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  • 27-01-2012

    1

    Modelo Dinmico de Avaliao e Interveno Familiar: Uma aco transformativa em Cuidados de Sade Primrios

    Modelo Dinmico de Avaliao e Interveno Familiar:

    DIMENSO FUNCIONALreas de ateno (definies conceptuais e operativas)Diagnsticos e enunciados das intervenesEscala de Readaptao Social de Holmes e RaheEscala de APGAR FamiliarFACES II

    AVALIAO FAMILIARAVALIAO FAMILIAR

    Estrutural

    Rendimento Familiar

    Edifico residencial

    Precauo de segurana

    Abastecimento de gua

    Animal domstico

    Desenvolvimento

    Satisfao Conjugal

    Planeamento Familiar

    Adaptao gravidez

    Papel Parental

    Funcional

    Papel de prestador

    de cuidados

    Processo familiar

    (Figueiredo, 2009)

  • 27-01-2012

    2

    Papel de Prestador de Cuidados

    Processo Familiar

    FuncionalAlude aos padres de interaco familiarque permitem o desempenho das funes etarefas familiares a partir dacomplementaridade funcional que dsustentabilidade ao sistema e, dos valoresque possibilitam a concretizao das suasfinalidades, pelos processos co-evolutivosque permitem a continuidade.

    reas de atenoDimenses

    Figueiredo, 2009

    Escala de Readaptao Social de Holmes e Rahe

    APGAR Familiar de Smilkstein.

    FACES II

  • 27-01-2012

    3

    Actividades que o indivduo precisa de desenvolver

    para manter o bem-estar, cuja competncia para as

    executar depende as suas capacidades cognitivas,

    de percepo e de memria, assim como um

    conjunto de habilidades e valores que lhe permita

    identificar as suas necessidades .

    Orem(2001)

    Conhecimento do Papel

    Comportamentos de Adeso

    ConflitoSaturao

    Consenso

    Papel de Prestador

    de Cuidados

    Padro interaccional estabelecido na famlia que visa dar apoio a um dos seus membros que se encontra

    dependente no auto-cuidado, por razes que emergem de situao de doena.

    O apoio manifesta-se por comportamentos normativos, regulados pelos valores e expectativas do sistema familiar

    em interaco com os valores da sociedade acerca de como a famlia deve agir quando um dos seus membros se

    encontra dependente e como deve ser exercido o papel de prestador de cuidados.

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    Conhecimento do Papel Aprendizagem cognitiva e prtica que permite desenvolver eficazmente as tarefasdireccionadas ao membro com dependncia.

    Comportamentos de AdesoDesenvolvimento efectivo das tarefas de prestao de cuidados

    Consenso do PapelAceitao dos membros da famlia sobre as expectativas associadas ao papel.Infuenciadas pelas normas e aprovao dos outros, o consenso exprime-se pelasexpectativas positivas associadas ao desempenho

    Conflito do PapelQuando as expectativas ligadas ao desempenho dos papis ou de um papel soincompatveis, pelas dificuldades na conciliao quer dos vrios papis familiares,quer das tarefas necessrias consecuo do mesmo

    Saturao do PapelQuando o membro da famlia ou os membros que desempenham o papel, no tmrecursos de tempo ou energia para desempenhar eficazmente as tarefas inerentesao mesmo,

    Conhecimento do papel Conhecimento/Aprendizagem de Habilidades do prestador de cuidados sobre Autocuidado HigieneConhecimento do prestador de cuidados sobre a importncia de estimular a independncia

    Conhecimento do prestador de cuidados sobre a tcnica de banho

    Aprendizagem de habilidades do prestador de cuidados sobre a tcnica de banho

    Conhecimento do prestador de cuidados sobre a tcnica de lavagem dos dentes

    Aprendizagem de habilidade do prestador de cuidados sobre tcnica de lavagem dos dentes

    Conhecimento do prestador de cuidados sobre utilizao do fio dentrio

    Aprendizagem de habilidades do prestador de cuidados sobre utilizao do fio dentrio

    Conhecimento do prestador de cuidados sobre periodicidade da lavagem dos dentes

    Conhecimento do prestador de cuidados sobre higiene do cabelo (lavar, pentear, excovar)

    Aprendizagem de habilidades do prestador de cuidados sobre higiene do cabelo

    Conhecimento do prestador de cuidados sobre tcnica de fanerotomia

    Aprendizagem de habilidades do prestador de cuidados sobre tcnica de fanerotomia

    Conhecimento do prestador de cuidados/Aprendizagem de Habilidades sobre Autocuidado VesturioConhecimento do prestador de cuidados sobre a importncia de estimular a independncia

    Conhecimento do prestador de cuidados sobre a adequao do vesturio ao clima

    Conhecimento do prestador de cuidados sobre tcnica para vestir

    Aprendizagem de habilidades do prestador de cuidados sobre tcnica para vestir

    Conhecimento do prestador de cuidados sobre tcnica para despir

    Aprendizagem de habilidades do prestador de cuidados sobre tcnica para despir

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    5

    Conhecimento do papel Conhecimento/Aprendizagem de Habilidades do prestador de cuidados sobre Autocuidado ComerConhecimento do prestador/Aprendizagem de Habilidades de cuidados sobre Autocuidado ComerConhecimento do prestador de cuidados sobre a importncia de estimular a independncia

