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2019 Monitorização da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) 1º SEMESTRE

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2019

Monitorização da Rede Nacional

de Cuidados Continuados

Integrados (RNCCI)

1º SEMESTRE

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ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

3

Monitorização da Rede

Nacional de Cuidados

Continuados Integrados

(RNCCI)

1º SEMESTRE 2019

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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

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Índice

Considerações prévias .................................................................................................................................................... 17

Sumário executivo ............................................................................................................................................................ 19

Novas respostas, estruturas e acordos ........................................................................................................ 29

Cuidados Continuados Integrados de Saúde Mental .............................................................................. 31 1.

Estruturas da RNCCI e lugares ......................................................................................................................... 33 2.

2.1. Lugares de internamento e de ambulatório ...................................................................................... 33

2.2. Equipas – referenciadoras, ECL e ECCI ............................................................................................... 37

2.2.1 Equipas referenciadoras e Equipas de Coordenação Local .................................................. 37

2.2.2 ECCI................................................................................................................................................................ 37

2.3. Lugares totais – Rede Geral, CPI e SM .................................................................................................. 39

Acordos ...................................................................................................................................................................... 42 3.

Referenciação........................................................................................................................................................ 47

Motivos de referenciação ................................................................................................................................... 49 1.

1.1. Motivos Rede Geral ...................................................................................................................................... 49

1.2. Motivos RNCCI CPI ....................................................................................................................................... 54

1.3. Motivos RNCCI SM ........................................................................................................................................ 54

Utentes referenciados .......................................................................................................................................... 55 2.

2.1. Referenciados e comparação com 1º semestre de 2018 ............................................................. 55

2.2. Referenciação por origem ......................................................................................................................... 59

2.3. Referenciados no 1º semestre de 2019 – estados .......................................................................... 65

2.4. Referenciação em relação à população com idade > 65 anos ................................................... 67

Tempo de referenciação a identificação de vaga ..................................................................................... 68 3.

Utentes que aguardavam vaga a 30-06-2019 ........................................................................................... 71 4.

Utentes assistidos ................................................................................................................................................ 75

Utentes assistidos - comparação com o 1º semestre de 2018 ........................................................... 77 1.

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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

Utentes assistidos – tipologias e regiões ..................................................................................................... 81 2.

Transferências na RNCCI .................................................................................................................................... 87 3.

Caracterização dos utentes .............................................................................................................................. 91

Idade e sexo .............................................................................................................................................................. 93 1.

Escolaridade, Coabitação, Estado civil e Apoios....................................................................................... 99 2.

Diagnósticos .......................................................................................................................................................... 108 3.

3.1. Diagnósticos Rede Geral ......................................................................................................................... 108

3.2. Diagnósticos RNCCI Cuidados Pediátricos Integrados e grupo etário pediátrico ......... 113

3.3. Diagnósticos RNCCI SM ........................................................................................................................... 117

Atividade assistencial - indicadores .......................................................................................................... 119

Úlceras de pressão.............................................................................................................................................. 121 1.

Quedas ..................................................................................................................................................................... 125 2.

Funcionalidade..................................................................................................................................................... 131 3.

3.1. Enquadramento e metodologia ........................................................................................................... 131

3.2. Funcionalidade na admissão, sem SM .............................................................................................. 133

3.3. Evolução da funcionalidade dos utentes com alta, sem SM .................................................... 134

Motivo de alta e destino pós alta.................................................................................................................. 140 4.

Taxa de ocupação ................................................................................................................................................ 142 5.

Demora média ...................................................................................................................................................... 145 6.

Óbitos ....................................................................................................................................................................... 147 7.

Legislação ............................................................................................................................................................ 153

Legislação e circulares informativas .......................................................................................................... 155 1.

1.1. Legislação ...................................................................................................................................................... 155

1.2. Circulares ....................................................................................................................................................... 155

Execução financeira ......................................................................................................................................... 157

Execução financeira da componente saúde ............................................................................................ 159 1.

Valor global de execução financeira desde o início da RNCCI ........................................................ 160 2.

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ÍNDICE DE QUADROS

ACSS - DRS

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7

Índice de Quadros

Quadro 1. Respostas de CCI de SM ................................................................................................................................... 31

Quadro 2. Tipologias de CCI de SM em atividade ...................................................................................................... 32

Quadro 3. Nº de camas em funcionamento no final de junho de 2019 ............................................................ 33

Quadro 4. Nº de camas - variação por tipologia e região ....................................................................................... 33

Quadro 5. Cobertura populacional de camas da Rede Geral ................................................................................ 34

Quadro 6. SM - Nº de lugares internamento e ambulatório em funcionamento ......................................... 35

Quadro 7. SM - Nº de lugares em funcionamento – variação ............................................................................... 35

Quadro 8. Nº de lugares em funcionamento – com internamento e ambulatório de SM e CPI ............. 35

Quadro 9. Nº de ECCI – variação ....................................................................................................................................... 37

Quadro 10. Lugares de ECCI – variação ......................................................................................................................... 38

Quadro 11. Nº médio de lugares de ECCI nas diferentes regiões ....................................................................... 38

Quadro 12. Nº total de lugares em funcionamento................................................................................................... 39

Quadro 13. Nº total de lugares RNCCI por áreas – variação ................................................................................. 39

Quadro 14. Nº de lugares RNCCI por tipologia e região – variação ................................................................... 40

Quadro 15. Acordos celebrados e entidades prestadoras – Rede Geral e CPI .............................................. 42

Quadro 16. Nº de acordos por titularidade .................................................................................................................. 43

Quadro 17. Nº de acordos por tipologia ........................................................................................................................ 43

Quadro 18. SM - Número de lugares contratados por titularidade ................................................................... 43

Quadro 19. SM - Número de acordos por tipologia e região ................................................................................. 44

Quadro 20. Acordos celebrados e entidades prestadoras – SM .......................................................................... 44

Quadro 21. Motivos de referenciação Rede Geral ..................................................................................................... 49

Quadro 22. Motivos de referenciação para ECCI ....................................................................................................... 50

Quadro 23. Motivos de referenciação Rede Geral – Reabilitação – Região e tipologia ............................. 50

Quadro 24. Motivos de referenciação Rede Geral – Tratamento de Feridas / UP e UP múltiplas -

Região e tipologia .......................................................................................................................................................... 50

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ÍNDICE DE QUADROS

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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

Quadro 25. Motivos de referenciação Rede Geral - % do total do motivo por tipologia - Nacional.... 51

Quadro 26. Tratamento de Feridas / UP e UP múltiplas Rede Geral - % do total do motivo por região

e tipologia ......................................................................................................................................................................... 51

Quadro 27. Reabilitação Rede Geral - % do total do motivo por região e tipologia ................................... 52

Quadro 28. Motivos de referenciação RNCCI CPI ...................................................................................................... 54

Quadro 29. Motivos de referenciação RNCCI SM ....................................................................................................... 54

Quadro 30. Utentes referenciados para as diferentes tipologias da RNCCI ................................................... 55

Quadro 31. Utentes referenciados por região e tipologia, sem SM - variação .............................................. 56

Quadro 32. Utentes referenciados por região e tipologia – SM - variação ..................................................... 57

Quadro 33. Utentes referenciados por tipologia e região, sem SM .................................................................... 58

Quadro 34. Utentes referenciados por origem, tipologia e região no período em análise ...................... 59

Quadro 35. Utentes referenciados por origem e região, sem SM - variação .................................................. 60

Quadro 36. Utentes referenciados por origem e região, sem SM: variação ................................................... 61

Quadro 37. Utentes referenciados por tipologia e origem em cada região, sem SM ................................. 63

Quadro 38. Utentes referenciados em avaliação no final do período ............................................................... 66

Quadro 39. Utentes referenciados que recusaram ingresso................................................................................. 66

Quadro 40. Utentes referenciados – episódios cancelados e óbitos após a referenciação ..................... 66

Quadro 41. Utentes referenciados – percentagem de admitidos em relação aos utentes a admitir .. 66

Quadro 42. Percentagem de utentes referenciados em relação à população da região> 65 anos ....... 67

Quadro 43. Tempo de referenciação até identificação de vaga – mediana – Rede geral e CPI.............. 68

Quadro 44. Mediana do tempo de referenciação até identificação de vaga - variação ............................. 70

Quadro 45. Tempo de referenciação até identificação de vaga – mediana – SM ......................................... 70

Quadro 46. Utentes que aguardavam vaga a 30-06-2019 ..................................................................................... 73

Quadro 47. Utentes assistidos por tipologia – variação ......................................................................................... 77

Quadro 48. Utentes assistidos nas tipologias de SM ................................................................................................ 77

Quadro 49. Utentes assistidos por região e áreas da RNCCI – variação .......................................................... 78

Quadro 50. Utentes assistidos por região e tipologia, sem SM – variação...................................................... 79

Quadro 51. Utentes assistidos - % cada tipologia vs. total de assistidos na região .................................... 83

Quadro 52. % Utentes assistidos nas regiões .............................................................................................................. 84

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ÍNDICE DE QUADROS

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

9

Quadro 53. % Utentes assistidos em relação à população da região> 65 anos ............................................ 84

Quadro 54. Acumulado de utentes assistidos - % em relação à população da região> 65 anos .......... 85

Quadro 55. Percentagem pedidos de transferência efetivados para ECCI ..................................................... 88

Quadro 56. Pedidos de transferência efetivados e rejeitados por região e tipologia ................................ 89

Quadro 57. SM – Distribuição por sexo .......................................................................................................................... 95

Quadro 58. RNCCI global: Distribuição de grupos etários em cada tipologia ............................................... 95

Quadro 59. Distribuição de cada grupo etário nas diferentes tipologias........................................................ 96

Quadro 60. Distribuição de cada grupo etário nas diferentes tipologias, por região ................................ 97

Quadro 61. Distribuição do grupo etário <18 anos, por região e tipologia .................................................... 98

Quadro 62. Distribuição do grupo etário <18 anos, em cada região nas diferentes tipologias ............ 98

Quadro 63. Tipo e Origem de apoio – Rede Geral ................................................................................................... 103

Quadro 64. Tipo e Origem de apoio Rede Geral - Regiões .................................................................................. 103

Quadro 65. Diagnósticos principais e secundários a nível nacional – Rede Geral ................................... 108

Quadro 66. Diagnósticos principais e secundários Rede Geral - Fémur ...................................................... 109

Quadro 67. Diagnóstico - úlcera crónica da pele - Rede Geral – sexo e grupo etário ............................. 110

Quadro 68. Diagnósticos principais por região – Rede Geral ............................................................................ 110

Quadro 69. Diagnósticos principais por tipologia – Rede Geral ...................................................................... 111

Quadro 70. Diagnósticos principais - distribuição de cada diagnóstico pelas diferentes tipologias –

Rede Geral ..................................................................................................................................................................... 112

Quadro 71. Diagnósticos principais por tipologia e total – RNCCI grupo etário pediátrico ................ 113

Quadro 72. Diagnósticos principais - distribuição por tipologia – RNCCI grupo etário pediátrico . 114

Quadro 73. Diagnósticos secundários por tipologia e total – RNCCI grupo etário pediátrico ............ 114

Quadro 74. Diagnósticos secundários - distribuição por tipologia – RNCCI grupo etário pediátrico

............................................................................................................................................................................................ 115

Quadro 75. Diagnóstico principal - Paralisia cerebral – diagnósticos associados – RNCCI grupo

etário pediátrico ......................................................................................................................................................... 115

Quadro 76. Diagnóstico secundário - Epilepsia – diagnósticos associados – RNCCI grupo etário

pediátrico ....................................................................................................................................................................... 116

Quadro 77. Diagnósticos principais por tipologia e total – RNCCI SM .......................................................... 117

Quadro 78. Diagnósticos principais - distribuição por tipologia – RNCCI SM ........................................... 118

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ÍNDICE DE QUADROS

10

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

Quadro 79. Incidência de utentes com UP por tipologia, região e nacional ................................................ 121

Quadro 80. Incidência de utentes com UP em Unidades e ECCI ...................................................................... 121

Quadro 81. Incidência de utentes com UP por tipologia vs total da incidência de UP na região e

nacional .......................................................................................................................................................................... 122

Quadro 82. Utentes com UP na admissão, por tipologia, região e nacional ................................................ 122

Quadro 83. Percentagem de utentes com UP na admissão, por tipologia, região e nacional .............. 123

Quadro 84. Percentagem de utentes com UP transitadas, por tipologia, região e nacional ................ 123

Quadro 85. Prevalência de utentes com úlceras de pressão.............................................................................. 124

Quadro 86. Prevalência de utentes com quedas nas diferentes regiões e tipologias ............................. 125

Quadro 87. Prevalência de utentes com quedas em Unidades e ECCI........................................................... 125

Quadro 88. Percentagem dos utentes com quedas por tipologia em relação ao total de cada região

............................................................................................................................................................................................ 126

Quadro 89. Percentagem de utentes com quedas com sequelas ..................................................................... 126

Quadro 90. Percentagem de utentes com quedas com sequelas – região e tipologia ............................ 127

Quadro 91. Percentagem de utentes com quedas com alterações da mobilidade – região e tipologia

............................................................................................................................................................................................ 127

Quadro 92. Percentagem de utentes com quedas com alterações da mobilidade em relação ao total

de quedas com sequelas – região e tipologia ................................................................................................. 128

Quadro 93. Distribuição dos utentes com quedas por grupo etário, tipologia e região ........................ 128

Quadro 94. Prevalência de utentes com quedas nas diferentes regiões e tipologias ............................. 129

Quadro 95. Distribuição dos utentes com quedas por motivo de queda, região e tipologia ............... 130

Quadro 96. Episódios com alta sem óbitos - % com avaliação de admissão e alta, por região e

tipologia.......................................................................................................................................................................... 132

Quadro 97. Episódios com alta sem óbitos - % episódios com avaliação inicial, por região e tipologia

............................................................................................................................................................................................ 133

Quadro 98. Distribuição da funcionalidade na admissão, dos utentes com alta em 2019 ................... 133

Quadro 99. Distribuição da funcionalidade na admissão, dos utentes com alta em 2019, por

tipologia.......................................................................................................................................................................... 134

Quadro 100. Evolução da funcionalidade entre admissão e alta ..................................................................... 134

Quadro 101. Evolução da funcionalidade entre admissão e alta, por tipologia ........................................ 135

Quadro 102. Aumento da funcionalidade ausente na alta em ECCI – funcionalidade de origem ..... 136

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ÍNDICE DE QUADROS

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

11

Quadro 103. Funcionalidade ausente na admissão em ECCI – funcionalidade na alta .......................... 136

Quadro 104. Aumento da funcionalidade reduzida na alta em UMDR e ULDM – funcionalidade de

origem ............................................................................................................................................................................. 136

Quadro 105. Evolução da funcionalidade entre admissão e alta por tipologia – diminuiu, manteve e

aumentou ....................................................................................................................................................................... 137

Quadro 106. Evolução da funcionalidade entre admissão e alta por região – diminuiu, manteve e

aumentou ....................................................................................................................................................................... 138

Quadro 107. Evolução da funcionalidade entre admissão e alta por região e tipologia – diminuiu,

manteve e aumentou ................................................................................................................................................ 139

Quadro 108. Evolução da funcionalidade entre admissão e alta por diminuição, manutenção e

aumento ......................................................................................................................................................................... 139

Quadro 109. Motivo alta: Atingidos os objetivos .................................................................................................... 141

Quadro 110. Destino pós-alta: domicílio .................................................................................................................... 141

Quadro 111. Destino pós-alta: lar e resposta social .............................................................................................. 142

Quadro 112. Destino pós-alta: "Outras" (não especificado) .............................................................................. 142

Quadro 113. Taxa de ocupação – Rede Geral e CPI ................................................................................................ 143

Quadro 114. Taxa de ocupação – SM ............................................................................................................................ 143

Quadro 115. Taxa de ocupação ECCI - evolução ..................................................................................................... 143

Quadro 116. Demora média por região e tipologia – variação ......................................................................... 146

Quadro 117. Demora média por região e tipologia – SM .................................................................................... 146

Quadro 118. Óbitos na RNCCI – distribuição por grupo etário nas tipologias da Rede Geral ............ 150

Quadro 119. Óbitos na RNCCI – distribuição por idade < e >65 anos nas tipologias da Rede Geral 151

Quadro 120. Óbitos - distribuição por idade <e> 65 anos, em relação ao total de cada região e idade

............................................................................................................................................................................................ 151

Quadro 121. Execução Financeira RNCCI componente Saúde – mapa desagregado .............................. 159

Quadro 122. Execução global da RNCCI 2006-2019 ............................................................................................. 160

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ÍNDICE DE QUADROS

12

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

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ÍNDICE DE GRÁFICOS

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

13

Índice de Gráficos

Gráfico 1. Evolução de lugares internamento e ambulatório - RNCCI Geral, CPI e SM ............................. 36

Gráfico 2. Cobertura populacional da Rede Geral (sem área pediátrica e SM) - Lugares domiciliários,

camas e total .................................................................................................................................................................... 41

Gráfico 3. Reabilitação em UC e UMDR - % do total dos motivos por região ................................................ 52

Gráfico 4. Descanso do cuidador - Rede Geral - % por tipologia ........................................................................ 53

Gráfico 5. % Referenciação para as diferentes tipologias ...................................................................................... 57

Gráfico 6. Referenciados por origem – nacional ........................................................................................................ 59

Gráfico 7. Referenciados por origem, sem SM – regiões ......................................................................................... 62

Gráfico 8. % Utentes referenciados pelos Hospitais para unidades de internamento .............................. 63

Gráfico 9. % Referenciação para ECCI - Hospital e CSP em cada região .......................................................... 64

Gráfico 10. % Referenciação para ECCI - % em relação aos utentes referenciados na região para

tipologias da Rede Geral ............................................................................................................................................ 65

Gráfico 11. Tempo de referenciação a identificação de vaga - mediana.......................................................... 69

Gráfico 12. Utentes assistidos - % de cada tipologia de cuidados ...................................................................... 81

Gráfico 13. % Utentes assistidos em ECCI vs. total de assistidos em cada região ....................................... 81

Gráfico 14. Utentes assistidos nas tipologias com maior % de utentes assistidos ..................................... 82

Gráfico 15. Utentes assistidos nas tipologias UMDR e ULDM .............................................................................. 83

Gráfico 16. Percentagem pedidos de transferência efetivados ........................................................................... 87

Gráfico 17. Transferências para ECCI ............................................................................................................................. 88

Gráfico 18. População da Rede Geral com idade superior a 65 anos ................................................................ 93

Gráfico 19. População da Rede Geral com idade superior a 80 anos ................................................................ 93

Gráfico 20. Rede Geral: Distribuição por sexo - total de utentes e por idade <e> 65 anos ..................... 94

Gráfico 21. Rede Geral: Utentes com idade> 80 anos, distribuição por sexo ................................................ 94

Gráfico 22. Escolaridade Rede Geral - regiões ............................................................................................................ 99

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ÍNDICE DE GRÁFICOS

14

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

Gráfico 23. Escolaridade RNCCI SM – regiões .......................................................................................................... 100

Gráfico 24. Família natural Rede Geral - regiões .................................................................................................... 100

Gráfico 25. Vivem sós Rede Geral - regiões ............................................................................................................... 101

Gráfico 26. Coabitação - SM, Rede Geral e grupo etário pediátrico ................................................................ 101

Gráfico 27. Estado civil – SM e Rede Geral ................................................................................................................. 102

Gráfico 28. Apoios que previamente eram prestados aos utentes – Rede Geral ...................................... 104

Gráfico 29. Apoios que previamente eram prestados aos utentes – RNCCI SM ........................................ 105

Gráfico 30. Apoios que previamente eram prestados aos utentes – RNCCI CPI ....................................... 106

Gráfico 31. Apoios que previamente eram prestados aos utentes – Rede Geral, SM e grupo etário

pediátrico ....................................................................................................................................................................... 107

Gráfico 32. Diagnósticos cerebrovasculares Rede Geral ..................................................................................... 109

Gráfico 33. Taxa de ocupação em ECCI nas diferentes regiões - evolução .................................................. 144

Gráfico 34. Demora média por região e tipologia ................................................................................................... 145

Gráfico 35. Óbitos na RNCCI – Total nacional e diferentes regiões ................................................................ 147

Gráfico 36. Distribuição dos óbitos nas diferentes tipologias, em relação ao total de óbitos ............. 147

Gráfico 37. Óbitos em ECCI – Total nacional e diferentes regiões................................................................... 148

Gráfico 38. Óbitos em Unidades de internamento – Total nacional e diferentes regiões ..................... 148

Gráfico 39. Óbitos na RNCCI – Total nacional, ECCI e Unidades de internamento, por região ........... 149

Gráfico 40. Óbitos totais na RNCCI – distribuição por idade ............................................................................. 150

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SIGLAS

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

15

Siglas

ACES – AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE

ACSS – ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DO SISTEMA DE SAÚDE

ARS – ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE

AVD - ATIVIDADES DA VIDA DIÁRIA

CNCRNCCI – COMISSÃO NACIONAL COORDENAÇÃO DA RNCCI

CIF – CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL FUNCIONALIDADE

CP – CUIDADOS PALIATIVOS

CPI – CUIDADOS PEDIÁTRICOS INTEGRADOS

CH – CENTRO HOSPITALAR

CS – CENTRO DE SAÚDE

CSP – CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS

CCI – CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS

CCISM - CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS DE SAÚDE MENTAL

DGS – DIREÇÃO GERAL DA SAÚDE

EAD - EQUIPAS DE APOIO DOMICILIÁRIO SAÚDE MENTAL

ECCI – EQUIPAS DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS

ECL – EQUIPAS COORDENAÇÃO LOCAL

ECR – EQUIPAS COORDENAÇÃO REGIONAL

ECSCP – EQUIPAS COMUNITÁRIAS DE SUPORTE EM CUIDADOS PALIATIVOS

EGA – EQUIPAS DE GESTÃO DE ALTAS

EIHSCP – EQUIPAS INTRA-HOSPITALARES DE SUPORTE EM CUIDADOS PALIATIVOS

IAI - INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO INTEGRADO

ISS – INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL

IUA - INSTRUMENTO ÚNICO DE AVALIAÇÃO

LVT – LISBOA E VALE DO TEJO

PII – PLANO INDIVIDUAL DE INTERVENÇÃO

PICC - PROCESSO INDIVIDUAL DE CUIDADOS CONTINUADOS

RAMa - RESIDÊNCIA DE APOIO MÁXIMO ADULTOS

RNCCI – REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS

RTA/A - RESIDÊNCIA DE TREINO DE AUTONOMIA TIPO A - INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

SI RNCCI – SISTEMA INFORMÁTICO DA RNCCI

SM – SAÚDE MENTAL

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SIGLAS

16

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

SNS – SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE

TNF – TABELA NACIONAL DE FUNCIONALIDADE

UAP – UNIDADE DE AMBULATÓRIO PEDIÁTRICA

UC – UNIDADE DE CONVALESCENÇA

UCP – UNIDADE DE CUIDADOS PALIATIVOS

UDPA – UNIDADES DE DIA E PROMOÇÃO DE AUTONOMIA

ULS – UNIDADE LOCAL DE SAÚDE

UMDR – UNIDADE DE MÉDIA DURAÇÃO E REABILITAÇÃO

ULDM – UNIDADE DE LONGA DURAÇÃO E MANUTENÇÃO

UCIP – UNIDADE DE CUIDADOS INTEGRADOS PEDIÁTRICOS

UP – ÚLCERAS DE PRESSÃO

USO - UNIDADES SOCIO-OCUPACIONAIS

USO/IA - UNIDADE SÓCIO OCUPACIONAL INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

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CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

17

Considerações prévias

esde o relatório anual de 2017, inclusive, que os dados apresentados nos relatórios, existentes

no sistema de informação da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (SI RNCCI),

passaram a ser tratados na Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), pelo Departamento

de Gestão da Rede de Serviços e Recursos em Saúde (DRS).

A ACSS-DRS, em colaboração com os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), nos

tem vindo a analisar a melhoria e modificação relatórios disponíveis no sistema de informação da

RNCCI (SI RNCCI), bem como a trabalhar no desenvolvimento de novos relatórios para extração de

dados. Neste âmbito, serão exemplos um novo relatório para Quedas (melhorando o já

desenvolvido anteriormente) com inclusão de risco de queda (em desenvolvimento), que permitirá

alargar a informação obtida, um novo relatório para utentes assistidos (cuja extração de dados do

SI RNCCI -, discriminação por grupos etários, permitiu verificar que a maior percentagem de

utentes de idade pediátrica se encontra na Rede nas tipologias ditas de adultos, sendo assim mais

adequado referi-la como Rede Geral), outros relatórios para óbitos, motivo e destino de alta e

tempo de referenciação a identificação de vaga, já utilizados neste relatório de monitorização.

Em relação à avaliação da funcionalidade, com a utilização da Classificação Internacional da

Funcionalidade (CIF) e Tabela Nacional da Funcionalidade (TNF) na RNCCI, foi desenvolvido

também novo relatório de extração de dados, para a avaliação da evolução entre a admissão e a alta,

com o pressuposto que todos os utentes a serem incluídos na análise, tivessem ambas as avaliações

(admissão e alta), para a criação de amostras emparelhadas. Presente pela primeira vez no

relatório de monitorização da RNCCI do ano de 2018, tendo então sido enquadrado. Neste relatório

de monitorização apresentam-se só os resultados obtidos.

No âmbito das úlceras de pressão (UP), após a identificação da necessidade de introdução de

algumas alterações no módulo de registo de UP, melhoria em curso, para permitir a obtenção de

dados do SI RNCCI de mais fácil análise.

Este relatório de monitorização da RNCCI, como habitualmente, apresenta uma panorâmica

nacional e regional, sendo os parâmetros monitorizados, agregados a nível nacional e regional,

resultantes dos dados disponíveis no Portal da Transparência e de dados possíveis de obter a partir

do SI da RNCCI.

D

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CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS

18

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

Estão presentes os dados relacionados com estruturas da RNCCI, lugares de internamento,

equipas e lugares domiciliários, acordos estabelecidos, utentes referenciados e motivos de

referenciação, tempo de referenciação a identificação de vaga, utentes que aguardavam vaga a 30-

06-2019, utentes assistidos, transferências na Rede, perfil de utentes – sexo, idade, escolaridade e

avaliação social - diagnósticos, indicadores assistenciais – úlceras de pressão, quedas,

funcionalidade, motivo e destino pós alta, resultados de intervenção, taxa de ocupação, demora

média, óbitos, bem como legislação publicada e execução financeira.

A análise de cada um dos itens presentes tem como base os dados do Portal da Transparência e

dos dados existentes no SI da RNCCI, obtidos a partir dos registos considerados válidos para cada

item individualmente, i.e., os que têm informação registada para o item a analisar, e dizem respeito

ao universo de utentes no período em análise.

Neste âmbito, os dados passiveis de obter relacionam-se com os módulos de preenchimento

obrigatório.

Conforme referido em relatórios de monitorização anteriores, a SM iniciou as experiências

piloto em junho de 2017, que se prolongam até junho de 2020, destacando-se assim o reforço da

capacidade de resposta da RNCCI na SM.

Nos capítulos próprios é abordada a área dos Cuidados Continuados Integrados de SM

(CCISM).

Mantêm-se as tipologias e lugares existentes de Cuidados Pediátricos Integrados (CPI), na

região Norte.

Como já referido em relatórios anteriores as respostas de Cuidados Paliativos (CP) estão em

rede própria e não são abordados no relatório de monitorização, apesar de existirem Unidades de

Cuidados Paliativos (UCP) que mantêm acordos no âmbito da RNCCI.

Os dados presentes no Portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS) (www.sns.gov.pt)

concentram um conjunto de informação e de serviços e dados sobre o acesso, eficiência, atividade e

qualidade no âmbito dos cuidados continuados integrados – Portal da Transparência

(https://www.sns.gov.pt/transparencia/).

A migração dos dados existentes no SI RNCCI para um sistema de “Business Intelligence”, caso

do SIM@SNS, poderá permitir uma melhor exploração dos dados.

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SUMÁRIO EXECUTIVO

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

19

Sumário executivo

No final do 1º semestre de 2019 o número de lugares de internamento em funcionamento da

RNCCI Geral e Cuidados Pediátricos Integrados (CPI) era de 8.637, com acréscimo de 2,7% em

relação ao final de 2018.

Na área da SM, os lugares de internamento e de ambulatório, sem apoio domiciliário, eram de

286, com um crescimento de 12,2% em relação ao final de 2018. Com os lugares de apoio

domiciliário o número total estimado (uma vez que o apoio domiciliário é contabilizado por

número de visitas e não por lugares) é de 310, representado um crescimento total de 11,1% em

relação ao final de 2018.

Os lugares em funcionamento, incluindo os de internamento da RNCCI Geral, CPI e SM, os de

ambulatório dos CPI e de SM, num total de 8.933 lugares, representando um crescimento de 2,9%

em relação ao final de 2018, sem Equipas de Apoio Domiciliário (EAD) de SM.

A variação do número de lugares de internamento da RNCCI Geral em relação ao final de 2018,

para Convalescença (UC) é de mais 8,6%, com crescimento de 22% no Centro, seguido de UMDR,

com 3%, sendo o Norte a região que mais cresceu nesta tipologia. No total, a região que mais

cresceu foi LVT, com 4,3%, tendo crescido em todas as tipologias, seguida do Centro com 3,1%. O

Alentejo diminuiu as camas de Convalescença em -7,5%. A percentagem de camas de ULDM na

RNCCI representa 56,2% (57% no final de 2018)

O número de Equipas de Cuidados Continuados Integrados (ECCI) cresceu 1,4% em relação ao

final de 2018 com o Centro a crescer 4,4% no número de ECCI e o Alentejo 2,7%.

Existem 14.600 lugares na RNCCI (internamento, ambulatório e apoio domiciliário) incluindo a

área pediátrica e de SM, 5.667 lugares domiciliários e 8.933 lugares de internamento e ambulatório.

Os lugares domiciliários da RNCCI Geral (ECCI), com o ajustamento efetuado pelas regiões em

função dos recursos humanos existentes, decrescem 1,5%, com maior decréscimo no Alentejo com -

7,2%, seguido do Norte, com menos 3,9%. O Algarve e LVT não sofrem alterações no número de

lugares. O Centro cresce 2,5% em número de lugares

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SUMÁRIO EXECUTIVO

20

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

A região LVT tem a menor cobertura populacional em relação a lugares de internamento

(excluindo a área da SM), sendo a região com maior cobertura o Alentejo, seguido ao Algarve.

Em lugares domiciliários o Algarve mantém a maior cobertura, como já acontecia em anos

anteriores, o mesmo acontecendo com os lugares totais, seguido do Alentejo. O Centro tem a menor

cobertura em lugares domiciliários.

As respostas de internamento da RNCCI, incluindo as respostas pediátricas de internamento e

ambulatório, sem SM, com base no estabelecimento de acordos com Instituições Particulares de

Solidariedade Social (IPSS), estas correspondem a 79% do total de acordos celebrados,

representando a contratação de 6.511 lugares, os quais correspondem a 75,3% da oferta.

Na área da SM, os acordos são todos com IPSS (IPSS outras e Misericórdias - SCM), 95% de

IPSS outras e 5% de SCM, representando a contratação de 310 lugares, correspondendo a 92,3% da

oferta nas IPSS outras e 7,7% nas SCM.

Em relação a equipas referenciadoras, existem Equipas de Gestão de Alta (EGA) em todos os

Centros Hospitalares/Unidades Locais de Saúde/Hospitais e todos os Agrupamentos de Centros de

Saúde (ACES) têm equipas referenciadoras.

Existem Equipas de Coordenação Local (ECL) em todos os ACES.

No âmbito dos motivos de referenciação, com registos válidos no SI da RNCCI, a Dependência

de AVD (Atividades de Vida Diária) e o Ensino utente/Cuidador informal foram os principais

motivos, com 90% e 91%, respetivamente (sobreponível a períodos anteriores).

31% (32% no 1º semestre de 2018) dos utentes referenciados por motivo “Tratamento de

Feridas / úlceras de pressão” e 11% (12% no 1º semestre de 2018) de “Úlceras de pressão

múltiplas” foram-no para ECCI, como já acontecia em períodos anteriores. O descanso do cuidador

representa cerca de 9% dos motivos, 94% dos quais se encontravam em ULDM. Quando se

considera a percentagem de cada motivo, em relação ao total do mesmo motivo, nas diferentes

tipologias, verifica-se que 68,5% do motivo “Tratamento Feridas / úlceras de pressão” (66,5% no

1º semestre de 2018) e 63,1% de “úlceras de pressão múltiplas” (61,8% no 1º semestre de 2018)

se encontravam em ECCI, representando ambas a maior percentagem em relação às outras

tipologias.

No que se refere às tipologias pediátricas, em UCIP N1, 100% (72,7% no 1º semestre de 2018)

dos casos tinha o motivo de referenciação “Dependência em AVD” (em UAP também 100%), 75%

(63,6% no 1º semestre de 2018) “Ensino do cuidador” (em UAP 66,7%) e 50% (54,5% no 1º

semestre de 2018) “Descanso do cuidador”. Do total de utentes com registo 73% correspondem a

UCIP N1.

No que se refere às tipologias de SM, o principal motivo, a nível nacional, foi “Reabilitação”,

com 69,1%, com a maior percentagem em USO. O “Ensino utente/Cuidador informal” foi a segunda

causa, com 67,3%, tendo as maiores percentagens em RAMo, com 100%, e em USO, com 76,2%.

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SUMÁRIO EXECUTIVO

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

21

O número de utentes referenciados no 1º semestre de 2019, para as tipologias que agora

integram a RNCCI (não estão incluídas as UCP -RNCCI), foi de 22.627 (22.896 no 1º semestre de

2018), o que representa um decréscimo de 1,2%. Destes, 29 foram para as tipologias pediátricas e

115 para as tipologias de SM.

Nas tipologias da Rede Geral, a referenciação para UC cresceu 13,3%, para ECCI, é sobreponível

ao 1º semestre de 2018. Existiu decréscimo de 8,7%, para ULDM e de 2,6%, para UMDR. Existiu

decréscimo de referenciação, para todas as tipologias de SM, representando -49%, em relação ao 1º

semestre de 2018.

A referenciação para as tipologias pediátricas, cresceu 12,5% para UCIP N1 e para UAP,

cresceu de 1 utente para 11 utentes.

A tipologia para onde foram referenciados mais utentes a nível nacional foi ECCI, com 29,8%

(29,3% no 1º semestre de 2018), seguida de UMDR, com 26,5% (26,9% no 1º semestre de 2018), e

de ULDM, com 24,6% (26,6% no 1º semestre de 2018). As tipologias de SM representam 0,51%.

Na referenciação por origem verifica-se que que 62,2% (62,3% no 1º semestre de 2018) dos

utentes foram referenciados pelos Hospitais e 37,8% (37,7% no 1º semestre de 2018) foram

referenciados pelos CSP, situação sobreponível ao 1º semestre de 2018.

Considerando só as tipologias da Rede Geral e CPI, os CSP tiveram um decréscimo sobreponível

aos hospitais, -0,6% e -0,8% respetivamente, registando o Algarve, um acréscimo de 3,6%,seguido

do Centro, com 2,1%. As restantes regiões decresceram. Na referenciação a partir dos CSP para

ECCI, a nível nacional existiu um acréscimo de 1,2% e a região que mais cresceu foi o Centro, com

20,8%, seguida do Alentejo, com 0,7%, decrescendo as outras regiões. Para UC cresceu 6,2% a nível

nacional, sendo o Algarve a região que mais cresceu (28,6%), seguida do Norte, com 18,5%. LVT e

Alentejo decresceram. Para UMDR decresceu -11,4% a nível nacional, sendo o Algarve, a única

região que cresceu com 12,2%. Para ULDM cresceu 0,4% a nível nacional, tendo crescido 3 regiões,

o Algarve com 14,6%, LVT, com 3,1% e o Centro com 1,1%.

Em relação à referenciação a partir da comunidade, a região que teve maior percentagem de

referenciação a partir dos CSP foi o Alentejo, com 48,3% (47,3% no 1º semestre de 2018), seguido

do Centro, com 43,1% (igual ao 1º semestre de 2018). Seguiu-se o Algarve, com 39,1% (37,9% no

1º semestre de 2018) e o Norte, com 36,7% (36,4% no 1º semestre de 2018). A região com menor

percentagem é LVT, com 31,3% (32% no 1º semestre de 2018).

A referenciação a partir dos hospitais decresceu no Norte, Alentejo e Algarve, crescendo o

Centro, 2% e LVT, 0,5%. Para ECCI decresceu -0,6% a nível nacional, com crescimento em LVT, com

13,1%, seguida do Centro, com 8,2%. Para UC a região que mais cresceu foi o Centro, com 21,9%,

seguida do Norte, com 20,8%. Para UMDR decresceu -0,4%, crescendo no Algarve (20,5%), no

Norte (3,3%) e no Centro (2,2%), decrescendo -13%, no Alentejo e -5,3%, em LVT. Para ULDM

decresce a nível nacional e em todas as regiões.

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SUMÁRIO EXECUTIVO

22

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

A referenciação hospitalar foi maior em LVT, com 68,7% (cerca de 68% no 1º semestre de

2018) dos utentes a serem referenciados pelos hospitais, percentagem mais elevada das cinco

regiões como já acontecia em períodos anteriores. Esta região apresentava a menor cobertura

populacional em lugares de internamento, como já acontecia anteriormente.

Analisando os utentes referenciados pelos hospitais para unidades de internamento, em

relação ao total de referenciações hospitalares na região, verifica-se que, no Centro, 90,7% (91,2%

no 1º semestre de 2018) das referenciações hospitalares foram para unidades de internamento e

no Alentejo 83,9% (igual ao 1º semestre de 2018), situação sobreponível a períodos anteriores. O

Algarve foi a região com menor percentagem, com 66,7% (63,2% no 1º semestre de 2018). A nível

nacional os hospitais referenciaram 79,3% (igual ao 1º semestre de 2018) dos seus utentes para

unidades de internamento. Este cenário é sobreponível a períodos anteriores.

