no domingo. 18 de outubro ide 1904 iv,®

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SEMANARIO NOTICIOSO, LITTERARIO E AGRÍCOLA Assignatura y Anno, 1S000 réis; semestre. 5oo réis. Pagamento adeantado. Il Para o Brazil, anno. 2$5oo réis (moeda tortej. t) Avulso, no dia da publicação. 20 réis. EDITOR— José Augusto Saloio REDACCAO, ADjJI.\ISÍIiAl'AO E T ÍP O IM IliA 19, i.° — RUA DIRbITA — 19, A LO K íiA LLKG A |j l*t5Í>licaeões h Annuncios— t.3 publicação, 40 réis a linha, nas seguintes, ?) 20 réis. Annuncios na 4.» pagina, contracto especial. Os auto- A giaphos náo se restituem quer sejam ou não publicados. PR0PR IKTAR10 —José Augusto Saloio IV A\NO DOMINGO. 18 DE OUTUBRO IDE 1904 iV / jo EXPEDIENTE Rogamos aos nossos estimáveis assignantes a fineza de nos participa rem qualquer falta na re messa do jornal, para «le prompto providenciar mos. Acceitam-se com grati dão quaesquer noticias que scjiuii de interesse político. 0 desastre na Aírica Recebeu-se ha dias a no ticia da morte desastrosa de um punhado de milita res portuguezes em África. Foram cruelmente chaci nados pelos negros e sol taram o ultimo suspiro lon ge dos seus, sem terem mão amiga que lhes cer rasse os olhos. Tem d estas crueldades a guerra Cega e feroz, des- troe tudo que encontra na sua passagem, semeando por toda a parte o luto, a orphandade e a viuvez. Quem paga a essas fa milias a perda dos entes q ue Ih e s er a m car o s ? Q u e m lhes suavisa a magua enor me, a profunda saudade que lhes ai an ceia o cora ção ? Já era previsto, segundo se diz, o que havia de suc- ceder; já se sabia que en trar naquellas paragens, de onde os negros ferozes e implacaveis ^ão absolutos senhores, era caminhar pa ra o matadouro. Porque se fez isso? Então dispõe-se assim da vida de uns pou cos de homens como um brinquedo? Na gUerra, uma vez que a civilisação ainda não con seguiu impedil-a, a primei ra coisa a exigir é a pru dência. Não a havendo, es tá o militar sempre sujeito a qualquer embuscada. Foi o que succedeu agora. Os negros deixaram-nos ca minhar á vontade e cahi- ram-lhes depois em cima de surpreza, matando-os desapiedadamente. Fala-se agora em desfor ra. O que tinha sido mui to mais coherente era im pedir que se désse o desas tre. Depois do burro morto... JOAQUIM DÓS AN.IOS. -------------- «c— ----- : --------------- 1'oaeceilío d^starreja Entrou 110 4.0 anno de pu blicação, este nosso collega, orgão do partido progres sista que se publica em Pardilhó, Estarreja. Felicitámos o collega e desejámos-lhe muitas pros- peridades. Itícita A récita que o novo gru po tenciona effectu ar para o Natal, será em beneficio da actriz Filomena. E’ de toda a justiça que tal se faça, pois á actriz Fi lomena devemos as bellas noites de espectáculo que aqui temos passado. Sem ella não teriamos, como agora, dois grupos de dis- tinctos amadores. Esperámos, pois, que to dos se unam e façam uma passagem de bilhetes, em favoi'daquella distincta ar tista que é nossa conterra- nea. ,%s v i n d i m a s Estão finalmente concluí das as vindimas neste con celho. Os vinhos são de primeira ordem. Na noite de 11 do corren te, o nosso amigo José Pau- o Relogio, 11a occasião em que tratava na sua casa de um candieiro de acetylene, este explodiu indo quei mar-lhe a mão esquerda. Felizmente o nosso amigo está quasi bom. o que sin ceramente estimámos. ■ ISaile ao 3 í ' gvo Citai» No preterito domingo houve baile no Novo Club dançando-se alli animada mente até de madrugada. ÂGRÍCULTURA Conservarão dos poma* res O que principalmente agora convém muito fazer para conservação do po mar são as applicações < >u tratamentos antiparasi la ri os: nos últimos annos as pereiras e macieiras teem sido atacadas por uma do ença que produz na casca fendas e verrugas, por on de exsuda levem ente um humor négro ou que ene grece ao contacto do ar. Este mal chega a compro- metter a vida das arvores e parece contagioso para os fructos que tambem se cobrem de nodoas e de fendas pretas e apodrecem. Consegue-se atalhar es te mal, limpando as arvo res dos musgos ou da casca velha estalada, e