modelo referencial de ensino

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MODELO REFERENCIAL DE ENSINO PARA UMA FORMAO FARMACUTICA COM QUALIDADE

Conselho Federal de Farmcia

DiretoriaPresidente: Vice-Presidente: Secretria-Geral: Tesoureiro: Dr. Jaldo de Souza Santos Dr. Amilson lvares Dra. Lrida Maria dos Santos Vieira Dr. Edson Chigueru Taki

Conselheiros FederaisDr. Jos Gildo da Silva (AL) Dr Jos Carlos Cavalcanti (AM/RR) Dr. Jorge Antnio Piton Nascimento (BA) Dr. Marco Aurlio Schramm Ribeiro (CE) Dr. Antonio Barbosa da Silva (DF) Dra. Magali Demoner Bermond (ES) Dr. Jaldo de Souza Santos (GO) Dr. Ronaldo Ferreira Pereira Filho (MA) Dra. ngela Ferreira Vieira (MG) Dr. Edson Chigueru Taki (MT) Dr. Osnei Okumoto (MS) Dr. Walter da Silva Jorge Joo (PA/AP) Dr. Joo Samuel de Morais Meira (PB) Dr. Carlos Eduardo de Queiroz Lima (PE) Dr. Jos Vlmore Silva Lopes Jnior (PI) Dr. Valmir de Santi (PR) Dra. Maria Cristina Ferreira Rodrigues (RJ) Dra. Lenira da Silva Costa (RN) Dra. Lrida Maria dos Santos Vieira (RO/AC) Dra. Gilsiane Pioner Zunino (RS) Dr. Paulo Roberto Boff (SC) Dra. Vanilda Oliveira Aguiar Santana (SE) Dr. Ely Eduardo Saranz Camargo (SP) Dr. Amilson lvares (TO)

MODELO REFERENCIAL DE ENSINO PARA UMA FORMAO FARMACUTICA COM QUALIDADE

Magali Demoner Bermond Zilamar Costa Fernandes Eula Maria de Melo Barcelos Costa Nadilson da Silva Cunha Akimi Mori Honda

CONSELHO FEDERAL DE FARMCIA

Braslia, DF 2008

2008 Conselho Federal de Farmcia Todos os direitos reservados. Qualquer parte desta publicao pode ser reproduzida, desde que citada a fonte.

FICHA CATALOGRFICAModelo referencial de ensino para uma formao farmacutica com qualidade / Magali Demoner Bermond ... [et al.] ; [reviso, Tarcsio Jos Palhano]. Braslia : Conselho Federal de Farmcia, 2008. 114 p. : il. ISBN 978-85-89924-03-0 1. Educao farmacutica. 2. Farmacutico. 3. Formao modelo referencial curricular. I. Bermond, Magali Demoner. II. Palhano, Tarcsio Jos. CDU 37.016:615.15

Organizao Conselho Federal de Farmcia Coordenao Comisso de Ensino do Conselho Federal de Farmcia Reviso Tarcsio Jos Palhano Capa, projeto grfico e diagramao Kiko Nascimento

Conselho Federal de Farmcia SCRN 712/713 Bloco G no. 30 Fone: (61) 2106-6552 Fax: (61) 3349-6553 CEP 70760-670 - Braslia-DF

MODELO REFERENCIAL DE ENSINO PARA UMA FORMAO FARMACUTICA COM QUALIDADEAutoresMagali Demoner Bermond - Farmacutica-bioqumica. Mestre em cincias farmacuticas. Presidente das Comisses de Ensino e de Alimentos e Nutrio do Conselho Federal de Farmcia. Professora da Escola Superior de Cincias da Santa Casa de Misericrdia de Vitria (Emescam) e do Centro Universitrio do Esprito Santo (UNESC). Zilamar Costa Fernandes - Farmacutica-bioqumica. Mestre em sntese de medicamentos. Especialista em metodologia do ensino superior. Membro da Comisso de Ensino do Conselho Federal de Farmcia. Eula Maria de Melo Barcelos Costa - Farmacutica-bioqumica. Mestre em microbiologia. Secretria-Geral da Associao Brasileira de Ensino Farmacutico e Bioqumico (Abenfarbio). Professora da Universidade Federal de Gois (UFG). Nadilson da Silva Cunha - Farmacutico-bioqumico. Especialista em anlises clnicas. Diretor do Departamento de Cursos e Assessor Cientfico do Programa Nacional de Controle de Qualidade da Sociedade Brasileira de Anlises Clnicas (SBAC). Akimi Mori Honda - Farmacutica-bioqumica. Doutora em frmaco e medicamento. Vice-Coordenadora da Comisso Assessora da Indstria do Conselho Regional de Farmcia do Estado de So Paulo.

Grupo de ApoioEdson Luiz Zangrando Figueira - Farmacutico-bioqumico. Especialista em bioqumica aplicada. Mestre e Doutor em cincia de alimentos.Ps-Doutor em biologia molecular. Coordenador de Sade Interunidades do Centro Universitrio Unieuro. Jurandir Auad Beltro - Farmacutico-bioqumico. Especialista em alimentos. Membro da Comisso de Alimentos e Nutrio do Conselho Federal de Farmcia. Maria Jos Roncada - Farmacutica-bioqumica sanitarista. Mestre e Doutora em sade pblica. Professora titular aposentada da Faculdade de Sade Pblica da Universidade de So Paulo (USP). Membro da Comisso de Alimentos e Nutrio do Conselho Federal de Farmcia. Radif Domingos - Farmacutico-bioqumico. Especialista em anlises clnicas. Assessor Tcnico da Presidncia do Conselho Federal de Farmcia.

LISTA DE FIGURASFigura 1. Mapa conceitual, planejamento e integrao curricular .................... 20 Figura 2. Fluxograma da metodologia do trabalho ........................................ 22 Figura 3. Projetos realizados por meio de mapas conceituais .......................... 23 Figura 4. Mapa conceitual......................................................................... 25 Figura 5. Elementos interdependentes na aprendizagem significativa ............... 27 Figura 6. Mapa conceitual para a rea de medicamentos ............................... 63 Figura 7. Mapa conceitual para a rea de anlises clnicas ............................. 87 Figura 8. Mapa conceitual para a rea de alimentos .................................... 101 Figura 9. Diagrama dos contedos de interface comuns para o Curso de Farmcia .................................................................... 103 Figura 10. Mapa conceitual do Curso de Farmcia ......................................... 108 Figura 11. Modelo de organizao em rede .................................................. 109

SUMRIOPrefcio ............................................................................................ 11 1 2 Introduo .................................................................................. 13 Fundamentao da aprendizagem por edificao ............................. 15 2.1 Mapas conceituais ................................................................... 17 2.2 Organizao do mapa conceitual ................................................ 19 Metodologia de trabalho............................................................... 21 Projeto de trabalho ...................................................................... 23 Eixos de significncia temtica ..................................................... 28 Organizadores prvios dos eixos temticos..................................... 30 6.1 Conceitos gerais e inclusivos ..................................................... 30 6.2 Conceitos intermedirios ......................................................... 33 Subreas dos eixos temticos do Curso de Farmcia ........................ 38 7.1 Contedos do eixo temtico da rea de medicamentos ................... 38 7.1.1 Ncleos integrados das subreas da rea de medicamentos .... 39 7.1.2 Ementas das subreas da rea de medicamentos ................... 42 7.1.3 Contedos programticos tericos e prticos das subreas da rea de medicamentos ..................................... 46 7.1.4 Estruturao de mapa conceitual para a rea de medicamentos................................................................. 63 7.2 Contedos do eixo temtico da rea de anlises clnicas e toxicolgicas .......................................................................... 64 7.2.1 Ncleos integrados das subreas da rea de anlises clnicas e toxicolgicas .................................................... 65 7.2.2 Ementas das subreas da rea de anlises clnicas e toxicolgicas .................................................................. 67 7.2.3 Contedos programticos tericos e prticos das subreas da rea de anlises clnicas e toxicolgicas ......................... 71 7.2.4 Estruturao de mapa conceitual para a rea de anlises clnicas e toxicolgicas .................................................... 86

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7.3 Contedos do eixo temtico da rea de alimentos ......................... 88 7.3.1 Ncleos integrados das subreas da rea de alimentos........... 89 7.3.2 Ementas das subreas da rea de alimentos ......................... 91 7.3.3 Contedos programticos tericos e prticos das subreas da rea de alimentos........................................................ 93 7.3.4 Estruturao de mapa conceitual para a rea de alimentos ....100 8 Interfaces comuns nos mapas conceituais dos eixos temticos .......102 8.1 Contedos comuns entre a rea de medicamentos e a rea de anlises clnicas e toxicolgicas ..................................104 8.1.1 Conceitos gerais e inclusivos ............................................104 8.1.2 Conceitos intermedirios .................................................104 8.2 Contedos comuns entre a rea de medicamentos e a rea de alimentos ................................................................105 8.2.1 Conceitos gerais e inclusivos ............................................105 8.2.2 Conceitos intermedirios .................................................105 8.3 Contedos comuns entre a rea de anlises clnicas e toxicolgicas e a rea de alimentos ..........................................106 8.3.1 Conceitos gerais e inclusivos ............................................106 8.3.2 Conceitos intermedirios .................................................106 Mapa conceitual integrado do Curso de Farmcia ...........................107

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10 Consideraes.............................................................................110 11 Concluses .................................................................................111 Referncias ...................................................................................113

PREFCIOAs mudanas ocorridas nas mais distintas reas do conhecimento humano, ao longo dos ltimos anos, fizeram-se acompanhar de importantes demandas econmicas, polticas, sociais e educacionais. A capacidade inventiva, observacional e criativa dos que fazem do saber ou da busca por ele fonte de inspirao para suas descobertas e inventos proporciona os avanos cientficos e tecnolgicos de que o homem necessita para viver mais e melhor. Os que conseguem enxergar ao longe no tardam em perceber que os caminhos que levam s transformaes passam, necessariamente, por grandes investimentos e profundas mudanas na rea da educao. A Histria tem sido prdiga em exemplos. Com a Farmcia, cincia e profisso, no poderia ser diferente. Depois de anos de quase estagnao, decorrncia principalmente de um modelo de ensino dissociado da realidade contempornea, fez-se irreversvel a necessidade de mudanas. O Conselho Federal de Farmcia (CFF), ciente do seu compromisso maior de bem servir sociedade, tomou para si a liderana do processo e, por intermdio de sua Comisso de Ensino, comeou a empreender aes relacionadas educao e ao ensino farmacuticos, especialmente ao longo da ltima dcada. Incontveis foram os eventos apoiados e realizados pelo CFF, entre os quais podem ser destacados os quatro Encontros Nacionais de Coordenadores de Cursos de Farmcia, as cinco Conferncias Nacionais de Educao Farmacutica e o Frum de Avaliao das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduao em Farmcia, sempre com expressiva participao de docentes, discentes, farmacuticos e de outras autoridades da Organizao Pan-Americana da Sade (OPAS), Ministrio da Sade (MS) e Ministrio da Educao (MEC).11

Em que pesem tantos esforos e a existncia de um grande nmero de Instituies de Ensino Superior Farmacuticas que se utilizam desses eventos e dos documentos por eles produzidos para consolidar importantes avanos, existem aquelas que relutam em promover mudanas no processo de formao do farmacutico ou ainda as que tratam o assunto com preocupante superficialidade. Tais constataes estimularam o Conselho Federal de Farmcia a constituir um grupo de trabalho, composto por professores, farmacuticos e representantes de Sociedades Farmacuticas, com a misso de conceber um instrumento que pudesse nortear as Instituies de Ensino Superior Farmacuticas na construo das transformaes educacionais que o momento requer. O documento foi elaborado. Trata-se do Modelo referencial de ensino para uma formao farmacutica com qualidade. Com ele, o Conselho Federal de Farmcia reafirma seu compromisso de manter-se aliado s instituies formadoras, desenvolvendo aes conjuntas que favoream a insero do farmacutico no mercado, em consonncia com as reais necessidades de sade e bem-estar do povo brasileiro.

