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Formando Líderes Integrais

“Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha” (Mateus 7:24). 

Quando idealizou Sua Igreja, o Senhor vislumbrou algo sólido, que permanecesse firme para sempre. Para cumprir esse objetivo, Ele nos deixou uma diretriz clara que nos levaria a alcançar a Sua perfeita vontade: ouvir a Sua Palavra e colocá-la em prática. A areia representa o que é fraco, flexível e instável, mas um alicerce é construído com pedras, com algo sólido. Deus nos chamou para levantar uma geração de líderes que permaneçam firmes como a rocha.A Missão Carismática Internacional entende a grande importância e a necessidade de que os líderes chamados pelo Senhor estejam imersos na Palavra de Deus. Esse é o único modo de alcançar o DESTINO que o Pai planejou para cada um dos Seus filhos. Para isso, elaboramos um programa de treinamento que será uma oportunidade de crescimento e desenvolvimento para todos.

A obra de evangelização que tem se mostrado mais eficaz ao longo do tempo é o trabalho individual, pessoa a pessoa. Jesus estava cercado de multidões, mas procurou uma oportunidade para ter um encontro pessoal com a samaritana. Através do contato pessoal, devemos buscar o momento oportuno para compartilhar do amor e da salvação que encontramos em Jesus. Em A Estratégia do Ganhar, você aprenderá como aplicar a Visão corretamente e alcançar um verdadeiro crescimento ministerial.

C é s a r C a s t e l l a n o s d .

CÉSAR CASTELLANOS D. © 2014Publicado por G12 Editores.www.visiong12.comwww.mci12.comwww.editorag12.com.br

ISBN_ 978

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida, distribuída ou transmitida sob qualquer forma ou meio, ou armazenada em base de dados ou sistema de recuperação, sem a autorização prévia dos editores.Exceto em caso de indicação em contrário, todas as citações bíblicas foram extraídas da Bíblia Sagrada Edição Revista e Atualizada, 2ª edição, de João Ferreira de Almeida (RA), © 1993, Sociedade Bíblica do Brasil. Todos os direitos reservados.

Versão em espanhol:LA ESTRATEGIA DEL GANARPublicado por G12 Editores S.A.S. 2014Primeira edição: Janeiro 2014

G12 MediaEdição em espanhol:_Manuela Castellanos_Claudia Wilches_Doris Perla Mora.Equipe_Capacitação Destino.Capa e diagramação_Julián Gamba_Esteban Ríos_Daniel Durán.

Edição em português:Tradução, copidesque e revisão: Idiomas & Cia (Ivana Millán, Ana Lacerda e João Guimarães)

Impresso na Colômbia por G12 Editores 2012Printed in Colombia by G12 Editors

G12 Editores – América do Sul Calle 22 C # 31-01 Bogotá, Colômbia.(571) 269 34 20

G12 Editors - USA. 15595 NW 15TH AVENUE, MIAMI, FL 33169

Editora G12 - Brasil Av. Nossa senhora da luz 144 - loja 1 Curitiba- PR. CEP 82510020Telefono 55-41 37797000_ [email protected]

Janeiro 2014

1. A GLÓRIA DA ÚLTIMA CASA 11

2. PRINCÍPIOS-CHAVE PARA GANHAR 23

3. O PODER DA EVANGELIZAÇÃO 35

4. A EFICÁCIA DA EVANGELIZAÇÃO 47

5. UNÇÃO PARA GANHAR 59

6. COMPAIXÃO 73

7. AJUDA GENEROSA 85

8. A FÉ 97

9. A VISÃO CELULAR 111

10. ESTRUTURA E DESENVOLVIMENTO DE UMA CÉLULA 123

SUMÁRIO

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INTRODUÇÃO

Da mesma maneira que acontece no plano físico, os olhos espirituais têm a capacidade de reconhecer o mundo que nos rodeia. Eles merecem o nosso cuidado, pois são extremamente delicados; se você perder um deles, ou os dois, ou se tiver uma doença que os afete, sua visão nunca mais será a mesma. Infelizmente, muitos ainda não tiveram a visão da vida eterna, ou estão andando pelo caminho errado porque têm uma visão equivocada do mundo ao redor. Mas se você tiver olhos espirituais saudáveis, por meio da oração e do estudo da Sua Palavra, Deus certamente lhe revelará todos os planos de bênçãos que Ele tem para a sua vida.

De acordo com vários estudos biológicos, os olhos podem ser considerados um dos meios pelos quais o cérebro recebe informação, porque na verdade é o cérebro que “produz” a nossa percepção do mundo. E assim também acontece no mundo espiritual, por isso é importante que você tenha consciência da sua existência e aprenda a preencher sua mente com imagens capazes de transformar a sua vida e a dos outros. VER é sinônimo de conhecer, de ter a certeza de que algo vai acontecer porque você visualizou. Desse modo, não há dúvidas de que alcançar suas metas significa que você já as conquistou pela visualização.

Por meio de diversas publicações e conferências, em muitas ocasiões compartilhei a importância de ter e desenvolver a Visão revelada por Deus para o nosso tempo.

É por essa razão que todos os dias estudo os princípios do G12, e procuro lembrar aos meus discípulos a necessidade de estudá-los também. Por intermédio deste manual, desejo de todo o meu coração que você e todos os que fazem parte do seu ministério guardem a Visão como um tesouro no mais profundo do seu ser, e tenham tal domínio dela que sejam capazes de ensiná-la a outros.

Lembre-se de que se você mantiver sua habilidade de visualizar saudável, poderá alcançar o que desejar, em Nome de Jesus.

César Castellanos D.

A GLÓRIA DA ÚLTIMA CASA

Referência Bíblica

“A glória desta última casa será maior do que a da primeira” (Ageu 2:9).

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Objetivos1. Conhecer os passos indicados pelo Senhor para atrair a

Glória da última casa.

2. Reconhecer a importância da revelação da Cruz na vida do crente.

3. Assumir o compromisso de edificar uma casa para Deus, fazendo parte ativamente do avivamento.

INTRODUÇÃO

O Templo de Deus era o principal eixo de direcionamento para os israelitas. Lamentavelmente, eles se permitiram ter determinadas atitudes que acabaram trazendo o juízo do Senhor sobre a nação, e uma das consequências foi a destruição do Templo. Por esse motivo, o juízo de Deus caiu sobre suas vidas e o povo sofreu muitas adversidades, como a dispersão das tribos de Israel, conhecida também como diáspora, na qual os israelitas foram espalhados por todas as nações da terra.

Tempos depois, Deus moveu o coração do povo para que eles retornassem a Jerusalém e começassem a reconstrução do Templo. Embora tivessem voltado à sua terra natal,

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seus problemas os envolviam de tal modo que eles acabaram desviando o olhar do objetivo primordial: reedificar a Casa de Deus. A Bíblia nos ensina que as pessoas só podem ser salvas por meio do Evangelho. Quando elas se afundam no conformismo religioso, acabam perdendo a visão, o espírito de conquista, a fé e o rumo.

No primeiro capítulo de Ageu, Deus exorta o povo e lhe mostra o diagnóstico da crise. A razão de toda aquela dificuldade era muito simples:

Eles não tinham assumido o compromisso de edificar uma casa para Deus.

O próprio Senhor, por intermédio do profeta, apresentou três passos fundamentais necessários para trazer a Glória da última casa de volta à Casa de Israel.

“Subi ao monte, trazei madeira e edificai a casa; dela me agradarei e serei glorificado, diz o Senhor”

(Ageu 1:8).A

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1. SUBIR AO MONTE (Salmos 24:3)

Reflita por um momento sobre a seguinte pergunta: Quem pode subir ao monte do Senhor? O Salmo 24 nos dá a resposta: “O que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à falsidade, nem jura dolosamente. Este obterá do Senhor a bênção...” (Salmos 24:4-5). Observe que para subir ao monte de Deus é preciso:

Pureza de coração.

Santidade de alma (guardar os nossos lábios para evitar palavras que não edificam ou expressões negativas).

Deus ordenou a Moisés que subisse ao monte Sinai. Nesse lugar, Deus lhe revelou os Dez Mandamentos e lhe deu as instruções para a construção do tabernáculo, concluindo suas palavras com a advertência de que Moisés deveria fazer tudo conforme Ele lhe havia mostrado. Há uma experiência do apóstolo João que me impacta muito. A Bíblia diz que enquanto orava, João disse: “Achei-me em espírito, no dia do Senhor...” (Apocalipse 1:10). Quando li essa frase, perguntei-me: “Por que João disse que estava em Espírito se já se supõe que ele vivia no Espírito, que ele vivia em outra dimensão, na dimensão da fé?” Deus me incomodou tanto com esse texto, que em seguida me motivou a orar, dizendo: “Filho, desejo ensinar a você o que quero dizer com ‘estar em Espírito’. A oração de João deixou de ser a oração normal que ele costumava fazer. Aquela foi uma oração intensa, uma oração perseverante, uma oração de decisão, assim como a que Jacó fez quando lutou com o anjo, quando disse: ‘Não te deixarei ir se me não abençoares’” (Gênesis 32:26). Quando fazemos esse tipo de oração, nós rompemos o teto. Quando oramos assim, ultrapassamos a barreira do natural, saímos da lógica e entramos no Reino de Deus. É assim que temos

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acesso ao Monte do Senhor e obtemos as bênçãos que Ele tem para nós.

O Senhor disse a Josué: “Todo lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado, como eu prometi a Moisés” (Josué 1:3).

Naquele tempo, a conquista era resultado de uma luta física, corpo a corpo. Se Josué e seu exército vencessem e colocassem seus pés na terra, eles a conquistavam. Hoje, porém, estamos no Reino de Jesus, e agora nossa conquista é no plano da fé. Se ultrapassarmos a linha imaginária e escalarmos o Monte de Deus até o alto, veremos as bênçãos que o Senhor tem para nós. Poderemos observar o alcance do nosso ministério, apalparemos a provisão de Deus para os nossos lares, visualizaremos tudo o que queremos nas esferas espiritual e material. Neste momento, Deus quer motivar você a subir ao Monte, romper com toda tradição, deixar de lado a “normalidade”, sair da lógica e entrar no terreno divino. Suba ao Monte espiritual, entre na presença do Senhor e ore de todo o coração, até ver as bênçãos que Deus reservou para a sua vida.

2. TRAZER MADEIRA

Quando Jesus veio à terra, ele disse: “... sobre esta pedra edificarei a minha igreja...” (Mateus 16:18), e mudou o nome de Simão para Pedro (que significa “pedra”). Depois, Pedro disse: “... também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo...” (1 Pedro 2:5). Precisamos entender que a madeira à qual se referia o profeta é uma alegoria que remete a nós hoje, pois ao subir o Monte — ou seja, à presença

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de Deus — o Senhor removerá o véu do nosso entendimento e compreenderemos claramente que tudo o que Jesus sofreu foi por cada um de nós, individualmente.

Para trazer a madeira da Cruz, primeiro você precisa conhecê-la. O Senhor está lhe dizendo: “Suba ao Monte de Deus e experimente a revelação da Cruz.” Conheça Jesus, mas não da maneira tradicional, não através da História, mas por sua própria experiência. Reflita sobre a Cruz de maneira compenetrada até sentir que você está literalmente crucificado com Cristo, até sentir a morte de Jesus como a sua própria morte, experimentando como toda maldição, cadeia, doença e opressão do passado foram completamente destruídas na Cruz do Calvário.

Quando o filme de Mel Gibson, A Paixão de Cristo, foi lançado nos cinemas, nós pudemos ver um reflexo do sofrimento de Jesus. Mas nada pode ser comparado à agonia que o Senhor padeceu quando o ódio do inferno foi lançado sobre Ele. Somente a graça de Deus o ajudou a manter-se firme até o fim. Porém, é impressionante como o diretor do filme procurou descrever a dor do nosso Salvador, por exemplo, quando os carrascos tomam o chicote usado na época em Roma e açoitam Jesus com tanta raiva, ira e vingança, que parece que queriam fazer com que Seu corpo se despedaçasse ali mesmo. Contudo, tudo já estava escrito, tudo estava profetizado em cada uma das passagens bíblicas. O Messias sofreu por nós, não por Ele mesmo, pois não tinha pecado do qual se arrepender.

Ele fez tudo para que você e eu fôssemos libertos da maldição e da condenação eterna.

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Quando entendemos a revelação da Cruz:

Nossos olhos se abrem e percebemos que a morte de Jesus é a nossa própria morte para o pecado.

A maldição que carregávamos, e a opressão e a escravidão que nos dominavam por anos são destruídas.

Aquele que experimenta a revelação da Cruz não permitirá que o inimigo o tente mais com os desejos da carne.

Quando você entende o poder da Cruz, passa a viver todos os dias em vitória. Paulo compreendeu esse princípio, por isso disse: “Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gálatas 2:19-20). Todos os dias, vamos à Cruz do Calvário e entregamos ali a nossa natureza, tomamos a madeira e dizemos: “Senhor, hoje entrego a minha natureza diante de Ti; hoje nego a mim mesmo, tomo a Cruz de Cristo e Te sigo. Renuncio a minha própria vontade, renuncio aos meus próprios desejos e aceito a Tua vontade.”

Depois que uma pessoa experimenta a revelação da Cruz, ela pode ajudar a outros e ver vidas rendidas aos pés de Cristo. Paulo disse:

“Eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria. Porque decidi nada saber entre vós, senão a

Jesus Cristo e este crucificado” (1 Coríntios 2:1-2).

A Cruz deve ser o centro da sua mensagem. Nela está a fonte da sua inspiração. O Senhor lhe diz: “Suba ao Monte, morra com Cristo, conheça a revelação da Cruz, negue a si mesmo, tome a sua Cruz e siga-me todos os dias.” A

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3. REEDIFICAI A CASA

Em sua carta aos efésios, Paulo disse: “... edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular” (Efésios 2:20). Essa foi uma época na qual os crentes da Igreja ardiam em fervor pelo Senhor. Os cristãos não se importavam em oferecer suas próprias vidas por causa do Evangelho de Jesus. Não se preocupavam em ser levados ao Circo romano para que os leões os destruíssem e os devorassem. Eles ardiam em paixão e amor por Jesus. Com o passar dos anos, entretanto, os cristãos foram se moldando às circunstâncias e caíram no conformismo. Então, o Senhor teve de exortá-los para que voltassem ao primeiro amor (Apocalipse 2:4-6).

Quando alguém perde o primeiro amor, é necessário um arrependimento genuíno para poder recuperá-lo. “Vocês se lembram de como ardiam de paixão por Jesus quando se converteram?” Essa foi a pergunta que fiz à liderança da nossa igreja em Bogotá. A grande maioria dos líderes tinha uma profunda compaixão por alcançar os perdidos para Jesus; eles não se importavam em abrir mão da própria vida para servir a Deus, desafiando cada obstáculo. Eles eram os primeiros a chegar todas as manhãs para participar do momento de intercessão e faziam qualquer coisa para Deus. Quando começaram a alcançar suas metas, porém, alguns começaram a cair na armadilha dos elogios, e quase sem perceberem isso começou a afetá-los.

Embora Deus tenha lhes dado tempo suficiente para se arrependerem, três deles não quiseram voltar atrás e Deus teve de retirá-los da igreja. Contudo, com a saída dessas três pessoas, o restante da liderança foi liberto de forma tremenda, pois seus olhos se abriram e seus corações se prostraram em arrependimento diante do Senhor. Deus não apenas os restaurou, mas também lhes deu uma maior unção para conquistar.

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4. MANTENDO-NOS FIÉIS EM TODO O TEMPO

Em nossa vida como crentes, teremos de enfrentar adversidades. E uma das áreas em que o inimigo tentará seduzir os líderes é aquela que tem a ver com a sua fidelidade.

O maior exemplo de fidelidade foi dado pelo Senhor Jesus, “... pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana” (Filipenses 2:6-7). Quando o Pai confiou a Jesus a responsabilidade de redimir a Humanidade e tudo o que isso implicava, Jesus não duvidou nem discutiu, mas obedeceu e fez tudo o que o Pai ordenou. Foi por isso que Jesus disse: “Eu vim em nome de meu Pai, e não me recebeis; se outro vier em seu próprio nome, certamente, o recebereis” (João 5:43). “Quem fala por si mesmo está procurando a sua própria glória; mas o que procura a glória de quem o enviou, esse é verdadeiro, e nele não há injustiça” (João 7:18). Jesus nunca se atreveu a entregar Sua própria mensagem, muito ao contrário, sempre preferiu se sujeitar ao que o Pai ordenava.

