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2018 Monitorização da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) 1º SEMESTRE

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2018

Monitorização da Rede Nacional

de Cuidados Continuados

Integrados (RNCCI)

1º SEMESTRE

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

3

Monitorização da Rede

Nacional de Cuidados

Continuados Integrados

(RNCCI)

1º SEMESTRE 2018

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

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Índice

Considerações prévias .................................................................................................................................................... 15

Sumário executivo ............................................................................................................................................................ 17

Novas respostas, estruturas e acordos ........................................................................................................ 23

Estruturas da RNCCI e lugares ......................................................................................................................... 25 1.

1.1. Lugares de internamento e de ambulatório ...................................................................................... 25

1.2. Equipas – referenciadoras, ECL e ECCI ............................................................................................... 28

2.2.1 Equipas referenciadoras e Equipas de Coordenação Local .................................................. 28

2.2.2 ECCI................................................................................................................................................................ 28

1.3. Lugares totais – Adultos, CPI e SM ........................................................................................................ 30

Acordos ...................................................................................................................................................................... 33 2.

Caracterização dos utentes da RNCCI ........................................................................................................... 37

Idade e sexo .............................................................................................................................................................. 39 1.

Escolaridade, Convivência, Estado civil e Apoios .................................................................................... 42 2.

Referenciação........................................................................................................................................................ 47

Motivos de referenciação ................................................................................................................................... 49 1.

1.1. Motivos RNCCI Adultos .............................................................................................................................. 49

1.2. Motivos RNCCI CPI ....................................................................................................................................... 52

1.3. Motivos RNCCI Saúde Mental .................................................................................................................. 52

Diagnósticos ............................................................................................................................................................. 53 2.

2.1. Diagnósticos RNCCI Adultos .................................................................................................................... 53

2.2. Diagnósticos RNCCI Cuidados Pediátricos Integrados ................................................................. 57

2.3. Diagnósticos RNCCI Saúde Mental ........................................................................................................ 58

Tempo de referenciação a identificação de vaga ..................................................................................... 59 3.

Utentes referenciados .......................................................................................................................................... 61 4.

Utentes que aguardavam vaga em final de Junho 2018........................................................................ 71 5.

Utentes assistidos ................................................................................................................................................ 73

Utentes assistidos - comparação com 2017 ............................................................................................... 75 1.

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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

ACSS - DRS

Utentes assistidos – tipologias e regiões ..................................................................................................... 79 2.

Úlceras de pressão................................................................................................................................................. 83 3.

Quedas ........................................................................................................................................................................ 85 4.

Resultados da intervenção e destino pós alta ........................................................................................... 89 5.

Transferências na RNCCI .................................................................................................................................... 91 6.

Taxa de ocupação ................................................................................................................................................... 93 7.

Demora média ......................................................................................................................................................... 94 8.

Óbitos .......................................................................................................................................................................... 95 9.

Execução financeira ............................................................................................................................................ 97

Execução financeira da componente saúde ............................................................................................... 99 1.

Valor global de execução financeira desde o início da RNCCI ........................................................ 100 2.

ÍNDICE DE QUADROS

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

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Índice de Quadros

Quadro 1. Nº de camas em funcionamento .................................................................................................................. 25

Quadro 2. Nº de camas - variação por tipologia e região ....................................................................................... 25

Quadro 3. Cobertura populacional de camas - RNCCI adultos ............................................................................. 26

Quadro 4. Saúde Mental - Nº de lugares em funcionamento ................................................................................ 27

Quadro 5. Nº de lugares em funcionamento – incluindo ambulatório de SM e CPI ................................... 27

Quadro 6. Nº de ECCI – variação ....................................................................................................................................... 28

Quadro 7. Lugares de ECCI – variação ............................................................................................................................ 29

Quadro 8. Nº médio de lugares de ECCI nas diferentes regiões .......................................................................... 29

Quadro 9. Nº total de lugares em funcionamento ..................................................................................................... 30

Quadro 10. Acordos celebrados e entidades prestadoras ..................................................................................... 33

Quadro 11. Nº de acordos por titularidade .................................................................................................................. 34

Quadro 12. Nº de acordos por tipologia ........................................................................................................................ 34

Quadro 13. Saúde Mental - Número de lugares contratados por titularidade ............................................. 34

Quadro 14. Saúde Mental - Número de acordos por tipologia e região ........................................................... 35

Quadro 15. Saúde Mental – Distribuição por sexo .................................................................................................... 41

Quadro 16. Tipo e Origem de apoio ................................................................................................................................. 45

Quadro 17. Tipo e Origem de apoio - Regiões ............................................................................................................. 45

Quadro 18. Motivos de referenciação RNCCI adultos .............................................................................................. 49

Quadro 19. Motivos de referenciação para ECCI ....................................................................................................... 50

Quadro 20. Motivos de referenciação RNCCI adultos – Reabilitação - Regiões ........................................... 50

Quadro 21. Motivos de referenciação RNCCI adultos – Tratamento de Feridas / úlceras de pressão -

Regiões ............................................................................................................................................................................... 50

ÍNDICE DE QUADROS

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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

ACSS - DRS

Quadro 22. Motivos de referenciação RNCCI adultos - % do total do motivo por tipologia - Nacional

............................................................................................................................................................................................... 51

Quadro 23. Tratamento de Feridas/Úlceras de pressão RNCCI adultos - % do total do motivo em

cada região, por tipologia .......................................................................................................................................... 51

Quadro 24. Reabilitação RNCCI adultos - % do total do motivo em cada região, por tipologia............ 51

Quadro 25. Motivos de referenciação RNCCI CPI ...................................................................................................... 52

Quadro 26. Motivos de referenciação RNCCI SM ....................................................................................................... 52

Quadro 27. Diagnósticos principais e secundários a nível nacional – RNCCI Adultos .............................. 53

Quadro 28. Diagnósticos principais por região – RNCCI Adultos ....................................................................... 55

Quadro 29. Diagnósticos principais por tipologia – RNCCI Adultos ................................................................. 56

Quadro 30. Diagnósticos principais por tipologia e total – RNCCI CPI ............................................................ 57

Quadro 31. Diagnósticos principais por tipologia e total – RNCCI SM ............................................................. 58

Quadro 32. Tempo de referenciação até identificação de vaga - mediana ..................................................... 59

Quadro 33. Tempo de referenciação até identificação de vaga - variação ..................................................... 60

Quadro 34. Utentes referenciados para as diferentes tipologias da RNCCI ................................................... 61

Quadro 35. Utentes referenciados por origem, tipologia e região ..................................................................... 62

Quadro 36. Utentes referenciados por região e tipologia, sem SM: variação................................................ 62

Quadro 37. Utentes referenciados por tipologia e região, sem SM .................................................................... 63

Quadro 38. Utentes referenciados por origem e região, sem SM, variação ................................................... 64

Quadro 39. Utentes referenciados por origem e região, sem SM – variação ................................................. 65

Quadro 40. Percentagem de utentes referenciados em relação à população da região > 65 anos ...... 69

Quadro 41. Utentes que aguardavam vaga em final de Junho 2018 ................................................................. 71

Quadro 42. Utentes assistidos nas tipologias de saúde mental ........................................................................... 75

Quadro 43. Utentes assistidos por tipologia – variação ......................................................................................... 75

Quadro 44. Utentes assistidos por região e áreas da RNCCI – variação .......................................................... 76

Quadro 45. Utentes assistidos por região e tipologia, sem SM – variação...................................................... 77

Quadro 46. Utentes assistidos - % cada tipologia vs. total de assistidos na região, sem SM .................. 81

Quadro 47. % Utentes assistidos nas regiões – Adultos, CPI e SM ..................................................................... 81

Quadro 48. % Utentes assistidos em relação à população da região> 65 anos ............................................ 82

ÍNDICE DE QUADROS

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

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Quadro 49. Acumulado de utentes assistidos - % em relação à população> 65 anos da região .......... 82

Quadro 50. Incidência de úlceras de pressão .............................................................................................................. 83

Quadro 51. Incidência de úlceras de pressão em Unidades e ECCI ................................................................... 83

Quadro 52. Incidência de úlceras de pressão por tipologia vs. total de UP na região ............................... 83

Quadro 53. Prevalência de utentes com quedas nas diferentes regiões ......................................................... 85

Quadro 54. Prevalência de utentes com quedas em Unidades e ECCI.............................................................. 85

Quadro 55. Percentagem dos utentes com quedas por tipologia em relação ao total da região .......... 86

Quadro 56. Percentagem de utentes com quedas com sequelas ........................................................................ 86

Quadro 57. Percentagem de utentes com quedas com sequelas – região e tipologia ............................... 86

Quadro 58. Percentagem de utentes com quedas com alterações da mobilidade – região e tipologia

............................................................................................................................................................................................... 87

Quadro 59. Percentagem de utentes com quedas com alterações da mobilidade em relação ao total

de quedas com sequelas – região e tipologia .................................................................................................... 87

Quadro 60. Distribuição dos utentes por grupo etário, por tipologia, em relação ao total de utentes

com quedas ...................................................................................................................................................................... 88

Quadro 61. Atingidos os objetivos na alta .................................................................................................................... 89

Quadro 62. Altas para o domicílio .................................................................................................................................... 89

Quadro 63. Altas para resposta social ............................................................................................................................ 90

Quadro 64. Percentagem pedidos de transferência efetivados para ECCI ..................................................... 92

Quadro 65. Taxa de ocupação............................................................................................................................................. 93

Quadro 66. Taxa de ocupação ECCI - evolução ........................................................................................................... 93

Quadro 67. Demora média por região e tipologia – variação ............................................................................... 94

Quadro 68. Execução Financeira da RNCCI componente Saúde – mapa desagregado ............................. 99

10

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

ACSS - DRS

ÍNDICE DE GRÁFICOS

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

11

Índice de Gráficos

Gráfico 1. Cobertura populacional da RNCCI adultos (sem área pediátrica e saúde mental) - Lugares

domiciliários, camas e total ...................................................................................................................................... 31

Gráfico 2. População da RNCCI com idade superior a 65 anos ............................................................................ 39

Gráfico 3. População da RNCCI com idade superior a 80 anos ............................................................................ 39

Gráfico 4. Distribuição por sexo - total de utentes e por idade <e> 65 anos ................................................. 40

Gráfico 5. Utentes com idade> 80 anos, distribuição por sexo ............................................................................ 40

Gráfico 6. Escolaridade RNCCI adultos - regiões ........................................................................................................ 42

Gráfico 7. Família natural - regiões .................................................................................................................................. 43

Gráfico 8. Vivem sós - regiões ............................................................................................................................................. 43

Gráfico 9. Estado civil – Saúde mental e RNCCI adultos ......................................................................................... 44

Gráfico 10. Apoios que previamente eram prestados aos utentes .................................................................... 46

Gráfico 11. Referenciados por origem – nacional ...................................................................................................... 63

Gráfico 12. Referenciados por origem – regiões ........................................................................................................ 65

Gráfico 13. % Utentes referenciados pelos Hospitais para unidades de internamento ........................... 66

Gráfico 14. % Referenciação para as diferentes tipologias – Adultos, CPI e SM .......................................... 67

Gráfico 15. % Referenciação para ECCI – Hospital e CSP por região ................................................................ 67

Gráfico 16. % Referenciação para ECCI - % utentes referenciados na região .............................................. 68

Gráfico 17. % Referenciação para ECCI - Hospital e CS em cada região .......................................................... 69

Gráfico 18. Utentes assistidos - % de cada tipologia de cuidados ...................................................................... 79

Gráfico 19. % Utentes assistidos em ECCI vs. total de assistidos em cada região ....................................... 79

Gráfico 20. Utentes assistidos nas tipologias ECCI e ULDM .................................................................................. 80

Gráfico 21. Utentes assistidos nas tipologias UMDR e ULDM .............................................................................. 80

Gráfico 22. Percentagem pedidos de transferência efetivados ........................................................................... 91

Gráfico 23. Transferências para ECCI ............................................................................................................................. 92

ÍNDICE DE GRÁFICOS

Gráfico 24. Óbitos na RNCCI – Total nacional e diferentes regiões ................................................................... 95

Gráfico 25. Distribuição dos óbitos nas diferentes tipologias, em relação ao total de óbitos ................ 95

Gráfico 26. Óbitos em ECCI – Total nacional e diferentes regiões...................................................................... 96

Gráfico 27. Óbitos em Unidades de internamento – Total nacional e diferentes regiões ........................ 96

SIGLAS

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

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Siglas

ACES – AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE

ACSS – ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DO SISTEMA DE SAÚDE

ARS – ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE

AVD - ATIVIDADES DA VIDA DIÁRIA

CNCRNCCI – COMISSÃO NACIONAL COORDENAÇÃO DA RNCCI

CP – CUIDADOS PALIATIVOS

CPI – CUIDADOS PEDIÁTRICOS INTEGRADOS

CH – CENTRO HOSPITALAR

CS – CENTRO DE SAÚDE

CSP – CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS

CCI – CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS

CCISM - CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS DE SAÚDE MENTAL

EAD - EQUIPAS DE APOIO DOMICILIÁRIO SAÚDE MENTAL

ECCI – EQUIPAS DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS

ECL – EQUIPAS COORDENAÇÃO LOCAL

ECR – EQUIPAS COORDENAÇÃO REGIONAL

ECSCP – EQUIPAS COMUNITÁRIAS SUPORTE EM CUIDADOS PALIATIVOS

EGA – EQUIPAS DE GESTÃO DE ALTAS

EIHSCP – EQUIPAS INTRA-HOSPITALARES SUPORTE EM CUIDADOS PALIATIVOS

ISS – INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL

IUA - INSTRUMENTO ÚNICO DE AVALIAÇÃO

LVT – LISBOA E VALE DO TEJO

PII – PLANO INDIVIDUAL DE INTERVENÇÃO

PICC - PROCESSO INDIVIDUAL DE CUIDADOS CONTINUADOS

RAMa - RESIDÊNCIA DE APOIO MÁXIMO ADULTOS

RNCCI – REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS

RTA/A - RESIDÊNCIA DE TREINO DE AUTONOMIA TIPO A - INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

SM – SAÚDE MENTAL

SNS – SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE

UAP – UNIDADE DE AMBULATÓRIO PEDIÁTRICA

UC – UNIDADE DE CONVALESCENÇA

UDPA – UNIDADES DE DIA E PROMOÇÃO DE AUTONOMIA

ULS – UNIDADE LOCAL DE SAÚDE

UMDR – UNIDADE DE MÉDIA DURAÇÃO E REABILITAÇÃO

ULDM – UNIDADE DE LONGA DURAÇÃO E MANUTENÇÃO

UCIP – UNIDADE DE CUIDADOS INTEGRADOS PEDIÁTRICOS

UP – ÚLCERAS DE PRESSÃO

USO - UNIDADES SOCIO-OCUPACIONAIS

USO/IA - UNIDADE SÓCIO OCUPACIONAL INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

15

Considerações prévias

relatório de monitorização da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI),

mantem a apresentação de uma panorâmica nacional e regional, com os parâmetros monitorizados,

agregados a nível nacional e regional, resultantes dos dados disponíveis no Portal da Transparência

e de dados possíveis de obter a partir do aplicativo informático da RNCCI.

Desde o relatório anual de 2017, inclusive, que os dados apresentados nos relatórios existentes

no aplicativo informático da RNCCI, passaram a ser tratados na Administração Central do Sistema

de Saúde – Departamento de Gestão da Rede de Serviços e Recursos em Saúde (ACSS-DRS).

A ACSS-DRS, em colaboração com os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), está

a desenvolver novos relatórios para extração de dados do aplicativo informático da RNCCI. Neste

âmbito, onde se inclui o desenvolvimento na RNCCI de saúde mental, foi já desenvolvido um novo

relatório para Quedas que permite alargar a informação obtida.

Mantém-se, no entanto, a situação referente à funcionalidade, relacionada com a Classificação

Internacional da Funcionalidade (CIF) na RNCCI, implementada em 2017, já referida em relatórios

anteriores, com ausência atual de relatório disponível no aplicativo informático da RNCCI para

extração e análise destes dados.

Apresentam-se dados relacionados com estruturas da RNCCI, lugares de internamento,

equipas e lugares domiciliários, acordos estabelecidos, perfil de utentes, resultados de intervenção,

utentes referenciados e assistidos, taxa de ocupação, demora média, transferências na Rede,

legislação publicada e execução financeira.

A análise de cada um dos itens presentes tem como base os dados do Portal da Transparência e

do aplicativo informático da RNCCI (GestCareCCI), obtidos a partir dos registos existentes para

cada item individualmente, i.e., os que têm informação registada para o item a analisar (o

denominador é, assim, o número de registos com informação para o item em análise) e dizem

respeito ao universo de utentes no período em análise.

Conforme referido no relatório de monitorização do ano de 2017, a Saúde Mental iniciou as

experiências piloto em junho de 2017, com crescimento de respostas disponíveis e de utentes

assistidos nesta área.

O

16

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

ACSS - DRS

Nos capítulos próprios é abordada a área dos Cuidados Continuados Integrados de Saúde

Mental (CCISM).

Mantêm-se as tipologias e lugares existentes de Cuidados Pediátricos Integrados (CPI), na

região Norte.

Como já referido em relatórios anteriores as respostas de Cuidados Paliativos (CP) estão em

rede própria.

Reforça-se a importância do Portal do SNS (www.sns.gov.pt) como uma nova porta de entrada

e de contacto do cidadão, concentrando um conjunto de informação e de serviços que são

fundamentais para um bom relacionamento entre o SNS e os seus utentes, para além de dados

sobre o acesso, eficiência, atividade e qualidade no âmbito dos cuidados continuados integrados –

Portal da Transparência (https://www.sns.gov.pt/transparencia/) - que continuará a expandir

indicadores nesta área.

SUMÁRIO EXECUTIVO

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

17

Sumário executivo

No final do 1º semestre de 2018 o número de lugares em funcionamento de internamento da RNCCI

adultos, Cuidados Pediátricos Integrados (CPI) e Saúde Mental (SM), incluindo os de ambulatório

dos CPI e SM, era de 8.585, sendo 10 em Unidade de Internamento Pediátrica (UCIP N1) e 10 de

ambulatório (UAP), na região Norte, e 221 das experiências-piloto de SM (sem apoio domiciliário

de SM).

Este número de lugares representa um crescimento de 4,1% em relação ao final de 2017 sem

lugares domiciliários.

A variação do número de camas, da RNCCI de adultos e CPI, em relação ao final de 2017 é de

mais 3,5%, relacionado com crescimento em todas as tipologias e em todas as regiões, com maior

crescimento a registar-se em Convalescença (UC) com acréscimo de 11,7%, seguido de Unidade

Média Duração e Reabilitação (UMDR) com 4,9%. A região que mais cresceu foi o Norte, com 6,5%.

A percentagem de camas de Unidades de Longa Duração e Manutenção (ULDM) na RNCCI

representa 57% do total.

Com os lugares de apoio domiciliário de SM – Equipas de Apoio Domiciliário (EAD) o número

total de lugares de SM é de 245 e representa um crescimento de 29,6% em relação ao final de 2017.

As respostas da RNCCI, incluindo as respostas pediátricas de internamento e ambulatório, sem

SM, com base no estabelecimento de acordos com Instituições Particulares de Solidariedade Social

(IPSS), correspondem a 80% do total de acordos celebrados, representando a contratação de 6.349

lugares, os quais correspondem a 75,9% da oferta. No âmbito das IPSS, as Santas Casas da

Misericórdia (SCM) representam 53% do total de acordos celebrados, com 4.132 lugares

contratados, correspondendo estes a 49,4 % do total de lugares.

Na área da Saúde Mental, o número de lugares contratados por titularidade no âmbito das

experiências piloto (respostas de internamento, ambulatório e apoio domiciliário), são todas do

âmbito das IPSS, com um total de 245 lugares, 87 no Norte, 46 no Centro e 112 em Lisboa e Vale do

Tejo (LVT).

SUMÁRIO EXECUTIVO

18

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

ACSS - DRS

O número de Equipas de Cuidados Continuados Integrados (ECCI) decresceu 1,8% em relação

ao final de 2017. O Norte cresceu 3,4% no número de ECCI e o Centro cresceu 3%

Existem 14.326 lugares na RNCCI (internamento, ambulatório e apoio domiciliário) incluindo a

área pediátrica e de saúde mental, dos quais 5.741 lugares domiciliários e 8.585 lugares de

internamento e ambulatório.

Os lugares domiciliários da RNCCI de adultos (ECCI), com o ajustamento efetuado pelas regiões

em função dos recursos humanos, são inferiores aos lugares de internamento, representando

40,7% dos lugares totais de adultos.