Em UC 91,4% dos utentes foram referenciados pelos Hospitais, em UMDR 81,9%, mas com o

Alentejo a ter a menor percentagem, dado que 39,7% dos utentes referenciados para esta tipologia

foram referenciados pelos CSP. Em ULDM, 57,5% dos utentes foram referenciados pelos CSP, exceto

o Norte em que 78,8% foram referenciados pelos Hospitais.

O Algarve foi a região que mais referenciou os seus utentes para ECCI, com 43,5% (46,8% no

1º semestre de 2018), e o Centro a que menos referenciou, com 14,3% (12,6% no 1º semestre de

2018). O Centro referenciou 36,2% dos utentes para ULDM e 29,2% para UMDR (39,7% e 30,5% no

1º semestre de 2018, respetivamente), num total de 65,4% (70,2% no 1º semestre de 2018) para

ambas as tipologias.

Dos utentes referenciados no 1º semestre de 2019, existiam utentes que se encontravam em

avaliação, outros cujo episódio foi cancelado, outros que recusaram o ingresso na RNCCI, outros em

que ocorreu óbito após a referenciação, outros que aguardavam vaga e outros que foram admitidos.

Os utentes que se encontravam em avaliação, não tinham ainda decisão sobre o seu destino na

RNCCI, ou se serão cancelados, não podendo por isso ser contabilizados como utentes a admitir. Por

outro lado, os episódios cancelados, os utentes que recusam o ingresso na RNCCI e os óbitos

ocorridos após a referenciação, não são também utentes a admitir. Dos utentes a admitir, a nível

nacional, foram admitidos 87,9% dos utentes, oscilando entre 78,9%, no Alentejo e 96,4% no

Algarve.

A região que mais referenciou em relação à sua população com idade> 65 anos foi o Algarve,

com 1,7%, seguido do Alentejo e Centro, com 1,4%. A região com menor percentagem, foi LVT, com

1%. Estes valores são sobreponíveis ao 1º semestre de 2018.

No circuito de referenciação, a mediana do tempo de referenciação até identificação de vaga é

mais elevada em ULDM e UMDR, como em períodos de monitorização anteriores. Em UC o menor

tempo é na região Centro e o maior tempo no Alentejo. Em ULDM o menor tempo é no Norte e o

maior no Alentejo. Em UMDR o menor tempo é no Norte e Centro, sobreponível ao Algarve, e o

maior No Alentejo. Em ECCI o menor tempo é no Algarve e o maior no Norte. O Alentejo tem a

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SUMÁRIO EXECUTIVO

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

23

mediana de tempo mais elevada para UC, ULDM e UMDR. Em relação ao 1º semestre de 2018, em

UC diminuiu a mediana dos tempos no Norte e Centro, com crescimento nas restantes regiões. Em

ULDM diminuiu a mediana dos tempos em LVT, com o maior crescimento a registar-se no Alentejo,

seguido do Algarve. Em UMDR diminuiu a mediana dos tempos no Norte, Centro e LVT, com

crescimento nas restantes regiões. Em ECCI diminuiu a mediana dos tempos em LVT. Cresceu a

mediana dos tempos para as tipologias pediátricas.

Em relação aos utentes que aguardavam vaga, a 30 de junho de 2019, na Rede Geral, 39,3% do

total de utentes que aguardavam vaga encontrava-se em LVT, correspondendo nesta região a

32,2% da oferta total de lugares da Rede Geral, nesta região. Os utentes que aguardavam vaga, no

Alentejo, representavam 29,4% da oferta, nesta região. O total nacional de utentes que aguardavam

vaga, para as tipologias da Rede Geral, correspondia a 20,9% da oferta existente. Os utentes a

aguardar vaga para ULDM representavam 48,8% do total. Existiam 7 utentes que aguardavam vaga

para UCIP N1, correspondendo a 70% da oferta (lugares existentes). Para UAP, existia 1 utente, que

correspondia a 10% da oferta. Existiam 35 utentes a aguardar vaga para as tipologias de SM – 25

para RAMa e 10 para RAMo. Em RAMa, 76% dos utentes que aguardavam vaga, encontravam-se no

Norte, e correspondiam a 79,2% da oferta (total de lugares existentes desta tipologia), nesta região.

O total nacional dos utentes que aguardavam vaga, para RAMa, correspondiam a 52,1% da oferta

(total de lugares nacionais), desta tipologia. Em RAMo, LVT e Alentejo, tinham cada uma delas, 40%

dos utentes que aguardavam vaga para esta tipologia, correspondendo, em cada uma delas, a 40%

dos lugares existentes. O total nacional dos utentes que aguardavam vaga, para RAMo,

correspondiam a 35,7% dos lugares nacionais, desta tipologia.

O número total de utentes assistidos no 1º semestre de 2019 foi de 31.365 (30.314 no 1º

semestre de 2018), representado um acréscimo de 3,5%, onde se incluem 30 utentes, assistidos nas

tipologias de CPI (16 em UCIP N1 e 14 em UAP) e 266 utentes assistidos nas tipologias de SM.

Nas três áreas da RNCCI, o maior crescimento relaciona-se com os utentes assistidos nas

tipologias de SM, com acréscimo de 34,3%, em relação ao 1º semestre de 2018. Seguiu-se UAP, com

crescimento de 27,3%, e UC, que cresceu 15,4%.

As regiões que cresceram foram o Norte, com 5,8%, o Centro, com 4,4%, seguido de LVT, com

2,9%. O Algarve decresceu 2,2%.

A tipologia que mais utentes assistiu a nível nacional foi ECCI, com 34,5% (34,7% no 1º

semestre de 2018), considerando todas as tipologias da Rede. Considerando só as tipologias da

Rede Geral, representa 34,8%.

O Algarve assistiu 47% (48% no 1º semestre de 2018) dos seus utentes em ECCI, seguido de

LVT com 45,2% (44,6% no 1º semestre de 2018), e do Norte, com 34,9% (36% no 1º semestre de

2018), que são as regiões acima da média nacional. O Centro mantém-se como a região que menor

percentagem de utentes assistiu em ECCI.

Page 24: Monitorização da Rede Nacional de Cuidados …...ÍNDICE DE QUADROS ACSS - DRS RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE

SUMÁRIO EXECUTIVO

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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

O Algarve é a região do país que maior percentagem de utentes assistiu em relação à sua

população com idade superior a 65 anos, com 3% (3,1% no 1º semestre de 2018), seguido do

Alentejo, com 2% (igual ao 1º semestre de 2018), e do Centro e Norte, com 1,8% e 1,6%,

respetivamente (1,7% e 1,5%, no 1º semestre de 2018). LVT foi a região que menor percentagem

de utentes assistiu em relação à sua população com idade superior a 65 anos (1,2%), conforme já

acontecia em períodos anteriores, com relação expectável com a cobertura populacional de

respostas, nesta região.

As transferências para outras tipologias, eliminando da análise os pedidos que foram

cancelados por quem os solicitou e efetuando-se só a avaliação dos pedidos que tiveram parecer

das equipas coordenadoras, a nível nacional, foram efetivadas 94,8% (91,5% no 1º semestre de

2018). As transferências para ECCI representaram 16,7% do total das transferências, a nível

nacional (16,9% no 1º semestre de 2018). A percentagem de pedidos efetivados para ECCI tem um

valor nacional de 96,9%.

Em relação à caracterização dos utentes, a população da Rede Geral, com idade superior a 65

anos representou 84,2% (85,5% no 1º semestre de 2018). Em ECCI este valor é de 89,5% (86,3%

no 1º semestre de 2018). A população com idade superior a 80 anos representou 51,9% do total

(50,3% no 1º semestre de 2018), o valor mais elevado até ao momento. Em ECCI foi de 54,3%.

O sexo feminino representou 56,3% do total de utentes (56,5% no 1º semestre de 2018).

50,6% dos utentes da Rede, eram do sexo feminino com idade superior a 65 anos (51,2% no 1º

semestre de 2018). Dos utentes com idade superior a 80 anos, 65,3% eram do sexo feminino

(64,5% no 1º semestre de 2018) e 34,8% do sexo masculino (35,4% no 1º semestre de 2018).

Analisando a distribuição de cada grupo etário pelas diferentes tipologias, verifica-se que

72,7% do grupo etário pediátrico se encontrou em ECCI.

Na área da SM, o grupo etário dos 18 a 49 anos representou a maior percentagem, com 47% do

total de utentes (46,9% no 1º semestre de 2018). Deste grupo etário 33,1% dos utentes são do sexo

masculino (igual ao 1º semestre de 2018). O sexo masculino representou 66,9% do total de utentes

(65,4% no 1º semestre de 2018).

O nível de escolaridade, nas tipologias da Rede Geral, teve valores sobreponíveis a períodos

anteriores, com 22,7% sem instrução (22,4% no 1º semestre de 2018) e 65,7% com escolaridade

entre 1 a 6 anos (66,3% no 1º semestre de 2018), representando, assim, a escolaridade menor que

6 anos 88,5% do total (88,6% no 1º semestre de 2018). Na área da SM, com os utentes que tinham

informação registada no SI RNCCI, o perfil de escolaridade foi diverso. 1,8% não tinha instrução,

30,7% tinha escolaridade de 1 a 6 anos, 30,7% entre 7 e 12 anos e 35% tinha 13 ou mais anos de

escolaridade

Em relação a coabitação, verifica-se que, na Rede Geral, 70,9% dos utentes vivia com a família

natural (68,1% no 1º semestre de 2018) e 24,6% viviam sós (27,2% no 1º semestre de 2018). Na

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SUMÁRIO EXECUTIVO

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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

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área da SM, 35,5% dos utentes viviam com família natural, 16,6% viviam sós e 40,9% viviam em

instituição (1% na Rede Geral). Na área do grupo etário pediátrico (excluindo SM) 99% vivia com

família natural e 1% em instituição, únicos estados de convivência registados.

Em relação ao estado civil, na Rede Geral, 14,2% dos utentes eram solteiros (11% no 1º

semestre de 2018) e 32% viúvos (35% no 1º semestre de 2018). Na área da SM o perfil é bastante

diferente, verificando-se que 83,5% dos utentes eram solteiros.

Os utentes da RNCCI tinham previamente apoios de vários tipos (podendo cada utente ter

vários tipos de apoio), dominando, na Rede Geral, os apoios em alimentação (72%), %), higiene

roupa, pessoal e da casa (69%) e medicamentos (62%). O apoio prestado por familiares

representou 81%, o apoio prestado por ajuda domiciliária representou 20%, por técnicos de saúde

16% e o prestado por técnicos do Serviço Social 12%.

Em relação aos apoios na área da SM, verifica-se que o perfil é diverso. O apoio pecuniário foi

maior na SM, em comparação com a Rede Geral e grupo etário pediátrico (excluindo SM), com

19,1%, e o tipo de apoio – outros, com 25,3%. O apoio em medicamentos foi de 58,5%. O apoio

através de técnicos de serviço social, na SM, foi de 34,9%, e dos técnicos de saúde foi de 44,8%.

Em relação aos utentes do grupo etário pediátrico (0 a 17 anos), dominaram os apoios em

alimentação e higiene pessoal (82,3%) e medicamentos (81,3%). Em relação a higiene de roupa,

existiu em 76% dos utentes, seguido de higiene de casa (75%). As ajudas técnicas existiram em

51% dos utentes (a maior, em relação à Rede Geral e SM) e o apoio pecuniário em 15,6%. O apoio

prestado por familiares representou 97,9%. O apoio prestado por técnicos de saúde, existiu em

21,9% dos casos e por técnicos do serviço social em 11,5%.

Em relação a diagnósticos, na Rede Geral, 13,6% dos diagnósticos principais e secundários

agregados, diziam respeito a “doença vascular cerebral aguda, mas mal definida (AVC)”; 5,9% a

“doença vascular cerebral não classificável em outra parte (NCOP) ou mal definida“ e 1,6% a

“efeitos tardios de doença vascular cerebral”. Considerando os diagnósticos relacionados patologia

vascular cerebral (juntando-se aos anteriores a “hemorragia intracerebral”, “oclusão de artérias

cerebrais” e “hemorragia intracraniana não especificada”), os mesmos representaram 23,5% dos

diagnósticos. A “fratura de colo do fémur” associada ao diagnóstico “fratura de partes NCOP ou de

partes não especificadas do fémur “representaram 11,4% dos diagnósticos, seguida de úlcera

crónica de pele, com 6,8%.

Em relação aos CPI, o diagnóstico principal “paralisia cerebral infantil” foi o diagnóstico com

maior percentagem (15,1%), correspondendo a 11,5% em ECCI. Os dois diagnósticos seguintes

mais prevalentes foram as “afeções do cérebro” (6,5%) com maior percentagem em ECCI (5%) e as

“malformações congénitas do sistema nervoso” (5,8%), com 4,3% em ECCI.

Na área SM, os diagnósticos mais prevalentes foram as “psicoses esquizofrénicas” (63,1%), que

se encontravam principalmente em USO, RAMa e EAD, e “psicoses afetivas” (9,9%), com 3% em

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SUMÁRIO EXECUTIVO

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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

USO. As “psicoses não orgânicas” (4,6%), encontravam-se principalmente em USO. Estes três

diagnósticos corresponderam a cerca de 78% de todos os diagnósticos.

A incidência de utentes com úlceras de pressão (UP) na RNCCI foi 2,6% (3,3% no 1º semestre

de 2018). A incidência em unidades de internamento foi de 2,8% (3,4% no 1º semestre de 2018) e

em ECCI foi de 2,3% (3,1% no 1º semestre de 2018). A prevalência de utentes com UP foi de 14,1%

(15,1% no 1º semestre de 2018). Dos utentes admitidos no 1º semestre de 2019, com UP, 78,8%,

tinham já UP na admissão (78,1% no 1º semestre de 2018).

A prevalência de utentes com quedas, nos assistidos nas tipologias da Rede Geral, foi de 8,9%

(8,8% no 1º semestre de 2018), oscilando entre 10,3%, no Algarve e 8% no Norte. Em ECCI a

prevalência, a nível nacional, foi de 7% (7,2% no 1º semestre de 2018) e nas Unidades de

internamento de 10% (9,7% no 1º semestre de 2018). No domicílio, os utentes com quedas

representaram 27,1% do total (28,5% no 1º semestre de 2018). Em ULDM representaram 27,8%

(29,6% no 1º semestre de 2018). Os utentes com quedas ocorridas em UC e UMDR, tipologias de

reabilitação por excelência, representaram 45,1% do total (41,8% no 1º semestre de 2018). As

quedas ocorridas em UMDR e ULDM representaram 58,7% do total (60,7% no 1º semestre de

2018). Analisando o mecanismo de queda para a Rede Geral, registado SI RNCCI – Escorregar, Perda

de equilíbrio e Tropeçar – verifica-se que o principal motivo para as quedas, foi a “Perda de

equilíbrio”, em todas as regiões e tipologias, com um total de 57%, seguido de “Escorregar” com

33%, contabilizando ambos os motivos 90%.

Em relação a funcionalidade, a análise da evolução da funcionalidade pressupõe a existência de

avaliação de admissão (que teve que incluir a avaliação na referenciação para aumentar o número

de registos com 2 avaliações) e de alta.

Com os pressupostos anteriores - incluindo a utilização da avaliação da funcionalidade

efetuada na referenciação nas avaliações consideradas como de admissão, e sem os episódios de

internamento com duração inferior ou igual a 10 dias, a percentagem de casos com duas avaliações

(para a admissão incluiu a avaliação na referenciação e a segunda avaliação a mais próxima da

alta), na Rede Geral, para avaliação da evolução da funcionalidade é de 48,5% a nível nacional. A

tipologia com menor percentagem foi ULDM, com 34,3%, oscilando entre 27,4% em LVT e 41,7%

no Norte. A tipologia com maior percentagem foi UC com 56,1%, oscilando entre 40,6% em LVT e

92,6% no Algarve. A região com menor percentagem do total de casos foi LVT, com 39,2%, e a

região com maior percentagem o Algarve, com cerca de 60%.

Com estes registos existentes, a nível nacional global 6,1% (4,4% em 2018) dos utentes

diminuíram a sua funcionalidade, 55,3% mantiveram (60,3% em 2018) e 38,6 % melhoraram a sua

funcionalidade (35,2% em 2018), apesar de 89,4% dos utentes com ambos os registos ter idade

maior ou igual a 65 anos (86% em 2018). A funcionalidade na admissão era menor do que em 2018.

Em ECCI 8,6% dos utentes diminuíram funcionalidade (5,3% em 2018), 58,4% mantiveram

(63,6% em 2018) e 33% aumentaram (31,1% em 2018). Em UC 4,8% dos utentes diminuíram

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SUMÁRIO EXECUTIVO

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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

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funcionalidade (3,1% em 2018), 42,7% mantiveram (48,3% em 2018) e 52,4% aumentaram

(48,6% em 2018). Em UMDR 3,4% dos utentes diminuíram funcionalidade (3,6% em 2018), 57,6%

mantiveram 61,8% em 2018) e 39% aumentaram. (34,6% em 2018). Em ULDM 6,3% dos utentes

diminuíram funcionalidade (6,5% em 2018), 71,8% mantiveram (71,4% em 2018) e 21,9%

aumentaram (22,1% em 2018).

Na funcionalidade da SM, existiu um número reduzido de altas (39), e apenas 14, é que tinham

duas avaliações distintas, impossibilitando uma análise fiável, da evolução da funcionalidade.

Em relação ao motivo de alta, a nível nacional, baseado nos registos com informação no SI da

RNCCI, o terem sido atingidos os objetivos da intervenção planeada pelo Plano Individual de

Cuidados (PIC), efetuado pelos profissionais, existiu em 80,2% dos casos (79% no 1º semestre de

2018).

O destino pós-alta registado para respostas sociais representou 12,4% (9% no 1º semestre de

2018). A nível nacional, 74,5% do destino pós-alta registado, foi para o domicílio (76% no 1º

semestre de 2018). Em 76,4% do destino pós-alta para o domicílio foi registada necessidade de

suporte (72% no 1º semestre de 2018).

Em relação à taxa de ocupação, a nível nacional, as unidades de internamento tinham uma taxa

de ocupação elevada, destacando-se a tipologia de ULDM (98%), seguida de UMDR, com 96% e UC

com 89%. A taxa de ocupação de ECCI foi de 73% a nível nacional. A região com menor taxa de

ocupação em ECCI foi o Algarve com 65%. A taxa de ocupação de UCIP N1 foi de 98% e a de UAP de

86%. Na área da SM a maior taxa de ocupação foi em RAMa, com 99%, seguida de RAMo com 98% e

de RTA, com 97%. EAD teve uma taxa de ocupação de 47%.

A nível nacional, a demora média foi de 41 dias em UC, de 93 dias em UMDR, 202 dias em

ULDM e 124 dias em ECCI. Em UCIP N1 foi de 82 dias e em UAP de 189. Na SM, a maior demora

média foi em USO/IA, com 435 dias, seguida de RTA, com 426 dias, de RAMa com 423 dias, de RA,

com 392 dias, de RAMo, com 308 dias, de USO com 305 dias, de EAD, com 2014 dias e de RTA/A,

com 116 dias.

A percentagem de óbitos nos utentes assistidos foi de 8,7% (9% no 1º semestre de 2018),

oscilando entre 6,7% no Algarve (6,8% no 1º semestre de 2018), e 9,9% no Norte (igual ao 1º

semestre de 2018).

Na distribuição do total dos óbitos por tipologia, verifica-se que 38,1% do total dos óbitos

ocorreu em ECCI (40,7% no 1º semestre de 2018), e 41,3% em ULDM (39,6% no 1º semestre de

2018). Os óbitos ocorridos nas Unidades de internamento representaram 61,9% do total (59,2% no

1º semestre de 2018). A percentagem de óbitos nos utentes assistidos em ECCI foi de 9,5% (10,5%

no 1º semestre de 2018), oscilando entre 11% em LVT e 7% no Centro.

A percentagem de óbitos nos utentes assistidos em Unidades de internamento foi de 8,3%

(8,2% no 1º semestre de 2018), oscilando entre 5,6% no Algarve, e 10,2%, no Norte. A respeito dos

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SUMÁRIO EXECUTIVO

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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

grupos etários dos utentes com óbitos, cerca de 90% tinha idade superior a 65 anos, e 63,5% tinha

idade superior a 80 anos.

O valor da execução financeira, da componente saúde da RNCCI no 1º semestre de 2019, foi de

76.164.696,71€. O valor do funcionamento da RNCCI foi igual, dado que não existiram despesas de

investimento. Do total do funcionamento, 33,1% foi referente a despesas do ano anterior. Nas

diferentes regiões, os valores oscilam entre 28,6%, no Algarve e 33,8%, no Norte e Centro. Como já

acontece desde 2017, não está incluída a execução financeira referente às UCP que ainda mantêm

contratos no âmbito da RNCCI (UCP-RNCCI).

O valor global de execução financeira desde o início da implementação da RNCCI, em 2006,

mostra que o montante acumulado até à data é de 1.654.556.106,44euros. O valor da componente

Saúde, desde o início da RNCCI representa 80,3% do total.

No 1º semestre de 2019, somando as componentes assumidas pelo Ministério da Saúde e pelo

Ministério do Trabalho, Solidariedade e da Segurança Social, ascendeu a um volume global de

94.172.622,39 euros.

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ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

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Relatório de monitorização da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) | (2018) ACSS - DRS

Novas respostas, estruturas e acordos

A RNCCI engloba a Rede Geral, os Cuidados Pediátricos Integrados (CPI) e as

respostas de Cuidados Continuados Integrados de Saúde Mental (SM) descrevendo-

se as mesmas.

Apresentam-se as estruturas da Rede, de internamento, domiciliárias e ambulatórias

com número de lugares por região e tipologia das diferentes respostas, número de

ECCI, a variação em relação ao período homologo anterior e a cobertura

populacional, para a Rede Geral.

Descrevem-se os acordos existentes por entidades prestadoras, em números de

acordos e lugares, para a RNCCI Geral, RNCCI CPI e RNCCI SM

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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

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NOVAS RESPOSTAS, ESTRUTURAS E ACORDOS | 1.CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS DE SAÚDE MENTAL

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

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Cuidados Continuados Integrados de Saúde Mental 1.

Mantêm-se as experiências-piloto de várias tipologias de CCISM, iniciadas em 2017, e

procuram responder a necessidades específicas de pessoas com doença mental grave (DMG),

distinguindo-se em tipologias para adultos e para crianças e jovens entre os 5 e os 18 anos.

As tipologias da RNCCI SM a implementar encontram-se no quadro seguinte:

Quadro 1. Respostas de CCI de SM

Foram já descritas, em relatórios anteriores, as diferentes tipologias da RNCCI SM e os seus

objetivos.

Importa reforçar que a referenciação inclui a avaliação do grau de incapacidade psicossocial e

dependência através do Instrumento Único de Avaliação (IUA) e o cumprimento dos critérios de

admissão nas diferentes tipologias de CCISM. O IUA é de utilização obrigatória, inclui a classificação

da funcionalidade através da CIF, e avalia o grau de incapacidade psicossocial para efeito de

ingresso nas unidades e equipas, constituindo o suporte para a definição dos planos individuais de

intervenção (PII) e para a sua reavaliação. O PII é o instrumento de definição dos percursos de

reabilitação. É de elaboração obrigatória, pela equipa que acompanha o utente da Rede com a

participação do utente, dos seus cuidadores, tendo em consideração as orientações da equipa de SM

que acompanha o utente. Tem como finalidade estabelecer o conjunto dos objetivos a atingir face às

necessidades identificadas e as intervenções daí decorrentes.

RTA Residência de Treino de Autonomia

RTAUSO Residência de treino de autonomia com complemento de unidade sócio-ocupacional

RA Residência Autónoma

RAM o Residência de Apoio M oderado

RAM oUSO Residência de Apoio M oderado com complemento de unidade sócio-ocupacional

RAM a Residência de Apoio M áximo

USO Unidade Socio-Ocupacional

EAD Equipa de Apoio Domiciliário

RTA/A Residência de Treino de Autonomia tipo A

RTA/B Residência de Treino de Autonomia tipo B

RAM a/IA Residência de Apoio M áximo IA

USO/IA Unidade Socio-Ocupacional IA

EAD/IA Equipa de Apoio Domiciliário IA

Saúde M ental - A dulto s

Saúde M ental - Infância e A do lescência

Fonte: ACSS

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NOVAS RESPOSTAS, ESTRUTURAS E ACORDOS | 1.CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS DE SAÚDE MENTAL

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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

O IUA e o PII são os instrumentos dos CCISM através dos quais se pretende monitorizar e

perceber a evolução dos utentes na rede de cuidados e os ganhos em saúde obtidos por estas

respostas.

As tipologias existentes são as abaixo descritas, com um total de 310 lugares, mantendo-se os

24 lugares de apoio domiciliário:

Quadro 2. Tipologias de CCI de SM em atividade

Tipologias RNCCI SM - experiências-piloto

RA Residência Autónoma

RAMa Residência de Apoio Máximo Adultos

RAMo Residência de Apoio Moderado

RTA Residência de Treino de Autonomia

RTA/A Residência de Treino de Autonomia - Tipo A infância e adolescência

USO Unidade Sócio Ocupacional

USO/IA Unidade Sócio Ocupacional - Infância e Adolescência

EAD Equipa de Apoio Domiciliário

Fonte: ACSS

Estes lugares encontram-se discriminados, por região e tipologia, no ponto 2.1. Lugares de

internamento e de ambulatório.

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NOVAS RESPOSTAS, ESTRUTURAS E ACORDOS | 2.ESTRUTURAS DA RNCCI E LUGARES

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

33

Estruturas da RNCCI e lugares 2.

A análise das estruturas da Rede efetua-se de acordo com o princípio subjacente aos relatórios

de monitorização, a nível da nacional e regional, mas sem CP (UCP RNCCI), entretanto

autonomizados em Rede própria.

2.1. Lugares de internamento e de ambulatório

No final do 1º semestre de 2019, relativamente à Rede Geral e de CPI, existiam 8.637 lugares

de internamento em funcionamento, sendo 10 de Unidade de Internamento Pediátrica, na região

Norte, conforme presente no quadro seguinte. Não estão incluídas no mesmo as camas de SM, nem

os lugares de ambulatório de CPI (UAP).

Quadro 3. Nº de camas em funcionamento no final de junho de 2019

TIPOLOGIAS Norte Centro LVT Alentejo Algarve TOTAL

Convalescença 256 311 235 139 74 1.015

Média Duração e Reabilitação 849 767 784 216 139 2.755

Longa Duração e Manutenção 1.595 1.314 1.185 441 322 4.857

TOTAL 2.700 2.392 2.204 796 535 8.627

Pediátricas - UCIP N 1 10 10

2.710 8.637

A variação em relação ao final de 2018 é de mais 2,7%, relacionado com o maior crescimento

em Convalescença com acréscimo de 8,6%, com crescimento de 22% no Centro, seguido de UMDR,

com 3%, sendo o Norte a região que mais cresceu nesta tipologia. No total, a região que mais

cresceu foi LVT, com 4,3%, tendo crescido em todas as tipologias, seguida do Centro com 3,1%. O

Alentejo diminuiu as camas de Convalescença em -7,5%. Estes valores estão presentes no quadro

seguinte

Quadro 4. Nº de camas - variação por tipologia e região

TIPOLOGIAS Norte Centro LVT Alentejo Algarve TOTAL

Convalescença 6,2% 22,0% 9,3% -7,3% 0,0% 8,6%

Média Duração e Reabilitação 3,9% 2,8% 3,2% 1,4% 0,7% 3,0%

Longa Duração e Manutenção 1,1% -0,5% 4,0% 0,0% 1,6% 1,3%

TOTAL 2,5% 3,1% 4,3% -1,0% 1,1% 2,7%

TOTAL com camas Pediátricas 2,5% 2,7%

Fonte: ACSS

A percentagem de camas de ULDM na RNCCI representa 56,2% (57% no final de 2018).

A cobertura populacional dos lugares internamento da Rede Geral, por tipologia e região,

encontra-se no quadro seguinte, sem as camas de CPI e de SM:

Fonte: ACSS

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NOVAS RESPOSTAS, ESTRUTURAS E ACORDOS | 2.ESTRUTURAS DA RNCCI E LUGARES

34

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

Quadro 5. Cobertura populacional de camas da Rede Geral

Região

N.º de habitantes

com idade ≥ 65 anos

UC UMDR

N.º de camas N.º camas por

100.000 hab. ≥ de 65anos

N.º de camas N.º camas por

100.000 hab. ≥ de 65anos

2018 2019 2018 2019 2018 2019 2018 2019

Norte 631.439 241 256 38 41 817 849 129 134

Centro 393.338 255 311 65 79 746 767 190 195

LVT 696.815 215 235 31 34 760 784 109 113

Alentejo 128.427 150 139 117 108 213 216 166 168

Algarve 87.769 74 74 84 84 138 139 157 158

TOTAL 1.937.788 935 1.015 48 52 2.674 2.755 138 142

Região

N.º de habitantes

com idade ≥ 65 anos

ULDM TOTAL

N.º de camas N.º camas por

100.000 hab. ≥ de 65anos

N.º de camas N.º camas por

100.000 hab. ≥ de 65anos Variação

2018 2019 2018 2019 2018 2019 2018 2019

Norte 631.439 1577 1595 250 253 2.635 2.700 417 428 2,5%

Centro 393.338 1320 1314 336 334 2.321 2.392 590 608 3,1%

LVT 696.815 1139 1185 163 170 2.114 2.204 303 316 4,3%

Alentejo 128.427 441 441 343 343 804 796 626 620 -1,0%

Algarve 87.769 317 322 361 367 529 535 603 610 1,1%

TOTAL 1.937.788 4.794 4.857 247 251 8.403 8.627 434 445 2,7%

Em relação à cobertura populacional a situação é sobreponível ao final de 2018, com o Alentejo

a ter a maior cobertura populacional em UC e em LVT a menor.

Em UMDR, a região que apresenta maior cobertura é a região Centro e a menor LVT.

Em relação a ULDM o Algarve tem a maior cobertura e LVT a menor.

LVT tem a menor cobertura populacional global, o que evidencia a necessidade de crescimento

de respostas em LVT, como acontecia anteriormente.

Na área pediátrica mantêm-se os 10 lugares de Unidade de Ambulatório Pediátrica (UAP) e 10

de internamento (UCIP nível 1) na região Norte.

Na área da SM, existem 286 lugares (255 no final de 2018), que se encontram no quadro

seguinte, distribuídos por tipologia, sem apoio domiciliário, que representa um crescimento de

12,2% em relação ao final de 2018:

Fonte: ACSS

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35

Quadro 6. SM - Nº de lugares internamento e ambulatório em funcionamento

Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total

RA - Residência Autónoma 14 0 13 0 0 27

RAMa - Residência de Apoio Máximo Adultos 24 0 24 0 0 48

RAMo - Residência de Apoio Moderado 0 8 10 10 0 28

RTA - Residência de Treino de Autonomia 0 0 19 0 0 19

RTA-A - Residência de Treino de Autonomia - Tipo A infância e adolescência

7 0 12 0 0 19

USO - Unidade Sócio Ocupacional 55 60 0 0 0 115

USO/IA - Unidade Sócio Ocupacional - Infância e Adolescência 10 0 20 0 0 30

Total 110 68 98 10 0 286

Fonte: ACSS

No quadro seguinte encontra-se a variação em relação a 2018, para os lugares totais de SM –

internamento, ambulatório e domiciliários.

Quadro 7. SM - Nº de lugares em funcionamento – variação

Saúde Mental 2018 2019 Variação

EAD* Equipas de Apoio Domiciliário 24 24 0,0%

RA Residência Autónoma 27 27 0,0%

RAMa Residência de Apoio Máximo 48 48 0,0%

RAMo Residência de Apoio Moderado 28 28 0,0%

RTA Residência de Treino de Autonomia 19 19 0,0%

RTA/A Residência de Treino de Autonomia - Tipo A 18 19 5,6%

USO Unidade Sócio Ocupacional 85 115 35,3%

USO/IA Unidade Sócio Ocupacional - Infância e Adolescência 30 30 0,0%

TOTAL 279 310 11,1%

(*) EAD refere-se a número de visitas

Fonte: ACSS

No quadro seguinte encontram-se os lugares em funcionamento, incluindo os de internamento

para a Rede Geral, CPI e SM, os de ambulatório dos CPI e de SM, com um total de 8.933 lugares:

Quadro 8. Nº de lugares em funcionamento – com internamento e ambulatório de SM e CPI

Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total

Saúde Mental

RA 14 13 27

RAMa 24 24 48

RAMo 8 10 10 28

RTA 19 19

RTA-A 7 12 19

USO 55 60 115

Ambulatório USO/IA 10 20 30

Pediátricos UAP 10 0 0 0 0 10

UCIP - Nível 1 10 0 0 0 0 10

Rede Geral

UC 256 311 235 139 74 1.015

UMDR 849 767 784 216 139 2.755

ULDM 1.595 1.314 1.185 441 322 4.857

Total 2.830 2.460 2.302 806 535 8.933

Fonte: ACSS

Este número de lugares representa um crescimento de 2,9% em relação ao final de 2018.

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No gráfico seguinte encontra-se a evolução do número de lugares de internamento e

ambulatório da RNCCI – Geral, CPI e SM

Gráfico 1. Evolução de lugares internamento e ambulatório - RNCCI Geral, CPI e SM

Fonte: ACSS

898

1.902

2.870

3.938

4.625

5.595 5.911

6.642

7.160

7.759

8.122 8.247

8.678 8.933

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

5000

5500

6000

6500

7000

7500

8000

8500

9000

9500

10000

Evolução de lugares internamento e ambulatório - RNCCI adultos, CPI e Saúde Mental

2016 e seguintes sem UCP

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37

2.2. Equipas – referenciadoras, ECL e ECCI

2.2.1 Equipas referenciadoras e Equipas de Coordenação Local

Mantem-se a situação de períodos anteriores:

Todos os Centros Hospitalares (CH) / Unidades Locais de Saúde (ULS) / Hospitais têm Equipa

de Gestão de Altas (EGA).

Todos os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) têm equipas referenciadoras

Todos os ACES têm Equipas de Coordenação Local (ECL).

2.2.2 ECCI

O número de ECCI cresceu 1,4% em relação ao final de 2018, com o Centro a crescer 4,4% no

número de ECCI e o Alentejo 2,7%.

Quadro 9. Nº de ECCI – variação

Região 2018 2019 variação

Norte 92 92 0,0%

Centro 68 71 4,4%

LVT 59 59 0,0%

Alentejo 37 38 2,7%

Algarve 26 26 0,0%

TOTAL 282 286 1,4%

Fonte: ACSS

Conforme referido em relatórios anteriores, o número de lugares de ECCI tem vindo a ser

reajustado com adequação dos lugares aos recursos disponíveis.

Neste contexto, os lugares disponíveis têm uma diminuição de 1,5% a nível nacional,

perfazendo um total de 5.643 lugares.

A maior diminuição regista-se no Alentejo com -7,2%, seguido do Norte, com menos 3,9%.

O Algarve e LVT não sofrem alterações no número de lugares. O Centro cresce 2,5% em

número de lugares.

No quadro seguinte encontram-se os lugares disponíveis em ECCI nas diferentes regiões e

evolução em relação a 2018.

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38

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Quadro 10. Lugares de ECCI – variação

Região 2018 2019 Variação

Norte 1606 1543 -3,9%

Centro 727 745 2,5%

LVT 2092 2092 0,0%

Alentejo 553 513 -7,2%

Algarve 750 750 0,0%

TOTAL 5728 5643 -1,5%

Fonte: ACSS

Como anteriormente, o número médio de lugares disponíveis por ECCI mantém-se com

assimetrias regionais. Oscilam entre 10 no Centro e 35 em LVT.

Quadro 11. Nº médio de lugares de ECCI nas diferentes regiões

Região Nº ECCI Lugares Nº médio Lugares

Norte 92 1543 17

Centro 71 745 10

LVT 59 2092 35

Alentejo 38 513 14

Algarve 26 750 29

TOTAL 286 5643 20

Fonte: ACSS

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39

2.3. Lugares totais – Rede Geral, CPI e SM

No final de junho de 2019 existiam 14.600 lugares na RNCCI, incluindo a área pediátrica e de

SM, 5.667 lugares domiciliários e 8.933 lugares de internamento e ambulatório, conforme quadro

seguinte:

Quadro 12. Nº total de lugares em funcionamento

Lugares domiciliários

Tipologia Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total

ECCI 1.543 745 2.092 513 750 5.643

Saúde Mental EAD 8 8 8 0 0 24

Total 1.551 753 2.100 513 750 5.667

*EAD (equipa de apoio domiciliário): capacidade para 8 visitas

Lugares internamento e ambulatório

Tipologia Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total

Saúde Mental

RA 14 13 27

RAMa 24 24 48

RAMo 8 10 10 28

RTA 19 19

RTA-A 7 12 19

USO 55 60 1155

Ambulatório USO/IA 10 20 30

Pediátricos UAP 10 0 0 0 0 10

UCIP - Nível 1 10 0 0 0 0 10

Rede Geral

UC 256 311 235 139 74 1.015

UMDR 849 767 784 216 139 2.755

ULDM 1.595 1.314 1.185 441 322 4.857

Total 2.830 2.460 2.302 806 535 8.933

Total de lugares 4.381 3.213 4.402 1.319 1.285 14.600

Fonte: ACSS

Representam um crescimento de 1,2% em relação ao final de 2018, relacionado com o

reajustamento dos lugares de ECCI e com o crescimento da área da SM e Rede Geral.

Na SM, incluindo os lugares domiciliários (total de 310), o crescimento é de 11,1%.

