cálculo de vaso de pressão

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    PLANEJAMENTO E PROJETOS NA INDSTRIA

    QUMICA COD. 299

    TANQUES DE ARMAZENAMENTO E VASOS DE PRESSO

    1. TANQUES DE ARMAZENAMENTO

    1.1 INTRODUO: Embora os tanques de armazenamento de produtos lquidos possam serfabricados de vrios tipos de materiais ( ao carbono, ao inox, plsticos, etc.), nesta apostilatrataremos apenas de tanques de chapa de ao carbono, soldadas, verticais, cilndricos, comrevestimento interno ou no, no enterrados e sujeitos presso atmosfrica ( conforme norma APIde 0 a 0,5 psig).

    1.2 CLASSIFICAO DOS TANQUES

    1. Tanque de teto fixo: teto auto-portante, apoiado no costado, suportados porestruturas de perfis metlicos. Quanto forma o teto pode ser: cnico ( formaaproximada de um cone reto), esfrico ou curvo ( forma aproximada de umacalota esfrica), em gomos ( constitudo de tal forma que qualquer seo

    horizontal seja um polgono regular).

    2. Tanque de teto mvel: no seu interior existe uma cmara de vapor cuja presso responsvel pela movimentao do teto, o qual possui uma selagem entre ocostado e o teto. So os chamados gasmetros.

    3. Tanque de teto flutuante: teto flutua sobre a superfcie do lquido, acompanhandosua movimentao. A perda por evaporao nesse tipo de tanque bem menordo que no teto fixo, no entanto seu custo maior do que o tanque de teto fixo.

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    1.3 VOLUME DE TANCAGEM

    A determinao do volume de armazenamento de um tanque ou de vrios tanques depende devrios fatores, dentre eles citamos: capacidade de produo da planta, autonomia que se requer,caractersticas do produto, tipo de transporte, consumo do produto armazenado, etc. A partir de umvolume total que deve ser armazenado podemos projetar um nico tanque ou vrios tanques; sendoque a deciso deve levar em conta principalmente:

    Custo por m armazenado: quanto maior o volume de um tanque menor o custo dearmazenamento.

    Segurana operacional: quanto maior o nmero de tanques, maiores os requisitos desegurana, porm maior a flexibilidade operacional.

    Manuteno e Inspeo: quanto maior o nmero de tanques, maior o custo de manuteno einspeo.

    Exigncias de servios: tanques para produtos com qualidade especificada e tanques paraprodutos fora de especificao para futuro reprocessamento.

    Perdas por evaporao atravs o respiro do tanque: tanque de teto fixo x tanque de teto

    flutuante.

    1.4 DIMENSES DOS TANQUES

    As dimenses correspondem aos valores de Dimetro interno e de Altura, ou seja a relao D/H.Para a definio desses valores os seguintes fatores so importantes:

    1. Utilizar para definio da altura um nmero inteiro de chapas de ao carbono, ou seja a alturadever sempre que possvel ser um mltiplo da largura de chapas de ao carbono comerciais (larguras usuais 1800 mm, 2400mm).

    2. Para definio da altura calcular as cargas de vento.

    3. Espao disponvel para o tanque e sua bacia de conteno ( espao pequeno significa alturamaior).

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    4. Para a definio do dimetro lembrar que: dimetro maiores para produtos inflamveis definirmaior distncia entre tanques dentro de uma mesma bacia e portanto rea de armazenamentomaior. Dimetros maiores fundaes menores devido a uma maior rea para distribuio decargas sobre as fundaes.

    1.5 DIQUES E BACIAS DE CONTENO

    A finalidade das bacias de conteno cercadas por diques com altura que variam de 600 mm at1800 mm, a de conter o produto armazenado em caso de rompimento do tanque ou tubulao,conter o produto armazenado em caso de falha de operao, limitar um possvel incndio dentro de

    pequena rea. O volume da bacia de conteno deve possuir a capacidade do tanque, ou no caso

    de vrios tanques na mesma bacia a mesma deve conter o volume do maior tanque mais o volumedos outros tanques compreendido abaixo da altura do dique.

    A distncia mnima entre costados de tanques deve seguir os seguintes valores conforme normaspertinentes:

    PNB 216 ( ABNT): Distancia mnima entre costados d = do dimetro do maior tanque.

    API ( American Petroleum Institute)

    Para produtos em geral: d = 1/6 (D1 + D2)Para leos combustveis ou inflamveis: d = (D1+D2).

    1.6 NORMAS DE PROJETO PARA TANQUES

    As normas habitualmente seguidas para o desenvolvimento do projeto de tanques de armazenamento

    so:

    API 650 : para tanques em ao carbono soldado, cilndricos, verticais no enterrados,fechados ou teto aberto e para presso interna de 0 a 0,5 psig.

    PNB 89: Para o projeto de tanques de ao carbono soldados, cilndricos, verticais, noenterrados, para armazenamento de petrleo e seus derivados. Idntica ao API 650.

    API 620: para tanques em ao carbono soldado, cilndricos, verticais no enterrados,

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    fechados, para armazenamento de petrleo e seus derivados, e para presses internas de 0,5psig at 15 psig.

    API 2000: Recomendaes prticas para o projeto de respiros em tanques atmosfricos ede baixa presso.

    1.7. PROJETO DO COSTADO DE TANQUES DE ARMAZENAMENTO.

    O projeto da espessura das chapas utilizadas no costado de tanques de armazenamentoatmosfricos considera-se que a espessura das mesmas no precisa ser a mesma para todo ocostado, isto , o anel mais inferior deve possuir uma espessura maior pois agenta maior presso

    esttica interna devido altura do lquido, enquanto que o anel mais superior pode ter espessuramenor pois agenta menor presso esttica devido a altura do lquido. Abaixo o dimensionamento daespessura das chapas do costado conforme PNB-89

    e=0,03983 x D X(H-0,3) x G + c

    e= espessura mnima em mm

    D = dimetro interno do tanque em m

    H= distancia entre a linha de centro da junta inferior do anel considerado cantoneira de reforo daborda superior do costado ou parte inferior do ladro do tanque em metros.

    G= densidade relativa do produto a ser armazenado. Esse valor deve sempre ser maior ou igual a 1.

    C = sobre espessura de corroso em mm

    OBS.: O clculo da espessura acima calculada comparado espessura comercial oferecida pelosfornecedores e escolhida a espessura imediatamente superior para compor o anel considerado. As

    espessuras acima sero adotadas se forem maiores ou iguais s espessuras mnimas abaixoconsideradas:

    Para tanques com D menor que 15 m 3/16 ( 4,75 mm)

    Para tanques com D menor que 35 m e maior que 15 m (6,3 mm)

    Para tanques com D acima de 35 m e menor que 60 m 5/16(8,0mm)

    Para tanques com D maior que 60 m 3/8 ( 9,5 mm)

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    1.8 PRINCIPAIS ACESSORIOS DE UM TANQUE DE ARMAZENAMENTO.

    Conexo ( normalmente flangeada) para entrada de produto no tanque

    Conexo ( normalmente flangeada) para sada de produto do tanque

    Bocas de visita no costado e no teto do tanque.

    Escotilha para medio manual e retirada de amostra no teto do tanque

    Dreno de fundo do tanque

    Escada helicoidal de acesso plataforma do topo do tanque

    Trena para indicao do nvel

    Poo para termmetro no costado do tanque.

    Bocal para conexo de manmetro no cos tado do tanque ou no topo do tanque

    Agitador mecnico

    Cmaras de espuma para combate a incndio.

    Ladro.

    Respiro ou vlvula de presso e vcuo no topo do tanque.

    1.9. PROJETO DE RESPIROS E VLVULAS DE SEGURANA/VCUOPARA TANQUES ATMOSFRICOS. NORMA API 2000.

    Os requisitos mnimos de controle de sobrepresso e de preveno de vcuo em tanquesatmosfricos segundo a Norma API 2000 so:

    A Requisitos para evitar vcuo

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    A.1 : Esvaziamento: Durante o esvaziamento a capacidade da vlvula de vcuo deve permitir aentrada de 560 ft/h de ar para cada 100 barris ( 4200 gales) por hora de vazo de sada de

    produto.

    A.2. Efeito Trmico: Para uma determinada capacidade de armazenamento, a entrada de ar devido a

    um decrscimo na temperatura atmosfrica deve seguir a seguinte tabela abaixo:

    B - Requisitos para evitar sobrepresso

    B.1. Enchimento: a capacidade da vlvula de sobrepresso leva em conta o resultado da evaporaodo produto armazenado e para tanto existem duas situaes a saber:

    Para produtos com Ponto de Fulgor maior ou igual a 100 F ( 37,8C), o dimensionamentoda vlvula de sobrepresso ou vent deve ser equivalente a sada de 600ft/h de ar para cada100 barris ( 4200 gal) por hora de vazo de entrada de produto.

