Dr. G. deC. C. em razão de infração disciplinar contida no art. 118, inciso XXVIIc/c art. 121, inciso II, todos da LOEMP.Proponente: Dra. Jussara Maria Pordeus e Silva, Corregedora-Geral doMinistério Público.Interessado: Dr. G. de C. C., Promotor de Justiça.

3. Processo Administrativo Disciplinar (PAD) n.º 001.2018.00083.Assunto: Processo Administrativo Disciplinar em face do Promotor deJustiça, Dr. Gérson de Castro Coêlho, decorrente de apuração, emsede de Sindicância, de irregularidades detectadas em inspeção emLábrea.Proponente: Dra. Jussara Maria Pordeus e Silva, Corregedora-Geral doMinistério Público.Interessado: Dr. G. de C. C., Promotor de Justiça.

4. Sindicância (SIND) n.º 040.2018.002578.Assunto: Apurar conduta funcional do Promotor de Justiça, por possíveldescumprimento de dever funcional previsto no artigo 118, VIII e XXVIIc.c. art. 121, II da Lei Complementar Estadual no. 011/93.Interessada: Corregedoria-Geral do Ministério Público.Relatora: Exma. Sra. Procuradora de Justiça, Dra. Karla FregapaniLeite.

VII – Encerramento da reunião.

ATOS DA CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO

EDITAL DE CORREIÇÃO ORDINÁRIA

A Excelentíssima Senhora Doutora JUSSARA MARIA PORDEUS ESILVA, Corregedora-Geral do Ministério Público do Estado doAmazonas, no uso do que prescreve o artigo 34 e ss. do RegimentoInterno da Corregedoria-Geral do Ministério Público (aprovado pelaResolução nº 006/2014 – CSMP), bem como o Ato 005.2020.CGMP,que dispõe sobre a realização de correições e inspeções virtuais,comunica a realização do procedimento de CORREIÇÃO ORDINÁRIA aser efetuada pelo(a) Exmo(a) Sr(a) Corregedor(a)-Auxiliar, Dr(a)JORGE MICHEL AYRES MARTINS, auxiliado(a) pelo(a) AgenteTécnico-Jurídico, André Luiz Rocha Pinheiro, de maneira virtual, naPROMOTORIA DE JUSTIÇA DE SÃO SEBASTIÃO DO UATUMÃ, nodia 10/6/2020, com início a partir das 9 horas. Ficam convocados aacompanhar a presente Correição, o membro do Ministério PúblicoTitular, Exmo(a) Sr(a) Dr(a) PRISCILLA CARVALHO PINI e órgãosauxiliares da respectiva unidade Ministerial, os quais deverão estardisponíveis remotamente através de seu telefone na ocasião dostrabalhos

EDITAL

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

Procuradora-geral de Justiça:Leda Mara Nascimento AlbuquerqueSubprocurador-geral de Justiça ParaAssuntos Jurídicos e InstitucionaisCarlos Fábio Braga MonteiroSubprocurador-geral de Justiça ParaAssuntos AdministrativosMauro Roberto Veras BezerraCorregedora-geral do Ministério Público:Jussara Maria Pordeus e SilvaSecretário-geral do Ministério Público:Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior

Câmaras CíveisKarla Fregapani LeiteSandra Cal OliveiraJussara Maria Pordeus e SilvaPedro Bezerra FilhoSuzete Maria dos SantosAntonina Maria de Castro do Couto ValleMaria José da Silva Nazaré

Câmaras CriminaisCarlos Lélio Lauria FerreiraRita Augusta de Vasconcellos DiasMauro Roberto Veras BezerraFlávio Ferreira LopesAguinelo Balbi JúniorLiani Mônica Guedes de Freitas RodriguesAdelton Albuquerque MatosNicolau Libório dos Santos Filho

Câmaras Reunidas

Públio Caio Bessa CyrinoSílvia Abdala TumaNoeme Tobias de Souza

Neyde Regina Demósthenes Trindade

CONSELHO SUPERIOR

Leda Mara Nascimento Albuquerque(Presidente)Jussara Maria Pordeus e SilvaPúblio Caio Bessa CyrinoLiani Mônica Guedes de Freitas RodriguesSílvia Abdala TumaKarla Fregapani LeiteAdelton Albuquerque Matos

OUVIDORIANicolau Libório dos Santos Filho

Av. Cel. Teixeira, 7995 - Nova Esperança - CEP: 69037-473 - Manaus/AM - Fone: (92) 3655-0500

PROCURADORES DE JUSTIÇA

Page 2: Nº 1904 Manaus, Segunda-feira, 01 de junho de …...2020/06/01  · Nº 1904 Manaus, Segunda-feira, 01 de junho de 2020 ATOS DA DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS Interessado: Eurico Telles

Diário Oficial Eletrônico • Manaus, Segunda-feira, 01 de junho de 2020 Página 2Nº 1904

correicionais. OUTROSSIM, DECLARO QUE SERÃO RECEBIDASINFORMAÇÕES, RECLAMAÇÕES, SUGESTÕES OU NOTÍCIAS DEIRREGULARIDADES ACERCA DOS SERVIÇOS PERTINENTES ÀPROMOTORIA DE JUSTIÇA supracitada, devendo ser apresentadaatravés do e-mail [email protected]. E, para que chegue aoconhecimento de todos, manda expedir o presente Edital, que deveráser publicado no Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público(DOMPE). Dado e passado nesta cidade de Manaus/AM, em 1 de junhode 2020.

JUSSARA MARIA PORDEUS E SILVACORREGEDORA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO AMAZONAS

RECOMENDAÇÃO Nº 002.2020.CGMP, DE 29 DE MAIO DE 2020.

Recomenda aos membros do Ministério Público do Estado doAmazonas que, oficiando nas diversas instâncias, atuem na formação eefetiva aplicação dos precedentes vinculantes.

A CORREGEDORA-GERAL DO MIN ISTÉRIO PÚBL ICODO AMAZONAS, no exercício das atribuições que lhe são conferidaspelo artigo IV, da Lei Orgânica Nacional do Ministério Público – Lei nº8.625/1993 – e pelos arts. 47 e 51, I e VII, da Lei ComplementarEstadual nº 011/1993 – Lei Orgânica do Ministério Público do Estado doAmazonas;

CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente,essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe não apenasa defesa dos interesses sociais e individuais indisponíveis, mas de todaa ordem jurídica e do regime democrático, nos termos do artigo 127,caput, da Constituição da República;

CONSIDERANDO que à Corregedoria-Geral compete expedirrecomendações, sem caráter vinculativo, aos membros do MinistérioPúblico, propondo ao Procurador-Geral de Justiça ou ao ConselhoSuperior do Ministério Público a expedição de instruções e outrasnormas administrativas, visando a regularidade e o aperfeiçoamentodos serviços do Ministério Público, de acordo com a previsão do art. 6º,VII, do Regimento Interno da CGMP – RESOLUÇÃO 006/2014-CSMP;

CONSIDERANDO o Microssistema de Precedentes Brasileiro, decaráter vinculante, criado pelo Código de Processo Civil de 2015 (arts.926 a 928) em resposta a massificação de demandas, com o objetivode reduzir o número de processos a serem julgados;

CONSIDERANDO que a sistemática dos casos repetitivos e incidentesde assunção de competência apresenta impacto sobre o MinistérioPúblico e a sociedade, atingindo diretamente a ordem jurídica pelaampla projeção jurídica e social que a decisão a ser proferida alcançará;

CONSIDERANDO a necessidade de constante aprimoramento daatuação do Ministério Público, na condição de fiscal da ordem jurídica,no momento da formação desses precedentes vinculantes nosTribunais locais através do Incidente de Resolução de DemandasRepetitivas (IRDR) e do Incidente de Assunção de Competência (IAC),de modo a fortalecer a defesa dos direitos e das garantiasfundamentais, a segurança jurídica, a proteção da confiança e aprevisibilidade da atuação do Poder Judiciário;

CONSIDERANDO o disposto na Recomendação CNMP nº 57, de 05 dejulho de 2017, em seu artigo 21, no sentido de que, em razão da forçavinculante dos precedentes judiciais, torna-se imprescindível a presençae a atuação efetiva dos membros do Ministério Público com atribuiçãojunto aos Tribunais nos procedimentos de formação dessesprecedentes, RESOLVE:

RECOMENDAÇÃO Nº 002.2020.CGMP

RECOMENDAR

1. Aos Procuradores de Justiça, em suas atuações funcionais juntoaoTribunal de Justiça do Estado do Amazonas, independentemente dasquestões de direito discutidas ou da qualidade das partes envolvidas,SUSCITAR o incidente de resolução de demandas repetitivas ou oincidente de assunção de competência, nas hipóteses em que seusrespectivos pressupostos se apresentem, neles manifestando-sequando não o suscitarem e assumindo sua titularidade em casos deabandono pelo proponente original, em consonância com os ditamesprevistos no art. 54, da Lei Complementar nº 011/93; e

2. Aos Promotores de Justiça, no âmbito de suas atribuições e presenteinteresse socialmente relevante, a ser aferido no caso concreto,PETICIONAR ao Presidente do Tribunal de Justiça, na forma dodisposto no art. 977, do CPC, o incidente de resolução de demandasrepetitivas; e

3. Aos Procuradores de Justiça e Promotores de Justiça, FISCALIZAR aefetiva aplicação dos precedentes vinculantes, consoante disposto nosarts. 311, II, 332,496, § 4º, 521, IV, 932, IV e 988, IV do Código deProcesso Civil.

Esta Recomendação entra em vigor a partir de sua publicação.

Manaus/AM, 29 de maio de 2020.

JUSSARA MARIA PORDEUS E SILVACorregedora-Geral do Ministério Públicodo Amazonas

Prorroga o ATO N.º 003.2020.CGMP, que dispõe sobre parâmetros dasatividades correicionais durante a situação de emergência nacional emface da pandemia de coronavírus.

A CORREGEDORA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOAMAZONAS, no uso das atribuições conferidas pelo art. 47, da LeiComplementar Estadual n° 011, de 1993, e

CONSIDERANDO que ainda persiste o cenário de pandemia causadapelo COVID-19 (coronavírus) e que é imperiosa a adoção de medidasque minimizem o risco de contágio, em conformidade com o queorientam as autoridades nacionais e mundiais de saúde;

CONSIDERANDO o Decreto n.º 42.061, de 16 de março de 2020,editado pelo Governo do Estado do Amazonas, que dispõe sobre adecretação de situação de emergência; o Decreto n.º 42.099, de 21 demarço de 2020, que versa sobre medidas complementares temporárias,para enfrentamento da emergência de saúde pública de importânciainternacional, decorrente do novo Coronavírus; o Decreto n.º 42.087, de19 de março de 2020, o qual dispõe sobre a suspensão das aulas darede pública estadual de ensino, em todos os municípios do Estado doAmazonas, bem como das atividades das academias de ginástica esimilares, e do transporte fluvial de passageiros em embarcações, àexceção dos casos de emergência e urgência, na forma que especifica;e o Decreto n.º 42.100, de 23 de março de 2020, que declara estado decalamidade pública, no Estado do Amazonas, em razão dadisseminação do novo coronavírus (COVID-19);

CONSIDERANDO o Decreto nº 42.145, de 31 de março de 2020,editado pelo Governo do Estado do Amazonas, que dispõe sobre aprorrogação das atividades que especifica, no âmbito do Estado doAmazonas, e dá outras providências;

ATO Nº 008.2020.CGMP

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

Procuradora-geral de Justiça:Leda Mara Nascimento AlbuquerqueSubprocurador-geral de Justiça ParaAssuntos Jurídicos e InstitucionaisCarlos Fábio Braga MonteiroSubprocurador-geral de Justiça ParaAssuntos AdministrativosMauro Roberto Veras BezerraCorregedora-geral do Ministério Público:Jussara Maria Pordeus e SilvaSecretário-geral do Ministério Público:Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior

Câmaras CíveisKarla Fregapani LeiteSandra Cal OliveiraJussara Maria Pordeus e SilvaPedro Bezerra FilhoSuzete Maria dos SantosAntonina Maria de Castro do Couto ValleMaria José da Silva Nazaré

Câmaras CriminaisCarlos Lélio Lauria FerreiraRita Augusta de Vasconcellos DiasMauro Roberto Veras BezerraFlávio Ferreira LopesAguinelo Balbi JúniorLiani Mônica Guedes de Freitas RodriguesAdelton Albuquerque MatosNicolau Libório dos Santos Filho

Câmaras Reunidas

Públio Caio Bessa CyrinoSílvia Abdala TumaNoeme Tobias de Souza

Neyde Regina Demósthenes Trindade

CONSELHO SUPERIOR

Leda Mara Nascimento Albuquerque(Presidente)Jussara Maria Pordeus e SilvaPúblio Caio Bessa CyrinoLiani Mônica Guedes de Freitas RodriguesSílvia Abdala TumaKarla Fregapani LeiteAdelton Albuquerque Matos

OUVIDORIANicolau Libório dos Santos Filho

Av. Cel. Teixeira, 7995 - Nova Esperança - CEP: 69037-473 - Manaus/AM - Fone: (92) 3655-0500

PROCURADORES DE JUSTIÇA

Page 3: Nº 1904 Manaus, Segunda-feira, 01 de junho de …...2020/06/01  · Nº 1904 Manaus, Segunda-feira, 01 de junho de 2020 ATOS DA DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS Interessado: Eurico Telles

Diário Oficial Eletrônico • Manaus, Segunda-feira, 01 de junho de 2020 Página 3Nº 1904

CONSIDERANDO o prazo do ATO 007.2020.CGMP, publicado noDiário Oficial do Ministério Público do Estado do Amazonas.

RESOLVE:

Art. 1º Prorrogar, em caráter excepcional, até o dia 14 de junho de2020, todos os efeitos do ATO nº 003.2020.CGMP, que dispõe sobreparâmetros das atividades correicionais durante a situação deemergência nacional em face da pandemia de coronavírus e dá outrasdiretrizes.

Art. 2º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.

Manaus, 29 de maio de 2020.

(assinado eletronicamente)JUSSARA MARIA PORDEUS E SILVACORREGEDORA-GERALMINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAZONAS

ATOS DA SUBPROCURADORIA-GERAL PARA ASSUNTOSADMINISTRATIVOS

O SUBPROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOSADMINISTRATIVOS, no uso de suas atribuições legais, e

CONSIDERANDO o teor do Procedimento Interno n.º 2020.005472–SEI,

RESOLVE:

I – DESIGNAR o(a) Diretor(a) de Administração da Procuradoria-Geralde Justiça para acompanhar, gerir e fiscalizar o Termo de Cessão deServidor n.º 024/2020 - MP/PGJ, firmado entre este Ministério PúblicoEstadual e a Prefeitura Municipal de Careiro/AM, cujo objeto consisteem disciplinar a cessão de servidor (es) pertencente(s) ao Quadro dePessoal do CEDENTE, que serão designados exclusivamente paradesempenhar suas funções nas Promotor ias de Just içado CESSIONÁRIO instaladas na comarca a que pertencer o município;

II – No impedimento e/ou afastamento do(a) gerenciador(a) titular, ficadesignado como gestor/fiscal do referido Termo de Cessão de Servidoro(a) chefe da Divisão de Recursos Humanos.

Publique-se, registre-se, cumpra-se.

GABINETE DA SUBPROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA PARAASSUNTOS ADMINISTRATIVOS, em Manaus, 29 de maio de 2020.

MAURO ROBERTO VERAS BEZERRASubprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Administrativos

PORTARIA Nº 0278/2020/SUBADM

O SUBPROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOSADMINISTRATIVOS, no uso de suas atribuições legais, e

CONSIDERANDO o teor do Procedimento Interno n.º 2019.026517–SEI,

RESOLVE:

I – DESIGNAR o(a) Diretor(a) de Administração da Procuradoria-Geralde Justiça para acompanhar, gerir e fiscalizar o Termo de Cessão deServidor n.º 022/2020 - MP/PGJ, firmado entre este Ministério PúblicoEstadual e a Prefeitura Municipal de

PORTARIA Nº 0279/2020/SUBADM

Iranduba/AM, cujo objeto consiste em disciplinar a cessão de servidor(es) pertencente(s) ao Quadro de Pessoal do CEDENTE, que serãodesignados exclusivamente para desempenhar suas funções nasPromotorias de Justiça do CESSIONÁRIO instaladas na comarca a quepertencer o município;

II – No impedimento e/ou afastamento do(a) gerenciador(a) titular, ficadesignado como gestor/fiscal do referido Termo de Cessão de Servidoro(a) chefe da Divisão de Recursos Humanos.

Publique-se, registre-se, cumpra-se.

GABINETE DA SUBPROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA PARAASSUNTOS ADMINISTRATIVOS, em Manaus, 29 de maio de 2020.

