miolo livro serenios · 2018. 4. 10. · miolo livro serenios.indd 6 23/05/2011 14:56:22. plano de...

81
PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS PEIXE-BOI MARINHO Trichechus manatus PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA Trichechus inunguis Série Espécies Ameaçadas nº 12

Upload: others

Post on 16-Mar-2021

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA ACONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA ACONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS

PEIXE-BOI MARINHOTrichechus manatus

PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIATrichechus inunguis

COLABORAÇÃO

REALIZAÇÃO

Ministério doMeio Ambiente

PROBIO IICEPNOR

A Portaria do Instituto Chico Mendes n° 85, de 27 de agosto de 2010, aprovou o Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Sirênios (Trichechus inunguis e Trichechus manatus manatus), duas espécies de mamíferos aquáticos ameaçadas de extinção.

O Plano reúne um conjunto de ações a serem executadas nos próximos cinco anos para reduzir, significativamente, a intensidade com que a caça e o comércio ilegal da carne do peixe-boi-da-Amazônia (T. inunguis) ameaçam a sua sobrevivência. De forma igualmente significativa, o Plano busca agrupar as medidas necessárias para combater a destruição do hábitat do peixe-boi marinho (T. m. manatus), mais especificamente o assoreamento dos rios e o desmatamento dos mangues para construção de fazendas de camarão e salinas, ações humanas que levam a espécie a um risco potencial de extinção.

O nosso maior desafio, entretanto, será evitar que o plano de ação torne-se tão somente um documento de referência para a definição de prioridades de políticas públicas, pesquisa e educação, voltadas para a conservação e o manejo das espécies. Ousamos firmar, por meio deste Plano, um pacto entre todos os atores interessados e comprometidos com a conservação dos sirênios no Brasil. Um pacto que tem no Plano não apenas um instrumento de orientação, mas também um instrumento de aferição do esforço empregado para mudar um quadro de ameaça que se perpetua e se agrava a cada década. Um pacto que, por meio da Portaria n° 85, torna-se ele mesmo uma política pública, um manifesto do compromisso que estamos assumindo para a conservação dessas espécies e para a manutenção do patrimônio de biodiversidade do País.

Caberá ao Instituto Chico Mendes a responsabilidade pela implementação do Plano, encargo que se reflete na dupla incumbência de supervisionar a implementação das ações, por meio da Coordenação Geral de Espécies Ameaçadas – CGESP, e coordená-las, por meio do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos – CMA/ICMBio. Mas caberá ao conjunto de atores que integram o PAN Sirênios, a responsabilidade maior por torná-lo um instrumento efetivo para conservação dos peixes-bois.

MARCELO MARCELINO DE OLIVEIRADiretor de Conservação da Biodiversidade

9 788561 842215

ISBN 856184221-0

codigo de barras isbn

quarta-feira, 27 de abril de 2011 09:39:25

Série Espécies Ameaçadas nº 12

CAPA LIVRO SERENIOS.indd 1 23/05/2011 14:57:00

Page 2: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA ACONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS

PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA

Trichechus inunguis

PEIXE-BOI MARINHOTrichechus manatus manatus

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 1 23/05/2011 14:56:20

Page 3: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

PresidenteDILMA ROUSSEF

Vice-PresidenteMICHEL TEMER

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

MinistraIZABELLA MÔNICA VIEIRA TEIXEIRA

Secretário de Biodiversidade e FlorestasBRAULIO FERREIRA DE SOUZA DIAS

Diretora do Departamento de Conservação da BiodiversidadeDANIELA AMERICA SUAREZ DE OLIVEIRA

INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE

PresidenteRÔMULO JOSÉ FERNANDES BARRETO MELLO

Diretor de Conservação da BiodiversidadeMARCELO MARCELINO DE OLIVEIRA

Coordenador Geral de Espécies AmeaçadasUGO EICHLER VERCILLO

Coordenadora de Planos de Ação NacionaisFÁTIMA PIRES DE ALMEIDA OLIVEIRA

Chefe do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos AquáticosFÁBIA DE OLIVEIRA LUNA

INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE

Diretoria de Conservação da BiodiversidadeCoordenação Geral de Espécies Ameaçadas

EQSW 103/104 – Centro Administrativo Setor Sudoeste – Bloco D – 1º andar CEP: 70670-350 – Brasília/DF – Tel: 61 3341-9055 – Fax: 61 3341-9068

www.icmbio.gov.br

© ICMBio 2011. O material contido nesta publicação não pode ser reproduzido, guardado pelo sistema “retrieval” ou transmitido de qualquer modo por qualquer outro meio, seja eletrônico, mecânico, de fotocópia, de gravação ou outros, sem mencionar a fonte.© dos autores 2011. Os direitos autorais das fotografias contidas nesta publicação são de propriedade de seus fotógrafos.

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA ACONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS

PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIATrichechus inunguis

PEIXE-BOI MARINHOTrichechus manatus manatus

Série Espécies Ameaçadas nº 12

ORGANIZADORES

MAURÍCIO CARLOS MARTINS DE ANDRADEFÁBIA DE OLIVEIRA LUNA

MARCELO LIMA REIS

AUTORES DOS TEXTOS

FÁBIA DE OLIVEIRA LUNAVERA MARIA FERREIRA DA SILVA

MAURÍCIO CARLOS MARTINS DE ANDRADECARLA CARNEIRO MARQUESIRAN CAMPELLO NORMANDETHALMA MARIA GRISI VELÔSOMAGNUS MACHADO SEVERO

BRASÍLIA, 2011

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 2 23/05/2011 14:56:20

Page 4: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA ACONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS

PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIATrichechus inunguis

PEIXE-BOI MARINHOTrichechus manatus manatus

Série Espécies Ameaçadas nº 12

ORGANIZADORES

MAURÍCIO CARLOS MARTINS DE ANDRADEFÁBIA DE OLIVEIRA LUNA

MARCELO LIMA REIS

AUTORES DOS TEXTOS

FÁBIA DE OLIVEIRA LUNAVERA MARIA FERREIRA DA SILVA

MAURÍCIO CARLOS MARTINS DE ANDRADECARLA CARNEIRO MARQUESIRAN CAMPELLO NORMANDETHALMA MARIA GRISI VELÔSOMAGNUS MACHADO SEVERO

BRASÍLIA, 2011

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 3 23/05/2011 14:56:21

Page 5: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS

INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE Diretoria de Conservação da BiodiversidadeCoordenação Geral de Espécies Ameaçadas

EQSW 103/104 – Centro Administrativo Setor Sudoeste – Bloco D – 1º andar CEP: 70670-350 – Brasília/DF – Tel: 61 3341-9055 – Fax: 61 3341-9068

http://www.icmbio.gov.br

Impresso no Brasil

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação – CIP

Bibliotecária responsável: Thaís Moraes CRB-1/1922

Plano de ação nacional para a conservação dos sirênios: peixe-boi-da-

Amazônia: Trichechus inunguis e peixe-boi-marinho: Trichechus manatus / Fábia de Oliveira Luna ... [et al.]; organizadores: Maurício Carlos Martins de Andrade, Fábia de Oliveira Luna, Marcelo Lima Reis. – Brasília : Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, ICMBio, 2011.

80 p. : il. color. ; 29,7 cm. (Série Espécies Ameaçadas) Conteúdo: Fábia de Oliveira – Vera Maria Ferreira da Silva – Maurício Carlos

Martins de Andrade – Carla Carneiro Marques – Iran Campello Normande – Thalma Maria Grisi Velôso – Magnus Machado Severo.

ISBN: 978-85-61842-21-5 1. Preservação, espécie. 2. Sirênios. 3. Conservação, espécie. 4. Peixe-boi. 5.

Espécies, Brasil. I. Título. II. Série.

CDD – 591.68

ORGANIZAÇÃO DO DOCUMENTOMaurício Carlos Martins de AndradeFábia de Oliveira LunaMarcelo Lima Reis

CONSOLIDAÇÃO DAS INFORMAÇÕESMaurício Carlos Martins de Andrade

REVISÃO FINALNúbia Cristina B. da Silva StellaMaurício Carlos Martins de AndradeFábia de Oliveira LunaFátima Pires de Almeida Oliveira

PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃORaimundo Aragão JúniorWagner Ricardo Ramirez Miguel

CATALOGAÇÃO E NORMATIZAÇÃO BIBLIOGRÁFICAThaís Moraes

MAPASNoemia Regina Santos do Nascimento

FOTOS GENTILMENTE CEDIDASFábia Luna Maurício AndradeAnselmo D' AffonsecaLuciana Carvalho CremaJeorge Gregório Martins

CAPA (Aquarela)Cândida

APOIOProjetos PROBIO e PROBIO II/ MMA e Fundo Nacional do Meio Ambiente/MMA.

CONTEÚDOFábia de Oliveira Luna Vera Maria Ferreira da Silva Maurício Carlos Martins de Andrade Carla Carneiro Marques Iran Campello Normande Thalma Maria Grisi Velôso Magnus Machado Severo

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 4 23/05/2011 14:56:21

Page 6: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

SUMÁRIO

Apresentação ............................................................................................................................6Conservação dos Sirênios no Brasil ...........................................................................................7Lista de siglas e abreviaturas ......................................................................................................8Lista de figuras ........................................................................................................................11

PARTE I - INFORMAÇÕES GERAIS .........................................................................................12

1. BIOLOGIA, ECOLOGIA E AMEAÇAS À SOBREVIVÊNCIA DOS SIRÊNIOS ...........................13Ordem Sirenia ........................................................................................................................13 1.1. Peixe-boi-da-Amazônia .............................................................................................13 1.1.1. Características gerais ..............................................................................................14 1.1.2. Ameaças à espécie .................................................................................................17 1.2. Peixe-boi marinho ....................................................................................................19 1.2.1. Características gerais ..............................................................................................19 1.2.2. Ameaças à espécie .................................................................................................23

2. UNIDADES DE CONSERVAÇÃO - INTEGRAÇÃO PARA PRESERVAÇÃO ............................25 2.1. RESEX Tapajós-Arapiuns ............................................................................................30 2.2. APA Barra de Mamanguape ......................................................................................31 2.3. APA Costa dos Corais ................................................................................................32 2.4. APA Delta do Rio Parnaíba ........................................................................................33 PARTE II – PLANO DE CONSERVAÇÃO .................................................................................34

1. OFICINA DE PLANEJAMENTO ...........................................................................................35

2. METAS E AÇÕES DE CONSERVAÇÃO ................................................................................39

3. IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO .........................................................................40 3.1 Estratégia de monitoramento e avaliação da implementação do plano de ação ..........41 3.1.1 Acompanhamento e atualização do andamento das ações ......................................41 3.1.2 Avaliação ................................................................................................................41

4. MATRIZ DE PLANEJAMENTO .............................................................................................42

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................67

ANEXOS Portaria n° 78, de 3 de setembro de 2009 ........................................................................73 Portaria Conjunta MMA e ICMBio nº 316, de 9 de setembro de 2009 .............................77 Portaria n° 85, de 27 de agosto de 2010 ..........................................................................79

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 5 23/05/2011 14:56:21

Page 7: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS

PEIX

E-BO

I-DA-

AMAZ

ÔN

IA /

PEI

XE-B

OI M

ARIN

HO

6

APRESENTAÇÃO

O Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Sirênios (Trichechus inunguis e Trichechus manatus manatus) compreende ações de conservação para duas espécies ímpares de mamíferos aquáticos, o peixe-boi marinho e o peixe-boi-da-Amazônia. O peixe-boi marinho é uma espécie criticamente ameaçada de extinção e possui cerca de 500 indivíduos na natureza. O peixe-boi-da-Amazônia é considerada uma espécie vulnerável e ocorre em um bioma altamente complexo, possuindo um papel fundamental no ciclo da matéria e energia nos rios da Amazônia.

Este Plano reflete o quanto a união de esforços é primordial na tarefa de conservação dessas espécies e poderá ser utilizado como referência nas agendas ambientais de todos os órgãos competentes, apresentando ações de conservação e recuperação dos sirênios. Estas ações devem se realizar com base no esforço dos centros de pesquisa, universidades, organizações não governamentais e representações governamentais das esferas de governo (federal, estadual e municipal).

Por esta razão, tenho grande orgulho em apresentar este documento, pois reflete nossa estratégia para proteger essas duas espécies, mostrando à sociedade brasileira nosso compromisso com a proteção do patrimônio natural brasileiro.

RÔMULO JOSÉ FERNANDES BARRETO MELLOPresidente do Instituto Chico Mendes de

Conservação da Biodiversidade

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22

Page 8: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7

PEIX

E-BO

I-DA-

AMAZ

ÔN

IA /

PEI

XE-B

OI M

ARIN

HO

CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS NO BRASIL

Grandes, gulosos e pacatos, estes são os peixes-bois, mamíferos aquáticos herbívoros que passam horas do seu dia se alimentando. Pertencentes à Ordem Sirênia, tiveram um ancestral comum que viveu no planeta há mais de 50 milhões de anos. Há registros de que no mundo já ocorreram 12 gêneros e 36 espécies de sirênios. No entanto, hoje em dia existem apenas quatro espécies, todas consideradas Vulneráveis de Extinção pela IUCN (2010). Conhecida como vaca marinha de Steller, a espécie Hidrodamalis gigas foi extinta apenas 27 anos após sua descoberta, tendo sido a caça intensa, realizada por náufragos, a principal causa do seu desaparecimento. No Brasil ocorrem duas espécies de peixes-bois: a marinha (Trichechus manatus manatus) e a amazônica (Trichechus inunguis). A caça indiscriminada e comercial das mesmas ocorreu durante muitos anos, o que contribuiu para a redução do número de indivíduos. Atualmente a caça de subsistência ainda existe, principalmente na Amazônia, o que potencializa a extinção das duas espécies nas águas brasileiras. Outros fatores vêm afetando os peixes-bois, dentre eles: alteração e destruição dos hábitats, emalhes, colisões com embarcações, ingestão de lixo, poluição sonora, mudanças climáticas, doenças e risco de problemas genéticos. O Plano de Ação para Conservação dos Sirênios do Brasil elenca uma série de providências necessárias e extremamente importantes para minimizar os impactos sobre as espécies e permitir a recuperação das suas populações. O Centro Mamíferos Aquáticos - CMA/ICMBio tem um papel de grande responsabilidade neste Plano, tanto na execução, quanto na coordenação de sua implementação. Para tanto, o CMA/ICMBio conta com o apoio dos diversos atores que estão envolvidos no processo, os quais participaram de forma ativa na elaboração do Plano, propondo e se comprometendo com a execução de algumas ações. O cumprimento das ações que integram o Plano é fundamental para a concretização do objetivo de eliminar a ameaça de extinção para os peixes-bois no Brasil.

FÁBIA DE OLIVEIRA LUNAChefe do CMA/ICMBio

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 7 23/05/2011 14:56:22

Page 9: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS

PEIX

E-BO

I-DA-

AMAZ

ÔN

IA /

PEI

XE-B

OI M

ARIN

HO

8

LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

Aquasis Associação de Pesquisa e Preservação de Ecossistemas AquáticosAPA Área de Proteção AmbientalARIE Área de Relevante Interesse EcológicoCDB Convenção sobre Diversidade BiológicaCEMAVE/ICMBio Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves SilvestresCENAP/ICMBio Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos CarnívorosCNPT/ICMBio Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Socio-biodiversidade Associada a Povos e Comunidades TradicionaisCEPAM/ICMBio Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade AmazônicaCEPNOR/IBAMA Centro de Pesquisa e Gestão dos Recursos Pesqueiros do Litoral NorteCEPTA Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes ContinentaisCGESP/ICMBio Coordenação Geral Espécies AmeaçadasCGPEG/IBAMA Coordenação Geral de Petróleo e GásCITES Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e da Fauna Selvagens em Perigo de ExtinçãoCMA/ICMBio Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos AquáticosCNPT Centro Nacional de Desenvolvimento Sustentado das Populações TradicionaisCONABIO Comissão Nacional da BiodiversidadeCOPAN/ICMBio Coordenação de Planos de Ação Nacional de Espécies AmeaçadasCPB/ICMBio Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Primatas BrasileirosCPPMA Centro de Preservação e Pesquisa de Mamíferos AquáticosCRAS/CMA Centro de Reabilitação de Animais SelvagensCR-2/ICMBio Coordenação Regional 2 do ICMBioCR-4/ICMBio Coordenação Regional 4 do ICMBioCR-5/ICMBio Coordenação Regional 5 do ICMBioDIBIO/ICMBio Diretoria de Conservação da BiodiversidadeDILIC/IBAMA Diretoria de Licenciamento AmbientalDIREP/ICMBio Diretoria de Unidades de Conservação de Proteção IntegralESEC Estação EcológicaFIT Faculdades Integradas TapajósFLONA Floresta NacionalFMA Fundação Mamíferos AquáticosGBA Gerência de Biodiversidade Aquática e Recursos PesqueirosGEMAM Grupo de Estudos de Mamíferos Aquáticos da AmazôniaGTEMA Grupo de Trabalho Especial de Mamíferos AquáticosGPMAA-AP Grupo de Pesquisas em Mamíferos Aquáticos - Núcleo AmapáIBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais RenováveisIBAMA-PA IBAMA – Superintendência do Estado do ParáIBDF Instituto Brasileiro de Desenvolvimento FlorestalICEP Instituto Ilha do Caju Ecodesenvolvimento e PesquisaICMBio Instituto Chico Mendes de Conservação da BiodiversidadeIDSM Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 8 23/05/2011 14:56:23

Page 10: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 9

PEIX

E-BO

I-DA-

AMAZ

ÔN

IA /

PEI

XE-B

OI M

ARIN

HO

IMA Instituto Mamíferos AquáticosIN Instrução NormativaINPA Instituto Nacional de Pesquisas da AmazôniaIPÊ Instituto de Pesquisas EcológicasIUCN União Internacional para a Conservação da NaturezaLMA/INPA Laboratório de Mamíferos Aquáticos do INPAMMA Ministério do Meio AmbienteMPEG Museu Paraense Emílio GoeldiPARNA Parque NacionalPE Parque EstadualPM Parque MunicipalPNUMA Programa das Nações Unidas para o Meio AmbientePROBIO II Projeto Nacional de Ações Integradas Público-Privada para BiodiversidadePROCEMA Projeto Cetáceos do MaranhãoRDS Reserva de Desenvolvimento SustentávelREBIO Reserva BiológicaREMAB Rede de Encalhe de Mamíferos Aquáticos do BrasilREMANE Rede de Encalhe de Mamíferos Aquáticos do NordesteREMANOR Rede de Encalhe de Mamíferos Aquáticos do NorteRESEX Reserva ExtrativistaSEMA-PA Secretaria de Estado de Meio Ambiente do ParáSSC/IUCN Species Survival Commission - Comissão para a Sobrevivência das Espécies da IUCNTAMAR/ICMBio Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Tartarugas MarinhasUERN Universidade Estadual do Rio Grande do NorteUFPB Universidade Federal da ParaíbaUHE-Balbina Usina Hidrelétrica de BalbinaZOOFIT Zoológico das Faculdades Integradas TapajósWCPA/IUCN World Commission for Protected Areas (Comissão Mundial para as Áreas Protegidas da IUCN)

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 9 23/05/2011 14:56:23

Page 11: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 10 23/05/2011 14:56:23

Page 12: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 11

PEIX

E-BO

I-DA-

AMAZ

ÔN

IA /

PEI

XE-B

OI M

ARIN

HO

LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Peixe-boi-da-Amazônia, Trichechus inunguis.

Figura 2. Peixe-boi-da-Amazônia, Trichechus inunguis.

Figura 3. Macrófitas aquáticas.

Figura 4. Macrófitas aquáticas.

Figura 5. Distribuição geográfica do peixe-boi-da-Amazônia.

Figura 6. Caça e comercialização de carne e subprodutos do peixe-boi-da-Amazônia.

Figura 7. Trânsito de cargueiros na Bacia Amazônica.

Figura 8. Fêmea com filhote.

Figura 9. Peixe-boi marinho.

Figura 10. Estuário: local de ocorrência do peixe-boi marinho.

Figura 11. Distribuição geográfica do peixe-boi-da-Amazônia.

Figura 12. Banco de capim-agulha: um dos principais alimentos do peixe-boi marinho.

Figura 13. Translocação aérea de peixe-boi marinho resgatado.

Figura 14. Translocação terrestre de peixe-boi marinho reabilitado.

Figura 15. Filhote em reabilitação, recebendo alimentação.

Figura 16. Recinto de reabilitação do peixe-boi marinho em Itamaracá/PE.

Figura 17. Perda de hábitat: instalação de fazenda de camarão e destruição de manguezais.

Figura 18. Curral de pesca: ameaça ao peixe-boi marinho.

Figura 19. Distribuição geográfica do peixe-boi-da-Amazônia apresentando as unidades de

conservação federais com ocorrências da espécie.

Figura 20. Legenda da distribuição geográfica do peixe-boi-da-Amazônia apresentando as unidades

de conservação federais com ocorrências da espécie.

Figura 21. Distribuição geográfica do peixe-boi marinho apresentando as unidades de conservação

federais com ocorrências da espécie.

Figura 22. Lago Anumã.

Figura 23. Soltura de Hargos e Kika.

Figura 24. Soltura de Hargos e Kika.

Figura 25. Campanha educativa.

Figura 26. Cativeiro de reabilitação de peixe-boi marinho no estuário do rio Mamanguape.

Figura 27. Cativeiro de reabilitação de peixe-boi marinho no rio Tatuamunha/AL.

Figura 28. Turismo de observação do peixe-boi marinho na APA Costa dos Corais/AL.

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 11 23/05/2011 14:56:23

Page 13: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

Foto

: Fáb

ia L

una

PARTE IINFORMAÇÕES GERAIS

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 12 23/05/2011 14:56:25

Page 14: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 13

PEIX

E-BO

I-DA-

AMAZ

ÔN

IA /

PEI

XE-B

OI M

ARIN

HO

Foto

: Fáb

ia L

una

1. BIOLOGIA, ECOLOGIA E AMEAÇAS À SOBREVIVÊNCIA DOS SIRÊNIOS

Ordem Sirenia A ordem Sirenia é formada por duas famílias, Dugongidae e Trichechidae, com apenas quatro espécies viventes: o dugongo (Dugong dugon), o peixe-boi marinho (Trichechus manatus), o peixe-boi-da-Amazônia (Trichechus inunguis) e o peixe-boi-africano (Trichechus senegalensis). Os sirênios são mamíferos de vida longa, baixa taxa reprodutiva e com ampla distribuição nas regiões tropicais (Reynolds & Odell, 1991). No Brasil ocorrem duas das atuais espécies de sirênios: o peixe-boi marinho e o peixe-boi-da-Amazônia (Figura 1).

1.1. PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA

Peixe-boi-da-Amazônia VU

Nome científico Trichechus inunguis (Natterer, 1883)Família Trichechidae

Status de conservação IUCN (2007) VulnerávelCITES Apêndice ILista Nacional (2003) Ameaçada (Vulnerável)Autoras do texto Vera Maria Ferreira da Silva e Fábia de Oliveira Luna

Figura 1. Peixe-boi-da-Amazônia, Trichechus inunguis.

Foto

: Ans

elm

o d’

Affo

nsec

a

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 13 23/05/2011 14:56:26

Page 15: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS

PEIX

E-BO

I-DA-

AMAZ

ÔN

IA /

PEI

XE-B

OI M

ARIN

HO

14

1.1.1. Características gerais

O nome científico do peixe-boi-da-Amazônia, Trichechus inunguis, é de origem grega, onde Trichechus, nome genérico dado por Linnaeus, em 1758, significa “ter cabelos”, uma vez que quando comparado a outros mamíferos aquáticos, tais como os cetáceos, que não possuem pelos, os peixes-bois apresentam pelos finos, longos e esparsos, espalhados pelo corpo. O nome inunguis, por sua vez, significa “sem unhas”, que é uma das características utilizadas para diferenciá-lo das outras espécies de peixe-boi. O peixe-boi-da-Amazônia é o menor dos peixes-bois, sendo essencialmente fluvial. Atinge no máximo três metros de comprimento e pode pesar até 450 kg. Embora se acredite que os machos sejam maiores e mais robustos do que as fêmeas, não existem dados que corroborem com esta hipótese. Seu corpo é robusto e fusiforme, a pele é espessa e a coloração pode variar de cinza-escuro a negra. A presença de manchas brancas ou rosadas, na região ventral do corpo, é uma das características da espécie que pode servir para identificação individual, embora alguns indivíduos não as possuam (Figura 2). A cabeça é relativamente pequena, e o rosto longo e estreito, possui cerdas sensitivas curtas e grossas no queixo e nos lábios, que são preenseis e utilizadas na apreensão do alimento. Os olhos, posicionados lateralmente, são pequenos, mas com boa acuidade visual, tanto dentro quanto fora da água. Não possui pavilhão auditivo externo, mas apenas um pequeno orifício em cada lado da cabeça. A nadadeira caudal é possante, circular e achatada dorso-ventralmente; as nadadeiras peitorais são longas e flexíveis, e não apresenta nadadeira dorsal. Possui uma mama atrás de cada nadadeira peitoral, na região axilar (Best, 1982; Rosas, 1994; da Silva, 2004). Os dentes são todos molares, com seis a nove por cada hemimandíbula e são substituídos durante toda a vida do animal. A mastigação, iniciada no final do desmame, induz à movimentação horizontal da fileira de dentes por um processo de reabsorção e deposição do osso. Novos dentes são formados na porção final da fileira dentária e os dentes mais antigos e gastos, posicionados na ponta da fileira, caem da boca. A velocidade de movimentação da fileira dentária é de cerca de 1 mm/mês (Domning & Magor, 1978; Domning & Hayek, 1984). O

número total de vértebras nos peixes-bois varia de 42 a 50. Outra característica da família é a redução do número de vértebras cervicais, que nos peixes-bois são em número de seis. Os ossos são densos e pesados, sem medula óssea, caracterizando o que se denomina paquiostose (Domning & Hayek, 1986). No que se refere à biologia e ecologia, o tamanho populacional, a taxa de mortalidade e de nascimento, e a estrutura social do peixe-boi-da-Amazônia não são ainda conhecidos, tampouco o tamanho de grupos ao longo da variação sazonal dos rios da região. Relatos antigos descrevem grandes grupos de peixes-bois alimentando-se em lagos e rios da Amazônia Central, durante as arribações ou quando os animais deixavam os lagos no início da enchente em direção às áreas de alimentação, nas planícies alagadas (várzea) (Best, 1982; 1984; Pereira, 1944). Nas áreas de alimentação podem ocorrer grupos que variam de quatro a oito animais, ou então indivíduos solitários. Esses tipos de registros, no entanto, são muito raros devido ao seu comportamento tímido e à turbidez das águas onde ocorrem. São considerados animais solitários, com pouca interação com outros indivíduos na mesma área. A única relação duradoura parece ser a de mãe e filhote, que pode prolongar-se mais de dois anos. Agregações durante o período reprodutivo foram relatadas, quando as fêmeas em estro ficavam cercadas por machos tentando a cópula (Pereira, 1944). O peixe-boi-da-Amazônia não é territo-rial e efetua migração anual das áreas de várzea,

Figura 2: Peixe-boi-da-Amazônia (Trichechus inunguis).

Foto

: Fáb

ia L

una

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 14 23/05/2011 14:56:27

Page 16: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 15

PEIX

E-BO

I-DA-

AMAZ

ÔN

IA /

PEI

XE-B

OI M

ARIN

HO

onde permanece se alimentando no período de enchente e cheia, para lagos perenes e canais mais profundos de rios, onde permanece mais protegido durante a estação seca (Best, 1982; 1984). É essencialmente herbívoro, não rumi-nante, e alimenta-se principalmente de macró-fitas aquáticas e semiaquáticas (Figuras 3 e 4), raízes e vegetação de áreas alagadas, incluindo frutos de palmeiras e do igapó (Best, 1984, Co-lares e Colares, 2002; Guterres et al., 2008). Consome cerca de 8% do seu peso corporal em massa vegetal por dia e tem uma eficiência digestiva de 44 a 70%, dependendo da quanti-dade de fibra e minerais do alimento ingerido (Best, 1981). A reprodução do peixe-boi é fortemen-te associada ao ciclo hidrológico da região. A cópula e os nascimentos ocorrem quando as águas começam a subir, entre dezembro e ju-nho, e o pico de nascimentos se dá entre feve-reiro e maio. Nesse período, as plantas aquá-

ticas e semiaquáticas usadas pelos animais na sua alimentação são abundantes, fornecendo às fêmeas alimentação suficiente para repor a demanda nutricional e energética necessá-ria para o estágio final da gestação e para os primeiros meses de lactação (Best, 1982). A maturidade sexual das fêmeas ocorre a partir de seis a sete anos de idade (Rodrigues, 2002; Rodrigues et al., 2003), mas os machos po-dem se tornar sexualmente maduros mais tar-diamente. Nasce um filhote a cada gestação, que dura de 11 a 12 meses (Nascimento et al., 2002; Best, 1984), sugerindo que existe uma sincronização entre o estro das fêmeas e a disponibilidade de alimentos (Best, 1983). Em cativeiro, o intervalo entre nascimentos é de cerca de três anos. Foram registrados cin-co nascimentos em cativeiro no INPA, sendo que em três partos observados, os filhotes, ao nascerem, apresentaram primeiro a cauda (da Silva et al., no prelo). Não se conhece a extensão original da distribuição da espécie na Amazônia, nem as áreas onde poderia ter sido extinta. Apesar de explorada maciçamente desde o Brasil pré-colonial, existem informações de que a espécie ainda ocorre na maior parte da sua área de distribuição original (da Silva et al, 2008), ainda que em números reduzi-dos devido à intensa caça em escala comercial no passado (Domning, 1982; Best, 1984). Endêmico da Bacia do Amazonas, o peixe-boi se distribui por todos os princi-pais afluentes, rios menores e lagos, desde o Peru, Colômbia e Equador até a foz, no Atlântico. No Brasil ocorre praticamente em todas as bacias dos principais rios da Ama-zônia, mas é limitado por cachoeiras e cor-redeiras e por barragens como a de Tucu-ruí, no rio Tocantins (03o 41' 38"S e 049o 42' 11"W), Cachoeira Porteira, no rio Trombetas (01o 04' 28"S e 057o 04' 18"W), Cachoeira da Macori, no rio Paru (01o 19' 24"S e 056o 03' 15"W), Cachoeira Aurora, no rio Jari (00o 15' 44"S e 052o 45' 32"W), Cachoeira Tapir e Santa Úrsula, nos rios Teles Pires e Juruena, respectivamente, ambos afluentes do rio Ta-pajós (09o 29' 00"S e 056o 04' 53"W e 8o 06' 46"S e 058o 20' 58"W), Cachoeira Comprida, no rio Nhámunda (01o 12' 33"S e 058o 21' 02"W) e em Eiurunepé (06o 54' 52"S e 070o 33' 10"W) (Figura 5). Existe uma população de peixes-bois restrita à área do reservatório hi-drelétrico de Curuá-Una, no Pará.

Figura 3: Macrófi tas aquáticas.

Figura 4: Macrófi tas aquáticas.

Foto

: Fáb

ia L

una

Foto

: Fáb

ia L

una

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 15 23/05/2011 14:56:28

Page 17: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

Figu

ra 5

: Dist

ribui

ção

geog

ráfic

a do

pei

xe-b

oi-d

a-Am

azôn

ia.

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 16 23/05/2011 14:56:33

Page 18: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 17

PEIX

E-BO

I-DA-

AMAZ

ÔN

IA /

PEI

XE-B

OI M

ARIN

HO

Figu

ra 5

: Dist

ribui

ção

geog

ráfic

a do

pei

xe-b

oi-d

a-Am

azôn

ia.

