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Edição da Motomagazine 62

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Editorial

14Correio

26 4816Notas Rápidas Lançamentos

Seções

Conteúdo34 Técnica

Artigos

40 Walter Hélio

Dicas importantes sobre a escolha dospneus para motocicletas

Estamos empobrecendo

12

BMW no mundoDas scooters

42

24

64 66 76 82

36 58 62

CAPA

GENTE

ENTREVISTA TRIBUTAÇÃO EMPRESAREGIONAL

TRAJETÓRIA

LOJA INTERNACIONAIS COMÉRCIO

40 Walter Hélio

Dicas importantes sobre a escolha dospneus para motocicletas

68 Roberto Haddad

74 Mercado

Super Carga Tributária

Queda em vendas já ultrapassa 13%

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DiretoriaOsmar SilvaJosé Haroldo G. Santos

EditorOsmar [email protected]

DiretorJosé Haroldo G. [email protected]

RedaçãoHylario Guerrero (MTB 13468)Rosangela Hilário (MTB 46219)Edison Rafael (Estagiário)Murilo Amaral (Estagiário)[email protected]

Design EditorialBruno R. Mello dos SantosDiego Igor de [email protected]@luanda.com.br

Publicidade:Luanda Brasil Serviços de PublicidadeAna Paula LimaJosé Rubens BizarroRonaldo PaivaMichele [email protected]

Assessoria gráficaPavagraph

ImpressãoNywgraf

AdministraçãoJuici MonteiroFernanda OliveiraJhonnatan da Silva André[email protected]

R. Joaquim de Almeida Moraes, 273 Jd. Magali - CEP 02844-000 - São Paulo/SP Tel.: +55 (11) 3461-8400 / 3461-8401 Fax + 55 (11) 3923-5374

motomagazine aceita matérias técnicas como colaboração. Os artigos deverão vir acompanhados de fotos ilustrativas com as respectivas legendas e curriculum do autor. A revista não se reponsabiliza por opiniões e artigos assinados que podem ou não expressar a mesma opinião do editor. As opiniões emitidas em artigos assinados são de res-ponsabilidade do autor. A revista não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios veiculados, nem por aquisições em função destes. Todos os direitos reservados, sendo proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, sob pena de procedi-mentos legais. A revista motomagazine é uma publicação bimestral da Luanda Editores Associados LTDA., e tem sua marca registrada no INPI sob o número 830.025.693

Edição 62 - Maio | Junho 2012

Editorial

Foto da capa:BMW Press release

Nestes tempos de cachoeiras e ex-presidente tentando adiar julgamento de mensaleiros, o mercado de motos enfrenta signifi cativa baixa em seus números de vendas, segundo a entidade representativa do segmento tomando como referência, entre outros dados, os números de emplacamentos de motos novas no período.

O que justifi caria este comportamento do consumidor? A Presidente baixou as taxas de juros. Diminuiu os impostos para a compra de vários itens, inclusive dos automóveis. Está ampliando os prazos para pagamentos de imóveis adquiridos através de fi nanciamentos das instituições fi nanceiras ofi ciais, Caixa Econômica e Banco do Brasil, forçando que os bancos privados os sigam.

Parece que estas medidas não estão motivando os consumidores de motos em comprar novos veículos. Ou será que os números ofi ciais não estão corretos? Pode haver alguma defasagem no tempo das informações, já que o grande mercado para as motos está localizado em cidades do interior do Brasil, principalmente as de menor potência, onde as informações demoram um pouco mais para ser analisadas e informadas.

Os empresários da indústria de motopeças têm procurado alternativas para superar este período de novas difi culdades, utilizando outras ferramentas de marketing disponíveis, e, adotando o uso da tecnologia da informática. Vendas diretas pela internet têm se mostrado um meio efi ciente para combater inclusive a concorrência dos produtos importados que chegam ao mercado com preços atraentes. Porém, esta alternativa também tem sido severamente criticada pe-los lojistas que se sentem prejudicados com esta atividade dos fabricantes, que prescinde da atuação do canal de vendas estabelecido, as lojas de varejo. Recla-mam que esta seria uma atitude predatória dos fabricantes. Estes por sua vez, se defendem citando os níveis de compras sensivelmente afetado pela preferência dos comerciantes ao comprar os produtos de preços mais baixos e importados. E, naturalmente, disponibilizá-los para os consumidores fi nais. Quem tem está com a razão?

Nós acreditamos que apenas trata-se de medidas de sobrevivência de ambos os segmentos.

Não há como o lojista deixar de trabalhar com os produtos provenientes de importação. Bem como, é legítima a busca dos fabricantes para a manutenção das atividades produtivas de suas empresas e a utilização de outros meios para chegar ao mercado consumidor.

A globalização da economia está mudando comportamentos em todos os se-tores, sejam eles da produção, do comércio ou dos simples consumidores. Sim, até mesmo um único consumidor pode adquirir via internet itens produzidos ‘além fronteiras’. Não há problema. Os sites de compra estão aí atendendo a esta demanda. Então, nem as fábricas estão sendo aéticas ao procurar atingir diretamente o consumidor de seus produtos. Tão pouco estão errados os lojistas ao oferecer itens importados. Não importa de onde, sejam da América Norte, da Europa ou da Ásia.

Todos nós

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CERTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA INMETRO: MOTOPEÇAS

ANIVERSÁRIO MASTERVISOR

VENDAS VIA INTERNET POR FABRICANTES

A ANFAMOTO, visando subsidiar os associados com as informações pertinentes a certificação compul-sória de motopeças, informa que o INMETRO publicou a Portaria Inmetro n° 275/12 estabelecendo que os componentes automoti-vos destinados às motocicletas, motonetas e ciclomotores estão isentos da certificação compul-sória, conforme artigo abaixo: “Art. 6° Determinar que os Ane-xos Específicos de I a VII não se aplicam aos componentes automo-tivos destinados às motocicletas, ciclomotores, motonetas, bicicletas e similares. A referida Portaria está disponível em www.inmetro.gov.br, no campo “legislação”.

Orlando Cesar LeoneANFAMOTOPresidente

São Paulo-SP

Resp.: Fabricantes e comerciantes interessados no assunto, anotem.

Problemas...muitos, ainda bem, pois são molas que nos impulsionam ao crescimento. Tristezas... sim, pois elas nos fazem valorizar a vida. Importante é sonhar.Satisfações... muitas, em cada problema resolvido, em cada sonho realizado.Novos amigos... juntam-se aos antigos e nos trazem grandes alegrias.Mais um ano surge. Novidades, novos sonhos.Novos problemas, novas satisfações.Novas realizações! E, a vida continua.Ainda Bem!Pois a grande arte da vida é acordar depois de um sonho.

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CORREIOInteraja com a redação

Email: [email protected]: www.luanda.com.br

Endereço: R. Joaquim de Almeida Morais, 273 - CEP: 02844-040, São Paulo - SP

Levantar depois do tombo. Sorrir depois de uma decepção e nunca desanimar.Olhar pra frente, é olhar para o alto, sempre com a esperança e certeza de vitória.Mastervisor parabéns por mais um ano de vitórias.Obrigada a todos que fazem parte da nossa história.

Equipe MastervisorSão Paulo-SP

Por e-mail

Resp.: Parabéns a todos os componentes da Mastervisor.

Dirijo-me a todos, que estão neste mer-cado de motopeças tentando sobrevi-ver, com certeza suas vendas não têm crescido. Como isso também acontece conosco, passamos ao mercado digital, mas temos enfrentado problemas e a concorrência cada dia maior, tem nos deixado preocupados, A grande maioria das fábricas também está atingindo o consumidor diretamente, tirando da porta das lojas e da sua loja virtual grande parte de seu faturamento. Mes-mo alegando que cobram até 100% a mais, para dar margem para nós tra-balharmos. O que não é verdade. Até a grande maioria dos consumidores é leiga e quando entram na loja virtual de uma fábrica ou atacadista acabam comprando achando que estão fazendo um grande negócio. Se nós não agirmos rápido, vai chegar o momento em que seremos mais reféns das fábricas. Se não começarmos urgente uma campanha contra estas fábricas , chegaremos ao ponto da venda ficar tão pequena que teremos que mudar de ramo. O que as fábricas e certos atacadistas de moto-peças estão fazendo é um desrespeito

para com todos os clientes espalhados ao redor deste País. Se você não concor-da com esta política das fábricas , nos ajude nesta luta, pois separados não temos força, mas unidos com certeza teremos as fábricas e os atacadistas como parceiros que deveriam ser. (...) E se você acha que não te atrapalham, está enganado (...) . Nós também ainda não sabemos como fazer e queremos opiniões. Sei lá, criar uma associação, um site onde informamos às fábricas que vendem diretamente aos consu-midores e sugerir que evitem comprar das mesmas (...). Estamos enviado este e-mail também para a ANFAMOTO, mas entendemos que eles não vão nos apoiar (...). Como estamos lançando esta campanha poderemos ser reta-lhados pelas fábricas, mas vamos lá com certeza será para o bem de todos.

fábricas que já vendem direto www.comprevaz.com.brhttp://www.vedashop.com.brhttp://shop.riffel.com.br/home,http://www.cachorrolocco.com.br/http://acessorioscaramori.com.br/loja/http://www.mn3.com.br/ anuncia para breve poderá comprarhttp://www.roncar.com.br/loja/home.aspx

Josias Baltazar nunes saboia [email protected]

www.jijamotos.com.br

Resp.: Resumidamente, acreditamos ser esta uma solução na qual os fabricantes também tentam manterem-se vivos. Seria interessante um debate entre os setores para tentar encontrar soluções que beneficiem ambas as atividades. Os fabricantes estão fazendo uso de um canal perfeitamente legitimo para escoar a sua produção.

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HARLEY-DAVIDSON QUER AUMENTAR VENDAS

VII SALÃO DAS MOTOPEÇAS

MERCADO DE MOTOS, ALTA DE 8% NOS EMPLACAMENTOS

BRASIL, DAS AMÉRICAS PARA O MUNDO

CERTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA INMETRO

A Harley-Davidson do Brasil participa pela primeira vez da 19ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, a Agrishow, em Ribeirão Pre-to. A ação de marketing visa atingir o mercado de motos acima de 600 cc nesta região, do interior de São Paulo. De acordo com a fabricante de motos, o número apontado pela Denatran de emplacamen-tos de motocicletas acima de 600cc na cidade de Ribeirão

NOTAS

A menos de três meses para o início do VII Salão Nacional e Internacional das Motopeças, que será no Expo Center Norte, 100% dos estandes já foram comercializados. A edição deste ano, que acontece de 1 a 4 de agosto no Expo Center Norte, em São Paulo, reunirá as marcas e empresas do se-tor de motopeças e envolverá toda a cadeia produtiva do segmento, proporcionando novos negócios e importantes contatos profissionais.