No quadro seguinte apresenta-se a variação em relação a 2018 das diferentes áreas da RNCCI:

Quadro 13. Nº total de lugares RNCCI por áreas – variação

2018 2019 Variação

Rede Geral e CPI Internamento

8.413 8.637 2,7%

ECCI Domiciliário 5728 5643 -1,5%

UAP Ambulatório 10 10 0,0%

SM Internamento e Ambulatório

255 286 12,2%

SM Domiciliários 24 24 0,0%

Total 14.430 14.600 1,2%

Fonte: ACSS

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No quadro seguinte encontra-se a variação por tipologia e região, de todas as áreas, em relação

a 2018

Quadro 14. Nº de lugares RNCCI por tipologia e região – variação

Lugares domiciliários - Variação 2018 2019

Tipologia Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total

ECCI -3,9% 2,5% 0,0% -7,2% 0,0% -1,5%

Saúde Mental EAD 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Total -3,9% 2,4% 0,0% -7,2% 0,0% -1,5%

*EAD (equipa de apoio domiciliário): capacidade para 8 visitas

Lugares internamento e ambulatório - Variação 2018 2019

Tipologia Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total

Saúde Mental

RA 0,0% 0,0% 0,0%

RAMa 0,0% 0,0% 0,0%

RAMo 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

RTA 0,0% 0,0%

RTA-A 16,7% 0,0% 5,6%

USO 0,0% 100,0%

35,3%

Ambulatório USO/IA 0,0% 0,0% 0,0%

Pediátricos UAP 0,0% 0,0%

UCIP - Nível 1 0,0% 0,0%

Rede Geral

UC 6,2% 22,0% 9,3% -7,3% 0,0% 8,6%

UMDR 3,9% 2,8% 3,2% 1,4% 0,7% 3,0%

ULDM 1,1% -0,5% 4,0% 0,0% 1,6% 1,3%

Total 2,4% 4,3% 4,1% -1,0% 1,1% 2,9%

Total de lugares 0,1% 3,8% 2,1% -3,5% 0,5% 1,2%

Fonte: ACSS

Na cobertura populacional, consideram-se só os lugares da Rede Geral, dada a utilização de

referência da população com idade superior a 65 anos. Os lugares domiciliários da RNCCI, com o

ajustamento efetuado pelas regiões, e crescimento das tipologias de internamento, são inferiores

aos lugares de internamento, representando 40% dos lugares (41% em 2018).

Como anteriormente, LVT mantém a menor cobertura populacional em relação a lugares de

internamento, sendo a região com maior cobertura o Alentejo, seguido do Algarve.

Em lugares domiciliários o Algarve mantém a maior cobertura, como já acontecia em anos

anteriores, o mesmo acontecendo com os lugares totais, seguido do Alentejo. O Centro tem a menor

cobertura populacional em lugares domiciliários.

As linhas coloridas presentes no gráfico seguinte correspondem aos valores nacionais de cada

item analisado/100.000 habitantes com idade superior a 65 anos – ECCI (291), Lugares de

internamento (designados como camas no gráfico, para melhor visualização - 445) e Total de

lugares na Rede Geral (736), conforme referido, sem a área pediátrica e de SM.

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41

Gráfico 2. Cobertura populacional da Rede Geral (sem área pediátrica e SM) - Lugares

domiciliários, camas e total

Fonte: ACSS

ECCI 244

ECCI 189

ECCI 300

ECCI 399

ECCI 855

ECCI 291

CAMAS 428

CAMAS 608

CAMAS 316

CAMAS 620 CAMAS 610

CAMAS 445

TOTAL 672

TOTAL 798

TOTAL 617

TOTAL 1.019

TOTAL 1.464

TOTAL 736

NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE NACIONAL

Cobertura por 100.000 hab. ≥ de 65anos, por região

ECCI CAMAS TOTAL

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42

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ACSS - DRS

Acordos 3.

As respostas da RNCCI, incluindo as respostas pediátricas de internamento e ambulatório, sem

SM, com base no estabelecimento de acordos com Instituições Particulares de Solidariedade Social

(IPSS), representam 79% do total de acordos celebrados, representando a contratação de 6.511

lugares, os quais correspondem a 75,3% da oferta.

No âmbito das IPSS, as Santas Casas da Misericórdia (SCM) representam 53% do total de

acordos celebrados, com 4.198 lugares contratados, correspondendo estes a 48,5 % do total de

lugares.

Em relação a 2018, as IPSS cresceram 1% em número de acordos, representando um

acréscimo de 2,1% em número de lugares (2,1% as SCM e 2% as outras IPSS).

Os acordos com o SNS decresceram 11% em número de acordos e 8,7% em número de lugares.

Quadro 15. Acordos celebrados e entidades prestadoras – Rede Geral e CPI

Entidade Prestadora

N.º de acordos celebrados % total acordos

celebrados

N.º de lugares contratados

% lugares por acordos

celebrados Junho 2019 Junho 2019

SNS 8 2% 200 2,3%

IPSS SCM 187 53% 4.198 48,5% OUTRAS 92 26% 2313 26,7%

TOTAL IPSS 279 79% 6.511 75,3% PRIVADA com fins lucrativos 67 19% 1936 22,4%

TOTAL 354 8.647

Legenda: IPSS - SCM: Santa Casa da Misericórdia; IPSS - Outras: Instituição Particular de Solidariedade Social - não SCM; SNS: Serviço Nacional de Saúde

Entidade Prestadora

Final 2018 Junho 2019 Variação

N.º de acordos N.º de lugares contratados

N.º de acordos N.º de lugares contratados

acordos Lugares

contratados

SNS 9 219 8 200 -11% -8,7%

IPSS SCM 183 4.112 187 4.198 2% 2,1%

OUTRAS 92 2.267 92 2313 0% 2,0%

TOTAL IPSS 275 6.379 279 6.511 1% 2,1%

PRIVADA com fins lucrativos 63 1825 67 1936 6% 6,1%

TOTAL 347 8.423 354 8.647 2% 2,7%

Fonte: ACSS

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43

O número de acordos da Rede Geral e CPI, por titularidade e região encontra-se no quadro

seguinte

Quadro 16. Nº de acordos por titularidade

Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total

IPSS 21 21 26 17 7 92

Privados 21 16 27 3 67

SCM 74 57 28 21 7 187

SNS 2 4 1 1 8

Total 118 98 81 39 18 354

Fonte: ACSS

O número de acordos por tipologia e região encontra-se no quadro seguinte

Quadro 17. Nº de acordos por tipologia

Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total

UC 13 11 13 6 3 46

UMDR 41 34 30 13 5 123

ULDM 62 53 38 20 10 183

Total 116 98 81 39 18 352

UCIP N1 1 1

UAP 1 1

Total 118 98 81 39 18 354

Fonte: ACSS

Na área da SM, o número de lugares contratados por titularidade, apresenta-se no quadro

seguinte, sendo 286 das IPSS não SCM, e, 24 de SCM, com um total de 310 lugares.

Quadro 18. SM - Número de lugares contratados por titularidade

Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total

IPSS 94 76 106 10 286

Privados 0 0 0 0 0 0

SCM 24 0 0 0 0 24

Total 118 76 106 10 0 310

Fonte: ACSS

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O número de acordos da SM por tipologia e região encontra-se no quadro seguinte:

Quadro 19. SM - Número de acordos por tipologia e região

Fonte: ACSS

Os acordos e lugares contratados no âmbito da SM encontram-se no quadro seguinte:

Quadro 20. Acordos celebrados e entidades prestadoras – SM

Entidade Prestadora

N.º de acordos celebrados % total acordos

celebrados

N.º de lugares contratados

% lugares por acordos

celebrados

Junho 2019 Junho 2019

IPSS SCM 1 5% 24 7,7%

OUTRAS 21 95% 286 92,3%

TOTAL IPSS 22 100% 310 100,0%

PRIVADA com fins lucrativos 0 0% 0 0,0%

TOTAL 22 310

Legenda: IPSS - SCM: Santa Casa da Misericórdia; IPSS - Outras: Instituição Particular de Solidariedade Social - não SCM; SNS: Serviço Nacional de Saúde

Entidade Prestadora

Final 2018 Junho 2019 Variação

N.º de acordos N.º de lugares contratados

N.º de acordos N.º de lugares contratados

acordos Lugares

contratados

IPSS SCM 1 24 1 24 0% 0,0%

OUTRAS 20 255 21 286 5% 12,2%

TOTAL IPSS 21 279 22 310 5% 11,1%

PRIVADA com fins lucrativos 0 0 0 0

TOTAL 21 279 22 310 5% 11,1%

Fonte: ACSS

Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total

RA - Residência Autónoma 2 2 4

RAMa - Residência de Apoio Máximo Adultos 1 1 2

RAMo - Residência de Apoio Moderado 1 1 1 3

RTA - Residência de Treino de Autonomia

2 2

USO - Unidade Sócio Ocupacional 2 2

4

RTA/A - Residência de Treino de Autonomia - Tipo A infância e adolescência 1 1 2

USO/IA - Unidade Sócio Ocupacional - Infância e Adolescência 1 1 2

EAD - Equipa de Apoio Domiciliário 1 1 1 3

Total 8 4 9 1 22

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45

A totalidade dos acordos no âmbito da SM é efetuada com IPSS, com as IPSS outras (não SCM),

a representarem 95% dos acordos e 92,3% dos lugares contratados, e, as SCM 5%, com 7,7% dos

lugares contratados.

O crescimento das IPSS em relação a 2018 foi de 11,1% (estando aqui incluídos os lugares

domiciliários), não existindo variação nas SCM, mas com as IPSS outras - não SCM, a crescerem 5%

em número de acordos e, 12,2% em lugares contratados.

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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

47

Relatório de monitorização da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) | (2018) ACSS – DRS

Referenciação

Analisam-se:

Os motivos de referenciação,

Os utentes referenciados por tipologia, região e origem da referenciação,

Tempo de referenciação até identificação de vaga,

Os utentes que aguardavam vaga

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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

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REFERENCIAÇÃO | 1.MOTIVOS DE REFERENCIAÇÃO

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49

Motivos de referenciação 1.

1.1. Motivos Rede Geral

Cada utente pode ter mais que um motivo de referenciação. No âmbito dos motivos de

referenciação com registos válidos, i.e., com informação registada, na Rede Geral a “Dependência de

AVD” e o “Ensino utente/Cuidador informal” foram os principais motivos, com 90% e 91%,

respetivamente (sobreponível a períodos anteriores).

31% (32% no 1º semestre de 2018) dos utentes referenciados por motivo “Tratamento de

Feridas / úlceras de pressão” e 11% (12% no 1º semestre de 2018) de “Úlceras de pressão

múltiplas” foram-no para ECCI, como já acontecia em períodos anteriores.

Dos motivos de referenciação, 93% em UC (94% no 1º semestre de 2018) e 90% em UMDR

(86% no 1º semestre de 2018) representaram necessidade de “Reabilitação”, esperado neste tipo

de tipologias, no entanto, em ECCI, em 54% (51% no 1º semestre de 2018) dos casos houve,

também, necessidade de “Reabilitação”.

Quadro 21. Motivos de referenciação Rede Geral

ECCI UC ULDM UMDR Nacional

MOTIVOS Dependência AVD 87% 94% 87% 95% 90%

Ensino utente/Cuidador informal 92% 94% 82% 92% 91%

Reabilitação 54% 93% 31% 90% 66%

Cuidados pós-cirúrgicos 17% 42% 6% 27% 23%

Tratamento de Feridas/Ulceras de pressão 31% 3% 14% 7% 16%

Doença Cardiovascular 12% 15% 12% 20% 15%

Gestão regime terapêutico 8% 2% 32% 3% 10%

Portadores de SNG/PEG 5% 2% 13% 7% 6%

Úlceras de pressão múltiplas 11% 0% 7% 3% 6%

Descanso do Cuidador 1% 0% 42% 0% 9%

Manutenção de dispositivos 4% 1% 7% 1% 3%

Fonte: ACSS

Realça-se que, como em anos anteriores, a percentagem de utentes referenciados para ECCI

com o motivo de referenciação necessidade de “Reabilitação”, bem como os referenciados com os

motivos relacionados com as úlceras de pressão (“Tratamento de feridas/úlceras de pressão” e

“Úlceras de pressão múltiplas”), implica a existência de profissionais adequados e de alocação de

tempo adequado, nas ECCI, para a intervenção nestes utentes.

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REFERENCIAÇÃO | 1.MOTIVOS DE REFERENCIAÇÃO

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Quadro 22. Motivos de referenciação para ECCI

MOTIVOS 2016 2017 2018 2019

Reabilitação 42% 48% 51% 54%

Tratamento de Feridas/Ulceras de pressão 35% 33% 32% 31%

Úlceras de pressão múltiplas 13% 12% 11% 11%

Fonte: ACSS

Nos itens “Reabilitação” e “Tratamento de Feridas / úlceras de pressão” as regiões apresentam

algumas diferenças entre si.

Em relação ao motivo “Reabilitação”, conforme já referido, a percentagem a nível nacional para

ECCI foi de 54%, no entanto, no Norte de 66% e no Algarve de 21%, com todas as regiões a

apresentarem valores díspares, conforme presente no quadro seguinte:

Quadro 23. Motivos de referenciação Rede Geral – Reabilitação – Região e tipologia

Reabilitação ECCI UC ULDM UMDR Total

Norte 66% 97% 42% 96% 74%

Centro 55% 89% 26% 83% 62%

LVT 54% 95% 25% 92% 67%

Alentejo 35% 91% 35% 79% 59%

Algarve 21% 93% 32% 91% 50%

Nacional 54% 93% 31% 90% 66%

Fonte: ACSS

O motivo “Reabilitação” na referenciação para ULDM existiu em 42% dos motivos registados

para esta tipologia, no Norte. A região com menor percentagem foi LVT (25%). O mesmo motivo

para UMDR existiu em 96% no Norte e em 92% em LVT, seguido do Algarve com 91%.

Em relação ao motivo “Tratamento de Feridas / UP” e “UP múltiplas” muitos utentes têm

ambos os motivos e, assim, a análise conjunta apresentada não corresponde ao somatório de

ambas, mas à identificação dos utentes que têm uma ou outra, ou ambas. Na referenciação para

ECCI, as regiões apresentam também diferenças neste item. No Algarve existiu em 74% dos motivos

registados para esta tipologia e no Norte e Centro em 26%, conforme presente no quadro seguinte:

Quadro 24. Motivos de referenciação Rede Geral – Tratamento de Feridas / UP e UP múltiplas -

Região e tipologia

Tratamento de feridas/UP e UP múltiplas ECCI UC ULDM UMDR Total

Norte 26% 2% 29% 4% 17%

Centro 26% 3% 9% 11% 11%

LVT 29% 3% 13% 8% 17%

Alentejo 39% 6% 3% 15% 18%

Algarve 74% 4% 25% 7% 41%

Nacional 33% 3% 16% 8% 18%

Fonte: ACSS

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REFERENCIAÇÃO | 1.MOTIVOS DE REFERENCIAÇÃO

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O mesmo motivo para ULDM oscila entre 3% no Alentejo e 29% no Norte, seguido do Algarve

com 25%. Para UMDR oscila entre 4% no Norte e 15% no Alentejo.

Quando se considera a percentagem de cada motivo de referenciação, em relação ao total desse

mesmo motivo, nas diferentes tipologias, verifica-se que 68,5% do motivo “Tratamento Feridas /

úlceras de pressão” (66,5% no 1º semestre de 2018) e 63,1% de “úlceras de pressão múltiplas”

(61,8% no 1º semestre de 2018) se encontravam em ECCI, representando ambas a maior

percentagem em relação às outras tipologias.

Quadro 25. Motivos de referenciação Rede Geral - % do total do motivo por tipologia - Nacional

MOTIVOS ECCI UC ULDM UMDR

Tratamento de Feridas/Ulceras de pressão 68,5% 3,5% 17,7% 10,2%

Úlceras de pressão múltiplas 63,1% 1,6% 21,8% 13,6%

Reabilitação 27,3% 37,7% 5,5% 29,5%

Fonte: ACSS

Analisando o motivo “Tratamento Feridas / UP” e “UP múltiplas”, na mesma perspetiva -

percentagem destes motivos de referenciação agregados, em relação ao total nas diferentes

tipologias e por região, verifica-se que em ECCI os valores oscilam entre de 38% no Centro (com

25,5% para ULDM e 29,8% para UMDR) e 86,9% no Algarve (onde as restantes tipologias não têm

expressão para este motivo). Mantem-se o perfil reportado em relatórios anteriores.

Quadro 26. Tratamento de Feridas / UP e UP múltiplas Rede Geral - % do total do motivo por

região e tipologia

Tratamento de feridas/UP e UP múltiplas ECCI UC ULDM UMDR

Norte 62,2% 1,8% 30,5% 5,5%

Centro 38,0% 6,7% 25,5% 29,8%

LVT 73,9% 3,7% 11,0% 11,4%

Alentejo 68,4% 8,2% 3,5% 19,9%

Algarve 86,9% 1,9% 7,4% 3,8%

Nacional 66,5% 3,6% 18,2% 11,7%

Fonte: ACSS

Para o motivo “Reabilitação”, em ECCI, os valores oscilam entre 14,4% no Centro e 36,8% no

Norte, a qual, nesta região, representa a maior percentagem em relação às restantes tipologias,

conforme quadro seguinte:

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REFERENCIAÇÃO | 1.MOTIVOS DE REFERENCIAÇÃO

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Quadro 27. Reabilitação Rede Geral - % do total do motivo por região e tipologia

Reabilitação ECCI UC ULDM UMDR

Norte 36,8% 23,3% 10,3% 29,6%

Centro 14,4% 33,3% 12,5% 39,8%

LVT 34,5% 27,6% 5,3% 32,5%

Alentejo 18,4% 38,3% 11,4% 31,8%

Algarve 20,0% 33,2% 7,9% 38,9%

Nacional 28,7% 28,4% 9,4% 33,5%

Fonte: ACSS

Nas restantes tipologias, verifica-se que em UC a percentagem deste motivo oscila entre 23,3%

no Norte e 38,3% no Alentejo. A tipologia UMDR apresenta os valores mais homogéneos nas

diferentes regiões.

No gráfico seguinte agregam-se as tipologias de UC e UMDR, para o motivo Reabilitação, nas

diferentes regiões, onde a região Centro apresenta a maior percentagem, seguida do Algarve. O

Norte tem a menor percentagem com 52,8%.

Gráfico 3. Reabilitação em UC e UMDR - % do total dos motivos por região

Fonte: ACSS

52,8%

73,1%

60,2%

70,1%

72,1%

Norte - UC+UMDR

Centro - UC+UMDR

LVT - UC+UMDR

Alentejo - UC+UMDR

Algarve - UC+UMDR

Motivo Reabilitação

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REFERENCIAÇÃO | 1.MOTIVOS DE REFERENCIAÇÃO

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Conforme referido anteriormente, cada utente tem vários motivos de referenciação. Em

relação ao descanso do cuidador, os valores deste motivo (como acontece para qualquer motivo de

referenciação) são os que existem registados no SI da RNCCI, independentemente de ser ou não o

principal motivo de referenciação.

Como esperado, a tipologia em que mais se registou este motivo, foi ULDM. As percentagens

presentes no gráfico seguinte referem-se ao valor deste motivo em relação ao número de utentes

com registos em cada tipologia.

A evolução dos últimos anos é sobreponível. A nível nacional a percentagem oscila entre cerca

de 8 e 9,5%.

Gráfico 4. Descanso do cuidador - Rede Geral - % por tipologia

Fonte: ACSS

Quando se considera a percentagem deste motivo, em relação ao total desse mesmo motivo, nas

diferentes tipologias, verifica-se que 94% se encontrava em ULDM.

Ano 2016; 2,0%

Ano 2016; 0,2%

Ano 2016; 37,8%

Ano 2016; 1,6%

Ano 2016; 7,8%

Ano 2017; 1,5%

Ano 2017; 0,1%

Ano 2017; 35,8%

Ano 2017; 0,5%

Ano 2017; 9,2%

Ano 2018; 1,4%

Ano 2018; 0,1%

Ano 2018; 38,1%

Ano 2018; 0,5%

Ano 2018; 9,5%

Ano 2019; 1,0%

Ano 2019; 0,1%

Ano 2019; 41,8%

Ano 2019; 0,4%

Ano 2019; 8,7%

ECCI

UC

ULDM

UMDR

Total

Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018 Ano 2019

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REFERENCIAÇÃO | 1.MOTIVOS DE REFERENCIAÇÃO

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1.2. Motivos RNCCI CPI

No que se refere às tipologias pediátricas, presentes no quadro seguinte, em UCIP N1, 100%

(72,7% no 1º semestre de 2018) dos casos tinha o motivo de referenciação “Dependência em AVD”

(em UAP também 100%), 75% (63,6% no 1º semestre de 2018) “Ensino do cuidador” (em UAP

66,7%) e 50% (54,5% no 1º semestre de 2018) “Descanso do cuidador”. Do total de utentes com

registo 73% correspondem a UCIP N1.

Quadro 28. Motivos de referenciação RNCCI CPI

Motivos Referenciação UAP UCIP N1 Nacional

Dependência AVD 100,0% 100,0% 100,0%

Ensino utente/Cuidador informal 66,7% 75,0% 72,7%

Descanso do Cuidador 0,0% 50,0% 36,4%

Portadores de SNG/PEG 33,3% 62,5% 54,5%

Reabilitação 0,0% 50,0% 36,4%

Manutenção de dispositivos 33,3% 25,0% 27,3%

Gestão regime terapêutico 0,0% 0,0% 0,0%

Deterioração Cognitiva 0,0% 0,0% 0,0%

Desnutrição 0,0% 0,0% 0,0%

Úlceras de pressão múltiplas 0,0% 12,5% 9,1%

Fonte: ACSS

1.3. Motivos RNCCI SM

No que se refere às tipologias de SM, presentes no quadro seguinte, o principal motivo, a nível

nacional, foi “Reabilitação”, com 69,1%, com a maior percentagem em USO. O “Ensino

utente/Cuidador informal” é a segunda causa, com 67,3%, tendo as maiores percentagens em

RAMo, com 100%, e em USO, com 76,2%.

A “Deterioração Cognitiva” foi a terceira causa, com uma percentagem nacional de 50,9%, com

64,3% em USO e 16,7% em EAD.

Quadro 29. Motivos de referenciação RNCCI SM

Motivos Referenciação - SM EAD RA RAMo RTA/A USO Total

Reabilitação 16,7% 88,1% 69,1%

Ensino utente/Cuidador informal 33,3% 33,3% 100,0% 33,3% 76,2% 67,3%

Deterioração Cognitiva 16,7% 64,3% 50,9%

Gestão regime terapêutico 16,7% 33,3% 100,0% 16,7% 18,2%

Doenças crónicas - outras 16,7% 33,3% 9,5% 10,9%

Necessidade Vigilância Tratamentos complexos 0,0% 33,3% 9,5% 9,1%

Fonte: ACSS

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REFERENCIAÇÃO | 2.UTENTES REFERENCIADOS

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Utentes referenciados 2.

2.1. Referenciados e comparação com 1º semestre de 2018

O número de utentes referenciados no 1º semestre de 2019, para as tipologias que agora

integram a RNCCI (não estão incluídas as UCP -RNCCI), foi de 22.627 (22.896 no 1º semestre de

2018), o que representa um decréscimo de 1,2%.

Destes, 29 foram para as tipologias pediátricas e 115 para as tipologias de SM.

O quadro seguinte mostra a comparação dos utentes referenciados no 1º semestre de 2018 e

2019:

Quadro 30. Utentes referenciados para as diferentes tipologias da RNCCI

Tipologia Utentes Referenciados Semestre Variação

2018 2019

UC 3.690 4.182 13,3%

UMDR 6.154 5.994 -2,6%

ULDM 6.096 5.566 -8,7%

ECCI 6.713 6.741 0,4%

UCIP - N 1 16 18 12,5%

UAP 1 11 1000,0%

EAD 23 10 -56,5%

EAD/IA 0 0

RA 7 14 100,0%

RAMa 106 12 -88,7%

RAMo 25 14 -44,0%

RTA 26 4 -84,6%

RTA/A 13 6 -53,8%

USO 23 55 139,1%

USO/IA 3 0 -100,0%

TOTAL 22.896 22.627 -1,2%

Fonte: ACSS

Nas tipologias da Rede Geral, a referenciação para UC, cresceu 13,3%, para ECCI, é

sobreponível ao 1º semestre de 2018. Existiu decréscimo de 8,7%, para ULDM e de 2,6%, para

UMDR.

Existiu decréscimo de referenciação, para todas as tipologias de SM, representando -49%, em

relação ao 1º semestre de 2018. Esta diminuição, poderá estar relacionada com o aumento da

oferta ocorrido durante o primeiro semestre de 2018, coincidindo com o início de atividade de 3

unidades (46 lugares), mais 1 unidade em julho (30 lugares). Três destas unidades foram processos

de reconversão, representando, cerca de 52 lugares já ocupados, cujos utentes foram referenciados

para a RNCCI, durante esse semestre. Nos 2 semestres seguintes, apenas iniciou atividade 1

tipologia, no início de 2019, pelo que o ritmo de referenciação apenas foi condicionado pela

atividade de referenciação dos serviços.

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REFERENCIAÇÃO | 2.UTENTES REFERENCIADOS

56 RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

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A referenciação para as tipologias pediátricas, cresceu 12,5% para UCIP N1 e para UAP,

cresceu de 1 utente para 11 utentes.

No quadro seguinte encontram-se os utentes referenciados por região e tipologia, sem SM, e

variação em relação ao 1º semestre de 2018, para as tipologias atuais da RNCCI (sem inclusão das

UCP -RNCCI).

Quadro 31. Utentes referenciados por região e tipologia, sem SM - variação

ECCI UC UCIP 1

2018 2019 variação 2018 2019 variação 2018 2019 variação

NORTE 2.754 2.598 -5,7% 974 1.174 20,5% 15 15 0,0%

CENTRO 677 784 15,8% 920 1.110 20,7% 1 2 100,0%

LVT 2.121 2.251 6,1% 1.148 1.227 6,9% 0 0

ALENTEJO 471 464 -1,5% 361 400 10,8% 0 1

ALGARVE 690 644 -6,7% 287 271 -5,6% 0 0

NACIONAL 6.713 6.741 0,4% 3.690 4.182 13,3% 16 18 12,5%

ULDM UMDR UAP

2018 2019 variação 2018 2019 variação 2018 2019 variação

NORTE 1.799 1.537 -14,6% 1.634 1.681 2,9% 1 11 1000,0%

CENTRO 2.131 1.980 -7,1% 1.634 1.596 -2,3% 0 0

LVT 1.398 1.301 -6,9% 2.057 1.906 -7,3% 0 0

ALENTEJO 532 494 -7,1% 569 501 -12,0% 0 0

ALGARVE 236 254 7,6% 260 310 19,2% 0 0

NACIONAL 6.096 5.566 -8,7% 6.154 5.994 -2,6% 1 11 1000,0%

Fonte: ACSS

Na referenciação para ECCI, a região com maior acréscimo é o Centro, com 15,8%, seguido de

LVT (6,1%). As restantes regiões decresceram, com o maior valor, no Algarve (-6,7%), seguido do

Norte (-5,7%). Para UC, o maior crescimento ocorreu no Centro, com 20,7%, seguido do Norte, com

20,5% e decréscimo de 5,6%, no Algarve. Exceto o Algarve, que cresceu 7,6%, todas as regiões

decresceram na referenciação para ULDM, tendo o Norte o maior decréscimo, com – 14,6%. Em

UMDR o Algarve, cresceu 19,2%, com decréscimo, em todas as restantes regiões. O maior

decréscimo, ocorreu no Alentejo (-12%).

No quadro seguinte encontram-se os utentes referenciados por região e tipologia na SM e

variação em relação ao 1º semestre de 2018, embora algumas percentagens não sejam

apresentadas atendendo a que algumas células têm o valor absoluto zero. De referir, que a não

existência de respostas em algumas regiões pode condicionar/condiciona a referenciação.

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REFERENCIAÇÃO | 2.UTENTES REFERENCIADOS

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Quadro 32. Utentes referenciados por região e tipologia – SM - variação

Região EAD EAD/IA RA RAMa RAMo

2018 2019 variação 2018 2019 variação 2018 2019 variação 2018 2019 variação 2018 2019 variação

NORTE 12 5 -58% 0 0 5 10 100% 93 7 -92% 1 0 -100%

CENTRO 0 0 0 0 0 0 1 1 0% 15 1 -93%

LVT 11 5 -55% 0 0 2 4 100% 12 3 -75% 9 9 0%

ALENTEJO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4

ALGARVE 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0

NACIONAL 23 10 -57% 0 0 7 14 100% 106 12 -89% 25 14 -44%

Região RTA RTA/A USO USO/IA TOTAL

2018 2019 variação 2018 2019 variação 2018 2019 variação 2018 2019 variação 2018 2019 variação

NORTE 8 1 -88% 6 3 -50% 6 16 167% 3 0 -100% 134 42 -69%

CENTRO 2 0 -100% 0 0 17 39 129% 0 0 35 41 17%

LVT 15 2 -87% 7 2 -71% 0 0 0 0 56 25 -55%

ALENTEJO 1 0 -100% 0 0 0 0 0 0 1 4 300%

ALGARVE 0 1 0 1 0 0 0 0 0 3

NACIONAL 26 4 -85% 13 6 -54% 23 55 139% 3 0 -100% 226 115 -49%

Fonte: ACSS

No gráfico seguinte encontram-se as percentagens de utentes referenciados para as diferentes

tipologias, das três áreas da RNCCI.

Gráfico 5. % Referenciação para as diferentes tipologias

Fonte: ACSS

A tipologia para onde foram referenciados mais utentes a nível nacional foi ECCI, com 29,8%

(29,3% no 1º semestre de 2018), seguida de UMDR, com 26,5% (26,9% no 1º semestre de 2018), e

de ULDM, com 24,6% (26,6% no 1º semestre de 2018). As tipologias de SM representam 0,51%.

0,05% 0,08% 0,51%

18,5%

24,6%

26,5%

29,8%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

UAP UCIP N1 SM UC ULDM UMDR ECCI

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58 RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

Os utentes referenciados por tipologia e região, sem SM (fazendo crescer algumas

percentagens, devido à não inclusão da SM), identificando por região os referenciados a partir dos

Hospitais e dos CSP, encontram-se no quadro seguinte:

Quadro 33. Utentes referenciados por tipologia e região, sem SM

Regiões ECCI UC ULDM UMDR UCIP - 1 UAP

TOTAIS

CSP HOSPITAIS TOTAL

NORTE 2.598 1.174 1.537 1.681 15 11 2.572 4.444 7.016

CENTRO 784 1.110 1.980 1.596 2 0 2.359 3.113 5.472

LVT 2.251 1.227 1.301 1.906 0 0 2.093 4.592 6.685

ALENTEJO 464 400 494 501 1 0 898 962 1.860

ALGARVE 644 271 254 310 0 0 579 900 1.479

NACIONAL 6.741 4.182 5.566 5.994 18 11 8.501 14.011 22.512

% Total 29,9% 18,6% 24,7% 26,6% 0,08% 0,05% 37,8% 62,2%

Fonte: ACSS

As regiões Norte e LVT juntas referenciam 60,9% do total de utentes em números absolutos,

valor sobreponível a anos anteriores. A tipologia para onde foram referenciados mais utentes foi

ECCI, seguida de UMDR.

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REFERENCIAÇÃO | 2.UTENTES REFERENCIADOS

ACSS - DRS

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59

2.2. Referenciação por origem

Existem utentes referenciados pelas ECSCP (15 utentes) e EIHSCP (446 utentes), para as

tipologias da Rede Geral. Na análise da referenciação por origem, consideram-se as referenciações

efetuadas pelas ECSCP, como referenciação a partir da comunidade e as efetuadas pelas EIHSCP,

como referenciação hospitalar. Os utentes referenciados pelas EIHSCP, no Norte, representam 67%

do total dos referenciados, por estas equipas.

O quadro seguinte identifica a referenciação por origem, tipologia e região:

Quadro 34. Utentes referenciados por origem, tipologia e região no período em análise

Região Origem ECCI UC UCIP1 ULDM UMDR UAP EAD RA RAMa RAMo RTA RTA/A USO USO/IA TOTAL TOTAL Região

NORTE

CS 1.760 147 12 480 164 9 0 0 2 4 0 1 0 5 2.584

7.058 H 838 1.027 3 1.057 1.517 2 3 0 5 2 0 0 3 11 4.468

SOCIAL SM

2 0 3 1 0 0 0 0 6

CENTRO

CS 494 109 2 1.331 423 0 0 0 0 1 0 0 0 0 2.360

5.513 H 290 1.001 0 649 1.173 0 0 0 0 0 0 0 0 39 3.152

SOCIAL SM

0 0 0 0 1 0 0 0 1

LVT

CS 928 48 0 866 251 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.093

6.710 H 1.323 1.179 0 435 1.655 0 5 0 4 3 9 2 2 0 4.617

SOCIAL SM

0 0 0 0 0 0 0 0 0

ALENTEJO CS 309 48 1 341 199 0 0 0 0 0 0 0 0 0 898

1.864 H 155 352 0 153 302 0 0 0 0 0 4 0 0 0 966

ALGARVE CS 344 9 0 180 46 0 0 0 0 0 0 1 0 0 580

1.482 H 300 262 0 74 264 0 0 0 0 1 0 0 1 0 902

NACIONAL 6.741 4.182 18 5.566 5.994 11 10 0 14 12 14 4 6 55 22.627

Fonte: ACSS

A origem de referenciação ”SOCIAL” refere-se a instituições particulares de solidariedade social - IPSS

Na referenciação por origem verifica-se que 62,2% (62,3% no 1º semestre de 2018) dos

utentes foram referenciados pelos Hospitais e 37,8% (37,7% no 1º semestre de 2018) foram

referenciados pelos CSP, situação sobreponível ao 1º semestre de 2018.

Gráfico 6. Referenciados por origem – nacional

Fonte: ACSS

CSP; 37,8%

HOSPITAIS; 62,2%

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ACSS - DRS

No quadro seguinte encontram-se os utentes referenciados por origem e região, sem SM,

comparando com o 1º semestre de 2018.

Quadro 35. Utentes referenciados por origem e região, sem SM - variação

Região Origem ECCI UC UCIP 1

2018 2019 variação 2018 2019 variação 2018 2019 variação

NORTE CSP 1.769 1.760 -0,5% 124 147 18,5% 8 12 50,0%

H 985 838 -14,9% 850 1.027 20,8% 7 3 -57,1%

CENTRO CSP 409 494 20,8% 99 109 10,1% 1 2 100,0%

H 268 290 8,2% 821 1.001 21,9% 0 0

LVT CSP 951 928 -2,4% 54 48 -11,1% 0 0

H 1.170 1.323 13,1% 1.094 1.179 7,8% 0 0

ALENTEJO CSP 307 309 0,7% 56 48 -14,3% 0 1

H 164 155 -5,5% 305 352 15,4% 0 0

ALGARVE CSP 354 344 -2,8% 7 9 28,6% 0 0

H 336 300 -10,7% 280 262 -6,4% 0 0

NACIONAL CSP 3.790 3.835 1,2% 340 361 6,2% 9 15 66,7%

H 2.923 2.906 -0,6% 3.350 3.821 14,1% 7 3 -57,1%

Região Origem ULDM UMDR UAP TOTAIS

2018 2019 variação 2018 2019 variação 2018 2019 variação 2018 2019 variação

NORTE CSP 543 480 -11,6% 165 164 -0,6% 1 9 800,0% 2.610 2.572 -1,5%

H 1.256 1.057 -15,8% 1.469 1.517 3,3% 0 2 4.567 4.444 -2,7%

CENTRO CSP 1.316 1.331 1,1% 486 423 -13,0% 0 0 2.311 2.359 2,1%

H 815 649 -20,4% 1.148 1.173 2,2% 0 0 3.052 3.113 2,0%

LVT CSP 840 866 3,1% 309 251 -18,8% 0 0 2.154 2.093 -2,8%

H 558 435 -22,0% 1.748 1.655 -5,3% 0 0 4.570 4.592 0,5%

ALENTEJO CSP 330 341 3,3% 222 199 -10,4% 0 0 915 898 -1,9%

H 202 153 -24,3% 347 302 -13,0% 0 0 1.018 962 -5,5%

ALGARVE CSP 157 180 14,6% 41 46 12,2% 0 0 559 579 3,6%

H 79 74 -6,3% 219 264 20,5% 0 0 914 900 -1,5%

NACIONAL CSP 3.186 3.198 0,4% 1.223 1.083 -11,4% 1 9 800,0% 8.549 8.501 -0,6%

H 2.910 2.368 -18,6% 4.931 4.911 -0,4% 0 2 14.121 14.011 -0,8%

Legenda: H- Hospitais; CSP – Cuidados de Saúde Primários.

Fonte: ACSS

Considerando só as tipologias da Rede Geral e CPI, os CSP tiveram um decréscimo sobreponível

aos hospitais, 0,6% e 0,8% respetivamente, registando o Algarve, um acréscimo de 3,6%,seguido do

Centro, com 2,1%. As restantes regiões decresceram

Na referenciação a partir dos CSP para ECCI, a nível nacional existiu um acréscimo de 1,2% e a

região que mais cresceu foi o Centro, com 20,8%, seguida do Alentejo, com 0,7%, decrescendo as

outras regiões.

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REFERENCIAÇÃO | 2.UTENTES REFERENCIADOS

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

61

Para UC cresceu 6,2% a nível nacional, sendo o Algarve a região que mais cresceu (28,6%),

seguida do Norte, com 18,5%. LVT e Alentejo decresceram. Para UMDR decresceu 11,4% a nível

nacional, sendo o Algarve, a única região que cresceu com 12,2%. Para ULDM cresceu 0,4% a nível

nacional, tendo crescido 3 regiões, o Algarve com 14,6%, LVT, com 3,1% e o Centro com 1,1%.

A referenciação a partir dos hospitais, decresceu no Norte, Alentejo e Algarve, crescendo o

Centro, 2% e LVT, 0,5%.

Para ECCI decresceu 0,6% a nível nacional, com crescimento em LVT, com 13,1%, seguida do

Centro, com 8,2%. Para UC a região que mais cresceu foi o Centro, com 21,9%, seguida do Norte,

com 20,8%. Para UMDR decresceu 0,4%, crescendo no Algarve (20,5%), no Norte (3,3%) e no

Centro (2,2%), decrescendo 13%, no Alentejo e 5,3%, em LVT.

Para ULDM decresceu a nível nacional e em todas as regiões.

O quadro seguinte resume as referenciações por origem e região, sem SM.