1.1.2. Ameaças à espécie

O peixe-boi-da-Amazônia é o mamí-fero aquático mais caçado do país, embora em intensidade bem menor do que no iní-cio do século passado. O consumo de sua carne é uma tradição na Amazônia, sendo uma fonte de proteína animal do ribeirinho. A captura intencional é na maioria das vezes para fins de subsistência, mas ainda existe a caça para comercialização e as capturas inci-dentais em redes de espera ou malhadeiras (da Silva et al., 2008). Além do uso tradicional do arpão na caça desse mamífero aquático, uma nova prá-tica de uso de redes de espera, especialmente

com experiência na caça de peixe-boi, o alvo preferencial são as fêmeas prenhas ou pari-das porque são mais gordas e fornecem maior quantidade de banha, disponibilizando ainda o filhote, que também é consumido (Figura 6). A captura das fêmeas paridas e o ema-lhe de filhotes em redes de pesca (malhadeiras de malha grande) têm sido uma das ameaças enfrentadas pela espécie nas últimas décadas. Além da caça, o peixe-boi-da-Ama-zônia enfrenta ainda a destruição e a de-gradação ambiental causadas pelo aumento do tráfego de embarcações em certas áreas, como por exemplo, os grandes cargueiros no rio Trombetas e Amazonas, e pelas atividades petroquímicas, com a exploração e transporte

Figura 6: Caça e comercialização de carne e subprodutos do peixe-boi-da-Amazônia.

tecidas para capturar peixes-bois, está surgindo em várias localidades da Amazônia. Em alguns mercados da região o valor de sua carne é in-ferior ao valor da carne bovina, principalmente por se tratar de comércio ilegal, onde existe a necessidade de rápida comercialização. Entre-tanto, em grandes centros, o quilo da “mixi-ra” pode chegar a R$15,00. De acordo com informações obtidas por meio de pescadores

de óleo e gás entre Coari e Manaus (Figura 7). Outras ameaças ao ambiente aquático que afetam diretamente o peixe-boi são o incre-mento do setor hidroviário aumentando a ocupação humana na Amazônia e a demanda por proteína animal; as atividades impactan-tes das mineradoras e do garimpo; a contami-nação por agrotóxicos e fertilizantes; e os pro-gramas agropecuários em larga escala, como

Foto

: Fáb

ia L

una

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 17 23/05/2011 14:56:35

Page 19: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS

PEIX

E-BO

I-DA-

AMAZ

ÔN

IA /

PEI

XE-B

OI M

ARIN

HO

18

o plantio de soja na Amazônia e a criação de búfalos em áreas de várzea. Algumas iniciativas têm sido desenvol-vidas para manter e reabilitar peixes-bois ór-fãos em cativeiro. O Laboratório de Mamíferos Aquáticos (LMA) do INPA em Manaus, o Centro de Pesquisas e Preservação dos Mamíferos Aquá-ticos (CPPMA), ligado a Manaus Energia S.A., em Balbina, e mais recentemente o Centro Mamífe-ros Aquáticos/ICMBio, em Belém, têm resgata-do e reabilitado em cativeiro filhotes órfãos de peixe-boi-da-Amazônia. Desde a sua criação, em 1974, o LMA desenvolveu e testou dife-rentes fórmulas lácteas fornecidas aos filhotes lactentes órfãos e conseguiu reabilitar mais de 60 filhotes. Atualmente, essas três instituições juntas abrigam cerca de 70 peixes-bois em ca-tiveiro, sendo a maioria lactentes e juvenis. Em setembro de 2007, o CMA/ICMBio efetuou a soltura de um macho e uma fêmea subadultos próximo a Santarém. A fêmea continua sendo monitorada. Em março de 2008, um programa de soltura monitorada de peixes-bois foi inicia-do pelo INPA com a devolução à natureza de dois machos subadultos; em 2009 foi a vez de outros dois peixes-bois que também foram mo-nitorados por telemetria (Sousa et al., 2010). Mais recentemente, em 2008, o Insti-tuto de Desenvolvimento Sustentável Mami-rauá (IDSM) em Tefé, iniciou um programa de

criação de filhotes de peixes-bois órfãos em tanque flutuante de madeira, em ambiente na-tural e com a participação ativa de comunitá-rios da RDS Amanã. Em Curuá-Una, no início da década de 1980, um total de 42 peixes-bois, sendo 20 fê-meas, procedentes do lago Amanã, receberam rádios-transmissores do tipo VHF e foram colo-cados no lago da UHE de Curuá-Una (PA), em um estudo pioneiro sobre o uso de hábitat e controle biológico de macrófitas aquáticas em ambientes semi-fechados (Best, 1982; 1984). De acordo com esse autor, se a capacidade de suporte da área fosse adequada seria esperado encontrar, depois de 25 anos, uma população de cerca de 650 indivíduos, constituindo um reservatório genético único dessa espécie ame-açada. O Projeto não teve continuidade, mas em entrevistas recentes com os moradores da região, foram relatados encontros frequentes com peixes-bois durante suas pescarias (Barezani et al., 2005; G. Rebelo, com pess.). Estudos filogenéticos recentes revelaram que existe um alto fluxo genético com homo-geneização fenotípica e genética entre as dife-rentes populações estudadas ao longo da distri-buição da espécie, demonstrando ausência de estruturação geográfica e formando uma grande população panmitica, com evidente expansão populacional (Cantanhede et al., 2005).

Figura 7: Trânsito de cargueiros na Bacia Amazônica.

Foto

: Mau

rício

And

rade

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 18 23/05/2011 14:56:39

Page 20: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 19

PEIX

E-BO

I-DA-

AMAZ

ÔN

IA /

PEI

XE-B

OI M

ARIN

HO

Peixe-boi marinho CR

Nome científico Trichechus manatus manatus (Linnaeus, 1758)Família Trichechidae

Status de conservação IUCN (2007) VulnerávelCITES Apêndice ILista Nacional (2003) Ameaçada (Criticamente em perigo)Autoras do texto Fábia de Oliveira Luna e Maurício Carlos Martins de Andrade

Figura 8: Fêmea com fi lhote.

1.2. PEIXE-BOI MARINHO

1.2.1. Características gerais

O peixe-boi marinho (Trichechus manatus Linnaeus,1758) pertence à Ordem Sirenia (Figura 8). Indivíduos adultos podem medir entre 2,5 e 4,0 metros e pesar de 200 a 600kg (Husar, 1977). O corpo é recoberto por pelos esparsos, com função sensorial (Reynolds & Odell, 1991). O couro é áspero com coloração acinzentada (Husar, 1978). Apresenta unhas nas nadadeiras peitorais (Figura 9) (Hartman, 1979). Possui olhos pequenos, com visão binocular e são capazes de distinguir cores, tamanhos e formas (Lamphear, 1989). A respiração do peixe-boi é pulmonar, possuem duas narinas acima dos lábios superiores (Reeves et al., 1992). Segundo Marsh et al. (1986), o peixe-boi marinho ocorre em águas costeiras e em rios da região do Atlântico, do norte do Estado da

Flórida (EUA), a cerca de 12° de latitude Sul, na costa leste do México e da América Central e norte da América do Sul, até o nordeste do Brasil (Figura 10). Vive também em águas cos-teiras e estuários do Caribe e das Antilhas. A espécie é considerada extinta nos Es-tados do Espírito Santo, Bahia e Sergipe (Albu-

Figura 9: Peixe-boi marinho.

Foto

: Fáb

ia L

una

Foto

: Mau

rício

And

rade

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 19 23/05/2011 14:56:42

Page 21: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS

PEIX

E-BO

I-DA-

AMAZ

ÔN

IA /

PEI

XE-B

OI M

ARIN

HO

20

querque & Marcovaldi, 1982; Borobia & Lodi, 1992; Lima et al., 1992; Lima, 1997), sendo a atual área de ocorrência considerada entre os Estados de Alagoas até o Amapá, porém com áreas de descontinuidade em Alagoas, Pernambuco, Ceará (Lima, 1997), Maranhão e Pará (Luna, 2001) (Figura 11), contabilizando uma estimativa populacional total de cerca de 500 animais (Lima, 1997; Luna, 2001). Por serem herbívoros os peixes-bois pre-cisam ingerir grande quantidade de alimento, co-mendo todo dia 8 a 13% do seu peso corporal (Best, 1981), por isso os animais passam de seis a oito horas diárias se alimentando (Betram e Be-tram, 1964 apud Husar, 1977). Como as plan-tas apresentam alto conteúdo de sílica, além do animal ingerir junto grãos de areia, os peixes-bois possuem uma substituição cíclica da dentição (Domning & Magor, 1978; Starck, 1995). No Brasil a espécie se alimenta princi-palmente de algas (Gracilaria cornea, Soliera sp. e Hypnea musciformes), capim marinho Halodu-le wrightii (Figura 12) (Paludo, 1997), folhas de mangue sendo as espécies Avicennia nitida, Rhi-zophora mangle e Laguncularia racemosa, anin-ga (Montrichardia arborescens), paturá (Spartina brasiliensis), mururé (Eichhornia crassipes) e junco (Eleocharis interstincta) (Best e Teixeira, 1982).

Figura 10: Estuário: local de ocorrência do peixe-boi marinho.

São descritas duas subespécies: Triche-chus manatus manatus que ocorre na América Central e do Sul, e Trichechus manatus latiros-tris que ocorre na América do Norte. Esta di-visão foi proposta por Hatt em 1934, baseado em algumas evidências anatômicas, porém a existência de duas subespécies foi questiona-da por Husar (1978), que julgava as caracte-rísticas de distinção das subespécies como não suficientes para tal separação. No entanto, Domning e Hayek (1986), por meio de análi-se craniométrica, confirmaram a separação das subespécies. Trichechus manatus é a espécie mais co-nhecida entre os sirênios, principalmente os que habitam as águas da Flórida (Trichechus manatus latirostris) (Reynolds e Odell, 1991). Em estudo de determinação da idade do peixe-boi marinho, para a subespécie T. m. latirostris, baseado na con-tagem de crescimento do osso timpano-periótico, o animal mais velho teve sua idade estimada como maior que 50 anos (Marmontel et al., 1990). O intervalo médio entre nascimento de filhotes para T. m. latirostris é de 3 anos, e os neonatos medem entre 0,80 e 1,60m (Marmontel, 1995). A fêmea permanece com o filhote em média 1,2 a 2,0 anos (Rathbun et al., 1995).

Foto

: Mau

rício

And

rade

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 20 23/05/2011 14:56:45

Page 22: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

Figura 11: Distribuição geográfica do peixe-boi marinho.

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 21 23/05/2011 14:56:50

Page 23: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS

PEIX

E-BO

I-DA-

AMAZ

ÔN

IA /

PEI

XE-B

OI M

ARIN

HO

22

Os sirênios estão protegidos no país desde 1967, por meio da Lei Federal de Pro-teção à Fauna nº 5.197, de 03-01-1967, pela alteração da Lei de Proteção à Fauna nº 7.653, de 18-12-1987 (IBAMA,1997), e pela Lei de Crimes Ambientais n° 9.605/98, de 12-02-98 (Brasil, 2000). Os peixes-bois no Brasil também são protegidos por Atos Internacionais como a Con-venção sobre o Comércio Internacional das Es-pécies da Flora e da Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (CITES), o Acordo de Conservação da Flora e Fauna dos Territórios Amazônicos (Brasil e Colômbia; Brasil e Peru), o Tratado de Cooperação Amazônica (Bolívia, Brasil, Colôm-bia, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela) e a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar. O Projeto peixe-boi marinho foi criado em 1980 pelo Governo Federal, por meio do IBDF, devido à preocupação do país com a espécie. No início foi realizado um extenso le-vantamento ao longo do norte e nordeste do país, identificando a área de distribuição da espécie e as principais causas de mortalidade (Lima et al., 1992; Lima, 1997; Luna, 2001). Após a identificação da necessidade de receber animais debilitados foi criada uma Unidade de Reabilitação do Centro de Mamí-feros Aquáticos – CMA/ICMBio, localizada na Ilha de Itamaracá/PE, onde se encontra a Sede Nacional do Centro Mamíferos Aquáticos. Para essa Unidade já foram transferidos 63 filhotes órfãos resgatados em um sistema de parcerias junto às instituições da Rede de Encalhe de Ma-míferos Aquáticos do Nordeste – REMANE, sendo as instituições que mais resgataram: Aquasis, Rebio Atol das Rocas/ICMBio, UERN e o próprio

CMA/ICMBio (Figuras 13 e 14). Além dos filhotes órfãos em processo de reabilitação, o CMA/ICMBio mantém um plantel permanente composto por animais que se encontravam em cativeiros irregulares ou que não podem retornar à natureza (Figu-ras 15 e 16). Nos recintos de plantel permanente já nasceram dez animais. Destes, um caso raro foi o nascimento de gêmeas, em 1997. As gêmeas, por sua vez, também reproduziram e geraram seus filhotes. As pesquisas realizadas com os ani-mais manejados envolvem as diversas áreas da biologia da conservação e da medicina veterinária. Um programa de soltura e moni-toramento de filhotes órfãos reabilitados vem sendo executado pelo CMA/ICMBio desde 1994. Ao todo 26 animais já foram devolvidos à natureza e três permanecem em cativeiro,

Figura 13: Translocação aérea de peixe-boi marinho resgatado.

Figura 14: Translocação terrestre de peixe-boi mari-nho reabilitado.

Figura 12: Banco de capim-agulha - um dos principais alimentos do peixe-boi marinho.

Foto

: Mau

rício

And

rade

Foto

: Mau

rício

And

rade

Foto

: Mau

rício

And

rade

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 22 23/05/2011 14:56:55

Page 24: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 23

PEIX

E-BO

I-DA-

AMAZ

ÔN

IA /

PEI

XE-B

OI M

ARIN

HO

no ambiente natural, para posterior soltura. A primeira fêmea solta “Lua” já gerou oportunidades únicas de observação e pesqui-sa da espécie na natureza. Em outubro de 2003 foi possível acom-panhar a gestação de um peixe-boi em am-biente natural e o nascimento do filhote. Em-bora o mesmo não tenha sobrevivido, trouxe uma nova esperança quanto à possibilidade de se conseguir a conservação da espécie. Em fevereiro de 2007 Lua proporcio-nou ao Projeto o inicio de uma nova linha de pesquisa, quando foi possível realizar uma captura com marcação por radiotelemetria e coleta de material biológico de um peixe-boi marinho nativo no país. As amostras coleta-das fazem parte do banco de material bioló-gico do CMA/ICMBio. Na foz do rio Amazonas predomina o peixe-boi-da-Amazônia (Trichechus inunguis). As áreas de possível simpatria do peixe-boi ma-rinho e amazônico são o lado leste da ilha de Marajó (próximo a Salvaterra e Soure) e o lado oposto da ilha, no continente do estado do Pará (Domning, 1981; Lima et al., 1994; Luna, 2001). Nessa região pode estar ocorrendo a hi-bridização entre as duas espécies. (Vianna et al., 2003; Vianna et al., 2006).

1.2.2. Ameaças à espécie

A caça predatória desde a colonização do Brasil diminuiu severamente a abundância

do peixe-boi marinho. A demorada reprodução (a fêmea gera um filhote a cada três anos), a do-cilidade, a movimentação lenta, e a crescente destruição de seu hábitat, agravam a situação e tornam mais difícil a sua conservação. Além da caça indiscriminada, também são responsáveis pela iminente ameaça de ex-tinção da espécie: a morte acidental em redes de pesca (Oliveira et al., 1990); a intensa degra-dação do hábitat; o assoreamento dos estuários e a grande concentração de barcos (Figura 17). O uso dos estuários de forma abusiva impede o acesso dos peixes-bois a locais im-portantes para alimentação, reprodução e su-primento de água doce. Aliados a baixa taxa reprodutiva (Marmontel, 1995), a espécie se encontra encurralada. O crescimento acelerado dessas ativi-dades antrópicas reduz a disponibilidade de

Figura 15: Filhote em reabilitação, recebendo alimentação.

Foto

: Jeo

rge

Gre

gório

Mar

tins

Figura 16: Recinto de reabilitação do peixe-boi marinho em Itamaracá/PE.

Foto

: Mau

rício

And

rade

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 23 23/05/2011 14:57:04

Page 25: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS

PEIX

E-BO

I-DA-

AMAZ

ÔN

IA /

PEI

XE-B

OI M

ARIN

HO

24

hábitats utilizados para reprodução e cuidados parentais dos peixes-bois, o que intensifica o encalhe de filhotes, que se tornou a principal ameaça à espécie no nordeste (Lima et al., 1992; Parente et al., 2004). O atropelamento dos peixes-bois por embarcações motorizadas (Borges et al, 2007a), a ingestão de sacos plásticos (Attade-mo, et al., 2008) e a presença de algas tóxicas e cnidários na alimentação têm comprometido a conservação da espécie. Já no litoral da Região Norte do Bra-sil, os ecossistemas litorâneos encontram-se muito conservados e o principal problema de ação antrópica ainda é a captura intencional com arpão, correspondendo a 86% das captu-ras (Luna, 2001 e 2010). A morte intencional de peixes-bois capturados incidentalmente em redes de espera (zangarias) ou currais-de-pesca tam-bém é uma forte ameaça à espécie nessa região do país (Figura 18). Em 2005 foram registradas nove mor-tes de peixes-bois no Maranhão, representan-do um aumento significativo de capturas inci-dentais em redes de pesca, seguidas por morte intencional neste Estado. Nos municípios de Algodoal, Marapanim, Maracanã e São João de Pirabas, no litoral do Pará, foram registradas capturas incidentais em redes de pesca, segui-das de morte intencional.

No lado leste da Ilha de Marajó (mu-nicípios de Soure e Salvaterra) houve registros de animais que entraram em currais de pesca, que também foram abatidos por pescadores, reforçando a necessidade de se incrementar campanhas de conscientização, medidas de fiscalização e criação/implantação de unidades de conservação. O Projeto indicou áreas importantes para criação de Unidades de Conservação ao longo do litoral brasileiro, com o objetivo principal de proteger os peixes-bois. Algumas foram criadas, mas devem ser implantadas para cumprirem efetivamente seu papel na conservação da espécie. Outras estão em fase de criação.

Figura 17: Perda de hábitat: instalação de fazenda de camarão e destruição de manguezais.

Foto

: Goo

gle

Figura 18: Curral de pesca: ameaça ao peixe-boi marinho.

Foto

: Mau

rício

And

rade

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 24 23/05/2011 14:57:06

Page 26: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 25

PEIX

E-BO

I-DA-

AMAZ

ÔN

IA /

PEI

XE-B

OI M

ARIN

HO

2. UNIDADES DE CONSERVAÇÃO - INTEGRAÇÃO PARA PRESERVAÇÃO

Autores: Maurício Carlos Martins de Andrade; Fábia de Oliveira Luna; Carla Carneiro Marques; Iran Campello Normande; Thalma Maria Grisi Velôso; Magnus Machado Severo.

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio foi instituído em 2007, com a finalidade de executar ações da política nacional de unidades de conservação da natureza. Cabe ao Instituto as atribuições federais relativas à proposição, implantação, gestão, proteção, fiscalização e monitoramento das Unidades de Conservação instituídas pela União, além de fomentar e executar programas de pesquisa, proteção, preservação e conservação da biodiversidade. Aos Centros Especializados em Pesquisa e Conservação do ICMBio (CMA, CEMAVE, TAMAR, CENAP, CPB, CEPAM, CEPTA, CNPT, dentre outros) compete produzir o conhecimento necessário à conservação da biodiversidade, do patrimônio espeleológico e da sociobiodiversidade, associada a povos e comunidades tradicionais, por meio da pesquisa científica, do ordenamento e da análise técnica de dados, assim como executar as ações de manejo para conservação e recuperação das espécies constantes das listas oficiais nacionais de espécies ameaçadas, para conservação do patrimônio espeleológico e para o uso dos recursos naturais nas unidades de conservação federais de uso sustentável. O desafio é fazer com que haja uma interação entre os dois - unidades de conservação e centros de pesquisa. Os centros possuem o conhecimento em temas específicos e para obter sucesso na atribuição de conservação da biodiversidade necessitam que as unidades de conservação sejam efetivas e apóiem as ações dos centros. As unidades de conservação, por sua vez, precisam das informações geradas pelas pesquisas dos centros, dando suporte às discussões de majejo das unidades de conservação para cumprirem suas funções.

O grande desafio das unidades de con-servação é atender, de fato, aos propósitos para os quais foram criadas. Tendo como objetivos básicos proteger a diversidade biológica, disci-plinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais. A diversidade biológica é o que rege, basicamente, a necessidade de criação de uma unidade de conservação. A preservação desses recursos para as futuras gerações consta no Ar-tigo 225 da Constituição Federal e constitui-se no maior de todos os desafios na área ambien-tal. Contudo, com a participação da sociedade civil nas ações pertinentes, o êxito dessa missão certamente será alcançado. Algumas unidades de conservação foram criadas tendo os peixes-bois como espécie-bandeira. Estas unidades de conser-vação têm a finalidade de proteger uma área de grande relevância para a espécie, conse-quentemente protegendo a diversidade bioló-gica daquela área (Figuras 19 a 21). O Centro Mamíferos Aquáticos, em parceria com algu-mas unidades de conservação, desenvolve traba-lhos de reabilitação, soltura e monitoramento de filhotes de peixes-bois órfãos resgatados, além de desenvolver também medidas sócio-ambientais nas comunidades locais. Este trabalho é realizado com as duas espécies de sirênios que ocorrem no Brasil: o peixe-boi-da-Amazônia (RESEX Tapajós--Arapiuns/PA e Mamirauá/PA) e o peixe-boi marinho (APA da Barra do Rio Mamanguape/PB e APA Costa dos Corais/AL) e tem como objetivo devolver à natureza os animais que teriam vindo a óbito caso não houvesse ação do CMA/ICMBio e parceiros institucionais com resgate, reabilitação e soltura, aumentan-do a quantidade de peixes-bois nos locais de soltura, com uma melhora genética das popu-lações (Quadro 1).

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 25 23/05/2011 14:57:06

Page 27: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

Figu

ra 1

9: D

istrib

uiçã

o ge

ográ

fica

do p

eixe

-boi

-da-

Amaz

ônia

apr

esen

tand

o as

uni

dade

s de

con

serv

ação

fede

rais

com

oco

rrên

cias

da

espé

cie.

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 26 23/05/2011 14:57:09

Page 28: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

Figu

ra 2

0: L

egen

da d

a di

strib

uiçã

o ge

ográ

fica

do p

eixe

-boi

-da-

Amaz

ônia

apr

esen

tand

o as

uni

dade

s de

con

serv

ação

fede

rais

com

oco

rrên

cias

da

espé

cie.

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 27 23/05/2011 14:57:11

Page 29: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

Figura 21: Distribuição geográfica do peixe-boi marinho apresentando as unidades de conservação federais com ocorrências da espécie.

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 28 23/05/2011 14:57:14

Page 30: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 29

PEIX

E-BO

I-DA-

AMAZ

ÔN

IA /

PEI

XE-B

OI M

ARIN

HO

Quadro 1 - Unidades de conservação com ocorrência das espécies

UF Trichechus inunguis

AC PARQUE NACIONAL: Serra do Divisor

AM

ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL: Margem Direita do Rio Negro, Margem Esquerda do Rio Negro, Parintins Nhamundá e Lago Ayapuá

ESTAÇÃO ECOLÓGICA: Juami-Japurá e Jutaí-SolimõesFLORESTA NACIONAL: Pau Rosa, Jatuarana, Humaitá, Mapiá-Unauiní e PurusPARQUE NACIONAL: Anavilhanas e JaúPARQUE ESTADUAL: Serra do Araçá, Nhamundá e Rio NegroRESERVA BIOLÓGICA: Abufari e UatumãRESERVA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: Piagaçu-Purus, Lago Tupé, Amanã e MamirauáRESERVA EXTRATIVISTA: Baixo Juruá, Médio Juruá, Catuá-Ipixuna e Rio JutaíREFÚGIO DE VIDA SILVESTRE: Sauim-Castanheira

APRESERVA BIOLÓGICA: Lago Piratuba RESERVA EXTRATIVISTA: Rio Cajari

PA

ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL: Arquipélago do Marajó e Rio TapajósESTAÇÃO ECOLÓGICA: Jari FLORESTA NACIONAL: Caxiuanã, Tapajós, Saracá-Taquera, Altamira e MulataPARQUE ESTADUAL: Monte AlegrePARQUE NACIONAL: AmazôniaRESERVA BIOLÓGICA: Rio TrombetasRESERVA EXTRATIVISTA: Tapajós-Arapiuns

ROPARQUE ESTADUAL: Guajará-MirimRESERVA BIOLÓGICA: Guaporé

RRESTAÇÃO ECOLÓGICA: Maracá, Caracaraí, Niquiá e CuniãPARQUE NACIONAL: Viruá

UF Trichechus manatus manatus

AL PARQUE MUNICIPAL MARINHO: Paripueira

AL/PE ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL: Costa dos Corais

APESTAÇÃO ECOLÓGICA: Maracá-JipiocaPARQUE NACIONAL: Cabo OrangeRESERVA BIOLÓGICA: Lago Piratuba

MA RESERVA EXTRATIVISTA: Cururupu e Quilombo Frexal

PARESERVA EXTRATIVISTA: Mãe Grande de Curuçá, Maracanã, Marinha do Soure, São João da Ponta e Chocoaré-Mato Grosso

PBÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL: Barra do Rio Mamanguape, Estadual de TambabaÁREA DE RELEVANTE INTERESSE ECOLÓGICO: Manguezais da Foz do Rio Mamanguape

PI/MA/CE ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL: Delta do Parnaíba

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 29 23/05/2011 14:57:15

Page 31: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS

PEIX

E-BO

I-DA-

AMAZ

ÔN

IA /

PEI

XE-B

OI M

ARIN

HO

30

O histórico da criação destas unidades de conservação e o relato das atividades desenvolvidas para a proteção dos peixes-bois, em cada uma delas, pode ser observado nos itens 2.1 a 2.4. O sucesso advindo das parcerias entre o CMA/ICMBio, as unidades de conservação, as comunidades locais e outras instituições públicas e privadas serve como exemplo e estímulo para que sejam criados o Refúgio da Vida Silvestre peixe-boi marinho (localizado na divisa dos estados do Piauí e do Ceará, dentro dos limites da APA Delta do Rio Parnaíba) e a unidade de conservação de uso sustentável em área marinha no litoral leste do Ceará (abrangendo os municípios de Beberibe, Fortim, Aracati e Icapuí). Os objetivos principais destas unidades de conservação serão a proteção do peixe-boi marinho e o ordenamento da pesca, visando a manutenção dos estoques pesqueiros.

2.1. RESEX Tapajós-Arapiuns

A Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns foi criada em 6 de novembro de 1998 e teve como objetivos garantir a exploração auto-sus-tentável e a conservação dos recursos naturais renováveis tradicionalmente utilizados pela po-pulação extrativista da área. A RESEX contem-pla os municípios de Santarém e Aveiro, no Es-tado do Pará, e tem hoje um importante papel na preservação dos peixes-bois-da-Amazônia (Trichechus inunguis) graças a uma parceria en-tre a RESEX, o Centro Mamíferos Aquáticos e a comunidade local, além de contar com o apoio de ONGs. Em 2007, o CMA/ICMBio realizou a soltura de dois filhotes reabilitados pelo Cen-tro. Esta foi uma ação de extrema importância para a conservação dos peixes-bois-da-Amazô-nia, espécie vulnerável, segundo a Lista de Es-pécies Ameaçadas da IUCN. Os hábitos de caça persistem na Amazônia e os peixes-bois-da-Ama-zônia, muitas vezes, são alvos dessa prática. Os adultos, principalmente as fêmeas com filhotes, são mais vulneráveis, tendo em vista a condi-ção de protetora, e acabam se tornando alvos fáceis para os caçadores. Todos os anos, muitos filhotes tornam-se órfãos, pois suas mães são caçadas e os mesmos precisam de cuidados es-peciais, pois são amamentados por pelo menos dois anos. O CMA/ICMBio reabilitou dois filho-tes e realizou a soltura dos mesmos em 2007, dentro do lago Anumã, na RESEX Tapajós-

Figura 22: Lago Anumã.

Figura 23: Soltura de Hargos e Kika.

Figura 24: Soltura de Hargos e Kika.

Foto

: Fáb

ia L

una

Foto

: Fáb

ia L

una

Foto

: Fáb

ia L

una

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 30 23/05/2011 14:57:18

Page 32: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 31

PEIX

E-BO

I-DA-

AMAZ

ÔN

IA /

PEI

XE-B

OI M

ARIN

HO

-Arapiuns (Figuras 22 a 24). Mais de dois anos após a soltura, a fêmea liberada, que teve um rádio VHF acoplado ao seu pedúnculo caudal, é frequentemente observada no lago interagin-do com outros peixes-bois nativos. Vale ressal-tar o sucesso dessa ação do ponto de vista do envolvimento comunitário. A comunidade de Anumã, localizada à margem oeste do rio Ta-pajós, aderiu à causa de maneira plena, graças ao empenho da equipe coordenada pelo CMA/ICMBio, que conseguiu sensibilizar a comunida-de de maneira a envolvê-la no processo (Figura 25). Hoje todos em Anumã sabem a importân-cia de preservar a natureza, colaboram com a unidade de conservação e com as atividades do CMA/ICMBio. A comunidade é a parte mais im-portante do processo de gestão.

Mamanguape, Miriri e da Estiva, e partes dos municípios de Rio Tinto, Marcação e Lucena. Os manguezais abrangem 6.000 ha e foram considerados, em 1998, como Área de Rele-vante Interesse Ecológico (ARIE). A presença do peixe-boi marinho en-quanto espécie ameaçada de extinção, dentro dos limites estuarinos e marinhos da APA, repre-sentou o principal motivo de sua criação e atual-mente é o ponto focal para as ações de conser-vação e turismo ecológico dentro da Unidade. A APA de Mamanguape constitui im-portante berçário para os espécimes de peixe--boi marinho. Além disso, o seu conjunto de ecossistemas formado de manguezal, lagunas, lagoas, dunas, praias e formações recifais, muitos dos quais globalmente ameaçados, constituem o sistema que garante o equilíbrio dinâmico entre todas as espécies e fatores am-bientais presentes na Unidade, incluindo o peixe-boi marinho. O Centro Mamíferos Aquáticos desen-volve pesquisas no interior da APA de Maman-guape há 30 anos, desde a implantação do Projeto peixe-boi em 1987, posteriormente denominado Centro Peixe-Boi/IBAMA e atual-mente Centro Nacional de Pesquisa e Conser-vação de Mamíferos Aquáticos – CMA/ICMBio.Nesta Unidade de Conservação foi implan-tado o primeiro cativeiro de readaptação de peixes-bois marinhos em ambiente natural. A estrutura está inserida na camboa Caracabu, que faz parte do rio Caraca, o qual deságua no complexo estuarino Mamanguape (Figura 26). Nesse cativeiro são recebidos espécimes de peixe-boi marinho oriundos do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres - CRAS/CMA/ICMBio e aptos a serem inseridos no ecossistema da Unidade após longo período de reabilitação nos recintos do CRAS/CMA/ICMBio. No cativeiro de readaptação, os animais são avaliados e per-manecem por períodos que variam de 3 meses a 1 ano, de acordo com sua resposta ao ambiente natural e seu comportamento particular. No que tange a APA de Mamanguape, a conservação dos ecossistemas naturais, que garante o equilíbrio dinâmico do sistema e a proteção da população natural de peixes-bois marinhos nativos autóctones é de primordial importância na etapa de inserção desses ani-mais à natureza local e às populações naturais. A APA de Mamanguape tem se mostra-do eficaz neste aspecto e os animais inseridos no ecossistema têm encontrado alimento, abri-

Figura 25: Campanha educativa.

