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GUIA GUIA GUIA Ó METODOLÓGICO METODOLÓGICO METODOLÓGICO DO PROFESSOR DO PROFESSOR PROFESSOR Língua Portuguesa 978-989-88-8457-2 9 789898 884572 ACTUALIZAÇÃO CURRICULAR 4. ª classe ENSINO PRIMÁRIO prova final Texto Editores GUIA METODOLÓGICO DO PROFESSOR

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GUIAGUIAGUIAÓMETODOLÓGICOMETODOLÓGICOMETODOLÓGICO

DO PROFESSORDO PROFESSORPROFESSORLíngua Portuguesa

978-989-88-8457-2

9 7 8 9 8 9 8 8 8 4 5 7 2

ACTUALIZAÇÃO CURRICULAR 4.ª

classe

ENSINO PRIMÁRIO

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GUIAMETODOLÓGICODO PROFESSOR

GUIAMETODOLÓGICODO PROFESSOR

Língua PortuguesaACTUALIZAÇÃO CURRICULAR

ENSINO PRIMÁRIO

4.ª

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TítuloGuia Metodológico do ProfessorLíngua Portuguesa – 4.ª ClasseEnsino Primário

Coordenação GeralManuel Afonso José Amândio F. Gomes João Adão Manuel

Coordenação TécnicaMaria Milagre L. Freitas Cecília Maria da Silva Vicente Tomás

AutoresHelena MesquitaJanuário CarvalhoMadalena Silva

EditorTexto Editores, Lda. – Angola

——————–––——––––––————————Capa e Design GráficoMónica Dias

——————————––––––————–––——Pré-impressãoLeYa, SA

Impressão e AcabamentosTexto Editores (SU), Lda.

—————–––——————––––––—————MoradaTalatona Park, Rua 9 – Fracção A12Talatona, Samba • Luanda • Angola

Telefone(+244) 924 068 760

[email protected]

—————–––—————————––––––——Reservados todos os direitos. É proibida a reprodução desta obra por qualquer meio (fotocópia, offset, fotografia, etc.) sem o con-sentimento escrito da Editora e do INIDE, abrangendo esta proibição o texto, as ilus-trações e o arranjo gráfico. A violação destas regras será passível de procedimento judicial de acordo com o estipulado no Código dos Direitos de Autor e Conexos.

—————————–––———––––––————©2019Texto Editores, Lda.Luanda, 2019 · 1.ª Edição · 1.ª Tiragem(5000 exemplares)

Registado na Biblioteca Nacional de Angola sob o n.o 8838/2019

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Índice

Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

1. O Ensino da Língua Portuguesa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

1.1 Linguagem oral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

1.2 Compreensão leitora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

1.3 Compreensão e Expressão escrita / Produção textual . . . . . . . . . . . 11

1.4 Gramática / Funcionamento da Língua . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

1.5 O Manual do aluno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

2. A aula de Língua Portuguesa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

2.1 Observação de gravuras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

2.2 Vocabulário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

2.3 Leitura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

2.4 Interpretação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

2.5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

2.6 Redacção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

2.7 Desenho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

2.8 Funcionamento da Língua . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

2.9 Avaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

2.10 Tarefas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20

2.11 Diferenciação Pedagógica em Sala de Aula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

3.1 Aula de um Texto Poético . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24

3.2 Aula de um Texto Informativo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29

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3.3 Aula de um Texto Narrativo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34

3.4 Gramática ou Funcionamento da Língua . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37

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Apresentação

O Guia Metodológico de Língua Portuguesa da 4.ª Classe cons-

para a classe, pois contém orientações sobre os conteúdos que vão ser desenvolvidos em cada aula, ao longo do ano lectivo.

Essas orientações incluem sugestões de trabalho, que preci-sam de ser enriquecidas e adaptadas à realidade e condições da sua região, da sua escola, da sua turma e dos seus alunos. Não devem ser acompanhadas cegamente e de forma mecâ-

garantindo o cumprimento dos Objectivos, tanto gerais como

O reconhecimento das várias tipologias textuais é uma reali-dade a ter em conta nas aulas de Língua Portuguesa; para tal, há toda a necessidade de, ainda que de forma básica e implícita, se distinguirem as características de cada uma delas, principal-mente as que constam do Manual do aluno.

A maioria dos textos constantes no Manual do aluno da 4.ª Classe com os quais se vão desenvolver as aulas são Informati-vos, Narrativos e Poéticos; daí a pertinência de se orientar sobre como trabalhar os textos, agrupados por tipologias. Assim, para os grandes temas que compõem o Manual do aluno, o profes-sor deverá preparar as suas aulas conforme a tipologia textual e suas características, partindo das sugestões apresentadas no Guia Matodológico.

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Este Guia não é um trabalho acabado. O professor poderá consultar outras fontes que lhe permitam alcançar os objectivos preconizados para cada aula.

Os autores esperam contudo que o presente Guia ajude cada

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Introdução

Ter sempre em conta os objectivos a alcançar em qualquer actividade é prever como levar a cabo com sucesso tal activi-

-gias podem depender do momento e das condições disponíveis. É importante que os temas, textos e conteúdos a ministrar sejam conhecidos antes de serem trabalhados com os alunos e que não falte material didáctico correspondente a cada aula.

