modelo de estrutura do conhecimento · web viewo modelo de estruturas do conhecimento (mec) é um...
TRANSCRIPT
Modelo de Estrutura do Conhecimento
Tag Rugby
Professora Estagiária:
João Carronha; Joana Silva; Pedro Cardigos; Pedro Gomes
Professora Cooperante: Dra. Júlia Gomes
Orientadora da FADEUP: Mestre Mariana Cunha
Mestrado do 2º Ciclo em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário
Agrupamento de Escolas António Nobre - Escola EB 2/3 Nicolau Nasoni
Porto, 2012/2013
Introdução 2
Módulo 1 4
Módulo 2 4
Módulo 3 9
Módulo 4 12
Módulo 5 14
Módulo 6 16
Módulo 7 19
Módulo 8 30
Bibliografia 31
1
IntroduçãoO Modelo de Estruturas do Conhecimento (MEC) é um instrumento que tem
como principal finalidade ajudar na planificação por parte do professor de Educação
Física acerca daquilo que irá encontrar ao longo do ensino de uma modalidade aos seus
alunos. Será importante para analisar, decidir e aplicar os seus conhecimentos tendo em
conta o contexto no qual se irá inserir, portanto, este instrumento deverá ser realizado de
uma forma bastante cuidadosa e metódica.
Para seguir toda uma lógica de progressão, o MEC apresenta-se como um
documento que requer uma conexão entre a planificação e metodologia de ensino à
matéria a lecionar, pelo que será um instrumento passível de ser alterado, consoante a
imprevisibilidade que o professor irá encontrar no terreno.
Este instrumento proposto por Joan Vickers, está dividido em 8 módulos que
servem como uma estratégia ao professor para melhorar a eficácia do seu ensino, sendo
portanto necessária toda uma organização que sustente a aplicação no terreno:
Módulo 1 – diz respeito às categorias transdisciplinares do conhecimento:
habilidades motoras, fisiologia do treino e condição física, cultura
desportiva e conceitos psicossociais. Estas quatro categorias estarão sempre
presentes na época desportiva e desencadeiam várias subcategorias
subjacentes a estas. Sabendo que existe uma heterogeneidade bem patente
nas escolas, estas subcategorias são ensinadas sequencialmente consoante a
turma que o professor irá encontrar;
Do Módulo 2 ao 8 está inserido o conhecimento processual, isto é, todo o
procedimento que se realiza desde a análise do contexto à aplicação prática nas aulas:
Módulo 2 – Conhecimento do Contexto;
Módulo 3 – Conhecimento dos Alunos;
Módulo 4 – Extensão e Sequência da Matéria;
Módulo 5 – Definição dos Objetivos;
Módulo 6 – Configuração da Avaliação;
Módulo 7 – Criação de situações de aprendizagem e progressões de ensino;
Módulo 8 – Aplicação (Unidades Temáticas, Planos de aula, Planeamento
Anual).
Estes 8 módulos são desencadeados por 3 fases: Análise, Decisões e Aplicação.
2
Na fase da Análise, tivemos em consideração todo o tipo de conteúdo
programático a ser abordado durante a época desportiva, para isso damos uma especial
atenção ao material, condições de segurança, nível dos alunos, no fundo a todo o
contexto em que nos inserimos para conseguirmos ter a mais acertada tomada de
decisão.
A fase de Decisão implica definir uma sequencialidade lógica da matéria que
iremos lecionar, tendo em conta o que foi analisado anteriormente (módulos 1, 2 e 3) é
importante e indispensável decidir eficazmente, definindo objetivos, revelando as
melhores formas de avaliação e criando progressões que se ajustem ao nível dos alunos
para a modalidade específica.
A fase de Aplicação refere-se às unidades temáticas, planos de aula e
planeamento anual. Estes podem estar sujeitos a alterações, pois a evolução dos alunos
nem sempre corresponde ao esperado, poderá ser demasiado positiva ou negativa, pelo
que terá de existir da nossa parte uma capacidade para prever possíveis imprevistos
durante o ano letivo.
Pensamos que a realização do MEC para cada modalidade é de extrema
importância pelo que poderá ser sempre o documento de apoio para as nossas aulas, um
guião para tomarmos as melhores decisões consoante sempre o nível da turma.
Importante mesmo é conseguirmos dar uma sequência analisando, instruindo,
observando, refletindo ou avaliando. Este Modelo da Estrutura e do Conhecimento
permitir-nos-á aumentar a nossa eficácia, tanto na tomada de decisão como no
planeamento de estratégias para resolver os problemas que nos serão propostos e, assim,
conseguirmos ensinar com o maior sucesso possível os nossos alunos.
3
Módulo 1 – Análise da modalidade desportiva em estruturas do conhecimento
Estrutura de Conhecimento - Tag Rugby
Habilidades Motoras
Técnicas
Corrida com bola
Transporte de bola através em
que as duas mãos do aluno
agrram a mesma.
