mma - inspeção de motores

68
SEST SENAT - Escola de Aviação Civil Grupo Motopropulsor Inspeção de motores Caio César – Cleidson Carlos – Diogo Hess – Paulo Henrique – Ramon Paier

Upload: caio-cesar

Post on 13-Apr-2017

281 views

Category:

Education


1 download

TRANSCRIPT

Inspeo por MAGNAGLO

SEST SENAT - Escola de Aviao CivilGrupo MotopropulsorInspeo de motoresCaio Csar Cleidson Carlos Diogo Hess Paulo Henrique Ramon Paier

Inspeo por partculas magnticas

Ensaios por partculas magnticas so usados em peas ferromagnticas, de permeabilidade magntica maior que 1. Ferro, cobalto e aos (na maior parte) so bons exemplos de materiais que podem usar desse processo.Estes ensaios so usados para detectar falhas superficiais e sub-superficiais, dependendo do mtodo de magnetizao, natureza da corrente usada, e material.

Diogo (D) -

Vrios tipos de magnetizao podem ser usadas, cada uma para deteco de uma descontinuidade diferente. Ela deve ser coerente com o tipo de descontinuidade que se deseja encontrar, de modo que o campo eletrnico deve estar perpendicular descontinuidade para ser detectado. So trs esses meios: Longitudinal, circular, e multidirecional. Tambm podem ser usadas correntes contnuas e alternadas, sendo que as alternadas, pela prpria natureza delas, promove uma desorganizao maior das ondas, e perde eficincia para deteco de falhas mais profundas.

Diogo (D) -

A magnetizao longitudinal conseguida por meio de um yoke (imagem ao lado) ou uma bobina de campo que englobe a pea.A diferena entre os dois que o yoke produz um campo de menor intensidade e por isso deve estar em contato com a pea, j a bobina tem uma capacidade maior, e a induo eletromagntica feita mais facilmente.O yoke tem a vantagem de ser porttil, mas tem uma limitao principalmente pelo tamanho da pea que consegue magnetizar. Por criar um campo mais fraco ele algumas vezes ineficiente em algumas peas.

A magnetizao circular realizada por meio de um condutor de alta corrente inserido por dentro da pea. Os eltrons que passam pelo condutor criam, por induo, um campo circular na seco da pea que permite detectar falhas longitudinais na pea.Suas desvantagens so que a pea necessita ser oca e ter uma seco o mais circular possvel.

O mtodo multidirecional nada mais do que a unio dos mtodos longitudinal e circular, e apresenta a vantagem de permitir a deteco de todos os tipos de falhas em uma nica inspeo, poupando tempo e recursos.

Suas desvantagens, porm, so:-A pea sujeita a ela deve ter geometria simples, pois o campo j est muito alterado.-O inspetor deve ser experiente nesse mtodo pois no pode permitir que os campos de natureza distinta influenciem um no outro de forma a prejudicar a inspeo.-No se pode usar corrente contnua para os dois campos.-No possvel usar de magnetizao residual (como o caso da maioria das magnetizaes por bobinas).

A indicao das falhas pode ser feita por via mida ou via seca.A via mida consiste de um spray ou soluo, e a via seca de um p.Esse revelante pode ainda ser classificado como colorido ou fluorescente (visto por meio de luz negra ou ultravioleta)

Quando o campo magntico passa atravs da pea em condies perfeitas suas linhas de fluxo seguem perfeitamente a superfcie da pea, mas quando h uma descontinuidade ela altera essa linha, fazendo-a saltar para fora da superfcie da pea e atraindo as partculas magnticas do revelante para si.Assim que detectadas as falhas devem ser marcadas na pea apropriadamente.

Inspeo por MAGNAGLO

Inspeo por MAGNAGLOA inspeo MAGNAGLO semelhante a de partculas magnticas, sendo que utilizada uma soluo de partculas magnticas fluorescentes, e a inspeo feita sob luz negra.

Inspeo por MAGNAGLO um excelente mtodo para ser utilizado em engrenagens, peas rosqueadas e componentes do motor do avio.

Inspeo por MAGNAGLOO lquido marrom avermelhado usado na pulverizao ou banho da pea consiste da pasta MAGNAGLO misturada com leo fino na proporo de 0,10 a 0,25 onas de pasta por galo de leo. Aps a inspeo, a pea deve ser desmagnetizada e lavada com solvente.

