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Page 1: Motivo da Auditoria  TCU identificou, em levantamento próprio, dados preocupantes que demonstram os efeitos da desarticulação das políticas públicas
Page 2: Motivo da Auditoria  TCU identificou, em levantamento próprio, dados preocupantes que demonstram os efeitos da desarticulação das políticas públicas

Motivo da Auditoria TCU identificou, em levantamento próprio, dados

preocupantes que demonstram os efeitos da desarticulação das políticas públicas aplicadas à região de fronteira:

Pulverização de recursos em investimentos desconectados e projetos fragmentados => baixo impacto na geração de emprego e renda

Diferenças legais e socioeconômicas entre Brasil e países vizinhos => proliferação de atividades ilícitas (tráfico de drogas e armas)

Page 3: Motivo da Auditoria  TCU identificou, em levantamento próprio, dados preocupantes que demonstram os efeitos da desarticulação das políticas públicas

Dados prementes

Page 4: Motivo da Auditoria  TCU identificou, em levantamento próprio, dados preocupantes que demonstram os efeitos da desarticulação das políticas públicas

Dados preocupantes

As iniciativas/atividades diretamente relacionadas à faixa de fronteira receberam no triênio menos da metade dos recursos dimensionados nas leis orçamentárias dos três primeiros anos do PPA 2012-2015.

Page 5: Motivo da Auditoria  TCU identificou, em levantamento próprio, dados preocupantes que demonstram os efeitos da desarticulação das políticas públicas

Desenvolvimento

SegurançaIntegração

Desafio fronteiraConsolidar a faixa de fronteira como espaço de cooperação e integração cultural e comercial, de livre trânsito de pessoas, de compartilhamento de trabalho e de serviços e de construção de uma comunidade sul-americana coesa, de tal forma que a região ganhe escala para competir mundialmente (Texto extraído da proposta do Plano Brasil Fronteira – MI)

Potenciais Problemas

Baixa Densidade

Criminalidade

Conflitos Fundiários

Injustiça Social

Comércio e Turismo

Hídrico e Mineral

Oceano Pacífico

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Políticas Públicas aplicadas à Fronteira

Não há política pública nacional formalizada para a fronteira (Projeto de Lei do Senado nº 380/2012);

Políticas Públicas são um conjunto articulado e estruturado de ações e incentivos que buscam alterar uma realidade em resposta a demandas e interesses de atores envolvidos

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Governança x Gestão

Governança de políticas públicas – arranjos institucionais que condicionam a forma pela qual as políticas são formuladas, implementadas e avaliadas em benefício da sociedade

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Objetivo da Auditoria

Governança de

Políticas Públicas

Institucionalização

Planos e Objetivos

Participação

Capacidade Organizacional

e Recursos

Coordenação e Coerência

Monitoramento e Avaliação

Gestão de Riscos e Controle Interno

Accountability“Avaliar aspectos de governança das

políticas públicas de fortalecimento da

fronteira”

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Análises e Recomendações TCU

A institucionalização de uma política formal, com a legitimidade do Congresso Nacional, pode servir como base fundamental para orientar a atuação do Estado na faixa de fronteira.

Congresso Nacional e Casa Civil – Necessidade aprovação Política Nacional de Fronteiras

(Tramita no CN o Projeto de Lei 6.460/2013 – Câmara, originado no PLS nº 380, de 2012 – Senado Federal, que propõe a instituição da Política Nacional de Defesa e de Desenvolvimento da Amazônia Legal e da Faixa de Fronteira)

Page 10: Motivo da Auditoria  TCU identificou, em levantamento próprio, dados preocupantes que demonstram os efeitos da desarticulação das políticas públicas

Análises e Recomendações TCUA edição de normativos interinstitucionais com atribuições e

responsabilidades dos agentes governamentais na fronteira pode mitigar efeitos de sobreposições e lacunas de atuação.

Coordenadores Política (MD, MJ, MF e MI) – promover a edição de normativos interinstitucionais que reduzam a termo as funções e responsabilidades dos órgãos partícipes

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Análises e Recomendações TCU

Uma lógica de intervenção para a faixa de fronteira formalizada pode alinhar insumos, atividades, produtos, efeitos e impactos da ação governamental em benefício da sociedade.