    Para produtos com Ponto de Fulgor menor que 100 F ( 37,8C), o dimensionamento davlvula de sobrepresso ou vent deve ser equivalente sada de 1200 ft/h de ar para cada100 barris(4200 gal) por hora de vazo de entrada de produto.

    B. 2. Efeito Trmico: Para uma determinada capacidade de armazenamento e para um

    determinado Ponto de Fulgor, haver uma capacidade correspondente de sada de gasesequivalente sada de ar mostrada na tabela a seguir, em funo do Ponto de Fulgor doproduto; devido a um acrscimo na temperatura atmosfrica.

    EM TODOS OS CASOS O DIMENSIONAMENTO DA VLVULA DESGURANA E VCUO DEVE LEVAR EM CONTA A SOMA DOS DOISFATORES ACIMA A SABER: MOVIMENTAO DO PRODUTO MAIS

    EFEITO TRMICO.

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    Tabela referente ao requisito referente ao Efeito Trmico

    ( Expressa em ft/h de ar a 14,7 psia e 60F)

    CAPACIDADEDO TANQUE EMBARRIS

    CAPACIDADEDO TANQUE EMGALES

    DECRSCIMO DETEMPERATURAATMOSFRICA(VCUO)

    AUMENTO DATEMPERATURAATMOSFRICA

    (SOBREPRESSO)PARA PONTO DEFULGOR MAIOROU IGUAL A 100 F

    AUMENTO DATEMPERATURAATMOSFRICA

    (SOBREPRESSO)PARA PONTO DE

    FULGOR MENORQUE 100f

    60 2500 60 40 60

    100 4200 100 60 100

    500 21000 500 300 500

    1000 42000 1000 600 1000

    2000 84000 2000 1200 2000

    3000 126000 3000 1800 3000

    5000 210000 5000 3000 5000

    10000 420000 10000 6000 10000

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    2.VASOS DE PRESSO

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    2.1. INTRODUO: Vasos de presso so equipamentos de processo estanques, dedimenses e formato normalizados, capazes de conter um fludo pressurizado. So classificadosem :

    Vasos no sujeitos a chama, empregados em trs casos gerais numa indstria qumica:

    ARMAZENAMENTO DE GASES SOB PRESSO, PROCESSAMENTO DE GASES ELQUIDOS, ACUMULAO INTERMEDIRIA DE GASES E LQUIDOS EMPROCESSOS INDUSTRIAIS. So exemplos de vasos de presso no sujeito a chama: Vasosde armazenamento e de acumulao intermedirios, Torres de destilao fracionada, Torres deAbsoro, Torres de Extrao, Reatores qumicos, Evaporadores, Esferas de armazenamentode gases liquefeitos, Vasos separadores de fases, Trocadores de Calor.

    Vasos sujeito a chama: Caldeiras e Fornos.

    2.2 DESCRIO

    Os vasos de presso so formados pelo:

    CORPO ( tambm chamado de Casco ou Costado), normalmente cilndrico, cnico, esfricoou combinaes dessas formas.

    TAMPOS utilizados para fechamento do corpo, podendo ter formas elipsoidal, semi-esfrica,

    cnica e toro-esfrica.A escolha do tipo de tampo ( tambm chamada de fundo ou calota) mais adequado para cadasituao depende de uma srie de fatores como presso, dimenses, material de construo,espessura da chapa, estado fsico de produto armazenado e custo. Algumas regras prticas podemser seguidas tais como:

    Fundos chatos ou planos empregam-se para vasos de presso de pequeno porte e para baixaspresses.

    Fundos ou tampos toro-esfricos utilizam-se para presses at 400 kPa e/ou dimetros menores que2 metros.

    Fundos ou tampos elpticos para presses superiores a 400 kPa e /ou dimetros superiores a 2metros.

    Fundos ou tampos hemisfricos so os que apresentam a forma ideal quanto espessura necessriapara resistir a uma dada presso, porm so restritos armazenamento de gases ou lquidos muitovolteis e portanto com alta presso de vapor. Apresentam alto custo de fabricao quandocomparado com os outros tipos.

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    POSIO: Horizontais, verticais ou inclinados

    PRINCIPAIS DIMENSES:

    DI: Dimetro interno

    DE: Dimetro externo

    CET: Comprimento entre tangentes.

    2.3 NORMA DE PROJETO

    A norma de projeto mais utilizada para vasos de presso o Cdigo ASME

    ( American Society of Mechanical Engineers) Seo VIII: Vasos de Presso.

    2.4. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE UM VASO DE PRESSO

    1. Definio dos dados de Processo ( ou Operao)

    Funo do vaso de presso ( torre, acumulador, etc.)

    Propriedades do produto: composio qumica; concentrao; densidade; corrosividade; vazo,temperatura e presso de operao de todas as correntes que entram e saem do vaso. Considerar tambmvalores mximos e mnimos.

    Temperatura e Presso de operao do equipamento. Considerar tambm valores mximos e mnimos .

    Volume armazenado ou tempo de residncia: valores normais, mximo e mnimo.

    Para trocadores de calor: Carga trmica, temperaturas de entrada e sada, viscosidades , coeficientes deincrustao, calores especficos , condutividades trmicas, perda de carga mxima.

    2. PROJETO DE PROCESSO DO VASO:Consiste no clculo das dimenses gerais do equipamentoe na definio de todos os detalhes do equipamento ( bocais, peas internas, etc.)

    Formato do vaso: cilndrico, es frico, compos to.

    Dimens es gerais: DI, CET

    Tipo do tampo ( Elptico, Toro-esfrico, etc.)

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    Posio de instalao ( Vertical, horizontal, inclinado).

    Posio e elevao dos bocais

    Detalhes internos : tipo, localizao, formato, dimenses gerais, espaamentos, etc.( bandejas, vertedouros,

    enchimento, demisters, chicanas, defletores, quebra vrtices, serpentinas, etc.)

    Definio da Presso e Temperatura de Projeto

    Dimetro nominal de todos os bocais ligados s tubulaes, inclusive os de instrumentos.

    Definio dos nveis mximo, mnimo e normal

    Elevao do vaso, principalmente s e houver necessidade de NPSH para bombas.

    Necessidade ou no de isolamento trmico

    Indicao bsica dos materiais de construo

    Instrues de condicionamento para partida e de parada para limpeza.

    Enquadramento na Categoria de trabalho conforme norma NR-13.

    Exigncias especiais de transporte, montagem, manuteno e inspeo.

    Se for trocador de calor: Tipo conforme norma TEMA; Nmero de pass es pelos tubos e pelo casco; reade troca trmica; Quantidade, arranjo, espaamento e dimetro dos tubos; Tipo dos tubos ( lisos oualetados); Tipo de chicanas; Dimetro do casco.

    3. PROJETO MECNICO

    Seleo/especificao de todos os materiais do vaso, flanges, pescoo, bocais, suportes, peas internas,etc.

    Definio da sobrespessura de corroso e proteo interna e externa com pintura.

    Dimenses finais

    Tipo de tampos

    Norma de projeto ( ASME), NR-13

    Definio da eficincia de soldas/grau de inspeo.

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    Clculo mecnico: espessura, reforos, etc.

    Dimenses e espes suras da base e beros.

    Chumbadores

    Elevao e orientao dos bocais

    Clculo da PMTA e presso de tes te hidrosttico

    Clculo do peso vazio/ cheio com gua/ e em operao

    Condies de transporte e montagem

    Desenho de detalhes construtivos

    Tratamento trmico de soldas/especificao de soldagem.

    2.5. CONDIES DE OPERAO E DE PROJETO DE VASOS DEPRESSO

    2.5.1.Presso Normal de Operao: a presso reinante no topo do vaso nas condies

    normais de operao. Dependendo do caso se define tambm a presso no fundo do vasomedindo-se a coluna lquida.

    2.5.2. Presso Mxima de Operao: a condio de presso no topo do vaso que podeser atingida em condies normais de operao, em condies anormais comoemergncias, partida e parada, falha de sistemas de controle, limpezas especiais paramanuteno, etc.

    2.5.3. Presso Mnima de Operao: a condio em que em situaes normais eanormais conforme acima citado a presso no topo do vaso poder atingir valoresmenores que a presso atmosfrica.

    2.5.4. Temperatura Normal de operao: consiste na temperatura mdia real da parededo vaso nas condies normais de operao.

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    2.5.5. Temperatura Mxima de Operao: consiste na temperatura real da parede dovaso em condies normais ou anormais conforme citado acima.

    2.5.6. Temperatura Mnima de Operao: o menor valor que a parede do vaso podeatingir em condies normais ou anormais conforme acima descrito.

