sermonário mordomia

Upload: diogo-pureza

Post on 03-Apr-2018

236 views

Category:

Documents


5 download

TRANSCRIPT

  • 7/28/2019 sermonrio mordomia

    1/45

    1

    SEMANA DE MORDOMIA CRISTADORANDO COMO DEUS DESEJA

    Pr. Decival Arcanjo Novaes

    Sbado1. A Importncia da Adorao.Domingo2. Adorando de Verdade.Segunda feira3. Bases para a Adorao.Tera feira4. Adorando com o corpo.Quarta feira5. Adorando a Deus na Catedral do Tempo.Quinta feira6. Adorando com Talento.Sexta feira7. Adorando com os Dzimos.Sbado8. Adorando a Deus com as Ofertas.

  • 7/28/2019 sermonrio mordomia

    2/45

    2

    A IMPORTNCIA DA ADORAOSermo para o Sbado.

    Propsito do sermo:Mostrar que a adorao um ato de reverncia e exaltao exclusivamente a Deus, e uma expressoprofunda de amor, f e admirao do homem para com Deus.

    Texto principalEnto me lancei a seus ps para ador-lo. Ele porm, me disse: V, no faais isso! Sou conservo teu e deteus irmos, que mantm o testemunho de Jesus; adora a Deus!... Apocalipse 19:10

    INTRODUO

    Adorao um ato de reverncia e exaltao devido exclusivamente a Deus. No a anjos(Ap.19:10)nem to pouco a homens (At.10:25,26), ou a coisas. Esta verdade foi ressaltada por Jesus (Mt.4:10), a

    mensagem central dos dois primeiros mandamentos(Ex.20:3-5), e o desfecho final do apocalipse (Ap19:10).A adorao a expresso mais profunda do homem para com Deus. entrar nos Santo dos santos e

    nos prostrar diante do todo poderoso. Para isso precisamos ter intimidade com Ele, conhec-lO maisprofundamente.

    O ato de adorar um sinal intrnseco da natureza fundamentalmente religiosa do ser humano. Todossentimos necessidade de adorar algum ou alguma coisa. O culto que prestamos revela o deus queservimos, seja o verdadeiro Deus, ou falsos deuses como, dolos ou o prprio sat. Na verdade todo cultoou adorao no prestado a Deus recebido por satans (Ap.13:4). Fomos criados para adorar. Nessaquesto no somos soberanos, simplesmente temos que adorar. Ao homem, cabe apenas, a deciso dequem adorar.

    Em Vicksburg, no estado do Mississipi, um engenheiro mostrou ao curioso amigo, um brao do rioque estava quase seco. Explicou-lhe que antes o rio passava por ali, mas seu curso fora desviado para umoutro canal previamente construdo. A correnteza no podia ser detida, mas pde ser desviada. D-se omesmo com nossa adorao a Deus. Sem um objeto de adorao o homem incompleto, pois o profundoanelo de sua alma precisa ser satisfeito. Contudo ele pode afastar-se do verdadeiro Deus, e criar para sfalsas deidades. Existem povos que adoram o sol, planetas, animais ou outros seres inanimados.Normalmente os consideramos primitivos. No entanto, no so mais primitivos do que milhares depessoas que vivem em nosso civilizado pas o Brasil.

    So cinco os principais deuses do nosso mundo: riqueza, poder, prazer, fama e conhecimento.A adorao a ocupao mais sublime do cristo. logicamente se conclui que deve ser de suma

    importncia. Precisamos consultar as escrituras e perceberemos a realidade de sua importncia.

    I. ADORAO - PRIMEIRO MANDAMENTO DA LEI. EX. 20: 1-2

    Nos dias passados o plpito era o eco da voz da conscincia. ... Os nossos mais ilustrespregadores davam admirvel majestade aos seus discursos, seguindo o exemplo do Mestre, e pondoem preeminncia a lei, seus preceitos e ameaas. Repetiam as duas grandes, mximas, de que a lei a transcrio das perfeies divinas e de que o homem que no ame a lei, no ama o evangelho; poisa lei, bem como o evangelho, um espelho que reflete o verdadeiro carter de Deus. Este perigo

  • 7/28/2019 sermonrio mordomia

    3/45

    3

    leva a outro, o de no avaliar devidamente o mal do pecado e sua extenso e demrito. Emproporo com a justia do mandamento est o erro de desobedecer-lhe... O Grande Conflito pg465.

    A Lei a expresso grfica do carter justo de Deus. A justia divina tem sido bem definidacomo a consistncia de Deus com Seu prprio carter. Deus Santo. Suas demandas nos dezmandamentos devem ser consistentes consigo mesmo, portanto, santos tambm. A simples leitura

    desses mandamentos ressaltar a importncia da adorao.

    1. A Quem devemos adorar.xodo 20:2-6O primeiro e o segundo mandamentos falam sobre o objeto de nossa adorao ou quemdevemos adorar. Estes dois mandamentos do a Deus o lugar de preeminncia absoluta. No V.3Deus diz: No ters outros deuses diante de mim. Deus no exige apenas o primeiro lugar, Elequer ser o nico em nossa vida, e por isso mostra Sua intolerncia contra tudo que lhe roubeesta condio. V.4Muitas coisas e pessoas se levantaro na vida do verdadeiro adorador tentando afastar seucorao de Deus como o supremo alvo de seus afetos.Entre os muitos dolos que tem conseguido afastar de Deus o corao do cristo, esto osnegcios, as riquezas, os relacionamentos, o lar, a famlia, os bens materiais, os talentos, a famao poder, o prazer.Cada gerao e cultura edifica seus prprios dolos, e esta gerao no diferente. H cincodeuses que so bvios nestes tempos a quem a humanidade est sacrificando com devoo. interessante notar que um ou vrios desses deuses est associado com muitos dos escndalosda igreja crist em anos recentes.a) o deus do prazer.b) o deus do dinheiro.c) o deus da fama.d) o deus do poder.e) o deus do conhecimento.O apostolo Joo termina sua primeira epstola advertindo-nos: Filhinhos, guardai-vos dosdolos. I Joo 5:21.

    2. Como Adorar. xodo 20:7O terceiro mandamento fala de como devemos adorar a Deus. Um ingrediente indispensvel orespeito, a reverncia.

    H bem poucas coisas absolutas em nossas vidas, porem creio que o temor reverente de Deusmesclado com o amor, a fascinao o assombro atnito e a devoo o estado mais gozoso e aemoo mais purificada que pode conhecer a alma humana.Na viso de Isaias 6, os Serafins so apresentados como tendo seis asas. Com duas cobrem orosto, com duas cobrem os ps e com duas voam. Eles usam quatro asas para demonstraremreverncia, adorao e duas para o servio. Isaias quando viu isto ficou impressionado ereverente caiu prostrado e adorou o Senhor.

    3. O Tempo para a Adorao

  • 7/28/2019 sermonrio mordomia

    4/45

    4

    O 4 Mandamento indica o 7 dia da semana como sendo o sbado de descanso. Dia separadopor Deus para adorao a Sua pessoa. Dia que devemos interromper nossas atividadesseculares, deixar nossas prprias palavras e voltarmos nossos pensamentos, emoes e atospara Deus.(O prximo sermo trata da santidade do sbado). Os quatro primeirosmandamentos tem haver com a adorao.

    II. ADORAO LUGAR DE PROEMINNCIA NA VIDA DE ISRAEL.

    1. Proeminncia, Percebida Na Descrio do Tabernculo. xodo 25: 10-40Deus deixa claro o propsito da, construo do tabernculo: Me faro um santurio para queEu possa habitarno meio deles. Ex. 25:8O primeiro mvel que Deus descreve a arca da aliana, contendo os mandamentos (j vimossua importncia na adorao) coberta pelo propiciatrio. Qual o propsito de Deus ao fazeristo?Ex 25:22 diz:Ali virei a ti e de cima do propiciatrio,... falarei contigoa) Falar sobre o ShekinahA arca e o propiciatrio marcaram o lugar exato do trono de Deus no santurio Celestial. OLugar visto e descrito por Isaias 6: 1-6. Onde Deus adorado pelos anjos.Aqui no santurio terrestre marcava o lugar de adorao, o lugar onde Deus e o homem podiamreunirem-se e desfrutarem da comunho mtua.A seguir temos a descrio dos outros mveis do santurio, na seguinte ordem: Mesa dapreposio, o candelabro , o altar de incenso, o altar de bronze Ex.37,38 . Esta ordem dosmveis aparece de forma inversa segundo o prisma do adorador.Comeamos como pecadores, perante o altar de bronze para holocausto. ai que entendemos

    o sacrifcio de Cristo, o cordeiro de Deus que morreu para nos salvar. Ai experimentamos ajustificao; nos lavamos na bacia da santificao para finalmente chegarmos ao propiciatrioonde nos ocupamos com o mais alto servio: adorao a Deus.

    2. Proeminncia percebida na ordem do Acampamento de Israel. Nm.1:52-53 ; 2: 1-2.Deus Deus de decncia e ordem. Ordem a primeira Lei do cu.Mente, Carter e Personalidade. vol. I pg. 177

    Deus orientou Moiss a dispor as doze tribos de Israel de tal maneira, que formariam umquadrado perfeito tendo ao centro o tabernculo. O tabernculo era o lugar onde Deus habitava

    com o seu povo e era adorado por ele. (Ex.25:8) Entendemos assim que adorao era o centroda vida de Israel. Isto nos fala simbolicamente de Cristo andando no meio do seu povo. Ap.1: 20Quando Israel levantava acampamento seis tribos iam frente, Levi com a arca ao centro, eraseguido por mais seis tribos. Quando acampavam, os filhos de Aro, que eram os sacerdotes,ficavam mais prximos do tabernculo, pois tinham a funo de dirigir a adorao a Deus; oslevitas vinham em seguida, cujas tarefas relacionavam-se com os servios do Tabernculo, e porltimo, estavam as demais tribos, que constituam os guerreiros de Israel. A ordem clara:primeiro os adoradores, depois os trabalhadores, e finalmente os guerreiros. interessante notarmos a idade com que essas pessoas iniciavam suas tarefas.

  • 7/28/2019 sermonrio mordomia

    5/45

    5

    Sacerdotes 30 anos. Num. 4:3Levitas 25 anos . Num. 8:24Soldados 20 anos. Num 1:3A guerra a poca da juventude; o trabalho exige um pouco mais de vida, mas adorao indicaa maturidade espiritual. Cristo iniciou Seu ministrio aos 30 anos.

    III. ADORAO O TEMA CENTRAL DA BBLIA.

    1. O Livro de Salmos, Encontra-se no Centro da BbliaSo 150 Salmos. O maior Livro da Bblia. o Livro de Louvores dos Israelitas, ou o Hinrio deIsrael. um conjunto de poemas para ser lido e cantado no Culto a Deus, no Templo, no lar, eindividualmente.Os Judeus chamavam este conjunto de poesias de Sefer Tehillim, que significa O Livro dosLouvores, ou, simplesmente, Tehillim, Louvores.Os Pais da Igreja chamavam-no de Saltrio.Os tradutores da Septuaginta deram-lhe o nome de Psalmi, ou Salmos, que significa cnticosentoados com acompanhamento de instrumentos de corda.Salmodiar, no grego, significa, literalmente, cantar com acompanhamento musical.Por ser um Livro Potico, existem vrias formas de expresses poticas para denominar estelivro - uma delas diz que O Livro dos Salmos a porta de entrada ao Templo do louvor e daoraoA posio do Livro dos Salmos, na Bblia, e o paralelismo com o seu Tema Central

    a. Abrindo nossa Bblia bem no meio, encontraremos o Livro dos Salmos. Ele est situado bemno centro da Bblia. Talvez esta colocao no tenha acontecido por acaso. Pode ter sidouma providncia do Esprito de Deus.

    2. O Tema central do Livro dos Salmos Adorao.Dai ao Senhor a glria devida ao seu nome; adorai ao Senhor na beleza da Sua SantidadeSalmo 29:2. Ento, observe: o Livro dos Salmos ocupa o centro da Bblia, e o seu Tema aadorao. Isto pode significar o lugar de destaque que a adorao ocupa dentro do contexto daPalavra de Deus. Alm da adorao ser o Tema Central do Livro dos Salmos, de se destacar,ainda, ser o Livro dos Salmos o maior Livro da Bblia.

    a. Um paralelismo entre o lugar da Adorao, na Bblia, e o seu lugar na vida da Igreja e de cada

    crente, em particular.