2.2. APA Barra de Mamanguape

A Área de Proteção Ambiental (APA) da Barra do Rio Mamanguape constitui uma unidade de conservação de uso sustentável e foi criada por meio do Decreto Presidencial nº 924, de 10 de setembro de 1993. Os objetivos da sua criação foram: 1) garantir a conservação do hábitat do peixe-boi marinho (Trichechus manatus manatus); 2) ga-rantir a conservação de expressivos remanescen-tes de manguezal, Mata Atlântica e dos recursos hídricos existentes; 3) proteger o peixe-boi ma-rinho e outras espécies ameaçadas de extinção, em âmbito regional; 4) melhorar a qualidade de vida das populações residentes, mediante orien-tação e disciplinamento das atividades econô-micas locais; e 5) fomentar o turismo ecológico e a educação ambiental. A APA de Mamanguape compreende uma área total de 14.460 ha, inserida no com-plexo Mamanguape, no litoral norte do estado da Paraíba, abrangendo os estuários dos rios

Foto

: Fáb

ia L

una

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 31 23/05/2011 14:57:18

Page 33: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS

PEIX

E-BO

I-DA-

AMAZ

ÔN

IA /

PEI

XE-B

OI M

ARIN

HO

32

go e apresentado interação com as populações autóctones, assim como realizado deslocamen-tos expressivos. Alguns problemas de pressão antrópica são observados na APA de Mamanguape, po-rém ainda não estão em um grau elevado que constitua problema grave que, por sua vez venha a comprometer as populações de Peixes-bois marinhos. Contudo faz-se necessária a abertura de discussão e procura de caminhos para que o Centro de Pesquisa e a Unidade de Conserva-ção em conjunto definam soluções e resolvam os problemas. Historicamente, as libertações de ani-mais cativos no local são relativamente recentes. Houve até a presente data dois tipos de solturas:1) Reintroduções imediatas de filhotes enca-lhados em praias quando ainda é possível loca-lizar a mãe nos arredores do ambiente. 2) Libertação de animais do cativeiro da APA de Mamanguape após reabilitação e readap-tação: 07 espécimes de T. manatus manatus, sendo 05 machos e 02 fêmeas. As respostas dos animais libertos no ambiente da Unidade mostram-se positivas e reforçam a continuidade dos trabalhos de rea-bilitação e libertação para garantir o futuro des-ses espécimes, em seu ambiente natural, prote-gido e conservado para as futuras gerações.

2.3. APA Costa dos Corais

A APA da Costa dos Corais é uma uni-dade de conservação de uso sustentável, criada a partir do Decreto s/n de 23 de outubro de 1997, que engloba 12 municípios dos litorais norte de Alagoas e sul de Pernambuco. Um dos objetivos da criação da APA é manter a inte-gridade do hábitat e proteger a população de peixes-boi marinhos (Trichechus m. manatus). A referida população, que ocorre no interior da APA, é objeto de grande preocupação, uma vez que se encontra isolada e localizada no ex-tremo sul da distribuição atual da espécie. Unidade de grande extensão, com bancos de capim-agulha, algas marinhas e es-tuários ainda preservados, foi escolhida como um dos sítios para soltura de peixes-bois mari-nhos reabilitados em cativeiro (Figura 27). Des-de sua criação, a APA vem exercendo impor-tante papel na manutenção da qualidade do ambiente, no controle de atividades pesqueiras e no ordenamento de atividades turísticas. A reabilitação de filhotes encalhados nas praias nordestinas tem sido parte integran-te da estratégia de conservação da espécie. Após a reabilitação, estes animais retornam à natureza para cumprir sua função ecológica. O programa de reintrodução, iniciado em 1994 no município de Paripueira/AL, dentro dos li-mites da APA, já reintroduziu 27 peixes-bois, dos quais 16 ainda são monitorados atualmen-

Figura 26: Cativeiro de reabilitação de peixe-boi marinho no estuário do rio Mamanguape.

Foto

: Mau

rício

And

rade

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 32 23/05/2011 14:57:21

Page 34: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 33

PEIX

E-BO

I-DA-

AMAZ

ÔN

IA /

PEI

XE-B

OI M

ARIN

HO

te. Os objetivos do programa são reforçar po-pulações depauperadas pela ação do homem, recolonizar área de distribuição histórica e re-conectar populações isoladas. De forma a ampliar a efetividade da APA Costa dos Corais para conservação dos peixes-boi marinhos, são necessárias a criação do seu Conselho Consultivo e a elaboração do Plano de Manejo. A implantação dessas duas importantes ferramentas de gestão de unidades de conservação deve potencializar os resultados de proteção dos ecossistemas, minimizar os ca-sos de interação antrópica negativa com animais reintroduzidos e auxiliar na sensibilização da sociedade para preservação da espécie (Figura 28).

2.4. APA Delta do Rio Parnaíba

A APA Delta do Parnaíba, criada pelo Decreto Federal nº 96, de 28 de agosto de 1996, abrange os municípios de Paulino Neves, Tutóia, Água Doce e Araioses, no Maranhão; Ilha Grande, Parnaíba, Luís Correia e Cajueiro da Praia, no Piauí; e Chaval e Barroquinha, no Ceará. Com área de 313.809 ha, apresenta ve-getação peculiar e de enorme riqueza biológica e genética (caracterizada por manguezais, restingas, caatinga litorânea, carnaubais, dunas, praias e lagoas, que abrigam uma fauna rica e diversifi-

cada). Formado por praias desertas, adornadas por enormes dunas, e dezenas de ilhas - com igarapés cercados de florestas de mangue e car-naubais de imensa beleza - o Delta do Parnaí-ba é considerado um paraíso ecológico, atrain-do com a mesma intensidade pesquisadores e turistas que vêm em busca de seus magníficos cenários. Os manguezais, praias e estuários abrigam variadas espécies que desempenham importante papel no equilíbrio ecológico da região e ainda constituem-se em local de re-produção, alimentação e abrigo para animais em risco de extinção, como o peixe-boi mari-nho, o guará vermelho, colhereiros, tartarugas marinhas, peixes, caranguejos e camarões.

Figura 28: Turismo de observação do peixe-boi marinho na APA Costa dos Corais/AL .

Figura 27: Cativeiro de reabilitação de peixe-boi marinho no rio Tatuamunha/AL.

Foto

: Mau

rício

And

rade

Foto

: Fáb

ia L

una

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 33 23/05/2011 14:57:24

Page 35: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

Foto

: Fáb

ia L

una

PARTE IIPLANO DE CONSERVAÇÃO

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 34 23/05/2011 14:57:26

Page 36: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 35

PEIX

E-BO

I-DA-

AMAZ

ÔN

IA /

PEI

XE-B

OI M

ARIN

HO

1. OFICINA DE PLANEJAMENTO

A Lista Oficial da Fauna Brasileira Amea-çada de Extinção de 2003 registra 394 espécies terrestres, somando-se a estas mais 233 espécies aquáticas, totalizando 627 espécies da fauna terrestre e aquática ameaçadas de extinção. Es-timativas recentes indicam que este número po-derá dobrar até 2020, caso a tendência atual seja mantida. Os biomas mais afetados são a Mata Atlântica (com mais de 60% das espécies ame-açadas) e o Cerrado (com 12%). Com a criação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, por meio da Lei nº 11.516 de agosto de 2007, a atribuição de con-servação das espécies ameaçadas passou a ser desempenhada por este novo Instituto. As Instruções Normativas do Ministé-rio do Meio Ambiente nº. 03, de 26 de maio de 2003, e n°. 05 de 21 de maio de 2004 (retificada pela IN/MMA n°. 52, de 08 de novembro de 2005), listam 627 espécies de aves, répteis, mamíferos, peixes, invertebra-dos aquáticos e terrestres da fauna brasileira ameaçadas de extinção. Apesar dos reconhecidos avanços con-quistados ao longo dos últimos anos, há uma enorme necessidade de elaboração e imple-mentação de novos planos de ação para con-servação das espécies ameaçadas de extinção. Para isto, o ICMBio comprometeu-se, junto à Convenção sobre Diversidade Biológica, a cumprir a meta de 50% das espécies ameaça-das com planos de ação elaborados até 2014. Um plano de ação (PAN), portanto, possui três partes: Parte I - síntese dos aspectos biológicos e ameaças; Parte II - planejamen-to pactuado nas oficinas para minimizar essas ameaças (matriz construída com parceiros e colaboradores); e Parte III - monitoria e execu-ção do plano. O processo de elaboração dos planos de ação de espécies ameaçadas deve ser orien-tado pelos seguintes pressupostos:

• Incorporação do planejamento estratégico e operacional durante o processo de elabora-ção, com indicação do patamar de mudan-ça do estado de conservação das espécies e indicação clara dos cenários desejáveis;

• Processo de acordo coletivo e identificação de responsabilidades dos atores envolven-do os tomadores de decisão e setores inte-ressados;

• Definição de uma relação causal entre ob-jetivo, metas e ações factíveis com a de-terminação de indicadores que serão os parâmetros de aferição do alcance do pa-tamar estabelecido e dos procedimentos necessários para o efetivo monitoramento da implementação do plano (quadro 2).

Das 627 espécies de fauna ameaçadas, 50,6% estão presentes em unidades de conser-vação federais. Das 310 unidades de conserva-ção federais, 63,9% (198) possuem registro de espécies ameaçadas, o que indica a necessidade de estabelecer uma diretriz de conservação de espécies ameaçadas coadunada com o ciclo de gestão das unidades de conservação federais. Para isto, em 2009, o Instituto Chico Mendes – Diretoria de Conservação da Bio-diversidade estabeleceu uma estratégia para elaboração e implementação dos planos, en-volvendo parceiros externos assim como, nos termos da Portaria Conjunta ICMBio-MMA n° 316/2009, que define os planos como instru-mento da Política Nacional de Biodiversida-de, e a Portaria n° 78/2009 do ICMBio, que dá atribuição aos seus centros de pesquisa e conservação, para coordenarem planos de ação. Estes se responsabilizam pela elabora-ção e consolidação das informações sobre as espécies e identificação das ameaças e, em ofi-cinas de planejamento, define-se o Plano de Ação Nacional – PAN, num acordo coletivo, pactuando-se ações factíveis necessárias para reduzir as ameaças às espécies, num prazo pré-determinado.

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 35 23/05/2011 14:57:26

Page 37: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS

PEIX

E-BO

I-DA-

AMAZ

ÔN

IA /

PEI

XE-B

OI M

ARIN

HO

36

O ICMBio, com apoio do Projeto PROBIO II/MMA, consolidou 19 planos de ação até dezembro de 2010, visando aten-der às metas da Convenção sobre Diversi-dade Biológica, estabelecidas pela Comissão Nacional da Biodiversidade – CONABIO, ou seja, 50% das espécies ameaçadas com planos de ação estabelecidos até 2014. O Plano de Ação dos Sirênios é um deles e foi aprovado por meio da Portaria n° 85, de 27 de agosto de 2010. A elaboração deste Plano de Ação baseou-se no trabalho realizado pelo GTEMA em 2006, nas informações providas por espe-cialistas no Brasil e nas discussões realizadas durante a oficina de elaboração na Ilha de Ita-maracá/PE, de 22 a 24 de março de 2010. A DIBIO-CGESP-COPAN e o CMA/ICMBio co-ordenaram a oficina, utilizando metodologia adaptada de planejamento estratégico para conservação de espécies ameaçadas, baseada no documento Estratégia de Conservação das Espécies (SCS) da IUCN. Para o peixe-boi-da-Amazônia foram elaborados: objetivo, seis metas, 37 ações e in-dicadores para implementação das ações. Para

o peixe-boi marinho foram estabelecidos: ob-jetivo, seis metas, 93 ações e respectivos indi-cadores (Quadro 2). O Plano abrange as áreas de distribuição dessas duas espécies de Sirênios existentes no Brasil, inclusive as áreas de distribui-ção histórica. A oficina contou com a participação de diferentes atores institucionais, tais como uni-versidades, IBAMA, órgãos estaduais de meio ambiente, organizações não-governamentais (ONGs) e diversos setores do ICMBio (Qua-dros 3 e 4). Por meio do pacto entre estes atores institucionais, foram estabelecidos compro-missos, prazos e indicadores para melhorar a conservação dos Sirênios no Brasil, buscando minimizar os impactos da ação antrópica so-bre estes animais. Este plano de ação será monitorado anualmente pelo Centro Mamíferos Aquáti-cos e deverá ser revisado a cada cinco anos, sendo a primeira revisão prevista para 2015. Entretanto, revisões emergenciais poderão ser efetuadas a qualquer tempo, caso alguma mu-dança inesperada ameace as populações des-sas espécies.

Quadro 2: Objetivos do PAN Sirênios.

Peixe-boi-da-amazônia (Trichechus inunguis): aumentar o conhecimento do status de conservação da espécie e combater a retirada de espécimes da natureza.

Peixe-boi marinho (Trichechus manatus manatus): melhorar o status de conservação da espécie, nos próximos 5 (cinco) anos.

Foto

: Mau

ríci

o An

dara

de

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 36 23/05/2011 14:57:28

Page 38: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 37

PEIX

E-BO

I-DA-

AMAZ

ÔN

IA /

PEI

XE-B

OI M

ARIN

HO

NOME INSTITUIÇÃO

Adriana Fromm Trinta ICMBio/DIBIO/CMA

Alexandra Fernandes Costa PROCEMA/ ICEP

Alexandre Santos de Souza IBAMA/DILIC/CGPEG

Ana Carolina Oliveira de Meirelles Aquasis

André Favaretto Barbosa IBAMA/DILIC/CGPEG

Carla Carneiro Marques ICMBio/DIBIO/CMA

Cristina Tófoli IPÊ

Cristine Negrão Aquasis

Daniella Carvalho Ribeiro CPPMA/UHE-Balbina/ Eletrobrás - Amazonas Energia

Danielle Blanc MMA/GBA

Daniel M. P. Castro ICMBio/CR-5

Dan Jacobs Pretto ICMBio/DIBIO/CMA

Denise de Freitas Castro FMA

Eduardo Henrique Barros ICMBio/CR-4

Ernesto Frederico da Costa Foppel IMA

Fábia de Oliveira Luna ICMBio/DIBIO/CMA

Fátima Pires de Almeida Oliveira ICMBio/DIBIO/CGESP/COPAN

Flávio José de Lima Silva UERN

Gustavo Alves da Costa Toledo UFPB

Inês de Fátima O. Dias ICMBio/DIBIO/CGESP/COPAN

Inês de Lima Serrano ICMBio/DIBIO/CMA

Iran Campello Normande ICMBio/DIBIO/CMA

João Carlos Gomes Borges FMA

José de Sousa e Silva Júnior MPEG

Júlio Cesar Rocha Costa ICMBio/ESEC JUAMI-JAPURÁ

Kristian Legatzki ICMBio/CEPNOR

Leandro Cortese Aranha IBAMA-PA

Luciano Wagner Dórea Reis IMA

Magnus Machado Severo ICMBio/DIBIO/CMA

Marcelo Lima Reis ICMBio/DIBIO/CGESP/COPAN

Marisol Menezes Pessanha ICMBio/RESEX ACAÚ-GOIANA

Maurício Carlos Martins de Andrade ICMBio/DIBIO/CMA

Miriam Marmontel IDSM/GPMAA-AP

Nivia Glaucia Pinto Pereira SEMA-PA

Paulo Andre de Carvalho Flores ICMBio/DIBIO/CMA

Rafael Almeida Magris ICMBio/DIREP

Renata Emin-Lima GEMAM

Sidcley Pereira Matos FIT/ZOOFIT

Thalma Maria Grisi Velôso ICMBio/DIBIO/CMA

Vera Maria Ferreira da Silva INPA

Victor Fernando Volpato Pazin ICMBio/DIBIO/CMA

Quadro 3: Lista dos participantes da oficina do PAN Sirênios.

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 37 23/05/2011 14:57:28

Page 39: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS

PEIX

E-BO

I-DA-

AMAZ

ÔN

IA /

PEI

XE-B

OI M

ARIN

HO

38

Quadro 4: Lista dos facilitadores da oficina do PAN Sirênios

NOME INSTITUIÇÃO

Marcelo Lima Reis ICMBio/DIBIO/CGESP/COPAN

Inês de Fátima O. Dias ICMBio/DIBIO/CGESP/COPAN

Fátima Pires de Almeida Oliveira ICMBio/DIBIO/CGESP/COPAN

Maurício Carlos Martins de Andrade ICMBio/DIBIO/CMA

Dan Jacobs Pretto ICMBio/DIBIO/CMA

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 38 23/05/2011 14:57:29

Page 40: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 39

PEIX

E-BO

I-DA-

AMAZ

ÔN

IA /

PEI

XE-B

OI M

ARIN

HO

2. Metas e ações de conservação

As ações prioritárias propostas foram baseadas no grau de conhecimento das espé-cies e em função da importância da execução das ações para a sobrevivência de suas popula-ções. Para a obtenção do objetivo geral foram estabelecidas as metas, e dentro de cada uma delas, foram propostas ações específicas (Tabe-las 1 e 2). Cada ação proposta foi ordenada de acordo com a importância, e foram estabeleci-dos os prazos desejáveis para a execução, assim como as dificuldades que impossibilitam ou difi-

cultam a realização de cada ação. Foram con-siderados como possíveis limitações os aspectos financeiros, políticos, logísticos e sócio-culturais. Em algumas ações, a falta de material biológi-co, devido à baixa abundância da espécie, foi também considerada um fator limitante. Foram definidos também os interlocutores, que ficarão responsáveis por organizar as informações obti-das por meio de colaboradores, assim como os colaboradores reais e potenciais que auxiliarão na execução de cada ação proposta.

Tabela 2: Metas do PAN Sirênios para o peixe-boi marinho (Trichechus manatus manatus).

Tabela 1: Metas do PAN Sirênios para o peixe-boi-da-Amazônia (Trichechus inunguis).

Peixe-boi-da-amazônia

Metas Ações Estimativa de CustosR$

I – Geração e análises de informações populacionais e de distribuição geográfica da espécie

8 3.445.000,00

II – Redução significativa da retirada de espécimes da natureza 4 530.000,00

III – Aprimoramento do processo de resgate, reabilitação e reintrodução da espécie 7 1.715.000,00

IV – Incremento do processo de proteção dos hábitats favoráveis à conservação do peixe-boi-da-amazônia

5 60.000,00

V – Promoção da sensibilização para a conservação da espécie 8 1.702.000,00

VI – Criação de uma rede de colaboração entre as instituições de pesquisa, ensino e proteção para execução de ações de conservação do peixe-boi-da-amazônia

5 120.000,00

Total 37 7.572.000,00

Peixe-boi marinho

Metas Ações Estimativa de CustosR$

I – Avaliação e redução dos impactos das atividades antrópicas na área de ocorrência da espécie

20 605.000,00

II – Aumento do conhecimento sobre a distribuição, biologia e ecologia do peixe-boi marinho

25 6.665.000,00

III – Aprimoramento das técnicas de manejo de populações 12 1.765.000,00

IV – Aumento da proteção e manutenção da qualidade dos hábitats na área de distribuição da espécies

7 110.000,00

V – Educação ambiental voltada para a conservação do peixe-boi marinho 24 998.000,00

VI – Implementação de medidas de ordenamento e controle 5 690.000,00

Total 93 10.833.000,00

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 39 23/05/2011 14:57:29

Page 41: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS

PEIX

E-BO

I-DA-

AMAZ

ÔN

IA /

PEI

XE-B

OI M

ARIN

HO

40

3. Implementação do Plano de Ação

A elaboração do plano de ação ba-seou-se na metodologia da União Internacio-nal para a Conservação da Natureza – IUCN. Primeiramente, foram identificadas as princi-pais ameaças e problemas às espécies e à re-gião, e definido o objetivo do plano de ação. Posteriormente, foram elaboradas as metas e ações necessárias para atingir o objetivo pro-posto, sendo que para cada ação foi indicado um articulador, colaboradores e estimativa de custo, além do horizonte temporal, dificulda-des de execução e indicadores de alcance das metas. Para a elaboração deste Plano foram adotados os seguintes conceitos, com base no planejamento estratégico:

OBJETIVO: Corresponde ao produto final que se quer atingir e deve expressar mudança posi-tiva no patamar de conservação das espécies e/ou seus hábitats.

PROBLEMA: identificação das ameaças ou di-ficuldades que impactam a conservação das espécies.

META: diretrizes estabelecidas para atender ao objetivo geral do Plano, visando solucionar os problemas e/ou minimizar as ameaças à con-servação das espécies. As metas devem ser de-finidas num horizonte temporal e, se possível, mensuráveis.

AÇÃO: atividade operacional necessária para o alcance da meta. A ação deve ser precisa, mensurável, exequível, pertinente e oportuna.

ARTICULADOR: participante da oficina de elaboração do PAN, que ficou como responsá-vel pela articulação para viabilização da reali-zação da ação.

COLABORADORES: participantes ou não da

oficina de elaboração do PAN, com potencial para apoiar ou realizar as ações (parceiros).

PRAZO: limite temporal para realização de cada ação, definido por mês e ano. Quando a ação tiver monitoramento anual, após o prazo, será registrada também como “contínua”.

PRIORIDADE: refere-se à importância, con-siderando o nível de relevância qualitativa da ação em uma escala de três graus:

Alta – ação que tem alto impacto sobre a conservação da espécie;Média – ação que tem médio impacto sobre a conservação da espécie; eBaixa – ação que tem baixo impacto so-bre a conservação da espécie.

CUSTO: estimativa dos recursos financeiros necessários para execução da ação.

DIFICULDADES: identificação de possíveis entraves para a execução da ação em uma es-cala de três graus (alta, média e baixa).

INDICADORES: medida de sucesso demons-trando o desempenho da ação, para auxiliar na sua avaliação de execução.

Para que o Plano seja implementado, será estabelecido, nos termos da Portaria Con-junta ICMBio/MMA n°. 316/2009, Grupo Estra-tégico de Conservação e Manejo, coordenado pelo Centro de Mamíferos Aquáticos/ICMBio, com rotina anual de monitoria, com a checa-gem do andamento das ações e das dificulda-des obtidas por intermédio de articuladores e colaboradores. Sugere-se que na reunião anual sejam envolvidos os atores institucionais da oficina, assim como de outros convidados que se julgar necessários para auxiliar na solução das dificul-

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 40 23/05/2011 14:57:30

Page 42: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 41

PEIX

E-BO

I-DA-

AMAZ

ÔN

IA /

PEI

XE-B

OI M

ARIN

HO

dades encontradas para a implementação do plano. Sugere-se ainda, que dois meses antes da oficina, o coordenador do plano deverá contatar os colaboradores e atualizar as planilhas, com a descrição do andamento da implementação das ações. Na ocasião, deverá ser feita análise da sua implementação, levando em consideração a factibilidade, a pertinência e o grau de dificul-dade para execução das ações. As ações serão revisadas e atualizadas, o que determinará as providências a serem toma-das para as metas que ainda não tiverem sido alcançadas.

3.1. Estratégia de Monitoramento e Avaliação da Implementação do Plano de Ação

3.1.1. Acompanhamento e Atuali-zação do Andamento das Ações

A implementação do Plano obedece-rá ao grau de prioridade das ações. Todavia, a ordem de implantação das ações não é rígida, poderá ocorrer na medida em que os meios necessários e oportunidades acontecerem. Para acompanhar a implementação do PAN será formado o Grupo Estratégico de Con-servação e Manejo composto por pontos focais

representando as diferentes linhas de ação do Plano, sendo que caberá ao CMA/ICMBio a su-pervisão e monitoramento deste. Semestralmente o supervisor do PAN (CMA/ICMBio) irá solicitar aos pontos focais a atualização do andamento das ações e alcan-ce dos indicadores e das respectivas linhas de ação. Essa atualização será feita por meio de uma matriz de implementação para a monitoria que será disponibilizada no sítio eletrônico do Instituto Chico Mendes.

3.1.2. Avaliação

Anualmente deverá ser realizada a avaliação do alcance das metas e o ajuste do plano, com base nos indicadores das ações estabelecidas, aferindo-se o andamento. Para cada ação deverá ser apresentada justificati-va do não cumprimento, ou cumprimento parcial, assim como, os encaminhamentos e ajustes necessários para atingir a sua execu-ção de maneira que soluções sejam buscadas para que a implementação total do PAN se concretize. Para a avaliação, também será dis-ponibilizada uma tabela no sítio eletrônico do Instituto. Decorridos os cinco anos, o PAN de-verá ser revisado, tomando-se por base a sua avaliação final e a revisão da lista de espécies ameaçadas de extinção e, se for o caso, elabo-rado um novo Plano de Ação.

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 41 23/05/2011 14:57:30

Page 43: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

MATRIZ DE PLANEJAMENTO

Foto

: Luc

iana

Car

valh

o C

rem

a

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 42 23/05/2011 14:57:31

Page 44: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 43

MET

A 1

- GER

AÇÃO

E A

NÁLI

SES

DE IN

FORM

AÇÕE

S PO

PULA

CION

AIS

E DE

DIS

TRIB

UIÇÃ

O GE

OGRÁ

FICA

DO

PEI

XE-B

OI-D

A-AM

AZÔN

IA (T

riche

chus

inun

guis

)

Açõe

sDa

ta li

mite

Inte

rlocu

tor

(Inst

ituiç

ão)

Prio

ridad

eDi

ficul

dade

s (A

lta, M

édia

, Ba

ixa)

Indi

cado

rCu

sto

(em

R$)

Cola

bora

dore

s

Elab

orar

e e

xecu

tar u

m p

roje

to p

ara

atua

lizar

o m

apa

de d

istri

buiç

ão d

o pe

ixe-

boi-d

a-Am

azôn

ia (T

riche

chus

in

ungu

is)

Julh

o/20

11Jo

sé d

e So

uza

e Si

lva

Juni

or (M

PEG)

Alta

Artic

ulaç

ão

entre

os

par-

ceiro

s pa

ra

aqui

siçã

o de

no

vos

dado

s (b

aixa

)

Map

a co

nsol

ida-

do e

div

ulga

do25

.000

Parc

eiro

s da

reun

ião,

Fer

nand

o Ro

sas

(INPA

), St

ella

M. L

azar

ini

(CPP

MA)

, Mau

ra S

ousa

(GE-

MAM

), Di

ogo

Sous

a (A

MPA

), Is

abel

Rei

s (A

MPA

)

Elab

orar

e o

rgan

izar u

m p

roto

colo

de

açõ

es d

e m

anej

o co

mo

capt

ura,

co

nten

ção,

col

eta

de m

ater

ial (

ar-

maz

enam

ento

, des

tinaç

ão e

aná

lise,

co

m a

tenç

ão e

spec

ial à

s pa

tolo

gias

in

fect

o-co

ntag

iosa

s e

para

sitá

rias)

do

pei

xe-b

oi-d

a-Am

azôn

ia (T

riche

-ch

us in

ungu

is)

Julh

o/20

11M

iriam

Mar

mot

el (I

DSM

)Al

ta

Disp

onib

i-lid

ade

de

tem

po d

os

parc

eiro

s (m

édia

)

Prot

ocol

o co

nso-

lidad

o e

divu

lgad

o25

.000

Parc

eiro

s da

Reu

nião

, Jos

é An

selm

o d´

Affo

nsec

a Ne

to

(INPA

), St

ella

M. L

azar

ini (

CPP-

MA)

, Jo

sé S

. Fer

reira

Net

o (L

ZB/V

PS/F

MVZ

/USP

), M

aura

So

usa

(GEM

AM),

Diog

o So

uza

(AM

PA),

Rodr

igo

S. A

mar

al

(FM

VZ/U

SP),

Mic

helle

Gut

erre

s Pa

zin (I

NPA)

Dese

nvol

ver m

etod

olog

ias

de

estim

ativ

as p

opul

acio

nais

par

a pe

ixe-

boi-d

a-Am

azôn

ia (T

riche

chus

in

ungu

is),

com

o a

bioa

cúst

ica

e so

nare

s

Julh

o/20

14Cr

istin

a Tó

foli

(IPÊ)

Alta

Fina

ncei

ro

e lo

gíst

ica

(alta

)

Met

odol

ogia

de

senv

olvi

da e

te

stad

a50

.000

0

Miri

am M

arm

otel

(IDS

M),

Rena

ta S

ousa

-Lim

a (U

FMG)

, Re

nata

Em

in (G

EMAM

), Ve

ra F.

da

Silv

a (IN

PA)

Cria

r ban

co d

e da

dos

sobr

e o

peix

e-bo

i-da-

Amaz

ônia

(Tric

hech

us

inun

guis

), co

m ê

nfas

e em

mor

talid

a-de

, rep

rodu

ção

e ab

undâ

ncia

Julh

o/20

12Ve

ra M

aria

Fer

reira

da

Silv

a (IN

PA)

Méd

ia

Cont

rata

ção

de p

esso

a es

peci

a-liz

ada

na

cria

ção

de b

anco

de

dad

os;

norm

atiza

-çã

o do

uso

(a

lta)

Banc

o de

dad

os

cria

do e

impl

e-m

enta

do15

.000

Parc

eiro

s da

Reu

nião

, Mic

helle

Gu

terr

es P

azin

(INP

A)

Leva

ntar

dad

os re

prod

utiv

os e

dem

o-gr

áfic

os d

o pe

ixe-

boi-d

a-Am

azôn

ia

(Tric

hech

us in

ungu

is) p

or m

eio

do

aum

ento

do

esfo

rço

de c

olet

a de

nada

s e

ossa

das

(esp

ecia

lmen

te o

cr

ânio

e a

bul

a tim

pâni

ca)

Julh

o/20

12

(con

tí-nu

o)*

Miri

am M

arm

otel

(IDS

M)

Alta

Opor

tuni

da-

de d

e co

leta

r m

ater

ial

(méd

ia)

Porc

enta

gem

de

carc

aças

com

m

ater

ial c

olet

ado

30.0

00

Parc

eiro

s da

Reu

nião

, REM

A-NO

R, M

aura

Sou

sa (G

EMAM

), Is

abel

Rei

s (IN

PA/A

MPA

), Di

ogo

Souz

a (IN

PA/A

MPA

)

PEIX

E-BO

I-D

A-AM

AZÔ

NIA

(Tric

hech

us in

ungu

is)

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 43 23/05/2011 14:57:32

Page 45: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS44

Açõe

sDa

ta li

mite

Inte

rlocu

tor

(Inst

ituiç

ão)

Prio

ridad

eDi

ficul

dade

s (A

lta, M

édia

, Ba

ixa)

Indi

cado

rCu

sto

(em

R$)

Cola

bora

dore

s

Real

izar w

orks

hop

para

ava

liaçã

o de

vi

abilid

ade

popu

laci

onal

(AVP

) e d

e di

strib

uiçã

o po

tenc

ial,

do p

eixe

-boi

--d

a-Am

azôn

ia (T

riche

chus

inun

guis

)

Julh

o/20

15Cr

istin

a Tó

foli

(IPÊ)

Méd

ia

Fina

ncei

ra e

in

form

açõe

s ad

equa

das

para

a

mod

elag

em

(alta

)

Pop

ulaç

ão a

va-

liada

e re

sulta

dos

divu

lgad

os50

.000

Parc

eiro

s da

Reu

nião

, CBS

G IU

CN, M

aura

Sou

sa (G

EMAM

)

Adeq

uar m

etod

olog

ia d

e m

oni-

tora

men

to p

or te

lem

etria

par

a o

pe

ixe-

boi-d

a-Am

azôn

ia (T

riche

chus

in

ungu

is)

Julh

o/20

12Er

nest

o Fr

eder

ico

da C

osta

Fop

pel (

IMA)

Alta

Fina

ncei

ra

(alta

)Eq

uipa

men

to

dese

nvol

vido

1.00

0.00

0

Artu

r And

riolo

(UFJ

F), C

ristin

a Tó

foli

(IPE)

, Miri

am M

arm

o-te

l (ID

SM),

José

Edu

ardo

M

anto

vani

(INP

E), S

tella

M.