Em relação à cobertura populacional a situação é sobreponível ao final de 2017, com o Alentejo

a ter a maior cobertura populacional em UC e em LVT a menor, com um valor sobreponível no

Norte. Em UMDR, a região que apresenta maior cobertura é a região Centro e a menor LVT. Em

relação a ULDM, o Algarve tem a maior cobertura e LVT a menor. LVT tem a menor cobertura

populacional global, o que evidencia a necessidade de crescimento de respostas nesta região, como

acontecia anteriormente.

Em lugares domiciliários o Algarve mantém a maior cobertura, como já acontecia em anos

anteriores, o mesmo acontecendo com os lugares totais, seguido do Alentejo.

Em relação a equipas referenciadoras, existem Equipas de Gestão de Alta (EGA) em todos os

Centros Hospitalares/Unidades Locais de Saúde/Hospitais e todos os Agrupamentos de Centros de

Saúde (ACES) têm equipas referenciadoras.

Existem Equipas de Coordenação Local (ECL) em todos os ACES.

Em relação à caracterização dos utentes, a população da RNCCI com idade superior a 65 anos

representa 85,5%, um dos valores mais elevados até ao momento. Em ECCI este valor é de 86,3%. A

população com idade superior a 80 anos representa 50,3% do total.

O sexo feminino representa 56,5% do total de utentes, (55,1% em 2017). 51,2% dos utentes da

Rede são do sexo feminino com idade superior a 65 anos (48,6% em 2017). Dos utentes com idade

superior a 80 anos, 64,5% são do sexo feminino.

Na área da saúde mental, o grupo etário dos 18 a 49 anos representa a maior percentagem,

com 46,9% do total. Deste grupo etário 33,1% dos utentes são do sexo masculino. O sexo masculino

representa 65,% do total de utentes.

O nível de escolaridade tem valores sobreponíveis a períodos anteriores, com 22,4% sem

instrução (23,1% em 2017) e 66,3% com escolaridade entre 1 a 6 anos (65,2% em 2017),

representando, assim, a escolaridade menor que 6 anos 88,6% do total (88,3% em 2017). Na área

da saúde mental 7% não tem instrução, 33,1% tem escolaridade de 1 a 6 anos, 31,2% tem

escolaridade entre 7 e 12 anos e 28,7% tem 13 ou mais anos de escolaridade.

SUMÁRIO EXECUTIVO

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

19

Em relação a coabitação, 68,1% vivia com a família natural (69,1% no ano de 2017) e 27,2%

viviam sós (25,2% no ano de 2017).

Os utentes da RNCCI tinham previamente apoios de vários tipos (podendo cada utente ter

vários tipo de apoio), dominando os apoios em alimentação (64%), higiene casa e roupa (61%) e

medicamentos (56%). O apoio prestado por familiares representa 74%, o apoio prestado por ajuda

domiciliária representa 17% e o prestado por técnicos do Serviço Social representa 10%.

No âmbito dos motivos de referenciação na rede de adultos, com registos válidos no aplicativo

informático da RNCCI, a “Dependência de AVD” (Atividades de Vida Diária) e o “Ensino

utente/Cuidador informal” são os principais motivos, com 90% (sobreponível a períodos

anteriores, alternando ambos entre primeiro e segundo lugar). 32% dos utentes referenciados por

motivo “Tratamento de Feridas / úlceras de pressão” e 12% de “Úlceras depressão múltiplas”

(sobreponível a 2017) foram-no para ECCI, como já acontecia em períodos anteriores. Quando se

considera a percentagem de cada motivo, em relação ao total do mesmo motivo por tipologia,

verifica-se que 66,5% do motivo “Tratamento Feridas / úlceras de pressão” (66% em 2017) e

61,8% de “Úlceras de pressão múltiplas” (61% em 2017) se encontram em ECCI, representando

ambas a maior percentagem em relação às outras tipologias.

No que se refere às tipologias pediátricas, na unidade de internamento 72,7% dos motivos de

referenciação foram por “Dependência em AVD”, 63,6% por “Ensino do cuidador” e 54,5% para

“Descanso do cuidador”.

Nas tipologias de saúde mental, o principal motivo a nível nacional é “Ensino utente/Cuidador

informal”, com 73,8%. A “Gestão regime terapêutico” é a segunda causa, com 50%.

Em relação a diagnósticos, na RNCCI de adultos, 12,4% dos diagnósticos principais dizem

respeito a doença vascular cerebral aguda, mas mal definida (AVC); 4,8% a doença vascular

cerebral não classificável em outra parte (NCOP) ou mal definida e 1,3% a hemorragia

intracerebral. A fratura do colo do fémur representa 8,3% dos diagnósticos principais, seguida de

úlcera crónica de pele, com 4,8% e degenerações cerebrais NCOP, com 3,6%.

Em relação à RNCCI CPI, o diagnóstico Paralisia cerebral infantil é o diagnóstico com maior

percentagem (29,4%).

Na RNCCI SM, os diagnósticos mais prevalentes são as Psicoses esquizofrénicas (63,9%) e as

Psicoses afetivas (9,8%). Estes dois diagnósticos correspondem a 73,7% de todos os diagnósticos.

As medianas do tempo de referenciação até identificação de vaga mostram que é em ULDM e

UMDR que os tempos são mais elevados, como em períodos de monitorização anteriores. LVT tem

os tempos mais elevados para UC, ULDM e UMDR, onde a menor cobertura tem importância nesta

identificação de vaga. Em UC o menor tempo é na região do Algarve. Em ULDM o menor tempo é no

Norte. Em UMDR o menor tempo é no Algarve. Em ECCI o menor tempo é no Algarve. Em relação a

2017, 45,5% dos tempos melhoraram.

SUMÁRIO EXECUTIVO

20

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

ACSS - DRS

O número de utentes referenciados no 1º semestre de 2018 foi de 22.896, dos quais 17 foram

para as tipologias pediátricas e 226 para as tipologias de saúde mental.

Considerando todas as tipologias da RNCCI, incluindo as 3 áreas – adultos, CPI e saúde mental,

a tipologia para onde foram referenciados mais utentes a nível nacional foi ECCI, com 29,3%,

seguida de UMDR, com 26,9%, e de ULDM, com 26,6%.

Na referenciação por origem verifica-se que 62,3% (65,9% em 2017) dos utentes foram

referenciados pelos Hospitais e 37,7% (34,1% em 2017) foram referenciados pelos CSP, crescendo

assim a referenciação a partir da comunidade.

A região que mais referenciou em relação à sua população com idade> 65 anos foi o Algarve,

com 1,7%, seguido do Alentejo, com 1,5% e do Centro, com 1,4%. A região que menos referenciou

foi LVT, com 1%. A ordenação das regiões é sobreponível a períodos anteriores.

Dos utentes que aguardavam vaga, 40% encontravam-se em LVT e 23% no Centro e no Norte.

Existiam 2 utentes a aguardar vaga para UCIP N1 e 4 utentes a aguardar vaga para tipologias de

Saúde Mental - 3 para RAMa (1 no Norte e 2 em LVT) e 1 para RAMo no Centro.

O número de utentes assistidos no 1º semestre de 2018 foi de 30.314 (29.433 no 1º semestre

de 2017), que representa um acréscimo de 4,3%.

Nas unidades de cuidados integrados pediátricos do Norte foram assistidos 19 utentes em

UCIP N1 e 11 em UAP. Nas tipologias de SM foram assistidos 198 utentes.

O maior crescimento relaciona-se com os utentes assistidos em UCIP N1 (5,6%) e ECCI (5,5%).

Não existe comparabilidade para SM em relação ao 1º semestre de 2017.

A tipologia que mais utentes assistiu a nível nacional foi ECCI com 34,7%.

O Algarve assiste 48% dos seus utentes em ECCI, seguido de LVT, com 44,6%, e do Norte, com

36%.

O Algarve é a região do país que maior percentagem de utentes assistiu em relação à sua

população com idade superior a 65 anos, seguida do Alentejo. LVT foi a região com menor

percentagem, sobreponível a períodos anteriores.

A incidência de úlceras de pressão (UP) na RNCCI foi de 3,3% (2,3% no 1º semestre de 2017).

A incidência em unidades de internamento foi de 3,4% e em ECCI de 3,1%. A prevalência de UP foi

de 15,1%, significando que 78,1% das UP da RNCCI existiam já na admissão.

A prevalência de utentes com quedas nos assistidos nas tipologias de adultos da RNCCI é de

8,8% (8,9% no 1º semestre de 2017), um dos valores mais baixos até ao momento, oscilando entre

10,5% no Centro e 7,9% no Algarve. Em ECCI a prevalência é de 7,2% e nas Unidades de

internamento de 9,7%. No domicílio, os utentes com quedas representam 28,5% do total. Em ULDM

representam 29,6%. Os utentes com quedas ocorridas em UC e UMDR, tipologias de reabilitação por

SUMÁRIO EXECUTIVO

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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

21

excelência, representam 41,8% do total. As ocorridas em UMDR e ULDM representam 60,7% do

total.

Em relação aos resultados da intervenção, a nível nacional, baseado nos registos válidos no

aplicativo informático, foram atingidos os objetivos da intervenção planeada pelo Plano Individual

de Intervenção (PII) em 79% dos casos.

No destino pós-alta, 9% dos utentes tiveram alta para respostas sociais (10% no 1º semestre

de 2017). A nível nacional 76% das altas foram para o domicílio. Em 72% das altas para o domicílio

foi registada necessidade de suporte.

As transferências para outras tipologias, eliminando da análise os pedidos que foram

cancelados por quem os solicitou e efetuando-se só a avaliação dos pedidos que tiveram parecer

das equipas coordenadoras, a nível nacional foram de 91,5%. As transferências para ECCI

representam 16,9% do total das transferências a nível nacional. A região com maior percentagem

de transferências para ECCI é o Algarve, com 25,4%. Segue-se LVT, com 24%, e o Centro, com

18,7%. A percentagem de pedidos efetivados para ECCI tem um valor nacional de 94,5%.

Em relação à taxa de ocupação, a nível nacional, as unidades de internamento possuem uma

taxa de ocupação elevada, destacando-se a tipologia de ULDM (98%), seguida de UMDR, com 94% e

UC com 89%. A taxa de ocupação de ECCI (69%) mostra que existem lugares disponíveis ou que

necessitam ainda de ser ajustados aos recursos existentes. A região com menor taxa de ocupação

em ECCI é o Centro, com 57%. A taxa de ocupação de UCIP N1 foi de 96% e a de UAP de 95,4%.

A nível nacional, a demora média em UC é de 41 dias, 88 dias em UMDR, 198 dias em ULDM e

136 dias em ECCI.

A percentagem de óbitos na RNCCI, dos utentes assistidos, foi de 9% (9,5% no 1º semestre de

2017), oscilando entre 9,9%, no Norte (10,2% no 1º semestre de 2017), e 6,8%, no Algarve (8% no

1º semestre de 2017).

Na distribuição do total dos óbitos por tipologia, verifica-se que 40,7% do total dos óbitos

ocorre em ECCI (41% no 1º semestre de 2017), seguido de ULDM com 39,6% (38,6% no 1º

semestre de 2017). Os óbitos ocorridos nas Unidades de internamento representam 59,2% do total.

A percentagem de óbitos nos utentes assistidos em ECCI foi de 10,5% (11,1% no 1º semestre de

2017), oscilando entre 12,4% em LVT e 6,8% no Centro. A percentagem de óbitos nos utentes

assistidos em Unidades de internamento foi de 8,2% (8,5% no 1º semestre de 2017), oscilando

entre 4,9% no Algarve, e 9,4%, no Norte. A respeito dos grupos etários dos utentes com óbitos,

89,7% tinha idade superior a 65 anos.

O valor da execução financeira da componente saúde da RNCCI no 1º semestre de 2018 foi de

71.011.524,59€.

O valor do funcionamento da RNCCI foi de 70.970.304,23€, representando 99,9% da despesa

total, valor sobreponível a períodos anteriores.

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O investimento totalizou 41.220,36€, referente apenas à região Norte, 31.384,41€ referente a

despesas do corrente ano e 9.835,95€ do ano de 2017. As restantes regiões não apresentaram

despesas de investimento.

Do total do funcionamento, 23,9% foi referente a despesas do ano anterior. Na região Norte as

despesas de funcionamento do ano anterior representam 33,7%, no Centro a 34,5%, no Alentejo

25,6% e no Algarve 26,8%. A região de LVT não tem despesas do ano anterior.

O valor global de execução financeira desde o início da implementação da RNCCI, em 2006,

mostra que o montante acumulado até à data é de € 1.458.541.035,87. O valor da componente

Saúde, desde o início da RNCCI representa 80,7% do total.

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Relatório de monitorização da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) | (2018) 1ºSemestre ACSS - DRS

Novas respostas, estruturas e acordos

A RNCCI engloba a Rede de Adultos, CPI e respostas de Cuidados Continuados

Integrados de Saúde Mental (SM) descrevendo-se as mesmas.

Apresentam-se as estruturas da Rede, de internamento, domiciliárias e ambulatórias

com número de lugares por região e tipologia das diferentes respostas, número de

ECCI, e a cobertura populacional, para a RNCCI adultos.

Descrevem-se os acordos existentes por entidades prestadoras, em números de

acordos e lugares, para a RNCCI adultos, RNCCI CPI e RNCCI SM.

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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

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NOVAS RESPOSTAS, ESTRUTURAS E ACORDOS | 1.ESTRUTURAS DA RNCCI E LUGARES

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Estruturas da RNCCI e lugares 1.

1.1. Lugares de internamento e de ambulatório

Sem inclusão das experiências-piloto de Saúde Mental, nem os lugares de ambulatório de CPI,

no final do 1º semestre de 2018 existiam 8.354 camas em funcionamento na Rede Nacional de

Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), sendo 10 de Unidade de Internamento Pediátrica, na

região Norte, conforme presente no quadro seguinte.

Quadro 1. Nº de camas em funcionamento

TIPOLOGIAS Norte Centro LVT Alentejo Algarve TOTAL

Convalescença 212 255 215 150 74 906

Média Duração e Reabilitação 817 746 760 213 138 2.674

Longa Duração e Manutenção 1.557 1.320 1.139 431 317 4.764

TOTAL 2.586 2.321 2.114 794 529 8.344

Pediátricas - UCIP N 1 10 10

2.596 8.354

A variação do número de camas em relação ao final de 2017 é de mais 3,5%, relacionado com

crescimento em todas as tipologias e em todas as regiões, com maior crescimento a registar-se

Convalescença com acréscimo de 11,7%, seguido de UMDR, com 4,9%. A região que mais cresceu

foi o Norte, com 6,5%.

Quadro 2. Nº de camas - variação por tipologia e região

TIPOLOGIAS Norte Centro LVT Alentejo Algarve TOTAL

Convalescença 35,0% 1,6% 8,0% 11,1% 7,2% 11,7%

Média Duração e Reabilitação 10,9% 0,1% 5,6% 4,9% -3,5% 4,9%

Longa Duração e Manutenção 1,5% 0,6% 1,8% 0,0% 3,3% 1,3%

TOTAL 6,5% 0,6% 3,7% 3,3% 1,9% 3,5%

TOTAL com camas Pediátricas 6,5% 3,5%

Fonte: ACSS

A percentagem de camas de ULDM na RNCCI representa 57% do total

A cobertura populacional dos lugares internamento da Rede de adultos, por tipologia e região,

encontra-se no quadro seguinte, sem as camas de CPI e de saúde mental:

Fonte: ACSS

NOVAS RESPOSTAS, ESTRUTURAS E ACORDOS | 1.ESTRUTURAS DA RNCCI E LUGARES

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Quadro 3. Cobertura populacional de camas - RNCCI adultos

Região

N.º de habitantes

com idade ≥ 65 anos

UC UMDR

N.º de camas N.º camas por

100.000 hab. ≥ de 65anos

N.º de camas N.º camas por

100.000 hab. ≥ de 65anos

2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018

Norte 631.439 157 212 25 34 737 817 117 129

Centro 393.338 251 255 64 65 745 746 189 190

LVT 696.815 199 215 29 31 720 760 103 109

Alentejo 128.427 135 150 105 117 203 213 158 166

Algarve 87.769 69 74 79 84 143 138 163 157

TOTAL 1.937.788 811 906 42 47 2.548 2.674 131 138

Região

N.º de habitantes

com idade ≥ 65 anos

ULDM TOTAL

N.º de camas N.º camas por

100.000 hab. ≥ de 65anos

N.º de camas N.º camas por

100.000 hab. ≥ de 65anos Variação

2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018

Norte 631.439 1534 1557 243 247 2.428 2.586 385 410 6,5%

Centro 393.338 1312 1320 334 336 2.308 2.321 587 590 0,6%

LVT 696.815 1119 1139 161 163 2.038 2.114 292 303 3,7%

Alentejo 128.427 431 431 336 336 769 794 599 618 3,3%

Algarve 87.769 307 317 350 361 519 529 591 603 1,9%

TOTAL 1.937.788 4.703 4.764 243 246 8.062 8.344 416 431 3,5%

Em relação à cobertura populacional a situação é sobreponível ao final de 2017, com o Alentejo

a ter a maior cobertura populacional em UC e em LVT a menor, com um valor sobreponível no

Norte.

Em UMDR, a região que apresenta maior cobertura é a região Centro e a menor LVT.

Em relação a ULDM o Algarve tem a maior cobertura e LVT a menor.

LVT tem a menor cobertura populacional global, o que evidencia a necessidade de crescimento

de respostas em LVT, como acontecia anteriormente.

Na área pediátrica existem 10 lugares de Unidade de Ambulatório Pediátrica (UAP) e 10 de

internamento (UCIP nível 1) na região Norte.

Nas experiências-piloto da área da Saúde Mental, existem 221 lugares (165 no final de 2017),

que se encontram no quadro seguinte, distribuídos por tipologia, sem apoio domiciliário, que

representa um crescimento de 33,9% em relação ao final de 2017:

Fonte: ACSS

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Quadro 4. Saúde Mental - Nº de lugares em funcionamento

Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total

RA 14 0 13 0 0 27

RAMa 24 0 24 0 0 48

RAMo 0 8 16 0 0 24

RTA 0 0 19 0 0 19

RTA-A 6 0 12 0 0 18

USO 25 30 0 0 0 55

USO/IA 10 0 20 0 0 30

Total 79 38 104 0 0 221

RA Residência Autónoma

RAMa Residência de Apoio Máximo Adultos

RAMo Residência de Apoio Moderado

RTA Residência de Treino de Autonomia

RTA/A Residência de Treino de Autonomia - Tipo A infância e adolescência

USO Unidade Sócio Ocupacional

USO/IA Unidade Sócio Ocupacional - Infância e Adolescência

Fonte: ACSS

O maior crescimento é nas tipologias de RTA/A e USO/IA seguidas de RAMa.

No quadro seguinte encontram-se os lugares em funcionamento, sem lugares domiciliários,

incluindo os de internamento para a RNCCI adultos CPI e SM, os de ambulatório dos CPI e de saúde

mental, com um total de 8.585 lugares:

Quadro 5. Nº de lugares em funcionamento – incluindo ambulatório de SM e CPI

Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total

Saúde Mental

RA 14 0 13 0 0 27

RAMa 24 0 24 0 0 48

RAMo 0 8 16 0 0 24

RTA 0 0 19 0 0 19

RTA-A 6 0 12 0 0 18

USO 25 30 0 0 0 55

Ambulatório USO/IA 10 0 20 0 0 30

Pediátricos UAP 10 0 0 0 0 10

UCIP - Nível 1 10 0 0 0 0 10

Rede Adultos

UC 212 255 215 150 74 906

UMDR 817 746 760 213 138 2.674

ULDM 1.557 1.320 1.139 431 317 4.764

Total 2.685 2.359 2.218 794 529 8.585

Fonte: ACSS

Este número de lugares representa um crescimento de 4,1% em relação ao final de 2017.

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1.2. Equipas – referenciadoras, ECL e ECCI

2.2.1 Equipas referenciadoras e Equipas de Coordenação Local

Todos os Centros Hospitalares (CH) / Unidades Locais de Saúde (ULS) / Hospitais têm Equipa

de Gestão de Altas (EGA).

Todos os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) têm equipas referenciadoras

Todos os ACES têm Equipas de Coordenação Local (ECL).

2.2.2 ECCI

O número de ECCI cresceu 1,8% em relação ao final de 2017. O Norte cresceu 3,4% no número

de ECCI e o Centro 3%

Quadro 6. Nº de ECCI – variação

Região 2017 2018 Variação

Norte 87 90 3,4%

Centro 66 68 3,0%

LVT 59 59 0,0%

Alentejo 37 37 0,0%

Algarve 26 26 0,0%

TOTAL 275 280 1,8%

Fonte: ACSS

O número de lugares de ECCI tem sido reajustado devido a adequação de recursos e lugares

disponíveis.

Neste contexto, os lugares disponíveis têm uma diminuição de 2,3% a nível nacional,

perfazendo um total de 5.717 lugares. O Centro diminui os lugares de ECCI em 9,9%, seguido do

Norte, com menos 2,4% e do Alentejo, com menos 2,3%.

