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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
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Monitorização da Rede
Nacional de Cuidados
Continuados Integrados
(RNCCI)
1º SEMESTRE 2018
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
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Índice
Considerações prévias .................................................................................................................................................... 15
Sumário executivo ............................................................................................................................................................ 17
Novas respostas, estruturas e acordos ........................................................................................................ 23
Estruturas da RNCCI e lugares ......................................................................................................................... 25 1.
1.1. Lugares de internamento e de ambulatório ...................................................................................... 25
1.2. Equipas – referenciadoras, ECL e ECCI ............................................................................................... 28
2.2.1 Equipas referenciadoras e Equipas de Coordenação Local .................................................. 28
2.2.2 ECCI................................................................................................................................................................ 28
1.3. Lugares totais – Adultos, CPI e SM ........................................................................................................ 30
Acordos ...................................................................................................................................................................... 33 2.
Caracterização dos utentes da RNCCI ........................................................................................................... 37
Idade e sexo .............................................................................................................................................................. 39 1.
Escolaridade, Convivência, Estado civil e Apoios .................................................................................... 42 2.
Referenciação........................................................................................................................................................ 47
Motivos de referenciação ................................................................................................................................... 49 1.
1.1. Motivos RNCCI Adultos .............................................................................................................................. 49
1.2. Motivos RNCCI CPI ....................................................................................................................................... 52
1.3. Motivos RNCCI Saúde Mental .................................................................................................................. 52
Diagnósticos ............................................................................................................................................................. 53 2.
2.1. Diagnósticos RNCCI Adultos .................................................................................................................... 53
2.2. Diagnósticos RNCCI Cuidados Pediátricos Integrados ................................................................. 57
2.3. Diagnósticos RNCCI Saúde Mental ........................................................................................................ 58
Tempo de referenciação a identificação de vaga ..................................................................................... 59 3.
Utentes referenciados .......................................................................................................................................... 61 4.
Utentes que aguardavam vaga em final de Junho 2018........................................................................ 71 5.
Utentes assistidos ................................................................................................................................................ 73
Utentes assistidos - comparação com 2017 ............................................................................................... 75 1.
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Utentes assistidos – tipologias e regiões ..................................................................................................... 79 2.
Úlceras de pressão................................................................................................................................................. 83 3.
Quedas ........................................................................................................................................................................ 85 4.
Resultados da intervenção e destino pós alta ........................................................................................... 89 5.
Transferências na RNCCI .................................................................................................................................... 91 6.
Taxa de ocupação ................................................................................................................................................... 93 7.
Demora média ......................................................................................................................................................... 94 8.
Óbitos .......................................................................................................................................................................... 95 9.
Execução financeira ............................................................................................................................................ 97
Execução financeira da componente saúde ............................................................................................... 99 1.
Valor global de execução financeira desde o início da RNCCI ........................................................ 100 2.
ÍNDICE DE QUADROS
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Índice de Quadros
Quadro 1. Nº de camas em funcionamento .................................................................................................................. 25
Quadro 2. Nº de camas - variação por tipologia e região ....................................................................................... 25
Quadro 3. Cobertura populacional de camas - RNCCI adultos ............................................................................. 26
Quadro 4. Saúde Mental - Nº de lugares em funcionamento ................................................................................ 27
Quadro 5. Nº de lugares em funcionamento – incluindo ambulatório de SM e CPI ................................... 27
Quadro 6. Nº de ECCI – variação ....................................................................................................................................... 28
Quadro 7. Lugares de ECCI – variação ............................................................................................................................ 29
Quadro 8. Nº médio de lugares de ECCI nas diferentes regiões .......................................................................... 29
Quadro 9. Nº total de lugares em funcionamento ..................................................................................................... 30
Quadro 10. Acordos celebrados e entidades prestadoras ..................................................................................... 33
Quadro 11. Nº de acordos por titularidade .................................................................................................................. 34
Quadro 12. Nº de acordos por tipologia ........................................................................................................................ 34
Quadro 13. Saúde Mental - Número de lugares contratados por titularidade ............................................. 34
Quadro 14. Saúde Mental - Número de acordos por tipologia e região ........................................................... 35
Quadro 15. Saúde Mental – Distribuição por sexo .................................................................................................... 41
Quadro 16. Tipo e Origem de apoio ................................................................................................................................. 45
Quadro 17. Tipo e Origem de apoio - Regiões ............................................................................................................. 45
Quadro 18. Motivos de referenciação RNCCI adultos .............................................................................................. 49
Quadro 19. Motivos de referenciação para ECCI ....................................................................................................... 50
Quadro 20. Motivos de referenciação RNCCI adultos – Reabilitação - Regiões ........................................... 50
Quadro 21. Motivos de referenciação RNCCI adultos – Tratamento de Feridas / úlceras de pressão -
Regiões ............................................................................................................................................................................... 50
ÍNDICE DE QUADROS
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Quadro 22. Motivos de referenciação RNCCI adultos - % do total do motivo por tipologia - Nacional
............................................................................................................................................................................................... 51
Quadro 23. Tratamento de Feridas/Úlceras de pressão RNCCI adultos - % do total do motivo em
cada região, por tipologia .......................................................................................................................................... 51
Quadro 24. Reabilitação RNCCI adultos - % do total do motivo em cada região, por tipologia............ 51
Quadro 25. Motivos de referenciação RNCCI CPI ...................................................................................................... 52
Quadro 26. Motivos de referenciação RNCCI SM ....................................................................................................... 52
Quadro 27. Diagnósticos principais e secundários a nível nacional – RNCCI Adultos .............................. 53
Quadro 28. Diagnósticos principais por região – RNCCI Adultos ....................................................................... 55
Quadro 29. Diagnósticos principais por tipologia – RNCCI Adultos ................................................................. 56
Quadro 30. Diagnósticos principais por tipologia e total – RNCCI CPI ............................................................ 57
Quadro 31. Diagnósticos principais por tipologia e total – RNCCI SM ............................................................. 58
Quadro 32. Tempo de referenciação até identificação de vaga - mediana ..................................................... 59
Quadro 33. Tempo de referenciação até identificação de vaga - variação ..................................................... 60
Quadro 34. Utentes referenciados para as diferentes tipologias da RNCCI ................................................... 61
Quadro 35. Utentes referenciados por origem, tipologia e região ..................................................................... 62
Quadro 36. Utentes referenciados por região e tipologia, sem SM: variação................................................ 62
Quadro 37. Utentes referenciados por tipologia e região, sem SM .................................................................... 63
Quadro 38. Utentes referenciados por origem e região, sem SM, variação ................................................... 64
Quadro 39. Utentes referenciados por origem e região, sem SM – variação ................................................. 65
Quadro 40. Percentagem de utentes referenciados em relação à população da região > 65 anos ...... 69
Quadro 41. Utentes que aguardavam vaga em final de Junho 2018 ................................................................. 71
Quadro 42. Utentes assistidos nas tipologias de saúde mental ........................................................................... 75
Quadro 43. Utentes assistidos por tipologia – variação ......................................................................................... 75
Quadro 44. Utentes assistidos por região e áreas da RNCCI – variação .......................................................... 76
Quadro 45. Utentes assistidos por região e tipologia, sem SM – variação...................................................... 77
Quadro 46. Utentes assistidos - % cada tipologia vs. total de assistidos na região, sem SM .................. 81
Quadro 47. % Utentes assistidos nas regiões – Adultos, CPI e SM ..................................................................... 81
Quadro 48. % Utentes assistidos em relação à população da região> 65 anos ............................................ 82
ÍNDICE DE QUADROS
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Quadro 49. Acumulado de utentes assistidos - % em relação à população> 65 anos da região .......... 82
Quadro 50. Incidência de úlceras de pressão .............................................................................................................. 83
Quadro 51. Incidência de úlceras de pressão em Unidades e ECCI ................................................................... 83
Quadro 52. Incidência de úlceras de pressão por tipologia vs. total de UP na região ............................... 83
Quadro 53. Prevalência de utentes com quedas nas diferentes regiões ......................................................... 85
Quadro 54. Prevalência de utentes com quedas em Unidades e ECCI.............................................................. 85
Quadro 55. Percentagem dos utentes com quedas por tipologia em relação ao total da região .......... 86
Quadro 56. Percentagem de utentes com quedas com sequelas ........................................................................ 86
Quadro 57. Percentagem de utentes com quedas com sequelas – região e tipologia ............................... 86
Quadro 58. Percentagem de utentes com quedas com alterações da mobilidade – região e tipologia
............................................................................................................................................................................................... 87
Quadro 59. Percentagem de utentes com quedas com alterações da mobilidade em relação ao total
de quedas com sequelas – região e tipologia .................................................................................................... 87
Quadro 60. Distribuição dos utentes por grupo etário, por tipologia, em relação ao total de utentes
com quedas ...................................................................................................................................................................... 88
Quadro 61. Atingidos os objetivos na alta .................................................................................................................... 89
Quadro 62. Altas para o domicílio .................................................................................................................................... 89
Quadro 63. Altas para resposta social ............................................................................................................................ 90
Quadro 64. Percentagem pedidos de transferência efetivados para ECCI ..................................................... 92
Quadro 65. Taxa de ocupação............................................................................................................................................. 93
Quadro 66. Taxa de ocupação ECCI - evolução ........................................................................................................... 93
Quadro 67. Demora média por região e tipologia – variação ............................................................................... 94
Quadro 68. Execução Financeira da RNCCI componente Saúde – mapa desagregado ............................. 99
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ÍNDICE DE GRÁFICOS
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Índice de Gráficos
Gráfico 1. Cobertura populacional da RNCCI adultos (sem área pediátrica e saúde mental) - Lugares
domiciliários, camas e total ...................................................................................................................................... 31
Gráfico 2. População da RNCCI com idade superior a 65 anos ............................................................................ 39
Gráfico 3. População da RNCCI com idade superior a 80 anos ............................................................................ 39
Gráfico 4. Distribuição por sexo - total de utentes e por idade <e> 65 anos ................................................. 40
Gráfico 5. Utentes com idade> 80 anos, distribuição por sexo ............................................................................ 40
Gráfico 6. Escolaridade RNCCI adultos - regiões ........................................................................................................ 42
Gráfico 7. Família natural - regiões .................................................................................................................................. 43
Gráfico 8. Vivem sós - regiões ............................................................................................................................................. 43
Gráfico 9. Estado civil – Saúde mental e RNCCI adultos ......................................................................................... 44
Gráfico 10. Apoios que previamente eram prestados aos utentes .................................................................... 46
Gráfico 11. Referenciados por origem – nacional ...................................................................................................... 63
Gráfico 12. Referenciados por origem – regiões ........................................................................................................ 65
Gráfico 13. % Utentes referenciados pelos Hospitais para unidades de internamento ........................... 66
Gráfico 14. % Referenciação para as diferentes tipologias – Adultos, CPI e SM .......................................... 67
Gráfico 15. % Referenciação para ECCI – Hospital e CSP por região ................................................................ 67
Gráfico 16. % Referenciação para ECCI - % utentes referenciados na região .............................................. 68
Gráfico 17. % Referenciação para ECCI - Hospital e CS em cada região .......................................................... 69
Gráfico 18. Utentes assistidos - % de cada tipologia de cuidados ...................................................................... 79
Gráfico 19. % Utentes assistidos em ECCI vs. total de assistidos em cada região ....................................... 79
Gráfico 20. Utentes assistidos nas tipologias ECCI e ULDM .................................................................................. 80
Gráfico 21. Utentes assistidos nas tipologias UMDR e ULDM .............................................................................. 80
Gráfico 22. Percentagem pedidos de transferência efetivados ........................................................................... 91
Gráfico 23. Transferências para ECCI ............................................................................................................................. 92
ÍNDICE DE GRÁFICOS
Gráfico 24. Óbitos na RNCCI – Total nacional e diferentes regiões ................................................................... 95
Gráfico 25. Distribuição dos óbitos nas diferentes tipologias, em relação ao total de óbitos ................ 95
Gráfico 26. Óbitos em ECCI – Total nacional e diferentes regiões...................................................................... 96
Gráfico 27. Óbitos em Unidades de internamento – Total nacional e diferentes regiões ........................ 96
SIGLAS
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Siglas
ACES – AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE
ACSS – ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DO SISTEMA DE SAÚDE
ARS – ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE
AVD - ATIVIDADES DA VIDA DIÁRIA
CNCRNCCI – COMISSÃO NACIONAL COORDENAÇÃO DA RNCCI
CP – CUIDADOS PALIATIVOS
CPI – CUIDADOS PEDIÁTRICOS INTEGRADOS
CH – CENTRO HOSPITALAR
CS – CENTRO DE SAÚDE
CSP – CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS
CCI – CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS
CCISM - CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS DE SAÚDE MENTAL
EAD - EQUIPAS DE APOIO DOMICILIÁRIO SAÚDE MENTAL
ECCI – EQUIPAS DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS
ECL – EQUIPAS COORDENAÇÃO LOCAL
ECR – EQUIPAS COORDENAÇÃO REGIONAL
ECSCP – EQUIPAS COMUNITÁRIAS SUPORTE EM CUIDADOS PALIATIVOS
EGA – EQUIPAS DE GESTÃO DE ALTAS
EIHSCP – EQUIPAS INTRA-HOSPITALARES SUPORTE EM CUIDADOS PALIATIVOS
ISS – INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL
IUA - INSTRUMENTO ÚNICO DE AVALIAÇÃO
LVT – LISBOA E VALE DO TEJO
PII – PLANO INDIVIDUAL DE INTERVENÇÃO
PICC - PROCESSO INDIVIDUAL DE CUIDADOS CONTINUADOS
RAMa - RESIDÊNCIA DE APOIO MÁXIMO ADULTOS
RNCCI – REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS
RTA/A - RESIDÊNCIA DE TREINO DE AUTONOMIA TIPO A - INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
SM – SAÚDE MENTAL
SNS – SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE
UAP – UNIDADE DE AMBULATÓRIO PEDIÁTRICA
UC – UNIDADE DE CONVALESCENÇA
UDPA – UNIDADES DE DIA E PROMOÇÃO DE AUTONOMIA
ULS – UNIDADE LOCAL DE SAÚDE
UMDR – UNIDADE DE MÉDIA DURAÇÃO E REABILITAÇÃO
ULDM – UNIDADE DE LONGA DURAÇÃO E MANUTENÇÃO
UCIP – UNIDADE DE CUIDADOS INTEGRADOS PEDIÁTRICOS
UP – ÚLCERAS DE PRESSÃO
USO - UNIDADES SOCIO-OCUPACIONAIS
USO/IA - UNIDADE SÓCIO OCUPACIONAL INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS
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Considerações prévias
relatório de monitorização da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI),
mantem a apresentação de uma panorâmica nacional e regional, com os parâmetros monitorizados,
agregados a nível nacional e regional, resultantes dos dados disponíveis no Portal da Transparência
e de dados possíveis de obter a partir do aplicativo informático da RNCCI.
Desde o relatório anual de 2017, inclusive, que os dados apresentados nos relatórios existentes
no aplicativo informático da RNCCI, passaram a ser tratados na Administração Central do Sistema
de Saúde – Departamento de Gestão da Rede de Serviços e Recursos em Saúde (ACSS-DRS).
A ACSS-DRS, em colaboração com os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), está
a desenvolver novos relatórios para extração de dados do aplicativo informático da RNCCI. Neste
âmbito, onde se inclui o desenvolvimento na RNCCI de saúde mental, foi já desenvolvido um novo
relatório para Quedas que permite alargar a informação obtida.
Mantém-se, no entanto, a situação referente à funcionalidade, relacionada com a Classificação
Internacional da Funcionalidade (CIF) na RNCCI, implementada em 2017, já referida em relatórios
anteriores, com ausência atual de relatório disponível no aplicativo informático da RNCCI para
extração e análise destes dados.
Apresentam-se dados relacionados com estruturas da RNCCI, lugares de internamento,
equipas e lugares domiciliários, acordos estabelecidos, perfil de utentes, resultados de intervenção,
utentes referenciados e assistidos, taxa de ocupação, demora média, transferências na Rede,
legislação publicada e execução financeira.
A análise de cada um dos itens presentes tem como base os dados do Portal da Transparência e
do aplicativo informático da RNCCI (GestCareCCI), obtidos a partir dos registos existentes para
cada item individualmente, i.e., os que têm informação registada para o item a analisar (o
denominador é, assim, o número de registos com informação para o item em análise) e dizem
respeito ao universo de utentes no período em análise.
Conforme referido no relatório de monitorização do ano de 2017, a Saúde Mental iniciou as
experiências piloto em junho de 2017, com crescimento de respostas disponíveis e de utentes
assistidos nesta área.
O
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ACSS - DRS
Nos capítulos próprios é abordada a área dos Cuidados Continuados Integrados de Saúde
Mental (CCISM).
Mantêm-se as tipologias e lugares existentes de Cuidados Pediátricos Integrados (CPI), na
região Norte.
Como já referido em relatórios anteriores as respostas de Cuidados Paliativos (CP) estão em
rede própria.
Reforça-se a importância do Portal do SNS (www.sns.gov.pt) como uma nova porta de entrada
e de contacto do cidadão, concentrando um conjunto de informação e de serviços que são
fundamentais para um bom relacionamento entre o SNS e os seus utentes, para além de dados
sobre o acesso, eficiência, atividade e qualidade no âmbito dos cuidados continuados integrados –
Portal da Transparência (https://www.sns.gov.pt/transparencia/) - que continuará a expandir
indicadores nesta área.
SUMÁRIO EXECUTIVO
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Sumário executivo
No final do 1º semestre de 2018 o número de lugares em funcionamento de internamento da RNCCI
adultos, Cuidados Pediátricos Integrados (CPI) e Saúde Mental (SM), incluindo os de ambulatório
dos CPI e SM, era de 8.585, sendo 10 em Unidade de Internamento Pediátrica (UCIP N1) e 10 de
ambulatório (UAP), na região Norte, e 221 das experiências-piloto de SM (sem apoio domiciliário
de SM).
Este número de lugares representa um crescimento de 4,1% em relação ao final de 2017 sem
lugares domiciliários.
A variação do número de camas, da RNCCI de adultos e CPI, em relação ao final de 2017 é de
mais 3,5%, relacionado com crescimento em todas as tipologias e em todas as regiões, com maior
crescimento a registar-se em Convalescença (UC) com acréscimo de 11,7%, seguido de Unidade
Média Duração e Reabilitação (UMDR) com 4,9%. A região que mais cresceu foi o Norte, com 6,5%.
A percentagem de camas de Unidades de Longa Duração e Manutenção (ULDM) na RNCCI
representa 57% do total.
Com os lugares de apoio domiciliário de SM – Equipas de Apoio Domiciliário (EAD) o número
total de lugares de SM é de 245 e representa um crescimento de 29,6% em relação ao final de 2017.
As respostas da RNCCI, incluindo as respostas pediátricas de internamento e ambulatório, sem
SM, com base no estabelecimento de acordos com Instituições Particulares de Solidariedade Social
(IPSS), correspondem a 80% do total de acordos celebrados, representando a contratação de 6.349
lugares, os quais correspondem a 75,9% da oferta. No âmbito das IPSS, as Santas Casas da
Misericórdia (SCM) representam 53% do total de acordos celebrados, com 4.132 lugares
contratados, correspondendo estes a 49,4 % do total de lugares.
Na área da Saúde Mental, o número de lugares contratados por titularidade no âmbito das
experiências piloto (respostas de internamento, ambulatório e apoio domiciliário), são todas do
âmbito das IPSS, com um total de 245 lugares, 87 no Norte, 46 no Centro e 112 em Lisboa e Vale do
Tejo (LVT).
SUMÁRIO EXECUTIVO
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O número de Equipas de Cuidados Continuados Integrados (ECCI) decresceu 1,8% em relação
ao final de 2017. O Norte cresceu 3,4% no número de ECCI e o Centro cresceu 3%
Existem 14.326 lugares na RNCCI (internamento, ambulatório e apoio domiciliário) incluindo a
área pediátrica e de saúde mental, dos quais 5.741 lugares domiciliários e 8.585 lugares de
internamento e ambulatório.
Os lugares domiciliários da RNCCI de adultos (ECCI), com o ajustamento efetuado pelas regiões
em função dos recursos humanos, são inferiores aos lugares de internamento, representando
40,7% dos lugares totais de adultos.
Em relação à cobertura populacional a situação é sobreponível ao final de 2017, com o Alentejo
a ter a maior cobertura populacional em UC e em LVT a menor, com um valor sobreponível no
Norte. Em UMDR, a região que apresenta maior cobertura é a região Centro e a menor LVT. Em
relação a ULDM, o Algarve tem a maior cobertura e LVT a menor. LVT tem a menor cobertura
populacional global, o que evidencia a necessidade de crescimento de respostas nesta região, como
acontecia anteriormente.