    Assim como a adorao o tema central do maior Livro da Bblia, e este livro ocupa,exatamente, o centro dela - tambm a adorao deve ocupar o lugar central na vida da Igreja ede cada crente, em particular.Adorar a Deus um imperativo, no uma convenincia ! ...Ao Senhor teu Deus adorars, e sa ele servirsMateus 4:10. Todavia, muitos confundem adorao como sendo um momento deorao; para outros, adorao um viver esttico, contemplativo, o deixar que os sentidos se

  • 7/28/2019 sermonrio mordomia

    6/45

    6

    desprendam das coisas materiais, absorvendo-se no enlevo e contemplao interior. Muitosmonges, de diversas seitas, ficam horas, extasiados. Isto, biblicamente, no adorao.Adorao se manifesta, acima de tudo, nos servios que prestamos a Deus.Adoramos a Deus quando nos prostramos em orao, aos seus ps; adoramos a Deus quandotributamos a ele o louvor que lhe devido; adoramos a Deus quando devolvemos parte do que,por direito, lhe pertence, atravs de nossos dzimos e ofertas; adoramos a Deus quando

    ministramos a Sua Palavra; adoramos a Deus quando estamos no alto do monte, desfrutandode suas bnos materiais; adoramos a Deus quando estamos no fundo do vale, aprendendoa viver sem as suas bnos materiais; adoramos a Deus quando reconhecemos a Sua Soberaniae aceitamos a Sua Vontade, mesmo que ela parea contrariar os nossos interesses pessoais -adorar a Deus , em sntese, viver para servir a Deus.A Igreja foi chamada, antes de tudo, para adorar a Deus. Eu e voc fomos chamados, antes detudo, para sermos verdadeiros adoradores.Assim como a adorao o tema central do Livro dos Salmos, e assim como os Salmos ocupam,exatamente, o centro da Bblia - tambm deve a adorao ocupar o lugar central na vida daIgreja, e de cada crente, em particular.

    CONCLUSO

    Fomos criados para adorar a Deus e a menos que o adoremos no cumpriremos com o nosso papel. medida que adoramos, nos tornamos mais semelhantes ao objeto de nossa devoo. Facilmente

    reconhecemos os veneradores do lcool e das drogas. Com facilidade identificamos os devotos da moda eos avarentos adoradores de mamon o dinheiro.

    A bblia nos afirma que Deus nos criou Sua imagem e semelhana. Gen.1:27 Esse o ideal de Deuspara nossa vida: sermos semelhantes a Ele. Isto difcil. to difcil que muitos de ns, em vez deprocurarmos ser semelhantes a Deus, tentamos criar um deus semelhante a ns. bem mais fcil tornarDeus perecido conosco, do que nos fazermos iguais a Ele.

    Deus deseja adoradores ardorosos, que no dia a dia sejam transformados Sua imagem e semelhanapela adorao.

    - O Deus que servimos a prpria Santidade e espera que ns, Seus adoradores sejamos santos. Ped. 1:16.

    - O Deus que servimos o prprio Amor e espera que ns, Seus adoradores sejamos amorosos.- O Deus que servimos a prpria Generosidade e espera que ns, Seus adoradores sejamos

    generosos.

    Nos tornamos semelhantes a Deus medida que o adoramos. O rosto de Moises passou a brilhar

    depois do perodo que ele permaneceu na presena de Deus em adorao. Como Moiss, reflitamos agloria de Deus, e sejamos transformados pela adorao.

  • 7/28/2019 sermonrio mordomia

    7/45

    7

    ADORANDO DE VERDADESermo para o Domingo

    Propsito do sermo:Mostrar que no momento que o pecado existe, h duas formas de adorao: Uma que a falsa e outra averdadeira. Conheamos o que a adorao verdadeira.

    Texto principal:Mas vem a hora, ej chegou, em que os verdadeiros adoradores adoraro o Pai em esprito e emverdade, pois o Pai procura a tais que assim o adorem. Joo 4:23

    INTRODUO

    Leiamos S.Joo 3:22,Segundo o texto lido, Jesus estava desenvolvendo Seu ministrio de amor na Judia, onde batizava os queO recebiam como Senhor e Salvador. Tentando fugir do cime dos fariseus, decide retornar para Galilia,

    a regio do grande lago, o lago de Genesar.A viagem era feita a p, e eles tiveram que atravessar todo o territrio de Samaria. Mais ou menospelomeio da viagem, Jesus ressente o cansao e senta-se junto ao poo de Jac, perto de Sicar. Seus

    discpulos dirigem-se cidade para comprarem alimento. Nesse nterim, chegou ao poo uma mulher dacidade que viera buscar gua , e Jesus pediu-lhe que Lhe desse de beber.

    Esse pedido simples e comum no Oriente, deu inicio a uma conversa sria entre Jesus e a mulher. Aspalavras de Jesus levaram a mulher a confessar que mantinha um relacionamento adultero e a reconhec-lo como profeta. Nesse contexto, Jesus proferiu Seu principal ensinamento sobre adorao.

    Nesse dilogo, Jesus nos oferece um padro, uma medida aferidora, pela qual podemos avaliar aautenticidade ou a qualidade de nossa adorao.

    Ele diz: Vem a hora, e j chegou, quando os verdadeiros adoradores adoraro o Pai em esprito e emverdade; porque so estes que o Pai procura para Seus adoradores Joo. 4:23

    Quem so os verdadeiros adoradores?So aqueles que esto preocupados em apresentar a Deus um culto que O agrada. Jesus diz que os

    verdadeiros adoradores adoram ao Pai em esprito e em verdade. Paulo afirma que os verdadeirosadoradores so aqueles que oferecem a Deus, uma adorao pelo Esprito, no confiando na carne, masgloriando-se em Cristo Jesus. Fil. 3:3. Tanto Jesus como Paulo, contrastam os verdadeiros adoradores,com judeus e samaritanos preocupados apenas com a forma: pompas e ritos, e no com a essncia, oesprito da adorao.

    Em certa ocasio os fariseus acusaram os discpulos de Jesus de no cumprirem com a tradio dos

    ancies. Jesus ento lhes respondeu ao citar Isaias 29:13, que afirma que os judeus religiosos ofereciamao Senhor culto que no O agradava!

    Este povo honra-me com os lbios, mas o seu corao est longe de mim. E em vo me adoram,ensinando doutrinas que so preceitos de homens. Marcos 7:6,7.

    Adorao ser aceita por Deus apenas quando o adorador aceitar e satisfazer as exigncias divinas.

    I. O Verdadeiro Esprito Da Adorao Sacrifcio

  • 7/28/2019 sermonrio mordomia

    8/45

    8

    A adorao sempre foi uma solenidade festiva, envolvendo alegria e gloria. As estrelas juntascantavam e rejubilavam. Hoje a adorao continua sendo um ato que expressa alegria, gozo egloria, mas depois do pecado foi agregado um elemento de dor e tristeza. Algo que trs sombra emorte - O sacrifcio.

    1. O Altar e o Sacrifcio Tornam-se Smbolos da Adorao.

    O altar e o cordeiro tornam-se smbolos significativos da adorao. O pecado separou o homemde Deus. Passamos a necessitar de um sacrifcio substitutivo e propiciatrio para removerqualquer ofensa que nos separe de Deus, de modo que possamos manter comunho com oCriador.O certo que no pode haver aproximao de Deus, permanncia diante de Deus, aceitao porparte de Deus, perdo de Deus, nem adorao a Deus sem um sacrifcio substitutivo aceitveque leve os pecados do pecador, que ocupe o seu lugar, que morra por ele e que seja aceito porDeus a seu favor.Deus deixou isso bem claro ao providenciar o primeiro sacrifcio para Ado e Eva imediatamenteaps o pecado deles. (Gen 3:21).

    2. Smbolos Presentes Na Adorao Individual

    Em Gen. 4: 3,5 encontramos a descrio da adorao prestada a Deus por Caim e Abel. O textobblico diz que Caim apresentou a Deus uma oferta dos frutos do seu pomar, enquanto Abeofertou a Deus do melhor do seu rebanho. Deus se agradou da oferta de Abel e aborreceu a deCaim.Deste texto tiramos duas concluses:

    a) No h adorao a Deus sem sacrifcio. Caim e Abel representam a primeira gerao deadoradores depois do pecado. Desde o inicio a adorao est ligada ao sacrifcio.

    b) O sacrifcio deve ser segundo o critrio de Deus.Ao rejeitar o altar de Caim, Deus est deixando bem claro que o principal elementomotivador do culto dever ser a satisfao de Sua Vontade; a aceitao do Senhorio deCristo. Alguns ainda hoje mantm o sentimento de Caim Qualquer coisa serve. No podeser assim.

    3. Smbolos Presentes Na Adorao comunitria.

    Gen. 4:26 sugere o inicio do culto pblico.

    Em Gen 8 encontramos No, logo aps o dilvio levantando um altar, sacrificando animaislimpos para adorar a Deus.Levantou No um altar ao Senhor, e, tomando de animais limpos e de aves limpas, ofereceuholocaustos sobre o altar. E o Senhor aspirou o suave cheiro, e disse consigo mesmo: NoTornarei a amaldioar a terra por causa do homem, porque mau o designo intimo do homemdesde a sua mocidade: nem tornarei a ferir todo o vivente, como fiz Gen 8: 20,21Em Gen. 12 est descrito o chamado de Abrao e a ordem para sair de Ur, do meio de suaparentela, para um lugar que Deus Lhe mostraria. Quando ali chegou levantou um altar eadorou ao Senhor. Isso tornou-se hbito para Abrao onde ele chegava erguia um altar e

  • 7/28/2019 sermonrio mordomia

    9/45

    9

    adorava a Deus. Quando partia o altar ficava, como monumento a Deus e um convite adorao ao todo poderoso.Durante sua permanncia em Har, tanto Abrao como Sara haviam levado outros adoraoe ao culto do verdadeiro Deus. Estes apegaram-se casa do patriarca, e o acompanharam terra da promessa. "E saram para irem terra de Cana; e vieram terra de Cana." Gn.12:5.

    Patriarcas e Profetas 127Abrao, o amigo de Deus, d-nos um digno exemplo. A sua vida foi uma vida de orao. Ondequer que ele armasse a tenda, junto construa o altar, convocando todos os que faziam parte deseu acampamento para o sacrifcio da manh e da tarde. Quando a tenda era removida, o altarficava. Nos anos subseqentes, houve os que entre os cananeus errantes receberam instruode Abrao; e, quando quer que um desses vinha quele altar, sabia quem havia estado ali antes;e, depois de armar a tenda, reparava o altar, e ali adorava o Deus vivo. Patriarcas e Profetas128No h adorao a Deus sem sacrifcio.

    4. O Sacrifcio Exigido por Deus Hoje o do Prprio Corpo. Rom. 12:1,2.

    A adorao requer um Altar, ou seja um lugar de sacrifcio. Esse sacrifcio nos leva a santidade,que , separao do mundo e pureza. Deus no quer s o nosso trabalho, Ele quer ns mesmoscomo holocausto, totalmente queimado em adorao. Aparncia de religiosidade deve serrepreendido em ns para que a adorao flua livremente.A adorao um estilo de vida para o cristo. Nos momentos de adorao, deve-se parar tudotirar da mente outras coisas e doar-se por inteiro ao Senhor.Sem sacrifcio no h verdadeira adorao a Deus. 'O Pai deu Seu Filho e o Filho deu Sua vida', eno adoramos a menos que doemos sacrificialmente -- de nossos recursos, nosso tempo, nossaenergia, nosso talento, nosso testemunho, nosso ser ao Senhor

    No sacrifcio viver o evangelho de Jesus Cristo. Nunca um sacrifcio quando recebemos maisdo que doamos. um investimento, o maior investimento de todos. Seus dividendos soeternos e inesgotveis.Conta-se a histria de Robert E. Lee, general da Guerra Civil, que, ao ser interpelado por umamulher no tocante criao de seu filho, replicou: "Ensine-o a sacrificar-se.