A região de LVT não sofreu alterações, assim como o Algarve, a região que efetuou o maior

reajuste em 2017.

No quadro seguinte encontram-se os lugares disponíveis em ECCI nas diferentes regiões e

evolução em relação a 2017

NOVAS RESPOSTAS, ESTRUTURAS E ACORDOS | 1.ESTRUTURAS DA RNCCI E LUGARES

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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

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Quadro 7. Lugares de ECCI – variação

Região 2017 2018 Variação

Norte 1638 1598 -2,4%

Centro 826 744 -9,9%

LVT 2072 2072 0,0%

Alentejo 566 553 -2,3%

Algarve 750 750 0,0%

TOTAL 5852 5717 -2,3%

Fonte: ACSS

O número médio de lugares disponíveis por ECCI mantém-se com assimetrias regionais.

Oscilam entre 11, no Centro, e 35, em LVT.

Quadro 8. Nº médio de lugares de ECCI nas diferentes regiões

Região Nº ECCI Lugares Nº médio Lugares

Norte 90 1598 18

Centro 68 744 11

LVT 59 2072 35

Alentejo 37 553 15

Algarve 26 750 29

TOTAL 280 5717 20

Fonte: ACSS

NOVAS RESPOSTAS, ESTRUTURAS E ACORDOS | 1.ESTRUTURAS DA RNCCI E LUGARES

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1.3. Lugares totais – Adultos, CPI e SM

Existem 14.326 lugares na RNCCI, incluindo a área pediátrica e de saúde mental, 5.741 lugares

domiciliários e 8.585 lugares de internamento e ambulatório, conforme quadro seguinte:

Quadro 9. Nº total de lugares em funcionamento

Lugares domiciliários

Tipologia Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total

ECCI 1.598 744 2.072 553 750 5.717

Saúde Mental EAD 8 8 8 0 0 24

Total 1.606 752 2.080 553 750 5.741

*EAD (equipa de apoio domiciliário): capacidade p/ 8

Lugares internamento e ambulatório

Tipologia Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total

Saúde Mental

RA 14 0 13 0 0 27

RAMa 24 0 24 0 0 48

RAMo 0 8 16 0 0 24

RTA 0 0 19 0 0 19

RTA-A 6 0 12 0 0 18

USO 25 30 0 0 0 55

Ambulatório USO/IA 10 0 20 0 0 30

Pediátricos UAP 10 0 0 0 0 10

UCIP - Nível 1 10 0 0 0 0 10

Rede Adultos

UC 212 255 215 150 74 906

UMDR 817 746 760 213 138 2.674

ULDM 1.557 1.320 1.139 431 317 4.764

Total 2.685 2.359 2.218 794 529 8.585

Total de lugares 4.291 3.111 4.298 1.347 1.279 14.326

Fonte: ACSS

Representam um crescimento de 1,44% em relação ao final de 2017, relacionado com o

reajustamento dos lugares de ECCI.

Na saúde mental, incluindo os lugares domiciliários (total de 245), o crescimento é de 29,6%.

Na cobertura populacional, consideram-se só os lugares de adultos, dada a utilização de

referência da população com idade superior a 65 anos. Os lugares domiciliários da RNCCI, com o

ajustamento em curso pelas regiões, são inferiores aos lugares de internamento, representando

40,7% dos lugares.

LVT mantém a menor cobertura populacional em relação a lugares de internamento, sendo o

Alentejo a região com maior cobertura, sobreponível ao Algarve, como anteriormente.

Em lugares domiciliários o Algarve mantém a maior cobertura, como já acontecia em anos

anteriores, o mesmo acontecendo com os lugares totais, seguido do Alentejo.

As linhas coloridas presentes no gráfico seguinte correspondem aos valores nacionais de cada

item analisado – ECCI, Camas e Total de lugares na RNCCI adultos, conforme referido, sem a área

pediátrica e de saúde mental.

NOVAS RESPOSTAS, ESTRUTURAS E ACORDOS | 1.ESTRUTURAS DA RNCCI E LUGARES

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RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

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Gráfico 1. Cobertura populacional da RNCCI adultos (sem área pediátrica e saúde mental) - Lugares

domiciliários, camas e total

Fonte: ACSS

ECCI 253

ECCI 189

ECCI 297

ECCI 431

ECCI 855

ECCI 295

CAMAS 410

CAMAS 590

CAMAS 303

CAMAS 618 CAMAS 603

CAMAS 431

TOTAL 663

TOTAL 779

TOTAL 601

TOTAL 1.049

TOTAL 1.457

TOTAL 726

NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE NACIONAL

Cobertura por 100.000 hab. ≥ de 65anos, por região

ECCI CAMAS TOTAL

32

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NOVAS RESPOSTAS, ESTRUTURAS E ACORDOS | 2.ACORDOS

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33

Acordos 2.

As respostas da RNCCI, incluindo as respostas pediátricas de internamento e ambulatório, sem

SM, com base no estabelecimento de acordos com Instituições Particulares de Solidariedade Social

(IPSS), representam 80% do total de acordos celebrados, representando a contratação de 6.349

lugares, os quais correspondem a 75,9% da oferta.

No âmbito das IPSS, as Santas Casas da Misericórdia (SCM) representam 53% do total de

acordos celebrados, com 4.132 lugares contratados, correspondendo estes a 49,4 % do total de

lugares.

Em relação a 2017, as IPSS cresceram 1% (2% as SCM e 0% as outras IPSS) em número de

acordos, representando um acréscimo de 2,9% em número de lugares (3,7% as SCM e 1,4% as

outras IPSS).

O sector privado cresceu 5% em acordos e 6% em lugares, com 1.825 lugares.

Os acordos com o SNS não sofreram alterações.

Quadro 10. Acordos celebrados e entidades prestadoras

Entidade Prestadora

N.º de acordos

celebrados % total acordos celebrados

N.º de lugares

contratados % lugares por acordos celebrados

Junho 2018 Junho 2018

SNS 7 2% 190 2,3%

IPSS SCM 184 53% 4.132 49,4%

OUTRAS 90 26% 2.217 26,5%

TOTAL IPSS 274 80% 6.349 75,9%

PRIVADA com fins lucrativos 63 18% 1.825 21,8%

TOTAL 344 8.364

Legenda: IPSS - SCM: Santa Casa da Misericórdia; IPSS - Outras: Instituição Particular de Solidariedade Social; SNS: Serviço Nacional de Saúde

Entidade Prestadora Final 2017 Junho 2018 Variação

N.º de acordos

N.º de lugares contratados

N.º de acordos

N.º de lugares contratados

Acordos Lugares

contratados

SNS 7 190 7 190 0% 0,0%

IPSS SCM 180 3.985 184 4.123 2% 3,7%

OUTRAS 90 2.186 90 2.217 0% 1,4%

TOTAL IPSS 270 6.171 274 6.349 1% 2,9%

PRIVADA com fins lucrativos 60 1.721 63 1.825 5% 6%

TOTAL 337 8.082 344 8.364 2% 3,5%

Fonte: ACSS

NOVAS RESPOSTAS, ESTRUTURAS E ACORDOS | 2.ACORDOS

34

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

ACSS - DRS

O número de acordos por titularidade e região encontra-se no quadro seguinte

Quadro 11. Nº de acordos por titularidade

Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total

IPSS 19 21 26 17 7 90

Privados 20 14 26 3 63

SCM 75 56 25 21 7 184

SNS 4 2 1 7

Total 114 95 77 40 18 344

Fonte: ACSS

O número de acordos por tipologia e região encontra-se no quadro seguinte

Quadro 12. Nº de acordos por tipologia

Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total

UC 11 9 11 7 3 41

UMDR 40 33 29 13 5 120

ULDM 61 53 37 20 10 181

Total 112 95 77 40 18 342

UCIP 1 1

UAP 1 1

Total 114 95 77 40 18 344

Fonte: ACSS

Na área da Saúde Mental, o número de lugares contratados por titularidade no âmbito das

experiencias piloto, apresenta-se no quadro seguinte, sendo todas no âmbito das IPSS, com um total

de 245 lugares.

Quadro 13. Saúde Mental - Número de lugares contratados por titularidade

Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total

IPSS 63 46 112 0 0 221

Privados 0 0 0 0 0 0

SCM 24 0 0 0 0 24

SNS 0 0 0 0 0 0

Total 87 46 112 0 0 245

Fonte: ACSS

NOVAS RESPOSTAS, ESTRUTURAS E ACORDOS | 2.ACORDOS

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

35

O número de acordos por tipologia e região encontra-se no quadro seguinte:

Quadro 14. Saúde Mental - Número de acordos por tipologia e região

Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total

RA - Residência Autónoma 2 0 2 0 0 4

RAMa - Residência de Apoio Máximo Adultos 1 0 1 0 0 2

RAMo - Residência de Apoio Moderado 0 1 1 0 0 2

RTA - Residência de Treino de Autonomia 0 0 2 0 0 2

USO - Unidade Sócio Ocupacional 1 1 0 0 0 2

RTA/A - Residência de Treino de Autonomia - Tipo A infância e adolescência 1 0 1 0 0 2

USO/IA - Unidade Sócio Ocupacional - Infância e Adolescência 1 0 1 0 0 2

EAD - Equipa de Apoio Domiciliário 1 1 1 0 0 3

Total 7 3 9 0 0 19

Fonte: ACSS

36

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

ACSS - DRS

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

37

Relatório de monitorização da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) | (2018) 1ºSemestre ACSS – DRS

Caracterização dos utentes da RNCCI

Caracterizam-se os utentes da RNCCI com:

Grupo etário

Sexo

Escolaridade

Coabitação

Estado civil

Apoios prévios

CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES DA RNCCI | 1.IDADE E SEXO

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

39

Idade e sexo 1.

Os registos válidos para caracterização dos utentes no 1º semestre de 2018 (com informação

registada no aplicativo informático) mostram que a população da RNCCI com idade superior a 65

anos representa 85,5% (82,9% em 2017). Em ECCI este valor é de 86,3%.

Gráfico 2. População da RNCCI com idade superior a 65 anos

Fonte: ACSS

A população com idade superior a 80 anos representa 50,3% do total (49,4% em 2017).

Gráfico 3. População da RNCCI com idade superior a 80 anos

Fonte: ACSS

O sexo feminino representa 56,5% do total de utentes, (55,1% em 2017). 51,2% dos utentes da

Rede são do sexo feminino com idade superior a 65 anos (48,6% em 2017).

83,4%

83,9%

81,6%

82,9%

85,5%

75%

80%

85%

90%

Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018

45,1%

47,1% 47,4%

49,4%

50,3%

40%

45%

50%

55%

Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018

CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES DA RNCCI | 1.IDADE E SEXO

40

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

ACSS - DRS

Gráfico 4. Distribuição por sexo - total de utentes e por idade <e> 65 anos

Fonte: ACSS

Do total de utentes, 32,5% são do sexo feminino com idade superior a 80 anos (31,4% em

2017), enquanto no sexo masculino este grupo etário representa 17,8% (18% em 2017).

Dos utentes com idade superior a 80 anos, 64,5% são do sexo feminino (63,5% em 2017) e

35,4% do sexo masculino (36.5% em 2017).

Gráfico 5. Utentes com idade> 80 anos, distribuição por sexo

Fonte: ACSS

<65, 6,4% <65, 5,3%

<65, 10,6% <65, 9,3%

>65, 48,6% >65, 51,2%

>65, 34,3% >65, 34,3%

Total, 55,1% Total, 56,5%

Total, 44,9% Total, 43,5%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

2017 2018 2017 2018

Feminino Feminino Masculino Masculino

63,5% 64,6%

36,5% 35,4%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

2017 2018 2017 2018

Feminino Feminino Masculino Masculino

CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES DA RNCCI | 1.IDADE E SEXO

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

41

Na área da saúde mental, o grupo etário dos 18 a 49 anos representa a maior percentagem,

com 46,9% do total. Deste grupo etário 33,1% dos utentes são do sexo masculino.

O sexo masculino representa 65,% do total de utentes.

Quadro 15. Saúde Mental – Distribuição por sexo

SM Feminino Masculino Total

<18 6,2% 3,8% 10,0%

18 a 49 13,8% 33,1% 46,9%

50 a 64 13,8% 25,4% 39,2%

65 a 79 0,8% 2,3% 3,1%

>80 0,0% 0,8% 0,8%

Total 34,6% 65,4% 100,0%

Fonte: ACSS

CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES DA RNCCI | 2.ESCOLARIDADE, CONVIVÊNCIA, ESTADO CIVIL E APOIOS

42

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

ACSS - DRS

Escolaridade, Convivência, Estado civil e Apoios 2.

Na rede de adultos, o baixo nível de escolaridade tem valores sobreponíveis a períodos

anteriores, com 22,4% sem instrução (23,1% em 2017) e 66,3% com escolaridade entre 1 a 6 anos

(65,2% em 2017), representando, assim, a escolaridade menor que 6 anos 88,6% do total (88,3%

em 2017).

No entanto, as regiões apresentam algumas diferenças no âmbito da escolaridade, conforme

presente no gráfico seguinte.

Gráfico 6. Escolaridade RNCCI adultos - regiões

Fonte: ACSS

Os utentes com escolaridade menor que 6 anos tem valores sobreponíveis nas diferentes

regiões, exceto em LVT, que apresenta menor percentagem (82,6%), sendo a região que maior

percentagem apresenta de utentes com escolaridade entre 7 e 12 anos (9,3%) e com escolaridade

de 13 ou mais anos (8,2%).

Na área da saúde mental o perfil de escolaridade é diverso. 7% não tem instrução, 33,1% tem

escolaridade de 1 a 6 anos, 31,2% entre 7 e 12 anos e 28,7% tem 13 ou mais anos de escolaridade.

ALGARVE, 90,7%

ALGARVE, 5,0%

ALGARVE, 4,2%

ALENTEJO, 90,6%

ALENTEJO, 4,6%

ALENTEJO, 4,8%

LVT, 82,6%

LVT, 9,3%

LVT, 8,2%

CENTRO, 90,8%

CENTRO, 4,0%

CENTRO, 5,2%

NORTE, 90,7%

NORTE, 4,4%

NORTE, 4,9%

Total, 88,6%

Total, 5,6%

Total, 5,8%

0 a 6 anos

7 a 12 anos

13 ou mais anos

CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES DA RNCCI | 2.ESCOLARIDADE, CONVIVÊNCIA, ESTADO CIVIL E APOIOS

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

43

Relativamente à convivência, verifica-se que, na rede de adultos, 68,1% dos utentes vivia com a

família natural (69,1% no ano de 2017) e 27,2% viviam sós (25,2% no ano de 2017). As regiões

apresentam algumas diferenças nestes itens, conforme presente nos gráficos seguintes

Gráfico 7. Família natural - regiões

Fonte: ACSS

É na região Norte que existe a maior percentagem de utentes que vivem com a família natural

(70,4%), sendo o Algarve a menor (65%), seguido de LVT, com 66,2%.

Em relação aos utentes que vivem sós, o Algarve é a região com maior percentagem (32,3%) e

o Norte a que tem menor (24%).

Gráfico 8. Vivem sós - regiões

Fonte: ACSS

Na área da saúde mental, 30,6% vivia com família natural, 15,3% viviam sós e 46,7% viviam

em instituição (2,4% na rede de adultos).

70,4%

68,1%

66,2%

69,2%

65,0%

68,1%

60%

62%

64%

66%

68%

70%

72%

NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE Total

24,0%

28,0% 29,0%

26,1%

32,3%

27,2%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE Total

CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES DA RNCCI | 2.ESCOLARIDADE, CONVIVÊNCIA, ESTADO CIVIL E APOIOS

44

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

ACSS - DRS

Na rede de adultos, 11% dos utentes são solteiros (igual a 2017) e 35% viúvos (33% no ano de

2017).

Na área da saúde mental o perfil é bastante diferente, verificando-se que 86,5% dos utentes são

solteiros.

No gráfico seguinte apresenta-se a comparação do estado civil na área da saúde mental com a

rede de adultos:

Gráfico 9. Estado civil – Saúde mental e RNCCI adultos

Fonte: ACSS

Na rede de adultos, os utentes tinham previamente apoios de vários tipos (podendo cada

utente ter mais do que um apoio), sendo dominante os apoios em alimentação (64%), higiene casa

e roupa (61%) e medicamentos (56%). O apoio prestado por familiares representa 74%, o apoio

prestado por ajuda domiciliária representa 17% e o prestado por técnicos do Serviço Social 10%,

conforme presente no quadro seguinte.

1,1%

11,2%

86,5%

1,1%

0,0%

47,2%

6,3%

11,3%

34,9%

0,3%

Casado/a

Divorciado/a

Solteiro/a

Viúvo/a

Desconhecido

SM RNCCI Adultos

CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES DA RNCCI | 2.ESCOLARIDADE, CONVIVÊNCIA, ESTADO CIVIL E APOIOS

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

45

Quadro 16. Tipo e Origem de apoio

Tipo Apoio %

pecuniário 4%

outros 8%

ajudas técnicas 27%

medicamentos 56%

higiene casa 61%

higiene pessoal 63%

higiene roupa 61%

alimentação 64%

Fonte: ACSS

As regiões apresentam algumas diferenças nestes itens, conforme presente no quadro seguinte

Quadro 17. Tipo e Origem de apoio - Regiões

Fonte: ACSS

O apoio pecuniário é maior na região de LVT, com 8%. Nas ajudas técnicas, o Algarve é a região

com maior percentagem (41%), seguido do Norte (34%). O apoio em relação a medicamentos é

maior no Algarve com 66%.

Em relação ao apoio para higiene da casa, a região com maior percentagem é o Norte com 64%,

estando em segundo lugar para higiene da roupa (63%), com o Centro a ter 66%. O apoio na

higiene pessoal é maior no Algarve com 70%.

Origem Apoio %

vizinhos 3%

centro dia 7%

outros 11%

técnicos serviço social 10%

empregada doméstica 7%

técnicos saúde 13%

ajuda domiciliaria 17%

familiares 74%

Tipo Apoio Pecuniário Tipo

apoio - Outros

Ajudas técnicas

Medicamentos Higiene casa Higiene pessoal

Higiene roupa

Alimentação

NORTE 3% 12% 34% 55% 64% 63% 63% 64%

CENTRO 2% 4% 20% 58% 63% 64% 66% 67%

LVT 6% 11% 22% 52% 56% 61% 56% 61%

ALENTEJO 4% 8% 24% 52% 59% 62% 59% 63%

ALGARVE 1% 4% 41% 66% 50% 70% 53% 71%

Total 4% 8% 27% 56% 61% 63% 61% 64%

ORIGEM Apoio

Vizinhos Centro de dia

Origem apoio - outros

Técnicos serviço social

Empregada doméstica

Técnicos de saúde

Ajuda domiciliária

Familiares

NORTE 3% 6% 17% 7% 8% 11% 15% 71%

CENTRO 2% 12% 7% 5% 6% 6% 20% 75%

LVT 2% 5% 9% 14% 7% 16% 19% 76%

ALENTEJO 2% 5% 7% 11% 8% 15% 19% 74%

ALGARVE 4% 3% 15% 32% 5% 35% 10% 73%

Total 3% 7% 11% 10% 7% 13% 17% 74%

CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES DA RNCCI | 2.ESCOLARIDADE, CONVIVÊNCIA, ESTADO CIVIL E APOIOS

46

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

ACSS - DRS

O apoio de alimentação, é maior no Algarve, com 71%, seguido do Centro com 67%.

Em relação à origem do apoio, o Algarve tem a maior percentagem relacionada com apoio

prestado por técnicos do serviço social, com 32%, muito acima das outras regiões, o mesmo

acontecendo com os técnicos de saúde, com 35%.

O gráfico seguinte apresenta a comparação com 2017, com os itens que, habitualmente, se têm

comparado, com crescimento em relação a 2017.

Gráfico 10. Apoios que previamente eram prestados aos utentes

Fonte: ACSS

Na área da saúde mental o apoio em alimentação existia em 49%, higiene da casa em 31% e

higiene de roupa em 43%, medicamentos em 57%, apoio de familiares em 42%, ajuda domiciliária

em 5%, por técnicos de serviço social em 48% e por técnicos de saúde em 51%.

55,6%

60,8%

64,4%

49,9%

56,4%

58,9%

Medicamentos

Higiene Casa

Alimentação

TIPO de apoio que os utentes recebiam

2017 2018

12,7%

17,4%

73,6%

10,4%

15,7%

68,4%

Técnicos S. Social

Ajuda Domiciliaria

Familiares

ORIGEM de apoio que os utentes recebiam

2017 2018

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

47

Relatório de monitorização da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) | (2018) 1º Semestre ACSS – DRS

Referenciação

Analisam-se:

Os motivos de referenciação

Os diagnósticos associados à referenciação

Tempo de referenciação até identificação de vaga

Os utentes referenciados por tipologia, região e origem da referenciação

Os utentes que aguardavam vaga

48

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

ACSS - DRS

REFERENCIAÇÃO | 1.MOTIVOS DE REFERENCIAÇÃO

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

49

Motivos de referenciação 1.