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Cada vez mais competitivo e acessível ao consumidor brasi-leiro, o mercado de motocicletas zero quilômetro vive momento de aquecimemento nas vendas. O cenário positivo se traduz nos emplacamentos da primeira quinzena de março, 8% maiores em relação ao mesmo período do mês anterior. De acordo com dados divulgados pela ABRACICLO, foram empla-cadas 84.073 unidades - uma média diária de 7.643 motos, ante as 77.935 registradas nos primeiros quinze dias de fe-vereiro de 2012. Comparados com março de 2011, quando foram comercializadas 68.709 motocicletas, os dados atuais apresentam um crescimento de 22%.

Preto foi de 1.410 unidades, o que representou 3% do total brasileiro em 2011, colocando o município como o 3º maior do estado de São Paulo e o 8º em todo o país para esse tipo de moto. Além disso, somen-te nos três primeiros meses de 2012, o número de motos Harley-Davidson emplacadas na cidade chegou a 5,6% do total de motos acima de 600cc. O crescimento de dois pontos percentuais em comparação com o ano de 2011, segundo a companhia.

O mercado brasileiro está consolidado com uma frota circulante de mais de 17 mi-lhões de motocicletas, sen-do o 4º maior fabricante do mundo com o Vietnã colado atrás, perdendo apenas para China, Índia e Indonésia. Em excelente crescente o Brasil vem enchendo os olhos dos fabricantes de motocicletas de todo mundo, que hoje nos vêem como forte mercado para se investir. Desde 2002 com medidas tomadas, pelo então Governo Federal, for-taleceriam as classes baixas e como resultado, adquiririam anos seguintes maior poder de compra resultando em um reflexo desse novo poder de consumo no setor duas rodas, que foi enorme. Membros das

classes C e D passaram a ter a possibilidade de comprar motocicletas.

A ANFAMOTO, visando sub-sidiar os associados com as informações pertinentes a certificação compulsória de Motopeças, informa que o IN-METRO publicou a Portaria de n° 275/12 estabelecendo que os componentes automotivos destinados às motocicletas, motonetas e ciclomotores estão isentos da certificação compul-sória. A referida Portaria está disponível em www.inmetro.gov.br, no campo “legislação”.

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NOTAS

LEILÕES DE MOTOS APREENDIDAS

SHINERAY DISCUTE MERCADO

AS DIFERENÇAS ENTRE O NÚMERO DE CILINDROS DE UMA MOTO

Os leilões de carros e motos apreendidas vem ganhando muitos seguidores por onde passam, sendo que essa pode ser uma ótima chance de ad-quirir uma motocicleta em óti-mo estado de conservação por preços bem menores que do mercado. Para que possam ser realizados os leilões de motos apreendidas, geral-mente o DETRAN-SP vem acumulando lotes de veículos apreendidos em seu pátio e quando esse montante chega a tal número referente a lotação,

CASEY STONER SE APOSENTAA quarta etapa da temporada 2012 da MotoGP no lendário circuito de Le Mans, promete fortes emoções para os fãs da competição, dentro e fora da pista, especialmente depois do anúncio de aposentadoria de Casey Stoner, da equipe Repsol Honda, no final deste ano. O piloto australiano, que é o atual campeão da MotoGP, afirmou

durante um conferência de imprensa com os pilotos que vão disputar o GP da França, que 2012 deve ser mesmo o seu último ano no Mundial de Motovelocidade. Em tom melancólico, Casey Stoner dis-se que tomou a decisão junto com a sua família e não deve renovar o seu contrato com a equipe Respol Honda para a próxima temporada

são realizados os leilões para a comercialização dos veículos. São centenas de compradores que buscam desde motos semi novas até sucatas. Espera-se que todos os interessados pos-sam participar de um leilão de motos apreendidas do DETRAN-SP, colaborando assim, com a reciclagem de equipamentos automotores.

A Shineray do Brasil reúne um grupo de 80 representantes de suas 133 revendas em todo o país no Hotel Transamérica, em Boa Viagem, para discutir o mercado de negócios duas rodas e apresentar a campanha publicitária de 2012. As peças em diversas mídias trazem o ator Leandro Hassum

(Os caras de pau – TV Globo) como âncora e garoto propa-ganda. “Shineray: faça o seu próprio caminho” é o mote central da campanha publicitá-ria. Os sócios-diretores Paulo Perez, José Edson Medeiros e Marcos Menezes estarão presentes e vão apresentar dados do segmento para os participantes. No outro dia esse evento, os três viajam para a China.

Quando alguém quer saber a característica de um motor, seja de carro ou de moto, ge-ralmente pergunta pela capa-cidade volumétrica (chamada popularmente de cilindrada). Nos carros esta medida é dada

em litros, por isso nos logo-tipos lê-se medidas como 1.0 (1,0 litro), 1.4 (1,4 litro), 1.6 (1,6 litros) ou 2.0 (dois litros) e as-sim por diante. No caso das motos essa medida é expressa em centímetros cúbicos (cm3) e geralmente estampada nos logotipos como 125 (125 cm3), 250 (250 cm3), 500, 750, 1.000 e assim por diante. Este número define o “tamanho” interno do motor. Na verdade mede o deslocamento volumétrico dos cilindros. Normalmente, as motos de baixa cilindrada são indicadas para uso urbano e o motor tem apenas um cilindro. Já as grandes usam motores chamados de multicilindros, com 2, 3 ou 4 cilindros.

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AUMENTO DO IPI AFETA MOTOCICLETAS IMPORTADAS

NOTAS

Em 31 de maio, foi publicado no Diário Oficial da União o decreto nº 7.741 que prevê o aumento da alíquota do IPI para equipamentos de ar-condicionado, fornos de micro-ondas e motocicletas. De acordo com o decreto, a alíquota do IPI aumenta para 35%. Entretanto, produtos fabricados no Polo Indus-trial de Manaus – incluindo motocicletas - permanecem

EXPOSIÇÃO CUSTOM EM SÃO BERNARDO

MOTOS SÃO OS PRODUTOS QUE PAGAM MAIS IMPOSTO

ADVOGADOS NO SÍTIO DO PICA PAU AMARELO

COMO VERIFICAR A CALIBRAGEM

A customização de motos no Brasil vem crescendo a cada dia, com ela, cresce também os eventos e encontros re-alizados pelos adeptos em transformações e criações de motocicletas. No Expo Center aconteceu o Hot Style Expo Center, o primeiro centro de exposições e negócios custom do Brasil, em São Bernardo do Campo (Grande São Pau-lo). O evento reuniu alguns customizadores que puderam expor os seus trabalhos para o público. Em três dias de evento foram aproximadamente 12.800 visitantes, de todo o Brasil, que prestigiaram belas má-

isentos dessa cobrança e as motos importadas com mais de 250cc já recolhem a referida taxa de 35%. O novo IPI, por-tanto, passa a valer apenas para as motocicletas importadas ou nacionais fabricadas fora de Manaus de até 250cc. Em nota, a Abraciclo considera que a medida tem o efeito de regular o mercado nacional e informa que mais de 90% das motocicletas comercializadas no mercado nacional são fa-bricadas no Polo Industrial de Manaus.

quinas. Além de motocicletas, o Hot Style contou também com grande número de carros customizados, shows ao vivo com músicas dos anos 60 e um concurso de dança.

Para mostrar que o consu-midor brasileiro paga caro pelos produtos que compra por causa da elevada carga tributária no país, o IBPT (Instituto Brasileiro de Pla-nejamento Tributário) está divulgando um relatório com os dez produtos que têm a maior carga de impostos do país e que coloca as motoci-

cletas equipadas com motores acima de 250cc entre os Top 10. Em meio a uma série de produtos que podem ser clas-sificados como desnecessários ou supérfluos, as motocicletas, que têm um importante papel social na vida das pessoas, aparecem na décima posição com 64,65% de recolhimento de taxas (com motor acima de 250cc). Já os modelos de menor cilindrada, as de 125cc, por exemplo, pagam 43,81% de impostos.

Em junho acontecerá o passeio do Moto Clube Advogado Mo-tociclista, que partirá da OAB Lapa, Rua Afonso Sardinha, 13 – Lapa, São Paulo às 8h e terá uma pausa para reagru-pamento às 10h. O destino desse passeio será o Sítio do Pica Pau Amarelo na cidade de

Monteiro Lobato – SP. Como em todos os outros passeios, este também não poderia ser diferente. Será realizado o re-conhecimento do trajeto para que os motociclistas possam ter passeio seguro, contando com a participação dos instrutores de pilotagem da MotoSchool.

Verifique a calibragem dos pneus semanalmente. Ela deve ser checada sempre com os pneus frios, de preferência pela ma-nhã, no posto mais próximo de sua casa, assim que começar a rodar. A explicação é simples: quando a moto está em movi-mento o atrito da roda com o piso aquece os pneus. Isso aumenta o volume interno de ar e faz com que a pressão se eleve. Qualquer calibragem nessas condições vai apontar uma medição alterada.

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TROFÉU TURISTA DA ILHA DE MAN

NOTAS

O piloto australiano Ian John Hutchinson, da equipe Swan (Cisne…) Yamaha se chocou contra uma gaivota durante um treino na Ilha de Man, no Reino Unido. Hutchinson estava a mais de 270 km/h com sua Yamaha 1000cc R1 modifi cadaquando atingiu a ave. O impacto quebrou a “bolha” de proteção da moto, segundo o jornal inglês “Daily

A Kasinski Mirage 150 (catego-ria custom até 150cc) e Mirage 250 (Categoria Custom de 151 a 300cc) foram as vencedoras do Prêmio de Melhor Compra 2012, motos com o melhor custo/benefício do mercado nacional.

O Floripa Moto Show reuniu fãs dos veículos sobre duas rodas e todos os que curtem o mundo das motocicletas no CentroSul, em Florianópolis. O evento foi um sucesso de público e de vendas, além disso,

MIRAGE 150 E 250FLORIPA MOTO SHOW

Mail”. Felizmente, a gaivota sobreviveu ao incidente. A ave sofreu uma lesão na asa e foi levada para um centro da Sociedade Real para a Preven-ção da Crueldade aos Animais (RSPCA). Hutchinson partici-pava de uma sessão de treinos livres na noite de segunda-feira, quando se chocou contra a gaivota. Apesar do acidente, ele completou sua prática com a 17 ª posição no dia.

A avaliação para a elabora-ção do ranking do” Melhor Compra” leva em considera-ção dados objetivos - como preço (da tabela Fipe/USP), desvalorização após um ano de uso, valor do seguro (cal-culado pela corretora Siimplis (www.simplisweb.com.br) e franquia, número de revendas pelo Brasil e custo de um pa-cote de peças – e também as medições e notas dos testes e as impressões pessoais de cada um dos jurados.

concentrou atividades para todas as tribos e para todas as gerações, com cultura, ne-gócios, lazer, alimentação e entretenimento, consolidando o Floripa Moto Show como um grande evento no segmento de duas rodas no país. Segundo a Atitude Promo, mais de 35 mil pessoas passaram pelos três dias no CentroSul e pelos shows e devido a este suces-so, a segunda edição já é uma realidade e deve ser realizada no primeiro semestre de 2013.

