modelo regimento corpo clinico

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MODELO REGIMENTO DO CORPO CLÍNICO CAPÍTULO I – CONCEITUAÇÃO Art. 1º - Corpo Clínico é o conjunto de médicos que se propõe a assumir solidariamente a responsabilidade de prestar atendimento aos usuários que procuram o (estabelecimento de saúde, hospital, clínica etc.), respeitadas as normas administrativas específicas estabelecidas pela Diretoria. CAPÍTULO II – DA FINALIDADE Art. 2º - Este Regimento tem por finalidade disciplinar as ações e os serviços de saúde executados, isolada ou conjuntamente, pelos componentes do Corpo Clínico do ______________________________________, estabelecendo linhas de relacionamento ético e funcional com base nas determinações da Resolução do CFM nº 1481/97 e em consonância com o Regulamento da instituição aprovado em ____,____,____. CAPÍTULO III – OBJETIVOS DO CORPO CLÍNICO. Art. 3º - São objetivos do Corpo Clínico:

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Modelo de Regimento de Corpo Clínido de Hospital, segundo as novas normas do CFM

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  • MODELO

    REGIMENTO DO CORPO CLNICO

    CAPTULO I CONCEITUAO

    Art. 1 - Corpo Clnico o conjunto de mdicos que se prope a assumir solidariamente a responsabilidade de prestar atendimento aos usurios que procuram o (estabelecimento de sade, hospital, clnica etc.), respeitadas as normas administrativas especficas estabelecidas pela Diretoria.

    CAPTULO II DA FINALIDADE

    Art. 2 - Este Regimento tem por finalidade disciplinar as aes e os servios de sade executados, isolada ou conjuntamente, pelos componentes do Corpo Clnico do ______________________________________, estabelecendo linhas de relacionamento tico e funcional com base nas determinaes da Resoluo do CFM n 1481/97 e em consonncia com o Regulamento da instituio aprovado em ____,____,____.

    CAPTULO III OBJETIVOS DO CORPO CLNICO.

    Art. 3 - So objetivos do Corpo Clnico:

  • I a realizao integrada de aes assistenciais e de atividades preventivas, para a promoo, proteo e recuperao da sade;

    II o desenvolvimento de atividades de ensino, treinamento e aprimoramento, para mdicos e componentes da equipe multiprofissional de sade;

    III a implementao de aes para o controle de qualidade tico-profissional dos servios prestados.

    CAPTULO IV DIRETORIA CLNICA

    Art. 4 - A Diretoria Clnica o rgo de administrao do Corpo Clnico.

    Art. 5 - Integram a Diretoria Clnica:

    - Diretor Clnico.

    - Assistentes Clnicos.

    - Comisso de tica Mdica.

    - Comisses Tcnico-Cientficas.

    - Gerncia de Enfermagem.

  • Art. 6 - O Diretor Clnico, eleito por seus pares, componentes do Corpo Clnico, tem assegurada total autonomia no desempenho de suas atribuies.

    Pargrafo nico: O Diretor Tcnico tem o direito de interpelar o Corpo Clnico, por meio de seu Diretor Clnico, a fim de sanar questes administrativas.

    Art. 7 - O Diretor Clnico ser escolhido pelo Diretor Tcnico aps votao secreta entre os membros efetivos do Corpo Clnico atravs de lista trplice.

    Pargrafo nico: O mandato do Diretor Clnico ter durao de (quatro) anos, podendo ser reeleito para igual perodo.

    Art. 8 - So atribuies do Diretor Clnico:

    I A formulao, o incremento, o controle e a avaliao das aes e servios de sade no ______________________________________, observando as diretrizes para a Sade previstas na Constituio Federal.

    II A responsabilidade tico profissional, perante os Conselhos Regional e Federal de Medicina, Sistema nico de Sade, Servio de Vigilncia Sanitria no que se refere s aes e servios de sade realizados o mbito do __________________________________;

    III A coordenao da execuo das aes de apoio diagnstico de assistncia teraputica integral, incluindo recuperao e reabilitao, de vigilncia sanitria e de vigilncia epidemiolgica;

    IV A normatizao e a regulamentao tica, disciplinar e funcional do Corpo Clnico;

    V O estabelecimento de critrios, parmetros e mtodos para a realizao de controle e avaliao de qualidade das aes e servios de sade desenvolvidos na instituio.

    VI Encaminhar ao Diretor Tcnico solicitaes do Corpo Clnico necessrias para o cumprimento de suas competncias e fundamentadas nas regulamentaes deste regimento e nas normas de fiscalizao do CRMDF

  • VII Convocar e presidir as sesses ordinrias e extraordinrias previstas neste regimento.

