módulo i formador - sistema, contextos e perfil - parte 2

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  • 7/24/2019 Mdulo I Formador - Sistema, Contextos e Perfil - Parte 2

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    Mdulo I

    Formador: Sistema,

    Contextos e Perfil

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    CURSO: FORMAO PEDAGGICA DE FORMADORES B-LEARNING2 de 41 | P g i n a

    Mod.DFRH.111/00

    MDULO: SISTEMAS,CONTEXTO E PERFIL

    Sub-mdulo 1.2

    Aprendizagem, Criatividade

    e Empreendedor

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    MDULO: SISTEMAS,CONTEXTO E PERFIL

    FICHA TCNICA

    Ttulo:

    Autoria:

    Coordenao:

    Edio:

    Composio Grfica:

    Direitos de Autor:este artigo no pode ser reproduzido, no todo ou em

    parte, qualquer que seja o modo utilizado, sem previa autorizao dos

    autores.

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    MDULO: SISTEMAS,CONTEXTO E PERFIL

    NDICE

    INTRODUO .............................................................................................................................. 5

    UNIDADE I .................................................................................................................................... 7

    Teorias e Modelos Explicativos do Processo de Aprendizagem .................................................. 7

    1.1OCONCEITO DEAPRENDIZAGEM......................................................................................... 7

    1.2 TEORIAS DAAPRENDIZAGEM............................................................................................ 11

    1.2.1. Teorias Comportamentalistas (Behavioristas) ......................................................... 12

    1.2.2.Teorias Humanistas ................................................................................................... 15

    1.2.3.Teorias Cognitivistas ................................................................................................. 16

    1.3TEORIAS DAAPRENDIZAGEM;PRINCPIOS PSICOPEDAGGICOS ;TCNICAS DE ENSINO........ 19

    1.3.1 Teorias Comportamentalistas / Princpios Psicopedaggicos .................................. 19

    1.3.2. Teorias Cognitivistas / Princpios Psicopedaggicos ............................................... 20

    1.3.3.Teorias Humanistas / Princpios Psicopedaggicos/Tcnicas de Ensino ................. 21

    1.4MODOS,TIPOS E MODELOS DEAPRENDIZAGEM................................................................. 22

    1.4.1. Modelo do Processamento da Informao ............................................................... 22

    1.4.2. Modelo de AusubelAprendizagem Significativa versus Aprendizagem Automtica

    ............................................................................................................................................ 24

    1.4.3. Pedagogia Diferenciada e Diferenciao Pedaggica ............................................. 26

    1.4.4. Aprendizagem atravs da Programao Neurolingustica (PNL) ............................ 27

    UNIDADE II ................................................................................................................................. 30

    Fatores e Condies Facilitadoras da Aprendizagem ................................................................ 30

    2.1PROCESSOS DEAPRENDIZAGEM........................................................................................ 30

    2.2OBJETIVOS E DOMNIOS DAAPRENDIZAGEM....................................................................... 31

    2.3FATORES FACILITADORES DAAPRENDIZAGEM.................................................................... 33

    2.4FONTES E MTODOS DE MOTIVAO................................................................................. 36

    2.4.1. Conceitos e Caractersticas da Motivao ............................................................... 36

    2.4.2. Estratgias de Motivao ......................................................................................... 37

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    MDULO: SISTEMAS,CONTEXTO E PERFIL

    INTRODUO

    No mdulo Teorias, Fatores e Processos de Aprendizagem pretende-se que osutilizadores/futuros Formadores reflitam sobre o que a Aprendizagem e os conceitos que lhe

    esto associados.

    O Formador um Facilitador de Aprendizagempor isso tem como tarefa principal levar os

    Formandos a aprender. Isto quer dizer que deve ser capaz de criar situaes que favoream a

    aprendizagem.

    Primeira questo que nos surge: O que a aprendizagem?

    A aprendizagem a capacidade de que quotidianamente necessitamos para responder

    adequadamente s diferentes solicitaes e desafios que se nos colocam na nossa interao

    com o meio.

    Todos os dias confrontamo-nos com as mais diversificadas situaes que exigem de ns

    respostas adequadas, como por exemplo:

    Organizar um curso de Formao;

    Preparar uma sesso de Formao;

    Ajudar um Formando a resolver uma dificuldade;

    Conduzir um automvel;

    Reparar uma avaria eltrica em casa;

    Ajudar um amigo a resolver um problema, etc.

    Segunda questo:Como aprendem as pessoas?

    Ser que existe um nico tipo de aprendizagem, ou seja, aprende-se sempre da mesmamaneira, independentemente do objetivo da aprendizagem? Por exemplo, durante um curso de

    Formao quando se solicita aos Formandos:

    Que reproduzam um determinado conceito terico,

    Que a partir dos conceitos tericos transmitidos resolvam um problema,

    Que faam uma demonstrao prtica.

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    MDULO: SISTEMAS,CONTEXTO E PERFIL

    Ser que nas trs situaes apresentadas est presente o mesmo

    tipo de aprendizagem e sero os mesmos os processos cognitivos

    (mentais) em jogo?

    Para se conseguir realizar as diferentes tarefas constatamos que, provavelmente, existemvrios tipos de aprendizagem e diferentes processos cognitivos.

    Para que o Formador consiga cumprir a sua tarefa de Facilitador de Aprendizagem

    necessrio que compreenda o que se passa na cabea do sujeito que aprende. Esta anlise

    pode ajud-lo a planificar a Formao de modo a rentabilizar os processos internos

    intervenientes na aprendizagem.

    Com o intuito de auxiliar os utilizadores/futuros Formadores a atingirem estes objetivos, o

    presente mdulo vai abordar um conjunto de conceitos e reflexes sobre:

    Conceitos e caractersticas da Aprendizagem;

    Teorias, modos/modelos/mecanismos de aprendizagem;

    Processos, etapas e fatores psicolgicos da aprendizagem;

    Fontes e mtodos de motivao.

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    MDULO: SISTEMAS,CONTEXTO E PERFIL

    UNIDADE I

    TEORIAS E MODELOS

    EXPLICATIVOS DO PROCESSO DEAPRENDIZAGEM

    1.1OCONCEITO DEAPRENDIZAGEM

    A aprendizagem no seu todo encarada como ao educativa, tem como finalidade ajudar adesenvolver nos indivduos as capacidades que os tornem capazes de estabelecer uma

    relao pessoal com o meio em que vivem (fsico e humano), servindo-se para este efeito, das

    suas estruturas sensrio-motoras, cognitivas, afetivas e lingusticas.

    A aprendizagem est inevitavelmente ligada Histria do Homem, sua construo enquanto

    ser social com capacidade de adaptao a novas situaes. Desde sempre se ensinou e

    aprendeu, de forma mais ou menos elaborada e organizada e, j antes do incio deste sculo

    existiam explicaes para a aprendizagem, mas o seu estudo est intimamente ligado ao

    desenvolvimento da Psicologia enquanto cincia. Contudo, este estudo no se processou de

    forma uniforme e concordante. O estudo da aprendizagem centrou-se em aspetos diferentes,

    de acordo com as diversas correntes da Psicologia, e com as diferentes perspetivas que cada

    uma defendia.

    Destas teorias as que adquiriram maior relevo foram:

    As comportamentalistas (behavioristas) a aprendizagem vista como a

    aquisio de comportamentos expressos, atravs de relaes mais ou menos

    OBJETIVOS:

    No final da unidade,o Formando dever ser capaz de:

    - Identificar conceitos, teorias e modelos explicativos do processo de aprendizagem.

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    mecnicas entre um estmulo e uma resposta, sendo o

    sujeitorelativamente passivo neste processo.

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    As cognitivistas a aprendizagem entendida como

    um processo dinmico de codificao, processamento

    e recodificao da informao. O estudo da aprendizagem centra-se nos processos

    cognitivos que permitem estas operaes e nas condies contextuais que as

    facilitam. O indivduo visto como um ser que interage com o meio e graas a essainterao que aprende.

