m?^u - bnmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1938_01712.pdf · alma se apaga. eu, triste, fui...

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troços, ano mo' ..«soarios ESTADOS... *60O

«f»]

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ANO XXXV «10 DE JANEIRO. 71 Dt JULHO DE 1938=*m m?^u:m-

N. 1712

«4'»»*'

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ÍL&

...misteriosamente Dai ícr recomendado ao Mho que desvendasse o mlticrioPirolim resolveu investigar o caso. E montando guarda ao galinheiro, viu «jue

teu Juca um vendedor de galinhas saltava...=z--rsamm. ...lj : _;rxi ' . II n=

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O pai de Pirolim anda-Vi aborrecido porque asKilinhas do lerreiro esra-

vim desaparecendo..,

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...t erm fll rt«.olvtu CatKM! l»Ç*o BO larapio. O•Tno" verta o min...

»alioso tuiidai ao Pirol m. por issoque enverçana a caveira. E de noile.quando o ladrJo do Juca ia roubar ugalinhas dus galinheiros da vizinhança.

Toro loi espera Io no meio da ev(Irada. O Juca ao ver a caveira dc boi

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ladrar dispaiou a correr. E larguu osJkcís das galinhas .. 2QíWc>'íd<

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i it*km— a cerca e olhava aten-tamente as aves PiroJ.micve uma Idéa Apanhouuma caveira de boi..,

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A ma de dcClive...

O TICO-TICO 27 — Julho — 1933

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I .a » a r a •« «*• Irt,rnec'dor*» «¦"•» P»r« W0_^> ^*W-

a infância, escrlplea a illus- \V_____r-Pv* ^[¦ min brasileiras. . . -'... . TTC\(radat pela aeaaibihdade dt J J\\um artista «.ma J Carlos <_/^—A\Cada eaate tfeaaa livra é ^.4—^~^ ^•im ll<à. *. aiaral «dei Inimil.». •*"•»

famaé. ,.,. . «nfa.,,,. IP AIDA'

blbUOTütCA EE^SlElO melhor presente para ascreanças é umllvro. Nos livros.cujas _rnlniatura» eijâo dese-nhadas nesta pagina, ha mo-tivo? de recreio • da culturapara a Infância. Bons livro»

ZVJ sdtríSsS:: tDUCA- ENSINA: distraheBencia.

DSIKX5ZCK33CONTOS D* * i t PR ET»— HistoHaa da Infância quaOswaldo Orlco colliglu aadaptou A Uitur» da» cre-anca». Voluma qua deva O-gurar entra oa da mata «a-ler ea b.hliotl.cca doa pa-qucnlr.oa. Conios das gt ra.ÇÔe» passadas, da» ger*~çòaa que hto da vir. ,

QUANDO O CEO SBCtiCHB OS BALÕES.— Livra da lendas ede histerias dos san-tos dmtidi Junho»Cn.eantadora aat-l.'tt'« da tontoa daLeonor Pesada, con-toa qua «ale ram aalma da creança na-na sensibilidade deeenha» Uiustrat&eacelarldee da CicaraValladarea

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OfPoerro tn • «mjuoJ. COUTO -R. (tIACMUELO CS-A

JOSÉ' DOS SANTOS LIMA

D. ANGELINA LIMA

Desejando correspondermo-noscom as pessoas acima, que agen-ciam assignaturas no Estado deSão Paulo, agradecemos, a quemas conhecer, o obséquio de en-viar-nos o seu endereço.

r'^Redator-Chete: Canos Manhães — Diretor-fcerente de Souza e Silva

j^ogcfe© ©b v®<?@

A explicação do risoMeus netinhos :

Carlinhos, um dos muitos leitores d'0 TICO-TICO, escreve a Vóvo

perguntando por que motivo ha pessoas que estão sempre rindo, achando

graças nos menores fatos que observam. A resposta vae a seguir, para

conhecimento do Carlinhos e de todos vocês. Tais pessoas são vitimas de

fenômenos nervosos, porque o riso outra cousa não é senão um fenômeno

nervoso, uma contração muscular.

Como devem todos vocês saber, na anatomia do rosto humano, na

parte que chamamos face, vê-se que um músculo atravessa em sentido

oblíquo c.da bochecha, entre as maçãs do rosto e o começo dos lábios.

Este músculo, tem o nome de zigomático. Quando ha a contração desse

músculo, os cantos da boca são levantados e arrastados em direção das

maçãs c então um sulco se apresenta entre os lábios e as bochechas.

A esse movimento juntam as contrações dos músculos das pálpebras, quefazem baixar as sobrancelhas. E' a essa série de contrações de músculos

que sc dá o nome de mecanismo do riso. Quando o riso é intenso, vários

outros músculos entram em contração, como os do ventre, das espâduas,

dos rins.

O riso é fenômeno próprio do ser humano. Só o homem ri. Os demaisanimais i:ão riem. Mas é preciso que os netinhos saibam de uma cousa.

O ri.o é necessário. E' uma manifestação de bom humor, de felicidade.

Mas não sc esqueçam de que rir demasiado é prejudicial. Tudo prati-

cr.do cm excesso é prejudicial. Riam com moderação.

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A PLATINAPor sua grande escassez e

pelas muitas qualidades que pos-

sue, a platina é o mais valioso

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e duetil, embora não tanto como

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misturada com o gás cloro, ouro,

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í 0-TICO __4 — 27 — Julho — 1_ JS

"*»"""***-^-*>_^*N/•_•w^-»_•_-v--*_*v'»--»_*^

A Luz dos Vagalumes

Os cientistas vêm estudandoos vagalumes já ha muitosanos, esperando sempre des-cobrir um método de imitar aluz fria e bela desses insetos.

Recentemente um jovem ei-entista de Brooklyn, NovaYork, descobriu uma Iam-pada fluorescente que brilha

sem calor, c ela lhe deu a idéia dcuma nova espécie de luz elétricapara a iluminação das casas. Sua

luz, se origina de um revestimentobrilhante de certos minerais na eu-perficic da lâmpada, que é fria aotato.

Esta nova lâmpada reproduz a luzfria do vagalume, que até agora foiconsiderado, com inveja, pelos cientis-tas que tentaram em vão, até hoje,conseguir imita-la.

»__--*-«>a^.__*_*-**«y*«-N-**^|a-*>-«*' . »<-*--*_-V"»-*w*-«^_í'^_^___n_í^_-^_^_*

Conselhos epensamentos

Quem protege as arvores dá aomundo ensejo, maravilhosos de maissombra, mais flores, mais lume, maiscantos, mais vida.

•A primeira entidade a apontar a

acção mal praticada é a própria con-ciência.

Ninguém ria do aleijado nem doignorante.

A peor miséria ó a indigencia inte-lectual.

Só se aprende estudando.

Deus, Pae, Mestre — trindade sem-

pre digna da veneração.

Uma boa ação conforta semproseu autor.

Um ninho . um berço. Respeda-o.

Se não podes dar esmola ao pobre,dá-lhe a solid-rí.dode da tua compai-xão.

aA^?V

_M8__.

_-*«-«^-»^l»*|-S«**a<-»-*S*'%i**-^^Hino á B&flí-ira.Salve! lindo pendão da esperança,

Salve! símbolo augusto da Pai!

Tua nobre presença a lembrança,

A grandeza da pátria nos trás.

CORO-

Recebe o afeto que se encerra

Em nosso peito varonil —

Querido símbolo da Torra,

Da amada Terra do Brasil!

Em teu seio formoso retratas

Este céo de puríssimo ai-,

A verdura sem par destas matas

E o esplendor do Cruzeiro do Sul.

Contemplando o teu vuito sagrado,

Compreendemos o nosso duver:

i E o Brasil, por seus filhos amado,

Poderoso e feliz há de ser,

Sobre a Imensa Nação Brasileira,

Nos momentos da festa ou de dôr,

Paira sempre sagrada Bandeira,

Pavilhão de justiça • de am.r!__--_N^^_N»-W-'N-

Todas as ciênciasHa na natureza muitos mineraes

ainda a explorar industrialmente e cuja,aplicação só progredirá com o futuroda ciência, como o BERILO.

•Eis os Estados brasileiros que pos-

suem mais florestas, na ordem cre-canta em hectares, Bahia, Maranhão,Minas Geraes, Goyaz, Matto Grosso,Pará, Amazonas.

4.Muita fente ignora que a industria

i. utiliza d-s peles de rato, em diver-tas manufatjras, como bolsas, luvas,clgarreiras • encadernações de livros.

•Entre as pedras chamadas semi-

_reciosas, dastacam-se o topazio, o

jade, a turmalina e a amethista.•

Possue a Europa, vinte a nove rr'-.liões de hectares da florestas, cujamaior parte se acha na Russia, Suocia,Allemanha a França.

•Nos primeiros tempos, os livros ta

compunham de extensas folhas, anro^ladas num eixo de madeira.

T * ' .

<^*^_"W^^V-_^.^.i>-'W^^*^y^l

PARECE QUE VAI HAVER UMAFESTINHA.

ii — O NETINHO NOS CON- fsJ- &\VIDA A COMER. Hy í

m ; — AH, AGORA SEI O QUE P. I O HOMEM QUER MOSTRAR SEU pTtá^P^M§Z(-72^^ ^DRREGOSIJO PELA NOSSA PRESENÇA Á FESTA DO NETINHO, | N^ ./ ^^ÚZ** Fl A^^tW/^Y^^^^/^'' WktVS

w

cFo

MEMO RIAS DNasci de seis folhas tle papel de seda. Era ura balão bonito...Numa noite dc Junho, noite morna e estrelada, dei o meu passeio aéreo.

Eu corria célere pelo espaço, com a minha luzinha avermelhada, enchendo anoite de alegria e misturando-me com as estrelas.

Olhei para baixo, tudo silencio; as luzes dos postos pareciam dormir.Em dado momento, senti que a minha respiração ofegava, suspirei. . . a minhaalma se apaga. Eu, triste, fui caindo. Ninguém me via...

U ___.- A _L Â OAfinal, caí numa roça, onde estou até hoje.Sentindo uma vontade doida de chorar, suspirando e gemendo, concluo

essas minhas memórias : "Logo que ninguém vem me buscar, eu ficarei

conformado, exposto á chuva e ao sol, pedindo a S. João, que ele acabe coma minha vida. com os meus sofrimentos ou me reduza a dó, traoo poeiraou cinza"!

Paulo Dantas

© TICO-TICO -- í. 27 — Julho — 11.33

orarão I | E.STDU PROHTOA1 J 0"LH ^ QUE I /-/O |SER.y-J<a-.104T>Ò MOl^-f^lV :))K ÍELENAC | (^ Vrp " *- primei

RORCU\0-f c__mp_AOyfc ;^ 1 j£ SO{^ <^ <C^5%( 3m7I?