1.1. Motivos RNCCI Adultos

Nos motivos de referenciação, cada utente pode ter mais que um motivo. No âmbito dos

motivos de referenciação com registos válidos, na rede de adultos, a “Dependência de AVD” e o

“Ensino utente/Cuidador informal” são os principais motivos, com 90% (igual a 2017 e

sobreponível a períodos anteriores, alternando ambos entre primeiro e segundo lugar).

32% dos utentes referenciados por motivo “Tratamento de Feridas / úlceras de pressão” e

12% de “Úlceras de pressão múltiplas” (sobreponível a 2017) foram-no para ECCI, como já

acontecia em períodos anteriores.

Dos motivos de referenciação, 94% em UC (91% em 2017) e 86% em UMDR (84% em 2017)

representam necessidade de “Reabilitação”, esperado neste tipo de tipologias, no entanto, em ECCI,

em 51% (48% em 2017) dos casos havia, também, necessidade de “Reabilitação”.

Quadro 18. Motivos de referenciação RNCCI adultos

ECCI UC ULDM UMDR Nacional

MOTIVOS Dependência AVD 87% 94% 87% 94% 90%

Ensino utente/Cuidador informal 91% 93% 84% 92% 90%

Reabilitação 51% 94% 30% 86% 62%

Cuidados pós-cirúrgicos 15% 39% 6% 25% 19%

Tratamento de Feridas/Ulceras de pressão 32% 3% 14% 7% 17%

Doença Cardiovascular 7% 12% 10% 17% 11%

Gestão regime terapêutico 9% 2% 32% 4% 12%

Portadores de SNG/PEG 5% 1% 13% 5% 6%

Ulceras de pressão múltiplas 12% 1% 7% 3% 7%

Descanso do Cuidador 2% 0% 39% 1% 10%

Manutenção de dispositivos 4% 1% 7% 1% 3%

Fonte: ACSS

Conforme já realçado em anos anteriores, a percentagem de utentes referenciados para ECCI,

com o motivo de referenciação necessidade de “Reabilitação”, bem como os referenciados com os

motivos de referenciação relacionados com as úlceras de pressão (“Tratamento de feridas/úlceras

de pressão” e “Úlceras de pressão múltiplas”), implica a existência de profissionais adequados e de

alocação de tempo adequado, nas ECCI, para a intervenção nestes utentes.

REFERENCIAÇÃO | 1.MOTIVOS DE REFERENCIAÇÃO

50 RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

ACSS - DRS

Quadro 19. Motivos de referenciação para ECCI

MOTIVOS 2015 2016 2017 2018

Reabilitação 45% 42% 48% 51%

Tratamento de Feridas/Ulceras de pressão 34% 35% 33% 32%

Ulceras de pressão múltiplas 13% 13% 12% 12%

Fonte: ACSS

Nos itens “Reabilitação” e “Tratamento de Feridas / úlceras de pressão” as regiões apresentam

algumas diferenças entre si.

Em relação ao motivo “Reabilitação”, a percentagem a nível nacional para ECCI é de 51%, no

entanto, no Norte é de 66% e no Algarve, a menor, é de 21%, com todas as regiões a apresentarem

valores díspares, conforme presente no quadro seguinte:

Quadro 20. Motivos de referenciação RNCCI adultos – Reabilitação - Regiões

Reabilitação ECCI UC ULDM UMDR Total

Norte 66% 98% 41% 96% 72%

Centro 55% 89% 23% 81% 57%

LVT 45% 95% 28% 86% 62%

Alentejo 35% 93% 32% 74% 56%

Algarve 21% 91% 33% 86% 47%

Nacional 51% 94% 30% 86% 62%

Fonte: ACSS

O motivo “Reabilitação” na referenciação para ULDM existe em 41% no Norte. A região com

menor percentagem é o Centro (23%). O mesmo motivo para UMDR existe em 96% no Norte e em

86% em LVT e no Algarve.

Em relação ao motivo “Tratamento de Feridas / úlceras de pressão”, na referenciação para

ECCI (valor nacional de 32%), as regiões apresentam também diferenças. No Algarve existe em

72% dos casos e no Norte em 24%, conforme presente no quadro seguinte:

Quadro 21. Motivos de referenciação RNCCI adultos – Tratamento de Feridas / úlceras de pressão -

Regiões

Tratamento de feridas/ulceras de pressão ECCI UC ULDM UMDR Total

Norte 24% 2% 24% 2% 16%

Centro 27% 2% 9% 10% 11%

LVT 29% 3% 13% 7% 16%

Alentejo 38% 4% 3% 12% 16%

Algarve 72% 7% 31% 10% 43%

Nacional 32% 3% 14% 7% 17%

Fonte: ACSS

O mesmo motivo para ULDM oscila entre 3% no Alentejo e 31% no Algarve. Para UMDR oscila

entre 2% no Norte e 12% no Alentejo.

REFERENCIAÇÃO | 1.MOTIVOS DE REFERENCIAÇÃO

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

51

Quando se considera a percentagem de cada motivo de referenciação, em relação ao total desse

mesmo motivo, nas diferentes tipologias, verifica-se que 66,5% do motivo “Tratamento Feridas /

úlceras de pressão” (66% em 2017) e 61,8% de “Úlceras de pressão múltiplas” (61% em 2017) se

encontram em ECCI, representando ambas a maior percentagem em relação às outras tipologias.

Quadro 22. Motivos de referenciação RNCCI adultos - % do total do motivo por tipologia - Nacional

MOTIVOS ECCI UC ULDM UMDR

Tratamento de Feridas/Ulceras de pressão 66,5% 2,8% 19,8% 10,9%

Ulceras de pressão múltiplas 61,8% 1,6% 24,1% 12,4%

Reabilitação 26,7% 33,9% 6,9% 32,6%

Fonte: ACSS

Analisando o motivo “Tratamento Feridas / úlceras de pressão”, na mesma perspetiva -

percentagem deste motivo de referenciação, em relação ao total desse mesmo motivo, nas

diferentes tipologias e por região, verifica-se que em ECCI os valores oscilam entre 36,5% no Centro

(com 31,6% para ULDM e 27,8% para UMDR) e 83,1% no Algarve (onde as restantes tipologias não

têm expressão para este motivo).

Quadro 23. Tratamento de Feridas/Úlceras de pressão RNCCI adultos - % do total do motivo em

cada região, por tipologia

Tratamento de Feridas/Ulceras de pressão ECCI UC ULDM UMDR

Norte 65,8% 1,5% 30,4% 2,4%

Centro 36,5% 4,0% 31,6% 27,8%

LVT 71,8% 2,8% 12,8% 12,6%

Alentejo 69,8% 4,7% 5,6% 19,8%

Algarve 83,1% 3,1% 9,3% 4,5%

Nacional 66,5% 2,8% 19,8% 10,9%

Fonte: ACSS

Para o motivo “Reabilitação” em ECCI, os valores oscilam entre 13,9% no Centro e 40,7% no

Norte, que nesta região representa a maior percentagem em relação às restantes tipologias,

conforme quadro seguinte:

Quadro 24. Reabilitação RNCCI adultos - % do total do motivo em cada região, por tipologia

Reabilitação ECCI UC ULDM UMDR

Norte 40,7% 18,6% 11,4% 29,4%

Centro 13,9% 29,7% 15,5% 40,9%

LVT 28,2% 26,9% 6,9% 37,9%

Alentejo 18,3% 31,6% 14,5% 35,7%

Algarve 22,0% 34,8% 8,8% 34,3%

Nacional 28,4% 25,3% 11,1% 35,2%

Fonte: ACSS

Nas restantes tipologias, verifica-se quem em UC oscila entre 18,6% no Norte e 34,8% no

Algarve. A tipologia UMDR apresenta os valores mais homogéneos nas diferentes regiões, sendo

maior no Centro com 40,9%.

REFERENCIAÇÃO | 1.MOTIVOS DE REFERENCIAÇÃO

52 RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

ACSS - DRS

1.2. Motivos RNCCI CPI

No que se refere às tipologias pediátricas, presentes no quadro seguinte, na unidade de

internamento 72,7% dos motivos de referenciação foram por “Dependência em AVD”, 63,6% por

“Ensino do cuidador” e 54,5% para “Descanso do cuidador”.

Na unidade de ambulatório, existe apenas 1 caso.

Quadro 25. Motivos de referenciação RNCCI CPI

Motivos Referenciação UAP UCIP N1

Dependência AVD 100,0% 72,7%

Ensino utente/Cuidador informal 0,0% 63,6%

Descanso do Cuidador 0,0% 54,5%

Portadores de SNG/PEG 0,0% 45,5%

Reabilitação 0,0% 36,4%

Manutenção de dispositivos 0,0% 36,4%

Gestão regime terapêutico 0,0% 18,2%

Deterioração Cognitiva 0,0% 9,1%

Desnutrição 0,0% 9,1%

Ulceras de pressão múltiplas 0,0% 9,1%

Fonte: ACSS

1.3. Motivos RNCCI Saúde Mental

No que se refere às tipologias de saúde mental, presentes no quadro seguinte, o principal

motivo, a nível nacional, é “Ensino utente/Cuidador informal” com 73,8%, com a maior

percentagem em USO. A “Gestão regime terapêutico” é a segunda causa com 50%, tendo as maiores

percentagens em RAMa com 92,3% e em RAMo com 86,7%.

A “Necessidade de vigilância tratamentos complexos” tem uma percentagem nacional de

31,5%, mas com 90% em RTA/A.

Quadro 26. Motivos de referenciação RNCCI SM

Fonte: ACSS

Motivos Referenciação - SM EAD RA RAMa RAMo RTA RTA/A USO USO/IA Total

Ensino utente/Cuidador informal 73,7% 44,4% 50,0% 93,3% 71,4% 60,0% 95,1% 33,3% 73,8%

Gestão regime terapêutico 57,9% 92,3% 86,7% 14,3% 20,0% 34,1% 50,0%

Doenças crónicas - outras 47,4% 22,2% 30,8% 40,0% 14,3% 50,0% 34,1% 34,6%

Necessidade Vigilância Tratamentos complexos 42,1% 22,2% 34,6% 40,0% 14,3% 90,0% 14,6% 31,5%

Deterioração Cognitiva 31,6% 22,2% 26,9% 60,0% 28,6% 10,0% 9,8% 23,8%

Reabilitação 5,3% 33,3% 3,8% 6,7% 42,9% 40,0% 17,1% 33,3% 16,2%

Dependência AVD 10,5% 57,7% 13,1%

REFERENCIAÇÃO | 2.DIAGNÓSTICOS

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

53

Diagnósticos 2.

Nos diagnósticos associados aos motivos de referenciação, existem utentes com mais do que

um diagnóstico principal no mesmo episódio e utentes com mais do que um episódio. Assim, o

mesmo utente pode ter vários diagnósticos principais e secundários diferentes. A análise é efetuada

por diagnósticos registados no GestCare CCI e pelas três áreas da RNCCI – Adultos, Cuidados

Pediátricos Integrados e Saúde Mental. As percentagens dos diagnósticos presentes referem-se ao

valor de cada um deles em relação ao total de cada item presente em cada coluna dos quadros.

2.1. Diagnósticos RNCCI Adultos

São consideradas as tipologias – ECCI, UC, UMDR e ULDM e no quadro seguinte identificam-se

as percentagens de diagnósticos principais e secundários, a nível nacional, por ordem decrescente

de percentagem do diagnóstico principal. Apresentam-se os diagnósticos com maior percentagem.

Quadro 27. Diagnósticos principais e secundários a nível nacional – RNCCI Adultos

DIAGNÓSTICO Principal Secundário

DOENÇA VASCULAR CEREBRAL AGUDA, MAS MAL DEFINIDA (AVC") - 436" 12,4% 1,6%

FRACTURA DO COLO DO FÉMUR - 820 8,3% 0,7%

ULCERA CRONICA DA PELE - 707 4,8% 2,1%

DOENÇA VASCULAR CEREBRAL NCOP OU MAL DEFINIDA - 437 4,8% 1,5%

DEGENERAÇÕES CEREBRAIS NCOP - 331 3,6% 3,2%

FRACTURA DE PARTES NCOP, OU DE PARTES NÃO ESPECIFICADAS DO FÉMUR - 821 2,9% 0,2%

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA - 428 2,8% 4,6%

DIABETES MELLITUS - 250 2,4% 15,6%

OSTEOARTROSE E DOENÇAS ASSOCIADAS - 715 2,3% 1,2%

PNEUMONIA DEVIDA A MICRORGANISMO NÃO ESPECIFICADO - 486 2,1% 1,0%

HIPERTENSÃO ESSENCIAL - 401 1,4% 22,0%

AFEÇÕES DO CÉREBRO NCOP - 348 1,3% 0,7%

HEMORRAGIA INTRACEREBRAL - 431 1,3% 0,1%

EFEITOS TARDIOS DE DOENÇAS VASCULARES CEREBRAIS - 438 1,2% 0,5%

DOENÇA DE PARKINSON - 332 1,1% 1,5%

ARTROPATIAS NCOP E SOE - 716 1,1% 0,2%

NEOPLASIA MALIGNA DO COLON - 153 0,9% 0,4%

INFEÇÕES AGUDAS DAS VIAS RESPIRATÓRIAS SUPERIORES DE LOCALIZAÇÃO MÚLTIPLA OU SO - 465 0,8% 0,4%

FRACTURA DA BACIA - 808 0,8% 0,2%

OCLUSÃO DE ARTÉRIAS CEREBRAIS - 434 0,8% 0,1%

INSUFICIÊNCIA RENAL CRONICA - 585 0,7% 1,7%

FRACTURA DA COLUNA VERTEBRAL SEM MENÇÃO DE LESÃO MEDULAR - 805 0,7% 0,3%

SINTOMAS RELATIVOS AOS SISTEMAS NERVOSO E OSTEOMUSCULAR - 781 0,6% 0,4%

TRANSTORNOS NEUROMUSCULARES - 358 0,6% 0,2%

REFERENCIAÇÃO | 2.DIAGNÓSTICOS

54 RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

ACSS - DRS

SENILIDADE SEM MENÇÃO DE PSICOSE - 797 0,6% 0,5%

DOENÇA VASCULAR PERIFÉRICA NCOP - 443 0,6% 0,5%

SEPTICEMIA - 038 0,6% 0,4%

BRONQUITE CRONICA - 491 0,6% 0,9%

TRAUMATISMO INTRACRANEANO, DE NATUREZA NCOP OU NÃO ESPECIFICADA - 854 0,5% 0,1%

ARTROPATIAS ASSOCIADAS A TRANSTORNOS COP - 713 0,5% 0,1%

AMPUTAÇÃO TRAUMÁTICA DE MEMBROS INFERIORES (COMPLETA) (PARCIAL) - 897 0,5% 0,1%

NEOPLASIA MALIGNA DA MAMA FEMININA - 174 0,5% 0,4%

QUADROS PSICÓTICOS ORGÂNICOS SENIS E PRÉ-SENIS - 290 0,5% 0,6%

NEOPLASIA MALIGNA DO RECTO, JUNCÃO RECTO-SIGMOIDEIA E ÂNUS - 154 0,5% 0,1%

TRANSTORNOS DO SISTEMA NERVOSO NCOP OU SOE - 349 0,5% 0,2%

PNEUMONIAS BACTERIANAS NCOP - 482 0,5% 0,2%

INFEÇÃO BACTERIANA EM SITUAÇÕES CLASSIFICADAS NOUTRA PARTE OU LOCAL N/ESPECIFIC - 041 0,5% 0,4%

FRACTURA DA TÍBIA E DO PERONEO - 823 0,5% 0,1%

HEMORRAGIA INTRACRANIANA NÃO ESPECIFICADA OU NCOP - 432 0,5% 0,1%

Fonte: ACSS

12,4% dos diagnósticos principais dizem respeito a “Doença vascular cerebral aguda, mas mal

definida (AVC)”; 4,8% a “Doença vascular cerebral não classificável em outra parte (NCOP) ou mal

definida” e 1,3% a “Hemorragia intracerebral”.

Considerando os diagnósticos relacionados com patologia vascular cerebral (juntando-se aos

anteriores os “Efeitos tardios de doença vascular cerebral”; “Oclusão de artérias cerebrais” e

“Hemorragia intracraniana não especificada”), os mesmos representam 20,9% dos diagnósticos

principais. Juntando estes diagnósticos como secundários, representam 24,8% dos diagnósticos.

A “Fratura do colo do fémur” representa 8,3% dos diagnósticos principais, seguida de “Úlcera

crónica de pele”, com 4,8% e “Degenerações cerebrais NCOP” com 3,6%.

A “Fratura de colo do fémur” associada ao diagnóstico “Fratura de partes NCOP ou de partes

não especificadas do fémur” representam 11,2% dos diagnósticos principais.

Nos diagnósticos secundários a maior percentagem é de “Hipertensão essencial” com 22%,

seguida de “Diabetes Mellitus” com 15,6%.

No quadro seguinte analisam-se os diagnósticos principais por região.

REFERENCIAÇÃO | 2.DIAGNÓSTICOS

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

55

Quadro 28. Diagnósticos principais por região – RNCCI Adultos

DIAGNÓSTICO PRINCIPAL NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE NACIONAL

DOENÇA VASCULAR CEREBRAL AGUDA, MAS MAL DEFINIDA (AVC") - 436" 11,6% 10,9% 14,5% 12,6% 13,7% 12,4%

FRACTURA DO COLO DO FÉMUR - 820 6,9% 6,8% 11,8% 8,4% 7,5% 8,3%

ULCERA CRONICA DA PELE - 707 8,0% 2,8% 2,5% 3,3% 8,7% 4,8%

DOENÇA VASCULAR CEREBRAL NCOP OU MAL DEFINIDA - 437 4,9% 4,6% 4,6% 7,1% 3,4% 4,8%

DEGENERAÇÕES CEREBRAIS NCOP - 331 2,5% 5,6% 3,4% 3,2% 1,6% 3,6%

FRACTURA DE PARTES NCOP, OU DE PARTES NÃO ESPECIFICADAS DO FÉMUR - 821

3,6% 1,8% 1,6% 2,5% 8,6% 2,9%

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA - 428 2,2% 3,1% 3,1% 2,8% 2,9% 2,8%

DIABETES MELLITUS - 250 1,0% 3,3% 2,3% 4,7% 3,6% 2,4%

OSTEOARTROSE E DOENÇAS ASSOCIADAS - 715 4,2% 2,0% 0,8% 3,3% 0,4% 2,3%

PNEUMONIA DEVIDA A MICRORGANISMO NÃO ESPECIFICADO - 486 3,0% 1,6% 1,9% 1,6% 1,8% 2,1%

HIPERTENSÃO ESSENCIAL - 401 0,7% 1,9% 1,0% 3,1% 1,7% 1,4%

AFEÇÕES DO CÉREBRO NCOP - 348 1,1% 1,6% 1,4% 1,7% 0,7% 1,3%

HEMORRAGIA INTRACEREBRAL - 431 1,5% 1,4% 1,3% 1,1% 0,3% 1,3%

EFEITOS TARDIOS DE DOENÇAS VASCULARES CEREBRAIS - 438 1,5% 0,8% 0,9% 3,1% 0,3% 1,2%

DOENÇA DE PARKINSON - 332 1,0% 1,2% 1,1% 1,4% 0,7% 1,1%

ARTROPATIAS NCOP E SOE - 716 1,9% 0,9% 0,6% 0,6% 0,3% 1,1%

NEOPLASIA MALIGNA DO COLON - 153 0,5% 0,6% 1,4% 1,6% 0,7% 0,9%

INFEÇÕES AGUDAS DAS VIAS RESPIRATÓRIAS SUPERIORES DE LOCALIZAÇÃO MÚLTIPLA OU SO - 465

1,2% 0,5% 0,5% 0,6% 1,8% 0,8%

FRACTURA DA BACIA - 808 0,9% 0,8% 0,7% 0,5% 0,8% 0,8%

OCLUSÃO DE ARTÉRIAS CEREBRAIS - 434 0,9% 0,6% 1,1% 0,2% 0,1% 0,8%

INSUFICIÊNCIA RENAL CRONICA - 585 0,6% 0,8% 0,8% 0,7% 0,9% 0,7%

FRACTURA DA COLUNA VERTEBRAL SEM MENÇÃO DE LESÃO MEDULAR - 805

0,5% 1,0% 0,7% 0,9% 0,3% 0,7%

SINTOMAS RELATIVOS AOS SISTEMAS NERVOSO E OSTEOMUSCULAR - 781

0,9% 1,0% 0,3% 0,2% 0,2% 0,6%

TRANSTORNOS NEUROMUSCULARES - 358 1,6% 0,2% 0,2% 0,0% 0,1% 0,6%

SENILIDADE SEM MENÇÃO DE PSICOSE - 797 0,4% 0,9% 0,5% 0,7% 0,8% 0,6%

DOENÇA VASCULAR PERIFÉRICA NCOP - 443 0,5% 0,2% 1,0% 1,1% 0,4% 0,6%

SEPTICEMIA - 038 0,7% 0,3% 0,8% 0,6% 0,4% 0,6%

BRONQUITE CRONICA - 491 0,9% 0,6% 0,3% 0,7% 0,1% 0,6%

TRAUMATISMO INTRACRANEANO, DE NATUREZA NCOP OU NÃO ESPECIFICADA - 854

0,7% 0,5% 0,4% 0,6% 0,2% 0,5%

ARTROPATIAS ASSOCIADAS A TRANSTORNOS COP - 713 0,4% 0,7% 0,2% 0,7% 1,1% 0,5%

AMPUTAÇÃO TRAUMÁTICA DE MEMBROS INFERIORES (COMPLETA) (PARCIAL) - 897

0,3% 0,3% 1,0% 0,4% 0,5% 0,5%

NEOPLASIA MALIGNA DA MAMA FEMININA - 174 0,3% 0,6% 0,7% 0,5% 0,1% 0,5%

QUADROS PSICÓTICOS ORGÂNICOS SENIS E PRÉ-SENIS - 290 0,1% 1,4% 0,2% 0,2% 0,2% 0,5%

NEOPLASIA MALIGNA DO RECTO, JUNCÃO RECTO-SIGMOIDEIA E ÂNUS - 154

0,3% 0,4% 0,6% 0,6% 0,9% 0,5%

TRANSTORNOS DO SISTEMA NERVOSO NCOP OU SOE - 349 0,5% 0,4% 0,5% 0,2% 0,6% 0,5%

PNEUMONIAS BACTERIANAS NCOP - 482 0,4% 0,3% 0,7% 0,6% 0,1% 0,5%

INFEÇÃO BACTERIANA EM SITUAÇÕES CLASSIFICADAS NOUTRA PARTE OU LOCAL N/ESPECIFIC - 041

0,6% 0,3% 0,6% 0,4% 0,2% 0,5%

FRACTURA DA TÍBIA E DO PERONEO - 823 0,3% 0,3% 0,5% 0,8% 1,1% 0,5%

HEMORRAGIA INTRACRANIANA NÃO ESPECIFICADA OU NCOP - 432 0,4% 0,4% 0,6% 0,6% 0,2% 0,5%

Fonte: ACSS

Verifica-se que em relação a “Doença vascular cerebral aguda, mas mal definida (AVC)”, LVT

tem a maior percentagem com 14,5%, o mesmo se passando com a “Fratura do colo do fémur”.