    VIII Representar o Corpo Clnico nas relaes com a comunidade e autoridades;

    IX Credenciar o mdico com cadastro apreciado e aprovado, para uma das categoria de mdico efetivo do Corpo Clnico, pelo Departamento ao qual se relaciona pela especialidade que exerce.

    X A orientao das atividades de ensino, treinamento e aperfeioamento profissional, tcnico e tico dos integrantes do Corpo Clnico.

    XI Constituir as Comisses Tcnico-Cientficas.

    XII Designar os representantes de clnica, dentre os membros efetivos

    Art. 9 - Os Assistentes Clnicos tem as seguintes atribuies:

    I Assistir o Diretor Clnico no desempenho de suas funes;

    II Prestar assistncia aos pacientes utilizando os recursos tcnicos disponveis e servindo-se das diretrizes elaboradas pelos servios para orientao dos procedimentos mdicos.

    III Cumprir e fazer cumprir o regulamento da instituio e o presente regimento.

    IV Elaborar planos e programas que visem o desenvolvimento dos trabalhos da Diretoria Clnica. V Elaborar normas tcnicas para o estabelecimento de parmetros e critrios para o controle dos servios prestados;

    VI Manter os servios necessrios ao preenchimento das finalidades e possibilidades do Estabelecimento de Sade em regime de (emergncia, internao, ambulatrio, unidade-dia etc....)

    VII Organizar as atividades relativas a atuao mdico-assistencial com base em relatrios e recomendaes das Divises e Servios de Sade, das Comisses Tcnico-Cientficas, dos membros da comunidade hospitalar e dos clientes.

    VIII Elaborar relatrios semestrais sumrios de suas atividades.

  • Art. 10 - As Comisses Tcnico-Cientficas, com exceo da Comisso de tica Mdica, sero constitudas pelo Diretor Clnico;

    Pargrafo nico A Comisso de tica Mdica, ser eleita e homologada conforme a Resoluo n 169/99 do CRMDF.

    Art. 11 - As Comisses Tcnico-Cientficas tem sua composio, organizao e funcionamento disciplinados nos respectivos Regimentos Internos.

    Art. 12 - As Comisses Tcnico-Cientficas tem por finalidade proporcionar subsdios ao Diretor Clnico no que se refere a:

    - Protocolos de conduta.

    - Controle de infeco hospitalar.

    - Normas e procedimentos operacionais.

    - Registros mdicos.

    - Avaliao de desempenho.

    - Farmcia e terapia.

    - Qualidade de assistncia mdica.

    - Publicaes peridicas.

    - Residncia mdica.

    - Credenciamentos.

    - Procedimentos complexos.

    - Anlise de bitos.

  • Art. 13 - As comisses devem ter o carter multidisciplinar.

    Art. 14 - Os mdicos, legalmente habilitados para suas atividades pelo CRMDF, prestam servios aos pacientes de forma individual ou coletiva, dentro do escopo de suas reas de habilitao.

    Art. 15 - Os membros do Corpo Clnico respondem civil, penal e eticamente por seus atos profissionais.

    CAPTULO V DOS MDICOS

    Art. 16 Os mdicos que se encontram em pleno direito de exercitar a profisso e com habilitaes clnicas definidas para atuarem no _______________________________ so distribudos nas seguintes categorias:

    I Efetivos.

    II Temporrios.

    III Consultores.

    IV Estagirios.

    V Autnomos.

    Art. 17 So membros efetivos os mdicos que tenham integrado o grupo de membros temporrios pelo perodo mnimo de (seis) meses e aps aprovao do cadastro se declararem em concordncia com todas as exigncias inerentes s suas atividades como participante do Corpo Clnico nesta categoria.

  • Art. 18 So membros temporrios os mdicos aprovados pelo Diretor Clinico para internar seus pacientes no _________________________________, podendo voluntariamente seguir os protocolos de conduta estabelecidos pelo Corpo Clnico para as reas de sua habilitao.

    Pargrafo nico: O perodo para solicitao de cadastramento como membro efetivo do Corpo Clnico no poder exceder ( doze )meses.

    Art 19 So membros consultores os mdicos de reconhecida capacidade tcnica, que aceitam colaborar com o Corpo Clnico quando solicitado pelo Diretor Clnico, na forma deste Regimento.

    Art. 20 So membros estagirios (residentes, estrangeiros etc) os mdicos devidamente inscritos no CRMDF, vinculados uma programao de ensino e treinamento, sob superviso de membro efetivo do Corpo Clnico, com ou sem nus para a instituio.

    Pargrafo nico Os programas de ensino e treinamento mdico devem ser homologados pelo Diretor Clnico.

    Art. 21 So membros autnomos os mdicos autorizados pelo Diretor Clnico a atuarem atendendo, dentro do estabelecimento, clientela privada ou de convnios prprios, recebendo seus honorrios desvinculados da instituio.

