monografia 1ª
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AGESFACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
TECNOLOGIA DE ENSINO: MECANISMO METODOLÓGICO DE SALA DE AULA.
SUZANA FÉLIX DO BOMFIM
Paripiranga 2012
SUZANA FELIX DO BOMFIM
TECNOLOGIA DE ENSINO: MECANISMO METODOLÓGICO DE SALA DE AULA.
Monografia apresentada no curso de graduação da Faculdade AGES, como um dos pré-requisitos para obtenção do título de Licenciado em Pedagogia.
Orientadora: Gilza Andrade Cruz
Paripiranga2012
Aos meus pais, Arivaldo e Sônia, pelo eterno orgulho da caminhada, estando a todo momento
comigo dando incentivo e ajudando pelas palavras de apoio, compreensão, ajuda e em especial, por
todo carinho ao longo deste percurso.
À meu esposo, Adailton, pelo carinho, apoio e paciência.
Aos meus irmãos, Andson, Anselmo e Silvana pelo apoio diariamente.
AGRADECIMENTOS
A Deus que mim proporcionou a vida, saúde física e também pela presença em todos os
momentos de minha vida.
A Faculdade Ages e todos os componentes desta IES, na pessoa do Diretor Geral Professor
José Wilson dos Santos pela oportunidade oferecida na minha formação acadêmica.
A minha professora orientadora Gilza Andrade Cruz pela paciência e compreensão durante
toda a realização do trabalho de monografia.
Aos professores, que foram tão importantes na minha vida pessoal e acadêmica, pos
proporcionar diversos conhecimentos.
Aos colegas, pelo incentivo e apoio constante.
“ A sala de aula pode ainda ser considerada um espaço privilegiado de aprendizagem nas sociedades
avançadas em que dominam as novas tecnologias de comunicação e informação?
1. MARCO INTRODUTÓRIO
INTRODUÇÃO
A monografia é um momento de fundamental importância no processo de formação
profissional. Constitui-se uma ação que possibilita ao estudante vivenciar o aprendido na Faculdade,
tendo como função de sempre integrar valores aos inúmeros conhecimentos que compõem o
currículo acadêmico. Por meio dele o estudante pode perceber as diversas diferenças do mundo e
exercitar sua adaptação ao mundo do trabalho.
Desse modo, os indivíduos encontram-se diante de uma realidade inovadora. Neste sentido,
é importante que a escola possibilite a formação integral dos educandos, numa perspectiva de
respeito às diferenças individuais dentro do contexto de uma sociedade globalizada.
É necessário que o professor compreenda a transformação da sociedade e que perfil deve ter
os indivíduos hoje para tornar-se um profissional qualificado.
Na prática pedagógica o educador tem um grande leque de opções metodológicas para
organizar sua comunicação em sala de aula, cada docente pode encontrar sua forma adequada de
integrar as diversas tecnologias e os vários procedimentos metodológicos para a melhoria do ensino
e aprendizagem dos alunos.
Nesta perspectiva, a realização do trabalho de monografia será sempre incentivada como
forma de procurar aproximar as necessidades do mundo do estudo e do trabalho, criando
oportunidades de exercitar a prática profissional, além de enriquecer e atualizar a formação
acadêmica de cada educando.
Com isso, o desenvolvimento de projetos e alternativas para a melhoria do ensino depende
não somente da aplicação dos conhecimentos adquiridos, mas também das experiências vivenciadas
durante a prática de ensino possibilitando ao pesquisador tem em sua formação a oportunidade de
integrar teoria e prática para selecionar a melhor forma de oferecer aos alunos um aprendizado
efetivo.
A vivência escolar é um momento privilegiado na construção da cidadania. Assim, todo
conhecimento oferecido pela unidade escolar deve ser relacionado com a realidade dos educandos,
por isso ela precisa capacitar o aluno para que saiba, diante da complexidade do mundo real,
posicionar-se, orientar suas ações e fazer opções conscientes.
Ao considerar a aplicação na educação das novas tecnologias é necessário ter claro que a
aprendizagem, só ocorre satisfatoriamente com a motivação do aprendiz, uma vez que, a tecnologia
deve servir para enriquecer o ambiente educacional proporcionando a construção de conhecimento
por meio de uma atuação ativa, crítica e criativa por parte de alunos e professores.
Estando diante dos estudos sobre as tecnologias em sala de aula, essa questão possibilita a
analisar as seguintes hipóteses: visão profissional pautada nos paradigmas educacionais, ou seja,
novas metodologias de ensino com vistas à interação com o mundo atual com as tecnologias de
ensino. E também o fator aprendizagem que se dá de forma criativa, favorecendo o crescimento do
aluno e motivando-o para a perceber a importância da leitura virtual, uma vez que o educando
precisa ser estimulado a aprender com diversos recursos.
Portanto, se é preciso mudar a postura do aluno, demonstrado a importância de se
adquirir conhecimento, é preciso provocar a mudança de pensamento, pensando na formação de um
indivíduo participativo e conhecedor do mundo que o cerca, é necessário retomar a questão da
leitura criando formas diferenciadas, dinâmicas e atrativas de ler e compreender um determinado
texto.