Aqueles que perdem a fidelidade, geralmente deixam de honrar as pessoas que estão em posição de autoridade sobre eles. Paulo disse: “Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. De modo que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação” (Romanos 13:1-2).

Devemos nos manter fiéis. Assim, Deus acrescentará em nós a unção para ganhar almas e fazer discípulos. Quando nos mantemos A

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firmes diante das provações, podemos ajudar aqueles que estão passando por lutas a sair vitoriosos no fim.

CONCLUSÃO

Para ser bem-sucedido na realização da obra de Deus de modo permanente, é preciso ter uma vida completamente rendida aos Seus pés.

Servir a Deus não é algo estático, mas dinâmico. Significa que todo crente que se comprometer em reedificar a Casa do Senhor deve sempre procurar viver no nível do Espírito e escalar níveis de conquista cada vez maiores, sempre reconhecendo que toda a glória pertence ao Senhor.

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QUESTIONÁRIO 1 A GLÓRIA DA ÚLTIMA CASA

1. Qual é o eixo da sua vida?

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2. Qual é a sua motivação para fazer discípulos?

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______________________________________________________.

3. Qual é o requisito fundamental para edificar a Casa de Deus?

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4. O que é preciso para recuperar o primeiro amor?

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5. Explique com suas próprias palavras o que significa “orar em Espírito.”

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______________________________________________________.

6. Relacione os seis passos que o Senhor disse que devemos dar diariamente para viver na unção da conquista.

a. _______________________________________________.

b. _______________________________________________.

c. _______________________________________________.

d. _______________________________________________.

e. _______________________________________________.

f. _______________________________________________.

7. Complete:

a. “Todo homem esteja sujeito às _______________________

____________; porque não há autoridade que não proceda

de Deus; e as autoridades que existem foram por ele

instituídas. De modo que _____________ opõe à autoridade

____________; à ordenação de Deus; e os que resistem trarão

sobre si mesmos ______________” (Romanos 13:1-2).

b. “A glória desta última casa será maior do que a da primeira”

( _____________ ).

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PRINCÍPIOS-CHAVEPARA GANHAR

Referência Bíblica

“Desperta, desperta, reveste-te da tua fortaleza, ó Sião...” (Isaías 52:1).

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Objetivo1. Ser consciente da condição atual da sociedade e do

desafio de manter nossos sentidos espirituais em alerta.

2. Entender a operação e o poder que o Espírito Santo traz ao ministério.

3. Aprender alguns princípios básicos do crescimento ministerial.

INTRODUÇÃO

Ao criar o homem, Deus teve a ideia de fazer dele alguém que tivesse Sua imagem e semelhança. Deus é Rei e criou o homem como Seu filho, e o colocou sobre a Terra para que governasse sobre todas as coisas. “E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra” (Gêneses 1:28). A bênção de Deus sobre a vida de Adão foi como uma coroa que representava a linhagem real e simbolizava a autoridade que ele deveria exercer sobre todas as coisas. A bênção começa com a frutificação, que leva à multiplicação e em seguida gera a expansão, para assim poder encher a Terra. Nesse processo o homem deve subjugar a Terra e governá-la, exercendo seu senhorio sobre ela.

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Antes que o homem pecasse, a coroa da multiplicação pertencia a ele. Tudo o que ele tocava tinha a bênção de Deus e frutificava. Entretanto, por causa do pecado, essa coroa foi arrancada de sua vida e passou às mãos do adversário. Mas Deus, em Seu infinito amor, decidiu pagar o preço mais alto para que o ser humano recuperasse sua coroa e adquirisse novamente essa “Linhagem real.” O sacrifício do Senhor Jesus na Cruz foi o meio pelo qual o Pai Celestial redimiu tudo aquilo que o homem havia perdido. O apóstolo Pedro disse:

“Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das

trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2:9).

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1. ENTENDA O TEMPO EM QUE ESTAMOS VIVENDO

Devemos ter a consciência de que os dias que vivemos são muito difíceis. Por isso, é preciso que a Igreja se esforce em manter os olhos abertos e evite que a letargia e as pressões deste mundo adormeçam nossos sentidos espirituais.

Paulo disse: “Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz” (Romanos 13:12). A noite representa as obras das trevas. Entretanto, antes da volta de Jesus pela segunda vez a Terra, Ele lançará luz sobre todas as coisas. A escuridão ainda estará presente à medida que a noite avança, mas o peso das trevas nas quais viveremos não poderá intimidar a autoridade da luz. Os fiéis deverão manter sua determinação de fidelidade ao Senhor e Ele os ajudará, pois a estratégia do inimigo é enevoar os sentidos da Igreja, colocando obstáculos e argumentos para que os que não se prepararam, aqueles que não previram o que viria, sejam subjugados pelo tormento da escuridão e caiam na letargia.

Na parábola das dez virgens, Jesus disse: “E, tardando o noivo, foram todas tomadas de sono e adormeceram” (Mateus 25:5). Apenas cinco das dez virgens foram precavidas e compraram azeite suficiente para manter suas lamparinas acesas. Essa foi a única coisa que as ajudou no momento de dificuldade.

A Igreja deve abrir seus olhos, entender o tempo no qual está vivendo e sair em busca dos perdidos para despertá-los de sua inércia espiritual. Mas o que uma igreja poderá fazer se ela própria estiver adormecida? Acredito que Deus está nos chamando neste momento para que acordemos do sono e anunciemos a mensagem da salvação àqueles que ainda estão submersos na escuridão A

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do pecado. Não devemos esperar que as próprias pessoas nos despertem, como aconteceu com Jonas quando os marinheiros lhe disseram: “Que se passa contigo? Agarrado no sono? Levanta-te, invoca o teu deus; talvez, assim, esse deus se lembre de nós, para que não pereçamos” (Jonas 1:6). Foram os próprios incrédulos que acordaram Jonas de seu sono! Se eles não tivessem feito isso, todos aqueles que estavam no navio teriam morrido.

Quando Jesus se referiu a João Batista, disse: “Ele era a lâmpada que ardia e alumiava, e vós quisestes, por algum tempo, alegrar-vos com a sua luz” (João 5:35). Deus quer que cada pessoa que viveu uma experiência sobrenatural com Ele se transforme não apenas em uma lâmpada que ilumina, mas que também possa acender esse mesmo fogo naqueles que a cercam. Essa foi a característica dos primeiros cristãos. Eles não se envergonhavam de Jesus, ao contrário, testificavam dele sem temor algum, chegando a ser conhecidos do seguinte modo: “Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui” (Atos 17:6).

Como Igreja, precisamos despertar e clamar para que Deus nos dê a graça de influenciar as nações da Terra com a mensagem do Evangelho.

2. G12, FERRAMENTA DE Crescimento

Agradeço a Deus pelo G12, pois essa Visão tem cumprido seu papel, ajudando pastores e líderes a entender o momento que

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estamos vivendo, motivando-os a despertar e sair a conquistar almas. Ao ser perguntado sobre como tinha conseguido fazer sua igreja passar de cinco mil para mais de cinquenta mil membros em cinco anos, um pastor da cidade de Lima, no Peru, respondeu: “A única coisa que fizemos foi aplicar fielmente a Visão, sem tirar nem pôr, sem fazer nenhum tipo de modificação.”

Somos embaixadores do Reino de Deus

O Senhor deseja que nos revistamos de poder, como se estivéssemos usando um manto. O poder é a autoridade que Ele concedeu a cada um de nós para irmos em busca da conquista. Para nos conceder esse poder, Jesus precisou recebê-lo primeiro. E Ele o recebeu logo depois de ter vencido a morte, pelo espírito de santidade que havia dentro Dele. Por isso, depois de ressuscitar, Jesus disse aos seus discípulos: “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações” (Mateus 28:18-19). Cristo nos comissionou e fez de nós emissários do Reino dos Céus.

Quando minha esposa foi nomeada embaixadora da Colômbia no Brasil, fui capaz de entender com mais clareza o conceito de “embaixador.” Ele deve ser a voz do governo de origem no país para o qual é enviado. Por isso, um embaixador não pode falar por conta própria, mas deve transmitir fielmente o pensamento do presidente ou das autoridades de sua nação.

Jesus nos enviou como Seus embaixadores, e a presença do Espírito Santo em nossas vidas é o que nos dá o direito legal e o poder para representá-lo com devoção e idoneidade nesta terra.

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Podemos transformar as circunstâncias

O Senhor faz um convite muito especial ao Seu povo, chamando-os para crescer em intimidade com Ele, dizendo: “Buscai o Senhor e o seu poder...” (Salmos 105:4). Davi tinha consciência de que a única maneira de transformar as circunstâncias positivamente era através do poder de Deus. Em seu Salmo, ele convida o povo a não se deixar levar pelo conformismo, mas a fazer um esforço para alcançar o poder de Deus em suas vidas. Jesus, por Sua vez, preparou o caminho para nós quando disse que receberíamos poder no momento em que o Espírito de Deus viesse sobre nós. Precisamos entender que quando o poder de Deus desce sobre uma pessoa, a sua fraqueza é transformada em uma grande força em Deus.

Centenas de pessoas dão testemunho de que se aproximaram da Igreja nos momentos mais críticos de suas vidas, nos quais chegaram a pensar que sua existência não fazia sentido. Elas se sentiam frustradas e fracassadas, mas graças ao poder transformador do Evangelho, seus corações foram completamente transformados após participarem de um Encontro, no qual puderam experimentar o mover de Deus em seus corações. Agora, essas pessoas são líderes que têm levado muitas almas aos pés de Jesus com a unção e o poder do Espírito Santo.

Podemos identificar qualquer oposição

Em sua primeira viagem missionária, Paulo enfrentou o poder demoníaco que agia por intermédio de um falso profeta chamado Barjesus (ver Atos 13:6). As hostes da maldade que controlavam aquela região e exerciam influência sobre os homens de autoridade se manifestavam através dele. Por causa disso, os ouvidos dos

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homens estavam fechados para a pregação do Evangelho. Quando Paulo discerniu o que acontecia ali por meio do poder do Espírito Santo, confrontou Barjesus (também conhecido como Elimas), repreendeu-o e fez com que ele ficasse cego. O apóstolo sabia muito bem que o poder que operava nele era maior do que aquele que atua mediante as forças malignas deste mundo. “Então, o procônsul, vendo o que sucedera, creu, maravilhado com a doutrina do Senhor” (Atos 13:12).

Sabemos que para salvar uma vida, em primeiro lugar precisamos identificar quais são as forças contrárias que agem em cada região e, em seguida, devemos quebrá-las em Nome de Jesus. Desse modo, o ambiente ficará livre e as pessoas facilmente prestarão atenção à mensagem que estamos transmitindo.

3. DETERMINANDO O TAMANHO DO NOSSO MINISTÉRIO

O Salmo 133 diz que quando há harmonia, a bênção de Deus começa a fluir da cabeça do sacerdote — isto é, o pastor principal da congregação — e vai descendo até a liderança, representada pela barba do sacerdote. Em seguida, continua descendo até alcançar o discípulo mais novo dentro do ministério, representado pelas vestes. Da mesma forma que uma pessoa sabe qual é o tamanho da roupa que veste, cada crente deve compreender qual será o tamanho de seu ministério. Se a visão é aplicada de maneira correta, será possível determinar até quantas gerações de discípulos crescerão. São eles, os discípulos, que nos dão a força para conquistar, por isso é fundamental formar a equipe, pois para ganhar almas é melhor atuar em grupo do que sozinho. Todos aqueles discípulos A

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que nós fomos capazes de formar dentro do ministério são os que deveremos motivar a conquistar, a se moverem nessa unção de ganhar.

Mesmo que muitas vezes o pastor acredite que deve fazer tudo sozinho, ele logo notará que a única coisa que conseguirá com isso é cansaço e esgotamento. A guerra é conquistada com estratégia, não com força. Quando aprendemos a delegar responsabilidades, tudo se torna muito mais fácil.

4. O PREÇO DO Resgate

“Porque assim diz o Senhor: Por nada fostes vendidos; e sem dinheiro sereis resgatados” (Isaías 52:3). Deus utiliza a verdade do Evangelho para nos resgatar do erro e nos conceder a vida abundante. Precisamos levar o Evangelho às pessoas gratuitamente, porque elas foram vendidas ao pecado sem preço, assim, sem preço também é a salvação.

“Que formosos são sobre os montes os pés do que anuncia as boas-novas, que faz ouvir a paz, que anuncia coisas boas, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: O

teu Deus reina!” (Isaías 52:7).

O elogio feito no versículo 7 de Isaías é para aqueles que levam as boas-novas, dando a entender que o Evangelho é uma mensagem que produz alegria. Não pregamos uma mensagem de condenação para fazer as pessoas se sentirem mais miseráveis. Ao contrário, tudo o que dizemos tem o propósito de levantar o ânimo daqueles que estão atribulados.

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Sabemos que a Palavra de Deus tem uma mensagem de esperança para cada crente, capaz de produzir alegria no coração de quem a recebe. Por meio da fé, transmitimos esperança às pessoas e lhes ensinamos a depender totalmente de Deus.

A mensagem que proclamamos é uma mensagem de salvação, de paz, de reconstrução de lares, restauração de finanças, renovação da saúde e restituição em cada área da vida. Enfim, é uma mensagem de restituição de todas as coisas.

CONCLUSÃO

Quando somos capazes de reconhecer a atmosfera espiritual dos últimos tempos, o Senhor desperta os nossos corações para que, por meio do sopro do Seu Espírito, possamos dar fôlego de vida a todos aqueles que estão mortos na escuridão de seus pecados. Poderemos ajudá-los a perseverar na fé, aplicando o método do Governo dos Doze (G12), que é a estratégia que dará ordem e projeção ao nosso ministério.

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QUESTIONÁRIO 2PRINCÍPIOS-CHAVE PARA GANHAR

1. A qual referência bíblica corresponde o versículo a seguir?

“Que formosos são sobre os montes os pés do que anuncia as boas-novas, que faz ouvir a paz, que anuncia coisas boas, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: O teu Deus reina!”

( ) a. Jonas 1:6 ( ) b. 1 Coríntios 2:1-2

( ) c. Isaías 52:7 ( ) d. Isaías 52:1

2. Escreva e memorize o versículo da questão 1.

_______________________________________________________

_______________________________________________________

_____________________________________________________.

3. O pastor é quem deve realizar toda a obra do ministério? Explique como os desafios são alcançados com base na Visão G12.

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_______________________________________________________

_____________________________________________________.

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4. Determine o tamanho de seu ministério estipulando metas claras.

Equipe de 12:________________ (data).

Equipe de 144:_______________ (data).

5. Quais são as características da mensagem que anunciamos?:

_______________________________________________________

_______________________________________________________

_______________________________________________________

______________________________________________________.

6. Deus quer derramar Sua unção de multiplicação apenas sobre algumas nações da terra ou sobre todas elas? Dê um fundamento bíblico para a sua resposta.

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_______________________________________________________

_______________________________________________________

______________________________________________________.

7. De acordo com Salmos 133, como é possível receber a unção da multiplicação?

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_______________________________________________________

_______________________________________________________

______________________________________________________.

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O PODER DaEVANGELIZAÇÃO

Referência Bíblica

“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas

testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos

confins da terra” (Atos 1:8).

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Objetivos1. Desenvolver um relacionamento diário e direto com o

Espírito Santo.

2. Confiar plenamente no respaldo de Deus quando você evangeliza.

3. Realizar a obra de Deus com o respaldo da igreja e com a unção do Espírito Santo em sua vida.

INTRODUÇÃOQuando observamos as pessoas cristãs, encontramos dois tipos de crentes: os que não sabem quem é o Espírito Santo (não conhecem o Seu poder, não o experimentam e, portanto, vivem oprimidos) e aqueles que o conhecem e por isso se movem na dimensão do sobrenatural. Ser bem-sucedido ao realizar a obra de Deus implica ter o poder do Espírito Santo em nossas vidas. Não podemos deixar de lado a unção de Deus e deixar que nossa mente se conforme somente com informações teológicas.