JALDO DE SOUZA SANTOS

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INTRODUO

A Resoluo n 2, de 19/02/2002, da Cmara de Educao Superior do Conselho Nacional de Educao, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduao em Farmcia, foi um importante passo para apontar, como poltica, a necessidade de produzir mudanas no processo de formao, j que indica um caminho, flexibiliza as regras para a organizao de cursos e favorece a construo de maiores compromissos das Instituies de Ensino Superior com o profissional e a sociedade. As Diretrizes Curriculares Nacionais alteraram significativamente o perfil do profissional a ser formado. Deixaram de existir as habilitaes, e o mbito de formao passou a abranger todas as reas das cincias farmacuticas. O carter tecnicista deu lugar formao de um profissional com conhecimentos tcnicocientficos, permeados de atividades de carter humanstico, com capacidade de criticar, refletir e ser um agente de mudanas. As novas abordagens implicam saberes e competncias diversas e, especialmente, preparar o futuro profissional para assumir as mudanas que o momento exige. Diante do cenrio apontado, surgiram inmeras dificuldades para a implementao das mudanas almejadas, verificando-se uma heterogeneidade na formao farmacutica, o que, sem dvida, pode comprometer significativamente a insero do profissional no mundo do trabalho e o seu desempenho, em detrimento das necessidades sociais. Os desdobramentos indicam a existncia de instituies com pensamento e aes estratgicas, orientadas para o desenvolvimento de cursos de excelncia. Ao mesmo tempo, observa-se o descompasso de outras que no foram capazes de criar situaes, e nem condies, para que as mudanas se concretizem.13

Diagnosticada a necessidade de correo de rumos para atingir uma formao integradora, que contemple as grandes reas de atuao do farmacutico, buscou-se elaborar um documento norteador, porm flexvel, que aponta contedos referenciais para uma formao com a qualidade mnima necessria, para que o farmacutico possa desenvolver novos saberes na rea de atuao de sua escolha. Os contedos propostos foram organizados a partir das necessidades do mundo do trabalho, refletidas no saber farmacutico, tanto para exercer sua capacidade crtica e criativa, como para atuar num mundo to dinmico e atender s necessidades da sociedade. O que se apresenta deve ser aplicado de forma contextualizada e integrada, de modo a formar associaes que ligam as partes do todo e facilite o conhecimento. A natureza da proposta tem a inteno de colaborar com as Instituies de Ensino Superior e visa a contribuir para um movimento de mudana, no sentido de propiciar a quem busca o conhecimento farmacutico, a excelncia na formao. Os autores

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FUNDAMENTAO DA APRENDIZAGEM POR EDIFICAOA educao pode transformar a cultura, mas somente medida que se transformem seus educadores.(Ferguson, M. A Conspirao de Aqurio, 1994)

A educao tem uma funo transformadora da sociedade. A idia que a mentalizao profissional deva estar em sintonia com a nova sociedade atualizando mtodos e tcnicas de ensino. Consegue-se superar mudanas por meio de processos de atualizao, envolvendo atividades tcnico-cientficas, humansticas e sociais. A sociedade muda, os profissionais se atualizam. Para fazer eco a essas transformaes, devem-se atualizar a mentalidade e adotar novo sistema de trabalho acadmico, novas tcnicas que as mudanas esto impondo no sistema educativo. Como aprender a mudar o grande questionamento. Busca-se oferecer algumas idias bsicas como referncia para o processo de aprendizado e atualizao por intermdio do mtodo por edificao, que consiste na formao por meio de etapas que vo se ancorando e formando redes ou mapas. O ensino aparece como uma nova cultura de aprendizagem por meio de tcnicas de enriquecimento tecnolgico e social, potencializando dimenses de conhecimento, considerando aprendizagem como processo e no como produto tradicional. Os contedos nessa rede ou mapa representam um conjunto de informaes que possibilita a integrao de idias. Esse aspecto supera a memorizao de dados como forma superficial para absoro de uma formao bsica.15

A flexibilidade preconizada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais no processo ensino-aprendizagem implica a superao de algumas estruturas hierrquicas e autoritrias dominadas por diretrizes relativamente rgidas e por programas prefixados. A metodologia de flexibilidade tende a potencializar e a reconhecer o conhecimento como um salto qualitativo na formao para a sociedade, como um novo desafio do ser humano. Os modelos de ensino existentes nas Instituies de Ensino Superior pouco refletem as necessidades de mudana, bem como no dimensionam as repercusses futuras das transformaes que se fazem necessrias. Os processos de transformao social exigem criao de pontes de conhecimentos por meio de edificao contnua destes e a aplicabilidade profissional. Entretanto, constatam-se barreiras para esse processo de mudana: Medo do fracasso: tem um poder paralisante, mesmo antes do incio do trabalho. Sentimento de incapacidade para mudar leva insegurana. Medo do xito: por implicar maior responsabilidade futura, prefere muitas vezes evitar a ao que poderia levar mudana. Medo de ser diferente: a idia de adaptar-se faz com que ocorra desistncia de aes que as distingam das demais. Medo da mudana: a resistncia modificao impele a que se mantenha na zona de comodidade. Esta zona constituda de velhos hbitos e pelas coisas que se conhece, condicionando aos atos rotineiros sem inovao e sem medo de errar. Porm, o dilema que o verdadeiro aprendizado acontece na zona dos desconhecidos e fora da zona de comodidade. Portanto, as oportunidades para aprender e crescer costumam estar acompanhadas de conflitos e resistncias.

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Cada processo de mudana presume uma reviso de crenas e experincias, ou seja, implica fazer uma anlise identificando o estado presente, o estado desejado e os recursos adequados e necessrios para se estabelecer uma nova educao efetiva. As tcnicas para mudanas da aprendizagem como acmulo de conhecimentos num processo formativo devem usar a retroalimentao, constantemente. Quando se fala em tcnica de aprendizagem por edificao, citam-se mapas conceituais como elementos chaves para organizar os diferentes eixos de conhecimento, relacionando-os, at criar uma trama de conceitos, levando em conta caractersticas conceituais comuns. Essa aprendizagem envolve a reorganizao do sistema de ensino existente, dando um novo enfoque formao. Os mapas conceituais buscam a conexo da formao com os conhecimentos assimilados pelos estudantes, efetuando uma relao lgica entre conceitos a serem adquiridos, e estabelecendo uma conexo entre os mesmos, e no uma simples associao para efeito de memorizao. Desse modo, surge uma nova estratgia e um novo tipo de ao que podem levar a um reforo dos modelos educacionais existentes, onde se visualiza situaes comuns a partir de diferentes perspectivas. Com essas condies, o aprendizado dito significativo, porque potencializa a compreenso da formao que estabelece pontos de ligao entre as reas profissionais existentes e novas, de tal forma que se traduzam em um fluxo coerente por meio de seus esquemas de conhecimentos. Ocorre uma interao entre os conhecimentos existentes e a realizao de uma reestruturao de idias.

2.1 MAPAS CONCEITUAISOs mapas conceituais so produtos da busca de uma aprendizagem significativa, que resulta em uma mudana de significado da experincia existente.17

Novak e Ausubel definiram este estudo, em 1976, e o reestudaram em 1992, estabelecendo bases tericas e tcnicas para expanso do mbito educativo. A idia ressaltar que em toda a formao do conhecimento existe conexo por meio de contedos. Para um determinado conhecimento, preciso realizar um projeto com ordem de significncia cumulativa por intermdio de conceitos fundamentais. como fazer referncia construo de uma casa, distinguindo os elementos bsicos dos elementos secundrios, edificando e organizando estruturas por meio das conexes que se estabelecem entre elas. A diversidade dos currculos da formao farmacutica gera diferentes tipos de organizao de idias. O objetivo deste trabalho demonstrar o significado e a importncia dos mapas conceituais, como tcnica de imediata aplicao com relao eminentemente prtica. Entretanto, convm considerar a formao farmacutica como um contexto amplo de carter terico e prtico, exigindo um modelo global de educao, para aplicar toda a potencialidade junto sociedade. Este estudo trata de uma projeo prtica da teoria de aprendizagem de Ausubel, a partir de uma perspectiva de conhecimentos por eixos de significncia nas reas de formao profissional. Os mapas conceituais devem revelar um modelo educacional estabelecido pelas instituies de ensino. um recurso esquemtico a apresentar um conjunto de conhecimentos, ordenado de maneira hierrquica. O conhecimento est organizado em nveis, dos mais genricos aos mais especficos. Isso possibilita a organizao em reas e subreas interconectadas, de forma a no considerar ordenao temporal como caracterstica importante. O processo mais relevante a seleo do conhecimento e as etapas de inferncia do mesmo no processo de integrao, no contexto da formao. primeira vista, o mais aparente que se trata de um grfico, uma trama de linhas que convergem para uma srie de pontos. Na realidade, constitui uma sntese ou resumo da parte mais significativa dos ele18

mentos de formao profissional. uma construo; preciso escolher conceitos chaves para centrar os conhecimentos na rea profissional desejada. Os mapas devem seguir uma elaborao por diferenciao progressiva, de cima para baixo, considerando aprendizagem como um processo contnuo e integrador, indo tambm de baixo para cima, isto , do particular ou especfico para o geral ou bsico e vice-versa. O grau de profundidade dos mapas conceituais se revela por meio da construo de nveis de conhecimentos vertical e horizontal. Os conceitos mais gerais (inclusivos) so colocados na parte superior do mapa e os mais especficos (menos inclusivos), na parte inferior. preciso tambm considerar elementos chaves de interface na transmisso do conhecimento, apesar de serem muitas vezes definidos como conhecimentos bsicos. Dessa forma tm-se a maneira de visualizar os conceitos chaves para uma determinada rea e suas relaes hierrquicas. Os mapas so instrumentos poderosos para se observar a organizao cognitiva das matrizes curriculares. Revelam a ordem de importncia dos conhecimentos no processo ensino-aprendizagem. Podem ser utilizados com diferentes objetivos e extensivamente aplicados edificando conhecimentos. Os mapas conceituais se definem principalmente como estratgia de aprendizagem, por sua referncia edificao de conhecimentos e desenvolvimento do pensamento. A potencialidade educacional dos mesmos configura uma situao de socializao do ensino, construindo primeiramente mapas individuais por reas, com idias e conhecimentos intercambiveis, gerando um grande mapa conceitual do curso.

2.2 ORGANIZAO DO MAPA CONCEITUALTrata-se de um planejamento didtico-pedaggico, por meio de um fio condutor (eixo integrador), ou seja, a partir de uma temtica19

que, alm de ser tratada em sua singularidade, envolve as reas do conhecimento. O mapa conceitual um instrumento de concepo de currculo integrado, que possibilita a incluso de temas relevantes, a interao entre as diferentes reas do conhecimento, a reflexo sobre diferentes pontos de vista e o pensar a partir de problemas reais e concretos, entre outras possibilidades. O mapa conceitual, considerado como planejamento didtico-pedaggico por meio de um eixo temtico, torna-se um instrumento de concepo de um currculo integrado (Fig. 1).PLANEJAMENTO DIDTICO-PEDAGGICO

MAPA CONCEITUAL

INSTRUMENTO DE CONCEPO DE CURRCULO INTEGRADO

EIXO TEMTICO

Figura 1. Mapa conceitual, planejamento e integrao curricular.

O mapeamento conceitual pode ser visto como uma tcnica para exteriorizar o entendimento conceitual, que uma pessoa tem sobre certo conhecimento.

