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Modalidades de Financiamento dos Fundos de Saude Campos do Jordão, 18 de março de 2015. XXIX CONGRESSO DE SECRETARIOS MUNICIPAIS DE SAUDE DO ESTADO DE SAO PAULO

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Page 1: Modalidades de Financiamento dos Fundos de Saude Campos do Jordão, 18 de março de 2015. XXIX CONGRESSO DE SECRETARIOS MUNICIPAIS DE SAUDE DO ESTADO DE

Modalidades de Financiamento dos Fundos de Saude

Campos do Jordão, 18 de março de 2015.

XXIX CONGRESSO DE SECRETARIOS MUNICIPAIS DE SAUDE DO ESTADO DE

SAO PAULO

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BASE LEGAL

• Constituição Federal

• Lei 8080 / 8142

• Lei Complementar n. 141– (Regulamentação EC 29)

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12 anos

12 anos

Linha do tempo do financiamento do SUS

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Lei Complementar nº 141/2012

• Regulamenta o Art. 198 da Constituição Federal (regulamentação da EC 29/2000)

• Define quais despesas podem ser consideradas em ASPS e quais não podem

• Define a aplicação mínima de recursos em ASPS, mantendo a regra da EC 29/2000

• Estabelece o contingenciamento e a suspensão de transferências constitucionais, além da suspensão de transferências voluntárias, pelo descumprimento da aplicação mínima em ASPS ou pela falta de comprovação da aplicação

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Regra de Aplicação em Ações e Serviços Públicos de Saúde

A regra foi definida pela Emenda Constitucional nº. 29/2000 e ratificada pela LC nº 141/2012:

União - o montante aplicado no ano anterior corrigido pela variação nominal do PIB.

ATE O EXERCICIO DE 2015. A PARTIR DE 2016 SERA O PERCENTUAL DA RECEITA CORRENTE LIQUIDA

(NOVA EC 86)

Estados - 12% da receita de impostos estaduais.

Municípios - 15% da receita de impostos municipais.5

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EC 86 – Novo Calculo da União

• § 2º ................................. • I – no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro,

não podendo ser inferior a 15% (quinze por cento);

• Art. 2º O disposto no inciso I do § 2º do art. 198 da Constituição Federal será cumprido progressivamente, garantidos, no mínimo:

• I – 13,2% (treze inteiros e dois décimos por cento) da receita corrente líquida no primeiro exercício financeiro subsequente ao da promulgação desta Emenda Constitucional;

• II – 13,7% (treze inteiros e sete décimos por cento) da receita corrente líquida no segundo exercício financeiro subsequente ao da promulgação desta Emenda Constitucional;

• III – 14,1% (quatorze inteiros e um décimo por cento) da receita corrente líquida no terceiro exercício financeiro subsequente ao da promulgação desta Emenda Constitucional;

• IV – 14,5% (quatorze inteiros e cinco décimos por cento) da receita corrente líquida no quarto exercício financeiro subsequente ao da promulgação desta Emenda Constitucional;

• V – 15% (quinze por cento) da receita corrente líquida no quinto exercício financeiro subsequente ao da promulgação desta Emenda Constitucional.

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Receitas de Impostos Próprios Estaduais:

ICMS, IPVA, ITCMD, IRRF

(+) Multa e Juros de Mora, Dívida Ativa e Multas e Juros de Mora e Outros Encargos da Dívida Ativa de Impostos Próprios Estaduais

(+) Receitas de Transferências da União:

Cota-Parte do FPE, IPI Exportação, ICMS

Exportação (Lei Kandir – LC 87/96)

(-) Transferências Constitucionais e Legais a Municípios

ICMS (25%)

IPVA (50%)

IPI Exportação (25%)

Receitas de Impostos Próprios Municipais:

IPTU, ISS, ITBI, ITR, IRRF

(+) Multa e Juros de Mora, Dívida Ativa e Multas e Juros de Mora e Outros Encargos da Dívida Ativa de Impostos Próprios Municipais

(+) Receitas de Transferências da União.

