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Conteúdo

ORIENTAÇÕES GERAIS PARA MISSAS E CELEBRAÇÕES DA PALAVRA ........................................... 3

AMBIENTE: ..................................................................................................................................................... 3

SÍMBOLOS: ...................................................................................................................................................... 3

VESTES: ........................................................................................................................................................... 3

COMPORTAMENTO: ....................................................................................................................................... 3

CANTOS: ......................................................................................................................................................... 3

PASSOS PARA PREPARAR E CELEBRAR BEM A SANTA LITURGIA ................................................. 4

A MISSA EXPLICADA ................................................................................................................... 5

A CELEBRAÇÃO PARA POR PARTE ............................................................................................... 7

A. RITOS INICIAIS ............................................................................................................................................ 7

1a). AMBIENTAÇÃO: ....................................................................................................................................... 7

1b. MANTRAS: ................................................................................................................................................ 7

2. PROCISSÃO DE ENTRADA: .......................................................................................................................... 7

3 - SAUDAÇÃO PRESIDENCIAL: ....................................................................................................................... 8

4 - RECORDAÇÃO DA VIDA: ............................................................................................................................ 8

5. ATO PENITENCIAL: ...................................................................................................................................... 9

6 - HINO DE LOUVOR: ..................................................................................................................................... 9

7 - COLETA: ..................................................................................................................................................... 9

B. LITURGIA DA PALAVRA ............................................................................................................................... 9

1a. CANTO DE ESCUTA: ................................................................................................................................ 10

1b. ENTRADA DA PALAVRA: ......................................................................................................................... 10

2. PROCLAMAÇÃO DA PRIMEIRA LEITURA: .................................................................................................. 10

3. SALMO RESPONSORIAL: ........................................................................................................................... 11

4. PROCLAMAÇÃO DA SEGUNDA LEITURA: .................................................................................................. 11

5. ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO:................................................................................................................. 11

5.1. Entrada do Evangeliário .................................................................................................................... 11

5.2. Sentido Espiritual e Teológico do Evangeliário sobre o Altar: ........................................................... 11

6. EVANGELHO: ............................................................................................................................................ 12

7. HOMILIA: .................................................................................................................................................. 12

8. PROFISSÃO DE FE: ..................................................................................................................................... 12

9. ORAÇÃO DA ASSEMBLEIA: ........................................................................................................................ 12

C - LITURGIA EUCARÍSTICA ....................................................................................................... 13

1. APRESENTAÇÃO DOS DONS ...................................................................................................................... 13

2. ORAÇÃO EUCARÍSTICA: ............................................................................................................................ 14

ESTRUTURA DAS ORAÇÕES EUCARÍSTICAS .................................................................................................. 14

a) Diálogo inicial ....................................................................................................................................... 14

b) Prefácio: ............................................................................................................................................... 15

c) Santo: (Aclamação, glória, santidade de Deus): ................................................................................... 15

d) Aclamações da Oração: ........................................................................................................................ 15

e) Epíclese: ................................................................................................................................................ 15

f) Narrativa na Ultima ceia: ...................................................................................................................... 15

g) Aclamação memorial: ........................................................................................................................... 16

h) Memorial e oblação: ............................................................................................................................ 16

i) Epíclese (invocação sobre a comunidade): ........................................................................................... 17

j) Oração pela Igreja: ................................................................................................................................ 17

k) Doxologia Final: .................................................................................................................................... 17

3. ORAÇÃO DO PAI NOSSO: .......................................................................................................................... 17

4. ORAÇÃO PELA PAZ: ................................................................................................................................... 17

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Paróquia São Benedito - Itajubá Página 2

5. ABRAÇO DA PAZ: ...................................................................................................................................... 17

6. FRAÇÃO DO PÃO (Cordeiro de Deus): ...................................................................................................... 18

7. COMUNHÃO: ............................................................................................................................................ 18

8. ORAÇÃO PÓS-COMUNHÃO: ..................................................................................................................... 18

D - RITOS FINAIS ...................................................................................................................... 19

1. AVISOS: ..................................................................................................................................................... 19

2. BÊNÇÃO FINAL: ......................................................................................................................................... 19

3. DESPEDIDA: .............................................................................................................................................. 19

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ORIENTAÇÕES GERAIS PARA MISSAS E CELEBRAÇÕES DA PALAVRA

AMBIENTE: Seja ele a capela, igreja, algum salão ou casa particular (comunidade que não tem local próprio),

deve ser limpo, ornamentado com flores naturais (nunca artificiais!), com simplicidade e bom

gosto. O exagero sempre prejudica; por isso, que os arranjos sejam discretos. Valorize-se a Mesa da

Palavra com enfeites bonitos. Jamais coloque-se flores ou outro enfeite qualquer sobre a Mesa da

Celebração (nem mesmo o Missal), porque ela é sinal do próprio Cristo que reúne seu povo e

oferece o sacrifício de Sua vida pela nossa salvação. Seja providenciado para as velas um suporte

ou coluna a parte, ao lado da mesa da celebração, evitando colocá-las em cima da mesa. Imagens do

padroeiro ou outros santos, nunca sejam colocados sobre a mesa da celebração, mas em locais

apropriados. Não tem sentido colocar duas ou mais imagens do mesmo santo (ex: duas imagens de

Maria).

SÍMBOLOS: Quando usar símbolos, sejam eles visíveis a todos e de acordo com a celebração do dia. Se algum

cartaz, flâmula ou faixa forem usados na celebração, sejam feitos com letras grandes e bem legíveis.

Na medida do possível, os símbolos sejam verdadeiros e não de "faz de conta" (ex: correntes de

papel)

VESTES: Quem exerce alguma função dentro da celebração precisa estar vestido decentemente; por isso se

fazem necessárias às vestes litúrgicas. Quando for solicitar ajuda a alguma pessoa para entrar com

algum símbolo, tomar o cuidado de observar se a mesma está vestida com roupas decentes. As

vestes não servem apenas para melhorar o visual do proclamador, mas, principalmente, para

destacar a dignidade do ministério e o valor da Palavra de Deus.

COMPORTAMENTO: O local da celebração é local da alegria, da acolhida e também o lugar de silêncio e respeito. Todos

devem se comportar dignamente. Evitar conversas em alta voz, risadas. Isto vale principalmente

para quem está à frente dos trabalhos daquela celebração. É importante prestar atenção no modo

como sentar. Que as equipes responsáveis peia celebração providenciem tudo que for necessário

com antecedência para evitar os "corre-corres" e atropelos de ultima hora.

CANTOS: Cada momento da Celebração Eucarística tem o seu "espírito" próprio. Cada momento da liturgia

exige um tipo de expressão musical, cada canção tem uma função muito especial. Uma boa escolha

de cantos ajuda a assembleia a celebrar e participar melhor da Missa ou Celebração da Palavra. Os

Músicos não podem apenas "tocar na liturgia", mas “tocar a Liturgia”, pois é um serviço e uma

oração. Os instrumentos terão a função de unir, incentivar e apoiar o canto litúrgico. Não deverão

cobrir as vozes, dificultando a compreensão da letra da música. Ao escolher os cantos,

especialmente os de abertura e comunhão, tenha-se por base os textos bíblicos do dia e o fio

condutor da celebração.

