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PRTI TIST TIST-2 Abril /2010 Versão 1.0 MODELO TECNOLÓGICO Telemática & Radiocomunicação

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PRTI

TIST

TIST-2 Abril /2010 Versão 1.0

MODELO TECNOLÓGICO Telemática & Radiocomunicação

Premissas para a Rede Telemática - INFRAERO

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ÍNDICE

1. REDE DE TELEMÁTICA ................................................................................................. 5 1.1. OBJETIVO ................................................................................................................................................... 5

1.2. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................ 5

1.3. NORMAS ........................................................................................................................................................ 5

1.4. PREMISSAS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO BÁSICO ................................................................................. 6

1.5. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS E FUNCIONAIS DA REDE LAN .......................................................................... 8 2. CABEAMENTO ESTRUTURADO ............................................................................................. 9

2.1. REDE PRIMÁRIA (VERTICAL / BACKBONE) ..................................................................................................... 9

2.2. REDE SECUNDÁRIA (HORIZONTAL) ................................................................................................................ 9 2.3. ATIVOS DE REDE ........................................................................................................................................... 9

2.4. PROJETO DE CABEAMENTO ESTRUTURADO .................................................................................................. 10

2.5. CRITÉRIO DE DIMENSIONAMENTO REFERENCIAL DE PONTOS DE REDE ......................................................... 10 2.6. SALA TELEMÁTICA ..................................................................................................................................... 11

2.7. MATERIAIS DO CABEAMENTO ESTRUTURADO ............................................................................................ 11

2.8. INFRA-ESTRUTURA INTERNA ....................................................................................................................... 21 2.9. INFRAESTRUTURA EXTERNA ........................................................................................................................ 24 2.10. CERTIFICAÇÃO E TESTES DO CABEAMENTO ESTRUTURADO ......................................................................... 30 2.11. ATIVOS DE REDE ......................................................................................................................................... 31

2.12. SOFTWARE DE GERENCIAMENTO ................................................................................................................ 39 2.13. ATUALIZAÇÃO DE CONHECIMENTO TECNOLÓGICO ..................................................................................... 39

2.14. GARANTIAS ................................................................................................................................................. 40

2.15. TREINAMENTO ............................................................................................................................................ 41

2.16. DESCRIÇÃO FUNCIONAL DA REDE LÓGICA .................................................................................................. 42

2.17. DOCUMENTAÇÃO DA INSTALAÇÃO FÍSICA DA REDE (AS-BUILT) .................................................................. 43 3. CENTRAL TELEFÔNICA ................................................................................................................. 44 3.1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................. 44

3.2. DESCRIÇÃO ................................................................................................................................................. 44

3.3. CARACTERISTICAS DA CENTRAL TELEFÔNICA ............................................................................................ 44

3.4. FACILIDADES DE CENTRAL TELEFÔNICA ..................................................................................................... 48

3.5. CARACTERÍSTICAS DOS TELEFONES ANALÓGICOS ....................................................................................... 50

3.6. CARACTERÍSTICAS DOS TELEFONES DIGITAIS ............................................................................................. 50

3.7. SISTEMA DE ENERGIA ELÉTRICA ................................................................................................................. 51 3.8. DOCUMENTAÇÃO ........................................................................................................................................ 51

3.9. REQUISITOS DE INSTALAÇÃO ...................................................................................................................... 52 3.10. TESTE E ACEITAÇÃO ................................................................................................................................... 54

3.11. GARANTIA ................................................................................................................................................... 55

3.12. PRAZOS ....................................................................................................................................................... 57

3.13. TREINAMENTO ............................................................................................................................................ 58

4. CENTRAL TELEFÔNICA IP – COMUNICAÇÕES UNIFICADAS .................................... 59

4.1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................. 59

4.2. DESCRIÇÃO ................................................................................................................................................. 59

4.3. CARACTERÍSTICAS DA CENTRAL TELEFÔNICA IP ........................................................................................ 59

4.4. FACILIDADES DE CENTRAL TELEFÔNICA IP ................................................................................................ 62

4.5. CARACTERÍSTICAS DO TELEFONE IP ............................................................................................................ 64 4.6. DOCUMENTAÇÃO ........................................................................................................................................ 64

4.7. REQUISITOS DE INSTALAÇÃO ...................................................................................................................... 65 4.8. TESTE E ACEITAÇÃO ................................................................................................................................... 66

4.9. GARANTIA ................................................................................................................................................... 68

4.10. PRAZOS ....................................................................................................................................................... 70

Premissas para a Rede Telemática - INFRAERO

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4.11. TREINAMENTO ............................................................................................................................................ 71

5. RADIOCOMUNICAÇÃO ...............................................................................72

5.1. OBJETIVO .................................................................................................................................................... 72

5.2. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................. 72

5.3. CONCEITOS OPERACIONAIS ......................................................................................................................... 72 5.4. MODELOS DE TECNOLOGIA ......................................................................................................................... 73 5.6. SISTEMAS IRRADIANTES .............................................................................................................................. 77 5.7. MODELO TECNOLÓGICO POR CATEGORIA DE AEROPORTO ......................................................................... 78 5.8. SISTEMA INDOOR ........................................................................................................................................ 79

Premissas para a Rede Telemática - INFRAERO

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RESPONSÁVEIS TÉCNICOS

O documento Modelo Tecnológico (Redes e Telecomunicações) da INFRAERO está dividido em 3 (Três) áreas distintas e cada uma dela com seus respectivos responsáveis técnicos, conforme abaixo:

Rede Telemática Nivaldo Gonçalves Especialista em Redes [email protected] Central Telefônica

Golber Cruz Dória Especialista em Redes Gober [email protected]

Radiocomunicação

Antonio Macedo Alves Especialista em Redes [email protected]

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1. REDE DE TELEMÁTICA

1.1. Objetivo

Este documento tem como objetivo estabelecer o conjunto de especificações e requisitos mínimos para a elaboração de projetos nas seguintes disciplinas: rede telemática (cabeamento estruturado e ativo de rede), telefonia. O detalhamento da especificação técnica de cada uma destas disciplinas está consolidado no corpo deste documento.

Antes de ser iniciado qualquer projeto de rede de telecomunicações na INFRAERO (SEDE, Aeroportos, GNAs) seja de complementação, de revitalização ou implantação de novos projetos, a Superintendência de Tecnologia da Informação - PRTI deverá ser notificada, no intuito de definir claramente o seu escopo e as particularidades de cada projeto.

Cabe ressaltar que o projeto deverá ser embasado neste modelo tecnológico apenas como modelo referencial.

1.2. Introdução

Este documento tem por objetivo estabelecer os critérios mínimos para elaboração de projeto de rede telemática nas dependências da INFRAERO contendo definição de materiais, equipamentos ativos e procedimentos básicos de instalação.

Considerando a crescente complexidade e evolução dos serviços é imprescindível à projeção de uma estrutura que satisfaça às necessidades iniciais e futuras das comunicações. O projeto deverá garantir flexibilidade, expansibilidade, perenidade e interoperabilidade da rede, sem a necessidade de obras adicionais após sua implantação.

1.3. Normas

Este documento foi criado para servir como referência mínima na elaboração e implantação de projetos de rede de voz/dados/imagem nas dependências da INFRAERO. Cabe informar que este modelo tecnológico está embasado nas seguintes publicações e normas:

• TIA/EIA (Telecomunications Industry Association / Eletronic Industries Association) dos Estados Unidos;

• ISO (Internacional Standard Organization);

• ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas);

• ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações);

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Ressalta-se ainda que as normas suportadas pelos órgãos citados acima não estarão aqui relacionadas, uma vez que estas normas estão sempre em processo de atualização por meio de boletins e drafts, porém deverão ser seguidas em sua íntegra obedecendo às atualizações.

O projeto deverá ser elaborado e implementado conforme definido pela INFRAERO e estritamente parametrizado de acordo com as normas e códigos específicos de Sistemas de Rede Estruturada e outros elementos componentes. Qualquer norma atual dos órgãos citada e não mencionada nos tópicos desse modelo tecnológico, porém de relevância para o projeto deverão ser consideradas.

1.4. Premissas para a elaboração do projeto básico

O projeto deverá ser desenvolvido de acordo com as premissas descritas em cada documentação abaixo relacionada:

• Quanto ao Levantamento

Deverá ser feita visita ao local onde será implantado o sistema de cabeamento estruturado para avaliar as necessidades da instalação, os quantitativos de pontos e a característica física da área a ser coberta pela rede.

• Quanto aos desenhos

Nos desenhos deverão estar detalhados a distribuição dos pontos (tomadas), rotas e terminações de todo o cabeamento (externo, vertical e horizontal), infra-estrutura vertical e horizontal com detalhes e cortes, legendas, diagramas e layouts das salas técnicas;

• Quanto ao Diagrama Unifilar

O diagrama unifilar deverá conter os detalhes de disposição dos equipamentos nos racks, interligação dos backbones (ópticos e metálicos) da rede externa e interna, quantitativo de pontos por rack, plano de face do DG (Distribuidor Geral) com as descrições dos cabos e blocos terminais;

• Quanto a planilha de preço

A planilha de preço deverá conter a descrição e quantitativo de materiais de infra-estrutura, cabeamento e equipamentos;

• Quanto ao Memorial descritivo

Memorial descritivo deverá conter todas as definições do cabeamento quanto ao sistema de distribuição, normas técnicas seguidas, categoria do sistema, descrição dos materiais, testes, certificação, equipamentos empregados e quantitativos de pontos por edificação;

• Quanto ao caderno de especificações técnicas

As especificações técnicas deverão conter as características funcionais do sistema e características técnicas dos materiais e equipamentos;

Premissas para a Rede Telemática - INFRAERO

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• Quanto à infra-estrutura

Obedecer às normas da TIA/EIA (Telecomunications Industry Association / Eletronic Industries Association), ISO (Internacional Standard Organization), ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações), etc.

• Cabeamento Horizontal

Obedecer às normas projetando cada ponto de telemática com a distância máxima de 90 metros;

Serão permitidos até 10 metros adicionais para cabos de conexão;

Para cada ponto, considerar tomadas duplas, com exceção dos pontos para os telefones públicos (pontos simples);

Todo o sistema de cabeamento horizontal deverá ser constituído por materiais de um mesmo fabricante. Portanto, os elementos passivos de conexão, Jack, Patch Panel e Patch Cords e o Cabo UTP, deverão ser todos de um mesmo fabricante e deverão estar de acordo com os requisitos físicos e elétricos definido na normatização ANSI/EIA/TIA-568-B.2-1.

• Quanto às salas técnicas

Equipar as salas técnicas com controle de acesso, piso elevado, climatização e energia estabilizada e no-break;

Recomendável prevê no mínimo 02 (dois) boxes para instalação de equipamentos para operadoras de telecomunicações, próximo ao DG (sala principal de telecomunicações).

• Quanto aos ativos de rede

A expansão dos ativos de rede deverá obedecer aos critérios de padronização adotado na INFRAERO, devendo para tanto ser realizado um levantamento da rede atual. A partir deste levantamento os equipamentos deverão ser especificados com o mesmo fabricante da solução existente, visando garantir a total interoperabilidade entre as duas redes (existente x atual).

• Quanto a Central Telefônica

Para a especificação da central telefônica deverá ser levantado o número de usuários INFRAERO e concessionários (atual e previsto);

Considerar a possibilidade de ampliar uma possível central telefônica caso exista e seja viável.

• Quanto à rede de dutos externos

Prevê interligação de dutos envelopados e protegidos entre as edificações e entrada de concessionárias pública.

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• Quanto à Identificação

O modelo de identificação do sistema de cabeamento deverá ser definido em conjunto com a INFRAERO, durante o projeto executivo. Todos os componentes do sistema deverão possuir identificação, sendo os cabos metálicos e ópticos identificados nas duas extremidades. Os cabos ópticos e cabos metálicos de no mínimo 25 pares também deverão ser identificados nas caixas de inspeção/passagem e em suas extremidades.

1.5. Características técnicas e funcionais da rede LAN

A rede local está dividida em dois componentes principais: passivo e ativo. O componente passivo é representado pelo cabeamento estruturado, já o componente ativo compreende os dispositivos eletrônicos, suas tecnologias e a topologia envolvida na transmissão de dados entre as estações.

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2. Cabeamento Estruturado

O cabeamento estruturado tem como função básica propiciar o suporte para os sistemas de informação. Com a tecnologia em processo de evolução o cabeamento deve ser especificado de forma a suportar sistemas, tais como: voz, dados, vídeo e multimídia. Assim subdivido:

2.1. Rede primária (vertical / backbone)

O cabeamento vertical, também denominado cabeamento do backbone da rede local, deverá utilizar uma topologia em estrela, isto é, cada Sala Técnica Secundária deverá ser interligado à Sala de Técnica Principal, núcleo da rede, através de um cabo (Fibra Óptica) exclusivo.

Deve-se viabilizar, sempre que possível, o outro trajeto de interligação entre o a Sala Técnica Principal e as secundárias (rota alternativa ou de redundância).

Dessa forma, recomenda-se, na elaboração do projeto de cabeamento estruturado, considerar essas alternativas procurando interligar as Salas Técnicas com um número suficiente de cabos, com a finalidade de construir uma rede com alta disponibilidade, desempenho e confiabilidade.

Como padrão mínimo aceitável deve-se prever, para a interligação entre as Salas Técnicas, a utilização de no mínimo 03 (três) pares de fibra óptica para cada trajeto de meio físico.

2.2. Rede secundária (horizontal)

O cabeamento horizontal interliga os equipamentos de redes (switches) às áreas de trabalho onde estão as estações. Assim como no cabeamento Vertical, a horizontal está baseada em uma topologia estrela, isto é, cada ponto de telecomunicações localizado na Área de Trabalho (tomada) será interligado a um único cabo dedicado até um painel de conexão instalado nas Salas Técnicas.

2.3. Ativos de Rede

No que se refere a conectividade vários são os aspectos estudados e pesquisados com o objetivo de alcançar a melhor lógica de interconexão, gerenciamento, forma de interligação, custo x benefício e os meios físicos utilizados para o tráfego da informação.

Quando for o caso de expansão de rede, as especificações dos ativos de rede deverão obedecer aos critérios de padronização adotada na INFRAERO, devendo para tanto ser realizado um levantamento da rede atual. A partir deste levantamento os equipamentos deverão ser especificados com o mesmo

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fabricante da solução existente, visando garantir a total interoperabilidade entre as duas redes (existente x atual).

2.4. Projeto de cabeamento estruturado

Este item é um roteiro detalhado com as especificações de todos os subsistemas que compõem a rede (cabeamento, segurança, suporte e manutenção). Dentre os aspectos técnicos a serem levantados pode-se citar: materiais de conectividade, infra-estrutura (interna e externa), procedimentos para instalação, entre outros, conforme detalhado abaixo.

Todos os componentes não especificados neste modelo, porém necessários para a implementação do projeto, desde que amparados nas Normas afins, deverão ser primeiramente apresentados a Coordenadoria de Redes e Telecomunicações – TIST-3 para homologação do produto.

2.5. Critério de dimensionamento referencial de pon tos de rede

Os critérios de pontos aqui apresentados deverão ser obedecidos sempre que possível e existir viabilidade técnica, devendo ser ajustado à realidade do projeto.

Item Local Qtd de pontos * (m2)

1 Unidade de balcão de Check-in 4 pontos 2 Áreas de backoffice 4 pontos 3 Áreas de escritório 2 pontos 4 Áreas Administrativas (INFRAERO) 2 pontos 5 Bancos 1 ponto 6 Salas VIPs 1 ponto 7 Lojas de cias aéreas 2 pontos 8 Lojas de concessões 2 pontos 9.1 Restaurantes 1 ponto 9.2 Táxi- locadoras 2 ponto 9.3 Correios 1 ponto 9.4 Free Shop 2 ponto 9.5 Lojas 2 ponto 10 Unidade de Guarita 1 ponto 11 Terminal de Cargas Aéreas – TECA 1 ponto 11.1 Armazém 1 ponto 11.2 Áreas de escritório 4 pontos

(*) Ponto duplos

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2.6. Sala Telemática

As salas de telemática deverão obedecer no mínimo os seguintes critérios:

• Equipar as salas técnicas com controle de acesso, piso elevado, climatização e energia estabilizada e no-break;

• Disponibilizar tomadas elétricas com no mínimo 02 (dois) circuitos independentes;

• Deverá ser previsto um pé-direito mínimo para a circulação de uma pessoa sem interferências mais a altura do piso elevado (sugestão 40 cm);

• Tamanho mínimo da sala técnica primária (CPD) é de 30m2, ou seja, para permitir a instalação de racks para acomodação dos servidores, tec;

• Tamanho mínimo das salas técnicas secundárias é de 4m2, ou seja, para permitir a instalação de 02 (dois) racks;

• Recomendável prevê no mínimo 02 (dois) boxes para instalação de equipamentos para operadoras de telecomunicações, próximo ao DG (sala principal de telecomunicações), no tamanho mínimo 2m x 1m;

• As salas técnicas deverão estar posicionadas na edificação de forma a permitir o lançamento de cabos com o comprimento de 90m, exceto na interligação entre as salas que deverá ocorrer por fibra.

• Livre de infiltração de água e esgoto;

2.7. Materiais do Cabeamento Estruturado

I. Cabo UTP 4 pares - Categoria 6A

� Aplicabilidade:

Sistemas de Cabeamento Estruturado para tráfego de voz, dados e imagens, segundo requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-568B.2-10, (Balanced Twisted Pair Cabling Components) Categoria 6A, para cabeamento primário e secundário entre os painéis de distribuição (Patch Panels) ou conectores nas áreas de trabalho, em sistemas que requeiram grande margem de segurança sobre as especificações normalizadas para garantia de suporte às aplicações PoE como VoIP, WAP e segurança.

� Descrição:

• Deve atender plenamente às especificações contidas na norma ANSI/EIA/TIA-568B.2-10 (Categoria 6A);

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• Deverá possuir certificação UL; • Deve ser composto por condutores de cobre sólido, e capa externa

em PVC não propagante à chama; • Deve possuir impresso na capa externa, o nome do fabricante e

marcação seqüencial métrica (300-0m); • Deve possuir identificação nas veias brancas dos pares

correspondente a cada par; • O fabricante deverá possuir Certificado ISO 9001; • Deve ser certificado através do Teste de Power Sum, comprovado

através de catálogo e/ou folders do fabricante; • Deve ser apresentado através de catálogos, testes das principais

características elétricas em transmissões de altas velocidades (valores típicos) de ATENUAÇÃO (dB/100m), NEXT (dB), PSNEXT(dB), SRL(dB), ACR(dB), para freqüências de 100 e 625 Mhz.

II. Cabo UTP de 25 pares – categoria 5e

� Aplicabilidade:

Sistemas de Cabeamento Estruturado para tráfego de voz, dados e imagens, segundo requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2 Categoria 5e para . Previstos para cabeamento horizontal ou secundário, uso interno, em ponto cabeamento vertical ou primário (backbones) entre blocos de conexão de alta capacidade, localizados nas salas ou armários de telecomunicações.