O professor não se deve limitar à simples leitura deste Guia mas, com o colectivo de professores, analisá-lo com profundi-dade, tendo sempre em conta os objectivos traçados, as estraté-gias a utilizar para o alcance dos êxitos desejados, os conteúdos dos temas e textos com os quais vai trabalhar, os métodos e meios de ensino ou material didáctico necessário para cada aula, a vivência dos alunos e a realidade da sua região.

O desenvolvimento dos conteúdos do Programa não deve obedecer a planos rígidos, mas sim ser adequado à turma, aos alunos, ao ambiente e às condições reais do local onde se encontram.

Para além do domínio dos conteúdos, o professor deve tra-balhar com os alunos explorando ao máximo os conhecimentos que eles já trazem, as suas capacidades, habilidades e compe-tências demonstradas no decorrer das aulas, colocando-os a falar, ouvir, ler, escrever, interpretar, observar, comparar, rela-

assim as actividades.

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O relatório da Unesco para a Educação refere que se aprende a fazer, fazendo; daí a importância de existir uma relação pró-xima entre professor-aluno, professor-aluno-conteúdos, alu-no-aluno e professor-professor. A preocupação do contacto directo com o material didáctico e os aspectos ligados à orienta-ção das aulas, sua realização, objectivos a alcançar, avaliação ao serviço das aprendizagens, dentre outros aspectos, deve ser um facto. O Caderno de Actividades ajudá-lo-á também a trabalhar os vários aspectos da disciplina com os alunos.

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1. O Ensino da Língua Portuguesa

O ensino da disciplina de Língua Portuguesa abarca quatro grandes eixos estruturantes: , falar, ler e , com implicações profundas na formação do ser humano e do cidadão.

A inserção do aluno neste universo envolve a compreensão da língua, a análise e interpretação e a produção de textos, tanto orais como escritos. A criança amplia o conhecimento e avança para o funcionamento da língua, através da interacção com tex-tos e com outras dimensões do saber linguístico como a orali-dade, a compreensão leitora, a produção textual e a gramática. Em cada área de aprendizagem, nomeadamente, a compreen-são e expressão oral, a compreensão e expressão escrita, a compreensão leitora, a produção escrita, o vocabulário, a inter-

sempre de exemplos concretos apresentados na aula, passando para a teoria e retornando à prática.

1.1 Linguagem oral

O domínio da linguagem oral é determinante para a com-preensão leitora e para o desenvolvimento da capacidade de

tempo enquanto os alunos, silenciosos, ouvem e copiam. Há momentos de estudo silencioso, mas também momentos de debate, de manifestação de opiniões, de perguntas e respostas, de troca de experiências e ideias.

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Assegurar o desenvolvimento da linguagem oral é levar o aluno a participar de situações de diálogo reais, tendo como

e prestar atenção à fala do outro; falar, para res-

atitudes, contar histórias que leu, contar histórias que ouviu, relatar acontecimentos de experiência pessoal, etc.

É também importante para o desenvolvimento da linguagem oral a representação de brincadeiras e jogos de linguagem na escola, estando a criança atenta aos diferentes sons da língua, rimas, jogos de formação de palavras novas, cantigas e brinca-deiras populares, com ritmo acompanhado de palavras, palmas e com movimentos do corpo.

1.2 Compreensão leitora

Ler é compreender. O acto de ler pressupõe percorrer pala--

cado. Para a maioria das crianças das primeiras classes, a escola é a principal via de acesso à leitura. Tanto a leitura como a pro-dução escrita percorrem toda a vida escolar do aluno; da com-preensão leitora, depende todo o conhecimento produzido e aprendido, sem os quais todos os outros conteúdos escolares

Para se alcançarem os objectivos na aprendizagem da leitura, os alunos devem adquirir habilidades relacionadas à capacidade de localizar, seleccionar e hierarquizar informações, buscar recreação e integrar novos conhecimentos aos que já possuem. O professor deve preparar bem as fases da leitura antes de as levar a cabo, pedindo ajuda sempre que necessário.

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1.3 Compreensão e Expressão escrita / / Produção textual

O aluno aprende a escrever escrevendo, experimentando, usando os conhecimentos que já possui sobre a escrita, adqui-ridos a partir das classes anteriores. As acções do professor devem ser, entretanto, direccionadas ao trabalho onde o texto é a unidade de ensino e o aluno procura compreender o pro-cesso em que vive, comparando e relacionando as informações que fazem sentido para ele.

A escrita pressupõe a capacidade de o aluno produzir um texto claro, compreensível, coerente, bem escrito, direccionado

o assunto, a linguagem, o tom. Assim, o aluno deve ser capaz de escrever algo que mobilize o leitor para a acção desejada e expressa por ele.

O aluno deve redigir, de forma simples, com vista a cumprir as mais variadas situações sociais, nomeadamente, cartas, bilhetes, convites, recados, anúncios, cartazes, avisos, receitas, folhetos

de escritas e reescritas de pequenos textos literários e textos com função escolar: registos, resumos, temas para jornais murais, etc.

Aos poucos, o aluno deve ir conseguindo o domínio e compe-tências no uso da Língua Portuguesa, estruturando com correc-

pontuação:

• -quada;

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A produção escrita não se separa da leitura, pois escreve melhor aquele que tem bom conhecimento do assunto a ser escrito.