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Paróquia São Benedito - Itajubá Página 4

PASSOS PARA PREPARAR E CELEBRAR BEM A SANTA LITURGIA

1 - REUNIR TODOS OS RESPONSÁVEIS PELA CELEBRAÇÃO: EQUIPE DE

CELEBRAÇÃO E CANTORES

A celebração litúrgica não pode ser como uma "colcha de retalhos", onde cada um faz o que quer,

como quer. Ela é uma unidade e todos os responsáveis pela sua realização precisam estar em

harmonia e dar harmonia ao conjunto da celebração. Portanto, todos devem preparar juntos a

celebração, com bastante antecedência: equipe de liturgia, proclamadores, ministros, dirigentes,

cantores etc.

2 - PEDIR AS LUZES DO ESPÍRITO SANTO

É o Espírito Santo que conduz todo o trabalho e nos leva a louvar ao Pai, por Cristo. Ele nos dá

sabedoria e discernimento. No início da reunião, a equipe invoque as luzes do Santo Espírito.

3 - LOCALIZAR OS TEXTOS BÍBLICOS DA CELEBRAÇÃO E AS ORAÇÕES

PRÓPRIAS (no Missal, no folheto ou na Liturgia Diária)

São os textos da Palavra de Deus que dão a direção da celebração do dia. Um bom resumo da

liturgia do dia pode ser encontrado na oração da coleta (antes da liturgia da Palavra) e nas outras

orações. Vale a pena consultá-las.

É bom ficar atento a possíveis mudanças no calendário litúrgico, como festas de santos, dia do

padroeiro ou outras solenidades, que tem leituras próprias e devem substituir as leituras comuns do

dia. Jamais usem a liturgia diária ou folheto durante a celebração, mas somente para prepará-la.

4. LER ATENTAMENTE OS TEXTOS, ESPECIALMENTE O EVANGELHO

Que o grupo leia com atenção os textos bíblicos, várias vezes, retire as ideias principais e faça, na

partilha, um resumo da mensagem do dia. Perceba a ligação clara e direta do Evangelho com a

Primeira Leitura e desta com o seu respectivo Salmo Responsorial.

5. DEFINIR, COM O GRUPO, O FIO CONDUTOR DA CELEBRAÇÃO

Fio condutor é a ideia central que dará rumo a celebração. Tudo está baseado nele: pedidos de

perdão, preces, reflexão da Palavra, criatividades, cantos... Ele poderá ou não ser colocado em uma

faixa ou cartaz, a critério do grupo. Todos os envolvidos na celebração precisam estar em sintonia

com o fio condutor, para que se fale uma "linguagem" só.

6. DECIDIR, EM GRUPO, OS DESTAQUES DA CELEBRAÇÃO

Estando o grupo ciente do fio condutor, passa-se a definição dos momentos fortes da celebração,

levando em conta a realidade da comunidade e o tempo litúrgico. São pensados, aqui, o momento

penitencial, a liturgia da Palavra, a recordação da vida ou outras criatividades. Importa lembrar que

liturgia bem preparada não é aquela "cheia de coisas", com um "congestionamento" de atividades.

O grupo tenha bom senso para que um momento da celebração não ofusque outro.

7. ELABORAR O ROTEIRO DA CELEBRAÇÃO

Depois de tudo decidido, é muito importante colocar tudo por escrito, de modo organizado,

elaborando um roteiro. Uma cópia deve ficar com quem está organizando a celebração, outra com

os cantores e outra com o padre ou dirigente da celebração.

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8. DIVIDIRAS TAREFAS

Em um trabalho em grupo, cada um deve assumir suas responsabilidades, para que o trabalho não

pese a ninguém e evite-se a centralização ou manipulação da liturgia. É necessário que as tarefas

sejam dividas e cada um cuide da sua parte, com zelo e compromisso, pois um leve descuido

prejudicará toda a celebração. Isso favorece uma boa organização e evita os “desfiles" da equipe no

momento da celebração.

9 - AVALIAR A CELEBRAÇÃO, LOGO EM SEGUIDA A SUA REALIZAÇÃO

Rever o que foi feito sempre ajuda a corrigir futuras falhas. É muito proveitoso que a equipe de

celebração e os responsáveis pela liturgia avaliem tudo pós a celebração, com sinceridade, correção

fraterna e muito respeito.

A MISSA EXPLICADA

A Missa, ou Celebração Eucarística, é um ato solene com que os católicos celebram o sacrifício de

Jesus Cristo na cruz, recordando a Última Ceia.

A nossa refeição sempre reúne em torno da mesa pessoas que se querem bem - é um momento de

partilha, de confraternização, de amizade.

Há dois mil anos também era assim. E foi uma ceia que Jesus escolheu para reunir Seus apóstolos

durante a Páscoa do ano de Sua morte. Com certeza Jesus queria um ambiente de confraternização e

cordialidade para esse encontro que, só Ele sabia, seria o último a reunir o grupo todo.

Normalmente, aquela ceia seguiria o ritual das ceias cultuais judaicas. No início o hospedeiro

tomava um pedaço de pão, erguia um palmo acima da mesa e dizia uma breve oração antes de

dividir o pão com todos. E na Páscoa, para assegurar as graças divinas, a ceia incluía o sacrifício de

um cordeiro. Mas, dessa vez, no início Jesus tomou o pão, partiu e, no lugar da oração

convencional, disse “Tomai, comei. Isto é o Meu Corpo que será entregue por vós”.

Pronunciando aquelas palavras, Jesus Se colocava no lugar do cordeiro sacrificado habitualmente e

os pedaços do pão que distribuía eram o Seu corpo - que brevemente, pelo sacrifício na cruz, seria

entregue para a salvação de toda a humanidade.

No fim da ceia Jesus tomou o cálice de vinho e o abençoou dizendo “Bebei dele todos; porque isto

é o meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado em favor de muitos para remissão de

pecados”.

Ao dizer Nova Aliança (o mesmo que Novo Testamento), Jesus quis demonstrar que não valia mais

a Antiga Aliança (ou Antigo Testamento) pela qual Deus havia escolhido apenas Israel para ser o

Seu povo. A Nova Aliança estabelecia uma nova relação entre Deus e os homens. Com ela, não

apenas Israel mas todos os povos seriam chamados a ser filhos de Deus.

E, para deixar esta mudança marcada no coração dos homens de uma forma especial, Jesus

terminou dizendo “Fazei isto em memória de mim”.

Assim foi instituído o sacramento da Eucaristia, que é o ritual central da Missa e a memória da

paixão de Cristo. Nesse ritual, através da comunhão mostramos nossa gratidão por poder partilhar a

presença do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

O ritual da Missa justamente revive todos os momentos daquela memorável refeição com o mesmo

sentido de fraternidade. São quatro partes ou momentos bem distintos.