Pouco depois de Sua ressurreição, o Senhor Jesus apareceu aos Seus discípulos e disse-lhes: “Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio. E, havendo dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo” (João 20:21-22). Após receberem a promessa do Espírito, o fogo de Deus começou a se manifestar em suas vidas: “Com

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grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça” (Atos 4:33). “E crescia mais e mais a multidão de crentes, tanto homens como mulheres, agregados ao Senhor, a ponto de levarem os enfermos até pelas ruas e os colocarem sobre leitos e macas, para que, ao passar Pedro, ao menos a sua sombra se projetasse nalguns deles” (Atos 5:14-15).

É preciso encontrar um equilíbrio. Precisamos nos preparar e nos instruir de todas as maneiras possíveis, mas também devemos conhecer e receber o poder do Espírito Santo.

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1. PREGANDO COM PODER

Quando os apóstolos receberam o poder do Espírito Santo, entraram em outra dimensão. O Espírito passou a respaldar todas as obras evangelísticas que eles realizavam. Alguns dias antes de receber a promessa, Pedro havia negado o Senhor em três ocasiões, pois seu coração estava cheio de temor. Mas quando recebeu a promessa do Espírito Santo, o medo saiu de sua vida e ele foi revestido do poder de Deus, que agora habitava em seu interior.

Na festa de Pentecostes, os cento e vinte discípulos que estavam ali foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas sobre as maravilhas de Deus. Alguns zombavam deles, dizendo que estavam bêbados, mas Pedro se colocou em pé e disse:

“Estes homens não estão embriagados, como vindes pensando, sendo esta a terceira hora do dia. Mas o que ocorre é o que foi dito por intermédio do profeta Joel...”

(Atos 2:15-16).

Ele pregou uma mensagem poderosa a todos os judeus ali presentes, entre os quais estavam aqueles que dias antes tinham levado Jesus à Cruz. Naquele momento, Pedro tinha outro coração, agora transformado pelo poder do Espírito Santo que agia em sua vida. Ele não sentia mais medo da morte nem da perseguição, e falou com tanto poder e autoridade em sua mensagem, que três mil daqueles judeus decidiram entregar seus corações a Jesus. A partir daquele momento, os apóstolos se dedicaram a fazer a obra de Deus sob a unção do sobrenatural.

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2. A UNÇÃO DÁ DISCERNIMENTO

Em certa ocasião, Pedro teve de confrontar Simão, o mágico, quando ele lhe ofereceu dinheiro para receber o direito de impor as mãos sobre as pessoas para que recebessem o Espírito Santo. O apóstolo disse: “O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois julgaste adquirir, por meio dele, o dom de Deus. Não tens parte nem sorte neste ministério, porque o teu coração não é reto diante de Deus. Arrepende-te, pois, da tua maldade e roga ao Senhor; talvez te seja perdoado o intento do coração, pois vejo que estás em fel de amargura e laço de iniquidade. Respondendo, porém, Simão lhes pediu: Rogai vós por mim ao Senhor, para que nada do que dissestes sobrevenha a mim” (Atos 8:20-24).

Após esses acontecimentos, a Igreja Primitiva decidiu começar a obra missionária. Depois de jejuar e orar, eles ungiram a Barnabé e a Saulo, entregando-os à vontade de Deus. Eles tiveram de enfrentar poderes demoníacos, mas como a unção de Deus estava sobre suas vidas, as trevas eram desmascaradas. Eles discerniam claramente o trabalho do inimigo e, assim, podiam neutralizá-lo e desfazer sua ação em nome do Senhor Jesus.

“Todavia, Saulo, também chamado Paulo, cheio do Espírito Santo, fixando nele os olhos, disse: Ó filho do diabo, cheio

de todo o engano e de toda a malícia, inimigo de toda a justiça, não cessarás de perverter os retos caminhos do

Senhor? Pois, agora, eis aí está sobre ti a mão do Senhor, e ficarás cego, não vendo o sol por algum tempo. No mesmo

instante, caiu sobre ele névoa e escuridade, e, andando à roda, procurava quem o guiasse pela mão. Então, o

procônsul, vendo o que sucedera, creu, maravilhado com a doutrina do Senhor” (Atos 13:9-12). A

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3. A UNÇÃO NOS DÁ PAIXÃO PELAS ALMAS

Quando recebemos o poder de Deus em nossas vidas, somos transformados em testemunhas eficazes do Senhor Jesus Cristo.

O apóstolo Paulo tornou-se um dos pregadores mais audazes do Cristianismo. Ele proclamava a salvação de Jesus Cristo com toda a sua alma e consumia seu coração gemendo por aqueles que não conheciam ao Senhor, clamando a Deus para que Ele estendesse Sua misericórdia e os salvasse. Sua dedicação era tamanha, que ele chegou a ponto de dizer, quando orou pelo povo de Israel: “Pois eu até desejaria ser amaldiçoado e separado de Cristo por amor de meus irmãos” (Romanos 9:3). Ele desejava profundamente a salvação das pessoas e de sua nação, pois sentia paixão por ganhar os perdidos.

Pense nisto: quantas pessoas poderiam ir para o inferno se você deixasse de anunciar-lhes as boas-novas? Provavelmente, você deseja que o Senhor faça de você um evangelista. Para ver a resposta de sua oração, Deus precisa mudar o seu coração e você deve ser consumido por uma paixão pela cidade onde vive e por sua nação. O Senhor lhe dará estratégias para ganhar muitas pessoas e lhe dará a unção para sair e pregar com poder. E quando eu falo de poder, refiro-me ao fato de que a presença de Deus irá respaldá-lo e milagres se manifestarão em sua vida em cada pregação que você fizer.

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4. PODEMOS GANHAR AS BATALHAS ATRAVÉS DA ORAÇÃO

Às vezes, quando oramos pelas almas perdidas, não o fazemos de todo o nosso coração. O Senhor me ensinou que eu não deveria apenas orar, mas sim promover uma verdadeira guerra espiritual, lutando pela salvação das pessoas até que elas passem das trevas para o Seu maravilhoso Reino.

Na época do avanço do Cristianismo, os apóstolos oraram, dizendo: “Agora, Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que anunciem com toda a intrepidez a tua palavra, enquanto estendes a mão para fazer curas, sinais e prodígios por intermédio do nome do teu santo Servo Jesus. Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus” (Atos 4:29-31).

5. DEUS SEMPRE NOS RESPALDA

Uma das experiências que marcaram o início da minha vida cristã foi resultado da paixão que sempre senti pela salvação das almas. Por causa dessa paixão, eu andava pelas ruas e pelos lugares públicos testificando de Jesus para o maior número de pessoas possível.

Em certa ocasião, aproximei-me de um grupo de cinco pessoas, entre as quais havia um leproso, e lhe entreguei um folheto, dizendo:

— Amigo, Cristo ama você e quer salvá-lo.

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Aquele homem, com o coração endurecido, respondeu:

— Nem Deus pode curar a lepra.

Senti-me ofendido com aquelas palavras, e disse:

— Como você se atreve a falar assim? O próprio Jesus levou as doenças sobre o Seu corpo na Cruz do Calvário e as destruiu.

Mas aquele homem continuava afirmando que ninguém poderia curar a sua doença. Cada vez que ele argumentava, eu tentava dar a ele a resposta para o seu problema. As pessoas que passavam por aquele lugar paravam, atraídas pela discussão, e se interessavam em saber quem ganharia. Naquele momento, pensei: Senhor, este homem está mais duro do que o Faraó. Quebranta o seu coração, Pai. Imediatamente, o leproso mudou de opinião e disse:

— Se o que você está dizendo é verdade, que o Senhor cura a lepra e que vocês pregadores têm o poder de orar por nós para que sejamos curados, ore por mim e me cure.

Embora tenha sentido, naquele momento, que minha fé estava sendo provada, também senti um grande revestimento vindo da parte de Deus, e respondi:

— Feche os olhos e repita comigo esta oração...

Em seguida impus as mãos sobre ele e, com autoridade, repreendi aquele espírito imundo de lepra, ordenando que soltasse a vida daquele homem em nome de Jesus.

Quando terminei de orar, o leproso começou a chorar e me pediu perdão por ter sido tão duro e por ter falado daquela maneira. Ele estava muito quebrantado. Quando se acalmou, o homem disse: A

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— Senti que o poder de Deus me tocou e que a lepra foi embora do meu corpo. Sei que estou curado.

O Senhor tinha curado completamente aquele homem da lepra que o acometia.

Então, aproveitei o momento para desafiar as pessoas que estavam presentes ali, dizendo:

— A lepra espiritual é pior do que a lepra física, mas Jesus tem o poder de limpar ambas.

Naquele dia, duzentas pessoas aceitaram a Jesus em seus corações.

CONCLUSÃO

Todo aquele que deseja fazer a obra de Deus deve receber o respaldo da igreja e a unção de Deus em sua vida para ter discernimento e autoridade para enfrentar qualquer oposição que possa encontrar no caminho. Quando recebemos o poder de Deus, não apenas somos capazes de discernir os poderes demoníacos, mas nos transformamos em testemunhas eficazes do Senhor Jesus Cristo.

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QUESTIONÁRIO 3O PODER DA EVANGELIZAÇÃO

1. Além da preparação teológica, que outro componente é

importante para a realização da obra de Deus com sucesso?

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2. Por que devo fazer uma verdadeira guerra espiritual?

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3. Por que é preciso ter o respaldo da Igreja para evangelizar?

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4. Para que serve a unção?

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5. Há diferença entre pregar segundo as nossas próprias forças

e pregar pelo poder de Deus? Justifique sua resposta com um

fundamento bíblico.

_______________________________________________________

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______________________________________________________.

6. Você sente paixão por orar por sua célula, por seu bairro, cidade

ou nação? Faz isso diariamente?

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7. Escreva e memorize Atos 1:8.

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A EFICÁCIA DA EVANGELIZAÇÃO

Referência Bíblica

“Muitos samaritanos daquela cidade creram nele, em virtude do testemunho da

mulher, que anunciara: Ele me disse tudo quanto tenho feito” (João 4:39).

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Objetivos1. Pregar o Evangelho sem fazer acepção de pessoas.

2. Praticar a humildade e o serviço dentro do processo evangelístico.

3. Aprender alguns parâmetros bíblicos de evangelismo por intermédio do exemplo de Jesus.

INTRODUÇÃO

Jesus mostrou aos crentes como evangelizar de maneira eficaz. Um dos exemplos deixados por Ele que devemos seguir é Sua experiência com a mulher samaritana, relatada em João 4:1-42.

Naquela época, as rixas e os ressentimentos que existiam entre judeus e samaritanos eram muito fortes. Os judeus viam os samaritanos como impuros, por causa da mestiçagem que tiveram com os babilônicos. Por isso, os judeus não transitavam por suas cidades nem os cumprimentavam. Mas o Senhor Jesus Cristo decidiu fazer o que nenhum judeu se atrevera: atravessar a cidade de Samaria, ensinando-lhes que o valor de uma alma está acima de todo e qualquer prejuízo racial ou social. Paulo disse: “... de ambos fez um e destruiu a barreira, o muro de inimizade” (Efésios 2:14, NVI). Em outra ocasião, o Senhor Jesus afirmou: “Porque o Filho do Homem veio salvar o que estava perdido” (Mateus 18:11).

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Jesus não tinha preconceito em se aproximar das pessoas que eram desprezadas pelo restante do povo. Ele demonstrou isso claramente quando deixou Seu trono de glória para assumir a forma humana, vindo a este mundo e colocando-se no mesmo nível do ser humano, por amor àqueles que não tinham esperança de salvação.

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1. QUEBRANDO O GELO

A primeira impressão que uma pessoa tem de outra determinará se ela se abrirá para o diálogo ou não. Geralmente, é uma questão de segundos. Os judeus acreditavam ser superiores aos samaritanos. Entretanto, em um ato de humildade, Jesus disse a uma mulher samaritana: “Dá-me de beber.” Para ela, foi uma grande surpresa, pois qualquer samaritano sabia qual era o conceito que os judeus tinham deles. Incomodada, ela respondeu: “Como, sendo tu judeu, pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana (porque os judeus não se dão com os samaritanos)?” (João 4:9). O apóstolo Paulo disse: “Porque, sendo livre de todos, fiz-me escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível” (1 Coríntios 9:19).

A samaritana pensou que Jesus tivesse sede de água, mas na verdade Jesus tinha sede por salvar vidas. O que Jesus estava dizendo à mulher nesse diálogo era, em outras palavras: “Se puderes crer em mim, toda sede será dissipada; se me deres da tua água, eu te darei da minha; se me entregares a tua vida, eu te entregarei a minha.” Ele disse: “Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. Isto ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nele cressem...” (João 7:38-39).

2. PRINCÍPIOS DO EVANGELISMO

Tudo o que aconteceu na vida de Jesus tinha o objetivo de nos dar uma grande lição. E com o relato da mulher samaritana, o Senhor nos mostrou que devemos considerar os seguintes pontos ao realizar a obra do evangelismo:

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A. Fazer com que todas as pessoas se sintam importantes

Analisemos o contexto no qual Jesus pediu água àquela mulher. Ele, judeu; ela, uma mulher samaritana. No meio dos dois, uma barreira construída por anos de tradição. Isso comoveu grandemente a mente daquela mulher, pois um judeu estava lhe pedindo um favor, sendo que os judeus em geral acreditavam ser superiores aos samaritanos, o que não permitia que se dobrassem diante de um samaritano. Essa atitude fez ela se sentir valorizada, uma pessoa importante. Podemos observar que com essa atitude, Jesus não estava dizendo quão grande Ele era, mas quão importante ela era. Fazer os outros se sentirem importantes é um dos aspectos fundamentais no evangelismo.

B. Despertar a curiosidade

Quando compartilhamos o Evangelho, devemos despertar nas pessoas o desejo de receber mais da Palavra de Deus. Não podemos querer pregar tudo o que sabemos de uma vez, mas apresentar princípios simples que possam ser assimilados.

A mensagem que Pedro pregou na casa de Cornélio durou aproximadamente um minuto e meio, porque o Espírito Santo o interrompeu, dizendo: “Eles já receberam o suficiente para experimentar a Salvação.” A Bíblia diz: “Ainda Pedro falava estas coisas quando caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra” (Atos 10:44). Jesus despertou a curiosidade e a expectativa daquela mulher: “Se você conhecesse o dom de Deus e quem lhe está pedindo água, você lhe teria pedido e ele lhe teria dado água viva” (João 4:10, NVI). Em outras palavras: “Eu tenho algo muito melhor que o que há nesse poço.” Isso causou curiosidade na mulher, que disse: “Acaso o A

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senhor é maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, do qual ele mesmo bebeu, bem como seus filhos e seu gado?” (João 4:12, NVI).

C. Suprir a necessidade

“Afirmou-lhe Jesus: Quem beber desta água tornará a ter sede; aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna” (João 4:13-14). Jesus fez a mulher ver que todas as respostas às suas necessidades estavam Nele. Ele não a enviou a uma sinagoga judaica, mas disse-lhe: “Eu sou a fonte de água viva.” O Senhor fez um convite similar a esse aos judeus que estavam presentes na Festa dos Tabernáculos: “No último dia, o grande dia da festa, levantou-se Jesus e exclamou: Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva” (João 7:37-38). “Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me dessa água para que eu não mais tenha sede, nem precise vir aqui buscá-la” (João 4:15).

3. PRINCÍPIOS QUE O SENHOR APRESENTOU À SAMARITANA

Deus: Aquela mulher bebia da fonte incorreta, que é a fonte que uma religião tradicional pode oferecer acerca de Deus. O que se recebe dura muito pouco, por isso as pessoas precisam continuar voltando para alimentar continuamente a sua religiosidade. Mas Jesus nos oferece a fonte correta: se bebermos dela, não seremos escravos das tradições.

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Salvação: Ela soube que Jesus é a fonte da vida, mas precisava tomar uma decisão pessoal. Toda pessoa que é confrontada pela Palavra sofre uma batalha em sua mente por causa dos argumentos, tradições, conflitos internos e experiências do passado. Mas Jesus tem a resposta correta para cada argumento. Se bebermos da água que Jesus nos oferece, nunca mais teremos sede.

Família: “Disse-lhe Jesus: Vai, chama teu marido e vem cá” (João 4:16). Desde o primeiro momento da Criação, Deus mostrou uma preocupação pela família, pois viu que o homem estava só e decidiu criar uma companheira para ele. Depois, chamou ambos e os abençoou como um casal. Quando o Senhor disse à samaritana para chamar seu marido, não o fez para envergonhá-la, mas para estabelecer um precedente: o chamado inclui também o cônjuge e os filhos. “Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa” (Atos 16:31).