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METODOLOGIA DE TRABALHO

Por meio de um planejamento globalizado, procurouse sele cionar temas e subtemas das reas de medicamentos, alimentos e anlises clnicas e toxicolgicas, buscando sempre a chamada interdisciplinaridade por meio de eixos temticos. As temticas foram definidas a partir de um levantamento de contedos, para da desenvolver o trabalho. imprescindvel salien tar que a temtica central e a seleo de subtemas foram pensadas, planejadas, com base em levantamento sobre os conhecimentos prvios. Para atingir os objetivos propostos e desenvolver o trabalho tornase indispensvel citar os conhecimentosncora que so os conceitos gerais e inclusivos (ncleo de formao geral), os concei tos intermedirios (ncleo de concentrao) e os conceitos especfi cos (ncleo especializado): A. Conceitos gerais e inclusivos (ncleo de formao geral): so de base comum para diferentes reas do conhecimento. B. Conceitos intermedirios (ncleo de concentrao): so tambm chamados de subordinados e, de acordo com a profundidade de aplicao, caracterizam transdisciplinaridade. Relacionam direta ou indiretamente os conceitos gerais e os especficos. C. Conceitos especficos (ncleo especializado): representam a resultante de uma seqenciao lgica e hierrquica de conte dos para aplicao em rea especializada. A metodologia de trabalho com mapa conceitual possibilita um planejamento globalizado de rea especfica, o qual deve ser resultante de levantamento de organizadores prvios. A seleo de temas e subtemas tornase um referencial terico (Fig. 2). Dessa21

forma, os mapas conceituais foram elaborados a partir desse refe rencial terico como apoio no campo do planejamento. Com isso, por meio de uma organizao e de uma seqncia lgica de conte dos, obtmse uma estrutura curricular.

MAPA CONCEITUAL METODOLOGIA

PLANEJAMENTO GLOBALIZADO

LEVANTAMENTO DE ORGANIZADORES PRVIOS

ORGANIZAO SEQNCIA LGICA DE CONTEDOS

SELEO DE TEMAS E SUBTEMAS

(Estrutura curricular)

(Referencial terico)

Figura 2. Fluxograma da metodologia do trabalho.

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PROJETO DE TRABALHO

O projeto visa a oferecer estratgias para que as reas de medicamentos, alimentos e anlises clnicas e toxicolgicas alcancem a globalizao, estabelecendo inferncias e relaes entre os contedos de base e os especializados. Os projetos realizados por meio de mapas conceituais possibilitam inferncias e relaes como estratgia de globalizao dos conceitos gerais e especficos (Fig. 3).

PROJETO POR MEIO DE MAPAS CONCEITUAIS

CONCEITOS GERAIS(Formao geral)

CONCEITOS INTERMEDIRIOS(Ncleo de concentrao)

ESTRATGIAS DE GLOBALIZAO INFERNCIAS E RELAES

CONCEITOS ESPECFICOS(Ncleo especial)

Figura 3. Projetos realizados por meio de mapas conceituais.

Essa viso pedaggica trata de superar o sentido de acumulao de saberes em torno de uma rea de conhecimento, e pretende estabelecer novos objetivos a partir de referenciais. Os projetos elaborados por meio destes referenciais implicam o desenvolvimento de estratgias, procedimentos e habilidades. Desencadeiam a aprendizagem significativa, ponto chave das Diretrizes Curriculares Nacionais que, por intermdio de uma organizao de23

espao e tempo de forma planejada, muda a abordagem curricular, por meio de seleo e de seqncia de contedos. Tomando como base o princpio de Ausubel, da diferenciao progressiva, os conceitos mais gerais e inclusivos aparecem na parte bem superior do mapa. Prosseguindo de cima para baixo no eixo vertical, outros conceitos aparecem em ordem descendente de generalidade e inclusividade at que, ao p do mapa, chega-se aos conceitos mais especficos. Linhas que conectam conceitos sugerem relaes entre os mesmos. Os mapas conceituais devem ser entendidos como diagramas bidimensionais, que procuram mostrar relaes hierrquicas entre os contedos. Estes, nos mesmos nveis de generalidades, aparecem na mesma posio vertical. O fato de que diferentes contedos possam aparecer na mesma posio vertical d ao mapa sua dimenso horizontal. Na prtica, d-se prioridade ao ordenamento hierrquico vertical. Por esta razo, nem sempre possvel mostrar as relaes horizontais desejadas. Assim, o eixo horizontal deve ser interpretado como menos estruturado, enquanto que o vertical deve refletir bem o grau de diferenciao dos contedos. A organizao curricular adquire um carter interativo, num movimento em espiral, no linear, ou seja, no se concebe por disciplinas. A relao entre os diferentes contedos se d em torno de linhas temticas de conhecimentos. Em outras palavras, mostra de que forma as diferentes reas/subreas do conhecimento podem se ordenar, se colocar para a compreenso e formao com qualidade. Cada tema deve ser desenvolvido a partir de uma estrutura que pode ser comum em outras reas de conhecimento. Cabe salientar que a organizao serve como ponto de partida e no como nica referncia. Ao encaixar os contedos predeterminados, cria-se um espao de organizao que facilita a compreenso da matriz curricular de referncia para uma determinada rea. Desse modo, verifica-se o que24

precisa ser estudado de forma essencial para uma formao mnima de qualidade, em rea de conhecimento especfico. Em sntese, o mapa conceitual viabiliza novas formas de ver, sentir e pensar o ensino, por meio de um movimento dinmico de organizao das aprendizagens. Se a estrutura cognitiva de um indivduo em certa rea de conhecimento for entendida como o contedo e a organizao conceitual de suas idias nessa rea, mapas conceituais podem ser usados como instrumento para representar a estrutura cognitiva do aluno. O mapa conceitual, na medida em que contextualiza contedos e os organiza em rea especfica, torna-se um instrumento de avaliao da formao cognitiva (Fig. 4).

MAPA CONCEITUAL

INSTRUMENTO DE AVALIAO

CONTEDO E ORGANIZAO CONCEITUAL EM CERTA REA DE CONHECIMENTO ESPECFICO

Figura 4. Mapa conceitual.

Ao fazer o mapa conceitual, as relaes e a estrutura de certo corpo do conhecimento so muito mais complexas do que o que se pode obter por meio de quadros sinticos. Uma interpretao errnea dos mapas conceituais pens-los ou constru-los como diagrama de fluxo. A utilizao de vrias setas parece uma viso esquemtica, cheia de direes preferenciais. Isso uma distoro da idia de mapa conceitual e um desperdcio de seu potencial para25

facilitar a aprendizagem significativa. Mapas conceituais no tm nada a ver com um diagrama de fluxo: conceitos/contedos no so etapas em uma seqncia de operaes. Mapas conceituais tambm no so organogramas conceituais. Os conceitos em uma estrutura no tm posies bem definidas e suas relaes no so de hierarquia. Deve-se ver o mapa conceitual como uma abordagem nova. Hierarquia de contedos, contextualmente, e instrumento para facilitar a aprendizagem significativa. Como tal, ele um diagrama que muda medida que ocorre a aprendizagem significativa. Mapas conceituais no so definitivos, so instrumentos para representar e apreender a estrutura conceitual de um corpo de conhecimento. Com isso, certamente, possvel perceber a enorme potencialidade dos mapas conceituais como recurso instrumental. A aprendizagem significativa facilitada pela elaborao de mapas conceituais, pois estabelece interdependncia entre os elementos bsicos de ensino: aluno e professor, por intermdio de troca; professor, com os significados de aprendizagem aceitos, contextualiza o conhecimento e considera o processo de avaliao. Ocorre a formao de um corpo terico coerente sobre aprendizagem e ensino, como referencial. A aprendizagem significativa prope uma relao entre aluno, contedos e professor. Esse corpo de conhecimento oferece perspectivas novas, sobretudo viveis, para a organizao do ensino. O ensino planejado dessa forma promove ao, reflexo e sentimentos estimulantes e eficazes (Fig. 5).

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ALUNO

Troca

I N T E R D E P E N D E N T E S

PROFESSOR

Significados aceitos AO REFLEXO SENTIMENTOS

CONHECIMENTO

APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA

Significados contextuais

CONTEXTO

Considera

AVALIAO

MAPAS CONCEITUAIS

Figura 5. Elementos interdependentes na aprendizagem significativa.

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EIXOS DE SIGNIFICNCIA TEMTICA

Para o melhor desenvolvimento do trabalho proposto, deve-se entender o currculo no como grade convencional ou como parmetro de conhecimento acabado, de tal modo que limite a participao dos sujeitos no processo do conhecer. A preocupao destacar a importncia do conhecimento, a partir de eixos com significados profissionais nas reas dos medicamentos, dos alimentos e das anlises clnicas e toxicolgicas. Os eixos so identificados por rea de atuao e desdobrados por temas em subreas. O processo uma ao pedaggica provocadora que expe e prope referenciais. Os eixos no possuem um esgotamento do conhecer. Ao contrrio, sempre possibilitam outras frentes para novos conceitos. As instituies de ensino, ao transferir estas metodologias para os seus componentes curriculares, estabelecero relaes micro e macro ilimitadas para a explorao de significados profissionais. As diversidades de contedos de cada eixo temtico possuem um caminho de aprendizagem comum, desenvolvido por meio de planejamento flexvel e consistente, que prev estratgias variadas de ensino pertinentes aos nveis sociocognitivos dos alunos e significativo para o contexto socioeducacional farmacutico. Esta inter-relao de reas por meio de mapas no modifica o sentido do conhecimento e do trabalho em aula. Modifica, sim, a abordagem de contedos para o ajuste e diferenciao das seqncias didticas no planejamento do curso e a implementao das Diretrizes Curriculares Nacionais. fundamental que cada eixo temtico estabelea a funo dos contedos curriculares, para adequ-los dinmica de produo de conhecimentos profissionais de forma reflexiva e sistemtica.28

Os aspectos acadmicos so os mesmos existentes em todo o Curso de Farmcia, mas com uma aprendizagem de qualidade interativa e social. A partir desse ponto de vista, os Cursos de Farmcia comeam a superar as aprendizagens mecnicas, baseadas na memorizao, na repetio, na reproduo e na cpia. Aprender, ento, torna-se sinnimo de construo de hipteses por meio de situaes de ensino reais e significativas. O aluno sabe o contexto em que vai aprender, qual sua insero na formao e estabelece um dilogo educacional em diferentes reas. Aprende-se, significativamente, por meio de interao entre aspectos especficos e relevantes integrados a uma estrutura ampla, de maneira no arbitrria e no linear. No h mais sentido pedaggico centralizar o papel do currculo e transmitir contedos disciplinares desconexos. Ao apontar eixos significantes temticos, se estabelece um currculo integrado alicerado em campos conceituais por rea de conhecimento.

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ORGANIZADORES PRVIOS DOS EIXOS TEMTICOS

Para melhor desenvolvimento da metodologia de trabalho, so necessrios conhecimentos-ncora para atingir os objetivos propostos nos ncleos especializados. Esses conhecimentos so gerais e/ou inclusivos e intermedirios, razo pela qual se sugerem as ementas a seguir como contribuio s Instituies de Ensino Farmacutico.

6.1 CONCEITOS GERAIS E INCLUSIVOSAnatomiaAbordagem geral sobre os sistemas: esqueltico, articular, muscular, circulatrio, digestrio, respiratrio, nervoso, urinrio, endcrino, genital feminino, genital masculino, tegumentar e sensorial.

BioestatsticaAmostragem. Apresentao de dados. Caracterizao de populaes baseada em parmetros. Probabilidade. Distribuio de probabilidade. Testes de hipteses. Intervalo de confiana. Regresso e correlao.

BiosseguranaBiossegurana no trabalho com materiais biolgicos e produtos qumicos. Riscos fsicos. Primeiros socorros. Combate a incndios. Resduos.

BotnicaCaractersticas morfoanatmicas e histoqumicas de espcies30

vegetais de interesse farmacutico. Principais representantes de interesse farmacobotnico da flora brasileira. Nomenclatura. Mtodos e tcnicas de coletas e conservao de vegetais. Interpretao das descries morfoanatmicas nas monografias farmacopicas.

Citologia bsicaIntroduo ao estudo da citologia, sangue, tecido conjuntivo propriamente dito, tecidos epitelial, cartilaginoso, sseo, muscular e nervoso.

EmbriologiaEstudo e desenvolvimento humano. Primeira, segunda e terceira semanas de desenvolvimento, da quarta oitava semana de desenvolvimento, da nona ao nascimento. Placenta e anexos embrionrios.

