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Missões Nacionais Notícias do Brasil Batista Ex-presidiárias convertidas falam do Amor de Jesus em presídios Página 07 Coral da PIB de Passos - MG leva alegria e esperança aos pacientes do Hospital do Câncer Página 08 ISSN 1679-0189 Ano CXVI Edição 03 Domingo, 15.01.2017 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

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o jornal batista – domingo, 15/01/17

Missões Nacionais Notícias do Brasil Batista

Ex-presidiárias convertidas falam do Amor de Jesus

em presídiosPágina 07

Coral da PIB de Passos - MG leva alegria e esperança aos pacientes

do Hospital do CâncerPágina 08

ISSN 1679-0189

Ano CXVIEdição 03Domingo, 15.01.2017R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

2 o jornal batista – domingo, 15/01/17 reflexão

E D I T O R I A L

“Conta as bênçãos, conta quantas são!”

Olá, querido leitor de OJB! Estamos juntos em mais uma edição para

compartilharmos e nos alegrar-mos ao saber o que os nossos irmãos da denominação Batis-ta têm realizado ao redor do Brasil. São histórias de supera-ção e amor à obra. Entre elas, destacaremos algumas:

A realidade nos presídios brasileiros não é das melho-res. Rebeliões, brigas entre os presidiários e até mesmo mortes. Mas, graças ao tra-balho de Mônica Felícia, missionária da JMN no sis-tema prisional de Minas Ge-rais, essa história começou a ganhar um novo rumo. Ex-presidiárias aceitaram a

mensagem do Evangelho, tiveram suas vidas transfor-madas e, hoje, anunciam a Palavra de Deus para outros detentos através das equipes de visitação.

Nossos irmãos da Primeira Igreja Batista em Passos - MG fizeram a diferença na vida das pessoas que diariamente passam pelos corredores do Hospital Regional do Câncer e da Santa Casa de Misericór-dia de Passos. Integrantes do Coral da Igreja apresentaram algumas músicas do musical de Natal “Eu creio”, e le-varam o Amor de Deus em forma de canção para funcio-nários, parentes e familiares.

E tem estreia nesta edição de OJB. O pastor Remy

Damasceno, coordenador do Departamento de Ação Social da CBB, falará sobre os 20 anos do documento de responsabilidade social da CBB. A série será publi-cada durante todo o ano de 2017.

Ore. Mobilize. Oferte. Vá. Você pode contribuir, de al-guma maneira, para a expan-são do Evangelho ao redor do mundo. A JMM acaba de lançar a Campanha para o ano de 2017, que foi intitu-lada como “Leve Esperança até que Ele venha”, com base em Mateus 28.19-20. Ainda há cerca de 3.800 povos não alcançados e, por isso, precisamos fazer mais. Levar esperança até que Ele venha

é um convite e um despertar ao povo Batista.

Conte para nós o que de melhor tem acontecido em sua Igreja. Aniversários de ministérios, eventos realiza-dos pela Igreja, evangelis-mos. Ficaremos felizes em sa-ber o que Deus tem realizado através dos irmãos. Os textos podem ser enviados para [email protected] ou [email protected], e devem conter até 3.500 caracteres com espaço e as fotos (até quatro fotos) devem conter legenda e estar em boa reso-lução. A matéria deve conter também a identificação do autor (nome, cargo e Igreja onde é membro). Que Deus abençoe a sua vida!

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEVanderlei Batista MarinsDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

EMAILsAnúncios e assinaturas:[email protected]ções:[email protected]

REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Infoglobo

3o jornal batista – domingo, 15/01/17reflexão

Wanderson Miranda de Almeida, membro da Igreja Batista Betel de Italva, RJ

Foi isso que uma amigui-nha da época da facul-dade disse para mim, ao devolver um livro

que falava sobre Jesus. Não me recordo bem das palavras, mas o sentido era esse: “Jesus não é tão importante assim”. Para piorar, ela era cristã. Dá para imaginar um cristão que não entende a importância incom-parável de Jesus? Há cristãos que ficam até ofendidos quan-do ensinamos o Jesus descrito na Bíblia, é mole? Aliás, esse é o problema: não dão o devido valor à Bíblia, a Palavra de Deus, não a estudam e, com isso, dão mais valor a outros personagens bíblicos do que a Cristo. Vamos ver o valor do Jesus ensinado na Bíblia?

1. Jesus é o Filho de Deus. “E eis que uma voz dos

céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me com-prazo.” (Mt 3.17)

2. Jesus é Deus. “No princípio era o Verbo

(Jesus), e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (Jo 1.1). “Eu e o Pai somos um.” (Jo 10.30)

Rogério Araújo (Rofa), jornalista, escritor, colaborador de OJB

A vida mais parece um céu, não por-que é sem nuvens, sem problemas;

pelo contrário, tudo muda de uma hora para outra sem nada avisar.

3. Jesus era homem sem pecado

“Porque não temos um sumo sacerdote que não pos-sa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um (Jesus) que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.” (Hb 4.15)

4. Jesus é o enviado de Deus.

“E o Verbo (Jesus) se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” (Jo 1.14)

5. Jesus tem todo o poder. “E, chegando-se Jesus, fa-

lou-lhes, dizendo: É me dado todo o poder no céu e na terra.” (Mt 28.18)

6. Jesus é o Cordeiro de Deus.

“No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” (Jo 1.29)

7. Jesus é o Salvador. “E dará à luz um filho e

chamarás o seu nome Jesus; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt 1.21). “Porque Deus amou o mun-

Às vezes está tudo claro e parece tudo bem. Às vezes está bem nublado, com nu-vens negras de tanta dificul-dade. Um estado tão fechado que nada se vê, muito menos um sol, uma solução, um alí-vio, uma alegria, uma saída.

Isso tudo acontece com cada um que apenas observa o que está à sua frente sem

do de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eter-na. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.” (Jo 3.16-18)

8. Jesus é o Vencedor da morte.

“E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E te-nho as chaves da morte e do inferno.” (Ap 1.18)

9. Jesus é o Senhor (dono, proprietário).

“Saiba, pois, com certeza toda a casa de Israel que a esse Jesus, a quem vós cruci-ficastes, Deus o fez Senhor e Cristo.” (At 2.36)

10. Jesus é Juiz. “E também o Pai a ninguém

julga, mas deu ao Filho (Je-sus) todo o juízo.” (Jo 5.22)

11. Jesus é de todos os po-vos e raças.

“Porque Deus amou o

lembrar do oculto, sobrena-tural, divino. Acima dessas nuvens possui alguém pode-roso para mudar de verdade a aparente realidade.

Deus está acima de tudo isso fazendo com que car-regadas nuvens sejam dissi-padas e que o sol, que está sempre acima das nuvens, apareça e tome conta do am-

mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (Jo 3.16)

12. Jesus é o Pão da Vida. “E Jesus lhes disse: Eu sou

o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede.” (Jo 6.35)

13. Jesus é a Luz do mun-do.

“Falou-lhes, pois, Jesus ou-tra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.” (Jo 8.12)

14. Jesus é o Bom Pastor. “Eu sou o bom Pastor; o

bom Pastor dá a sua vida pe-las ovelhas.” (Jo 10.11)

15. Jesus é nosso Advo-gado.

“MEUS filhinhos, estas coi-sas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.” (I Jo 2.1)

16. Jesus é o único Media-dor entre Deus e os homens.

“Porque há um só Deus, e

biente até então dominado pela tenebrosa escuridão que amedronta e desanima.

Os que teimam em não acreditar no poderoso Deus, que tem o controle do mun-do em suas mãos, sofrem ainda mais por não sentirem Sua presença e apoio ao seu lado, ao rejeitá-lO.

Ao olhar para o céu da

um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.” (I Tm 2.5)

17. Jesus é o único cami-nho para Deus.

“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” (Jo 14.6)

18. Sem Jesus não pode-mos nada.

“Eu (Jesus) sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” (Jo 15.5)

Bem, depois de todos esses textos bíblicos, você conse-gue encontrar alguém com mais importância que Jesus? Além destes textos, existem muitos outros. Pegue a Bíblia e você verá que no Antigo Testamento é prometido o Salvador: Jesus. No Novo Testamento, encontramos o nascimento de Jesus, a pro-messa de que Ele salvaria o Seu povo, Seu ministério, Sua morte e a promessa de que Ele vai voltar para levar Sua Igreja. Minha amiguinha estava errada, tadinha! Jesus é Único, Incomparável e nunca haverá outro como Ele. Deus te abençoe!

próxima vez, contemple a beleza da criação do Senhor e coloque em sua mente que nenhum problema é maior que o Deus que tudo pode. Basta apenas crer nisso que o céu de nuvens escuras e nublado passará a ser um lindo céu com raios de sol invadindo o seu viver. Basta ter fé!

