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2019
Monitorização da Rede Nacional
de Cuidados Continuados
Integrados (RNCCI)
1º SEMESTRE
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
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Monitorização da Rede
Nacional de Cuidados
Continuados Integrados
(RNCCI)
1º SEMESTRE 2019
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
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Índice
Considerações prévias .................................................................................................................................................... 17
Sumário executivo ............................................................................................................................................................ 19
Novas respostas, estruturas e acordos ........................................................................................................ 29
Cuidados Continuados Integrados de Saúde Mental .............................................................................. 31 1.
Estruturas da RNCCI e lugares ......................................................................................................................... 33 2.
2.1. Lugares de internamento e de ambulatório ...................................................................................... 33
2.2. Equipas – referenciadoras, ECL e ECCI ............................................................................................... 37
2.2.1 Equipas referenciadoras e Equipas de Coordenação Local .................................................. 37
2.2.2 ECCI................................................................................................................................................................ 37
2.3. Lugares totais – Rede Geral, CPI e SM .................................................................................................. 39
Acordos ...................................................................................................................................................................... 42 3.
Referenciação........................................................................................................................................................ 47
Motivos de referenciação ................................................................................................................................... 49 1.
1.1. Motivos Rede Geral ...................................................................................................................................... 49
1.2. Motivos RNCCI CPI ....................................................................................................................................... 54
1.3. Motivos RNCCI SM ........................................................................................................................................ 54
Utentes referenciados .......................................................................................................................................... 55 2.
2.1. Referenciados e comparação com 1º semestre de 2018 ............................................................. 55
2.2. Referenciação por origem ......................................................................................................................... 59
2.3. Referenciados no 1º semestre de 2019 – estados .......................................................................... 65
2.4. Referenciação em relação à população com idade > 65 anos ................................................... 67
Tempo de referenciação a identificação de vaga ..................................................................................... 68 3.
Utentes que aguardavam vaga a 30-06-2019 ........................................................................................... 71 4.
Utentes assistidos ................................................................................................................................................ 75
Utentes assistidos - comparação com o 1º semestre de 2018 ........................................................... 77 1.
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ACSS - DRS
Utentes assistidos – tipologias e regiões ..................................................................................................... 81 2.
Transferências na RNCCI .................................................................................................................................... 87 3.
Caracterização dos utentes .............................................................................................................................. 91
Idade e sexo .............................................................................................................................................................. 93 1.
Escolaridade, Coabitação, Estado civil e Apoios....................................................................................... 99 2.
Diagnósticos .......................................................................................................................................................... 108 3.
3.1. Diagnósticos Rede Geral ......................................................................................................................... 108
3.2. Diagnósticos RNCCI Cuidados Pediátricos Integrados e grupo etário pediátrico ......... 113
3.3. Diagnósticos RNCCI SM ........................................................................................................................... 117
Atividade assistencial - indicadores .......................................................................................................... 119
Úlceras de pressão.............................................................................................................................................. 121 1.
Quedas ..................................................................................................................................................................... 125 2.
Funcionalidade..................................................................................................................................................... 131 3.
3.1. Enquadramento e metodologia ........................................................................................................... 131
3.2. Funcionalidade na admissão, sem SM .............................................................................................. 133
3.3. Evolução da funcionalidade dos utentes com alta, sem SM .................................................... 134
Motivo de alta e destino pós alta.................................................................................................................. 140 4.
Taxa de ocupação ................................................................................................................................................ 142 5.
Demora média ...................................................................................................................................................... 145 6.
Óbitos ....................................................................................................................................................................... 147 7.
Legislação ............................................................................................................................................................ 153
Legislação e circulares informativas .......................................................................................................... 155 1.
1.1. Legislação ...................................................................................................................................................... 155
1.2. Circulares ....................................................................................................................................................... 155
Execução financeira ......................................................................................................................................... 157
Execução financeira da componente saúde ............................................................................................ 159 1.
Valor global de execução financeira desde o início da RNCCI ........................................................ 160 2.
ÍNDICE DE QUADROS
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Índice de Quadros
Quadro 1. Respostas de CCI de SM ................................................................................................................................... 31
Quadro 2. Tipologias de CCI de SM em atividade ...................................................................................................... 32
Quadro 3. Nº de camas em funcionamento no final de junho de 2019 ............................................................ 33
Quadro 4. Nº de camas - variação por tipologia e região ....................................................................................... 33
Quadro 5. Cobertura populacional de camas da Rede Geral ................................................................................ 34
Quadro 6. SM - Nº de lugares internamento e ambulatório em funcionamento ......................................... 35
Quadro 7. SM - Nº de lugares em funcionamento – variação ............................................................................... 35
Quadro 8. Nº de lugares em funcionamento – com internamento e ambulatório de SM e CPI ............. 35
Quadro 9. Nº de ECCI – variação ....................................................................................................................................... 37
Quadro 10. Lugares de ECCI – variação ......................................................................................................................... 38
Quadro 11. Nº médio de lugares de ECCI nas diferentes regiões ....................................................................... 38
Quadro 12. Nº total de lugares em funcionamento................................................................................................... 39
Quadro 13. Nº total de lugares RNCCI por áreas – variação ................................................................................. 39
Quadro 14. Nº de lugares RNCCI por tipologia e região – variação ................................................................... 40
Quadro 15. Acordos celebrados e entidades prestadoras – Rede Geral e CPI .............................................. 42
Quadro 16. Nº de acordos por titularidade .................................................................................................................. 43
Quadro 17. Nº de acordos por tipologia ........................................................................................................................ 43
Quadro 18. SM - Número de lugares contratados por titularidade ................................................................... 43
Quadro 19. SM - Número de acordos por tipologia e região ................................................................................. 44
Quadro 20. Acordos celebrados e entidades prestadoras – SM .......................................................................... 44
Quadro 21. Motivos de referenciação Rede Geral ..................................................................................................... 49
Quadro 22. Motivos de referenciação para ECCI ....................................................................................................... 50
Quadro 23. Motivos de referenciação Rede Geral – Reabilitação – Região e tipologia ............................. 50
Quadro 24. Motivos de referenciação Rede Geral – Tratamento de Feridas / UP e UP múltiplas -
Região e tipologia .......................................................................................................................................................... 50
ÍNDICE DE QUADROS
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Quadro 25. Motivos de referenciação Rede Geral - % do total do motivo por tipologia - Nacional.... 51
Quadro 26. Tratamento de Feridas / UP e UP múltiplas Rede Geral - % do total do motivo por região
e tipologia ......................................................................................................................................................................... 51
Quadro 27. Reabilitação Rede Geral - % do total do motivo por região e tipologia ................................... 52
Quadro 28. Motivos de referenciação RNCCI CPI ...................................................................................................... 54
Quadro 29. Motivos de referenciação RNCCI SM ....................................................................................................... 54
Quadro 30. Utentes referenciados para as diferentes tipologias da RNCCI ................................................... 55
Quadro 31. Utentes referenciados por região e tipologia, sem SM - variação .............................................. 56
Quadro 32. Utentes referenciados por região e tipologia – SM - variação ..................................................... 57
Quadro 33. Utentes referenciados por tipologia e região, sem SM .................................................................... 58
Quadro 34. Utentes referenciados por origem, tipologia e região no período em análise ...................... 59
Quadro 35. Utentes referenciados por origem e região, sem SM - variação .................................................. 60
Quadro 36. Utentes referenciados por origem e região, sem SM: variação ................................................... 61
Quadro 37. Utentes referenciados por tipologia e origem em cada região, sem SM ................................. 63
Quadro 38. Utentes referenciados em avaliação no final do período ............................................................... 66
Quadro 39. Utentes referenciados que recusaram ingresso................................................................................. 66
Quadro 40. Utentes referenciados – episódios cancelados e óbitos após a referenciação ..................... 66
Quadro 41. Utentes referenciados – percentagem de admitidos em relação aos utentes a admitir .. 66
Quadro 42. Percentagem de utentes referenciados em relação à população da região> 65 anos ....... 67
Quadro 43. Tempo de referenciação até identificação de vaga – mediana – Rede geral e CPI.............. 68
Quadro 44. Mediana do tempo de referenciação até identificação de vaga - variação ............................. 70
Quadro 45. Tempo de referenciação até identificação de vaga – mediana – SM ......................................... 70
Quadro 46. Utentes que aguardavam vaga a 30-06-2019 ..................................................................................... 73
Quadro 47. Utentes assistidos por tipologia – variação ......................................................................................... 77
Quadro 48. Utentes assistidos nas tipologias de SM ................................................................................................ 77
Quadro 49. Utentes assistidos por região e áreas da RNCCI – variação .......................................................... 78
Quadro 50. Utentes assistidos por região e tipologia, sem SM – variação...................................................... 79
Quadro 51. Utentes assistidos - % cada tipologia vs. total de assistidos na região .................................... 83
Quadro 52. % Utentes assistidos nas regiões .............................................................................................................. 84
ÍNDICE DE QUADROS
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Quadro 53. % Utentes assistidos em relação à população da região> 65 anos ............................................ 84
Quadro 54. Acumulado de utentes assistidos - % em relação à população da região> 65 anos .......... 85
Quadro 55. Percentagem pedidos de transferência efetivados para ECCI ..................................................... 88
Quadro 56. Pedidos de transferência efetivados e rejeitados por região e tipologia ................................ 89
Quadro 57. SM – Distribuição por sexo .......................................................................................................................... 95
Quadro 58. RNCCI global: Distribuição de grupos etários em cada tipologia ............................................... 95
Quadro 59. Distribuição de cada grupo etário nas diferentes tipologias........................................................ 96
Quadro 60. Distribuição de cada grupo etário nas diferentes tipologias, por região ................................ 97
Quadro 61. Distribuição do grupo etário <18 anos, por região e tipologia .................................................... 98
Quadro 62. Distribuição do grupo etário <18 anos, em cada região nas diferentes tipologias ............ 98
Quadro 63. Tipo e Origem de apoio – Rede Geral ................................................................................................... 103
Quadro 64. Tipo e Origem de apoio Rede Geral - Regiões .................................................................................. 103
Quadro 65. Diagnósticos principais e secundários a nível nacional – Rede Geral ................................... 108
Quadro 66. Diagnósticos principais e secundários Rede Geral - Fémur ...................................................... 109
Quadro 67. Diagnóstico - úlcera crónica da pele - Rede Geral – sexo e grupo etário ............................. 110
Quadro 68. Diagnósticos principais por região – Rede Geral ............................................................................ 110
Quadro 69. Diagnósticos principais por tipologia – Rede Geral ...................................................................... 111
Quadro 70. Diagnósticos principais - distribuição de cada diagnóstico pelas diferentes tipologias –
Rede Geral ..................................................................................................................................................................... 112
Quadro 71. Diagnósticos principais por tipologia e total – RNCCI grupo etário pediátrico ................ 113
Quadro 72. Diagnósticos principais - distribuição por tipologia – RNCCI grupo etário pediátrico . 114
Quadro 73. Diagnósticos secundários por tipologia e total – RNCCI grupo etário pediátrico ............ 114
Quadro 74. Diagnósticos secundários - distribuição por tipologia – RNCCI grupo etário pediátrico
............................................................................................................................................................................................ 115
Quadro 75. Diagnóstico principal - Paralisia cerebral – diagnósticos associados – RNCCI grupo
etário pediátrico ......................................................................................................................................................... 115
Quadro 76. Diagnóstico secundário - Epilepsia – diagnósticos associados – RNCCI grupo etário
pediátrico ....................................................................................................................................................................... 116
Quadro 77. Diagnósticos principais por tipologia e total – RNCCI SM .......................................................... 117
Quadro 78. Diagnósticos principais - distribuição por tipologia – RNCCI SM ........................................... 118
ÍNDICE DE QUADROS
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Quadro 79. Incidência de utentes com UP por tipologia, região e nacional ................................................ 121
Quadro 80. Incidência de utentes com UP em Unidades e ECCI ...................................................................... 121
Quadro 81. Incidência de utentes com UP por tipologia vs total da incidência de UP na região e
nacional .......................................................................................................................................................................... 122
Quadro 82. Utentes com UP na admissão, por tipologia, região e nacional ................................................ 122
Quadro 83. Percentagem de utentes com UP na admissão, por tipologia, região e nacional .............. 123
Quadro 84. Percentagem de utentes com UP transitadas, por tipologia, região e nacional ................ 123
Quadro 85. Prevalência de utentes com úlceras de pressão.............................................................................. 124
Quadro 86. Prevalência de utentes com quedas nas diferentes regiões e tipologias ............................. 125
Quadro 87. Prevalência de utentes com quedas em Unidades e ECCI........................................................... 125
Quadro 88. Percentagem dos utentes com quedas por tipologia em relação ao total de cada região
............................................................................................................................................................................................ 126
Quadro 89. Percentagem de utentes com quedas com sequelas ..................................................................... 126
Quadro 90. Percentagem de utentes com quedas com sequelas – região e tipologia ............................ 127
Quadro 91. Percentagem de utentes com quedas com alterações da mobilidade – região e tipologia
............................................................................................................................................................................................ 127
Quadro 92. Percentagem de utentes com quedas com alterações da mobilidade em relação ao total
de quedas com sequelas – região e tipologia ................................................................................................. 128
Quadro 93. Distribuição dos utentes com quedas por grupo etário, tipologia e região ........................ 128
Quadro 94. Prevalência de utentes com quedas nas diferentes regiões e tipologias ............................. 129
Quadro 95. Distribuição dos utentes com quedas por motivo de queda, região e tipologia ............... 130
Quadro 96. Episódios com alta sem óbitos - % com avaliação de admissão e alta, por região e
tipologia.......................................................................................................................................................................... 132
Quadro 97. Episódios com alta sem óbitos - % episódios com avaliação inicial, por região e tipologia
............................................................................................................................................................................................ 133
Quadro 98. Distribuição da funcionalidade na admissão, dos utentes com alta em 2019 ................... 133
Quadro 99. Distribuição da funcionalidade na admissão, dos utentes com alta em 2019, por
tipologia.......................................................................................................................................................................... 134
Quadro 100. Evolução da funcionalidade entre admissão e alta ..................................................................... 134
Quadro 101. Evolução da funcionalidade entre admissão e alta, por tipologia ........................................ 135
Quadro 102. Aumento da funcionalidade ausente na alta em ECCI – funcionalidade de origem ..... 136
ÍNDICE DE QUADROS
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Quadro 103. Funcionalidade ausente na admissão em ECCI – funcionalidade na alta .......................... 136
Quadro 104. Aumento da funcionalidade reduzida na alta em UMDR e ULDM – funcionalidade de
origem ............................................................................................................................................................................. 136
Quadro 105. Evolução da funcionalidade entre admissão e alta por tipologia – diminuiu, manteve e
aumentou ....................................................................................................................................................................... 137
Quadro 106. Evolução da funcionalidade entre admissão e alta por região – diminuiu, manteve e
aumentou ....................................................................................................................................................................... 138
Quadro 107. Evolução da funcionalidade entre admissão e alta por região e tipologia – diminuiu,
manteve e aumentou ................................................................................................................................................ 139
Quadro 108. Evolução da funcionalidade entre admissão e alta por diminuição, manutenção e
aumento ......................................................................................................................................................................... 139
Quadro 109. Motivo alta: Atingidos os objetivos .................................................................................................... 141
Quadro 110. Destino pós-alta: domicílio .................................................................................................................... 141
Quadro 111. Destino pós-alta: lar e resposta social .............................................................................................. 142
Quadro 112. Destino pós-alta: "Outras" (não especificado) .............................................................................. 142
Quadro 113. Taxa de ocupação – Rede Geral e CPI ................................................................................................ 143
Quadro 114. Taxa de ocupação – SM ............................................................................................................................ 143
Quadro 115. Taxa de ocupação ECCI - evolução ..................................................................................................... 143
Quadro 116. Demora média por região e tipologia – variação ......................................................................... 146
Quadro 117. Demora média por região e tipologia – SM .................................................................................... 146
Quadro 118. Óbitos na RNCCI – distribuição por grupo etário nas tipologias da Rede Geral ............ 150
Quadro 119. Óbitos na RNCCI – distribuição por idade < e >65 anos nas tipologias da Rede Geral 151
Quadro 120. Óbitos - distribuição por idade <e> 65 anos, em relação ao total de cada região e idade
............................................................................................................................................................................................ 151
Quadro 121. Execução Financeira RNCCI componente Saúde – mapa desagregado .............................. 159
Quadro 122. Execução global da RNCCI 2006-2019 ............................................................................................. 160
ÍNDICE DE QUADROS
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ACSS - DRS
ÍNDICE DE GRÁFICOS
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Índice de Gráficos
Gráfico 1. Evolução de lugares internamento e ambulatório - RNCCI Geral, CPI e SM ............................. 36
Gráfico 2. Cobertura populacional da Rede Geral (sem área pediátrica e SM) - Lugares domiciliários,
camas e total .................................................................................................................................................................... 41
Gráfico 3. Reabilitação em UC e UMDR - % do total dos motivos por região ................................................ 52
Gráfico 4. Descanso do cuidador - Rede Geral - % por tipologia ........................................................................ 53
Gráfico 5. % Referenciação para as diferentes tipologias ...................................................................................... 57
Gráfico 6. Referenciados por origem – nacional ........................................................................................................ 59
Gráfico 7. Referenciados por origem, sem SM – regiões ......................................................................................... 62
Gráfico 8. % Utentes referenciados pelos Hospitais para unidades de internamento .............................. 63
Gráfico 9. % Referenciação para ECCI - Hospital e CSP em cada região .......................................................... 64
Gráfico 10. % Referenciação para ECCI - % em relação aos utentes referenciados na região para
tipologias da Rede Geral ............................................................................................................................................ 65
Gráfico 11. Tempo de referenciação a identificação de vaga - mediana.......................................................... 69
Gráfico 12. Utentes assistidos - % de cada tipologia de cuidados ...................................................................... 81
Gráfico 13. % Utentes assistidos em ECCI vs. total de assistidos em cada região ....................................... 81
Gráfico 14. Utentes assistidos nas tipologias com maior % de utentes assistidos ..................................... 82
Gráfico 15. Utentes assistidos nas tipologias UMDR e ULDM .............................................................................. 83
Gráfico 16. Percentagem pedidos de transferência efetivados ........................................................................... 87
Gráfico 17. Transferências para ECCI ............................................................................................................................. 88
Gráfico 18. População da Rede Geral com idade superior a 65 anos ................................................................ 93
Gráfico 19. População da Rede Geral com idade superior a 80 anos ................................................................ 93
Gráfico 20. Rede Geral: Distribuição por sexo - total de utentes e por idade <e> 65 anos ..................... 94
Gráfico 21. Rede Geral: Utentes com idade> 80 anos, distribuição por sexo ................................................ 94
Gráfico 22. Escolaridade Rede Geral - regiões ............................................................................................................ 99
ÍNDICE DE GRÁFICOS
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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
ACSS - DRS
Gráfico 23. Escolaridade RNCCI SM – regiões .......................................................................................................... 100
Gráfico 24. Família natural Rede Geral - regiões .................................................................................................... 100
Gráfico 25. Vivem sós Rede Geral - regiões ............................................................................................................... 101
Gráfico 26. Coabitação - SM, Rede Geral e grupo etário pediátrico ................................................................ 101
Gráfico 27. Estado civil – SM e Rede Geral ................................................................................................................. 102
Gráfico 28. Apoios que previamente eram prestados aos utentes – Rede Geral ...................................... 104
Gráfico 29. Apoios que previamente eram prestados aos utentes – RNCCI SM ........................................ 105
Gráfico 30. Apoios que previamente eram prestados aos utentes – RNCCI CPI ....................................... 106
Gráfico 31. Apoios que previamente eram prestados aos utentes – Rede Geral, SM e grupo etário
pediátrico ....................................................................................................................................................................... 107
Gráfico 32. Diagnósticos cerebrovasculares Rede Geral ..................................................................................... 109
Gráfico 33. Taxa de ocupação em ECCI nas diferentes regiões - evolução .................................................. 144
Gráfico 34. Demora média por região e tipologia ................................................................................................... 145
Gráfico 35. Óbitos na RNCCI – Total nacional e diferentes regiões ................................................................ 147
Gráfico 36. Distribuição dos óbitos nas diferentes tipologias, em relação ao total de óbitos ............. 147
Gráfico 37. Óbitos em ECCI – Total nacional e diferentes regiões................................................................... 148
Gráfico 38. Óbitos em Unidades de internamento – Total nacional e diferentes regiões ..................... 148
Gráfico 39. Óbitos na RNCCI – Total nacional, ECCI e Unidades de internamento, por região ........... 149
Gráfico 40. Óbitos totais na RNCCI – distribuição por idade ............................................................................. 150
SIGLAS
ACSS - DRS
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15
Siglas
ACES – AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE
ACSS – ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DO SISTEMA DE SAÚDE
ARS – ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE
AVD - ATIVIDADES DA VIDA DIÁRIA
CNCRNCCI – COMISSÃO NACIONAL COORDENAÇÃO DA RNCCI
CIF – CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL FUNCIONALIDADE
CP – CUIDADOS PALIATIVOS
CPI – CUIDADOS PEDIÁTRICOS INTEGRADOS
CH – CENTRO HOSPITALAR
CS – CENTRO DE SAÚDE
CSP – CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS
CCI – CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS
CCISM - CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS DE SAÚDE MENTAL
DGS – DIREÇÃO GERAL DA SAÚDE
EAD - EQUIPAS DE APOIO DOMICILIÁRIO SAÚDE MENTAL
ECCI – EQUIPAS DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS
ECL – EQUIPAS COORDENAÇÃO LOCAL
ECR – EQUIPAS COORDENAÇÃO REGIONAL
ECSCP – EQUIPAS COMUNITÁRIAS DE SUPORTE EM CUIDADOS PALIATIVOS
EGA – EQUIPAS DE GESTÃO DE ALTAS
EIHSCP – EQUIPAS INTRA-HOSPITALARES DE SUPORTE EM CUIDADOS PALIATIVOS
IAI - INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO INTEGRADO
ISS – INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL
IUA - INSTRUMENTO ÚNICO DE AVALIAÇÃO
LVT – LISBOA E VALE DO TEJO
PII – PLANO INDIVIDUAL DE INTERVENÇÃO
PICC - PROCESSO INDIVIDUAL DE CUIDADOS CONTINUADOS
RAMa - RESIDÊNCIA DE APOIO MÁXIMO ADULTOS
RNCCI – REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS
RTA/A - RESIDÊNCIA DE TREINO DE AUTONOMIA TIPO A - INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
SI RNCCI – SISTEMA INFORMÁTICO DA RNCCI
SM – SAÚDE MENTAL
SIGLAS
16
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
ACSS - DRS
SNS – SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE
TNF – TABELA NACIONAL DE FUNCIONALIDADE
UAP – UNIDADE DE AMBULATÓRIO PEDIÁTRICA
UC – UNIDADE DE CONVALESCENÇA
UCP – UNIDADE DE CUIDADOS PALIATIVOS
UDPA – UNIDADES DE DIA E PROMOÇÃO DE AUTONOMIA
ULS – UNIDADE LOCAL DE SAÚDE
UMDR – UNIDADE DE MÉDIA DURAÇÃO E REABILITAÇÃO
ULDM – UNIDADE DE LONGA DURAÇÃO E MANUTENÇÃO
UCIP – UNIDADE DE CUIDADOS INTEGRADOS PEDIÁTRICOS
UP – ÚLCERAS DE PRESSÃO
USO - UNIDADES SOCIO-OCUPACIONAIS
USO/IA - UNIDADE SÓCIO OCUPACIONAL INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
17
Considerações prévias
esde o relatório anual de 2017, inclusive, que os dados apresentados nos relatórios, existentes
no sistema de informação da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (SI RNCCI),
passaram a ser tratados na Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), pelo Departamento
de Gestão da Rede de Serviços e Recursos em Saúde (DRS).
A ACSS-DRS, em colaboração com os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), nos
tem vindo a analisar a melhoria e modificação relatórios disponíveis no sistema de informação da
RNCCI (SI RNCCI), bem como a trabalhar no desenvolvimento de novos relatórios para extração de
dados. Neste âmbito, serão exemplos um novo relatório para Quedas (melhorando o já
desenvolvido anteriormente) com inclusão de risco de queda (em desenvolvimento), que permitirá
alargar a informação obtida, um novo relatório para utentes assistidos (cuja extração de dados do
SI RNCCI -, discriminação por grupos etários, permitiu verificar que a maior percentagem de
utentes de idade pediátrica se encontra na Rede nas tipologias ditas de adultos, sendo assim mais
adequado referi-la como Rede Geral), outros relatórios para óbitos, motivo e destino de alta e
tempo de referenciação a identificação de vaga, já utilizados neste relatório de monitorização.
Em relação à avaliação da funcionalidade, com a utilização da Classificação Internacional da
Funcionalidade (CIF) e Tabela Nacional da Funcionalidade (TNF) na RNCCI, foi desenvolvido
também novo relatório de extração de dados, para a avaliação da evolução entre a admissão e a alta,
com o pressuposto que todos os utentes a serem incluídos na análise, tivessem ambas as avaliações
(admissão e alta), para a criação de amostras emparelhadas. Presente pela primeira vez no
relatório de monitorização da RNCCI do ano de 2018, tendo então sido enquadrado. Neste relatório
de monitorização apresentam-se só os resultados obtidos.
No âmbito das úlceras de pressão (UP), após a identificação da necessidade de introdução de
algumas alterações no módulo de registo de UP, melhoria em curso, para permitir a obtenção de
dados do SI RNCCI de mais fácil análise.
Este relatório de monitorização da RNCCI, como habitualmente, apresenta uma panorâmica
nacional e regional, sendo os parâmetros monitorizados, agregados a nível nacional e regional,
resultantes dos dados disponíveis no Portal da Transparência e de dados possíveis de obter a partir
do SI da RNCCI.
D
CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS
18
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
ACSS - DRS
Estão presentes os dados relacionados com estruturas da RNCCI, lugares de internamento,
equipas e lugares domiciliários, acordos estabelecidos, utentes referenciados e motivos de
referenciação, tempo de referenciação a identificação de vaga, utentes que aguardavam vaga a 30-
06-2019, utentes assistidos, transferências na Rede, perfil de utentes – sexo, idade, escolaridade e
avaliação social - diagnósticos, indicadores assistenciais – úlceras de pressão, quedas,
funcionalidade, motivo e destino pós alta, resultados de intervenção, taxa de ocupação, demora
média, óbitos, bem como legislação publicada e execução financeira.
A análise de cada um dos itens presentes tem como base os dados do Portal da Transparência e
dos dados existentes no SI da RNCCI, obtidos a partir dos registos considerados válidos para cada
item individualmente, i.e., os que têm informação registada para o item a analisar, e dizem respeito
ao universo de utentes no período em análise.
Neste âmbito, os dados passiveis de obter relacionam-se com os módulos de preenchimento
obrigatório.
Conforme referido em relatórios de monitorização anteriores, a SM iniciou as experiências
piloto em junho de 2017, que se prolongam até junho de 2020, destacando-se assim o reforço da
capacidade de resposta da RNCCI na SM.
Nos capítulos próprios é abordada a área dos Cuidados Continuados Integrados de SM
(CCISM).
Mantêm-se as tipologias e lugares existentes de Cuidados Pediátricos Integrados (CPI), na
região Norte.
Como já referido em relatórios anteriores as respostas de Cuidados Paliativos (CP) estão em
rede própria e não são abordados no relatório de monitorização, apesar de existirem Unidades de
Cuidados Paliativos (UCP) que mantêm acordos no âmbito da RNCCI.
Os dados presentes no Portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS) (www.sns.gov.pt)
concentram um conjunto de informação e de serviços e dados sobre o acesso, eficiência, atividade e
qualidade no âmbito dos cuidados continuados integrados – Portal da Transparência
(https://www.sns.gov.pt/transparencia/).
A migração dos dados existentes no SI RNCCI para um sistema de “Business Intelligence”, caso
do SIM@SNS, poderá permitir uma melhor exploração dos dados.
SUMÁRIO EXECUTIVO
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
19
Sumário executivo
No final do 1º semestre de 2019 o número de lugares de internamento em funcionamento da
RNCCI Geral e Cuidados Pediátricos Integrados (CPI) era de 8.637, com acréscimo de 2,7% em
relação ao final de 2018.
Na área da SM, os lugares de internamento e de ambulatório, sem apoio domiciliário, eram de
286, com um crescimento de 12,2% em relação ao final de 2018. Com os lugares de apoio
domiciliário o número total estimado (uma vez que o apoio domiciliário é contabilizado por
número de visitas e não por lugares) é de 310, representado um crescimento total de 11,1% em
relação ao final de 2018.
Os lugares em funcionamento, incluindo os de internamento da RNCCI Geral, CPI e SM, os de
ambulatório dos CPI e de SM, num total de 8.933 lugares, representando um crescimento de 2,9%
em relação ao final de 2018, sem Equipas de Apoio Domiciliário (EAD) de SM.
A variação do número de lugares de internamento da RNCCI Geral em relação ao final de 2018,
para Convalescença (UC) é de mais 8,6%, com crescimento de 22% no Centro, seguido de UMDR,
com 3%, sendo o Norte a região que mais cresceu nesta tipologia. No total, a região que mais
cresceu foi LVT, com 4,3%, tendo crescido em todas as tipologias, seguida do Centro com 3,1%. O
Alentejo diminuiu as camas de Convalescença em -7,5%. A percentagem de camas de ULDM na
RNCCI representa 56,2% (57% no final de 2018)
O número de Equipas de Cuidados Continuados Integrados (ECCI) cresceu 1,4% em relação ao
final de 2018 com o Centro a crescer 4,4% no número de ECCI e o Alentejo 2,7%.
Existem 14.600 lugares na RNCCI (internamento, ambulatório e apoio domiciliário) incluindo a
área pediátrica e de SM, 5.667 lugares domiciliários e 8.933 lugares de internamento e ambulatório.
Os lugares domiciliários da RNCCI Geral (ECCI), com o ajustamento efetuado pelas regiões em
função dos recursos humanos existentes, decrescem 1,5%, com maior decréscimo no Alentejo com -
7,2%, seguido do Norte, com menos 3,9%. O Algarve e LVT não sofrem alterações no número de
lugares. O Centro cresce 2,5% em número de lugares
SUMÁRIO EXECUTIVO
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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
ACSS - DRS
A região LVT tem a menor cobertura populacional em relação a lugares de internamento
(excluindo a área da SM), sendo a região com maior cobertura o Alentejo, seguido ao Algarve.
Em lugares domiciliários o Algarve mantém a maior cobertura, como já acontecia em anos
anteriores, o mesmo acontecendo com os lugares totais, seguido do Alentejo. O Centro tem a menor
cobertura em lugares domiciliários.
As respostas de internamento da RNCCI, incluindo as respostas pediátricas de internamento e
ambulatório, sem SM, com base no estabelecimento de acordos com Instituições Particulares de
Solidariedade Social (IPSS), estas correspondem a 79% do total de acordos celebrados,
representando a contratação de 6.511 lugares, os quais correspondem a 75,3% da oferta.
Na área da SM, os acordos são todos com IPSS (IPSS outras e Misericórdias - SCM), 95% de
IPSS outras e 5% de SCM, representando a contratação de 310 lugares, correspondendo a 92,3% da
oferta nas IPSS outras e 7,7% nas SCM.
Em relação a equipas referenciadoras, existem Equipas de Gestão de Alta (EGA) em todos os
Centros Hospitalares/Unidades Locais de Saúde/Hospitais e todos os Agrupamentos de Centros de
Saúde (ACES) têm equipas referenciadoras.
Existem Equipas de Coordenação Local (ECL) em todos os ACES.
No âmbito dos motivos de referenciação, com registos válidos no SI da RNCCI, a Dependência
de AVD (Atividades de Vida Diária) e o Ensino utente/Cuidador informal foram os principais
motivos, com 90% e 91%, respetivamente (sobreponível a períodos anteriores).
31% (32% no 1º semestre de 2018) dos utentes referenciados por motivo “Tratamento de
Feridas / úlceras de pressão” e 11% (12% no 1º semestre de 2018) de “Úlceras de pressão
múltiplas” foram-no para ECCI, como já acontecia em períodos anteriores. O descanso do cuidador
representa cerca de 9% dos motivos, 94% dos quais se encontravam em ULDM. Quando se
considera a percentagem de cada motivo, em relação ao total do mesmo motivo, nas diferentes
tipologias, verifica-se que 68,5% do motivo “Tratamento Feridas / úlceras de pressão” (66,5% no
1º semestre de 2018) e 63,1% de “úlceras de pressão múltiplas” (61,8% no 1º semestre de 2018)
se encontravam em ECCI, representando ambas a maior percentagem em relação às outras
tipologias.
No que se refere às tipologias pediátricas, em UCIP N1, 100% (72,7% no 1º semestre de 2018)
dos casos tinha o motivo de referenciação “Dependência em AVD” (em UAP também 100%), 75%
(63,6% no 1º semestre de 2018) “Ensino do cuidador” (em UAP 66,7%) e 50% (54,5% no 1º
semestre de 2018) “Descanso do cuidador”. Do total de utentes com registo 73% correspondem a
UCIP N1.
No que se refere às tipologias de SM, o principal motivo, a nível nacional, foi “Reabilitação”,
com 69,1%, com a maior percentagem em USO. O “Ensino utente/Cuidador informal” foi a segunda
causa, com 67,3%, tendo as maiores percentagens em RAMo, com 100%, e em USO, com 76,2%.
SUMÁRIO EXECUTIVO
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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
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O número de utentes referenciados no 1º semestre de 2019, para as tipologias que agora
integram a RNCCI (não estão incluídas as UCP -RNCCI), foi de 22.627 (22.896 no 1º semestre de
2018), o que representa um decréscimo de 1,2%. Destes, 29 foram para as tipologias pediátricas e
115 para as tipologias de SM.
Nas tipologias da Rede Geral, a referenciação para UC cresceu 13,3%, para ECCI, é sobreponível
ao 1º semestre de 2018. Existiu decréscimo de 8,7%, para ULDM e de 2,6%, para UMDR. Existiu
decréscimo de referenciação, para todas as tipologias de SM, representando -49%, em relação ao 1º
semestre de 2018.
A referenciação para as tipologias pediátricas, cresceu 12,5% para UCIP N1 e para UAP,
cresceu de 1 utente para 11 utentes.
A tipologia para onde foram referenciados mais utentes a nível nacional foi ECCI, com 29,8%
(29,3% no 1º semestre de 2018), seguida de UMDR, com 26,5% (26,9% no 1º semestre de 2018), e
de ULDM, com 24,6% (26,6% no 1º semestre de 2018). As tipologias de SM representam 0,51%.
Na referenciação por origem verifica-se que que 62,2% (62,3% no 1º semestre de 2018) dos
utentes foram referenciados pelos Hospitais e 37,8% (37,7% no 1º semestre de 2018) foram
referenciados pelos CSP, situação sobreponível ao 1º semestre de 2018.
Considerando só as tipologias da Rede Geral e CPI, os CSP tiveram um decréscimo sobreponível
aos hospitais, -0,6% e -0,8% respetivamente, registando o Algarve, um acréscimo de 3,6%,seguido
do Centro, com 2,1%. As restantes regiões decresceram. Na referenciação a partir dos CSP para
ECCI, a nível nacional existiu um acréscimo de 1,2% e a região que mais cresceu foi o Centro, com
20,8%, seguida do Alentejo, com 0,7%, decrescendo as outras regiões. Para UC cresceu 6,2% a nível
nacional, sendo o Algarve a região que mais cresceu (28,6%), seguida do Norte, com 18,5%. LVT e
Alentejo decresceram. Para UMDR decresceu -11,4% a nível nacional, sendo o Algarve, a única
região que cresceu com 12,2%. Para ULDM cresceu 0,4% a nível nacional, tendo crescido 3 regiões,
o Algarve com 14,6%, LVT, com 3,1% e o Centro com 1,1%.
Em relação à referenciação a partir da comunidade, a região que teve maior percentagem de
referenciação a partir dos CSP foi o Alentejo, com 48,3% (47,3% no 1º semestre de 2018), seguido
do Centro, com 43,1% (igual ao 1º semestre de 2018). Seguiu-se o Algarve, com 39,1% (37,9% no
1º semestre de 2018) e o Norte, com 36,7% (36,4% no 1º semestre de 2018). A região com menor
percentagem é LVT, com 31,3% (32% no 1º semestre de 2018).
A referenciação a partir dos hospitais decresceu no Norte, Alentejo e Algarve, crescendo o
Centro, 2% e LVT, 0,5%. Para ECCI decresceu -0,6% a nível nacional, com crescimento em LVT, com
13,1%, seguida do Centro, com 8,2%. Para UC a região que mais cresceu foi o Centro, com 21,9%,
seguida do Norte, com 20,8%. Para UMDR decresceu -0,4%, crescendo no Algarve (20,5%), no
Norte (3,3%) e no Centro (2,2%), decrescendo -13%, no Alentejo e -5,3%, em LVT. Para ULDM
decresce a nível nacional e em todas as regiões.
SUMÁRIO EXECUTIVO
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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
ACSS - DRS
A referenciação hospitalar foi maior em LVT, com 68,7% (cerca de 68% no 1º semestre de
2018) dos utentes a serem referenciados pelos hospitais, percentagem mais elevada das cinco
regiões como já acontecia em períodos anteriores. Esta região apresentava a menor cobertura
populacional em lugares de internamento, como já acontecia anteriormente.
Analisando os utentes referenciados pelos hospitais para unidades de internamento, em
relação ao total de referenciações hospitalares na região, verifica-se que, no Centro, 90,7% (91,2%
no 1º semestre de 2018) das referenciações hospitalares foram para unidades de internamento e
no Alentejo 83,9% (igual ao 1º semestre de 2018), situação sobreponível a períodos anteriores. O
Algarve foi a região com menor percentagem, com 66,7% (63,2% no 1º semestre de 2018). A nível
nacional os hospitais referenciaram 79,3% (igual ao 1º semestre de 2018) dos seus utentes para
unidades de internamento. Este cenário é sobreponível a períodos anteriores.
Em UC 91,4% dos utentes foram referenciados pelos Hospitais, em UMDR 81,9%, mas com o
Alentejo a ter a menor percentagem, dado que 39,7% dos utentes referenciados para esta tipologia
foram referenciados pelos CSP. Em ULDM, 57,5% dos utentes foram referenciados pelos CSP, exceto
o Norte em que 78,8% foram referenciados pelos Hospitais.
