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1 VOU CORRIGIR A NUMERACAO NA SEGUNDA E COLOCAR O SUMARIO. Valeu.

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SISTEMA MUSCULOSO

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VOU CORRIGIR A NUMERACAO NA SEGUNDAE COLOCAR O SUMARIO.Valeu.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONASFACULDADE DE CINCIAS AGRRIAS

MIOLOGIA ANIMAL

MANAUS2013ADRIANA OLIVEIRAGABRIEL CORREALUANA ROCHASARA SEIXAS

MIOLOGIA ANIMAL

Trabalho apresentado a Universidade Federal do Amazonas para obteno de nota parcial referente ao 2 perodo do curso de agronomia, ministrada pelo professor Gilberto na matria de Anatomia e Fisiologia Animal.

MANAUS2013SUMARIO

INTRODUCO

Existem uma enorme variedade de msculos, dos mais variados tamanhos e formato, onde cada um tem a sua disposio conforme o seu local de origem e de insero.O sistema muscular capaz de efetuar imensa variedade de movimento, onde toda essas contraes musculares so controladas e coordenadas pelo crebro. Os msculos so os rgos ativos do movimento. Eles so dotados da capacidade de se contrair e de se relaxar, e, em consequncia, transmitem os seus movimentos aos ossos sobre os quais se inserem, os quais formam o sistema passivo do aparelho locomotor. O movimento de todo o corpo humano ou de algumas das suas partes - cabea, pescoo, tronco, extremidades deve-se aos msculos. Neste trabalho falaremos da miologia, que a parte da anatomia responsvel por estudar os msculos e seus anexos. O msculo definido como uma estrutura anatmica capaz de se contrair quando devidamente estimulado, em outras palavras, capaz de diminuir a longitude mediante um estmulo.

O msculo o resultado do conjunto de vrias clulas formadoras do tecido muscular. As clulas que formam o tecido muscular recebem o nome de fibras. Existem trs tipos de fibras musculares: fibras musculares estriadas esquelticas; fibras musculares lisas; fibras musculares estriadas cardacas.

Msculos Esquelticos

Tm a cor vermelha devido a um pigmento muito semelhante quele dos glbulos vermelhos, a hemoglobina muscular ou mioglobina. A forma deles extremamente varivel; h msculos em fita (msculos retos do abdome) em leque (grande peitoral), em cpula (diafragma), denteados (grande denteado). Todos os msculos se podem reunir, no obstante, em dois grandes grupos: os msculos longos, os quais, mesmo quando pequenos, desenvolveram-se em comprimento, e os msculos largos, nos quais prevalece a largura sobre as outras dimenses. Os msculos longos se acham principalmente nos membros, enquanto os largosprevalecem nas paredes do abdome e do trax. Os msculos longos tm a forma de fuso, com uma parte central mais grossa chamada ventre, e duas extremidades mais delgadas; as extremidades se continuam por um cordo branco nacarado: o tendo. Os tendes no so constitudos por tecido muscular, mas por tecido conjuntivo bastante resistente. So os tendes que se inserem nos ossos.

Aes dos Msculos Esquelticos

A unidade estrutural de um msculo uma clula ou fibra muscular. A unidade funcional, constituda de um neurnio motor e as fibras musculares que ele controla, chamada unidade motora. O nmero de fibras musculares em uma unidade motora varia de uma a vrias centenas, mas usualmente elas so cerca de 100. Cada fibra muscular se comporta como uma unidade. Um msculo esqueltico tem tantas unidades quanto fibras. Por isso se define como multiunitrio.O nmero de fibras varia de acordo com o tamanho e a funo do msculo. Grandes unidades motoras, onde um neurnio supre vrias centenas de fibras musculares, so encontradas emgrandes msculos do tronco e da coxa, enquanto nos pequenos msculos do globo ocular e da mo, onde movimentos de preciso so necessrios, as unidades motoras contm apenas umas poucas fibras musculares.Quando um impulso nervoso atinge o neurnio motor na medula espinal, outro impulso nervoso iniciado, o que faz todas as fibras musculares supridas por aquela unidade motora se contrarem simultaneamente. Os movimentos resultam de um crescente nmero de unidades motoras sendo postas em ao, enquanto os msculos antagonistas so relaxados.Durante a manuteno de uma dada posio ou postura, os msculos envolvidos esto em um estado de contrao reflexa. O tnus o estado de excitabilidade do sistema nervoso que controla ou influencia os msculos esquelticos. A manuteno do tnus depende dos impulsos que chegam ao encfalo e medula espinal, a partir das terminaes sensitivas nos msculos, tendes e articulaes.

