model-reference adaptive systems (mras)

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Instituto Federal do Pará Campus Belém Professor: André Maurício Damasceno Ferreira Graduação em Engenharia de Controle e Automação Disciplina: Controle Adaptativo Atividade Acadêmica de Controle Adaptativo: Exemplos do Capítulo 5 do Livro Adaptive Control escrito por Karl J. Astrom & Bjorn Wittenmark Arthur Coelho Pereira Jean Rafael Nonato Neves Pedro Barata Piquia Junior Renan Paraense Godinho Belém PA 2016

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Page 1: MODEL-REFERENCE ADAPTIVE SYSTEMS (MRAS)

Instituto Federal do Pará

Campus Belém

Professor: André Maurício Damasceno Ferreira

Graduação em Engenharia de Controle e Automação

Disciplina: Controle Adaptativo

Atividade Acadêmica de Controle Adaptativo:

Exemplos do Capítulo 5 do Livro Adaptive Control escrito por Karl J.

Astrom & Bjorn Wittenmark

Arthur Coelho Pereira

Jean Rafael Nonato Neves

Pedro Barata Piquia Junior

Renan Paraense Godinho

Belém – PA

2016

Page 2: MODEL-REFERENCE ADAPTIVE SYSTEMS (MRAS)

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará

Campus Belém

Professor: André Maurício Damasceno Ferreira

Graduação em Engenharia de Controle e Automação

Disciplina: Controle Adaptativo

Turma: C310-8MM

Arthur Coelho Pereira

Jean Rafael Nonato Neves

Pedro Barata Piquia Junior

Renan Paraense Godinho

Matrícula:2011310003

Matrícula: 2011310033

Matrícula: 2010310025

Matrícula: 2009310028

Atividade Acadêmica de Controle Adaptativo:

Exemplos do Capítulo 5 do Livro AdaptiveControl escrito por Karl J.

Astrom e Bjorn Wittenmark

Atividade acadêmica desenvolvido

para a disciplina Controle

Adaptativo, do curso de Engenharia

de Controle e Automação, sob

orientação do professor André

Maurício Damasceno Ferreira

como parte integrante da nota

correspondente à 2ª Avaliação.

Belém – PA

2016

Page 3: MODEL-REFERENCE ADAPTIVE SYSTEMS (MRAS)

EXEMPLO 5.1 ADAPTAÇÃO DE UM GANHO FEEDFORWARD

Considere um sistema estável de uma entrada e uma saída (SISO)

𝑦(𝑡) = 𝑘𝐺(𝑝)(𝑢(𝑡))

onde

𝑦(𝑡) é a saída do sistema

𝐺(𝑝) é uma função de transferência conhecida e estável

𝑢(𝑡) é o sinal de entrada

𝑘 é um ganho constante desconhecido

o problema é encontrar o controlador 𝑢(𝑡) = 𝑇(𝑝)

𝑅(𝑝)𝑢𝑐 para seguir

𝑦𝑚(𝑡) = 𝐺𝑚(𝑝)(𝑢𝑐(𝑡)) = 𝑘0𝐺(𝑝)(𝑢𝑐(𝑡))

onde k0 é um ganho constante

se 𝑘 fosse conhecida poderíamos resolver o problema

𝑦(𝑡) = 𝑘𝐺(𝑝)(𝑢(𝑡)) → 𝑦𝑚(𝑡) = 𝑘0𝐺(𝑝)(𝑢𝑐(𝑡))

usando um simples controlador proporcional

𝑢(𝑡) = 𝜃𝑢𝑐(𝑡)

Isto , de fato, funciona porque se 𝜃 é escolhida como

𝜃 = 𝑘0𝑘

então

𝑦(𝑡) = 𝑘𝐺(𝑝)( 𝜃𝑢𝑐(𝑡)) = 𝑘𝐺(𝑝) (𝑘0𝑘𝑢𝑐(𝑡)) = 𝑦𝑚(𝑡)

agora devemos utilizar algum recurso para adaptar o valor de θ, vamos

considerar o erro entre a saída real e a saída simulada

𝑒(𝑡, 𝜃) = 𝑦(𝑡) − 𝑦𝑚(𝑡) = 𝑘𝐺(𝑝)( 𝜃(𝑡)𝑢𝑐(𝑡)) – 𝑘0𝐺(𝑝)(𝑢𝑐(𝑡))

vamos atualizar 𝜃(𝑡) de um jeito que 𝑒(𝑡, 𝜃) fique mínimo, vamos considerar a

função custo que mede o valor de 𝑒(𝑡, 𝜃)

