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MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 031/2014 NOME DA INSTITUIÇÃO: ABRAGE AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL ATO REGULATÓRIO: Estabelecimento de critérios e procedimentos para realização de investimentos que serão considerados nas tarifas de aproveitamentos hidrelétricos alcançados pela Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013 CONTRIBUIÇÕES RECEBIDAS IMPORTANTE: Os comentários e sugestões referentes às contribuições deverão ser fundamentados e justificados, mencionando-se os artigos, parágrafos e incisos a que se referem, devendo ser acompanhados de textos alternativos e substitutivos quando envolverem sugestões de inclusão ou alteração, parcial ou total, de qualquer dispositivo. TEXTO/ANEEL TEXTO/INSTITUIÇÃO JUSTIFICATIVA/INSTITUIÇÃO AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL RESOLUÇÃO NORMATIVA No , DE DE DE 2014. Estabelece critérios e procedimentos para realização de investimentos que serão considerados nas tarifas de aproveitamentos hidrelétricos alcançados pela Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013.

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MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 031/2014

NOME DA INSTITUIÇÃO: ABRAGE

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL ATO REGULATÓRIO: Estabelecimento de critérios e procedimentos para realização de investimentos que serão considerados nas tarifas de

aproveitamentos hidrelétricos alcançados pela Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013

CONTRIBUIÇÕES RECEBIDAS

IMPORTANTE: Os comentários e sugestões referentes às contribuições deverão ser fundamentados e justificados, mencionando-se os artigos, parágrafos e incisos a que se referem, devendo ser acompanhados de textos alternativos e substitutivos quando envolverem sugestões de inclusão ou alteração, parcial ou total, de qualquer dispositivo.

TEXTO/ANEEL TEXTO/INSTITUIÇÃO JUSTIFICATIVA/INSTITUIÇÃO

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL RESOLUÇÃO NORMATIVA No , DE DE DE 2014. Estabelece critérios e procedimentos para realização de investimentos que serão considerados nas tarifas de aproveitamentos hidrelétricos alcançados pela Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013.

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O DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL, no uso de suas atribuições regimentais, de acordo com deliberação da Diretoria, tendo em vista o disposto no § 2º do art. 6º da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, nos incisos XIX e XXI do art. 3° da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, no § 6º do art. 1º da Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013, o que consta do Processo nº 48500.000868/2014-17, e considerando: as contribuições dos agentes do setor de energia elétrica, recebidas no período de xxx de xxxxx de 2014, por meio da Audiência Pública no xxx, que permitiram o aperfeiçoamento deste ato regulamentar, resolve:

Art. 1º Aprovar, conforme Anexo, o Submódulo dos Procedimentos de Regulação Tarifária – PRORET: 12.3 – Autorização de Ampliações e Melhorias em Instalações de Geração.

Art. 1º Aprovar, conforme Anexo, o Submódulo dos Procedimentos de Regulação Tarifária – PRORET: 12.3 12.X – Autorização de Ampliações e Melhorias em Instalações de Geração.

Já existe o Submódulo 12.3 dos Procedimentos de Regulação Tarifária, que trata do Custo de Capital da Geração, objeto da Audiência Pública nº 02/2014 e da Resolução Normativa nº 608/2014.

Art. 2º A Resolução Normativa n° 330, de 26 de agosto de 2008, passa a vigorar acrescida do seguinte §3º do Art. 3º: “Art. 3º ................................. ............................................. § 3º Não se aplica o disposto no § 1º deste artigo aos aproveitamentos hidrelétricos que renovaram as concessões ou foram licitados nos termos da Lei nº 12.783/2012.”

Art. 2º A Resolução Normativa n° 330, de 26 de agosto de 2008, passa a vigorar acrescida do seguinte §3º do Art. 3º: “Art. 3º ................................. ............................................. § 3º Não se aplica o disposto no § 1º deste artigo aos aproveitamentos hidrelétricos que renovaram as concessões ou foram licitados nos termos da Lei nº 12.783/2012 2013.”

Correção do ano da Lei nº 12.783.

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Art. 3º O Submódulo aprovado por meio desta Resolução deverá ser reavaliado após o primeiro ciclo de revisão tarifária.

Art. 4º O Submódulo aprovado nesta Resolução está disponível no endereço SGAN – Quadra 603 – Módulos I e J – Brasília – DF, bem como no endereço eletrônico www.aneel.gov.br.

Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

S u b m ó d u l o 1 2 . 3 AUTORIZAÇÃO DE AMPLIAÇÕES E MELHORIAS EM INSTALAÇÕES DE GERAÇÃO

1. OBJETIVO 1. Estabelecer critérios e procedimentos para realização de investimentos que serão considerados nas tarifas de aproveitamentos hidrelétricos que renovaram as concessões ou foram licitados nos termos da Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013.

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2. ABRANGÊNCIA 2. Aplica-se às concessionárias de serviço público de geração de energia elétrica em regime de cotas nos termos da Lei nº 12.783/2013, quando da realização de ampliações e melhorias em aproveitamentos hidrelétricos conectados ao Sistema Interligado Nacional – SIN.

3. DEFINIÇÕES E CLASSIFICAÇÃO 3. Para os fins deste Submódulo, consideram-se as seguintes definições: I – melhoria: compreende a instalação, substituição ou reforma de equipamento em instalação de geração existente, ou a adequação dessa instalação, visando manter a prestação de serviço adequado de geração de energia elétrica, conforme disposto na Lei nº 8.987/1995. II – Ampliação: compreende a instalação, substituição ou reforma de equipamentos em instalação de geração existente ou a adequação dessa instalação, visando aumento da capacidade de geração. III – GAGO&M: Parcela do Custo da Gestão dos Ativos de Geração referente à operação e manutenção, nos termos da Resolução Normativa nº 541, de 12 de março de 2013.

3. DEFINIÇÕES E CLASSIFICAÇÃO 3. Para os fins deste Submódulo, consideram-se as seguintes definições: I – melhoria: compreende a instalação, substituição ou reforma de equipamento em instalação de geração existente, ou a adequação dessa instalação, visando manter a prestação de serviço adequado de geração de energia elétrica ou visando o aumento da capacidade de geração, conforme disposto na Lei nº 8.987/1995. II – Ampliação: compreende a instalação, substituição ou reforma de equipamentos em instalação de geração existente ou a adequação dessa instalação, visando aumento da capacidade de geração. compreende a motorização de unidades geradoras adicionais em instalação de geração existente, visando aumento da capacidade de geração. III – GAGO&M: Parcela do Custo da Gestão dos Ativos de Geração referente à operação e manutenção, nos termos da Resolução Normativa nº 541, de 12 de março de 2013.

Adequação da definição de Ampliação ao disposto no parágrafo 50 da Nota Técnica nº 032/2014-SRG-SRE/ANEEL, de 16/06/2014.

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4. São classificadas como melhorias, entre outros: I – adequação aos requisitos mínimos estabelecidos nos Procedimentos de Rede, quando a necessidade ficar evidenciada pelo ONS, excetuando-se os casos em que haja alteração física da configuração da rede elétrica; II – instalação ou substituição de equipamentos com a finalidade de permitir a plena observabilidade e controlabilidade do Sistema Interligado Nacional – SIN, bem como o seqüenciamento de eventos; III – automação, reforma e modernização das instalações; IV – substituição de equipamentos por motivo de obsolescência, vida útil esgotada, falta de peças de reposição ou risco de dano às instalações; V – instalação ou substituição de sistema de oscilografia digital de curta duração; VI – substituição de equipamentos devido a desgastes prematuros ou restrições operativas intrínsecas, de qualquer ordem; e VII – obras e equipamentos destinados a diminuir a indisponibilidade das instalações.

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5. Caracteriza-se como ampliação o aumento de potência instalada para atendimento ao aproveitamento ótimo, com acréscimo de unidades geradoras.

6. Os investimentos tratados neste módulo obedecerão aos critérios estabelecidos no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico – MCSE e Manual de Controle Patrimonial – MCPSE.

4. INVESTIMENTOS SUJEITOS A ADICIONAL DE RECEITA 7. A partir do reajuste tarifário de 2015 as concessionárias de geração farão jus ao recebimento de adicionais de receitas, conforme abaixo: I – remuneração de investimentos em melhorias de pequeno valor (Grupo 1) contemplando o valor global estimado desses investimentos a ocorrerem até a revisão tarifária subsequente; II – remuneração de investimentos em melhorias de grande valor (Grupo 2), sendo assim consideradas aquelas melhorias cujo montante investido seja superior a R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais) ou a 10% da GAGO&M, observado o limite mínimo de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais); III – remuneração de investimentos e custos de operação e manutenção