    As humanistas a aprendizagem baseia-se essencialmente no carter nico e

    pessoaldo sujeito que aprende, em funo das suas experincias nicas e pessoais.

    O sujeito que aprende tem um papel ativo neste processo, mas a aprendizagem vista

    muitas vezes como algo espontneo.

    Estas diferentes perspetivas sobre a aprendizagem conduziram a diferentes abordagens e

    conceitos. No entanto, estas diferenas no devem ser encaradas como um problema, mas

    antes como uma vantagem, j que possibilita uma viso mais abrangente, no reduzindo a

    explicao da diversidade deste processo a uma nica teoria.

    Atualmente a aprendizagem vista como um processo dinmico e ativo, em que os

    indivduos no so simples recetores passivos, mas sim processadores ativos da

    informao.

    Todos os indivduos sua maneira e tendo em conta as suas caractersticas pessoais socapazes de aprender a aprender, isto , capazes de encontrar respostas para situaes ou

    problemas, quer mobilizando conhecimentos de experincias anteriores em situaes

    idnticas, quer projetando no futuro uma ideia ou soluo que temos no presente,

    interagimos com os estmulos (situaes e problemas)

    de uma forma pessoal.

    Ao considerar-se a aprendizagem como um processo, o que se pretende dizer que a ao de

    aprender no fugaz nem momentnea, mas que se realiza num tempo que pode ser mais ou

    menos longo. uma construo pessoal, porque se considera que nada se aprende

    Podemos assim considerar que:

    A Aprendizagem um processo de construo pessoal, dinmico, interativo, de

    aquisio de conhecimentos, que apela s experincias passadas, condiciona a atuao

    no presente e possibilita ao indivduo reestruturaes cognitivas sociais e afetivas.

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    verdadeiramente, se o que se pretende aprender no passar pela

    experincia pessoal de quem aprende, numa procura de equilbrio

    entre o adquirido e o que falta adquirir.

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    Caracteriza-se ainda por ser um processo:

    Intencional necessrio existir predisposio do indivduo para aprender;

    Contnuoem cada momento acrescentamos algo ao que j conhecemos;

    Dinmicos h aprendizagem quando os participantes atuam e interagem; Subjetivo depende das caractersticas do indivduo que aprende, da sua

    experincia pessoal, dos conhecimentos anteriores, das expectativas, crenas,

    valores...da sua personalidade;

    Gradativoaprende-se do simples para o complexo;

    Cumulativoo saber e as atividades associam-se no sentido da aquisio de novos

    comportamentos.

    1.2 TEORIAS DAAPRENDIZAGEM

    Os grandes quadros conceptuais da Psicologia interessaram-se pela inteligibilidade e

    explicao da aprendizagem, de forma diferente, mas igualmente rigorosa, em funo dos

    aspetos que cada corrente considerou mais importantes.

    As diferentes perspetivas de cada uma das teorias apoiadas em metodologias de trabalho

    diferentes, conduziram a diferentes modelos de compreenso da realidade. Estes modelos so

    o que normalmente se chama de Teorias.

    Uma Teoria , antes de mais, uma descrio. uma forma de representar uma realidade em

    termos simblicos, com o objetivo de a tornar mais percetvel e menos complexa. A teoria

    difere sempre da realidade porque a reduz e a simboliza . De uma maneira geral podemos

    dizer que a teoria est para a realidade, como o mapa est para o terreno que representa.

    Uma teoria ainda um conjunto de ferramentas que nos permite intervir e compreender a

    realidade. Contudo, importante no esquecer que as ferramentas tm limites, ou seja, no

    conseguimos resolver todos os problemas com as mesmas ferramentas.

    Uma chave de parafusos e um alicate provavelmente resolvem a maioria dos problemas que

    possam surgir com uma bicicleta, mas ser for um automvel, no deixam de ser teis, mas

    revelam-se no entanto, muito insuficientes. Passa-se algo semelhante com as teorias,

    nomeadamente, com as teorias da aprendizagem. Constatamos que a aprendizagem um

    campo demasiado vasto e complexo para ser compreensvel atravs de uma nica teoria.

    Seguidamente, vamos abordar as teorias que, no estudo da aprendizagem adquiriram maior

    relevo, pela sua contribuio no aperfeioamento da prtica pedaggica.

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    Constatar-se- que se fala em teorias

    Comportamentalistas/Behavioristas, Cognitivistas e Humanistas, no plural e no no

    singular. E isto porqu? Porque as teoriaspodem agrupar-se em famlias, ou seja, o que em

    Psicologia se designa por correntes. Uma mesma famlia ou corrente engloba vrias teoriascom diferentes autores, mas que apesar das diferenas (que muitas vezes so apenas o

    estudo de aspetos diferentes de uma mesma problemtica), refletem linhas de pensamento

    comum.

    Por exemplo, h diferenas significativas entre a Teoria de Watson, que se preocupou em

    estudar o condicionamento clssico, e Thorndike com a sua Lei do Efeito, ou Albert Bandura

    com a sua Teoria da Aprendizagem Social e, no entanto, todos estes autores pertencem

    corrente Behaviorista. O mesmo acontece com as outras, at porque no so estanques; em

    funo da poca, do contexto, dos novos conhecimentos, vo sofrendo alteraes, porque este

    no de maneira nenhuma um trabalho acabado, est antes, em permanente evoluo.

    Contudo, de salientar que no se pretende com este manual, proceder a uma abordagem

    exaustiva e detalhada das teorias da aprendizagem. Tentar-se- sintetizar, focando apenas o

    que cada famlia de teorias tem em comum, que no fundo a smula do que cada teoria

    dentro de uma mesma corrente, considerou como o seu objeto de estudo particular.

    1.2.1. Teorias Comportamentalistas (Behavioristas)

    Por behaviorismo entende-se um estudo cientfico, puramente objetivo do

    comportamento humano. Para os behavioristas o homem fundamentalmente um organismo

    que responde a estmulos exteriores de um modo mais ou menos automtico e fortuito.

    A situaes idnticas correspondem comportamentos idnticos.

    Todos os Homens sujeitos aos mesmos estmulos apresentam comportamentos

    iguais.

    O Homem aquilo que o meio fizer dele. Consideram assim, que a aprendizagem uma

    aquisio de comportamentos expressos atravs de relaes mais ou menos mecnicas,

    entre um Estmulo e uma Resposta (E-R), sendo o sujeito relativamente passivo neste

    processo.

    uma forma de condicionamento resultante de uma associao entre estmulos e respostas

    especficas, suscetveis de serem reforados at otimizao, se estiverem na linha da

    aprendizagem desejada, ou ignoradas at extino, se afastarem o educando dessa

    finalidade.

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    Estas teorias realam o saber-fazer, o comportamento

    exterior, observvel e mensurvel do sujeito. Pressupem uma anlise minuciosa da

    estrutura da tarefa a aprender e uma determinao precisa, no apenas da meta a atingir

    (comportamento terminal), mas tambm das capacidades do indivduo no incio daaprendizagem (comportamento inicial)e baseia-se numa sequncia lenta e programada de

    atividades a realizar para percorrer o caminho entre o comportamento inicial e o

    comportamento final, sem considerar os processos mentais que esse percurso envolve.

    Assenta num processo mecanicista que perde frequentemente a noo da atividade no seu

    conjunto.

    Os princpios bsicos destas teorias so:

    1-A aprendizagem concebida como respostas passivas a estmulos ou a reforos, na

    medida em que aquilo que indica a ao o estmulo e/ou o que dirige a ao o

    reforo;

    2-A aprendizagem sinnimo de um comportamento expresso. A tnica colocada

    nos resultados finais. Exemplo: se o problema est certo, ento porque se aprendeu;

    3- A aprendizagem entendida como associaes que se vo complexando

    progressivamente;

    4- Como se considera que o sujeito passivo face aprendizagem, preciso for -lo

    a aprender atravs da criao de uma situao externa ( que no pertence nem

    controlado pelo sujeito ). Este processo corresponde motivao externa ao sujeito;

    5- O reforo considerado um dos principais motores da aprendizagem. Na sequncia

    de uma resposta e em funo do seu resultado deve ser fornecido um estmulo.