appiican- do sobre os pontos affe- ctados da doença uma so lução de 5 por cento de capa-rosa (sulfato de co bre;; e 25 por cento de capa-rosa verde (sulfato de ferro); isto antes da re bentação, ou mesmo de pois não tocando nos gom- mos. Mais tarde, quando o fructo está vingado, e já se divisa bem a fórma, appli- ca-se sobre o fructo e em toda a ramagem a cauda bordaleza, como para a vinha, com o pulverisador. Nas macieiras faz gran de estrago o pulgão laní gero, que se combate tam bem com muita limpeza da arvore, indo até ao principio das raizes, para o que é preciso levantar a terra que as cobre, e se untam com azeite o 1 qual quer oleo os pontos feridos e rugosos," signaes do ini migo no anno anterior. Depois, mais tarde,quan do o pulgão se apresenta em actividade, fazendo-se notar pelo seu abrigo de cotão branco, a- maneira de, mais directamente o atacar é esmagando á mão ou com uma escova que possa entrar nas pregas em que se acoita. Tambem se póde tirar algum resultado applican- do diversos liquidos em que entre o petroleD oti agua-raz ou o lysol a 1 por cento. Ultimamente acon selha-se a seguinte fómo la : Sabão negro, 5o gram mas; agua quente. 65 o grammas; alcooi amylico, ioo grammas. Dissolve-se o sabão na agua quente; depois de frio, junta-se o álcool. Outra victima do para- sitismo, que muito precisa ser defendida, é o pece- gueiro por causa do cos- corão ou lepra que tanto o damnifica. A maneira de atalhar este mal, além do tratamento do inverno, ou antes da rebentação, é co lher as folhas ao passo que appareeerem doentes e dar repetidas pul ve risaçoes com a calda bordaleza co mo para a vinha. «José dos Santos Oliveira lmcontra-se completa mente restabelecido do in- commodo de saude que ul timamente soffreu, o nosso amigo José dos Santos Oli veira. intelligente tenente de infanteria, com o que muito folgámos. Oesiumbrante Foi deveras deslumbran te a exposição que na sex ta feira ultima, os nossos amigos, srs. Nunes de Car valho & Silva efíectuaram no seu importante estabe lecimento de modas, na rua Direita, 88 e 90. Era um verdadeiro pri mor, podendo dizer-se que ha muito tempo a esta par te não temos ensejo para admirai', neste genero, uma exposição mais completa e de mais aprimorado gosto. E’ incalculavel a concor rência de pessoas que du rante’ aquelle dia procurou admirar está exnosicão. i . i concorrência que sem du vida deve ter recompensa do bem não só o muito tra balho como paciência de que dispoz o nosso amigo Nunes de Carvalho a quem foi confiada a symetria da exposição. Enviámos, pois, aos brio sos e incançaveis commer ciantes, a quem augurámos um futuro prospero porque realmente se tornaram di gnos delle, o mais aperta do e affectuoso abraço. Retiraram durante a se mana finda e retiram ainda hoje, os estudantes que a esta villa vieram passar as férias em companhia de suas familias. Para Lisbôa: Julio Pilar da Costa Nepomuceno, Jo sé Viegas Ventura Junior, José Reis, Guiihermino Pi res, Francisco Leite e Ma nuel Paulino Gomes; para Santarém: Antonio Leite Junior e João Ramos; para Coimbra: José Augusto Si mões da Cunha, Amádeu Quaresma Ventura, Alber to Vieira da Motta; para o Porto: Pedro Julio Roque da Silveira; para Setúbal: Antonio Nepomuceno da Silva, José Maria de Vas concellos, Domingos Tava res Móra, Virgilio Tavares Móra, Abel Justiniano Ven tura, Arthur Vieira da Mot ta e João Quaresma. Pedimos Que se não consinta que os cães andem pelas ruas da viila sem açaime; Que seja devidamente illuminado o Bairro Serra no; Que se multe quem fizer os despejos para a rua; Que se prohiba que fi quem carroças de noite nas ruas e largos desta villa, impedindoo transito e mui tas vezes collocadas de fór ma a pôr em risco a vida do cidadão; Que se ordene a limpe za dos sumidouros; Que se evite que sequem as arvores da Praça Serpa Pinto; Que se prohiba que gal linhas, patos, carneiros, etc., vagueiem pelas ruas; Que se obrigue os en carregados da limpeza pu blica a não deixarem bor rões na escripta; Que sc mande concertar a rua das Taypas, que está uma vergonha, e collocar- lhe um candieiro.

