mudam-se os tempos, mudam-se as competências · newsletter março de 2009 • outros ângulos 3...

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Newsletter Março de 2009 • Sobre esta edição 1 Departamento de Formação Profissional - Centro Nacional de Qualificação de Formadores Outros Ângulos Um Novo Perfil Profissional Emergente: o e-formador Para Troca Perfil Complementar Eformador/a Formador/a em Formação a Distância e Elearning Eu-Return Bloco de Notas Acções, Seminários, Encontros Ler & Ver Recursos e Notícias Mudam-se os tempos, mudam-se as competências: o eFormador na formação a distância e no elearning Apesar das diferenças entre os vários países no espaço europeu, no que respeita aos requisitos de qualificação, formação pedagógica e certificação dos Formadores, aumentar as respectivas competências e conhecimentos é uma preocupação comum. Trata-se de um processo iniciado com a Declaração de Copenhaga ( http://ec.europa.eu/education/pdf/doc125_en.pdf ) recentemente adoptada pelo Comunicado de Bordéus (http://ec.europa.eu/education/lifelong- learning-policy/doc/bordeaux_en.pdf ), no qual o Parlamento Europeu, os Estados-Membros e os Parceiros Sociais enfatizam a necessidade de reforçar as políticas, sistemas e práticas que suportem o desenvolvimento profissional dos Formadores. Esta recomendação é enquadrada por iniciativas mais gerais que visam aumentar a qualidade da formação profissional, enfatizando-se o papel do grupo em causa enquanto um factor-chave para o sucesso das reformas actualmente em curso em praticamente todos os países europeus. No actual contexto de crise, é essencial prosseguir a aposta na inovação, nos recursos humanos e na respectiva empregabilidade, elevando o nível de qualificação dos activos empregados e desempregados. Para que este objectivo seja atingido, o investimento nos processos de RVCC, na formação em contexto de trabalho e naquela baseada em tecnologias de informação e comunicação é fundamental. E aqui recorda-se que o eLearning e o bLearning deverão ser metodologias cada vez mais utilizadas nos processos de educação e formação, pela elevada flexibilidade que asseguram, em termos de espaço, tempo e ritmo de aprendizagem, permitindo ainda respeitar as necessidades e preferências de cada formando. Perante o desafio ou, mais exactamente, perante a urgência da difusão massiva dos processos de eLearning e bLearning, considera-se crucial assegurar a presença no sistema de educação e formação de eFormadores, habilitados com o conjunto dos conhecimentos e competências adequados, enquanto garante de processos de aprendizagem eficazes e de qualidade. Através da participação em projectos nacionais e transnacionais que visaram definir o perfil do eFormador e do desenvolvimento de acções de FAD para qualificação de formadores, o CNQF tem adquirido o know-how e a experiência que lhe permitem neste momento avançar com uma proposta de Perfil de eFormador, que será eventualmente alvo de Certificação Pedagógica, enquanto perfil complementar do de Formador. Apresenta-se nesta newsletter um texto que detalha o perfil que propomos à discussão. Esta proposta não é de forma nenhuma inovadora no espaço europeu, sendo possível encontrar experiências consolidadas de formação e certificação de eFormadores em França e na Inglaterra, sendo que por exemplo neste último país o desenvolvimento profissional contínuo

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1 Departamento de Formação Profissional - Centro Nacional de Qualificação de Formadores

Outros Ângulos Um Novo Perfil Profissional Emergente: o e-formador

Para Troca Perfil Complementar Eformador/a Formador/a em Formação a Distância e Elearning

Eu-Return

Bloco de Notas Acções, Seminários, Encontros

Ler & Ver Recursos e Notícias

Mudam-se os tempos, mudam-se as competências: o eFormador na formação a distância e no elearning Apesar das diferenças entre os vários países no espaço europeu, no que respeita aos requisitos de qualificação, formação pedagógica e certificação dos Formadores, aumentar as respectivas competências e conhecimentos é uma preocupação comum. Trata-se de um processo iniciado com a Declaração de Copenhaga (http://ec.europa.eu/education/pdf/doc125_en.pdf) recentemente adoptada pelo Comunicado de Bordéus (http://ec.europa.eu/education/lifelong-learning-policy/doc/bordeaux_en.pdf), no qual o Parlamento Europeu, os Estados-Membros e os Parceiros Sociais enfatizam a necessidade de reforçar as políticas, sistemas e práticas que suportem o desenvolvimento profissional dos Formadores. Esta recomendação é enquadrada por iniciativas mais gerais que visam aumentar a qualidade da formação profissional, enfatizando-se o papel do grupo em causa enquanto um factor-chave para o sucesso das reformas actualmente em curso em praticamente todos os países europeus. No actual contexto de crise, é essencial prosseguir a aposta na inovação, nos recursos humanos e na respectiva empregabilidade, elevando o nível de qualificação dos activos empregados e desempregados. Para que este objectivo seja atingido, o investimento nos processos de RVCC, na formação em contexto de trabalho e naquela baseada em tecnologias de informação e comunicação é fundamental. E aqui recorda-se que o eLearning e o bLearning deverão ser metodologias cada vez mais utilizadas nos processos de educação e formação, pela elevada flexibilidade que asseguram, em termos de espaço, tempo e ritmo de aprendizagem, permitindo ainda respeitar as necessidades e preferências de cada formando. Perante o desafio ou, mais exactamente, perante a urgência da difusão massiva dos processos de eLearning e bLearning, considera-se crucial assegurar a presença no sistema de educação e formação de eFormadores, habilitados com o conjunto dos conhecimentos e competências adequados, enquanto garante de processos de aprendizagem eficazes e de qualidade. Através da participação em projectos nacionais e transnacionais que visaram definir o perfil do eFormador e do desenvolvimento de acções de FAD para qualificação de formadores, o CNQF tem adquirido o know-how e a experiência que lhe permitem neste momento avançar com uma proposta de Perfil de eFormador, que será eventualmente alvo de Certificação Pedagógica, enquanto perfil complementar do de Formador. Apresenta-se nesta newsletter um texto que detalha o perfil que propomos à discussão. Esta proposta não é de forma nenhuma inovadora no espaço europeu, sendo possível encontrar experiências consolidadas de formação e certificação de eFormadores em França e na Inglaterra, sendo que por exemplo neste último país o desenvolvimento profissional contínuo

