n-0253 - projeto de vaso de pressão

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  • 7/31/2019 N-0253 - Projeto de Vaso de Presso

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    N-253 REV. K 12 / 2010

    PROPRIEDADE DA PETROBRAS 33 pginas, ndice de Revises e GT

    Projeto de Vaso de Presso

    Procedimento

    Esta Norma substitui e cancela a sua reviso anterior.

    Cabe CONTEC - Subcomisso Autora, a orientao quanto interpretao dotexto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuria desta Norma aresponsvel pela adoo e aplicao das suas sees, subsees eenumeraes.

    CONTECComisso de NormalizaoTcnica

    Requisito Tcnico: Prescrio estabelecida como a mais adequada e quedeve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma

    eventual resoluo de no segui-la (no-conformidade com esta Norma) deveter fundamentos tcnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelaUnidade da PETROBRAS usuria desta Norma. caracterizada por verbos decarter impositivo.

    Prtica Recomendada: Prescrio que pode ser utilizada nas condiesprevistas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade dealternativa (no escrita nesta Norma) mais adequada aplicao especfica. Aalternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade daPETROBRAS usuria desta Norma. caracterizada por verbos de carterno-impositivo. indicada pela expresso: [Prtica Recomendada].

    SC - 02

    Cpias dos registros das no-conformidades com esta Norma, que possamcontribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a

    CONTEC - Subcomisso Autora.As propostas para reviso desta Norma devem ser enviadas CONTEC -Subcomisso Autora, indicando a sua identificao alfanumrica e reviso, aseo, subseo e enumerao a ser revisada, a proposta de redao e a

    justificativa tcnico-econmica. As propostas so apreciadas durante ostrabalhos para alterao desta Norma.

    Caldeiraria

    A presente Norma titularidade exclusiva da PETRLEO BRASILEIROS.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquerreproduo para utilizao ou divulgao externa, sem a prvia eexpressa autorizao da titular, importa em ato ilcito nos termos dalegislao pertinente, atravs da qual sero imputadas asresponsabilidades cabveis. A circulao externa ser regulada medianteclusula prpria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito

    intelectual e propriedade industrial.

    Apresentao

    As Normas Tcnicas PETROBRAS so elaboradas por Grupos de Trabalho

    - GT (formados por Tcnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidirias), so

    comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidirias, so aprovadas pelas

    Subcomisses Autoras - SC (formadas por tcnicos de uma mesma especialidade, representando as

    Unidades da Companhia e as Subsidirias) e homologadas pelo Ncleo Executivo (formado pelos

    representantes das Unidades da Companhia e das Subsidirias). Uma Norma Tcnica PETROBRAS

    est sujeita a reviso em qualquer tempo pela sua Subcomisso Autora e deve ser reanalisada acada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Tcnicas PETROBRAS so

    elaboradas em conformidade com a Norma TcnicaPETROBRASN-1. Para informaes completassobre as Normas Tcnicas PETROBRAS, ver Catlogo de Normas Tcnicas PETROBRAS..

    -PBLICO-

    http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0001http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0001http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0001http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0001
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    1 Escopo

    1.1 Esta Norma fixa as condies tcnicas exigveis para a execuo do Projeto Mecnico e doProjeto de Fabricao de Vasos de Presso utilizados em refinarias, unidades petroqumicas,

    terminais, estaes de dutos, estaes de produo em terra, plataformas martimas de produo eoutras instalaes similares.

    1.2 Esta Norma tem como base o ASME BPVC:2010 Section VIII Division 1 e 2 e apresenta osrequisitos complementares a serem obedecidos nos projetos mecnico e de fabricao de vasos depresso para a PETROBRAS.

    1.3 Admite-se o projeto executado de acordo com outras normas ou cdigos de projeto, aceitosinternacionalmente, somente quando aprovado previamente pela PETROBRAS.

    1.4 Quando o vaso for parte componente de equipamento de gerao de vapor deve ser projetado econstrudo de acordo com os requisitos do ASME BPVC:2010 Section I.

    1.5 Quando o projeto for feito de acordo com uma norma ou cdigo diferente do ASME BPVC:2010Section VIII, o projeto ser integralmente executado em conformidade com a norma ou cdigoadotado, devendo se utilizar esta Norma quando aplicvel.

    1.6 Outros requisitos tcnicos no citados por esta Norma, caso necessrio, devem ser seguidosconforme a aplicao especfica e o servio do vaso, como por exemplo, servio com H 2, servio comH2S, equipamentos com requisitos de tenacidade etc.

    NOTA Vasos para servio com soluo aquosa de hidrxido de sdio (soda caustica) aNACE RP 0403 dever ser seguida.

    1.7 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edio.

    1.8 Esta Norma contm Requisitos Tcnicos e Prticas Recomendadas.

    2 Referncias Normativas

    Os documentos relacionados a seguir so indispensveis aplicao deste documento. Parareferncias datadas, aplicam-se somente as edies citadas. Para referncias no datadas,aplicam-se as edies mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas).

    Portaria MTE no3214 de 08/6/1978 - Norma Regulamentadora no 13 (NR-13) - Caldeiras eVasos de Presso;

    PETROBRASN-266- Apresentao de Projeto de Vaso de Presso;

    PETROBRASN-268- Fabricao de Vaso de Presso;

    PETROBRASN-269- Montagem de Vaso de Presso;

    PETROBRASN-1521- Identificao de Equipamentos Industriais;

    PETROBRASN-2054- Acessrio Externo de Vaso de Presso;

    ABNT NBR 6123 - Foras devidas ao Vento em Edificaes;

    -PBLICO-

    http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0266http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0266http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0266http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0268http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0268http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0268http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0269http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0269http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0269http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-1521http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-1521http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-1521http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-2054http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-2054http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-2054http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-2054http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-1521http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0269http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0268http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0266
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    ABNT NBR 8402 - Execuo de Caracter para Escrita em Desenho Tcnico;

    ASME B 16.5 - Pipe Flanges and Flanged Fittings NPS 1/2 Through NPS 24 Metric/InchStandard;

    ASME B 16.11 - Forged Fittings, Socket-Welding and Threaded;

    ASME B 16.20 - Metallic Gaskets for Pipe Flanges Ring-Joint, Spiral-Wound, and Jacketed;

    ASME B16.47 - Large Diameter Steel Flanges NPS 26 Through NPS 60 Metric/InchStandard;

    API STD 618 - Reciprocating Compressors for Petroleum, Chemical, and Gas IndustryServices;

    ASME BPVC:2010 Sectipon I - Boiler and Pressure Vessel Code - Section I: Rules forConstructions of Power Boilers;

    ASME BPVC:2010 Section II Part D - Boiler and Pressure Vessel Code - Section II:Materials - Part D: Properties;

    ASME BPVC:2010 Section VIII Division 1 - Boiler and Pressure Vessel Code - Section VIII:Rules for Construction of Pressure Vessels - Division 1;

    ASME BPVC:2010 Section VIII Division 2 - Boiler and Pressure Vessel Code - Section VIII:Rules for Construction of Pressure Vessels - Division 2: Alternative Rules;

    ASME Code Cases - Pressure Vessels;

    ASTM A20/A20M - General Requirements for Steel Plates for Pressure Vessels;

    NACE RP 0403 - Avoiding Caustic Stress Corrosion Cracking of Carbon Steel RefineryEquipment and Piping;

    BSI PD 5500:2009 - Specification for Unifired Fusion Welded Pressure Vessels;

    TEMA - Standards of Tubular Exchanger Manufacturers Association;

    WRC Bulletin 107 - Local Stresses in Spherical and Cylindrical Shells Due to ExternalLoadings;

    WRC Bulletin 297 - Local Stresses in Cylindrical Shells Due to External Loadings onNozzles;

    WRC Bulletin443 - External Pressure: Effect of Initial Imperfections and Temperature Limits.

    3 Condies Gerais

    3.1 Os desenhos e demais documentos de projeto, fabricao e montagem de vaso de presso deveser conforme a PETROBRASN-266.

    3.2 A nomenclatura adotada nesta Norma est conforme a PETROBRASN-266.

    3.3 O projeto do vaso deve ser conforme o ASME BPVC:2010 Section VIII Division 1 e quando forexigido pela PETROBRAS o projeto do vaso deve ser feito de acordo com o ASME BPVC:2010Section VIII Division 2.

    -PBLICO-

    http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0266http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0266http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0266http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0266http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0266http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0266http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0266
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    3.4 O clculo das tenses provenientes de cargas concentradas pode ser feito quando aplicveispelos seguintes mtodos:

    a) Mtodos dos Elementos Finitos (MEF);b) de acordo com o Anexo G da BSI PD 5500:2009;

    c) de acordo com os WRC Bulletin 107 e/ou WRC Bulletin 297, desde que atenda suaslimitaes de uso.

    3.5 Quando houver divergncias entre as normas e outros documentos, deve ser observada aseguinte ordem de precedncia:

    a) desenhos bsicos do vaso, Folha de Dados ou outro documento especfico para o vaso;b) esta Norma;c) outras normas referidas nesta Norma.

    NOTA Em caso de dvidas a PETROBRAS deve ser previamente consultada a respeito.

    4 Critrios de Projeto

    4.1 Tenses Admissveis Bsicas

    4.1.1 Para partes pressurizadas devem ser adotados os valores tabelados no ASME BPVC:2010Section II Part D prescritos pelo ASME BPVC:2010 Section VIII.

    NOTA Nos casos onde haja necessidade de anlise de tenses em componente de vaso projetadopela ASME BPVC:2010 Section VIII Division 1, a referida anlise dever ser realizadaconforme a Parte 5 do ASME BPVC:2010 Section VIII Division 2 utilizando a tenso

    admissvel base correspondente a ASME BPVC:2010 Section VIII Division 1.