FsicaFsica da radiao. Energia. Fenmenos ondulatrios. Fluidos em sistemas biolgicos, fenmenos eltricos nas clulas. Radioatividade e radiaes em sistemas biolgicos.

Fsico-qumicaGases, termodinmica, termoqumica, sistemas dispersos, cintica qumica, fenmenos de superfcie e sistemas coloidais, polmeros.

FisiologiaOrganizao funcional do corpo humano, sistemas muscular, nervoso, cardaco e circulatrio, respiratrio, renal, digestrio, reprodutor masculino, reprodutor feminino e endcrino.31

GenticaHerana biolgica e ambiente, a base cromossmica da here ditariedade, gentica Mendeliana, padres da herana monognica, estrutura e funo dos genes, expresso gnica, mutaes, grupos sanguneos e outros polimorfismos do sangue, polimorfismos do sistema microssomal heptico, tipos especiais. Farmacogentica.

HistologiaSistemas linftico e circulatrio. Tubo digestivo. Glndulas anexas do tubo digestivo. Sistema respiratrio. Pele e anexos. Sistema urinrio. Glndulas endcrinas. Sistema reprodutor masculino. Sistema reprodutor feminino.

MatemticaFunes. Funes exponenciais e logartmicas. Diferenciao. Integrais: definida e indefinida. Limites.

Qumica analticaEquilbrio qumico envolvido na identificao de espcies qumicas e orgnicas. Equilbrio cido-base: teorias cido e base, autoprotlise da gua, clculo de pH de cidos e bases fortes e fracas, pH de sais de cidos fortes e fracos. Soluo tampo. Volumetrias de neutralizao, precipitao, complexao e oxirreduo.

Qumica geral e inorgnicaGrandezas e medidas. Teoria atmica e estrutura. Teoria quntica do tomo. Substncias. Periodicidade qumica. Introduo ao estudo das reaes qumicas. Ligao gumica. Geometria das molculas e teoria da ligao qumica. Equilbrio qumico. cidos e bases. Equilbrio cido-base. Eletroqumica.32

Qumica orgnicaEstrutura e ligaes qumicas em molculas orgnicas, isomeria, ressonncia, geometria das molculas, polaridade, interaes intermoleculares, anlise conformacional, estereoqumica, funes orgnicas, estrutura qumica de biomolculas, acidez e basicidade em qumica orgnica. Mecanismos de reaes orgnicas, reaes de substituio nucleoflica no carbono saturado, de eliminao, de adio eletroflica s ligaes duplas e triplas carbono-carbono, de adio e substituio nucleoflicas s ligaes duplas carbono-oxignio, de substituio eletroflica e nucleoflica em sistemas aromticos, de oxirreduo de compostos orgnicos e reaes radicais.

6.2 CONCEITOS INTERMEDIRIOSAnlise instrumentalMtodos instrumentais de anlise: espectroscopia no Ultravioleta/Visvel (UV/VIS) e Infravermelho (IV), ressonncia magntica nuclear 1H e 13C, espectroscopia de massas, fotometria de chama, absoro atmica e mtodos cromatogrficos, anlise trmica, eletroforese, polarografia, amperometria, potenciometria, condutometria.

BioticaConceituao de tica, moral e sade. Direitos humanos. Biotica no cotidiano. tica nas pesquisas com animais e seres humanos.

Biologia molecularHistrico. Estrutura, funo e propriedades dos cidos nuclicos. Dogma central. Mecanismos de duplicao, transcrio e traduo. Mecanismos de reparo. Regulao da expresso gnica. Organizao gnica em procariotos e eucariotos. Estrutura e complexidade do33

genoma humano. Tecnologia do DNA recombinante e engenharia. Marcadores moleculares. Princpios da terapia gnica.

Bioqumica bsicaA clula viva e biomembranas, biomolculas: protenas e enzimas, aminocidos, carboidratos, lipdeos, nucleotdeos e cidos nuclicos; vitaminas e coenzimas, bioenergtica, metabolismo de protenas, carboidratos, lipdeos e compostos nitrogenados no proticos; regulao e interao metablica.

Deontologia e Legislao farmacuticambito profissional farmacutico. Cdigo de tica da profisso farmacutica. rgos representativos da profisso. Controle sanitrio do comrcio farmacutico. Legislao na rea farmacutica. Poltica Nacional de Medicamentos (PNM).

EnzimologiaObteno, produo, isolamento e purificao de enzimas, cintica enzimtica, relao estrutura e atividade, imobilizao de clulas e enzimas, utilizao de enzimas em processos industriais, modelos qumicos que mimetizam enzimas, anticorpos catalticos, ribozimas, aplicabilidade das enzimas.

EpidemiologiaO processo sade/doena, quantificao em epidemiologia. Estudos epidemiolgicos. Epidemiologia e profilaxia das doenas de maior importncia coletiva. Abordagem sobre a vigilncia epidemiolgica e seu papel no Sistema nico de Sade (SUS). Farmacoepidemiologia.

FarmacognosiaMetabolismo secundrio vegetal, obteno da droga vegetal,34

mtodos de anlise em farmacognosia: provas de identificao macroscpicas e microscpicas; pesquisa de sujidades; determinao do teor de umidade e de cinzas; microssublimao; prospeco fitoqumica. Polissacardeos: gomas, pectinas e mucilagens, heterosdeos, taninos. Aplicao e abordagens dos aspectos botnicos, qumicos, farmacolgicos e toxicolgicos de plantas possuidoras de alcalides, metilxantinas, leos essenciais, leos fixos, resinas e lignanas. Plantas txicas.

FarmacologiaFarmacocintica, farmacodinmica, farmacologia do sistema nervoso autnomo, do sistema nervoso central e endcrina. Farmacologia sistemtica aplicada quimioterapia das doenas infecciosas e malignas, aos sistemas cardiovascular e renal, ao trato gastrintestinal, aos agentes antiinflamatrios e imunossupressores, e ainda s variaes individuais e s interaes entre frmacos.

Gesto socialPlanejamento e gesto estratgica das organizaes de ensino. Gesto da comunicao, de competncias e do conhecimento na socializao da informao. Trabalho em equipe. Resoluo de conflitos. Liderana. Criatividade. Relaes interpessoais. Avaliao de desempenho. Gesto do tempo.

Imunologia bsicaImunidade inata e adaptativa, clulas do sistema imune e rgos linfides, antgenos, molculas que reconhecem antgenos, sistema complemento, hipersensibilidade, tolerncia e doenas auto-imunes.

Microbiologia bsicaTaxonomia e classificao bacteriana, morfologia e citologia bacteriana/teoria das coloraes (colorao de Gram e coloraes35

especiais para identificao presuntiva ou definitiva). Fisiologia, nutrio, metabolismo e reproduo bacteriana. Gentica de microrganismos. Relao parasita-hospedeiro. Patogenia microbiana. Noes de microbiologia de alimentos. Introduo ecologia microbiana e microbiologia ambiental. Caractersticas morfofisiolgicas dos fungos (taxonomia e reproduo). Interao e importncia dos fungos na sade humana, em alimentos e na indstria. Preparao de meios de cultura. Estrutura e classificao dos vrus. Replicao dos vrus animais. Conservao e inativao de vrus.

Operaes unitriasDescrio geral de equipamentos. Operaes unitrias empregadas em pequena escala, em escala piloto e industrial na rea farmacutica.

Parasitologia bsicaIdentificao, morfologia e importncia biolgica e humana de artrpodes, helmintos e protozorios. Importncia das doenas parasitrias no contexto socioeconmico. Parasitos de importncia mdica. Aspectos bsicos para diagnstico e preveno. Condies de tratamento.

PatologiaEtiologia, patogenia, fisiopatologia das alteraes morfolgicas (macroscopia e microscopia) ocorridas pelos processos patolgicos gerais.

Qumica farmacuticaEstudo da relao entre as bases moleculares da ao dos frmacos, estrutura qumica, propriedades fsico-qumicas e atividade teraputica de classes teraputicas diversas. Planejamento e obteno de frmacos (sntese orgnica e modelagem molecular).36

Toxicologia geralClassificao toxicolgica, princpios de anlise toxicolgica, toxicodinmica, toxicocintica, avaliao de toxicidade, monitorizao ambiental e biolgica, princpios de toxicologia ocupacional, social, de medicamentos e forense, agentes txicos gasosos, volteis e metahemoglobinizantes, metais pesados, plantas txicas para humanos, animais peonhentos.

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SUBREAS DOS EIXOS TEMTICOS DO CURSO DE FARMCIA

Para melhor desenvolvimento do trabalho proposto, foram estabelecidas as trs grandes reas: medicamentos, anlises clnicas e toxicolgicas e alimentos.

7.1A. B. 38

CONTEDOS DO EIXO TEMTICO DA REA DE MEDICAMENTOSConceitos gerais e inclusivos (formao geral) natomia A ioestatstica B iossegurana B otnica B itologiabsica C mbriologia E sica F sicoqumica F isiologia F entica G istologia H atemtica M umicaanaltica Q umicageraleinorgnica Q umicaorgnica Q Conceitos intermedirios (ncleo de concentrao) nliseinstrumental A iotica B ioqumicabsica B

C.

D eontologiaeLegislaofarmacutica E nzimologia E pidemiologia F armacognosia F armacologia G estosocial I munologiabsica M icrobiologiabsica O peraesunitrias P arasitologiabsica P atologia Q umicafarmacutica T oxicologiageral

Conceitos caractersticos (ncleo especializado) osmetologia C armciahospitalar F armacotcnica F itoterapia F arantiaeControledequalidadedeinsumos,demedicamenG tos e de cosmticos estofarmacutica G omeopatia H adepblica S ecnologiafarmacutica T

7.1.1 Ncleos integrados das subreas da rea de medicamentosA rea de medicamentos foi subdividida em subreas e estas compreendem contedos ncoras para o desenvolvimento das mesmas. Esses contedos formam ncleos integrados, conforme distribuio a seguir:39

7.1.1.1 Subrea: Cosmetologia A natomia C ontroledequalidade F armacologia F armacotcnica F isiologia Q umicaorgnica S adepblica T ecnologiafarmacutica

7.1.1.2 Subrea: Farmcia hospitalar A natomia B ioestatstica E pidemiologia F armacologia F armacotcnica F isiologia P atologia

7.1.1.3 Subrea: Farmacotcnica A nliseinstrumental F sica M atemtica O peraesunitrias Q umicaanaltica

7.1.1.4 Subrea: Fitoterapia 40

nliseinstrumental A ioqumicabsica B otnica B

armacognosia F umicaorgnica Q oxicologiageral T

7.1.1.5 Subrea: Garantia e Controle de qualidade de insumos, de medicamentos e de cosmticos A nliseinstrumental F sicoqumica M icrobiologiabsica Q umicaanaltica

7.1.1.6 Subrea: Gesto farmacutica D eontologiaeLegislaofarmacutica F armacoeconomia G arantiaeControledequalidade S adepblica

7.1.1.7 Subrea: Homeopatia B otnica F armacognosia F armacologia F armacotcnica T oxicologiageral

7.1.1.8 Subrea: Sade pblica B ioestatstica D eontologiaeLegislaofarmacutica E pidemiologia G estosocial41

icrobiologiabsica M arasitologiabsica P sicologia P

7.1.1.9 Subrea: Tecnologia farmacutica B ioqumicabsica B iossegurana B iotecnologia G arantiaeControledequalidade F armacotcnica F sica O peraesunitrias Q umicafarmacutica Q umicaorgnica

7.1.2 Ementas das subreas da rea de medicamentos7.1.2.1 CosmetologiaConceito, histrico e diviso. Anatomofisiologia da pele e anexos. Permeabilidade seletiva da superfcie cutnea. Preparaes cosmticas para a pele. Adjuvantes. Perfumes. Desenvolvimento de produtos cosmticos. Sistemas matriciais e vesiculares. Preparaes de liberao modificada. Lipossomas e nanopartculas. Produtos de uso infantil. Cosmecuticos. Organizao de produo cosmtica. Aspectos evolutivos e implantao das Boas Prticas de Fabricao Cosmtica (BPFC). Sistematizao e organizao da produo cosmtica. Legislao.