Cota-Parte do FPM, ITR, ICMS Exportação (Lei Kandir – LC 87/96)

(+) Receitas de Transferências do Estado

Cota-Parte do ICMS, Cota-Parte do IPVA e Cota-Parte do IPI Exportação

Receitas Vinculadas às ASPSReceitas Vinculadas às ASPS

ESTADUALESTADUAL MUNICIPALMUNICIPAL

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Ações e Serviços Públicos em Saúde – LC 141

vigilância em saúde, incluindo a epidemiológica e a sanitária; 

atenção integral e universal à saúde em todos os níveis de complexidade, incluindo assistência terapêutica e recuperação

de deficiências nutricionais; 

capacitação do pessoal de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS); 

desenvolvimento científico e tecnológico e controle de qualidade promovidos por instituições do SUS; 

produção, aquisição e distribuição de insumos específicos dos serviços de saúde do SUS, tais como: imunobiológicos,

sangue e hemoderivados, medicamentos e equipamentos médico-odontológicos; 

saneamento básico de domicílios ou de pequenas comunidades, desde que seja aprovado pelo Conselho de Saúde do

ente da Federação financiador da ação e esteja de acordo com as diretrizes das demais determinações previstas nesta Lei

Complementar; 

saneamento básico dos distritos sanitários especiais indígenas e de comunidades remanescentes de quilombos; 

manejo ambiental vinculado diretamente ao controle de vetores de doenças; 

investimento na rede física do SUS, incluindo a execução de obras de recuperação, reforma, ampliação e construção de

estabelecimentos públicos de saúde; 

remuneração do pessoal ativo da área de saúde em atividade nas ações de que trata este artigo, incluindo os encargos

sociais; 

ações de apoio administrativo realizadas pelas instituições públicas do SUS e imprescindíveis à execução das ações e

serviços públicos de saúde; e 

gestão do sistema público de saúde e operação de unidades prestadoras de serviços públicos de saúde. 

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Alguns exemplos não considerados como ASPS

― Ações de assistência social;― Ações e Serviços Públicos de Saúde custeados com recursos distintos dos

especificados na base de cálculo definida na Lei Complementar ou vinculados a fundos específicos distintos daqueles da saúde.

― Assistência à saúde que não atenda ao princípio de acesso universal;― Limpeza urbana e remoção de resíduos;― Merenda escolar e outros programas de alimentação, ainda que executados

em unidades do SUS;― Obras de infraestrutura, ainda que realizadas para beneficiar direta ou

indiretamente a rede de saúde;― Pagamento de aposentadorias e pensões, inclusive dos servidores da

saúde;― Pagamento de pessoal ativo da área de saúde quando em atividade alheia

à referida área;― Preservação e correção do meio ambiente, realizadas pelos órgãos de meio

ambiente dos entes da Federação ou por entidades não governamentais;― Saneamento básico, inclusive quanto às ações financiadas e mantidas com

recursos provenientes de taxas, tarifas ou preços públicos instituídos para essa finalidade.

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FUNDO DE SAÚDE

• ASPECTOS:

–POLITICOS

–TÉCNICOS

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Fundos Especiais Base legal:

Arts. 71 a 74 Lei 4.320/64

“Art. 71: Constitui fundo especial o produto de receitas específicas que por lei se vinculam à realização de determinados objetivos ou serviços, facultada a adoção de normas peculiares de aplicação.”

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CARACTERÍSTICAS

1 – receitas especificadas2 – vinculação a realização de determinados

objetivos3 – normas peculiares de aplicação4 – vinculação a determinado órgão da

administração5 – descentralização interna do processo

decisório6 – plano de aplicação, contabilidade e prestação

de contas especificas

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OS FUNDAMENTOS LEGAIS DO FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE:

• inciso IX do artigo 167 da Constituição Federal

• Leis Orgânicas da Saúde 8.080/90 e 8.142/90;• EC-29/2000, • Lei Complementar 141/2012.

• Tanto a Constituição Federal como as legislações federais da área da saúde determinam a existência de um Fundo de Saúde, enquanto Conta Especial (conjunto de diferentes contas bancárias da saúde).

