mitologia grega e os signos do zodÍaco - barbara abramo (ast

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ASSINE BATE-PAPO BUSCA CENTRAL DO ASSINANTE E-MAIL SHOPPING UOL Mitos das Constelações do Zodíaco Os mitos, abaixo relacionados com os signos do Zodíaco e suas constelações, são de origem grega.

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Mitos das Constelaes do ZodacoOs mitos, abaixo relacionados com os signos do Zodaco e suas constelaes, so de origem grega.

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riesPrimeiro signo associado primavera, o mito do Carneiro envolve uma tragdia. O carneiro de plo dourado o Velocino de Ouro - nasceu da unio de Poseidon com a filha de um rei. O carneiro lembrado por ter levado pelo ar os irmos Frixo e Hele (filhos do rei da Becia, Atamas ou Atamante) at o Helesponto. Algumas fontes dizem que o carneiro deixou cair Hele quando chegou perto da sia; outros autores dizem que Poseidon raptou a princesa - para uma unio sagrada com o deus - e que esta teria tido filhos desta unio. Depois que Frixo chegou Clquida, sacrificou o carneiro a Zeus e pendurou a sua pele de penugem dourada no altar do templo. Algumas fontes dizem que a me de Frixo e Hele colocou o carneiro entre as estrelas mas nem todos os autores concordam com esta verso. Mais tarde a pelugem dourada deste carneiro seria objeto da busca de Jaso e dos Argonautas. Intrpretes contemporneos associam o mito ao costume de sacrificar o filho do rei em tempos de fome e seca, como se sacrificava o carneiro a Zeus, animal que lhe dedicado. O sacrifcio era feito na primavera para que a colheita no ficasse comprometida, meses mais tarde. O mito tenta apaziguar a tristeza dos pais pela perda de seus filhos, ao mesmo tempo em que indica a passagem possvel de sacrifcios humanos aos deuses para sacrifcios animais. A origem da ida dos irmos para o Helesponto, montados no Velocino de Ouro, envolve o desentendimento entre o rei Atamas e suas esposas, Nefele e Ino, onde esta tramou contra as crianas temendo a sucesso; Nefele, para salv-las, colocou-as sobre o carneiro e transformou-se em nuvem para ocult-las. No final, Ino prevalece sobre Nefele e somente a deusa Hera ser capaz de destru-la.

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TouroUma das verses do mito se relaciona, segundo alguns autores, com a paixo que a princesa Europa, da Fencia, despertou em Zeus. Para aproximar-se dela, o deus do Olimpo transformou-se em um touro de rara beleza cujo hlito recendia a aafro. Quando Europa sentou-se sobre ele, o touro voou sobre os mares, levando-a at Creta. Outras verses associam a sacerdotisa de Hera, chamada Io, com Zeus. Hera, enciumada da paixo que Io provocou em seu marido divino, transformou-a numa vaca errante, sempre atormentada por um moscardo que a perseguia, sempre observada pelo monstro Argos, o de muitos olhos. Como havia sido transformada em vaca, para fazer amor com ela Zeus tinha que transformar-se em touro. Zeus pediu a Hermes que matasse o monstro, e assim pde encontrar-se com Io vontade. O romance de Io e Zeus parece ter sido o incio dos sucessivos adultrios do deus depois de casado com sua esposa e irm Hera. Outras verses asseguram que um dia, s margens do Nilo, Io pediu a Zeus que pusesse fim ao seu penar; Zeus transformou-a novamente em mulher e uniu-se a ela. Mais tarde, desta unio sagrada nasceu pafos, que tornou-se rei do Egito e que, em algumas verses, seria o prprio deus egpcio pis. Com relao constelao de Touro, h tambm o mito das cinco Hiades, filhas de Atlas que, entristecidas com a morte de seu irmo, haviam morrido e subido aos cus. Outro mito relacionado envolve a constelao das Pliades, sete meio-irms das Hades, que se mataram em honra destas, segundo algumas verses. Casadas com deuses, tiveram muitos filhos envolvidos em lendas. Uma das Pliades, Electra, a estrela menos brilhante, depois de ver o massacre e o exlio de seus descendentes em Tria, saiu por vontade prpria da constelao, em sinal de pesar. Electra move as Pliades em seu movimento circular em torno do

plo, onde, sem sua cabeleira, pode ser vista em sua tristeza - nesse estado chamada de Cometes ( "cabelos longos"). Os romanos chamavam as Pliades de estrelas da primavera, porque acendiam depois do equincio da primavera.