MAURO ROBERTO VERAS BEZERRASubprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Administrativos

O SUBPROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOSADMINISTRATIVOS, no uso de suas atribuições legais, e

CONSIDERANDO o teor do Procedimento Interno n.º 2019.026517–SEI,

RESOLVE:

I – DESIGNAR o(a) Diretor(a) de Administração da Procuradoria-Geralde Justiça para acompanhar, gerir e fiscalizar o Termo de Cessão deServidor n.º 023/2020 - MP/PGJ, firmado entre este Ministério PúblicoEstadual e a Prefeitura Municipal de Iranduba/AM, cujo objeto consisteem disciplinar a cessão de servidor (es) pertencente(s) ao Quadro dePessoal do CEDENTE, bem como o reembolso das despesas compagamento de vencimentos, salários, vantagens, encargos sociais,previdenciários e demais despesas do(s) servidor(es) cedido(s), queserão designados exclusivamente para desempenhar suas funções nasPromotorias de Justiça do CESSIONÁRIO instaladas na comarca a quepertencer o município;

II – No impedimento e/ou afastamento do(a) gerenciador(a) titular, ficadesignado como gestor/fiscal do referido Termo de Cessão de Servidoro(a) chefe da Divisão de Recursos Humanos.

Publique-se, registre-se, cumpra-se.

GABINETE DA SUBPROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA PARAASSUNTOS ADMINISTRATIVOS, em Manaus, 29 de maio de 2020.

MAURO ROBERTO VERAS BEZERRASubprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Administrativos

PORTARIA Nº 0280/2020/SUBADM

COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO

AVISO DE RECEBIMENTO DAS MANIFESTAÇÕESMANIFESTAÇÃO DE INTERESSE N.º 7.001/2020-CPL/MP/PGJPROCESSO SEI N.º 2019.017639

OBJETO: Cadastro de reserva de instituições interessadas na doaçãode bens móveis considerados inservíveis para o Ministério Público doEstado do Amazonas.

A COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO DO MINISTÉRIOPÚBLICO DO ESTADO DO AMAZONAS, no uso de suas atribuições,comunica o recebimento das manifestações dos seguintes interessadospor ordem cronológica do pedido, conforme informações abaixo:

AVISO

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

Procuradora-geral de Justiça:Leda Mara Nascimento AlbuquerqueSubprocurador-geral de Justiça ParaAssuntos Jurídicos e InstitucionaisCarlos Fábio Braga MonteiroSubprocurador-geral de Justiça ParaAssuntos AdministrativosMauro Roberto Veras BezerraCorregedora-geral do Ministério Público:Jussara Maria Pordeus e SilvaSecretário-geral do Ministério Público:Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior

Câmaras CíveisKarla Fregapani LeiteSandra Cal OliveiraJussara Maria Pordeus e SilvaPedro Bezerra FilhoSuzete Maria dos SantosAntonina Maria de Castro do Couto ValleMaria José da Silva Nazaré

Câmaras CriminaisCarlos Lélio Lauria FerreiraRita Augusta de Vasconcellos DiasMauro Roberto Veras BezerraFlávio Ferreira LopesAguinelo Balbi JúniorLiani Mônica Guedes de Freitas RodriguesAdelton Albuquerque MatosNicolau Libório dos Santos Filho

Câmaras Reunidas

Públio Caio Bessa CyrinoSílvia Abdala TumaNoeme Tobias de Souza

Neyde Regina Demósthenes Trindade

CONSELHO SUPERIOR

Leda Mara Nascimento Albuquerque(Presidente)Jussara Maria Pordeus e SilvaPúblio Caio Bessa CyrinoLiani Mônica Guedes de Freitas RodriguesSílvia Abdala TumaKarla Fregapani LeiteAdelton Albuquerque Matos

OUVIDORIANicolau Libório dos Santos Filho

Av. Cel. Teixeira, 7995 - Nova Esperança - CEP: 69037-473 - Manaus/AM - Fone: (92) 3655-0500

PROCURADORES DE JUSTIÇA

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Diário Oficial Eletrônico • Manaus, Segunda-feira, 01 de junho de 2020 Página 4Nº 1904

1) ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS DEIRANDUBA – APAE-I randuba, inscr i ta no CNPJ sob n. º07.813.214/0001-26, datado de 05.05.2020;2) FUNDAÇÃO BEM ESTAR SOCIAL – FUCABES, inscrita no CNPJsob n.º 08.017.720/0001-71, datado de 11.05.2020;3) DESCARTE CORRETO SERVIÇO AMBIENTAL, inscrita no CNPJsob n.º 13.815.353/0001-91, datado de 13.05.2020, com envio integraldos documentos somente no dia 14.05.2020;4) MOVIMENTO POPULAR DO ARAPOANGA PELA CIDADANIA –MPA, inscrita no CNPJ sob n.º 01.702.603/0001-06, datado de12.05.2020, com envio integral dos documentos somente no dia15.05.2020; e5) COMUNIDADE TERAPEUTICA PROJETO GALILEU – CLINDEUS,inscrita no CNPJ sob n.º 21.854.519/0001-07, datado de 22.05.2020,com envio integral dos documentos somente no dia 29.05.2020;6) ASSOCIAÇÃO ASSISTENCIAL EXÉRCITO DE CRISTO, inscrita noCNPJ sob n.º 24.283.820/0001-04, datado de 29.05.2020; e7) MUNICÍPIO DE BORBA, inscrito no CNPJ sob n.º 04.477.568/0001-59, datado de 29.05.2020;

DIVULGAÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES E DO RESULTADO: Adivulgação do resultado da habilitação e ordem de classificação,ocorrerá por meio do Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público doEstado do Amazonas – DOMPE e no sítio eletrônico desta Instituiçãono endereço eletrônico (este último, contendo a íntegra dasmanifestações e documentos): https://www.mpam.mp.br/servicos-sp-2 6 1 8 9 3 2 7 4 / l i c i t a c o e s / l i c i t a c o e s - e m - a n d a m e n t o / 4 6 -l ic i tacoes/manifestacao-de- interesse-em-andamento/12956-manifestacao-de-interesse-n-7-001-2020-cpl-mp-pgj-mobiliario-e-bens-de-ti-cadastro-de-reserva.

APRESENTAÇÃO DE RECURSOS: Na ocasião da divulgação doresultado será FIXADO o prazo de 05 (cinco) dias úteis parainterposição de eventuais recursos, nos termos do artigo 109, I, “a”, e §1º, da Lei Federal nº 8.666/93, a contar de sua publicação.

Informações adicionais, dúvidas e pedidos de esclarecimentos deverãoser dirigidos à COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO pelostelefones (92) 3655-0701/ 3655-0743 (Whatsapp Business) ou pelo e-mail institucional [email protected] ou e-mail [email protected].

Manaus, 1.º de junho de 2020.

Edson Frederico Lima Paes BarretoPresidente da Comissão Permanente de LicitaçãoAto PGJ n.º 194/2019 - DOMPE, Ed. 1863, de 1º.07.2019Matrícula n.º 001.042-1A

2.º Termo de Aditivo à ATA DE REGISTRO DE PREÇO Nº14.2019.CPL.0348424.2018.016329, decorrente do Pregão Eletrônicon.º 4.011/2019-CPL/MP/PGJ, para alteração da marca e modelo doproduto ofertado no ITEM 3, arrematado pela empresa A.L.T.TRINDADE - ME, inscrita no CNPJ n.º 30.865.611/0001-63.

Por meio deste 2.º Termo Aditivo, fica registrado a alteração da marca emodelo ao compromisso de possível fornecimento de equipamentos deinformática, assumido por intermédio da ATA DE REGISTRO DEPREÇO Nº 14.2019.CPL.0348424.2018.016329, originada do PregãoEletrônico n.º 4.011/2019-CPL/MP/PGJ-SRP, celebrada entre oMINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAZONAS através daPROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, inscrita no CNPJ sob o n.º04.153.748/0001-85 e a empresa A.L.T. TRINDADE - ME, inscrita noCNPJ n.º 30.865.611/0001-63, mediante as seguintes cláusulas econdições:

CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO

TERMO ADITIVO Nº 2.2020.CPL.0483632.2018.016329

1.1. O presente Termo Aditivo tem por objeto proceder a alteraçãoalteração da marca e modelo dos produtos registrados na CLÁUSULAPRIMEIRA da sobredita Ata, alusivo ao ITEM 3 da licitação dereferência, pelo prazo remanescente da validade da Ata, a saber, até 16de julho de 2020, e quantitativo existente, face à similaridade atestadapelo Setor de Infraestrutura e Telecomunicação - SIET via PARECERNº 9.2020.SIET.0482570.2019.016291, consoante art. 65, II, da Lei n.º8.666/93. Dessa forma, quanto aos itens registrados, passa o ajuste avigorar com a seguinte redação:

FORNECEDOR: A.L.T. TRINDADE - ME, inscrita no CNPJ n.º30.865.611/0001-63Item 3Descrição (Marca/Modelo): Onde se lê: MICROCOMPUTADOR TIPO 3- “ULTRABOOK". TIPO/MODELO/FABRICANTE: HP 240/246 G6 / HP.Leia-se: MICROCOMPUTADOR TIPO 3 - “ULTRABOOK".TIPO/MODELO/FABRICANTE: LENOVO, S145 / LENOVO.Quantidade: 50 (cinquenta) unidades.Valor Unitário: R$ 3.772,00 (três mil, setecentos e setenta e dois reais).

CLÁUSULA SEGUNDA – DA PUBLICAÇÃO

3.1. O órgão gerenciador publicará, à sua conta e no prazo estipuladono art. 8.º do Decreto Federal n.º 10.024/2019, extrato deste Termo deAditivo no Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado doAmazonas – DOMPE, em obediência, também, ao art. 61, parágrafoúnico, da Lei n.º 8.666/1993.

CLÁUSULA TERCEIRA – DA RATIFICAÇÃO E DAS DISPOSIÇÕESFINAIS

4.1. Aplica-se a este instrumento todas as disposições constantes daAta originária por ele não alteradas.

4.2. Fica eleito o Foro da cidade de Manaus, com exclusão expressa dequalquer outro, para dirimir quaisquer questões decorrentes dapresente rescisão.

4.3. Os casos omissos serão resolvidos de acordo com as disposiçõesconstantes do Ato n.º 322/2007, da Lei n.º 10.520, de 17 de julho de2002, do Decreto Estadual n.º 24.818/2005, de 27/01/2005, e dasdemais normas legais aplicáveis.

Manaus (AM), 28 de maio de 2020.

MAURO ROBERTO VERAS BEZERRASubprocurador-Geral de Justiça para Assuntos AdministrativosOrdenador de Despesas

A.L.T. TRINDADE - MECNPJ Nº 30.865.611/0001-63REPRESENTANTE LEGAL: Ana Lea Torcineli TrindadeCPF n.º 325.651.918-04

EXTRATOS DE CONTRATOS E CONVÊNIOS

Processo: 2019.026460.Especie: Termo de Cessao de Servidor n. 019 /2020 - MP/PGJ.Objeto: Disciplinar a cessao de servidor(es) pertencente(s) ao Quadrode Pessoal da Prefeitura Municipal de Borba/AM – CEDENTE – aoMinisterio Publico do Estado do Amazonas – CESSIONARIO.Fundamento Legal: Lei Federal no 8.666/1993, Lei ComplementarFederal no 101/2000, Lei 011/1993 (Lei Organica do Ministerio Publicodo Estado do Amazonas), Lei no 1762/86 e alteracoes (Estatuto dosServidores Publicos do Estado do Amazonas), Lei n.

TERMO DE CESSÃO

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

Procuradora-geral de Justiça:Leda Mara Nascimento AlbuquerqueSubprocurador-geral de Justiça ParaAssuntos Jurídicos e InstitucionaisCarlos Fábio Braga MonteiroSubprocurador-geral de Justiça ParaAssuntos AdministrativosMauro Roberto Veras BezerraCorregedora-geral do Ministério Público:Jussara Maria Pordeus e SilvaSecretário-geral do Ministério Público:Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior

Câmaras CíveisKarla Fregapani LeiteSandra Cal OliveiraJussara Maria Pordeus e SilvaPedro Bezerra FilhoSuzete Maria dos SantosAntonina Maria de Castro do Couto ValleMaria José da Silva Nazaré

Câmaras CriminaisCarlos Lélio Lauria FerreiraRita Augusta de Vasconcellos DiasMauro Roberto Veras BezerraFlávio Ferreira LopesAguinelo Balbi JúniorLiani Mônica Guedes de Freitas RodriguesAdelton Albuquerque MatosNicolau Libório dos Santos Filho

Câmaras Reunidas

Públio Caio Bessa CyrinoSílvia Abdala TumaNoeme Tobias de Souza

Neyde Regina Demósthenes Trindade

CONSELHO SUPERIOR

Leda Mara Nascimento Albuquerque(Presidente)Jussara Maria Pordeus e SilvaPúblio Caio Bessa CyrinoLiani Mônica Guedes de Freitas RodriguesSílvia Abdala TumaKarla Fregapani LeiteAdelton Albuquerque Matos

OUVIDORIANicolau Libório dos Santos Filho

Av. Cel. Teixeira, 7995 - Nova Esperança - CEP: 69037-473 - Manaus/AM - Fone: (92) 3655-0500

PROCURADORES DE JUSTIÇA

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Diário Oficial Eletrônico • Manaus, Segunda-feira, 01 de junho de 2020 Página 5Nº 1904

3.960/2013 (Regula o Regime Disciplinar e o Processo AdministrativoDisciplinar para os servidores administrativos da PGJ/AM) e demaislegislacoes municipais aplicaveis ao objeto do termo.Vigencia: 24 (vinte e quatro) meses, compreendendo o período de 7 demaio de 2020 a 7 de maio de 2022.Cedente: Prefeitura Municipal de BorbaAM.Cessionário: Ministerio Publico do Estado do Amazonas, por intermedioda Procuradoria-Geral de Justica do Estado do Amazonas.Signatarios: Exmo. Sr. Mauro Roberto Veras Bezerra (Subprocurador-Geral de Justica para Assuntos Administrativos) e o Exmo. Sr. SimãoPeixoto Lima (Prefeito Municipal de Borba/AM).Data da Assinatura: 29.05.2020.

MAURO ROBERTO VERAS BEZERRASubprocurador-Geral de Justica para Assuntos Administrativos

DIRETORIA DE ORÇAMENTO E FINANÇAS

ANEXO I da PORTARIA 277/2020/SUBAD

(VER ANEXO)

AVISO

ANEXO I da PORTARIA 1238/2020/PG

(VER ANEXO)

AVISO

ATOS DA PROMOTORIA DE JUSTIÇA

DOCUMENTO Nº 2020/0000043273.81PRODECON

EXTRATO DA PORTARIA

Portaria: 2020/0000043271PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO: Nº: 015.2020.000037Data da Instauração:25/05/2020Promotoria: 81ª PRODECON.

Objeto: Acompanhar as medidas e orientações da Recomendação004/2020-GT-COVID-19 adotadas pela ESCOLA BATISTA SHEKINAH, emManaus,possibilitando o acordo extrajudicial entre a instituição de ensino privadae oMinistério Público do Estado do Amazonas.

Manaus, 25 de maio de 2020.

Sheyla Andrade dos SantosPromotora de Justiça

EXTRATO

EXTRAJUDICIAL – ASSUNTO

INQUÉRITO CIVIL Nº 001/2019 – 2ª Promotoria de Justiça de Manicoré

Assunto: Apurar suposto desvio de dinheiro público e a eventualapropriação indébita previdenciária relacionada aos cheques n. 852774,no valor de R$ 1.377,21 (mil trezentos e setenta e sete reais e vinte eum centavos), destinado ao recolhimento do SISPREV Manicoré/AM e ocheque n. 852733, no valor de R$ 1.151,04 (mil cento e cinquenta e umreais e quatro centavos), destinado ao adimplemento da fatura deenergia elétrica relativa

PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO

ao mês de dezembro de 2008, pelo Sr. Lúcio Flávio do Rosário, quandopresidente da Câmara Municipal de Manicoré.

PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO

A título de retrospecto fático, trata-se de Inquérito Civil instaurado paraapurar supostas irregularidades praticadas pelo Sr. Lúcio Flávio doRosário, quando Presidente da Câmara Municipal de Manicoré, noperíodo de 2007 a 2008, quando emitiu os cheques n. 852774, no valorde R$ 1.377,21, destinado ao recolhimento do SISPREV Manicoré –parte patronal e n. 852733, no valor de R$ 1.151,04, destinado aoadimplemento da fatura de energia elétrica relativa ao mês dedezembro de 2008, que não teriam sido utilizados para as finalidadesindicadas, não havendo comprovação de pagamento aos respectivosdestinatários (comprovante de depósito), apesar de constar a saída dosmontantes da conta da Câmara Municipal de Manicoré/AM.

Foi expedido ofício à Câmara Municipal de Manicoré/AM (fls. 282 e 308)e ao Banco do Brasil S/A (fls. 283 e 306), para aquele remeter oprocedimento correlato ao pagamento do SISPREV Manicoré/AM, eeste enviar todas as transações relacionadas aos cheques n. 852774 e852733.