Quadro 36. Utentes referenciados por origem e região, sem SM: variação

CSP HOSPITAIS GLOBAL

2018 2019 variação 2018 2019 variação 2018 2019 variação

NORTE 2.610 2.572 -1,5% 4.567 4.444 -2,7% 7.177 7.016 -2,2%

CENTRO 2.311 2.359 2,1% 3.052 3.113 2,0% 5.363 5.472 2,0%

LVT 2.154 2.093 -2,8% 4.570 4.592 0,5% 6.724 6.685 -0,6%

ALENTEJO 915 898 -1,9% 1.018 962 -5,5% 1.933 1.860 -3,8%

ALGARVE 559 579 3,6% 914 900 -1,5% 1.473 1.479 0,4%

NACIONAL 8.549 8.501 -0,6% 14.121 14.011 -0,8% 22.670 22.512 -0,7%

Fonte: ACSS

Em relação à referenciação a partir da comunidade, a região que teve maior percentagem de

referenciação a partir dos CSP foi o Alentejo, com 48,3% (47,3% no 1º semestre de 2018), seguido

do Centro, com 43,1% (igual ao 1º semestre de 2018). Seguiu-se o Algarve, com 39,1% (37,9% no

1º semestre de 2018) e o Norte, com 36,7% (36,4% no 1º semestre de 2018).

A região com menor percentagem é LVT, com 31,3% (32% no 1º semestre de 2018).

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REFERENCIAÇÃO | 2.UTENTES REFERENCIADOS

62 RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

Gráfico 7. Referenciados por origem, sem SM – regiões

Fonte: ACSS

A referenciação hospitalar foi maior em LVT, com 68,7% (cerca de 68% no 1º semestre de

2018) dos utentes a serem referenciados pelos hospitais, percentagem mais elevada das cinco

regiões como já acontecia em períodos anteriores. Esta região apresentava a menor cobertura

populacional em lugares de internamento, como já acontecia anteriormente.

Do total nacional de utentes referenciados pelos hospitais para unidades de internamento,

estes representaram no Norte 32,5% (32% no 1º semestre de 2018) e em LVT 29,4% (30,4% no 1º

semestre de 2018) do total nacional, como já acontecia anteriormente, representando as duas

regiões juntas, 61,9% (62,4% no 1º semestre de 2018).

Conforme já referido em relatórios anteriores, com este peso da referenciação hospitalar

associado à sua cobertura populacional, as dificuldades de referenciação a nível hospitalar são

esperadas em LVT, nomeadamente para unidades de internamento, que se discrimina a seguir.

Analisando os utentes referenciados pelos hospitais para unidades de internamento, em

relação ao total de referenciações hospitalares na região, conforme presente no gráfico seguinte,

verifica-se que, no Centro, 90,7% (91,2% no 1º semestre de 2018) das referenciações hospitalares

foram para unidades de internamento e no Alentejo 83,9% (igual ao 1º semestre de 2018), situação

sobreponível a períodos anteriores. O Algarve foi a região com menor percentagem, com 66,7%

(63,2% no 1º semestre de 2018). A nível nacional os hospitais referenciaram 79,3% (igual ao 1º

semestre de 2018) dos seus utentes para unidades de internamento. Este cenário é sobreponível a

períodos anteriores.

48,3%

43,1%

39,1%

36,7%

31,3%

51,7%

56,9%

60,9%

63,3%

68,7%

0,0% 37,8% 75,6%

ALENTEJO

CENTRO

ALGARVE

NORTE

LVT

Distribuição percentual da origem da referenciação em cada região

CS HOSPITAL

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REFERENCIAÇÃO | 2.UTENTES REFERENCIADOS

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

63

Gráfico 8. % Utentes referenciados pelos Hospitais para unidades de internamento

Fonte: ACSS

Na Rede Geral, os utentes referenciados, por tipologia e origem, em cada região, estão

presentes no quadro seguinte:

Quadro 37. Utentes referenciados por tipologia e origem em cada região, sem SM

Região Origem ECCI UC ULDM UMDR

NORTE CSP 67,7% 12,5% 31,2% 9,8%

H 32,3% 87,5% 68,8% 90,2%

CENTRO CSP 63,0% 9,8% 67,2% 26,5%

H 37,0% 90,2% 32,8% 73,5%

LVT CSP 41,2% 3,9% 66,6% 13,2%

H 58,8% 96,1% 33,4% 86,8%

ALENTEJO CSP 66,6% 12,0% 69,0% 39,7%

H 33,4% 88,0% 31,0% 60,3%

ALGARVE CSP 53,4% 3,3% 70,9% 14,8%

H 46,6% 96,7% 29,1% 85,2%

NACIONAL CSP 56,9% 8,6% 57,5% 18,1%

H 43,1% 91,4% 42,5% 81,9%

Fonte: ACSS

Em UC 91,4% dos utentes foram referenciados pelos hospitais, tendo o Norte e Alentejo, as

maiores percentagens a partir dos CSP.

A nível nacional 81,9% (80% no 1º semestre de 2018) dos utentes referenciados para UMDR

foram oriundos dos hospitais. O Norte teve a maior percentagem, com 90,2% (90% no 1º semestre

de 2018), seguido de LVT, com 86,8% (85% no 1º semestre de 2018), e do Algarve, com 85,2%

(84% no 1º semestre de 2018). O Alentejo teve a menor percentagem, dado que 39,7% dos utentes

referenciados para esta tipologia, foram referenciados pelos CSP.

81,1%

90,7%

71,2%

83,9%

66,7%

79,3%

0,0% 79,3%

NORTE

CENTRO

LVT

ALENTEJO

ALGARVE

NACIONAL

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REFERENCIAÇÃO | 2.UTENTES REFERENCIADOS

64 RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

Em relação à referenciação para ULDM a partir dos hospitais e CSP em cada região e a nível

nacional, verifica-se que, à exceção do Norte (onde os hospitais representaram 68,8% da

referenciação para esta tipologia, com 70% no 1º semestre de 2018), em todas as regiões, foram os

CSP que mais referenciaram para ULDM, com valores superiores a 66%, com a maior percentagem

no Algarve (70,9%, com 67% no 1º semestre de 2018). A nível nacional, o valor foi de 57,5% (52%

no 1º semestre de 2018).

Na referenciação para ECCI, analisando a percentagem da referenciação por origem, em

relação ao total dos utentes referenciados para ECCI em cada região, o peso dos CSP e hospitais

difere entre as regiões, sendo LVT a região onde a referenciação para ECCI foi maior a partir dos

hospitais, com 56,9%, como acontecia em períodos anteriores.

Apesar dos referenciados para ECCI, a partir dos CSP, ser de 63% no Centro (60,4% no 1º

semestre de 2018), o facto é que apenas 14,3% (12,6% no 1º semestre de 2018) dos utentes da

região Centro foram referenciados para ECCI.

A referenciação para ECCI a partir dos CSP representa 67,7% no Norte (64,2% no 1º semestre

de 2018), 66,6% no Alentejo (65,2% no 1º semestre de 2018), 53,4% no Algarve e 41,2% em LVT

(51,3% e 44,8% respetivamente, no 1º semestre de 2018). A nível nacional a referenciação para

ECCI a partir dos CSP representa 56,9% (56,5% no 1º semestre de 2018).

Discrimina-se visualmente, no gráfico seguinte, a referenciação para os cuidados domiciliários

da Rede Geral, atendendo à importância deste tipo de cuidados:

Gráfico 9. % Referenciação para ECCI - Hospital e CSP em cada região

Fonte: ACSS

A referenciação para ECCI nas diferentes regiões, em relação ao total de referenciados nessa

região, encontra-se no gráfico seguinte, cujos resultados são sobreponíveis a anos anteriores.

67,7%

66,6%

63,0%

53,4%

41,2%

56,9%

32,3%

33,4%

37,0%

46,6%

58,8%

43,1%

0,0% 56,9%

NORTE

ALENTEJO

CENTRO

ALGARVE

LVT

NACIONAL

CSP HOSPITAL

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REFERENCIAÇÃO | 2.UTENTES REFERENCIADOS

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

65

O Algarve foi a região que mais referenciou os seus utentes para ECCI, com 43,5% (46,8% no

1º semestre de 2018), e o Centro a que menos referenciou, com 14,3% (12,6% no 1º semestre de

2018). O Centro referenciou 36,2% dos utentes para ULDM e 29,2% para UMDR (39,7% e 30,5% no

1º semestre de 2018, respetivamente), num total de 65,4% (70,2% no 1º semestre de 2018) para

ambas as tipologias.

Gráfico 10. % Referenciação para ECCI - % em relação aos utentes referenciados na região para

tipologias da Rede Geral

Fonte: ACSS

2.3. Referenciados no 1º semestre de 2019 – estados

Dos utentes referenciados no 1º semestre de 2019, existiam utentes que se encontravam em

avaliação, outros cujo episódio foi cancelado, outros que recusaram o ingresso na RNCCI, outros em

que ocorreu óbito após a referenciação, outros que aguardavam vaga e outros que foram admitidos.

Os utentes que se encontravam em avaliação, não tinham ainda decisão sobre o seu destino na

RNCCI, ou se serão cancelados, não podendo por isso ser contabilizados como utentes a admitir.

Por outro lado, os episódios cancelados, os utentes que recusam o ingresso na RNCCI e os

óbitos ocorridos após a referenciação, não são também utentes a admitir.

Os utentes para admitir são os utentes em que já foi efetuada avaliação, com decisão de

ingresso, que não recusaram e em que não existiu cancelamento do episódio. Destes utentes, uns

foram admitidos e outros aguardavam vaga no último dia de junho de 2019.

A nível nacional, no final de junho, existiam 7,3% dos utentes ainda em avaliação, oscilando

entre 4,8%, no Norte e 9,4%, em LVT, conforme quadro seguinte:

14,3%

24,9%

33,7%

37,0%

43,5%

0,0% 29,9%

CENTRO

ALENTEJO

LVT

NORTE

ALGARVE

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REFERENCIAÇÃO | 2.UTENTES REFERENCIADOS

66 RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

Quadro 38. Utentes referenciados em avaliação no final do período

Utentes em avaliação

Norte Centro LVT Alentejo Algarve Nacional

4,8% 8,3% 9,4% 8,1% 5,0% 7,3%

Fonte: ACSS

A nível nacional, 4,2% dos utentes, recusaram o ingresso na RNCCI, oscilando entre 0,7%, no

Algarve e 8%, no Alentejo.

Quadro 39. Utentes referenciados que recusaram ingresso

Utentes que recusaram ingresso na RNCCI

Norte Centro LVT Alentejo Algarve Nacional

2,3% 4,2% 5,8% 8,0% 0,7% 4,2%

Fonte: ACSS

Dos utentes que recusaram o ingresso na RNCCI, 41,7% encontravam-se em LVT, 24,4% no

Centro, 16,9% no Norte, 15,8% no Alentejo e 1,2% no Algarve.

No quadro seguinte, encontram-se os episódios cancelados e os episódios com óbito, após a

referenciação. A maior percentagem de episódios cancelados foi no Alentejo, com 12,8% e a menor,

no Algarve, com 6,1%. Os óbitos, após a referenciação, têm a maior percentagem, no Alentejo, com

9,3% e a menor, no Algarve com 3,9%.

Quadro 40. Utentes referenciados – episódios cancelados e óbitos após a referenciação

Cancelados Óbitos Total

NORTE 11,6% 8,3% 19,8%

CENTRO 10,8% 7,7% 18,5%

LVT 9,4% 8,6% 18,0%

ALENTEJO 12,8% 9,3% 22,2%

ALGARVE 6,1% 3,9% 10,0%

NACIONAL 10,5% 8,0% 18,5%

Fonte: ACSS

No quadro seguinte, encontram-se as percentagens, dos utentes admitidos, em relação aos

utentes a admitir, segundo os critérios atrás enunciados. A nível nacional, foram admitidos 87,9%

dos utentes, oscilando entre 78,9%, no Alentejo e 96,4% no Algarve.

Quadro 41. Utentes referenciados – percentagem de admitidos em relação aos utentes a admitir

Utentes admitidos /Utentes a admitir

Norte Centro LVT Alentejo Algarve Nacional

92,0% 86,2% 84,5% 78,9% 96,4% 87,9%

Fonte: ACSS

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REFERENCIAÇÃO | 2.UTENTES REFERENCIADOS

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

67

2.4. Referenciação em relação à população com idade > 65 anos

A população com idade superior a 65 anos na RNCCI representa 84,2% do total (85,5% no 1º

semestre de 2018). A percentagem de referenciados em relação à população com idade superior a

65 anos, atendendo às características da população da RNCCI, permite analisar a referenciação em

função da população de cada região.

Os utentes referenciados da área pediátrica e os da SM não estão incluídos nesta análise,

atendendo que a mesma é efetuada em relação à população com idade> 65 anos.

A região que mais referenciou em relação à sua população com idade> 65 anos foi o Algarve,

com 1,7%, seguido do Alentejo e Centro, com 1,4%. A região com menor percentagem, foi LVT, com

1%. Estes valores são sobreponíveis ao 1º semestre de 2018.

Quadro 42. Percentagem de utentes referenciados em relação à população da região> 65 anos

Região %

NORTE 1,1%

CENTRO 1,4%

LVT 1,0%

ALENTEJO 1,4%

ALGARVE 1,7%

TOTAL 1,2%

Fonte: ACSS

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REFERENCIAÇÃO | 3.TEMPO DE REFERENCIAÇÃO A IDENTIFICAÇÃO DE VAGA

68 RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

Tempo de referenciação a identificação de vaga 3.

Foi desenvolvido novo relatório de tempo de referenciação a identificação de vaga, que

brevemente substituirá o que se encontra no SI RNCCI. Este tempo relaciona-se exclusivamente,

com os utentes que acedem do exterior, pela primeira vez, à RNCCI. Os utentes, que já têm

prestação de cuidados, no seio da RNCCI, e que foram identificadas vagas para transferências, não

foram considerados.

O facto de os profissionais das ECL poderem ter outras funções para além das atribuídas à

RNCCI, tanto na vertente Saúde como na vertente Segurança Social, e, nesta última, o tempo

necessário aos procedimentos para o cálculo do valor a pagar pelos utentes e respetiva

comparticipação da segurança social, quando aplicável, nas tipologias de UMDR e ULDM, podem

interferir no tempo do circuito de referenciação até identificação de vaga.

As regiões deverão analisar os tempos do circuito de referenciação, no sentido de se

introduzirem as correções possíveis, para melhorar o acesso.

Com base neste novo relatório, analisa-se a mediana do tempo de referenciação até

identificação de vaga, por tipologia e região que está presente no quadro seguinte

Quadro 43. Tempo de referenciação até identificação de vaga – mediana – Rede geral e CPI

UC ULDM UMDR ECCI UCIP N 1 UAP

NORTE 9,8 27,2 27,0 13,7 44,9 27,9

CENTRO 8,9 49,1 27,0 9,9

LVT 32,0 55,1 48,0 8,2

ALENTEJO 44,0 84,2 61,0 9,1

ALGARVE 16,1 67,1 28,0 4,0

Fonte: ACSS

Como em períodos anteriores, é em ULDM e UMDR que a mediana do tempo é mais elevada,

mas com assimetrias regionais.

Em UC o menor tempo é na região Centro e o maior tempo no Alentejo. Em ULDM o menor

tempo é no Norte e o maior no Alentejo. Em UMDR o menor tempo é no Norte e Centro,

sobreponível ao Algarve, e o maior No Alentejo. Em ECCI o menor tempo é no Algarve e o maior no

Norte.

O Alentejo tem a mediana de tempo mais elevada para UC, ULDM e UMDR.

Apresenta-se gráfico com os diferentes tempos, para uma visão global das regiões.

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REFERENCIAÇÃO | 3.TEMPO DE REFERENCIAÇÃO A IDENTIFICAÇÃO DE VAGA

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

69

Gráfico 11. Tempo de referenciação a identificação de vaga - mediana

Fonte: ACSS

Em relação ao 1º semestre de 2018, em UC diminuiu a mediana dos tempos no Norte e Centro,

com crescimento nas restantes regiões.

Em ULDM diminuiu a mediana dos tempos em LVT, com o maior crescimento a registar-se no

Alentejo, seguido do Algarve.

NORTE; 9,8

NORTE; 27,2 NORTE; 27,0

NORTE; 13,7

NORTE; 44,9

NORTE; 27,9

CENTRO; 8,9

CENTRO; 49,1

CENTRO; 27,0

CENTRO; 9,9

LVT; 32,0

LVT; 55,1

LVT; 48,0

LVT; 8,2

ALENTEJO; 44,0

ALENTEJO; 84,2

ALENTEJO; 61,0

ALENTEJO; 9,1

ALGARVE; 16,1

ALGARVE; 67,1

ALGARVE; 28,0

ALGARVE; 4,0

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

UC ULDM UMDR ECCI UCPI N 1 UAP

NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE

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REFERENCIAÇÃO | 3.TEMPO DE REFERENCIAÇÃO A IDENTIFICAÇÃO DE VAGA

70 RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

Em UMDR diminuiu a mediana dos tempos no Norte, Centro e LVT, com crescimento nas

restantes regiões.

Em ECCI diminuiu a mediana dos tempos em LVT.

Cresceu a mediana dos tempos para as tipologias pediátricas.

Quadro 44. Mediana do tempo de referenciação até identificação de vaga - variação

UC ULDM UMDR

2018 2019 Variação 2018 2019 Variação 2018 2019 Variação

NORTE 14,3 9,8 -31% 27,3 27,2 0% 38,2 27,0 -29%

CENTRO 11,8 8,9 -25% 43,6 49,1 13% 28,0 27,0 -4%

LVT 28,2 32,0 13% 58,0 55,1 -5% 51,1 48,0 -6%

ALENTEJO 34,9 44,0 26% 41,3 84,2 104% 43,6 61,0 40%

ALGARVE 12,1 16,1 33% 42,9 67,1 56% 25,5 28,0 10%

ECCI UCIP - N 1 UAP

2018 2019 Variação 2018 2019 Variação 2018 2019 Variação

NORTE 10,9 13,7 26% 10,9 44,9 312% 0,0 27,9

CENTRO 8,9 9,9 11%

LVT 8,8 8,2 -7%

ALENTEJO 9,1 9,1 0%

ALGARVE 3,1 4,0 29%

Fonte: ACSS

Em relação à SM, a mediana dos tempos encontra-se no quadro seguinte, realçando que o

número total de utentes, são apenas 40, distribuídos pelas várias tipologias e regiões, existindo

algumas tipologias, com um só utente, não sendo nesses casos, mediana do tempo, mas sim o único

tempo disponível para 1 utente.

Essas tipologias são: RAMa, no Norte e RA, RAMa e RAMo, em LVT.

Para RTA, em LVT, só existem 2 registos.

Quadro 45. Tempo de referenciação até identificação de vaga – mediana – SM

EAD RA RAMa RAMo RTA RTA/A USO USO/IA

NORTE 18,0 33,7 234,0 31,5

22,40

CENTRO 21,90

LVT 73,3 53,1 254,4 56,9 237,2

Fonte: ACSS

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REFERENCIAÇÃO | 4.UTENTES QUE AGUARDAVAM VAGA A 30-06-2019

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

71

Utentes que aguardavam vaga a 30-06-2019 4.

Em relação aos utentes que aguardavam vaga, esse número refere-se exclusivamente aos

utentes existentes no último dia junho de 2019.

Os utentes que aguardam vaga num determinado dia, podem ter sido referenciados no período

em análise ou em períodos anteriores.

Se considerarmos os utentes que aguardavam vaga a 30 de junho de 2019, por tipologia e

região, e se compararem com a oferta (número total de lugares existentes na RNCCI), no final de

junho de 2019, de cada tipologia, em cada região, a percentagem de utentes que aguardavam vaga,

em relação aos lugares existentes, pode contribuir para refletir sobre a oferta e a procura.

Para as tipologias de CPI, existiam 7 utentes que aguardavam vaga para UCIP N1,

correspondendo a 70% da oferta (lugares existentes). Para UAP, existia 1 utente, que correspondia

a 10% da oferta. O total de utentes que aguardavam vaga, para ambas as tipologias, correspondia a

40% da oferta.

Para as tipologias de SM, existiam 35 utentes que aguardavam vaga, para as tipologias de

RAMa (25) e RAMo (10).

Em RAMa, 76% dos utentes que aguardavam vaga, encontravam-se no Norte, e correspondiam

a 79,2% da oferta (lugares existentes desta tipologia), nesta região. O total nacional dos utentes que

aguardavam vaga, para RAMa, correspondiam a 52,1% da oferta (lugares nacionais), desta

tipologia.

Em RAMo, LVT e Alentejo, tinham cada uma delas, 40% dos utentes que aguardavam vaga para

esta tipologia, correspondendo, em cada uma delas, a 40% dos lugares existentes. O total nacional

dos utentes que aguardavam vaga, para RAMo, correspondiam a 35,7% dos lugares nacionais, desta

tipologia.

Para as tipologias da Rede Geral, dos utentes que aguardavam vaga para UC, LVT apresentava a

maior percentagem, com 49,4% do total, e estes utentes representavam 50,2% da oferta, para esta

tipologia, em LVT, denotando dificuldades de acesso. No Alentejo e no Centro, os utentes que

aguardavam vaga, correspondiam a 20,1% do total, em cada uma destas regiões, no entanto, no

Alentejo, correspondiam a 34,5% da oferta, em UC. O total nacional dos utentes que aguardavam

vaga, para UC, correspondiam a 23,5% da oferta (lugares nacionais desta tipologia), no final de

junho de 2019.

Em UMDR, 43,8% dos utentes que aguardavam vaga encontravam-se em LVT, e estes utentes

representavam 25,3% da oferta, para esta tipologia, em LVT. No Alentejo, os utentes que

aguardavam vaga, representavam 16,6% do total, mas correspondiam a 35,2% da oferta de UMDR,

no final de junho de 2019. O total nacional dos utentes que aguardavam vaga, para UMDR,

correspondiam a 16,9% da oferta nacional, desta tipologia.

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REFERENCIAÇÃO | 4.UTENTES QUE AGUARDAVAM VAGA A 30-06-2019

72 RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

Em ULDM, 44% dos utentes que aguardavam vaga encontravam-se em LVT, e estes utentes

representavam 32,7% da oferta, para esta tipologia, em LVT. No Alentejo, representavam 11,7% do

total, mas correspondiam a 23,4% da oferta, em ULDM, nesta região. O total nacional dos utentes

que aguardavam vaga, para ULDM, correspondiam a 18,2% da oferta nacional, desta tipologia.

Em ECCI, 76,5% dos utentes que aguardavam vaga encontravam-se no Norte, e estes utentes

representavam 11,6% da oferta, para esta tipologia, nesta região. O total nacional dos utentes que

aguardavam vaga, para ECCI, correspondiam a 4,1% da oferta nacional, desta tipologia.

A nível nacional, para as tipologias da Rede Geral, 39,3% do total de utentes que aguardavam

vaga encontrava-se em LVT, correspondendo a 32,2% da oferta total de lugares da Rede Geral,

nesta região. Os utentes que aguardavam vaga, no Alentejo, representavam 29,4% da oferta, nesta

região. O total nacional de utentes que aguardavam vaga, para as tipologias da Rede Geral,

correspondia a 20,9% da oferta existente. Os utentes a aguardar vaga para ULDM representavam

48,8% do total.

Estes dados, da Rede Geral, encontram-se no quadro seguinte

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REFERENCIAÇÃO | 4.UTENTES QUE AGUARDAVAM VAGA A 30-06-2019

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

73

Quadro 46. Utentes que aguardavam vaga a 30-06-2019

UC Aguardavam

vaga

% utentes

em espera

Mediana referenciação

a ID vaga

Lugares Existentes

% Aguardavam

vaga / lugares

UMDR Aguardavam

vaga % utentes em espera

Mediana referenciação

a ID vaga

Lugares Existentes

% Aguardavam

vaga / lugares

Norte 13 5,4% 9,8 256 5,1% Norte 79 17,5% 27,0 849 9,3%

Centro 48 20,1% 8,9 311 15,4% Centro 94 20,8% 27,0 746 12,6%

LVT 118 49,4% 32,0 235 50,2% LVT 198 43,8% 48,0 784 25,3%

Alentejo 48 20,1% 44,0 139 34,5% Alentejo 75 16,6% 61,0 213 35,2%

Algarve 12 5,0% 16,1 74 16,2% Algarve 6 1,3% 28,0 138 4,3%

Total 239 1015 23,5% Total 452 2674 16,9%

ULDM Aguardavam

vaga

% utentes

em espera

Mediana referenciação

a ID vaga

Lugares Existentes

% Aguardavam

vaga / lugares

TOTAL Aguardavam

vaga % utentes em espera

Lugares Existentes

% Aguardavam

vaga / lugares

Norte 83 9,4% 27,2 1595 5,2% Norte 354 19,6% 2700 13,1%

Centro 277 31,4% 49,1 1314 21,1% Centro 460 25,5% 2392 19,2%

LVT 388 44,0% 55,1 1185 32,7% LVT 710 39,3% 2204 32,2%

Alentejo 103 11,7% 84,2 441 23,4% Alentejo 234 12,9% 796 29,4%

Algarve 31 3,5% 67,1 322 9,6% Algarve 49 2,7% 535 9,2%

Total 882 4857 18,2% Total 1807 8627 20,9%

ECCI

Aguardavam vaga

% utentes

em espera

Mediana referenciação

a ID vaga

Lugares Existentes

% Aguardavam

vaga / lugares

% de cada tipologia em relação ao total utentes que aguardavam vaga

Norte 179 76,5% 13,7 1543 11,6% UC 13,2%

Centro 41 17,5% 9,9 745 5,5% UMDR 25,0%

LVT 6 2,6% 8,2 2092 0,3% ULDM 48,8%

Alentejo 8 3,4% 9,1 513 1,6% ECCI 12,9%

Algarve 0,0% 4,0 750 0,0%

Total 234 5643 4,1%

Fonte: ACSS

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REFERENCIAÇÃO | 4.UTENTES QUE AGUARDAVAM VAGA A 30-06-2019

74 RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

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ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

75

Relatório de monitorização da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) | (2018) ACSS – DRS

Utentes assistidos

Analisa-se:

Os utentes assistidos por região e tipologia

A variação em relação ao período homologo anterior

Os utentes assistidos em ECCI em relação a unidades de internamento

A percentagem de utentes assistidos em cada tipologia em relação ao total de

assistidos em cada região

Utentes assistidos em relação à população com idade superior a 65 anos

As transferências na RNCCI

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UTENTES ASSISTIDOS | 1.UTENTES ASSISTIDOS - COMPARAÇÃO COM O 1º SEMESTRE DE 2018

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

77

Utentes assistidos - comparação com o 1º semestre de 2018 1.

O número de utentes assistidos no 1º semestre de 2019 inclui, para além dos referenciados em

2019:

• os utentes transitados de 2018 (a quem já se prestavam cuidados em Unidades ou

Equipas);

• os admitidos em 2019, cujas referenciações ainda tinham sido efetuadas em 2018;

• e os utentes que estavam em avaliação na ECL em final de 2018 e que foram,

posteriormente, admitidos em Unidades/Equipas da RNCCI em 2019.

O número total de utentes assistidos no 1º semestre de 2019 foi de 31.365 (30.314 no 1º

semestre de 2018), representado um acréscimo de 3,5%, onde se incluem 30 utentes, assistidos nas

tipologias de CPI (16 em UCIP N1 e 14 em UAP) e 266 utentes assistidos nas tipologias de SM,

presente no quadro seguinte

Quadro 47. Utentes assistidos por tipologia – variação

Tipologia Utentes Assistidos SEMESTRAL Variação

2018 2019

UC 4026 4647 15,4%

UMDR 7263 7295 0,4%

ULDM 8276 8306 0,4%

ECCI 10521 10821 2,9%

UCIP N1 19 16 -15,8%

UAP 11 14 27,3%

SM 198 266 34,3%

Total 30314 31365 3,5%

Fonte: ACSS

Os 266 utentes assistidos nas tipologias de SM, estão presentes no quadro seguinte:

Quadro 48. Utentes assistidos nas tipologias de SM

Norte Centro LVT Alentejo Algarve Nacional

EAD 39 1 21 61

RA 12 14 26

RAMa 25 26 51

RAMo 8 12 20

RTA 20 20

RTA/A 8 5 13

USO 45 25 70

USO/IA 5 5

Total 134 34 98 266

Fonte: ACSS

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UTENTES ASSISTIDOS | 1.UTENTES ASSISTIDOS - COMPARAÇÃO COM O 1º SEMESTRE DE 2018

78

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

Nas três áreas da RNCCI, o maior crescimento relaciona-se com os utentes assistidos nas

tipologias de SM, com acréscimo de 34,3%, em relação ao 1º semestre de 2018. Seguiu-se UAP, com

crescimento de 27,3% e UC que cresceu 15,4%.

No quadro seguinte encontram-se os assistidos nas diferentes áreas da RNCCI, Geral, CPI e SM,

comparativamente ao 1º semestre de 2018, por região:

Quadro 49. Utentes assistidos por região e áreas da RNCCI – variação

1º Semestre 2018 1º Semestre 2019 Variação

total

Geral CPI SM Total Geral CPI SM Total

NORTE 9597 30 103 9730 10127 30 134 10291 5,8%

CENTRO 6867 0 23 6890 7162 0 34 7196 4,4%

LVT 8334 0 72 8406 8548 0 98 8646 2,9%

ALENTEJO 2565 0 0 2565 2570 0 0 2570 0,2%

ALGARVE 2723 0 0 2723 2662 0 0 2662 -2,2%

NACIONAL 30086 30 198 30314 31069 30 266 31365 3,5%

CPI - Cuidados Pediátricos Integrados

SM - Saúde Mental

Fonte: ACSS

As regiões que cresceram foram o Norte, com 5,8%, o Centro, com 4,4%, seguido de LVT, com

2,9%. O Algarve decresceu 2,2%.

No quadro seguinte encontram-se as variações de assistidos nas tipologias atuais da RNCCI,

sem as tipologias de SM.

O Algarve decresceu 2,7% em UC, e 4,4% em ECCI.

Em UC, com exceção do Algarve, todas as regiões cresceram, com o maior crescimento no

Norte com 34%, seguido do Centro com 16,1%.

Em UMDR o maior crescimento foi no Norte, com 2,6%, seguido do Centro com 1,3%, tendo

decrescido LVT, com 2,1% e Alentejo, com 1,3%.

Em ULDM, decresceram o Alentejo e Centro, crescendo as restantes regiões com o maior

crescimento em LVT, com 2,3%.

Em ECCI, decresceram o Algarve e Alentejo, tendo crescido as outras regiões, com o maior

crescimento no Centro, com 11,2%.

O maior crescimento global regional nos assistidos, sem tipologias de SM, foi no Norte, com

5,5%, seguida do Centro, com 4,3%, e de LVT, com 2,6%. O Algarve decresceu 2,2%

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UTENTES ASSISTIDOS | 1.UTENTES ASSISTIDOS - COMPARAÇÃO COM O 1º SEMESTRE DE 2018

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

79

Quadro 50. Utentes assistidos por região e tipologia, sem SM – variação

Região UC

variação UMDR

variação 2018 2019 2018 2019

ALENTEJO 392 419 6,9% 559 552 -1,3%

ALGARVE 482 469 -2,7% 441 445 0,9%

CENTRO 1.166 1.354 16,1% 1.976 1.991 0,8%

LVT 946 1.011 6,9% 1.935 1.894 -2,1%

NORTE 1.040 1.394 34,0% 2.352 2.413 2,6%

NACIONAL 4.026 4.647 15,4% 7.263 7.295 0,4%

Região ULDM

variação ECCI

variação 2018 2019 2018 2019

ALENTEJO 731 724 -1,0% 883 875 -0,9%

ALGARVE 493 498 1,0% 1.307 1.250 -4,4%

CENTRO 2.563 2.525 -1,5% 1.162 1.292 11,2%

LVT 1.738 1.778 2,3% 3.715 3.865 4,0%

NORTE 2.751 2.781 1,1% 3.454 3.539 2,5%

NACIONAL 8.276 8.306 0,4% 10.521 10.821 2,9%

Região UCIP N1

variação UAP

variação 2018 2019 2018 2019

ALENTEJO 0 0 0 0

ALGARVE 0 0 0 0

CENTRO 0 0 0 0

LVT 0 0 0 0

NORTE 19 16 -15,8% 11 14 27,3%

NACIONAL 19 16 -15,8% 11 14 27,3%

Região TOTAL

variação

2018 2019

ALENTEJO 2.565 2.570 0,2%

ALGARVE 2.723 2.662 -2,2%

CENTRO 6.867 7.162 4,3%

LVT 8.334 8.548 2,6%

NORTE 9.627 10.157 5,5%

NACIONAL 30.116 31.099 3,3%

Fonte: ACSS

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UTENTES ASSISTIDOS | 1.UTENTES ASSISTIDOS - COMPARAÇÃO COM O 1º SEMESTRE DE 2018

80

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

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UTENTES ASSISTIDOS | 2.UTENTES ASSISTIDOS – TIPOLOGIAS E REGIÕES

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

81

Utentes assistidos – tipologias e regiões 2.

O gráfico seguinte mostra as percentagens de assistidos nas diferentes tipologias, em que se

verifica que 34,5% (34,7% no 1º semestre de 2018) dos utentes assistidos a nível nacional foram-

no em ECCI. Os cuidados domiciliários continuam a manter-se como a tipologia com maior

percentagem de assistidos. A seguir situa-se ULDM, com 26,5% (27,3% no 1º semestre de 2018),

UMDR, com 23,3% (24% no 1º semestre de 2018), e UC com 14,8% (13,3% no 1º semestre de

2018). Os utentes assistidos na área pediátrica e SM têm ainda uma pequena percentagem em

relação ao total.

Gráfico 12. Utentes assistidos - % de cada tipologia de cuidados

Fonte: ACSS

Considerando só as tipologias da Rede Geral, os utentes assistidos em ECCI representam 34,8%

dos assistidos (34,5% considerando todas as tipologias) e os assistidos em ECCI em relação ao total

de assistidos na região respetiva, encontra-se no gráfico seguinte, mostrando que a região do

Algarve assistiu 47% (48% no 1º semestre de 2018) dos seus utentes em ECCI, seguido de LVT com

45,2% (44,6% no 1º semestre de 2018), e do Norte, com 34,9% (36% no 1º semestre de 2018), que

são as regiões acima da média nacional. O Centro mantém-se como a região que menor

percentagem de utentes assistiu em ECCI.

Gráfico 13. % Utentes assistidos em ECCI vs. total de assistidos em cada região

Fonte: ACSS

14,8%

23,3%

26,5%

34,5%

0,05% 0,04% 0,85%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

UC UMDR ULDM ECCI UCPI N1 UAP SM

47,0% 45,2%

34,9% 34,0%

18,0%

34,8%

0,0%

34,8%

ALGARVE LVT NORTE ALENTEJO CENTRO NACIONAL

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UTENTES ASSISTIDOS | 2.UTENTES ASSISTIDOS – TIPOLOGIAS E REGIÕES

82

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

Conforme referido, o Algarve, LVT e Norte assistiram a maior parte dos seus utentes em ECCI

(como tipologia com maior percentagem e ordenação sobreponível a períodos anteriores).

Juntamente com ULDM as duas tipologias juntas, assistiram mais de metade dos utentes em todas

as regiões, considerando só as tipologias da Rede Geral, presente no gráfico seguinte

Gráfico 14. Utentes assistidos nas tipologias com maior % de utentes assistidos

Fonte: ACSS

O Centro assistiu 35,3% dos seus utentes em ULDM.

Na caracterização dos utentes, explicitada no capítulo seguinte, irão discriminar-se os grupos

etários, e, nomeadamente em relação a ECCI, a maior percentagem de utentes do grupo etário

pediátrico, encontrava-se nesta tipologia.

No gráfico seguinte encontra-se a percentagem de utentes assistidos em UMDR e ULDM, por

região, evidenciando-se que o Centro assistiu a maior parte dos seus utentes em UMDR e ULDM

(63,1%), como já acontecia em períodos anteriores. O total nacional foi de 50,2%.

47,0%

45,2%

34,9%

34,0%

18,0%

18,7%

20,8%

27,5%

28,2%

35,3%

0,0% 34,8%

ALGARVE

LVT

NORTE

ALENTEJO

CENTRO

Assistidos em ECCI e ULDM - relação com total de assitidos na Região - Ordenação por ECCI

ECCI ULDM

53,3%

65,7%

66%

62,4%

62,2%

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UTENTES ASSISTIDOS | 2.UTENTES ASSISTIDOS – TIPOLOGIAS E REGIÕES

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

83

Gráfico 15. Utentes assistidos nas tipologias UMDR e ULDM

Fonte: ACSS

No quadro seguinte encontra-se a percentagem de utentes assistidos em cada tipologia em

relação ao total de assistidos em cada região, por região e tipologia e a percentagem de cada

tipologia em relação ao total nacional, sem SM.

Quadro 51. Utentes assistidos - % cada tipologia vs. total de assistidos na região

Região UC UMDR ULDM

2019 % 2019 % 2019 %

ALENTEJO 419 16,3% 552 21,5% 724 28,2%

ALGARVE 469 17,6% 445 16,7% 498 18,7%

CENTRO 1.354 18,9% 1.991 27,8% 2.525 35,3%

LVT 1.011 11,8% 1.894 22,2% 1.778 20,8%

NORTE 1.394 13,8% 2.413 23,8% 2.781 27,5%

NACIONAL 4.647 15,0% 7.295 23,5% 8.306 26,7%

Região UCIP nível 1 ECCI UAP

2019 % 2019 % 2019 %

ALENTEJO 0 0,0% 875 34,0% 0 0,0%

ALGARVE 0 0,0% 1.250 47,0% 0 0,0%

CENTRO 0 0,0% 1.292 18,0% 0 0,0%

LVT 0 0,0% 3.865 45,2% 0 0,0%

NORTE 16 0,2% 3.539 34,9% 14 0,1%

NACIONAL 16 0,05% 10.821 34,8% 14 0,05%

Fonte: ACSS

Excetuando o Centro, que assistiu a maior parte dos seus utentes em ULDM e UMDR, a

tipologia ECCI foi a que assistiu mais utentes em todas as outras regiões.