    2.5.7. Temperatura e Presso de Projeto: O Cdigo Asme Seo VIII Diviso 1 nopargrafo UG-21, considera que a presso de projeto a presso correspondente scondies mais severas de presso e temperatura coincidentes que possam ser previstas

    em servio. Para os vasos que possam estar submetidos simultaneamente, ousucessivamente presso interna e presso externa, devem ser estabelecidos doisvalores de presso de projeto correspondentes a cada uma dessas condies.

    Normalmente o clculo dever ser feito em funo de cada uma das presses de projetocomo agindo isoladamente. De acordo com o cdigo ASME Seo VIII ( pargrafo U.1,

    Diviso 1), o valor mnimo da presso interna de projeto de 1,0 kgf/cm2, mesmo para osvasos que operam com presso nula ou muito baixa. O pargrafo UG-20 do cdigo ASMESeo VIII, Diviso 1, admite temperaturas de projeto diferentes para diversas partes deum mesmo vaso, desde que essas variaes de temperatura possam ser claramenteestabelecidas ( exemplo: coluna de destilao). prtica usual fixar-se a temperatura de

    projeto 30C ou 50C acima da mxima temperatura que efetivamente possa ocorrer naparede do vaso.

    2.5.8. Presso de Abertura da Vlvula de Segurana ( Safety valve set pressure): Nocaso de vasos projetados para presso interna, que tenham dispositivo de alvio de

    presso, usual adotar-se para a presso de abertura desses dispositivos o maior dos doisseguintes valores:

    Presso mxima de operao acrescida de 10%.

    Presso mxima de operao mais 1,5 kgf/cm2 manomtricos

    Nota: O Cdigo ASME, Seo VIII, Diviso 2 ( pargrafo AD-121), consideraformalmente a presso de projeto como sendo igual presso de abertura dodispositivode alvio de presso. Nos permutadores de calor temos quase sempre dois valoresdiferentes de presso de projeto e de temperatura, correspondentes a cada um dos doiscircuitos de circulao de fluidos.

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    2.5.9. Presso Mxima de Trabalho Admissvel: a PMTA, segundo o cdigo ASME, dovaso todo o maior valor permissvel para presso, medida no topo do vaso, na posionormal de trabalho, na temperatura correspondente presso considerada, tomando-se o

    vaso com espessura corroda. Ser calculada posteriormente. Na maioria das vezes PMTA maior que a presso de projeto.

    2.5.10. Presso de Teste Hidrosttico: o teste hidrosttico tem por finalidade a detecode possveis defeitos, falhas ou vazamentos em soldas, roscas, partes mandriladas e emoutras ligaes no prprio vaso ou em seus acessrios externos ou internos. Essa presso maior que a presso de projeto e tambm maior que a PMTA. Segundo o cdigo ASMEa presso de teste deve ser no mnimo 1,5 vez a PMTA. Quando o PMTA no for

    calculada, permite-se que a presso seja 1,5 x a presso de projeto x Sc/Sh em que Sc e Shso respectivamente, as tenses admissveis do material em temperatura ambiente e natemperatura de projeto do vaso.

    2.6. CLCULO DA ESPESSURA DA PAREDE DA PARTE CILINDRICADO VASO, PARA PRESSO INTERNA.

    e = ____P x R + C

    SxE 0,6 P

    e = espessura mnima

    R= raio interno do cilindro

    P = presso manomtrica interna de projeto ( acrescentar o efeito de coluna hidrosttica de liquido

    quando for o caso)

    S= tenso admissvel bsica do material em funo da temperatura de projeto do

    Vaso ( valor obtido por tabela).

    E=coeficiente de eficincia de solda Tabela. Depende do tipo de solda e o grau de

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    inspeo adotado.

    Radiagrafia total E= 1,0

    Radiografia parcial E=0,85

    Sem radiografia E= 0,70

    C= sobrespessura de corroso.

    IMPORTANTE: A espessura que deve ser utilizada para a construo do casco do vaso aespessura comercial imediatamente superior ao e calculado

    2.7. CLCULO DA ESPESSURA DO CASCO ESFRICO PARAPRESSO INTERNA.

    e = P x R + C

    2SxE 0,2P

    IMPORTANTE: A espessura que deve ser utilizada para a construo do casco do vaso aespessura comercial imediatamente superior ao e calculado

    2.8 CLCULO DA ESPESSURA DE TAMPOS PARA PRESSOINTERNA

    Tampos elpticos com relao semi-eixos 2:1

    e = P x R + C

    SxE 0,1P

    Tampos toriesfrico

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    e= 0,885 P x L +C onde L= raio da coroa central e coincide com o dimetro do

    SxE-0,1P vaso

    Definies importantes :

    . Espessura Requerida: aquela determinada pelas formulas do cdigo, utilizando a presso e atemperatura de projeto, antes de somar a sobre espessura de corroso.

    . Espessura de Projeto: a espessura requerida mais a sobre espessura de corroso.

    . Espessura nominal ( ou espessura comercial): espessura comercialmente disponvel, sempre umvalor imediatamente superior espessura de projeto.

    IMPORTANTE: A espessura que deve ser utilizada para a construo dos tampos do vaso aespessura comercial.

    2.9 .PRESSO MXIMA DE TRABALHO ADMISSVEL PARA O CASCOCILINDRICO

    Conforme anteriormente definido a presso mxima de trabalho admissvel deve ser calculada,considerando que o vaso j esteja corrodo, ou seja, no incluindo a sobre espessura de corroso:PMTA = S x E x e

    R + 0,6 x e

    Onde a espessura e a espessura comercial utilizada menos a sobre espessura de corroso e osdemais termos so os anteriormente definidos.

    2.10. PRESSO MXIMA DE TRABALHO ADMISSVEL PARA OSTAMPOS

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    Tampo elptico: PMTA = S x E x e

    R + 0,1 x e

    Tampo Toriesfrico: PMTA = S x E x e

    0,885 x L + 0,1 x e

    Onde a espessura e a espessura comercial utilizada menos a sobre espessura de corroso e osdemais termos so os anteriormente definidos.

    2.11. DETERMINAO DO COMPRIMENTO E DO DIMETRO DEVASOS DE PRESSO.

    A determinao do volume de um vaso de presso, isto a determinao do comprimento entretangentes ( CET) e do dimetro interno, comandada pelos dados de processo e necessidadesoperacionais. Exemplo:

    Reatores qumicos velocidade espacial

    Torre de Destilao mxima vazo de vapor que no arraste lquido e nmero de pratos eportanto a distncia entre eles ( ou altura de enchimento se for coluna com recheio), mais ovolume de surto.

    Vaso de Flash velocidade dos vapores e volume de surto do lquido.

    Esfera Capacidade de armazenamento.

    A relao recomendada entre CET/Di para um vaso de presso, est situada entre osvalores: 1,5 < CET/D

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    A escolha da posio do vaso e presso ( Vertical ou Horizontal) depende fundamentalmentedo tipo de funo ao qual ele se presta, associada ao espao na planta e ao custo.

    Vaso Vertical.

    # Para separar misturas onde a razo mssica V/L grande.

    # Tambor de Flash

    # Tambor de suco de compressores

    #Tambor de gs combustvel

    # Tambor de refluxo de torres de destilao

    # Torre de destilao e de absoro

    # Tambor de descarga contnua de caldeiras

    Vaso Horizontal.

    # Para separar misturas com V/L baixo

    # Tambor para separao contnua de dois lquidos imiscveis

    # Desaerador de gua para caldeiras

    #Tambor de refluxo de torres de destilao

    # Vaso de descarga intermitente de caldeiras.

    12. PROJETO DE VASOS DE NORMALIZAO

    So tambm conhecidos como tanques de reteno ou pulmes ou intermedirios, possuindosomente a funo de garantir funcionamento uniforme do processo. O volume necessrio guarda umarelao direta com as capacidades das bombas que o alimentam e pelas bombas que retiram

    produto deles conforme o balano material constante no projeto bsico. Deve haver reservasuficiente para possibilitar uma ao corretiva em perodos anormais de operao. Um estudo de

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    anlise de risco sobre o processo permitir fixar com razovel confiana o tempo de durao de umcolapso no consumo ou na alimentao para se poder calcular a capacidade de reteno necessria.

    2.13.1. SURTO: Tempo de surto ( ou surge time) o tempo necessrio para esvaziar o vaso, se aalimentao for interrompida, ou seja o tempo de que se dispe para iniciar a ao corretiva naeventualidade de ocorrer uma alterao crtica de vazo. Num sentido mais genrico o tempo desurto o tempo necessrio para o nvel do lquido variar entre dois pontos definidos do vaso, paravalores particulares das vazes. Desta forma podemos delimitar um nvel normal de operao em umvaso de presso (Nn); nvel baixo ( Nb)como sendo o menor nvel que o lquido pode atingir emqualquer situao, por falta de alimentao; e nvel alto ( Na) como sendo o nvel mximo que olquido pode atingir em qualquer situao, por falta de retirada de produto.