A primeira parte da Missa, os Ritos Iniciais, marca a chegada e a reunião de todos os convidados

em torno da mesa.

Segue-se uma animada conversa entre amigos que se encontram: é a segunda parte, a Liturgia da

Palavra, o alimento espiritual, a palavra de Deus - a Boa Nova que Jesus sempre pregava.

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A terceira parte é o momento central de toda ceia - todos vão alimentar-se. É a Liturgia Eucarística,

o coração da Missa. Ela revive o mistério pascal de Cristo, isto é, Sua morte e ressurreição.

Com a consagração feita sobre o altar, a hóstia adquire as propriedades do corpo de Jesus. E

como fizeram os apóstolos naquela ceia, os fiéis também tomam seu alimento sólido (o pão, agora

em forma de hóstia), e podem tomar o vinho, seu alimento líquido (em muitas ocasiões o celebrante

imerge a hóstia no cálice de vinho antes de oferecê-la ao fiel).

A Eucaristia recorda esse momento de comunhão. Na Eucaristia os fiéis ressurgem com Cristo para

uma nova existência.

Encerrando a Ceia, a bênção e a despedida dos Ritos Finais têm o mesmo sentido da bênção dada

por Jesus a seus discípulos após Sua ressurreição: nesse momento Jesus os enviava para apregoar

pelo mundo a palavra de Deus.

A Missa é apenas isso. Ou tudo isso. Veja agora em detalhes como se desenrola cada parte dessa

cerimônia tão rica em significados:

Os ritos iniciais e a Liturgia da Palavra são as partes da missa chamada “Missa dos Catecúmenos”

(ou seja, Missa das pessoas que ainda estão sendo preparadas para receber o batismo). Antes da

apresentação das oferendas os candidatos ao Batismo, são convidados a deixar a Igreja e voltar no

próximo ano, porque eles ainda não foram introduzidos no Mistério da Eucaristia.

Os Ritos Iniciais são uma introdução para a Missa que vai ser celebrada. O objetivo é fazer com que

os fiéis se preparem para comungar ideias e sentimentos.

Aqui se inicia uma dupla comunhão: uma comunhão com Deus e uma comunhão com os demais

membros da comunidade.

RESUMINDO:

A missa é o sacrifício da Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo que se realiza sobre o altar.

Pelo rito da Santa Missa, o mesmo sacrifício realizado há dois mil anos torna-se presente

novamente, de um modo novo, um modo sacramental, ritual, incruento, ou seja, sem derramamento

do Sangue, mas verdadeiro e eficaz.

A missa é o mesmo sacrifício, presente de modo sacramental, porque nela aquele mesmo sacrifício

de Jesus se apresenta diante de nós através de sinais sensíveis que realizam a graça sacramental.

Estes sinais, no caso da missa são as espécies consagradas, o pão e o vinho que, na consagração, se

transformam no Corpo e Sangue de Jesus pelas palavras que o sacerdote pronuncia.

A Missa é, então, um Sacramento, é a cerimônia na qual se realiza o Sacramento da Eucaristia, que

é a presença real de Jesus na hóstia consagrada.

Os fiéis se reúnem em nome da Santíssima Trindade,

confessam arrependimento pelas faltas cometidas,

louvam e pedem graças ao Senhor.

A assembleia se prepara para viver todos os atos da

Missa propriamente dita.

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A CELEBRAÇÃO PARA POR PARTE

A. RITOS INICIAIS A Introdução à missa é formada por um conjunto de Ritos ligados entre si. A finalidade destes ritos

e fazer com que os fiéis reunidos formem uma comunidade e se disponham convenientemente a

ouvir a Palavra de Deus e celebrar dignamente a Eucaristia.

Os Ritos Iniciais são elementos interligados que antecedem a Liturgia da Palavra. Nem todos farão

parte da estrutura de todas as celebrações. São eles:

1 - Ambientação/Mantra

2 - Procissão de entrada com Canto

3 - Saudação Presidencial

4 - Recordação da Vida

5 - Ato Penitencial

6 - Hino de Louvor

7 - Oração da Coleta

1a). AMBIENTAÇÃO: O espaço celebrativo precisa ser bem preparado. Antes de iniciar a celebração pode-se compor o

espaço celebrativo com alguns símbolos que farão parte da liturgia daquele dia, usando incenso,

velas, fundo musical, luzes apagadas, etc. Após este momento, normalmente mais dinâmico e

participativo, pode-se dar um pequeno intervalo para a procissão de entrada.

Durante o canto da ambientação, quase sempre um canto alegre, alguém poderá, com muito

respeito, acender as velas do altar (de frente para a assembleia). Pode-se também entrar com

incenso e fazer a incensação do altar ou com outros símbolos do dia. Neste caso, dispensa-se o

mantra.

1b. MANTRAS: São pequenos refrões cantados repetidamente para que toda a assembleia entre em clima de oração.

O uso de mantras dispensa definitivamente qualquer tipo de comentário.

Quem prepara a celebração poderá sugerir a equipe de canto um refrão ou poderá deixar por

conta da mesma. O mantra não deve vir acompanhado de símbolos, para que a assembleia não seja

distraída. Durante o mantra a assembleia permanece sentada.

2. PROCISSÃO DE ENTRADA: Caminhar em procissão lembra a caminhada do Povo de Deus a terra prometida e também relembra

a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Devemos ficar em pé para simbolizar nossa caminhada de

povo de Deus e a nossa disposição em celebrar o Mistério Pascal de Cristo.

Sempre entra primeiro a cruz. Quando houver entrada do Círio, ele vai atrás. Quando for usar

incenso, este entra a frente da procissão. Logo após, posicionem-se os Ministros da Palavra,

Ministros da Comunhão Eucarística, coroinhas e, por último, o Presidente da Celebração. Os

Ministros da Palavra também podem entrar com velas e a Bíblia ou Lecionário neste momento, se a

equipe achar conveniente. Caso for entrar neste momento o Evangeliário, este entra antes do

Presidente da Celebração. Quem entra com a Palavra não precisa mostrá-la ao povo e nem fazer

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Paróquia São Benedito - Itajubá Página 8

vênia (se dobrar em respeito ao sagrado = altar, Palavra de Deus); isso também vale para a

celebração da Palavra (cultos). Cada um que se aproxima do altar deverá fazer vênia somente

quando não estiver levando algum símbolo.

CANTO DE ENTRADA: É a manifestação de alegria do povo reunido por Deus. Tem a função de

congregar a assembleia, introduzir o povo no espírito do tempo litúrgico e acompanhar a procissão

de entrada. Toda a assembleia, unida, a uma só voz, canta a alegria da festa do mistério celebrado.

Todo o povo deve deixar-se envolver nesta canção, pois o canto inicial marcará toda a celebração.