O Algarve foi a região que mais referenciou os seus utentes para ECCI, com 43,5% (46,8% no
1º semestre de 2018), e o Centro a que menos referenciou, com 14,3% (12,6% no 1º semestre de
2018). O Centro referenciou 36,2% dos utentes para ULDM e 29,2% para UMDR (39,7% e 30,5% no
1º semestre de 2018, respetivamente), num total de 65,4% (70,2% no 1º semestre de 2018) para
ambas as tipologias.
Dos utentes referenciados no 1º semestre de 2019, existiam utentes que se encontravam em
avaliação, outros cujo episódio foi cancelado, outros que recusaram o ingresso na RNCCI, outros em
que ocorreu óbito após a referenciação, outros que aguardavam vaga e outros que foram admitidos.
Os utentes que se encontravam em avaliação, não tinham ainda decisão sobre o seu destino na
RNCCI, ou se serão cancelados, não podendo por isso ser contabilizados como utentes a admitir. Por
outro lado, os episódios cancelados, os utentes que recusam o ingresso na RNCCI e os óbitos
ocorridos após a referenciação, não são também utentes a admitir. Dos utentes a admitir, a nível
nacional, foram admitidos 87,9% dos utentes, oscilando entre 78,9%, no Alentejo e 96,4% no
Algarve.
A região que mais referenciou em relação à sua população com idade> 65 anos foi o Algarve,
com 1,7%, seguido do Alentejo e Centro, com 1,4%. A região com menor percentagem, foi LVT, com
1%. Estes valores são sobreponíveis ao 1º semestre de 2018.
No circuito de referenciação, a mediana do tempo de referenciação até identificação de vaga é
mais elevada em ULDM e UMDR, como em períodos de monitorização anteriores. Em UC o menor
tempo é na região Centro e o maior tempo no Alentejo. Em ULDM o menor tempo é no Norte e o
maior no Alentejo. Em UMDR o menor tempo é no Norte e Centro, sobreponível ao Algarve, e o
maior No Alentejo. Em ECCI o menor tempo é no Algarve e o maior no Norte. O Alentejo tem a
SUMÁRIO EXECUTIVO
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
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mediana de tempo mais elevada para UC, ULDM e UMDR. Em relação ao 1º semestre de 2018, em
UC diminuiu a mediana dos tempos no Norte e Centro, com crescimento nas restantes regiões. Em
ULDM diminuiu a mediana dos tempos em LVT, com o maior crescimento a registar-se no Alentejo,
seguido do Algarve. Em UMDR diminuiu a mediana dos tempos no Norte, Centro e LVT, com
crescimento nas restantes regiões. Em ECCI diminuiu a mediana dos tempos em LVT. Cresceu a
mediana dos tempos para as tipologias pediátricas.
Em relação aos utentes que aguardavam vaga, a 30 de junho de 2019, na Rede Geral, 39,3% do
total de utentes que aguardavam vaga encontrava-se em LVT, correspondendo nesta região a
32,2% da oferta total de lugares da Rede Geral, nesta região. Os utentes que aguardavam vaga, no
Alentejo, representavam 29,4% da oferta, nesta região. O total nacional de utentes que aguardavam
vaga, para as tipologias da Rede Geral, correspondia a 20,9% da oferta existente. Os utentes a
aguardar vaga para ULDM representavam 48,8% do total. Existiam 7 utentes que aguardavam vaga
para UCIP N1, correspondendo a 70% da oferta (lugares existentes). Para UAP, existia 1 utente, que
correspondia a 10% da oferta. Existiam 35 utentes a aguardar vaga para as tipologias de SM – 25
para RAMa e 10 para RAMo. Em RAMa, 76% dos utentes que aguardavam vaga, encontravam-se no
Norte, e correspondiam a 79,2% da oferta (total de lugares existentes desta tipologia), nesta região.
O total nacional dos utentes que aguardavam vaga, para RAMa, correspondiam a 52,1% da oferta
(total de lugares nacionais), desta tipologia. Em RAMo, LVT e Alentejo, tinham cada uma delas, 40%
dos utentes que aguardavam vaga para esta tipologia, correspondendo, em cada uma delas, a 40%
dos lugares existentes. O total nacional dos utentes que aguardavam vaga, para RAMo,
correspondiam a 35,7% dos lugares nacionais, desta tipologia.
O número total de utentes assistidos no 1º semestre de 2019 foi de 31.365 (30.314 no 1º
semestre de 2018), representado um acréscimo de 3,5%, onde se incluem 30 utentes, assistidos nas
tipologias de CPI (16 em UCIP N1 e 14 em UAP) e 266 utentes assistidos nas tipologias de SM.
Nas três áreas da RNCCI, o maior crescimento relaciona-se com os utentes assistidos nas
tipologias de SM, com acréscimo de 34,3%, em relação ao 1º semestre de 2018. Seguiu-se UAP, com
crescimento de 27,3%, e UC, que cresceu 15,4%.
As regiões que cresceram foram o Norte, com 5,8%, o Centro, com 4,4%, seguido de LVT, com
2,9%. O Algarve decresceu 2,2%.
A tipologia que mais utentes assistiu a nível nacional foi ECCI, com 34,5% (34,7% no 1º
semestre de 2018), considerando todas as tipologias da Rede. Considerando só as tipologias da
Rede Geral, representa 34,8%.
O Algarve assistiu 47% (48% no 1º semestre de 2018) dos seus utentes em ECCI, seguido de
LVT com 45,2% (44,6% no 1º semestre de 2018), e do Norte, com 34,9% (36% no 1º semestre de
2018), que são as regiões acima da média nacional. O Centro mantém-se como a região que menor
percentagem de utentes assistiu em ECCI.
SUMÁRIO EXECUTIVO
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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
ACSS - DRS
O Algarve é a região do país que maior percentagem de utentes assistiu em relação à sua
população com idade superior a 65 anos, com 3% (3,1% no 1º semestre de 2018), seguido do
Alentejo, com 2% (igual ao 1º semestre de 2018), e do Centro e Norte, com 1,8% e 1,6%,
respetivamente (1,7% e 1,5%, no 1º semestre de 2018). LVT foi a região que menor percentagem
de utentes assistiu em relação à sua população com idade superior a 65 anos (1,2%), conforme já
acontecia em períodos anteriores, com relação expectável com a cobertura populacional de
respostas, nesta região.
As transferências para outras tipologias, eliminando da análise os pedidos que foram
cancelados por quem os solicitou e efetuando-se só a avaliação dos pedidos que tiveram parecer
das equipas coordenadoras, a nível nacional, foram efetivadas 94,8% (91,5% no 1º semestre de
2018). As transferências para ECCI representaram 16,7% do total das transferências, a nível
nacional (16,9% no 1º semestre de 2018). A percentagem de pedidos efetivados para ECCI tem um
valor nacional de 96,9%.
Em relação à caracterização dos utentes, a população da Rede Geral, com idade superior a 65
anos representou 84,2% (85,5% no 1º semestre de 2018). Em ECCI este valor é de 89,5% (86,3%
no 1º semestre de 2018). A população com idade superior a 80 anos representou 51,9% do total
(50,3% no 1º semestre de 2018), o valor mais elevado até ao momento. Em ECCI foi de 54,3%.
O sexo feminino representou 56,3% do total de utentes (56,5% no 1º semestre de 2018).
50,6% dos utentes da Rede, eram do sexo feminino com idade superior a 65 anos (51,2% no 1º
semestre de 2018). Dos utentes com idade superior a 80 anos, 65,3% eram do sexo feminino
(64,5% no 1º semestre de 2018) e 34,8% do sexo masculino (35,4% no 1º semestre de 2018).
Analisando a distribuição de cada grupo etário pelas diferentes tipologias, verifica-se que
72,7% do grupo etário pediátrico se encontrou em ECCI.
Na área da SM, o grupo etário dos 18 a 49 anos representou a maior percentagem, com 47% do
total de utentes (46,9% no 1º semestre de 2018). Deste grupo etário 33,1% dos utentes são do sexo
masculino (igual ao 1º semestre de 2018). O sexo masculino representou 66,9% do total de utentes
(65,4% no 1º semestre de 2018).
O nível de escolaridade, nas tipologias da Rede Geral, teve valores sobreponíveis a períodos
anteriores, com 22,7% sem instrução (22,4% no 1º semestre de 2018) e 65,7% com escolaridade
entre 1 a 6 anos (66,3% no 1º semestre de 2018), representando, assim, a escolaridade menor que
6 anos 88,5% do total (88,6% no 1º semestre de 2018). Na área da SM, com os utentes que tinham
informação registada no SI RNCCI, o perfil de escolaridade foi diverso. 1,8% não tinha instrução,
30,7% tinha escolaridade de 1 a 6 anos, 30,7% entre 7 e 12 anos e 35% tinha 13 ou mais anos de
escolaridade
Em relação a coabitação, verifica-se que, na Rede Geral, 70,9% dos utentes vivia com a família
natural (68,1% no 1º semestre de 2018) e 24,6% viviam sós (27,2% no 1º semestre de 2018). Na
SUMÁRIO EXECUTIVO
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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
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área da SM, 35,5% dos utentes viviam com família natural, 16,6% viviam sós e 40,9% viviam em
instituição (1% na Rede Geral). Na área do grupo etário pediátrico (excluindo SM) 99% vivia com
família natural e 1% em instituição, únicos estados de convivência registados.
Em relação ao estado civil, na Rede Geral, 14,2% dos utentes eram solteiros (11% no 1º
semestre de 2018) e 32% viúvos (35% no 1º semestre de 2018). Na área da SM o perfil é bastante
diferente, verificando-se que 83,5% dos utentes eram solteiros.
Os utentes da RNCCI tinham previamente apoios de vários tipos (podendo cada utente ter
vários tipos de apoio), dominando, na Rede Geral, os apoios em alimentação (72%), %), higiene
roupa, pessoal e da casa (69%) e medicamentos (62%). O apoio prestado por familiares
representou 81%, o apoio prestado por ajuda domiciliária representou 20%, por técnicos de saúde
16% e o prestado por técnicos do Serviço Social 12%.
Em relação aos apoios na área da SM, verifica-se que o perfil é diverso. O apoio pecuniário foi
maior na SM, em comparação com a Rede Geral e grupo etário pediátrico (excluindo SM), com
19,1%, e o tipo de apoio – outros, com 25,3%. O apoio em medicamentos foi de 58,5%. O apoio
através de técnicos de serviço social, na SM, foi de 34,9%, e dos técnicos de saúde foi de 44,8%.
Em relação aos utentes do grupo etário pediátrico (0 a 17 anos), dominaram os apoios em
alimentação e higiene pessoal (82,3%) e medicamentos (81,3%). Em relação a higiene de roupa,
existiu em 76% dos utentes, seguido de higiene de casa (75%). As ajudas técnicas existiram em
51% dos utentes (a maior, em relação à Rede Geral e SM) e o apoio pecuniário em 15,6%. O apoio
prestado por familiares representou 97,9%. O apoio prestado por técnicos de saúde, existiu em
21,9% dos casos e por técnicos do serviço social em 11,5%.
Em relação a diagnósticos, na Rede Geral, 13,6% dos diagnósticos principais e secundários
agregados, diziam respeito a “doença vascular cerebral aguda, mas mal definida (AVC)”; 5,9% a
“doença vascular cerebral não classificável em outra parte (NCOP) ou mal definida“ e 1,6% a
“efeitos tardios de doença vascular cerebral”. Considerando os diagnósticos relacionados patologia
vascular cerebral (juntando-se aos anteriores a “hemorragia intracerebral”, “oclusão de artérias
cerebrais” e “hemorragia intracraniana não especificada”), os mesmos representaram 23,5% dos
diagnósticos. A “fratura de colo do fémur” associada ao diagnóstico “fratura de partes NCOP ou de
partes não especificadas do fémur “representaram 11,4% dos diagnósticos, seguida de úlcera
crónica de pele, com 6,8%.
Em relação aos CPI, o diagnóstico principal “paralisia cerebral infantil” foi o diagnóstico com
maior percentagem (15,1%), correspondendo a 11,5% em ECCI. Os dois diagnósticos seguintes
mais prevalentes foram as “afeções do cérebro” (6,5%) com maior percentagem em ECCI (5%) e as
“malformações congénitas do sistema nervoso” (5,8%), com 4,3% em ECCI.
Na área SM, os diagnósticos mais prevalentes foram as “psicoses esquizofrénicas” (63,1%), que
se encontravam principalmente em USO, RAMa e EAD, e “psicoses afetivas” (9,9%), com 3% em
SUMÁRIO EXECUTIVO
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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
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USO. As “psicoses não orgânicas” (4,6%), encontravam-se principalmente em USO. Estes três
diagnósticos corresponderam a cerca de 78% de todos os diagnósticos.
A incidência de utentes com úlceras de pressão (UP) na RNCCI foi 2,6% (3,3% no 1º semestre
de 2018). A incidência em unidades de internamento foi de 2,8% (3,4% no 1º semestre de 2018) e
em ECCI foi de 2,3% (3,1% no 1º semestre de 2018). A prevalência de utentes com UP foi de 14,1%
(15,1% no 1º semestre de 2018). Dos utentes admitidos no 1º semestre de 2019, com UP, 78,8%,
tinham já UP na admissão (78,1% no 1º semestre de 2018).
A prevalência de utentes com quedas, nos assistidos nas tipologias da Rede Geral, foi de 8,9%
(8,8% no 1º semestre de 2018), oscilando entre 10,3%, no Algarve e 8% no Norte. Em ECCI a
prevalência, a nível nacional, foi de 7% (7,2% no 1º semestre de 2018) e nas Unidades de
internamento de 10% (9,7% no 1º semestre de 2018). No domicílio, os utentes com quedas
representaram 27,1% do total (28,5% no 1º semestre de 2018). Em ULDM representaram 27,8%
(29,6% no 1º semestre de 2018). Os utentes com quedas ocorridas em UC e UMDR, tipologias de
reabilitação por excelência, representaram 45,1% do total (41,8% no 1º semestre de 2018). As
quedas ocorridas em UMDR e ULDM representaram 58,7% do total (60,7% no 1º semestre de
2018). Analisando o mecanismo de queda para a Rede Geral, registado SI RNCCI – Escorregar, Perda
de equilíbrio e Tropeçar – verifica-se que o principal motivo para as quedas, foi a “Perda de
equilíbrio”, em todas as regiões e tipologias, com um total de 57%, seguido de “Escorregar” com
33%, contabilizando ambos os motivos 90%.
Em relação a funcionalidade, a análise da evolução da funcionalidade pressupõe a existência de
avaliação de admissão (que teve que incluir a avaliação na referenciação para aumentar o número
de registos com 2 avaliações) e de alta.
Com os pressupostos anteriores - incluindo a utilização da avaliação da funcionalidade
efetuada na referenciação nas avaliações consideradas como de admissão, e sem os episódios de
internamento com duração inferior ou igual a 10 dias, a percentagem de casos com duas avaliações
(para a admissão incluiu a avaliação na referenciação e a segunda avaliação a mais próxima da
alta), na Rede Geral, para avaliação da evolução da funcionalidade é de 48,5% a nível nacional. A
tipologia com menor percentagem foi ULDM, com 34,3%, oscilando entre 27,4% em LVT e 41,7%
no Norte. A tipologia com maior percentagem foi UC com 56,1%, oscilando entre 40,6% em LVT e
92,6% no Algarve. A região com menor percentagem do total de casos foi LVT, com 39,2%, e a
região com maior percentagem o Algarve, com cerca de 60%.
Com estes registos existentes, a nível nacional global 6,1% (4,4% em 2018) dos utentes
diminuíram a sua funcionalidade, 55,3% mantiveram (60,3% em 2018) e 38,6 % melhoraram a sua
funcionalidade (35,2% em 2018), apesar de 89,4% dos utentes com ambos os registos ter idade
maior ou igual a 65 anos (86% em 2018). A funcionalidade na admissão era menor do que em 2018.
Em ECCI 8,6% dos utentes diminuíram funcionalidade (5,3% em 2018), 58,4% mantiveram
(63,6% em 2018) e 33% aumentaram (31,1% em 2018). Em UC 4,8% dos utentes diminuíram
SUMÁRIO EXECUTIVO
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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
27
funcionalidade (3,1% em 2018), 42,7% mantiveram (48,3% em 2018) e 52,4% aumentaram
(48,6% em 2018). Em UMDR 3,4% dos utentes diminuíram funcionalidade (3,6% em 2018), 57,6%
mantiveram 61,8% em 2018) e 39% aumentaram. (34,6% em 2018). Em ULDM 6,3% dos utentes
diminuíram funcionalidade (6,5% em 2018), 71,8% mantiveram (71,4% em 2018) e 21,9%
aumentaram (22,1% em 2018).
Na funcionalidade da SM, existiu um número reduzido de altas (39), e apenas 14, é que tinham
duas avaliações distintas, impossibilitando uma análise fiável, da evolução da funcionalidade.
Em relação ao motivo de alta, a nível nacional, baseado nos registos com informação no SI da
RNCCI, o terem sido atingidos os objetivos da intervenção planeada pelo Plano Individual de
Cuidados (PIC), efetuado pelos profissionais, existiu em 80,2% dos casos (79% no 1º semestre de
2018).
O destino pós-alta registado para respostas sociais representou 12,4% (9% no 1º semestre de
2018). A nível nacional, 74,5% do destino pós-alta registado, foi para o domicílio (76% no 1º
semestre de 2018). Em 76,4% do destino pós-alta para o domicílio foi registada necessidade de
suporte (72% no 1º semestre de 2018).
Em relação à taxa de ocupação, a nível nacional, as unidades de internamento tinham uma taxa
de ocupação elevada, destacando-se a tipologia de ULDM (98%), seguida de UMDR, com 96% e UC
com 89%. A taxa de ocupação de ECCI foi de 73% a nível nacional. A região com menor taxa de
ocupação em ECCI foi o Algarve com 65%. A taxa de ocupação de UCIP N1 foi de 98% e a de UAP de
86%. Na área da SM a maior taxa de ocupação foi em RAMa, com 99%, seguida de RAMo com 98% e
de RTA, com 97%. EAD teve uma taxa de ocupação de 47%.
A nível nacional, a demora média foi de 41 dias em UC, de 93 dias em UMDR, 202 dias em
ULDM e 124 dias em ECCI. Em UCIP N1 foi de 82 dias e em UAP de 189. Na SM, a maior demora
média foi em USO/IA, com 435 dias, seguida de RTA, com 426 dias, de RAMa com 423 dias, de RA,
com 392 dias, de RAMo, com 308 dias, de USO com 305 dias, de EAD, com 2014 dias e de RTA/A,
com 116 dias.
A percentagem de óbitos nos utentes assistidos foi de 8,7% (9% no 1º semestre de 2018),
oscilando entre 6,7% no Algarve (6,8% no 1º semestre de 2018), e 9,9% no Norte (igual ao 1º
semestre de 2018).
Na distribuição do total dos óbitos por tipologia, verifica-se que 38,1% do total dos óbitos
ocorreu em ECCI (40,7% no 1º semestre de 2018), e 41,3% em ULDM (39,6% no 1º semestre de
2018). Os óbitos ocorridos nas Unidades de internamento representaram 61,9% do total (59,2% no
1º semestre de 2018). A percentagem de óbitos nos utentes assistidos em ECCI foi de 9,5% (10,5%
no 1º semestre de 2018), oscilando entre 11% em LVT e 7% no Centro.
A percentagem de óbitos nos utentes assistidos em Unidades de internamento foi de 8,3%
(8,2% no 1º semestre de 2018), oscilando entre 5,6% no Algarve, e 10,2%, no Norte. A respeito dos
SUMÁRIO EXECUTIVO
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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
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grupos etários dos utentes com óbitos, cerca de 90% tinha idade superior a 65 anos, e 63,5% tinha
idade superior a 80 anos.
O valor da execução financeira, da componente saúde da RNCCI no 1º semestre de 2019, foi de
76.164.696,71€. O valor do funcionamento da RNCCI foi igual, dado que não existiram despesas de
investimento. Do total do funcionamento, 33,1% foi referente a despesas do ano anterior. Nas
diferentes regiões, os valores oscilam entre 28,6%, no Algarve e 33,8%, no Norte e Centro. Como já
acontece desde 2017, não está incluída a execução financeira referente às UCP que ainda mantêm
contratos no âmbito da RNCCI (UCP-RNCCI).
O valor global de execução financeira desde o início da implementação da RNCCI, em 2006,
mostra que o montante acumulado até à data é de 1.654.556.106,44euros. O valor da componente
Saúde, desde o início da RNCCI representa 80,3% do total.
No 1º semestre de 2019, somando as componentes assumidas pelo Ministério da Saúde e pelo
Ministério do Trabalho, Solidariedade e da Segurança Social, ascendeu a um volume global de
94.172.622,39 euros.
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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
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Relatório de monitorização da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) | (2018) ACSS - DRS
Novas respostas, estruturas e acordos
A RNCCI engloba a Rede Geral, os Cuidados Pediátricos Integrados (CPI) e as
respostas de Cuidados Continuados Integrados de Saúde Mental (SM) descrevendo-
se as mesmas.
Apresentam-se as estruturas da Rede, de internamento, domiciliárias e ambulatórias
com número de lugares por região e tipologia das diferentes respostas, número de
ECCI, a variação em relação ao período homologo anterior e a cobertura
populacional, para a Rede Geral.
Descrevem-se os acordos existentes por entidades prestadoras, em números de
acordos e lugares, para a RNCCI Geral, RNCCI CPI e RNCCI SM
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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
ACSS - DRS
NOVAS RESPOSTAS, ESTRUTURAS E ACORDOS | 1.CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS DE SAÚDE MENTAL
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
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Cuidados Continuados Integrados de Saúde Mental 1.
Mantêm-se as experiências-piloto de várias tipologias de CCISM, iniciadas em 2017, e
procuram responder a necessidades específicas de pessoas com doença mental grave (DMG),
distinguindo-se em tipologias para adultos e para crianças e jovens entre os 5 e os 18 anos.
As tipologias da RNCCI SM a implementar encontram-se no quadro seguinte:
Quadro 1. Respostas de CCI de SM
Foram já descritas, em relatórios anteriores, as diferentes tipologias da RNCCI SM e os seus
objetivos.
Importa reforçar que a referenciação inclui a avaliação do grau de incapacidade psicossocial e
dependência através do Instrumento Único de Avaliação (IUA) e o cumprimento dos critérios de
admissão nas diferentes tipologias de CCISM. O IUA é de utilização obrigatória, inclui a classificação
da funcionalidade através da CIF, e avalia o grau de incapacidade psicossocial para efeito de
ingresso nas unidades e equipas, constituindo o suporte para a definição dos planos individuais de
intervenção (PII) e para a sua reavaliação. O PII é o instrumento de definição dos percursos de
reabilitação. É de elaboração obrigatória, pela equipa que acompanha o utente da Rede com a
participação do utente, dos seus cuidadores, tendo em consideração as orientações da equipa de SM
que acompanha o utente. Tem como finalidade estabelecer o conjunto dos objetivos a atingir face às
necessidades identificadas e as intervenções daí decorrentes.
RTA Residência de Treino de Autonomia
RTAUSO Residência de treino de autonomia com complemento de unidade sócio-ocupacional
RA Residência Autónoma
RAM o Residência de Apoio M oderado
RAM oUSO Residência de Apoio M oderado com complemento de unidade sócio-ocupacional
RAM a Residência de Apoio M áximo
USO Unidade Socio-Ocupacional
EAD Equipa de Apoio Domiciliário
RTA/A Residência de Treino de Autonomia tipo A
RTA/B Residência de Treino de Autonomia tipo B
RAM a/IA Residência de Apoio M áximo IA
USO/IA Unidade Socio-Ocupacional IA
EAD/IA Equipa de Apoio Domiciliário IA
Saúde M ental - A dulto s
Saúde M ental - Infância e A do lescência
Fonte: ACSS
NOVAS RESPOSTAS, ESTRUTURAS E ACORDOS | 1.CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS DE SAÚDE MENTAL
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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
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O IUA e o PII são os instrumentos dos CCISM através dos quais se pretende monitorizar e
perceber a evolução dos utentes na rede de cuidados e os ganhos em saúde obtidos por estas
respostas.
As tipologias existentes são as abaixo descritas, com um total de 310 lugares, mantendo-se os
24 lugares de apoio domiciliário:
Quadro 2. Tipologias de CCI de SM em atividade
Tipologias RNCCI SM - experiências-piloto
RA Residência Autónoma
RAMa Residência de Apoio Máximo Adultos
RAMo Residência de Apoio Moderado
RTA Residência de Treino de Autonomia
RTA/A Residência de Treino de Autonomia - Tipo A infância e adolescência
USO Unidade Sócio Ocupacional
USO/IA Unidade Sócio Ocupacional - Infância e Adolescência
EAD Equipa de Apoio Domiciliário
Fonte: ACSS
Estes lugares encontram-se discriminados, por região e tipologia, no ponto 2.1. Lugares de
internamento e de ambulatório.
NOVAS RESPOSTAS, ESTRUTURAS E ACORDOS | 2.ESTRUTURAS DA RNCCI E LUGARES
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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
33
Estruturas da RNCCI e lugares 2.
A análise das estruturas da Rede efetua-se de acordo com o princípio subjacente aos relatórios
de monitorização, a nível da nacional e regional, mas sem CP (UCP RNCCI), entretanto
autonomizados em Rede própria.
2.1. Lugares de internamento e de ambulatório
No final do 1º semestre de 2019, relativamente à Rede Geral e de CPI, existiam 8.637 lugares
de internamento em funcionamento, sendo 10 de Unidade de Internamento Pediátrica, na região
Norte, conforme presente no quadro seguinte. Não estão incluídas no mesmo as camas de SM, nem
os lugares de ambulatório de CPI (UAP).
Quadro 3. Nº de camas em funcionamento no final de junho de 2019
TIPOLOGIAS Norte Centro LVT Alentejo Algarve TOTAL
Convalescença 256 311 235 139 74 1.015
Média Duração e Reabilitação 849 767 784 216 139 2.755
Longa Duração e Manutenção 1.595 1.314 1.185 441 322 4.857
TOTAL 2.700 2.392 2.204 796 535 8.627
Pediátricas - UCIP N 1 10 10
2.710 8.637
A variação em relação ao final de 2018 é de mais 2,7%, relacionado com o maior crescimento
em Convalescença com acréscimo de 8,6%, com crescimento de 22% no Centro, seguido de UMDR,
com 3%, sendo o Norte a região que mais cresceu nesta tipologia. No total, a região que mais
cresceu foi LVT, com 4,3%, tendo crescido em todas as tipologias, seguida do Centro com 3,1%. O
Alentejo diminuiu as camas de Convalescença em -7,5%. Estes valores estão presentes no quadro
seguinte
Quadro 4. Nº de camas - variação por tipologia e região
TIPOLOGIAS Norte Centro LVT Alentejo Algarve TOTAL
Convalescença 6,2% 22,0% 9,3% -7,3% 0,0% 8,6%
Média Duração e Reabilitação 3,9% 2,8% 3,2% 1,4% 0,7% 3,0%
Longa Duração e Manutenção 1,1% -0,5% 4,0% 0,0% 1,6% 1,3%
TOTAL 2,5% 3,1% 4,3% -1,0% 1,1% 2,7%
TOTAL com camas Pediátricas 2,5% 2,7%
Fonte: ACSS
A percentagem de camas de ULDM na RNCCI representa 56,2% (57% no final de 2018).
A cobertura populacional dos lugares internamento da Rede Geral, por tipologia e região,
encontra-se no quadro seguinte, sem as camas de CPI e de SM:
Fonte: ACSS
NOVAS RESPOSTAS, ESTRUTURAS E ACORDOS | 2.ESTRUTURAS DA RNCCI E LUGARES
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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
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Quadro 5. Cobertura populacional de camas da Rede Geral
Região
N.º de habitantes
com idade ≥ 65 anos
UC UMDR
N.º de camas N.º camas por
100.000 hab. ≥ de 65anos
N.º de camas N.º camas por
100.000 hab. ≥ de 65anos
2018 2019 2018 2019 2018 2019 2018 2019
Norte 631.439 241 256 38 41 817 849 129 134
Centro 393.338 255 311 65 79 746 767 190 195
LVT 696.815 215 235 31 34 760 784 109 113
Alentejo 128.427 150 139 117 108 213 216 166 168
Algarve 87.769 74 74 84 84 138 139 157 158
TOTAL 1.937.788 935 1.015 48 52 2.674 2.755 138 142
Região
N.º de habitantes
com idade ≥ 65 anos
ULDM TOTAL
N.º de camas N.º camas por
100.000 hab. ≥ de 65anos
N.º de camas N.º camas por
100.000 hab. ≥ de 65anos Variação
2018 2019 2018 2019 2018 2019 2018 2019
Norte 631.439 1577 1595 250 253 2.635 2.700 417 428 2,5%
Centro 393.338 1320 1314 336 334 2.321 2.392 590 608 3,1%
LVT 696.815 1139 1185 163 170 2.114 2.204 303 316 4,3%
Alentejo 128.427 441 441 343 343 804 796 626 620 -1,0%
Algarve 87.769 317 322 361 367 529 535 603 610 1,1%
TOTAL 1.937.788 4.794 4.857 247 251 8.403 8.627 434 445 2,7%
Em relação à cobertura populacional a situação é sobreponível ao final de 2018, com o Alentejo
a ter a maior cobertura populacional em UC e em LVT a menor.
Em UMDR, a região que apresenta maior cobertura é a região Centro e a menor LVT.
Em relação a ULDM o Algarve tem a maior cobertura e LVT a menor.
LVT tem a menor cobertura populacional global, o que evidencia a necessidade de crescimento
de respostas em LVT, como acontecia anteriormente.
Na área pediátrica mantêm-se os 10 lugares de Unidade de Ambulatório Pediátrica (UAP) e 10
de internamento (UCIP nível 1) na região Norte.
Na área da SM, existem 286 lugares (255 no final de 2018), que se encontram no quadro
seguinte, distribuídos por tipologia, sem apoio domiciliário, que representa um crescimento de
12,2% em relação ao final de 2018:
Fonte: ACSS
NOVAS RESPOSTAS, ESTRUTURAS E ACORDOS | 2.ESTRUTURAS DA RNCCI E LUGARES
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Quadro 6. SM - Nº de lugares internamento e ambulatório em funcionamento
Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total
RA - Residência Autónoma 14 0 13 0 0 27
RAMa - Residência de Apoio Máximo Adultos 24 0 24 0 0 48
RAMo - Residência de Apoio Moderado 0 8 10 10 0 28
RTA - Residência de Treino de Autonomia 0 0 19 0 0 19
RTA-A - Residência de Treino de Autonomia - Tipo A infância e adolescência
7 0 12 0 0 19
USO - Unidade Sócio Ocupacional 55 60 0 0 0 115
USO/IA - Unidade Sócio Ocupacional - Infância e Adolescência 10 0 20 0 0 30
Total 110 68 98 10 0 286
Fonte: ACSS
No quadro seguinte encontra-se a variação em relação a 2018, para os lugares totais de SM –
internamento, ambulatório e domiciliários.
Quadro 7. SM - Nº de lugares em funcionamento – variação
Saúde Mental 2018 2019 Variação
EAD* Equipas de Apoio Domiciliário 24 24 0,0%
RA Residência Autónoma 27 27 0,0%
RAMa Residência de Apoio Máximo 48 48 0,0%
RAMo Residência de Apoio Moderado 28 28 0,0%
RTA Residência de Treino de Autonomia 19 19 0,0%
RTA/A Residência de Treino de Autonomia - Tipo A 18 19 5,6%
USO Unidade Sócio Ocupacional 85 115 35,3%
USO/IA Unidade Sócio Ocupacional - Infância e Adolescência 30 30 0,0%
TOTAL 279 310 11,1%
(*) EAD refere-se a número de visitas
Fonte: ACSS
No quadro seguinte encontram-se os lugares em funcionamento, incluindo os de internamento
para a Rede Geral, CPI e SM, os de ambulatório dos CPI e de SM, com um total de 8.933 lugares:
Quadro 8. Nº de lugares em funcionamento – com internamento e ambulatório de SM e CPI
Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total
Saúde Mental
RA 14 13 27
RAMa 24 24 48
RAMo 8 10 10 28
RTA 19 19
RTA-A 7 12 19
USO 55 60 115
Ambulatório USO/IA 10 20 30
Pediátricos UAP 10 0 0 0 0 10
UCIP - Nível 1 10 0 0 0 0 10
Rede Geral
UC 256 311 235 139 74 1.015
UMDR 849 767 784 216 139 2.755
ULDM 1.595 1.314 1.185 441 322 4.857
Total 2.830 2.460 2.302 806 535 8.933
Fonte: ACSS
Este número de lugares representa um crescimento de 2,9% em relação ao final de 2018.
NOVAS RESPOSTAS, ESTRUTURAS E ACORDOS | 2.ESTRUTURAS DA RNCCI E LUGARES
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No gráfico seguinte encontra-se a evolução do número de lugares de internamento e
ambulatório da RNCCI – Geral, CPI e SM
Gráfico 1. Evolução de lugares internamento e ambulatório - RNCCI Geral, CPI e SM
Fonte: ACSS
898
1.902
2.870
3.938
4.625
5.595 5.911
6.642
7.160
7.759
8.122 8.247
8.678 8.933
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
5000
5500
6000
6500
7000
7500
8000
8500
9000
9500
10000
Evolução de lugares internamento e ambulatório - RNCCI adultos, CPI e Saúde Mental
2016 e seguintes sem UCP
NOVAS RESPOSTAS, ESTRUTURAS E ACORDOS | 2.ESTRUTURAS DA RNCCI E LUGARES
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
37
2.2. Equipas – referenciadoras, ECL e ECCI
2.2.1 Equipas referenciadoras e Equipas de Coordenação Local
Mantem-se a situação de períodos anteriores:
Todos os Centros Hospitalares (CH) / Unidades Locais de Saúde (ULS) / Hospitais têm Equipa
de Gestão de Altas (EGA).
Todos os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) têm equipas referenciadoras
Todos os ACES têm Equipas de Coordenação Local (ECL).
2.2.2 ECCI
O número de ECCI cresceu 1,4% em relação ao final de 2018, com o Centro a crescer 4,4% no
número de ECCI e o Alentejo 2,7%.
Quadro 9. Nº de ECCI – variação
Região 2018 2019 variação
Norte 92 92 0,0%
Centro 68 71 4,4%
LVT 59 59 0,0%
Alentejo 37 38 2,7%
Algarve 26 26 0,0%
TOTAL 282 286 1,4%
Fonte: ACSS
Conforme referido em relatórios anteriores, o número de lugares de ECCI tem vindo a ser
reajustado com adequação dos lugares aos recursos disponíveis.
Neste contexto, os lugares disponíveis têm uma diminuição de 1,5% a nível nacional,
perfazendo um total de 5.643 lugares.
A maior diminuição regista-se no Alentejo com -7,2%, seguido do Norte, com menos 3,9%.
O Algarve e LVT não sofrem alterações no número de lugares. O Centro cresce 2,5% em
número de lugares.
No quadro seguinte encontram-se os lugares disponíveis em ECCI nas diferentes regiões e
evolução em relação a 2018.
NOVAS RESPOSTAS, ESTRUTURAS E ACORDOS | 2.ESTRUTURAS DA RNCCI E LUGARES
38
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
ACSS - DRS
Quadro 10. Lugares de ECCI – variação
Região 2018 2019 Variação
Norte 1606 1543 -3,9%
Centro 727 745 2,5%
LVT 2092 2092 0,0%
Alentejo 553 513 -7,2%
Algarve 750 750 0,0%
TOTAL 5728 5643 -1,5%
Fonte: ACSS
Como anteriormente, o número médio de lugares disponíveis por ECCI mantém-se com
assimetrias regionais. Oscilam entre 10 no Centro e 35 em LVT.
Quadro 11. Nº médio de lugares de ECCI nas diferentes regiões
Região Nº ECCI Lugares Nº médio Lugares
Norte 92 1543 17
Centro 71 745 10
LVT 59 2092 35
Alentejo 38 513 14
Algarve 26 750 29
TOTAL 286 5643 20
Fonte: ACSS
NOVAS RESPOSTAS, ESTRUTURAS E ACORDOS | 2.ESTRUTURAS DA RNCCI E LUGARES
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
39
2.3. Lugares totais – Rede Geral, CPI e SM
No final de junho de 2019 existiam 14.600 lugares na RNCCI, incluindo a área pediátrica e de
SM, 5.667 lugares domiciliários e 8.933 lugares de internamento e ambulatório, conforme quadro
seguinte:
Quadro 12. Nº total de lugares em funcionamento
Lugares domiciliários
Tipologia Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total
ECCI 1.543 745 2.092 513 750 5.643
Saúde Mental EAD 8 8 8 0 0 24
Total 1.551 753 2.100 513 750 5.667
*EAD (equipa de apoio domiciliário): capacidade para 8 visitas
Lugares internamento e ambulatório
Tipologia Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total
Saúde Mental
RA 14 13 27
RAMa 24 24 48
RAMo 8 10 10 28
RTA 19 19
RTA-A 7 12 19
USO 55 60 1155
Ambulatório USO/IA 10 20 30
Pediátricos UAP 10 0 0 0 0 10
UCIP - Nível 1 10 0 0 0 0 10
Rede Geral
UC 256 311 235 139 74 1.015
UMDR 849 767 784 216 139 2.755
ULDM 1.595 1.314 1.185 441 322 4.857
Total 2.830 2.460 2.302 806 535 8.933
Total de lugares 4.381 3.213 4.402 1.319 1.285 14.600
Fonte: ACSS
Representam um crescimento de 1,2% em relação ao final de 2018, relacionado com o
reajustamento dos lugares de ECCI e com o crescimento da área da SM e Rede Geral.
Na SM, incluindo os lugares domiciliários (total de 310), o crescimento é de 11,1%.