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S E M A N A R IO N O T IC IO S O , L IT T E R A R IO E A G R ÍC O L A

A ssignatura yAnno, 1S000 réis; semestre. 5oo réis. Pagamento adeantado. I l Para o Brazil, anno. 2$5oo réis (moeda tortej. t)Avulso, no dia da publicação. 20 réis.

EDITOR— José Augusto Saloio

R E D A C C A O , A D j J I . \ I S Í I i A l ' A O E T Í P O I M I l i A19, i.° — RUA DIRbITA — 19,

A L O K í i A L L K G A

|j l*t5Í>licaeõesh Annuncios— t.3 publicação, 40 réis a linha, nas seguintes, ?) 20 réis. Annuncios na 4.» pagina, contracto especial. Os auto- A giaphos náo se restituem quer sejam ou não publicados.

PR0PRIKTAR10—José Augusto Saloio

IV A \N O DOMINGO. 18 DE OUTUBRO IDE 1904 iV,® / jo

EXPEDIENTE

R o g a m o s a o s n o s s o s

estim áveis assignantes a fineza de nos p a rt ic ipa ­rem qualquer falta na r e ­m essa do jo rnal, para «le p rom pto p ro v id en c ia r­mos.

A cceitam -se com grati­dão quaesquer n oticias que scjiuii de in teresse p o l í t i c o .

0 desastre na Aírica

Recebeu-se ha dias a no­ticia da morte desastrosa de um punhado de milita­res portuguezes em África. Foram cruelmente chaci­nados pelos negros e sol­taram o ultimo suspiro lon­ge dos seus, sem terem mão amiga que lhes cer­rasse os olhos.

Tem d estas crueldades a guerra Cega e feroz, des- troe tudo que encontra na sua passagem, semeando por toda a parte o luto, a orphandade e a viuvez. Quem paga a essas fa­milias a perda dos entes q u e I h e s e r a m c a r o s ? Q u e m lhes suavisa a magua enor­me, a profunda saudade que lhes ai a n ceia o cora­ção ?

Já era previsto, segundo se diz, o que havia de suc- ceder; já se sabia que en­trar naquellas paragens, de onde os negros ferozes e implacaveis ã̂o absolutos senhores, era caminhar pa­ra o matadouro. Porque se fez isso? Então dispõe-se assim da vida de uns pou­cos de homens como um brinquedo?

Na gUerra, uma vez que a civilisação ainda não con­seguiu impedil-a, a primei­ra coisa a exigir é a pru­dência. Não a havendo, es­tá o militar sempre sujeito a qualquer embuscada. Foi o que succedeu agora. Os negros deixaram-nos ca­minhar á vontade e cahi- ram-lhes depois em cima

de surpreza, matando-os desapiedadamente.

Fala-se agora em desfor­ra. O que tinha sido mui­to mais coherente era im­pedir que se désse o desas­tre.

Depois do burro morto...JOAQUIM DÓS AN.IOS.

-------------- — «c— ----- :---------------

1'oaeceilío d ^ s t a r r e j a

Entrou 110 4.0 anno de pu­blicação, este nosso collega, orgão do partido progres­sista que se publica em Pardilhó, Estarreja.

Felicitámos o collega e desejámos-lhe muitas pros- peridades.

I t íc ita

A récita que o novo gru­po tenciona effectu ar para o Natal, será em beneficio da actriz Filomena.

E’ de toda a justiça que tal se faça, pois á actriz Fi­lomena devemos as bellas noites de espectáculo que aqui temos passado. Sem ella não teriamos, como agora, dois grupos de dis- tinctos amadores.

Esperámos, pois, que to­dos se unam e façam uma passagem de bilhetes, em favoi'daquella distincta ar­tista que é nossa conterra- nea.

,%s v i n d i m a s

Estão finalmente concluí­das as vindimas neste con­celho. Os vinhos são de primeira ordem.

Na noite de 11 do corren­te, o nosso amigo José Pau- o Relogio, 11a occasião em

que tratava na sua casa de um candieiro de acetylene, este explodiu indo quei­mar-lhe a mão esquerda. Felizmente o nosso amigo está quasi bom. o que sin­ceramente estimámos. ■

ISaile ao 3í'gvo Citai»

No preterito domingo houve baile no Novo Club dançando-se alli animada­mente até de madrugada.

 G R Í C U L T U R A

C o n s e r v a r ã o d o s p o m a* r e s

O que principalmente agora convém muito fazer para conservação do po­mar são as applicações < >u tratamentos antiparasi la ri­os: nos últimos annos as pereiras e macieiras teem sido atacadas por uma do­ença que produz na casca fendas e verrugas, por on­de exsuda levem ente um humor négro ou que ene­grece ao contacto do ar. Este mal chega a compro- metter a vida das arvores e parece contagioso para os fructos que tambem se cobrem de nodoas e de fendas pretas e apodrecem.

Consegue-se atalhar es­te mal, limpando as arvo­res dos musgos ou da casca velha estalada, e appiican- do sobre os pontos affe- ctados da doença uma so­lução de 5 por cento de capa-rosa (sulfato de co­bre;; e 25 por cento de capa-rosa verde (sulfato de ferro); isto antes da re­bentação, ou mesmo de­pois não tocando nos gom- mos.

Mais tarde, quando o fructo está vingado, e já se divisa bem a fórma, appli- ca-se sobre o fructo e em toda a ramagem a cauda bordaleza, como para a vinha, com o pulverisador.

Nas macieiras faz gran­de estrago o pulgão laní­gero, que se combate tam­bem com muita limpeza da arvore, indo até ao principio das raizes, para o que é preciso levantar a terra que as cobre, e se untam com azeite o 1 qual­quer oleo os pontos feridos e rugosos," signaes do ini­migo no anno anterior.

Depois, mais tarde,quan­do o pulgão se apresenta em actividade, fazendo-se notar pelo seu abrigo de cotão branco, a- maneira de, mais directamente o atacar é esmagando á mão ou com uma escova que possa entrar nas pregas em que se acoita.

Tambem se póde tirar algum resultado applican-

do diversos liquidos em que entre o petroleD oti agua-raz ou o lysol a 1 por cento. Ultimamente acon­selha-se a seguinte fómo­la :

Sabão negro, 5o gram­mas; agua quente. 65o grammas; alcooi amylico,ioo grammas.

Dissolve-se o sabão na agua quente; depois de frio, junta-se o álcool.