Durante o trabalho faz-se necessário refletir sobre algumas influências das novas tecnologias
percebendo assim como os aparatos tecnológicos auxiliam o professor-aluno em seu processo de
ensino e aprendizagem de todos para a realização de trabalhos. É necessário, sem dúvida, que os
aparelhos tecnológicos estejam à disposição das escolas. Porém, é fundamental que sejam dadas ao
professor condições para ser o grande condutor nos caminhos desse mundo de realidades virtuais.
Quanto aos objetivos do trabalho é importante destacar a caracterização da Escola quanto
aos recursos tecnológicos para tornar as aulas mais criativas, e descrever o processo de interação
entre professor-aluno no que se refere à utilização das novas tecnologias na atividade educativa. A
monografia busca fazer um levantamento bibliográfico sobre fatores decorrentes das novas
tecnologias no processo educacional é um trabalho que tem como método qualitativo, onde terá
recorte de falas e histórico dos fatos ocorridos durante todo o processo de pesquisa.
Ao longo do processo serão realizados questionários aberto e fechado e também fazer uma
observação participante da realidade, com a intenção de captar os pontos de vista dos atores sociais
quanto ao tema em discussão.
Nesta perspectiva, o questionário tem importância no que se refere ao tipo de instrumento
para coletar dados sobre as concepções educacionais das novas tecnologias de ensino acerca dos
conhecimentos adquiridos para trabalhar em sala de aula e assim estar observando aspectos
educativos e não esquecendo o nível de escolaridade e perfil sócio-econômico da população
observada.
Não se pode negar que a tecnologia existe e que ela não pode estar fora da escola. As novas
tecnologias são recursos do nosso tempo que podem ser empregados de forma inovadora na
mediação. Esses recursos são: televisão, computador, vídeo, data show, e principalmente, o uso da
Internet para a realização dos trabalhos escolares. Na sociedade do conhecimento esse tipo de
recurso é importante e exige do sujeito capacidade de adaptação e flexibilidade para extrair dela
seus pontos positivos. Mudanças significativas ocorrem quando a aprendizagem é mediada pelas
novas tecnologias.
Dentro desse contexto contemporâneo, a educação sempre esteve pressionada por mudanças
e renovações, sobretudo metodológicas, e incorporou o discurso da utilização da informática em
sala de aula, como se a simples utilização dessa forma de mediação pedagógica garantisse ao sujeito
a aquisição do conhecimento.
MARCO TEÓRICO
1. UM OLHAR EM TORNO DA UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS
NO ESPAÇO EDUCACIONAL.
O conhecimento apresenta diversas exigências, pois cada dia necessitam de sujeitos
capacidades para manusear aparatos tecnológicos. Perante este panorama a escola também necessita
mudar na forma de dar respostas às necessidades desta sociedade atual, cada vez mais exigente. Isto
pode ser analisado pelas palavras do Conselho Nacional de Educação, (2002, p. 25) quando
descreve que, a sociedade do conhecimento em que vivemos só pode desenvolver-se através do
forte reforço da capacidade humana promovendo a excelência na educação, do básico ao terciário, e
apostando na aprendizagem ao longo da vida como novo paradigma educativo.
Termos como globalização, era da informação, desenvolvimento tecnológico, são alguns dos
termos fazem parte do nosso dia-a-dia dentro de uma comunidade, não querendo sugerir
determinismos, identificamos uma grande influência no que se refere ao desenvolvimento da
tecnologia e também sobre as atuais mudanças sociais (CASTELLS, 1999).
Percebe-se que atualmente, desenvolvimentos relacionados à tecnologia e à sociedade têm
uma grande interação um com o outro (sujeito e tecnologia), ficando difícil determinar exatamente
onde está a origem de cada um deles. Manuel Castells reforça a ideia de uma vasta interação entre
sociedade e tecnologia, quando diz que:
[...] É claro que a tecnologia não determina a sociedade. Nem a sociedade escreve o curso da transformação tecnológica, uma vez que muitos fatores, inclusive criatividade e iniciativa empreendedora, intervêm no processo de descoberta científica, inovação tecnológica e aplicações sociais, de forma que o resultado final depende de um complexo padrão interativo. (CASTELLS, 1999, p. 25)
Na percepção de Manuel Castelles (1999), vários de fatores que contribuem para uma
interação com a informação, entre ela destaca-se a escola ao estar formando cidadãos que utilizam a
tecnologia para diminuir a distância entre o homem-cidadão.
A utilização do computador, por exemplo, vem apresentando grande validade para o
processo educacional sendo que o uso poderá ocorrer apenas na perspectiva de instrução, e ficará
reduzido as suas potencialidades, quando o professor usa de forma inadequada . Com isso, Manuel
Castelles (1999, p 25) afirma que, na verdade, o dilema do determinismo tecnológico é,
provavelmente, um problema infundado, dado que a tecnologia é a sociedade, e a sociedade não
pode ser entendida ou representada sem suas ferramentas tecnológicas.
Assim, a colocação ressalta a idéia da constante relação que existe entre as questões
estruturais do atual momento histórico, onde a ciência e tecnologia estão em constante interação e
transformação. Com isso, descobertas são feitas em um setor que tendem a gerar conseqüências em
outro, refletindo diversas mudanças e desenvolvimento em todo o contexto social.
A participação e discussão permitem ao usuário a interação com os parceiros tanto no que se
refere à troca de informações, quanto à resolução de problemas, uma vez que almeja a permissão da
expressão e também da discussão, sendo fatores que contribuem como um recurso que procura
promover uma aprendizagem significativa e possibilita a construção do conhecimento pelos
indivíduos.