• Conta Especial/FMS - onde são depositados e movimentados os recursos financeiros do sistema sob a fiscalização do Conselho de Saúde (artigo 33 da Lei 8.080/90 e incisos I e V do artigo 4º da Lei

8.142/90 e Lei Complementar 141/2012).

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FUNDO DE SAÚDE

O Fundo só pode pagar despesas que estejam explícitas no fundo de saúde e no PAS/PS

Qualquer despesa nova tem que ser incluída no plano e Qualquer despesa nova tem que ser incluída no plano e aprovada no conselho;aprovada no conselho;

Só o fundo paga despesas de saúde: nenhum outro setor da prefeitura pode pagar sem passar os recursos para o fundo.

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Composição de Recursos

Recursos do Estado

Recursos da União

Outros repasses

Recursos Municipais

FUNDO DE

SAÚDE

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Aplicação e transferências de Recursos.

TRANSFERENCIAS

APLICAÇÃO:

. Serviços; e

. Ações de Saúde.

Norm

as

Diretrizes

Movimentação: entrada e saída de recursos

Diretrizes

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As transferências destinadas a financiar ações e serviços públicos de saúde serão realizadas diretamente aos Fundos Municipais de Saúde, de forma regular e automática, em conformidade com os critérios de transferência aprovados pelo respectivo Conselho de Saúde.

TRANSFERÊNCIAS DO SUS

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Transferências de Recursos Federais

A Portaria GM/MS n. 204/2007 é o instrumento infralegal que regulamenta o financiamento e a transferência dos recursos federais para as ações e os serviços de saúde.

Repasses federais baseados em valor per capita ou valor global.

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Incentivos Financeiros – Repasses Federais

Este critério se propõe claramente a ser um instrumento para estimular os municípios a desenvolver e expandir as ações e serviços de saúde,entretanto,

eleva o comprometimento do orçamento municipal, uma vez que a indução feita pelo incentivos demarca a obrigatoriedade das

despesas em saúde em determinadas ações.

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Região/UF3.2 %R.Próprios em Saúde-

EC 29 R.Impostos e Transf.Const D.R.Próprios 15% DIFERENCA

TOTAL 22,7 276.702.590.924,13 62.821.072.230,17 R$41.505.388.638,62 R$21.315.683.591,55

Região Norte 20,32 16.998.797.193,31 3.454.001.632,22 R$2.549.819.579,00 R$904.182.053,22

.. Rondônia 22,54 1.919.411.290,23 432.579.520,50 R$287.911.693,53 R$144.667.826,97

.. Acre 15,79 712.867.675,20 112.597.420,20 R$106.930.151,28 R$5.667.268,92

.. Amazonas 20,52 4.042.261.175,93 829.471.479,01 R$606.339.176,39 R$223.132.302,62

.. Roraima 18,22 647.149.475,40 117.884.129,71 R$97.072.421,31 R$20.811.708,40

.. Pará 20,8 6.939.329.592,90 1.443.622.171,73 R$1.040.899.438,94 R$402.722.732,80

.. Amapá 19,61 689.027.901,20 135.115.681,30 R$103.354.185,18 R$31.761.496,12

.. Tocantins 18,68 2.048.750.082,45 382.731.229,77 R$307.312.512,37 R$75.418.717,40

Região Nordeste 21,22 55.898.484.322,01 11.863.284.321,60 R$8.384.772.648,30 R$3.478.511.673,30

.. Maranhão 23,02 5.470.280.668,42 1.259.475.511,04 R$820.542.100,26 R$438.933.410,78

.. Piauí 20,85 3.303.335.095,01 688.603.414,30 R$495.500.264,25 R$193.103.150,05

.. Ceará 24,72 8.458.896.805,99 2.091.391.166,70 R$1.268.834.520,90 R$822.556.645,80

.. Rio Grande do Norte 24,24 2.826.699.422,97 685.247.429,99 R$424.004.913,45 R$261.242.516,54

.. Paraíba 21,66 4.427.043.248,49 959.007.945,35 R$664.056.487,27 R$294.951.458,08

.. Pernambuco 19,21 9.854.780.968,27 1.893.471.009,16 R$1.478.217.145,24 R$415.253.863,92