Acima das nuvens tem um Deus

“Jesus não é tão importante assim”

4 o jornal batista – domingo, 15/01/17 reflexão

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Minha cruz e meu Jesus

“E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim.” (Mt 10.38)

Para ser cristão, te-nho que dar a Jesus meu eu verdadeiro, autêntico. A carreira

do cristão é a de assimilar, constantemente, o Espírito de Cristo, até chegar à esta-tura do Varão perfeito, nosso Senhor Jesus Cristo. “E quem não toma a sua cruz e não segue após mim não é digno de mim” (Mateus 10:38).

Paulo foi profundamente claro, ao descrever seu pró-prio jugo: “Pois eu sei que aquilo que é bom não vive em mim, isto é, na minha natureza humana. Porque, mesmo tendo dentro de mim a vontade de fazer o bem, eu não consigo fazê-lo” (Rm 7.18). Pelas revelações da Bíblia e do Espírito de Cristo

no seu coração, Paulo enten-deu que tinha de entregar seu jugo pessoal ao controle do Espírito de Cristo. Daí seu grito de libertação: “Como sou infeliz! Quem me livrará deste corpo que me leva para a morte? Que Deus seja lou-vado, pois Ele fará isso por meio do nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 7.24-35).

Eu sou minha cruz. Minha cruz é o meu eu interior, que me castiga e me desfigura. É gente como eu, que sofre por causa dos próprios pecados e limitações, que Jesus Cristo quer transformar. Mas Ele so-mente pode nos dar a saúde espiritual se nós O aceitar-mos, como Salvador e como Senhor soberano. A cruz de Jesus nos liberta da cruz que carregamos. “Quem me livra-rá deste corpo de morte? Que Deus seja louvado, pois Ele fará isso por meio do nosso Senhor Jesus Cristo”.

Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB

A maioria de nós per-cebe que o inimigo das nossas almas não dá tréguas. Em

Romanos 7, o próprio após-tolo Paulo confessa que ele não tem sossego; está sempre sendo tentado. O apóstolo Pedro afirma que ele está bra-mando como um leão, bus-cando a quem possa tragar. Pedro usa, inclusive, uma linguagem bem dramática, creio que ele tem como ob-jetivo dar um susto em seus leitores.

Um antigo hino (como tenho saudades daquelas letras!), dizia: “Bem de ma-nhã, embora o céu sereno, pareça um dia calmo anun-ciar”. Essa letra também nos

avisa: “Pareça um dia calmo anunciar”.

A mensagem do apóstolo Pedro nos dá a ideia de que o crente é vigiado por Sata-nás. É uma busca incessante da melhor oportunidade para atacar. Isso nos adverte que há uma estratégia. E se há uma estratégia do inimi-go também, deve haver, da nossa parte, uma estratégia para combatê-la. E qual é a estratégia? Bem, além da oração e da Palavra, há tam-bém a estratégia da vigilân-cia, e sempre dizer “não” às tentações. Quanto mais o crente diz “não”, menos o inimigo tenta; quanto mais o crente diz “sim”, mais ele tenta. Quem nos ensi-na isso? O apóstolo Tiago: “Resistam ao diabo e ele fugirá de vocês” (Tg 4.7).

Se resistindo ele foge, não resistindo ele avança; eis a tática! Quando digo “não” à tentação, fortaleço a minha resistência à próxima inves-tida. É como ensinam os especialistas dos Alcoólicos Anônimos: “A luta é trago a trago. A cada trago que eu digo “não”, facilita dizer “não” ao próximo”.

Bem, é capaz que eu tenha assustado algum dos meus leitores, mas, não se assuste! Jesus, ao despedir-se dos apóstolos afirmou: “Eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos” (Mt 28.20). E es-tejam certos, ele estará bem mais próximo que Satanás, tem mais poder que Satanás, e, acima de tudo, em vez de nos odiar, nos ama. Haverá proteção mais bem armada do que essa?

Celson Vargas, pastor, colaborador de OJB

“Ensina-me Senhor, o teu caminho, e andarei na tua verdade; dispõe-me o co-ração para só temer o teu nome.” (Sl 86.11)

Diante de tantos e necessários obje-tivos estabeleci-dos por nós neste

mundo, precisamos separar um tempo para refletirmos que também somos seres espirituais e, por isso, pre-cisamos criar objetivos es-

pirituais para nosso viver neste mundo. Não podemos nos esquecer de que, dentre toda a criação, somos os únicos seres dotados de es-pírito, ou seja, capacitados para crer e relacionar-se com o Criador.

O primeiro passo para isso é rompermos com o peca-do. Isso acontece a partir do momento em que passa-mos a considerar a prática desse como uma anomalia, passando a combatê-lo dia-riamente, através do arre-pendimento e da confissão a Deus.

De substituir atos pecami-nosos, por ações que agra-dem a Deus. De deixar nossa servidão ao pecado e nos tornarmos servos de Deus. “Replicou-lhes Jesus: em ver-dade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado” (João 8.34). Permitir que Jesus, o Único capaz de efetuar essa nossa libertação, o faça. “Se, pois, o filho vos libertar, ver-dadeiramente sereis livres” (Jo 8.36).

Como segundo objetivo, devemos nos determinar em cumprir os requisitos essen-

ciais para seguirmos Jesus. Seguir Jesus é andar de forma coerente com os princípios estabelecidos por Ele para seus seguidores e servos, sabendo que tais princípios são conflitantes com nossas naturais tendências humanas. “Ou não sabeis que os injus-tos não herdarão o Reino de Deus? “Nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos nem bêbados, nem maldi-zentes, Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas

fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo” (I Co 6.9-11).

O terceiro objetivo a ser estabelecido é mudar a prio-ridade dos nossos alvos. Em nosso estado natural temos prioritariamente alvos de natureza terrena. Se almeja-mos nossa cidadania celes-te, temos que inverter esses valores, priorizando alvos espirituais. “Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra” (Cl 3.2). Que o Senhor nos abençoe para essa difícil, mas necessária decisão.

O crente vigiado

Estabelecendo objetivos espirituais

5o jornal batista – domingo, 15/01/17reflexão

Os demônios exer-cem poder na or-dem cósmica. O título “Archhon

tees exoysias toy aeros”, que ocorre em Efésios 2.2 e 6.17, é atestado eloquente de que os demônios têm poder na ordem cósmica.

Jesus chamou o Diabo de “O príncipe deste mundo” (João 12.31; 14.30; 16.11). Paulo ainda denomina as potências do mal de “Kosmokratores toy skotoys toytoy”, “Principados e poderios, (...) príncipes deste mundo de trevas” (Ef 6.12).

Ao apresentar-se a Jesus na tentação, o demônio declara que os reinos deste mundo lhe foram entregues (Lucas 4.6).

O Diabo exerce a função de acusador, “kateegoor”, como ocorre em Apocalipse 12.10. Os anjos maus tentam os ho-mens. Tentar é “peirazein”, que significa provar, examinar. Deus tenta o homem para o provar. O Diabo, porém, que é agente do “peirazen” pro-

cura induzir ao pecado. Há, portanto, uma grande diferença no uso da palavra, quando em-pregada em relação a Deus e quando empregada em relação ao Diabo.

Impedem o bem-estar tempo-ral e espiritual do homem - As Sagradas Escrituras registram que eles exercem certo con-trole sobre os fenômenos da natureza. Relâmpagos, rede-moinhos e enfermidades são usados por eles com o fito de atingir algum propósito. Ao patriarca Jó, Satanás “Feriu Jó com feridas malignas, da sola dos pés até o alto da cabeça (Jó 2.7; cf. Jó 1.12; 19.19).

O mais comum é procura-rem submeterem as almas à tentação. Quando cedem, há a possessão física ou espiritual. A ruína não está longe. Lucas esclarece que Jesus curou uma mulher que era possessa de “Um espírito que lhe causava uma de enfermidade já havia dezoito anos” (Lc 13.11). Ela es-tava como que em uma prisão.

No seu discurso de resposta a Cornélio, o apóstolo Pedro sublinhou: “(...) A Jesus de Na-zaré, como Deus o ungiu com o Espírito Santo e com poder. Ele andou por toda parte, fazen-do o bem e curando todos os “oprimidos do Diabo”, porque Deus era com ele (At 10.38).

