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UNIVERSIDADE SÉNIOR CONTEMPORÂNEA 1

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Page 1: Museu Nacional Machado de Castro - Património Cultural e Paisagístico Português da Universidade Sénior Contemporânea do Porto

UNIVERSIDADE SÉNIOR

CONTEMPORÂNEA

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Page 2: Museu Nacional Machado de Castro - Património Cultural e Paisagístico Português da Universidade Sénior Contemporânea do Porto

UNIVERSIDADE SÉNIOR

CONTEMPORÂNEA

• PATRIMÓNIO CULTURAL E PAISAGÍSTICO PORTUGUÊS

Professor Doutor Artur Filipe dos Santos

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Page 3: Museu Nacional Machado de Castro - Património Cultural e Paisagístico Português da Universidade Sénior Contemporânea do Porto

UNIVERSIDADE SÉNIOR

CONTEMPORÂNEA

• Museu Nacional Machado de Castro

Professor Doutor Artur Filipe dos Santos

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Page 4: Museu Nacional Machado de Castro - Património Cultural e Paisagístico Português da Universidade Sénior Contemporânea do Porto

O Museu Nacional Machado deCastro está situado em Coimbra,perto da Universidade e da SéCatedral, no antigo PaçoEpiscopal (Paço dos Bispos deCoimbra).

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Abriu ao público em 1913 emanteve sempre o nome deMachado de Castro, um escultorconimbricense.

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Estão patentes neste museucoleções de peças religiosasprovenientes de conventos emosteiros, de peças de ouro e deprata, de cerâmica e achadosarqueológicos.

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Page 7: Museu Nacional Machado de Castro - Património Cultural e Paisagístico Português da Universidade Sénior Contemporânea do Porto

O Museu Nacional de Machadode Castro é um dos maisimportantes museus de belasartes e arqueologia de Portugal,tanto pela quantidade como pelaqualidade das suas coleções.

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Page 8: Museu Nacional Machado de Castro - Património Cultural e Paisagístico Português da Universidade Sénior Contemporânea do Porto

Quem foi Joaquim Machado deCastro

“Cavalleiro da Ordem de Christo,Esculptor da Casa Real e ObrasPúblicas. Nasceu em Coimbra aos19 de Junho de 1731. Falece emLisboa a 17 de Novembro de1822.

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Quem foi Joaquim Machado de Castro

Machado de Castro foi um dos escultores demaior influência na Europa do século XVIII eprincípio do século XIX.

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Quem foi Joaquim Machado deCastro

Conhecido como escultor deLisboa, Machado de Castro étodavia natural de Coimbra, àqual deveu, além do berço, aformação humanista que recebeudos Jesuítas.

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Quem foi Joaquim Machado de Castro

Esses valores, bem como a aptidãopara a arte que descobriu com seu pai,Manuel Machado Teixeira, mestre denome na cidade, e o contacto diretocom o italiano Alessandro Giusti,fizeram dele o maior e mais culto dosescultores portugueses do seu tempo.

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Quem foi Joaquim Machado deCastro

Machado de Castro repôs atradição da escultura em pedra,numa época em que em Portugalpredominava a escultura emmadeira, e corporizou um grandeesforço no sentido dadignificação da escultura e doseu ofício.

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Quem foi Joaquim Machado deCastro

Foi o primeiro escultor portuguêsa escrever sobre escultura etraçou as coordenadas essenciaisde uma metodologia: toda a obradeve começar por um projeto,com elaboração de desenho emodelo, antecedendo a execução.

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Quem foi Joaquim Machado de Castro

Da sua vasta produção destacam-se, além dostrabalhos que executou, diversos estudos,desenhos e modelos preparatórios, e uma obraliterária ímpar: escritos e teorizações sobreescultura que reafirmam constantemente o seucaráter intelectual.

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Quem foi Joaquim Machado deCastro

Da sua significativa produção escrita destacamos as seguintes obras:

Carta, que hum affeiçoado às artes do desenho escreveo a hum alumno de escultura… (1780);

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Quem foi Joaquim Machado de Castro

Discurso sôbre as utilidades do desenho (1788): Ver mais

Descripção analytica da execução da estatua equestre erigida em Lisboa à glória do Senhor Rei Fidelissimo D. José I , ( 1810): Ver mais

Dicionário de escultura (1850) [edição póstuma]: Ver mais

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Quem foi Joaquim Machado deCastro

Para além da escultura, descreviaextensamente o seu trabalho, doqual se destaca, a extensa análisesobre a estátua de José I que se situana Praça do Comércio em Lisboa,intitulada: Descripção analytica daexecução da estátua equestre,Lisboa 1810.

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A (Descripção) consiste no relatopormenorizado, feito ao estilo e àexecução técnica, levada a cabo noque é considerado o seu melhortrabalho, a estátua equestre do ReiD. José I de Portugal datada de 1775,como parte da obra de reconstruçãoda cidade de Lisboa, seguindo osplanos de Marquês de Pombal, logoapós o Terramoto de 1755.

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Quem foi Joaquim Machado deCastro

As partes da construção estãodetalhadas e ilustradas, incluindovariados planos e componentesutilizados para a sua execução.