Adoração: A mulher tinha uma dúvida: ela queria saber em que lugar deveria adorar a Deus. Na verdade, era como se ela perguntasse: “Qual é a religião verdadeira?” Jesus respondeu da forma mais simples: “Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade” (João 4:23-24).

A palavra “espírito” vem do grego pneuma, que significa “vento .” E assim como o vento está em todo lugar, Deus e a Sua presença estão em todos os lugares. Portanto, podemos adorá-lo onde quer que estejamos. A ES

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4. ATITUDES DA SAMARITANA

1. Sentiu-se confrontada. Ela tentou encobrir o seu pecado quando o Senhor lhe disse para chamar seu marido, e ela respondeu que não tinha nenhum. Mas o Senhor lhe lembrou de que ela havia tido cinco maridos e que, naquele momento, o homem com quem estava não era seu marido. Assim, fez com que a mulher enxergasse o pecado do adultério que abrigava, a vida desordenada na qual vivia, e que era preciso que se arrependesse genuinamente para colocar ordem em sua vida. Um genuíno arrependimento leva à restituição. Depois de sua conversão, Zaqueu pôs seus bens diante do Senhor e lhe disse: “Entrementes, Zaqueu se levantou e disse ao Senhor: Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais. Então, Jesus lhe disse: Hoje, houve salvação nesta casa, pois que também este é filho de Abraão” (Lucas 19:8-9).

2. Creu em Jesus. Aquela mulher estava admirada ao ver que Jesus era o Messias esperado. Logo após seu encontro com Cristo, ela espalhou a notícia por toda a cidade, diferentemente dos líderes espirituais de Israel, que resistiram em aceitar que Jesus era o Messias e promoveram uma grande perseguição contra Ele. O apóstolo João disse: “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome” (João 1:11-12).

3. Deixou seu cântaro. O cântaro representa sua antiga maneira de viver. Paulo disse: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2 Coríntios 5:17). Essa mudança de vida deve ser imediata e deve produzir frutos dignos de arrependimento.A

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4. Testificou a outros sobre Jesus: Aquela mulher foi à cidade de Samaria e disse: “Encontrei um homem que me disse tudo o que eu tenho sido.” Por causa de seu testemunho, toda Samaria foi a Jesus Cristo e creu Nele.

CONCLUSÃO

Ao longo dos tempos, a obra mais eficaz de evangelização continua sendo o evangelismo pessoal, de pessoa a pessoa. Jesus estava rodeado de multidões, mas buscou a oportunidade de ter um contato pessoal com a samaritana. Através do contato pessoal, devemos buscar o momento oportuno para compartilhar de Deus.

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QUESTIONÁRIO 4A EFICÁCIA DA EVANGELIZAÇÃO

1. Mencione as atitudes da samaritana ao ouvir Jesus.

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2. Ordene os seguintes princípios de acordo com a forma como

Jesus os abordou em seu diálogo com a samaritana.

– Adoração. ( ).

– Família. ( ).

– Salvação. ( ).

– Deus. ( ).

3. Marque falso (F) ou verdadeiro (V), conforme o caso:

– Não podemos adorar a Deus, pois Ele não está em todos os lugares ( )

– O valor de uma alma está acima de todo preconceito racial ou social ( )

– Devemos pregar para as pessoas tudo o que sabemos de uma vez ( )A

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– Devemos fazer todas as pessoas se sentirem importantes ( )

– O chamado de Deus não inclui o cônjuge e os filhos ( )

4. Quais são as suas estratégias para despertar a curiosidade das pessoas a fim de que desejem conhecer mais a Jesus? Descreva uma delas.

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5. Por que devemos fazer as pessoas se sentirem importantes?

Justifique sua resposta com um fundamento bíblico.

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UNÇÃO PARAGANHAR

Referência Bíblica

“Certo dia, passou Eliseu por Suném, onde se achava uma mulher rica, a qual

o constrangeu a comer pão. Daí, todas as vezes que passava por lá, entrava para

comer” (2 Reis 4:8).

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Objetivos1. Entender plenamente o desafio que envolve ganhar uma

alma.

2. Entender que a compaixão é um dos motivadores daquele que é um ganhador de almas.

3. Reconhecer a necessidade e o poder da oração na obra evangelística.

4. Reconhecer os princípios fundamentais de um ganhador de almas.

INTRODUÇÃO

Eliseu recebeu uma porção dobrada da unção que estava sobre Elias. Quando ele falava, sua palavra era expressa com autoridade e poder. Mesmo sendo uma pessoa muito importante, a mulher sunamita reconheceu a unção que havia sobre o profeta e lhe abriu as portas de sua casa, preparando um quarto para que ele pudesse descansar. Ela fez tudo isso sem qualquer interesse, porém, o profeta quis retribuir sua amabilidade. Quando soube que a sunamita não tinha filhos, Eliseu deu-lhe a promessa da parte de Deus de que em um ano ela teria um filho. E assim aconteceu. Contudo, quando o menino tinha doze anos, ficou doente e morreu.

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1. O GANHADOR DE ALMAS DEVE CONHECER O QUE ESTÁ ENFRENTANDO

Aquela mulher ficou extremamente aflita pela morte do filho, mas com determinação, decidiu ir até o profeta em busca de uma resposta para a situação. Ela foi capaz de discernir que o criado de Eliseu não tinha a mesma medida de fé que o profeta. Embora Geazi tivesse feito o que Eliseu havia ordenado, não obteve respostas. Então, a mulher foi diretamente até o profeta e se agarrou a ele até obter uma resposta afirmativa do servo de Deus. Jesus disse: “O discípulo não está acima do seu mestre, nem o servo, acima do seu senhor. Basta ao discípulo ser como o seu mestre, e ao servo, como o seu senhor. Se chamaram Belzebu ao dono da casa, quanto mais aos seus domésticos?” (Mateus 10:24-25).

“Tendo o profeta chegado à casa, eis que o menino estava morto sobre a cama” (2 Reis 4:32). Eliseu percebeu a situação que enfrentava, pois sabia que o menino não estava dormindo, mas já estava morto. Por conseguinte, ele deveria orar com uma fé determinante.

Acredito que todo ganhador de almas deve confrontar as pessoas com sua condição espiritual e fazer com que vejam que não estão adormecidas, mas sim mortas em seus delitos e pecados, e que o único que poderá fazê-las reviver é o Senhor Jesus, que deu a vida por elas.

No dia em que minha família e eu sofremos um atentado, recebi cinco tiros em meu corpo. Embora aquilo tenha sido um decreto de morte para mim, a fé da minha esposa foi determinante para que eu voltasse à vida. Claudia me pegou pelo braço e, com voz de autoridade, disse-me: “César, não morra!” Pude ouvir sua voz ao longe, e ouvi outra voz que me dizia: “Você acha que vai morrer A

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ou se salvar?” Tudo dependeu da minha resposta. Graças a Deus, respondi afirmativamente, e Deus prolongou a Sua misericórdia concedendo-me a vida.

Tenho absoluta certeza de que se minha esposa não tivesse se colocado na brecha e lutado aquela guerra pela minha vida, minha carreira teria acabado ali.

Da mesma forma, não devemos nos desmotivar ou desfalecer diante da situação daqueles que decidiram viver distanciados de Deus, nem nos queixarmos ao ver como os pecadores prosperam e mantêm seu coração endurecido. Ao contrário, devemos nos esforçar e diligentemente levar as boas-novas de salvação a todas as pessoas que Deus colocar em nosso caminho. Deus usará a palavra de nossa pregação para fazer com que a mensagem penetre e deixe uma marca em seu coração.

O Senhor não quer que saiamos por aí para ganhar os pecadores com a incredulidade de Geazi, que deixou que a frieza do cadáver o confundisse e não soube o que fazer com o bordão de Eliseu. Não devemos permitir que o tamanho do pecado das pessoas nos assuste ou nos deixe perplexos sem saber como usar o bordão da autoridade. Devemos marchar, como bons soldados de Cristo, com a mesma fé de Eliseu, que soube exatamente o que tinha que fazer porque ouviu a voz do seu Deus.

2. O PODER DA COMPAIXÃO

“Tu, pois, filho meu, fortifica-te na graça que está em Cristo Jesus. E o que de minha parte ouviste através de muitas

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testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros” (2 Timóteo 2:1-2).

Eliseu foi discipulado pelo profeta Elias. Este lhe contou como ressuscitara o filho de uma viúva, como o carregara até o seu quarto, e como o havia colocado em seu colo e orado a Deus pedindo um milagre. No caso da sunamita, seu filho estava morto no quarto, porém, sem qualquer dúvida, Eliseu foi capaz de entender que em cada situação Deus age de uma forma diferente. E aquilo que funcionara para Elias, não significava que funcionaria com ele. Eliseu sabia que o princípio era o mesmo, e que se Elias ressuscitara o filho da viúva, ele também poderia ressuscitar o filho da sunamita, mas decidiu elaborar seu próprio método.

Ele ordenou que Geazi colocasse seu bordão sobre o rosto do menino. Aquele bordão simboliza o ensinamento que um pastor dá ao seu discípulo sem nenhuma unção, enviando-o em seguida para transmiti-lo a outros. Mas quando o ensino não foi ministrado com unção, ele não tem efeito algum. O “bordão” acaba se transformando em algo impessoal e externo e, portanto, não terá poder. Da mesma forma, os ensinamentos que só chegam à nossa mente e não alcançam o nosso coração não terão força; serão como um bordão sobre o rosto de uma pessoa. Por outro lado, quando o ensinamento chega ao coração e se torna parte de cada um de nós, alcançamos uma grande compaixão por salvar os perdidos, dispondo-nos a clamar com todo o nosso ser pela sua redenção. É por isso que algumas pessoas que já escutaram belíssimas pregações em auditórios muito bonitos não se sentem motivadas a voltar, porque a mensagem foi como se tivessem colocado um bordão sobre o seu rosto, o qual não tinha poder para lhes dar vida.

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Deus deseja que brote dos nossos corações uma profunda compaixão por aqueles que ainda não são salvos, permitindo que o Espírito Santo inspire Sua Palavra de vida em nosso interior, para que quando a proclamemos, as pessoas possam ouvir a voz do Senhor, dizendo: “Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará” (Efésios 5:14).

3. DEVEMOS USAR O SENSO COMUM

Eliseu não se sentiu frustrado quando seu método não funcionou. Ao contrário, decidiu testar outra maneira. Geralmente, o ser humano se agarra aos hábitos e acaba sendo difícil arriscar qualquer mudança.

Há alguns anos, convidamos um casal para ministrar um culto de milagres em Bogotá. Eles treinaram um grupo de pastores e depois impuseram as mãos sobre eles. Em seguida, disseram que no dia da reunião de milagres Deus os usaria, porque aqueles pastores já tinham recebido a unção. Aquela reunião foi como se Geazi tivesse colocado o bordão no rosto das pessoas; eu via as pessoas saindo derrotadas e sem esperanças. Antes de realizar o culto seguinte, tive de falar com aquele casal, e disse-lhes: “Não é preciso que as pessoas que receberam treinamento orem pelos outros, pois elas só podem ativar a fé através de vocês, já que toda expectativa do evento nasceu pela maneira como Deus os usa. Precisamos que vocês iniciem o culto orando, vocês mesmos, pelos doentes. O ambiente foi preparado durante todo este ano com jejum e oração,

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e estamos certos de que Deus se moverá através de suas vidas.” Foi difícil para eles ter de mudar seu esquema de ministração, mas eles concordaram em fazer isso e o culto tomou outra dimensão. Quando eles começaram a orar pelas pessoas, isso liberou a fé delas e os milagres aconteceram de forma extraordinária.

4. DEVEMOS CONQUISTAR TODAS AS COISAS EM NOSSO LUGAR DE ORAÇÃO

“Então, entrou, fechou a porta sobre eles ambos e orou ao Senhor” (2 Reis 4:33).

O profeta assumiu de forma pessoal o motivo da aflição daquela família e fez dela sua carga de oração. Eliseu estava determinado a receber de Deus a revelação do modo mais eficaz de interceder por aquela situação. Ele estava disposto a fazer o que fosse preciso, confiante de que o menino voltaria à vida. A amabilidade daquela mulher para com ele no passado era um argumento poderoso a favor dela no mundo espiritual, tanto que o profeta se ofereceu para ajudá-la intercedendo em seu favor perante o rei.

Naquela ocasião, Eliseu sabia qual era a necessidade da mulher. Ela pediu a ele que intercedesse, não perante o rei, mas diante do próprio Deus, para que Ele estendesse Sua misericórdia e seu filho voltasse a viver. Por esse motivo, o profeta sabia que, quando pedimos a Deus em nosso lugar secreto de oração, receberemos nossa recompensa em público (Mateus 6:6). Ele estava decidido a crer que Deus lhe responderia rapidamente. O cadáver estava justamente deitado em sua cama e ele sabia que não poderia ser indiferente diante da situação. O profeta não ia deitar sabendo que

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havia uma pessoa morta ao seu lado. Ele sabia que deveria ficar velando em oração até que um milagre acontecesse.

“Quero, portanto, que os varões orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira e sem

animosidade” (1 Timóteo 2:8).

5. DEVEMOS TRANSMITIR VIDA ATRAVÉS DA ORAÇÃO

“Subiu à cama, deitou-se sobre o menino” (2 Reis 4:34).

Eliseu colocou toda a sua fé em ação e decidiu unir seu corpo com o cadáver do menino. Ele juntou seus olhos, sua boca e suas mãos com as do pequeno para que o corpo fosse aquecido e recobrasse a vida. Anos depois, o Senhor levou o profeta Ezequiel em uma visão por um vale cheio de ossos secos e lhe perguntou: “Filho do homem, acaso, poderão reviver estes ossos?” E ele respondeu: ‘Senhor, Deus, tu o sabes’. Disse-me ele: ‘Profetiza a estes ossos e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do Senhor’” (Ezequiel 37:3-4).

Ezequiel teve de criar toda uma atmosfera profética para que os ossos secos pudessem viver, os quais representavam a casa de Israel. De forma similar, encontramo-nos diante da mortalidade espiritual das pessoas da nossa cidade e da nossa nação, sem saber como poderemos transmitir-lhes vida.

Deus quer que tomemos posse da necessidade espiritual da nossa cidade e que levantemos uma nuvem de oração em favor dela; que oremos por seus habitantes e juntemos nossa Visão à visão

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deles, nossos lábios aos lábios deles e nossas mãos às suas mãos, confiando que o Senhor usará essa medida de fé para lhes dar vida. Eliseu estava decidido em seu espírito a fazer a criança deixar seu estado de cadáver e voltar à vida. O que o profeta fez é o que nós devemos fazer para trazer a vida àqueles que estão afastados de Deus.

“Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo

seu reino: prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a

longanimidade e doutrina” (2 Timóteo 4:1-2).

6. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO GANHADOR DE ALMAS

Contato pessoal: esse contato pode começar por intermédio de uma visita. Ela nos dará a oportunidade de derrubar os argumentos que as pessoas possam ter. Assim, se sentirão aquecidas pela visita e sentirão a presença de Deus operando em suas vidas. Eliseu decidiu entrar em contato com o corpo inerte do menino, que já estava gelado por causa da morte. Paulo disse: “Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele” (1 Coríntios 6:17). O contato do profeta com o corpo do menino fez com que o espírito de vida de Eliseu fosse o instrumento utilizado por Deus para fazer aquela criança reviver.

Visualização: as pessoas que não conhecem a Deus, geralmente, não têm visão. Refiro-me à visão espiritual. É provável que tenham muita perspectiva para ganhar dinheiro ou para os negócios, mas estão mortas espiritualmente e A

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não sabem nada acerca da visão espiritual. Através da nossa Visão, ajudaremos essas pessoas a sentirem que também podem fazer parte dela, que é uma estratégia simples e que se torna a ferramenta de Deus para que realizemos a grande comissão: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações” (Mateus 28:19).

Pureza de lábios: os lábios do profeta Eliseu foram santificados pela presença de Deus e, ao serem unidos com os da criança, ele não só estava cancelando qualquer palavra incorreta que tivesse dito, mas também estava colocando uma nova linguagem na boca do filho da sunamita. Ao ter esse tempo de contato com aqueles a quem queremos dar vida, devemos ensiná-los a falar a linguagem da fé.