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; você kiunc-- l _^"*_.l_o'cor/_' I cM-rÃr-. _-'¦->_:-» ,-- —' -~ í~^-\]i COMEU U__3_.(.-> Ç<T ?4e__UN.rS I --jT^0 £> PES'* -IMTTf. >^s TSi-e. __NT_.:. •-s fl. >

?-. 0

Pampeiros — São ventos quesopram no Sul do Brasil, vin-os do Sul, da cordilheira dosAndes e dos pampas argenti-nos. Duram ás vezes tres dias,e de outras se estendem parao norte indo até a Baía.

Minuano — E' um ventomuito frio que sopra, ás vezes,nas costas do Rio Grande úoSul.

Carpinteiro aa costa — E' umvento duro que sopra no Sul,perpendicularmente á costa, le-yantando muito mar. Dura dcdois a tres dias, provocandonaufrágios e jogando, naspraias, muitos destroços. DaíJhe vem o nome.

No Rio — Dois ventos anor-mães castigam muito no Rio de«Janeiro: o NW (noroeste) e o$VS (sudoeste)'.'

Ntos i[feiresO NW dura pouco mas caí

com extrema violência. E' emgeral um vento quente, quecausa grande mal ás plantaçõesdo Estado do Rio.

O SW é impetuosi s si m o.Anunciam-no umas manchas nomar: são as violentas e caracte-risticas rajadas que o precedemdi pouco. Quando ha nevoeiro,se este se conserva para SW,apezar do vento, é sinal de quetbte aumentará ainda mais deintensidade. O SW "recua"com a maré. Também aqueceas águas, favorecendo as pesca-rias. Em geral 4hs. depois dcSW cai chuva.

Expressões relativas á inten-sidade do vento.

Calma ou calmaria — ausen-cia completa de vento.

Aragem — Vento muitobrando, mal sente-se o ar nasfaces.

Vento fraco — as bandeirascomeçam a panejar.

Vento fresco — agita a su-perficie das águas; muito fre.s-co — levanta "carneirada" nomar; forte — oferece resisíen-cia á marcha; seguem-se as ex-pressões: duro, muito duro,tempestuoso, furacão para ex-primir a intensidade crescente,até os extremos de arrancararvores e arrazar construçõ .

Diz-se que o vento ronda,quando muda de direção e queamaina, quando diminue deintensidade.

Velho Lobo

O Mistério dos Diamantes amarelos - j\ narraIlva dO velho sábio — -por Aloysio""lll

8. B. Burd en fora outrora um dos grandes pe «qui.adore» da ciência britânica, tendo até medi.co da Ia»ilia real. Sobre as suas atividade» na ÁFRICA corriam as lendas . ..

... mais desencontradas. Sabia-se apenas que vivia em uma solida e misterioia construção perdi-da nos desertos, o mu.to se falava de suas atividades cientificas. Choqou-M mesmo a murmurar—

_______________________ Pi^^r / kV I P*^^^^***tf^^tHfc 'rMr ^âm0^?^^^é^^'''*'c'^^A\M ''^^^A -*ií^"l^^^:^ \ »[ ¦** fMMMW^^^^

... que o v*!.io cientista completamente alucinado vivia realijando as mais absurdos experiências,tentando er.ear um tipo humano que bem reproduzisse o intermediário na escala animal entro os...

... timicTs superiores e o Homem. Paia isso servia se de selvagens roubados ainda pequenos e sub-metije. -o móis extravagante trato . . (Continua no próximo númeroj.

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O TICO-TICO — 8 — 27 — Julho — 1D33

\ \n !~S^^ ám^tr* L ¦'¦¦' ~>c

^^ ^_j£_^_m_\_éa y\s ¦¦¦> J \ \\ W\t _\\\

SPOT. Mari* « o rttto d* comitê» tncontrairarr.-tt num4

cUreira da floreia descarnando, quando lha» apareceu o ofi-cial.inglèt.

O deíicado rrOitar pfereceu a SPOT nu etampamerto.para ^u( todot p-desseri repoutar comodamente. 0 ÇQn-ri.N foi ace 'o I , .,

!._. . -. ..—r ,,, -.. , ,. ,. i i. - --_-—.- ¦

. . . Iodei SmV-tta 0 oficutl inglii ma âfi;:o»oi por wm «poiiio. poit «t^vam exauirol dt lor.gai riagwn atr*/éi do con.WW£ *f'»««n<>- (Caafinfii no priúao itffMro)

Julho — 1938 9 -^ O TICO-TICO

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__«——__**-— ""f?5«i 5 ^P_i__^^___ - Br *"*"¦¦ ¦- ¦ -a mS**--

íO navio contrabandista prosseguia na sua rota,enquanto, no porão, ccorriam cenas horripilante»cornos pobres chineses.

"Pernambuco", que se revoltara quando soube

que o navio e^a de piratas, enccntrava-se agcro pre*so no porão.

í*y %£&¦ ^Êt^^^m^Lm^F Vi *__f

>í_________________^£bL -( i

-mrr.i - 'u^l5?™» -<*MMtwC3 J___L __¦ *'•.,__ «riSB-^. ^4_d £*____! iwrl nBMLV ¦ ' 'rn- —^-" _______M-^^

Preso, embora, teve urr.a idéa. Construir uma jan-gada com pedaços de madeira arrumados no porão.O trabalho ...

. . foi penoso. Quando a jangada ficou pronta, oaudacioso marujo levou avante um plano que conce-.era !

K_-£ _ *y\i f

Incendiou únj restes de madeira que se transfor-maram rapidamente em cepitante fogueira e loqodepois num incêndio I

Minutes depois o navio pirata era tomôclo pelofeço, tra l—a er.cr.TiC fogueira nc meio do oc

(Contlr.Ja no próximo r.úmero)

O TICO-TICO 10 _7 — Julho — 19.S

As proezas dc Gato Felix(Desenho de Pat Sammmm - Lxclushidadc d~Q TICO-TICO para o 8ra.iT,

,_- „„ ,.,,•,, ,t. k ...massacrar-me' — Vou csconilcr-nie no nlrho da tripula-_ Q,c logaxl Estou n..m.. entabdela com essa ca, ca dc ft

^ ^animais que pódc soltar-se a qualquer momento e.-..

- Aaul posso observar era paz^j^N^at tnooatrarôfl Fut descoberto pela girafa! Agora ctou mal de

aqui sortel

~ Lâ se vai o ultimo barril de esplnatre. Isso vai amp_-ra':fo p°r algum tempo.

— Ainda mais aborrecimentos... O oavto está sendo im-

pelido para aqueles rochedos Vamos naufragar!

^^^^^^^71 /^^iiv\\\ k_S_í / ^*T?™^^L *"

_____________E_L—-

— Von ser postos cm pedaço... „ Vou largar a ao*cora.

- _>_<: etpetíc -Je peta ê es»! Animal novo?ICor.linúa r.o próximo niwitrol

rT—'"—¦—r-' .-

MINGFOO |

*

Novela ide

BrandãoWaJsl ^

a ( VContinuação V

N. 61 «$fr

-*> k .-Sr

— Uma mensagem paro o capitão Trout.Um crurador americano avisa que brevecetará nas no:-.as águas-

MS

—' Oh, quel>oin !

— Loabttxn-aa camaradas. E' como eu disse. Um tmcdc Ming Foo. Vamos ficar aqui até que clr ae apronte pararoubar o tesouro para o qual noa arriscamos. Ela quer se ru:dc nós. Pensa que somos ma-lucos

¦— Vamos ensinar a esses p.i-tifes que não devem ludibriarmarinheiros honestos. Dividirc-mos o tesouro entre nós outros.

—¦ Vou ensi-nar a se rir denós.

frja J (f* ^Jl fjBaWm «iQfeJ^^'"" /¦! m ô^^ a^^^^^K

MING FOO E' A PERSONIFICAÇÃO DA CALMA E DA

SABEDORIA, NINGUÉM MELHOR QUE ÊLE ACEITA O

IMPREVISTO E COLHE REPENTINAMENTE MEIOS DE

^'f^AA:Am\

^^KammW^^^Vm\\l ^amm^^mmW^^

pm Quem ouíiará negar ! Muitas vezes os homens prevêml sua boa sorte como dentro de um espelho. A sorte vem chegando.

*mmmhmmawmmmmmmmamna*amwm~'min< *<••*>**>< <>' "".-" '' ¦—y—<WW» «—¦» ¦ ma» mwnniwinw —^—— —¦¦ J

RESOLVER OS MAIS SÉRIOS PROBLEMAS. O PERIGO

PARECE QUE LHE E' FAMILIAR. VEJAM O PRÓXIMO

NUMERO.

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D TICO-TICO 12 -a 27 — Julho — 19_â

AVENTURAS DE TINOCO,

_t"**-—_ _V__) (o o _. ^sl j

CAÇADOR DE FERAS

lüo

(Desenho de Tháo)

^L_MA________... 11 «•¦ ¦• i'

Tinocc tem muito orgulho do íeu \i- ...superar os seus "reccrds". Uma vei _.de um coqueiral. Preocupado, porém,hilo de campeão dc pontaria e procura avistou com um binóculo um bando d» com sua pontaria" nio quii atirar di-nmpre... macacos em baixe... retamente nos.-.

1 ,1—> 1——>- ' '' 1 !-__ ¦- -¦ I L. C-..

«.símios e resolveu abater os cocesnas cabeças dos bichos e o nosso.*

O menino e opassarinho

Certa vez um menino ia andandopda roa quando viu ura velhinho mui-to pobre e esfarrapado que lhe pediuuma esmola. O menino lhe disse quefosse trabalhar e não o amolasse, con-limando o seu caminho. Caminhou du-rante muito tempo até que entrou nomato para caçar.

Lá chegando rói um passarinho, apron-tou a sua espingarda e, acertando emum passarinho este caiu transfonxan-do-se logo naquele velhinho.

O menino logo o reconheceu.Então o velhinho disse-lhe: — " Se

nio me deres uma esmola agora, serásamaldiçoado".

Então o menino ficou com muito me-do e deu-lhe tudo que possuía. O vellú-nho ficou muito contente e desapare-ceu na floresta. O menino, arrependido,tornou-se muito caridoso e sempre da-va esmolas aos pobres.

HESIODO G. LEAL(13 anos)

...hero] atirou tfio bem que r.ão per-deu um coco, alcançando todos cs._

—macacos! Mister Brown nunca viraatirar assim de tabela.*

^^^^^V^___AArVN_nA_^VVVV_VVVVVVVVVVV-

%^«V .*«^'Jam*-M*^^

7 _

AS A V E $

Os caracteres principais das avetsfio os seguintes: — têm o corpo co-berto de penas, caminham sobre duaspernas, porque as anteriores se con-verrorâm em azas; nascem de ovos,têm a boca terminada em bico eórneo• sSo de sangue quente e de respira-ção pulmonar.