    Conhecimento do prestador de cuidados sobre padro alimentar adequado

    Conhecimento do prestador de cuidados sobre preparao de alimentos

    Conhecimento do prestador de cuidados sobre tcnica de alimentao (oral, SNG)

    Aprendizagem de habilidades do prestador de cuidados sobre tcnica de alimentao

    Conhecimento do prestador de cuidados/Aprendizagem de Habilidades sobre Autocuidado VesturioConhecimento do prestador de cuidados sobre a importncia de estimular a independncia

    Conhecimento do prestador de cuidados sobre a adequao do vesturio ao clima

    Conhecimento do prestador de cuidados sobre tcnica para vestir

    Aprendizagem de habilidades do prestador de cuidados sobre tcnica para vestir

    Conhecimento do prestador de cuidados sobre tcnica para despir

    Aprendizagem de habilidades do prestador de cuidados sobre tcnica para despir

    Conhecimento do prestador de cuidados/Aprendizagem de Habilidades sobre Autocuidado Ir ao sanitrioConhecimento do prestador de cuidados sobre a importncia de estimular a independncia

    Conhecimento do prestador de cuidados sobre equipamentos adaptativos

    Aprendizagem de habilidades do prestador de cuidados sobre equipamentos adaptativos

    Conhecimento do papel Conhecimento do prestador de cuidados/Aprendizagem de Habilidades sobre Autocuidado Comportamento sono -repousoConhecimento do prestador de cuidados sobre a importncia de estimular a independncia

    Conhecimento do prestador de cuidados sobre a importncia de um sono reparador

    Conhecimento do prestador de cuidados sobre a organizao das horas de sono e repouso

    Conhecimento do prestador de cuidados/Aprendizagem de Habilidades sobre Autocuidado Actividade recreativaConhecimento do prestador de cuidados sobre a importncia de estimular a independncia

    Conhecimento do prestador de cuidados sobre a importncia de manter actividades de lazer

    Conhecimento do prestador de cuidados/Aprendizagem de Habilidades sobre Autocuidado Actividade fsicaConhecimento do prestador de cuidados sobre a importncia de estimular a independncia

    Conhecimento do prestador de cuidados sobre padro de exerccio adequado

    Conhecimento do prestador de cuidados sobre tcnicas de mobilizao (sentar-se, transferir-se, rodar-se,

    pr-se de p)

    Aprendizagem de habilidades do prestador de cuidados sobre tcnicas de mobilizao (sentar-se, transferir-se, rodar-se, pr-se de p)Conhecimento do prestador de cuidados sobre equipamentos adaptativos

    Aprendizagem de habilidades do prestador de cuidados sobre equipamentos adaptativos

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    Conhecimento do papel Conhecimento do prestador de cuidados sobre Gesto do regime teraputico Conhecimento do prestador de cuidados sobre a importncia de estimular a independncia

    Conhecimento do prestador de cuidados sobre fisiopatologia da doena

    Conhecimento do prestador de cuidados sobre medidas de preveno de complicaes

    Conhecimento do prestador de cuidados sobre regime medicamentoso

    Conhecimento do prestador de cuidados/Aprendizagem de Habilidades sobre AutovigilnciaConhecimento do prestador de cuidados sobre a importncia de estimular a independncia

    Conhecimento do prestador de cuidados sobre sinais de hipoglicemia/ hiperglicemia

    Conhecimento do prestador de cuidados sobre vigilncia da glicemia capilar

    Aprendizagem de habilidades do prestador de cuidados sobre vigilncia da glicemia capilar

    Conhecimento do prestador de cuidados sobre vigilncia da tenso arterial

    Aprendizagem de habilidades do prestador de cuidados sobre vigilncia da tenso arterial

    Conhecimento do prestador de cuidados sobre vigilncia dos ps

    Conhecimento do prestador de cuidados /Aprendizagem de Habilidades sobre Auto-Administrao de medicamentosConhecimento do prestador de cuidados sobre a importncia de estimular a independncia

    Conhecimento do prestador de cuidados sobre armazenamento seguro dos medicamentos

    Aprendizagem de habilidades do prestador de cuidados sobre armazenamento seguro dos medicamentos

    Conhecimento do prestador de cuidados sobre teraputica prescrita

    Conhecimento do prestador de cuidados sobre tcnica de administrao de medicamentos

    Aprendizagem de habilidades do prestador de cuidados sobre tcnica de administrao de medicamentos

    Conhecimento do prestador de cuidados sobre eliminao adequada de medicamentos

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    Comportamentos de adesoO Prestador de cuidados estimula a independncia do membro da famlia dependenteO Prestador de cuidados promove Higiene adequada ao membro da famlia dependenteO Prestador de cuidados promove a utilizao de vesturio adequado ao membro da famlia dependente O Prestador de cuidados promove Ingesto Nutricional adequada ao membro da famlia dependente A famlia adquiriu equipamentos adaptativos para a utilizao do sanitrio pelo membro dependente O Prestador de cuidados promove Comportamento sono-repouso adequado ao membro da famlia dependente O Prestador de cuidados promove actividades recreativas adequadas ao membro da famlia dependente O Prestador de cuidados promove padro de exerccio adequado ao membro da famlia dependente O Prestador de cuidados assiste o membro da famlia dependente na autovigilncia

