museu antonio parreirasprojeto do vídeo-documentário tra-balhar é viver, iniciativa da...

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MUSEU ANTONIO PARREIRAS 2018 A Escola de Samba São Clemente leva para o Sambódromo um car- ro alegórico dedicado a Antonio Parreiras e aos paisagistas brasileiros. Com o enredo Acade- micamente popular, a agremiação homenageia os 200 anos da Escola Nacional de Belas Artes, onde Parreiras foi aluno e professor. A série “Arte Brasileira Quadro a Quadro”, do canal Arte 1, apresenta programa com breve his- toriografia da represen- tação do nu em obras de arte, com destaque para a tela Dolorida, de Anto- nio Parreiras. Lançamento do site do MAP, projeto realizado com o patrocínio da ex- tinta Associação Museu Antonio Parreiras-Amap. Adaptável a diferentes plataformas, a página segue os padrões inter- nacionais de acessibili- dade (W3c). Atualização do Regula- mento Interno do MAP, cuja primeira versão foi criada em 1941. O MAP recebe a doação de cinco pinturas de paisagens de Luís Chris- tophe (1863), perten- centes à coleção parti- cular do diplomata René Haguenauer. O Museu Antonio Parrei- ras cede 36 peças de seu acervo para a exposição O impressionismo e o Brasil, realizada no Mu- seu de Arte Moderna de São Paulo. 2017 Manuscritos originais do romance Pedro, o pei- xeiro, de Antonio Parrei- ras, são restaurados pelo Laboratório de Conser- vação (LACON)/SMU/FU- NAJ/SEC-RJ. Perto do Mar, óleo sobre tela realizada por Antonio Parreiras em 1936, passa por restauração, à cargo do Centro de Conserva- ção de Bens Culturais Extinção da Associação do Museu Antonio Parrei- ras (Amap). A tela Rochedo da Boa Viagem, de Johann Georg Grimm, passa por procedimentos de con- servação na Pinacoteca de São Paulo, depois de integrar a mostra Pai- sagem nas Américas: Pinturas da Terra do Fogo ao Ártico, em car- taz na “Pina”. 2016 Interrupção das obras de restauração e requalifica- ção do MAP. Reinicio das obras de res- tauração e modernização do MAP. Criação do projeto expo- gráfico – com a definição da curadoria para expo- sições de longa duração e temporárias – e a pro- gramação de reabertura do museu (MAP/SMU/FU- NARL/ASTEC). 2015 Ainda em 2016, a obra, integrante ao acervo do MAP, seria emprestada para a exposição A Cor do Brasil, no Museu de Arte do Rio/MAR, pro- movida entre agosto de 2016 e janeiro do ano se- guinte. Lançamento do projeto do vídeo- documentário Tra- balhar é Viver, iniciativa da Unite- vê/UFF, com dire- ção do cineasta Ra- fael Saar da Costa. O MAP integra o projeto Visitas Compartilhadas, organizado pela Funda- ção de Arte Niterói, du- rante a 12ª Semana Na- cional de Museus. Realização da oficina MAP criativo durante a 8ª Primavera de Museus do IBRAM. No evento, o público infantil pôde assistir a contação de histórias sobre Antonio Parreiras e participar de uma oficina de dese- nhos. 2014 Turma do curso de gradua- ção em Conservação e Res- tauração da Escola de Belas Artes/UFRJ. Em comemoração aos 154 anos de nascimento de Antonio Parreiras, é pro- movida, em 21 de janeiro, uma Tarde de Homena- gens, com apresentação de música e poesia.

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MUSEU ANTONIO PARREIRAS

2018

A Escola de Samba São Clemente leva para o Sambódromo um car-ro alegórico dedicado a Antonio Parreiras e aos paisagistas brasileiros. Com o enredo Acade-micamente popular, a agremiação homenageia os 200 anos da Escola Nacional de Belas Artes, onde Parreiras foi aluno e professor.

A série “Arte Brasileira Quadro a Quadro”, do canal Arte 1, apresenta programa com breve his-toriografia da represen-tação do nu em obras de arte, com destaque para a tela Dolorida, de Anto-nio Parreiras.