    II. A VERDADEIRA ATITUDE NA ADORAO O TEMOR1. Medo ou Temor?

    Muitos, mesmo entre ns os adventistas temos confundido medo com temor. Creio estarcorreto ao afirmar que medo e temor so sentimentos distintos, pois enquanto o primeiro nosafasta de Deus o segundo nos aproxima dEle, lana-nos aos Seus ps em adorao.O medo confunde nossos sentimentos em relao a Deus: de confiana para receio; de unidadepara separao. Quando Ado e Eva desobedeceram a Deus, ao comerem do fruto da rvore doconhecimento do bem e do mal, o primeiro sentimento deles foi de medo, pavor.Apressadamente esconderam-se do Criador. Gen 3:8,9. Como lamentvel que entre asprimeiras palavras do homem em relao a Deus estejam estas: tive medo e me escondi.

  • 7/28/2019 sermonrio mordomia

    10/45

    10

    2. O medo, obscurece nossa razo e leva-nos a uma percepo equivocada de Deus.

    Em Mat.25: 14-30 encontramos a parbola dos talentos. Os dois primeiros servos conheciam aoseu Senhor, por isso trabalharam, os talentos recebidos e dobraram o capital. O terceiro, noconhecia o seu Senhor, tinha uma idia totalmente equivocada a Seu respeito e com medoescondeu o talento recebido. Mat. 25: 24 e 25. Ele pensava que conhecia, o Senhor, mas no O

    conhecia:a) Sabendo que s homem severo Deus no severo, Ele justo.b) Que ceifas onde no semeaste e ajuntas onde no espalhasteQuem faz isto ladro. Era esta a viso que ele tinha do seu Senhor. Viso totalmenteequivocada; por isso teve medo e no produziu nada.

    3. O Temor Leva-nos a Adorar a Deus.

    O temor algo totalmente diferente. Enquanto o medo nos afasta de Deus o temor nosaproxima dEle de maneira respeitosa, reverente, numa atitude de adorao. nesse sentidoque o temor do Senhor o principio da sabedoria. Sal 111:10 E os que se tornam sbios, OSEU LOUVOR (adorao) permanece para sempreQuando Isaias viu a Deus em Sua santidade, adorado pelos anjos, temeu. Isso quer dizer queele reconheceu a santidade de Deus e caiu prostrado aos Seus ps e o adorou.O temor do Senhor leva-nos a reconhecer Sua santidade e honr-lO, reverenci-lO, obedec-lOe ador-lO.

    O temor do Senhor leva-nos a santificar aquilo que Ele santificou. o temor do Senhor que levanos a santificar o sbado e honr-lO com os nossos bens dzimos e ofertas.Desta maneira o temor do Senhor leva-nos a um correto relacionamento com Ele. Isto adorao Verdadeira.

    III. O VERDADEIRO SENTIMENTO DA ADORAO O AMOR

    1. Adorar Amar a DeusAdorao a forma de amor mais elevado. Adorar despertar a conscincia com a santidade deDeus, alimentar a mente com a verdade de Deus, purificar a imaginao com a beleza de Deus,abrir o corao para o amor de Deus e devotar a vontade ao propsito de Deus.Ouve, Israel; o Senhor nosso Deus o nico Senhor. Amars, pois, ao Senhor teu Deus detodo o teu corao, de toda a tua alma e de todas as tuas foras. Deut 6: 4,5

    Mestre, qual o grande mandamento na lei? Respondeu-lhe Jesus: Amars ao Senhor teu Deusde todo o teu corao, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Mat. 22:36,37.E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos : Ouve, Israel, o Senhor, nossoDeus, o nico Senhor. Amars, pois, ao Senhor, teu Deus, de todo o teu corao, e de toda atua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas foras; este o primeiromandamento. Marcos. 12:29,30.Sem este amor puro e incontrolvel por Deus, o culto no passa de uma afronta ao Todopoderoso. Para um judeu o corao, representa a mente, o centro da vida, das emoes ereaes.

  • 7/28/2019 sermonrio mordomia

    11/45

    11

    Esta realidade pessoal emite emoes tais como, alegria, pesar, tranqilidade e ansiedadeConclumos ento que o corao representa o homem interior como um todo. Somente umcorao inclinado para Deus capaz de agrad-lO, am-lO e ador-lO.

    2. O amor expresso em adorao no mero sentimentoO texto de Deuteronmio citado por Jesus diz: Amaras, pois, o Senhor teu Deus de todo o teucorao, de toda a tua alma, e de toda a tua fora. (Dt 6:5) Jesus acrescentou: de todo o teuentendimento.(Marcos 12:30). O amor expresso em adorao no mero sentimento; maisque isso. o ato de dobrar nossa vontade para fazermos a vontade de Deus. Jesus deixou claroe exemplificou em Sua vida, que tal amor no pode ser superficial. exercitado por todo onosso ser: corao, alma, mente e fora.A ordem no sentido de que amemos o Senhor tambm com toda a nossa fora (Marcos 12:30era entendido e muitas vezes traduzido pelos rabis por riqueza, dinheiro. Eles entendiamriqueza dinheiro, como sinnimo de fora. O dinheiro de fato a fora do homem traduzida emmoeda, e deve ser usado na aplicao pratica de nosso amor a Deus.Sem puro amor, a mais dispendiosa oferta demasiado pobre para que Deus a aceite.

    3. Adorao Nossa Resposta de Amor ao Amor de Deus.

    Tanto no Novo Testamento quanto no Antigo Testamento, o amor que h no corao dohomem a alma da busca de Deus. por isso que afirmamos que adorao o amor com quecorrespondemos ao amor de Deus, pois est escrito. Ns amamos porque Ele nos amouprimeiro I Jo 4:19. mais fcil retribuir o amor de uma pessoa amorosa de que comear a amaralgum que se mostra distante e frio.

    O amor o maior sentimento que leva um ser moral a desejar e alegrar-se em outro. Sua formamais elevada o relacionamento pessoal em que cada um participa da vida do outro, e seuprazer dar-se ao outro e ser alvo da afeio dele.

    CONCLUSO

    Uma moa presa numa casa em chamas foi resgatada por um jovem bombeiro que ps sua prpriavida em perigo para retir-la do incndio. Ela sentiu profunda gratido pelo ato sacrifical do moo. Poucosdias depois, a jovem, que foi resgatada, procurou o bombeiro para externar sua gratido. Elesconversaram, passearam e finalmente acabaram casados. Ela, que devia a vida ao jovem bombeiro,

    passou a namor-lo e, lentamente um mero sentimento de gratido transformou-se em amor profundo.Pagou uma divida de vida com a oferta permanente do seu amor e mostrou alegria em conviver comaquele que arriscou sua vida para lhe resgatar.

    Assim Deus procura adoradores, salvos pelo sacrifcio de Jesus. Adoradores que comecem essaexperincia com gratido no corao, devido o sacrifcio de Jesus, at chegar a am-lO em adorao, poisO amor de Cristo nos constrange.

    Amar basicamente um ato da vontade e no uma emoo simplesmente. Eu decido amar a DeusEu decido adorar a Deus; sem amor no h adorao, pois o amor que me leva ao sacrifcio da minha

  • 7/28/2019 sermonrio mordomia

    12/45

    12

    vontade em detrimento da vontade de Deus. o amor que me leva a temer a Deus ao ponto dereverenci-lO e ador-lO.

  • 7/28/2019 sermonrio mordomia

    13/45

    13

    BASES PARA A ADORAOSermo para Segunda-feira

    Propsito do sermo:Mostrar que a causa do grande conflito que se iniciou no cu estava ligado adorao, e que Jesus emcada vitria alcanada contra as foras do mal, mostrou as bases da verdadeira adorao.

    Texto principal:Tu dizias no teu corao: Eu subirei ao cu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono; no monteda congregao me assentarei, nas extremidades do norte. Subirei acima das mais altas nuvens; sereisemelhante al Altssimo. Isaas 14:13,14

    INTRODUO.

    Adorai ao Senhor a glria devida ao seu nome... (Salmos 96:9) Por toda a eternidade passada, atonde Deus abriu a cortina para nosso conhecimento, sempre houve adorao. Desde que houve algum

    ser criado no cu, sempre houve adorao. No centro do motim no cu, liderado por Lcifer, estava aquesto da adorao. Sendo o regente do coro celestial, Lcifer, obviamente, comandava a adorao nocu, mas por causa do orgulho que invadira seu interior, passou a achar que era ele quem deveria seradorado. Por isso ele falou: acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono (Is. 14:13) Uma teraparte do exrcito angelical se ajuntou com ele na sua revolta, tentando destronar a Deus a fim de que oprprio Lcifer pudesse se assentar no seu lugar, e ser adorado por todos os exrcitos dos cus.

    A prxima vez que temos um confronto pessoal a respeito da adorao entre Lcifer (agora Satans)e Deus foi depois do batismo de Jesus por Joo no rio Jordo. Jesus foi levado pelo Esprito para o desertopara ser tentado pelo diabo. Na essncia daquela tentao, Satans ainda estava tentando fazer com queDeus se dobrasse diante dele. Satans sabia que se o Senhor Jesus lhe dobrasse o joelho em adorao, oestaria reconhecendo como ser superior, e que a batalha que prossegue at hoje em torno da devoo e

    adorao da humanidade j seria decidida.Mais uma vez Deus saiu vencedor ao Jesus afirmar: Ento ordenou-lhe Jesus: Vai-te, Satans; porqueest escrito: Ao Senhor teu Deus adorars, e s a ele servirs. Mt. 4:10. Deus, unicamente, deve seradorado, por duas razes fundamentais:

    1. Pelo que Ele : SANTO.2. Pelo que Ele Fez: CRIAO e REDENO.

    I. A SANTIDADE DE DEUS. IS. 6:1-6.Nesta viso o profeta Isaias contempla a Deus em toda a Sua Santidade e gloria. A santidade de Deus

    impressionou o profeta, mais que isto, marcou indelevelmente a sua vida e ministrio proftico.Isaas 5:19; 12:6;27:13;37:23;41:14 e 57:15.Ser santo ser separado. Aplicado a Deus indica que Ele foi separado do mundo pecaminoso.Podemos entender isto de duas maneiras:

    1. Pela Sua distinguida superioridade, majestade e glria, contrastada com a insignificncia dosdolos pagos, feito por homens.

  • 7/28/2019 sermonrio mordomia

    14/45

    14

    Que tem boca mas no falam; olhos mas no vem; tem ouvido e no ouvem; tem nariz e nocheiram. Suas mos no apalpam; seus ps no andam; som nenhum lhe sai da garganta.Salmos 115:5-7

    2. Sua (de Deus) repugnncia ao pecado. Isto ressaltado pelo fato do profeta atemorizadoreconhecer sua condio pecaminosa e de seu povo. Is. 6:5

    O atributo de Deus que mais penetrou na conscincia do profeta e dele se apoderou foi asantidade. Santidade o amor perfeito unido justia sem mcula. No podemos viver diantedesta realidade divina abrigando pecados em nosso corao. Por isso o primeiro pedido contidona orao do Senhor Pai nosso que estas no cu, santificado seja o Teu nome. Enquantoeste sentimento abre a porta do santurio celestial aos verdadeiros adoradores, a aceitao dodesafio divino, sede santos como Eu sou santo I Ped 1: 15,16 nos garante a permannciadiante dEle.A presena de Deus torna lugares santos. Ex. 3:4,5.A presena de Deus torna coisas santas. II Sm. 6:6,7.A presena de Deus torna o sbado santo. Is. 58:13,14.A presena de Deus torna o dizimo e oferta santos. Lv. 27:30.A presena de Deus torna pessoas santas. I Ped 1: 15,16A grande maravilha de tudo isso, consiste em pessoas santas, adorarem ao Deus santo, em suacasa santa, no dia santo, atravs da devoluo de dzimos e ofertas santas.