O canto deve ser escolhido de acordo com a 1ª Leitura e o Evangelho. Que seja canto fácil para

facilitar a participação do povo e a maior união e expresse a alegria do povo se encontrar na

celebração. Deve ser cantado somente durante a procissão ou, se houver incensação, até que o

presidente a termine e chegue a cadeira presidencial.

3 - SAUDAÇÃO PRESIDENCIAL: O Presidente da Celebração, mesmo sendo na Celebração da Palavra (somente ele), beija o altar em

sinal de veneração, pois o altar é o próprio Cristo. Beijando o altar, ele expressa sua relação íntima

com o Senhor, pois é em nome d'Ele que irá presidir a Santa Liturgia. Em seguida ele invoca a

Santíssima Trindade, reunindo toda a assembleia na presença do Senhor. Depois, acolhe o povo,

dizendo uma das fórmulas usadas por São Paulo em suas cartas: "A graça de nosso Senhor Jesus

Cristo..." e depois saudando-o dizendo: “boa noite, bom dia, seja bem vindo....". Com a resposta, a

assembleia toma consciência de que participa da celebração litúrgica em união com toda a Igreja do

mundo inteiro. Depois, faz uma breve introdução do mistério celebrado e prepara o povo para o Ato

Penitencial.

As primeiras palavras que ouvimos na celebração são palavras bíblicas: Em nome do Pai ... A

graça de nosso Senhor.... Ninguém deverá dizer nenhuma palavra antes da invocação à Santíssima

Trindade. Essa invocação poderá ser cantada, mas não seja longa. Se canta como se reza: Em

nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo e não “Em nome do Pai, em nome do Filho e em

nome do Espírito Santo”.

4 - RECORDAÇÃO DA VIDA: Recordar é lembrar, trazer de volta ao coração, fatos e acontecimentos alegres ou tristes que

marcaram a vida da comunidade, da cidade, do pai e do mundo, também de alguma pastoral ou

movimento; algo que vale a pena ser trazido para a celebração, de interesse de todos.

Não é necessário fazê-la em todas as missas, mas quando a equipe ou o presidente da celebração

achar conveniente. Pode ser preparada com antecedência; pode-se, ainda, o padre ou o animador

convidar as pessoas a dizerem os motivos espontaneamente.

Exemplo: Recordamos os encontros de nossa comunidade em preparação as Santas Missões

populares! ou Recordamos, com tristeza, a morte prematura de tantos irmãos nossos, vítimas de

abusos e tragédias!

Se for preparada com antecedência, pode ser ilustrada por símbolo. É bom cantar, intercalando os

motivos, ou somente no início e no fim, um refrão como: "Recordações, lembranças da vida

sofrida e querida na festa ou na dor. Pra nós são sinais do Onipotente na vida da gente, amados

Senhor..."

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5. ATO PENITENCIAL: É momento de recolhimento de toda a assembleia para reconhecer, diante de Jesus Salvador, sua

pobreza e fraqueza, e invocar o seu amor misericordioso que liberta das faltas cometidas desde a

última celebração para, dignamente, bem celebrar o Mistério Pascal de Cristo. O Ato Penitencial

não substitui o sacramento da confissão.

Quando for feito por invocações escritas, que sejam curtas e objetivas, sempre ressaltando a

misericórdia do Cristo. Deve ser na ordem: “Senhor”, “Cristo” e “Senhor”. Quando for cantado,

seja um canto de repouso. Sua melodia seja suave; o acompanhamento do instrumentista seja

quase imperceptível, pois deve traduzir a contrição de quem pede perdão. A simplicidade é a

melhor forma de expressar o arrependimento. Poderá ser acompanhado de gestos de tocar a água,

gestos corporais ou rezado. Também pode-se usar símbolos. Como é um momento de recolhimento

e de arrependimento, não é conveniente que se batam palmas. O Ato Penitencial pode ser feito em

outro momento da celebração como, por exemplo, depois da homilia. Este momento é dirigido a

Jesus, e não as outras pessoas da Trindade. Nenhuma procissão substitui o ato penitencial (exceto

a de Ramos), a não ser que seja preparado dentro do esquema da missa, com esta clara intenção.

O Missal Romano traz excelentes opções para este momento.

6 - HINO DE LOUVOR: É um Hino muito antigo. Nele a Igreja, reunida no Espírito Santo, entoa louvores ao Pai e dirige

súplicas ao Filho, Cordeiro e Mediador.

É um Hino próprio para o povo cantar (e não recitar) com entusiasmo e alegria em finais de

semana, festas e solenidades e em celebrações especiais. Deve-se evitar as palmas. Este hino não é

cantado e nem rezado no tempo do Advento e na Quaresma. Não pode ser substituído por um outro

canto só porque tem a palavra “glória”. Sua letra deve ser o mais fiel possível ao texto do missal.

Há uma letra oficial da CNBB para ser cantada. Não é um canto trinitário, por isso não deve-se

cantar "glória ao Espírito Santo", mas é Ele quem nos leva a cantar ao Pai e a seu Jesus.

7 - COLETA: É a oração em que cada um apresenta a Deus as suas intenções, como gratidão, tristeza, pedidos

pela saúde, aniversários, etc.

O presidente convida o povo a fazer silêncio e tomar consciência de estar na presença de Deus e

fazer no próprio íntimo sua oração pessoal. As intenções poderão ser apresentadas em voz alta e

espontaneamente, quando em locais menores; em seguida, o presidente as recolhe (daí o nome

"coleta") e as apresenta a Deus em nome da Igreja reunida.

B. LITURGIA DA PALAVRA

“A preparação espiritual dos fiéis para a Eucaristia, que é o momento central da

Missa, é feita com a leitura e interpretação da Palavra de Deus, com uma reafirmação de fé

cristã e com uma oração ao Senhor pedindo para as necessidades coletivas.”

Este momento da celebração visa reavivar o diálogo da Aliança entre Deus e o seu povo, receber do

Senhor uma orientação para a vida, estreitar os laços de amor e fidelidade. A Palavra de Deus

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proclamada não só instrui e revela o Mistério da Salvação realizada através da história, mas torna o

Senhor Jesus realmente presente no meio de seu povo. A atitude da assembleia deve ser de escuta.

O povo deve aprender a ouvir, pois é Deus quem fala por meio dos ministros. Faz parte deste

momento:

1 – Canto de Escuta ou Entrada da Palavra

2 – 1ª Leitura

3 – Salmo Responsorial

4 – 2ª Leitura (quando houver)

5 – Canto de Aclamação / Entrada do Evangeliário

6 – Evangelho

7 – Homilia

8 – Profissão de Fe

9 – Oração da Assembleia

1a. CANTO DE ESCUTA: Normalmente consta de um canto de repouso, tranquilo, que fale da Palavra e predisponha a

assembleia a escutar e acolher em seu coração os textos bíblicos que serão proclamados.