A “Doença vascular cerebral NCOP ou mal definida” tem a maior percentagem no Alentejo. O

diagnóstico “Úlcera crónica de pele” tem a maior percentagem no Algarve, o mesmo se passando

com o diagnóstico “Fratura de partes NCOP ou de partes não especificadas do fémur”. As

assimetrias a nível regional são visíveis no quadro.

No quadro seguinte analisam-se os diagnósticos principais por tipologia

REFERENCIAÇÃO | 2.DIAGNÓSTICOS

56 RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

ACSS - DRS

Quadro 29. Diagnósticos principais por tipologia – RNCCI Adultos

Fonte: ACSS

A “Doença vascular cerebral aguda, mas mal definida (AVC)” tem maior percentagem em

UMDR e a “Fratura do colo do fémur” tem maior percentagem em UC.

A “Doença vascular cerebral NCOP ou mal definida” tem a maior percentagem em ULDM, bem

como as “Degenerações cerebrais NCOP”.

A”Úlcera crónica de pele” tem a maior percentagem em ECCI.

DIAGNÓSTICO PRINCIPAL ECCI UC UMDR ULDM NACIONAL

DOENÇA VASCULAR CEREBRAL AGUDA, MAS MAL DEFINIDA (AVC") - 436" 6,4% 15,9% 19,4% 9,5% 12,4%

FRACTURA DO COLO DO FÉMUR - 820 6,4% 15,9% 10,7% 2,1% 8,3%

ULCERA CRONICA DA PELE - 707 9,9% 0,4% 2,2% 4,2% 4,8%

DOENÇA VASCULAR CEREBRAL NCOP OU MAL DEFINIDA - 437 3,7% 2,7% 5,4% 7,3% 4,8%

DEGENERAÇÕES CEREBRAIS NCOP - 331 3,1% 0,2% 1,0% 10,2% 3,6%

FRACTURA DE PARTES NCOP, OU DE PARTES NÃO ESPECIFICADAS DO FÉMUR - 821 3,2% 4,0% 3,4% 0,8% 2,9%

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA - 428 3,4% 2,6% 1,8% 3,2% 2,8%

DIABETES MELLITUS - 250 3,4% 0,8% 1,3% 3,8% 2,4%

OSTEOARTROSE E DOENÇAS ASSOCIADAS - 715 2,3% 6,0% 1,1% 1,2% 2,3%

PNEUMONIA DEVIDA A MICRORGANISMO NÃO ESPECIFICADO - 486 2,0% 2,2% 1,9% 2,5% 2,1%

HIPERTENSÃO ESSENCIAL - 401 1,5% 0,5% 0,7% 2,6% 1,4%

AFEÇÕES DO CÉREBRO NCOP - 348 1,1% 0,4% 0,7% 3,1% 1,3%

HEMORRAGIA INTRACEREBRAL - 431 0,5% 1,5% 2,3% 1,1% 1,3%

EFEITOS TARDIOS DE DOENÇAS VASCULARES CEREBRAIS - 438 0,7% 0,7% 1,3% 2,2% 1,2%

DOENÇA DE PARKINSON - 332 1,5% 0,1% 0,7% 1,8% 1,1%

ARTROPATIAS NCOP E SOE - 716 1,6% 2,1% 0,3% 0,4% 1,1%

NEOPLASIA MALIGNA DO COLON - 153 1,4% 0,8% 0,5% 0,6% 0,9%

INFEÇÕES AGUDAS DAS VIAS RESPIRATÓRIAS SUPERIORES DE LOCALIZAÇÃO MÚLTIPLA OU SO - 465

1,0% 0,8% 0,4% 1,0% 0,8%

FRACTURA DA BACIA - 808 0,5% 1,5% 0,9% 0,4% 0,8%

OCLUSÃO DE ARTÉRIAS CEREBRAIS - 434 0,3% 1,1% 1,2% 0,5% 0,8%

INSUFICIÊNCIA RENAL CRONICA - 585 0,8% 0,4% 0,5% 1,1% 0,7%

FRACTURA DA COLUNA VERTEBRAL SEM MENÇÃO DE LESÃO MEDULAR - 805 0,4% 1,4% 0,8% 0,4% 0,7%

SINTOMAS RELATIVOS AOS SISTEMAS NERVOSO E OSTEOMUSCULAR - 781 0,7% 0,4% 0,8% 0,6% 0,6%

TRANSTORNOS NEUROMUSCULARES - 358 0,5% 0,5% 1,0% 0,4% 0,6%

SENILIDADE SEM MENÇÃO DE PSICOSE - 797 0,5% 0,1% 0,2% 1,6% 0,6%

DOENÇA VASCULAR PERIFÉRICA NCOP - 443 0,7% 0,5% 0,7% 0,3% 0,6%

SEPTICEMIA - 038 0,6% 0,7% 0,6% 0,5% 0,6%

BRONQUITE CRONICA - 491 0,9% 0,3% 0,4% 0,6% 0,6%

TRAUMATISMO INTRACRANEANO, DE NATUREZA NCOP OU NÃO ESPECIFICADA - 854 0,3% 0,6% 0,8% 0,6% 0,5%

ARTROPATIAS ASSOCIADAS A TRANSTORNOS COP - 713 0,6% 1,4% 0,2% 0,2% 0,5%

AMPUTAÇÃO TRAUMÁTICA DE MEMBROS INFERIORES (COMPLETA) (PARCIAL) - 897 0,5% 0,4% 0,8% 0,3% 0,5%

NEOPLASIA MALIGNA DA MAMA FEMININA - 174 0,8% 0,2% 0,2% 0,6% 0,5%

QUADROS PSICÓTICOS ORGÂNICOS SENIS E PRÉ-SENIS - 290 0,2% 0,1% 0,3% 1,5% 0,5%

NEOPLASIA MALIGNA DO RECTO, JUNCÃO RECTO-SIGMOIDEIA E ÂNUS - 154 0,8% 0,4% 0,2% 0,3% 0,5%

TRANSTORNOS DO SISTEMA NERVOSO NCOP OU SOE - 349 0,6% 0,1% 0,4% 0,7% 0,5%

PNEUMONIAS BACTERIANAS NCOP - 482 0,5% 0,6% 0,4% 0,4% 0,5%

INFEÇÃO BACTERIANA EM SITUAÇÕES CLASSIFICADAS NOUTRA PARTE OU LOCAL N/ESPECIFIC - 041

0,5% 0,4% 0,6% 0,3% 0,5%

FRACTURA DA TÍBIA E DO PERONEO - 823 0,4% 0,8% 0,6% 0,0% 0,5%

HEMORRAGIA INTRACRANIANA NÃO ESPECIFICADA OU NCOP - 432 0,2% 0,6% 0,8% 0,3% 0,5%

REFERENCIAÇÃO | 2.DIAGNÓSTICOS

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

57

2.2. Diagnósticos RNCCI Cuidados Pediátricos Integrados

Para as tipologias pediátricas, de internamento (UCIP N1) e de ambulatório (UAP),

apresentam-se no quadro seguinte as percentagens de diagnósticos presentes nas duas tipologias e

a percentagem global dos mesmos.

Como referido, a percentagem é em relação ao total de cada item presente em cada coluna do

quadro.

Neste semestre encontra-se registado apenas um utente em UAP

Quadro 30. Diagnósticos principais por tipologia e total – RNCCI CPI

DIAGNÓSTICO PRINCIPAL UAP UCIP N1

PARALISIA CEREBRAL INFANTIL - 343 100,0% 29,4%

SÍNDROMO DE DEPENDÊNCIA DO ÁLCOOL - 303 5,9%

ANENCEFALIA E MALFORMAÇÕES CONGÉNITAS SIMILARES - 740 5,9%

TRANSTORNOS RELACIONADOS COM GESTAÇÃO CURTA DURAÇÃO E PESO BAIXO AO NASCER SOE - 765

5,9%

DEGENERAÇÕES CEREBRAIS NCOP - 331 5,9%

ANOMALIAS CONGÉNITAS DA PARTE SUPERIOR DO TUBO DIGESTIVO, NCOP - 750

5,9%

MENINGITE BACTERIANA - 320 5,9%

DOENÇA VASCULAR CEREBRAL NCOP OU MAL DEFINIDA - 437 5,9%

TRANSTORNOS DO SISTEMA NERVOSO NCOP OU SOE - 349 5,9%

HEMORRAGIA INTRACEREBRAL - 431 5,9%

ULCERA CRONICA DA PELE - 707 5,9%

MALFORMAÇÕES CONGÉNITAS DO OLHO - 743 5,9%

MALFORMAÇÕES CONGÉNITAS DO SISTEMA NERVOSO NCOP - 742 5,9%

Fonte: ACSS

O diagnóstico “Paralisia cerebral infantil” é o diagnóstico com maior percentagem (29,4% em

UCIP N1).

Os restantes diagnósticos têm a mesma percentagem em UCIP N1.

REFERENCIAÇÃO | 2.DIAGNÓSTICOS

58 RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

ACSS - DRS

2.3. Diagnósticos RNCCI Saúde Mental

Em relação à Saúde Mental, o quadro seguinte identifica todos os diagnósticos principais

presentes nesta fase de experiências-piloto.

Quadro 31. Diagnósticos principais por tipologia e total – RNCCI SM

DIAGNÓSTICO PRINCIPAL SAÚDE MENTAL EAD RA RAMa RAMo RTA RTA/A USO USO/IA Total

PSICOSES ESQUIZOFRÉNICAS - 295 55,0% 50,0% 92,3% 60,0% 85,7% 9,1% 70,7% 63,9%

PSICOSES AFETIVAS - 296 10,0% 20,0% 3,8% 20,0% 9,1% 9,8% 9,8%

TRANSTORNOS DEPRESSIVOS NCOP - 311 20,0% 10,0% 6,7% 2,4% 5,3%

PSICOSES NÃO ORGÂNICAS NCOP - 298 3,8% 6,7% 14,3% 2,4% 3,0%

DISTÚRBIOS DE EMOÇÕES ESPECIFICAMENTE DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA - 313

36,4% 3,0%

TRANSTORNOS DA PERSONALIDADE - 301 10,0% 9,1% 2,4% 2,3%

TRANSTORNOS NEURÓTICOS - 300 100,0% 2,3%

DISTÚRBIO DE COMPORTAMENTO, NCOP - 312 5,0% 9,1% 2,4% 2,3%

OLIGOFRENIAS NÃO ESPECIFICADAS - 319 4,9% 1,5%

SÍNDROMOS E SINTOMAS ESPECIAIS, NCOP - 307 18,2% 1,5%

QUADRO PSICÓTICO ORGÂNICO (CRONICO) NCOP - 294

2,4% 0,8%

ESTADOS PARANOIDES (ALTERAÇÕES ALUCINATÓRIAS) - 297

6,7% 0,8%

OLIGOFRENIA LEVE - 317 2,4% 0,8%

FATORES PSÍQUICOS ASSOCIADOS A DOENÇAS CLASSIFICADAS NOUTRA PARTE - 316

10,0% 0,8%

PSICOSES ESPECIFICAS DA INFÂNCIA - 299 9,1% 0,8%

Fonte: ACSS

Os diagnósticos mais prevalentes são as “Psicoses esquizofrénicas” (63,9%), que representam

os principais diagnósticos em RAMa e RTA, seguida de USO. As “Psicoses afetivas” (9,8%),

representam 20% do total dos diagnósticos em RA e RAMo. Estes dois diagnósticos correspondem a

73,7% de todos os diagnósticos.

Os “Transtornos depressivos” representam 20% dos diagnósticos em EAD.

REFERENCIAÇÃO | 3.TEMPO DE REFERENCIAÇÃO A IDENTIFICAÇÃO DE VAGA

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

59

Tempo de referenciação a identificação de vaga 3.

A mediana do tempo de referenciação até identificação de vaga, por tipologia e região está

presente no quadro seguinte, sem SM

Quadro 32. Tempo de referenciação até identificação de vaga - mediana

UC ULDM UMDR ECCI UCIP N 1

NORTE 14,3 27,3 38,2 10,9 10,9

CENTRO 11,8 43,6 28,0 8,9

LVT 28,2 58,0 51,1 8,8

ALENTEJO 34,9 41,3 43,6 9,1

ALGARVE 12,1 42,9 25,5 3,1

Fonte: ACSS

Como em períodos anteriores, é em ULDM e UMDR que os tempos são mais elevados, mas com

assimetrias regionais.

Em UC o menor tempo é na região do Algarve e o maior tempo em LVT.

Em ULDM o menor tempo é no Norte e o maior em LVT.

Em UMDR o menor tempo é no Algarve e o maior em LVT.

Em ECCI o menor tempo é no Algarve e o maior no Norte.

Esta ordenação é sobreponível a períodos anteriores.

LVT tem, assim, os tempos mais elevados para UC, ULDM e UMDR, onde a menor cobertura tem

importância nesta identificação de vaga.

Em relação a 2017, 45,5% dos tempos de referenciação melhoraram.

Em UC diminuíram os tempos no Centro, com crescimento nas restantes regiões, mas

mantendo o Algarve o tempo mais baixo de todas.

Em ULDM diminuíram os tempos em todas as regiões, exceto no Centro que aumentou.

Em UMDR aumentaram os tempos em todas as regiões. O tempo mais baixo a nível nacional é o

Algarve, seguido do Centro.

Em ECCI os tempos cresceram no Alentejo e Algarve.

Estes valores estão presentes no quadro seguinte:

REFERENCIAÇÃO | 3.TEMPO DE REFERENCIAÇÃO A IDENTIFICAÇÃO DE VAGA

60 RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

ACSS - DRS

Quadro 33. Tempo de referenciação até identificação de vaga - variação

UC ULDM UMDR

2017 2018 Variação 2017 2018 Variação 2017 2018 Variação

NORTE 14,0 14,3 2% 36,1 27,3 -24% 28,1 38,2 36%

CENTRO 12,8 11,8 -8% 30,2 43,6 44% 26,0 28,0 8%

LVT 20,9 28,2 35% 72,0 58,0 -19% 44,9 51,1 14%

ALENTEJO 18,1 34,9 93% 46,1 41,3 -10% 33,3 43,6 31%

ALGARVE 9,1 12,1 33% 45,7 42,9 -6% 16,2 25,5 57%

ECCI UCIP - N 1 UAP

2017 2018 Variação 2017 2018 Variação 2017 2018 Variação

NORTE 10,9 10,9 0% 12,1 10,9 -10% 11,0

CENTRO 9,8 8,9 -9%

LVT 9,9 8,8 -11%

ALENTEJO 8,9 9,1 2%

ALGARVE 3,0 3,1 4%

Fonte: ACSS

Como referido em UAP trata-se apenas de um utente, não existindo número suficiente para

análise.

REFERENCIAÇÃO | 4.UTENTES REFERENCIADOS

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

61

Utentes referenciados 4.

O número de utentes referenciados, no 1º semestre de 2018 foi de 22.896, dos quais 17 foram

para as tipologias pediátricas e 226 para as tipologias de saúde mental. No 1º semestre de 2017 o

número de utentes referenciados foi de 20.815.

O quadro seguinte mostra os utentes referenciados no 1º semestre de 2017 e 2018, para

análise das diferentes tipologias. Existe um acréscimo total de 10%.

As tipologias que tiveram acréscimo foram ECCI com 17,8%, ULDM com 15,6% e UMDR com

0,8%.

Existiu acréscimo de referenciação para UCIP N1 de 60%.

Quadro 34. Utentes referenciados para as diferentes tipologias da RNCCI

Tipologia Utentes Referenciados Variação

2017 2018

ULDM 5.275 6.096 15,6%

UMDR 6.104 6.154 0,8%

UC 3.720 3.690 -0,8%

ECCI 5.701 6.713 17,8%

UCIP - N 1 10 16 60,0%

UAP 5 1 -80,0%

EAD 23

EAD/IA 0

RA 7

RAMa 106

RAMo 25

RTA 26

RTA/A 13

USO 23

USO/IA 3

TOTAL 20.815 22.896 10,0%

Fonte: ACSS

O quadro seguinte resume a referenciação por origem, tipologia e região durante o ano de

2017.

REFERENCIAÇÃO | 4.UTENTES REFERENCIADOS

62 RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

ACSS - DRS

Quadro 35. Utentes referenciados por origem, tipologia e região

Região Origem ECCI UC UCIP1 ULDM UMDR UAP EAD EAD/IA RA RAMa RAMo RTA RTA/A USO USO/IA TOTAL TOTAL Região

NORTE

CS 1.769 124 8 543 165 1 1

3 4

1

2.619

7.311 H 985 850 7 1.256 1.469 6 2 27 3 6 5 3 4.619

SOCIAL 5 3 63 1 1 73

CENTRO CS 409 99 1 1.316 486 1 13 2 2.327

5.398

H 268 821 815 1.148

2 17

3.071

LVT

CS 951 54 840 309 2 2.156

6.780 H 1.170 1.094 558 1.748 11 2 10 9 12 7 4.621

SOCIAL 3 3

ALENTEJO CS 307 56 330 222 1 916

1.934

H 164 305 202 347 1.018

ALGARVE CS 354 7 157 41 559

1.473

H 336 280 79 219 914

NACIONAL 6.713 3.690 16 6.096 6.154 1 23 0 7 106 25 26 13 23 3 22.896

Fonte: ACSS

A origem de referenciação ”SOCIAL” refere-se a instituições particulares de solidariedade social - IPSS

No quadro seguinte encontram-se os utentes referenciados por região e tipologia, sem SM, em

relação ao 1º semestre de 2017.

Quadro 36. Utentes referenciados por região e tipologia, sem SM: variação

ECCI UC UCIP 1

2017 2018 variação 2017 2018 variação 2017 2018 variação

NORTE 2.396 2.754 14,9% 1.013 974 -3,8% 7 15 114,3%

CENTRO 616 677 9,9% 980 920 -6,1% 0 1

LVT 1.731 2.121 22,5% 1.089 1.148 5,4% 3 0 -100,0%

ALENTEJO 369 471 27,6% 394 361 -8,4% 0 0

ALGARVE 589 690 17,1% 244 287 17,6% 0 0

NACIONAL 5.701 6.713 17,8% 3.720 3.690 -0,8% 10 16 60,0%

ULDM UMDR UAP

2017 2018 variação 2017 2018 variação 2017 2018 variação

NORTE 1.641 1.799 9,6% 1.705 1.634 -4,2% 5 1 -80,0%

CENTRO 1.749 2.131 21,8% 1.577 1.634 3,6% 0 0

LVT 1.147 1.398 21,9% 1.995 2.057 3,1% 0 0

ALENTEJO 536 532 -0,7% 530 569 7,4% 0 0

ALGARVE 202 236 16,8% 297 260 -12,5% 0 0

NACIONAL 5.275 6.096 15,6% 6.104 6.154 0,8% 5 1 -80,0%

Fonte: ACSS

Todas as regiões crescem na referenciação para ECCI, com o maior crescimento no Alentejo.