    Consequentemente, em futuras situaes idnticas ou aumenta a probabilidade da

    resposta ou, pelo contrrio, provoca a sua extino.

    6- A aprendizagem vista como a modelagem de um indivduo para determinados

    objetivos. Isto quer dizer que, teoricamente, o indivduo que aprende no precisa de

    conhecer os objetivos e os fins da aprendizagem. como se o sujeito que aprende

    contivesse em si apenas a matria prima (o comportamento) que se vai especificando

    atravs da aprendizagem. Tal como uma poro de barro moldada pelo oleiro;

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    MDULO: SISTEMAS,CONTEXTO E PERFIL

    7-Assim, segundo esta teoria, no existe a necessidade de

    diferenciar os indivduos, de conhecer os seus interesses e

    necessidades. A nfase posta nos reforos, na estruturao e sequencializao da

    informao. A aprendizagem uma questo de condies externas. Desde que as

    condies sejam as mesmas todos os indivduos devem obter o mesmo resultado naaprendizagem.

    LIMITES

    As teorias Comportamentalistas/Behavioristas/ no excluem inteiramente os fenmenos da

    aprendizagem. Podem explicar tipos simples de aprendizagem, mas no as que impliquem

    processos cognitivos heursticos (ou de pesquisa) que decidiram no estudar por no serem

    mensurveis. Assim estas teorias apresentam alguns limites no seu estudo da

    aprendizagem, nomeadamente:

    1. Centram a sua ateno nos comportamentos externos, nos resultados obtidos,

    desvalorizando a importncia dos processos internos;

    2. Perdem a viso de conjunto da aprendizagem;

    3. Relegam o educando para um plano inferior, despersonalizando-o, considerando-

    o como um ser passivo e moldvel, dependente do educador que o leva a atingir um

    fim previamente estabelecido, atravs de uma influncia direta que exerce sobre ele.

    IDEIAS A RETER:

    Respostas so reaes fsicas ou comportamentais a uma estimulao externa ou

    interna.

    Estmulos elementos que atuam sobre o organismo desencadeando em seguida uma

    resposta ou uma possibilidade de resposta.

    Reforo um estmulo que aumenta a probabilidade de resposta.

    Condicionamento processo segundo o qual determinadas respostas ou reaes so

    associadas a determinados estmulos, considerando-se por isso que todas as formas de

    comportamento podem ser aprendidas.

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    1.2.2.Teorias Humanistas

    No que diz respeito aprendizagem, as Teorias Humanistas baseiam-se na convicode

    que os sujeitos devem ter mais responsabilidade para decidirem o que querem aprender.

    O sujeito que aprende, tem neste contexto um papel ativo embora, para estes autores a

    aprendizagem seja, muitas vezes, algo espontneo. A aprendizagem essencialmente uma

    aquisio de competncias de desenvolvimento pessoal num clima de liberdade total, onde o

    educador desempenha um papel de moderador/facilitador de aprendizagem, adotando os

    princpios da pedagogia no diretiva:

    Aprende-se:

    - O que se quer;

    - Quando se quer;- Como se quer.

    Esta teoria centra o seu estudo na especificidade do ser humano, acentuando a complexidade,

    riqueza e singularidade da pessoa humana, e nos seus motivos e interesses.

    "Tornar-se Pessoa" realmente a chave do processo de aprendizagem na perspetiva

    Humanista. um processo pessoal, de ndole vivencial, no centro do qual est a pessoa como

    ser, que pensa, sente e vive. a descoberta do significado pessoal do conhecimento, que

    passa pelo interior da pessoa com as suas experincias e a imagem que tem de si prprio e

    dos outros.

    Em relao aprendizagem esta teoria confrontou-se com alguns problemas, quer ao nvel da

    conceptualizao, quer ao nvel da sua aplicabilidade prtica, dado que considerar cada ser

    humano como nico e especfico, dificultou o estabelecimento de leis gerais. No entanto, no

    podemos deixar de reter alguns aspetos importantes, que podem contribuir positivamente

    para a eficcia da aprendizagem, nomeadamente:

    a)A aprendizagem um sistema relacional que visa desenvolver capacidades de:

    Autoaprendizagem

    Autorrealizao

    Autoavaliao

    Criatividade

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    b)A aprendizagem um processo individual na medida em que

    essencialmente uma tarefa de representao e reestruturao

    cognitiva. Esta abordagem permite uma melhor compreenso da afirmao, ningum ensina

    nada a ningum , bastante usada mas por vezes mal compreendida. O facto de a

    aprendizagem enquanto finalizao de um processo, ser pessoal, no invalida que o contextocriado para o desenvolvimento desses processos no seja importante.

    LIMITES

    Embora contribuindo com alguns princpios importantes, esta teoria confrontou-se com alguns

    problemas e limites:

    1. Prescrevendo uma atitude no diretiva do educador, deixando por isso a

    aprendizagem ao livre arbtrio do educando, pode resultar numa preparao

    acadmica insuficiente ou incorreta, podendo tambm conduzir a um

    individualismo extremo;

    2. Exige educadores excecionais, condies curriculares e institucionais

    adaptadas a um ensino flexvel, de tipo individual ou grupal;

    3. Dificuldades em relao educao das crianas e jovens em contextos de ensino

    escolar formal.

    1.2.3.Teorias Cognitivistas

    Estas teorias so contempornea das teorias behavioristas, e defendem que a aprendizagem

    algo mais complexo do que simples associaes do tipo EstmuloResposta (E-R).

    Consiste numa mudana da estrutura cognitiva do sujeito, na forma como ele percebe,

    seleciona e organiza os objetos e os acontecimentos e lhes atribui significado.

    Tem como preocupao principal tentar explicar o que se passa na cabea do sujeito na

    resoluo de uma tarefa, isto , que Processos Mentais (cognitivos) (PM) esto presentes e

    funcionam como mediadores entre o Estmulo e a Resposta (E-PM-R).

    Assim, a aprendizagem entendida como um processo dinmico de codificao,

    processamento e recodificao da informao. O estudo da aprendizagem centra-se nos

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    processos cognitivos que permitem estas operaes e nas

    condies contextuais que as facilitam.

    O indivduo visto como um ser que interage com o meio e graas a essa interatividade

    que aprende.

    Sntese dos princpios da aprendizagem segundo as teorias Cognitivistas:

    1. Aprende-se a fazer, fazendo; por instruo, utilizando imagens de execuo ou

    observando os outros a fazer;

    2.A experincia anterior ajuda a prever boas respostas;

    3.A aprendizagem confunde-se, por vezes com a prpria compreenso;

    4. Os exerccios podem facilitar a aprendizagem por serem uma estratgia que

    remete para representaes mentais;

    5. A transferncia da aprendizagem aumenta quando h similaridade entre as

    tarefas;

    6.Um dos conceitos chave o insightcuja definio corresponde aproximadamente

    a uma intuio de soluo de um problema, a luz que de repente se acende.

    Um insight ocorre quando um indivduo ao tentar resolver um problema v novas

    maneiras de utilizar elementos do meio ou dos seus prprios conhecimentos (pode no

    entanto ser verdadeiro ou falso);

    7.A aprendizagem tanto pode ser intencional como incidental(momentos de insight),

    8.A linguagem um instrumento de aprendizagem;

    9. Os incentivos sociais (reforo social) podem ser mais ou menos eficazes,

    dependendo das caractersticas de personalidade;

    10. A memorizao pode ser implementada pela prtica, mas sobretudo pela

    significao;

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    11.O que leva os indivduos a aprender so sobretudo

    as suas necessidades internas, a sua curiosidade, as

    sua expectativas. Assim a Motivao concebida como a antecipao dos resultados

    a obteristo funcionar como reforo;

    12. A aprendizagem por descoberta adquire maior significado e valor, do que a

    derivada de estimulaes externas, porque ocorre devido a motivaes intrnsecas;

    13.A reforo importante mas nem sempre necessrio, visto mais como fator de

    feedback do que como fator de motivao;

    14.A repetio importante, no tanto pela quantidade, mas na medida em que uma

    nova resposta seja precedida de uma anlise e compreenso do que no

    funcionou, com vista a melhorar a resposta seguinte;

    15.Deve prestar-se particular ateno aos modos individuais de aprendizagem, isto

    , as estratgias de aprendizagem podem variar de indivduo para indivduo, em

    funo quer das capacidades de cada um e/ou do modo como as situaes de

    aprendizagem so apresentadas.