    Definindo:Qan como tempo de surto necessrio para queda do nvel desde Na at Nn ; Qnb como

    o tempo de surto necessrio para a queda de Nn at Nb; e Qab como o tempo de surto necessriopara o nvel cair de Na at Nb.

    . TABELA DE TEMPOS DE SURTO ( EM MINUTOS) RECOMENDADOS PARA OSPRINCIPAIS EQUIPAMENTOS DE UMA INSTALAO INDUSTRIAL.

    FUNO ab an nb

    V H V H V H

    Vaso de alimentao de Fornos 8-20 2 10

    Vaso de refluxo de torre dedestilao

    3-6 5-15 1 2 2 5

    Vaso de flash 3-6 3-6 1 2 2 2

    Vaso que alimenta uma bomba 5-15 5-15 2 2 5 5

    Pote de condensado 2-5 1 2

    Desaerador 8-35 6 15

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    Tambor de vapor de caldeiras 8-35 6 15

    Coluna de destilao alimentandooutra coluna

    5-15 2 5

    Os tempos de surto acima podem ser alterados em funo da existncia ou no de instrumentaoautomtica, intertravamentos, alarmes, treinamento dos operadores, distncia entre a casa decontrole e os equipamentos, etc.

    .CAPACIDADE DE SURTO : A capacidade de surto o volume a ser previsto para permitir queos controles do processo se ajustem alteraes sofrida pela operao, tornando possvel a aocorretiva numa velocidade adequada para minimizar a propagao de efeitos adversos sobre orestante do sistema; exercendo a funo de amortecedora entre a alimentao e a sada. Porexemplo, se a bomba de alimentao de uma coluna for danificada, deve haver capacidade dereserva suficiente para o operador ir at a rea e dar partida na bomba reserva.

    O volume de surto do vaso o produto do tempo de esvaziamento ( tempo de surto) pela vazo desada, caso seja interrompida a alimentao.

    2.13.2. DIMENSIONAMENTO: Aps efetuada a escolha da posio do vaso ( vertical ouhorizontal) com base nos requisitos do processo, espao na planta, custo, etc; proceder-se- aodimensionamento do vaso com base no tempo de surto total e na vazo de alimentao, fixando-seum volume preliminar. Utilizando-se uma relao geomtrica recomendada entre CET ( comprimentoentre tangentes) e dimetro interno do vaso, calcula-se um seo transversal, para posteriormente

    proceder-se ao clculo das diferenas de nvel a e b a partir dos tempos de surto para enchimentoentre Ln e La sem consumo e esvaziamento de Ln at Lb sem alimentao.

    Vaso Vertical: Para o caso de vaso vertical em primeiro lugar fixa-se um tempo de surto Qbaconforme valores recomendados na tabela no. 1 e em seguida calcula-se o volume de surto Vba.

    Vba = Qe. Qba ( Qe = vazo volumtrica de entrada)

    Chamando Vba de volume til do vaso podemos tambm escrever que :

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    Vab = V = P D L onde D o dimetro interno do vaso e L = CET

    4

    Como essa equao possui duas incgnitas, vamos adotar uma relao L/D dentro dos valoresrecomendados, isto : 1,5 < L/D< 5,0; e portanto a expresso ficar:

    Vab= V = P . D L

    4. D

    D = [( 4/P) (V/(L/D))]/

    e S = P/4 [( 4/P) (V/(L/D))]/

    Posteriormente calcula-se a e b com base nos tempos de surto Qna e Q nb, sendo:

    a = Qe. Qna b = Qs . Q nb

    S S

    Lembrando que em regime permanente as vazes de entrada ( Qe) e de sada( Qs) so iguais. Ver

    exerccios de aplicao.Em certas ocasies podermos projetar um vaso de presso onde somente o tempo de surto deesvaziamento ser importante ou ento onde somente o tempo de enchimento ser importante, eneste caso deveremos determinar somente a distncia a ou a distncia b; adotando-se para o CETdo vaso um valor compreendido entre os limites usuais, isto :

    1,5 < CET/D < 5,0; ou segundo alguns autores 3,0 < CET/D< 5,0

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    H/D As/A

    0,100 0,0520

    0,150 0,0941

    0,200 0,1424

    0,250 0,1955

    0,300 0,2523

    0,350 0,3119

    0,400 0,3735

    0,450 0,4364

    0,500 0,500

    OBS.: Em ambos os casos o volume contido nos tampos dos vasos pode ser desprezado,constituindo-se assim num crdito adicional para o volume de surto.

    Vaso Horizontal: Para o projeto de vasos horizontais devemos nos lembrar que a secotransversal varia com o nvel de lquido no tanque e o mtodo mais apropriado seria calcular

    primeiramente o volume necessrio para acomodar o surto, para depois se obter os valores de a e bcom auxilio da tabela abaixo.

    Para vasos horizontais o clculo do volume lquido contido no mesmo em nveis intermediriossegue o clculo do volume de uma calha ( excluindo o volume contido nos tampos) e a partir de umvaso com dimetro interno = D e rea da seo transversal = A; estando operando com uma altura

    de nvel = H a rea da seo transversal correspondente ocupada pelo lquido ser As; guardandoportanto a seguinte relao:

    As

    H

    A = pD/4

    E nesse caso o volume contido na calha com altura delquido = H ser As x L onde L o comprimento entre tangentes e As determinado pela tabela

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    acima.

    Para melhor fixao dos conceitos acima Exerccios sero realizados em classe.

    2.13.3. EXERCCIOS:

    1.)Calcular as dimenses de um vaso cilndrico vertical que funciona como pulmo, sabendo-se que:a vazo de entrada igual a vazo de sada e tem o valor de 30m/h, o tempo de surto para o nvelcair desde o nvel normal at o nvel baixo de 8 minutos e o nvel normal dever corresponder a40% do CET.

    2.) Repetir o exerccio acima para um vaso horizontal, adotando como nvel normal 40% do D (dimetro interno).

    3.)Projetar um vaso horizontal pulmo de 1500 mm de dimetro, para conter entre o nvel mnimo eo nvel mximo 6.000 litros. Considerar que o nvel mnimo est a 225 mm do fundo do vaso e onvel mximo a 225 mm do topo do vaso. Conferir a relao CET/D.

    4.) Projetar um vaso de refluxo horizontal para uma coluna de destilao, o qual dever operar comnvel normal de 50%, sabendo-se que a vazo de refluxo dever ser de 12 t/h e a retirada dedestilado de 5 t/h ( massa especfica do refluxo e do destilado = 0,79 t/m. Adotar CET/D = 3,0.Adotar tempo de surto conforme tabela apresentada nesta apostila.

    5.)Projetar um vaso pulmo vertical cuja vazo de entrada = vazo de sada = 25 m/h onde otempo de surto Qna = 3 min e Qnb = 5 min. Considerar que o nvel baixo dever estar a 150 mm nalinha de tangencia inferior e o nvel alto dever estar a 300 mm da linha de tangncia superior.Adotar CET/D = 3,0

    6.) Dimensionar um vaso vertical de carga para uma bomba com vazo de entrada = vazo de sadade 20 m/h, sabendo-se que Qab = 10 min. Os tempos de surto so:Qan= 2 min e

    nb=5 min. Adotar CET/D = 1,5 e reservando um mnimo de 300 mm no topo como espao parao vapor e 300 mm no fundo para garantir carga lquida para a bomba quando for atingido o nvel

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    mximo.

    7.) Repetir o problema anterior para um tanque horizontal.

    8.) Projetar um vaso de refluxo vertical para uma coluna de destilao que opera com vazo derefluxo de 15 m/h e vazo de produto de 6 m/h sabendo-se que o tempo de surto paraesvaziamento dever ser de 4 min e o tempo de surto para enchimento de 7 min. Considera o nvelalto a 150 mm da linha de tangncia superior e o nvel baixo a 150 mm da linha de tangncia inferior.Determinar a percentagem do nvel normal em relao ao CET. Adotar CET/D = 3,5.

    9.) Repetir o problema anterior para um vaso horizontal.

    10.) Projetar um vaso de flash de 800 mm de dimetro interno, com vazo de lquido de 10 m/h etempo de surto conforme valores constantes da tabela apresentada no texto.

    14. PROJETO DE VASOS DE PRESSO PARA SEPARAO DELQUIDO VAPOR

    VASOS DE PROCESSO: Os vasos de processo propriamente ditos so os reservados parafunes mais complexas do que somente os vasos pulmo, uma vez que devem proporcionar unescomo mistura ou separao de fases, dissoluo, neutralizao, cristalizao, aerao ou reaoqumica, destilao, absoro, extrao, etc. Geralmente so equipados com acessrios como

    chicanas, agitadores, bandejas, recheios diversos, etc.