As aves chamadas domesticas são,ai galinhas, patos, marrecos, perus,gansos, fafiões e os pombos.

Os pássaros que existem no Brasilsão quasi todos canoros e de belissimaplumagem. i

DESEJOS(A' cordiolidjJe dt Minho Correia)

Eu quizera apertar num longo abra-Co, toda a Natureza.

Quizera poder agradecer-lhe a bispi-ração que me tem fornecido, oa belosmomentos de contcmplaçío que me oro-porciona 1

Quizera dizer-lhe pessoalmente oquanto a amo e admiro, porque eu a en-tendo e sinto, através das conversas

de imaginação 1Quizera fahr ao hiar, e agradecer-

lhe o presente de seus raios nas belasnoites estreladas I

Quizera falar ás flores, e cxaltar-Diesa sua beleza sem vaidade, o seu perfu-me suave, a sua missão sublime de vi-ver para morrer sorrindo aos outros I

Eu quizera falar ao sol, ás nuvens,ás arvores, aos rios, a tudo enfim quefôrma o suntuoso quadro da Natureza,mostrar-lhes o quanto »ou grata ás uti-lidados e prazens que me têem propor-rionado I

Quizera... porém, tendo eu peque-nina para um tão grande abraço, reeor-ro ao pensamento — meu fiel amigo,recorro i pena — minha auxiliar, e•nando-lhe o beijo deste meu trabalho 1

AGENOR \ DF. CA1.V01.I_A

[NOVELA nos ^S Ht5o0?Q—~ ~r---"-(A WÊmJíM / ~ DISFARCEM VOCÊS, MANOBRAN-

|1 I« p* 1 i_K_^ ^^ ^^^^^__É____S____^' __r *_r __r\ __1__J_ \_r Ãmarm *_r ^^^^ ^V v_ __L ^%_ __F ^Jm\ m

'{Contínua no peoximo numero)

*\f\n i K|«_»W»Ai»Ai«i^^íV>* ^A^^»^^»^^^^^^^^^^AAl-^-*^^^<M_l_a^WM>AAAAAA^^A*W_%^AAA-^^ • ***•***+**•*aVk\ cl -s* -CJ ___• im 5E ^¦S*7' «» __• _aa__. «AS. Em saVermelha ft i em

homenagem / J#a<i Ht-iiri Durar»4, o oranda fiAntro-r.i .j suisso, que foi c autor da idé. de organizar-se a Crui Verm*.lh<j, corporação internacionaldedicada ao socorro dos foridos na guerra.

Por sua iniciativa foi convocaJj urna Confr: i Internacional em Genebra, em 1864, compostade representantes do 14 diferentes nações.£--ta conferência decidiu a organização de socíe-dâdes nacionaes cujo fim é: a proteção aoi in»

v_.ll los e vitimas da guerra. Como emblema de

noulralldada foi adotada a inversão da bandeira

suissa, isto 4, uma crus vermelha em fundo ]branco.

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O I I (. 0-TICO — li - Julho — 1938

m fl» i Sina i l ^ ^fe \3Lr- -1 °i/o / . :

Laòiluld 2í

A MAO rÒTERIOSA

>< ENQUANTO ^t^) ""1 T M\ \ y~Z 1^['SE ESCONDE CX»

~^-. |\/%Jf l9H)

(Continua no próximo número)

D. Genoveva dizia a todas as ami-gas «jue era a mulher mais gentil domundo. Ninguém como c!a I Então,tora o marido, era duma solicitudenunca vista. Só vendo.

Um belo dia, foi ao quintal e trou-xe de lá dois ovos :* um para cia,putro para o marido, "o seu maridi-nho", que estava trabalhando naroça, coitado.

Cozinhou os dois ovos. Assim queestavam prontos, tirou a casca edisse com os seus botões : "queriaMoita esperar o meu maridinho.Mas êle é capaz de demorar-se. Eeu estou com muita fome. Não hai ! que eu coma um dos ovo». Obulro ficará para tle".

lirou o seu quinhão.Foi da cozinha para a sala, e?pe«

rou na janela c nada do marido che-màv. Então veiu para a sala de jan-tar e disse dc novo com cs seus bo-

11 ilto o o ovo;toes : "Meu marido não come nadasem que primeiro me ofereça umpouquinho. Como está demorando,vou tirar um naquinho do ovo queficou para êle. Quando chcgtr •quizer dar-me um pedaço, eu lhe di-rei que já tirei a minha parte".

E comeu metade do ovo que guar-dára para o marido.

Ar.dou dc um lado para o outro,

aJStela

virou, mexeu, c o marido não che-gava. A gulosa da mulher chegoude novo perto do prato e calculoucor.isigo mesma : "O maridinho,vindo almoçar, não comerá esta ban-da sem que me dê uni liquinho paracu provar. Dcixa-mc logo tirar omeu quinhão". E pôz n0 papo ametade da banda do ovo.

Conclusão : Quando o marido che-gou dt roça, cansado do trabalho, „mulher tinha acabado dc cemer oresto do ovo que deixara para êle.Aconteceu como nas história» de an-(igamente, em que , avó contava aosnetinhos. Houve uma festa. Elatrazia um bonito pio de ÍOtj mastropeçou no caminho e o pio de lotcaiu. Desmanchou-se todo. E osnetinhos ficaram sem êle.

A mesma coisa fez D. Genovevacom o oro que tinha guardado paru

NUNCA TE ENVAIDEÇAS DO TEU SABER.

27 — Julho — 1938 — 15 — O 11 li U 1 l 4..

BABE B.I..H.G HISTORIAS DE AVENTU-RAS EMPOLGANTES

-- Vcrifi-candoque o vc-lho pula-cio dusDroodsestá todofechado,U.ibe c

M a r y es-tavam pa-ra se- re-tirar

(CONTINUAÇÃO — _..• CO)-.ç_—m Dove ser muito- Abri a Jane- s I escuro, lá den-ia pelo Lura- s\ tro

co.WWW :0____[S3 3 ia janela do | í

- Depois que a gen-íc enlra, os porõesficam mais claros.

- Mas vocônão vai en-trar ai !

- Ora, que façaalia, quando agente contar naescola que entroiina casa mal-as-sombrada I

— Mas Babe escorrega amão da janela e cáe lá

dentro, fi-cando tudosilencioso.

-- VamosprimeirochamarI3en-

__e I-ll).. ' ~y C***"^ ' " _

O papel dos povos san.Os antigos egypcios utilizavam-se das folhas de uma arvore,

que crescia nas margens do rio Nilo para nelas, depois de secastraçar caracteres de escrita. A essas folhas davam o nome de pa-pyros, de onde vem a palavra papel. Na Grécia usavam para aescrita os pergaminhos, que eram peles de cabras e carneiros es-ticadas e muito polidas a pedra pomes.

Ler sem ir.edi-tar c comer semmastigar.

:0:—Os corpos nâo

caem rigorosa-menlc no sentidovertical, em vir-tude da rotaçãoda Terra.

:0: —O mama. £ a

fruta mais ricade papaina.:0: —

No decurso, deum dia o coraçãohumano m o v i-monta sangue su-ficiente par., en-cl>rr uma caldei-ra de locomotivacomum.

:ü:-*Os peixes, na

sua totalidade,são ricos de fos-fatos.

:0: —O tomate é

mais rico de vi-taminas que a la-•anja.

:0: —A luz percorreo espaço com

u m a velocidadeque a nossa imn-.inação apenasconsegue conce-ber. Essa volo-cidade está cal-culada em 300mil quilômetrospor segundo.Com essa veloci-dade incrível umraio de luz. rumsegando apenas,pode dar sele vo-.e<; e meia a vol-ta 'Ia Torra.

Um rai_ de luzpartindo do Sol.que dista da Ter-r_ cerca de 150milhões do quilo-metros, gasta pa-ia chegar ao nos-so planeta 8 mi-mitos e 1_ segun-dos. A luz, queparte de algumasestrelas leva nnospara chega.- áTorra e existemestrelas outras,cuja luz aindanão chegou aonosso mundo.

:0:—Nicot foi um

sábio que afir-mou a existênciatóxica do fumo.

:0:—O sal é neces-

¦Arlo á alimenta-rão.

O TICO-TICOO TICO-TICO

;_-r_5\- •-¦ ^J~*^?. Milhares de unos váo passando sem que os mlsfertos da C_T\nE=_B?\ _-,'l-: láfflíi !iár^: tc««. novas raças, nova fauna sejam descobertas, tão vasto Jnn!uxra

ík*uea completamente desvendados, sem que nova. J^vW |[,/\ jp

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¦sr - rW aW^

guidos por Livingstone, Stanley, Scott, Peary, Cook, Baffia,Wrigth, Bird, Papanine c outros, todos eles andaram devi-:-yJo preciosos resultados de suas arrojadas explorações.

Marco Polo, viajante italiano, nascido cm Veneza, atrjsendo para o seu pais preciosas observações sobre uso3 e cosi

Cristóvão Colorabo, celebre navegador a serviço da Espír.ca. Vasco da Garoa, arrojado navegador português.

Milhares de anos váo passando sem que os mistérios aaterras, novas raças, nova fauna sejam descobertas, tão vasto \'meios de locomoção forneceram os meios de percorrer o muracada qual cumprindo uma missão cientifica, religiosa ou arJjó,

vocado pela atração do mistério, cheios de audácia, vêm reaüsai¦ r»i/-.. /-i_„ . »r .T-»_ldc observações, pesquizas e descobertas desde tempos remotos,Marco Polo, Cnstovam Colombo, Américo Vespucio, Pd

nntu-rza fiquem completamente desvendados, sem que nova-o mundo cm que vivemos. Desde que a navegação e outros

o, o arrojo do homem não conheceu limites e os exploradores,idos por pura curiosidade, empolgados pelo entusiasmo pro-

ho Alvares Cabral e outros nos primeiros tempos foram se-A.aundsen, Nansen, Charco* o duque dos Abruzzi, Nobile,

Io, sob constant. ameaça de perigos, todos os continentej. tra-

>•_ toda a Ásia pela Mongólia e voltou por Sumãtra, tra-lumes dos asiáticos

-, «ha. descobriu a3 t-.ras tecundas do Novo Mundo, a Am;-

almirante português, o intrépido marujo que descobriu o BrasSP3cIor "9Ur° d° Cam!nho das Indias- Pcdro Alvares CabraI

foi o florentino glorioso que quatro vezes visitou a America, Jà|- rÍqUC2a3' patria <*ue -****». Amer!<-° Vespu

David Livicgstone, de quem trataremos, mais dc descoberta per Cristóvão Colombo.

cm próximo num.ro desta revista, foi o maior exploc'da África Central

H. M. Stanley ter-se o melhor companheiro de

Peary, o ilustre engenheiro americano, teve a gloria de

Nansen foi um celebre naturalista norueguês, o dcv;.Verney Cameron, viajante inglês, o homem que percorrMuitos mistérios da natureza, geográficos, zoológicos,

.- • _-._• ... .micos etnoloqicos ha ainda a explorar c muitos estão no Brasil,isto e rico. Descobrir esses rm.tenos vale tanto como junP

nas explorações do centro do continente africano.*¦hrir o po*o norte,

r das terras árticas.

quasi toda a Afrk.i, em trabalhos de estudos c observação.

j auanta riqueza encerra que talvez ultrapasse as ou'.:»-3 lar novas terras ao nosso í por si imenso, e, essa iraen-

Io rc.to do mundo !