    Limites

    Estas teorias ao atenderem aos processos mentais (cognitivos) envolvidos na aprendizagem,

    so um avano em relao s teorias comportamentalistas.

    Aspetos como a motivao, transferncia de conhecimentos, aquisio de conceitos,tm

    sido amplamente explorados.

    Contudo, continuam alguns aspetos por explicar:

    No est ainda claro como acontece o conhecimento intuitivo;

    Os mecanismos de memorizao e conservao da informao esto ainda

    longe de serem satisfatoriamente explicados.

    E ainda, fora de insistirem nos processos cognitivos, tiveram uma influncia negativa no

    ensino, que se traduziu na descrena e at no horror aprendizagem decorada e memorizada.

    IDEIAS A RETER:

    PROCESSOS COGNITIVOS:so fenmenos psicolgicos que intervm entre o estmulo e

    a manifestao da resposta, implicados na formao e utilizao de smbolos e conceitos

    associados a atividades to diversificadas como pensar, raciocinar e resolver problemas.

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    Todavia, este efeito negativo no foi propriamente da

    responsabilidade dos cognitivistas, mas sim daqueles que

    interpretaram de uma forma exagerada as suas teorias.

    1.3TEORIAS DAAPRENDIZAGEM;PRINCPIOS PSICOPEDAGGICOS ;TCNICAS DE ENSINO

    Como se verifica, as correntes da psicologia no foram consensuais no que concerne ao

    estudo da aprendizagem.

    As teorias Comportamentalistas, focaram sobretudo a relao Estmulo-Resposta, e

    procuraram saber quais as leis que presidiam ao estabelecimento desta relao.

    As Humanistas acentuaram sobretudo o carter nico da experincia de cada um, tendo porisso dificuldade em estabelecer leis gerais.

    As Cognitivistas dirigiram a sua ateno para os processos cognitivos, isto , para o que se

    passa na cabea do sujeito entre a receo de um estmulo e a execuo de uma resposta.

    Destas diferentes perspetivas surgem os princpios psicopedaggicos, e as tcnicas de ensino

    que cada corrente considerou adequadas tendo em vista a eficcia da aprendizagem.

    1.3.1 Teorias Comportamentalistas / Princpios Psicopedaggicos

    1. Definir com maior exatido possvel os objetivos finais da aprendizagem;

    2. Anlise cuidada da estrutura das tarefas de modo a determinar os objetivos do

    percurso;

    3. Apresentao da matria em sequncias curtas de forma a permitir um melhor

    condicionamento do sujeito, conduzindo-o atravs de experincias positivas de

    aprendizagem;

    4.Apresentar estmulos capazes de suscitar as reaes adequadas s aprendizagens

    desejadas;5. Reforar as reaes desejadas;

    6. Proporcionar o conhecimento dos resultados da aprendizagem como forma de retro

    alimentao do processo;

    7. Recompensar, retirar a recompensa ou punir, em funo da relao entre o

    comportamento expresso e a aprendizagem desejada;

    8. Exercitao.

    Tcnicas de Ensino:

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    1. Exerccios de repetio;

    2. Ensino individualizado, tipo programado;

    3. Demonstraes para imitao;

    4. Memorizao.

    1.3.2. Teorias Cognitivistas / Princpios Psicopedaggicos

    1. Motivao, motivar o sujeito para aprendizagem, relacionando as suas

    necessidades pessoais com os objetivos da prpria aprendizagem;

    2. Valorizao da experincia anterior, reconhecer que a estrutura cognitiva do

    sujeito depende da sua viso do mundo e das suas experincias anteriores;

    3. Estratgias de ensino adaptadas ao nvel de desenvolvimento dos sujeitos;

    4. Relacionar o novo com o adquirido,ajudar os sujeitos a relacionar conhecimentos

    e habilidades novos com conhecimentos e habilidades anteriormente adquiridos;

    5. Valorizao da compreenso em detrimento da memorizao;

    6. Fornecer informaes, indicar factos, fornecer pistas que facilitem a compreenso,

    organizao e reteno dos conhecimentos;

    7. Valorizar a prtica, a experimentao de novos conhecimentos, no equacionar

    a prtica como repetio mas conceb-la como uma srie de tentativas sucessivas e

    variadas que facilitem a transferncia de habilidades e conhecimentos, a novas

    situaes;

    8. Sistematizao, iniciar cada unidade de ensino apresentando conjuntos

    significativos e descer gradualmente ao pormenor,(partir do geral para o particular

    que devem ser relacionados com o conjunto).

    Tcnicas de Ensino

    1. Ensino pela descoberta;

    2.Apresentao dos objetivos;

    3. Introdues;

    4. Sumrios;

    5. Questionrios orientados para a compreenso;

    6. Esquemas;

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    7. Debates, discusses, estudo de casos.

    1.3.3.Teorias Humanistas / Princpios Psicopedaggicos/Tcnicas de Ensino

    1. A preocupao central no deve ser com o ensino, mas sim com a aprendizagem

    numa perspetiva de desenvolvimento da pessoa humana;

    2. Centrar a aprendizagem no sujeito e nas suas necessidades, na sua vontade e

    nos seus sentimentos;

    3. Desenvolver no indivduo a responsabilidade pela autoaprendizagem e incutir-lhe o

    esprito de autoavaliao;

    4. Centrar a aprendizagem em atividades e experincias significativas para o

    educando;

    5. Desenvolver no seio do grupo relaes interpessoais baseadas na empatia;

    6. Ensinar tambm a sentir e no apenas a pensar;

    7. Ensinar a aprender;

    8. Criar no seio do grupo uma atmosfera emocional positiva que ajude o educando a

    integrar novas experincias e novas ideias;

    9. Promover a aprendizagem ativa, orientada para processos de descoberta,

    autnomos e refletidos.

    Tcnicas de Ensino

    1. Ensino individualizado;

    2. Discusses;

    3. Debates;

    4. Painis;

    5. Simulaes;

    6. Jogos de Papeis;

    7. Resoluo de Problemas.

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    1.4MODOS,TIPOS E MODELOS DEAPRENDIZAGEM

    No que concerne ao estudo da aprendizagem, sabido existirem diferentes correntes tericas

    subjacentes aos modelos explicativos com repercusses no desenvolvimento das prticas

    pedaggicas.

    Segundo as teorias comportamentalistas, a aprendizagem resulta na modificao do

    comportamento produzida pela ao educativa.

    As teorias cognitivistas, uma outra perspetiva vigente, estudaram primordialmente os

    processos cognitivos, as estruturas do conhecimento, as estratgias de ensino,

    nomeadamente em termos da resoluo de problemas, de processamento da informao,

    transferncia da aprendizagem a novas situaes. Assim, com o objetivo de desenvolver

    mtodos de ensino eficazes, alguns autores desta corrente preocuparam-se em estudar aaprendizagem escolar, analisando as implicaes da sua teorizao, apresentando propostas

    de tipos e modelos de aprendizagem. No se pretende uma abordagem exaustiva desta

    questo, no porque ela no seja importante, mas porque neste contexto no se justifica,

    devido no s sua extenso, mas tambm especificidade de alguns conceitos. Vo ser

    abordados os que adquiriram maior importncia pela contribuio, quer para a eficcia da

    formao, quer para o papel do formador enquanto facilitador (entre o saber j existente e as

    novas aquisies).

    1.4.1. Modelo do Processamento da Informao

    Este modelo integra diversas linhas de trabalho sobre a aprendizagem e visa chamar a ateno

    dos Formadores para algumas questes importantes.