Finta
Simulação de corpo em que o aluno finge que faz passe ou muda de
direção repentinament
e.
Passe
Passe realizado com os dois
MS e a cabeça orientada para o colega que
passa
Receção
Mãos abertas para receber a bola e a apontar para a mesma. Os MS
acompanham o movimento da bola quando esta chega ao destino de
forma a amortecer a mesma
Táticas
Princípios de Jogo
Ofensivos Defensivos
Fisiologia do Treino e Condição
Física
Cultura Desportiva
Conceitos Psicossociais
1
Táticas
Princípios de Jogo
Ofensivos
Avançar
Objetividade com a bola na mão tentando utilzar as habilidades
motoras (finta, mudanças de
direção).
Desmarcação/Apoiar
Apoiar o portador da bola sempre atrás da
linha da mesma.
Defensivos
Marcação Individual
Os alunos estão responsáveis por prevenir as ações
ofensivas do adversário direto.
Organização defensiva em linha
A equipa que defende organiza-se em linha, basculando em função
da posição da bola.
2
Fisiologia do Treino e Condição
Física
Ativação geral
Específico da
modalidade (exercicios integrados)
Pré-ativar os alunos para
a prática desportiva
do ponto de vista
fisiológico e psicológico
Aquecimento cardiovascular
Exercícios simples que servem de ativação
geral e sao específicos
para os exercícios seguintes.
Retorno à calma
Alongamentos
Respiraçao
controlada
Descontração
muscularPrevenção de lesões
Condição física
Capacidades coordenativas
Capacidade de reação
Destreza pedal
Equilíbrio Orientação espacial
Capacidades condicionais
Velocidade Força Flexibilidade
Resistência
3
Cultura Desportiva
Equipamento
Bolas de Rugby Fitas TAG Cintos
Regras de segurança Regulamento
Terreno de jogo Recomeço do jogo Pontuação Número de jogadores
Caracterização da Modalidade
Conceitos Psicossociais
Fair Play Respeito Espírito de grupo Envolvimento Atenção MotivaçãoNoção de
cooperação/ oposição
Módulo 2 – Análise do Envolvimento
Numa fase inicial de docência num novo local, a análise das condições de
aprendizagem revela-se de extrema importância, uma vez que nos irá fornecer a
informação necessária relativamente aos espaços disponíveis para a realização das
aulas, do material disponível para esta, assim como das condições/fatores de segurança,
tanto do espaço como do material.
Esta informação prévia irá permitir uma melhor preparação da UT de acordo
com a realidade do local, a fim de ir de encontro ao sucesso desta, possibilitando, se
necessário, alternativas às condições e tempo suficiente para modificações pré
planeadas, como por exemplo, a improvisação de material caso este seja escasso ou a
alteração de estratégias e métodos para cobrir a inexistência destes.
Assim, surge a primeira grande preocupação, relativamente à gestão do
equipamento, das condições de logísticas e de segurança.
2.1 – Recursos Espaciais
Quanto ao Tag-Rugby, podemos contar como um Pavilhão Gimnodesportivo,
instalação que pode ser dividida para ser utilizada por duas turmas em simultâneo, assim
como, dois campos de jogos disponíveis no exterior destinados também à prática
desportiva. Quanto ao Pavilhão Gimnodesportivo verificamos que apresenta excelentes
condições para a prática das mais diversas modalidades, especialmente as coletivas,
uma vez que inclui marcações, medidas regulamentares, marcador eletrónico e algum
material que se encontra fixo.
No espaço exterior verificam-se condições igualmente boas para a prática desta
modalidade, podemos contar com dois campos (um com as medidas regulamentares e
outro mais curto) e quatro balizas.
2.2 – Recursos MateriaisPara a modalidade de Tag-Rugby, podemos contar com:
7 Bolas oficiais e 2 feitas pelos professores com material autoconstruído;
30 Cintos com respetivas fitas;
20 Sinalizadores e 15 cones;
24 Coletes coloridos.
4
2.3 – Recursos Humanos
É também importante perceber os recursos humanos existentes, pois a limpeza, a
preservação, o controlo e a segurança, quer do espaço, quer dos materiais, é algo que
deve ser levado em conta. Outro aspeto também importante é o controlo dos balneários.
Para estas tarefas o pavilhão dispõe de pelo menos 2 funcionários, um homem e uma
mulher, para fazem o controlo dos alunos e dos espaços.
2.4 – Recursos Temporais
Devido à imprevisibilidade das condições climatéricas, o espaço para a prática
do Tag-Rugby será maioria das vezes ou mesmo sempre o pavilhão gimnodesportivo.