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deste grupo profissional é uma forte aposta, seguindo standards exigentes (www.trainingfoundation.com). É esta proposta, assim como o conjunto das competências-chave para formação e certificação do Perfil de eFormador, que o CNQF, em parceria com o FORMA-TE, Portal dos Formadores (http://www.forma-te.com/index.php ) pretendeu debater num Seminário que decorreu a 29 de Abril em Lisboa, no Auditório do CITEFORMA. Contando com a intervenção de Peritos qualificados, eFormadores e entidades formadoras com vasta experiência na área, espera-se que este evento tenha constituido um importante espaço de reflexão. Convida-se desde já todos a visitar a Plataforma MOODLE do CNQF onde foram disponibilizadas as intervenções e conclusões do Seminário (http://elearning.cnqf.org/ ).

Ana Cristina Paulo Directora do CNQF [email protected]

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Um novo perfil profissional emergente: o e-Formador O rápido crescimento e desenvolvimento dos Sistemas de Informação e Comunicação podem provocar mudanças profundas nos métodos e técnicas pedagógicas e nos processos de comunicação nos sistemas de ensino e formação. O recurso a estas tecnologias, a ambientes virtuais e a oferta diversificada de cursos online, apontam no sentido de uma reestruturação desses sistemas. As áreas da Educação e da Formação são aquelas que menos têm evoluído ao nível da implementação prática de métodos de ensino inovadores de forma a explorar as potencialidades da aprendizagem electrónica. A mudança do paradigma educativo e formativo, que se reflecte na mudança do papel, funções do professor/formador e mesmo na relação pedagógica com os alunos/formandos não é isenta de dificuldades e condicionalismos. Os próprios professores e formadores podem desenvolver atitudes de resistência tecnológica e pedagógica, como consequência de alguma iliteracia digital ou ideias pré-concebidas em relação, por exemplo ao e-Learning. Existe, desta forma, uma necessidade básica de formação e de certificação, de novos profissionais que saibam utilizar as tecnologias de informação e comunicação, de manejar as ferramentas de concepção de conteúdos, assim como as plataformas de e-Learning no contexto da formação. Utilizamos a expressão e-Formador no sentido de estabelecer uma distinção entre os formadores de formação presencial e os formadores que exercem a sua actividade no sistema e-Learning. Existem, contudo, diferentes definições de e-Formador resultantes das perspectivas de análise dos diferentes intervenientes e profissionais no domínio do e-Learning. Surgem termos como e-professor, e-moderador, e-tutor, tutor online, formador virtual e que de uma forma geral são utilizadas, como afirma Rodrigues (2004:73) de forma indiscriminada. Para este autor a designação de e-Formador é a pessoa responsável por orientar, monitorizar e avaliar uma acção de formação em regime de e-Learning. O e-Learning como novo cenário de formação, para além de novos desafios no que concerne às funções didácticas do formador veio (re)lançar todo um conjunto de problemáticas nomeadamente no que diz respeito às competências exigíveis aos e-Formadores, ao seu papel enquanto potenciais autores de e-conteúdos e à natureza das relações dos e-Formadores com as instituições de formação (Dias e outros, 2004:115). Podemos afirmar que o papel dos formadores evoluiu. Têm que assumir, actualmente, tarefas em novos domínios e nesse sentido devem receber uma formação específica para o ensino electrónico. Para assegurar um ensino num ambiente virtual de aprendizagem requer competências de ordem tecnológica e organizacional, mas também novas qualificações que permitam aplicar métodos didácticos apropriados (Scheuermann, 2002). Também, como afirma Ferrão (2007) com o ensino e a aprendizagem electrónica, surgem novos papéis e novos actores, num projecto de formação mais complexo no domínio da estruturação, do desenho e do desenvolvimento conceptual pedagógico e informático. O que muda, particularmente, no desempenho do formador em contexto virtual de aprendizagem é a relação de espaço, tempo e comunicação com os formandos. O espaço deixa de se limitar á sala de formação e projecta-se num universo virtual; o tempo aumenta para enviar e receber informação em qualquer momento; o processo de comunicação é mais abrangente, socorrendo-se de ferramentas síncronas e assíncronas. Torna-se evidente, que exigirá uma maior dedicação e trabalho por parte do e-Formador, mais tempo na planificação, preparação e acompanhamento do processo formativo e por fim um maior apoio de uma equipa técnico- pedagógica, necessariamente multidisciplinar (Ramos, 2006). As funções formativas associadas ao e-Formador vão desde a concepção e organização da formação, o planeamento do processo de ensino-aprendizagem, a leccionação e acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem, a criação e conteúdos, até a avaliação. A carência de e-Formadores especializados, a relativa oferta de formação de e-Formadores e inexistência de um perfil profissional e certificação de e-Formadores podem colocar em causa a qualidade e eficácia do ensino e aprendizagem em sistema e-learning e comprometer o seu desenvolvimento.

