motivos que levaram à crise (i) · promessas do novo monarca: ... mundo. eram grandes ... ataques...

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Motivos que levaram à crise (I)

Dispersão dos territórios (África, Ásia e América);

Despesas muito elevadas:

Compra de produtos;

Compra de armamento;

Construção de navios;

Construção de fortalezas;

Manutenção;

Pagamento de funcionários e soldados.

Motivos que levaram à crise (II)

Distância e duração das viagens;

Corrupção;

Ataques de piratas e corsários.

Manutenção do Império do Oriente

Criação de um Império no Norte de África

D. Sebastião opta pela segunda: quer criar um grande Império em Marrocos

O rei morre em batalha

Problemas:

D. Sebastião não tinha filhos nem irmãos.

O rei só tinha, como familiar mais próximo, um tio-avô que já era idoso e, para além disso, era membro da Igreja Católica – o Cardeal D. Henrique, Inquisidor-Mór do Reino…

D. Henrique sucede a D. Sebastião, mas morre em 1580.

Não tinha filhos nem irmãos…

CRISE DE SUCESSÃOCRISE DE SUCESSÃO

Teria de ser um dos sobrinhos a suceder-lhe no trono, mas qual?

Filipe II de Espanha?

D. Catarina de Bragança?

D. António, Prior do Crato?

(todos eram netos do rei D. Manuel)

Filipe II de Espanha

Era o rei mais poderoso do mundo.

Tinha o apoio:

Da alta nobreza e do alto clero (queriam novos cargos)

Da burguesia (queria acesso a novos mercados)

D. Catarina de Bragança

Tinha contra si o facto de ser mulher e “apenas” Duquesa.

Tinha o apoio:

Da mais antiga nobreza de Portugal.

D. António, Prior do Crato

Era filho ilegítimo do Infante D. Luís.

Era membro do clero.

Tinha o apoio do povo.

Foi derrotado na batalha de Alcântara e exilou-se em Paris.

Objectivo: aclamar Filipe II como rei de Portugal.

Promessas do novo monarca:

Manutenção da independência nacional.

O cargo de vice-rei/governador seria para um português.

Os cargos da administração, finanças, justiça, militares e eclesiásticos, seriam para portugueses.

Não seriam retirados territórios a Portugal.

Manter-se-ia o uso da moeda e da língua portuguesa.

Grande desenvolvimento da agricultura, indústria têxtil, construção naval e comércio do Mar do Norte.

Defendiam o conceito de Mare Liberum (Hugo Grócio):

- . opunha-se ao Mare Clausum (Mar Fechado);

- . qualquer país tinha o direito a navegar pelos mares;

- . Qualquer país tinha o direito de fazer comércio com qualquer povo/zona do mundo.

Eram grandes intermediários entre o sul e o norte da Europa.

Os seus barcos eram fretados para transporte de mercadorias (cerca de ¾ dos barcos mercantis que navegavam na Europa eram holandeses).

Amesterdão tornou-se a principal cidade comercial europeia.

A burguesia holandesa era activa e empreendedora.

Criaram-se companhias comerciais para fazer face à concorrência ibérica, com poderosas frotas marítimas, defendidas por navios de guerra.

Grande potência colonial a partir da 2ª metade do século XVII:

. Larga experiência marítima dos ingleses;

. Ataques de piratas e corsários ingleses aos navios ibéricos, durante os sécs. XVI e XVII.

. 1558-1603: No reinado de Isabel I, os ingleses queriam dominar e fazer comércio nas regiões descobertas.

. Com o princípio do Mare Liberum vão conquistar territórios nas Antilhas, Golfo da Guiné e feitorias portuguesas no Oriente.

. Comércio: açúcar, rum e escravos.

DERROTA DA “GRANDE ARMADA” DE ESPANHÓIS E PORTUGUESES (ERRADAMENTE DESIGNADA POR “INVENCÍVEL ARMADA”)

O transporte de mercadorias de outros países e das colónias inglesas só poderia ser feito por navios ingleses ou por navios dos países de origem dos produtos.

Objectivos: arruinar a frota holandesa e desenvolver a construção naval e a marinha mercante inglesa.