� Descrição:

• Deve atender plenamente às especificações contidas na norma ANSI/EIA/TIA-568B.2 - Categoria 5e;

• Deve possuir certificação pela UL; • Impedância característica de 100 Ohms; • Deve ser composto por condutores de cobre sólido; • Capa externa em PVC não propagante à chama; • Deve possuir, impresso na capa externa, o nome do fabricante e

marcação seqüencial métrica (300-0m); • O fabricante deverá possuir Certificado ISO 9001; • Deverá ser certificado através do teste de Power Sum, comprovado

através de catálogo e/ou folders do fabricante.

III. Painel Modular - Patch Panel - Categoria 6A

� Aplicabilidade:

Sistemas de Cabeamento Estruturado para tráfego de voz, dados e imagens, segundo requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2-10

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Categoria 6A, uso interno, para cabeamento horizontal ou secundário, em salas de telecomunicações (crossconnect) para distribuição de serviços em sistemas horizontais e em sistemas que requeiram grande margem de segurança sobre as especificações normalizadas para garantia de suporte às aplicações como GigaBit Ethernet 1000 Mbps (em modo half ou full-duplex e ATM CBIG).

� Descrição:

• Deve atender plenamente às características elétricas contidas na norma ANSI/TIA/EIA-568B.2-10 categoria 6A e a FCC part. 68.5 (EMI - Interferência Eletromagnética);

• O fabricante deverá apresentar certificação ISO 9001; • Apresentar Certificação UL do acessório; • Apresentar de 19" de largura, e altura de 1 U ou 44,5mm; • Painel frontal em chapa de aço, espessura de 1,5 mm, proteção

contra corrosão, pintura com resistência a riscos e acabamento em epóxi na cor preta;

• Deve possuir 24 portas com conectores RJ-45 fêmea na parte frontal;

• Os conectores fêmea RJ-45 devem possuir as seguintes características:

• Atender a ANSI/TIA/EIA-568B.2-10 e a FCC part. 68.5 (Interferência Eletromagnética), ter corpo em termoplástico de alto impacto não propagante a chama que atenda a norma UL 94 V-0 (flamabilidade), possuir contatos em níquel e camada protetora com no mínimo 2,54µm de ouro, possuir terminação do tipo 110 IDC (conexão traseira) e permitir inserção de condutores de até 1,27 mm de diâmetro (22 AWG à 26 AWG);

• Deve possuir local para ícone de identificação (ANSI EIA/TIA 606-A);

• Deve possuir guia traseiro metálico (para facilitar amarração dos cabos);

IV. Conector RJ-45 Fêmea - Categoria 6A

� Aplicabilidade:

Sistemas de Cabeamento Estruturado para tráfego de voz, dados e imagens, segundo requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2-10 Categoria 6A, para cabeamento horizontal ou secundário, uso interno, em ponto de acesso na área de trabalho para tomadas de serviços em sistemas estruturados de cabeamento e em sistemas que requeiram grande margem de segurança sobre as especificações normalizadas para garantia de suporte às aplicações futuras.

� Descrição:

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• Deve atender plenamente aos requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-568B.2-10 (Categoria 6A);

• Corpo em termoplástico de alto impacto não propagante à chama (UL 94 V-0);

• Vias de contato planas para aumentar a superfície de contato com o conector macho, produzidas em cobre-berílio, com camada de ouro de 1,27 µm;

• Terminais de conexão padrão 110 IDC, para condutores de 22 a 26 AWG (diâmentro isolado até 1,27 mm);

• Deve possuir protetores traseiros para as conexões (dust cover) e tampa de proteção frontal removível e articulada com local para inserção, (na própria tampa), do ícone de identificação (ANSI EIA/TIA 606);

• Deve apresentar Certificação UL; • O keystone deve ser compatível para as terminações T-568A e T-

568B, segundo a ANSI EIA/TIA 568B.2.10; • Identificação do componente como Categoria 6A (C6A), gravado no

frontal do conector.

V. Cordão de Conexão - Patch Cord - Categoria 6A

� Aplicabilidade:

Sistemas de Cabeamento Estruturado para tráfego de voz, dados e imagens, segundo requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2-10 Categoria 6A. Previstos para cabeamento horizontal ou secundário, uso interno nas salas de telecomunicações para manobras entre os painéis de distribuição (patch panels) e os equipamentos ativos da rede (hubs, switches, etc.).

� Descrição:

• Deve atender plenamente às especificações contidas na norma ANSI/TIA/EIA-568B.2-10;

• Deve possuir características elétricas e performance testada em freqüências de até 625 Mhz;

• Produzido em fábrica, com técnicas de montagem e conexão exclusivas, que certificam, performance de transmissão;

• O fabricante deve possuir certificação ISO 9001; • Deverão ser confeccionados e testados em fábrica, sendo

obrigatória a apresentação da certificação do fabricante, quando da Instalação dos mesmos;

• Devem ser fornecido com comprimentos padrão de 2,5 metros; • Confeccionados em cabo par trançado, UTP (Unshielded Twisted

Pair), 24 AWG x 4 pares, composto por condutores de cobre flexível, multifilar, isolamento em poliolefina e capa externa em PVC não propagante a chama, conectorizados à RJ-45 macho Categoria 6A nas duas extremidades;

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• Deverá ser utilizado para manobras entre painel de conexão (Patch Panel) e os equipamentos;

• Disponível nas terminações T-686A e T-568B; • Deve ser disponibilizado pelo fabricante em 7 cores (amarelo, azul,

branco, verde, vermelho, cinza e preto), atendendo às especificações da ANSI EIA/TIA 606.

VI. Cordão de Conexão - Line Cord - Categoria 6A

� Aplicabilidade:

Sistemas de Cabeamento Estruturado para tráfego de voz, dados e imagens, segundo requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2-10 Categoria 6. Previstos para cabeamento horizontal ou secundário, uso interno, em ponto de acesso à área de trabalho para interligação do hardware de comunicação do usuário às tomadas de conexão da rede.

� Descrição:

• Deve atender plenamente às especificações contidas na norma ANSI/TIA/EIA-568B.2-10;

• Deve possuir características elétricas e performance testada em freqüências de até 625 Mhz;

• Produzido em fábrica, com técnicas de montagem e conexão exclusivas, que certificam, performance de transmissão;

• O fabricante deve possuir certificação ISO 9001; • Deverão ser confeccionados e testados em fábrica, sendo

obrigatória a apresentação da certificação do fabricante, quando da Instalação dos mesmos;

• Devem ser fornecido com comprimentos padrão de 2,5 metros; • Confeccionados em cabo par trançado, UTP (Unshielded Twisted

Pair), 24 AWG x 4 pares, composto por condutores de cobre flexível, multifilar, isolamento em poliolefina e capa externa em PVC não propagante a chama, conectorizados à RJ-45 macho Categoria 6A nas duas extremidades;

• Deverá ser utilizado para interligação entre a “tomada lógica” e a “estação de trabalho”;

• Disponível nas terminações T-686A e T-568B; • Deve ser disponibilizado pelo fabricante em 7 cores (amarelo, azul,

branco, verde, vermelho, cinza e preto), atendendo às especificações da ANSI EIA/TIA 606.

VII. Bloco de conexão 110 IDC de 100 pares Categori a 5e

� Aplicabilidade:

Sistemas de Cabeamento Estruturado para tráfego de voz, dados e imagens, segundo requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-568-B2 Categoria 5e, uso interno, para cabeamento vertical ou primário, na função de

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administração e gerenciamento de backbones, ou para cabeamento horizontal ou secundário, em salas de telecomunicações (cross-connect) ou próximos de pontos de distribuição (pontos de consolidação) na função de distribuição de serviços em sistemas horizontais.

� Descrição:

• Deve atender plenamente aos requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-568B.2;

• Os blocos de conexão devem possuir corpo em termoplástico de alto impacto não propagante à chama (UL 94 V-0);

• Deve possuir pernas (legs) removíveis ou desmontáveis permitindo aplicações diretamente em parede ou suportes metálicos e sistema de encaixe entre blocos possibilitando configurações e expansões acima de 100 pares;

• Deve possuir certificação UL; • Deve ser disponibilizado em forma de KIT’s, formado por blocos de

conexão 110 IDC de 50 ou 100 pares, conectores 110 IDC (connecting blocks) com logotipia impressa do fabricante, suportes e etiquetas de identificação;

• Apresentar logotipia do fabricante estampada no corpo do acessório, demonstrando origem do material;

• Atender condutores de 22 e 26 AWG sólidos.

VIII. Cordão de Conexão Patch Cable – 110 IDC

� Aplicabilidade:

Sistemas de Cabeamento Estruturado, uso interno, segundo requisitos da norma ANSI EIA/TIA 568B.2, para cabeamento vertical ou primário, em salas ou armários de distribuição principal, ou para cabeamento horizontal ou secundário, em salas de telecom (cross-connect), na função de manobras (conexão cruzada) entre os painéis de distribuição (patch panels e blocos de conexão) ou entre estes e os equipamentos de rede.

� Descrição:

• Deve atender plenamente às especificações contidas na norma ANSI/TIA/EIA-568B.2 Categoria 5e e part. 68.5 (EMI – Interferência Eletromagnética);

• Deve possuir características elétricas e performance testada em freqüências de até 100 Mhz;

• Apresentar Certificação UL; • O fabricante deverá possuir certificação ISO 9001; • Deve ser fornecido em comprimento de 2,50 metros; • Deve ser montado e testado necessariamente em fábrica;

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• Devem ser confeccionados em cabo par trançado, UTP (Unshielded Twisted Pair), 24 AWG x 4 pares, composto por condutores de cobre flexível, multifilar, isolamento em poliolefina e capa externa em PVC não propagante a chama, conectorizados à RJ-45 macho Categoria 5e, de 1, 2 ou 4 pares, em uma das extremidades ou conector 110 IDC, de 1, 2 ou 4 pares com logotipo do fabricante impressa, de engate rápido para conexão em blocos 110;

• Deve possuir certificados dos testes emitidos pelo fabricante;

IX. Cabo CTP-APL

� Aplicabilidade:

Sistemas de Cabo Telefônico para tráfego de voz segundo requisitos da norma ABNT NBR 9124. Previstos para a transmissão de sinas analógicos e digitais para redes.

� Descrição:

• Deve atender plenamente às especificações contidas na norma ABNT NBR 9124;

• Produzido em fábrica, com técnicas de montagem e conexão exclusivas, que certificam, performance de transmissão;

• O fabricante deve possuir certificação ISO 9001; • Deverão ser confeccionados e testados em fábrica, sendo

obrigatória a apresentação da certificação do fabricante, quando da Instalação dos mesmos;

• Diâmetro do conduto: 0,50 mm;

X. Cabo Óptico Interno/Externo Multimodo

� Aplicabilidade:

Sistemas de Cabeamento Estruturado para tráfego de voz, dados e imagens, com distribuição em campus, entre prédios, que exijam interligações ópticas externas e também em instalações internas, em backbones de interligações verticais entre armários de distribuição principal e de andares ou para atendimento às áreas de trabalho em sistemas FFTD (Fiber To The Desk ).

� Descrição:

• Deverá permitir aplicação em ambiente externo e interno, com construção do tipo “tight”, composto por fibras ópticas multimodo com revestimento primário em acrilato e revestimento secundário em material polimérico colorido (900 µm), reunidas e revestidas por fibras sintéticas dielétricas para suporte mecânico (resistência à tração) e cobertas por uma capa externa em polímero especial para uso interno e externo;

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• O fabricante deste cabo óptico deverá possuir certificação ISO 9001; • Apresentar Certificação UL; • Este cabo deverá ser constituído por fibras multimodo 62,5/125 µm

ou 50/125 µm ± 3µm, proof-test 100Kpsi; • Apresentar atenuação máxima de: • 3,0 dB/km em 850nm; • 1,0 dB/km em 1300nm; • Apresentar largura de banda: • 200MHz.km (62,5) ou 400MHz.Km (50) em 850nm; • 500MHz.km (62,5) ou 600 MHz.Km (50) em 1300nm; • Deve ser totalmente dielétrico, garantindo a proteção dos

equipamentos ativos de transmissão contra propagação de descargas elétricas atmosféricas;

• Deve possuir resistência à umidade, fungos, intempéries e ação solar (proteção UV);

• Deve possuir raio mínimo de curvatura de 40mm após a instalação e de 100mm durante a instalação;

• Deve possuir resistência à tração durante a instalação de 185Kgf; • Temperatura de operação de -20 a 65 graus, deverá ser

comprovada através de teste ciclo térmico; • Possuir impresso na capa externa nome do fabricante, e gravação

seqüencial métrica; • Aplicação em Sistemas de cabeamento intrabuilding e interbuilding,

segundo as normas ANSI EIA/TIA 568B e ANSI EIA/TIA 568B.3.

XI. Cordão Óptico

� Aplicabilidade:

Sistemas de Cabeamento Estruturado para tráfego de voz, dados e imagem dos requisitos da norma ANSI EIA/TIA-568B uso interno para cabeamento vertical ou primário em salas ou armários de distribuição principal, ou para cabeamento horizontal ou secundário em salas de telecomunicações (cross-connect) na função de interligação de distribuidores e bloqueios ópticos com os equipamentos de rede.

� Descrição:

• Este cordão deverá ser constituído por um par de fibras ópticas multimodo 50/125µm ou 62,5/125µm, tipo “tight”;

• Utilizar padrão “zip-cord” de reunião das fibras para diâmetro de 2mm;

• Deve possuir 2,5 metros de comprimento; • A fibra óptica deste cordão deverá possuir revestimento primário em

acrilato e revestimento secundário em poliamida;

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• Sobre o revestimento secundário deverão existir elementos de tração e capa em PVC não propagante à chama;

• As extremidades deste cordão óptico duplo devem vir devidamente conectorizadas e testadas de fábrica e devem possuir certificado dos testes de perda por inserção e perda de retorno emitido pelo fabricante;

• Raio mínimo de curvatura aceitável para este cordão óptico duplo é de 50mm.

• O fabricante deverá apresentar certificados ISO 9001; • Possuir impresso na capa externa o nome do fabricante; • Deverá ser disponibilizado nas opções de terminações com

conectores ST / SC / MTRJ e LC;

XII. Distribuidor Interno Óptico (DIO) – 19” – até 24 fibras

� Aplicabilidade:

Este distribuidor geral óptico deverá ter a função de acomodar e proteger as emendas de transição entre o cabo ótico e as extensões óticas;

� Descrição

• Deverá ter flexibilidade quanto a substituição do suporte dos adaptadores óticos (ST, SC, SC Duplex, FC e MT-RJ);

• Deverá ser modular permitindo expansão do sistema; • Menor altura (1U) e ser compatível com o padrão 19” ou 23”; • Áreas de armazenamento de excesso de fibras, acomodação,

emenda devem ficar internas à estrutura (conferindo maior segurança ao sistema);

• As bandejas de acomodação de emendas devem ser em material plástico;

• Deve possuir resistência e /ou proteção contra à corrosão; • Deve possuir gaveta deslizante (facilitar manutenção/instalação e

trabalhos posteriores sem retirá-los do rack); • Deve possuir identificação na parte frontal; • Deve possuir painel frontal articulável, permitindo o acesso aos

cordões sem expor as fibras conectorizadas internamente; • Deve possuir acesso para cabos ópticos pela parte traseira e lateral; • O fabricante deve apresentar certificação ISO 9001; • Toda e qualquer emenda deve ser feita, obrigatoriamente, pelo

processo de fusão térmica.

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XIII. Rack´s

Rack do tipo gabinete fechado, padrão 19”, com altura útil de 24 a 45 UA`s, e profundidade de 450 a 800 milímetros. Possuir porta frontal confeccionada em acrílico com fechadura e chaves, portas traseiras e laterais do tipo removíveis confeccionadas em aço, assim como a estrutura do rack. A pintura deverá ser do tipo epóxi antioxidante em tons grafite ou preto;

� Descrição

• Possuir organizadores laterais verticais tipo calha ou gancho em anel (hook and loop), na parte frontal e traseira compatível com o dimensionamento das cablagens vertical e horizontal;

• Possuir uma régua de alimentação elétrica com filtro de no mínimo 6 tomadas elétricas do tipo tripolar, fase, neutro e terra, (2P+T) padrão NBR 5409, classe de isolamento de 250V, com potência total para 2000 Watts;

• Os racks das salas técnicas de equipamentos da rede devem conter uma barra de vinculação de cobre estanhado, montada sobre isoladores de epóxi, com 6mm de espessura, 50mm de largura e comprimento de acordo com as necessidades de vinculação;

• Ter furos com tampa no piso e teto para passagem dos cabos e pés niveladores do tipo reguláveis na base;

• Ser produzido por fabricante certificado ISO 9001; • Possuir segundo plano de fixação ajustável; • Possuir versão de parede para as alturas de 6, 8, 10, 12 e 16 UA

(unidades de altura), e profundidade de 450 a 800 milímetros.

XIV. Distribuidor Geral

Módulo de distribuição tipo bastidor de parede composto por colunas ou trilhos em aço/alumínio para instalação de blocos do tipo IDC (engate rápido) de 8 e10 pares ou blocos tipo 110 de 100,200 e 300 pares. Deverá fazer parte do conjunto todos os acessórios necessários a fixação e vinculação do módulo. Deverá ser modular para futuras ampliações, ter bandejas ou calhas para gerenciamento e encaminhamento dos jumpers. Deverá ter capacidade mínima de instalação de 600 pares por vertical.

XV. Bastidor 19” para blocos IDC

Estrutura padrão 19´´ para instalação em rack, composto por colunas ou trilhos, fabricado em aço ou alumínio. Deverá suportar a instalação de blocos do tipo IDC (engate rápido) de 8 e10 pares ou blocos tipo 110 de 100, 200 e 300 pares. Necessário o acompanhamento de suportes tipo grampo ou calha, para organização e encaminhamento dos patch cords e cabos.

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2.8. Infra-estrutura Interna

A infra-estrutura, neste documento, representa o conjunto de componentes necessários ao encaminhamento e passagem dos cabos, para aplicações de telemática, em todos os pontos da edificação, assim como os produtos necessários à instalação dos componentes ativos do sistema que compõem uma rede local. Fazem parte dessa classificação os seguintes materiais: eletrocalhas, eletrodutos, caixas de passagem, gabinetes, suportes de fixação, buchas, parafusos, etc.

O projeto de infra-estrutura deverá ser suficientemente capaz de preservar o investimento e garantir condições técnicas de alterações e/ou expansões por cerca de 15 anos.

Todo o sistema de infra-estrutura de distribuição dos pontos de rede, tais como: canaletas, eletrodutos, eletrocalhas, caixas e acessórios deverá ser integrado, perfazendo um conjunto uniforme de modo a atender os aspectos técnicos e estéticos da instalação.

Os eletrodutos e eletrocalhas a serem utilizados devem obrigatoriamente ser do tipo metálico rígido, dando preferência para tratamento com zincagem a quente (pószincagem) ou alternativamente, a frio (galvanização eletrolítica).