1.4 Gramática / Funcionamento da Língua

A gramática é um conjunto de regras que ensina a melhor utilizar a fala e a escrita em Língua Portuguesa; os conteúdos gramaticais devem ser sempre trabalhados em contexto, isto é, devem ser aplicados em situações concretas e exercícios varia-dos, o que vai permitir ao aluno tomar consciência desses aspec-

A orientação para a utilização e emprego dos conteúdos gra-maticais deve articular conhecimentos do sistema linguístico e conhecimentos textuais para que, tanto o leitor como o autor do texto, tenham o domínio dos diferentes sentidos que as pala-vras e as frases adquirem em diferentes situações.

Há que se prestar atenção na orientação para o emprego das várias classes gramaticais, devendo as mesmas serem empre-gues correcta e oportunamente, de modo a que o aluno retenha as noções essenciais e aprenda a melhorar o seu pensar, falar, ler e escrever em Língua Portuguesa.

Nesta classe, o aluno vai consolidar algumas noções gramati-cais programadas e tomar contacto inicial com outras, tudo isto

Eis alguns aspectos e conteúdos a trabalhar nesta classe:

os Pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos, os Adjec--

lares e irregulares, sua variação em tempo, número e pessoa,

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quantidade, tempo, lugar e modo, a Frase, tipos e formas, den-tre outros.

1.5 O Manual do aluno

O Manual do aluno contém textos sobre as mais variadas temáticas; com base neles, o professor trabalhará em todas as variantes que fazem parte de uma aula, nomeadamente, a observação de gravuras, a leitura do texto, a interpretação do texto, o vocabulário, os resumos do texto, a redacção e a gramá-tica, os exercícios de aplicação orais e escritos.

O Manual do aluno, como o próprio título indica, é do aluno; o professor precisa de o incentivar a utilizá-lo, manejá-lo, explo-rá-lo, conhecê-lo; deve ajudá-lo a considerar o livro como o seu melhor amigo pois nele encontra, para além de gravuras e ima-gens bonitas e interessantes, histórias, contos, poesias, jogos, conversas, diálogos, banda desenhada e outros aspectos.

O Manual do aluno representa, assim, um guia orientador, que lhe vai permitir descobrir um mundo, até então desconhe-cido. Se os alunos estiverem habituados ao seu Manual, mais fáceis se tornarão as suas aulas, assim como a realização das actividades inerentes. O professor deve conseguir demonstrar aos alunos, quão importante e indispensável é o Manual.

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2. A aula de Língua Portuguesa

O Professor precisa de ter como base de actuação, para além do Guia Metodológico, o Programa da Classe, o Manual do aluno e o Caderno de Actividades. Todas estas ferramentas constituem a base principal para o seu trabalho.

A aula de Língua Portuguesa deve contribuir para:

a) O desenvolvimento de competências e habilidades de comunicação e expressão oral e escrita;

b) A motivação para a aprendizagem;

c) A participação activa dos alunos visando à compreensão das várias informações inseridas nos textos;

d) A estimulação da aprendizagem e a busca constante de valores e princípios que contribuam para uma progressão de conhecimentos;

e) A utilização prática das diversas formas de linguagem e actividades verbais, adequando-as às várias situações e necessidades;

f) O desenvolvimento de capacidades de compreensão, inter-pretação e produção de imagens e textos, a partir de situa-ções concretas de comunicação e expressão.

Poético, o Texto Narrativo, o Texto Informativo; poderá basear-se

textos, para orientar e consolidar as suas aulas.

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2.1 Observação de gravuras

No início da aula, ainda durante a motivação, deve proce-der-se à observação das gravuras e imagens constantes nos textos, seguida de debate e discussão sobre as mesmas, explo-rando-as ao máximo, através de perguntas e respostas, com a participação activa de todos os alunos.

A observação e exploração das gravuras e imagens dos tex-tos vão ajudar na vertente da oralidade e desenvolvimento do pensamento lógico e formação de opinião. O objectivo é que o aluno pense, converse e se manifeste sobre o que observa, desenvolvendo a expressão oral.

Ao observarmos, a acção não se realiza apenas com os olhos, mas com todos os sentidos; daí a necessidade de se recolhe-rem todas as informações com intenção comunicativa durante a observação.

2.2 Vocabulário

-quer momento da aula e com a introdução de novas palavras nas frases, nos textos, em conversas, discussões e debates, os alunos devem contar com a ajuda do professor para explicar

do dicionário nesta classe.

O professor pode, entretanto, iniciar os alunos na exercitação da substituição de palavras de difícil compreensão por outras que queiram dizer a mesma coisa; daí a necessidade de se ela-borarem os exercícios de vocabulário no estudo dos textos. Este exercício pode ser feito em todos os momentos da aula.

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É importante que os alunos tomem contacto com estas pala-vras, sempre inseridas em frases e em pequenos textos, em situações motivadoras que os estimulem a comunicar com pra-zer.

2.3 Leitura

O professor deve orientar os alunos a proceder à leitura do texto, em todas as suas variantes: leitura silenciosa, leitura em

colectiva, leitura individual, dentre outras.