Pode-se dizer que o computador em sala de aula é bastante importante pelos seus objetivos
da educação, afinal, a tecnologia no ambiente pedagógico contribui para um aprendizado
qualificado e também sendo capazes de atuarem no mundo da informação tecnológica com mais
amplitude. Entretanto, chegar a uma única definição de educação, não é tarefa muito fácil. Segundo,
Eduardo Chaves (1998) em um breve relato sobre diversas concepções a este respeito, diz:
[...] O que dizer da definição de Émile Durkheim, segundo o qual a educação é o processo de transmissão de crenças, valores, atitudes e hábitos, conduzido pelas gerações mais velhas, com o objetivo de tornar as gerações mais novas aptas para o convívio social?O que dizer, por outro lado, da tese de Jean-Jacques Rousseau de que educar é não interferir, é deixar a criança desabrochar, espontaneamente, seguindo a sua natureza, e assim concretizando as suas potencialidades? E o que dizer, por fim, da tese de Sócrates de que a função do professor, semelhante à da parteira (que facilita, mas não dá à luz a criança), deve ser facilitar a aprendizagem, mas não ensinar? (CHAVES, 1998 p. 31)
A educação tem como base do ser humano uma possível reprodução do conhecimento e o
computador servirá apenas para colocar a disposição do aluno uma gama maior dos conhecimentos
que a humanidade já acumulado durante toda a vida.
Esse processo não tem sido respaldado, muitas vezes, por estudos sobre a pertinência, das
possibilidades e dos limites sobre as novas tecnologias adotadas em sala de aula, tendo em vista
práticas educativas e níveis de ensino.
Diante da sociedade atual com tanta diversidade, considera-se o conceito de educação
tecnológica no cenário educacional, em que os alunos tenham uma formação que seja ampla e
também integral, com objetivos no intuito de formar um indivíduo que tenha capacidade de lidar
com a tecnologia no envolvimento do aprendizado e reflexão sobre sua aplicação, fundamentos e
desenvolvimento de aparatos tecnológicos.
Além disso, a educação voltada para a tecnologia precisa se preocupar com a formação
humana do cidadão, gerando nele uma capacidade que esteja apto a tomar decisões e, não
esquecendo do raciocínio crítico e lógico frente às questões sociais e educacionais do mundo em
que está inserido. Portanto, é neste contexto e com estes objetivos que vemos a presença da
informática na escola, contribuindo com esta formação ampla e consciente de nossos alunos, uma
vez que a sociedade atual exige essas competências para conviver .
A tal aspecto, é importante a referência de Palazzo (2000, p. 47) quando explica que: É
preciso notar que a comunidade virtual não substitui a real ou parte dela. Ao contrário, real e virtual
estão amalgamados na evolução da comunidade total e a incorporação do virtual não ocupa o
espaço do real, mas sim o amplia.
As Novas Tecnologias podem melhorar significativamente a vida da criança e do adulto
quando é necessário ultrapassar determinadas barreiras no que se refere ao conhecimento
tecnológico, sendo decorrente da vida cotidiana, e a escola como espaço formador deverá estar a
todo momento atenta às inovações tecnológicas, para benefício do sucesso educativo, no sentido
que o educando não seja excluído sobre diversos conhecimentos.
Nessa perspectiva, para a real importância da utilização de sala de aula, o educador deverá
propiciar situações, brincadeiras e aprendizagem orientadas de forma integrada e que contribua para
o desenvolvimento das capacidades educativas de relação interpessoal, de ser e estar com os outros,
e que seja atribuido respeito e confiança, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da
realidade social. Segundo o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil, (1998: 31) “O
professor pode propiciar situações para que as crianças imitem ações que representam diferentes
pessoas, personagens [...]”.
A importância do ambiente educacional precisa ser direcionado ao desenvolvimento e bem
estar dos alunos interagindo e intervindo no auxílio do processo ensino-aprendizagem, na
construção de seus mecanismos sensório-motor, afetivo e cognitivo, utilizando-se dos conceitos
adquiridos através dos fatores orgânicos inerentes do ser humano da interação com o mundo ao
encontro da cultura letrada e dos conhecimentos.
A concepção construtivista da aprendizagem e do ensino parte do fato óbvio de que a escola torna acessível aos seus alunos, aspectos da cultura que são fundamentais para seu desenvolvimento pessoal, e não só no âmbito cognitivo; a educação é motor para o desenvolvimento, considerando globalmente, e isso também supõe incluir as capacidades de equilíbrio pessoal, de inserção social, de relação interpessoal e motora.(COLL, 1998, p.19).
A educação tem um grande desafio que é o de preparar e auxiliar o aluno a tornar-se um
cidadão, para uma boa utilização das novas tecnologias, na sociedade a internet está a impôr-se
como um meio importante de aprendizagem e entretenimento dos sujeitos.
A introdução aos meios informáticos conduz uma mudança de práticas de ensino, estando à
disposição do educador um grande leque de meios que proporcionam aprendizagens. Assim,
Palazzo (2000, p. 47) explica que:
A evolução do espaço virtual deve, portanto projetar-se no real, melhorando processos de aprendizado, comunicação, qualidade da pesquisa e contribuindo para a evolução da comunidade como um todo e ao mesmo tempo de cada um dos seus membros individualmente.