Quando a Palavra já entrou na Procissão de Entrada, então canta-se um canto de escuta antes da

Primeira Leitura, dispensando os tradicionais comentários. Este refrão pode ser repetido várias

vezes. O Proclamador permanece sentado e espere terminar o canto para então se dirigir até a

Mesa da Palavra. Antes de proclamar, ele deverá fazer vênia ("dobrar os rins") e depois da

proclamação também. Exemplo de canto de escuta: “Deixa-me ficar em paz Senhor, para ouvir tua

Palavra. No coração do meu silêncio, deixa-me ficar em paz”

1b. ENTRADA DA PALAVRA: Nossas comunidades manifestam grande carinho a Palavra de Deus, acolhendo-a solenemente, com

uma procissão alegre. É um rito opcional. Consta de levar o Livro Sagrado até a Mesa da Palavra,

de onde serão proclamados os textos bíblicos.

Quando a Palavra vai ser entronizada em procissão, ela pode ser trazida pelos Proclamadores ou

por outras pessoas, com um canto vibrante de acolhida a Palavra. Também pode ser precedida de

uma rápida dança ou simplesmente entrar acompanhada com velas ou incenso, que deverão vir a

frente. Quando entrar com símbolos, a Palavra deve vir por ultimo. Não precisa fazer vênia quem

está com o símbolo e com a Palavra e também não precisa mostrá-la a assembleia; quem poderá

fazer isto é o presidente, após a proclamação do Evangelho. A Palavra deve ser proclamada

sempre da Bíblia ou Lecionário e jamais de um folheto ou livreto qualquer (Liturgia Diária).

2. PROCLAMAÇÃO DA PRIMEIRA LEITURA: Esta é tirada do Primeiro Testamento, Atos ou Apocalipse de São João.

Os Ministros devem saber, com antecedência que irão proclamar a Palavra, a fim de que

preparem-se. Em primeiro lugar, a Palavra deve entrar no coração e na vida do Ministro através

da oração com a Palavra, para depois ser proclamada e realmente revelar o Deus-Palavra a toda

Assembleia. Recomendam-se os seguintes passos:

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a) Buscar a Palavra: ir a fonte de onde o texto será proclamado (Bíblia, Lecionário, etc.) e

procurar conhecer, entender todas as palavras e sentido do texto;

b) Meditar a Palavra: O que o texto diz para mim?

c) Orar com a Palavra: Rezar, a partir da meditação, respondendo aos apelos de Deus;

d) Proclamar a Palavra: com expressão, serenidade, técnica e muita espiritualidade

3. SALMO RESPONSORIAL: Dentro do diálogo litúrgico, este canto é a resposta da assembleia ao Deus que falou na primeira

leitura. Este canto é o canto mais importante da liturgia da Palavra e por isso nunca deve ser

excluído. Não pode ser substituído por nenhum outro canto, mas que seja um dos 150 salmos, de

acordo com a leitura proclamada.

O Salmo é um canto de meditação executado em estrofes com adesão de toda a assembleia, no

refrão. O acompanhamento do instrumentista deve ser discreto, mais suave que nos outros cantos.

A preparação dos salmistas deve seguir os mesmos passos dos proclamadores das leituras. O

Salmo seja preferencialmente cantado. Não sendo possível cantá-lo, seja declamado como convém

a um poema.

4. PROCLAMAÇÃO DA SEGUNDA LEITURA: (Somente aos domingos e dias festivos): tiradas do Segundo Testamento. Nem sempre segue o

mesmo tema do dia.

5. ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO: a aclamação mais utilizada é o "Aleluia". O refrão pode ser seguido de pequena estrofe que prepara

a leitura do Evangelho, já prevista no Lecionário. Não é um canto obrigatório; no entanto, quando

executado, é preciso que seja uma aclamação pessoal ao Senhor. E um verdadeiro "Viva o Verbo de

Deus!". A melhor Aclamação está no próprio Lecionário antes do Evangelho do dia.

Este canto permite a vibração dos instrumentos. Quanto ao versículo poderá ser cantado por um

solista. O Aleluia deverá ser invariavelmente cantado. Aleluia significa louvar a Palavra de Deus,

que liberta e salva os homens. Cantos do tipo "Buscai primeiro...", "Como são belos" ou "A

minh'alma abrirei"... não são apropriados para este momento.

5.1. Entrada do Evangeliário

Prefere-se a Procissão com o Evangeliário à entrada do Lecionário, para dar mais ênfase a Jesus,

que diretamente nos fala no Evangelho. Ele pode ser conduzido em procissão solene até a mesa da

Palavra, vindo pelo corredor principal ou da própria mesa do altar, onde fica desde o início da

celebração.

5.2. Sentido Espiritual e Teológico do Evangeliário sobre o Altar:

No início da celebração, o evangeliário é levado solenemente e, num grande gesto ostensivo,

atravessa toda a assembleia, até chegar ao Altar, que é o coração da assembleia. O evangeliário

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colocado sobre o altar é, realmente, a epifania (manifestação) do mistério, do mistério da Palavra de

Deus que, atravessando a existência do povo de Israel, encontra sua realização no serviço cultual

prestado a Deus. (...)

Para nós, cristãos, aquela Palavra que atravessou toda a história de Israel, na plenitude dos tempos

“se fez carne” (Jo 1,14) em Jesus Cristo. (...) Em Cristo, a palavra de Deus se torna não somente

corpo, mas corpo oferecido, dom total de si. (...) Eis, então, a manifestação do mistério daquele

gesto de colocar o evangeliário sobre o altar: a Palavra de Deus encontrou sua plena realização no

verdadeiro culto prestado a Deus por Cristo sobre a cruz: o dom de si até a morte, o corpo doado e o

sangue derramado, do qual aquele altar é o lugar do memorial, o lugar da ação de graças. (...)

Escritura e Eucaristia são um único mistério, são o corpo sacramental de Cristo. (Goffredo Bosseli.

O Sentido Espiritual da Liturgia, CNBB)

6. EVANGELHO: É o ponto culminante, para o qual encaminham-se as outras leituras bíblicas. Pode ser proclamado,

cantado ou realizado com a participação de vários leitores.

7. HOMILIA: Significa "conversa familiar". Na celebração da Palavra um leigo faz a reflexão.

Não é conveniente que passe de dez minutos e seu objetivo é atualizar a Palavra de Deus. Não fica

bem usar deste momento para dar indiretas na assembleia e nem mandar recados pessoais. Em

grupos menores, também pode ser partilhada a Palavra, com a participação de várias pessoas.

Não é momento de fazer exegese bíblica, isto é, ficar explicando detalhes do texto, como se fosse

uma aula. Pode-se comentar todas as leituras ou somente uma delas, de preferência o Evangelho.

8. PROFISSÃO DE FE: É a proclamação da fé da Igreja. Expressa uma atitude assumida pela comunidade diante da Palavra

anunciada e refletida. Normalmente e rezada apenas no final de semana ou em datas especiais.

Também pode ser cantada, desde que a letra não seja mudada.