    Consenso do Papel SIM NOSe NO, especificar ____________________

    Conflitos de papel SIM NOSe SIM, especificar ___________________

    Saturao do papel SIM NOSe SIM, especificar ____________________

    Avaliar as dimenses consensuais do exerccio do papel de prestador de cuidados

    Os membros da Famlia esto deacordo com as expectativas ligadas aoPapel;

    Negociao sobre as tarefas doexerccio do Papel;

    Negociao sobre a atribuio dastarefas para o exerccio do Papel;

    Avaliar dimenses consensuais do exerccio dos papis familiares

    Os membros da Famlia esto deacordo com as expectativas ligadasaos papis familiares;

    Negociao sobre as tarefas doexerccio dos papis;

    Aceitao dos membros sobre asexpectativas familiares ligadas aospapis atribudos.

    Figueiredo, 2009

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    Avaliar as dimenses de conflito do papel

    Sobrecarga de papis familiares;

    Expectativas familiares no compatveis ao desempenho do papel

    Avaliar conflitos dos papis familiares Sobrecarga de papis familiares

    Expectativas familiares no compatveis ao desempenho dos papeis

    Dificuldade da famlia na prioridade dos papis

    Figueiredo, 2009

    Avaliar saturao do papel

    O(s) membro(s) da famlia referemproblemas fsicos associados aodesempenho do papel

    O(s) membro(s) da famlia referemproblemas psicolgicos associados aodesempenho do papel

    O(s) membro(s) da famlia referemproblemas emocionais associados aodesempenho do papel

    O(s) membro(s) da famlia referemproblemas sociais associados aodesempenho do papel

    O(s) membro(s) da famlia referemproblemas econmicos associados aodesempenho do papel

    Figueiredo, 2009

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    Processo Processo

    FamiliarFamiliar

    Comunicao Familiar

    Coping Familiar

    Interaco de papeis

    Relao Dinmica

    Padro transaccional que decorre das interaces contnuas que se vodesenvolvendo entre os membros da famlia, abrangendo a complexidadeinerente aos processos de circularidade, auto-organizao, equifinalidade,globalidade, entre outros caracterizadores da famlia, enquanto sistemaautopoitico transformativo.

    Crenas Familiares

    [email protected]

    Escala de Readaptao Social de Holmes e Rahe

    Correlao entre os eventos de vida, stresse e doenas

    psicossomticas

    O risco de doena aumenta proporcionalmente ao

    multiplicidade de unidades de mudana

    Eventos de vida: transies normativas e transies

    acidentais

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    Transies ocorridas no ultimo ano

    Explora o impacto dos factores de stresse

    Enfatizar recursos , valores e crenas

    Escala de Readaptao Social de Holmes e Rahe

    [email protected]

    N. Acontecimento Valor Mdio N. Acontecimento Valor Mdio

    1 Morte do Conjugue 100 23 Filho que abandona o lar 29

    2 Divrcio 73 24 Dificuldades com a famlia do conjugue 29

    3 Separao Conjugal 65 25 Acentuado sucesso pessoal 27

    4 Sada da Cadeia 63 26 Conjugue que inicia/termina o emprego 26

    5 Morte de um familiar prximo 53 27 Incio ou fim de escolaridade 26

    6 Acidente ou Doena Grave 53 28 Mudanas nas condies de vida 25

    7 Casamento 50 29 Alterao dos hbitos pessoais 21

    8 Despedimento 47 30 Problema com o patro 23

    9 Reconciliao Conjugal 45 31 Mudanas de condies ou hbito detrabalho

    20

    10 Reforma 45 32 Mudana de Residncia 20

    11 Doena Grave de Famlia 44 33 Mudana de escola 19

    12 Gravidez 40 34 Mudana de Diverses 19

    13 Problemas Sexuais 39 35 Mudana de actividades religiosas 19

    14 Aumento do agregado familiar 39 36 Mudana de actividades sociais 18

    15 Readaptao Profissional 39 37 Contrair uma pequena dvida 17

    16 Mudana de Situao Econmica 38 38 Mudana nos hbitos de sono 16

    17 Morte de um amigo ntimo 37 39 Mudana no n de reunies familiares 15

    18 Mudana no tipo de trabalho 36 40 Mudana nos hbitos alimentares 15

    19 Alterao do N de Discusses com o

    conjugue

    35 41 Frias 13

    20 Contrair um grande emprstimo 31 42 Natal 12

    21 Acabar de fazer um grande

    emprstimo

    30 43 Pequenas transgresses lei 11

    22 Mudana de Responsabilidade no

    trabalho

    29

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    11

    [email protected]

    Score:

    - 150 a 200 Baixa probabilidade de adoecer;

    - 200 a 300 50% de probabilidade de adoecer por doena psicossomtica;

    - > 300 80% de probabilidade de adoecer por doena psicossomtica.