Unção: A unção dada por meio da imposição de mãos é como uma pequena chama, que não podemos deixar apagar. É de suma importância alimentá-la diariamente para que se torne cada vez mais intensa. Josué, sucessor de Moisés, foi cheio do espírito de sabedoria, porque Moisés havia imposto suas mãos sobre ele (ver Deuteronômio 34:9).

Perseverar em oração: “Então, se levantou, e andou no quarto uma vez de lá para cá” (2 Reis 4:35). Embora o corpo do menino já tivesse se aquecido, os sintomas de vida ainda não haviam se manifestado.

Em momentos como esse, a batalha no mundo espiritual se torna muito intensa, pois o inimigo tenta semear a semente da dúvida. Depois de que Jesus amaldiçoou a figueira e ela secou, Ele disse aos seus discípulos: “Tende fé em Deus; porque em verdade vos afirmo que, se alguém disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar no seu coração, mas crer que se fará o que diz, assim será com ele” (Marcos

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11:22-23). O Senhor usou a história da figueira para ensinar aos Seus discípulos que a fé pode cumprir seu propósito se conseguirmos perseverar em oração, sem permitir a dúvida dentro de nós. Não podemos agir como Pedro, que em um momento sentiu que tinha toda a fé do mundo para caminhar sobre as águas, mas ao ver as ondas e os ventos fortes, sua fé esmoreceu e ele começou a afundar tão rápido que teve que clamar por misericórdia, sendo repreendido pelo Senhor por sua falta de fé (Mateus 14:28-31).

7. UMA NOVA APROXIMAÇÃO

“... e tornou a subir, e se estendeu sobre o menino” (2 Reis 4:35).

Muitas vezes, na primeira visita, não é possível alcançar todo o objetivo com aqueles que queremos ganhar, mesmo que a reunião tenha sido muito agradável e as pessoas se mostrem muito receptivas. Com essa primeira aproximação, talvez tenhamos conseguido fazer somente com que seus corpos se aquecessem, que despertassem ao conhecer as bênçãos que Deus tem para eles. Durante os dias seguintes, devemos manter o espírito de oração a favor deles e nos preparar para uma segunda visita, onde possamos repetir o processo: contato pessoal, visualização, pureza de lábios e unção.

TESTEMUNHAS DO MILAGRE: “... este espirrou sete vezes e abriu os olhos” (2 Reis 4:35). O primeiro sinal de vida do menino foram esses sete espirros. Sabemos que o número sete fala da perfeição, assim os sete espirros foram um sinal dado por Deus A

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de como o espírito de morte tinha saído totalmente do menino. Depois disso, ele abriu os olhos e pôde ver. Deus restaurou sua vida e sua visão. A obra de Deus sempre é perfeita: se Ele devolve a vida, também reabilita a visão, pois sem visão o povo perece. Ele também está interessado em que o povo tenha visão. Ela os manterá ativos e lutando para engrandecer o Reino de Deus.

CONCLUSÃO

Cada um de nós deve decidir entre levar a mensagem com a unção e a autoridade de Eliseu ou com a fria indiferença de Geazi. Também devemos propor em nossos corações sermos reprodutores de vida e nos colocarmos na brecha em favor daqueles que não conhecem a verdade, crendo que por meio da nossa intercessão Deus estenderá a eles a Sua misericórdia.

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QUESTIONÁRIO 5

UNÇÃO PARA GANHAR

1. Responda as seguintes perguntas com SIM ou NÃO. Seja o mais sincero possível.

– Você tem uma fé determinante, que em momentos cruciais o

levou a liberar o poder de Deus que há em sua vida? Ou seja,

você age conforme a sua fé? _______

– Você dedica um tempo em seu lugar secreto para buscar a

presença de Deus? _______

– Você é obediente quando o Senhor lhe pede para mudar sua

forma de ministrar? _______

– Você assume o fardo por outras pessoas em oração como se

fosse seu? _______

2. Complete:

- O profeta __________________ que quando pedimos

_____________ em nosso lugar, ________________, teremos

recompensa em público (Mateus 6:6).

- Para conseguir que Deus dê ______________________________

a alguém que está _________________ por causa de

sua ________________ é preciso que mantenhamos

________________ nosso nível de ________________.

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3. Por que é importante ter pureza de lábios para ganhar muitas almas?

_______________________________________________________

_______________________________________________________

_______________________________________________________

______________________________________________________.

4. O que Deus quer que façamos por nossa cidade?

_______________________________________________________

_______________________________________________________

_____________________________________________________.

5. A unção transmitida pela imposição de mãos se assemelha a quê? E o que devemos fazer com ela?

_______________________________________________________

_______________________________________________________

______________________________________________________.

6. Você pede ao Senhor para lhe revelar a maneira mais eficaz de interceder por uma situação pela qual alguém lhe pediu para orar? Se a resposta for afirmativa, conte como Deus o respalda quando você intercede pelas necessidades das pessoas.

_______________________________________________________

_______________________________________________________

______________________________________________________.

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COMPAIXÃO

Referência Bíblica

“Certo samaritano, que seguia o seu caminho, passou-lhe perto e, vendo-o, compadeceu-se dele. E,

chegando-se, pensou-lhe os ferimentos, aplicando-lhes óleo e vinho; e, colocando-o sobre o seu próprio

animal, levou-o para uma hospedaria e tratou dele. No dia seguinte, tirou dois denários e os entregou ao

hospedeiro, dizendo: ‘Cuida deste homem, e, se alguma coisa gastares a mais, eu to indenizarei quando voltar’”

(Lucas 10:33-35).

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Objetivos1. Ter compaixão por aqueles que não conhecem ao Senhor

como a motivação principal para realizar a obra de Cristo.

2. Ajudar os outros, conduzindo-os no processo de cura interior.

3. Saber aplicar o Sangue de Cristo e o poder consolador do Espírito Santo corretamente, em cada situação necessária.

INTRODUÇÃO

“Eis que lhe trarei a ela saúde e cura e os sararei; e lhes revelarei abundância de paz e segurança”

(Jeremias 33:6).

A cura de Deus só pode ser conhecida pelos homens por intermédio dos Seus servos. Por isso, a maior motivação de Jesus para formar sua equipe de 12 foi a compaixão.

Motivado pela compaixão, Jesus ministrava e consolidava as pessoas que se aproximavam e que viviam como ovelhas sem pastor. Por causa da multidão de pessoas que necessitavam do Seu toque, Ele instruiu Seus discípulos a orarem ao Senhor da seara para que enviasse trabalhadores, pois como a Palavra diz: “A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos” (Mateus 9:37).

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A parábola narrada em Lucas 10:33-35 apresenta uma das melhores descrições da condição em que vivem aqueles que estão distanciados de Deus. Satanás, que foi chamado pelo próprio Senhor de “ladrão”, vem para roubar, matar e destruir (ver João 10:10). As pessoas que caem nas suas garras ficam como o homem dessa história: despojados de tudo o que conseguiram ao longo da vida. Em um só instante, o diabo rouba tudo o que eles têm, inclusive sua fé, deixando-os abandonados e quase mortos no caminho. Essa é a condição em que muitas pessoas se encontram, pois elas já se acostumaram a viver suportando as próprias feridas. Mas Deus vê a condição espiritual na qual o Seu povo se encontra, por isso Ele promete:

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1. CURA PARA AS FERIDAS EMOCIONAIS

“Porque assim diz o Senhor: Teu mal é incurável, a tua chaga é dolorosa. Não há quem defenda a tua causa; para a tua ferida não tens remédios nem emplasto”

(Jeremias 30:12-13).

Quando uma pessoa se fere, imediatamente precisa passar um antisséptico sobre a ferida para evitar qualquer infecção. E assim como acontece na vida física, ocorre também na vida espiritual. Do mesmo modo que uma ferida física que não for tratada adequadamente produzirá uma infecção, uma ferida espiritual ou emocional que não receber a cura divina causará males na alma: amargura, ódio, vingança, depressão, solidão, tristeza e outras consequências.

“Eis que lhe trarei a ela saúde e cura e os sararei; e lhes revelarei abundância de paz e segurança” (Jeremias 33:6).

Uma das estratégias do inimigo é entrar de forma muito sutil na vida das pessoas e, silenciosamente, ganhar terreno até obter o total controle sobre elas. Frequentemente, as feridas que mais perturbam o ser humano são aquelas causadas por quem mais nos amam: o cônjuge, os filhos, os pais ou os irmãos. Satanás quer roubar a nossa felicidade, assaltar a nossa esperança e destruir os nossos sonhos. Assim, ele diminui as nossas forças e nos deixa sem ânimo para enfrentar a pressão das emoções feridas. É nesse momento que baixamos a guarda, aceitamos a derrota e começamos a acreditar que o fracasso faz parte da nossa vida. Mas precisamos entender que isso não é verdade.

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O propósito divino para nós é que vivamos em completa paz, livres de todo tipo de opressão.

Quando Deus nos criou, Ele nos fez seres integrais, com espírito, alma e corpo. Na alma residem a mente, as emoções e a vontade. É nela que o ser humano se apresenta em toda a sua totalidade e onde estão os seus maiores tesouros, como sua capacidade de amar, de sentir e de decidir. O Senhor nos dotou de forma individual, Ele nos deu autoestima e um valor especial que nos torna únicos. Por essa razão, devemos cuidar da nossa alma com todas as nossas forças, pois o inimigo tentará chegar a ela por meio das pessoas mais próximas de nós, aquelas por quem temos maior carinho. Ele usará as palavras dessas pessoas não apenas para ferir nossa estima, mas em muitas ocasiões também tentará destruí-la.

2. LIBERTAÇÃO DA INFELICIDADE

Certa ocasião, minha esposa e eu aconselhávamos um casal com poucos anos de casamento. A jovem nascera com muitos privilégios econômicos e teve pais que sempre lhe deram tudo o que ela desejou. Entretanto, isso não a fazia feliz e ela raramente sorria; tudo lhe parecia monótono e entediante. Era como se ela tivesse uma marca em suas emoções que dizia “infeliz.” Seus pais lhe diziam repetidamente que ela era uma pessoa muito triste, e ela acabou acreditando nisso. Em sua juventude, conheceu um jovem com o qual começou um relacionamento, mas ele também tinha muitas feridas emocionais.

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Um dia, sob os efeitos da droga, o jovem lhe disse: “Acho que essa vida não tem sentido e o melhor é acabar logo com ela.” Ele caminhou vários passos para a frente e se jogou em um abismo. Essa decisão afetou aquela jovem terrivelmente. Poucos meses depois, Deus colocou em seu caminho um rapaz cristão que se esforçou para ajudá-la a sair de sua crise. Embora aquela jovem fosse cristã, continuava lutando contra aquele espírito de infelicidade. Com o tempo, os dois amigos deram início a um relacionamento que resultou em um casamento.

Embora a jovem tivesse se esforçado para agradar a Deus em tudo e viver conforme a Sua Palavra, continuava lutando contra aquela tristeza profunda.

Somente quando ela participou de um Encontro, o vazio que havia em seu coração foi preenchido pela presença de Jesus. Depois disso, ela foi capaz de sorrir novamente. Naquele dia, nós lhe explicamos como Deus quer fazer em nós o oposto daquilo que tenta nos controlar. O apóstolo Paulo ensinou:

“É semeado em desonra e ressuscita em glória; é semeado em fraqueza e ressuscita

em poder” (1 Coríntios 15:43, NVI).

Dissemos a ela que era preciso tomar toda a sua fraqueza e deixá-la na Cruz para receber em seu coração a alegria e o contentamento de forma plena. Depois da reunião, vimos que aquela jovem recebera a mensagem, e ela própria se propôs a trabalhar com mais empenho para que não restasse nenhum vestígio do passado em sua vida. A

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3. A CURA DIVINA

“Certo samaritano, que seguia o seu caminho, passou-lhe perto e, vendo-o, compadeceu-se dele. E, chegando-se, pensou-lhe os ferimentos, aplicando-lhes óleo e vinho; e,

colocando-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e tratou dele” (Lucas 10:33-34).

Um rapaz da igreja compartilhou comigo como Deus o usava para ganhar determinadas pessoas para Jesus. Ele me contou que um dia estava em um shopping, esperando sua esposa fazer compras, quando viu uma jovem bastante desorientada. Ele a chamou e disse: “Moça, gostaria que você se sentasse por um momento e ouvisse algo que minha esposa quer lhe dizer.” Imediatamente ele chamou sua esposa e disse: “Fale de Deus para essa jovem.” A mulher olhou em seus olhos e afirmou: “Deus ama você.” Aquela moça começou a chorar, dizendo que ninguém nunca havia dito que a amava. Naquele momento, ela entregou seu coração a Jesus e deu início à vida cristã.

Há 2,5 bilhões de pessoas neste mundo que nunca ouviram falar no nome de Jesus, mas nós temos o privilégio de estar entre aqueles que já ouviram a mensagem da salvação. Isso significa que o Senhor foi misericordioso e usou uma pessoa para falar conosco de Jesus. E porque o aceitamos em nosso coração, recebemos a cura que Ele preparou para nós.

O poder do Sangue de Cristo

O bom samaritano preparou os elementos para auxiliar o ferido: óleo e vinho. O vinho era usado como antisséptico para desinfetar A

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a ferida e, além disso, Cristo o apresentou como símbolo da nova aliança entre Deus e o homem. O próprio Jesus, na última ceia, tomou o vinho e disse: “Este é o cálice da nova aliança no meu sangue derramado em favor de vós” (Lucas 22:20). Na época de Moisés, a única coisa que pôde proteger os judeus que viviam no Egito, na terra de Gosén, foi a marca do sangue de um cordeiro nos portais e portas de suas casas. Foi por esse motivo que a mortalidade que alcançou os egípcios não tocou os judeus nem suas famílias. Mais adiante, no livro de Apocalipse, o apóstolo João diz que os crentes que derrotaram o inimigo o venceram porque conheceram o poder do Sangue do Cordeiro (Apocalipse 12:11). Todo aquele que aceitar a misericórdia de Jesus, pedindo que Ele o lave com seu Sangue, verá toda contaminação interior provocada pelo pecado cair por terra completamente pelo poder transformador do Sangue de Jesus. Logicamente, tudo isso acontece como resultado de um arrependimento genuíno, isto é, quando sentimos uma profunda dor por termos ofendido a Deus.

O bálsamo do Espírito

Além de vinho, o bom samaritano também derramou óleo sobre aquele homem ferido. O óleo representa o refrigério interior, a unção do Espírito Santo em nossa vida. Algumas feridas são tão profundas que ainda não desapareceram da nossa memória; são como uma marca dentro dos nossos corações. Alguns tentaram definir esse sentimento, dizendo que as marcas “estão guardadas em nosso subconsciente.” Elas são mais fortes que as feridas físicas e, às vezes, doem mais que elas. Para isso, o nosso Deus tem um bálsamo: o óleo do Seu Espírito Santo. Ele quer tocar o mais íntimo do nosso ser, nos curar e nos dar o que até aqueles que mais amávamos nos negaram. O Espírito vem para nos acompanhar, A

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nos consolar e nos dizer que não estaremos mais sozinhos, mas desfrutaremos da Sua proteção e do Seu amor.

Jesus apresentou o Espírito Santo como o “Consolador” — em grego, parakleto — isto é, alguém que está ao nosso lado para nos ajudar (ver João 14:26).

4. O CUIDADO COM OS RECÉM-CHEGADOS

O bom samaritano tomou o homem ferido, colocou-o sobre seu cavalo, levou-o a uma hospedaria e cuidou dele. O significado desses atos é que Deus nos faz participantes de todas as suas bênçãos e privilégios, conduzindo-nos a uma igreja para que cuidem de nós. A hospedaria representa a célula, a igreja, o lugar em que líderes e pastores nos ajudarão em nosso crescimento espiritual e no fortalecimento da nossa fé.

Depois de preparar um lugar para o homem, o bom samaritano disse ao hospedeiro: “Cuida deste homem, e, se alguma coisa gastares a mais, eu to indenizarei quando voltar” (Lucas 10:35). De acordo com esse versículo, podemos entender que tudo o que fizermos pelos mais necessitados será recompensado pelo próprio Senhor. Não importa qual seja o tipo de ferida que as pessoas tenham em seus corações, Deus quer curá-las. Portanto, é importante que quando ganhemos alguém para Cristo, possamos consolidar essa vida ao levá-la a participar de um Encontro, pois é nesse lugar que ela receberá o remédio necessário que trará a cura.