Como já referido nos recursos espaciais o pavilhão pode ser dividido para ser
utilizado por duas turmas em simultâneo, dispondo assim cada professor de apenas uma
metade, ou então da sua totalidade. Para ter conhecimento da disponibilidade do
pavilhão seguidamente será apresentado o Roulement que permite visualizar o horário
dos diferentes docentes, e verificar quando o pavilhão está totalmente disponível, ou
quando é necessário partilha-lo.
Horas Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
08:30/09:15 6º D 7º C 9º B 7º A 9º C 6º B 9º A
09:15/10:00 6º D 7º C 9º B 7º A 9º C 6º C 9ºA
10:20/11:05 6º C 7º A 6º B 9 CEF 8º A 5º C 5º B
11:05/11:50 6º C 6º A 6º B 9 CEF 6º D 5º C 5º B
12:00/12:45 5º D 8º B 5º A 8º C 7º C 6º A 9º B
12:45/13:30 5º C 5º D 5º B 5º A 8º C 5º D 6º A 6º E 5º A
13:40/14:25
14:25/15:10
15:20/16:05 6º E 8º C 8º A 9º C 9º A 7 CEF 12º D 7º B 11º RB 8º B
16:05/16:50 6º E 8º A 7º B 7 CEF 12º D 7º B 11º RB 8º B
5
Professor Francisco Professora Júlia e Estagiários
Professor José Mário Professor Podstawski
2. 5 - Regras e aspetos de segurança
No início da aula cabe ao docente:
Verificar o piso do campo e se necessário recolher objetos que possam ser
potencialmente prejudiciais ao desenrolar da atividade ou à integridade física
dos alunos (exemplo: latas de sumo; vidros; entre outros);
Não permitir a utilização de relógios, fios, pulseiras, brincos e objetos afins, que
possam provocar ferimentos nos colegas ou no próprio aluno;
Não permitir aos alunos e alunas que realizem as atividades com as sapatilhas
desapertadas e exigir o uso de equipamento apropriado;
Garantir que as meninas fazem a aula com o cabelo apanhado.
A aula:
Deve iniciar com uma ativação específica ou geral, de forma a prevenir lesões;
Os alunos e alunas só devem iniciar as atividades à ordem do professor;
Quando a atividade a realizar estiver organizada por colunas, o aluno deve
aguardar até estar a uma distância razoável do colega, antes de dar inicio à
tarefa;
No caso destas mesmas atividades, os alunos deverão regressar à posição inicial
por fora dos corredores;
Devem ser construídas rotinas, para evitar a ocorrência de situações de risco.
6
Módulo 3 – Análise dos Alunos
A análise dos alunos revela-se de extrema importância, fornecendo toda a
informação útil relativamente à turma e à individualidade de cada aluno, das suas
capacidades e necessidades. Irá fornecer a informação necessária para orientar todo o
processo de decisão e planeamento da Unidade Didática, sendo este o ponto de partida
do meu trabalho como professor, a partir do qual guiarei todo o processo de
aprendizagem.
Esta análise será realizada na primeira aula, através de uma avaliação
diagnóstica para obter informação sobre as dificuldades e potencialidades dos alunos. A
avaliação é um elemento imprescindível do processo de ensino-aprendizagem, como tal,
é algo que está, constantemente, a ser realizado, através da mera observação do
professor sobre a turma. O grande objetivo da avaliação é o de verificar se o ensino tem
como resultado a aprendizagem dos alunos, nos vários domínios (psico-motor,
cognitivo e sócio afetivo). Ajudando-nos a determinar o nosso sucesso ou insucesso
enquanto professores, refletido no nível final de aprendizagem dos alunos.
Para perceber melhor quais os objetivos a definir para que os alunos, no final,
saiam beneficiados no seu processo de aprendizagem, é fundamental fazer uma
caracterização inicial da turma. Isto, no sentido de perceber alguns aspetos fulcrais que,
certamente influenciarão todo o processo de ensino-aprendizagem. De igual modo, é
necessária a realização de uma avaliação diagnóstica, para averiguar qual o nível inicial
dos alunos, de modo a preparar as aulas, traçando objetivos realistas, exequíveis,
tangíveis. O grande propósito deste delineamento é o de que, no final da unidade
didática, quando compararmos os resultados, possamos verificar se houve, ou não, uma
evolução significativa no seu desempenho, traduzindo-se na consumação de
aprendizagens significativas para os mesmos.
3.1 Caracterização da turma
A turma do 7º A é composta por 21 alunos, 13 dos quais são do género feminino
e 8 do género masculino. Os alunos desta turma são, regra geral, bons alunos. Dos 21
alunos da turma, 13 nasceram no ano de 2000, 1 em 1997, outro em 1998 e 2 em 1999,
ou seja, esta turma tem 4 repetentes.
7
Relativamente às questões de saúde, nesta turma existem 2 casos que exigem
algum cuidado, nomeadamente a Iara Fonseca que tem asma, e o Pedro Alves tem um
problema de coluna e os batimentos cardíacos acelerados.