    4.1.2 Para as soldas ligando partes no pressurizadas com as partes pressurizadas, tais comosuportes de internos principais, devem ser considerados os valores de tenso admissvel para partespressurizadas.

    4.1.3 Os parafusos de ancoragem de ao-carbono devem ser calculados com uma tenso admissvelbsica de 98 MPa (1 000 kgf/cm2), baseado na rea da raiz. Para a condio de montagem, pode serconsiderada uma tenso admissvel mxima de 118 MPa (1 200 kgf/cm2).

    4.1.4 Para os flanges, espelhos e outras partes do vaso, construdos de aos inoxidveisaustenticos, que podem estar sujeitos a vazamento ou mau funcionamento devido a pequenasdeformaes permanentes, dever ser adotado o valor mais baixo entre as duas tenses admissveisdisponveis na tabela do cdigo ASME BPVC:2010 Section II Part D.

    4.2 Condies de Projeto

    Exceto quando especificado de outra forma pela PETROBRAS as condies de projeto, presses etemperaturas, devem ser determinadas conforme ASME BPVC:2010 Section VIII.

    4.3 Combinao de Carregamentos

    4.3.1 Todos os vasos de presso projetados de acordo com o ASME BPVC:2010 Section VIIIDivision 1, inclusive as estruturas de suporte, devem ser verificados para as seguintes condies:

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    a) I - montagem;b) II - teste;c) III - operao normal;d) IV - parada.

    NOTA Vasos de presso projetados de acordo com o ASME BPVC:2010 Section VIII Division 2,

    inclusive as estruturas de suporte, devem seguir as condies de carregamento e suascombinaes l estabelecidas.

    4.3.2 Os esforos solicitantes, as tenses admissveis e as espessuras que devem ser consideradaspara cada uma das condies do 4.3.1 esto descritas na Tabela 1.

    Tabela 1 - Combinao de Carregamentos Aplicveis aos Vasos Projetados de Acordocom o ASME BPVC:2010 Section VIII Division 1

    Condio CarregamentosTenses de membranaadmissveis trao

    (ver Nota 7)Espessuras

    I - Montagem

    Considerao simultnea dosseguintes carregamentos ativos:

    a) peso prprio do vaso (verNota 1);

    b) esforos devidos ao dovento ou terremoto (verNota 2).

    Tenses admissveisacrescidas de 20 % das

    tabelas referente aoASME BPVC:2010

    Section VIII Division 1para o material do vaso

    na temperaturaambiente.

    Espessurasnominais das

    chapas.(ver Nota 6)

    II - Teste

    Considerao simultnea dosseguintes carregamentos atuantes:

    a) presso interna de testehidrosttico;

    b) peso do vaso completamentecheio de gua (ver Nota 1);

    c) peso de todas as cargaspermanentes suportadaspelo vaso durante o teste(ver Nota 3).

    A tenso mxima no

    pode exceder 90 % dolimite de elasticidade domaterial na temperaturaambiente. Para partes

    no pressurizadas, podeser considerada a

    tenso admissvel bsicaacrescida de 33,3 %.

    Espessurasnominais eespessurascorrodas.

    (ver Nota 6)

    III - Operaonormal

    (ver Nota 5)

    Considerao simultnea dosseguintes carregamentos atuantes:

    a) presso interna ou externade projeto na temperatura deprojeto;

    b) peso do fluido no nvel deoperao;

    c) peso prprio do vaso;d) peso de todas as cargas

    permanentes suportadaspelo vaso (ver Nota 4);

    e) esforos devido ao dovento ou terremoto (verNota 2).

    Tenses admissveisdas tabelas referente ao

    ASME BPVC:2010Section VIII Division 1

    para o material do vasona temperatura de

    projeto (ver Nota 7).

    Espessurascorrodas, isto ,

    espessurasnominais menos assobre-espessuras

    para corroso.(ver Nota 6)

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    Tabela 1 - Combinao de Carregamentos Aplicveis aos Vasos Projetados de Acordocom o ASME BPVC:2010 Section VIII Division 1(Continuao)

    Condio CarregamentosTenses de membranaadmissveis trao

    (ver Nota 7)

    Espessuras

    IV - Parada

    Considerao simultnea dosseguintes carregamentos atuantes:

    a) peso prprio do vaso;b) peso de todas as cargas

    permanentes suportadaspelo vaso (ver Nota 4);

    c) esforos devidos ao dovento ou terremoto (verNota 2).

    Tenses admissveisacrescidas de 20 % das

    tabelas referente aoASME BPVC:2010

    Section VIII Division 1para o material do vaso

    na temperaturaambiente.

    Espessurascorrodas.

    (ver Nota 6)

    NOTA 1 Inclui o casco e acessrios soldados; exclui acessrios externos e internos removveis.

    NOTA 2 Os esforos devidos ao vento no precisam ser considerados para o projeto dos vasoshorizontais, devem, entretanto, ser considerados no projeto das suas fundaes e estruturas.NOTA 3 Exclui isolamento interno ou externo.NOTA 4 Inclui internos removveis, isolamento interno ou externo, acessrios externos e tubulaes.NOTA 5 Em casos especiais, a critrio do projetista, pode ser necessrio considerar na condio III o

    efeito simultneo de outros carregamentos atuantes, tais como: dilataes trmicas doprprio vaso, dilataes trmicas de tubulaes e outras estruturas ligadas ao vaso,flutuaes de presso, esforos dinmicos causados pelo movimento de fluidos internos evibraes.

    NOTA 6 Para as partes que sofrem reduo de espessura no processo de fabricao, devem serconsideradas as espessuras mnimas esperadas.

    NOTA 7 A tenso longitudinal de compresso admissvel, para todas as condies de carregamento,para o vaso e para saias de suporte, deve ser determinada de acordo com o pargrafo UG-

    23 do ASME BPVC:2010 Section VIII Division 1 ou de acordo com o WRC Bulletin 443 (parao caso de temperatura de projeto do vaso acima de 482 C para vasos com saia em aocarbono e aos baixa liga, e 649 C para vasos com saia em ao inox austentico).

    4.3.3 Efeitos do Carregamento Induzido pelo Vento

    Exceto quando especificado de outra forma na Folha de Dados do vaso, as cargas (esttica edinmica) devidas ao vento devem ser calculadas de acordo com a ABNT NBR 6123. O efeito devibraes induzidas pelo vento, em vasos verticais, deve ser considerado na direo do vento e nadireo perpendicular ao vento.

    4.3.3.1 Para vasos verticais a flecha mxima devida ao vento no deve exceder 1/200 da altura dovaso.

    4.3.3.2 Cargas devido ao vento em plataformas, escadas, tubulaes e outros acessrios fixados aocasco do equipamento, devem ser includas na carga total de vento.

    4.3.4 Condies de Operao Eventuais de Curta Durao e Condies de Emergncia

    4.3.4.1 As condies de operao eventuais de curta durao previstas no projeto de processo doequipamento devem ser contempladas e analisadas individualmente no dimensionamento do vaso.As condies de emergncia tambm devero ser consideradas no dimensionamento do vaso.Alguns exemplos dessas condies de emergncia:

    a) despressurizao em emergncia de gases de baixo peso molecular, provocandoabaixamento da temperatura na parede do vaso;

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    b) deflagrao de gases no interior de equipamento gerando sobre presso (ver apndice Hdo ASME BPVC:2010 Section VIII Division 1);

    c) disparos de temperatura (runaway) de reatores de hidrotratamento.

    4.3.4.2 No necessrio considerar a ocorrncia simultnea de 2 carregamentos temporrios, a no

    ser que exista razovel expectativa de sua ocorrncia.

    4.3.4.3 As cargas de vento e terremoto no precisam ser combinadas com as cargas de curtadurao.

    4.3.4.4 Para partes no pressurizadas, pode ser considerada a tenso admissvel bsica acrescidade 33,3 %.

    4.4 Vasos de Presso Submetidos a Carregamento Cclico

    Todos os vasos de presso submetidos a carregamento cclico definido pelo projeto bsico, mesmoaqueles projetados pelo ASME BPVC:2010 Section VIII Division 1, devero ter avaliada anecessidade de anlise de fadiga, conforme pargrafo 5.5.2 (screening criteria for fatigue analysis) doASME BPVC:2010 Section VIII Division 2.

    NOTA 1 Exemplos de vasos de presso submetidos a carregamentos cclicos: vasos adsorvedoresdo sistema PSA, reatores de coque, equipamentos para amortecimento de pulsaes,resfriadores inter-estgio (intercoolers) e resfriadores posteriores (aftercoolers)pertencentes a sistemas de compressores alternativos.

    NOTA 2 Os equipamentos pertencentes a sistemas de compressores alternativos, devem obedecertambm aos requisitos da API STD 618.

    NOTA 3 Os trocadores do sistema de lubrificao, quando o compressor for situado em reaclassificada, devem atender ao TEMA classe R; em outros locais admite-se para esse

    trocador de calor o TEMA classe C.

    4.5 Vida til de Projeto

    Exceto quando especificado de outra forma pela PETROBRAS, devem ser considerados os valoresmnimos da Tabela 2 para o tempo de vida til dos vasos de presso. Esses tempos de vida tildevem ser empregados como base para a seleo de materiais, determinao de sobre-espessuraspara corroso e eroso, clculo de fadiga e de deformaes por fluncia, e qualquer outro critriobaseado no fator tempo. Quando for tcnica ou economicamente invivel atender a esses tempos devida, a PETROBRAS deve ser consultada previamente para decidir em cada caso.