𝐽(𝑡, 𝜃) = |𝑒(𝑡, 𝜃)|²

Sua derivada em função do tempo é dada pela regra da cadeia

Page 4: MODEL-REFERENCE ADAPTIVE SYSTEMS (MRAS)

𝑑𝐽

𝑑𝑡 =

𝑑𝐽

𝑑𝑡 +

𝑑𝐽

𝑑𝜃

𝑑𝜃

𝑑𝑡

Sua derivada deveria ser negativa

𝑑𝐽

𝑑𝑡 = . . . +

𝑑𝐽

𝑑𝜃 𝑑𝜃

𝑑𝑡 →

𝑑𝜃

𝑑𝑡 = -γ[

𝑑𝐽

𝑑𝜃]

𝑑𝐽

𝑑𝑡 = . . . + 2𝑒

𝑑𝑒

𝑑𝜃 𝑑𝜃

𝑑𝑡 →

𝑑𝜃

𝑑𝑡 = -γ[2𝑒

𝑑𝑒

𝑑𝜃]

Calculando a derivada parcial do erro em função de 𝜃 temos

𝑑𝑒

𝑑𝜃=

𝑑

𝑑𝜃[𝑘𝐺(𝑝)(θ(t)uc(t)] = 𝑘𝐺(𝑝)(𝑢𝑐(𝑡)) =

𝑘

𝑘0𝑘0𝐺(𝑝)(𝑢𝑐(𝑡)) =

𝑘

𝑘0𝑦𝑚(𝑡)

Então a lei de atualização para θ se torna

𝑑𝜃

𝑑𝑡= −γ [2𝑒

𝑑𝑒𝑑𝜃] = −𝛾𝑛𝑦𝑚(𝑡)𝑒(𝑡, θ)

Onde 𝛾𝑛 > 0, é arbitrário desde que 𝛾𝑛 = 𝛾𝑘

𝑘0 com um valor arbitrário de 𝛾 > 0

Lembrando que: 𝐽(・) = |𝑒(・)| → 𝑑𝜃

𝑑𝑡 = − 𝛾𝑛𝑦𝑚(𝑡). 𝑠𝑖𝑔𝑛[𝑒(𝑡, 𝜃)].

A função de transferência utilizado no exemplo é:

𝐺(𝑠) = 1

𝑠 + 1

E

𝑘 = 1, 𝑘0 = 2

A lei de atualização para θ

𝑑𝜃

𝑑𝑡 = -γ[2𝑒

𝑑𝑒

𝑑𝜃] = −𝛾𝑛𝑦𝑚(𝑡)𝑒(𝑡, 𝜃)

Foi feita simulações com os valores de gamma

𝛾 = 0.5, 1, 2

o sinal de entrada é igual 𝑢𝑐 = 𝑠𝑒𝑛(𝑡)

Page 5: MODEL-REFERENCE ADAPTIVE SYSTEMS (MRAS)

Figura 1: diagrama de blocos do MRAS do exemplo 1

Fonte: Autores

Figura 2: comportamento de y e ym para gama = 0.5

Fonte: Autores

Figura 3: comportamento de 𝑦 e 𝑦𝑚 para gama = 1

Fonte: Autores

Page 6: MODEL-REFERENCE ADAPTIVE SYSTEMS (MRAS)

Figura 4: comportamento de y e ym para gama = 2

Fonte: Autores

Figura 5: parâmetros do controlador quando o ganho adaptativo 𝛾 = 0.5; 1; 2

Fonte: Autores

EXEMPLO 5.2 MRAS PARA UM SISTEMA DE PRIMEIRA ORDEM

Suponha que a dinâmica do sistema é

𝑑𝑦

𝑑𝑡 = −𝑎𝑦 + 𝑏𝑢, 𝑦 =

𝑏

𝑝+𝑎𝑢

Enquanto a dinâmica desejada para o sistema em malha fechada é

𝑑

𝑑𝑡𝑦𝑚 = −𝑎𝑚 𝑦𝑚 + 𝑏𝑚𝑢𝑐 → 𝑦𝑚 =

𝑏𝑚

𝑝 + 𝑎𝑚𝑢𝑐

O controlador proporcional que resolve esse problema é dado por

𝑢(𝑡) = 𝑇(𝑝)

𝑅(𝑝)𝑢𝑐(𝑡) −

𝑆(𝑝)

𝑅(𝑝)𝑦(𝑡) = 𝜃1𝑢𝑐(𝑡) – 𝜃2𝑦(𝑡)

onde os ganhos para garantir a resposta do sistema desejado são

Page 7: MODEL-REFERENCE ADAPTIVE SYSTEMS (MRAS)