4. INVESTIMENTOS SUJEITOS A ADICIONAL DE RECEITA 7. A partir do reajuste tarifário de 2015 as concessionárias de geração farão jus ao recebimento de adicionais de receitas, conforme abaixo: I – remuneração de investimentos em melhorias de pequeno valor (Grupo 1) contemplando o valor global estimado desses investimentos a ocorrerem até a revisão tarifária subsequente; II – remuneração de investimentos em melhorias de grande valor (Grupo 2), sendo assim consideradas aquelas melhorias cujo montante investido seja superior a R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais) ou a 10% da GAGO&M, observado o limite mínimo de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais); III – remuneração de investimentos e custos de operação e manutenção associados a ampliações de capacidade instalada de geração autorizadas pelo Poder Concedente (Grupo 3), e; IV – 5% 10% da GAGO&M para remuneração de investimentos em bens não reversíveis por ano, tais

Definição de “Grupo 3” para os investimentos em ampliações. 5% da GAG para remuneração de investimentos não reversíveis é insuficiente para atendimento às necessidades dos concessionários. Propõe-se o aumento do valor para 10% e a definição que o valor é anual. Acréscimo de remuneração para atendimento à segurança de barragens, órgãos ambientais e de gestão dos recursos hídricos, tendo em vista que não foram considerados nos custos de O&M. A própria Nota Técnica nº 032/2014-SRG-SRE/ANEEL, de 16 de junho de 2014, em seu item 15, evidencia a não captura de manutenções que envolvem adição de UAR na receita inicial para as usinas afetadas, haja vista, a receita ter sido definida em modelo

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associados a ampliações de capacidade instalada de geração autorizadas pelo Poder Concedente, e; IV – 5% da GAGO&M para remuneração de investimentos em bens não reversíveis, tais como hardware e software, veículos, além da infraestrutura de edifícios de uso administrativo.

como hardware e software, veículos, além da infraestrutura de edifícios de uso administrativo. V – remuneração de investimentos e custos de operação associados ao atendimento à lei nº 12.334 de 20 de setembro de 2010, que estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens. VI – Remuneração de investimentos e custos de operação e manutenção associados ao atendimento de condicionantes ambientais estabelecidas na regularização ambiental ou nas Licenças de Operação e Autorizações Especiais emitidas por órgãos ambientais. VII – remuneração de investimentos e custos de operação e manutenção associados ao atendimento à Resolução Conjunta ANEEL/ANA nº 3, de 10 de agosto de 2010, que trata da instalação, operação e manutenção de estações hidrométricas. VIII – Remuneração por acréscimo ou substituição de Unidade de Adição ou Retirada – UAR, nos termos do Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico – MCPSE, em eventos não enquadrados nos itens anteriores. IX – remuneração de investimentos associados ao atendimento à Resolução ANEEL nº 501/2012, que define procedimentos para o mapeamento dos bens imóveis e das áreas vinculadas à concessão de usinas hidrelétricas. X – remuneração de investimentos associados ao atendimento ao Ofício ANEEL nº 202/2001, que determina a elaboração e execução de um plano de gestão sociopatrimonial dos empreendimentos elétricos. XI - remuneração de investimentos e custos de atividades e ações vinculadas à gestão do reservatório e respectivas áreas de proteção, de acordo com o que preconiza o contrato de concessão. XII – remuneração de investimentos associados ao

matemático que considerou apenas rubricas de custeio como variável, a exemplo de pessoal, materiais, serviços e outras. Em atendimento ao MCSE e ao MCPSE as concessionárias contabilizam a adição de UAR como investimento.

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cumprimento do Artigo 48 da Lei 9.985, de 18 de julho de 2000, que estabelece que o responsável pela geração de energia elétrica, beneficiário da proteção oferecida por uma unidade de conservação, deve contribuir financeiramente para a proteção e implementação da unidade. XIII - remuneração de investimentos e custos de atividades e ações socioambientais relacionados à operação e a manutenção das estruturas físicas dos empreendimentos vinculados à concessão. XIV - remuneração de investimentos e custos de atividades e ações decorrentes de exigências legais aplicáveis à proteção e conservação dos recursos hídricos adotadas na área de abrangência da concessão do empreendimento. XV - remuneração de investimentos e custos de atividades e ações decorrentes de exigências legais aplicáveis à proteção e conservação do patrimônio histórico, artístico e cultural adotadas na área de abrangência da concessão do empreendimento. XVI - remuneração de investimentos e custos de atividades e ações decorrentes de exigências legais aplicáveis ao tratamento das questões indígenas adotadas na área de abrangência da concessão do empreendimento. XVII - remuneração de investimentos e custos de atividades e ações socioambientais obrigatórias decorrentes de exigências legais determinadas por ação judicial. XVIII - remuneração de investimentos e custos de atividades e ações socioambientais obrigatórias decorrentes de compromissos assumidos com o Poder Público municipal. XIX - remuneração decorrente de complementação de valor indenizatório não integralizada quando do momento da implantação do empreendimento. XX - remuneração referente a gestão fiscal dos imóveis