    Tabela 2 - Vida til dos Vasos de Presso

    Classes de equipamentosRefinarias, terminais eoutras instalaes no

    petroqumicas

    Unidadespetroqumicas

    Equipamentos de grande porte, grande custo ouessenciais ao funcionamento da unidadeindustrial (reatores, torres, trocadores de calorou vasos importantes).

    20 anos 15 anos

    Outros equipamentos no includos na classeacima.

    15 anos 10 anos

    Peas desmontveis ou de reposio (feixestubulares, internos removveis de torres, eoutros).

    8 anos 5 anos

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    4.6 Presso Mxima de Trabalho Admissvel - PMTA

    obrigatrio o clculo da PMTA (Maximum Allowable Working Pressure - MAWP) e a indicao daparte do vaso que limita essa presso. A PMTA a presso mxima admissvel calculada paracondio corroda e quente, isto , espessuras dos componentes corrodas com o vaso na

    temperatura de projeto.

    4.7 Eficincia Radiogrfica das Juntas Soldadas

    Para o clculo da espessura de qualquer componente pressurizado de vaso de presso projetado deacordo com o ASME BPVC:2010 Section VIII Division 1, a inspeo radiogrfica a ser escolhida paraas juntas soldadas dever ser pelo menos a inspeo por pontos (spot), como especificado nospargrafos UW-11 e UW-12 do ASME BPVC:2010 Section VIII Division 1 e descrita no pargrafo UW-52 (Spot Examination Of Welded Joints) do ASME BPVC:2010 Section VIII Division 1. Portanto, noso admitidas soldas no radiografadas para componente pressurizado de vaso de presso, mesmonos casos em que o ASME BPVC:2010 Section VIII Division 1 permita esse tipo de solda.

    NOTA 1 Quando for exigido pelo servio (ver 1.6) em que o vaso estiver enquadrado, o vaso deveser inspecionado por radiografia total.NOTA 2 Vaso sujeito a servio cclico deve ser projetado para ser inspecionado por radiografia total.NOTA 3 No caso de vaso de presso projetado pelo ASME BPVC:2010 Section VIII Division 2, o

    critrio para utilizao de radiografia por pontos (spot) deve atender as tabelas Table 7.1 eTable 7.2 do referido cdigo.

    5 Materiais

    5.1 Para os cascos, tampos e todas as outras partes do vaso submetidas presso exige-se sempreque sejam especificados no projeto materiais qualificados. Devero ser adotados materiais

    qualificados reconhecidos pelas ASME BPVC:2010 Section II Part D e Section VIII. Contudo, admite-se materiais ASTM, desde que sejam detalhados os seus desvios para aprovao prvia pelaPETROBRAS.

    5.2 A aceitao de materiais equivalentes aos do cdigo ASME, ou de acordo com outras normas,est sujeita aprovao prvia da PETROBRAS, devendo os materiais no relacionados no cdigoASME constar de especificaes de sociedades de normalizao reconhecidas internacionalmente(exemplos: BS, DIN, JIS etc.). Nestes casos, o proponente deve apresentar o texto completo daespecificao proposta em portugus ou em ingls contendo os ensaios necessrios para arequalificao do material, conforme aos do cdigo ASME.

    5.3 Materiais listados nos Code Cases vigentes do ASME podero ser utilizados, dede que sejamaprovados previamente pela PETROBRAS.

    5.4 Os aos para as partes pressurizadas devem apresentar teor de carbono no superior a 0,30 %,sendo que para as chapas dos cascos e tampos exige-se que o teor de carbono, no seja superior a0,26 %. Aos com teor de carbono superior aos limites acima podem ser empregados somente nosseguintes casos:

    a) partes no soldadas, tais como: flange cego, tampo plano de trocador de calor e tampode boca de visita;

    b) chapas com espessura superior a 50 mm.

    5.5 O emprego de aos contendo outros elementos de liga alm do mangans e silcio, e/ou comlimites de resistncia superior a 485 MPa (70 kpsi) (valor nominal constante da especificao domaterial), bem como de aos temperados e revenidos est sujeito a aprovao prvia daPETROBRAS.

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    Tabela 4 - Critrios para Especificao dos Materiais dos Componentes de Vasos

    Material bsico do vasoClasse da parte

    do vaso

    considerada Ao-carbono

    Ao-carbono para

    baixas temperaturas

    Aos-liga, aos

    inoxidveis e metaisno ferrosos

    IMesmo material do

    casco.Mesmo material do

    casco.Mesmo material do

    casco.

    II Mesmo material docasco.

    Mesmo material docasco.

    Material com o mesmoP-Number do material

    do casco.

    IIIAo-carbono de

    qualidade estrutural.Ao-carbono para baixas

    temperaturas.

    Material com o mesmoP-Number do material

    do casco (ver Nota).

    IV Materiais especificadosem cada caso.Materiais especificados

    em cada caso.Materiais especificados

    em cada caso.

    V Ao-carbono de

    qualidade estrutural.

    Ao-carbono de

    qualidade estrutural.

    Ao-carbono de

    qualidade estrutural.

    VIAo-carbono de

    qualidade estrutural.Ao-carbono de

    qualidade estrutural.

    Material com o mesmoP-Number do material

    do casco.

    NOTA Deve ser empregado o mesmo material do casco, quando for exigido por motivo deresistncia corroso.

    5.7.1 Classe I

    Partes da parede de presso do vaso em contato com o fluido de processo (cascos, tampos,pescoos de bocais, flanges, flanges cegos e outros) e outras partes pressurizadas em contato com o

    fluido de processo (por exemplo: espelhos). Esta classe inclui tambm as partes internas soldadasaos vasos e submetidas a esforos principais (anis, chapas e outros elementos de suporte debandejas, grades, tampos internos, e outros). Esta classe inclui tambm os reforos (de qualquer tipo)das aberturas na parede de presso do vaso.

    5.7.2 Classe II

    Partes da parede de presso do vaso no em contato com o fluido de processo. Exemplos: reforosexternos, reforos de vcuo e outros. Excluem-se desta Classe II os reforos das aberturas, poisesto includos na Classe I.

    5.7.3 Classe III

    Partes internas soldadas ao vaso, mas no submetidas a esforos principais (chicanas, defletores,quebra-vrtice, vertedores e outros). Partes externas soldadas ao vaso, submetidas a esforos emoperao, como por exemplo: suporte de qualquer tipo (saias, colunas, beros e outros), elementosde sustentao de escadas, plataformas, tubulaes externas, reforos externos, reforos de vcuo eoutros. Para os suportes, esta classe inclui somente as partes dos suportes diretamente soldadas aovaso ou muito prxima do vaso.

    NOTA A saia de suporte deve ter um trecho com pelo menos 1 000 mm de comprimento a partir daligao com o vaso, da mesma especificao de material do casco, nos seguintes casos:

    a) temperatura de projeto igual ou inferior a 15 C, incluindo seus requisitos adicionais;b) temperatura de projeto superior a 340 C;c) vasos de aos-liga, aos inoxidveis e materiais no ferrosos;d) servios com hidrognio (ver 1.6).

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    5.7.4 Classe IV

    Partes internas desmontveis (no soldadas ao vaso), como por exemplo: bandejas, borbulhadores,grades, vigas de sustentao, distribuidores, feixes tubulares e outros.

    5.7.5 Classe V

    Partes de suportes de qualquer tipo no includos nas classes III e VI. Para todas as partes destaclasse a temperatura de projeto sempre a temperatura ambiente.

    5.7.6 Classe VI

    Partes externas, diretamente soldadas ao vaso, mas submetidas a esforos apenas em montagem,manuteno, desmontagem e outros, como por exemplo: olhais de suspenso, turcos, e outros. Paratodas as partes desta classe a temperatura do projeto sempre a temperatura ambiente.

    5.8 A especificao de materiais dos componentes do vaso, a definio da necessidade ou no detestes de impacto e de tratamento trmico, bem como da temperatura e energia do teste de impacto,devem ser realizadas a pelo projeto mecnico com base nas informaes do projeto bsico.

    5.9 A especificao de materiais para vasos com condio de baixa temperatura dever atender osrequisitos do cdigo ASME, no s nos cascos e tampos como tambm, obrigatoriamente, em todasas outras partes submetidas presso, tais como: flanges, pescoos, luvas, parafusos, porcas eoutros.

    5.10 Quando a sensitizao dos aos inoxidveis austenticos for prejudicial sua resistncia

    corroso, devem ser usados materiais no sensitizveis (aos de baixo C, tipos L e ELC ou aosestabilizados). Chama-se ateno que a sensitizao pode ocorrer em conseqncia da soldagem,de tratamentos trmicos, ou da temperatura de operao do vaso.

    5.11 O emprego de aos fundidos em vaso de presso no permitido pela PETROBRAS.

    6 Espessuras

    6.1 As espessuras indicadas nos desenhos so as espessuras mnimas das chapas que devem seradotadas para a fabricao do vaso. As tolerncias de fabricao das chapas (tolerncias para

    menos) no precisam ser consideradas, desde que as chapas estejam de acordo com os seguintespargrafos do cdigo ASME BPVC:2010 Section VIII:

    UG-16 para vasos projetados pela Division 1; 4.1.3.2 para vasos projetados pela Division 2.

    6.2 Para tampos abaulados e outras peas prensadas ou conformadas, deve ser previsto umadequado acrscimo na espessura das chapas, para compensar a perda de espessuras naprensagem ou na conformao, de forma que a espessura final da pea acabada tenha, no mnimo, ovalor calculado ou o valor que consta nos desenhos.