Laza

rini (

CPPM

A), D

iogo

Sou

za

(INPA

/AM

PA),

Fern

ando

Ros

as

(INPA

), Ji

m R

eid

(USG

S-Si

reni

a La

b), M

iche

lle G

uter

res

Pazin

(IN

PA)

Impl

emen

tar p

elo

men

os s

eis

proj

etos

de

pesq

uisa

par

a ge

raçã

o de

info

rmaç

ões

popu

laci

onai

s do

pe

ixe-

boi-d

a-Am

azôn

ia (T

riche

chus

in

ungu

is) e

m to

da a

áre

a de

oco

rrên

-ci

a, c

om in

cent

ivo

nas

regi

ões

pouc

o re

pres

enta

das,

com

o o

Acre

, Ron

dô-

nia

e Ro

raim

a, e

nos

trib

utár

ios

dos

gran

des

rios:

Am

azon

as, S

olim

ões

e Ne

gro

(inte

rioriz

ação

) e n

a ár

ea d

e es

tuár

io (c

onta

to d

as d

uas

espé

cies

)

Julh

o/20

15M

iriam

Mar

mot

el (I

SDM

)M

édia

Logí

stic

a,

pess

oal,

finan

ceira

(a

lta)

Núm

ero

de p

ro-

jeto

s im

plem

en-

tado

s em

áre

as

pouc

o re

pres

en-

tada

s

1.80

0.00

0

Parc

eiro

s da

Reu

nião

, Em

a-nu

ela

Evan

gelis

ta (A

maz

on

Asso

ciat

ion,

RO)

, Tat

yann

a M

ariu

cha

(UFA

M-T

abat

inga

), IC

MBi

o, IC

MBi

o/CM

A, IM

PA,

AMPA

, IDS

M, G

EMAM

, CPP

MA

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 44 23/05/2011 14:57:32

Page 46: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 45

MET

A 2

- RED

UÇÃO

SIG

NIFI

CATI

VA D

A RE

TIRA

DA D

A NA

TURE

ZA D

E ES

PÉCI

MES

DE

PEIX

E-BO

I-DA-

AMAZ

ÔNIA

(Tric

hech

us in

ungu

is)

Açõe

sDa

ta li

mite

Inte

rlocu

tor

(Inst

ituiç

ão)

Prio

ridad

eDi

ficul

dade

s (A

lta, M

édia

, Ba

ixa)

Indi

cado

rCu

sto

(em

R$

)Co

labo

rado

res

Cria

r e im

plem

enta

r um

Pla

no d

e Fi

scal

izaçã

o pa

ra o

com

bate

à

com

erci

aliza

ção

de s

ubpr

odut

os d

o pe

ixe-

boi-d

a-Am

azôn

ia (T

riche

chus

in

ungu

is)

Deze

mbr

o/20

11(a

ção

cont

únua

)Le

andr

o Co

rtes

e Ar

anha

(IBA

MA-

PA)

Alta

Defin

ição

do

s al

vos

prio

ritár

ios

(méd

ia)

Núm

ero

de o

pera

-çõ

es a

nuai

s10

0.00

0

Parc

eiro

s da

Reu

nião

, Pol

ícia

Am

bien

tal (

AM e

PA)

, DIC

OF/

IBAM

A-AM

, SEM

A-PA

, SEM

A-AM

Cria

r e im

plem

enta

r um

Pla

no d

e Fi

scal

izaçã

o pa

ra o

com

bate

à c

aça

do p

eixe

-boi

-da-

Amaz

ônia

(Tric

he-

chus

inun

guis

) em

Uni

dade

s de

Co

nser

vaçã

o e

área

s pr

iorit

ária

s

Julh

o/20

12(a

ção

cont

únua

)Le

andr

o Co

rtes

e Ar

anha

(IBA

MA-

PA)

Alta

Defin

ição

do

s al

vos

prio

ritár

ios;

cu

sto

elev

a-do

(alta

)

Núm

ero

de o

pera

-çõ

es a

nuai

s40

0.00

0

Paul

o Ca

rnei

ro (I

CMBi

o/CG

-PR

O), P

arce

iros

da R

euni

ão,

Políc

ia A

mbi

enta

l (AM

e P

A),

DICO

F/IB

AMA-

AM, S

EMA-

PA,

SEM

A-AM

Incl

uir n

os P

lano

s de

Util

izaçã

o e

Plan

os d

e M

anej

o da

s Un

idad

es d

e Co

nser

vaçã

o, a

ções

de

prot

eção

ao

peix

e-bo

i-da-

Amaz

ônia

(Tric

hech

us

inun

guis

), co

m fo

co n

as c

aptu

ras

inci

dent

ais

em re

des

de e

mal

he

Deze

mbr

o/20

11(a

ção

cont

únua

)Ed

uard

o He

nriq

ue B

arro

s (C

R4/IC

MBi

o)Al

ta

Artic

ulaç

ão

com

as

Co-

orde

naçõ

es

Regi

onai

s e

Unid

ades

de

Con

-se

rvaç

ão

do IC

MBi

o (m

édia

)

Núm

ero

de

Plan

os d

e Ut

i-liz

ação

e P

lano

s de

Mas

nejo

que

in

cluí

ram

açõ

es

de p

rote

ção

ao p

eixe

-boi

-da

-Am

azôn

ia

(Tric

hech

us

inun

guis

)

30.0

00

CRs/

ICM

Bio,

SEM

A-PA

, Ch

efes

das

Uni

dade

s de

Co

nser

vaçõ

es (U

cs),

ONGs

, Se

cret

aria

s Es

tadu

ais

e M

u-ni

cipa

is, C

onse

lhos

Del

iber

ati-

vos

das

UC

Iden

tific

ar p

etre

chos

esp

ecífi

cos

para

a c

aptu

ra d

e pe

ixe-

boi-d

a--A

maz

ônia

(Tric

hech

us in

ungu

is),

e aq

uele

s qu

e ca

ptur

am a

cide

ntal

-m

ente

a e

spéc

ie, e

pro

por n

orm

ati-

zaçã

o e

proi

biçã

o de

uso

Deze

mbr

o/20

12Le

andr

o Co

rtes

e Ar

anha

(IBA

MA-

PA)

Méd

iaVi

abilid

ade

lega

l (al

ta)

Norm

ativ

a pu

blic

ada

Não

sign

ifica

tivo

Parc

eiro

s da

Reu

nião

, ICM

Bio,

IB

AMA,

Mau

ra S

ousa

(GE-

MAM

), Da

niel

le B

lanc

(MM

A)

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 45 23/05/2011 14:57:32

Page 47: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS46

MET

A 3

- APR

IMOR

AMEN

TO D

O PR

OCES

SO D

E RE

SGAT

E, R

EABI

LITA

ÇÃO

E RE

INTR

ODUÇ

ÃO D

O PE

IXE-

BOI-D

A-AM

AZÔN

IA (T

riche

chus

inun

guis

)

Açõe

sDa

ta li

mite

Inte

rlocu

tor

(Inst

ituiç

ão)

Prio

ridad

eDi

ficul

dade

s (A

lta, M

édia

, Ba

ixa)

Indi

cado

rCu

sto

(em

R$)

Cola

bora

dore

s

Criar

e im

plem

enta

r um

pro

toco

lo pa

ra

resg

ate

de p

eixe-

boi-d

a-Am

azôn

ia

(Tric

hech

us in

ungu

is)

Julh

o/20

11Ca

rla C

arne

iro M

arqu

es (C

MA-

PA/IC

MBi

o)Al

ta

Artic

ulaç

ão

entre

os

parc

eiro

s e

con-

solid

ação

do

s da

dos

exis

tent

es

(bai

xa)

Prot

ocol

o co

nsol

idad

o e

divu

lgad

o15

.000

Parc

eiro

s da

Reu

nião

, Mau

ra

Sous

a (G

EMAM

), Di

ogo

Souz

a (IN

PA/A

MPA

)

Criar

e im

plem

enta

r um

pro

toco

lo pa

ra

reab

ilitaç

ão d

e pe

ixe-b

oi-d

a-Am

azôn

ia

(Tric

hech

us in

ungu

is)

Julh

o/20

11Ve

ra M

aria

Fer

reira

da

Silv

a (IN

PA)

Alta

Com

unic

a-çã

o e

con-

solid

ação

do

s da

dos

exis

tent

es

(bai

xa)

Prot

ocol

o co

nsol

idad

o e

divu

lgad

o15

.000

Parc

eiro

s da

Reu

nião

, Jos

é An

selm

o d´

Affo

nsec

a Ne

to

(INPA

), St

ella

M. L

azar

ini

(CPP

MA)

, Mic

helle

Gut

erre

s Pa

zin (I

NPA)

Criar

e im

plem

entar

um

pro

toco

lo pa

ra

reint

rodu

ção

de p

eixe-

boi-d

a-Am

azôn

ia (T

riche

chus

inun

guis

)Ju

lho/

2011

Miri

am M

arm

otel

(IDS

M)

Alta

Com

unic

a-çã

o e

con-

solid

ação

do

s da

dos

exis

tent

es

(bai

xa)

Prot

ocol

o co

nsol

idad

o e

divu

lgad

o15

.000

Parc

eiro

s da

Reu

nião

, Di

ogo

Souz

a (IN

PA/A

MPA

), Jo

Anse

lmo

d´Af

fons

eca

Neto

(IN

PA),

Stel

la M

. Laz

arin

i (C

PPM

A)

Elab

orar

um

pro

gram

a ex

situ

pa

ra o

pei

xe-b

oi-d

a-Am

azôn

ia

(Tric

hech

us in

ungu

is)

Julh

o/20

11Da

niel

la C

arva

lho

Ribe

iro (C

PPM

A)Al

ta

Ofic

ializ

ação

do

pro

gram

a de

con

ser-

vaçã

o ex

si

tu (b

aixa

)

Prog

ram

a ex

si

tu e

labo

rado

e

ofic

ializ

ado

20.0

00

Parc

eiro

s da

Reu

nião

, Mau

ra

Sous

a (G

EMAM

), Di

ogo

Souz

a (IN

PA/A

MPA

), Is

abel

Re

is (I

NPA/

AMPA

), R

odrig

o S.

Am

aral

(FM

VZ/U

SP)

Defin

ir ár

eas

prio

ritár

ias

para

a

reint

rodu

ção

do p

eixe-

boi-d

a-Am

azôn

ia (T

riche

chus

inun

guis

), co

m b

ase

nos

crité

rios

do P

roto

colo

Deze

mbr

o/20

11Ve

ra M

aria

Fer

reira

da

Silv

a (IN

PA)

Alta

Com

unic

a-çã

o e

con-

solid

ação

do

s da

dos

exis

tent

es

(bai

xa)

Map

a e

wor

ksho

p50

.000

Parc

eiro

s da

Reu

nião

, Dio

go

Souz

a (IN

PA/A

MPA

), Fe

rnan

do

Rosa

s (IN

PA),

Isab

el R

eis

(INPA

, AM

PA),

Edu

Ar-

raut

(INP

E), M

aura

Sou

sa

(GEM

AM),

Stel

la M

. Laz

arin

i (C

PPM

A), M

iche

lle G

uter

res

Pazin

(INP

A), V

icto

r Paz

in

(CM

A/IC

MBi

o)

Reco

men

dar a

não

repr

oduç

ão e

m

cativ

eiro

Agos

to/2

010

Mar

celo

Lim

a Re

is (C

OPAN

/DIB

IO/IC

MBi

o)Al

taAc

eite

da

reco

men

da-

ção

(bai

xa)

Ausê

ncia

de

no-

vos

nasc

imen

tos

em c

ativ

eiro

Não

sign

ifica

tivo

Fábi

a de

Oliv

eira

Lun

a (C

MA-

PE/IC

MBi

o), P

arce

iros

da

Reun

ião,

man

tene

dore

s de

pe

ixes

-boi

-am

azôn

icos

Elab

orar

e e

xecu

tar p

elo

men

os

quat

ro p

roje

tos

para

a re

intro

duçã

o de

pei

xe-b

oi-d

a-Am

azôn

ia

(Tric

hech

us in

ungu

is)

Julh

o/20

14Ca

rla C

arne

iro M

arqu

es (C

MA-

PA/IC

MBi

o)Al

ta

Cust

o fin

ance

iro,

capa

cita

ção

e lo

gíst

ica

(alta

)

Núm

ero

de p

roje

-to

s ex

ecut

ados

1.60

0.00

0IN

PA, I

PE, I

CMBi

o, C

CPM

A,

IMA,

IDSM

, IBA

MA,

AM

PA

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 46 23/05/2011 14:57:33

Page 48: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 47

MET

A 4

- INC

REM

ENTO

DO

PROC

ESSO

DE

PROT

EÇÃO

DOS

HÁB

ITAT

S FA

VORÁ

VEIS

À C

ONSE

RVAÇ

ÃO D

O PE

IXE-

BOI-D

A-AM

AZÔN

IA (T

riche

chus

inun

guis

)

Açõe

sDa

ta li

mite

Inte

rlocu

tor

(Inst

ituiç

ão)

Prio

ridad

eDi

ficul

dade

s (A

lta, M

édia

, Ba

ixa)

Indi

cado

rCu

sto

(em

R$)

Cola

bora

dore

s

Map

ear á

reas

prio

ritár

ias p

ara

a co

nser

vaçã

o do

peix

e-bo

i-da-

Amaz

ônia

(Tr

ichec

hus

inung

uis)

Julh

o/20

11Cr

istin

a Tó

foli

(IPÊ)

Méd

iaCo

leta

de

dad

os

(bai

xa)

Map

a co

nsol

i-da

do e

div

ulga

do10

.000

Parc

eiro

s da

Reu

nião

, Mau

ra

Sous

a (G

EMAM

), Di

ogo

Souz

a (IN

PA/A

MPA

), Ed

u Ar

-ra

ut (I

NPE)

, Ste

lla M

. Laz

zarin

i (C

PPM

A)

Iden

tific

ar e

map

ear o

s im

pact

os

ambie

ntais

de e

mpr

eend

imen

tos n

a áre

a de

dist

ribuiç

ão d

o pe

ixe-b

oi-da

-Am

azôn

ia (Tr

ichec

hus i

nung

uis)

Julh

o/20

11Cr

istin

a Tó

foli

(IPÊ)

Méd

iaCo

leta

de

dad

os

(bai

xa)

Map

a co

nsol

i-da

do e

div

ulga

do20

.000

Parc

eiro

s da

Reu

nião

, Mau

ra

Sous

a (G

EMAM

), Is

abel

Rei

s (IN

PA/A

MPA

), An

dré

Fran

zini

(CPP

MA)

Elab

orar

pro

toco

lo m

ínim

o de

le

vant

amen

to e

mon

itora

men

to d

o pe

ixe-

boi-d

a-Am

azôn

ia (T

riche

chus

in

ungu

is)

e in

corp

orar

nos

pr

oces

sos

de li

cenc

iam

ento

s (T

Rs

e PB

As) e

m á

reas

de

ocor

rênc

ia d

a es

péci

e

Deze

mbr

o/20

10Da

n Ja

cobs

Pre

tto (C

MA-

SC/IC

MBi

o)M

édia

Artic

ulaç

ão

com

os

parc

eiro

s (m

édia

)

Prot

ocol

o co

nsol

idad

o e

inco

rpor

ado

no

proc

esso

de

licen

ciam

ento

30.0

00

Parc

eiro

s da

Reu

nião

, Nél

io

Palh

eta

(IBAM

A-PA

), M

aura

So

usa

(GEM

AM),

Diog

o So

uza

(INPA

/AM

PA)

Asse

gura

r con

dici

onan

tes

com

ões

de p

rote

ção

das

popu

laçõ

es

impa

ctad

as d

o pe

ixe-b

oi-d

a-Am

azôn

ia

(Tric

hech

us in

ungu

is), n

os p

roce

ssos

de

lice

ncia

men

to

Deze

mbr

o/20

10Fá

bia

de O

livei

ra L

una

(CM

A-SC

/ICM

Bio)

Méd

ia

Artic

ulaç

ão

com

os

parc

eiro

s (m

édia

)

Núm

ero

de

proc

esso

s de

li-

cenc

iam

ento

com

co

ndic

iona

ntes

pa

ra o

pei

xe-b

oi-

da-A

maz

ônia

Não

sign

ifica

tivo

Parc

eiro

s da

Reu

nião

, SE

MA-

AM, S

EMA-

PA, I

BAM

A,

ICM

Bio,

SEM

As, M

P

Inco

rpor

ar a

obr

igat

orie

dade

de

prop

osiç

ão e

impl

emen

taçã

o de

ões

de c

onse

rvaç

ão e

man

ejo

do

peix

e-bo

i-da-

Amaz

ônia

(Tric

hech

us

inun

guis

), no

rote

iro m

etod

ológ

ico

de p

lane

jam

ento

das

Uni

dade

s de

Co

nser

vaçã

o

Deze

mbr

o/20

11Ra

fael

Alm

eida

Mag

ris (D

IREP

/ICM

Bio)

Méd

ia

Artic

ulaç

ão

intra

e in

ter

inst

ituci

onal

(b

aixa

)

Incl

usão

de

açõe

s no

s Ro

teiro

s M

eto

Não

sign

ifica

tivo

DIRE

P/IC

MBi

o, C

Rs/IC

MBi

o,

SEM

As

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 47 23/05/2011 14:57:33

Page 49: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS48

MET

A 5

- PRO

MOÇ

ÃO D

A SE

NSIB

ILIZ

AÇÃO

PAR

A A

CONS

ERVA

ÇÃO

DO P

EIXE

-BOI

-DA-

AMAZ

ÔNIA

(Tric

hech

us in

ungu

is)

Açõe

sDa

ta li

mite

Inte

rlocu

tor

(Inst

ituiç

ão)

Prio

ridad

eDi

ficul

dade

s (A

lta, M

édia

, Ba

ixa)

Indi

cado

rCu

sto

(em

R$)

Cola

bora

dore

s

Inco

rpor

ar n

o pr

ogra

ma

de A

gent

es

Ambi

enta

is V

olun

tário

s ca

paci

taçã

o no

s pr

oble

mas

rela

cion

ados

ao

peix

e-bo

i-da-

Amaz

ônia

(Tric

hech

us

inun

guis

)

Deze

mbr

o/20

10

(con

tínuo

)*Le

andr

o Co

rtes

e Ar

anha

(IBA

MA-

PA)

Méd

iaAr

ticul

ação

in

stitu

cion

al

(bai

xa)

Núm

ero

de

Agen

tes

capa

cita

dos

50.0

00IC

MBi

o, IB

AMA,

SEM

As

Inco

rpor

ar u

m c

apítu

lo s

obre

o

peix

e-bo

i-da-

Amaz

ônia

no

livro

Am

azôn

iaDe

zem

bro/

2010

José

de

Souz

a e

Silv

a Ju

nior

(MPE

G)M

édia

Disp

onib

ilidad

e do

s pa

rcei

ros

(bai

xa)

Publ

icaç

ão d

o liv

roNã

o si

gnifi

cativ

o

Miri

am M

arm

otel

(IDS

M),

Vera

F d

a Si

lva

(INPA

), St

ella

M

. Laz

arin

i (CP

PMA)

, Cris

tina

Tófo

li (IP

Ê)

Utiliz

ar a

s da

tas

com

emor

ativ

as

rela

cion

adas

ao

mei

o am

bien

te p

ara

dese

nvolv

er a

tivida

des

de s

ensib

ilizaç

ão

sobr

e o

peixe

-boi

-da-

Amaz

ônia

(T

riche

chus

inun

guis

)

Deze

mbr

o/20

10

(con

tínuo

)*Ni

via

Glau

cia

Pint

o Pe

reira

(SEM

A-PA

)Al

ta

Artic

ulaç

ão

e el

abor

ação

de

mat

eria

l de

div

ulga

ção

(méd

ia)

Núm

ero

de

cam

panh

as

ao a

no72

.000

Parc

eiro

s da

Reu

nião

, Sec

-re

taria

s de

Edu

caçã

o e

Mei

o Am

bien

te E

stad

uais

, Gal

ia E

ly

(AM

PA)

Sens

ibiliz

ar o

s Co

nsel

hos

das

UC

acer

ca d

os p

robl

emas

rela

cion

ados

ao

pei

xe-b

oi-d

a-Am

azôn

ia

(Tric

hech

us in

ungu

is)

Julh

o/20

11

(con

tínuo

)*Ed

uard

o He

nriq

ue B

arro

s (C

R4/IC

MBi

o)M

édia

Artic

ulaç

ão c

om

os c

hefe

s da

s UC

(bai

xa)

Núm

ero

de

cons

elho

s se

nsib

ilizad

os10

0.00

0

Chef

es d

e Un

idad

es d

e Co

nser

vaçã

o, C

oord

enaç

ões

Regi

onai

s/IC

MBi

o, S

EMAs

(e

stad

uais

e m

unic

ipai

s)

Reed

itar a

Ope

raçã

o Va

zant

e co

m

perio

dici

dade

anu

al e

con

stan

teJu

lho/

2011

(c

ontín

uo)*

Dani

ella

Car

valh

o Ri

beiro

(CPP

MA)

Alta

Fina

ncei

ro (a

lto)

Núm

ero

de

oper

açõe

s re

aliza

das

ao

ano

1.00

0.00

0Pa

rcei

ros

da R

euni

ão, I

NPA,

CP

PMA,

Jon

e Ce

sar (

AMPA

)

Man

ter c

onst

ante

men

te n

a m

ídia

os

resu

ltado

s da

s at

ivida

des

rela

cion

adas

ao

peix

e-bo

i-da-

Amaz

ônia

(T

riche

chus

inun

guis

)

Deze

mbr

o/20

10

(con

tínuo

)*Ve

ra M

aria

Fer

reira

da

Silv

a (IN

PA)

Méd

ia

Artic

ulaç

ão

inte

r-ins

tituc

io-

nal;

man

uten

ção

da c

ontra

taçã

o de

pes

soal

es

peci

aliza

do

(alta

)

Núm

ero

de

inse

rçõe

s na

m

ídia

ao

ano

220.

000

Parc

eiro

s da

Reu

nião

, INP

A,

ICM

Bio,

MPE

G, ID

SM, I

PE,

IBAM

A, C

PPM

A, J

one

Cesa

r (A

MPA

)

Elab

orar

um

pro

jeto

par

a se

nsib

ilizaç

ão e

info

rmaç

ão s

obre

o

peix

e-bo

i-da-

Amaz

ônia

(Tric

hech

us

inun

guis

), ut

ilizan

do o

s an

imai

s em

ca

tivei

ro (i

napt

os a

rein

trodu

ção)

Julh

o/20

11

(con

tínuo

)*Da

niel

la C

arva

lho

Ribe

iro (C

PPM

A)M

édia

Elab

oraç

ão

de m

ater

ial e

ca

paci

taçã

o de

re

curs

os h

uma-

nos

(méd

ia)

Núm

ero

de

inst

ituiç

ões

com

pro

jeto

s in

corp

orad

os

10.0

00Pa

rcei

ros

da R

euni

ão, I

NPA,

CM

A, M

PEG,

IDSM

, CPP

MA,

Jo

ne C

esar

(AM

PA)

Elabo

rar m

ateria

l didá

tico

e inf

orm

ativo

so

bre

o pe

ixe-

boi-d

a-Am

azôn

ia

(Tric

hech

us in

ungu

is),

volta

do

a se

nsib

ilizaç

ão (F

olde

r, ca

rtaz

, víd

eo),

cons

ider

ando

o

conh

ecim

ento

pop

ular

a re

spei

to d

a bi

olog

ia e

eco

logi

a do

s pe

ixes

-boi

, es

peci

alm

ente

o p

úblic

o in

fant

il

Deze

mbr

o/20

10

(con

tínuo

)*M

aris

ol M

enez

es P

essa

nha

(RES

EX A

caú-

Goia

na)

Al

ta

Cont

eúdo

did

áti-

co-té

cnic

o;

cust

o fin

ance

iro

- con

trata

ção

de

Pess

oa J

uríd

ica

(méd

ia)

Mat

eria

l el

abor

ado

250.

000

Parc

eiro

s da

Reu

nião

, Mau

ra

Sous

a (G

EMAM

), An

gélic

a Ro

drig

ues

(GEM

AM),

Jone

Ce

sar (

AMPA

), St

ella

M.

Lazz

arin

i, An

dré

Fran

zini

(CPP

MA)

, Mic

helle

Gut

erre

s Pa

zin (I

NPA)

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 48 23/05/2011 14:57:34

Page 50: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 49

MET

A 6

- CRI

AÇÃO

DE

UMA

REDE

DE

COLA

BORA

ÇÃO

ENTR

E AS

INST

ITUI

ÇÕES

DE

PESQ

UISA

, ENS

INO

E PR

OTEÇ

ÃO P

ARA

EXEC

UÇÃO

DE

AÇÕE

S DE

CON

SERV

AÇÃO

DO

PEIX

E-BO

I-DA-

AMAZ

ÔNIA

(Tric

hech

us in

ungu

is)

Açõe

sDa

ta li

mite

Inte

rlocu

tor

(Inst

ituiç

ão)

Prio

ridad

eDi

ficul

dade

s (A

lta, M

édia

, Ba

ixa)

Indi

cado

rCu

sto

(em

R$)

Cola

bora

dore

s

Capa

cita

r par

ceiro

s pa

ra o

re

sgat

e e

cole

ta d

e da

dos

sobr

e o

peix

e-bo

i-da-

Amaz

ônia

(T

riche

chus

inun

guis

)

Julh

o/20

11

(con

tínuo

)*Ca

rla C

arne

iro M

arqu

es (C

MA-

PA/IC

MBi

o)Al

ta

Logí

stic

a e

artic

ula-

ção

com

pa

rcei

ros

(méd

ia)

Núm

ero

de p

es-

soas

cap

acita

das

100.

000

CMA/

ICM

Bio,

SEM

A-PA

, SEM

A-AM

, IPE

, INP

A, IM

A, IB

AMA,

CP

PMA,

IDSM

Cria

r a R

ede

de E

ncal

hes

da

Regi

ão N

orte

(REM

ANOR

)De

zem

bro/

2010

Paul

o An

dré

Carv

alho

Flo

res

(CM

A-SC

/IC

MBi

o)M

édia

Real

izaçã

o de

reun

ião

de c

riaçã

o e

publ

icaç

ão

da p

orta

ria

de c

riaçã

o (m

édia

)

Port

aria

de

cria

-çã

o pu

blic

ada

20.0

00Pa

rcei

ros

da R

euni

ão, p

esqu

isa-

dore

s de

out

ras

inst

ituiç

ões

da

Amaz

ônia

Cria

r um

Com

itê A

sses

sor a

o IC

MBi

o em

rela

ção

aos

Sirê

nios

Deze

mbr

o/20

10Fá

bia

de O

livei

ra L

una

(CM

A-PE

/ICM

Bio)

Méd

ia

Artic

ulaç

ão

intra

-in

stitu

cion

al

(méd

ia)

Com

itê c

riado

por

po

rtar

iaNã

o si

gnifi

cativ

oM

arce

lo L

ima

Reis

(COP

AN/

DIBI

O/IC

MBi

o)

Cria

r o g

rupo

de

acom

panh

amen

to d

a im

plem

enta

ção

do P

lano

de

Ação

Na

cion

al p

ara

a Co

nser

vaçã

o do

s Si

rêni

os

Deze

mbr

o/20

10M

arce

lo L

ima

Reis

(COP

AN/D

IBIO

/ICM

Bio)

Méd

ia

Artic

ulaç

ão

intra

-in

stitu

cion

al

(méd

ia)

Grup

o cr

iado

Não

sign

ifica

tivo

Fábi

a de

Oliv

eira

Lun

a (C

MA-

PE/

ICM

Bio)

Faze

r ges

tão

sobr

e in

stitu

içõe

s de

fom

ento

, púb

licas

e p

rivad

as,

para

fina

ncia

r açõ

es in

dica

das

no

Plan

o de

Açã

o do

s Si

rêni

os

Deze

mbr

o/20

10

(con

tínuo

)*M

arce

lo L

ima

Reis

(COP

AN/D

IBIO

/ICM

Bio)

Alta

Artic

ulaç

ão

intra

e in

ter

inst

ituci

onal

(m

édia

)

Núm

ero

de a

ções

fin

anci

adas

Não

sign

ifica

tivo

Fábi

a de

Oliv

eira

Lun

a (C

MA-

PE/

ICM

Bio)

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 49 23/05/2011 14:57:34

Page 51: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS50

MET

A 1

- AVA

LIAÇ

ÃO E

RED

UÇÃO

DOS

IMPA

CTOS

DAS

ATI

VIDA

DES

ANTR

ÓPIC

AS N

A ÁR

EA D

E OC

ORRÊ

NCIA

DO

PEIX

E-BO

I MAR

INHO

(Tric

hech

us m

anat

us m

anat

us)

Açõe

sDa

ta li

mite

Inte

rlocu

tor

(Inst

ituiç

ão)

Dific

ulda

des

Prio

ridad

eIn

dica

dor

Cust

o (e

m R

$)Co

labo

rado

res

Iden

tific

ar e

car

acte

rizar

os

petre

chos

de

pesc

a qu

e ca

ptur

am

acid

enta

lmen

te o

pei

xe-b

oi

mar

inho

(Tric

hech

us m

anat

us) n

o lit

oral

nor

dest

e

Agos

to/

2011

Cris

tine

Negr

ão (A

QUAS

IS)

Áre

a m

uito

ex

tens

a (m

édia

)Al

taPo

rcen

tage

m d

a ár

ea c

arac

teriz

ada

50.0

00

Gust

avo

Tole

do (U

FPB)

, Fl

ávio

Jos

é de

Lim

a Si

lva

(UER

N), F

MA,

Ale

xand

ra

Cost

a (P

ROCE

MA/

ICEP

)

Iden

tific

ar e

car

acte

rizar

os

petre

chos

de

pesc

a qu

e ca

ptur

am

acid

enta

lmen

te o

pei

xe-b

oi

mar

inho

(Tric

hech

us m

anat

us) n

o lit

oral

nor

te

Jane

iro/

2012

Rena

ta E

min

-Lim

a (G

EMAM

) Á

rea

mui

to

exte

nsa

(alta

)Al

taPo

rcen

tage

m d

a ár

ea c

arac

teriz

ada

60.0

00Jo

sé d

e So

uza

e Si

lva

Juni

or

(MPE

G), M

aura

Sou

sa

(GEM

AM),

FMA

Artic

ular

junt

o ao

Min

isté

rio d

a Pe

sca

e Aq

uicu

ltura

o u

so d

e pe

trech

os m

enos

dan

osos

ao

peix

e-bo

i mar

inho

(Tric

hech

us

man

atus

)

Julh

o/20

12Da

niel

le B

lanc

(MM

A)Ne

cess

idad

e de

con

sens

o (m

édia

)M

édia

Norm

a pu

blic

ada

Não

sign

ifica

tivo

IBAM

A, M

PA, I

CMBi

o

Artic

ular

junt

o às

agê

ncia

s de

fom

ento

à p

esqu

isa

a pr

ioriz

ação

de

linha

s de

pes

quis

a qu

e po

deria

m s

ubsi

diar

o

dese

nvol

vim

ento

de

nova

s te

cnol

ogia

s ou

alte

rnat

ivas

de

pesc

a (s

ubst

ituiç

ão d

e ar

te/

petre

chos

, etc

.)