3.2 Caracterização da turma através da avaliação diagnóstica
De acordo com o programa de Educação Física definido para o 3º ciclo a
modalidade a abordar seria o Raguebi, mas tendo em conta as suas características surge
o Tag Rugby, como forma de introdução a esta modalidade na escola.
Uma vez que os alunos vão abordar esta modalidade pela primeira vez, e as
aulas são poucas, não irei realizar avaliação diagnóstica, começando logo por ensinar os
conteúdos básicos, para que as aulas sejam rentabilizadas ao máximo.
8
Módulo 4 – Determinação da Extensão e Sequência da Matéria
Unidade Didática de Tag Rugby
Duração das aulas 90’ 45’ 90’ 45’ 90’’ 45’ 90’
AulasConteúdos
1/2 3 4/5 6 7/8 9 10/11
Hab
ilid
ades
Mot
oras
Téc
nic
a
Corrida com bola I/E E E E E E/C
AS
Finta I/E E E E E E/C
Passe I/E E E E E/C
Receção I/E E E E E/C
Tát
ica
Pri
ncí
pio
s
Apoiar I/E E E E/C
Avançar I/E E E E/C
Defesa Individual I/E E E/C
Form
as
de
Jogo
Jogo 5x5 I/E E E E/C
Fisi
olog
ia d
o T
rein
o e
Con
diç
ão F
ísic
a
Ativação Geral
Condição Física
Cap. Condicionais
Cap. Coordenativas
Retorno à calma
Con
ceit
os
psi
coss
ocia
is
Psicológicos
Sócio-afetivos
Cult
ura
D
esp
orti
va História
Regras/Sinalética
9
Justificação da Unidade Didática
A elaboração/estruturação desta unidade didática de Tag Rugby destina-se à
turma do 7º A, do 3º ciclo do Ensino Básico, da Escola EB 2,3 Nicolau Nasoni,
pertencente ao agrupamento de Escolas de António Nobre.
A realização da Unidade Didática de Tag Rugby tem como principal objetivo ser
uma proposta exequível que tenha em consideração uma série de aspetos, atendendo aos
recursos materiais, e temporais existentes, pois são variáveis imprescindíveis em todo o
processo de ensino-aprendizagem, que podem influenciar e determinar a forma como os
conteúdos podem ser ensinados.
De acordo com o programa de Educação Física definido para o 3º ciclo a
modalidade a abordar seria o Raguebi, mas tendo em conta as suas características surge
o Tag Rugby como forma de introdução desta modalidade na escola.
Os conteúdos que a modalidade requer não são elevados, mas sendo uma
modalidade de iniciação e tendo em atenção o número de aulas previstas nem todos
foram selecionados. Ainda assim, aqueles que estão presentes nesta UD serão
suficientes para que os alunos compreendam e adquiram uma base que mais tarde, em
futuros anos, possibilitará aprofundar e melhorar a prática do Tag Rugby, e quem sabe
iniciar o Râguebi.
O desenvolvimento das habilidades motoras será realizado através de uma
progressão pedagógica onde serão incluídos exercícios lúdicos, situações critério,
situações parciais de jogo (1x0; 1x1;2x1; 2x3; 2x2), e finalmente o jogo de 5x5.
Inicialmente serão realizados exercícios lúdicos e exercícios critério para
manipulação de bola, uma vez que esta modalidade é uma novidade, e o objecto do jogo
é diferente de muitos outros, depois serão introduzidos os conteúdos corrida com bola e
finta, logo de seguida serão introduzidos o passe e a receção, após os alunos já terem
algum domínio da bola e a transportarem de forma correta. Mais tarde serão
introduzidos os princípios (apoiar e avançar) que irão permitir uma fácil aprendizagem e
compreensão da dinâmica do jogo, pelo que será crucial que os alunos os assimilem e
apliquem em todas as situações de jogo. Por último, surgirá a defesa individual, que à
partida, sendo um conteúdo presente em modalidades já abordadas, facilmente os alunos
faram transferência para o Tag Rugby.
Os jogos desportivos coletivos (JDC) são ricos em situações imprevistas e
configuram-se a partir da dimensão tática, exigindo dos praticantes um alto grau de
10
adaptabilidade e a capacidade de realizar uma boa escolha (Thatiana Dilva & Rose
Junior, 2005). Todos os JDC são fortemente condicionados pelo ponto de vista tático,
por isso, quando nos referimos à dimensão das suas acções, estas são caracterizadas
como tático-técnicas. “Como fazer”, ou seja, o modo de fazer (técnica) deve estar
relacionado com “o que fazer” e com as razões de fazer (tática) (Grego, 1998; Garganta,
1998b). Assim, a técnica é necessária como suporte à tática. (Aguilà 1990). Uma vez
que os alunos desta turma nunca tiveram contacto, nem experienciaram esta
modalidade, como já referi anteriormente, inicialmente começarei por ensinar os
elementos técnicos através de situações e exercícios critérios, e só depois de estes
aprenderem os elementos técnicos fundamentais é que passarei ao domínio dos
conteúdos táticos, através de situações parciais de jogo.
