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Difamações, Calúnias e Insinuações

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Page 1: Monsenhor Vaz Pinto

2313 Junho 2008

COMUNIDADES

5,5milhões de emigrantes

portugueses, incluindo

luso-descendentes, é o

número total apontado

pelas entidades oficiais.

Talentos “da casa” premiados

PUB.

Omonsenhor Vaz Pinto, chefe daMissão Católica Portuguesa noReino Unido, recebeu-nos na sedeem Londres abatido e indignado,com tudo aqui lo que se tem

passado à vo l t a da sua pes soa e darepresentação da Igreja portuguesa nesteterritório. Isto, segundo nos contou, porquetem sido alvo constante de difamações,calúnias e insinuações, por parte do actualc o n s e l h e i r o p a r a a s c o m u n i d a d e smadeirenses, José Carlos Freitas.

O padre Vaz Pinto, como gosta de serchamado, com 82 anos de idade, admitemesmo abandonar a Missão e voltar paraPortugal, desgostoso pelo facto de ninguémlevantar a voz e dizer: “Basta!”.

Tudo começou quando Carlos Freitas, umseguidor assíduo do monsenhor, quis passara ser diácono permanente da Missão e, aomesmo tempo, tomar conta do CentroCatólico, adjacente à Missão CatólicaPortuguesa e encontrou grande resistênciada parte dos outros membros da direcção. Sóque, segundo nos conta o chefe da MissãoPortuguesa, os membros defendiam que asdecisões deveriam ser por maioria e não a deum proclamado presidente.

Esta decisão enfureceu Carlos Freitas que,em seguida, numa viagem a Portugallevantou, junto a amigos e membros daIgreja, dúvidas sobre a honorabilidade domonsenhor Vaz Pinto. Afirmaria então quetinha provas de que o Chefe da Missão teriadesviado cheques, endossados à mesma pordoadores, para a compra da casa e sede daMissão Católica Portuguesa.

Numa carta a que tivemos acesso e aocontrário do que Carlos Freitas diz nadeclaração enviada ao nosso jornal, o padreVaz Pinto não o expulsa da Missão, pede-lhesim que se retracte e pede-lhe justificaçõesdas acusações. Na mesma carta, o sacerdotesuspende Carlos Frei tas de funções,enquanto não lhe forem dadas as respectivasexplicações dos acontecimentos.

A partir daí dá-se a cisão da comunidadec a t ó l i c a p o r t u g u e s a e m L o n d r e s .Aprovei tando o interesse da Missão

Católica Italiana, que não tinha expressão,Carlos Freitas leva para aquela congregaçãouma pequena parcela de portugueses, utilizaas instalações para “O Cultural” e garante aautonomia que não conseguiu na MissãoCa tó l i ca Por tuguesa . O t raba lho a ídesenvolvido com os padres italianos, comoexplicámos no artigo da nossa última

publicação, foi meritório e merecedor derasgados elogios. Contudo, Carlos Freitasachou que deveria ir mais e mais longe...

Numa carta dirigida ao director do nossojornal afirma que se desejarmos “saber averdade sobre o Padre Vaz Pinto, faça umavisita à freguesia de Celeiros e averigue. OPadre Vaz Pinto foi expulso da freguesia de

Celeiros pelos paroquianos de Celeiros, numabaixo assinado onde estava bem clara aassinatura do próprio pai do José Vaz Pinto.”

E nós aceitámos o convite e fomosaveriguar. Por isso, publicamos uma cartamanuscrita do Arcebispo Emérito de Braga,D. Eurico Dias Nogueira, que contradiz estaacusação. Depois, na própria vila deCeleiros viemos a saber que existe uma ruacom o nome do Comendador MonsenhorJosé Vaz Pinto. Que este sacerdote foi alvode “diversas homenagens, que os seusconterrâneos organizaram para celebraralguns acontecimentos mais marcantes dasua vida nestes últimos 20 anos – grau decomendador atribuído pelo então Presidenteda República, Mário Soares, título demonsenhor concedido pelo Papa João PauloI I , B o d a s d e O u r o S a c e r d o t a i s e ainauguração da rua” a que nos referimos.

Dom Eurico Dias Nogueira diz mesmojocosamente, que “se o comendador emonsenhor Vaz Pinto tivesse sido expulso,como afirma o sr. Carlos Freitas, ele deveria

ALVO DE DIFAMAÇÕES, CALÚNIAS E INSINUAÇÕES

Monsenhor Vaz Pinto bate com a porta

Depois da queixa formal que foi entregue ao Presidente da ComissãoEpiscopal para as Migrações e Turismo e as centenas de cartas enviadas demuitos fiéis, inclusive entregues ao Cardeal Patriarca em Lisboa, o Bispo DomJorge Ferreira Ortiga, actual Presidente da Comissão Episcopal, deslocar-se-áa Londres, para dar apoio ao monsenhor Vaz Pinto, reunir-se com o embaixadorde Portugal e falar com os fiéis da Missão Católica Portuguesa.

Numa conversa telefónica com o nosso jornal, Dom Jorge Ferreira Ortiga pedea todos que “se unam à volta do monsenhor Vaz Pinto.” Continua por dizer quea religião não deve ser usada para uma “guerra sem fronteiras” e muito menospara “humilhar” uma pessoa que se tem dedicado por inteiro a esta comunidade.A seu ver os “crentes já deveriam ter reagido” e agradece a forma elegante efactual como o nosso jornal tratou do assunto.

Apoio do Bispo Dom Jorge Ferreira Ortiga

(Continua na página seguinte)

Despedida | Um mar de gente envolveu Monsenhor Vaz Pinto na sua partida de França. A prova provada da verticalidade do Monsenhor

Doze portugueses emigrantes foram distinguidos com osprémios “Talento”, atribuídos em diversas áreas pelo governoportuguês. Na categoria de “Artes do Espectáculo”, avencedora foi a cineasta Cátia Peres, residente no Reino Unidopelo trabalho desenvolvido no cinema de animação. Do ReinoUnido também saiu um prémio “Talento” atribuído a Isabel Melona categoria “Empresarial”, pelo trabalho da empresa Mentaur,por si criada, que presta serviços a adultos com deficiências.Está, pois, de parabéns a nossa comunidade.

Portugal quer “usar a montra das suas comunidades” paradesenvolver o país, afirmou em Macau o secretário de EstadoAdjunto do primeiro-ministro, Filipe Baptista, que, na cerimóniado 10 de Junho, enalteceu a política do Governo a quepertence. O cônsul de Portugal em Macau, Moitinho deAlmeida, destacou, por seu lado que, por vezes, a comunidadeportuguesa e o próprio diplomata são ”vistos como “críticos” dealguns aspectos” do desenvolvimento acelerado de Macau, massalientou que essa é uma perspectiva errada.

Emigrante como “montra” de Portugal