7.1.2.2 Farmcia hospitalarHumanizao das relaes farmacutico/paciente. Organizao hospitalar. Planejamento e gesto hospitalar. Controle de estoques42

e armazenamento de materiais e medicamentos. Comisso de Farmcia e Teraputica (CFT). Participao do farmacutico em outras comisses. Sistemas de distribuio de medicamentos. Farmcias-satlites. Objetivos e perspectivas de implantao e desenvolvimento da farmcia clnica e da ateno farmacutica. Elaborao de perfil farmacoteraputico de pacientes. Monitorizao teraputica de pacientes. Participao do farmacutico em situaes de emergncia e em projetos de pesquisa clnica. Aconselhamento farmacutico ao paciente. Manipulao farmacutica hospitalar. Acompanhamento farmacutico a pacientes hospitalizados. Centro de Informao sobre Medicamentos (CIM). Legislao.

7.1.2.3 FarmacotcnicaEstudo das formas farmacuticas. Formulaes e excipientes. Formas slidas, lquidas e semi-slidas. Incompatibilidades de componentes das formulaes. Solues extrativas. Anlise e interpretao farmacotcnica das prescries. Regulao tcnica.

7.1.2.4 FitoterapiaConceitos tcnicos. Estudo etnofarmacolgico de plantas usadas pela populao. Principais mtodos de extrao de princpios ativos. Identificao de produtos fitoterpicos. Segurana e eficcia da utilizao de fitoterpicos. Plantas que atuam nos diversos sistemas orgnicos. Plantas que atuam sobre a pele, trauma, reumatismo e dor. Fitohormnios. Legislao de fitoterpicos. Assistncia farmacutica.

7.1.2.5 Garantia e Controle de qualidade de insumos, de medicamentos e de cosmticos.Garantia de qualidade na indstria farmacutica e de cosmticos. Boas Prticas de Fabricao e Controle (BPFC). Especificao de matrias-primas e de medicamentos. Tcnicas de amostragem.43

Controle em processo, controle de material de acondicionamento e de embalagem, e controle fsico de medicamentos e cosmticos. Funo de padres de referncia/substncias qumicas de referncia. Identificao de substncias em medicamentos e cosmticos. Mtodos fsico-qumicos no controle de qualidade de medicamentos e cosmticos. Mtodos de anlises de princpios ativos, produtos de degradao e compostos relacionados. Validao de mtodos analticos. Estabilidade de medicamentos e cosmticos e fotoestabilidade. Anlise de matrias-primas e de gua. Determinao de matrias estranhas de drogas vegetais e fitoterpicos. Ensaios fsico-qumicos empregados no controle de slidos, lquidos e semi-slidos de medicamentos e cosmticos. Anlise estatstica de resultados analticos. Ensaios fsico-qumicos de vidros, plsticos, alumnio, papelo, borrachas e outros materiais de acondicionamento e de embalagem para uso farmacutico. Espectrofotometria e mtodos cromatogrficos, de eletroforese, de anlises trmicas, volumetria e gravimetria. Principais ensaios no controle de qualidade de insumos farmacuticos, de medicamentos e de cosmticos. Planejamento e ensaios no estudo de estabilidade e fotoestabilidade. Anlise macroscpica e microscpica de drogas vegetais. Identificao e quantificao de princpios ativos vegetais. Ensaios biolgicos. Teste de pirognio (teste in vivo) e endotoxina (teste in vitro). Testes de toxicidade in vivo e in vitro. Teste de esterilidade. Teste de limite microbiano em medicamentos no estreis e cosmticos. Teste de eficcia dos conservantes. Determinao de potncia de antibiticos. Determinao de microorganismos em medicamentos fitoterpicos.

7.1.2.6 Gesto farmacuticaGesto: geral, de produo, de compras, de vendas, de materiais e de recursos humanos. Contabilidade financeira. Economia. Farmacoeconomia. Metodologia para auto-inspeo de normas de Boas Prticas de Fabricao (BPF).44

7.1.2.7 HomeopatiaPrincpios e filosofia. Concepo homeoptica do processo sade e doena. Estudo dos insumos ativos e inertes, tinturas-me, solues, trituraes. Mtodos de dinamizao e escalas de diluio dos medicamentos homeopticos. Preparao das frmulas farmacuticas de uso interno e externo. Bioterpicos e isoterpicos. Receiturio mdico homeoptico. Medicamentos homeopticos de uso veterinrio e de uso odontolgico.

7.1.2.8 Sade pblicaConceito de sade-doena. Epidemiologia. Epidemiologia descritiva. Epidemiologia das doenas infecciosas e no infecciosas. Farmacoepidemiologia. Polticas pblicas de sade: histrico, organizao dos servios, Sistema nico de Sade (SUS). Vigilncia em sade: vigilncia sanitria, laboratrio de sade pblica e seu papel na vigilncia sanitria e epidemiolgica e sade do trabalhador. Imunoprofilaxia. Demografia. Programas de sade. Saneamento bsico. Educao e sade.Legislao.

7.1.2.9 Tecnologia farmacuticaFormas farmacuticas e evoluo tecnolgica. Processos e equipamentos na indstria. Processos unitrios empregados na obteno das formas farmacuticas. Tecnologia das formas farmacuticas slidas, semi-slidas e lquidas. Formas farmacuticas revestidas. Micropartculas. Formas farmacuticas slidas de liberao modificada. Tecnologia das formas farmacuticas de aplicao retal e vaginal, parenterais, oftlmicas, auriculares, nasais, de aerossis, inalantes e sprays. Segurana e controle do processo industrial. Indstria qumico-farmacutica. Processos biotecnolgicos aplicados aos produtos farmacuticos. Boas Prticas de Fabricao Aplicadas Indstria Farmacutica. Desenvolvimento de processos tecnolgicos para a obteno de45

formas farmacuticas. Obteno de frmacos para a indstria farmacutica. Aplicao de diferentes operaes unitrias e tcnicas utilizadas em escala laboratorial e industrial. Estudo de formas farmacuticas de interesse da indstria farmoqumica.

7.1.3 Contedos programticos tericos e prticos das subreas da rea de medicamentos7.1.3.1 Subrea: CosmetologiaTerico 1. Conceito, histrico e diviso 2. Anatomofisiologia da pele e anexos 3. Permeabilidade seletiva da superfcie cutnea 4. Preparaes cosmticas para a pele 4.1 Preparaes slidas 4.1.1 P compactado (sombra para os olhos, p facial) 4.1.2 P no compactado (talco, amido, polvilho, sais de banho) 4.2 Preparaes plsticas 4.2.1 Batom, gloss labial 4.2.2 Desodorante e antitranspirante 4.2.3 Protetores solares 4.2.4 Sombra para os olhos 4.3 Preparaes dispersas 4.3.1 Mscara 4.3.2 Protetores solares 4.3.3 Produtos para e ps-barbear 4.3.4 Esmaltes 4.4 Preparaes lquidas 4.4.1 Xampus46

4.4.2 4.4.3 4.4.4 4.4.5

Tnico capilar Tnico facial Removedor de maquiagem Removedor de esmalte

5. Adjuvantes 5.1 Pigmentos e corantes 6. Perfumes 7. Desenvolvimento de produtos cosmticos 7.1 Pr-formulao e formulao de produtos cosmticos 7.2 Equipamentos utilizados na preparao de cosmticos 8. Sistemas matriciais 9. Sistemas vesiculares 10. Preparaes de liberao modificada 11. Lipossomas 12. Nanopartculas 13. Produtos de uso infantil 14. Cosmecuticos: indicaes e usos 15. Organizao de produo cosmtica 15.1 Tipos de construes e instalaes 15.2 Tipos de produo 15.3 rea e servios 16. Aspectos evolutivos e implantao das Boas Prticas de Fabricao Cosmtica (BPFC) 17. Sistematizao e organizao da produo cosmtica 17.1 Ordem de fabricao 17.2 Ordem de embalagem 18. Processos tecnolgicos inovadores para o desenvolvimento de novos cosmticos 19. Legislao47

Prtico 1. Cremes e gis bsicos e com aditivos: para o rosto, corpo e cabelo 2. Xampu neutro e com aditivos 3. Cremes neutros e com aditivo para enxge dos cabelos 4. Tnicos capilares 5. Cremes e gis para limpeza da pele 6. Desodorantes antitranspirantes 7. Fotoprotetores e bronzeadores solares 8. Loes e cremes ps-barbear 9. Cremes e gis anti-rugas 10. Cremes e gis redutores 10.1. Mscaras faciais 11. Esfoliantes 12. Cremes e gis clareadores da pele 13. Creme, gel e enxaguatrio bucais

7.1.3.2 Subrea: Farmcia hospitalarTerico 1. Humanizao das relaes farmacutico/paciente 1.1 Acolhimento 1.2 Integrao farmacutico/equipe multiprofissional no mbito hospitalar 2. Organizao hospitalar 2.1 Atendimento sade: nveis primrio, secundrio e tercirio 2.2 O hospital: histrico, definio e funes, segundo a Organizao Mundial da Sade (OMS)48

2.3 Classificao dos hospitais 2.4 Organizao administrativa e tcnica 3. Planejamento e gesto hospitalar: requisitos tcnicos construtivos e funcionais, recursos financeiros e humanos 4. Controle de estoques e armazenamento de materiais e medicamentos 5. Comisso de Farmcia e Teraputica (CFT): seleo e padronizao de materiais e medicamentos 6. Participao do farmacutico em outras comisses hospitalares, tais como: Comisso de Controle de Infeco Hospitalar (CCIH), Comisso de Suporte Nutricional (CSN)e Comisso de Parecer Tcnico (CPT) 7. Sistemas de distribuio de medicamentos 8. Manipulao farmacutica hospitalar 9. Farmcias-satlites 10. Legislao 11. Objetivos e perspectivas de implantao e desenvolvimento da farmcia clnica 12. Objetivos e perspectivas de implantao e desenvolvimento da ateno farmacutica 13. Elaborao de perfil farmacoteraputico de pacientes. 14. Acompanhamento farmacutico a pacientes hospitalizados 15. Monitorizao teraputica de pacientes 16. Participao do farmacutico em situaes de emergncia: intoxicaes 17. Participao do farmacutico em projetos de pesquisa clnica 18. Aconselhamento farmacutico ao paciente: orientao e educao 19. Centro de Informao sobre Medicamentos (CIM)49

Prtico 1. Manipulao farmacutica hospitalar: misturas intravenosas, nutrio parenteral, quimioterapia antineoplsica, saneantes, outras formas farmacuticas para fins diagnsticos e teraputicos 2. Elaborao de perfil farmacoteraputico de pacientes 3. Acompanhamento farmacutico a pacientes hospitalizados 4. Centro de Informao sobre Medicamentos (CIM): elaborao e provimento de informaes sobre medicamentos 5. Sistemas de distribuio de medicamentos 6. Farmcias-satlites 7. Objetivos e perspectivas de implantao e desenvolvimento da farmcia clnica. 8. Objetivos e perspectivas de implantao e desenvolvimento da ateno farmacutica 9. Monitorizao teraputica de pacientes 10. Participao do farmacutico em situaes de emergncia: intoxicaes 11. Participao do farmacutico em projetos de pesquisa clnica 12. Aconselhamento farmacutico ao paciente: orientao e educao

7.1.3.3 Subrea: FarmacotcnicaTerico 1. Estudo das formas farmacuticas 2. Formulaes e excipientes 2.1 Funcionalidade dos excipientes50