    6.3 Nos vasos em que forem previstas diferentes espessuras de chapas para os diversos anis,permite-se ao projetista modificar para mais essas espessuras, com a finalidade de acertar as alturasdos anis com as dimenses comerciais das chapas.

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    6.4 Deve sempre ser acrescentada uma adequada sobre-espessura para corroso, exceto quandohouver um revestimento interno anticorrosivo adequado ou quando para o servio e para o materialem questo, a corroso for reconhecidamente pela PETROBRAS como inexistente ou desprezvel,sendo necessria a aprovao prvia da PETROBRAS.

    6.5 Sobre-espessuras para corroso devem ser baseadas no tempo de vida til, como especificadonesta Norma. Como regra geral, quando a taxa de corroso prevista for superior a 0,3 mm/ano ouquando a sobre-espessura para corroso resultar maior do que 6 mm, deve ser avaliadoeconomicamente o emprego de outros materiais mais resistentes corroso.

    6.6 Deve ser adotada uma sobre-espessura mnima para corroso de 1,5 mm para componentes dovaso de ao-carbono ou de aos de baixa liga, mesmo quando a taxa de corroso estimada resultarem um valor inferior.

    6.7 Exceto quando especificado de outra forma, devem ser adotados os seguintes valores mnimos

    para a sobre-espessura para corroso para as partes construdas em ao-carbono ou em aos debaixa liga:

    a) torres, vasos e trocadores em geral para servios com hidrocarbonetos: 3 mm;b) potes de acumulao (botas) para os vasos acima: 6 mm;c) vasos em geral para vapor e ar: 1,5 mm;d) vasos e esferas de armazenamento de gases liquefeitos sob presso: 1,5 mm.

    6.8 Devem ser adotados os critrios da Tabela 5 para a aplicao das sobre-espessuras paracorroso.

    Tabela 5 - Critrios para Aplicao de Sobre-Espessura para Corroso

    Pea do vaso Critrio

    Partes da parede de presso, em contato com ofluido de processo: cascos, tampos, pescoos debocais, espelhos, flanges, flanges cegos eoutras.

    Adicionar o valor integral da sobre-espessura,em cada face da pea em contato com o fluido.

    Peas internas no removveis, submetidas aesforos principais: suportes de bandejas, deleitos, sapatas, olhais, bandejas soldadas eoutras.

    Adicionar o valor integral da sobre-espessura,em cada face da pea em contato com o fluido.

    Peas internas no removveis e no submetidasa esforos: defletores, quebra vrtice, chicanas eoutras.

    Peas internas removveis submetidas aesforos (exclui bandejas e seus acessrios):vigas, tirantes e outras peas de suportao.

    Adicionar metade do valor da sobre-espessuraem cada face em contato com o fluido.

    6.9 Independentemente do valor calculado para a espessura, em vasos de aos-carbono e aos debaixa liga, os cascos e tampos devem ter uma espessura mnima aps fabricao igual ao maior dos

    2 valores seguintes:

    a) tmn = 4,8 mm;b) tmn = 2,5 + 0,001 Di + C.

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    Onde:tmn = a espessura mnima, mm;Di = o dimetro interno, mm;C = a sobre-espessura de corroso, mm.

    6.10 Em vasos de aos inoxidveis e metais no ferrosos a espessura mnima corroda no deve serinferior a 2 mm.

    6.11 Exceto quando expressamente especificado em contrrio o alinhamento de chapas deespessuras diferentes, no corpo ou nos tampos do vaso, deve ser feito pela superfcie interna.

    7 Tampos e Sees de Transio

    7.1 Os tampos devem ter um dos formatos admitidos pelo ASME BPVC:2010 Section VIII.

    7.2 Para tampos planos soldados da ASME BPVC:2010 Section VIII Division 1 admitem-se os tiposmostrados nas Figuras UW-13.2 (a), (b), (c), (e) e (f). Para tampos planos soldados da ASMEBPVC:2010 Section VIII Division 2 todos os tipos mostrados na Tabela 4.2.6 so admitidos.

    7.3 Os tampos elipsoidais ou torisfricos devem ter a relao entre os semi-eixos de 2:1. Os tampostorisfricos, conhecidos como falsa elipse, podem ser calculados como elipsoidais.

    NOTA 1 Tampo torisfrico conhecido como falsa elipse: o tampo torisfrico que tem a seotoroidal com raio interno igual a 0,173 D e a calota central esfrica com raio interno igual a0,904 D, sendo D o dimetro interno do vaso.

    NOTA 2 A utilizao de tampo torisfrico com outra relao entre os semi-eixos devem ser

    submetidos aprovao da PETROBRAS.

    7.4 Os tampos elipsoidais ou torisfricos em ao-carbono e ao de baixa liga, com dimetro internoat 1 800 mm, devem ser construdos em uma s pea, sem soldas. Para os tampos torisfricos comdimetro interno superior a 1 800 mm e para tampos cladeados ou em outros materiais que nosejam ao-carbono e ao de baixa liga de qualquer dimetro a Figura A.1 mostra algumasdisposies permitidas e no permitidas de soldas. Com exceo das soldas em posio radial, noso permitidas soldas inteiramente na regio toroidal do tampo. Na construo em gomos radiais, acoroa central no deve ter um raio inferior a 20 % do raio do tampo.

    NOTA Para vaso projetado pelo cdigo ASME BPVC:2010 Section VIII Division 2, a Figura 4.3.3do referido cdigo aceitvel para qualquer dimetro de tampo torisfrico.

    7.5 A espessura requerida da parte cilndrica (saia do tampo) de tampos elipsoidal e torisfrico nodeve ser inferior espessura requerida do casco ao qual o tampo est ligado.

    7.6 A saia ou as colunas de sustentao de um vaso vertical no devem ser soldadas a uma seocnica do casco.

    8 Bocais e Outras Aberturas

    8.1 Requisitos Gerais

    8.1.1 Em todos os vasos, ou em compartimento do vaso, que no sejam completamente drenveispelas tubulaes, obrigatrio um bocal de dreno, de forma a permitir a drenagem interna completa.

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    8.1.2 Os vasos devem ter no mnimo a quantidade de bocas de visita ou de inspeo em cadacompartimento pressurizado, conforme a Tabela 6.

    Tabela 6 - Bocas de Visita e de Inspeo em Vasos

    Dimetro interno do vaso(mm)

    Vasos com internos Vasos sem internos

    DI 10 Tampo superior flangeado. 2 bocais de inspeo de 2.

    10 < DI 815 mmTampo superior flangeado

    (ver Nota).2 bocais de inspeo de 4.

    DI > 815 mm Boca(s) de visita. Boca(s) de visita.

    NOTA Deve ser verificada a convenincia de uso de transio cnica no casco para diminuir odimetro do tampo flangeado, bem como a convenincia do uso de tampo abaulado em

    substituio ao flange cego.

    8.1.3 O dimetro nominal mnimo das bocas de visita deve ser como indicado na Tabela 7.

    Tabela 7 - Dimetro Nominal Mnimo de Bocas de Visita

    Dimetro Interno do Vaso (DI)[mm]

    Vasos com ou sem internos

    815 DI 1 01518

    (ver Nota)

    1 015 < DI 1 220 20

    DI >1 220 24

    NOTA Deve ser verificada a convenincia de uso de transio cnica nocasco para diminuir o dimetro do tampo flangeado, bem como aconvenincia do uso de tampo abaulado em substituio ao flangecego.

    8.1.4 Para os vasos com bandejas, grades, ou outras peas semelhantes, que sejam desmontveisou que possuam alapo de passagem, o nmero mnimo de bocas de visita para servios limposdeve ser de acordo com a Tabela 8. Devem-se consideradas bocas de visita adicionais prximas

    entrada de carga onde as tubulaes internas e as chicanas possam requerer limpeza freqente.

    Tabela 8 - Nmero Mnimo de Bocas de Visita

    Nmero de bandejas ou grades Nmero mnimo de bocas de visita

    At 25 2

    26 - 41 3

    42 - 60 4

    Acima de 60 Uma para cada 20 bandejas

    8.1.5 Em servios onde se prev necessidade freqente de limpeza ou por questo de segurana, onmero de bocas de visita indicado na Tabela 8 pode ser aumentado, de acordo com a severidade doservio, at um mximo de uma boca de visita para cada 6 bandejas.

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    8.1.6 Em vasos verticais com uma nica boca de visita, esta deve estar situada no corpo cilndrico dovaso, na posio mais baixa possvel. Quando o vaso vertical tiver 2 bocas de visita, a segunda bocadeve ficar acima da bandeja superior ou na posio mais alta possvel. Em vasos verticais com 3 oumais bocas de visita, as bocas adicionais devem estar, tanto quanto possvel, igualmente espaadasao longo do comprimento do vaso e, preferencialmente, junto a bocais de entrada e a tubulaesinternas.

    8.1.7 No caso dos vasos horizontais, a boca de visita, quando no existir impossibilidade tcnica,deve estar situada em um dos tampos. A segunda boca de visita, quando existente, deve ficar naparte superior do casco, prximo extremidade oposta. Os vasos horizontais com mais de 10 m decomprimento devem ter 2 bocas de visita.

    8.1.8 Os bocais de entrada de produto devem estar suficientemente afastados do instrumento demedio de nvel, para evitar perturbaes no nvel que afetem a leitura do instrumento.