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necessários aos empreendimentos sob concessão. XXI - remuneração relativa aos custos de regularização dominial decorrentes de conclusão de processo judicial ou administrativo expropriatório (emolumentos cartoriais). XXII – remuneração de investimentos associados a quaisquer outras demandas da administração pública.

8. As receitas adicionais definidas nos incisos I, II e III do parágrafo anterior serão extintas no processo subsequente de revisão tarifária, ocasião em que todos os investimentos prudentes realizados em melhorias serão avaliados pela metodologia do Valor Novo de Reposição – VNR, passando a compor a Base de Remuneração Regulatória.

8. As receitas adicionais definidas nos incisos I, II e III do parágrafo anterior serão extintas no processo subsequente de revisão tarifária, ocasião em que todos os investimentos prudentes realizados em melhorias serão avaliados pela metodologia do Valor Novo de Reposição – VNR, passando a compor a Base de Remuneração Regulatória. 8. A base de remuneração dos ativos referentes aos incisos I, II, III, V, VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII, XIV, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXI e XXII não será reavaliada no processo subsequente de revisão tarifária (“será blindada”).

Dar o mesmo tratamento dispensado às revisões tarifárias das transmissoras, conforme Submódulo 9.1 dos Procedimentos de Regulação Tarifária.

9. A adequação do adicional de receita definido no inciso IV do parágrafo 6 será avaliada a cada ciclo de revisão tarifária.

9. A adequação do adicional de receita definido no inciso IV do parágrafo 6 7 será avaliada a cada ciclo de revisão tarifária.

Correção do parágrafo em que consta o referido inciso IV.

10. Os investimentos em melhorias com data prevista de entrada em operação até a primeira revisão tarifária, inclusive os já realizados desde o início da vigência dos aditivos contratuais referentes à prorrogação da concessão e aqueles que atendam ao estabelecido no art. 7º da Resolução Normativa nº

10. Os investimentos em melhorias com data prevista de entrada em operação até a primeira revisão tarifária, inclusive os já realizados desde o início da vigência dos aditivos contratuais referentes à prorrogação da concessão e aqueles que atendam ao estabelecido no art. 7º da Resolução Normativa nº 596, de 19 de dezembro de 2013, deverão constar de plano simplificado enviado pela concessionária à ANEEL 60

Garantir a correta remuneração de investimentos em bens não reversíveis realizados desde o início da vigência desta concessão. Garantir a correta remuneração dos investimentos realizados no período de transição de concessão, nos casos em que há a mudança do concessionário ou a prestação

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596, de 19 de dezembro de 2013, deverão constar de plano simplificado enviado pela concessionária à ANEEL 60 dias antes do reajuste subsequente à aprovação desse Submódulo, contendo as seguintes informações, conforme o enquadramento do investimento realizado: I – Grupo 1: o valor global dos investimento de pequeno valor, sem necessidade de especificação das intervenções, e cronograma de desembolso desse valor global no horizonte do plano, e; II – Grupo 2: exposição de motivos, previsão de entrada em operação e custo estimado de cada intervenção.

dias antes do reajuste subsequente à aprovação desse Submódulo, contendo as seguintes informações, conforme o enquadramento do investimento realizado: I – Grupo 1: o valor global dos investimento de pequeno valor, sem necessidade de especificação das intervenções, e cronograma de desembolso desse valor global no horizonte do plano, e; II – Grupo 2: exposição de motivos, previsão de entrada em operação e custo estimado de cada intervenção. III – Para os investimentos em bens não reversíveis, haverá a remuneração de 10% da GAGO&M por ano, calculados desde o início da vigência da concessão. No caso do investimento ter sido realizado ou parcialmente realizado pelo concessionário da concessão anterior ou pelo prestador temporário do serviço (nos termos do art. 9º da Lei 12.783/2013), deverão ser informados os valores desembolsados por cada um dos agentes.

temporária do serviço por outro agente.