    Apesar da aprendizagem ser considerada como um todo, a proposta apresentada por este

    modelo, sustenta que a aprendizagem se processa por fases, hierarquicamente dependentes:

    da eficcia de umas depende o xito das seguintes.

    Numa primeira fase, deve atender-se importncia da Motivao, e de como esta est

    diretamente ligada com as expectativas, isto , com o que os formandos esperam da formao

    estou aqui para aprender o qu?, para que isto me serve?.

    Numa segunda fase, para que a Apreenso dos conhecimentos se processe, so necessrias

    duas condies: a Ateno e a Perceo.

    O Formador deve saber que:

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    1. A Ateno descontnua, isto , vai alternando entre

    momentos de alta e de baixa;

    2.A Perceo seletiva, isto , o indivduo perceciona o meio de acordo com as suascaractersticas de personalidade, as suas experincias de vida, os seus valores, as

    suas crenas, etc. Por isso, o formador deve estar consciente que aquilo que diga ou

    faa est sujeito a diferentes interpretaes.

    Nas fases seguintes que esto relacionadas com a capacidade de memorizao, isto , a

    capacidade de armazenar informao quer na Memria a Curto Termo (MCT), quer na

    Memria a Longo Termo (MLT) e com a capacidade de recuperao dessa mesma

    informao, importante que o Formador saiba que o Formando memoriza melhor aquilo que

    est relacionado com as suas necessidades e os seus interesses, ou que tenha a ver com a

    suas experincias. Da, a importncia de falar da aplicabilidade prtica do que se est a

    aprender e aproveitar as experincias dos Formandos para as situaes de ensino

    aprendizagem.

    Nas ltimas fases, durante a execuo da resposta, ou aps o seu termo o formando pode

    observar a sua ao e estabelecer o processo de Feed-Back, obtendo informaes sobre as

    suas capacidades e a sua aprendizagem, o que muito importante para futuras

    aprendizagens.

    Fases do Processamento da Aprendizagem:

    Fase da Motivao: expectativas.

    Fase da Apreenso:Ateno, Perceo Seletiva.

    Fase da Aquisio: Codificao, Armazenamento/ Entrada (MCT).

    Fase da Reteno:Armazenamento / Memria (MLT).

    Fase da Recuperao: Recuperao ( MCTMLT ).

    Fase da Generalizao: Transferncia ( Gerador de Resposta ).

    Fase da Performance: Resposta.

    Fase do Feed-Back: Reforo.

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    1.4.2. Modelo de AusubelAprendizagem Significativa versusAprendizagem Automtica

    Ausubel um representante das teorias cognitivistas, que discorda da opinio bastantegeneralizada de que o ensino tipo expositivo se associa a uma aprendizagem recetiva,

    memorizada ou mecnica, enquanto que o ensino pela descoberta corresponde a uma

    aprendizagem dinmica, significativa e compreendida, chegando assim identificao de dois

    modos ou tipos de aprendizagem Aprendizagem por Receo e Aprendizagem por

    Descoberta.

    Na aprendizagem por receo (que tanto pode ser automtica como significativa), todo o

    contedo que vai ser aprendido apresentado ao aluno/formando sob forma final. Deste modo,

    dele no se espera qualquer descoberta independente. Espera-se somente que interiorize ou

    incorpore o novo material. Este deve ser apresentado de forma a tornar-se compreensvel e

    acessvel em utilizaes futuras.

    Para que a aprendizagem por receo se torne significativa o Formador deve:

    organizar a matria a ensinar de uma forma lgica,

    ao apresent-la ao formando, deve relacion-la com os conhecimentos que este j

    possu de modo que ele possa perceber o que est a aprender e a integrar os novos

    conhecimentos, tornando-os assim significativos.

    No caso da aprendizagem recetiva automtica o formador no tem a preocupao de a tornar

    significativa:

    Apresenta a matria de tal forma que o Formando s tem de a decorar.

    Embora estes dois tipos de aprendizagem sejam qualitativamente diferentes, no socompletamente dicotomizados. Eles so sobretudo descontnuos, porque a

    aprendizagem de nomes, conceitos, regras, pode ter simultaneamente caractersticas

    de aprendizagem automtica e significativa. Alm disso ambos os tipos de

    aprendizagem podem ocorrer em conjunto ou em alternncia na mesma tarefa de

    aprendizagem.

    A caracterstica essencial da aprendizagem por descoberta (seja a formao de

    conceitos ou a soluo automtica de um problema) que:

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    O contedo essencial do que vai ser aprendido, no

    dado, mas descoberto pelo aluno/formando antes de ser significativamente

    incorporado na sua estrutura cognitiva;

    O aluno/formando descobre o conhecimento por si prprio, chega soluo de um

    problema.

    Exemplo:

    Qual das passagens do labirinto conduz ao objetivo.

    Atributos comuns entre diferentes objetos, ideias, etc.

    A aprendizagem por descoberta e a aprendizagem por receo, envolvem efetivamente

    processos diferentes.

    Na aprendizagem por descoberta o Formando deve:

    Reagrupar informaes;

    Integr-las na estrutura cognitiva;

    Reorganizar e transformar a combinao efetuada de forma a originar um produto

    final, ou a conduzir descoberta de uma relao que estava perdida ou ignorada.

    Em geral, grande parte da aprendizagem realizada em contextos formais recetiva, enquanto

    que os problemas do quotidiano so na sua maioria solucionados atravs de aprendizagem por

    descoberta.

    Ser que poderemos considerar estes dois modos de aprendizagem antagnicos ou

    complementares?

    Parece-nos que a resposta mais adequada ser, complementares, j que o que adquirido por

    receo utilizado na resoluo de problemas dirios e nas descobertas; e por sua vez estasexperincias tambm facilitam novas aprendizagens por receo.

    Deve ainda salientar-se que a aprendizagem por descoberta raramente acontece no vazio, a

    maioria das vezes, ela acontece a partir de preposies j conhecidas que so redescobertas

    de forma inovadora.

    Embora a distino entre aprendizagem recetiva e por descoberta, no esteja relacionada

    diretamente com a automtica e recetiva, frequentemente estabelecida confuso entre elas.

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    A responsabilidade desta confuso deve-se ideia muito

    generalizada, mas pouco fundamentada, de que a aprendizagem

    recetiva invariavelmente automtica, e a por descoberta significativa.

    Correto ser afirmar que tanto a aprendizagem recetiva como a aprendizagem por descoberta

    podem ser automticas ou significativas, dependendo das condies em que ocorrem.

    Em ambos os casos a aprendizagem significativa ocorre quando a tarefa de aprendizagem

    implica relacionar de forma no arbitrria e no linear uma nova informao com outras com

    que o aluno/formando j esteja familiarizado e/ou quando adota uma estratgia para cumprir

    esse fim.

    A aprendizagem automtica, por sua vez ocorre quando:

    A tarefa consiste em estabelecer associaes puramente arbitrrias, (Ex: quebra-

    cabeas, aprendizagem de sries, associaes de palavras, etc.);

    Falta ao aluno/ Formando o conhecimento prvio e relevante, necessrio para tornar

    a tarefa potencialmente significativa;

    E ainda, se para estabelecer associaes adota uma estratgia apenas para

    memoriz-las como se fossem uma srie arbitrria e linear.

    Como podemos constatar a mesma situao de aprendizagem pode gerar tipos de

    aprendizagem diferentes. Todavia seria simplista demais imputar isto apenas ao

    aluno/Formando, sem ter em conta as situaes externas de aprendizagem.

    A forma como o Formador organiza as sesses de formao vai favorecer preferencialmente

    um ou outro tipo de aprendizagem. Tendo em conta o modelo apresentado o Formador tem

    vantagens se conseguir interrelacionar todo o conjunto de fatores importantes, no s para a

    compreenso dos processos cognitivos em jogo, mas tambm, para a natureza e tipo de

    tarefas, tal como elas so propostas ao Formando.

    1.4.3. Pedagogia Diferenciada e Diferenciao Pedaggica

    Todas as pessoas possuem caractersticas nicas, o que nos torna indivduos distintos de

    todos as outros. Assim, no domnio da aprendizagem, este facto remete-nos para a questo:

    ser que aprendemos todos da mesma maneira?