O TICO-TICO IS — 27 — JuHio — 19iJS

Assim que Zc Macaco eFaustina Ingressaram no rói«li s dclcctivcs amadores,aguardaram ansiosos oprimeiro caso. Cslc nâodemorou. Um senhor, mui-

to aflito, procurou-o um«lia no seu escritório paralhe dizer que, tomando La-nho numa praia, deparoucom u'a mão dc moçaemergindo da areia. Sem

demora, Zé Macac0 e Faus-tina se dirigiram para o lo-cal do crime. Feifas asclássicas observações, Z6Macaco verificou que asimpressões digitais do as-

sassino, na areia, haviamdesaparecido I O rr.Lsterioera pavoroso. Além damão enterrada, havia umchapéo e um sapato. Faus-tina achou que o número

kio sapato era maior domat o que ela usava, e fi-cou satisfeita. Suspeilan-{do de mu individuo que,se aproximara, Zé Macacosegurou-o e disse-lhe, á

queima-roupa : Você é oassassino l — ao que o ou-tro respondeu : Não se-nhor, sou colecionador delêlos. Zé Macaco, porém,não se conformou com a

resposta do "suspeito" emondou-o cavar uma fossaao lado da mão enterrada,para descobrir o corpo.Mas, por mais que cavasse,o corpo não aparecia, e a

mão continuava n0 mesmolugar ! Que coisa horroro-sal

Continua no próximo na-mero.

Poucos pescadores se aventuravam• passar, com suas embarcações, porperto da ilha deserta. Gente supers-1i< ic.sa, acreditava ser a ilha "mal-as-

pombrnda", trazendo ainda niá-sorte¦ quem nela aportasse, ou, ao menos,lhe passasse nas águas vizinhas.

Contava-se que a ilha havia sido,MD épocas remotas, muitos séculos

i •

anlcs, o refugio e valbacouto de umleu ivel pirata que assaltara, á mãofirmada, quem, desprevenido, por alinavegasse.

Assim conseguiu ajuutar, por meioHa pilhagem, um grande tesouro em¦m*-das de ouro e prata, além de|oiaa preciosas, ornadas da pérolas,diamantes, brilhantes, esmeraldas, ru-bis, safiras, topazios, turqutzas, ame-listas e outras pedras preciosas.

* Como não podia sair da ilha \t:\v.\gaiUf sua riqueza no continente, c

i < i ciando tambem ser espoliado portetra aiuda "mais pirata" do que ele,rnlCTTOu seu tesouro em vários pon-i :.t praia.f *mmr*m» a.j t_j mi lati ••»• iiift

O TESOURO DAILHA DESERTA

, Passaram-se os anos e, uma pobre.velha, que era o prrimo de dais neli-nhos pequenos, não tendo onde mo-rar e, não temendo assombrações, foipara a ilha deserta, onde armou umapequena cabana, afim de se abrigarcom os dois netinhos.

Preparando a terra em volta da suacabana, ali plantou cereais, legumese frutas para seu alimento e dascrianças, que a auxiliavam tamhem,pescando na praia camarões, lagostas,mariscos, etc.

Certa vez, tendo a maré baixadomuito, os dois garotos se entrelinhama cavar aqui e ali, & procura de crus-tracei», quando o ferro, com que

caravam, bateu em um objeto rijo.Curiosos, continuaram a cavar emvolla, alargando a escavação, até que

conseguiram retirar dali ua pesadopote de barro vidrado.

Partido o pote, encontraram umgrande tesouro em moedas antigas deouro.

Não suspeitando do valor do qiehaviam encontrado, levaram, o pre-cioso achado á avósiniia qr.í, inteli-gente como era, reconheceu que cs-tava possuidora de grande fjrtuna.

Cautelosamente guardou Ma tesoiwro e, quando precisava dc dinheiro,se transportava ao continente, alivendendo, por bom preço, algumasmoedas dc ouro.

Tratou dc internar os netiabOs emum ótimo colégio, dc onde Om saírarapazes, para estudar na EfCOta deEngenharia.

De posse dos seus títulos ie enge-nheiros, transformaram a ilhi desertaem magnífico recanto poeticj, aprazi-vei, desíazendo-se a lenda de "assom-braçlo" da Ilha deserta, quj passoua ser grandemente habitada

TRANCOSO

BIBLIOTECA D'"0 TICO-TICO"

"**Pv_3^p^e'^ **">*• •? * **jí

Seguindo ¦ vez, Haroldo ponde catto ver con surpresa, um minúsculo an_o barbado,•«orado sobre ama lasca de cortlç».

¦— Tem graça 1 — exclamou o rapaz, sorrindo e tomado de viva curiosidade.- Que ho_-.nz.nbo Wo pequenino! J__ccm barba branca ! Quem és tú .

r- En J* dlsae. Soo Hltomar. o rei dos Kafu-mirins, um povo de aaOes que habfta esta fio-resta.

Hom-essa! Eu nSo sabia disso. Com cer-'teza voeis se t. condiam sempre aos buracos-__ que querem voeis?

Nós sabemoe que vocf, Haroldo, é umfligante mrifo bom, já o vimos salvar os ni-nhos e nunca matou bicho nenhum. Tem bomcoraçSo.

Assim todos dizem, mas isto nâo é no-'vi Jade. Todos devem ser assim.

Pois, eu venho em nome do meu povo In-feliz pedir-te tun favor. Esta floresta, aos pou-cos vai sendo arrazada e breve ficaremos sem

-ibrigo, que para nós, s5o as arvores. Daqui até a outra floresta tem uma distancia dc mal.de vinte leguay, e o caminho 6 muito perigoso, tem montanhas, rios, preciplos, povos dc ai-cantes que nos matariam, bichos ferozes que nos comeriam.

Se formos, sozinhos fazcT esta viagem, arriscaríamos nossa vida.Precisamos de um gigante que nos proteja e de accordo com o meu povo resolvi escolher

voce, Haroldo, que 6 o mais forte e o mais leal de todos os gigantes que vimos por aqui.Evidentemente Haroldo, que nSo esperava ver anões tao, pequeninos e nunca l.ra Ji-

vros que falavam de gnomos e de outros estranhos, imaginários habitadores da floresta fi-cou comovido pela suplica que o velho an3o lhe fazia c com delicadeza tomou-o na palmade sua mSo calosa, examinando-o com grande curiosicUd__.

Todo o teu povo i pequenino auto*..Todo.

Ti em casas.Nossas casas tfo os troncos carcomidos tpii nós disputamos ás formigas c aos

cupins.<— Querem então se mudar ?

Queremos. Se esta floresta fôr arrazada, estaremos Irremedlavelme.e perdido».Piquem socegados. Eu vos levarei ate a outra floresta onde a mio do homem ainda

nSo levou o machado.Vamos ficar muito agradecidos ao nosso bondoso gigante Haroldo - disse como-

vido o velho Hltomar.. E com roaa maozinhas apertou com .efusio o dçdo polegar deHaroldo.O rapaz abaixando-se depoz delicadamente o velho no enao.Hitomar .entio. rirou do cinturão uma..ífjijj_;j-a coraeta de_nalha e emitiu um. tocaie.

HAROLDO E OS KATUMIRIflSLENDA DO SERTÃO DE KATÚ

NOVELA IJ-FANTU. POB TAJ.TOK, COU ILUSTRA-—ÇÕES DO *---**!**

SC NO MUNQO

Mais uma possante machadada e a gigantesca arvore estalou, oscUpu e „ repente pe»'dendo dc um lado. abateu-se com estrondo formidável que o éco reproduziu pela floresta.

Alto, musculoso, era o jovem lenhador que, rápido se atirara para um lado para nioser colhido pelo colosso vegetal. Firáva ali crecto, contemplando a obra dos seus músculo.,possantes. Durante os poucos instantes da queda, pareceu-lhe ter ouvido grltinhos de susto.

Avcsínhas, filhotes, talvez, ainda nos ninhos; arrastados pelo galho que os suportava.Mas porquanto procurasse entre as ramagens da arvore abatida e no chio, entre as

folhas secas nada encontrou.— Com certeza, eles estavam sobre outras arvores — pensou.Cansado, a suar, pois o corte da magestosa arvore tinha custai» nSo pouca fadiga

e dispendio dc energia, o lenhador sentou-se ao pe do tronco abatido, tirou do bolso do ca.saco um pedaço de p5o e queijo e deu neles uma valente dentada.

Ainda n5o atingira os vinte anos e já se achava só no mundo. Uma família de pobres-enhadores, o Thomé e sua mulher Ignez encontraram um dia no melo do caminho que leva;i cidade uma criança quasi núa, chorando de fome e de frio. Recolheram-na e jwocuraramdcbnlde, síiber quem a abandonara.

NSo o conseguindo, criaram o garotinhoc deram-lhe um nome: Haroldo.

Bem cedo o garoto, que se desenvolvia aolhos vistos e adquiria robustez fora do co-mura, tornou-se o melhor ajudante do lenha-dor Thomé.

Levava o almoço ao seu pai adotivona floresta, recolhia a lenha c aprendera a cor-tar as arvores, manejando com rara habili-dade o machado.

Bom, inteligente e alegre. Haroldo tor-Jiou-se estimado pelo povoado, ao qual pres-tava não poucos serviços, julgando-se felizpelo pouco que possuia e pelo bem que lhequeriam seus protetores, que como filho otratavam.

O bom Thomé, envelhecendo, viu quesuas forças lam-lhe faltando, mas o Haroldo estava ali para substitui-lo ele que podia tra-balhar por dol».

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BIBLIOTECA D'0 TICO-TICO-

Mes filho — dlxla o Thomt. olhand©-o coe» mal disfarçada MM - Tono» muit*

,!,„- de tronco» vr» a ««raria e rJo «d »e você .ôzlnho eert «pa* de dar «cta do

recado. Nao acha» que deviamos ter mal» ora cortador íNão. papai. - Eu voo me encarregar de todo. Mens músculos cada dJa se tornam

n»ia forte» e nio ha arvore que não cala aos meus pés, vendda.