9. ORAÇÃO DA ASSEMBLEIA: É o momento da comunidade fazer suas preces a Deus. A Assembleia unida eleva suas súplicas

pelas necessidades de toda a Igreja, pelos governantes, pelos que se acham em necessidades, por

todos os homens e mulheres e pela salvação de todo o mundo.

A oração é sempre dirigida a Deus Pai e com referência a liturgia do dia, na seguinte ordem: rezar

pela Igreja, comunidade, povo, intenção especial (pelos falecidos recentemente) e pelas famílias.

Lembramos que as preces podem ser formuladas com antecedência e lidas por alguém da própria

mesa da Palavra. Quem vai ler as preces não precisa fazer vênia. As preces poderão ser

espontâneas, brotadas do coração das pessoas. Sejam curtas, objetivas e dirigidas diretamente ao

Pai, como neste exemplo: "nós vos pedimos, Pai, pelas crianças que sofrem o abandono. Amparai-

as!". Deste modo, dispensam-se as munições "rezemos ao Senhor" ou "cantemos ao Senhor".

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C - LITURGIA EUCARÍSTICA

“A celebração eucarística é o supremo e mais belo ritual da Missa, reproduzindo com delicadeza o acontecimento central da Última Ceia, quando Jesus instituiu a Eucaristia. A Missa recorda este momento com o Ofertório, a Oração Eucarística e a Comunhão”.

1 - Apresentação dos Dons (não é o momento do ofertório)

2 - Oração Eucarística

3 - Pai-Nosso

4 - Oração pela paz

5 -Abraço da paz

6. Fração do Pão (Cordeiro de Deus)

7. Comunhão

8. Oração Pós-comunhão

“Os fiéis, cheios de gratidão, oferecem a Deus o fruto do seu trabalho, louvando o Senhor e bendizendo Seu Filho, em cujo corpo serão transformados o pão e o vinho oferecidos. Antes de receber a comunhão em Cristo, os fiéis se cumprimentam reafirmando a comunhão entre irmãos - e reafirmam sua adoração a Deus rezando o Pai Nosso, a oração que aprendemos da boca de Jesus. A celebração eucarística se completa com a partilha do pão e do vinho, a comunhão do sacerdote e o recebimento da comunhão pelos fiéis”.

1. APRESENTAÇÃO DOS DONS É expressão da comunhão de pessoas capazes de realmente colocar em comum o que são e o que

possuem para distribuir conforme as necessidades da própria comunidade. Significa, partilha entre

irmãos. Tem um sentido profundamente evangélico de ação de graças pelos dons, de generosidade,

de partilha, de fé confiante na Providência, de fraternidade pela atenção as necessidades alheias.

Não é o momento do "ofertório", mas de apresentarmos a Deus a nossa vida, simbolizados nos

dons do pão e do vinho. O grande ofertório da missa é após a narrativa da instituição da Eucaristia

(consagração). Neste momento ha também a coleta, um gesto de expressar a disposição cristã de

colocar em ofertas o que temos em comum, enquanto cantamos o canto de apresentação dos dons

ou fazemos silêncio. Este é um dos cantos menos importantes da missa. Portanto, o seu objetivo é

criar uma atmosfera de alegria e generosidade. Pode-se, simplesmente, responder as orações do

presidente da celebração.

Serão apresentados somente o pão e o vinho que serão consagrados e distribuídos em comunhão.

Pode-se preparar a mesa trazendo também a toalha. Não seja colocado nada sobre o altar a não

ser o necessário, para que nossos olhos se concentrem no pão e no vinho. O pão e ovinho

apresentados são os mesmos que serão usados na consagração e não outros. Não é momento para

ofertar outros objetos ou símbolos, a não ser alimentos que serão doados aos mais necessitados.

Pode-se fazer primeiro a procissão dos dons, depois a coleta, enquanto o padre e a equipe de

celebração aguardam sentados. A seguir, faz-se a oração de apresentação dos dons, rezada ou

cantada. Neste momento, dispensam-se outros cantos.

Jesus é a Vítima do Sacrifício que se vai realizar sobre o altar. Ao iniciar a liturgia eucarística,

levam-se para o altar os dons, que se vão converter no Corpo e Sangue de Cristo.

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Em primeiro lugar prepara-se o altar ou mesa do Senhor, que é o centro de toda a liturgia

eucarística; nele se dispõem o corporal, o purificador (ou sanguinho), o Missal e o cálice, salvo se

este for preparado na credencia.

Além do pão e do vinho, são permitidas ofertas em dinheiro e outros dons, destinados aos pobres ou

à Igreja, e tanto podem ser trazidos pelos fiéis como recolhidos dentro da Igreja. Estes dons serão

dispostos em lugar conveniente, fora da mesa eucarística.

A procissão em que se levam os dons é acompanhada do cântico da Apresentação das Oferendas,

que se prolonga pelo menos até que os dons tenham sido depostos sobre o altar.

O pão e o vinho são colocados sobre o altar pelo sacerdote, acompanhados das fórmulas

prescritas. O sacerdote pode incensar os dons colocados sobre o altar, depois a cruz e o próprio

altar.

Deste modo se pretende significar que a oblação e oração da Igreja se elevam, como fumaça de

incenso, à presença de Deus. Depois o sacerdote, por causa do sagrado ministério, e o povo, em

razão da dignidade batismal, podem ser incensados pelo diácono ou por outro ministro.

A seguir, o sacerdote lava as mãos, ao lado do altar: com este rito se exprime o desejo de uma

purificação interior.

Após a preparação do altar e a purificação (lavabo), o sacerdote vem ao meio do altar e, voltado

para o povo, abrindo e juntando as mãos, convida-o à oração, dizendo:

Orai, irmãos e irmãs, para que este nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.

O povo levanta-se e responde: Receba o Senhor, por tuas mãos, este sacrifício, para a glória do

Seu Nome, para o nosso bem e de toda a Santa Igreja.

Repare o profundo significado: dialogamos com o sacerdote, desejando que o Senhor receba (não é

“Ó Senhor”) o sacrifício oferecido pelas mãos do sacerdote (“por tuas mãos”: as mãos do

sacerdote). Só o sacerdote (padre ou bispo) pode oferecer este sacrifício, mas oferece por todo o

povo “para o nosso bem e de toda a Santa Igreja”.

Chegamos à Oração Eucarística, o ritual central da Missa. É o momento em que Deus vai atender a súplica dos fiéis e santificar as oferendas transformando o pão e o vinho no Corpo e no Sangue de Jesus. O celebrante lembra que agora, mais do que nunca, o pensamento de todos deve estar voltado para o Senhor e por isso trava com os fiéis este diálogo.

2. ORAÇÃO EUCARÍSTICA: É uma oração do povo sacerdotal chamado a celebrar a Aliança, que Deus, seu parceiro, estabeleceu

por meio da Páscoa de seu Filho. É um todo, cuja unidade de estrutura e gênero literário devem ser

respeitadas.

ESTRUTURA DAS ORAÇÕES EUCARÍSTICAS

a) Diálogo inicial

Presidente: O Senhor esteja convosco.