A Câmara Municipal de Manicoré/AM encaminhou cópia integral doProcesso Administrativo n. 565/2008, referente ao cheque n. 852774,relativo ao SISPREV Manicoré e do Processo Administrativo 566/2008,referente ao cheque n. 852733, relativo ao adimplemento da energiaelétrica junto à CEAM, referente ao período de dezembro de 2008,conforme as fls. 310 a 353.

O Banco do Brasil encaminhou a esta Promotoria de Justiça cópia doscheques, bem como todo o demonstrativo (fita detalhe) da transaçãorelacionados aos cheques.

Analisando detidamente as informações constante nos ofíciosremetidos a este parquet, em especial a “fita detalhe” dos cheques eminvestigação, chega-se a conclusão que, apesar de o pagamento daconta de energia elétrica ter sido efetivado em dinheiro, motivo dainvestigação, e não debitado diretamente do cheque n. 852733, opagamento ocorreu na mesma abertura de sessão de atendimento, ouseja, o que se verifica nesta sessão é o pagamento através da contabancária da Câmara Municipal, de vários débitos, entre eles o destinadoao cheque de adimplemento da energia elétrica referente ao mês dedezembro de 2008.

Pelos números volumosos de transações, entre elas a transação pelocheque de adimplemento da conta de energia elétrica, observa-se queo pagamento da referida conta foi feita na mesma sessão em que ocheque n. 852733 foi usado, e que apesar do adimplemento ter ocorridoem dinheiro naquele momento, não é causa de ilicitude, pois no ato dequitação dos valores transacionados há o uso do cheque destinado aeste fim.

Quanto ao uso do cheque n. 852774, no valor de R$ 1.377,21,destinado ao SISPREV Manicoré, observa-se o uso correto conforme asinformações contidas na “fita detalhe” oferecida pelo Banco.

No mais, insta salientar que não há na sessão de atendimento no usodos cheques qualquer indício de saques pelo usuário deste (Sr. LúcioFlávio do Rosário), o que inviabiliza qualquer hipótese de conduta ilícitapelo investigado.

Logo, não há que se falar em qualquer conduta ilícita por parte

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

Procuradora-geral de Justiça:Leda Mara Nascimento AlbuquerqueSubprocurador-geral de Justiça ParaAssuntos Jurídicos e InstitucionaisCarlos Fábio Braga MonteiroSubprocurador-geral de Justiça ParaAssuntos AdministrativosMauro Roberto Veras BezerraCorregedora-geral do Ministério Público:Jussara Maria Pordeus e SilvaSecretário-geral do Ministério Público:Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior

Câmaras CíveisKarla Fregapani LeiteSandra Cal OliveiraJussara Maria Pordeus e SilvaPedro Bezerra FilhoSuzete Maria dos SantosAntonina Maria de Castro do Couto ValleMaria José da Silva Nazaré

Câmaras CriminaisCarlos Lélio Lauria FerreiraRita Augusta de Vasconcellos DiasMauro Roberto Veras BezerraFlávio Ferreira LopesAguinelo Balbi JúniorLiani Mônica Guedes de Freitas RodriguesAdelton Albuquerque MatosNicolau Libório dos Santos Filho

Câmaras Reunidas

Públio Caio Bessa CyrinoSílvia Abdala TumaNoeme Tobias de Souza

Neyde Regina Demósthenes Trindade

CONSELHO SUPERIOR

Leda Mara Nascimento Albuquerque(Presidente)Jussara Maria Pordeus e SilvaPúblio Caio Bessa CyrinoLiani Mônica Guedes de Freitas RodriguesSílvia Abdala TumaKarla Fregapani LeiteAdelton Albuquerque Matos

OUVIDORIANicolau Libório dos Santos Filho

Av. Cel. Teixeira, 7995 - Nova Esperança - CEP: 69037-473 - Manaus/AM - Fone: (92) 3655-0500

PROCURADORES DE JUSTIÇA

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Diário Oficial Eletrônico • Manaus, Segunda-feira, 01 de junho de 2020 Página 6Nº 1904

do sr. Lúcio Flávio do Rosário, bem como qualquer hipótese deImprobidade Administrativa, pois houve o adimplemento das obrigaçõesna mesma sessão de atendimento que foi usado os cheques,verificando-se meras irregularidades no momento da transaçãobancária.

Nesse ínterim, entendo que não há como justificar o prosseguimento dopresente inquérito, pois mesmo pois se trata de mera irregularidade.Sobre o tema, registre-se:

CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA.IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. VERBAS DO MINISTÉRIO DASAÚDE. AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS E EQUIPAMENTOS.IRREGULARIDADES NO PROCEDIMENTO LICITATÓRIO. AUSÊNCIADE PUBLICAÇÃO DO EDITAL DE LICITAÇÃO EM DIÁRIO OFICIAL.PESQUISA DE PREÇOS REALIZADA DE MODO INFORMAL.IRREGULARIDADES. INEXISTÊNCIA PROVA DE PREJUÍZO AOERÁRIO E DE ATOS ÍMPROBOS. AUSÊNCIA DE DOLO. APELAÇÃOIMPROVIDA. 1. Apelação interposta pela União Federal em face dasentença que, em Ação Civil Pública de Improbidade Administrativamanejada contra o ex-Prefeito e a Comissão de Licitação do Municípiode Serra Caiada/RN, em face de irregularidades no procedimentolicitatório na aquisição de medicamentos e materiais odontológicos, comrecursos oriundos do Ministério da Saúde, julgou improcedente opedido de condenação deles pelos atos ímprobos previstos nos arts.10, inciso VIII, e art. 11, caput e inciso I, da Lei n.º 8.429/92 e nas penasdo art. 12, II e III, da mesma lei, fundamentando-se na ausência do doloou da má-fé necessários à configuração de atos de improbidade e naimpossibilidade de presunção de que os Réu atuaram conjuntamente ecom o intuito de fraudar a licitação, pela pesquisa informal de preços epelo fato de as empresas participantes do certame obterem os editaispor intermédio do mesmo despachante. 2. A ausência de publicação doedital em diário oficial e jornal de grande circulação constituiirregularidade não configuradora de ato de improbidade administrativaquando houve a fixação do referido edital no quadro de avisos daPrefeitura e das Secretarias Municipais, em prédios descontínuos, e oedital foi entregue às empresas solicitantes, fato indicativo dapublicidade necessária à realização do certame. 3. Pesquisa de preçosacerca dos preços dos produtos realizada em caráter informal, compedido da Prefeitura via e-mail ou fax às empresas da região. Emborairregular, a pesquisa de preços informal não ensejou a contratação pormodalidade de licitação diversa da que a lei previa ou ensejou adispensa do procedimento licitatório, sendo ausente indicativo de dolodos Réus para fraudar a licitação. 4. Embora irregular a praxe adotadapelas empresas da região, relativa à utilização de um despachante,pago por elas, para a obtenção dos editais das Prefeituras paraparticipação em procedimento licitatório, tal conduta não significanecessariamente o conluio entre as empresas e a Comissão deLicitação e a Prefeitura para fraudar o certame. Ressalte-se que não hánotícia nos autos de que os medicamentos e equipamentos não tenhamsido fornecidos, ou que tenham sido superfaturados, não se afigurandoa ocorrência de efetivo prejuízo à administração pública. 5. A penareferente aos atos de improbidade deve ser dirigidas àqueles que agemcom o dolo de lesar o patrimônio público. Ausência de elementosprobatórios que denotem a ocorrência de prejuízo para o patrimôniopúblico, ou de locupletamento, em favor dos ora Apelados, de qualquervalor das verbas federais relativas ao Ministério da Saúde. Inexistênciade ato ímprobo. Absolvição mantida. 6. Apelação improvida.

(TRF-5 - AC: 200984000034738 , Relator: Desembargadora FederalJoana Carolina Lins Pereira, Data de Julgamento: 25/04/2013, TerceiraTurma, Data de Publicação: 21/05/2013)

Nessa medida, cumpre, antes da conclusão salientar a diferença

entre ilegalidade e ato de improbidade administrativa, sendo de sumaimportância o destaque às lições de Anderson Pedra e RodrigoMonteiro:

Ilegalidade não é sinônimo de improbidade e a prática de atoadministrativo ilegal, de per si, não configura ato de improbidadeadministrativa afinal, como visto, para ser considerado ato improbodeve-se, em regra, verificar a “desonestidade”, vez que a expressãoimprobus administrador quer dizer “administrador desonesto” ou de“má-fé”, e não aquele que comete uma mera ilegalidade. Improbidade éilegalidade com má-fé. É ilegalidade a partir de uma conduta antijurídicadesonesta, é uma i legal idade qual i f icada. ( in ImprobidadeAdministrativa. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019, p. 23)

Da mesma forma a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiçaacerca da diferença entre ilegalidade administrativa e ato improbo,desonesto:

SANCIONADOR E PROCESSO CIVIL. AGRAVO EM RECURSOESPECIAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR ATO DE IMPROBIDADEADMINISTRATIVA QUE CAUSA LESÃO AO ERÁRIO (ART. 10, VIII DALIA). IRREGULARIDADES NA CONTRATAÇÃO DE PRESTADORESDE SERVIÇOS, FRUSTRANDO PROCEDIMENTO LICITATÓRIO, PORPARTE DE PESQUISADORES TITULARES DA FUNDAÇÃOOSWALDO CRUZ. O TRIBUNAL DE ORIGEM, COM BASE NOSELEMENTOS FÁTICOS E PROBATÓRIOS DELINEADOS - GIZE-SEIMPERMEÁVEIS EM SEDE RARA -, CONSIGNOU A EXISTÊNCIA DEELEMENTO SUBJETIVO DOLOSO E DE TIPICIDADE NECESSÁRIASÀ CONFIGURAÇÃO DO ATO ÍMPROBO. CONDUTA QUEULTRAPASSA A MERA IRREGULARIDADE, DENOTANDOILEGALIDADE QUALIFICADA. AGRAVO EM RECURSO ESPECIALDOS IMPLICADOS A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

1. Os atos ímprobos são mais do que simples atos ilegais, possuem aqualificadora, isto é, o espírito de desprezo à coisa pública e aos seusprincípios e normas éticas, circunstância que causa lesão aos cofrespúblicos e/ou enriquecimento ilícito do autor do fato ou de terceiros.

2. Já ilegalidades e práticas irregulares não denotam necessariamenteaspectos de má intenção e de maus desígnios, que são característicosda improbidade administrativa e integram o próprio tipo ímproboprevisto em lei. Isto porque na improbidade administrativa já existe avolição preordenada para a prática da conduta que propiciará olocupletamento frente aos cofres públicos ou lesará o Erário, o que nãoé encontrável em atos simplesmente ilegais do Administrador Público.3. Na espécie, entendeu a Corte de origem que as condutas havidaspelos recorrentes se consubstanciaram em comportamentos dolosospara o fim de frustrar a licitude do processo licitatório ou dispensar talprocesso de maneira indevida (fls. 1.664).

4. Esses aspectos factuais e probatórios, que foram represados nojulgado recorrido e já não podem ser objeto de simples reexame emsede de recorribilidade extraordinária, foram amiúde expostos peloTribunal de origem. Consignou-se: (i) a prática reiterada de expedientesardilosos a fim de frustrar a licitude do processo licitatório, tais comoutilização de dados pessoais de terceiros em propostas, bem comoassinaturas e endereços falsos; (ii) tais expedientes foram utilizados emquase na totalidade das contratações efetuadas; (iii) o fracionamentosindevidos de diversos objetos contratuais a fim de dar aparência decontratos autônomos e evitar a realização de procedimento licitatório;(iv) as irregularidades evidenciaram licitações montadas para beneficiarcandidatos previamente escolhidos; (v) os implicados foram,diretamente, responsáveis pelas irregularidades perpetradas por seremcoordenadores dos

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

Procuradora-geral de Justiça:Leda Mara Nascimento AlbuquerqueSubprocurador-geral de Justiça ParaAssuntos Jurídicos e InstitucionaisCarlos Fábio Braga MonteiroSubprocurador-geral de Justiça ParaAssuntos AdministrativosMauro Roberto Veras BezerraCorregedora-geral do Ministério Público:Jussara Maria Pordeus e SilvaSecretário-geral do Ministério Público:Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior

Câmaras CíveisKarla Fregapani LeiteSandra Cal OliveiraJussara Maria Pordeus e SilvaPedro Bezerra FilhoSuzete Maria dos SantosAntonina Maria de Castro do Couto ValleMaria José da Silva Nazaré

Câmaras CriminaisCarlos Lélio Lauria FerreiraRita Augusta de Vasconcellos DiasMauro Roberto Veras BezerraFlávio Ferreira LopesAguinelo Balbi JúniorLiani Mônica Guedes de Freitas RodriguesAdelton Albuquerque MatosNicolau Libório dos Santos Filho

Câmaras Reunidas

Públio Caio Bessa CyrinoSílvia Abdala TumaNoeme Tobias de Souza

Neyde Regina Demósthenes Trindade

CONSELHO SUPERIOR

Leda Mara Nascimento Albuquerque(Presidente)Jussara Maria Pordeus e SilvaPúblio Caio Bessa CyrinoLiani Mônica Guedes de Freitas RodriguesSílvia Abdala TumaKarla Fregapani LeiteAdelton Albuquerque Matos

OUVIDORIANicolau Libório dos Santos Filho

Av. Cel. Teixeira, 7995 - Nova Esperança - CEP: 69037-473 - Manaus/AM - Fone: (92) 3655-0500

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Diário Oficial Eletrônico • Manaus, Segunda-feira, 01 de junho de 2020 Página 7Nº 1904

projetos (fls. 1.663/1.665).

5. É imperioso promover-se distinção entre atos irregulares e atosímprobos. O caso, porém, não pode ser resolvido com simplesaprimoramento da gestão pública, com a melhoria dos processos deacompanhamento das rotinas internas, por órgãos correicionais, sendonecessária, na espécie, a intervenção da punitividade ao caráter daimprobidade, dada a ilegalidade qualificada configurada.

6. Agravo em Recurso Especial dos implicados a que se negaprovimento.

(AREsp 403.575/RJ, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO,PRIMEIRA TURMA, julgado em 27/11/2018, DJe 07/12/2018) (Grifonosso)

PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA.IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. APROPRIAÇÃO INDEVIDA DEDIÁRIAS. ART. 10, CAPUT, DA LEI 8.429/92. AUSÊNCIA DE DANOAO ERÁRIO. MÁ-FÉ. ELEMENTO SUBJETIVO.ESSENCIAL À CARACTERIZAÇÃO DO ATO DE IMPROBIDADE.SANÇÕES.D O S I M E T R I A . C U M U L A T I V I D A D E . P R I N C Í P I O S D APROPORCIONALIDADE E DA RAZOABILIDADE (ART. 12,PARÁGRAFO ÚNICO DA LEI 8429/83). VIOLAÇÃO AO ART. 535.INOCORRÊNCIA.

1. O caráter sancionador da Lei 8.429/92 é aplicável aos agentespúblicos que, por ação ou omissão, violem os deveres de honestidade,imparcialidade, legalidade, lealdade às instituições e notadamente: (a)importem em enriquecimento ilícito (art. 9º); (b) causem prejuízo aoerário público (art. 10); (c) atentem contra os princípios daAdministração Pública (art. 11) compreendida nesse tópico a lesão àmoralidade administrativa.

2. A má-fé, consoante cediço, é premissa do ato ilegal e ímprobo e ailegalidade só adquire o status de improbidade quando a condutaantijurídica fere os princípios constitucionais da Administração Públicacoadjuvados pela má-intenção do administrador.

3. A improbidade administrativa está associada à noção dedesonestidade, de má-fé do agente público, do que decorre a conclusãode que somente em hipóteses excepcionais, por força de inequívocadisposição legal, é que se admite a sua configuração por ato culposo(artigo 10, da Lei 8.429/92).

4. O elemento subjetivo é essencial à caracterização da improbidadeadministrativa, sendo certo, ainda, que a tipificação da lesão aopatrimônio público (art. 10, caput, da Lei 8429/92) exige a prova de suaocorrência, mercê da impossibilidade de condenação ao ressarcimentoao erário de dano hipotético ou presumido. Precedentes do STJ: REsp805.080/SP, PRIMEIRA TURMA, DJe 06/08/2009; REsp 939142/RJ,PRIMEIRA TURMA, DJe 10/04/2008; REsp 678.115/RS, PRIMEIRATURMA, DJ 29/11/2007; REsp 285.305/DF, PRIMEIRA TURMA; DJ13/12/2007; e REsp 714.935/PR, SEGUNDA TURMA, DJ 08/05/2006;(...) (REsp 980.706/RS, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA,julgado em 03/02/2011, DJe 23/02/2011)

Desta feita, torna-se imperativo o arquivamento do expediente,

uma vez que esvaziado o sentido que originou sua abertura.