    COMUNICAO FAMILIAR

    Comunicao Emocional

    Comunicao Verbal/ No verbal

    Comunicao Circular

    Coping Familiar

    Soluo de Problemas

    Figueiredo, 2009

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    Interaco de Papeis

    Papeis Familiares

    Quem desempenha

    Consenso do papel

    Conflitos do papel

    Saturao do papel

    Relao Dinmica

    Influncia e Poder

    Coeso e Adaptabilidade

    Funcionalidade (percepo dos membros)

    Figueiredo, 2009

    ComunicaoEmocional

    Comunicao Verbal/No verbal

    Comunicao Circular

    Quem na famlia mais expressa os sentimentos

    Todos na famlia so claros e directos no

    discurso

    Satisfao dos membros sobre a forma como se comunica na famlia

    Satisfao dos membrossobre a expresso de sentimentos na famlia

    Cada um compreendede forma clara o que os

    outros dizem

    Impacto que tem na famlia a forma como cada um se expressa

    Aceitao face ao estado emocional de

    cada membro da famlia

    Todos na famlia se expressam claramentequando comunicam

    Impacto que os sentimentos de cada um

    tm na famlia

    Os processos de comunicao traduzem-se pelas interaces cumulativas que definem cada famlia como sistema nico, com fins a concretizar, por cada um dos seus elementos e do sistema como um todo.

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    Processo Familiar

    Comunicao Familiar Juzo Critrios

    1.Comunicao EmocionalSatisfao dos membros relativamente aomodo de expresso dos sentimentos da famlia

    Aceitao da Famlia relativamente expresso dos sentimentos dos seus membros

    Impacto que os sentimentos de cada um tmna Famlia

    2.Comunicao Verbal/ No verbalTodos na famlia so claros e directos nodiscurso, ou seja, se cada um compreende deforma clara o que os outros dizem.

    Todos na famlia se expressam claramentequando comunicam (verbal e no verbal)com os outros

    3. Comunicao CircularSatisfao dos membros sobre a forma comose comunica na famliaImpacto que tem na famlia a forma comocada um se expressa

    Eficaz/ No eficaz

    Comunicao Familiar No Eficaz se:Um dos trs itens de caracterizao estiver alterado (No/ NoFavorvel)

    Figueiredo, 2009

    Soluo de Problemas

    Quem na famlia identifica habitualmente os problemas

    Quem tem a iniciativa para os resolver

    Existe discusso sobre os problemas na famlias

    Os membros da famlia sentem-se satisfeitos com a forma como se

    discutem os problemas

    A famlia utiliza recursos externos na resoluo de problemas

    Experincias anteriores positivas na resoluo de problemas

    A capacidade na gesto de estratgias de soluo de problemas permitir que o sistema familiar possa evoluir positivamente na sua trajectria evolutiva, co-construindo cada famlia as solues para a mudana

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    Estratgias de coping internas utilizadas pela famlia

    Confiana no grupo familiar

    Gesto do humor e stresse

    Aumento da partilha em comum

    Controlo do significado dos factores de stresse

    Resoluo conjunta dos problemas

    Flexibilidade dos papis

    Normalizao

    Limitao do tempo livre e das actividades recreativas

    Aceitao dos acontecimentos causadores de stresse

    Estratgias de coping externas utilizadas pela famlia

    Procura de informao e ajuda profissional

    Manuteno de ligaes afectivas com a comunidade

    Procura e uso de apoios sociais

    Procura e uso de apoios espirituais

    Partilha de preocupaes e experincias com parentes, amigos e

    vizinhos

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    Processo Familiar

    Coping Familiar Juzo Critrios

    Soluo de Problemas1.Quem na famlia habitualmenteidentifica os problemas;

    2.Quem tem a iniciativa para os resolver;

    3.Existe discusso sobre os problemas nafamlia;

    4.Os membros da famlia sentem-sesatisfeitos com a forma como se discutemos problemas;

    5.A famlia recorre a outros recursosexternos na resoluo de problemas;

    6.Experincias anteriores positivas dafamlia na resoluo de problemas.

    Eficaz/ No eficaz

    Coping Familiar No Eficaz se:No existe(m) algum (s) membro(s) da famlia que identifica (m) os problemas e toma (m) a iniciativa para os resolver e os outros itens (2,3,4,5,6) se situam no No.

    Figueiredo, 2009

    Quem desempenha

    Consenso do papel

    Conflitos do papel

    Saturao do papel

    Expectativas de comportamentos, de obrigaes e direitos associados a uma posio, com padro de reciprocidade

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    Papel de provedor

    Papel de gesto financeira

    Papel de cuidado domstico

    Papel recreativo

    Papel de Parente

    Papel de prestador de cuidados

    Papel parental

    Papeis familiares

    Figueiredo, 2009

    Papel de provedorrelacionado com a entrada de bens financeiros;Papel de gesto financeiraintegrando as tarefas associadas administrao da economia domstica;Papel de cuidado domsticoassociado ao desempenho e responsabilidades domsticas como lavar a loua, passar a ferro, arrumar a casa, cuidar da roupa, cozinhar e, ainda ir s compras;Papel recreativorelacionado com a iniciativa de actividades ldicas, tempos livres e estimulao da famlia em participar em actividades recreativas conjuntas;Papel de parentecaracterizado pela manuteno do contacto com a restante famlia e amigos, permitindo a consolidao de laos familiares.