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Em suma, as tecnologias da informação e comunicação desencadearam novas estratégias de difusão da informação e novos modelos de comunicação, modificando atitudes e comportamentos face à formação. Este novo cenário da formação cria novos desafios e ao mesmo tempo vem (re)lançar novas discussões e novas problemáticas relacionadas com as funções didácticas do formador, as competências tecnológicas e a autonomia exigíveis aos e-Formadores e aos e-formandos (Dias, 2007:8). O elevado potencial de crescimento do e-Learning em Portugal, exigirá uma análise mais profunda das novas competências e funções dos e-Formadores, das necessidades e conteúdos de formação, dos métodos pedagógicos, da própria organização e desenvolvimento das actividades de formação. Perante esta nova realidade, será necessário rever o Perfil do formador, bem como definir e certificar novos perfis, que respondam à necessidade de gerir de forma mais eficaz e com mais qualidade o processo formativo.

Mário Martins Administrador do Portal dos Formadores [email protected]

Bibliografia

Dias, Ana (2007), O e-Learning e a Formação ao Longo da Vida, Newsletter MeIntegra, nº 3/2007. Ferrão, Luís; Rodrigues, Manuela (2006), Formação Pedagógica de Formadores, 7ª Edição, Lidel, edições técnicas.

Ramos, Maria Clara (2006), Ser Formador em Contexto Virtual de Aprendizagem, Revista Formar, nº 54, Janeiro-Março 2006, IEFP.

Scheuermann, Friedrich (2002), Rumo à educação do Futuro, Formação Profissional, revista europeia, nº 27 de Setembro-Dezembro 2002, pág.3-14,CEDEFOP, MSST. Silva, Ana; Gomes, Maria João; Rodrigues, Eloy e outros (2004), “ E-Learning para e-Formadores”, TecMinho, Universidade do Minho.

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Perfil complementar de eformador/a formador/a em formação a distância e elearning O Centro Nacional de Qualificação de Formadores (CNQF) do Departamento de Formação Profissional pretende prosseguir e aprofundar na sua área de competência “…definição do perfil, funções, estatuto e formas de contratação dos formadores e outros profissionais da formação” o novo Perfil de Competências “PERFIL COMPLEMENTAR EFORMADOR/A FORMADOR/A EM FORMAÇÃO A DISTÂNCIA E ELEARNING” Resumo: “Competência é fazer com saber “. O que deve um/a Formador/a em Formação a Distância e eLearning saber para um desempenho com competência? Para responder a esta e outras questões foram identificadas as competências fundamentais com vista à estabilização e rentabilização dos sistemas de eLearning integradas no Perfil “Complementar” ao Perfil de Formador/a - “eFormador/a Formador/a na Formação a Distância e eLearning”- organizado em Actividades, Competências (Saberes), que apresentamos em detalhe neste artigo. O Perfil surge integrado num Projecto mais abrangente que engloba outras Figuras Profissionais e visa contribuir para a revogação do Sistema de Certificação dos Formadores e outros profissionais da Educação/Formação. Procura-se também recolher contributos com vista a estabilizar o documento final. Como Actividade Global este profissional prepara, desenvolve e avalia acções de Educação/Formação a distância e eLearning com o recurso às Tecnologias de Informação e Comunicação, em diferentes ambientes virtuais de aprendizagens online, síncronos e assíncronos. O Perfil caracteriza-se por uma grande complexidade e mobiliza núcleos específicos de competências em áreas diversas que visam, de modo complementar e específico para a FaD e eLearning:

a planificação e a organização da formação; o desenvolvimento, acompanhamento e avaliação; o desenvolvimento e participação em Comunidades de Aprendizagem e de Prática.

Palavras-chave: Formação a distância, eLearning, eFormador/a, Perfil Complementar de eFormador, Actividades, Competências, Saberes. No princípio do processo de construção do perfil específico para a modalidade de intervenção formativa a distância e eLearning eram as dúvidas…”quem são os eformadores”? Agora uma das respostas pode ser “mudam-se os tempos, mudam-se as competências”. O formador responde cada vez mais a novos desafios e exerce a actividade em contextos diferenciados que implicam grande inovação e contínuas aprendizagens. No sector das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) a evolução e as potencialidades oferecidas têm uma forte implicação ao nível dos modelos de comunicação e das estratégias pedagógicas na formação. São disso exemplo a modalidade de intervenção formativa a distância (FaD) sustentada na web e as metodologias como o eLearning e os seus diferentes formatos específicos, como o bLearning. Também o eLearning em situações de aprendizagens em contextos não formais e como modo de aprendizagem ao longo da vida exige destes profissionais competências específicas. Foram estes os pressupostos que levaram um conjunto de instituições, públicas e privadas ligadas à Educação/Formação, a promover o Projecto “eTrainers – Pedagogia, Formação e Certificação em Ambiente de eLearning”, no âmbito da Iniciativa Comunitária EQUAL precisamente para reflectir sobre quem são os formadores na Formação a Distância (FaD) e que competências e saberes devem deter. Deu-se assim resposta a questões como as seguintes: são os mesmos profissionais que exercendo a actividade de formador passam a desenvolve-la também na modalidade de intervenção formativa a distância? Apenas os melhores? Destes ainda, os que melhor se movimentam em ambientes tecnológicos uma vez que a FaD recorre a ambientes sustentados na Web e explora as potencialidades das diferentes Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)? Justifica-se

