mooc lisboa e o mar - tema4 _atividade2

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CRONOLOGIA DO AZULEJO EM PORTUGAL Época Dados Históricos Corrente Estética/Influências Técnicas/Paleta Cromática Séc. XVII 1ª ½) Aumento da produção nacional: Lisboa como maior centro cerâmico nacional. Painéis com azulejos de registo e padrão feitos por artesãos (ingenuidade formal e desenho sumário). Influência oriental (fauna e flora exóticas, figurações da espiritualidade oriental). Frontais de altar; azulejos de padronagem (destaque para o padrão dito de “camélia”; enxaquetados: painéis emblemáticos e hagiográficos. Cores mais usadas: azul cobalto e amarelo sobre branco; Também o castanho alaranjado (óxido de férrico);verde azeitona e tons acastanhados e arroxeados (óxido de manganês). Contornos de azul cobalto. Fim Séc. XVII 2ª 1/2 Fim da Guerra da Restauração (1668) – reatar de reações políticas e comerciais com Espanha, França e países Baixos- Renovação temática- a azulejaria como suporte de crítica social: representações com intenção caricatural e irónica – destaque para as Paleta mais rica e variada. Recurso a verdes (cobre e crómio) e à pintura com manganês Adaptado de: http://www.museudoazulejo.pt/Data/Documents/Cronologia%20do%20Azulejo%20em%20Portugal.pdf MOOC -LISBOA E O MAR

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CRONOLOGIA DO AZULEJO EM PORTUGAL

Época Dados Históricos Corrente Estética/Influências

Técnicas/Paleta Cromática

Séc. XVII1ª ½)

Aumento da produção nacional: Lisboa como maior centro cerâmico nacional.Painéis com azulejos de registo e padrão feitos por artesãos (ingenuidade formal e desenho sumário).

Influência oriental (fauna e flora exóticas, figurações da espiritualidade oriental). Frontais de altar; azulejos de padronagem (destaque para o padrão dito de “camélia”; enxaquetados: painéis emblemáticos e hagiográficos.

Cores mais usadas: azul cobalto e amarelo sobre branco; Também o castanho alaranjado (óxido de férrico);verde azeitona e tons acastanhados e arroxeados (óxido de manganês). Contornos de azul cobalto.

Fim Séc. XVII2ª 1/2

Fim da Guerra da Restauração (1668) – reatar de reações políticas e comerciais com Espanha, França e países Baixos- recuperação económica e financeira- construção renovação artística de palácios pertencentes à nobreza.Importação de azulejos holandeses historiados.

Renovação temática- a azulejaria como suporte de crítica social: representações com intenção caricatural e irónica – destaque para as singeries ou «macacarias»; temáticas profanas assentes na mitologia clássica; cenas de costume; albarradas; azulejos de «figura avulsa»; Barroco: movimentação: expressividade, dramatismo e complexidade.

Paleta mais rica e variada. Recurso a verdes (cobre e crómio) e à pintura com manganês (tonalidade roxa chamada «cor de vinho»). Substituição dos contornos azul cobalto pelo negro manganês.

Adaptado de: http://www.museudoazulejo.pt/Data/Documents/Cronologia%20do%20Azulejo%20em%20Portugal.pdf

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