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Movimento Feminista “Não é preciso ser anti- homem para ser pró-mulher” (Jane Galvin Lewis)

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Page 1: Movimento Feminista 2

Movimento Feminista

“Não é preciso ser anti-homem para ser pró-mulher”

(Jane Galvin Lewis)

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Feminismo

O Feminismo é um movimento social reformista com um discurso intelectual, filosófico e político que visa uma vivência humana liberta de padrões opressores baseados em normas de gêneros, fazendo campanha pela igualdade para homens e mulheres, e pelos direitos das mulheres e seus interesses.

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Feminismo

O Feminismo alterou principalmente

as perspectivas predominantes em diversas

áreas da sociedade ocidental, que vão

da cultura ao direito.

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Elementos Constitutivos do Movimento Feminista

O conflito do movimento feminista é com uma sociedade predominantemente machista, que tem sobre a mulher a visão de um ser inferior e não detentor de direitos.

Suas ações e práticas sociais envolvem, desde seu nascimento, protestos, passeatas, congressos, etc.

O feminismo já conquistou e, continua conquistando muitas vitórias para as mulheres, tanto social quanto politicamente falando. O direito ao voto e a liberdade de expressão são exemplos disso.

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Elementos Constitutivos do Movimento Feminista

A identidade do movimento é a união, não só de mulheres, mas também de alguns homens, que acreditam na igualdade entre os sexos.

O projeto do movimento, seu objetivo, é uma sociedade igualitária, livre de discriminação com base no gênero.

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Elementos Constitutivos do Movimento Feminista

Possui uma ideologia não classista que defende e reivindica os diretos e interesses das mulheres na sociedade.

A organização do movimento é descentralizada.

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O Feminismo no Mundo

Feministas e acadêmicos dividem a história do movimento em três ondas:

A primeira onda se refere principalmente ao sufrágio feminino, já que no século XIX e no início do século XX houve intensa atividade feminista, principalmente nos Estados Unidos e Reino Unido, com foco na conquista de poder político, especialmente no direito ao sufrágio por parte das mulheres, ou seja, no direito ao voto.

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O Feminismo no Mundo

A segunda onda se refere a um período de atividade feminista que teria começado na década de 1960 e durado até o fim da década de 80. Acadêmicos sugerem que a segunda onda teria sido uma continuação da primeira onda, e que coexistiu com o que é chamado de terceira onda, sendo seu foco a luta pela igualdade legal e social das mulheres.

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O Feminismo no Mundo

A terceira onda teve início na década de 90, como uma resposta às supostas falhas da segunda onda, e como uma retaliação a iniciativas e movimentos criados pela segunda onda, desafiando ou evitando as definições essencialistas da feminilidade feitas pela segunda onda que focavam demais nas experiências das mulheres brancas de classe média alta.

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Pós-Feminismo

O termo “Pós-Feminismo” diz respeito a uma série de pontos de vista em reação ao feminismo. Não chegando a ser anti-feministas, os pós-feministas acreditam que as mulheres atingiram os objetivos da segunda onda, ao mesmo tempo que criticam as metas da terceira onda.

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Pós-Feminismo

Esse termo foi usado pela primeira vez em 1980, para descrever uma reação a essa segunda onda, e atualmente é usado como rótulo para diversas teorias que analisam de maneira crítica os discursos feministas de outrora, e incluem desafios às ideias da segunda onda. Alguns pós-feministas dizem que o feminismo já não é relevante para a sociedade de hoje.

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O Feminismo no Brasil

Durante muitos séculos, a situação da mulher na nossa sociedade era submissa. As mulheres estiveram relegadas ao ambiente doméstico e subalternas ao poder das figuras do pai e do marido. Sua exposição ao público era acompanhada e limitava-se a ida à igreja. Essa limitação do ir e vir era a mais clara prova do lugar ocupado pela população feminina.

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O Feminismo no Brasil

As origens do feminismo no Brasil se encontram no século XIX. As primeiras manifestações desafiaram ao mesmo tempo a ordem conservadora que excluía a mulher do mundo público (do voto, do direito como cidadã) como também propostas mais radicais que iam além da igualdade política, abrangendo a emancipação feminina, pautando-se na relação de dominação masculina em todos os aspectos da vida da mulher.