Em lugares domiciliários o Algarve mantém a maior cobertura, como já acontecia em anos
anteriores, o mesmo acontecendo com os lugares totais, seguido do Alentejo.
Em relação a equipas referenciadoras, existem Equipas de Gestão de Alta (EGA) em todos os
Centros Hospitalares/Unidades Locais de Saúde/Hospitais e todos os Agrupamentos de Centros de
Saúde (ACES) têm equipas referenciadoras.
Existem Equipas de Coordenação Local (ECL) em todos os ACES.
Em relação à caracterização dos utentes, a população da RNCCI com idade superior a 65 anos
representa 85,5%, um dos valores mais elevados até ao momento. Em ECCI este valor é de 86,3%. A
população com idade superior a 80 anos representa 50,3% do total.
O sexo feminino representa 56,5% do total de utentes, (55,1% em 2017). 51,2% dos utentes da
Rede são do sexo feminino com idade superior a 65 anos (48,6% em 2017). Dos utentes com idade
superior a 80 anos, 64,5% são do sexo feminino.
Na área da saúde mental, o grupo etário dos 18 a 49 anos representa a maior percentagem,
com 46,9% do total. Deste grupo etário 33,1% dos utentes são do sexo masculino. O sexo masculino
representa 65,% do total de utentes.
O nível de escolaridade tem valores sobreponíveis a períodos anteriores, com 22,4% sem
instrução (23,1% em 2017) e 66,3% com escolaridade entre 1 a 6 anos (65,2% em 2017),
representando, assim, a escolaridade menor que 6 anos 88,6% do total (88,3% em 2017). Na área
da saúde mental 7% não tem instrução, 33,1% tem escolaridade de 1 a 6 anos, 31,2% tem
escolaridade entre 7 e 12 anos e 28,7% tem 13 ou mais anos de escolaridade.
SUMÁRIO EXECUTIVO
ACSS - DRS
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Em relação a coabitação, 68,1% vivia com a família natural (69,1% no ano de 2017) e 27,2%
viviam sós (25,2% no ano de 2017).
Os utentes da RNCCI tinham previamente apoios de vários tipos (podendo cada utente ter
vários tipo de apoio), dominando os apoios em alimentação (64%), higiene casa e roupa (61%) e
medicamentos (56%). O apoio prestado por familiares representa 74%, o apoio prestado por ajuda
domiciliária representa 17% e o prestado por técnicos do Serviço Social representa 10%.
No âmbito dos motivos de referenciação na rede de adultos, com registos válidos no aplicativo
informático da RNCCI, a “Dependência de AVD” (Atividades de Vida Diária) e o “Ensino
utente/Cuidador informal” são os principais motivos, com 90% (sobreponível a períodos
anteriores, alternando ambos entre primeiro e segundo lugar). 32% dos utentes referenciados por
motivo “Tratamento de Feridas / úlceras de pressão” e 12% de “Úlceras depressão múltiplas”
(sobreponível a 2017) foram-no para ECCI, como já acontecia em períodos anteriores. Quando se
considera a percentagem de cada motivo, em relação ao total do mesmo motivo por tipologia,
verifica-se que 66,5% do motivo “Tratamento Feridas / úlceras de pressão” (66% em 2017) e
61,8% de “Úlceras de pressão múltiplas” (61% em 2017) se encontram em ECCI, representando
ambas a maior percentagem em relação às outras tipologias.
No que se refere às tipologias pediátricas, na unidade de internamento 72,7% dos motivos de
referenciação foram por “Dependência em AVD”, 63,6% por “Ensino do cuidador” e 54,5% para
“Descanso do cuidador”.
Nas tipologias de saúde mental, o principal motivo a nível nacional é “Ensino utente/Cuidador
informal”, com 73,8%. A “Gestão regime terapêutico” é a segunda causa, com 50%.
Em relação a diagnósticos, na RNCCI de adultos, 12,4% dos diagnósticos principais dizem
respeito a doença vascular cerebral aguda, mas mal definida (AVC); 4,8% a doença vascular
cerebral não classificável em outra parte (NCOP) ou mal definida e 1,3% a hemorragia
intracerebral. A fratura do colo do fémur representa 8,3% dos diagnósticos principais, seguida de
úlcera crónica de pele, com 4,8% e degenerações cerebrais NCOP, com 3,6%.
Em relação à RNCCI CPI, o diagnóstico Paralisia cerebral infantil é o diagnóstico com maior
percentagem (29,4%).
Na RNCCI SM, os diagnósticos mais prevalentes são as Psicoses esquizofrénicas (63,9%) e as
Psicoses afetivas (9,8%). Estes dois diagnósticos correspondem a 73,7% de todos os diagnósticos.
As medianas do tempo de referenciação até identificação de vaga mostram que é em ULDM e
UMDR que os tempos são mais elevados, como em períodos de monitorização anteriores. LVT tem
os tempos mais elevados para UC, ULDM e UMDR, onde a menor cobertura tem importância nesta
identificação de vaga. Em UC o menor tempo é na região do Algarve. Em ULDM o menor tempo é no
Norte. Em UMDR o menor tempo é no Algarve. Em ECCI o menor tempo é no Algarve. Em relação a
2017, 45,5% dos tempos melhoraram.
SUMÁRIO EXECUTIVO
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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
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O número de utentes referenciados no 1º semestre de 2018 foi de 22.896, dos quais 17 foram
para as tipologias pediátricas e 226 para as tipologias de saúde mental.
Considerando todas as tipologias da RNCCI, incluindo as 3 áreas – adultos, CPI e saúde mental,
a tipologia para onde foram referenciados mais utentes a nível nacional foi ECCI, com 29,3%,
seguida de UMDR, com 26,9%, e de ULDM, com 26,6%.
Na referenciação por origem verifica-se que 62,3% (65,9% em 2017) dos utentes foram
referenciados pelos Hospitais e 37,7% (34,1% em 2017) foram referenciados pelos CSP, crescendo
assim a referenciação a partir da comunidade.
A região que mais referenciou em relação à sua população com idade> 65 anos foi o Algarve,
com 1,7%, seguido do Alentejo, com 1,5% e do Centro, com 1,4%. A região que menos referenciou
foi LVT, com 1%. A ordenação das regiões é sobreponível a períodos anteriores.
Dos utentes que aguardavam vaga, 40% encontravam-se em LVT e 23% no Centro e no Norte.
Existiam 2 utentes a aguardar vaga para UCIP N1 e 4 utentes a aguardar vaga para tipologias de
Saúde Mental - 3 para RAMa (1 no Norte e 2 em LVT) e 1 para RAMo no Centro.
O número de utentes assistidos no 1º semestre de 2018 foi de 30.314 (29.433 no 1º semestre
de 2017), que representa um acréscimo de 4,3%.
Nas unidades de cuidados integrados pediátricos do Norte foram assistidos 19 utentes em
UCIP N1 e 11 em UAP. Nas tipologias de SM foram assistidos 198 utentes.
O maior crescimento relaciona-se com os utentes assistidos em UCIP N1 (5,6%) e ECCI (5,5%).
Não existe comparabilidade para SM em relação ao 1º semestre de 2017.
A tipologia que mais utentes assistiu a nível nacional foi ECCI com 34,7%.
O Algarve assiste 48% dos seus utentes em ECCI, seguido de LVT, com 44,6%, e do Norte, com
36%.
O Algarve é a região do país que maior percentagem de utentes assistiu em relação à sua
população com idade superior a 65 anos, seguida do Alentejo. LVT foi a região com menor
percentagem, sobreponível a períodos anteriores.
A incidência de úlceras de pressão (UP) na RNCCI foi de 3,3% (2,3% no 1º semestre de 2017).
A incidência em unidades de internamento foi de 3,4% e em ECCI de 3,1%. A prevalência de UP foi
de 15,1%, significando que 78,1% das UP da RNCCI existiam já na admissão.
A prevalência de utentes com quedas nos assistidos nas tipologias de adultos da RNCCI é de
8,8% (8,9% no 1º semestre de 2017), um dos valores mais baixos até ao momento, oscilando entre
10,5% no Centro e 7,9% no Algarve. Em ECCI a prevalência é de 7,2% e nas Unidades de
internamento de 9,7%. No domicílio, os utentes com quedas representam 28,5% do total. Em ULDM
representam 29,6%. Os utentes com quedas ocorridas em UC e UMDR, tipologias de reabilitação por
SUMÁRIO EXECUTIVO
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21
excelência, representam 41,8% do total. As ocorridas em UMDR e ULDM representam 60,7% do
total.
Em relação aos resultados da intervenção, a nível nacional, baseado nos registos válidos no
aplicativo informático, foram atingidos os objetivos da intervenção planeada pelo Plano Individual
de Intervenção (PII) em 79% dos casos.
No destino pós-alta, 9% dos utentes tiveram alta para respostas sociais (10% no 1º semestre
de 2017). A nível nacional 76% das altas foram para o domicílio. Em 72% das altas para o domicílio
foi registada necessidade de suporte.
As transferências para outras tipologias, eliminando da análise os pedidos que foram
cancelados por quem os solicitou e efetuando-se só a avaliação dos pedidos que tiveram parecer
das equipas coordenadoras, a nível nacional foram de 91,5%. As transferências para ECCI
representam 16,9% do total das transferências a nível nacional. A região com maior percentagem
de transferências para ECCI é o Algarve, com 25,4%. Segue-se LVT, com 24%, e o Centro, com
18,7%. A percentagem de pedidos efetivados para ECCI tem um valor nacional de 94,5%.
Em relação à taxa de ocupação, a nível nacional, as unidades de internamento possuem uma
taxa de ocupação elevada, destacando-se a tipologia de ULDM (98%), seguida de UMDR, com 94% e
UC com 89%. A taxa de ocupação de ECCI (69%) mostra que existem lugares disponíveis ou que
necessitam ainda de ser ajustados aos recursos existentes. A região com menor taxa de ocupação
em ECCI é o Centro, com 57%. A taxa de ocupação de UCIP N1 foi de 96% e a de UAP de 95,4%.
A nível nacional, a demora média em UC é de 41 dias, 88 dias em UMDR, 198 dias em ULDM e
136 dias em ECCI.
A percentagem de óbitos na RNCCI, dos utentes assistidos, foi de 9% (9,5% no 1º semestre de
2017), oscilando entre 9,9%, no Norte (10,2% no 1º semestre de 2017), e 6,8%, no Algarve (8% no
1º semestre de 2017).
Na distribuição do total dos óbitos por tipologia, verifica-se que 40,7% do total dos óbitos
ocorre em ECCI (41% no 1º semestre de 2017), seguido de ULDM com 39,6% (38,6% no 1º
semestre de 2017). Os óbitos ocorridos nas Unidades de internamento representam 59,2% do total.
A percentagem de óbitos nos utentes assistidos em ECCI foi de 10,5% (11,1% no 1º semestre de
2017), oscilando entre 12,4% em LVT e 6,8% no Centro. A percentagem de óbitos nos utentes
assistidos em Unidades de internamento foi de 8,2% (8,5% no 1º semestre de 2017), oscilando
entre 4,9% no Algarve, e 9,4%, no Norte. A respeito dos grupos etários dos utentes com óbitos,
89,7% tinha idade superior a 65 anos.
O valor da execução financeira da componente saúde da RNCCI no 1º semestre de 2018 foi de
71.011.524,59€.
O valor do funcionamento da RNCCI foi de 70.970.304,23€, representando 99,9% da despesa
total, valor sobreponível a períodos anteriores.
SUMÁRIO EXECUTIVO
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O investimento totalizou 41.220,36€, referente apenas à região Norte, 31.384,41€ referente a
despesas do corrente ano e 9.835,95€ do ano de 2017. As restantes regiões não apresentaram
despesas de investimento.
Do total do funcionamento, 23,9% foi referente a despesas do ano anterior. Na região Norte as
despesas de funcionamento do ano anterior representam 33,7%, no Centro a 34,5%, no Alentejo
25,6% e no Algarve 26,8%. A região de LVT não tem despesas do ano anterior.
O valor global de execução financeira desde o início da implementação da RNCCI, em 2006,
mostra que o montante acumulado até à data é de € 1.458.541.035,87. O valor da componente
Saúde, desde o início da RNCCI representa 80,7% do total.
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Relatório de monitorização da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) | (2018) 1ºSemestre ACSS - DRS
Novas respostas, estruturas e acordos
A RNCCI engloba a Rede de Adultos, CPI e respostas de Cuidados Continuados
Integrados de Saúde Mental (SM) descrevendo-se as mesmas.
Apresentam-se as estruturas da Rede, de internamento, domiciliárias e ambulatórias
com número de lugares por região e tipologia das diferentes respostas, número de
ECCI, e a cobertura populacional, para a RNCCI adultos.
Descrevem-se os acordos existentes por entidades prestadoras, em números de
acordos e lugares, para a RNCCI adultos, RNCCI CPI e RNCCI SM.
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NOVAS RESPOSTAS, ESTRUTURAS E ACORDOS | 1.ESTRUTURAS DA RNCCI E LUGARES
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Estruturas da RNCCI e lugares 1.
1.1. Lugares de internamento e de ambulatório
Sem inclusão das experiências-piloto de Saúde Mental, nem os lugares de ambulatório de CPI,
no final do 1º semestre de 2018 existiam 8.354 camas em funcionamento na Rede Nacional de
Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), sendo 10 de Unidade de Internamento Pediátrica, na
região Norte, conforme presente no quadro seguinte.
Quadro 1. Nº de camas em funcionamento
TIPOLOGIAS Norte Centro LVT Alentejo Algarve TOTAL
Convalescença 212 255 215 150 74 906
Média Duração e Reabilitação 817 746 760 213 138 2.674
Longa Duração e Manutenção 1.557 1.320 1.139 431 317 4.764
TOTAL 2.586 2.321 2.114 794 529 8.344
Pediátricas - UCIP N 1 10 10
2.596 8.354
A variação do número de camas em relação ao final de 2017 é de mais 3,5%, relacionado com
crescimento em todas as tipologias e em todas as regiões, com maior crescimento a registar-se
Convalescença com acréscimo de 11,7%, seguido de UMDR, com 4,9%. A região que mais cresceu
foi o Norte, com 6,5%.
Quadro 2. Nº de camas - variação por tipologia e região
TIPOLOGIAS Norte Centro LVT Alentejo Algarve TOTAL
Convalescença 35,0% 1,6% 8,0% 11,1% 7,2% 11,7%
Média Duração e Reabilitação 10,9% 0,1% 5,6% 4,9% -3,5% 4,9%
Longa Duração e Manutenção 1,5% 0,6% 1,8% 0,0% 3,3% 1,3%
TOTAL 6,5% 0,6% 3,7% 3,3% 1,9% 3,5%
TOTAL com camas Pediátricas 6,5% 3,5%
Fonte: ACSS
A percentagem de camas de ULDM na RNCCI representa 57% do total
A cobertura populacional dos lugares internamento da Rede de adultos, por tipologia e região,
encontra-se no quadro seguinte, sem as camas de CPI e de saúde mental:
Fonte: ACSS
NOVAS RESPOSTAS, ESTRUTURAS E ACORDOS | 1.ESTRUTURAS DA RNCCI E LUGARES
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Quadro 3. Cobertura populacional de camas - RNCCI adultos
Região
N.º de habitantes
com idade ≥ 65 anos
UC UMDR
N.º de camas N.º camas por
100.000 hab. ≥ de 65anos
N.º de camas N.º camas por
100.000 hab. ≥ de 65anos
2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018
Norte 631.439 157 212 25 34 737 817 117 129
Centro 393.338 251 255 64 65 745 746 189 190
LVT 696.815 199 215 29 31 720 760 103 109
Alentejo 128.427 135 150 105 117 203 213 158 166
Algarve 87.769 69 74 79 84 143 138 163 157
TOTAL 1.937.788 811 906 42 47 2.548 2.674 131 138
Região
N.º de habitantes
com idade ≥ 65 anos
ULDM TOTAL
N.º de camas N.º camas por
100.000 hab. ≥ de 65anos
N.º de camas N.º camas por
100.000 hab. ≥ de 65anos Variação
2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018
Norte 631.439 1534 1557 243 247 2.428 2.586 385 410 6,5%
Centro 393.338 1312 1320 334 336 2.308 2.321 587 590 0,6%
LVT 696.815 1119 1139 161 163 2.038 2.114 292 303 3,7%
Alentejo 128.427 431 431 336 336 769 794 599 618 3,3%
Algarve 87.769 307 317 350 361 519 529 591 603 1,9%
TOTAL 1.937.788 4.703 4.764 243 246 8.062 8.344 416 431 3,5%
Em relação à cobertura populacional a situação é sobreponível ao final de 2017, com o Alentejo
a ter a maior cobertura populacional em UC e em LVT a menor, com um valor sobreponível no
Norte.
Em UMDR, a região que apresenta maior cobertura é a região Centro e a menor LVT.
Em relação a ULDM o Algarve tem a maior cobertura e LVT a menor.
LVT tem a menor cobertura populacional global, o que evidencia a necessidade de crescimento
de respostas em LVT, como acontecia anteriormente.
Na área pediátrica existem 10 lugares de Unidade de Ambulatório Pediátrica (UAP) e 10 de
internamento (UCIP nível 1) na região Norte.
Nas experiências-piloto da área da Saúde Mental, existem 221 lugares (165 no final de 2017),
que se encontram no quadro seguinte, distribuídos por tipologia, sem apoio domiciliário, que
representa um crescimento de 33,9% em relação ao final de 2017:
Fonte: ACSS
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Quadro 4. Saúde Mental - Nº de lugares em funcionamento
Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total
RA 14 0 13 0 0 27
RAMa 24 0 24 0 0 48
RAMo 0 8 16 0 0 24
RTA 0 0 19 0 0 19
RTA-A 6 0 12 0 0 18
USO 25 30 0 0 0 55
USO/IA 10 0 20 0 0 30
Total 79 38 104 0 0 221
RA Residência Autónoma
RAMa Residência de Apoio Máximo Adultos
RAMo Residência de Apoio Moderado
RTA Residência de Treino de Autonomia
RTA/A Residência de Treino de Autonomia - Tipo A infância e adolescência
USO Unidade Sócio Ocupacional
USO/IA Unidade Sócio Ocupacional - Infância e Adolescência
Fonte: ACSS
O maior crescimento é nas tipologias de RTA/A e USO/IA seguidas de RAMa.
No quadro seguinte encontram-se os lugares em funcionamento, sem lugares domiciliários,
incluindo os de internamento para a RNCCI adultos CPI e SM, os de ambulatório dos CPI e de saúde
mental, com um total de 8.585 lugares:
Quadro 5. Nº de lugares em funcionamento – incluindo ambulatório de SM e CPI
Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total
Saúde Mental
RA 14 0 13 0 0 27
RAMa 24 0 24 0 0 48
RAMo 0 8 16 0 0 24
RTA 0 0 19 0 0 19
RTA-A 6 0 12 0 0 18
USO 25 30 0 0 0 55
Ambulatório USO/IA 10 0 20 0 0 30
Pediátricos UAP 10 0 0 0 0 10
UCIP - Nível 1 10 0 0 0 0 10
Rede Adultos
UC 212 255 215 150 74 906
UMDR 817 746 760 213 138 2.674
ULDM 1.557 1.320 1.139 431 317 4.764
Total 2.685 2.359 2.218 794 529 8.585
Fonte: ACSS
Este número de lugares representa um crescimento de 4,1% em relação ao final de 2017.
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1.2. Equipas – referenciadoras, ECL e ECCI
2.2.1 Equipas referenciadoras e Equipas de Coordenação Local
Todos os Centros Hospitalares (CH) / Unidades Locais de Saúde (ULS) / Hospitais têm Equipa
de Gestão de Altas (EGA).
Todos os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) têm equipas referenciadoras
Todos os ACES têm Equipas de Coordenação Local (ECL).
2.2.2 ECCI
O número de ECCI cresceu 1,8% em relação ao final de 2017. O Norte cresceu 3,4% no número
de ECCI e o Centro 3%
Quadro 6. Nº de ECCI – variação
Região 2017 2018 Variação
Norte 87 90 3,4%
Centro 66 68 3,0%
LVT 59 59 0,0%
Alentejo 37 37 0,0%
Algarve 26 26 0,0%
TOTAL 275 280 1,8%
Fonte: ACSS
O número de lugares de ECCI tem sido reajustado devido a adequação de recursos e lugares
disponíveis.
Neste contexto, os lugares disponíveis têm uma diminuição de 2,3% a nível nacional,
perfazendo um total de 5.717 lugares. O Centro diminui os lugares de ECCI em 9,9%, seguido do
Norte, com menos 2,4% e do Alentejo, com menos 2,3%.
A região de LVT não sofreu alterações, assim como o Algarve, a região que efetuou o maior
reajuste em 2017.