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certificar um novo Perfil de Formador/a ou um Perfil complementar? Que formação para preparar os profissionais para o exercício na FaD e eLearning, inicial ou contínua? Foi entendimento dos membros do Projecto que não basta exercer a actividade pedagógica nas diferentes modalidades presenciais, pois é necessário também deter (adquirir e desenvolver) novos núcleos de competência, saberes fundamentais para desempenhar com êxito a função de eFormador/a na FaD e garantir a eficácia dos sistemas de eLearning. No entanto, também se entendeu que o facto de ainda não se deter o domínio do uso das TIC não é factor por si só de exclusão destes mesmos profissionais. Rapidamente se partiu para o desenho em conjunto de um Perfil de Competências, novas umas e reformuladas e reconvertidas outras, mas entendidas como complementares às inerentes ao Perfil de Formador/a certificável (o mesmo profissional mobiliza competências acrescidas, diferentes, para exercer com saber, a formação na modalidade de intervenção formativa a distância e o eLearning). Trabalho realizado com dois objectivos, a construção e certificação do novo perfil na área da Educação/Formação e a constituição de uma correspondente oferta de Formação Pedagógica para eFormadores, embora se destine a preparação para novas formas de exercer a actividade formativa, esta foi entendida como formação pedagógica contínua de eformadores. Neste entendimento, a opção tomada passou pela identificação e integração num Perfil Complementar ao do Formador/a já certificável, das competências necessárias para que o formador, (professor e outros profissionais da Educação/Formação), faça com “saber” o seu trabalho que se deseja competente. Quer o Perfil quer o Referencial de base para a organização da Formação e econteúdos, constituíram-se produtos finais do Projecto “eTrainers – Pedagogia, Formação e Certificação em Ambiente de eLearning”. O Perfil tem sido objecto de várias alterações. O CNQF continuou a trabalhar sobre o documento inicial, aperfeiçoando e actualizando o mesmo pela integração de novas competências, saberes. Optou pela apresentação no formato da metodologia de elaboração de perfis assumida no CNQF, já que esta figura profissional consta do Projecto que integra o pacote de perfis na área de Educação/Formação para efeitos de Qualificação e Certificação de Formadores e outros Profissionais.

Fruto das experiências efectuadas na formação de eformadores, do desenvolvimento das TIC e disponibilização de ambientes de aprendizagens e ferramentas de acesso livre e sem custos, que levam a uma maior exploração e utilização, quer na FaD quer no eLearning como metodologia de formação e de aprendizagens ao Longo da vida, em situações formais e informais.

Do crescente valor do eLearning também, com o reconhecimento desta metodologia por exemplo para efeitos de certificação e como forma de conciliação dá vida pessoal e profissional, das aprendizagens em diferentes e diversificados locais, no lar, no posto de trabalho e outros que exigem do formador competências especificas de acompanhamento e tutorias online.

Do alargamento da banda larga e disponibilidade de ambientes de aprendizagem de plataformas tecnológicas de livre acesso e sem custos, de ferramentas livres para conceber formação econteúdos e materiais de auto-estudo.

Do recurso a esta metodologia na formação presencial como forma de aumentar o grau de motivação dos aprendentes, cada vez mais habituados ao uso de meios digitais para comunicar e aprender. Como mais uma área de “negócio” para os formadores, pelo desenvolvimento de econteúdos e materiais para auto-estudo por exemplo.

Do contributo da formação e investigação, com a oferta de pós-graduação, mestrado e doutoramento por parte dos estabelecimentos do Ensino Superior/Universidades.

Do número crescente de entidades formativas acreditadas pela DGERT para desenvolver formação a distância e eLearning, bem como o número de cursos e formação homologada e reconhecida a pertinência de formação contínua a distância pelo IEFP, IP.

Do mesmo modo, é impensável trabalhar isoladamente nos tempos que correm e que se adivinham, para este profissional o trabalho em rede, em conexão com os outros na construção do conhecimento e na mediação da formação e na tutória por exemplo, pelo que é vital e justifica o terceiro núcleo de competências, saberes que o perfil integra. Na newsletter de Junho de 2008, o CNQF enquadrou a nível europeu e nacional esta problemática e prometeu dar-lhe continuidade, apelando à colaboração dos leitores interessados através dos seus contributos para a validação deste trabalho.

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É assim que integra neste número o “Perfil Complementar eFormador/a Formador/a na Formação a Distância e eLearning” cujo documento de trabalho se apresenta na íntegra. PERFIL COMPLEMENTAR (PROFISSIONAL) “Perfil de e-Formador/a/ Formador/a em Formação a Distância FaD (F2) ÁREA DE ACTIVIDADE Educação / Formação OBJECTIVO GLOBAPrepara, desenvolve e avalia acções de Educação/Formação a distância e

elearning em diferentes ambientes virtuais de aprendizagens online, síncronos e assíncronos (para além da actividade inerente ao Perfil do Formador/a)

SAÍDA(S) PROFISSIONAL(IS) eFormador/a/Formador/a em Formação a Distância e eLearning

ACTIVIDADES No Domínio do Planeamento e Organização da Formação:

AP1 Desenvolver e/ou adaptar conteúdos curriculares e programas à modalidade de intervenção formativa a distância e ao eLearning como metodologia de formação e de aprendizagens em contextos informais

AP2 Planear, organizar desenvolver e adequar conteúdos e documentação de suporte às actividades de aprendizagens, planos de sessão e de tutoria, na modalidade intervenção formativa a distância e no eLearning em formação e em situações informais de aprendizagens, respeitando as normas internacionais como por exemplo as SCORM

AP3 Seleccionar metodologias e desenvolver as técnicas e instrumentos adequados à avaliação das aprendizagens na formação a distância e em eLearning

No domínio do desenvolvimento, acompanhamento e avaliação da formação AD1 Utilizar pedagogicamente novas Tecnologias de Informação e

Comunicação, gerir e exercer tutorias em sessões de modo síncrono e assíncrono, nos diferentes ambientes online para a formação a distância e elearning

AD2 Aplicar os métodos e as técnicas pedagógicas bem como as didácticas específicas, em situações de aprendizagens na modalidade de intervenção formativa a distância

AD3 Interagir e estabelecer a relação pedagógica a distância com os formandos e equipa técnico-pedagógico, em ambientes virtuais de aprendizagens e eLearning

AD4 Promover ambientes colaborativos de aprendizagens em formação a distância e a e-cooperação entre os formandos e os formandos e a equipa pedagógica