O Algarve assistiu quase de metade dos seus utentes em ECCI (47%), conforme já referido.

35,4%

43,0%

49,6%

51,3%

63,1%

0,0% 50,2%

ALGARVE

LVT

ALENTEJO

NORTE

CENTRO

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UTENTES ASSISTIDOS | 2.UTENTES ASSISTIDOS – TIPOLOGIAS E REGIÕES

84

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

Em números absolutos, o Norte e LVT, atendendo à sua população, assistiram 60,4% (59,8%

no 1º semestre de 2018) dos utentes a nível nacional. O quadro seguinte mostra os utentes

assistidos por região, incluindo todas as áreas da RNCCI, Geral, CPI e SM.

Quadro 52. % Utentes assistidos nas regiões

Região TOTAL Regiões

agregadas Assistidos %

ALENTEJO 2.570 8,2% 16,7%

ALGARVE 2.662 8,5%

CENTRO 7.196 22,9%

LVT 8.646 27,6% 60,4%

NORTE 10.291 32,8%

NACIONAL 31.365

Fonte: ACSS

Conforme já referido em relação aos referenciados e em relatórios anteriores, a diferente

dimensão das regiões gera valores absolutos díspares e não comparáveis em relação à sua

população.

Conforme tem acontecido em períodos anteriores, sem os utentes de CPI e SM, verifica-se que o

Algarve é a região do país que maior percentagem de utentes assistiu em relação à sua população

com idade superior a 65 anos, com 3% (3,1% no 1º semestre de 2018), seguido do Alentejo, com

2% (igual ao 1º semestre de 2018), e do Centro e Norte, com 1,8% e 1,6%, respetivamente (1,7% e

1,5%, no 1º semestre de 2018). LVT foi a região que menor percentagem de utentes assistiu em

relação à sua população com idade superior a 65 anos (1,2%), conforme já acontecia em períodos

anteriores, com relação expectável com a cobertura populacional de respostas. Estes dados estão

presentes no quadro seguinte

Quadro 53. % Utentes assistidos em relação à população da região> 65 anos

Região %

Norte 1,6%

Centro 1,8%

LVT 1,2%

Alentejo 2,0%

Algarve 3,0%

TOTAL 1,6%

Fonte: ACSS

Nesta abordagem significa que o Algarve assistiu entre 1,5 e 2,5 vezes mais utentes que as

outras regiões, relativamente à população com idade superior a 65 anos.

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UTENTES ASSISTIDOS | 2.UTENTES ASSISTIDOS – TIPOLOGIAS E REGIÕES

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

85

No que se refere a acumulado de utentes assistidos, em percentagem da população, os utentes

assistidos no Algarve correspondem a 43,2% (41,3% no final de 2018) da sua população com idade

superior a 65 anos e no Alentejo correspondem a 26,9% (25,7% no final de 2018).

Em LVT correspondem a 12,4% da sua população com idade superior a 65 anos (11,6% no

final de 2018), o que tem repercussões na imagem da RNCCI junto da população e das entidades

referenciadoras, mas que não corresponde à realidade a nível nacional.

Quadro 54. Acumulado de utentes assistidos - % em relação à população da região> 65 anos

Região %

Norte 20,7%

Centro 21,4%

LVT 12,4%

Alentejo 26,9%

Algarve 43,2%

TOTAL 19,3%

Fonte: ACSS

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UTENTES ASSISTIDOS | 2.UTENTES ASSISTIDOS – TIPOLOGIAS E REGIÕES

86

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

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UTENTES ASSISTIDOS | 3.TRANSFERÊNCIAS NA RNCCI

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

87

Transferências na RNCCI 3.

As transferências na RNCCI - Mobilidade da Rede – permitem a adequação da tipologia em

relação à sua situação em determinada altura da prestação de cuidados, bem como aproximar o

utente da família/cuidadores.

O gráfico seguinte mostra a percentagem de pedidos efetivados em relação aos solicitados e a

tendência comparativa com o 1º semestre de 2018, tendo sido eliminados da análise os pedidos que

foram cancelados por quem os solicitou, e os que aguardavam decisão, efetuando-se, assim, a

avaliação apenas dos pedidos que tiveram parecer das equipas coordenadoras. Neste contexto, a

percentagem de transferências efetivadas foi de 94,8% a nível nacional (91,5% no 1º semestre de

2018).

Gráfico 16. Percentagem pedidos de transferência efetivados

Fonte: ACSS

NORTE; 95,4%

NORTE; 97,3%

CENTRO; 88,6%

CENTRO; 92,0%

LVT; 87,3%

LVT; 91,6%

ALENTEJO; 96,9%

ALENTEJO; 97,8%

ALGARVE; 90,0%

ALGARVE; 95,8%

NACIONAL; 91,5%

NACIONAL; 94,8%

85,0%

90,0%

95,0%

2018 2019

NORTE CENTRO LVT

ALENTEJO ALGARVE NACIONAL

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UTENTES ASSISTIDOS | 3.TRANSFERÊNCIAS NA RNCCI

88

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

Os valores das regiões oscilam entre 91,6%, em LVT, 97,8%, no Alentejo, e 97,3%, no Norte.

As transferências para ECCI representaram 16,7% do total das transferências a nível nacional

(16,9% no 1º semestre de 2018). A região com maior percentagem de transferências para ECCI foi

LVT, com 25,1% (24% no 1º semestre de 2018), seguido do Algarve, com 21,8% (25,4% no 1º

semestre de 2018), seguido do Centro, com 16,6% (18,7% no 1º semestre de 2018).

Gráfico 17. Transferências para ECCI

Fonte: ACSS

A percentagem de pedidos efetivados para ECCI encontra-se no quadro seguinte, com um valor

nacional de 96,9%, oscilando as regiões entre 94,9%, no Centro, e 100%, no Alentejo.

Quadro 55. Percentagem pedidos de transferência efetivados para ECCI

Região %

NORTE 95,9%

CENTRO 94,9%

LVT 97,3%

ALENTEJO 100,0%

ALGARVE 98,8%

NACIONAL 96,9%

Fonte: ACSS

11,5%

16,6%

25,1%

9,9%

21,8%

16,7%

0,0%

16,7%

NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE NACIONAL

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UTENTES ASSISTIDOS | 3.TRANSFERÊNCIAS NA RNCCI

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

89

Nas tipologias da Rede Geral, os pedidos aprovados e rejeitados encontram-se no quadro

seguinte, por região e tipologia de origem e destino:

Quadro 56. Pedidos de transferência efetivados e rejeitados por região e tipologia

Tipologia de destino

UC UMDR ULDM ECCI

Tipologia de origem

PEDIDO APROVADO

PEDIDO REJEITADO

PEDIDO APROVADO

PEDIDO REJEITADO

PEDIDO APROVADO

PEDIDO REJEITADO

PEDIDO APROVADO

PEDIDO REJEITADO

NORTE 96,4% 3,6% 98,3% 1,7% 97,0% 3,0% 95,8% 4,2%

UC 100,0% 98,6% 1,4% 81,8% 18,2% 97,9% 2,1%

UMDR 100,0% 98,6% 1,4% 96,2% 3,8% 93,4% 6,6%

ULDM 100,0% 100,0% 99,2% 0,8% 95,5% 4,5%

ECCI 87,5% 12,5% 90,9% 9,1% 87,3% 12,7% 100,0%

CENTRO 38,5% 61,5% 90,6% 9,4% 94,8% 5,2% 94,9% 5,1%

UC 50,0% 50,0% 98,7% 1,3% 95,7% 4,3% 96,7% 3,3%

UMDR 100,0% 78,4% 21,6% 98,8% 1,2% 98,3% 1,7%

ULDM 100,0% 82,4% 17,6% 88,6% 11,4% 85,7% 14,3%

ECCI 60,0% 40,0% 86,7% 13,3% 89,2% 10,8% 88,9% 11,1%

LVT 52,6% 47,4% 92,9% 7,1% 90,6% 9,4% 97,2% 2,8%

UC 100,0% 96,6% 3,4% 78,1% 21,9% 98,0% 2,0%

UMDR 100,0% 93,8% 6,3% 94,9% 5,1% 95,7% 4,3%

ULDM 100,0% 85,7% 14,3% 85,5% 14,5% 98,0% 2,0%

ECCI 66,7% 33,3% 89,6% 10,4% 90,2% 9,8% 100,0%

ALENTEJO 90,9% 9,1% 98,1% 1,9% 97,7% 2,3% 100,0%

UC 100,0% 98,4% 1,6% 100,0% 100,0%

UMDR 50,0% 50,0% 100,0% 98,5% 1,5% 100,0%

ULDM 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

ECCI 92,6% 7,4% 94,6% 5,4% 80,0% 20,0% 100,0%

ALGARVE 89,5% 10,5% 96,7% 3,3% 93,2% 6,8% 98,8% 1,2%

UC 100,0% 100,0% 62,5% 37,5% 100,0%

UMDR 85,7% 14,3% 100,0% 96,8% 3,2%

ULDM 95,8% 4,2% 100,0%

ECCI 88,9% 11,1% 87,0% 13,0% 91,1% 8,9% 100,0%

Total 83,6% 16,4% 95,6% 4,4% 94,8% 5,2% 96,8% 3,2%

Fonte: ACSS

Nas tipologias pediátricas, foram solicitadas 2 transferências para UAP, a partir de UCIP N1, 1

pedido aprovada, e 1 pedido recusado.

Em SM, o número de pedidos de transferência foi de 4. Existiu 1 pedido recusado, no Centro, de

UMDR para RA. Os pedidos aprovados, foram em LVT, 1 caso de ECCI para EAD, 1 de RTA para RA e

1 de RTA para RAMa.

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UTENTES ASSISTIDOS | 3.TRANSFERÊNCIAS NA RNCCI

90

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

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ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

91

Relatório de monitorização da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) | (2018) ACSS – DRS

Caracterização dos utentes

Caracterizam-se os utentes da RNCCI Geral, CPI e SM, com:

Grupo etário,

Sexo,

Escolaridade,

Coabitação,

Estado civil,

Apoios prévios

Diagnósticos

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92

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

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CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 1.IDADE E SEXO

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

93

Idade e sexo 1.

Os registos válidos para caracterização dos utentes no 1º semestre de 2019 (com informação

registada no SI RNCCI) mostram que a população da Rede Geral com idade superior a 65 anos

representou 84,2% (85,5% no 1º semestre de 2018). Em ECCI este valor é de 89,5% (86,3% no 1º

semestre de 2018).

Gráfico 18. População da Rede Geral com idade superior a 65 anos

Fonte: ACSS

A população com idade superior a 80 anos representou 51,9% do total (50,3% no 1º semestre

de 2018), o valor mais elevado até ao momento. Em ECCI foi de 54,3%.

Gráfico 19. População da Rede Geral com idade superior a 80 anos

Fonte: ACSS

O sexo feminino representou 56,3% do total de utentes (56,5% no 1º semestre de 2018).

50,6% dos utentes da Rede, eram do sexo feminino com idade superior a 65 anos (51,2% no 1º

semestre de 2018).

81,6%

82,9%

83,7%

84,2%

80%

85%

Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018 1 Sem 2019

47,4%

49,4%

50,7%

51,9%

45%

50%

55%

Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018 1 Sem 2019

Page 94: Monitorização da Rede Nacional de Cuidados …...ÍNDICE DE QUADROS ACSS - DRS RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE

CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 1.IDADE E SEXO

94

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

Gráfico 20. Rede Geral: Distribuição por sexo - total de utentes e por idade <e> 65 anos

Fonte: ACSS

Do total de utentes, 33,9% eram do sexo feminino com idade superior a 80 anos (32,5% no 1º

semestre de 2018), enquanto no sexo masculino este grupo etário representa 18% (17,8% no 1º

semestre de 2018).

Dos utentes com idade superior a 80 anos, 65,3% eram do sexo feminino (64,5% no 1º

semestre de 2018) e 34,8% do sexo masculino (35,4% no 1º semestre de 2018).

Gráfico 21. Rede Geral: Utentes com idade> 80 anos, distribuição por sexo

Fonte: ACSS

<65; 5,3% <65; 5,7%

<65; 9,3% <65; 10,1%

>65; 51,2% >65; 50,6%

>65; 34,3% >65; 33,7%

Total; 56,5% Total; 56,3%

Total; 43,5% Total; 43,7%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

2018 2019 2018 2019

Feminino Feminino Masculino Masculino

64,6% 65,3%

35,4% 34,7%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

2018 2019 2018 2019

Feminino Feminino Masculino Masculino

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CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 1.IDADE E SEXO

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

95

Na área da SM, o grupo etário dos 18 a 49 anos representou a maior percentagem, com 47% do

total de utentes (46,9% no 1º semestre de 2018). Deste grupo etário 33,1% dos utentes são do sexo

masculino (igual ao 1º semestre de 2018).

O sexo masculino representou 66,9% do total de utentes (65,4% no 1º semestre de 2018).

Quadro 57. SM – Distribuição por sexo

SM Feminino Masculino Total

<18 2,3% 1,9% 4,1%

18 a 49 13,9% 33,1% 47,0%

50 a 64 10,2% 25,9% 36,1%

65 a 79 5,3% 4,9% 10,2%

>80 1,5% 1,1% 2,6%

Total 33,1% 66,9% 100,0%

Fonte: ACSS

A análise dos diferentes grupos etários em todas as tipologias da RNCCI, encontra-se no quadro

seguinte:

Quadro 58. RNCCI global: Distribuição de grupos etários em cada tipologia

0-17 18-49 50-64 65-79 >80 Total

ECCI 1,0% 3,6% 9,3% 31,9% 54,3% 100,0%

UC 2,8% 12,6% 38,1% 46,5% 100,0%

UMDR 3,5% 13,2% 35,5% 47,8% 100,0%

ULDM 0,02% 4,6% 13,1% 27,0% 55,3% 100,0%

UAP 92,9% 7,1% 100,0%

UCIP N1 81,3% 18,8% 100,0%

EAD 45,9% 44,3% 9,8% 100,0%

RA 50,0% 46,2% 3,8% 100,0%

RAMa 21,6% 25,5% 39,2% 13,7% 100,0%

RAMo 55,0% 45,0% 100,0%

RTA 65,0% 35,0% 100,0%

RTA/A 53,8% 46,2% 100,0%

USO 60,0% 40,0% 100,0%

USO/IA 80,0% 20,0% 100,0%

Total 0,5% 4,1% 11,9% 32,1% 51,4% 100,0%

Fonte: ACSS

Nas tipologias da Rede Geral o grupo etário com idade superior a 80 anos representou sempre

a maior percentagem, sendo em ULDM que esta percentagem é maior.

Encontraram-se utentes do grupo etário pediátrico em ECCI e ULDM, para além de nas

tipologias pediátricas.

Nas tipologias de SM foi o grupo dos 18 aos 49 anos que mais prevaleceu.

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CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 1.IDADE E SEXO

96

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

Analisando a distribuição de cada grupo etário pelas diferentes tipologias, verifica-se que

72,7% do grupo etário pediátrico se encontrou em ECCI.

Quadro 59. Distribuição de cada grupo etário nas diferentes tipologias

0-17 18-49 50-64 65-79 >80 Total

ECCI 72,7% 30,1% 26,8% 34,2% 36,5% 34,5%

UC 10,1% 15,6% 17,6% 13,4% 14,8%

UMDR 20,0% 25,8% 25,7% 21,6% 23,3%

ULDM 1,4% 29,7% 29,2% 22,2% 28,5% 26,5%

UAP 9,1% 0,1% 0,04%

UCIP N1 9,1% 0,2% 0,1%

EAD 2,2% 0,7% 0,1% 0,0% 0,2%

RA 1,0% 0,3% 0,1%

RAMa 0,9% 0,3% 0,2%

RAMo 0,9% 0,2% 0,1%

RTA 1,0% 0,2% 0,1%

RTA/A 4,9% 0,5% 0,04%

USO 3,3% 0,7% 0,2%

USO/IA 2,8% 0,1% 0,02%

Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Fonte: ACSS

Considerando as diferentes tipologias da Rede Geral, a percentagem cada grupo etário, por

região, encontra-se no quadro seguinte.

Em ECCI, a região que tem maior percentagem de utentes, do grupo etário menor que 18 anos,

é o Centro, com 1,8%. A região que tem maior percentagem de utentes, do grupo etário dos 65 aos

79 anos, é o Alentejo, com 36%. A região com maior percentagem de utentes, com idade superior a

80 anos, é o Algarve, com 60%.

Em UC, não existem utentes do grupo etário menor que 18 anos. A região que tem maior

percentagem de utentes, do grupo etário dos 65 aos 79 anos, é o Norte, com 41,5%. A região com

maior percentagem de utentes, com idade superior a 80 anos, é o Algarve, com 55,2%.

Em UMDR, não existem utentes do grupo etário menor que 18 anos. A região que tem maior

percentagem de utentes, do grupo etário dos 65 aos 79 anos, é LVT, com 37,7%. A região com maior

percentagem de utentes, com idade superior a 80 anos, é o Algarve, com 52,1%.

Em ULDM, o grupo etário menor que 18 anos, tem uma expressão reduzida, no Norte e Centro.

A região que tem maior percentagem de utentes, do grupo etário dos 65 aos 79 anos, é o Algarve,

com 29,7%. A região com maior percentagem de utentes, com idade superior a 80 anos, é o

Alentejo, com 63%.

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CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 1.IDADE E SEXO

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Quadro 60. Distribuição de cada grupo etário nas diferentes tipologias, por região

ECCI Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total

<18 1,4% 1,8% 0,8% 0,1% 0,2% 1,0%

18-49 3,6% 3,6% 3,4% 4,8% 3,4% 3,6%

50-64 8,3% 10,0% 10,1% 9,7% 8,5% 9,3%

65-79 29,8% 31,8% 34,1% 36,0% 28,1% 31,9%

>80 57,0% 52,8% 51,7% 49,3% 60,0% 54,3%

Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

UC Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total

<18 0,0%

18-49 2,1% 2,8% 3,2% 5,7% 1,5% 2,8%

50-64 13,0% 13,9% 11,5% 14,1% 8,5% 12,6%

65-79 41,5% 36,7% 36,5% 38,9% 34,8% 38,1%

>80 43,5% 46,6% 48,8% 41,3% 55,2% 46,5%

Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

UMDR Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total

<18 0,0%

18-49 3,6% 2,8% 4,3% 3,6% 3,4% 3,5%

50-64 14,7% 12,0% 13,8% 10,0% 11,7% 13,2%

65-79 35,5% 34,1% 37,7% 35,0% 32,8% 35,5%

>80 46,2% 51,1% 44,2% 51,4% 52,1% 47,8%

Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

ULDM Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total

<18 0,04% 0,04% 0,02%

18-49 4,2% 3,2% 7,6% 3,2% 5,0% 4,6%

50-64 12,9% 11,8% 17,7% 8,0% 12,7% 13,1%

65-79 26,4% 26,0% 28,9% 25,8% 29,7% 27,0%

>80 56,4% 59,0% 45,8% 63,0% 52,6% 55,3%

Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Fonte: ACSS

Considerando o grupo etário com idade inferior a 18 anos, a sua distribuição nas diferentes

regiões e tipologias, presente no quadro seguinte, relaciona-se com a população de cada região,

tendo maior percentagem nas regiões com maior população, caso do Norte e LVT.

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CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 1.IDADE E SEXO

98

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

Quadro 61. Distribuição do grupo etário <18 anos, por região e tipologia

Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total

ECCI 34,3% 16,1% 20,3% 0,7% 1,4% 72,7%

ULDM 0,7% 0,7% 1,4%

UAP 9,1% 9,1%

UCIP N1 9,1% 9,1%

RTA/A 2,8% 2,1% 4,9%

USO/IA 2,8% 2,8%

Total 58,7% 16,8% 22,4% 0,7% 1,4% 100,0%

Fonte: ACSS

Cerca de 59% dos utentes deste grupo etário encontravam-se no Norte, seguido de LVT, com

22,4%.

Neste grupo etário, analisando a distribuição pelas diferentes tipologias, por região

(distribuição vertical, por coluna, i.e., por cada região), permite comparar as regiões, sem o fator da

dimensão da população, e encontra-se no quadro seguinte.

Quadro 62. Distribuição do grupo etário <18 anos, em cada região nas diferentes tipologias

Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total

ECCI 58,3% 95,8% 90,6% 100,0% 100,0% 72,7%

ULDM 1,2% 4,2% 1,4%

UAP 15,5% 9,1%

UCIP N1 15,5% 9,1%

RTA/A 4,8% 9,4% 4,9%

USO/IA 4,8% 2,8%

Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Fonte: ACSS

O Alentejo e Algarve só tiveram utentes deste grupo etário em ECCI. O Norte, a única região

que tem tipologias pediátricas, teve 58,3% dos seus utentes em ECCI. O Centro teve 4,2% dos seus

utentes em ULDM, e 95,8% em ECCI.

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CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 2.ESCOLARIDADE, COABITAÇÃO, ESTADO CIVIL E APOIOS

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

99

Escolaridade, Coabitação, Estado civil e Apoios 2.

Na Rede Geral, com os utentes que têm informação registada no SI RNCCI, o baixo nível de

escolaridade teve valores sobreponíveis a períodos anteriores, com 22,7% sem instrução (22,4%

no 1º semestre de 2018) e 65,7% com escolaridade entre 1 a 6 anos (66,3% no 1º semestre de

2018), representando, assim, a escolaridade menor que 6 anos 88,5% do total (88,6% no 1º

semestre de 2018).

No entanto, as regiões apresentam algumas diferenças no âmbito da escolaridade, conforme

presente no gráfico seguinte

Gráfico 22. Escolaridade Rede Geral - regiões

Fonte: ACSS

Os utentes com escolaridade menor que 6 anos tem maior percentagem no Norte, com 91,4%

(90,7% no 1º semestre de 2018), seguido do Algarve com 90,2% (90,7% no 1º semestre de 2018).

A região de LVT é a que apresenta menor percentagem, com 82,4% (82,6% no 1º semestre de

2018), sendo a região que maior percentagem apresenta de utentes com escolaridade entre 7 e 12

anos, com 9,2% (9,3% no 1º semestre de 2018) e com escolaridade de 13 ou mais anos, com 8,5%

(8,2% no 1º semestre de 2018).

Na área da SM, com os utentes que tinham informação registada no SI RNCCI, o perfil de

escolaridade foi diverso. 1,8% não tinha instrução, 30,7% tinha escolaridade de 1 a 6 anos, 30,7%

entre 7 e 12 anos e 35% tinha 13 ou mais anos de escolaridade.

ALGARVE; 90,2%

ALGARVE; 5,1%

ALGARVE; 4,6%

ALENTEJO; 87,5%

ALENTEJO; 7,3%

ALENTEJO; 5,2%

LVT; 82,4%

LVT; 9,2%

LVT; 8,5%

CENTRO; 89,8%

CENTRO; 4,8%

CENTRO; 5,4%

NORTE; 91,4%

NORTE; 4,1%

NORTE; 4,5%

Total; 88,5%

Total; 5,8%

Total; 5,8%

0 a 6 anos

7 a 12 anos

13 ou mais anos

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CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 2.ESCOLARIDADE, COABITAÇÃO, ESTADO CIVIL E APOIOS

100

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

Gráfico 23. Escolaridade RNCCI SM – regiões

Fonte: ACSS

Relativamente à coabitação, verifica-se que, na Rede Geral, 70,9% dos utentes vivia com a

família natural (68,1% no 1º semestre de 2018) e 24,6% viviam sós (27,2% no 1º semestre de

2018). As regiões apresentam diferenças nestes itens, conforme presente nos gráficos seguintes

Gráfico 24. Família natural Rede Geral - regiões

Fonte: ACSS

É na região Norte que se registou a maior percentagem de utentes que viviam com a família

natural – 71,9% (70,4% no 1º semestre de 2018), seguido do Alentejo, com 71,8% (69,2% no 1º

semestre de 2018), seguido do Algarve, com 70,9% (65% no 1º semestre de 20187). O Centro

apresentou a menor, com 69,5% (68,1% no 1º semestre de 2018).

LVT; 33,3%

LVT; 36,7%

LVT; 30,0%

CENTRO; 44,4%

CENTRO; 25,9%

CENTRO; 29,6%

NORTE; 27,6%

NORTE; 31,6%

NORTE; 40,8%

Total; 32,5%

Total; 32,5%

Total; 35,0%

0 a 6 anos

7 a 12anos

13 oumais anos

71,9%

69,5%

70,6%

71,8%

70,9% 70,9%

67%

68%

69%

70%

71%

72%

73%

NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE Total

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CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 2.ESCOLARIDADE, COABITAÇÃO, ESTADO CIVIL E APOIOS

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

101

Em relação aos utentes que viviam sós, o Centro foi a região com maior percentagem, com

26,8% (28% no 1º semestre de 2018), seguido do Algarve, com 26,1% (32,3% no 1º semestre de

2018) e o Norte, com a menor, com 22,3% (24% no 1º semestre de 2018).

Gráfico 25. Vivem sós Rede Geral - regiões

Fonte: ACSS

Na área da SM, 35,5% dos utentes viviam com família natural, 16,6% viviam sós e 40,9%

viviam em instituição (1% na Rede Geral).

Na área do grupo etário pediátrico (excluindo SM) 99% dos utentes viviam com família natural

e 1% em instituição, únicos estados de convivência registados.

No gráfico seguinte comparam-se as três áreas da RNCCI. De realçar que, como referido no

sexo e idade, existem utentes do grupo etário pediátrico em diversas tipologias, para além da UAP e

UCIP N1, caso das ECCI.

Gráfico 26. Coabitação - SM, Rede Geral e grupo etário pediátrico

Fonte: ACSS

22,3%

26,8% 25,3%

23,9%

26,1% 24,6%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE Total

70,9%

24,6%

0,8%

1,6%

0,08%

35,5%

16,6%

2,3%

40,9%

2,7%

99,0%

0,0%

0,0%

1,0%

0,0%

Famalia natural

Familia acolhimento

Instituição

Sem abrigo

Adultos SM Grupo etário Pediátrico

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CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 2.ESCOLARIDADE, COABITAÇÃO, ESTADO CIVIL E APOIOS

102

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

Em relação ao estado civil, na Rede Geral, 14,2% dos utentes eram solteiros (11% no 1º

semestre de 2018) e 32% viúvos (35% no 1º semestre de 2018).

Na área da SM o perfil é bastante diferente, verificando-se que 83,5% dos utentes eram

solteiros.

No gráfico seguinte apresenta-se a comparação do estado civil na área da SM com a Rede Geral.

Gráfico 27. Estado civil – SM e Rede Geral

Fonte: ACSS

Na Rede Geral, tendo por base os utentes que tinham esta informação registada no SI RNCCI, os

utentes tinham previamente apoios de vários tipos (podendo cada utente ter mais do que um

apoio), sendo dominantes os apoios em alimentação (72%), higiene roupa, pessoal e da casa (69%)

e medicamentos (62%).

O apoio prestado por familiares representou 81%, o apoio prestado por ajuda domiciliária

representou 20%, por técnicos de saúde 16% e o prestado por técnicos do Serviço Social 12%,

conforme presente no quadro seguinte.

1,9%

12,1%

83,5%

2,4%

0,0%

46,6%

7,0%

14,2%

32,0%

0,3%

Casado/a

Divorciado/a

Solteiro/a

Viúvo/a

Desconhecido

SM RNCCI Adultos

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CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 2.ESCOLARIDADE, COABITAÇÃO, ESTADO CIVIL E APOIOS

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103

Quadro 63. Tipo e Origem de apoio – Rede Geral

Tipo Apoio % Origem Apoio %

Pecuniário 4% Vizinhos 3%

Outros 9% Centro dia 8%

Ajudas técnicas 35% Outros 13%

Medicamentos 62% Técnicos serviço social 12%

Higiene casa 69% Empregada doméstica 8%

Higiene pessoal 69% Técnicos saúde 16%

Higiene roupa 69% Ajuda domiciliaria 20%

Alimentação 72% Familiares 81%

Fonte: ACSS

As regiões apresentam algumas diferenças nestes itens, conforme presente no quadro seguinte

Quadro 64. Tipo e Origem de apoio Rede Geral - Regiões

Fonte: ACSS

O apoio pecuniário foi maior na região de LVT, com 6%. Nas ajudas técnicas o Algarve foi a

região com maior percentagem (49%), seguido do Norte (40%). O apoio em relação a

medicamentos foi maior também no Algarve, com 72%.

Em relação ao apoio para higiene da casa, as regiões com maior percentagem foram o Norte,

com 71%, seguido do Centro e Alentejo com 70%. O apoio na higiene pessoal foi maior no Algarve,

com 76%. Em relação a apoio de alimentação, foi no Alentejo, com 76%, seguido do Algarve, com

75%, e do Centro com 74%.

Tipo Apoio Pecuniário Tipo

apoio - Outros

Ajudas técnicas

Medicamentos Higiene casa Higiene pessoal

Higiene roupa

Alimentação

NORTE 5% 13% 40% 60% 71% 67% 71% 71%

CENTRO 3% 4% 26% 63% 70% 67% 72% 74%

LVT 6% 10% 32% 60% 67% 70% 67% 69%

ALENTEJO 2% 8% 38% 66% 70% 73% 70% 76%

ALGARVE 2% 4% 49% 72% 58% 76% 61% 75%

Total 4% 9% 35% 62% 69% 69% 69% 72%

ORIGEM Apoio

Vizinhos Centro de dia

Origem apoio - outros

Técnicos serviço social

Empregada doméstica

Técnicos de saúde

Ajuda domiciliária

Familiares

NORTE 4% 6% 19% 9% 9% 13% 17% 79%

CENTRO 3% 13% 10% 6% 7% 7% 22% 81%

LVT 3% 5% 10% 15% 9% 20% 23% 84%

ALENTEJO 3% 9% 10% 9% 9% 18% 23% 86%

ALGARVE 3% 2% 18% 37% 6% 41% 12% 79%

Total 3% 8% 13% 12% 8% 16% 20% 81%

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CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 2.ESCOLARIDADE, COABITAÇÃO, ESTADO CIVIL E APOIOS

104

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

Em relação à origem do apoio, o Algarve teve a maior percentagem relacionada com apoio

prestado por técnicos do serviço social, com 37%, muito acima das outras regiões, o mesmo

acontecendo com os técnicos de saúde, com 41%.

O gráfico seguinte apresenta a comparação com o 1º semestre de 2018, com os itens que

habitualmente se têm comparado, com crescimento.

Gráfico 28. Apoios que previamente eram prestados aos utentes – Rede Geral

Fonte: ACSS

Em relação aos apoios na área da SM, verifica-se que o perfil é diverso.

O apoio pecuniário foi maior na SM, em comparação com a Rede Geral e grupo etário

pediátrico (excluindo SM), com 19,1%, e o tipo de apoio – outros, com 25,3%. O apoio em

medicamentos foi de 58,5%.

O apoio através de técnicos de serviço social, na SM, foi de 34,9%, e dos técnicos de saúde foi

de 44,8%.

Os diferentes itens de apoio, da área da SM, estão presentes no gráfico seguinte.

62,0%

68,8%

71,8%

55,6%

60,8%

64,4%

Medicamentos

Higiene Casa

Alimentação

TIPO de apoio que os utentes recebiam

2018 2019

15,6%

19,9%

81,4%

12,7%

17,4%

73,6%

Técnicos S. Social

Ajuda Domiciliaria

Familiares

ORIGEM de apoio que os utentes recebiam

2018 2019

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CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 2.ESCOLARIDADE, COABITAÇÃO, ESTADO CIVIL E APOIOS

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

105

Gráfico 29. Apoios que previamente eram prestados aos utentes – RNCCI SM

Fonte: ACSS

Em relação aos utentes do grupo etário pediátrico (0 a 17 anos), tendo por base os utentes que

tinham esta informação registada no SI RNCCI, os utentes tinham previamente apoios de vários

tipos (podendo cada utente ter mais do que um apoio), sendo dominantes os apoios em

alimentação e higiene pessoal (82,3%) e medicamentos (81,3%).

Em relação a higiene de roupa, existiu em 76% dos utentes, seguido de higiene de casa (75%).

As ajudas técnicas existiram em 51% dos utentes (a maior, em relação à Rede Geral e SM) e o

apoio pecuniário em 15,6%.

19,1%

25,3%

2,1%

58,5%

43,6%

39,0%

54,8%

66,0%

Pecuniário

Tipo apoio - Outros

Ajudas técnicas

Medicamentos

Higiene casa

Higiene pessoal

Higiene roupa

Alimentação

RNCCI SM

0,8%

3,3%

29,0%

34,9%

3,7%

44,8%

5,4%

51,5%

Vizinhos

Centro de dia

Origem apoio - outros

Técnicos serviço social

Empregada doméstica

Técnicos de saúde

Ajuda domiciliária

Familiares

RNCCI SM

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CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 2.ESCOLARIDADE, COABITAÇÃO, ESTADO CIVIL E APOIOS

106

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

O apoio prestado por familiares representou 97,9%. O apoio prestado por técnicos de saúde,

existiu em 21,9% dos casos e por técnicos do serviço social em 11,5%, conforme presente no

gráfico seguinte.

Gráfico 30. Apoios que previamente eram prestados aos utentes – RNCCI CPI

Fonte: ACSS

Os apoios dos utentes, das três áreas da RNCCI – Geral, SM e grupo etário pediátrico -

encontram-se no gráfico seguinte

15,6%

11,5%

51,0%

81,3%

75,0%

82,3%

76,0%

82,3%

Pecuniário

Tipo apoio - Outros

Ajudas técnicas

Medicamentos

Higiene casa

Higiene pessoal

Higiene roupa

Alimentação

1,0%

3,1%

5,2%

11,5%

2,1%

21,9%

0,0%

97,9%

Vizinhos

Centro de dia

Origem apoio - outros

Técnicos serviço social

Empregada doméstica

Técnicos de saúde

Ajuda domiciliária

Familiares

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CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 2.ESCOLARIDADE, COABITAÇÃO, ESTADO CIVIL E APOIOS

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

107

Gráfico 31. Apoios que previamente eram prestados aos utentes – Rede Geral, SM e grupo etário

pediátrico

Fonte: ACSS

REDE GERAL

REDE GERAL

4,2%

9,0%

34,7%

62,0%

68,8%

69,2%

69,3%

71,8%

19,1%

25,3%

2,1%

58,5%

43,6%

39,0%

54,8%

66,0%

15,6%

11,5%

51,0%

81,3%

75,0%

82,3%

76,0%

82,3%

Pecuniário

Tipo apoio - Outros

Ajudas técnicas

Medicamentos

Higiene casa

Higiene pessoal

Higiene roupa

Alimentação

RNCCI ADULTOS RNCCI SM RNCCI grupo etário pediátrico

3,5%

7,8%

13,4%

12,1%

8,4%

15,6%

19,9%

81,4%

0,8%

3,3%

29,0%

34,9%

3,7%

44,8%

5,4%

51,5%

1,0%

3,1%

5,2%

11,5%

2,1%

21,9%

0,0%

97,9%

Vizinhos

Centro de dia

Origem apoio - outros

Técnicos serviço social

Empregada doméstica

Técnicos de saúde

Ajuda domiciliária

Familiares

RNCCI ADULTOS RNCCI SM RNCCI grupo etário pediátrico

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CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 3.DIAGNÓSTICOS

108

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

Diagnósticos 3.

Em relação aos diagnósticos, como já referido no relatório de monitorização da RNCCI, de

2018, o trabalho desenvolvido com a SPMS para a criação de um novo relatório de assistidos, a

disponibilizar brevemente no SI, permitiu através do ID de utente identificar no relatório dos

diagnósticos os utentes assistidos, permitindo, assim, identificar o perfil dos assistidos nesta área.

Existem utentes com mais que um diagnóstico principal no mesmo episódio e utentes com mais que

um episódio. Assim, o mesmo utente pode ter vários diagnósticos principais e secundários

diferentes. A análise é, então, efetuada por diagnósticos registados no SI RNCCI e pelas três áreas da

RNCCI, Geral, tipologias de Cuidados Pediátricos Integrados e restante grupo etário pediátrico

assistidos noutras tipologias e SM.

3.1. Diagnósticos Rede Geral

São consideradas as tipologias – ECCI, UC, UMDR e ULDM. No quadro seguinte identificam-se

as percentagens de diagnósticos principais e secundários, a nível nacional, por ordem decrescente

de percentagem do diagnóstico principal. Apresentam-se os diagnósticos com maior percentagem.

As percentagens dos diagnósticos presentes referem-se ao valor de cada um deles em relação ao

total de cada item presente em cada coluna do quadro.

Quadro 65. Diagnósticos principais e secundários a nível nacional – Rede Geral

DIAGNÓSTICOS Principal Secundário Total

DOENÇA VASCULAR CEREBRAL AGUDA, MAS MAL DEFINIDA (AVC") - 436" 12,0% 1,1% 13,1%

FRACTURA DO COLO DO FÉMUR - 820 7,7% 0,5% 8,2%

ULCERA CRONICA DA PELE - 707 5,2% 1,6% 6,8%

DOENÇA VASCULAR CEREBRAL NCOP OU MAL DEFINIDA - 437 4,9% 1,0% 6,0%

DEGENERAÇÕES CEREBRAIS NCOP - 331 3,6% 2,1% 5,6%

FRACTURA DE PARTES NCOP, OU DE PARTES NÃO ESPECIFICADAS DO FÉMUR - 821 3,0% 0,2% 3,2%

DIABETES MELLITUS - 250 2,4% 10,2% 12,5%

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA - 428 2,3% 2,6% 4,9%

OSTEOARTROSE E DOENÇAS ASSOCIADAS - 715 2,0% 0,8% 2,7%

PNEUMONIA DEVIDA A MICRORGANISMO NÃO ESPECIFICADO - 486 1,9% 0,7% 2,5%

HEMORRAGIA INTRACEREBRAL - 431 1,4% 0,1% 1,6%

AFEÇÕES DO CÉREBRO NCOP - 348 1,3% 0,6% 1,9%

EFEITOS TARDIOS DE DOENÇAS VASCULARES CEREBRAIS - 438 1,3% 0,3% 1,6%

HIPERTENSÃO ESSENCIAL - 401 1,3% 13,5% 14,8%

DOENÇA DE PARKINSON - 332 1,0% 1,2% 2,2%

ARTROPATIAS NCOP E SOE - 716 0,9% 0,2% 1,1%

OCLUSÃO DE ARTÉRIAS CEREBRAIS - 434 0,9% 0,04% 0,9%

DOENÇA VASCULAR PERIFÉRICA NCOP - 443 0,8% 0,4% 1,1%

FRACTURA DA COLUNA VERTEBRAL SEM MENÇÃO DE LESÃO MEDULAR - 805 0,7% 0,3% 1,0%

NEOPLASIA MALIGNA DO COLON - 153 0,7% 0,2% 0,9%

SINTOMAS RELATIVOS AOS SISTEMAS NERVOSO E OSTEOMUSCULAR - 781 0,7% 0,3% 1,0%

FRACTURA DA BACIA - 808 0,7% 0,1% 0,8%

Fonte: ACSS

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CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 3.DIAGNÓSTICOS

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

109

Nos diagnósticos secundários a maior percentagem foi de “hipertensão essencial”, com 13,5%,

seguida de “diabetes Mellitus” com 10,2%.

