mordomia

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MORDOMIA DO CORPO, DA ALMA E DO ESPRITO

MORDOMIA DO CORPO Ao longo dos sculos, algumas concepes foram formuladas com respeito ao corpo humano. O epicurismo foi uma doutrina filosfica fundada por Epicuro de Samos, no sculo IV a.C, e que se estendeu por 700 anos. A maioria dos historiadores e filsofos da poca viam Epicuro como um grande homem, repleto de virtudes e que buscava o retorno felicidade, em meio a uma sociedade devastada pela guerra.

MORDOMIA DO CORPO O Epicurismo defendia que o corpo humano era composto de tomos pesados, enquanto a alma era composta de tomos leves (Teoria Atomista de Demcrito); O Epicurismo tambm defendia a liberdade da vontade. O homem deveria construir a sua vida como bem lhe aprouvesse, inclusive entregando-se aos prazeres (hedonismo);

MORDOMIA DO CORPO No Epicurismo, o bem no quer dizer outra coisa seno o que agrada e causa prazer. O mal o que desagrada. O prazer subjetivo o princpio do bem (relativismo); A tica epicurista era hedonista. O objetivo era a ataraxia ou ausncia de dor e de qualquer perturbao. Dizia Epicuro que o prazer a ser alcanado no era o do corpo, mas do esprito (?);

MORDOMIA DO CORPO

H uma longa lista de telogos, ao longo dos sculos, que defenderam as ideias epicuristas, mas vejamos uma de suas frases e cheguemos ns mesmos a uma concluso:

MORDOMIA DO CORPO Deus ou quer impedir os males e no pode, ou pode e no quer, ou no quer nem pode, ou quer e pode.Se quer e no pode, impotente: o que impossvel em Deus. Se pode e no quer, invejoso: o que, do mesmo modo, contrrio a Deus. Se nem quer e nem pode, invejoso e impotente: portanto, nem sequer Deus. Se pode e quer, o que a nica coisa compatvel com Deus. Donde provm ento a existncia dos males? Por que no os impede?

MORDOMIA DO CORPO Ao ter uma concepo errada de Deus, o epicurismo tambm teria uma viso distorcida da tica, o que levaria as pessoas a fazerem mau uso do corpo e, consequentemente, da vida.

MORDOMIA DO CORPO O Estoicismo difere do Epicurismo, que foi uma filosofia de um homem s. O Estoicismo teve vrios pensadores; Ele teve origem por volta do sculo III a.C, com Zeno, Cleanto e Crisipo. Outra fase aconteceu no sc. II a.C, com Pancio e Possidnio. Depois, ns temos os sculos I e II d.C, com Sneca, Epicteto e Marco Aurlio; Eles tinham uma ideia desta e naturalista acerca de Deus, comparando-o Natureza Csmica.

MORDOMIA DO CORPO O ideal tico dos esticos o sbio, isto , o homem que vive conforme a natureza, segundo a razo. O sbio estico isento de paixo e vaidade. sincero e piedoso. impassvel diante do sofrimento. Tem comando sobre seus desejos e sabe o que depende e o que no depende dele.

MORDOMIA DO CORPO O estoicismo pregava a apatia, ou controle das emoes e dos desejos, mas errava em querer faz-lo parte do Deus verdadeiro e de sua revelao escrita.

MORDOMIA DO CORPO Na poca da Igreja Primitiva havia o gnosticismo, que tinha como uma de suas premissas principais a malignidade da matria. Da os dois comportamentos gnsticos serem: a) Ascetismo; b) Autodisciplina extremada. Ambas administravam erroneamente o corpo.

MORDOMIA DO CORPO Depois da converso do Imperador Constantino, teve incio um movimento chamado Monasticismo, que consistiu na fuga para o deserto, a fim de se isolar da corrupo que atingia a igreja; Havia os radicais, que viviam com o mnimo de alimentao ou qualquer outra proviso. Que se submetiam aos mais absurdos exerccios de autodisciplina. Havia, porm, os mais moderados.

MORDOMIA DO CORPO Na atualidade, o que presenciamos um verdadeiro culto ao corpo. Vivemos na poca das academias (no as gregas) de malhao, cirurgias plsticas, uso de anabolizantes e etc.

MORDOMIA DO CORPO A Bblia nos informa que o nosso corpo foi criado por Deus (Gn 2.7). Ele composto de inmeros elementos qumicos, tais como: clcio, carbono, cloro, flor, hidrognio, oxignio, fsforo, potssio, silicone, sdio, slfur. Juntos esses elementos no ultrapassam 6% do corpo. O restante gua, carbono e gases.

MORDOMIA DO CORPO A Bblia o compara a um Tabernculo ou Tenda (II Co 5.1; II Pe 1.13,14); Ao Templo de Deus (I Co 6.19); A um vaso de barro (II Co 4.7; II Tm 2.20,21)

MORDOMIA DO CORPO A Bblia ainda faz algumas outras analogias, valendo-se de partes do corpo humano como: a) O fgado (Pv 7.23); b) Os rins (Sl 16.7; 73.21; Pv 23.16);

c) As entranhas (Ct 5.4; Sl 4.8; Is 16.11)

MORDOMIA DO CORPO O corpo possui cinco sentidos, atravs dos quais sentimos e percebemos o mundo e as pessoas ao nosso redor. Se o Esprito domin-los, serviro de bno. Se, porm, a carne domin-los, serviro de canais para o pecado 1) Viso (tipos de olhos); 2) Audio (selecionar o que escutamos); 3) Olfato e Paladar (glutonaria e embriaguez); 4) Tato (tipos de mos e de ps);

MORDOMIA DA ALMA Trata-se da parte imaterial do ser humano, e que o executivo do corpo. Este a bainha dela; A alma distingue a vida humana dos seres irracionais, das coisas inanimadas e tambm da vida inconsciente, como a vida vegetal

MORDOMIA DA ALMA Ela sede do intelecto, dos sentimentos e da vontade. O cristo precisa cuidar de sua alma, manter bem conservados e sadios os seus sentimentos e vontades, pois a psmodernidade trouxe consigo inmeros males psicolgicos, tais como: 1) Ansiedade; 2) Solido;

MORDOMIA DA ALMA3) Depresso; 4) Ira; 5) Culpa; 6) Problemas com a auto-estima.

MORDOMIA DO ESPRITO O esprito o centro e a fonte da vida humana; a alma possui e usa essa vida, dando-lhe expresso por meio do corpo. Assim, o corpo o executivo da alma, e a alma o executivo do corpo; Trata-se da parte mais profunda do ser humano, atravs da qual o homem se relaciona com Deus.

MORDOMIA DO ESPRITO O esprito do homem, quando se torna morada do Esprito de Deus (Rm 8.16), tornase um centro de adorao (Jo 4.23,24), de orao, cntico e bno (I Co 14.15) e de servio (Rm 1.9; Fp 1.27); Vale ressaltar tambm que, aquilo que domina o esprito, torna-se atributo de seu carter. A Bblia fala de esprito:

MORDOMIA DO ESPRITO Altivo (Pv 16.18); Perverso (Is 19.14); Rebelde (Sl 103.33); Impaciente (Pv 14.29); Perturbado (Gn 41.8); Invejoso (Nm 5.14); Contrito e humilde (Is 57.15);