AD5 Avaliar aprendizagens tendo em conta as especificidades da modalidade de intervenção formativa a distância

AD6 Avaliar a formação tendo em conta as especificidades da modalidade de intervenção formativa a distancia

No domínio do desenvolvimento e participação em comunidades de práticas AR1 e-cooperar e e-colaborar com os outros formadores e tutores da

equipa técnico-pedagógica e outros nacionais e transnacionais

COMPETÊNCIAS SABER

O/A Formador/a, no quadro de uma política de Aprendizagem a Longo da Vida, deve conhecer e dominar:

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No domínio do planeamento e organização da formação: SP1 Princípios, modelos e metodologias de educação/formação a distância

e eLearning em contextos formais e informais de aprendizagens

SP2 Utilização e gestão pedagógica de ambientes virtuais de aprendizagens/online e plataformas tecnológicas

SP3 Princípios, Métodos e Técnicas de planeamento na formação a distância, em ambientes online e outros

SP4 Técnicas de planificação de sessões síncronas e assíncronas

SP5 Técnicas de planificação de tutorias na intervenção formativa a distância

SP6 Metodologias, Técnicas e Instrumentos de Avaliação das Aprendizagens em ambientes virtuais e a distância

SP7 Noções de língua inglesa na utilização de vocabulário técnico específico

SP8 Utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação

SP9 Princípios éticos e normativos de utilização de e-conteúdos

No domínio do desenvolvimento, acompanhamento e avaliação da formação: SD1 Processos de comunicação síncrona e assíncrona em ambientes

virtuais na formação a distância e no eLearning em situações formais e informais de aprendizagens

SD2 Técnicas de motivação dos formandos em situação de aprendizagem em ambiente colaborativo

SD3 Exercício da Tutoria na modalidade de intervenção formativa a distância e em ambientes de trabalho em rede

SD4 Conteúdos e recursos técnico-pedagógicos adequados ao auto-estudo e a formação a distância e eLearning

SD5 Formas de e e-colaboração e e-cooperaçao entre os profissionais da Educação/Formação e as Entidades Formativas

SD6 Especificidades técnico-pedagógicas e didácticas da modalidade de intervenção formativa a distância

SD7 Métodos eTécnicas de avaliação das aprendizagens na formação a distância

SD8 Princípios e métodos de avaliação da formação a distância SD9 Princípios de qualidade aplicados à modalidade de intervenção

formativa a distancia No domínio do desenvolvimento e participação em comunidades de práticas

SR1 Conhecimento das formas de e e-colaboração e e-cooperação entre os profissionais da Educação/Formação e as Entidades Formativas

SABERES FAZER

O/A Formar/a, no quadro de uma política de Aprendizagem a Longo da Vida, deve ser capaz de:

No domínio do planeamento e organização da formação: SFP1 Utilizar ambientes virtuais de aprendizagens online para a

educação/formação SFP2 Aplicar modelos e metodologias na concepção de cursos a distância e

elearning em ambientes virtuais de aprendizagens /online

SFP3 Aplicar os princípios e as técnicas de planeamento de cursos de formação a distância em ambientes virtuais de aprendizagens /online

SFP4 Aplicar as técnicas de planificação de sessões síncronas e

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assíncronas e de tutorias

SFP5 Aplicar princípios pedagógicos, técnicas de concepção de recursos técnico - pedagógicos para formação a distância, elearning e em auto-estudo em ambientes virtuais de aprendizagem, respeitando as normas internacionais que regem a actividade, como por exemplo as SCORM

SFP6 Adequar e seleccionar recursos técnico-pedagógicos para formação a distância e elearning em ambientes virtuais de aprendizagens online;

No domínio do desenvolvimento, acompanhamento e avaliação da formação: SFD1 Utilizar metodologias e técnicas de animação e mediação do processo

de ensino/aprendizagem a distância

SFD2 Aplicar as técnicas de motivação, no exercício da formação a distância, de tutorias e monitorização nas estratégias pedagógicas e de aprendizagens em ambientes virtuais e auto-estudo

SFD3 Utilizar metodologias e técnicas de animação e mediação do processo de ensino/aprendizagem a distância

SFD4 Utilizar os recursos técnico-pedagógicos e os espaços de aprendizagem eficazmente, em função das aprendizagens

SFD5 Utilizar as Tecnologias de Informação e Comunicação enquanto recurso fundamental de ensino/aprendizagens mediatizada, a distância e em eLearning

SFD6 Determinar critérios de avaliação das aprendizagens e implementar os métodos as técnicas e os instrumentos adequadas à intervenção formativa a distância

SFD7 Aplicar métodos e técnicas de elaboração de instrumentos de acompanhamento, avaliação da formação a distância em ambientes virtuais online

SFD8 Aplicar métodos e técnicas de acompanhamento, avaliação das aprendizagens e da formação a distância em ambiente online

No domínio do desenvolvimento e participação em comunidades de prática SFR1 Desenvolver práticas de e-cooperação e e-colaboração com os

parceiros nas actividades de formação desenvolvidas, nomeadamente conceptores, formadores e tutores de ensino e formação na modalidade de intervenção a distância, nomeadamente em Redes e em Comunidades de Aprendizagens e de Prática

SABERES SER eFormador/a/Formador/a em Formação a Distância e eLearning deve demonstrar competências comportamentais ao nível de:

As inerentes ao perfil de formador

O CNQF tem vindo a desenvolver formação contínua com base neste Perfil, no Referencial e nos econteúdos do pacote pedagógico eTrainers, enriquecidos pelas actualizações e resultados de outros Projectos co-financiados por Programas como o POEFDS, EQUAL e Leonardo da Vinci. Em 2009 pretende trabalhar com formadores por sectores de actividade. Através da FaD de eFormadores e em articulação com Centros de Gestão Participada e Centros de Recurso em Conhecimento (CRC), visa constituir posteriormente as respectivas bolsas de eformadores sectoriais. Como complemento e numa perspectiva de formação integrada e modular, visa ainda desenvolver formação em concepção e produção de materiais para auto-estudo e gestão da formação a distância. Com estas acções pretende preparar formadores para a produção de conteúdos e para gerir formação nesta modalidade de intervenção.