Cabe ao professor encontrar a melhor ocasião para a utili-zação de cada um dos tipos de leitura, para que os efeitos e resultados da mesma sejam os melhores. É importante prati-car todos os dias essas variantes de leitura, pois quanto mais o aluno lê, mais seguro se vai sentir, e mais vai ganhando o gosto pela leitura.

O acto de leitura, na aula, deve ser intencional e não sem

da mesma, saber o que leu; deve entender porque realizou o exercício da leitura.

leitura, despertando o gosto de ler. A dramatização e represen-tação do que leu, a declamação de poesias ajudam também a compreender o sentido do que leu e por que razão o fez.

A leitura individual é muito importante; é a que nos leva a saber como cada aluno lê.

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2.4 Interpretação

Depois da leitura por todos, vem o momento da interpretação do texto – aliás, o professor pode introduzi-la mesmo durante a leitura; se esta for bem-sucedida, o texto está praticamente entendido, restando apenas a explicação dos alunos, por pala-vras próprias, com a ajuda do professor, de tudo o que foi abor-dado.

O professor vai explorando oralmente, por partes, o con-teúdo do texto que foi lido, com perguntas relacionadas ao assunto; as perguntas merecerão sempre respostas correctas e precisas; aqui, pode ajudá-los, com a explicação de sinónimos de palavras de difícil compreensão, se as houver, escrevendo-as no quadro e posteriormente nos cadernos, iniciando-se assim a escrita na aula.

2.5 Ortografia

Uma escrita correcta pressupõe a aplicação de regras orto-

para a escrita da mesma.

A cópia e o ditado sempre foram utilizados como exercí-cios favoráveis à aquisição de velocidade e perfeição da escrita porém, devem ser antecedidos de uma preparação prévia como a leitura e releitura da palavra ou do texto, a repetição da escrita

das mesmas.

Torna-se necessário que os alunos se habituem a escrever correctamente desde cedo.

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2.6 Redacção

O professor precisa de orientar os alunos para a redacção ou a produção escrita de frases correctas que levam a pequenos textos, atendendo à organização das ideias, à sequência lógica dos assuntos, a utilização correcta das palavras, o cuidado com a sua escrita, o emprego apropriado dos sinais de pontuação, dentre outros aspectos a ter em conta ajudando, assim, a desen-volver o gosto pela escrita.

O aluno deve ser capaz de redigir mensagens criativas rela-cionadas com a vida quotidiana, exprimindo sentimentos e pon-tos de vista, melhorando a ordenação das ideias e a correcção linguística.

Nesta classe, o professor pode orientar os alunos a des-crever objectos, descrever paisagens, fazer retratos físicos de pessoas, animais e objectos, escrever cartas, bilhetes, recados, avisos, pedidos, textos livres obedecendo à concordância gra-matical.

2.7 Desenho

Normalmente, um desenho ilustra uma redacção, mas pode ser um desenho livre onde o aluno expresse o que quiser; sem-pre que possa o professor pode pedir uma explicação sobre o que ele desenhou. Muitas vezes, o professor não entende o

feito.

É necessário que o professor oriente os alunos a produzir imagens, a partir dos textos estudados ou de histórias relacio-nadas com a sua vivência.

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2.8 Funcionamento da Língua

Nesta fase da aula, o professor pode introduzir os conteú-

seguida, deve orientar e realizar as explicações e exercitação relativas à Gramática; o estudo da Gramática deve fazer-se a partir de frases e pequenos textos em situação de comunicação.

Se o professor se dirigir sempre aos alunos com linguagem correcta e cumprindo as regras gramaticais eles vão aprendendo a comunicar de forma acertada e desenvolvendo o raciocínio em função da prática e utilização dos conteúdos programados.

O ensino da gramática deve ter em conta o desenvolvimento psicológico e intelectual dos alunos da 4.ª Classe, distinguindo já as maneiras como as frases e textos são formados, aplicando as normas a observar, melhorando a compreensão e a expressão tanto oral como escrita.

2.9 Avaliação

A avaliação de todas as actividades realizadas em sala de aula (formativa, sumativa) e dos resultados conseguidos por cada

qualquer aula, de uma maneira geral.

O professor avalia a aula em todos os momentos que a com-

partilha e a construção do conhecimento por todos (professor e

utilizadas.

Outrossim, para alargar a avaliação ou novas tarefas de aprendizagens, consoante os objectivos traçados, sugerimos, o

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exercício da auto-avaliação que poderá constituir uma base de

• O que aprendi sobre o tema?

• O que recordei?

• O que gostaria ainda de aprofundar?

Poderá registar esses aspectos na grelha seguinte:

O que aprendi

O que recordei

O que gostaria ainda de aprofundar

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2.10 Tarefas

As tarefas para casa são importantes e necessárias desde

matéria for bem entendida, eles sentirão prazer em fazê-las, em exercitar o que foi orientado pelo professor. Outra forma de os motivar a executar as tarefas é a sua correcção e poste-

conseguir, continua».

que os conteúdos ministrados foram bem entendidos e que os alunos estão, de facto, preparados e motivados para elaborá-las – muitas vezes não têm outra pessoa que os ajude e desmoti-

2.11 Diferenciação Pedagógica em Sala de Aula

No mesmo ambiente de aprendizagem ocorrem diversas formas de construção do conhecimento; um mesmo ambiente pode não ser favorável para todos os alunos.