𝜃1 = 𝜃10 =

𝑏𝑚

𝑏, 𝜃 2 = 𝜃2

0 = 𝑎𝑚−𝑎

𝑏

introduzindo o sinal do erro

𝑒(𝑡) = 𝑦(𝑡) – 𝑦𝑚(𝑡) = 𝑏𝜃1

𝑝 + 𝑎 + 𝑏𝜃2𝑢𝑐(𝑡) −

𝑏𝜃1𝑝 + 𝑎 + 𝑏𝜃2

calculando a derivada parcial do erro em função de 𝜃1 e 𝜃2, temos

𝜕𝑒

𝜕θ1 =

𝑏

𝑝+𝑎+𝑏θ2𝑢𝑐(𝑡)

𝜕𝑒

𝜕θ2 = −

𝑏θ1b

(𝑝+𝑎+𝑏θ2)²𝑢𝑐(𝑡)=

−𝑏

𝑝+𝑎+𝑏θ2y(t)

Ambas as fórmulas podem ser não usadas para atualizar os valores de 𝜃1 e

𝜃2, entretanto as constantes 𝑎 e 𝑏 não são conhecidas, nada pode ser feito,

então assumiremos que podemos inicializar o valor de 𝜃2 arredondando o seu

valor nominal

𝜃2 ≈ 𝜃20 =

𝑎𝑚−𝑎

𝑏 → (𝑎 + 𝑏𝜃2) ≈ 𝑎𝑚

𝑑

𝑑𝑡𝜃2 ≈ −𝛾𝑛𝑒(𝑡) [

𝑎𝑚

𝑠+𝑎𝑚 𝑢𝑐(𝑡)]

𝑑

𝑑𝑡𝜃2 ≈ −𝛾𝑛𝑒(𝑡) [

𝑎𝑚

𝑠+𝑎𝑚 𝑦(𝑡)]

Onde

𝛾𝑛 = 𝛾𝑏

𝑎𝑚

Page 8: MODEL-REFERENCE ADAPTIVE SYSTEMS (MRAS)

Figura 6: diagrama de blocos de um controlador modelo-referência para um processo de primeira

ordem

Fonte: Autores

Figura 7: comportamento de 𝑦𝑚, 𝑦 e u para 𝑔𝑎𝑚𝑎 = 0.2

Fonte: Autores

Page 9: MODEL-REFERENCE ADAPTIVE SYSTEMS (MRAS)

Figura 8: comportamento de 𝑦𝑚, 𝑦 e u para gama = 1

Fonte: Autores

Figura 9: comportamento de 𝑦𝑚, 𝑦 e u para gama = 5

Fonte: Autores

Page 10: MODEL-REFERENCE ADAPTIVE SYSTEMS (MRAS)

Figura 10: parâmetros dos tetas 1 e 2 para gama = 0.2, 1, 5

Fonte: Autores

EXEMPLO 5.3 FALHA NA CONVERGÊNCIA DOS PARÂMETROS

Considere o sistema estático com um ganho desconhecido 𝑘:

𝑦(𝑡) = 𝑘𝑢(𝑡), 𝐺(𝑠) = 1

e o problema de amplificar o sinal uc(t) foi escolhido

𝑦𝑚(𝑡) = 𝑘0𝑢𝑐(𝑡)

com 𝑢(𝑡) = 𝜃𝑢𝑐(𝑡) introduzimos o erro

𝑒(𝑡) = 𝑦(𝑡) – 𝑦𝑚(𝑡) = 𝑘(𝜃𝑢𝑚(𝑡)) – 𝑘0𝑢𝑐(𝑡) = 𝑘(𝜃 – 𝜃0)𝑢𝑐(𝑡)

com 𝜃0 = 𝑘0/𝑘

𝑑

𝑑𝑡 𝜃(𝑡) = −𝛾𝑘²(𝑢𝑐(𝑡))²( 𝜃(𝑡) − 𝜃0)

𝑑

𝑑𝑡 (𝜃(𝑡) − 𝜃0)= −𝛾𝑛𝑘(𝑢𝑐(𝑡))²( 𝜃(𝑡) − 𝜃0)

( 𝜃(𝑡) − 𝜃0) = 𝑒𝑥𝑝 {−𝛾𝑛𝑘∫(𝑢𝑐(𝑡))²𝑑𝑡

𝑡

0

} ( 𝜃(0) − 𝜃0)

𝑒(𝑡) = 𝑘 exp {−𝛾𝑛𝑘 ∫ (uc(t))2dt

t

0} ( 𝜃(0) − 𝜃0)⏟

𝜃(𝑡) − 𝜃0

u(t)

para o sistema e o modelo dado por

𝑦(𝑡) = 𝑘𝑢(𝑡), 𝑦𝑚(𝑡) = 𝑘0𝑢𝑐(𝑡)