Msculo cardaco

O msculo cardaco (msculo do corao) ou miocrdio forma a maior parte das paredes do corao. Embora ele seja composto de fibras (clulas) estriadas, as contraes do msculo cardaco no esto sob controle voluntrio. O ritmo cardaco regulado por um marca passo composto de fibras musculares cardacas especiais, que so inervadas pelo sistema nervoso autnomo.

Msculo liso

O msculo liso forma a camada muscular nas paredes dos vasos sanguneos e do tubo digestivo. Como o msculo cardaco, o msculo liso inervado pelo sistema nervoso autnomo.Por isso ele msculo involuntrio, podendo sofrer contrao por longos perodos. Isto importante na regulao do tamanho da luz de estruturas tubulares (por exemplo, o intestino e vasos sanguneos). Nas paredes do tubo digestivo, tubas uterinas e ureteres, as clulas musculares lisas podem provocar ondas peristlticas ou contraes rtmicas. Este processo, conhecido como peristalse, empurra os contedos ao longo das estruturas tubulares (como ocorre com os alimentos no intestino).O tnus abolido pela anestesia. Consequentemente, articulaes luxadas ou ossos fraturados so mais facilmente reduzidos (colocados em suas posies normais) quando administrado ao paciente um agente anestsico, um composto que reversivelmente deprime a funo neuronal. Em algumas doenas do sistema nervoso, o tnus aumentado (espasticidade) ou diminudo (flacidez). Os msculos dependem de um rico suprimento sanguneo, pelo oxignio e os nutrientes, e dos nervos para conduzir os impulsos e induzir a contrao. Se um msculo privado de sua inervao diz-se que ele est desnervado e eventualmente vai sofrer atrofia (definhar) porque as fibras musculares diminuiro de tamanho. Um msculo tambm pode aumentar ou hipertrofiar-se pelo uso constante (por exemplo, no levantamento de peso).Nestes casos, as fibras musculares crescem, mas o seu nmero permanece o mesmo.Os msculos esquelticos tm limitados poderes de regenerao. Quando h uma extensa leso muscular,o tecido muscular eventualmente substitudo por tecido cicatricial fibroso.As aes musculares podem ser testadas de vrias maneiras. O teste muscular geralmente realizado quando h suspeita de leses neurais. Existem dois mtodos comuns para determinar o estado da funo motora: (1) o paciente realiza certos movimentos contra resistncia produzida pelo examinador e(2) o examinador realiza certos movimentos contra resistncia produzida pelo paciente. Por exemplo, quando se testa a flexo do antebrao, pede-se ao paciente para fleti-lo, enquanto o examinador resiste ao esforo. O outro mtodo solicitar ao paciente para manter o antebrao fletido enquanto o examinador tenta estend-lo. A ltima tcnica permite ao examinador avaliar a fora do movimento.

Estrutura dos Msculos

Os msculos esquelticos esto revestidos por uma lmina delgada de tecido conjuntivo, o perimsio, que manda septos para o interior do msculo, septos dos quais se derivam divises sempre mais delgadas.

O msculo fica assim dividido em feixes (primrios, secundrios, tercirios).O revestimento dos feixes menores (primrios), chamado endomsio, manda para o interior do msculo membranas delgadas que envolvem cada uma das fibras musculares.

A fibra muscular uma clula cilndrica ou prismtica, longa, de 3 a 12 centmetros; o seu dimetro infinitamente menor, variando de 20 a 100 mcrons (milsimos de milmetro). A fibra muscular tem o aspecto de um filamento fusiforme. No seu interior notam-se muitos ncleos (quando geralmente a clula tem um s ncleo) de modo que se tem a idia de ser a fibra constituda por vrias clulas que perderam os seus limites, fundindo-se umas com as outras.

O citoplasma da fibra (isto , toda a restante parte da fibra, com excluso do ncleo) aparece estriado transversalmente de faixas alternadamente claras e escuras. Essa estrutura existe somente nas fibras que constituem os msculos esquelticos, os quais so por isso chamados msculos estriados.

A estriao no existe, ao contrrio, nos msculos viscerais, que se chamam, portanto, msculos lisos. Ao longo dos septos que dividem os feixes de fibras, ramificam-se arterolas e vnulas, enquanto ao longo da membrana que envolve cada uma das fibras se expandem os capilares que formam uma rede de malhas retangulares.

Ao longo dos mesmos septos caminham ramificaes nervosas motoras e sensitivas que penetram depois nas fibras; os filamentos motores trazem fibra o estmulo para que esta se contraia; os filamentos sensitivos, ao contrrio, recolhem informaes sobre o estado do msculo, sobre o seu grau de contrao, e as transmitem ao crebro.