Jane

iro/

2011

Fláv

io J

osé

de L

ima

Silv

a (U

ERN)

Artic

ulaç

ão

inst

ituci

onal

(a

lta)

Baix

a

Porc

enta

gem

da

s ag

ênci

as

lanç

ando

edi

tais

es

pecí

ficos

5.00

0Fá

bia

Luna

(CM

A)

Iden

tific

ar a

s ár

eas

de m

aior

risc

o de

cap

tura

aci

dent

al p

ara

o pe

ixe-

boi m

arin

ho (T

riche

chus

man

atus

) no

lito

ral n

orde

ste

Agos

to/

2013

João

Car

los

Gom

es B

orge

s (F

MA)

Ár

ea d

e ab

rang

ênci

a (a

lta)

Alta

Map

a co

m a

s ár

eas

inde

ntifi

ca-

das

50.0

00

Fláv

io J

osé

de L

ima

Silv

a (U

ERN)

, Vic

tor P

azin

(CM

A),

Alex

andr

a Co

sta

(PRO

CEM

A/IC

EP)

Iden

tific

ar a

s ár

eas

de m

aior

risc

o de

cap

tura

aci

dent

al p

ara

o pe

ixe-

boi m

arin

ho (T

riche

chus

man

atus

) no

lito

ral n

orte

Agos

to/

2013

Kris

tian

Lega

tzki

(CEP

NOR/

ICM

Bio)

Área

de

abra

ngên

cia

(alta

)Al

taM

apa

com

as

área

s in

dent

ifica

-da

s50

.000

José

de

Souz

a e

Silv

a Ju

nior

(M

PEG)

, Ins

titut

o M

ami-

rauá

, CM

A, M

aura

Sou

sa

(GEM

AM)

Prop

or a

ções

de

orde

nam

ento

e

cont

role

do

uso

e oc

upaç

ão d

e ár

eas

prio

ritár

ias

para

o p

eixe

-boi

m

arin

ho (T

riche

chus

man

atus

) no

litor

al n

orte

e n

orde

ste

Jane

iro/

2014

Fábi

a de

Oliv

eira

Lun

a (C

MA/

ICM

Bio)

Ár

ea d

e ab

rang

ênci

a (m

édia

)Al

taNú

mer

o de

áre

as

prio

ritár

ias

com

ões

prop

osta

s 15

.000

Fláv

io J

osé

de L

ima

Silv

a (U

ERN)

PEI

XE-B

OI M

ARIN

HO

(Tric

hech

us m

anat

us m

anat

us)

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 50 23/05/2011 14:57:35

Page 52: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 51

Açõe

sDa

ta li

mite

Inte

rlocu

tor

(Inst

ituiç

ão)

Dific

ulda

des

Prio

ridad

eIn

dica

dor

Cust

o (e

m R

$)Co

labo

rado

res

Artic

ular

com

ICM

Bio

e M

MA

a pu

blic

ação

de

Inst

ruçã

o No

rmat

iva

com

áre

as d

e re

striç

ão te

mpo

rária

e

perm

anen

te p

ara

ativ

idad

es

de e

xplo

raçã

o e

prod

ução

de

hidr

ocar

bone

tos

em á

reas

de

ocor

rênc

ia d

o pe

ixe-

boi m

arin

ho

(Tric

hech

us m

anat

us)

Julh

o/20

11An

dré

Fava

retto

Bar

bosa

(CGP

EG/IB

AMA)

Artic

ulaç

ão

polít

ica

(méd

ia)

Alta

Publ

icaç

ão d

a In

stru

ção

Nor-

mat

iva

no D

iário

Of

icia

l da

Uniã

o

Não

sign

ifica

tivo

Fábi

a Lu

na (C

MA)

, Fát

ima

Oliv

eira

(DIB

IO) e

Dan

ielle

Bl

anc

(MM

A), F

lávi

o Jo

sé d

e Li

ma

Silv

a (U

ERN)

Publ

icar

e m

ante

r atu

aliza

dos

os

map

as d

e se

nsib

ilidad

e pa

ra a

s ár

eas

de o

corr

ênci

a do

pei

xe-b

oi

mar

inho

(Tric

hech

us m

anat

us) e

m

apoi

o ao

lice

ncia

men

to a

mbi

enta

l

Julh

o/20

12In

ês d

e Li

ma

Serr

ano

(CM

A/IC

MBi

o)Re

curs

os

finan

ceiro

s (m

édia

)Al

taPu

blic

ação

dos

m

apas

100.

000

MM

A (S

MCQ

)

Faze

r ges

tão

junt

o à

CGPE

G pa

ra a

incl

usão

de

ativ

idad

es d

e pe

squi

sa n

a pa

ra a

valia

ção

dos

impa

ctos

dec

orre

ntes

de

ativ

idad

es

petro

lífer

as (p

ropa

gaçã

o ac

ústic

a,

cont

amin

ação

por

resí

duos

)

Deze

mbr

o/20

10Fá

bia

de O

livei

ra L

una

(CM

A/IC

MBi

o)

Artic

ulaç

ão

(bai

xa)

Alta

Núm

ero

de a

ções

de

pes

quis

a in

cluí

das

Não

sign

ifica

tivo

IBAM

A

Elab

orar

reco

men

daçõ

es p

ara

subs

idia

r o li

cenc

iam

ento

de

empr

eend

imen

tos/

ativ

idad

es e

m

área

s pr

iorit

ária

s pa

ra o

pei

xe-b

oi

mar

inho

(Tric

hech

us m

anat

us)

e re

com

enda

r mon

itora

men

tos

espe

cífic

os

Deze

mbr

o/20

11In

ês d

e Li

ma

Serr

ano

(CM

A/IC

MBi

o)Ar

ticul

ação

(b

aixa

)Al

taPr

otoc

olo

elab

-or

ado

30.0

00FM

A, A

na C

arol

ina

Mei

relle

s (A

quas

is)

Dist

ribui

r o P

lano

de

Ação

de

Sirê

nios

par

a qu

e se

jam

util

izado

s na

tom

ada

de d

ecis

ão d

o lic

enci

amen

to a

mbi

enta

l

Deze

mbr

o/20

11Fá

tima

Pire

s de

Alm

eida

Oliv

eira

(DIB

IO/

ICM

Bio)

Map

eam

ento

da

s OE

MAs

, ON

Gs e

Ucs

(b

aixa

)

Méd

iaNú

mer

os d

e in

stitu

içõe

s in

form

adas

não

sign

ifica

nte

Parc

eiro

s da

reun

ião

Aval

iar a

evo

luçã

o hi

stór

ica

dos

bosq

ues

de m

angu

ezal

em

áre

a de

oc

orrê

ncia

de

enca

lhes

de

filho

tes

de p

eixe

-boi

mar

inho

(Tric

hech

us

man

atus

) no

Cear

á e

Rio

Gran

de

do N

orte

Deze

mbr

o/20

11Cr

istin

e Ne

grão

(AQU

ASIS

)Ár

ea

exte

nsa

(méd

ia)

Méd

iaAv

alia

ção

publ

i-ca

da50

.000

Fláv

io J

osé

de L

ima

Silv

a (U

ERN)

, FM

A, F

erna

nda

Nie-

mey

er (D

outo

rand

a UF

RPE)

Aval

iar a

evo

luçã

o hi

stór

ica

dos

bosq

ues

de m

angu

ezal

em

áre

a de

oc

orrê

ncia

de

enca

lhes

de

filho

tes

de p

eixe

-boi

mar

inho

(Tric

hech

us

man

atus

) na

Para

íba

Deze

mbr

o/20

13Gu

stav

o Al

ves

da C

osta

Tol

edo

(UFP

B)

Falta

de

dado

s pr

etér

itos,

lo

gíst

ica

(méd

ia)

Méd

ia

Evid

enci

ar a

di

spon

ibilid

ade

de a

limen

to n

as

área

s am

ostra

das

e os

impa

ctos

an

trópi

cos

caus

a-do

s so

bre

elas

20.0

00Th

alm

a Gr

isi (

CMA

- APA

M

aman

guap

e), F

MA,

Vic

tor

Pazin

(CM

A)

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 51 23/05/2011 14:57:35

Page 53: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS52

Açõe

sDa

ta li

mite

Inte

rlocu

tor

(Inst

ituiç

ão)

Dific

ulda

des

Prio

ridad

eIn

dica

dor

Cust

o (e

m R

$)Co

labo

rado

res

Aval

iar e

div

ulga

r os

impa

ctos

da

s at

ivid

ades

de

carc

inoc

ultu

ra e

sa

linas

sob

re o

pei

xe-b

oi m

arin

ho

(Tric

hech

us m

anat

us) e

ntre

os

litor

ais

de A

lago

as a

o Pi

auí

Julh

o/20

14Jo

ão C

arlo

s Go

mes

Bor

ges

(FM

A)

Exte

nsão

da

área

(alta

)Al

taAv

alia

ção

publ

i-ca

da15

0.00

0

Fláv

io J

osé

de L

ima

Silv

a (U

ERN)

; Líd

io F

ranç

a do

Na

scim

ento

(FAT

ERN

GAM

A FI

LHO/

UERN

); An

a Be

rnad

ete

Lim

a Fr

agos

o (U

ERN)

; Ana

Ca

rolin

a (A

quas

is),

Patrí

cia

Clar

o(CM

A-PI

), M

ário

Soa

res

(UER

J), A

lexa

ndre

San

tos

de

Souz

a (C

GPEG

)

Prop

or o

ord

enam

ento

da

ativ

idad

e de

tran

spor

te d

e sa

l par

a o

Port

o Ilh

a/ R

N (r

ota,

vel

ocid

ade

máx

ima,

pr

esen

ça d

e ob

serv

ador

es d

e bo

rdo)

Agos

to/

2011

Fláv

io J

osé

de L

ima

Silv

a (U

ERN)

Iden

tific

ar

os c

ritér

ios

para

est

a-be

lece

r o

orde

nam

ento

(b

aixa

)

Baix

aNo

rma

publ

icad

a5.

000

Lídi

o Fr

ança

do

Nasc

imen

to

(FAT

ERN/

GAM

A FI

LHO)

; Ana

Be

rnad

ete

Lim

a Fr

ango

so

(UER

N); A

na C

arol

ina

Mei

re-

lles

(Aqu

asis

)

Inte

grar

as

açõe

s de

con

serv

ação

do

pei

xe-b

oi m

arin

ho (T

riche

chus

m

anat

us) c

om a

s aç

ões

prev

ista

s pa

ra o

ger

enci

amen

to c

oste

iro e

o

Proj

eto

Orla

Agos

to/

2011

Fátim

a Pi

res

de A

lmei

da O

livei

ra (D

IBIO

/IC

MBi

o)

Artic

ulaç

ão

polít

ica

(méd

ia)

Méd

iaNo

rma

publ

icad

aNã

o si

gnifi

cativ

oM

MA

(Pro

jeto

Orla

-SED

R)

Artic

ular

com

os

orgã

os e

stad

uais

de

meio

am

bien

te q

ue c

onsi

dere

m

as á

reas

crít

icas

de

ocor

rênc

ia

do p

eixe-

boi m

arin

ho (T

riche

chus

m

anat

us) n

o pr

oces

so e

stad

ual d

e lic

encia

men

to d

e m

arin

as, p

arqu

es

eólic

os, f

azen

das

de c

amar

ão e

po

ntes

Agos

to/

2012

Fábi

a de

Oliv

eira

Lun

a (C

MA/

ICM

Bio)

Ar

ticul

ação

po

lític

a (a

lta)

Alta

Dire

triz

de

cons

erva

ção

esta

bele

cida

20.0

00

FMA,

Ana

Car

olin

a M

eire

lles

(Aqu

asis

), Fá

tima

Pire

s de

Al

mei

da O

livei

ra (D

IBIO

/IC

MBi

o)

Artic

ular

junt

o à

DILI

C/ IB

AMA

a co

nsid

eraç

ão d

as á

reas

crít

icas

de

oco

rrên

cia

do p

eixe

-boi

m

arin

ho (T

riche

chus

man

atus

) no

s pr

oces

sos

de li

cenc

iam

ento

am

bien

tal f

eder

al d

e po

rtos

Deze

mbr

o/20

11An

dré

Fava

retto

Bar

bosa

(CGP

EG/IB

AMA)

Artic

ulaç

ão

polít

ica,

es

tabe

lece

r co

ntat

os

e el

abor

ar

docu

men

tos

(méd

ia)

Méd

ia

Núm

ero

de

proc

esso

s de

li-

cenc

iam

ento

com

as

áre

as c

rític

as

inte

grad

as

1.00

0DI

LIC/

IBAM

A, C

MA,

Flá

vio

José

de

Lim

a Si

lva

(UER

N)

Enca

min

har r

elat

ório

/ map

a da

s ár

eas

suba

mos

trada

s (m

onito

ram

ento

opo

rtun

ístic

o)

e aq

uela

s co

m m

onito

ram

ento

di

ário

(sis

tem

átic

o), r

elac

iona

ndo

espa

cial

men

te a

s in

stitu

içõe

s qu

e at

uam

no

mon

itora

men

to

de e

ncal

hes

do p

eixe

-boi

m

arin

ho (T

riche

chus

man

atus

), à

Dire

toria

de

Lice

ncia

men

to

Ambi

enta

l (DI

LIC)

do

IBAM

A e

à Co

orde

naçã

o Ge

ral d

e Pe

tróle

o e

Gás

(CGP

EG) d

o IB

AMA

para

ap

oio

ao li

cenc

iam

ento

am

bien

tal

de a

tivid

ades

cos

teira

s e

outro

s or

gãos

lice

ncia

dore

s

Deze

mbr

o/20

11Fá

bia

de O

livei

ra L

una

(CM

A/IC

MBi

o)

Artic

ulaç

ão

inst

ituci

onal

(b

aixa

)Al

taRe

lató

rio/ m

apa

elab

orad

o e

enca

min

hado

Não

sign

ifica

tivo

REM

ANE,

REM

ANOR

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 52 23/05/2011 14:57:35

Page 54: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 53

MET

A 2

- AUM

ENTO

DO

CONH

ECIM

ENTO

SOB

RE A

DIS

TRIB

UIÇÃ

O, B

IOLO

GIA

E EC

OLOG

IA D

O PE

IXE-

BOI M

ARIN

HO (T

riche

chus

man

atus

man

atus

)

Açõe

sDa

ta li

mite

Inte

rlocu

tor

(Inst

ituiç

ão)

Dific

ulda

des

Prio

ridad

eIn

dica

dor

Cust

o (e

m R

$)Co

labo

rado

res

Prom

over

est

udos

de

varia

bilid

ade

gené

tica,

flux

o gê

nico

e h

ibrid

izaçã

o do

pe

ixe-

boi m

arin

ho (T

riche

chus

m

anat

us)

Deze

mbr

o/20

12Fá

bia

de O

livei

ra L

una

(CM

A/IC

MBi

o)

Recu

rsos

e

núm

eros

de

amos

tras

(bai

xa)

Méd

iaEs

tudo

s pu

bli-

cado

s20

0.00

0

Sire

nia

Proj

ect/U

SGS,

UFP

E,

Unive

rsid

ade

da F

lórid

a,

Fabr

ício

Rod

rigue

s do

s Sa

ntos

(U

FMG)

, Ana

Car

olin

a M

eire-

lles

(AQU

ASIS

), FM

A,Fe

rnan

da

Niem

eyer

(UFR

PE)

Real

izar p

esqu

isas

de

co

ntam

inan

tes

(org

anoc

lora

dos,

m

etai

s pe

sado

s,

hidr

ocar

bone

tos)

nos

am

bien

tes

e or

gani

smos

no

esta

do d

o Ce

ará

e Ri

o Gr

ande

do

Nort

e

Deze

mbr

o/20

12 A

na C

arol

ina

Oliv

eira

de

Mei

relle

s (A

QUA-

SIS)

Núm

ero

de

amos

tras

(méd

ia)

Méd

iaEs

tudo

s pu

bli-

cado

s10

0.00

0Jo

sé L

ails

on (

UERJ

), An

a Be

rnad

ete

Lim

a Fr

ango

so

(UER

N)

Real

izar p

esqu

isas

de

co

ntam

inan

tes

(org

anoc

lora

dos,

m

etai

s pe

sado

s,

hidr

ocar

bone

tos)

nos

am

bien

tes

e em

pei

xes-

bois

mar

inho

s no

s es

tado

s de

Ala

goas

, Pe

rnam

buco

e P

araí

ba

Deze

mbr

o/20

12Jo

ão C

arlo

s Go

mes

Bor

ges

(FM

A)

Núm

ero

de

amos

tras

(bai

xa)

Méd

iaEs

tudo

s pu

bli-

cado

s35

.000

Daia

ne G

arci

a An

zolin

(U

FPE)

, Fer

nand

a Ni

emey

er

(UFR

PE),

Paul

o Sé

rgio

Mar

-tin

s Ca

rval

ho (U

FPE)

, FBP

N,

Inês

Ser

rano

(CM

A)

Verif

icar

os

risco

s da

co

ntam

inaç

ão d

os re

sídu

os

pres

ente

s na

s m

aram

baia

s de

la

tão

no li

tora

l do

Cear

á

Deze

mbr

o/20

12 A

na C

arol

ina

Oliv

eira

de

Mei

relle

s (A

QUA-

SIS)

Anál

ises

esp

ecífi

-ca

s de

am

ostra

s de

sed

imen

to e

te

cido

de

peix

e-bo

i (m

édia

)

Méd

iaEs

tudo

s pu

bli-

cado

s10

0.00

0An

a Pa

ula

Dom

ingo

s Br

ito

(UER

N)

Aval

iar a

qua

lidad

e da

águ

a do

s le

nçói

s fre

átic

os e

olh

os d

e ág

ua

cost

eiro

s no

Cea

Deze

mbr

o/20

11 A

na C

arol

ina

Oliv

eira

de

Mei

relle

s (A

QUA-

SIS)

Anál

ise

de

amos

tras

de á

gua

de p

oços

(ba

ixa)

Méd

iaEs

tudo

real

izado

10.0

00Je

ovah

Mei

relle

s (U

FC),

Lein

ad C

arbo

gin

(Fun

daçã

o Br

asil

Cida

dão)

Inve

stig

ar o

s fa

tore

s qu

e in

fluen

ciam

os

enca

lhes

de

peix

e-bo

i mar

inho

(Tric

hech

us

man

atus

) nos

est

ados

do

Cear

á e

Rio

Gran

de d

o No

rte

Agos

to/

2014

Ana

Car

olin

a Ol

ivei

ra d

e M

eire

lles

(AQU

A-SI

S)

Mod

elag

em,

esta

tístic

a e

re-

curs

os fi

nanc

eiro

s (a

lta)

Alta

Estu

dos

publ

i-ca

dos

100.

000

AQUA

SIS

(Car

olin

a M

eire

les)

Fl

ávio

Jos

é de

Lim

a Si

lva

(UER

N); A

na B

erna

dete

Lim

a Fr

ango

so (U

ERN)

; ; L

ídio

Fr

ança

Nas

cim

ento

(Fat

ern

Gam

a Fi

lho/

UERN

), FM

A,

Vict

or P

azin

(CM

A)

Inve

stig

ar o

s fa

tore

s qu

e in

fluen

ciam

os

enca

lhes

de

peix

e-bo

i mar

inho

(Tric

hech

us

man

atus

) no

esta

dos

de

Alag

oas,

Per

nam

buco

, Par

aíba

e

Regi

ão N

orte

Agos

to/

2014

Fábi

a de

Oliv

eira

Lun

a (C

MA/

ICM

Bio)

Mod

elag

em,

esta

tístic

a, d

iretri

z in

stitu

cion

al d

o CM

A e

recu

rsos

fin

ance

iros

(alta

)

Alta

Estu

dos

publ

i-ca

dos

100.

000

AQUA

SIS

(Car

olin

a M

eire

les)

Fl

ávio

Jos

é de

Lim

a Si

lva

(UER

N), U

FPE,

Gus

tavo

To

ledo

(UFP

B), M

aura

Sou

sa

(GEM

AM),

FMA,

Vic

tor P

azin

(C

MA)

, Ern

esto

Fop

pel (

IMA)

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 53 23/05/2011 14:57:36

Page 55: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS54

Açõe

sDa

ta li

mite

Inte

rlocu

tor

(Inst

ituiç

ão)

Dific

ulda

des

Prio

ridad

eIn

dica

dor

Cust

o (e

m R

$)Co

labo

rado

res

Capa

cita

ção

visa

ndo

aprim

orar

os

pro

cess

os d

e di

agnó

stic

o da

cau

sa d

a m

orte

do

peix

e-bo

i m

arin

ho (T

riche

chus

man

atus

)

Deze

mbr

o/20

12M

auric

io C

arlo

s M

artin

s de

And

rade

(CM

A/IC

MBi

o)

Recu

rsos

fin

ance

iros

e hu

man

os (m

édia

)M

édia

Núm

ero

de

pess

oas

e in

stitu

içõe

s ca

paci

tada

s

250.

000

REM

ANE,

Fer

nand

a Ni

e-m

eyer

(UFR

PE)

Expa

ndir

o m

onito

ram

ento

si

stem

átic

o de

enc

alhe

s do

pe

ixe-

boi m

arin

ho (T

riche

chus

m

anat

us) n

o lit

oral

nor

te

Deze

mbr

o/20

13Ca

rla C

arne

iro M

arqu

es (C

MA/

ICM

Bio)

Artic

ulaç

ão

inst

ituci

onal

, m

arco

lega

l, di

ficul

dade

de

parc

eria

, fal

ta

de n

orm

ativa

e

recu

rsos

fin

ance

iros

(alta

)

Alta

Mon

itora

men

to

sist

emát

ico

send

o re

aliza

do e

di

vulg

ado

Não

men

surá

vel

REM

AB, M

aura

Sou

sa

(GEM

AM)

Expa

ndir

o m

onito

ram

ento

si

stem

átic

o de

enc

alhe

s do

pe

ixe-

boi m

arin

ho (T

riche

chus

m

anat

us) n

o lit

oral

nor

dest

e

Deze

mbr

o/20

11M

auric

io C

arlo

s M

artin

s de

And

rade

(CM

A/IC

MBi

o)

Artic

ulaç

ão

inst

ituci

onal

, m

arco

lega

l, di

ficul

dade

de

parc

eria

, fal

ta

de n

orm

ativ

a e

recu

rsos

fin

ance

iros

(alta

)

Alta

Mon

itora

men

to

sist

emát

ico

send

o re

aliza

do

Não

men

surá

vel

REM

ANE

Real

izar

e co

nsol

idar

est

udos

e

pesq

uisa

s de

din

âmic

a po

pula

cion

al d

o pe

ixe-

boi

mar

inho

(Tric

hech

us m

anat

us),

com

ênf

ase

em e

stim

ativ

a de

abu

ndân

cia,

den

sida

de,

nata

lidad

e, m

orta

lidad

e e

tend

ênci

as p

opul

acio

nais

par

a su

bsid

iar o

lice

ncia

men

to e

su

gerir

áre

as o

u pe

ríodo

s de

re

striç

ão p

ara

as a

tivid

ades

im

pact

ante

s

Deze

mbr

o/20

13Fá

bia

de O

livei

ra L

una

(CM

A/IC

MBi

o)

Met

odol

ogia

, ca

paci

taçã

o da

eq

uipe

, rec

urso

s fin

ance

iros,

an

ális

e de

dad

os/

mod

elag

em (a

lta)

Alta

Estu

dos

publ

icad

os1.

000.

000

Fláv

io J

osé

de L

ima

Silv

a - U

ERN

(est

udos

na

Baci

a Po

tigua

r), A

quas

is (C

ristin

e),

Mau

ra S

ousa

(GEM

AM),

João

Bor

ges

(FM

A)

Map

ear e

geo

refe

renc

iar

as á

reas

de

dist

ribui

ção,

de

scon

tinui

dade

, des

criç

ão

geoa

mbi

enta

l e c

once

ntra

ções

co

m in

form

açõe

s so

bre

ba

timet

ria e

dis

tânc

ia d

a co

sta

(Nor

dest

e)

Julh

o/20

14 A

na C

arol

ina

Oliv

eira

de

Mei

relle

s (A

QUA-

SIS)

Met

odol

ogia

, ta

man

ho d

a ár

ea,

aces

sibi

lidad

e,

recu

rsos

fin

ance

iros,

ge

omor

folo

gia

cost

eira

(alta

)

Alta

Map

as

prod

uzid

os e

di

strib

uído

s30

.000

CMA,

Ana

Ber

nade

te L

ima

Frag

oso

(UER

N), F

MA

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 54 23/05/2011 14:57:36

Page 56: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 55

Açõe

sDa

ta li

mite

Inte

rlocu

tor

(Inst

ituiç

ão)

Dific

ulda

des

Prio

ridad

eIn

dica

dor

Cust

o (e

m R

$)Co

labo

rado

res

Map

ear e

geo

refe

renc

iar

as á

reas

de

dist

ribui

ção,

de

scon

tinui

dade

, des

criç

ão

geoa

mbi

enta

l e c

once

ntra

ções

co

m in

form

açõe

s so

bre

ba

timet

ria e

dis

tânc

ia d

a co

sta

(Nor

te)

Julh

o/20

14Re

nata

Em

in (G

EMAM

)

Met

odol

ogia

, ta

man

ho d

a ár

ea,

aces

sibi

lidad

e,

recu

rsos

fin

ance

iros,

ge

omor

folo

gia

cost

eira

(alta

)

Alta

Map

as p

rodu

zi-do

s e

dist

ribuí

dos

15.0

00CM

A, M

aura

Sou

sa (G

E-M

AM)

Prom

over

est

udos

sob

re

com

port

amen

to, d

eter

min

ação

de

áre

a e

uso

de h

ábita

t do

peix

e-bo

i mar

inho

(Tric

hech

us

man

atus

) com

ênf

ase

em

alim

enta

ção

e re

prod

ução

Julh

o/20

14Fl

ávio

Jos

é de

Lim

a Si

lva

(UER

N)

Logi

stic

a,

recu

rsos

hu

man

os e

m

ater

iais

(méd

ia)

Méd

iaEs

tudo

s pu

bli-

cado

s15

0.00

0

Aqua

sis,

Gus

tavo

Tol

edo

(UFP

B), M

aura

Sou

sa (G

E-M

AM),

FMA,

Vic

tor P

azin

(C

MA)

Orga

niza

r liv

ro té

cnic

o so

bre

hisó

ria n

atur

al, e

colo

gia,

di

strib

uiçã

o, p

olíti

cas

públ

icas

, lic

enci

amen

to d

e pe

tróle

o,

enca

lhe,

pes

ca e

est

udos

ge

nétic

os d

o pe

ixe-

boi m

arin

ho

(Tric

hech

us m

anat

us)

Mai

o/20

13Cr

istin

e Ne

grão

(AQU

ASIS

)Ar

ticul

ação

e

orga

niza

ção

do

livro

(bai

xa)

Méd

iaLi

vro

publ

icad

o80

.000

CMA;

Flá

vio

José

de

Lim

a Si

lva

(UER

N); A

QUAI

S; A

na

Bern

adet

e Li

ma

Frag

oso

(UER

N), F

MA

Aval

iar o

s as

pect

os d

a sa

nida

de (p

aras

itas,

viro

logi

a e

mic

robi

olog

ia) d

as p

opul

açõe

s na

tivas

e e

m c

ative

iro d

e pe

ixes-

bois

mar

inho

s (T

riche

chus

m

anat

us)

Agos

to/

2014

João

Car

los

Gom

es B

orge

s (F

MA)

Recu

rsos

fin

ance

iros,

m

ater

ial b

ioló

gico

e

valid

ação

das

an

ális

es (m

édia

)

Méd

iaEs

tudo

s pu

bli-

cado

s13

0.00

0

Fern

anda

Atta

dem

o (U

FRPE

), Je

an C

arlo

s da

Silv

a Ra

mos

(U

FRPE

), An

a Pa

ula

Dom

in-

gos

Brito

(UER

N), V

itor L

uz

Carv

alho

(Aqu

asis

)

Inve

stig

ar a

spec

tos

de e

colo

gia

alim

enta

r do

peix

e-bo

i mar

inho

(T

riche

chus

man

atus

), co

m

ênfa

se e

m d

ieta

, dis

poni

bilid

ade

de re

curs

os a

limen

tare

s,

sazo

nalid

ade

de re

curs

os e

ca

ract

eriza

ção

do a

mbi

ente

nas

pr

inci

pais

áre

as d

e oc

orrê

ncia

Nove

mbr

o/20

12Vi

ctor

Fer

nand

o Vo

lpat

o Pa

zin (C

MA/

ICM

Bio)

Recu

rsos

fin

ance

iros,

lo

gist

ica

(méd

ia)

Méd

iaEs

tudo

s pu

bli-

cado

s20

0.00

0

Aqua

sis,

Kel

ly C

ristin

a Pa

n-sa

r (UE

RN),

Mau

ra S

ousa

(G

EMAM

), AP

A M

aman

-gu

ape,

CR5

, ICE

P, Gu

stav

o To

ledo

(UFP

B), P

atríc

ia

Clar

o(CM

A-PI

), PR

OCEM

A/IC

EP, M

iche

lle G

. Paz

in

(INPA

), Er

nest

o Fo

ppel

(IM

A)

Real

izar e

stud

o so

bre

impa

ctos

ac

ústic

os d

as a

tivid

ades

de

expl

oraç

ão e

pro

duçã

o de

hi

droc

arbo

neto

s na

Bac

ia

Potig

uar

Julh

o/20

14Fl

ávio

Jos

é de

Lim

a Si

lva

(UER

N)Re

curs

os

finan

ceiro

s e

logi

stic

a (m

édia

)M

édia

Estu

dos

publ

i-ca

dos

3.00

0.00

0Aq

uasi

s, C

MA

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 55 23/05/2011 14:57:37

Page 57: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS56

Açõe

sDa

ta li

mite

Inte

rlocu

tor

(Inst

ituiç

ão)

Dific

ulda

des

Prio

ridad

eIn

dica

dor

Cust

o (e

m R

$)Co

labo

rado

res

Inve

stig

ar o

s im

pact

os d

o tu

rism

o pa

ra o

bser

vaçã

o de

pei

xes-

bois

-mar

inho

s (T

riche

chus

man

atus

) em

cat

ivei

ro, n

a AP

A de

M

aman

guap

e (P

B)

Mar

ço/

2013

Fláv

io J

osé

de L

ima

Silv

a (U

ERN)

Recu

rsos

fin

ance

iros

e lo

gíst

ica

(bai

xa)

Alta

Estu

dos

publ

i-ca

dos

15.0

00CM

A, F

MA,

APA

s

Aval

iar a

via

bilid

ade

econ

ômic

a e

ambi

enta

l da

impl

anta

ção

do tu

rism

o de

obs

erva

ção

de p

eixe

s-bo

is m

arin

hos

(Tric

hech

us m

anat

us),

em

Caju

eiro

(PI)

Outu

bro/

2011

Ale

xand

ra F

erna

ndes

Cos

ta (P

ROCE

MA/

ICEP

)

Recu

rsos

fin

ance

iros

(méd

ia)

Baix

aEs

tudo

s pu

bli-

cado

s15

.000

CMA-

PI, F

MA,

APA

Del

ta

do P

arna

íba,

CR5

, Pat

rícia

Cl

aro

e He

leno

Fra

ncis

co d

a Si

lva(

CMA-

PI)

Inve

stig

ar o

s im

pact

os d

o tu

rism

o pa

ra o

bser

vaçã

o de

pei

xes-

bois

mar

inho

s (T

riche

chus

man

atus

) re

intro

duzid

os e

em

cat

ivei

ro n

o am

bien

te n

atur

al, e

m P

orto

de

Pedr

as (A

L)

Feve

reiro

/20

11Ira

n Ca

mpe

llo N

orm

ande

(CM

A/IC

MBi

o)Lo

gíst

ica

(bai

xa)

Alta

Estu

dos

publ

i-ca

dos

10.0

00

Fláv

io J

osé

Lim

a e

Silv

a (U

ERN)

, FM

A, A

PA C

osta

do

s Co

rais

, Ern

esto

Fop

pel

(IMA)

Iden

tific

ar e

est

imul

ar p

arce

rias

para

real

izar p

esqu

isas

com

o

peix

e-bo

i mar

inho

(Tric

hech

us

man

atus

) no

Amap

á, P

ará,

M

aran

hão

e Pi

auí

Agos

to/

2011

Rena

ta E

min

-Lim

a (G

EMAM

)

Artic

ulaç

ão,

inex

istê

ncia

de

par

ceiro

s,

cara

cter

istic

as

geog

ráfic

as

(méd

ia)

Alta

Acor

dos

de c

oop-

eraç

ão té

cnic

a fir

mad

os15

.000

Alex

andr

a Co

sta

(PRO

CEM

A/

ICEP

), CR

5, IE

PA, C

R4,

Mam

irauá

(GPM

AA-n

úcle

o Am

apá)

, FM

A

Prod

uzir

e di

strib

uir u

m c

atál

ogo

elet

rôni

co a

nual

das

font

es d

e ap

oio

e fin

anci

amen

to n

acio

nais

e

inte

rnac

iona

is à

pes

quis

a co

m

o pe

ixe-

boi m

arin

ho (T

riche

chus

m

anat

us)

Deze

mbr

o/20

11Fá

tima

Pire

s de

Alm

eida

Oliv

eira

(DIB

IO/

ICM

Bio)

Recu

rsos

hu

man

os (b

aixa

)Ba

ixa

Catá

logo

di

spon

ibiliz

ado

on-li

ne10

.000

Parc

eiro

s da

reun

ião

Prom

over

um

a of

icin

a bi

anua

l iti

nera

nte

sobr

e pe

squi

sa

e co

nser

vaçã

o do

pei

xe-

boi m

arin

ho (T

riche

chus

m

anat

us),

no B

rasi

l, pa

ra

fom

enta

r o in

terc

âmbi

o en

tre a

s in

stitu

içõe

s, a

valia

r ava

nços

e

prop

or a

ções

prio

rtiá

rias

Sete

mbr

o/20

12M

aris

ol M

enez

es P

essa

nha

(RES

EX A

caú-

Goia

na)