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GmeosO mito se relaciona com os irmos gregos Discuros (dios kouroi = filhos de Zeus), Polideuces e Cstor, que o deus teve com Leda. Sempre em harmonia, nunca faziam nada sem o consentimento um do outro. Seu culto era muito popular entre os gregos e no sul da Itlia. Eram irmos de Helena, nascida de um ovo e causadora da guerra de Tria. Outra verso associa Zeus com um caso de amor com Nmesis, a Necessidade, filha da Nyx, a Noite, uma entidade divina que possui aparies variadas, contra as quais nem mesmo os deuses do Olimpo podem fazer nada. Nmesis, a mais bela, tem o nome da raiva justa que se abate contra os que desrespeitam a norma da natureza. [Nmesis, alis, empresta seu nome e seu carter a um dos lotes (= partes) gregos referidos pelos astrlogos alexandrinos, tais como Paulus]. Zeus, enamorado dela, sentiu tal desejo que perseguiu-a onde quer que ela fosse- Nmesis era uma deusa alada. Finalmente, conseguiu ter uma relao com ela - o deus transformado em cisne e a deusa em ganso - e desta unio nasceram, de um ovo da cor do jacinto azul, Polideuces, Helena e Castor. Ais tarde o ovo foi parar nas mos de Leda. Cstor era mortal , e durante uma guerra entre Esparta e Atenas, foi assassinado. Com grande pesar, Polideuces oferece metade de sua vida imortal ao irmo, ento uma metade do ano Cstor submerge sob a terra, como quando a constelao se pe e por um dia os dois irmos encontram-se juntos no Hades. Os Gmeos simbolizam o carter dual do cu, ora dia, ora noite, com as estrelas da manh e as do por-do-sol, assim como a cpia do que criado - como exemplo, um dos Discuros imortal enquanto o outro no o .

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CncerO mito relacionado constelao e ao signo fala do caranguejo-gigante que guardava a toca onde a Hidra de Lerna morava. Um dos 12 trabalhos de Hrcules consistiu em matar a Hidra de Lerna. Quando ele lutava contra a serpente de muitas cabeas - chamada tambm de 'cadela de Lerna', irm de Crbero, que guarda o porto de Hades, ou de 'cobra d'gua', cujo hlito matava animais e homens-, teve o p picado pelo caranguejo. Este foi ento esmigalhado, depois, pelo mesmo p. Como sinal de reconhecimento pelo devotado animal, que tinha sido enviado por Hera, esta deusa transformou o caranguejo em constelao, no ponto onde as almas dos seres humanos descem para as regies infernais, na metade subterrnea do cu. Tambm h uma ligao entre o caranguejo e os asnos - que ficam nas costas do primeiro - na constelao. O asno um animal muito importante na mitologia dos povos. Sua fora simblica chegou at o Renascimento europeu. Alguns autores contam que, durante a guerra entre os Tits e os deuses do Olimpo, os deuses Dionisio, Hefesto e os Stiros lutaram com asnos, e a confuso que provocaram causou a fuga dos gigantes titnicos. Por isso, foram colocados na constelao, no lado ocidental do caranguejo. O simbolismo dos asnos foi perdendo a associao com o caranguejo ao longo dos sculos, mas tem relao com a vida e a morte; com sabedoria, mas tambm com teimosia, poder e humildade, alm do seu carter flico. Tanto o mito do leo de Nemia quanto o do Caranguejo remontam antigidade oriental.

