MP 520Nehemias Alencar

CASH - UFAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOASFACULDADE DE MEDICINA

QUARTA ACADÊMICA

Maceió, AL23/03/2011

SURGIMENTO

• 31 de Dezembro de 2010• Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH)– Personalidade jurídica privada;– Rompimento com a legislação do SUS;

• Gerencia de Hospitais Universitários• Necessidade urgente de regulamentar as

contratações terceirizadas• 26.000 trabalhadores terceirizados • Nenhum concurso publico realizado em 4 anos

REALIDADE

• Destinação de recursos públicos para o setor privado– Nova roupagem para o repasse;

• Real intenção da EBSERH• Terceirização da gestão da “coisa” pública

REGIME DE CONTRATAÇÕES

• Contratos por CLT e temporários– Fim dos concursos públicos– Fim da estabilidade do servidor– Implementação da rotatividade típica do setor

privado no setor público

FUNCIONAMENTO / PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

• Operacionalização sob ótica de mercado– Análise puramente quantitativa;

– Qualidade da prestação de serviço;– Nova política de financiamento;

ARTIGO 3º

• Instituições de ensino superior junto às instituições congêneres– Falta de transparência;– Entrada de planos de saúde;– Entrada de outras instituições de ensino;

ACADEMICISMO

• Lei de Mercado– Segundo plano: Ensino e Pesquisa;– Fere a autonomia universitária;– Fere o princípio constitucional da

indissociabilidade entre ensino-pesquisa-extensão (HU’s são unidades acadêmicas)

– Terceirização não é a solução para o bom funcionamento do serviço público

NECESSIDADE DE LUTA

• Qualidade da formação• Número de estudantes x Salas de atendimento• Fim do sonho da estabilidade e do trabalho

com o ensino• Abertura de vagas para o serviço particular• Fim da lucratividade social• Mercantilização da saúde• Exploração e ataque ao funcionalismo público

REAIS NECESSIDADES

• Concurso público e incremento financeiro• Pensar e defender a educação e a saúde

como direitos sociais• Reconhecimento como pré-trabalhadores• Mobilização unificada de trabalhadores e

estudantes

Canção do Remendo e do Casaco Sempre que a nosso

casaco se rasgaVocês vêm correndo dizer: assim não pode serIsso vai acabar, custe a que custar!Cheios de fé vão aos senhoresEnquanto nós, cheios de frio, aguardamos.E ao voltar, sempre triunfantesNos mostram a que por nós conquistam:Um pequeno remendo.Ótimo, eis o remendo

Mas onde estáO nosso casaco?

Não precisamos só do remendoPrecisamos o casaco inteiro.Não precisamos de pedaços de pãoPrecisamos de pão verdadeiro.Não precisamos só do empregoToda a fábrica precisamos.E mais a carvãoE mais as minasO povo no poder.É disso que precisamos.

Que têm vocêsA nos dar?

Sempre que nós gritamos de fomeVocês vêm correndo dizer: Isso não vai continuarÉ preciso ajudá-las, custe a que custar!E cheias de ardor vão aos senhoresEnquanto nós, com ardor no estômago, esperamos.E ao voltar, sempre triunfantesExibem a grande conquista:Um pedacinho de pão.Que bom, este é o pedaço de pão

Mas onde estáO pão?