Paulo reconhece que o “es-pinho na carne” era um “Men-sageiro de Satanás para me e atormentar, para que eu não me tornasse arrogante” (II Co 12.7). Escrevendo aos tessa-lonicenses, apresenta como motivo de sua não ida a eles, como pretendia: “Satanás nos impediu” (I Ts 2.18).

Na Ceia, diz o evangelista João que, após Judas comer o pedaço de pão, “Satanás entrou nele” (Jo 13.27).

Lucas diz que Ananias men-tiu porque Satanás lhe encheu o coração “Para que mentisse ao Espírito Santo” (At 5.3). E Paulo diz que Satanás é o espí-rito que agora “Age nos filhos da desobediência” (Ef 2.2.).

Opõem-se a Deus - O termo “Satã” significa adversário. É, portanto, oponente primaria-mente de Deus e, secunda-riamente, dos homens. Ele aparece entre os crentes para derrubá-los. Tenta-os, mesmo quando se apresentam a Deus. Procura intrometer-se como ad-versário sagaz (Jó 1.6). O profe-ta Zacarias descreve muito bem essa missão do Diabo, como adversário: “Ele me mostrou o sumo sacerdote Josué diante do anjo do Senhor, e Satanás estava ao seu lado direito, para se opor a ele. Mas o anjo do Senhor disse a Satanás: Que o Senhor te repreenda, Satanás! Que o Senhor, que escolheu Jerusalém, te repreenda! Este homem não é um tição tirado do fogo?” (Zc 3.1-2).

Explicando a parábola do joio e do trigo, Jesus assim se refere à planta daninha coloca-da entre o trigo: “(…) O joio são os filhos do Maligno; o inimigo que o semeou é o Diabo (...)” (Mt 13.38,39).

O apóstolo Pedro adverte os crentes: “O Diabo, vosso “adversário”, anda em derre-dor, rugindo como leão que procura a quem possa devorar” (I Pe 5.8).

No Apocalipse, ele é chama-do de “O acusador de nossos irmãos já foi expulso; ele, que dia e noite os acusava diante de Deus” (Ap 12.10).

Executam os planos de Deus que em Sua eterna sabedoria, usa os anjos maus para Seus propósitos também. Quando quer punir os maus, os iníquos, permite que Satanás realize o seu querer. Quando quer punir os bons, também pode utilizar-se deles, como nos ca-sos de Alexandre, o latoeiro, e Himeneu, que foram entregues a Satanás, “Para que aprendam a não blasfemar” (I Tm 1.20).

Paulo recomenda aos corín-tios que entreguem o imoral a Satanás, “Para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no dia do Senhor Jesus” (I Co 5.5).

Ebenézer Soares Ferreira Diretor-geral do Seminário

Teológico Batista de Niterói – RJ

DIFICULDADES BÍBLICAS E OUTROS ASSUNTOS

As funções dos anjos maus

6 o jornal batista – domingo, 15/01/17 reflexão

vida em famíliaGilson e Elizabete Bifano

Um dia desses, um pastor ligou para mim pedindo para que eu lesse uma

reportagem de uma tragédia acontecida em uma das capi-tais do Brasil.

Um rapaz tinha praticado atos de barbárie contra uma jovem. Os relatos eram ter-ríveis, de violência gratuita.

O pai era um crente pie-doso, de uma grande Igreja Batista do Brasil.

Na reportagem, o pai, ao saber do que o filho fez, além de chorar, disse: “eu não criei o meu filho para isso”.

Há alguns anos realizei um trabalho com famílias em uma Igreja. No final da pro-gramação, o pastor compar-tilhou comigo sua dor. Um dos seus filhos estava preso por participar de um assalto.

Ele me disse: “pastor Gil-son, criei esse menino na igreja”.

Outra história:Um casal consagrado, que

abençoa tantas pessoas, con-fidenciou a mim que um dos seus filhos está totalmente descrente de Deus, de Jesus e da Bíblia.

Que dor quando ouço ou leio histórias assim.

Muitos, no lugar de uma palavra de apoio a esses pais, tem palavras de mais culpa, peso e tristeza.

Um dos pais me perguntou: “mas pastor Gilson, a Bíblia não diz que instruindo o me-nino em que deve andar, até quando envelhecer, não se desviará dele?”.

Respondi que sim, mas com muito cuidado na inter-pretação do mesmo.

A ideia do famoso versí-culo bíblico é que, os pais criando seus filhos nos cami-nhos de Deus, haverá uma grande probabilidade destes filhos andarem nos cami-nhos trilhados pelo próprio Deus.

Lurt Bruner e Steve Stroope num livro muito interessante cujo o titulo é “A fé começa em casa”, chama de princípio da probabilidade.

Isto é, haverá uma grande probabilidade das crianças, que aprenderam sobre a fé cristã seguirem os caminhos trilhados por Deus para suas vidas.

Agora, preste a atenção!Esta probabilidade aumen-

tará, consideravelmente, se os ensinos transmitidos pelos pais forem testificados pela vida dos mesmos praticados

no cotidiano da vivência familiar.

Se por exemplo, um pai en-sina sobre o valor da honesti-dade e vivência a honestida-de de forma que o filho veja que há uma harmonia entre o que se ensina e o que se vive, esta probabilidade crescerá.

Crescerá mais ainda, se a criança for educada em uma Igreja onde se veja os verda-deiros ensinos de Jesus prati-cados e vividos pelos crentes.

Aumentará, ainda mais, se os pais dobrarem os joelhos em oração intercessória pelos filhos.

Se, por exemplo, criarem uma cultura familiar marcada pelo diálogo e amizade sin-cera entre pais e filhos.

A probabilidade aumentará se os pais conversarem com os filhos sobre os acontecimentos

do mundo, das decisões éticas da vida, em um nível de res-peito, amor e compreensão, tendo, é claro, a Palavra de Deus como princípios.

Provérbios 22.6, como lembra os autores citados, não é uma promessa, mas um princípio para basearmos nossas ações educativas junto aos nossos filhos.

Provérbios 22.6 não dá garantias, mas esperança para os pais que criam seus filhos para que, quando adultos, sejam bênçãos nas mãos de Deus, fiéis em Cristo e envol-vidos na igreja.

Pr. Gilson Bifano é palestrante e escritor na área

de casais e famílias. Coach para casais, pais e famílias.

[email protected]

Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB

Quem tem um lar deseja sempre voltar logo para casa, para celebrar

a unidade familiar. Nada é mais gostoso do que voltar após um dia de trabalho ou estudo para o aconchego do nosso lar. Saímos de casa para nossas atividades pensando na hora de voltar para o “lar, doce lar”, que tem que ser doce, fe-liz, alegre, acolhedor, ser um lugar de paz e amor.

Lar é construído com rela-cionamentos de amor. Nosso lar deve ser nosso ninho de afeto e cuidado, onde esses elementos não podem faltar de maneira nenhuma. Quan-do estamos fora de casa, o único desejo que temos é o voltar para o nosso aconche-go, para nos relacionarmos com nossos queridos (as). Nosso lar deve ser nosso abrigo, aonde sentimos e investimos nas relações de amor, onde somos amados e amamos de forma incon-dicional.

É no lar que nossa autoesti-ma é forjada, nossa saúde físi-ca e emocional são nutridas. É no lar que somos forjados para lidarmos com essa socie-dade injusta e desumana, que aprendemos como lidar com as pressões sem ceder nossos valores, como lidar com as tentações de forma bíblica, como lidar com as injúrias desse mundo. É no lar que aprendemos que nosso valor nada tem a ver com a roupa, com a marca do celular e do tênis que usamos, aprendemos que nosso valor nada tem a ver

com a escola onde estudamos ou a lanchonete que frequen-tamos, mas o que vale mesmo é que somos amados por Deus e por nossos familiares.

É no lar que aprendemos que as coisas mais importan-tes da vida não estão à venda. É no lar que aprendemos a valorizar afeto e amor, em vez de sucesso e grana. É no lar que aprendemos que a gentileza abre todas as portas e que a educação nunca sai de moda. É no lar que apren-demos a servir as pessoas queridas que Deus coloca

ao nosso redor, na convivên-cia cotidiana. É no lar que aprendemos a respeitar os mais velhos, as hierarquias como expressão do nosso temor a Deus. É no lar que aprendemos que nosso suces-so na vida está relacionado ao nosso zelo pelo princípio bíblico “Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá” (Êx 20.12).

Invista em seu lar e goze da paz do Senhor sobre sua família!

Lar doce lar

Provérbios 22.6: Promessa ou princípio?