    As dimenses principais devem ser fixadas de acordo com a funo que os vasos exercem noprocesso, utilizando a equao de projeto especfica.

    2.14.1. SEPARADORES VAPOR LIQUIDO.

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    Em geral os vasos separadores vapor-lquido exercem dupla funo: separar o vapor e o lquidotransportados conjuntamente pela tubulao de alimentao e funcionar como vasos de acmulo dolquido separado. So exemplos os vasos de flash, vasos de suco de compressores, colunas dedestilao, etc. O princpio que norteia a escolha das dimenses principais desses equipamentos (comprimento entre tangentes e dimetro interno) a velocidade mxima dos vapores ascendentesque no causa grande quantidade de arraste de gotculas de lquido para a fase vapor ( ou gasosa),isto , busca-se determinar o mnimo dimetro que o vaso de presso ( normalmente vertical) deve

    possuir para manter o arraste dentro de valores baixos. Qualquer dimetro maior que o calculadoprovocar velocidades menores que a mxima velocidade que causa arraste de lquido para o vapor.De um modo geral os tanques com grandes volumes de surto devem ser horizontais, como o casodos acumuladores de lquido para a coluna atmosfrica de uma refinaria de petrleo. Um vaso decoleta interestgio de um compressor ser um vaso vertical

    No projeto de vasos separadores V-L a presena de coalescedores ( demisters) no topo do vaso

    tambm deve ser considerada para permitir maiores velocidades e portanto dimetros menores.A decantao de uma gotcula sob a ao da gravidade ocorre em movimento acelerado at que afora de atrito fluido sobre a gotcula que cresce medida que a velocidade aumenta, iguala o pesoda gotcula. A partir da a decantao ocorre com velocidade constante denominada velocidadeterminal de decantao. Para partculas esfricas a velocidade de decantao dada pela seguinteexpresso:

    ______________

    u = 4 . g D (rL - rG)__________

    3 CrG

    em funo do dimetro da partcula, das massas especficas do lquido e do gs e do coeficiente dearrasto que dependo do nmero de Reynolds da partcula.

    Para simplificao Souders e Brown propuseram uma equao emprica para calcular a velocidadesuperficial de arrasto v de gotculas entre as bandejas de colunas de destilao, absoro e stripping,representada pela equao abaixo, equao esta que se aplica perfeitamente para o projeto devasos separadores V-L.

    ______________

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    vmax = k (rL - rG)/rG)

    vmax em m/s

    rL = densidade do liquido em kg/m

    rG= densidade do vapor em kg/m

    k = 0,06096 ( sem demister)

    k = 0,10668 ( com demister)

    RECOMENDA-SE PARA O CLCULO DO DIMETRO UTILIZAR AVELOCIDADE DE PROJETO COMO SENDO 75% DO VALOR DAVELOCIDADE MXIMA ACIMA REFERIDA.

    A necessidade de se projetar vasos de presso que favoream a separao da fase lquida e da fasevapor, tais como vasos de flash, vasos de suco de compressores, colunas de destilao, etc.; muito comum nas indstrias qumicas. O principio que norteia a escolha das dimenses principais

    desses equipamentos ( comprimento entre tangentes e dimetro interno) a velocidade mxima dosvapores ascendentes que no causa arraste de gotculas de lquido para a fase vapor ( ou gasosa),isto , busca-se determinar o mnimo dimetro que um vaso de presso ( normalmente vertical paraessas aplicaes) deve possuir, posto que qualquer dimetro maior que o calculado provocarvelocidades menores que a mxima velocidade que causa arraste de lquido para o vapor. No

    projeto de vasos separadores L-V a presena de coalescedores ( demister) no topo do vasotambm deve ser considerada para permitir maiores velocidades e portanto dimetros menores.

    O projeto neste caso visa determinar o menor dimetro que o vaso deve ter de tal sorte que o

    arraste de lquido pelos vapores ascendentes seja menor que 1%. Qualquer dimetro maior queo mnimo aceitvel. O tempo de surto tambm deve sr calculado nestes casos aps a escolhado dimetro interno do vaso.

    Algumas dimenses prticas recomendadas para o caso de vasos separadores verticais:

    - Distncia mnima entre o nvel de lquido mximo e o bocal de entrada = 500 mm -Distncia mnima entre o bocal de entrada e o demister = Dimetro interno do vaso

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    ou no mnimo 100 mm.

    - Distncia entre o demister ( aprox. 100 mm de espessura) e a linha de tangncia dotopo = 300 mm

    2.14.2. SEPARADOR VERTICAL

    Atravs do clculo da velocidade de arrasto v podemos dimensionar o separador, utilizando umvalor prtico de 75% da velocidade de passagem do fluido pelo separador ( com ou sem demister).De posse de vp( velocidade de projeto) obtemos:

    ________Q/vp= P . Dmin/4 ou Dmin = 4Q/P vp

    Q = QG + QL

    O volume V do reservatrio de lquido deve ser obtido em funo da vazo QL de alimentao delquido e do tempo de surto Qab ( mnimo de 5 minutos)

    V = QL Qab = P. D. H H = 4V___

    4 P. D

    Isto permite calcular a altura H de lquido entre o valor baixo e o valor mais alto permitido eposteriormente a altura total CET que deve ficar entre 1,5 e 5,0. Se o volume de lquido for muitopequeno, aumenta-se o tempo de surto de modo a resultar CET/D maior. Por outro lado se, parasatisfazer o tempo de surto, se chegar a CET/D maior que 5,0 deve-se aumentar o dimetro do

    vaso.

    O bocal de alimentao do gs dimensionado com um velocidade vBobtido pela expresso:

    ____ ____

    4,6 rm < vB < 7,6 rm onde rm = Massa especfica damistura.

    Para o clculo do dimetro do bocal de sada de lquido do vaso, seja por gravidade, seja quando a

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    presso interna superior; dever haver uma altura mnima de lquido no vaso que dever ser fixadadurante o projeto a fim de garantir o dimensionamento adequado. Para fins de projeto utiliza-se umaaltura mnima crtica de trs alturas de velocidade:

    hc = 3 v/2g = 3/2g[(4QL/P .Db)]

    Onde hc a altura crtica, QL a vazo lquida em m/s, Db o dimetro do bocal em metrose g = 9,8 m/s

    2.14.3. EXERCCIOS:

    1.) Projetar um vaso de flash vertical cuja vazo de entrada de 24.000 kg/h ( 30% em massa defase gasosa e 70% m de fase lquida), sabendo-se que a massa especifica da fase gasosa de 11kg/m e a massa especifica da fase lquida de 984 kg/m. O tempo de surto Qab = 8 min e o vasono dever possuir demister. Determinar o CET, D e dimetro do bocal de entrada

    2.) Repetir o problema anterior considerando o vaso com demister.

    3.)Projetar um vaso de suco de um compressor vertical cuja vazo total de 36.000 kg/h ( com80 % em massa de fase gasosa e 20% em massa de fase lquida), sabendo-se que a massaespecifica da fase gasosa 55 kg/m e da fase lquida 870 kg/m. Adotando-se como nvel normaldo lquido no vaso de 20% do CET, calcular o tempo de surto para esvaziamento do vaso.Considerar CET/D = 4,0. Efetuar os clculos considerando o vaso com demister. Determinar oCET, D e o dimetro do bocal de entrada.

    4.) Repetir o problema anterior considerando o vaso sem demister.

    5.). Projetar um vaso de suco de um compressor ( vertical) que recebe uma vazo total de215.000 kg/h, composta de 92% de gs e restante gua. As massas especficas do gs e do lquidoso respectivamente 11,04 kg/m e 990 kg/m. O vaso no dever possuir demister. O tempo desurto para esvaziamento desde o nvel normal at o nvel baixo dever ser de 4 minutos e o tempo desurto para atingir o nvel alto desde o nvel normal dever ser de 8 minutos.

    6). Repetir o exerccio anterior instalando-se um demister.

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    7). Deseja-se projetar um vaso separador de lquido arrastado por uma corrente gasosa deuma unidade industrial onde os seguintes valores so conhecidos:

    Vazo de gs incluindo o arraste 1200 kmol/h

    Massa molar do gs 25

    Condies de operao:

    Temperatura 150C

    Presso 1830 kPa abs.

    Fator de compressibilidade 1,0

    Lquido arrastado

    Quantidade em massa 30%

    Massa especfica 890 kg/m

    Adotar tempo de surto de 15 min para esvaziamento deste o nvel normal at o nvel mnimo quedeve coincidir com a linha de tangncia de fundo. Calcular Sem demister

    8). Repetir o problema anterior utilizando-se um demister.