    II. FOMOS CRIADOS PARA ADORAR A DEUS

    1. O Direito de Deus Como Criador.

    No livro de Gnesis encontramos a razo bsica para a adorao Deus o criador e ns Suascriaturas.(Gn.1:26) esse conceito bblico-teolgico deve estar bem enraizado em nossa mente

    Deus o Senhor, ns Seus sditos. Ele nos criou, por isso O adoramos. Adorao, sempre prestada por algum inferior a outro superior, mas no algo forado , ao contrario, algonatural, prazeroso e espontneo, por amor.Deus no necessita de nossa adorao para sobreviver. Ele no se alimenta de nosso temor ereverencia. Ele exige nossa adorao porque digno dela. Aquele que digno de ter toda acriao curvada diante de Si, clamando: Santo, Santo, Santo o Senhor dos Exrcitos; toda aterra est cheia de Sua gloria, (Is. 6:3) digno de nossa adorao. Ele sabe que se as pessoasno forem movidas a pronunciarem tais palavras do fundo do corao, nunca sabero osignificado de terem sido criadas como seres humanos nem o que alegria ou gloria. Ele desejaque estejamos livres para conhecermos todo o propsito para o qual fomos criados: ador-lo

    com alegria.O dever de adorar a Deus se baseia no fato de que Ele o Criador, e que a Ele todos os outrosseres devem a existncia. E, onde quer que se apresente, na Bblia, Seu direito reverncia eadorao, acima dos deuses dos pagos, enumeram-se as provas de Seu poder criador. "Todosos deuses dos povos so coisas vs; mas o Senhor fez os cus." Sal. 96:5. O Grande Conflito p.436Ado e Eva estavam continuamente descobrindo algumas novas belezas e excelncias de seular ednico, as quais enchiam seu corao de profundo amor e lhes arrancavam dos lbiosexpresses de gratido e reverncia a seu Criador. Histria da Redeno p. 23

  • 7/28/2019 sermonrio mordomia

    15/45

    15

    2. O Pecado Interrompe a Naturalidade da Adorao.

    No den essa relao de comunho entre Deus e o homem era perfeita. A comunicao entreDeus e o homem era sem rudos. Ado e Eva sentiam-se bem na presena de Deus. Aguardavamcom ansiedade o momento da virao do dia para seu encontro com o criador. Era assim at omomento da queda. Em sua inocncia e santidade tinham eles alegremente recebido a

    majestosa aproximao de Deus, mas agora escondiam-se de Sua inspeo. Histria daRedeno p. 39"chamou o Senhor Deus a Ado, e disse-lhe: Onde ests? E ele disse: Ouvi a Tua voz soar no

    jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me." Gn. 3:9-10. No lamentvel que entre asprimeiras palavras registradas na bblia pronunciadas pelo homem a Deus estejam essas? Comopoderia o casal ednico ter medo de Deus sendo Ele to bom? Como poderiam fugir dapresena daquEle, que at ento, amavam e adoravam?A tentao e conseqente pecado, do primeiro casal, teve haver com adorao. Adorar, como jvimos, honrar e exaltar a Deus; tributar-lhe todo louvor e gloria. reconhec-lO como nicoinigualvel. Quando satans disse a Eva: "Certamente no morrereis. Porque Deus sabe que nodia em que dele comerdes se abriro os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e omal" Gn. 3:4 e 5,ele colocou diante dela o mesmo desejo que o destituiu do cu. Esse foi o seupecado desejar para si a adorao devida a Deus. Querer ser igual a Deus. Satans procuroudesviar os olhos de Eva da pessoa de Deus e chamou sua ateno para si mesmo. Nessemomento Eva deixou de dar valor supremo a Deus, deixou de pensar em como agradar a Deus,para satisfazer os seus desejos.A deciso que Ado e Eva tinham que tomar, referia-se a cumprir a vontade divina ou a suaprpria. Ao cederem voz do tentador, esqueceram-se da vontade de Deus e atenderam ao seudesejo egosta. Assim Ado trouxe existncia uma raa cujo lema : faa-se a minha vontade eno a Tua, Senhor. Cada vez que nos deparamos com o dilema de escolher entre a vontade deDeus e a nossa, e, preferimos a nossa em detrimento da de Deus, repete-se a historia do dem

    A adorao que prestamos deve ser com o propsito de agradar a Deus e no a ns mesmos.Do Gnesis ao Apocalipse, encontramos os adoradores glorificando ao Deus vivo e verdadeiro.De acordo com Efsios 1.12, fomos criados com o fim de sermos para louvor da glria de Deus.Ns, os que antes havamos esperado em Cristo, fomos feitos para adorar a Deus.

    III. FOMOS REDIMIDOS PARA VOLTARMOS A ADORAR A DEUS

    1. A Cruz Restaura a Condio do den

    A Bblia comea apresentando o quadro do homem escondendo-se de Deus, mas termina

    mostrando-nos o quadro do homem reencontrando-se com Deus e O adorando.(Ap.22:20Entre a vergonha de Gnesis 3 e a gloria de Apocalipse 22, encontra-se o calvrio. O calvriotorna possvel que o den perdido converta-se no den restaurado.Pelo pecado o homem ficou separado de Deus. No fosse o plano da redeno, a eternaseparao de Deus e as trevas de uma noite infinda seriam a sua sorte. Mediante o sacrifcio doSalvador possibilitou-se nova comunho com Deus. No podemos pessoalmente chegar Suapresena; em nossos pecados no podemos olhar a Sua face; mas podemos contempl-Lo e comEle ter comunho em Jesus, o Salvador. Educao p. 28

  • 7/28/2019 sermonrio mordomia

    16/45

    16

    No den Ado tornou-se o chefe de uma raa cujo lema : faa-se a minha vontade e no a Tua,Senhor. No calvrio Deus trouxe vida uma nova raa, sob a liderana de outro cabea, osegundo Ado, Cristo Jesus, cujo lema : faa-se a Tua vontade Senhor e no aminha(Lc.22:42) Cada um de ns temos que nos unir a um desses dois cabeas: seja com Adodizendo faa-se a minha vontade, e no a Tua, Senhor e sermos perdido; ou com Jesus no,calvrio dizendo com Ele faa-se a Tua vontade Senhor e no a minha e sermos salvos. Neste

    sentido, acertamos ao afirmar que somos devedores do calvrio. Dvida que ser saldadaapenas quando diante do trono de Deus ns os Seus servos cairmos ajoelhados (Ap. 22:3) e Oadorarmos. (Ap. 22:9)

    CONCLUSO

    O livro do apocalipse , acima de todos os demais livros da bblia, a chave que nos abre a porta adorao a Deus. Os cap 4 e 5 nos apresentam a base da adorao.

    Apoc 4 e 5Os vinte e quatro ancies prostrar-se-o diante daquele que se encontrava sentado no trono,

    adoraro ao que vive pelos sculos dos sculos, e depositaro as suas coroas diante do trono,proclamando:

    Tu s digno,Senhor a Deus nosso, de receber a glria, a honra e poder, porque todas as cousas Tucriaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas. Apoc 4: 10 e 11

    e, quando tomou o livro, os quatros seres viventes e os vinte e quatro ancies prostraram-se diantedo Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taas de ouro cheias de incenso, que so as oraes dossantos, e entoavam novo cntico, dizendo: Digno de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque fostemorto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, lngua, povo e nao, epara o nosso Deus os constituste reino e sacerdotes; e reinaro sobre a terra.

    Vi, e ouvi uma voz de muitos anjos ao redor do trono, dos seres viventes e dos ancies, cujo nmeroera de milhes de milhes, e milhares de milhares, proclamando em grande voz:

    Digno o cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e fora, e honra, eglria, e louvor. Apoc 5: 8-12

    Esses textos falam da adorao nos cus. Apresentam o quadro dos redimidos, representados pelosvinte e quatro ancios adorando a Deus. Porque, e como eles adoram (ns adoraremos) nos cus?

    No cap 4 Deus adorado pelos anjos e redimidos por ser o criador. Como demonstrao da grandezae dignidade de Deus, nos prostraremos diante dEle e lanaremos nossas coroar aos Seus ps. A coroa smbolo de realeza e serve para chamar ateno para aquele que a usa. Com esse gesto anunciamos queDeus o nico digno de honra e glria.

    No cap 5, Jesus adorado pelos salvos por ser o redentor. Aqui somos apresentados com harpas smos, ento ao toc-las, cantamos a dignidade e santidade do nosso salvador e bem feitos.No cap 4 reconhecemos a dignidade do CriadorNo cap 5 agradecemos o amor do redentorE em ambos os captulos, Jesus adorado por ser Santo. No H adorao a Deus sem que nos

    submetamos a ele, Deus santo Criador e Redentor.Nos dias que o apocalipse foi escrito, Roma dominava o mundo. Quando um rei era vencido pelas

    legies romanas, ou era levado at Roma para prostrar-se aos ps do imperador, ou uma grande imagemde Csar era colocada diante dele, e exigia-lhe que se prostrasse, lanando sua coroa aos ps da imagem

  • 7/28/2019 sermonrio mordomia

    17/45

    17

    Este ato significava sua submisso, sua abdicao ao trono em favor de Csar. Desta maneira Ap 4 e 5revela-nos os dois passos essenciais adorao.

    A primeira condio essencial para a adorao verdadeira submisso total a Deus. A segundacondio essencial que Jesus, somente Jesus, deve ser glorificado em nossa vida. Temos que satisfazeressas condies, submetendo-nos completamente, sem reservas, a Jesus Cristo como Senhor e Salvador.

  • 7/28/2019 sermonrio mordomia

    18/45

    18

    ADORANDO COM O CORPOSermo para a Tera-feira

    Propsito do sermo:Mostrar que os sacrifcios do sistema cerimonial no AT consistiam de animais mortos. Mas o sacrifcio

    cristo consiste de uma pessoa viva. O adorador cristo se apresenta a Deus para consagrar-lhe o seucorpo vivo, com todas as suas energias, e faculdades para serem consagradas a Deus.

    Texto PrincipalPortanto, rogo-vs, irmos, pela compaixo de Deus, que apresenteis os vossos corpos como sacrifciovivo, santo e agradvel a Deus, que o vosso culto racional. Romanos 12:1

    INTRODUO

    A adorao a Deus no Antigo Testamento era dirigida pelos sacerdotes, descendentes de Aro.Hoje,

    o povo de Deus constitui-se num sacerdcio. Todos somos verdadeiramente sacerdotes. I Pedro 2:5Ex. 29 descreve a consagrao dos sacerdotes do antigo testamento, numa cerimnia que tipificava aexperincia espiritual dos crentes hoje O Batismo. O sacerdote era lavado com gua, ns tambmfomos lavados nas guas batismais. I Cor 6: 9-11. Eles estavam vestidos com vestimentas especiais, nstambm fomos vestidos com a justia de Cristo II Cor 5:21. Os sacerdotes eram ungidos com leo naponta da orelha direita (ouvir a voz de Deus), no polegar da mo direita ( para fazer a obra do Senhor ) ena ponta do dedo do p direito (trilhar os caminhos do Senhor), de igual modo fomos ungidos com oEsprito SantoI Joo 2:27 para oferecermos a Deus Sacrifcios espirituais.

    Os sacrifcios espirituais no so necessariamente sacrifcios imateriais, ainda que alguns o sejam. Apalavra significade uma qualidade espiritual, relacionado com o Esprito. Se o que oferecemos dado

    com sinceridade a Deus, no Esprito, por meio de Jesus, ento nossas ddivas so aceitas como sacrifciosespirituais . o carter e a atitude do doador que torna significativa a oferta. Na igreja primitiva o EspritoSanto inspirava duas espcies de ddivas: a da vida e a dos bens.

    Hoje, quando a igreja se rene para adorar a Deus, devemos oferecer-lhe trs tipos de sacrifcios:- do nosso prprio corpo- de louvor- de sacrifcios materiaisSem esses trs tipos de sacrifcio, ou mesmo um dos trs, no h adorao a Deus; podemos dar o

    nome que quisermos, menos de adorao.

    I. O SACRIFCIO DO PRPRIO CORPO

    Romanos 12:1Segundo a economia judaica de adorao o adorador deveria trazer a Deus um animal vivo e ento

    sacrific-lo ao Senhor. Podemos cham-lo de um sacrifcio morto, j que a vitima no voltava vidaPorm, segundo o sistema de adorao do novo testamento, ns mesmos somos sacrifcios, s quesacrifcios vivos, capazes de viver para honrar e glorificar a Deus.

  • 7/28/2019 sermonrio mordomia

    19/45

    19

    Nosso grande desafio, ou sacrifcio, no entregar-nos morte por amor a Jesus, mas viver comJesus com o propsito de louv-lo e glorific-lo. Morrer por Jesus coisa de um momento, mas viver comEle obra de toda uma existncia. O grande sacrifcio no morrer, mas viver com Jesus.