Coordenadores Política (MD, MJ, MF e MI) - Elaboração lógica de intervenção (insumos, atividades, produtos, efeitos, impactos);

Recursos Ações Produt

osResultados

Intermediários

Resultado Final

Impactos

Page 12: Motivo da Auditoria  TCU identificou, em levantamento próprio, dados preocupantes que demonstram os efeitos da desarticulação das políticas públicas

Análises e Recomendações TCU

A existência de um planejamento estratégico para a faixa de fronteira pode incentivar a coordenação dos órgãos governamentais e facilitar a consecução de seus objetivos.

Coordenadores Política (MD, MJ, MF e MI) - Elaboração Planejamento Estratégico da Política de Fronteira

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Análises e Recomendações do TCU

A definição de papéis e responsabilidades dos coordenadores do Plano Estratégico de Fronteiras possibilitaria o exercício da liderança como fator de integração entre as agências que atuam na região.

Coordenadores do Plano Estratégico de Fronteiras (MD, MJ, MF e Vice-Presidente da República) – Deliberar acerca da estrutura de liderança no âmbito do PEF, com destaque para a definição de funções e responsabilidades dos coordenadores do Plano, em conjunto com os seus órgãos partícipes, assim como no COC e nos GGI-FRONs estaduais.

Page 14: Motivo da Auditoria  TCU identificou, em levantamento próprio, dados preocupantes que demonstram os efeitos da desarticulação das políticas públicas

Análises e Recomendações do TCUA regulamentação da função de polícia de fronteira contribuiria para

definições mais seguras de ordem quantitativa e qualitativa à política de pessoal aplicada aos órgãos que atuam na região.

Ministério da Justiça – No âmbito dos Departamentos de Polícia Federal e de Polícia Rodoviária Federal, promover discussão interna para elaboração de proposta de lei ou decreto para regulamentar o exercício da função de polícia de fronteira, estabelecendo-se competências e alcance dessas atividades, especificamente quanto à responsabilidade pelo patrulhamento ostensivo das fronteiras.

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Análises e Recomendações do TCUA regulamentação da função de polícia de fronteira contribuiria para

definições mais seguras de ordem quantitativa e qualitativa à política de pessoal aplicada aos órgãos que atuam na região.

Ministério da Defesa – No âmbito das Forças Armadas, promover discussão interna para elaboração de proposta de normativo que regulamente a Lei Complementar nº 97/99, notadamente em seu art. 16-A, definindo-se o caráter temporal das intervenções (permanente ou periódico) e os procedimentos a serem observados em ações individuais ou em conjunto com os demais órgãos envolvidos.

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Análises e Recomendações do TCU O estabelecimento de sequência lógica de etapas de trabalhos

conjuntos produziria maior eficiência e coerência das ações na busca do reforço mútuo necessário para produção dos resultados desejados.

Coordenadores do PEF (MD, MJ e MF) – Promover discussões acerca da execução das operações integradas, para estabelecer e formalizar mapa de processos, geral e/ou setorizado, que estabeleça a sequência lógica de etapas de trabalhos conjuntos interagências, suficiente para unificar o entendimento entre os envolvidos, demonstrar a clareza das intervenções, evitar lacunas, sobreposições, esforços contraproducentes e garantir a mensuração da produção de serviços e resultados.

Page 17: Motivo da Auditoria  TCU identificou, em levantamento próprio, dados preocupantes que demonstram os efeitos da desarticulação das políticas públicas

Análises e Recomendações do TCU A adoção de medidas que incentivem a alocação de pessoal nas

localidades fronteiriças pelos órgãos encarregados de zelar pela segurança da fronteira contribuiria para o controle, fiscalização e repressão dos delitos transfronteiriços.

Ministérios da Justiça e da Fazenda: – Orientar DPF, DPRF e SRFB para avaliarem a necessidade de estudos para detectar possíveis distorções na relação entre quantitativos de servidores lotados nas áreas fim e meio, assim como nos critérios de definição de lotação, com o objetivo de, mediante ampliação da política de incentivos à lotação em locais de difícil provimento, otimizar-se a distribuição de recursos humanos.