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    Processo Familiar

    Interaco de Papis Juzo Critrios

    1.Papel provedorQuem desempenha Consenso do Papel Conflitos de papelSaturao do papel

    2.Papel gesto financeira Quem desempenha Consenso do Papel Conflitos de papelSaturao do papel

    3.Papel Cuidado Domstico Quem desempenha Consenso do Papel Conflitos de papelSaturao do papel

    4.Papel Recreativo Quem desempenha Consenso do Papel Conflitos de papelSaturao do papel

    5.Papel de ParenteQuem desempenha Consenso do Papel Conflitos de papel

    Eficaz/ No eficaz

    Conflitual/ No Conflitual

    Interaco de Papis Familiares No Eficaz Se:Nos itens 1,2,3,4,5: Consenso do Papel No e Saturao do Papel SIM

    Interaco de Papis Familiares Conflitual Se:Nos itens 1,2,3,4,5: Conflito do Papel SIM

    Figueiredo, 2009

    Influncia e Poder Membro com

    maior poder na famlia

    Satisfao sobre a influncia de cada um nos comportamentos dos outros

    Alianas e Unies Alianas entre

    membros da famlia

    Triangulao/ Coligao

    Satisfao com a forma como a famlia manifesta a sua unio

    Coeso e adaptabilidade

    FACES II

    Funcionalidade uncionalidade (Percepo dos

    membros)

    . APGAR FAMILIAR de Smilkstein

    Liberdade de expressar emoes, afeio e flexibilidade interaccional. Contribui para a compreenso e identificao das foras e recursos da famlia (Figueiredo, 2009 )

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    APGAR Familiar de Smilkstein

    Os membros da famlia percebem o funcionamento

    familiar e so capazes de manifestar o grau de

    satisfao no cumprimento dos parmetros bsico

    da funo familiar.

    Princpios

    AdaptaoAdaptao (Adaptability): Partilha de recursos e satidfaorelativamente assistncia recebida pela famlia.

    ParticipaoParticipao (Partnership): Modo como as decises so partilhadase satisfao sobre a reciprocidade dos processos comunicacionais.

    CrescimentoCrescimento (Growth): Percepo sobre a flexibilidade familiar relativa mudana de papeis e concretizao do crescimento individual.

    AfeioAfeio (Affection):Satisfao sobre a partilha das experinciasemocionais e a intimidade e interaco

    DecisoDeciso (Resolve): Satisfao da partilha do tempo, espao e recursos,no contexto familiar.

    APGAR Familiar de Smilkstein

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    APGAR Quase Sempre Algumas Vezes Quase Nunca

    1. Estou satisfeito com a ajuda querecebo da minha famlia, sempreque alguma coisa me preocupa.

    2. Estou satisfeito pela forma comoa minha famlia discute osassuntos de interesse comum epartilha comigo a soluo deproblemas.

    3. Acho que a minha famliaconcorda com os meus desejosde iniciar novas actividades oumodificar o estilo de vida.

    4. Estou Satisfeito com o modocomo a minha famlia manifesta asua afeio e reage aos meussentimentos, tais como irritao,pesar e amor.

    5. Estou satisfeito com o tempoque passo com a minha famlia.

    Quase Sempre: 2 PontosAlgumas Vezes: 1 PontoQuase Nunca: 0 pontos

    SCORE sobre a percepo da funcionalidade da famlia:

    7-10 Famlia altamente funcional;4-6 Famlia com moderada disfuno;0-3 Famlia com disfuno acentuada.

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    CoesoCoeso

    Ligao emocional entre os membros da famlia,resultante do equilbrio dinmico entre as necessidades deindividuao e de autonomia, por um lado, e de afiliao ede identificao, por outro.

    AdaptabilidadeAdaptabilidadeCapacidade de mudana do sistema familiar, quandoenfrenta situaes de stresse, desenvolvimental ouacidental, que remetem para alteraes na liderana,papis e regras.

    ALTA

    BAIXA

    Equilibrada

    Intermdia

    BAIXA COESO ALTA

    ADPTABILIDADE

    Catica

    Flexvel

    Estruturada

    Rgida

    Desmembrada Separada Unida Emaranhada

    CaticaDesmembrada

    CaticaSeparada

    CaticaUnida

    Catica Emaranhada

    FlexvelDesmembrada

    FlexvelSeparada

    FlexvelUnida

    FlexvelEmaranhada

    EstruturadaDesmembrada

    EstruturadaSeparada

    EstruturadaUnida

    EstruturadaEmaranhada

    RgidaDesmembrada

    RgidaSeparada

    RgidaUnida Rgida

    Emaranhada

    Extrema

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    Desmembrada/ Aglutinada

    Rgida/ Muito Flexvel

    CoesoAdaptabilidade

    Laos emocionais Limites Coligaes Tempo Espao Amigos Decises Lazer

    Imposio Liderana Disciplina Negociao Papis Regras

    9. Na nossa famlia cada um segue o seu prprio caminho.

    8. Em nossa casa discutimos os problemas e sentimo-nos bem com as solues encontradas.

    7. Na nossa famlia fazemos as coisas em conjunto.

    6. Em nossa casa os mais novos tm uma palavra a dizer na definio da disciplina.

    5. Em nossa casa a famlia costuma reunir-se toda na mesma sala.

    4. Cada um de ns tem uma palavra a dizer sobre as principais decises familiares.

    3. mais fcil discutir os problemas com pessoas que no so da famlia do que com elementos da famlia.