Outra victima do para- sitismo, que muito precisa ser defendida, é o pece- gueiro por causa do cos- corão ou lepra que tanto o damnifica. A maneira de atalhar este mal, além do tratamento do inverno, ou antes da rebentação, é co­lher as folhas ao passo que appareeerem doentes e dar repetidas pul ve risaçoes com a calda bordaleza co­mo para a vinha.

«José dos Santos O liveira

lmcontra-se completa­mente restabelecido do in- commodo de saude que ul­timamente soffreu, o nosso amigo José dos Santos Oli­veira. intelligente tenente de infanteria, com o que muito folgámos.

O esium bran te

Foi deveras deslumbran­te a exposição que na sex­ta feira ultima, os nossos amigos, srs. Nunes de Car­valho & Silva efíectuaram no seu importante estabe­lecimento de modas, na rua Direita, 88 e 90.

Era um verdadeiro pri­mor, podendo dizer-se que ha muito tempo a esta par­te não temos ensejo para admirai', neste genero, uma exposição mais completa e de mais aprimorado gosto.

E’ incalculavel a concor­rência de pessoas que du­rante’ aquelle dia procurouadmirar está exnosicão.i . i

concorrência que sem du­vida deve ter recompensa­do bem não só o muito tra­balho como paciência de que dispoz o nosso amigo Nunes de Carvalho a quem foi confiada a symetria da exposição.

Enviámos, pois, aos brio­

sos e incançaveis commer­ciantes, a quem augurámos um futuro prospero porque realmente se tornaram di­gnos delle, o mais aperta­do e affectuoso abraço.

Retiraram durante a se­mana finda e retiram ainda hoje, os estudantes que a esta villa vieram passar as férias em companhia de suas familias.

Para Lisbôa: Julio Pilar da Costa Nepomuceno, Jo­sé Viegas Ventura Junior, José Reis, Guiihermino Pi­res, Francisco Leite e Ma­nuel Paulino Gomes; para Santarém: Antonio Leite Junior e João Ramos; para Coimbra: José Augusto Si­mões da Cunha, Amádeu Quaresma Ventura, Alber­to Vieira da Motta; para o Porto: Pedro Julio Roque da Silveira; para Setúbal: Antonio Nepomuceno da Silva, José Maria de Vas­concellos, Domingos Tava­res Móra, Virgilio Tavares Móra, Abel Justiniano Ven­tura, Arthur Vieira da Mot­ta e João Quaresma.

P edim os

Que se não consinta que os cães andem pelas ruas da viila sem açaime;

Que seja devidamente illuminado o Bairro Serra­no;

Que se multe quem fizer os despejos para a rua;

Que se prohiba que fi­quem carroças de noite nas ruas e largos desta villa, impedindoo transito e mui­tas vezes collocadas de fór­ma a pôr em risco a vida do cidadão;

Que se ordene a limpe­za dos sumidouros;

Que se evite que sequem as arvores da Praça Serpa Pinto;

Que se prohiba que gal­linhas, patos, carneiros, etc., vagueiem pelas ruas;

Que se obrigue os en­carregados da limpeza pu­blica a não deixarem bor­rões na escripta;

Que sc mande concertar a rua das Taypas, que está uma vergonha, e collocar- lhe um candieiro.

Aaessf «ers;trl»£

Completou no dia 8 do corrente mais um anniver­sario natalicio, a gentil me­nina Elvira, filha do nosso amigo, sr. Edmundo José Rodrigues.

Felicitámos.— Tambem nos dias 8 e

9 fizeram annos as duas fi- lhinhas mais velhas do nos­so amigo, sr. Antonio dos Santos Fernandes, digno tenente da armada.

Enviámos os nossos sin­ceros parabéns.

— No dia 9 do corrente festejou o seu anniversario natalicio, o nosso amigo, sr. Joaquim Guerreiro da Fonseca.

Parabéns.— Completou no dia 11 o

seu 2.° anniversario, a in­teressante filhinha do nos­so amigo Estevam José dós Reis.

Sinceras felicitações.--Tambem no dia i 3 o

sr. Domingos Tavares Mó­ra festejou o seu i 5.° anni­versario.

Os nossos parabéns.

<i?selx«is

Queixou-se na adminis­tração do concelho, Anto- nia de jesus, solteira, do­mestica, residente na fre­guezia de Sariihos Grandes, deste concelho, de que no dia 9 do corrente, pelas 7 horas da noite, na occasião em que se achava sentada á porta da casa da sua ha­bitação, ahi fòra insultada e offendida corporalmente com bofetadas por Maria Gertrudes, casada e resi­dente na mesma freguezia.

— Tambem no dia 12 do corrente se queixou na administração do concelho o sr. José Cypriano Salga­do, proprietário, residente nesta villa, de que E-leute- rio Domingues casado, tra­balhador, natural e resi­dente nesta villa, entrára em uma noite da semana passada na sua proprieda­de denominada a Marinha do Falcão, sita no Seixa- linho, limites d esta villa,

furtando-lhe d ahi uma porção de sal, calculada no valor de 2$000 réis, in­do depois vendel-a pelo campo a differentes pes­soas.