7o jornal batista – domingo, 15/01/17missões nacionais

Nossa missionária Mônica Felícia, atu-ante no sistema pri-sional de Minas Ge-

rais, tem visto de perto o poder transformador do Evangelho. Após ouvirem a Mensagem de Cristo, se converterem e cumprirem suas sentenças, três ex-presidiárias passaram a fazer parte das equipes de visitação aos presídios. Elas estão integra-das à Igreja e agora anunciam aos presos a verdadeira liberda-de em Cristo Jesus.

“Louvado seja Deus, que nos permite servi-lo nas pri-

sões, nos prostíbulos, nas ruas e em todos os lugares. Bendito seja o Senhor, que nos permite ver os frutos: vidas transforma-das”, agradeceu a missionária.

Uma das ex-presidiárias que participa dos grupos de visita-ção já está cursando Teologia na Faculdade Batista Mineira e ainda é voluntária na Casa Alma Livre, Projeto que acolhe ex-presidiárias com filhos. Para a missionária e todos os cola-boradores, é uma alegria em ver essas mulheres envolvidas na obra.

Outros frutos a destacar são

Ex-presidiárias convertidas falam do Amor de Jesus em presídios

ANOS

Ingressaramvoluntariamenteno Programa de

Tratamento

896

Atendimentos5472

231 Retornaram aoconvívio familiar

Foram batizados ese tornaram membros

de Igrejas Batistas

49

8Continuam na

obra comoRadicais e

Voluntários

Casamentos3

Foram reinseridosno mercado de

trabalho

45

O casal mis-s ionário p a s t o r O t i l i o

Moraes de Castro e Tânia Lúcia Dias de Castro finalizou o quarto ano de ativi-dades da Cristolândia Minas Gerais dando glórias a Deus pelos resultados surpreen-dentes da obra no es-tado. Em um balanço do trabalho ao longo desses anos, nossos missionários relata-ram em números o que as orações e in-vestimentos dos par-ceiros têm alcançado.

Cristolândia MG celebra 4 anos de resultados

as mulheres atendidas na Casa Alma Livre e seus filhos, onde está havendo um grande avan-ço no encaminhamento delas ao mercado de trabalho. Por um período de nove meses, elas e os filhos ficam acolhi-das na Casa Alma Livre, então chega o momento de serem encaminhadas para suas novas residências, alugadas e pagas por elas, com o fruto do traba-lho lícito. Vê-las trabalhando, cuidando dos filhos e deposi-tando no Senhor a esperança é emocionante e motivo de agradecimento a Deus. Ex-presidiárias convertidas falam do Amor de Jesus em presídios

8 o jornal batista – domingo, 15/01/17 notícias do brasil batista

Assessoria de Comunicação COBAPA

A Convenção Batista do Pará (COBA-PA), representada por seu d i re to r

executivo, pastor Ruy Gon-çalves Ferreira, realizou na manhã do dia 02 de de-zembro de 2016, um café de confraternização na Re-gional Baixo Amazonas, em um momento especial com as lideranças Batistas da região.

Destacamos a presença da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil-Seção Paraense, representada pelo seu pre-sidente, pastor Helcias Gui-

Assessoria de imprensa PIB

Integrantes da Primeira Igreja Batista de Passos - MG fizeram a diferença na vida de centenas de

pessoas que transitam diaria-mente pelos corredores do Hospital Regional do Câncer e Santa Casa de Misericórdia de Passos. Durante aproxima-damente quatro horas, mais de 30 integrantes do Coral da Igreja entoaram músicas que foram apresentadas no musical “Eu Creio”, apresentado entre os dias 03, 04 e 05 de dezem-bro de 2016 na sede da Igreja.

Como acontece todos os anos no musical, além de levar uma mensagem de fé e esperança, o Coral procura homenagear alguma entidade da cidade que presta um ser-viço relevante à população, e neste ano, o grande homena-geado foi o Hospital Regional do Câncer - referência no tratamento desta doença via SUS para dezenas de municí-pios da região.

“Nosso objetivo foi falar do Amor de Deus para estas pessoas, tanto funcionários como pacientes e familiares que vivenciam de perto a dor desta doença terrível, o câncer”, contou Gilberto

lherme Almeida Coelho, e pelo executivo da OPBB/PA, pastor Francinaldo de Jesus P. Viegas. Contamos também com a presença da irmã Cristina Ferreira, esposa

Furtado, pastor da Primeira Igreja Batista de Passos.

“Centenas de pessoas as-sistiram ao musical que pre-paramos com muito carinho na sede da Igreja, entre os dias 03 e 05 de dezembro. E como muitos pacientes e funcionários não tiveram condições de se deslocarem até a Igreja, conseguimos deslocar grande parte do Coral até o hospital”, contou a regente do coral Neuza Franklin Furtado.

do pastor Ruy Gonçalves, e demais esposas dos pastores presentes. Na ocasião, foram entregues livros e Bíblias aos mesmos, a fim de contribuir ainda mais no ministério.

A apresentação começou às 12h, e a medida que o Coral entoava cânticos, ao final o pastor Gilberto levava uma mensagem de reflexão, e convidava a todos para fala-rem com Deus. “Foi emocio-nante, lindo demais, fomos convidados a cantar em todas as alas do HRC e ainda fomos chamados para cantar nos corredores da Santa Casa”, concluiu Neuza Furtado.

Na terça-feira, dia 20 de dezembro de 2016, o Coral

Agradecemos ao missio-nário coordenador no Baixo Amazonas, pastor Helino Cecilio, e equipe, por pre-parar e receber a todos nes-te evento.

da PIB também foi convidado e se apresentou na solenidade de inauguração da reforma da Estação Cultura de Passos, ago-ra revitalizada e novamente aberta ao público para visita-ção, onde estão arquivados do-cumentos e fotos que contam a origem da cidade de Passos.

Os ensaios para a apresen-tação do musical “Eu Creio” tiveram início em agosto deste ano e envolveu mais de 100 pessoas entre can-tores, músicos, dançarinas,

A COBAPA e OPBB-PA, estão juntas para a gló-ria de Deus. Juntos somos mais fortes em Cristo. Jun-tos somos mais de Cristo no Pará.

sonoplastas, cinegrafistas, fotógrafos, todos membros da Igreja, que trabalharam vo-luntariamente na construção e apresentação do musical.

A Primeira Igreja Batista de Passos (PIB) está locali-zada na Avenida Arlindo Figueiredo, 700 - próximo à rodoviária - e tem cultos às quartas-feiras e domingos a partir das 19h30, além da Escola Bíblica Dominical (EBD) aos domingos a partir das 10h.

COBAPA realiza encontro com as lideranças da Regional Baixo Amazonas

Coral da PIB de Passos - MG leva alegria e esperança aos pacientes do Hospital do Câncer

FOTOS: Assessoria de imprensa PIB

9o jornal batista – domingo, 15/01/17notícias do brasil batista

Marcos Luis Lopes, pastor da Primeira Igreja Batista em Saracuruna - Duque de Caxias - RJ

A Primeira Igreja Ba-tista em Saracuru-na, em Duque de Caxias - RJ, deu

posse ao seu novo pastor, Marcos Luis Lopes, na noi-te de 31 de dezembro de 2016. Pastor Marcos Luis Lopes é o atual 2º vice-pre-sidente da Convenção Batis-ta Fluminense e obreiro que tem colaborado com a obra Batista brasileira em diver-sas organizações e funções. Casado com Ione Silva Lo-pes e pai de Luiz Henrique Silva Lopes e de Marcus Vi-nícius Silva Lopes, assume o ministério desta operosa Igreja no ano de seu Jubileu de Vinho - 70 anos - que será celebrado com cultos a Deus até 25 de maio de 2017, quando atingirá esta efeméride.

Fruto de trabalho evan-gelístico de expansão em terras caxienses, depois de

Bruna Santos, jornalista

No dia 11 de dezem-bro de 2016, nos cultos das 17h30 e 19h30, a Orquestra

de Câmara Áudio, da Igreja Batista em Braz Cubas (IBBC) comemorou 13 anos de ativi-dades. E, para celebrar a data, foi realizado um culto especial com a participação de todos os irmãos que compõe o grupo.