Outrossim, é imperioso destacar que o Ministério Público de Manicorénão possui estrutura de pessoal – oficial de diligência – para a entregade notificação do presente arquivamento, fazendo-se com que apublicação do presente despacho no DOMPE funciona comocientificação do interessado, conforme art. 39, §4º da Resolução nº006/2015 – CSMP.

Ainda, remeta-se IMEDIATAMENTEA ao Conselho Superior doMinistério Público os presentes autos em conjunto com a promoção dearquivamento do presente Inquérito Civil, conforme determina o art. 39,§2º da Resolução 006/2015 – CSMP.

Manicoré/AM, 29 de maio de 2020.

VINÍCIUS RIBEIRO DE SOUZAPromotor de Justiça Substituto

PORTARIA Nº 160.2019.000031 – PJJUTAÍ

EXTRATO

Inquérito Civil nº 160.2019.000031 – PJJUTAÍ

Data da Instauração: 01/11/2019Promotoria: Promotoria de Justiça de Jutaí/AMInvestigado: Município de JutaíObjeto: Apurar possíveis irregularidades na prestação de contas doconvênio nº 12/2015, celebrado entre o Estado do Amazonas, porintermédio da Secretaria de Estado de Educação e Qualidade deEnsino e o Município de Jutaí, tendo como objeto "repasse de recursosfinanceiros para atender nas despesas de transporte escolar fluvial eterrestre para 963 (novecentos e sessenta e três) alunos do sistemaestadual de ensino (zona rural) do Município de Jutaí.

Jutaí/AM, 02 de novembro de 2019.

ELANDERSON LIMA DUARTEPromotor de Justiça

EXTRATO

AVISO DE ARQUIVAMENTO

INQUÉRITO CIVIL Nº. 04/2019 – 2° PJMIN/AM

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAZONAS, por seuPromotor de Justiça abaixo assinado, no uso de suas atribuições legais,avisa “quem interessar possa”, que determinou o ARQUIVAMENTOdeste procedimento extrajudicial.

FAZ SABER, pelo presente, na forma disposta no art. 39, I daResolução 006/2015 do CSMP, instaurado para “Apurar possíveldivulgação irregular de foto do adolescente K. K. P. L., por E. do E. S.,em um grupo de WhatsApp, e F. R., em seu perfil individual doFacebook, ao ser apreendido pelo cometimento do Ato infracionalanálogo ao art. 121, § 2°, inciso II do Código Penal.”, nos termos daDecisão de Arquivamento. Em se tratando de comunicação oriunda deórgão público por dever de ofício, bem como pela ausência de oficial dediligências, determino a cientificação, na forma do art. 39, § 4º, daResolução 006-2015 do CSMPAM.

VINÍCIUS RIBEIRO DE SOUZAPromotor de Justiça Substituto

AVISO

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

Procuradora-geral de Justiça:Leda Mara Nascimento AlbuquerqueSubprocurador-geral de Justiça ParaAssuntos Jurídicos e InstitucionaisCarlos Fábio Braga MonteiroSubprocurador-geral de Justiça ParaAssuntos AdministrativosMauro Roberto Veras BezerraCorregedora-geral do Ministério Público:Jussara Maria Pordeus e SilvaSecretário-geral do Ministério Público:Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior

Câmaras CíveisKarla Fregapani LeiteSandra Cal OliveiraJussara Maria Pordeus e SilvaPedro Bezerra FilhoSuzete Maria dos SantosAntonina Maria de Castro do Couto ValleMaria José da Silva Nazaré

Câmaras CriminaisCarlos Lélio Lauria FerreiraRita Augusta de Vasconcellos DiasMauro Roberto Veras BezerraFlávio Ferreira LopesAguinelo Balbi JúniorLiani Mônica Guedes de Freitas RodriguesAdelton Albuquerque MatosNicolau Libório dos Santos Filho

Câmaras Reunidas

Públio Caio Bessa CyrinoSílvia Abdala TumaNoeme Tobias de Souza

Neyde Regina Demósthenes Trindade

CONSELHO SUPERIOR

Leda Mara Nascimento Albuquerque(Presidente)Jussara Maria Pordeus e SilvaPúblio Caio Bessa CyrinoLiani Mônica Guedes de Freitas RodriguesSílvia Abdala TumaKarla Fregapani LeiteAdelton Albuquerque Matos

OUVIDORIANicolau Libório dos Santos Filho

Av. Cel. Teixeira, 7995 - Nova Esperança - CEP: 69037-473 - Manaus/AM - Fone: (92) 3655-0500

PROCURADORES DE JUSTIÇA

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Diário Oficial Eletrônico • Manaus, Segunda-feira, 01 de junho de 2020 Página 8Nº 1904

O MINISTERIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAZONAS, através desua Promotora de Justiça Dra PRISCILLA CARVALHO PINI, Promotorade Justiça Substituta da Promotoria de São Sebastião do Uatumã, noexercício regular de suas atribuições funcionais, na forma do art. 18,parágrafo 1°, da Resolução 006/2015 do Conselho Superior doMinistério Público do Estado do Amazonas NOTIFICA o noticianteANÔNIMO, para tomar ciência da decisão de ARQUIVAMENTO daNotícia de Fato autuada sob o n° 172.2020.000004, cujo objeto é apurarsupostas irregularidades na Reserva de Desenvolvimento Sustentáveldo Uatumã.

Abaixo, subscreve-se o DECISÃO DE ARQUIVAMENTO:

Vistos,Trata-se de notícia de fato instaurada após encaminhamento feito peloMinistério Público Federal, a partir de representação anônima quenoticia diversas irregularidades na Reserva de DesenvolvimentoSustentável do Uatumã, que compreende os municípios de SãoSebastião do Uatumã e de Itapiranga.As alegações, em síntese, indicam que, quando da construção daHidrelétrica de Balbina, os residentes na região foram informadosacerca de diversas contrapartidas e benefícios que seriam recebidospelas empresas envolvidas, sobretudo diante do impacto ambientalcausado. Contudo, tais promessas não foram cumpridas e os ribeirinhostêm que conviver com os prejuízos sofridos.São noticiadas diversas supostas irregularidades, como riscos derompimento na barragem, falta de assistência médica, falta de energiaelétrica, conflitos agrários. Houve, ainda, notícia de suposto desvio devalores por associação local.Oficiou-se ao IPAAM, que indicou que a Secretaria de Estado do MeioAmbiente é que possuía atribuição para prestar as informaçõessolicitadas.

Assim, à Secretaria de Estado do Meio Ambiente, que, a fls.44,informou que que a reserva é estadual e que possui uma “associação-mãe”–associação agroextrativista das comunidades da RDS doUatumã, sendo que Diana Padro da Silva é a responsável. Anotou-se,ainda, que o local possui cerca de 424.430 hectares.Pois bem.É o relato necessário.Conforme se observa da notícia elaborada, conquanto indique supostasirregularidades, o faz de forma genérica.Com efeito, para que se inicie uma investigação, é necessário que hajao mínimo de dados que indiquem, de forma específica, algumairregularidade. Todavia, cuida-se de noticiante anônimo, o que dificultaa colheita de informações.Ademais, as datas mencionadas já são antigas, o que dificulta aindamais a colheita de dados.Note-se, outrossim, que a diretoria da associação não condiz com asinformações atuais, repassadas pela Secretaria de Estado do MeioAmbiente, já havendo aparente mudança do quadro.Assim, vê-se que no prazo da presente notícia de fato, não foi possívelconstatar nenhuma ilegalidade ou irregularidade de forma concreta,contudo, também não há elementos que indiquem a instauração deprocedimento preparatório ou inquérito civil, nos termos da Resolução006/2015-CSMP, exatamente diante da ausência configuração dealguma irregularidade específica.

Diante do exposto, nos termos do artigo23-A, inciso III, da Resolução006/2015-CSMP, determino o arquivamento da presente notícia de fato,uma vez que não há elementos mínimos para uma apuração eficiente.Sendo o noticiante anônimo, publique-se extrato da presente decisãono diário oficial, para conhecimento e eventual recurso.Após, arquive-se a presente notícia de fato.

São Sebastião do Uatumã, 26/05/2020.

AVISOPRISCILLA CARVALHO PINIPromotora de Justiça Substituta

PROMOÇÃO DE INDEFERIMENTO(Art. 25 da Resolução 006/2015- CSMP/AM)

Cuida-se de Notícia de Fato encaminhada a esta Promotoria de Justiçaem 31 de maio de 2020, formulada por Noticiante Sigiloso, relatando aprática do delito de injúria, previsto no art. 140 do CPB, praticada porsuspeito desconhecido.

Prima facie, impende destacar que o delito de injúria, previsto no Art.140 do CPB, encontra-se dentre os delitos contra a honra, e, por forçado Art. 145 do Código Penal Brasileiro, a respectiva ação penal é deiniciativa privada, isto é, do próprio ofendido, e deve ser interpostadiretamente ao Poder Judiciário, no prazo decadencial de seis meses,contados da data em que ocorreu o fato ou se tornou conhecida a suaautoria.

Desta feita, sem adentrar no mérito da questão, considerando que oMinistério Público não tem legitimidade para atuar no delito trazido pelapresente noticia de fato, considerando que o tipo de delito deve sermanejado diretamente pelo ofendido, não há outro caminho a trilharsenão o INDEFERIMENTO da presente notícia de fato, nos termos doart. 25, §1º, I da Resolução 006/2015-CSMP, diante da falta delegitimidade para atuar em futura ação penal relacionada ao feito.

Deixo de notificar o interessado, nos termos do Art. 18 da mesmaResolução, em razão de não existir informações a seu respeito nosautos.

Manaus, 01 de junho de 2020.

Solange da Silva Guedes MouraPromotora de Justiça

AVISO

PORTARIA Nº 160.2019.000056 – PJJUTAÍ

EXTRATO

Inquérito Civil nº 160.2019.000056 – PJJUTAÍ

Data da Instauração: 12/02/2020Promotoria: Promotoria de Justiça de Jutaí/AMInvestigado: Município de JutaíObjeto: Apurar possível responsabilidade dos envolvidos noreconhecimento de dívida no valor de R$ 43.753,76 (quarenta e três mile setecentos e cinquenta e três reais e setenta e seis centavos),proveniente de serviços de reparo e manutenção predial da EscolaEstadual São Francisco que tem como interessada a empresas GaivotaConstruções e Refrigerações Ltda.

Jutaí/AM, 12 de fevereiro de 2020.

ELANDERSON LIMA DUARTEPromotor de Justiça

EXTRATO

AVISO DE INTIMAÇÃO

Classe Processual: Inquérito Civil Nº 180.2020.000041

AVISO

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

Procuradora-geral de Justiça:Leda Mara Nascimento AlbuquerqueSubprocurador-geral de Justiça ParaAssuntos Jurídicos e InstitucionaisCarlos Fábio Braga MonteiroSubprocurador-geral de Justiça ParaAssuntos AdministrativosMauro Roberto Veras BezerraCorregedora-geral do Ministério Público:Jussara Maria Pordeus e SilvaSecretário-geral do Ministério Público:Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior

Câmaras CíveisKarla Fregapani LeiteSandra Cal OliveiraJussara Maria Pordeus e SilvaPedro Bezerra FilhoSuzete Maria dos SantosAntonina Maria de Castro do Couto ValleMaria José da Silva Nazaré

Câmaras CriminaisCarlos Lélio Lauria FerreiraRita Augusta de Vasconcellos DiasMauro Roberto Veras BezerraFlávio Ferreira LopesAguinelo Balbi JúniorLiani Mônica Guedes de Freitas RodriguesAdelton Albuquerque MatosNicolau Libório dos Santos Filho

Câmaras Reunidas

Públio Caio Bessa CyrinoSílvia Abdala TumaNoeme Tobias de Souza

Neyde Regina Demósthenes Trindade

CONSELHO SUPERIOR

Leda Mara Nascimento Albuquerque(Presidente)Jussara Maria Pordeus e SilvaPúblio Caio Bessa CyrinoLiani Mônica Guedes de Freitas RodriguesSílvia Abdala TumaKarla Fregapani LeiteAdelton Albuquerque Matos

OUVIDORIANicolau Libório dos Santos Filho

Av. Cel. Teixeira, 7995 - Nova Esperança - CEP: 69037-473 - Manaus/AM - Fone: (92) 3655-0500

PROCURADORES DE JUSTIÇA

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Diário Oficial Eletrônico • Manaus, Segunda-feira, 01 de junho de 2020 Página 9Nº 1904

A PROMOTORA DE JUSTIÇA SUBSTITUTA DA PROMOTORIA DEJUSTIÇA COMARCA DE BARCELOS/AM, DO MINISTÉRIO PÚBLICODOESTADO DO AMAZONAS, FAZ SABER, pelo presente Edital, naforma disposta no art. 38 da Resolução n.º 006/2015-CSMP, nointeresse do Inquérito Civil nº 180.2020.000041, nos termos doDespacho de Decisão, Notifica o Sr. HEMETÉRIO GOMES QUEIROZ,podendo ser localizado na Rua Alexandre Ambrósio, 204, Centro, CEPnº 69.700-000 - Barcelos/AM, para que, no prazo de 10 (dez) dias, apósa publicação deste, apresente as suas razões de defesa, caso queira,sobre o objeto desta investigação, consignando-se tratar de um direito enão dever.

Barcelos(Am), 01 de junho de 2020

Karla Cristina da Silva SousaPromotora de Justiça Substituta

DOCUMENTO Nº 2020/0000042836.81PRODECON

EXTRATO DA PORTARIA

Portaria: 2020/0000042832

PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO: Nº: 015.2020.000020

Data da Instauração:25/05/2020

Promotoria: 81ª PRODECON.

Objeto: Acompanhar as medidas e orientações da Recomendação004/2020-GT-COVID-19 adotadas pelo CENTRO EDUCACIONALADALBERTO VALLE,em Manaus, possibilitando o acordo extrajudicialentre a instituição de ensino privada e o Ministério Público do Estado doAmazonas.

Manaus, 25 de maio de 2020.

Sheyla Andrade dos SantosPromotora de Justiça

EXTRATO

EXTRAJUDICIAL – ASSUNTO

INQUÉRITO CIVIL Nº 008/2019 – 1° PJMIN

Assunto: Apurar a possível inconstitucionalidade do art. 1°, § 5°, incisoXV da Lei Municipal n. 854/2014 de Manicoré.

INCONSTITUCIONALIDADE DO ART. 1°, § 5°, INCISO XV, DA LEIMUNICIPAL N. 854/2014 DE MANICORÉ QUANTO À MENÇÃO DONOME DO BAIRRO (“PRESIDENTE LULA”) FRENTE AO PRINCÍPIODA MORALIDADE E IMPESSOALIDADE DISPOSTOS NO ART. 104, §1° DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO AMAZONAS. ATRIBUIÇÃODA PROCURADORA GERAL DE JUSTIÇA PARA PROPOSITURA DEAÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE

PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO

I – DOS FATOS

A título de retrospecto fático, trata-se de Inquérito Civil instaurado paraapurar suposta existência de bairro nominado de “presidente Lula” noMunicípio de Manicoré, indo de encontro ao pr incípio daimpessoalidade e moralidade contidos art. 104, § 1° da Constituição doEstado do Amazonas, sendo norma de reprodução obrigatória do art.37, caput, da Constituição Federal

PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO

e normatizado por vários precedentes emanados do Supremo TribunalFederal.

Este parquet solicitou ao Município de Manicoré, por meio do ofício n.172/2019 – 1° PJMIN, informações sobre os nomes dos bairros destacidade, bem como o nome de todos os prédios públicos deste municípiopara averiguar possível homenagens a pessoas vivas.

Munido das informações fornecidas pelo Prefeito Municipal, esteparquet, dentro de suas atribuições constitucionais, expediu aRecomendação n. 05/2019 – 1° PJMIN, recomendando ao PrefeitoMunicipal Manuel Sebastião Pimentel, que, em 20 (vinte) dias, adotasseprovidências para alterar o nome do bairro “Presidente Lula”, bemcomo, no prazo de 30 (trinta) dias, instituísse grupo de trabalho paraidentificar outros bem públicos que tivessem nomes de pessoas vivas,devendo remeter cópia de leis municipais ou ato administrativos quebatizaram os respectivos bens.

Recomentou-se, ainda, que caso fossem identificados pelo grupo detrabalho bens públicos com nomes de pessoas vivas, a retirada dosrespectivos nomes, no prazo de 05 (cinco) dias, e a abstenção doMunicípio de Manicoré e da Câmara Municipal de homenagear pessoasvivas.

Por fim, após pesquisas minuciosas na internet, este parquet tomouconhecimento da Lei Municipal n. 854/2014 de Manicoré, onde trata,especificamente, da delimitação dos bairros e vias públicas destemunicípio, onde, em seu art. 1°, § 5°, inciso XV, delimita o bairronominado por “presidente Lula”, nominalmente, sendo este pessoa vivae de conhecimento notório, o que é vedado pela Constituição Federal,pelos princípios da moralidade e impessoalidade, destacados no art. 37,caput, da carta magna, e no art. 104, § 1° da Constituição do Estado doAmazonas, vindo esta a ser norma de repetição obrigatória.