.. Alagoas 21,68 3.207.308.479,17 695.248.577,20 R$481.096.271,88 R$214.152.305,32

.. Sergipe 19,11 2.566.920.001,52 490.453.540,54 R$385.038.000,23 R$105.415.540,31

.. Bahia 19,64 15.783.219.632,17 3.100.385.727,32 R$2.367.482.944,83 R$732.902.782,49

Região Sudeste 23,79 140.142.143.122,48 33.336.991.918,77 R$21.021.321.468,37 R$12.315.670.450,40

.. Minas Gerais 24,44 28.044.005.331,39 6.853.497.515,41 R$4.206.600.799,71 R$2.646.896.715,70

.. Espírito Santo 22,08 5.381.716.864,34 1.188.233.955,28 R$807.257.529,65 R$380.976.425,63

.. Rio de Janeiro 23,73 22.557.284.781,40 5.353.535.644,49 R$3.383.592.717,21 R$1.969.942.927,28

.. São Paulo 23,7 84.159.136.145,35 19.941.724.803,59 R$12.623.870.421,80 R$7.317.854.381,79 Região Sul 22,27 45.308.066.098,40 10.089.077.011,92 R$6.796.209.914,76 R$3.292.867.097,16

.. Paraná 22,99 16.766.442.973,92 3.854.384.651,28 R$2.514.966.446,09 R$1.339.418.205,19

.. Santa Catarina 23,27 10.787.821.576,22 2.509.938.332,12 R$1.618.173.236,43 R$891.765.095,69

.. Rio Grande do Sul 20,98 17.753.801.548,26 3.724.754.028,52 R$2.663.070.232,24 R$1.061.683.796,28

Região Centro-Oeste 22,22 18.355.100.187,93 4.077.717.345,66 R$2.753.265.028,19 R$1.324.452.317,47

.. Mato Grosso do Sul 25,18 4.601.652.531,35 1.158.857.780,35 R$690.247.879,70 R$468.609.900,65

.. Mato Grosso 24,61 4.769.096.530,76 1.173.824.763,42 R$715.364.479,61 R$458.460.283,81

.. Goiás 19,42 8.984.351.125,82 1.745.034.801,89 R$1.347.652.668,87 R$397.382.133,02

Fonte: SIOPS - 5231 MUNICIPIOS HOMOLOGADOS. EXTRAIDOS EM 15/03 AS 17:20HRS

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TRANSFERÊNCIAS FEDERAIS “FUNDO A FUNDO”A MUNICIPIOSPortaria GM 204 de 29 de janeiro de 2007

BLOCOS 6

COMPONENTES 24

REPASSES INCENTIVOS

178

Fonte: FNS/MS DADOS EXERCÍCIO 2014

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BLOCOS

NOME DO BLOCO

Assistência Farmaceutica

Atenção Basica

Gestão do SUS

Investimento

Media e Alta Complexidade

Vigilância em Saude

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- Exemplos:

Bloco

• Atenção Básica

Componente

• Piso de Atenção Básica Variável

Incentivo

• Agentes Comunitários de Saúde

Portaria GM/MS 204/2007

Portaria GM/MS 204/2007

Portaria GM/MS 2488/2011

Portaria GM/MS 2488/2011

Portaria GM/MS 314/2014

Portaria GM/MS 314/2014

FUNDO DE SAUDEFUNDO DE SAUDE

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Bloco Atenção Básica

Os recursos da Atenção Básica referem-se ao financiamento das ações de Atençao Basica.

Possui 2 componentes: PAB FIXO E PAB VARIAVEL

PAB FIXO – Calculo Percapta e paga e duodecimos.

PAB VARIAVEL – POR ADESAO

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Atenção Basica

Fonte: FNS/MS DADOS EXERCÍCIO 2014

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ATENCAO BASICA

Fonte: FNS/MS DADOS EXERCÍCIO 2014

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ATENCAO BASICA

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Bloco de Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar

Componente Limite Financeiro da Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar – MAC dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios será destinado ao financiamento de ações de média e alta complexidade em saúde e de incentivos transferidos mensalmente.