3. Formas farmacuticas 3.1 Formas slidas 3.1.1 Ps, granulados 3.1.2 Cpsulas 3.1.3 Comprimidos, comprimidos revestidos e drgeas 3.2. Formas lquidas 3.2.1 Solues para uso tpico 3.2.2 Solues orais 3.2.3 Suspenses 3.2.4 Emulses e EHL 3.2.5 Colrios 3.2.6 Solues otorrinolaringolgicas e cavitrias 3.2.7 Injetveis 3.2.8 Domissanitrios 3.3. Formas semi-slidas 3.3.1 Cremes e loes 3.3.2 Pomadas e pastas 3.3.3 Gis 4. Solues extrativas (preparaes fitoterpicas) 5. Regulao tcnica sobre Boas Prticas de Manipulao de Medicamentos (BPMM) 6. Anlise crtica da prescrio de medicamentos 6.1 Manipulao de uma prescrio 6.2 Racionalidade da prescrio 6.3 Propriedades das substncias prescritas 6.4 Excipiente adequado 6.5 pH ideal da formulao 6.6 Preparo da prescrio Prtico 1. Ps (reidratantes orais) 2. Anti-spticos e desinfetantes51

3. Saneantes de uso hospitalar 4. Desinfetantes e detergentes de uso domstico 5. Gotas otolgicas, analgsicas e nasais 6. Linimentos 7. Aerossis e colutrios 8. Colrios 9. Xaropes 10. Suspenses 11. Emulses 12. Extratos fluidos, tinturas e outras preparaes fitoterpicas 13. Cpsulas gelatinosas 14. Pomadas, pastas, cremes e gis 15. Supositrios

7.1.3.4 Subrea: FitoterapiaTerico 1. Conceitos tcnicos para medicamentos fitoterpicos (adjuvante, droga vegetal, derivado de droga vegetal, medicamento fitoterpico, frmulas fitoterpica e padro, marcador, matria-prima vegetal) 2. Poltica Nacional de Prticas Integrativas e Complementares (PNPIC) 3. Estudo etnofarmacolgico de plantas usadas pela populao 4. Principais mtodos de extrao de princpios ativos 5. Identificao de produtos fitoterpicos52

6. Segurana e eficcia da utilizao de fitoterpicos 7. Plantas que atuam no sistema cardiovascular 8. Plantas que atuam no sistema respiratrio 9. Plantas que atuam no sistema digestrio 10. Plantas que atuam no sistema urinrio 11. Plantas que atuam no sistema reprodutor 12. Plantas que atuam sobre a pele, trauma, reumatismo e dor 13. Plantas que atuam no sistema imunolgico 14. Fitohormnios 15. Legislao de fitoterpicos 16. Assistncia farmacutica

7.1.3.5 Subrea: Garantia e Controle de qualidade de insumos, de medicamentos e de cosmticosI Fsico-qumico Terico 1. Garantia de Qualidade (GQ) na indstria farmacutica e de cosmticos 2. Boas Prticas de Fabricao e Controle (BPFC): legislaes Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (Anvisa), Food and Drug Administration (FDA) 3. Especificao de matrias-primas e de medicamentos 4. Tcnicas de amostragem 5. Controle em processo 6. Controle de material de acondicionamento e de embalagem53

7. Controle fsico de medicamentos e cosmticos 7.1 Anlise de forma slida: dureza, friabilidade, desagregao, densidade, peso mdio, dimetro, umidade (Karl Fisher, infravermelho) e dissoluo 7.2 Anlise de forma semi-slida: pH, viscosidade, espalhabilidade, densidade, penetrabilidade 7.3 Anlise de solues (suspenses e emulses): velocidade de sedimentao, densidade, pH, osmolaridade 8. Funo de padres de referncia/substncias qumicas de referncia 9. Identificao de substncias em medicamentos e cosmticos: reaes qumicas (colorimtrica), espectrofotometria Ultravioleta (UV) / Visvel (VIS) e Infravermelho (IV). Cromatografia em Camada Delgada (CCD) 10. Mtodos fsico-qumicos no controle de qualidade de medicamentos e cosmticos 11. Mtodo de anlises de princpios ativos, produtos de degradao e compostos relacionados 12. Validao de mtodos analticos 13. Estabilidade de medicamentos e cosmticos: plano, estudos, tipos e prazo de validade 14. Fotoestabilidade: mtodo por luxmetro e actinomtrico 15. Anlise de matrias-primas 16. Anlise de gua 17. Determinao de matrias estranhas de drogas vegetais e fitoterpicos: macroscopia e microscopia, Cromatografia em Camada Delgada, cinzas, guas e substncias volteis, resduos de pesticidades, arsnio e metais pesados, contaminao radioativa54

Prtico 1. Ensaios fsicos empregados no controle de comprimidos, drgeas, cpsulas, ps, granulados e pastilhas 2. Ensaios fsicos empregados no controle de solues injetveis, xaropes, elixires e suspenses 3. Ensaios fsicos empregados no controle de pomadas, cremes, loes e emulses 4. Grficos de controle 5. Anlise estatstica de resultados analticos 6. Ensaios fsicos e qumicos de vidros, plsticos, alumnio, papelo, borrachas e outros materiais de acondicionamento e de embalagem para uso farmacutico 7. Espectrofotometria Ultravioleta (UV) / Visvel (VIS) e Infravermelho (IV). Espectrometria de Massa (EM) no controle de qualidade de medicamentos 8. Mtodos cromatogrficos: Cromatografia em Camada Delgada (CCD), Cromatografia Gasosa (CG), Cromatografia Lquida de Alta Presso (HPLC) no controle de qualidade de medicamentos 9. Mtodo de eletroforese capilar no controle de qualidade de medicamentos 10. Mtodos de anlises trmicas no controle de qualidade de medicamentos 11. Volumetria e gravimetria no controle de qualidade de medicamentos 12. Principais ensaios no controle de qualidade de insumos farmacuticos, de medicamentos e de cosmticos 13. Planejamento e ensaios no estudo de estabilidade e fotoestabilidade55

14. Anlise macroscpica e microscpica de drogas vegetais 15. Identificao e quantificao de princpios ativos vegetais por Cromatografia em Camada Delgada II Biolgico e microbiolgico Terico 1. Ensaios biolgicos 1.1 Biotrio e animais de laboratrio 1.2 Padres de substncias biolgicas 1.3 Controle microbiolgico de reas limpas 1.4 Garantia e controle de produtos estreis: controle em processo, produto, validao e testes afins 1.5 Garantia e controle de qualidade de produtos no estreis: controle em processo, produto, validao e produtos afins 1.6 Avaliao de desinfetantes e anti-spticos 1.7 Ensaios microbiolgicos de fatores de crescimento 1.8 Ensaios microbiolgicos de antibiticos: mtodo por difuso em gar, mtodo turbidimtrico 2. Teste de pirognio (teste in vivo) e endotoxina (teste in vitro): histrico, microorganismos causadores de pirognio 3. Testes de toxicidade in vivo e in vitro 3.1 Testes de irritao cutnea primria, segundo Draize 3.2 Testes de irritao ocular, segundo Draize 3.3 Avaliao da toxicidade aguda com efeito sistmico: teste com administrao oral, testes com aplicao drmica ou percutnea, teste com inalao 3.4 Avaliao da inocuidade de produtos e materiais: correlatos e materiais de acondicionamento polimrico para injetveis 3.5 Teste de citotoxicidade in vitro: teste de revestimento em gar, teste de contato direto, teste com macrfagos alveolares de coelhos, teste de hemlise56

Prtico 1. Teste de esterilidade 2. Teste de limite microbiano em medicamentos no estreis e cosmticos 3. Teste de eficcia dos conservantes 4. Determinao de potncia de antibiticos 5. Determinao de microorganismos em medicamentos fitoterpicos

7.1.3.6 Subrea: Gesto farmacuticaTerico 1. Gesto geral: tomada de deciso e motivao 2. Gesto da produo: planejamento. Programao e controle da produo (PCP), grfico de Grant e manuteno 3. Gesto de compras: conceito de suprimentos, elementos principais de uma compra, regras da simulao 4. Gesto de vendas: marketing no mercado farmacutico. Direcionamento das estratgias de acordo com o perfil do produto: de receiturio, hospitalar, de oncologia e OTC (medicamentos isentos de prescrio). Aplicao da farmacovigilncia como diferencial competitivo. Conhecimento de pesquisa clnica e seu correto trabalho junto classe mdica. Anlise financeira dos produtos. Aspectos regulatrios do mercado. Formao de preos e sua anlise estratgica: estrutura da empresa. Posicionamento competitivo. Concorrncias, mercado e percepo de clientes 5. Gesto de materiais: controle e avaliao de estoque; classificao ABC 6. Gesto de recursos humanos: motivao, capital versus trabalho, avaliao de desempenho57

7. Contabilidade financeira: balano patrimonial, demonstrativo do resultado do exerccio e retorno sobre o investimento 8. Economia: mercado, globalizao, privatizao, diminuio da abrangncia do Estado 9. Farmacoeconomia 10. Metodologia para auto-inspeo de normas de Boas Prticas de Fabricao (BPF) Prtico Discusso de casos, anlise de situaes, problemas potenciais e decises, auto-inspees.

7.1.3.7 Subrea: HomeopatiaTerico 1. Princpios e filosofia da homeopatia 1.1 Escolas mdicas 1.2 Matrias mdicas 1.3 Repertrios 2. Concepo homeoptica do processo sade-doena 2.1 Doenas agudas 2.2 Doenas crnicas 2.3 Semiologia homeoptica 3. Medicamento homeoptico 3.1 Insumos ativos 3.2 Insumos inertes 3.3 Nomenclatura 4. Escalas e mtodos de preparao 4.1 Mtodo Hahnemanniano 4.1.1. Escala decimal 4.1.2. Escala centesimal 4.1.3. Escala cinqentamilesimal58

5. Preparao do medicamento homeoptico 5.1 Formas farmacuticas bsicas 5.2 Formas farmacuticas derivadas 6. Formas farmacuticas de uso interno e externo 7. Formulaes lquidas 7.1 Gotas 7.2 Dose nica 8. Frmulas slidas: 8.1 Glbulos 8.2 Ps 8.3 Tabletes 9. Formulaes semi-slidas 9.1 Pomadas 9.2 Cremes 9.3 Gis 10. Bioterpicos e isoterpicos 10.1 Preparao 10.2 Cuidados 10.3 Administrao 11. Medicamentos homeopticos de uso veterinrio e de uso odontolgico. 12. Poltica Nacional de Prticas Integrativas e Complementares (PNPIC) Prtico 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Preparao de tintura-me e controle de qualidade Preparao de formas farmacuticas lquidas Triturao Preparao de glbulos Preparao de complexos (gotas, glbulos e outros) Preparao de ps, tabletes e comprimidos Preparao de formulaes semi-slidas59

7.1.3.8 Subrea: Sade pblicaTerico 1. Conceito de sade-doena: abordagem histrica, sade pblica, sade como processo, causalidade mltipla 2. Epidemiologia: histrico, teorias, estrutura, indicadores de sade 3. Epidemiologia descritiva: fatores relativos pessoa, tempo e lugar 4. Epidemiologia das doenas infecciosas e no infecciosas: cadeia epidemiolgica, fatores relativos ao meio ambiente, agente hospedeiro 5. Farmacoepidemiologia (FE): histrico, Estudo de Utilizao de Medicamentos (EUM), Farmacovigilncia (FV) e mtodos epidemiolgicos 6. Polticas pblicas de sade: histrico, organizao dos servios, Sistema nico de Sade (SUS) ateno primria, assistncia farmacutica e Ncleos de Apoio Sade da Famlia (NASFs) 7. Vigilncia em sade: vigilncia sanitria, laboratrio de sade pblica e seu papel na vigilncia sanitria e epidemiolgica e sade do trabalhador 8. Imunoprofilaxia: caractersticas e programas de imunizao 9. Demografia: mudanas histricas, conceituao bsica, levantamento de dados, pirmide populacional, estimativa de populao, razo de dependncia e transio demogrfica 10. Programas de sade: sade infantil, sade da mulher, sade do adulto e sade do idoso 11. Saneamento bsico: gua, resduos lquidos, resduos slidos e poluio do ar 12. Educao em sade: tcnica e abordagem