Page 11: MODEL-REFERENCE ADAPTIVE SYSTEMS (MRAS)

defini-se 𝑒(𝑡) = 𝑦(𝑡) – 𝑦𝑚(𝑡) e obtemos

𝑢(𝑡) = 𝜃(𝑡)𝑢𝑐(𝑡), 𝑑

𝑑𝑡 𝜃(𝑡) = −𝛾𝑛𝑢𝑐(𝑡)𝑒(𝑡)

como resultado obtemos

𝜃(𝑡) = 𝜃0 + 𝜎(𝑡) , 𝑒(𝑡) = 𝑘 𝜎(𝑡)𝑢𝑐(𝑡)

𝜎(𝑡) = 𝑒𝑥𝑝{−𝛾𝑛 𝑘2𝐼𝑡}( 𝜃(0) − 𝜃0), 𝐼𝑡 = ∫ (𝑢𝑐(𝜏))

2𝑑𝜏

𝑡

0

se 𝜃(0) ≠ 𝜃0 o erro sempre irá convergir para zero quando 𝑡 ⟶ ∞, porque a

integral 𝐼𝑡 diverge ou 𝑢𝑐(𝑡) ⟶ 0. Os valores limites do parâmetro 𝜃 dependem

das propriedades do sinal de entrada. É comum o erro tornar-se nulo sem que

os parâmetros convirjam para seus corretos valores, uma característica de todo

sistema adaptativo. Além disso, o sinal de entrada deve apresentar

determinadas propriedades para que ocorra a convergência desses

parâmetros, ou seja, o sinal de entrada do processo deve ser persistentemente

excitante.

𝑒𝑥𝑝{−𝛾𝑛 𝑘 𝐼𝑡} → 0 ou 𝑢𝑐 → 0 ou It = ∫ (uc(t))2dt

t

0 → ∞

Figura 11: diagrama de blocos do exemplo 5.3

Fonte: Autores

Page 12: MODEL-REFERENCE ADAPTIVE SYSTEMS (MRAS)

Figura 12: comportamento de erro e convergência dos parâmetros

Fonte: Autores

Podemos perceber que neste exemplo proposto, os parâmetros tiveram suas

convergências completadas, isso se deve ao fato da amplitude do sinal de

entrada ser pequeno.

EXEMPLO 5.4 ESCOLHA DO GANHO DE ADAPTAÇÃO

Reaproveitando a função do exemplo 5.1

𝐺(𝑠) = 1

𝑠+1, 𝑘 = 1, 𝑘0 = 2

A equação característica é

𝑠 + 𝜇1

𝑠 + 1 = 0 ↔ 𝑠² + 𝑠 + 𝜇 = 0

tem um zero estável se e somente se:

𝜇 = 𝛾𝑘𝑦𝑚0𝑢0𝑐 = 𝛾(𝑘0𝐺(0)𝑢0 𝑐)𝑢0𝑐 = 2𝛾(𝑢0𝑐)² > 0

então γ > 0 funcionará, perceba, entretanto, que o transitório depende de 𝑢𝑐0

o amortecimento relativo é ζ ≈ 1

2√𝜇 =

1

2√2γ (𝑢𝑐

0)-1

μ ≈ 1 é razoável ← sendo γ ≈ 0.5 para 𝑢𝑐0

≈ 1 em média

Page 13: MODEL-REFERENCE ADAPTIVE SYSTEMS (MRAS)

Seguindo a equação 5.13 do livro, o sistema adaptativo será instável se a

função de transferência G(s) tiver um pólo em excesso maior que 1 e o

parâmetro μ na equação 5.14 for suficientemente grande. O parâmetro μ é

grande se os sinais forem grandes ou se o ganho de adaptação for grande. O

comportamento do sistema depende drasticamente do nível do sinal.