No quadro seguinte apresenta-se a variação em relação a 2018 das diferentes áreas da RNCCI:
Quadro 13. Nº total de lugares RNCCI por áreas – variação
2018 2019 Variação
Rede Geral e CPI Internamento
8.413 8.637 2,7%
ECCI Domiciliário 5728 5643 -1,5%
UAP Ambulatório 10 10 0,0%
SM Internamento e Ambulatório
255 286 12,2%
SM Domiciliários 24 24 0,0%
Total 14.430 14.600 1,2%
Fonte: ACSS
NOVAS RESPOSTAS, ESTRUTURAS E ACORDOS | 2.ESTRUTURAS DA RNCCI E LUGARES
40
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
ACSS - DRS
No quadro seguinte encontra-se a variação por tipologia e região, de todas as áreas, em relação
a 2018
Quadro 14. Nº de lugares RNCCI por tipologia e região – variação
Lugares domiciliários - Variação 2018 2019
Tipologia Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total
ECCI -3,9% 2,5% 0,0% -7,2% 0,0% -1,5%
Saúde Mental EAD 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Total -3,9% 2,4% 0,0% -7,2% 0,0% -1,5%
*EAD (equipa de apoio domiciliário): capacidade para 8 visitas
Lugares internamento e ambulatório - Variação 2018 2019
Tipologia Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total
Saúde Mental
RA 0,0% 0,0% 0,0%
RAMa 0,0% 0,0% 0,0%
RAMo 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
RTA 0,0% 0,0%
RTA-A 16,7% 0,0% 5,6%
USO 0,0% 100,0%
35,3%
Ambulatório USO/IA 0,0% 0,0% 0,0%
Pediátricos UAP 0,0% 0,0%
UCIP - Nível 1 0,0% 0,0%
Rede Geral
UC 6,2% 22,0% 9,3% -7,3% 0,0% 8,6%
UMDR 3,9% 2,8% 3,2% 1,4% 0,7% 3,0%
ULDM 1,1% -0,5% 4,0% 0,0% 1,6% 1,3%
Total 2,4% 4,3% 4,1% -1,0% 1,1% 2,9%
Total de lugares 0,1% 3,8% 2,1% -3,5% 0,5% 1,2%
Fonte: ACSS
Na cobertura populacional, consideram-se só os lugares da Rede Geral, dada a utilização de
referência da população com idade superior a 65 anos. Os lugares domiciliários da RNCCI, com o
ajustamento efetuado pelas regiões, e crescimento das tipologias de internamento, são inferiores
aos lugares de internamento, representando 40% dos lugares (41% em 2018).
Como anteriormente, LVT mantém a menor cobertura populacional em relação a lugares de
internamento, sendo a região com maior cobertura o Alentejo, seguido do Algarve.
Em lugares domiciliários o Algarve mantém a maior cobertura, como já acontecia em anos
anteriores, o mesmo acontecendo com os lugares totais, seguido do Alentejo. O Centro tem a menor
cobertura populacional em lugares domiciliários.
As linhas coloridas presentes no gráfico seguinte correspondem aos valores nacionais de cada
item analisado/100.000 habitantes com idade superior a 65 anos – ECCI (291), Lugares de
internamento (designados como camas no gráfico, para melhor visualização - 445) e Total de
lugares na Rede Geral (736), conforme referido, sem a área pediátrica e de SM.
NOVAS RESPOSTAS, ESTRUTURAS E ACORDOS | 2.ESTRUTURAS DA RNCCI E LUGARES
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
41
Gráfico 2. Cobertura populacional da Rede Geral (sem área pediátrica e SM) - Lugares
domiciliários, camas e total
Fonte: ACSS
ECCI 244
ECCI 189
ECCI 300
ECCI 399
ECCI 855
ECCI 291
CAMAS 428
CAMAS 608
CAMAS 316
CAMAS 620 CAMAS 610
CAMAS 445
TOTAL 672
TOTAL 798
TOTAL 617
TOTAL 1.019
TOTAL 1.464
TOTAL 736
NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE NACIONAL
Cobertura por 100.000 hab. ≥ de 65anos, por região
ECCI CAMAS TOTAL
NOVAS RESPOSTAS, ESTRUTURAS E ACORDOS | 3.ACORDOS
42
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
ACSS - DRS
Acordos 3.
As respostas da RNCCI, incluindo as respostas pediátricas de internamento e ambulatório, sem
SM, com base no estabelecimento de acordos com Instituições Particulares de Solidariedade Social
(IPSS), representam 79% do total de acordos celebrados, representando a contratação de 6.511
lugares, os quais correspondem a 75,3% da oferta.
No âmbito das IPSS, as Santas Casas da Misericórdia (SCM) representam 53% do total de
acordos celebrados, com 4.198 lugares contratados, correspondendo estes a 48,5 % do total de
lugares.
Em relação a 2018, as IPSS cresceram 1% em número de acordos, representando um
acréscimo de 2,1% em número de lugares (2,1% as SCM e 2% as outras IPSS).
Os acordos com o SNS decresceram 11% em número de acordos e 8,7% em número de lugares.
Quadro 15. Acordos celebrados e entidades prestadoras – Rede Geral e CPI
Entidade Prestadora
N.º de acordos celebrados % total acordos
celebrados
N.º de lugares contratados
% lugares por acordos
celebrados Junho 2019 Junho 2019
SNS 8 2% 200 2,3%
IPSS SCM 187 53% 4.198 48,5% OUTRAS 92 26% 2313 26,7%
TOTAL IPSS 279 79% 6.511 75,3% PRIVADA com fins lucrativos 67 19% 1936 22,4%
TOTAL 354 8.647
Legenda: IPSS - SCM: Santa Casa da Misericórdia; IPSS - Outras: Instituição Particular de Solidariedade Social - não SCM; SNS: Serviço Nacional de Saúde
Entidade Prestadora
Final 2018 Junho 2019 Variação
N.º de acordos N.º de lugares contratados
N.º de acordos N.º de lugares contratados
acordos Lugares
contratados
SNS 9 219 8 200 -11% -8,7%
IPSS SCM 183 4.112 187 4.198 2% 2,1%
OUTRAS 92 2.267 92 2313 0% 2,0%
TOTAL IPSS 275 6.379 279 6.511 1% 2,1%
PRIVADA com fins lucrativos 63 1825 67 1936 6% 6,1%
TOTAL 347 8.423 354 8.647 2% 2,7%
Fonte: ACSS
NOVAS RESPOSTAS, ESTRUTURAS E ACORDOS | 3.ACORDOS
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
43
O número de acordos da Rede Geral e CPI, por titularidade e região encontra-se no quadro
seguinte
Quadro 16. Nº de acordos por titularidade
Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total
IPSS 21 21 26 17 7 92
Privados 21 16 27 3 67
SCM 74 57 28 21 7 187
SNS 2 4 1 1 8
Total 118 98 81 39 18 354
Fonte: ACSS
O número de acordos por tipologia e região encontra-se no quadro seguinte
Quadro 17. Nº de acordos por tipologia
Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total
UC 13 11 13 6 3 46
UMDR 41 34 30 13 5 123
ULDM 62 53 38 20 10 183
Total 116 98 81 39 18 352
UCIP N1 1 1
UAP 1 1
Total 118 98 81 39 18 354
Fonte: ACSS
Na área da SM, o número de lugares contratados por titularidade, apresenta-se no quadro
seguinte, sendo 286 das IPSS não SCM, e, 24 de SCM, com um total de 310 lugares.
Quadro 18. SM - Número de lugares contratados por titularidade
Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total
IPSS 94 76 106 10 286
Privados 0 0 0 0 0 0
SCM 24 0 0 0 0 24
Total 118 76 106 10 0 310
Fonte: ACSS
NOVAS RESPOSTAS, ESTRUTURAS E ACORDOS | 3.ACORDOS
44
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
ACSS - DRS
O número de acordos da SM por tipologia e região encontra-se no quadro seguinte:
Quadro 19. SM - Número de acordos por tipologia e região
Fonte: ACSS
Os acordos e lugares contratados no âmbito da SM encontram-se no quadro seguinte:
Quadro 20. Acordos celebrados e entidades prestadoras – SM
Entidade Prestadora
N.º de acordos celebrados % total acordos
celebrados
N.º de lugares contratados
% lugares por acordos
celebrados
Junho 2019 Junho 2019
IPSS SCM 1 5% 24 7,7%
OUTRAS 21 95% 286 92,3%
TOTAL IPSS 22 100% 310 100,0%
PRIVADA com fins lucrativos 0 0% 0 0,0%
TOTAL 22 310
Legenda: IPSS - SCM: Santa Casa da Misericórdia; IPSS - Outras: Instituição Particular de Solidariedade Social - não SCM; SNS: Serviço Nacional de Saúde
Entidade Prestadora
Final 2018 Junho 2019 Variação
N.º de acordos N.º de lugares contratados
N.º de acordos N.º de lugares contratados
acordos Lugares
contratados
IPSS SCM 1 24 1 24 0% 0,0%
OUTRAS 20 255 21 286 5% 12,2%
TOTAL IPSS 21 279 22 310 5% 11,1%
PRIVADA com fins lucrativos 0 0 0 0
TOTAL 21 279 22 310 5% 11,1%
Fonte: ACSS
Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total
RA - Residência Autónoma 2 2 4
RAMa - Residência de Apoio Máximo Adultos 1 1 2
RAMo - Residência de Apoio Moderado 1 1 1 3
RTA - Residência de Treino de Autonomia
2 2
USO - Unidade Sócio Ocupacional 2 2
4
RTA/A - Residência de Treino de Autonomia - Tipo A infância e adolescência 1 1 2
USO/IA - Unidade Sócio Ocupacional - Infância e Adolescência 1 1 2
EAD - Equipa de Apoio Domiciliário 1 1 1 3
Total 8 4 9 1 22
NOVAS RESPOSTAS, ESTRUTURAS E ACORDOS | 3.ACORDOS
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
45
A totalidade dos acordos no âmbito da SM é efetuada com IPSS, com as IPSS outras (não SCM),
a representarem 95% dos acordos e 92,3% dos lugares contratados, e, as SCM 5%, com 7,7% dos
lugares contratados.
O crescimento das IPSS em relação a 2018 foi de 11,1% (estando aqui incluídos os lugares
domiciliários), não existindo variação nas SCM, mas com as IPSS outras - não SCM, a crescerem 5%
em número de acordos e, 12,2% em lugares contratados.
NOVAS RESPOSTAS, ESTRUTURAS E ACORDOS | 3.ACORDOS
46
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
ACSS - DRS
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
47
Relatório de monitorização da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) | (2018) ACSS – DRS
Referenciação
Analisam-se:
Os motivos de referenciação,
Os utentes referenciados por tipologia, região e origem da referenciação,
Tempo de referenciação até identificação de vaga,
Os utentes que aguardavam vaga
48
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
ACSS - DRS
REFERENCIAÇÃO | 1.MOTIVOS DE REFERENCIAÇÃO
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
49
Motivos de referenciação 1.
1.1. Motivos Rede Geral
Cada utente pode ter mais que um motivo de referenciação. No âmbito dos motivos de
referenciação com registos válidos, i.e., com informação registada, na Rede Geral a “Dependência de
AVD” e o “Ensino utente/Cuidador informal” foram os principais motivos, com 90% e 91%,
respetivamente (sobreponível a períodos anteriores).
31% (32% no 1º semestre de 2018) dos utentes referenciados por motivo “Tratamento de
Feridas / úlceras de pressão” e 11% (12% no 1º semestre de 2018) de “Úlceras de pressão
múltiplas” foram-no para ECCI, como já acontecia em períodos anteriores.
Dos motivos de referenciação, 93% em UC (94% no 1º semestre de 2018) e 90% em UMDR
(86% no 1º semestre de 2018) representaram necessidade de “Reabilitação”, esperado neste tipo
de tipologias, no entanto, em ECCI, em 54% (51% no 1º semestre de 2018) dos casos houve,
também, necessidade de “Reabilitação”.
Quadro 21. Motivos de referenciação Rede Geral
ECCI UC ULDM UMDR Nacional
MOTIVOS Dependência AVD 87% 94% 87% 95% 90%
Ensino utente/Cuidador informal 92% 94% 82% 92% 91%
Reabilitação 54% 93% 31% 90% 66%
Cuidados pós-cirúrgicos 17% 42% 6% 27% 23%
Tratamento de Feridas/Ulceras de pressão 31% 3% 14% 7% 16%
Doença Cardiovascular 12% 15% 12% 20% 15%
Gestão regime terapêutico 8% 2% 32% 3% 10%
Portadores de SNG/PEG 5% 2% 13% 7% 6%
Úlceras de pressão múltiplas 11% 0% 7% 3% 6%
Descanso do Cuidador 1% 0% 42% 0% 9%
Manutenção de dispositivos 4% 1% 7% 1% 3%
Fonte: ACSS
Realça-se que, como em anos anteriores, a percentagem de utentes referenciados para ECCI
com o motivo de referenciação necessidade de “Reabilitação”, bem como os referenciados com os
motivos relacionados com as úlceras de pressão (“Tratamento de feridas/úlceras de pressão” e
“Úlceras de pressão múltiplas”), implica a existência de profissionais adequados e de alocação de
tempo adequado, nas ECCI, para a intervenção nestes utentes.
REFERENCIAÇÃO | 1.MOTIVOS DE REFERENCIAÇÃO
50 RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
ACSS - DRS
Quadro 22. Motivos de referenciação para ECCI
MOTIVOS 2016 2017 2018 2019
Reabilitação 42% 48% 51% 54%
Tratamento de Feridas/Ulceras de pressão 35% 33% 32% 31%
Úlceras de pressão múltiplas 13% 12% 11% 11%
Fonte: ACSS
Nos itens “Reabilitação” e “Tratamento de Feridas / úlceras de pressão” as regiões apresentam
algumas diferenças entre si.
Em relação ao motivo “Reabilitação”, conforme já referido, a percentagem a nível nacional para
ECCI foi de 54%, no entanto, no Norte de 66% e no Algarve de 21%, com todas as regiões a
apresentarem valores díspares, conforme presente no quadro seguinte:
Quadro 23. Motivos de referenciação Rede Geral – Reabilitação – Região e tipologia
Reabilitação ECCI UC ULDM UMDR Total
Norte 66% 97% 42% 96% 74%
Centro 55% 89% 26% 83% 62%
LVT 54% 95% 25% 92% 67%
Alentejo 35% 91% 35% 79% 59%
Algarve 21% 93% 32% 91% 50%
Nacional 54% 93% 31% 90% 66%
Fonte: ACSS
O motivo “Reabilitação” na referenciação para ULDM existiu em 42% dos motivos registados
para esta tipologia, no Norte. A região com menor percentagem foi LVT (25%). O mesmo motivo
para UMDR existiu em 96% no Norte e em 92% em LVT, seguido do Algarve com 91%.
Em relação ao motivo “Tratamento de Feridas / UP” e “UP múltiplas” muitos utentes têm
ambos os motivos e, assim, a análise conjunta apresentada não corresponde ao somatório de
ambas, mas à identificação dos utentes que têm uma ou outra, ou ambas. Na referenciação para
ECCI, as regiões apresentam também diferenças neste item. No Algarve existiu em 74% dos motivos
registados para esta tipologia e no Norte e Centro em 26%, conforme presente no quadro seguinte:
Quadro 24. Motivos de referenciação Rede Geral – Tratamento de Feridas / UP e UP múltiplas -
Região e tipologia
Tratamento de feridas/UP e UP múltiplas ECCI UC ULDM UMDR Total
Norte 26% 2% 29% 4% 17%
Centro 26% 3% 9% 11% 11%
LVT 29% 3% 13% 8% 17%
Alentejo 39% 6% 3% 15% 18%
Algarve 74% 4% 25% 7% 41%
Nacional 33% 3% 16% 8% 18%
Fonte: ACSS
REFERENCIAÇÃO | 1.MOTIVOS DE REFERENCIAÇÃO
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
51
O mesmo motivo para ULDM oscila entre 3% no Alentejo e 29% no Norte, seguido do Algarve
com 25%. Para UMDR oscila entre 4% no Norte e 15% no Alentejo.
Quando se considera a percentagem de cada motivo de referenciação, em relação ao total desse
mesmo motivo, nas diferentes tipologias, verifica-se que 68,5% do motivo “Tratamento Feridas /
úlceras de pressão” (66,5% no 1º semestre de 2018) e 63,1% de “úlceras de pressão múltiplas”
(61,8% no 1º semestre de 2018) se encontravam em ECCI, representando ambas a maior
percentagem em relação às outras tipologias.
Quadro 25. Motivos de referenciação Rede Geral - % do total do motivo por tipologia - Nacional
MOTIVOS ECCI UC ULDM UMDR
Tratamento de Feridas/Ulceras de pressão 68,5% 3,5% 17,7% 10,2%
Úlceras de pressão múltiplas 63,1% 1,6% 21,8% 13,6%
Reabilitação 27,3% 37,7% 5,5% 29,5%
Fonte: ACSS
Analisando o motivo “Tratamento Feridas / UP” e “UP múltiplas”, na mesma perspetiva -
percentagem destes motivos de referenciação agregados, em relação ao total nas diferentes
tipologias e por região, verifica-se que em ECCI os valores oscilam entre de 38% no Centro (com
25,5% para ULDM e 29,8% para UMDR) e 86,9% no Algarve (onde as restantes tipologias não têm
expressão para este motivo). Mantem-se o perfil reportado em relatórios anteriores.
Quadro 26. Tratamento de Feridas / UP e UP múltiplas Rede Geral - % do total do motivo por
região e tipologia
Tratamento de feridas/UP e UP múltiplas ECCI UC ULDM UMDR
Norte 62,2% 1,8% 30,5% 5,5%
Centro 38,0% 6,7% 25,5% 29,8%
LVT 73,9% 3,7% 11,0% 11,4%
Alentejo 68,4% 8,2% 3,5% 19,9%
Algarve 86,9% 1,9% 7,4% 3,8%
Nacional 66,5% 3,6% 18,2% 11,7%
Fonte: ACSS
Para o motivo “Reabilitação”, em ECCI, os valores oscilam entre 14,4% no Centro e 36,8% no
Norte, a qual, nesta região, representa a maior percentagem em relação às restantes tipologias,
conforme quadro seguinte:
REFERENCIAÇÃO | 1.MOTIVOS DE REFERENCIAÇÃO
52 RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
ACSS - DRS
Quadro 27. Reabilitação Rede Geral - % do total do motivo por região e tipologia
Reabilitação ECCI UC ULDM UMDR
Norte 36,8% 23,3% 10,3% 29,6%
Centro 14,4% 33,3% 12,5% 39,8%
LVT 34,5% 27,6% 5,3% 32,5%
Alentejo 18,4% 38,3% 11,4% 31,8%
Algarve 20,0% 33,2% 7,9% 38,9%
Nacional 28,7% 28,4% 9,4% 33,5%
Fonte: ACSS
Nas restantes tipologias, verifica-se que em UC a percentagem deste motivo oscila entre 23,3%
no Norte e 38,3% no Alentejo. A tipologia UMDR apresenta os valores mais homogéneos nas
diferentes regiões.
No gráfico seguinte agregam-se as tipologias de UC e UMDR, para o motivo Reabilitação, nas
diferentes regiões, onde a região Centro apresenta a maior percentagem, seguida do Algarve. O
Norte tem a menor percentagem com 52,8%.
Gráfico 3. Reabilitação em UC e UMDR - % do total dos motivos por região
Fonte: ACSS
52,8%
73,1%
60,2%
70,1%
72,1%
Norte - UC+UMDR
Centro - UC+UMDR
LVT - UC+UMDR
Alentejo - UC+UMDR
Algarve - UC+UMDR
Motivo Reabilitação
REFERENCIAÇÃO | 1.MOTIVOS DE REFERENCIAÇÃO
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53
Conforme referido anteriormente, cada utente tem vários motivos de referenciação. Em
relação ao descanso do cuidador, os valores deste motivo (como acontece para qualquer motivo de
referenciação) são os que existem registados no SI da RNCCI, independentemente de ser ou não o
principal motivo de referenciação.
Como esperado, a tipologia em que mais se registou este motivo, foi ULDM. As percentagens
presentes no gráfico seguinte referem-se ao valor deste motivo em relação ao número de utentes
com registos em cada tipologia.
A evolução dos últimos anos é sobreponível. A nível nacional a percentagem oscila entre cerca
de 8 e 9,5%.
Gráfico 4. Descanso do cuidador - Rede Geral - % por tipologia
Fonte: ACSS
Quando se considera a percentagem deste motivo, em relação ao total desse mesmo motivo, nas
diferentes tipologias, verifica-se que 94% se encontrava em ULDM.
Ano 2016; 2,0%
Ano 2016; 0,2%
Ano 2016; 37,8%
Ano 2016; 1,6%
Ano 2016; 7,8%
Ano 2017; 1,5%
Ano 2017; 0,1%
Ano 2017; 35,8%
Ano 2017; 0,5%
Ano 2017; 9,2%
Ano 2018; 1,4%
Ano 2018; 0,1%
Ano 2018; 38,1%
Ano 2018; 0,5%
Ano 2018; 9,5%
Ano 2019; 1,0%
Ano 2019; 0,1%
Ano 2019; 41,8%
Ano 2019; 0,4%
Ano 2019; 8,7%
ECCI
UC
ULDM
UMDR
Total
Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018 Ano 2019
REFERENCIAÇÃO | 1.MOTIVOS DE REFERENCIAÇÃO
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1.2. Motivos RNCCI CPI
No que se refere às tipologias pediátricas, presentes no quadro seguinte, em UCIP N1, 100%
(72,7% no 1º semestre de 2018) dos casos tinha o motivo de referenciação “Dependência em AVD”
(em UAP também 100%), 75% (63,6% no 1º semestre de 2018) “Ensino do cuidador” (em UAP
66,7%) e 50% (54,5% no 1º semestre de 2018) “Descanso do cuidador”. Do total de utentes com
registo 73% correspondem a UCIP N1.
Quadro 28. Motivos de referenciação RNCCI CPI
Motivos Referenciação UAP UCIP N1 Nacional
Dependência AVD 100,0% 100,0% 100,0%
Ensino utente/Cuidador informal 66,7% 75,0% 72,7%
Descanso do Cuidador 0,0% 50,0% 36,4%
Portadores de SNG/PEG 33,3% 62,5% 54,5%
Reabilitação 0,0% 50,0% 36,4%
Manutenção de dispositivos 33,3% 25,0% 27,3%
Gestão regime terapêutico 0,0% 0,0% 0,0%
Deterioração Cognitiva 0,0% 0,0% 0,0%
Desnutrição 0,0% 0,0% 0,0%
Úlceras de pressão múltiplas 0,0% 12,5% 9,1%
Fonte: ACSS
1.3. Motivos RNCCI SM
No que se refere às tipologias de SM, presentes no quadro seguinte, o principal motivo, a nível
nacional, foi “Reabilitação”, com 69,1%, com a maior percentagem em USO. O “Ensino
utente/Cuidador informal” é a segunda causa, com 67,3%, tendo as maiores percentagens em
RAMo, com 100%, e em USO, com 76,2%.
A “Deterioração Cognitiva” foi a terceira causa, com uma percentagem nacional de 50,9%, com
64,3% em USO e 16,7% em EAD.
Quadro 29. Motivos de referenciação RNCCI SM
Motivos Referenciação - SM EAD RA RAMo RTA/A USO Total
Reabilitação 16,7% 88,1% 69,1%
Ensino utente/Cuidador informal 33,3% 33,3% 100,0% 33,3% 76,2% 67,3%
Deterioração Cognitiva 16,7% 64,3% 50,9%
Gestão regime terapêutico 16,7% 33,3% 100,0% 16,7% 18,2%
Doenças crónicas - outras 16,7% 33,3% 9,5% 10,9%
Necessidade Vigilância Tratamentos complexos 0,0% 33,3% 9,5% 9,1%
Fonte: ACSS
REFERENCIAÇÃO | 2.UTENTES REFERENCIADOS
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55
Utentes referenciados 2.
2.1. Referenciados e comparação com 1º semestre de 2018
O número de utentes referenciados no 1º semestre de 2019, para as tipologias que agora
integram a RNCCI (não estão incluídas as UCP -RNCCI), foi de 22.627 (22.896 no 1º semestre de
2018), o que representa um decréscimo de 1,2%.
Destes, 29 foram para as tipologias pediátricas e 115 para as tipologias de SM.
O quadro seguinte mostra a comparação dos utentes referenciados no 1º semestre de 2018 e
2019:
Quadro 30. Utentes referenciados para as diferentes tipologias da RNCCI
Tipologia Utentes Referenciados Semestre Variação
2018 2019
UC 3.690 4.182 13,3%
UMDR 6.154 5.994 -2,6%
ULDM 6.096 5.566 -8,7%
ECCI 6.713 6.741 0,4%
UCIP - N 1 16 18 12,5%
UAP 1 11 1000,0%
EAD 23 10 -56,5%
EAD/IA 0 0
RA 7 14 100,0%
RAMa 106 12 -88,7%
RAMo 25 14 -44,0%
RTA 26 4 -84,6%
RTA/A 13 6 -53,8%
USO 23 55 139,1%
USO/IA 3 0 -100,0%
TOTAL 22.896 22.627 -1,2%
Fonte: ACSS
Nas tipologias da Rede Geral, a referenciação para UC, cresceu 13,3%, para ECCI, é
sobreponível ao 1º semestre de 2018. Existiu decréscimo de 8,7%, para ULDM e de 2,6%, para
UMDR.
Existiu decréscimo de referenciação, para todas as tipologias de SM, representando -49%, em
relação ao 1º semestre de 2018. Esta diminuição, poderá estar relacionada com o aumento da
oferta ocorrido durante o primeiro semestre de 2018, coincidindo com o início de atividade de 3
unidades (46 lugares), mais 1 unidade em julho (30 lugares). Três destas unidades foram processos
de reconversão, representando, cerca de 52 lugares já ocupados, cujos utentes foram referenciados
para a RNCCI, durante esse semestre. Nos 2 semestres seguintes, apenas iniciou atividade 1
tipologia, no início de 2019, pelo que o ritmo de referenciação apenas foi condicionado pela
atividade de referenciação dos serviços.
REFERENCIAÇÃO | 2.UTENTES REFERENCIADOS
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A referenciação para as tipologias pediátricas, cresceu 12,5% para UCIP N1 e para UAP,
cresceu de 1 utente para 11 utentes.
No quadro seguinte encontram-se os utentes referenciados por região e tipologia, sem SM, e
variação em relação ao 1º semestre de 2018, para as tipologias atuais da RNCCI (sem inclusão das
UCP -RNCCI).
Quadro 31. Utentes referenciados por região e tipologia, sem SM - variação
ECCI UC UCIP 1
2018 2019 variação 2018 2019 variação 2018 2019 variação
NORTE 2.754 2.598 -5,7% 974 1.174 20,5% 15 15 0,0%
CENTRO 677 784 15,8% 920 1.110 20,7% 1 2 100,0%
LVT 2.121 2.251 6,1% 1.148 1.227 6,9% 0 0
ALENTEJO 471 464 -1,5% 361 400 10,8% 0 1
ALGARVE 690 644 -6,7% 287 271 -5,6% 0 0
NACIONAL 6.713 6.741 0,4% 3.690 4.182 13,3% 16 18 12,5%
ULDM UMDR UAP
2018 2019 variação 2018 2019 variação 2018 2019 variação
NORTE 1.799 1.537 -14,6% 1.634 1.681 2,9% 1 11 1000,0%
CENTRO 2.131 1.980 -7,1% 1.634 1.596 -2,3% 0 0
LVT 1.398 1.301 -6,9% 2.057 1.906 -7,3% 0 0
ALENTEJO 532 494 -7,1% 569 501 -12,0% 0 0
ALGARVE 236 254 7,6% 260 310 19,2% 0 0
NACIONAL 6.096 5.566 -8,7% 6.154 5.994 -2,6% 1 11 1000,0%
Fonte: ACSS
Na referenciação para ECCI, a região com maior acréscimo é o Centro, com 15,8%, seguido de
LVT (6,1%). As restantes regiões decresceram, com o maior valor, no Algarve (-6,7%), seguido do
Norte (-5,7%). Para UC, o maior crescimento ocorreu no Centro, com 20,7%, seguido do Norte, com
20,5% e decréscimo de 5,6%, no Algarve. Exceto o Algarve, que cresceu 7,6%, todas as regiões
decresceram na referenciação para ULDM, tendo o Norte o maior decréscimo, com – 14,6%. Em
UMDR o Algarve, cresceu 19,2%, com decréscimo, em todas as restantes regiões. O maior
decréscimo, ocorreu no Alentejo (-12%).
No quadro seguinte encontram-se os utentes referenciados por região e tipologia na SM e
variação em relação ao 1º semestre de 2018, embora algumas percentagens não sejam
apresentadas atendendo a que algumas células têm o valor absoluto zero. De referir, que a não
existência de respostas em algumas regiões pode condicionar/condiciona a referenciação.
REFERENCIAÇÃO | 2.UTENTES REFERENCIADOS
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57
Quadro 32. Utentes referenciados por região e tipologia – SM - variação
Região EAD EAD/IA RA RAMa RAMo
2018 2019 variação 2018 2019 variação 2018 2019 variação 2018 2019 variação 2018 2019 variação
NORTE 12 5 -58% 0 0 5 10 100% 93 7 -92% 1 0 -100%
CENTRO 0 0 0 0 0 0 1 1 0% 15 1 -93%
LVT 11 5 -55% 0 0 2 4 100% 12 3 -75% 9 9 0%
ALENTEJO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4
ALGARVE 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0
NACIONAL 23 10 -57% 0 0 7 14 100% 106 12 -89% 25 14 -44%
Região RTA RTA/A USO USO/IA TOTAL
2018 2019 variação 2018 2019 variação 2018 2019 variação 2018 2019 variação 2018 2019 variação
NORTE 8 1 -88% 6 3 -50% 6 16 167% 3 0 -100% 134 42 -69%
CENTRO 2 0 -100% 0 0 17 39 129% 0 0 35 41 17%
LVT 15 2 -87% 7 2 -71% 0 0 0 0 56 25 -55%
ALENTEJO 1 0 -100% 0 0 0 0 0 0 1 4 300%
ALGARVE 0 1 0 1 0 0 0 0 0 3
NACIONAL 26 4 -85% 13 6 -54% 23 55 139% 3 0 -100% 226 115 -49%
Fonte: ACSS
No gráfico seguinte encontram-se as percentagens de utentes referenciados para as diferentes
tipologias, das três áreas da RNCCI.
Gráfico 5. % Referenciação para as diferentes tipologias
Fonte: ACSS
A tipologia para onde foram referenciados mais utentes a nível nacional foi ECCI, com 29,8%
(29,3% no 1º semestre de 2018), seguida de UMDR, com 26,5% (26,9% no 1º semestre de 2018), e
de ULDM, com 24,6% (26,6% no 1º semestre de 2018). As tipologias de SM representam 0,51%.
0,05% 0,08% 0,51%
18,5%
24,6%
26,5%
29,8%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
UAP UCIP N1 SM UC ULDM UMDR ECCI
REFERENCIAÇÃO | 2.UTENTES REFERENCIADOS
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Os utentes referenciados por tipologia e região, sem SM (fazendo crescer algumas
percentagens, devido à não inclusão da SM), identificando por região os referenciados a partir dos
Hospitais e dos CSP, encontram-se no quadro seguinte:
Quadro 33. Utentes referenciados por tipologia e região, sem SM
Regiões ECCI UC ULDM UMDR UCIP - 1 UAP
TOTAIS
CSP HOSPITAIS TOTAL
NORTE 2.598 1.174 1.537 1.681 15 11 2.572 4.444 7.016
CENTRO 784 1.110 1.980 1.596 2 0 2.359 3.113 5.472
LVT 2.251 1.227 1.301 1.906 0 0 2.093 4.592 6.685
ALENTEJO 464 400 494 501 1 0 898 962 1.860
ALGARVE 644 271 254 310 0 0 579 900 1.479
NACIONAL 6.741 4.182 5.566 5.994 18 11 8.501 14.011 22.512
% Total 29,9% 18,6% 24,7% 26,6% 0,08% 0,05% 37,8% 62,2%
Fonte: ACSS
As regiões Norte e LVT juntas referenciam 60,9% do total de utentes em números absolutos,
valor sobreponível a anos anteriores. A tipologia para onde foram referenciados mais utentes foi
ECCI, seguida de UMDR.
REFERENCIAÇÃO | 2.UTENTES REFERENCIADOS
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
59
2.2. Referenciação por origem
Existem utentes referenciados pelas ECSCP (15 utentes) e EIHSCP (446 utentes), para as
tipologias da Rede Geral. Na análise da referenciação por origem, consideram-se as referenciações
efetuadas pelas ECSCP, como referenciação a partir da comunidade e as efetuadas pelas EIHSCP,
como referenciação hospitalar. Os utentes referenciados pelas EIHSCP, no Norte, representam 67%
do total dos referenciados, por estas equipas.
O quadro seguinte identifica a referenciação por origem, tipologia e região:
Quadro 34. Utentes referenciados por origem, tipologia e região no período em análise
Região Origem ECCI UC UCIP1 ULDM UMDR UAP EAD RA RAMa RAMo RTA RTA/A USO USO/IA TOTAL TOTAL Região
NORTE
CS 1.760 147 12 480 164 9 0 0 2 4 0 1 0 5 2.584
7.058 H 838 1.027 3 1.057 1.517 2 3 0 5 2 0 0 3 11 4.468
SOCIAL SM
2 0 3 1 0 0 0 0 6
CENTRO
CS 494 109 2 1.331 423 0 0 0 0 1 0 0 0 0 2.360
5.513 H 290 1.001 0 649 1.173 0 0 0 0 0 0 0 0 39 3.152
SOCIAL SM
0 0 0 0 1 0 0 0 1
LVT
CS 928 48 0 866 251 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.093
6.710 H 1.323 1.179 0 435 1.655 0 5 0 4 3 9 2 2 0 4.617
SOCIAL SM
0 0 0 0 0 0 0 0 0
ALENTEJO CS 309 48 1 341 199 0 0 0 0 0 0 0 0 0 898
1.864 H 155 352 0 153 302 0 0 0 0 0 4 0 0 0 966
ALGARVE CS 344 9 0 180 46 0 0 0 0 0 0 1 0 0 580
1.482 H 300 262 0 74 264 0 0 0 0 1 0 0 1 0 902
NACIONAL 6.741 4.182 18 5.566 5.994 11 10 0 14 12 14 4 6 55 22.627
Fonte: ACSS
A origem de referenciação ”SOCIAL” refere-se a instituições particulares de solidariedade social - IPSS
Na referenciação por origem verifica-se que 62,2% (62,3% no 1º semestre de 2018) dos
utentes foram referenciados pelos Hospitais e 37,8% (37,7% no 1º semestre de 2018) foram
referenciados pelos CSP, situação sobreponível ao 1º semestre de 2018.
Gráfico 6. Referenciados por origem – nacional
Fonte: ACSS
CSP; 37,8%
HOSPITAIS; 62,2%
REFERENCIAÇÃO | 2.UTENTES REFERENCIADOS
60 RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
ACSS - DRS
No quadro seguinte encontram-se os utentes referenciados por origem e região, sem SM,
comparando com o 1º semestre de 2018.
Quadro 35. Utentes referenciados por origem e região, sem SM - variação
Região Origem ECCI UC UCIP 1
2018 2019 variação 2018 2019 variação 2018 2019 variação
NORTE CSP 1.769 1.760 -0,5% 124 147 18,5% 8 12 50,0%
H 985 838 -14,9% 850 1.027 20,8% 7 3 -57,1%
CENTRO CSP 409 494 20,8% 99 109 10,1% 1 2 100,0%
H 268 290 8,2% 821 1.001 21,9% 0 0
LVT CSP 951 928 -2,4% 54 48 -11,1% 0 0
H 1.170 1.323 13,1% 1.094 1.179 7,8% 0 0
ALENTEJO CSP 307 309 0,7% 56 48 -14,3% 0 1
H 164 155 -5,5% 305 352 15,4% 0 0
ALGARVE CSP 354 344 -2,8% 7 9 28,6% 0 0
H 336 300 -10,7% 280 262 -6,4% 0 0
NACIONAL CSP 3.790 3.835 1,2% 340 361 6,2% 9 15 66,7%
H 2.923 2.906 -0,6% 3.350 3.821 14,1% 7 3 -57,1%
Região Origem ULDM UMDR UAP TOTAIS
2018 2019 variação 2018 2019 variação 2018 2019 variação 2018 2019 variação
NORTE CSP 543 480 -11,6% 165 164 -0,6% 1 9 800,0% 2.610 2.572 -1,5%
H 1.256 1.057 -15,8% 1.469 1.517 3,3% 0 2 4.567 4.444 -2,7%
CENTRO CSP 1.316 1.331 1,1% 486 423 -13,0% 0 0 2.311 2.359 2,1%
H 815 649 -20,4% 1.148 1.173 2,2% 0 0 3.052 3.113 2,0%
LVT CSP 840 866 3,1% 309 251 -18,8% 0 0 2.154 2.093 -2,8%
H 558 435 -22,0% 1.748 1.655 -5,3% 0 0 4.570 4.592 0,5%
ALENTEJO CSP 330 341 3,3% 222 199 -10,4% 0 0 915 898 -1,9%
H 202 153 -24,3% 347 302 -13,0% 0 0 1.018 962 -5,5%
ALGARVE CSP 157 180 14,6% 41 46 12,2% 0 0 559 579 3,6%
H 79 74 -6,3% 219 264 20,5% 0 0 914 900 -1,5%
NACIONAL CSP 3.186 3.198 0,4% 1.223 1.083 -11,4% 1 9 800,0% 8.549 8.501 -0,6%
H 2.910 2.368 -18,6% 4.931 4.911 -0,4% 0 2 14.121 14.011 -0,8%
Legenda: H- Hospitais; CSP – Cuidados de Saúde Primários.
Fonte: ACSS
Considerando só as tipologias da Rede Geral e CPI, os CSP tiveram um decréscimo sobreponível
aos hospitais, 0,6% e 0,8% respetivamente, registando o Algarve, um acréscimo de 3,6%,seguido do
Centro, com 2,1%. As restantes regiões decresceram
Na referenciação a partir dos CSP para ECCI, a nível nacional existiu um acréscimo de 1,2% e a
região que mais cresceu foi o Centro, com 20,8%, seguida do Alentejo, com 0,7%, decrescendo as
outras regiões.
REFERENCIAÇÃO | 2.UTENTES REFERENCIADOS
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
61
Para UC cresceu 6,2% a nível nacional, sendo o Algarve a região que mais cresceu (28,6%),
seguida do Norte, com 18,5%. LVT e Alentejo decresceram. Para UMDR decresceu 11,4% a nível
nacional, sendo o Algarve, a única região que cresceu com 12,2%. Para ULDM cresceu 0,4% a nível
nacional, tendo crescido 3 regiões, o Algarve com 14,6%, LVT, com 3,1% e o Centro com 1,1%.