No quadro seguinte encontram-se os lugares disponíveis em ECCI nas diferentes regiões e
evolução em relação a 2017
NOVAS RESPOSTAS, ESTRUTURAS E ACORDOS | 1.ESTRUTURAS DA RNCCI E LUGARES
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Quadro 7. Lugares de ECCI – variação
Região 2017 2018 Variação
Norte 1638 1598 -2,4%
Centro 826 744 -9,9%
LVT 2072 2072 0,0%
Alentejo 566 553 -2,3%
Algarve 750 750 0,0%
TOTAL 5852 5717 -2,3%
Fonte: ACSS
O número médio de lugares disponíveis por ECCI mantém-se com assimetrias regionais.
Oscilam entre 11, no Centro, e 35, em LVT.
Quadro 8. Nº médio de lugares de ECCI nas diferentes regiões
Região Nº ECCI Lugares Nº médio Lugares
Norte 90 1598 18
Centro 68 744 11
LVT 59 2072 35
Alentejo 37 553 15
Algarve 26 750 29
TOTAL 280 5717 20
Fonte: ACSS
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1.3. Lugares totais – Adultos, CPI e SM
Existem 14.326 lugares na RNCCI, incluindo a área pediátrica e de saúde mental, 5.741 lugares
domiciliários e 8.585 lugares de internamento e ambulatório, conforme quadro seguinte:
Quadro 9. Nº total de lugares em funcionamento
Lugares domiciliários
Tipologia Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total
ECCI 1.598 744 2.072 553 750 5.717
Saúde Mental EAD 8 8 8 0 0 24
Total 1.606 752 2.080 553 750 5.741
*EAD (equipa de apoio domiciliário): capacidade p/ 8
Lugares internamento e ambulatório
Tipologia Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total
Saúde Mental
RA 14 0 13 0 0 27
RAMa 24 0 24 0 0 48
RAMo 0 8 16 0 0 24
RTA 0 0 19 0 0 19
RTA-A 6 0 12 0 0 18
USO 25 30 0 0 0 55
Ambulatório USO/IA 10 0 20 0 0 30
Pediátricos UAP 10 0 0 0 0 10
UCIP - Nível 1 10 0 0 0 0 10
Rede Adultos
UC 212 255 215 150 74 906
UMDR 817 746 760 213 138 2.674
ULDM 1.557 1.320 1.139 431 317 4.764
Total 2.685 2.359 2.218 794 529 8.585
Total de lugares 4.291 3.111 4.298 1.347 1.279 14.326
Fonte: ACSS
Representam um crescimento de 1,44% em relação ao final de 2017, relacionado com o
reajustamento dos lugares de ECCI.
Na saúde mental, incluindo os lugares domiciliários (total de 245), o crescimento é de 29,6%.
Na cobertura populacional, consideram-se só os lugares de adultos, dada a utilização de
referência da população com idade superior a 65 anos. Os lugares domiciliários da RNCCI, com o
ajustamento em curso pelas regiões, são inferiores aos lugares de internamento, representando
40,7% dos lugares.
LVT mantém a menor cobertura populacional em relação a lugares de internamento, sendo o
Alentejo a região com maior cobertura, sobreponível ao Algarve, como anteriormente.
Em lugares domiciliários o Algarve mantém a maior cobertura, como já acontecia em anos
anteriores, o mesmo acontecendo com os lugares totais, seguido do Alentejo.
As linhas coloridas presentes no gráfico seguinte correspondem aos valores nacionais de cada
item analisado – ECCI, Camas e Total de lugares na RNCCI adultos, conforme referido, sem a área
pediátrica e de saúde mental.
NOVAS RESPOSTAS, ESTRUTURAS E ACORDOS | 1.ESTRUTURAS DA RNCCI E LUGARES
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Gráfico 1. Cobertura populacional da RNCCI adultos (sem área pediátrica e saúde mental) - Lugares
domiciliários, camas e total
Fonte: ACSS
ECCI 253
ECCI 189
ECCI 297
ECCI 431
ECCI 855
ECCI 295
CAMAS 410
CAMAS 590
CAMAS 303
CAMAS 618 CAMAS 603
CAMAS 431
TOTAL 663
TOTAL 779
TOTAL 601
TOTAL 1.049
TOTAL 1.457
TOTAL 726
NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE NACIONAL
Cobertura por 100.000 hab. ≥ de 65anos, por região
ECCI CAMAS TOTAL
32
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Acordos 2.
As respostas da RNCCI, incluindo as respostas pediátricas de internamento e ambulatório, sem
SM, com base no estabelecimento de acordos com Instituições Particulares de Solidariedade Social
(IPSS), representam 80% do total de acordos celebrados, representando a contratação de 6.349
lugares, os quais correspondem a 75,9% da oferta.
No âmbito das IPSS, as Santas Casas da Misericórdia (SCM) representam 53% do total de
acordos celebrados, com 4.132 lugares contratados, correspondendo estes a 49,4 % do total de
lugares.
Em relação a 2017, as IPSS cresceram 1% (2% as SCM e 0% as outras IPSS) em número de
acordos, representando um acréscimo de 2,9% em número de lugares (3,7% as SCM e 1,4% as
outras IPSS).
O sector privado cresceu 5% em acordos e 6% em lugares, com 1.825 lugares.
Os acordos com o SNS não sofreram alterações.
Quadro 10. Acordos celebrados e entidades prestadoras
Entidade Prestadora
N.º de acordos
celebrados % total acordos celebrados
N.º de lugares
contratados % lugares por acordos celebrados
Junho 2018 Junho 2018
SNS 7 2% 190 2,3%
IPSS SCM 184 53% 4.132 49,4%
OUTRAS 90 26% 2.217 26,5%
TOTAL IPSS 274 80% 6.349 75,9%
PRIVADA com fins lucrativos 63 18% 1.825 21,8%
TOTAL 344 8.364
Legenda: IPSS - SCM: Santa Casa da Misericórdia; IPSS - Outras: Instituição Particular de Solidariedade Social; SNS: Serviço Nacional de Saúde
Entidade Prestadora Final 2017 Junho 2018 Variação
N.º de acordos
N.º de lugares contratados
N.º de acordos
N.º de lugares contratados
Acordos Lugares
contratados
SNS 7 190 7 190 0% 0,0%
IPSS SCM 180 3.985 184 4.123 2% 3,7%
OUTRAS 90 2.186 90 2.217 0% 1,4%
TOTAL IPSS 270 6.171 274 6.349 1% 2,9%
PRIVADA com fins lucrativos 60 1.721 63 1.825 5% 6%
TOTAL 337 8.082 344 8.364 2% 3,5%
Fonte: ACSS
NOVAS RESPOSTAS, ESTRUTURAS E ACORDOS | 2.ACORDOS
34
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
ACSS - DRS
O número de acordos por titularidade e região encontra-se no quadro seguinte
Quadro 11. Nº de acordos por titularidade
Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total
IPSS 19 21 26 17 7 90
Privados 20 14 26 3 63
SCM 75 56 25 21 7 184
SNS 4 2 1 7
Total 114 95 77 40 18 344
Fonte: ACSS
O número de acordos por tipologia e região encontra-se no quadro seguinte
Quadro 12. Nº de acordos por tipologia
Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total
UC 11 9 11 7 3 41
UMDR 40 33 29 13 5 120
ULDM 61 53 37 20 10 181
Total 112 95 77 40 18 342
UCIP 1 1
UAP 1 1
Total 114 95 77 40 18 344
Fonte: ACSS
Na área da Saúde Mental, o número de lugares contratados por titularidade no âmbito das
experiencias piloto, apresenta-se no quadro seguinte, sendo todas no âmbito das IPSS, com um total
de 245 lugares.
Quadro 13. Saúde Mental - Número de lugares contratados por titularidade
Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total
IPSS 63 46 112 0 0 221
Privados 0 0 0 0 0 0
SCM 24 0 0 0 0 24
SNS 0 0 0 0 0 0
Total 87 46 112 0 0 245
Fonte: ACSS
NOVAS RESPOSTAS, ESTRUTURAS E ACORDOS | 2.ACORDOS
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
35
O número de acordos por tipologia e região encontra-se no quadro seguinte:
Quadro 14. Saúde Mental - Número de acordos por tipologia e região
Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total
RA - Residência Autónoma 2 0 2 0 0 4
RAMa - Residência de Apoio Máximo Adultos 1 0 1 0 0 2
RAMo - Residência de Apoio Moderado 0 1 1 0 0 2
RTA - Residência de Treino de Autonomia 0 0 2 0 0 2
USO - Unidade Sócio Ocupacional 1 1 0 0 0 2
RTA/A - Residência de Treino de Autonomia - Tipo A infância e adolescência 1 0 1 0 0 2
USO/IA - Unidade Sócio Ocupacional - Infância e Adolescência 1 0 1 0 0 2
EAD - Equipa de Apoio Domiciliário 1 1 1 0 0 3
Total 7 3 9 0 0 19
Fonte: ACSS
36
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
ACSS - DRS
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
37
Relatório de monitorização da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) | (2018) 1ºSemestre ACSS – DRS
Caracterização dos utentes da RNCCI
Caracterizam-se os utentes da RNCCI com:
Grupo etário
Sexo
Escolaridade
Coabitação
Estado civil
Apoios prévios
CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES DA RNCCI | 1.IDADE E SEXO
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
39
Idade e sexo 1.
Os registos válidos para caracterização dos utentes no 1º semestre de 2018 (com informação
registada no aplicativo informático) mostram que a população da RNCCI com idade superior a 65
anos representa 85,5% (82,9% em 2017). Em ECCI este valor é de 86,3%.
Gráfico 2. População da RNCCI com idade superior a 65 anos
Fonte: ACSS
A população com idade superior a 80 anos representa 50,3% do total (49,4% em 2017).
Gráfico 3. População da RNCCI com idade superior a 80 anos
Fonte: ACSS
O sexo feminino representa 56,5% do total de utentes, (55,1% em 2017). 51,2% dos utentes da
Rede são do sexo feminino com idade superior a 65 anos (48,6% em 2017).
83,4%
83,9%
81,6%
82,9%
85,5%
75%
80%
85%
90%
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
45,1%
47,1% 47,4%
49,4%
50,3%
40%
45%
50%
55%
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES DA RNCCI | 1.IDADE E SEXO
40
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
ACSS - DRS
Gráfico 4. Distribuição por sexo - total de utentes e por idade <e> 65 anos
Fonte: ACSS
Do total de utentes, 32,5% são do sexo feminino com idade superior a 80 anos (31,4% em
2017), enquanto no sexo masculino este grupo etário representa 17,8% (18% em 2017).
Dos utentes com idade superior a 80 anos, 64,5% são do sexo feminino (63,5% em 2017) e
35,4% do sexo masculino (36.5% em 2017).
Gráfico 5. Utentes com idade> 80 anos, distribuição por sexo
Fonte: ACSS
<65, 6,4% <65, 5,3%
<65, 10,6% <65, 9,3%
>65, 48,6% >65, 51,2%
>65, 34,3% >65, 34,3%
Total, 55,1% Total, 56,5%
Total, 44,9% Total, 43,5%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
2017 2018 2017 2018
Feminino Feminino Masculino Masculino
63,5% 64,6%
36,5% 35,4%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
2017 2018 2017 2018
Feminino Feminino Masculino Masculino
CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES DA RNCCI | 1.IDADE E SEXO
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
41
Na área da saúde mental, o grupo etário dos 18 a 49 anos representa a maior percentagem,
com 46,9% do total. Deste grupo etário 33,1% dos utentes são do sexo masculino.
O sexo masculino representa 65,% do total de utentes.
Quadro 15. Saúde Mental – Distribuição por sexo
SM Feminino Masculino Total
<18 6,2% 3,8% 10,0%
18 a 49 13,8% 33,1% 46,9%
50 a 64 13,8% 25,4% 39,2%
65 a 79 0,8% 2,3% 3,1%
>80 0,0% 0,8% 0,8%
Total 34,6% 65,4% 100,0%
Fonte: ACSS
CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES DA RNCCI | 2.ESCOLARIDADE, CONVIVÊNCIA, ESTADO CIVIL E APOIOS
42
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
ACSS - DRS
Escolaridade, Convivência, Estado civil e Apoios 2.
Na rede de adultos, o baixo nível de escolaridade tem valores sobreponíveis a períodos
anteriores, com 22,4% sem instrução (23,1% em 2017) e 66,3% com escolaridade entre 1 a 6 anos
(65,2% em 2017), representando, assim, a escolaridade menor que 6 anos 88,6% do total (88,3%
em 2017).
No entanto, as regiões apresentam algumas diferenças no âmbito da escolaridade, conforme
presente no gráfico seguinte.
Gráfico 6. Escolaridade RNCCI adultos - regiões
Fonte: ACSS
Os utentes com escolaridade menor que 6 anos tem valores sobreponíveis nas diferentes
regiões, exceto em LVT, que apresenta menor percentagem (82,6%), sendo a região que maior
percentagem apresenta de utentes com escolaridade entre 7 e 12 anos (9,3%) e com escolaridade
de 13 ou mais anos (8,2%).
Na área da saúde mental o perfil de escolaridade é diverso. 7% não tem instrução, 33,1% tem
escolaridade de 1 a 6 anos, 31,2% entre 7 e 12 anos e 28,7% tem 13 ou mais anos de escolaridade.
ALGARVE, 90,7%
ALGARVE, 5,0%
ALGARVE, 4,2%
ALENTEJO, 90,6%
ALENTEJO, 4,6%
ALENTEJO, 4,8%
LVT, 82,6%
LVT, 9,3%
LVT, 8,2%
CENTRO, 90,8%
CENTRO, 4,0%
CENTRO, 5,2%
NORTE, 90,7%
NORTE, 4,4%
NORTE, 4,9%
Total, 88,6%
Total, 5,6%
Total, 5,8%
0 a 6 anos
7 a 12 anos
13 ou mais anos
CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES DA RNCCI | 2.ESCOLARIDADE, CONVIVÊNCIA, ESTADO CIVIL E APOIOS
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
43
Relativamente à convivência, verifica-se que, na rede de adultos, 68,1% dos utentes vivia com a
família natural (69,1% no ano de 2017) e 27,2% viviam sós (25,2% no ano de 2017). As regiões
apresentam algumas diferenças nestes itens, conforme presente nos gráficos seguintes
Gráfico 7. Família natural - regiões
Fonte: ACSS
É na região Norte que existe a maior percentagem de utentes que vivem com a família natural
(70,4%), sendo o Algarve a menor (65%), seguido de LVT, com 66,2%.
Em relação aos utentes que vivem sós, o Algarve é a região com maior percentagem (32,3%) e
o Norte a que tem menor (24%).
Gráfico 8. Vivem sós - regiões
Fonte: ACSS
Na área da saúde mental, 30,6% vivia com família natural, 15,3% viviam sós e 46,7% viviam
em instituição (2,4% na rede de adultos).
70,4%
68,1%
66,2%
69,2%
65,0%
68,1%
60%
62%
64%
66%
68%
70%
72%
NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE Total
24,0%
28,0% 29,0%
26,1%
32,3%
27,2%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE Total
CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES DA RNCCI | 2.ESCOLARIDADE, CONVIVÊNCIA, ESTADO CIVIL E APOIOS
44
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
ACSS - DRS
Na rede de adultos, 11% dos utentes são solteiros (igual a 2017) e 35% viúvos (33% no ano de
2017).
Na área da saúde mental o perfil é bastante diferente, verificando-se que 86,5% dos utentes são
solteiros.
No gráfico seguinte apresenta-se a comparação do estado civil na área da saúde mental com a
rede de adultos:
Gráfico 9. Estado civil – Saúde mental e RNCCI adultos
Fonte: ACSS
Na rede de adultos, os utentes tinham previamente apoios de vários tipos (podendo cada
utente ter mais do que um apoio), sendo dominante os apoios em alimentação (64%), higiene casa
e roupa (61%) e medicamentos (56%). O apoio prestado por familiares representa 74%, o apoio
prestado por ajuda domiciliária representa 17% e o prestado por técnicos do Serviço Social 10%,
conforme presente no quadro seguinte.
1,1%
11,2%
86,5%
1,1%
0,0%
47,2%
6,3%
11,3%
34,9%
0,3%
Casado/a
Divorciado/a
Solteiro/a
Viúvo/a
Desconhecido
SM RNCCI Adultos
CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES DA RNCCI | 2.ESCOLARIDADE, CONVIVÊNCIA, ESTADO CIVIL E APOIOS
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
45
Quadro 16. Tipo e Origem de apoio
Tipo Apoio %
pecuniário 4%
outros 8%
ajudas técnicas 27%
medicamentos 56%
higiene casa 61%
higiene pessoal 63%
higiene roupa 61%
alimentação 64%
Fonte: ACSS
As regiões apresentam algumas diferenças nestes itens, conforme presente no quadro seguinte
Quadro 17. Tipo e Origem de apoio - Regiões
Fonte: ACSS
O apoio pecuniário é maior na região de LVT, com 8%. Nas ajudas técnicas, o Algarve é a região
com maior percentagem (41%), seguido do Norte (34%). O apoio em relação a medicamentos é
maior no Algarve com 66%.
Em relação ao apoio para higiene da casa, a região com maior percentagem é o Norte com 64%,
estando em segundo lugar para higiene da roupa (63%), com o Centro a ter 66%. O apoio na
higiene pessoal é maior no Algarve com 70%.
Origem Apoio %
vizinhos 3%
centro dia 7%
outros 11%
técnicos serviço social 10%
empregada doméstica 7%
técnicos saúde 13%
ajuda domiciliaria 17%
familiares 74%
Tipo Apoio Pecuniário Tipo
apoio - Outros
Ajudas técnicas
Medicamentos Higiene casa Higiene pessoal
Higiene roupa
Alimentação
NORTE 3% 12% 34% 55% 64% 63% 63% 64%
CENTRO 2% 4% 20% 58% 63% 64% 66% 67%
LVT 6% 11% 22% 52% 56% 61% 56% 61%
ALENTEJO 4% 8% 24% 52% 59% 62% 59% 63%
ALGARVE 1% 4% 41% 66% 50% 70% 53% 71%
Total 4% 8% 27% 56% 61% 63% 61% 64%
ORIGEM Apoio
Vizinhos Centro de dia
Origem apoio - outros
Técnicos serviço social
Empregada doméstica
Técnicos de saúde
Ajuda domiciliária
Familiares
NORTE 3% 6% 17% 7% 8% 11% 15% 71%
CENTRO 2% 12% 7% 5% 6% 6% 20% 75%
LVT 2% 5% 9% 14% 7% 16% 19% 76%
ALENTEJO 2% 5% 7% 11% 8% 15% 19% 74%
ALGARVE 4% 3% 15% 32% 5% 35% 10% 73%
Total 3% 7% 11% 10% 7% 13% 17% 74%
CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES DA RNCCI | 2.ESCOLARIDADE, CONVIVÊNCIA, ESTADO CIVIL E APOIOS
46
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
ACSS - DRS
O apoio de alimentação, é maior no Algarve, com 71%, seguido do Centro com 67%.
Em relação à origem do apoio, o Algarve tem a maior percentagem relacionada com apoio
prestado por técnicos do serviço social, com 32%, muito acima das outras regiões, o mesmo
acontecendo com os técnicos de saúde, com 35%.
O gráfico seguinte apresenta a comparação com 2017, com os itens que, habitualmente, se têm
comparado, com crescimento em relação a 2017.
Gráfico 10. Apoios que previamente eram prestados aos utentes
Fonte: ACSS
Na área da saúde mental o apoio em alimentação existia em 49%, higiene da casa em 31% e
higiene de roupa em 43%, medicamentos em 57%, apoio de familiares em 42%, ajuda domiciliária
em 5%, por técnicos de serviço social em 48% e por técnicos de saúde em 51%.
55,6%
60,8%
64,4%
49,9%
56,4%
58,9%
Medicamentos
Higiene Casa
Alimentação
TIPO de apoio que os utentes recebiam
2017 2018
12,7%
17,4%
73,6%
10,4%
15,7%
68,4%
Técnicos S. Social
Ajuda Domiciliaria
Familiares
ORIGEM de apoio que os utentes recebiam
2017 2018
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
47
Relatório de monitorização da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) | (2018) 1º Semestre ACSS – DRS
Referenciação
Analisam-se:
Os motivos de referenciação
Os diagnósticos associados à referenciação
Tempo de referenciação até identificação de vaga
Os utentes referenciados por tipologia, região e origem da referenciação
Os utentes que aguardavam vaga
48
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
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REFERENCIAÇÃO | 1.MOTIVOS DE REFERENCIAÇÃO
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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
49
Motivos de referenciação 1.