    9). Projetar um vaso de flash cuja vazo total de entrada ( L+V) = 45.000 kg/h sendocomposto por 40% de vapor e 60% de lquido. As massas especficas para o lquido e o vaporso respectivamente 984 kg/m e 15,60 kg/m. Verificar qual o tempo de surto paraesvaziamento desde o nvel normal at o nvel mnimo, que dever estar a 150 mm da linha detangncia, supondo que o nvel normal de trabalho seja de 30 do CET.

    2.15. PROJETO DE VASOS DE PRESSO PARA SEPARAO DE DUASFASES LQUIDAS.

    O projeto de vasos de presso cujo objetivo consiste na separao contnua de duas faseslquidas imiscveis de diferentes densidades, deve seguir uma das formas da Lei de Stokes,onde a fase pesada desce pela fora da gravidade contra o atrito da fase leve, e comvelocidade constante. Neste caso de projeto o objetivo uma eficiente separao de fase,ficando a determinao do volume de surto em segundo plano.

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    A velocidade de separao das fases dada por:

    vsep = Ks ( rp - rl)/m isto

    vl = Ks ( rp - rl)/ml e vp = Ks ( rp - rl)/mp

    vsep: velocidade de separao das fases em estudo em in/min

    rp = densidade da fase pesada em lb/ft

    rl = densidade da fase leve em lb/ft

    m = viscosidade da fase em estudo em cp

    Ks = 1,331 d 10E4 onde d = dimetro de partcula

    Valores tabelados:

    MISTURA Ks

    Hidrocarbonetos + gua onde a densid. Fase levemenor que 0,85

    0,333

    Hidrocarbonetos + gua onde a densid. Fase leve maiorque 0,85 e menor eu 1,0

    0,163

    Solvente + gua 0,163

    Cetona + gua 0,163

    Os valores de velocidade de separao esperados so menores ou no mximo igual a 10in/min. Caso o clculo indique velocidades maiores, indica que as densidades possuem valoresmuito prximos ou que os lquidos podem formar emulses de difcil separao. Nestes casosa instalao de coalescedores recomendada.

    A condio de projeto consiste no dimensionamento de um vaso de presso onde o tempo de

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    residncia das fases maior do que o tempo necessrio para a separao das mesmas.,levantando em conta a vazo e portanto a percentagem de cada fase.

    Aps essa determinao o tempo de surto de cada fase poder ser calculado e verificado se omesmo atende as necessidades operacionais.

    Os vasos de separao de fases lquidas imiscveis so preferencialmente horizontais.

    Passos para o clculo das dimenses principais de um vaso separador de 2 fases lquidasimiscveis em processo contnuo.

    Calcular as velocidades de separao da fase leve e da fase pesada.

    Estimar um valor para o D ( dimetro interno do vaso horizontal)

    Calcular as alturas de fase leve e fase pesada dentro do vaso, supondo o vaso totalmentecheio;

    hp = Qp ______ x D hl = = Ql ______ x D

    Qp + Ql Qp + Ql

    Calcular os valores dos tempos de decantao :

    tl = hl/ vl e tp = hp/vp

    Calcular os valores dos tempos de permanncia ( reteno) de cada fase dentro do vaso.

    l = Al . CET/Ql e Qp = Ap . CET/Qp

    Comparar os tempos de separao com os tempos de permanncia.

    Se

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    Q l > tl e Qp > tp o projeto est encerrado

    Se

    Q l < tl e/ou Qp < tp aumentar o D e repetir os clculos.

    Os exemplos em classe ilustraram os conceitos acima citados

    1.) Uma corrente lquida na vazo total de 20.000 lb/h, sendo 70% hidrocarbonetos e 30%gua, devem ser separadas num vaso horizontal. Dimensionar o mesmo sabendo-se que:

    l = 52 lb/ft , ml = 0,550 cp e rp = 62,0 lb/ft, mp = 0,682 cp

    2.) Uma corrente lquida na vazo total de 30.000 lb/h, sendo 40% hidrocarbonetos e 60%gua, devem ser separadas num vaso horizontal. Dimensionar o mesmo sabendo-se que:

    l = 55 lb/ft , ml = 0,4800 cp e rp = 62,0 lb/ft, mp = 0,682 cp

    2.16. PROJETO DE REATOR DE MISTURA PERFEITA.

    O clculo do volume de um reator de mistura perfeita, apresenta tambm a facilidade de sedeterminar o tempo de residncia da mistura reacional dentro do reator em funo de uma

    determinada converso. Assim sendo podemos determinar o volume de um reator de misturaperfeita atravs da seguinte equao:

    V = FAO . XA/ - rA

    Onde: FAO = Vazo molar do reagente A na alimentao em mol/tempo.

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    XA = Converso do reagente A.

    - rA = taxa de reao em mol/vol.tempo

    Com volume de reao calculado pela equao acima adotamos como volume do vaso um valor 25

    % maior ou seja o Vvaso = V/0,75, isto o volume do reator deve ser em mdia 25% maior que ovolume de lquido dentro do reator de mistura perfeita. Com o Vvasopodemos calcular o dimetrointerno e o CET e a partir da vazo volumtrica de entrada de reagentes, a qual deve ser igual vazo volumtrica de sada de reagentes no convertidos mais produtos ( assumindo massaespecfica invarivel), poderemos determinar o tempo de surto para o esvaziamento total do reator.Esse tempo de surto ser igual ao tempo de residncia dentro do reator.

    Exerccico: Seja uma reao enzimtica A R que se processar num reator de mistura perfeitavertical, onde a vazo de reagente de 25 L/min com concentrao de A de 2 mol/L. Objetivando-se uma converso de 95% de A em R e sabendo-se que a taxa de reao expressa por - rA =0,1 FA/(1+ 0,5 FA) onde FA = vazo molar de A na sada do reator.

    Soluo:

    FAO = 25L/min x 2 mol/L = 50 mol/min

    FA = 50 mol/min ( 1 0,95) = 2,5 mol/min

    - rA = 0,1 . 2,5 / ( 1+0,5.2,5) = 0,11 mol/L.min

    V = 50 mol/min . 0,95/0 ,11 mol/L.min = 432 L

    Vvaso = 432/0,75 = 576 L ou 0,576 m; sendo CET/D = 3 teremos 0,576=(P.D/4 ).3D

    portanto D=0,625 m e CET = 1,875 m.

    Tempo de surto para esvaziamento = tempo de residncia da mistura = V/Qsaida

    s = 0,432 m/ 0,025 m/min = 17,28 min.

    2.17. ETAPAS DE UM PROJETO DE UM SISTEMA DE DESTILAO.

    As seguintes etapas so recomendadas para o projeto de um sistema de destilao, incluindo acoluna de destilao ( com bandejas ou com recheio), o refervedor e o condensador.

    1. Definio da qualidade da separao, isto a determinao da pureza dos produtos de topoe de fundo.

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    2. Balano Material para determinao das vazes e concentraes do destilado e do produtode fundo a partir da vazo e composio da carga.

    3. Escolha da presso de operao a partir da definio do fluido de resfriamento que serutilizado no condensador da coluna; isto uma vez definido o fluido que ser utilizado para

    condensar os vapores de topo de uma coluna ( geralmente gua de resfriamento) bem comodefinida as temperaturas de entrada e de sada da gua de resfriamento, aplica-se umapprouch ( aproximao) econmico para se fixar a temperatura de topo da coluna e a

    partir da calcular a presso de operao no topo da coluna utilizando o conceito de clculodo Ponto de Orvalho dos vapores de topo. Para gua de resfriamento o approuch econmicoest situado na faixa de 20 a 30F ( de 11 a 17C); isto T topo = temperatura da sada dagua de resfriamento + approuch escolhido. Lembrar que o P.O. definido por yi/ki = 1,0onde yi = frao de molar de cada componente nos vapores que deixam a coluna pelo topo eki a constante de equilbrio para cada componente presente nos vapores que deixam a coluna

    pelo topo.4. Calcular o nmero de estgios tericos por mtodo grfico ou algbrico, assumindo uma taxa

    de refluxo na faixa usual ( 1,2 a 1,5 vezes a taxa de refluxo mnima). A seguir calcular onmero de estgios tericos assumindo um determinado valor de eficincia de prato ou deenchimento.

    5. Com o conhecimento do nmero de estgios reais, estimar uma perda de carga atravs dospratos ou recheio para se ter a primeira estimativa da presso no fundo da coluna e a partirdesse valor calcular a temperatura no fundo da coluna utilizando-se o conceito de Ponto de

    Bolha no fundo da coluna. Lembrar que P.B definido por xi.ki = 1,0 onde xi = fraomolar de cada componente no liquido presente no fundo da coluna e ki as respectivasconstantes de equilbrio( este valor deve ser verificado posteriormente quando da definio dotipo de prato ou recheio).