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Por forma a facilitar a escolha e o uso de plataformas e ferramentas para o desenvolvimento da FaD e eLearning promove acções para os diferentes perfis de utilizador de que são exemplo os perfis de animador, coordenador e Administrador na Plataforma Moodle. Conclusões: No entendimento deste Perfil de Competências como Complementar ao Perfil de Formador/a, o documento Perfil de eFormador não integra todas as competências (saberes) que o profissional deve deter e mobilizar na actividade formativa. Às exigíveis ao formador, já devem estar adquiridas, acrescem competências (saberes), as do novo Perfil, para que exerça a actividade de FaD e eLearning. O documento de Perfil apresentado está disponível para análise e debate, pela discussão em fóruns e recolha dos respectivos contributos a integrar, pelos interessados, nomeadamente no espaço do Centro de Recursos em Conhecimento - Cluster Formação de Formadores e eLearning e blog, no endereço elearning.cnqf.org. Após análise do Perfil proposto, contribua para a estabilização do mesmo deixando a sua opinião, geral ou relativa a um campo específico. Pretende-se agora estabilizar o documento final e acreditamos que, quanto mais profissionais estiverem implicados na sua construção, maior será o grau de identificação a quando da aplicação quer na Qualificação dos Formadores.

Antonieta Romão Técnica Superior Consultora - IEFP, IP/FP-QF Coordena acções e Projectos de FaD e eLearning [email protected] Bibliografia Lagarto, J. (2002). “Ensino a Distância e Formação Contínua”, INOFOR,Colecção de FaD e e-Learning http://www.iefp.pt/formacao/formadores/Newsletter/Paginas/Newsletter.aspx www.trainingvillage.gr/etv/projects_networks/ttnet/ThematicProjects/Quality_assurance_April_2006.pdf elearning.cnqf.org http://europaelearning.blogspot.com/ http://formare.ptinovacao.pt/press/artigos.aspx http://www.principioactivo.com/equal_news/outubr07_recursos/BrochuraE-Learning.pdf www.teval-ii.eu),

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Projecto EU Return Para mais informações consulte o sítio do Projecto EU Return

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Eventos que vão acontecer Estão abertas as inscrições para participar no XIII Encontro Nacional de Sociologia Industrial, Organizações e Trabalho (SIOT).

Dia 12 de Maio

09:00 Recepção aos Participantes

09:30 Sessão Solene de Abertura *

11:00 Painel A – Os Futuros do Trabalho **

Coordenadores/Moderadores: Apresentação e Enquadramento António Brandão Moniz, IET/FCT - Universidade Nova de Lisboa; Ana Paula Marques, Universidade do Minho Trabalho, risco e participação na sociedade da informação

Apresentação de 9 Comunicações **

14:30 Painel B – Emprego e Condições de Trabalho - Sectores de actividade ** Coordenadores/Moderadores: Apresentação e Enquadramento

João Leitão, ESS – Instituto Politécnico da Guarda; Rui Moura, Universidade Autónoma de Lisboa Satisfação dos enfermeiros face à profissão, serviço e hierarquia

Apresentação de 8 Comunicações **

14:30 Painel C – Emprego e Mobilidade – Grupos Profissionais ** Coordenadores/Moderadores: Apresentação e Enquadramento

Fátima Assunção, ISCSP – Universidade Técnica de Lisboa e Universidade de Manchester; Maria Manuel Serrano, Universidade de Évora O trabalho jovem em Portugal – um beco sem saída ?

Apresentação de 7 Comunicações ** 16:45 Painel D – Factores de Mobilidade **

Coordenadores/Moderadores: Apresentação e Enquadramento Carlos Manuel Gonçalves, FLUP – Universidade do Porto; Virgínia Ferreira, Universidade de Coimbra Avaliação de impacte dos cursos EFA (5)

Apresentação de 8 Comunicações **

16:45 Painel E – Actores e Mobilidade ** Coordenadores/Moderadores: Apresentação e Enquadramento

José Sampaio, Universidade Lusófona; António José Almeida, ESCE – Instituto Politécnico de Setúbal Dinâmicas de intervenção do gestor de recursos humanos em contexto de mobilidade profissional: riscos, desafios e oportunidades

Apresentação de 7 Comunicações **

Dia 13 de Maio

09:30-10:300 Continuação dos Painéis D e E

11:30-13:30 Mesa Redonda – Viver o Trabalho, Estratégias e Políticas de Mobilidade Positiva Moderação: Luís Bento, Director-Geral da NEOCLIP- Consultoria e Gestão, Lda Participantes:

Carlos Manuel Gonçalves, Professor da FLUP Manuel Carvalho da Silva, Investigador da Universidade de Coimbra Francisco Madelino, Presidente do IEFP Paulo Morgado, Inspector-Geral do Trabalho-ACT

xxxx

13:30 Encerramento

* Intervenientes em fase de convite ** Comunicações já avaliadas positivamente pelo Conselho de Programa do XIII

Mais informações/Inscrições em: http://www.apsiot.pt, Ou directamente na página do Encontro em: http://www.apsiot.pt/encontro/IndexXIII.html.

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13 Departamento de Formação Profissional - Centro Nacional de Qualificação de Formadores

Eventos que vão acontecer

Seminário “Combater a Reprodução Intergeracional da Pobreza e da Exclusão Social: que intervenções?”