Recu

rsos

fin

ance

iros

(bai

xa)

Méd

iaOf

icin

as re

aliza

-da

s10

0.00

0Pa

rcei

ros

da re

uniã

o

Defin

ir ár

eas

prio

ritár

ias

para

co

nser

vaçã

o do

pei

xe-b

oi

mar

inho

(Tric

hech

us m

anat

us)

Deze

mbr

o/20

13Fá

bia

de O

livei

ra L

una

(CM

A/IC

MBi

o)

nece

ssid

ade

de

estu

dos,

recu

rsos

hu

man

os e

fin

ance

iros

(alta

)

Alta

Norm

a pu

blic

ada

1.00

0.00

0

CMA,

MM

A, A

quas

is, F

MA,

IM

A, U

ERN,

PRO

CEM

A/

ICEP

, Gus

tavo

Tol

edo

(UFP

B),

Mau

ra S

ousa

(GEM

AM)

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 56 23/05/2011 14:57:37

Page 58: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 57

MET

A 3

- APR

IMOR

AMEN

TO D

AS T

ÉCNI

CAS

DE M

ANEJ

O DE

POP

ULAÇ

ÕES

DO P

EIXE

-BOI

MAR

INHO

(Tric

hech

us m

anat

us m

anat

us)

Açõe

sDa

ta li

mite

Inte

rlocu

tor

(Inst

ituiç

ão)

Dific

ulda

des

Prio

ridad

eIn

dica

dor

Cust

o (e

m R

$)Co

labo

rado

res

Apoi

ar a

cria

ção

de n

ovos

cen

tros

de tr

iage

m e

de

reab

ilitaç

ão d

o pe

ixe-

boi m

arin

ho (T

riche

chus

m

anat

us) n

os li

tora

is N

orte

e

Nord

este

do

Bras

il

Mar

ço/

2012

Fábi

a de

Oliv

eira

Lun

a (C

MA/

ICM

Bio)

Recu

rsos

par

a a

cria

ção

(alta

)M

édia

Núm

ero

de

cent

ros

cria

dos

Não

men

surá

vel

IMA

Coor

dena

r, co

nsol

idar

e p

ublic

ar

o pr

otoc

olo

da R

EMAB

par

a a

padr

oniza

ção

das

açõe

s de

co

ndut

a de

resg

ate,

reab

ilitaç

ão e

re

intro

duçã

o

Deze

mbr

o/20

12Pa

ulo

Andr

é de

Car

valh

o Fl

ores

(CM

A/IC

MBi

o)

Com

pila

ção

das

info

rmaç

ões

(bai

xa)

Alta

Prot

ocol

o pu

blic

ado

25.0

00 F

lávi

o Jo

sé d

e Li

ma

Silv

a (U

ERN)

, FM

A, F

erna

nda

Niem

eyer

(UFR

PE)

Fom

enta

r e re

aliza

r a c

apac

itaçã

o de

recu

rsos

hum

anos

das

in

stitu

içõe

s m

ante

nedo

ras

de

sirê

nios

em

cat

ivei

ro

Mar

ço/

2011

Luci

ano

Wag

ner D

órea

Rei

s (IM

A)Re

curs

os (m

édia

)Al

taTo

das

inst

ituiç

ões

capa

cita

das

30.0

00CM

A, F

MA,

Ern

esto

Fop

pel

(IMA)

Dese

nvol

ver u

m p

roje

to p

iloto

par

a m

inim

izar a

inte

raçã

o de

hum

anos

co

m o

s si

rêni

os e

m re

abilit

ação

, ev

itand

o-se

o c

ondi

cion

amen

to

Mar

ço/

2011

Luci

ano

Wag

ner D

órea

Rei

s (IM

A)M

odifi

car p

rátic

a ut

ilizad

a (a

lta)

Alta

Toda

s as

in

stitu

içõe

s se

guin

do o

pr

otoc

olo

45.0

00

Fláv

io J

osé

de L

ima

Silv

a (U

ERN)

; Lí

dio

Fran

ça N

as-

cim

ento

(Fat

ern

Gam

a Fi

lho/

UERN

), CM

A, M

amira

uá,

Erne

sto

Fopp

el (I

MA)

Real

izar n

ovos

est

udos

e/o

u ap

rimor

ar o

sis

tem

a de

mar

caçã

o in

divi

dual

e d

e te

lem

etria

com

a

final

idad

e de

aco

mpa

nhar

o

desl

ocam

ento

de

indi

vídu

os

Mar

ço/

2012

Iran

Cam

pello

Nor

man

de (C

MA/

ICM

Bio)

Recu

rsos

(alta

)Al

taSi

stem

a ap

rimor

ado

em

func

iona

men

to20

0.00

0IM

A, IN

PE, F

MA,

Sire

nia

Proj

ect/U

SGS/

EUA,

Ern

esto

Fo

ppel

(IM

A)

Cria

r e e

stab

elec

er u

m p

rogr

ama

de b

em e

star

do

peix

e-bo

i mar

inho

(T

riche

chus

man

atus

) em

cat

ivei

ro,

nos

term

os d

a In

stru

ção

Norm

ativ

a Ib

ama

Nº 0

3/20

02

Mar

ço/

2011

Luci

ano

Wag

ner D

órea

Rei

s (IM

A)

Recu

rsos

par

a el

abor

ação

e

impl

anta

ção

do

prog

ram

a (m

édia

)

Alta

Prog

ram

a em

ex

ecuç

ão25

.000

Flá

vio

José

de

Lim

a Si

lva

(UER

N);

Lídi

o Fr

ança

Na

scim

ento

(Fat

ern

Gam

a Fi

lho/

UERN

), CM

A, F

erna

nda

Niem

eyer

(UFR

PE),

Erne

sto

Fopp

el (I

MA)

Cria

r um

sis

tem

a de

info

rmaç

ão

e ac

ompa

nham

ento

dos

sirê

nios

m

antid

os e

m c

ativ

eiro

no

Bras

il

Mar

ço/

2011

Luci

ano

Wag

ner D

órea

Rei

s (IM

A)Re

curs

os p

ara

acom

panh

amen

tos

(bai

xa)

Alta

Sist

ema

em

func

iona

men

to10

.000

INPA

, FM

A, In

stitu

to

Mam

irauá

, Uni

vali,

Aqu

asis

, Er

nest

o Fo

ppel

(IM

A)

Cons

olid

ar o

s es

tudo

s so

bre

a bi

olog

ia e

o c

ompo

rtam

ento

de

anim

ais

em c

ativ

eiro

, da

met

a 2,

vi

sand

o ap

rimor

ar o

man

ejo

e o

bem

est

ar d

o pe

ixe-

boi m

arin

ho

(Tric

hech

us m

anat

us)

Mar

ço/

2013

Flá

vio

José

de

Lim

a Si

lva

(UER

N)Re

curs

os

finan

ceiro

s e

hum

anos

(alta

)M

édia

Estu

dos

publ

icad

os10

0.00

0

Luci

ano

Reis

(IM

A); L

ídio

Fr

ança

Nas

cim

ento

(Fat

ern

Gam

a Fi

lho/

UERN

), Gu

stav

o To

ledo

(UFP

B), F

MA,

Vito

r Lu

z Ca

rval

ho (A

quas

is),

Fern

anda

Nie

mey

er (U

FRPE

), Er

nest

o Fo

ppel

(IM

A)

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 57 23/05/2011 14:57:37

Page 59: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS58

Açõe

sDa

ta li

mite

Inte

rlocu

tor

(Inst

ituiç

ão)

Dific

ulda

des

Prio

ridad

eIn

dica

dor

Cust

o (e

m R

$)Co

labo

rado

res

Real

izar o

ficin

a pa

ra d

iscu

ssão

de

área

s pr

iorit

ária

s pa

ra re

intro

duçã

o do

pei

xe-b

oi m

arin

ho (T

riche

chus

m

anat

us)

Mar

ço/

2011

Fábi

a de

Oliv

eira

Lun

a (C

MA/

ICM

Bio)

Recu

rsos

(méd

ia)

Alta

Ofic

ina

real

izada

30.0

00IM

A; A

QUAS

IS; U

ERN,

FM

A

Aval

iar a

nec

essi

dade

de

repr

oduç

ão a

ssis

tida

dos

peix

es-b

ois

mar

inho

s (T

riche

chus

m

anat

us),

em c

ativ

eiro

, vis

ando

o

refo

rço

popu

laci

onal

, com

bas

e no

s es

tudo

s in

dica

dos

na m

eta

2

Deze

mbr

o/20

14M

auric

io C

arlo

s M

artin

s de

And

rade

(C

MA-

PE/IC

MBi

o)

Resu

ltado

de

pes-

quis

as g

enét

icas

, re

curs

os, a

valia

-çã

o de

ani

mai

s vi

ávei

s e

cativ

eiro

s di

spon

ivei

s (a

lta)

Baix

aEs

tudo

s pu

bli-

cado

sNã

o m

ensu

ráve

lIM

A, F

MA,

Fer

nand

a Ni

emey

-er

(UFR

PE)

Real

izar a

sol

tura

dos

pei

xes-

bois

m

arin

hos

(Tric

hech

us m

anat

us)

reab

ilitad

os

Mar

ço/

2015

Mau

ricio

Car

los

Mar

tins

de A

ndra

de

(CM

A/IC

MBi

o)Re

curs

os fi

nan-

ceiro

s (m

édia

)Al

ta

Soltu

ras

real

izada

s no

pra

zo

dete

rmin

ado

300.

000

IMA,

FM

A, A

quas

is, E

rnes

to

Fopp

el (I

MA)

Real

izar o

mon

itora

men

to d

os

peix

es-b

ois

mar

inho

s (T

riche

chus

m

anat

us) r

eint

rodu

zidos

Mar

ço/

2015

Iran

Cam

pello

Nor

man

de (C

MA/

ICM

Bio)

Recu

rsos

(alta

)Al

taDa

dos

de

mon

itora

men

to

publ

icad

os1.

000.

000

IMA,

FM

A, A

quas

is, U

ERN,

Er

nest

o Fo

ppel

(IM

A)

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 58 23/05/2011 14:57:38

Page 60: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 59

MET

A 4

- AUM

ENTO

DA

PROT

EÇÃO

E M

ANUT

ENÇÃ

O DA

QUA

LIDA

DE D

OS H

ÁBIT

ATS

NA Á

REA

DE D

ISTR

IBUI

ÇÃO

D0 P

EIXE

-BOI

MAR

INHO

(Tric

hech

us m

anat

us m

anat

us)

Açõe

sDa

ta li

mite

Inte

rlocu

tor

(Inst

ituiç

ão)

Dific

ulda

des

Prio

ridad

eIn

dica

dor

Cust

o (e

m R

$)Co

labo

rado

res

Leva

ntam

ento

das

Uni

dade

s de

Co

nser

vaçã

o co

m o

corr

ênci

a do

pe

ixe-

boi m

arin

ho (T

riche

chus

m

anat

us)

Agos

to/

2011

Inês

de

Lim

a Se

rran

o (C

MA/

ICM

Bio)

Falta

de

dado

s so

bre

regi

stro

s de

oco

rrên

cia

(bai

xa)

Alta

List

a e

map

a de

UC

com

oc

orrê

ncia

da

esp

écie

pu

blic

ados

Não

sign

ifica

tivo

Ucs

e Un

iver

sida

des,

MM

A (D

AP),

Alex

andr

a Co

sta

(PRO

CEM

A/IC

EP),

Aqua

sis,

M

aura

Sou

sa (G

EMAM

)

Aval

iar a

efe

tivid

ade

das

Unid

ades

de

Con

serv

ação

na

cons

erva

ção

do p

eixe

-boi

mar

inho

(Tric

hech

us

man

atus

) e, q

uand

o ne

cess

ário

, pr

opor

a re

cate

goriz

ação

e

ampl

iaçã

o da

áre

a de

abr

angê

ncia

Agos

to/

2011

Rafa

el A

lmei

da M

agris

(DIR

EP/IC

MBi

o)

Falta

de

dado

s so

bre

regi

stro

s de

oco

rrên

cia

e di

ficul

dade

na

aplic

ação

de

met

odol

ogia

s de

ava

liaçã

o da

efe

tivid

ade

(méd

ia)

Alta

Aval

iaçã

o re

aliza

da e

di

vulg

ada

Não

sign

ifica

tivo

Ucs

e Un

iver

sida

des,

Art

hur

Jorg

e Br

ant C

alda

s Pe

reira

(D

IBIO

/ICM

Bio)

, Lilia

n Ha

ngae

(DIR

EP/IC

MBi

o),

FMA,

Aqu

asis

Artic

ular

par

a a

cria

ção

do R

efúg

io

da V

ida

Silv

estre

Pei

xe-b

oi M

arin

ho

(PI e

CE)

Deze

mbr

o/20

10Ra

fael

Alm

eida

Mag

ris (D

IREP

/ICM

Bio)

Nece

ssid

ade

de

acor

dos

polít

icos

(a

lta)

Alta

Unid

ade

de

Cons

erva

ção

cria

da

Não

sign

ifica

tivo

CMA,

Gov

erno

s es

tadu

ais,

FM

A, A

quas

is, (

Dani

el)

CR5,

MM

A (D

AP),

Patrí

-ci

a Cl

aro

e He

leno

da

Silv

a(CM

A-PI

), AP

A De

lta d

o Pa

rnaí

ba (S

ilmar

a)

Prop

osiç

ão/c

onso

lidaç

ão d

e no

vas

área

s pa

ra a

cria

ção

de U

nida

des

de C

onse

rvaç

ão

ou re

cate

goriz

ação

/am

plia

ção

de U

nida

des

de C

onse

rvaç

ão

exis

tent

es

Deze

mbr

o/20

14Ra

fael

Alm

eida

Mag

ris (D

IREP

/ICM

Bio)

Nece

ssid

ades

de

est

udos

co

mpl

emen

tare

s (s

ócio

-ec

onom

icos

, fu

ndiá

rios,

etc

.),

acor

dos

polít

icos

, di

ficul

dade

s fin

ance

iras

e na

apl

icaç

ão d

e re

curs

os (a

lta)

Alta

Núm

ero

de

Ucs

cria

das,

re

defin

idas

ou

reca

tego

rizad

as

Cust

o in

defin

ido,

CMA,

Uni

vers

idad

es, O

NGs,

M

aura

Sou

sa (G

EMAM

), FM

A, A

na C

arol

ina

Mei

relle

s (A

quas

is),

MM

A (D

AP)

Artic

ular

par

a a

cria

ção

de u

ma

Unid

ade

de C

onse

rvaç

ão d

e us

o su

sten

táve

l no

litor

al le

ste

do C

eará

Deze

mbr

o/20

10Ra

fael

Alm

eida

Mag

ris (D

IREP

/ICM

Bio)

Acor

dos

polít

icos

e

a ne

cess

idad

e de

real

izaçã

o de

est

udos

co

mpl

emen

tare

s (a

lta)

Méd

iaUn

idad

e de

Co

nser

vaçã

o cr

iada

R$ 9

0.00

0CM

A, G

over

nos

esta

duai

s,

FMA,

Aqu

asis

, Dan

iel (

CR5/

ICM

Bio)

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 59 23/05/2011 14:57:38

Page 61: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS60

Açõe

sDa

ta li

mite

Inte

rlocu

tor

(Inst

ituiç

ão)

Dific

ulda

des

Prio

ridad

eIn

dica

dor

Cust

o (e

m R

$)Co

labo

rado

res

Artic

ular

junt

o ao

Min

isté

rio

Públ

ico

a re

tirad

a do

s em

pree

ndim

ento

s de

ca

rcin

ocul

tura

, a id

entif

icaç

ão

de á

reas

a s

erem

recu

pera

das,

a

defin

ição

de

praz

os e

a re

aliza

ção

dos

trâm

ites

nece

ssár

ios

para

o

cum

prim

ento

da

Inst

ruçã

o No

rmat

iva

MM

A Nº

03

de

abril

/200

8 na

s Uc

s de

oco

rrên

cia

de p

eixe

-boi

mar

inho

(Tric

hech

us

man

atus

)

Agos

to/

2013

Fábi

a de

Oliv

eira

Lun

a (C

MA/

ICM

Bio)

Ques

tões

ju

rídic

as, f

alta

de

vont

ade

polít

ica

e de

recu

rsos

hu

man

os (a

lta)

Alta

Núm

ero

de

empr

eend

imen

tos

retir

ados

R$ 2

0.00

0

Ucs,

Ibam

a, P

olíc

ia F

eder

al,

Min

isté

rio P

úblic

o, M

MA

(GBA

), Fá

tima

Pire

s de

Al

mei

da O

livei

ra (D

IBIO

/IC

MBi

o)

Artic

ulaç

ão ju

nto

aos

órgã

os

resp

onsá

veis

par

a av

alia

r al

tern

ativ

as à

ativ

idad

e de

ca

rcin

icul

tura

pra

ticad

a po

r in

díge

nas

na A

PA B

arra

do

Rio

Mam

angu

ape

Deze

mbr

o/20

13Th

alm

a M

aria

Gris

i Vel

ôso

(CM

A/IC

MBi

o)

Artic

ulaç

ão

inte

rinst

ituci

onal

, pr

oble

mas

fu

ndiá

rios

e co

nflit

o de

in

tere

sses

(alta

)

Alta

Alte

rnat

ivas

pr

opos

taNã

o si

gnifi

ca-

tivo

INCR

A, F

UNAI

, Min

isté

rio P

ú-bl

ico,

Ibam

a, P

olíc

ia F

eder

al

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 60 23/05/2011 14:57:39

Page 62: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 61

MET

A 5

- EDU

CAÇÃ

O AM

BIEN

TAL

VOLT

ADA

PARA

A C

ONSE

RVAÇ

ÃO D

O PE

IXE-

BOI M

ARIN

HO (T

riche

chus

man

atus

man

atus

)

Açõe

sDa

ta li

mite

Inte

rlocu

tor

(Inst

ituiç

ão)

Dific

ulda

des

Prio

ridad

eIn

dica

dor

Cust

o (e

m R

$)Co

labo

rado

res

Artic

ular

junt

o às

inst

ituiç

ões

loca

is c

ompe

tent

es, o

de

senv

olvi

men

to d

e pr

ogra

mas

de

edu

caçã

o am

bien

tal d

e ca

ráte

r co

ntín

uo e

per

man

ente

nas

co

mun

idad

es d

e oc

orrê

ncia

do

peix

e-bo

i mar

inho

(Tric

hech

us

man

atus

)

Julh

o/20

11M

aris

ol M

enez

es P

essa

nha

(RES

EX A

caú-

Goia

na)

Mot

ivar

os

envo

lvid

os n

os

traba

lhos

rela

tivos

à

educ

ação

am

bien

tal

(méd

ia)

Alta

Prog

ram

as e

lab-

orad

osNã

o si

gnifi

ca-

tivo

Miri

am M

arm

onte

l (ID

SM/

GPM

AA-A

P); A

ngél

ica

Rodr

igue

s (G

EMAM

-PA)

; Ja

cque

line

Viei

ra (P

RO-

CEM

A/IC

EP-L

este

do

MA

e PI

); Ca

rolin

a (A

quas

is

-CE)

; Ulis

ses

(CM

A -A

L);

Sola

nge

(CM

A -M

A); P

atríc

ia

(CM

A - P

I); T

halm

a (C

MA

-PB)

; Luc

iano

(IM

A - S

E),

Ana

Bern

adet

e Li

ma

Frag

oso

(UER

N-RN

), M

aura

Sou

sa

(GEM

AM)

Aric

ular

junt

o ao

s c

olab

orad

ores

de

ste

Plan

o, o

est

abel

ecim

ento

de

con

tato

s co

m a

s lid

eran

ças

com

unitá

rias

e ge

stor

es lo

cais

pa

ra e

stab

elec

er p

artic

ipaç

ão n

as

ativ

idad

es re

lativ

as à

con

serv

ação

do

pei

xe-b

oi m

arin

ho (T

riche

chus

m

anat

us),

no A

map

á

Deze

mbr

o/20

11M

aris

ol M

enez

es P

essa

nha

(RES

EX A

caú-

Goia

na)

Conv

enci

men

to

das

lider

ança

s no

en

gaja

men

to d

o pr

oces

so (a

lta)

Alta

Núm

ero

de

com

unid

ades

tra

balh

adas

Não

sign

ifica

-tiv

o

Miri

am M

arm

onte

l (ID

SM/

GPM

AA-A

P); A

ngél

ica

Rodr

igue

s (G

EMAM

-PA)

; Al

exan

dra

Cost

a (P

ROCE

MA/

IC

EP);

Ulis

ses

(CM

A -A

L);

Sola

nge

(CM

A -M

A); P

atríc

ia

(CM

A - P

I); T

halm

a (C

MA

-PB)

; Luc

iano

(IM

A - S

E)

Envo

lver

as

com

unid

ades

por

mei

o de

sua

s lid

eran

ças

com

unitá

rias

e ge

stor

es lo

cais

nas

ativ

idad

es

rela

tivas

à c

onse

rvaç

ão d

o pe

ixe-b

oi

mar

inho

(Tric

hech

us m

anat

us),

no

Pará

Deze

mbr

o/20

12Re

nata

Em

in-L

ima

(GEM

AM)

Conv

enci

men

to

das

lider

ança

s no

en

gaja

men

to d

o pr

oces

so (a

lta)

Alta

Núm

ero

de

com

unid

ades

tra

balh

adas

R$ 5

0.00

0

Miri

am M

arm

onte

l (ID

SM);

Angé

lica

Rodr

igue

s (G

E-M

AM-P

A); A

lexa

ndra

Cos

ta

(PRO

CEM

A/ IC

EP);

Ulis

ses

(CM

A -A

L); S

olan

ge (C

MA

-MA)

; Pat

rícia

(CM

A - P

I);

Thal

ma

(CM

A -P

B); L

ucia

no

(IMA

- SE)

, Mau

ra S

ousa

(G

EMAM

)

Envo

lver

as

com

unid

ades

por

mei

o de

sua

s lid

eran

ças

com

unitá

rias

e ge

stor

es lo

cais

nas

ativ

idad

es

rela

tivas

à c

onse

rvaç

ão d

o pe

ixe-b

oi

mar

inho

(Tric

hech

us m

anat

us),

no

oest

e e

cent

ro d

o M

aran

hão

Deze

mbr

o/20

12M

aris

ol M

enez

es P

essa

nha

(RES

EX A

caú-

Goia

na)

Conv

enci

men

to

das

lider

ança

s no

en

gaja

men

to d

o pr

oces

so (a

lta)

Alta

Núm

ero

de

com

unid

ades

tra

balh

adas

R$ 5

0.00

0

Angé

lica

Rodr

igue

s (G

E-M

AM-P

A); J

acqu

elin

e Vi

eira

(P

ROCE

MA/

ICEP

)-Le

ste

do

MA

e PI

); Ca

rolin

a (A

quas

is

-CE)

; Ulis

ses

(CM

A -A

L);

Solan

ge (C

MA

-MA)

; Pat

rícia

(C

MA

- PI);

Tha

lma

(CM

A-PB

); Lu

cian

o (IM

A - S

E)

Envo

lver

as

com

unid

ades

por

mei

o de

sua

s lid

eran

ças

com

unitá

rias

e ge

stor

es lo

cais

nas

ativ

idad

es

rela

tivas

à c

onse

rvaç

ão d

o pe

ixe-b

oi

mar

inho

(Tric

hech

us m

anat

us),

no

lest

e do

Mar

anhã

o e

Piau

í

Deze

mbr

o/20

12 A

lexa

ndra

Fer

nand

es C

osta

(P

ROCE

MA/

ICEP

)

Conv

enci

men

to

das

lider

ança

s no

en

gaja

men

to d

o pr

oces

so (a

lta)

Alta

Núm

ero

de

com

unid

ades

tra

balh

adas

R$ 1

0.00

0

Angé

lica

Rodr

igue

s (G

EMAM

-PA)

; Car

olin

a (A

quas

is -C

E); U

lisse

s (C

MA

-AL)

; Sol

ange

(CM

A -M

A);

Patrí

cia

e He

leno

(CM

A - P

I);

Thal

ma

(CM

A -P

B); L

ucia

no

(IMA

- SE)

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 61 23/05/2011 14:57:39

Page 63: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS62

Açõe

sDa

ta li

mite

Inte

rlocu

tor

(Inst

ituiç

ão)

Dific

ulda

des

Prio

ridad

eIn

dica

dor

Cust

o (e

m R

$)Co

labo

rado

res

Envo

lver

as

com

unid

ades

por

mei

o de

sua

s lid

eran

ças

com

unitá

rias

e ge

stor

es lo

cais

nas

ativ

idad

es

rela

tivas

à c

onse

rvaç

ão d

o pe

ixe-b

oi

mar

inho

(Tric

hech

us m

anat

us),

em

Caju

eiro

da

Prai

a (P

I) e

no C

eará

Deze

mbr

o/20

12 A

na C

arol

ina

Mei

relle

s (A

QUA-

SIS)

Conv

enci

men

to

das

lider

ança

s no

en

gaja

men

to d

o pr

oces

so (a

lta)

Alta

Núm

ero

de

com

unid

ades

tra

balh

adas

R$ 2

00.0

00

Angé

lica

Rodr

igue

s (G

EMAM

-PA)

; Ale

xand

ra

Cost

a (P

ROCE

MA/

ICEP

-Le

ste

do M

A e

PI);

Caro

lina

(Aqu

asis

-CE)

; Ulis

ses

(CM

A -A

L);

Patrí

cia

(CM

A - P

I);

Thal

ma

(CM

A -P

B); L

ucia

no

(IMA

- SE)

Envo

lver

as

com

unid

ades

por

mei

o de

sua

s lid

eran

ças

com

unitá

rias

e ge

stor

es lo

cais

nas

ativ

idad

es

rela

tivas

à c

onse

rvaç

ão d

o pe

ixe-b

oi

mar

inho

(Tric

hech

us m

anat

us),

no

Rio

Gran

de d

o No

rte

Deze

mbr

o/20

12 F

lávi

o Jo

sé d

e Li

ma

Silv

a (U

ERN)

Conv

enci

men

to

das

lider

ança

s no

en

gaja

men

to d

o pr

oces

so (a

lta)

Alta

Núm

ero

de

com

unid

ades

tra

balh

adas

R$ 5

0.00

0

Ana

Bern

adet

e Li

ma

Frag

oso

(UER

N-RN

), An

gélic

a Ro

drig

ues

(GEM

AM-P

A);

Alex

andr

a Co

sta

(PRO

CEM

A/

ICEP

-Les

te d

o M

A e

PI);

Caro

lina

(Aqu

asis

-CE)

; Ul

isse

s (C

MA

-AL)

; Pat

rícia

(C

MA

- PI);

Tha

lma

(CM

A -P

B); L

ucia

no (I

MA

- SE)

Envo

lver

as

com

unid

ades

por

mei

o de

sua

s lid

eran

ças

com

unitá

rias

e ge

stor

es lo

cais

nas

ativ

idad

es

rela

tivas

à c

onse

rvaç

ão d

o pe

ixe-b

oi

mar

inho

(Tric

hech

us m

anat

us),

nos

esta

dos

da P

araí

ba, P

erna

mbu

co

e Al

agoa

s

Deze

mbr

o/20

12M

aris

ol M

enez

es P

essa

nha

(RES

EX A

caú-

Goia

na)

Conv

enci

men

to

das

lider

ança

s no

en

gaja

men

to d

o pr

oces

so (a

lta)

Alta

Núm

ero

de

com

unid

ades

tra

balh

adas

R$ 5

0.00

0

Angé

lica

Rodr

igue

s (G

E-M

AM-P

A); A

lexa

ndra

Cos

ta

(PRO

CEM

A/ IC

EP-L

este

do

MA

e PI

); Ca

rolin

a (A

quas

is

-CE)

; Ulis

ses

(CM

A -A

L);

Sola

nge

(CM

A -M

A); P

atríc

ia

(CM

A - P

I); T

halm

a (C

MA

-PB)

; Luc

iano

(IM

A - S

E)

Envo

lver

as

com

unid

ades

por

mei

o de

sua

s lid

eran

ças

com

unitá

rias

e ge

stor

es lo

cais

nas

ativ

idad

es

rela

tivas

à c

onse

rvaç

ão d

o pe

ixe-b

oi

mar

inho

(Tric

hech

us m

anat

us),

em

Serg

ipe

Deze

mbr

o/20

12Lu

cian

o W

agne

r Dór

ea R

eis

(IMA)

Conv

enci

men

to

das

lider

ança

s no

en

gaja

men

to d

o pr

oces

so (a

lta)

Alta

Núm

ero

de

com

unid

ades

tra

balh

adas

R$ 2

0.00

0

Angé

lica

Rodr

igue

s (G

E-M

AM-P

A); A

lexa

ndra

Cos

ta

(PRO

CEM

A/ IC

EP-L

este

do

MA

e PI

); Ca

rolin

a (A

quas

is

-CE)

; Ulis

ses

(CM

A -A

L);

Sola

nge

(CM

A -M

A); P

atríc

ia

(CM

A - P

I); T

halm

a (C

MA

-PB)

; Luc

iano

(IM

A - S

E)

Artic

ular

com

a A

SCOM

/ ICM

Bio

a re

aliza

ção

de c

ampa

nha

de

divu

lgaç

ão d

o pe

ixe-

boi m

arin

ho

(Tric

hech

us m

anat

us),

em n

ível

na

cion

al

Deze

mbr

o/20

10Fá

tima

Pire

s de

Alm

eida

Oliv

eira

(D

IBIO

/ICM

Bio)

Est

abel

ecer

as

parc

eria

s co

m

os v

eícu

los

de

com

unic

ação

(bai

xa)

Alta

Núm

ero

de

cam

panh

as

impl

emen

tada

s

Não

sign

ifica

-tiv

o

Miri

am M

arm

onte

l (M

ami-

rauá

); An

gélic

a Ro

drig

ues

(GEM

AM-P

A); A

lexa

ndra

Co

sta

(PRO

CEM

A/ IC

EP-

Lest

e do

MA

e PI

); Ca

rolin

a (A

quas

is -C

E); U

lisse

s (C

MA

-AL)

; Sol

ange

(CM

A -M

A);

Patrí

cia

(CM

A - P

I); T

halm

a (C

MA

-PB)

; Luc

iano

(IM

A - S

E), A

na B

erna

dete

Lim

a Fr

agos

o (U

ERN-

RN),

Mau

ra

Sous

a (G

EMAM

)

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 62 23/05/2011 14:57:40

Page 64: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 63

Açõe

sDa

ta li

mite

Inte

rlocu

tor

(Inst

ituiç

ão)

Dific

ulda

des

Prio

ridad

eIn

dica

dor

Cust

o (e

m R

$)Co

labo

rado

res

Prod

uzir

mat

eria

l did

átic

o co

mo

ferr

amen

ta n

o pr

oces

so e

duca

tivo

para

o e

stad

o do

Am

apá

Deze

mbr

o/20

11M

iriam

Mar

mon

tel (

Mam

irauá

/GP

MAA

-AP)

Capt

ação

de

recu

rsos

par

a pr

oduç

ão d

e m

ater

ial

(méd

ia)

Alta

Mat

eria

l did

átic

o pr

oduz

ido

e di

strib

uido

R$ 5

0.00

0M

aura

Sou

sa (G

EMAM

), Al

exan

dra

Cost

a (P

ROCE

M/

ICEP

)

Prod

uzir

uma

cart

ilha

que

enfo

que

o co

nhec

imen

to a

resp

eito

da

biol

ogia

e e

colo

gia

do p

eixe

-boi

m

arin

ho (T

riche

chus

man

atus

) a

part

ir do

s sa

bere

s po

pula

res,

es

peci

alm

ente

do

públ

ico

infa

ntil

em c

omun

idad

es n

o Pa

Deze

mbr

o/20

11Re

nata

Em

in-L

ima

(GEM

AM)

Conv

enci

men

to d

os

órgã

os d

e ed

ucaç

ão

sobr

e a

inse

rção

do

assu

nto

na e

duca

ção

form

al; C

apta

ção

de re

curs

os p

ara

prod

ução

de

mat

eria

l (a

lta)

Méd

iaCa

rtilh

a pr

oduz

ida

e di

strib

uida

R$ 1

8.00

0

MPE

G, A

lexa

ndra

Cos

ta

(PRO

CEM

/ICEP

), M

aura

So

usa

e An

gélic

a Ro

drig

ues

(GEM

AM)

Auxi

liar n

as a

tivid

ades

rela

tivas

à

educ

ação

am

bien

tal c

omo

cam

panh

as c

onse

rvac

ioni

stas

a

sere

m re

aliza

das

no le

ste

do

Mar

anhã

o e

Piau

í

Deze

mbr

o/20

11 A

lexa

ndra

Fer

nand

es C

osta

(P

ROCE

MA/

ICEP

)Re

curs

os h

uman

os

(méd

ia)

Méd

iaNú

mer

o de

ativ

i-da

des

real

izada

sR$

20.