Coastrucçiio de assa tfsea- í r o

Fala-se por ahi na cons- trueção de um theatro. Já são tantas as vezes que tal boato se levanta, que ainda não cremos que se consiga desta vez. •.Sabemos que estão mettidos nesse gran­de commettimento homens capazes de emprezas mui­to mais arrojadas, mas é preciso haver quem os aju­de. O theatro é para gòso de todos. E’ preciso que to­dos ajudem.

Ju lg a m e n to

Respondeu em audiência de policia correccional An­tonio San to s, na t u ra 1 d e H a- bana, Ilha de Cuba, con­demnado em 4 mezes de prisão, 8 dias de multa, custas esjilos cio processo, pelo crime de furto de uma peça de cotim, no estabe­lecimento dos srs. Nunes de Carvalho & Silva, d’es- ta villa, no dia 2 do cor­rente.

L u t u o s a

Na noite de 12 do cor­rente, pelas 10 horas e meia, falleceu nesta villa Othelinda d'A raujo Vianna, de j 3 annos de edade, sol­teira, natural de Lisboa, victima de asystoiia car­díaca.

— Lambem na noite dei 3 do corrente, pelas 7 ho­ras e meia, falleceu a íilhi- nha do nosso amigo Este­vam José Rodrigues. Victi- mou-á-uma bronchite capil- lar. Pesames a seus paes.

— —

C'»esda

C O F R E B E P É R O L A S

é fL e disliriôlô peeta JfosJ S^gnaeio de S % ra u jQ

Projecta-se para 24 do vigente uma caçada em que tomarão parte talvez 18 cacadores.

Meu poeta peregrino Que venho agora saudar,Os tempos de Tolentino Como tu fazes lembrar!

Entraste em férvidas luc tas N 'esses campos ideaes Onde hoje vemos recrutas Fingindo de generaes.

Tu ganhastes os teus brasões Nas incruentas batalhas.

Um que não tem galardões Nem tra ̂ a0 peito medalhas.

Pondo-se hoje em evidencia, Penna em guisa d'espingarda, Vem fe\er-te a continência, Poeta da velha guarda!

JOAQUIM DOS ANJOS.

PENS AMEMTOS

Quando alguem diz mal da vida, é porque lhe pediu quasi sempre um impossível.

— A incerteza da felicidade é mais cruel que a certeza da desgraça.

— 0 sublime e o delicado são como as montanhas muito altas e os grãos de areia muito pequenos, que a multidão não póde apreciar d vista desarmada.— Gus­tavo D rol.

A N E C D O T A S

N um estabelecimento:— Quanto custa cada arratel d isso?— Eu não vendo senão a kilo.— Essa é notável! Pois eu quero comprar isso, e vo­

cê quer-me vender a uillo?

Em uma praia de banhos.Entram na agua marido e mulher. Logo em seguida

começa esta ultima a grilar para 0 marido:— Ai, acode-me! Olha que me affogo! Dá-me a tua

mão. . .0 marido finge que não ouve, e nada apressadamente

para longe, ao mesmo tempo que vae resmungando por nlre os dentes:

— N essa não caio eu .. . Dei-t'a ha dez amios uma vez, e tenho-me arrependido milhares de vezes!

Sam oucoAssistimos no preterito

domingo, no logar do Sa­mouco, a um espectáculo na casa da extincta socie­dade phylarmonica Labor Samouquense, promovido pelo grupo dramatico Lan­ça, que ha pouco alli se en­contra. Abriu o espectácu­lo o drama em tres actos «A mulher adultera». Mão desgostámos. Como com­panhia de provinda temos visto muito peor.

A este espectáculo assis­tiu grande numero de in­dividuos de Aldegallega, e tomaram parte os nossos distinc.tos amadores Justi­niano Antonio Gouveia e Adriano Tavares Móra, que em seguida ao drama des­empenharam uma parodia seguindo-se uma poesia re­citada por Adriano Móra. Após um pequeno interval- lo, uma das actrizes da com­panhia, cantou uma canço­neta, que muito agradou, sendo bisada.

Teve alguem a infeliz idéa de lembrar ao Justi­niano que fizesse «As bea­tas», scena comica em que aquelle distincto amador conserva sempre a platéa numa constante gargalha­da, e a que elle da melhor vontade accedeu. Ao apre­sentar-se no palco convicto de que ia receber mais uma ovação pela sua corôa, suc­cede porém,'que uns qua- drupedes, sem comprehen- derem o que aquelle nosso amigo ia fazer, começam de jogar os coices, pondo em alvoroço o mulherio e aquelles mais timidos. Ora nada d'isto aconteceria se os cabos de policia cum­prissem, como é dever, as ordens que lhes cabem. Fo­ram os primeiros a fazer a desordem, valendo-se da sua auctoridade. Imbecis!

— Hoje realisa-se alli um novo espectáculo. E’ pro­vável que se repita a mes­ma scena. Ainda assim o que vale é que depressa amansam.

A’s auctoridades superio­res compete evitar estes abusos, que pódem um dia

101 FOLHETIM

Traducção de J. DOS ANJOS

D E P O I S {h T p E C C A D OL ivro Seguudo

1 1 1

Depois de ter lido esta carta, a Ma gdalena respirou.