A referenciação a partir dos hospitais, decresceu no Norte, Alentejo e Algarve, crescendo o
Centro, 2% e LVT, 0,5%.
Para ECCI decresceu 0,6% a nível nacional, com crescimento em LVT, com 13,1%, seguida do
Centro, com 8,2%. Para UC a região que mais cresceu foi o Centro, com 21,9%, seguida do Norte,
com 20,8%. Para UMDR decresceu 0,4%, crescendo no Algarve (20,5%), no Norte (3,3%) e no
Centro (2,2%), decrescendo 13%, no Alentejo e 5,3%, em LVT.
Para ULDM decresceu a nível nacional e em todas as regiões.
O quadro seguinte resume as referenciações por origem e região, sem SM.
Quadro 36. Utentes referenciados por origem e região, sem SM: variação
CSP HOSPITAIS GLOBAL
2018 2019 variação 2018 2019 variação 2018 2019 variação
NORTE 2.610 2.572 -1,5% 4.567 4.444 -2,7% 7.177 7.016 -2,2%
CENTRO 2.311 2.359 2,1% 3.052 3.113 2,0% 5.363 5.472 2,0%
LVT 2.154 2.093 -2,8% 4.570 4.592 0,5% 6.724 6.685 -0,6%
ALENTEJO 915 898 -1,9% 1.018 962 -5,5% 1.933 1.860 -3,8%
ALGARVE 559 579 3,6% 914 900 -1,5% 1.473 1.479 0,4%
NACIONAL 8.549 8.501 -0,6% 14.121 14.011 -0,8% 22.670 22.512 -0,7%
Fonte: ACSS
Em relação à referenciação a partir da comunidade, a região que teve maior percentagem de
referenciação a partir dos CSP foi o Alentejo, com 48,3% (47,3% no 1º semestre de 2018), seguido
do Centro, com 43,1% (igual ao 1º semestre de 2018). Seguiu-se o Algarve, com 39,1% (37,9% no
1º semestre de 2018) e o Norte, com 36,7% (36,4% no 1º semestre de 2018).
A região com menor percentagem é LVT, com 31,3% (32% no 1º semestre de 2018).
REFERENCIAÇÃO | 2.UTENTES REFERENCIADOS
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Gráfico 7. Referenciados por origem, sem SM – regiões
Fonte: ACSS
A referenciação hospitalar foi maior em LVT, com 68,7% (cerca de 68% no 1º semestre de
2018) dos utentes a serem referenciados pelos hospitais, percentagem mais elevada das cinco
regiões como já acontecia em períodos anteriores. Esta região apresentava a menor cobertura
populacional em lugares de internamento, como já acontecia anteriormente.
Do total nacional de utentes referenciados pelos hospitais para unidades de internamento,
estes representaram no Norte 32,5% (32% no 1º semestre de 2018) e em LVT 29,4% (30,4% no 1º
semestre de 2018) do total nacional, como já acontecia anteriormente, representando as duas
regiões juntas, 61,9% (62,4% no 1º semestre de 2018).
Conforme já referido em relatórios anteriores, com este peso da referenciação hospitalar
associado à sua cobertura populacional, as dificuldades de referenciação a nível hospitalar são
esperadas em LVT, nomeadamente para unidades de internamento, que se discrimina a seguir.
Analisando os utentes referenciados pelos hospitais para unidades de internamento, em
relação ao total de referenciações hospitalares na região, conforme presente no gráfico seguinte,
verifica-se que, no Centro, 90,7% (91,2% no 1º semestre de 2018) das referenciações hospitalares
foram para unidades de internamento e no Alentejo 83,9% (igual ao 1º semestre de 2018), situação
sobreponível a períodos anteriores. O Algarve foi a região com menor percentagem, com 66,7%
(63,2% no 1º semestre de 2018). A nível nacional os hospitais referenciaram 79,3% (igual ao 1º
semestre de 2018) dos seus utentes para unidades de internamento. Este cenário é sobreponível a
períodos anteriores.
48,3%
43,1%
39,1%
36,7%
31,3%
51,7%
56,9%
60,9%
63,3%
68,7%
0,0% 37,8% 75,6%
ALENTEJO
CENTRO
ALGARVE
NORTE
LVT
Distribuição percentual da origem da referenciação em cada região
CS HOSPITAL
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63
Gráfico 8. % Utentes referenciados pelos Hospitais para unidades de internamento
Fonte: ACSS
Na Rede Geral, os utentes referenciados, por tipologia e origem, em cada região, estão
presentes no quadro seguinte:
Quadro 37. Utentes referenciados por tipologia e origem em cada região, sem SM
Região Origem ECCI UC ULDM UMDR
NORTE CSP 67,7% 12,5% 31,2% 9,8%
H 32,3% 87,5% 68,8% 90,2%
CENTRO CSP 63,0% 9,8% 67,2% 26,5%
H 37,0% 90,2% 32,8% 73,5%
LVT CSP 41,2% 3,9% 66,6% 13,2%
H 58,8% 96,1% 33,4% 86,8%
ALENTEJO CSP 66,6% 12,0% 69,0% 39,7%
H 33,4% 88,0% 31,0% 60,3%
ALGARVE CSP 53,4% 3,3% 70,9% 14,8%
H 46,6% 96,7% 29,1% 85,2%
NACIONAL CSP 56,9% 8,6% 57,5% 18,1%
H 43,1% 91,4% 42,5% 81,9%
Fonte: ACSS
Em UC 91,4% dos utentes foram referenciados pelos hospitais, tendo o Norte e Alentejo, as
maiores percentagens a partir dos CSP.
A nível nacional 81,9% (80% no 1º semestre de 2018) dos utentes referenciados para UMDR
foram oriundos dos hospitais. O Norte teve a maior percentagem, com 90,2% (90% no 1º semestre
de 2018), seguido de LVT, com 86,8% (85% no 1º semestre de 2018), e do Algarve, com 85,2%
(84% no 1º semestre de 2018). O Alentejo teve a menor percentagem, dado que 39,7% dos utentes
referenciados para esta tipologia, foram referenciados pelos CSP.
81,1%
90,7%
71,2%
83,9%
66,7%
79,3%
0,0% 79,3%
NORTE
CENTRO
LVT
ALENTEJO
ALGARVE
NACIONAL
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Em relação à referenciação para ULDM a partir dos hospitais e CSP em cada região e a nível
nacional, verifica-se que, à exceção do Norte (onde os hospitais representaram 68,8% da
referenciação para esta tipologia, com 70% no 1º semestre de 2018), em todas as regiões, foram os
CSP que mais referenciaram para ULDM, com valores superiores a 66%, com a maior percentagem
no Algarve (70,9%, com 67% no 1º semestre de 2018). A nível nacional, o valor foi de 57,5% (52%
no 1º semestre de 2018).
Na referenciação para ECCI, analisando a percentagem da referenciação por origem, em
relação ao total dos utentes referenciados para ECCI em cada região, o peso dos CSP e hospitais
difere entre as regiões, sendo LVT a região onde a referenciação para ECCI foi maior a partir dos
hospitais, com 56,9%, como acontecia em períodos anteriores.
Apesar dos referenciados para ECCI, a partir dos CSP, ser de 63% no Centro (60,4% no 1º
semestre de 2018), o facto é que apenas 14,3% (12,6% no 1º semestre de 2018) dos utentes da
região Centro foram referenciados para ECCI.
A referenciação para ECCI a partir dos CSP representa 67,7% no Norte (64,2% no 1º semestre
de 2018), 66,6% no Alentejo (65,2% no 1º semestre de 2018), 53,4% no Algarve e 41,2% em LVT
(51,3% e 44,8% respetivamente, no 1º semestre de 2018). A nível nacional a referenciação para
ECCI a partir dos CSP representa 56,9% (56,5% no 1º semestre de 2018).
Discrimina-se visualmente, no gráfico seguinte, a referenciação para os cuidados domiciliários
da Rede Geral, atendendo à importância deste tipo de cuidados:
Gráfico 9. % Referenciação para ECCI - Hospital e CSP em cada região
Fonte: ACSS
A referenciação para ECCI nas diferentes regiões, em relação ao total de referenciados nessa
região, encontra-se no gráfico seguinte, cujos resultados são sobreponíveis a anos anteriores.
67,7%
66,6%
63,0%
53,4%
41,2%
56,9%
32,3%
33,4%
37,0%
46,6%
58,8%
43,1%
0,0% 56,9%
NORTE
ALENTEJO
CENTRO
ALGARVE
LVT
NACIONAL
CSP HOSPITAL
REFERENCIAÇÃO | 2.UTENTES REFERENCIADOS
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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
65
O Algarve foi a região que mais referenciou os seus utentes para ECCI, com 43,5% (46,8% no
1º semestre de 2018), e o Centro a que menos referenciou, com 14,3% (12,6% no 1º semestre de
2018). O Centro referenciou 36,2% dos utentes para ULDM e 29,2% para UMDR (39,7% e 30,5% no
1º semestre de 2018, respetivamente), num total de 65,4% (70,2% no 1º semestre de 2018) para
ambas as tipologias.
Gráfico 10. % Referenciação para ECCI - % em relação aos utentes referenciados na região para
tipologias da Rede Geral
Fonte: ACSS
2.3. Referenciados no 1º semestre de 2019 – estados
Dos utentes referenciados no 1º semestre de 2019, existiam utentes que se encontravam em
avaliação, outros cujo episódio foi cancelado, outros que recusaram o ingresso na RNCCI, outros em
que ocorreu óbito após a referenciação, outros que aguardavam vaga e outros que foram admitidos.
Os utentes que se encontravam em avaliação, não tinham ainda decisão sobre o seu destino na
RNCCI, ou se serão cancelados, não podendo por isso ser contabilizados como utentes a admitir.
Por outro lado, os episódios cancelados, os utentes que recusam o ingresso na RNCCI e os
óbitos ocorridos após a referenciação, não são também utentes a admitir.
Os utentes para admitir são os utentes em que já foi efetuada avaliação, com decisão de
ingresso, que não recusaram e em que não existiu cancelamento do episódio. Destes utentes, uns
foram admitidos e outros aguardavam vaga no último dia de junho de 2019.
A nível nacional, no final de junho, existiam 7,3% dos utentes ainda em avaliação, oscilando
entre 4,8%, no Norte e 9,4%, em LVT, conforme quadro seguinte:
14,3%
24,9%
33,7%
37,0%
43,5%
0,0% 29,9%
CENTRO
ALENTEJO
LVT
NORTE
ALGARVE
REFERENCIAÇÃO | 2.UTENTES REFERENCIADOS
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Quadro 38. Utentes referenciados em avaliação no final do período
Utentes em avaliação
Norte Centro LVT Alentejo Algarve Nacional
4,8% 8,3% 9,4% 8,1% 5,0% 7,3%
Fonte: ACSS
A nível nacional, 4,2% dos utentes, recusaram o ingresso na RNCCI, oscilando entre 0,7%, no
Algarve e 8%, no Alentejo.
Quadro 39. Utentes referenciados que recusaram ingresso
Utentes que recusaram ingresso na RNCCI
Norte Centro LVT Alentejo Algarve Nacional
2,3% 4,2% 5,8% 8,0% 0,7% 4,2%
Fonte: ACSS
Dos utentes que recusaram o ingresso na RNCCI, 41,7% encontravam-se em LVT, 24,4% no
Centro, 16,9% no Norte, 15,8% no Alentejo e 1,2% no Algarve.
No quadro seguinte, encontram-se os episódios cancelados e os episódios com óbito, após a
referenciação. A maior percentagem de episódios cancelados foi no Alentejo, com 12,8% e a menor,
no Algarve, com 6,1%. Os óbitos, após a referenciação, têm a maior percentagem, no Alentejo, com
9,3% e a menor, no Algarve com 3,9%.
Quadro 40. Utentes referenciados – episódios cancelados e óbitos após a referenciação
Cancelados Óbitos Total
NORTE 11,6% 8,3% 19,8%
CENTRO 10,8% 7,7% 18,5%
LVT 9,4% 8,6% 18,0%
ALENTEJO 12,8% 9,3% 22,2%
ALGARVE 6,1% 3,9% 10,0%
NACIONAL 10,5% 8,0% 18,5%
Fonte: ACSS
No quadro seguinte, encontram-se as percentagens, dos utentes admitidos, em relação aos
utentes a admitir, segundo os critérios atrás enunciados. A nível nacional, foram admitidos 87,9%
dos utentes, oscilando entre 78,9%, no Alentejo e 96,4% no Algarve.
Quadro 41. Utentes referenciados – percentagem de admitidos em relação aos utentes a admitir
Utentes admitidos /Utentes a admitir
Norte Centro LVT Alentejo Algarve Nacional
92,0% 86,2% 84,5% 78,9% 96,4% 87,9%
Fonte: ACSS
REFERENCIAÇÃO | 2.UTENTES REFERENCIADOS
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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
67
2.4. Referenciação em relação à população com idade > 65 anos
A população com idade superior a 65 anos na RNCCI representa 84,2% do total (85,5% no 1º
semestre de 2018). A percentagem de referenciados em relação à população com idade superior a
65 anos, atendendo às características da população da RNCCI, permite analisar a referenciação em
função da população de cada região.
Os utentes referenciados da área pediátrica e os da SM não estão incluídos nesta análise,
atendendo que a mesma é efetuada em relação à população com idade> 65 anos.
A região que mais referenciou em relação à sua população com idade> 65 anos foi o Algarve,
com 1,7%, seguido do Alentejo e Centro, com 1,4%. A região com menor percentagem, foi LVT, com
1%. Estes valores são sobreponíveis ao 1º semestre de 2018.
Quadro 42. Percentagem de utentes referenciados em relação à população da região> 65 anos
Região %
NORTE 1,1%
CENTRO 1,4%
LVT 1,0%
ALENTEJO 1,4%
ALGARVE 1,7%
TOTAL 1,2%
Fonte: ACSS
REFERENCIAÇÃO | 3.TEMPO DE REFERENCIAÇÃO A IDENTIFICAÇÃO DE VAGA
68 RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
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Tempo de referenciação a identificação de vaga 3.
Foi desenvolvido novo relatório de tempo de referenciação a identificação de vaga, que
brevemente substituirá o que se encontra no SI RNCCI. Este tempo relaciona-se exclusivamente,
com os utentes que acedem do exterior, pela primeira vez, à RNCCI. Os utentes, que já têm
prestação de cuidados, no seio da RNCCI, e que foram identificadas vagas para transferências, não
foram considerados.
O facto de os profissionais das ECL poderem ter outras funções para além das atribuídas à
RNCCI, tanto na vertente Saúde como na vertente Segurança Social, e, nesta última, o tempo
necessário aos procedimentos para o cálculo do valor a pagar pelos utentes e respetiva
comparticipação da segurança social, quando aplicável, nas tipologias de UMDR e ULDM, podem
interferir no tempo do circuito de referenciação até identificação de vaga.
As regiões deverão analisar os tempos do circuito de referenciação, no sentido de se
introduzirem as correções possíveis, para melhorar o acesso.
Com base neste novo relatório, analisa-se a mediana do tempo de referenciação até
identificação de vaga, por tipologia e região que está presente no quadro seguinte
Quadro 43. Tempo de referenciação até identificação de vaga – mediana – Rede geral e CPI
UC ULDM UMDR ECCI UCIP N 1 UAP
NORTE 9,8 27,2 27,0 13,7 44,9 27,9
CENTRO 8,9 49,1 27,0 9,9
LVT 32,0 55,1 48,0 8,2
ALENTEJO 44,0 84,2 61,0 9,1
ALGARVE 16,1 67,1 28,0 4,0
Fonte: ACSS
Como em períodos anteriores, é em ULDM e UMDR que a mediana do tempo é mais elevada,
mas com assimetrias regionais.
Em UC o menor tempo é na região Centro e o maior tempo no Alentejo. Em ULDM o menor
tempo é no Norte e o maior no Alentejo. Em UMDR o menor tempo é no Norte e Centro,
sobreponível ao Algarve, e o maior No Alentejo. Em ECCI o menor tempo é no Algarve e o maior no
Norte.
O Alentejo tem a mediana de tempo mais elevada para UC, ULDM e UMDR.
Apresenta-se gráfico com os diferentes tempos, para uma visão global das regiões.
REFERENCIAÇÃO | 3.TEMPO DE REFERENCIAÇÃO A IDENTIFICAÇÃO DE VAGA
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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
69
Gráfico 11. Tempo de referenciação a identificação de vaga - mediana
Fonte: ACSS
Em relação ao 1º semestre de 2018, em UC diminuiu a mediana dos tempos no Norte e Centro,
com crescimento nas restantes regiões.
Em ULDM diminuiu a mediana dos tempos em LVT, com o maior crescimento a registar-se no
Alentejo, seguido do Algarve.
NORTE; 9,8
NORTE; 27,2 NORTE; 27,0
NORTE; 13,7
NORTE; 44,9
NORTE; 27,9
CENTRO; 8,9
CENTRO; 49,1
CENTRO; 27,0
CENTRO; 9,9
LVT; 32,0
LVT; 55,1
LVT; 48,0
LVT; 8,2
ALENTEJO; 44,0
ALENTEJO; 84,2
ALENTEJO; 61,0
ALENTEJO; 9,1
ALGARVE; 16,1
ALGARVE; 67,1
ALGARVE; 28,0
ALGARVE; 4,0
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
UC ULDM UMDR ECCI UCPI N 1 UAP
NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE
REFERENCIAÇÃO | 3.TEMPO DE REFERENCIAÇÃO A IDENTIFICAÇÃO DE VAGA
70 RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
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Em UMDR diminuiu a mediana dos tempos no Norte, Centro e LVT, com crescimento nas
restantes regiões.
Em ECCI diminuiu a mediana dos tempos em LVT.
Cresceu a mediana dos tempos para as tipologias pediátricas.
Quadro 44. Mediana do tempo de referenciação até identificação de vaga - variação
UC ULDM UMDR
2018 2019 Variação 2018 2019 Variação 2018 2019 Variação
NORTE 14,3 9,8 -31% 27,3 27,2 0% 38,2 27,0 -29%
CENTRO 11,8 8,9 -25% 43,6 49,1 13% 28,0 27,0 -4%
LVT 28,2 32,0 13% 58,0 55,1 -5% 51,1 48,0 -6%
ALENTEJO 34,9 44,0 26% 41,3 84,2 104% 43,6 61,0 40%
ALGARVE 12,1 16,1 33% 42,9 67,1 56% 25,5 28,0 10%
ECCI UCIP - N 1 UAP
2018 2019 Variação 2018 2019 Variação 2018 2019 Variação
NORTE 10,9 13,7 26% 10,9 44,9 312% 0,0 27,9
CENTRO 8,9 9,9 11%
LVT 8,8 8,2 -7%
ALENTEJO 9,1 9,1 0%
ALGARVE 3,1 4,0 29%
Fonte: ACSS
Em relação à SM, a mediana dos tempos encontra-se no quadro seguinte, realçando que o
número total de utentes, são apenas 40, distribuídos pelas várias tipologias e regiões, existindo
algumas tipologias, com um só utente, não sendo nesses casos, mediana do tempo, mas sim o único
tempo disponível para 1 utente.
Essas tipologias são: RAMa, no Norte e RA, RAMa e RAMo, em LVT.
Para RTA, em LVT, só existem 2 registos.
Quadro 45. Tempo de referenciação até identificação de vaga – mediana – SM
EAD RA RAMa RAMo RTA RTA/A USO USO/IA
NORTE 18,0 33,7 234,0 31,5
22,40
CENTRO 21,90
LVT 73,3 53,1 254,4 56,9 237,2
Fonte: ACSS
REFERENCIAÇÃO | 4.UTENTES QUE AGUARDAVAM VAGA A 30-06-2019
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71
Utentes que aguardavam vaga a 30-06-2019 4.
Em relação aos utentes que aguardavam vaga, esse número refere-se exclusivamente aos
utentes existentes no último dia junho de 2019.
Os utentes que aguardam vaga num determinado dia, podem ter sido referenciados no período
em análise ou em períodos anteriores.
Se considerarmos os utentes que aguardavam vaga a 30 de junho de 2019, por tipologia e
região, e se compararem com a oferta (número total de lugares existentes na RNCCI), no final de
junho de 2019, de cada tipologia, em cada região, a percentagem de utentes que aguardavam vaga,
em relação aos lugares existentes, pode contribuir para refletir sobre a oferta e a procura.
Para as tipologias de CPI, existiam 7 utentes que aguardavam vaga para UCIP N1,
correspondendo a 70% da oferta (lugares existentes). Para UAP, existia 1 utente, que correspondia
a 10% da oferta. O total de utentes que aguardavam vaga, para ambas as tipologias, correspondia a
40% da oferta.
Para as tipologias de SM, existiam 35 utentes que aguardavam vaga, para as tipologias de
RAMa (25) e RAMo (10).
Em RAMa, 76% dos utentes que aguardavam vaga, encontravam-se no Norte, e correspondiam
a 79,2% da oferta (lugares existentes desta tipologia), nesta região. O total nacional dos utentes que
aguardavam vaga, para RAMa, correspondiam a 52,1% da oferta (lugares nacionais), desta
tipologia.
Em RAMo, LVT e Alentejo, tinham cada uma delas, 40% dos utentes que aguardavam vaga para
esta tipologia, correspondendo, em cada uma delas, a 40% dos lugares existentes. O total nacional
dos utentes que aguardavam vaga, para RAMo, correspondiam a 35,7% dos lugares nacionais, desta
tipologia.
Para as tipologias da Rede Geral, dos utentes que aguardavam vaga para UC, LVT apresentava a
maior percentagem, com 49,4% do total, e estes utentes representavam 50,2% da oferta, para esta
tipologia, em LVT, denotando dificuldades de acesso. No Alentejo e no Centro, os utentes que
aguardavam vaga, correspondiam a 20,1% do total, em cada uma destas regiões, no entanto, no
Alentejo, correspondiam a 34,5% da oferta, em UC. O total nacional dos utentes que aguardavam
vaga, para UC, correspondiam a 23,5% da oferta (lugares nacionais desta tipologia), no final de
junho de 2019.
Em UMDR, 43,8% dos utentes que aguardavam vaga encontravam-se em LVT, e estes utentes
representavam 25,3% da oferta, para esta tipologia, em LVT. No Alentejo, os utentes que
aguardavam vaga, representavam 16,6% do total, mas correspondiam a 35,2% da oferta de UMDR,
no final de junho de 2019. O total nacional dos utentes que aguardavam vaga, para UMDR,
correspondiam a 16,9% da oferta nacional, desta tipologia.
REFERENCIAÇÃO | 4.UTENTES QUE AGUARDAVAM VAGA A 30-06-2019
72 RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
ACSS - DRS
Em ULDM, 44% dos utentes que aguardavam vaga encontravam-se em LVT, e estes utentes
representavam 32,7% da oferta, para esta tipologia, em LVT. No Alentejo, representavam 11,7% do
total, mas correspondiam a 23,4% da oferta, em ULDM, nesta região. O total nacional dos utentes
que aguardavam vaga, para ULDM, correspondiam a 18,2% da oferta nacional, desta tipologia.
Em ECCI, 76,5% dos utentes que aguardavam vaga encontravam-se no Norte, e estes utentes
representavam 11,6% da oferta, para esta tipologia, nesta região. O total nacional dos utentes que
aguardavam vaga, para ECCI, correspondiam a 4,1% da oferta nacional, desta tipologia.
A nível nacional, para as tipologias da Rede Geral, 39,3% do total de utentes que aguardavam
vaga encontrava-se em LVT, correspondendo a 32,2% da oferta total de lugares da Rede Geral,
nesta região. Os utentes que aguardavam vaga, no Alentejo, representavam 29,4% da oferta, nesta
região. O total nacional de utentes que aguardavam vaga, para as tipologias da Rede Geral,
correspondia a 20,9% da oferta existente. Os utentes a aguardar vaga para ULDM representavam
48,8% do total.
Estes dados, da Rede Geral, encontram-se no quadro seguinte
REFERENCIAÇÃO | 4.UTENTES QUE AGUARDAVAM VAGA A 30-06-2019
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
73
Quadro 46. Utentes que aguardavam vaga a 30-06-2019
UC Aguardavam
vaga
% utentes
em espera
Mediana referenciação
a ID vaga
Lugares Existentes
% Aguardavam
vaga / lugares
UMDR Aguardavam
vaga % utentes em espera
Mediana referenciação
a ID vaga
Lugares Existentes
% Aguardavam
vaga / lugares
Norte 13 5,4% 9,8 256 5,1% Norte 79 17,5% 27,0 849 9,3%
Centro 48 20,1% 8,9 311 15,4% Centro 94 20,8% 27,0 746 12,6%
LVT 118 49,4% 32,0 235 50,2% LVT 198 43,8% 48,0 784 25,3%
Alentejo 48 20,1% 44,0 139 34,5% Alentejo 75 16,6% 61,0 213 35,2%
Algarve 12 5,0% 16,1 74 16,2% Algarve 6 1,3% 28,0 138 4,3%
Total 239 1015 23,5% Total 452 2674 16,9%
ULDM Aguardavam
vaga
% utentes
em espera
Mediana referenciação
a ID vaga
Lugares Existentes
% Aguardavam
vaga / lugares
TOTAL Aguardavam
vaga % utentes em espera
Lugares Existentes
% Aguardavam
vaga / lugares
Norte 83 9,4% 27,2 1595 5,2% Norte 354 19,6% 2700 13,1%
Centro 277 31,4% 49,1 1314 21,1% Centro 460 25,5% 2392 19,2%
LVT 388 44,0% 55,1 1185 32,7% LVT 710 39,3% 2204 32,2%
Alentejo 103 11,7% 84,2 441 23,4% Alentejo 234 12,9% 796 29,4%
Algarve 31 3,5% 67,1 322 9,6% Algarve 49 2,7% 535 9,2%
Total 882 4857 18,2% Total 1807 8627 20,9%
ECCI
Aguardavam vaga
% utentes
em espera
Mediana referenciação
a ID vaga
Lugares Existentes
% Aguardavam
vaga / lugares
% de cada tipologia em relação ao total utentes que aguardavam vaga
Norte 179 76,5% 13,7 1543 11,6% UC 13,2%
Centro 41 17,5% 9,9 745 5,5% UMDR 25,0%
LVT 6 2,6% 8,2 2092 0,3% ULDM 48,8%
Alentejo 8 3,4% 9,1 513 1,6% ECCI 12,9%
Algarve 0,0% 4,0 750 0,0%
Total 234 5643 4,1%
Fonte: ACSS
REFERENCIAÇÃO | 4.UTENTES QUE AGUARDAVAM VAGA A 30-06-2019
74 RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
ACSS - DRS
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
75
Relatório de monitorização da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) | (2018) ACSS – DRS
Utentes assistidos
Analisa-se:
Os utentes assistidos por região e tipologia
A variação em relação ao período homologo anterior
Os utentes assistidos em ECCI em relação a unidades de internamento
A percentagem de utentes assistidos em cada tipologia em relação ao total de
assistidos em cada região
Utentes assistidos em relação à população com idade superior a 65 anos
As transferências na RNCCI
UTENTES ASSISTIDOS | 1.UTENTES ASSISTIDOS - COMPARAÇÃO COM O 1º SEMESTRE DE 2018
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
77
Utentes assistidos - comparação com o 1º semestre de 2018 1.
O número de utentes assistidos no 1º semestre de 2019 inclui, para além dos referenciados em
2019:
• os utentes transitados de 2018 (a quem já se prestavam cuidados em Unidades ou
Equipas);
• os admitidos em 2019, cujas referenciações ainda tinham sido efetuadas em 2018;
• e os utentes que estavam em avaliação na ECL em final de 2018 e que foram,
posteriormente, admitidos em Unidades/Equipas da RNCCI em 2019.
O número total de utentes assistidos no 1º semestre de 2019 foi de 31.365 (30.314 no 1º
semestre de 2018), representado um acréscimo de 3,5%, onde se incluem 30 utentes, assistidos nas
tipologias de CPI (16 em UCIP N1 e 14 em UAP) e 266 utentes assistidos nas tipologias de SM,
presente no quadro seguinte
Quadro 47. Utentes assistidos por tipologia – variação
Tipologia Utentes Assistidos SEMESTRAL Variação
2018 2019
UC 4026 4647 15,4%
UMDR 7263 7295 0,4%
ULDM 8276 8306 0,4%
ECCI 10521 10821 2,9%
UCIP N1 19 16 -15,8%
UAP 11 14 27,3%
SM 198 266 34,3%
Total 30314 31365 3,5%
Fonte: ACSS
Os 266 utentes assistidos nas tipologias de SM, estão presentes no quadro seguinte:
Quadro 48. Utentes assistidos nas tipologias de SM
Norte Centro LVT Alentejo Algarve Nacional
EAD 39 1 21 61
RA 12 14 26
RAMa 25 26 51
RAMo 8 12 20
RTA 20 20
RTA/A 8 5 13
USO 45 25 70
USO/IA 5 5
Total 134 34 98 266
Fonte: ACSS
UTENTES ASSISTIDOS | 1.UTENTES ASSISTIDOS - COMPARAÇÃO COM O 1º SEMESTRE DE 2018
78
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
ACSS - DRS
Nas três áreas da RNCCI, o maior crescimento relaciona-se com os utentes assistidos nas
tipologias de SM, com acréscimo de 34,3%, em relação ao 1º semestre de 2018. Seguiu-se UAP, com
crescimento de 27,3% e UC que cresceu 15,4%.
No quadro seguinte encontram-se os assistidos nas diferentes áreas da RNCCI, Geral, CPI e SM,
comparativamente ao 1º semestre de 2018, por região:
Quadro 49. Utentes assistidos por região e áreas da RNCCI – variação
1º Semestre 2018 1º Semestre 2019 Variação
total
Geral CPI SM Total Geral CPI SM Total
NORTE 9597 30 103 9730 10127 30 134 10291 5,8%
CENTRO 6867 0 23 6890 7162 0 34 7196 4,4%
LVT 8334 0 72 8406 8548 0 98 8646 2,9%
ALENTEJO 2565 0 0 2565 2570 0 0 2570 0,2%
ALGARVE 2723 0 0 2723 2662 0 0 2662 -2,2%
NACIONAL 30086 30 198 30314 31069 30 266 31365 3,5%
CPI - Cuidados Pediátricos Integrados
SM - Saúde Mental
Fonte: ACSS
As regiões que cresceram foram o Norte, com 5,8%, o Centro, com 4,4%, seguido de LVT, com
2,9%. O Algarve decresceu 2,2%.
No quadro seguinte encontram-se as variações de assistidos nas tipologias atuais da RNCCI,
sem as tipologias de SM.
O Algarve decresceu 2,7% em UC, e 4,4% em ECCI.
Em UC, com exceção do Algarve, todas as regiões cresceram, com o maior crescimento no
Norte com 34%, seguido do Centro com 16,1%.
Em UMDR o maior crescimento foi no Norte, com 2,6%, seguido do Centro com 1,3%, tendo
decrescido LVT, com 2,1% e Alentejo, com 1,3%.
Em ULDM, decresceram o Alentejo e Centro, crescendo as restantes regiões com o maior
crescimento em LVT, com 2,3%.
Em ECCI, decresceram o Algarve e Alentejo, tendo crescido as outras regiões, com o maior
crescimento no Centro, com 11,2%.
O maior crescimento global regional nos assistidos, sem tipologias de SM, foi no Norte, com
5,5%, seguida do Centro, com 4,3%, e de LVT, com 2,6%. O Algarve decresceu 2,2%
UTENTES ASSISTIDOS | 1.UTENTES ASSISTIDOS - COMPARAÇÃO COM O 1º SEMESTRE DE 2018
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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
79
Quadro 50. Utentes assistidos por região e tipologia, sem SM – variação
Região UC
variação UMDR
variação 2018 2019 2018 2019
ALENTEJO 392 419 6,9% 559 552 -1,3%
ALGARVE 482 469 -2,7% 441 445 0,9%
CENTRO 1.166 1.354 16,1% 1.976 1.991 0,8%
LVT 946 1.011 6,9% 1.935 1.894 -2,1%
NORTE 1.040 1.394 34,0% 2.352 2.413 2,6%
NACIONAL 4.026 4.647 15,4% 7.263 7.295 0,4%
Região ULDM
variação ECCI
variação 2018 2019 2018 2019
ALENTEJO 731 724 -1,0% 883 875 -0,9%
ALGARVE 493 498 1,0% 1.307 1.250 -4,4%
CENTRO 2.563 2.525 -1,5% 1.162 1.292 11,2%
LVT 1.738 1.778 2,3% 3.715 3.865 4,0%
NORTE 2.751 2.781 1,1% 3.454 3.539 2,5%
NACIONAL 8.276 8.306 0,4% 10.521 10.821 2,9%
Região UCIP N1
variação UAP
variação 2018 2019 2018 2019
ALENTEJO 0 0 0 0
ALGARVE 0 0 0 0
CENTRO 0 0 0 0
LVT 0 0 0 0
NORTE 19 16 -15,8% 11 14 27,3%
NACIONAL 19 16 -15,8% 11 14 27,3%
Região TOTAL
variação
2018 2019
ALENTEJO 2.565 2.570 0,2%
ALGARVE 2.723 2.662 -2,2%
CENTRO 6.867 7.162 4,3%
LVT 8.334 8.548 2,6%
NORTE 9.627 10.157 5,5%
NACIONAL 30.116 31.099 3,3%
Fonte: ACSS
UTENTES ASSISTIDOS | 1.UTENTES ASSISTIDOS - COMPARAÇÃO COM O 1º SEMESTRE DE 2018
80
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
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UTENTES ASSISTIDOS | 2.UTENTES ASSISTIDOS – TIPOLOGIAS E REGIÕES
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
81
Utentes assistidos – tipologias e regiões 2.
O gráfico seguinte mostra as percentagens de assistidos nas diferentes tipologias, em que se
verifica que 34,5% (34,7% no 1º semestre de 2018) dos utentes assistidos a nível nacional foram-
no em ECCI. Os cuidados domiciliários continuam a manter-se como a tipologia com maior
percentagem de assistidos. A seguir situa-se ULDM, com 26,5% (27,3% no 1º semestre de 2018),
UMDR, com 23,3% (24% no 1º semestre de 2018), e UC com 14,8% (13,3% no 1º semestre de
2018). Os utentes assistidos na área pediátrica e SM têm ainda uma pequena percentagem em
relação ao total.
Gráfico 12. Utentes assistidos - % de cada tipologia de cuidados
Fonte: ACSS
Considerando só as tipologias da Rede Geral, os utentes assistidos em ECCI representam 34,8%
dos assistidos (34,5% considerando todas as tipologias) e os assistidos em ECCI em relação ao total
de assistidos na região respetiva, encontra-se no gráfico seguinte, mostrando que a região do
Algarve assistiu 47% (48% no 1º semestre de 2018) dos seus utentes em ECCI, seguido de LVT com
45,2% (44,6% no 1º semestre de 2018), e do Norte, com 34,9% (36% no 1º semestre de 2018), que
são as regiões acima da média nacional. O Centro mantém-se como a região que menor
percentagem de utentes assistiu em ECCI.
Gráfico 13. % Utentes assistidos em ECCI vs. total de assistidos em cada região
Fonte: ACSS
14,8%
23,3%
26,5%
34,5%
0,05% 0,04% 0,85%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
UC UMDR ULDM ECCI UCPI N1 UAP SM
47,0% 45,2%
34,9% 34,0%
18,0%
34,8%
0,0%
34,8%
ALGARVE LVT NORTE ALENTEJO CENTRO NACIONAL
UTENTES ASSISTIDOS | 2.UTENTES ASSISTIDOS – TIPOLOGIAS E REGIÕES
82
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
ACSS - DRS
Conforme referido, o Algarve, LVT e Norte assistiram a maior parte dos seus utentes em ECCI
(como tipologia com maior percentagem e ordenação sobreponível a períodos anteriores).
Juntamente com ULDM as duas tipologias juntas, assistiram mais de metade dos utentes em todas
as regiões, considerando só as tipologias da Rede Geral, presente no gráfico seguinte
Gráfico 14. Utentes assistidos nas tipologias com maior % de utentes assistidos
Fonte: ACSS
O Centro assistiu 35,3% dos seus utentes em ULDM.
Na caracterização dos utentes, explicitada no capítulo seguinte, irão discriminar-se os grupos
etários, e, nomeadamente em relação a ECCI, a maior percentagem de utentes do grupo etário
pediátrico, encontrava-se nesta tipologia.
No gráfico seguinte encontra-se a percentagem de utentes assistidos em UMDR e ULDM, por
região, evidenciando-se que o Centro assistiu a maior parte dos seus utentes em UMDR e ULDM
(63,1%), como já acontecia em períodos anteriores. O total nacional foi de 50,2%.
47,0%
45,2%
34,9%
34,0%
18,0%
18,7%
20,8%
27,5%
28,2%
35,3%
0,0% 34,8%
ALGARVE
LVT
NORTE
ALENTEJO
CENTRO
Assistidos em ECCI e ULDM - relação com total de assitidos na Região - Ordenação por ECCI
ECCI ULDM
53,3%
65,7%
66%
62,4%
62,2%
UTENTES ASSISTIDOS | 2.UTENTES ASSISTIDOS – TIPOLOGIAS E REGIÕES
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
83
Gráfico 15. Utentes assistidos nas tipologias UMDR e ULDM
Fonte: ACSS
No quadro seguinte encontra-se a percentagem de utentes assistidos em cada tipologia em
relação ao total de assistidos em cada região, por região e tipologia e a percentagem de cada
tipologia em relação ao total nacional, sem SM.
Quadro 51. Utentes assistidos - % cada tipologia vs. total de assistidos na região
Região UC UMDR ULDM
2019 % 2019 % 2019 %
ALENTEJO 419 16,3% 552 21,5% 724 28,2%
ALGARVE 469 17,6% 445 16,7% 498 18,7%
CENTRO 1.354 18,9% 1.991 27,8% 2.525 35,3%
LVT 1.011 11,8% 1.894 22,2% 1.778 20,8%
NORTE 1.394 13,8% 2.413 23,8% 2.781 27,5%
NACIONAL 4.647 15,0% 7.295 23,5% 8.306 26,7%
Região UCIP nível 1 ECCI UAP
2019 % 2019 % 2019 %
ALENTEJO 0 0,0% 875 34,0% 0 0,0%
ALGARVE 0 0,0% 1.250 47,0% 0 0,0%
CENTRO 0 0,0% 1.292 18,0% 0 0,0%
LVT 0 0,0% 3.865 45,2% 0 0,0%
NORTE 16 0,2% 3.539 34,9% 14 0,1%
NACIONAL 16 0,05% 10.821 34,8% 14 0,05%
Fonte: ACSS
Excetuando o Centro, que assistiu a maior parte dos seus utentes em ULDM e UMDR, a
tipologia ECCI foi a que assistiu mais utentes em todas as outras regiões.