Como pode o professor responder às diferentes necessida-des dos alunos, uma vez que cada um tem uma história de vida própria, uma experiência escolar e uma forma de aprender sin-gular?

No contexto de turmas numerosas, em que existem grandes diferenças de idades e de níveis de aprendizagem, a diferencia-ção pedagógica surge como a metodologia mais adequada face à diversidade de alunos e perante a necessidade de uma res-posta educativa favorável. Torna-se, por isso, essencial que o professor reconheça que os alunos numa mesma turma não

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devem, necessariamente, realizar as mesmas tarefas e em igual espaço de tempo.

O que se pode diferenciar?

•grupo de alunos);

• Processos (recorrendo a tarefas diferenciadas para cada grupo de alunos);

• Produtos (integrando na sua prática pedagógica a avaliação formativa e o feedback oral ou, se possível, escrito).

Assim, e após reconhecer que os alunos têm necessidades

diferentes que correspondam a diversos grupos de alunos.

É fundamental que o professor trabalhe poucos conteúdos de cada vez, de forma a poder orientar a prática (diferenciada)

se todos corresponderam.

Propõe-se, assim, um ensino direccionado ao grupo, recor-rendo para isso à organização de pequenos grupos hete-rogéneos (de 5 elementos), promovendo tarefas diferentes

alunos para níveis de aprendizagem progressivamente mais complexos. (Gomes, Fernandes & Cavacas, 1991)

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3. Aulas exemplificativas

Para a orientação de uma aula, seja de que tipologia for, é

no Programa da Classe, reconheça:

• O quê? – O que vai orientar, trabalhar – tema, texto, conteú-dos, actividades;

• Para quê?

• Para quem? – A que população alvo se dirige a aula (tipo de aluno, de que condições dispõe para a aula);

• Com quê? – Que material didáctico e meios de ensino vai utilizar para a realização exitosa da sua aula;

• Como? – Que métodos e estratégias vai adoptar, que passos

das actividades ao longo da aula.

Sendo conhecedor do que vai construir na aula – com os alu-nos, os conceitos, as formas de debater e trocar ideias, os ter-

objectivos serão alcançados.

O professor deve procurar sempre envolver activamente

regras do jogo»; não permitir alunos apáticos e ausentes, onde é o professor a fazer e a dizer tudo, sem deixar que se expres-sem e construam o conhecimento.

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A utilização de métodos activos e participativos é actualmente recomendável, pois permitem um maior e melhor envolvimento dos alunos.

O professor deve partir sempre do que os alunos já conhe-cem, aliando toda e qualquer actividade à sua vida prática, ao seu dia-a-dia, despertando neles o interesse pela participação em todas as actividades. O aluno é curioso, gosta de saber o que está a fazer e de se sentir à vontade para participar, comparti-lhar e interagir, com comentários e sugestões.

A linguagem do professor em sala de aula deve ser clara, pre-cisa, correcta, de modo a que todos a entendam; as explicações e orientações devem também merecer especial preparação para se evitarem dúvidas ao passar para os alunos.

Um bom ambiente de comunicação tanto verbal como não verbal é essencial, tendo em atenção as diferenças individuais dos alunos em relação ao género, situação socioeconómica, limitação física, aceitação da diversidade de opinião, compreen-são e preocupação com os problemas que apresentam.

Uma voz moderada, sem gritos, mas que todos oiçam, é importante; o material didáctico é imprescindível em todas as aulas. O professor precisa de levar sempre para a aula algo novo e interessante, de acordo com o que vai ser abordado e que des-perte o interesse dos alunos.

As intervenções e envolvimento de todos à volta dos mate-riais ajudarão a uma melhor compreensão dos conteúdos e temas abordados, pois os mais tímidos sentir-se-ão encoraja-dos pelos mais faladores. O professor precisa de deixar sempre que os alunos expressem as suas opiniões.

Com base nas várias Tipologias Textuais e suas característi-cas, eis as sugestões que a seguir se apresentam.

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3.1 Aula de um Texto Poético

Um texto poético é aquele que contém uma criação literá--

tas vezes na primeira pessoa, organizado em versos e estrofes, para transmitir ideias e emoções.

A poesia desperta uma emoção ou um sentimento estético nas pessoas.

Para os textos desta tipologia apresentam-se as seguintes sugestões:

• Compreensão do sentido dos textos através da observação, análise e discussão sobre as gravuras, bem como a sua lei-tura cuidada e interpretação;

•elementos – versos, estrofes, rimas;

• Escrita e criação de pequenos versos;

• Recitação de poemas;

• Dramatização de pequenos poemas sobre as temáticas abordadas nos textos;

• Elaboração de actividades gramaticais sugeridas nos domí-nios da oralidade, da leitura e da escrita, do vocabulário, da interpretação e do funcionamento da língua.

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Estratégias

1 – Para estas aulas, o professor deve proceder à prepa-ração psico-pedagógica, nomeadamente: saudação, dispo-sição dos alunos, organização e gestão da sala de aula.