Via cotn alegria desapparecer um perigo, e como u;na felici Jade nunca vem sempre só, a sr.a Telemaco veiu tambem participar-lhe que se ia e n- foora.

— Vejo que a ; tua? resoluções sáo jn.ibalaveís. disse-lhe ella, e qu: não ha pedidos nem s ippl cas que te obri­guem >; vok. r pa-a Paris. E u nS» te- j

I nho nada que fazer aqui. e se náo vês inconveniente n'isso, vou-me embora ámanhã.

— Já náo preciso de ti, minha que­rida Telemaco, estás livre. Podes ir receber todos os mezes ao meu tabel- iiáo de Paris a pensão que -.e estabe­leci.

A sr.a Telemaco agradeceu, n’uma linguagem comraovida. á sua ami-ui- nha e sahiu logo para tratar do; pre­parativos da sua partida, que dev:a effectuar-se na tarde do dia seguinte.

Quando ficou só. a Magdalena tor­nou a ler a carta do Mauricio, onde notará um bom conselho, o de pro vocar ella mesmo uma explicação que lhe permittisse não só deseulpar-se. mas ainda medir a extenção e o ca­racter -dos pensamentos que traba-

jlham nó e pirito do seu n. morado.I O p-ocewo aprrsentav:- m as de

um inconveniente; mas acabaria de certo com uma situação cheia de af- flicçóes e a Magdalena não hesitou em recorrer a elle quando se lhe apresentasse occasião para isso.

Essa occasião appareceu quasi logo.Depois da lição da manhã, durante

a qual estivera entregue ás mais tris­tes preoccupaçóes, resultado do lucta que se travava n'elle, o Pedro, a cu­jos ouvidos resuava sempre, apesar da perturbação do seu esjairito. a melo­diosa canção dé amor que tinha ou­vido na véspera, foi ter com a Ma gdalena. desejoso dc continuar a ou­vir aquelle enebrinnte estribilho. Pe­la sua poli ide:', quando elle entrou, adivinhou el!a o mal que o affligia e comprehendeu que o Mauricio não fôra exaggerado ao falar-lhe n‘isso.

— O senhor Ma urin o Vivi; n escre­veu-me ha bocado, dis.e ella. Sei que

, hontem á noite, depois de sahirem d'aqui, deram os dois um bello pas­seio.

— E ’ verdade, acompanhei-o até meio caminho de Vais. respondeu o Pedro.

— Tambem sei, continuou ella sor­rindo-se, que o Pedro lee fez algu­mas perguntas a respeito da mimha vida durante o tempo que passei lon­ge de Antraigues.

O Pedro fe/.-se córado como uma creança apanhada a fazer mal.

— O que! disse elle, o senhor Mau­ricio contou-lhe a nossa conversa?

— Todo inteira, e estou um pouco zangada comsigo. amigo Pedro, por ir conimunicar a ext-anhos as suas duvida , estando eu aque para lhe responder e para as dissipar.

- - E u não tinha encarregado o se­nhor Vivian de lhe repetir as palavras

que eu julgava confiar a un homem discreto objectou o Pedro, sem po­der conter um movimento de des­peito.

— Oh! náo lhe queira mal por isso. Na carta que elle acaba de me escre­ver para me communicar que, por ser chamado rapidamente a Paris, é obrigado a ir-se embora sem se des­pedir de mim. fala-me uma lingnagem de amigo e dá-me parte dos temores que lhe fazem conceber para a mi­nha felicidade futura as suspeitas que lhe surprehendera nas suas palavrrs.

— Elle foi-se embora! exclamou o Pedro, sem poder occultar asuasur- preza.

E inclinou-se de repente deante da Magdalena, accrescentou:

(Continua,).

occasionar dissabores por parte dos cobardes desor­deiros, feitos cabos de po­licia, naquella localidade.

DECLARACÃO>

Eu, Avelino Marques Con­tramestre, declaro que des­de o dia 6 do corrente na­da tenho com o relogio da freguezia.

Aldegallega, i 5 de ou­tubro de 1904.

- —«IO— ---------------------- •

P ara se coinheeer da esis- teiacia da agesa

Para se saber onde se póde encontrar agua nas terras e a profundidade em que existe, usa-se em Italiao seguinte processo:

Tomam-se 100 grammas de enxofre, 100 de verdete,100 de cal viva e 100 de incenso branco, reduz-se tudo a pó, tendo o cuidado de o misturar bem, lança- se numa panella de barro nova e vidrada, acaba de encher-se de lã e cobre-se com um testo de barro tambem vidrado. Seguida­mente pesa-se e enterra-se numa cova de 3o centime- tros de profundidade.

Passadas 24 horas, tira- se e pesa-se novamente; se tem menos peso é signal de n’aquelle sitio não haver agua; mas se pesa mais é uma prova de que a agua existe.

Se o augmento no peso fôr de 40 grammas a agua estará a 21 metros de pro­fundidade; de 80, a 14 me­tros; de 120, a 10 metros; de 160, a 7 metros; e de 200, a 3 metros.

A época adoptada para estas experiencias, é aquel­la em que a terra não está nem muito secca nem muito humida.

AGRADECIMENTOMaria Jacinlha Borges

Fialho e seus irmãos José Amaro e Manues dos San los Amaro, muito reconhe eidos, agradecem a todas as pessoas que se dignaram acompanhar d sua ultima morada, sua querida mãe Maria da Conceição.