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Quem foi Joaquim Machado deCastro

Na introdução da sua obra Machadode Castro comenta outras estátuasequestres situadas em diversaspraças europeias.

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O Paço dos Bispos de Coimbra

O paço dos bispos de Coimbra foiedificado na Alta da cidade, no localonde em meados do século I asautoridades romanas edificaramo forum de Aeminium (ou Emínio),antiga cidade romana onde é hojeCoimbra, fundada no tempo deCésar Augusto.

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O Paço dos Bispos de Coimbra

Emínio localizava-se junto à estradaromana que ligava Olisipo (Lisboa) aBracara Augusta (Braga), passandotambém por Conímbriga, importantecidade situada 20 km ao sul deEmínio.

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O Paço dos Bispos de Coimbra

Os saqueios de Conímbriga pelossuevos na década de 460 fizeramcom que muitos de seushabitantes fugissem para Emínio, oque terminou levando à mudançado nome de Emínio para Coimbrano século VI.

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O Paço dos Bispos de Coimbra

Em Emínio conserva-se umcriptopórtico, no local onde hojeestá implantado o Museu Machadode Castro.

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O Paço dos Bispos de Coimbra

Este criptopórtico foi construído emdois andares. No piso superior, umagaleria em forma de II envolve outrado mesmo traçado. Em cada braço,três passagens dão acesso de uma aoutra galeria, no topo as galeriastambém comunicam umas com asoutras

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O Paço dos Bispos de Coimbra

A construção desta estructura foi asolução encontrada pelosengenheiros romanos paraultrapassar o declive natural doterreno, criando-se uma plataformaartificial onde foi implantado ofórum da cidade.

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O Paço dos Bispos de Coimbra

Gaio Sévio Lupo (século II) arquitetoromano, suposto autor (com baseem inscrição) da Torre de Hérculesna Galiza, e que alguns apontamtambém como o provável arquitectodo criptopórtico.

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O Paço dos Bispos de Coimbra

Depois da invasão germânica doséculo V este espaço público romanoficou abandonado, só voltando ahaver notícias dele em finais doséculo XI.

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O Paço dos Bispos de Coimbra

Data de 1083 um documento quemenciona a primitiva igreja de SãoJoão de Almedina, da qual subsistemos vestígio de um claustro pré-românico.

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O Paço dos Bispos de Coimbra

Entre 1128 e 1131 o bispo D.Bernardo mandou construir a novaigreja de São João, que serviu decapela episcopal até aos finais dacentúria de Seiscentos.

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O Paço dos Bispos de Coimbra

Terá sido nesta época que seedificaram as primeiras estruturasdo paço dos bispos, que a partir dosfinais do século XII passou a serdelimitado por uma cerca, queintegrava também o pátio daresidência.

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O Paço dos Bispos de Coimbra

Nas últimas décadas do século XVI D.Afonso de Castelo Branco ordenou diversasobras no edifício, nomeadamente aremodelação de parte da estrutura (a alasul), a execução de um pórtico de gostoclassicista e a construção de umamagnífica loggia que une os dois corposlaterais, cuja traça se atribui a Filipe Terzi.

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Filipe Terzi (ou Terzio)

Filippo Terzi (Bolonha, 1520 —Setúbal, 1597) foi um arquiteto eengenheiro militar italiano.

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Filipe Terzi (ou Terzio)

No ano de 1578 acompanhouSebastião de Portugal (1568-1578)na desastrosa expedição a Marrocos,onde foi feito prisioneiro na batalhade Alcácer Quibir. No entanto, noano seguinte, após negociação doseu resgate pelo cardeal D. Henrique(1578-1580) terá regressado aPortugal.

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Filipe Terzi (ou Terzio)

É autor de diversas obras emPortugal, nomeadamente emCoimbra e Lisboa, de que sedestacam o torreão do Paço Real e areconstrução da igreja do mosteirode São Vicente de Fora, ou oAqueduto de São Sebastião emCoimbra, mestre das obras doconvento de Tomar, entre outras

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O Paço dos Bispos de Coimbra

Entre 1684 e 1704 foi realizada outragrande obra no paço, a reconstruçãoda igreja, segundo uma novaorientação da estrutura que permitiuque a entrada no templo passasse aser feita a partir da rua, ao contráriodo que até então sucedia.

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O Paço dos Bispos de Coimbra

No século XIX, um dos blocos do paço episcopal foi renovadopelo engenheiro Adolfo Loureiro, que lhe conferiu umprograma de gosto neo-manuelino. No entanto, estas últimasmodificações não evitaram uma progressiva degradação doedifício, e no final da centúria o bispo D. Manuel de BastosPina deixou de habitar o espaço.

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O Paço dos Bispos de Coimbra

A 10 de Fevereiro de 1912 o PaçoEpiscopal foi cedido à CâmaraMunicipal de Coimbra para que aí seinstalasse um museu. Para esse efeito,foram iniciadas obras no mês seguinte,e em Outubro de 1913 abria ao públicoo Museu Machado de Castro, comnúcleos de arte romana, arquitecturamedieval, escultura, pintura,ourivesaria, ou mobiliário.