Equipamentos de magnetizao

Equipamentos de magnetizaoOs equipamentos para magnetizao por ensaios MAGNAGLO so do tipo FIXO (bancada) ou PORTTIL (mvel).

EQUIPAMENTO FIXO

EQUIPAMENTO PORTTIL

cleidson

Inspeo Visual

Inspeo visualO ensaio de inspeo visual o mais simples dos mtodos de inspeo no destrutiva que se pode realizar em uma soldagem. Em geral, pode-se dizer que um mtodo para determinar a aceitabilidade dos componentes fabricados por usinagem, soldagem, ou qualquer outro processo produtivo, que apresente como requisito um grau de qualidade, por menor que seja. No entanto, o trabalho depende quase que exclusivamente da avaliao individual de cada inspetor. Para haver uniformidade nas atividades, necessrio um procedimento de inspeo aprovado e de pleno conhecimento do profissional que executar o servio.

Objetivos do ensaioGarantir a preparao adequada da junta e a ajustagem das dimenses em conformidade com o projeto; Detectar descontinuidades inaceitveis tais como falta de deposio ou reforos excessivos, mordeduras, trincas ou rechupes de cratera; Conferir a preciso dimensional das soldas; Garantir a conformidade das soldas com as especificaes.

AplicaoA inspeo visual o mais comum de todos os exames no destrutivos aplicados soldagem. Pode ser utilizado como exame nico ou parte de outros exames e testes no destrutivos para controle de qualidade. A inspeo visual pode ser utilizada para o exame de superfcie a soldar numa operao conhecida como exame do bizel, durante a execuo do processo de fabricao, e tambm aps a concluso da solda, componente ou item.

Procedimentos para o ensaioO local onde se realiza a operao de inspeo deve estar limpo, organizado e suficientemente claro, com iluminao artificial ou natural. As reas com visibilidade inacessvel podem ser verificadas com auxlio de lentes ou espelhos ou boroscpio. Quando se utiliza iluminao artificial, deve-se prever a intensidade adequada para evitar reflexos na superfcie, especialmente em materiais reflexivos como alumnio e ao inoxidvel. Cordes inacessveis em produtos acabados devem ser inspecionados durante o transcorrer do trabalho.

DefeitoDeve ser feito um documento onde os defeitos e sua localizao so identificados. Este documento servir para que se observe se os defeitos esto se repetindo no mesmo lugar ou no, o que pode ser uma evidncia de aplicao inadequada do processo de soldagem, como por exemplo falta de acesso.

Marcao na peaA marcao na pea dever ser clara e facilmente visvel, com uma cor bem distinta do equipamento, permanente pelo menos at o fim do reparo; deve ser feita com produto que no contamine o material e facilmente removvel.

Instrumentos de medioOs instrumentos de medio utilizados no ensaio visual so: rgua, paqumetro, transferidor ou gonimetro e gabaritos de solda.

Instrumentos de medio

GonimetroRgua

Inspeo por Eddy Current

Teste Ultra-Snico

REQUISITOSTREINAMENTO E QUALIFICAO DO OPERADOROBEDINCIA DAS NORMAS TCNICAS E PROCEDIMENTOSCONSULTA AOS MANUAISUSO DE APARELHO ADEQUADOMATERIAL PARA ENSAIO

OBJETIVODETECODESCONTINUIDADES INTERNAS E EXTERNAS (SUPERFICIAIS)DESCONTINUIDADES EM MATERIAIS :FERROSOSNO FERROSOSMETLICOSNO METLICOSMEDIO DE ESPESSURASCONTROLE DE CORROSODETERMINAO DE :PROPRIEDADES FSICASESTRUTURATAMANHO DO GROCONSTANTES ELSTICAS

DEFINIO:PROFUNDIDADE DA DESCONTINUIDADETAMANHO DA DESCONTINUIDADE

VANTAGEM:POSSIBILIDADE DE USO DE APENAS UMA FACE DO MATERIAL A SER ENSAIADO

OBJETIVO

PRINCPIOONDAS MECNICASDEFORMAO DE UMA REGIO EM UM MEIO ELSTICOREQUEREM MEIO MATERIAL PARA SE PROPAGAREMNO SE PROPAGAM NO VCUO