    2. Na nossa famlia cada um pode expressar livremente a sua opinio.

    1. Em casa ajudamo-nos uns aos outros quando temos dificuldade.

    Quasesempre

    Muitasvezes

    svezes

    De vez em quando

    QuaseNunca

    FACES II

    Verso Portuguesa de Otlia Monteiro Fernandes (Coimbra, 1995)

    9. Na nossa famlia cada um segue o seu prprio caminho.

    8. Em nossa casa discutimos os problemas e sentimo-nos bem com as solues encontradas.

    7. Na nossa famlia fazemos as coisas em conjunto.

    6. Em nossa casa os mais novos tm uma palavra a dizer na definio da disciplina.

    5. Em nossa casa a famlia costuma reunir-se toda na mesma sala.

    4. Cada um de ns tem uma palavra a dizer sobre as principais decises familiares.

    3. mais fcil discutir os problemas com pessoas que no so da famlia do que com elementos da famlia.

    2. Na nossa famlia cada um pode expressar livremente a sua opinio.

    1. Em casa ajudamo-nos uns aos outros quando temos dificuldade.

    Quasesempre

    Muitasvezes

    svezes

    De vez em quando

    QuaseNunca

    FACES II

    Verso Portuguesa de Otlia Monteiro Fernandes (Coimbra, 1995)

    FACES IIFACES II

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    20. A nossa famlia tenta encontrar novas formas de resolver os problemas.

    19. Sentimo-nos mais chegados a pessoas que no da famlia do que a elementos da famlia.

    18. Na nossa famlia somos justos quanto disciplina.

    17. Na nossa famlia sentimo-nos muito chegados uns aos outros.

    16. Quando preciso resolver problemas, as sugestes dos filhos so tidas em conta.

    15. Temos dificuldades em fazer coisas em conjunto, como famlia.

    14. Os elementos da famlia so livres de dizerem aquilo que lhes apetece.

    13.Quando necessrio tomar uma deciso, temos o hbito de pedir a opinio uns aos outros.

    12. difcil saber quais so as normas que regulam a nossa famlia.

    11. Cada um de ns conhece os melhores amigos dos outros elementos da famlia.

    10. As responsabilidades da nossa casa rodam pelos vrios elementos da famlia

    20. A nossa famlia tenta encontrar novas formas de resolver os problemas.

    19. Sentimo-nos mais chegados a pessoas que no da famlia do que a elementos da famlia.

    18. Na nossa famlia somos justos quanto disciplina.

    17. Na nossa famlia sentimo-nos muito chegados uns aos outros.

    16. Quando preciso resolver problemas, as sugestes dos filhos so tidas em conta.

    15. Temos dificuldades em fazer coisas em conjunto, como famlia.

    14. Os elementos da famlia so livres de dizerem aquilo que lhes apetece.

    13.Quando necessrio tomar uma deciso, temos o hbito de pedir a opinio uns aos outros.

    12. difcil saber quais so as normas que regulam a nossa famlia.

    11. Cada um de ns conhece os melhores amigos dos outros elementos da famlia.

    10. As responsabilidades da nossa casa rodam pelos vrios elementos da famlia

    30. Temos interesses e passatempos em comum uns com os outros

    29. Preferimos fazer as coisas apenas com alguns elementos da famlia do que com a famlia toda.

    28. Em nossa casa temos medo de dizer aquilo que pensamos.

    27. Na nossa famlia aprovamos a escolha de amigos feita por cada um de ns.

    26. Quando os problemas surgem todos fazemos cedncias.

    25. Em casa, os elementos da nossa famlia evitam-se uns aos outros

    24. difcil mudar as normas que regulam a nossa famlia.

    23. Gostamos de passar os tempos livres uns com os outros

    22. Na nossa famlia todos partilham responsabilidade.

    21. Cada um de ns aceita o que a famlia decide.

    30. Temos interesses e passatempos em comum uns com os outros

    29. Preferimos fazer as coisas apenas com alguns elementos da famlia do que com a famlia toda.

    28. Em nossa casa temos medo de dizer aquilo que pensamos.

    27. Na nossa famlia aprovamos a escolha de amigos feita por cada um de ns.

    26. Quando os problemas surgem todos fazemos cedncias.

    25. Em casa, os elementos da nossa famlia evitam-se uns aos outros

    24. difcil mudar as normas que regulam a nossa famlia.

    23. Gostamos de passar os tempos livres uns com os outros

    22. Na nossa famlia todos partilham responsabilidade.

    21. Cada um de ns aceita o que a famlia decide.

    Quase sempre5-

    Muitas vezes4-

    s vezes3-

    Quase sempre5-

    Muitas vezes4-

    s vezes3-

    s vezes3-

    De vez em quando2-

    Quase nunca1-

    s vezes3-

    De vez em quando2-

    Quase nunca1-

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    FACES II (30 itens)