O Algarve assistiu quase de metade dos seus utentes em ECCI (47%), conforme já referido.
35,4%
43,0%
49,6%
51,3%
63,1%
0,0% 50,2%
ALGARVE
LVT
ALENTEJO
NORTE
CENTRO
UTENTES ASSISTIDOS | 2.UTENTES ASSISTIDOS – TIPOLOGIAS E REGIÕES
84
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
ACSS - DRS
Em números absolutos, o Norte e LVT, atendendo à sua população, assistiram 60,4% (59,8%
no 1º semestre de 2018) dos utentes a nível nacional. O quadro seguinte mostra os utentes
assistidos por região, incluindo todas as áreas da RNCCI, Geral, CPI e SM.
Quadro 52. % Utentes assistidos nas regiões
Região TOTAL Regiões
agregadas Assistidos %
ALENTEJO 2.570 8,2% 16,7%
ALGARVE 2.662 8,5%
CENTRO 7.196 22,9%
LVT 8.646 27,6% 60,4%
NORTE 10.291 32,8%
NACIONAL 31.365
Fonte: ACSS
Conforme já referido em relação aos referenciados e em relatórios anteriores, a diferente
dimensão das regiões gera valores absolutos díspares e não comparáveis em relação à sua
população.
Conforme tem acontecido em períodos anteriores, sem os utentes de CPI e SM, verifica-se que o
Algarve é a região do país que maior percentagem de utentes assistiu em relação à sua população
com idade superior a 65 anos, com 3% (3,1% no 1º semestre de 2018), seguido do Alentejo, com
2% (igual ao 1º semestre de 2018), e do Centro e Norte, com 1,8% e 1,6%, respetivamente (1,7% e
1,5%, no 1º semestre de 2018). LVT foi a região que menor percentagem de utentes assistiu em
relação à sua população com idade superior a 65 anos (1,2%), conforme já acontecia em períodos
anteriores, com relação expectável com a cobertura populacional de respostas. Estes dados estão
presentes no quadro seguinte
Quadro 53. % Utentes assistidos em relação à população da região> 65 anos
Região %
Norte 1,6%
Centro 1,8%
LVT 1,2%
Alentejo 2,0%
Algarve 3,0%
TOTAL 1,6%
Fonte: ACSS
Nesta abordagem significa que o Algarve assistiu entre 1,5 e 2,5 vezes mais utentes que as
outras regiões, relativamente à população com idade superior a 65 anos.
UTENTES ASSISTIDOS | 2.UTENTES ASSISTIDOS – TIPOLOGIAS E REGIÕES
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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
85
No que se refere a acumulado de utentes assistidos, em percentagem da população, os utentes
assistidos no Algarve correspondem a 43,2% (41,3% no final de 2018) da sua população com idade
superior a 65 anos e no Alentejo correspondem a 26,9% (25,7% no final de 2018).
Em LVT correspondem a 12,4% da sua população com idade superior a 65 anos (11,6% no
final de 2018), o que tem repercussões na imagem da RNCCI junto da população e das entidades
referenciadoras, mas que não corresponde à realidade a nível nacional.
Quadro 54. Acumulado de utentes assistidos - % em relação à população da região> 65 anos
Região %
Norte 20,7%
Centro 21,4%
LVT 12,4%
Alentejo 26,9%
Algarve 43,2%
TOTAL 19,3%
Fonte: ACSS
UTENTES ASSISTIDOS | 2.UTENTES ASSISTIDOS – TIPOLOGIAS E REGIÕES
86
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
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UTENTES ASSISTIDOS | 3.TRANSFERÊNCIAS NA RNCCI
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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
87
Transferências na RNCCI 3.
As transferências na RNCCI - Mobilidade da Rede – permitem a adequação da tipologia em
relação à sua situação em determinada altura da prestação de cuidados, bem como aproximar o
utente da família/cuidadores.
O gráfico seguinte mostra a percentagem de pedidos efetivados em relação aos solicitados e a
tendência comparativa com o 1º semestre de 2018, tendo sido eliminados da análise os pedidos que
foram cancelados por quem os solicitou, e os que aguardavam decisão, efetuando-se, assim, a
avaliação apenas dos pedidos que tiveram parecer das equipas coordenadoras. Neste contexto, a
percentagem de transferências efetivadas foi de 94,8% a nível nacional (91,5% no 1º semestre de
2018).
Gráfico 16. Percentagem pedidos de transferência efetivados
Fonte: ACSS
NORTE; 95,4%
NORTE; 97,3%
CENTRO; 88,6%
CENTRO; 92,0%
LVT; 87,3%
LVT; 91,6%
ALENTEJO; 96,9%
ALENTEJO; 97,8%
ALGARVE; 90,0%
ALGARVE; 95,8%
NACIONAL; 91,5%
NACIONAL; 94,8%
85,0%
90,0%
95,0%
2018 2019
NORTE CENTRO LVT
ALENTEJO ALGARVE NACIONAL
UTENTES ASSISTIDOS | 3.TRANSFERÊNCIAS NA RNCCI
88
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
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Os valores das regiões oscilam entre 91,6%, em LVT, 97,8%, no Alentejo, e 97,3%, no Norte.
As transferências para ECCI representaram 16,7% do total das transferências a nível nacional
(16,9% no 1º semestre de 2018). A região com maior percentagem de transferências para ECCI foi
LVT, com 25,1% (24% no 1º semestre de 2018), seguido do Algarve, com 21,8% (25,4% no 1º
semestre de 2018), seguido do Centro, com 16,6% (18,7% no 1º semestre de 2018).
Gráfico 17. Transferências para ECCI
Fonte: ACSS
A percentagem de pedidos efetivados para ECCI encontra-se no quadro seguinte, com um valor
nacional de 96,9%, oscilando as regiões entre 94,9%, no Centro, e 100%, no Alentejo.
Quadro 55. Percentagem pedidos de transferência efetivados para ECCI
Região %
NORTE 95,9%
CENTRO 94,9%
LVT 97,3%
ALENTEJO 100,0%
ALGARVE 98,8%
NACIONAL 96,9%
Fonte: ACSS
11,5%
16,6%
25,1%
9,9%
21,8%
16,7%
0,0%
16,7%
NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE NACIONAL
UTENTES ASSISTIDOS | 3.TRANSFERÊNCIAS NA RNCCI
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
89
Nas tipologias da Rede Geral, os pedidos aprovados e rejeitados encontram-se no quadro
seguinte, por região e tipologia de origem e destino:
Quadro 56. Pedidos de transferência efetivados e rejeitados por região e tipologia
Tipologia de destino
UC UMDR ULDM ECCI
Tipologia de origem
PEDIDO APROVADO
PEDIDO REJEITADO
PEDIDO APROVADO
PEDIDO REJEITADO
PEDIDO APROVADO
PEDIDO REJEITADO
PEDIDO APROVADO
PEDIDO REJEITADO
NORTE 96,4% 3,6% 98,3% 1,7% 97,0% 3,0% 95,8% 4,2%
UC 100,0% 98,6% 1,4% 81,8% 18,2% 97,9% 2,1%
UMDR 100,0% 98,6% 1,4% 96,2% 3,8% 93,4% 6,6%
ULDM 100,0% 100,0% 99,2% 0,8% 95,5% 4,5%
ECCI 87,5% 12,5% 90,9% 9,1% 87,3% 12,7% 100,0%
CENTRO 38,5% 61,5% 90,6% 9,4% 94,8% 5,2% 94,9% 5,1%
UC 50,0% 50,0% 98,7% 1,3% 95,7% 4,3% 96,7% 3,3%
UMDR 100,0% 78,4% 21,6% 98,8% 1,2% 98,3% 1,7%
ULDM 100,0% 82,4% 17,6% 88,6% 11,4% 85,7% 14,3%
ECCI 60,0% 40,0% 86,7% 13,3% 89,2% 10,8% 88,9% 11,1%
LVT 52,6% 47,4% 92,9% 7,1% 90,6% 9,4% 97,2% 2,8%
UC 100,0% 96,6% 3,4% 78,1% 21,9% 98,0% 2,0%
UMDR 100,0% 93,8% 6,3% 94,9% 5,1% 95,7% 4,3%
ULDM 100,0% 85,7% 14,3% 85,5% 14,5% 98,0% 2,0%
ECCI 66,7% 33,3% 89,6% 10,4% 90,2% 9,8% 100,0%
ALENTEJO 90,9% 9,1% 98,1% 1,9% 97,7% 2,3% 100,0%
UC 100,0% 98,4% 1,6% 100,0% 100,0%
UMDR 50,0% 50,0% 100,0% 98,5% 1,5% 100,0%
ULDM 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
ECCI 92,6% 7,4% 94,6% 5,4% 80,0% 20,0% 100,0%
ALGARVE 89,5% 10,5% 96,7% 3,3% 93,2% 6,8% 98,8% 1,2%
UC 100,0% 100,0% 62,5% 37,5% 100,0%
UMDR 85,7% 14,3% 100,0% 96,8% 3,2%
ULDM 95,8% 4,2% 100,0%
ECCI 88,9% 11,1% 87,0% 13,0% 91,1% 8,9% 100,0%
Total 83,6% 16,4% 95,6% 4,4% 94,8% 5,2% 96,8% 3,2%
Fonte: ACSS
Nas tipologias pediátricas, foram solicitadas 2 transferências para UAP, a partir de UCIP N1, 1
pedido aprovada, e 1 pedido recusado.
Em SM, o número de pedidos de transferência foi de 4. Existiu 1 pedido recusado, no Centro, de
UMDR para RA. Os pedidos aprovados, foram em LVT, 1 caso de ECCI para EAD, 1 de RTA para RA e
1 de RTA para RAMa.
UTENTES ASSISTIDOS | 3.TRANSFERÊNCIAS NA RNCCI
90
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
ACSS - DRS
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
91
Relatório de monitorização da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) | (2018) ACSS – DRS
Caracterização dos utentes
Caracterizam-se os utentes da RNCCI Geral, CPI e SM, com:
Grupo etário,
Sexo,
Escolaridade,
Coabitação,
Estado civil,
Apoios prévios
Diagnósticos
92
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
ACSS - DRS
CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 1.IDADE E SEXO
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
93
Idade e sexo 1.
Os registos válidos para caracterização dos utentes no 1º semestre de 2019 (com informação
registada no SI RNCCI) mostram que a população da Rede Geral com idade superior a 65 anos
representou 84,2% (85,5% no 1º semestre de 2018). Em ECCI este valor é de 89,5% (86,3% no 1º
semestre de 2018).
Gráfico 18. População da Rede Geral com idade superior a 65 anos
Fonte: ACSS
A população com idade superior a 80 anos representou 51,9% do total (50,3% no 1º semestre
de 2018), o valor mais elevado até ao momento. Em ECCI foi de 54,3%.
Gráfico 19. População da Rede Geral com idade superior a 80 anos
Fonte: ACSS
O sexo feminino representou 56,3% do total de utentes (56,5% no 1º semestre de 2018).
50,6% dos utentes da Rede, eram do sexo feminino com idade superior a 65 anos (51,2% no 1º
semestre de 2018).
81,6%
82,9%
83,7%
84,2%
80%
85%
Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018 1 Sem 2019
47,4%
49,4%
50,7%
51,9%
45%
50%
55%
Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018 1 Sem 2019
CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 1.IDADE E SEXO
94
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
ACSS - DRS
Gráfico 20. Rede Geral: Distribuição por sexo - total de utentes e por idade <e> 65 anos
Fonte: ACSS
Do total de utentes, 33,9% eram do sexo feminino com idade superior a 80 anos (32,5% no 1º
semestre de 2018), enquanto no sexo masculino este grupo etário representa 18% (17,8% no 1º
semestre de 2018).
Dos utentes com idade superior a 80 anos, 65,3% eram do sexo feminino (64,5% no 1º
semestre de 2018) e 34,8% do sexo masculino (35,4% no 1º semestre de 2018).
Gráfico 21. Rede Geral: Utentes com idade> 80 anos, distribuição por sexo
Fonte: ACSS
<65; 5,3% <65; 5,7%
<65; 9,3% <65; 10,1%
>65; 51,2% >65; 50,6%
>65; 34,3% >65; 33,7%
Total; 56,5% Total; 56,3%
Total; 43,5% Total; 43,7%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
2018 2019 2018 2019
Feminino Feminino Masculino Masculino
64,6% 65,3%
35,4% 34,7%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
2018 2019 2018 2019
Feminino Feminino Masculino Masculino
CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 1.IDADE E SEXO
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
95
Na área da SM, o grupo etário dos 18 a 49 anos representou a maior percentagem, com 47% do
total de utentes (46,9% no 1º semestre de 2018). Deste grupo etário 33,1% dos utentes são do sexo
masculino (igual ao 1º semestre de 2018).
O sexo masculino representou 66,9% do total de utentes (65,4% no 1º semestre de 2018).
Quadro 57. SM – Distribuição por sexo
SM Feminino Masculino Total
<18 2,3% 1,9% 4,1%
18 a 49 13,9% 33,1% 47,0%
50 a 64 10,2% 25,9% 36,1%
65 a 79 5,3% 4,9% 10,2%
>80 1,5% 1,1% 2,6%
Total 33,1% 66,9% 100,0%
Fonte: ACSS
A análise dos diferentes grupos etários em todas as tipologias da RNCCI, encontra-se no quadro
seguinte:
Quadro 58. RNCCI global: Distribuição de grupos etários em cada tipologia
0-17 18-49 50-64 65-79 >80 Total
ECCI 1,0% 3,6% 9,3% 31,9% 54,3% 100,0%
UC 2,8% 12,6% 38,1% 46,5% 100,0%
UMDR 3,5% 13,2% 35,5% 47,8% 100,0%
ULDM 0,02% 4,6% 13,1% 27,0% 55,3% 100,0%
UAP 92,9% 7,1% 100,0%
UCIP N1 81,3% 18,8% 100,0%
EAD 45,9% 44,3% 9,8% 100,0%
RA 50,0% 46,2% 3,8% 100,0%
RAMa 21,6% 25,5% 39,2% 13,7% 100,0%
RAMo 55,0% 45,0% 100,0%
RTA 65,0% 35,0% 100,0%
RTA/A 53,8% 46,2% 100,0%
USO 60,0% 40,0% 100,0%
USO/IA 80,0% 20,0% 100,0%
Total 0,5% 4,1% 11,9% 32,1% 51,4% 100,0%
Fonte: ACSS
Nas tipologias da Rede Geral o grupo etário com idade superior a 80 anos representou sempre
a maior percentagem, sendo em ULDM que esta percentagem é maior.
Encontraram-se utentes do grupo etário pediátrico em ECCI e ULDM, para além de nas
tipologias pediátricas.
Nas tipologias de SM foi o grupo dos 18 aos 49 anos que mais prevaleceu.
CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 1.IDADE E SEXO
96
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
ACSS - DRS
Analisando a distribuição de cada grupo etário pelas diferentes tipologias, verifica-se que
72,7% do grupo etário pediátrico se encontrou em ECCI.
Quadro 59. Distribuição de cada grupo etário nas diferentes tipologias
0-17 18-49 50-64 65-79 >80 Total
ECCI 72,7% 30,1% 26,8% 34,2% 36,5% 34,5%
UC 10,1% 15,6% 17,6% 13,4% 14,8%
UMDR 20,0% 25,8% 25,7% 21,6% 23,3%
ULDM 1,4% 29,7% 29,2% 22,2% 28,5% 26,5%
UAP 9,1% 0,1% 0,04%
UCIP N1 9,1% 0,2% 0,1%
EAD 2,2% 0,7% 0,1% 0,0% 0,2%
RA 1,0% 0,3% 0,1%
RAMa 0,9% 0,3% 0,2%
RAMo 0,9% 0,2% 0,1%
RTA 1,0% 0,2% 0,1%
RTA/A 4,9% 0,5% 0,04%
USO 3,3% 0,7% 0,2%
USO/IA 2,8% 0,1% 0,02%
Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
Fonte: ACSS
Considerando as diferentes tipologias da Rede Geral, a percentagem cada grupo etário, por
região, encontra-se no quadro seguinte.
Em ECCI, a região que tem maior percentagem de utentes, do grupo etário menor que 18 anos,
é o Centro, com 1,8%. A região que tem maior percentagem de utentes, do grupo etário dos 65 aos
79 anos, é o Alentejo, com 36%. A região com maior percentagem de utentes, com idade superior a
80 anos, é o Algarve, com 60%.
Em UC, não existem utentes do grupo etário menor que 18 anos. A região que tem maior
percentagem de utentes, do grupo etário dos 65 aos 79 anos, é o Norte, com 41,5%. A região com
maior percentagem de utentes, com idade superior a 80 anos, é o Algarve, com 55,2%.
Em UMDR, não existem utentes do grupo etário menor que 18 anos. A região que tem maior
percentagem de utentes, do grupo etário dos 65 aos 79 anos, é LVT, com 37,7%. A região com maior
percentagem de utentes, com idade superior a 80 anos, é o Algarve, com 52,1%.
Em ULDM, o grupo etário menor que 18 anos, tem uma expressão reduzida, no Norte e Centro.
A região que tem maior percentagem de utentes, do grupo etário dos 65 aos 79 anos, é o Algarve,
com 29,7%. A região com maior percentagem de utentes, com idade superior a 80 anos, é o
Alentejo, com 63%.
CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 1.IDADE E SEXO
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
97
Quadro 60. Distribuição de cada grupo etário nas diferentes tipologias, por região
ECCI Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total
<18 1,4% 1,8% 0,8% 0,1% 0,2% 1,0%
18-49 3,6% 3,6% 3,4% 4,8% 3,4% 3,6%
50-64 8,3% 10,0% 10,1% 9,7% 8,5% 9,3%
65-79 29,8% 31,8% 34,1% 36,0% 28,1% 31,9%
>80 57,0% 52,8% 51,7% 49,3% 60,0% 54,3%
Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
UC Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total
<18 0,0%
18-49 2,1% 2,8% 3,2% 5,7% 1,5% 2,8%
50-64 13,0% 13,9% 11,5% 14,1% 8,5% 12,6%
65-79 41,5% 36,7% 36,5% 38,9% 34,8% 38,1%
>80 43,5% 46,6% 48,8% 41,3% 55,2% 46,5%
Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
UMDR Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total
<18 0,0%
18-49 3,6% 2,8% 4,3% 3,6% 3,4% 3,5%
50-64 14,7% 12,0% 13,8% 10,0% 11,7% 13,2%
65-79 35,5% 34,1% 37,7% 35,0% 32,8% 35,5%
>80 46,2% 51,1% 44,2% 51,4% 52,1% 47,8%
Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
ULDM Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total
<18 0,04% 0,04% 0,02%
18-49 4,2% 3,2% 7,6% 3,2% 5,0% 4,6%
50-64 12,9% 11,8% 17,7% 8,0% 12,7% 13,1%
65-79 26,4% 26,0% 28,9% 25,8% 29,7% 27,0%
>80 56,4% 59,0% 45,8% 63,0% 52,6% 55,3%
Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
Fonte: ACSS
Considerando o grupo etário com idade inferior a 18 anos, a sua distribuição nas diferentes
regiões e tipologias, presente no quadro seguinte, relaciona-se com a população de cada região,
tendo maior percentagem nas regiões com maior população, caso do Norte e LVT.
CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 1.IDADE E SEXO
98
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
ACSS - DRS
Quadro 61. Distribuição do grupo etário <18 anos, por região e tipologia
Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total
ECCI 34,3% 16,1% 20,3% 0,7% 1,4% 72,7%
ULDM 0,7% 0,7% 1,4%
UAP 9,1% 9,1%
UCIP N1 9,1% 9,1%
RTA/A 2,8% 2,1% 4,9%
USO/IA 2,8% 2,8%
Total 58,7% 16,8% 22,4% 0,7% 1,4% 100,0%
Fonte: ACSS
Cerca de 59% dos utentes deste grupo etário encontravam-se no Norte, seguido de LVT, com
22,4%.
Neste grupo etário, analisando a distribuição pelas diferentes tipologias, por região
(distribuição vertical, por coluna, i.e., por cada região), permite comparar as regiões, sem o fator da
dimensão da população, e encontra-se no quadro seguinte.
Quadro 62. Distribuição do grupo etário <18 anos, em cada região nas diferentes tipologias
Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total
ECCI 58,3% 95,8% 90,6% 100,0% 100,0% 72,7%
ULDM 1,2% 4,2% 1,4%
UAP 15,5% 9,1%
UCIP N1 15,5% 9,1%
RTA/A 4,8% 9,4% 4,9%
USO/IA 4,8% 2,8%
Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
Fonte: ACSS
O Alentejo e Algarve só tiveram utentes deste grupo etário em ECCI. O Norte, a única região
que tem tipologias pediátricas, teve 58,3% dos seus utentes em ECCI. O Centro teve 4,2% dos seus
utentes em ULDM, e 95,8% em ECCI.
CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 2.ESCOLARIDADE, COABITAÇÃO, ESTADO CIVIL E APOIOS
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
99
Escolaridade, Coabitação, Estado civil e Apoios 2.
Na Rede Geral, com os utentes que têm informação registada no SI RNCCI, o baixo nível de
escolaridade teve valores sobreponíveis a períodos anteriores, com 22,7% sem instrução (22,4%
no 1º semestre de 2018) e 65,7% com escolaridade entre 1 a 6 anos (66,3% no 1º semestre de
2018), representando, assim, a escolaridade menor que 6 anos 88,5% do total (88,6% no 1º
semestre de 2018).
No entanto, as regiões apresentam algumas diferenças no âmbito da escolaridade, conforme
presente no gráfico seguinte
Gráfico 22. Escolaridade Rede Geral - regiões
Fonte: ACSS
Os utentes com escolaridade menor que 6 anos tem maior percentagem no Norte, com 91,4%
(90,7% no 1º semestre de 2018), seguido do Algarve com 90,2% (90,7% no 1º semestre de 2018).
A região de LVT é a que apresenta menor percentagem, com 82,4% (82,6% no 1º semestre de
2018), sendo a região que maior percentagem apresenta de utentes com escolaridade entre 7 e 12
anos, com 9,2% (9,3% no 1º semestre de 2018) e com escolaridade de 13 ou mais anos, com 8,5%
(8,2% no 1º semestre de 2018).
Na área da SM, com os utentes que tinham informação registada no SI RNCCI, o perfil de
escolaridade foi diverso. 1,8% não tinha instrução, 30,7% tinha escolaridade de 1 a 6 anos, 30,7%
entre 7 e 12 anos e 35% tinha 13 ou mais anos de escolaridade.
ALGARVE; 90,2%
ALGARVE; 5,1%
ALGARVE; 4,6%
ALENTEJO; 87,5%
ALENTEJO; 7,3%
ALENTEJO; 5,2%
LVT; 82,4%
LVT; 9,2%
LVT; 8,5%
CENTRO; 89,8%
CENTRO; 4,8%
CENTRO; 5,4%
NORTE; 91,4%
NORTE; 4,1%
NORTE; 4,5%
Total; 88,5%
Total; 5,8%
Total; 5,8%
0 a 6 anos
7 a 12 anos
13 ou mais anos
CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 2.ESCOLARIDADE, COABITAÇÃO, ESTADO CIVIL E APOIOS
100
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
ACSS - DRS
Gráfico 23. Escolaridade RNCCI SM – regiões
Fonte: ACSS
Relativamente à coabitação, verifica-se que, na Rede Geral, 70,9% dos utentes vivia com a
família natural (68,1% no 1º semestre de 2018) e 24,6% viviam sós (27,2% no 1º semestre de
2018). As regiões apresentam diferenças nestes itens, conforme presente nos gráficos seguintes
Gráfico 24. Família natural Rede Geral - regiões
Fonte: ACSS
É na região Norte que se registou a maior percentagem de utentes que viviam com a família
natural – 71,9% (70,4% no 1º semestre de 2018), seguido do Alentejo, com 71,8% (69,2% no 1º
semestre de 2018), seguido do Algarve, com 70,9% (65% no 1º semestre de 20187). O Centro
apresentou a menor, com 69,5% (68,1% no 1º semestre de 2018).
LVT; 33,3%
LVT; 36,7%
LVT; 30,0%
CENTRO; 44,4%
CENTRO; 25,9%
CENTRO; 29,6%
NORTE; 27,6%
NORTE; 31,6%
NORTE; 40,8%
Total; 32,5%
Total; 32,5%
Total; 35,0%
0 a 6 anos
7 a 12anos
13 oumais anos
71,9%
69,5%
70,6%
71,8%
70,9% 70,9%
67%
68%
69%
70%
71%
72%
73%
NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE Total
CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 2.ESCOLARIDADE, COABITAÇÃO, ESTADO CIVIL E APOIOS
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
101
Em relação aos utentes que viviam sós, o Centro foi a região com maior percentagem, com
26,8% (28% no 1º semestre de 2018), seguido do Algarve, com 26,1% (32,3% no 1º semestre de
2018) e o Norte, com a menor, com 22,3% (24% no 1º semestre de 2018).
Gráfico 25. Vivem sós Rede Geral - regiões
Fonte: ACSS
Na área da SM, 35,5% dos utentes viviam com família natural, 16,6% viviam sós e 40,9%
viviam em instituição (1% na Rede Geral).
Na área do grupo etário pediátrico (excluindo SM) 99% dos utentes viviam com família natural
e 1% em instituição, únicos estados de convivência registados.
No gráfico seguinte comparam-se as três áreas da RNCCI. De realçar que, como referido no
sexo e idade, existem utentes do grupo etário pediátrico em diversas tipologias, para além da UAP e
UCIP N1, caso das ECCI.
Gráfico 26. Coabitação - SM, Rede Geral e grupo etário pediátrico
Fonte: ACSS
22,3%
26,8% 25,3%
23,9%
26,1% 24,6%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE Total
70,9%
24,6%
0,8%
1,6%
0,08%
35,5%
16,6%
2,3%
40,9%
2,7%
99,0%
0,0%
0,0%
1,0%
0,0%
Famalia natural
Só
Familia acolhimento
Instituição
Sem abrigo
Adultos SM Grupo etário Pediátrico
CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 2.ESCOLARIDADE, COABITAÇÃO, ESTADO CIVIL E APOIOS
102
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Em relação ao estado civil, na Rede Geral, 14,2% dos utentes eram solteiros (11% no 1º
semestre de 2018) e 32% viúvos (35% no 1º semestre de 2018).
Na área da SM o perfil é bastante diferente, verificando-se que 83,5% dos utentes eram
solteiros.
No gráfico seguinte apresenta-se a comparação do estado civil na área da SM com a Rede Geral.
Gráfico 27. Estado civil – SM e Rede Geral
Fonte: ACSS
Na Rede Geral, tendo por base os utentes que tinham esta informação registada no SI RNCCI, os
utentes tinham previamente apoios de vários tipos (podendo cada utente ter mais do que um
apoio), sendo dominantes os apoios em alimentação (72%), higiene roupa, pessoal e da casa (69%)
e medicamentos (62%).
O apoio prestado por familiares representou 81%, o apoio prestado por ajuda domiciliária
representou 20%, por técnicos de saúde 16% e o prestado por técnicos do Serviço Social 12%,
conforme presente no quadro seguinte.
1,9%
12,1%
83,5%
2,4%
0,0%
46,6%
7,0%
14,2%
32,0%
0,3%
Casado/a
Divorciado/a
Solteiro/a
Viúvo/a
Desconhecido
SM RNCCI Adultos
CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 2.ESCOLARIDADE, COABITAÇÃO, ESTADO CIVIL E APOIOS
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103
Quadro 63. Tipo e Origem de apoio – Rede Geral
Tipo Apoio % Origem Apoio %
Pecuniário 4% Vizinhos 3%
Outros 9% Centro dia 8%
Ajudas técnicas 35% Outros 13%
Medicamentos 62% Técnicos serviço social 12%
Higiene casa 69% Empregada doméstica 8%
Higiene pessoal 69% Técnicos saúde 16%
Higiene roupa 69% Ajuda domiciliaria 20%
Alimentação 72% Familiares 81%
Fonte: ACSS
As regiões apresentam algumas diferenças nestes itens, conforme presente no quadro seguinte
Quadro 64. Tipo e Origem de apoio Rede Geral - Regiões
Fonte: ACSS
O apoio pecuniário foi maior na região de LVT, com 6%. Nas ajudas técnicas o Algarve foi a
região com maior percentagem (49%), seguido do Norte (40%). O apoio em relação a
medicamentos foi maior também no Algarve, com 72%.
Em relação ao apoio para higiene da casa, as regiões com maior percentagem foram o Norte,
com 71%, seguido do Centro e Alentejo com 70%. O apoio na higiene pessoal foi maior no Algarve,
com 76%. Em relação a apoio de alimentação, foi no Alentejo, com 76%, seguido do Algarve, com
75%, e do Centro com 74%.
Tipo Apoio Pecuniário Tipo
apoio - Outros
Ajudas técnicas
Medicamentos Higiene casa Higiene pessoal
Higiene roupa
Alimentação
NORTE 5% 13% 40% 60% 71% 67% 71% 71%
CENTRO 3% 4% 26% 63% 70% 67% 72% 74%
LVT 6% 10% 32% 60% 67% 70% 67% 69%
ALENTEJO 2% 8% 38% 66% 70% 73% 70% 76%
ALGARVE 2% 4% 49% 72% 58% 76% 61% 75%
Total 4% 9% 35% 62% 69% 69% 69% 72%
ORIGEM Apoio
Vizinhos Centro de dia
Origem apoio - outros
Técnicos serviço social
Empregada doméstica
Técnicos de saúde
Ajuda domiciliária
Familiares
NORTE 4% 6% 19% 9% 9% 13% 17% 79%
CENTRO 3% 13% 10% 6% 7% 7% 22% 81%
LVT 3% 5% 10% 15% 9% 20% 23% 84%
ALENTEJO 3% 9% 10% 9% 9% 18% 23% 86%
ALGARVE 3% 2% 18% 37% 6% 41% 12% 79%
Total 3% 8% 13% 12% 8% 16% 20% 81%
CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 2.ESCOLARIDADE, COABITAÇÃO, ESTADO CIVIL E APOIOS
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Em relação à origem do apoio, o Algarve teve a maior percentagem relacionada com apoio
prestado por técnicos do serviço social, com 37%, muito acima das outras regiões, o mesmo
acontecendo com os técnicos de saúde, com 41%.
O gráfico seguinte apresenta a comparação com o 1º semestre de 2018, com os itens que
habitualmente se têm comparado, com crescimento.
Gráfico 28. Apoios que previamente eram prestados aos utentes – Rede Geral
Fonte: ACSS
Em relação aos apoios na área da SM, verifica-se que o perfil é diverso.
O apoio pecuniário foi maior na SM, em comparação com a Rede Geral e grupo etário
pediátrico (excluindo SM), com 19,1%, e o tipo de apoio – outros, com 25,3%. O apoio em
medicamentos foi de 58,5%.
O apoio através de técnicos de serviço social, na SM, foi de 34,9%, e dos técnicos de saúde foi
de 44,8%.
Os diferentes itens de apoio, da área da SM, estão presentes no gráfico seguinte.
62,0%
68,8%
71,8%
55,6%
60,8%
64,4%
Medicamentos
Higiene Casa
Alimentação
TIPO de apoio que os utentes recebiam
2018 2019
15,6%
19,9%
81,4%
12,7%
17,4%
73,6%
Técnicos S. Social
Ajuda Domiciliaria
Familiares
ORIGEM de apoio que os utentes recebiam
2018 2019
CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 2.ESCOLARIDADE, COABITAÇÃO, ESTADO CIVIL E APOIOS
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Gráfico 29. Apoios que previamente eram prestados aos utentes – RNCCI SM
Fonte: ACSS
Em relação aos utentes do grupo etário pediátrico (0 a 17 anos), tendo por base os utentes que
tinham esta informação registada no SI RNCCI, os utentes tinham previamente apoios de vários
tipos (podendo cada utente ter mais do que um apoio), sendo dominantes os apoios em
alimentação e higiene pessoal (82,3%) e medicamentos (81,3%).
Em relação a higiene de roupa, existiu em 76% dos utentes, seguido de higiene de casa (75%).
As ajudas técnicas existiram em 51% dos utentes (a maior, em relação à Rede Geral e SM) e o
apoio pecuniário em 15,6%.
19,1%
25,3%
2,1%
58,5%
43,6%
39,0%
54,8%
66,0%
Pecuniário
Tipo apoio - Outros
Ajudas técnicas
Medicamentos
Higiene casa
Higiene pessoal
Higiene roupa
Alimentação
RNCCI SM
0,8%
3,3%
29,0%
34,9%
3,7%
44,8%
5,4%
51,5%
Vizinhos
Centro de dia
Origem apoio - outros
Técnicos serviço social
Empregada doméstica
Técnicos de saúde
Ajuda domiciliária
Familiares
RNCCI SM
CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 2.ESCOLARIDADE, COABITAÇÃO, ESTADO CIVIL E APOIOS
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O apoio prestado por familiares representou 97,9%. O apoio prestado por técnicos de saúde,
existiu em 21,9% dos casos e por técnicos do serviço social em 11,5%, conforme presente no
gráfico seguinte.
Gráfico 30. Apoios que previamente eram prestados aos utentes – RNCCI CPI
Fonte: ACSS
Os apoios dos utentes, das três áreas da RNCCI – Geral, SM e grupo etário pediátrico -
encontram-se no gráfico seguinte
15,6%
11,5%
51,0%
81,3%
75,0%
82,3%
76,0%
82,3%
Pecuniário
Tipo apoio - Outros
Ajudas técnicas
Medicamentos
Higiene casa
Higiene pessoal
Higiene roupa
Alimentação
1,0%
3,1%
5,2%
11,5%
2,1%
21,9%
0,0%
97,9%
Vizinhos
Centro de dia
Origem apoio - outros
Técnicos serviço social
Empregada doméstica
Técnicos de saúde
Ajuda domiciliária
Familiares
CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 2.ESCOLARIDADE, COABITAÇÃO, ESTADO CIVIL E APOIOS
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Gráfico 31. Apoios que previamente eram prestados aos utentes – Rede Geral, SM e grupo etário
pediátrico
Fonte: ACSS
REDE GERAL
REDE GERAL
4,2%
9,0%
34,7%
62,0%
68,8%
69,2%
69,3%
71,8%
19,1%
25,3%
2,1%
58,5%
43,6%
39,0%
54,8%
66,0%
15,6%
11,5%
51,0%
81,3%
75,0%
82,3%
76,0%
82,3%
Pecuniário
Tipo apoio - Outros
Ajudas técnicas
Medicamentos
Higiene casa
Higiene pessoal
Higiene roupa
Alimentação
RNCCI ADULTOS RNCCI SM RNCCI grupo etário pediátrico
3,5%
7,8%
13,4%
12,1%
8,4%
15,6%
19,9%
81,4%
0,8%
3,3%
29,0%
34,9%
3,7%
44,8%
5,4%
51,5%
1,0%
3,1%
5,2%
11,5%
2,1%
21,9%
0,0%
97,9%
Vizinhos
Centro de dia
Origem apoio - outros
Técnicos serviço social
Empregada doméstica
Técnicos de saúde
Ajuda domiciliária
Familiares
RNCCI ADULTOS RNCCI SM RNCCI grupo etário pediátrico
CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 3.DIAGNÓSTICOS
108
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Diagnósticos 3.
Em relação aos diagnósticos, como já referido no relatório de monitorização da RNCCI, de
2018, o trabalho desenvolvido com a SPMS para a criação de um novo relatório de assistidos, a
disponibilizar brevemente no SI, permitiu através do ID de utente identificar no relatório dos
diagnósticos os utentes assistidos, permitindo, assim, identificar o perfil dos assistidos nesta área.
Existem utentes com mais que um diagnóstico principal no mesmo episódio e utentes com mais que
um episódio. Assim, o mesmo utente pode ter vários diagnósticos principais e secundários
diferentes. A análise é, então, efetuada por diagnósticos registados no SI RNCCI e pelas três áreas da
RNCCI, Geral, tipologias de Cuidados Pediátricos Integrados e restante grupo etário pediátrico
assistidos noutras tipologias e SM.
3.1. Diagnósticos Rede Geral
São consideradas as tipologias – ECCI, UC, UMDR e ULDM. No quadro seguinte identificam-se
as percentagens de diagnósticos principais e secundários, a nível nacional, por ordem decrescente
de percentagem do diagnóstico principal. Apresentam-se os diagnósticos com maior percentagem.
As percentagens dos diagnósticos presentes referem-se ao valor de cada um deles em relação ao
total de cada item presente em cada coluna do quadro.