Uma vez que os alunos vão abordar esta modalidade pela primeira vez, e a
unidade didática tem poucas aulas, não irei fazer avaliação diagnóstica, para rentabilizar
as aulas ao máximo, e ensinar todos os conteúdos propostos. Quanto à avaliação final,
será realizada na última aula da UD, através da situação de jogo 5x5, onde serão
avaliados todos os conteúdos trabalhados durante a UD.
As restantes categorias transdisciplinares, cultura desportiva, condição física e
conceitos psicossociais, estão presentes em quase todas as aulas da unidade didática,
estando a sua abordagem dependente da sua maior ou menor justificação.
Quanto à cultura desportiva e aos conceitos psicossociais, segundo o Programa
Nacional de Educação Física do 3º ciclo do Ensino Básico, 7º ano de escolaridade
(1998), “o aluno coopera com os companheiros, quer nos exercícios, quer no jogo,
escolhendo as ações favoráveis ao êxito pessoal e do grupo, admitindo as indicações que
lhe dirigem e aceitando as opções e falhas dos colegas”. “Aceita as decisões da
arbitragem, identificando os respetivos sinais, e trata com igual cordialidade e respeito
os colegas da equipa e adversários”. Apesar destes aspetos referidos anteriormente
dizerem respeito ao Râguebi, podemos adapta-los para o Tag Rugby
Relativamente à Fisiologia do Treino e condição física, pelo facto do exercício
físico gerar adaptações no organismo, é necessário que em todas as aulas se promova o
desenvolvimento das capacidades coordenativas e condicionais, nomeadamente a força,
a velocidade, a resistência aeróbia e a flexibilidade, assim como a orientação espacial, a
diferenciação cinestésica, a coordenação e o equilíbrio, estas capacidades são
automaticamente trabalhadas durante a aula, nas diferentes situações de aprendizagem
propostas.
11
Módulo 5 – Definição dos objetivos
Antes de definir os objetivos penso que será conveniente fazer um breve
enquadramento destes. Os objetivos são a descrição daquilo que os professores
pretendem que os alunos atinjam, quer em grupo, quer individualmente, sendo
elaborados sempre em função dos alunos e tendo em consideração as
condições/situações e os critérios a serem trabalhados. São uma importante afirmação
que revela a extensão da mudança que o professor acha que os alunos conseguem
alcançar.
Tendo em consideração o que foi dito anteriormente, os objetivos para a
Unidade Temática de Andebol foram definidos de acordo com os alunos e o seu nível
inicial, e as aprendizagens a realizar estabelecidas pelo grupo disciplinar, procurando
assim realizar uma correta articulação entre as capacidades dos alunos e o que estes
serão capazes de realizar no final da UT, tendo sempre em atenção metas exequíveis.
Seguem-se os objetivos gerais e específicos das habilidades motoras; da
fisiologia do treino e da condição física; da cultura desportiva e dos conceitos
psicossociais.
12
Habilidades MotorasObjetivos Gerais Objetivos Específicos
Executar as habilidades técnicas e táticas abordadas em
situação de jogo, com oportunidade e correção (eficácia e
eficiência).
Utilizar, adequada, oportuna e eficazmente, técnicas de evasão
variando a sua forma de jogar, de modo a iludir o adversário;
Passar correta e oportunamente antes, durante e depois de haver
um tag a um companheiro em melhor posição.
Apoiar interiormente ou exteriormente de acordo com o
posicionamento da defesa;
Criar situações de superioridade numérica de modo a dar
continuidade ao jogo;
Comunicar com os companheiros de equipa para
organizar/reorganizar, em movimento, a ação coletiva e criar
incerteza na oposição.
Pressionar quando a sua equipa perde a posse da bola,
impedindo a progressão do adversário através da tag;
Realizar a defesa individual, dificultando a adequação do
opositor à defesa.
13
Fisiologia do Treino e Condição FísicaObjetivos Gerais Objetivos Específicos
Promover o desenvolvimento harmonioso do indivíduo;
Aumentar os níveis de condição física dos alunos.
Predispor os alunos, na parte inicial da aula, para as atividades
que irão ser operacionalizadas no decorrer da mesma, através
da ativação geral ou específica;
Desenvolver as capacidades coordenativas e condicionais
tendo em consideração a especificidade da modalidade;
Incitar que os alunos, na parte final da aula, retornem à calma,
através da operacionalização de tarefas que viabilizem a
consecução de tal propósito.
Cultura DesportivaObjetivos Gerais Objetivos Específicos
Familiarizar os alunos com os materiais, o regulamento e as
principais características da modalidade;
Utilizar a terminologia específica da modalidade.