Todo o conjunto (eletrocalha, eletroduto e acessórios) deve ser aterrado em um único ponto, ou seja, no(s) Armário(s) de Telecomunicações ou Sala de Equipamentos. O aterramento deverá atender aos requisitos da norma TIA/EIA 607 (Commercial Building Grounding and Bonding Requirements for Telecommunications).

I. Considerações gerais da infra-estrutura

• As eletrocalhas deverão ser desenvolvidas para encaminhamento de

cabos no sentido horizontal para as chegada nas Salas Técnicas; • Os cabos deverão entrar e sair das principais áreas em ângulos de 90

graus respeitando-se o raio mínimo de curvatura dos cabos; para cabos UTP o mínimo raio de curvatura deverá ser de 25 mm.

• Um segmento contínuo de eletrodutos não poderá ter comprimento superior a 30 metros e nesse mesmo intervalo não deve possuir mais do que duas curvas abertas de 90 graus. Caso esses valores sejam atingidos, deve-se instalar uma caixa de passagem ou condulete com tampa.

• Para evitar potenciais interferências eletromagnéticas oriundas de circuitos elétricos, motores, transformadores, etc. deverá ser previsto

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uma separação mínima entre os cabos de telecomunicações e os circuitos elétricos.

• Sempre que possível deverá ser previsto a cada 10m, em trecho retilíneo, a instalação de uma caixa de inspeção;

• Prever, sempre que possível, a instalação de uma caixa de inspeção entre curvas.

• Para evitar interferências eletromagnéticas, as tubulações de telecomunicações devem cruzar perpendicularmente as lâmpadas e cabos elétricos e devem prever afastamento mínimo de:

- 1,20 metros de grandes motores elétricos ou transformadores; - 30 cm de condutores e cabos utilizados em distribuição elétrica; - 12 cm de lâmpadas fluorescentes.

• Os valores acima se referem a circuitos elétricos de potência inferior a 5 KVA. Todas as tubulações citadas devem ser blindadas. Essa blindagem poderá ser obtida através de eletrocalhas fechadas e/ou eletrodutos (conduítes) metálicos; na montagem não deve haver descontinuidade elétrica entre o transmissor e o receptor, ou seja, não deve haver mistura de tubulações condutoras e isolantes na trajetória até a Área de Trabalho.

• Para redução do ruído induzido oriundo de transformadores, motores, reatores etc. deve-se adicionalmente executar os seguintes procedimentos:

- Aumentar a separação física entre os cabos (afastamento das tubulações);

- Os condutores dos circuitos elétricos (fase, neutro e terra) devem ser mantidos o mais próximos entre si (trançados, enrolados em fita ou braçadeiras);

- Utilizar protetores de surto nos quadros elétricos; - Utilizar para os cabos elétricos, tubulações metálicas interligadas

a um terra eficiente; - Não manter os cabos de telecomunicações em tubulações não-

metálicas ou com tampas abertas.

II. Materiais da infra-estrutura

a. Eletrodutos

• Para os eletrodutos recomenda-se o metálico rígido do tipo "pesado". Não devem ser aceitos tubos flexíveis;

• Devem ser utilizadas apenas curvas de 90 graus do tipo suave. Não são permitidas curvas fechadas de 90 graus;

• Eletrodutos só deverão ser utilizados para baixa densidade de cabos, e nunca em lances superiores a 30 metros, mesmo com caixa de passagem;

• Para a instalação de um sistema de eletrodutos deve-se, obrigatoriamente, utilizar as derivações e seus acessórios

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tais como curvas, buchas, arruelas, etc.. Para a fixação dos eletrodutos junto às paredes deve-se utilizar braçadeiras, sendo recomendável as do tipo "D" e manter afastamento máximo de 1 metro entre as mesmas;

• Na tabela abaixo apresenta a quantidade máxima de cabos UTP que podem ser instalados em eletrodutos. A menor bitola a ser utilizada deverá ser de 3/4" ou 2,10 cm. Estas quantidades são válidas para trajetórias onde existam no máximo duas curvas de 90 graus.

Diâmetro do eletroduto Polegadas (mm)

Quantidade de cabos UTP

¾” (21) 03 1” (27) 06 1 ¼” (35) 10 1 ½” (41) 15

2” (53) 20 2 ½” (63) 30 3” (78) 40

Tabela1 – Tabela de Capacidade de eletrodutos

b. Eletrocalhas

• Todas as eletrocalhas a serem utilizadas deverão ser do tipo U, metálicas, galvanizada a fogo em chapa 16mm perfurada ou lisa, com tampa e 300 mm de comprimento;

• Para a instalação de um sistema de eletrocalhas, deve-se obrigatoriamente, utilizar as derivações (curvas, flanges, “T´s”, desvios, cruzetas, reduções, etc.) nas medidas e funções compatíveis. Obrigatoriamente essas derivações devem ser do tipo suave, não contendo ângulos agudos que superem o mínimo raio de curvatura dos cabos;

• Para fixação das eletrocalhas devem ser usados dispositivos do tipo perfilados, tirantes, mão francesa, etc. Com espaçamento máximo entre eles de 1,5 metros;

• Para eletrocalhas, seguir os valores de ocupação dimensionados na tabela abaixo, considerando no máximo duas curvas de 90 graus para o percurso:

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Dimensão da eletrocalha Largura x altura (em milímetros)

Quantidade de cabos UTP

50 x 50 40 75 x 50 60

100 x 50 80 100 x 100 130 200 x 100 180 300 x 100 260 400 x 100 380

Tabela2 – Tabela de Capacidade de eletrocalhas

2.9. Infraestrutura externa

I. Rede de Eletrodutos Subterrâneos Envelopados (A reia ou concreto)

Compreendem os eletrodutos situados abaixo do nível do terreno, assentados sobre camada de areia ou concreto interligados por caixas de passagem, com caimento nos trechos para escoamento e drenagem de água no interior dos eletrodutos.

� Escavação das Valas

• A marcação e abertura das valas deverão ser feitas de acordo com o Projeto, procurando seguir a linha reta entre as caixas de passagem.

• As valas só deverão ser abertas após a verificação da existência de todas as interferências, quando indicadas no Projeto.

• As interferências não previstas deverão ser evitadas usando-se o critério prático, evitando-se curvas de raio pequeno e variação do nível, a fim de não formar pontos baixos de acumulação de água.

• A abertura deverá ser procedida de raspagem do terreno para retirar o solo orgânico superficial.

• Se possível todo o trecho entre caixas de passagem deverá ser escavado de uma só vez, antes da preparação da base.

• O material escavado, que se utilizará para o reaterro, poderá ser depositado ao longo da escavação a uma distância que não perturbe a execução dos serviços.

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• As valas deverão manter-se secas limpa de terra, de desmoronamentos e entulhos durante a execução dos serviços.

� Escoramento das Valas

• Quando as valas, além de sua profundidade, estão expostas a fatores tais como, tempo de execução, cargas laterais, vibrações produzidas por veículos, infiltrações, etc., deverão ser escoradas ou executadas com paredes em taludes, quando possível.

� Preparação da Base

• A base deverá ficar uniformemente distribuída e o material convenientemente compactado.

• Quando não indicado em Projeto, o declive da vala, entre duas caixas de passagem, deverá ser, no mínimo, de 0.25% a fim de proporcionar o escoamento de água nos eletrodutos, até a caixa de passagem para ser processada a drenagem.

• Não deverá haver, entre duas caixas de passagem, pontos baixos que provoquem acumulação de água nos eletrodutos.

• No caso de solo de baixa resistência (lodo), deverão ser utilizadas fundações adequadas (conforme Projeto).

� Colocação dos Eletrodutos • Os eletrodutos, ao serem colocados na vala,

deverão ser alinhados e arrumados com espaçadores de plástico ou outro material qualquer, os quais deverão ser colocados a cada 1,3m.

• O topo da rede de eletrodutos deverá ficar na profundidade indicada no Projeto, entretanto quando não houver indicação, a profundidade mínima deverá ser de 30cm do piso do terreno.

• O posicionamento de eletrodutos em uma rede de dutos deverá ser o mesmo no trajeto de duas caixas de passagem consecutivas. Quando por ventura, houver obstáculos, não previstos em Projetos, entre duas caixas de passagem consecutivas, pode-se adaptar o feixe de eletrodutos de forma a vencê-lo, tendo-se o cuidado em manter as mesmas posições relativas

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dos dutos, tanto verticais como horizontais, mantendo-se assim a mesma formação anteriormente prevista.

• Na rede subterrânea não será permitida a redução de diâmetros de eletrodutos.

• O raio de curvatura mínimo para a rede de dutos, deverá ser aquele raio mínimo permitido para cabo de maior bitola que será instalado na rede e deverá ainda ser observado o raio mínimo de curvatura para eletrodutos.

• Quando indicado no Projeto, os eletrodutos deverão ser identificados nas entradas e saídas das caixas.

• Os eletrodutos de reserva deverão, após a limpeza, ser vedados em ambas as extremidades com tampões adequados.

• Após a preparação do piso da vala, no trecho reto, será executadas uma base com areia peneirada nivelada ao longo do trecho, de acordo com o detalhamento de projeto, onde serão assentados as cambotas com espaçamento definido em projeto, para o apoio e alinhamento dos eletrodutos. Após esta montagem será lançada a malha de aterramento sobre a rede de eletrodutos em forma de “zig-zag” em toda a extensão do trecho (rede) deixando uma sobra em cada extremidade para acabamento e conexão no interior de cada passagem com a malha do trecho seqüente. A seguir é executado o enchimento complementar entre os eletrodutos com areia peneirada compactada até cobrir totalmente todos os eletrodutos em toda a extensão.

• Na janela da caixa de passagem, deverão ser conectadas nos eletrodutos da rede, bocas de sino”, para o acabamento de PVC e arremate final da janela da caixa em concreto.

• No interior da caixa de passagem deverão ser instalados leitos, eletrocalhas ou “mão francesa” com prensa-cabos para o assentamento da cablagem.

• A malha de aterramento no interior da caixa de passagem deverá ser fixada nas paredes contornando a caixa, podendo conter uma emenda exotérmica. Desta malha serão criados os rabichos para aterramento dos equipamentos metálicos instalados.

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• A cada 300 metros deverá ser prevista uma haste de aterramento; de preferência junto a uma caixa de passagem para a conexão da malha de aterramento.

• A malha de rede envelopada deverá ser interligada ao sistema de aterramento geral.

� Reaterro das Valas • Onde for necessária, a vala serão reaterradas com

o próprio material da escavação e devidamente compactada.

• Os materiais inadequados ao reaterro deverão ser rejeitados.

� Caixas de Passagem de Alvenaria e Concreto

• As caixas de passagem deverão ser locadas e construídas de acordo com o Projeto.

• Especial atenção deve ser dada aos suportes para cabos, puxadores e outros acessórios dentro das caixas, que deverão ser colocados exatamente de acordo com o Projeto.

• As janelas para entrada da rede de eletrodutos deverão ser localizadas exatamente de acordo com o Projeto.

• Quando a caixa de passagem for de concreto armado, as janelas deverão ser cheias de tijolos de barro, a fim de que, quando da construção da rede de eletrodutos, esta janela possa ser facilmente removida.

• Dentro da caixa de passagem deverá haver tomada para terra, e essa providência deverá ser tomada antes da concretagem.

• Durante as escavações para a execução das caixas, caso seja encontrado na cota prevista, para apoio das mesmas, material de baixa capacidade de suporte (argila orgânica, etc.), o mesmo deverá ser removido e substituído por material adequado, o qual será compactado em camadas de no máximo, 20cm de espessura.

• A substituição referida deverá ser processada até uma profundidade requerida para cada caso.

• No fundo da caixa deverá ser executado em alvenaria /concreto com o dreno embutido.

• No caso de existir lençol freático, as caixas deverão ser herméticas e tanto o fundo quanto às

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paredes serão impermeabilizadas mediante 100gr. De Plastimet VZ e 50gr. De Sika Aer para cada saco de cimento, adicionados durante o preparo do concreto.

• Deverão ainda dispor de drenos instalados no fundo da caixa para a drenagem final das águas nelas acumuladas, conforme projeto.

• As tampas deverão ser em ferro fundido modular para tráfego pesado e deverão possuir em alto relevo as inscrições INFRAERO/ELETRÔNICA.

II. Sistema de Energia

O fornecimento de energia para toda a demanda dos equipamentos a serem instalados nas salas técnicas principal e secundárias (ativos de rede, MODEM, estações de gerenciamento, PABX e demais componentes do sistema), deverá ser feito através de no-breaks, alimentados por circuitos oriundos de quadros de distribuição supridos por grupos geradores de emergência, quando da falta da energia comercial (da concessionária). Todos os circuitos a serem instalados na sala Técnica Principal, deverão ser alimentados por um quadro de distribuição específico instalado na própria sala. Deverá ser considerado também no projeto as premissas abaixo relacionadas:

• O dimensionamento da potência necessária do sistema no-break

deverá ser feito, considerando o dobro do consumo de energia de todos os equipamentos previsto no projeto da rede de telemática e consumo do PABX;

• Quando do desenvolvimento do projeto da rede, deverá a projetista verificar junto ao Aeroporto, a tensão de alimentação do seu sistema elétrico, se 380 ou 220 V no caso de circuitos trifásicos, ou 220 e 127 V no caso de circuitos monofásicos, a fim de permitir o dimensionamento do sistema no-break. A autonomia do sistema no-break deverá ser de 15 minutos, tempo suficiente para que o grupo gerador assuma a carga;

• Deverá ser previsto próximo a cada tomada de telemática, pelo menos uma tomada elétrica de 2 pólos mais terra, de 600W de potência (media de consumo). Estas deverão ser supridas por circuitos oriundos de quadros de distribuição, alimentados por grupos geradores quando localizadas em áreas operacionais da INFRAERO e concessões de vital importância à operação do aeroporto, tais como: check-in, check-out, portões de embarque e balcão de informações.

• Todos os condutores de vinculação devem ser de cobre, com capa isolante em PVC cor verde, classe de isolamento 750 V e seção transversal mínima de 10 mm2;

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• Todos os condutores de vinculação do ambiente de trabalho devem ser conectados a barra de vinculação do(s) Rack(s) do Distribuidor Geral de Telefonia e Gabinete do PABX através de um conector estanhado;

• A barra de vinculação deve ser fixada nos racks, DG e Gabinete de modo que fique isolada eletricamente da superfície de fixação e com um espaçamento de 50mm de separação;

• Caso seja necessário podem ser instaladas mais de uma barra de vinculação no mesmo compartimento;

• Todas as barras de vinculação devem ser interligadas entre si através de um condutor isolado de, no mínimo, 10 mm2;

• A barra de vinculação da sala de telecomunicações deve ser interligada à barra do sistema de aterramento geral do prédio, através de um cabo de cobre isolado em PVC seção transversal de 25 mm², na cor verde;

• Os cabos com blindagem devem ter suas terminações ligadas às barras de vinculação e aos condutores de vinculação em ambientes de trabalho;

• Quando da necessidade de interligação de rede entre edificações com aterramentos distintos é recomendável que esta seja em fibra óptica. Caso a interligação seja feita com cabos metálicos, deve ser projetado um sistema de proteção adequado com utilização de dispositivos de sobre-tensões e sobre-correntes, a fim de assegurar a integridade total dos equipamentos e pessoas contra surtos elétricos.

III. Garantias

• O sistema de cabeamento de rede adotado deverá possuir certificado de garantia de performance e de instalação (garantia estendida apropriada) de no mínimo 25 anos, fornecido pelo fabricante ou distribuidor credenciado dos materiais de cabling (cabos e materiais passivos de rede);

• O prazo de garantia do serviço deverá ser de 12 (doze) meses após a instalação;

• O atendimento para assistência técnica “On-Site” (no local) deverá ser categorizada em dois níveis:

a) URGENTE: Indisponibilidade do meio físico em fibra

óptica e componentes. Nesse caso, o pedido será atendido imediatamente e o pessoal técnico chegará ao local de instalação do sistema em até 08 (oito) horas corridas, contadas após a comunicação do problema e solicitação do serviço, e solução em, no máximo, 12 (doze) horas;

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b) GRAVE: Indisponibilidade do meio físico em UTP e componentes. Nesta hipótese, o retorno e atendimento do chamado no local ocorrerão em até 12 (doze) horas corridas, contadas após a comunicação do problema e solicitação do serviço, e solução em, no máximo, 24 (vinte e quatro) horas;

IV. Identificação dos componentes

• O modelo de identificação do sistema de cabeamento deverá ser definido em conjunto com a INFRAERO no projeto executivo.

• Todos componentes deverão utilizar etiquetas impressas, identificando cada porta dos patch panels e os respectivos cabos nos gerenciadores dos cabos nos racks. Deverão ser utilizados os gerenciadores e etiquetas específicas do fabricante dos materiais fornecidos (patch-panels e tomadas).

• Os cabos metálicos e ópticos deverão ser identificados nas duas extremidades. Os cabos ópticos também deverão ser identificados nas caixas de inspeção / passagem.

2.10. Certificação e testes do cabeamento estrutura do

• Após a terminação dos cabos (conectorização), o meio de transmissão deverá ser certificado, isto é, será emitido um relatório contendo o relatório dos testes que garanta o desempenho do sistema para transmissão em determinadas velocidades.

• O conjunto de testes necessários para a certificação do cabeamento e seus acessórios (painéis, tomadas, cordões, etc.) será feito por equipamentos de testes específicos para determinar as características elétricas do meio físico; os parâmetros coletados deverão permitir aferir a qualidade da instalação e o desempenho assegurado, mantendo um registro da situação inicial do meio de transmissão.

• Para rede horizontal é requerido o teste sua formatação original do equipamento de avaliação, não sendo aceito testes em outros formatos.

• É obrigatório que todos os pontos de uma rede local da INFRAERO sejam testados e certificados na fase de instalação, e que os resultados sejam guardados com cuidado, pois serão depois serão de grande valia quando possíveis problemas de degradação da rede vierem a ocorrer.

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2.11. Ativos de Rede

Tendo em vista a rapidez das mudanças tecnológicas, as especificações técnicas descritas dos ativos de rede deverão ser tratadas meramente como modelo referencial. Desta forma, em cada projeto a ser desenvolvido, a Contratada deverá encaminhar as especificações técnicas à Coordenação de Redes e Telecomunicações (TIST–2) para aprovação.

Quando for o caso de expansão de rede, as especificações dos ativos de rede deverão obedecer aos critérios de padronização adotados na INFRAERO, devendo, para tanto, ser realizado um levantamento da rede atual. A partir deste levantamento, os equipamentos deverão ser especificados com o mesmo fabricante da solução existente, visando garantir a total interoperabilidade entre as duas redes (existente x atual).

I. Modelos de Topologias de rede a serem obedecidos

Deve ser estudado o melhor modelo a ser seguido dentro das necessidades do aeroporto, tendo como parâmetros o tamanho da rede (a partir da quantidade de pontos), a quantidade de equipamentos necessários, a distribuição dos mesmos dentro do sítio aeroportuário e a finalidade do acesso à rede (se para Servidores de Rede, usuários, concessionárias, Telefonia IP, Câmeras IP, etc). Damos alguns exemplos abaixo, que podem sofrer as adaptações necessárias.