Esse conceito sobre o conhecimento virtual e a aprendizagem digital refere-se aos processos
pedagógicos sendo capazes de mobilizarem várias competências relacionadas à construção
individual e coletiva do conhecimento. Com o acesso à internet, a formação de grupos educativos,
ou comunidades virtuais, no sentido de melhorar a qualidade de vida educacional e profissional das
pessoas.
A educação voltada para as novas tecnologias tendem a ser um processo educacional
participativo (MUNHOZ, 2002), pois os ambientes que os alunos dispõem no sentido de
desenvolverem seus conhecimentos irão fornecer diversas informações ao mesmo tempo, ocorrendo
uma aprendizagem autônoma, criativa e uma construção coletiva de todo conhecimento.
Assim, Machado (2004, p. 99), salienta também que:
Não parece haver dúvidas sobre as imensas possibilidades da tecnologia na sala de aula. Os recursos para instrumentar ação do professor, nos diversos níveis de ensino, são cada vez mais numerosos. Os computadores são ótimos para acumular dados, [...]. Os computadores impregnam a comunicação de tal forma que, caprichosamente, hoje, eles são mais imprescindíveis [...]
Para evitar uma emergência de um novo conhecimento sobre dados ou informações
adquiridas depende bastante do interesse do alunado e do imerso incentivo do educador em suas
práticas pedagógicas fazer com que este vá além, buscando sempre mais informações na busca de
tentar sanar as dúvidas ou problemas e levá-lo na sala de aula a debater com todos os membros os
assuntos no sentido de questionar e levar em consideração todas as reflexões sobre os conteúdos
expostos durante o desenrolar das aulas.
2. O PAPEL DO EDUCADOR FRENTE ÀS NOVAS TECNOLOGIAS DE ENSINO
O mundo atual exige, condições objetivas necessárias, como mudança nas concepções e
ações dos professores, em sue processo educacional o que implica um esforço do coletivo da escola
como um todo, em termos de investimento sócio-emocional, conhecimento no que se refere no
desenvolvimento da criança e não esquecendo do compromisso com sua educação que é um fator
muito importante.
Ao pensar a função pedagógica, nasce o pressuposto de um trabalho que toma a vivência e
os conhecimentos prévios da criança como ponto de partida e os amplia, no intuito de levá-la à
construção de novos conhecimentos.
Neste processo, a educação poderá auxiliar o desenvolvimento das capacidades de
apropriação e conhecimentos das potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e ética,
na perspectiva de contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis.
A formação dos professores da educação infantil e do ensino fundamental torna-se objeto de
reflexões, no contexto mais amplo da discussão intensificada nas duas últimas décadas, envolvendo
a recuperação da especificidade do profissional do ensino, de seu papel no processo ensino e
aprendizagem e na qualidade da ação da escola.
O papel do professor mediador, que a cada momento, em cada experiência, toma decisões
pedagógicas conscientes: nunca está limitado a corrigir, pois além de informar, ele pode
problematizar, questionar, ajudar a construir, descobrindo alternativas pedagógicas em sala de aula
baseado em sua experiência.
O autor Libâneo também aponta que:
[...] a educação de qualidade é aquela mediante a qual a escola promove, para todos, o domínio dos conhecimentos e desenvolvimento de capacidades cognitivas e afetivas indispensáveis ao atendimento das necessidades individuais e sociais dos alunos, bem como a inserção no mundo e a constituição da cidadania também como poder de participação, tendo em vista a construção de uma sociedade mais justa e igualitária (LIBÂNEO 2003. p.117).
O educando aprende por si, ou seja, a educação acontece em um processo contínuo de fazer
e refazer, onde o indivíduo é o centro do seu próprio percurso. Não esquecendo da importância do
brinquedo e do ato de brincar, como forma de comunicação e materialização de idéias que, no
mesmo tempo valoriza e também estimula o aluno na construção do próprio conhecimento.
E, neste mesmo sentido a psicóloga Vera Miranda (2008) enfatiza que:
O Professor é um elemento chave na organização das situações de aprendizagem, sendo o responsável por dar condições para que o aluno “aprenda a aprender” desenvolvendo situações de aprendizagem diferenciadas, a fim de estimular a articulação entre saberes e competências (VERA MIRANDA 2008. p.12).
O que a referida psicóloga afirma faz referência com a realidade. Primeiro porque é
necessário “aprender a aprender” e, segundo porque é responsabilidade do educador essa tarefa.
Com isso, é sempre necessário desenvolver maneiras diferentes de ensino e aprendizagem, pra
assim poder sair do modismo das aulas expositivas.
Ampliar dentro desse contexto significa valorizar suas descobertas e incentivar sua
espontaneidade e criatividade, ou seja, abraçar a proposta de uma educação que privilegia a criança
desta forma é um desafio e ao mesmo tempo um privilégio e significativo para todos os educadores.
Nesta perspectiva, cabe ao professor instigar o sujeito, desafiando, mobilizando,
questionando e utilizando os “erros” de forma construtiva, garantindo assim uma reelaboração das
hipóteses levantadas, favorecendo a construção do conhecimento. Nesta concepção o aluno não é
apenas alguém que aprende, mas sim o que vivencia os dois processos sendo ao mesmo tempo
ensinante e aprendente.