11. Até 1º de julho do ano anterior ao da primeira revisão tarifária, a concessionária deverá enviar à ANEEL plano de investimento completo com horizonte de 5 anos a contar da data de revisão.

12. O Plano de investimento completo deve conter, para as melhorias do Grupo 2: I – Descrição detalhada das melhorias a serem implantadas, com os respectivos projetos básicos e/ou especificações; II – relatório demonstrando a necessidade de cada melhoria, incluindo

12. O Plano de investimento completo deve conter, para as melhorias do Grupo 2: I – Descrição detalhada das melhorias a serem implantadas, com os respectivos projetos básicos e/ou especificações; II – declaração do presidente e/ou diretor financeiro ou equivalente assegurando que os serviços contratados atendem as melhores práticas, em prol da modicidade

Poderá haver casos em que o fabricante não exista mais. A contratação de laudo de três especialistas independentes geram custos adicionais que podem ser evitados. No parágrafo 27 há a menção a “valor regulatório de investimento”, sem uma definição clara do termo. Para esta definição,

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laudo de três especialistas independentes atestando/demonstrando o exposto. III – No caso de substituição ou recuperação/reparação de equipamentos, manual e/ou declaração do fabricante atestando final de vida útil e/ou necessidade de substituição do equipamento. IV – Cronograma de execução das melhorias; V – Orçamento indicativo detalhado de cada melhoria a ser implementada, com os respectivos custos unitários e quantitativos;

tarifária e segurança do empreendimento. II – relatório demonstrando a necessidade de cada melhoria, incluindo laudo de três especialistas independentes atestando/demonstrando o exposto. III – No caso de substituição ou recuperação/reparação de equipamentos, manual e/ou declaração do fabricante atestando final de vida útil e/ou necessidade de substituição do equipamento. IV – Cronograma de execução das melhorias; V – Orçamento indicativo detalhado de cada melhoria a ser implementada, com os respectivos custos unitários e quantitativos; Os custos a serem apresentados para compor o valor regulatório de investimento devem contemplar os custos diretos relacionados aos equipamentos principais e materiais acessórios, montagem, obras civis, peças sobressalentes, seguros, transporte e impostos não recuperáveis. Também são contemplados os custos indiretos de projeto, gerenciamento, laudo de especialistas independentes, entre outros, além dos juros sobre a obra em andamento (JOA), capitalizados no prazo da construção.

sugerimos dar o mesmo tratamento dispensado às revisões tarifárias das transmissoras, conforme Submódulo 9.1 dos Procedimentos de Regulação Tarifária, além dos custos envolvidos na exigência de contratação de três especialistas independentes para os investimentos do Grupo 2.

13. A aprovação do plano de investimentos simplificado ou completo pela ANEEL implica autorização para realização dos serviços que o compõem, até a realização da revisão subsequente, para a qual novo plano deverá ser submetido observando a antecedência mínima de um ano da data de revisão.

13. A aprovação do plano de investimentos simplificado ou completo pela ANEEL implica autorização para realização dos serviços que o compõem, até a realização da revisão subsequente, para a qual novo plano deverá ser submetido observando a antecedência mínima de um ano da data de revisão.

Revisões extraordinárias do plano de investimento deverão ser submetidas pelo concessionário à ANEEL com as devidas motivações.

Ao longo de cinco anos, um determinado plano de investimento pode sofrer alterações de prazos, escopo e prioridades, para atendimento a novas demandas que possam surgir e a necessidade de atendimento às exigências de qualidade do serviço.

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14. A concessionária tem o direito ao adicional de receita referente aos investimentos em melhorias do Grupo 2 e Grupo 3 a partir da data de entrada em operação comercial das instalações, sendo que seu cálculo será realizado apenas no reajuste subsequente à conclusão da melhoria efetivamente comprovada por ato da fiscalização da ANEEL.

15. Para definição da receita associada à remuneração das melhorias do Grupo 2, o agente deverá disponibilizar à ANEEL, até 90 (noventa) dias antes do reajuste subsequente à entrada em operação comercial da instalação, o valor contabilizado do investimento acompanhado da declaração do presidente e/ou diretor financeiro ou equivalente assegurando que os serviços contratados atendem as melhores práticas em prol da modicidade tarifária e segurança do empreendimento.