1.1. Motivos RNCCI Adultos
Nos motivos de referenciação, cada utente pode ter mais que um motivo. No âmbito dos
motivos de referenciação com registos válidos, na rede de adultos, a “Dependência de AVD” e o
“Ensino utente/Cuidador informal” são os principais motivos, com 90% (igual a 2017 e
sobreponível a períodos anteriores, alternando ambos entre primeiro e segundo lugar).
32% dos utentes referenciados por motivo “Tratamento de Feridas / úlceras de pressão” e
12% de “Úlceras de pressão múltiplas” (sobreponível a 2017) foram-no para ECCI, como já
acontecia em períodos anteriores.
Dos motivos de referenciação, 94% em UC (91% em 2017) e 86% em UMDR (84% em 2017)
representam necessidade de “Reabilitação”, esperado neste tipo de tipologias, no entanto, em ECCI,
em 51% (48% em 2017) dos casos havia, também, necessidade de “Reabilitação”.
Quadro 18. Motivos de referenciação RNCCI adultos
ECCI UC ULDM UMDR Nacional
MOTIVOS Dependência AVD 87% 94% 87% 94% 90%
Ensino utente/Cuidador informal 91% 93% 84% 92% 90%
Reabilitação 51% 94% 30% 86% 62%
Cuidados pós-cirúrgicos 15% 39% 6% 25% 19%
Tratamento de Feridas/Ulceras de pressão 32% 3% 14% 7% 17%
Doença Cardiovascular 7% 12% 10% 17% 11%
Gestão regime terapêutico 9% 2% 32% 4% 12%
Portadores de SNG/PEG 5% 1% 13% 5% 6%
Ulceras de pressão múltiplas 12% 1% 7% 3% 7%
Descanso do Cuidador 2% 0% 39% 1% 10%
Manutenção de dispositivos 4% 1% 7% 1% 3%
Fonte: ACSS
Conforme já realçado em anos anteriores, a percentagem de utentes referenciados para ECCI,
com o motivo de referenciação necessidade de “Reabilitação”, bem como os referenciados com os
motivos de referenciação relacionados com as úlceras de pressão (“Tratamento de feridas/úlceras
de pressão” e “Úlceras de pressão múltiplas”), implica a existência de profissionais adequados e de
alocação de tempo adequado, nas ECCI, para a intervenção nestes utentes.
REFERENCIAÇÃO | 1.MOTIVOS DE REFERENCIAÇÃO
50 RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
ACSS - DRS
Quadro 19. Motivos de referenciação para ECCI
MOTIVOS 2015 2016 2017 2018
Reabilitação 45% 42% 48% 51%
Tratamento de Feridas/Ulceras de pressão 34% 35% 33% 32%
Ulceras de pressão múltiplas 13% 13% 12% 12%
Fonte: ACSS
Nos itens “Reabilitação” e “Tratamento de Feridas / úlceras de pressão” as regiões apresentam
algumas diferenças entre si.
Em relação ao motivo “Reabilitação”, a percentagem a nível nacional para ECCI é de 51%, no
entanto, no Norte é de 66% e no Algarve, a menor, é de 21%, com todas as regiões a apresentarem
valores díspares, conforme presente no quadro seguinte:
Quadro 20. Motivos de referenciação RNCCI adultos – Reabilitação - Regiões
Reabilitação ECCI UC ULDM UMDR Total
Norte 66% 98% 41% 96% 72%
Centro 55% 89% 23% 81% 57%
LVT 45% 95% 28% 86% 62%
Alentejo 35% 93% 32% 74% 56%
Algarve 21% 91% 33% 86% 47%
Nacional 51% 94% 30% 86% 62%
Fonte: ACSS
O motivo “Reabilitação” na referenciação para ULDM existe em 41% no Norte. A região com
menor percentagem é o Centro (23%). O mesmo motivo para UMDR existe em 96% no Norte e em
86% em LVT e no Algarve.
Em relação ao motivo “Tratamento de Feridas / úlceras de pressão”, na referenciação para
ECCI (valor nacional de 32%), as regiões apresentam também diferenças. No Algarve existe em
72% dos casos e no Norte em 24%, conforme presente no quadro seguinte:
Quadro 21. Motivos de referenciação RNCCI adultos – Tratamento de Feridas / úlceras de pressão -
Regiões
Tratamento de feridas/ulceras de pressão ECCI UC ULDM UMDR Total
Norte 24% 2% 24% 2% 16%
Centro 27% 2% 9% 10% 11%
LVT 29% 3% 13% 7% 16%
Alentejo 38% 4% 3% 12% 16%
Algarve 72% 7% 31% 10% 43%
Nacional 32% 3% 14% 7% 17%
Fonte: ACSS
O mesmo motivo para ULDM oscila entre 3% no Alentejo e 31% no Algarve. Para UMDR oscila
entre 2% no Norte e 12% no Alentejo.
REFERENCIAÇÃO | 1.MOTIVOS DE REFERENCIAÇÃO
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
51
Quando se considera a percentagem de cada motivo de referenciação, em relação ao total desse
mesmo motivo, nas diferentes tipologias, verifica-se que 66,5% do motivo “Tratamento Feridas /
úlceras de pressão” (66% em 2017) e 61,8% de “Úlceras de pressão múltiplas” (61% em 2017) se
encontram em ECCI, representando ambas a maior percentagem em relação às outras tipologias.
Quadro 22. Motivos de referenciação RNCCI adultos - % do total do motivo por tipologia - Nacional
MOTIVOS ECCI UC ULDM UMDR
Tratamento de Feridas/Ulceras de pressão 66,5% 2,8% 19,8% 10,9%
Ulceras de pressão múltiplas 61,8% 1,6% 24,1% 12,4%
Reabilitação 26,7% 33,9% 6,9% 32,6%
Fonte: ACSS
Analisando o motivo “Tratamento Feridas / úlceras de pressão”, na mesma perspetiva -
percentagem deste motivo de referenciação, em relação ao total desse mesmo motivo, nas
diferentes tipologias e por região, verifica-se que em ECCI os valores oscilam entre 36,5% no Centro
(com 31,6% para ULDM e 27,8% para UMDR) e 83,1% no Algarve (onde as restantes tipologias não
têm expressão para este motivo).
Quadro 23. Tratamento de Feridas/Úlceras de pressão RNCCI adultos - % do total do motivo em
cada região, por tipologia
Tratamento de Feridas/Ulceras de pressão ECCI UC ULDM UMDR
Norte 65,8% 1,5% 30,4% 2,4%
Centro 36,5% 4,0% 31,6% 27,8%
LVT 71,8% 2,8% 12,8% 12,6%
Alentejo 69,8% 4,7% 5,6% 19,8%
Algarve 83,1% 3,1% 9,3% 4,5%
Nacional 66,5% 2,8% 19,8% 10,9%
Fonte: ACSS
Para o motivo “Reabilitação” em ECCI, os valores oscilam entre 13,9% no Centro e 40,7% no
Norte, que nesta região representa a maior percentagem em relação às restantes tipologias,
conforme quadro seguinte:
Quadro 24. Reabilitação RNCCI adultos - % do total do motivo em cada região, por tipologia
Reabilitação ECCI UC ULDM UMDR
Norte 40,7% 18,6% 11,4% 29,4%
Centro 13,9% 29,7% 15,5% 40,9%
LVT 28,2% 26,9% 6,9% 37,9%
Alentejo 18,3% 31,6% 14,5% 35,7%
Algarve 22,0% 34,8% 8,8% 34,3%
Nacional 28,4% 25,3% 11,1% 35,2%
Fonte: ACSS
Nas restantes tipologias, verifica-se quem em UC oscila entre 18,6% no Norte e 34,8% no
Algarve. A tipologia UMDR apresenta os valores mais homogéneos nas diferentes regiões, sendo
maior no Centro com 40,9%.
REFERENCIAÇÃO | 1.MOTIVOS DE REFERENCIAÇÃO
52 RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
ACSS - DRS
1.2. Motivos RNCCI CPI
No que se refere às tipologias pediátricas, presentes no quadro seguinte, na unidade de
internamento 72,7% dos motivos de referenciação foram por “Dependência em AVD”, 63,6% por
“Ensino do cuidador” e 54,5% para “Descanso do cuidador”.
Na unidade de ambulatório, existe apenas 1 caso.
Quadro 25. Motivos de referenciação RNCCI CPI
Motivos Referenciação UAP UCIP N1
Dependência AVD 100,0% 72,7%
Ensino utente/Cuidador informal 0,0% 63,6%
Descanso do Cuidador 0,0% 54,5%
Portadores de SNG/PEG 0,0% 45,5%
Reabilitação 0,0% 36,4%
Manutenção de dispositivos 0,0% 36,4%
Gestão regime terapêutico 0,0% 18,2%
Deterioração Cognitiva 0,0% 9,1%
Desnutrição 0,0% 9,1%
Ulceras de pressão múltiplas 0,0% 9,1%
Fonte: ACSS
1.3. Motivos RNCCI Saúde Mental
No que se refere às tipologias de saúde mental, presentes no quadro seguinte, o principal
motivo, a nível nacional, é “Ensino utente/Cuidador informal” com 73,8%, com a maior
percentagem em USO. A “Gestão regime terapêutico” é a segunda causa com 50%, tendo as maiores
percentagens em RAMa com 92,3% e em RAMo com 86,7%.
A “Necessidade de vigilância tratamentos complexos” tem uma percentagem nacional de
31,5%, mas com 90% em RTA/A.
Quadro 26. Motivos de referenciação RNCCI SM
Fonte: ACSS
Motivos Referenciação - SM EAD RA RAMa RAMo RTA RTA/A USO USO/IA Total
Ensino utente/Cuidador informal 73,7% 44,4% 50,0% 93,3% 71,4% 60,0% 95,1% 33,3% 73,8%
Gestão regime terapêutico 57,9% 92,3% 86,7% 14,3% 20,0% 34,1% 50,0%
Doenças crónicas - outras 47,4% 22,2% 30,8% 40,0% 14,3% 50,0% 34,1% 34,6%
Necessidade Vigilância Tratamentos complexos 42,1% 22,2% 34,6% 40,0% 14,3% 90,0% 14,6% 31,5%
Deterioração Cognitiva 31,6% 22,2% 26,9% 60,0% 28,6% 10,0% 9,8% 23,8%
Reabilitação 5,3% 33,3% 3,8% 6,7% 42,9% 40,0% 17,1% 33,3% 16,2%
Dependência AVD 10,5% 57,7% 13,1%
REFERENCIAÇÃO | 2.DIAGNÓSTICOS
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
53
Diagnósticos 2.
Nos diagnósticos associados aos motivos de referenciação, existem utentes com mais do que
um diagnóstico principal no mesmo episódio e utentes com mais do que um episódio. Assim, o
mesmo utente pode ter vários diagnósticos principais e secundários diferentes. A análise é efetuada
por diagnósticos registados no GestCare CCI e pelas três áreas da RNCCI – Adultos, Cuidados
Pediátricos Integrados e Saúde Mental. As percentagens dos diagnósticos presentes referem-se ao
valor de cada um deles em relação ao total de cada item presente em cada coluna dos quadros.
2.1. Diagnósticos RNCCI Adultos
São consideradas as tipologias – ECCI, UC, UMDR e ULDM e no quadro seguinte identificam-se
as percentagens de diagnósticos principais e secundários, a nível nacional, por ordem decrescente
de percentagem do diagnóstico principal. Apresentam-se os diagnósticos com maior percentagem.
Quadro 27. Diagnósticos principais e secundários a nível nacional – RNCCI Adultos
DIAGNÓSTICO Principal Secundário
DOENÇA VASCULAR CEREBRAL AGUDA, MAS MAL DEFINIDA (AVC") - 436" 12,4% 1,6%
FRACTURA DO COLO DO FÉMUR - 820 8,3% 0,7%
ULCERA CRONICA DA PELE - 707 4,8% 2,1%
DOENÇA VASCULAR CEREBRAL NCOP OU MAL DEFINIDA - 437 4,8% 1,5%
DEGENERAÇÕES CEREBRAIS NCOP - 331 3,6% 3,2%
FRACTURA DE PARTES NCOP, OU DE PARTES NÃO ESPECIFICADAS DO FÉMUR - 821 2,9% 0,2%
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA - 428 2,8% 4,6%
DIABETES MELLITUS - 250 2,4% 15,6%
OSTEOARTROSE E DOENÇAS ASSOCIADAS - 715 2,3% 1,2%
PNEUMONIA DEVIDA A MICRORGANISMO NÃO ESPECIFICADO - 486 2,1% 1,0%
HIPERTENSÃO ESSENCIAL - 401 1,4% 22,0%
AFEÇÕES DO CÉREBRO NCOP - 348 1,3% 0,7%
HEMORRAGIA INTRACEREBRAL - 431 1,3% 0,1%
EFEITOS TARDIOS DE DOENÇAS VASCULARES CEREBRAIS - 438 1,2% 0,5%
DOENÇA DE PARKINSON - 332 1,1% 1,5%
ARTROPATIAS NCOP E SOE - 716 1,1% 0,2%
NEOPLASIA MALIGNA DO COLON - 153 0,9% 0,4%
INFEÇÕES AGUDAS DAS VIAS RESPIRATÓRIAS SUPERIORES DE LOCALIZAÇÃO MÚLTIPLA OU SO - 465 0,8% 0,4%
FRACTURA DA BACIA - 808 0,8% 0,2%
OCLUSÃO DE ARTÉRIAS CEREBRAIS - 434 0,8% 0,1%
INSUFICIÊNCIA RENAL CRONICA - 585 0,7% 1,7%
FRACTURA DA COLUNA VERTEBRAL SEM MENÇÃO DE LESÃO MEDULAR - 805 0,7% 0,3%
SINTOMAS RELATIVOS AOS SISTEMAS NERVOSO E OSTEOMUSCULAR - 781 0,6% 0,4%
TRANSTORNOS NEUROMUSCULARES - 358 0,6% 0,2%
REFERENCIAÇÃO | 2.DIAGNÓSTICOS
54 RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
ACSS - DRS
SENILIDADE SEM MENÇÃO DE PSICOSE - 797 0,6% 0,5%
DOENÇA VASCULAR PERIFÉRICA NCOP - 443 0,6% 0,5%
SEPTICEMIA - 038 0,6% 0,4%
BRONQUITE CRONICA - 491 0,6% 0,9%
TRAUMATISMO INTRACRANEANO, DE NATUREZA NCOP OU NÃO ESPECIFICADA - 854 0,5% 0,1%
ARTROPATIAS ASSOCIADAS A TRANSTORNOS COP - 713 0,5% 0,1%
AMPUTAÇÃO TRAUMÁTICA DE MEMBROS INFERIORES (COMPLETA) (PARCIAL) - 897 0,5% 0,1%
NEOPLASIA MALIGNA DA MAMA FEMININA - 174 0,5% 0,4%
QUADROS PSICÓTICOS ORGÂNICOS SENIS E PRÉ-SENIS - 290 0,5% 0,6%
NEOPLASIA MALIGNA DO RECTO, JUNCÃO RECTO-SIGMOIDEIA E ÂNUS - 154 0,5% 0,1%
TRANSTORNOS DO SISTEMA NERVOSO NCOP OU SOE - 349 0,5% 0,2%
PNEUMONIAS BACTERIANAS NCOP - 482 0,5% 0,2%
INFEÇÃO BACTERIANA EM SITUAÇÕES CLASSIFICADAS NOUTRA PARTE OU LOCAL N/ESPECIFIC - 041 0,5% 0,4%
FRACTURA DA TÍBIA E DO PERONEO - 823 0,5% 0,1%
HEMORRAGIA INTRACRANIANA NÃO ESPECIFICADA OU NCOP - 432 0,5% 0,1%
Fonte: ACSS
12,4% dos diagnósticos principais dizem respeito a “Doença vascular cerebral aguda, mas mal
definida (AVC)”; 4,8% a “Doença vascular cerebral não classificável em outra parte (NCOP) ou mal
definida” e 1,3% a “Hemorragia intracerebral”.
Considerando os diagnósticos relacionados com patologia vascular cerebral (juntando-se aos
anteriores os “Efeitos tardios de doença vascular cerebral”; “Oclusão de artérias cerebrais” e
“Hemorragia intracraniana não especificada”), os mesmos representam 20,9% dos diagnósticos
principais. Juntando estes diagnósticos como secundários, representam 24,8% dos diagnósticos.
A “Fratura do colo do fémur” representa 8,3% dos diagnósticos principais, seguida de “Úlcera
crónica de pele”, com 4,8% e “Degenerações cerebrais NCOP” com 3,6%.
A “Fratura de colo do fémur” associada ao diagnóstico “Fratura de partes NCOP ou de partes
não especificadas do fémur” representam 11,2% dos diagnósticos principais.
Nos diagnósticos secundários a maior percentagem é de “Hipertensão essencial” com 22%,
seguida de “Diabetes Mellitus” com 15,6%.
No quadro seguinte analisam-se os diagnósticos principais por região.
REFERENCIAÇÃO | 2.DIAGNÓSTICOS
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
55
Quadro 28. Diagnósticos principais por região – RNCCI Adultos
DIAGNÓSTICO PRINCIPAL NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE NACIONAL
DOENÇA VASCULAR CEREBRAL AGUDA, MAS MAL DEFINIDA (AVC") - 436" 11,6% 10,9% 14,5% 12,6% 13,7% 12,4%
FRACTURA DO COLO DO FÉMUR - 820 6,9% 6,8% 11,8% 8,4% 7,5% 8,3%
ULCERA CRONICA DA PELE - 707 8,0% 2,8% 2,5% 3,3% 8,7% 4,8%
DOENÇA VASCULAR CEREBRAL NCOP OU MAL DEFINIDA - 437 4,9% 4,6% 4,6% 7,1% 3,4% 4,8%
DEGENERAÇÕES CEREBRAIS NCOP - 331 2,5% 5,6% 3,4% 3,2% 1,6% 3,6%
FRACTURA DE PARTES NCOP, OU DE PARTES NÃO ESPECIFICADAS DO FÉMUR - 821
3,6% 1,8% 1,6% 2,5% 8,6% 2,9%
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA - 428 2,2% 3,1% 3,1% 2,8% 2,9% 2,8%
DIABETES MELLITUS - 250 1,0% 3,3% 2,3% 4,7% 3,6% 2,4%
OSTEOARTROSE E DOENÇAS ASSOCIADAS - 715 4,2% 2,0% 0,8% 3,3% 0,4% 2,3%
PNEUMONIA DEVIDA A MICRORGANISMO NÃO ESPECIFICADO - 486 3,0% 1,6% 1,9% 1,6% 1,8% 2,1%
HIPERTENSÃO ESSENCIAL - 401 0,7% 1,9% 1,0% 3,1% 1,7% 1,4%
AFEÇÕES DO CÉREBRO NCOP - 348 1,1% 1,6% 1,4% 1,7% 0,7% 1,3%
HEMORRAGIA INTRACEREBRAL - 431 1,5% 1,4% 1,3% 1,1% 0,3% 1,3%
EFEITOS TARDIOS DE DOENÇAS VASCULARES CEREBRAIS - 438 1,5% 0,8% 0,9% 3,1% 0,3% 1,2%
DOENÇA DE PARKINSON - 332 1,0% 1,2% 1,1% 1,4% 0,7% 1,1%
ARTROPATIAS NCOP E SOE - 716 1,9% 0,9% 0,6% 0,6% 0,3% 1,1%
NEOPLASIA MALIGNA DO COLON - 153 0,5% 0,6% 1,4% 1,6% 0,7% 0,9%
INFEÇÕES AGUDAS DAS VIAS RESPIRATÓRIAS SUPERIORES DE LOCALIZAÇÃO MÚLTIPLA OU SO - 465
1,2% 0,5% 0,5% 0,6% 1,8% 0,8%
FRACTURA DA BACIA - 808 0,9% 0,8% 0,7% 0,5% 0,8% 0,8%
OCLUSÃO DE ARTÉRIAS CEREBRAIS - 434 0,9% 0,6% 1,1% 0,2% 0,1% 0,8%
INSUFICIÊNCIA RENAL CRONICA - 585 0,6% 0,8% 0,8% 0,7% 0,9% 0,7%
FRACTURA DA COLUNA VERTEBRAL SEM MENÇÃO DE LESÃO MEDULAR - 805
0,5% 1,0% 0,7% 0,9% 0,3% 0,7%
SINTOMAS RELATIVOS AOS SISTEMAS NERVOSO E OSTEOMUSCULAR - 781
0,9% 1,0% 0,3% 0,2% 0,2% 0,6%
TRANSTORNOS NEUROMUSCULARES - 358 1,6% 0,2% 0,2% 0,0% 0,1% 0,6%
SENILIDADE SEM MENÇÃO DE PSICOSE - 797 0,4% 0,9% 0,5% 0,7% 0,8% 0,6%
DOENÇA VASCULAR PERIFÉRICA NCOP - 443 0,5% 0,2% 1,0% 1,1% 0,4% 0,6%
SEPTICEMIA - 038 0,7% 0,3% 0,8% 0,6% 0,4% 0,6%
BRONQUITE CRONICA - 491 0,9% 0,6% 0,3% 0,7% 0,1% 0,6%
TRAUMATISMO INTRACRANEANO, DE NATUREZA NCOP OU NÃO ESPECIFICADA - 854
0,7% 0,5% 0,4% 0,6% 0,2% 0,5%
ARTROPATIAS ASSOCIADAS A TRANSTORNOS COP - 713 0,4% 0,7% 0,2% 0,7% 1,1% 0,5%
AMPUTAÇÃO TRAUMÁTICA DE MEMBROS INFERIORES (COMPLETA) (PARCIAL) - 897
0,3% 0,3% 1,0% 0,4% 0,5% 0,5%
NEOPLASIA MALIGNA DA MAMA FEMININA - 174 0,3% 0,6% 0,7% 0,5% 0,1% 0,5%
QUADROS PSICÓTICOS ORGÂNICOS SENIS E PRÉ-SENIS - 290 0,1% 1,4% 0,2% 0,2% 0,2% 0,5%
NEOPLASIA MALIGNA DO RECTO, JUNCÃO RECTO-SIGMOIDEIA E ÂNUS - 154
0,3% 0,4% 0,6% 0,6% 0,9% 0,5%
TRANSTORNOS DO SISTEMA NERVOSO NCOP OU SOE - 349 0,5% 0,4% 0,5% 0,2% 0,6% 0,5%
PNEUMONIAS BACTERIANAS NCOP - 482 0,4% 0,3% 0,7% 0,6% 0,1% 0,5%
INFEÇÃO BACTERIANA EM SITUAÇÕES CLASSIFICADAS NOUTRA PARTE OU LOCAL N/ESPECIFIC - 041
0,6% 0,3% 0,6% 0,4% 0,2% 0,5%
FRACTURA DA TÍBIA E DO PERONEO - 823 0,3% 0,3% 0,5% 0,8% 1,1% 0,5%
HEMORRAGIA INTRACRANIANA NÃO ESPECIFICADA OU NCOP - 432 0,4% 0,4% 0,6% 0,6% 0,2% 0,5%
Fonte: ACSS
Verifica-se que em relação a “Doença vascular cerebral aguda, mas mal definida (AVC)”, LVT
tem a maior percentagem com 14,5%, o mesmo se passando com a “Fratura do colo do fémur”.