Uma educação mais criativa pode trazer o verdadeiro significado da aprendizagem,
estimulando o estado de fluir criativo para a compreensão do conceito de desempenho escolar. Com
isso, a reflexão: de que forma a criatividade influencia na aprendizagem e no interesse do aluno em
sala de aula?
O ensino mais criativo requer mudança de atitudes, experimentos o desconhecido, tópicos
que muitos têm medo de enfrentar ou mesmo comodismo para buscar algo diferente do que sempre
fizeram.
Em muitos espaços educacionais os professores suprem falta de tecnologia, inovando de
forma criativa para promover uma escola com um ambiente que seja propício de desenvolvimento e
expressão da capacidade de criar, estimulando o estado de fluir criativo e o prazer pela descoberta
de acontecimentos importantes para a vida pessoal e profissional dos sujeitos dentro de uma
sociedade.
A escola precisa ser composta por alguns princípios tais como todos, tanto o papel do
educador quanto os alunos tenham consciência de que devem está apto a manusear aparatos
tecnológicos para o desenvolvimento do aprendizado. Um outro ponto importante, é a autonomia,
para que eles tornem autônomas deverá propiciar condições e oportunidades.
Portanto, quando o aluno precisa ser avaliado sobre o ensino das novas tecnologias é
necessário que respeite todos os aspectos tanto socioeconômicos quanto a forma de aprender que se
diferencia entre os educandos. Este é o desafio que está colocado aos professores que buscam uma
nova prática pedagógica, que estimule o aluno a se tornar competente através da aplicação de
competências significativas, crítica e duradoura o conhecimento para toda a vida.
É importante que o estudante exponha seus modos de interpretar o mundo. O aluno como
agente no aprendizado, deve ser estimulado a confrontar seus valores e conhecimento. Desta
maneira a criança pode rever as explicações propostas, aceitá-las, ampliá-las ou modificá-las.
O professor deve a todo o momento buscar identificar os avanços e as dificuldades para
refletir sobre a metodologia utilizada e planejar novamente o seu trabalho, por isso é fundamental
que a todo o momento o professor esteja ao lado dos seus alunos para mediar o processo de ensino e
aprendizagem.
O educador em sua prática pedagógica, no que se refere às novas tecnologias precisa ter
competência de transmitir conhecimentos que são indispensáveis para que o aluno tenha uma
aprendizagem significativa para a sociedade atual.
Atualmente, os indivíduos de modo geral encontram-se diante de uma realidade difícil e
inovadora. Neste sentido, é importante que a escola possibilite a formação integral e de qualidade
para os educandos, numa perspectiva de respeito às diferenças individuais dentro do contexto de
uma sociedade globalizada.
Assim, Kenski (2007, p. 19), salienta também que:
A escola representa na sociedade moderna o espaço de formação não apenas das gerações jovens, mas de todas as pessoas. Em um momento caracterizado por mudanças velozes, as pessoas procuram na escolar a garantia de formação que lhes possibilite o domínio de conhecimentos e melhor qualidade de vida. Essa educação escolar, no entanto, aliada ao poder governamental, detém para si o poder de definir e organizar os conteúdos que considera socialmente válidos para que as pessoas possam exercer determinadas profissões ou alcançar maior aprofundamento em determinada área do saber.
È necessário que o professor compreenda a transformação da sociedade e que o perfil deve
ter os indivíduos hoje para tornar-se um profissional qualificado. Na prática pedagógica o educador
tem um grande leque de opções metodológicas para organizar sua comunicação em sala de aula,
cada docente pode encontrar sua forma adequada de integrar as diversas tecnologias e os vários
procedimentos metodológicos.
Com base nas leituras percebe-se que as crises de paradigmas surgem porque a ciência passa
por diversas mudanças que ocorrem devido ao momento de transição da ciência. Desta forma,
acontece a crise que é a destruição da essência da ciência no avanço das novas tecnologias e novas
experiências a todo o momento se comportam a essa ciência tecnológica.
Conforme assinala Pierre Lévy (1994, p.54), o aumento de competitividade, junto ao
contínuo avanço da tecnologia, contribuem para que “os conhecimentos tenham um ciclo de
renovação cada vez mais curto”. Para tanto, o corpo docente tende a se diferenciar a todo o
momento pelo que sabem e pela forma de como conseguem utilizar conhecimentos.
O educador a todo o momento deve ser um grande pesquisador de sua prática, assumindo
com responsabilidade o compromisso com diversos questionamentos a fim de socializar de maneira
qualificada todo o conhecimento pertinente para o educando.
Perrenoud (2000) afirma que o professor em seu trabalho pedagógico precisa criar situações
que estimulem a capacidade de raciocínio lógico, ou seja, que seus alunos pensem rápido sobre o
que é pedido pelo educador para assim, utilizar métodos alternativos para facilitar e também
desenvolver o conhecimento e as habilidades. Neste sentido, Dermeval Saviani (2008, p. 40), diz
que:
[...] o papel do professor é o de garantir que o conhecimento seja adquirido, às vezes, mesmo contra a vontade imediata da criança, que espontaneamente não tem condições de enveredar para a realização dos esforços necessários a aquisição dos conteúdos mais ricos e sem quais ela não terá vez, não terá chance de participar da sociedade.