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LeoO mito associa-se ao leo do vale de Nemia, presente no primeiro trabalho de Hracles. Algumas verses afirmam que o leo era filho da deusa-serpente Equidna, aparentado, portanto, com a esfinge de Tebas. Outras, que vinha da estirpe de Tfon. H verses, ainda, que ligam o leo de Nemia deusa Selene, a qual, cansada de sua companhia, atirou-o sobre o monte Apesa. O fato que o leo aterrorizava a todos no lugar, e a tarefa de Hracles era mat-lo; coisa que o heri s conseguiu depois de um sono de 30 dias aps o qual, desperto, enfeitou-se com uma grinalda de aipos um vegetal associado aos infernos- e atacou o leo com uma ma. O leo corporificava a morte e o mundo subterrneo - os tmulos quase sempre traziam lees esculpidos em sua parte superior. O heri matou o leo, retirou sua pele com as garras do prprio e a usava como um trofu, colocando-a -invulnervel, que ela era-, como tambm a cabea do leo, sobre a sua prpria e seus ombros. Compadecido de seu filho, Zeus transformou o leo na constelao do Zodaco. O mito associado ao signo e constelao do Leo remonta Babilnia. Seu primitivo zodaco se refere ao solstcio de vero.

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VirgemA constelao e o signo referem-se deusa Dik, filha de Zeus e Tmis, que vivia entre os homens at o momento em que a humanidade se tornou injusta, tendo ido para os cus depois de desapontada com o rumo da vida na terra. Outras fontes ligam o signo e sua correspondente constelao - a Demter, me de Persfone e deusa da colheita e da agricultura. Existem ainda outras associaes, com Isis, Aragatis e tambm Tik - ou tuk, a sorte (porque a constelao no tem cabea e portanto no pensa, e assim a sorte, que cabe aleatoriamente aos seres humanos) e ainda Ergone, filha de Icrio, que teria tido uma relao com Dioniso.

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LibraA constelao formou-se a partir das tenazes do Escorpio. Em alguns monumentos pr-histricos no h referncia a Libra. Parece que a separao em duas constelaes ocorreu durante a era romana, quando os pratos foram devotados Balana. Comeou a constar do calendrio depois de sua instituio por Csar. Ao marcar o equincio de outono, a Balana passa a ser smbolo de justia e equilbrio, pois indica a poca em que o dia igual noite.

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EscorpioO mito vem da Babilnia e refere-se ao escorpio que a deusa da Lua, rtemis, enviou para matar rion. Os dois lutam e Zeus, para transformar o ocorrido em lio, transforma-os em constelaes, como lembrete para os seres humanos controlarem a tendncia a irem alm de sua possibilidade e ao mesmo tempo para mostrar seu poder e sua fora. Quando rion surge no cu, o escorpio est abaixo do horizonte. Quando este ascende rion, morre, pondose sob a terra. Outra verso explica que rtemis quis matar rion - por meio do escorpio - porque aquele perseguia as virgens Pliades, que ela quis proteger. A estrela vermelha Antares - anti Ares, contra Ares, deus grego da guerra - est associada com esta constelao. Desde tempos imemoriais, Ares, Marte, o regente do signo do escorpio.

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SagitrioUma das verses associa a imagem do centauro Quron, mestre de muitos heris, ao signo e constelao. Quron era um curandeiro entendido nas artes das ervas medicinais, alm de msico e filsofo. Ensinou Aquiles, Jaso, entre outros. Imortal, andava nos bandos de centauros - metade-homens, metade-animais, que gostavam de festas, bebida e tinham um desejo sexual esfuziante. Um dia, recebendo a visita de Hracles, aps tomarem vinho, os centauros vizinhos resolveram lutar e o heri dos 12 trabalhos acabou flechando sem querer a perna de Quron, com uma flecha envenenada com o veneno da Hidra de Lerna, que impedia a cicatrizao. O mestre, que era imortal, procurou por muito tempo curar-se, sem sucesso. Cansado, pediu a Zeus que o deixasse morrer, trocando sua vida pela liberdade de Prometeu, o qual, naquele momento, padecia o castigo de ter seu fgado comido durante o dia por uma guia pelo fato de ter roubado do carro de Apolo o fogo e presenteado humanidade. Zeus, compadecido do amigo centauro, transformou-o em parte da constelao do Sagitrio, libertando tambm Prometeu. H uma outra verso que associa constelao a figura do caador Crotus, tambm msico e exmio cavaleiro.