II – DOS FUNDAMENTOS

II.1 – DO ATO NORMATIVO MUNICIPAL INCONSTITUCINAL – ART.1°, § 5°, INCISO XV DA LEI MUNICIPAL N. 854/2014 DE MANICORÉANTE AO ART. 104, § 1° DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DOAMAZONAS.

A analisar o art. 1°, § 5°, inciso XV da Lei Municipal n. 854/2014 doMunicípio de Manicoré, observa-se clara afronta ao princípio daMoralidade e Impessoalidade, disposto no art. 104, § 1°, daConstituição do Estado do Amazonas. Vejamos:

Art. 1º Fica regulamentado a denominação, delimitação de bairros, viaspúblicas e perímetro urbano, de acordo com o Artigo 20-A, XIII e XX daLei Orgânica do Município de Manicoré e atualiza a Planta da Cidade, aseguir.

§5º A Cidade de Manicoré ficará dividida em Bairros de acordo com oslimites e os termos deste parágrafo.

XV- BAIRRO PRESIDENTE LULA – tem como ponto inicial ocruzamento da RUA RIO MATUPIRI com a AVENIDA AMAZONAS nacoordenada geográfica S 0548’38,4’’ W 06117’17,9’’, seguindo pelamargem direita desta no sentido Oeste/Leste, até a coordenadageográfica S 0548’34,8’’ W 06117’03,6’’, partindo deste ponto em linhareta no sentido Norte/Sul até encontrar a RUA AUTAZES nacoordenada geográfica S 0548’41,4’’ W 06117’00,4’’, seguindo desteponto em linha reta no sentido Norte/Sul até a coordenada geográfica S0548’53,9’’ W 06116’59,0’’, partindo deste ponto no sentido Leste/Oesteaté encontrar a TRAVESSA DOS GAUCHOS na coordenada geográficaS 0548’56,2’’ W 06117’08,2’’ seguindo pela margem direita desta no

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

Procuradora-geral de Justiça:Leda Mara Nascimento AlbuquerqueSubprocurador-geral de Justiça ParaAssuntos Jurídicos e InstitucionaisCarlos Fábio Braga MonteiroSubprocurador-geral de Justiça ParaAssuntos AdministrativosMauro Roberto Veras BezerraCorregedora-geral do Ministério Público:Jussara Maria Pordeus e SilvaSecretário-geral do Ministério Público:Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior

Câmaras CíveisKarla Fregapani LeiteSandra Cal OliveiraJussara Maria Pordeus e SilvaPedro Bezerra FilhoSuzete Maria dos SantosAntonina Maria de Castro do Couto ValleMaria José da Silva Nazaré

Câmaras CriminaisCarlos Lélio Lauria FerreiraRita Augusta de Vasconcellos DiasMauro Roberto Veras BezerraFlávio Ferreira LopesAguinelo Balbi JúniorLiani Mônica Guedes de Freitas RodriguesAdelton Albuquerque MatosNicolau Libório dos Santos Filho

Câmaras Reunidas

Públio Caio Bessa CyrinoSílvia Abdala TumaNoeme Tobias de Souza

Neyde Regina Demósthenes Trindade

CONSELHO SUPERIOR

Leda Mara Nascimento Albuquerque(Presidente)Jussara Maria Pordeus e SilvaPúblio Caio Bessa CyrinoLiani Mônica Guedes de Freitas RodriguesSílvia Abdala TumaKarla Fregapani LeiteAdelton Albuquerque Matos

OUVIDORIANicolau Libório dos Santos Filho

Av. Cel. Teixeira, 7995 - Nova Esperança - CEP: 69037-473 - Manaus/AM - Fone: (92) 3655-0500

PROCURADORES DE JUSTIÇA

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Diário Oficial Eletrônico • Manaus, Segunda-feira, 01 de junho de 2020 Página 10Nº 1904

sentido Leste/Oeste até a coordenada geográfica S 0548’56,2’’ W06117’18,2’’, partindo deste ponto no sentido Sul/Norte até seu pontoinicial na AVENIDA AMAZONAS.

Assim, o art. 1°, § 5°, inciso XV da Lei Municipal n. 854/2014 deManicoré é incompatível com o art. 104, § 1° da Constituição Estadual.Vejamos:

Art. 104. A Administração Pública é o conjunto de órgãos dos Poderesdo Estado e dos Municípios e suas entidades descentralizadas,responsáveis pela execução dos serviços públicos.

§ 1.º A atividade da Administração Pública destina-se à consecução dosobjetivos do Governo, com a finalidade de promover o bem-estar geral esujeitar-se-á aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade,publicidade e eficiência. (Redação da EC 108/2018144).

Em razão disso, fica evidente que a regra do art. 1°, § 5°, inciso XV daLei Municipal n. 854/2014 de Manicoré, fere diretamente a norma doArt. 104, § 1° da Constituição do Estado do Amazonas, por ser esta derepetição obrigatória, pois trata de norma da Administração Pública, quetem seu caráter vinculativo, respeitando o Art. 37, caput, daConstituição Federal, ao homenagear pessoa viva com um nome de umbairro nesta municipalidade, não observando os princípios daimpessoalidade e moralidade, devendo ser reconhecida suainconstitucional na menção ao nome do bairro “presidente Lula”, emface à Constituição do Estado do Amazonas.

I I . 2 – D A N E C E S S I D A D E D E S E R D E C L A R A R AINCONSTITUICIONALIDADE DO ART. 1°, § 5°, INCISO XV DA LEIMUNICIPAL N. 854/2014 DE MANICORÉ ANTE AO ART. 104, § 1° DACONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO AMAZONAS, QUE É NORMA DEREPETIÇÃO OBRIGATÓRIA DO ART. 37 , CAPUT, DACONSTITUIÇÃO FEDERAL, QUANTO AO PRINCÍPIO DAMORALIDADE E IMPESSOALIDADE E NORMATIZADO ATRAVÉS DEPRECEDENTES JUDICIAIS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.

Neste ponto, vamos destacar a possibilidade do Tribunal de Justiça doEstado do Amazonas fazer o Controle de Constitucionalidade do art. 1°,§ 5°, inciso XV, da lei Municipal de Manicoré, por ir de encontro ao Art.104, § 1° da constituição do Estado do Amazonas, que é norma derepetição obrigatória do Art. 37, caput, da Constituição Federal.

Primeiro, deve-se levar em consideração que o poder Constituinte dosEstados Membros da Federação é limitado, e uma de suas limitações éa obrigatoriedade de constar, em seu texto constitucional, normasnorteadoras de organização do Estado, com fins de preservar ahomogeneidade dentro dos entes federados.

Uma dessas normas que é de cunho obrigatório, ou seja, que osEstados Membros devem reproduzir, são as normas que tratam daAdministração Públicas, aqui presentes os princípios norteadores daAdministração Pública, para se ter um excelente Serviço Público emface de seus administrados, são de repetição.

Em razão disso, o Art. 37, caput, da Constituição Federal,obrigatoriamente, deveria ser incorporado e reproduzido pelasConstituições Estaduais, e assim fez o Estado do Amazonas, aoinsculpir a norma supracitada no art. Art. 104, § 1°, aqui em especial noque tange ao princípio da moralidade e impessoalidade. Vejamos:

Art. 37 da Constituição Federal. A administração pública direta e indiretade qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal edos Munic íp ios obedecerá aos pr inc íp ios de legal idade,impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, aoseguinte.

Art. 104 da Constituição do Estado do Amazonas. A AdministraçãoPública é o conjunto de órgãos dos Poderes do Estado e dosMunicípios e suas entidades descentralizadas, responsáveis pelaexecução dos serviços públicos.

§ 1.º A atividade da Administração Pública destina-se à consecução dosobjetivos do Governo, com a finalidade de promover o bem-estar geral esujeitar-se-á aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade,publicidade e eficiência. (Redação da EC 108/2018144).

Com isto, percebe-se que o Estado do Amazonas, em sua ConstituiçãoEstadual, repetiu uma norma de cunho obrigatório, de forma quequalquer norma municipal ou estadual em vigência dentro de seuEstado afeta, direta e inicialmente, a regra constitucional do Estado.

E assim sendo, o Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE650.898, em âmbito de Repercussão Geral, fixou a seguinte:

“Tribunais de Just iça podem exercer controle abstrato deconstitucionalidade de leis municipais utilizando como parâmetronormas da Constituição Federal, desde que se trate de normas dereprodução obrigatória pelos Estados".

Em razão disso, fica cristalino que em normas de reproduçãoobrigatória, competente é o Tribunal Local para julgar Ação Direta deInconstitucionalidade para declarar Leis Estaduais e Municipais que vãode encontro às normas constitucionais federais, deste que seja dereprodução obrigatória pelos Estados Membros.

No caso em concreto, percebe-se que ao ser editada o art. 1°, § 5°,inciso XV da Lei Municipal de Manicoré, dando nome a um bairro emhomenagem à pessoa viva (“presidente Lula”), que é reconhecidanacionalmente, viola os princípios da impessoalidade e moralidade,sendo pacífico o entendimento na Corte Suprema.

Ora, utilizar a concessão de nomes a bens públicos contraria, de formaveemente, a moralidade administrativa, bem como o princípio daimpessoalidade.  A prática dos atos autorizados na lei, inevitavelmente,significará utilização da atividade administrativa e dos bens públicospara benefício pessoal e exclusivo da imagem dos homenageados.

Vejamos alguns precedentes neste sentido no STF:

“(...) O inciso V do art. 20 da CE veda ao Estado e aos Municípiosatribuir nome de pessoa viva a avenida, praça, rua, logradouro, ponte,reservatório de água, viaduto, praça de esporte, biblioteca, hospital,maternidade, edifício público, auditórios, cidades e salas de aula. Nãome parece inconstitucional. O preceito visa a impedir o culto e apromoção pessoal de pessoas vivas, tenham ou não passagem pelaAdministração. Cabe ressaltar, que Proibição similar é estipulada, noâmbito federal, pela Lei 6.454/1977. (ADI 307, voto do Rel. Min. ErosGrau, julgamento em 13-2-2008, Plenário, DJE de 1º-7-2009.) (...)Publicidade de atos governamentais. Princípio da impessoalidade. (...)O caput e o parágrafo 1º do art. 37 da CF impedem que haja qualquertipo de identificação entre a publicidade e os titulares dos cargosalcançando os partidos políticos a que pertençam. O rigor do dispositivoconstitucional que assegura o princípio da

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impessoalidade vincula a publicidade ao caráter educativo, informativoou de orientação social é incompatível com a menção de nomes,símbolos ou imagens, aí incluídos slogans, que caracterizem promoçãopessoal ou de servidores públicos. A possibilidade de vinculação doconteúdo da divulgação com o partido político a que pertença o titulardo cargo público mancha o princípio da impessoalidade e desnatura ocaráter educativo, informativo ou de orientação que constam docomando posto pelo constituinte dos oitenta. (RE 191.668, Rel. Min.Menezes Direito, julgamento em 15-4-2008, Primeira Turma, DJE de30-5-2008.)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AÇÃO C IV IL PÚBL ICA.CONSTITUCIONAL. ART. 37, § 1º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.ATRIBUIÇÃO DE NOME DE PESSOA VIVA A BEM PÚBLICOESTADUAL. I PRELIMINAR. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DOPERMISSIVO CONSTITUCIONAL A AUTORIZAR A INTERPOSIÇÃODO RECURSO. II MÉRITO: A DENOMINAÇÃO DE UM BEM PÚBLICOCOM O NOME DE DESEMBARGADOR AINDA VIVO E ATIVO NÃOTEM CARÁTER EDUCATIVO, INFORMATIVO OU DE CARÁTERSOCIAL, CARACTERIZANDO INDEVIDA PROMOÇÃO PESSOAL,VEDADA PELO ART. 37, § 1º, DA CF. III PARECER PELO NÃOCONHECIMENTO DO RECURSO E, CASO ULTRAPASSADA ESSAFASE, PELO SEU PROVIMENTO. Pois bem. De início, pontuo queJosé Afonso da Silva tece as seguintes considerações sobre o princípioda impessoalidade: O princípio ou regra da impessoalidade daAdministração Pública significa, em primeiro lugar, a neutralidade daatividade administrativa, que só se orienta no sentido da realização dointeresse público. Significa também que os atos e provimentosadministrativos são imputáveis não ao funcionário que os pratica, masao órgão ou entidade administrativa em nome do qual age ofuncionário. [...] Logo, as realizações administrativo-governamentais nãosão do funcionário ou autoridade, mas da entidade pública em nome dequem as produziram. A própria Constituição dá uma consequênciaexpressa a essa regra quando, no § 1º do art. 37, proíbe que constemnome, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal deautoridades ou servidores públicos em publicidades de atos, programas,obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos (José Afonso daSilva. Comentário contextual à Constituição. 5º edição. Pgs. 335-336).7. Eis o que dispõe a norma constitucional tida por vulnerada: Art. 37. AAdministração Pública direta e indireta de qualquer dos Poderes daUnião, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aosprincípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade eeficiência (...). § 1º. A publicidade dos atos, programas, obras, serviçose campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo,informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes ,símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal deautoridades ou servidores públicos. 8. Qualquer dos Poderes da União,dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios deve obedecer aosprincípios que regem a Administração Pública. O princípio daimpessoalidade é um deles e a afixação de nomes de membros depoder ou de servidores em prédios públicos ofende tal princípio (RE191.668). Pois bem, pelo modo constitucional de equacionar a questão(§ 1º e caput do art. 37), não há que se falar em averiguação dafinalidade da promoção (eleitoral, por exemplo) para fazer incidir areferida regra proibitiva. A aposição de nomes de falecidos brasileiros ebrasileiras ilustres em edificações estatais só é admissível como formade educação e informação por tudo que representaram na construçãode partes de nossa história. Não se podendo, por isso, cogitar desimples homenagens. 9. Fixada a ofensa ao § 1º do art. 37, não estáfranqueada a este Supremo Tribunal a incursão pela ocorrência deprejuízo ao erário e a quem imputálo, porquanto teríamos quereexaminar fatos e provas (Súmula 279). Note-se, o Tribunal de origemnão se desincumbiu de tal questão, porquanto adotou como premissa ainexistência de ofensa ao mencionado dispositivo constitucional. Ante oexposto, e frente ao § 1º-A do art. 557 do CPC, dou provimento parcialao

recurso, uma vez configurada a ofensa ao § 1º do art. 37 daConstituição, e determino a baixa dos autos para que o Tribunal deJustiça do Estado do Rio Grande do Norte prossiga no julgamento dofeito. (Supremo Tribunal Federal, 1ª Turma, RE 572.221/RN, Relator:Ministro AYRES BRITO, 09/12/2011, Diário da Justiça eletrônico 022,31 janeiro 2011)

Em síntese, os precedentes exarados pelo Supremo Tribunal Federalsão derivados da interpretação das normas constitucionais, de formaapesar de não serem vinculativos, sua razão de decidir deve ser usadapara maior efetividade das normas que tratam.

Por todo o exposto, é inegável que a denominação de pessoas vivasem bens públicos não é compatível com o sistema constitucional e legalvigentes no ordenamento jurídico brasileiro.

O trato da coisa pública deve se dar de maneira impessoal, visandosempre o interesse público e o bem comum, jamais havendo a indevidaapropriação da coisa pública para fins pessoais ou a pessoalização daAdministração na figura de um mandatário.

Assim, convém ressaltar que o intuito das normas jurídicas em questãoé o de evitar a promoção pessoal na utilização de bens de titularidadeestatal, em que figura o respaldo dos poderes públicos ainda que deforma disfarçada. A utilização da máquina estatal servindo ao propósitode elevar a imagem de pessoas que, de alguma maneira, possam seutilizar do prestígio elevado para gozar de privilégios, é atitude que,claramente, não se coaduna com o interesse público.

A designação de nome pessoal a bens, logradouros e bairros resulta napromoção do indivíduo a quem identifique, à custa do patrimôniopúblico. Ocorre que, promover particulares, por óbvio jamais poderá serfinalidade buscada pela administração pública.

Seguindo tal diretriz, é notório que os atos legais e de gestão públicadevem ser marcados, repise-se, pela impessoalidade e pelamoralidade, inclusive no que tange à criação das denominações deobras, bens ou espaços públicos e divulgação deles.

CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO (“Curso de DireitoAdministrativo”, 25. Ed., São Paulo: Malheiros, 2008, p. 114), ao tratardo princípio da impessoalidade, que “nele se traduz a ideia de que aAdministração tem que tratar a todos os administrados semdiscriminações, benéficas ou detrimentosas. Nem favoritismo nemperseguições são toleráveis.”