Assim, o educador deve procurar alternativas que aproximem sua ação, pois ela oportuniza
uma atualização do conhecimento, meios inovadores para facilitar a ação pedagógica, reflexão
sobre o objeto de estudo. Desta forma, Saviani (2008, p. 08) enfatiza dizendo que:
[...] O professor agiria como um estimulador e orientador da aprendizagem cuja iniciativa principal caberia aos próprios alunos. Tal aprendizagem seria uma decorrência espontânea do ambiente estimulante e da relação viva que se estabeleceria entre os alunos e entre estes o professor [...].
A qualificação profissional do educador é uma questão muito importante para o sucesso da
integração das novas tecnologias e do apoio prestado aos alunos com dificuldades de aprendizagem,
uma vez que, os professores nos dias atuais é muito carente, pois ainda existe a falta de capacitação
dos docentes para lidar com as novas tecnologias. As dificuldades sentidas pelos profissionais
resultam na falta de formação, ou também na falta de materiais adequados, e de pessoal para
auxiliar de uma ação educativa.
Para tanto, Paulo Freire (1997) enfatiza que o professor necessita imergir nesse novo cenário
das novas tecnologias buscando compreender sempre sua práxis pedagógica, ressignificando-a, para
construir um novo olhar no processo ensino e aprendizagem que resgate o prazer de ensinar e
aprender para o sucesso de todo corpo docente.
As bases tecnológicas constituem um grande diferencial importante do perfil do educador a
ser formado, pois se refere ao conjunto de conceitos, princípios e processos relativos a um meio
tecnológico em seu campo de atuação.
O trabalho do professor de qualquer nível de ensino exige conhecimentos específicos, mas
isso não significa que é preciso realizar um trabalho fragmentado, ao contrário precisa manter-se
informado, sempre em busca de múltiplos conhecimentos para uma prática diferenciada. Dessa
forma seu trabalho torna-se prazeroso e significativo, uma vez que deixa de ser fragmentado
estabelecendo relação com demais áreas do conhecimento.
É fundamental que o corpo docente tenha a consciência crítica, o questionamento para a
possível construção de uma intervenção alternativa. Com isso, é necessário estruturar o próprio
planejamento da sua aula de aula e ao utilizar novos recursos estará experimentando outras
propostas pedagógicas-metodológicas, qualificando o processo de ensino aprendizagem dos
educandos para a vida pessoal e profissional de cada indivíduo.
Nesta perspectiva, Jacques Delors (1998, p. 82-83), salienta propondo que:
A educação deve organizar-se em torno de quatro aprendizagens fundamentais que, ao longo de toda a vida, serão de algum modo para cada indivíduo os pilares do conhecimento: aprender a conhecer, isto é, adquirir os instrumentos da compreensão; aprender a fazer, para poder agir sobre o meio envolvente; aprender a viver juntos, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas; finalmente aprender a ser, via essencial que integra as três precedentes. É claro que estas quatros vias do saber constituem apenas uma, dado que existem entre elas múltiplos pontos de contato, de relacionamento e de permuta.
Ao considerar a aplicação na educação das novas tecnologias é necessário ter claro que a
aprendizagem, só ocorre satisfatoriamente com a motivação do aprendiz, uma vez que a tecnologia
deve servir para enriquece o ambiente educacional proporcionando a construção de conhecimento
por meio de uma atuação ativa, crítica e criativa por parte de alunos e professores.
No meio educacional é possível construir conteúdos partindo de conhecimento já existente e
também alguns recursos tecnológicos já permitem a identificação desses conteúdos com níveis de
plágio que é perigo para o educando.
Outro fator importante da prática pedagógica é a maneira como o professor elabora seu
material de trabalho escolar tendo como marca um teor emancipatório e de autonomia para com
seus alunos no processo de ensino e aprendizagem de maneira significativa.
Essa é uma situação bastante real e cabe ao educador que faz parte do processo de
ensino/aprendizagem admitir que esse fato é frequente em sala de aula e procurar elaborar
estratégias no sentido de minimizar seus malefícios e trabalhar sempre com o positivo, mostrando
ao seu aluno os benefícios e malefícios que a pesquisa na internet poderá trazer para sua vida.
A evolução tecnológica, pode-se aprender de diversas maneiras, em diferentes lugares e
formas. A sociedade como um todo é um espaço privilegiado de aprendizagem diversificada. Mas,
ainda é a escola a organizadora e certificadora principal do processo de ensino-aprendizagem.
Ensinar e aprender estão sendo desafiados como nunca antes. Há informações demais, múltiplas
fontes, visões diferentes de mundo. Educar hoje é mais complexo porque a sociedade também é
mais complexa e também o são as competências necessárias.
As tecnologias começam a estar um pouco mais ao alcance do estudante e do professor, é
importante repensar todo o processo, reaprender a ensinar, a estar com os alunos, a orientar
atividades, a definir o que vale a pena fazer para aprender, juntos ou separados.
3. NOVAS MÍDIAS E TECNOLOGIAS A SERVIÇO DO ENSINO.
O espaço escolar está passando por diversas transformações, no que se refere as tecnologias
de ensino. Em tempos passados, todo conhecimento educacional se centralizava na figura do
professor, que era o único detentor do saber, no que se refere ao processamento e transmissão do
saber, essa era a postura da chamada “Escola Tradicional”. Os recursos didáticos limitavam-se
somente ao uso do quadro negro, o giz e do livro, e não esquecendo que o espaço para a produção
do conhecimento era restrito a sala de aula.