Sei. filha «d! Você sozinho arrazart» a floresta toda, meamo que «uas arvore* tossem

de pau-ferro. Mas, depois do trabalho vem o cansaço.~ O cansaço? Quati que nío o conheço. Sei poupar esforços imiteis, e inúteis des-

pesas. O pouco de dinheiro que cccnomiid nao í só p'ra mim. é -.ara vecês. que com tanto

carinho me criaram.O rt&O Thcme, emedonado abraçou o rapai, o qual retribuiu com ffrande toour*.

envolvendo em seus braços herculees, numrbraço só, os dois velhinhos.

Isto foi ncqude dia em que • fligan-«esca arvore, talvez a maior da matta. cal*1vencida ao» pé* de Haroldo, e ainda lheíervia de espaldar emquanto êle. após T""-quena refdçüo de pao qudjo, adormecia.»ervindo-se do casaco para travesseiro.

UMA VOZINHA NO OUVIDO

Cautelosas, «era fazer o menor nado. ap*•rar. dc estarem pisando farta camada de fo-lha» secas, vinham avançando alguns pe-ijuenlnos sêrcs. tâo pequeninos que o maiordeles nao passava de dois palmos de altura.

Moços, velhos com barbas verdes c eflfda' barba de milho, todos vestido» da mes-ma morteira com um camlsolSo sustentado

ft cintura por grande dato, descendo ate os Joelhos, e aa pernas, do Joelho para baixo eram

envolvidas em tira» de um tecido especial de fibras, como de fibras eram os sapato».

Eram os Gnomos da floresta ? Os estranhos e lendários habitadores do mato ? N?n

mia factl afirma-lo. pois que esses pequenos diferiam dos Gnomos, taes «mio as hWurias

fantásticas no-Ios deicrevem.Coca muito cuidado, sem produzir o menor ruido Cies se rcunL-axfl. atrai.do.iroato »

O que parede o mais velho dc todos tomou a palavreíQuem de vocês irá falar ao ouvido dele 7

Houve uni instante cie hesitação. E' perigoso ! — disse outro velhote. O homem c fort*.'

um coloaso. e se alguém falar ao ouvido dele, será capai de toma-lo por mosquito c dar-lhe

lira repelBo que o achataria.Voo ea — disse o mais vrlbo, acariciando suas barbas alvistímas e endireitando

* "*¦**•» já iJaKfapfr Bfloa ano».

«Í_ffi-V'-/r* *-V

HAROLDO E OS KATUMIRINS

— Bravoe. Hltomar! — exclamaram o» que o cercavam.P;st! Silendo. Nada de barulho — recomed»>u o velho.

1 . rroseguiu:Vocês fiquem af e sô avancem quando em chamar. Falar*! ao ouvido díí'

minha vos nio seja mais forte que runiJo de mosquito, mas tanu hei de I

. or ha-de me escutar". Nós precisamos nos mudar antes que amsa-fl a

um povo de anões, que sempre viveu no mato e ae «airmo» ao ar trnt. os bt neu.

.•os esmagarão sob seus pés c-.onnes.O velho esBoçòu mais um gesto impondo silencio e. virando-sc pau»

«e tclt» por «m» turva do trxttco derrubado. Do outro lado. estava HaroMo. dom,«oa cabeça levemente perdida do lado direito.

^' Hltomar, multo cauteloso trepou no Ir ^\ r

lentamente aproximou-se do ouvido es^urr--io do rapaz, que para éle, em piopo.çSo, de-via ser um -*igant_.

De facto. Hltoirmr era pouco mal* que umadax. mSo» de Haroldo.

O \elao an5o Hitomar devia conhece-lo dftnome, pois, quando chegou ao ouvido dê!e se-

SMra ^Z^S\N

c arando-1

fe-

á casca -aHente do tronco, fex

com - mâo coecha a boca e chamoiti! larolio I

O rapaz nao »e mexess.— Haroldo I HaroUo' — gritem o velho

com mais torça. Soa vos de cana tachada.cr? bastante fraca.

Atinai Haroldo mexeu-se, max p?-- vcabeça do outro lado. quasi esmagsrdo H-to-m*r com o parvflhSo da orelha.

I II Vendo que tu» vez n*o for* ouvida. }'¦¦lotaar tomou de um Ho dc capim e com êle

rA.egas ao otjvtdo do donnlnhoen.J 1 quanto boato*». Haroldo desta ver acordou « eom ao» «res-a m3o quis -.fastrr a

lfc« pareceu »er mosquito.Dr que perigo se Hvrou Hitom-rr t NSo fosse mais que precavido <• ums tapar»

te-lo-ia rsfarelado.C*hrjaodo-»t outra ve* ao ouvido do rapai,Mas o velho jtfta_Re_dr» jwr «r.ddo.

Crltoui-- HaroMo 1O Jovem viroi*wTmais <J'* depreva, mas lego de pronto cac logrou ver vir.em g

c'.;i com voa tS© fraca.__ Quem me cbaa-t ? — perguntem êle. virando em todos os ler.HJo.- S>;u_eu. HHpoar, o rei doa Saturninas.

ANO IV

Orgle 4ma leitores4'O TICO-TICO MEU JORNAL

CiRETOR: — Chiquinho — Colaboradores — ledos que quizerem

N. 3 0

A creança <_< boJanul o que «{ner

A<i tres recompensas

Depois de numerosos anosde uma vida serena e fecun-da, aquele homem olhoupara trás e se julgou feliz,pelo bem que havia feito,pela dôr que sofrerá e pelomal que evitara.-

E, então, Deus que tudovê e tudo julga, quiz pre-minr tanta virtude e abnc-gação, conccdendo-Ihe tresdons, sem dizer em queconsistiriam, nem explicarqual o mais valioso, seguro,Como estava, de que todoscies eram belos e seriamnobremente aproveitados.

Por isso, não se admirou ohomem, quando sentiu, umdia, erguer-se no seu cora-ção, como um hino de fé, umdesejo elevado e puro, maisalto e leve que a fumaça doincenso, mais suave e recon-fortante oue a bondade dosjustos.

Animou-se-lhe o olhar comnm fulgor desconhecido,abrirani-se-lhe os lábios numsorriso de êxtase, e a pro-pria alma lhe pareceu dila-lada ao contacto daquele en-ttisiasmo feliz que lhe aque-cia o corpo e animava o es-pi ri to.

E êle compreendeu quetoda a sua vida se transfigu-rara, ante 0 brilho maravi-Ihoso de uma grande espe-rança.

Fora a primeira recompen-sa que chegara . . .

O tempo corria, no seu va-eterno, pelo espaço e o

homem começou a experi-uientar uma nova alegria,

li doce e mais querida,porque era ainda mais abs-Irata, uma grande felieida-de que pousou no seu cora-cio 8 tornou mais belos osseus pensamentos.

Viveu desta ilusão, culli-vando o seu ideal, até queum dia, apiedado dos ou-tros homens que nada ti-nham, êle sacrificou todas

as quimeras que possuía, numgesto sereno de absoluto de-fc.ipêgO.

Reconheceu, então, que fò-ra um lindo sonho a suagrande ventura, a segundarecompensa que lhe dera oCreador, e se sentiu nobre-mente orgulhoso por terdestruído com unia renun-cia que nincuem entendeu.

O INVERNOO Inverno não tem pena dos pcbrcslnhos,O Inverno não tem dó dos que não têm lar . *,E Eles vivem á percorrer, sozinhos,A negra estrada do seu penar . . .

O Inverno gela o coração dos ricos,Que não se lembram dos que não têem pgo . „E, enquanto riem de prazer, felizes,Estes soluçam na sua aflição 1

O Inverno não tem pena dos que padecem,Sem ter carinhos, proteção, amor . . .E, quando êle vem, os mendigos tecem

A coroa de espinhos da sua dôr . . .

AGE NORA DE CAR V OLIVA

Depois disso, os seus olhosforam perdendo o brilho eficando mais ternos, as suasmãos foram ficando frias ecomeçou a experimentaruma enorme atração pelascoisas dolorosas.

Amava a luz do crepúsculoe o cantar das aves, a mu-sica do vento e o perfumedas flores, as tristezas sere-nas e os livros elevados.

E a Saudade, que era oterceiro dom, jamais o aban-donou, vivendo ao seu ladoaté o ultimo instante, derra-mando-lhe na alma o perfu-me suave das esperanças in-úteis e dos sonhos irreali-zados . , .

Alua Saltiel

C R E P ÜA campina veniejante bri-

lhava qual pó dourado sô-bre os últimos raios do as-tro-rei.

Era o crepúsculo que vi-nha lentamente, lentamente,substituir a doce claridaadedo sol, que se ia ocultandoatrás dos picos esbranqui-çados das serras, que pare-ciam, no fundo da planície,palácios encantados, onde avegetação rasteira fazia opapel de tapetes dc veludoverde.

As arvores eram balança-das de vez em quando pelabrisa crepuseular.

E o mar, ao longo, estavatfio sereno, ,táo belo, quenem Pedro Américo poderiepintá-lo com exatl

Era, por assim dizê-Io,um gigantesco espelho, ondeo rei do firmamento : 0 sol,mirava-se num ultimo adeus.

A planície verde e floridaemendava-se com a brancae pálida praia, onde a areiascintilava na semi-obscuri-,dade do pôr do sol, e apraia, por sua vez, emenda-va-se com o mar. Eramcomo que tres colegiais emférias que, de mãos dadas,brincavam na imensidão in-íinita do Universo. Sim,porque a planície, a praia eo mar, formam a terra e oglobo, que, a exemplo de ou-tros planetas, vaga na imen-sidade.

Era um lindo panorama,divinamente lindo, aquele,sobre o qual meus olhospousaram.

Uma estradinha cortava aplanície, e á beira dela er-3iiia-se uma tosca e mísera-vel choupana. De repente,uma voz maviosa e doce co-mo o mel, elevou-sè do case-bre e ecoou longe, longe,além do horizonte, na mar.

Começava assim *

Tu, verde campina . . .

E as ondas sonoras leva

ram-n*a para longe.

Era o crepusculo »

Qualquer estrangeiro quecontemplasse aquele quadromaravilhoso, afirmaria logcque aquela terra, aquelecéo, etc, etc, era uni re-''anto encantador do Brasil,*'

De novo a voz maviosaentoou, mas, desta vez, umaprece :

"Ave Maria,Cheia de graças" . . ,E o mar, a planície, a ser-

ra, a praia, o céo, responde-ram na sua linguagem •

"Bendita, sejas" . . .E tudo isso é o crepusculo,

é a doce retirada do sol que,deixando aquelas paragens,ia iluminar outras, talvez asbandas orientais ou as oci-dentais.Crepusculo . . . prece, silcn-cio.