A “Doença vascular cerebral NCOP ou mal definida” tem a maior percentagem no Alentejo. O
diagnóstico “Úlcera crónica de pele” tem a maior percentagem no Algarve, o mesmo se passando
com o diagnóstico “Fratura de partes NCOP ou de partes não especificadas do fémur”. As
assimetrias a nível regional são visíveis no quadro.
No quadro seguinte analisam-se os diagnósticos principais por tipologia
REFERENCIAÇÃO | 2.DIAGNÓSTICOS
56 RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
ACSS - DRS
Quadro 29. Diagnósticos principais por tipologia – RNCCI Adultos
Fonte: ACSS
A “Doença vascular cerebral aguda, mas mal definida (AVC)” tem maior percentagem em
UMDR e a “Fratura do colo do fémur” tem maior percentagem em UC.
A “Doença vascular cerebral NCOP ou mal definida” tem a maior percentagem em ULDM, bem
como as “Degenerações cerebrais NCOP”.
A”Úlcera crónica de pele” tem a maior percentagem em ECCI.
DIAGNÓSTICO PRINCIPAL ECCI UC UMDR ULDM NACIONAL
DOENÇA VASCULAR CEREBRAL AGUDA, MAS MAL DEFINIDA (AVC") - 436" 6,4% 15,9% 19,4% 9,5% 12,4%
FRACTURA DO COLO DO FÉMUR - 820 6,4% 15,9% 10,7% 2,1% 8,3%
ULCERA CRONICA DA PELE - 707 9,9% 0,4% 2,2% 4,2% 4,8%
DOENÇA VASCULAR CEREBRAL NCOP OU MAL DEFINIDA - 437 3,7% 2,7% 5,4% 7,3% 4,8%
DEGENERAÇÕES CEREBRAIS NCOP - 331 3,1% 0,2% 1,0% 10,2% 3,6%
FRACTURA DE PARTES NCOP, OU DE PARTES NÃO ESPECIFICADAS DO FÉMUR - 821 3,2% 4,0% 3,4% 0,8% 2,9%
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA - 428 3,4% 2,6% 1,8% 3,2% 2,8%
DIABETES MELLITUS - 250 3,4% 0,8% 1,3% 3,8% 2,4%
OSTEOARTROSE E DOENÇAS ASSOCIADAS - 715 2,3% 6,0% 1,1% 1,2% 2,3%
PNEUMONIA DEVIDA A MICRORGANISMO NÃO ESPECIFICADO - 486 2,0% 2,2% 1,9% 2,5% 2,1%
HIPERTENSÃO ESSENCIAL - 401 1,5% 0,5% 0,7% 2,6% 1,4%
AFEÇÕES DO CÉREBRO NCOP - 348 1,1% 0,4% 0,7% 3,1% 1,3%
HEMORRAGIA INTRACEREBRAL - 431 0,5% 1,5% 2,3% 1,1% 1,3%
EFEITOS TARDIOS DE DOENÇAS VASCULARES CEREBRAIS - 438 0,7% 0,7% 1,3% 2,2% 1,2%
DOENÇA DE PARKINSON - 332 1,5% 0,1% 0,7% 1,8% 1,1%
ARTROPATIAS NCOP E SOE - 716 1,6% 2,1% 0,3% 0,4% 1,1%
NEOPLASIA MALIGNA DO COLON - 153 1,4% 0,8% 0,5% 0,6% 0,9%
INFEÇÕES AGUDAS DAS VIAS RESPIRATÓRIAS SUPERIORES DE LOCALIZAÇÃO MÚLTIPLA OU SO - 465
1,0% 0,8% 0,4% 1,0% 0,8%
FRACTURA DA BACIA - 808 0,5% 1,5% 0,9% 0,4% 0,8%
OCLUSÃO DE ARTÉRIAS CEREBRAIS - 434 0,3% 1,1% 1,2% 0,5% 0,8%
INSUFICIÊNCIA RENAL CRONICA - 585 0,8% 0,4% 0,5% 1,1% 0,7%
FRACTURA DA COLUNA VERTEBRAL SEM MENÇÃO DE LESÃO MEDULAR - 805 0,4% 1,4% 0,8% 0,4% 0,7%
SINTOMAS RELATIVOS AOS SISTEMAS NERVOSO E OSTEOMUSCULAR - 781 0,7% 0,4% 0,8% 0,6% 0,6%
TRANSTORNOS NEUROMUSCULARES - 358 0,5% 0,5% 1,0% 0,4% 0,6%
SENILIDADE SEM MENÇÃO DE PSICOSE - 797 0,5% 0,1% 0,2% 1,6% 0,6%
DOENÇA VASCULAR PERIFÉRICA NCOP - 443 0,7% 0,5% 0,7% 0,3% 0,6%
SEPTICEMIA - 038 0,6% 0,7% 0,6% 0,5% 0,6%
BRONQUITE CRONICA - 491 0,9% 0,3% 0,4% 0,6% 0,6%
TRAUMATISMO INTRACRANEANO, DE NATUREZA NCOP OU NÃO ESPECIFICADA - 854 0,3% 0,6% 0,8% 0,6% 0,5%
ARTROPATIAS ASSOCIADAS A TRANSTORNOS COP - 713 0,6% 1,4% 0,2% 0,2% 0,5%
AMPUTAÇÃO TRAUMÁTICA DE MEMBROS INFERIORES (COMPLETA) (PARCIAL) - 897 0,5% 0,4% 0,8% 0,3% 0,5%
NEOPLASIA MALIGNA DA MAMA FEMININA - 174 0,8% 0,2% 0,2% 0,6% 0,5%
QUADROS PSICÓTICOS ORGÂNICOS SENIS E PRÉ-SENIS - 290 0,2% 0,1% 0,3% 1,5% 0,5%
NEOPLASIA MALIGNA DO RECTO, JUNCÃO RECTO-SIGMOIDEIA E ÂNUS - 154 0,8% 0,4% 0,2% 0,3% 0,5%
TRANSTORNOS DO SISTEMA NERVOSO NCOP OU SOE - 349 0,6% 0,1% 0,4% 0,7% 0,5%
PNEUMONIAS BACTERIANAS NCOP - 482 0,5% 0,6% 0,4% 0,4% 0,5%
INFEÇÃO BACTERIANA EM SITUAÇÕES CLASSIFICADAS NOUTRA PARTE OU LOCAL N/ESPECIFIC - 041
0,5% 0,4% 0,6% 0,3% 0,5%
FRACTURA DA TÍBIA E DO PERONEO - 823 0,4% 0,8% 0,6% 0,0% 0,5%
HEMORRAGIA INTRACRANIANA NÃO ESPECIFICADA OU NCOP - 432 0,2% 0,6% 0,8% 0,3% 0,5%
REFERENCIAÇÃO | 2.DIAGNÓSTICOS
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
57
2.2. Diagnósticos RNCCI Cuidados Pediátricos Integrados
Para as tipologias pediátricas, de internamento (UCIP N1) e de ambulatório (UAP),
apresentam-se no quadro seguinte as percentagens de diagnósticos presentes nas duas tipologias e
a percentagem global dos mesmos.
Como referido, a percentagem é em relação ao total de cada item presente em cada coluna do
quadro.
Neste semestre encontra-se registado apenas um utente em UAP
Quadro 30. Diagnósticos principais por tipologia e total – RNCCI CPI
DIAGNÓSTICO PRINCIPAL UAP UCIP N1
PARALISIA CEREBRAL INFANTIL - 343 100,0% 29,4%
SÍNDROMO DE DEPENDÊNCIA DO ÁLCOOL - 303 5,9%
ANENCEFALIA E MALFORMAÇÕES CONGÉNITAS SIMILARES - 740 5,9%
TRANSTORNOS RELACIONADOS COM GESTAÇÃO CURTA DURAÇÃO E PESO BAIXO AO NASCER SOE - 765
5,9%
DEGENERAÇÕES CEREBRAIS NCOP - 331 5,9%
ANOMALIAS CONGÉNITAS DA PARTE SUPERIOR DO TUBO DIGESTIVO, NCOP - 750
5,9%
MENINGITE BACTERIANA - 320 5,9%
DOENÇA VASCULAR CEREBRAL NCOP OU MAL DEFINIDA - 437 5,9%
TRANSTORNOS DO SISTEMA NERVOSO NCOP OU SOE - 349 5,9%
HEMORRAGIA INTRACEREBRAL - 431 5,9%
ULCERA CRONICA DA PELE - 707 5,9%
MALFORMAÇÕES CONGÉNITAS DO OLHO - 743 5,9%
MALFORMAÇÕES CONGÉNITAS DO SISTEMA NERVOSO NCOP - 742 5,9%
Fonte: ACSS
O diagnóstico “Paralisia cerebral infantil” é o diagnóstico com maior percentagem (29,4% em
UCIP N1).
Os restantes diagnósticos têm a mesma percentagem em UCIP N1.
REFERENCIAÇÃO | 2.DIAGNÓSTICOS
58 RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
ACSS - DRS
2.3. Diagnósticos RNCCI Saúde Mental
Em relação à Saúde Mental, o quadro seguinte identifica todos os diagnósticos principais
presentes nesta fase de experiências-piloto.
Quadro 31. Diagnósticos principais por tipologia e total – RNCCI SM
DIAGNÓSTICO PRINCIPAL SAÚDE MENTAL EAD RA RAMa RAMo RTA RTA/A USO USO/IA Total
PSICOSES ESQUIZOFRÉNICAS - 295 55,0% 50,0% 92,3% 60,0% 85,7% 9,1% 70,7% 63,9%
PSICOSES AFETIVAS - 296 10,0% 20,0% 3,8% 20,0% 9,1% 9,8% 9,8%
TRANSTORNOS DEPRESSIVOS NCOP - 311 20,0% 10,0% 6,7% 2,4% 5,3%
PSICOSES NÃO ORGÂNICAS NCOP - 298 3,8% 6,7% 14,3% 2,4% 3,0%
DISTÚRBIOS DE EMOÇÕES ESPECIFICAMENTE DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA - 313
36,4% 3,0%
TRANSTORNOS DA PERSONALIDADE - 301 10,0% 9,1% 2,4% 2,3%
TRANSTORNOS NEURÓTICOS - 300 100,0% 2,3%
DISTÚRBIO DE COMPORTAMENTO, NCOP - 312 5,0% 9,1% 2,4% 2,3%
OLIGOFRENIAS NÃO ESPECIFICADAS - 319 4,9% 1,5%
SÍNDROMOS E SINTOMAS ESPECIAIS, NCOP - 307 18,2% 1,5%
QUADRO PSICÓTICO ORGÂNICO (CRONICO) NCOP - 294
2,4% 0,8%
ESTADOS PARANOIDES (ALTERAÇÕES ALUCINATÓRIAS) - 297
6,7% 0,8%
OLIGOFRENIA LEVE - 317 2,4% 0,8%
FATORES PSÍQUICOS ASSOCIADOS A DOENÇAS CLASSIFICADAS NOUTRA PARTE - 316
10,0% 0,8%
PSICOSES ESPECIFICAS DA INFÂNCIA - 299 9,1% 0,8%
Fonte: ACSS
Os diagnósticos mais prevalentes são as “Psicoses esquizofrénicas” (63,9%), que representam
os principais diagnósticos em RAMa e RTA, seguida de USO. As “Psicoses afetivas” (9,8%),
representam 20% do total dos diagnósticos em RA e RAMo. Estes dois diagnósticos correspondem a
73,7% de todos os diagnósticos.
Os “Transtornos depressivos” representam 20% dos diagnósticos em EAD.
REFERENCIAÇÃO | 3.TEMPO DE REFERENCIAÇÃO A IDENTIFICAÇÃO DE VAGA
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
59
Tempo de referenciação a identificação de vaga 3.
A mediana do tempo de referenciação até identificação de vaga, por tipologia e região está
presente no quadro seguinte, sem SM
Quadro 32. Tempo de referenciação até identificação de vaga - mediana
UC ULDM UMDR ECCI UCIP N 1
NORTE 14,3 27,3 38,2 10,9 10,9
CENTRO 11,8 43,6 28,0 8,9
LVT 28,2 58,0 51,1 8,8
ALENTEJO 34,9 41,3 43,6 9,1
ALGARVE 12,1 42,9 25,5 3,1
Fonte: ACSS
Como em períodos anteriores, é em ULDM e UMDR que os tempos são mais elevados, mas com
assimetrias regionais.
Em UC o menor tempo é na região do Algarve e o maior tempo em LVT.
Em ULDM o menor tempo é no Norte e o maior em LVT.
Em UMDR o menor tempo é no Algarve e o maior em LVT.
Em ECCI o menor tempo é no Algarve e o maior no Norte.
Esta ordenação é sobreponível a períodos anteriores.
LVT tem, assim, os tempos mais elevados para UC, ULDM e UMDR, onde a menor cobertura tem
importância nesta identificação de vaga.
Em relação a 2017, 45,5% dos tempos de referenciação melhoraram.
Em UC diminuíram os tempos no Centro, com crescimento nas restantes regiões, mas
mantendo o Algarve o tempo mais baixo de todas.
Em ULDM diminuíram os tempos em todas as regiões, exceto no Centro que aumentou.
Em UMDR aumentaram os tempos em todas as regiões. O tempo mais baixo a nível nacional é o
Algarve, seguido do Centro.
Em ECCI os tempos cresceram no Alentejo e Algarve.
Estes valores estão presentes no quadro seguinte:
REFERENCIAÇÃO | 3.TEMPO DE REFERENCIAÇÃO A IDENTIFICAÇÃO DE VAGA
60 RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
ACSS - DRS
Quadro 33. Tempo de referenciação até identificação de vaga - variação
UC ULDM UMDR
2017 2018 Variação 2017 2018 Variação 2017 2018 Variação
NORTE 14,0 14,3 2% 36,1 27,3 -24% 28,1 38,2 36%
CENTRO 12,8 11,8 -8% 30,2 43,6 44% 26,0 28,0 8%
LVT 20,9 28,2 35% 72,0 58,0 -19% 44,9 51,1 14%
ALENTEJO 18,1 34,9 93% 46,1 41,3 -10% 33,3 43,6 31%
ALGARVE 9,1 12,1 33% 45,7 42,9 -6% 16,2 25,5 57%
ECCI UCIP - N 1 UAP
2017 2018 Variação 2017 2018 Variação 2017 2018 Variação
NORTE 10,9 10,9 0% 12,1 10,9 -10% 11,0
CENTRO 9,8 8,9 -9%
LVT 9,9 8,8 -11%
ALENTEJO 8,9 9,1 2%
ALGARVE 3,0 3,1 4%
Fonte: ACSS
Como referido em UAP trata-se apenas de um utente, não existindo número suficiente para
análise.
REFERENCIAÇÃO | 4.UTENTES REFERENCIADOS
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
61
Utentes referenciados 4.
O número de utentes referenciados, no 1º semestre de 2018 foi de 22.896, dos quais 17 foram
para as tipologias pediátricas e 226 para as tipologias de saúde mental. No 1º semestre de 2017 o
número de utentes referenciados foi de 20.815.
O quadro seguinte mostra os utentes referenciados no 1º semestre de 2017 e 2018, para
análise das diferentes tipologias. Existe um acréscimo total de 10%.
As tipologias que tiveram acréscimo foram ECCI com 17,8%, ULDM com 15,6% e UMDR com
0,8%.
Existiu acréscimo de referenciação para UCIP N1 de 60%.
Quadro 34. Utentes referenciados para as diferentes tipologias da RNCCI
Tipologia Utentes Referenciados Variação
2017 2018
ULDM 5.275 6.096 15,6%
UMDR 6.104 6.154 0,8%
UC 3.720 3.690 -0,8%
ECCI 5.701 6.713 17,8%
UCIP - N 1 10 16 60,0%
UAP 5 1 -80,0%
EAD 23
EAD/IA 0
RA 7
RAMa 106
RAMo 25
RTA 26
RTA/A 13
USO 23
USO/IA 3
TOTAL 20.815 22.896 10,0%
Fonte: ACSS
O quadro seguinte resume a referenciação por origem, tipologia e região durante o ano de
2017.
REFERENCIAÇÃO | 4.UTENTES REFERENCIADOS
62 RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
ACSS - DRS
Quadro 35. Utentes referenciados por origem, tipologia e região
Região Origem ECCI UC UCIP1 ULDM UMDR UAP EAD EAD/IA RA RAMa RAMo RTA RTA/A USO USO/IA TOTAL TOTAL Região
NORTE
CS 1.769 124 8 543 165 1 1
3 4
1
2.619
7.311 H 985 850 7 1.256 1.469 6 2 27 3 6 5 3 4.619
SOCIAL 5 3 63 1 1 73
CENTRO CS 409 99 1 1.316 486 1 13 2 2.327
5.398
H 268 821 815 1.148
2 17
3.071
LVT
CS 951 54 840 309 2 2.156
6.780 H 1.170 1.094 558 1.748 11 2 10 9 12 7 4.621
SOCIAL 3 3
ALENTEJO CS 307 56 330 222 1 916
1.934
H 164 305 202 347 1.018
ALGARVE CS 354 7 157 41 559
1.473
H 336 280 79 219 914
NACIONAL 6.713 3.690 16 6.096 6.154 1 23 0 7 106 25 26 13 23 3 22.896
Fonte: ACSS
A origem de referenciação ”SOCIAL” refere-se a instituições particulares de solidariedade social - IPSS
No quadro seguinte encontram-se os utentes referenciados por região e tipologia, sem SM, em
relação ao 1º semestre de 2017.
Quadro 36. Utentes referenciados por região e tipologia, sem SM: variação
ECCI UC UCIP 1
2017 2018 variação 2017 2018 variação 2017 2018 variação
NORTE 2.396 2.754 14,9% 1.013 974 -3,8% 7 15 114,3%
CENTRO 616 677 9,9% 980 920 -6,1% 0 1
LVT 1.731 2.121 22,5% 1.089 1.148 5,4% 3 0 -100,0%
ALENTEJO 369 471 27,6% 394 361 -8,4% 0 0
ALGARVE 589 690 17,1% 244 287 17,6% 0 0
NACIONAL 5.701 6.713 17,8% 3.720 3.690 -0,8% 10 16 60,0%
ULDM UMDR UAP
2017 2018 variação 2017 2018 variação 2017 2018 variação
NORTE 1.641 1.799 9,6% 1.705 1.634 -4,2% 5 1 -80,0%
CENTRO 1.749 2.131 21,8% 1.577 1.634 3,6% 0 0
LVT 1.147 1.398 21,9% 1.995 2.057 3,1% 0 0
ALENTEJO 536 532 -0,7% 530 569 7,4% 0 0
ALGARVE 202 236 16,8% 297 260 -12,5% 0 0
NACIONAL 5.275 6.096 15,6% 6.104 6.154 0,8% 5 1 -80,0%
Fonte: ACSS
Todas as regiões crescem na referenciação para ECCI, com o maior crescimento no Alentejo.