16. Para definição da receita associada à remuneração das melhorias do Grupo 1, a ANEEL observará o valor global e o cronograma de desembolso informado no plano de investimentos, atribuindo a remuneração em anuidades equivalentes e podendo efetuar ajustes na revisão tarifária subsequente caso as

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melhorias efetivamente executadas possuam desvio em relação à previsão feita nesse plano pela concessionária. 17. Investimentos associados a ampliações somente poderão ser executados após autorização prévia do Poder Concedente, e estabelecimento da respectiva receita.

18. O aumento da capacidade instalada ou da garantia física de energia em decorrência de investimentos realizados em ampliação implicará receita adicional de operação e manutenção na razão de R$ 130/kW (cento e trinta reais por quilowatt) instalado, referido à data-base de outubro de 2012, a ser atualizado até a data de entrada em operação comercial da ampliação. e incorporado na GAGO&M no processo subsequente de revisão tarifária, conforme metodologia específica.

18. O aumento da capacidade instalada ou da garantia física de energia em decorrência de investimentos realizados em melhoria ou ampliação implicará receita adicional de operação e manutenção na razão de R$ 130/kW (cento e trinta reais por quilowatt) instalado, referido à data-base de outubro de 2012, a ser atualizado até a data de entrada em operação comercial da melhoria ou ampliação e incorporado na GAGO&M no processo subsequente de revisão tarifária, conforme metodologia específica.

Dar o mesmo tratamento às melhorias que acarretem em aumento da capacidade instalada ou da garantia física.

5. OCORRÊNCIAS GRAVES 19. Será constituído fundo de reserva no valor de R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais), a partir de recursos do resultado do alívio de exposições dos Contratos de Cotas de Garantia Física – CCGF, a ser gerido pela CCEE, para cobrir investimentos relacionados a ocorrências graves, nos termos da Resolução Normativa nº 583, de 22 de

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outubro de 2013.

20. Nas revisões tarifárias periódicas, a ANEEL poderá rever o valor do fundo de forma a manter sua adequabilidade.

21. §1º Para utilização do fundo, o agente deverá submeter à apreciação da ANEEL: I – Descrição detalhada dos serviços a serem executados, com os respectivos projetos e/ou especificações quando couber; II – Cronograma de execução dos serviços; III – Contratos para execução dos serviços, com respectivos cronogramas de desembolsos; IV – Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, do responsável pelo serviço, quando couber; V – declaração do presidente e/ou diretor financeiro ou equivalente assegurando que os serviços contratados atendem as melhores práticas, em prol da modicidade tarifária e segurança do empreendimento.

21. §1º Para utilização do fundo, o agente deverá submeter à apreciação da ANEEL: I – Descrição detalhada dos serviços a serem executados, com os respectivos projetos e/ou especificações quando couber; II – Cronograma de execução dos serviços; III – Contratos para execução dos serviços, com respectivos cronogramas de desembolsos; IV – Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, do responsável pelo serviço, quando couber; V – declaração do presidente e/ou diretor financeiro ou equivalente assegurando que os serviços contratados atendem as melhores práticas, em prol da modicidade tarifária e segurança do empreendimento.

Não há necessidade desta nomenclatura.

22. A liberação dos recursos do fundo, por reembolso, ocorrerá por ato da ANEEL, após comprovação dos gastos, seguindo o cronograma de desembolso.

22. A liberação dos recursos do fundo, por reembolso, ocorrerá por ato da ANEEL, após comprovação dos gastos, seguindo o cronograma de desembolso. Caso a ocorrência grave envolva o desligamento de unidades geradoras, a indisponibilidade será considerada a partir

Na AP 089/2012, a ABRAGE sugeriu que “Quando a indisponibilidade estiver associada a um investimento que necessite de aprovação prévia da ANEEL, o período de indisponibilidade referente à comunicação

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da data do ato de liberação dos recursos do fundo. oficial da concessionária e resposta da ANEEL deverá ser desconsiderada do cálculo do AjI”, não sendo acatada pela ANEEL com a seguinte justificativa: “O contrato prevê que apenas para ampliações nas instalações de geração haja a expedição de ato autorizativo prévio pelo Poder Concedente”.

23. A ANEEL poderá dispensar a apresentação de parte dos documentos de que trata o parágrafo 20 quando houver risco de segurança das estruturas e/ou da vida de pessoas, atestado pela concessionária, defesa civil e/ou especialistas.