000

Patri

cia

Clar

o e

Hele

no

(CM

A-PI

), AP

A De

lta d

o Pa

rnaí

ba

Prod

uzir

mat

eria

l did

átic

o co

mo

ferr

amen

ta n

o pr

oces

so e

duca

tivo

para

os

esta

dos

do P

iauí

e C

eará

Deze

mbr

o/20

11 A

na C

arol

ina

Mei

relle

s (A

QUA-

SIS)

Capt

ação

de

recu

rsos

par

a pr

oduç

ão d

e m

ater

ial

(méd

ia)

Alta

Mat

eria

l did

átic

o pr

oduz

ido

e di

strib

uido

R$ 5

0.00

0CM

A-PI

, Jac

quel

ine

Viei

ra

(PRO

CEM

A/IC

EP),

UERN

Prod

uzir

mat

eria

l did

átic

o co

mo

ferr

amen

ta n

o pr

oces

so e

duca

tivo

para

o e

stad

o do

Rio

Gra

nde

do

Nort

e

Deze

mbr

o/20

11 F

lávi

o Jo

sé d

e Li

ma

Silv

a (U

ERN)

Capt

ação

de

recu

rsos

par

a pr

oduç

ão d

e m

ater

ial

(méd

ia)

Alta

Mat

eria

l did

átic

o pr

oduz

ido

e di

strib

uido

R$ 3

0.00

0

Lídi

o Fr

ança

do

Nasc

imen

to

(FAT

ERN/

GAM

A FI

LHO/

UERN

); An

a Be

rnad

ete

Lim

a Fr

ango

so (U

ERN)

Prod

uzir

mat

eria

l did

átic

o co

mo

ferr

amen

ta n

o pr

oces

so e

duca

tivo

para

os

esta

dos

da P

araí

ba,

Pern

ambu

co e

Ala

goas

Deze

mbr

o/20

11M

aris

ol M

enez

es P

essa

nha

(RES

EX A

caú-

Goia

na)

Capt

ação

de

recu

rsos

par

a pr

oduç

ão d

e m

ater

ial

(méd

ia)

Alta

Mat

eria

l did

átic

o pr

oduz

ido

e di

strib

uido

R$ 1

20.0

00CM

A, IM

A

Prod

uzir

mat

eria

l did

átic

o co

mo

ferr

amen

ta n

o pr

oces

so e

duca

tivo

para

o e

stad

o de

Ser

gipe

Deze

mbr

o/20

11Lu

cian

o W

agne

r Dór

ea R

eis

(IMA)

Capt

ação

de

recu

rsos

par

a pr

oduç

ão d

e m

ater

ial

(méd

ia)

Alta

Mat

eria

l did

átic

o pr

oduz

ido

e di

strib

uido

R$ 2

0.00

0Sh

eila

Ser

ra (I

MA-

BA),

CMA

Capa

cita

r mul

tiplic

ador

es

loca

is v

olta

dos

para

prá

ticas

am

bien

talm

ente

cor

reta

sJu

lho/

2013

Mar

isol

Men

ezes

Pes

sanh

a (R

ESEX

Aca

ú-Go

iana

)

Envo

lver

inst

ruto

res

volu

ntár

ios

no

proc

esso

de

capa

cita

ção(

méd

ia)

Baix

aNú

mer

o de

m

ultip

licad

ores

ca

paci

tado

sR$

80.

000

Miri

am M

arm

onte

l (ID

SM/

GPM

AA-A

P); A

ngél

ica

Rodr

igue

s (G

EMAM

-PA)

; Al

exan

dra

Cost

a (P

ROCE

-M

AICE

P-Le

ste

do M

A e

PI);

Juac

i Oliv

eira

(Aqu

asis

-C

E); U

lisse

s (C

MA

-AL)

; So

lang

e (C

MA

-MA)

; Pat

rícia

(C

MA

- PI);

Tha

lma

(CM

A -P

B); L

ucia

no (I

MA

- SE)

, An

a Be

rnad

ete

Lim

a Fr

agos

o (U

ERN-

RN),

Mau

ra S

ousa

(G

EMAM

)

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 63 23/05/2011 14:57:40

Page 65: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS64

Açõe

sDa

ta li

mite

Inte

rlocu

tor

(Inst

ituiç

ão)

Dific

ulda

des

Prio

ridad

eIn

dica

dor

Cust

o (e

m R

$)Co

labo

rado

res

Artic

ular

a im

plem

enta

ção

de

capa

cita

ções

vol

tada

s pa

ra o

de

senv

olvi

men

to s

ocio

ambi

enta

l da

s co

mun

idad

es

Julh

o/20

13M

aris

ol M

enez

es P

essa

nha

(RES

EX A

caú-

Goia

na)

Envo

lver

inst

ru-

tore

s vo

lunt

ário

s no

pro

cess

o de

ca

paci

taçã

o(m

édia

)

Baix

aNú

mer

o de

ca

paci

taçõ

es

exec

utad

asR$

80.

000

Miri

am M

arm

onte

l (ID

SM/

GPM

AA-A

P); A

ngél

ica

Rodr

igue

s (G

EMAM

-PA)

; Al

exan

dra

Cost

a (P

ROCE

-M

AICE

P-Le

ste

do M

A e

PI);

Juac

i Oliv

eira

(Aqu

asis

-C

E); U

lisse

s (C

MA

-AL)

; So

lang

e (C

MA

-MA)

; Pat

rícia

(C

MA

- PI);

Tha

lma

(CM

A -P

B); L

ucia

no (I

MA

- SE)

, An

a Be

rnad

ete

Lim

a Fr

agos

o (U

ERN-

RN)

Envo

lver

as

com

unid

ades

no

s pr

oces

sos

de p

esqu

isa,

pa

rtic

ipan

do a

s m

esm

as

dos

resu

ltado

s al

canç

ados

pr

opor

cion

ando

um

sen

timen

to d

e pe

rten

cim

ento

e v

alor

izaçã

o lo

cal

Deze

mbr

o/20

12M

aris

ol M

enez

es P

essa

nha

(RES

EX A

caú-

Goia

na)

Conv

enci

men

to

dos

pesq

uisa

dore

s pa

ra im

port

anci

a do

en

volv

imen

to d

as

com

unid

ades

no

proc

esso

(alta

)

Alta

Núm

ero

de

com

unid

ades

en

volv

idas

Não

sign

ifica

-tiv

o

Miri

am M

arm

onte

l (ID

SM/

GPM

AA-A

P); A

ngél

ica

Rodr

igue

s (G

EMAM

-PA)

; Al

exan

dra

Cost

a (P

ROCE

MA/

ICEP

-Les

te d

o M

A e

PI);

Car-

olin

a (A

quas

is -C

E); U

lisse

s (C

MA

-AL)

; Sol

ange

(CM

A -M

A); P

atríc

ia (C

MA

- PI);

Th

alm

a (C

MA

-PB)

; Luc

iano

(IM

A - S

E), A

na B

erna

dete

Li

ma

Frag

oso

(UER

N-RN

), M

aura

Sou

sa (G

EMAM

)

Esta

bele

cer i

nter

câm

bio

de

info

rmaç

ões

entre

as

inst

ituiç

ões

que

traba

lham

com

o p

eixe

-boi

m

arin

ho (T

riche

chus

man

atus

), ap

oian

do e

repl

ican

do e

xper

iênc

ias

exito

sas

em e

duca

ção

ambi

enta

l

Deze

mbr

o/20

10M

aris

ol M

enez

es P

essa

nha

(RES

EX A

caú-

Goia

na)

Mot

ivaç

ão e

ntre

os

parc

eiro

s (a

lta)

Méd

iaNú

mer

o de

ex

periê

ncia

s di

vulg

adas

Não

sign

ifica

-tiv

o

Miri

am M

arm

onte

l (ID

SM/

GPM

AA-A

P); A

ngél

ica

Rodr

igue

s (G

EMAM

-PA)

; Al

exan

dra

Cost

a (P

ROCE

MA/

ICEP

-Les

te d

o M

A e

PI);

Car-

olin

a (A

quas

is -C

E); U

lisse

s (C

MA

-AL)

; Sol

ange

(CM

A -M

A); P

atríc

ia (C

MA

- PI);

Th

alm

a (C

MA

-PB)

; Luc

iano

(IM

A - S

E), A

na B

erna

dete

Li

ma

Frag

oso

(UER

N-RN

), M

aura

Sou

sa (G

EMAM

)

Real

izaçã

o de

um

wor

ksho

p so

bre

educ

ação

am

bien

tal p

ara

a co

nsol

idaç

ão d

e um

a es

traté

gia

de

cons

erva

ção

do p

eixe

-boi

mar

inho

(T

riche

chus

man

atus

)

Deze

mbr

o/20

10De

nise

de

Frei

tas

Cast

ro(F

MA)

Dific

ulda

de e

m re

unir

os a

tore

s, o

pera

cio-

naliz

ar a

logi

stic

a pa

ra o

wor

ksho

p (m

édia

)

Baix

aW

orks

hop

real

izado

R$ 5

0.00

0

Miri

am M

arm

onte

l (ID

SM/

GPM

AA-A

P); A

ngél

ica

Rodr

igue

s (G

EMAM

-PA)

; Al

exan

dra

Cost

a (P

ROCE

-M

AICE

P-Le

ste

do M

A e

PI);

Caro

lina

(Aqu

asis

-CE)

; Ul

isse

s (C

MA

-AL)

; Sol

ange

(C

MA

-MA)

; Pat

rícia

(CM

A - P

I); T

halm

a (C

MA

-PB)

; Lu

cian

o (IM

A - S

E), A

na

Bern

adet

e Li

ma

Frag

oso

(UER

N-RN

), M

aura

Sou

sa

(GEM

AM)

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 64 23/05/2011 14:57:40

Page 66: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 65

Açõe

sDa

ta li

mite

Inte

rlocu

tor

(Inst

ituiç

ão)

Dific

ulda

des

Prio

ridad

eIn

dica

dor

Cust

o (e

m R

$)Co

labo

rado

res

Artic

ular

a im

plem

enta

ção

de

capa

cita

ções

vol

tada

s pa

ra o

de

senv

olvi

men

to s

ocio

ambi

enta

l da

s co

mun

idad

es

Julh

o/20

13M

aris

ol M

enez

es P

essa

nha

(RES

EX A

caú-

Goia

na)

Envo

lver

inst

ru-

tore

s vo

lunt

ário

s no

pro

cess

o de

ca

paci

taçã

o(m

édia

)

Baix

aNú

mer

o de

ca

paci

taçõ

es

exec

utad

asR$

80.

000

Miri

am M

arm

onte

l (ID

SM/

GPM

AA-A

P); A

ngél

ica

Rodr

igue

s (G

EMAM

-PA)

; Al

exan

dra

Cost

a (P

ROCE

-M

AICE

P-Le

ste

do M

A e

PI);

Juac

i Oliv

eira

(Aqu

asis

-C

E); U

lisse

s (C

MA

-AL)

; So

lang

e (C

MA

-MA)

; Pat

rícia

(C

MA

- PI);

Tha

lma

(CM

A -P

B); L

ucia

no (I

MA

- SE)

, An

a Be

rnad

ete

Lim

a Fr

agos

o (U

ERN-

RN)

Envo

lver

as

com

unid

ades

no

s pr

oces

sos

de p

esqu

isa,

pa

rtic

ipan

do a

s m

esm

as

dos

resu

ltado

s al

canç

ados

pr

opor

cion

ando

um

sen

timen

to d

e pe

rten

cim

ento

e v

alor

izaçã

o lo

cal

Deze

mbr

o/20

12M

aris

ol M

enez

es P

essa

nha

(RES

EX A

caú-

Goia

na)

Conv

enci

men

to

dos

pesq

uisa

dore

s pa

ra im

port

anci

a do

en

volv

imen

to d

as

com

unid

ades

no

proc

esso

(alta

)

Alta

Núm

ero

de

com

unid

ades

en

volv

idas

Não

sign

ifica

-tiv

o

Miri

am M

arm

onte

l (ID

SM/

GPM

AA-A

P); A

ngél

ica

Rodr

igue

s (G

EMAM

-PA)

; Al

exan

dra

Cost

a (P

ROCE

MA/

ICEP

-Les

te d

o M

A e

PI);

Car-

olin

a (A

quas

is -C

E); U

lisse

s (C

MA

-AL)

; Sol

ange

(CM

A -M

A); P

atríc

ia (C

MA

- PI);

Th

alm

a (C

MA

-PB)

; Luc

iano

(IM

A - S

E), A

na B

erna

dete

Li

ma

Frag

oso

(UER

N-RN

), M

aura

Sou

sa (G

EMAM

)

Esta

bele

cer i

nter

câm

bio

de

info

rmaç

ões

entre

as

inst

ituiç

ões

que

traba

lham

com

o p

eixe

-boi

m

arin

ho (T

riche

chus

man

atus

), ap

oian

do e

repl

ican

do e

xper

iênc

ias

exito

sas

em e

duca

ção

ambi

enta

l

Deze

mbr

o/20

10M

aris

ol M

enez

es P

essa

nha

(RES

EX A

caú-

Goia

na)

Mot

ivaç

ão e

ntre

os

parc

eiro

s (a

lta)

Méd

iaNú

mer

o de

ex

periê

ncia

s di

vulg

adas

Não

sign

ifica

-tiv

o

Miri

am M

arm

onte

l (ID

SM/

GPM

AA-A

P); A

ngél

ica

Rodr

igue

s (G

EMAM

-PA)

; Al

exan

dra

Cost

a (P

ROCE

MA/

ICEP

-Les

te d

o M

A e

PI);

Car-

olin

a (A

quas

is -C

E); U

lisse

s (C

MA

-AL)

; Sol

ange

(CM

A -M

A); P

atríc

ia (C

MA

- PI);

Th

alm

a (C

MA

-PB)

; Luc

iano

(IM

A - S

E), A

na B

erna

dete

Li

ma

Frag

oso

(UER

N-RN

), M

aura

Sou

sa (G

EMAM

)

Real

izaçã

o de

um

wor

ksho

p so

bre

educ

ação

am

bien

tal p

ara

a co

nsol

idaç

ão d

e um

a es

traté

gia

de

cons

erva

ção

do p

eixe

-boi

mar

inho

(T

riche

chus

man

atus

)

Deze

mbr

o/20

10De

nise

de

Frei

tas

Cast

ro(F

MA)

Dific

ulda

de e

m re

unir

os a

tore

s, o

pera

cio-

naliz

ar a

logi

stic

a pa

ra o

wor

ksho

p (m

édia

)

Baix

aW

orks

hop

real

izado

R$ 5

0.00

0

Miri

am M

arm

onte

l (ID

SM/

GPM

AA-A

P); A

ngél

ica

Rodr

igue

s (G

EMAM

-PA)

; Al

exan

dra

Cost

a (P

ROCE

-M

AICE

P-Le

ste

do M

A e

PI);

Caro

lina

(Aqu

asis

-CE)

; Ul

isse

s (C

MA

-AL)

; Sol

ange

(C

MA

-MA)

; Pat

rícia

(CM

A - P

I); T

halm

a (C

MA

-PB)

; Lu

cian

o (IM

A - S

E), A

na

Bern

adet

e Li

ma

Frag

oso

(UER

N-RN

), M

aura

Sou

sa

(GEM

AM)

Açõe

sDa

ta li

mite

Inte

rlocu

tor

(Inst

ituiç

ão)

Dific

ulda

des

Prio

ridad

eIn

dica

dor

Cust

o (e

m R

$)Co

labo

rado

res

Dese

nvol

vim

ento

de

um p

lano

de

ação

par

a Ed

ucaç

ão A

mbi

enta

l a

ser a

plic

ado

em c

onju

nto

com

o

ensi

no fo

rmal

(esc

olas

/cre

ches

da

rede

púb

lica

e pr

ivad

a)

Deze

mbr

o/20

14Lu

cian

o W

agne

r Dór

ea R

eis

(IMA)

Conv

enci

men

to d

os

órgã

os d

e ed

ucaç

ão

sobr

e a

inse

rção

do

assu

nto

na e

duca

ção

form

al (a

lta)

Baix

aPl

ano

cons

olid

ado

e pu

blic

ado

R$ 5

0.00

0

Miri

am M

arm

onte

l (ID

SM/

GPM

AA-A

P); A

ngél

ica

Rodr

igue

s (G

EMAM

-PA)

; Ja

cque

line

Viei

ra (P

ROCE

-M

A/IC

EP-L

este

do

MA

e PI

); Ju

aci A

raúj

o (A

quas

is -C

E);

Ulis

ses

(CM

A -A

L); S

olan

ge

(CM

A -M

A); P

atríc

ia (C

MA

- PI);

Tha

lma

(CM

A -P

B);

Shei

la S

erra

(IM

A - S

E), A

na

Bern

adet

e Li

ma

Frag

oso

(UER

N-RN

), M

iche

lle G

. Pa

zin (I

NPA)

Sens

ibiliz

ar C

hefe

s e

Cons

elho

s da

s UC

ace

rca

dos

prob

lem

as

rela

cion

ados

ao

peix

e-bo

i mar

inho

(T

riche

chus

man

atus

)

Deze

mbr

o/20

10Da

niel

M. P

. Cas

tro (C

R5/IC

-M

Bio)

Mot

ivaç

ão

inst

ituci

onal

(alta

)M

édia

Núm

ero

de

Chef

es d

e UC

e

Cons

elho

s in

form

ados

Não

sign

ifica

-tiv

oIC

MBi

o/CR

,CM

A, U

C, C

GESP

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 65 23/05/2011 14:57:41

Page 67: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS66

MET

A 6

- IM

PLEM

ENTA

ÇÃO

DE M

EDID

AS D

E OR

DENA

MEN

TO E

CON

TROL

E DO

PEI

XE-B

OI M

ARIN

HO (T

riche

chus

man

atus

man

atus

)

Açõe

sDa

ta li

mite

Inte

rlocu

tor

(Inst

ituiç

ão)

Dific

ulda

des

Prio

ridad

eIn

dica

dor

Cust

o (e

m R

$)Co

labo

rado

res

Artic

ular

a im

plem

enta

ção

de a

cord

os d

e pe

sca

com

as

com

unid

ades

, com

vis

tas

à m

itiga

ção

de im

pact

os s

obre

o

peix

e-bo

i mar

inho

(Tric

hech

us

man

atus

)

Deze

mbr

o/20

13Fá

bia

de O

livei

ra L

una

(CM

A/IC

MBi

o)

Capa

cida

de d

e in

terlo

cuçã

o pa

ra b

aliza

men

to

dos

dife

rent

es

inte

ress

es d

os a

tore

s en

volv

idos

(alta

)

Baix

aAc

ordo

s fir

mad

osR$

40.

000

Colô

nias

de

pesc

a, p

refe

itu-

ras,

IBAM

A, M

inis

tério

da

Pesc

a, S

ecre

taria

s de

mei

o am

bien

te e

stad

uais

, ONG

s

Artic

ular

com

a C

GPRO

/ ICM

Bio

e o

IBAM

A a

inte

nsifi

caçã

o da

fisc

aliza

ção

em Á

reas

de

Pres

erva

ção

Perm

anen

te, c

oste

iras

Deze

mbr

o/20

11Le

andr

o Co

rtes

e Ar

anha

(IB

AMA-

PA)

Recu

rsos

hum

anos

, fin

ance

iros

e vo

ntad

e po

lític

a (a

lta)

Alta

Oper

açõe

s re

aliza

das

R$ 1

00.0

00

Tatia

na P

imen

tel (

IBAM

A-PA

), IC

MBi

o, P

olíc

ias

Milit

ar,

Civi

l e F

eder

al, O

EMAS

, Pr

efei

tura

s

Artic

ular

a in

tens

ifica

ção

da

fisca

lizaç

ão p

ara

coib

ir a

pesc

a de

ar

rast

o de

cam

arão

e a

util

izaçã

o de

mat

eria

l tóx

ico

na c

onfe

cção

de

mar

amba

ias

no li

tora

l les

te d

o Ce

ará

Julh

o/20

11Le

andr

o Co

rtes

e Ar

anha

(IB

AMA-

PA)

Recu

rsos

hum

anos

, fin

ance

iros

e vo

ntad

e po

lític

a (a

lta)

Alta

Oper

açõe

s re

aliza

das

R$ 1

50.0

00

Tatia

na P

imen

tel (

IBAM

A-PA

), IC

MBi

o, P

olíc

ias

Milit

ar,

Civi

l e F

eder

al, O

EMAS

, Pr

efei

tura

s

Artic

ular

a in

tens

ifica

ção

da

fisca

lizaç

ão p

ara

coib

ir a

caça

e

com

érci

o ile

gal d

e pe

ixes

-boi

s no

s lit

orai

s do

Mar

anhã

o, P

ará

e Am

apá

Deze

mbr

o/20

11Le

andr

o Co

rtes

e Ar

anha

(IB

AMA-

PA)

Recu

rsos

hum

anos

, fin

ance

iros

e vo

ntad

e po

lític

a (a

lta)

Alta

Oper

açõe

s re

aliza

das

R$ 4

00.0

00

Tatia

na P

imen

tel (

IBAM

A-PA

), IC

MBi

o, P

olíc

ias

Milit

ar,

Civi

l e F

eder

al, O

EMAS

, Pr

efei

tura

s

Apoi

ar a

est

rutu

raçã

o e

o fo

rtal

ecim

ento

da

Rede

de

Enca

lhes

de

Mam

ífero

s Aq

uátic

os

do B

rasi

l (RE

MAB

)

Agos

to/2

012

Fátim

a Pi

res

de A

lmei

da O

livei

ra

(DIB

IO/IC

MBi

o)

Falta

de

sens

ibiliz

ação

do

s to

mad

ores

de

deci

são

(méd

ia)

Alta

Port

aria

pub

licad

aNã

o si

gnifi

ca-

tivo

CMA,

MM

A, IB

AMA,

MPA

, Aq

uasi

s, IM

A, F

MA,

UER

N,

Gust

avo

Tole

do (U

FPB)

, Al

exan

dra

Cost

a (P

RO-

CEM

A/IC

EP-le

ste

MA

e PI

), M

ONAP

E, F

eder

ação

dos

Pe

scad

ores

, CPP

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 66 23/05/2011 14:57:42

Page 68: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Fo

to: M

auríc

io A

ndar

ade

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 67 23/05/2011 14:57:43

Page 69: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS

PEIX

E-BO

I-DA-

AMAZ

ÔN

IA /

PEI

XE-B

OI M

ARIN

HO

68

ALBUQUERQUE, C. & MARCOVALDI, G. (1982). Ocorrência e distribuição das populações de peixe-boi marinho no litoral Nordeste (Trichechus manatus, Linnaeus, 1758). In: Simpósio Internacional de Ecossistemas Costeiros: Poluição e Produtividade. Rio Grande. FURG/Duke University.

ATTADEMO, F. L. N.; ALENCAR, A. E.; NOBRE, J. K.; LOPES, L. J.; SEVERO, M. M. (2008). Case reporting of ingestion of plastic debris by manatee (Trichechus manatus manatus) reintroduced on the coast of Paraíba/Brazil. Florida Marine Mammal Health Conference III. St. Augustine, Florida, USA.

BAREZANI, C. P.; SILVA, V.M.F.; REBÊLO, G. H. (2005). Registros de peixe-boi da Amazônia (Trichechus inunguis) no lago da UHE de Curuá-Una (PA), 23 anos depois da introdução da espécie no reservatório. III Congresso Brasileiro de Mastozoologia, realizado no centro de convenções do SESC de Aracruz, ES. – Período de 12 a 16 de outubro de 2005. Resumo nº. 463. pág. 140.

BEST, R. C. (1984).The aquatic mammals and reptiles of the Amazon. In: SIOLI, H. The Amazon, limnology and landscape: ecology of a mighty tropical river and its basin. 1. ed. Dordhecht: Dr. W. Junk Publishers. p. 371-412.

BEST, R. C. (1983). Apparent dry-season fasting in Amazonian manatees (Mammalia: Sirenia). Biotropica, 15:61-64.

BEST, R.C. (1982). Seasonal breeding in the Amazonian manatee, Trichechus inunguis (Mammalia: Sirenia). Biotropica, 14:76-78.

BEST, R. C.; TEIXEIRA, D. M. (1982). Notas sobre a distribuição e “status” aparente dos peixes-bois (Mammalia: Sirenia) nas costas amapenses brasileiras. Boletim da Fundação Brasileira para Conservação da Natureza (FBCN), 17: 41-47.

BEST, R. C. (1981). Foods and feeding habits of wild and captive Sirenia. Mamm Rev., 11:3-29.

BORGES, J. C. G.; VERGARA-PARENTE, J. E.; ALVITE, C. M. C.; MARCONDES, M. C. C.; LIMA, R. P. (2007). Embarcações motorizadas: uma ameaça aos peixes-bois marinhos (Trichechus manatus) no Brasil. Biota Neotropica (Ed. Portuguesa), v. 7, p. 001-006.

BOROBIA, M. & LODI, L. (1992). Recent observations and records of the West Indian manatee, Trichechus manatus, in Northeastern Brazil. Biol. Conserv., v.59: 37-43.

BRASIL. A Lei da vida: A Lei dos crimes ambientais. (2000). Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. – Brasília: IBAMA. 38 p.

CANTANHEDE, A. M., da SILVA, V. M. F., FARIAS, I. P.; HERBEK.T.; LAZZARINI., S. M., e J. A. GOMES. (2005). Phylogeography and population genetics of the endangered Amazonian manatee, Trichechus inunguis Natterer, 1883 (Mammalia, Sirenia). Mol. Ecol. 14:401-413.

COLARES, I. G.; COLARES, E. P. (2002). Food plants eaten by Amazonian manatees (Trichechus inunguis, Mammalia: Sirenia). Brazilian Archives of Biology and Technology, v. 45, n. 1, p. 67-72.

DA SILVA, V. M. F.; ROSAS, F. C. W.; CATANHEDE, A. M. (2008). Peixe-boi da Amazônia, Trichechus inunguis (Natterer, 1883). In: MACHADO, A. B. M.; DRUMMOND, G. M.; PAGLIA, A. P. Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção. 1. ed. Belo Horizonte: Ministério do Meio Ambiente e Fundação Biodiversitas. p. 816-818.

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 68 23/05/2011 14:57:43

Page 70: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 69

PEIX

E-BO

I-DA-

AMAZ

ÔN

IA /

PEI

XE-B

OI M

ARIN

HO

DA SILVA, V. M. F. (2004). O peixe-boi da Amazônia Trichechus inunguis (Sirenia: Trichechidae). Pp. 283-289, in: R. Cintra (ed.). História natural, ecologia e conservação de algumas espécies de plantas e animais da Amazônia. EDUA/EDELBRA, Manaus, AM.

DOMNING, D. P.; HAYEK, L.C. (1986). Interespecific and intraspecific morphological variation in manatees (Sirenia: Trichechus). Marine Mammals Science, 2(2): 87-144.

DOMNING, D. P. & HAYEK, L.A.C. (1984). Horizontal tooth replacement in the Amazonian manatee (Trichechus inunguis). Mammalia, 48(1): 105-127.

DOMNING, D. P. (1982). Commercial exploitation of manatees in Brazil. c. 1785-1973. Biol. Conserv. 22: 101-126.

DOMNING, D. P. (1981). Distribution and status of manatees in ssp. In Brazil c. 1785-1973. Biol. Conserv., v. 21: 85-97.

DOMNING, D. D. & MAGOR, D. M. (1978). Taxa Horizontal de Substituição de Dentes de Peixe-Boi. Acta Amazonica 7, 435-438.

GUTERRES, M. G.; MARMONTEL, M.; AYUB, D. M.; SINGER, R. F.; SINGER, R. B. (2008). Anatomia e morfologia de plantas aquáticas da Amazônia utilizadas como potencial alimento por peixe-boi-da-Amazônia. 1. ed. Belém: IDSM. 187 p.

HARTMAN, D. S. (1979). Ecology and behavior of the manatee, (Trichechus manatus) in Florida. American Society of Mammalogists, Special Publications, n.5, 153 p.

HUSAR, S. L. (1978). Trichechus manatus. Mammalian Species, 93:1-5.

HUSAR, S. L. (1977). Trichechus inunguis. Mammalian Species, 72:1-4.

IBAMA. (2005). Protocolo de conduta para encalhes de mamíferos aquáticos. Rede de Encalhes de Mamíferos Aquáticos do Nordeste. Recife: IBAMA 298p.

IBAMA. (2001). Mamíferos aquáticos do Brasil: Plano de ação. Versão II. 2ª. ed. Brasília: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Brasília.

IBAMA. (1997). Mamíferos Aquáticos do Brasil: Plano de Ação I. Brasília.

IUCN/Species Survival Commission. (2008). Strategic Planning for Species Conservation: An Overview. Version 1.0. Gland, Switzerland: IUCN. 22pp.

LAMPHEAR, M. 1989. Manatees: and educator´s guide. Save the Manatee Club, FL: 37p.

LIMA, R. P. 1997. peixe-boi marinho (Trichechus manatus): Distribuição, status de conservação e aspectos tradicionais ao longo do litoral nordeste do Brasil. Dissertação de Mestrado em Oceanografia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 81 p.

LIMA, R. P.; OLIVEIRA, E. M.; PALUDO, D. & SOAVINSKI, R. (1994). Levantamento da distribuição, status de conservação do peixe-boi marinho (Trichechus manatus, Linnaeus, 1758) no litoral do Maranhão e esforços conservacionistas para a sua proteção. In: Reunião de Trabalho de Especialistas em Mamíferos Aquáticos da América do Sul, 6, p. 43-44, Florianópolis.

LIMA, R. P.; PALUDO, D.; SILVA, K. G.; SOAVINSKI, R. J. & OLIVEIRA, E. M. A. (1992). Levantamento da distribuição, ocorrência e status de conservação do peixe-boi marinho (Trichechus manatus, Linnaeus, 1758) ao longo do litoral Nordeste do Brasil. Periódico peixe-boi, 1(1): 47-72.

LUNA, F. O. (2010). Projeto Peixe-boi ICMBio: 30 Anos de Conservação de uma Espécie Ameaçada. Brasília: ICMBio, 2010.

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 69 23/05/2011 14:57:44

Page 71: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS

PEIX

E-BO

I-DA-

AMAZ

ÔN

IA /

PEI

XE-B

OI M

ARIN

HO

70

LUNA, F. O. (2001). Distribuição, status de conservação e aspectos tradicionais do peixe-boi marinho (Trichechus manatus manatus) no litoral norte do Brasil. 122p. Dissertação (Programa de Pós-graduação em Oceanografia). UFPE.

MACHADO, A.B.M.; MARTINS, C.S. & DRUMMOND, G.M. 2005. Lista da fauna brasileira ameaçada de extinção. B. Horizonte, Biodiversitas.

MARMONTEL, M. (1995). Age and reproduction in Female Florida Manatees. In: O’Shea, T.J.; Ackerman, B.B.; Percival,.F (eds.). Population Biology of the Florida Manatee. U.S. Department of the Interior. Information and Technology Report 1. 13-34.