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O Feminismo no Brasil No século XX, alguns momentos históricos foram

importantes no avanço da luta das mulheres. Alguns exemplos são as greves de 1917, em 1922 o surgimento do Partido Comunista do Brasil e, nessa mesma data, a realização da Semana de Arte Moderna em São Paulo.

Em 1922, aquela que é, ao lado de Nísia Floresta, considerada pioneira no feminismo brasileiro, Berta Lutz, fundou a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, que lutava pelo voto, pela escolha do domicílio e pelo trabalho de mulheres sem autorização do marido.

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O Feminismo nos dias atuais Muitas feministas acreditam que a discriminação contra

as mulheres ainda existe, tanto nos países periféricos quanto nos países centrais. O quanto de discriminação e a dimensão do problema são questões abertas.

Há ideias diversas no movimento a respeito da severidade dos problemas atuais, sua essência e como enfrentá-los. Existem certas feministas radicais que argumentam que o mundo poderia ser muito melhor se houvesse poucos homens. Algumas feministas se afirmam feministas mas acusam o feminismo de ser, por vezes, uma forma de preconceito contra o homem.

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O Feminismo nos dias atuais

Muitas feministas, no entanto, também questionam o uso da palavra "feminismo" para se referir a atitudes que propagam a violência contra qualquer gênero, ou para grupos que não reconhecem uma igualdade entre os sexos. Algumas feministas dizem que o feminismo pode ser apenas uma visão da "mulher como povo". Posições que se baseiam na separação dos sexos são consideradas, para esses grupos, sexistas ao invés de feministas.

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O Feminismo nos dias atuais Há feministas que fazem questão de assumir diferenças

entre os sexos — ao contrário da corrente principal que sugere que homem e mulher são iguais. A ciência moderna não tem um parecer claro sobre a extensão das diferenças entre homem e mulher, além dos aspectos físicos (anatômicos, genéticos, hormonais). Essas feministas sustentam que, embora os sexos sejam diferentes, nenhuma diferença deve servir de base à discriminação.

O debate sobre questões feministas no Ocidente não deve, no entanto, distrair o movimento feminista de seu principal objetivo no século XXI: promover maiores direitos para as mulheres nas sociedades do Oriente.

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Estatísticas Mundiais Mesmo com todos os passos dados pelas mulheres no que diz

respeito a igualdade no mundo ocidental, ainda há um longo caminho a ser percorrido, de acordo com as estatísticas a seguir:

As mulheres detêm apenas 1% da riqueza mundial, e ganham 10% das receitas mundiais, apesar de constituirem 49% da população.

Quando se considera a criação dos filhos e o trabalho doméstico, as mulheres trabalham mais do que os homens, quer no mundo industrializado, quer no mundo em desenvolvimento (20% a mais no mundo industrializado, 30% no resto do mundo).

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Estatísticas Mundiais As mulheres estão sub-representadas em todos os corpos

legislativos mundiais. Em 1985 a Finlândia detinha a maior percentagem de mulheres na legislatura nacional, com aproximadamente 32% (cf. NORRIS, P.. Women's Legislative Participation in Western Europe, West European Politics). Atualmente, a Suécia tem o maior número, com 42%. A média mundial é apenas 9%.

Em média, mundialmente, as mulheres ganham 30% menos do que os homens, mesmo quando têm o mesmo emprego.

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O Dia Internacional da Mulher é celebrado anualmente no dia 8 de março. É um dia comemorativo para a celebração dos feitos econômicos, políticos e sociais alcançados pela mulher.

O Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher é celebrado no dia 25 de novembro. A data marca o brutal assassinato das revolucionárias irmãs Mirabal a mando do então ditador da República Dominicana, Rafael Trujillo, em 25 de novembro de 1961.

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Temos que confiar mais em nós mesmas. Nunca conheci uma mulher que realmente acreditasse que possui pernas maravilhosas. E as que suspeitam que possam ter pernas maravilhosas estão convencidas de que possuem uma voz horrível ou que não tenham pescoço. (Cynthia Heimel)

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Escola Politécnica de Saúde Joaquim VenâncioGestão em Saúde – 1º ano

Alunas: Caroline Nascimento; Isadora Mathias; Nathalia Zuccari; Raquel Machado.