Todos: Ele está no meio de nós.

Presidente: Corações ao alto.

Todos: O nosso coração está em Deus.

Presidente: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.

Todos: E nosso dever e nossa salvação.

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b) Prefácio:

Proclamação das maravilhas de Deus, realizadas por Cristo. É um hino de louvor que o sacerdote,

em nome de toda a assembleia, apresenta a Deus Pai na ação de graças por toda a obra da Salvação.

Antes do início da narrativa do prefácio a comunidade poderá apresentar os motivos pelos quais

dá graças a Deus. Os motivos apresentados deverão ser curtos e dirigidos a Deus Pai. Podem ser

acompanhados de símbolos e intercalados com um refrão de ação de graças. Ex. Nós vos damos

graças, Senhor, pela vida de nosso padre... (canto: Demos, graças, ao Senhor...). Pode-se usar

incenso, a cada louvação. Caso se opte por ele, que seja preparado um local próximo do altar,

para que todos se concentrem nele.

Após a comunidade apresentar sua ação de graças, o Presidente conclui com a oração do prefácio

que se encerra com o" Santo".

c) Santo: (Aclamação, glória, santidade de Deus):

A assembleia proclama a santidade e grandeza de Deus. No início da oração, repetindo “Santo”

três vezes. Os fiéis reconhecem a existência de Deus nas pessoas do Pai, do Filho e do Espírito

Santo. Este é o grande canto da liturgia. Nele, toda a assembleia se une aos anjos, santos e toda

criatura para proclamar as maravilhas do Deus Uno e Trino. Ele deve ser sempre cantado. Este é

essencialmente um canto do povo. É importante a participação dos instrumentos para solenizar esta

vibrante saudação. Não deve ser longo e nem com letras diferentes da prevista no missal.

d) Aclamações da Oração:

Há uma série de aclamações particulares para as Orações Eucarísticas, que podem ser cantadas ou

rezadas. É a intervenção da assembleia.

e) Epíclese:

É a invocação ao Espírito Santo sobre o pão e o vinho, que os transformará no Corpo e no Sangue

de Cristo. O presidente (e concelebrantes) estende as mãos sobre o pão e o vinho e pede ao Espírito

Santo que os transforme no Corpo e no Sangue de Jesus (“Santificai, pois, estas oferendas...”).

f) Narrativa na Ultima ceia:

O momento da Consagração é descritivo da Última Ceia. O presidente (e concelebrantes) relembra

e repete os mesmos gestos de Jesus, obedecendo à Sua ordem (“Fazei isto em memória de mim”).

Só os concelebrantes são quem estendem as mãos em direção as oferendas, ninguém mais.

Momento de fixar o olhar nas espécies e não repetir narrativa na ultima ceia.

É dirigida a Deus Pai e não a assembleia! Lembramos ao Pai tudo aquilo que Jesus fez na ultima

ceia e nos mandou fazer em sua memória, para assim fundamentar nosso pedido de transformação

do pão e do vinho e de toda comunidade em Corpo de Cristo.

De acordo com a orientação de grandes liturgistas atuais, levando em conta o sentido pascal da

oração eucarística, é mais coerente ficarmos de pé durante toda a oração eucarística em atitude de

louvor e participação na ressurreição de Jesus, como acontecia nos primeiros séculos do

Cristianismo.

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g) Aclamação memorial:

É uma solene aclamação pascal, cantada logo após a proclamação: Eis o mistério da fé! Nela

fazemos o memorial da entrega de Jesus e de sua Páscoa, enquanto aguardamos sua volta gloriosa.

Aqui, passado, presente e futuro se unem numa só fé e num só louvor. Nenhuma outra resposta

poderá substituir esta aclamação, nem mesmo um canto de adoração (como "Bendito, louvado seja"

ou "Gloria a Jesus").

A assembleia, de pé, reconhece isso dizendo “Toda vez que comemos deste pão e bebemos deste

cálice anunciamos, Senhor, a Vossa morte e proclamamos a Vossa ressurreição”. Ou outra

semelhante.

Perguntas:

1. Em que consiste o rito da aclamação memorial e quem o realiza? Qual é o mistério da fé a que

se refere a aclamação?

"... o 'mistério da fé' que aclamamos é o mistério pascal de Cristo e nossa participação nele pelo

sacramento da eucaristia (que supõe a incorporação ao corpo de Cristo já realizado pelo batismo).

(...) Mas o mistério pascal não se detém no presente de nossa participação, senão que inclui o futuro

da parusia. (...) e o mistério pascal do cosmos, pois com ele o cosmos se transfigurará no novo céu e

na nova terra (...). Fazemos memória do futuro contido em promessa no mistério pascal de Cristo."

"A Tradição (... ) é esse 'recordar-se’ que se dá pela ação do Espírito Santo na transmissão da

Palavra, na conformação cristã da existência cristã por meio do amor ao necessitado (cf. Hb 13,3),

na celebração da liturgia. Não se trata de uma recordação historizante, nem intelectualista, nem

doutrinária, mas de uma vivificação pela Palavra numa vivência celebrada na liturgia sob a ação do

Espírito Santo de Cristo.

2. A quem se dirige a aclamação?

a) Ao povo

b) Ao Senhor Jesus

3. O que vem antes e o que vem depois da aclamação memorial na liturgia eucarística?

antes: Façam isto para celebrar a minha memória (mandado de Jesus);

depois: Celebrando, pois, a memória. (+ ação do Espírito Santo).

4. Analise do texto ... (estrutura; forma; conteúdo ... )

“Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus”

- Referência Bíblica fundamental: ICor 11,26: Toda vez que vocês comem deste pão e bebem deste

cálice, anunciam a morte do Senhor, até que ele venha.

- O “tempo” em que se move o memorial:

- Ontem: morte/ressurreição

- HOJE: anunciamos, proclamamos

- Futuro: até que Ele venha - Vinde

(Vamos cantar conscientemente, prestando atenção ao sentido teológico-litúrgico...)

h) Memorial e oblação:

Em seguida, faz-se o verdadeiro OFERTÓRIO da missa: o próprio Cristo é oferecido ao Pai pelo

padre, em nome de toda a assembleia. Já não se trata mais de pão e o vinho, mas do Corpo e o

Sangue de Jesus.

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i) Epíclese (invocação sobre a comunidade):

Novamente o Espírito Santo é invocado, agora sobre toda a assembleia, que se torna um só Corpo

em Cristo.

j) Oração pela Igreja:

Todo o povo de Deus é lembrado neste momento de louvor e ação de graças, pois o Mistério de

Cristo abrange tudo. Fazemos referência aqui ao Papa, Bispos e todo o clero, ao povo presente na

assembleia e aos irmãos ausentes, bem como aos falecidos e aos santos, todos juntos oferecem o

mesmo sacrifício de louvor!

k) Doxologia Final:

Com as palavras solenes do “Por Cristo, com Cristo e em Cristo...” e o gesto de erguer o Pão e o

Vinho, o padre conclui a grande prece de ação de graças e súplica iniciada pelo Prefácio. O povo

"assina em baixo", proclamando o Amém, que quer dizer "Eu concordo e aceito ". Aqui fica bem

tocar os sinos e cantar com entusiasmo e alegria. E como um grande brinde!