Para UC o Algarve cresce 17,6% e LVT 5,4%, com as restantes regiões a decrescerem.

REFERENCIAÇÃO | 4.UTENTES REFERENCIADOS

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

63

Para ULDM, LVT e Centro cresceram 21,9% e 21,8%.

O Algarve e o Norte decresceram na referenciação para UMDR.

Os utentes referenciados por tipologia e região, sem SM, encontram-se no quadro seguinte.

Quadro 37. Utentes referenciados por tipologia e região, sem SM

Regiões ECCI UC ULDM UMDR UCIP - 1 UAP

TOTAIS

CS HOSPITAIS TOTAL

NORTE 2.754 974 1.799 1.634 15 1 2.610 4.567 7.177

CENTRO 677 920 2.131 1.634 1 0 2.311 3.052 5.363

LVT 2.121 1.148 1.398 2.057 0 0 2.154 4.570 6.724

ALENTEJO 471 361 532 569 0 0 915 1.018 1.933

ALGARVE 690 287 236 260 0 0 559 914 1.473

NACIONAL 6.713 3.690 6.096 6.154 16 1 8.549 14.121 22.670

% Total 29,6% 16,3% 26,9% 27,1% 0,07% 0,00% 37,7% 62,3%

Fonte: ACSS

As regiões Norte e LVT juntas referenciam 61,3% do total de utentes em números absolutos,

valor sobreponível a anos anteriores. A tipologia para onde foram referenciados mais utentes foi

ECCI, seguida de UMDR.

Na referenciação por origem verifica-se que 62,3% (65,9% em 2017) dos utentes foram

referenciados pelos Hospitais e 37,7% (34,1% em 2017) foram referenciados pelos CSP, crescendo,

assim, a referenciação a partir da comunidade.

Gráfico 11. Referenciados por origem – nacional

Fonte: ACSS

No quadro seguinte encontram-se os utentes referenciados por origem e região, sem SM,

comparando com o 1º semestre de 2017.

CS, 37,7%

HOSPITAIS, 62,3%

REFERENCIAÇÃO | 4.UTENTES REFERENCIADOS

64 RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

ACSS - DRS

Quadro 38. Utentes referenciados por origem e região, sem SM, variação

Região Origem ECCI UC UCIP 1

2017 2018 variação 2017 2018 variação 2017 2018 variação

NORTE CS 1.458 1.769 21,3% 123 124 0,8% 3 8 166,7%

H 938 985 5,0% 890 850 -4,5% 4 7 75,0%

CENTRO CS 382 409 7,1% 110 99 -10,0% 0 1

H 234 268 14,5% 870 821 -5,6% 0 0

LVT CS 727 951 31% 56 54 -4% 2 0 -100,0%

H 1.004 1.170 17% 1.033 1.094 6% 1 0

ALENTEJO CS 224 307 37,1% 66 56 -15,2% 0 0

H 145 164 13,1% 328 305 -7,0% 0 0

ALGARVE CS 321 354 10% 7 7 0% 0 0

H 268 336 25% 237 280 18% 0 0

NACIONAL CS 3.112 3.790 21,8% 362 340 -6,1% 5 9 80,0%

H 2.589 2.923 12,9% 3.358 3.350 -0,2% 5 7 40,0%

Região Origem ULDM UMDR UAP TOTAIS

2017 2018 variação 2017 2018 variação 2017 2018 variação 2017 2018 variação

NORTE CS 475 543 14,3% 156 165 5,8% 1 1 0,0% 2.216 2.610 17,8%

H 1.166 1.256 7,7% 1.549 1.469 -5,2% 4 0 -100,0% 4.551 4.567 0,4%

CENTRO CS 1.041 1.316 26,4% 479 486 1,5% 0 0 2.012 2.311 14,9%

H 708 815 15,1% 1.098 1.148 4,6% 0 0 2.910 3.052 4,9%

LVT CS 617 840 36% 262 309 18% 0 0 1.664 2.154 29,4%

H 530 558 5% 1.733 1.748 1% 0 0 4.301 4.570 6,3%

ALENTEJO CS 300 330 10,0% 184 222 20,7% 0 0 774 915 18,2%

H 236 202 -14,4% 346 347 0,3% 0 0 1.055 1.018 -3,5%

ALGARVE CS 144 157 9% 41 41 0% 0 0 513 559 9,0%

H 58 79 36% 256 219 -14% 0 0 819 914 11,6%

NACIONAL CS 2.577 3.186 23,6% 1.122 1.223 9,0% 1 1 0,0% 7.179 8.549 19,1%

H 2.698 2.910 7,9% 4.982 4.931 -1,0% 4 0 -100,0% 13.636 14.121 3,6%

Legenda: H- Hospitais; CS – Centros de Saúde.

Fonte: ACSS

De acordo com o quadro resumo seguinte, sem SM, os CS tiveram um acréscimo de

referenciação nacional de -3%, registando o Algarve um decréscimo de -19,4% e LVT um

decréscimo de 19,1%. A região que mais cresceu na referenciação a partir dos CS foi LVT, com um

acréscimo de 29,4%.

A referenciação a partir dos hospitais cresceu 3,6%, sendo o Algarve a região com maior

crescimento (11,6%). LVT cresce 6,8% na referenciação hospitalar, seguido do Centro com 4,9%.

Globalmente, todas as regiões cresceram, com o maior crescimento em LVT, com um acréscimo

de 12,7%.

REFERENCIAÇÃO | 4.UTENTES REFERENCIADOS

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

65

Quadro 39. Utentes referenciados por origem e região, sem SM – variação

CENTROS DE SAÚDE HOSPITAIS GLOBAL

2017 2018 variação 2017 2018 variação 2017 2018 variação

NORTE 2.216 2.610 17,8% 4.551 4.567 0,4% 6.767 7.177 6,1%

CENTRO 2.012 2.311 14,9% 2.910 3.052 4,9% 4.922 5.363 9,0%

LVT 1.664 2.154 29,4% 4.301 4.570 6,3% 5.965 6.724 12,7%

ALENTEJO 774 915 18,2% 1.055 1.018 -3,5% 1.829 1.933 5,7%

ALGARVE 513 559 9,0% 819 914 11,6% 1.332 1.473 10,6%

NACIONAL 7.179 8.549 19,1% 13.636 14.121 3,6% 20.815 22.670 8,9%

Fonte: ACSS

Em relação à referenciação a partir da comunidade, a região que tem maior percentagem de

referenciação a partir dos CSP é o Alentejo, com 47,3% (42,3% no 1ºsemestre de 2017), seguido do

Centro, com 43,1% (40,9% no 1ºsemestre de 2017). Segue-se o Algarve, com 37,9% (38,5% no

1ºsemestre de 2017). A região com menor percentagem é LVT, com 32% (27,9% no 1ºsemestre de

2017).

Gráfico 12. Referenciados por origem – regiões

Fonte: ACSS

A referenciação hospitalar é maior em LVT, com cerca de 68% dos utentes a serem

referenciados pelos hospitais, percentagem mais elevada das cinco regiões como já acontecia em

períodos anteriores. Conforme já referido em relatórios anteriores, com este peso da referenciação

hospitalar associado à sua cobertura populacional, as dificuldades de referenciação a nível

hospitalar são esperadas em LVT, nomeadamente, para unidades de internamento, que se

descrimina a seguir.

47,3%

43,1%

37,9%

36,4%

32,0%

52,7%

56,9%

62,1%

63,6%

68,0%

0% 38% 75%

ALENTEJO

CENTRO

ALGARVE

NORTE

LVT

CS HOSPITAL

REFERENCIAÇÃO | 4.UTENTES REFERENCIADOS

66 RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

ACSS - DRS

Analisando os utentes referenciados pelos hospitais para unidades de internamento, em

relação ao total de referenciações hospitalares na região, conforme presente no gráfico seguinte,

verifica-se que no Centro 91,2% das referenciações hospitalares são para unidades de

internamento e no Alentejo 83,9%. O Algarve é a região com menor percentagem, com 63,2%. A

nível nacional os hospitais referenciam 79,3% dos seus utentes para unidades de internamento.

Este cenário é sobreponível a períodos anteriores.

Gráfico 13. % Utentes referenciados pelos Hospitais para unidades de internamento

Fonte: ACSS

Considerando todas as tipologias da RNCCI, incluindo as 3 áreas – adultos, CPI e saúde mental,

a tipologia para onde foram referenciados mais utentes a nível nacional foi ECCI, com 29,3%,

seguida de UMDR, com 26,9% e de ULDM, com 26,6%.

No gráfico seguinte apresentam-se as percentagens das diferentes tipologias

78,4%

91,2%

74,4%

83,9%

63,2%

79,3%

0,0% 79,3%

NORTE

CENTRO

LVT

ALENTEJO

ALGARVE

NACIONAL

REFERENCIAÇÃO | 4.UTENTES REFERENCIADOS

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

67

Gráfico 14. % Referenciação para as diferentes tipologias – Adultos, CPI e SM

Fonte: ACSS

A nível nacional 56% dos utentes referenciados para ECCI são oriundos dos CSP. O Alentejo

tem a maior percentagem, com 65%, seguido do Norte, com 64%, e do Centro com 60%. No gráfico

seguinte encontra-se a referenciação para ECCI a partir dos Hospitais e CSP, em cada região e a

nível nacional.

Gráfico 15. % Referenciação para ECCI – Hospital e CSP por região

Fonte: ACSS

0,00% 0,07% 0,99%

16,1%

26,6%

29,3%

26,9%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

UAP UCIP N1 SM UC ULDM ECCI UMDR

64%

36%

60%

40%

45%

55%

65%

35%

51%

49%

56%

44%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%

C.S.

HOSPITAL

C.S.

HOSPITAL

C.S.

HOSPITAL

C.S.

HOSPITAL

C.S.

HOSPITAL

C.S.

HOSPITAL

NO

RT

EC

EN

TR

OLV

TA

LE

NT

EJO

ALG

AR

VE

NA

CIO

NA

L

REFERENCIAÇÃO | 4.UTENTES REFERENCIADOS

68 RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

ACSS - DRS

A referenciação para ECCI nas diferentes regiões, em relação ao total de referenciados nessa

região, encontra-se no gráfico seguinte, cujos resultados são sobreponíveis a anos anteriores.

O Algarve é a região que mais referencia os seus utentes para ECCI, com 46,8% (44,2% no 1º

semestre de 2017), e o Centro a que menos referencia, com 12,6% (12,5% no 1º semestre de 2017).

O Centro referencia 39,7% dos utentes para ULDM e 30,5% para UMDR (36% e 42% no 1º

semestre de 2017, respetivamente), num total de 70,2% para ambas as tipologias.

Gráfico 16. % Referenciação para ECCI - % utentes referenciados na região

Fonte: ACSS

Na referenciação para ECCI, o peso dos CSP e Hospitais difere entre as regiões, no entanto deve

ter-se presente que estes valores dizem respeito ao total dos utentes referenciados para ECCI em

cada região, sendo LVT a região onde a referenciação para ECCI é maior a partir dos Hospitais

(55,2%), como acontecia em períodos anteriores.

Apesar dos referenciados para ECCI a partir dos CSP ser de 60,4% no Centro (62% no 1º

semestre de 2017), o facto é que apenas 12,6% dos utentes da região Centro foram referenciados

para ECCI.

A referenciação para ECCI a partir dos CSP representa 64,2% no Norte (61% no 1º semestre de

2017), 44,8% em LVT (42% no 1º semestre de 2017), 65,2% no Alentejo (61% no 1º semestre de

2017) e 51,3% no Algarve (54% no 1º semestre de 2017). A nível nacional representa 56,5% (55%

no 1º semestre de 2017).

Estes valores encontram-se no gráfico seguinte

12,6%

24,4%

31,5%

38,4%

46,8%

0,0% 29,6%

CENTRO

ALENTEJO

LVT

NORTE

ALGARVE

REFERENCIAÇÃO | 4.UTENTES REFERENCIADOS

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

69

Gráfico 17. % Referenciação para ECCI - Hospital e CS em cada região

Fonte: ACSS

A população com idade superior a 65 anos na RNCCI representa 85,5% do total. A percentagem

de referenciados em relação à população com idade superior a 65 anos, atendendo às

características da população da RNCCI, permite analisar a referenciação em função da população de

cada região.

Os utentes referenciados da área pediátrica e os da saúde mental não estão incluídos,

atendendo que a análise é em relação à população com idade> 65 anos.

A região que mais referenciou em relação à sua população com idade> 65 anos foi o Algarve,

com 1,7%, seguido do Alentejo com 1,5% e do Centro, com 1,4%. A região que menos referenciou

foi LVT, com 1%. A ordenação das regiões é sobreponível a períodos anteriores

Quadro 40. Percentagem de utentes referenciados em relação à população da região > 65 anos

Região %

NORTE 1,1%

CENTRO 1,4%

LVT 1,0%

ALENTEJO 1,5%

ALGARVE 1,7%

TOTAL 1,2%

Fonte: ACSS

65,2%

64,2%

60,4%

51,3%

44,8%

56,5%

34,8%

39,6%

35,8%

48,7%

55,2%

43,5%

0% 57%

ALENTEJO

NORTE

CENTRO

ALGARVE

LVT

NACIONAL

CS HOSPITAL

REFERENCIAÇÃO | 4.UTENTES REFERENCIADOS

70 RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

ACSS - DRS

REFERENCIAÇÃO | 5.UTENTES QUE AGUARDAVAM VAGA EM FINAL DE JUNHO 2018

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

71

Utentes que aguardavam vaga em final de Junho 2018 5.

Quadro 41. Utentes que aguardavam vaga em final de Junho 2018

UC Aguardam

vaga % utentes em espera

UMDR Aguardam

vaga % utentes em

espera

Norte 6 2% Norte 146 23%

Centro 53 19% Centro 101 16%

LVT 150 52% LVT 286 45%

Alentejo 70 24% Alentejo 101 16%

Algarve 7 2% Algarve 7 1%

Total 286 Total 641

ULDM Aguardam

vaga % utentes em espera

TOTAL Aguardam

vaga % utentes em

espera

Norte 184 18% Norte 494 23%

Centro 312 30% Centro 508 23%

LVT 413 40% LVT 870 40%

Alentejo 91 9% Alentejo 277 13%

Algarve 24 2% Algarve 43 2%

Total 1024 Total 2192

ECCI Aguardam

vaga % utentes em espera

% de utentes que aguardavam vaga por

Tipologia, em relação ao total

Norte 158 66% UC 13,0%

Centro 42 17% UMDR 29,2%

LVT 21 9% ULDM 46,7%

Alentejo 15 6% ECCI 11,0%

Algarve 5 2%

Total 241

Fonte: ACSS

Dos utentes que aguardavam vaga para UC, o Algarve apresentava a menor percentagem, com

LVT a representar 52% do total.

Em UMDR, 45% dos utentes encontravam-se em LVT com o mesmo valor, LVT que tem,

também, a maior percentagem de utentes a aguardar vaga em ULDM, com 40% do total.

66% dos utentes que aguardavam vaga para ECCI encontravam-se no Norte.

40% dos utentes que aguardavam vaga a nível nacional encontravam-se em LVT.

Os utentes a aguardar vaga para ULDM representavam cerca de 47% do total

Existiam 2 utentes a aguardar vaga para UCIP N1.

Existiam 4 utentes a aguardarem vaga para tipologias de Saúde Mental - 3 para RAMa (1 no

Norte e 2 em LVT) e 1 para RAMo no Centro.

72 RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

ACSS - DRS

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

73

Relatório de monitorização da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) | (2018) 1º Semestre ACSS – DRS

Utentes assistidos

Analisa-se:

Os utentes assistidos por região e tipologia

Os utentes assistidos em ECCI em relação a unidades de internamento

A percentagem de utentes assistidos em cada tipologia em relação ao total de

assistidos em cada região

Utentes assistidos em relação à população com idade superior a 65 anos

As úlceras de pressão

As quedas

Os resultados da intervenção através da percentagem de objetivos definidos no PICC,

atingidos na alta e o destino pós-alta

As transferências na rede

A taxa de ocupação e demora média

Os óbitos

UTENTES ASSISTIDOS | 1.UTENTES ASSISTIDOS - COMPARAÇÃO COM 2017

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

75

Utentes assistidos - comparação com 2017 1.

O número de utentes assistidos no 1º semestre de 2018 inclui, para além dos referenciados em

2018:

• os utentes transitados de 2017 (a quem já se prestavam cuidados em Unidades ou

Equipas);

• os admitidos em 2018, cujas referenciações ainda tinham sido efetuadas em 2017;

• e os utentes que estavam em avaliação na ECL em final de 2017 e que foram,

posteriormente, admitidos em Unidades/Equipas da RNCCI em 2018.

Nas tipologias de saúde mental, em experiências-piloto, foram assistidos 198 utentes,

conforme quadro seguinte:

Quadro 42. Utentes assistidos nas tipologias de saúde mental

Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total

EAD 46 4 50

RA 9 12 21

RAMa 24 25 49

RAMo 10 10 20

RTA 19 19

RTA/A 5 2 7

USO 17 13

30

USO/IA 2 2

Total 103 23 72 0 0 198

Fonte: ACSS

Nas unidades de cuidados integrados pediátricos do Norte foram assistidos 19 utentes em

UCIP N1 e 11 em UAP.

O número de utentes assistidos no 1º semestre de 2018 foi de 30.314 (29.433 no 1º semestre

de 2017), que representa um acréscimo de 4,3%.

Quadro 43. Utentes assistidos por tipologia – variação

Tipologia Utentes Assistidos Variação

2017 2018

UC 3946 4026 2,0%

UMDR 7275 7263 -0,2%

ULDM 8203 8276 0,9%

ECCI 9977 10521 5,5%

UCIP N1 18 19 5,6%

UAP 14 11 -21,4%

SM 0 198

Total 29433 30314 3,0%

Fonte: ACSS

UTENTES ASSISTIDOS | 1.UTENTES ASSISTIDOS - COMPARAÇÃO COM 2017

76

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

ACSS - DRS

O maior crescimento relaciona-se com os utentes assistidos em UCIP N1 (5,6%) e ECCI (5,5%).

No quadro seguinte encontram-se os assistidos nas diferentes áreas da RNCCI – adultos, CPI e

saúde mental, comparativamente ao 1º semestre de 2017, por região:

Quadro 44. Utentes assistidos por região e áreas da RNCCI – variação

2017 2018 variação

Adultos CPI SM Total Adultos CPI SM Total

NORTE 9297 32 0 9329 9597 30 103 9730 4,3%

CENTRO 6787 0 0 6787 6867 0 23 6890 1,5%

LVT 8006 0 0 8006 8334 0 72 8406 5,0%

ALENTEJO 2692 0 0 2692 2565 0 0 2565 -4,7%

ALGARVE 2619 0 0 2619 2723 0 0 2723 4,0%

NACIONAL 29401 32 0 29433 30086 30 198 30314 3,0%

CPI - Cuidados Pediátricos Integrados

SM - Saúde Mental

Fonte: ACSS

As regiões que cresceram foram LVT, com 5%, seguido do Norte, com 4,3%, e do Algarve, com

4%. O Alentejo decresceu 4,7%.

No quadro seguinte encontram-se as variações de assistidos nas tipologias da RNCCI, em

relação ao 1º semestre de 2017, sem as tipologias de SM.

Em UC existiu decréscimo dos utentes assistidos no Alentejo, com -21,8%, que também

decresceu 4,1% em UMDR e 7,4%. A região que mais cresceu em assistidos em UC, foi o Algarve

com 17,3%, seguido do Norte com 6,1%.

Em UMDR decresceramm os assistidos em todas as regiões, exceto no Norte que cresceu 1%. O

decréscimo nacional foi de 0,2%.

Em ULDM o Algarve cresceu 13,3% nos assistidos, seguido de LVT, com 2,6%.

Em ECCI LVT e Alentejo cresceram 7,8%, seguido do Norte com 5,9% e do Centro com 3,7%. O

Algarve decresceu 1,8%.

Nas tipologias pediátricas, a UCIP N1 cresceu 5,6% e UAP decresceu 21,4%.

LVT é a região do país que mais cresce em termos globais do número de utentes assistidos,

com acréscimo de 4,1%, seguida do Algarve com 4% e do Norte com 3,2%. O crescimento nacional

de assistidos é de 2,3%, sem os assistidos em SM.