    A resposta seguramente no. No aprendemos todos o mesmo da mesma forma, porque se

    assim fosse todos os alunos/formandos presentes numa mesma sala aprenderiam o mesmo.

    Existem caractersticas que so comuns aos indivduos e, por isso, possvel reunir grupo de

    aprendizagem. No entanto, existem outros indivduos que, por possurem algumas

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    caractersticas especficas, so alvo de interveno pedaggica

    diferenciada. Neste contexto surgem os conceito de Pedagogia

    Diferenciada e Diferenciao Pedaggica.

    Pedagogia Diferenciada - uma pedagogia de processos em que as aprendizagens so

    identificadas e explicitadas de forma a que os alunos construam o seu prprio percurso de

    aprendizagem.

    Di fer enc iao Pedaggi ca - consiste em adequar os estilos de ensino aos estilos de

    aprendizagem, recorrendo a diversas estratgias, materiais e recursos. Desta forma, a

    educao baseada na diferenciao pedaggica valoriza as competncias que mais se

    evidenciam nos alunos.

    Para Perrenoud diferenciar "romper com a pedagogia magistral - a mesma lio e os mesmos

    exerccios para todos ao mesmo tempo - mas sobretudo uma maneira de pr em

    funcionamento uma organizao de trabalho que integre dispositivos didticos, de forma a

    colocar cada aluno perante a situao mais favorvel".

    A Diferenciao Pedaggica pode acontecer a trs nveis:

    Contedos - estabelecem-se objetivos e competncias a atingir para os alunos que

    necessitam de adaptaes curriculares. O que se aprende est dependente das

    caractersticas dos alunos.

    Processos - existe uma adaptao de estratgias e atividades em funo do perfil dos

    alunos, ou seja, a forma como se aprende depende das especificidades de cada

    indivduo. Produtos - a avaliao do aluno vai ser coerente com as suas caractersticas e,

    essencialmente, com os objetivos que foram traados para si.

    A Diferenciao Pedaggica surge, no senso comum, associada a alunos com necessidades

    educativas especiais. Estes alunos so alvo deste tipo de pedagogia, porm, a diferenciao

    pedaggica mais abrangente e pode ser fundamental para a incluso social de grupos em

    risco e uma opo para promover a aprendizagem por entre indivduos que provm de

    contextos diferentes e que evidenciam diferentes interesses e estilos de aprendizagem.

    1.4.4. Aprendizagem atravs da Programao Neurolingustica (PNL)

    A Programao Neurolingustica estuda a forma como o crebro funciona, como criamos os

    nossos pensamentos, sentimentos, estados emocionais e comportamentos. Para alm disso, a

    Programao Neurolingustica tambm estuda a influncia da linguagem que estimula o

    crebro e ativa o sistema nervoso dos outros, facilitando a comunicao.

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    Face ao domnio de atuao da PNL compreende-se que esta

    procure compreender a forma como se aprende e fornea

    indicaes sobre as melhores formas de aprender. Assim, a PNL pode ser usada para

    melhorar as relaes e a eficincia do ensino.

    Na PNL considera-se que a aprendizagem acontece porque a pessoa constri mapas mentaisno seu sistema nervoso, ligando-os a observaes do ambiente e respostas comportamentais.

    Estes mapas cognitivos so construdos por influncia da linguagem e atravs da apreenses

    que cada pessoa faz da realidade usando todos os seus sentidos. A aprendizagem acontece

    atravs de um ciclo os mapas cognitivos e as experincias so agregados em sistemas

    maiores que conduzem a um melhor desempenho.

    A compreenso do processo de aprendizagem, o conhecimento da forma como apreendemos

    e organizamos a informao essencial para tornar o processo de aprendizagem mais eficaz.

    A PLN tem um contributo importante neste domnio ao alertar que todos os sistemas sensoriais

    intervm no processo de aprendizagem e, por isso, em contexto formativo importante usar

    imagens, falar e usar gestos adequados e dar atividades que estimulem os diferentes sentidos.

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    IDEIAS A RETER:

    Aprendizagem

    A aprendizagem tem um carter pessoal; A aprendizagem no se v em si mesma, mas apenas nos seus efeitos, ou seja, nas

    modificaes que opera no comportamento exterior, observvel do sujeito;

    A contrapartida exterior da aprendizagem, traduz-se em aes que o sujeito no era

    capaz de realizar antes, e que passa a conseguir depois do perodo de aprendizagem;

    atravs das manifestaes exteriores que se v se o sujeito aprendeu, mas estas s se

    revelam se no interior do sujeito tiver ocorrido um processo de transformao e mudana.

    Teorias Comportamentalistas

    Todo o comportamento pode ser aprendido;

    A aprendizagem resulta na modificao observvel e mensurvel do comportamento do

    sujeito, produzido pela ao educativa.

    Teorias Humanistas

    A aprendizagem essencialmente um processo de descoberta do significado pessoal do

    conhecimento.

    Teorias Cognitivistas

    A aprendizagem um processo dinmico de codificao, processamento e recodificao

    da informao;

    essencial conhecer os processos cognitivos que possibilitam estas operaes e as

    condies contextuais que as facilitam.

    - O indivduo interage com o meio e essa interao que lhe permite aprender.

    Princpios PsicopedaggicosTeorias Comportamentalistas

    Preocuparam-se essencialmente com a operacionalizao dos objetivos e com as

    metodologias de ensino.

    Princpios PsicopedaggicosTeorias Cognitivistas

    Preocuparam-se sobretudo em tornar a aprendizagem significativa, valorizando a

    compreenso em detrimento da memorizao tendo em conta, as caractersticas do sujeito,

    as suas experincias anteriores e as sua motivaes.

    Princpios PsicopedaggicosTeorias Humanistas

    Preocuparam-se essencialmente em criar um clima de aprendizagem baseado nas

    relaes empticas que conduzisse ao desenvolvimento integral da pessoa humana.

    Que o formando tenha uma atitude positiva, isto que esteja motivado

    Que o formando possua conhecimentos prvios suficientes, que lhe facilitem abordar a

    nova informao.

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    UNIDADE II

    FATORES E CONDIESFACILITADORAS DA APRENDIZAGEM

    2.1PROCESSOS DEAPRENDIZAGEM

    A funo de qualquer teoria de ensino/Formao dar a conhecer que diferentes tipos de

    aprendizagem implicam: diferentes processos cognitivos, pressupem diferentes capacidades

    e exigem nveis de resposta diferenciados.

    Estes constituem aspetos facilitadores ou inibidores das aprendizagens em jogo. O Formador, antes de mais, um Facilitador de Aprendizagem funcionando como mediador entre os

    saberes que o Formando j tem e os que necessita de adquirir.

    O conhecimento dos processos cognitivos envolvidos na resoluo das diferentes tarefas de

    aprendizagem ajuda quer o Formando, quer o formador a otimizarem o seu trabalho. Para o

    Formando, conhecer os processos cognitivos, ajuda-o a encontrar as estratgias e as solues

    adequadas s diferentes tarefas de aprendizagem; ao Formador, ajuda-o a escolher os tipos de

    aprendizagem mais teis e ajustados aos objetivos pretendidos e a criar condies de

    aprendizagem que facilitem a realizao destas mesmas tarefas.

    Como se constata no quadro seguinte aprendemos de vrias formas, e as diferentes formas

    como aprendemos implicam processos de aprendizagem diferentes.

    OBJETIVOS:

    No final desta unidade, o Formando dever ser capaz de:

    - Identificar os principais fatores e as condies facilitadoras do processo de aprendizagem

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    MDULO: SISTEMAS,CONTEXTO E PERFIL

    Aprendemos Processos de AprendizagemTeorias / Principais

    Representantes

    Fazendo/Experimentando;Com o erro;

    Repetindo;

    Memorizando,

    Imitando;

    Reproduzindo o modelo.

    Condicionamento ou Aquisiode automatismos;

    Modelagem ou

    Reproduo de

    Modelos.