Lançamento do site do MAP, projeto realizado com o patrocínio da ex-tinta Associação Museu Antonio Parreiras-Amap. Adaptável a diferentes plataformas, a página segue os padrões inter-nacionais de acessibili-dade (W3c).

Atualização do Regula-mento Interno do MAP, cuja primeira versão foi criada em 1941.

O MAP recebe a doação de cinco pinturas de paisagens de Luís Chris-tophe (1863), perten-centes à coleção parti-cular do diplomata René Haguenauer.

O Museu Antonio Parrei-ras cede 36 peças de seu acervo para a exposição O impressionismo e o Brasil, realizada no Mu-seu de Arte Moderna de São Paulo.

2017

Manuscritos originais do romance Pedro, o pei-xeiro, de Antonio Parrei-ras, são restaurados pelo Laboratório de Conser-vação (LACON)/SMU/FU-NAJ/SEC-RJ.

Perto do Mar, óleo sobre tela realizada por Antonio Parreiras em 1936, passa por restauração, à cargo do Centro de Conserva-ção de Bens Culturais

Extinção da Associação do Museu Antonio Parrei-ras (Amap).

A tela Rochedo da Boa Viagem, de Johann Georg Grimm, passa por procedimentos de con-servação na Pinacoteca de São Paulo, depois de integrar a mostra Pai-sagem nas Américas: Pinturas da Terra do Fogo ao Ártico, em car-taz na “Pina”.

2016

Interrupção das obras de restauração e requalifica-ção do MAP.

Reinicio das obras de res-tauração e modernização do MAP.

Criação do projeto expo-gráfico – com a definição da curadoria para expo-sições de longa duração e temporárias – e a pro-gramação de reabertura do museu (MAP/SMU/FU-NARL/ASTEC).

2015

Ainda em 2016, a obra, integrante ao acervo do MAP, seria emprestada para a exposição A Cor do Brasil, no Museu de Arte do Rio/MAR, pro-movida entre agosto de 2016 e janeiro do ano se-guinte.

Lançamento do projeto do vídeo-documentário Tra-balhar é Viver, iniciativa da Unite-vê/UFF, com dire-ção do cineasta Ra-fael Saar da Costa.

O MAP integra o projeto Visitas Compartilhadas, organizado pela Funda-ção de Arte Niterói, du-rante a 12ª Semana Na-cional de Museus.

Realização da oficina MAP criativo durante a 8ª Primavera de Museus do IBRAM. No evento, o público infantil pôde assistir a contação de histórias sobre Antonio Parreiras e participar de uma oficina de dese-nhos.

2014

Turma do curso de gradua-

ção em Conservação e Res-

tauração da Escola de Belas

Artes/UFRJ.

Em comemoração aos 154 anos de nascimento de Antonio Parreiras, é pro-movida, em 21 de janeiro, uma Tarde de Homena-gens, com apresentação de música e poesia.

Finalização do projeto História Oral, em parce-ria com a Unitevê/Univer-sidade Federal Fluminen-se. Ao todo, são gravados 18 depoimentos de per-sonalidades, incluindo o poeta e crítico de arte Ferreira Gullar, o jornalis-ta Luís Antônio Pimentel e o restaurador e crítico de arte Cláudio Valério Teixeira.

Lançamento da coleção MAP em Sete Décadas. Organizado por tema, o DVD reúne documentos e imagens sobre a trajetó-ria de Antonio Parreiras, o museu e seu acervo.

O Plano Museológico do MAP, realizado pelas equipes do Museu Anto-nio Parreiras e da Supe-rintendência de Museus/SEC-RJ, é finalizado. O documento visa nortear as atividades da institui-ção no sentido de renovar sua estrutura de gestão e programação, além de ampliar a função social do museu.

Criação da Comissão Mis-ta para acompanhamento das obras no museu, for-mada por representantes das instituições envolvi-das (SEC, SMU, Funarj, Inepac, Iphan, Emop, MAP e Concrejato), além da colaboração do res-taurador Cláudio Valério Teixeira, como consultor convidado.