    6. Efetuar o Balano Energtico do sistema de destilao para se efetuar o projeto do refervedore do condensador. Neste ponto vrias taxas de refluxo podem ser testadas para se verificar ocusto total dos equipamentos ( torre, condensador e refervedor).

    7. Escolha e dimensionamento da coluna.

    1. Torre de Pratos ou bandejas: determinao da altura da seo de pratos a partir dadefinio do espaamento entre os pratos, determinao do dimetro da colunautilizando a equao emprica de Sounders e Brown para a seo de topo e do fundoescolhendo o maior valor, projeto dos pratos ( tipo do prato, downcomers, etc.),determinao da perda de carga total e real pela coluna para verificao do ponto de

    bolha no fundo da coluna, determinao do prato de carga, determinao do dimetroe localizao dos bocais, determinao do volume de surto no fundo da coluna,definio da presso e temperatura de projeto no topo e no fundo para definio daespessura do costado e dos tampos e conseqente emisso da folha de dados da

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    torre que tambm um vaso de presso.

    2. Torre de Recheio: escolha do tipo e tamanho do recheio, determinao da altura daseo de recheio a partir da conhecimento da HETP , determinao da perda de cargatotal e real pela coluna para verificao do ponto de bolha no fundo da coluna,

    determinao do dimetro da coluna a partir da utilizao do grfico de perda de cargageneralizada para a seo de topo e do para a seo do fundo escolhendo o maiorvalor, determinao da altura de entrada de carga, projeto de distribuidores, coletorese suportes do enchimento, determinao do dimetro e localizao dos bocais,determinao do volume de surto no fundo da coluna, definio da presso etemperatura de projeto no topo e no fundo para definio da espessura do costado edos tampos e conseqente emisso da folha de dados da torre que tambm umvaso de presso.

    1. Projeto de Instrumentao: Definio das malhas de controle abertas e fechadas para ocontrole da operao da torre de destilao.

    NOTA:Para o clculo do nmero de estgios tericos poderemos utilizar omtodo grfico de McCabe Thiele ou os variados mtodos algbricos existentesna literatura, sejam eles rigorosos e no rigorosos. A ttulo de exemplo nestaapostila utilizaremos o mtodo algbrico de Fenske/Underwood e Gillilland (FUG) para misturas binrias e para misturas de multicomponentes, o qual

    apresenta boa preciso num grande nmero de casos de destilao demulticomponentes onde todos os componentes mais volteis que o chave leve (light key LK) saem somente pelo topo da coluna e todos os componentesmenos volteis do chave pesada ( heavy key HK) saem somente pelo fundo datorre. Por sua vez o chave leve est mais concentrado no topo da coluna do queno fundo da coluna e o chave pesada est mais concentrado no fundo da colunado que no topo.

    Com a equao de Fenske determina-se o Nmero Mnimo de estgios tericos

    o qual corresponde a situao de refluxo total, enquanto que com as equaes deUnderwood determina-se a Razo de Refluxo Mnima correpondente situaode infinitos estgios para cada tipo de carga, e a seguir utilizando-se o grfico deGillilland determina-se o nmero de estgios tericos a partir de uma taxa derefluxo adotada. As equaes sero apresentadas em exerccios em sala de aula.

    2.17.1. DETERMINAO DO DIMETRO DE TORRES DOTADAS DE

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    PRATOS.

    A determinao do dimetro de torres de pratos se baseia na limitao da velocidade do gs, a um

    ponto em que o arraste de lquido no excessivo. Esta limitao usualmente estabelecida pelaexpresso emprica de Sounders e Brown:

    ______________

    v = k . [(rL - rG)/ rG]

    v = velocidade superficial disponvel para o vapor, ft/s

    rL = massa especfica do lquido em lb/ft

    rG = massa especfica do gs( na absoro) ou do vapor ( destilao) em lb/ft

    k = constante emprica que depende do sistema, das caractersticas do prato, do espaamento entreos pratos, da altura do selo lquido existente no prato, e da formao maior ou menor de espumadurante o borbulhamento do gs no lquido. prtica usual adotar-se como velocidade de projetode 65 a 80% da velocidade calculada acima, dependendo da maior ou menor formao de espuma

    respectivamente.

    A tabela mostrada abaixo bastante fiel pra destilao de hidrocarbonetos em colunas de pratosperfurados, valvulados ou com borbulhadores ( bubble cap). O dimetro calculado por essaexpresso baseado na rea total da seo transversal da coluna

    VALORES DE K EM FUNO DO ESPAAMENTO ENTRE PRATOS E DA ALTURADO SELO LQUIDO.

    ESPAAMENTOENTRE PRATOSEM IN(POLEGADAS)

    ALTURA DO SELO LQUIDO NO PRATO EM IN(POLEGADAS)

    0,5 1 2 3

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    6 0,02/0,04 - - -

    12 0,09/0,11 0,07/0,09 0,05/0,07 -

    18 0,15 0,14 0,12 0,09

    24 0,185 0,17 0,16 0,15

    30 0,195 0,185 0,18 0,175

    36 0,205 0,195 0,19 0,185

    O selo liquido pode ser estimado em funo da presso de operao da torre conforme a tabelaabaixo:

    Presso Altura do selo lquido ( in)

    Vcuo ( 50-200 mmHg) 0,5 a 1,5

    atmosfrica 1,0 a 2,0

    50 a 100 psig 1,5 a 3,0

    200 a 500 psig 2,0 a 4,0

    O espaamento entre pratos pode ser estimado em funo do dimetro conforme a tabela abaixo:

    Dimetro da torre em ft Espaamento entre pratos em in

    2,5 a 4,0 18

    5,0 a 20,0 24

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    EXERCCIO: Determinar o dimetro de coluna de destilao de pratos perfurados que deveoperar nas seguintes condies:

    NO TOPO DA TORRE NO FUNDO DA TORRE

    Vazo de liquido 245 lbmol/h 273 lbmol/h

    Vazo de vapor 270 lbmol/h 310 lbmol/h

    Massa molar do vapor 70 110

    Temperatura 220F 260F

    Presso 1,0 atm 1,1 atm

    Massa especifica do lquido 44 lb/ft 42 lb/ft

    O espaamento entre os pratos dever ser de 24 in e o selo lquido de 1 in.

    2.17.2. O PROJETO DE TORRES COM RECHEIO

    As torres com recheio so utilizadas para o contacto contnuo contracorrente ente lquidos e vapores( ou gases), tendo em vista que o recheio apresenta uma grande superfcie de contacto. Assim sendoso largamente utilizadas para operaes de separao por Destilao, por Absoro ou por

    Extrao. O lquido distribudo sobre o leito de recheio e escoa tortuosamente para o fundo datorre molhando a superfcie externa do recheio, enquanto os vapores ( ou gases) que fluemascendentemente, efetuando igualmente um caminho tortuoso, passa entre os vazios do recheioefetuando troca de calor e massa com o lquido. As torres com recheio apresentam menor perda decarga para os vapores ( ou gases) ascendentes quando comparadas com torres providas de

    bandejas e por isso so preferidas quando o head para os vapores for baixo, no entanto no soindicadas para fluidos com grande quantidade de partculas slidas em suspenso uma vez que alimpeza do enchimento difcil quando comparada com a torre de pratos. Os recheios devem

    possuir as seguintes caractersticas:

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    1. Propiciar uma grande superfcie interfacial de contacto entre o lquido e o vapor ( ou gs),para isso a superfcie do recheio por unidade volume do espao recheado deve ser grande.

    2. O recheio deve possuir caractersticas desejveis para o escoamento do fluido, portanto afrao de vazios no leito recheado deve ser grande. O recheio deve permitir a passagem de

    grandes volumes de fluido atravs da seo transversal da torre sem no entanto atingir oflooding ( inundao da torre).

    3. Ser quimicamente inerte aos fluidos processados

    4. Ter resistncia estrutural para permitir o seu fcil manuseio e instalao

    TIPOS DE RECHEIOS

    Os recheios podem ser classificados em dois grandes grupos: randmico ou aleatrio e estruturadoou arrumado.

    Os recheios randmicos so simplesmente jogados na torre durante a montagem do equipamento eportanto se distribuem ao acaso. Os tipos mais comuns so :

    1. Anis de Raching que so cilindros ocos com dimetros variando de a 4 in, podendo serfabricados em porcelana, de ao carbono, ao inox, metais nobres ou de plsticos. Os PallRings so cilindros com orifcios laterais e partes internas na forma de ganchos que aumentama rea de contacto e so fabricados preferencialmente de metais e de plstico

    2. Selas de Berl com a forma de selas, disponveis nos tamanhos de a 3 in. O Intalox umavariao desse tipo de recheio. As selas so fabricadas preferencialmente de metais.