Figura 13: diagrama de blocos do exemplo 5.4

Fonte: Autores

Figura 14: comportamento de 𝑦, 𝑦𝑚 e θ para um sinal de entrada uc = 1

Fonte: Autores

Page 14: MODEL-REFERENCE ADAPTIVE SYSTEMS (MRAS)

Figura 15: comportamento de 𝑦, 𝑦𝑚 e 𝜃 para um sinal de entrada 𝑢𝑐 = 2

Fonte: Autores

Figura 16: comportamento de 𝑦, 𝑦𝑚 e 𝜃 para um sinal de entrada 𝑢𝑐 = 5

Fonte: Autores

Page 15: MODEL-REFERENCE ADAPTIVE SYSTEMS (MRAS)

EXEMPLO 5.5 ESTABILIDADE DEPENDENDO DA AMPLITUDE DO SINAL

Considere o sistema estável com grau relativo = 2

𝐺(𝑠) = 1

𝑠² + 𝑎1𝑠 + 𝑎2; 𝑎1 > 0, 𝑎2 > 0

A equação característica

𝑠 + 𝜇1

𝑠² + 𝑎1𝑠 + 𝑎2 = 0 ↔ 𝑠³ + 𝑎1𝑠² + 𝑎2𝑠 + 𝜇 = 0

tem zeros estáveis se e somente se

𝜇 > 0 e 𝑎1 𝑎2 > 𝜇 = 𝛾𝑘𝑦𝑚0𝑢0𝑐

com qualquer escolha de 𝛾 > 0, a estabilidade é perdida para magnitudes

suficientemente grandes do sinal de referencia 𝑢𝑐0. Nesta simulação foi inserido

um valor para 𝜇 = 0.0001, obedecendo a condição acima.

Figura 17: diagrama de blocos do exemplo 5.5

Fonte: Autores

Page 16: MODEL-REFERENCE ADAPTIVE SYSTEMS (MRAS)

Figura 18: comportamento de 𝑦, 𝑦𝑚 e teta para 𝑢𝑐 = 0.1

Fonte: Autores

Figura 19: comportamento de 𝑦, 𝑦𝑚 e teta para 𝑢𝑐 = 1

Fonte: Autores

Page 17: MODEL-REFERENCE ADAPTIVE SYSTEMS (MRAS)

Figura 20: comportamento de 𝑦, 𝑦𝑚 e teta para 𝑢𝑐 = 1

Fonte: Autores

A Figura acima mostra claramente que a convergência da saída depende da

amplitude do sinal de entrada, sendo muito lenta quando a amplitude é baixa

ou se tornando instável quando ela é relativamente alta. Para se resolver este

problema a regra MIT foi alterada para não ser mais dependente da amplitude

do sinal de entrada.

Reescrevendo-se a Regra MIT, tem-se:

𝑑𝜃

𝑑𝑡= 𝛾𝜑𝑒

Onde 𝜑 = −𝜕𝑒 𝜕𝜃⁄ . Introduz-se então, a seguinte regra de ajuste denominada

Regra MIT Normalizada, onde a equação abaixo é a derivada de sensibilidade

𝑑𝜃

𝑑𝑡=

𝛾𝜑𝑒

𝛼 + 𝜑𝑇𝜑

onde 𝛼 > 0 para evitar problemas quando 𝜑 for pequeno.

Desta forma, a estabilidade passa a ser avaliada pela equação:

𝑠 + 𝛾𝜑𝑜𝑢𝑐

𝑜

𝛼 + 𝜑𝑇𝜑𝑘𝐺(𝑠) = 0

Page 18: MODEL-REFERENCE ADAPTIVE SYSTEMS (MRAS)

Obs: de acordo com o livro 𝜑 = −𝜕𝑒 𝜕𝜃⁄ , onde: 𝜕𝑒 𝜕𝜃 = ⁄ k/k0𝑦𝑚, como neste

exemplo k = k0 = 1, para simulação foi considerado −𝜕𝑒 𝜕𝜃⁄ = 𝑦𝑚

Como 𝜑𝑜 é proporcional a 𝑢𝑐𝑜, a raiz da equação acima não irá sofrer grandes

alterações com a variação da amplitude do sinal.

Os gráficos da Figura 5 foram gerados com as mesmas condições que os

gráficos da Figura 4, ou seja, 𝑘 = 𝑎1 = 𝑎2 = 1 e 𝛾 = 0,1, neste caso temos o

acréscimo do parâmetro 𝑎 = 0.001. Isto deixa claro que a regra MIT

normalizada obtém respostas bem mais satisfatórias a qualquer que seja a

amplitude do sinal de entrada, do que a regra MIT convencional.

Figura 21: Diagrama de blocos do exemplo 5.5 para regra MIT normalizada

Fonte: Autores

Figura 22: comportamento de 𝑦, 𝑦𝑚 e teta para 𝑢𝑐 = 0.1

Fonte: Autores

Page 19: MODEL-REFERENCE ADAPTIVE SYSTEMS (MRAS)

Figura 23: comportamento de 𝑦, 𝑦𝑚 e teta para uc = 1

Fonte: Autores

Figura 24: comportamento de 𝑦, 𝑦𝑚 e teta para uc = 3.5

Fonte: Autores