Quadro 65. Diagnósticos principais e secundários a nível nacional – Rede Geral
DIAGNÓSTICOS Principal Secundário Total
DOENÇA VASCULAR CEREBRAL AGUDA, MAS MAL DEFINIDA (AVC") - 436" 12,0% 1,1% 13,1%
FRACTURA DO COLO DO FÉMUR - 820 7,7% 0,5% 8,2%
ULCERA CRONICA DA PELE - 707 5,2% 1,6% 6,8%
DOENÇA VASCULAR CEREBRAL NCOP OU MAL DEFINIDA - 437 4,9% 1,0% 6,0%
DEGENERAÇÕES CEREBRAIS NCOP - 331 3,6% 2,1% 5,6%
FRACTURA DE PARTES NCOP, OU DE PARTES NÃO ESPECIFICADAS DO FÉMUR - 821 3,0% 0,2% 3,2%
DIABETES MELLITUS - 250 2,4% 10,2% 12,5%
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA - 428 2,3% 2,6% 4,9%
OSTEOARTROSE E DOENÇAS ASSOCIADAS - 715 2,0% 0,8% 2,7%
PNEUMONIA DEVIDA A MICRORGANISMO NÃO ESPECIFICADO - 486 1,9% 0,7% 2,5%
HEMORRAGIA INTRACEREBRAL - 431 1,4% 0,1% 1,6%
AFEÇÕES DO CÉREBRO NCOP - 348 1,3% 0,6% 1,9%
EFEITOS TARDIOS DE DOENÇAS VASCULARES CEREBRAIS - 438 1,3% 0,3% 1,6%
HIPERTENSÃO ESSENCIAL - 401 1,3% 13,5% 14,8%
DOENÇA DE PARKINSON - 332 1,0% 1,2% 2,2%
ARTROPATIAS NCOP E SOE - 716 0,9% 0,2% 1,1%
OCLUSÃO DE ARTÉRIAS CEREBRAIS - 434 0,9% 0,04% 0,9%
DOENÇA VASCULAR PERIFÉRICA NCOP - 443 0,8% 0,4% 1,1%
FRACTURA DA COLUNA VERTEBRAL SEM MENÇÃO DE LESÃO MEDULAR - 805 0,7% 0,3% 1,0%
NEOPLASIA MALIGNA DO COLON - 153 0,7% 0,2% 0,9%
SINTOMAS RELATIVOS AOS SISTEMAS NERVOSO E OSTEOMUSCULAR - 781 0,7% 0,3% 1,0%
FRACTURA DA BACIA - 808 0,7% 0,1% 0,8%
Fonte: ACSS
CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 3.DIAGNÓSTICOS
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
109
Nos diagnósticos secundários a maior percentagem foi de “hipertensão essencial”, com 13,5%,
seguida de “diabetes Mellitus” com 10,2%.
A “hipertensão essencial”, como diagnóstico principal e secundário, representou 14,8%, e a
“diabetes mellitus” 12,5%.
Agregando diagnósticos principais e secundários, 13,1% dos diagnósticos diziam respeito a
“doença vascular cerebral aguda, mas mal definida (AVC)”; 5,9% a “doença vascular cerebral não
classificável em outra parte (NCOP) ou mal definida“ e 1,6% a “efeitos tardios de doença vascular
cerebral”. Considerando os diagnósticos relacionados patologia vascular cerebral (juntando-se aos
anteriores a “hemorragia intracerebral”, “oclusão de artérias cerebrais” e “hemorragia
intracraniana não especificada”), os mesmos representaram 23,5% dos diagnósticos.
Gráfico 32. Diagnósticos cerebrovasculares Rede Geral
Fonte: ACSS
A “fratura de colo do fémur” associada ao diagnóstico “fratura de partes NCOP ou de partes
não especificadas do fémur “representaram 11,4% dos diagnósticos.
Quadro 66. Diagnósticos principais e secundários Rede Geral - Fémur
DIAGNÓSTICO Principal Secundário Total
FRACTURA DO COLO DO FÉMUR - 820 7,7% 0,5% 8,2%
FRACTURA DE PARTES NCOP, OU DE PARTES NÃO ESPECIFICADAS DO FÉMUR - 821 3,0% 0,2% 3,2%
Total 10,7% 0,7% 11,4%
Fonte: ACSS
O diagnóstico “úlcera crónica da pele” representou 6,8% do total dos diagnósticos principais e
secundários. A distribuição por grupo etário encontra-se no quadro seguinte, onde se verifica que
64,8%, tinha idade superior a 80 anos, com predomínio do sexo feminino e 24,5% tinha idade entre
os 65 e 79 anos, totalizando 89,3%, no grupo etário com idade superior a 65 anos, com predomínio
do sexo feminino.
13,1%
5,9%
1,5%
1,6%
0,9%
0,5%
23,5%
DOENÇA VASCULAR CEREBRAL AGUDA, MAS MALDEFINIDA (AVC)
DOENÇA VASCULAR CEREBRAL NCOP OU MAL DEFINIDA
HEMORRAGIA INTRACEREBRAL
EFEITOS TARDIOS DE DOENÇA VASCULAR CEREBRAL
OCLUSÃO DE ARTÉRIAS CEREBRAIS
HEMORRAGIA INTRACRANIANA NÃO ESPECIFICADA OUNCOP
TOTAL
CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 3.DIAGNÓSTICOS
110
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ACSS - DRS
Quadro 67. Diagnóstico - úlcera crónica da pele - Rede Geral – sexo e grupo etário
DIAGNÓSTICO Feminino Masculino Total
ULCERA CRONICA DA PELE - 707 59,0% 41,0% 100,0%
0-17 0,1% 0,0% 0,1%
18-49 0,9% 2,5% 3,4%
50-64 2,7% 4,5% 7,2%
65-79 12,5% 12,0% 24,5%
>=80 42,8% 22,1% 64,8%
Fonte: ACSS
No quadro seguinte analisam-se os diagnósticos principais por região.
Quadro 68. Diagnósticos principais por região – Rede Geral
DIAGNÓSTICO PRINCIPAL NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE NACIONAL
DOENÇA VASCULAR CEREBRAL AGUDA, MAS MAL DEFINIDA (AVC") - 436"
12,2% 10,9% 13,2% 11,8% 11,3% 12,0%
FRACTURA DO COLO DO FÉMUR - 820 6,5% 6,7% 11,4% 6,4% 6,8% 7,7%
ULCERA CRONICA DA PELE - 707 8,0% 2,8% 3,7% 5,1% 7,4% 5,2%
DOENÇA VASCULAR CEREBRAL NCOP OU MAL DEFINIDA - 437 5,2% 4,3% 4,9% 6,9% 4,2% 4,9%
DEGENERAÇÕES CEREBRAIS NCOP - 331 2,9% 4,8% 3,6% 3,5% 2,3% 3,6%
FRACTURA DE PARTES NCOP, OU DE PARTES NÃO ESPECIFICADAS DO FÉMUR - 821
3,7% 2,4% 1,7% 2,5% 7,5% 3,0%
DIABETES MELLITUS - 250 1,2% 3,2% 2,1% 4,6% 3,4% 2,4%
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA - 428 1,8% 2,5% 2,6% 2,7% 2,9% 2,3%
OSTEOARTROSE E DOENÇAS ASSOCIADAS - 715 3,3% 1,8% 0,6% 2,7% 0,7% 2,0%
PNEUMONIA DEVIDA A MICRORGANISMO NÃO ESPECIFICADO - 486 2,1% 1,8% 1,8% 1,1% 2,4% 1,9%
HEMORRAGIA INTRACEREBRAL - 431 1,7% 1,4% 1,6% 0,9% 0,5% 1,4%
AFEÇÕES DO CÉREBRO NCOP - 348 1,1% 1,5% 1,4% 1,4% 1,2% 1,3%
EFEITOS TARDIOS DE DOENÇAS VASCULARES CEREBRAIS - 438 1,8% 0,7% 0,9% 3,8% 0,2% 1,3%
HIPERTENSÃO ESSENCIAL - 401 0,5% 1,7% 1,0% 3,2% 2,0% 1,3%
DOENÇA DE PARKINSON - 332 1,0% 1,0% 1,2% 1,5% 0,7% 1,0%
ARTROPATIAS NCOP E SOE - 716 1,6% 0,7% 0,6% 0,6% 0,2% 0,9%
OCLUSÃO DE ARTÉRIAS CEREBRAIS - 434 1,1% 0,7% 1,1% 0,2% 0,1% 0,9%
DOENÇA VASCULAR PERIFÉRICA NCOP - 443 0,7% 0,4% 1,0% 1,3% 0,8% 0,8%
FRACTURA DA COLUNA VERTEBRAL SEM MENÇÃO DE LESÃO MEDULAR - 805
0,5% 1,0% 0,7% 0,6% 0,6% 0,7%
NEOPLASIA MALIGNA DO COLON - 153 0,5% 0,5% 1,1% 0,8% 0,6% 0,7%
SINTOMAS RELATIVOS AOS SISTEMAS NERVOSO E OSTEOMUSCULAR - 781
0,8% 1,0% 0,4% 0,4% 0,1% 0,7%
FRACTURA DA BACIA - 808 0,7% 0,7% 0,6% 0,3% 0,7% 0,7%
Fonte: ACSS
Verifica-se que em relação a “doença vascular cerebral aguda, mas mal definida (AVC)”, LVT
teve a maior percentagem, com 13,2%, o mesmo se passando com a “fratura do colo do fémur”.
A “doença vascular cerebral NCOP ou mal definida” teve a maior percentagem no Alentejo
(6,9%).
O diagnóstico "úlcera crónica da pele" teve a maior percentagem no Norte (8%), seguido do
Algarve (7,4%). O diagnóstico “fratura de partes NCOP ou de partes não especificadas do fémur”
CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 3.DIAGNÓSTICOS
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
111
teve a maior percentagem no Algarve, com 7,5%, com assimetrias, dado que o menor valor regional
foi 1,7% em LVT.
No quadro seguinte analisam-se os diagnósticos principais, por tipologia
Quadro 69. Diagnósticos principais por tipologia – Rede Geral
DIAGNÓSTICO PRINCIPAL ECCI UC UMDR ULDM NACIONAL
DOENÇA VASCULAR CEREBRAL AGUDA, MAS MAL DEFINIDA (AVC") - 436" 7,9% 14,0% 17,5% 12,0% 12,0%
FRACTURA DO COLO DO FÉMUR - 820 6,7% 14,3% 9,5% 3,6% 7,7%
ULCERA CRONICA DA PELE - 707 9,6% 0,9% 2,3% 4,4% 5,2%
DOENÇA VASCULAR CEREBRAL NCOP OU MAL DEFINIDA - 437 4,1% 3,6% 5,1% 6,8% 4,9%
DEGENERAÇÕES CEREBRAIS NCOP - 331 3,3% 0,8% 1,6% 7,4% 3,6%
FRACTURA DE PARTES NCOP, OU DE PARTES NÃO ESPECIFICADAS DO FÉMUR - 821
2,9% 5,5% 3,5% 1,3% 3,0%
DIABETES MELLITUS - 250 3,1% 1,0% 1,7% 2,9% 2,4%
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA - 428 2,8% 2,1% 1,8% 2,3% 2,3%
OSTEOARTROSE E DOENÇAS ASSOCIADAS - 715 1,9% 5,1% 1,1% 0,8% 2,0%
PNEUMONIA DEVIDA A MICRORGANISMO NÃO ESPECIFICADO - 486 1,7% 2,2% 1,6% 2,2% 1,9%
HEMORRAGIA INTRACEREBRAL - 431 0,8% 1,7% 2,2% 1,5% 1,4%
AFEÇÕES DO CÉREBRO NCOP - 348 1,4% 0,3% 0,8% 2,4% 1,3%
EFEITOS TARDIOS DE DOENÇAS VASCULARES CEREBRAIS - 438 0,9% 0,8% 1,3% 2,1% 1,3%
HIPERTENSÃO ESSENCIAL - 401 1,5% 0,4% 0,8% 1,8% 1,3%
DOENÇA DE PARKINSON - 332 1,4% 0,1% 0,7% 1,3% 1,0%
ARTROPATIAS NCOP E SOE - 716 1,3% 1,8% 0,5% 0,2% 0,9%
OCLUSÃO DE ARTÉRIAS CEREBRAIS - 434 0,4% 1,4% 1,1% 0,9% 0,9%
DOENÇA VASCULAR PERIFÉRICA NCOP - 443 0,9% 0,6% 1,0% 0,4% 0,8%
FRACTURA DA COLUNA VERTEBRAL SEM MENÇÃO DE LESÃO MEDULAR - 805 0,4% 1,0% 1,3% 0,5% 0,7%
NEOPLASIA MALIGNA DO COLON - 153 1,0% 0,6% 0,4% 0,5% 0,7%
SINTOMAS RELATIVOS AOS SISTEMAS NERVOSO E OSTEOMUSCULAR - 781 0,8% 0,4% 0,8% 0,6% 0,7%
FRACTURA DA BACIA - 808 0,5% 1,3% 0,8% 0,3% 0,7%
Fonte: ACSS
Verifica-se que a “doença vascular cerebral aguda, mas mal definida (AVC)” teve maior
percentagem em UMDR, com 17,5%, e a “fratura do colo do fémur” teve maior percentagem em UC,
com 14,3%.
A “doença vascular cerebral NCOP ou mal definida” teve a maior percentagem em ULDM
(6,8%), bem como as “degenerações cerebrais NCOP” (7,4%).
A “úlcera crónica de pele” teve a maior percentagem em ECCI (9,6%).
A análise da distribuição, de cada um dos diagnósticos principais, pelas diferentes tipologias,
encontra-se no quadro seguinte:
CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 3.DIAGNÓSTICOS
112
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Quadro 70. Diagnósticos principais - distribuição de cada diagnóstico pelas diferentes tipologias –
Rede Geral
DIAGNÓSTICO PRINCIPAL ECCI UC UMDR ULDM NACIONAL
DOENÇA VASCULAR CEREBRAL AGUDA, MAS MAL DEFINIDA (AVC") - 436" 23,7% 19,2% 30,8% 26,2% 100,0%
FRACTURA DO COLO DO FÉMUR - 820 31,1% 30,5% 26,0% 12,4% 100,0%
ULCERA CRONICA DA PELE - 707 65,9% 2,8% 9,3% 22,1% 100,0%
DOENÇA VASCULAR CEREBRAL NCOP OU MAL DEFINIDA - 437 29,9% 12,0% 21,7% 36,3% 100,0%
DEGENERAÇÕES CEREBRAIS NCOP - 331 33,0% 3,7% 9,1% 54,2% 100,0%
FRACTURA DE PARTES NCOP, OU DE PARTES NÃO ESPECIFICADAS DO FÉMUR - 821 34,2% 29,8% 24,6% 11,3% 100,0%
DIABETES MELLITUS - 250 46,3% 6,6% 14,8% 32,2% 100,0%
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA - 428 42,9% 14,9% 16,0% 26,1% 100,0%
OSTEOARTROSE E DOENÇAS ASSOCIADAS - 715 34,8% 42,3% 11,6% 11,2% 100,0%
PNEUMONIA DEVIDA A MICRORGANISMO NÃO ESPECIFICADO - 486 32,3% 19,3% 17,6% 30,8% 100,0%
HEMORRAGIA INTRACEREBRAL - 431 19,8% 19,6% 32,7% 27,9% 100,0%
AFEÇÕES DO CÉREBRO NCOP - 348 37,3% 3,2% 12,8% 46,7% 100,0%
EFEITOS TARDIOS DE DOENÇAS VASCULARES CEREBRAIS - 438 25,5% 10,7% 20,6% 43,2% 100,0%
HIPERTENSÃO ESSENCIAL - 401 43,6% 5,8% 13,6% 37,0% 100,0%
DOENÇA DE PARKINSON - 332 49,5% 2,3% 14,2% 34,0% 100,0%
ARTROPATIAS NCOP E SOE - 716 49,9% 33,1% 11,0% 6,1% 100,0%
OCLUSÃO DE ARTÉRIAS CEREBRAIS - 434 18,5% 26,8% 26,2% 28,6% 100,0%
DOENÇA VASCULAR PERIFÉRICA NCOP - 443 43,6% 13,7% 28,5% 14,1% 100,0%
FRACTURA DA COLUNA VERTEBRAL SEM MENÇÃO DE LESÃO MEDULAR - 805 20,7% 22,6% 37,4% 19,3% 100,0%
NEOPLASIA MALIGNA DO COLON - 153 54,0% 14,8% 10,6% 20,5% 100,0%
SINTOMAS RELATIVOS AOS SISTEMAS NERVOSO E OSTEOMUSCULAR - 781 43,4% 9,3% 24,8% 22,5% 100,0%
FRACTURA DA BACIA - 808 28,5% 32,9% 25,2% 13,4% 100,0%
Fonte: ACSS
Verifica-se que a “doença vascular cerebral aguda, mas mal definida (AVC)”, se encontrava em
maior percentagem em UMDR, com 30,8% do total deste diagnóstico, seguida de ULDM (26,2%) e a
“fratura do colo do fémur” em ECCI, com 31,1%, seguida de UC, com 30,5%.
A “úlcera crónica de pele” encontrava-se em maior percentagem em ECCI, com 65,9% do total
deste diagnóstico.
A “doença vascular cerebral NCOP ou mal definida”, encontrava-se em maior percentagem em
ULDM (36,3% do total), bem como as “degenerações cerebrais NCOP” (54,2% do total).
CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 3.DIAGNÓSTICOS
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3.2. Diagnósticos RNCCI Cuidados Pediátricos Integrados e grupo etário pediátrico
Para além das tipologias pediátricas, de internamento (UCIP N1) e de ambulatório (UAP),
existiam utentes deste grupo etário noutras tipologias.
67,6% dos diagnósticos encontravam-se em ECCI, 16,5% em UAP, 13,7% em UCIP N1 e 2,2%
em ULDM.
No quadro seguinte apresentam-se as percentagens de diagnósticos principais mais
prevalentes presentes nas tipologias. A percentagem é em relação ao total geral.
Quadro 71. Diagnósticos principais por tipologia e total – RNCCI grupo etário pediátrico
DIAGNÓSTICO PRINCIPAL ECCI UAP UCIP N1 ULDM TOTAL
PARALISIA CEREBRAL INFANTIL - 343 11,5% 1,4% 1,4% 0,7% 15,1%
AFEÇÕES DO CÉREBRO NCOP - 348 5,0% 0,7% 0,7% 6,5%
MALFORMAÇÕES CONGÉNITAS DO SISTEMA NERVOSO NCOP - 742 4,3% 0,7% 0,7% 5,8%
DISTROFIAS MUSCULARES E MIOPATIAS NCOP - 359 3,6% 1,4% 5,0%
ENCEFALITE, MIELITE E ENCEFALOMIELITE - 323 2,2% 1,4% 3,6%
ANOMALIAS CONGÉNITAS NCOP OU NÃO ESPECIFICADAS - 759 1,4% 1,4% 0,7% 3,6%
TRANSTORNOS NEUROMUSCULARES - 358 0,7% 2,2%
0,7% 3,6%
ATRASOS ESPECÍFICOS DE DESENVOLVIMENTO - 315 2,2%
1,4% 3,6%
EPILEPSIA - 345 0,7% 1,4% 1,4% 3,6%
TRANSTORNOS DO SISTEMA NERVOSO NCOP OU SOE - 349
2,2% 0,7% 2,9%
SÍNDROMOS E SINTOMAS ESPECIAIS, NCOP - 307 0,7% 1,4% 2,2%
DOENÇAS DO APARELHO RESPIRATÓRIO, NCOP - 519 1,4% 0,7% 2,2%
MALFORMAÇÕES CONGÉNITAS DO APARELHO RESPIRATÓRIO - 748 2,2% 2,2%
DEGENERAÇÕES CEREBRAIS QUE GERALMENTE SE MANIFESTAM NA INFÂNCIA - 330 0,7% 0,7% 0,7% 2,2%
PNEUMONIA DEVIDA A MICRORGANISMO NÃO ESPECIFICADO - 486 2,2% 2,2%
MALFORMAÇÕES OSTEOMUSCULARES CONGÉNITAS, NCOP - 756 1,4% 1,4%
Fonte: ACSS
O diagnóstico principal “paralisia cerebral infantil” foi o diagnóstico com maior percentagem
(15,1%), correspondendo a 11,5% em ECCI. Os dois diagnósticos seguintes mais prevalentes foram
as “afeções do cérebro” (6,5%) com maior percentagem em ECCI (5%) e as “malformações
congénitas do sistema nervoso” (5,8%), com 4,3% em ECCI.
Dos diagnósticos presentes, existem diagnósticos principais que se encontravam
exclusivamente numa tipologia, caso das “malformações congénitas do aparelho respiratório”,
“pneumonia devido a microrganismo não especificado” e “malformações osteomusculares
congénitas”, que só se encontravam em ECCI.
Analisando a distribuição de cada diagnóstico principal mais prevalente, pelas diferentes
tipologias, os resultados encontram-se no quadro seguinte.
CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 3.DIAGNÓSTICOS
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Quadro 72. Diagnósticos principais - distribuição por tipologia – RNCCI grupo etário pediátrico
DIAGNÓSTICO PRINCIPAL ECCI UAP UCIP N1 ULDM TOTAL
PARALISIA CEREBRAL INFANTIL - 343 76,2% 9,5% 9,5% 4,8% 100,0%
AFEÇÕES DO CÉREBRO NCOP - 348 77,8% 11,1% 11,1% 100,0%
MALFORMAÇÕES CONGÉNITAS DO SISTEMA NERVOSO NCOP - 742 75,0% 12,5% 12,5% 100,0%
DISTROFIAS MUSCULARES E MIOPATIAS NCOP - 359 71,4% 28,6% 100,0%
ENCEFALITE, MIELITE E ENCEFALOMIELITE - 323 60,0% 40,0% 100,0%
ANOMALIAS CONGÉNITAS NCOP OU NÃO ESPECIFICADAS - 759 40,0% 40,0% 20,0% 100,0%
TRANSTORNOS NEUROMUSCULARES - 358 20,0% 60,0%
20,0% 100,0%
ATRASOS ESPECÍFICOS DE DESENVOLVIMENTO - 315 60,0%
40,0% 100,0%
EPILEPSIA - 345 20,0% 40,0% 40,0% 100,0%
TRANSTORNOS DO SISTEMA NERVOSO NCOP OU SOE - 349
75,0% 25,0% 100,0%
SÍNDROMOS E SINTOMAS ESPECIAIS, NCOP - 307 33,3% 66,7% 100,0%
DOENÇAS DO APARELHO RESPIRATÓRIO, NCOP - 519 66,7% 33,3% 100,0%
MALFORMAÇÕES CONGÉNITAS DO APARELHO RESPIRATÓRIO - 748 100,0%
100,0%
DEGENERAÇÕES CEREBRAIS QUE GERALMENTE SE MANIFESTAM NA INFÂNCIA - 330 33,3% 33,3% 33,3% 100,0%
PNEUMONIA DEVIDA A MICRORGANISMO NÃO ESPECIFICADO - 486 100,0% 100,0%
MALFORMAÇÕES OSTEOMUSCULARES CONGÉNITAS, NCOP - 756 100,0% 100,0%
Fonte: ACSS
A maior parte dos diagnósticos principais, tiveram a sua maior percentagem em ECCI,
conforme quadro acima. Em ULDM os diagnósticos presentes mais prevalentes, foram os
“transtornos neuromusculares” e a “paralisia cerebral”.
Em 38,1% dos casos, não existia diagnóstico secundário associado. Excluindo estes casos, a
análise dos registos com diagnóstico secundário, encontra-se no quadro seguinte, evidenciando os
mais prevalentes:
Quadro 73. Diagnósticos secundários por tipologia e total – RNCCI grupo etário pediátrico
DIAGNÓSTICO SECUNDÁRIO ECCI UAP UCIP N1 ULDM TOTAL
EPILEPSIA - 345 16,3% 5,8% 9,3% 31,4%
ATRASOS ESPECÍFICOS DE DESENVOLVIMENTO - 315
2,3% 4,7% 7,0%
SINTOMAS RELATIVOS AO APARELHO RESPIRATÓRIO E SINTOMAS TORÁCICOS, NCOP - 786
1,2% 2,3% 3,5%
INFEÇÕES AGUDAS DAS VIAS RESPIRATÓRIAS SUPERIORES DE LOCALIZAÇÃO MÚLTIPLA OU SOC - 465
2,3% 1,2% 3,5%
PARALISIA CEREBRAL INFANTIL - 343 3,5% 3,5%
TRANSTORNOS NEUROMUSCULARES - 358 3,5% 3,5%
MALFORMAÇÕES CONGÉNITAS DO CORAÇÃO NCOP - 746 1,2% 1,2% 2,3%
PNEUMONIAS BACTERIANAS NCOP - 482 2,3% 2,3%
ASMA - 493 2,3% 2,3%
FIBROSE PULMONAR POS-INFLAMATÓRIA - 515 2,3% 2,3%
MALFORMAÇÕES CONGÉNITAS DO APARELHO RESPIRATÓRIO - 748
1,2% 1,2% 2,3%
Fonte: ACSS
O diagnóstico secundário mais prevalente foi a “epilepsia”, com 31,4%, com a maior
percentagem em ECCI, seguido de “atrasos específicos de desenvolvimento”, com o total de 7%, com
CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 3.DIAGNÓSTICOS
ACSS - DRS
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115
maior percentagem em UCIP N1. A “paralisia cerebral infantil “representou 3,5% dos diagnósticos
secundários e encontrava-se em ECCI.
Analisando a distribuição de cada diagnóstico secundário mais prevalente, pelas diferentes
tipologias, os resultados encontram-se no quadro seguinte.
Quadro 74. Diagnósticos secundários - distribuição por tipologia – RNCCI grupo etário pediátrico
DIAGNÓSTICO SECUNDÁRIO ECCI UAP UCIP N1 ULDM TOTAL
EPILEPSIA - 345 51,9% 18,5% 29,6% 100,0%
ATRASOS ESPECÍFICOS DE DESENVOLVIMENTO - 315
33,3% 66,7% 100,0%
SINTOMAS RELATIVOS AO APARELHO RESPIRATÓRIO E SINTOMAS TORÁCICOS, NCOP - 786
33,3% 66,7% 100,0%
INFEÇÕES AGUDAS DAS VIAS RESPIRATÓRIAS SUPERIORES DE LOCALIZAÇÃO MÚLTIPLA OU SO - 465
66,7% 33,3% 100,0%
PARALISIA CEREBRAL INFANTIL - 343 100,0% 100,0%
TRANSTORNOS NEUROMUSCULARES - 358 100,0% 100,0%
MALFORMAÇÕES CONGÉNITAS DO CORAÇÃO NCOP - 746 50,0% 50,0% 100,0%
PNEUMONIAS BACTERIANAS NCOP - 482 100,0% 100,0%
ASMA - 493 100,0% 100,0%
FIBROSE PULMONAR POS-INFLAMATÓRIA - 515 100,0% 100,0%
MALFORMAÇÕES CONGÉNITAS DO APARELHO RESPIRATÓRIO - 748 50,0% 50,0% 100,0%
EPILEPSIA - 345 51,9% 18,5% 29,6% 100,0%
Fonte: ACSS
A paralisia cerebral como diagnóstico principal teve os seguintes diagnósticos associados:
Quadro 75. Diagnóstico principal - Paralisia cerebral – diagnósticos associados – RNCCI grupo
etário pediátrico
Fonte: ACSS
A “epilepsia” foi o diagnóstico associado com maior percentagem – 76,9%.
Analisando o diagnóstico secundário com maior percentagem – “epilepsia”, os diagnósticos
associados encontram-se no quadro seguinte.
PARALISIA CEREBRAL INFANTIL - 343 15,1%
EPILEPSIA - 345 76,9%
HIPOTIREOIDISMO CONGÉNITO - 243 7,7%
PNEUMONIAS BACTERIANAS NCOP - 482 7,7%
ESTRABISMO E OUTROS TRANSTORNOS DOS MOVIMENTOS BINOCULARES DOS OLHOS - 378 7,7%
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Quadro 76. Diagnóstico secundário - Epilepsia – diagnósticos associados – RNCCI grupo etário
pediátrico
EPILEPSIA - 345 31,4%
PARALISIA CEREBRAL INFANTIL - 343 37,0%
MALFORMAÇÕES CONGÉNITAS DO SISTEMA NERVOSO NCOP - 742 11,1%
TRANSTORNOS DO SISTEMA NERVOSO NCOP OU SOE - 349 11,1%
ATRASOS ESPECÍFICOS DE DESENVOLVIMENTO - 315 7,4%
DEGENERAÇÕES CEREBRAIS QUE GERALMENTE SE MANIFESTAM NA INFÂNCIA - 330 7,4%
DOENÇAS DO APARELHO RESPIRATÓRIO, NCOP - 519 7,4%
PNEUMONIA DEVIDA A MICRORGANISMO NÃO ESPECIFICADO - 486 3,7%
TRANSTORNOS DO SISTEMA NERVOSO AUTÓNOMO - 337 3,7%
AFEÇÕES DO CÉREBRO NCOP - 348 3,7%
EFEITOS TARDIOS DE LESÕES DO SISTEMA NERVOSO - 907 3,7%
ENCEFALITE, MIELITE E ENCEFALOMIELITE - 323 3,7%
TOTAL 100,0%
Fonte: ACSS
O diagnóstico associado com maior percentagem foi a “paralisia cerebral”, com 37%
CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 3.DIAGNÓSTICOS
ACSS - DRS
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3.3. Diagnósticos RNCCI SM
Em relação à SM, o quadro seguinte identifica todos os diagnósticos principais.
Quadro 77. Diagnósticos principais por tipologia e total – RNCCI SM
DIAGNÓSTICO PRINCIPAL SAÚDE MENTAL
EAD RA RAMa RAMo RTA RTA/A USO USO/IA Total
PSICOSES ESQUIZOFRÉNICAS - 295 15,2% 6,5% 16,0% 3,8% 4,9% 0,4% 16,3% 63,1%
PSICOSES AFETIVAS - 296 2,7% 1,1% 1,1% 1,1% 0,4% 0,4% 3,0% 9,9%
PSICOSES NÃO ORGÂNICAS NCOP - 298 0,8% 0,8% 0,4% 0,8% 0,4% 1,5% 4,6%
DISTÚRBIO DE COMPORTAMENTO, NCOP - 312 1,1% 2,7% 0,4% 4,2%
TRANSTORNOS DEPRESSIVOS NCOP - 311 0,8% 0,4% 0,4% 0,4% 0,8% 2,7%
TRANSTORNOS NEURÓTICOS - 300 0,4% 0,8% 1,5% 2,7%
TRANSTORNOS DA PERSONALIDADE - 301 0,8% 0,4% 0,4% 0,4% 1,9%
DISTÚRBIOS DE EMOÇÕES ESPECIFICAMENTE DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA - 313
1,9% 1,9%
OLIGOFRENIAS NÃO ESPECIFICADAS - 319 0,4% 0,4% 0,8% 1,5%
PSICOSES ESPECIFICAS DA INFÂNCIA - 299 0,4% 1,1% 1,5%
FATORES PSÍQUICOS ASSOCIADOS A DOENÇAS CLASSIFICADAS NOUTRA PARTE - 316
0,4% 0,4% 0,8%
ESTADOS PARANOIDES (ALTERAÇÕES ALUCINATÓRIAS) - 297
0,4% 0,4% 0,8%
QUADRO PSICÓTICO ORGÂNICO (CRONICO) NCOP - 294
0,4% 0,4% 0,8%
TRANSTORNOS DO METABOLISMO, NCOP OU NÃO ESPECIFICADOS - 277
0,4% 0,4%
OLIGOFRENIA LEVE - 317 0,4% 0,4%
NEOPLASIA MALIGNA DA BOCA, LOCAL NCOP OU NÃO ESPECIFICADO - 145
0,4% 0,4%
PSICOSES POR DROGAS - 292 0,4% 0,4%
OLIGOFRENIAS ESPECIFICADAS NCOP - 318 0,4% 0,4%
EFEITO TOXICO DO ÁLCOOL - 980 0,4% 0,4%
TRANSTORNOS DO TRANSPORTE E DO METABOLISMO DOS AMINOÁCIDOS - 270
0,4% 0,4%
FRACTURA DO COLO DO FÉMUR - 820 0,4% 0,4%
SÍNDROMOS E SINTOMAS ESPECIAIS, NCOP - 307 0,4% 0,4%
SÍNDROMO DE DEPENDÊNCIA DO ÁLCOOL - 303 0,4% 0,4%
TOTAL 21,3% 10,3% 17,5% 7,2% 6,5% 7,6% 27,8% 1,9% 100,0%
Fonte: ACSS
Os diagnósticos mais prevalentes foram as “psicoses esquizofrénicas” (63,1%), que se
encontravam principalmente em USO, RAMa e EAD, e “psicoses afetivas” (9,9%), com 3% em USO.
As “psicoses não orgânicas” (4,6%), encontravam-se principalmente em USO. Estes três
diagnósticos corresponderam a cerca de 78% de todos os diagnósticos.
Analisando a distribuição de cada diagnóstico principal mais prevalente, pelas diferentes
tipologias, os resultados encontram-se no quadro seguinte.
CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES | 3.DIAGNÓSTICOS
118
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ACSS - DRS
Quadro 78. Diagnósticos principais - distribuição por tipologia – RNCCI SM
DIAGNÓSTICO PRINCIPAL SAÚDE MENTAL
EAD RA RAMa RAMo RTA RTA/A USO USO/IA Total
PSICOSES ESQUIZOFRÉNICAS - 295 24,1% 10,2% 25,3% 6,0% 7,8% 0,6% 25,9% 100,0%
PSICOSES AFETIVAS - 296 26,9% 11,5% 11,5% 11,5% 3,8% 3,8% 30,8% 100,0%
PSICOSES NÃO ORGÂNICAS NCOP - 298 16,7% 16,7% 8,3% 16,7% 8,3% 33,3% 100,0%
DISTÚRBIO DE COMPORTAMENTO, NCOP - 312 27,3% 63,6% 9,1% 100,0%
TRANSTORNOS DEPRESSIVOS NCOP - 311 28,6% 14,3% 14,3% 14,3% 28,6% 100,0%
TRANSTORNOS NEURÓTICOS - 300 14,3% 28,6% 57,1% 100,0%
TRANSTORNOS DA PERSONALIDADE - 301 40,0% 20,0% 20,0% 20,0% 100,0%
DISTÚRBIOS DE EMOÇÕES ESPECIFICAMENTE DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA - 313
100,0% 100,0%
OLIGOFRENIAS NÃO ESPECIFICADAS - 319 25,0% 25,0% 50,0% 100,0%
PSICOSES ESPECIFICAS DA INFÂNCIA - 299 25,0% 75,0% 100,0%
FATORES PSÍQUICOS ASSOCIADOS A DOENÇAS CLASSIFICADAS NOUTRA PARTE - 316
50,0% 50,0% 100,0%
ESTADOS PARANOIDES (ALTERAÇÕES ALUCINATÓRIAS) - 297
50,0% 50,0% 100,0%
QUADRO PSICÓTICO ORGÂNICO (CRONICO) NCOP - 294
50,0% 50,0% 100,0%
TRANSTORNOS DO METABOLISMO, NCOP OU NÃO ESPECIFICADOS - 277
100,0% 100,0%
OLIGOFRENIA LEVE - 317 100,0% 100,0%
NEOPLASIA MALIGNA DA BOCA, LOCAL NCOP OU NÃO ESPECIFICADO - 145
100,0% 100,0%
PSICOSES POR DROGAS - 292 100,0% 100,0%
OLIGOFRENIAS ESPECIFICADAS NCOP - 318 100,0% 100,0%
EFEITO TOXICO DO ÁLCOOL - 980 100,0% 100,0%
TRANSTORNOS DO TRANSPORTE E DO METABOLISMO DOS AMINOÁCIDOS - 270
100,0% 100,0%
FRACTURA DO COLO DO FÉMUR - 820 100,0% 100,0%
SÍNDROMOS E SINTOMAS ESPECIAIS, NCOP - 307 100,0% 100,0%
SÍNDROMO DE DEPENDÊNCIA DO ÁLCOOL - 303 100,0% 100,0%
TOTAL 21,3% 10,3% 17,5% 7,2% 6,5% 7,6% 27,8% 1,9% 100,0%
Fonte: ACSS
As “psicoses esquizofrénicas” tiveram a sua maior percentagem em USO, com 25,9%, seguida
de RAMa, com 25,3 e de EAD, com 24,1%%. As “psicoses afetivas” em USO, com 30,8%, seguida de
EAD, com 26,9%. As “psicoses não orgânicas” em USO, com 33,3% do total.
Em relação a diagnósticos secundários associados, não existiam em 69,2% dos casos, sendo
escassos os restantes registos, para análise. A título de exemplo, e não considerando os registos sem
informação, a “hipertensão essencial” é o diagnóstico com maior percentagem (8,6%), seguido de
“diabetes mellitus” e “transtornos da personalidade “, com 7,4%.
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
119
Relatório de monitorização da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) | (2018) ACSS – DRS
Atividade assistencial - indicadores
Analisa-se:
As úlceras de pressão
As quedas
A funcionalidade
Os resultados da intervenção através da percentagem de objetivos atingidos na alta,
definidos no PII e o destino pós-alta
A taxa de ocupação e demora média
Os óbitos
120
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
ACSS - DRS
ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 1.ÚLCERAS DE PRESSÃO
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
121
Úlceras de pressão 1.
Na análise dos utentes assistidos com úlceras de pressão (UP), existem utentes que
transitaram do ano de 2018, que já tinham UP e que se mantiveram no 1º semestre de 2019, que
são UP transitadas, utentes que desenvolveram UP, após a sua admissão na RNCCI,
independentemente da altura da admissão, e que se a UP se desenvolveu no 1º semestre de 2019,
representa incidência de UP, e os utentes que foram admitidos no 1º semestre de 2019 e que
tinham já UP na admissão. Um mesmo utente pode ter mais do que uma catalogação de UP, por
exemplo, ter uma UP transitada e ter adquirido uma nova UP no período em análise, que contará
para incidência.
A incidência de utentes com UP na RNCCI foi de 2,6% (3,3% no 1º semestre de 2018),
oscilando entre 1,8% no Algarve e 3,3% no Centro.
Na análise por tipologia e região, para as tipologias da Rede Geral, verifica-se que a tipologia
com valor mais elevado, foi UMDR, com 3,8%, sendo a tipologia com maior percentagem em todas
as regiões, exceto no Norte, que foi em ULDM, presente no quadro seguinte:
Quadro 79. Incidência de utentes com UP por tipologia, região e nacional
UC UMDR ULDM ECCI UCIP N1 TOTAL
Norte 0,4% 3,2% 3,9% 2,4% 6,3% 2,7%
Centro 2,1% 4,9% 3,2% 2,0% 3,3%
LVT 1,6% 3,4% 1,3% 2,2% 2,2%
Alentejo 2,9% 3,8% 1,0% 2,3% 2,3%
Algarve 0,2% 3,8% 0,4% 2,3% 1,8%
NACIONAL 1,4% 3,8% 2,7% 2,3% 6,3% 2,6%
Fonte: ACSS
O valor da incidência em UCIP N1 (6,3%) refere-se a 1 utente em 16 utentes assistidos.