MARIA SYLVIA ZANELLA DI PIETRO (“Direito Administrativo”, 19. Ed.,São Paulo: Atlas, 2006, p. 94), que “sempre que em matériaadministrativa se verificar que o comportamento da Administração ou doadministrado que com ela se relaciona juridicamente, embora emconsonância com a lei, ofende a moral, os bons costumes, as regras deboa administração, os princípios de justiça e de equidade, a ideiacomum de honestidade, estará havendo ofensa ao princípio damoralidade administrativa”.

Parece não haver espaço para dúvida quanto à afirmação de quepermitir-se a utilização de nomes de pessoas vivas para própriosmunicipais, ruas, logradouros, bairros ou espaços públicos, contribuindocom isso exclusivamente para a projeção pessoal do homenageado,significa contrariar a moralidade administrativa.

A conclusão que se chega é que o Tribunal de Justiça do Estado doAmazonas é competente para julgar a inconstitucionalidade do art. 1°, §5°, inciso XV da Lei Municipal de Manicoré, por

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Diário Oficial Eletrônico • Manaus, Segunda-feira, 01 de junho de 2020 Página 12Nº 1904

afrontar diretamente o Art. 104, § 1° da Constituição do Estado doAmazonas, que é norma de repetição obrigatória do Art. 37, caput, daConstituição Federal, vez que o nome do bairro (“presidente Lula”), fereos princípios da moralidade e impessoalidade.

II.3 – DA COMPETÊNCIA DA PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇADO ESTADO DO AMAZONAS PARA PROPOR AÇÃO DIRETA DEINCONSTITUCIONALIDADE PERANTE O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DOESTADO DO AMAZONAS

Conforme analisado no item acima, competente ao Tribunal de Justiçado Estado do Amazonas julgar Ações Diretas de Inconstitucionalidadeem face de norma constitucional de repetição obrigatória daConstituição Federal, prevista na Constituição Federal.

Prevê o art. 72, inciso I, alínea “f”, a respectiva competência do TribunalLocal para tanto. Vejamos:

Art. 72. Compete, ainda, ao Tribunal de Justiça:f) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo estadualou municipal, em face desta Constituição;

Por conseguinte, o único legitimado para propor Ação Direta deInconstitucionalidade, no âmbito funcional do Ministério Público doEstado do Amazonas, é o Procurador-Geral de Justiça, nos termos doArt. 75, § 1.º, inciso VII. Vejamos:

Art. 75. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros,poderá o Tribunal de Justiça declarar a inconstitucionalidade de lei ouato normativo do Poder Público, estadual e municipal, em face destaConstituição.

§ 1.º Podem propor ação de inconstitucionalidade:

VII - o Procurador-Geral de Justiça;

Conclui-se que a única legitimada a propor a Ação Direta deConstitucionalidade, perante o Tribunal de Justiça do Estado doAmazonas, pela norma inconstitucional disposta no art. 1°, § 5°, incisoXV, da lei Municipal de Manicoré, tratada no tópico supra, é aProcuradora-Geral de Justiça do Estado do Amazonas.

III – DAS DECISÕES

Assim, diante da patente inconstitucionalidade do art. 1°, § 5°, inciso XVda Lei Municipal de Manicoré e ser a Procuradora-Geral de Justiça acompetente para propor Ação Direta de Inconstitucionalidade e nãohavendo nenhum ato de motive a continuidade deste Inquérito Civil,atrai-se a aplicação do art. 39, I, da Resolução nº 006/2015 – CSMP,tornando-se imperativo o arquivamento do expediente, uma vez queesvaziado o sentido que originou sua abertura. Vejamos:

Art. 39. O inquérito civil será arquivado:

I – diante da inexistência de fundamento para a propositura da açãocivil pública, depois de esgotadas todas as diligências possíveis;

Outrossim, é imperioso destacar que o Ministério Público de Manicorénão possui estrutura de pessoal – oficial de diligência – para a entregade notificação do presente arquivamento, fazendo-se com que apublicação do presente despacho no DOMPE funciona comocientificação do interessado, conforme art.39, §4º da Resolução nº006/2015 – CSMP.

Ainda, remeta-se IMEDIATAMENTE ao Conselho Superior do MinistérioPúblico os presentes autos em conjunto com a promoção dearquivamento do presente Inquérito Civil, conforme determina o art. 39,§2º da Resolução 006/2015 – CSMP.

Por fim, REPRESENTE-SE à Procuradora-Geral de Justiça do Estadodo Amazonas sobre a patente inconstitucionalidade do art. 1°, § 5°,inciso XV da Lei Municipal de Manicoré frente ao art. 104, § 1° daConstituição do Estado do Amazonas, em afronta ao princípio damoralidade e impessoalidade ao nomear um bairro da cidade com onome de pessoa viva (“presidente Lula”), vindo a Lei Municipal, nesteponto, padecer de inconstitucionalidade.

Manicoré/AM, 29 de maio de 2020.

VINÍCIUS RIBEIRO DE SOUZAPromotor de Justiça Substituto

DOCUMENTO Nº 2020/0000039902.81PRODECON

EXTRATO DA PORTARIA

Portaria: 2020/0000037674

PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO: Nº: 015.2020.000011

Data da Instauração:11/05/2020

Promotoria: 51ª PRODECON.

Objeto: Acompanhar e fiscalizar a suposta cobrança de valoresabusivos a título decaução, consultas e outros procedimentos por instituições hospitalaresprivadas aospacientes particulares com casos suspeitos ou prováveis de COVID 19.

Manaus, 11 de maio de 2020

Sheyla Andrade dos SantosPromotora de Justiça

EXTRATO

Inquérito Civil n. 4/2020 – 2ª PJC

O Ministério Público do Estado do Amazonas, por meio do Promotor deJustiça Weslei Machado, no desempenho de suas atribuiçõesconstitucionais e legais previstas nos artigos 127, caput, e 129, II, III eVI, todos da Constituição da República, bem como art. 27, parágrafoúnico, I e IV da Lei n. 8.625/93.

Considerando que o Ministério Público é instituição permanente,essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático de direito e dos interessessociais e individuais indisponíveis, nos termos do art. 127, caput, daConstituição Federal;

Considerando que é função institucional do Ministério Público zelar peloefetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevânciapública aos direitos assegurados na Constituição, promovendo asmedidas necessárias à sua garantia, consoante dispõe o art. 129, II, daConstituição Federal;

Considerando que é função institucional e dever do Ministério Públicoinstaurar inquérito civil e propor ação civil pública, na forma da lei, paraa proteção, prevenção e reparação dos danos causados ao patrimôniopúblico e social, ao meio ambiente, ao

PORTARIA Nº 4/2020 – 2ª PJC

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Câmaras CíveisKarla Fregapani LeiteSandra Cal OliveiraJussara Maria Pordeus e SilvaPedro Bezerra FilhoSuzete Maria dos SantosAntonina Maria de Castro do Couto ValleMaria José da Silva Nazaré

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Diário Oficial Eletrônico • Manaus, Segunda-feira, 01 de junho de 2020 Página 13Nº 1904

consumidor, aos bens e direitos de valor artístico, estético, histórico,turístico e paisagístico e a outros interesses difusos, coletivos eindividuais indisponíveis e homogêneos; para a anulação ou declaraçãode nulidade de atos lesivos ao patrimônio público, à ordem jurídica ouao regime democrático ou à moralidade administrativa do Estado ou doMunicípio, de suas administrações indiretas ou fundacionais ou deentidades privadas de que participem, na forma do Art. 25, inciso IV, daLei n. 8.625/93 e Art. 3º, inciso IV, alíneas “a” e “b”, da LeiComplementar Estadual nº 11/93;

Considerando que o inquérito civil poderá ser instaurado de ofício pelomembro do Ministério Público, desde que tenha notícia, por meiolegalmente permitido, de informações sobre o fato e seu provável autor,bem como a qualificação mínima que permita sua identificação elocalização (art. 28, inciso II da Resolução n. 6/2015-CSMP);

Considerando que são princípios norteadores da Administração Públicaa legalidade, a impessoalidade, a moralidade, a publicidade e aeficiência;

Considerando que, nos termos do art. 83 da Constituição Federal, oPresidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licençado Congresso Nacional, por meio de decreto legislativo prévio à licença,ausentar-se do Brasil por período superior a quinze dias, sob pena deperda do cargo;

Considerando que a ausência do Chefe do Poder Executivo, no local deexercício de seu cargo, ou seja, no seu domicílio eleitoral, constitui umacausa temporária de geração de impedimento de cumprimento dosdeveres e responsabilidades inerentes ao cargo e à função;

Considerando que, ainda que a norma de organização do entefederativo não preveja a consequência da perda do cargo, em caso deafastamento do Chefe do Poder Executivo por período superior aquinze dias, incide na espécie o princípio da simetria, conformeentendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal, no julgamento daADI n. 3647-5, Rel. Min. Joaquim Barbosa, j. em 17.9.2007;

Considerando, por consequência, que a violação do deverconstitucional de permanência no domicílio eleitoral e de afastamentoapenas se houver prévia autorização legislativa deve gerar a cassaçãodo mandato do Presidente da República, do Governador do Estado oudo Distrito Federal ou do prefeito;

Considerando que, no julgamento da ADI n. 3647-5, Rel. Min. JoaquimBarbosa, j. em 17.9.2007, o Supremo Tribunal Federal entendeu serinconstitucional a ausência de previsão de perda do cargo para o Chefedo Poder Executivo, em caso de afastamento do domicílio eleitoral,local em que fora eleito e empossado, por período superior a quinzedias, sem a prévia autorização do Poder Legislativo;

Considerando que o art. 4º, IX, do Decreto-Lei n. 201/67, que dispõesobre a responsabilidade dos prefeitos e dos vereadores, prevê que aausência do Chefe do Executivo, por tempo superior ao permitido emlei, ou o seu afastamento do local da sede do Poder Executivo em queexerce o seu mandato, sem autorização prévia da Câmara deVereadores, constitui infração político-administrativa, sujeita ao (a)julgamento pelo Poder Legislativo local e punida com a cassação domandato;

Considerando que, ainda que por período inferior a quinze dias, aausência do Chefe do Poder Executivo do local do exercício do cargoeletivo, somente pode ocorrer se houver interesse público em seuafastamento ou para tratamento de assuntos ou interesses que nãopossam ser resolvidos sem a sua viagem, sob

pena de geração de grave dano ao erário em razão do pagamentoindevido de diárias e ajudas de custo;

Considerando que o fracionamento de ausências do local de exercíciodo cargo, pelo Chefe do Poder Executivo, dentro de um curto espaço detempo, se superar o período de quinze dias, deve ser precedida deprévia autorização do Poder Legislativo, sob pena de burlar a normaque exige a permanência no domicílio eleitoral, conforme ocorrido, porexemplo, em diversos meses do ano de 2017, apurado nos autos daNotícia de Fato n. 1/2018:

Tabela 1

Considerando que as ausências intercaladas ou isoladas, se superaremo período de quinze dias, sem que exista prévia autorização do PoderLegislativo, configura ato de improbidade administrativa em razão daviolação dos princípios da legalidade e da eficiência, além de causardano ao erário e enriquecimento ilícito do gestor público;

Considerando que, no ano de 2018, houve a propositura de uma AçãoCivil de Improbidade Administrativa e uma Ação Civil Pública compedido de obrigação de fazer, em razão das constantes ausências doprefeito municipal de Coari/AM, o Sr. Adail José Figueiredo Pinheiro, domunicípio em que exerce o seu cargo, sem a existência de préviaautorização da Câmara Municipal de Coari/AM;

Considerando que, a referida Ação Civil Pública foi proposta em razãode, somente no ano de 2017, o prefeito municipal, o Sr. Adail JoséFigueiredo Pinheiro, ter se ausentado do Município de Coari porduzentos e oitenta e quatro dias (conforme quadro acima), sendo que,de acordo com as provas juntadas nos autos, em pelo menos onzeocasiões, nesse mesmo ano, o Chefe do Executivo ausentou-se doMunicípio de Coari/AM sem autorização prévia do Poder Legislativo,conforme determinação legal contida na Lei Orgânica do ente federativopelo qual fora eleito;

Considerando que, até a data da propositura da Ação Civil deImprobidade Administrativa e da Ação Civil Pública com pedido deobrigação de fazer, a Lei Orgânica Municipal de Coari/AM previa, comoconsequência das ausências por período superior ao legal, sem aprévia autorização da Câmara Municipal de Coari, a sanção de perdade mandato, conforme se vê a seguir:

Art. 76. O Prefeito e o Vice-Prefeito não poderão ausentar-se, quando oafastamento exceder a 10 (dez) dias do Município, quinze dias a outroEstado, e do País, por qualquer prazo, sem prévia autorização daCâmara Municipal, sob pena de perda de mandato, devendo ainda,permanecer no exercício até que a autorização se efetive.Parágrafo único: A autorização será solicitada através de expedienteque defina o destino e as finalidade.

Considerando que, apenas dois meses após a propositura da referidaAção Civil Pública com pedido de obrigação de fazer, houve apublicação no Diário Oficial do dia 8.6.2018 (Edição 2123), da EmendaModificativa nº 001/2018 à Lei Orgânica Municipal de Coari/AM, nosseguintes termos:

EMENDA MODIFICATIVA N 001/2018:Art. 1 - Modifique-se o artigo 76 e parágrafo único da Lei OrgânicaMunicipal de Coari-Amazonas, que passará a vigorar com a seguinteredação:Art. 76 – O Prefeito e o Vice-Prefeito não poderão ausentar-se, semautorização da Câmara Municipal, quando o afastamento exceder a 15(quinze) dias do município (NR).Parágrafo Único – A autorização para o Prefeito e Vice-Prefeito se

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ausentarem, será solicitada através de oficio, ou qualquer outroexpediente, informando o destino, os motivos da viagem oupermanência fora do município, com apresentação de relatório e outrosdocumentos que justifique a requerida autorização (NR).Art. 2 - Esta Emenda Modificativa à Lei Orgânica Municipal entra emvigor na data de sua publicação.

Considerando que, a Emenda Modificativa n. 1/2018, ao retirar asanção de perda do cargo (prevista no art. 83, CF/88), afronta aConstituição Federal e viola a regra de reprodução obrigatória deprevisão de perda do mandato eletivo do Chefe do Poder Executivo quese ausenta do seu domicílio eleitoral sem a prévia autorização do PoderLegislativo, quando o afastamento superar quinze dias;

Considerando que, a exigência do dever de permanência do prefeitomunicipal, Sr. Adail José Figueiredo Pinheiro, em seu domicílio eleitoral,tem especial relevância em razão da renúncia ao mandato de vice-prefeito, pela Sra. Mayara Monique Figueiredo Pinheiro, para serempossada no cargo de deputado estadual, consequentemente,inexistindo vice-prefeito no Município de Coari/AM;

Considerando que, além do presidente da Câmara Municipal de Coari,integram a linha de substituição da chefia do Poder Executivo local,servidores públicos ocupantes de cargos em comissão, os quais sequerpossuem vínculo efetivo com o Município de Coari/AM, permitindo-se oexercício do mandato por pessoas que não foram eleitas e nem aomenos foram aprovadas em concurso público para a aferição dehabilidades mínimas para o exercício de tão relevantes funções;

Considerando que, é de conhecimento público e notório que o prefeitomunicipal, Sr. Adail José Figueiredo Pinheiro, permanece por curtosperíodos no Município de Coari/AM e diversos atos públicos da suaatribuição são subscritos pelos seus substitutos, conforme se vê noDiário Oficial dos Municípios do Estado do Amazonas;

Considerando que a constante ausência do gestor público de Coari/AMobsta o exercício efetivo das atividades regulares e obrigatórias docargo que ocupa, de forma a atentar contra os princípios da legalidade,moralidade e eficiência;

Considerando que, dentre as várias atribuições do prefeito municipal,está a de ouvir e atender a comunidade, no sentido de buscar soluçõeslegalmente aceitas para as suas necessidades, em especial durante oatual período de crise decorrente da pandemia mundial causada peloCovid-19;

Considerando que, somente a presença diuturna do prefeito municipal,Sr. Adail José Figueiredo Pinheiro, com sua efetiva inserção no tecidosocial, poderá levá-lo à percepção dos problemas que afetam apopulação coariense. E consequentemente, o distanciamento físico dogestor público, de forma recorrente, contínua e sem o efetivo controledos órgãos de fiscalização, pode gerar dificuldade para que capte, coma amplitude desejável, os anseios da comunidade;

Considerando que, o fato do prefeito municipal permanecer por longosperíodos em cidade diversa do município que administra, além derevelar desprestígio em relação ao Município de Coari/AM, impossibilitaa sua vivência com a comunidade local, dificultando a sua integração àsociedade local e o conhecimento das reais necessidades da populaçãocoariense;

Considerando que o prefeito municipal, ao receber contraprestaçãofinanceira sem estar no efetivo exercício do cargo, causa danos aoerário, prejudicando a municipalidade de Coari/AM, que arca com opagamento de sua remuneração;