Conhecer e aplicar as regras básicas do jogo de Tag Rugby;
Conhecer as características e o objetivo do jogo;
Conhecer e aplicar as habilidades técnicas e táticas abordadas;
Manusear o material utilizado para a prática da modalidade de
forma concertada.
Conceitos Psicossociais
14
Objetivos Gerais Objetivos Específicos
Desenvolver positivamente, através do Desporto, os jovens que
compõem esta turma;
Utilizar o Desporto como veículo para treinar uma série de
habilidades que extravasam a Educação Física como por
exemplo: a resolução de conflitos.
Respeitar o professor, os colegas, as regras e as decisões do
árbitro;
Desenvolver a atenção aquando do tempo de informação por
parte do professor ou colegas e também na realização das
tarefas propostas;
Cooperar com os colegas, tendo em vista o bem comum;
Estar envolvido, empenhado e motivado para a aula;
Resolver os conflitos existentes através do diálogo e da
compreensão.
15
Módulo 6 – Configuração da avaliação
O módulo 6 refere-se à avaliação, não só aos sistemas de avaliação que se
utilizam para verificar o nível de alcance dos objetivos (com referência à norma e ao
critério) mas também, quais são os tipos de avaliação que se podem administrar.
Existem quatro tipos de avaliação que se podem administrar nas aulas de Educação
Física, são eles: Avaliação Diagnóstica, Avaliação Formativa, Avaliação Sumativa e
Avaliação Contínua.
A necessidade de avaliar é fulcral no processo de ensino – aprendizagem, na
medida em que só através desta tarefa é possível determinar os resultados das ações de
aprendizagem dos alunos, e o grau de realização dos objetivos.
A avaliação pode-se definir como um processo para determinar se os objetivos
educacionais foram alcançados pelos alunos. Numa visão um pouco mais específica, é
“o processo de reunir informação para fazer um julgamento sobre produtos e processos
na situação instrucional.” (Rink, 1993). A avaliação revela-se pois, um fator
fundamental do ato educativo. Sem a avaliação, nunca saberíamos se o caminho
percorrido foi, ou não, corretamente escolhido ou sequer se o ensino deu origem a uma
aprendizagem real.
Sendo a própria avaliação um processo importante para a evolução do aluno e
tendo como base o contexto em que estamos inseridos, o processo de avaliação adotado
terá como base o Modelo CIPP (contexto, inicial, processo e produto) incutido por
Stufflebeam:
Contexto: corresponde à avaliação de fatores contextuais, que ajudam na
designação de metas e inclui a cultura escolar, as características dos alunos, os
materiais e equipamentos disponíveis;
Inicial: encaminha-nos para a diagnose, e permite dar forma às propostas. Esta
avaliação implica conhecer o nível de entrada dos alunos e é a partir deste
momento que se estrutura o processo de ensino e aprendizagem;
Processo: remete-nos para a avaliação formativa, que pode ser caracterizada por
uma avaliação formal ou informal. Permite ajustar o planeamento face às
necessidades dos alunos e alunas e ao seu ritmo de aprendizagem (revelando
dificuldades e facilidades) sendo, por isso, um ponto central de regulação e
monitorização.
16
Produto: dirige-nos para a avaliação sumativa que é sempre formal. Permite
confirmar a metódica, encerrando o ato de ensino e aprendizagem preconizado
pelo professor e possibilitando um serviço importante para decisões futuras.
6.1 - Avaliação Diagnóstica
A função deste tipo de avaliação é referente ao momento de avaliação inicial
(início do ano ou de uma unidade didática), procurando fornecer indicativos sobre a
posição do aluno face a novas aprendizagens, fazendo-se assim, uma prognose para os
objetivos a alcançar durante o processo ensino-aprendizagem. Os dados recolhidos
funcionam apenas como indicadores para o professor, para selecionar sequências de
trabalho adaptadas ao desempenho dos alunos nesse momento.
6.2 – Avaliação Formativa
Avalia os alunos continuamente, pela sua progressão ao longo das aulas, permite
verificar se os alunos estão a acompanhar aquilo que o professor planeou. Este tipo de
avaliação dá a conhecer ao professor, como é que o processo de ensino-aprendizagem se
está a desenvolver, assumindo assim uma função reguladora.
Contudo, devido ao reduzido número de aulas será realizada uma avaliação
formativa informal. Esta avaliação será efetuada ao longo de todas as aulas, através de
observação, não contemplando nenhuma tabela de classificação. Contudo, sempre que
necessário poderão ser efetuados alguns registos acerca do domínio motor e do domínio
psicossocial. Apenas a assiduidade/pontualidade será sujeita a registo em todas as aulas.