2 – Em seguida, passará para a fase da (imagens), a ser realizada por todos, alertando para

os pormenores (por exemplo: o que vêem, quem vêem, como e onde se encontram, o que fazem, como fazem, porque fazem…). Nesta fase da aula, e no âmbito do desenvolvimento da oralidade, o professor deve fazer as perguntas que julgar apropriadas ao assunto em estudo, incentivando os alunos a dar respostas correctas, de preferência individualmente, cha-

ideias», colocando a pergunta e deixando cada um responder como achar conveniente. Nas respostas, aproveite para pro-ceder a possíveis correcções de linguagem e expressão oral.

3 – Posteriormente, o professor passará para a leitura do texto poético:

a) Leitura modelo, feita pelo professor, em voz alta e pausa-da, acompanhada atenta e silenciosamente pelos alunos;

b) Leitura em conjunto com toda a classe, alertando sem-pre para o cumprimento das regras de pontuação e

é importante a entoação adequada, a altura de voz e o respeito às pausas;

c) Leitura repetida pelos alunos de forma silenciosa, colec--

sor deverá aqui potenciar a leitura individual, por partes do texto, orientando e atendendo sempre às correc-ções a possíveis falhas. Assinalará as palavras de difícil

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compreensão, ajudando os alunos a encontrar o seu

proceder à elaboração de exercícios orais e posterior-mente escritos de .

4 – O professor deve orientar os alunos para o reconhe-cimento das características desse tipo de texto, em verso, explicando, de forma simples, o que é um verso, uma estrofe, uma rima:

• Verso é: cada uma das linhas de um texto poético.

Exemplo: se transformarão em oásis de liberdade

• Estrofe é: cada conjunto de versos de um poema.

Exemplo: Sonho que todos os países oprimidos se transformarão em oásis de liberdade e justiça. Sonho

num país onde não serão julgados pela cor da pele, mas pela sua liberdade.

• Rima é: repetição de sons, iguais ou semelhantes, em

Exemplo: verão e onde não serão – 2.º e 3.º verso

5 – Deverá formular perguntas orais simples com vista à interpretação e compreensão do sentido dos textos, que despertem a autoconstrução do conhecimento:

a) Estimular os alunos a colocarem questões entre si e a responderem correctamente às que lhes forem sendo colocadas;

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b) Com base nas respostas orais às questões colocadas, orientar para que as mesmas sejam escritas no quadro e depois compiladas num resumo escrito do texto, com poucas frases (3 a 5);

c) Os alunos poderão responder a um questionário baseado no assunto do texto, para a consolidação da interpretação. Exemplo: Como se chama o teu país? – Em

de Angola que conheças, dentre outras.

6 – O professor pode recorrer também à dramatização de poesias, com a utilização de palavras e frases indispensá-veis à comunicação oral para melhorar a compreensão das mensagens e dos textos utilizados, bem como a melhoria da criatividade e a desinibição.

7 – Pode também recorrer a cantigas populares, -nhas e locais, pois constituem meios lúdicos de transmissão e recepção de mensagens, facilitam a pronún-cia correcta das palavras e frases, utilizadas com disposição e agrado para melhor compreender, aceitar e responder às mensagens.

8 – Em relação à escrita, o professor deverá incentivar os alu-nos a escrever correctamente as sílabas, as palavras e as frases, através da elaboração de e redacção; deverá circular pela sala, de carteira em carteira observando,

Exemplos:

• Divide as sílabas das palavras: angolana, cantando, bra-ços, esperança;

• Junta as sílabas e forma palavras: (exercícios, jogos, sopa de letras e dominó);

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• Escreve correctamente palavras do texto: longo, mar,

• Copia duas frases do texto.

9 – No âmbito da Gramática ou Funcionamento da Lín-gua, o professor deve basear-se nos conteúdos gramaticais seleccionados para esta classe e nos textos em estudo:

a) Após explicação dos conteúdos a abordar, o professor

explicação e procurar elaborar o maior número possí-vel de exercícios de aplicação, não descurando as revi-sões dos conteúdos já trabalhados anteriormente;

b) Ao trabalhar com nomes ou , pode expli-car inicialmente o conceito, com exemplos práticos, e posteriormente aplicá-los em exercícios, em frases dos textos em estudo;

Exemplo: • No texto Angola (…), na frase Angola é um país grande

e belo, as palavras Angola e país são nomes ou subs-tantivos.

c) Salientar a noção de que os são palavras que indicam pessoas, coisas, animais, objectos, lugares.

Exemplo: • Assinala os nomes ou substantivos nas frases seguintes: Angola é um dos maiores países de África. O seu mar é

abundante em peixe.

(Explicar que nas frases dos exemplos há substantivos próprios – Angola e África – e substantivos comuns – peixe e mar, entre outros.)

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3.2 Aula de um Texto Informativo

Texto informativo é o que tem como função informar sobre um facto um assunto ou um problema; transmite dados, expõe a realidade e seus fundamentos. Fornece informações verdadei-ras e objectivas sobre um determinado tema.

Para os textos desta tipologia apresentam-se as seguintes

a) Compreensão do sentido do texto informativo através da observação, informação, explicação, análise e discussão sobre as gravuras;

b) Capacidade de inferir pelas gravuras (imagens) a informa-ção implícita no texto;

c) Leitura cuidada do texto, nas suas diferentes fases, com o estudo do vocabulário;

d) Interpretação do texto através de perguntas e respostas;

e) Divisão do texto em partes (introdução, desenvolvimento, conclusão);

g) Elaboração de resumos orais e escritos sobre o assunto do texto;

h) Elaboração de questionários orais e escritos de interpre-tação;

i) Escrita argumentada das informações contidas nos textos;

j) Elaboração de actividades gramaticais sugeridas nos domí-nios da oralidade, da leitura e da escrita, do vocabulário, da interpretação e da gramática ou do funcionamento da língua.