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• Coroa diferenciada

• Aço 1045 de verdade

0,45% de carbono. Maior resistência

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e aumenta a performance

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Texto Severino LopesFotos Arquivo pessoal

GENTE

95 ANOS DE MUITAS AVENTURAS

Muito em breve, a história de tio Bel entrará para o livro dos recordes como o motociclista mais idoso em atividade no mundo. Natural de Alagoa Grande,

ele adotou Campina Grande para morar, trabalhar e investir em seus negócios. Na “rainha da Borborema” teve contato com a sua primeira moto. O que mais impressiona é a vitalidade deste personagem em cima de sua moto, vencendo barreiras, mostrando que não há idade para se sentir livre e feliz, e perseguir metas e sonhos.

Aos 95 anos, o bem humorado tio Bel é o motociclista de maior lon-gevidade do mundo. Apaixonado por máquinas, tio Bel que também é conselheiro honorário da Asso-ciação dos Motoclubes de Campina Grande, começa a contar sua história: “a primeira vez que subi numa moto, para pilotar, foi em 1937, quando ain-

da era adolescente. Com 20 anos de idade, já me sentia atraído pelo ronco dos motores, desde então não parei mais de rodar. A moto virou minha companheira inseparável, e a estrada um destino desconhecido. Já rodei milhares de quilômetros e percorri vários estados”.

Com título de Cidadão Cajazeirense, e Cidadão Campinense, tio Bel dá a receita para os novos motociclistas que se aventuram em cima das máqui-nas, “obedecer as normas de trânsito - nada mais . Nesse período em que piloto minha moto, praticamente, não sofri acidentes. Isso porque sempre guiei minhas motos com prudência e respeito aos transeuntes e às leis de trânsito. Tem muita gente que abusa. Acelera de mais, sem ter o menor cuidado com a própria vida, e com a do próximo”, enfatiza.

Contemplando a sua Hayabusa de 1300 cilindradas, tio Bel conta que o combustível que move os motociclis-tas é a paixão e o desejo de liberdade, de vencer desafios em busca de no-vas aventuras. “É muito prazeroso

conhecer o Brasil em cima de uma moto. Para mim não existe fronteiras que eu consiga vencer ou ultrapassar. E vou longe”, afirma.

Empresário de sucesso, tio Bel é um colecionador de máquinas. “Até hoje me lembro dos primeiros brin-quedos, ou modelos que possuí, de 1937 até 2012. Incrível, já perdi a conta da quantidade de motos que adquiri neste tempo, algumas eram raridades, verdadeiras relíquias de valor inestimável”.

Esta é a história de tio Bel, que numa idade avançada, ousa como um jovem, e sabe que as leis existem para ser respeitadas, faz questão de contar suas aventuras sempre chamando a atenção para a responsabilidade que o motociclista deve ter quando está pilotando. “O sonho se torna mais real, a aventura mais saborosa, e ter esta responsabilidade faz com que receber o vento na cara, ouvir o ronco do motor em seu ouvido, só faça sentido quando se sabe pilotar, fazendo da moto uma jóia de loco-moção e não uma arma”, finaliza.•

Para quem teve o prazer de assistir o filme ‘Easy Rider’, ou Sem Destino, (título em português), de 1969, onde Peter Fonda, Denis Hopper e Jack Nicholson, subiam em suas Harleys e enfrentavam mil aventuras, num simplório paralelo, quando o assunto é aventura e duas rodas, o empresário Alberto Gomes da Silva, ou tio Bel, como é conhecido, também tem histórias semlhantes. Aos 95 anos de idade, este ‘senhor das estradas’, esbanja alegria e vitalidade que impressionam

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Problema mecânico tira vitória de Sarkiss

Zimermann vence na Copa Contestado

GP Brasil de Motocross

Felipe Zanol prestigia o Motocross

Liderando com mais de dois segundos de vantagem sobre o 2º colocado, o piloto Nasri Sarkiss, da Lapa, viu suas chances de vitória acabar quando sua moto apresentou problemas mecânicos já no fi nal da bateria da categoria MX4. A prova foi válida pela segunda etapa do campeonato paranaense de motocross em Toledo. Sarkiss largou em segundo e ainda na primeira volta assumiu a liderança da prova. Em ritmo superior aos seus adversários, o piloto abriu vantagem, mas infelizmente teve que abandonar a prova. Agora o piloto se prepara para a disputa do Brasileiro de Velocross em Sete

Quedas no Mato Grosso do Sul.

Luiz “Priminho” Zimermann venceu na VX1 e VX2 na ‘Copa Contestado de Velocross’. A quarta etapa da temporada 2012 aconteceu em Canoinhas. Subiram também ao pódio Adriano Passoud (VX3 Especial), Antônio Correia (VX3 Nacional), Ralf Shaefer (Na-cional 150), Maicon Weidgenant (Nacional 230), Pablo Poltronieri (Nacional 300), Oscar Honorato (Força Livre Nacional), Luciano Miranda (Estreante 250), Edenilson de Souza (Estreante Especial), Roni Guesser (Estreante Nacional), Diego Heining (85cc), Matheus

Fillipy (65cc) e Ruan Ribeiro (minimoto).

O GP Brasil de Motocross, 5ª etapa do Campeonato Mundial, organizado pela Federação Internacional de Motociclismo, FIM, aconteceu no parque Beto Carrero World, em Penha, SC. Pilotos de diferentes países se reuniram para somar pontos no campeonato. O destaque da MX1 fi cou por con-ta de Antonio Cairoli, da Red Bull Factory Racing. Logo atrás, Kevin Strijbos, da HM Plant KTM UK, seguido por Clement Desalle, da Rockstar Energy Suzuki. O melhor brasileiro nos treinos foi Jean Ramos, que, com sua Ka-wasaki fi cou com o 15º melhor tempo. Balbi fi cou em 17º e

Leandro Silva em 22º.

Mesmo quando tem um fi nal de semana livre, Felipe Zanol não fi ca afastado das competições off-road. O piloto mineiro fez questão de prestigiar a 5ª etapa do Campeonato Mundial de Motocross. O mineiro possui em seu currículo nada menos que 12 títulos nacionais de enduro e de cross country sobre duas rodas, além de ter sido o melhor das Américas no Dakar 2012 (10º lugar na geral) e confi rmado o vice-campeonato

nas duas últimas edições do Rally dos Sertões.

RÁPIDAS DO ESPORTE

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RÁPIDAS

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GP Gaúcho de Motovelocidade

Vignate em recuperação Eric Granado e a Moto2Eric Granado participou do programa Linha de Chegada, de Reginaldo Leme. Ao lado do piloto Jean Azevedo, Granado falou sobre seus 9 anos de carreira, os projetos futuros e a adaptação à moto de 600cc – com a qual começou a correr este ano. A equipe pela qual o brasileiro corre o Campeonato Espanhol de Motovelocidade (CEV) e estreia no Mundial de Moto2, no dia 17 de junho, em Silverstone (Inglaterra), é JIR. Agora o brasileiro volta a competir pelo CEV, e depois deverá correr a terceira etapa do campeonato em Aragón.

Os pilotos do GP Gaúcho de Motovelocidade prometeram empenho máximo na pista de Santa Cruz do Sul, quando foi realizado o Troféu William Onzi. O evento foi válido como segunda etapa da competição, fundamental para quem queria um lugar na briga pelos títulos da temporada. Na primeira etapa, realizada em Guaporé, saíram na frente: Djonatas Catarina (125cc), Euclides Smiderle (Turismo

O piloto Mário Vignate, que representa a Gas Gas Racing Team em provas de enduro de regularidade, sofreu uma queda enquanto treinava em Santo Antônio do Monte (MG). A consequência foi um osso quebrado na mão direita, o que o impossibilitou de disputar as etapas do Brasilei-ro da modalidade marcadas no Enduro da Polenta, em Venda Nova do Imigrante (ES). A Gas Gas Racing Team conta com o patrocínio de Rinaldi, Mobil, Siverst, ASW,

Dia-Frag e Vedamotors.

RÁPIDAS

Pro), Marcos Boeira (Turismo Stock), Rafael Bertagnolli (Turismo Sport) e Guilber Teixeira (250cc). A corrida da Superbike foi cancelada no momento em que ocorreu o acidente que vitimou William Onzi, piloto homenageado em Santa Cruz do Sul, e a classe CB 300 teve sua primeira etapa - assim como a novidade anunciada nesta semana pela diretoria do GP Gaúcho: a categoria 250cc Ninja, ganhou categoria exclusiva.

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RÁPIDAS

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Matheus Piva vence a 2ª etapa ELF no pro amador

Da equipe Spiga Racing, Piva venceu a 2ª etapa Elf Su-perBike na categoria pro amador. Feliz por ter chegado em primeiro na sua categoria, Matheus ficou contente por ter alcançado a 9ª posição na geral, ficando entre

os principais pilotos.

RÁPIDAS

2ª etapa ELF Superbike

GEO Eventos anuncia parceria

Espaços VIP compostos pela GEOJoão Simon vence a 2ª etapa ELF no pro estreante

O piloto Danilo Andric, da equipe Limited MotorSports, venceu a 2ª Etapa Elf SuperBike, no Autódromo In-ternacional de Curitiba. Diego Pretel, da equipe Alpha Racing Brasil by Motonil, chegou em segundo. Maico Teixeira, da Honda Racing, ficou em terceiro. Danilo Lewis, da Procomps, ficou em quarto, e Rodrigo Bene-dicts, da Alpha Racing assumiu a quinta posição após o piloto Diego Faustino, da equipe Spiga Racing, sofrer penalidade por ter queimado a relargada. Faustino caiu

para a oitava posição.

Para aquecer os motores, a GEO Eventos anuncia mais uma novidade para a área de esportes, a entrada no setor de motovelocidade. A empresa firmou parceria com o SuperBike Series Brasil para produzir as etapas do campeonato, e novo evento chamado Super Final 2012, que será a festa de premiação do mais importante campeonato de motos de asfalto do país. A próxima etapa acontece no Autódromo de Interlagos, em São

Paulo e já conta com produção da GEO.

A GEO lançará já na próxima etapa do campeonato (3/6) três espaços diferenciados para o público frequentador do SBK Series em São Paulo. O Paddock SuperBike. Trata-se de um espaço VIP com praça de alimentação exclusiva, TV’s com transmissão simultânea e ingressos à preços diferenciados. Já o SuperBike Premium é um espaço reservado com brunch (café da manhã e almoço), serviço open bar, e uma vista privilegiada do circuito. O HC SuperBike é um espaço corporativo, que pode acomodar 25 pessoas, com serviço especial de buffet,

champagne e espaço com decoração personalizada.

João Simon, da equipe Pitico Racing, venceu a 2ª etapa Elf SuperBike na categoria SuperBike Pro Estreante. Wesley Gutierrez, da Alemão Pneus, ficou com o segun-do lugar após cometer o mesmo erro de João Simon. O piloto não freou a tempo no final da reta, mas conseguiu disputar posições durante a corrida. Em terceiro ficou Marcos Nishimoto, da Alpha Racing Brasil by Motonil. Leymar Sanches, da equipe Solo Motos chegou em quarto lugar fechando o pódio da categoria. O piloto Everton Felizardo, da Imprime Racing Team, sofreu queda na

quinta volta e não terminou a corrida.