UTENTES ASSISTIDOS | 1.UTENTES ASSISTIDOS - COMPARAÇÃO COM 2017

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

77

Quadro 45. Utentes assistidos por região e tipologia, sem SM – variação

Região UC

variação UMDR

variação 2017 2018 2017 2018

ALENTEJO 501 392 -21,8% 583 559 -4,1%

ALGARVE 411 482 17,3% 442 441 -0,2%

CENTRO 1.117 1.166 4,4% 1.992 1.976 -0,8%

LVT 937 946 1,0% 1.930 1.935 0,3%

NORTE 980 1.040 6,1% 2.328 2.352 1,0%

NACIONAL 3.946 4.026 2,0% 7.275 7.263 -0,2%

Região ULDM

variação ECCI

variação 2017 2018 2017 2018

ALENTEJO 789 731 -7,4% 819 883 7,8%

ALGARVE 435 493 13,3% 1.331 1.307 -1,8%

CENTRO 2.557 2.563 0,2% 1.121 1.162 3,7%

LVT 1.694 1.738 2,6% 3.445 3.715 7,8%

NORTE 2.728 2.751 0,8% 3.261 3.454 5,9%

NACIONAL 8.203 8.276 0,9% 9.977 10.521 5,5%

Região UCIP N1

variação UAP

variação 2017 2018 2017 2018

ALENTEJO 0 0 0 0

ALGARVE 0 0 0 0

CENTRO 0 0 0 0

LVT 0 0 0 0

NORTE 18 19 5,6% 14 11 -21,4%

NACIONAL 18 19 5,6% 14 11 -21,4%

Região TOTAL

variação

2017 2018

ALENTEJO 2.692 2.565 -4,7%

ALGARVE 2.619 2.723 4,0%

CENTRO 6.787 6.867 1,2%

LVT 8.006 8.334 4,1%

NORTE 9.329 9.627 3,2%

NACIONAL 29.433 30.116 2,3%

Fonte: ACSS

UTENTES ASSISTIDOS | 1.UTENTES ASSISTIDOS - COMPARAÇÃO COM 2017

78

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

ACSS - DRS

UTENTES ASSISTIDOS | 2.UTENTES ASSISTIDOS – TIPOLOGIAS E REGIÕES

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

79

Utentes assistidos – tipologias e regiões 2.

O gráfico seguinte mostra as percentagens de assistidos nas diferentes tipologias, em que se

verifica que 34,7% dos utentes foram assistidos, a nível nacional, em ECCI. Os cuidados

domiciliários continuam a manter-se como a tipologia com maior percentagem de assistidos. A

seguir situa-se ULDM, com 27,3%, UMDR, com 24%, e UC, com 13,3%. Os utentes assistidos na área

pediátrica e SM têm ainda uma pequena percentagem do total.

Gráfico 18. Utentes assistidos - % de cada tipologia de cuidados

Fonte: ACSS

Considerando só as tipologias de adultos na RNCCI, os utentes assistidos em ECCI representam

a mesma percentagem de 34,7% dos assistidos. Os assistidos em ECCI em relação ao total de

assistidos na região respetiva, encontra-se no gráfico seguinte, mostrando que a região do Algarve

assiste 48% dos seus utentes em ECCI, seguido de LVT, com 44,6%, e do Norte, com 36%, que são as

regiões acima da média nacional. A ordenação e tendência das regiões mantém-se inalterada, em

relação a períodos anteriores. O Centro mantem-se como a região que menor percentagem de

utentes assiste em ECCI.

Gráfico 19. % Utentes assistidos em ECCI vs. total de assistidos em cada região

Fonte: ACSS

Conforme referido, o Algarve, LVT e Norte assistem a maior parte dos seus utentes em ECCI

(como tipologia com maior percentagem e ordenação sobreponível a períodos anteriores).

13,3%

24,0%

27,3%

34,7%

0,06% 0,04% 0,65%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

UC UMDR ULDM ECCI UCPI N1 UAP SM

48,0% 44,6%

36,0% 34,4%

16,9%

34,7%

0,0%

34,7%

ALGARVE LVT NORTE ALENTEJO CENTRO NACIONAL

UTENTES ASSISTIDOS | 2.UTENTES ASSISTIDOS – TIPOLOGIAS E REGIÕES

80

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

ACSS - DRS

Juntamente com ULDM as duas tipologias juntas, assistem mais de metade dos utentes,

considerando só as tipologias de adultos, presente no gráfico seguinte.

Gráfico 20. Utentes assistidos nas tipologias ECCI e ULDM

Fonte: ACSS

No gráfico seguinte encontra-se a percentagem de utentes assistidos em UMDR e ULDM, por

região, evidenciando-se que o Centro assiste a maior parte dos seus utentes em UMDR e ULDM –

66,1%, como já acontecia em períodos anteriores.

O valor nacional destas 2 tipologias é de 51,3%.

Gráfico 21. Utentes assistidos nas tipologias UMDR e ULDM

Fonte: ACSS

No quadro seguinte encontra-se a percentagem de utentes assistidos em cada tipologia em

relação ao total de assistidos em cada região, por região e tipologia e a percentagem de cada

tipologia em relação ao total nacional, sem SM.

48,0%

44,2%

35,5%

34,4%

16,9%

34,7%

18,1%

20,7%

28,3%

28,5%

37,2%

27,3%

66,1%

64,9%

63,8%

62,9%

54,1%

62,0%

0,0% 34,7%

ALGARVE

LVT

NORTE

ALENTEJO

CENTRO

Nacional

Total ULDM ECCI

34,3%

43,7%

50,3%

52,4%

65,9%

0,0% 51,3%

ALGARVE

LVT

ALENTEJO

NORTE

CENTRO

UTENTES ASSISTIDOS | 2.UTENTES ASSISTIDOS – TIPOLOGIAS E REGIÕES

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

81

Quadro 46. Utentes assistidos - % cada tipologia vs. total de assistidos na região, sem SM

Região UC UMDR ULDM

2018 % 2018 % 2018 %

ALENTEJO 392 15,3% 559 21,8% 731 28,5%

ALGARVE 482 17,7% 441 16,2% 493 18,1%

CENTRO 1.166 16,9% 1.976 28,7% 2.563 37,2%

LVT 946 11,3% 1.935 23,0% 1.738 20,7%

NORTE 1.040 10,7% 2.352 24,2% 2.751 28,3%

NACIONAL 4.026 13,3% 7.263 24,0% 8.276 27,3%

Região UCIP nível 1 ECCI UAP

2018 % 2018 % 2018 %

ALENTEJO 0 0,0% 883 34,4% 0 0,0%

ALGARVE 0 0,0% 1.307 48,0% 0 0,0%

CENTRO 0 0,0% 1.162 16,9% 0 0,0%

LVT 0 0,0% 3.715 44,2% 0 0,0%

NORTE 19 0,2% 3.454 35,5% 11 0,1%

NACIONAL 19 0,06% 10.521 34,7% 11 0,04%

Fonte: ACSS

Excetuando o Centro, que assiste a maior parte dos seus utentes em ULDM e UMDR, a tipologia

ECCI é a que assiste mais utentes em todas as outras regiões.

O Algarve assiste cerca de metade dos seus utentes em ECCI (48%), seguido de LVT e do Norte,

conforme já referido.

Em números absolutos, o Norte e LVT, atendendo à sua população, assistem 59,8% dos utentes

a nível nacional. O quadro seguinte mostra os utentes assistidos por região, incluindo todas as áreas

da RNCCI – adultos, CPI e SM.

Quadro 47. % Utentes assistidos nas regiões – Adultos, CPI e SM

Região TOTAL Regiões

agregadas Assistidos %

ALENTEJO 2.565 8,5% 17,4%

ALGARVE 2.723 9,0%

CENTRO 6.890 22,7%

LVT 8.406 27,7% 59,8%

NORTE 9.730 32,1%

NACIONAL 30.314

Fonte: ACSS

Conforme já referido em relação aos referenciados e em relatórios anteriores, a diferente

dimensão das regiões gera valores absolutos díspares e não comparáveis em relação à sua

população.

UTENTES ASSISTIDOS | 2.UTENTES ASSISTIDOS – TIPOLOGIAS E REGIÕES

82

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

ACSS - DRS

Conforme tem acontecido em períodos anteriores, sem os utentes de CPI e SM, verifica-se que o

Algarve é a região do país que maior percentagem de utentes assistiu em relação à sua população

com idade superior a 65 anos, com 3,1%, seguido do Alentejo, com 2%, e do Centro e Norte, com

1,7% e 1,5% respetivamente. LVT foi a região que menor percentagem de utentes assistiu em

relação à sua população com idade superior a 65 anos (1,2%), conforme já acontecia em períodos

anteriores, com relação expectável à cobertura populacional de respostas.

Nesta abordagem significa que o Algarve assistiu entre 1,6 e 2,6 vezes mais utentes que as

outras regiões, relativamente à população com idade superior a 65 anos.

Embora sem comparabilidade de percentagens em relação a períodos anteriores, atendendo ao

universo diferente de utentes incluídos atualmente na RNCCI pela exclusão dos utentes assistidos

em respostas de CP, a ordenação das regiões mantém-se como em períodos anteriores

Quadro 48. % Utentes assistidos em relação à população da região> 65 anos

Região %

Norte 1,5%

Centro 1,7%

LVT 1,2%

Alentejo 2,0%

Algarve 3,1%

TOTAL 1,6%

Fonte: ACSS

No que se refere a acumulado de utentes assistidos, em percentagem da população, a nível

nacional o valor é de 17,3%, e o Algarve já assistiu na RNCCI 39,6% da sua população com idade

superior a 65 anos seguido do Alentejo que assistiu 23,4%.

LVT assistiu 10,9% da sua população com idade superior a 65 anos, o que tem repercussões na

imagem da RNCCI junto da população e das entidades referenciadoras.

Quadro 49. Acumulado de utentes assistidos - % em relação à população> 65 anos da região

Região %

Norte 18,8%

Centro 19,1%

LVT 10,9%

Alentejo 24,6%

Algarve 39,6%

TOTAL 17,3%

Fonte: ACSS

UTENTES ASSISTIDOS | 3.ÚLCERAS DE PRESSÃO

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

83

Úlceras de pressão 3.

A incidência de úlceras de pressão (UP) na RNCCI foi 3,3% (2,3% no 1º semestre de 2017),

oscilando entre 2,8% em LVT e 4% no Centro.

Quadro 50. Incidência de úlceras de pressão

Região Incidência UP

Norte 3,3%

Centro 4,0%

LVT 2,8%

Alentejo 3,2%

Algarve 3,1%

NACIONAL 3,3%

Fonte: ACSS

A incidência em unidades de internamento é de 3,4% e em ECCI é de 3,1%.

Quadro 51. Incidência de úlceras de pressão em Unidades e ECCI

Incidência UP

ECCI Unidades Total

3,1% 3,4% 3,3%

Fonte: ACSS

Na análise por tipologia, verifica-se que, em UC, a percentagem de UP face ao total da

incidência representa 7,5% do total, em UMDR 27,7%, em ULDM 31,7% e em ECCI 33,1%.

Quadro 52. Incidência de úlceras de pressão por tipologia vs. total de UP na região

UC UMDR ULDM ECCI UCIP N1 UAP

Norte 3,2% 19,3% 46,2% 31,3% 0,0% 0,0%

Centro 9,9% 37,2% 40,9% 12,0%

LVT 8,1% 29,1% 11,5% 51,3%

Alentejo 15,7% 33,7% 22,9% 27,7%

Algarve 6,0% 19,0% 11,9% 63,1%

NACIONAL 7,5% 27,7% 31,7% 33,1% 0,0% 0,0%

Fonte: ACSS

Do total da incidência de UP por região, no Algarve 63,1% do total da incidência das UP da

região ocorre em ECCI (45,5% no 1º semestre de 2017) e em LVT 51,3% (48,7% no 1º semestre de

2017), seguido do Norte, com 31,3% (34,9% no 1º semestre de 2017). Nesta região (Norte) a maior

percentagem é em ULDM com 46,2% (41,3% no 1º semestre de 2017), totalizando ambas as

tipologias (ECCI e ULDM) 77,2% da incidência de UP na região.

Em LVT, 80,3% da incidência de UP na região ocorre em ECCI e UMDR.

UTENTES ASSISTIDOS | 3.ÚLCERAS DE PRESSÃO

84

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

ACSS - DRS

No Centro e no Alentejo respectivamente 37,2% e 33,7% das UP da região ocorre em UMDR,

tipologia de reabilitação por definição.

O Centro tem a segunda maior percentagem de UP em ULDM, mas a maior desta região, com

40,9%. Juntamente com UMDR totalizam 78,1% da incidência de UP na região.

A prevalência de UP foi de 15,1%, significando que 78,1% das UP da RNCCI existiam já na

admissão. Na região Algarve é onde esta percentagem é mais elevada, com 80,8%. Em UCIP N1 e

UAP todas as UP registadas já existiam na admissão (1 em UCIP N1).

De realçar que um mesmo utente pode ter sido admitido com uma UP e ter desenvolvido uma

outra UP durante a permanência na RNCCI, contando, assim, a UP na admissão para a prevalência e

a adquirida durante o internamento para o cálculo da incidência.

UTENTES ASSISTIDOS | 4.QUEDAS

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

85

Quedas 4.

A prevalência de utentes com quedas considera o número de utentes assistidos no período em

análise, com quedas registadas no módulo de quedas do aplicativo informático da RNCCI.

Existem utentes que têm mais que uma queda registada, sendo considerados os utentes que

caíram, independentemente do número de quedas registadas, para o cálculo da prevalência de

utentes com quedas.

Para além das quedas em utentes assistidos nas tipologias de adultos (UC, UMDR, ULDM e

ECCI) existem 2 registos de 2 utentes com quedas na tipologia de SM - RAMa no Norte.

A prevalência de utentes com quedas nos assistidos nas tipologias de adultos da RNCCI é de

8,8% (8,9% no 1º semestre de 2017), um dos valores mais baixos até ao momento, oscilando entre

10,5% no Centro e 7,9% no Algarve.

Quadro 53. Prevalência de utentes com quedas nas diferentes regiões

Região Prevalência

Quedas

NORTE 8,4%

CENTRO 10,5%

LVT 8,2%

ALENTEJO 8,6%

ALGARVE 7,9%

NACIONAL 8,8%

Fonte: ACSS

Em ECCI a prevalência é de 7,2% e nas Unidades de internamento de 9,7%.

Quadro 54. Prevalência de utentes com quedas em Unidades e ECCI

Quedas 2017

ECCI Unidades Total

7,2% 9,7% 8,8%

Fonte: ACSS

No domicílio, os utentes com quedas representam 28,5% do total. Em ULDM representam

29,6%. Os utentes com quedas ocorridas em UC e UMDR, tipologias de reabilitação por excelência,

representam 41,8% do total. As ocorridas em UMDR e ULDM representam 60,7% do total.

Em relação ao total de cada região, e à tipologia com maior percentagem em cada região,

verifica-se que no Norte 36,9% das quedas ocorrem em ECCI, no Centro em ULDM com 44,7%, em

UTENTES ASSISTIDOS | 4.QUEDAS

86

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

ACSS - DRS

LVT na tipologia UMDR com 39,6%, no Alentejo em ULDM com 27,7% e no Algarve em ECCI com

40,7%.

Estes dados são apresentados no quadro seguinte.

Quadro 55. Percentagem dos utentes com quedas por tipologia em relação ao total da região

Utentes com quedas UC UMDR ULDM ECCI Total

NORTE 5,9% 29,6% 27,5% 36,9% 100,0%

CENTRO 11,9% 30,5% 44,7% 12,9% 100,0%

LVT 10,9% 39,6% 19,7% 29,9% 100,0%

ALENTEJO 14,5% 24,5% 27,7% 33,2% 100,0%

ALGARVE 20,8% 18,1% 20,4% 40,7% 100,0%

Total 10,8% 31,0% 29,6% 28,5% 100,0%

Fonte: ACSS

Os utentes com quedas com sequelas (com e sem alteração da mobilidade) representam 59,7%

dos utentes com quedas, oscilando entre 53,2% no Alentejo e 62,5% no Centro. Com alterações da

mobilidade representam 38,3%, oscilando entre 48,6% no Algarve e 24,1% no Alentejo, conforme

quadro seguinte:

Quadro 56. Percentagem de utentes com quedas com sequelas

Região % utentes com

quedas com Sequelas - Total

% utentes com quedas com

Sequelas – Com alt mobilidade

NORTE 57,7% 37,8%

CENTRO 62,5% 38,5%

LVT 61,5% 40,1%

ALENTEJO 53,2% 24,1%

ALGARVE 58,8% 48,6%

Total 59,7% 38,3%

Fonte: ACSS

A distribuição por região e tipologia dos utentes com quedas (com e sem alteração da

mobilidade), em relação ao total das quedas em cada tipologia, encontram-se nos quadros

seguintes.

Quadro 57. Percentagem de utentes com quedas com sequelas – região e tipologia

Utentes com quedas com sequelas - com e sem alt mobilidade

UC UMDR ULDM ECCI Total

NORTE 62,5% 51,0% 45,9% 71,1% 57,7%

CENTRO 73,3% 69,1% 55,7% 60,2% 62,5%

LVT 67,6% 63,9% 45,5% 66,5% 61,5%

ALENTEJO 53,1% 61,1% 55,7% 45,2% 53,2%

ALGARVE 82,2% 71,8% 25,0% 58,0% 58,8%

Total 69,1% 61,8% 49,5% 64,5% 59,7%

Fonte: ACSS

UTENTES ASSISTIDOS | 4.QUEDAS

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87

A maior percentagem de quedas com sequelas, em relação ao total de quedas na tipologia,

encontra-se no Norte em ECCI, no Centro em UC, em LVT também em UC, no Alentejo em UMDR e

no Algarve em UC.

A percentagem de utentes com quedas com alterações da mobilidade, em relação ao total de

quedas, presente no quadro seguinte, mostra que no Norte é em ECCI que existem mais utentes com

alterações da mobilidade após queda. No Centro é em UC, bem como em LVT e Algarve, com o

Algarve a ter a maior percentagem, com 82,2%. No Alentejo é em UMDR.

Quadro 58. Percentagem de utentes com quedas com alterações da mobilidade – região e tipologia

Utentes com quedas com sequelas - com alt mobilidade

UC UMDR ULDM ECCI Total

NORTE 43,8% 27,2% 23,0% 56,4% 37,8%

CENTRO 51,2% 50,0% 25,4% 45,2% 38,5%

LVT 54,1% 45,4% 22,4% 39,9% 40,1%

ALENTEJO 25,0% 40,7% 19,7% 15,1% 24,1%

ALGARVE 82,2% 64,1% 6,8% 45,5% 48,6%

Total 52,6% 41,9% 22,7% 45,3% 38,3%

Fonte: ACSS

Os utentes com quedas com alterações da mobilidade, em relação ao total de quedas com

sequelas, representam 64,2%, com UC a ter a maior percentagem, com 76,1%, onde no Algarve

todos os utentes com quedas com sequelas tiveram alterações da mobilidade. Também nesta região

89,3% dos utentes em UMDR tiveram alterações da mobilidade, representando as 2 maiores

percentagens a nível nacional:

Quadro 59. Percentagem de utentes com quedas com alterações da mobilidade em relação ao total

de quedas com sequelas – região e tipologia

Utentes com quedas com alt mobilidade em relação ao total de quedas com sequelas

UC UMDR ULDM ECCI Total

NORTE 70,0% 53,3% 50,0% 79,2% 65,5%

CENTRO 69,8% 72,4% 45,6% 75,0% 61,6%

LVT 80,0% 70,9% 49,2% 60,0% 65,3%

ALENTEJO 47,1% 66,7% 35,3% 33,3% 45,3%

ALGARVE 100,0% 89,3% 27,3% 78,4% 82,7%

Total 76,1% 67,9% 45,9% 70,2% 64,2%

Fonte: ACSS

No Norte em ECCI, 79,2% dos utentes com quedas com sequelas apresentam alterações da

mobilidade, bem como no Centro com 75%. Em LVT é em UMDR com 70,9% bem como no Alentejo

com 66,7%.

Dos utentes com quedas, 58,1% são do sexo feminino e a maior percentagem encontra-se em

UC, com 61,8%. Do total de utentes do sexo masculino com quedas, 46,3%% encontram-se em

ULDM.

UTENTES ASSISTIDOS | 4.QUEDAS

88

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Na análise do grupo etário verifica-se que 87,8% dos utentes com quedas tem idade superior a

65 anos. Os utentes com quedas com idade superior a 80 anos representam 55,8% do total.

A análise por grupo etário encontra-se no quadro seguinte.