II. Interligação dos ativos

Caso haja alguma análise da rede com relação ao tráfego, pode-se optar por duas formas de interligação dos switches:

Gigabit Ethernet: a maioria das redes existentes pode utilizar esse tipo de tecnologia, que segue o padrão IEEE 802.3z. Em situações extraordinárias, caso a distância entre os ativos não exceda 100 (cem) metros e/ou não atravesse ambientes externos, pode-se utilizar interfaces Gigabit Ethernet em par metálico. Para todos os outros casos, deve-se utilizar interfaces Gigabit Ethernet em fibra óptica.

10 Gigabit Ethernet: no caso de redes grandes e que tenham tráfego que se justifique através de algum estudo velocidades maiores que Gigabit Ethernet, deve-se utilizar interfaces 10GBase-X em fibra óptica. Alguns exemplos de aplicações que consomem grande largura de banda: câmeras IP, vídeo-conferência, storage, servidores de aplicação, servidores de arquivos, etc.

Para todos os casos, recomenda-se que a interligação dos switches seja feita com redundância de módulos (quando do uso de chassis) ou de switches (quando do uso de switches empilháveis). A infraestrutura também deve ser redundante, com a chegada de duas ou mais fibras para a interligação dos equipamentos.

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III. Topologia em Três camadas:

Neste caso, temos uma camada de switches Core, outra de switches de distribuição e finalizando com o acesso.

Podemos utilizá-la em redes grandes, com várias edificações grandes, como no desenho a seguir:

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IV. Topologia em Duas camadas:

Podemos adaptar para redes menores, com pequenas edificações, com uma camada com switches core/distribuição (ou apenas um concentrador de fibras) e outra camada com switches de acesso, como nos desenhos a seguir:

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V. Topologia em Uma camada:

Para uso em redes muito pequenas, onde não há a necessidade de um concentrador. É importante que, se houver mais de um equipamento, a interligação entre eles seja feita por uma porta de alta velocidade (Gigabit Ethernet)

VI. Especificação dos ativos de rede

A. Switch Tipo I – Core

• Concentrador do tipo "Layer 3", com redundância de fonte de alimentação, mínimo de 02 (duas) fontes 110/220 VAC, com comutação automática;

• Sistema de ventilação com suporte a substituição em funcionamento (Hot-swapping);

• Deve possuir, no mínimo, 05 (cinco) slots para inserção de módulos de interfaces de I/O;

• Mínimo de xx portas óticas no padrão 1000BASE-LX ou 1000BASE-SX para cabeamento monomodo/multimodo (conforme projeto básico) operando a 1000 Mbps por porta, com Leds indicativos para análise das portas;

• Mínimo, xx interfaces 10/100/1000BaseT (Gigabit Ethernet ) via conectores RJ-45, segundo o padrão IEEE 802.3ab com Leds indicativos para análise das portas, permitindo auto-sensing (10/100/1000 Mbps), e com arquitetura “ non-blocking;

• no mínimo, xx interfaces 10GBase-[SX para 80 metros] [LR para 10 km] [ER para 40 km] (10 Gigabit Ethernet) via conectores LC, segundo o padrão IEEE 802.3ab.

• Todas as portas devem implementar switch layer 3 (Roteamento IP), com suporte, no mínimo, aos protocolos RIPv1, RIPv2 e OSPF, além de implementar QoS, com suporte no mínimo ao padrão do IEEE 802.1p.;

• Possuir, no mínimo, 5 Queues em Hardware por porta para utilização de Qualidade de Serviços (QoS);

• Implementar autenticação Radius para controle do acesso no nível de porta no padrão do IEEE 802.1x (port-level security), permitindo ainda configurar

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automaticamente a porta do switch de acordo com o perfil do usuário logado e na VLAN correspondente ao mesmo;

• Permitir ser administrado através de conexão segura implementando SSH (Secure Shell Protocol);

• Gerenciamento através de agente SNMP, e RMON (mínimo 4 grupos ETHERNET), por porta do SWITCH;

• Suportar múltiplas imagens de software e arquivos de configurações; • Suportar upload e download dos arquivos de configuração para formato ASCII de

forma a permitir backup, edição e modificação destas configurações; • Implementar rate limiting em todas as portas; • Suporte a Jumbo Frames (pacotes ethernet de até 9000Bytes); • Permitir a criação de VLAN, segundo padrão IEEE 802.1Q, numa Quantidade

mínima de 4000 Vlans, com documento comprobatório desta implementação, além de permitir também a criação de VLAN por portas e/ ou MAC ADDRESS;

• Suportar agregação de portas através da utilização do padrão 802.3ad; • Implementar convergência de falha rápida no nível 2 conforme o padrão 802.1w

(Rapid Reconvergence Spanning Tree Protocol); • Deve implementar Padrão IEEE 802.1s Multiple Spannig Tree Protocol; • Deve implementar agregação de portas residentes em módulos distintos do

equipamento; • Deve implementar IP Multicast (IGMP support v1, v2,) • Deve implementar PIM-SM; • Deve implementar Rotas Estáticas; • Deve implementar DHCP Relay; • Implementar VRRP para eliminar ponto único de falha do “default gateway”; • Implementar redundância de gerenciamento e controle das seguintes formas:

- Para os equipamentos que possuem arquitetura distribuída, possuir ao menos dois módulos de interface; - Para os equipamentos de arquitetura centralizada, possuir módulos redundantes de gerenciamento e controle;

• Capacidade de performance de, no mínimo, 700 Mpps para switching L3 (Roteamento IP de pacotes no nível 3 do modelo OSI considerando o tamanho dos pacotes Ethernet igual a 64Bytes;

• Deverá possuir uma capacidade de switching com tamanho de banda mínimo de 640 Gbps.

• Deverá implementar recursos de segurança (ACL’s) para evitar acessos não autorizados e assegurando que os dados sejam enviados apenas às portas autorizadas;

• Suportar o protocolo NTP (Network Time Protocol), ou SNTP (Simple Network Time Protocol) para sincronização de horário entre os dispositivos da rede;

• Implementar Syslog; • Deve implementar Telnet; • Deve implementar SNMP v3, permitindo autenticação e a criptografia dos dados; • Deve implementar, no mínimo, 4 grupos RMON, sem a utilização de probes

externas;

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• Deve implementar gerenciamento através de endereçamento IPv6; • Deve implementar roteamento em IPv6;

B. Switch Tipo II – Core/Distribuição/Concentrador

• Concentrador do tipo "Layer 3", com redundância de fonte de alimentação, com o mínimo de 2 fontes 110/220 VAC com comutação automática;

• Sistema de ventilação com suporte a substituição em funcionamento (Hot-swapping);

• Deve possuir, no mínimo, 03 slots para inserção de módulos de interfaces de I/O; • Mínimo de xx porta ótica no padrão 1000BASE-LX ou 1000BASE-SX (conforme

projeto básico) para cabeamento monomodo/multimodo operando a 1000 Mbps por porta, com Leds indicativos para análise das portas;

• Mínimo, xx interfaces 10/100/1000BaseT (Gigabit Ethernet ) via conectores RJ-45, segundo o padrão IEEE 802.3ab com Leds indicativos para análise das portas, permitindo auto-sensing (10/100/1000 Mbps), e com arquitetura “ non-blocking;

• no mínimo, xx interfaces 10GBase-[SX para 80 metros] [LR para 10 km] [ER para 40 km] (10 Gigabit Ethernet) via conectores LC, segundo o padrão IEEE 802.3ab.

• Todas as portas devem implementar switch layer 3 (Roteamento IP), com suporte, no mínimo, aos protocolos RIPv1, RIPv2 e OSPF, além de implementar QoS, com suporte no mínimo ao padrão do IEEE 802.1p.;

• Possuir, no mínimo, 5 Queues em Hardware por porta para utilização de Qualidade de Serviços (QoS);

• Implementar autenticação Radius para controle do acesso no nível de porta no padrão do IEEE 802.1x (port-level security), permitindo ainda configurar automaticamente a porta do switch de acordo com o perfil do usuário logado e na VLAN correspondente ao mesmo;

• Permitir ser administrado através de conexão segura implementando SSH (Secure Shell Protocol);

• Gerenciamento através de agente SNMP, e RMON (mínimo 4 grupos ETHERNET), por porta do SWITCH;

• Suportar múltiplas imagens de software e arquivos de configurações; • Suportar upload e download dos arquivos de configuração para formato ASCII de

forma a permitir backup, edição e modificação destas configurações; • Implementar rate limiting em todas as portas; • Suporte a Jumbo Frames (pacotes ethernet de até 9000Bytes); • Permitir a criação de VLAN, segundo padrão IEEE 802.1Q, numa Quantidade

mínima de 4000 Vlans, com documento comprobatório desta implementação, além de permitir também a criação de VLAN por portas e/ ou MAC ADDRESS;

• Suportar agregação de portas através da utilização do padrão 802.3ad; • Implementar convergência de falha rápida no nível 2 conforme o padrão 802.1w

(Rapid Reconvergence Spanning Tree Protocol); • Deve implementar Padrão IEEE 802.1s Multiple Spannig Tree Protocol;

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• Deve implementar agregação de portas residentes em módulos distintos do equipamento;

• Deve implementar IP Multicast (IGMP support v1, v2,) • Deve implementar PIM-SM; • Deve implementar Rotas Estáticas; • Deve implementar DHCP Relay; • Implementar VRRP para eliminar ponto único de falha do “default gateway”; • Implementar redundância de gerenciamento e controle das seguintes formas: • Para os equipamentos que possuem arquitetura distribuída, possuir ao menos

dois módulos de interface; • Para os equipamentos de arquitetura centralizada, possuir módulos redundantes

de gerenciamento e controle; • Capacidade de performance de, no mínimo, 480 Mpps para switching L3

(Roteamento IP de pacotes no nível 3 do modelo OSI considerando o tamanho dos pacotes Ethernet igual a 64Bytes;

• Deverá possuir uma capacidade de switching com tamanho de banda mínimo de 320 Gbps.

• Deverá implementar recursos de segurança (ACL’s) para evitar acessos não autorizados e assegurando que os dados sejam enviados apenas às portas autorizadas;

• Suportar o protocolo NTP (Network Time Protocol), ou SNTP (Simple Network Time Protocol) para sincronização de horário entre os dispositivos da rede;

• Implementar Syslog; • Deve implementar Telnet; • Deve implementar SNMP v3, permitindo autenticação e a criptografia dos dados; • Deve implementar, no mínimo, 4 grupos RMON, sem a utilização de probes

externas; • A licitante deverá obrigatoriamente indicar o código dos componentes da

configuração proposta (módulos, fontes, chassis, etc) e sua respectiva documentação comprobatória (catálogos).

C. Switch Tipo III – Acesso

Características Básicas • Concentrador com fonte de alimentação 110/220 VAC com comutação

automática; • Arquitetura empilhável ou modular; • Sistema de ventilação; • Mínimo de xx portas óticas no padrão 1000BaseLX ou 1000BaseSX para

cabeamento monomodo/multimodo (conforme projeto básico) operando a 1000 Mbps por porta, com Leds indicativos para análise das portas;

• Mínimo de 48 portas do tipo RJ-45, Switch, operando Segundo o padrão Fast Ethernet IEEE 802.3u, 100BaseTX, a 100 Mbps por porta, com Leds indicativos para análise das portas, permitindo auto-sensing (10/100 Mbps), e com arquitetura “non-blocking;

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• Implementar autenticação Radius para controle do acesso no nível de porta no padrão do IEEE 802.1x (port-level security), permitindo ainda configurar automaticamente a porta do switch de acordo com o perfil do usuário logado e na VLAN correspondente ao mesmo;

• Implementar QoS, com suporte no mínimo ao padrão do IEEE 802.1p; • Possuir, no mínimo, 4 Queues em Hardware por porta para utilização de

Qualidade de Serviços (QoS); • Permitir ser administrado através de conexão segura implementando SSH

(Secure Shell Protocol); • Gerenciamento através de agente SNMP, e RMON (mínimo 4 grupos

ETHERNET), por porta do SWITCH; • Suportar upload e download dos arquivos de configuração para formato ASCII de

forma a permitir backup, destas configurações; • Permitir a criação de VLAN, segundo padrão IEEE 802.1Q, numa quantidade

mínima de 2000 Vlans, com documento comprobatório desta implementação, além de permitir também a criação de VLAN por portas e/ ou MAC ADDRESS;

• Suportar agregação de portas permitindo a criação de um único link lógico; • Capacidade de performance do Switch Fabric de, no mínimo, 15 Mpps para

switching L3 (Roteamento IP de pacotes no nível 3 do modelo OSI considerando o tamanho dos pacotes Ethernet igual a 64Bytes) e de, no mínimo, 20 Gbps para switching L2. Obrigatoriamente, só deverá ser considerado para cálculo da capacidade de performance, o Switch Fabric efetivamente utilizado para comutação dos pacotes na configuração proposta pelo licitante;

• Suportar o protocolo NTP (Network Time Protocol), ou SNTP (Simple Network Time Protocol) para sincronização de horário entre os dispositivos da rede;

• Suportar Syslog; • A licitante deverá obrigatoriamente indicar o código dos componentes da

configuração proposta (módulos, fontes, etc) e sua respectiva documentação comprobatória (catálogos).

D. Características Opcionais

• Deve possuir, no mínimo, 48 (quarenta e oito) portas 10/100/1000 Base-T

(Gigabit Ethernet) via interfaces RJ-45, funcionando de forma “non-blocking; • Concentrador do tipo "Layer 3"; • Todas as portas devem implementar switch layer 3 (Roteamento IP), com

suporte, no mínimo, aos protocolos RIPv1, RIPv2 e OSPF, • Deve implementar Power over Ethernet (802.3af) simultaneamente em todas as

xx portas de acesso, não sendo permitido o uso de fonte externa redundante;

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E. Software de Gerenciamento

A Solução deverá ser capaz de produzir estatísticas em relação ao seu uso, possibilitando análises de utilização e desempenho, assim como, o seu planejamento de capacidade, com a finalidade de dimensionamento de futuras expansões; Deverá ser efetuado o gerenciamento integrado de todos os equipamentos da solução ofertada, visando sinalizar qualquer possível falha no sistema; Sistema deve ser capaz de reconhecer, automaticamente, todos os elementos da rede e de suas conexões físicas. Deve, ainda, monitorar a rede e detectar quaisquer novos elementos adicionados na mesma; Sistema deve permitir que se visualize, graficamente, os equipamentos de rede gerenciados e a topologia da rede, bem como, estatísticas de operação e utilização da rede, facilitando a tarefa de gerenciamento; Sistema de gerenciamento deverá de forma automática realizar salva dos arquivos de configuração dos equipamentos de forma a permitir backup, edição e modificação destas configurações; Sistema deverá coletar estatísticas e executar análise sobre elas, de maneira a avisar o administrador de anomalias decorrentes desta análise (Alarmes); Administrador de rede deverá ser capaz de atuar, remotamente, nos elementos da solução, de maneira a minimizar a perda de tempo causada por deslocamentos físicos; Sistema de gerenciamento deverá ser capaz de atender ao crescimento dos elementos de rede, sem causar impacto no funcionamento da rede como um todo. O Sistema de gerenciamento de rede deverá permitir a análise do desempenho dos elementos da rede e permitir a reconfiguração da mesma (resiliência, trunking, Spanning tree, etc), visando sua disponibilidade;

F. Atualização de conhecimento Tecnológico

Ministrar atualização de conhecimento tecnológico, referente aos equipamentos propostos, no local de instalação dos mesmos, atendendo ao conteúdo programático a seguir para um grupo formado com 10 (dez) funcionários INFRAERO. A atualização deverá ser ministrada pelo próprio fabricante dos equipamentos ofertados, ou por agente credenciado pelo mesmo. Deverá ser autorizado pelo fabricante, devendo o mesmo entregar ao final do curso a referida certificação, com carga horária mínima de 64 horas, contemplando no mínimo os seguintes conteúdos:

• Descrição das funcionalidades gerais e detalhadas dos concentradores; • Principio de funcionamento no Layer2 e Layer3; • Conceitos de endereçamento e subredes IP; • Configuração utilizando a Command Line Interface (CLI) e interface WEB; • Conceitos e configuração de redes virtuais – VLANs; • Conceitos e configuração de Quality of Service – QoS; • Conceitos e configuração de redundância VRRP, Link aggregation e STP; • Conceitos de protocolos de roteamento RIP e OSPF; • Configuração e controle de acesso utilizando RADIUS e 802.1x;

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• Determinação de problemas; • Introdução ao gerenciamento de redes; • Configurando uma estação de gerenciamento de rede; • Configuração de equipamentos; • Administração de equipamentos de rede; • Atualizando os Agentes; • Gerenciamento de recursos; • Monitoração de desempenho da rede; • Tratamento de falhas; • Gerenciamento baseado em Web; • Ferramentas de diagnósticos nas aplicações do Software de Gerenciamento.

2.12. Garantias

Após a instalação do equipamento deverá ser efetuado os testes de conformidade, com o apoio de técnicos da INFRAERO; Prazo de Garantia “ON SITE” dos equipamentos de, no mínimo, 36 (trinta e seis) meses, contado a partir da data de aceitação pela INFRAERO, devendo a empresa CONTRATADA declarar expressamente que responsabilizar-se-á pelo pleno funcionamento dos equipamentos, mantendo-os em operação durante o período de garantia; Atendimento para assistência técnica e manutenção dos equipamentos deverá ocorrer no prazo máximo de 04 (quatro) horas e resolução do problema em no máximo 48 (quarenta e oito) horas após a abertura do chamado técnico pela INFRAERO os 7 (sete) dias da semana. O prazo será contado a partir da abertura do chamado, independente do meio de solicitação, se por escrito ou por telefone, e deverá substituir o equipamento por outro equivalente ou superior, em 48 (quarenta e oito) horas em caráter provisório, após a constatação da impossibilidade de conserto, por até 30 (trinta) dias corridos, findos os quais a substituição passará a ser definitiva. A garantia incluirá, além da prestação de serviços de assistência técnica, reparo e a substituição de quaisquer peças ou componentes defeituosos, tudo sem qualquer ônus para a INFRAERO; No caso de substituição de peças ou de componentes ou de equipamentos, os mesmos terão prazos de garantia, a qualquer tempo, revalidados por um período mínimo de 6 (seis) meses, a contar da data em que ocorrer a substituição; O prazo da garantia passará a vigorar a partir da data de assinatura do termo final de recebimento do sistema. Em caso de descontinuidade dos equipamentos aqui descritos ou destes estarem desatualizados a CONTRATADA deverá prever a atualização dos mesmos a tecnologia equivalente à época.