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Prtico 1. Trabalho de campo em cenrios de prtica envolvendo a rede pblica de sade, valorizao de ensino-servio, a humanizao da ateno e a ampliao da concepo e prtica da integralidade 2. Seminrios promovendo o desempenho do aluno para ateno bsica 3. Trabalhos em equipes multiprofissionais na assistncia farmacutica, centrados na ao de interveno

7.1.3.9 Subrea: Tecnologia farmacuticaTerico 1. Formas farmacuticas e a evoluo tecnolgica 2. Processos e equipamentos envolvidos na indstria qumico-farmacutica para a obteno de frmacos sintticos e naturais 3. Processos unitrios empregados na obteno das formas farmacuticas 4. Tecnologia das formas farmacuticas 4.1 Formas farmacuticas slidas, lquidas e semi-slidas 4.2 Vias de administrao 4.3 Pr-formulao 4.4 Excipientes 4.4.1 Parmetros para a escolha de excipientes 4.4.2 Mtodos de obteno 4.4.3 Aspectos fsicos relacionados aos processos de mistura e consolidao do sistema compactado 5. Formas farmacuticas revestidas 5.1 Tipos de revestimento 5.2 Processos de obteno 6. Micropartculas 6.1 Sistemas monolticos e particulados61

7. Formas farmacuticas slidas de liberao modificada 7.1 Tipos de liberao 7.2 Sistemas matriciais 7.3 Mecanismos gerais de liberao de frmacos em sistemas slidos 7.4 Sistemas de liberao transdrmica 8. Tecnologia das formas farmacuticas de aplicao retal e vaginal 9. Tecnologia das formas farmacuticas parenterais 10. Tecnologia das formas farmacuticas oftlmicas, auriculares e nasais 11. Tecnologias de aerossis, inalantes e sprays 12. Segurana e controle do processo industrial 13. Indstria qumico-farmacutica: caractersticas e insero na poltica nacional 14. Processos biotecnolgicos aplicados aos produtos farmacuticos 15. Boas Prticas de Fabricao Aplicadas Indstria Farmacutica Prtico 1. Desenvolvimento de processos tecnolgicos para a obteno de formas farmacuticas slidas, lquidas e semi-slidas 2. Obteno de frmacos para a indstria farmacutica envolvendo estudos de pr-formulao 3. Aplicao de diferentes operaes unitrias e tcnicas utilizadas em escala laboratorial e industrial 4. Estudo de formas farmacuticas de interesse da indstria farmoqumica

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7.1.4 Estruturao de mapa conceitual para a rea de medicamentosO mapa conceitual para a rea de medicamentos foi organizado por meio de conhecimentos agrupados em subreas interconectadas. A representao esquemtica considera uma srie hierrquica e ordenada por intermdio de contedos prioritrios, selecionados por meio de sua significncia, para realizar inferncias no processo de aprendizagem por integrao (Fig. 6).ANATOMIA BIOESTATSTICA BIOSSEGURANA BOTNICA CITOLOGIA BSICA EMBRIOLOGIA FSICA FSICO-QUMICA FISIOLOGIA GENTICA HISTOLOGIA MATEMTICA QUMICA ANALTICA QUMICA GERAL E INORGNICA QUMICA ORGNICA

ANLISE INSTRUMENTAL BIOTICA BIOQUMICA BSICA DEONTOLOGIA E LEGISLAO FARMACUTICA ENZIMOLOGIA

EPIDEMIOLOGIA FARMACOGNOSIA FARMACOLOGIA GESTO SOCIAL IMUNOLOGIA BSICA MICROBIOLOGIA BSICA

OPERAES UNITRIAS PARASITOLOGIA BSICA PATOLOGIA QUMICA FARMACUTICA TOXICOLOGIA GERAL

COSMETOLOGIA

FARMCIA HOSPITALAR

FARMACOTCNICA

FITOTERAPIA

GARANTIA E CONTROLE DE QUALIDADE DE INSUMOS, DE MEDICAMENTOS E DE COSMTICOS

GESTO FARMACUTICA

HOMEOPATIA

SADE PBLICA

TECNOLOGIA FARMACUTICA

Figura 6. Mapa conceitual para a rea de medicamentos.

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7.2 CONTEDOS DO EIXO TEMTICO DA REA DE ANLISES CLNICAS E TOXICOLGICASA. Conceitos gerais e inclusivos (formao geral) A natomia B ioestatstica B iossegurana C itologiabsica E mbriologia F isiologia H istologia M atemtica Q umicageraleinorgnica Q umicaorgnica

B. Conceitos intermedirios (ncleo de concentrao) A nliseinstrumental B iotica B iologiamolecular B ioqumicabsica D eontologiaeLegislaofarmacutica E nzimologia F armacologia G entica G estosocial I munologiabsica M icrobiologiabsica P arasitologiabsica P atologia S adepblica T oxicologiageral

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C. Conceitos caractersticos (ncleo especializado) B iologiamolecularaplicadaaodiagnsticolaboratorial B ioqumicaclnica C itologiaclnica G arantiaeControledequalidadeemanlisesclnicas H ematologiaclnica I munologiaclnica M icrobiologiaclnica P arasitologiaclnica Toxicologia

7.2.1 Ncleos integrados das subreas da rea de anlises clnicas e toxicolgicasA rea de anlises clnicas foi subdividida em subreas e estas compreendem contedos-ncora para o desenvolvimento das mesmas. Esses contedos formam ncleos integrados, conforme distribuio a seguir:

7.2.1.1 Subrea: Biologia molecular aplicada ao diagnstico laboratorial A nliseinstrumental B iologiamolecular G entica M icrobiologiabsica

7.2.1.2 Subrea: Bioqumica clnica B ioqumicabsica E nzimologia F isiologia M todosanalticos P atologia65

umicaorgnica Q adepblica S

7.2.1.3 Subrea: Citologia clnica C itologiabsica E mbriologia H istologia M icrobiologiabsica P atologia S adepblica

7.2.1.4 Subrea: Garantia e Controle de qualidade em anlises clnicas nliseinstrumental A ioestatstica B isiologia F

7.2.1.5 Subrea: Hematologia clnica Bioqumicabsica C itologiabsica G entica H istologia I munologiabsica P atologia

7.2.1.6 Subrea: Imunologia clnica 66

A nliseinstrumental B iologiacelular B ioqumicabsica G entica I munologiabsica

7.2.1.7 Subrea: Microbiologia clnica A nliseinstrumental B iologiacelular B ioqumicabsica G entica I munologiabsica M icrobiologiabsica

7.2.1.8 Subrea: Parasitologia clnica B iologiamolecular F isiologia I munologiabsica P arasitologiabsica P atologia S adepblica

7.2.1.9 Subrea: Toxicologia A nliseinstrumental B ioqumicabsica F armacologia F isiologia T oxicologiageral

7.2.2 Ementas das subreas da rea de anlises clnicas e toxicolgicas7.2.2.1 Biologia molecular aplicada ao diagnstico laboratorialAplicabilidade das tcnicas da biologia molecular no diagnstico molecular das doenas: metablicas, infectocontagiosas, hematolgicas e das neoplasias. Identificao de paternidade e outros67

exames forenses. Tcnicas eletroforticas aplicadas anlise de cidos nuclicos.

7.2.2.2 Bioqumica clnicaBiossegurana. Obteno e conservao de amostras para dosagens bioqumicas, interferncias de variaes biolgicas e analticas. Padronizao em bioqumica clnica e mtodos analticos. Avaliao laboratorial das funes pancretica, renal, heptica, das dislipidemias, da funo endcrina, dos distrbios sseos e musculares, dos distrbios do metabolismo do ferro, do equilbrio hidroeletroltico e cido-base e avaliao bioqumica de lquidos biolgicos extravasculares. Marcadores cardacos e tumorais. Controle de qualidade em bioqumica clnica e automao. Padronizao e avaliao da glicemia. Hemoglobina glicada. Curvas de tolerncia glicose. Microalbuminria. Proteinograma. Eletroforese de protenas. cido rico. Uria. Creatinina. Colesterol. Triglicrides. Bilirrubinas. Enzimas. ons. Exame de urina.

7.2.2.3 Citologia clnicaPatologia e aspectos histolgicos do trato genital feminino. Citologia hormonal. Alteraes reativas do trato genital feminino. Critrios de malignidade. Atipias de clulas escamosas de significado indeterminado. Leso intraepitelial escamosa de baixo grau (LSIL) e de alto grau (HSIL). Atipias glandulares (AG). Carcinomas escamosos e adenocarcinomas. Citopatologia de lquidos corporais, urinria, mamria, das vias respiratrias, do lquido espermtico, do lquido cefalorraquidiano. Controle de qualidade em citopatologia. Tcnicas citolgicas. Reconhecimento de clulas normais do trato genital feminino. Reconhecimento das alteraes reativas do trato genital feminino e agentes especficos. Atipias escamosas (ASC). Elaborao de laudos citopatolgicos. Exame citolgico de material no ginecolgico.68

7.2.2.4 Garantia e Controle de qualidade em anlises clnicasConceitos e ferramentas de controle de qualidade. Registros. Controle interno da qualidade. Regras do controle. Boas prticas laboratoriais. Validao de resultados, sistemas de unidades internacionais (SI), indicadores da qualidade, valores de referncia populacionais, demogrficos e nveis teraputicos. Valor preditivo. Controle externo da qualidade. Gesto em laboratrio clnico. Clculos bsicos.

7.2.2.5 Hematologia clnicaHematopoese. Hemoglobinas. Distrbios do eritron. Patologias do leucon. Patogenia e classificao das neoplasias hematolgicas. Agentes carcinognicos e alteraes cromossmicas nas neoplasias hematolgicas. Leucemias agudas e crnicas, linfomas, gamopatias. Alteraes hematolgicas associadas a outras patologias. Hemograma completo. Hemostasia e coagulao. Imunohematologia. Automao em hematologia. Diagnstico laboratorial de distrbios hematolgicos no humanos. Coleta, anticoagulantes e corantes. Esfregao, confeco, colorao de lminas e manuseio de microscpios. Hematcrito e VHS. Medula ssea, srie vermelha e srie branca. Dosagem e eletroforese de hemoglobinas. Alteraes morfolgicas dos eritrcitos. Reconhecimento de leucemias agudas e crnicas. Desvio esquerda, granulaes txicas. Atipias mononucleares. Provas da hemostasia primria. Determinao de grupos sanguneos e provas de Coombs.

7.2.2.6 Imunologia clnicaImunidade antiinfecciosa: resposta imune inata e adquirida contra patgenos intracelulares e extracelulares. Fundamentos do imunodiagnstico. Imunoglobulinas. Anticorpos monoclonais e imunodiagnstico. Antgenos. Reao antgeno-anticorpo e sua deteco. Hipersensibilidades imediata e tardia. Alergia alimentar e69

alergia a medicamentos. Imunopatologia: o modelo da hansenase. Imunopatologia e imunodiagnstico da aids. Diagnstico baseado na deteco de cidos nuclicos. Imunopatologia e diagnstico da dengue. Biotica, genoma e diagnstico na era ps-genmica. Biologia molecular e diagnstico. Reao em cadeia da polimerase para deteco e quantificao de patgenos. Diagnstico de hipersensibilidade imediata e tardia. Citometria de fluxo para contagem de linfcitos T CD3+, CD4+, CD8+. Imunofluorescncia e o diagnstico sorolgico da toxoplasmose. SDS-PAGE. Immunoblotting-padro ouro para confirmao do diagnstico sorolgico da infeco pelo HIV. Hemaglutinao e o diagnstico sorolgico da Doena de Chagas. Quantificao das imunoglobulinas plasmticas: IgM, IgG, IgE e IgA. ELISA. Diagnstico das principais doenas auto-imunes.

