mobilização permanente: seguir o exemplo dos metalúrgicos

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1 Nota oficial MOBILIZAÇÃO PERMANENTE: SEGUIR O EXEMPLO DOS METALÚRGICOS Multiplicar as ações de luta contra o golpe em anda- mento e criar comitês nos sindicatos, locais de trabalho, estudo e moradia, para resistir e derrotar o golpe O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC está realizando assembleias nas principais fábricas da categoria, denun- ciando o golpe que a direita pró-imperialista colocou em marcha para derrubar o governo de Dilma Roussef e chamando os trabalhadores a se posicionarem e a se mobilizarem. Já foram realizadas assembleias na Ford e na Merce- des-Benz. Nelas milhares de operários ergueram seus braços aprovando a luta contra o golpe, mostrando uma ampla tomada de consciência diante da situação do setor mais combativo da classe operária e de todos os explorados. Os gritos de “Não vai ter golpe, vai ter luta!” estão ecoando cada vez mais nas fábricas, nas ruas, nas uni- versidades, nos bairros etc. Em importantes universidades como a USP, PUC, Mackienze, UERJ, UnB etc. estão se realizando atos e plenárias contra a direita golpista, formando-se comitês e enfrentando a direita e a repressão policial que apoia o golpe. Advogados e juristas se levantam contra a ditadura do Judiciário golpista que quer derrubar o governo pas- sando, inclusive, por cima, da Constituição Federal da maneira mais aberta. Artistas e intelectuais realizam inúmeras manifesta- ções, como a realizada na Fundição Progresso, na Lapa (RJ), com mais de 2 mil artistas, na última segunda (21). As frentes de luta contra o golpe estão adotando im- portantes resoluções no sentido de impulsionar a mobi- lização. Em SP, a Frente Brasil Popular, entre outras delibera- ções decidiu que “todas as sedes e subsedes sindicais (CUT, Apeoesp, Químicos etc.) e diretórios partidários servirão como comitês anti-golpe. Locais para poder pe- gar materiais e receber e passar qualquer informação”. Também foi decidido organizar um acampamento permanente contra o golpe, realizar plenária de sindica- listas com a presença de Lula etc. Decisões semelhante estão sendo adotadas em todo o País. Em nível nacional, se decidiu pela realização de no- vas manifestações de rua no dia 31 de março, adiando- se o Ocupação de Brasília Contra o Golpe para o mês de abril, quando a comissão da CPI da Câmara coman- da pelo deputado criminoso e golpista Eduardo Cunha (PMDB) pretende votar o impeachment. A revolta contra o golpe cresce e se torna mais com- bativa, colocando em movimento a única força capaz de derrotar os golpistas e seus planos de fome e miséria contra o povo: a mobilização permanente nas ruas de todo o País de milhões de explorados, liderados por suas organizações de luta. É preciso colocar força total nesta mobilização, im- pulsionar e multiplicar as iniciativas. Chamamos todas as organizações da esquerda, os sindicatos, organiza- ções, estudantis, comunitárias e do campo a se mobili- zarem em seus locais de moradia e de estudo, a distri- buir material do movimento nacional ou confeccionar os seus próprios materiais, organizar atos, assembleias, passeatas e ocupações e se preparar para participar do calendário nacional de luta da Frente Brasil Popular contra o golpe. É hora de derrotar a direita e seus planos golpistas e anti-populares. Não ao impeachment. Não ao Golpe! Derrotar a direita fascista nas ruas! Mobilização permanente, transformar cada local de trabalho, estudo e moradia em uma trincheira contra o golpe! Direção Nacional do PCO São Paulo, 23 de março de 2016 nº 20/15

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Nota oficial

Mobilização PerManente: seguir o exeMPlo dos Metalúrgicos

Multiplicar as ações de luta contra o golpe em anda-mento e criar comitês nos sindicatos, locais de trabalho, estudo e moradia, para resistir e derrotar o golpe

O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC está realizando assembleias nas principais fábricas da categoria, denun-ciando o golpe que a direita pró-imperialista colocou em marcha para derrubar o governo de Dilma Roussef e chamando os trabalhadores a se posicionarem e a se mobilizarem.

Já foram realizadas assembleias na Ford e na Merce-des-Benz. Nelas milhares de operários ergueram seus braços aprovando a luta contra o golpe, mostrando uma ampla tomada de consciência diante da situação do setor mais combativo da classe operária e de todos os explorados.

Os gritos de “Não vai ter golpe, vai ter luta!” estão ecoando cada vez mais nas fábricas, nas ruas, nas uni-versidades, nos bairros etc.

Em importantes universidades como a USP, PUC, Mackienze, UERJ, UnB etc. estão se realizando atos e plenárias contra a direita golpista, formando-se comitês e enfrentando a direita e a repressão policial que apoia o golpe.

Advogados e juristas se levantam contra a ditadura do Judiciário golpista que quer derrubar o governo pas-sando, inclusive, por cima, da Constituição Federal da maneira mais aberta.

Artistas e intelectuais realizam inúmeras manifesta-ções, como a realizada na Fundição Progresso, na Lapa (RJ), com mais de 2 mil artistas, na última segunda (21).

As frentes de luta contra o golpe estão adotando im-portantes resoluções no sentido de impulsionar a mobi-lização.

Em SP, a Frente Brasil Popular, entre outras delibera-ções decidiu que “todas as sedes e subsedes sindicais (CUT, Apeoesp, Químicos etc.) e diretórios partidários

servirão como comitês anti-golpe. Locais para poder pe-gar materiais e receber e passar qualquer informação”.

Também foi decidido organizar um acampamento permanente contra o golpe, realizar plenária de sindica-listas com a presença de Lula etc.

Decisões semelhante estão sendo adotadas em todo o País.

Em nível nacional, se decidiu pela realização de no-vas manifestações de rua no dia 31 de março, adiando-se o Ocupação de Brasília Contra o Golpe para o mês de abril, quando a comissão da CPI da Câmara coman-da pelo deputado criminoso e golpista Eduardo Cunha (PMDB) pretende votar o impeachment.

A revolta contra o golpe cresce e se torna mais com-bativa, colocando em movimento a única força capaz de derrotar os golpistas e seus planos de fome e miséria contra o povo: a mobilização permanente nas ruas de todo o País de milhões de explorados, liderados por suas organizações de luta.

É preciso colocar força total nesta mobilização, im-pulsionar e multiplicar as iniciativas. Chamamos todas as organizações da esquerda, os sindicatos, organiza-ções, estudantis, comunitárias e do campo a se mobili-zarem em seus locais de moradia e de estudo, a distri-buir material do movimento nacional ou confeccionar os seus próprios materiais, organizar atos, assembleias, passeatas e ocupações e se preparar para participar do calendário nacional de luta da Frente Brasil Popular contra o golpe.

É hora de derrotar a direita e seus planos golpistas e anti-populares.

Não ao impeachment. Não ao Golpe!Derrotar a direita fascista nas ruas!Mobilização permanente, transformar cada local de

trabalho, estudo e moradia em uma trincheira contra o golpe!

Direção Nacional do PCO São Paulo, 23 de março de 2016

nº 20/15