ONDAS SONORASSE PROPAGAM NOS SLIDOS, LQUIDOS E GASESONDAS PERIDICAS CLASSIFICADAS EM AUDVEIS E INAUDVEIS

ONDAS PERIDICASSE REPETEM EM INTERVALOS DE TEMPO IGUAIS

ONDAS ULTRA-SNICASQUALQUER ONDA QUE PROVOCA OSCILAES DAS PARTCULAS DO MEIO EM QUE SE PROPAGA

COMPARAES DE FREQUNCIAULTRA-SOMSUPERIORES A 20000 HZONDAS SONORAS INAUDVEISFAIXA FREQUNCIA PARA ENSAIOS MATERIAIS0,5 MHZ A 20 MHZSOM20 HZ A 20000 HZONDAS SONORAS AUDVEIS

INFRA-SOMINFERIORES A 20 HZONDAS SONORAS INAUDVEIS

ONDAS ULTRA-SNICAS LONGITUDINAIS (ONDAS COMPRESSO)

PARTCULAS DO MEIO EM QUE A ONDA SE PROPAGA, VIBRAM NA MESMA DIREO DE PROPAGAO DA ONDA;PROPAGAM NOS LQUIDOS, SLIDOS E GASES;POSSUEM MAIOR VELOCIDADE DE PROPAGAO.PRINCPIO

ONDAS ULTRA-SNICAS TRANSVERSAIS (ONDAS DE CORTE OU CISALHAMENTO)

AS PARTCULAS DO MEIO EM QUE A ONDA SE PROPAGA, VIBRAM PERPENDICULARMENTE DIREO DE PROPAGAO DA ONDAPROPAGA NOS SLIDOSNO SE PROPAGA NOS LQUIDOS E GASOSOS, POR FALTA DE LIGAES MECNICASPOSSUEM METADE DA VELOCIDADE DE PROPAGAO DAS ONDAS LONGITUDINAIS

PRINCPIO

ONDAS ULTRA-SNICAS AO SE PROPAGAREM NO MEIO, PODERO SER REFLETIDAS, ABSORVIDAS OU ATENUADAS, PORM SUA FREQUNCIA NO SOFRER ALTERAO

INTERFACEBARREIRA (DESCONTINUIDADE) PRESENTE EM UM MATERIAL DE ENSAIOCAUSA MUDANA NA PROPAGAO DAS ONDAS

PRINCPIO

DURANTE OS ENSAIOS TRANSDUTOR, QUE EMITE AS ONDAS ULTRA-SNICAS, POSICIONADO SOBRE A PEA

CONSIDERA-SE:TRANSDUTOR COMO MEIO 1SUPERFCIE DA PEA COMO MEIO 2ACOPLANTE: LQUIDO, PASTA OU GELPERMITE PASSAGEM DA ONDA DO MEIO 1 PARA MEIO 2PRINCPIO

ONDA INCIDENTE: GERADA PELO CRISTAL PIEZELTRICO FLUI ATRAVS DO TRANSDUTOR INCIDE SOBRE SUPERFCIE DA PEAONDA REFLETIDA: ENCONTRA UMA INTERFACE, QUE IMPEDE A ONDA DE PENETRAR NO MATERIALONDA TRANSMITIDA: PASSA PELA INTERFACEPRINCPIO

TransdutorTransdutor

MTODOSTESTE DE INVERSOMATERIAL DE ENSAIO E UNIDADE DE PESQUISA, SO SUBMERSAS EM LQUIDO (GUA OU FLUIDO ADEQUADO)

TESTE POR CONTATOMATERIAL DE ENSAIO E UNIDADE DE PESQUISA, SO ACOPLADOS COM MATERIAL VISCOSO (LQUIDO OU PASTA)

SISTEMASECO PULSODETECO DE DEFEITOS ATRAVS MEDIO DA AMPLITUDE DOS SINAIS REFLETIDOSDETECO:RACHADURAS, DOBRAS, DELAMINAO, CONTRAES, POROSIDADES, ESCAMAES

SISTEMASECO PULSODETECO DE DEFEITOS ATRAVS MEDIO DA AMPLITUDE DOS SINAIS REFLETIDOSDETECO:RACHADURAS, DOBRAS, DELAMINAO, CONTRAES, POROSIDADES, ESCAMAES

SISTEMASRESSONNCIADETECO DE DEFEITOS ATRAVS DA VARIAO DA FREQUNCIA DE TRANSMISSO DAS ONDASMEDIO DA ESPESSURA, QUANDO DOIS LADOS DO MATERIAL DE ENSAIO, SO LISOS E PARALELOS ENTRE SIDETECO:CORROSO OU DESGASTE