Higienização e acondicionamento de sete indumen-tárias do acervo do MAP, realizados pelo Labora-tório de Conservação (LACON)/SMU/FUNAJ/SEC-RJ.

Hábito de

frade carmelita

composto por

pelerine, capa

e batina.

Farda de

Alferes. Uni-

forme militar

composto por

casaca, colete

e faixa.

Séc. XIX - XX.

Transferência do setor administrativo do MAP para o Museu do Ingá.

2014

Inauguração da exposição Antonio Parreiras e seu museu, em comemoração às sete décadas do MAP. Com curadoria assinada por Paulo Knauss, Pedro Vasquez e Kátia de Marco, a mostra permaneceu em cartaz no Museu do Ingá até março de 2014.

A Empresa Brasileira de Correios e Telé-grafos emite o selo reproduzindo a obra O Lenhador, do pin-tor niteroiense Pinto Bandeira, pertencente ao acervo do Museu Antonio Parreiras.

Selo Lenhador, 2013

Gravação do depoimento da Professora Piedade

Grimberg no Projeto História Oral.

Participação na 11ª. Semana Nacional de Museus

com o seminário “O Museu Antonio Parreiras e suas

coleções” no Solar do Jambeiro e na 7ª. Primavera

dos Museus com o seminário “Zumbi em múltiplas

leituras”.

Criação da nova Associa-ção do Museu Antonio Parreiras (AMAP), com a participação de persona-lidades de destaque no campo da cultura flumi-nense.

O Projeto de História Oral, em parceria com a Unitevê/Universidade Federal Fluminense, grava depoimen-tos em vídeo de pessoas ligadas à história de Antonio Parreiras e seu museu.

O museu recebe as visitas técnicas de alunos da Escola Nacional de Belas Artes da UFRJ, da graduação em Pro-dução Cultural da UFF e da Pós-Graduação em Museo-logia e Patrimônio da Unirio.

2013

Pesquisa nacional de mapeamento da obra de Antonio Parreiras em co-leções institucionais, pú-blicas e privadas.

Começam os trabalhos de organização da Co-leção Museu Antonio Parreiras 70 Anos, que reúne por temas, os do-cumentos que registram a história do pintor e seu museu.

Implantação do Projeto de Documentação dos Acervos dos Museus da FUNARJ/SMU/SEC-RJ.

Lançamento do 21º volu-me da Coleção Grandes Pintores Brasileiros, Antonio Parreiras, da Fo-lha de São Paulo.

Higienização no Ateliê,

2010.

O museu fecha à visitação em virtude das obras de reparos civis da Reserva Técnica, mas se mantém aberto a pesquisadores.

2010

Equipe ao Museu Antonio

Parreiras, 2010.

Elaboração de diagnós-ticos especializados, que servirão de base para o desenvolvimento do pla-no museológico.

O museu cede obras de seu acervo para as ex-posições: Eliseu Visconti – a modernidade ante-cipada, no Museu Nacio-nal de Belas Artes, e Mo-dernismos – 90 anos de 1922, na Caixa Cultural.

2011

Elaboração do Projeto de Restauração e Moderniza-ção dos prédios e jardins do MAP.

Criação do banco de da-dos online SISGAM, da Superintendência de Museus.

Projeto A Obra do Mês, co-ordenado pela professora Valéria Salgueiro, com apoio da FAPERJ.

Realização no MAP da ex-posição Antonio Parrei-ras no Século XX, com curadoria de Sylvio Fraga Neto, então diretor do museu, Carlos Roberto Maciel Levy e Cláudio Va-lério Teixeira.

Capa do catálogo Antonio Parreiras no século XX .

2008

Captação de recursos para o Projeto de Res-tauração e Modernização dos prédios e jardins, mediante convênio firma-do entre a Secretaria de Estado de Cultura e o Mi-nistério da Cultura – MinC / IBRAM.

Implantação do Programa de Requalificação Institu-cional do MAP.