    COESO FAMILIAR - 16 itensLaos emocionais:(+) 1. Em casa ajudamo-nos, uns aos outros, quando temos dificuldades.(-) 17. Na nossa famlia sentimo-nos muito chegados uns aos outros.Limites familiares:(-) 3. mais fcil discutir os problemas com pessoas que no so da famlia do que com elementos da famlia.(-) 19. Sentimo-nos mais chegados a pessoas que no so da famlia do que a elementos da famlia.Coligaes:(-) 9. Na nossa famlia cada um segue o seu prprio caminho.(-) 29. Preferimos fazer as coisas apenas com alguns elementos da famlia do que com a famlia toda.Tempo:(+) 7. Na nossa famlia fazemos as coisas em conjunto.(+) 23. Gostamos de passar os tempos livres uns com os outros.Espao:(+) 5. Em nossa casa a famlia costuma reunir-se toda na mesma sala.(-) 25. Em casa, os elementos da nossa famlia evitam-se uns aos outros.Amigos:(+) 11. Cada um de ns conhece os melhores amigos dos outros elementos da famlia.(+) 27. Na nossa famlia aprovamos a escolha de amigos feita por cada um de ns.Decises:(+) 13. Quando necessrio tomar uma deciso, temos o hbito de pedir a opinio uns aos outros.(+) 21. Cada um de ns aceita aquilo que a famlia decide fazer.Interesses e Lazeres:(-) 15. Temos dificuldade em fazer coisas em conjunto, como famlia.(+) 30. Temos interesses e passatempos em comum uns com os outros.

    FACES II (30 itens)

    ADAPTABILIDADE FAMILIAR - 14 itens

    Imposio:(+) 2. Na nossa famlia cada um pode expressar livremente a sua opinio.(+) 14. Os elementos da famlia so livres de dizerem aquilo que lhes apetece.(-) 28. Em nossa casa temos medo de dizer aquilo que pensamos.

    Liderana:(+) 4. Cada um de ns tem uma palavra a dizer sobre as principais decises familiares.(+) 16. Quando preciso resolver problemas, as sugestes dos filhos so tidas em conta.

    Disciplina:(+) 6. Em nossa casa os mais novos tm uma palavra a dizer na definio das regras de disciplina.(+) 18. Na nossa famlia somos justos quanto disciplina.

    Negociao:(+) 8. Em nossa casa discutimos os problemas e sentimo-nos bem com as solues encontradas.(+) 20. A nossa famlia tenta encontrar novas formas de resolver os problemas.(+) 26. Quando os problemas surgem todos fazemos cedncias.

    Papis:(+) 10. As responsabilidades da nossa casa rodam pelos vrios elementos da famlia.(+) 22. Na nossa famlia todos partilham responsabilidades.

    Regras:(+) 12. difcil saber quais so as normas que regulam a nossa famlia.(-) 24. difcil mudar as normas que regulam a nossa famlia.

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    Coeso

    Muito ligada Ligada Separada Desmembrada

    Coeso

    Muito ligada Ligada Separada Desmembrada

    Adaptabilidade

    Muito flexvel Flexvel Estruturada Rgida

    Adaptabilidade

    Muito flexvel Flexvel Estruturada Rgida

    Tipo de Famlia

    Muito equilibrada

    EquilibradaMeio-termo Exterma

    Tipo de Famlia

    Muito equilibrada

    EquilibradaMeio-termo Exterma

    FACES IIFACES II

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    Relao Dinmica Disfuncional

    A Famlia no manifesta satisfao relativamente influncia de cada membro

    nos comportamentos dos outros (Influncia e Poder) e

    Os membros da famlia no se sentem satisfeitos com a forma como a famlia

    manifesta a sua unio e/ou

    Famlia desmembrada ou emaranhada (coeso); Rgida ou muito flexvel

    (adaptabilidade) Tipo de famlia Muito equilibrada ou Extrema e/ou

    APGAR familiar de pelo menos um dos membros < 3 (famlia com disfuno

    acentuada)

    Figueiredo, 2009Figueiredo, 2009

    Crenas FamiliaresCrenas de sadeConvices que influenciam os comportamentos de sade eque afectam o estado de sade da famlia e dos seus membros.crenas sobre etiologia da doena, diagnstico, cura,tratamento, gravidade e papel dos membros da famlia. Aindaos custos envolvidos na realizao de comportamentos desade e os benefcios para a unidade familiar e para cada umdos seus membros. Os comportamentos de manuteno dasade, convices de que algo no permite que os membros dafamlia sejam saudveis, os receios associados sade.

    Crenas de valores ()que integram premissas orientadoras do padro funcionalda famlia, que podem tanto estar direccionadas s questesassociadas ao exerccio do poder, como s expectativasassociadas aos papis familiares. Ou seja, afectam ocomportamento atravs de normas, as quais especificam umagama aceitvel de respostas a situaes especficas,determinando o modo como a famlia se organiza paraconcretizar as suas finalidades.

    ()valores integrados

    pelas famlias que

    influenciam a tomada de

    deciso relativamente

    soluo de problemas e

    aos comportamentos de

    sade. Sistema relacional

    inserido e articulado em

    diversos contextos,

    agrega um sistema de

    valores, conhecimentos e

    prticas, num espao

    relevante de socializao

    e humanizao.