Para UC o Algarve cresce 17,6% e LVT 5,4%, com as restantes regiões a decrescerem.
REFERENCIAÇÃO | 4.UTENTES REFERENCIADOS
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
63
Para ULDM, LVT e Centro cresceram 21,9% e 21,8%.
O Algarve e o Norte decresceram na referenciação para UMDR.
Os utentes referenciados por tipologia e região, sem SM, encontram-se no quadro seguinte.
Quadro 37. Utentes referenciados por tipologia e região, sem SM
Regiões ECCI UC ULDM UMDR UCIP - 1 UAP
TOTAIS
CS HOSPITAIS TOTAL
NORTE 2.754 974 1.799 1.634 15 1 2.610 4.567 7.177
CENTRO 677 920 2.131 1.634 1 0 2.311 3.052 5.363
LVT 2.121 1.148 1.398 2.057 0 0 2.154 4.570 6.724
ALENTEJO 471 361 532 569 0 0 915 1.018 1.933
ALGARVE 690 287 236 260 0 0 559 914 1.473
NACIONAL 6.713 3.690 6.096 6.154 16 1 8.549 14.121 22.670
% Total 29,6% 16,3% 26,9% 27,1% 0,07% 0,00% 37,7% 62,3%
Fonte: ACSS
As regiões Norte e LVT juntas referenciam 61,3% do total de utentes em números absolutos,
valor sobreponível a anos anteriores. A tipologia para onde foram referenciados mais utentes foi
ECCI, seguida de UMDR.
Na referenciação por origem verifica-se que 62,3% (65,9% em 2017) dos utentes foram
referenciados pelos Hospitais e 37,7% (34,1% em 2017) foram referenciados pelos CSP, crescendo,
assim, a referenciação a partir da comunidade.
Gráfico 11. Referenciados por origem – nacional
Fonte: ACSS
No quadro seguinte encontram-se os utentes referenciados por origem e região, sem SM,
comparando com o 1º semestre de 2017.
CS, 37,7%
HOSPITAIS, 62,3%
REFERENCIAÇÃO | 4.UTENTES REFERENCIADOS
64 RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
ACSS - DRS
Quadro 38. Utentes referenciados por origem e região, sem SM, variação
Região Origem ECCI UC UCIP 1
2017 2018 variação 2017 2018 variação 2017 2018 variação
NORTE CS 1.458 1.769 21,3% 123 124 0,8% 3 8 166,7%
H 938 985 5,0% 890 850 -4,5% 4 7 75,0%
CENTRO CS 382 409 7,1% 110 99 -10,0% 0 1
H 234 268 14,5% 870 821 -5,6% 0 0
LVT CS 727 951 31% 56 54 -4% 2 0 -100,0%
H 1.004 1.170 17% 1.033 1.094 6% 1 0
ALENTEJO CS 224 307 37,1% 66 56 -15,2% 0 0
H 145 164 13,1% 328 305 -7,0% 0 0
ALGARVE CS 321 354 10% 7 7 0% 0 0
H 268 336 25% 237 280 18% 0 0
NACIONAL CS 3.112 3.790 21,8% 362 340 -6,1% 5 9 80,0%
H 2.589 2.923 12,9% 3.358 3.350 -0,2% 5 7 40,0%
Região Origem ULDM UMDR UAP TOTAIS
2017 2018 variação 2017 2018 variação 2017 2018 variação 2017 2018 variação
NORTE CS 475 543 14,3% 156 165 5,8% 1 1 0,0% 2.216 2.610 17,8%
H 1.166 1.256 7,7% 1.549 1.469 -5,2% 4 0 -100,0% 4.551 4.567 0,4%
CENTRO CS 1.041 1.316 26,4% 479 486 1,5% 0 0 2.012 2.311 14,9%
H 708 815 15,1% 1.098 1.148 4,6% 0 0 2.910 3.052 4,9%
LVT CS 617 840 36% 262 309 18% 0 0 1.664 2.154 29,4%
H 530 558 5% 1.733 1.748 1% 0 0 4.301 4.570 6,3%
ALENTEJO CS 300 330 10,0% 184 222 20,7% 0 0 774 915 18,2%
H 236 202 -14,4% 346 347 0,3% 0 0 1.055 1.018 -3,5%
ALGARVE CS 144 157 9% 41 41 0% 0 0 513 559 9,0%
H 58 79 36% 256 219 -14% 0 0 819 914 11,6%
NACIONAL CS 2.577 3.186 23,6% 1.122 1.223 9,0% 1 1 0,0% 7.179 8.549 19,1%
H 2.698 2.910 7,9% 4.982 4.931 -1,0% 4 0 -100,0% 13.636 14.121 3,6%
Legenda: H- Hospitais; CS – Centros de Saúde.
Fonte: ACSS
De acordo com o quadro resumo seguinte, sem SM, os CS tiveram um acréscimo de
referenciação nacional de -3%, registando o Algarve um decréscimo de -19,4% e LVT um
decréscimo de 19,1%. A região que mais cresceu na referenciação a partir dos CS foi LVT, com um
acréscimo de 29,4%.
A referenciação a partir dos hospitais cresceu 3,6%, sendo o Algarve a região com maior
crescimento (11,6%). LVT cresce 6,8% na referenciação hospitalar, seguido do Centro com 4,9%.
Globalmente, todas as regiões cresceram, com o maior crescimento em LVT, com um acréscimo
de 12,7%.
REFERENCIAÇÃO | 4.UTENTES REFERENCIADOS
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
65
Quadro 39. Utentes referenciados por origem e região, sem SM – variação
CENTROS DE SAÚDE HOSPITAIS GLOBAL
2017 2018 variação 2017 2018 variação 2017 2018 variação
NORTE 2.216 2.610 17,8% 4.551 4.567 0,4% 6.767 7.177 6,1%
CENTRO 2.012 2.311 14,9% 2.910 3.052 4,9% 4.922 5.363 9,0%
LVT 1.664 2.154 29,4% 4.301 4.570 6,3% 5.965 6.724 12,7%
ALENTEJO 774 915 18,2% 1.055 1.018 -3,5% 1.829 1.933 5,7%
ALGARVE 513 559 9,0% 819 914 11,6% 1.332 1.473 10,6%
NACIONAL 7.179 8.549 19,1% 13.636 14.121 3,6% 20.815 22.670 8,9%
Fonte: ACSS
Em relação à referenciação a partir da comunidade, a região que tem maior percentagem de
referenciação a partir dos CSP é o Alentejo, com 47,3% (42,3% no 1ºsemestre de 2017), seguido do
Centro, com 43,1% (40,9% no 1ºsemestre de 2017). Segue-se o Algarve, com 37,9% (38,5% no
1ºsemestre de 2017). A região com menor percentagem é LVT, com 32% (27,9% no 1ºsemestre de
2017).
Gráfico 12. Referenciados por origem – regiões
Fonte: ACSS
A referenciação hospitalar é maior em LVT, com cerca de 68% dos utentes a serem
referenciados pelos hospitais, percentagem mais elevada das cinco regiões como já acontecia em
períodos anteriores. Conforme já referido em relatórios anteriores, com este peso da referenciação
hospitalar associado à sua cobertura populacional, as dificuldades de referenciação a nível
hospitalar são esperadas em LVT, nomeadamente, para unidades de internamento, que se
descrimina a seguir.
47,3%
43,1%
37,9%
36,4%
32,0%
52,7%
56,9%
62,1%
63,6%
68,0%
0% 38% 75%
ALENTEJO
CENTRO
ALGARVE
NORTE
LVT
CS HOSPITAL
REFERENCIAÇÃO | 4.UTENTES REFERENCIADOS
66 RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
ACSS - DRS
Analisando os utentes referenciados pelos hospitais para unidades de internamento, em
relação ao total de referenciações hospitalares na região, conforme presente no gráfico seguinte,
verifica-se que no Centro 91,2% das referenciações hospitalares são para unidades de
internamento e no Alentejo 83,9%. O Algarve é a região com menor percentagem, com 63,2%. A
nível nacional os hospitais referenciam 79,3% dos seus utentes para unidades de internamento.
Este cenário é sobreponível a períodos anteriores.
Gráfico 13. % Utentes referenciados pelos Hospitais para unidades de internamento
Fonte: ACSS
Considerando todas as tipologias da RNCCI, incluindo as 3 áreas – adultos, CPI e saúde mental,
a tipologia para onde foram referenciados mais utentes a nível nacional foi ECCI, com 29,3%,
seguida de UMDR, com 26,9% e de ULDM, com 26,6%.
No gráfico seguinte apresentam-se as percentagens das diferentes tipologias
78,4%
91,2%
74,4%
83,9%
63,2%
79,3%
0,0% 79,3%
NORTE
CENTRO
LVT
ALENTEJO
ALGARVE
NACIONAL
REFERENCIAÇÃO | 4.UTENTES REFERENCIADOS
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
67
Gráfico 14. % Referenciação para as diferentes tipologias – Adultos, CPI e SM
Fonte: ACSS
A nível nacional 56% dos utentes referenciados para ECCI são oriundos dos CSP. O Alentejo
tem a maior percentagem, com 65%, seguido do Norte, com 64%, e do Centro com 60%. No gráfico
seguinte encontra-se a referenciação para ECCI a partir dos Hospitais e CSP, em cada região e a
nível nacional.
Gráfico 15. % Referenciação para ECCI – Hospital e CSP por região
Fonte: ACSS
0,00% 0,07% 0,99%
16,1%
26,6%
29,3%
26,9%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
UAP UCIP N1 SM UC ULDM ECCI UMDR
64%
36%
60%
40%
45%
55%
65%
35%
51%
49%
56%
44%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%
C.S.
HOSPITAL
C.S.
HOSPITAL
C.S.
HOSPITAL
C.S.
HOSPITAL
C.S.
HOSPITAL
C.S.
HOSPITAL
NO
RT
EC
EN
TR
OLV
TA
LE
NT
EJO
ALG
AR
VE
NA
CIO
NA
L
REFERENCIAÇÃO | 4.UTENTES REFERENCIADOS
68 RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
ACSS - DRS
A referenciação para ECCI nas diferentes regiões, em relação ao total de referenciados nessa
região, encontra-se no gráfico seguinte, cujos resultados são sobreponíveis a anos anteriores.
O Algarve é a região que mais referencia os seus utentes para ECCI, com 46,8% (44,2% no 1º
semestre de 2017), e o Centro a que menos referencia, com 12,6% (12,5% no 1º semestre de 2017).
O Centro referencia 39,7% dos utentes para ULDM e 30,5% para UMDR (36% e 42% no 1º
semestre de 2017, respetivamente), num total de 70,2% para ambas as tipologias.
Gráfico 16. % Referenciação para ECCI - % utentes referenciados na região
Fonte: ACSS
Na referenciação para ECCI, o peso dos CSP e Hospitais difere entre as regiões, no entanto deve
ter-se presente que estes valores dizem respeito ao total dos utentes referenciados para ECCI em
cada região, sendo LVT a região onde a referenciação para ECCI é maior a partir dos Hospitais
(55,2%), como acontecia em períodos anteriores.
Apesar dos referenciados para ECCI a partir dos CSP ser de 60,4% no Centro (62% no 1º
semestre de 2017), o facto é que apenas 12,6% dos utentes da região Centro foram referenciados
para ECCI.
A referenciação para ECCI a partir dos CSP representa 64,2% no Norte (61% no 1º semestre de
2017), 44,8% em LVT (42% no 1º semestre de 2017), 65,2% no Alentejo (61% no 1º semestre de
2017) e 51,3% no Algarve (54% no 1º semestre de 2017). A nível nacional representa 56,5% (55%
no 1º semestre de 2017).
Estes valores encontram-se no gráfico seguinte
12,6%
24,4%
31,5%
38,4%
46,8%
0,0% 29,6%
CENTRO
ALENTEJO
LVT
NORTE
ALGARVE
REFERENCIAÇÃO | 4.UTENTES REFERENCIADOS
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
69
Gráfico 17. % Referenciação para ECCI - Hospital e CS em cada região
Fonte: ACSS
A população com idade superior a 65 anos na RNCCI representa 85,5% do total. A percentagem
de referenciados em relação à população com idade superior a 65 anos, atendendo às
características da população da RNCCI, permite analisar a referenciação em função da população de
cada região.
Os utentes referenciados da área pediátrica e os da saúde mental não estão incluídos,
atendendo que a análise é em relação à população com idade> 65 anos.
A região que mais referenciou em relação à sua população com idade> 65 anos foi o Algarve,
com 1,7%, seguido do Alentejo com 1,5% e do Centro, com 1,4%. A região que menos referenciou
foi LVT, com 1%. A ordenação das regiões é sobreponível a períodos anteriores
Quadro 40. Percentagem de utentes referenciados em relação à população da região > 65 anos
Região %
NORTE 1,1%
CENTRO 1,4%
LVT 1,0%
ALENTEJO 1,5%
ALGARVE 1,7%
TOTAL 1,2%
Fonte: ACSS
65,2%
64,2%
60,4%
51,3%
44,8%
56,5%
34,8%
39,6%
35,8%
48,7%
55,2%
43,5%
0% 57%
ALENTEJO
NORTE
CENTRO
ALGARVE
LVT
NACIONAL
CS HOSPITAL
REFERENCIAÇÃO | 4.UTENTES REFERENCIADOS
70 RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
ACSS - DRS
REFERENCIAÇÃO | 5.UTENTES QUE AGUARDAVAM VAGA EM FINAL DE JUNHO 2018
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
71
Utentes que aguardavam vaga em final de Junho 2018 5.
Quadro 41. Utentes que aguardavam vaga em final de Junho 2018
UC Aguardam
vaga % utentes em espera
UMDR Aguardam
vaga % utentes em
espera
Norte 6 2% Norte 146 23%
Centro 53 19% Centro 101 16%
LVT 150 52% LVT 286 45%
Alentejo 70 24% Alentejo 101 16%
Algarve 7 2% Algarve 7 1%
Total 286 Total 641
ULDM Aguardam
vaga % utentes em espera
TOTAL Aguardam
vaga % utentes em
espera
Norte 184 18% Norte 494 23%
Centro 312 30% Centro 508 23%
LVT 413 40% LVT 870 40%
Alentejo 91 9% Alentejo 277 13%
Algarve 24 2% Algarve 43 2%
Total 1024 Total 2192
ECCI Aguardam
vaga % utentes em espera
% de utentes que aguardavam vaga por
Tipologia, em relação ao total
Norte 158 66% UC 13,0%
Centro 42 17% UMDR 29,2%
LVT 21 9% ULDM 46,7%
Alentejo 15 6% ECCI 11,0%
Algarve 5 2%
Total 241
Fonte: ACSS
Dos utentes que aguardavam vaga para UC, o Algarve apresentava a menor percentagem, com
LVT a representar 52% do total.
Em UMDR, 45% dos utentes encontravam-se em LVT com o mesmo valor, LVT que tem,
também, a maior percentagem de utentes a aguardar vaga em ULDM, com 40% do total.
66% dos utentes que aguardavam vaga para ECCI encontravam-se no Norte.
40% dos utentes que aguardavam vaga a nível nacional encontravam-se em LVT.
Os utentes a aguardar vaga para ULDM representavam cerca de 47% do total
Existiam 2 utentes a aguardar vaga para UCIP N1.
Existiam 4 utentes a aguardarem vaga para tipologias de Saúde Mental - 3 para RAMa (1 no
Norte e 2 em LVT) e 1 para RAMo no Centro.
72 RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
ACSS - DRS
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
73
Relatório de monitorização da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) | (2018) 1º Semestre ACSS – DRS
Utentes assistidos
Analisa-se:
Os utentes assistidos por região e tipologia
Os utentes assistidos em ECCI em relação a unidades de internamento
A percentagem de utentes assistidos em cada tipologia em relação ao total de
assistidos em cada região
Utentes assistidos em relação à população com idade superior a 65 anos
As úlceras de pressão
As quedas
Os resultados da intervenção através da percentagem de objetivos definidos no PICC,
atingidos na alta e o destino pós-alta
As transferências na rede
A taxa de ocupação e demora média
Os óbitos
UTENTES ASSISTIDOS | 1.UTENTES ASSISTIDOS - COMPARAÇÃO COM 2017
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
75
Utentes assistidos - comparação com 2017 1.
O número de utentes assistidos no 1º semestre de 2018 inclui, para além dos referenciados em
2018:
• os utentes transitados de 2017 (a quem já se prestavam cuidados em Unidades ou
Equipas);
• os admitidos em 2018, cujas referenciações ainda tinham sido efetuadas em 2017;
• e os utentes que estavam em avaliação na ECL em final de 2017 e que foram,
posteriormente, admitidos em Unidades/Equipas da RNCCI em 2018.
Nas tipologias de saúde mental, em experiências-piloto, foram assistidos 198 utentes,
conforme quadro seguinte:
Quadro 42. Utentes assistidos nas tipologias de saúde mental
Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total
EAD 46 4 50
RA 9 12 21
RAMa 24 25 49
RAMo 10 10 20
RTA 19 19
RTA/A 5 2 7
USO 17 13
30
USO/IA 2 2
Total 103 23 72 0 0 198
Fonte: ACSS
Nas unidades de cuidados integrados pediátricos do Norte foram assistidos 19 utentes em
UCIP N1 e 11 em UAP.
O número de utentes assistidos no 1º semestre de 2018 foi de 30.314 (29.433 no 1º semestre
de 2017), que representa um acréscimo de 4,3%.
Quadro 43. Utentes assistidos por tipologia – variação
Tipologia Utentes Assistidos Variação
2017 2018
UC 3946 4026 2,0%
UMDR 7275 7263 -0,2%
ULDM 8203 8276 0,9%
ECCI 9977 10521 5,5%
UCIP N1 18 19 5,6%
UAP 14 11 -21,4%
SM 0 198
Total 29433 30314 3,0%
Fonte: ACSS
UTENTES ASSISTIDOS | 1.UTENTES ASSISTIDOS - COMPARAÇÃO COM 2017
76
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
ACSS - DRS
O maior crescimento relaciona-se com os utentes assistidos em UCIP N1 (5,6%) e ECCI (5,5%).
No quadro seguinte encontram-se os assistidos nas diferentes áreas da RNCCI – adultos, CPI e
saúde mental, comparativamente ao 1º semestre de 2017, por região:
Quadro 44. Utentes assistidos por região e áreas da RNCCI – variação
2017 2018 variação
Adultos CPI SM Total Adultos CPI SM Total
NORTE 9297 32 0 9329 9597 30 103 9730 4,3%
CENTRO 6787 0 0 6787 6867 0 23 6890 1,5%
LVT 8006 0 0 8006 8334 0 72 8406 5,0%
ALENTEJO 2692 0 0 2692 2565 0 0 2565 -4,7%
ALGARVE 2619 0 0 2619 2723 0 0 2723 4,0%
NACIONAL 29401 32 0 29433 30086 30 198 30314 3,0%
CPI - Cuidados Pediátricos Integrados
SM - Saúde Mental
Fonte: ACSS
As regiões que cresceram foram LVT, com 5%, seguido do Norte, com 4,3%, e do Algarve, com
4%. O Alentejo decresceu 4,7%.
No quadro seguinte encontram-se as variações de assistidos nas tipologias da RNCCI, em
relação ao 1º semestre de 2017, sem as tipologias de SM.
Em UC existiu decréscimo dos utentes assistidos no Alentejo, com -21,8%, que também
decresceu 4,1% em UMDR e 7,4%. A região que mais cresceu em assistidos em UC, foi o Algarve
com 17,3%, seguido do Norte com 6,1%.
Em UMDR decresceramm os assistidos em todas as regiões, exceto no Norte que cresceu 1%. O
decréscimo nacional foi de 0,2%.
Em ULDM o Algarve cresceu 13,3% nos assistidos, seguido de LVT, com 2,6%.
Em ECCI LVT e Alentejo cresceram 7,8%, seguido do Norte com 5,9% e do Centro com 3,7%. O
Algarve decresceu 1,8%.
Nas tipologias pediátricas, a UCIP N1 cresceu 5,6% e UAP decresceu 21,4%.
LVT é a região do país que mais cresce em termos globais do número de utentes assistidos,
com acréscimo de 4,1%, seguida do Algarve com 4% e do Norte com 3,2%. O crescimento nacional
de assistidos é de 2,3%, sem os assistidos em SM.