A “hipertensão essencial”, como diagnóstico principal e secundário, representou 14,8%, e a

“diabetes mellitus” 12,5%.

Agregando diagnósticos principais e secundários, 13,1% dos diagnósticos diziam respeito a

“doença vascular cerebral aguda, mas mal definida (AVC)”; 5,9% a “doença vascular cerebral não

classificável em outra parte (NCOP) ou mal definida“ e 1,6% a “efeitos tardios de doença vascular

cerebral”. Considerando os diagnósticos relacionados patologia vascular cerebral (juntando-se aos

anteriores a “hemorragia intracerebral”, “oclusão de artérias cerebrais” e “hemorragia

intracraniana não especificada”), os mesmos representaram 23,5% dos diagnósticos.

Gráfico 32. Diagnósticos cerebrovasculares Rede Geral

Fonte: ACSS

A “fratura de colo do fémur” associada ao diagnóstico “fratura de partes NCOP ou de partes

não especificadas do fémur “representaram 11,4% dos diagnósticos.

Quadro 66. Diagnósticos principais e secundários Rede Geral - Fémur

DIAGNÓSTICO Principal Secundário Total

FRACTURA DO COLO DO FÉMUR - 820 7,7% 0,5% 8,2%

FRACTURA DE PARTES NCOP, OU DE PARTES NÃO ESPECIFICADAS DO FÉMUR - 821 3,0% 0,2% 3,2%

Total 10,7% 0,7% 11,4%

Fonte: ACSS

O diagnóstico “úlcera crónica da pele” representou 6,8% do total dos diagnósticos principais e

secundários. A distribuição por grupo etário encontra-se no quadro seguinte, onde se verifica que

64,8%, tinha idade superior a 80 anos, com predomínio do sexo feminino e 24,5% tinha idade entre

os 65 e 79 anos, totalizando 89,3%, no grupo etário com idade superior a 65 anos, com predomínio

do sexo feminino.

13,1%

5,9%

1,5%

1,6%

0,9%

0,5%

23,5%

DOENÇA VASCULAR CEREBRAL AGUDA, MAS MALDEFINIDA (AVC)

DOENÇA VASCULAR CEREBRAL NCOP OU MAL DEFINIDA

HEMORRAGIA INTRACEREBRAL

EFEITOS TARDIOS DE DOENÇA VASCULAR CEREBRAL

OCLUSÃO DE ARTÉRIAS CEREBRAIS

HEMORRAGIA INTRACRANIANA NÃO ESPECIFICADA OUNCOP

TOTAL

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CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 3.DIAGNÓSTICOS

110

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

Quadro 67. Diagnóstico - úlcera crónica da pele - Rede Geral – sexo e grupo etário

DIAGNÓSTICO Feminino Masculino Total

ULCERA CRONICA DA PELE - 707 59,0% 41,0% 100,0%

0-17 0,1% 0,0% 0,1%

18-49 0,9% 2,5% 3,4%

50-64 2,7% 4,5% 7,2%

65-79 12,5% 12,0% 24,5%

>=80 42,8% 22,1% 64,8%

Fonte: ACSS

No quadro seguinte analisam-se os diagnósticos principais por região.

Quadro 68. Diagnósticos principais por região – Rede Geral

DIAGNÓSTICO PRINCIPAL NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE NACIONAL

DOENÇA VASCULAR CEREBRAL AGUDA, MAS MAL DEFINIDA (AVC") - 436"

12,2% 10,9% 13,2% 11,8% 11,3% 12,0%

FRACTURA DO COLO DO FÉMUR - 820 6,5% 6,7% 11,4% 6,4% 6,8% 7,7%

ULCERA CRONICA DA PELE - 707 8,0% 2,8% 3,7% 5,1% 7,4% 5,2%

DOENÇA VASCULAR CEREBRAL NCOP OU MAL DEFINIDA - 437 5,2% 4,3% 4,9% 6,9% 4,2% 4,9%

DEGENERAÇÕES CEREBRAIS NCOP - 331 2,9% 4,8% 3,6% 3,5% 2,3% 3,6%

FRACTURA DE PARTES NCOP, OU DE PARTES NÃO ESPECIFICADAS DO FÉMUR - 821

3,7% 2,4% 1,7% 2,5% 7,5% 3,0%

DIABETES MELLITUS - 250 1,2% 3,2% 2,1% 4,6% 3,4% 2,4%

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA - 428 1,8% 2,5% 2,6% 2,7% 2,9% 2,3%

OSTEOARTROSE E DOENÇAS ASSOCIADAS - 715 3,3% 1,8% 0,6% 2,7% 0,7% 2,0%

PNEUMONIA DEVIDA A MICRORGANISMO NÃO ESPECIFICADO - 486 2,1% 1,8% 1,8% 1,1% 2,4% 1,9%

HEMORRAGIA INTRACEREBRAL - 431 1,7% 1,4% 1,6% 0,9% 0,5% 1,4%

AFEÇÕES DO CÉREBRO NCOP - 348 1,1% 1,5% 1,4% 1,4% 1,2% 1,3%

EFEITOS TARDIOS DE DOENÇAS VASCULARES CEREBRAIS - 438 1,8% 0,7% 0,9% 3,8% 0,2% 1,3%

HIPERTENSÃO ESSENCIAL - 401 0,5% 1,7% 1,0% 3,2% 2,0% 1,3%

DOENÇA DE PARKINSON - 332 1,0% 1,0% 1,2% 1,5% 0,7% 1,0%

ARTROPATIAS NCOP E SOE - 716 1,6% 0,7% 0,6% 0,6% 0,2% 0,9%

OCLUSÃO DE ARTÉRIAS CEREBRAIS - 434 1,1% 0,7% 1,1% 0,2% 0,1% 0,9%

DOENÇA VASCULAR PERIFÉRICA NCOP - 443 0,7% 0,4% 1,0% 1,3% 0,8% 0,8%

FRACTURA DA COLUNA VERTEBRAL SEM MENÇÃO DE LESÃO MEDULAR - 805

0,5% 1,0% 0,7% 0,6% 0,6% 0,7%

NEOPLASIA MALIGNA DO COLON - 153 0,5% 0,5% 1,1% 0,8% 0,6% 0,7%

SINTOMAS RELATIVOS AOS SISTEMAS NERVOSO E OSTEOMUSCULAR - 781

0,8% 1,0% 0,4% 0,4% 0,1% 0,7%

FRACTURA DA BACIA - 808 0,7% 0,7% 0,6% 0,3% 0,7% 0,7%

Fonte: ACSS

Verifica-se que em relação a “doença vascular cerebral aguda, mas mal definida (AVC)”, LVT

teve a maior percentagem, com 13,2%, o mesmo se passando com a “fratura do colo do fémur”.

A “doença vascular cerebral NCOP ou mal definida” teve a maior percentagem no Alentejo

(6,9%).

O diagnóstico "úlcera crónica da pele" teve a maior percentagem no Norte (8%), seguido do

Algarve (7,4%). O diagnóstico “fratura de partes NCOP ou de partes não especificadas do fémur”

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CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 3.DIAGNÓSTICOS

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

111

teve a maior percentagem no Algarve, com 7,5%, com assimetrias, dado que o menor valor regional

foi 1,7% em LVT.

No quadro seguinte analisam-se os diagnósticos principais, por tipologia

Quadro 69. Diagnósticos principais por tipologia – Rede Geral

DIAGNÓSTICO PRINCIPAL ECCI UC UMDR ULDM NACIONAL

DOENÇA VASCULAR CEREBRAL AGUDA, MAS MAL DEFINIDA (AVC") - 436" 7,9% 14,0% 17,5% 12,0% 12,0%

FRACTURA DO COLO DO FÉMUR - 820 6,7% 14,3% 9,5% 3,6% 7,7%

ULCERA CRONICA DA PELE - 707 9,6% 0,9% 2,3% 4,4% 5,2%

DOENÇA VASCULAR CEREBRAL NCOP OU MAL DEFINIDA - 437 4,1% 3,6% 5,1% 6,8% 4,9%

DEGENERAÇÕES CEREBRAIS NCOP - 331 3,3% 0,8% 1,6% 7,4% 3,6%

FRACTURA DE PARTES NCOP, OU DE PARTES NÃO ESPECIFICADAS DO FÉMUR - 821

2,9% 5,5% 3,5% 1,3% 3,0%

DIABETES MELLITUS - 250 3,1% 1,0% 1,7% 2,9% 2,4%

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA - 428 2,8% 2,1% 1,8% 2,3% 2,3%

OSTEOARTROSE E DOENÇAS ASSOCIADAS - 715 1,9% 5,1% 1,1% 0,8% 2,0%

PNEUMONIA DEVIDA A MICRORGANISMO NÃO ESPECIFICADO - 486 1,7% 2,2% 1,6% 2,2% 1,9%

HEMORRAGIA INTRACEREBRAL - 431 0,8% 1,7% 2,2% 1,5% 1,4%

AFEÇÕES DO CÉREBRO NCOP - 348 1,4% 0,3% 0,8% 2,4% 1,3%

EFEITOS TARDIOS DE DOENÇAS VASCULARES CEREBRAIS - 438 0,9% 0,8% 1,3% 2,1% 1,3%

HIPERTENSÃO ESSENCIAL - 401 1,5% 0,4% 0,8% 1,8% 1,3%

DOENÇA DE PARKINSON - 332 1,4% 0,1% 0,7% 1,3% 1,0%

ARTROPATIAS NCOP E SOE - 716 1,3% 1,8% 0,5% 0,2% 0,9%

OCLUSÃO DE ARTÉRIAS CEREBRAIS - 434 0,4% 1,4% 1,1% 0,9% 0,9%

DOENÇA VASCULAR PERIFÉRICA NCOP - 443 0,9% 0,6% 1,0% 0,4% 0,8%

FRACTURA DA COLUNA VERTEBRAL SEM MENÇÃO DE LESÃO MEDULAR - 805 0,4% 1,0% 1,3% 0,5% 0,7%

NEOPLASIA MALIGNA DO COLON - 153 1,0% 0,6% 0,4% 0,5% 0,7%

SINTOMAS RELATIVOS AOS SISTEMAS NERVOSO E OSTEOMUSCULAR - 781 0,8% 0,4% 0,8% 0,6% 0,7%

FRACTURA DA BACIA - 808 0,5% 1,3% 0,8% 0,3% 0,7%

Fonte: ACSS

Verifica-se que a “doença vascular cerebral aguda, mas mal definida (AVC)” teve maior

percentagem em UMDR, com 17,5%, e a “fratura do colo do fémur” teve maior percentagem em UC,

com 14,3%.

A “doença vascular cerebral NCOP ou mal definida” teve a maior percentagem em ULDM

(6,8%), bem como as “degenerações cerebrais NCOP” (7,4%).

A “úlcera crónica de pele” teve a maior percentagem em ECCI (9,6%).

A análise da distribuição, de cada um dos diagnósticos principais, pelas diferentes tipologias,

encontra-se no quadro seguinte:

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CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 3.DIAGNÓSTICOS

112

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

Quadro 70. Diagnósticos principais - distribuição de cada diagnóstico pelas diferentes tipologias –

Rede Geral

DIAGNÓSTICO PRINCIPAL ECCI UC UMDR ULDM NACIONAL

DOENÇA VASCULAR CEREBRAL AGUDA, MAS MAL DEFINIDA (AVC") - 436" 23,7% 19,2% 30,8% 26,2% 100,0%

FRACTURA DO COLO DO FÉMUR - 820 31,1% 30,5% 26,0% 12,4% 100,0%

ULCERA CRONICA DA PELE - 707 65,9% 2,8% 9,3% 22,1% 100,0%

DOENÇA VASCULAR CEREBRAL NCOP OU MAL DEFINIDA - 437 29,9% 12,0% 21,7% 36,3% 100,0%

DEGENERAÇÕES CEREBRAIS NCOP - 331 33,0% 3,7% 9,1% 54,2% 100,0%

FRACTURA DE PARTES NCOP, OU DE PARTES NÃO ESPECIFICADAS DO FÉMUR - 821 34,2% 29,8% 24,6% 11,3% 100,0%

DIABETES MELLITUS - 250 46,3% 6,6% 14,8% 32,2% 100,0%

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA - 428 42,9% 14,9% 16,0% 26,1% 100,0%

OSTEOARTROSE E DOENÇAS ASSOCIADAS - 715 34,8% 42,3% 11,6% 11,2% 100,0%

PNEUMONIA DEVIDA A MICRORGANISMO NÃO ESPECIFICADO - 486 32,3% 19,3% 17,6% 30,8% 100,0%

HEMORRAGIA INTRACEREBRAL - 431 19,8% 19,6% 32,7% 27,9% 100,0%

AFEÇÕES DO CÉREBRO NCOP - 348 37,3% 3,2% 12,8% 46,7% 100,0%

EFEITOS TARDIOS DE DOENÇAS VASCULARES CEREBRAIS - 438 25,5% 10,7% 20,6% 43,2% 100,0%

HIPERTENSÃO ESSENCIAL - 401 43,6% 5,8% 13,6% 37,0% 100,0%

DOENÇA DE PARKINSON - 332 49,5% 2,3% 14,2% 34,0% 100,0%

ARTROPATIAS NCOP E SOE - 716 49,9% 33,1% 11,0% 6,1% 100,0%

OCLUSÃO DE ARTÉRIAS CEREBRAIS - 434 18,5% 26,8% 26,2% 28,6% 100,0%

DOENÇA VASCULAR PERIFÉRICA NCOP - 443 43,6% 13,7% 28,5% 14,1% 100,0%

FRACTURA DA COLUNA VERTEBRAL SEM MENÇÃO DE LESÃO MEDULAR - 805 20,7% 22,6% 37,4% 19,3% 100,0%

NEOPLASIA MALIGNA DO COLON - 153 54,0% 14,8% 10,6% 20,5% 100,0%

SINTOMAS RELATIVOS AOS SISTEMAS NERVOSO E OSTEOMUSCULAR - 781 43,4% 9,3% 24,8% 22,5% 100,0%

FRACTURA DA BACIA - 808 28,5% 32,9% 25,2% 13,4% 100,0%

Fonte: ACSS

Verifica-se que a “doença vascular cerebral aguda, mas mal definida (AVC)”, se encontrava em

maior percentagem em UMDR, com 30,8% do total deste diagnóstico, seguida de ULDM (26,2%) e a

“fratura do colo do fémur” em ECCI, com 31,1%, seguida de UC, com 30,5%.

A “úlcera crónica de pele” encontrava-se em maior percentagem em ECCI, com 65,9% do total

deste diagnóstico.

A “doença vascular cerebral NCOP ou mal definida”, encontrava-se em maior percentagem em

ULDM (36,3% do total), bem como as “degenerações cerebrais NCOP” (54,2% do total).

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CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 3.DIAGNÓSTICOS

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

113

3.2. Diagnósticos RNCCI Cuidados Pediátricos Integrados e grupo etário pediátrico

Para além das tipologias pediátricas, de internamento (UCIP N1) e de ambulatório (UAP),

existiam utentes deste grupo etário noutras tipologias.

67,6% dos diagnósticos encontravam-se em ECCI, 16,5% em UAP, 13,7% em UCIP N1 e 2,2%

em ULDM.

No quadro seguinte apresentam-se as percentagens de diagnósticos principais mais

prevalentes presentes nas tipologias. A percentagem é em relação ao total geral.

Quadro 71. Diagnósticos principais por tipologia e total – RNCCI grupo etário pediátrico

DIAGNÓSTICO PRINCIPAL ECCI UAP UCIP N1 ULDM TOTAL

PARALISIA CEREBRAL INFANTIL - 343 11,5% 1,4% 1,4% 0,7% 15,1%

AFEÇÕES DO CÉREBRO NCOP - 348 5,0% 0,7% 0,7% 6,5%

MALFORMAÇÕES CONGÉNITAS DO SISTEMA NERVOSO NCOP - 742 4,3% 0,7% 0,7% 5,8%

DISTROFIAS MUSCULARES E MIOPATIAS NCOP - 359 3,6% 1,4% 5,0%

ENCEFALITE, MIELITE E ENCEFALOMIELITE - 323 2,2% 1,4% 3,6%

ANOMALIAS CONGÉNITAS NCOP OU NÃO ESPECIFICADAS - 759 1,4% 1,4% 0,7% 3,6%

TRANSTORNOS NEUROMUSCULARES - 358 0,7% 2,2%

0,7% 3,6%

ATRASOS ESPECÍFICOS DE DESENVOLVIMENTO - 315 2,2%

1,4% 3,6%

EPILEPSIA - 345 0,7% 1,4% 1,4% 3,6%

TRANSTORNOS DO SISTEMA NERVOSO NCOP OU SOE - 349

2,2% 0,7% 2,9%

SÍNDROMOS E SINTOMAS ESPECIAIS, NCOP - 307 0,7% 1,4% 2,2%

DOENÇAS DO APARELHO RESPIRATÓRIO, NCOP - 519 1,4% 0,7% 2,2%

MALFORMAÇÕES CONGÉNITAS DO APARELHO RESPIRATÓRIO - 748 2,2% 2,2%

DEGENERAÇÕES CEREBRAIS QUE GERALMENTE SE MANIFESTAM NA INFÂNCIA - 330 0,7% 0,7% 0,7% 2,2%

PNEUMONIA DEVIDA A MICRORGANISMO NÃO ESPECIFICADO - 486 2,2% 2,2%

MALFORMAÇÕES OSTEOMUSCULARES CONGÉNITAS, NCOP - 756 1,4% 1,4%

Fonte: ACSS

O diagnóstico principal “paralisia cerebral infantil” foi o diagnóstico com maior percentagem

(15,1%), correspondendo a 11,5% em ECCI. Os dois diagnósticos seguintes mais prevalentes foram

as “afeções do cérebro” (6,5%) com maior percentagem em ECCI (5%) e as “malformações

congénitas do sistema nervoso” (5,8%), com 4,3% em ECCI.

Dos diagnósticos presentes, existem diagnósticos principais que se encontravam

exclusivamente numa tipologia, caso das “malformações congénitas do aparelho respiratório”,

“pneumonia devido a microrganismo não especificado” e “malformações osteomusculares

congénitas”, que só se encontravam em ECCI.

Analisando a distribuição de cada diagnóstico principal mais prevalente, pelas diferentes

tipologias, os resultados encontram-se no quadro seguinte.

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CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 3.DIAGNÓSTICOS

114

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Quadro 72. Diagnósticos principais - distribuição por tipologia – RNCCI grupo etário pediátrico

DIAGNÓSTICO PRINCIPAL ECCI UAP UCIP N1 ULDM TOTAL

PARALISIA CEREBRAL INFANTIL - 343 76,2% 9,5% 9,5% 4,8% 100,0%

AFEÇÕES DO CÉREBRO NCOP - 348 77,8% 11,1% 11,1% 100,0%

MALFORMAÇÕES CONGÉNITAS DO SISTEMA NERVOSO NCOP - 742 75,0% 12,5% 12,5% 100,0%

DISTROFIAS MUSCULARES E MIOPATIAS NCOP - 359 71,4% 28,6% 100,0%

ENCEFALITE, MIELITE E ENCEFALOMIELITE - 323 60,0% 40,0% 100,0%

ANOMALIAS CONGÉNITAS NCOP OU NÃO ESPECIFICADAS - 759 40,0% 40,0% 20,0% 100,0%

TRANSTORNOS NEUROMUSCULARES - 358 20,0% 60,0%

20,0% 100,0%

ATRASOS ESPECÍFICOS DE DESENVOLVIMENTO - 315 60,0%

40,0% 100,0%

EPILEPSIA - 345 20,0% 40,0% 40,0% 100,0%

TRANSTORNOS DO SISTEMA NERVOSO NCOP OU SOE - 349

75,0% 25,0% 100,0%

SÍNDROMOS E SINTOMAS ESPECIAIS, NCOP - 307 33,3% 66,7% 100,0%

DOENÇAS DO APARELHO RESPIRATÓRIO, NCOP - 519 66,7% 33,3% 100,0%

MALFORMAÇÕES CONGÉNITAS DO APARELHO RESPIRATÓRIO - 748 100,0%

100,0%

DEGENERAÇÕES CEREBRAIS QUE GERALMENTE SE MANIFESTAM NA INFÂNCIA - 330 33,3% 33,3% 33,3% 100,0%

PNEUMONIA DEVIDA A MICRORGANISMO NÃO ESPECIFICADO - 486 100,0% 100,0%

MALFORMAÇÕES OSTEOMUSCULARES CONGÉNITAS, NCOP - 756 100,0% 100,0%

Fonte: ACSS

A maior parte dos diagnósticos principais, tiveram a sua maior percentagem em ECCI,

conforme quadro acima. Em ULDM os diagnósticos presentes mais prevalentes, foram os

“transtornos neuromusculares” e a “paralisia cerebral”.

Em 38,1% dos casos, não existia diagnóstico secundário associado. Excluindo estes casos, a

análise dos registos com diagnóstico secundário, encontra-se no quadro seguinte, evidenciando os

mais prevalentes:

Quadro 73. Diagnósticos secundários por tipologia e total – RNCCI grupo etário pediátrico

DIAGNÓSTICO SECUNDÁRIO ECCI UAP UCIP N1 ULDM TOTAL

EPILEPSIA - 345 16,3% 5,8% 9,3% 31,4%

ATRASOS ESPECÍFICOS DE DESENVOLVIMENTO - 315

2,3% 4,7% 7,0%

SINTOMAS RELATIVOS AO APARELHO RESPIRATÓRIO E SINTOMAS TORÁCICOS, NCOP - 786

1,2% 2,3% 3,5%

INFEÇÕES AGUDAS DAS VIAS RESPIRATÓRIAS SUPERIORES DE LOCALIZAÇÃO MÚLTIPLA OU SOC - 465

2,3% 1,2% 3,5%

PARALISIA CEREBRAL INFANTIL - 343 3,5% 3,5%

TRANSTORNOS NEUROMUSCULARES - 358 3,5% 3,5%

MALFORMAÇÕES CONGÉNITAS DO CORAÇÃO NCOP - 746 1,2% 1,2% 2,3%

PNEUMONIAS BACTERIANAS NCOP - 482 2,3% 2,3%

ASMA - 493 2,3% 2,3%

FIBROSE PULMONAR POS-INFLAMATÓRIA - 515 2,3% 2,3%

MALFORMAÇÕES CONGÉNITAS DO APARELHO RESPIRATÓRIO - 748

1,2% 1,2% 2,3%

Fonte: ACSS

O diagnóstico secundário mais prevalente foi a “epilepsia”, com 31,4%, com a maior

percentagem em ECCI, seguido de “atrasos específicos de desenvolvimento”, com o total de 7%, com

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115

maior percentagem em UCIP N1. A “paralisia cerebral infantil “representou 3,5% dos diagnósticos

secundários e encontrava-se em ECCI.

Analisando a distribuição de cada diagnóstico secundário mais prevalente, pelas diferentes

tipologias, os resultados encontram-se no quadro seguinte.

Quadro 74. Diagnósticos secundários - distribuição por tipologia – RNCCI grupo etário pediátrico

DIAGNÓSTICO SECUNDÁRIO ECCI UAP UCIP N1 ULDM TOTAL

EPILEPSIA - 345 51,9% 18,5% 29,6% 100,0%

ATRASOS ESPECÍFICOS DE DESENVOLVIMENTO - 315

33,3% 66,7% 100,0%

SINTOMAS RELATIVOS AO APARELHO RESPIRATÓRIO E SINTOMAS TORÁCICOS, NCOP - 786

33,3% 66,7% 100,0%

INFEÇÕES AGUDAS DAS VIAS RESPIRATÓRIAS SUPERIORES DE LOCALIZAÇÃO MÚLTIPLA OU SO - 465

66,7% 33,3% 100,0%

PARALISIA CEREBRAL INFANTIL - 343 100,0% 100,0%

TRANSTORNOS NEUROMUSCULARES - 358 100,0% 100,0%

MALFORMAÇÕES CONGÉNITAS DO CORAÇÃO NCOP - 746 50,0% 50,0% 100,0%

PNEUMONIAS BACTERIANAS NCOP - 482 100,0% 100,0%

ASMA - 493 100,0% 100,0%

FIBROSE PULMONAR POS-INFLAMATÓRIA - 515 100,0% 100,0%

MALFORMAÇÕES CONGÉNITAS DO APARELHO RESPIRATÓRIO - 748 50,0% 50,0% 100,0%

EPILEPSIA - 345 51,9% 18,5% 29,6% 100,0%

Fonte: ACSS

A paralisia cerebral como diagnóstico principal teve os seguintes diagnósticos associados:

Quadro 75. Diagnóstico principal - Paralisia cerebral – diagnósticos associados – RNCCI grupo

etário pediátrico

Fonte: ACSS

A “epilepsia” foi o diagnóstico associado com maior percentagem – 76,9%.

Analisando o diagnóstico secundário com maior percentagem – “epilepsia”, os diagnósticos

associados encontram-se no quadro seguinte.

PARALISIA CEREBRAL INFANTIL - 343 15,1%

EPILEPSIA - 345 76,9%

HIPOTIREOIDISMO CONGÉNITO - 243 7,7%

PNEUMONIAS BACTERIANAS NCOP - 482 7,7%

ESTRABISMO E OUTROS TRANSTORNOS DOS MOVIMENTOS BINOCULARES DOS OLHOS - 378 7,7%

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CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 3.DIAGNÓSTICOS

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Quadro 76. Diagnóstico secundário - Epilepsia – diagnósticos associados – RNCCI grupo etário

pediátrico

EPILEPSIA - 345 31,4%

PARALISIA CEREBRAL INFANTIL - 343 37,0%

MALFORMAÇÕES CONGÉNITAS DO SISTEMA NERVOSO NCOP - 742 11,1%

TRANSTORNOS DO SISTEMA NERVOSO NCOP OU SOE - 349 11,1%

ATRASOS ESPECÍFICOS DE DESENVOLVIMENTO - 315 7,4%

DEGENERAÇÕES CEREBRAIS QUE GERALMENTE SE MANIFESTAM NA INFÂNCIA - 330 7,4%

DOENÇAS DO APARELHO RESPIRATÓRIO, NCOP - 519 7,4%

PNEUMONIA DEVIDA A MICRORGANISMO NÃO ESPECIFICADO - 486 3,7%

TRANSTORNOS DO SISTEMA NERVOSO AUTÓNOMO - 337 3,7%

AFEÇÕES DO CÉREBRO NCOP - 348 3,7%

EFEITOS TARDIOS DE LESÕES DO SISTEMA NERVOSO - 907 3,7%

ENCEFALITE, MIELITE E ENCEFALOMIELITE - 323 3,7%

TOTAL 100,0%

Fonte: ACSS

O diagnóstico associado com maior percentagem foi a “paralisia cerebral”, com 37%

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117

3.3. Diagnósticos RNCCI SM

Em relação à SM, o quadro seguinte identifica todos os diagnósticos principais.

Quadro 77. Diagnósticos principais por tipologia e total – RNCCI SM

DIAGNÓSTICO PRINCIPAL SAÚDE MENTAL

EAD RA RAMa RAMo RTA RTA/A USO USO/IA Total

PSICOSES ESQUIZOFRÉNICAS - 295 15,2% 6,5% 16,0% 3,8% 4,9% 0,4% 16,3% 63,1%

PSICOSES AFETIVAS - 296 2,7% 1,1% 1,1% 1,1% 0,4% 0,4% 3,0% 9,9%

PSICOSES NÃO ORGÂNICAS NCOP - 298 0,8% 0,8% 0,4% 0,8% 0,4% 1,5% 4,6%

DISTÚRBIO DE COMPORTAMENTO, NCOP - 312 1,1% 2,7% 0,4% 4,2%

TRANSTORNOS DEPRESSIVOS NCOP - 311 0,8% 0,4% 0,4% 0,4% 0,8% 2,7%

TRANSTORNOS NEURÓTICOS - 300 0,4% 0,8% 1,5% 2,7%

TRANSTORNOS DA PERSONALIDADE - 301 0,8% 0,4% 0,4% 0,4% 1,9%

DISTÚRBIOS DE EMOÇÕES ESPECIFICAMENTE DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA - 313

1,9% 1,9%

OLIGOFRENIAS NÃO ESPECIFICADAS - 319 0,4% 0,4% 0,8% 1,5%

PSICOSES ESPECIFICAS DA INFÂNCIA - 299 0,4% 1,1% 1,5%

FATORES PSÍQUICOS ASSOCIADOS A DOENÇAS CLASSIFICADAS NOUTRA PARTE - 316

0,4% 0,4% 0,8%

ESTADOS PARANOIDES (ALTERAÇÕES ALUCINATÓRIAS) - 297

0,4% 0,4% 0,8%

QUADRO PSICÓTICO ORGÂNICO (CRONICO) NCOP - 294

0,4% 0,4% 0,8%

TRANSTORNOS DO METABOLISMO, NCOP OU NÃO ESPECIFICADOS - 277

0,4% 0,4%

OLIGOFRENIA LEVE - 317 0,4% 0,4%

NEOPLASIA MALIGNA DA BOCA, LOCAL NCOP OU NÃO ESPECIFICADO - 145

0,4% 0,4%

PSICOSES POR DROGAS - 292 0,4% 0,4%

OLIGOFRENIAS ESPECIFICADAS NCOP - 318 0,4% 0,4%

EFEITO TOXICO DO ÁLCOOL - 980 0,4% 0,4%

TRANSTORNOS DO TRANSPORTE E DO METABOLISMO DOS AMINOÁCIDOS - 270

0,4% 0,4%

FRACTURA DO COLO DO FÉMUR - 820 0,4% 0,4%

SÍNDROMOS E SINTOMAS ESPECIAIS, NCOP - 307 0,4% 0,4%

SÍNDROMO DE DEPENDÊNCIA DO ÁLCOOL - 303 0,4% 0,4%

TOTAL 21,3% 10,3% 17,5% 7,2% 6,5% 7,6% 27,8% 1,9% 100,0%

Fonte: ACSS

Os diagnósticos mais prevalentes foram as “psicoses esquizofrénicas” (63,1%), que se

encontravam principalmente em USO, RAMa e EAD, e “psicoses afetivas” (9,9%), com 3% em USO.

As “psicoses não orgânicas” (4,6%), encontravam-se principalmente em USO. Estes três

diagnósticos corresponderam a cerca de 78% de todos os diagnósticos.

Analisando a distribuição de cada diagnóstico principal mais prevalente, pelas diferentes

tipologias, os resultados encontram-se no quadro seguinte.

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CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 3.DIAGNÓSTICOS

118

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ACSS - DRS

Quadro 78. Diagnósticos principais - distribuição por tipologia – RNCCI SM

DIAGNÓSTICO PRINCIPAL SAÚDE MENTAL

EAD RA RAMa RAMo RTA RTA/A USO USO/IA Total

PSICOSES ESQUIZOFRÉNICAS - 295 24,1% 10,2% 25,3% 6,0% 7,8% 0,6% 25,9% 100,0%

PSICOSES AFETIVAS - 296 26,9% 11,5% 11,5% 11,5% 3,8% 3,8% 30,8% 100,0%

PSICOSES NÃO ORGÂNICAS NCOP - 298 16,7% 16,7% 8,3% 16,7% 8,3% 33,3% 100,0%

DISTÚRBIO DE COMPORTAMENTO, NCOP - 312 27,3% 63,6% 9,1% 100,0%

TRANSTORNOS DEPRESSIVOS NCOP - 311 28,6% 14,3% 14,3% 14,3% 28,6% 100,0%

TRANSTORNOS NEURÓTICOS - 300 14,3% 28,6% 57,1% 100,0%

TRANSTORNOS DA PERSONALIDADE - 301 40,0% 20,0% 20,0% 20,0% 100,0%

DISTÚRBIOS DE EMOÇÕES ESPECIFICAMENTE DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA - 313

100,0% 100,0%

OLIGOFRENIAS NÃO ESPECIFICADAS - 319 25,0% 25,0% 50,0% 100,0%

PSICOSES ESPECIFICAS DA INFÂNCIA - 299 25,0% 75,0% 100,0%

FATORES PSÍQUICOS ASSOCIADOS A DOENÇAS CLASSIFICADAS NOUTRA PARTE - 316

50,0% 50,0% 100,0%

ESTADOS PARANOIDES (ALTERAÇÕES ALUCINATÓRIAS) - 297

50,0% 50,0% 100,0%

QUADRO PSICÓTICO ORGÂNICO (CRONICO) NCOP - 294

50,0% 50,0% 100,0%

TRANSTORNOS DO METABOLISMO, NCOP OU NÃO ESPECIFICADOS - 277

100,0% 100,0%

OLIGOFRENIA LEVE - 317 100,0% 100,0%

NEOPLASIA MALIGNA DA BOCA, LOCAL NCOP OU NÃO ESPECIFICADO - 145

100,0% 100,0%

PSICOSES POR DROGAS - 292 100,0% 100,0%

OLIGOFRENIAS ESPECIFICADAS NCOP - 318 100,0% 100,0%

EFEITO TOXICO DO ÁLCOOL - 980 100,0% 100,0%

TRANSTORNOS DO TRANSPORTE E DO METABOLISMO DOS AMINOÁCIDOS - 270

100,0% 100,0%

FRACTURA DO COLO DO FÉMUR - 820 100,0% 100,0%

SÍNDROMOS E SINTOMAS ESPECIAIS, NCOP - 307 100,0% 100,0%

SÍNDROMO DE DEPENDÊNCIA DO ÁLCOOL - 303 100,0% 100,0%

TOTAL 21,3% 10,3% 17,5% 7,2% 6,5% 7,6% 27,8% 1,9% 100,0%

Fonte: ACSS

As “psicoses esquizofrénicas” tiveram a sua maior percentagem em USO, com 25,9%, seguida

de RAMa, com 25,3 e de EAD, com 24,1%%. As “psicoses afetivas” em USO, com 30,8%, seguida de

EAD, com 26,9%. As “psicoses não orgânicas” em USO, com 33,3% do total.

Em relação a diagnósticos secundários associados, não existiam em 69,2% dos casos, sendo

escassos os restantes registos, para análise. A título de exemplo, e não considerando os registos sem

informação, a “hipertensão essencial” é o diagnóstico com maior percentagem (8,6%), seguido de

“diabetes mellitus” e “transtornos da personalidade “, com 7,4%.

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ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

119

Relatório de monitorização da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) | (2018) ACSS – DRS

Atividade assistencial - indicadores

Analisa-se:

As úlceras de pressão

As quedas

A funcionalidade

Os resultados da intervenção através da percentagem de objetivos atingidos na alta,

definidos no PII e o destino pós-alta

A taxa de ocupação e demora média

Os óbitos

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120

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

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ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 1.ÚLCERAS DE PRESSÃO

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

121

Úlceras de pressão 1.

Na análise dos utentes assistidos com úlceras de pressão (UP), existem utentes que

transitaram do ano de 2018, que já tinham UP e que se mantiveram no 1º semestre de 2019, que

são UP transitadas, utentes que desenvolveram UP, após a sua admissão na RNCCI,

independentemente da altura da admissão, e que se a UP se desenvolveu no 1º semestre de 2019,

representa incidência de UP, e os utentes que foram admitidos no 1º semestre de 2019 e que

tinham já UP na admissão. Um mesmo utente pode ter mais do que uma catalogação de UP, por

exemplo, ter uma UP transitada e ter adquirido uma nova UP no período em análise, que contará

para incidência.

A incidência de utentes com UP na RNCCI foi de 2,6% (3,3% no 1º semestre de 2018),

oscilando entre 1,8% no Algarve e 3,3% no Centro.

Na análise por tipologia e região, para as tipologias da Rede Geral, verifica-se que a tipologia

com valor mais elevado, foi UMDR, com 3,8%, sendo a tipologia com maior percentagem em todas

as regiões, exceto no Norte, que foi em ULDM, presente no quadro seguinte:

Quadro 79. Incidência de utentes com UP por tipologia, região e nacional

UC UMDR ULDM ECCI UCIP N1 TOTAL

Norte 0,4% 3,2% 3,9% 2,4% 6,3% 2,7%

Centro 2,1% 4,9% 3,2% 2,0% 3,3%

LVT 1,6% 3,4% 1,3% 2,2% 2,2%

Alentejo 2,9% 3,8% 1,0% 2,3% 2,3%

Algarve 0,2% 3,8% 0,4% 2,3% 1,8%

NACIONAL 1,4% 3,8% 2,7% 2,3% 6,3% 2,6%

Fonte: ACSS

O valor da incidência em UCIP N1 (6,3%) refere-se a 1 utente em 16 utentes assistidos.