O Museu Antonio Parrei-ras torna-se o primeiro museu brasileiro a rece-ber o selo PRIMA de Neu-tralização de Carbono.

PRIMA 2007

2007

A Fundação Vitae, com a colaboração da Prefei-tura de Niterói, financia o projeto de reforma e modernização da Reser-va Técnica, da Biblioteca, bem como a implantação do projeto educativo do MAP.

2005

A Fundação Vitae aprova projeto para financiar a restauração de 25 pintu-ras de Antonio Parreiras.

2003

É publicada a terceira edição de História de um pintor contada por ele mesmo, pela Niterói Livros, Fundação de Arte de Niterói, SMC/Prefeitura de Niterói.

A Professora Valéria Sal-gueiro lança o livro An-tonio Parreiras: Notas e críticas, discursos e con-tos- coletânea de textos de um pintor paisagista, pela Editora da Universi-dade Federal Fluminense.

2000

Jaime Cavalcanti, Antonio Machado e Carlos Malhei-ros iniciaram um curso de pintura ao ar livre nos jar-dins do museu dando ori-gem ao Salão Livre Olhar.

Tem início as exposi-ções do concurso anual Livre olhar sobre a paisa-gem, em homenagem a Antonio Parreiras.

1999

Convite da mostra do

concurso Livre Olhar sobre a paisagem.

Tem início o projeto Anto-nio Parreiras e o Paisagis-mo Brasileiro, coordena-do pela professora Valéria Salgueiro, com apoio da FAPERJ e do CNPq.

1997

O pesquisador Carlos Roberto Maciel Levy, di-retor do MAP entre 1973 e 1976, lança o livro Antonio Parreiras: pin-tor de paisagem, gênero e história.

1981

É realizada no Solar do Jambeiro a exposição Antonio Parreiras 100 Anos, em comemoração ao centenário da mostra que o próprio Antonio Par-reiras realizara no local.

Capa do convite da

exposição Antonio Parreiras

100 anos – cedido pela

família.

1987

François René Moreaux.

Retrato do Imperador Dom

Pedro II e da Imperatriz

Teresa Cristina.1850 Circa.

Aquisição de um duplo retrato do Imperador D.Pedro II e da Impera-triz Teresa Cristina Maria pelo governo do Estado do Rio de Janeiro e incor-porado ao acervo do MAP.

1977

Através do seu corpo téc-nico, o museu emite cer-tificados de autenticidade de obras de Antonio Par-reiras em coleções parti-culares.

Quadros de Antonio Parreiras, do acervo do museu, são restaurados pelos técnicos chefiados por Edson Motta.

É criado pela FEMURJ (Fundação Estadual de Museus do Rio de Janeiro) um Centro de Estudo de Arte Brasileira no Museu Antonio Parreiras, que visa pesquisar e preser-var a memória das Artes Plásticas no Brasil.

Realiza-se uma exposição de Lucílio de Albuquer-que no MAP.

1975

Projeto de higienização, documentação e conser-vação do acervo muse-ológico com supervisão do LACON/SMU/FUNARJ/SEC/RJ.

A Caixa Cultural do Rio de Janeiro, apresenta a expo-sição Antonio Parreiras: história de um pintor contada por ele mesmo, com curadoria da Profª. Piedade Grimberg.

A Pinacoteca de São Pau-lo realiza a exposição Antonio Parreiras: pin-turas e desenhos, com curadoria de Ana Paula Nascimento, reunindo obras dos acervos das duas instituições.

2012

Capa do catálogo da

exposição na Pinacoteca

de São Paulo, 2012/2013.

Início da elaboração do Plano Museológico pela direção e coordenadorias do MAP com mediação da SMU/SEC-RJ.

Visita do professor da Universidade do Arizona, Richard Spock e de seus alunos do Programa Rio Summer School, ao MAP, em virtude da inclusão da pintura de Antonio Parrei-ras no currículo da uni-versidade.

1972

O MAP realiza a exposição que marca o primeiro cen-tenário de nascimento de Antonio Parreiras: O pai-sagista em cinco fases.