UTENTES ASSISTIDOS | 1.UTENTES ASSISTIDOS - COMPARAÇÃO COM 2017
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
77
Quadro 45. Utentes assistidos por região e tipologia, sem SM – variação
Região UC
variação UMDR
variação 2017 2018 2017 2018
ALENTEJO 501 392 -21,8% 583 559 -4,1%
ALGARVE 411 482 17,3% 442 441 -0,2%
CENTRO 1.117 1.166 4,4% 1.992 1.976 -0,8%
LVT 937 946 1,0% 1.930 1.935 0,3%
NORTE 980 1.040 6,1% 2.328 2.352 1,0%
NACIONAL 3.946 4.026 2,0% 7.275 7.263 -0,2%
Região ULDM
variação ECCI
variação 2017 2018 2017 2018
ALENTEJO 789 731 -7,4% 819 883 7,8%
ALGARVE 435 493 13,3% 1.331 1.307 -1,8%
CENTRO 2.557 2.563 0,2% 1.121 1.162 3,7%
LVT 1.694 1.738 2,6% 3.445 3.715 7,8%
NORTE 2.728 2.751 0,8% 3.261 3.454 5,9%
NACIONAL 8.203 8.276 0,9% 9.977 10.521 5,5%
Região UCIP N1
variação UAP
variação 2017 2018 2017 2018
ALENTEJO 0 0 0 0
ALGARVE 0 0 0 0
CENTRO 0 0 0 0
LVT 0 0 0 0
NORTE 18 19 5,6% 14 11 -21,4%
NACIONAL 18 19 5,6% 14 11 -21,4%
Região TOTAL
variação
2017 2018
ALENTEJO 2.692 2.565 -4,7%
ALGARVE 2.619 2.723 4,0%
CENTRO 6.787 6.867 1,2%
LVT 8.006 8.334 4,1%
NORTE 9.329 9.627 3,2%
NACIONAL 29.433 30.116 2,3%
Fonte: ACSS
UTENTES ASSISTIDOS | 1.UTENTES ASSISTIDOS - COMPARAÇÃO COM 2017
78
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UTENTES ASSISTIDOS | 2.UTENTES ASSISTIDOS – TIPOLOGIAS E REGIÕES
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
79
Utentes assistidos – tipologias e regiões 2.
O gráfico seguinte mostra as percentagens de assistidos nas diferentes tipologias, em que se
verifica que 34,7% dos utentes foram assistidos, a nível nacional, em ECCI. Os cuidados
domiciliários continuam a manter-se como a tipologia com maior percentagem de assistidos. A
seguir situa-se ULDM, com 27,3%, UMDR, com 24%, e UC, com 13,3%. Os utentes assistidos na área
pediátrica e SM têm ainda uma pequena percentagem do total.
Gráfico 18. Utentes assistidos - % de cada tipologia de cuidados
Fonte: ACSS
Considerando só as tipologias de adultos na RNCCI, os utentes assistidos em ECCI representam
a mesma percentagem de 34,7% dos assistidos. Os assistidos em ECCI em relação ao total de
assistidos na região respetiva, encontra-se no gráfico seguinte, mostrando que a região do Algarve
assiste 48% dos seus utentes em ECCI, seguido de LVT, com 44,6%, e do Norte, com 36%, que são as
regiões acima da média nacional. A ordenação e tendência das regiões mantém-se inalterada, em
relação a períodos anteriores. O Centro mantem-se como a região que menor percentagem de
utentes assiste em ECCI.
Gráfico 19. % Utentes assistidos em ECCI vs. total de assistidos em cada região
Fonte: ACSS
Conforme referido, o Algarve, LVT e Norte assistem a maior parte dos seus utentes em ECCI
(como tipologia com maior percentagem e ordenação sobreponível a períodos anteriores).
13,3%
24,0%
27,3%
34,7%
0,06% 0,04% 0,65%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
UC UMDR ULDM ECCI UCPI N1 UAP SM
48,0% 44,6%
36,0% 34,4%
16,9%
34,7%
0,0%
34,7%
ALGARVE LVT NORTE ALENTEJO CENTRO NACIONAL
UTENTES ASSISTIDOS | 2.UTENTES ASSISTIDOS – TIPOLOGIAS E REGIÕES
80
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
ACSS - DRS
Juntamente com ULDM as duas tipologias juntas, assistem mais de metade dos utentes,
considerando só as tipologias de adultos, presente no gráfico seguinte.
Gráfico 20. Utentes assistidos nas tipologias ECCI e ULDM
Fonte: ACSS
No gráfico seguinte encontra-se a percentagem de utentes assistidos em UMDR e ULDM, por
região, evidenciando-se que o Centro assiste a maior parte dos seus utentes em UMDR e ULDM –
66,1%, como já acontecia em períodos anteriores.
O valor nacional destas 2 tipologias é de 51,3%.
Gráfico 21. Utentes assistidos nas tipologias UMDR e ULDM
Fonte: ACSS
No quadro seguinte encontra-se a percentagem de utentes assistidos em cada tipologia em
relação ao total de assistidos em cada região, por região e tipologia e a percentagem de cada
tipologia em relação ao total nacional, sem SM.
48,0%
44,2%
35,5%
34,4%
16,9%
34,7%
18,1%
20,7%
28,3%
28,5%
37,2%
27,3%
66,1%
64,9%
63,8%
62,9%
54,1%
62,0%
0,0% 34,7%
ALGARVE
LVT
NORTE
ALENTEJO
CENTRO
Nacional
Total ULDM ECCI
34,3%
43,7%
50,3%
52,4%
65,9%
0,0% 51,3%
ALGARVE
LVT
ALENTEJO
NORTE
CENTRO
UTENTES ASSISTIDOS | 2.UTENTES ASSISTIDOS – TIPOLOGIAS E REGIÕES
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
81
Quadro 46. Utentes assistidos - % cada tipologia vs. total de assistidos na região, sem SM
Região UC UMDR ULDM
2018 % 2018 % 2018 %
ALENTEJO 392 15,3% 559 21,8% 731 28,5%
ALGARVE 482 17,7% 441 16,2% 493 18,1%
CENTRO 1.166 16,9% 1.976 28,7% 2.563 37,2%
LVT 946 11,3% 1.935 23,0% 1.738 20,7%
NORTE 1.040 10,7% 2.352 24,2% 2.751 28,3%
NACIONAL 4.026 13,3% 7.263 24,0% 8.276 27,3%
Região UCIP nível 1 ECCI UAP
2018 % 2018 % 2018 %
ALENTEJO 0 0,0% 883 34,4% 0 0,0%
ALGARVE 0 0,0% 1.307 48,0% 0 0,0%
CENTRO 0 0,0% 1.162 16,9% 0 0,0%
LVT 0 0,0% 3.715 44,2% 0 0,0%
NORTE 19 0,2% 3.454 35,5% 11 0,1%
NACIONAL 19 0,06% 10.521 34,7% 11 0,04%
Fonte: ACSS
Excetuando o Centro, que assiste a maior parte dos seus utentes em ULDM e UMDR, a tipologia
ECCI é a que assiste mais utentes em todas as outras regiões.
O Algarve assiste cerca de metade dos seus utentes em ECCI (48%), seguido de LVT e do Norte,
conforme já referido.
Em números absolutos, o Norte e LVT, atendendo à sua população, assistem 59,8% dos utentes
a nível nacional. O quadro seguinte mostra os utentes assistidos por região, incluindo todas as áreas
da RNCCI – adultos, CPI e SM.
Quadro 47. % Utentes assistidos nas regiões – Adultos, CPI e SM
Região TOTAL Regiões
agregadas Assistidos %
ALENTEJO 2.565 8,5% 17,4%
ALGARVE 2.723 9,0%
CENTRO 6.890 22,7%
LVT 8.406 27,7% 59,8%
NORTE 9.730 32,1%
NACIONAL 30.314
Fonte: ACSS
Conforme já referido em relação aos referenciados e em relatórios anteriores, a diferente
dimensão das regiões gera valores absolutos díspares e não comparáveis em relação à sua
população.
UTENTES ASSISTIDOS | 2.UTENTES ASSISTIDOS – TIPOLOGIAS E REGIÕES
82
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
ACSS - DRS
Conforme tem acontecido em períodos anteriores, sem os utentes de CPI e SM, verifica-se que o
Algarve é a região do país que maior percentagem de utentes assistiu em relação à sua população
com idade superior a 65 anos, com 3,1%, seguido do Alentejo, com 2%, e do Centro e Norte, com
1,7% e 1,5% respetivamente. LVT foi a região que menor percentagem de utentes assistiu em
relação à sua população com idade superior a 65 anos (1,2%), conforme já acontecia em períodos
anteriores, com relação expectável à cobertura populacional de respostas.
Nesta abordagem significa que o Algarve assistiu entre 1,6 e 2,6 vezes mais utentes que as
outras regiões, relativamente à população com idade superior a 65 anos.
Embora sem comparabilidade de percentagens em relação a períodos anteriores, atendendo ao
universo diferente de utentes incluídos atualmente na RNCCI pela exclusão dos utentes assistidos
em respostas de CP, a ordenação das regiões mantém-se como em períodos anteriores
Quadro 48. % Utentes assistidos em relação à população da região> 65 anos
Região %
Norte 1,5%
Centro 1,7%
LVT 1,2%
Alentejo 2,0%
Algarve 3,1%
TOTAL 1,6%
Fonte: ACSS
No que se refere a acumulado de utentes assistidos, em percentagem da população, a nível
nacional o valor é de 17,3%, e o Algarve já assistiu na RNCCI 39,6% da sua população com idade
superior a 65 anos seguido do Alentejo que assistiu 23,4%.
LVT assistiu 10,9% da sua população com idade superior a 65 anos, o que tem repercussões na
imagem da RNCCI junto da população e das entidades referenciadoras.
Quadro 49. Acumulado de utentes assistidos - % em relação à população> 65 anos da região
Região %
Norte 18,8%
Centro 19,1%
LVT 10,9%
Alentejo 24,6%
Algarve 39,6%
TOTAL 17,3%
Fonte: ACSS
UTENTES ASSISTIDOS | 3.ÚLCERAS DE PRESSÃO
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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
83
Úlceras de pressão 3.
A incidência de úlceras de pressão (UP) na RNCCI foi 3,3% (2,3% no 1º semestre de 2017),
oscilando entre 2,8% em LVT e 4% no Centro.
Quadro 50. Incidência de úlceras de pressão
Região Incidência UP
Norte 3,3%
Centro 4,0%
LVT 2,8%
Alentejo 3,2%
Algarve 3,1%
NACIONAL 3,3%
Fonte: ACSS
A incidência em unidades de internamento é de 3,4% e em ECCI é de 3,1%.
Quadro 51. Incidência de úlceras de pressão em Unidades e ECCI
Incidência UP
ECCI Unidades Total
3,1% 3,4% 3,3%
Fonte: ACSS
Na análise por tipologia, verifica-se que, em UC, a percentagem de UP face ao total da
incidência representa 7,5% do total, em UMDR 27,7%, em ULDM 31,7% e em ECCI 33,1%.
Quadro 52. Incidência de úlceras de pressão por tipologia vs. total de UP na região
UC UMDR ULDM ECCI UCIP N1 UAP
Norte 3,2% 19,3% 46,2% 31,3% 0,0% 0,0%
Centro 9,9% 37,2% 40,9% 12,0%
LVT 8,1% 29,1% 11,5% 51,3%
Alentejo 15,7% 33,7% 22,9% 27,7%
Algarve 6,0% 19,0% 11,9% 63,1%
NACIONAL 7,5% 27,7% 31,7% 33,1% 0,0% 0,0%
Fonte: ACSS
Do total da incidência de UP por região, no Algarve 63,1% do total da incidência das UP da
região ocorre em ECCI (45,5% no 1º semestre de 2017) e em LVT 51,3% (48,7% no 1º semestre de
2017), seguido do Norte, com 31,3% (34,9% no 1º semestre de 2017). Nesta região (Norte) a maior
percentagem é em ULDM com 46,2% (41,3% no 1º semestre de 2017), totalizando ambas as
tipologias (ECCI e ULDM) 77,2% da incidência de UP na região.
Em LVT, 80,3% da incidência de UP na região ocorre em ECCI e UMDR.
UTENTES ASSISTIDOS | 3.ÚLCERAS DE PRESSÃO
84
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
ACSS - DRS
No Centro e no Alentejo respectivamente 37,2% e 33,7% das UP da região ocorre em UMDR,
tipologia de reabilitação por definição.
O Centro tem a segunda maior percentagem de UP em ULDM, mas a maior desta região, com
40,9%. Juntamente com UMDR totalizam 78,1% da incidência de UP na região.
A prevalência de UP foi de 15,1%, significando que 78,1% das UP da RNCCI existiam já na
admissão. Na região Algarve é onde esta percentagem é mais elevada, com 80,8%. Em UCIP N1 e
UAP todas as UP registadas já existiam na admissão (1 em UCIP N1).
De realçar que um mesmo utente pode ter sido admitido com uma UP e ter desenvolvido uma
outra UP durante a permanência na RNCCI, contando, assim, a UP na admissão para a prevalência e
a adquirida durante o internamento para o cálculo da incidência.
UTENTES ASSISTIDOS | 4.QUEDAS
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
85
Quedas 4.
A prevalência de utentes com quedas considera o número de utentes assistidos no período em
análise, com quedas registadas no módulo de quedas do aplicativo informático da RNCCI.
Existem utentes que têm mais que uma queda registada, sendo considerados os utentes que
caíram, independentemente do número de quedas registadas, para o cálculo da prevalência de
utentes com quedas.
Para além das quedas em utentes assistidos nas tipologias de adultos (UC, UMDR, ULDM e
ECCI) existem 2 registos de 2 utentes com quedas na tipologia de SM - RAMa no Norte.
A prevalência de utentes com quedas nos assistidos nas tipologias de adultos da RNCCI é de
8,8% (8,9% no 1º semestre de 2017), um dos valores mais baixos até ao momento, oscilando entre
10,5% no Centro e 7,9% no Algarve.
Quadro 53. Prevalência de utentes com quedas nas diferentes regiões
Região Prevalência
Quedas
NORTE 8,4%
CENTRO 10,5%
LVT 8,2%
ALENTEJO 8,6%
ALGARVE 7,9%
NACIONAL 8,8%
Fonte: ACSS
Em ECCI a prevalência é de 7,2% e nas Unidades de internamento de 9,7%.
Quadro 54. Prevalência de utentes com quedas em Unidades e ECCI
Quedas 2017
ECCI Unidades Total
7,2% 9,7% 8,8%
Fonte: ACSS
No domicílio, os utentes com quedas representam 28,5% do total. Em ULDM representam
29,6%. Os utentes com quedas ocorridas em UC e UMDR, tipologias de reabilitação por excelência,
representam 41,8% do total. As ocorridas em UMDR e ULDM representam 60,7% do total.
Em relação ao total de cada região, e à tipologia com maior percentagem em cada região,
verifica-se que no Norte 36,9% das quedas ocorrem em ECCI, no Centro em ULDM com 44,7%, em
UTENTES ASSISTIDOS | 4.QUEDAS
86
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
ACSS - DRS
LVT na tipologia UMDR com 39,6%, no Alentejo em ULDM com 27,7% e no Algarve em ECCI com
40,7%.
Estes dados são apresentados no quadro seguinte.
Quadro 55. Percentagem dos utentes com quedas por tipologia em relação ao total da região
Utentes com quedas UC UMDR ULDM ECCI Total
NORTE 5,9% 29,6% 27,5% 36,9% 100,0%
CENTRO 11,9% 30,5% 44,7% 12,9% 100,0%
LVT 10,9% 39,6% 19,7% 29,9% 100,0%
ALENTEJO 14,5% 24,5% 27,7% 33,2% 100,0%
ALGARVE 20,8% 18,1% 20,4% 40,7% 100,0%
Total 10,8% 31,0% 29,6% 28,5% 100,0%
Fonte: ACSS
Os utentes com quedas com sequelas (com e sem alteração da mobilidade) representam 59,7%
dos utentes com quedas, oscilando entre 53,2% no Alentejo e 62,5% no Centro. Com alterações da
mobilidade representam 38,3%, oscilando entre 48,6% no Algarve e 24,1% no Alentejo, conforme
quadro seguinte:
Quadro 56. Percentagem de utentes com quedas com sequelas
Região % utentes com
quedas com Sequelas - Total
% utentes com quedas com
Sequelas – Com alt mobilidade
NORTE 57,7% 37,8%
CENTRO 62,5% 38,5%
LVT 61,5% 40,1%
ALENTEJO 53,2% 24,1%
ALGARVE 58,8% 48,6%
Total 59,7% 38,3%
Fonte: ACSS
A distribuição por região e tipologia dos utentes com quedas (com e sem alteração da
mobilidade), em relação ao total das quedas em cada tipologia, encontram-se nos quadros
seguintes.
Quadro 57. Percentagem de utentes com quedas com sequelas – região e tipologia
Utentes com quedas com sequelas - com e sem alt mobilidade
UC UMDR ULDM ECCI Total
NORTE 62,5% 51,0% 45,9% 71,1% 57,7%
CENTRO 73,3% 69,1% 55,7% 60,2% 62,5%
LVT 67,6% 63,9% 45,5% 66,5% 61,5%
ALENTEJO 53,1% 61,1% 55,7% 45,2% 53,2%
ALGARVE 82,2% 71,8% 25,0% 58,0% 58,8%
Total 69,1% 61,8% 49,5% 64,5% 59,7%
Fonte: ACSS
UTENTES ASSISTIDOS | 4.QUEDAS
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
87
A maior percentagem de quedas com sequelas, em relação ao total de quedas na tipologia,
encontra-se no Norte em ECCI, no Centro em UC, em LVT também em UC, no Alentejo em UMDR e
no Algarve em UC.
A percentagem de utentes com quedas com alterações da mobilidade, em relação ao total de
quedas, presente no quadro seguinte, mostra que no Norte é em ECCI que existem mais utentes com
alterações da mobilidade após queda. No Centro é em UC, bem como em LVT e Algarve, com o
Algarve a ter a maior percentagem, com 82,2%. No Alentejo é em UMDR.
Quadro 58. Percentagem de utentes com quedas com alterações da mobilidade – região e tipologia
Utentes com quedas com sequelas - com alt mobilidade
UC UMDR ULDM ECCI Total
NORTE 43,8% 27,2% 23,0% 56,4% 37,8%
CENTRO 51,2% 50,0% 25,4% 45,2% 38,5%
LVT 54,1% 45,4% 22,4% 39,9% 40,1%
ALENTEJO 25,0% 40,7% 19,7% 15,1% 24,1%
ALGARVE 82,2% 64,1% 6,8% 45,5% 48,6%
Total 52,6% 41,9% 22,7% 45,3% 38,3%
Fonte: ACSS
Os utentes com quedas com alterações da mobilidade, em relação ao total de quedas com
sequelas, representam 64,2%, com UC a ter a maior percentagem, com 76,1%, onde no Algarve
todos os utentes com quedas com sequelas tiveram alterações da mobilidade. Também nesta região
89,3% dos utentes em UMDR tiveram alterações da mobilidade, representando as 2 maiores
percentagens a nível nacional:
Quadro 59. Percentagem de utentes com quedas com alterações da mobilidade em relação ao total
de quedas com sequelas – região e tipologia
Utentes com quedas com alt mobilidade em relação ao total de quedas com sequelas
UC UMDR ULDM ECCI Total
NORTE 70,0% 53,3% 50,0% 79,2% 65,5%
CENTRO 69,8% 72,4% 45,6% 75,0% 61,6%
LVT 80,0% 70,9% 49,2% 60,0% 65,3%
ALENTEJO 47,1% 66,7% 35,3% 33,3% 45,3%
ALGARVE 100,0% 89,3% 27,3% 78,4% 82,7%
Total 76,1% 67,9% 45,9% 70,2% 64,2%
Fonte: ACSS
No Norte em ECCI, 79,2% dos utentes com quedas com sequelas apresentam alterações da
mobilidade, bem como no Centro com 75%. Em LVT é em UMDR com 70,9% bem como no Alentejo
com 66,7%.
Dos utentes com quedas, 58,1% são do sexo feminino e a maior percentagem encontra-se em
UC, com 61,8%. Do total de utentes do sexo masculino com quedas, 46,3%% encontram-se em
ULDM.
UTENTES ASSISTIDOS | 4.QUEDAS
88
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
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Na análise do grupo etário verifica-se que 87,8% dos utentes com quedas tem idade superior a
65 anos. Os utentes com quedas com idade superior a 80 anos representam 55,8% do total.
A análise por grupo etário encontra-se no quadro seguinte.