A Direcção do Centro de Investigação em Ciências do Serviço Social do Instituto Superior de Serviço Social do Porto, está a organizar um Seminário com o título “Combater a Reprodução Intergeracional da Pobreza e da Exclusão Social: que intervenções?” a realizar nos dias 21, 22 e 23 de Maio de 2009.

O Seminário pretende constituir-se como uma oportunidade de reflexão para investigadores, professores e profissionais da área do serviço social e áreas afins.

Mais informações disponíveis em:

http://www.isssp.pt/si/noticias_geral.ver_noticia?P_NR=1615

Workshop anual da ECREA Women’s Network

O Centro de Estudos Interculturais do ISCAP, em colaboração com a ECREA - European Communication Research and Education Association - e em co-organização com homólogos da Universitat Autònoma de Barcelona e da Universidade de Tampere, acolherá a workshop anual da ECREA Women's Network, subordinada ao tema "Gender in European academia: difference and discrimination in communication research", no dia 25 de Novembro de 2009.

Neste workshop reflectir-se-á sobre questões de discriminação e de género nas universidades e politécnicos europeus, com especial incidência nas áreas relacionadas com a investigação e a comunicação.

Para mais informações, consultar: http://www.ecrea.eu/events/about/id/32.

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14 Departamento de Formação Profissional - Centro Nacional de Qualificação de Formadores

Formação que vai acontecer

Oferta Formativa do CNQF

Seminários Pedagógicos Local e Data Mudam-se os tempos, Mudam-se as Competências: O e-formador/a na formação a distância e elearning

Seminário Online + Onsite – Lisboa, Auditório do Citeforma, 29 de Abril de 2009

O Contributo do Portefólio para o Processo de Aprendizagem e Avaliação

Lisboa, Auditório do Citeforma, 28 de Maio de 2009

O papel da Tutoria na Formação em Contexto de trabalho

Lisboa, 18 de Junho de 2009

A qualificação e a reconversão profissional: novos desafios em contexto de mudança

Lisboa, 15 de Outubro de 2009

Qualificação das pessoas com deficiência e incapacidade: Políticas e Práticas

Lisboa, Novembro de 2009

Inovação e Criatividade na Formação Lisboa, 16 de Dezembro – evento no âmbito do Ano Europeu da Criatividade e Inovação – 2009

Encontros e Formação Técnica Especializada Local e Data Encontro e Formação Técnica Especializada de Formadores da Área da Construção Civil e Obras Públicas

Lisboa, 18 e 19 de Maio de 2009, CENFIC – Prior Velho

Encontro e Formação Técnica Especializada de Formadores da Área da Electricidade e Electrónica

Lisboa, 17 e 18 de Junho de 2009

Formação Técnica Especializada de Formadores da Área da Reparação Automóvel

Lisboa, Setembro de 2009

Formação Contínua (Acções de 30h) Local e Data A Diferenciação Pedagógica na Formação Lisboa, instalações do IEFP em Xabregas,

15,16,17 e 23, 24 de Abril de 2009 A Gestão do Conflito no Processo Formativo Porto, Cace Cultural, 28,29 de Abril e 6,7,8

de Maio de 2009. Para Uma Cidadania Activa: A Igualdade de Homens e Mulheres

Lisboa, instalações do IEFP em Xabregas, 18 a 26 de Maio e de 1 a 3 de Junho de 2009 (das 19 às 22 h)

Competências Empreendedoras Lisboa, 15,16,22 e 23 de Junho de 2009 Desenvolvimento Curricular Lisboa, 15, 16 e 17, 25 e 26 de Junho de

2009 Para Uma cidadania activa: A Aprendizagem Intercultural

Coimbra, 30 de Setembro, 1, 2 + 8,9 de Outubro de 2009

Competências Empreendedoras Lisboa, 12,13,19,20 de Outubro de 2009 Aprendizagem Intercultural Porto, 16,17,18,24 e 25 de Setembro de

2009 O/A Formador/a face às pessoas com deficiência e Incapacidades – Gerir a Diversidade

Porto, 1, 2, 3, 9 e 10 de Julho de 2009

O/A Formador/a face às pessoas com deficiência e Incapacidades – Gerir a Diversidade

Lisboa, 28, 29, 30 de Outubro, 5 e 6 de Novembro de 2009

O/A Formador/a face às pessoas com deficiência e Incapacidades – Gerir a Diversidade

Coimbra, 25, 26, 27 de Novembro, 3 e 4 de Dezembro de 2009

Formação na Área das TIC (Acções de 30h) Local e Data Exploração Pedagógica dos Recursos Didácticos – do Audiovisual ao Multimédia – (Recursos Didácticos)

Lisboa, CANT – Centro de Aprendizagem de Novas Tecnologias, 11 a 15 Maio de 2009

Exploração Pedagógica dos Recursos Didácticos – do Audiovisual ao Multimédia – (Recursos

Coimbra, 1 a 05 de Junho de 2009

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15 Departamento de Formação Profissional - Centro Nacional de Qualificação de Formadores

Didácticos) Utilização do PowerPoint para Desenvolvimento de Produtos Interactivos para a formação

Lisboa, CANT – Centro de Aprendizagem de Novas Tecnologias, 15 a 19 de Junho de 2009

Utilização do PowerPoint para Desenvolvimento de Produtos Interactivos para a formação

Évora, 14 a 18 de Setembro de 2009

Utilização Pedagógica de Imagens Digitais Lisboa, CANT – Centro de Aprendizagem de Novas Tecnologias, 22 a 26 de Junho de 2009

Utilização Pedagógica de Imagens Digitais Porto, 06 a 10 de Julho de 2009 Desenvolvimento de Conteúdos Formativos para a Internet – WebQuest

Lisboa, CANT – Centro de Aprendizagem de Novas Tecnologias, 12 a 16 de Outubro de 2009

Recolha, Tratamento de Informação e Trabalho Colaborativo na Internet

Lisboa, CANT – Centro de Aprendizagem de Novas Tecnologias, 26 a 30 de Outubro de 2009

Workshops Local e Data Animação Territorial e Economia Social Porto , Auditório do CACE

20 de Maio de 2009 Tutores e Formadores em Contexto de Trabalho Lisboa, instalações do IEFP em Xabregas

18 de Junho Recursos de Apoio à Formação Técnica Lisboa, instalações do IEFP em Xabregas

14 de Outubro

Para mais informações e inscrição nas acções consulte o sítio do IEFP

Curso de Pós-Graduação em Engenharia - Gestão da Qualidade

O Centro de Formação Norte vai iniciar no próximo dia 19 de Junho, a 10ª edição do curso de Pós-Graduação em Engenharia - Gestão da Qualidade.