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Rafael Fonseca no Mundial de Supermoto

Enduro do Milho, em Patos de Minas

Quarta etapa da Copa EFX Pacato de Enduro

Rafael Fonseca, da Lawanteam Lux Performance, se superou no Campeonato Mundial de Supermoto em Palermo, Itália. O brasileiro suou para andar no ritmo da segunda etapa da principal competição do calendário. Fonseca disputou três baterias, confirmando 15º lugar nas duas primeiras e 18º na última. Assim, o piloto foi o 17º colocado na etapa com 15 pontos, mesma posição que ocupa na classificação

geral do Mundial (32 pontos).

Álvaro Amarante continua sendo o piloto a ser batido na Copa Cerrado de Enduro de Regularidade. O piloto da Gas Gas Racing Team venceu mais uma etapa realizada na 30ª edição do Enduro do Milho, em Patos de Minas, MG. A prova foi dividida em duas etapas, e e ele venceu as duas. A próxima etapa da Copa Cerrado está marcada para acontecer em Cristalina (GO). A GasGas Racing Team conta com o patrocínio de Rinaldi, Mobil, Siverst, ASW,

Dia-Frag e Vedamotors.

A Copa EFX Pacato de Enduro chega a quarta de suas seis etapas e deixa a briga pelo título da temporada mais con-sistente. Desta vez, os pilotos mostrarão todo seu talento nas trilhas de Guararema, SP. Na principal classe, a Elite, o mineiro Felipe Zanol, até agora dominante na liderança, se prepara para uma prova importante, que pode deixá-lo mais tranquilo na classificação ou complicar seus planos. A largada será no Centro de Lazer Nogueira. Cada uma das três voltas terá cerca de 50 quilômetros e, desta vez, a prova contará com três Enduros Testes com cerca de sete quilôme-tros cada um. O Enduro Teste da Cachoeira abre a disputa, em seguida os competidores passam pelo Enduro Teste da Pedra Montada e, finalmente, o Enduro Teste do Sítio dos XV. Zanol leva a vantagem de estar invicto na ponta da ca-tegoria Elite, mas ainda não tem o título assegurado, pois um tropeço em Guararema daria vantagem a seu principal concorrente, Nielsen Bueno. Depois da dura etapa de Suzano, onde enfrentou muita lama, o mineiro soma 75 pontos, nove a mais que o adversário.

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RÁPIDAS RÁPIDAS

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Dicas sobre a escolha dos pneus

Na hora da compra é co-mum que o consumidor não saiba interpretar os números dispostos nas laterais dos pneus e sua real importância. Estas

numerações descrevem os códi-gos com as principais caracte-rísticas estruturais do produto e orientam o consumidor sobre as indicações de uso. Como fabri-cante de motopeças, acessórios e roupas para motociclistas, a IRA preparou algumas orientações fundamentais para auxiliar os motociclistas no momento da escolha.

Em um pneu traseiro com me-dida 90/90-18 REINF 57P, por exemplo, o primeiro número (90) significa a largura da banda de rodagem em milímetros, e em se-guida é indicada a altura lateral (90) que expressa porcentagem. No caso, esse pneumático tem 90 mm de largura e 81 mm de altura.

Na sequência, o número indi-cado representa a medida do aro (18 polegadas).

Já REINF vem da palavra rein-forced, que significa que o pneu possui reforço estrutural, ou seja, um índice de carga superior a um produto comum com as mesmas medidas. O número indicado (57), logo após a sigla, representa o índice de capacidade de carga (230 kg).

A última indicação é o código de limite de velocidade (“P” = 150 km/h, neste caso). Vale lembrar que as medidas geralmente va-riam entre marcas e modelos. Em caso de dúvidas, o proprietário deve consultar o manual da mo-tocicleta e verificar as orientações do fabricante.

A escolha do pneu está direta-mente relacionada ao tipo de de-sempenho que o condutor busca em sua motocicleta. Para aque-les que visam obter resultados e performance original de uma motocicleta Street, por exemplo, a empresa aconselha que os pneus sejam compatíveis com o mesmo modelo e medida.

Outra orientação importante, é que os motociclistas passem longe dos pneus conhecidos como remold ou remodelados. “Muitas pessoas acabam com-prando pneus mais baratos e com qualidade duvidosa, o que pode colocar o piloto e o garupa em risco. Como especialista no uni-verso duas rodas, a IRA investe constantemente em tecnologia, um de seus diferenciais no mer-cado, com o objetivo de ampliar a performance de seus produtos e oferecer ainda mais segurança ao motociclista”, afirma Caio Fontana, diretor Comercial e de Marketing da IRA. �

TÉCNICA

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Empresa explica como entender números e medidas dos pneus e como estes fatores influenciam no desempenho

da moto e na segurança do motociclista

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• Pinhão temperado

• Coroa zincada

• Corrente reforçada

• Durabilidade de 20.000km

• Produto nacional

• 20 anos de mercado

• + de 2.000 pontos de

venda no Brasil

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Texto: Edison RafaelImagem: Divulgação

LOJA

INOVAÇÃO E COMPROMETIMENTO

O ramo de peças e aces-sórios para motoci-cletas tem tido certa importância para o mercado nacional. Considerando os nú-meros desde o come-

ço de 2012 as vendas tiveram alta de 6,91%, segundo dados da Fenabrave e o jornal Estado de São Paulo, de certa forma, contribui constantemente para essa evolução mercadológica, pois há anos a frota de motos vem crescendo e as empresas

investindo nas necessidades dos usuários. Para isso, o centro comercial do país, conta com importantes colaboradores e um deles é a SBS Motos, que está há vinte e nove anos no mercado trabalhando para atender seus consumidores com os mais variados produtos, desde pneus a alarmes. Funda-da em 1983, situada na cidade de Ribeirão Preto, e dirigida por Sandra Brandani Picina-to e Silvia Maria Brandani, a SBS Motos se tornou referência no interior paulista em comer-cialização de peças similares e originais. Mesmo sem muita experiência à frente da empresa e dificuldades de aceitação em

Com a alta no mercado de “motopeças”, clientes procuram em ambientes que possam lhes proporcionar qualidade e conforto, variedades e bons preços

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Suporte Placa c/ LedCod.: 065

Retrovisor Apl. CB 300 Hornet 2011 Cr. Mod. Original

COD: 2245

Retrovisor Hornet Mod. Original 2011

Cod.: 522

Manopla/ Manete RedCod.: 104

Retrovisor Mirror-X Cromado

Código: 566

Retrovisor Shake Black Cromado

Código: 565

Retrovisor CarbonoCódigo: 562

Respeite a sinalização de trânsito

LANÇAMENTOSMELHOR LOGÍSTICA | MELHOR ATENDIMENTO

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relação ao público masculino, puderam mostrar o quanto competentes são para atuarem em uma área um tanto machista - “A maior dificuldade que encontrei, primeiramente, em ser mulher , é que em 1983 éramos poucas no atendimen-to de peças. No balcão os clientes não tinham o hábito de ser atendido por mulheres, mas sempre fui muito persistente e rapidamente fiz da minha profissão uma escola”, nos conta Sandra, descrevendo o início do projeto quando a loja tinha apenas dois colaboradores. Para o mercado de “motopeças”, tecnologia e avanço são imprescindíveis e a SBS Motos ao longo dos anos tem investido em capacitação para todos os que a integram, em infraestrutura e também em produtos de qualidade, nacionais e importados com o apoio de parceiros que sempre confiaram em sua proposta de inovação. Em um prédio próprio, a loja proporciona, além de opções de escolha, muito conforto para seus clientes no espaço de 2400 m², que pode ser explorado sem pressa e apreciado pelos que utilizam mo-tocicletas como meio de transporte ou forma de trabalho. Sandra cita como é importante a comunicação visual da empresa e quanto ao conforto que é dado a todos que aparecem para visitar a loja ou para fazer suas compras – “Hoje o mercado é completo de marcas e produtos. A nossa exposição de loja é muito agradável, o cliente sente-se à vontade em escolher os pro-dutos, mas, sempre os mais lembrados são os que estão em revistas, jornais e nas mídias so-ciais”. A SBS Motos atua em uma área muito concorrida, atendendo a maior parte do Estado, procurando inovar para a melhor prestação de serviço com profissionalismo e agilidade. Des-sa forma, Sandra e Silvia Brandani dirigem a instituição com afinco e implementando novos projetos para ampliação de todos os setores, podendo assim atingir outras cidades e até mesmo estados e regiões.•

LOJA

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Estamos empobrecendo

Pois é, estamos em-pobrecendo, ou seja nosso mercado está trabalhando no li-mite de suas pos-sibilidades. Mas porque nossas em-presas estão fi cando cada vez mais sem dinheiro, sem capi-

tal para investimentos?Vivemos atualmente numa

situação econômica muito boa quando pensamos nos juros pra-ticados pelos agentes fi nancei-ros, no índice de desemprego, também em queda e na expansão considerável do crédito às em-presas e consumidores, porém a situação ainda está muito ins-tável. A inadimplência está em alta e o consumo estagnado, o que tem gerado forte concorrên-cia seja de produtos nacionais ou importados.

Percebo que a grande maioria do fabricantes e atacadistas es-tão cada vez mais sem margem para negociações. Chegamos a um ponto que não existe mais espaço nos preços para se rea-lizar qualquer tipo de proposta.

Em busca de melhores possi-bilidades de comercialização o varejo pressiona o distribuidor por menores preços, que por sua vez pressiona o fabricante

que pressiona o fornecedor de matéria-prima. Esta realidade existente em nossa cadeia de distribuição tem dificultado em demasia a vida de todos empresários.

Para sobreviver, empresas têm baixado preços indiscriminada-mente, tornando o mercado um verdadeiro leilão. Com isso os preços dos produtos e serviços são pressionados para baixo ge-rando uma alegria passageira para o lojista e atacadista que inevitavelmente terá que re-passar este ganho para o con-sumidor fi nal, que será neste caso, o único privilegiado nesta história.

Temos que investir mais em profi ssionalizar nosso quadro de vendedores seja no balcão ou nas vendas externas para que os mesmos tenham argumentos para enfatizar melhor as quali-dades das nossas empresas, pro-dutos e serviços. Temos enfi m que tirar o foco da questão preço.