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2.13. Treinamento

Ministrar treinamento técnico, referente aos equipamentos propostos, no local de instalação dos mesmos, atendendo ao conteúdo programático a seguir para um grupo formado com 10 (dez) funcionários INFRAERO. O treinamento deverá ser ministrado pelo próprio fabricante dos equipamentos ofertados, ou por agente credenciado pelo mesmo. O treinamento deverá ser autorizado pelo fabricante, devendo o mesmo entregar ao final do curso a referida certificação, com carga horária mínima de 64 horas, contemplando no mínimo os seguintes conteúdos:

• Descrição das funcionalidades gerais e detalhadas dos concentradores;

• Principio de funcionamento no Layer2 e Layer3; • Conceitos de endereçamento e subredes IP; • Configuração utilizando a Command Line Interface (CLI) e

interface WEB; • Conceitos e configuração de redes virtuais – VLANs; • Conceitos e configuração de Quality of Service – QoS; • Conceitos e configuração de redundância VRRP, Link aggregation

e STP; • Conceitos de protocolos de roteamento RIP e OSPF; • Configuração e controle de acesso utilizando RADIUS e 802.1x; • Determinação de problemas; • Introdução ao gerenciamento de redes; • Configurando uma estação de gerenciamento de rede; • Configuração de equipamentos; • Administração de equipamentos de rede; • Atualizando os Agentes; • Gerenciamento de recursos; • Monitoração de desempenho da rede; • Tratamento de falhas; • Gerenciamento baseado em Web; • Ferramentas de diagnósticos nas aplicações do Software de

Gerenciamento;

I. Garantias

• Após a instalação do equipamento deverá ser efetuado os testes de conformidade, com o apoio de técnicos da INFRAERO;

• Prazo de Garantia “ON SITE” dos equipamentos de, no mínimo, 36 (trinta e seis) meses, contado a partir da data de aceitação pela INFRAERO, devendo a empresa CONTRATADA declarar expressamente que responsabilizar-se-á pelo pleno

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funcionamento dos equipamentos, mantendo-os em operação durante o período de garantia;

• Atendimento para assistência técnica e manutenção dos equipamentos deverá ocorrer no prazo máximo de 04 (quatro) horas e resolução do problema em no máximo 48 (quarenta e oito) horas após a abertura do chamado técnico pela INFRAERO os 7 (sete) dias da semana. O prazo será contado a partir da abertura do chamado, independente do meio de solicitação, se por escrito ou por telefone, e deverá substituir o equipamento por outro equivalente ou superior, em 48 (quarenta e oito) horas em caráter provisório, após a constatação da impossibilidade de conserto, por até 30 (trinta) dias corridos, findos os quais a substituição passará a ser definitiva.

• A garantia incluirá, além da prestação de serviços de assistência técnica, reparo e a substituição de quaisquer peças ou componentes defeituosos, tudo sem qualquer ônus para a INFRAERO;

• No caso de substituição de peças ou de componentes ou de equipamentos, os mesmos terão prazos de garantia, a qualquer tempo, revalidados por um período mínimo de 6 (seis) meses, a contar da data em que ocorrer a substituição;

• O prazo da garantia passará a vigorar a partir da data de assinatura do termo final de recebimento do sistema.

• Em caso de descontinuidade dos equipamentos aqui descritos ou destes estarem desatualizados a CONTRATADA deverá prever a atualização dos mesmos a tecnologia equivalente à época.

II. Documentação

É obrigatório documentar todos os pontos de rede. Esta documentação será necessária para a manutenção, expansão ou reforma. A apresentação das mesmas deve ser em um caderno no formato A4. Nesse documento deve constar:

• Descrição funcional da rede lógica.

• Documentação da instalação física da rede (as-Built).

• Termo de garantia.

2.14. Descrição funcional da Rede Lógica

Deverá ser fornecido pelo executor da rede um documento contendo:

• Descrição da rede indicando os padrões técnicos adotados, número total de pontos de telecomunicações instalados e número de pontos ativos;

• Diagrama esquemático da rede com símbolos gráficos dos componentes ativos, sua interligação e interoperabilidade, a partir do ponto de entrada

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da fibra óptica do backbone da INFRAERO, até as estações nas Áreas de Trabalho. O esquema gráfico poderá ser fornecido no padrão MICROSTATION, AUTOCAD ou VISIO, no qual devem ser identificadas as salas em que se encontram instalados os componentes ativos da rede;

• Planejamento de capacidade e estratégias para atualização ou upgrade da rede;

• Análise de redundância;

• Descrição dos equipamentos ativos;

• Legenda dos equipamentos e cabeamento, quando necessário.

2.15. Documentação da instalação física da rede (as -Built)

A documentação da rede física deverá constar de:

• Lista de equipamentos e materiais de rede empregados, com código do fabricante;

• Planta baixa de infra-estrutura, indicando as dimensões da tubulação;

• Planta baixa com o encaminhamento dos cabos, indicando o número de cabos UTP e/ou fibra por segmento da tubulação;

• Relatório dos testes de certificação de todos os pontos instalados;

• Relatório de testes dos segmentos de fibra óptica;

• Lay-out dos Armários de Telecomunicações;

• Mapa de interconexão dos componentes ativos e passivos, isto é, lista de todas as tomadas RJ45 de cada painel de conexão e das portas dos equipamentos;

• Código de fabricante ou diagrama de pinagem para cabos ou dispositivos especiais (exemplo cabo em “Y“).

I. Termo de Garantia

• O termo de garantia emitido ao final da obra, pelo prestador de serviço, deverá descrever claramente os limites e a duração da garantia para cada componente do sistema instalado. Mesmo que o prestador de serviço tenha contratado outros empreiteiros, a garantia final será dada e mantida pelo contratante.

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3. CENTRAL TELEFÔNICA

3.1. Introdução

Este documento tem como objetivo estabelecer parâmetros mínimos de especificações de centrais telefônicas no qual contém os requisitos de: configuração, características, facilidades e procedimentos para a sua instalação.

Sempre ao iniciar um projeto a contratada deverá realizar um levantamento de forma a identificar se a localidade possui central telefônica e se a mesma suporta uma expansão conforme a nova demanda. Neste caso, as especificações do PABX deverão obedecer aos critérios de padronização adotada na INFRAERO, devendo ser especificados com o mesmo fabricante da solução existente, visando garantir a total interoperabilidade entre os dois equipamentos.

Todos os equipamentos e serviços a serem contratados para atendimento a este modelo deverão estar de acordo com as Práticas e Normas ANATEL, Normas ABNT, ISO, ETSI, CCITT e outras pertinentes.

3.2. Descrição

Configuração Inicial

• xx portas para ramais analógicos;

• xx portas para troncos analógicos bidirecionais;

• xx aparelho digital para operação (mesa);

• xx aparelhos telefônicos analógicos, de mesa, com teclado DTMF;

• Sistema de suprimento de energia elétrica.

3.3. Caracteristicas da Central Telefônica

• Deverá ter concepção modular, permitindo ampliações de troncos e ramais com a simples inclusão de dispositivos ou expansão de módulos;

• Deverá apresentar um mesmo tipo de bastidor ou rack e construção mecânica para acondicionamento dos módulos necessários ao seu funcionamento, podendo a quantidade de bastidores ou racks variar de acordo com a capacidade da Central;

• Os processos de retirada, de expansão ou de substituição de dispositivos não deverão provocar interrupções na operação e funcionamento da Central e deverão, expansão/substituição, se dar pelo simples acréscimo/retirada de módulos ou dispositivos adicionais (hot swap);

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• Deverá apresentar recursos de proteção contra sobre-tensões que garanta a integridade da mesma;

• Deverá apresentar esquema de conexão e/ou inserção de módulos, dispositivos, cartões, etc., de forma que ocorra uma das seguintes situações:

o A inserção/conexão errônea seja impedida ou;

o A inserção/conexão errônea seja permitida, porém, não acarrete qualquer dano a Central ou ao item inserido/conectado.

• Central de Comunicação de Voz Híbrida, deverá vir equipada com aparelhos telefônicos digitais, aparelhos telefônicos analógicos, acessórios, periféricos, sistema de bilhetagem, alimentação para suprimento de energia, treinamento, garantia e prestação de assistência técnica;

• Deverá permitir, no mínimo, a integração com outros PABX por meio de tronco Tie Line digital E&M, DPNS, CAS e QSIG.

• Os produtos nas suas condições de fabricação, operação, manutenção, funcionamento, alimentação e instalação, devem obedecer, integralmente, às normas e recomendações em vigor, baixadas pelos órgãos oficiais competentes ou entidades autônomas reconhecidas na área (ABNT, ANATEL, Ministério das Comunicações, etc.), e ainda aquelas de entidades geradoras de padrões reconhecidas internacionalmente (ITU-T/CCITT, IETF, ISO, EIA-TIA, IEEE, CCIR, etc.), quando for o caso;

• Certificado de Homologação de Produtos de Telecomunicações expedida pela ANATEL, Resolução 242, no que concerne a Centrais Privadas de Comutação Telefônica (CPCT) tipo PABX, o qual, deverá atender aos requisitos técnicos mínimos das Normas Técnicas da ABNT e ANATEL vigentes.

• Deverá possuir no mínimo o Padrão H.323 V2 da ITU-T.

• Deverá ser interligada à rede de dados da INFRAERO e obedecer a padrões de mercado, conforme descrito nos subitens abaixo:

o Os terminais e demais equipamentos IP devem ser compatíveis com H.323 e aceitar voz sobre IP comprimida e não comprimida pelo menos com os seguintes codecs G.711 e G.729A;

o Deverá suportar os seguintes padrões de Fax: T.30 e/ou T.38;

o Os troncos digitais E1 (G.703) deverão suportar os protocolos CAS (R2 digital), ISDN, Qsig (padrão ISO e ETSI) e sinalização de registro Multifreqüencial Compelida (MFC);

o Os troncos analógicos deverão suportar a sinalização de linha LOOP e de registro Multifreqüencial Compelida (MFC) e;

o Os ramais/telefones IP deverão suportar e aplicar os respectivos tag aos pacotes ip, DiffServ-L3 QoS, 802.1p Qos, 802.1Q-VLAN.

Premissas para a Rede Telemática - INFRAERO

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• Deverá ser constituída de equipamentos habilitados para atender a tecnologia de telefonia IP e TDM com capacidade de ramais e troncos IP (Central de Comunicação de Voz Híbrida) sem a utilização de equipamentos (gatewayes e gatekeepers) externos;

• Deverá ser dimensionada, quanto aos dispositivos de processamento, endereçamento e tráfego de chamadas de forma a garantir que as chamadas sejam processadas e encontrem conexão livre para as respectivas rotas ou ramais de destino;

• Não serão admitidos a utilização e fornecimento de equipamentos, componentes, acessórios etc. que não sejam originais e de primeiro uso e que não seja a última versão vendida;

• Deverá possuir plano de numeração flexível com possibilidade de numeração dos ramais de no mínimo 5 (cinco) dígitos;

• Deve possuir recurso para seleção de acesso a Rota de Menor Custo, para ligações interurbanas, automaticamente, em função de números discados e horários de funcionamento, sem a necessidade de digitar um código de rota especifico;

• Deverá ser automático e transparente ao usuário qualquer função de roteamento de chamada;

• Permitir na conexão ao sistema público de telefonia fixa a função DDR (discagem direta a ramal);

• Deverá ter sua capacidade total incluindo as previsões de expansão mínimas exigidas, disponibilizadas por um único sistema, ou seja, não será admitido o fornecimento de equipamentos de menor capacidade que associados entre si forneçam a capacidade de números de ramais e troncos solicitados.

• Deverá permitir, através de recursos de hardware e software adequados, interligação a outras Centrais do mesmo ou de outros fornecedores por meio de Tie line, cursando protocolos com sinalização por canal associado (CAS), E&M e QSIG.

• Deverá ser baseada em tecnologia de telefonia IP e/ou TDM com capacidade IP e deverá permitir, através de recursos próprios de hardware e software adequados, utilizando a rede de dados corporativa da INFRAERO, interligação a outras Centrais do mesmo ou de outros fornecedores por meio da tecnologia de voz sobre IP (VOIP) sem a utilização de hardwares externos (gateway e gatekeeper integrados);

• Deverá ser integrada a rede de dados corporativa da INFREARO;

• Deverá permitir o bloqueio de chamadas à cobrar locais, interurbanas e DDI, sem a necessidade de hardware externo;

• Deverá possuir capacidade de geração de ruído de conforto e percepção de atividade de voz (Voice Activity Detection) para a telefonia IP;

Premissas para a Rede Telemática - INFRAERO

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• Deverá implementar seleção automática de rota. Em caso de indisponibilidade do link WAN ou de insuficiência de recursos (banda) para efetuar a chamada por meio da rede WAN, a chamada deverá ser automaticamente encaminhada para a rede publica de telefonia (RTPC) e deverá permitir, também, a absorção, inserção ou modificação de dígitos de envio;

• Deverá permitir o uso de aparelhos IP, que possibilitem a utilização de tecnologia Voz sobre IP, protocolo H.323 com conexão a rede Ethernet 10 BASETX ou 10/100 BASE TX;

• O sistema deverá oferecer a possibilidade de se dividir os troncos em feixes, de modo a permitir a conexão da Central de Comunicação de Voz à rede pública de telefonia, por meio de troncos de entrada analógicos, troncos de saída analógicos, troncos DDR analógicos, troncos DDR digitais e troncos bidirecionais digitais;

• A sinalização dos troncos analógicos de saída da Central de Comunicação de Voz, na troca de informações com as centrais da rede telefônica pública comutada deverá ser a usual, ou seja, através de abertura e fechamento de loop ou através de envio de tons multifreqüenciais;

• Deverá permitir, através de recursos próprios de hardware e software, entroncamento com a Rede Pública de Telefonia em enlaces de 2 Mbps, com sistema de sinalização MFC R2 Digital e ISDN;

• O sistema deve possuir software para encaminhamento automático das chamadas de celulares para à Operadora Celular, via troncos digitais E1 R2 Digital / ISDN, de modo que a realização deste tipo de ligação seja transparente para o usuário, ou seja, o sistema identifica, através das cifras discadas, e roteia as ligações de maneira automática;

• A interligação da Central com os ramais conectados, à mesma, deverá ser efetivado por um único par de fios, exceto para os telefones IP que utilizarão a rede local da INFRAERO;

• A mesma interface de ramal analógico deverá poder aceitar a sinalização proveniente da seleção por pulsos ou da seleção multifreqüencial;

• As interfaces de ramais deverão suportar, para condições normais de comunicação, a colocação de ramais nas distâncias mínimas de 1.000 metros ou com resistências de loop maiores ou iguais a 600 Ohms (analógicos) e 210 Ohms para ramais digitais.

• As interfaces de ramais deverão realizar a telealimentação dos aparelhos de ramais analógicos e digitais.

• A interligação dos ramais IP com a Central deverá ser efetivado por meio da rede local.

• Os modelos de telefones IPs de mesma marca do fabricante deverão possuir 2 (duas) portas 10/100BASETX sendo uma porta para a conexão ao switch de acesso.

Premissas para a Rede Telemática - INFRAERO

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• Deve suportar expansão em localidades remotas através de interface E1- 2Mbps e enlace IP. Esta expansão deve possuir todas as funcionalidades da central.

• A licitante deverá cotar e fornecer um sistema de alimentação para o PABX com autonomia de 6 (seis) horas no horário de maior movimento (HMM). O sistema de alimentação, contemplando o banco de baterias da central, deverá vir dimensionado para suportar os Equipamentos com uma folga de 20% para os mesmos.

3.4. Facilidades de Central Telefônica

A Central de Comunicação de Voz deverá prover uma gama de facilidades vinculadas com as características e necessidades de Voz como um todo, de seus ramais e dos serviços por ele prestados:

• Deverá disponibilizar a facilidade de DDR (Discagem Direta a Ramal), para todos os ramais;

• Deverá possuir a facilidade de senha. O usuário poderá efetuar uma ligação externa em qualquer ramal, através de sua senha pessoal e a ligação será tarifada em seu ramal de origem;

• Deverá permitir que com o uso de senha apropriada, transfira-se para qualquer ramal o seu perfil de usuário para a execução de uma chamada;

• Deverá permitir o atendimento alternado de 02 (ligações) simultâneas. Durante uma conversação, o ramal deverá receber uma sinalização informando que uma segunda chamada poderá ser atendida, deixando a primeira chamada em espera;

• Deverá permitir que, no caso de uma chamada de entrada DDR para um ramal ocupado, possa ser enviado para um outro ramal. A chamada somente deverá ser encaminhada para outro ramal do mesmo grupo ou operadora (correio de voz) após intervalo configurável de espera;

• Deverá permitir captura de chamada (Call Pickup – possibilitar atender qualquer ligação que esteja chamando em qualquer telefone de um determinado grupo);

• Deverá permitir o uso de música para as chamadas em espera ou estacionadas. Este sistema deverá permitir o uso de fonte de música externa ou interna;

• Deverá permitir a integração digital e IP com Correio de Voz;

• Tom diferenciado para chamadas internas e externas;

• Consulta nas chamadas internas ou externas;

• Retenção/estacionamento: a retenção de uma chamada deverá ser processada com a colocação de música ou mensagem para o interlocutor em espera;

• Transferência de Chamadas;

Premissas para a Rede Telemática - INFRAERO

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• Siga-me;

• Discagem abreviada;

• Linha Direta (Hot Line com temposrização e sem temporização);

• Redirecionamento de chamadas por não atendimento;

• Redirecionamento em cascata;

• Indicação e chamada em espera através de tom;

• Não Perturbe;

• Facilidades de Chefe-secretária;

• Troncos Executivos e linhas exclusivas;

• Intercalação;

• Serviço noturno: qualquer ramal do sistema poderá ser configurado para atendimento às chamadas cursadas sobre todas as linhas troncos conectadas ao mesmo;

• Conferência no mínimo por 8 (oito) participantes, sem distinção do nº de internos ou externos e possibilidade de acréscimo do número de participantes numa única conferência;

• Rechamada ou chamada de retorno automática;

• Cadeado eletrônico;

• Possuir programação de rota de menor custo;

• Formação de grupos de ramais habilitados à captura de chamadas;

• Formação de grupos de ramais em busca automática;

• Deverá permitir a programação de ramais em grupo, operando sob busca automática, de forma que possam ser chamados através de um único número chave;

• Os ramais pertencentes aos grupos de busca automática deverão manter também seus números individuais;

• Discriminação de interurbano/restrição a acesso;

• Deverá prover a discriminação de chamadas de modo a viabilizar a categorização de diferentes tipos de acesso de ramais às redes telefônicas públicas comutadas nacional e internacional;

• A discriminação/restrição deverá possibilitar a restrição seletiva individual para cada ramal da Central de Comunicação de Voz. A restrição deverá ser realizada através das seguintes categorias:

o Irrestrito: podendo originar quaisquer chamadas sem nenhuma restrição.