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CapricrnioH dois mitos relacionados com a constelao e o signo. O primeiro se refere a Pan. Como como h muitas geraes de Pan, este teria sido um dos filhos de Zeus com sua ama de leite, a cabra Aigoceros, ou Amaltia - da seu nome Egipan, sendo que pan significa "todo". Nascido com os ps e o chifre de uma cabra, este Pan do mito ligado ao signo inventou a flauta de pastor a partir de uma de suas histrias de amor, que eram muitas. Seu grande amor foi Selene, a Lua. O pequeno deus era escuro, aterrorizante e flico, e se tornava maligno quando acordado de seu sono nas tardes. Dirigia a dana das ninfas e era o arauto da manh, de p, nos cumes das montanhas. Outra verso atribuda ao signo remonta a relatos mais antigos. Certa feita, em uma verso egpcia, Pan estava com outros deuses nas margens do Nilo e surgiu Tfon, inimigo dos deuses. O medo transformou cada um dos deuses em animais e Pan, assustado, mergulhou num rio e disfarou assim metade de seu corpo, sobrando apenas a cabea e a parte superior do corpo, que se assemelhava a uma cabra; a parte submersa adotou uma aparncia aqutica. Zeus considerou este estratagema de Pan muito esperto e, como homenagem, transformou-o em constelao. Relaciona-se tambm com a dualidade do deus Janus, de duas faces, homenageado em Janeiro: uma face olha para o futuro; a outra, para o passado.

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AqurioO mito relaciona-se a um outro, antigo e universal, o do dilvio, no qual quase toda a criao foi destruda pelas guas (sendo reconstituda posteriormente com a ajuda de experincia e conhecimento). Esta destruio seguida de uma reconstituio a que se relaciona com a constelao. Ganimedes, filho do rei Tros -ou de um pastor, segundo algumas outras fontes--, era muito belo. Zeus, transformado em guia, levou-o at o Olimpo, onde passou a servir aos deuses o nctar que lhes dava a eterna juventude. O que faz com que o Aguadeiro esteja sempre jovem e, ao mesmo tempo, pleno da sabedoria imortal, espalhando entre todos o conhecimento atemporal. associado constelao, vasos e nforas, e tambm estrela Pgaso, que representa o cavalo alado (cavalos representam a unio da terra com o cu, da matria com os planos superiores).

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PeixesJ era o 12 signo no zodaco babilnio antes de os gregos lhe atriburem mitos olmpicos. Uma verso fala de uma jovem que Derceto engravidara e que tivera o filho, Ictis, s margens do mar, no querendo assumir as conseqncias de seu desejo sexual. Outra verso fala empreendida por Afrodite e Eros da perseguio de Tfon. Os dois esconderam-se no oceano e Poseidon, querendo ajud-los, enviou at eles dois golfinhos, que os levaram para longe, at as margens do Eufrates, na Mesopotmia. Como recompensa, tornaramse imortais e foram transformados na constelao. Em uma verso semelhante, o contexto da fuga dos dois deuses por causa da perseguio de Tfon coloca em ao o rei Cadmo, de quem se diz ter inventado o alfabeto. Cadmo, vendo todos os deuses fugirem de medo de Tfon, vai ao encontro do monstro com a inteligncia e fala da msica, que envolve e enfeitia o inimigo dos deuses. Comea a tocar para Tfon que fica maravilhado e lhe promete como prmios vrias deusas do Olimpo. Cadmo no final acaba ajudando Zeus a se armar novamente - Tfon havia roubado seus relmpagos - e o equilbrio do mundo retorna com a morte do monstro, que atirado ao vulco Etna pelo deus do Olimpo. Alguns autores interpretam esta relao com msica, inteligncia, e abalo do mundo com seu posterior ordenamento com as caractersticas do prprio signo.