Lyoia Póvoas Dias(13 anos)

Tarde de invernoTarde triste e pesada, sem

»r, sem luz, sem alegria.Nuvens negras rolavam len-tamente por sobre a terra omanto escuro dos tempo-rais ...

Uns sons abafados . . .Ima brisa mole ... deguando em quando, um cala-frio huniido e enervante...

Fremiam n0 ar as tjuei-xas tímidas das aves, refu-giadas nos seus ninhos . . .Saudade do sol, que lhes dãa vida e ás flores e ás seá-ras e aos frutos. Acende-rani-sc mais cedo os globosde iluminação. E a luz,passando através dos vidrosembaciados, refletia-se tris-temente no asfalto humidodas ruas.

O céo limpou um poucopara o ocideute, onde a te-nue espuma das nuvensmais baixas brincava com aorla amarelo-pálido do soldoentio, a arrastar vagamen-te na sua ultima caminhada.

As trevas desceram dasnuvens carregadas, que pro-curavam o domínio de todoo céo . . .

Era noite tNo céo brilharam, atrevi-

das, duas estrelas, como murebate de alegria na tristezadaquela noite inverno

Uma nuvem negra cobriu,porém, a ultima nesga dopéo azul.

E a chuva começou caindopreguiçosamente . . , melan-colicauiente . . .

AlHEMAR XAVJKÇ

S U IM.EMENTO DO "MEU JORNAL

Ca^WETINHaA^DO- SABE^T^^W

As quintal • feiras ;circula

\ n MA L 11 O

lhas BermitdaU. .11 á Illgla-

'.tra t estio ¦JtWaMtaW.'.¦¦ Oceano Atlântico.Sua rapilal é Hamil-ton « nelas está umeimportante base na-va!.

Dè-M 0 nome dcPária*, na lutlia, ácas.!;» social mais in-fcriof São tuna es-li c r i f «te escravosque faaçau os traba-lhos riais penosos.A principio, páriasrran 01 homens cx-pulset «Ia» o n t r ¦ lrastas por sua má»v:«;.t|e.

Contrabaixo c muinstrumento baslantcmaior do que o vio-loncéío, com tres ougnatro rordas.

A lafttLa pertence ao'1 0 m t n i o italiano.Chama-se Umb c nTrlpolifania. Fica naÁfrica e tem a sujicr-ficic dc 1.091.334quilômetros quadra-dos.

Para t* prolongar aduração das escovas«Je quandonimta BOT8S, convémmolbá-iãui cm umasolução dc anua friae sal ; doai colherespequenas dc sal cm

tl'agua.

No Equador, istoc, sob D liulia cijua-torial (que não sedr\c confundir comj Republica do Kqua-<Ior, país sul-amrri-cano) as chuvas são

lantes. Póde-sc«lizer que chove dia-i

A abreviação Dm.é dc D c c a ni e t r o.Abrevia-se Miri.imc-tro assim ; Mm.

Antes du inveniodas máquinas foto-gráficas, todos os tia-balhot de reprodu-cão fisiiiiioiiiica eramfeitos á mão, pormeio dc traços edaí se origina a pa-lavra "retrato"

Hoje cm dia se usao termo fotografia ouretratei indiferente-mente, um pelo ou-tio.

Tant0 se pôde cs-cravar : recebi suacarta como recebi asua carta. O emprê-ço do artigo antesdo possessivo só éproibido quando opossessivo modificanome dc parentesco.Km Iodos os demaiscasos, 6 livre o usodo artigo.

A palavra cscal-pai quer dizer : ar-rançar a pele da ca-beca, o couro cabe-ludo.

O grão (medida depeto usual nos Ksta-dos 1,'uidos) eqüivalea 0,48 centigramos.

•O pais que eonser-

va presos maior nu-mero dc homens é aEstônia. Presos,

li e m entendidos —por lerem cometidosz r i m c s e, entrandoini julgamento, fo-ram condenados.Enquanto que a In-glalerra, dc cada gra-po dc 1.000 homens,tem presos apenas30, a Bst&nia eonser-va 270 prisioneiros.

As leis dc Ilidios-tática e dos espelhossão devidas a Arqui-medes.

Os reptis, e parti-cularmcnte as ser-

H.I.USTHACAO

BRASILEIRA

Mensario de luxo >

pentes, são conside-rados, no Japão, co-mo um manjar pre-cioso para os gaslro-nonios. A "serpen-te ao forno" é umprato com o qual seregalam freqüente-mente os filhos dopaís do Sol Nascente.Ha quem calcule cm1.000 serpentes diá-lias o consumo nacidade dc Tokio, ca-pitai d0 Japão.

O Ccylão, onde fi-caiu as grandes piau-tações dc chá, perten-ce á Gran Bretanha(Inglaterra) e tem5.400.000 habitantes.

MEU I.1VHO üliHISTORIAS

presente de valorpara as crianças

A venda

situado na ÁsiaOriental.

Na Frasca ha umalei que determinaque em cada aldeiahaja uma escola fun-rumando i n d c p c n-dente do número dcalunos. Ha, por is-i". 20 escolas que sópossuem um aluno.

Não e verdade que0 galo seja um ani-mal preguiçoso. Sicies não são mantidoscm casa, sabem viveraveníurosaiiicite. Sãoanimais inteligentesao extremo c nada rc-volucionários. Acos-tuniam-se com as coi-sas e dificilmente lar-

.seus hábitos.

Napokão nonap.tr-le abdicou ¦ 2*2 deJunho dc 1815.

O primeiro subma-rino primitivo foi fei-to quando a Americaguerreava a Inglatcr-ra. Nesse submari-no cabia somente umhomem. O submari-

no cm questão, tentouafundar nm navio in-glès, mas não conse-guiu.

Na America doNorte ha um clube dcestudantes quese ocupa com o ensi-no e a prática docrochet. Mas ha ou-tro mais original : oclube dos que achamque os clubes são in-utci.s e não devemexistir.

1 Washington tinhacabelos vermelhostambem os tinha as-sim avermelhadosCristóvão Co-lombo, descobridordo nosso Continente.

•William Curtia*

era o medico do so-berano inglês JorgeV. Faleceu cm 1927com a idade dc oiten-ta c sete anos.

William Curtiss re-cebeu esse cargo co-mo herança. Seu pai,seu avô, seu bis-avõ,forain todos médicosda familia real inglê-sa n'uma linha retacerca de 220 anos.

Máximo Gorki pos-suia uma tartarugaque pôz cm liberda-dc um dia. Agora,um pescador dc Sici-lia pescou um diqurlnnios e desço-briu na sua carapa-

esta inscripção ¦"/'i/r em liberdade aminha tartaruga rafo,em 1.' de Maio de1022. Pesa 52 guiloe,mede 90 centimtde largura e temesardinhas, de prefeinicia. — M a x i m oüobki — CAPKl".

Um camponês a tis-triaOg conseguiu es-crever sobre um nos

#J5UMODA li BORDA-DO é o melhor fi-^urino que sc ven-de no Brasil.

*^J*^**A-*A***~~^-*'<*A*A*a***a~<A+-**A-SA*A~--

tal comum todo o Vr-lho Testamento, ouseja um total de:vj. 714 palavras, semocupar a parle desti-nada ao selo e ao en-derêço. O postal foicomprado por ummilionário amerlca-no por alto preço.

O nome «Ia fazendacom que se fazemuniformes para sol-dados e colegiais ébrim caqui. 0 nomeda fruta que se cn-contra nas quitandasé caqui.

A palavra caraetc-res é acentuada napenúltima sílaba ;té.

Alcaide é palavrade origem árabe esignifica in a i s oumenos, o prefeito deuma cidade ; arcai d,-é de origem grega cquer dizer : velho,

As palavras que nomasculino são primi-li vas, continuam aser primitivas no fe-ni i n i n o : i/ioco —moca.

•A saudação anatif.

corresponde n., lin-gna doa indios bl i-Saleiros á expressão

salve !•

O rinoceronte vivanos grandes rios daÁfrica equatorial.

•No Atlântico sul

pescam-se baleicujo peso tem si d

i alentado em oitentamil quilos.

•O homem «5, porsua alimentação, oni-

voro, isto é, npto acomer de tudo.

11 — Julho — 1938 O TICO-TICO

As aveníuras do Camondongo MickeyfOc.^-io.

de Wm* D:.**,, «* .*.*. fX tapetks. I nit-«*-T *imIi -ar- O TICO-TICO em todo o Bciú')T

-*^ -*t*-*~ <>*—j^ .. k4lJ

,'•..,

r:yC r,/

#^§y^;-y ¦w^a zZZw-,

Acho que vocõ c beta mjasinho r.ão indo iwdjr comigoiesta quente tlcm^-r para se passear'

-.WíS- Ora. Minrvc. um passeio lhe faria bem e demais prometi a !Mi::o que o levaria conosco! Minnie não deve.

Fl TJ1T "ü? 7 71 Iff

-v ' -^&mT ' -—y^ '•¦•--,•* *, . -w -

*^~yy—~;::£y^

. cangar-se comigo! Poderemos, nadar outro diaül Venhno. c fácil!"

IsíiT"/r 1'""*

T T52 """" """"* ~ U vo" cu! °h! Vo" W^S"*- "seu" Mickey! Acuda-Phnacfaaü.lOequil.br.oadqmre-selogolNaoienharecciol me! Vou huc-lo naufragar!

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*• :y v

¦*-*-U• yí... cA mm\t

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¦T"-w-- i_^

— A correntesa está lorte, Pluto: Segure-se bem serUoirás ao fundo do rio;

"*^y~^ •¦"* > v>'\

B9— Santo Deus! Olh.i una pedra no meio do rio. Vae

partir-se ¦ nos.«a jangada!~^Ts. Ir :ii'/?+*

*.o -.

\\7.

^

-

V— Vamo- ffrar separados! Pada um f!c»ri r.o seu pra- — Oh! Dcuí Jo Cíq! lisianics.exaustos e em -

prio "navio"l i I31Í-.