    De uma forma geral os recheios randmicos de pequena dimenso oferecem grandes superfcies decontacto quando comparados com recheios maiores, no entanto devido melhor acomodao natorre eles apresentam maior perda de carga para a fase gasosa. Os recheios maiores apresentammenor custo por p cbico uma vez que nesse volume cabem menos peas de grande tamanho doque de menor tamanho. Durante a instalao do recheio randmico, para evitar quebra na queda , atorre pode ser primeiro cheia com gua para reduzir a velocidade de decantao

    Os recheios estruturados ou arrumados se apresentam na forma de grades ou colmias ( chapas devrias camadas de metal com superfcie ondulada), podendo ser fabricados em metais e plsticos.Embora com custo mais elevado que os randmicos eles tem a vantagem de apresentar menor perdade carga para os vapores ascendentes.

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    Suporte do Recheio: Um espao vazio no fundo da torre necessrio para assegurar uma boadistribuio do gs ( ou vapor) no recheio, o qual deve ser estar suportado por uma grelha de barrasque agente o seu peso. Suportes especial projetados para fornecerem caminhados separados para

    o lquido e para os gases so hoje preferidos ( suporte na forma de calhas devidamente arrumadas).

    Distribuidor de Lquido: Este um dos equipamentos mais importantes nas torres de recheio para seefetuar destilao, absoro ou extrao. A eficincia do distribuidor est diretamente ligada com aadequada distribuio do lquido por todo o recheio, garantindo o molhamento total do mesmo, umavez que recheio seco completamente ineficiente. Bicos de spray, calhas de distribuio,distribuidor tipo vertedor, etc. Quanto maior o dimetro coluna, maior e dificuldade de distribuiodo lquido. Geralmente considera-se necessrio ter no mnimo cinco pontos de introduo de lquido

    para cada p quadrado de rea de seo transversal de uma torre.

    O projeto de torres de recheio apresenta problemas semelhantes ao projeto de torres de pratos,envolvendo consideraes ligadas operao mecnica e eficincia do equipamento. Os fatoresmecnicos de maior interesse em torres de recheio so:

    Queda de presso

    Capacidade

    Distribuidores e Suportes

    Os fatores relacionados com a eficincia do equipamento so a distribuio e redistribuio dolquido e a rea de contacto vapor-lquido. Princpios que devem ser lembrados:

    1. A torre deve usualmente ser projetada para operar na regio chamada de loading ( de 40 a80% do limite mximo de flooding (inundao). Com isto teremos a rea tima para a quala eficincia ser mxima. A distribuio inicial do lquido e a sua redistribuio no topo decada seco muito importante para corrigir a migrao de lquido para as paredes.

    2. A dimenso do recheio no deve ser maior que 1/8 do dimetro da torre; isto no hobjeo nenhuma em se utilizar recheios de dimenses pequenas, a menos que a vazo delquido no seja suficiente para molhar toda a rea disponvel.

    3. A altura de cada seco limitada a aproximadamente 3D para anis de Raching e 5D paraanis de Pall. No recomendvel utilizar-se seces recheadas superior a 20 ft ( aprox. 6

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    metros) devido ao fenmeno de capilaridade que provoca o fluxo preferencial do lquido pelasparedes, quando a altura supera esse valor, provocando queda na eficincia.

    4. Recheios estruturados ou arrumados so economicamente comparados com o recheioaleatrio para dimetros de recheio superiores a 2 in.

    A ESCOLHA DO RECHEIO

    medida que a dimenso do recheio aumenta, a capacidade mxima e o HETP ( alturaequivalente a um prato terico) aumenta tambm, porm o custo por unidade de volume e a

    perda de carga so reduzidos. Portanto para um determinado servio o tamanho do recheio

    influencia no dimetro e na altura da coluna, na perda de carga total e no custo dorecheio. Um aumento na altura da torre freqentemente mais oneroso do que umaumento no dimetro, devido as construes, estruturas internas, tubulaes e suportes

    Est perfeitamente claro que a eficincia, a perda de carga e a capacidade de recheios so funesda rea superficial e porosidade apresentadas por estes recheios. As qualificaes importantes so:

    percentagem de molhabilidade da rea total e formato aerodinmico. Ento anis de Rasching eanis de Pall tm rea especfica e porosidade aproximadamente equivalentes, mas comportamento

    diferente devido aerodinmica da pea.

    O tamanho nominal de um recheio no deve ser superior que 1/8 do dimetro da torre, seno haversrios riscos de mal distribuio do lquido.

    O recheio deve apresentar algumas qualidades, tais como: alta porosidade e rea especfica, baixaperda de carga, resistncia qumica e mecnica, formato irregular de modo a evitar escoamentopreferencial, baixo custo e peso especfico.

    2.17.3. DETERMINAO DO DIMETRO DE TORRES COM RECHEIO

    Numa torre de recheio, sendo irrigada por uma determinada vazo de lquido, h um limite superior

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    para a vazo de gs e portanto para a velocidade do gs, velocidade essa denominada velocidadede inundao, acima da qual o lquido fica bloqueado e no consegue descer pelo recheio. A

    perda de carga no ponto de operao mais eficiente de uma torre de recheio est situada entre 0,50e 1,00 in H2O/ft de recheio. No ponto de flooding ( inundao) entre 2,0 e 3,0 in H2O/ft derecheio..

    O clculo do dimetro de uma torre de enchimento que esteja operando para destilao ou paraabsoro pode ser efetuada pelas CURVAS DE CORRELAO GENERALIZADA PARA

    PERDA DE CARGA, onde em abscissa entramos com a relao L/G(rg/rl)0,5em funo da perdade carga em in H2O/ft de recheio, obteremos o valor em ordenada em funo das massasespecficas do lquido e do gs, da viscosidade do lquido em cp, da relao entre a massa especficada gua e do lquido e em funo do fator de empacotamento que uma caracterizao do recheio.Valor este apresentado em catlogos e fornecedores de recheio

    Catlogo de Anis de Pall ( Pall Rings)

    Tamanhodo recheio( dimetroda pea)em in

    Quantidadede peas porft

    Peso emlb/ft

    reasuperficialft/ft

    Percentagemde espaolivre ( %)

    Fator deempacotamento,caracterstico dotipo e dotamanho doenchimento

    5/8 5950 37 104 93 70

    1 1400 30 63 94 48

    1 1/2 375 24 39 95 28

    2 170 22 31 96 20

    2.17.4. DETERMINAO DA ALTURA DE UMA TORRE DE RECHEIO

    Para o clculo da altura de uma coluna de recheio devemos levar em conta que:

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    1. Para uma coluna de Destilao: quanto maior a razo de refluxo, menor ser a quantidade deestgios de equilbrio e portanto menor ser a altura da coluna, no entanto com maioresrazes de refluxo e portanto maiores vazes de refluxo, maior ser o trafego de lquido evapor dentro da coluna e portanto maior ser o dimetro da coluna. Uma vez fixada razo derefluxo e calculado o nmero de estgios tericos e posteriormente o nmero de estgios reaisutilizando a eficincia do recheio, podemos determinar a altura da seo de recheio atravs doconhecimento da HETP ( altura equivalente a um prato terico) para o tipo de recheioescolhido e para as substncias envolvidas), esta determinao trabalhosa teoricamente emuitas vezes levantada na prtica em plantas piloto

    Como exemplo citamos que para a maioria das separaes de compostos orgnicos aseguinte tabela pode ser utilizada para o caso de Pall Rings

    Dimetro do Recheio HETP

    5/8 in 0,8 a 1 ft

    1 in 1,0 a 1,5 ft

    1 in 1,5 a 2 ft

    2 in 2,0 a 2,5 ft

    2. Para colunas de absoro uma vez determinada a vazo de solvente que ser utilizada paraabsorver o gs da mistura gasosa, ser calculada o nmero de estgios tericos e a seguircalculada a altura mediante uma tabela semelhante anterior.

    EXERCCIO: Para destilar fenol de uma carga contendo 40% mol de fenol com 60% de orto-cresol, a coluna dever operar com presso no topo de 90 mmHg ( 0,118 atm). Ela dever ser

    projetada com 27 pratos reais e operar com uma razo de refluxo de 10:1. A vazo de vaporesque deixa o topo da coluna dever ser de 12.000 lb/h, e a mxima perda de carga permitida de0,45 in de H2O/ft de recheio. O produto de topo dever possuir 98% mol de fenol e a massa molarno topo de 94,3 lb/lbmol e no fundo 101,4 lb/lbmol. Ser utilizado Pall Rings de 1 in comorecheio( fator de empacotamento 28) e numa planta piloto foi determinado que o HETP para esse

    processo de 1,7 ft, no entanto para prover segurana ser adotado HETP igual a 2 ft para esse

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