A incidência em unidades de internamento foi de 2,8% (3,4% no 1º semestre de 2018) e em
ECCI foi de 2,3% (3,1% no 1º semestre de 2018), num total já referido de 2,6%
Quadro 80. Incidência de utentes com UP em Unidades e ECCI
Incidência UP
ECCI Unidades Total
2,3% 2,8% 2,6%
Fonte: ACSS
Quando se analisa a incidência de utentes com UP, por tipologia, em relação ao total de utentes
com incidência de UP, em cada região, verifica-se que, em UC, a nível nacional, representou 7,8% do
total (7,5% no 1º semestre de 2018), em UMDR 34,3% (27,7% no 1º semestre de 2018), em ULDM
27,7% (31,7% no 1º semestre de 2018) e em ECCI 30,2% (33,1% no 1º semestre de 2018),
presente no quadro seguinte:
ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 1.ÚLCERAS DE PRESSÃO
122
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
ACSS - DRS
Quadro 81. Incidência de utentes com UP por tipologia vs total da incidência de UP na região e
nacional
UC UMDR ULDM ECCI UCIP N1
Norte 2,2% 27,7% 39,2% 30,6% 0,4%
Centro 12,0% 41,9% 35,0% 11,1%
LVT 8,5% 34,0% 12,8% 44,7%
Alentejo 20,0% 35,0% 11,7% 33,3%
Algarve 2,0% 34,7% 4,1% 59,2%
NACIONAL 7,8% 34,2% 27,7% 30,2% 0,1%
Fonte: ACSS
Do total da incidência de utentes com UP por região, no Algarve, 59,2% do total ocorreu em
ECCI (63,1% no 1º semestre de 2018) e em LVT, 44,7% (51,3% no 1º semestre de 2018). No Norte
a maior percentagem foi em ULDM com 39,2%, com um total de 69,8%, para ECCI e ULDM juntas
(77,2% no 1º semestre de 2018). Em LVT, 78,7% (80,4% no 1º semestre de 2018) da incidência de
utentes com UP na região, ocorreu em ECCI e UMDR juntas.
No Centro 41,9% (37,2% no 1º semestre de 2018) da incidência de utentes com UP, ocorreu
em UMDR, tipologia de reabilitação por definição, e a segunda maior percentagem ocorreu em
ULDM, com 35% (40,9% no 1º semestre de 2018), representando, juntas, 76,9% do total (78,1% no
1º semestre de 2018). O Alentejo, foi a região com maior percentagem de utentes com incidência de
UP, em UC (20%), em relação ao total da região, como já aconteceu no 1º semestre de 2018
(15,7%).
Existem utentes admitidos, no 1º semestre de 2019, que tinham já UP na altura da admissão. A
percentagem em relação aos assistidos neste 1º semestre, encontra-se no quadro seguinte:
Quadro 82. Utentes com UP na admissão, por tipologia, região e nacional
UC UMDR ULDM ECCI TOTAL
Norte 4,1% 7,6% 12,8% 15,2% 11,2%
Centro 6,9% 11,8% 6,1% 9,8% 8,5%
LVT 4,4% 9,2% 3,9% 11,7% 8,7%
Alentejo 9,5% 10,0% 2,3% 12,0% 8,4%
Algarve 4,3% 11,2% 4,6% 16,2% 11,1%
NACIONAL 5,5% 9,6% 7,5% 13,2% 9,7%
Fonte: ACSS
A percentagem de utentes, com UP na admissão, foi de 9,7%. A região com valor mais elevado,
foi o Norte, com 11,2%. Nesta região o valor mais elevado, foi em ECCI, com 15,2%. O valor mais
para UC, foi no Alentejo, com 9,5%, o mais elevado para UMDR, foi no Centro, com 11,8%, seguido
do Algarve, com 11,2% e do Alentejo, com 10%. O valor mais elevado, para ULDM, foi no Norte, com
12,8%, e o mais elevado para ECCI, foi no Algarve com 16,2%, que foi a tipologia, com valor mais
elevado, a nível nacional, com 13,2%.
ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 1.ÚLCERAS DE PRESSÃO
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
123
Considere-se, agora, os utentes que foram admitidos no 1º semestre de 2019, com UP na
admissão, e os que desenvolveram UP, neste 1º semestre, que já se encontravam na RNCCI
(incidência). Quando se efetua o somatório destes utentes, os utentes com incidência de UP,
associados aos utentes que já tinham UP na admissão no 1º semestre de 2019, verifica-se que
78,8% deste total de UP, já existia na admissão (78,1% no 1º semestre de 2018), conforme quadro
seguinte:
Quadro 83. Percentagem de utentes com UP na admissão, por tipologia, região e nacional
UP na admissão UC UMDR ULDM ECCI UCIP N1 TOTAL
Norte 90,5% 70,4% 76,6% 86,4% 0,0% 80,3%
Centro 77,0% 70,6% 65,4% 83,0% 72,3%
LVT 73,3% 73,2% 74,2% 84,4% 79,8%
Alentejo 76,9% 72,4% 70,8% 84,0% 78,3%
Algarve 95,2% 74,6% 92,0% 87,5% 85,8%
NACIONAL 80,2% 71,6% 73,5% 85,4% 0,0% 78,8%
Fonte: ACSS
A região com maior percentagem, foi o Algarve, com 85,8% (80,8% no 1º semestre de 2018),
com a maior percentagem em UC (95,2%), seguida de ULDM, com 92%. O Norte, tem a segunda
maior percentagem, com 80,3% (80% no 1º semestre de 2018), com a maior percentagem, também
em UC, com 90,5%. As outras regiões tiveram a maior percentagem em ECCI.
Conforme referido inicialmente, existem utentes com UP, que transitaram de 2018, sem terem
desenvolvido nenhuma nova UP no 1º semestre de 2019. Estes utentes têm UP transitadas.
A percentagem de utentes com UP transitadas, em relação aos utentes assistidos no 1º
semestre de 2019, encontra-se no quadro seguinte:
Quadro 84. Percentagem de utentes com UP transitadas, por tipologia, região e nacional
UP transitadas UC UMDR ULDM ECCI TOTAL
Norte 1,0% 2,5% 6,7% 6,4% 4,8%
Centro 0,7% 5,2% 2,9% 4,0% 3,3%
LVT 1,0% 3,4% 2,0% 3,5% 2,9%
Alentejo 3,6% 5,8% 0,3% 3,8% 3,2%
Algarve 0,4% 3,1% 2,0% 3,8% 2,8%
NACIONAL 1,1% 3,8% 3,7% 4,6% 3,6%
Fonte: ACSS
Verifica-se que a maior percentagem regional, foi no Norte, com 4,8%. O valor nacional, foi de
3,6%. A tipologia com valor mais elevado, a nível nacional, foi ECCI, com 4,6%, com 6,4% no Norte.
Em UC, o valor mais elevado, foi no Alentejo, com 3,6%, em UMDR, também no Alentejo, com 5,8%,
seguido do Centro, com 5,2% e em ULDM, foi no Norte, com 6,7%.
ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 1.ÚLCERAS DE PRESSÃO
124
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
ACSS - DRS
Em UAP, não se registaram UP.
Dado que, um mesmo utente pode ter mais que uma categoria de UP, o cálculo da prevalência,
é efetuado para o número de utentes com UP, sem duplicados de utentes, i.e., um utente com UP,
conta uma só vez, para a prevalência de utentes com UP.
A prevalência de utentes com UP foi de 14,1% (15,1% no 1º semestre de 2018), presente no
quadro seguinte:
Quadro 85. Prevalência de utentes com úlceras de pressão
Prevalência UC UMDR ULDM ECCI UCIP N1 TOTAL
Norte 5,2% 12,1% 19,8% 21,6% 6,3% 16,6%
Centro 9,0% 18,4% 10,9% 13,9% 13,2%
LVT 6,3% 14,7% 6,3% 16,1% 12,6%
Alentejo 14,8% 17,4% 3,3% 16,1% 12,6%
Algarve 4,7% 15,7% 6,2% 20,2% 14,1%
NACIONAL 7,4% 15,1% 12,0% 18,1% 6,3% 14,1%
Fonte: ACSS
A maior prevalência foi em ECCI, com 18,1%, com os valores mais elevados no Norte, com
21,6%, seguido do Algarve, com 20,2%. A maior percentagem em UC foi no Alentejo, com 14,8%, a
maior em UMDR, foi no Centro, com 18,4%, seguido do Alentejo, com 17,4%. UMDR teve a segunda
maior percentagem, a nível nacional, com 15,1%. A maior percentagem em ULDM foi no Norte com
19,8%.
Mantem-se a mesma tendência, em relação a idade, com 90% dos utentes com UP, terem idade
superior a 65 anos, e maioritariamente do sexo feminino (52,5%).
ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 2.QUEDAS
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
125
Quedas 2.
A prevalência de utentes com quedas considera o número de utentes assistidos no período em
análise, com quedas registadas no módulo de quedas do SI RNCCI.
Existem utentes que têm mais que uma queda registada, sendo considerados os utentes que
caíram, independentemente do número de quedas registadas, para o cálculo da prevalência de
utentes com quedas.
Para além dos registos de quedas em utentes assistidos nas tipologias da Rede Geral – UC,
UMDR, ULDM e ECCI, existem 12 quedas registadas nas tipologias de SM, adiante discriminadas.
Não existiram quedas nas tipologias de CPI.
A prevalência de utentes com quedas, nos assistidos nas tipologias da Rede Geral, foi de 8,9%
(8,8% no 1º semestre de 2018), oscilando entre 10,3%, no Algarve e 8% no Norte.
No Norte, a maior percentagem foi em UMDR, com 10,6%. No Centro, foi em ULDM, com 11,5%,
que é a maior percentagem a nível nacional nesta tipologia. Em LVT foi em UMDR, com 14,5%, que é
a maior percentagem a nível nacional, nesta tipologia. No Alentejo, também em UMDR, com 10,7% e
no Algarve em UC, com 17,9%, constituindo esta a maior percentagem da tipologia de UC. Em ECCI,
a maior percentagem foi no Norte, com 8,4%.
Quadro 86. Prevalência de utentes com quedas nas diferentes regiões e tipologias
Prevalência de quedas UC UMDR ULDM ECCI Total
NORTE 4,9% 10,6% 6,9% 8,4% 8,0%
CENTRO 8,3% 10,5% 11,5% 6,3% 9,7%
LVT 10,0% 14,5% 10,2% 6,2% 9,3%
ALENTEJO 6,4% 10,7% 9,0% 5,7% 7,8%
ALGARVE 17,9% 13,7% 8,6% 6,9% 10,3%
Total 8,5% 11,8% 9,3% 7,0% 8,9%
Fonte: ACSS
Em ECCI a prevalência, a nível nacional, foi de 7% (7,2% no 1º semestre de 2018) e nas
Unidades de internamento de 10% (9,7% no 1º semestre de 2018).
Quadro 87. Prevalência de utentes com quedas em Unidades e ECCI
Quedas
ECCI Unidades Total
7,0% 10,0% 8,9%
Fonte: ACSS
ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 2.QUEDAS
126
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
ACSS - DRS
No domicílio, os utentes com quedas representaram 27,1% do total (28,5% no 1º semestre de
2018). Em ULDM representaram 27,8% (29,6% no 1º semestre de 2018). Os utentes com quedas
ocorridas em UC e UMDR, tipologias de reabilitação por excelência, representaram 45,1% do total
(41,8% no 1º semestre de 2018). As quedas ocorridas em UMDR e ULDM representaram 58,7% do
total (60,7% no 1º semestre de 2018).
Estes dados são apresentados no quadro seguinte
Quadro 88. Percentagem dos utentes com quedas por tipologia em relação ao total de cada região
Utentes com quedas UC UMDR ULDM ECCI Total
NORTE 8,4% 31,4% 23,8% 36,5% 100,0%
CENTRO 16,3% 30,2% 41,9% 11,7% 100,0%
LVT 12,7% 34,5% 22,7% 30,2% 100,0%
ALENTEJO 13,4% 29,4% 32,3% 24,9% 100,0%
ALGARVE 30,7% 22,3% 15,7% 31,4% 100,0%
Total 14,1% 30,9% 27,8% 27,1% 100,0%
45,1%
58,7% Fonte: ACSS
No Norte, os utentes com quedas, existiram mais em ECCI, com 36,5% do total da região, no
Centro em ULDM, com 41,9% do total, em LVT em UMDR, com 34,5%, no Alentejo em ULDM, com
32,3%, e no Algarve em ECCI, com 31,4% do total da região.
Os utentes com quedas com sequelas (com e sem alteração da mobilidade) representaram
59,7% (igual ao 1º semestre de 2018) dos utentes com quedas, oscilando entre 75,2% no Algarve e
50,7% no Alentejo. Com alterações da mobilidade representaram 36,7% (38,3% no 1º semestre de
2018), oscilando entre 61,7% no Algarve e 23,9% no Alentejo, conforme quadro seguinte:
Quadro 89. Percentagem de utentes com quedas com sequelas
Região % utentes com
quedas com Sequelas - Total
% utentes com quedas com
Sequelas – Com alt mobilidade
NORTE 57,5% 32,4%
CENTRO 59,1% 34,5%
LVT 59,5% 37,5%
ALENTEJO 50,7% 23,9%
ALGARVE 75,2% 61,7%
Total 59,7% 36,7%
Fonte: ACSS
A distribuição por região e tipologia dos utentes com quedas com sequelas (com e sem
alteração da mobilidade), em relação ao total das quedas em cada tipologia, encontram-se nos
quadros seguintes.
ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 2.QUEDAS
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
127
Quadro 90. Percentagem de utentes com quedas com sequelas – região e tipologia
Utentes com quedas com sequelas - com e sem alt mobilidade
UC UMDR ULDM ECCI Total
NORTE 55,9% 51,4% 47,7% 69,6% 57,5%
CENTRO 69,9% 55,2% 55,0% 69,1% 59,1%
LVT 62,4% 58,2% 43,1% 72,2% 59,5%
ALENTEJO 66,7% 54,2% 41,5% 50,0% 50,7%
ALGARVE 83,3% 78,7% 46,5% 79,1% 75,2%
Total 68,2% 56,6% 48,8% 70,2% 59,7%
Fonte: ACSS
No Norte, a maior percentagem de quedas com sequelas, em relação ao total de quedas na
tipologia e na região, encontrava-se em ECCI, o mesmo acontecendo em LVT, sendo a tipologia que
teve maior percentagem a nível nacional, com 70,2%. No Centro, Alentejo e Algarve esta
percentagem foi maior em UC. A tipologia ECCI representa 31,8% do total e UMDR 29,3%,
totalizando ambas 61,2%.
A percentagem de utentes com quedas com alterações da mobilidade, em relação ao total de
quedas, presente no quadro seguinte, revela que, no Norte, Centro e LVT, foi em ECCI que existiram
mais utentes com alterações da mobilidade após queda. Em LVT e no Algarve foi em UC, com o
Algarve a registar a maior percentagem, com 77,4%. No Alentejo a maior percentagem registou-se
em UMDR. Da mesma forma, as tipologias ECCI e UMDR, totalizam 67,2% do total.
Quadro 91. Percentagem de utentes com quedas com alterações da mobilidade – região e tipologia
Utentes com quedas com sequelas - com alt mobilidade
UC UMDR ULDM ECCI Total
NORTE 32,4% 20,4% 17,1% 52,7% 32,4%
CENTRO 41,6% 34,8% 25,1% 58,0% 34,5%
LVT 32,7% 37,5% 20,4% 52,3% 37,5%
ALENTEJO 29,6% 30,5% 10,8% 30,0% 23,9%
ALGARVE 77,4% 67,2% 20,9% 62,8% 61,7%
Total 44,5% 33,4% 20,6% 52,8% 36,7%
Fonte: ACSS
Os utentes com quedas com alterações da mobilidade, em relação ao total de quedas com
sequelas, representaram 61,3% (64,2% no 1º semestre de 2018), com ECCI a ter a maior
percentagem, com 75,2%, com assimetrias regionais, sendo o Algarve a região em que as quedas
com sequelas tiveram maior percentagem de alterações da mobilidade, com 82%, conforme quadro
seguinte:
ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 2.QUEDAS
128
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
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Quadro 92. Percentagem de utentes com quedas com alterações da mobilidade em relação ao total
de quedas com sequelas – região e tipologia
Utentes com quedas com alt mobilidade em relação ao total de quedas com sequelas
UC UMDR ULDM ECCI Total
NORTE 57,9% 39,7% 35,9% 75,7% 56,3%
CENTRO 59,5% 62,9% 45,6% 83,9% 58,4%
LVT 52,4% 64,4% 47,4% 72,4% 62,9%
ALENTEJO 44,4% 56,3% 25,9% 60,0% 47,1%
ALGARVE 92,9% 85,4% 45,0% 79,4% 82,0%
Total 65,3% 58,9% 42,2% 75,2% 61,3%
Fonte: ACSS
No Norte em ECCI, 75,7% dos utentes com quedas com sequelas apresentaram alterações da
mobilidade, bem como no Centro, LVT e Alentejo, com 83,9%, 72,4% e 60%, respetivamente. No
Algarve foi em UC, com 92,9%.
Dos utentes com quedas 56,7% são do sexo feminino.
Na análise do grupo etário verifica-se que 87,2% (87,8% no 1º semestre de 2018) dos utentes
com quedas tem idade superior a 65 anos. Os utentes com quedas com idade superior a 80 anos
representam 56,6% (55,8% no 1º semestre de 2018) do total.
O Algarve é a região em que os utentes com quedas são mais envelhecidos, em que, 88,3% tem
idade superior a 65 anos, e 62% tem idade superior a 80 anos. Estes valores podem explicar a
maior prevalência de quedas nesta região.
A análise por sexo e grupo etário encontra-se no quadro seguinte
Quadro 93. Distribuição dos utentes com quedas por grupo etário, tipologia e região
>65 Anos UC UMDR ULDM ECCI Total
NORTE 92,6% 82,7% 76,7% 94,6% 86,5%
CENTRO 85,8% 89,0% 83,8% 90,1% 86,5%
LVT 93,1% 84,4% 84,0% 91,7% 87,6%
ALENTEJO 81,5% 84,7% 93,8% 94,0% 89,6%
ALGARVE 89,3% 85,2% 79,1% 94,2% 88,3%
Total 89,3% 85,1% 82,7% 93,1% 87,2%
>80 Anos UC UMDR ULDM ECCI Total
NORTE 58,8% 43,5% 51,8% 68,9% 56,0%
CENTRO 53,1% 50,0% 59,8% 61,7% 56,0%
LVT 61,4% 52,7% 50,3% 60,6% 55,6%
ALENTEJO 51,9% 50,8% 67,7% 54,0% 57,2%
ALGARVE 64,3% 59,0% 44,2% 70,9% 62,0%
Total 58,5% 49,7% 55,4% 64,7% 56,6%
Fonte: ACSS
ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 2.QUEDAS
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
129
No Norte, Centro, Alentejo e Algarve a maior percentagem de utentes com quedas, com idade
superior a 65 anos encontrava-se em ECCI, com 94,6%, 90,1%, 94% e 94,2%, respetivamente. No
Alentejo encontrava-se também em ULDM, com 93,8%. Em LVT encontrava-se em UC e ECCI, com
93,1% e 91,7%, respetivamente.
Nos utentes com idade superior a 80 anos, no Norte, Centro e Algarve a maior percentagem de
utentes com quedas foi em ECCI, com 70,9% no Algarve, que teve a maior percentagem. No Alentejo
foi em ULDM com 67,7%. LVT foi a região que teve menor percentagem de utentes com quedas com
idade superior a 80 anos. A região com maior percentagem foi o Algarve.
Na SM, a prevalência de quedas foi de 4,5%, com a maior percentagem em RAMa, com 17,6%,
tendo LVT, 19,2% nesta tipologia. LVT foi também a região com maior prevalência, com 6,1%.
Estes dados estão presentes no quadro seguinte:
Quadro 94. Prevalência de utentes com quedas nas diferentes regiões e tipologias
Quedas SM RAMa RAMo USO Total
NORTE 16,0% 2,2% 3,7%
CENTRO 12,5% 2,9%
LVT 19,2% 8,3% 6,1%
Total 17,6% 10,0% 1,4% 4,5%
Fonte: ACSS
Analisando o mecanismo de queda para a Rede Geral, registado no SI RNCCI – Escorregar,
Perda de equilíbrio e Tropeçar – verifica-se que o principal motivo para as quedas, foi a “Perda de
equilíbrio”, em todas as regiões e tipologias, com um total de 57%, seguido de “Escorregar” com
33%, contabilizando ambos os motivos 90%.
A região com maior percentagem do motivo “Perda de equilíbrio” foi LVT, com 60%, seguido
do Alentejo, com 59%. No Norte este motivo teve maior percentagem em ECCI, com 58%. No Centro
a maior percentagem foi em UC, com 61%, seguido de UMDR e ULDM, com 60%. Em LVT foi em
ECCI com 62%. No Alentejo foi em UC, com 70%, e no Algarve em ULDM, com 56%, seguido de ECCI,
com 53%. Conforme referido no relatório de monitorização da RNCCI, de 2018, deve ser avaliado se
este motivo se possa relacionar ou não com medicação.
No motivo “Escorregar“, a região com maior percentagem foi o Alentejo, com 36%, seguido do
Norte, com 35%, sendo a tipologia de ULDM que teve maior percentagem no Alentejo, e UMDR no
Norte, com 42% e 44% respetivamente. No Centro foi em ECCI, com 41%, em LVT e Alentejo, foi em
ULDM, com 35% e 42%, respetivamente. Este mecanismo de queda deve alertar para as condições
de segurança das instalações.
ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 2.QUEDAS
130
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
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No quadro seguinte encontram-se as percentagens dos diferentes motivos, por região e
tipologia, em relação ao total de cada região e tipologia:
Quadro 95. Distribuição dos utentes com quedas por motivo de queda, região e tipologia
Mecanismo Escorregar Perda de Equilíbrio Tropeçar Total
NORTE 35% 53% 12% 100%
UC 38% 51% 10% 100%
UMDR 44% 49% 7% 100%
ULDM 42% 50% 8% 100%
ECCI 24% 58% 19% 100%
CENTRO 33% 58% 9% 100%
UC 34% 61% 5% 100%
UMDR 35% 60% 5% 100%
ULDM 29% 60% 12% 100%
ECCI 41% 44% 15% 100%
LVT 31% 60% 10% 100%
UC 29% 60% 11% 100%
UMDR 32% 59% 9% 100%
ULDM 35% 57% 7% 100%
ECCI 26% 62% 12% 100%
ALENTEJO 36% 59% 5% 100%
UC 19% 70% 11% 100%
UMDR 39% 58% 3% 100%
ULDM 42% 57% 2% 100%
ECCI 34% 58% 8% 100%
ALGARVE 32% 52% 16% 100%
UC 26% 50% 24% 100%
UMDR 34% 51% 15% 100%
ULDM 37% 56% 7% 100%
ECCI 34% 52% 14% 100%
Total 33% 57% 10% 100%
Fonte: ACSS
ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 3.FUNCIONALIDADE
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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
131
Funcionalidade 3.
3.1. Enquadramento e metodologia
Conforme referido em 2018, foi desenvolvida pelos SPMS extração de dados do SI RNCCI,
relacionada com a funcionalidade. A análise da evolução da funcionalidade utiliza os registos
existentes no SI RNCCI, para os episódios de alta do 1º semestre de 2019, em que existam duas
avaliações distintas da funcionalidade.
Conforme referido no relatório de monitorização da RNCCI de 2018, os scores de
funcionalidade, da Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF) (utilizada nas tipologias de
SM), e da Tabela Nacional da Funcionalidade (TNF) (utilizada nas restantes tipologias da Rede),
presentes no SI RNCCI foram convertidos em designação semântica nos 5 graus de funcionalidade –
Funcionalidade Ausente, Muito Reduzida, Reduzida, Média e Total. Esta conversão semântica foi
efetuada em separado para a TNF e para a CIF, devido ao número de itens a avaliar ser diferente
nas duas, e assim, os intervalos dos scores para os mesmos cinco graus de funcionalidade ser
diferente. Com a conversão semântica igual, integraram num só ficheiro a CIF e TNF.
Na área pediátrica não se aplica (menor ou igual a 18 anos) e a SM é tratada de forma
independente. No entanto, para a SM, o número de altas foi pequeno, 0,2% do total de altas, tendo a
avaliação da evolução da funcionalidade esta limitação, para além do número reduzido de duas
avaliações distintas, que existem em apenas 14 utentes (35,9% do total de altas), em que 12 utentes
mantiveram o grau de funcionalidade e 2 melhoraram. Não existem dados suficientes que permitam
uma análise mais aprofundada da SM, neste 1º semestre de 2019.
Conforme referido, a avaliação da evolução da funcionalidade dos utentes pressupõe duas
avaliações, a de admissão e a de alta do episódio. Da mesma forma que em 2018, foram incluídas as
avaliações na altura da referenciação, no sentido de se usar esta avaliação inicial a montante dos
prestadores, juntamente com uma avaliação existente já efetuada nos prestadores que se
encontrasse próxima da alta, para aumentar a dimensão da amostra com duas avaliações. Existe a
ressalva de que, se a alta do episódio duma tipologia for para admissão noutra tipologia da RNCCI,
para esse utente, a avaliação efetuada na referenciação já não existe.
Como em 2018, os episódios com tempo de internamento inferior ou igual a 10 dias, não foram
considerados, dado que tornam difícil a avaliação da evolução da funcionalidade, e representam
3,5% de todos os episódios com alta sem óbitos, e, com 2 avaliações (o mesmo valor que em 2018).
Estes episódios com internamento inferior ou igual a 10 dias, e incluindo a avaliação na altura da
referenciação, os que tiveram 2 avaliações, representam 1,8% do total dos episódios com alta sem
óbitos, com 2 avaliações.
ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 3.FUNCIONALIDADE
132
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
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Com os pressupostos anteriores e sem SM - incluindo a utilização da avaliação da
funcionalidade efetuada na referenciação nas avaliações consideradas como de admissão e sem os
episódios de internamento com duração inferior ou igual a 10 dias, a percentagem de casos com
duas avaliações (para a admissão incluiu a avaliação na referenciação e a segunda avaliação a mais
próxima da alta) para avaliação da evolução da funcionalidade é de 48,5% (46% no ano de 2018).
As regiões e tipologias têm assimetrias, conforme quadro seguinte:
Quadro 96. Episódios com alta sem óbitos - % com avaliação de admissão e alta, por região e
tipologia
NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE NACIONAL
ECCI 63,7% 37,7% 46,9% 62,5% 41,3% 52,4%
UC 55,5% 55,4% 40,6% 56,5% 92,6% 56,1%
UMDR 47,6% 41,5% 29,0% 61,7% 69,5% 43,6%
ULDM 41,7% 32,9% 27,4% 38,2% 37,5% 34,3%
TOTAL 55,4% 42,6% 39,2% 56,8% 59,9% 48,5%
Fonte: ACSS
Verifica-se que a tipologia com menor percentagem foi ULDM, com 34,3%, oscilando entre
27,4% em LVT e 41,7% no Norte.
A tipologia com maior percentagem foi UC com 56,1%, oscilando entre 40,6% em LVT e 92,6%
no Algarve.
A região com menor percentagem do total de casos foi LVT, com 39,2%, e a com maior
percentagem o Algarve, com cerca de 60%.
Reforça-se o que foi referido no relatório de 2018, relembrando as orientações presentes no
princípio deste subcapítulo, bem como a filosofia da RNCCI, que entre outras, é a melhoria da
funcionalidade, existe necessidade da existência das avaliações de funcionalidade na admissão e
alta nos prestadores, que deve constituir um fator de intervenção pelas equipas de coordenação da
RNCCI.
Com a publicação, em 2019, da Norma Nº 001/2019 da Direção geral da Saúde (DGS), passará
a existir uma só escala de avaliação da funcionalidade – TNF, aplicada a toda a pessoa com mais de
18 anos, com doença crónica, incapacidade permanente ou temporária. Neste contexto, de futuro
existirá um só relatório de extração de dados da funcionalidade. No entanto, atendendo a que em
2018 ainda eram utilizadas a TNF e a CIF, ainda existirá um período em que poderá ocorrer um
utente ser avaliado em 2018 pela CIF e em 2019 pela TNF, como aconteceu no 1º semestre de 2019.
ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 3.FUNCIONALIDADE
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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
133
3.2. Funcionalidade na admissão, sem SM
Em relação às altas ocorridas no 1º semestre de 2019, avaliou-se a percentagem de casos com
uma primeira avaliação (a efetuada pelos prestadores e incluindo a avaliação na referenciação, se
esta primeira avaliação não existisse nos prestadores), independentemente de existir ou não
avaliação próxima da alta.
Com esta metodologia, a mesma usada em 2018, 79,4% dos casos tem avaliação inicial
(sobreponível a 2018 com 79,8%), conforme quadro seguinte:
Quadro 97. Episódios com alta sem óbitos - % episódios com avaliação inicial, por região e
tipologia
NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE NACIONAL
ECCI 91,9% 86,6% 91,0% 92,0% 87,1% 90,4%
UC 98,9% 97,3% 60,5% 80,9% 98,0% 88,8%
UMDR 74,0% 73,3% 45,5% 78,4% 88,2% 68,0%
ULDM 67,0% 60,4% 51,5% 54,0% 79,2% 61,2%
TOTAL 84,6% 78,0% 71,0% 79,6% 89,2% 79,4%
Fonte: ACSS
Para ECCI, a nível nacional, a percentagem foi de 90,4%, para UC foi de 88,8%, para UMDR e
ULDM foi de 68% e 61,2%, respetivamente. A região com maior percentagem foi o Algarve, com
89,2%, e a região com menor percentagem, LVT com 71%.
Considerando esta avaliação inicial, a funcionalidade na altura da admissão, dos utentes com
episódios de alta no 1º semestre de 2019, está presente no quadro seguinte, em que 93,2% dos
utentes tinham funcionalidade ausente, muito reduzida e reduzida (89,9% em 2018). A
funcionalidade ausente cresce de 9,1% em 2018, para 12,4% no 1º semestre de 2019, a
funcionalidade muito reduzida cresce de 51,1% para 54,2%. Existe também menor percentagem de
utentes com funcionalidade média e funcionalidade total, representado 6,8% (10,1% em 2018).
Quadro 98. Distribuição da funcionalidade na admissão, dos utentes com alta em 2019
Funcionalidade %
Funcionalidade Ausente 12,4%
93,2% Funcionalidade Muito Reduzida 54,2%
Funcionalidade Reduzida 26,6%
Funcionalidade Média 6,3% 6,8%
Funcionalidade Total 0,5%
Fonte: ACSS
A maior percentagem de utentes com funcionalidade ausente, muito reduzida e reduzida, pode
ter tido influência na evolução positiva da funcionalidade.
No quadro seguinte encontra-se esta distribuição por tipologias, a nível nacional
ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 3.FUNCIONALIDADE
134
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Quadro 99. Distribuição da funcionalidade na admissão, dos utentes com alta em 2019, por
tipologia
Funcionalidade ECCI UC UMDR ULDM
Funcionalidade Ausente 14,5%
91,6%
3,1%
92,1%
8,8%
95,7%
26,2%
95,8% Funcionalidade Muito Reduzida 51,5% 48,4% 65,5% 55,5%
Funcionalidade Reduzida 25,5% 40,6% 21,4% 14,2%
Funcionalidade Média 7,6% 8,4%
7,4% 7,9%
4,0% 4,3%
3,9% 4,2%
Funcionalidade Total 0,8% 0,5% 0,3% 0,3%
Fonte: ACSS
A funcionalidade ausente, muito reduzida e reduzida, teve maior percentagem em ULDM, com
95,8% (93,9% em 2018), seguida de UMDR com 95,7% (92,8% em 2018), UC com 92,1% (87% em
2018) e ECCI com 91,6% (88,8 em 2018).
ULDM foi a tipologia que teve maior percentagem de utentes com funcionalidade ausente, com
26,2% (17,3% em 2018), seguida de ECCI com 14,5% (13%em 2018). Com funcionalidade muito
reduzida, a maior percentagem é em UMDR, com 65,5% (59,6% em 2018).
A tipologia de ECCI foi a que teve maior percentagem de utentes na admissão com
funcionalidade média e total, com 8,4%, mas com decréscimo em relação ao ano de 2018 em que
teve 11,2%. Em UC esta percentagem foi de 7,9%, quando em 2018 foi de 13%.
3.3. Evolução da funcionalidade dos utentes com alta, sem SM
Como em 2018, consideram-se os episódios que têm simultaneamente avaliação inicial
(considerada como de admissão) e avaliação mais próxima da alta, sem óbitos, sem episódios com
internamento inferiores ou iguais a 10 dias e sem grupo etário dos 0 aos 18 anos, em que a TNF e
CIF não se aplicam. Para este grupo etário não existe informação estandardizada no SI RNCCI, que
permita avaliar a evolução da intervenção.
Para avaliar a evolução da funcionalidade, procedeu-se em 2018 a diferentes abordagens,
sendo as transições de graus de funcionalidade, a que melhor retrata esta evolução. No entanto
apresentam-se sumariamente as percentagens dos diferentes graus de funcionalidade na admissão
e alta, a nível nacional.
Quadro 100. Evolução da funcionalidade entre admissão e alta
Funcionalidade % na Admissão % na Alta
Funcionalidade Ausente 8,7%
92,3%
7,4%
73,3% Funcionalidade Muito Reduzida 54,0% 36,4%
Funcionalidade Reduzida 29,6% 29,5%
Funcionalidade Média 7,2% 7,7%
21,4% 26,7%
Funcionalidade Total 0,6% 5,2%
Fonte: ACSS
ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 3.FUNCIONALIDADE
ACSS - DRS
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135
Verifica-se que, para a funcionalidade ausente, muito reduzida e reduzida, existiu uma
diminuição na alta, com aumento da funcionalidade média e total.
No quadro seguinte apresentam-se as percentagens dos diferentes graus de funcionalidade na
admissão e alta, por tipologia
Quadro 101. Evolução da funcionalidade entre admissão e alta, por tipologia
Funcionalidade % na Admissão
ECCI UC UMDR ULDM
Funcionalidade Ausente 11,2%
91,1%
3,1%
91,1%
7,3%
94,8%
17,5%
94,2% Funcionalidade Muito Reduzida 52,0% 47,8% 63,6% 56,8%
Funcionalidade Reduzida 28,0% 40,2% 23,8% 19,9%
Funcionalidade Média 8,1% 8,9%
8,4% 8,9%
4,9% 5,2%
5,2% 5,8%
Funcionalidade Total 0,8% 0,4% 0,3% 0,6%
Funcionalidade % na Alta
ECCI UC UMDR ULDM
Funcionalidade Ausente 12,1%
73,7%
0,9%
63,0%
4,1%
78,5%
14,7%
88,5% Funcionalidade Muito Reduzida 37,5% 23,5% 44,0% 49,9%
Funcionalidade Reduzida 24,0% 38,6% 30,4% 23,9%
Funcionalidade Média 19,2% 26,3%
31,0% 37,0%
18,6% 21,5%
10,4% 11,5%
Funcionalidade Total 7,1% 6,0% 2,9% 1,1%
Funcionalidade Diferença Admissão - Alta
ECCI UC UMDR ULDM
Funcionalidade Ausente 1,0%
-17,4%
-2,2%
-28,2%
-3,2%
-16,3%
-2,8%
-5,7% Funcionalidade Muito Reduzida -14,5% -24,4% -19,6% -6,9%
Funcionalidade Reduzida -3,9% -1,6% 6,6% 4,0%
Funcionalidade Média 11,1% 17,4%
22,6% 28,2%
13,7% 16,3%
5,2% 5,7%
Funcionalidade Total 6,3% 5,5% 2,6% 0,5%
Fonte: ACSS
Nesta abordagem, à exceção de ECCI que cresce 1% na funcionalidade ausente, e de UMDR e
ULDM que crescem na funcionalidade reduzida, 6,6% e 4%, respetivamente, todos os outros graus
de funcionalidade tiveram evolução favorável.
Na avaliação dos registos válidos, da alta, para ECCI, analisou-se, na funcionalidade ausente na
alta, quais os graus de funcionalidade existentes na origem, presente no quadro seguinte.
ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 3.FUNCIONALIDADE
136
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Quadro 102. Aumento da funcionalidade ausente na alta em ECCI – funcionalidade de origem
Funcionalidade de Origem %
Funcionalidade Ausente 73,1%
Funcionalidade Muito Reduzida 25,9%
Funcionalidade Reduzida 1,0%
Fonte: ACSS
Verifica-se que 73,1% mantiveram a funcionalidade ausente que existia na admissão, e 25,9%
agravaram de funcionalidade muito reduzida para ausente, o mesmo acontecendo a 1% com
funcionalidade reduzida.
No entanto o número de utentes com funcionalidade ausente na alta, em ECCI, que já tinham
este grau de funcionalidade na admissão, é inferior ao número inicial de utentes, com este grau de
funcionalidade na admissão, menos 20,4%, o que pressupõe melhoria na funcionalidade ausente na
admissão, que se apresenta no quadro seguinte, com os graus de funcionalidade presentes na alta,
dos utentes de ECCI, com funcionalidade ausente na admissão.
Quadro 103. Funcionalidade ausente na admissão em ECCI – funcionalidade na alta
Funcionalidade na alta %
Funcionalidade Ausente 79,6%
Funcionalidade Muito Reduzida 17,6%
Funcionalidade Reduzida 2,5%
Funcionalidade Média 0,4%
Fonte: ACSS
Verifica-se que 79,6% mantiveram a funcionalidade ausente, 17,6% melhoraram a sua
funcionalidade para muito reduzida, 2,5% para reduzida e 0,4% para funcionalidade média.
Em relação ao aumento de funcionalidade reduzida na alta, em UMDR e ULDM, verifica-se que
53,4% corresponde a aumento da funcionalidade (de ausente e muito reduzida, para reduzida) e
44% a manutenção de funcionalidade reduzida. 2,5% do total, corresponde a agravamento de
funcionalidade média para funcionalidade reduzida e 0,2% de funcionalidade total para reduzida .
Quadro 104. Aumento da funcionalidade reduzida na alta em UMDR e ULDM – funcionalidade de
origem
Funcionalidade de Origem %
Funcionalidade Ausente 1,5%
53,4% Funcionalidade Muito Reduzida 51,9%
Funcionalidade Reduzida 44,0% Funcionalidade Média 2,5% Funcionalidade Total 0,2%
Fonte: ACSS
ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 3.FUNCIONALIDADE
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137
Como referido anteriormente, a análise da transição do grau de funcionalidade de admissão e
alta, de todos os utentes com registos com informação, permite a avaliar a evolução da
funcionalidade em 3 estados, se tinha diminuído, se manteve ou se aumentou, tendo por base os 5
graus de funcionalidade. Assim, por exemplo, se na admissão o grau de funcionalidade foi reduzido,
e na alta foi muito reduzido, a funcionalidade diminuiu.