Page 18: Motivo da Auditoria  TCU identificou, em levantamento próprio, dados preocupantes que demonstram os efeitos da desarticulação das políticas públicas

Análises e Recomendações do TCU O adequado dimensionamento dos quantitativos de pessoal alocado às

atividades de prevenção, controle, fiscalização e repressão dos delitos transfronteiriços concorrerá para aumentar a efetividade das ações dos órgãos ligados à segurança da fronteira.

Ministérios da Justiça e da Fazenda: – Orientar DPF, DPRF e SRFB para que isolem as atribuições específicas necessárias para combate aos delitos transfronteiriços, a fim de dimensionar os efetivos necessários para o desempenho satisfatório de suas funções, com base em critérios objetivos e devidamente formalizados, e encaminhem as conclusões ao MPOG para demonstrar a necessidade suprir as carências constatadas.

Page 19: Motivo da Auditoria  TCU identificou, em levantamento próprio, dados preocupantes que demonstram os efeitos da desarticulação das políticas públicas

Análises e Recomendações do TCU O adequado dimensionamento dos quantitativos de pessoal alocado às atividades de prevenção, controle, fiscalização e repressão

dos delitos transfronteiriços concorrerá para aumentar a efetividade das ações dos órgãos ligados à segurança da fronteira.

Page 20: Motivo da Auditoria  TCU identificou, em levantamento próprio, dados preocupantes que demonstram os efeitos da desarticulação das políticas públicas

Análises e Recomendações do TCU A adoção de medidas que incentivem a alocação de pessoal nas

localidades fronteiriças pelos órgãos encarregados de zelar pela segurança da fronteira contribuiria para o controle, fiscalização e repressão dos delitos transfronteiriços.

Ministérios da Justiça e da Fazenda: – Orientar DPF, DPRF e SRFB para que avaliem ... critérios de definição de lotação das diversas unidades do interior do país, com o objetivo de, mediante a adoção de incentivos, otimizar-se a alocação dos recursos humanos disponíveis para o alcance dos resultados institucionais.

Page 21: Motivo da Auditoria  TCU identificou, em levantamento próprio, dados preocupantes que demonstram os efeitos da desarticulação das políticas públicas

Análises e Recomendações do TCU O compartilhamento de todos os projetos que visam o aparelhamento dos

órgãos responsáveis pela segurança da fronteira permitiria a programação otimizada de investimentos em recursos materiais.

Coordenadores do PEF (MD, MJ, MF): – Orientar Forças Armadas, DPF, DPRF e SRFB a realizarem levantamento dos recursos materiais, financeiros e humanos necessários para desempenho satisfatório das suas atividades na fronteira, compartilhados quando cabível, para consolidação e envio ao MPOG para inclusão no PPA, LDO e LOA, visando dotar todos os pontos de atuação na fronteira de infraestrutura e equipamentos compatíveis para garantir a efetividade das ações e a segurança dos agentes públicos na região.

Page 22: Motivo da Auditoria  TCU identificou, em levantamento próprio, dados preocupantes que demonstram os efeitos da desarticulação das políticas públicas

Análises e Recomendações do TCU O compartilhamento de todos os projetos que visam o aparelhamento dos órgãos responsáveis pela segurança da fronteira

permitiria a programação otimizada de investimentos em recursos materiais.

Page 23: Motivo da Auditoria  TCU identificou, em levantamento próprio, dados preocupantes que demonstram os efeitos da desarticulação das políticas públicas

Análises e Recomendações do TCUO desenvolvimento de planos, rotinas de trabalho sincronizadas e

mecanismos de controle padronizados fortaleceria a interação dos membros das instâncias de coordenação.

Coordenadores do PEF (MD, MJ, MF) – Adotar providências para assegurar a representação no COC de todas as instituições partícipes das operações, conforme dispõe o Decreto 7.496/2011, e orientar as instâncias de coordenação (COC e GGI-FRONs) a estabelecerem procedimentos uniformes de encontros periódicos, com divisão de trabalho entre seus membros, de modo a induzir a articulação dos partícipes.

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Obrigado!Carlos S. da Costa

Secretário de Controle ExternoSecretaria de Controle Externo em MS