Quadro 60. Distribuição dos utentes por grupo etário, por tipologia, em relação ao total de utentes

com quedas

>65 Anos UC UMDR ULDM ECCI Total

NORTE 91,7% 82,4% 82,9% 92,3% 86,7%

CENTRO 84,9% 91,4% 90,1% 93,5% 90,3%

LVT 86,5% 85,1% 77,6% 91,1% 85,6%

ALENTEJO 78,1% 83,3% 93,4% 87,7% 86,8%

ALGARVE 93,3% 92,3% 75,0% 97,7% 91,2%

Total 87,0% 86,2% 85,3% 92,3% 87,8%

>80 Anos UC UMDR ULDM ECCI Total

NORTE 58,3% 41,0% 53,6% 63,4% 53,8%

CENTRO 59,3% 55,0% 67,5% 52,7% 60,8%

LVT 48,6% 53,5% 44,0% 50,7% 50,3%

ALENTEJO 43,8% 53,7% 73,8% 61,6% 60,5%

ALGARVE 64,4% 53,8% 38,6% 68,2% 58,8%

Total 55,4% 50,3% 58,4% 59,1% 55,8%

Fonte: ACSS

No Norte, Centro, LVT e Algarve a maior percentagem de utentes com idade superior a 65 anos

encontra-se em ECCI com 92,3%, 93,5%, 91,1% e 97,7% respectivamente. No Alentejo é em ULDM,

com 93,4%.

Nos utentes com idade superior a 80 anos, no Norte e Algarve em ECCI, a percentagem é 63,4%

e 68,2% respectivamente. No Centro é em ULDM com 67,5%, bem como no Alentejo com 73,8%.

LVT tem a menor percentagem de utentes com quedas com idade superior a 80 anos, com

50,3%.

UTENTES ASSISTIDOS | 5.RESULTADOS DA INTERVENÇÃO E DESTINO PÓS ALTA

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

89

Resultados da intervenção e destino pós alta 5.

Não existe registo dos objetivos a atingir no aplicativo informático de monitorização da RNCCI,

dado tratar-se de informação de processo clínico, e, consequentemente, não é possível efetuar

extrapolações no que se refere aos objetivos atingidos na alta.

Os dados fornecidos dizem respeito a altas com registos válidos, no aplicativo informático,

para este item, i.e., com informação registada.

Neste contexto, baseado nos registos válidos (i.e., com informação registada no aplicativo

informático), foram atingidos os objetivos da intervenção planeada pelo PICC, efetuado pelos

profissionais, em 79% dos casos (77% no 1º semestre de 2017), com o Norte a ter a maior

percentagem, com 82% (81% no 1º semestre de 2017), seguido do Centro e Algarve com 79%

(78% e 72% no 1º semestre de 2017).

Quadro 61. Atingidos os objetivos na alta

MOTIVO DE ALTA - atingidos os objetivos

NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE Nacional

82% 79% 77% 75% 79% 79%

Fonte: ACSS

A nível nacional, 76% das altas foram para o domicílio (74% no 1º semestre de 2017). No

Norte, sempre com os valores mais elevados, foram de 80% (82% no 1º semestre de 2017), seguido

do Algarve com 77% (72% no 1º semestre de 2017), LVT e Centro com 73% (72% e 70%,

respetivamente, no 1º semestre de 2017).

Em 72% das altas para o domicílio foi registada necessidade de suporte (72% no 1º semestre

de 2017), mas no Algarve apenas em 36% (40% no 1º semestre de 2017) e no Centro 81% (79%

no 1º semestre de 2017).

Quadro 62. Altas para o domicílio

ALTAS PARA DOMICILIO

NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE Nacional

80% 73% 73% 69% 77% 76%

DOMICÍLIO com suporte - % das altas para o Domicílio

NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE Nacional

73% 81% 80% 65% 36% 72%

Fonte: ACSS

9% dos utentes tiveram alta para respostas sociais (10% no 1º semestre de 2017).

UTENTES ASSISTIDOS | 5.RESULTADOS DA INTERVENÇÃO E DESTINO PÓS ALTA

90

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

ACSS - DRS

Como habitualmente, o Centro apresenta a maior percentagem, com 13% (15% no 1º semestre

de 2017), seguido do Alentejo com 10% (9% no 1º semestre de 2017). O Norte tem a menor

percentagem, com 6% (6% no 1º semestre de 2017).

Quadro 63. Altas para resposta social

ALTAS PARA RESPOSTA SOCIAL

NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE Nacional

7% 13% 8% 10% 7% 9%

Fonte: ACSS

UTENTES ASSISTIDOS | 6.TRANSFERÊNCIAS NA RNCCI

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

91

Transferências na RNCCI 6.

O gráfico seguinte mostra a percentagem de pedidos efetivados em relação aos solicitados e a

tendência comparativa com o ano 2017, dado que no tratamento das transferências (cujos dados,

extraídos através dos relatórios disponíveis no GestCare passaram a ser tratado internamente na

ACCS – DRS) foram agora eliminados da análise os pedidos que foram cancelados por quem os

solicitou, atendendo que na prática já não se pode considerar um pedido em curso de transferência

(o que não aconteceu até ao final do 1º semestre de 2017). Efetua-se, assim, a avaliação apenas dos

pedidos que tiveram parecer das equipas coordenadoras. Neste contexto, a percentagem de

transferências efetivadas é superior a 91% a nível nacional.

Gráfico 22. Percentagem pedidos de transferência efetivados

Fonte: ACSS

As transferências para outras tipologias efetivaram-se em 91,5% dos pedidos a nível nacional.

Os valores das regiões oscilam entre 87,3% em LVT e 96,9% no Alentejo.

NORTE, 96,3%

NORTE, 95,4%

CENTRO, 87,6%

CENTRO, 88,6%

LVT, 87,3% LVT, 87,3%

ALENTEJO, 95,3%

ALENTEJO, 96,9%

ALGARVE, 88,7%

ALGARVE, 90,0%

NACIONAL, 91,3%

NACIONAL, 91,5%

85%

90%

95%

2017 2018

NORTE CENTRO LVT

ALENTEJO ALGARVE NACIONAL

UTENTES ASSISTIDOS | 6.TRANSFERÊNCIAS NA RNCCI

92

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

ACSS - DRS

As transferências para ECCI representam 16,9% do total das transferências a nível nacional. A

região com maior percentagem de transferências para ECCI é o Algarve com 25,4%. Segue-se LVT,

com 24% e o Centro, com 18,7%.

Gráfico 23. Transferências para ECCI

Fonte: ACSS

A percentagem de pedidos efetivados para ECCI encontra-se no quadro seguinte, com um valor

nacional de 94,5%, oscilando as regiões entre 92,8% no Centro e 98,1% no Alentejo.

Quadro 64. Percentagem pedidos de transferência efetivados para ECCI

Região %

NORTE 96,3%

CENTRO 95,0%

LVT 92,8%

ALENTEJO 98,1%

ALGARVE 93,9%

NACIONAL 94,5%

Fonte: ACSS

9,6%

18,7%

24,0%

12,5%

25,4%

16,9%

0,0% 16,9%

NORTE

CENTRO

LVT

ALENTEJO

ALGARVE

NACIONAL

UTENTES ASSISTIDOS | 7.TAXA DE OCUPAÇÃO

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

93

Taxa de ocupação 7.

Conforme referido em relatórios anteriores, no que respeita à taxa de ocupação, em LVT não

são consideradas as taxas de ocupação nas tipologias UC, UMDR e ULDM da Unidade Raríssimas

(Casa dos Marcos), considerando a sua especificidade.

A taxa de ocupação de UAP foi fornecida pela ARS Norte.

A nível nacional, as unidades de internamento possuem uma taxa de ocupação elevada,

destacando-se a tipologia de Longa Duração e Manutenção com 98% (97% no 1º semestre de

2017), sendo a taxa de ocupação mais elevada de ULDM. de 98% no Norte, LVT e Algarve. O Algarve

apresenta a taxa de ocupação mais elevada para UC – 97%, como já acontecia anteriormente.

Em UMDR os valores não apresentam diferenças assinaláveis entre as regiões.

Quadro 65. Taxa de ocupação

NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE Nacional

UC 92% 91% 89% 76% 97% 89%

UMDR 96% 95% 94% 94% 94% 95%

ULDM 98% 97% 98% 97% 98% 98%

ECCI 72% 57% 71% 66% 74% 69%

UCIP - N 1 96% 96%

UAP 95,4% 95,4%

Fonte: ACSS

Quadro 66. Taxa de ocupação ECCI - evolução

NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE

2015 70% 69% 68% 73% 66%

2016 68% 52% 69% 70% 67%

2017 69% 58% 69% 64% 66%

2018 72% 57% 71% 66% 74%

Fonte: ACSS

A taxa de ocupação de ECCI melhora em todas as regiões, exceto no Centro que desce para

57%, sendo a região com a mais baixa taxa de ocupação. Retoma, assim, a questão da adequação

dos lugares existentes, bem como na referenciação para esta tipologia nesta região, dado que o

Centro é a região que menos referencia os seus utentes para ECCI, conforme anos anteriores.

Da panorâmica geral da taxa de ocupação das ECCI nas diferentes regiões, nos últimos 4 anos,

verifica-se que o Alentejo tem diminuído a taxa de ocupação neste período.

Como já referido em relatórios anteriores, considerando a taxa de ocupação em ECCI, deve

existir por parte das regiões uma sensibilização dos Hospitais e Centros de Saúde, para a

referenciação para esta tipologia, atendendo à disponibilidade de cuidados domiciliários, ou uma

verificação se apesar da adequação em curso, a dotação de lugares e os profissionais alocados são

adequados para a capacidade de resposta reportada.

UTENTES ASSISTIDOS | 8.DEMORA MÉDIA

94

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

ACSS - DRS

Demora média 8.

A demora média nas diferentes respostas da RNCCI encontra-se no quadro seguinte

Quadro 67. Demora média por região e tipologia – variação

UC UMDR ULDM

Região 2017 2018 Variação 2017 2018 Variação 2017 2018 Variação

Norte 28 35 24% 67 74 11% 182 168 -8%

Centro 43 44 3% 95 99 4% 171 172 1%

LVT 39 44 13% 88 96 9% 266 258 -3%

Alentejo 51 59 17% 89 94 5% 222 237 7%

Algarve 35 31 -11% 75 79 5% 294 320 9%

Nacional 38 41 8% 82 88 7% 200 198 -1%

ECCI UCIP UAP

Região 2017 2018 Variação 2017 2018 Variação 2017 2018 Variação

Norte 98 106 8% 94 102 9% 128 139 9%

Centro 151 168 11%

LVT 130 137 6%

Alentejo 153 136 -11%

Algarve 216 194 -10%

Nacional 133 136 2% 94 102 9% 128 139 9%

Fonte: ACSS

Em relação ao 1º semestre de 2017, a demora média passa de 38 para 41 dias, a nível nacional.

A região com valor mais elevado é o Alentejo, com 59 dias, como anteriormente. O Norte passa de

28 para 35 dias, sendo a região com menor demora média.

A demora média em UMDR cresce de 82 para 88 dias a nível nacional, mantendo-se abaixo dos

90 dias, com Centro, LVT e Alentejo acima dos 90 dias, mantendo o Norte a menor demora média

para esta tipologia.

A demora média decresce em ULDM, passando de 200 dias para 98 dias a nível nacional. O

Algarve tem o tempo mais elevado, com 320 dias e região com menor demora média é o Norte, com

168 dias. As regiões que decresceram foram o Norte e LVT.

UTENTES ASSISTIDOS | 9.ÓBITOS

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

95

Óbitos 9.

A taxa de mortalidade dos utentes assistidos foi de 9% (9,5% no 1º semestre de 2017),

oscilando entre 9,9%, no Norte (10,2% no 1º semestre de 2017), e 6,8%, no Algarve (8% no 1º

semestre de 2017).

Gráfico 24. Óbitos na RNCCI – Total nacional e diferentes regiões

Fonte: ACSS

Na distribuição do total dos óbitos por tipologia, verifica-se que 40,7% do total dos óbitos

ocorre em ECCI (41% no 1º semestre de 2017), seguido de ULDM com 39,6% (38,6% no 1º

semestre de 2017).

Os óbitos ocorridos nas Unidades de internamento representam 59,2% do total.

Gráfico 25. Distribuição dos óbitos nas diferentes tipologias, em relação ao total de óbitos

Fonte: ACSS

A percentagem de óbitos nos utentes assistidos em ECCI foi de 10,5% (11,1% no 1º semestre

de 2017), oscilando entre 12,4% em LVT e 6,8% no Centro.

9,9%

8,3%

9,2% 9,2%

6,8%

9,0%

6%

7%

7%

8%

8%

9%

9%

10%

10%

11%

Norte Centro LVT Alentejo Algarve Nacional

40,7% 39,6%

15,5%

4,1%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

ECCI ULDM UMDR UC

UTENTES ASSISTIDOS | 9.ÓBITOS

96

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

ACSS - DRS

Gráfico 26. Óbitos em ECCI – Total nacional e diferentes regiões

Fonte: ACSS

A percentagem de óbitos nos utentes assistidos em Unidades de internamento foi de 8,2%

(8,5% no 1º semestre de 2017), oscilando entre 4,9% no Algarve, e 9,4%, no Norte.

Gráfico 27. Óbitos em Unidades de internamento – Total nacional e diferentes regiões

Fonte: ACSS

Ocorreu um óbito nos utentes assistidos em UCIP N1 e 2 em RAMa em LVT.

A respeito dos grupos etários dos utentes com óbitos, 89,7% tinha idade superior a 65 anos,

concentrando-se o maior número na idade próxima dos 82 aos 87 anos. Em ULDM esta

percentagem é de 91,6% e em UMDR é de 92,5%.

60,8% dos utentes com óbito tinha idade superior a 80 anos.

10,6%

6,8%

12,4%

9,3% 8,7%

10,5%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

14%

Norte Centro LVT Alentejo Algarve Nacional

9,4%

8,6%

6,6%

9,1%

4,9%

8,2%

2%

3%

4%

5%

6%

7%

8%

9%

10%

Norte Centro LVT Alentejo Algarve Nacional

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

97

Relatório de monitorização da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) | (2018) 1º Semestre ACSS – DRS

Execução financeira

Apresenta-se:

A execução financeira da RNCCI no ano de 2017, desagregada por regiões e rubricas,

da componente Saúde

Os valores do funcionamento e investimento

A evolução dos custos da área Social e da Saúde, desde o início da RNCCI

O total dos custos da área Social e da Saúde, desagregado também por

funcionamento e investimento, e o total da RNCCI com ambas as áreas

EXECUÇÃO FINANCEIRA | 1.EXECUÇÃO FINANCEIRA DA COMPONENTE SAÚDE

ACSS - DRS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

99

Execução financeira da componente saúde 1.

O quadro seguinte apresenta os valores, em euros, da componente Saúde, desagregados por

Regiões de Saúde e por rubricas:

Quadro 68. Execução Financeira da RNCCI componente Saúde – mapa desagregado

Ano 1º semestre 2018 ARS Norte ARS Centro ARS LVT ARS Alentejo ARS Algarve Total

Despesas de Funcionamento 21.540.189,96 20.005.817,18 18.654.699,52 6.637.585,68 4.132.011,89 70.970.304,23

1. Aquisição de bens de consumo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

2. Aquisição de serviços 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

2.1. Transporte de utentes 0,00 1.889,26 0,00 6.273,39 6.643,84 14.806,49

2.4. Serviços de saúde 21.540.189,96 20.003.927,92 18.654.699,52 6.631.312,29 4.125.368,05 70.955.497,74

UC 3.626.479,96 4.441.236,10 3.824.153,62 1.934.210,49 959.071,50 14.785.151,67

UMDR 9.213.156,86 8.778.938,19 8.806.491,84 2.442.146,86 1.570.461,53 30.811.195,28

ULDM 8.324.673,34 6.769.837,47 5.834.237,28 2.254.954,94 1.595.835,02 24.779.538,05

UCIP nível 1 292.007,30 0,00 0,00 0,00 0,00 292.007,30

UAP 52.059,24 0,00 0,00 0,00 0,00 52.059,24

USO Adultos 10.629,36 0,00 0,00 0,00 0,00 10.629,36

USO/IA 2.291,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2.291,00

RTA/A 14.256,90 0,00 41.711,28 0,00 0,00 55.968,18

RAMo 0,00 13.916,16 139.461,80 0,00 0,00 153.377,96

ECCI 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

RA 4.636,00 0,00 8.643,70 0,00 0,00 13.279,70

Despesas de Investimento 41.220,36 0,00 0,00 0,00 0,00 41.220,36

3. Subsídios ao investimento 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

3.1. Modelar 1 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

3.2. Modelar 2 41.220,36 0,00 0,00 0,00 0,00 41.220,36

Total 21.581.410,32 20.005.817,18 18.654.699,52 6.637.585,68 4.132.011,89 71.011.524,59

Fonte: ARS

O valor da execução financeira da componente saúde da RNCCI, no 1º semestre de 2018, foi de

71.011.524,59€. O valor do funcionamento da RNCCI foi de 70.970.304,23€, representando 99,9%

da despesa total, valor sobreponível a períodos anteriores. O investimento totalizou 41.220,36€,

referente apenas à região Norte, em que 31.384,41€ é referente a despesas do corrente ano e

9.835,95€ do ano de 2017. As restantes regiões não apresentaram despesas de investimento. Do

total do funcionamento, 23,9% foi referente a despesas do ano anterior. Na região Norte as

despesas de funcionamento do ano anterior representam 33,7%, no Centro a 34,5%, no Alentejo

25,6% e no Algarve 26,8%. A região de LVT não tem despesas do ano anterior.

Como já referido no relatório anual de 2017, em 2018 as camas de UCP deixaram de ser

contabilizadas na RNCCI, passando a integrar a RNCP, não estando assim incluída a execução

financeira referente às UCP que ainda mantêm contratos no âmbito da RNCCI, apesar de ser

despesa das ARS’s.

EXECUÇÃO FINANCEIRA | 2.VALOR GLOBAL DE EXECUÇÃO FINANCEIRA DESDE O INÍCIO DA RNCCI

100

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI) – 1º SEMESTRE 2018

ACSS - DRS

Valor global de execução financeira desde o início da RNCCI 2.

O valor global de execução financeira desde o início da implementação da RNCCI, em 2006,

mostra que o montante acumulado até à data é de € 1.458.541.035,87. O valor da componente

Saúde, desde o início da RNCCI representa 80,7% do total.

Quadro 69. Execução global da RNCCI 2006-2018

Ano

N.º camas

/lugares com acordos

MTSSS MS

Investimento MS

Funcionamento MS

Total Total

(MS e MTSSS)

2006 646 € 24.072,96 € 2.650.284,00 € 587.566,00 € 3.237.850,00 € 3.261.922,96

2007 1.902 € 2.238.497,99 € 2.170.309,00 € 12.620.966,00 € 14.791.275,00 € 17.029.772,99

2008 2.870 € 9.696.869,13 € 2.094.051,00 € 21.241.799,00 € 23.335.850,00 € 33.032.719,13

2009 3.938 € 14.845.754,77 € 10.700.655,55 € 49.489.661,36 € 60.190.316,91 € 75.036.071,68

2010 4.625 € 19.565.858,14 € 29.840.297,00 € 83.647.837,32 € 113.488.134,32 € 133.053.992,46

2011 5.595 € 25.207.680,27 € 23.804.062,82 € 88.418.597,02 € 112.222.659,84 € 137.430.340,11

2012 5.911 € 26.456.838,32 € 20.380.039,31 € 117.665.185,75 € 138.045.225,06 € 164.502.063,38

2013 6.642 € 27.696.555,03 € 4.715.936,56 € 115.591.140,95 € 120.307.077,51 € 148.003.632,54

2014 7.160 € 31.764.474,54 € 2.676.761,34 € 118.264.129,09 € 120.940.890,43 € 152.705.364,97

2015 7.759 € 34.863.446,32 € 1.196.424,14 € 115.495.629,34 € 116.692.053,48 € 151.555.499,80

2016 8.400 € 36.373.078,66 € 296.219,37 € 135.768.582,73 € 136.064.802,10 € 172.437.880,76

2017 8.247 € 38.745.991,71 € 94.529,1 € 146.936.069,13 € 147.030.598,23 € 185.776.589,94

2018 8.585 € 13.703.660,56 € 41.220,36 € 70.970.304,23 € 71.011.524,59 € 84.715.185,15

Total € 281.182.778,40 € 100.660.789,55 € 1.076.697.467,92 € 1.177.358.257,47 € 1.458.541.035,87

Fonte: ARS e ISS

Nota: Em 2017 e 2018 as camas de UCP deixaram de ser contabilizadas na RNCCI, resultando numa diminuição do nº total de camas, não existindo também a inclusão da execução financeira referente às UCP que ainda mantêm contratos no âmbito da RNCCI. Nota: Os valores referentes ao funcionamento de 2102 incluem valores referentes à atividade do ano anterior Nota: Os valores referentes ao MTSSS de 2015 foram atualizados pelo ISS