Caractersticas do tecido muscular

Acontece que independente da fibra ser esqueltica, cardaca ou lisa. Existem caractersticas que so importantes na compreenso de suas funes: Excitabilidade: a capacidade do tecido muscular de receber e responder a estmulos. Contratilidade: a capacidade de encurtar se e espessar se (contrair se). Extensibilidade: a capacidade do tecido muscular de distender se (estender). Elasticidade: a capacidade do tecido muscular de retornar sua forma original aps a contrao ou a extenso.

Funes do tecido muscular

O msculo tem quatro funes-chaves: produzir movimento do corpo, mover substncias dentro do corpo, fornecer estabilidade e gerar calor. Movimento do corpo: Os movimentos realizados pelo corpo dependem do funcionamento integrado de ossos, articulaes e msculos esquelticos. Movimento de substncias dentro do corpo: o msculo cardaco produz contraes que movem o sangue atravs do corao e dos vasos sanguneos. As contraes do msculo liso movem o alimento atravs do trato gastrintestinal, o espermatozoide e o vulo atravs dos sistemas genitais, e a urina atravs do sistema urinrio. Estabilizao das posies do corpo e regulao do volume dos rgos: As contraes do msculo esqueltico mantm o corpo em posies estveis, como ficar de p ou sentado. Os msculos posturais apresentam contraes sustentadas, quando a pessoa esta desperta; por exemplo, os msculos do pescoo ficam parcialmente contrados para mantm a cabea ereta. Produo de calor: Quando o msculo esqueltico se contrai para realizar trabalho, um subproduto o calor. Boa parte do calor liberado pelo msculo usada para manter a manter a temperatura corporal normal.

Contrao Muscular

Ento para que haja contrao muscular necessrio que haja movimentao de alguma substncia, que no caso a protena, e independentemente se ela esteja arrumada ou no, vai dar a caracterstica de contratilidade na estrutura muscular, essas protenas formam o que ns chamamos de miofibrilas. Miofibrilas: so estruturas onde as protenas se arrumam e esto presentes no citoplasma de cada fibra muscular. Essas miofibrilas so formadas por unidades de contrao, denominadas de sarcmeros. Sarcmero: uma estrutura formada por duas protenas, estas so denominadas de actina e miosina a disposio paralela, onde se tem dois eixos formados pela miosina e trs eixos formados pela actina.

No processo de contrao as protenas de actina, se deslocam e deslizam por cima da miosina reduzindo ento o que ns chamamos de espao H, fazendo com que o sarcmero reduza, e essa reduo faz com que as linhas Z que so faixas proteicas que delimitam o sarcmero, se aproximem. Ento na realidade a contrao muscular se d por reduo do sarcmero porque as protenas de actina deslizam por cima das protenas de miosina.

Fisiologia da Contrao Existe um elemento chamado ATP, que vai liberar energia para que haja o descolamento da actina por cima da miosina. E quem vai permitir que esse ATP libere essa energia a miosina que vai adquirir uma caracterstica, que nos chamamos de ATPase. Ento a miosina que uma protena estrutural que formou o sarcmero, vai atuar como uma enzima forando o ATP a liberar a energia. Quando ele liberar essa energia ele solta um fsforo e passa a condio de ADP. Esse ADP vai ser carregado pela respirao celular e volta condio de ATP. Acontece que nos temos uma bateria de reserva chamada creatina que acionada quando a respirao celular no consegue dar conta de repor a quantidade de energia solicitada. Ento durante o processo de produo de energia a creatina carregada e ela fica na condio de fosfocreatina. Quando a nossa atividade muscular muito intensa a fosfocreatina passa direto a energia para o ADP transformando ele em ATP. Ento a fosfocreatina tem que transferir a energia para o ATP, o ATP sofre a ao enzimtica e libera a energia para que a contrao muscular acontea.

Musculo estriado esqueltico

O msculo como um todo nasceu das miofibrilas, onde eu tenho as unidades de contrao, que juntos formo as fibras musculares, estas so envoltas pelo endomsio, um grupamento de endomsio forma um feixe muscular o qual envolvido pelo perimsio, e o conjunto de tudo isso forma o ventre msculo o qual este envolvido pelo epimsio. Este ventre possui em suas extremidades tendes que iro se fixar nos osso e a partir do processo de contrao promover o movimento.

Componentes anatmicos dos msculos

Ventre Muscular: o conjunto de fibras musculares. Fscia muscular: um tecido conjuntivo fibroso que envolve o ventre muscular e minimiza o atrito gerado nas contraes musculares. Tendo Muscular: um tecido conjuntivo denso que fixa o msculo ao osso, um componente passivo, pois no entra em atividade de contrao. Aponeurose: o mesmo tecido dos tendes, mas o que difere a forma.