Considerando que, o prefeito municipal de Coari/AM, Sr. Adail JoséFigueiredo Pinheiro, recebe contraprestação mais do que justa peloexercício de seu mandato eletivo e, se comparado com o subsídio dosprefeitos das capitais brasileiras, recebe a terceira maior remuneração,fator que justifica a sua permanência na sede do local que lhe paga,conforme se vê a seguir:

Tabela 2

Considerando, ainda, que, em comparação com o subsídio pago aosGovernadores dos Estados e do Distrito Federal, o prefeito municipal deCoari/AM, recebe a nona maior remuneração, circunstância que lhedeveria compelir a permanecer no seu domicílio eleitoral para oexercício de sua missão constitucional, conforme se vê a seguir:

Tabela 3

Considerando que, conforme se vê nos autos do Inquérito Civil n.2/2019, apenas nos meses de maio a julho do ano de 2019, o prefeitomunicipal de Coari/AM recebeu, além do subsídio do períodocorrespondente, o qual soma R$ 78.000,00, a quantia de R$ 55.000,00,a título de diárias, valor sobre o qual nem mesmo incide imposto derenda;

Considerando que, mesmo diante da atual crise mundial, ocasionadapela pandemia decorrente do Covid-19, razão inclusive da declaraçãode Estado de Calamidade Pública pelo Governo do Estado doAmazonas, bem como pelo fato de o Estado do Amazonas ter setornado líder na incidência da doença no Brasil, o prefeito municipal, Sr.Adail José Figueiredo Pinheiro, encontra-se ausente desta urbe;

Considerando que, o prefeito municipal de Coari/AM, ainda quediscurse sobre a necessidade de distanciamento e de colaboraçãosocial para que não se propague, de forma descontrolada, o Covid-19,em seus deslocamentos aéreos realizados entre os Municípios deManaus/AM e Coari/AM, coloca em risco a população coariense, pois,ao chegar em Coari/AM, oriundo de um local de elevado índice detransmissão comunitária, não se submete à necessária quarentena (Lein. 13.979/2020) e realiza diversas reuniões presenciais, entrevistas,visitas e outras atividades políticas, comportamento que evidencia acontradição entre a sua ação e o seu discurso e, ainda cria apossibilidade de ele ser o vetor de transmissão de tão graveenfermidade (Covid-19);

Considerando que, no cenário atual, as reuniões, as audiências equalquer outro evento público presencial foram cancelados e sãodesaconselhados, com a finalidade de evitar a disseminação do Covid-19, fato que retira qualquer justificativa de ausência do prefeitomunicipal, Sr. Adail José Figueiredo Pinheiro, do Município de Coaripara tratar de “assuntos de interesse da municipalidade na capital doEstado” ou em qualquer outro lugar do mundo;

Considerando a existência de acesso à internet via satélite, rádio e fibraótica, disponibilizado por prestadores de serviço no Município de Coari,afasta a necessidade de deslocamento do prefeito municipal, Sr. AdailJosé Figueiredo Pinheiro, para tratar de assuntos de interesse damunicipalidade fora de seu domicílio eleitoral e com o gasto indevido eexcessivo de recursos públicos nesse período de grave crise econômicae social e, principalmente, com a expressiva exposição do povo deCoari/AM à transmissão do Covid-19;

RESOLVE:

1 – Instaurar o presente Inquérito Civil, a ser autuado como

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

Procuradora-geral de Justiça:Leda Mara Nascimento AlbuquerqueSubprocurador-geral de Justiça ParaAssuntos Jurídicos e InstitucionaisCarlos Fábio Braga MonteiroSubprocurador-geral de Justiça ParaAssuntos AdministrativosMauro Roberto Veras BezerraCorregedora-geral do Ministério Público:Jussara Maria Pordeus e SilvaSecretário-geral do Ministério Público:Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior

Câmaras CíveisKarla Fregapani LeiteSandra Cal OliveiraJussara Maria Pordeus e SilvaPedro Bezerra FilhoSuzete Maria dos SantosAntonina Maria de Castro do Couto ValleMaria José da Silva Nazaré

Câmaras CriminaisCarlos Lélio Lauria FerreiraRita Augusta de Vasconcellos DiasMauro Roberto Veras BezerraFlávio Ferreira LopesAguinelo Balbi JúniorLiani Mônica Guedes de Freitas RodriguesAdelton Albuquerque MatosNicolau Libório dos Santos Filho

Câmaras Reunidas

Públio Caio Bessa CyrinoSílvia Abdala TumaNoeme Tobias de Souza

Neyde Regina Demósthenes Trindade

CONSELHO SUPERIOR

Leda Mara Nascimento Albuquerque(Presidente)Jussara Maria Pordeus e SilvaPúblio Caio Bessa CyrinoLiani Mônica Guedes de Freitas RodriguesSílvia Abdala TumaKarla Fregapani LeiteAdelton Albuquerque Matos

OUVIDORIANicolau Libório dos Santos Filho

Av. Cel. Teixeira, 7995 - Nova Esperança - CEP: 69037-473 - Manaus/AM - Fone: (92) 3655-0500

PROCURADORES DE JUSTIÇA

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Diário Oficial Eletrônico • Manaus, Segunda-feira, 01 de junho de 2020 Página 15Nº 1904

Inquérito Civil n. 4/2020, com o objetivo de investigar e fiscalizar:

a) a possível prática de ato de improbidade administrativa, decorrentedas constantes ausências do prefeito municipal, o Sr. Adail JoséFigueiredo Pinheiro, sem a prévia licença da Câmara Municipal deCoari, desde que por motivo justificado;

b) a incompatibilidade da Lei Orgânica de Coari/AM, ao não prever asanção de perda do cargo em razão de afastamento da sede doMunicípio, sem a prévia autorização da Câmara Municipal de Coari/AM,com a norma de reprodução obrigatória inscrita no art. 83 daConstituição Federal;

c) a facilitação da disseminação do Covid-19 em razão de, ao realizarseus deslocamentos entre os Municípios de Manaus/AM e Coari/AM, oprefeito municipal, o Sr. Adail José Figueiredo Pinheiro, não ser inseridoem regime de quarentena, conforme orientação repassada à populaçãocoariense pela Secretaria Municipal de Saúde (Lei n. 13.979/2020);

2 – Determinar a autuação e registro da presente Portaria no livro deregistros de Procedimentos Extrajudiciais desta 2ª Promotoria deJustiça de Coari/AM;

3 – Expedir, de imediato, ofício ao prefeito municipal comunicando ainstauração do presente Inquérito Civil, bem como requisitando:

a) a cópia de todos os ofícios de comunicação de viagens para acapital do Estado, para outros estados ou para o exterior,encaminhados à Câmara Municipal de Coari/AM, à Casa Civil daPrefeitura Municipal de Coari/AM ou a qualquer outro órgão públicomunicipal;

b) informações sobre os dias em que esteve ausente do Município,nos anos de 2019 e 2020, as razões para a realização das viagens e oenvio dos comprovantes dos atos públicos realizados durante os seusafastamentos;

c) a cópia dos contracheques de todos os meses do ano de 2019 edos meses de janeiro a março de 2020, bem como a cópia do relatórioindividual de pagamento de diárias de todos os meses do ano de 2019e dos meses de janeiro a março de 2020;

4 – Expedir, de imediato, ofício à Câmara Municipal de Coaricomunicando a instauração do presente Inquérito Civil, bem comorequisitando:

a) informações sobre eventuais autorizações legislativas para oafastamento do prefeito municipal, devendo ser encaminhada a cópiado respectivo decreto legislativo e da ata da sessão de sua aprovação;

b) a cópia de todos os ofícios de comunicação de viagens para acapital do Estado, para outros estados ou para o exterior encaminhadosà Câmara Municipal de Coari/AM pelo prefeito municipal, Sr. Adail JoséFigueiredo Pinheiro;

5 – Expedir, de imediato, ofício à pessoa jurídica responsável pelaprestação de serviço de transporte aéreo para a Prefeitura Municipal deCoari/AM com requisição de envio da lista de passageiros de todos osvoos realizados nos anos de 2019 e 2020, bem como às companhiasaéreas LATAM, Azul, Gol, Avianca e MAP, para requerer a relação debilhetes aéreos expedidos em todos os meses do ano de 2019 e nosmeses de janeiro a março de 2020, em nome do Sr. Adail JoséFigueiredo Pinheiro;

6 - Expedir, de imediato, ofício à Polícia Federal para requisitar

informações sobre as viagens internacionais realizadas pelo Sr. AdailJosé Figueiredo Pinheiro em todos os meses do ano de 2019 e nosmeses de janeiro a março de 2020;

7 – Oficiar o Procurador-Geral da República para comunicar a violaçãoà norma de reprodução obrigatória pelo Município de Coari/AM aopromulgar a Emenda Modificativa n. 1/2018 à Lei Orgânica Municipal deCoari/AM, para, se entender cabível, propor a arguição dedescumprimento de preceito fundamental;

8 – Oficiar a Procuradora-Geral de Justiça para comunicar a violação ànorma de reprodução obrigatória pelo Município de Coari/AM aopromulgar a Emenda Modificativa n. 1/2018 à Lei Orgânica Municipal deCoari/AM, para, se entender cabível, propor a ação direta deinconstitucionalidade;

9. Nomear, sob compromisso, para secretariar os trabalhos atuandoneste inquérito civil a servidora pública Gilva Maria Peres;

10. Publique-se esta portaria no Diário Oficial de Ministério Público doEstado do Amazonas.

Coari/AM, 4 de maio de 2020.

Weslei MachadoPromotor de Justiça

Manaus, 11 de maio de 2020

Notícia de Fato Nº 01.2020.00001042-8

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAZONAS, por suaPromotora de Justiça infra-assinada, nos termos da parte final do art. 23e do art. 18, §3º, da Resolução nº 006/2015-CSMP, tendo em vista sero noticiante anônimo, vem, por este meio, cientificar as partesinteressadas acerca do indeferimento da Notícia de Fato nº01.2020.00001042-8, em razão de declínio de atribuição, por se tratarde matéria federal, razão pela qual uma cópia da presente Notícia deFato foi encaminhada ao Ministério Público Federal.Fica disponibilizado o PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS, a contar deste Aviso,para eventual interposição de recurso, conforme o inserto nos artigos18, §1º, e 20, caput e §1º, da Resolução nº 006/2015-CSMP/AM, a serinterposto perante o Conselho Superior do Ministério Público, localizadona Avenida Coronel Teixeira, 7995, Nova Esperança, Manaus,Amazonas.

SILVANA NOBRE DE LIMA CABRALPromotora de Justiça

AVISO Nº 0014/2020/58PJ

O Ministério Público do Estado do Amazonas, pela 1ª Promotoria deJustiça de Iranduba, por seu Promotor de Justiça, no exercício de suasfunções institucionais, nos termos do art. 127, caput e do art. 129, incisoIII, ambos da Constituição da República, do art. 4.º, inc. I, da LeiComplementar Estadual 011, de 17.12.1993, e art. 2-A da Resoluçãon.º 548/07-CSMP; e

CONSIDERANDO que as Promotorias de Justiça do Interior estãoautorizadas a exercer, em sua plenitude, todas as atribuições inerentesao Ministério Público, ex vi do disposto no Art. 65 da Lei ComplementarEstadual 011, de 17.12.1993;

CONSIDERANDO que o art. 5°, I, da Lei n.° 7.347/85, atribuilegitimidade ao Ministério Público para propor a ação civil pública deresponsabilidade por danos causados ao meio ambiente, aoconsumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico,turístico e paisagístico, a qualquer outro interesse

PORTARIA Nº 027/2020/1ªPJI

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

Procuradora-geral de Justiça:Leda Mara Nascimento AlbuquerqueSubprocurador-geral de Justiça ParaAssuntos Jurídicos e InstitucionaisCarlos Fábio Braga MonteiroSubprocurador-geral de Justiça ParaAssuntos AdministrativosMauro Roberto Veras BezerraCorregedora-geral do Ministério Público:Jussara Maria Pordeus e SilvaSecretário-geral do Ministério Público:Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior

Câmaras CíveisKarla Fregapani LeiteSandra Cal OliveiraJussara Maria Pordeus e SilvaPedro Bezerra FilhoSuzete Maria dos SantosAntonina Maria de Castro do Couto ValleMaria José da Silva Nazaré

Câmaras CriminaisCarlos Lélio Lauria FerreiraRita Augusta de Vasconcellos DiasMauro Roberto Veras BezerraFlávio Ferreira LopesAguinelo Balbi JúniorLiani Mônica Guedes de Freitas RodriguesAdelton Albuquerque MatosNicolau Libório dos Santos Filho

Câmaras Reunidas

Públio Caio Bessa CyrinoSílvia Abdala TumaNoeme Tobias de Souza

Neyde Regina Demósthenes Trindade

CONSELHO SUPERIOR

Leda Mara Nascimento Albuquerque(Presidente)Jussara Maria Pordeus e SilvaPúblio Caio Bessa CyrinoLiani Mônica Guedes de Freitas RodriguesSílvia Abdala TumaKarla Fregapani LeiteAdelton Albuquerque Matos

OUVIDORIANicolau Libório dos Santos Filho

Av. Cel. Teixeira, 7995 - Nova Esperança - CEP: 69037-473 - Manaus/AM - Fone: (92) 3655-0500

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Diário Oficial Eletrônico • Manaus, Segunda-feira, 01 de junho de 2020 Página 16Nº 1904

difuso ou coletivo, por infração da ordem econômica e da economiapopular e à ordem urbanística.

CONSIDERANDO o teor da notícia de fato n.° 040.2019.003234,destinada a apurar irregularidades neste município, especialmente, ruasesburacadas e lixo espalhado no Mutirão do Cacau Pirera, conhecidotambém como Alto de Nazaré, ficará nestes autos, transporte públicocoletivo mais barato, com mais empresas de ônibus e policiamento maisefetivo nas regiões do Distrito do Cacau Pirera, Residencial MariaZeneide e a comunidade do Janaury.

CONSIDERANDO o despacho de conversão determinando ainstauração de três inquéri tos civis dist intos, para apurarindividualmente as três demandas acima. RESOLVE:

1 – CONVERTER a presente Notícia de Fato em Inquérito Civil paraapurar a denúncia de ruas esburacadas e lixo espalhado no Mutirão doCacau Pirera, conhecido também como Alto de Nazaré;

2 – Autuação das peças anexas;

3 – Nomear a servidora REGINA RODRIGUES, para secretariar ostrabalhos;

4 – Encaminhar cópia desta Portaria para publicação no Diário Oficialdo Ministério Público;

5 – Cumprir o despacho de conversão.

Iranduba, 19 de maio de 2020.

LEONARDO ABINADER NOBREPromotor de Justiça

Processo n.º: 01.2019.00006561-3Classe Processual: Notícia de Fato

A PROMOTORA DE JUSTIÇA TITULAR DA 54ª PROMOTORIA DEJUSTIÇA ESPECIALIZADA NA DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS ÀSAÚDE PÚBLICA - 54ª PRODHSP, DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOESTADO DO AMAZONAS, FAZ SABER, pelo presente Edital, na forma disposta no art. 18, §. 1º daResolução n.º 006/2015-CSMP, que foi determinado o indeferimento daNotícia de Fato n.º 01.2019.00006561-3 - 54ª PRODHSP, nos termosdo Despacho de Indeferimento n.º 0284/2020/54PJ. As partes interessadas, se assim desejarem, poderão apresentarrecurso administrativo ao Conselho Superior do Ministério Público,devidamente fundamentado e com as respectivas razões, no prazo de10 (dez) dias, a contar da publicação do presente Edital, nos termos doart. 20 da Resolução n.º 006/2015-CSMP.

Manaus(Am), 01 de junho de 2020

Cláudia Maria Raposo da CâmaraPromotora de Justiça

EDITAL DE INTIMAÇÃO Nº 0099/2020/54PJ

PORTARIA DE INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO

Apurar a inexistência de local para acolhimento institucional de criançaseadolescentes em humaitá/AM.