    8.1.9 Os bocais de entrada e de sada devem ficar distantes entre si, para evitar curto-circuito

    dentro do vaso. Para vasos horizontais, recomenda-se que esses bocais fiquem prximos de cadauma das extremidades do vaso. [Prtica Recomendada]

    8.1.10 Nas torres e vasos verticais, a orientao dos bocais, quando no for fixado por motivos deprocesso, deve em primeiro lugar atender s convenincias do traado de tubulao. A orientaodas bocas de visita deve atender convenincia de arranjo das plataformas e escadas.Recomenda-se, tanto quanto possvel, que sejam observados tambm 8.1.10.1 e 8.1.10.2. [PrticaRecomendada]

    8.1.10.1 As bocas de visita devem ficar na mesma linha vertical, ou em 2 linhas verticaisdiametralmente opostas.

    8.1.10.2 Os bocais devem ser orientados de forma que as tubulaes verticais fiquem concentradasem 1 ou 2 setores restritos da circunferncia do vaso.

    8.1.11 Nas torres ou outros vasos suportados por saias cilndricas e que no tenham acesso porbaixo, no devem ser colocadas vlvulas, flanges, conexes roscadas ou ponta chanfrada para soldadentro da saia. Caso os bocais de fundo do vaso devam ter vlvulas acopladas diretamente ao vaso,a disposio deve ser feita como mostra a Figura A.2, para evitar as vlvulas dentro da saia.

    8.2 Construo de Bocais e Bocas de Visita

    8.2.1 Todos os bocais de 2 de dimetro nominal ou maiores devem ser flangeados, exceto quandoespecificado para solda de topo na tubulao. Os bocais para solda de topo devem ser evitados,porm, podem ser adotados para bocais de grande dimetro ou para presses elevadas, sendonecessria a aprovao prvia da PETROBRAS. Para bocais com dimetro nominal inferior a 2, s aceitvel o uso de conexes rosqueadas se atendidas todas as seguintes condies:

    a) servio com os seguintes fluidos: gua, ar comprimido ou gases inertes;b) bocal sem requisitos de teste de impacto.

    8.2.2 O dimetro nominal mnimo dos bocais, para qualquer finalidade deve ser de 3/4. Admite-se

    excepcionalmente bocais rosqueados de 1/2, apenas para poos de termmetros ou outrosinstrumentos, desde sejam atendidas todas as seguintes condies:

    a) servio com os seguintes fluidos: gua, ar comprimido ou gases inertes;b) bocal sem requisitos de teste de impacto.

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    8.2.3 Bocais com dimetros nominais de 1 1/4, 2 1/2, 3 1/2 , 5 e 7 no devem ser empregados.

    8.2.4 Os pescoos dos bocais com dimetros nominais at 12, inclusive, devem ser de tubo semcostura, a no ser quando construdos de flanges do tipo pescoo longo (LWN) ou de materialforjado. Para dimetros nominais de 14, ou maiores, o pescoo pode ser de:

    a) tubo com ou sem costura;b) pea forjado;c) construdo de chapa calandrada com uma nica solda longitudinal.

    NOTA Nos casos em que a calandragem seja impraticvel, devido espessura, admite-se afabricao por prensagem, com 2 soldas longitudinais, desde que aprovado previamente daPETROBRAS.

    8.2.5 Os pescoos de bocais, quando construdos de tubos em ao-carbono ou baixa liga, devem teras seguintes espessuras mnimas:

    a) dimetro at 2: srie 80;b) dimetro de 3 a 10: srie 40.

    8.2.6 A projeo externa dos bocais e bocas de visita deve ser a mnima possvel, porm suficientepara:

    a) proporcionar uma distncia adequada entre a solda no flange e a solda no casco (ver12.2.12 desta Norma);

    b) permitir a desmontagem dos estojos do flange sem danificar o isolamento trmico;c) evitar que os estojos ou as porcas fiquem embutidos no isolamento trmico do vaso;d) permitir acesso para soldagem do pescoo do bocal no casco.

    NOTA Na Figura A.3 mostra uma prtica recomendada para a projeo externa dos bocais ebocas de visitas, com base nas consideraes acima. [Prtica Recomendada]

    8.2.7 S deve haver projeo interna nos bocais por necessidade de processo ou quando foraprovado previamente pela PETROBRAS.

    NOTA Os bocais para os drenos e respiros no podem ter qualquer projeo interna.

    8.2.8 A aresta interna de qualquer bocal sem projeo interna deve ser arredondada.

    8.2.9 Exceto em casos excepcionais sujeitos aprovao prvia da PETROBRAS, no sopermitidos bocais com parafusos prisioneiros (bocais pad type), como mostrado nos exemplos dasFiguras UG-40 (a-1 e a-2) e UW-16.1 (p) do ASME BPVC:2010 Section VIII Division 1, ou outrosdetalhes construtivos semelhantes com parafusos prisioneiros.

    8.2.10 A ligao do pescoo do bocal e da boca de vista ao componente do vaso deve ser semprepor solda de penetrao total. Da mesma forma, quando for utilizada chapa de reforo, a solda destaao pescoo do bocal ou da boca de visita tambm deve ser sempre solda de penetrao total.

    NOTA Bocais soldados externamente ao componente do vaso (tipo set-on) somente podem serutilizados com a aprovao prvia da PETROBRAS.

    8.2.11 Para os vasos construdos com aos de alta resistncia (Seo UHT do ASME BPVC:2010Section VIII Division 1), exige-se que todos os bocais e bocas de visita tenham reforo tipo integral,como mostrado na Figura UHT 18.1 do referido cdigo, no sendo admitidos nenhum dos tiposmostrados na Figura UHT 18.2.

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    8.2.12 Utilizao de Luvas para Bocais

    8.2.12.1 Em bocais com dimetro nominal menor ou igual a 2 podem ser usadas luvas de aoforjado, desde que tambm seja permitido para o tipo de servios (ver 1.6) do vaso. A ligao da luva

    com a parede do vaso deve ser sempre por solda de penetrao total.

    NOTA Luvas soldadas externamente ao componente do vaso (tipo set-on) somente podem serutilizados com a aprovao prvia da PETROBRAS.

    8.2.12.2 As luvas devem ser no mnimo de classe 6 000 para solda de encaixe, exceto parainstrumentos, em que se admitem luvas rosqueadas, desde que sejam atendidas todas as seguintescondies:

    a) servio com os seguintes fluidos: gua, ar comprimido ou gases inertes;b) bocal sem requisitos de teste de impacto.

    NOTA As luvas internas no sujeitas presso, no precisam atender as condies acima epodem ser rosqueadas de classe 3 000.

    8.2.12.3 O comprimento das luvas deve ser superior a espessura do vaso, sendo as demaisdimenses conforme ASME B 16.11, de forma a evitar interferncia entre a solda do soquete e asolda do corpo.

    8.2.13 responsabilidade da projetista verificar as tenses na regio de ligao dos bocais com ocostado do vaso, para resistir as cargas externas transmitidas pelas tubulaes, providenciandoreforos adequados, sempre que necessrios.

    NOTA Os seguintes mtodos so permitidos para verificar as tenses na regio de ligao dosbocais com o costado:

    a) Mtodos dos Elementos Finitos (MEF);b) de acordo com os WRC Bulletin 107 e/ou WRC Bulletin 297, desde que atenda suas

    limitaes de uso.

    8.2.14 Os reforos dos bocais e das bocas de visitas, em nenhum caso podem limitar o testehidrosttico ou a presso mxima de trabalho admissvel nas condies novo e frio nem corrodo equente, salvo para vasos de pequenas dimenses, cuja espessura seja definida pela mnimaestrutural.

    8.2.15 Os reforos dos bocais e das bocas de visita, quando exigido pelo ASME BPVC:2010 SectionVIII, devem ser obtidos por um dos sistemas mostrados na Figura A.4 ou por combinao dessessistemas, considerando os requisitos e limitaes indicadas nos 8.2.15.1 a 8.2.15.4 e tambm osrequisitos e limitaes indicadas nos servios especiais (ver 1.6) em que o vaso estiver enquadrado.

    8.2.15.1 Anel de chapa soldado ao pescoo tubular e parede do vaso [Figura A.4 (A)]. Essesistema permitido para qualquer dimetro, mas no deve ser usado quando a espessura da parededo vaso igual ou superior a 50 mm. No recomendado para servios em baixa temperatura,esferas para armazenamento de gs liquefeito sob presso, servios cclicos, nem servio com H 2.

    NOTA Os reforos em anel de chapa devem obrigatoriamente ter um furo de 6 mm de dimetro,

    com rosca NPT, para respiro e para teste da solda. Para bocais de 10, ou maiores, devehaver 2 furos de 6 mm diametralmente opostos. No deve ser colocado bujo nessesfuros, devendo os furos serem deixados abertos e serem preenchidos com graxa.

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    8.2.15.2 Disco de chapa de maior espessura (insert plate), soldado de topo no vaso [FiguraA.4 (B)]. Esse sistema permitido para qualquer dimetro e pode ser usado nos casos em que o anelde chapa da Figura A.4 (A) no permitido ou no recomendado.

    8.2.15.3 Pea forjada integral [Figura A.4 (C)]. Esse sistema permitido para qualquer dimetro, semlimitaes.

    8.2.15.4 Pescoo tubular de maior espessura [Figura A.4 (D)]. Esse sistema permitido, semlimitaes, para dimetros nominais at 10, inclusive, devendo o pescoo tubular ser de tubo semcostura ou de tubo forjado (o tubo forjado preferido para esses casos).

    8.2.16 Os bocais fechados com flange cego cujo peso seja maior do que 350 N (36 kgf), devem serprovidos olhal de iamento, turco ou dobradia para remoo do flange cego cujo posicionamentodeve ser conforme estabelecido no 8.3.