Neste sentido, o Parâmetro Curricular Nacional (PCNs) Introdução (2000, p. 35) salienta
que:
É necessário que, no processo de ensino e aprendizagem, sejam exploradas: a aprendizagem de metodologias capazes de priorizar a construção de estratégias de verificação e comprovação de hipóteses na construção de conhecimento, a construção de argumentação capaz de controlar os resultados desse processo, o desenvolvimento do espírito crítico capaz de favorecer a criatividade[...].
No mundo contemporâneo, é de extrema importância que o profissional em educação tenha
capacidades e habilidades para lidar com as novas tecnologias em sala de aula.
Neste sentido, Paulo Freire salienta que:
[...] O educador já não é o que apenas educa, mas o que, enquanto educa, é educado, em diálogo com o educando que, ao ser educado, também educa. Ambos, assim, se tornam sujeitos do processo em que crescem juntos [...]. (2005, p.79)
É fundamental que a escola, o professor e o aluno, ou seja, todo corpo docente tenham
clareza de quais são os fins ou os motivos da atividade de ensino e de aprendizagem,
contextualizem seus objetivos, definam os procedimentos e ações necessários para a consecução
desses fins e considerem os objetos ou recursos disponíveis (tecnologias) para o trabalho escolar,
partindo de uma análise crítica da realidade, criando condições para a formação da consciência
crítica comprometida com a transformação da sociedade.
A utilização e o acesso a Internet é também uma ferramenta que provavelmente poderá
facilitar na inovação de novas propostas pedagógicas alternativas, e não esquecendo do contato com
o conhecimento para assim poder comparar e avaliar as propostas todos os dias. Isso só será
possível, quando as instituições educacionais se encontrem equipadas tecnologicamente.
A importância das mídias a serviço do ensino é o de favorecer o acesso de todos os
educandos a um universo cultural, amplo, diversificado e centrado no sujeito do conhecimento e
suas interações com o contexto social.
Os PCNs do ensino fundamental tem como objetivo:
Propor atividades que levem o aluno a pensar sobre sua conduta e a dos outros a partir de princípios, e não de receitas prontas... Parte do pressuposto que é preciso possuir critérios, valores, estabelecer relações e hierárquicas entre esse valores para nortear as ações em sociedade.[...] (PCNs 1997, p. 69).
Acreditando na ação pedagógica que preserve tanto quanto discipline, uma vez que depende
da preservação das idéias originais a possibilidade do pensamento criador, passando com segurança
à construção do conhecimento dos indivíduos.
Nesta perspectiva, é importante lembrar da imensa importância da tecnologia e mídia em
sala de aula no sentido da promoção de um aprendizado significativo para todos os indivíduos
conviverem na sociedade atual.
Quando fala-se em tecnologias, logo vem à mente a idéia de atividade mecânica. No entanto,
os aparatos tecnológicos é mais que isso, é atribuir um significado ao que é aprendido, seja ele na
escola ou na sociedade, o qual é entendido como processo e não produto, já que é construído na
interação.
Além do mais, a tecnologia é uma forma de percepção, posto que ela não se reduz ao
computador, mas também à tudo que transmite conhecimento, ao mundo que nos rodeia.
A teorização da prática pedagógica retrata um confronto entre teoria e prática do educador
com isso, surge uma relação de dialética que procura garantir um processo construtivo da
aprendizagem escolar. Com isso, Paulo Freire em seu livro Pedagogia da Autonomia salienta que:
“A reflexão crítica sobre a prática se torna uma exigência da relação Teoria/Prática sem a qual a
teoria pode ir virando blábláblá e a prática, ativismo”.(Freire, 1998, p.24).
O educador em sala de aula necessita também de buscar sempre atualizações permanentes
de informações, saber o que está acontecendo em todos os aspectos seja econômico, político, social,
educacional, estando sempre consciente da constante relação entre os diversos saberes relacionados
ao ensino.
O saber não somente sobre a sua área de atuação profissional, pois não é suficiente para
poder atender às necessidades diferenciadas dos alunos. Não dizendo que o educador
necessariamente precise saber de tudo, mas, saber o que o aluno quer e precisa aprender conhecer
para conviver na sociedade atual. O processo educacional necessita de um vínculo das tecnologias
a serviço da escola, com o contexto social em que o individuo, ou seja, o aluno está inserido.
Assim, Machado (2004, p. 99), salienta também que:
Não parece haver dúvidas sobre as imensas possibilidades da tecnologia na sala de aula. Os recursos para instrumentar ação do professor, nos diversos níveis de ensino, são cada vez mais numerosos. Os computadores são ótimos para acumular dados, [...]. Os computadores impregnam a comunicação de tal forma que, caprichosamente, hoje, eles são mais imprescindíveis [...]
Para evitar uma emergência de um novo conhecimento sobre dados ou informações
adquiridas depende bastante do interesse do alunado e do imerso incentivo do educador em suas
práticas pedagógicas fazer com que este vá além, buscando sempre mais informações na busca de
tentar sanar as dúvidas ou problemas e levá-lo na sala de aula a debater com todos os membros os
assuntos no sentido de questionar e levar em consideração todas as reflexões sobre os conteúdos
expostos durante o desenrolar das aulas.