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O Paço dos Bispos de Coimbra

Nos anos seguintes procedeu-se àadaptação da Igreja de São João deAlmedina, entretanto secularizada, aespaço museológico, que recebeu a partirde 1923 a secção de arte sacra do museu.Em todo este processo destacou-se a figurade A. Augusto Gonçalves, o seu primeirodirector e um dos maiores defensores doespaço museológico conimbricense.

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O Museu

Em 10 de fevereiro de 1912 o Paço écedido à Câmara Municipal de Coimbra,mediante pagamento de uma renda, parainstalação do Museu, iniciando-se logo nomês seguinte as obras mínimas deadaptação, graças a um particular, ManuelRodrigues da Silva, que adianta do seudinheiro para garantir a inauguração, emoutubro do ano seguinte.

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Page 41: Museu Nacional Machado de Castro - Património Cultural e Paisagístico Português da Universidade Sénior Contemporânea do Porto

O Museu

Embora ansioso por manter o museuregularmente aberto, cumprindo a missãopedagógica que lhe era tão cara, A.Augusto Gonçalves não hesita em mudarou fechar secções para melhorar ascondições de exposição.

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O Museu

A luz é, para si, um elemento fundamental;outro é o arranjo das salas; outro ainda, asegurança. Num edifício cujo interior é tãoescuro e compartimentado, sonha comuma intervenção profunda a que semprefaltará projeto global desenhado efinanciamento adequado. Apenas no résdo-chão pode deixar o seu cunho.

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O Museu

Muito interessante é a decisão de fechar assalas de pintura, em 1914, para ampliar oespaço expositivo e dotá-lo de luz zenital(fig.), no intuito de melhorar o controlo datemperatura excessiva, no verão.

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O Museu

No ano seguinte, Gonçalves recebe averba necessária a essa obra etambém ao início da adaptação daigreja de S. João de Almedina,entretanto secularizada. Esta dálugar a um processo controverso,pois o Conselho de Arte Nacional édesfavorável à utilização do templopara fins museais.

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O Museu

No entanto, a secção de arte sacraacaba por ser aberta ao público naigreja, em 1923.

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Page 46: Museu Nacional Machado de Castro - Património Cultural e Paisagístico Português da Universidade Sénior Contemporânea do Porto

O Museu

Com Vergílio Correia na direção, osedifícios que compõem o Museu vãosofrer reforma mais profunda, deacordo com um plano global,elaborado em 1935, que irá sendoexecutado morosamente, em funçãodo escasso financiamento anual.

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O Museu

Apesar dos sucessivos melhoramentos, asáreas são insuficientes e as infraestruturasnão respondem aos quesitos de um museumoderno. A decisão de transferir para opátio norte a ‘Capela do Tesoureiro’ – umadas melhores obras que João de Ruãoexecutou para o Convento de S. Domingos– agrava, a partir de 1967, as dificuldadesde circulação interna e cria sériosproblemas de conservação ao edifício e àprópria capela

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O Museu

Assim, na década de 80, inicia-se umprocesso de aquisição do terrenoadjacente, a oeste, para ampliação doMuseu, no âmbito de um programa –apenas consolidado no final de 90 – quecontemplará, simultaneamente, todos osaspetos estruturais e expositivos. As obrasque hão de concretizá-lo e as sondagensarqueológicas e geo-técnicas que asantecedem, obrigam ao encerramentototal em 2004. Reabriu em 2012.

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Coleções

As colecções do museu contabilizam-se em cerca de 15000peças de escultura; pintura; desenho; artes decorativas(ourivesaria, cerâmica, mobiliário, e têxteis); e arqueologia(esculturas, epigrafia, numismática).

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Coleções

Escultura

Trata-se de uma das duas melhores colecções de escultura Portuguesa (a outra é a do Museu Nacional de Arte Antiga).

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Coleções

Escultura

Trata-se de uma das duas melhorescolecções de escultura Portuguesa (aoutra é a do Museu Nacional de ArteAntiga), com obras de João de Ruão,mestre Pêro (escultor do túmulo daRainha Santa Isabel, Nicolau deChanterene, Frei Cipriano da Cruz.

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Coleções

Pintura

Colecção maioritariamente de pinturaportuguesa dos séculos XV ao XX, incluindotambém um interessante núcleo depinturas Flamengas do século XVI, deautores como Cristovão de Figueiredo,Garcia Fernandes, Josefa de Óbidos, PadreAlexandrino de Carvalho

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Coleções

Artes Decorativas

Inclui uma importante colecção de ourivesaria sacra dos séculosXII ao XVIII, incluindo algumas das obras primas da ourivesariaportuguesa (cálice de D. Gueda Menendis do século XII, tesouroda Rainha Santa Isabel, Custodia manuelina da Sé (século XVI),Custódia do Sacramento (século XVIII).

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Coleções

Artes Decorativas

Importantes núcleos de têxteis de função religiosa, mobiliário,cerâmica portuguesa e oriental. Inclui um importante núcleo deartes decorativas do extremo oriente (China, Japão), em partedepositada e em exposição no Museu do Oriente (Lisboa).

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