{Continua, no gi 'ico)

O IICD-TICII £k 27 — Julho— 19U8

————; "mWSBP ' "'JM - «âRXV MyÊ

O qígeríesco Rei da l.a ««parou on ç-arda o ataque da encrrre fera. O hor:e-,do animal, escancarando a boca, com

r,-;do (traz avançou para o soberano lunar, que rão recuou um só pado. Al Pun,o. Marc a e o Professor erpcr.mentavarr»

um -.dxvel 'pavcr

arte a luta. A certa altura, o enorme macaco desferiu íornidevel . . .1I

SA'*e*\^ -O^N-n *mmW tVJr^ \ fw! • • • 9°'Pe no "e' 1ue> perdendo o equilíbrio, caiu, «oltando a

ÍAV^XV//^ ~^ ^"'•—— _/~"""H espada que rodopiou, reluzente, no ar e tombou dUtonte. O

i ¦wf"l_ j~ '

-r ^ ^> - - - '* '•'«do "King-Kong" soltcu tão forfe urro que . . .

, » /»* _____m-s^ ftcudciros do Rei. O?ornando a grande JpS-j ... JTAàyjPt^S''^^ I ..... ¦valente sér lunar efi-

adaga, feia tm pc- , 1 ,Vs .¦{.¦ L/// .«-l»^^^. ...... !'>f' T^J*'

"^ Z \Úr AmHAWky Brou-se 4 fira paradeços. O Rei iria lu- p/ R J3Í m%ÊAÍlJJt4fwTL

*£\.v' ' ¦ ., flí C*. Hlsalvar seu soberano.ter agera »er> ar- *—¦¦'• St WT ^-tJ^Y __»__/''<? B

jLJ-í- —^ '¦ -• -- ¦- uj-JsZ-fa^ ->%.•-**

, ^wWSAA^^A*^

ESTUDAR E1 ENRIQUECER 1 O PATRIMÔNIO INTELECTUAL NUNCA SE PERDE

27 — Julho — 1953 O TICO-TICO

COMPRAR FIADOÜLl si És./vvEL/j —3 f~\ |j_PZ^—I'¦=-¦—' s. es

tjocios— Bom dia. "seu"

Joaquim! Como vão os ne» .. .mesmo! Os amigos não devem pedir fiado«s? Muito interessante esse aviso. E' isso. ct fiados só servem para dár prejuiso. Diqa-me

r>-

™,;üStL?<^í,írt' ° 5Cn.h°r

T, alrarme]ada da • • bôa! Aqucla que tem "™ borboleta na tampa...guela, põa? De-me uma Jata. Mas daquela bem. . . Quero, tambem, um queijo dc Minas e uma garrafa...— ¦¦¦¦.- ¦ m>w .¦ - - ^— --^_„__

/Pj^\ I SI ES M£u S^r -* _<STL-P"—

£ de vinho do Porto... Agora faça um embrulho

jjem elegante, "seu"

JoaquimJ Bem amarradinho <diga-me quanto c isso tudo..,

Muito bem. seu" Joaquim. Como nós não so-»mos amigos, eu lhe pagarei isso no fim do mez ¦>.., Atélogo, "seu"

Joaquim. . .

^un-n-a-l"s^*^^A/Si^»^S/\^^^<^^^>,^^^A^^*^^^a> a> m *-*fc*-jfc-w*-S*v^JwJvV*wV%iri/\>^/vv\/>^^

Maria era uma meninamuito pobre, mas, como eramuito estudiosa, seu pai, umlia, lbe disse que, se ela pas-sasse para o quinto ano, dar-lhe-ia de presente um belorelógio.

Maria estorçou-se nmit0 e,ao dia de seu exame, fei

QUEM TUDO QUER TUDO PERDEtudo com capricho e íoi pro-movida para a quinta série.tirando uma nota exemplar.

Como seu pai lhe haviaprometido aquele mimo, es-j.víou para dar-lhe n0 dia doseu aniversário. Chegadoíste dia, o pai de Maria le-

vou-a á uma casa de jóiase mandou que ela escolhesseum do seu gosto. A meni*na só escolhia relógios deouro, e, seu pai, como erapobre, lhe disse :

— Minha filha, eu sj. pos-

so te dar um relógio de pra-ta ; Maria, então, não gos-tou, e seu pai, levou-a paracasa ; hoje, cia diz, comsigo,antes eu trouxesse aquelerelógio, e então foi empre-gado ° rifáo : "Quem tu Iaquer, tudo perde".

Beu.armi:ía Diní<

O TICO-TICO «- 26 27 - Julho — 1938

AS PROÊSAS DE JOÃO DE MALEMPEOR(CONCLUSÃO DO EPISÓDIO)

- ¦. . ámL KBr/ -—

»«_ .-r t_Ejs &^-

— Mas, que diabo te aconteceu,João 7

-^t-——^—í^TT _ í m

!l_J LJi___r

¦Í--St_u

—- Aceitei a proposta dele. Pagamento cmespécie. Não acha ?

yT*^ "~^<*Mc _Z__J \X^ZTr^^ 7, ¦¦y---------------*-»»''"^1*^'»^»c*

—:•¦•¦

— O tatuador n_o me pagava, tratei deme fazer pagar em com o trabalho dele.

kJ__tôfi_^ 4* ' ^ v • ¦ lll

__/ Í ¦¦ "K- ?//! c j.ous.5_a;

VARIEChamava-se íereulo ao andor

no qual eram transportadas as es-[tatüas das divindades da cidades

juistadas pelos antigos.,• Vau é o lugar do rio pouco

.fundo por onde a gente pode pas-sar a pé ou a.cavalo.

No mar da China exj_tç_uma

DADESespécie d e marisco, chamadaagax-agar, que é utilizada namedicina.

O maior mal do presente éo temor do futuro.

Os órgãos da respiração noshomens são a laringe, a txaquéa-artéria, os bronquios e os pulmões.

EscotismoNão conheço nenhuma instituição

melhor aparelhada para a educaçãointegral da mocidade. O escotismojá é a escola-laboratorio de umagrande nação.

O país que exigir de seus filhosuma educação, rigorosamente es-coteira — ha de ser, forçosamente,forte, rica e feliz.

Tendo como base a educaçãocompleta das energias morais, fisi-cas e intelectuais de adolecentc,nada falta ao escotismo para reali-sar a obra dc verdade, de perfeiçãoe de beleza dc que necessita a hu-manidade.

Só esses lemas: "Faze todo o diauma boa ação": "Sê leal. justo everdadeiro"; "Sê belo e sê forte","Procura em tudo o caminho daperfeição e da beleza". — Haveráum código mais perfeito para guiaro destino do hc-r.em no mundo ?

O escotismo não se contenta,hoje, só com o domínio da terra.Apodera-se do mar, nos seus ve-leiros. com a bússola dos astros cos pulsos fortes nos remos resis-tentes de suas embarcações. Domi-na, também, o espaço sem limites,senhores de maquinas voadoras,complemento dc sua audácia e ener-gia. Jean Batten é a grande e su-blime escoteira do espaço, que uneos povos e os continentes. A via-Jante solitária do ceu estrelado.

Onde estiver o progresso da hu-manidade. de um polo a outropolo, como batedores do grande cignoto caminho, sempre estará nafrente, vigilante, o escoteiro, cujadivisa maior é : alerta ! Semprealerta !...

A mocidade inteira do Brasil,para sua honra e sua gloria, deviaorgulhar-se de vestir a roupa e dcpraticar, com devoção, todos csatos de um bom escoteiro !...

A minha escola sempre foi, haquarenta anos, uma Escola Es-coteira.

10AO DE CAMARGO

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AS PROEZAS

DO

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TODA SOMBRA É UMA GENEROSIDADE DA ARVORE:

[studar!

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oIp—<_>__

O HOMEM T

VALE PELO *-3jí 1

G B A O DE

SUA CULTU-

RAEDESUA

INTEL1-!

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CULTURA

Sô SE AD-H

QUIRE PELO mC-

ESTUDO. c

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O TICO-TICO 23 — 27 — Julho 1953

IO _*• A » « A. M* « ^W A. M* M* M_, MS MC

A natureza parece ter mais preferen-cia para certas aves do que para outras,Umas são de plumagem variegad-,outros de plumagem feia e desagrada-vel. Ha algumas que teem belo aspétooutras máu.

Uma das aves mais interessantes dosEstados Unidos é a que tem a designa-

ção popular de "-.varblers". Os agri-cultores devem muito mesmo a essas

aves.veis

porquê são terri-exterminadoras de

vermes e insetos. A familia dos "war-

blers" conta nos Estados Unidos, Ca-nada cerca de 150 espécies diferentes.São aves de maior ou menor tama-nho, de plumagem preta, branca e cin-z.nta, apresentando manchas vermelhasno peito.

Fazem ninhos em fôrma de saco, combastante profundidade, onde colocam osfilhotes. Voam alto e muito longe,

Em um longínquo país havia,antigamente, um rei poderoso, ami-

go da equitação. possuindo, nassuas coudelarias, belos cavalos das

mais finas raças. Entre eles nota-va-se um puro-sangue árabe, aoc íal o monarca se afeiçoára muito,

por ser aquele cavalo um animal delinhas elegantes, inteligente, briosoe. ao mesmo tempo, dócil.

Nas -caçadas ou nos seus pas-seios o rei escolhia sempre o bu-céfalo árabe ao qual põz o nomede Cheik.

Certa vez vez apareceu na corteum adivinho, mago. ou quiromanteque lia nas mãos de qualquer pes-soa o que de bom ou de máu lhereservava o Destino.

Sua fama chegou ao palácio reale o monarca, por simples curiosi-dade, desejou que o adivinho lhev..ti.inasse o futuro.

O quirósofo, com a maior aten-»ção, começou a decifrar os ierógli-fos traçados nas mãos do seu realconsulente pelas linhas ali entre-cruzadas: Predisse ai maioresgrandezas e prosperidades ao reinoe ao seu poderoso monarca,

O rei sorria, satisfeito, de :1a-Jo :

Dizes isto, como todos o»os, para me Iisongeiares.

Perdão, magestade. Eu oifle-agêro, nem minto: digo, apenas.o 4'.:e vejo e não terminei, ainda, o

Contrariando oDestino...

estudo. Si vir alguma cous3 de malou de perigo o direi da mesmaforma...

Dizendo isto, seu semblante setornou apreensivo e ele asseverou:

Vejo aqui perigo de morte

para Vossa Magestade, e ocasio-nado pelo cavalo de que VossaMagestade mais gosta...

O Cheik . — exclamou o rei,acrescentando :

Pois vais ver que eu contra-riarei o Destino: Nada poderá meacontecer por causa deste cavalo.

E deu ordens logo para que seucavalo de estimação fosse levado

para um campo distante, nos con-uns do seu reino.

As ordens reaes foram imediata-mente cumpridas e o pobre Cheikiesterrado para um campo lon-

ginquo, com ordens severas de nao

ser retirado de lá. "nem depois decorto"»

Passaram-se vários anos, até queveiu, um dia, a noticia da morte docavalo. O rei sorriu, dizendo :

— Mostrei àquele adivinho queele errou, ou que, pelo menosconseaui contrariar o Destino. Njj

fosse eu o poderoso monarca, d.-ante do qual todos se curvam,obedientes, até o próprio Destino !