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o Restrito para tráfego DDI/DDD/IU: não poderão originar chamadas nacionais ou internacionais para interurbano automático e manual.

o Restrito para a rede pública: não poderão originar chamadas para a rede pública (local);

o Restrito para ligação a telefones celulares;

• Deverá ser permitida restrição distinta entre as categorias DDD e DDI;

• Deverá prover e cotar os recursos de hardware e software, necessários à implantação de facilidade de bloqueio automático a chamadas a cobrar integrada (sem o uso de equipamentos externos);

• O sistema deverá ter suporte a aplicaticos no qual o próprio usuário possa configurar seu telefone (teclas de função) e algumas características de seu ramal (transferência temporária, siga-me, etc) via interface web ou por outro meio;

3.5. Características dos telefones analógicos

• Ser homologado pela Anatel, de acordo com a Resolução 242;

• Deve ser de cor grafite, ou bege ou gelo;

• Possuir teclado telefônico com no mínimo 12 (doze) teclas;

• Possuir tecla FLASH;

• Possuir tecla Mute;

• Possuir tecla Pausa;

• Possuir campainha eletrônica com regulagem de volume;

• Possuir teclado multifrequencial;

• Possuir tecla para rediscagem do ultimo número discado;

• Possuir monofone na mesma cor do aparelho;

• Identificador na tecla 5 (cinco) para deficiente visual;

• Possuírem posição mesa, com suporte para posição parede;

3.6. Características dos telefones Digitais

Os aparelhos digitais deverão obedecer no mínimo as seguintes características:

• Indicador do ramal chamador;

• Relógio/calendário;

• Bloqueio do microfone (tecla MUTE);

• Discagem com fone no gancho;

• Possuir tecla de transferência;

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• Possuir tecla mute;

• Possuir tecla para controle de volume;

• Mínimo de 22 teclas livres programáveis independentes das teclas de funções como mute, hold on, transferência, controle de volume de volume, viva-voz;

• Permitir o envio da identidade de "A" no display do aparelho digital com as indicações do nome e o número do chamador (desde que estes números e nomes estejam devidamente cadastrados no sistema).

• Conexão à central PABX CPA DIGITAL a um par de fios;

• Permite a escolha de diferentes toques (RING) para ligação interna e externa;

• Display alfanumérico de 3 linhas;

• Lista de chamadas recebidas atendidas ou não e discadas;

• Agenda interna.

3.7. Sistema de Energia Elétrica

• O alimentador de energia elétrica para a Central de Comunicação de Voz Híbrida prevista para o Terminal de Passageiros, deverá ser composto de baterias acumuladoras com autonomia mínima de 6 (seis) horas, mantidas em flutuação por retificador estático (interno ou externo), com regulagem automática na HMM de modo a não ocorrer perda dos dados na falta de energia comercial;

• A unidade retificadora deverá possibilitar a carga completa das baterias e ser dotada de dispositivo automático para retorno à carga de flutuação quando atingida a tensão nominal;

• Para fins do cálculo de autonomia, deverão ser considerados o consumo dos equipamentos instalados, alimentados pelas baterias;

• A alimentação de energia elétrica deverá ser fornecida com proteção contra sobretensões e sobrecargas;

• Os alimentadores de energia elétrica deverão ser dimensionados com uma folga de 20% acima da configuração exigida no escopo de fornecimento para o consumo da Central Híbrida;

• Os retificadores deverão operar nas tensões comerciais da rede de energia de corrente alternada, ou seja, de 220 VAC + ou - 10%, a 60 Hz + ou - 5%.

3.8. Documentação

• Deverá ser apresentado o projeto de distribuição e layout da sala do PABX, para aprovação pela fiscalização da INFRAERO antes do início dos serviços de instalação;

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• Toda a documentação citada é extensiva aos produtos periféricos, equipamentos de teste, equipamentos de força, ou qualquer outro fornecido ou instalado no escopo desta especificação;

• Toda a documentação técnica deverá estar disponível no momento da entrega dos produtos;

• Deverá ser fornecida em 01 (uma) via completa dos manuais para cada unidade do produto;

• A documentação que acompanha o equipamento deve ser em língua portuguesa (Brasil);

• A documentação técnica deverá ser entregue em mídia CD-ROM;

• A documentação técnica deverá estar acondicionada em pastas de fácil manuseio;

• Na Documentação Técnica referente ao produto devem ser fornecidos:

o As identificações do Fabricante, identificação da data de emissão, da versão do produto a que se refere, Marca e do Modelo do produto;

o Deve ser elaborado um índice contendo a referência do documento que contém a comprovação técnica de cada item solicitado.

3.9. Requisitos de Instalação

• Para instalação em geral deverá ser observada a disponibilidade do ambiente (espaço físico e climatização);

• Para a instalação em geral, também, deverá ser observada a disponibilidade de acesso á rede elétrica, circuito de aterramento e rede telefônica;

• Os produtos não deverão exigir condições ambientais rígidas para funcionamento e deverão poder operar em condições climáticas típicas encontráveis no território nacional ou padrão escritório, ou seja:

o Temperatura: de 0 a 40 graus centígrados;

o Umidade relativa do ar: de 20 a 80%;

• Os serviços de instalação dos produtos serão de responsabilidade do fornecedor e deverão estar claramente cotados na proposta, incluindo todas as nuances como mão-de-obra, material, ferramental, impostos, taxas, emolumentos, leis sociais, etc;

• Para tanto, a dependência destinada à instalação dos produtos deverão ser previamente vistoriadas pelos fornecedores com o objetivo de elaboração e/ou verificação do "layout", das características ambientais, dimensionais, de aterramento e outras necessárias à definição dos itens componentes da proposta, bem como para uma avaliação da rede interna/tubulação existente;

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• Toda a mão-de-obra necessária aos serviços de instalação dos produtos adquiridos, a partir da infra-estrutura oferecida pela INFRAERO, será de responsabilidade única e exclusiva do fornecedor;

• O fornecedor deverá apresentar, previamente à execução dos serviços de instalação, um plano de execução desses serviços, detalhando fases e prazos estimados. O plano deverá conter, ainda, a previsão de eventos que afetem outras instalações da INFRAERO ou interajam com outros equipamentos já em operação;

• A instalação deverá, obrigatoriamente, ser efetuada de forma a não afetar o funcionamento do sistema ou equipamentos atualmente em operação, garantindo a continuidade do serviço telefônico aos seus atuais usuários;

• No caso de necessidade de interrupção de outros sistemas ou equipamentos, em decorrência da instalação a ser efetuada, esta parada deverá estar devidamente planejada e ser acordada com antecedência junto à INFREARO.

• Para fins da instalação dos produtos da presente especificação, a infra-estrutura a ser providenciada e oferecida pela INFRAERO se resumirá a:

o Destinação de espaço físico adequado, para a Central de Comunicação de Voz, bem como para os aparelhos de ramal.

o Obras de alvenaria, incluindo alteração de posicionamento de divisórias.

o Instalações elétricas básica, incluindo a iluminação conveniente do local, o fornecimento de tensão para o sistema de retificação, a colocação de tomadas de força necessárias, etc. A tensão elétrica disponibilizada será, exclusivamente, aquela existente na rede comercial de cada localidade.

o Rede interna vertical e horizontal existente, nas condições disponíveis verificadas quando da vistoria do local de instalação do produto.

o Sistema de climatização para o ambiente de instalação, exclusivamente quando as características do local extrapolarem as faixas de temperatura e umidade descritas para operação do produto.

• O fornecedor se comprometerá a prestar toda assistência necessária ao projeto de revisão e adequação das instalações e ambientes, colaborando no dimensionamento e na especificação dos elementos de condicionamento ambiental, materiais apropriados, acompanhamento e aprovação das obras.

• O fornecedor deverá ser responsável à adequação do layout interno da sala, onde hoje está instalado o PABX, por exemplo: remanejamento de eletrocalhas, bandejas, prateleiras, etc.

• Detalhamento do cronograma de trabalho;

• Deverá ser elaborado sob responsabilidade da CONTRATADA, com acompanhamento e coordenação da equipe técnica da INFRAERO, em no máximo 10 (dez) dias após a assinatura do contrato, um cronograma detalhado da instalação e migração do sistema contratado, definindo todos produtos e

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serviços ofertados e sua atuação/interligação, todos os componentes adicionais incluídos, a metodologia para a migração gradual e transparente, bem como a implantação, para aprovação da INFRAERO.

• Durante a definição desse cronograma serão efetuados os ajustes necessários ao perfeito funcionamento do sistema contratado.

3.10. Teste e Aceitação

• Uma seqüência de testes e aceitação dos produtos deverá estar prevista e será conduzida pelo fornecedor, com acompanhamento da INFRAERO.

• Deverá ser fornecida uma rotina de testes de aceitação previamente à realização dos mesmos, até a entrega dos produtos.

• Independente da rotina de testes, a INFRAERO se reserva o direito de redefinir os mesmos ou solicitar testes adicionais nos produtos. Adicionalmente, a INFRAERO se reserva o direito de determinar entidades para execução dos testes diferentemente daquelas estabelecidas pelo fornecedor.

• Quando os testes envolverem terceiros, ficará a cargo do fornecedor dos produtos a responsabilidade pela marcação desses testes junto aos envolvidos.

• As seguintes atividades para a aceitação deverão ser executadas:

o Conferência da entrega: consiste na identificação e conferência de todo o material entregue, com ênfase na integridade física.

o Testes de instalação: consiste na verificação dos serviços de instalação, conferência das características elétricas exigidas, integridade física, conexão à rede, aterramento, isolamento, etc.

o Testes de ativação: consiste na colocação em funcionamento dos produtos e verificação das suas características funcionais, sistêmicas, de operação, compatibilidade, etc.

o Período de Funcionamento Experimental - PFE: este período consiste na continuidade do funcionamento, quando serão aprofundados os testes funcionais, sistêmicos e de operação. Este período se estende desde o final da instalação até a data de aceitação definitiva dos produtos.

o Toda intervenção nos produtos para troca de componentes e manutenção durante o PFE deverá ser realizada sem ônus para a INFRAERO, independentemente do serviço executado e peças substituídas.

o Durante esse período deverão ser retiradas todas as pendências de qualquer natureza (entrega de materiais, instalação, ativação, funcionamento, etc.) que porventura existirem, sendo que o período se prolongará até que isso ocorra efetivamente.

o Em nenhuma hipótese, o PFE deverá exceder a 30 (trinta) dias, quando serão iniciados procedimentos para garantir os interesses da INFRAERO.

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o Todas as facilidades disponíveis nos produtos e contratadas deverão ser testadas com todas as variações possíveis, através de testes específicos. Estas facilidades deverão ser demonstradas pelo fornecedor com acompanhamento da INFRAERO.

o Período “sem falhas”: quando todas as pendências forem retiradas, será marcado um período considerado parte do PFE e que se estenderá por 3 (três) dias, no qual os produtos não deverão apresentar falhas de qualquer natureza.

o Este período será reiniciado toda vez que for detectada uma nova falha.

o Ao final desse período será emitido o documento de Termo de Aceitação.

o Termo de Aceitação - TA:será emitido após o efetivo término do Período de Funcionamento Experimental - PFE.

o O TA não isenta o fornecedor das responsabilidades sobre o pleno funcionamento de todas as facilidades e vantagens oferecidas pelos produtos. A emissão do TA não terá caráter de atestado de capacidade técnica.

o No Termo de Aceitação poderão constar, como anexos, os teste realizados e os resultados obtidos e validados pela INFRAERO, se o fornecedor assim o desejar.

o Somente após a emissão do TA deverá ser efetivado o início do período de garantia.

3.11. Garantia

• A LICITANTE deverá anexar, à sua Proposta, a relação completa da Rede de Assistência Técnica Autorizada para o produto, com a nomeação de endereço, de Técnico responsável que possa atender consultas da CONTRATANTE.

• Os horários disponíveis para encaminhamento de chamados e validação dos prazos de atendimento (horas do dia, dias da semana e feriados), deverão ser dos intervalos de segunda a domingo de 8:00 às 24:00 horas

• A Contratada se compromete a substituir os equipamentos instalados por novos equivalentes e totalmente compatíveis, durante todo o período de vigência deste Contrato, sempre que apresentarem 03 (três) ou mais defeitos que comprometem o seu uso normal, dentro de um período de 30 (trinta) dias corridos.

• As condições de garantia para os produtos ofertados deverão ser claramente descritas na proposta e contemplar os critérios a seguir.

• A proposta deverá contemplar um período mínimo de 03 (três) anos para garantia dos produtos.

• Os períodos de garantia serão contados a partir da data de emissão do Termo de Aceitação - TA.

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• Todos os serviços ou intervenções executadas no hardware, software, incluindo manutenções preventivas e corretivas que resultem no reparo de qualquer defeito ou substituição de partes ou componentes, durante o período de garantia, não deverão acarretar ônus à INFREARO.

• Excetuam-se aqueles provenientes exclusivamente da operação ou manuseio inadequado dos produtos.

• O fornecedor deverá indicar na proposta a periodicidade das manutenções preventivas e a abrangência das mesmas durante o período de garantia.

• A Contratada atualizará durante o período de garantia, com a versão mais recente, todos os “softwares” fornecidos, bem como todo e qualquer componente de “hardware” necessário a implementação das referidas atualizações “up-grade”, sem ônus para a INFRAERO. Além disso, a Contratada se compromete a corrigir prontamente quaisquer defeitos e anomalias de fabricação, materiais e mão-de-obra que venham a se apresentar na CENTRAL ou em seus periféricos, bem como efetuar a reprogramação da CENTRAL e de seus periféricos sempre que solicitado, sem ônus para a CONTRATANTE.

• A proposta deverá indicar todos os critérios e condições associadas aos procedimentos e prazos de atendimento durante o período de garantia, de modo análogo e considerando aqueles apresentados no item referente a Manutenção e Suporte Técnico, seguindo os critérios abaixo:

o Os serviços de manutenção corretiva dos equipamentos deverão ser executados de forma que garantam as condições seguras e adequadas de funcionalidade de cada parte dos mesmos. Para que tais condições sejam asseguradas há que se efetuar limpezas, reapertos de conexões, substituição de peças danificadas e reparos diversos;

o Os serviços deverão ser executados de acordo com as normas técnicas vigentes, com as recomendações do fabricante e das presentes especificações, realizando mensalmente as ações, operações, exames, testes, verificações nos equipamentos, aparelhos, programas e periféricos que constituem o sistema;

o A aceitação, pela INFRAERO, de qualquer material ou serviços, não exime a CONTRATADA de qualquer irregularidade porventura constatada no conjunto;

o Todas as peças e componentes substituídos deverão ser novos com qualidade igual ou superior à peça original;

o Os serviços de manutenção corretiva deverão ser executados tão logo seja constatada por técnicos da CONTRATADA alguma anormalidade no funcionamento do equipamento ou quando solicitado pela INFRAERO;

o Fica a CONTRATADA responsável pelo conserto ou substituição de qualquer componente que apresentar defeito, desde que a mesma tenha sido prontamente notificada pela INFRAERO e/ou tenha anuência desta. Fica a cargo da CONTRATADA detectar e determinar a causa do problema

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reclamado pela INFRAERO, sendo obrigada a executar reparo ou eventual substituição das peças.

o No caso de ocorrências de problemas que não sejam no hardware, o atendimento poderá ser remoto conforme orientado pela fiscalização, obedecendo aos mesmos prazos deste Modelo Técnologico. Porém, no caso de configurações e implantações a contratada obriga-se a deixar um técnico “on site”, no Aeroporto a disposição da INFRAERO em horário comercial.

o Deverá ser prestada assistência telefônica, em regime de 24x7, por um profissional qualificado para a solução do problema;

o Fornecimento de avisos periódicos sobre problemas e falhas verificadas nos últimos meses;

o Criação de um registro de atividades executadas, no local da prestação dos serviços;

o Atualização de todos os softwares que compõem a solução durante a vigência do Contrato. Deverão estar cobertos as atualizações de releases, dentro da mesma versão, e atualizações de versões futuras.

o Relatório das ocorrências mensais, a ser entregue anexo à fatura.

3.12. Prazos

a) Prazo de entrega e execução do serviço

A partir da emissão da Ordem de Serviço a CONTRATADA terá o prazo de:

• até 20 (vinte) dias corridos para a entrega dos equipamentos; (Fase I);

• 20 (vinte) dias para a conclusão final: instalação, ativação e programação;

b) Prazo Garantia e Suporte

• Prazo de garantia e assistência técnica “ON SITE”, mínimo de 36 (trinta e seis) meses, a contar da data de aceitação dos equipamentos pela INFRAERO, devendo a empresa licitante declarar expressamente que se responsabilizará pelo pleno funcionamento e atualização dos equipamentos, mantendo-os em operação ininterruptamente durante o período de garantia;

c) Tempos de atendimento

• A CONTRATADA deverá atender ao chamado de manutenção corretiva em horário comercial;

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• Nos serviços de manutenção corretiva deverão ser empregados adequados e apropriadamente: peças de reposição, ferramental, instrumental e mão-de-obra especializada, fornecidos pela CONTRATADA;

• A CONTRATADA deverá disponibilizar um único acesso a central de atendimento (Help-desk) através de um número de telefone para abertura dos chamados.

• O atendimento para assistência técnica “on-site” (no local) deverá ser categorizada em dois níveis:

o NÃO CRÍTICA: caracterizado pelo fato do sistema em condições não significativamente restritivas de uso. o atendimento ocorrerá em até 24 (Vinte e quatro) horas subseqüentes ao chamado, com resolução do problema em até 12 (doze) horas;

o URGENTE: caracterizado pelo fato do sistema se encontrar totalmente ou parcialmente paralisado (pane geral, ou o sistema não recebe e não origina chamadas internas e/ou externas);

o Neste caso, o pedido de serviço será atendido imediatamente e o pessoal técnico chegará ao local do sistema em até 06 (seis) horas corridas, contadas após a comunicação do problema e solicitação do serviço; com resolução do problema em até 04 (quatro) horas.

3.13. Treinamento

• Deverá ser previsto treinamento para 02 (dois) funcionários da Infraero, referente á operação e manutenção preventiva/corretiva da Central Telefônica;

• Deverá ser previsto treinamento para 02 (dois) funcionários da Infraero,referente ao gerenciamento da Central Telefônica;

• No treinamento, deverá estar incluso todo o material didático (manuais, apostilas, certificados e procedimentos de avaliação e demais recursos audiovisuais) para o perfeito entendimento dos cursos ministrados;

• Fazer previsão de verba para despesas de transporte, estadia e alimentação dos participantes dos cursos. Também deverá ser feito previsão para treinamento das telefonistas/operadores no local da instalação da Central Telefônica.

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4. CENTRAL TELEFÔNICA IP – Comunicações Unificadas

4.1. Introdução

Este documento tem como objetivo estabelecer parâmetros mínimos de especificações de centrais telefônicas puramente IP no qual contém os requisitos de: configuração, características, facilidades e procedimentos para a sua instalação.

Sempre ao iniciar um projeto a contratada deverá realizar um levantamento de forma a identificar se a localidade possui central telefônica IP ou hibrida e se a mesma suporta uma expansão ou atualização conforme a nova demanda. Neste caso, as especificações da central IP deverão obedecer aos critérios de padronização adotada na INFRAERO, devendo ser especificados com o mesmo fabricante da solução existente, visando garantir a total interoperabilidade entre os dois equipamentos.

Todos os equipamentos e serviços a serem contratados para atendimento a este modelo deverão estar de acordo com as Práticas e Normas ANATEL, Normas ABNT, ISO, ETSI, CCITT e outras pertinentes.