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAZONAS, por meioda Promotoria de Justiça de Humaitá/AM, no exercício de

PORTARIA Nº 2020/0000043406.02PROM_HUT

suas atribuições constitucionais e legais, com fundamento nos artigos127, caput, e 129, inciso III, da Constituição Federal, e as disposiçõesda Lei Orgânica Nacional nº 8.625/93 e da Lei Complementar Estadualnº 11/93;

CONSIDERAÇÕES GERAIS

CONSIDERANDO as funções institucionais do Ministério Públicoprevistas nos artigos 127 e 129 da Constituição Federal e asdisposições das Leis Orgânicas Nacional e Estadual do MinistérioPúblico;

CONSIDERANDO as atribuições da Promotoria de Justiça da Infância eda Juventude definidas nos artigos 201, incisos VI, VII e VIII, e 210,inciso I, da Lei nº 8.069/1990;

CONSIDERANDO que a Constituição Federal, em seu artigo 227,determina que o Estado, a sociedade e a família devem garantir odireito fundamental à convivência familiar e comunitária da criança eadolescente;

CONSIDERANDO que crianças e adolescentes são sujeitos de direitose garantido-lhes condições adequadas a seu pleno desenvolvimento,conforme a Constituição Federal, a Convenção Internacional dosDireitos da Criança, bem como o Estatuto da Criança e do Adolescente;

CONSIDERANDO que a Convenção Internacional da Criança eAdolescente determina que os Estados-partes, de acordo com ascondições nacionais e dentro de suas possibilidades, adotem medidasapropriadas a fim de ajudar os pais e outras pessoas responsáveis pelacriança a tornar efetivo este direito e caso necessário proporcionandoassistência material e programas de apoio, especialmente no que dizrespeito à nutrição, ao vestuário e à habitação;

CONSIDERANDO que o artigo 1º, § 1º, da Lei nº 12.010/2009, emobservância ao disposto no artigo 226 da Carta Magna determina aobrigatoriedade intervenção do Estado voltada, prioritariamente, nosentido da orientação, apoio e promoção social da família natural, juntoà qual a criança e o adolescente devem permanecer, ressalvada aabsoluta impossibi l idade, demonstrada por decisão judicialfundamentada;

CONSIDERANDO que as inovações legislativas introduzidas aoEstatuto da Criança e do Adolescente pela Lei nº 12.010/2009 apontamuma série de ações a serem executadas pelos órgãos e setoresresponsáveis pelas políticas públicas municipais, que deverão searticular no sentido da implementação de uma política municipal dagarantia à convivência familiar;

CONSIDERANDO que a implementação de tal política pública, emâmbito municipal, se constitui num verdadeiro pressupostoparaefetivação de tais ações expressamente previstas na novaregulamentação, a exemplo do contido nos artigos 19, § 3º; 23; 28, § 5º;46, § 4º; 50, §§3º e 4º; 88, inciso VI; 92, §§3º e 4º; 101, §§4º e 7º; 166,§ 3º, e 197-C, todos da Lei nº 8.069/1990;

1.9 CONSIDERANDO que o artigo 87, incisos VI e VII, da Lei nº8.069/1990 estabelece como linhas de ação da política de atendimentoa ser definida no sentido da plena efetivação dos direitos infanto-juvenis, objetivo elementar e prioritário do Poder Público por força dodisposto nos artigos 1º e 4º, caput, e parágrafo único, da Lei nº8.069/1990, a implementação de políticas e programas destinados aprevenir ou abreviar o período de afastamento do convívio familiar e agarantir o efetivo exercício do direito à convivência familiar de criançase

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

Procuradora-geral de Justiça:Leda Mara Nascimento AlbuquerqueSubprocurador-geral de Justiça ParaAssuntos Jurídicos e InstitucionaisCarlos Fábio Braga MonteiroSubprocurador-geral de Justiça ParaAssuntos AdministrativosMauro Roberto Veras BezerraCorregedora-geral do Ministério Público:Jussara Maria Pordeus e SilvaSecretário-geral do Ministério Público:Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior

Câmaras CíveisKarla Fregapani LeiteSandra Cal OliveiraJussara Maria Pordeus e SilvaPedro Bezerra FilhoSuzete Maria dos SantosAntonina Maria de Castro do Couto ValleMaria José da Silva Nazaré

Câmaras CriminaisCarlos Lélio Lauria FerreiraRita Augusta de Vasconcellos DiasMauro Roberto Veras BezerraFlávio Ferreira LopesAguinelo Balbi JúniorLiani Mônica Guedes de Freitas RodriguesAdelton Albuquerque MatosNicolau Libório dos Santos Filho

Câmaras Reunidas

Públio Caio Bessa CyrinoSílvia Abdala TumaNoeme Tobias de Souza

Neyde Regina Demósthenes Trindade

CONSELHO SUPERIOR

Leda Mara Nascimento Albuquerque(Presidente)Jussara Maria Pordeus e SilvaPúblio Caio Bessa CyrinoLiani Mônica Guedes de Freitas RodriguesSílvia Abdala TumaKarla Fregapani LeiteAdelton Albuquerque Matos

OUVIDORIANicolau Libório dos Santos Filho

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Diário Oficial Eletrônico • Manaus, Segunda-feira, 01 de junho de 2020 Página 17Nº 1904

adolescentes, bem como a realização de campanhas de estímulo aoacolhimento sob forma de guarda de crianças e adolescentes afastadosdo convívio familiar e à adoção, especificamente inter-racial, decrianças maiores ou de adolescentes, com necessidades específicas desaúde ou com deficiências e de grupos de irmãos;

CONSIDERANDO que o não oferecimento ou a oferta irregular de taisprogramas e serviços não apenas autoriza a propositura de ação civilpública para obrigar o ente público a criar as condições necessárias àgarantia do direito ameaçado ou violado (cf. artigos 201, inciso V, 212 e213, da Lei nº 8.069/1990), mas também a propositura de demandaespecífica para apuração da responsabilidade civil e administrativa doagente público ao qual se atribui a ação ou omissão lesiva aosinteresses infanto-juvenis, a exemplo do disposto no artigo 208, caput,einciso IX, da Lei nº 8.069/1990;

CONSIDERANDO que o Plano Nacional de Promoção, Proteção eDefesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar eComunitária aprovado pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criançae do Adolescente - CONANDA e pelo Conselho Nacional de AssistênciaSocial - CNAS determina que os municípios elaborem e implementemseus planos municipais destinados a assegurar o efetivo exercício desteDireito fundamental a todas as suas crianças e adolescentes;

CONSIDERANDO que, na forma do disposto no artigo 88, inciso I, daLei nº 8.069/1990, a municipalização do atendimento é a diretrizprimeira da política idealizada pelo Estatuto da Criança e doAdolescente, com base nos artigos 227, § 7º, c/c 204, da ConstituiçãoFederal, pela para a plena efetivação de todos os direitos infanto-juvenis;

CONSIDERANDO que a política nacional de assistência social,aprovada em 2004, pelo CNAS, institui o Sistema Único de AssistênciaSocial - SUAS, que assegura ações que garantam o direito da criança eadolescente à convivência familiar;

CONSIDERANDO que o SUAS prevê a criação de serviços de proteçãobásica e prevenção às famílias que se encontrem em estado que possagerar quebra de vínculos familiares, como é o caso dos Centros deReferência Especializados de Assistência Social - CREAS e dosCentros de Referência de Assistência Social - CRAS, criados para talfinalidade;

CONSIDERANDO que os CREAS/CRAS atuam com famílias eindivíduos em seu contexto comunitário, visando a orientação e oconvívio sociofamiliar e comunitário, bem como responsável pela ofertado Programa de Atenção Integral às famílias (desenvolvendo umtrabalho voltado ao fortalecimento de vínculos afetivos e sociais,identidade grupal, além de ser mediadora das relações dos seusmembros com outras instituições sociais e com o Estado);

CONSIDERANDO que o CREAS/CRAS ainda tem como propósitorealizar mapeamento e a organização da rede socioassistencial deproteção básica e promover a inserção das famílias nos serviços deassistência social local, bem como encaminhar a população local paraas demais políticas públicas e sociais, possibilitando o desenvolvimentode ações intersetoriais que visem a sustentabilidade, a fim de evitar queestas familias tenham seus direitos violados, recaindo em situações devulnerabilidades e riscos;

CONSIDERANDO que são considerados serviços de proteção básicaaqueles que potencializam a família como unidade de referencia,fortalecendo os vínculos internos e externos de solidariedade, queainda não foram rompidos, bem como a promoção da integração aomercado de trabalho;

CONSIDERANDO que o SUAS prevê a criação de serviços de proteçãoespecial (CREAS), destinados a famílias e indivíduos que se encontramem situação de risco pessoal e social, por ocorrência de abandono,maus tratos, abuso sexual, uso de drogas;

CONSIDERANDO que o SUAS considera serviços de proteção socialespecial de média complexidade aqueles que oferecem atendimentosàs famílias e indivíduos com seus direitos violados, mas cujos vínculosfamiliares e comunitários não foram rompidos, tais como serviços deorientação e apoio sociofamiliar, abordagem de rua, outros;

CONSIDERANDO que o SUAS define serviços de proteção socialespecial de alta complexidade aqueles que garantem proteção integral -moradia, alimentação, higienização e trabalho protegido para famílias eindivíduos que se encontram sem referência e, ou, em situação deameaça, necessitando ser retirados de seu núcleo familiar e, ou,comunitário, tais como: programa de acolhimento institucional, deacolhimento familiar, trabalho protegido e outros;

CONSIDERANDO que por, força do disposto nos artigos 4º, parágrafoúnico, alínea “b” e 259, parágrafo único, da Lei nº 8.069/1990, osCREAS/CRAS, assim como outros serviços públicos disponíveis emâmbito municipal e estadual, deverão se adequar ao atendimentoespecializado e prioritário a crianças, adolescentes e suas respectivasfamílias;

CONSIDERANDO que cada município deverá criar seu plano parafortalecimento dos vínculos familiares, através do Conselho Municipalda Criança e do Adolescente - CMDCA, contemplando uma açãointegrada de todos os agentes do Sistema de Garantias de Direitos daCriança e do Adolescente - SGD e serviços da rede social, saúde,educacional, habitação e geração de renda, atendendo as diretrizes doPlano Nacional de Proteção, Promoção e Defesa do Direito àConvivência Familiar e Comunitária;

1.21. CONSIDERANDO que o Poder Executivo Municipal deverá terserviços de apoio à família, seja para proteção básica ou especial naforma do SUAS ou promover outros serviços;

1.22 CONSIDERANDO que, por força do artigo 260, § 1º, da Lei nº8.069/1990, os recursos do Fundo Municipal da Criança e doAdolescente deverão ser prioritariamente destinados ao atendimento doplano de proteção, promoção, e defesa dos direitos de Crianças eAdolescentes à Convivência familiar, sem prejuízo da destinação,também em caráter prioritário, de recursos provenientes do orçamentopúblico do Executivo para mesma finalidade, a exemplo do disposto nosartigos 4º, caput, e parágrafo único, alíneas “c” e “d”; 90, § 2º; 100,parágrafo único, inciso III; e 260, § 5º, todos da Lei nº 8.069/1990; eartigo 227 da Constituição Federal;

CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS

CONSIDERANDO a inexistência de rede de proteção efetiva aassegurar o acolhimento institucional, tampouco colocação em famíliaacolhedora, nesta Comarca de Humaitá/ AM;

CONSIDERANDO o esgotamento do prazo do presente procedimentopreparatório;

CONCLUSÃO

RESOLVE converter o Procedimento Preparatório n.º03/2017/2ªPJ emINQUÉRITO CIVIL PÚBLICO com o seguinte objeto: “apurar ainexistência de programa para acolhimento institucional e

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Câmaras CíveisKarla Fregapani LeiteSandra Cal OliveiraJussara Maria Pordeus e SilvaPedro Bezerra FilhoSuzete Maria dos SantosAntonina Maria de Castro do Couto ValleMaria José da Silva Nazaré

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PROCURADORES DE JUSTIÇA

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Diário Oficial Eletrônico • Manaus, Segunda-feira, 01 de junho de 2020 Página 18Nº 1904

familiar de crianças e adolescentes em Humaitá/AM”.

DETERMINAÇÕES

Determina-se as seguintes providências:

publique-se a presente portaria no Diário Oficial deste Ministério Públicodo Estado do Amazonas, mediante o encaminhamento, em formado.doc, desta via email: dompe@ mpam.mp.br, e no átrio destaPromotoria de Justiça, nos termos do artigo 31, inciso V, da Resoluçãon. 06/2015/CSMP;

expeça-se ofício a Prefeitura Municipal de Humaitá e ao Presidente doConselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente: "... parainstrução do inquérito civil n.º 164.2020.0000XX e nos termos do artigo129, inciso VI, da Constituição Federal, requisita-se informações arespeito da implementação de programas de acolhimento institucional efamiliar de crianças e adolescentes em Humaitá/AM, principalmentequanto as providências adotadas para criação de local paraacolhimento institucional de Crianças e Adolescentes em Humaitá. Alémdisso, informar quais os recursos previstos no orçamento de 2020 paraimplementação, ampliação e/ou manutenção das ações, programas eserviços de programa de acolhimento institucional e familiar, com aindicação do setor da administração responsável pela execução oucusteio, bem como as metas e os valores respectivos, e, finalmente,qual o montante de recursos hoje disponível no Fundo Municipal dosDireitos da Criança e do Adolescente e qual o montante previsto paraesse fundo no orçamento de 2020. PRAZO: 30 DIAS";

Humaitá/AM, 30 de maio de 2020.

RODRIGO NICOLETTIPromotor de Justiça

Número do Processo: 039.2020.000105

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAZONAS, por seuPromotor de Justiça in fine assinado, nos termos do art. 10, §§1º e 2º,da Resolução N.º 23, de 17 de setembro de 2007, do ConselhoNacional do Ministério Público, e, art. 39, §4º, da Resolução N.º006/2015-CSMP/AM, vem INTIMAR, parte interessada na Notícia deFato n.º 039.2020.000105, cujo objeto relata, em síntese, que asescolas particulares não estão cumprindo a liminar, ou seja, não estãoconcedendo o desconto de 20%, conforme decisão exarada nos autosda Ação Civil Pública - ACP, processo n.º 0653230-19.2020.8.04.0001,que tramita na 13ª Vara Civil e de Acidentes de Trabalho de Manaus,para se manifestar acerca do DESPACHO DE INDEFERIMENTO que,ao julgar dispensável a continuidade do feito, determinou seuarquivamento no âmbito desta especializada.

Por oportuno, informo que após o prazo de 10 (dez) dias, a contar dapublicação no Diário Oficial do Ministério Público (DOMPE), dar-se-ásequência ao processo de arquivamento dos autos, nos termos daResolução N.º 006/2015-CSMP/AM.

Manaus, 28 de maio de 2020.

Sheyla Andrade dos SantosPromotora de Justiça

AVISO Nº 2020/0000042773.81PRODECON

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

Procuradora-geral de Justiça:Leda Mara Nascimento AlbuquerqueSubprocurador-geral de Justiça ParaAssuntos Jurídicos e InstitucionaisCarlos Fábio Braga MonteiroSubprocurador-geral de Justiça ParaAssuntos AdministrativosMauro Roberto Veras BezerraCorregedora-geral do Ministério Público:Jussara Maria Pordeus e SilvaSecretário-geral do Ministério Público:Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior

Câmaras CíveisKarla Fregapani LeiteSandra Cal OliveiraJussara Maria Pordeus e SilvaPedro Bezerra FilhoSuzete Maria dos SantosAntonina Maria de Castro do Couto ValleMaria José da Silva Nazaré

Câmaras CriminaisCarlos Lélio Lauria FerreiraRita Augusta de Vasconcellos DiasMauro Roberto Veras BezerraFlávio Ferreira LopesAguinelo Balbi JúniorLiani Mônica Guedes de Freitas RodriguesAdelton Albuquerque MatosNicolau Libório dos Santos Filho

Câmaras Reunidas

Públio Caio Bessa CyrinoSílvia Abdala TumaNoeme Tobias de Souza

Neyde Regina Demósthenes Trindade

CONSELHO SUPERIOR

Leda Mara Nascimento Albuquerque(Presidente)Jussara Maria Pordeus e SilvaPúblio Caio Bessa CyrinoLiani Mônica Guedes de Freitas RodriguesSílvia Abdala TumaKarla Fregapani LeiteAdelton Albuquerque Matos

OUVIDORIANicolau Libório dos Santos Filho

Av. Cel. Teixeira, 7995 - Nova Esperança - CEP: 69037-473 - Manaus/AM - Fone: (92) 3655-0500

PROCURADORES DE JUSTIÇA

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ANEXO I da PORTARIA 1238/2020/PGJ

03000 PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA 03702 FUNDO DE AMPARO E PROTEÇÃO A VÍTIMAS E TESTEMUNHAS AMEAÇADAS

FUNCIONAL

PROGRAMATICA

TIPO

AÇÃO

GRP.

DSP.

DETALHAMENTO

SUPLEMENTAÇÃO ANULAÇÃO

FR ND REG VALOR(R$) ND REG VALOR(R$)Amparo e Proteção às Vítimas e Testemunhas Ameaçadas do Amazonas. 03.091.3234.2537

A

A

3

3

145

145

3350

0001

200.000,00

3390

3390

0001

0001

100.000,00

100.000,00

TOTAL (R$) 200.000,00 200.000,00

ANEXOS - AVISO

ANEXOS - AVISO

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ANEXO I da PORTARIA 277/2020/SUBADM

03000 PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA

FU/SUB/PROGRAMA/AÇÃO/LOC NATUREZA FONTE VALOR

03.272.0002.0001.0001 319001 100 850.000,00

TOTAL 850.000,00

ANEXOS - AVISO

ANEXOS - AVISO