Aldegallega, i 5 de outu­bro de igoq..

seguintes

cto e autos d’aeção com­mercial de processo ordi­nário, em que é auetor Feliciano de Miranda Sal­gueiro e réo Francisco Mar­ques Paulino, casados, pro­prietários, residentes em Sarilhos Grandes, vão á praça á porta do tribunal judicial de esta comarca no dia '2,3 do corrente pe­las 11 horas da manhã, para serem vendidos por preços superiores ás suas avaliações, os bens:

O gozo de arrendamen­to e bemfeitorias, constan­tes de casa baixa com seu quintal sitas no logar de Sarilhos Grandes, paga de renda annual 3$ooo réis a João de Paiva Carromeu Sobrinho, e é posto, em praça no valor de 240,^000 réis— dois barris um com agua-pé estragada e um vasio — Uma meia com- moda velha — Um touca­dor— Um relogio de me­za— Cinco cadeiras velhas

-Tres caixas de differen­tes tamanhos.

São citados para a dita arrematação quaesquer crédores incertos nos ter­mos e para os effeitos do numero i.° do artigo 844 do codigo Processo civil.

Aldegallega do Ribatejo,1 de outubro de 1904.Verifiquei a exactidão:

O JU IZ D E D IR E IT O ,

S. Mo tia.O E S C R IV Á O

José Maria de Mendonça.

A N N U N C I O

COMARCA DE ALDEGALLEGA \1

(4 .8 PultHcitçáo)

Para os devidos effeitos se faz publico que por sen­tença de cinco do corren­te mez, do tribunal do commercio d’esta comar­ca de Aldegallega do Ri­batejo, foi declarado em estado de fallencia Augus­to Lupi Tavares Castanhei- ra, casado, commerciante, domiciliado no logar do Samouco, e fixado o prazo de trinta dias para todo- os crédores reclamarem a verificação dos seus cré­ditos, tendo o mesmo tri­bunal escolhido para cura­dores fiscaes da massa fal- lida, José Caetano Fernan­des Ervedoso e Manuel Caetano de Almeida, e o Juiz Presidente nomeado para adm inistrador da mesma massa, o sollicita- dor forense Francisco Pes- sanha de Mendonça Fur­tado.

Aldegallega do Ribatejo,6 de outubro de 1904.

i dita arrematação e ahi 'uzarem dos seus direitos sob pena de revelia.

Aldegallega do Ribatejo, 7 de outubro de 1904.

O E S C R IV Á O

Antonio Augusto da Silva Coelho.

Verifiquei a exactidão.

O JU IZ DE D IR E IT O

S. Moita.

JOSE A. DA FOMBECA VAZ YKí.HOS O L IC IT A D O R

Encarrega-se de solicitar em qualquer repartição pu­blica nesta comarca. Pre­ços modicos. ,83R. d a C alçada, A1 d e ga 11 e ga

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jornal se vendem a 80 réis o kilo.

A R M A Z É M D E M O V E I S— D E —

•iUisK IAM© ÊA&BHMS1E315 d« fojiíie. -5-8. 4 8 -s í. 4S-b. (predio dc iiziilij»)

A L D E G A L L E G A DO ' R IB A TEJO

0 E S C R IV Ã O ,

1 A

Coelho.Anlonio Augusto da Silva

A N N U N C I O S

A N N U N C I O

DE ALDEGALLEGA RIBATEJO

( S .a SPaslísieação)

Por-este Juizo de Direito, cartorio do primeiro offi-

A Camara Municipal do Concelho de Aldegallega abre concurso por espa­ço de 3o dias a contar da data da publicação do presente edital no «Diario do Governo», para o for­necimento da luz electrica, para a iiluminação publica e particular de esta villa, segundo as condições que desde já estão patentes na Secretariá da Camara pa­ra serem examinadas.

Os concorrentes apre­sentarão as suas propos­tas em carta fechada, a fim de serem examinadas na sessão seguinte ao res­pectivo concurso.

Aldegallega e Paços do Concelho, 11 de Outubro de 1904.

E eu, Antonio Tavares da Silva, Secretario da Ca­mara o subscrevi.

O Presidente

Domingos Tavares.

Verifiquei a exactidão:

O JU IZ DE D IR E IT O ,

S. Mo tia.

A N N U N C I O

: a d e

Completo sortimento de mobilias para sala, casa de jantar, quartos e cosinha. Camas de fino gosto, tanto em madeira como em ferro, lavatorios, baldes, regado­res, bidets, bacias para pés, tinas para banho e retretes.

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Os attestados que os fabricantes possuem e cujas copias se encontram n’esta casa, são garantia mais do que' sufficiente para o comprador.

Tapetes, capachos de coco e arame, de duração infi­nita. Completo sortido de colchoaria e muitos outros artigos. Vende-se tambem mobilia a prestações sema­naes ou mensaes, á vontade do freguez, e por preços sem competencia. Ninguém que tenha amor ao dinhei­ro deverá comprar móveis sem primeiro se informar dos preços realmente limitadíssimos por que se vende n’esta casa. 135

N’esta casa se pule e concerta mobilia com perfeição.