A incidência em unidades de internamento foi de 2,8% (3,4% no 1º semestre de 2018) e em

ECCI foi de 2,3% (3,1% no 1º semestre de 2018), num total já referido de 2,6%

Quadro 80. Incidência de utentes com UP em Unidades e ECCI

Incidência UP

ECCI Unidades Total

2,3% 2,8% 2,6%

Fonte: ACSS

Quando se analisa a incidência de utentes com UP, por tipologia, em relação ao total de utentes

com incidência de UP, em cada região, verifica-se que, em UC, a nível nacional, representou 7,8% do

total (7,5% no 1º semestre de 2018), em UMDR 34,3% (27,7% no 1º semestre de 2018), em ULDM

27,7% (31,7% no 1º semestre de 2018) e em ECCI 30,2% (33,1% no 1º semestre de 2018),

presente no quadro seguinte:

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ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 1.ÚLCERAS DE PRESSÃO

122

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

Quadro 81. Incidência de utentes com UP por tipologia vs total da incidência de UP na região e

nacional

UC UMDR ULDM ECCI UCIP N1

Norte 2,2% 27,7% 39,2% 30,6% 0,4%

Centro 12,0% 41,9% 35,0% 11,1%

LVT 8,5% 34,0% 12,8% 44,7%

Alentejo 20,0% 35,0% 11,7% 33,3%

Algarve 2,0% 34,7% 4,1% 59,2%

NACIONAL 7,8% 34,2% 27,7% 30,2% 0,1%

Fonte: ACSS

Do total da incidência de utentes com UP por região, no Algarve, 59,2% do total ocorreu em

ECCI (63,1% no 1º semestre de 2018) e em LVT, 44,7% (51,3% no 1º semestre de 2018). No Norte

a maior percentagem foi em ULDM com 39,2%, com um total de 69,8%, para ECCI e ULDM juntas

(77,2% no 1º semestre de 2018). Em LVT, 78,7% (80,4% no 1º semestre de 2018) da incidência de

utentes com UP na região, ocorreu em ECCI e UMDR juntas.

No Centro 41,9% (37,2% no 1º semestre de 2018) da incidência de utentes com UP, ocorreu

em UMDR, tipologia de reabilitação por definição, e a segunda maior percentagem ocorreu em

ULDM, com 35% (40,9% no 1º semestre de 2018), representando, juntas, 76,9% do total (78,1% no

1º semestre de 2018). O Alentejo, foi a região com maior percentagem de utentes com incidência de

UP, em UC (20%), em relação ao total da região, como já aconteceu no 1º semestre de 2018

(15,7%).

Existem utentes admitidos, no 1º semestre de 2019, que tinham já UP na altura da admissão. A

percentagem em relação aos assistidos neste 1º semestre, encontra-se no quadro seguinte:

Quadro 82. Utentes com UP na admissão, por tipologia, região e nacional

UC UMDR ULDM ECCI TOTAL

Norte 4,1% 7,6% 12,8% 15,2% 11,2%

Centro 6,9% 11,8% 6,1% 9,8% 8,5%

LVT 4,4% 9,2% 3,9% 11,7% 8,7%

Alentejo 9,5% 10,0% 2,3% 12,0% 8,4%

Algarve 4,3% 11,2% 4,6% 16,2% 11,1%

NACIONAL 5,5% 9,6% 7,5% 13,2% 9,7%

Fonte: ACSS

A percentagem de utentes, com UP na admissão, foi de 9,7%. A região com valor mais elevado,

foi o Norte, com 11,2%. Nesta região o valor mais elevado, foi em ECCI, com 15,2%. O valor mais

para UC, foi no Alentejo, com 9,5%, o mais elevado para UMDR, foi no Centro, com 11,8%, seguido

do Algarve, com 11,2% e do Alentejo, com 10%. O valor mais elevado, para ULDM, foi no Norte, com

12,8%, e o mais elevado para ECCI, foi no Algarve com 16,2%, que foi a tipologia, com valor mais

elevado, a nível nacional, com 13,2%.

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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

123

Considere-se, agora, os utentes que foram admitidos no 1º semestre de 2019, com UP na

admissão, e os que desenvolveram UP, neste 1º semestre, que já se encontravam na RNCCI

(incidência). Quando se efetua o somatório destes utentes, os utentes com incidência de UP,

associados aos utentes que já tinham UP na admissão no 1º semestre de 2019, verifica-se que

78,8% deste total de UP, já existia na admissão (78,1% no 1º semestre de 2018), conforme quadro

seguinte:

Quadro 83. Percentagem de utentes com UP na admissão, por tipologia, região e nacional

UP na admissão UC UMDR ULDM ECCI UCIP N1 TOTAL

Norte 90,5% 70,4% 76,6% 86,4% 0,0% 80,3%

Centro 77,0% 70,6% 65,4% 83,0% 72,3%

LVT 73,3% 73,2% 74,2% 84,4% 79,8%

Alentejo 76,9% 72,4% 70,8% 84,0% 78,3%

Algarve 95,2% 74,6% 92,0% 87,5% 85,8%

NACIONAL 80,2% 71,6% 73,5% 85,4% 0,0% 78,8%

Fonte: ACSS

A região com maior percentagem, foi o Algarve, com 85,8% (80,8% no 1º semestre de 2018),

com a maior percentagem em UC (95,2%), seguida de ULDM, com 92%. O Norte, tem a segunda

maior percentagem, com 80,3% (80% no 1º semestre de 2018), com a maior percentagem, também

em UC, com 90,5%. As outras regiões tiveram a maior percentagem em ECCI.

Conforme referido inicialmente, existem utentes com UP, que transitaram de 2018, sem terem

desenvolvido nenhuma nova UP no 1º semestre de 2019. Estes utentes têm UP transitadas.

A percentagem de utentes com UP transitadas, em relação aos utentes assistidos no 1º

semestre de 2019, encontra-se no quadro seguinte:

Quadro 84. Percentagem de utentes com UP transitadas, por tipologia, região e nacional

UP transitadas UC UMDR ULDM ECCI TOTAL

Norte 1,0% 2,5% 6,7% 6,4% 4,8%

Centro 0,7% 5,2% 2,9% 4,0% 3,3%

LVT 1,0% 3,4% 2,0% 3,5% 2,9%

Alentejo 3,6% 5,8% 0,3% 3,8% 3,2%

Algarve 0,4% 3,1% 2,0% 3,8% 2,8%

NACIONAL 1,1% 3,8% 3,7% 4,6% 3,6%

Fonte: ACSS

Verifica-se que a maior percentagem regional, foi no Norte, com 4,8%. O valor nacional, foi de

3,6%. A tipologia com valor mais elevado, a nível nacional, foi ECCI, com 4,6%, com 6,4% no Norte.

Em UC, o valor mais elevado, foi no Alentejo, com 3,6%, em UMDR, também no Alentejo, com 5,8%,

seguido do Centro, com 5,2% e em ULDM, foi no Norte, com 6,7%.

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124

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Em UAP, não se registaram UP.

Dado que, um mesmo utente pode ter mais que uma categoria de UP, o cálculo da prevalência,

é efetuado para o número de utentes com UP, sem duplicados de utentes, i.e., um utente com UP,

conta uma só vez, para a prevalência de utentes com UP.

A prevalência de utentes com UP foi de 14,1% (15,1% no 1º semestre de 2018), presente no

quadro seguinte:

Quadro 85. Prevalência de utentes com úlceras de pressão

Prevalência UC UMDR ULDM ECCI UCIP N1 TOTAL

Norte 5,2% 12,1% 19,8% 21,6% 6,3% 16,6%

Centro 9,0% 18,4% 10,9% 13,9% 13,2%

LVT 6,3% 14,7% 6,3% 16,1% 12,6%

Alentejo 14,8% 17,4% 3,3% 16,1% 12,6%

Algarve 4,7% 15,7% 6,2% 20,2% 14,1%

NACIONAL 7,4% 15,1% 12,0% 18,1% 6,3% 14,1%

Fonte: ACSS

A maior prevalência foi em ECCI, com 18,1%, com os valores mais elevados no Norte, com

21,6%, seguido do Algarve, com 20,2%. A maior percentagem em UC foi no Alentejo, com 14,8%, a

maior em UMDR, foi no Centro, com 18,4%, seguido do Alentejo, com 17,4%. UMDR teve a segunda

maior percentagem, a nível nacional, com 15,1%. A maior percentagem em ULDM foi no Norte com

19,8%.

Mantem-se a mesma tendência, em relação a idade, com 90% dos utentes com UP, terem idade

superior a 65 anos, e maioritariamente do sexo feminino (52,5%).

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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

125

Quedas 2.

A prevalência de utentes com quedas considera o número de utentes assistidos no período em

análise, com quedas registadas no módulo de quedas do SI RNCCI.

Existem utentes que têm mais que uma queda registada, sendo considerados os utentes que

caíram, independentemente do número de quedas registadas, para o cálculo da prevalência de

utentes com quedas.

Para além dos registos de quedas em utentes assistidos nas tipologias da Rede Geral – UC,

UMDR, ULDM e ECCI, existem 12 quedas registadas nas tipologias de SM, adiante discriminadas.

Não existiram quedas nas tipologias de CPI.

A prevalência de utentes com quedas, nos assistidos nas tipologias da Rede Geral, foi de 8,9%

(8,8% no 1º semestre de 2018), oscilando entre 10,3%, no Algarve e 8% no Norte.

No Norte, a maior percentagem foi em UMDR, com 10,6%. No Centro, foi em ULDM, com 11,5%,

que é a maior percentagem a nível nacional nesta tipologia. Em LVT foi em UMDR, com 14,5%, que é

a maior percentagem a nível nacional, nesta tipologia. No Alentejo, também em UMDR, com 10,7% e

no Algarve em UC, com 17,9%, constituindo esta a maior percentagem da tipologia de UC. Em ECCI,

a maior percentagem foi no Norte, com 8,4%.

Quadro 86. Prevalência de utentes com quedas nas diferentes regiões e tipologias

Prevalência de quedas UC UMDR ULDM ECCI Total

NORTE 4,9% 10,6% 6,9% 8,4% 8,0%

CENTRO 8,3% 10,5% 11,5% 6,3% 9,7%

LVT 10,0% 14,5% 10,2% 6,2% 9,3%

ALENTEJO 6,4% 10,7% 9,0% 5,7% 7,8%

ALGARVE 17,9% 13,7% 8,6% 6,9% 10,3%

Total 8,5% 11,8% 9,3% 7,0% 8,9%

Fonte: ACSS

Em ECCI a prevalência, a nível nacional, foi de 7% (7,2% no 1º semestre de 2018) e nas

Unidades de internamento de 10% (9,7% no 1º semestre de 2018).

Quadro 87. Prevalência de utentes com quedas em Unidades e ECCI

Quedas

ECCI Unidades Total

7,0% 10,0% 8,9%

Fonte: ACSS

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126

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ACSS - DRS

No domicílio, os utentes com quedas representaram 27,1% do total (28,5% no 1º semestre de

2018). Em ULDM representaram 27,8% (29,6% no 1º semestre de 2018). Os utentes com quedas

ocorridas em UC e UMDR, tipologias de reabilitação por excelência, representaram 45,1% do total

(41,8% no 1º semestre de 2018). As quedas ocorridas em UMDR e ULDM representaram 58,7% do

total (60,7% no 1º semestre de 2018).

Estes dados são apresentados no quadro seguinte

Quadro 88. Percentagem dos utentes com quedas por tipologia em relação ao total de cada região

Utentes com quedas UC UMDR ULDM ECCI Total

NORTE 8,4% 31,4% 23,8% 36,5% 100,0%

CENTRO 16,3% 30,2% 41,9% 11,7% 100,0%

LVT 12,7% 34,5% 22,7% 30,2% 100,0%

ALENTEJO 13,4% 29,4% 32,3% 24,9% 100,0%

ALGARVE 30,7% 22,3% 15,7% 31,4% 100,0%

Total 14,1% 30,9% 27,8% 27,1% 100,0%

45,1%

58,7% Fonte: ACSS

No Norte, os utentes com quedas, existiram mais em ECCI, com 36,5% do total da região, no

Centro em ULDM, com 41,9% do total, em LVT em UMDR, com 34,5%, no Alentejo em ULDM, com

32,3%, e no Algarve em ECCI, com 31,4% do total da região.

Os utentes com quedas com sequelas (com e sem alteração da mobilidade) representaram

59,7% (igual ao 1º semestre de 2018) dos utentes com quedas, oscilando entre 75,2% no Algarve e

50,7% no Alentejo. Com alterações da mobilidade representaram 36,7% (38,3% no 1º semestre de

2018), oscilando entre 61,7% no Algarve e 23,9% no Alentejo, conforme quadro seguinte:

Quadro 89. Percentagem de utentes com quedas com sequelas

Região % utentes com

quedas com Sequelas - Total

% utentes com quedas com

Sequelas – Com alt mobilidade

NORTE 57,5% 32,4%

CENTRO 59,1% 34,5%

LVT 59,5% 37,5%

ALENTEJO 50,7% 23,9%

ALGARVE 75,2% 61,7%

Total 59,7% 36,7%

Fonte: ACSS

A distribuição por região e tipologia dos utentes com quedas com sequelas (com e sem

alteração da mobilidade), em relação ao total das quedas em cada tipologia, encontram-se nos

quadros seguintes.

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ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 2.QUEDAS

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127

Quadro 90. Percentagem de utentes com quedas com sequelas – região e tipologia

Utentes com quedas com sequelas - com e sem alt mobilidade

UC UMDR ULDM ECCI Total

NORTE 55,9% 51,4% 47,7% 69,6% 57,5%

CENTRO 69,9% 55,2% 55,0% 69,1% 59,1%

LVT 62,4% 58,2% 43,1% 72,2% 59,5%

ALENTEJO 66,7% 54,2% 41,5% 50,0% 50,7%

ALGARVE 83,3% 78,7% 46,5% 79,1% 75,2%

Total 68,2% 56,6% 48,8% 70,2% 59,7%

Fonte: ACSS

No Norte, a maior percentagem de quedas com sequelas, em relação ao total de quedas na

tipologia e na região, encontrava-se em ECCI, o mesmo acontecendo em LVT, sendo a tipologia que

teve maior percentagem a nível nacional, com 70,2%. No Centro, Alentejo e Algarve esta

percentagem foi maior em UC. A tipologia ECCI representa 31,8% do total e UMDR 29,3%,

totalizando ambas 61,2%.

A percentagem de utentes com quedas com alterações da mobilidade, em relação ao total de

quedas, presente no quadro seguinte, revela que, no Norte, Centro e LVT, foi em ECCI que existiram

mais utentes com alterações da mobilidade após queda. Em LVT e no Algarve foi em UC, com o

Algarve a registar a maior percentagem, com 77,4%. No Alentejo a maior percentagem registou-se

em UMDR. Da mesma forma, as tipologias ECCI e UMDR, totalizam 67,2% do total.

Quadro 91. Percentagem de utentes com quedas com alterações da mobilidade – região e tipologia

Utentes com quedas com sequelas - com alt mobilidade

UC UMDR ULDM ECCI Total

NORTE 32,4% 20,4% 17,1% 52,7% 32,4%

CENTRO 41,6% 34,8% 25,1% 58,0% 34,5%

LVT 32,7% 37,5% 20,4% 52,3% 37,5%

ALENTEJO 29,6% 30,5% 10,8% 30,0% 23,9%

ALGARVE 77,4% 67,2% 20,9% 62,8% 61,7%

Total 44,5% 33,4% 20,6% 52,8% 36,7%

Fonte: ACSS

Os utentes com quedas com alterações da mobilidade, em relação ao total de quedas com

sequelas, representaram 61,3% (64,2% no 1º semestre de 2018), com ECCI a ter a maior

percentagem, com 75,2%, com assimetrias regionais, sendo o Algarve a região em que as quedas

com sequelas tiveram maior percentagem de alterações da mobilidade, com 82%, conforme quadro

seguinte:

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128

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ACSS - DRS

Quadro 92. Percentagem de utentes com quedas com alterações da mobilidade em relação ao total

de quedas com sequelas – região e tipologia

Utentes com quedas com alt mobilidade em relação ao total de quedas com sequelas

UC UMDR ULDM ECCI Total

NORTE 57,9% 39,7% 35,9% 75,7% 56,3%

CENTRO 59,5% 62,9% 45,6% 83,9% 58,4%

LVT 52,4% 64,4% 47,4% 72,4% 62,9%

ALENTEJO 44,4% 56,3% 25,9% 60,0% 47,1%

ALGARVE 92,9% 85,4% 45,0% 79,4% 82,0%

Total 65,3% 58,9% 42,2% 75,2% 61,3%

Fonte: ACSS

No Norte em ECCI, 75,7% dos utentes com quedas com sequelas apresentaram alterações da

mobilidade, bem como no Centro, LVT e Alentejo, com 83,9%, 72,4% e 60%, respetivamente. No

Algarve foi em UC, com 92,9%.

Dos utentes com quedas 56,7% são do sexo feminino.

Na análise do grupo etário verifica-se que 87,2% (87,8% no 1º semestre de 2018) dos utentes

com quedas tem idade superior a 65 anos. Os utentes com quedas com idade superior a 80 anos

representam 56,6% (55,8% no 1º semestre de 2018) do total.

O Algarve é a região em que os utentes com quedas são mais envelhecidos, em que, 88,3% tem

idade superior a 65 anos, e 62% tem idade superior a 80 anos. Estes valores podem explicar a

maior prevalência de quedas nesta região.

A análise por sexo e grupo etário encontra-se no quadro seguinte

Quadro 93. Distribuição dos utentes com quedas por grupo etário, tipologia e região

>65 Anos UC UMDR ULDM ECCI Total

NORTE 92,6% 82,7% 76,7% 94,6% 86,5%

CENTRO 85,8% 89,0% 83,8% 90,1% 86,5%

LVT 93,1% 84,4% 84,0% 91,7% 87,6%

ALENTEJO 81,5% 84,7% 93,8% 94,0% 89,6%

ALGARVE 89,3% 85,2% 79,1% 94,2% 88,3%

Total 89,3% 85,1% 82,7% 93,1% 87,2%

>80 Anos UC UMDR ULDM ECCI Total

NORTE 58,8% 43,5% 51,8% 68,9% 56,0%

CENTRO 53,1% 50,0% 59,8% 61,7% 56,0%

LVT 61,4% 52,7% 50,3% 60,6% 55,6%

ALENTEJO 51,9% 50,8% 67,7% 54,0% 57,2%

ALGARVE 64,3% 59,0% 44,2% 70,9% 62,0%

Total 58,5% 49,7% 55,4% 64,7% 56,6%

Fonte: ACSS

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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

129

No Norte, Centro, Alentejo e Algarve a maior percentagem de utentes com quedas, com idade

superior a 65 anos encontrava-se em ECCI, com 94,6%, 90,1%, 94% e 94,2%, respetivamente. No

Alentejo encontrava-se também em ULDM, com 93,8%. Em LVT encontrava-se em UC e ECCI, com

93,1% e 91,7%, respetivamente.

Nos utentes com idade superior a 80 anos, no Norte, Centro e Algarve a maior percentagem de

utentes com quedas foi em ECCI, com 70,9% no Algarve, que teve a maior percentagem. No Alentejo

foi em ULDM com 67,7%. LVT foi a região que teve menor percentagem de utentes com quedas com

idade superior a 80 anos. A região com maior percentagem foi o Algarve.

Na SM, a prevalência de quedas foi de 4,5%, com a maior percentagem em RAMa, com 17,6%,

tendo LVT, 19,2% nesta tipologia. LVT foi também a região com maior prevalência, com 6,1%.

Estes dados estão presentes no quadro seguinte:

Quadro 94. Prevalência de utentes com quedas nas diferentes regiões e tipologias

Quedas SM RAMa RAMo USO Total

NORTE 16,0% 2,2% 3,7%

CENTRO 12,5% 2,9%

LVT 19,2% 8,3% 6,1%

Total 17,6% 10,0% 1,4% 4,5%

Fonte: ACSS

Analisando o mecanismo de queda para a Rede Geral, registado no SI RNCCI – Escorregar,

Perda de equilíbrio e Tropeçar – verifica-se que o principal motivo para as quedas, foi a “Perda de

equilíbrio”, em todas as regiões e tipologias, com um total de 57%, seguido de “Escorregar” com

33%, contabilizando ambos os motivos 90%.

A região com maior percentagem do motivo “Perda de equilíbrio” foi LVT, com 60%, seguido

do Alentejo, com 59%. No Norte este motivo teve maior percentagem em ECCI, com 58%. No Centro

a maior percentagem foi em UC, com 61%, seguido de UMDR e ULDM, com 60%. Em LVT foi em

ECCI com 62%. No Alentejo foi em UC, com 70%, e no Algarve em ULDM, com 56%, seguido de ECCI,

com 53%. Conforme referido no relatório de monitorização da RNCCI, de 2018, deve ser avaliado se

este motivo se possa relacionar ou não com medicação.

No motivo “Escorregar“, a região com maior percentagem foi o Alentejo, com 36%, seguido do

Norte, com 35%, sendo a tipologia de ULDM que teve maior percentagem no Alentejo, e UMDR no

Norte, com 42% e 44% respetivamente. No Centro foi em ECCI, com 41%, em LVT e Alentejo, foi em

ULDM, com 35% e 42%, respetivamente. Este mecanismo de queda deve alertar para as condições

de segurança das instalações.

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ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 2.QUEDAS

130

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

No quadro seguinte encontram-se as percentagens dos diferentes motivos, por região e

tipologia, em relação ao total de cada região e tipologia:

Quadro 95. Distribuição dos utentes com quedas por motivo de queda, região e tipologia

Mecanismo Escorregar Perda de Equilíbrio Tropeçar Total

NORTE 35% 53% 12% 100%

UC 38% 51% 10% 100%

UMDR 44% 49% 7% 100%

ULDM 42% 50% 8% 100%

ECCI 24% 58% 19% 100%

CENTRO 33% 58% 9% 100%

UC 34% 61% 5% 100%

UMDR 35% 60% 5% 100%

ULDM 29% 60% 12% 100%

ECCI 41% 44% 15% 100%

LVT 31% 60% 10% 100%

UC 29% 60% 11% 100%

UMDR 32% 59% 9% 100%

ULDM 35% 57% 7% 100%

ECCI 26% 62% 12% 100%

ALENTEJO 36% 59% 5% 100%

UC 19% 70% 11% 100%

UMDR 39% 58% 3% 100%

ULDM 42% 57% 2% 100%

ECCI 34% 58% 8% 100%

ALGARVE 32% 52% 16% 100%

UC 26% 50% 24% 100%

UMDR 34% 51% 15% 100%

ULDM 37% 56% 7% 100%

ECCI 34% 52% 14% 100%

Total 33% 57% 10% 100%

Fonte: ACSS

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ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 3.FUNCIONALIDADE

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

131

Funcionalidade 3.

3.1. Enquadramento e metodologia

Conforme referido em 2018, foi desenvolvida pelos SPMS extração de dados do SI RNCCI,

relacionada com a funcionalidade. A análise da evolução da funcionalidade utiliza os registos

existentes no SI RNCCI, para os episódios de alta do 1º semestre de 2019, em que existam duas

avaliações distintas da funcionalidade.

Conforme referido no relatório de monitorização da RNCCI de 2018, os scores de

funcionalidade, da Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF) (utilizada nas tipologias de

SM), e da Tabela Nacional da Funcionalidade (TNF) (utilizada nas restantes tipologias da Rede),

presentes no SI RNCCI foram convertidos em designação semântica nos 5 graus de funcionalidade –

Funcionalidade Ausente, Muito Reduzida, Reduzida, Média e Total. Esta conversão semântica foi

efetuada em separado para a TNF e para a CIF, devido ao número de itens a avaliar ser diferente

nas duas, e assim, os intervalos dos scores para os mesmos cinco graus de funcionalidade ser

diferente. Com a conversão semântica igual, integraram num só ficheiro a CIF e TNF.

Na área pediátrica não se aplica (menor ou igual a 18 anos) e a SM é tratada de forma

independente. No entanto, para a SM, o número de altas foi pequeno, 0,2% do total de altas, tendo a

avaliação da evolução da funcionalidade esta limitação, para além do número reduzido de duas

avaliações distintas, que existem em apenas 14 utentes (35,9% do total de altas), em que 12 utentes

mantiveram o grau de funcionalidade e 2 melhoraram. Não existem dados suficientes que permitam

uma análise mais aprofundada da SM, neste 1º semestre de 2019.

Conforme referido, a avaliação da evolução da funcionalidade dos utentes pressupõe duas

avaliações, a de admissão e a de alta do episódio. Da mesma forma que em 2018, foram incluídas as

avaliações na altura da referenciação, no sentido de se usar esta avaliação inicial a montante dos

prestadores, juntamente com uma avaliação existente já efetuada nos prestadores que se

encontrasse próxima da alta, para aumentar a dimensão da amostra com duas avaliações. Existe a

ressalva de que, se a alta do episódio duma tipologia for para admissão noutra tipologia da RNCCI,

para esse utente, a avaliação efetuada na referenciação já não existe.

Como em 2018, os episódios com tempo de internamento inferior ou igual a 10 dias, não foram

considerados, dado que tornam difícil a avaliação da evolução da funcionalidade, e representam

3,5% de todos os episódios com alta sem óbitos, e, com 2 avaliações (o mesmo valor que em 2018).

Estes episódios com internamento inferior ou igual a 10 dias, e incluindo a avaliação na altura da

referenciação, os que tiveram 2 avaliações, representam 1,8% do total dos episódios com alta sem

óbitos, com 2 avaliações.

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ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 3.FUNCIONALIDADE

132

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

Com os pressupostos anteriores e sem SM - incluindo a utilização da avaliação da

funcionalidade efetuada na referenciação nas avaliações consideradas como de admissão e sem os

episódios de internamento com duração inferior ou igual a 10 dias, a percentagem de casos com

duas avaliações (para a admissão incluiu a avaliação na referenciação e a segunda avaliação a mais

próxima da alta) para avaliação da evolução da funcionalidade é de 48,5% (46% no ano de 2018).

As regiões e tipologias têm assimetrias, conforme quadro seguinte:

Quadro 96. Episódios com alta sem óbitos - % com avaliação de admissão e alta, por região e

tipologia

NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE NACIONAL

ECCI 63,7% 37,7% 46,9% 62,5% 41,3% 52,4%

UC 55,5% 55,4% 40,6% 56,5% 92,6% 56,1%

UMDR 47,6% 41,5% 29,0% 61,7% 69,5% 43,6%

ULDM 41,7% 32,9% 27,4% 38,2% 37,5% 34,3%

TOTAL 55,4% 42,6% 39,2% 56,8% 59,9% 48,5%

Fonte: ACSS

Verifica-se que a tipologia com menor percentagem foi ULDM, com 34,3%, oscilando entre

27,4% em LVT e 41,7% no Norte.

A tipologia com maior percentagem foi UC com 56,1%, oscilando entre 40,6% em LVT e 92,6%

no Algarve.

A região com menor percentagem do total de casos foi LVT, com 39,2%, e a com maior

percentagem o Algarve, com cerca de 60%.

Reforça-se o que foi referido no relatório de 2018, relembrando as orientações presentes no

princípio deste subcapítulo, bem como a filosofia da RNCCI, que entre outras, é a melhoria da

funcionalidade, existe necessidade da existência das avaliações de funcionalidade na admissão e

alta nos prestadores, que deve constituir um fator de intervenção pelas equipas de coordenação da

RNCCI.

Com a publicação, em 2019, da Norma Nº 001/2019 da Direção geral da Saúde (DGS), passará

a existir uma só escala de avaliação da funcionalidade – TNF, aplicada a toda a pessoa com mais de

18 anos, com doença crónica, incapacidade permanente ou temporária. Neste contexto, de futuro

existirá um só relatório de extração de dados da funcionalidade. No entanto, atendendo a que em

2018 ainda eram utilizadas a TNF e a CIF, ainda existirá um período em que poderá ocorrer um

utente ser avaliado em 2018 pela CIF e em 2019 pela TNF, como aconteceu no 1º semestre de 2019.

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ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 3.FUNCIONALIDADE

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

133

3.2. Funcionalidade na admissão, sem SM

Em relação às altas ocorridas no 1º semestre de 2019, avaliou-se a percentagem de casos com

uma primeira avaliação (a efetuada pelos prestadores e incluindo a avaliação na referenciação, se

esta primeira avaliação não existisse nos prestadores), independentemente de existir ou não

avaliação próxima da alta.

Com esta metodologia, a mesma usada em 2018, 79,4% dos casos tem avaliação inicial

(sobreponível a 2018 com 79,8%), conforme quadro seguinte:

Quadro 97. Episódios com alta sem óbitos - % episódios com avaliação inicial, por região e

tipologia

NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE NACIONAL

ECCI 91,9% 86,6% 91,0% 92,0% 87,1% 90,4%

UC 98,9% 97,3% 60,5% 80,9% 98,0% 88,8%

UMDR 74,0% 73,3% 45,5% 78,4% 88,2% 68,0%

ULDM 67,0% 60,4% 51,5% 54,0% 79,2% 61,2%

TOTAL 84,6% 78,0% 71,0% 79,6% 89,2% 79,4%

Fonte: ACSS

Para ECCI, a nível nacional, a percentagem foi de 90,4%, para UC foi de 88,8%, para UMDR e

ULDM foi de 68% e 61,2%, respetivamente. A região com maior percentagem foi o Algarve, com

89,2%, e a região com menor percentagem, LVT com 71%.

Considerando esta avaliação inicial, a funcionalidade na altura da admissão, dos utentes com

episódios de alta no 1º semestre de 2019, está presente no quadro seguinte, em que 93,2% dos

utentes tinham funcionalidade ausente, muito reduzida e reduzida (89,9% em 2018). A

funcionalidade ausente cresce de 9,1% em 2018, para 12,4% no 1º semestre de 2019, a

funcionalidade muito reduzida cresce de 51,1% para 54,2%. Existe também menor percentagem de

utentes com funcionalidade média e funcionalidade total, representado 6,8% (10,1% em 2018).

Quadro 98. Distribuição da funcionalidade na admissão, dos utentes com alta em 2019

Funcionalidade %

Funcionalidade Ausente 12,4%

93,2% Funcionalidade Muito Reduzida 54,2%

Funcionalidade Reduzida 26,6%

Funcionalidade Média 6,3% 6,8%

Funcionalidade Total 0,5%

Fonte: ACSS

A maior percentagem de utentes com funcionalidade ausente, muito reduzida e reduzida, pode

ter tido influência na evolução positiva da funcionalidade.

No quadro seguinte encontra-se esta distribuição por tipologias, a nível nacional

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Quadro 99. Distribuição da funcionalidade na admissão, dos utentes com alta em 2019, por

tipologia

Funcionalidade ECCI UC UMDR ULDM

Funcionalidade Ausente 14,5%

91,6%

3,1%

92,1%

8,8%

95,7%

26,2%

95,8% Funcionalidade Muito Reduzida 51,5% 48,4% 65,5% 55,5%

Funcionalidade Reduzida 25,5% 40,6% 21,4% 14,2%

Funcionalidade Média 7,6% 8,4%

7,4% 7,9%

4,0% 4,3%

3,9% 4,2%

Funcionalidade Total 0,8% 0,5% 0,3% 0,3%

Fonte: ACSS

A funcionalidade ausente, muito reduzida e reduzida, teve maior percentagem em ULDM, com

95,8% (93,9% em 2018), seguida de UMDR com 95,7% (92,8% em 2018), UC com 92,1% (87% em

2018) e ECCI com 91,6% (88,8 em 2018).

ULDM foi a tipologia que teve maior percentagem de utentes com funcionalidade ausente, com

26,2% (17,3% em 2018), seguida de ECCI com 14,5% (13%em 2018). Com funcionalidade muito

reduzida, a maior percentagem é em UMDR, com 65,5% (59,6% em 2018).

A tipologia de ECCI foi a que teve maior percentagem de utentes na admissão com

funcionalidade média e total, com 8,4%, mas com decréscimo em relação ao ano de 2018 em que

teve 11,2%. Em UC esta percentagem foi de 7,9%, quando em 2018 foi de 13%.

3.3. Evolução da funcionalidade dos utentes com alta, sem SM

Como em 2018, consideram-se os episódios que têm simultaneamente avaliação inicial

(considerada como de admissão) e avaliação mais próxima da alta, sem óbitos, sem episódios com

internamento inferiores ou iguais a 10 dias e sem grupo etário dos 0 aos 18 anos, em que a TNF e

CIF não se aplicam. Para este grupo etário não existe informação estandardizada no SI RNCCI, que

permita avaliar a evolução da intervenção.

Para avaliar a evolução da funcionalidade, procedeu-se em 2018 a diferentes abordagens,

sendo as transições de graus de funcionalidade, a que melhor retrata esta evolução. No entanto

apresentam-se sumariamente as percentagens dos diferentes graus de funcionalidade na admissão

e alta, a nível nacional.

Quadro 100. Evolução da funcionalidade entre admissão e alta

Funcionalidade % na Admissão % na Alta

Funcionalidade Ausente 8,7%

92,3%

7,4%

73,3% Funcionalidade Muito Reduzida 54,0% 36,4%

Funcionalidade Reduzida 29,6% 29,5%

Funcionalidade Média 7,2% 7,7%

21,4% 26,7%

Funcionalidade Total 0,6% 5,2%

Fonte: ACSS

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135

Verifica-se que, para a funcionalidade ausente, muito reduzida e reduzida, existiu uma

diminuição na alta, com aumento da funcionalidade média e total.

No quadro seguinte apresentam-se as percentagens dos diferentes graus de funcionalidade na

admissão e alta, por tipologia

Quadro 101. Evolução da funcionalidade entre admissão e alta, por tipologia

Funcionalidade % na Admissão

ECCI UC UMDR ULDM

Funcionalidade Ausente 11,2%

91,1%

3,1%

91,1%

7,3%

94,8%

17,5%

94,2% Funcionalidade Muito Reduzida 52,0% 47,8% 63,6% 56,8%

Funcionalidade Reduzida 28,0% 40,2% 23,8% 19,9%

Funcionalidade Média 8,1% 8,9%

8,4% 8,9%

4,9% 5,2%

5,2% 5,8%

Funcionalidade Total 0,8% 0,4% 0,3% 0,6%

Funcionalidade % na Alta

ECCI UC UMDR ULDM

Funcionalidade Ausente 12,1%

73,7%

0,9%

63,0%

4,1%

78,5%

14,7%

88,5% Funcionalidade Muito Reduzida 37,5% 23,5% 44,0% 49,9%

Funcionalidade Reduzida 24,0% 38,6% 30,4% 23,9%

Funcionalidade Média 19,2% 26,3%

31,0% 37,0%

18,6% 21,5%

10,4% 11,5%

Funcionalidade Total 7,1% 6,0% 2,9% 1,1%

Funcionalidade Diferença Admissão - Alta

ECCI UC UMDR ULDM

Funcionalidade Ausente 1,0%

-17,4%

-2,2%

-28,2%

-3,2%

-16,3%

-2,8%

-5,7% Funcionalidade Muito Reduzida -14,5% -24,4% -19,6% -6,9%

Funcionalidade Reduzida -3,9% -1,6% 6,6% 4,0%

Funcionalidade Média 11,1% 17,4%

22,6% 28,2%

13,7% 16,3%

5,2% 5,7%

Funcionalidade Total 6,3% 5,5% 2,6% 0,5%

Fonte: ACSS

Nesta abordagem, à exceção de ECCI que cresce 1% na funcionalidade ausente, e de UMDR e

ULDM que crescem na funcionalidade reduzida, 6,6% e 4%, respetivamente, todos os outros graus

de funcionalidade tiveram evolução favorável.

Na avaliação dos registos válidos, da alta, para ECCI, analisou-se, na funcionalidade ausente na

alta, quais os graus de funcionalidade existentes na origem, presente no quadro seguinte.

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136

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ACSS - DRS

Quadro 102. Aumento da funcionalidade ausente na alta em ECCI – funcionalidade de origem

Funcionalidade de Origem %

Funcionalidade Ausente 73,1%

Funcionalidade Muito Reduzida 25,9%

Funcionalidade Reduzida 1,0%

Fonte: ACSS

Verifica-se que 73,1% mantiveram a funcionalidade ausente que existia na admissão, e 25,9%

agravaram de funcionalidade muito reduzida para ausente, o mesmo acontecendo a 1% com

funcionalidade reduzida.

No entanto o número de utentes com funcionalidade ausente na alta, em ECCI, que já tinham

este grau de funcionalidade na admissão, é inferior ao número inicial de utentes, com este grau de

funcionalidade na admissão, menos 20,4%, o que pressupõe melhoria na funcionalidade ausente na

admissão, que se apresenta no quadro seguinte, com os graus de funcionalidade presentes na alta,

dos utentes de ECCI, com funcionalidade ausente na admissão.

Quadro 103. Funcionalidade ausente na admissão em ECCI – funcionalidade na alta

Funcionalidade na alta %

Funcionalidade Ausente 79,6%

Funcionalidade Muito Reduzida 17,6%

Funcionalidade Reduzida 2,5%

Funcionalidade Média 0,4%

Fonte: ACSS

Verifica-se que 79,6% mantiveram a funcionalidade ausente, 17,6% melhoraram a sua

funcionalidade para muito reduzida, 2,5% para reduzida e 0,4% para funcionalidade média.

Em relação ao aumento de funcionalidade reduzida na alta, em UMDR e ULDM, verifica-se que

53,4% corresponde a aumento da funcionalidade (de ausente e muito reduzida, para reduzida) e

44% a manutenção de funcionalidade reduzida. 2,5% do total, corresponde a agravamento de

funcionalidade média para funcionalidade reduzida e 0,2% de funcionalidade total para reduzida .

Quadro 104. Aumento da funcionalidade reduzida na alta em UMDR e ULDM – funcionalidade de

origem

Funcionalidade de Origem %

Funcionalidade Ausente 1,5%

53,4% Funcionalidade Muito Reduzida 51,9%

Funcionalidade Reduzida 44,0% Funcionalidade Média 2,5% Funcionalidade Total 0,2%

Fonte: ACSS

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ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

137

Como referido anteriormente, a análise da transição do grau de funcionalidade de admissão e

alta, de todos os utentes com registos com informação, permite a avaliar a evolução da

funcionalidade em 3 estados, se tinha diminuído, se manteve ou se aumentou, tendo por base os 5

graus de funcionalidade. Assim, por exemplo, se na admissão o grau de funcionalidade foi reduzido,

e na alta foi muito reduzido, a funcionalidade diminuiu.