O culto foi iniciado com a entrada de todos os partici-pantes e do ministro de Músi-ca responsável pela Orques-tra, Ocimar Cassio Correa. Com a participação da Igreja e de alguns solistas, como a irmã Rosemary Kohler e Maria do Carmo, a orquestra execu-tou músicas instrumentais de louvor e gratidão a Deus. “O Ocimar e eu ficamos muito emocionados, pois o auge do culto foi a homenagem que

ter obreiros que por curto espaço de tempo ajudaram nos primórdios da cami-nhada desta grei, a PIB em Saracuruna foi pastoreada pelo saudoso pastor Pedro Heitor de Farias por 30 anos, sendo sucedido pelo pastor Amós da Silva Pedro, que pastoreou a Igreja por sete anos, vindo em segui-da o pastor Clademir Faria, por 26 anos.

Ao completar 70 anos, a

fizeram para nós. Foi emocio-nante. O maestro Misael, que também é um grande amigo nosso, conduziu a orquestra

Igreja está focada no tema “Vivendo a Alegria do Se-nhor e Frutificando para um novo tempo”, que está balizado no texto bíblico de Amós 9.14-15: “O meu Israel será liberto para re-edificar as cidades outrora destruídas, para habitar ne-las, onde plantarão vinhas e beberão do fruto desta vide e formarão pomares que produzam muitos frutos para si e para outros, pois

com a música Raridade. Foi outra surpresa”, relata Juliana Correa, esposa do ministro.

Além disso, Ocimar Correa

doravante eu os estabeleci nesta terra e não mais se-rão retirados dela, pois ali serão enraizados em mim, que sou eu o Senhor teu Deus” (Am 9.14-15), certa que uma vez “Transforma-dos pelo Poder do Reino de Deus”, estaremos prepara-dos para “Anunciar o Reino com o Poder de Deus”, e causar uma revolução es-piritual em todo o bairro de Saracuruna, indo buscar

Filho, o Ocimarzinho, filho do casal que está em Viena em função de estudos, en-viou um vídeo tocando a mú-

vidas que ainda estão pre-sas ao lamaçal do pecado e trazendo-as pelo poder do Evangelho do Reino de Deus, para a maravilhosa Luz de Cristo.

Na nossa página do Fa-cebook (https://www.face-book.com/pibdesaracuru-na/) você encontrará convi-tes para vir celebrar conos-co esta grande festividade, pois “Até aqui nos ajudou o Senhor”.

sica “Deus somente Deus” e com algumas mensagens para a orquestra e para sua família.

PIB em Saracuruna - RJ dá posse ao seu novo pastor Marcos Luis Lopes

Orquestra Câmara Áudio, da IBBC, comemora 13 anos

10 o jornal batista – domingo, 15/01/17 notícias do brasil batista

Meus amados lei-tores da nossa Coluna de Arte e Cultura, quero

aproveitar esta edição para agradecer a vocês por terem acompanhado o testemunho de vários artistas Batistas da nossa querida Convenção Batista Brasileira (CBB). Aqui passaram irmãos amados, que não se envergonham de viver as suas paixões no campo artístico. Todos gratos a Deus por ter nos presente-ado com dons e talentos (I Coríntios 12.4-6).

Se por um acaso você per-deu algumas entrevistas artís-ticas, aconselho aos amados a procurar no acervo digital do nosso O Jornal Batista, que se encontra à sua dispo-sição no nosso Portal Batista.

Não deixe de aproveitar a oportunidade de conhecer os nossos artistas, que são irmãos amados que, certa-mente, abrilhantarão os pro-gramas especiais em vossas Igrejas, Congregações ou qualquer ocasião onde de-sejam proclamar o Amor de Deus de uma forma artística.

Também são artistas cristãos, que precisam da sua cober-tura de oração. Todos nós precisamos tomar cuidado com o orgulho, inimigo nú-mero um de qualquer artista. Precisamos orar por mais pastoreio dos ditos “famosos gospel”. Não se pode negar que o talento é algo que apai-xona multidões, abre portas, mas que a integridade do artista é algo vital, principal-mente para o artista cristão. Precisamos lembrar de onde viemos e do nosso primeiro amor.

Quero compartilhar com todos a lgo recente que aconteceu comigo. Uma das primeiras apresenta-ções deste ano me deu a oportunidade de fazer algo que muito me alegrou. Tive a felicidade de aplicar uma forma de atrair as crianças da comunidade de Santo Amaro, nos Lençóis Ma-ranhenses, e convidá-las para participar do culto no dia seguinte. Um carro de som corria pela cidade, en-quanto eu anunciava com o meu cachorro (Boneco)

Doglas, do lado de fora da janela. Foi uma alegria só! No culto, à noite, tivemos a Igreja lotada. Foi uma noite de salvação, reconciliação e dedicação missionária.

Hoje, depois de 35 anos de ministério, poderia reco-meçar tudo novamente. Faça um bom uso dos seus dons e talentos, para a Glória de Deus, em 2017. Conte a sua história para nós!

Arte e Cultura [email protected] 11 940807808z

Arte e Cultura em busca de novos artistas

11o jornal batista – domingo, 15/01/17missões mundiais

Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

O ano de 2016 nos apresentou vá-rios motivos para lamentações e

questionamentos. Vimos o aumento do número de re-fugiados, a guerra na Síria, atentados terroristas, crise econômica, e muitas outras tragédias que fariam qualquer um desistir deste mundo. Mas nós não somos dos que retro-cedem. Nossa esperança está em Cristo. É esta esperança que desejamos continuar le-vando ao mundo.

Com a Campanha “Leve Es-perança até que Ele venha”, queremos envolver ainda mais as Igrejas com a obra missionária, mostrando que, mesmo em meio a várias tragédias, muitas vitórias tam-bém têm sido conquistadas.

O texto de Mateus 28.19-20 - “Portanto, ide, fazei dis-cípulos de todas as nações batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guar-dar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém” - é conheci-do como a Grande Comissão e foi escolhido pelo diretor executivo de Missões Mun-diais, pastor João Marcos Bar-reto Soares, para ser a divisa do nosso tema da Campanha deste ano.

“Precisamos entender que é nosso papel nos deslocar até os povos não alcançados com a mensagem do Evange-lho. É nosso papel fazer dis-

cípulos em todas as Nações, porque Jesus está conosco. Hoje, ainda existem cerca de 3.800 povos não alcançados, e nós precisamos fazer isso acontecer. Está na hora de fazer o esforço final, porque a volta de Cristo está próxima. Precisamos nos esforçar para cumprir a ordem que Ele nos deu. Precisamos fazer isso até que Ele venha”, disse o pastor João Marcos.

Diante desta reflexão, es-colhemos relembrar a Igreja sobre a importância do cum-primento contínuo da mis-são. Nosso privilégio como cristãos, missionários e agên-cia missionária só terminará quando Cristo voltar. Ainda precisamos ir até milhares de pessoas que nunca ouviram falar de Jesus e fazer delas discípulos de Cristo. Levar esperança até que Ele venha é um convite e um despertar: voltemos nossos olhos e ou-vidos para o que o Mestre e Salvador nos ordenou.

Todos nós fazemos parte desta missão com nossas ora-ções, ofertas, mobilização e disponibilidade em seguir aos campos, seja como mis-sionário ou como voluntário. Somos vocacionados e, como tais, devemos usar nossos dons e talentos para o avanço do Reino de Deus aqui na Terra. Faremos isso até que Ele venha e leve sua amada Igreja.

OreSempre no segundo do-

mingo de março, convoca-mos os cristãos a orar neste que é o Dia de Oração por Missões Mundiais. Muitos são os desafios, e você pode

acompanhá-los em nosso site www.missoesmundiais.com.br e nossas mídias so-ciais. Um desses desafios diz respeito ao drama dos refugiados no mundo. Hoje temos missionários traba-lhando junto a refugiados, principalmente no Oriente Médio. Conseguimos chegar ao povo yazidi, que vive em parte da Síria, do Iraque e da Turquia. Eles são rotulados de adoradores do diabo, mas nós queremos mudar esta situação e temos levado o amor de Cristo a eles. Capa-citamos Igrejas brasileiras a receber e evangelizar refu-giados que chegam ao nosso país, a maioria muçulmanos. Temos a preocupação de resgatar a infância de cente-nas de meninos e meninas que vivem em campos de refugiados, oferecendo-lhes acesso à educação, esporte e lazer, isto é, atividades que os farão crescer em graça e sabedoria diante de Deus. Frequentemente temos en-viado voluntários da área de saúde para atender a estas pessoas que fugiram do seu próprio país, principalmente devido a guerras, em busca de esperança. Ore com a gente para que estas ações sejam efetivas e levem es-perança aos refugiados. E se você ainda não faz parte do PIM (Programa de Intercessão Missionária), envie um e-mail para a gente e cadastre-se: [email protected].