Alguns meses depois, em umadas suas caçadas, o rei foi levadoao campo onde havia morrido seucavalo de estimação.

Branqucando ao sol se via seuesqueleto. Comentando a profeciado adivinho, disse o rei :

— Pobre animal! Disseram queele cau-íii"-*» mmna morte e o casoé que morreu primeiro do que eu.Pelo esqueleto de sua cabeça aindase vê como era bem conformado!...• Dizendo isto, abaixou-se e apa-nhou do chão a caveira do cavalo.

Nesse momento uma pequena evenenosissima serpente, que cs',ali oculta, picou um dos dedos dorei.

Ele atirou longe a caveira malsentiu a picada do áspide.

Foram chamados logo todos os_irurgu.es. físicos e curandeiros doreino. Tudo em vão. O veneno, ra-

pidamente. se espalhou por todo asangue e o velho e poderoso reifaleceu.

Cumprira-se, assim, o vatitdo quirósofo : "Aquele cavalo cnum perigo iz morte oara o ni .. .

TRANCOSO

*** ¦-¦«_%i«*V*t^-«*V_V^<^»VVN-*»-«-M»^

1 Pedra— NO DIA SEGUINTE. O CORTEJO DE HU-NAO. LEVANDO MARIO E MARIA. CHEGAVAAO GRANDE TEMPLO DA CIDADE DECinCHEN-ITZA

— VIVA, HUNAC !QUE SERES SAOESSES

— SALVE, LORDKUKULCAN 1 SAO DOISSERES ESTRANHOSQUE CONDUZO PARAOFERECER AOS DEU-SES!

— DA - M'OS PARAQUE EU OS OFE-REGA I

— NAO ! SAO MEUSE EU MESMO OSOFERECEREI

Aventuras C ~ CÜM0 ousas negar a "—\ '

___ SC^„(.,(1UE ÊLL' 1755 — LEVE ESSES SERES PARA O GRANDE SA- —QUE —/*^-T> l nn ,m M A1>°SSA* T\ .U J^ODO TEMPLO, DE MODO QUE ESTEJAM PIU-TENDERA

arrebatado- í: J J&A \ ULi D£Lhs /-^k\£jm -aparados ao nascer do dia _ J™*1*

% h^èí HP <3> *§. || ^~T^~7?*Í«__, y^ poderoso

ras dc V ^^\^^^^y~-^^ \\l^\rÇJ Aí ''4*^^iv> maya"

eno

O TICO-TICO 30 — 27 — Julho 1938

Nossos Con cu r/o/C O N CURSO N.° 59

Parn os leitores desta Capital e dos listados

i^—i h~=K fzFW

OOZSltltíí j7^ W~ n ¦ li \

5j~ ' ¦:-'¦ -k-, ' ^« ] /,

¦ -. ' .¦¦¦'-, /

guir, c tom o nú-mero !";9, comotombem das de-chrraçdes de no-ne, idade e rc-tidencia do con-corrente,

Tara êste con-curso, que seráencerrado no dia3 de Setembro,oferecemos

como prêmio,por sorte, entreas soluções eer-tas, tres luxuososlivros de histó-rias infantis.

_)Ot—Vamos, caros amiguinhos, resolver

o concurso de hoje, mais um proble-ma fácil e interessante, de palavrascruzadas. As "chaves" do concursosiío as seguintes :

Horiz' i.'

1 — Sons articulados(i — Estimei muito7 — Conto

10 — TombaJ1 — Caminho, ás avessas12 — Nome de homeml(i — Pronome pessoal17 — Enc»»ntrar. ás avessas19 — Corrente de água22 — Tonalidade23 — Artigo no plural21 — Possuir23 — Raul Corrêa2t] — Ter conhecimento27 — Nio é má.

Verticais :

— Companheiros de jogo— Queixa— Serva— Planeta— Espécie de queijo

«S — Sobrenome, ás ave— Cae água, ás avessas

13 — Pronome pessoal1-4 — Embarcação1S — Contanto de vozes20 — Nome de mulher21 — Vir <-21 — pronominal.

—)0(—

As soluções devem ser enviadas a• reilarão, separadas das de outros

quaisquer concursos c acompanhada!náo só do \a!e uuc vai publicado, a se-

**»^ar**s-vfe'

ÍVALEPARA OCONCURSON O 5'J

C O N C U R S O N." GOPara os leitores desta Capital e dos

Estudos próximos Perguntas :1 .* — Qual o advérbio de modo

que lido ás avessas c oficioreligioso ?

(2 sílabas) Odette Lima2." — Qual o mineral que, no mas-

culino c nome de homem ?(2 -.ilabas) Clodoi-cu V. de Almeida

3." — Qual a bebida diária que éformada do advérbio c da.•irlude ?

(2 sílabas) Marina Santos4.' — Qual o pais da Ásia, forma-

do do adveibio e do ali-mento ?

(2 sílabas) Koè Braga5.' — Qual o sobrenome que sem

a Inicial está nos dedos J(2 silabas) Benedicto Cunha

—)0(-As solii' i:i ser enviadas á

esla ri iIk.íi», separadas das de ou-tros quaisquer concursos, e acompa-nhadas das declarações de idade, re-sidencia e nome do concurrente, cainda do vale que vai publicado, aseguir e tem o número GO.

I ê-ste concurso, que será cn-

cerrado no dia 27 de Agosto próxi-Eno, daremos como prêmios, por sor-te. entre as soluções certas, tres lin-dos livros de histórias infantis.

VALEPAPA OCONCURSO

l~*I = coRESULTADO DO CONCURSO X.* 47

Solução exala do concursoEnviaram soluções certas 317 solu-

cionislas.Foram premiados com um lindo li-

vro de histórias infantis os seguintesconcurrcnles •

YZOLDA CORRÊA ROTUResidenle á rua Dr. liozano, nò-

mero 1.49."». — Sanla Maria — RioGrande dn Sul.

MARIO BRUXO PINHEIROCaixa Postal, n. 2G — Cruzeiro —

Estado de São 1'aulo.CARLOS ALBERTO DE x'l I-I-O

Residenle á rua Aurélio Figueire.do, n. 17 — Campo Grande — nestaCapital.RESULTADO DO CONCURSO X.' 43

Bespostas certas ;1 .* — Serra2.' — Si

— Sino, sina4.* — Franco5.* — Verão.En-riaram soluções certas 401 solu-

cionislas.»in premiados com um lind.. 11-

vro de histórias iníantis os seguintesconcurrentes i

NYLZA DE MORAES SILVAlente á rua D. BOSCO, n. 793

— Recife — Pernambuco.SÔNIA GUIMARÃES RABELO DE

OLIVEIRAResidente á rua Domingas Rabelo,

n. 94 — Cidade do Salvador — Baia.

27 — Julho — 190S

pílulas— 31 — O TICO-TICO

'(PÍLULAS DE PAPAINA E PODO-PHYL1NA)

Empregadas coti successo nas mo"c<:i3sdo estômago, figado ou intestinos. Esísspílulas, alem de tônicas, são Indicadasdyspcpsias. dores de cabeça, moléstias dofigado e prisão de ventre. São um pode-roso diccstivo e rcgularirador das fuacçõosgastro- i:i testinaes.

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O REMÉDIO CONTRA A DORAZ CONTRA O RHEUMATISJIO UO_

BACO, NEVRAUHAS SCIATICAS K SEliPRSQCS SE FIZER NECESSÁRIO UM OEVU-SI'

VO ENÉRGICO.NAS DROGARIAS E PHABlIACUi

O s O LO sol é um tônico necessário ao

organismo animal e ao mundo ve-

getaL Organismo que não recebeluz e o cale.- do sol definha emorre. Os nossos avós, na sabe-ioria dos rifões. diziam que na casa

o sol não entra o mvisita.

Quando me aproximo de umacriança, duas emoções experimento:uma. a ternura pelo presente, outra,o respeito pelo que algum dia possaser essa criança. — Pasteur.

__ * __O mais importante num lar não

é o pai. não é mãe; é o filho, poisdele depende o futuro. — Krishna-rr.urti.

O peior de todos os maus prin-cipios educativos é dizer-se a ummenino que ele não será capaz deccisa alguma útil. — Alfredo Adler.

•— * —Muito se ilude quem acredita que

a autoridade é mais firme quandose apoia na força e não no cari-nho. — Terencio.

AS ESTRELASDeus as fês desde o começo,quando o mundo fês tambem,e elas valem muito preçoque nenhum mortal o tem...

As estrelas são os olhosque brilham como faróispara. de sobre os escolhos,livrar-nos a tedos nós.

Elas olham para o mundo,porque se lembram de nós,mas aquele olhar profundosão de Deus os grandes sóÍ3.

Deus que é bom e o bem encerrapara mostrar seu amor,olha sempre para terra,para o pobre pecador.

E ele quer que nós brilhemoscomo os sóis nos céus azuis,e aos lampejos procuraremosandar sempre de Jesus.

Pois quem brilha na verdadee na vida é sempre luz,brilhará na eternidadecomo estrela de Jesus.

Adhemar Xavier

As gondolas existem desde aIdade Média, quando Atila inicioua perseguição ao povo veneziano.As famílias em fuga se refugiaramtodas em suas barcas, c estabelece-»ram seus lares em meio das águas.de onde promulgaram leis parauma vida normal.

Aventuras do Chiquinho-O CAMINHO AÉREO

Chiquinho ideara um "caminho

aéreo", mas para estrea-lo precisavauma "vitima" e esta . . .

. . . fci o seu amigo Benjamim. Esten-dido um arame preso a uma arvore,nele devia ser . ..

. . . pendurado o Benjamim, que es-corregaria sobre o abysmq. seguro,

rém. . . .—¦"' \rr i^^t» -& —- *h M

• . . por uma corda que o Chiquinho Mas, quando Beniamim te viu so- . . . e Chiquinho tratou logo de pu-sustentaria. No principio tudo correu bre o abysmo. botou • boca no M.|0 para traz. Mas o Benjamim (eimudo bem. mundo . .. um berreiro . . .

I i -t—-___• i - - -l ,_¦W^MíifM M_fr*d_KMr\l eW LDék/Wr*TiAfp&Jjf \\á%$LÍ~. r^^m/Q\ s

* if^^pa-K-^U -ÇfA < fr-—^—————————— —» ¦¦ — . ¦ |

- |— *, .ii i —¦ ¦

... tal e se agitou tanto que arre- .. . fragosamente sobre uma arvore,bentou o gancho que o segurava. tendo sido socorrido mais tardeCaindo • . por . . ,

. . . um bombeiro. Quasi que •«ventura custou a vida do Ben-jamim.