Quer nos casos de dispensa por atestado médico, quer nos casos em que a avaliação
decorre dentro parâmetros definidos, o item da assiduidade/pontualidade será avaliado
da seguinte forma:
Todas as aulas da Unidade Temática – 100%
Percentagem do aluno = (número de presenças x 10) / Número de aulas
Relativamente à motivação/atenção/envolvimento será elaborada, no fim da
modalidade, uma tabela onde os alunos serão avaliados de 1 a 5 de acordo com o seu
desempenho.
O domínio motor será avaliado no final da modalidade num contexto igual ao da
avaliação diagnóstica sendo utilizada uma tabela idêntica.
17
Para o domínio cognitivo os alunos serão constantemente questionados nas aulas
acerca dos conhecimentos que vão adquirindo. Uma das formas que achamos mais
eficazes os alunos aprenderem é através do seu próprio pensamento nas situações que
forem confrontando, por isso, eles terão de saber reagir e tomar a decisão certa no
momento certo.
6.3 – Avaliação Sumativa
Esta avaliação ocorre no final da unidade didática e permite verificar o nível
atingido pelos alunos. Permite avaliar a eficácia do ensino e a evolução dos alunos, nos
diferentes domínios, o psicomotor, o cognitivo e o socioafectivo. A avaliação sumativa
será realizada na última aula da unidade didática.
Critérios de Avaliação das turmas 7ºA; 7ºC; 8ºA; 9ºA; 9ºB:
Alunos que realizam as aulas normalmente:
Domínio Motor - 60% da nota final
Domínio Cognitivo - 15% da nota final (ex: perguntas feitas na aula aos alunos;
conhecimento das regras; entre outros)
Domínio Psicossocial – 25% da nota final:
Assiduidade/pontualidade – 10%
Motivação/Atenção/Envolvimento – 15%
18
Módulo 7 – Progressões de ensino
Fase
Intro
dutó
riaPasse e receção
Objetivo do Exercício:
O aluno realiza passe, receção e deslocamento.
Descrição do Exercício:
Os alunos organizam-se em grupos de dois
e têm como objetivo realizar passe para o colega
que se encontra no início da fila que se segue.
Após o passe o aluno dirige-se para o fim da
mesma para realizar a ação seguinte.
Componentes Críticas:
- As duas mãos acompanham movimento da bola
até esta seguir a trajetória para o colega;
- Mãos abertas para receber a bola;
- O passe é realizado para trás ou para o lado.
Fase
de
Exte
nsão
Objetivo do Exercício:
O aluno realiza passe, receção e desmarcação/apoio.
Descrição do Exercício:
3 Equipas só podem fazer deslocar a bola através
de passe e têm como objetivo realizar 10 passes.
Uma dessas três equipas luta pela posse da bola
e as outras duas tentam realizar os 10 passes.
A equipa perde a bola quando este é intercetada.
Aí essas duas equipas trocam de funções.
Componentes Críticas:
- As duas mãos acompanham movimento da bola
até esta seguir a trajetória para o colega;
- Mãos abertas para receber a bola;
- O passe é realizado para trás ou para o lado;
- O aluno desmarca-se para receber a bola.
19
Fase
ext
ensã
o
Objetivo do Exercício:
O aluno realiza a receção e passe;
O aluno resolve problemas que advém
do jogo formal com recurso ao passe e receção.
Descrição do Exercício:
Duas equipas só podem fazer deslocar a
bola através de passe e têm como objetivo
passar a bola por entre as balizas que estão
colocadas dentro do campo, através de passe.
Componentes Críticas:
- As duas mãos acompanham movimento da bola
até esta seguir a trajetória para o colega;
- Mãos abertas para receber a bola;
- O passe é realizado para trás ou para o lado;
- O aluno desmarca-se para receber a bola.
Fase
de
aplic
ação
Objetivo do Exercício:
O aluno tenta aplicar em jogo aquilo
que adquiriu nos exercicios anteriores
(Receção, passe e desmarcação)
em situação de jogo 5x5.
Descrição do Exercício:
Duas equipas de 5 elementos cada.
O objetivo é realizar ensaio
e evitar que o adversario faça o mesmo.
Componentes Críticas:
- As duas mãos acompanham movimento da bola
até esta seguir a trajetória para o colega;
- Mãos abertas para receber a bola;
- O passe é realizado para trás ou para o lado;
- O aluno desmarca-se para receber a bola.
- O aluno resolve os problemas
que surgem em contexto de jogo.
Fa se Condução de bola e finta
20
intro
dutó
ria
Objetivo do Exercício:
Os alunos realizam receção, passe e condução de bola após receção.
Descrição do Exercício:Os alunos organizam-se em grupos de 4 elementos
alinhados na diagonal. O elemento que se
encontra no vértice mais adiantado tem a
posse da bola passa-a para o colega ao seu lado direito,
e assim sucessivamente até a bola chegar ao
outro vértice. Depois este mesmo jogador deve
acelerar para se adiantar aos seus colegas e realizar
a mesma ação até chegar ao outro lado do campo.