Vá“Mas agora Deus colocou

os membros no corpo, cada um deles como quis. E, se

todos fossem um só membro, onde estaria o corpo? Assim, pois, há muitos membros, mas um corpo” (I Co 12.18-20). Cientes deste perfil de Igreja, de que vários mem-bros são necessários para o “funcionamento” ideal do corpo, é que oferecemos várias oportunidades de ser-viço no Reino de Deus. Seja por curto, médio ou longo prazo, certamente todos se encaixarão em uma de nossas modalidades para levar espe-rança ao mundo até a volta de Cristo. Escreva para [email protected] e saiba como seguir ao campo como mis-sionário efetivo, temporário ou como voluntário.

OferteMissões Mundiais sabe que

pode contar com as mais de 10 mil Igrejas da Convenção Batista Brasileira e de tantos outros parceiros da obra mis-sionária transcultural para levar esperança às nações até a volta de Cristo. E um dos meios que viabilizam esta obra são as ofertas, mais es-pecificamente as recolhidas durante o Dia Especial.

Estas ofertas podem ser en-viadas à JMM durante todo o ano, mas o repasse imediato dela por parte da Igreja é fun-damental para que possamos negociar a melhor aquisição da moeda estrangeira que será utilizada no sustento dos campos missionários e tantas outras ações.

Enviamos boletos do Dia Es-pecial junto ao kit da Campa-nha. Caso sua Igreja necessite de mais boletos, deverá entrar em contato com a nossa Cen-

tral de Atendimento pelo e--mail [email protected], pelos telefones 2122-1901/2730-6800 (cida-des com DDD 21) e 0800-709-1900 (demais localida-des). Quem preferir, é só en-trar em contato via WhatsApp: 98216-7960, 98884-5414, 98055-1818 ou 98368-9999, todos com DDD 21.

Para mais informações, es-creva para [email protected].

MobilizeVocê pode motivar outras

pessoas a fazer parte de Mis-sões Mundiais, mostrando--lhes o que temos feito graças a Deus e ao envolvimento de milhares de cristãos compro-metidos com esta obra. Uma destas grandes ações é o Pro-jeto Bíblias para os Povos. São 6.912 idiomas em todo o mundo, segundo o compên-dio Ethnologue, considerado o maior inventário de línguas do planeta, editado desde 1951. De acordo com os or-ganizadores da enciclopédia, o total de línguas no planeta pode ser até maior.

Promova Missões Mundiais na sua Igreja, em sua casa, no seu trabalho, na esco-la. Onde quer que esteja, reúna pessoas dispostas a levar esperança até que Ele venha. As Igrejas da Con-venção Batista Brasileira já começaram a receber o kit da nossa Campanha com materiais para esta grande mobilização. Você também pode ter acesso aos materiais deste kit. Confira em www.missoesmundiais.com.br/campanha.

Há esperança para o mundo aflito

Kit da Campanha 2017 já seguiu às igrejas da CBB Pastor João Marcos Barreto Soares convoca Igrejas a levar esperança até que Ele venha

12 o jornal batista – domingo, 15/01/17 notícias do brasil batista

Fonte: Site da Convenção Batista Sul-Mato-Grossense

Esse grande evento miss ionár io acon-teceu nos dias 14 e 15 de novembro de

2016, nas dependências do Acampamento Renascer, em Campo Grande - MS. A orga-nização e toda programação foi realizada pela Associação Centro, Junta de Missões Mundiais, Junta de Missões Nacionais e pela Coordena-doria de Missões Estaduais da Convenção Batista Sul-Mato--Grossense.

A primeira noite, dia 14, foi aberta pela missioná-ria Márcia Carrilho (JMM), momento especial onde ela falou da sua gratidão a Deus pelo evento e a presença de todos. Nesse mesmo mo-mento, ela apresentou os irmãos diretamente ligados a organização e programação, pastor José Roberto Estival (ACIBAMS), pastor Valdinei Martines Soares (CBSM) e a missionária Fabiola Molulo

Fonte: Jornal O Escudeiro Batista

A cidade de Itaguaí, no Rio de Janeiro, recebeu uma mar-ca inesquecível.

Ali, na Associação Verdes Mares, um pastor acaba de encerrar sua carreira ministerial após 53 anos de dedicação. Deixa agora um legado de contribui-ção e a certeza de que ele combateu o bom combate e guardou a fé.

Aos 77 anos, pastor Jonas Vieira Lima comemora o final de um ciclo em sua vida, sabendo que há ainda muito a ser feito como ser-vo de Deus. Foi pastor em dez Igrejas e, nos últimos três anos de pastorado, es-

(JMN). O pregador da noite foi o pastor Leno Franco, que deu seu testemunho e enco-rajou os presentes através da oração a entender o projeto missionário que Deus tem para cada um. Após o culto, os participantes do encon-tro puderam ter uma expe-riência especial na Trilha Missionária, onde os irmãos puderam ver através de dra-matizações a realidade vivi-da pelos povos indígenas e refugiados.

No dia 15, após o café da manhã, a programação con-tinuou a todo vapor, com especial foco no período da tarde, foram ministradas quatro oficinas no sistema de rodízio, todos puderam ouvir sobre: violência sexual (Viviane Vaz), suicídio (Ca-pelão Reis), teste de dons espirituais (Márcia Carrilho) e vocacionados (Fabiola Mo-lulo).

No período da noite, já no encerramento, os irmãos se vestiram com roupas típicas de vários países. Após o

teve à frente da Igreja Ba-tista em Brisamar, em Ita-guaí. Em 26 de novembro, pastor Jonas Lima “passou o cajado” para Marcos An-tônio de Souza, agora novo pastor da Igreja.

O culto de jubilação do pastor Jonas Vieira ocorreu no dia 10 de dezembro de 2016 na Primeira Igreja Batista de Itaguaí, tendo pastor Amilton Vargas, di-retor executivo da Con-venção Batista Fluminense (CBF), como pregador. Na programação musical, já confirmaram presença o Coral Excelsior, da PIB de Itaguaí, o Grupo Renova-ção, da PIB de Brisamar, e a irmã Veronica Ribeiro, da Igreja Batista El Shaday, em Mangaratiba. E para

jantar houve uma confra-ternização onde danças e músicas de diversos países foram apresentadas. O culto

tornar a celebração ainda mais significativa, pastor Jonas Lima cantará com a esposa Rosemary, com quem está casado há 31 anos. O jubilado tem três filhos e quatro netos.

Pastor Jonas Lima nasceu em berço cristão em Mare-chal Hermes, na cidade do Rio de Janeiro. Perdeu o pai aos três meses de idade e foi criado pela mãe, mu-lher dedicada a Deus. Aos 17 anos, sentiu a chamada para o ministério pastoral e decidiu cursar Teolo-gia no Seminário Batista do Sul do Brasil. Também formado em Filosofia, é professor na Faculdade Te-ológica Evangélica - Exten-são Itaguaí, onde leciona Teologia Sistemática.

de encerramento teve no louvor o irmão Jariston Lima e o pregador foi o pastor Djalma Albuquerque, que

compartilhou suas experi-ências e a importância de se ouvir a Deus em todo tempo.

CBSM realiza Encontro de Promotores e Vocacionados

Jubilação após 53 anos de pastorado

Foto: Virgínia Martin

Participantes do evento, que foi realizado no Acampamento Renascer, em Campo Grande - MS

Pastor Jonas Vieira Lima

Pastor Rawlinson Rangel recebe prêmio Pablo Neruda de Direitos Humanos

13o jornal batista – domingo, 15/01/17notícias do brasil batista

Agência de Comunicação da Igreja Batista Bacacheri - PR

A Câmara Munici -pal de Curitiba re-alizou sessões sole-nes para a entrega

do prêmio Pablo Neruda de Direitos Humanos. Ins-tituído pela Lei Municipal 11.258/2004, é concedido a cada dois anos a pessoas ou entidades não governa-mentais que tenham sido destaque em seu trabalho em prol da liberdade ideológica, de credo religioso, opinião, democracia e/ou pela justi-ça social. Entre as pessoas premiadas, estava o pastor Rawlinson Rangel Porto Pe-reira, da Igreja Batista do Bacacheri - PR. Indicado pela

Fonte: Site da Convenção Batista Sul-Maranhense

A União Missionária de Homens Batistas realizou entre os dias 25 a 27 de novembro

de 2016 a segunda edição do Congresso de Homens da Con-venção Batista Sul-Maranhense (CONBASMA) na Primeira Igreja Batista de Estreito - MA.