4.2. Descrição

Configuração Inicial

• Hardware com processamento igual ou superior a XX GHz;

• Hardware com memória igual ou superior a XXGB expansível para XXGB;

• Hardware com HD de XXXGB Storage Dual-Channel SCSI;

• Fonte redundante;

• xxxx números de licenças;

• xxxx registros de aparelhos por servidor;

• xxxx aparelhos telefônico IP para operação (mesa);

• xxxx aparelhos telefônicos IP wireless para mobilidade;

4.3. Características da Central Telefônica IP

• Deverá ser uma solução baseada em servidores em cluster com alta disponibilidade e (load sharing);

• Deverá possuir licenciamento por usuário centralizado nos servidores;

• Deverá possuir internigação com a PSTN através de gateways que estarão dedicados à comunicação VoIP;

• A comunicação deverá ser baseada em procotolo SIP para facilitar a integração atual e futura com outros sistemas;

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• Deverá possuir sistema de gerenciamento centralizado;

• Central de Comunicação de Voz IP deverá vir equipada com sistema de bilhetagem, treinamento, garantia e prestação de assistência técnica;

• Deverá permitir, no mínimo, a integração com roteadores por meio de protocolo SIP, H.323 e MGCP.

• Os produtos nas suas condições de fabricação, operação, manutenção, funcionamento, alimentação e instalação, devem obedecer, integralmente, às normas e recomendações em vigor, baixadas pelos órgãos oficiais competentes ou entidades autônomas reconhecidas na área (ABNT, ANATEL, Ministério das Comunicações, etc.), e ainda aquelas de entidades geradoras de padrões reconhecidas internacionalmente (ITU-T/CCITT, IETF, ISO, EIA-TIA, IEEE, CCIR, etc.), quando for o caso;

• Certificado de Homologação de Produtos de Telecomunicações expedida pela ANATEL, Resolução 242, no que concerne a Centrais Privadas de Comutação Telefônica (CPCT) atestando que os produtos da área de telecomunicações enquadram-se dentro de todas as normas de telefonia vigentes no país, o qual deverá atender aos requisitos técnicos mínimos das Normas Técnicas da ABNT e ANATEL vigentes.

• Deverá suportar no mínimo os protocolos SIP e H.323 V2 da ITU-T.

• Deverá ser interligada à rede de dados da INFRAERO e obedecer a padrões de mercado, conforme descrito nos subitens abaixo:

o Os terminais e demais equipamentos IP devem ser compatíveis com SIP, H.323 e aceitar voz sobre IP comprimida e não comprimida pelo menos com os seguintes codecs G.711 e G.729A;

o Deverá suportar os seguintes padrões de Fax: T.30 e/ou T.38;

o No Gateway de voz deverá possuir troncos digitais E1 (G.703) e deverão suportar os protocolos CAS (R2 digital), ISDN, Qsig (padrão ISO e ETSI) e sinalização de registro Multifreqüencial Compelida (MFC);

o Os ramais/telefones IP deverão suportar e aplicar os respectivos tag aos pacotes ip, DiffServ-L3 QoS, 802.1p Qos, 802.1Q-VLAN.

• Deverá ser constituída de equipamentos habilitados para atender a tecnologia de telefonia IP com capacidade de ramais e troncos IP para interligação de equipamentos (gatewayes e gatekeepers) externos;

• Deverá ser dimensionada, quanto aos dispositivos de processamento, endereçamento e tráfego de chamadas de forma a garantir que as chamadas sejam processadas e encontrem conexão livre para as respectivas rotas ou ramais de destino;

• Não serão admitidos a utilização e fornecimento de equipamentos, componentes, acessórios etc. que não sejam originais, homologados e de primeiro uso e que não sejam a última versão vendida;

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• Deverá possuir plano de numeração flexível com possibilidade de numeração dos ramais de no mínimo 5 (cinco) dígitos;

• Deve possuir recurso para programação de acesso a Rota de Menor Custo, para ligações interurbanas, automaticamente, em função de números discados e horários de funcionamento, sem a necessidade de digitar um código de rota específico;

• Deverá ser automático e transparente ao usuário qualquer função de roteamento, tradução e desvio de chamada;

• O sistema deverá permitir configuração da função DDR (discagem direta a ramal);

• Deverá ter sua capacidade total incluindo as previsões de expansão mínimas exigidas, disponibilizadas por um único sistema, ou seja, não será admitido o fornecimento de equipamentos de menor capacidade do que o solicitado.

• Deverá permitir, através de recursos de hardware e software adequados, interligação a outras Centrais ou roteadores do mesmo ou de outros fornecedores por meio de configuração com conexão E1 ou Rede Ethernet.

• Deverá ser integrada a rede de dados corporativa da INFREARO;

• Deverá permitir em configurações o bloqueio de chamadas a cobrar locais, interurbanas (DDD) e internacionais (DDI);

• Deverá implementar seleção automática de rota. Em caso de indisponibilidade do link WAN ou de insuficiência de recursos (banda) para efetuar a chamada por meio da rede WAN, a chamada deverá ser automaticamente encaminhada para a rede publica de telefonia (PSTN) e deverá permitir, também, a absorção, inserção ou modificação de dígitos de envio;

• Deverá permitir o uso de aparelhos IP, que possibilitem a utilização de tecnologia Voz sobre IP, protocolo SIP e H.323 ou SCCP com conexão a rede Ethernet 10/100 BASE TX ou 10/100/100 BASE TX, deverão possuir duas portas de rede ethernet para conexão com a LAN e outra porta como mini-switch;

• O sistema deverá possuir a funcionalidade para encaminhamento automático das chamadas de celulares para à Operadora Celular, via troncos digitais E1 R2 Digital / ISDN, de modo que a realização deste tipo de ligação seja transparente para o usuário, ou seja, o sistema identifica, através das cifras discadas, e encaminhe as ligações de maneira automática;

• Deve suportar expansão em localidades remotas através de interface E1- 2Mbps e enlace IP. Esta expansão deve possuir todas as funcionalidades da central.

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4.4. Facilidades de Central Telefônica IP

A Central de Comunicação de Voz sobre o protocolo IP deverá prover uma gama de facilidades vinculadas com as características e necessidades de Voz como um todo, de seus ramais e dos serviços por ele prestados:

• Deverá disponibilizar a facilidade de DDR (Discagem Direta a Ramal), para todos os ramais;

• Deverá possuir a facilidade de senha (cadeado eletrônico). O usuário poderá efetuar uma ligação externa em qualquer ramal (mobilidade), através de sua senha pessoal e a ligação será tarifada em seu ramal de origem;

• Deverá permitir que com o uso de senha apropriada, transfira-se para qualquer ramal o seu perfil de usuário para a execução de uma chamada;

• Deverá permitir o atendimento alternado de no mínimo 10 (dez) ligações simultâneas. Durante uma conversação, o ramal deverá receber uma sinalização informando que uma segunda chamada poderá ser atendida, deixando a primeira chamada em espera e assim sucessivamente;

• Deverá permitir que, no caso de uma chamada de entrada para um ramal ocupado ou em caso de não atendimento, possa ser enviado para outro ramal. A chamada somente deverá ser encaminhada para outro ramal do mesmo grupo ou operadora (correio de voz) após intervalo configurável de espera;

• Deverá permitir captura de chamada (Call Pickup Group – possibilitar atender qualquer ligação que esteja chamando em qualquer telefone de um determinado grupo) deverá permitir também a facilidade de capturas ligações de um outro grupo de ramais;

• Deve permitir o desvio total das chamadas para outro ramal ou número externo, conhecido como siga-me;

• Deverá permitir o uso de música para as chamadas em espera ou estacionadas. Este sistema deverá permitir o uso de fonte de música externa ou interna;

• Deverá permitir a integração com o Correio de Voz;

• Deverá permitir tom musical para chamadas internas e externas;

• Consulta das chamadas internas ou externas;

• Retenção/estacionamento: a retenção de uma chamada deverá ser processada com a colocação de música ou mensagem para o interlocutor em espera;

• Transferência de Chamadas;

• Discagem abreviada;

• Linha Direta (Hot Line com temposrização e sem temporização);

• Redirecionamento de chamadas por não atendimento ou quando ocupado diferenciando ligações internas e externas;

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• Redirecionamento em cascata e loop;

• Não Perturbe;

• Facilidades de Chefe-secretária;

• Troncos Executivos e linhas exclusivas com priorização nas ligações;

• Intercalação das chamadas;

• Conferência no mínimo por 10 (dez) participantes, sem distinção do nº de internos ou externos e possibilidade de acréscimo do número de participantes numa única conferência;

• Sala de conferência programável no telefone;

• Rechamada ou chamada de retorno automática;

• Possuir programação de rota de menor custo;

• Formação de grupos de ramais habilitados à captura de chamadas;

• Formação de grupos de ramais em busca automática;

• Deverá permitir a programação de ramais em grupo, operando sob busca automática, de forma que possam ser chamados através de um único número chave;

• Os ramais pertencentes aos grupos de busca automática deverão manter também seus números individuais;

• Permitir configuração para níveis de permissão como restrito, não restrito etc.;

• A discriminação/restrição deverá possibilitar a restrição seletiva individual para cada ramal da Central de Comunicação de Voz IP. A restrição deverá ser realizada através das seguintes categorias:

o Irrestrito: podendo originar quaisquer chamadas sem nenhuma restrição.

o Restrito para tráfego DDI/DDD/IU: não poderão originar chamadas nacionais ou internacionais para interurbano automático e manual.

o Restrito para a rede pública: não poderão originar chamadas para a rede pública (local);

o Restrito para ligação a telefones celulares;

• Deverá ser permitida restrição distinta entre as categorias DDD e DDI;

• Deverá prover e cotar os recursos de hardware e software, necessários à implantação de facilidade de bloqueio automático a chamadas a cobrar integrada;

• O sistema deverá ter suporte a aplicativos no qual o próprio usuário possa configurar seu telefone (teclas de função) e algumas características de seu ramal (transferência temporária, siga-me, etc) via interface web ou por outro meio;

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4.5. Características do telefone IP

• Ser homologado pela Anatel, de acordo com a Resolução 242;

• Possuir duas conexões para rede ethernet 10/100 BASE TX ou 10/100/1000 BASE TX uma de conexão com a rede e outra como um mini-switch;

• Possuir teclado telefônico com no mínimo 12 (doze) teclas mais funções;

• Possuir teclado multifrequencial;

• Possuir monofone na mesma cor do aparelho;

• Identificador na tecla 5 (cinco) para deficiente visual;

• Possuírem posição mesa, com suporte para posição parede;

• Indicador do ramal chamador;

• Relógio/calendário;

• Bloqueio do microfone (tecla MUTE);

• Possuir tecla para controle de volume;

• Permitir o envio da identidade de "A" no display do aparelho com as indicações do nome e o número do chamador (desde que estes números e nomes estejam devidamente cadastrados no sistema).

• Permite a escolha de diferentes toques musicais (RING) para ligação interna e externa;

• Display de cristal liquido;

• Lista de chamadas recebidas atendidas, não atendidas e efetuadas;

• Agenda interna.

4.6. Documentação

• Deverá ser apresentado o projeto de distribuição e layout do rack da central IP, para aprovação pela fiscalização da INFRAERO antes do início dos serviços de instalação;

• Toda a documentação citada é extensiva aos produtos periféricos, equipamentos de teste, equipamentos de força, ou qualquer outro fornecido ou instalado no escopo desta especificação;

• Toda a documentação técnica deverá estar disponível no momento da entrega dos produtos;

• Deverá ser fornecida em 01 (uma) via completa dos manuais para cada unidade do produto;

• A documentação que acompanha o equipamento deve ser em língua portuguesa (Brasil) ou em língua estrangeira (Inglês);

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• A documentação técnica deverá ser entregue em mídia CD-ROM;

• A documentação técnica deverá estar acondicionada em pastas de fácil manuseio;

• Na Documentação Técnica referente ao produto devem ser fornecidos:

o As identificações do Fabricante, identificação da data de emissão, da versão do produto a que se refere, Marca e do Modelo do produto;

o Deve ser elaborado um índice contendo a referência do documento que contém a comprovação técnica de cada item solicitado.

4.7. Requisitos de Instalação

• Para instalação em geral deverá ser observada a disponibilidade do ambiente (espaço físico e climatização);

• Para a instalação em geral, também, deverá ser observada a disponibilidade de acesso á rede elétrica, circuito de aterramento e rede telefônica;

• Os produtos não deverão exigir condições ambientais rígidas para funcionamento e deverão poder operar em condições climáticas típicas encontráveis no território nacional ou padrão escritório, ou seja:

o Temperatura: de 0 a 40 graus centígrados;

o Umidade relativa do ar: de 20 a 80%;

• Os serviços de instalação dos produtos serão de responsabilidade do fornecedor e deverão estar claramente cotados na proposta, incluindo todas as nuances como mão-de-obra, material, ferramental, impostos, taxas, emolumentos, leis sociais, etc;

• Para tanto, a dependência destinada à instalação dos produtos deverão ser previamente vistoriadas pelos fornecedores com o objetivo de elaboração e/ou verificação do "layout", das características ambientais, dimensionais, de aterramento e outras necessárias à definição dos itens componentes da proposta, bem como para uma avaliação da rede interna/tubulação existente;

• Toda a mão-de-obra necessária aos serviços de instalação dos produtos adquiridos, a partir da infra-estrutura oferecida pela INFRAERO, será de responsabilidade única e exclusiva do fornecedor;

• O fornecedor deverá apresentar, previamente à execução dos serviços de instalação, um plano de execução desses serviços, detalhando fases e prazos estimados. O plano deverá conter, ainda, a previsão de eventos que afetem outras instalações da INFRAERO ou interajam com outros equipamentos já em operação;

• A instalação deverá, obrigatoriamente, ser efetuada de forma a não afetar o funcionamento do sistema ou equipamentos atualmente em operação, garantindo a continuidade do serviço telefônico aos seus atuais usuários;

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• No caso de necessidade de interrupção de outros sistemas ou equipamentos, em decorrência da instalação a ser efetuada, esta parada deverá estar devidamente planejada e ser acordada com antecedência junto à INFREARO.

• Para fins da instalação dos produtos da presente especificação, a infraestrutura a ser providenciada e oferecida pela INFRAERO se resumirá a:

o Destinação de espaço físico adequado, para a Central de Comunicação de Voz sobre IP, bem como para os aparelhos telefônicos IP.

o Obras de alvenaria, incluindo alteração de posicionamento de divisórias.

o Instalações elétricas básica, incluindo a iluminação conveniente do local, o fornecimento de tensão para o sistema de retificação, a colocação de tomadas de força necessárias, etc. A tensão elétrica disponibilizada será, exclusivamente, aquela existente na rede comercial de cada localidade.

o Rede interna vertical e horizontal existente, nas condições disponíveis verificadas quando da vistoria do local de instalação do produto.

o Sistema de climatização para o ambiente de instalação, exclusivamente quando as características do local extrapolarem as faixas de temperatura e umidade descritas para operação do produto.

• O fornecedor se comprometerá a prestar toda assistência necessária ao projeto de revisão e adequação das instalações e ambientes, colaborando no dimensionamento e na especificação dos elementos de condicionamento ambiental, materiais apropriados, acompanhamento e aprovação das obras.

• Detalhamento do cronograma de trabalho;

• Deverá ser elaborado sob responsabilidade da CONTRATADA, com acompanhamento e coordenação da equipe técnica da INFRAERO, em no máximo 10 (dez) dias após a assinatura do contrato, um cronograma detalhado da instalação e migração do sistema contratado, definindo os produtos e serviços ofertados e sua atuação/interligação, todos os componentes adicionais incluídos, a metodologia para a migração gradual e transparente, bem como a implantação, para aprovação da INFRAERO.

• Durante a definição desse cronograma serão efetuados os ajustes necessários ao perfeito funcionamento do sistema contratado.

4.8. Teste e Aceitação

• Uma seqüência de testes e aceitação dos produtos deverá estar prevista e será conduzida pelo fornecedor, com acompanhamento da INFRAERO.

• Deverá ser fornecida uma rotina de testes de aceitação previamente à realização dos mesmos, até a entrega dos produtos.

• Independente da rotina de testes, a INFRAERO se reserva do direito de redefinir os mesmos ou solicitar testes adicionais nos produtos. Adicionalmente, a

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INFRAERO se reserva o direito de determinar entidades para execução dos testes diferentemente daquelas estabelecidas pelo fornecedor.

• Quando os testes envolverem terceiros, ficará a cargo do fornecedor dos produtos a responsabilidade pela marcação desses testes junto aos envolvidos.

• As seguintes atividades para a aceitação deverão ser executadas:

o Conferência da entrega: consiste na identificação e conferência de todo o material entregue, com ênfase na integridade física.

o Testes de instalação: consiste na verificação dos serviços de instalação, conferência das características elétricas exigidas, integridade física, conexão à rede, aterramento, isolamento, etc.

o Testes de ativação: consistem na colocação em funcionamento dos produtos e verificação das suas características funcionais, sistêmicas, de operação, compatibilidade, etc.

o Período de Funcionamento Experimental - PFE: este período consiste na continuidade do funcionamento, quando serão aprofundados os testes funcionais, sistêmicos e de operação. Este período se estende desde o final da instalação até a data de aceitação definitiva dos produtos.

o Toda intervenção nos produtos para troca de componentes e manutenção durante o PFE deverá ser realizada sem custo adicional, independentemente do serviço executado e peças substituídas.

o Durante esse período deverão ser retiradas todas as pendências de qualquer natureza (entrega de materiais, instalação, ativação, funcionamento, etc.) que porventura existirem, sendo que o período se prolongará até que isso ocorra efetivamente.

o Em nenhuma hipótese, o PFE deverá exceder a 30 (trinta) dias, quando serão iniciados procedimentos para garantir os interesses da INFRAERO.

o Todas as facilidades disponíveis nos produtos e contratadas deverão ser testadas com todas as variações possíveis, através de testes específicos. Estas facilidades deverão ser demonstradas pelo fornecedor com acompanhamento da INFRAERO.

o Período “sem falhas”: quando todas as pendências forem retiradas, será marcado um período considerado parte do PFE e que se estenderá por 3 (três) dias, no qual os produtos não deverão apresentar falhas de qualquer natureza.

o Este período será reiniciado toda vez que for detectada uma nova falha.

o Ao final desse período será emitido o documento de Termo de Aceitação.

o Termo de Aceitação - TA: será emitido após o efetivo término do Período de Funcionamento Experimental - PFE.

o O Termo de Aceitação não isenta o fornecedor das responsabilidades sobre o pleno funcionamento de todas as facilidades e vantagens oferecidas pelos

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produtos. A emissão do (TA) não terá caráter de atestado de capacidade técnica.

o No Termo de Aceitação poderão constar, como anexos, os testes realizados e os resultados obtidos e validados pela INFRAERO, se o fornecedor assim o desejar.

o Somente após a emissão do (TA) deverá ser efetivado o início do período de garantia.

4.9. Garantia

• A LICITANTE deverá anexar, à sua Proposta, a relação completa da Rede de Assistência Técnica Autorizada para o produto, com a nomeação de endereço, de Técnico responsável que possa atender consultas da CONTRATANTE.