1960

O conjunto arquitetônico e os jardins concebidos por Antonio Parreiras são tombados pelo Iphan (Ins-tituto do Patrimônio Artís-tico e Histórico Nacional).

1967

Novas obras de reforma, empreendidas pelo De-partamento de Engenha-ria do Estado, adaptam a antiga residência de Dakir Parreiras para alojar no-vas galerias.

1953

Hugo Melzer passa a oferecer cursos livres de pintura de paisagem nos jardins do MAP.

Professor Hugo

Melzer (à direita, de

jaleco) e seus alunos,

1953.

Lucienne Parreiras e

Jefferson Ávila Júnior re-

cepcionam Diocleciano

Martins de Oliveira, Adolfo

Rodolfo Turack e Oswaldo

Teixeira do Amaral em vi-

sita ao museu.

1952

Exposição retrospectiva

de Antonio Parreiras em

Petrópolis, 1952.

Transferida para o MAP a antiga Coleção do Serviço de Difusão Cultural, reu-nindo peças de: Georgina de Albuquerque, Lucílio de Albuquerque, Navarro da Costa, Visconti, Dakir Parreiras e Edgar Parrei-ras, entre outros.

Comemoração dos dez anos do MAP com expo-sição no Clube Central de Icaraí, apresentando obras de Antonio Par-reiras, Arthur Timóteo, Eliseu Visconti, Henrique Bernardelli, Castagnetto, Batista da Costa, Lucílio de Albuquerque, Pinto Bandeira e Zeferino da Costa, entre outros.

O MAP realiza a I Expo-sição Retrospectiva de Niterói, com obras de destacados artistas, algu-mas das quais pertencen-tes ao acervo do Museu Nacional de Belas Artes e da Biblioteca Nacional.

1951

A Secretaria de Viação e Obras Públicas realiza reforma do MAP, que passa a ter a seguinte divisão:

> SALA PEDRO AMÉRICO – VITOR MEIRELES > SALA JORGE GRIMM > SALA “SERTANEJAS” > SALA DA EUROPA > SALA BANDEIRANTES > SALA COMPLEMENTAR > SALA PARA ExPOSIçõES AVULSAS

Solenidade de reabertura

do Museu Antonio

Parreiras, 1950.

1950

Sala Sertanejas, no Museu

Antonio Parreiras. década

de 1950.

Jefferson Ávila,

década de 1950.

1945Jefferson Ávila Júnior assume a direção do MAP, cargo que exer-ceria até sua morte, em 1973. Publicou os Anais do Museu Antonio Parreiras, em 1952, bem como os Ca-dernos de Divulgação Cultural, a partir de 1955.

Anais do Museu Antonio

Parreiras, organizado por

Jefferson Ávila Júnior.

Capa.

O MAP incorpora em seu acervo a importante Cole-ção Alberto Lamego, con-gregando 39 peças das escolas Holandesa, Fla-menga, Francesa e Italia-na dos séculos xVI ao xIx.

Jornalista e Diplomata

Alberto Frederico de

Moraes Lamego, 1951.

1949O quadro A conquis-ta do Amazonas, de Antonio Parreiras, é reproduzido no ver-so das notas de cinco cruzeiros, que per-maneceram em circu-lação até 1967.

Nota de cinco

cruzeiros:

provavelmente

a obra de maior

circulação no país.

1944Inauguração do Museu Antonio Parreiras.

1942

Primeiro catálogo Ilus-

trado do MAP, lançado

pelo diretor Pedro Cam-

pofiorito.

Posse do primeiro diretor

do Museu Antonio Parrei-

ras, Pedro Campofiorito,

1942.

Instituídos prêmios de aquisição para o Salão da Associação Flumi-nense de Belas Artes. As obras eram destina-das ao acervo do Museu Antonio Parreiras.

Convite da exposi-

ção O paisagista em cinco fases, com

foto do governador

Celso Peçanha.