    Comportamentalistas /Behavioristas ( Watson,

    Thorndike, Skiner. );

    Aprendizagem Social

    (Modelling), (Albert

    Bandura).

    Com o grupo;

    Com a situao;

    Com o problema;

    Descobrindo;

    Transferindo;

    Associando/Dissociando.

    Intuio ou descoberta;

    (Insight) Cognitivistas

    (Wertheimer, Khler,

    Koffka, Lewin, Piaget,

    Bruner, Ausubel,

    Chomsky ).

    Estruturando;

    Analisando;

    Reestruturando /

    Contextualizando

    Estruturao ou elaborao da

    informao.

    2.2OBJETIVOS E DOMNIOS DAAPRENDIZAGEM

    Como foi referido no incio deste mdulo, as tarefas de aprendizagem so mltiplas. Apesar

    desta multiplicidade podemos dividi-las em trs grandes grupos ou domnios de aprendizagem

    (diviso proposta B. Bloom).

    Contudo, esta diviso no significa que estes domnios se excluam, antes pelo contrrio, o

    desenvolvimento de um, pressupem o desenvolvimento dos outros.Ela justifica-se por uma questo de sistematizao e ainda porque, importante para o

    Formador saber qual o domnio predominantemente visado pelos objetivos de aprendizagem,

    para adotar os procedimentos adequados e criar as condies necessrias realizao

    das tarefas propostas:

    Domnio Psicomotor (saber fazer) Domnio das atividades motoras ou

    manipulativas. Conduzem ao desenvolvimento e aplicao das atividades motoras;

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    Domnio Cognitivo (saber-saber) Domnio da

    atividade mental ou intelectual. Diz respeito aquisio de

    informaes, ao desenvolvimento de capacidades e estratgias cognitivas e sua

    aplicao a situaes novas;

    Domnio Afetivo (saber-estar/ser/atitudes) domnio dos fenmenos dasensibilidade. Envolvem interesses, atitudes e valores.

    Como se pode ver no quadro resumo da pgina seguinte, os processos implicados na

    aprendizagem variam consoante os objetivos de aprendizagem visados:

    Processos de

    AprendizagemObjetivos Visados Domnios da Aprendizagem

    Condicionamento ouAquisio de

    Automatismos

    Desenvolvimento da memria

    reprodutora

    Aquisio de automatismo

    /gesto / destreza /performance

    Psicomotor (saber-fazer).

    Intuio ou Descoberta

    Desenvolvimento da intuio

    /da criatividade;

    /da capacidade de resoluo de

    problemas;

    / da tomada de deciso;

    /da autonomia;/da capacidade de trabalhar em

    grupo.

    Afetivo (saber estar/

    atitudes).

    Cognitivo (saber - saber).

    Estruturao ou

    Processamento da

    Informao

    Desenvolvimento da

    memria organizativa

    /do pensamento lgico

    /da capacidade de

    organizao

    /estruturao

    /da capacidade de

    anlise e sntese

    /da capacidade para a

    autoformao

    Cognitivo (saber -saber)

    Reproduo do Modelo

    ou Modelagem

    capacidade de

    observao/da memria afetiva

    e reprodutora

    Afetivo (saber estar

    /atitudes)

    Psicomotor (saber

    fazer)

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    /capacidade de

    reproduo rpida do

    modelo

    2.3FATORES FACILITADORES DAAPRENDIZAGEM

    Uma das preocupaes que o Formador deve ter quando planifica sesses de Formao, de

    criar situaes que favoream a aprendizagem, tendo em conta trs variveis:

    O que vai ensinar (objetivos/domnios da aprendizagem);

    Como ensinar (estratgias);

    A quem ensinar (pblico alvo).

    Existem fatores internos e externos ao prprio indivduo, que podem facilitar ou inibir o

    processo da aprendizagem.

    Alguns destes fatores esto relacionados com caractersticas das pessoas a quem se destina a

    Formao.

    O pblico alvo da Formao profissional , normalmente, constitudo por adultos, o que

    implica procedimentos necessariamente diferenciados, na medida em que a aprendizagem

    adulta substancialmente diferente da aprendizagem da criana e por isso, o Formador no

    pode ter o mesmo tipo de abordagem perante estes dois pblicos distintos.

    A Criana e o Adulto em Aprendizagem

    Criana Adulto

    Imagem de Si

    Perceciona-se como ser

    dependente.

    Perceciona-se como

    estudante

    Perceciona-se como ser

    Autnomo;

    Perceciona-se como

    trabalhador.

    Experincia

    um ser com pouca

    experincia ( um ser em

    devir).

    Serve-se das suas

    experincias para aprender

    ( um ser em atualizao).

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    Predisposio para

    aprender

    Aprende segundo as fases

    de desenvolvimento

    fisiolgico/psicolgico.

    O seu interesse para

    aprender evolui consoante o

    seu papel social

    Orientao para a

    Aprendizagem

    Estuda para se preparar

    para aplicaes futuras(est

    centrado nas matrias).

    Estuda para responder s

    necessidades suscitadas

    pelas situaes (est

    centrado na resoluo de

    problemas)

    Estas diferenas implicam alguns cuidados que o Formador deve ter, para evitar situaes de

    insucesso e frustrao, pois os adultos possuem uma fraca resistncia ao fracasso em

    situaes de ensino aprendizagem.

    Possuem uma dada experincia de vida, crenas e valores acerca do mundo e dos outros, e

    pr em causa os seus desempenhos, p-los em causa a eles enquanto pessoas.

    Assim, para que a prtica pedaggica conduza ao sucesso da aprendizagem, o Formador deve

    ter em conta o seguinte:

    O nvel de dificuldade das atividades propostas, deve estar ao alcance de todos;

    O Formador deve garantir a resoluo mnima dos exerccios por todos os

    participantes;

    As correes necessrias no devem assumir a forma de crtica destrutiva, mas

    devem ser feitas em forma de sugesto, ou de incentivo ao debate, conduzindo

    autodescoberta e autotransformao;

    muito importante a informao sobre os resultados obtidos e reforar positivamente(reduz a insegurana).

    Outro tipo de fatores que podem condicionar a aprendizagem so os internos ao prprio

    indivduo, que fazem parte quer das suas caractersticas de personalidade, quer das suas

    caractersticas fsicas:

    Fatores intrnsecos condicionantes da aprendizagem

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    Fatores cognitivos

    Perceo

    - Ateno;

    - Memria.

    Fatores socioculturais

    Famlia

    - Grupos de pertena;

    - Comunidade;

    - Sociedade (valores, representaes e esteretipos).

    Fatores biolgicos Neurofisiolgicos

    - Genticos.

    Fatores emocionais

    - Estados de esprito.

    A Aprendizagem favorecida pelos processos interativos que se estabelecem, em relao aos

    quais o Formador tem um papel importante, na medida em que depende dele o clima, o

    estilo de relaes psicossociais que se estabelecem durante a formao, assim:

    A aprendizagem deve processar-se num clima de confiana e abertura que propicie: a partilha

    de experincias e vivncias, visando um enriquecimento mtuo;

    A aprendizagem no deve ser estanque mas negociada os objetivos devem ser explcitos e

    partilhados;

    A aprendizagem deve situar-se relativamente a um quadro de referncia - apelo s

    experincias e vivncias dos formandos, no sentido de os motivar e implicar;

    A aprendizagem dever ser dirigida para o aqui e agora dos acontecimentos as finalidades

    devem ser explcitas.

    Considerando-se que os seguinte procedimentos funcionam como fatores externos

    facilitadores da aprendizagem:

    Definir objetivos e d-los a conhecer;

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    Avaliar pr-requisitos;

    Explicitar as estratgias;

    Motivao (situar num contexto),

    Manter o grupo ativo e participante (proporcionar trabalhos de grupo e de

    investigao); Utilizar os meios tcnicos e prticos disponveis (vdeo, retroprojetor e outros);

    Fazer snteses parcelares e concluses;

    Exerccios prticos;

    Fazer a avaliao da aprendizagem;

    Discusso dos resultados.