É importante afirmar que a incorporação dos computadores na educação, é comum também
perceber a predominância do uso das tecnologias como ferramentas, apenas como auxiliares do
processo educacional. Nessa perspectiva, o que se busca é a utilidade desses novos equipamentos,
com uma evidente redução de suas possibilidades. Essa redução esvazia as Tecnologias de suas
características fundamentais, transformando-as em produtos animadoras da mesma educação, o que
se desfaz rapidamente, tão logo passe o encanto da novidade. A educação continua como está, só
que com novos e avançados recursos tecnológicos (PRETTO, 1996, p.112-115).
A prática dos recursos tecnológicos se faz presente em nossas vidas desde o momento que
começamos a compreender o mundo que está a nossa volta, no grande desejo de utilizar as
tecnologias, ou seja, o sentido das coisas que cercam os indivíduos, e também de perceber o mundo
sobre diversas perspectivas, de relacionamento com a realidade ficcional com a que vivem os seres
humanos. Desse modo, a utilização das tecnologias em sala de aula se configura em um poderoso e
essencial instrumento libertário para a sobrevivência do sujeito na sociedade e na escola para o
desenvolvimento educacional
3. MARCO METODOLÓGICO
A metodologia se caracteriza como um conjunto dos diversos passos que devem ser dados
para a realização de uma pesquisa. Esses etapas são chamadas de técnicas. Os objetos de
investigação determinam o tipo de método a ser empregado.
O procedimento metodológico, é de fundamental importância para o desenvolvimento de
toda pesquisa e o alcance dos resultados. Para a utilização de um determinada metodologia é
necessário compreender seu conteúdo da ciência, sobretudo seus princípios, que devem sempre
estar vinculados ao objeto de estudo desejado.
Fala-se muito em metodologias, tanto o educador quanto o educando não está preparado em
sua maioria para lidar com métodos diferenciados. Dessa forma, encontram-se despreparados para
tal mudança.
Segundo o autor Barbosa enfatiza que:
As metodologias evoluíram no tempo, de acordo com novas necessidades sociais que a
cada nova configuração exigem um novo tipo de pessoa letrada; e, ao mesmo tempo, em
função do avanço do conhecimento acumulado na área da leitura e produção escrita e de
seus processos de aquisição. (BARBOSA 1994, p.45).
Durante o processo de pesquisa é importante utilizar mais de um recurso metodológico para
a compreensão das novas tecnologias no ensino e aprendizagem. Neste sentido, usar técnicas ou
métodos promove maior consistência ao objeto de pesquisa.
3.1 CARACTERIZAÇÃO METODOLÓGICA
Segundo Cervo e Bervian (2002), método é a ordem que precisa impor aos diversos
processos necessários para atingir um certo fim ou até mesmo um resultado desejado. Por sua vez, a
técnica é uma aplicação do plano metodológico e também a maneira especial para a execução do
trabalho. Comparando, pode-se relatar que a relação onde a técnica está subordinada ao método,
sendo sua auxiliar imprescindível no processo do trabalho desejado.
A referida monografia caracteriza pelo tipo de pesquisa quantitativo por utilizar questionário
pelo processo de quantificação, tanto no que se refere ao procedimento de coleta de informações,
como também no tratamento destas por meio de técnicas de estatísticas. Não esquecendo que o
trabalho tem um respaldo qualitativo, uma vez que esses dois tipos de pesquisa estão atreladas uma
na outra.
A referida monografia é de caráter investigativo e terá caráter descritivo e utilização de
grupo focal a máquina fotográfica para registrar os momentos, o público alvo será professores e
alunos das Escolas Cantinho da Paz e Escola Avelino Leite, onde atendem alunos da educação
infantil e ensino fundamental da rede pública de ensino do município de Paripianga, onde será
realizada também uma observação a partir do questionário distribuídos para alguns professores, que
propõe mostrar algumas concepções acerca dos aparatos tecnológicos como metodologias em sala
de aula que envolvem questionamentos procurando sempre estabelecer vínculos com o tema .
Nessa perspectiva, propõe o levantamento de dados empíricos e bibliográficos, a partir de
leituras e observação, uma vez que, percebendo a imensa necessidade de fazer acontecer uma
educação voltada para autonomia, para a ética, para a valorização da diversidade cultural.
Não esquecendo, alternativas para busca da identidade no desenvolvimento de atividades
sempre voltadas para uma concepção significativa de aprendizagem, com o intuito de contribuir na
formação de pessoas criativas e inventivas, capazes de refletir, de descobrir, de ouvir o outro, de
respeitar o diferente, de analisar situações e buscar soluções.
Sabemos que quando fala-se em tecnologias é, certamente a maior atração para os
educandos, uma vez que, torna-se um processo que completa o desenvolvimento do aluno, pois vai
de encontro aos seus interesses proporcionando benefícios que ela própria não consegue avaliar,
mas consegue sentir e vivenciar.
PRETTO, Nelson De Luca. Uma escola com/sem futuro. Coleção magistério: formação e trabalho
pedagógico Campinas: Papirus, 1996.
BARBOSA, José Juvêncio. Alfabetização e leitura. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1994.
LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação
escolar:políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003.
MIRANDA, Vera. Aprendendo a aprender. Atividades e experiências. Curitiba: Editora Positivo,
ano 9, n. 2, maio 2008.
COLL, César. et al. O Construtivismo na sala de aula. 4 ed. São Paulo: Ática, 1998.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica.5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002.