Os 4 alunos que esperam na outra linha realizam a
mesma ação em sentido inverso.
Componentes Críticas:
- Conduzir a bola com as duas mãos;
- Após receber a bola, o aluno deve
avançar em corrida com bola.
Fase
de
exte
nsão
Objetivo do Exercício:
Os alunos realizam receção, condução de
bola e passe com deslocamento.
Descrição do Exercício:Os alunos organizam-se em equipas de 4 elementos.
Dentro de cada equipa apenas um aluno realiza o
exercício que é feito por estafetas. Os alunos percorrem,
através de condução de bola o percurso que está no
esquema, até ao último cone, aí realizam passe para o
próximo colega que se encontra na fila.
A equipa em que o último elemento acaba o percurso ganha.
Componentes Críticas:
- Conduzir a bola com as duas mãos;
- Após receber a bola, o aluno deve
avançar em corrida com bola.
- Mudança de direção rápida.
21
Fase
de
exte
nsão
Objetivo do Exercício:
Os alunos realizam finta de corpo;
Os alunos realizam condução de bola.Descrição do Exercício:Os alunos organizam-se em 4 equipas.
Dentro de cada equipa apenas um aluno realiza o exercício.
Os alunos percorrem através de condução de
bola e têm como objetivo tentar ultrapassar
o opositor através de fintas de corpo.
O objetivo do opositor é realizar o “TAG”.
Componentes Críticas:
- Conduzir a bola com as duas mãos;
- O aluno deve
avançar em corrida com bola.
- Mudança de direção rápida.
Fase
Apl
icaç
ão
Objetivo do Exercício:
Os alunos realizam finta de corpo e
condução de bola em contexto de jogo.
Descrição do Exercício:Duas equipas de 5 elementos cada.
O objetivo é realizar ensaio
e evitar que o adversario faça o mesmo.
Componentes Críticas:
- Conduzir a bola com as duas mãos;
- O aluno deve
avançar em corrida com bola.
- Mudança de direção rápida.
22
Fase
Intro
dutó
riaAvançar com bola e apoiar o portador da bola
Objetivo do Exercício:
Os alunos realizam finta de corpo e
condução de bola em situação específica de jogo.
Descrição do Exercício:Os alunos realizam situações de 2x1 em que o objetivo
é colocar a bola para lá da linha final.
Componentes Críticas:
- Conduzir a bola com as duas mãos;
- O aluno deve
avançar em corrida com bola.
- Mudança de direção rápida;
- O aluno sem bola deve dar linha de
passe sempre ligeiramente atrás.
Fase
de
exte
nsão
Objetivo do Exercício:
Os alunos realizam finta de corpo e
condução de bola em situação específica de jogo.
Descrição do Exercício:Os alunos realizam situações de 2x2 mais dois apoios
em que o objetivo
é colocar a bola para lá da linha final. Os apoios podem finalizar.
Componentes Críticas:
- Conduzir a bola com as duas mãos;
- O aluno deve
avançar em corrida com bola.
- Mudança de direção rápida;
- O aluno sem bola deve dar linha de
passe sempre ligeiramente atrás.
23
Fase
de
exte
nsão
Objetivo do Exercício:
Os alunos realizam finta de corpo e
condução de bola em situação específica de jogo.
Descrição do Exercício:Os alunos realizam situações de 3x3
em que o objetivo
é colocar a bola para lá da linha final. Os apoios podem finalizar.
Componentes Críticas:
- Conduzir a bola com as duas mãos;
- O aluno deve
avançar em corrida com bola.
- Mudança de direção rápida;
- O aluno sem bola deve dar linha de
passe sempre ligeiramente atrás.
Fase
de
aplic
ação
Objetivo do Exercício:
Os alunos realizam finta de corpo e
condução de bola em situação específica de jogo.
Descrição do Exercício:Duas equipas de 5 elementos cada.
O objetivo é realizar ensaio
e evitar que o adversario faça o mesmo.
Componentes Críticas:
- Conduzir a bola com as duas mãos;
- O aluno deve
avançar em corrida com bola.
- Mudança de direção rápida;
- O aluno sem bola deve dar linha de
passe sempre ligeiramente atrás.
24
Módulo 8 – Aplicação
Este módulo corresponde a todo o tipo de planificações, avaliações, reflexões.
Como o próprio nome indica, é a fase onde aplicamos tudo aquilo que reunimos nos
módulos anteriores, que se traduz nos planos de aula, no plano da unidade didáctica e no
plano anual da disciplina.
Remeto para a consulta do portefólio digital, onde estão presentes todos os
documentos elaborados e necessários ao longo do estágio profissional e cujo link é:
http://portefoliodigitalnicolaunasoni.webnode.pt/
25