C C M M 3 R G X 0 E C P O VOO m ais vasío c mats bem so rt id o estabelecim ento

do R ibatejo

(g .a Publicação)

No dia 1.6 do corrente mez pelas onze horas da manhã, á porta do tribu­nal judicial de esta villa de Aldegallega do Ribatejo, nos autos de inventario orphanologico a que se procede por obito de Tho- mé Gomes, morador que foi n’esta mesma villa de Aldegallega, se ha de ar­rematar em hasta publica a quem maior lanço offe­recer sobre o valor abai­xo designado, uma mo­rada de casas terreas com quintal e poço, sitas na rua do Vau, de esta villa de Aldegallega, foreiras em i$>6on réis annuaes a Luiz Eloy Nunes, e vae á pra ça no valor de ioo$ooo réis.

O pagamento por intei­ro da contribuição de re gisto fica a cargo do ar­rematante.

São citados os crédores incertos para assistirem á

Por motivo do extraordinario sortimento que já se acha apartado para a estação de INVERNO, que muito breve começa a chegar, os proprietários d’este vanta­joso estabelecimento resolveram vendei' todos os arti­gos da estacão de verão (que poucos restam já) com

GRANDES ABATIMENTOS!!!Tem artigos que são verdadeiras pechinchas: Retalhos de cassas, setinetas, mousselines, cassinét-

tes, grenadines, etc., etc. Retalhos de casimira por me­tade do seu valor. Alguns dão fatos para rapazes.

ENORME SALDO DE COLLARINHOS em algodão, dos feitios mais modernos, a 5 0 i's ; em linho, a IO O rs.

A divisa Lesta casa é sempre vender barato para ven­der mais, e a todos pelos mesmos preços, que são fixos.

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Preço extrao dinariamente inferior aos de todos os ou-tros adubos annunciados, a saber:

Acido Sulphato i'reçosN.OS Azote phosphork o Potassa de ferro por tonelladá3 3,5 °|o 7.0 “jo 0.20 °|o — Rs 2 iS.ioii7 3.5 °|o 5.5 Pjo i.t > — » 21 S.1003 B 3,o'°[o 6,i °[o 6,o °[o — » 37S7009 5 o »[o io .5 u;0 o .5 u(0 — » 3 i S 31 04 ã 6,5 °[o 4-7 °[o o,5 °(o — » 3 iS5ooi 5.5 0|0 6.4 ■> o .5 «jo —• « J 2S5('0

e ainda muitos outros números de dijfer entes percentagens.

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Moagem de tremòço por conta do lavrador, 240 réispor cado sacca

Peio systema commercial adoptado rfesta empreza, estão inteiramente postas de parte todas as apprehcn- *ões dos lavradores, com respeito a fraudes de qual­quer natureza nos adubos que lhes vendemos.

As analyses são feitas em amostras exírahidas da re­messa no acto da expedição, e em qualquer laborató­rio official á escolha do comprador, sendo por conta d’este até ao limite de cinco toneladas (salvo prévia re­cusa; e de nossa conta dahi por deante. •

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Impressões do TransvaalInteressantíssima narração das luctas-entre inglezes e boers, «illustrada»

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G U E R R A A N G LO -B O ER ;or um funccionario da Cruz Vermelha ao serviço

do Transvaal.Fasciculos semanaes de 16 paginas.............. 3 o réisTomo de 5 fasciculos........................... . i 5o »

A G U ER R A A N G LO BO ER é a obra de mais palpitante actualidade.N ella são descriptas, «por uma testemunha presencial», as differentes

phases e ai ontecimentos emocionantes da ter ri vel guerra que tem espantadoo mundo inteiro.,

A G U ER R A A N G LO -BO ER faz passar ante os olhos do leitor todas as «grandes bati lhas, combates» e «escaramuças» d'esta prolongada e acérrima meta entre.inglezes, tra svaalianos e oranginos, verdadeiros prodigios de heroísmo e tenacidade, em que são eguaimente admiraveis a coragem e de­dicação p triotica de vencidos e vencedores.

Os incidentes variadíssimos d’esta contenda e.itre a poderosa inglater ••a e as duas pequ-.-na.-, republicas sul-africanas, decorrem atra vez de verda- deiras pet pc- i;;s. ro r tal maneira rami.ticas e pittorescas, que dão á G U ER­RA AN G LO -B O ER. conjunctamente com o irresistível attractivo dum a nar. rutiva historiei- dos nossos d.as, o encanto da leitura romantisada.

A Bibliotheca do DIARIO DE NOTÍCIASapresentando ao publico esta obi^ em «esmerada edição-,» e por um preço di­minuto, julga prestar um serviço aos numerosos leitores que ao mesmo tempo desejam delenar-se e adquirir perfeito conhecimento dos successos que mais interessam o mundo culto na actualidade.

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[gente em Aldegallega— A. Mendes Pinheiro Junior.

Relojoaria e ourivesaria$ m TilVM. /

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Concertos em caixas de musica, em objectos de ouro e de prata com a maxima perfeição e rapidez por preços modicos.

I oDos as trabalhos sc tviranícm por um anno

p r a ç a s e r p a p i n t oA L D E G A L L E G A

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