    8.2.17 O uso de bocais de fecho rpido s permitido com a aprovao prvia da PETROBRAS.

    8.3 Requisitos Adicionais para Bocas de Visita

    8.3.1 Todas as bocas de visita com a tampa no plano horizontal, abrindo para cima, devem ter umturco para a remoo da tampa. As bocas de visita com a tampa no plano horizontal, abrindo parabaixo, devem ser evitadas sempre que possvel; quando forem inevitveis, deve ser previsto umdispositivo seguro para a remoo e manobra da tampa.

    8.3.2 As bocas de visita com tampa no plano vertical, de classe de presso at 150, com dimetroat 24, inclusive, podem ter turco ou dobradias para abertura da tampa; para classes de pressomais altas, ou maior dimetro, obrigatrio que haja um turco, no sendo permitidas com tampasdobradias.

    8.3.3 Para as bocas de visita com tampa no plano vertical devem ser sempre colocados degraus epunho de segurana no lado interno do vaso, exceto quando existirem peas internas no vaso queimpossibilitem ou tornem desnecessrios esses degraus.

    8.4 Flanges

    8.4.1 Os flanges devem ser adequados para as condies de projeto e de teste do vaso,especificados pelo ASME B16.5 ou B16.47 ou dimensionados pelo ASME BPVC:2010 Seo VIII.

    8.4.2 O tipo de flange de bocais, seu faceamento e furao, quando conectados a tubulaes einstrumentos, devem estar de acordo com as especificaes de tubulao e instrumentaoaplicveis, exceto quando especificado de outro modo pela PETROBRAS.

    8.4.3 Os flanges internos no pressurizados podem ser de face plana e fabricados de chaparecortada.

    8.4.4 Os flanges de dimetro nominal at 1 1/2, inclusive, podem ser de um dos seguintes tipos:

    a) flange Long Welding Neck (LWN);b) flange Welding Neck (WN) com pescoo sch 160 ou XXS;

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    c) flange Slip-On (SO) para classe de presso 150, desde que sejam atendidas todas asseguintes condies:

    servio com os seguintes fluidos: gua, ar comprimido ou gases inertes; flange sem requisitos de teste de impacto; bocal com sobrespessura para corroso at 3 mm (quando a solda estiver em contato

    com o fluido); equipamento sem necessidade de tratamento trmico.

    NOTA Em qualquer dos casos acima, os flanges devem ser de ao forjado.

    8.4.5 Os flanges de dimetros nominais de 2 e acima, devem ser do tipo WN conforme ASME B16.5ou B16.47, de ao-forjado. Outros tipos de flanges so tambm aceitveis, desde que atendam ascondies descritas a seguir nos 8.4.5.1 e 8.4.5.2.

    8.4.5.1 A utilizao de flange do tipo sobreposto (SO) em bocal com dimetro nominal de 2 e acima,s aceitvel se atendidas todas as seguintes condies:

    a) classe de presso 150, sendo que para boca de visita aceitvel tambm classe depresso 300;

    b) servio com os seguintes fluidos: gua, ar comprimido ou gases inertes;c) flange sem requisitos de teste de impacto;d) bocal com sobre-espessura de corroso at 3 mm (quando a solda estiver em contato

    com o fluido);e) equipamento sem necessidade de tratamento trmico.

    NOTA Em qualquer dos casos acima, os flanges devem ser de ao forjado.

    8.4.5.2 Para dimetros nominais de 14 e acima aceitvel a utilizao dos flanges do tipo anel

    (ring type), de ao forjado sem costura, ou fabricados a partir da barra forjada ou de chapa,conforme Figuras 2-4 (7) ou (11) do ASME BPVC:2010 Section VIII Division 1 ou conforme Figura4.16.1 (a) do ASME BPVC:2010 Section VIII Division 2, que especificam solda com penetrao totalentre o flange e o pescoo do bocal ou da boca de visita.

    NOTA 1 So admitidas tambm as Figuras 2-4 (8), [8 (a)], (9), [9 (a)], (10) ou [10 (a)] do ASMEBPVC:2010 Section VIII Division 1 e a Figura 4.16.5 do ASME BPVC:2010 Section VIIIDivision 2, desde que atendidas todas as seguintes condies:

    a) presso de projeto at 2 000 kPa (290 psi), inclusive;b) servio com os seguintes fluidos: gua, ar comprimido ou gases inertes;c) flange sem requisitos de teste de impacto;d) bocal com sobre-espessura de corroso at 3 mm (quando a solda estiver em contato

    com o fluido);e) equipamento sem necessidade de tratamento trmico.

    NOTA 2 Os flanges fabricados a partir de barra ou de chapa, de qualquer classe de presso, devemser obtidos pela usinagem de anis calandrados ou prensados, tendo, no mximo, 2 soldasde topo totalmente radiografadas. Esses flanges devem ter tratamento trmico como exigidopelo ASME BPVC:2010 Section VIII e as superfcies da chapa original devem ficar paralelasao eixo do flange acabado. Flanges recortados de chapa s podem ser admitidos parapartes internas do vaso, no submetidas presso.

    8.5 Juntas, Acabamento da Face, Estojos e Porcas

    8.5.1 As juntas, o acabamento da face, os estojos e as porcas de flanges de bocais devem estar emacordo com as especificaes de tubulao aplicveis a eles conectados.

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    NOTA Bocas de visitas e outros flanges de bocais no conectados a tubulao, bem como bocaisde instrumentao, devem seguir a especificao de tubulao aplicvel regio onde osmesmos esto instalados no vaso.

    8.5.2 As faces dos flanges que trabalham com junta de vedao tipo anel (RTJ) devem ter dureza30 Brinell superior do material da junta, cuja dureza deve ser conforme a especificao detubulao aplicvel.

    8.5.3 Todos os flanges devem ser instalados em posio, tal que, a vertical ou as linhas N-S e E-Odo projeto passem pelo meio do intervalo entre 2 furos de parafusos.

    8.5.4 Quando a face dos flanges dos bocais for do tipo lingeta e ranhura (tongue and groove), aranhura deve ficar no flange do bocal, exceto quando a face do flange do bocal estiver voltada parabaixo, caso em que a lingeta deve ficar no flange do bocal.

    8.5.5 Por razes econmicas e desde que previamente aprovado pela PETROBRAS, permite-se ouso de flanges soltos (lap-joint) nos bocais dos vasos construdos em ao inoxidvel ou em metaisno ferrosos, com presso de projeto inferior a 400 kPa (4,1 kgf/cm2) e temperatura de projeto inferiora 250 C.

    8.5.6 Os flanges internos dos vasos devem ser obrigatoriamente fornecidos com parafusos (ouestojos), porcas e juntas.

    8.5.7 Flanges companheiros de bocais s fazem parte do vaso em casos excepcionais, quandoexpressamente requeridos no desenho do equipamento ou na Requisio de Material (RM).

    9 Suportes

    9.1 Requisitos Gerais

    9.1.1 Todo vaso deve ter suporte prprio, no se admitindo que o mesmo seja suportado portubulaes.

    9.1.2 O detalhe construtivo dos suportes dos vasos devem estar de acordo com a PETROBRASN-2054.

    9.2 Vasos Verticais

    9.2.1 Os vasos verticais podem ser suportados por meio de saias cilndricas ou cnicas, colunas ousapatas (lugs). Sempre que possvel, os vasos verticais devem ser suportados por meio de colunas.

    9.2.2 A seleo do tipo de suporte de vasos verticais deve ser feita de acordo com a Figura A.5, ano ser que outras exigncias sejam aplicveis.

    NOTA 1 O suporte do tipo saia sempre deve ser usado quando houver possibilidade de vibrao,como no caso de vasos conectados compressores.

    NOTA 2 As torres e reatores devem ser suportados por meio de saias.

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    9.2.3 A espessura mnima da saia de suporte deve ser 6.3 mm. Seu material deve ser conforme o5.7.3.

    9.2.4 Deve haver sempre possibilidade de acesso parte inferior do vaso vertical, devendo a altura

    mnima de seu suporte, saia ou coluna, apoiado diretamente em base de concreto, ser definida deacordo com os seguintes critrios:

    a) o ponto mais baixo do tampo inferior deve ficar pelo menos a 1 200 mm do topo da basede concreto, para vaso com dimetro maior que 800 mm;

    b) o ponto mais baixo do trecho horizontal da tubulao conectada ao tampo inferior deveficar pelo menos a 300 mm do topo da base de concreto.

    9.3 Aberturas e Respiros da Saia Suporte

    9.3.1 As saias de suporte devem ter, no mnimo, uma abertura para acesso ao interior da saia.

    9.3.2 A abertura para acesso ao interior da saia, bem como as aberturas para passagem detubulaes atravs da saia devem ser devidamente reforadas.

    9.3.3 O detalhe construtivo das aberturas de acesso, passagem de tubulao e respiros da saia desuporte devem estar de acordo com a PETROBRASN-2054.9.3.4 Os bocais de respiro devem ser posicionados o mais prximo possvel da juno com o tampoem quantidades e dimetros conforme a Tabela 9.

    Tabela 9 - Respiros na Saia

    Dimetro interno do vaso (mm) Quantidade de respiros Dimetro dos respiros

    At 914 2 3 sch 40915 - 1 830 4 3 sch 40

    1 831 - 2 740 6 4 sch 402 741 - 3 660 8 4 sch 403 661 - 4 570 10 4 sch 404 571 - 5 490 12 4 sch 40

    9.4 Vaso Horizontal

    9.4.1 O vaso horizontal deve ser suportado por 2 selas metlicas ou beros de construo metlicaabrangendo, no mnimo 120 de circunferncia do vaso. Os beros devem ser situadossimetricamente em relao ao meio do comprimento do vaso. Um dos beros, chamado de mvel,deve ter sempre os furos alongados para chumbadores para acomodar a dilatao prpria do vaso.