Aonde vamos chegar não sei. Mas tenho o sentimento de que diante deste quadro, muitas em-presas ou já estão ou passarão por sérias difi culdades de sobre-vivência. Entendo que quando uma empresa trabalha no limite das suas possibilidades qual-quer erro pode ser fatal. �

MARKETINGWalter Hélio

Gerente de Vendas e

Marketing, Pós - graduado em Administração

e Marketing

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As scooters BMW C 600 Sport e BMW C 650 GT deverão chegar ao Brasil já no ano que vem. Não há mais limites para o trânsito. Seja em Milão, na Itália, ou em São Paulo, todo trabalhador que possui uma rotina em uma grande cidade sofre com o emaranhado de carros que ocupam os caminhos. Foi com o objetivo de oferecer mobilidade urbana que o grupo BMW desenvolveu duas scooters para formar sua nova família: a C Series

BMW NO MUNDO DAS SCOOTERS

CAPA

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E

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Texto e imagens: Divulgação

Estreando no segmento de scooter, a BMW Motorrad garante que a C 600 Sport e o C 650 GT serão excelentes alternativas para driblar com estilo o problema da mobilidade dos grandes

centros. Seguindo uma tendência mundial, a marca bávara apresenta duas scooters focadas no conforto, mas que farão de tudo para que a sensação de pilotagem seja seme-lhante à de uma motocicleta.

Para tanto, os dois modelos de scoo-ters se diferenciam pela sua propos-ta. Ambos oferecerão praticidade e dinamismo para o dia a dia, mas, enquanto a 600 Sport garante uma tocada mais esportiva e urbana, a

CAPA

650 GT privilegiará o conforto e as viagens de final de semana.

Aparentemente diferentes, possuem o mesmo motor

As diferenças entre as duas versões ficarão, em sua maioria, no quesito ergonomia, já que o mesmo propulsor equipará as duas versões. O motor de 647 cm³ e dois cilindros em linha é capaz de produzir 60 cavalos de po-tência a 7.500 rpm e gerar um torque máximo de 6,73 kgfm a 6.000 rpm. Esse desempenho deve satisfazer as necessidades dos interessados nestas scooters, afinal, os números impressionam para um veículo do segmento.

Para transferir essa potência à roda

traseira, a BMW optou pelo famoso câmbio CVT (Continuously Variable Transmission, transmissão continua-mente variável). Nenhuma surpresa, já que essa transmissão equipa todas as scooters hoje vendidas no Brasil, a diferença é o Integra, da Honda, que utiliza um motor de dois cilin-dros, mas escolheu a tecnologia de dupla embreagem (DCT) para equipar seu Maxi Sccoter, mas que ainda não chegou ao país.

Pensando em atender às futuras regras de emissão de poluentes (Euro 4), a nova família de scooter da BMW também tem, além da injeção eletrô-nica de combustível, um catalisador e um sensor de oxigênio que já a coloca dentro do ambientalmente correto.

Texto e imagens: Divulgação

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cód. 05640

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CAPA

Ciclística Para envolver o propulsor bicilín-

drico, a BMW escolheu um quadro tubular em aço em ambos os modelos. As soluções permanecem simples no conjunto de suspensões: na dian-teira, garfo invertido com 115 mm de curso e na traseira monobraço também com 115 mm de curso, porém com um amortecedor posicionado lateralmente.

Quando o assunto passa a ser os freios e, consequentemente a segu-rança, destaque para a BMW. A fabri-cante colocou a disposição do piloto dois discos de 270 mm na dianteira e um simples da mesma medida na traseira, tudo com a assistência do sistema anti-travamento (ABS) de

série nas duas rodas de 15 polegadas.

DiferençasPara resumir, a diferença entre a C

600 Sport e a C 650 GT é a posição de pilotagem. Na Sport o piloto fica em posição de ataque, ou seja, o assento e o guidão foram projetados para uma tocada mais urbana e agressiva. Já na C 650 GT o piloto (e garupa) ficam mais relaxados, com um assento mais confortável e encosto ajustável.

A versão GT ainda oferece um guidão mais alto, um parabrisa maior com regulagem eletrônica e outra posi-ção de encaixe das pernas da garu-pa, privilegiando as viagens com sua namorada.

Os dois veículos apresentarão ao

mercado o conceito FlexCase, que nada mais é do que um espaço sob o banco para guardar capacetes e quin-quilharias. Entretanto este sistema só funciona com a moto parada, já que a bolsa interferirá na roda traseira. O espaço da versão GT é maior que a Sport, que já comporta dois capacetes.

Por fim, o painel de instrumentos tem uma generosa tela de LCD com computador de bordo, aliada a um velocímetro analógico. A versão Sport será vendida nas cores azul, prata e preto, e a GT poderá ser encontrada nos tons preto, bronze e vermelho.As duas novas scooters começarão a ser produzidos somente em 2012 e seus preços ainda não foram definidos.•

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LANÇAMENTOS

Hypermotard 1100 Evo SP Corse A nova versão da Hypermotard 1100 Evo SP, saída de Borgo Panigale vai juntar ao seu nome em 2012 a designação “Corse”. Esta versão conta com algumas novidades como uma maior distância ao solo, suspensões melhoradas e guiador elevado. Minimalismo e funcionalidade formaram a essência da Hypermotard, e seu design inovador a destaca do resto. As linhas agressivas de seu paralama dianteiro se unem ao farol com design diferenciado, enquanto o tanque cuidadosamente desenvolvido se ajusta ao seu corpo estreito, provendo a sensação de pilotar uma supermotard quando montado na moto.

CBR 600F 2012 Honda lança a Honda CBR 600F 2012, um novo nicho no segmento das super esportivas. O modelo, que será produzido em Manaus (AM) nas versões Standard e C-ABS, chega para atender às expectativas do consumidor que prioriza uma motocicleta estradeira, esportiva e de alta performance. Entre as suas principais características está o motor DOHC de 599,3 cm³, 4 cilindros, 16 válvulas, arrefecido a líquido, compacto e extremamente leve, com injeção de combustível PGM-FI (Programmed Fuel Injection).

GSX1300R Hayabusa A GSX1300R Hayabusa possui um motor quatro cilindros com refrigeração líquida e injeção eletrônica. Esse mecanismo, aliado ao catalisador e ao sensor de oxigênio instalados no sistema de exaustão, fazem com que atenda ao rigoroso padrão Promot 3 sobre emissões de gases. Já a eficiência de frenagem é garantida na dianteira por um duplo disco flutuante, ventilado, de 310 mm mordido por pinças de quatro pistões opostos de alumínio e montagem radial. Ela está com novo grafismo e com novas tonalidades de preto, branco e agora também na cor azul.

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LANÇAMENTOS

Versys 1000 Complementando as novidades mecânicas estão as soluções ciclísticas para a nova Kawasaki Versys 1000. O garfo dianteiro tem 43 mm de diâmetro e é totalmente ajustável. Segundo a marca verde, o diâmetro maior do tubo permite que a suspensão dianteira trabalhe com mais precisão. Mantendo a coerência com todo o conjunto ciclístico, os freios devem ser suficientes para parar a Versys 1000. São dois discos de 300 mm com pinça de quatro pistões na frente e um disco simples de 250 mm com pinça de pistão único atrás. Com o auxílio do sistema ABS de série, a nova 1000 cc da Kawasaki parece, nos números, ser diversão garantida -- as rodas de 17 polegadas são de liga leve e tem seis raios.

Inverno de scooter O destaque é o scooter Kasinski Prima 150, fabricado no Brasil, mas com design italiano. À frente no segmento de motocicletas elétricas, a Kasinski iniciou em 2010 a produção de dois modelos de produtos elétricos. Os primeiros scooters elétricos produzidos no país foram o mini scooter Kasinski Prima 500 e o scooter Kasinski Prima Electra 2000. Com o sucesso, a montadora ampliou sua linha e lançou em 2011 o modelo WIN Elektra, mais uma opção para o consumidor que busca uma moto elétrica. A Kasinski expôs as novidades “ecológicas” no Market Plaza.

Modelo da Apache é lançado na ÍndiaA indiana TVS revelou a primeira imagem do modelo Apache RTR 160 2012, que aqui no Brasil é comercializado pela Dafra com motorização de 150 cilindradas. As mudanças ficaram ape0nas por conta de uma leve reestilização, que também devem ser implementadas no modelo de 180 cilindradas com e sem ABS que lá é comercializado. O motor é o mesmo quatro tempos de 15,2 CV que permite à moto alcançar uma velocidade máxima em torno dos 120 km/h.

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LANÇAMENTOS

Montez 250Modelo de 250 cilindradas e tração 4x2, batizado de Montez 250 é equipado com motor de 229,6 cm³, tem bom torque e é ao mesmo tempo robusto e ágil. A transmissão secundária por eixo cardan, diferencial da Traxx, garante mais segurança e redução de custos com manutenções periódicas. Outro destaque é o guincho elétrico, que facilita o reboque do Montez 250. A partida elétrica é mais um ponto positivo, principalmente para pilotos principiantes. O painel conta com velocímetro, marcador de marchas, mostrador digital de quilometragem, indicador do farol e do pisca alerta. Opções de cor: camuflada e vermelha.

Nova Yamaha R1 2013 Yamaha lançou no início de junho a nova R1 2013, com um novo equipamento de controle de tração onde os sensores das rodas ficam atentos para qualquer mudança de velocidade, momento em que a moto volta suavemente a colocar a frente no chão. Em termos de design a nova moto veio com grafismos exclusivos para o Brasil. A preta brilhante, a branca com decoração nas laterais da carenagem e a azul e branca, com as cores do MotoGP.

CBR 250R versão 2012 O modelo reúne tecnologia e qualidade, além de posicionar a marca no segmento das super esportivas de 250cc e além de pertencer à família CBR. Estilo esportivo, motor eficiente e design arrojado são as principais características de uma das motocicletas mais vendidas e no mundo em sua categoria: a nova Honda CBR 250R passa a ser comercializada pela rede de concessionárias Honda em todo o Brasil. www.honda.com.br

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LANÇAMENTOS

Precisão com beleza e efi ciência A Jaqueta RACE TECH possui slider em carbono nos ombros e um corte limpo, esse é o estilo da RACE TECH, com manga pré curvada com elastano localizado em ponto estratégico que contribui para a flexibilidade. A gola e punho possuem acabamento em neoprene e tecido com tratamento antialérgico. Possui 2 bolsos internos impermeáveis e 2 externos resistente a água. Ajuste na cintura em velcro possibilita caimento perfeito. Zíper interno na cintura para conexão com a calça RACE TECH. www.motostore.com.br

Escape para motos custom O exclusivo sistema de troca rápida de ronco da Roncar, o 2Way, na linha de escapes Coyote, agora está disponível para motos Custom. Em menos de 2 segundos é possível trocar de ronco esportivo para silencioso e vice-versa. Rápido, prático e seguro. Não é necessário ter contato com a peça e nem precisa de ferramentas para fazer a troca. Já disponível para Shadow 600/750, Boulevard 800, Vulcan 900 e Midnight. Confira no site www.roncar.com.br

Eixo do quadro elástico A Reggio Indústria está lançando o Eixo do Quadro Elástico com Rolamentos Tornados XR 250 www.reggioindustria.com.br