7.2.2.7 Microbiologia clnicaDiagnstico laboratorial de exames direto e cultura. Coleta de material biolgico, transporte e armazenamento. Estafilococos, estreptococos beta-hemolticos, estreptococos alfa-hemolticos, bastonetes Gram negativos no fermentadores, anaerbios, micobactrias, microbiota humana, corinebactrias e meningites bacterianas. Infeces do trato gastrintestinal e geniturinrio. Doenas sexualmente transmissveis. Infeces em instituies de sade. Diagnstico laboratorial de bacterioses no humanas. Teste de esterilidade em ambiente laboratorial e dos tubos mltiplos (NMP). Isolamento e identificao de cocos, bastonetes Gram negativos no fermentadores e Enterobacteriaceae. Teste de sensibilidade aos antimicrobianos. Baciloscopia e cultura de Mycobacterium sp. Bacterioscopia e cultura de Haemophilus, Neisseria, Treponema, superfcie epidrmica, orofaringe e nasofaringe, de Corynebacterium sp e Neisseria sp. Contagem de colnias de amostras de urina. Automao. Patogenia viral. Viroses especficas. Vrus relacionados s infeces exantemticas. Hepatites virais. Vrus relacionados sndrome gastroenterite, imunodeficincia e/ou oncogenicidade, s infeces do trato respiratrio, dengue e vrus da rubola. Rotavrus, Adenovrus. Diagnstico70

laboratorial de viroses no humanas. Infeces fngicas. Tcnicas de suscetibilidade para fungos. Diagnstico laboratorial de micoses no humanas.

7.2.2.8 Parasitologia clnicaDiagnstico parasitolgico das protozooses e das helmintoses humanas. Diagnstico parasitolgico de doenas produzidas no homem por artrpodes e de parasitoses no humanas. Aplicao de mtodos no diagnstico laboratorial de parasitas intestinais e sanguneos. Exame parasitolgico. Xenodiagnstico. Exame em outros lquidos biolgicos. Tcnicas de isolamento para diagnstico parasitolgico a partir de leses. Diagnstico laboratorial de parasitoses no humanas.

7.2.2.9 ToxicologiaAnlises toxicolgicas. Metodologias analticas. Interpretao de resultados. Elaborao de laudos. Aspectos clnicos relacionados com os exames laboratoriais, intoxicaes e sistemticas aplicadas pesquisa, identificao e dosagens de xenobiticos de interesse da toxicologia ambiental, ocupacional, de emergncia, forense, social, clnica e doping. Sndromes txicas. Antdotos.

7.2.3 Contedos programticos tericos e prticos das subreas da rea de anlises clnicas e toxicolgicas7.2.3.1 Subrea: Biologia molecular aplicada ao diagnstico laboratorialTerico 1. Aplicabilidade das tcnicas da biologia molecular no diagnstico molecular das doenas metablicas71

2. Aplicabilidade das tcnicas da biologia molecular no diagnstico molecular das doenas infectocontagiosas 3. Aplicabilidade das tcnicas da biologia molecular no diagnstico molecular das neoplasias 4. Aplicabilidade das tcnicas da biologia molecular no diagnstico molecular das doenas hematolgicas 5. Aplicabilidade das tcnicas de biologia molecular na identificao de paternidade e outros exames forenses Prtico 1. Tcnicas eletroforticas aplicadas anlise de cidos nuclicos 1.1. Clonagem de DNA, isolamento e expresso de genes 1.2. Vetores de clonagem e expresso 1.3. Tcnicas de hibridizao de DNA e RNA 1.4. Reao em cadeia de DNA-polimerase 1.5. Mtodos de sequenciamento de DNA 1.6. Anlises de seqncias nucleotdicas e peptdicas 1.7. Marcadores moleculares 1.8. Biossegurana relativa s prticas de biologia molecular

7.2.3.2 Subrea: Bioqumica clnicaTerico 1. Biossegurana no laboratrio 2. Obteno e conservao de amostras para dosagens bioqumicas, interferncias de variaes biolgicas e analticas 3. Padronizao e mtodos analticos 4. Avaliao laboratorial da funo pancretica 5. Avaliao laboratorial da funo renal 6. Avaliao laboratorial da funo heptica72

7. Avaliao laboratorial das dislipidemias 8. Marcadores cardacos 9. Avaliao laboratorial da funo endcrina 10. Avaliao laboratorial dos distrbios sseos e musculares 11. Avaliao laboratorial dos distrbios do metabolismo do ferro 12. Avaliao laboratorial do equilbrio hidroeletroltico e cido-base 13. Avaliao bioqumica de lquidos biolgicos extravasculares 14. Marcadores tumorais 15. Controle de qualidade 16. Automao Prtico 1. Padronizao e avaliao da glicemia 2. Hemoglobina glicada 3. Curvas de tolerncia glicose 4. Microalbuminria 5. Proteinograma 6. Eletroforese de protenas 7. cido rico 8. Uria 9. Creatinina 10. Clearence de creatinina 11. Colesterol total e fraes, apolipoprotenas 12. Triglicrides 13. Bilirrubinas73

14. Enzimas: amilase, CPK, transaminases, fosfatase alcalina, gama GT, lipase, aldolase, LDH e outras 15. ons: clcio, fsforo, sdio, potssio, magnsio, cloreto 16. Exame de urina: caracteres gerais, exame qumico e sedimentoscopia 17. Identificao de clculos urinrios

7.2.3.3 Subrea: Citologia clnicaTerico 1. Aspectos histolgicos e citolgicos do trato genital feminino 2. Estudo das doenas do trato genital feminino 3. Citologia hormonal: conceito, modificaes etrias, ndices e curvas 4. Alteraes reativas do trato genital feminino: agentes especficos bactrias, fungos, protozorios e vrus 5. Critrios de malignidade 6. Atipias de clulas escamosas de significado indeterminado 7. Leso intraepitelial escamosa de baixo grau (LSIL) 8. Leso intraepitelial escamosa de alto grau (HSIL) 9. Atipias Glandulares (AG) 10. Carcinomas escamosos e adenocarcinomas 11. Citopatologia de lquidos corporais 12. Citopatologia urinria 13. Citopatologia mamria 14. Citopatologia de vias respiratrias 15. Citopatologia do lquido espermtico 16. Citopatologia do lquido cefalorraquidiano 17. Controle de qualidade em citopatologia74

Prtico 1. Tcnicas citolgicas: coleta de material, preparao, fixao e colorao do esfregao 2. Reconhecimento de clulas normais do trato genital feminino 3. Citologia hormonal: reconhecimento de clulas em diversas faixas etrias, ndices e curvas 4. Reconhecimento das alteraes reativas do trato genital feminino e agentes especficos 5. Atipias escamosas e glandulares 6. LSIL, HSIL 7. Carcinomas e adenocarcinomas 8. Elaborao de laudos citopatolgicos 9. Exame citolgico de material no ginecolgico

7.2.3.4 Subrea: Garantia e Controle de qualidade em anlises clnicasTerico 1. Conceitos e ferramentas de controle de qualidade 2. Registros: carto de registro de Levey-Jennings, soma acumulativa: limites da qualidade, uso e interpretao 3. Controle interno de qualidade: pr-analtico, analtico e ps-analtico em: bioqumica clnica; hematologia clnica; microbiologia clnica; parasitologia clnica; imunologia clnica e toxicologia. 4. Regras do controle 5. Boas prticas laboratoriais 6. Validao de resultados, sistemas de unidades internacionais75

(SI), indicadores da qualidade, valores de referncia populacionais, demogrficos e nveis teraputicos 7. Valor preditivo 8. Controle externo de qualidade 9. Gesto em laboratrio clnico Prtico 1. Clculos bsicos 2. Registros: carto de registro de Levey-Jennings, soma acumulativa limites da qualidade, uso e interpretao 3. Valor preditivo: sensibilidade, especificidade, falsos-positivos e falsos-negativos, prevalncia, eficincia.

7.2.3.5 Subrea: Hematologia clnicaTerico 1. Hematopoese: eritropoese, leucopoese 2. Hemoglobinas: noes bsicas e aspectos patolgicos 3. Distrbios do eritron: classificao morfolgica e etiopatognica das anemias; anemias microcticas, aplsticas, macrocticas e mielodisplsicas, hemolticas e hemolticas hereditrias 4. Patologias do leucon 5. Patogenia e classificao das neoplasias hematolgicas 6. Agentes carcinognicos e alteraes cromossmicas nas neoplasias hematolgicas 7. Leucemias agudas e crnicas, linfomas, gamopatias 8. Alteraes hematolgicas associadas a outras doenas: reaes leucemides76

9. Hemograma: componentes e erros 10. Hemostasia e coagulao 11. Imunohematologia 12. Automao em hematologia 13. Diagnstico laboratorial de distrbios hematolgicos no humanos Prtico 1. Coleta, anticoagulantes e corantes usados em hematologia 2. Esfregao, confeco, colorao de lminas e manuseio de microscpios 3. Hematcrito e VHS 4. Medula ssea e srie vermelha 5. Medula ssea e srie branca 6. Dosagem e eletroforese de hemoglobinas 7. Alteraes morfolgicas dos eritrcitos 8. Contagem global e especfica de clulas 9. Reconhecimento de leucemias agudas e crnicas 10. Desvio esquerda, granulaes txicas 11. Atipias mononucleares 12. Hemograma 13. Hemograma: atipias e processos infecciosos 14. Provas da hemostasia primria 15. Determinao de grupos sanguneos 16. Provas de Coombs

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7.2.3.6 Subrea: Imunologia clnicaTerico 1. Imunidade antiinfecciosa: resposta imune inata e adquirida contra patgenos intracelulares 2. Imunidade antiinfecciosa: resposta imune inata e adquirida contra patgenos extracelulares 3. Fundamentos do imunodiagnstico 4. Imunoglobulinas: estrutura, funo, gentica 5. Anticorpos monoclonais e imunodiagnstico 6. Antgenos: imungenos, imunogenicidade, adjuvantes, haptenos 7. Reao antgeno-anticorpo e sua deteco afinidade, especificidade, reaes cruzadas, foras envolvidas 8. Hipersensibilidades imediata e tardia 9. Alergia alimentar e alergia a medicamentos 10. Imunopatologia: o modelo da hansenase 11. Imunopatologia e imunodiagnstico da aids 12. Diagnstico baseado na deteco de cidos nuclicos: reao em cadeia da polimerase 13. Imunopatologia e diagnstico da dengue 14. Biotica, genoma e diagnstico na era ps-genmica: Microarrays 15. Diagnstico das principais doenas auto-imunes Prtico 1. Biossegurana em laboratrios de imunologia 2. Biologia molecular e diagnstico: extrao, purificao e quantificao de cidos nuclicos78

3. Reao em cadeia da polimerase para deteco e quantificao de patgenos: modelos da hansenase paucibacilar e para quantificao da viremia na aids 4. Diagnstico de hipersensibilidade imediata: teste de puntura 5. Diagnstico de hipersensibilidade tardia: testes intradrmicos 6. Citometria de fluxo para contagem de linfcitos T CD3+, CD4+, CD8+ 7. Imunofluorescncia e o diagnstico sorolgico da toxoplasmose 8. SDS-PAGE: eletroforese em gel de poliacrilamida com dodecil sulfato de sdio 9. Immunoblotting-padro ouro para confirmao do diagnstico sorolgico da infeco pelo HIV 10. Hemaglutinao e o diagnstico sorolgico da doena de Chagas 11. Quantificao das imunoglobulinas plasmticas: IgM, IgG, IgE e IgA 12. ELISA para o diagnstico sorolgico da doena de Chagas

7.2.3.7 Subrea: Microbiologia clnicaI Bacteriologia Terico 1. Diagnstico laboratorial e cultura. Coleta, transporte e armazenamento de material biolgico 2. Estafilococos 3. Estreptococos beta-hemolticos 4. Estreptococos alfa-hemolticos e outros 5. Infeces do trato gastrintestinal (Escherichia coli, Salmonella-Shigella-Yersinia)79

6. Bastonetes Gram negativos no fermentadores 7. Anaerbios 8. Diagnstico laboratorial das micobactrias 9. Doenas sexualmente transmissveis (Neisseria gonorrhoeae, Haemophilus, Treponema sp., Chlamydia sp.) 10. Microbiota humana 11. Corinebactrias 12. Infeces do trato geniturinrio 13. Meningites bacterianas 14. Diagnstico laboratorial de bacterioses no humanas Prtico 1. Teste de esterilidade em