    NOTA As chapas calandradas dos dois beros devem ser soldadas ao casco do vaso por umcordo de solda contnuo.

    9.4.2 A locao dos beros e a verificao do efeito das reaes no casco do vaso devero serrealizadas de acordo com o pargrafo 4.15.3 do ASME BPVC:2010 Section VIII Division 2.

    NOTA Para vaso projetado pelo ASME BPVC:2010 Section VIII Division 1 as verificaes poderoser realizadas o mtodo do ASME BPVC:2010 Section VIII Division 2, ou de acordo com aBSI PD 5500:2009, porm, usando as tenses admissveis correspondentes ao ASMEBPVC:2010Section VIII Division 1.

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    10 Itens Internos

    10.1 O critrio de incluso ou excluso das peas e acessrios internos sob responsabilidade doprojetista do vaso definido na Requisio de Material do Vaso.

    NOTA Os acessrios internos devem ser conforme a PETROBRASN-2054.

    10.2 Todas as peas internas desmontveis, com exceo das vigas principais de sustentao debandejas, grades e similares devem ser projetadas de forma que o peso no deve ultrapassar 250 N(25 kgf), exceto quando previamente aprovado pela PETROBRAS. Devem tambm ter dimensestais que possibilitem a fcil passagem atravs da boca de visita.

    10.3 Os atracadores, parafusos e porcas dos internos devem ser de material no atacvel pelo fluidointerno de operao do vaso, exigindo-se, como qualidade mnima, os aos inoxidveis tipos 304 ou405.

    10.4 obrigatria a colocao de quebra-vrtices em todos os bocais instalados no fundo do vaso,com sada vertical, ligados linha de suco de bombas. Devem ser colocados tambm defletoresinternos nos bocais superiores de instrumentos de nvel em vasos verticais, bem como quebra-jatosnos bocais de entrada de lquido, onde haja possibilidade de impacto da corrente lquida em partesinternas ou na parede do vaso.

    NOTA Para bocal ligado linha de suco de bomba, que possui sada horizontal deve-se utilizarum dispositivo para evitar formao de vrtice.

    10.5 Tubos e acessrios internos no pressurizados de ao-carbono e aos de baixa liga

    (at 6 % Cr) devem ter as seguintes espessuras nominais e classes de presso mnimas:

    a) tubos at 10 DN: srie 40;b) tubos acima de 10 DN: 6 mm de parede;c) acessrios roscados: classe de presso 2 000.

    10.6 Tubos e acessrios internos no pressurizados de aos de alta liga (11-13 % Cr ou acima),devem ter as seguintes espessuras nominais e classes de presso mnimas:

    a) tubos at 1 1/2 DN: srie 40S;b) tubos acima de 1 1/2 DN: srie 10S ou fabricados de chapa bitola 12 USS (0,3708 mm);c) acessrios roscados: classe de presso 150.

    11 Itens Externos

    11.1 Fazem parte do projeto do vaso os seguintes acessrios ou componentes externos, que seaplicarem em cada caso:

    a) chapas de reforo de bocais e de bocas de visita;b) anis de reforo para vasos de paredes finas ou sujeitas presso externa;c) saia de suporte, colunas ou sapatas de vasos verticais;d) beros e selas de sustentao para vasos horizontais;e) cantoneiras, barras, estojos, porcas ou outros dispositivos para suporte e fixao do

    isolamento trmico externo;f) chapas de ligao, orelhas ou cantoneiras para suporte de tubulao, plataformas,

    escadas ou outras estruturas;g) ancoragens para fixao de revestimento contra fogo (fire-proofing);h) suportes para turcos de elevao da carga;

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    i) olhais de iamento e demais dispositivos necessrios movimentao do vaso ou desuas partes componentes, durante a montagem ou manuteno;

    j) turcos para as tampas de bocas de visita e outros flanges cegos;k) flanges cegos com juntas e parafusos, para bocas de visita, bocas de inspeo e bocais

    flangeados fechados;

    l) detalhe de aterramento eltrico.

    NOTA Os acessrios externos devem ser conforme a PETROBRASN-2054.

    11.2 Exceto quando especificado em contrrio na Requisio de Material (RM), as seguintes peasexternas no fazem normalmente parte dos vasos de presso:

    a) vlvulas e instrumentos de qualquer tipo;b) flanges companheiros;c) parafusos chumbadores;d) material de isolamento trmico;e) material de proteo contra fogo;

    f) plataformas, escadas ou outras estruturas;g) template (gabarito) de localizao dos cumbadores.

    11.3 Os vasos verticais que possuam peas internas desmontveis devem ter um turco de cargacolocado no topo, para a movimentao dessas peas internas, sempre que o topo do vaso estiver auma altura superior a 3 000 mm do solo.

    11.4 Em todos os vasos deve ser previsto um meio de acesso permanente, atravs de escadavertical ou inclinada, aos seguintes pontos:

    a) bocas de visita cuja linha de centro esteja a mais de 3 000 mm do solo;

    b) vlvula de segurana ou de alvio instaladas no prprio vaso;c) instrumentos de medio de nvel;d) instrumentos ou equipamentos que devem ter leitura ou operao local ou inspeo

    freqente.

    NOTA Outras formas de acesso a esses pontos s podem ser utilizadas desde que expressamenteespecificado ou permitido pela PETROBRAS.

    12 Projeto de Fabricao

    12.1 Requisitos Gerais

    A fabricao do vaso deve obedecer aos requisitos do ASME BPVC:2010 Section VIII e daPETROBRASN-268.

    12.2 Soldas

    12.2.1 Todas as soldas submetidas aos esforos de presso, no casco e nos tampos, devem ser detopo, de penetrao total, feitas pelos 2 lados e radiografveis. Quando a solda interna forimpraticvel, pode ser feita apenas a solda externa, adotando-se um mtodo que garanta a qualidadeda raiz da solda, respeitando o que prescreve o 4.7.

    12.2.2 As soldas dos pescoos dos bocais e das bocas de visita ao vaso devem tambm terpenetrao total. Quando, devido grande espessura da parede, essa disposio for impossvel, oprojeto da ligao soldada deve ser submetido aprovao prvia da PETROBRAS.

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    12.2.3 As soldas entre materiais que tenham P-number diferentes s so permitidas comaprovao prvia da PETROBRAS.

    NOTA Exceto quando previamente aprovado pela PETROBRAS, essas soldas dissimilares devemser colocadas fora do contato do fluido contido no vaso, e tambm fora da parede de

    presso do vaso.

    12.2.4 O projeto para fabricao do vaso deve indicar claramente a localizao de todas as soldasno casco e nos tampos do vaso.

    12.2.5 As soldas do casco e dos tampos devem ser dispostas de tal forma que no interfiram com:os suportes do vaso; com as peas internas soldadas ao vaso; com os bocais; com as bocas de visitae nem com respectivos reforos de bocais e bocas de visitas.

    NOTA 1 As soldas do casco que ficarem ocultas por chapas de reforo s so permitidas comaprovao prvia da PETROBRAS e devem ser esmerilhadas, examinadas por partculas

    magnticas ou lquido penetrante e totalmente radiografadas.NOTA 2 So proibidas soldas longitudinais na geratriz inferior do casco do vaso horizontal.NOTA 3 As selas do vaso horizontal devem tambm ser localizadas de maneira a no interferirem

    com as soldas circunferenciais do vaso e que permitiram a inspeo integral dessas soldas.

    12.2.6 Todas as soldas devem estar em tal posio que seja possvel a sua inspeo sem havernecessidade de desmontagem de peas internas do vaso.

    12.2.7 Nos vasos verticais, a solda da saia ao casco do vaso deve ser localizada de forma que nointerfira com a solda do casco ao tampo inferior e permita a inspeo dessa solda.

    12.2.8 Em vasos com dimetro menor que 2 000 mm, s se admite uma nica solda longitudinal poranel. Para dimetros iguais ou superiores a 2 000 mm devem ser usadas chapas de comprimentocomercial, s sendo admitidas chapas menores para acerto. Em ambos os casos deve haver umadefasagem mnima de 45 entre soldas longitudinais de anis adjacentes.

    NOTA permitido o uso de anis forjados para fabricao de casco de vasos.

    12.2.9 As soldas de olhais e outros dispositivos de iamento devem estar afastadas das soldasprincipais conforme especificado no 12.2.12.

    NOTA Onde no for possvel evitar a interferncia, a aprovao prvia da PETROBRAS exigida.

    Neste caso a solda do casco deve ser esmerilhada e examinada com partculas magnticasou lquido penetrante antes da soldagem de olhais e outros dispositivos de iamento.

    12.2.10 Com o objetivo de evitar frestas, todas as soldas em ngulo (fillet weld) de peas ligadas aocasco externamente devem ter um cordo contnuo de selagem.

    NOTA As peas sobrepostas em vasos que operam em temperatura igual ou superior ambientedevem ter um furo de respiro com dimetro de 6 mm na parte inferior.

    12.2.11 Todas as soldas de peas ligadas ao casco internamente devem ter um cordo de selagem,com uma interrupo de 10 mm na parte inferior.

    12.2.12 A distncia entre as bordas de 2 soldas de penetrao total e paralelas, em qualquer caso,no deve ser menor que 3 vezes a espessura da chapa mais fina, com o mnimo de 50 mm.

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    12.2.13 A mesma sobre-espessura para corroso especificada para o vaso deve ser acrescentada dimenso mnima da garganta das soldas em ngulo. Fazem exceo a essa regra as soldas emngulo de filete completo (full fillet weld), para as quais esse acrscimo j uma decorrncia dageometria da solda.