3. ORAÇÃO DO PAI NOSSO: É conhecido como "A Oração do Senhor". Nela se pede o pão de cada dia, no qual Os cristãos veem

também uma referência ao Pão Eucarístico, e se implora a purificação dos pecados; ao final da

oração do Pai Nosso não se diz "amém", uma vez, que a oração que vem a seguir (livrai-nos do

mal ... ) é uma continuação do pedido que fazemos no Pai Nosso. Quando rezamos a Oração do Pai

Nosso, ao dizermos: "o pão nosso de cada dia" podemos apontar para o altar, onde está o Corpo e o

Sangue de Cristo. Pode ser rezado ou cantado, com gestos ou não. A recitação do Pai Nosso, - a

oração que Jesus nos deixou - vem precedida de um convite para que todos possamos rezar juntos:

Pai Nosso!

O Pai Nosso também poderá ser cantado, desde que não se mude a letra, que é bíblica. Ele tem

grande força e significado. E um dos grandes pontos da missa. Por isso, o cantar coletivo do Pai

Nosso é muito significativo na celebração. Se não for cantado por todos, é preferível que seja

recitado. Os instrumentos tem uma participação simples, de sustentação, evitando distrair das

palavras desta oração maravilhosa.

4. ORAÇÃO PELA PAZ: É dirigida a Jesus. O padre deverá rezá-la sozinho. O povo reforça com uma resposta bem convicta.

5. ABRAÇO DA PAZ: Nele fazemos um gesto de fraternidade, reconciliando-nos uns com os outros, para podermos receber, bem preparados, o Pão da Vida, Fonte da verdadeira Paz.

Dentro da celebração Eucarística não deve haver canto da paz para não acontecer a dispersão da

assembleia para o próximo momento que é a fração do pão. O abraço da paz se dá aqueles que estão

ao nosso lado. Não é momento de andar pela igreja.

O abraço da paz é um rito móvel, podendo ser colocado em outras partes da Missa (Acolhida,

depois do Ato Penitencial, depois da Liturgia da Palavra ou no final da celebração... ). Não é

necessário que aconteça em toda celebração, para não se tornar um gesto rotineiro ou banal.

Quando há o abraço, dispensa-se a música.

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6. FRAÇÃO DO PÃO (Cordeiro de Deus): É o gesto repartir o alimento. A mistura do fragmento da hóstia consagrada com o vinho consagrado

simboliza a unidade do corpo e do Sangue de Cristo e, nele, a nossa unidade.

Este gesto de repartir é acompanhado pelo canto do Cordeiro de Deus. No caso de acontecer a

redistribuição das partículas consagradas ou pão ázimo em outros recipientes repete-se várias

vezes a primeira parte do canto e, somente após o término da fração, canta-se " dai-nos a paz".

7. COMUNHÃO: Comungar o Pão Vinho consagrados significa que queremos estabelecer a comunhão fraterna com

Deus e com todos. A comunhão eucarística é o ápice e a síntese de outras experiências do Senhor

Ressuscitado presente entre nós. Buscando o alimento espiritual, manifestamos que estamos

dispostos a partilhar com os irmãos o alimento material. O ato de participar da Missa sem

comungar, participando só externamente pelos cantos e diálogos, não satisfaz a exigência

fundamental da intenção de Jesus, que é a de se entregar como comida e bebida para que tenhamos

a vida. Algumas pessoas, por motivos particulares ou obrigados pela própria disciplina da Igreja,

estão impedidas de comungar.

Incentive-se, neste caso, a comunhão da Palavra de Deus, que também é alimento. Porém, quem

pode comungar não deve ficar sem receber Jesus, pois Ele é Dom, é Graça; e para gente que está a

caminho, que erra, que falha..., que busca viver o Evangelho. Se alguém não está se sentindo em

condições de receber a comunhão por algum motivo, que procure o sacerdote e faça uma boa

confissão para depois comungar. Não é necessário confessar toda vez que vai comungar, mas

quando a consciência assim o exigir.

“A Igreja de Jesus Cristo não é a Igreja dos perfeitos. Se assim fosse eu seria o primeiro a ser expulso, mas você viria logo em seguida“.

Pode ser como de costume ou, preferencialmente, sob as duas espécies: Pão e Vinho. Isso depende

da equipe de celebração e orientação do Presidente da Celebração. Deverá ser acompanhado peto

canto que será de acordo com o Evangelho, e exige a participação de todo o povo.

Como fica difícil cantar na fila de comunhão, sugere-se que o canto tenha refrão curto e fácil, a fim

de que possa ser expressão da unidade da assembleia. Depois de terminada a comunhão, então

faça-se o silêncio em reverência ao Cristo-Pão. Não é momento para pedir ou dar graças, mas

para mergulhar no Mistério de nossa comum-união com o Senhor. Não é momento para conversar.

Podem ser dispensados os tradicionais cantos de "ação de graças".

Quem vai receber a Eucaristia deve-se manter na posição em pé, no sentido de prontidão, de

quem vai ao encontro do Senhor. Não deve sentar-se. Só depois de receber a Eucaristia se senta.

8. ORAÇÃO PÓS-COMUNHÃO: É a oração que nos compromete a atitudes gestos concretos de vivência da Eucaristia.

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D - RITOS FINAIS

1 – Avisos / Homenagens

2 – Benção final

3 – Despedida

1. AVISOS: Logo após a Oração pós-comunhão, pode-se dar os avisos e fazer homenagens e agradecimentos,

mas nunca antes da oração. E recomendável que sejam dados avisos estritamente necessários.

Coisas que podem ser combinadas em grupos pequenos não sejam levadas para os avisos.

2. BÊNÇÃO FINAL: tem o duplo sentido de louvor e de súplica. Diante das maravilhas de Deus, o cristão bendiz,

glorifica e exalta o Senhor do universo, mas também lhe pede sua santidade e seu poder.

Ha uma série de bênçãos previstas no Missal Romano. É importante usá-las com mais frequência

3. DESPEDIDA: A missa termina, mas a missão do cristão continua. Daí, a necessidade de contar com a ajuda de

Deus para ser fiel.

Uma saída em silêncio geralmente é fria. Por isso é preciso criar atmosfera de alegria, na saída.

Para isso os instrumentistas podem cantar um solo que combine com a celebração. Da mesma

forma que o canto de entrada dê ânimo ou dê desânimo a toda celebração, o canto final é a ultima

impressão que se leva da celebração. Portanto esse canto deverá ser executado de tal forma a criar

uma predisposição para retornar a Festa Eucarística. E um canto próprio do grupo de canto. Não

convém "segurar" o povo para cantar. O "vamos em paz" é pra valer!