    II. A RAZO PARA APRESENTARMOS O NOSSO CORPO EM SACRIFCIO VIVO.

    1. Por causa da imensa bondade de Deus Rom 12:1Isto quer dizer que impressionados pelo grande amor de Deus, pelo que Ele fez por ns,devemos oferecer-lhe nosso corpo em sacrifcio vivo, santo e agradvel.O que Ele fez?a) Nos salvou. Rom 3:21 5:21b) Nos Santificou. Rom 6:1-8:7c) Nos Garantiu a Gloria futura. Rom 8: 17-39Em resposta a todas essas bnos, somos levados a oferecer-lhe nossos corpos, em outrotempo, instrumentos do pecado Rom 6:13, agentes de execuo dos desejos da carne, pormagora livres para adorar a Deus. (Rom 6:19,20)

    2. Por que o amor de Cristo nos constrange. II Cor 5:14-15

    Esta a conseqncia lgica que devemos tirar de nossa aceitao da morte de Cristo. Sendoque Ele morreu em nosso lugar, j no podemos continuar vivendo para satisfazer nossasprprias ambies. No sois de vs mesmos porque haveis sido comprados por preo. I Cor6:19,20Na verdade podemos continuar vivendo egoisticamente: Nenhum obstculo fsico nos impede emuitos cristos o fazem. O impedimento de ordem moral: normal continuar vivendo como

    vivamos? Estaremos sendo honestos conosco mesmos?Aceitamos a clusula do contrato que nos favorece: Cristo, morto em nosso lugar, nos livra dacondenao divina, porm rejeitamos a que nos impe obrigaes: posto que estamos mortospara o pecado juntamente com Cristo, no podemos continuar vivendo em pecado. Rom 6:1A nica atitude razovel, conseqente a de oferecer corpo e alma a aquEle que nos amoutanto ao ponto de dar a Sua prpria vida por ns.No ofereais cada um os membros do seu corpo ao pecado como instrumentos deiniqidades; mas oferecei-vos a Deus como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membrosa Deus como instrumentos de justia. Rom 6:13

    III. SIGNIFICADO E PERIODICIDADE DO SACRIFCIO VIVO.

    1. Significado Transformao.Paulo usa o termo grego metamorphosis em duas passagens de suas cartas. A primeira apareceem Rom. 12:1,2 e segunda em 2 Cor. 3:18. Essas duas passagens encontram-se num contextode adorao. Paulo nos afirma que somos transformados durante o processo da adorao queprestamos a Deus. Afirma que aquilo que sucedeu a Jesus quando Ele adorava ao Pai, podeacontecer-nos tambm no plano espiritual. Porem isso no automtico; condicional:

  • 7/28/2019 sermonrio mordomia

    20/45

    20

    a) Precisamos aproximar-nos de Deus com o rosto desvendado, ou seja, apresentar a Elenosso corpo em sacrifcio vivo. Comparecer diante do Senhor com a deciso de sacrificarlhE nossa vontade, nossos desejos, para que a vontade dEle seja feita em nossa vida.

    b) Outra condio para sermos transformados contemplar a gloria do Senhor. S assimreceberemos o poder necessrio para a transformao. Por si s, a orao, o estudo dabblia, no mudam nossa natureza, no reproduzem em ns a imagem de Deus. Se

    contemplarmos a Jesus enquanto oramos ou lemos a bblia, ento podemos sertransformados.

    c) Isso leva tempo. Esta obra progressiva:de gloria em gloria. O adorador elevado aonvel de gloria que ele v em Deus. Assim que enxergamos uma nova caracterstica danatureza de Deus e a contemplamos em adorao, somos transformados de acordo comesse aspecto de Seu carter. Somos transformados passo a passo, de f em f, de fora emfora e de graa em graa.Nosso grande desafio, ou sacrifcio, no entregar-nos morte por amor a Jesus, mas vivercom Jesus com o propsito de louv-lo e glorific-lo. Morrer por Jesus coisa de ummomento, mas viver com Ele obra de toda uma existncia. O grande sacrifcio no morrer, mas viver com Jesus.

    2. Periodicidade Diria

    O ritmo da metamorfose determinado por ns os adoradores. Quanto mais contemplarmos agloria de Deus, mais rapidamente seremos transformados na imagem dEle. Se diariamentebuscarmos a presena do Senhor, experimentaremos mudanas dirias em nosso viver. O quevai determinar o ritmo de nosso amadurecimento espiritual ser nossa Constancia naadorao,e, no, um ato arbitrrio de Deus.Jesus experimentou essa transformao ao entregar-se diariamente ao Pai. pela ddiva de ns mesmos, renovando dia a dia, que comea nosso culto. Cada palavra, cada

    ao nossa, se converte num ato de culto. A partir desse momento, o culto de sbado no mais que um aspecto desse culto nosso que oferecemos a Deus todos os dias de nossa vida, apenas um momento que separamos cada semana para expressarmos o que h se convertidono motor de nossa prpria vida pessoal. um ato simblico que representa o dom de todos osnossos dias, de todo nosso tempo, de todas as nossas foras e de ns mesmo a Deus.Se esta oferta de nosso corpo em sacrifcio a Deus no tem lugar durante a semana, nosso cultode sbado no ser mais que uma, comdia, ser algo de pouco valor. No ser algoconsistente, de qualidade. No podemos esquecer que Deus no v como v o homem, Ele v ocorao. I Sam 16:7Se no sbado vamos adorar ao Senhor e no resto da semana sacrificamos, como todo mundo,

    nosso tempo, nossas foras e dinheiro aos dolos atuais, desmentimos, com a nossa vidacotidiana, o culto que pretendemos dar unicamente a Deus. Este culto s ser autentico senossa maneira de viver for radicalmente distinta da maneira de viver do resto do mundo.

    IV. EXEMPLOS DE SACRIFCIOS VIVOS

    1. Trs exemplos de sacrifcio vivo.

  • 7/28/2019 sermonrio mordomia

    21/45

    21

    a) Isaac era um jovem quando foi com seu pai Abrao ao monte Mori e ali foi oferecidocomo sacrifcio. Isaac estava disposto a morrer, assim ele e seu pai obedeceram ao Senhor.Isaac no morreu pois o propsito de Deus era provar o amor de Abrao e no tirar a vidade seu filho. Quando Isaac foi desatado e tirado do altar, foi algo assim como que umaressurreio, um retorno vida (Heb. 11:17-19). Desde este momento em diante Isaactornou-se um sacrifcio vivo.

    b) Jesus, porm teve que morrer, mas venceu a morte! No se proveu um substituto. Quandonosso Senhor saiu da Tumba, tornou-se um sacrifcio vivo. Agora Ele vive para ministrar aoseu povo e para aperfeio-lo em santidade Heb. 13:20,21

    c) Ns semelhana do Mestre, morremos e fomos sepultados para o mundo, mediante asguas batismais, mas ressurgimos para vivermos uma nova vida com Cristo. Deste modosomos tambm sacrifcios vivos.

    2. Caractersticas de uma pessoa que um sacrifcio vivo.a) Obediente ao Pai.b) Disposto a deixar tudo.c) No se queixa nem argumenta.d) No exige explicaes.

    3. Quem Se Sacrifica Se HumilhaDurante os 30 anos de anonimato, Jesus levou uma vida harmoniosa com Suas ocupaesfamiliares, sociais e profissionais. Jesus viveu trs anos e meio de ministrio pblico nestemesmo esprito. Podia dizer : Porque Eu fao o que agrada ao Pai. Joo 8:29. Sua orao noGetsmani deixa claro qual era Sua atitude ante a vida: No seja como Eu quero, mas como Tuqueres. Mt 26:39,42 Esta cena o exemplo supremo de culto e adorao. Com efeito aobedincia um ato de culto; sem ela no podemos agradar a Deus.

    Adorar, humilhar-se diante de Deus. A rendio da vontade prpria est includa em todaadorao autentica.A humilhao de si mesmo e a exaltao de Deus so a essncia da adorao. Contudo, oscrentes desenvolveram a incrvel capacidade de adorar ao Senhor sem sacrificar o seu EU, seuegosmo. Como que posso dizer: Exalto ao Senhor, se no me humilho?Sem duvida, o maior problema que debilita a adorao, e provavelmente seu maior estorvo, oegosmo. O egosmo o culto ao EU, a idolatria do EU. Exige que a minha vontade seja satisfeitaem detrimento da Vontade de Deus.Se o crente acredita que o reino de Deus permanecer quando este mundo se desfizer comofumaa, ento ele se entregar com todos os seus bens causa de Deus. O exemplo disso

    Maria Madalena. Lucas 7:36Nenhum daqueles cujo carter estiver maculado com a ndoa imunda do egosmo, poderentrar no Cu. Conselhos Sobre Mordomia pg. 22Beneficncia constante e abnegada o remdio que Deus prope para os ulcerosos pec adosdo egosmo e da cobia. Ele ordenou que dar deve tornar-se um hbito, para que possacontrapor-se ao perigoso e enganador pecado da cobia. O dar continuamente faz que a cobiamorra de inanio. O Lar Adventista p. 370Deus Se deleita em honrar a oferta de um corao que ama, trar -lhe-emos tambm as nossasddivas. Nosso ouro e prata, nossas mais preciosas posses terrestres, nossos mais elevados

  • 7/28/2019 sermonrio mordomia

    22/45

    22

    dotes mentais e espirituais ser-Lhe-o inteiramente consagrados, a Ele que nos amou e seentregou a Si mesmo por ns. O Desejado de Todas as Naes p. 65.

    CONCLUSO

    O reino dos Cus tambm semelhante a um que negocia e procura boas prolas; e tendo achado

    uma prola de grande valor, vendeu tudo o que possua, e a comprou. Mat. 13:45 e 46.Algum tempo atrs, nas Filipinas, ocorreu a morte trgica de um jovem pescador de prolas em uma

    das ilhas do Sul. O jovem filipino tinha apenas 18 anos de idade. Ele havia mergulhado no mar e, dealguma forma, uma ostra gigante fechou a concha sobre um dos ps do rapaz, que ali ficou preso atafogar-se. Quando o corpo dele e a ostra foram levados para a superfcie, descobriu-se dentro da conchaa maior prola j encontrada. Indubitavelmente, foi vendida por um preo fabuloso, mas o seu preodeveria ter sido calculado envolvendo mais do que dinheiro. Custou a vida de um jovem!

    A prola de grande valor em nosso texto representa a Cristo e Seu reino. A fim de adquiri-la,devemos entregar a prpria vida. Jesus exps essa verdade assim: "Se voc se agarra sua vida, voc aperder; mas se a desprezar por Mim, voc a salvar." Mat. 10:39, A Bblia Viva. Isso parececontraditrio, mas na verdade no . Jesus estava usando "vida" em dois sentidos: (1) Esta vida terrenacom seus prazeres, relacionamentos sociais e recompensas; e (2) a vida de felicidade por vir, que no terfim.

    Em outra ocasio, Jesus declarou: "E todo aquele que deixar o lar, irmos, irms, o pai, a me, aesposa, os filhos, ou propriedades, para Me seguir, receber cem vezes mais, e ter a vida eterna." Mat19:29, (A Bblia Viva). Marcos, em seu evangelho, ensina que mesmo nesta vida h vantagens emrenunciar a prazeres, relaes sociais e recompensas do mundo por amor a Cristo e Seu reino - paz deesprito e novos e melhores amigos, por exemplo. Mas a maior recompensa ser viver com Jesus parasempre (ver Mar. 10:28 e 29).

    Esteja disposto a renunciar a tudo, at a esta vida terrena se necessrio for, em troca da Prola deGrande Preo. Vale a pena!

    fcil seguir a Jesus de olho apenas em suas bnos, na expectativa de que Ele vai solucionar todosos problemas. Segui-lO assim segui-lO segundo o outro evangelho, o evangelho da prosperidade; e osque pensam assim certamente tero que ouvir do Senhor: As raposas tm covis e as aves dos cus tmninhos, mas o Filho do Homem no tem onde reclinar a cabea. Pagar o preo o que estabelece oSenhor: Quem quiser vir aps mim (quem quiser seguir-me), renuncie a si mesmo, tome cada dia a suacruz e siga-me. Amm.

  • 7/28/2019 sermonrio mordomia

    23/45

    23

    ADORANDO A DEUS NA CATEDRAL DO TEMPOSermo para a Quarta-feira

    Propsito do sermo:Mostrar que preciso remir o tempo, concedendo a Deus o primeiro lugar na minha adorao em cadadia que passo nesta terra.