    2.4FONTES E MTODOS DE MOTIVAO

    2.4.1. Conceitos e Caractersticas da Motivao

    Ao comportamento humano esto inerentes mltiplas e diferenciadas atividades, que todas as

    pessoas desenvolvem no seu quotidiano, como por exemplo, andar, conversar, dormir,

    trabalhar, etc. possvel mesmo realizar vrias atividades em simultneo.

    Ter sempre o indivduo conscincia daquilo que o leva a agir?

    Porque razo os indivduos se envolvem mais numas atividades do que noutras?

    Porque mudam as pessoas de atividade, no decurso da vida?

    Porque:

    Todo o comportamento uma atividade dirigida;

    Todo o comportamento tende para a consecuo de objetivos.

    Assim, a motivao de cada sujeito pode ser condicionada por trs fatores :

    expectativasantecipao subjetiva do que ir acontecer.

    Motivao Humana a fora geradora do comportamento, o que predispe o indivduo parauma determinada atividade

    Valncias cada indivduo revela tendncias para valorizar um determinado tipo de

    resultados. Depende do objetivo e do valor que cada sujeito atribui ao resultado final e

    satisfao proporcionada

    Instrumentalidade a relao causal entre o esforo intermedirio e o resultado final (se o

    sujeito verificar que o resultado final no depende do esforo a fazer, pode optar por no se

    esforar).

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    H muitos indivduos que apesar de revelarem uma boa capacidade

    intelectual e de aprendizagem, obtm resultados muito baixos no

    seu desempenho escolar. O que falta a estes indivduos no a capacidade, mas sim a

    Motivao.A relao entre a motivao e a aprendizagem evidente, pois sem motivao no

    h aprendizagem, o que equivale a dizer, que a motivao condio necessria para haveraprendizagem. A Aprendizagem acontece quando o indivduo est realmente interessado em

    aprender, e aprende-se aquilo que corresponde a uma necessidade ou a um interesse.

    A motivao desempenha trs funes no processo de aprendizagem:

    Funo seletiva: a ateno da pessoa centra-se no campo especfico do interesse

    dominante;

    Funo energtica: a pessoa intensifica a sua atividade, aumentando a sua energia e

    poder de concentrao, para atingir os fins a que se props;

    Funo direcional: a pessoa orienta os seus atos em direo meta que pretende atingir.

    Neste contexto pode-se afirmar que os incentivos tm um valor motivacional relativo. o

    mesmo que dizer que um mesmo incentivo pode provocar distintas respostas, e mesmo, no

    encontrar eco em alguns Formandos.

    2.4.2. Estratgias de Motivao

    O Formador dever ter sempre em conta que, para que a aprendizagem seja significativa, o

    Formando dever ter uma atitude positiva e favorvel, ou seja, tem de estar motivado para

    acrescentar o que est a aprender ao que j conhece. desta forma que se modificam as

    estruturas cognitivas j existentes.

    Num curso de Formao podem surgir trs tipos de Formandos:

    Os que esto motivados;

    Aqueles cuja motivao nula;

    E ainda os desmotivados (que sinnimo de estarem contra a Formao).

    Para os que esto motivados o Formador tem que arranjar estratgias para os manter

    motivados, para os outros, ter de encontrar estratgias para os motivar.

    Como se motivam os adultos para a aprendizagem?

    Motivar ...

    Criar vontade de...

    Predispor para

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    Chamar a ateno para... .

    Algumas sugestes:

    1. Motivao inicial mostrar interesse pelos motivos que levaram os formandos a

    frequentarem aquele curso, saber o que esperam aprender, saber das suasexperincias anteriores...;

    2. Estar motivadoningum consegue motivar se no estiver motivado, isto implica:

    mostrar domnio do assunto (autoconfiana e segurana);

    3. Ser expressivo capacidade de comunicao, haver sintonia entre a expresso

    verbal e a no verbal (palavras e gestos), a voz com inflexo;

    4. Distribuir o olhar por todos os participantes (troca de olhares) o olhar no

    deve ser nem persistente nem fugidio, deve olhar mostrando mais interesse na pessoa

    do no que ela diz;

    5. Apelo participao implica e responsabiliza os formandos pela sua prpria

    aprendizagem, ao mesmo tempo que demonstra interesse por saber o que pensam ou

    sabem sobre o assunto;

    6. A linguagem usada deve ser adequada aos destinatrios se o grau de

    escolaridade for baixo a linguagem deve ser simples e com alguns cuidados no uso de

    siglas, estrangeirismos ou expresses muito tcnicas; se pelo contrrio o grau de

    escolaridade for elevado, a linguagem deve ser bem tcnica;

    7. Usar o humor desde que usado moderadamente e devidamente contextualizado,

    facilita a evocao do assunto que estava a ser tratado.

    Para alm disto, comeam agora a emergir teorias de ensino-aprendizagem baseadas no s

    no conhecimento de que estes dois processos esto intimamente ligados, mas tambm dosmecanismos neles intervenientes.

    As novas perspetivas sintetizam uma srie de princpios psicopedaggicos comuns a todas as

    tarefas de ensino-aprendizagem, e chamam a ateno para a existncia de diferentes tipos de

    aprendizagem consoante a natureza da tarefa a aprender.

    Estes princpios bsicos so um esforo de conciliao entre as vrias teorias,

    funcionando tambm como estratgias de motivao dos Formandos:

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    1.Estabelecer a ideia de conjunto da tarefa a aprender;

    2.Relacionar os conhecimentos e as habilidades a adquirir com os j adquiridos;

    3. Orientar a ateno dos Formandos para os elementos novos da tarefa a aprender;

    4.Fomentar a participao dos Formandos;5. Nos primeiros momentos da aprendizagem orientar os Formandos, mas retirar

    progressivamente essa orientao, a fim de permitir que se responsabilizem pela sua

    prpria aprendizagem;

    6.Criar condies que desenvolvam a capacidade de transferncia de conhecimentos

    e habilidades a novas situaes;

    7.Dar feedback desenvolvendo nos formandos a capacidade de se autoavaliarem;

    8.Criar um clima afetivo conducente aprendizagem;

    9.Avaliar as aprendizagens dos Formandos e a eficcia do desempenho do Formador.

    Assim a planificao das sesses de formao deve obedecer aos seguintes princpios:

    1.Definir os objetivos gerais de aprendizagem. Esta definio deve ser suficientemente flexvel

    de modo a permitir a ocorrncia de aprendizagens no previstas nos objetivos;

    2. Desdobrar os objetivos gerais em objetivos especficos, tendo em conta a estrutura do

    sujeito, a estrutura da tarefa e o tipo de aprendizagem exigida por estes dois fatores;

    3.Decidir quais os conhecimentos ou habilidades de base que os sujeitos j devem possuir

    para poderem iniciar a tarefa de aprendizagem;

    4.Sequenciar a aprendizagem para que os sujeitos sintam que esto a fazer progressos;

    5.Pensar em algumas atividades que Formador e Formando possam desenvolver no decurso

    da sesso.

    IDEIAS A RETER:

    As diferentes formas como se aprende implicam por sua vez diferentes processos de

    aprendizagem;

    Os processos cognitivos presentes na realizao das tarefas de aprendizagem dependem

    da natureza dessa mesma tarefa, isto , do domnio visado pelos objetivos.

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    ARENS, Richard I.,Aprender a Ensinar, Lisboa.McGRAW-HILL, 1995.

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    MALGRAVE, Gerard,Ensinar Adultos, Coleo Cincias da Educao, Porto, Porto Editora,

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    MANCILHA, Jairo, Programao Neurolingustica Aplicada ao Ensino e Aprendizagem.

    Instituto de Neurolingustica Aplicada.

    PINTO Jorge, Psicologia da Aprendizagem, Concees, Teorias e Processos, Coleo

    Aprender, I.E.F.P.

    RIDING, J.,Aprendizagem EscolarMecanismos e Processos, Lisboa, Livros Horizonte, 1980.

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    BERTO, David K.;O Processo da Comunicao; Martins Pontes; So Paulo, 1989.