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LANÇAMENTOS

Design une tecnologia e estilo em duas rodas A IRA Design apresenta o conjunto de chuva IRA One Zipshut, que se destaca por reunir importantes características e funcionalidades como o sistema de fechamento impermeável IRA Zipshut e o tratamento Waterdry_T®, que garante vedação do tecido contra a água. Fabricado em nylon, tecido mais flexível que o PVC, geralmente utilizado nos conjuntos tradicionais, reforça a qualidade do IRA One Zipshut. O conjunto está disponível nas cores camuflado com preto, lime com preto, pink com preto e somente preto. www.ira.com.br

Proteja as peças de seu motor É hora de fazer a substituição do filtro da moto, e deve ser sempre junto com a troca de óleo, não a cada duas trocas. O óleo novo pode levar para dentro do motor as impurezas que estão no filtro velho, enquanto o filtro velho pode obstruir a passagem de componentes que não deveriam ser filtrados. Para isso a Filtran lança filtro de óleo compatível com as motos Katana 125cc 97, Intruider 125cc 2003, Yes 125cc e AN125cc Burgman, todas da Suzuki. www.filtran.com.br

Manual para pilotos iniciantes Moto Traxx da Amazônia, representante do China South Industries Group, lança no mercado segmentado, o Manual da Primeira Moto Traxx, guia prático para apaixonados por veículos de duas rodas. Foi criado com a intenção de auxiliar o piloto iniciante, com informações indispensáveis para a prática de direção defensiva e dicas para a manutenção da moto proporcionando um excelente relacionamento entre o condutor e o veículo e aos pilotos que possuem conhecimento e técnicas de pilotagem, o manual reforça a prevenção contra acidentes. O material encontra-se em todas as revendas da rede e é entregue gratuitamente a todos os clientes que adquirem os modelos Traxx. www.traxx.com.br

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Texto Murilo AmaralImagens Divulgação

INTERNACIONAIS

AS VOLUPTUOSAS

DUCATI 1199 PANIGALECom a capacidade de alcançar, a potência máxima de 195 cv, com motor bi cilíndrico, mais potente já produzido e com um novo conceito de integração entre motor e chassi. A máquina italiana possui também ABS de competição, controle de tração, suspensões com ajus-tes eletrônicos, acelerador eletrônico, controle de freio motor e quick-shift — sistema que otimiza as trocas de marchas.

A esportiva, que de acordo com a marca, é a moto em produção de larga escala com melhores relações peso-potência e torque-potência do mundo, com peso a seco de 164 kg. A Ducati chega às lojas europeias no início de 2012 e apresentará três versões: 1199 Panigale, 1199 Panigale S (versão mais esportiva) e 1199 Panigale S Tricolori (com coloração especial).

Para aqueles que são aficionados por motos e está interessado em trocar a sua este ano, chega no Brasil diversas novidades, para todos os gostos, desde as potentes scooters até as esportivas. Confira as máquinas mais desejadas no mundo inteiro

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INTERNACIONAIS

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A Japonesa Inazuma que possui um motor bi cilíndrico, paralelos com injeção eletrônica e 248 cm³, faz uso de um câmbio de seis marchas para locomover a motocicleta. Seu visual lembra muito a GSX1300 B-King. A representante da Suzuki no Brasil, a J. Toledo, ainda não confirmou se a moto virá ao país. Se chegar ao mercado brasileiro a Inazuma terá como principais concorrentes: Honda CB 300R, Yamaha Fazer 250 e Kasinski Comet 250.

Completando a família Brutale, que já era composta por 920, 1090R e 1090RR, a MV criou esta moto sem carenagens e que é dona de um motor de 3 cilindros com 675 cm³, capaz de alcançar potência máxima de 115 cv a 10.600 e 7,24 mkgf a 10.600 rpm.

Composto por chassi de alumínio, que possibilita a Brutale alcan-çar velocidade máxima de 225 km/h. Seguindo a tecnologia presente na esportiva F3, a naked italiana que pesa 163 kg, possui controle de tração em oito níveis e quatro opções de potência no motor.

MV AGUSTA BRUTALE 675

SUZUKI INAZUMA 250

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Texto: Hylario GuerreroImagem: Divulgação

COMÉRCIO

A RE Peças cravada na rica região de Ribeirão Preto, em SP, tem o perfil do motociclista. Seu proprietário que acreditou no setor vê hoje que seu investimento valeu a pena, com acessórios e produtos de ponta, para atender a uma clientela bastante exigente

LOJA COM O PERFIL DO MOTOCICLISTA

A RE Peças, sediada em Ribeirão Preto, a chamada “California Brasileira”, interior de São Paulo, tem como proprietário Edmilson Roberto Andrade, que há 25 anos,

atua no mercado de motopeças, “ainda não possuímos filiais..., por enquanto”, brinca Edmilsom.“A ideia de ingressar no segmento de motopeças, foi diante do crescimento

do mercado, e como queria investir num segmento que mostrasse força e bom desempenho, resolvi partir para as motopeças. Não é preciso ser muito inteligente para saber que as principais dificuldades que sempre encontrei nes-tes anos de atuação foram com relação aos impostos, e esta é uma dificuldade que não se supera, mesmo porque o Go-verno está sempre vendo uma forma de dificultar o empresariado de maneira geral, seja ele fabricante, atacadista, ou importador”, afirma.“Atualmente contamos com 78 funcio-nários entre diretos e indiretos..., isso denota um certo crescimento, haja vis-ta que quando a empresa foi fundada, contava com apenas um funcionário, eu mesmo”, diz Edmilson rindo.De uma área total de 100 mil m2, a RE Peças ocupa uma área de 8 mil m2, num galpão, na via Anhanguera, “é onde ins-talamos nossa sede própria, que no início

de nossas atividades ocupávamos uma área de 1.500 m2”, lembra.A loja comercializa inúmeras marcas nacionais e importadas, grande varie-dade de itens entre acessórios, e prin-cipalmente pneus, capacetes, e extensa linha de óleos, estes são os produtos que mais vendem.Edmilson nos lembra que, “os produtos importados têm grande procura em nossa loja, visto que, o mercado nacional traz o importado para dentro do nosso estabe-lecimento, e, os usuários, que crescem e se multiplicam diariamente, se dividem entre escolher os produtos nacionais e os importados, uns buscam preço e outros objetivam qualidade. Procuro deixar a loja com o perfil do consumidor, afinal ele é o motivo de eu estar atuando há 25 anos neste mercado. É um segmento forte para quem trabalha com honesti-dade, bons valores, prazo de entrega e pós-venda”, conclui. •

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ENTREVISTA

Humberto Guerra da Silveira e Breno Guerra Merola

Matriz da AP Motos

Controladoria

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Texto Hylario Guerrero

Imagens divulgação

DistribuiDora se fortalece pelo país

A AP Motos Comércio Importação e Exportação, foi fundada em novembro de 1987. O grupo que já atuava em Uberlândia, MG, no mercado de autopeças em conjunto com a empresa Real Auto Peças, analisando as tendências e necessidades do mercado, resolveu partir para o segmento de motos, e em pouco tempo de atividade, já contava com amplo mix de peças e acessórios para motocicletas. Heliel de Freitas, analista de marketing, conversou com a Motomagazine

Motomagazine: Quais os atu-ais diretores da AP Motos? AP Motos: Breno Guerra Merola e Humberto Guerra da Silveira

Quais os primeiros produtos com que a empresa iniciou suas atividades?Iniciamos nossas atividades com as baterias Yuasa, cabos Scherer e peças Riffel.

De início contavam com quantos colaboradores? Iniciamos nossas atividades contando com 05 colaboradores. Atualmente temos 105 colaboradores que compõe o nosso quadro de funcionários entre diretos e indiretos.

A empresa sempre esteve sediada em Santo André, desde sua fun-dação?Não, já atuávamos no Estado de São Paulo através de nossas filiais, mas, somente em julho de 2006 iniciamos nossas atividades em Santo André, ABC paulista.

Quais as principais dificuldades que a empresa enfrentou nos anos de atividade dentro do setor?Durante os 25 anos de mercado a AP Motos vivenciou a concorrência desleal da informalidade existente no mercado de motopeças, além da turbulência financeira nacional e internacional.

Quais os novos itens que surgi-ram em seu atacado para suprir o mercado?Após iniciarmos nossas atividades nos direcionamos a aumentar nosso mix de produtos, com o objetivo de tentar alcançar todos os modelos de motocicletas existentes no país, independente da marca ou potência.

Qual o produto mais procurado, que se pode chamar de carro chefe da empresa, quando se fala em distribuição?Em geral, os Kits de transmissão, pneus e capacetes.

Ao todo, quantos itens para o segmento de moto a empresa comercializa hoje?Hoje temos em nosso portifólio mais de cinco mil itens.

Em sua opinião, quais as expec-tativas para o setor em 2012?Considerando a situação do mercado financeiro internacional, entendemos que será muito discreta a expansão do setor. Porém não deixará de crescer.

E de quanto é percentualmente, as expectativas de crescimento da empresa (AP MOTOS) para este ano?Acreditamos num crescimento per-centual por volta de 20%.

Pretendem participar de algum evento do setor esse ano?Sim. Participaremos de vários even-tos ligados ao mercado de motocicle-tas. É muito importante para uma empresa participar do maior núme-ro de eventos ligados ao setor, para aquilatar informações, tendências, e estar por dentro do maior número de lançamentos.

A APMOTOS possui algum tipo de embalagem quando comercia-liza seus produtos?Não, não há embalagem específica. Porém estamos em fase de desen-volvimento de embalagens perso-nalizadas para acondicionamento de nossos produtos.

A empresa atua em quais regiões?A AP Motos atua em todo território brasileiro e tem como ponto de apoio nossas filiais, localizadas em regiões estratégicas de distribuição como: matriz – Uberlândia/MG; filial -For-taleza/CE; outra filial em Goiânia/GO e também em Santo André – SP. •

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Texto e Imagem: Divulgação

TRIBUTAÇÃO

“As motos de 50cc estavam fora do ‘radar’ da Receita Federal. Esses produtos saem da Ásia por cerca de US$ 200 e chegam ao consumidor brasileiro sem nenhum tipo de con-trole de qualidade, garantia, peças de reposição etc. E as vendas esta-vam sendo feitas de forma desleal. As medidas tomadas pelo Governo (aumento do IPI para motos de até 250cc importadas ou montadas fora do Polo Industrial de Manaus) querem reestabelecer a ordem no segmento de duas rodas”, afirma Flávio Meneghet-ti, presidente da Fenabrave, durante coletiva de imprensa, realizada hoje.Na realidade, a atitude do Governo visa preservar a indústria nacional e,

Os importadores de motos chinesas de baixa cilindrada serão os mais atingidos pela mudança do IPI

CONCESSIONÁRIOS APOIAM AUMENTO DO IPIconsequentemente, barrar a escalada de produtos chineses no nosso mer-cado. Ou seja, “cortar o mal pela raiz”.Segundo dados da Fenabrave, cerca de 150 mil unidades de motos com até 50cc foram comercializadas no Brasil em 2011, sendo a grande maioria vendidas para as regiões Nordeste e Norte. O número representa quase 4% do total de motos licenciadas, que no ano passado ficou na casa das 1.940.000 unidades.Produtos de até 250cc, que não são feitos no Polo Industrial de Manaus, estarão sujeitos à nova alíquotaCrédito ainda empaca o setor. Já que o assunto é emplacamento, o resultado de maio não foi tão mal assim frente ao que foi visto nos últimos meses. Foram licenciadas 149.881 motos, equi-valente a um crescimento de 13,35% frente a abril, porém significa uma queda de 12,7% se comparado ao mes-mo período do ano passado (171.688). No acumulado, já foram emplacadas 724.653 unidades nos cinco primeiros meses deste ano – baixa de 4,20% se compararmos com as vendas de ja-neiro a maio de 2011.