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CONCLUSÃO

A passagem do bom samaritano nos ensina como é importante que a pessoa que ganhamos para Cristo possa experimentar uma verdadeira cura interior, pois o inimigo ofusca o seu entendimento e faz com que ela acredite que as suas feridas são tão profundas e o seu pecado tão grande, que ninguém se compadecerá dela. Mas tanto para essas pessoas quanto para nós, há uma notícia extraordinária: o Espírito Santo é o nosso consolador e o único que nunca nos deixará sozinhos.

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QUESTIONÁRIO 6COMPAIXÃO

1. Você já sentiu compaixão pela situação na qual vivem aqueles que estão distantes de Deus? Se sua resposta não foi afirmativa, faça uma oração e peça ao Espírito Santo que lhe dê um coração cheio de misericórdia para alcançar aqueles que ainda não conhecem a Cristo. Descreva brevemente sua experiência:

_______________________________________________________

_______________________________________________________

_______________________________________________________

___________________________________________________.

2. O que o óleo e o vinho representam?

_______________________________________________________

_______________________________________________________

_______________________________________________________

_______________________________________________________

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___________________________________________________.

3. Por meio de quem a cura de Deus pode ser conhecida?

_______________________________________________________

______________________________________________________.

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4. Qual é o requisito para que o poder transformador do Sangue de Jesus lance por terra toda contaminação interior provocada pelo pecado?

_______________________________________________________

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_______________________________________________________

______________________________________________________.

5. Em que momento o Senhor torna o novo crente participante das Suas bênçãos e privilégios?

_______________________________________________________

_______________________________________________________

_______________________________________________________

_______________________________________________________

______________________________________________________.

6. Qual é a promessa para aqueles que se comprometem em cuidar dos necessitados?

_______________________________________________________

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AJUDAGENEROSA

Referência Bíblica

“Dias depois, entrou Jesus de novo em Cafarnaum, e logo correu que ele estava em casa. Muitos afluíram para ali,

tantos que nem mesmo junto à porta eles achavam lugar; e anunciava-lhes a palavra. Alguns foram ter com ele,

conduzindo um paralítico, levado por quatro homens. E, não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão,

descobriram o eirado no ponto correspondente ao em que ele estava e, fazendo uma abertura, baixaram o leito em que jazia o doente. Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico: Filho,

os teus pecados estão perdoados” (Marcos 2:1-5).

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Objetivos1. Crer que Deus nos chamou para ajudar outros a terem um

encontro com Ele.

2. Aprender a aproveitar cada oportunidade para ajudar aqueles que precisam.

3. Levar sempre estes quatro amigos na hora de oferecer ajuda: Ganhar, Consolidar, Discipular e Enviar.

INTRODUÇÃO

Todo ganhador de almas deve saber que a salvação das pessoas depende do encontro que elas precisam ter com Jesus. Somos conscientes de que apenas Nele elas encontrarão a resposta para cada uma de suas necessidades. Deus nos chamou e nos deu a missão sublime de procurar, interceder e lutar por esse encontro. Por isso, devemos pedir ao Senhor que nos dê a graça para, com esforço e dedicação, ir ao resgate daqueles que estão em trevas e trazê-los à luz admirável da Verdade, mostrando-lhes um caminho muito mais excelente do que aquele que conhecem.

Um exemplo maravilhoso do que significa uma ajuda generosa pode ser encontrado na história do paralítico (Marcos 2:1-12). A história nos mostra como os quatro amigos do paralítico foram usados por Deus para que ele fosse salvo e curado.

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1. SENTIRAM COMPAIXÃO

“Alguns foram ter com ele, conduzindo um paralítico, levado por quatro homens” (Marcos 2:3).

As pessoas que sofrem de paralisia corporal, muitas vezes se veem confinadas a viver na solidão, pois com tantas atividades no dia a dia, poucas pessoas podem passar tempo com elas. Entretanto, o paralítico da nossa história tinha quatro amigos que compreendiam como a resposta à necessidade daquele homem estava muito próxima, mas seria necessário o esforço de todos para alcançá-la. No plano espiritual, também existem muitas pessoas paralisadas por causa do pecado. Geralmente, quando isso acontece, elas tendem a se enclausurar dentro de si mesmas.

“Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo” (Gálatas 6:2).

Em uma de nossas convenções no México, três das minhas filhas conversavam com uma jovem, filha de um pastor que havia ido à conferência. Aquela jovem, de apenas 18 anos de idade, havia ficado inválida. Enquanto minhas filhas conversavam com ela, seus corações foram comovidos por causa da sua condição. Então, duas delas entraram na sala onde eu estava e me pediram para orar por ela. Sem pensar duas vezes, levaram-me até a menina e disseram: “Papai, por favor, ore por essa jovem.” Aproximei-me dela e por cinco minutos expliquei como ela poderia ficar curada. Aquela moça entendeu cada palavra que eu lhe disse. Em seguida, pedi-lhe que orasse a Jesus com suas próprias palavras, pedindo a Ele que lhe trouxesse a cura. Enquanto ela orava, pude discernir em sua oração que havia fé suficiente nela para ser curada. Então, quando ela terminou a oração, disse-lhe que, por causa da sua

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fé, o milagre já estava acontecendo. Com bastante ânimo, aquela jovem se levantou e começou a andar.

Todas as pessoas que estavam naquele lugar ficaram maravilhadas pelo modo como o Senhor responde às nossas orações. Analisando o que aconteceu a partir de outra perspectiva, também percebi como essa experiência marcou as minhas filhas como pregadoras do Evangelho, e pude ver nelas uma grande compaixão pelas pessoas.

2. FORAM OUSADOS

“E, não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o eirado no ponto correspondente ao em que

ele estava e, fazendo uma abertura, baixaram o leito em que jazia o doente” (Marcos 2:4).

Os quatro amigos daquele paralítico eram homens ousados, pois eles se atreveram a fazer algo que ninguém havia feito. Quando perceberam que era praticamente impossível chegar até onde Jesus estava, decidiram subir ao teto da casa e descer o amigo por ali, até o lugar onde o Médico Divino estava. A ousadia está bastante ligada à fé, pois nos leva a fazer coisas diferentes, coisas inspiradas pelo Espírito Santo. Ela nos faz superar qualquer obstáculo, nos move a continuar, seguir em frente e não descansar, até ver as pessoas rendidas aos pés de Jesus.

“Respondeu-lhe o senhor: Sai pelos caminhos e atalhos e obriga a todos a entrar, para que fique cheia a minha

casa” (Lucas 14:23).

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Um dos fundamentos da Visão que Deus nos deu tem a ver com ganhar almas. Alguns dos jovens da nossa congregação conseguiram fazer com que as portas das universidades fossem abertas para a realização de grandes reuniões de jovens. Um deles me contou que sentiu em seu coração o anseio de pregar o Evangelho para os estudantes de uma das universidades mais fechadas da cidade, onde não permitem que qualquer pessoa pregue. Quando o jovem foi pedir permissão para ensinar a Palavra, disseram-lhe: “Você pode pregar, mas ninguém vai se responsabilizar pelo que possa acontecer, pois sabemos que há pessoas muito violentas nesse lugar e não há nenhuma proteção por parte das autoridades dentro da Universidade.” Aquele jovem aceitou o desafio. Ele reuniu seus discípulos e começaram a orar e jejuar, em seguida saíram pela fé para pregar em um dos parques conhecidos como o mais revolucionário da universidade. A graça de Deus o acompanhou em todo o momento, e aqueles que foram ao local com más intenções ficaram paralisados. No dia que foi feito o apelo, oitocentos jovens tomaram a decisão de aceitar a Jesus. Em outra ocasião, um integrante da equipe de 12 teve o desejo de realizar vários eventos evangelísticos com duração de sete minutos cada, em diferentes lugares da cidade. No fim da semana, ele tinha ganhado nove mil pessoas para Cristo.

3. FORAM INCENTIVADORES

Muito provavelmente, os quatro acompanhantes daquele paralítico tiveram que insistir para que o amigo aceitasse se reunir com Jesus. Como os resultados mostram, podemos deduzir que a motivação foi boa, já que eles conseguiram levá-lo até o Mestre. A

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“Ordena e ensina estas coisas. Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza.

Até à minha chegada, aplica-te à leitura, à exortação, ao ensino” (1 Timóteo 4:11-13).

Devemos incentivar aqueles que nos cercam com as nossas palavras. Também é recomendável ter em mãos os textos bíblicos adequados, para dar a eles mais confiança através das palavras da Bíblia.

No contato pessoal, nosso testemunho pode ser de muita ajuda para as pessoas.

Certa vez, estávamos em Newcastle, no Reino Unido, para a nossa Conferência Anual. Quando terminei uma das mensagens, um homem se aproximou de mim. Era um jogador de futebol profissional. Ele veio pedir oração por sua vida espiritual. Depois da conferência, fomos jantar com alguns pastores e nos encontramos novamente com aquele homem, que estava na mesa ao lado. Então, senti uma vontade em meu espírito de passar um momento com ele. Acredito que naquela noite os véus que ele tinha em sua mente caíram definitivamente. No dia seguinte, na Conferência, aquele jovem foi ao púlpito para dar o seu testemunho.

Ele falou sobre a experiência da noite anterior, e sobre como as poucas palavras que eu tinha dito tocaram profundamente sua vida: “O pastor me disse que o prazer estava no corpo, a felicidade na alma, mas a alegria estava no espírito. E me disse que somente Jesus podia me dar essa alegria. Essas palavras me encheram tanto que saí dali disposto a conquistar a alegria do meu espírito. A

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Passei duas horas conversando com Jesus e tomei a decisão de viver somente para Ele.”

Durante o tempo em que passei com aquele jovem, aconteceu o que a mensagem geral de uma conferência não tinha feito: sua vida foi totalmente transformada.

Portanto, não desperdice o privilégio de conversar com outras pessoas, não deixe passar essa oportunidade. Motive as pessoas, encoraje-as para que se cheguem a Deus e tenham um encontro de amor com Ele.

4. FORAM HUMILDES

“... um paralítico, levado por quatro homens...” (Marcos 2:3).

O simples fato de carregar uma pessoa sobre os seus ombros e levá-la de um lugar para o outro é um ato de humildade. Foi o que aqueles quatro amigos fizeram. Aliás, a humildade é parte da natureza do Senhor Jesus.

Jesus tinha a mansidão de uma pomba e a humildade de um cordeiro. Em sua carta aos filipenses, Paulo disse: “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz” (Filipenses 2:5-8). A

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Jesus teve de deixar tudo para vir a este mundo e ganhar-nos para Ele. Paulo também entendeu esse princípio quando disse: “Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho! Se o faço de livre vontade, tenho galardão; mas, se constrangido, é, então, a responsabilidade de despenseiro que me está confiada” (1 Coríntios 9:16-17).

5. DEUS TAMBÉM QUER USAR VOCÊ (MARCOS 2:2-12)

“Pede-me, e eu te darei as nações por herança e as extremidades da terra por tua possessão” (Salmos 2:8).

Talvez você se pergunte: “O que eu devo fazer para ganhar minha cidade para Jesus?” Acredito que a chave para causar um grande impacto em qualquer cidade vai muito além do desejo de pregar o Evangelho. Deve envolver mais compaixão e ousadia, muito amor pelas almas, um amor tamanho que anseie pela redenção das almas. Creio que todo ganhador de almas precisa andar sempre com quatro amigos para que seu trabalho seja eficaz. E a Visão irá lhe apresentar a esses quatro amigos. São eles: Ganhar, Consolidar, Discipular e Enviar. Não adianta nada ganhar as pessoas se não soubermos como cuidar de seu desenvolvimento espiritual. O trabalho de ganhar deve andar de mãos dadas com o de consolidar, pois ganhar uma pessoa é motivá-la a chegar até onde Jesus está. O paralítico fez isso, ele foi até onde o Senhor estava, mas não pôde entrar.

Muitas pessoas pensam que simplesmente levar alguém a um culto cristão é suficiente, mas não é verdade. Por isso, a consolidação

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deve entrar imediatamente em ação, superando todo obstáculo, até mesmo as desculpas que a própria pessoa possa usar. É preciso levá-la a um Encontro, aproximá-la e colocá-la face a face com Cristo. Quando isso acontece, a pessoa pode ouvir voz do Senhor, dizendo: “Filho, os teus pecados estão perdoados” (Marcos 2:5), pois é durante o encontro que recebemos a segurança da salvação.

Depois disso, ela poderá continuar ouvindo a voz de Jesus, que lhe diz: “Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa” (Marcos 2:11). As cadeias então se rompem, as feridas da alma são curadas e a paralisia desaparece completamente. E assim Deus recebe toda a glória.

CONCLUSÃO

Quando a compaixão é despertada em nós, buscamos a maneira correta de ajudar as pessoas, motivando-as na fé do Evangelho. Um paralítico não quer ouvir palavras acusadoras nem quer saber o motivo de sua situação. Tudo o que dissermos a ele deve estar envolvido em um grande poder e amor, a fim de que possamos dar-lhe uma nova esperança e expectativas gloriosas.

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QUESTIONÁRIO 7AJUDA GENEROSA

1. Trace uma linha relacionando as palavras da coluna da direita

com as da esquerda (as palavras da coluna da direita podem ter

relação com mais de uma palavra da coluna da esquerda).

OUSADIA ESPíRITO SANTO

TESTEMUNHAS GANHAR

PALAVRAS MOTIVADORAS FÉ

HUMILDADE RECOMPENSA

VINHO

DONS PARALíTICOS ESPIRITUAIS

2. A que se assemelham a mansidão e a humildade de Jesus?

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_______________________________________________________

_______________________________________________________

_______________________________________________________

_________________________________________________.

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3. O que a compaixão pelas pessoas nos leva a fazer?

_______________________________________________________

_______________________________________________________

______________________________________________________.

4. Como devemos motivar as pessoas a aceitarem ir onde Jesus

está?

_______________________________________________________

_______________________________________________________

_______________________________________________________

_______________________________________________________

_______________________________________________________

_______________________________________________________

_____________________________________________________.

5. Até que ponto devemos oferecer a nossa ajuda generosa? Até que o novo convertido vá à igreja?

_______________________________________________________

_______________________________________________________

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_______________________________________________________

_______________________________________________________

______________________________________________________.

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Referência Bíblica

“Primeiramente, dou graças a meu Deus, mediante Jesus Cristo, no tocante a

todos vós, porque, em todo o mundo, é proclamada a vossa fé” (Romanos 1:8).

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Objetivos1. Compreender que a fé é um requisito indispensável para

todo aquele que quiser fazer parte do Reino de Deus.

2. Entender que podemos conquistar todas as coisas pela fé.

3. Identificar quais são os principais inimigos que atacam a nossa fé.

4. Saber como podemos ser livres para desenvolver uma fé genuína.

INTRODUÇÃO

Todo aquele que quiser ter um ministério de sucesso deverá viver sempre na dimensão da fé, pois através dela o nosso relacionamento com Deus é fortalecido e a fé nos permite conquistar todos os nossos sonhos. A fé em Deus está acima dos sentidos naturais; ela crê no que os olhos não podem ver, espera o que ainda é impossível de se apalpar, ouve o imperceptível para o ouvido humano e nasce no coração (Romanos 10:8).

Geralmente, o ser humano tende a andar guiado pelo que vê e não pela fé. Ele tenta se agarrar a tudo o que vê, esquecendo que por trás desse sistema de coisas existe um reino espiritual

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que não vemos, mas que é real e eterno. A fé nos relaciona com o mundo invisível e eterno onde está o governo de Deus. A fé nos leva acima do plano natural para nos unir com o eterno e glorioso Reino de Deus.

Pela fé, podemos deixar nossas debilidades e fraquezas na Cruz e nos revestirmos da força invencível do Espírito de Deus. A fé nos leva a sair de um mundo de fracasso e derrota para desfrutar do sucesso e da prosperidade que Deus reservou para aqueles que o amam.

A fé tem a capacidade de transformar o absurdo em lógico, e o indigno e menosprezado em útil e abençoado.

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1. A FÉ NOS AJUDA A ENTENDER A ORIGEM DE TODAS AS COISAS

“Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir

das coisas que não aparecem” (Hebreus 11:3).