Classificao quanto ao nmero de origens Quando os msculos apresentam mais de um tendo, se diz que apresenta mais de uma cabea de origem por isso recebem as respectivas denominaes:

Com 2 origens Bceps. Ex.: m. biceps braquial.Com 3 origens Trceps. Ex.: m. triceps sural (da perna).Com 4 origens Quadrceps. Ex.: m. quadrceps femoral (da coxa).

Tipos de Contraes

Contrao Isomtrica

Quando um msculo contrai-se e produz fora sem alterao macroscpica no ngulo da articulao, a contrao dita isomtrica. As contraes isomtricas so muitas vezes chamadas de contraes estticas ou de sustentao, normalmente usada para manuteno da postura. Funcionalmente estas contraes estabilizam articulaes. Por exemplo, para alcanar frente com a mo, a escpula precisa ser estabilizada de encontro ao trax.

Contrao Concntrica

Um encurtamento do msculo durante a contrao chamado uma contrao concntrica (dinmica positiva) ou de encurtamento. Exemplos seriam os msculos quadrceps quando um indivduo est se levantando de uma cadeira, ou os flexores do cotovelo quando um indivduo est levando um copo at a boca. Nas contraes concntricas a origem e a insero se aproximam, produzindo a acelerao de segmentos do corpo, ou seja, acelera o movimento.

Contrao Excntrica

Quando um msculo alonga-se durante a contrao, esta chamada uma contrao excntrica (dinmica negativa) ou de alongamento. Por exemplo, o quadrceps quando o corpo est sendo abaixado para sentar-se e os flexores do cotovelo quando o copo abaixado at a mesa. Nas contraes excntricas a origem e insero se afastam produzindo a desacelerao dos segmentos do corpo e fornecem absoro de choque (amortecimento) quando aterrissando de um salto, ou ao andar, ou seja, freia o movimento.

A relao entre fora e resistncia nas contraes

Impondo uma resistncia sobre uma fora realizada, podem ocorrer trs situaes: a fora superar a resistncia, a fora ser superada pela resistncia e a fora ser igual resistncia.Na contrao concntrica a fora sempre superar a resistncia imposta, fazendo com que o movimento desejado seja concretizado. Por exemplo, uma pessoa tentando empurrar um carro numa subida, se o carro subir, a fora aplicada pela pessoa ser maior que a resistncia imposta pelo carro, realizando assim uma contrao concntrica.

a contrao excntrica a fora sempre ser superada pela resistncia imposta, fazendo com que o movimento desejado no seja concretizado. Por exemplo, uma pessoa tentando empurrar um carro em uma subida, se o carro descer, a fora aplicada pela pessoa foi menor que a resistncia imposta pelo carro, realizando assim uma contrao excntrica.

Na contrao isomtrica a fora sempre igual resistncia imposta, fazendo com que o movimento desejado fique esttico. Por exemplo, uma pessoa tentando empurrar um carro em uma subida, se o carro no se mover (nem para cima e nem para baixo), a fora aplicada pela pessoa foi igual resistncia imposta pelo carro, realizando assim uma contrao isomtrica.

CONCLUSO

Ao trmino desta explanao, diante do conhecimento adquirido a respeito da anatomia sistemtica da musculatura, foi possvel analisar a complexidade do corpo humano dentro deste aspecto estudado, onde analisamos as funes, tipos e particularidades de cada msculo.

Compreendemos algumas curiosidades adquiridas, sobre o assunto abordado neste trabalho acadmico, que o tecido muscular pode ser liso, estriado esqueltico ou estriado cardaco e, que a contrao muscular voluntria controlada pelo sistema nervoso, pois, cada clula muscular est conectada com um nervo e se o nervo envia um sinal, a fibra se contrai e depois se relaxa e ainda, se este nervo envia dois sinais seguidos, a fibra muscular mantm-se contrada, sem relaxar-se at que produza fadiga.

Ou seja, dependemos totalmente dia a dia das contraes que ocorrem o tempo todo em nosso organismos e de todo animal para, se movimentar, comer, dormir e por um todo viver.

REFERNCIAS

NETTER, F. Atlas de Anatomia Humana. 4. ed. Elsevier, 2002. Arquivo em pdf.TORTORA, G.J. Princpios de anatomia humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. Arquivo em pdf

PIRES, G.M. Miologia geral. Artigo em pdf.PIRES, G.M. Portal da Anatomia. Estudo dos msculos. Artigo em pdf.www.anatomia.weebly.com/miologia.htmlwww.slideshare.net/portaldaanatomia/miologia-estudo-dos-musculoswww.portaleducacao.com.br/educacao-fisica/artigos/27933/os-tipos-de-contracao-muscular#ixzz2q938y0b0