Quadro 60. Distribuição dos utentes por grupo etário, por tipologia, em relação ao total de utentes
com quedas
>65 Anos UC UMDR ULDM ECCI Total
NORTE 91,7% 82,4% 82,9% 92,3% 86,7%
CENTRO 84,9% 91,4% 90,1% 93,5% 90,3%
LVT 86,5% 85,1% 77,6% 91,1% 85,6%
ALENTEJO 78,1% 83,3% 93,4% 87,7% 86,8%
ALGARVE 93,3% 92,3% 75,0% 97,7% 91,2%
Total 87,0% 86,2% 85,3% 92,3% 87,8%
>80 Anos UC UMDR ULDM ECCI Total
NORTE 58,3% 41,0% 53,6% 63,4% 53,8%
CENTRO 59,3% 55,0% 67,5% 52,7% 60,8%
LVT 48,6% 53,5% 44,0% 50,7% 50,3%
ALENTEJO 43,8% 53,7% 73,8% 61,6% 60,5%
ALGARVE 64,4% 53,8% 38,6% 68,2% 58,8%
Total 55,4% 50,3% 58,4% 59,1% 55,8%
Fonte: ACSS
No Norte, Centro, LVT e Algarve a maior percentagem de utentes com idade superior a 65 anos
encontra-se em ECCI com 92,3%, 93,5%, 91,1% e 97,7% respectivamente. No Alentejo é em ULDM,
com 93,4%.
Nos utentes com idade superior a 80 anos, no Norte e Algarve em ECCI, a percentagem é 63,4%
e 68,2% respectivamente. No Centro é em ULDM com 67,5%, bem como no Alentejo com 73,8%.
LVT tem a menor percentagem de utentes com quedas com idade superior a 80 anos, com
50,3%.
UTENTES ASSISTIDOS | 5.RESULTADOS DA INTERVENÇÃO E DESTINO PÓS ALTA
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
89
Resultados da intervenção e destino pós alta 5.
Não existe registo dos objetivos a atingir no aplicativo informático de monitorização da RNCCI,
dado tratar-se de informação de processo clínico, e, consequentemente, não é possível efetuar
extrapolações no que se refere aos objetivos atingidos na alta.
Os dados fornecidos dizem respeito a altas com registos válidos, no aplicativo informático,
para este item, i.e., com informação registada.
Neste contexto, baseado nos registos válidos (i.e., com informação registada no aplicativo
informático), foram atingidos os objetivos da intervenção planeada pelo PICC, efetuado pelos
profissionais, em 79% dos casos (77% no 1º semestre de 2017), com o Norte a ter a maior
percentagem, com 82% (81% no 1º semestre de 2017), seguido do Centro e Algarve com 79%
(78% e 72% no 1º semestre de 2017).
Quadro 61. Atingidos os objetivos na alta
MOTIVO DE ALTA - atingidos os objetivos
NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE Nacional
82% 79% 77% 75% 79% 79%
Fonte: ACSS
A nível nacional, 76% das altas foram para o domicílio (74% no 1º semestre de 2017). No
Norte, sempre com os valores mais elevados, foram de 80% (82% no 1º semestre de 2017), seguido
do Algarve com 77% (72% no 1º semestre de 2017), LVT e Centro com 73% (72% e 70%,
respetivamente, no 1º semestre de 2017).
Em 72% das altas para o domicílio foi registada necessidade de suporte (72% no 1º semestre
de 2017), mas no Algarve apenas em 36% (40% no 1º semestre de 2017) e no Centro 81% (79%
no 1º semestre de 2017).
Quadro 62. Altas para o domicílio
ALTAS PARA DOMICILIO
NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE Nacional
80% 73% 73% 69% 77% 76%
DOMICÍLIO com suporte - % das altas para o Domicílio
NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE Nacional
73% 81% 80% 65% 36% 72%
Fonte: ACSS
9% dos utentes tiveram alta para respostas sociais (10% no 1º semestre de 2017).
UTENTES ASSISTIDOS | 5.RESULTADOS DA INTERVENÇÃO E DESTINO PÓS ALTA
90
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
ACSS - DRS
Como habitualmente, o Centro apresenta a maior percentagem, com 13% (15% no 1º semestre
de 2017), seguido do Alentejo com 10% (9% no 1º semestre de 2017). O Norte tem a menor
percentagem, com 6% (6% no 1º semestre de 2017).
Quadro 63. Altas para resposta social
ALTAS PARA RESPOSTA SOCIAL
NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE Nacional
7% 13% 8% 10% 7% 9%
Fonte: ACSS
UTENTES ASSISTIDOS | 6.TRANSFERÊNCIAS NA RNCCI
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
91
Transferências na RNCCI 6.
O gráfico seguinte mostra a percentagem de pedidos efetivados em relação aos solicitados e a
tendência comparativa com o ano 2017, dado que no tratamento das transferências (cujos dados,
extraídos através dos relatórios disponíveis no GestCare passaram a ser tratado internamente na
ACCS – DRS) foram agora eliminados da análise os pedidos que foram cancelados por quem os
solicitou, atendendo que na prática já não se pode considerar um pedido em curso de transferência
(o que não aconteceu até ao final do 1º semestre de 2017). Efetua-se, assim, a avaliação apenas dos
pedidos que tiveram parecer das equipas coordenadoras. Neste contexto, a percentagem de
transferências efetivadas é superior a 91% a nível nacional.
Gráfico 22. Percentagem pedidos de transferência efetivados
Fonte: ACSS
As transferências para outras tipologias efetivaram-se em 91,5% dos pedidos a nível nacional.
Os valores das regiões oscilam entre 87,3% em LVT e 96,9% no Alentejo.
NORTE, 96,3%
NORTE, 95,4%
CENTRO, 87,6%
CENTRO, 88,6%
LVT, 87,3% LVT, 87,3%
ALENTEJO, 95,3%
ALENTEJO, 96,9%
ALGARVE, 88,7%
ALGARVE, 90,0%
NACIONAL, 91,3%
NACIONAL, 91,5%
85%
90%
95%
2017 2018
NORTE CENTRO LVT
ALENTEJO ALGARVE NACIONAL
UTENTES ASSISTIDOS | 6.TRANSFERÊNCIAS NA RNCCI
92
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
ACSS - DRS
As transferências para ECCI representam 16,9% do total das transferências a nível nacional. A
região com maior percentagem de transferências para ECCI é o Algarve com 25,4%. Segue-se LVT,
com 24% e o Centro, com 18,7%.
Gráfico 23. Transferências para ECCI
Fonte: ACSS
A percentagem de pedidos efetivados para ECCI encontra-se no quadro seguinte, com um valor
nacional de 94,5%, oscilando as regiões entre 92,8% no Centro e 98,1% no Alentejo.
Quadro 64. Percentagem pedidos de transferência efetivados para ECCI
Região %
NORTE 96,3%
CENTRO 95,0%
LVT 92,8%
ALENTEJO 98,1%
ALGARVE 93,9%
NACIONAL 94,5%
Fonte: ACSS
9,6%
18,7%
24,0%
12,5%
25,4%
16,9%
0,0% 16,9%
NORTE
CENTRO
LVT
ALENTEJO
ALGARVE
NACIONAL
UTENTES ASSISTIDOS | 7.TAXA DE OCUPAÇÃO
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
93
Taxa de ocupação 7.
Conforme referido em relatórios anteriores, no que respeita à taxa de ocupação, em LVT não
são consideradas as taxas de ocupação nas tipologias UC, UMDR e ULDM da Unidade Raríssimas
(Casa dos Marcos), considerando a sua especificidade.
A taxa de ocupação de UAP foi fornecida pela ARS Norte.
A nível nacional, as unidades de internamento possuem uma taxa de ocupação elevada,
destacando-se a tipologia de Longa Duração e Manutenção com 98% (97% no 1º semestre de
2017), sendo a taxa de ocupação mais elevada de ULDM. de 98% no Norte, LVT e Algarve. O Algarve
apresenta a taxa de ocupação mais elevada para UC – 97%, como já acontecia anteriormente.
Em UMDR os valores não apresentam diferenças assinaláveis entre as regiões.
Quadro 65. Taxa de ocupação
NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE Nacional
UC 92% 91% 89% 76% 97% 89%
UMDR 96% 95% 94% 94% 94% 95%
ULDM 98% 97% 98% 97% 98% 98%
ECCI 72% 57% 71% 66% 74% 69%
UCIP - N 1 96% 96%
UAP 95,4% 95,4%
Fonte: ACSS
Quadro 66. Taxa de ocupação ECCI - evolução
NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE
2015 70% 69% 68% 73% 66%
2016 68% 52% 69% 70% 67%
2017 69% 58% 69% 64% 66%
2018 72% 57% 71% 66% 74%
Fonte: ACSS
A taxa de ocupação de ECCI melhora em todas as regiões, exceto no Centro que desce para
57%, sendo a região com a mais baixa taxa de ocupação. Retoma, assim, a questão da adequação
dos lugares existentes, bem como na referenciação para esta tipologia nesta região, dado que o
Centro é a região que menos referencia os seus utentes para ECCI, conforme anos anteriores.
Da panorâmica geral da taxa de ocupação das ECCI nas diferentes regiões, nos últimos 4 anos,
verifica-se que o Alentejo tem diminuído a taxa de ocupação neste período.
Como já referido em relatórios anteriores, considerando a taxa de ocupação em ECCI, deve
existir por parte das regiões uma sensibilização dos Hospitais e Centros de Saúde, para a
referenciação para esta tipologia, atendendo à disponibilidade de cuidados domiciliários, ou uma
verificação se apesar da adequação em curso, a dotação de lugares e os profissionais alocados são
adequados para a capacidade de resposta reportada.
UTENTES ASSISTIDOS | 8.DEMORA MÉDIA
94
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
ACSS - DRS
Demora média 8.
A demora média nas diferentes respostas da RNCCI encontra-se no quadro seguinte
Quadro 67. Demora média por região e tipologia – variação
UC UMDR ULDM
Região 2017 2018 Variação 2017 2018 Variação 2017 2018 Variação
Norte 28 35 24% 67 74 11% 182 168 -8%
Centro 43 44 3% 95 99 4% 171 172 1%
LVT 39 44 13% 88 96 9% 266 258 -3%
Alentejo 51 59 17% 89 94 5% 222 237 7%
Algarve 35 31 -11% 75 79 5% 294 320 9%
Nacional 38 41 8% 82 88 7% 200 198 -1%
ECCI UCIP UAP
Região 2017 2018 Variação 2017 2018 Variação 2017 2018 Variação
Norte 98 106 8% 94 102 9% 128 139 9%
Centro 151 168 11%
LVT 130 137 6%
Alentejo 153 136 -11%
Algarve 216 194 -10%
Nacional 133 136 2% 94 102 9% 128 139 9%
Fonte: ACSS
Em relação ao 1º semestre de 2017, a demora média passa de 38 para 41 dias, a nível nacional.
A região com valor mais elevado é o Alentejo, com 59 dias, como anteriormente. O Norte passa de
28 para 35 dias, sendo a região com menor demora média.
A demora média em UMDR cresce de 82 para 88 dias a nível nacional, mantendo-se abaixo dos
90 dias, com Centro, LVT e Alentejo acima dos 90 dias, mantendo o Norte a menor demora média
para esta tipologia.
A demora média decresce em ULDM, passando de 200 dias para 98 dias a nível nacional. O
Algarve tem o tempo mais elevado, com 320 dias e região com menor demora média é o Norte, com
168 dias. As regiões que decresceram foram o Norte e LVT.
UTENTES ASSISTIDOS | 9.ÓBITOS
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
95
Óbitos 9.
A taxa de mortalidade dos utentes assistidos foi de 9% (9,5% no 1º semestre de 2017),
oscilando entre 9,9%, no Norte (10,2% no 1º semestre de 2017), e 6,8%, no Algarve (8% no 1º
semestre de 2017).
Gráfico 24. Óbitos na RNCCI – Total nacional e diferentes regiões
Fonte: ACSS
Na distribuição do total dos óbitos por tipologia, verifica-se que 40,7% do total dos óbitos
ocorre em ECCI (41% no 1º semestre de 2017), seguido de ULDM com 39,6% (38,6% no 1º
semestre de 2017).
Os óbitos ocorridos nas Unidades de internamento representam 59,2% do total.
Gráfico 25. Distribuição dos óbitos nas diferentes tipologias, em relação ao total de óbitos
Fonte: ACSS
A percentagem de óbitos nos utentes assistidos em ECCI foi de 10,5% (11,1% no 1º semestre
de 2017), oscilando entre 12,4% em LVT e 6,8% no Centro.
9,9%
8,3%
9,2% 9,2%
6,8%
9,0%
6%
7%
7%
8%
8%
9%
9%
10%
10%
11%
Norte Centro LVT Alentejo Algarve Nacional
40,7% 39,6%
15,5%
4,1%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
ECCI ULDM UMDR UC
UTENTES ASSISTIDOS | 9.ÓBITOS
96
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
ACSS - DRS
Gráfico 26. Óbitos em ECCI – Total nacional e diferentes regiões
Fonte: ACSS
A percentagem de óbitos nos utentes assistidos em Unidades de internamento foi de 8,2%
(8,5% no 1º semestre de 2017), oscilando entre 4,9% no Algarve, e 9,4%, no Norte.
Gráfico 27. Óbitos em Unidades de internamento – Total nacional e diferentes regiões
Fonte: ACSS
Ocorreu um óbito nos utentes assistidos em UCIP N1 e 2 em RAMa em LVT.
A respeito dos grupos etários dos utentes com óbitos, 89,7% tinha idade superior a 65 anos,
concentrando-se o maior número na idade próxima dos 82 aos 87 anos. Em ULDM esta
percentagem é de 91,6% e em UMDR é de 92,5%.
60,8% dos utentes com óbito tinha idade superior a 80 anos.
10,6%
6,8%
12,4%
9,3% 8,7%
10,5%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
Norte Centro LVT Alentejo Algarve Nacional
9,4%
8,6%
6,6%
9,1%
4,9%
8,2%
2%
3%
4%
5%
6%
7%
8%
9%
10%
Norte Centro LVT Alentejo Algarve Nacional
ACSS - DRS
RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
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Relatório de monitorização da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) | (2018) 1º Semestre ACSS – DRS
Execução financeira
Apresenta-se:
A execução financeira da RNCCI no ano de 2017, desagregada por regiões e rubricas,
da componente Saúde
Os valores do funcionamento e investimento
A evolução dos custos da área Social e da Saúde, desde o início da RNCCI
O total dos custos da área Social e da Saúde, desagregado também por
funcionamento e investimento, e o total da RNCCI com ambas as áreas
EXECUÇÃO FINANCEIRA | 1.EXECUÇÃO FINANCEIRA DA COMPONENTE SAÚDE
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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018
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Execução financeira da componente saúde 1.
O quadro seguinte apresenta os valores, em euros, da componente Saúde, desagregados por
Regiões de Saúde e por rubricas:
Quadro 68. Execução Financeira da RNCCI componente Saúde – mapa desagregado
Ano 1º semestre 2018 ARS Norte ARS Centro ARS LVT ARS Alentejo ARS Algarve Total
Despesas de Funcionamento 21.540.189,96 20.005.817,18 18.654.699,52 6.637.585,68 4.132.011,89 70.970.304,23
1. Aquisição de bens de consumo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2. Aquisição de serviços 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2.1. Transporte de utentes 0,00 1.889,26 0,00 6.273,39 6.643,84 14.806,49
2.4. Serviços de saúde 21.540.189,96 20.003.927,92 18.654.699,52 6.631.312,29 4.125.368,05 70.955.497,74
UC 3.626.479,96 4.441.236,10 3.824.153,62 1.934.210,49 959.071,50 14.785.151,67
UMDR 9.213.156,86 8.778.938,19 8.806.491,84 2.442.146,86 1.570.461,53 30.811.195,28
ULDM 8.324.673,34 6.769.837,47 5.834.237,28 2.254.954,94 1.595.835,02 24.779.538,05
UCIP nível 1 292.007,30 0,00 0,00 0,00 0,00 292.007,30
UAP 52.059,24 0,00 0,00 0,00 0,00 52.059,24
USO Adultos 10.629,36 0,00 0,00 0,00 0,00 10.629,36
USO/IA 2.291,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2.291,00
RTA/A 14.256,90 0,00 41.711,28 0,00 0,00 55.968,18
RAMo 0,00 13.916,16 139.461,80 0,00 0,00 153.377,96
ECCI 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
RA 4.636,00 0,00 8.643,70 0,00 0,00 13.279,70
Despesas de Investimento 41.220,36 0,00 0,00 0,00 0,00 41.220,36
3. Subsídios ao investimento 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.1. Modelar 1 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.2. Modelar 2 41.220,36 0,00 0,00 0,00 0,00 41.220,36
Total 21.581.410,32 20.005.817,18 18.654.699,52 6.637.585,68 4.132.011,89 71.011.524,59
Fonte: ARS
O valor da execução financeira da componente saúde da RNCCI, no 1º semestre de 2018, foi de
71.011.524,59€. O valor do funcionamento da RNCCI foi de 70.970.304,23€, representando 99,9%
da despesa total, valor sobreponível a períodos anteriores. O investimento totalizou 41.220,36€,
referente apenas à região Norte, em que 31.384,41€ é referente a despesas do corrente ano e
9.835,95€ do ano de 2017. As restantes regiões não apresentaram despesas de investimento. Do
total do funcionamento, 23,9% foi referente a despesas do ano anterior. Na região Norte as
despesas de funcionamento do ano anterior representam 33,7%, no Centro a 34,5%, no Alentejo
25,6% e no Algarve 26,8%. A região de LVT não tem despesas do ano anterior.
Como já referido no relatório anual de 2017, em 2018 as camas de UCP deixaram de ser
contabilizadas na RNCCI, passando a integrar a RNCP, não estando assim incluída a execução
financeira referente às UCP que ainda mantêm contratos no âmbito da RNCCI, apesar de ser
despesa das ARS’s.
EXECUÇÃO FINANCEIRA | 2.VALOR GLOBAL DE EXECUÇÃO FINANCEIRA DESDE O INÍCIO DA RNCCI
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Valor global de execução financeira desde o início da RNCCI 2.
O valor global de execução financeira desde o início da implementação da RNCCI, em 2006,
mostra que o montante acumulado até à data é de € 1.458.541.035,87. O valor da componente
Saúde, desde o início da RNCCI representa 80,7% do total.
Quadro 69. Execução global da RNCCI 2006-2018
Ano
N.º camas
/lugares com acordos
MTSSS MS
Investimento MS
Funcionamento MS
Total Total
(MS e MTSSS)
2006 646 € 24.072,96 € 2.650.284,00 € 587.566,00 € 3.237.850,00 € 3.261.922,96
2007 1.902 € 2.238.497,99 € 2.170.309,00 € 12.620.966,00 € 14.791.275,00 € 17.029.772,99
2008 2.870 € 9.696.869,13 € 2.094.051,00 € 21.241.799,00 € 23.335.850,00 € 33.032.719,13
2009 3.938 € 14.845.754,77 € 10.700.655,55 € 49.489.661,36 € 60.190.316,91 € 75.036.071,68
2010 4.625 € 19.565.858,14 € 29.840.297,00 € 83.647.837,32 € 113.488.134,32 € 133.053.992,46
2011 5.595 € 25.207.680,27 € 23.804.062,82 € 88.418.597,02 € 112.222.659,84 € 137.430.340,11
2012 5.911 € 26.456.838,32 € 20.380.039,31 € 117.665.185,75 € 138.045.225,06 € 164.502.063,38
2013 6.642 € 27.696.555,03 € 4.715.936,56 € 115.591.140,95 € 120.307.077,51 € 148.003.632,54
2014 7.160 € 31.764.474,54 € 2.676.761,34 € 118.264.129,09 € 120.940.890,43 € 152.705.364,97
2015 7.759 € 34.863.446,32 € 1.196.424,14 € 115.495.629,34 € 116.692.053,48 € 151.555.499,80
2016 8.400 € 36.373.078,66 € 296.219,37 € 135.768.582,73 € 136.064.802,10 € 172.437.880,76
2017 8.247 € 38.745.991,71 € 94.529,1 € 146.936.069,13 € 147.030.598,23 € 185.776.589,94
2018 8.585 € 13.703.660,56 € 41.220,36 € 70.970.304,23 € 71.011.524,59 € 84.715.185,15
Total € 281.182.778,40 € 100.660.789,55 € 1.076.697.467,92 € 1.177.358.257,47 € 1.458.541.035,87
Fonte: ARS e ISS
Nota: Em 2017 e 2018 as camas de UCP deixaram de ser contabilizadas na RNCCI, resultando numa diminuição do nº total de camas, não existindo também a inclusão da execução financeira referente às UCP que ainda mantêm contratos no âmbito da RNCCI. Nota: Os valores referentes ao funcionamento de 2102 incluem valores referentes à atividade do ano anterior Nota: Os valores referentes ao MTSSS de 2015 foram atualizados pelo ISS