As obras de Antonio Par-reiras A Tarde e Ama-nhecer no Adriático são doadas ao MAP pelo pro-fessor Osvaldo Teixeira, então diretor do Museu Nacional de Belas Artes.

Realizada no Hotel Qui-tandinha a 1ª Exposição Retrospectiva de Antonio Parreiras, com 67 obras que pertenciam ao MAP. A exposição atraiu mais de 15 mil visitantes.

Criação do Museu An-tonio Parreiras pelo in-terventor do Estado do Rio de Janeiro, Ernani do Amaral Peixoto. O presi-dente da República, Ge-túlio Vargas, em visita ao museu, doa dois quadros à instituição, arremata-dos no leilão da Coleção Fonseca Hermes: Casa de Margarida (1891) e Súplica (1904).

Laurence Palmire Mar-

tignet Parreiras acom-

panha o Vargas em visi-

ta ao museu, 1941.

1941

Apresenta, no 43º Sa-lão de Belas Artes, uma de suas últimas telas: O Fogo.

1937

Enfermo, viaja para a Fa-zenda Javari, em Miguel Pereira, onde pinta signi-ficativo número de paisa-gens, que findam em alto rigor qualitativo a sua produção artística.

1936

A Rua da Boa Viagem, local onde o Grupo Grimm se reunia, passa a se chamar Rua Antonio Parreiras.

Antonio Parreiras discursando na inauguração da Rua

Antonio Parreiras, 1933.

Inaugurada a placa comemorativa do jubileu artístico de Antonio Parreiras na fachada de sua residência.

1933Antonio Parreiras realiza grandes exposições come-morativas de seu jubileu artístico em Niterói, Rio de Janeiro e São Paulo.

A Academia Fluminense de Letras co-memora o Jubileu de Ouro de Parreiras.

1932

A Sociedade Brasileira de Belas Artes oferece ao pintor

pergaminho decorado em aquarela, com assinatura de

diversos artistas. Entre outros, Henrique Bernardelli,

Rodolfo Chambelland; Carlos Chambelland; Edison

Mota (pelo Núcleo Bernardelli); Pedro Campofiorito;

Georgina de Albuquerque; Lucílio de Albuquerque;

Moisés Nogueira da Silva; Dakir Parreiras; Aníbal Matos;

Honório Peçanha.

Antonio Parreiras em dis-

curso na posse da Acade-

mia Fluminense de Letras,

século XX.

Inauguração do busto de Antonio Parreiras, escul-pido pelo francês Marc Robert, na praça Getúlio Vargas, em Niterói.

1927

Capa

do livro

História de um pintor contada por ele mesmo,

ed.1926.

1926

Antonio Parreiras torna-se o primeiro artista bra-sileiro a lançar seu livro autobiográfico, ingres-sando na Academia Flu-minense de Letras.

Parreiras destaca-se em primeiro lugar, com 20 mil votos, como o maior artista brasileiro vivo em concurso da revista Fon-Fon.

Revista Fon-Fon. V.19,

n.12, dezembro 1925.

1925

Mora na residência com Lucienne e os filhos: Dakir, sua esposa Germaine e as filhas Gedda e Tanijia e Olga, seu esposo Mário Ferreira da Silva e as filhas Dirce e Déa.

Parreiras casa-se, em Paris, com a modelo Lauren-ce Palmire Martignet, “Lucienne”, como o artista a chamava.

1922

Lucienne, incentivadora da criação do Museu e guardiã do seu acervo, passou a atuar como conser-vadora, lá permanecendo até a sua morte em 1980.

Inaugura exposição na Escola Nacional de Belas Artes, recebendo a visi-ta do presidente Epitácio Pessoa.

1921 1920Em Paris, participa pela última vez do Salon de La Société Nationale dês Beaux-Arts, com a tela Modelo em Repouso.

Retorna com toda a famí-lia para a Europa, visitan-do a Córsega, Normandia, Bretanha e Suíça.

Falece na residência de Niterói a esposa do pin-tor, Quirina Parreiras.

1916

Autoria não determinada.

AP e Quirina com filhos e

netas – cedida pela família.