    12.3 Tratamento Trmico Aps Soldagem (TTAS)

    No projeto dos vasos de presso devem ser especificados e exigidos os tratamentos trmicosprevistos pelo ASME BPVC:2010 Section VIII ou quando exigido pelo servio em que o vaso estiverenquadrado (ver 1.6). Aplicam-se os requisitos adicionais descritos nos 12.3.1 a 12.3.4.

    12.3.1 Exceto quando previamente aprovado pela PETROBRAS, no so aplicveis as tabelasUCS-56.1 e Table 6.16 do ASME BPVC:2010 Section VIII Division 1 e Division 2, respectivamente.

    12.3.2 O tratamento trmico de alvio de tenses, de soldas entre materiais dissimilares deve atender

    aos requisitos do material que exigir condies mais rigorosas, e deve ser verificado por testes dequalificao do procedimento. O procedimento para o alvio de tenses de soldas entre materialferrtico e austentico, deve ser previamente aprovado pela PETROBRAS.

    12.3.3 Todo e qualquer tratamento trmico localizado s pode ser executado conforme procedimentopreviamente aprovado pela PETROBRAS.

    12.3.4 A temperatura mxima de alvio de tenses ou tratamento trmico aps a soldagem no devealterar as propriedades mecnicas do material estipuladas pelo cdigo de projeto nem exceder omenor dos seguintes valores:

    a) a temperatura mxima de tratamento trmico quando constante do cdigo;b) a temperatura de revenimento (tempering), caso o componente tenha sido submetido aesse tratamento na usina.

    NOTA O emprego de temperaturas superiores, quando no houver alternativa tcnica, necessitaaprovao prvia da PETROBRAS, sendo necessria a garantia das propriedadesmecnicas atravs de testes realizados nos corpos de prova aps tratamento trmicosimulado.

    13 Inspeo

    13.1 Exame Radiogrfico

    O tipo de exame radiogrfico a ser executado das juntas soldadas do vaso dever seguir o que foiestabelecido no projeto do vaso (ver 4.7) e as PETROBRASN-268eN-269.

    NOTA 1 A substituio de inspeo radiogrfica por ultrassom s permitida no escopo do ASMEBPVC:2010 Section VIII para o vaso projetado pelo ASME BPVC:2010 Section VIIIDivision 2.

    NOTA 2 Vaso projetado pelo ASME BPVC:2010 Section VIII Division 1, s se permite substituiode inspeo radiogrfica por ultrassom quando o mesmo atender integralmente aosrequisitos do Code Case especfico vigente sobre o referido tema e ter aprovao daPETROBRAS para tal substituio de exames.

    NOTA 3 Exige-se como inspeo radiogrfica mnima das juntas soldadas a radiografia por pontos

    (spot) (ver 4.7).

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    13.2 Outros Exames

    13.2.1 O projeto de fabricao do vaso de presso deve contemplar outros exames no destrutivosconforme especificado no projeto e/ou exigido pelas PETROBRASN-268eN-269.

    13.2.2 Quando ocorrer uma das seguintes situaes o vaso deve ser examinado 100 % porPM e/ou LP:

    a) vaso sujeito a servio cclico;b) vaso sujeito corroso sob tenso;c) vaso com requisito de servio (ver 1.6).

    13.3 Inspeo Visual

    Deve ser executado de acordo com as PETROBRASN-268eN-269.

    13.4 Inspeo Dimensional

    Deve ser executado de acordo com as PETROBRASN-268eN-269.

    14 Montagem

    A montagem dos vasos de presso deve obedecer s PETROBRASN-268eN-269.

    15 Teste

    15.1 obrigatrio calcular e indicar nos desenhos a PMTA (ver 4.6), a PMA (Presso MximaAdmissvel calculada para condio novo e frio) e a presso de teste hidrosttico do vaso. A pressode teste deve ser determinada conforme indicada no ASME BPVC:2010 Section VIII.

    15.2 Devido ao grave risco que representa, o teste pneumtico s admitido excepcionalmente,devendo em cada caso, haver autorizao prvia da PETROBRAS.

    NOTA Quando um vaso for testado pneumaticamente, todas as soldas devem ter radiografia totale as soldas da saia, bocais e dispositivos de iamento devem ser 100 % examinadas compartculas magnticas ou lquido penetrante antes da realizao do teste.

    15.3 Devem ser obedecidos os requisitos do ASME BPVC:2010 Section VIII e das PETROBRASN-268eN-269para a execuo do teste de presso.

    16 Placa de Identificao

    16.1 Todos os vasos de presso devem possuir uma placa de identificao contendo, pelo menos,as informaes contidas na Figura A.6, que visa orientar o fabricante quanto disposio dos dadosmnimos que devem obrigatoriamente conter na placa; caso necessrio, a critrio do fabricante, oucomo exigido na requisio de material do vaso, a placa pode ter outros dados adicionais.

    NOTA obrigatrio que na placa de identificao do vaso e nos desenhos do vaso conste nota deadvertncia sobre a temperatura mnima da gua de teste hidrosttico e no caso deequipamentos em ao inoxidvel austentico conste tambm nota de advertncia sobre oteor mximo de cloretos da gua de teste hidrosttico, atendendo os requisitos daPETROBRASN-268eN-269.

    -PBLICO-

    http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0268http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0268http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0268http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0269http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0269http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0269http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0268http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0268http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0268http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0269http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0269http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0269http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0268http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0268http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0268http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0269http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0269http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0269http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0268http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0268http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0268http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0269http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0269http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0269http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0268http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0268http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0269http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0269http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0269http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0268http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0268http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0268http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0269http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0269http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0269http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0269http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0268http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0269http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0268http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0269http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0268http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0269http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0268http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0269http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0268http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0269http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0268
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    16.2 A placa deve ficar situada em local visvel e de fcil acesso e que proteja a placa de danosdurante operaes de manuteno do equipamento. A localizao da placa de identificao deve serdefinida no desenho de fabricao do vaso.

    16.3 Os caracteres devem ser gravados ou estampados e devem seguir o formato pelaABNT NBR 8402, com dimenso mnima de 3 mm.

    16.4 A placa deve ser de chapa de ao inoxidvel com espessura mnima de 1,5 mm.

    16.5 Para a fixao devem ser usados parafusos 5/16 x 5/8 em ao inoxidvel ou lato, comporca sextavada e arruela, em furos de 8,5 mm conforme indicado no desenho. Em vasos comisolamento trmico ou com qualquer outro revestimento externo, a placa de identificao deve serfixada a um suporte soldado ao equipamento, de forma que fique suficientemente saliente dasuperfcie externa do isolamento ou revestimento.

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    IDENTIFICAO DO EQUIPAMENTO

    SERVIO

    NORMA DE PROJETO

    kgf/cm

    mm

    C

    PESO CHEIODE GUA

    N

    TOTALPARCIAL

    kgf

    TEMPERATURA DEPROJETO

    PRESSO DEPROJETO

    PRESSO MXIMA DETRABALHO ADMISSVEL(VER NOTA 10)

    LIMITADA POR:

    PESO VAZIO

    MONTADOR

    NMERO DE SRIE DOFABRICANTE

    kPa

    (VER NOTA 9)

    kPa kgf/cm

    C

    kgf/cmkPa

    (VER NOTA 11)

    (VER NOTA 12)

    kgfN

    RAIO X

    ALVIO DE TENSESTAMPOCASCO

    PRESSO DE TESTEHIDROSTTICOMEDIDA EM

    SOBREESPESSURAPARA CORROSO

    PRESSO DE TESTEHIDROSTTICO(VER NOTA 8)

    TEMPERATURA MNIMADE OPERAO

    ANO DEFABRICAO

    CTEMPERATURA MNIMADA GUA DO TESTEHIDROSTTICO

    180

    180

    150

    150

    FABRICANTE E LOCALDE FABRICAO

    8,5

    (VER NOTA 7)

    (VER NOTA 5)

    (VER NOTA 6)

    (VER NOTA 4)

    NOTA 1 Dimenses da Figura esto em mm.NOTA 2 As unidades devem ser preenchidas no sistema internacional e no sistema tcnico.NOTA 3 O idioma a ser usado na gravao de todas as informaes da placa de identificao deve

    ser o Portugus.NOTA 4 A identificao do vaso deve obedecer PETROBRASN-1521.NOTA 5 Deve ser indicado o ano da edio da norma adotada.NOTA 6 Quando aplicvel.NOTA 7 A temperatura mnima da gua para execuo do teste hidrosttico do equipamento deve

    ser determinada conforme PETROBRASN-268.NOTA 8 A presso do teste hidrosttico do vaso deve ser determinada conforme ASME BPVC:2010

    Section VIII - Teste Hidrosttico.NOTA 9 Indicar o ponto onde medida a presso de teste hidrosttico.NOTA 10 A Presso Mxima de Trabalho Admissvel (PMTA) dever ser determinada para o vaso

    corrodo e quente.NOTA 11 Sempre que o equipamento for especificado para operar com servio especial, deve ser

    descrito nesse campo qual o tipo de servio, por exemplo: Servio com H2, Servio comH2S, Servio Custico.

    NOTA 12Neste espao deve ser inscritas as exigncias sobre a gua do teste hidrosttico, comoespecificado na nota do 16.1.

    Figura A.6 - Placa de Identificao

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    http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-1521http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-1521http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-1521http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0268http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0268http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0268http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-1521http://localhost/var/www/apps/conversion/current/tmp/link.asp?cod=N-0268
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    NDICE DE REVISES

    REV. A, B, C, D, E, F, G e H

    No existe ndice de revises.

    REV. J

    Partes Atingidas Descrio da Alterao

    Revalidao

    REV. K

    Partes Atingidas Descrio da Alterao

    Todas Revisadas

    -PBLICO-