Quando você ouve falar de Deus, em que você pensa? Jesus Cristo foi o único que nos revelou o Pai, que é o Deus Todo-Poderoso que colocou em ordem todo o sistema de coisas que nos rodeia. Ele é o princípio da vida, que sustenta tudo o que existe com a Palavra do Seu infinito poder. Tudo começou Nele e tudo voltará para Ele. Aliás, foi Deus quem deu entendimento ao homem, com sua capacidade para escolher entre o que é bom e o que é mau. Infelizmente, o ser criado por Ele se rebelou contra a Sua Palavra, escolhendo seu próprio caminho e merecendo a condenação eterna. Mas o próprio Deus preparou um plano de redenção para o homem através de Jesus Cristo.

A fé em Jesus é a única coisa que permite que o crente tenha uma vida vitoriosa e desfrute das bênçãos de Deus. Mas essa fé só se manifesta quando nos aproximamos sinceramente do Pai por meio da leitura da Sua Palavra.

2. A FÉ NOS AJUDA A CRESCER EM DEUS

“Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem” (Hebreus 11:1).

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Em outras palavras, a fé é o que nos permite perceber como verdadeiro aquilo que ainda não foi captado pelos nossos sentidos físicos. Precisamos entender que a fé no Senhor Jesus é a única coisa que pode dar vida ao nosso espírito. Jesus disse: “... quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus” (João 3:5). O novo nascimento equivale a receber a vida de Deus em nosso espírito. Precisamos compreender que Deus é espírito, e devido a Sua própria natureza, Ele só se relaciona com seres espirituais. Paulo disse: “Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele” (1 Coríntios 6:17). Quando temos essa intimidade com Deus, o mundo espiritual se abre diante dos nossos olhos e podemos ver todas as ricas e abundantes bênçãos que Ele tem para as nossas vidas.

Pela fé em Deus e na Sua Palavra, não apenas podemos ver as bênçãos no plano natural, mas também podemos trazê-las para o plano natural, tornando-as realidade. Quando conseguimos visualizar o que Deus tem para nós no espírito, nasce em nós uma convicção de que aquilo que ainda não se vê já é uma realidade. Não temos medo de falar sobre isso (de nos colocarmos em evidência), pois mesmo que não possamos enxergar, o milagre já foi feito. Há tanto poder na fé que tudo o que parece impossível para nós é alcançado e conquistado através dela. A fé é tão importante para os crentes que só no Novo Testamento a palavra “fé” é mencionada aproximadamente 128 vezes.

Cada vez que essa palavra é pronunciada e liberada, coisas maravilhosas acontecem na vida daqueles que decidem abandonar seus costumes e afeições do mundo para começar a depender de sua fé em Jesus Cristo.

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3. A FÉ E O MEDO

“Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o

espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai” (Romanos 8:15).

A primeira coisa que todo ganhador de almas precisa enfrentar é o espírito do medo. Ele é como um gigante que se interpõe em seu caminho, que bloqueia sua passagem e o impede de continuar a missão que recebeu. O espírito do medo tentará pôr todo tipo de pensamentos negativos em seu coração para enfraquecer o espírito de conquista que há em você. Ele tentará desanimá-lo por todos os meios possíveis para que você pense que não é tão importante assim compartilhar a mensagem da salvação com outras pessoas, que há outras coisas mais importantes para fazer. O medo sussurrará em seu ouvido que o seu tempo é muito valioso para ser gasto investindo em outras pessoas.

O medo é um dos quatro inimigos que se opõem na conquista de almas para Jesus; o desânimo, a murmuração e a incredulidade são os outros três, mas o mais forte deles — o qual o Senhor lhe ajudará a vencer — é o medo.

O QUE É O MEDO?

É olhar as circunstâncias com os olhos naturais e não com os olhos de Deus (Números 13:28-33). Se quisermos ganhar almas, devemos agir com o mesmo espírito de Josué e Calebe, que não agiram de acordo com a forma de pensar de seus companheiros, os outros dez espias, mas falaram com plena confiança em Deus (Números 14:7-9).A

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É um dos inimigos mais poderosos que todos aqueles que desejam ter sucesso na missão de ganhar almas devem enfrentar. Quem se deixar controlar por ele deixará de dar passos precisos e fundamentais para chegar ao sucesso.

É uma das causas mais determinantes que conduzem ao fracasso, e sua missão específica é fazer com que as pessoas se desviem do propósito para o qual Deus as enviou a este mundo. “Quem teme ao homem arma ciladas, mas o que confia no Senhor está seguro” (Provérbios 29:25).

É responsável por nos fazer ver as coisas como muito mais difíceis do que realmente são.

O medo trabalha em conjunto com o espírito de angústia, confundindo os sentidos e bloqueando a mente das pessoas com a finalidade de criar uma impressão incorreta do mundo ao redor. O povo de Israel tinha se deixado influenciar pelo comentário negativo dos dez espias e, embora Josué e Calebe tivessem lhes dito palavras de fé, não puderam fazer o povo reconsiderar sua decisão, pois sua mente já estava obscurecida. Eles não só desconsideraram suas palavras com insatisfação, mas falaram até em apedrejá-los (Números 14:10).

É o inimigo do espírito de conquista. Deus prometeu dar a Israel toda a terra de Canaã como herança. Entretanto, por causa do medo, o povo deixou passar essa oportunidade. “Todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e contra Arão; e toda a congregação lhes disse: Tomara tivéssemos morrido na terra do Egito ou mesmo neste deserto! E por que nos traz o Senhor a esta terra, para cairmos à espada e para que nossas mulheres e nossas crianças sejam por presa? Não nos seria melhor voltarmos para o Egito?” (Números 14:2-3). A

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É uma arma satânica para matar os sonhos. A murmuração do povo fez o Senhor se irar contra toda a nação. Se Moisés não tivesse se colocado entre Deus e as pessoas, todo o povo teria sido consumido pela ira divina. Deus disse a Moisés: “Segundo a tua palavra, eu lhe perdoei. Porém, tão certo como eu vivo, e como toda a terra se encherá da glória do Senhor, nenhum dos homens que, tendo visto a minha glória e os prodígios que fiz no Egito e no deserto, todavia, me puseram à prova já dez vezes e não obedeceram à minha voz, nenhum deles verá a terra que, com juramento, prometi a seus pais, sim, nenhum daqueles que me desprezaram a verá” (Números 14:20-23). Deus os perdoou, mas decretou que nenhum dos que murmuraram veria a terra prometida: “Dize-lhes: Por minha vida, diz o Senhor, que, como falastes aos meus ouvidos, assim farei a vós outros. Neste deserto, cairá o vosso cadáver, como também todos os que de vós foram contados segundo o censo, de vinte anos para cima, os que dentre vós contra mim murmurastes” (Números 14:28-29).

Opõe-se à justiça divina. Deus se irou contra os dez espias que fizeram o povo murmurar e, como consequência de seu pecado, os feriu com uma praga e eles morreram. Em seguida, mesmo sem contar com o respaldo divino, o povo se encheu de coragem e decidiu sair para lutar contra os adversários. Os israelitas não deram ouvidos a Moisés, que os advertira que não deveriam ir. Eles não obedeceram e foram derrotados, pois Deus havia se afastado deles (Números 14:39-45).

É o mundo do cego: “Apalpamos as paredes como cegos, sim, como os que não têm olhos, andamos apalpando; tropeçamos ao meio-dia como nas trevas e entre os robustos somos como mortos” (Isaías 59:10). O medo impede que as pessoas vejam as bênçãos de Deus. Embora estejam perto A

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delas, nunca conseguem alcançá-las. Falta-lhes a visão espiritual desenvolvida, mas no dia em que se converterem ao Senhor, a venda será retirada de seus olhos.

Antecede a frustração. Quem já experimentou o medo viu seus sonhos serem destruídos e não receberam seu galardão. Ao contrário, tristemente tornam-se campeões do medo.

4. DECLARE-SE LIVRE

“Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação” (2 Timóteo 1:7).

A. Identifique o que o atemoriza: Há situações que temos medo de enfrentar, e quando nos aproximamos delas, experimentamos uma sensação estranha, que nos assusta ou nos surpreende. É como uma caixa de Pandora: quando se abre, não sabemos o que há dentro dela. Da mesma forma, sentimos medo quando temos de fazer aquilo que não nos agrada, porque possivelmente nos traz lembranças nada prazerosas. É por isso que devemos identificar quais são os nossos temores para, assim, poder enfrentá-los. Nesse caso, identifique o que o amedronta ao pregar a Palavra: se tem medo que riam de você, ou de não estar fazendo direito, ou ser rejeitado. Identificar o medo o ajudará a superá-lo.

B. Chegue à raiz do assunto: Geralmente, acreditamos que com o tempo, o medo irá embora. Entretanto, o tempo não vence o medo, pois ele não é uma sensação interna do ser humano e sim um espírito demoníaco. E os espíritos não vivem sujeitos A

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ao tempo e ao espaço. Eles pertencem ao plano espiritual, onde está a eternidade. Por esse motivo, o tempo não é a arma para vencer o medo. Deixar os dias ou os anos passarem não fará essa força paralisante desaparecer. Quando o espírito do medo entra em uma vida, mantém o controle sobre sua descendência, de geração a geração, ano após ano. O profeta Jeremias disse: “Nossos pais pecaram e já não existem; nós é que levamos o castigo das suas iniquidades” (Lamentações 5:7). Se você não chega à raiz do medo, será muito difícil vencê-lo.

C. Confronte-o: Quando você descobrir qual é a origem do seu medo, confronte-o, em Nome do Senhor Jesus. O apóstolo Paulo disse: “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas” (2 Coríntios 10:4). Você deve enxergar o medo como um inimigo que já foi vencido pelo poder de Jesus Cristo na Cruz do Calvário, deve confrontá-lo com a Palavra de Deus e com o poder do Sangue de Jesus. O espírito de medo não pode resistir ao poder da Palavra; diante dela ele enfraquece e foge.

D. Preencha sua mente com pensamentos de fé: Os pensamentos de fé são sempre positivos, enchem-nos de coragem e confiança. Preencher a nossa mente significa começar a viver a Palavra de Deus. Nós a vivemos em nosso coração e a confessamos com nossos lábios. É com o coração que cremos, mas é com a boca que confessamos. Quando nossa mente está cheia de fé, podemos resistir ao adversário. O inimigo lança dardos na mente do homem, os quais chegam envolvidos em pensamentos humanos, vêm astutamente e entram de forma tão sigilosa que a pessoa, muitas vezes, nem percebe que esses pensamentos não são seus, e sim do adversário. Com a intenção de nos confundir,

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o inimigo sempre fala às nossas mentes na primeira pessoa, como se nós mesmos estivéssemos falando. Com o escudo da fé, podemos nos defender de qualquer ataque em nossos pensamentos, e com a confissão da Palavra, seremos capazes de derrotar o inimigo.

E. Mantenha-se firme na fé: O apóstolo Tiago disse: “Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tiago 4:7). Para que possamos nos manter firmes na fé, precisamos ter um coração totalmente entregue a Deus e levar uma vida de obediência, confessando a Palavra. Paulo nos diz: “A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto é, a palavra da fé que pregamos. Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação” (Romanos 10:8-10).

F. Cultive a confiança absoluta: A vida do patriarca Jó é um exemplo para nós. Ele conviveu com esse problema, pois o medo entrou em seu coração e causou estragos em sua vida e em sua família. “Porque eu temia a grande multidão, e o desprezo das famílias me apavorava” (Jó 31:34). O medo leva as pessoas a agirem de maneira ignorante. Por medo de perder o cônjuge, surge o ciúme; por medo de perder os filhos, surge a superproteção; por medo de perder o trabalho, cria-se um ambiente de intrigas; por medo de ter maus resultados em uma prova, a mente fica bloqueada e confunde o entendimento. Por medo de ser rejeitado, um cristão não compartilha as Boas-novas de Salvação. Jó disse: “Eis que me matará, já não tenho esperança; contudo, defenderei o meu procedimento” (Jó 13:15). Somente quando Jó depositou toda a sua confiança em Deus, sua vida foi totalmente liberta do medo. A

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G. Faça o oposto ao seu medo: Quando morremos para o medo, nascemos em coragem e confiança. Quando essa sensação que nos assustava desaparece, quer dizer que não há mais medo e que nossa mente está livre para alcançar o que antes não nos atrevíamos a alcançar. Jó pôde dizer: “Tomara eu tivesse quem me ouvisse! Eis aqui a minha defesa assinada! Que o Todo-Poderoso me responda! Que o meu adversário escreva a sua acusação!” (Jó 31:35).

CONCLUSÃO

Desenvolver uma confiança absoluta no Senhor Jesus é o que levará você a conquistar cada sonho que por muito tempo o medo o impedia de alcançar. Com essa fé genuína, se você entrar como ser espiritual diariamente na presença de Deus e conseguir trazer os seus sonhos do plano natural para o plano espiritual, nada será impossível.

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QUESTIONÁRIO 8 A Fé

1. Quais são os quatro inimigos que se opõem à conquista das

almas?

a. _______________________________________________.

b. _______________________________________________.

c. _______________________________________________.

d. _______________________________________________.

2. Qual parte do ser humano o conhece mais intimamente?

_____________________________________________________.

3. Complete:

a. A fé se manifesta quando temos um __________ sincero ao

_________ por meio da leitura da Sua _________.

b. Com o _______ se crê, mas com a _______ se confessa.

c. O _______ leva as pessoas a agirem ________.

d. Todo ____________ em ____________ e voltará a__________.

e. Deus é _________ e por sua própria __________ só se

__________ com seres __________.

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4. Identifique quais são as coisas que lhe causam medo. Peça ao Senhor que revele qual é a origem de cada um dos seus medos e, em seguida, confronte-os com a Palavra de Deus e com o poder do Sangue de Jesus. Depois de fazer isso, declare-se livre.

_______________________________________________________

_______________________________________________________

_______________________________________________________

______________________________________________________.

5. Qualquer pessoa pode nos revelar o Pai? Justifique sua resposta.

_______________________________________________________

_______________________________________________________

_______________________________________________________

______________________________________________________.

6. Faça uma lista das coisas que você deseja alcançar, mas que ainda não conseguiu. Em seguida, busque a presença de Deus e, em oração, peça uma palavra específica (palavra Rhema) para cada um dos seus sonhos. Com base em cada palavra, comece a visualizar, orar e declarar que aquilo que o Senhor já lhe confirmou será transformado em realidade.

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Referência Bíblica

“E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas,

pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e

enfermidades” (Mateus 9:35).

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Objetivos1. Identificar as principais características de uma célula.

2. Reconhecer o fundamento bíblico da visão celular.

3. Reconhecer a importância fundamental das células na formação da igreja.

INTRODUÇÃO

Quando um crente se transforma em seguidor de Cristo, poderá experimentar a bênção de abrir sua casa para compartir ali a mensagem de Jesus e, assim, fazer com que o Evangelho chegue aos seus familiares, parentes e vizinhos.

Deus deu à M.C.I. uma visão na qual o trabalho nos lares — a visão celular — se destaca como uma estratégia fundamental para alcançar as multidões para Cristo. Essa visão faz parte da unção de multiplicação que foi dada à Igreja hoje, e tem um claro fundamento bíblico.

O capítulo 10 do livro de Atos nos fala acerca do nascimento da Igreja Primitiva, no qual relata os acontecimentos na casa de Cornélio, um homem gentil que reuniu todos os seus familiares, amigos e conhecidos para ouvir a pregação do Evangelho por intermédio de Pedro. A partir daquele momento,

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as casas se transformaram em lugares propícios para a difusão da mensagem de Jesus e ainda para a realização de milagres em Seu Nome, fortalecendo o corpo de Cristo.

A visão celular, tema central desta lição, permite a você compreender a importância de abrir as casas para compartilhar o Evangelho e colocar em prática o modelo celular.

Também produz uma grande multiplicação numérica, além do crescimento espiritual da Igreja em nossos dias. Ao mesmo tempo, garante que as mais ricas bênçãos alcancem os crentes quando eles decidem abrir seus lares para o funcionamento de uma célula.

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1. O QUE SÃO AS CÉLULAS?

São “grupos pequenos, integrados por pessoas que se reúnem uma vez por semana com a intenção de desenvolver seu crescimento integral centrado na Palavra de Deus.”

Fazem parte desses grupos:

O anfitrião, aquele que oferece o lugar para a célula se reunir.

O líder, que é a pessoa capacitada para dirigir a célula.

O Timóteo, aquele que é o braço direito do líder.

Os participantes, que são todos os membros ativos e pessoas convidadas para a reunião.

As células são pequenos centros de ensino das Escrituras, de forma simples e prática. Ali, os participantes são edificados, inclusive aqueles que são ganhos para Cristo semana após semana. Esse princípio se mantém desde os tempos da Igreja Primitiva, quando o crescimento das congregações começou a partir das reuniões nos lares.