I - Componente Limite Financeiro da Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar – MAC; e

II - Componente Fundo de Ações Estratégicas e Compensação – FAEC.

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MEDIA E ALTA COMPLEXIDADE

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MEDIA E ALTA COMPLEXIDADE

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Bloco Vigilancia em Saúde

Regulamentada pela Portaria1378/2013.

Esta Portaria regulamenta as responsabilidades e define as diretrizes para execução e financiamento das ações de Vigilância em Saúde pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, relativos ao Sistema Nacional de Vigilância em Saúde e Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.

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VIGILANCIA EM SAUDE – Port. 1378/2013

Fonte: FNS/MS DADOS EXERCÍCIO 2014

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Destina-se as ações de Assistencia Farmaceutica.

O bloco de financiamento para a Assistência Farmacêutica será constituído por três componentes:

I - Componente Básico da Assistência Farmacêutica;

II - Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica; e

III - Componente Especializado da Assistência Farmacêutica

ASSISTENCIA FARMACEUTICA

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ASSISTENCIA FARMACEUTICA

Fonte: FNS/MS DADOS EXERCÍCIO 2014

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GESTAO DO SUS

Tem a finalidade de apoiar a implementação de ações e serviços que contribuem para a organização e eficiência do sistema.

O bloco de financiamento para a Gestão do SUS é constituído de dois componentes:I - Componente para a Qualificação da Gestão do SUS; eII - Componente para a Implantação de Ações e Serviços de Saúde;

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GESTAO DO SUS

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Investimento

Bloco de Investimentos na Rede de Serviços de Saúde é composto por recursos financeiros que serão transferidos, mediante repasse regular e automático do Fundo Nacional de Saúde para os Fundos de Saúde Estaduais, Municipais e do Distrito Federal, exclusivamente para a realização de despesas de capital, mediante apresentação do projeto, encaminhado pelo ente federativo interessado, ao Ministério da Saúde.

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INVESTIMENTO

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INVESTIMENTO

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FUNDO DE SAÚDE

Todo dinheiro no fundo: municipal, estadual, federal Administração da Secretaria de Saúde Ordenador de despesas: Secretário de Saúde Transferências federais nos blocos: só usar o dinheiro em ações no

próprio bloco; Não se pode pagar com dinheiro federal dos blocos: construções

novas, aposentados (inativos), auxílios e subvenções, assessorias feitas pelos próprios funcionários;

O Conselho de Saúde deve ter acesso a todas as contas do fundo pois a constituição manda que o conselho de saúde acompanhe e fiscalize o fundo.

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Art. 13 § 4º A movimentação dos recursos repassados aos Fundos de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios deve realizar-se, exclusivamente, mediante cheque nominativo, ordem bancária, transferência eletrônica disponível ou outra modalidade de saque autorizada pelo Banco Central do Brasil, em que fique identificada a sua destinação e, no caso de pagamento, o credor.

DA APLICAÇÃO DOS RECURSOS

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Art. 4o  Não constituirão despesas com ações e serviços públicos de saúde, para fins de apuração dos percentuais mínimos de que trata esta Lei Complementar, aquelas decorrentes de: 

(...)X - ações e serviços públicos de saúde custeados com recursos distintos dos especificados na base de cálculo definida nesta Lei Complementar ou vinculados a fundos específicos distintos daqueles da saúde. 

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PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE

• TODOS OS RECURSOS TRANSFERIDOS

E PRÓPRIOS DEVEM ESTAR NO FUNDO

DE SAÚDE E ACOMPANHADOS E

FISCALIZADOS PELO CONSELHO DE

SAÚDE (EC29, ART.7,P.3º).

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A Gestão dos Recursos do SUS por meio dos Fundos de Saúde, possibilita a visualização das fontes de receitas, do volume de recursos transferidos e aplicados, dos rendimentos financeiros alem das despesas realizadas, desta forma facilitando o controle social permitindo a aplicação de recursos exclusivamente para a saúde.

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Muito Obrigada !

Blenda PereiraAssessora CONASEMS

Contatos: [email protected]