Esta análise permite identificar percentagens de melhoria, manutenção e agravamento,
baseada na transição de graus de funcionalidade.
No quadro seguinte encontra-se a análise por tipologia:
Quadro 105. Evolução da funcionalidade entre admissão e alta por tipologia – diminuiu, manteve e
aumentou
Diminuiu Manteve Aumentou
ECCI 8,6% 58,4% 33,0%
UC 4,8% 42,7% 52,4%
UMDR 3,4% 57,6% 39,0%
ULDM 6,3% 71,8% 21,9%
TOTAL 6,1% 55,3% 38,6%
Fonte: ACSS
Baseado nos registos com avaliação na admissão (considerada a da referenciação e primeira
avaliação nos prestadores) e alta, a nível nacional global 6,1% (4,4% em 2018) dos utentes
diminuíram a sua funcionalidade, 55,3% mantiveram (60,3% em 2018) e 38,6 % melhoraram a sua
funcionalidade (35,2% em 2018), apesar de 89,4% dos utentes com ambos os registos ter idade
maior ou igual a 65 anos (86% em 2018). Tinha já sido referido que a funcionalidade na admissão
era menor do que em 2018.
No 1º semestre de 2019, aumentou a percentagem de utentes com melhoria da funcionalidade,
aumentou também a percentagem dos que diminuíram a funcionalidade, tendo diminuído a
percentagem dos utentes que manteve a sua funcionalidade.
Em ECCI 8,6% dos utentes diminuíram funcionalidade (5,3% em 2018), 58,4% mantiveram
(63,6% em 2018) e 33% aumentaram (31,1% em 2018).
Em UC 4,8% dos utentes diminuíram funcionalidade (3,1% em 2018), 42,7% mantiveram
(48,3% em 2018) e 52,4% aumentaram (48,6% em 2018).
Em UMDR 3,4% dos utentes diminuíram funcionalidade (3,6% em 2018), 57,6% mantiveram
61,8% em 2018) e 39% aumentaram. (34,6% em 2018).
Em ULDM 6,3% dos utentes diminuíram funcionalidade (6,5% em 2018), 71,8% mantiveram
(71,4% em 2018) e 21,9% aumentaram (22,1% em 2018).
A análise global por região, com todas as tipologias juntas, está presente no quadro seguinte:
ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 3.FUNCIONALIDADE
138
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
ACSS - DRS
Quadro 106. Evolução da funcionalidade entre admissão e alta por região – diminuiu, manteve e
aumentou
Diminuiu Manteve Aumentou
NORTE 6,7% 57,7% 35,6%
CENTRO 5,6% 49,5% 44,9%
LVT 7,1% 57,0% 36,0%
ALENTEJO 5,3% 52,5% 42,2%
ALGARVE 4,3% 57,3% 38,4%
TOTAL 6,1% 55,3% 38,6%
Fonte: ACSS
A região de LVT foi a que teve globalmente maior percentagem de diminuição de
funcionalidade, com 7,1% (6% em 2018). A região com menor valor foi o Algarve com 4,3% (3,2%
em 2018). Em relação à percentagem que manteve a funcionalidade, o Norte teve a maior, com
57,7% (68,1% em 2018), e o Centro a menor, com 49,5% (56% em 2018).
Em relação ao aumento de funcionalidade, o Centro e o Alentejo tiveram as maiores
percentagens, com 44,9% e 42,2%, respetivamente (39,5% e 39% em 2018).
Na análise por região e tipologia, presente no quadro seguinte, verifica-se que, para ECCI, a
região em que a diminuição da funcionalidade foi maior foi o Centro, com 10,1%, seguido de LVT e
Alentejo, com 9%, e a região com menor percentagem foi o Algarve, com 6,8%. A região com maior
percentagem de manutenção de funcionalidade foi o Algarve com 63% e a menor LVT, com 53,9%.
Em relação ao aumento de funcionalidade em ECCI, a região com maior percentagem foi LVT, com
37,1%, e a menor o Centro, com 29%.
Em UC a região em que a diminuição da funcionalidade foi maior foi o Norte, com 5,7%, e a
região com menor percentagem foi o Alentejo, com 0,8%. A região com maior percentagem de
manutenção de funcionalidade foi LVT, com 56,5%, e a menor o Alentejo, com 34,4%. Em relação ao
aumento de funcionalidade, a região com maior percentagem foi o Alentejo, com 64,8%, e a menor
LVT com 38,1%.
Em UMDR a região com maior diminuição da funcionalidade foi LVT, com 4,4%, e a região com
menor percentagem foi o Alentejo, com 2,3%, seguido do Algarve, com 2,4%. A região com maior
percentagem de manutenção de funcionalidade foi o Algarve, com 66,9%, e a menor o Centro, com
44,9%. Em relação ao aumento de funcionalidade, a região com maior percentagem foi o Centro,
com 52,2%, e a menor o Algarve, com 30,7%, seguido do Norte, com 31,7%.
Em ULDM a região com maior diminuição da funcionalidade foi o Norte, com 8,1%, e a região
com menor percentagem foi LVT com 3,8%. A região com maior percentagem de manutenção de
funcionalidade foi o Algarve, com 87,2%, e a menor o Alentejo, com 66,7%. Em relação ao aumento
de funcionalidade, a região com maior percentagem foi o Alentejo, com 27%, seguido do Centro,
com 26,1%, e a menor o Algarve, com 7,7%.
ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 3.FUNCIONALIDADE
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
139
Quadro 107. Evolução da funcionalidade entre admissão e alta por região e tipologia – diminuiu,
manteve e aumentou
Diminuiu Manteve Aumentou
NORTE 6,7% 57,7% 35,6%
ECCI 8,4% 60,5% 31,1%
UC 5,7% 41,3% 53,0%
UMDR 3,9% 64,3% 31,7%
ULDM 8,1% 71,9% 20,0%
CENTRO 5,6% 49,5% 44,9%
ECCI 10,1% 60,8% 29,0%
UC 5,3% 38,4% 56,3%
UMDR 2,9% 44,9% 52,2%
ULDM 6,3% 67,6% 26,1%
LVT 7,1% 57,0% 36,0%
ECCI 9,0% 53,9% 37,1%
UC 5,4% 56,5% 38,1%
UMDR 4,4% 57,0% 38,6%
ULDM 3,8% 80,8% 15,4%
ALENTEJO 5,3% 52,5% 42,2%
ECCI 9,0% 56,2% 34,8%
UC 0,8% 34,4% 64,8%
UMDR 2,3% 55,8% 41,9%
ULDM 6,3% 66,7% 27,0%
ALGARVE 4,3% 57,3% 38,4%
ECCI 6,8% 63,0% 30,2%
UC 3,3% 43,7% 53,0%
UMDR 2,4% 66,9% 30,7%
ULDM 5,1% 87,2% 7,7%
TOTAL 6,1% 55,3% 38,6%
Fonte: ACSS
Em relação às 3 evoluções possíveis da funcionalidade, diminuição, manutenção e aumento, a
diminuição da funcionalidade ocorreu em 6,1% dos casos, verificando-se que 55,3% da diminuição
da funcionalidade se encontrava em ECCI, conforme quadro seguinte:
Quadro 108. Evolução da funcionalidade entre admissão e alta por diminuição, manutenção e
aumento
Diminuiu Manteve Aumentou
ECCI 55,3% 41,6% 33,6%
UC 21,6% 21,3% 37,5%
UMDR 12,8% 24,0% 23,2%
ULDM 10,3% 13,1% 5,7%
TOTAL 100,0% 100,0% 100,0%
Fonte: ACSS
ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 4.MOTIVO DE ALTA E DESTINO PÓS ALTA
140
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
ACSS - DRS
Motivo de alta e destino pós alta 4.
Conforme tem sido referido em vários relatórios de monitorização, não existe registo dos
objetivos a atingir no SI RNCCI, dado tratar-se de informação de processo clínico, e,
consequentemente, não é possível efetuar extrapolações no que se refere aos objetivos atingidos na
alta.
Foi modificada a extração existente no SI RNCCI, com o critério: inclusão de todas as notas de
alta registadas para o 1º semestre de 2019, identificadas como registo “correto”, que correspondem
aos registos de notas de alta relacionados com os episódios com base no id do episódio e que a data
de registo da nota de alta se possa estender até 12 dias após a data de fim do internamento.
Esta tolerância de tempo para além do final do internamento é devida a que, por vezes, as
notas de alta são registadas após a alta.
Existe mais que um motivo de alta e destino pós alta em vários episódios. Assim tem que
existir um número de episódios (N) não duplicados que servirá de denominador para o cálculo,
analisando-se depois o motivo e o destino em relação a este número de episódios sem duplicados.
Significa que existindo vários episódios com mais que um registo de motivo e destino, as
percentagens de distribuição referem-se aos motivos e destino registados e não ao número de
utentes ou episódios.
Por outro lado, existem episódios duplicados, com a mesma data de alta e o mesmo motivo, que
tem que ser eliminados, para não existir uma contagem duplicada na análise.
Existem episódios sem qualquer informação registada, que foram eliminados na análise.
Nos motivos de alta, existe um motivo denominado “transferência para outra tipologia” e no
destino existe um denominado “outra resposta da rede”. Atendendo que as transferências na RNCCI
são abordadas noutro capítulo, estes dois itens não são considerados na análise, nem contabilizados
no N de base.
Em relação ao número de altas existentes no 1º semestre de 2019, e incluindo todo o tipo de
motivos e destinos com informação registada, 73% da Rede Geral e CPI tem registos de alta com
informação analisável, e na SM, 74,4%.
Com estes pressupostos os valores percentuais de cada motivo e destino, encontram-se a
seguir.
Neste contexto, baseado nos registos válidos (i.e., com informação registada no SI RNCCI pelos
profissionais), o motivo, “atingidos os objetivos” da intervenção planeada pelo PII, efetuado pelos
profissionais, existiu em 80,2% dos registos (79% no 1º semestre de 2018), com o Centro e LVT,
com a maior percentagem, 83% e 82%, respetivamente (79% e 77% respetivamente, no 1º
semestre de 2018), seguido do Algarve, com 81,5% (79% no 1º semestre de 2018). No Norte, em
UCIP N1, existiu em 100% dos registos, e em UAP, em 50%.
ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 4.MOTIVO DE ALTA E DESTINO PÓS ALTA
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
141
Quadro 109. Motivo alta: Atingidos os objetivos
MOTIVO DE ALTA - ATINGIDOS OS OBJETIVOS
NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE TOTAL
ECCI 91,2% 84,6% 80,1% 85,2% 80,1% 85,2%
UC 90,7% 90,9% 90,4% 79,9% 91,4% 89,9%
UMDR 70,1% 79,9% 82,9% 75,5% 83,1% 77,2%
ULDM 38,2% 78,6% 74,9% 61,9% 66,4% 64,3%
Total 77,4% 83,0% 82,0% 76,5% 81,5% 80,2%
Fonte: ACSS
Em ECCI a maior percentagem foi no Norte com 91,2%, seguido da Alentejo, com 85,2%. Em
ambas as regiões a maior percentagem de “atingidos os objetivos”, está registado em ECCI. Em UC a
maior percentagem foi no Algarve, com 91,4%, sendo a tipologia com maior percentagem nesta
região. Em UMDR a maior percentagem foi também no Algarve, com 80%.
Em ULDM a maior percentagem foi no Centro e LVT com 78,6% e 74,9%, respetivamente.
Nesta tipologia verifica-se uma grande disparidade entre as regiões, no motivo, “atingidos os
objetivos”, dado que no Norte só apareceu em 38,2% dos registos válidos e apareceu próximo dos
62% no Alentejo, e em 66,4%, no Algarve. Quando se analisa, nesta tipologia, a percentagem de
todos os registos com informação registada, em relação ao número de altas existentes no 1º
semestre de 2019, o Norte teve 55,6% de registos com informação, LVT teve 66,4%, o Centro
68,5%, o Algarve, 73,9%, e o Alentejo, 78,8%. Poderão existir discrepâncias no estabelecimento de
objetivos entre as regiões.
Na área da SM, o motivo, “atingidos os objetivos” existiu em 31%. O motivo “alta a pedido”
apareceu em cerca de 50%, enquanto na Rede Geral, este motivo, representou 4,3%.
A nível nacional, o destino pós-alta registado para o “domicílio”, apareceu em 74,5% dos
registos (76% no 1º semestre de 2018). No Norte, que anteriormente tinha os valores mais
elevados, neste semestre, foi 78,3% (80% no 1º semestre de 2018). O Algarve, apresenta a maior
percentagem, com 81% (77% no 1º semestre de 2018). Em LVT, apareceu em 75,1% (73% no 1º
semestre de 2018). O Alentejo, apresentou a menor percentagem com 62,3% (69% no 1º semestre
de 2018).
Em 76,4% do destino pós-alta para o domicílio foi registada necessidade de suporte (72% no
1º semestre de 2018), mas no Algarve, apenas em 43,9% (36% no 1º semestre de 2018) e em LVT,
e no Centro, em 84,5% e 81,8, respetivamente (80% e 81% no 1º semestre de 2018,
respetivamente), presente no quadro seguinte:
Quadro 110. Destino pós-alta: domicílio
DESTINO PÓS-ALTA: DOMICÍLIO
NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE Nacional
78,3% 70,6% 75,1% 62,3% 81,0% 74,5%
ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 5.TAXA DE OCUPAÇÃO
142
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
ACSS - DRS
DOMICÍLIO com suporte - % do destino pós-alta Domicílio
NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE Nacional
74,7% 81,8% 84,5% 74,2% 43,9% 76,4%
Fonte: ACSS
O destino pós-alta registado para respostas sociais (Lar e resposta ou equipamento social)
representou 12,4% (9% no 1º semestre de 2018). O Alentejo, teve a maior percentagem com 19,3%
(10% no 1º semestre de 2018), seguido do Centro, com 18,1% (13% no 1º semestre de 2018).
O Algarve teve a menor percentagem, com 5,6% (7% no 1º semestre de 2018). No Norte,
representou 9,9% (7% no 1º semestre de 2018).
Quadro 111. Destino pós-alta: lar e resposta social
DESTINO PÓS-ALTA: LAR E RESPOSTA SOCIAL
NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE Nacional
9,9% 18,1% 10,3% 19,3% 5,6% 12,4%
Fonte: ACSS
O destino pós-alta registado para “outras” (não especificado) aconteceu em 14,8% dos registos
válidos, oscilando entre 12% no Centro e 20,4% no Alentejo, presente no quadro seguinte:
Quadro 112. Destino pós-alta: "Outras" (não especificado)
DESTINO PÓS-ALTA: "Outras" (não especificado)
NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE Nacional
13,2% 11,9% 16,8% 20,4% 17,6% 14,8%
Fonte: ACSS
Taxa de ocupação 5.
Conforme referido em relatórios anteriores, no que respeita à taxa de ocupação, em LVT não é
considerada a Raríssimas (Casa dos Marcos), considerando a sua especificidade.
ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 5.TAXA DE OCUPAÇÃO
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
143
A nível nacional, as unidades de internamento tinham uma taxa de ocupação elevada,
destacando-se a tipologia de ULDM com 98% (98% no 1º semestre de 2018), com valores
sobreponíveis nas diferentes regiões. O Algarve apresentou a taxa de ocupação mais elevada para
UC (97%), como já acontecia anteriormente (97% no 1º semestre de 2018).
Em UMDR os valores não apresentam diferenças assinaláveis entre as regiões.
Quadro 113. Taxa de ocupação – Rede Geral e CPI
NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE Nacional
UC 91% 90% 89% 81% 97% 89%
UMDR 97% 95% 95% 95% 94% 96%
ULDM 99% 97% 98% 96% 98% 98%
ECCI 84% 71% 71% 66% 65% 73%
UCIP - N 1 98% 98%
UAP 86% 86%
Fonte: ACSS
A taxa de ocupação das tipologias de SM encontra-se no quadro seguinte:
Quadro 114. Taxa de ocupação – SM
NORTE CENTRO LVT Nacional
EAD 83% 6% 30% 47%
RA 71% 93% 82%
RAMa 99,9% 99% 99%
RAMo 100% 96% 98%
RTA 97% 97%
RTA/A 87% 23% 50%
Fonte: ACSS
A taxa de ocupação mais baixa foi em EAD no Centro, região que apresentou uma taxa de
ocupação de 100% em RAMo. A mais baixa taxa de ocupação, a nível nacional, foi em EAD com 47%,
mas o Norte, teve 83%.
A taxa de ocupação de ECCI cresceu em todas as regiões, exceto no Algarve. O Centro cresce
(71%), com valor igual a LVT. O Norte apresentou a taxa de ocupação mais elevada com 84%.
Quadro 115. Taxa de ocupação ECCI - evolução
NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE
2016 68% 52% 69% 70% 67%
2017 69% 58% 69% 64% 66%
2018 75% 62% 71% 65% 71%
2019 84% 71% 71% 66% 65%
Fonte: ACSS
ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 5.TAXA DE OCUPAÇÃO
144
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
ACSS - DRS
No gráfico seguinte obtém-se uma panorâmica geral da taxa de ocupação das ECCI nas
diferentes regiões, nos últimos 4 anos. O Alentejo decresceu de 2016 para 2017, mantendo valores
sobreponíveis nos últimos 3 anos. O Algarve cresceu de 2017 para 2018, tendo em 2019, valores
sobreponíveis aos anos 2016 e 2017. O Norte tem apresentado um aumento consistente, nos
últimos 4 anos, com panorama sobreponível, no Centro e em LVT, embora com percentagens
menores.
Gráfico 33. Taxa de ocupação em ECCI nas diferentes regiões - evolução
Fonte: ACSS
Tem vindo a existir uma adequação de lugares em ECCI, adaptados aos recursos humanos
disponíveis.
2016; 68%
2016; 52%
2016; 69%
2016; 70%
2016; 67%
2017; 69%
2017; 58%
2017; 69%
2017; 64%
2017; 66%
2018; 75%
2018; 62%
2018; 71%
2018; 65%
2018; 71%
2019; 84%
2019; 71% 2019; 71%
2019; 66%
2019; 65%
45%
50%
55%
60%
65%
70%
75%
80%
85%
NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE
Evolução da Taxa de Ocupação nas ECCI
2016 2017 2018 2019
ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 6.DEMORA MÉDIA
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
145
Demora média 6.
A demora média (número médio de dias de internamento/tratamento dos utentes com alta da
Rede) nas diferentes respostas da Rede Geral e CPI encontra-se no gráfico seguinte
Gráfico 34. Demora média por região e tipologia
Fonte: ACSS
Em relação ao 1º semestre de 2018, a demora média em UC, manteve-se em 41 dias a nível
nacional. A região com valor mais elevado, foi o Alentejo, passando de 59 para 61 dias. O Norte
passou de 35 para 32 dias, a região com menor demora média.
NORTE; 32
NORTE; 78
NORTE; 204
NORTE; 101
NORTE; 82
NORTE; 189
CENTRO; 43
CENTRO; 101
CENTRO; 178
CENTRO; 140
LVT; 45
LVT; 106
LVT; 207
LVT; 125
ALENTEJO; 61
ALENTEJO; 102
ALENTEJO; 273
ALENTEJO; 127
ALGARVE; 34
ALGARVE; 79
ALGARVE; 218
ALGARVE; 168
UC UMDR ULDM ECCI UCIP UAP
NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE
ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 6.DEMORA MÉDIA
146
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
ACSS - DRS
A demora média em UMDR cresceu de 88 para 93 dias a nível nacional, com o Norte a crescer
de 74 para 78 dias, mantendo-se a região com menor demora média para esta tipologia. LVT,
cresceu de 96 para 106 dias, a região com valor mais elevado.
A demora média cresceu em ULDM, passando de 198 para 202 dias a nível nacional. O Alentejo
teve o tempo mais elevado, com 273 dias, seguido do Algarve, com 2018 dias, e de LVT, com 207,
decrescendo 20% em relação ao 1º semestre de 2018. A região com menor demora média foi o
Centro, com 178 dias, como já acontecia no 1º semestre de 2018.
Quadro 116. Demora média por região e tipologia – variação
Fonte: ACSS
A demora média nas tipologias de SM encontra-se no quadro seguinte
Quadro 117. Demora média por região e tipologia – SM
EAD RA RAMa RAMo RTA RTA/A USO USO/IA
NORTE 272 410 226 3 305 435
CENTRO
LVT 145 386 521 308 426 153
NACIONAL 204 392 423 308 426 116 305 435
Fonte: ACSS
A demora média de 3, em RTA/A no Norte, corresponde à única alta existente no 1º semestre
de 2019 para esta tipologia, no Norte, e foi uma alta a pedido.
UC UMDR ULDM
Região 2018 2019 Variação 2018 2019 Variação 2018 2019 Variação
Norte 35 32 -8% 74 78 4% 168 204 21%
Centro 44 43 -2% 99 101 1% 172 178 3%
LVT 44 45 2% 96 106 10% 258 207 -20%
Alentejo 59 61 3% 94 102 9% 237 273 15%
Algarve 31 34 8% 79 79 0% 320 218 -32%
Nacional 41 41 0% 88 93 6% 198 202 2%
ECCI UCIP UAP
Região 2018 2019 Variação 2018 2019 Variação 2018 2019 Variação
Norte 106 101 -4% 102 82 -20% 139 189 36%
Centro 168 140 -17%
LVT 137 125 -9%
Alentejo 136 127 -7%
Algarve 194 168 -13%
Nacional 136 124 -9% 102 82 -20% 139 189 36%
ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 7.ÓBITOS
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
147
Óbitos 7.
A taxa de mortalidade nos utentes assistidos, foi de 8,7% (9% no 1º semestre de 2018),
oscilando entre 6,7% no Algarve (6,8% no 1º semestre de 2018), e 9,9% no Norte (igual ao 1º
semestre de 2018). Seguiu-se o Alentejo, com 9,3% (9,2% no 1º semestre de 2018), e LVT com
8,5% (9,2% no 1º semestre de 2018). Não ocorreram nas tipologias pediátricas. Nas tipologias de
SM ocorreram 3 óbitos em RAMa – 2 em LVT e 1 no Norte, todos com idade superior a 65 anos.
Gráfico 35. Óbitos na RNCCI – Total nacional e diferentes regiões
Fonte: ACSS
Na distribuição do total dos óbitos por tipologia, verifica-se que 38,1% do total dos óbitos
ocorreu em ECCI (40,7% no 1º semestre de 2018), e 41,3% em ULDM (39,6% no 1º semestre de
2018). Os óbitos ocorridos nas Unidades de internamento representaram 61,9% do total (59,2% no
1º semestre de 2018).
Gráfico 36. Distribuição dos óbitos nas diferentes tipologias, em relação ao total de óbitos
Fonte: ACSS
A taxa de mortalidade nos utentes assistidos em ECCI foi de 9,5% (10,5% no 1º semestre de
2018), oscilando entre 11% em LVT e 7% no Centro.
9,9%
7,8%
8,5%
9,3%
6,7%
8,7%
6%
7%
7%
8%
8%
9%
9%
10%
10%
11%
Norte Centro LVT Alentejo Algarve Nacional
38,1%
41,3%
16,4%
4,1%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
ECCI ULDM UMDR UC
ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 7.ÓBITOS
148
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
ACSS - DRS
Gráfico 37. Óbitos em ECCI – Total nacional e diferentes regiões
Fonte: ACSS
A taxa de mortalidade nos utentes assistidos em Unidades de internamento foi de 8,3% (8,2%
no 1º semestre de 2018), oscilando entre 5,6% no Algarve, e 10,2%, no Norte.
Gráfico 38. Óbitos em Unidades de internamento – Total nacional e diferentes regiões
Fonte: ACSS
O gráfico seguinte resume os óbitos nas diferentes regiões, distribuídos pelos ocorridos no
domicílio, unidades e total.
9,4%
7,0%
11,0%
10,1%
7,9%
9,5%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
Norte Centro LVT Alentejo Algarve Nacional
10,2%
8,0%
6,4%
8,9%
5,6%
8,3%
2%
3%
4%
5%
6%
7%
8%
9%
10%
11%
Norte Centro LVT Alentejo Algarve Nacional
ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 7.ÓBITOS
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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
149
Gráfico 39. Óbitos na RNCCI – Total nacional, ECCI e Unidades de internamento, por região
Fonte: ACSS
A respeito dos grupos etários dos utentes com óbitos, 63,5% tinha idade igual ou superior a 80
anos, e juntando o grupo etário dos 65 aos 79 anos, 89,8% tinha idade superior a 65 anos. No
quadro seguinte encontra-se a distribuição dos óbitos por idades:
Norte; 9,4%
Norte; 10,2%
Norte; 9,9%
Centro; 7,0%
Centro; 8,0%
Centro; 7,8%
LVT; 11,0%
LVT; 6,4%
LVT; 8,5%
Alentejo; 10,1%
Alentejo; 8,9%
Alentejo; 9,3%
Algarve; 7,9%
Algarve; 5,6%
Algarve; 6,7%
Nacional; 9,5%
Nacional; 8,3%
Nacional; 8,7%
4%
5%
6%
7%
8%
9%
10%
11%
12%
ECCI UNIDADES TOTAL
Óbitos diferentes regiões
ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 7.ÓBITOS
150
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Gráfico 40. Óbitos totais na RNCCI – distribuição por idade
Fonte: ACSS
No quadro seguinte, encontram-se os óbitos, por todos os grupos etários e tipologias:
Quadro 118. Óbitos na RNCCI – distribuição por grupo etário nas tipologias da Rede Geral
ÓBITOS ECCI UC ULDM UMDR Total
0 a 17 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0%
18 a 49 36,4% 0,0% 54,5% 9,1% 100,0%
50 a 64 39,3% 3,7% 40,2% 16,9% 100,0%
65 a 79 41,6% 4,6% 37,2% 16,6% 100,0%
> 80 36,5% 4,1% 42,8% 16,5% 100,0%
Total 38,1% 4,1% 41,3% 16,4% 100,0%
ÓBITOS ECCI UC ULDM UMDR Total
0 a 17 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,1%
18 a 49 0,7% 0,0% 1,1% 0,2% 2,0%
50 a 64 3,2% 0,3% 3,2% 1,4% 8,1%
65 a 79 10,9% 1,2% 9,8% 4,4% 26,3%
> 80 23,2% 2,6% 27,2% 10,5% 63,5%
Total 38,1% 4,1% 41,3% 16,4% 100,0%
Fonte: ACSS
Os óbitos no grupo etário inferior a 18 anos, representavam 0,1% do total, e encontravam-se
todos em ECCI. No grupo etário dos 18 aos 49 anos, representavam 2%, e encontravam-se
predominantemente em ULDM e ECCI. No grupo etário dos 50 aos 64 anos, representavam 8,1%, e
encontravam-se, na sua maior percentagem, em ECCI e ULDM, o mesmo acontecendo com o grupo
etário dos 65 a 79 anos, e do grupo etário com idade superior a 80 anos.
Em ECCI 89,4% dos utentes com óbitos tinha idade> 65 anos, em UC 92,9%, em ULDM 89,5% e
em UMDR 90,5%. Os utentes com óbitos, com idade superior a 80 anos, representaram 60,8% em
ECCI, 63,4% em UC, 65,8% em ULDM e 64% em UMDR. Estes valores encontram-se no quadro
seguinte:
0,1%
2,0%
8,1%
26,3%
63,5%
0 a 17
18 a 49
50 a 64
65 a 79
> 80
> 65 anos - 89,8%
ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 7.ÓBITOS
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151
Quadro 119. Óbitos na RNCCI – distribuição por idade < e >65 anos nas tipologias da Rede Geral
ÓBITOS ECCI UC ULDM UMDR Total ÓBITOS ECCI UC ULDM UMDR Total
<65 4,0% 0,3% 4,4% 1,6% 10,2% <80 15,0% 1,5% 14,1% 5,9% 36,5%
>65 34,1% 3,8% 37,0% 14,8% 89,8% >80 23,2% 2,6% 27,2% 10,5% 63,5%
Total 38,1% 4,1% 41,3% 16,4% 100,0% Total 38,1% 4,1% 41,3% 16,4% 100,0%
ÓBITOS ECCI UC ULDM UMDR Total ÓBITOS ECCI UC ULDM UMDR Total
<65 10,6% 7,1% 10,5% 9,5% 10,2% <80 39,2% 36,6% 34,2% 36,0% 36,5%
>65 89,4% 92,9% 89,5% 90,5% 89,8% >80 60,8% 63,4% 65,8% 64,0% 63,5%
Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
ÓBITOS ECCI UC ULDM UMDR Total ÓBITOS ECCI UC ULDM UMDR Total
<65 39,4% 2,9% 42,6% 15,2% 100,0% <80 41,0% 4,1% 38,7% 16,2% 100,0%
>65 38,0% 4,3% 41,2% 16,5% 100,0% >80 36,5% 4,1% 42,8% 16,5% 100,0%
Total 38,1% 4,1% 41,3% 16,4% 100,0% Total 38,1% 4,1% 41,3% 16,4% 100,0%
Fonte: ACSS
O quadro seguinte, apresenta a distribuição por grupo etário < e > 65 anos, por tipologia e
região, em relação ao total de cada região, nas diferentes tipologias e idade:
Quadro 120. Óbitos - distribuição por idade <e> 65 anos, em relação ao total de cada região e
idade
ÓBITOS ECCI UC ULDM UMDR Total
Norte 33,0% 2,0% 53,2% 11,8% 100,0%
<65 29,8% 1,9% 51,9% 16,3% 100,0%
>65 33,4% 2,0% 53,4% 11,2% 100,0%
Centro 16,0% 6,0% 49,5% 28,5% 100,0%
<65 18,5% 5,6% 55,6% 20,4% 100,0%
>65 15,7% 6,1% 48,8% 29,3% 100,0%
LVT 58,5% 3,7% 24,8% 12,9% 100,0%
<65 57,8% 2,4% 28,9% 10,8% 100,0%
>65 58,6% 3,9% 24,3% 13,2% 100,0%
Alentejo 36,8% 7,9% 33,5% 21,8% 100,0%
<65 70,0% 0,0% 25,0% 5,0% 100,0%
>65 33,8% 8,7% 34,2% 23,3% 100,0%
Algarve 55,6% 6,7% 26,4% 11,2% 100,0%
<65 37,5% 6,3% 31,3% 25,0% 100,0%
>65 57,4% 6,8% 25,9% 9,9% 100,0%
Total 38,1% 4,1% 41,3% 16,4% 100,0%
Fonte: ACSS
No Norte e Centro, a maior percentagem dos óbitos, ocorre em ULDM. Nas restantes regiões, a
maior percentagem é em ECCI, embora a região Alentejo, tenha no global, valores próximos para
ULDM, exceto na idade <65 anos, em que 70% ocorre em ECCI.
ATIVIDADE ASSISTENCIAL - INDICADORES | 7.ÓBITOS
152
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
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153
Relatório de monitorização da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) | (2018) ACSS – DRS
Legislação
Apresenta-se o publicado no 1º semestre de 2019, referente a:
Legislação
Circulares informativas/normativas
LEGISLAÇÃO | 1.LEGISLAÇÃO E CIRCULARES INFORMATIVAS
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155
Legislação e circulares informativas 1.
1.1. Legislação
Despacho n.º 1704/2019, de 15 de fevereiro
Designa os membros da Comissão Nacional de Coordenação da Rede Nacional de Cuidados
Continuados Integrados
Portaria n.º 17/2019, de 15 de janeiro
Portaria que estabelece os preços dos cuidados de saúde e de apoio social prestados nas
unidades de internamento e de ambulatório da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados
(RNCCI)
Despacho n.º 176-D/2019, de 4 de janeiro
Designa a Comissão Nacional de Coordenação da Rede Nacional de Cuidados Continuados
Integrados
1.2. Circulares
Circular Informativa nº 1/2019
Mapas de faturação gerados pelo SI RNCCI e procedimentos relativos ao servicedesk.
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157
Relatório de monitorização da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) | (2018) ACSS – DRS
Execução financeira
Apresenta-se:
A execução financeira da RNCCI, desagregada por regiões e rubricas, da componente
Saúde
Os valores do funcionamento e investimento
A evolução dos custos da área Social e da Saúde, desde o início da RNCCI
O total dos custos da área Social e da Saúde, e o total da RNCCI com ambas as áreas
EXECUÇÃO FINANCEIRA | 1.EXECUÇÃO FINANCEIRA DA COMPONENTE SAÚDE
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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
159
Execução financeira da componente saúde 1.
O quadro seguinte apresenta os valores, em euros, da componente Saúde, desagregados por
Regiões de Saúde e por rubricas:
Quadro 121. Execução Financeira RNCCI componente Saúde – mapa desagregado
Ano 1º SEMESTRE 2019 ARS Norte ARS Centro ARS LVT ARS Alentejo ARS Algarve TOTAL
Despesas de Funcionamento 23.671.828,75 21.267.091,80 19.797.823,35 6.889.969,74 4.537.983,07 76.164.696,71
1. Aquisição de bens de consumo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2. Aquisição de serviços 0,00 0,00 0,00 12.940,87 5.268,70 18.209,57
2.1. Transporte de utentes 0,00 0,00 0,00 12.940,87 5.268,70 18.209,57
2.4. Serviços de saúde 23.671.828,75 21.267.091,80 19.797.823,35 6.877.028,87 4.532.714,37 76.146.487,14
UC 4.136.012,85 4.839.663,08 4.057.508,63 2.040.074,00 1.053.585,96 16.126.844,52
UMDR 10.285.907,66 9.286.539,47 9.451.762,02 2.580.590,43 1.704.838,53 33.309.638,11
ULDM 8.547.077,20 7.075.347,41 5.977.302,97 2.256.364,44 1.774.289,88 25.630.381,90
UCIP 292.007,30 0,00 0,00 0,00 0,00 292.007,30
UAP 49.040,64 0,00 0,00 0,00 0,00 49.040,64
RA 11.041,00 0,00 12.187,80 0,00 0,00 23.228,80
RAMa 139.671,80 0,00 139.206,80 0,00 0,00 278.878,60
RAMo 0,00 21.888,96 32.797,20 0,00 0,00 54.686,16
RTA 0,00 0,00 79.131,92 0,00 0,00 79.131,92
RTA-A 62.386,40 0,00 34.910,30 0,00 0,00 97.296,70
USO 49.238,88 43.652,88 0,00 0,00 0,00 92.891,76
USO IA 13.368,75 0,00 0,00 0,00 0,00 13.368,75
EAD 86.076,27 0,00 13.015,71 0,00 0,00 99.091,98
2.5. Serviços diversos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Despesas de Investimento 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3. Subsídios ao investimento 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.1. Modelar 1 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.2. Modelar 2 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Total 23.671.828,75 21.267.091,80 19.797.823,35 6.889.969,74 4.537.983,07 76.164.696,71
Fonte: ARS
O valor da execução financeira, da componente saúde da RNCCI no 1º semestre de 2019, foi de
76.164.696,71€. O valor do funcionamento da RNCCI foi igual, dado que não existiram despesas de
investimento
Do total do funcionamento, 33,1% foi referente a despesas do ano anterior. Nas diferentes
regiões, os valores oscilam entre 28,6%, no Algarve e 33,8%, no Norte e Centro.
Como já acontece desde 2017, não está incluída a execução financeira referente às UCP que
ainda mantêm contratos no âmbito da RNCCI (UCP-RNCCI).
EXECUÇÃO FINANCEIRA | 2.VALOR GLOBAL DE EXECUÇÃO FINANCEIRA DESDE O INÍCIO DA RNCCI
160
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2019
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Valor global de execução financeira desde o início da RNCCI 2.
O valor global de execução financeira desde o início da implementação da RNCCI, em 2006,
mostra que o montante acumulado até à data é de 1.654.556.106,44euros. O valor da componente
Saúde, desde o início da RNCCI representa 80,3% do total.
No 1º semestre de 2019, somando as componentes assumidas pelo Ministério da Saúde e pelo
Ministério do Trabalho, Solidariedade e da Segurança Social, ascendeu a um volume global de
94.172.622,39 euros.
Quadro 122. Execução global da RNCCI 2006-2019
Ano N.º camas
/lugares com acordos
MTSSS MS
investimento MS
Funcionamento MS
Total Total (MS e
MTSSS)
2006 646 € 24.072,96 € 2.650.284,00 € 587.566,00 € 3.237.850,00 € 3.261.922,96
2007 1.902 € 2.238.497,99 € 2.170.309,00 € 12.620.966,00 € 14.791.275,00 € 17.029.772,99
2008 2.870 € 9.696.869,13 € 2.094.051,00 € 21.241.799,00 € 23.335.850,00 € 33.032.719,13
2009 3.938 € 14.845.754,77 € 10.700.655,55 € 49.489.661,36 € 60.190.316,91 € 75.036.071,68
2010 4.625 € 19.565.858,14 € 29.840.297,00 € 83.647.837,32 € 113.488.134,32 € 133.053.992,46
2011 5.595 € 25.207.680,27 € 23.804.062,82 € 88.418.597,02 € 112.222.659,84 € 137.430.340,11
2012 5.911 € 26.456.838,32 € 20.380.039,31 € 117.665.185,75 € 138.045.225,06 € 164.502.063,38
2013 6.642 € 27.696.555,03 € 4.715.936,56 € 115.591.140,95 € 120.307.077,51 € 148.003.632,54
2014 7.160 € 31.764.474,54 € 2.676.761,34 € 118.264.129,09 € 120.940.890,43 € 152.705.364,97
2015 7.759 € 34.863.446,32 € 1.196.424,14 € 115.495.629,34 € 116.692.053,48 € 151.555.499,80
2016 8.400 € 36.373.078,66 € 296.219,37 € 135.768.582,73 € 136.064.802,10 € 172.437.880,76
2017 8.247 € 38.745.991,71 € 94.529,10 € 146.936.069,13 € 147.030.598,23 € 185.776.589,94
2018 8.678 € 39.849.283,91 € 479.945,53 € 146.228.403,89 € 146.708.349,42 € 186.557.633,33
2019 - 1º Semestre
8.957 € 18.007.925,68 € 0,00 € 76.164.696,71 € 76.164.696,71 € 94.172.622,39
Total € 325.336.327,43 € 101.099.514,72 € 1.228.120.264,29 € 1.329.219.779,01 € 1.654.556.106,44
Fonte: ARS e ISS
Nota: A partir de 2017 as camas de UCP-RNCCI deixaram de ser contabilizadas na RNCCI.