    Art. 22 Por autorizao do Diretor Clnico, mdico no integrante do Corpo Clnico poder prestar atendimento a pacientes internados em carter eventual ou especial. Nessa situao, dever respeitar as normas administrativas da instituio, sendo assessorado no atendimento por mdico efetivo.

  • CAPITULO VI DO CREDENCIAMENTO

    Art. 23 O credenciamento consiste na aprovao pelo Corpo Clnico do cadastro de um membro temporrio, candidato a membro efetivo.

    Pargrafo nico: Todas as solicitaes para credenciamento sero feitas por escrito e enviadas para apreciao em formulrio prprio.

    Art. 24 So pr-requisitos para credenciamento:

    - Atuao como membro temporrio do Corpo Clnico h pelo menos (seis) meses.

    - Competncia, experincia e atualizao comprovadas relevantes.

    - Estado de sade assegurando que o candidato seja capaz de desempenhar as habilitaes clnicas requeridas.

    Art. 25 Cabe a Diretoria a exigncia da documentao necessria para instruir o processo de ingresso no Corpo Clnico.

    Pargrafo nico: Informaes necessrias para cadastramento

    - registro profissional e de qualificao pelo CRMDF;

    - certificados e atestados de qualificaes;

    - relao dos programas de treinamento e nome dos responsveis dos servios que tenha participado;

    - declarao do candidato sob pendncias ticas ou jurdicas presentes e passadas;

  • - declarao de aceite em cumprir o Regulamento da Instituio e o Regimento do Corpo Clnico.

    CAPTULO VII DAS COMPETNCIAS

    Art. 26 Aos membros efetivos do Corpo Clnico compete privativamente:

    - Votar e ser votado.

    - Integrar e presidir comisses.

    - Representar clnicas e/ou servios.

    Pargrafo nico: vedado o voto por procurao.

    Art. 27 O requerimento para renncia de credenciamento deve ser encaminhado por escrito ao Diretor Clnico.

    CAPTULO VIII DA ORGANIZAO

    Art. 27 As atividades do mdicos do Corpo Clnico sero organizadas em servios com regimentos prprios nas seguintes especialidades:

  • a) (Clinica Mdica)

    b) (Clnica Cirrgica)

    c) (Pediatria)

    d) (Gineco-Obstetrcia)

    e) _______________

    Art. 28 Cada servio ter um mdico efetivo como representante e responsvel pelo planejamento, organizao, superviso tcnica e controle das atividades assistenciais previstas no Regimento.

    Art. 29 Ao representante do servio compete:

    a- supervisionar e organizar tecnicamente o servio garantindo assistncia de qualidade aos pacientes;

    b- promover a elaborao de diretrizes de orientao dos procedimentos mdicos para as situaes mais freqentes no servio;

    c- identificar, analisar e propor soluo para as situaes de no conformidade verificadas, registrando sua ocorrncia e comunicando ao Diretor Clnico.

    CAPITULO IX DAS PENALIDADES

  • Art. 30 As transgresses a este Regimento e ao Regulamento da instituio, cometidas por membros do Corpo Clnico, sujeitam os infratores as seguintes penas disciplinares:

    Advertncia escrita reservada.

    Suspenso temporria do credenciamento.

    Descredenciamento.

    Art. 31 A competncia para aplicao das penalidades dos Diretores Tcnico e Clnico, ouvido o Corpo Clnico.

    Art. 32 No caso de indcio de infrao tica, ser notificada a Comisso de tica para as providncias cabveis.

    Pargrafo nico: A aplicao da penalidade de descredenciamento ser precedido de sindicncia ou processo administrativo disciplinar.

    CAPTULO X DAS REUNIES

    Art. 33 As reunies sero convocadas por escrito com antecedncia mnima de ( dez ) dias teis e acompanhadas da respectiva pauta.

    Art. 34 As reunies ordinrias sero realizadas pelo menos uma vez a cada ( trinta) dias, sob a presidncia do Diretor Clnico.

  • Art. 35 As reunies extraordinrias podero ser convocadas pelo Diretor Clnico, pelo Diretor Tcnico ou por convocao de 50% dos membros efetivos do Corpo Clnico.

    Art. 36 As reunies sero lavradas em livro de atas autenticado para tal fim.

    Art. 37 vedado o voto por procurao.

    CAPTULO XI DAS DISPOSIES FINAIS

    Art. 38 Os profissionais no mdicos que possuam habilitaes clnicas e que exeram atividades no ______________________________________esto sujeitos s mesmas normas para as aes assistenciais, cadastramento, habilitao e penalidades previstas nesse Regimento.

    Art. 39 As questes de ordem e os casos omissos sero resolvidos pelo Diretor Clnico.

    Art. 40 O presente Regimento aprovado em reunio de ___/___/_____, entrar em vigor na data de sua publicao.