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Estratégias

1 – Para estas aulas, o professor deverá proceder à pre-paração psico-pedagógica, nomeadamente a saudação, dis-posição dos alunos, organização e gestão da sala de aula. Criação de uma estratégia que desperte curiosidade na cons-trução do conhecimento.

2 – Em seguida passa-se para a fase da (imagens), a ser realizada por todos.

Exemplos:

Nesta fase da aula e no âmbito do desenvolvimento da oralidade, o professor fará as perguntas que achar apropria-das e ligadas ao assunto em estudo, incentivando-os a dar respostas correctas, de preferência individualmente, cha-mando a cada um pelo seu nome. Será também produtivo

deixando cada um responder como achar conveniente. Nas respostas, deverá aproveitar para proceder a possíveis cor-recções de linguagem e melhoria da expressão oral. Através destes exercícios, o professor habituará assim os alunos a anteciparem os conteúdos a partir da apreciação das gravu-ras (imagens) e a inferirem no assunto principal ou na ideia central dos textos.

3 – O professor passará posteriormente para a leitura do :

a) Leitura modelo, feita pelo professor, em voz alta e pau-sada, acompanhada, atenta e silenciosamente pelos alunos;

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b) Leitura em conjunto com toda a classe, alertando sem-pre para o cumprimento das regras de pontuação e

c) Os alunos repetem a leitura de forma silenciosa, colec-

a leitura individual, por partes do texto, orientando e atendendo sempre as correcções às possíveis falhas.

4 – No decorrer da leitura, é importante que o professor assinale as palavras de difícil compreensão, ajudando os alu-

poderão também proceder à elaboração de exercícios orais e posteriormente escritos de .

5 – O professor deverá acompanhar a elaboração de exer-cícios.

Exemplos:

Angola» apresentadas na frase, por sinónimos. Por exemplo: Pela sua extensão, é um dos maiores países de África / Pela sua grandeza, é um dos maiores países de África.

• Completa com o sinónimo: penetra:

• Explica por palavras tuas a expressão: no seu solo culti-s.

6 -ção dos elementos caracterizadores do texto informativo explicando, de forma simples, estas características que são, essencialmente, a informação com precisão e certeza, geral-mente com ilustrações, seguida de respostas a questões como:

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7 – O professor deverá formular perguntas de interpre-tação do texto, incentivando os alunos a responder, respei-tando a concordância gramatical, a pronúncia correcta das palavras:

a) Os alunos devem ser orientados a formularem pergun-tas e a responderem-nas, entre si, com base no assunto do texto, oralmente e por escrito;

Exemplo:

b) Podem também completar frases com palavras ou expressões do texto;

Exemplos: • Angola é . • é .

c) Os alunos podem ainda preencher lacunas a meio de frases para completar a ideia.

Exemplo: • pela sua extensão, . Tem

e desertos onde .

8 – Posteriormente, o professor deverá seguir para a aprendizagem da escrita, incentivando os alunos a escreve-rem correctamente as sílabas, as palavras, as frases, através

o professor considere o seguinte:

a) Os alunos devem primeiro escrever as palavras difíceis do texto para interiorizá-las;

b) Depois, dividir as sílabas de algumas palavras:.

c) Juntar sílabas separadas para formar palavras;

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Exemplo:

Exemplo: extraem-se, ,

Exemplo: Sub____lo trans_____ma con____ções traba____dor

-feiçoamento da letra;

g) Exercitar a translineação de palavras com rr, ss, ch, nh, lh (lembrando sempre aos alunos as regras para trans-linear estes dígrafos).

9 – Gramática ou Funcionamento da Língua No âmbito da gramática, o professor deverá basear-se

nos conteúdos gramaticais seleccionados para esta classe e nos textos em estudo.

Exemplos: • Escreve o antónimo de: maiores

trabalhador

• Escreve, tirando do texto dois (2) verbos e dois (2) subs-tantivos, etc.

• Coloca no singular as seguintes palavras: praias trabalhadores extraem

Desenho – Normalmente, um desenho ilustra uma redac-ção, mas pode ser um desenho livre onde o aluno expresse

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3.3 Aula de um Texto Narrativo

Um texto narrativo é um tipo de texto que se refere a uma narração; aquele que relata um facto ou um acontecimento, uma história ou um conto; ou seja, um texto em que se narra ou descreve algo. Um texto narrativo tem personagens reais ou imaginárias, que se situam no tempo e no espaço. Pode tam-bém ter uma personagem principal e uma ou mais personagens secundárias.

Para os textos desta tipologia apresentam-se as seguintes sugestões:

• Observação das gravuras do texto;

• Análise e debate sobre as mesmas incentivando a participa-ção de todos;

• Leitura do texto nas suas variadas formas;

• Representação de breves discursos livres, face ao assunto do texto;

o que quiser; sempre que possa o professor pode pedir uma explicação sobre o que ele desenhou. Muitas vezes, o professor não entende o desenho, mas a criança sabe bem

– O professor avalia a aula, fazendo sempre no -

lhada e o conhecimento foi construído pelos alunos e ver se há a necessidade de rever as estratégias utilizadas.