Na visão de Flávio Meneghetti, o setor apresenta quadro sofrível, já que “de cada 100 fichas cadastrais enviadas para os agentes financeiros, apenas 15% são aprovados. Nos carros te-mos uma aprovação de mais de 50%”, compara o presidente da Fenabrave, dizendo que uma boa alternativa para o consumidor que precisa de uma moto é o consórcio. “Hoje, mais de 30% das motocicletas comercializadas são via consórcio. Já nos carros, esta modalidade representa cerca de 10%. Não há a curto prazo nenhuma solução mágica para impactar de forma sig-nificativa o mercado de duas rodas”, afirma Meneghetti. Durante a coletiva, a entidade manteve a previsão de 2 milhões de unidades vendidas até o final de 2012. Entretanto, se o cenário atual se mantiver, a Fenabrave pode rever esse número. Segundo a Abraciclo, em 2011, 75% das importações foram de modelos de até 50 cc. Com a nova medida, esses ciclomotores passarão a pagar 25%. As motos importadas de alta cilindrada, que já pagavam 35%, não sofrerão os reflexos do decreto. •

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Super Carga Tributária“O Brasil é diferente de todos os outros

países do mundo”. Essa frase é citada repetidamente por estrangeiros que estão começando a encarar os desafios fiscais de fazer negócios no Brasil. E por que dizem isso? Será que não estão exage-rando? Afinal, desde sempre as recla-mações relacionadas aos impostos são uma realidade no mundo todo.

Durante uma reunião para discutir uma transação de aquisição de empresa, um investidor recém-chegado, interessado na compra de um grupo brasileiro de empre-sas, soube que cerca de 40 empregados desse grupo estavam exclusivamente alo-cados na área fiscal. A notícia foi recebida com surpresa e insinuava que talvez a empresaalvo não fosse tão eficiente. Afi-nal, o investidor, um grupo estrangeiro maior do que o grupo brasileiro, tinha cerca de oito profissionais em sua área fiscal. Um brasileiro presente na sala disse que, na verdade, esse número de empregados talvez nem fosse suficiente para lidar com a gestão dos tributos de um grupo desse tamanho no Brasil.

Essa situação precisa ser mais bem com-preendida. O cenário descrito é real e recorrente. Por que o sistema tributário brasileiro é considerado tão complexo? Por que são necessárias tantas pessoas para conduzir a área fiscal? E por que os impostos no Brasil, diferentemente de qualquer outro país do mundo, são considerados tão mais complexos e di-ferentes tanto para estrangeiros, como para brasileiros?

Responder a essas questões não é tarefa simples. Não podemos afirmar que, con-siderados de forma individual, os tributos

brasileiros sejam mais complexos que os de outros países desenvolvidos, como Estados Unidos, Reino Unido, França ou Espanha. Por outro lado, o que sim podemos destacar é que existe uma complexidade que provém do número de impostos importantes que se aplicam às operações de uma empresa.

Para ilustrar esse ponto, temos, por exemplo, o imposto de renda das em-presas que é composto por dois tributos diferentes: o IRPJ (o imposto de renda propriamente dito) e a CSL (contribuição social sobre o lucro). Ambos têm cálculo similar, mas destinação diferente depois de recolhidos pelo Governo Federal. A alíquota conjunta é de 34%, semelhante a muitos países.

Ocorre que, além de IRPJ e da CSL, há o PIS, a COFINS, o ICMS, o IPI, o ISS e o IOF, entre outros (como II, CIDE e outros impostos e contribuições espe-ciais que se aplicam a setores de indústria específicos, como a CFEM para minera-ção). Já nos países mais desenvolvidos, há normalmente o imposto de renda e o IVA (imposto sobre valor agregado) ou um imposto sobre consumo. Esses são os principais tributos que usualmente incidem nas operações das empresas no exterior.

Dessa forma, enquanto os países de-senvolvidos operam com um sistema de basicamente dois principais impostos sobre as operações, as empresas no Brasil precisam lidar com um arcabouço for-mado por pelo menos oito impostos. Além disso, os oito impostos são tratados em diferentes níveis de Governo: Federal, Estadual e Municipal. Cada um com in-

ARTIGO

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Roberto Haddad

Sócio da área de Tributação

Internacional e M&A da KMPG

no Brasil

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teresses diferentes e autoridades fiscais diferentes, resultando em uma enorme confusão legislativa e de gestão para os contribuintes.

Obviamente, mesmo as autoridades fiscais têm dificuldades em lidar com tantos tributos, e esta é uma das razões pelas quais existem tantas áreas obscuras nas diferentes legislações. Isso porque, mesmo as autoridades fiscais não têm a oportunidade de se concentrar e apro-fundar nas questões inerentes a poucos impostos, o que evitaria muitas discus-sões administrativas, processos judiciais, mal-entendidos e várias interpretações. Tais autoridades precisam cuidar dos vários impostos e essa falta de foco pro-voca, por conseguinte, falta de clareza e profundidade.

Em relação aos diferentes tributos, há especificidades e complexidades. Por exemplo, o PIS e a COFINS incidem em praticamente todas as receitas, tendo uma alíquota conjunta de 9,25%, com créditos sobre alguns insumos permitidos. Essa alíquota é reduzida para 3,65% sem cré-ditos, caso seja aplicado um sistema al-ternativo de IRPJ.

O ICMS, outro exemplo, é um imposto estadual sobre valor agregado com uma legislação federal principal e 27 legislações específicas para cada um dos 26 Estados e o Distrito Federal. Se uma venda for realizada de um Estado para outro, este último poderá não aceitar o crédito de ICMS caso o primeiro tenha concedido alguns tipos específicos de incentivos fiscais. Este é apenas um dos campos de batalha da chamada guerra fiscal.

Em relação ao IRPJ, como último exem-plo, não há consolidação fiscal no Brasil. Cada empresa é um contribuinte indivi-dual, e não se pode ter uma combinação dos resultados de um grupo de empresas a fim de compensar os lucros com as perdas, as receitas com as despesas. Na verdade,

esta é uma das principais áreas que preci-sam ser resolvidas pelo Governo Federal. O sistema tributário brasileiro necessita urgentemente de consolidação fiscal, o que evitaria a imensa quantidade de litígios envolvendo incorporações, cisões e outros fluxos societários. Isso acabaria com mui-tas discussões subjetivas relacionadas com o propósito negocial de certas transações, a questão de operações e serviços realiza-dos entre empresas de um mesmo grupo, além de uma série de outras discussões que só existem em razão da ausência de consolidação fiscal. Em tempo, a maior parte dos países desenvolvidos possui sistema de consolidação fiscal.

É claro que os Governos não querem perder suas receitas fiscais. Contudo, a re-dução na carga tributária não é a principal reivindicação das empresas. Elas querem menos complexidade, menos quantidade de impostos, menos áreas obscuras, me-nos processos judiciais. Querem contar com a capacidade de prever, com razoável segurança, as regras às quais estarão su-jeitas. É possível alcançar essa realidade. O Brasil já evoluiu incrivelmente em di-versas áreas da economia e o País está agora em franca expansão, oferecendo oportunidades únicas. Atingir uma menor complexidade tributária é uma questão de vontade política e comunicação entre as autoridades fiscais, contribuintes e tributaristas.

Apesar de todas essas questões, o sistema tributário não deveria ser visto como um fator limitador para se fazer negócios no Brasil. Com certeza ele é um desafio, mas não uma limitação. Os investidores inter-nacionais recém-chegados, assim como os próprios brasileiros, que compreenderem o ambiente fiscal e descobrirem a melhor forma de estruturar e conduzir os negócios nesse País não só permanecerão operando, como crescerão e terão muitos frutos por aqui. •

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Texto: Divulgação

ESTATÍSTICA

A ABRACICLO e o Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas de São Paulo firmaram parceria para analisar as reais cau-sas dos acidentes de trânsito envolvendo motociclistas. A entidade arcará com o custo

do projeto – investimento de R$ 420 mil – e também fará a copilação dos dados, que serão coletados no local da ocorrência pelos agentes da CET (Companhia de Engenharia de Tráfe-go) e das polícias Civil e Militar, além de aprofundados por funcionários do hospital no momento da internação.“O objetivo é que o acidente deixe de ser apenas uma triste estatística. Teremos um questionário que permi-tirá analisarmos a fundo os fatores desencadeadores de ocorrências no

Com envolvimento da CET e das polícias civil e militar, a iniciativa vai detectar os fatores desencadeadores de ocorrências, para viabilizar ações estratégicas de prevenção

CRIADA NOVA PARCERIA ENTRE ABRACICLO E HC

trânsito de São Paulo. Serão ouvidos o motociclista, o outro envolvido (mo-torista ou pedestre) e testemunhas, além de avaliadas a infraestrutura da via e do local”, afirma o diretor executivo da ABRACICLO, José Edu-ardo Gonçalves.Para este projeto serão computados apenas os acidentes ocorridos na Zona Oeste de São Paulo, a mais próxima dos hospital parceiro.“Como essa ação envolve treinamen-tos de oficiais da polícia, agentes de trânsito, entre outros, foi necessário optarmos por uma amostragem, en-volvendo apenas os envolvidos em atuações nessa região da cidade. Além disso, a maioria das ocorrências na Zona Oeste já é encaminhada ao hospital, o que permite essa troca de informações”, explica Gonçalves.O treinamento do efetivo da CET já está em andamento. A estimativa é que o relatório final da iniciativa seja entregue em 14 meses.“A análise será muito importante para traçarmos um perfil do comporta-mento dos motoristas e motociclistas, permitindo assim trabalharmos mais acertadamente em ações e campanhas de conscientização, visando sempre o respeito, a educação e a paz entre todos os personagens do trânsito”, conclui Gonçalves.Hoje, a frota nacional de motocicletas

ultrapassa a margem dos 18 milhões de veículos emplacados. A produção anual gira em mais de dois milhões de unidades. O Brasil é considerado o quinto maior produtor de motoci-cletas do mundo.Como pautamos em nosso editorial passado, na edição 61, sob o título “A quem interessa as notícias, divulgadas de forma sistemática, enfatizando os acidentes com motociclistas nas cidades brasileiras?”, coincidente-mente – após - a ABRACICLO firma esta importante parceria com o HC, buscando causas e efeitos com aci-dentes envolvendo motos.Afirmamos que, “Este é realmente um problema, e necessita ser anali-sado não pela ótica de quem causa um acidente, ou é vitima, mas, de forma ampla, avaliando os motivos que levam ao desenlace. Muitos dos acidentados não têm a menor condi-ção de pilotar uma moto, seja ela de alta ou baixa cilindrada, a trabalho ou lazer. Muitos deles, sequer estão habilitados para conduzir o veículo. Em casos semelhantes, o culpado não é somente quem está ao guidão. Pri-meiro: quem entregou a ele o veículo?E nossa dissertação segue, em conluio com esta parceria, que acreditamos, será de suma importância para a so-ciedade, para os condutores, pedestres e outros. •