23. A ANEEL poderá dispensar a apresentação de parte dos documentos de que trata o parágrafo 20 21 quando houver risco de segurança das estruturas e/ou da vida de pessoas, atestado pela concessionária, defesa civil e/ou especialistas.

Correção do número do parágrafo.

24. Sempre que se atingir o valor total do fundo, os recursos subsequentes da receita dos Ajustes de Exposições Financeiras dos CCGF retornam para a finalidade de alívio de exposições.

25. A previsão do fundo de reserva não dispensa a concessionária de segurar adequadamente o empreendimento de que é titular e de apurar a responsabilidade, as penalidades aplicáveis e o eventual ressarcimento dos custos incorridos, sendo que os recursos oriundos do seguro no caso de sinistro serão revertidos para o fundo.

25. A previsão do fundo de reserva não dispensa a concessionária de segurar adequadamente o empreendimento de que é titular e de apurar a responsabilidade, as penalidades aplicáveis e o eventual ressarcimento dos custos incorridos, sendo que os recursos oriundos do seguro no caso de sinistro serão revertidos para o fundo. §1º - As empresas concessionárias deverão fazer seguros das instalações/equipamentos de geração, cujos prêmios serão ressarcidos nos reajustes anuais da GAG. §2º - Os seguros deverão prever condições de

Há necessidade de regular os níveis de exigência requeridos para as apólices de seguro destes empreendimentos, tais como nível de cobertura, franquia, formas de indenização, etc.

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cobertura mínima, a serem regulamentadas pela ANEEL.

26. O valor do fundo utilizado pela concessionária será tratado como obrigação especial, devendo ser registrada com identificação específica associada à intervenção realizada, com amortização pela taxa de depreciação dessa intervenção.

6. CÁLCULO DO ADICIONAL DE RECEITA 27. A receita anual considera a quota de reintegração regulatória (referente à depreciação) e a remuneração bruta do capital, além de encargos setoriais.

27. A quota de reintegração regulatória é dada pela taxa média de depreciação regulatória multiplicada pelo valor regulatório do investimento:

onde: QRRi: Quota de Reintegração Regulatória no ano i; INV: valor regulatório de investimento; e δ: taxa média de depreciação regulatória da intervenção.

27 28. A quota de reintegração regulatória é dada pela taxa média de depreciação regulatória multiplicada pelo valor regulatório do investimento:

onde: QRRi: Quota de Reintegração Regulatória no ano i; INV: valor regulatório de investimento; e δ: taxa média de depreciação regulatória da intervenção.

Correção da numeração do parágrafo.

28. A remuneração do capital é o resultado da aplicação da taxa de

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remuneração sobre o investimento não amortizado, caracterizado pelo valor regulatório do investimento subtraído da depreciação acumulada. A remuneração líquida do capital a cada ano é obtida pela equação a seguir:

onde: RLCi: Remuneração Líquida do Capital no ano i; INV: valor regulatório de investimento; DAi: Depreciação Acumulada no ano i; e rWACC: taxa de retorno real depois dos impostos sobre a renda. 29. A remuneração bruta do capital resulta da remuneração líquida acrescida da alíquota tributária efetiva:

onde: RBCi: Remuneração Bruta de Capital no ano i; RBLi: Remuneração Líquida de Capital no ano i; e T: alíquota tributária efetiva.

29. A remuneração bruta do capital resulta da remuneração líquida acrescida da alíquota tributária efetiva:

onde: RBCi: Remuneração Bruta de Capital no ano i; RBL RLCi: Remuneração Líquida de Capital no ano i; e T: alíquota tributária efetiva.

Correção da nomenclatura.

30. Apesar das fórmulas anteriores considerarem um perfil decrescente para a receita, no período entre revisões, o adicional de receita deve ser constante. Para isso, é anualizado o somatório dos valores presentes da remuneração em cada ano que antecede a revisão

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periódica de receitas posterior à entrada em operação das instalações autorizadas, resultando no Custo Anual dos Ativos Elétricos – CAAE a ser considerado na definição do adicional de receita. Assim, o CAAE é calculado por:

onde: CAAE: Custo Anual dos Ativos Elétricos; RBCi: Remuneração Bruta de Capital no ano i; QRRi: Quota de Reintegração Regulatória no ano i; rWACC: taxa de retorno real depois dos impostos sobre a renda; e n: número de anos entre a entrada em operação comercial e a revisão subsequente. 31. A partir da equação (4), são definidas as receitas líquida e bruta. A receita líquida corresponde ao CAAE acrescido das despesas operacionais associadas, enquanto a receita bruta corresponde à receita líquida somada aos encargos setoriais e incrementos nos custos de uso dos sistemas de distribuição e transmissão – EU correspondentes à eventual ampliação de capacidade. Assim, a receita líquida é expressa como:

onde:

31. A partir da equação (4), são definidas as receitas líquida e bruta. A receita líquida corresponde ao CAAE acrescido das despesas operacionais associadas, enquanto a receita bruta corresponde à receita líquida somada aos encargos setoriais e incrementos nos custos de uso dos sistemas de distribuição e transmissão – EU correspondentes à eventual ampliação de capacidade. Assim, a receita líquida é expressa como:

onde: : Custo Adicional Líquido de Gestão dos Ativos de Geração AdL GAG CAAE: Custo Anual dos Ativos Elétricos;

Entendemos que o eventual aumento de encargo de uso dos sistemas de distribuição e transmissão, se implicar aumento da contratação de uso da rede, já será tratado na componente EUt da fórmula da RAG.

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: Custo Adicional Líquido de Gestão dos Ativos de Geração AdL GAG CAAE: Custo Anual dos Ativos Elétricos; COM: Custo de Operação e Manutenção, apenas para ampliação; e EU: Encargo de uso dos sistemas de distribuição e transmissão, se implicar aumento da contratação de uso da rede.

COM: Custo de Operação e Manutenção, apenas para ampliação; e EU: Encargo de uso dos sistemas de distribuição e transmissão, se implicar aumento da contratação de uso da rede.

32. O Custo de Operação e Manutenção – COM é obtido pela multiplicação da potência ampliada pela constante de O&M, redefinida em cada ciclo de revisão tarifária:

onde: COM: Custo de Operação e Manutenção; kW: potência ampliada em kW; e O&M: valor regulatório relativo aos custos de operação e manutenção por quilowatt.

33. O adicional de receita, dado pela receita bruta, é dado pela receita líquida acrescida dos encargos setoriais, conforme a equação a seguir:

onde: : receita bruta anual; e AdB GAG P&D: alíquota de 1% referente ao encargo de Pesquisa e Desenvolvimento.

34. As melhorias autorizadas não fazem jus a adicionais de receita vinculados a

34. As melhorias autorizadas não que impliquem em aumento de potência instalada fazem jus a adicionais

Dar o mesmo tratamento às melhorias que acarretem em aumento da capacidade instalada ou da garantia física.

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COM e EU.

de receita vinculados a COM e EU.

35. A remuneração do capital utilizará o custo de capital definido no Submódulo 12.6 do Proret.

35. A remuneração do capital utilizará o custo de capital definido no Submódulo 12.6 12.3 do Proret.

Correção do número do submódulo.

36. Para incentivar o concessionário a permanecer operando equipamentos além do período de depreciação regulatória, será mantida a remuneração inicial do capital investido no ativo totalmente depreciado, conforme fórmula a seguir: GAGBônus = INVAD x rwacc Onde: GAGBônus: Custo de incentivo ao prolongamento de vida útil INVAD: Valor regulatório dos investimentos já depreciados rwacc: taxa de retorno real depois dos impostos sobre a renda

Trata-se de proposta que busca incentivar os concessionários a maximizar a vida útil dos equipamentos. Conforme exposto na Nota Técnica nº 032/2014-SRG-SRE/ANEEL, há a preocu-pação com o novo sinal econômico introduzido pelo novo modelo, que é o da substituição. Entendemos que a criação de um mecanismo de incentivo ao prolongamento da vida útil dos ativos, excedendo o período previsto na depreciação regulatória, é mais eficaz no sentido de anular este novo sinal econômico do que os mecanismos propostos nesta AP (laudos de especialistas, declarações de fabricante, etc). Registre-se que, para se prolongar a vida útil dos equipamentos, cabe ao concessionário maior dispêndio com recursos (mão-de-obra, serviços e materiais) previstos na GAG. Em síntese, o GAGBônus concedido contribui com a modicidade tarifária, uma vez que ajuda a evitar ou postergar um investimento associado a uma troca de equipamento por fim de vida útil. Assim, consideramos que a composição dos incentivos AjI e GAGBônus conferem uma sinalização econômica adequada aos agentes neste novo modelo, premiando a maximização

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da disponibilidade e da vida útil dos ativos de geração.