“Crescia a palavra de Deus, e, em Jerusalém, se multiplicava o número dos discípulos;

também muitíssimos sacerdotes obedeciam à fé” (Atos 6:7).

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2. ANTECEDENTES BÍBLICOS DAS CÉLULAS

Jesus ministrou constantemente em casas (Mateus 9:10).

Jesus realizou curas nas casas (Mateus 9:23-24).

Jesus usou as casas para formar os 12 (Marcos 9:33-35).

A Santa Ceia foi compartilhada pela primeira vez em uma casa (Mateus 26:17-18).

O Espírito Santo foi derramado pela primeira vez em uma casa (Atos 2:2-4).

A Igreja foi fundada nas casas (Atos 2:42).

Zaqueu se arrependeu quando Jesus foi à sua casa (Lucas 19:5-9).

Jesus ordenou que o endemoniado gadareno testificasse à sua casa e aos seus conhecidos o que Deus havia feito em sua vida (Marcos 5:19).

Jesus comparou os cristãos a luzes que iluminam uma casa (Mateus 5:15).

Os apóstolos pregavam diariamente nos lares (Atos 5:42).

Saulo perseguia a igreja de casa em casa (Atos 8:3).

Cornélio reuniu sua família em sua casa e mandou chamar Pedro para que pregasse para eles (Atos 10:32-33).

Os lares eram utilizados pelos discípulos para se reunirem e orarem (Atos 12:12).

O carcereiro de Filipos levou Paulo e Silas à sua casa. Ali, ele se arrependeu e foi batizado com toda sua família (Atos 16:32-33).

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Paulo pregou nas casas dos efésios (Atos 20:20).

Paulo recebia em sua casa de Roma todos aqueles que chegavam, e lhes pregava e ensinava a respeito de Jesus Cristo (Atos 28:30-31).

Áquila e Priscila tinham uma igreja em seu lar (1 Coríntios 16:19).

Ninfa tinha uma igreja em sua casa (Colossenses 4:15).

Filemon tinha uma igreja em sua casa (Filemon 1:2).

3. A IMPORTÂNCIA DA VISÃO CELULAR

Considere que abrir a porta de uma casa para receber uma célula equivale a levar a Arca de Deus para dentro desse lar, com o objetivo de irradiar a luz do Evangelho para toda a vizinhança.

Quando somos fiéis no pouco (uma célula), o Senhor se encarrega de nos levar ao muito.

a. O sucesso da igreja está nas células

À medida que a igreja se apropria da visão celular e se esforça por desenvolvê-la, o sucesso começa a acontecer no interior da congregação e se reflete no crescimento espiritual e numérico.

A visão celular facilita a formação e a capacitação de discípulos que serão responsáveis pela difusão da mensagem de Cristo a todo o mundo.

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b. As células permitem pastorear pessoa por pessoa

Jesus sempre se preocupou em chegar diretamente à necessidade de cada pessoa e desenvolveu Seu ministério por meio do contato com as pessoas, sem a limitação de um lugar específico (Marcos 6:34). A visão celular nos permite agir da mesma maneira que Jesus fez, e até o crente mais simples pode reunir sua família e o líder da célula pode pastorear diretamente cada pessoa.

O trabalho pastoral se torna mais fácil quando todo o trabalho não recai sobre uma só pessoa. Quando um pastor consegue envolver a igreja no trabalho celular, os resultados são mais eficazes, e cada membro da congregação se sentirá sempre cuidado.

c. As células são pequenos grupos que fortalecem a igreja

Dentro de uma célula, realiza-se um trabalho evangelístico, já que as pessoas novas convidadas a cada semana podem ser ganhas para Cristo. Ali, também, o novo convertido é edificado por intermédio do ensino da Palavra, para que possa se tornar um instrumento útil e seja preparado para a multiplicação da célula (1 Pedro 5:10).

d. As células são um modo de suprir a necessidade das pessoas

Os membros de cada congregação não têm apenas necessidades de caráter espiritual e emocional, mas também material. As reuniões nos lares contribuem para suprir essas necessidades, assim como acontecia na Igreja Primitiva (Atos 2:44-47).

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e. As células são uma maneira de formar os 12

A estratégia de multiplicação que se desenvolve paralelamente às células envolve os grupos de 12. Ela está fundamentada no modelo de Jesus, que escolheu 12 discípulos para desenvolver Seu ministério.

As células são uma eficaz fonte de formação e seleção da nossa equipe de 12. Nela, escolhemos as pessoas que mostram mais frutos e oramos para confirmar se é da vontade de Deus que elas formem a equipe básica de líderes que nos apoiará em nosso ministério (Lucas 6:12-17).

CONCLUSÃO

A visão celular é uma estratégia de Deus para a multiplicação da igreja em nosso tempo, com origens na Igreja Primitiva. Abrir uma célula é um privilégio duplo: em primeiro lugar, representa trazer a Arca de Deus até o nosso lar; em segundo lugar, significa dar vida às pessoas por intermédio do pastorado direto.

Se você nunca abriu as portas de seu lar para receber uma célula, procure fazê-lo!

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QUESTIONÁRIO 9A VISÃO CELULAR

1. Qual foi a estratégia que Deus nos deu para alcançar as multidões?

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2. De acordo com Atos 10, como a Igreja teve início?

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3. Em sua opinião, quais são as vantagens de abrir uma casa para

o funcionamento de uma célula?

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4. De acordo com Mateus 9:23-25, o que caracterizou o ministério

de Jesus?

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5. Onde o Espírito Santo foi derramado pela primeira vez, de acordo

com Atos 2:2-4?

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6. Qual é a importância da visão celular?

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7. Onde começa a formação de uma equipe de 12? Por quê?

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ESTRUTURA e DESENVOLVIMENTO DE UMA

CÉLULAReferência Bíblica

“E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas

orações” (Atos 2:42).

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Objetivos1. Reconhecer a estrutura básica de uma célula.

2. Conhecer a maneira correta de realizar as células.

3. Reconhecer os erros mais comuns que impedem o perfeito desenvolvimento de uma célula.

4. Conhecer os dez mandamentos da célula.

INTRODUÇÃO

Um aspecto-chave que determina o sucesso da visão celular é a preparação que cada líder deve ter nas diferentes esferas da vida. Somada a essa preparação, é preciso que haja uma estrutura definida que permita o desenvolvimento da reunião celular, a fim de que nada interfira no sucesso da mesma.

O Senhor é um Deus de ordem, e Ele nos pede que façamos tudo de forma ordenada: “Tudo, porém, seja feito com decência e ordem” (1 Coríntios 14:40).

A Bíblia também diz:

“E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus...”

(Colossenses 3:17).

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Isso nos leva a refletir sobre a necessidade de trabalhar em nosso compromisso celular de maneira planejada, sem deixar margem para improvisações.

A fim de que possamos alcançar os objetivos e aproveitar as vantagens de uma célula, é necessário ter atenção a certas práticas que também podiam ser observadas na Igreja Primitiva.

Esta lição trata especificamente da estrutura e do desenvolvimento da célula, para que você se transforme em um especialista ao exercer o seu trabalho como líder dessas reuniões.

Vamos falar aqui a respeito da melhor maneira de aproveitar o tempo disponível da reunião, assim como dos mandamentos que nos ajudam a ter uma célula bem-sucedida.

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1. A PERSEVERANÇA: BASE DA MULTIPLICAÇÃO CELULAR

Um aspecto importante do trabalho celular é perseverar para que o grupo se fortaleça e consiga se multiplicar, já que a célula deve contribuir para o crescimento da igreja. A perseverança deve ser evidenciada pelo estudo da Palavra, no companheirismo, no compartilhamento das bênçãos recebidas e também através das orações (Atos 2:42).

Da mesma forma, a perseverança também deve se refletir em não desanimar quando as pessoas recusam nosso convite para fazer parte de uma célula. Um líder de fé tenta de novo e deixa de lado os seus fracassos, pois seus olhos estão em Jesus e ele sabe que o milagre da multiplicação acontecerá (Lucas 5:1-5).

O Senhor deseja que, como líderes, façamos a nossa parte no que for possível, nos agarremos à Sua Palavra e a obedeçamos, e Ele fará o impossível.

A célula é uma ponte entre as pessoas e a congregação, e é nela que se pode dar maior atenção a cada pessoa. Cada pessoa é evangelizada, consolidada e edificada, possibilitando seu aperfeiçoamento e o fortalecimento de seu relacionamento com Deus e do conhecimento da Sua Palavra

“... ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar” (1 Pedro 5:10).

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2. ESTRUTURA PARA O DESENVOLVIMENTO DE CADA REUNIÃO

Primeiro, considere que a média de presença em cada célula deve ser de 6 a 12 pessoas, e que a reunião deve ter cerca de 45 minutos a 1 hora de duração. O líder deve chegar com 10 ou 20 minutos de antecedência para preparar o ambiente, na companhia do anfitrião.

O tempo da célula pode ser distribuído da seguinte maneira:

Boas-vindas e cumprimentos (5 minutos).

Receber as pessoas com amor faz a diferença. Cumprimentem os participantes brevemente e dê as boas-vindas aos novos.

Introdução (5 minutos). Esse deve ser o tempo para preparar os corações para o tema

que será exposto no ensino do dia (Colossenses 3:16).

Desenvolvimento do tema (20 minutos). O líder deve agir com segurança e demonstrar que se preparou

para guiar, dominar, desenvolver, dirigir o tema e transmitir a mensagem rhema de Deus ao grupo. Ele deve apresentar os ensinamentos de uma forma simples e usar uma linguagem clara que possa impactar a vida dos presentes (2 Timóteo 2:16).

Ministração (5 minutos). É o momento de permitir que o Espírito Santo tome a Palavra

compartilhada e transforme vidas e corações. Ore pelas necessidades físicas, emocionais e familiares.

Oferta (5 minutos). Aproveite o momento do fechamento para orar a Deus com a

oferta e orar pelas necessidades dos presentes, concentrando o interesse nos mais novos no grupo (Tiago 5:16).

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Encerramento e registro (5 minutos).

Verifique quem foi ou não à reunião, com o propósito de entrar em contato com aquelas pessoas que faltaram e perguntar se desejam alguma ajuda específica.

Ao seguir essa estrutura você alcançará bons resultados durante a reunião celular. Evite cometer os seguintes erros:

Que alguém não autorizado dirija a reunião, ministre libertação ou ore com imposição de mãos.

Que a palavra seja passada às pessoas presentes, fazendo o líder perder o controle da reunião.

Que se criem discussões.

Deixar de dar atenção aos mais novos ou demonstrar desinteresse por alguém que esteja presente.

Usar mais tempo do que o combinado (+ de 1 hora).

Mudar continuamente de lugar, dia e hora de reunião.

3. MANDAMENTOS DAS CÉLULAS

A. Ame a visão celular

O amor por aquilo que temos e fazemos quebra qualquer possibilidade de dúvida e prepara o caminho para o sucesso. Se não amarmos o trabalho celular, nunca veremos os resultados dessa visão (1 Coríntios 13:2-3).

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B. Não se desvie da visão celular

Sair da visão pode ser muito fácil, inclusive quase imperceptível. Por isso, é importante sermos fiéis aos princípios estabelecidos e perseverar neles até obter os resultados propostos.

C. Não permita que a célula seja infrutífera

As células devem cumprir uma função evangelística, isto é, cada uma das pessoas presentes deve ter a preocupação de procurar pessoas e convidá-las para a reunião, a fim de que elas sejam ganhas para Cristo (João 15:2).

D. Reúna-se uma vez por semana

Durante os dias anteriores à reunião da célula, o anfitrião, o líder e os outros integrantes do grupo devem visitar os vizinhos, familiares, companheiros e amigos, e convidá-los a participarem, com o propósito de integrá-los ao grupo que frequenta aquela célula.

E. A célula deve ajudar na restauração familiar

Existem crises familiares no mundo todo, e a célula deve estar preparada para atender a essa necessidade. Nela, procura-se a restauração do relacionamento dos filhos com seus pais, dos pais com seus filhos, da mulher com o marido, e do marido com a sua mulher.

F. Torne cada membro um líder

Cada pessoa que chega a uma célula, não importa sua condição, deve ser visualizada como um líder em potencial, alguém que será um instrumento valioso nas mãos de Deus quando alcançar o seu desenvolvimento espiritual. A

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G. Zele pela santidade do grupo

Quando o pecado é permitido, tolerado e consentido, a célula começa a desabar. Temos que ser radicais para com o pecado e não confiar a célula a alguém que tem uma vida dupla, porque a garantia do líder é seu testemunho, e este começa em sua casa (Hebreus 12:14).

H. Não edifique sobre fundamento alheio

Os membros de cada célula devem ser fiéis ao seu grupo. Isso significa que não devem começar a ir a diferentes reuniões, já que isso pode trazer confusão e afetar seu processo de formação. Os líderes devem lutar para ganhar almas que farão parte de seu grupo e não convidar para a sua célula pessoas que já estão sendo lideradas (Romanos 15:20).

I. Não permita a murmuração dentro da célula

Quando uma célula para de crescer, podem acontecer fofoca, murmuração, críticas ou queixas. Não podemos permitir que se fale mal de outro membro ou irmão, do pastor, do líder ou da igreja. É preciso que sejamos rigorosos com os fofoqueiros dentro da célula (Filipenses 2:14).

J. Desenvolva as metas de forma estratégica

Tanto o líder quanto cada um dos membros do grupo devem ter metas definidas de crescimento, que impliquem esforço de sua parte e requeiram a ação do poder sobrenatural de Deus. Essas metas devem ser claras e ter implícito nelas o propósito da multiplicação.

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CONCLUSÃO

A visão celular é garantia de sucesso no trabalho multiplicador da igreja, mas o sucesso está condicionado ao respeito da estrutura no desenvolvimento das reuniões semanais. Se respeitarmos os parâmetros, fizermos as reuniões do grupo dentro do limite de uma hora e seguirmos os dez mandamentos das células, sem dúvida o sucesso estará do nosso lado. Se você ainda não tinha analisado o desenvolvimento da reunião semanal com a qual se comprometeu de acordo com as diretrizes dadas nesta lição, chegou a hora de começar a segui-las. Certamente, você notará as mudanças.

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QUESTIONÁRIO 10ESTRUTURA E DESENVOLVIMENTO DE UMA CÉLULA

1. De acordo com 1 Coríntios 14:40, o que Deus nos pede que

façamos?

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2.Qual deve ser a média de presença em uma célula?

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3. Descreva como é a estrutura da célula.

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4. Que erros podem ser cometidos no desenvolvimento de uma

célula?

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5. Mencione e explique quais são os três mandamentos da célula.

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6. Leia Hebreus 12:14 e diga o que devemos procurar dentro da

nossa célula.

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7. O que devemos evitar de acordo com Filipenses 2:14?

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8. Repasse os mandamentos da célula e enumere em qual ou quais deles você está falhando e o que deve fazer para melhorar.

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Formando Líderes Integrais

“Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha” (Mateus 7:24). 

Quando idealizou Sua Igreja, o Senhor vislumbrou algo sólido, que permanecesse firme para sempre. Para cumprir esse objetivo, Ele nos deixou uma diretriz clara que nos levaria a alcançar a Sua perfeita vontade: ouvir a Sua Palavra e colocá-la em prática. A areia representa o que é fraco, flexível e instável, mas um alicerce é construído com pedras, com algo sólido. Deus nos chamou para levantar uma geração de líderes que permaneçam firmes como a rocha.A Missão Carismática Internacional entende a grande importância e a necessidade de que os líderes chamados pelo Senhor estejam imersos na Palavra de Deus. Esse é o único modo de alcançar o DESTINO que o Pai planejou para cada um dos Seus filhos. Para isso, elaboramos um programa de treinamento que será uma oportunidade de crescimento e desenvolvimento para todos.

A obra de evangelização que tem se mostrado mais eficaz ao longo do tempo é o trabalho individual, pessoa a pessoa. Jesus estava cercado de multidões, mas procurou uma oportunidade para ter um encontro pessoal com a samaritana. Através do contato pessoal, devemos buscar o momento oportuno para compartilhar do amor e da salvação que encontramos em Jesus. Em A Estratégia do Ganhar, você aprenderá como aplicar a Visão corretamente e alcançar um verdadeiro crescimento ministerial.