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Texto: Divulgação

MERCADO

O segmento nacional de mo-tocicletas levou três anos para superar os efeitos da crise econômica de 2008. Porém, a recuperação, al-cançada apenas em 2011, já está ameaçada. Sentindo mês a mês os efeitos do aumento das restrições ao

crédito, anunciado no quarto trimes-tre de 2011, o mercado já acumula, em 2012, perdas de 13,1% nas vendas no atacado e de 9,7% na produção, em comparação com o mesmo período (janeiro a maio) do ano passado.Segundo dados divulgados pela ABRACICLO, foram comercializadas 151.316 unidades em maio deste ano,

Restrição ao crédito e queda na liberação de financiamentos afetam setor, que já amarga baixa acumulada de 9,7% na produção e de 13,1% nas vendas ao atacado

QUEDA EM VENDAS JÁ ULTRAPASSA 13%22,5% abaixo das 195.307 vendidas no mesmo mês de 2011 e 9,2% acima do volume registrado em abril (138.608). No acumulado, 2012 registra 758.417 motocicletas comercializadas, ante 872.689 unidades de 2011.Já com relação à produção, foram fabricadas em maio deste ano 171.739 motocicletas, 15,8% a menos do que o alcançado no mesmo mês de 2011. Apesar da baixa no comparativo ano a ano, os números são 17,9% maiores do que os registrados em abril, quan-do foram fabricadas apenas 145.697 unidades. No período entre janeiro e maio, saíram das unidades fabris 826.981 motocicletas, ante 915.584 no ano passado.“A queda na produção só não foi maior porque as exportações acabaram ga-nhando espaço, superando as nossas expectativas”, conta Marcos Ferma-nian, presidente da ABRACICLO.De acordo com a entidade, foram exportadas, em maio, 10.238 moto-cicletas, 16,3% acima do registrado em abril (8.804). No comparativo com o

mesmo mês do ano passado, quando foram comercializadas ao mercado externo 6.725 unidades, o avanço é de expressivos 52,2%. O acumulado do ano (41.515 unidades) já está 56,6% superior ao alcançado em 2011 (26.517). Consumidor FinalAs vendas para o consumidor final (emplacamentos) também registram queda no comparativo com o ano pas-sado. Em maio foram emplacadas 149.871 motocicletas, 12,7% abaixo dos dados do mesmo mês de 2011 (171.681). Porém, no acumulado do ano, as perdas nesta categoria foram mais suaves, da ordem de 4,2%, com 724.584 emplacamentos em 2012 ante 756.371 em 2011.“Infelizmente, já estamos tendo que rever a nossa previsão inicial feita para 2012, que era de um crescimento da ordem de 5%. Caso o cenário não se modifique, o mais provável é que vivamos uma retração ou, na melhor das hipóteses, uma estagnação do mercado”, completa Fermanian. •

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Texto e imagens Divulgação

EMPRESA REGIONAL

SUPERAÇÃO, DEDICAÇÃO E SATISFAÇÃO

Nossa história com motos, motopeças e náutica se inicia em 1958, quando nosso avô Silvio Bran-dani e tio-avô Hugo Brandani inauguram a terceira concessionária Lambretta do país, em Ribeirão Preto – SP.

Entre 1958 e 1975 nos-so pai ajudou a transformar também em indústria de motopeças, bicicletas,

ciclomotores e motocicletas, já em um galpão de 4 mil m² em um par-que industrial da cidade, mantendo as antigas instalações para a fundação da Comercial Branmoto Ltda, pelos sócios (nossos pais) Sérgio e Sônia Brandani, para comercialização da produção da indústria já como o nome Brandani Motopeças.

Com a chegada da fábrica da Yamaha em 1980, fomos nomeados como a 5ª concessionária do país em motocicle-tas, e em 1982, incorporamos a divisão náutica também’’ conta Sergio Halak Brandani, atual diretor da empresa.

Mesmo com as sérias dificuldades financeiras que o país atravessava no

Com 54 anos no mercado, Brandani Motopeças, nos conta sobre a trajetória da empresa e não satisfeita com o presente, planeja um futuro cheio de novidades

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período, surgiu a idéia de separar o negócio de peças paralelas e originais Yamaha, com a fundação da SBS (ini-ciais de Sergio e Silvio Brandani) e a Cavalo de Aço.

Em 1983, um grande incêndio des-truiu as instalações e o estoque com-pleto, mas graças à ajuda de amigos e de muito trabalho, se recuperaram totalmente em apenas um ano.

Já em 1986, mudaram para o imóvel de 1500 m², onde por oito vezes foram premiados como uma das melhores concessionárias Yamaha do país, e sempre convidados a representar o Brasil na matriz japonesa. Em 2002 venderam a bandeira de motocicle-tas e mantiveram a de motopeças e náutica, no novo endereço, reduto e referência para estes setores na cidade e região metropolitana de Ribeirão .

‘’Segundo Sergio ,a partir de 2003, iniciamos estudos em importações e com a abertura de novas empresas fundamos o grupo Brandani. Mantive-

mos o negócio com as mesmas bases que nos estabeleceram no mercado, e iniciamos um novo desafio com mo-tores de popa.Como o mercado asi-ático sempre foi presente em nossos negócios, assim como constantemente viajávamos àquele destino, sabíamos exatamente onde desenvolver nossos motores, uma ideia antiga e sempre muito estudada’’.

Em 2007 fundaram a marca Maxy de motores de popa.

Após testes de qualidade e desgaste, conseguiram desenvolver e colocar no mercado um dos melhores motores de popa da categoria, podendo ofere-cer garantia de dois anos, e completo estoque de peças. O que os colocou entre as principais marcas náuticas, atualmente comprovado em fóruns de discussão, e retorno de revendas pelo Brasil.

Todo o conhecimento adquirido pelos sócios iniciais foram passados como herança, e hoje Serginho e Samir

Brandani, administramos a empre-sa Brandani Motopeças; Comercial Branmoto; Motores de Popa Maxy, tendo como principais negócios, a concessionária Yamaha náutica; con-cessionária barcos Levefort; barcos Hiperfort; peças originais Yamaha; peças paralelas de todas as marcas de Motocicletas e motores de popa Maxy.

‘’Com a constante crescente no seg-mento de motos, e exigência cada vez maior de qualidade, optamos sempre por trabalhar pela satisfação do clien-te, e com os melhores fabricantes do mercado. Desde então vimos conse-guindo manter a tradição da família no setor, por conta do grande esforço em nos mantermos atualizados em feiras no Brasil, Itália e toda a Ásia ,buscando o que sempre há de moder-no, e de olho no futuro, com novos projetos na gaveta para lançamentos em breve’’,conclui Sergio Halak. •

EMPRESA REGIONAL

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• Samir ( a dir.) e Serginho Brandani (a esq.) estão hoje no comando da empresa

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Texto Hylario GuerreroImagens Osmar Silva

TRAJETÓRIA

SONHO QUE SE TORNOU REALIDADE

31 de agosto de 1993 foi o ano de fundação da AD Motos. O sonho era de Ademício, mas sua esposa Juscilene acreditou nesta emprei-tada, dando seu nome, crédito e trabalho, tornando-se sócia diretora da empresa.

Os principais produtos comerciali-zados/distribuídos pela empresa são motopeças, acessórios e lubrifican-tes, e estão em busca de novos itens direcionados ao segmento. Mas, no início das atividades eram apenas peças para motor, pois Ademício trabalhava na área de mecânica. Co-

Com o desejo de realizar um sonho de adolescente, Ademício Araújo, resolveu trabalhar com o segmento, foi estudar na cidade e em pouco tempo fundou a AD Motos, juntamente com sua esposa Juscilene,e ingressou de vez no setor. Hoje, ele e a esposa são diretores, e o filho mais velho, ainda adolescente já ocupa seu espaço, dando continuidade ao sonho do pai

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meçou seu pequeno comércio apenas com a sócia/esposa. “Hoje geramos vinte e um empregos diretos, estes são meus colaboradores”, diz Ade-mício com orgulho. “Nossa empresa sempre esteve sediada em Várzea da Roça, na Bahia. Começamos em uma ruazinha de vila, e com o passar do tempo mudamos para o centro da cidade, o que já foi uma evolução. E no em 2009 construímos nossa sede, em frente a BR407, a um quilômetro da cidade, área equivalente a 10 mil m2 onde permanecemos”, conta.

Ademício lembra bem as dificulda-des pelas quais a empresa enfrentou e tem passado nestes anos de atividades dentro do setor. “As cargas tribu-tárias excessivas, bem como a falta de mão-de-obra qualificada, ainda tem impedido nosso crescimento”.

A empresa é composta por diversos departamentos: compras está a car-go de Ademício; em vendas, o nome de Silvio e Lincoln. No financeiro:

Juscilene, e no fiscal, Anatiele. A empresa sempre trabalhou com

produtos exclusivos para o segmento motociclístico, “onde investimos em todas as linhas. Acompanhamos o crescimento do mercado, buscamos suprir as necessidades de nossos clientes, procurando novos produ-tos, lançamentos, tendências, tudo o que vai surgindo pelo caminho, independente de marcas ou modelos lançados no Brasil”, fala Ademício que reitera, “muitos itens são bastan-te procurados, não há um produto chamado de carro chefe especifica-mente, mas, os kits de transmissão, velas do motor e lâmpadas, tem certo destaque. Ao todo, comercializamos em torno de 5 mil itens”.

Não há lançamento algum que a AD. Motos esteja aguardando no ano, que chegará ao mercado, “pelo contrário, tudo que for surgindo em lançamentos das motos, procuramos investir imediato, para sairmos na

frente. Para tanto, vamos a todos os eventos que for possível, sejam feiras, encontros, onde houver expo-sitores e peças de motos estaremos lá”, explica.

Entre as expectativas para o setor, em 2012, Ademício visa crescimen-to dos produtos nacionais, “pois as empresas estão voltando os seus olhos para o nosso Brasil. Apesar da seca que está se alastrando em nossa região, ainda vislumbramos um crescimento percentual em tor-no dos 12% para este exercício. Pos-suímos embalagens próprias para os produtos. Temos a nossa marca própria ADM, que foi bem aceita pelos nossos clientes, com ótimos preços e qualidade”, explica o diretor comercial da AD. Motos, Ademício Almeida Araújo, que nos lembra, “atuamos em todo território baia-no, parte do Pernambuco e Piauí”, finaliza. �

TRAJETÓRIA

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FOTO

Respeite a sinalização de trânsito

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