    Texto PrincipalEnsina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos corao sbio Salmos 90:12

    INTRODUO

    D. J. De Pree, um dos primeiros membros do quadro de Diretores de RBC, que viveu quase at aos100 anos, durante muitos anos tinha calculado a sua idade em termos de dias. Se lhe perguntasse: "Queidade tem?" ele responderia imediatamente com o nmero de dias. Ele baseava esta prtica em Salmo90:12, "Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos coraes sbios." Contar osseus dias literalmente lembrava-lhe a rpida passagem de tempo e a necessidade de viver com os valoreseternos em vista

    Para o crente, o que convm lembrar a cada momento que sua vida sumamente preciosa, e queele deve ser um adorador cuidadoso no uso do seu tempo. Paulo recomendou aos Efsios: Portantovede prudentemente como andais, no como nscios, e sim como sbios, remindo o tempo, porque osdias so maus (Efs. 5:15,16)

    Um dia, atravessando o deserto, um viajante ingls viu um rabe pensativo ao p de uma palmeira. Apequena distancia, descansavam seus camelos, pesadamente carregados. Isso revela tratar-se de ummercador de objetos de alto preo, que ia vender jias, perfumes e tapetes em alguma cidade perto dali.Aproximou-se o ingls do negociante, saudando-o:

    - Bom amigo, sade! O senhor me parece muito preocupado. Posso ajud-lo em alguma coisa?- Estou muito aflito, disse o rabe com tristeza. Acabo de perder a mais preciosa de minhas jias!- Ora respondeu o ingls, a perda de uma jia no devia ser grande coisa para quem, como o

    Senhor, leva sobre os camelos to grandes riquezas. No ser difcil substitu-la.- Substitu-la! Exclamou o mercador. Bem se v que o senhor no sabe o valor do que eu perdi!- Mas que jia era essa? Perguntou o viajante, curioso.- Era uma jia, respondeu-lhe o interlocutor, como no se far outra. Estava encravada num

    pedao de pedra da vida, e havia sido feita na ourivesaria do tempo. Adornavam-na vinte e quatrobrilhantes, ao redor dos quais se agrupavam sessenta menores. Por ai o senhor v que tenho razo dedizer que outro igual ningum far.

    - Realmente, disse o ingls, devia ser de grande preo. No acredita o senhor, entretanto, serpossvel adquirir com muito dinheiro uma semelhante a ela?- A jia perdida... respondeu o rabe, quedando a cabea, pensativo, a jia perdida um dia, e

    um dia que se perde no se recupera mais.Somos advertidos a remir o tempo. O tempo esbanjado nunca poder ser recuperado, porm. No

    podemos fazer voltar atrs nem sequer um momento. A nica maneira de podermos remir nosso tempoconsiste em utilizar o melhor possvel o que nos resta, tornando-nos coobreiros de Deus em Seu grandeplano de redeno. Parbolas de Jesus p. 342.

  • 7/28/2019 sermonrio mordomia

    24/45

    24

    I . COMO DEUS V A QUESTO DO TEMPO.

    1. O Valor do Tempo.O valor do tempo supera toda computao. Cristo considerava precioso todo momento, eassim devemos consider-lo. A vida muito curta para ser esbanjada. Temos somente poucosdias de graa para nos prepararmos para a eternidade. Parbolas de Jesus p. 342.

    2. No pode ser dissipado egoisticamente.No temos tempo para dissipar, tempo para devotar aos prazeres egostas, tempo paracontemporizar com o pecado. Agora que devemos formar o carter para a futura vida imortalAgora que nos devemos preparar para o juzo investigativo. Parbolas de Jesus p. 342

    3. Hoje o tempo oportuno para a salvao. Heb. 3:7No haver oportunidade futura em que os homens se podero preparar para a eternidade.Nesta vida que devemos trajar as vestes da justia de Cristo. Esta a nossa nicaoportunidade formar carter para o lar que Cristo preparou para os que obedecem aos Seusmandamentos.Parbolas de Jesus p. 319

    II O TEMPO PERTENCE A DEUS.

    J afirmamos antes, e repetimos agora: nossa vida pertence a Deus. Visto que a vida o espao detempo que vai desde o nascimento at a morte, se nossa vida pertence a Deus, o tempo tambm.

    1. Primeiro smbolo de adorao.O primeiro smbolo de adorao deixado por Deusfoi o tempo. Deus fez proviso para perodosde tempos dirios, semanais, mensais, anuais e at mesmo para geraes, para o cumprimentoda obrigao de culto em Israel. O sacrifcio dirio, o descanso sabtico, os festejos da lua nova,as festas anuais e o jubileu, foram determinados por Deus. Esses tempos determinados eramconsiderados centrais no sistema de adorao da nao israelita. Podemos fazer tal afirmaoem relao ao culto cristo, pois .um tipo de culto que se baseia fortemente na estruturaodo tempo para cumprir seus objetivos.Porque Deus deu, exatamente o tempo, como o primeiro smbolo da adorao? Porque otempo bsico e universal, no pode ser mudado pela geografia ou cultura ou anos. Tambm

    porque o homem no poderia torn-lo um fim, (um objeto de culto) mas apenas um meio paraa adorao. E ainda porque eventos passados, nos quais Deus agira, nunca deveriam seresquecidos.

    2. Deus nos permite usar o tempo para nosso beneficio.

    Deus em Seu amor nos permite usar o tempo para ganharmos nosso sustento, para descanso,para recreio e todas as outras atividades da vida. Estamos to acostumados a usar desse tempo

  • 7/28/2019 sermonrio mordomia

    25/45

    25

    para proveito prprio que, com facilidade,nos esquecemos que ele no nosso, e sim umdepsito sagrado.

    3. Deus exige para Si, um stimo desse tempo.

    Deus exige de ns o mnimo desse tempo, para o Seu servio. Esse mnimo o stimo dia da

    semana. A guarda do sbado no algo facultativo. A pessoa que no guarda o sbado, estusando um tempo que no lhe pertence. Precisamos ter uma idia mais clara da importncia esantidade do sbado. A transgresso do sbado em Israel, era sempre acompanhada de outrospecados e prenunciava um perodo de decadncia na vida religiosa da nao.No podemos esquecer que esse stimo de tempo separado para Deus apenas o comeo, apenas o mnimo. Devemos organizar nossa vida de tal maneira, que possamos dedicar a Deus omximo possvel de nosso tempo. s coisas espirituais todo o tempo possvel. s coisasmateriais, puramente da terra apenas o necessrio. Usemos cada segundo disponvel paraadorar a Deus e glorificar-lhE o nome.No temos o direito de nos apropriar daquilo que no nos pertence. Isso verdade em relao aDeus. O Senhor zeloso com o que lhE pertence. O tempo de que dispomos, nos foi dado porDeus. Em Sua bondade, Ele nos deu a maior parte. Exige de ns, por fora da lei, apenas astima parte. No temos o direito de us-la para ns.Atentemos para a maneira enftica como Deus refere-se ao sbado:

    Santo sbado do SENHOR.x.16:23; Is.59:13,14. Certamente guardareis os MEUS sbados. Ex.31:13

    O sbado pertence ao Senhor e a Ele deve ser dedicado. Usado para Sua adorao.O sbado, dia semanal de descanso e adorao, um exemplo fundamental do tempoconsagrado a Deus. Deus em Sua sabedoria deu o sbado para podermos desfrutar de Suapresena, mesmo hoje, nesses dias de agitao e relativismo religioso. Embora pessoas refiramse ao sbado como uma criao singular do gnio religioso hebreu e uma das contribuies

    hebraicas mais valiosas humanidade, a Bblia simplesmente atribui a santidade do stimo diaao trplice ato de Deus em descansar, abenoar e santificar.(Gn.2:1-3). Aqui est um dos pontosprincipais da adorao a Deus por parte do homem. O stimo dia foi institudo por Deus, comoum dia semanal especial e comemorativo, para que ns seres humanos adorssemos, a Ele, oCriador.Deus, e no os hebreus, foi o criador da instituio do stimo dia. O quarto mandamento imperigidamente a sua observncia. (Ex.20:8-11). Sendo uma parte integral do pacto, suaobservncia tornou-se um sinal exigido de submisso a Deus (Ex.31:13). Em resumo, esta festasemanal foi instituda para lembrar ao homem, sua responsabilidade de adorar a Deus emtempos e lugares determinados.

    4. O Sbado Amplia Nossa Viso Sobre Deus.Assim como se constri telescpios para obter uma viso melhor dos astros, assim tambmdesde os primrdios da civilizao, os homens vm construindo templos e dedicando um diacerto ao culto, a fim de obter melhor viso de Deus e dos ideais mais elevados da vida. Lembrate do dia de sbado para o santificar, disse Deus.O sbado incontestavelmente a Catedral que Deus entesourou no tempo para servir a todosos Seus adoradores.

  • 7/28/2019 sermonrio mordomia

    26/45

    26

    O primeiro dia do homem aqui na terra foi dedicado a adorao e no ao trabalho. Sua semanateve inicio com o dia do Senhor, quando pde carregar as baterias para as atividades dasemana. O homem foi criado no final do sexto dia. O Senhor escolheu aquela hora paraencontrar-Se diariamente com o homem no jardim. Deus estava como que dizendo: meu filho, oseu dia comea e termina comigo. Sua ultima lembrana cada dia ser a minha face; suaprimeira lembrana no dia seguinte, ser a minha face.

    O dia termina ao pr-do-sol. A ltima virao do dia no den marcou o afastamento, aseparao do homem de Deus. Que tristeza! No ser esta a razo porque o pr-do-sol temsabor de nostalgia, um gosto de saudades?O sbado um sinal entre Deus e Seu povo. um dia santo, dado pelo Criador para ns comoum dia durante o qual descansar e refletir sobre coisas sagradas. Deus planejou que fosseobservado ao longo do tempo como concerto perptuo.Meditao Matinal 13/04/2002 pg. 109.

    III. COMO SANTIFICAR O DIA DE SBADO. Lev 23:32

    A adorao prestada pelo homem e recebida por Deus. A primeira providncia que Deus tomouvisando a instituio da adorao, foi o estabelecimento do Sbado como dia de descanso. Dia quedevemos deixar nossas atividades corriqueiras e dedic-lo a Deus. O culto sabtico foi institudo porDeus com o propsito de restaurar a alma humana e de derramar as bnos que advm daadorao a Deus e da comunho com Ele. Como adorar a Deus no Sbado?

    1. Adoramos a Deus indo Igreja.A adorao prestada a Deus na igreja, sbado aps sbado, oferece-nos excelente oportunidadepara crescermos espiritualmente. Alguns freqentam apenas a Escola Sabatina, outro apenas oculto divino e acham que isto lhes basta. O dia porm no nosso, de Deus (Ex 16:23;31:13).

    Devemos aproveitar todas as oportunidades para estarmos em Sua casa prestando-lhe um cultode louvor.

    Naquele dia especialmente, devem elas interessar sua famlia na observncia do mesmo, econgregar-se na casa de orao com os poucos ou os muitos que ali houver. Devem dedicar otempo e as energias a cultos religiosos, para que a divina influncia os possa assistir durante asemana. De todos os dias semanais, nenhum to favorvel aos pensamentos e sentimentosdevocionais como o sbado. Testemunhos Seletos Vol. I p. 292Deus santificou o stimo dia. Essa poro especifica de tempo, separada pelo prprio Deuspara culto religioso, continua hoje to sagrada como quando pela primeira vez foi santificadapelo nosso criador. Conselhos Sobre Mordomia pg 66.

    O sbado foi feito para o homem. necessrio que o povo de Deus se rena para falar acercadEle, para trocar pensamentos e idias a respeito das verdades contidas em Sua palavra, ededicar tempo orao. Testemunhos Seletos Vol. I ps. 279, 280

    2. Adoramos a Deus lendo a Sua Palavra.Devemos aproveitar os horrios do sbado, que no estamos na igreja, para fazermos umaleitura meditativa na palavra de Deus. Outros livros de edificao espiritual podem, ser lidos nashoras santas do sbado.