MARMONTEL , M.; O’SHEA, T. J. and HUMPHREY, S. R. (1990). An evaluation of bone Growth-layer counts as an age-determination technique in Florida manatees. Natl. Tech. Inf. Ser PB91-103564. Springfield, Va. 104 pp.

MARSH, H.; O’SHEA, T. J.; BEST, R. C. (1986). Research on Sirenians. AMBIO. A Journal of the Human Environment. v. 15. n. 3. p. 177-180.

MMA. (2003). Lista das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção. Instrução Normativa n° 3, de 27 de maio de 2003. Brasília, Ministério do Meio Ambiente.

NASCIMENTO, C. C.; OLIVEIRA, C. A.; DA SILVA, V. M. F.; D’AFFONSÊCA NETO, J. A. (2002). Estimativa do período de gestação em fêmeas de peixe-boi da Amazônia (Trichechus inunguis), mantidas em cativeiro, com base nos níveis plasmáticos de progesterona. In: Reunión de Trabajo de Especialistas en Mamíferos Acuáticos de América del Sur & Congresso SOLAMAC, 10., 2002, Valdivia. Libro de Resúmenes... Valdivia: Sociedad Latinoamericana de Especialistas en Mamíferos Acuáticos - SOLAMAC. p. 41-42.

OLIVEIRA, E. M. A., LANGGUTH, A., SILVA, K. G., SOAVINSKI, R. J. & LIMA, R. P. (1990). Mortalidade do peixe-boi marinho (Trichechus manatus) na costa nordeste do Brasil. Anais da 4a. Reunión de Trabajo de Especialistas en Mamiferos Acuaticos de America del Sur, 191-196.

PALUDO, D. 1997. Estudos sobre a ecologia e conservação do peixe-boi marinho (Trichechus manatus manatus) no nordeste do Brasil. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 94 p.

PARENTE, C. L.; VERGARA-PARENTE, J. E. & LIMA, R. P. (2004). Strandings of Antillean manatee (Trichechus manatus manatus) in Northeastern Brazil. The Latin American Journal of Aquatic Mammals. 3(1): 69-76.

PEREIRA, N. 1944. O peixe-boi da Amazônia. Div. de Caça e Pesca do Min. Agric. (Manaus).180pp

RATHBUN, G. B.; BONDE, R. K.; POWELL, J. A. (1995). Reproduction in free-ranging west indian manatees Trichechus manatus. O’SHEA, T. J.; ACKERMAN, B. B.; PERCIVAL, H. F. (ed.). Population Biology of the Florida Manatee. U.S. Department of the Interior. Information and Technology Report 1. p.135-157.

REEVES, R. R.; STEWART, B. S. & LEATHERWOOD, S. (1992). The Sierra Club Handbook of seals and Sirenians. San Francisco. Sierra Club Books.359p.

REYNOLDS, J. E. & ODELL, D. E. (1991). Manatees and dugongs, facts on file. New York, 1991. 126p.

RODRIGUES, F. R. (2002). Características Anatômicas e Histológicas do Aparelho reprodutor Feminino de Trichechus inunguis (Natterer, 1883) (Mammalia: Sirenia). Dissertação de Mestrado INPA/UA, Manaus.114pp.

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 70 23/05/2011 14:57:44

Page 72: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 71

PEIX

E-BO

I-DA-

AMAZ

ÔN

IA /

PEI

XE-B

OI M

ARIN

HO

RODRIGUES, F. R.,; DA SILVA, V. M. F.; MARQUES, J.F.; and LAZZARINI, S. M. (2003). Evidence of infertile estrus cycles before the first conception on a female Amazonian manatee (Trichechus inunguis) kept in captivity at the Aquatic Mammal Laboratory, Amazon, Brazil. 15th Biennial Conference on the Biology of Marine Mammals. North Carolina, USA, 14-19th December.

ROSAS, F. C. W. (1994). Biology, Conservation and Status of the Amazonian Manatee Trichechus inunguis. Mamm. Rev., 24 :49-59.

SOUSA, D. A.; da SILVA, V. M. F.; ROSAS, F.C.W.; TÓFOLI,C.F.; D’AFFONSECA, J. A. (2010). Uso de radiotelemetria no monitoramento de peixes-bois da Amazônia reintroduzidos na natureza. XXVII Congresso Brasileiro de Zoologia – CBZ,

STARCK, D. (1995). Lehrbuch der Speziellen Zoologie 5. Teil: Saugetiere. n. 5 p. 917-930.

VIANNA, J. A.; BONDE, R. K.; CABALLERO, S.; GIRALDO, J. P.; LIMA, R. P.; CLARK, A; MARMONTEL, M.; MORALES-VELA, B.; SOUZA, M. J.; PARR, L.; RODRÍGUEZ-LOPEZ, M. A.; MIGNUCCI-GIANNONI, A. A.; POWELL, J. A. & SANTOS, F. R. (2006). Phylogeography, phylogeny and hybridization in trichechid sirenias: implications for manatee conservation. Molecular Ecology, 15: 433-447.

VIANNA, J. A.; BONDE, R. K.; RODRIGUEZ-LOPEZ, M.; MARMONTEL, M. & SANTOS, F. R. (2003). Phylogeography, genetic diversity and population struture of the Amazonian manatee and the West Indian manatee (Trichechus manatus) in Brazil, French Guyana, Belize and Puerto Rico and sirenian phylogenetic associations. Abstract. Fifteenth Biennial Conference on the Biology of Marine Mammals, 15-19 December 2003, Greensboro, North Carolina.

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 71 23/05/2011 14:57:44

Page 73: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

ANEXOS

Foto

: Mau

rício

And

arad

e

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 72 23/05/2011 14:57:46

Page 74: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 73

PEIX

E-BO

I-DA-

AMAZ

ÔN

IA /

PEI

XE-B

OI M

ARIN

HO

Foto

: Mau

rício

And

arad

e

PORTARIA N° 78, DE 3 DE SETEMBRO DE 2009

O PRESIDENTE DO INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE, no uso de suas atribuições, Considerando a Portaria n° 214, de 8 de julho de 2009, que delega competência ao Presi-dente do Instituto Chico Mendes para denominar, fixar os locais de funcionamento e estabelecer atribuições aos Centros Especializados previstos no Art.3°,V,a do Anexo I do Decreto n° 6.100 de 26 de abril de 2007; Considerando a necessidade de geração de conhecimento científico aplicado à conservação da biodiversidade, assim como para o uso e conservação dos recursos naturais nas Unidades de Conservação federais; Conside-rando a necessidade de execução de ações planejadas para conservação de espécies ameaçadas de extinção constantes das listas oficiais nacionais, principalmente nas áreas naturais não protegidas como Unidades de Conservação; Considerando a necessidade de identificação das unidades organizacionais descentralizadas dedicadas à pesquisa científica e à execução de ações planejadas para conservação da biodiversidade, para efeito de nomeação de cargos, lotação de servidores, provisão de recursos de manutenção e locação de bens patrimoniais; resolve:

Art. 1º- Criar os Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação abaixo denominados, com o objetivo de reconhecê-los como unidades descentralizadas às quais compete produzir por meio da pesquisa científica, do ordenamento e da análise técnica de dados o conhecimento necessário à conservação da biodiversidade, do patrimônio espeleológico e da sócio-biodiversidade associada a povos e comunidades tradicionais, bem como executar as ações de manejo para conservação e recuperação das espécies constantes das listas oficiais nacionais de espécies ameaçadas, para conservação do patrimônio espeleológico e para o uso dos recursos naturais nas Unidades de Conservação federais de Uso Sustentável;I - Centros com expertise técnico-científica em biomas, ecossistemas ou manejo sustentado dos recursos naturais.a. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Amazônica - CEPAM, sediado no município de Manaus, no estado do Amazonas, com o objetivo de realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação e recuperação de espécies ameaçadas e para o monitoramento da biodiversidade do bioma Amazônia e seus ecossistemas, assim como auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais do citado bioma;b. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade do Cerrado e Caatinga – CECAT, sediado em Brasília, no Distrito Federal, com o objetivo de realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação e recuperação de espécies ameaçadas e para o monitoramento da biodiversidade dos biomas Cerrado e Caatinga, com ênfase nas espécies da flora, invertebrados terrestres e polinizadores, assim como auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais do Cerrado e da Caatinga, especialmente por meio de estudos de vegetação;c. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas - CECAV, sediado em Brasília, no Distrito Federal, com o objetivo de realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação dos ambientes cavernícolas e espécies associadas, assim como auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais com ambientes cavernícolas;d. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Socio-biodiversidade Associada a Povos e Comunidades Tradicionais - CNPT, sediado em São Luis, município de São Luis, estado do Maranhão, com objetivo de promover pesquisa científica em manejo e conservação de ambientes e territórios utilizados por povos e co-munidades tradicionais, seus conhecimentos, modos de organização social, e formas de gestão dos recursos naturais, em apoio ao manejo das Unidades de Conservação federais.II - Centros com expertise técnico-científica em grupos taxonômicos;a. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Tartarugas Marinhas - TAMAR, sediado em Arembepe, mu-nicípio de Camaçari, no estado da Bahia, com o objetivo de realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação e recuperação de espécies ameaçadas de tartarugas marinhas, assim como atuar na con-servação da biodiversidade marinha e costeira, com ênfase nas espécies de peixes e invertebrados marinhos ameaçados, e auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais marinhas e costeiras;b. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais - CEPTA, sediado no município de

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 73 23/05/2011 14:57:46

Page 75: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS

PEIX

E-BO

I-DA-

AMAZ

ÔN

IA /

PEI

XE-B

OI M

ARIN

HO

74

Pirassununga, no estado de São Paulo, com o objetivo de realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação e recuperação de espécies ameaçadas de peixes continentais, assim como atuar na conservação da biodiversidade aquática dos biomas continentais, com ênfase nos Biomas Pantanal e Amazônia, e auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais com ecossistemas dulcícolas;c. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos - CMA, sediado no município de Itamaracá, no estado de Pernambuco, com o objetivo de realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação e recuperação de espécies ameaçadas de mamíferos aquáticos, assim como atuar na con-servação de espécies migratórias, na conservação da biodiversidade dos ecossistemas recifais, estuarinos e de manguezais, e auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais marinhas, costeiras e da bacia Amazônica;d. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Primatas Brasileiros - CPB, sediado no município de João Pessoa, no estado da Paraíba, com o objetivo de realizar pesquisas científicas e ações de manejo para con-servação e recuperação de espécies ameaçadas de primatas brasileiros, assim como atuar na conservação das espécies ameaçadas de mamíferos terrestres, na conservação da biodiversidade do bioma Mata Atlântica e auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais;e. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres - CEMAVE, sediado no município de Cabe-delo, no estado da Paraíba, com o objetivo de realizar pesquisas científicas e ações de manejo para con-servação e recuperação de espécies de aves ameaçadas, assim como atuar na conservação das espécies migratórias, na conservação da biodiversidade dos biomas continentais, marinhos e costeiros e auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais;f. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros - CENAP, sediado no município de Atibaia, no estado de São Paulo, com o objetivo de realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação e recuperação de espécies ameaçadas de mamíferos carnívoros continentais, assim como atuar na conservação dos mamíferos terrestres ameaçados, na conservação dos biomas continentais e auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais;g. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios - RAN, sediado no município de Goiâ-nia, no estado de Goiás, com o objetivo de realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação e recuperação de espécies ameaçadas de répteis e anfíbios, assim como atuar na conservação dos biomas continentais, costeiros e marinhos e auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais;§ 1º- Os Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação buscarão implementar as parcerias necessárias com instituições científicas e acadêmicas para maximizar a consecução dos seus objetivos.§ 2º - Os Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação poderão dispor de Bases Avançadas para sua atuação, que contarão necessariamente com patrimônio, quadro de servidores do Instituto e responsáveis devidamente designados;

Art. 2º - Considera-se Base Avançada unidade física do Instituto Chico Mendes, mantida em estrutura própria ou formalmente cedida, localizada em sítio estratégico para execução de ações de pesquisa e conservação afetas aos Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação, podendo ser compartilhada com instituições par-ceiras mediante acordos específicos formalmente estabelecidos.§ 1º - Para os efeitos desta portaria, consideram-se os seguintes tipos de Base Avançada:I - Base Avançada, quando vinculada a apenas um Centro Nacional de Pesquisa e Conservação e instalada em estrutura física exclusivamente definida para este fim;II - Base Avançada Multifuncional, quando instalada em estrutura física partilhada com outro Centro Nacional de Pesquisa e Conservação ou unidade descentralizada do Instituto Chico Mendes; eIII - Base Avançada Compartilhada, quando vinculada a um ou mais Centros Nacionais de Pesquisa e Conser-vação e instalada em estrutura física de instituições parceiras, mediante acordo de cooperação formalmente estabelecido para este fim.§ 2º - As Bases Avançadas Multifuncionais poderão ser instaladas na sede de Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação, na sede de Coordenação Regional ou em Unidade de Conservação federal;§ 3º - Nos casos previstos no parágrafo anterior, o funcionamento da Base Avançada Multifuncional se dará mediante um plano de trabalho anual aprovado pelo chefe do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação, pelo chefe da unidade descentralizada e chancelado pela Diretoria de vinculação do Centro, no início de cada exercício, com o correspondente relatório de atividades ao final do mesmo;§ 4° - O funcionamento das Bases Avançadas e Bases Avançadas Compartilhadas se dará mediante plano de trabalho aprovado pelo Chefe do Centro Nacional e Pesquisa e Conservação e chancelado pela Diretoria de vinculação do Centro, no início de cada exercício e com o correspondente relatório de atividades no final do mesmo;I - Os planos de trabalho das Bases Avançadas Compartilhadas deverão guardar coerência com os planos de trabalhos integrantes dos acordos de parcerias firmados.§ 5º - Só serão instaladas Bases Avançadas Multifuncionais em Unidades de Conservação federais quando sua área de atuação extrapolar os limites geográficos da Unidade e zona de amortecimento, caso contrário tal atuação será de competência da Unidade de Conservação federal, com orientação do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação;

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 74 23/05/2011 14:57:47

Page 76: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 75

PEIX

E-BO

I-DA-

AMAZ

ÔN

IA /

PEI

XE-B

OI M

ARIN

HO

§ 6º - As Bases Avançadas Compartilhadas mantidas por parceiros serão automaticamente extintas ao final do acordo de cooperação celebrado para este fim e os bens e servidores lotados transferidos para outra unidade do Instituto Chico Mendes.

Art. 3º - Ficam igualmente criadas as Bases Avançadas listadas nos Anexos I, II e III Parágrafo Único - Os Anexos I, II e III poderão ser alterados a qualquer momento por necessidade de estabelecimento de novas bases ou extinção das atuais.

Art. 4º - O regimento interno do Instituto Chico Mendes detalhará as atribuições dos Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação ora criados e seus limites de atuação.

Art. 5º - As Bases Avançadas Compartilhadas previstas nesta portaria, que não são ainda objeto de instru-mento de acordo de parceria devidamente firmado ou que já expiraram, terão o prazo de 90 (noventa dias) dias para publicação dos mencionados instrumentos;Parágrafo único - As Bases mencionadas no caput deste artigo não poderão ter servidores públicos federais lotados nessas unidades até a sua formalização oficial.

Art. 6° - O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade do Cerrado e Caatinga - CECAT absorverá a estrutura do Centro Nacional de Orquídeas, Plantas Ornamentais, Medicinais e Aromáticas - COPOM, que fica automaticamente extinto.Parágrafo único - a estrutura que representa o Orquidário Nacional fica excluída da estrutura a ser absorvida pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade do Cerrado e Caatinga - CECAT.

Art. 7° - Revogam-se as disposições em contrário.

Art. 8º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

RÔMULO JOSÉ FERNANDES BARRETO MELLOPresidente do Instituto Chico Mendes

ANEXO IBases Avançadas:a. Base Avançada do CNPT em Rio Branco, município de Rio Branco, estado do Acre;b. Base Avançada do CEMAVE no município de Jeremoabo, município de Jeremoabo, no estado da Bahia;c. Base Avançada do TAMAR em Vitória, no município de Vitória, no estado do Espírito Santo ed. Base Avançada do TAMAR em Almofala, no município de Itarema, no estado do Ceará.

ANEXO IIBases Avançadas Multifuncionais:a. Base Avançada Multifuncional do CMA no Piauí, na Área de Proteção Ambiental do Delta do Parnaíba, no município de Cajueiro da Praia, no estado do Piauí;b. Base Avançada Multifuncional do CMA na Paraíba, na Área de Proteção Ambiental da Barra do Rio Ma-manguape, no município de Rio Tinto, no estado da Paraíba;c. Base Avançada Multifuncional do CMA de Fernando de Noronha, no Parque Nacional Marinho de Fer-nando de Noronha, Distrito Estadual de Fernando de Noronha, no estado de Pernambuco, especializada em pesquisa, monitoramento e conservação da biodiversidade de ecossistemas recifais;d. Base Avançada Multifuncional do CMA no Rio de Janeiro, na Reserva Extrativista Arraial do Cabo, no município de Arraial do Cabo, no estado do Rio de Janeiro; e. Base Avançada Multifuncional do CMA , em Santa Catarina, na Estação Ecológica de Carijós, no município de Florianópolis, no estado de Santa Catarina;f. Base Avançada Multifuncional do CNPT, em Santa Catarina, na Estação Ecológica de Carijós, no município de Florianópolis, no estado de Santa Catarina;g. Base Avançada Multifuncional do CNPT na Chapada dos Guimarães, no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, no município de Chapada dos Guimarães, no estado do Mato Grosso;h. Base Avançada Multifuncional do CNPT em Goiânia, na sede do RAN, no município de Goiânia, estado de Goiás;i. Base Avançada Multifuncional do CECAV no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, no município de Chapada dos Guimarães, no estado de Mato Grosso;j. Base Avançada Multifuncional do CECAV de Lagoa Santa, na área de Proteção Ambiental de Carste de Lagoa Santa, no município de Lagoa Santa, no estado de Minas Gerais;k. Base Avançada Multifuncional do CEMAVE , em Santa Catarina, na Estação Ecológica de Carijós, no mu-

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 75 23/05/2011 14:57:47

Page 77: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS

PEIX

E-BO

I-DA-

AMAZ

ÔN

IA /

PEI

XE-B

OI M

ARIN

HO

76

nicípio de Florianópolis, no estado de Santa Catarina;l. Base Avançada Multifuncional do CEMAVE de Brasília, no Parque Nacional de Brasília, em Brasília, no Distrito Federal;m. Base Avançada Multifuncional do RAN de Lagoa Santa, na Área de Proteção Ambiental do Carste de Lagoa Santa, no município de Lagoa Santa, no estado de Minas Gerais;n. Base Avançada Multifuncional do CEPTA no Pantanal, no Parque Nacional do Pantanal Matogrossense, município de Poconé, no estado de Mato Grosso;o. Base Avançada Multifuncional do CEPTA na Reserva Biológica União, município de Casemiro de Abreu, no estado do Rio de Janeiro;p. Base Avançada Multifuncional do CEPTA no Araguaia, na Área de Proteção Ambiental dos Meandros do Araguaia, município de São Miguel do Araguaia, no estado de Goiás;q. Base Avançada Multifuncional do CENAP no Parque Nacional do Iguaçu, município de Foz do Iguaçu, no estado do Paraná;r. Base Avançada Multifuncional do TAMAR de Pirambu, na Reserva Biológica de Santa Izabel, no município de Pirambu, no estado de Sergipe;s. Base Avançada Multifuncional do TAMAR de Regência, na Reserva Biológica de Comboios, no município de Linhares, no estado do Espírito Santo et. Base Avançada Multifuncional do TAMAR de Fernando de Noronha, no Parque Nacional Marinho de Fer-nando de Noronha, Distrito Estadual de Fernando de Noronha, no estado de Pernambuco.

ANEXO III

Bases Avançadas Compartilhadas:a. Base Avançada Compartilhada do CMA no Pará, no município de Belém, no estado do Pará;b. Base Avançada Compartilhada do CMA em São Luis, no município de São Luis, estado do Maranhão;c. Base Avançada Compartilhada do CMA em Alagoas, no município de Porto das Pedras, no estado de Ala-goas;d. Base Avançada Compartilhada do CECAV no Rio Grande do Norte, no município de Natal, no estado do Rio Grande do Norte;e. Base Avançada Compartilhada do RAN no Mato Grosso do Sul, no município de Campo Grande, no estado do Mato Grosso do Sul;f. Base Avançada Compartilhada do TAMAR em Itajaí, no município de Itajaí, no estado de Santa Catarina, especializada em pesquisa e ações de conservação para as espécies ameaçadas do bioma marinho;g. Base Avançada Compartilhada do TAMAR da Praia de Pipa, no município de Tibau do Sul, no estado do Rio Grande do Norte;h. Base Avançada Compartilhada do TAMAR da Praia do Forte, no município de Mata de São João, no estado da Bahia;i. Base Avançada Compartilhada do TAMAR de Guriri, no município de São Mateus, no estado do Espírito Santo;j. Base Avançada Compartilhada do TAMAR de Ubatuba, no município de Ubatuba, no estado de São Paulo;k. Base Avançada Compartilhada do TAMAR na Barra da Lagoa, no município de Florianópolis, no estado de Santa Catarina;l. Base Avançada Compartilhada do TAMAR de Sitio do Conde, município de Conde, no estado da Bahia;m. Base Avançada Compartilhada do TAMAR de Costa do Sauipe, no município de Mata de São João, no estado da Bahia en. Base Avançada Compartilhada do TAMAR em Povoação, município de Linhares, no estado do Espírito Santo.

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 76 23/05/2011 14:57:47

Page 78: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 77

PEIX

E-BO

I-DA-

AMAZ

ÔN

IA /

PEI

XE-B

OI M

ARIN

HO

PORTARIA CONJUNTA MMA e ICMBIO Nº 316, DE 9 DE SETEMBRO DE 2009

O Ministro de Estado do Meio Ambiente e o Presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodi-versidade - INSTITUTO CHICO MENDES, no uso de suas atribuições, e tendo em vista o disposto na Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, e nos Decretos nºs 6.100, de 26 de abril de 2007 e 6.101, de 26 de abril de 2007, e Considerando os compromissos assumidos pelo Brasil na Convenção sobre Diversidade Biológica-CDB, ratificada pelo Decreto Legislativo nº 2, de 3 de fevereiro de 1994 e promulgada pelo Decreto nº 2.519, de 16 de março de 1998, particularmente aqueles explicitados no art. 7º, alínea "b" e "c"; 8º, alínea "f"; e 9º, alínea "c"; Considerando o disposto nas Leis nºs 5.197, de 3 de janeiro de 1967, 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.985, de 18 de julho de 2000, 10.650, de 16 de abril de 2003, 11.516, de 28 de agosto de 2007 e no Decreto nº 4.340, de 22 de agosto de 2002; e Considerando os princípios e diretrizes da Política Nacional da Biodiversidade, constantes do Decreto nº 4.339, de 22 de agosto de 2002, resolvem:

Art. 1º Aplicar os seguintes instrumentos de implementação da Política Nacional da Biodiversidade voltados para a conservação e recuperação de espécies ameaçadas de extinção:I - Listas Nacionais Oficiais de Espécies Ameaçadas de Extinção, com a finalidade de reconhecer as espécies ameaçadas de extinção no território nacional, na plataforma continental ou na zona econômica exclusiva brasileira, para efeitos de restrição de uso, priorização de ações de conservação e recuperação de popula-ções;II - Livros Vermelhos das Espécies Brasileiras Ameaçadas de Extinção, contendo, entre outros, a caracteriza-ção, distribuição geográfica, estado de conservação e principais fatores de ameaça à conservação das espé-cies integrantes das Listas Nacionais Oficiais de Espécies Ameaçadas de Extinção;III - Planos de Ação Nacionais para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção, elaborados com a finalidade de definir ações in situ e ex situ para conservação e recuperação de espécies ameaçadas;§ 1º O processo de atualização das Listas Nacionais Oficiais de Espécies Ameaçadas de Extinção observará, no que couber, as listas estaduais, regionais e globais de espécies ameaçadas de extinção.§ 2º As Listas Nacionais Oficiais de Espécies Ameaçadas de Extinção serão atualizadas continuamente, de-vendo ocorrer uma revisão completa no prazo máximo de dez anos.§ 3º Os três instrumentos de implementação da Política Nacional da Biodiversidade mencionados acima são complementares, na medida em que as Listas reconhecem as espécies na condição de ameaçadas, os Livros Vermelhos detalham as informações que embasaram a inclusão das espécies nas Listas e os Planos de Ação estabelecem as medidas a serem implementadas para a efetiva conservação e recuperação das espécies ameaçadas, visando reverter o processo de ameaça a que cada espécie encontra-se submetida.

Art. 2º Reconhecer os Grupos Estratégicos para Conservação e Manejo de Espécies Ameaçadas de Extinção, criados no âmbito do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Instituto Chico Mendes com a finalidade de colaborar na elaboração e implementação dos Planos de Ação Nacionais para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção, com abrangência nacional.

Parágrafo único. Os Planos de Ação Nacionais deverão incluir também Programas de Conservação em Cativeiro de Espécies Ameaçadas de Extinção, com o objetivo de manter populações ex situ, genética e demografica-mente viáveis, como fonte para promover a recuperação in situ de espécies ameaçadas de extinção.

Art. 3º Caberá ao Instituto Chico Mendes a coordenação da atualização das Listas Nacionais Oficiais das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção e a coordenação da elaboração, publicação e implemen-tação dos Planos Nacionais para a Conservação de Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção.

Art. 4º Os Planos de Manejo das Unidades de Conservação Federais contemplarão ações para conservação e recuperação de populações de espécies constantes das Listas Nacionais Oficiais de Espécies Ameaçadas de Extinção, em consonância com os Planos de Ação Nacionais para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção.

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 77 23/05/2011 14:57:48

Page 79: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS

PEIX

E-BO

I-DA-

AMAZ

ÔN

IA /

PEI

XE-B

OI M

ARIN

HO

78

Art. 5º Caberá ao Ministério do Meio Ambiente a avaliação e publicação das Listas Nacionais Oficiais de Espécies Ameaçadas de Extinção.

Art. 6º O Ministério do Meio Ambiente e o Instituto Chico Mendes envidarão esforços para assegurar a imple-mentação dos Planos de Ação Nacionais para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção.

Art. 7º Esta Portaria Conjunta entra em vigor na data de sua publicação.

CARLOS MINCMinistro de Estado do Meio Ambiente

RÔMULO JOSÉ FERNANDES BARRETO MELLOPresidente do Instituto Chico Mendes

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 78 23/05/2011 14:57:48

Page 80: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 79

PEIX

E-BO

I-DA-

AMAZ

ÔN

IA /

PEI

XE-B

OI M

ARIN

HO

PORTARIA N° 85, DE 27 DE AGOSTO DE 2010O PRESIDENTE DO INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE - ICMBio, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 19, III, do Anexo I do Decreto nº 6.100, de 26 de abril de 2007, que aprovou a Estrutura Regimental do ICMBio,

Considerando a Instrução Normativa MMA n° 3, de 27 de maio de 2003, que reconhece como espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção aquelas constantes de sua lista anexa;

Considerando a Resolução MMA-CONABIO nº 03, de 21 de dezembro de 2006, que estabelece metas para reduzir a perda de biodiversidade de espécies e ecossistemas, em conformidade com as metas estabelecidas no Plano Estratégico da Convenção sobre Diversidade Biológica;

Considerando a Portaria Conjunta MMA/ICMBio nº 316, de 09 de setembro de 2009, que estabelece os pla-nos de ação como instrumentos de implementação da Política Nacional da Biodiversidade;

Considerando a Portaria ICMBio nº 78, de 03 de setembro de 2009, que cria os centros nacionais de pesquisa e conservação do Instituto Chico Mendes e lhes confere atribuição; e

Considerando o disposto no Processo n° 02070.004216/2010-26; resolve:

Art. 1º Aprovar o Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Sirênios (Trichechus inunguis e Trichechus manatus), duas espécies ameaçadas de extinção - PAN Sirênios.

Art. 2º O PAN Sirênios tem como objetivo aumentar o conhecimento do status de conservação do peixe-boi-da-Amazônia (Trichechus inunguis) e combater a retirada de espécimes da natureza, e melhorar o status de conservação do peixe-boi marinho (Trichechus manatus), nos próximos 5 (cinco) anos.§ 1º O PAN é composto por 6 (seis) metas e 33 (trinta e três) ações para a espécie Trichechus inunguis e 6 (seis) metas e 93 (noventa e três) ações para a espécie Trichechus manatus, cuja previsão de implementação está estabelecida em um prazo de 5 (cinco) anos, com validade até agosto de 2015, e com supervisão e monitoria anual do processo de implementação.

Art. 3º Caberá à Coordenação-geral de Espécies Ameaçadas - CGESP (COPAN/ICMBio) a supervisão do PAN Sirênios, e a coordenação do Plano caberá ao Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos - CMA do Instituto Chico Mendes.

Parágrafo único. O Presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade designará um Grupo Estratégico para Conservação e Manejo para cooperar no acompanhamento da implementação do PAN Sirênios (Trichechus inunguis e Trichechus manatus).

Art. 4º O presente Plano de Ação Nacional deverá ser mantido e atualizado na página eletrônica do Instituto Chico Mendes.

Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

RÔMULO JOSÉ FERNANDES BARRETO MELLOPresidente do Instituto Chico Mendes

MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 79 23/05/2011 14:57:49

Page 81: MIOLO LIVRO SERENIOS · 2018. 4. 10. · MIOLO LIVRO SERENIOS.indd 6 23/05/2011 14:56:22. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS 7 PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA / PEIXE-BOI

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA ACONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA ACONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS

PEIXE-BOI MARINHOTrichechus manatus

PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIATrichechus inunguis

COLABORAÇÃO

REALIZAÇÃO

Ministério doMeio Ambiente

PROBIO IICEPNOR

A Portaria do Instituto Chico Mendes n° 85, de 27 de agosto de 2010, aprovou o Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Sirênios (Trichechus inunguis e Trichechus manatus manatus), duas espécies de mamíferos aquáticos ameaçadas de extinção.

O Plano reúne um conjunto de ações a serem executadas nos próximos cinco anos para reduzir, significativamente, a intensidade com que a caça e o comércio ilegal da carne do peixe-boi-da-Amazônia (T. inunguis) ameaçam a sua sobrevivência. De forma igualmente significativa, o Plano busca agrupar as medidas necessárias para combater a destruição do hábitat do peixe-boi marinho (T. m. manatus), mais especificamente o assoreamento dos rios e o desmatamento dos mangues para construção de fazendas de camarão e salinas, ações humanas que levam a espécie a um risco potencial de extinção.

O nosso maior desafio, entretanto, será evitar que o plano de ação torne-se tão somente um documento de referência para a definição de prioridades de políticas públicas, pesquisa e educação, voltadas para a conservação e o manejo das espécies. Ousamos firmar, por meio deste Plano, um pacto entre todos os atores interessados e comprometidos com a conservação dos sirênios no Brasil. Um pacto que tem no Plano não apenas um instrumento de orientação, mas também um instrumento de aferição do esforço empregado para mudar um quadro de ameaça que se perpetua e se agrava a cada década. Um pacto que, por meio da Portaria n° 85, torna-se ele mesmo uma política pública, um manifesto do compromisso que estamos assumindo para a conservação dessas espécies e para a manutenção do patrimônio de biodiversidade do País.

Caberá ao Instituto Chico Mendes a responsabilidade pela implementação do Plano, encargo que se reflete na dupla incumbência de supervisionar a implementação das ações, por meio da Coordenação Geral de Espécies Ameaçadas – CGESP, e coordená-las, por meio do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos – CMA/ICMBio. Mas caberá ao conjunto de atores que integram o PAN Sirênios, a responsabilidade maior por torná-lo um instrumento efetivo para conservação dos peixes-bois.

MARCELO MARCELINO DE OLIVEIRADiretor de Conservação da Biodiversidade

9 788561 842215

ISBN 856184221-0

codigo de barras isbn

quarta-feira, 27 de abril de 2011 09:39:25

Série Espécies Ameaçadas nº 12

CAPA LIVRO SERENIOS.indd 1 23/05/2011 14:57:00