1912

Inauguração da residência de Dakir Parreiras e famí-lia, contígua ao atelier de Parreiras.

Antonio Parreiras e família, década de 1920.

O Prefeito carioca Pedro Ernesto encomenda a Antonio Parreiras o tríptico Fundação da Cidade do Rio de Janeiro.

1934

Em 17 de outubro de 1937, Antonio Parrei-ras falece em sua resi-dência.

Participa, em Niterói, da fundação do Instituto Histórico e Geográfico do Estado do Rio de Janeiro. Executa em seu atelier a pintura Fundação da Ci-dade de Niterói, destina-da à Câmara Municipal.

1909

Retorna à França com seu filho, Dakir, também pin-tor. Permanece em Paris até 1922, integrando di-versas edições do Salon de La Société Nationale des Beaux-Arts e rece-bendo consecutivas pre-miações.

1908

Gonzaga Duque.

“A Exposição do Mez.”

Kosmos, n.4, abril de 1905.

Em Niterói, Parreiras fi-naliza a sua maior tela, A Conquista do Amazo-nas, 400 x 600 cm, rea-lizada em Paris e exposta no Rio de Janeiro, com a presença do presidente Afonso Pena.

1907

Antonio Parreiras pin-

tando “A Conquista do

Amazonas” em seu ate-

liê,1906/1907.

Segue para o Pará e Ama-zonas, disposto a reali-zar estudos na Floresta Amazônica. É contratado pelo Governo do Estado do Pará para executar o painel A Conquista do Amazonas.

1905

Obra de Antonio Parrei-

ras – Fundação da Cidade

de Niterói (Araribóia em

destaque) – Cartão postal

cedido pela família.

Parreiras expõe no Rio de Janeiro, na Casa das Grandes Ocasiões, com crítica entusiástica de Gon-zaga Duque na Revis-ta Kosmos.

1904

A casa-atelier do artista é palco de duas coletivas de seus alunos e de constantes encontros entre amigos pintores e poetas.

1901

Antonio Parreiras, Driendl, Rodolfo Chambelland,

Pedro Peres, França Júnior Vítor Meireles, entre

outros, século XIX/XX.

Viaja para Porto Seguro, Coroa Vermelha e Baía Cabrália, para estudos ico-nográficos voltados à te-mática do Descobrimento do Brasil.

1898

1897

Excursiona a Teresópolis e à Serra da Bocaina para estudos de imersão na natureza.

Pintura de Antonio Par-

reiras – Sertanejas, 1896,

acervo Museu Nacional de

Belas Artes.

1896

Realiza exposição com trabalhos de sua autoria e de seus alunos. Apresen-ta pela primeira vez, em seu atelier, Sertanejas, “a obra síntese de tudo que havia observado nas florestas”.

Na casa, mora com sua esposa Quirina Rama-lho da Silva Parreiras e a filha Olga Parreiras.

Torna-se colaborador efe-tivo do jornal O Estado de São Paulo.

1894

Autoria não

determinada. Quirina e

Antonio Parreiras – Foto

cedida pela família.

Excursiona a Teresópo-lis para fazer estudos nas florestas da Serra dos Órgãos para o qua-dro histórico Anchieta.

Quarto de Antonio

Parreiras, século XX.

Inauguração da residên-cia de Antonio Parrei-ras, projetada pelo cé-lebre arquiteto paulista Ramos de Azevedo.

1895

Fachada da residência de

Antonio Parreiras, 1907.

1890Antonio Parreiras realiza exposição em São Paulo e com a venda das obras compra parte da chácara de Albana Lallement, em Niterói, onde construiria sua residência e atelier.

Pintura de Antonio Parrei-

ras, Caminho do Mato (vis-

ta do prédio da Chácara

Albana Lallement), 1890.

Realiza sua vigésima quarta exposição e parti-cipa de mostra com alu-nas em seu ateliê.

1903

Parreiras cria um curso feminino de pintura em seu atelier.

1902Antonio Parreiras e alunas

Nasce seu filho Dakir Parreiras, século xx