  • 7/28/2019 sermonrio mordomia

    27/45

    27

    3. Adoramos a Deus Testemunhando do seu AmorO trabalho de evangelizao e assistncia social da igreja devem ter nossa cooperao. OSbado o dia ideal para promovermos o reino de Deus: Nas escolas sabatinas filiais e deextenso, nas visitas a hospitais, orfanatos e asilos, encontraremos inmeras oportunidades de

    testemunhar do nosso Salvador.

    4. Adoramos a Deus descansandoSem duvida que o dia tambm para o descanso, e devemos dedic-lo renovao de nossasforas para uma nova semana de atividades. No nos esqueamos, entretanto, de que o melhordescanso a mudana de atividade.Ningum se deve sentir na liberdade de gastar tempo santo inutilmente. Desagrada a Deus queos observadores do sbado durmam durante muito tempo no sbado.Testemunhos Seletos Vol. I p. 291.Devemos evitar, na santificao do Sbado os extremos do legalsmo e da frouxido. Sejamossensatos em guard-lo de modo a agradar a Deus.

    IV. CONSELHOS INSPIRADOS SOBRE A SANTIFICAO DO SBADO.

    1. Sbado Tempo santo

    No h ocupao humana que deva ser considerada de tanta importncia que faa transgrediro quarto mandamento do senhor. Testemunhos Seletos Vol. I p. 174Deus muito exato e todos os que julgam estar poupando um pouco de tempo, ou sebeneficiando a si prprios por uma pequena infrao de tempo do Senhor, cedo ou tarde

    encontraro prejuzo. Ele no os pode abenoar como seria seu prazer faz-lo, pois Seu nome desonrado por eles, Seus preceitos considerados de pouco valor. A maldio de Deus repousarsobre eles e perdero de dez ou vinte vezes mais do que lucram.Testemunhos Seletos - Vol. I - ps. 174 e 175.

    a. Limites do Sbado Lev 23:32

    Todo trabalho negligenciado at o comeo do sbado deve ficar por fazer at que ele hajapassado. Testemunhos Seletos Vol. II ps. 184 e 185

    b.

    Conversas no Sbado

    Cumpre guardar vossas palavras...Os que discutem assuntos de negcios e fazem planosno Sbado, so considerados por Deus como se empenhassem em reais transaes denegcios Testemunhos Seletos Vol. II p. 185.O quarto mandamento virtualmente transgredido mediante o conversar-se sobre coisasmundanas, leves ou frvolas. Testemunhos Seletos Vol. I p. 290

  • 7/28/2019 sermonrio mordomia

    28/45

    28

    Muitos no se tem acautelado, unindo-se no sbado, conversa profana sobre assuntoscomuns do dia, como ganhos e perdas, depsitos, colheitas e provises...essas conversassobre gado, colheitas, prejuzos e lucros. Tudo isto violao do sbado.Testemunhos Seletos Vol. I p. 291.

    2. Os Pensamentos no dia de SbadoDeus requer, no somente que vos abstenhais do trabalho fsico no sbado , mas que a menteseja disciplinada de modo a pensar em temas santos. Testemunhos Seletos Vol. I p. 290.Os que no se acham inteiramente convertidos verdade deixam com freqncia que a mentelhes corra s soltas sobre assuntos mundanos...se a mente gira em assuntos mundanos a lnguao revelar, pois da abundancia do corao fala a boca. Testemunhos Seletos Vol. I p. 291.

    3. Vesturio do SbadoTodos os que se renem aos sbados para adorar a Deus devem...se possvel... ter um trajecorreto, bem assentado, distinto, para usar na casa de culto. desonra para Deus e o sbado epara Deus e Sua casa, que os que professam ser o sbado o santo dia do Senhor, digno dehonra, usem neste dia a mesma roupa que usam durante a semana... quando podem obteroutra.Mensagens Escolhidas Vol. II p. 474.

    Todos devem ter um traje especial para assistir aos cultos de sbado.Testemunhos Seletos Vol. III p. 22

    4. Alimentao do SbadoNo devemos, no sbado, aumentar a quantidade de alimentos ou preparar maior variedadedo que nos outros dias. Ao contrrio, a refeio do sbado deve ser mais simples, convindocomer menos do que comumente a fim de ter o esprito claro e em condies de compreenderos temas espirituais. Testemunhos Seletos Vol. III p23.Embora deva a gente abster-se de cozinhar aos sbados, no necessrio ingerir a comida friaTrata-se de arranjar qualquer prato especial que a famlia no costuma comer todos os dias.Testemunhos Seletos Vol. III p24.

    5. Tempo Prprio Para Entregarmos a Deus Os Bens MateriaisE que tempo mais apropriado se poderia escolher para pr de parte o dzimo e apresentar

    nossas ofertas a Deus?No sbado pensamos sobre a Sua bondade. Temos-Lhe contemplado o trabalho da criaocomo sendo uma evidncia de Seu poder na redeno. Nosso corao est pleno de gratidopelo Seu grande amor. E agora, antes que a lida de uma semana comece, devolvemos-Lhe o queLhe pertence, e com isso uma oferta para demonstrar a nossa gratido. Assim, nossa prticaser um sermo semanal a declarar que Deus o possuidor de toda a nossa propriedade, e queEle fez de ns mordomos, para a usarmos para a Sua glria. Todo reconhecimento de nossaobrigao para com Deus fortalecer o senso de obrigao. A gratido se aprofunda ao lhe

  • 7/28/2019 sermonrio mordomia

    29/45

    29

    darmos expresso, e a alegria que ela traz vida para a alma e para o corpo. Review andHerald, 4 de fevereiro de 1902. CSM 80.

    CONCLUSO

    Joo Wesley, o fundador do Metodismo, movimento que abalou a Inglaterra no Sculo XVIII,

    escreveu 371 obras. Viajava, a cavalo, 8.000 quilmetros por ano. Pregava anualmente 750 sermes, umamdia de dois por dia. Alm disso mantinha, fielmente, correspondncia com muita gente. Como fopossvel fazer tudo isso? Em instrues a seus auxiliares, ele escreveu: "Sede diligentes. Nunca vosocupeis em coisas triviais. No percais tempo. No gasteis em nenhum lugar mais tempo do que oabsolutamente necessrio. Sede pontuais. Fazei tudo exatamente no seu tempo prprio". Fez essasrecomendaes e as punha em prtica.

  • 7/28/2019 sermonrio mordomia

    30/45

    30

    ADORANDO COM TALENTOSermo para a Quinta-feira

    Propsito do sermo:Mostrar que a verdadeira adorao a Deus inclui o uso fiel e sbio de todos os talentos que Ele nosconfiou, para a promoo do Seu reino.

    Texto PrincipalEnto, aproximando-se o que recebera cinco talentos, entregou-lhe outros cinco talentos, dizendoSenhor confiaste-me talentos. Olha, aqui esto outros cinco talentos que ganhei com eles. O seu Senhorlhe disse: Bem est servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei. Entra no gozo doteu senhor. Mateus 25:20,21

    INTRODUO

    Atravs da histria da adorao crist, podemos observar uma constante mudana na forma e naarte de se adorar. A adorao crist primitiva, comeou de forma simples, essencialmente importada doculto judaico pelos primeiros convertidos. Esta foi refinada e adornada e, por fim, tanto foram as formasque o propsito original tornou-se obscuro ou perdeu-se por completo. A isso, por sua vez, seguiu-se areforma purificadora que tendia a recomear o ciclo.

    A lio que fica o fato de que a adorao no , em sua essncia, uma condio de talento artstico,antes, uma condio do corao. Mas adorao e talento no so excludentes, elas se complementam.A adorao uma condio do corao e o talento o corao da adorao.

    Se j apresentei meu corpo a Deus em adorao, ento devo usar esse corpo para glorific-lo. Devodedicar- lhe todo os meus talentos e habilidades.

    I. OS TALENTOS SO DDIVAS DO SENHOR. I COR. 12:8-11.

    1. O que um Talento?Os talentos que Cristo confiou a Sua igreja representam especialmente os dons e bnosconferidos pelo Esprito Santo. Parbolas de Jesus p. 327

    2.O critrio de Deus para sua distribuio.Deus deu a cada um segundo a sua capacidade. Os talentos no so distribudos a esmo. Quemtem capacidade para usar cinco talentos recebe cinco. Quem s pode utilizar dois, recebe dois

    Quem s pode usar sabiamente um, recebe um. Ningum precisa lamentar que no recebeumaiores dons; porque Aquele que repartiu a cada um, igualmente honrado pelodesenvolvimento de toda ddiva, seja ela grande ou pequena.. Parbolas de Jesus p. 328

    3.Como pode ser multiplicado?Talento usado, talento multiplicado. O xito no resultado do acaso, nem do destino; aoperao da providencia de Deus, a recompensa da f e discrio, da virtude e do esforo

  • 7/28/2019 sermonrio mordomia

    31/45

    31

    perseverante. O Senhor deseja que utilizemos todos os dons que possumos; e se assim fizermosteremos maiores dons para empregar. No nos concede de maneira sobrenatural as qualidadesde que carecemos, mas ao utilizarmos a que temos, trabalhar conosco, tonificando efortalecendo cada faculdade. Por todo sacrifcio sincero e cordial no servio do Mestre, nossasfaculdades aumentaro. Parbolas de Jesus ps. 353 e 354.

    O uso dos talentos que Deus nos deu, uma espcie de sacrifcio, que devolvemos a Ele emadorao. Neste ponto, eu gostaria de ressaltar o valor do louvor e orao, que so dois grandesdons que Deus concede a todos os Seus filhos, para que revertamos a Ele em adorao.

    II. ADORANDO COM ARTE. HEB. 13:15

    Clemente de Roma, um dos pais da igreja, escreveu em 96 d.C que o sacrifcio de louvor digno deJesus Cristo, o sumo sacerdote de nossas ofertas.Este louvor o sacrifcio que devemos oferecer a Deus. Louvemos, pois, com nossos lbios. issoque os anjos esto fazendo agora e o que faremos pela eternidade.

    1. Deus aceita o louvor de nossos lbios como se fosse um sacrifico muito custoso.

    a) Salmo 69:30,31b) Salmo 107:22c) Salmo 119:108

    2. Deus aceita o louvor vindo do fundo do corao. Algumas vezes afirmamos que as palavrasso sem valor, porem Deus, leva nossas palavras muito a srio.

    a)Seremos julgados por toda palavra proferida por nossos lbios. Mt 12:36. Porque cada

    palavra proferida com os lbios saram do corao. perigoso louvar a Deus com os lbios e ter o corao distante dEle. Mt 15:7-9. A palavra paraisto hipocrisia.

    3. Deus aceita um louvor voluntrio, no forado.Se meu louvor para ser um sacrifcio espiritual aceitvel diante do Senhor, deve ser algovoluntrio Col 3:16.

    a) Voluntrio e ContinuoPor isso devemos louvar sempre ao Senhor. Heb. 13:15

    Bendirei ao Senhor em todo tempo, Seu louvor sempre estar em minha boca. Sal 34:1A pessoa que no encontra a felicidade no seu prprio circulo de Ao, dificilmente aencontrar em algum lugar distante. Um cristo que no possa louvar a Deus onde estejaou em qualquer tempo, no vai ador-lo com entusiasmo no servio de adorao na igreja.Ns no vamos igreja para louvar a Deus, levamos conosco nosso louvor.Creio que sacrifcio e o verdadeiro louvor usualmente vo juntos. Muitos dos salmos deDavi e dos grandes hinos da igreja nasceram de situaes difceis. (Castelo Forte)O louvor verdadeiro caro, um sacrifcio. II Cor. 29:27.Na realidade o sacrifcio e o canto vo juntos, porque o verdadeiro louvor custoso.

  • 7/28/2019 sermonrio mordomia

    32/45

    32

    H comum acordo em referncia aceitao universal de que a msica um vital eessencial meio para adorar. O corao que canta numa vida de louvor, o selo distintivo daexperincia Crist, pois demonstra que a comunidade dos crentes j se tem antecipado aoltimo dia da vitria final de Deus e se estende participao de Sua gloria, ainda que notenha chegado o fim.A Bblia afirma que o Senhor se une congregao em cnticos de jbilo, Sal 3:17. Quando

    a igreja canta louvores a Deus, Ele responde com cnticos tambm. Sal 22:22. O autor aosHebreus aplica esse verso a Jesus . Heb 2:12.A msica um dos maiores dons que Deus concede ao homem e constitui um dos maioreselementos em um servio de adorao. Ela tem poder para elevar ou degradar; pode serusada a servio do bem ou do mal.Existem pessoas, igrejas, que adoram cantar, mas ainda no aprenderam a adorarcantando. Gritam, pulam, rolam pelo cho. Cantam Rock, Reggae, samba e dizem: paraJesus.Se uma msica no exalta a Deus e no nos leva a Ele, no deve ter lugar no culto. Nemsempre adoramos quando colocamos a msica no corao, mas adoramos sempre quecolocamos o corao na msica.