Tarefa – Deve ser dada sempre uma tarefa (exercícios) para casa e serem corrigidos na sala de aulas.

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• Reconto com coerência de situações vividas oralmente e por escrito;

• Respeitar a sequência temporal dos acontecimentos narra-tivos;

• Aplicação dos conhecimentos gramaticais referentes a cada aula;

• Desenvolver aptidões de expressão oral e escrita.

Estratégias

1 – Como tem sido referido para todas as aulas, o profes-sor precisa de proceder à preparação psico-pedagógica dos alunos, nomeadamente a saudação, organização e gestão da sala, seguindo-se a motivação para aula. Na sequência desta fase, a observação de gravuras (imagens) e o debate sobre as mesmas. A seguir, os vários tipos de leitura do texto, com perguntas e resposta, visando a sua interpre-tação.

Exemplo:

Vida em sociedade», o professor pode levantar as seguintes questões:

• Por que é que precisamos uns dos outros?

• São necessárias, as regras de convivência na vida em sociedade?

• Como se chamam essas regras?

• Onde é que se fazem essas leis?

• Comenta sobre o chefe supremo da nação.

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2 – Segue-se a aprendizagem da escrita através da orto-

– Dividir sons ou sílabas das palavras mais difí-ceis;

Exemplos:

a) Divide os sons das palavras: aldeias regras pessoas

b) Junta as sílabas e forma as palavras: tra es da pre mo su bri o gou

c) Copia as palavras do texto: sociedade república presidente

d) Acentua as palavras: Redacção – Na redacção, o professor poderá pedir aos

alunos que produzam um pequeno texto;

Exemplo: Escreve algumas frases sobre a convivência com os ami-

gos no teu bairro.

Desenho – Normalmente, um desenho ilustra uma redac-ção, mas pode ser um desenho livre onde o aluno expresse o que quiser; sempre que possa o professor pode pedir uma explicação sobre o que ele desenhou. Muitas vezes, o professor não entende o desenho, mas a criança sabe bem

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3.4 Gramática ou Funcionamento da Língua

Estratégias

1 – O professor deve basear-se nos conteúdos selecciona-dos para a 4.ª Classe e nos textos em estudo.

Exemplos:

a) Coloca as frases no plural:

b) Assinala os substantivos nas frases: O nosso país tem ainda o Presidente da República. Chefe supremo da nação.

c) Escreve novamente as frases com o verbo no tempo presente:

.

.

O Paxe bebera sumo com os colegas da escola.

.

Estes são exemplos de alguns exercícios que o professor poderá fazer, não esquecendo que tem sempre o Caderno de Actividades para organizar a realização de outros exercícios.

Desenho – Propor que o aluno faça um desenho à sua escolha.

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– Perguntas orais ou escritas sobre a aula.

Tarefa – Passar sempre uma tarefa para casa, não exage-rando na quantidade e corrigindo-a sempre.

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Como trabalhar com o Caderno de Actividades

O Caderno de Actividades é constituído essencialmente por exercícios de aplicação para se pôr em prática a compreensão dos conteúdos partilhados em sala de aulas; essas actividades irão constituir um teste aos conhecimentos construídos e veri-

-mente.

Precisam de ser realizados pelos alunos, sob orientação do professor. O professor pode ler e explicar o que deve ser feito e como deve ser feito, realizando posteriormente a respectiva correcção e avaliação.

Sempre que possível, essas actividades sugeridas no Caderno podem ser elaboradas na sala de aulas para não se passar a imagem de que têm pouca importância e por isso só se utilizam em casa (para além de se colocar a questão de muitos alunos,

de ajuda).

O professor deverá assim acompanhar, orientar e incentivar os seus alunos a mostrar interesse e a exercitar as actividades constantes tanto do Manual do aluno como do Caderno de Acti-vidades, pois servem para pôr em prática o que aprenderam, ajudando-os no seu desenvolvimento cognitivo.

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Referências bibliográficas

Botelho, Fernanda, Sequeira, Ana P., Teixeira, Madalena (2017), Pedagógica – Língua Portuguesa: recepção oral e

escrita – Volume I, Fundação Calouste Gulbenkian, Banco Mun-dial, República de Angola.

Carvalho, Filomena de, Mesquita, Helena A., Quizela, L. (2001), Guia Metodológico de Língua Portuguesa, 2.ª classe (Edição experimental), Luanda: INIDE.

Carvalho, Filomena de, Mesquita, Helena., Quizela, Liliana (2013), Língua Portuguesa, 4.ª classe (1.ª ed.), Luanda: Editora das Letras, S.A.

Gomes, A., Fernandes, A., Cavacas, F. (1991), Guia do Professor de Língua Portuguesa (I Volume), Lisboa: Fundação Calouste Gul-benkian.

Moreira, Vasco, Pimenta, Hilário (2014), 3.º ciclo do Ensino Básico – Ensino Secundário, Porto: Porto Edi-tora.

Piletti, Claudino (2000, (15.ª edição, 2.ª impres-

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Notas

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