A Qualidade é uma componente fundamental para o cumprimento dos objectivos económicos e de desenvolvimento estratégico das empresas. As exigências de competitividade impõem a adopção de estratégias de organização com vista à redução dos custos e ao aumento dos proveitos, e a uma eficiente utilização dos activos das empresas, dos quais o mais importante são as pessoas. Neste sentido, a Qualidade é uma ferramenta de gestão que se bem utilizada permite optimizar processos, garantindo a satisfação dos clientes e colaboradores.

Desde o ano 2000 e na sua 10ª edição, acreditamos que esta pós-graduação se apresenta como um excelente instrumento de aquisição das competências necessárias à definição, implementação e acompanhamento de programas de gestão da qualidade, beneficiando da experiência profissional da equipa de formadores e do know-how do ISQ.

Para que a organização deste curso corresponda às melhores expectativas e dado o número limitado de participantes, agradecemos que pedidos de informação adicionais e inscrições sejam feitos até ao próximo dia 14 de Maio.

Detalhes do curso em www.isq.pt/formacao

Contacto: Ilda Cardoso

Tel.: 227 471 910/2 • Fax: 227 471 919 • mail: [email protected]

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Divulgação de recursos e de Referenciais de Formação

… ..16 Departamento de Formação Profissional - Centro Nacional de Qualificação de Formadores

Guia metodológico de implementação e funcionamento do Centro de Apoio ao Conhecimento e Integração (CACI) Recurso técnico-pedagógico co-financiado pela Iniciativa Comunitária EQUAL, Projecto nº. 2001/EQUAL/A2/EM/192 “Projecto Crescer Cidadão”. Esta metodologia apresenta um conjunto de acções, técnicas e recomendações para criar um CACI, visando um serviço adequado às necessidades locais. Pretende também ser um instrumento de orientação para as entidades, técnicos e agentes

locais envolvidos no processo de forma a superar obstáculos, reduzir o tempo de implementação, riscos e custos. Consulte-o em texto integral na FORMEI

Formar e aprender para gerar competências: segundo relatório sobre investigação no domínio da formação da Europa: sinopse Este documento resume os principais resultados e conclusões do segundo relatório sobre investigação no domínio da formação e educação profissional (EFP) na Europa. Faz parte da série de relatórios que o Cedefop tem vindo a publicar desde 1998. O objectivo destes relatórios consiste em fornecer uma panorâmica sobre os progressos da investigação europeia no domínio da EFP, as principais questões e abordagens conceptuais e os resultados empíricos. Os relatórios visam também

contribuir para o debate sobre as implicações da EFP a nível político, prático e da própria investigação. Acesso ao texto integral

Gestão emocional de equipas em ambiente de projecto As equipas são uma forma de funcionamento que ganha relevância nas organizações e esta obra defende que para motivar pessoas e atingir os objectivos dos projectos em que estão envolvidos, os gestores devem ser capazes de identificar e gerir a suas emoções e as dos seus colaboradores, através de competências em matéria de Inteligência Emocional. Segue-se o tema da liderança e os seus principais modelos teóricos, as aptidões básicas do líder emocionalmente inteligente, a coesão e eficácia das equipas, tipos

de poder e as diferenças de personalidade nas equipas. Esta obra analisa temas como a comunicação em ambiente de equipa, gestão do tempo, de reuniões e de conflitos, motivação de equipas, gestão do stress, como desbloquear o potencial das pessoas através do coaching, e ainda o teambuilding, que descreve as características de uma equipa eficaz. Cada capítulo tem um questionário de auto-avaliação e os autores disponibilizaram um conjunto de textos para aprofundamento dos diversos temas em http://www.fca.pt. Mais informação na FORMEI

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Divulgação de recursos e de Referenciais de Formação

17 Departamento de Formação Profissional - Centro Nacional de Qualificação de Formadores

EU Bookshop é o ponto de acesso único às publicações das instituições, agências e demais organismos da União Europeia. Na EU Bookshop, pode consultar um resumo do conteúdo das publicações através de fichas bibliográficas

pormenorizadas e descarregar gratuitamente as publicações em formato PDF.

VET-Bib -Base de dados do CEDEFOP VET-Bib é a base de dados bibliográficos do CEDEFOP. Das diversas áreas temáticas que a constituem, destacam-se: sistemas de formação, política de

formação, reconhecimento das qualificações, perfis profissionais, orientação profissional, e-learning, aprendizagem ao longo da vida e formação de formadores

Biblioteca Digital Mundial da UNESCO A Biblioteca Digital Mundial da UNESCO disponibiliza na

Internet, gratuitamente, e em formato multilingue, importantes fontes provenientes de países e culturas de

todo o mundo.

Communities of practice é um site que disponibiliza informação sobre diversas áreas relacionadas com comunidades. O responável pelo site Etienne Wenger define as Comunidades de prática como “ groups of

people who share a concern or a passion for something they do and learn how to do it better as they interact regularly”