    (Figueiredo, 2009:298)

    Figueiredo, 2009

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    Crenas FamiliaresCrenas religiosas()que se reporta dimenso csmica da transcendncia queultrapassa a natureza biolgica e psicossocial e que se traduz narelao com Deus. Na famlia, a religio, associada aos dogmasdos cultos e da f, pode constituir-se como recurso facilitadordas mudanas decorrentes das transies normativas ouacidentais, regulando a tomada de deciso para a resoluodas crises. Ainda como meio de aproximao da famlia comunidade e aos seus valores.

    Crenas espirituais() princpios que ultrapassam a natureza biolgica e queinfluenciam os rituais da famlia, determinando o ser em famlia eo ser com os outros. Ou seja princpios relacionados com aprocura de um sentido de vida para a continuidade da famlia,enquanto propsito comum. Integra a esperana, asexperincias de vida, entre outras dimenses espirituais, queorientam a vivncia transformativa de ser em famlia e que estona base das suas escolhas e aces.

    valores integrados

    pelas famlias que

    influenciam a tomada de

    deciso relativamente

    soluo de problemas e

    aos comportamentos de

    sade. Sistema relacional

    inserido e articulado em

    diversos contextos,

    agrega um sistema de

    valores, conhecimentos e

    prticas, num espao

    relevante de socializao

    e humanizao.

    (Figueiredo, 2009:298)

    Figueiredo, 2009

    Crenas FamiliaresCrenas culturais()reporta s convices que emergem como resultado da interaco com as particularidades do contexto ambiental, com um sistema de crenas singular. As crenas culturais so os valores amplamente difundidos sobre o que desejvel, seja relativamente aos processos de sade/doena, seja no estabelecimento de padres familiares que visem a aceitao dos valores sociais pelos seus membros.

    Crenas sobre a interveno dos profissionais de sade() integram as motivaes, percepes e expectativas dafamlia sobre a contribuio dos mesmos para a promoo,manuteno e recuperao da sade familiar ou ainda, naadaptao da famlia entrada destes na dinmica funcionalda famlia.

    valores integrados

    pelas famlias que

    influenciam a tomada de

    deciso relativamente

    soluo de problemas e

    aos comportamentos de

    sade. Sistema relacional

    inserido e articulado em

    diversos contextos,

    agrega um sistema de

    valores, conhecimentos e

    prticas, num espao

    relevante de socializao

    e humanizao.

    (Figueiredo, 2009:298)

    Figueiredo, 2009

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    27

    Foco Processo Familiar

    Juzo Disfuncional/ Funcional

    Critrios diagnsticos

    Processo Familiar Disfuncional se:

    Comunicao No Eficaz e/ou

    Coping Familiar No Eficaz e/ou

    Interaco de Papeis No Eficaz/Conflitual e/ ou Relao Dinmica Disfuncional

    Processo Familiar DisfuncionalProcesso Familiar Disfuncional

    Figueiredo, 2009

    Promover a comunicao expressiva das emoes;

    Promover o envolvimento da famlia;

    Optimizar a comunicao na famlia;

    Planear Rituais na Famlia

    Optimizar padro de assertividade

    Comunicao Familiar No Eficaz

    Figueiredo, 2009

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    28

    Promover estratgias adaptativas/ Coping na Famlia

    Negociar estratgias adaptativas/ Coping na Famlia;

    Coping Familiar No Eficaz

    Figueiredo, 2009

    56

    Intervenes para promover o coping familiar

    Orientar, mas evitar directivas coercivas

    Procurar apoio nos recursos da comunidade durante e

    depois da crise

    Ajudar a estabelecer solues realistas

    Facilitar a comunicao

    Aumentar a tomada de deciso

    Promover a capacitao da famlia na tomada de deciso

    Reduzir a tenso do papel

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    Promover a comunicao expressiva das emoes;Promover o envolvimento da famliaColaborar na identificao dos papis familiaresAvaliar as dimenses no consensuais do papel;Avaliar saturao do papel;Motivar a redefinio dos papeis pelos membros da famlia;Negociar a redifinio de papeis pelos membros da famlia;Orientar para servios sociaisRequerer Servio SocialPromover estratgias de coping para o papel;Promover o suporte da famliaRequerer servios de sade (Psicologia

    Interaco de Papeis

    No

    Efic

    az

    Promover a comunicao expressiva das emoes;Promover o envolvimento da famliaAvaliar os conflitos do Papel;Avaliar conflitos dos Papis familiares;Motivar a redefinio dos papeis pelos membros da famlia;Negociar a redifinio de papeis pelos membros da famlia;Orientar para servios sociais (instituies de apoio, servio social, etc.)Requerer Servio SocialPromover estratgias de coping para o papelPromover o suporte da famliaRequerer servios de sade (Psicologia)

    Con

    flitu

    al

    Figueiredo, 2009

    Optimizar padro de ligao;

    Promover a comunicao expressiva das

    emoes;

    Promover o envolvimento da famlia;

    Optimizar a comunicao na famlia;

    Optimizar padro de ligao

    Orientar para Terapia familiar;

    Relao Dinmica Disfuncional

    Figueiredo, 2009

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    30

    Figueiredo, M. (2009). Enfermagem de Famlia: Um Contexto do Cuidar .Tese de Doutoramento em Cincias de Enfermagem. Porto: Instituto deCincias Biomdicas Abel Salazar, Universidade do Porto.

    Disponvel em:

    http://repositorioaberto.up.pt/handle/10216/20569