Os preletores foram: pastor Gilvan Barbosa, da Primeira Igreja Batista de Teresina, pastor Oswaldo Theodoro, da Igreja Batista Porta For-mosa, e também o pastor

vereadora Noémia Rocha, pastor Rawlinson acredita que a oportunidade, além de ser um Rreconhecimento do trabalho de vários anos, é também uma forma de mos-trar que a Igreja de Jesus não está omissa e nem alheia aos Direitos Humanos, e às ques-tões da vida e da liberdade”.

Formado em Administração Pública pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e em Teologia pela Faculdade Teológica Batista do Paraná e pós-graduando em Ciência Política pelo Ins-tituto Dom Bosco, pastor Rawlinson Rangel é um dos pregadores da ideia de que, segundo a Bíblia, assegurar os Direitos Humanos é de responsabilidade tanto do

Elismarques Almeida, de Imperatriz-MA.

Estado quanto da Igreja. Tem dirigido seminários, palestras e cursos sobre Cosmovisão Bíblica e Política ao redor do país e em outras nações, enfocando o modelo bíblico de construção da sociedade.

A vereadora Noemia Rocha, responsável pela indicação, teve seu primeiro contato com o trabalho executado pelo pastor através da men-sagem “O Coração Cidadão do Cristão”*, por ocasião das comemorações oficias do aniversário da cidade de Curitiba, e ficou impactada pelo conteúdo da cosmovisão bíblica e as questões políticas. A partir dai, passou a acompa-nhar mais o trabalho do pastor e decidiu dar reconhecimento ao seu trabalho.

Na ocasião, foi empossada a nova diretoria para o ano

Nas palavras do pastor Rawlinson, “A Bíblia, além de ser a nossa regra de fé e conduta pessoal, é tam-bém, fundamentalmente, o manual do Senhor para a construção de sociedades justas, pacíficas, felizes e prósperas”. Partindo des-te conceito, uma série de conceitos sociais e políti-cos, pré-estabelecidos como verdades, são confrontados pela Palavra de Deus. Con-ceitos como Democracia, seu surgimento e sua história segundo a Bíblia; o modelo de organização social alicer-çado biblicamente nas qua-tro Instituições Primárias; a execução da justiça e não simplesmente o cumprimen-to da lei; e o valor sociopolí-

de 2017, com o irmão Obe-de Costa, da Primeira Igreja

tico dos Dez Mandamentos, por exemplo, são apresenta-dos como respostas milena-res aos problemas e conflitos vividos pelas nossas cidades neste tempo.

Por fim, diz o pastor Ra-wlinson, “A Cosmovisão Bí-blica busca interpretar nossa realidade à luz dos valores e princípios bíblicos, a fim de vivermos, como sociedade, conforme os padrões divi-nos que moldaram o nosso mundo e que trouxeram à luz os valores de igualdade, justiça e liberdade, ao longo da história”.

* Disponível em: http://www. ibb .org .b r /mid ia /cultos-gravados/item/560-20032016-ma

Batista de Imperatriz, para a presidência da organização.

União Missionária de Homens Batistas realiza II Congresso da CONBASMA

Pastor Rawlinson e a vereadora Noemia Rocha Márcia Rangel, esposa do pastor Rawlinson (ao lado), Noemia Rocha e Valter Campagnolo

Nova diretoria tomou posse no Congresso Momento de louvor e adoração

14 o jornal batista – domingo, 15/01/17 ponto de vista

Há 20 anos, em 1997, na Assem-bleia da Conven-ção Batista Bra-

sileira (CBB) em Salvador, era aprovada a Filosofia de Ação Social da CBB e revi-sada no ano de 2013, em Aracaju, quando passou a ser denominada de Filo-sofia de Responsabilidade Social da CBB (disponível em: http://www.batistas.com/portal-antigo/images/acao_social/FILOSOFIA%20DE%20RESPONSABILIDA-DE%20SOCIAL%20DA%20CBB%20-%20012013.pdf). Dada sua importância e em comemoração à data histó-rica, faremos uma série de artigos sobre seu conteúdo. Iniciaremos reportando ao documento que lhe serve como base: a Filosofia da CBB (disponível em http://www.batistas.com/institu-cional/nossa-filosofia).

A Filosofia da CBB foi apro-vada na Assembleia de Ara-cajú, em 1994, e pretende fundamentar todo o trabalho denominacional. Por ter essa

pretensão, foi “Constituída a partir da Declaração Doutri-nária”, aprovada em 1985. Como era para ser, os docu-mentos Batistas encontram-se hierarquicamente interliga-dos: a Declaração Doutriná-ria, mais importante, depois, a Filosofia da CBB e, por fim, a Filosofia de Responsabilida-de Social da CBB.

No item 4.5 da Filosofia da CBB encontra-se o que constitui a ação social cristã, ao afirmar que ela “Expressa e busca cumprir os propó-sitos do Reino de Deus na sociedade, com o objetivo de propiciar condições para a plena realização da pes-soa em relação a si mesma, ao próximo, à natureza e a Deus”. Ou seja, não há nenhum aspecto do fazer humano que esteja distante do interesse de Deus. A Igreja é conclamada a agir na pro-clamação de Jesus como ver-dade de Deus e na expansão dos valores evangélicos na sociedade.

O documento ressalta que essa compreensão advém dos

claros ensinos bíblicos que assentam no amor o modo como Deus se relaciona com sua criação e como o cris-tão deve fundamentar o seu modo de pensar, sentir e agir no mundo. O desdo-bramento evidente do amor levará o cristão a proclamar Jesus, bem como a agir para amenizar desigualdades, so-correr sofridos e desfazer as estruturas da injustiça. Nes-se particular, a Filosofia da CBB define expressamente como um de seus objetivos, “Transformar a sociedade e suas estruturas”. Afinal, sem mudança nas estruturas a perpetuação da injustiça será inevitável. Outro objetivo envolve o desenvolvimento de uma consciência de res-ponsabilidade social entre os cristãos, Igrejas e estrutura denominacional.

Quais as possibilidades de mudança das estruturas de perpetuação da injustiça, apontadas pelo documento? Eis os caminhos apresenta-dos: “1. Força da proclama-ção do Evangelho e do tes-

temunho; 2. Influência junto às instituições existentes que atuam nas áreas de repercus-são social; 3. Participação nas reformas das estruturas necessárias à evolução social, moral, educacional e econô-mica da população; 4. Atu-ação nas causas profundas que determinam a existência de injustiças e sofrimentos na vida dos brasileiros; 5. Influ-ência junto aos poderes pú-blicos, em especial o legisla-tivo, com o objetivo de criar leis e instituições necessárias à consecução dos objetivos do bem-estar social e da jus-tiça; 6. Utilização dos meios de comunicação em geral para opinar sobre questões significativas relativas à ação social, buscando assim influir na opinião pública, tornando conhecido o pensamento dos Batistas.”

A Filosofia da CBB ensina que como povo cristão preci-samos: “1. Identificar e tratar as circunstâncias que impe-dem o homem de alcançar padrões econômicos e sociais compatíveis com a sua digni-

dade; 2. Colher elementos e elaborar dados referentes a problemas ou disfunções que estejam a exigir reformas das estruturas e sistemas sociais e 3. Criar condições para a participação consciente de indivíduos, grupos, comu-nidades e populações nas mudanças que se revelarem necessárias”.

Como Batistas, afirma-mos nosso compromisso de buscar evidenciar o Amor de Deus, proclamando a verdade da salvação, reali-zando atos de misericórdia para minorar o sofrimento e opondo-se contra todas as estruturas injustas em nossa sociedade. Cabe perguntar: estamos sendo fiéis? Busca-mos proclamar a verdade da salvação? Realizamos atos de misericórdia aos sofridos do mundo? Nos opomos com clareza às injustas es-truturas perpetuadoras da pobreza em nossa socieda-de? Como nos ensinou Tia-go, “Aquele que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado”.

Departamento de Ação Social da CBB

20 anos do documento: filosofia de responsabilidade social da CBB

Série: Filosofia de responsabiidade social da CBB

D’Israel (Israel Pinto da Silva), membro da Quarta Igreja Batista do Rio de Janeiro, colaborador de o JB

Quando o menino veio apressado, esbaforido, trazer a notíciaEstava suado, com a mão no seu peito; estava cansado Mas muito feliz, realizado, todos perceberamA sua alegria no rosto estampada, quando falava, dizendo:Cheguei da Igreja onde meu pai foi batizadoE confessado publicamente que meu Jesus Era o seu Senhor e seu Salvador!Ele confessou ser um pecador e pediu perdãoPelos seus pecados e que acreditava que Jesus tinhaRessuscitado no terceiro dia após Sua morteE que tinha voltado pro céu para ficar com seu Pai O nosso Deus, o Criador do céu e da terraO Onipresente; o Onipotente; o OniscienteQue amou o mundo de tal maneiraQue deu Seu filho unigênito, para que todo aquele Que nele cresse não perecesseMas que tivesse a vida eterna!