• Os horários disponíveis para encaminhamento de chamados e validação dos prazos de atendimento (horas do dia, dias da semana e feriados), deverão ser dos intervalos de segunda a domingo de 8:00 às 24:00 horas

• A Contratada se compromete a substituir os equipamentos instalados por novos equivalentes e totalmente compatíveis, durante todo o período de vigência deste Contrato, sempre que apresentarem 03 (três) ou mais defeitos que comprometem o seu uso normal, dentro de um período de 30 (trinta) dias corridos.

• As condições de garantia para os produtos ofertados deverão ser claramente descritas na proposta e contemplar os critérios a seguir.

• A proposta deverá contemplar um período mínimo de 03 (três) anos para garantia dos produtos.

• Os períodos de garantia serão contados a partir da data de emissão do Termo de Aceitação - TA.

• Todos os serviços ou intervenções executadas no hardware, software, incluindo manutenções preventivas e corretivas que resultem no reparo de qualquer defeito ou substituição de partes ou componentes, durante o período de garantia, não deverão acarretar ônus à INFREARO.

• Excetuam-se aqueles provenientes exclusivamente da operação ou manuseio inadequado dos produtos.

• O fornecedor deverá indicar na proposta a periodicidade das manutenções preventivas e a abrangência das mesmas durante o período de garantia.

• A Contratada atualizará durante o período de garantia, com a versão mais recente, todos os “softwares” fornecidos, bem como todo e qualquer componente de “hardware” necessário a implementação das referidas atualizações “up-grade”, sem ônus para a INFRAERO. Além disso, a Contratada se compromete a corrigir prontamente quaisquer defeitos e anomalias de fabricação, materiais e mão-de-obra que venham a se apresentar na CENTRAL

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ou em seus periféricos, bem como efetuar a reprogramação da CENTRAL e de seus periféricos sempre que solicitado, sem ônus para a CONTRATANTE.

• A proposta deverá indicar todos os critérios e condições associadas aos procedimentos e prazos de atendimento durante o período de garantia, de modo análogo e considerando aqueles apresentados no item referente a Manutenção e Suporte Técnico, seguindo os critérios abaixo:

o Os serviços de manutenção corretiva dos equipamentos deverão ser executados de forma que garantam as condições seguras e adequadas de funcionalidade de cada parte dos mesmos. Para que tais condições sejam asseguradas há que se efetuar limpezas, reapertos de conexões, substituição de peças danificadas e reparos diversos;

o Os serviços deverão ser executados de acordo com as normas técnicas vigentes, com as recomendações do fabricante e das presentes especificações, realizando mensalmente as ações, operações, exames, testes, verificações nos equipamentos, aparelhos, programas e periféricos que constituem o sistema;

o A aceitação, pela INFRAERO, de qualquer material ou serviços, não exime a CONTRATADA de qualquer irregularidade porventura constatada no conjunto;

o Todas as peças e componentes substituídos deverão ser novos com qualidade igual ou superior à peça original;

o Os serviços de manutenção corretiva deverão ser executados tão logo seja constatada por técnicos da CONTRATADA alguma anormalidade no funcionamento do equipamento ou quando solicitado pela INFRAERO;

o Fica a CONTRATADA responsável pelo conserto ou substituição de qualquer componente que apresentar defeito, desde que a mesma tenha sido prontamente notificada pela INFRAERO e/ou tenha anuência desta. Fica a cargo da CONTRATADA detectar e determinar a causa do problema reclamado pela INFRAERO, sendo obrigada a executar reparo ou eventual substituição das peças.

o No caso de ocorrências de problemas que não sejam no hardware, o atendimento poderá ser remoto conforme orientado pela fiscalização, obedecendo aos mesmos prazos deste Modelo Técnologico. Porém, no caso de configurações e implantações a contratada obriga-se a deixar um técnico “on site”, no Aeroporto a disposição da INFRAERO em horário comercial.

o Deverá ser prestada assistência telefônica, em regime de 24x7, por um profissional qualificado para a solução do problema;

o Fornecimento de avisos periódicos sobre problemas e falhas verificadas nos últimos meses;

o Criação de um registro de atividades executadas, no local da prestação dos serviços;

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o Atualização de todos os softwares que compõem a solução durante a vigência do Contrato. Deverão estar cobertos as atualizações de releases, dentro da mesma versão, e atualizações de versões futuras.

o Relatório das ocorrências mensais, a ser entregue anexo à fatura.

4.10. Prazos

a) Prazo de entrega e execução do serviço

A partir da emissão da Ordem de Serviço a CONTRATADA terá o prazo de:

• até 20 (vinte) dias corridos para a entrega dos equipamentos; (Fase I);

• 20 (vinte) dias para a conclusão final: instalação, ativação e programação;

b) Prazo Garantia e Suporte

• Prazo de garantia e assistência técnica “ON SITE”, mínimo de 36 (trinta e seis) meses, a contar da data de aceitação dos equipamentos pela INFRAERO, devendo a empresa licitante declarar expressamente que se responsabilizará pelo pleno funcionamento e atualização dos equipamentos, mantendo-os em operação ininterruptamente durante o período de garantia;

c) Tempos de atendimento

• A CONTRATADA deverá atender ao chamado de manutenção corretiva em horário comercial;

• Nos serviços de manutenção corretiva deverão ser empregados adequados e apropriadamente: peças de reposição, ferramental, instrumental e mão-de-obra especializada, fornecidos pela CONTRATADA;

• A CONTRATADA deverá disponibilizar um único acesso a central de atendimento (Help-desk) através de um número de telefone para abertura dos chamados.

• O atendimento para assistência técnica “on-site” (no local) deverá ser categorizada em dois níveis:

o NÃO CRÍTICA: caracterizado pelo fato do sistema em condições não significativamente restritivas de uso. o atendimento ocorrerá em até 24 (Vinte e quatro) horas subseqüentes ao chamado, com resolução do problema em até 12 (doze) horas;

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o URGENTE: caracterizado pelo fato do sistema se encontrar totalmente ou parcialmente paralisado (pane geral, ou o sistema não recebe e não origina chamadas internas e/ou externas);

o Neste caso, o pedido de serviço será atendido imediatamente e o pessoal técnico chegará ao local do sistema em até 06 (seis) horas corridas, contadas após a comunicação do problema e solicitação do serviço; com resolução do problema em até 04 (quatro) horas.

4.11. Treinamento

• Deverá ser previsto treinamento para 02 (dois) funcionários da Infraero, referente á operação e manutenção preventiva/corretiva da Central Telefônica;

• Deverá ser previsto treinamento para 02 (dois) funcionários da Infraero,referente ao gerenciamento da Central Telefônica;

• No treinamento, deverá estar incluso todo o material didático (manuais, apostilas, certificados e procedimentos de avaliação e demais recursos audiovisuais) para o perfeito entendimento dos cursos ministrados;

• Fazer previsão de verba para despesas de transporte, estadia e alimentação dos participantes dos cursos. Também deverá ser feito previsão para treinamento das telefonistas/operadores no local da instalação da Central Telefônica.

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5. RADIOCOMUNICAÇÃO

5.1. Objetivo

Este documento tem por objetivo apresentar modelos tecnológicos, visando atender os aeroportos pelas suas categorias operacionais, conforme classificação da INFRAERO, constante no Ato Administrativo nº 217/SEDE/95, alterado pelo Ato Administrativo nº 1319/SEDE/99.

5.2. Introdução

A área de radiocomunicação, sendo muito dinâmica, em pouco tempo as tecnologias utilizadas tornam-se obsoletas. Com a preocupação de atender a diversidade de sítios aeroportuários, a PRTI formalizou parâmetros mínimos de tecnologia para implantação de sistema de radiocomunicação – pátio em UHF conforme classificação da INFRAERO, bem como introduz os sistemas “outdoor” e “indoor”.

Considerando-se as peculiaridades operacionais de cada aeroporto, é imprescindível a implantação de sistema que atenda a toda a comunidade aeroportuária independentemente da topologia da área e da complexidade das edificações.

5.3. Conceitos Operacionais

i. Abrangência

As Tecnologias a serem apresentadas visam atender as comunicações de rádio-pátio dentro do complexo aeroportuário, atingindo o seu limite máximo numa área circular delimitada por um contorno de 10 Km de raio com centro nas coordenadas geográficas do respectivo aeroporto, bem como atender as necessidades das empresas em geral que integram a comunidade aeroportuária.

ii. Freqüências

Os Sistemas de Radiocomunicação nos aeroportos estão definidos, conforme Resolução 446 de 17 de outubro de 2006, da ANATEL, como Serviço Limitado Privado, a qual estabelece 40 (quarenta) canais de freqüência destinados a INFRAERO e às empresas que exercem atividades nos setores de infra-estrutura aeroportuária e de transporte aéreo de passageiros e cargas;

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iii. Canalização

Conforme estabelecido na NI-3.06 (SIN) da INFRAERO, foram reservados

08 (oito) canais ou freqüência de operação, visando organizar as comunicações aeroportuárias da INFRAERO nos seus aeroportos;

iv. Comunicações

A operacionalidade do sistema de rádio-pátio nos aeroportos deverá

proporcionar comunicação confiável e eficaz, visando atender a capacidade de demanda operacional do aeroporto, impedindo o congestionamento nas comunicações;

5.4. Modelos de Tecnologia

I. Convencional

O sistema convencional é baseado na comunicação ponto a ponto entre estações base e estações móveis (portáteis e viaturas), com uma configuração simplex. Entende-se por configuração simplex a utilização de apenas uma freqüência para transmissão e recepção.

Este sistema é aconselhado para uma comunidade reduzida de usuários.

II. Convencional Avançado

Este sistema é constituído pela utilização de uma ERB (Estação Rádio Base), a qual é contemplada com estações repetidoras, facultando a concentração das comunicações das estações base e móveis, viabilizando aumentar a área de cobertura, eliminando áreas de sombra e melhorando a qualidade do sinal em localidades de características irregulares.

O sistema opera em uma configuração semi-duplex, ou seja, utiliza uma freqüência para transmissão e outra para recepção.

III. Alocação Dinâmica de Canais

O sistema de alocação dinâmica de canais é facultado também com a utilização de uma ERB na configuração semi-duplex.

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Este sistema de comunicação permite o compartilhamento de um número limitado de canais de comunicação entre um grande número de usuários, dotado de uma inteligência através de controladoras instaladas na ERB, otimizando as alocações de canais de voz. Neste sistema não haverá canais proprietários e sim uma alocação dinâmica de canais pela controladora que utilizará qualquer um que esteja disponível no momento da chamada.

O referido sistema disponibiliza várias facilidades tecnológicas, dentre elas prioridade de canal, redundância de canal de controle, constituição de grupos de usuários, disponibilização de interconexão telefônica para uma demanda de até 30 (trinta) ramais. Possui um gerenciamento dos canais disponíveis, através do canal de controle.

A tecnologia está disponibilizada no mercado em sistemas analógicos e digitais.

IV. Alocação inteligente de canais (Smartrunking)

É um sistema também com as comunicações concentradas na ERB, configuração semi-duplex, o qual utiliza controladoras sendo a sua tecnologia baseada em rastrear canais disponíveis.

Sua principal aplicação baseia-se no reaproveitamento das infra-estruturas existentes, facultando a sua adaptação de tecnologia a todos os fabricantes de radiocomunicação, considerando as características técnicas próprias do sistema.

Este sistema também possibilita um compartilhamento dos canais, interconexão telefônica, apenas dois (2) canais por controladora.

A tecnologia está disponibilizada no mercado apenas em sistemas analógicos.

5.5. Premissas para Elaboração de Projetos

A elaboração do projeto para implantação/revitalização de Radiocomunicação Pátio deverá ter como premissas:

� Característica da área a ser coberta pelo sistema de radiocomunicação; � Escolha do sistema (Convencional, Convencional Avançado, Alocação

Dinâmica de Canais ou Alocação Inteligente de Canais) para que se tenha uma comunicação segura o tempo todo, proporcionando ampla cobertura da área determinada;

� Escolha das Freqüências; � Altura e localização das antenas da estação fixa, de base e repetidora; � Performance e Manutenção; � Custo.

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I. Infra-Estruturas

Todas as modalidades tecnológicas apresentadas exigem infra-estruturas adequadas para o pleno funcionamento dos equipamentos a serem instalados, as quais deverão atender as normas da ABNT, destacando-se entre estas principalmente:

• Sistema de aterramento; • Sistema de climatização; • Sistema de alimentação de emergência do aeroporto; • Sistema de proteção contra descargas atmosféricas.

II. Campo de Antenas

Em todos os aeroportos que possuem Campos de Antenas ou que vierem a ser contemplados, os sistemas irradiantes e os equipamentos da ERB deverão ser instalados, no mesmo, assim como os das estações de base que possam ser operadas remotamente.

Com relação às instalações dos sistemas irradiantes das estações fixas, na impossibilidade de serem instalados no campo de antenas, sendo a única opção o Terminal de Passageiros deverá, na medida do possível, utilizar-se de camuflagem, com o objetivo de não alterar a estética arquitetônica do mesmo.

III. Premissas para Elaboração de Projetos

A elaboração do projeto para implantação/revitalização do Campo de

Antenas deverá ter como premissas: � Site Survey, para avaliação/escolha da área, dentro do sítio, para a

implantação do Campo de Antenas; � Submissão da área escolhida a parecer do Departamento de

Planejamento, para avaliação quanto ao plano diretor (PDA); � Aprovada a área do Campo de Antenas no PDA, definir a altura da torre

a ser utilizada, respeitando-se a rampa; � Solicitar junto ao COMAR REGIONAL, autorização para instalação da

torre; � Cumpridas as etapas dos itens acima, inicia-se a elaboração do projeto.

Deverão ser elaborados os projetos arquitetônico (plantas baixas, cortes, fachada e detalhe), elétrico (iluminação, alimentação

Premissas para a Rede Telemática - INFRAERO

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elétrica, SPDA e aterramento), climatização e isolamento térmico (SICA, SDAI, STW).

Deverá ser elaborado o memorial descritivo, contendo: - Introdução:

Histórico dos trabalhos; Descrição do projeto.

- Especificações Técnicas

Infra-estrutura; Estrutura; Arquitetura; Instalações elétricas; Climatização e isolamento térmico; Torre(s) e Racks.

- Memórias de Cálculo: Iluminação; Alimentação; Aterramento; Projeto da Torre.

- Listas de Materiais

IV. Infra-Estrutura para Instalação

• Dimensionamento da área do sítio com no máximo 50 x 50 m, cercada com Alambrado em tela galvanizada;

• Shelter de alvenaria ou concreto; • Isolação térmica do shelter (0,6 kcal/h/m2rC), com portas de acesso

apropriadas, em ferro, isoladas termicamente com a mesma isolação das paredes;

• Quadro de distribuição óptica; • Quadro de elétrica (AC e CC); • Quadro de bloco de engate rápido; • Cabo metálico(CTP-APL); • Cabo óptico; • Esteiramento para acomodação dos cabos CTP-APL, coaxial e óptico; • Malha de eletrodutos/conduletes; • Malha de eletrocalhas para a passagem dos cabos de elétrica; • Climatização, com aparelhos condicionadores do tipo wall-mounted,

Premissas para a Rede Telemática - INFRAERO

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provendo temperatura no interior do shelter em torno de 18º C; • Quadro PLC (Controlador Lógico Programado); • Grupo Motor Gerador(GMG), se necessário; • Torre metálica autoportante c/ altura mínima de 30 m, a qual deverá

suportar cargas para antenas de VHF, UHF e SHF; • Balizamento noturno e diurno da torre; • Quadro de sinalização de balizamento (QSB); • Bases na lateral do shelter para instalação de antena parabólica; • Canaletas de concreto 0,80x 0,60 m para passagem de cabos, ligando as

bases das antenas parabólicas ao shelter; • Rede de dutos 2x100 mm para a passagem dos cabos CTP-APL e cabos

ópticos para a interligação do shelter com a sala técnica localizada no TPS;

Obs: A rede de dutos para a passagem de cabos elétricos de baixa tensão deverá ficar distante no mínimo 3 m em relação aos dutos por onde passarão os cabos CTP-APL e cabo óptico. Se for alta tensão a distância mínima deverá ser de 15 m.

5.6. Sistemas Irradiantes

I. Outdoor

Todas as tecnologias apresentadas deverão operar nas freqüências de 451,800 MHz a 458,950 MHz, conforme determinado pela Resolução 446, de 17 de outubro de 2006, da ANATEL, podendo-se destacar os sistemas irradiantes para cada modelo tecnológico.

Convencional

Este sistema é constituído por:

• Estações de base - serão utilizadas obrigatoriamente antenas omnidirecionais, com polarização vertical, que terão que dar cobertura a uma área geográfica circular delimitada por um contorno de raio de 10 Km;

• Estações veiculares – são utilizadas obrigatoriamente antenas omnidirecionais do tipo monopolo com polarização vertical;

• Estações portáteis – são utilizadas obrigatoriamente antenas do tipo heliflex, omnidirecional, com polarização vertical.

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Convencional Avançado, Alocação Dinâmica de Canais e Alocação Inteligente de Canais

Estes sistemas são constituídos por:

• Estações repetidoras (ERB) - serão utilizadas obrigatoriamente antenas omnidirecionais, com polarização vertical,que terão que dar cobertura a uma área geográfica circular delimitada por um contorno de raio de 10 Km;

• Estação Fixa – serão obrigatoriamente utilizadas antenas diretivas com polarização vertical com visada direta para a ERB;

• Estações veiculares – são utilizadas obrigatoriamente antenas omnidirecionais do tipo monopolo com polarização vertical;

• Estações portáteis – são utilizadas obrigatoriamente antenas do tipo

heliflex, omnidirecional, com polarização vertical.

Ressalve-se que, para atender as coberturas na área geográfica circular delimitada por um contorno de raio de 10 Km, está-se sujeito às condições topográficas da região.

5.7. Modelo Tecnológico por Categoria de Aeroporto

Os modelos tecnológicos a seguir apresentados, pelas categorias dos

aeroportos serão baseados apenas como referências, pois outros fatores influenciam diretamente na tecnologia a ser adotada, tais como as edificações e dimensões do complexo aeroportuário, topografia da região e a quantidade de usuários.

I. Sistema Convencional

Este sistema é aconselhável ser aplicado em categorias de aeroportos dos seguintes grupos:

• Categoria V; • Categoria IV • Categoria III.

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II. Sistema Convencional Avançado

• Categoria III; • Categoria II e • Categoria I

III. Alocação Inteligente de Canais

• Categoria II e • Categoria I.

IV. Sistema de Alocação Dinâmica de Canais

• Categoria Especial e • Categoria I.

5.8. Sistema Indoor

Este sistema é um complemento do OUTDOOR e será concebido com a

finalidade de atender concessionárias de telefonia celular, empresas aéreas, sistemas “wireless” e radiocomunicação-pátio, utilizando-se apenas de um único sistema irradiante no interior do TPS.

A finalidade do sistema é melhorar o nível de sinais, propiciando boa cobertura interna, principalmente em galerias, túneis e sub-solos.

É constituído também por uma ERB que recebe os sinais externos através

de uma antena doadora, amplificando-os e distribuindo-os através de antenas (painéis ou omnidirecionais) e/ou cabos irradiantes (sistema híbrido) pelas áreas internas às edificações.