Esta análise permite identificar percentagens de melhoria, manutenção e agravamento,

baseada na transição de graus de funcionalidade.

No quadro seguinte encontra-se a análise por tipologia:

Quadro 105. Evolução da funcionalidade entre admissão e alta por tipologia – diminuiu, manteve e

aumentou

Diminuiu Manteve Aumentou

ECCI 8,6% 58,4% 33,0%

UC 4,8% 42,7% 52,4%

UMDR 3,4% 57,6% 39,0%

ULDM 6,3% 71,8% 21,9%

TOTAL 6,1% 55,3% 38,6%

Fonte: ACSS

Baseado nos registos com avaliação na admissão (considerada a da referenciação e primeira

avaliação nos prestadores) e alta, a nível nacional global 6,1% (4,4% em 2018) dos utentes

diminuíram a sua funcionalidade, 55,3% mantiveram (60,3% em 2018) e 38,6 % melhoraram a sua

funcionalidade (35,2% em 2018), apesar de 89,4% dos utentes com ambos os registos ter idade

maior ou igual a 65 anos (86% em 2018). Tinha já sido referido que a funcionalidade na admissão

era menor do que em 2018.

No 1º semestre de 2019, aumentou a percentagem de utentes com melhoria da funcionalidade,

aumentou também a percentagem dos que diminuíram a funcionalidade, tendo diminuído a

percentagem dos utentes que manteve a sua funcionalidade.

Em ECCI 8,6% dos utentes diminuíram funcionalidade (5,3% em 2018), 58,4% mantiveram

(63,6% em 2018) e 33% aumentaram (31,1% em 2018).

Em UC 4,8% dos utentes diminuíram funcionalidade (3,1% em 2018), 42,7% mantiveram

(48,3% em 2018) e 52,4% aumentaram (48,6% em 2018).

Em UMDR 3,4% dos utentes diminuíram funcionalidade (3,6% em 2018), 57,6% mantiveram

61,8% em 2018) e 39% aumentaram. (34,6% em 2018).

Em ULDM 6,3% dos utentes diminuíram funcionalidade (6,5% em 2018), 71,8% mantiveram

(71,4% em 2018) e 21,9% aumentaram (22,1% em 2018).

A análise global por região, com todas as tipologias juntas, está presente no quadro seguinte:

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ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 3.FUNCIONALIDADE

138

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

Quadro 106. Evolução da funcionalidade entre admissão e alta por região – diminuiu, manteve e

aumentou

Diminuiu Manteve Aumentou

NORTE 6,7% 57,7% 35,6%

CENTRO 5,6% 49,5% 44,9%

LVT 7,1% 57,0% 36,0%

ALENTEJO 5,3% 52,5% 42,2%

ALGARVE 4,3% 57,3% 38,4%

TOTAL 6,1% 55,3% 38,6%

Fonte: ACSS

A região de LVT foi a que teve globalmente maior percentagem de diminuição de

funcionalidade, com 7,1% (6% em 2018). A região com menor valor foi o Algarve com 4,3% (3,2%

em 2018). Em relação à percentagem que manteve a funcionalidade, o Norte teve a maior, com

57,7% (68,1% em 2018), e o Centro a menor, com 49,5% (56% em 2018).

Em relação ao aumento de funcionalidade, o Centro e o Alentejo tiveram as maiores

percentagens, com 44,9% e 42,2%, respetivamente (39,5% e 39% em 2018).

Na análise por região e tipologia, presente no quadro seguinte, verifica-se que, para ECCI, a

região em que a diminuição da funcionalidade foi maior foi o Centro, com 10,1%, seguido de LVT e

Alentejo, com 9%, e a região com menor percentagem foi o Algarve, com 6,8%. A região com maior

percentagem de manutenção de funcionalidade foi o Algarve com 63% e a menor LVT, com 53,9%.

Em relação ao aumento de funcionalidade em ECCI, a região com maior percentagem foi LVT, com

37,1%, e a menor o Centro, com 29%.

Em UC a região em que a diminuição da funcionalidade foi maior foi o Norte, com 5,7%, e a

região com menor percentagem foi o Alentejo, com 0,8%. A região com maior percentagem de

manutenção de funcionalidade foi LVT, com 56,5%, e a menor o Alentejo, com 34,4%. Em relação ao

aumento de funcionalidade, a região com maior percentagem foi o Alentejo, com 64,8%, e a menor

LVT com 38,1%.

Em UMDR a região com maior diminuição da funcionalidade foi LVT, com 4,4%, e a região com

menor percentagem foi o Alentejo, com 2,3%, seguido do Algarve, com 2,4%. A região com maior

percentagem de manutenção de funcionalidade foi o Algarve, com 66,9%, e a menor o Centro, com

44,9%. Em relação ao aumento de funcionalidade, a região com maior percentagem foi o Centro,

com 52,2%, e a menor o Algarve, com 30,7%, seguido do Norte, com 31,7%.

Em ULDM a região com maior diminuição da funcionalidade foi o Norte, com 8,1%, e a região

com menor percentagem foi LVT com 3,8%. A região com maior percentagem de manutenção de

funcionalidade foi o Algarve, com 87,2%, e a menor o Alentejo, com 66,7%. Em relação ao aumento

de funcionalidade, a região com maior percentagem foi o Alentejo, com 27%, seguido do Centro,

com 26,1%, e a menor o Algarve, com 7,7%.

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ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 3.FUNCIONALIDADE

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

139

Quadro 107. Evolução da funcionalidade entre admissão e alta por região e tipologia – diminuiu,

manteve e aumentou

Diminuiu Manteve Aumentou

NORTE 6,7% 57,7% 35,6%

ECCI 8,4% 60,5% 31,1%

UC 5,7% 41,3% 53,0%

UMDR 3,9% 64,3% 31,7%

ULDM 8,1% 71,9% 20,0%

CENTRO 5,6% 49,5% 44,9%

ECCI 10,1% 60,8% 29,0%

UC 5,3% 38,4% 56,3%

UMDR 2,9% 44,9% 52,2%

ULDM 6,3% 67,6% 26,1%

LVT 7,1% 57,0% 36,0%

ECCI 9,0% 53,9% 37,1%

UC 5,4% 56,5% 38,1%

UMDR 4,4% 57,0% 38,6%

ULDM 3,8% 80,8% 15,4%

ALENTEJO 5,3% 52,5% 42,2%

ECCI 9,0% 56,2% 34,8%

UC 0,8% 34,4% 64,8%

UMDR 2,3% 55,8% 41,9%

ULDM 6,3% 66,7% 27,0%

ALGARVE 4,3% 57,3% 38,4%

ECCI 6,8% 63,0% 30,2%

UC 3,3% 43,7% 53,0%

UMDR 2,4% 66,9% 30,7%

ULDM 5,1% 87,2% 7,7%

TOTAL 6,1% 55,3% 38,6%

Fonte: ACSS

Em relação às 3 evoluções possíveis da funcionalidade, diminuição, manutenção e aumento, a

diminuição da funcionalidade ocorreu em 6,1% dos casos, verificando-se que 55,3% da diminuição

da funcionalidade se encontrava em ECCI, conforme quadro seguinte:

Quadro 108. Evolução da funcionalidade entre admissão e alta por diminuição, manutenção e

aumento

Diminuiu Manteve Aumentou

ECCI 55,3% 41,6% 33,6%

UC 21,6% 21,3% 37,5%

UMDR 12,8% 24,0% 23,2%

ULDM 10,3% 13,1% 5,7%

TOTAL 100,0% 100,0% 100,0%

Fonte: ACSS

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ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 4.MOTIVO DE ALTA E DESTINO PÓS ALTA

140

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

Motivo de alta e destino pós alta 4.

Conforme tem sido referido em vários relatórios de monitorização, não existe registo dos

objetivos a atingir no SI RNCCI, dado tratar-se de informação de processo clínico, e,

consequentemente, não é possível efetuar extrapolações no que se refere aos objetivos atingidos na

alta.

Foi modificada a extração existente no SI RNCCI, com o critério: inclusão de todas as notas de

alta registadas para o 1º semestre de 2019, identificadas como registo “correto”, que correspondem

aos registos de notas de alta relacionados com os episódios com base no id do episódio e que a data

de registo da nota de alta se possa estender até 12 dias após a data de fim do internamento.

Esta tolerância de tempo para além do final do internamento é devida a que, por vezes, as

notas de alta são registadas após a alta.

Existe mais que um motivo de alta e destino pós alta em vários episódios. Assim tem que

existir um número de episódios (N) não duplicados que servirá de denominador para o cálculo,

analisando-se depois o motivo e o destino em relação a este número de episódios sem duplicados.

Significa que existindo vários episódios com mais que um registo de motivo e destino, as

percentagens de distribuição referem-se aos motivos e destino registados e não ao número de

utentes ou episódios.

Por outro lado, existem episódios duplicados, com a mesma data de alta e o mesmo motivo, que

tem que ser eliminados, para não existir uma contagem duplicada na análise.

Existem episódios sem qualquer informação registada, que foram eliminados na análise.

Nos motivos de alta, existe um motivo denominado “transferência para outra tipologia” e no

destino existe um denominado “outra resposta da rede”. Atendendo que as transferências na RNCCI

são abordadas noutro capítulo, estes dois itens não são considerados na análise, nem contabilizados

no N de base.

Em relação ao número de altas existentes no 1º semestre de 2019, e incluindo todo o tipo de

motivos e destinos com informação registada, 73% da Rede Geral e CPI tem registos de alta com

informação analisável, e na SM, 74,4%.

Com estes pressupostos os valores percentuais de cada motivo e destino, encontram-se a

seguir.

Neste contexto, baseado nos registos válidos (i.e., com informação registada no SI RNCCI pelos

profissionais), o motivo, “atingidos os objetivos” da intervenção planeada pelo PII, efetuado pelos

profissionais, existiu em 80,2% dos registos (79% no 1º semestre de 2018), com o Centro e LVT,

com a maior percentagem, 83% e 82%, respetivamente (79% e 77% respetivamente, no 1º

semestre de 2018), seguido do Algarve, com 81,5% (79% no 1º semestre de 2018). No Norte, em

UCIP N1, existiu em 100% dos registos, e em UAP, em 50%.

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ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 4.MOTIVO DE ALTA E DESTINO PÓS ALTA

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

141

Quadro 109. Motivo alta: Atingidos os objetivos

MOTIVO DE ALTA - ATINGIDOS OS OBJETIVOS

NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE TOTAL

ECCI 91,2% 84,6% 80,1% 85,2% 80,1% 85,2%

UC 90,7% 90,9% 90,4% 79,9% 91,4% 89,9%

UMDR 70,1% 79,9% 82,9% 75,5% 83,1% 77,2%

ULDM 38,2% 78,6% 74,9% 61,9% 66,4% 64,3%

Total 77,4% 83,0% 82,0% 76,5% 81,5% 80,2%

Fonte: ACSS

Em ECCI a maior percentagem foi no Norte com 91,2%, seguido da Alentejo, com 85,2%. Em

ambas as regiões a maior percentagem de “atingidos os objetivos”, está registado em ECCI. Em UC a

maior percentagem foi no Algarve, com 91,4%, sendo a tipologia com maior percentagem nesta

região. Em UMDR a maior percentagem foi também no Algarve, com 80%.

Em ULDM a maior percentagem foi no Centro e LVT com 78,6% e 74,9%, respetivamente.

Nesta tipologia verifica-se uma grande disparidade entre as regiões, no motivo, “atingidos os

objetivos”, dado que no Norte só apareceu em 38,2% dos registos válidos e apareceu próximo dos

62% no Alentejo, e em 66,4%, no Algarve. Quando se analisa, nesta tipologia, a percentagem de

todos os registos com informação registada, em relação ao número de altas existentes no 1º

semestre de 2019, o Norte teve 55,6% de registos com informação, LVT teve 66,4%, o Centro

68,5%, o Algarve, 73,9%, e o Alentejo, 78,8%. Poderão existir discrepâncias no estabelecimento de

objetivos entre as regiões.

Na área da SM, o motivo, “atingidos os objetivos” existiu em 31%. O motivo “alta a pedido”

apareceu em cerca de 50%, enquanto na Rede Geral, este motivo, representou 4,3%.

A nível nacional, o destino pós-alta registado para o “domicílio”, apareceu em 74,5% dos

registos (76% no 1º semestre de 2018). No Norte, que anteriormente tinha os valores mais

elevados, neste semestre, foi 78,3% (80% no 1º semestre de 2018). O Algarve, apresenta a maior

percentagem, com 81% (77% no 1º semestre de 2018). Em LVT, apareceu em 75,1% (73% no 1º

semestre de 2018). O Alentejo, apresentou a menor percentagem com 62,3% (69% no 1º semestre

de 2018).

Em 76,4% do destino pós-alta para o domicílio foi registada necessidade de suporte (72% no

1º semestre de 2018), mas no Algarve, apenas em 43,9% (36% no 1º semestre de 2018) e em LVT,

e no Centro, em 84,5% e 81,8, respetivamente (80% e 81% no 1º semestre de 2018,

respetivamente), presente no quadro seguinte:

Quadro 110. Destino pós-alta: domicílio

DESTINO PÓS-ALTA: DOMICÍLIO

NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE Nacional

78,3% 70,6% 75,1% 62,3% 81,0% 74,5%

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ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 5.TAXA DE OCUPAÇÃO

142

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

DOMICÍLIO com suporte - % do destino pós-alta Domicílio

NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE Nacional

74,7% 81,8% 84,5% 74,2% 43,9% 76,4%

Fonte: ACSS

O destino pós-alta registado para respostas sociais (Lar e resposta ou equipamento social)

representou 12,4% (9% no 1º semestre de 2018). O Alentejo, teve a maior percentagem com 19,3%

(10% no 1º semestre de 2018), seguido do Centro, com 18,1% (13% no 1º semestre de 2018).

O Algarve teve a menor percentagem, com 5,6% (7% no 1º semestre de 2018). No Norte,

representou 9,9% (7% no 1º semestre de 2018).

Quadro 111. Destino pós-alta: lar e resposta social

DESTINO PÓS-ALTA: LAR E RESPOSTA SOCIAL

NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE Nacional

9,9% 18,1% 10,3% 19,3% 5,6% 12,4%

Fonte: ACSS

O destino pós-alta registado para “outras” (não especificado) aconteceu em 14,8% dos registos

válidos, oscilando entre 12% no Centro e 20,4% no Alentejo, presente no quadro seguinte:

Quadro 112. Destino pós-alta: "Outras" (não especificado)

DESTINO PÓS-ALTA: "Outras" (não especificado)

NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE Nacional

13,2% 11,9% 16,8% 20,4% 17,6% 14,8%

Fonte: ACSS

Taxa de ocupação 5.

Conforme referido em relatórios anteriores, no que respeita à taxa de ocupação, em LVT não é

considerada a Raríssimas (Casa dos Marcos), considerando a sua especificidade.

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ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 5.TAXA DE OCUPAÇÃO

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

143

A nível nacional, as unidades de internamento tinham uma taxa de ocupação elevada,

destacando-se a tipologia de ULDM com 98% (98% no 1º semestre de 2018), com valores

sobreponíveis nas diferentes regiões. O Algarve apresentou a taxa de ocupação mais elevada para

UC (97%), como já acontecia anteriormente (97% no 1º semestre de 2018).

Em UMDR os valores não apresentam diferenças assinaláveis entre as regiões.

Quadro 113. Taxa de ocupação – Rede Geral e CPI

NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE Nacional

UC 91% 90% 89% 81% 97% 89%

UMDR 97% 95% 95% 95% 94% 96%

ULDM 99% 97% 98% 96% 98% 98%

ECCI 84% 71% 71% 66% 65% 73%

UCIP - N 1 98% 98%

UAP 86% 86%

Fonte: ACSS

A taxa de ocupação das tipologias de SM encontra-se no quadro seguinte:

Quadro 114. Taxa de ocupação – SM

NORTE CENTRO LVT Nacional

EAD 83% 6% 30% 47%

RA 71% 93% 82%

RAMa 99,9% 99% 99%

RAMo 100% 96% 98%

RTA 97% 97%

RTA/A 87% 23% 50%

Fonte: ACSS

A taxa de ocupação mais baixa foi em EAD no Centro, região que apresentou uma taxa de

ocupação de 100% em RAMo. A mais baixa taxa de ocupação, a nível nacional, foi em EAD com 47%,

mas o Norte, teve 83%.

A taxa de ocupação de ECCI cresceu em todas as regiões, exceto no Algarve. O Centro cresce

(71%), com valor igual a LVT. O Norte apresentou a taxa de ocupação mais elevada com 84%.

Quadro 115. Taxa de ocupação ECCI - evolução

NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE

2016 68% 52% 69% 70% 67%

2017 69% 58% 69% 64% 66%

2018 75% 62% 71% 65% 71%

2019 84% 71% 71% 66% 65%

Fonte: ACSS

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ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 5.TAXA DE OCUPAÇÃO

144

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

No gráfico seguinte obtém-se uma panorâmica geral da taxa de ocupação das ECCI nas

diferentes regiões, nos últimos 4 anos. O Alentejo decresceu de 2016 para 2017, mantendo valores

sobreponíveis nos últimos 3 anos. O Algarve cresceu de 2017 para 2018, tendo em 2019, valores

sobreponíveis aos anos 2016 e 2017. O Norte tem apresentado um aumento consistente, nos

últimos 4 anos, com panorama sobreponível, no Centro e em LVT, embora com percentagens

menores.

Gráfico 33. Taxa de ocupação em ECCI nas diferentes regiões - evolução

Fonte: ACSS

Tem vindo a existir uma adequação de lugares em ECCI, adaptados aos recursos humanos

disponíveis.

2016; 68%

2016; 52%

2016; 69%

2016; 70%

2016; 67%

2017; 69%

2017; 58%

2017; 69%

2017; 64%

2017; 66%

2018; 75%

2018; 62%

2018; 71%

2018; 65%

2018; 71%

2019; 84%

2019; 71% 2019; 71%

2019; 66%

2019; 65%

45%

50%

55%

60%

65%

70%

75%

80%

85%

NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE

Evolução da Taxa de Ocupação nas ECCI

2016 2017 2018 2019

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ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 6.DEMORA MÉDIA

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

145

Demora média 6.

A demora média (número médio de dias de internamento/tratamento dos utentes com alta da

Rede) nas diferentes respostas da Rede Geral e CPI encontra-se no gráfico seguinte

Gráfico 34. Demora média por região e tipologia

Fonte: ACSS

Em relação ao 1º semestre de 2018, a demora média em UC, manteve-se em 41 dias a nível

nacional. A região com valor mais elevado, foi o Alentejo, passando de 59 para 61 dias. O Norte

passou de 35 para 32 dias, a região com menor demora média.

NORTE; 32

NORTE; 78

NORTE; 204

NORTE; 101

NORTE; 82

NORTE; 189

CENTRO; 43

CENTRO; 101

CENTRO; 178

CENTRO; 140

LVT; 45

LVT; 106

LVT; 207

LVT; 125

ALENTEJO; 61

ALENTEJO; 102

ALENTEJO; 273

ALENTEJO; 127

ALGARVE; 34

ALGARVE; 79

ALGARVE; 218

ALGARVE; 168

UC UMDR ULDM ECCI UCIP UAP

NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE

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ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 6.DEMORA MÉDIA

146

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

A demora média em UMDR cresceu de 88 para 93 dias a nível nacional, com o Norte a crescer

de 74 para 78 dias, mantendo-se a região com menor demora média para esta tipologia. LVT,

cresceu de 96 para 106 dias, a região com valor mais elevado.

A demora média cresceu em ULDM, passando de 198 para 202 dias a nível nacional. O Alentejo

teve o tempo mais elevado, com 273 dias, seguido do Algarve, com 2018 dias, e de LVT, com 207,

decrescendo 20% em relação ao 1º semestre de 2018. A região com menor demora média foi o

Centro, com 178 dias, como já acontecia no 1º semestre de 2018.

Quadro 116. Demora média por região e tipologia – variação

Fonte: ACSS

A demora média nas tipologias de SM encontra-se no quadro seguinte

Quadro 117. Demora média por região e tipologia – SM

EAD RA RAMa RAMo RTA RTA/A USO USO/IA

NORTE 272 410 226 3 305 435

CENTRO

LVT 145 386 521 308 426 153

NACIONAL 204 392 423 308 426 116 305 435

Fonte: ACSS

A demora média de 3, em RTA/A no Norte, corresponde à única alta existente no 1º semestre

de 2019 para esta tipologia, no Norte, e foi uma alta a pedido.

UC UMDR ULDM

Região 2018 2019 Variação 2018 2019 Variação 2018 2019 Variação

Norte 35 32 -8% 74 78 4% 168 204 21%

Centro 44 43 -2% 99 101 1% 172 178 3%

LVT 44 45 2% 96 106 10% 258 207 -20%

Alentejo 59 61 3% 94 102 9% 237 273 15%

Algarve 31 34 8% 79 79 0% 320 218 -32%

Nacional 41 41 0% 88 93 6% 198 202 2%

ECCI UCIP UAP

Região 2018 2019 Variação 2018 2019 Variação 2018 2019 Variação

Norte 106 101 -4% 102 82 -20% 139 189 36%

Centro 168 140 -17%

LVT 137 125 -9%

Alentejo 136 127 -7%

Algarve 194 168 -13%

Nacional 136 124 -9% 102 82 -20% 139 189 36%

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ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 7.ÓBITOS

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

147

Óbitos 7.

A taxa de mortalidade nos utentes assistidos, foi de 8,7% (9% no 1º semestre de 2018),

oscilando entre 6,7% no Algarve (6,8% no 1º semestre de 2018), e 9,9% no Norte (igual ao 1º

semestre de 2018). Seguiu-se o Alentejo, com 9,3% (9,2% no 1º semestre de 2018), e LVT com

8,5% (9,2% no 1º semestre de 2018). Não ocorreram nas tipologias pediátricas. Nas tipologias de

SM ocorreram 3 óbitos em RAMa – 2 em LVT e 1 no Norte, todos com idade superior a 65 anos.

Gráfico 35. Óbitos na RNCCI – Total nacional e diferentes regiões

Fonte: ACSS

Na distribuição do total dos óbitos por tipologia, verifica-se que 38,1% do total dos óbitos

ocorreu em ECCI (40,7% no 1º semestre de 2018), e 41,3% em ULDM (39,6% no 1º semestre de

2018). Os óbitos ocorridos nas Unidades de internamento representaram 61,9% do total (59,2% no

1º semestre de 2018).

Gráfico 36. Distribuição dos óbitos nas diferentes tipologias, em relação ao total de óbitos

Fonte: ACSS

A taxa de mortalidade nos utentes assistidos em ECCI foi de 9,5% (10,5% no 1º semestre de

2018), oscilando entre 11% em LVT e 7% no Centro.

9,9%

7,8%

8,5%

9,3%

6,7%

8,7%

6%

7%

7%

8%

8%

9%

9%

10%

10%

11%

Norte Centro LVT Alentejo Algarve Nacional

38,1%

41,3%

16,4%

4,1%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

ECCI ULDM UMDR UC

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148

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

Gráfico 37. Óbitos em ECCI – Total nacional e diferentes regiões

Fonte: ACSS

A taxa de mortalidade nos utentes assistidos em Unidades de internamento foi de 8,3% (8,2%

no 1º semestre de 2018), oscilando entre 5,6% no Algarve, e 10,2%, no Norte.

Gráfico 38. Óbitos em Unidades de internamento – Total nacional e diferentes regiões

Fonte: ACSS

O gráfico seguinte resume os óbitos nas diferentes regiões, distribuídos pelos ocorridos no

domicílio, unidades e total.

9,4%

7,0%

11,0%

10,1%

7,9%

9,5%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

Norte Centro LVT Alentejo Algarve Nacional

10,2%

8,0%

6,4%

8,9%

5,6%

8,3%

2%

3%

4%

5%

6%

7%

8%

9%

10%

11%

Norte Centro LVT Alentejo Algarve Nacional

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149

Gráfico 39. Óbitos na RNCCI – Total nacional, ECCI e Unidades de internamento, por região

Fonte: ACSS

A respeito dos grupos etários dos utentes com óbitos, 63,5% tinha idade igual ou superior a 80

anos, e juntando o grupo etário dos 65 aos 79 anos, 89,8% tinha idade superior a 65 anos. No

quadro seguinte encontra-se a distribuição dos óbitos por idades:

Norte; 9,4%

Norte; 10,2%

Norte; 9,9%

Centro; 7,0%

Centro; 8,0%

Centro; 7,8%

LVT; 11,0%

LVT; 6,4%

LVT; 8,5%

Alentejo; 10,1%

Alentejo; 8,9%

Alentejo; 9,3%

Algarve; 7,9%

Algarve; 5,6%

Algarve; 6,7%

Nacional; 9,5%

Nacional; 8,3%

Nacional; 8,7%

4%

5%

6%

7%

8%

9%

10%

11%

12%

ECCI UNIDADES TOTAL

Óbitos diferentes regiões

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ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 7.ÓBITOS

150

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ACSS - DRS

Gráfico 40. Óbitos totais na RNCCI – distribuição por idade

Fonte: ACSS

No quadro seguinte, encontram-se os óbitos, por todos os grupos etários e tipologias:

Quadro 118. Óbitos na RNCCI – distribuição por grupo etário nas tipologias da Rede Geral

ÓBITOS ECCI UC ULDM UMDR Total

0 a 17 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0%

18 a 49 36,4% 0,0% 54,5% 9,1% 100,0%

50 a 64 39,3% 3,7% 40,2% 16,9% 100,0%

65 a 79 41,6% 4,6% 37,2% 16,6% 100,0%

> 80 36,5% 4,1% 42,8% 16,5% 100,0%

Total 38,1% 4,1% 41,3% 16,4% 100,0%

ÓBITOS ECCI UC ULDM UMDR Total

0 a 17 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,1%

18 a 49 0,7% 0,0% 1,1% 0,2% 2,0%

50 a 64 3,2% 0,3% 3,2% 1,4% 8,1%

65 a 79 10,9% 1,2% 9,8% 4,4% 26,3%

> 80 23,2% 2,6% 27,2% 10,5% 63,5%

Total 38,1% 4,1% 41,3% 16,4% 100,0%

Fonte: ACSS

Os óbitos no grupo etário inferior a 18 anos, representavam 0,1% do total, e encontravam-se

todos em ECCI. No grupo etário dos 18 aos 49 anos, representavam 2%, e encontravam-se

predominantemente em ULDM e ECCI. No grupo etário dos 50 aos 64 anos, representavam 8,1%, e

encontravam-se, na sua maior percentagem, em ECCI e ULDM, o mesmo acontecendo com o grupo

etário dos 65 a 79 anos, e do grupo etário com idade superior a 80 anos.

Em ECCI 89,4% dos utentes com óbitos tinha idade> 65 anos, em UC 92,9%, em ULDM 89,5% e

em UMDR 90,5%. Os utentes com óbitos, com idade superior a 80 anos, representaram 60,8% em

ECCI, 63,4% em UC, 65,8% em ULDM e 64% em UMDR. Estes valores encontram-se no quadro

seguinte:

0,1%

2,0%

8,1%

26,3%

63,5%

0 a 17

18 a 49

50 a 64

65 a 79

> 80

> 65 anos - 89,8%

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ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 7.ÓBITOS

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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

151

Quadro 119. Óbitos na RNCCI – distribuição por idade < e >65 anos nas tipologias da Rede Geral

ÓBITOS ECCI UC ULDM UMDR Total ÓBITOS ECCI UC ULDM UMDR Total

<65 4,0% 0,3% 4,4% 1,6% 10,2% <80 15,0% 1,5% 14,1% 5,9% 36,5%

>65 34,1% 3,8% 37,0% 14,8% 89,8% >80 23,2% 2,6% 27,2% 10,5% 63,5%

Total 38,1% 4,1% 41,3% 16,4% 100,0% Total 38,1% 4,1% 41,3% 16,4% 100,0%

ÓBITOS ECCI UC ULDM UMDR Total ÓBITOS ECCI UC ULDM UMDR Total

<65 10,6% 7,1% 10,5% 9,5% 10,2% <80 39,2% 36,6% 34,2% 36,0% 36,5%

>65 89,4% 92,9% 89,5% 90,5% 89,8% >80 60,8% 63,4% 65,8% 64,0% 63,5%

Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

ÓBITOS ECCI UC ULDM UMDR Total ÓBITOS ECCI UC ULDM UMDR Total

<65 39,4% 2,9% 42,6% 15,2% 100,0% <80 41,0% 4,1% 38,7% 16,2% 100,0%

>65 38,0% 4,3% 41,2% 16,5% 100,0% >80 36,5% 4,1% 42,8% 16,5% 100,0%

Total 38,1% 4,1% 41,3% 16,4% 100,0% Total 38,1% 4,1% 41,3% 16,4% 100,0%

Fonte: ACSS

O quadro seguinte, apresenta a distribuição por grupo etário < e > 65 anos, por tipologia e

região, em relação ao total de cada região, nas diferentes tipologias e idade:

Quadro 120. Óbitos - distribuição por idade <e> 65 anos, em relação ao total de cada região e

idade

ÓBITOS ECCI UC ULDM UMDR Total

Norte 33,0% 2,0% 53,2% 11,8% 100,0%

<65 29,8% 1,9% 51,9% 16,3% 100,0%

>65 33,4% 2,0% 53,4% 11,2% 100,0%

Centro 16,0% 6,0% 49,5% 28,5% 100,0%

<65 18,5% 5,6% 55,6% 20,4% 100,0%

>65 15,7% 6,1% 48,8% 29,3% 100,0%

LVT 58,5% 3,7% 24,8% 12,9% 100,0%

<65 57,8% 2,4% 28,9% 10,8% 100,0%

>65 58,6% 3,9% 24,3% 13,2% 100,0%

Alentejo 36,8% 7,9% 33,5% 21,8% 100,0%

<65 70,0% 0,0% 25,0% 5,0% 100,0%

>65 33,8% 8,7% 34,2% 23,3% 100,0%

Algarve 55,6% 6,7% 26,4% 11,2% 100,0%

<65 37,5% 6,3% 31,3% 25,0% 100,0%

>65 57,4% 6,8% 25,9% 9,9% 100,0%

Total 38,1% 4,1% 41,3% 16,4% 100,0%

Fonte: ACSS

No Norte e Centro, a maior percentagem dos óbitos, ocorre em ULDM. Nas restantes regiões, a

maior percentagem é em ECCI, embora a região Alentejo, tenha no global, valores próximos para

ULDM, exceto na idade <65 anos, em que 70% ocorre em ECCI.

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ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 7.ÓBITOS

152

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

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ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

153

Relatório de monitorização da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) | (2018) ACSS – DRS

Legislação

Apresenta-se o publicado no 1º semestre de 2019, referente a:

Legislação

Circulares informativas/normativas

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LEGISLAÇÃO | 1.LEGISLAÇÃO E CIRCULARES INFORMATIVAS

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

155

Legislação e circulares informativas 1.

1.1. Legislação

Despacho n.º 1704/2019, de 15 de fevereiro

Designa os membros da Comissão Nacional de Coordenação da Rede Nacional de Cuidados

Continuados Integrados

Portaria n.º 17/2019, de 15 de janeiro

Portaria que estabelece os preços dos cuidados de saúde e de apoio social prestados nas

unidades de internamento e de ambulatório da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

(RNCCI)

Despacho n.º 176-D/2019, de 4 de janeiro

Designa a Comissão Nacional de Coordenação da Rede Nacional de Cuidados Continuados

Integrados

1.2. Circulares

Circular Informativa nº 1/2019

Mapas de faturação gerados pelo SI RNCCI e procedimentos relativos ao servicedesk.

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ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

157

Relatório de monitorização da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) | (2018) ACSS – DRS

Execução financeira

Apresenta-se:

A execução financeira da RNCCI, desagregada por regiões e rubricas, da componente

Saúde

Os valores do funcionamento e investimento

A evolução dos custos da área Social e da Saúde, desde o início da RNCCI

O total dos custos da área Social e da Saúde, e o total da RNCCI com ambas as áreas

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EXECUÇÃO FINANCEIRA | 1.EXECUÇÃO FINANCEIRA DA COMPONENTE SAÚDE

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

159

Execução financeira da componente saúde 1.

O quadro seguinte apresenta os valores, em euros, da componente Saúde, desagregados por

Regiões de Saúde e por rubricas:

Quadro 121. Execução Financeira RNCCI componente Saúde – mapa desagregado

Ano 1º SEMESTRE 2019 ARS Norte ARS Centro ARS LVT ARS Alentejo ARS Algarve TOTAL

Despesas de Funcionamento 23.671.828,75 21.267.091,80 19.797.823,35 6.889.969,74 4.537.983,07 76.164.696,71

1. Aquisição de bens de consumo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

2. Aquisição de serviços 0,00 0,00 0,00 12.940,87 5.268,70 18.209,57

2.1. Transporte de utentes 0,00 0,00 0,00 12.940,87 5.268,70 18.209,57

2.4. Serviços de saúde 23.671.828,75 21.267.091,80 19.797.823,35 6.877.028,87 4.532.714,37 76.146.487,14

UC 4.136.012,85 4.839.663,08 4.057.508,63 2.040.074,00 1.053.585,96 16.126.844,52

UMDR 10.285.907,66 9.286.539,47 9.451.762,02 2.580.590,43 1.704.838,53 33.309.638,11

ULDM 8.547.077,20 7.075.347,41 5.977.302,97 2.256.364,44 1.774.289,88 25.630.381,90

UCIP 292.007,30 0,00 0,00 0,00 0,00 292.007,30

UAP 49.040,64 0,00 0,00 0,00 0,00 49.040,64

RA 11.041,00 0,00 12.187,80 0,00 0,00 23.228,80

RAMa 139.671,80 0,00 139.206,80 0,00 0,00 278.878,60

RAMo 0,00 21.888,96 32.797,20 0,00 0,00 54.686,16

RTA 0,00 0,00 79.131,92 0,00 0,00 79.131,92

RTA-A 62.386,40 0,00 34.910,30 0,00 0,00 97.296,70

USO 49.238,88 43.652,88 0,00 0,00 0,00 92.891,76

USO IA 13.368,75 0,00 0,00 0,00 0,00 13.368,75

EAD 86.076,27 0,00 13.015,71 0,00 0,00 99.091,98

2.5. Serviços diversos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Despesas de Investimento 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

3. Subsídios ao investimento 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

3.1. Modelar 1 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

3.2. Modelar 2 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total 23.671.828,75 21.267.091,80 19.797.823,35 6.889.969,74 4.537.983,07 76.164.696,71

Fonte: ARS

O valor da execução financeira, da componente saúde da RNCCI no 1º semestre de 2019, foi de

76.164.696,71€. O valor do funcionamento da RNCCI foi igual, dado que não existiram despesas de

investimento

Do total do funcionamento, 33,1% foi referente a despesas do ano anterior. Nas diferentes

regiões, os valores oscilam entre 28,6%, no Algarve e 33,8%, no Norte e Centro.

Como já acontece desde 2017, não está incluída a execução financeira referente às UCP que

ainda mantêm contratos no âmbito da RNCCI (UCP-RNCCI).

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EXECUÇÃO FINANCEIRA | 2.VALOR GLOBAL DE EXECUÇÃO FINANCEIRA DESDE O INÍCIO DA RNCCI

160

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019

ACSS - DRS

Valor global de execução financeira desde o início da RNCCI 2.

O valor global de execução financeira desde o início da implementação da RNCCI, em 2006,

mostra que o montante acumulado até à data é de 1.654.556.106,44euros. O valor da componente

Saúde, desde o início da RNCCI representa 80,3% do total.

No 1º semestre de 2019, somando as componentes assumidas pelo Ministério da Saúde e pelo

Ministério do Trabalho, Solidariedade e da Segurança Social, ascendeu a um volume global de

94.172.622,39 euros.

Quadro 122. Execução global da RNCCI 2006-2019

Ano N.º camas

/lugares com acordos

MTSSS MS

investimento MS

Funcionamento MS

Total Total (MS e

MTSSS)

2006 646 € 24.072,96 € 2.650.284,00 € 587.566,00 € 3.237.850,00 € 3.261.922,96

2007 1.902 € 2.238.497,99 € 2.170.309,00 € 12.620.966,00 € 14.791.275,00 € 17.029.772,99

2008 2.870 € 9.696.869,13 € 2.094.051,00 € 21.241.799,00 € 23.335.850,00 € 33.032.719,13

2009 3.938 € 14.845.754,77 € 10.700.655,55 € 49.489.661,36 € 60.190.316,91 € 75.036.071,68

2010 4.625 € 19.565.858,14 € 29.840.297,00 € 83.647.837,32 € 113.488.134,32 € 133.053.992,46

2011 5.595 € 25.207.680,27 € 23.804.062,82 € 88.418.597,02 € 112.222.659,84 € 137.430.340,11

2012 5.911 € 26.456.838,32 € 20.380.039,31 € 117.665.185,75 € 138.045.225,06 € 164.502.063,38

2013 6.642 € 27.696.555,03 € 4.715.936,56 € 115.591.140,95 € 120.307.077,51 € 148.003.632,54

2014 7.160 € 31.764.474,54 € 2.676.761,34 € 118.264.129,09 € 120.940.890,43 € 152.705.364,97

2015 7.759 € 34.863.446,32 € 1.196.424,14 € 115.495.629,34 € 116.692.053,48 € 151.555.499,80

2016 8.400 € 36.373.078,66 € 296.219,37 € 135.768.582,73 € 136.064.802,10 € 172.437.880,76

2017 8.247 € 38.745.991,71 € 94.529,10 € 146.936.069,13 € 147.030.598,23 € 185.776.589,94

2018 8.678 € 39.849.283,91 € 479.945,53 € 146.228.403,89 € 146.708.349,42 € 186.557.633,33

2019 - 1º Semestre

8.957 € 18.007.925,68 € 0,00 € 76.164.696,71 € 76.164.696,71 € 94.172.622,39

Total € 325.336.327,43 € 101.099.514,72 € 1.228.120.264,29 € 1.329.219.779,01 € 1.654.556.106,44

Fonte: ARS e ISS

Nota: A partir de 2017 as camas de UCP-RNCCI deixaram de ser contabilizadas na RNCCI.

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