E disse mais; Eu venho como estou; usa-me! Salve a minha alma...Ela é tua;É teu o meu coração!E aquele menino ficava gritando e dando só aleluias Deus seja louvado: bendito seja o Seu nome!Porque o seu pai tinha blasfemado contra Deus Inconsequentemente, porque, infelizmente,Ele não gostava que lhe falassem de CristoPorque expulsava os crentes da sua casa e diziaQue não adiantava tentar convencê-lo que veio para salvá-loPara tirá-lo das trevas em que se encontrava a sua alma...

IIQuem tinha ouvido tão grata notíciaAcharam que era uma grande graça; grande livramentoPra sua família que não mais suportava o sofrimento De ter em casa aquele homem tão violentoQue não gostava da santa Palavra de Deus Que estava contida na Bíblia SagradaE que tinha uma passagem que nos alertava, dizendo:

Graças a Deus; louvado seja!

15o jornal batista – domingo, 15/01/17ponto de vista

Alonso S. Gonçalves, pastor da Igreja Batista Central em Pariquera-Açu - SP

A a u t o n o m i a d a Igreja local e sua relação com a de-nominação. Vez

ou outra o assunto surge nos meios de comunicação da denominação, especial-mente em O Jornal Batista. Essa relação, defendida pela maioria, se dá a partir da co-operação denominacional. Há quem não goste muito dessa “tal autonomia” e pro-pague uma espécie de “in-tervenção” denominacional na Igreja local quando julga necessária, com ou sem con-sentimento. Como o sistema Batista se fundamenta em alguns princípios, isso não seria possível, mesmo com manobras estatutárias, dan-do uma impressão de que a denominação dispõe de certos mecanismos de inge-rência na Igreja local.

Bom, dessa vez o pastor Lourenço Stelio Rega (doutor em Ciência da Religião pela PUC-SP e diretor-geral da Faculdade Teológica Batista de São Paulo), na sua Coluna semanal neste veículo, traz o assunto quanto a autonomia da Igreja local e sua inter-dependência (11.12.2016 - Estudos sobre a Igreja (15): a Igreja como comunidade au-tônoma e interdependente). É sempre bom tocar nesse as-sunto, principalmente porque há uma necessidade de se compreender os fundamen-tos da tradição Batista quanto ao seu modo de subsistência.

Com o intuito de ampliar o debate, porque esse deve ser

um dos principais anseios de um autor, algumas questões chamam atenção no texto de Rega:

- O autor fundamenta a autonomia da Igreja local a partir do Novo Testamento e para isso dá inúmeras re-ferências, principalmente no livro de Atos dos Apóstolos;

- Chama atenção para a ta-refa cooperativa, presente na realidade das Igrejas primiti-vas neotestamentárias, sendo uma necessidade premente para a continuação de pro-jetos comuns às Igrejas hoje;

- Procura dissuadir da ideia de que “autonomia” é sinô-nimo de “independência”. Para isso, lembra do trabalho de Edgar Morin como um dos principais teóricos da Teoria da Complexidade. Trazendo o filósofo francês, o autor quer dar balizamento filosófico ao que está pro-pondo, ou seja, dizendo que no atual contexto, o isola-mento traz malefícios e não benefícios ao todo.

A partir disso, o autor traz a figura da Convenção, dando a entender que não se trata apenas da Convenção Batista Brasileira (nível nacional), mas também da Convenção Estadual (nível regional), quanto a relação autonomia e interdependência (lê-se autonomia da Igreja local e interdependência com a Convenção).

Com isso, o autor expli-cita: “A Convenção é a so-lução que as nossas Igrejas Batistas têm para a realiza-ção das nossas aspirações comunitárias”. Será mesmo? Se pensarmos no aspecto missionário nas esferas mun-

dial e nacional, isso pode se configurar uma realidade, uma vez que a atividade missionária no contexto Ba-tista tem um forte apelo. Mas quando o autor traz “aspirações comunitárias” ele não pode estar falando apenas no aspecto da Igreja local, uma vez que a Con-venção não se projeta para dentro dos muros de uma Igreja local, mas sim para além dos seus muros. Se for assim, essa afirmação de que ela (a Convenção) é a “Realização das nossas as-pirações comunitárias” não se sustenta. É sabido que há Igrejas com uma autonomia financeira e logística que realizam trabalhos voltados para o seu contexto imediato (bairro, cidade e estado e, até mesmo, países) que, em nada, dependem de recursos da Convenção. O contrário é perceptível: são essas Igrejas que, cooperantes, sendo que algumas não são, sustentam projetos denominacionais financeiramente. Além dis-so, não é novidade alguma, que a administração das con-venções, como também da CBB, enfrenta dificuldades financeiras por, entre outros fatores, má gestão e decisões equivocadas em conselhos e reuniões deliberativas que formam um painel de discus-sões sem objetivos claros e previamente definidos.

O autor não menciona, em relação as Igrejas do Novo Testamento, de que a coo-peração acontecia entre Igre-jas. Portanto, não havia um controle exercido por algum centro homogêneo como quer ser as instituições. Não

por acaso que as Igrejas ne-otestamentárias enfrentaram conflitos quanto a gerência eclesiástica. Por essa razão, os Batistas não dispõem de um órgão centralizador hie-rárquico que detém o poder de decisão monocrático.

Infelizmente, a Conven-ção insiste em ser “Igreja”, não sendo. Ela se constitui em uma Organização para--eclesiástica. A rigor, ela não deveria possuir nem mesmo uma Declaração Doutriná-ria, mesmo com o discurso de que expressa a “vontade” da maioria dos Batistas bra-sileiros. Como bem frisa o autor, “Não podemos aplicar à Convenção e a toda sua estrutura, princípios eclesio-lógicos que, por sua própria origem e natureza, só podem ser aplicados à Igreja local”. Mas, na prática, não é isso que se verifica. Ela funciona como uma “Grande Igreja” que detém o controle do dis-curso correto seja ele dou-trinário, moral ou político, entendendo que cabe a ela (a Convenção) decidir quem fica e quem sai. Mesmo a Fi-losofia da CBB dizendo qual é a sua real finalidade, ou seja, a “Convenção Batista Brasileira resulta da reflexão que os Batistas brasileiros fazem sobre os princípios bíblicos que sustentam a existência, a natureza e os objetivos da Convenção, como entidade que: (a) Pro-move o inter-relacionamento fraterno e cooperativo das Igrejas a ela associadas; (b) Apoia o fortalecimento e a multiplicação das Igrejas; (c) Se interessa pelo progresso e crescimento espiritual e

social dos membros das Igre-jas; (d) Respeita a autonomia das Igrejas cooperantes; (e) Administra zelosamente as entidades e instituições que cria, às quais atribui a execu-ção de seus objetivos, pro-gramas e determinações; (f) Obedece aos padrões bíbli-cos de relacionamento com a sociedade, o Estado e ou-tras Igrejas”. Essas deveriam ser suas razões exclusivas. É importante salientar de que a Declaração Doutrinária não está elencada na abertura do texto-base da “Filosofia da CBB”.

O autor, que vem se espe-cializando em “Planejamen-to Estratégico” em relação à Convenção, aliás, tema que trabalha desde a dé-cada de 1990, é enfático em afirmar que “Os princí-pios que temos que aplicar a esta estrutura, portanto, localizam-se no campo da gestão estratégica e não no campo eclesiológico, mes-mo porque os Batistas não têm uma hierarquia eclesi-ástica”. Seria salutar se isso fosse comprobatório! Se a Convenção quer ser a mo-bilização das Igrejas com estratégias definidas, ela não pode insistir em ser “Igreja”. Se o alcance da Convenção não chega ao “campo ecle-siológico”, a sua função não contempla a pretensão de “fiscalizar” e “punir” Igrejas que não estejam dentro da sua idealização de “Igreja”, cabendo outros fóruns e espaço para isso, sempre tendo a reflexão bíblica e os Princípios Batistas como mecanismo legitimador de diálogo e cooperação.

Essa tal autonomia...Uma reação ao artigo do

pastor Lourenço Stelio Rega