    III. ADORANDO ATRAVS DA ORAO SAL. 141:2

    A orao parte do sacrifcio de louvor que oferecemos a Deus por meio de Jesus.Suba a Tua presena a minha orao, como incenso, e seja o erguer de minhas mos como ofertaVespertina. Sal. 141:2A Referncia aqui ao altar de incenso que estava diante da cortina que dividia o lugar Santo doSantssimo, no Santurio terrestre. Cada manh e cada tarde os sacerdotes queimavam incensosobre esse altar de ouro, a nica oferta que se fazia nesse altar. Segundo Apocalipse 5:8 e 8: 3,4. Oincenso simbolizava as oraes dos santos.

    Havia dois altares no tabernculo: o altar de bronze, entrada, onde oferecia os sacrifcios, e aoaltar de ouro diante do vu, onde se queimava o incenso. O sacerdote no podia chegar ao altar deouro sem ter passado primeiro no altar de bronze, o lugar onde se derramava o sangue. Vamos apresena de Deus graas ao sangue de Jesus. Heb 10:19Depois que o sacerdote sacrificava sobre o altar de bronze, deveria se lavar na bacia de bronze eento oferecer incenso sobre o altar de ouro. Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vosso atosde diante dos meus olhos; cessai de fazer o mal.... ainda que os vossos pecados sejam comoescarlata, eles se tornaro brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, setornaro como a l. Is. 1:16,17Em outras palavras, o verdadeiro adorador deve ir a Deus atravs do sangue de Jesus, com mos

    limpas e corao puro. De outra maneira, toda orao e louvor sero inteis.O momento mais ntimo na comunho entre o homem e Deus, o momento em que o adoradorreconhece seus pecados e arrependido os confessa a Deus em orao. nesse momento que eletoca a orla das vestes de Cristo e recebe na alma o poder regenerador. Neste momento os cus seabrem e o adorador entra no santo dos santos, prpria presena de Deus.O fato de Deus especificar o ouro como material para a confeco desse altar, e sua localizao

    junto ao santssimo, enfatizam a sua importncia. Se a orao importante para Deus, entodeveria ser importante para ns tambm.

  • 7/28/2019 sermonrio mordomia

    33/45

    33

    A orao que resulta na verdadeira adorao a Jesus tem trs caractersticas fundamentais: Emprimeiro lugar, deve haver uma renuncia total da prpria vida. Mat. 16: 24,25. A segundacaracterstica da orao que produz adorao, a rendio total do corao a Deus. Um corao queno est dividido em sua lealdade chega a ser um corao devoto. Por ltimo, teremos grandelouvor a Deus em nossos lbios quando entregarmos a Ele, o intimo altar do corao. Esse louvor setraduzir em adorao.

    O altar da orao capaz de levar o filho de Deus diretamente ao trono do Pai. A adorao a Deusest to perto como est uma orao.O sacerdote deveria preparar-se para queimar o incenso sobre o altar de ouro: O incenso deveria sercuidadosamente preparado com quantidades iguais de substancias odorferas Ex. 30: 34-38. E o fogousado deveria ser retirado do altar de bronze Lev. 16:12. Usar fogo estranho ou utilizar do perfumedo incenso para fins prprios acarretaria os juzos do Senhor, sobre o tal. Ex 30:38O que seria fogo estranho hoje?

    1. Pode ser cantar sem sentir o que estamos cantando.2. Cantar com o propsito de aparecer e no exaltar a Deus.3. Repetir palavras sem sentido numa orao.4. Dizimar ou ofertar para ser visto.Tudo isso pode se tornar fogo estranho, trazidos ao Senhor.O incenso preparado no servia se no tivesse fogo. Lembrem-se, nossas oraes no chegaro aDeus se no forem conduzidas pelo fogo do Esprito Santo.

    CONCLUSO

    Sir Michael Costa estava a dirigir um ensaio no qual a orquestra tocava acompanhada por um grandecoro. No meio da sesso, com trombetas a retinir, tambores a retumbar, e violinos cantando a sua rica

    melodia, o tocador de flautim murmurou para si: "Que diferena estou eu a fazer? Posso muito bem notocar. De qualquer maneira ningum me poder ouvir." Assim ele manteve o instrumento na sua boca,mas ele no criou qualquer som. Dentro de momentos, o maestro gritou: "Parem! Parem! Onde est oflautim?" O ouvido da pessoa mais importante de todas sentiu a sua falta. Acontece o mesmo com o usode nossas capacidades para o Senhor. Quer o nosso talento seja grande ou pequeno, o desempenho noest completo at que faamos o nosso melhor com o que temos. possvel que um ou outro noperceba nossa atuao, mas com certeza o nosso Deus perceber e nos recompensar.

  • 7/28/2019 sermonrio mordomia

    34/45

    34

    ADORANDO COM OS DZIMOS.Sermo para a Sexta-feira

    Propsito do sermo:A devoluo do dzimo ao Senhor, uma expresso de adorao a Deus, reconhecendo que Ele oGrande Criador e Sustentador de todas as coisas, e que pela Sua misericrdia somos sustentados.

    Texto PrincipalHonra ao Senhor com a tua fazenda, e com as primcias de toda a tua renda; ento se enchero os teusceleiros abundantemente, e transbordaro de vinho os teus lagares. Provrbios 3:9,10.

    INTRODUO

    O pecado alterou os planos de Deus para o nosso mundo. Se no fosse a histria do pecado a Bbliateria apenas dois captulos: Gen 1 e 2; que descrevem o ato criador de Deus. Seria tudo o que voc e euprecisaramos conhecer. De Gen 3 a Apo 22 encontramos a descrio pormenorizada da histria dopecado sua origem, conseqncias e soluo.

    Se voc recebesse a tarefa de escolher um versculo bblico, dentre os 17 mil, para resumir todo osentimento bblico que versculo voc escolheria? Creio que como eu voc escolheria S. Joo 3:16. Lutero

    j dizia que este versculo a Bblia em miniatura. Este verso contm toda informao necessria paranossa salvao.

    Se fossemos resumir a bblia em duas palavras, quais seriam? Gen 1 e 2 falam da criao, Gen 3 aApoc 22 falam da redeno. Criao e Redeno resumem perfeitamente toda o sentimento Bblico.

    Resumindo a Bblia em uma palavra essa sem duvida ser Adorao. Fomos criados como j vimospara adorar a Deus. A entrada do pecado, roubou de Deus a adorao que lhe era devida. Fomosredimidos para voltarmos a ador-lO. O adoramos com os bens Dzimos, reconhecendo-O como criadore ofertas agradecendo-O pela salvao.

    Os escritores do Antigo Testamento perceberam os direitos de Deus sobre a vida do homem luz dacriao Dzimo. Os profetas do Novo Testamento viram-nos luz do Calvrio Ofertas.

    I. DEUS CRIADOR E PROPRIETRIO.

    1. Deus o criador de todas as coisas.Podemos dar glrias a Deus, porque no somos um aborto da natureza, nem to pouco oresultado de milhes de anos de evoluo. No somos primos do macaco! Somos filhos de DeusFomos criados por Ele e para Ele. Fomos criados para ador-lO.

    Satans tem procurado apagar da memria do homem a nobreza de sua origem Deus. Oindividuo que no sabe de onde veio, no sabe para onde vai. O inimigo sabe que se apagar damemria do homem a sua origem divina, o homem viver para satisfazer sua prpria vontade, jdiabolicamente corrompida. No ter um superior a quem se reportar, a quem prestar contas, aquem servir e adorar. Levar assim, uma vida inconseqente.Desde o den Deus tem procurado inculcar na mente do homem, a verdade que fomos criadospor Ele.

    a. A rvore do conhecimento do Bem e do Mal.

  • 7/28/2019 sermonrio mordomia

    35/45

    35

    Para que Ado, Eva e seus descendentes jamais se esquecessem deste fato, Ele deu-lhesuma ordem: Ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda rvore do jardim podescomer livremente; mas da rvore do conhecimento do bem e do mal, dessa no comers;porque no dia em que dela comeres, certamente morrers.Gen 2: 16,17.A permisso divina dada aos nossos primeiros pais de comerem dos frutos de todas as

    rvores do jardim, bem como a proibio de comerem da rvore do conhecimento do beme do Mal, falam da soberania de Deus.Cada vez que Ado e Eva colocavam-se diante da rvore do conhecimento do bem e domal, vinha a mente deles a ordem de Deus e a lembrana que Deus era o criador e comoCriador havia separado aquela rvore para Ele, apenas para Ele. Aquele era Seu tributocomo criador. Criador, a quem deviam respeito, reverencia, obedincia e adorao. O fatode no comerem da rvore do conhecimento do bem e do mal, era por si s, um ato deobedincia, por conseguinte de adorao, pois adoramos a Deus cada vez que Oobedecemos.A rvore do conhecimento do bem e do mal, foi o nico teste de Deus para revelar senossos primeiros pais, realmente dariam a Ele o primeiro lugar na vida e no corao.O dia que o casal ednico comeu daquele fruto, rejeitou a idia de Deus como o Criador,soberano, a quem devia obedincia. Estava como que dizendo sabemos o que melhorpara ns, sabemos o que queremos e o que queremos bom.Desse momento em diante o homem deixa de adorar a Deus, perde sua inocncia, torna-sepecador e a morte a sua sorte. expulso do den e privado do convvio direto com Deus.

    II DZIMO EM LUGAR DA RVORE DO CONHECIMENTO DO BEM E DO MAL.

    Hoje, no temos mais a rvore do conhecimento do bem e do mal entre ns, para nos lembrar quetemos um criador, porm, em seu lugar, Deus estabeleceu o sistema de dzimos.

    1. Primeiro DeusHonra ao Senhor com a tua fazenda, e com as primcias de toda a tua renda; e se enchero osteus celeiros abundantemente, e transbordaro de vinho os teus lagares. Prov. 3:9,10.Este texto ensina que Deus, como o doador de todos os nossos bens:- Tem uma reivindicao sobre todos eles;- Que Seu reclamo deve ser nossa primeira considerao;- Que uma bno especial sobrevir a todo aquele que honrar esse reclamo.

    Aqui se estabelece um principio que se v em todo o trato de Deus com os homens. O Senhor

    colocou nossos primeiros pais no jardim do den. Cercou-os de tudo aquilo que lhes poderiatrazer a felicidade, e lhes ordenou que o reconhecessem como o possuidor de todas as coisasFez crescer, no jardim, toda rvore agradvel vista ou boa para comer; mas dentre elas, fezuma reserva. De todas as demais, Ado e Eva podiam comer livremente; mas, sobre essa nicarvore, disse Deus: Dela no comereis. A estava a prova de sua gratido e lealdade a Deus.Assim nos tm o Senhor comunicado as mais ricas bnos celestiais, ao nos dar Jesus. Com Ele,nos tem dado gozar abundantemente todas as coisas. Os produtos da terra, abundantescolheitas, os tesouros de ouro e de prata, so ddivas Suas. Casas e terras, o alimento e ovesturio, colocou-os na posse dos homens. Pede que O reconheamos como o doador de todas

  • 7/28/2019 sermonrio mordomia

    36/45

    36

    as coisas; e, por essa razo, diz: De todas as vossas posses reservo a dcima parte para Mim,alm das ddivas e ofertas, que devem ser trazidas casa do Meu tesouro. essa proviso queDeus faz para levar avante a obra do evangelho.O dizimo hoje, um dos testes de Deus que revelam explicitamente se realmente damos a Ele oprimeiro lugar em nossa vida.

    2. Os dzimos so do Senhor, santos so ao Senhor. Lev 27:30 como que o tributo, ou aluguel que pagamos ao Senhor.Num certo sentido, somos o dinheiro que recebemos como salrio . Ao recebermos salrio,estamos apenas trocando nossa fora fsica, ou capacidade mental pelo dinheiro. Assim nostornamos o dinhei